Jornal Todo Dia 032

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TodoDia

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Natal da Fundação no Auditório Decoração de Natal

10 a 0 para a Prefeitura

Boulevard Geneve: uma das raras excessões de decoração de natal da iniciativa privada

Viação da Montanha presta serviço exemplar

Previsão do tempo

Depois do transtorno, Rio Limpo Siga-nos em http://twitter.com/castelfranchi campos do jordão 1


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Turistas aprovam Decoração de Nata

Prefeitura fez s 8 GUIA CASTELFRANCHI

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sua parte

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o mexer com emoções e fantasias, as cores e o esmero da decoração natalina constituem fatorchave para atrair turistas – a começar pela mídia espontânea. Por isso, é importante reconhecer a boa impressão que a cenografia centrada em soldadinhos causou, englobando portal e praças. O brilho dos pórticos na paisagem noturna também conferiu um clima envolvente. Mérito da Prefeitura. Mas a cidade poderia ter surpreendido – dando um choque de apresentação – se o comércio tivesse seguido a orientação da ACE, enfeitando-se massivamente, porta com porta. Até correspondência a ACE enviou. Houve ações pontuais, mas de modo geral prevaleceu a apatia. Indiferença também seguida pelos bancos (excetuada a agência Araucária do Banco do Brasil). Vale dizer: quem não faz a lição de casa fica sem autoridade para cobrar. campos do jordão 9


Decoração no Portal, Abernéssia e Capivari

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Boulevard Geneve: Sempre um exemplo a ser seguido campos do jord達o 13


Concurso ACE de fachadas p

Quem será o vencedor? Uma comissão julgadora irá eleger as decorações das fachadas mais bonitas deste final de ano. Os vencedores irão ganhar os prêmios ao lado. Vamos aguardar o resultado.

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para as festas de final de ano 20 Lugar

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Caneta Caran D’Ache R$ 800.00

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Relógio Victorinox R$ 1800.00

Canivete Victorinox R$ 200.00

Os prêmios foram gentilmente cedidos pela Victorinox do Brasil e Castelfranchi Cutelaria Fina

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Presente de Natal: Campos do Jordão entra em nova era

Rio limpo, novo cenário

O presidente da ACE agradece o trabalho prestado pelo Ministério Público através das ações mantidas e sustentadas pelo Promotor Jamil Simon e de Ricardo Castelfranchi, que desde 1988 luta pela limpeza do Rio.

O

ano de 2011 ficará marcado por trazer de volta um santuário que se estragou no tempo: o rio Capivari de águas cristalinas, tomado por peixes e com a orla habitada por diferentes espécimes. O renascimento desse cenário inspira desde já cinturões de hortênsias, a ligação charmosa das margens com pontes decoradas, belas trilhas, pequenos jardins e até parquinhos para as crianças ao longo de suas margens. Por enquanto, o que há são escavações e congestionamentos na avenida central – passo obrigatório para a nova paisagem. Especialistas, por sua vez, listam outras conquistas que virão em breve: retorno do banho de cachoeira, torneios de pesca, pedaladas em ci16 GUIA CASTELFRANCHI

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clovias ao lado do rio. Tudo isso constitui um presente de Natal que se viabilizou por causa do Ministério Público e pela atuação decisiva do promotor Jamil Simon, mas que também guarda uma série de lutas, como o movimento idealizado desde 23 anos atrás e até hoje pelo empresário e ambientalista Ricardo Castelfranchi. O passo decisivo aconteceu em 2000, Ministério Público impetrou ação civil pública exigindo que a Sabesp cessasse com o lançamento de esgoto nos rios da cidade. A sentença, proferida em 2002, estipulou multa diária de R$ 100 mil à empresa (mais tarde reduzida a R$ 10 mil/ dia). O acúmulo de autuações diárias faz a multa


O transtorno momentaneo das obras ser達o recompensados pela revitaliza巽達o do Rio Capivari

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Ricardo Castelfranchi ao lado das tubulações: kilômetros de tubos estão sendo enterrados para levar o esgoto até a estação de tratamento

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bater em R$ 35 milhões (sem correções). Isso levou a Sabesp a apelar para o STF. Para se livrar da condenação, a companhia buscou um acordo com o MP. O promotor Jamil Simon aceitou fazer o acordo, mas impôs novas exigências à Sabesp. A principal: que a companhia ampliasse a rede coletora para 95% do município. O acordo foi homologado em julho de 201l. A estação de tratamento de esgotos (ETE) começará a operar em 2013, sendo que a extensão da rede prosseguirá até 2016. Profissionais habilitados a analisar o impacto de um rio limpo, descrevem o cenário pós-ETE. O presidente do IPB (Instituto Pinho Bravo), Walter Vasconcelos, imagina um festival focado na pesca do lambari. Para ele, o ribeirão também voltará a ser habitat de lontras e capivaras. “O que os esquilos fazem pelas matas (semeadores de árvores), lontras e capivaras farão pelo rio”, diz. Ele aposta ainda numa inversão de comportamento: “Acabou o tempo das construções darem as costas ao rio, camuflando-o de todas as formas. Se uma casa não pode mudar de posição, que ela tenha um paisagismo para valorizar a pequena corredeira que enfeitará o quintal”. Como até os afluentes serão despoluídos, as pessoas retomarão o hábito de banhar-se nas cachoeiras da área urbana, prevê o consultor ambiental, Alexandre Gonçalves. “Até as torrentes nas plataformas da Ducha de Prata, tornarão a ser convidativas e desfrutadas campos do jordão 19


de novo”, avalia. Ele também vê potencial para esportes de aventura como bóia cross e canoagem. O rio poluído invalida a antiga crença relativa às qualidades de cura das fontes jordanenses. Alexandre diz que o rio limpo corrigirá essa inconsistência: “Afinal muita gente ainda para na Fonte da Amizade e de outras fontes”, observa. Habituado a ir para o trabalho de bicicleta ou a cruzar a pé a avenida principal, Edgard Bittencourt (dono da loja Natureza Maluca), destaca que o rio é a alma da cidade. “O sonho da minha vida é ver o Véu da Noiva limpo de novo”, menciona. Arquiteto pela USP, Edgard tem um segundo sonho: ver uma ciclovia unindo a Vista Chinesa (belvedere) ao Horto, concebida para seguir um traçado alternativo – paralelo ao rio –, que passasse ao lado Véu da Noiva. “Teria que ser feita com técnica, design”. Mas toda essa mudança guarda conexões com manifestações ocorridas desde 1988. Em algumas eleições municipais, por exemplo, enquanto distribuíam água mineral em três colégios, um grupo de ativistas alertava: o rio poderia estar cristalino, mas está morto. “Algumas vezes esbarrávamos no ridículo, mas o pior era ouvir pessoas influentes dizerem que aquilo não ia dar em nada”, diz o empresário Ricardo Castelfranchi, idealizador da manifestação. “Tivemos de usar copinhos de água da Lindóia porque foi a única colaboração que conseguimos”, lembra Ricardo. O lado positivo é que o ato se desdobrou. Virou um movimento com adesivos, faixas, abaixo-assinado, passeatas e inúmeras matérias jornalísticas publicadas abordando o assunto. As ações de Castelfranchi em favor da preservação do meio ambiente não param por aí: uma edição do Jornal de Campos do Jordão de 1993 trazia uma reportagem sobre as ações realizadas por ele em favor do Rio Capivari e o inédito engajamento pela causa do Rio Tietê, o que levou a ONG SOS Mata Atlântica a agraciá-lo com um inédito Certificado de Reconhecimento.

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Ilustração da arquiteta Lica Richieri mostra o aproveitamento que poderá ser realizado para realçar as belezas do Rio

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Inaugurado o novo prédio da delegacia de polícia em Capivari 22 GUIA CASTELFRANCHI

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foto Ricardo Guia Castelfranchi

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Polícia Civil deixou nos últimos dias as instalações na Vila Abernéssia, indo se instalar em Capivari, no Parque das Pereiras, onde está o prédio da nova delegacia. Apenas o Ciretran continua no endereço antigo. No prédio novo, os atendentes recebem os usuários em uma sala com mais conforto. Trata-se de um espaço amplo, que lembra uma recepção, equipado com sofás e TV. No mesmo piso ficam o setor de emissão de carteira de identidade e a sala onde são arquivados os B.Os. O andar superior abriga alojamentos, refeitório, carceragem e mais salas: do delegado, dos escrivães e de reuniões. Não há estacionamento para os usuários, apenas um recuo com as três vagas que já existiam. “Uma das vantagens de estar aqui é que o nosso efetivo é muito baixo e fica mais fácil receber o apoio da PM”, disse um investigador. A Prefeitura também lucra. A partir de fevereiro a ex-delegacia abrigará as secretarias de Finanças e Administração. Ambas ocupam 16 salas de uma galeria, pelas quais se distribuem a lançadoria, dívida ativa, setor de protocolo e outras repartições. campos do jordão 23


O Secretário Toninho do Pico, da Sidec, João Carlos do DSV e Wagner Cardoso na vaga de embarque e desembarque em frente à Telefonica.

A boa atuação da Associação Comercial

Vaga para ônibus de excursão em Abernéssia

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tendendo a um pedido da ACE, o DSV transformou a área de recuo em frente ao prédio da Telefônica na Abernéssia, em estacionamento para ônibus de excursão. O local já está sinalizado. O espaço comporta três ônibus simultaneamente. Segundo a Sidec (Secretaria à qual se o subordina o DSV), faixa semelhante (também para os ônibus) será demarcada atrás do mercado municipal, após a reforma do prédio. Convém lembrar: as vagas são para embarque e desembarque. Afora isso, os ônibus terão que ficar no estacionamento polo. Além de facilitar o acesso a bancos e farmácias pelos excursionistas, a circulação deles tende a beneficiar uma parcela dos comerciantes do bairro. “Muitos desses turistas não andavam pela Abernéssia, portanto não consumiam, porque os ônibus podiam ser multados”, diz Wagner Cardoso.

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Muito mais que uma revista

Guia: o para-choques Toda semana é a mesma rotina. Camioneiros desatentos não percebem a sinalização que alerta sobre a altura máxima permitida e acabam colidindo com o limitador, que o Guia criou e mantém há 6 anos para protejer o Portal. Não fosse isso o Portal teria de passar por constantes reformas. E esse é o espírito que norteia o Guia: buscar soluções que ajudem Campos do Jordão, ora fazendo campanhas de despoluição dos rios ora divulgando o turismo.

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de Campos do Jord達o

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Seu nome Lista Tele Campos d

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e está na efônica de do Jordão?

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Fundação Lia Maria Aguiar apresenta:

Um conto de Natal

Dias 22, 23, 26, 27, 28, 29 e 30 d 30 GUIA CASTELFRANCHI

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de dezembro

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omeça hoje no auditório Cláudio Santoro, às 20, a série de sete apresentações da peça Um Conto de Natal em que o velho Scrooge, homem de negócios ranzinza e solitário, é confrontado com a alegria e o espírito fraterno disseminado entre as pessoas à véspera do Natal. O espetáculo é organizado pela Fundação Lia Maria Aguiar. Escrita pelo inglês Charles Dickens (1812-1870), a história se passa em Londres e mostra a aflição de Scrooge ante as visitas fantasmagóricas que seu antigo sócio lhe faz, ao tentar convencê-lo a se despir da avareza enquanto é tempo. No musical, artistas profissionais contracenam com crianças atendidas pela Fundação Lia Maria Aguiar. No ano passado, logo que saía do auditório o público ainda era brindado com um show pirotécnico, que se levantava atrás das esculturas e se estendia por quase dez minutos. Um conto de Natal – Ingresso Solidário Dias 22,23,26,27,28,29 e 30 de dezembro Horário: 20h Inteira - 10 kg de alimentos não perecíveis e três produtos de higiene pessoal ou R$ 20,00 Meia entrada – 5kg de alimentos não perecíveis e dois produtos de higiene pessoal ou R$ 10,00 Venda de ingressos: Fundação Lia Maria Aguiar (36634293) e Auditório Cláudio Santoro (3662-2334) campos do jordão 31


Nova loja no Bo Garantimos:

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Veja aqui as funções que vão melhorar sua vida 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

Lâmina grande Lâmina pequena Saca – rolhas Abre – latas com: – chave de fendas peq. Tira cáps. de garrafas com: – Chave de fendas – Desc. fio elétrico Punção, escareador Argola Pinça

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12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.

Palito Tesoura Gancho multifunções Serra de madeira Escamador de peixe com: – Saca-anzóis – régua (cm + pol) Lima de unhas com: – lima de metal – limpa-unhas – serra de metal

EDITORIAL PASSEIOS

13 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.

Chave de fendas fina Formão Alicate com: – Corta-arames – Cravador de terminais Chave Philips Lupa Esferográfica pressurizada Alfinete (Inóx) Mini-chave de fendas Orifício para costura

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m cerimônia realizada em frente ao gazebo, a Viação da Montanha apresentou mais cinco novos ônibus que irão percorrer os bairros da cidade. A entrega dos coletivos aconteceu exatamente um ano após a empresa ter incrementado a frota com seis veículos e consolida um processo de renovação da frota, preenchem exigências da a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que devem estar cumpridas até 2014. A entrega dos coletivos foi prestigiada pela prefeita Ana Cristina e contou com a presença dos donos da empresa, de alguns secretários municipais e de alguns vereadores. Dos cinco veículos recém-apresentados quatro são de um modelo Mercedes que acomoda 82 passageiros, sendo que 41 sentados. Cada um custou cerca de R$ 280 mil. Os novos ônibus possuem acessórios, mecanismos e detalhes que atendem a exigências 34 GUIA CASTELFRANCHI

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descritas em leis que determinam prioridade no atendimento a portadores de necessidades especiais, idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo. O item que mais chama a atenção são os elevadores destinados aos cadeirantes. O ingresso ao veículo por esse sistema consome dois minutos, em média. Após acoplar a cadeira, o deficiente apoia a cabeça num encosto de espuma e segurar numa barra lateral. “Com esses ônibus Campos do Jordão se alinha com o que existe de mais moderno no mercado nacional”, diz um dos sócios da Viação na Montanha, Luís Aoki. Embora a maioria das pessoas desconheça, o tom amarelo presente em várias partes internas visam a facilitar a vida de quem tem dificuldades para se locomover ou enxergar. Escadas e balaústres, por exemplo, possuem essa cor porque ela é mais fácil de ser percebi-


Os diretores Rafael, Luiz Somi, José Lucio e Afonso recepcionam Dra. Ana

Entrega de novos ônibus

Viação da Montanha sempre melhorando da pelos deficientes visuais. Quem tem zero de visão pode recorrer ao tato para se guiar, motivo pelo qual os balaústres possuem revestimentos enrugados. Até mesmo os botões de parada possuem inscrições em braile. Por fim, os cegos ainda contam com uma cadeira especial. A arquitetura do veículo também levou em conta a situação dos obesos. Há um banco exclusivo para eles instalado atrás do atrás do motorista. Os ônibus também são equipados com um sensor que detecta quando a porta está aberta. Nessas circunstâncias as funções do acelerador são cortadas. Também há mais luminosidade interna, devido ao emprego das lâmpadas led. Lixo no chão não tem vez. Há cestos junto às escadas de entrada e saída. O conjunto desses detalhes garantiu à Viação na Montanha o selo de acessibilidade conferido pelo Inmetro. A frota da empresa é composta por 24 ônibus, cinco vans e um microônibus. Todos

são lavados diariamente. Há até um reservatório de 27 mil litros, que armazena a água da chuva, volume que dá para dois dias. Afora isso, os veículos são polidos a cada dois meses. Por isso tudo, o trabalho na garagem tem um ciclo de 24 horas. Ao todo, são 115 funcionários. O primeiro coletivo deixa a garagem às 4h30. Às 5h estão todos na rua. O retorno do último carro acontece à 00h30. No percurso Recanto Feliz Santa Cruz, por exemplo, são mais de 300 trocas de marcha. “O trabalho estressa os motoristas”, reconhece Luís Aoki. De certa forma estressa também o equipamento. Em média cada ônibus roda 300 kms por dia, o que resulta em 50 mil litros de biodiesel consumidos por mês pela empresa. Isso com os ônibus encarando morros e curvas, algo que exige dos freios, do motor, e até dos pneus que acabam tendo uma vida até 20% mais curta, que um similar que roda em terreno plano. campos do jordão 35


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