Jornal Todo Dia 030

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TodoDia

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Vereadores propõe ficar sem salários Mais demagogia? Mais um um ato de demagogia?

Desânimo na Estrada de Ferro Parou no telhado

A aposta entre pilotos que mudou a face do planeta

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Mais um ato de demagogia?

Vereadores propõe ficar sem salários

Os vereadores voltaram a surpreender. Com discursos inflamados – acredite quem quiser – eles apresentavam soluções (umas mais ousadas que as outras) para cortar despesas do Legislativo. A Casa tem um orçamento de R$ 5 milhões por ano. Primeiro houve a defesa pela extinção dos assessores parlamentares, depois veio a proposta em favor do fim dos salários dos vereadores e por último foi lançada a idéia de se exterminar o auxílio-combustível. Em meio aos repentes de austeridade, o procurador jurídico, José Carlos Freire, explicou que o fim dos salários não se faz num estalar de dedos. “Se quiserem doar os vencimentos tudo bem. Mas a extinção só é possível com uma emenda à Lei Orgânica do Município”. E mesmo assim a supressão da folha de pagamentos só valeria para 2013. Isso tudo aconteceu na sessão da segunda, dia 26. O vereador Ricardo Malaquias (PR) – assumiu no lugar de Paulo Índio – lembrava que a Lei Orgânica do Município autoriza ao município contar com 13 vereadores a partir de 2013. Ele acrescentou que era preciso conter o aumento de despesas. Propôs o fim dos assessores. Fez até uma conta: “Cada vereador tem dois assessores, cada um ganhando R$ 3 mil. Com os encargos custam 12 mil por mês. Quatro vereadores a mais resulta2 GUIA CASTELFRANCHI

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riam num gasto extra de R$ 48 mil por mês”. Ou seja, 576 mil ao ano. Por fim destacou que grande parte dos assessores não aparece para trabalhar. “O dia que vier todo mundo vai faltar cadeira”. Do lado oposto do plenário, Sebastião César pediu a palavra. Discordando de Malaquias, propôs o fim dos salários para os vereadores. “Não abro mão dos meus assessores, mas acho que o trabalho de vereador deveria ser voluntário”. Ele ainda incitou os colegas a assinarem um requerimento acabando com os salários de imediato. Depois os conclamou a extinguir os salários dos parlamentares que serão eleitos no ano que vem. Empolgado, disse: “Vou agora à secretaria preparar o requerimento”. O debate seguia – com transmissão ao vivo pela rádio local. O vereador Carlos Francisco dos Santos,

o Zé Bia, sustentou que o auxílio combustível de R$ 600,00 também deveria ser eliminado. Outro vereador disse que com tantos cortes, iriam faltar candidatos na próxima eleição. Enfim, Sebastião voltou com o requerimento e saiu pedindo adesão. Conseguiu as assinaturas de Maria Joaquina, de Malaquias, Paulo da Sobriedade, dele próprio e obteve o compromisso de Zé Bia em também subscrever. O fato é que o requerimento em si no máximo sugere uma intenção. “Por norma constitucional, o fim dos vencimentos só é possível com uma emenda que os vereadores precisariam fazer à Lei Orgânica do Município. E mesmo com a emenda, quem ficaria sem salários seriam os vereadores que conquistarem um mandato nas eleições do ano que vem”, explica o procurador jurídico da Câmara, José Carlos Freire. De concreto, o que deve acontecer em breve é a entrada em pauta de um projeto reduzindo o salário dos vereadores para um salário mínimo, R$ 540,00. “A iniciativa do projeto foi do presidente da Casa, Ivo Strass (PV), que também nos incumbiu de fazer os estudos para a implantação do Plano de Carreira da Câmara, que passará a vigorar após o concurso público previsto para 2012”, afirmou o procurador.


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Na Praça das Bandeiras os canteiros ficarão maiores e subirão para oito. Um deles irá englobar o chafariz.

Capivari Na Praça São Benedito (Capivari), alguns canteiros irão desaparecer, ampliando-se a área livre. A reconfiguração confirma a praça como um local de shows.

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Santander

bernéssia

A Praça Monsenhor José Vita (em frente ao Santander) deixará de ser um labirinto com entradas pelos cantos e se tornará um retângulo livre.

Praças deAbernéssia e Capivari também serão reformadas

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ma praça bem planejada tem o poder de ativar boas sensações, induzir ao repouso mental, entusiasmar e conquistar as pessoas. O elemento chave para essa alquimia são canteiros bem elaborados, cheios de flores e se possível com algumas árvores e arbustos. Só que várias praças públicas de Campos do Jordão precisam de uma reforma. Enfim, isso acontecerá. O Todo Dia teve acesso ao projeto que irá mexer com o visual delas, impactando a Abernéssia e o Capivari principalmente. A concorrência pública que definiu a empresa que fará a reforma foi encerrada na semana passada. O bloquete intertravado será empregado em todas as praças. Assim, o quarteirão do Forum terá um mesmo padrão de piso unindo a Monsenhor José Vita e a Praça da Bandeira, passando pelo gazebo. A Monsenhor José Vita (em frente ao Santander) deixará de ser um labirinto com entradas pelos cantos e

se tornará um retângulo livre. Ela terá apenas duas árvores na área central e canteiro numa das extremidades. Na área do gazebo haverá um canteiro atrás do palco. Também mudarão o piso e o palco. Este assumirá a forma de uma concha acústica. Embaixo do palco haverá uma construção fechada com camarim, banheiros e vestiários. Dentre as praças, a da Bandeira é a que será mais privilegiada. Nela, os canteiros ficarão maiores e subirão para oito. Um deles irá englobar o chafariz. Na Praça São Benedito (Capivari), alguns canteiros irão desaparecer, ampliando-se a área livre. A reconfiguração confirma a praça como um local de shows. Por último, os canteiros da João de Sá (em frente ao hotel Alcalá) serão reestilizados. O projeto prevê que o bonde volte para trás do prédio onde funciona a Secretaria de Turismo. No meio da praça haverá uma pérgula, guarnecendo as trepadeiras. campos do jordão 13


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ânimo na de Ferro

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apatia e a descrença tomaram conta da EFCJ. É um cenário oposto ao que se viu em janeiro, quando a ferrovia passou ao comando da rica STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos). Sem

sinais de prosperidade, os funcionários alegam que o campos do jordão 17


governo se esqueceu deles. Também enxergam na decadência do Parque Capivari o emblema do descaso. O orgulho de estar ligado a EFCJ só renasce quando eles descrevem as temporadas de 15 anos atrás: estação sempre cheia, a patinação no gelo despejando música no entorno (chamando os turistas para o Parque), pessoas disputando os barquinhos, gritos de entusiasmo e luzes se misturando nos brinquedos eletrônicos. Uma atmosfera de alegria que se prolongava da manhã até as 22h. Mas, passado à parte, nem o plano de se baixar a tarifa dos bondinhos para R$ 2,70, anunciado no início do ano, vingou. O clima de descontentamento foi relatado por vários funcionários. Na conversa com eles um ferroviário toma a frente para falar. Com quase 20 anos de casa, queixa-se do movimento fraco e do salário miúdo. Ganha cerca de R$ 620,00 por mês. “A sorte é que a Es18 GUIA CASTELFRANCHI

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trada de Ferro cede a casa que eu moro por um aluguel simbólico”, disse. Quanto ao fato dos bondinhos saírem vazios, ele culpa o valor das passagens: “R$ 10,00 é muito”, opina. Perguntado da temporada, o funcionário conta que o movimento havia caído muito, mal se podia comparar com outras épocas. “Lembro quando isso aqui lotava todos os dias”, acrescentou. O funcionário destaca que a EFCJ ficou para trás até em itens básicos. É o caso da falta de exposição no Guia da cidade e na Internet. Quando o Guia publicou uma reportagem sobre a Maria Fumaça a repercussão foi imediata. Pena que foi só uma temporada. Se a empresa tivesse um site dinâmico, com informações objetivas, fotos, roteiros e até filminhos, disse, ela se venderia com a pessoa ainda programando a viagem. “Até as empresas de ônibus fazem isso”, diz o ferroviário, que acrescenta em seguida: “Continuamos na época do carimbo ao passo que se tivéssemos a informática, isso evitaria até a venda duplicada de passagens”. A falta de pessoal é outro motivo de reclamação. Em 15 anos houve mais 50 desligamentos, quase todos por aposentadoria. Não houve reposição para nenhum cargo. E quem continuou no batente está há cinco anos sem ver reajuste. Coincidência ou não, cresceram as faltas ao trabalho. Operários que antes subiam a serra sem qualquer problema, passaram a argumentar questões de saúde para ficar em Pinda. A isso se soma a complacência para quem desrespeita regulamentos. “Se alguém chega atrasado praticamente não há punição”, conta o funcionário. “E punir como se o Estado não liga para você?”, completa. Quando em janeiro a STM assumiu o comando da EFCJ, vários ex-diretores da ferrovia disseram que enfim ela tinha ido para o lugar certo. A STM controla o Metrô, ferrovias turísticas, tem muito dinheiro e opera tecnologia de ponta. Lembrado disso, o funcionário prosseguiu mais descrença: “Já vi a EFCJ passar por umas quatro Secretarias. Não acho que será por isso que as coisas irão mudar. E as coisas têm que mudar. Porque está difícil, bem difícil”, afirmou.


Diretor confirma má fase, mas tem boas notícias O

diretor da EFCJ, Antonio Carlos Collus, confirma: a desmotivação se espalhou entre os funcionários, o número de trabalhadores está aquém do necessário, o governo resistiu em baixar a tarifa do bondinho e a tecnologia de ponta ainda não chegou. A boa notícia, segundo ele, é que isso tudo está prestes a ser resolvido e vem aí uma série de novidades, que mostram a nova face da EFCJ. Antonio Carlos observa que o passo inicial é melhorar os holerites. Uma proposta de reajuste foi enviada à Assembléia Legislativa. Os deputados também irão apreciar o Plano de Cargos e Salários elaborado para a categoria. O diretor revelou ainda que haverá contratação de pessoal em duas fases: esse ano em caráter emergencial e em 2012 através de concurso público. Ele também informou que a partir de julho próximo, o pátio da estação passará a sediar determinados eventos, abrindo as portas à volta da patinação no gelo. De qualquer modo, a escolha do que e de quem se instalará no local, se dará por licitação. A fixação das regras para esses eventos foi um trabalho que se prolongou até o início de julho. “Por isso não deu tempo de fazer nada para essa temporada”, justificou. Dentro de um ano e meio o Parque Capivari também ganhará novo visual, promete o diretor da EFCJ. Especialistas irão desenvolver um projeto contemplando arborização, ajardinamento, reestilização dos chalezinhos. “Tudo será mexido”, antecipou. O estudo deve começar em dezembro. Favorável aos pedalinhos, ele adianta que quer uma área de recreação para as crianças. “Falta isso no Capivari”, disse. Quanto ao recuo em se reduzir as tarifas dos bondinhos para R$2,75 – era para isso ter acontecido em fevereiro –, isso se deu por ordem da STM. O órgão entende que os bondes são veículos turísticos, sem características de subúrbio. Isso gerou receio de questionamentos que alegassem negligência com a receita. Porém, o próprio Antonio Carlos diz que se pergunta todos os dias se R$ 10,00 é um valor razoável. “Estou atento às manifestações. Quem é de São Paulo e do Vale dá opiniões, mas as pessoas de Campos quase não se

posicionam”, afirmou. A STM até vislumbra passagens a valores similares aos dos ônibus urbanos. Mas essa tarifa, explicou o diretor, seria aplicada no VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), um metrô de superfície. O projeto coincide com o que preconiza o Plano Diretor da cidade: articulação ônibus-bonde, com bilhetagem única. Contudo, será preciso vontade política para isso se concretizar. Os investimentos da STM são quase todos endereçados ao Metrô de São Paulo. Afora isso, o discurso em prol das prioridades (Saúde, Educação, Segurança Pública) seria uma barreira a ser transposta, caso o governo se disponha a separar verba para o VLT. “Turismo vem no rodapé”, pondera Antonio Carlos. Já a mentalidade progressista da STM aconselha que haja persistência nessas idéias. Antonio Carlos repete o que dissera antes: “As coisas mudaram completamente e para melhor”. Muitas ações, observa, estão se processando de forma silenciosa. Trata-se do alicerce para que nos anos seguintes as coisas não morram no meio do caminho. “Estamos numa transição, haverá muito investimento e estamos amarrando os projetos para que aconteçam, independente de quem estiver no comando”. Coisas mais simples já se encontram em andamento. É o caso da automotriz A-2. Em fase final de reforma, ela ganhou novas janelas, piso, poltronas, teto e até o design mudou: ficou mais arredondada. “A A-2 virá diferente de todos os outros bondes, muito mais moderna”, diz o diretor. A entrega está prevista para 15 de novembro, em solenidade que deverá ter a presença do governador Geraldo Alckmin. Em março será a vez da A-1 parar para atualização. Há também a promessa de que até dezembro a EFCJ estréie o site com ferramentas interativas, habilitado para vendas on line e com tour virtual. O trabalho está sendo conduzido pela Prodesp. Segundo Antonio Carlos, a pessoa que acessar o site poderá ver as paisagens, conhecer o percurso e escolher o dia e hora que deseja fazer o passeio. “Vi parcialmente o trabalho e ficou muito bem feito”, concluiu. campos do jordão 19


São Benedito deve dividir co Decreto da prefeita determina prestação de contas e que arrecadação do Shopping Villa di Siena seja dividido.

Shopping Villa di Siena

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prefeita Ana Cristina ordenou, através de decreto, que a paróquia São Benedito em Capivari divida com a matriz de Santa Terezinha (Abernéssia) o dinheiro proveniente dos aluguéis do Shopping Villa di Siena. A partilha inclui ainda um terceiro beneficiário: os projetos sociais e culturais apoiados pelo município. O decreto também exige a prestação anual de contas por parte da Mitra Diocesana de Taubaté, proprietária da igreja de São Benedito. Caso haja descumprimento dos dispositivos, o município tomará para si o shopping. O objetivo do decreto é exigir que sejam cumpridas as condições impostas à paróquia, quando da doação do terreno em 1985. Por lei, o imóvel atrás da igreja deveria abrigar apenas projetos e atividades de caráter social e educativo, tocados pela paróquia. O fato é que no local


A Igreja São

Benedito será mesmo tombada O levantamento documental está praticamente concluído pelo Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo,

om Santa Terezinha acabou surgindo um shopping. O decreto impõe uma correção de rumo. A Mitra Diocesana de Taubaté fica obrigada a aplicar tudo o que ela arrecada com a exploração do imóvel, em projetos sócio-culturais desenvolvidos no município. A partilha do montante arrecadado ficará assim: 25% para os projetos sócio-culturais mantidos pela paróquia São Benedito, 25% para os projetos similares da paróquia Santa Terezinha e 50% para os programas sociais apoiados pelo município. São eles o Renovar, Ação Jovem, Aprendendo a Ser, Aprendendo a Ser e Fazer, Casa Abrigo, Reciclagem, Oficina de Tear e Programa Viva Leite e outros. Anualmente, a Mitra Diocesana também terá que prestar contas à Secretaria Municipal de Finanças. O primeiro relatório precisará ser apresentado em 31 de janeiro e trará os números

relativos à arrecadação de 2011. A Mitra também precisará anexar cópias dos contratos de locação, referentes aos pontos comerciais do shopping . Caso haja descumprimento das exigências listadas no decreto, o município poderá anular a doação, reapropriando-se do imóvel. Assim como houve o embargo às novas lojinhas que estavam sendo construídas na área reservada às quermesses, o decreto é mais uma decorrência da reportagem feita em novembro passado por esse Jornal Todo Dia, dando conta que o entorno do templo havia se tornado um centro de compras, com 35 chalezinhos, cada qual alugado da paróquia por dois salários mínimos (R$ 1.090,00). Não fosse a reportagem, hoje já seriam 55 chalezinhos. Desvinculado desse conjunto de lojas, o shopping Villa di Siena é outra fonte de renda da qual dispõe a paróquia.

Secretaria Municipal de Cultura deve anunciar nos próximos dias o tombamento da igreja do Capivari. O levantamento documental está praticamente concluído. O trabalho foi orientado pelo presidente do Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo, Emanuel Von Lauenstein Massarani. Segundo a secretária de Cultura, Flávia Guimarães, Emanuel teria se indignado quando viu pessoalmente as construções de alvenaria erguidas na área antes destinada às quermesses. De acordo com a secretária de Cultura, já foi encomendada até a placa a ser descerrada. Falta apenas uma carta de Emanuel Massarani, reafirmando a necessidade de se tombar o edifício. Antes, ele já havia elaborado um parecer, no qual elenca de forma técnica, as razões para que o edifício receba a proteção do poder público e se desfaçam as ameaças de descaracterização. Tombado, fica proibida qualquer obra que interfira na aparência da igreja. É, também, um passo crucial para que as lojinhas de alvenaria sejam demolidas. Os documentos pró- tombamento incluem plantas de engenharia fotografadas, ilustrações da época mostrando como ficaria a igreja depois de pronta e imagens do templo logo após a inuguração. Há também uma ampla narrativa com acontecimentos que se estendem da doação do terreno à celebração da primeira missa. A recente descoberta de um livro reforçou ainda mais a importância histórica do templo. A obra foi escrita de punho pelo padre José Crisóstomo Arns, idealizador da igreja. A partir das anotações que fazia diariamente, ele discorre sobre a batalha para conseguir recursos, menciona os contratempos, as pessoas que estiveram com ele e relata como se deu a escolha do estilo úmbrio – arquitetura que sutilmente aproxima a igreja do Capivari à basílica de São Francisco de Assis, em Assis, Itália. campos do jordão 21


Muito mais que uma revista

Guia: o para-choques Toda semana é a mesma rotina. Camioneiros desatentos não percebem a sinalização que alerta sobre a altura máxima permitida e acabam colidindo com o limitador, que o Guia criou e mantém há 6 anos para protejer o Portal. Não fosse isso o Portal teria de passar por constantes reformas. E esse é o espírito que norteia o Guia: buscar soluções que ajudem Campos do Jordão, ora fazendo campanhas de despoluição dos rios ora divulgando o turismo.

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de Campos do Jord達o

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Toda a verdade sobre a MAIOR MEN

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...ou: como uma aposta entre pilotos mudou a hist贸ria do mundo por Ricardo Castelfranchi

NTIRA da humanidade...

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Como as indústrias armamentistas e de petróleo saíram ganhando mais uma vez 26 GUIA CASTELFRANCHI

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urante o curso de pilotagem os amigos Tom, William, John, Arthur e Smith fizeram uma aposta: cansados da rotina a que eram impostos, um dia eles seriam manchete e mudariam a face do mundo. Mas como fariam isso? Os anos foram passando, eles se distanciaram por causa das diferentes rotas que lhes eram dadas pelas companhias aéreas em que trabalhavam, mas nunca perderam o contato. O objetivo de mudar a face do mundo continuava firme entre eles. A aposta estava de pé. Certo dia um deles teve uma idéia: por que não usar suas próprias profissões para atingir seu objetivo? Chegaram a um consenso e decidiram que fariam isso, nem que fosse numa ação suicida. Depois de estudar algumas possibilidades tiveram uma idéia definitiva: em um dia que coincidessem suas escalas, atingiriam um alvo com os aviões que pilotavam.As opções foram várias: poderiam chocar seus aviões em pleno voo, poderiam acertar os aviões estacionados em algum aeroporto. Chegaram a conclusão que essas planos poderiam parecer acidentes e não teriam o impacto que desejavam. Mais algumas idéias e veio o estalo: por que não as torres gêmeas? Fizeram os cálculos e planejaram meticulosamente o plano. O dia 11 de setembro era o dia que suas escalas coincidiam. Cada um partiu de seu destino e, coincidentemente,


Mentiras em cima de mentiras 1) - Não existe a lista de passageiros dos aviões que atingiram as torres e o Pentágono. 2) - Não existem imagens desses passageiros na fila de embarque nos aeroportos. Em qual filmagem aparecem os terroristas entrando nos aeroportos, na fila de embarque ou circulando pelos corredores? As imagens não existem, pois os terroristas nunca entraram nesses aviões. 3) - Como os terroristas conseguiram sequestrar simultaneamente quatro aviões sem serem notados? 4) - Para que conseguissem acertar esses alvos, os pilotos teriam que ter passado por um treinamento altamente especializado. Isso não aconteceu. 5) - Após invadirem o Afeganistão, não havendo encontrado Bin Laden, resolvem achar outro bode expiatório. O escolhido é outro importante produtor de petróleo, ao qual acusaram de possuir armas químicas, o Iraque. O resultado todos conhecem: mataram Saddam Hussein, não acharam as tais armas químicas, arruinaram o país e ainda enviaram para a morte mais de 6 mil soldados americanos. 6) - A maior potência do mundo estende por 10

seus vôos estavam quase vazios. Eles sabiam que voar fora da rota por uma hora em meia cada um, seria muito difícil mas tinham a certeza de que se ninguém desse o alarme, e, usando seus conhecimentos, a possibilidade de driblar o controle do espaço aéreo americano era possivel. Afinal eles eram pilotos experientes e reconhecidos. O que aconteceu dai em diante todos ja conhecem. Os pilotos acertaram em cheio os maiores representantes do capitalismo, representantes do orgulho americano. Apenas um detalhe: eles queriam acertar os prédios mas nunca imaginaram que viessem ao chão. Isso foi como acertar uma flechada no olho do dragão. O dragão se contorceu enfurecido e começou a cuspir fogo em todas as direções. Mas, por mais que esperneasse, depois desse golpe certeiro, inevitavelmente viriam a inflamação, e a morte poderia rondar a maior potencia mundial. O que não se contou é que, assim que a CIA descobriu o que tinha acontecido e comunicou ao presidente Bush, chegaram a conclusão que a repercussão negativa que esse episódio sobre os EUA e seu povo seria extremamente negativa. O fiasco e a vergonha trariam um efeito devastador sobre a imagem do país mais poderoso do mundo. Rapidamente traçaram um plano, não só para neutralizar essa afronta como para tirar vantagem dela. A CIA, como se sabe, é rápida nessas estratégias de

anos sua caçada a Bin Laden, um quase indigente. Finalmente, num momento em que Barack Obama se mostrava desgastado e enfraquecido politicamente, vem o anúncio: numa ação espetacular, um grupo de Seals – elite de soldados americanos – invade a casa de Bin Laden, executa-o e joga o corpo dele no mar. Ninguém viu isso. Uma verdadeira piada. 7) - O aeroporto de onde partiram os vôos 11 e 175, foi o de Boston Logan, em vez de um dos muitos aeroportos perto de Nova York. Isso aumentou o risco de serem interceptados em 40min (para cada vôo). 8) -O vôo 93 voou para oeste antes de virar para Washington. Quando chegou à capital já tinha voado 1h 24m e nenhum caça o interceptou. 9) -No caso do Pentágono, se disse que o piloto desceu em parafuso até atingir o prédio. O computador de bordo não permitiria isso. Detalhe: nunca apareceu imagem alguma dos destroços desse avião. 10) - O vôo 93 foi abatido em pleno ar por causa de uma confusão entre os passageiros que se apavoraram com a notícia das colisões contra as torres. Alguns relatos dizem que havia um homem ameaçando com uma faca.

reverter os fatos. Um atentado terrorista culpando os radicais islâmicos seria a melhor idéia. Estava criado o pretexto para invadir os países produtores de petróleo e convencer o congresso a liberar os bilhões de dólares para aplicar na indústria armamentista. Imediatamente, os principais meios de comunicação foram convocados e convencidos a deixar de divulgar os verdadeiros fatos. Além de promessas de liberação de verbas para campanhas publicitarias, caso não aderissem a essa mentira, todos sairiam perdendo com a derrocada e total desmoralização dos EUA. Isso estava muito claro a todos. Daí para transformar o Afeganistão em um queijo suiço todo esburacado, ao pretexto de estar procurando Osama Bin Laden, implodir o Iraque sob o argumento que Saddam produzia armas químicas, foi um passo. Fora os bilhões de dólares gastos, mais seis mil soldados americanos perderam a vida e, apesar disso, não acharam um quilo de pó químico no Iraque. Durante anos a CIA diz que procurou Bin Laden (mais argumento para continuar a ter verbas milionárias liberadas) até que, agora, há pouco tempo, dizem ter matado o suposto terrorista. Sem dizer que vieram com mais uma mentira absurda: que jogaram seu corpo em alto mar. Não fosse a imprensa americana agir como se isso fosse verdade, nem uma criança de jardim de infância acreditaria nessa farsa. campos do jordão 27


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Reforma do Mercado Munici

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A reforma ia bem, até a construtora quebrar

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revisto para ser reinaugurado em agosto, o mercado municipal continuará a funcionar precariamente por mais alguns meses. O motivo é uma sucessão de contratempos. Primeiro houve a determinação da Elektro para que fosse construída uma nova casa de força, depois surgiram as dificuldades para se bater as estacas, agora é a empreiteira que está sem dinheiro para seguir na obra. Essa empresa não conseguiu nem instalar os bloquetes intertravados em frente ao portão principal. Os funcionários teriam se demitido. Face a isso, a Prefeitura já admite convocar a segunda colocada da licitação. Conforme informou o subsecretário de Obras, Thiago Antonio da Silva, um atraso de 50 dias no repasse das verbas, teria servido de argumento para que a empreiteira retirasse os operários. Isso gerou a percepção de que a empreiteira quer se desligar. Conforme o TodoDia apurou, a Prefeitura só aceitará a rescisão caso a empresa cumpra três exigências: instale a cobertura, coloque os bloquetes intertravados nas calçadas externas e refaça serviços que foram reprovados pela secretaria de Obras. Confirmando-se o desligamento, será chamada a empresa que

se habilitou em segundo lugar. Caso essa não se interesse, a convocação se estenderá à terceira e assim sucessivamente. Entre as coisas que faltam ser concluídas está a pintura do prédio e a colocação de bloquetes intertravados na área central. Além disso, será preciso levar os fios da nova rede elétrica a todos os boxes. Resta também impermeabilizar o mezanino com manta asfáltica. Daquilo que já está quase terminado, o destaque são os banheiros. Bastam as divisórias para que eles fiquem prontos. Após a conclusão da reforma, haverá também uma reorganização dos boxes. Os açougues ficarão um ao lado do outro. O mesmo acontecerá com secos e molhados, alimentação e assim por diante. A área central, por sua vez, voltará a abrigar bancas de hortifrutigranjeiros e uma floricultura. A escada que levará ao mezanino também sairá desse ponto. Ao todo o mercado terá 41 estabelecimentos. Esse número só não inclui o café previsto para funcionar no mezanino. Na verdade ainda pairam dúvidas quanto ao destino do segundo piso. A tendência é que ele se torne um espaço voltado à cultura. campos do jordão 33


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EDITORIAL PASSEIOS

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Chave de fendas fina Formão Alicate com: – Corta-arames – Cravador de terminais Chave Philips Lupa Esferográfica pressurizada Alfinete (Inóx) Mini-chave de fendas Orifício para costura

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