desaparecidos_fotoperformance_FIESP_2022 by Nosso Clan AV

realização Fotossíntese

Vestálidas 01: desaparecidos_fotoperformance desaparecidos_stopmotion [2016-22]

uma exposição de

Danddara Ricardo Lima cinematografia Luiz Carlos Saldanha, a.s.c. câmera still

curadoria

Galeria FIESP de Fotografia 2022

Amanda Lopes

apresentação O projeto Vestálidas 01: desaparecidos_fotoperformance [2016-22] prevê finalização e primeira exibição pública das obras: desaparecidos_fotoperformance (prints Fine Art de 30 imgs), e desaparecidos_stopmotion (loop 4K de 300 imgs, com 03 min de duração) — na Galeria FIESP de Fotografia em 2022. Estas são 02 obras inéditas, entre as 05 que compõe Vestálidas I: Desaparecidos [2016-22] primeira série de artes visuais da cineasta negra DANDDARA. Toda Série deriva de uma mesma sessão de fotoperformance, realizada em 2016, num cenário criado para traçar cartografias do corpo negro, no espaço e na roupa branca. Essa produção de artes visuais resulta de 36 anos de pesquisa (técnica e existencialista) da Autoimagem. Dialogando com fotoperformers africanos, que fizeram do autorretrato uma plataforma estética e política, bebe no êxtase de Rotimi Kayode (1955/1989), na simetria de Khadija Saye (1992/2017) e na ousadia de Zanele Muholi (1972). As imagens emergem de uma contradança, entre o enquadramento da câmera e os movimentos da “persona fotográfica” no espaço cênico. A Artista desenha o contexto e, simultaneamente, se posiciona no centro da ação. Emprega ferramentas de Cinema, Artes Cênicas e Artes Visuais. Em termos de conteúdo, a Série sintetiza descobertas políticas e existenciais de autorrepresentação por DANDDARA — lançada nos EUA, em 2002, como “primeira mulher negra cineasta do Brasil” [1] – e desdobra sua consciência identitária. A câmera lê o percurso do corpo no espaço, ativando tensões dramáticas da função de exteriorização da VESTE. Essa “pele da alma”, reveste e potencializa gestos do corpo feminino, portador/gerador de afetos e feridas da matriz negroafricana. Historicamente, Vestálidas I - Desaparecidos explora sequelas emocionais das mulheres que sobrevivem à violência de Estado, pela narrativa ficcional da viúva de um preso político, que usa a camisa do morto como armadura. Feito a Pele de asno em Jean Cocteau, a VESTE aqui é uma interface da protagonista com o mundo, liberando potências de autoexpressão que a mulher, sozinha (ou nua), estaria fadada a calar dentro de si. O processo criativo começou em 2010, num fórum de cinema interativo abrigado na seção Garage, do site MUBI.COM. A produção da Série começou em 2016, com recursos do Prêmio Curta Afirmativo 2014, concedido pela Sav/MINC. As fotos aconteceram num set de filmagens caseiro, em Campinas—SP, cenografado para a captura das imagens. Atuaram na sessão de fotos os profissionais: RICARDO LIMA (câmera) e LUIZ CARLOS SALDANHA (cinematografia), ambos formalmente contratados para este fim. desaparecidos _filme [2017], lançado no 25º African Diaspora Intnl Film Fest em Nova York, é a única obra da Série até hoje apresentada publicamente. Quanto às demais criações, até que haja recursos para sua estreia, seguirão no estágio de obra-em-progresso. A presente versão de desaparecidos_fotoperformance, formatada especialmente para a Galeria FIESP de Fotografias, consiste na impressão Fine Art de 30 imgs inéditas organizadas em 3 trípticos e 2 polípticos, fixados em molduras de padrão minimalista/invisível, sobre paredes pálidas/brancas, sob desenho de luz que favoreça a ideia de flutuação, enquanto um monitor Ultra HD exibe, no fundo da Galeria, o loop de 03 minutos: desaparecidos_stopmotion, animação de 300 (outras) fotografias inéditas da mesma cepa. A curadoria propõe aprofundar, em um recorte étnico-social, a pesquisa de AMANDA LOPES sobre invisibilidade da produção imagética autoral feminina. [1] Apresentada por Joel Zito Araújo em 2001, no 9º NY African Diaspora Intnl Film Fest, durante o African Brazilian Cinema Pannel, que ele presidiu.

desaparecidos_ fotoperformance [tríptico 1]

dimensões das Imagens: 5616 x 3744 / 22 MB / Canon .CR2 / exposição manual sem flash / [imgs 02 / 03] ISO 200 / distância focal 50 mm; [img 01] ISSO 250 / distância focal 120mm dimensões dos prints: [img 01] 40 x 60 cm; [img 02 / 03] 40 x 27 cm suporte: print em papel de algodão fosco; passepartout branco; 2 dobras verticais; margens verticais 1.5 cm; horizontais 5 cm

Imagens

01 [IMG_7230] 02 [IMG_7152] 03 [IMG_7149]

desaparecidos_ fotoperformance [tríptico 2]

dimensões das Imagens: 5616 x 3744 / 22 MB / Canon .CR2 / exposição manual sem flash [06] ISO 400 / distância focal 125mm; [05] ISO 200 / dist. focal 50 mm; [04] ISO 500 / distância focal 50mm dimensões dos prints: [04] 40 x 60 cm; [05] 36 x 54 cm; [06] 20 x 30cm suporte: impressões em papel de algodão fosco; acabamento passepartout branco; 1 dobra vertical; margens 3 cm

Imagens 04 [IMG_7111] 05 [IMG_7851] 06 [IMG_7612]

desaparecidos_ fotoperformance [políptico 1] Imagens 07 [IMG_7826] 08 [IMG_7841] 09 [IMG_7886] 10 [IMG_7890] 11 [IMG_7891] 12 [IMG_7913] 13 [IMG_7897] 14 [IMG_7900] 15 [IMG_7909]

dimensões das Imagens: 5616 x 3744 / 22 MB / Canon .CR2 / exposição manual sem flash / ISO 200 / distância focal 50 mm/ dimensões dos prints: [07 a 15] 40 x 60 cm suporte: print papel de algodão fosco; acabamento 3 faixas verticais / passepartout branco / 126 x 62 cm com 2 dobras horizontais cada; margens horizontais 2 cm; verticais 1 cm

desaparecidos_fotoperformance [trípitico 3] dimensões das Imagens: 5616 x 3744 / 22 MB / Canon .CR2 exposição manual sem flash / [16 /17] ISO 500 / distância focal 50 mm ; [18] ISO 400 / distância focal 100mm dimensões dos prints: [16] 18 x 12 cm; [17] 40 x 26 cm [18] 60 x 40cm suporte: impressões papel de algodão fosco; sobre passepartout branco; 1 dobra vertical; margens 3 cm

Imagens

16 18 17

16 [IMG_ 7124] 17 [IMG_ 7128] 18 [IMG_ 7358]

desaparecidos_ fotoperformance [políptico 2] dimensões das Imagens: 5616 x 3744 / 22 MB / Canon .CR2 / ISO 400 / exposição manual sem flash / [19] dist focal 200 mm; [20] dist focal 145mm; [21] dist focal 35 mm; [22 / 24 / 27 / 28] dist focal 70mm; [23 ] dist focal 100mm; [25] dist focal 160mm; [26] dist focal 80mm; [29] dist focal 93mm; [30] dist focal 78mm dimensões dos prints: [19 a 30] 60 x 40 cm suporte: Impressões papel de algodão fosco; 4 faixas verticais / passepartout branco / 186 x 42 cm com 2 dobras horizontais cada; margens 2cm horizontais;1 cm verticais

19 [IMG_ 7426] 20 [IMG_ 7442] 21 [IMG_ 7480] 22 [IMG_ 7510] 23 [IMG_ 7502] 24 [IMG_ 7525 25 [IMG_ 7543] 26 [IMG_ 7541] 27 [IMG_ 7556] 28 [IMG_ 7569] 29 [IMG_ 7587] 30 [IMG_ 7894]

DANDDARA cresceu no meio do samba carioca; estreou em 1985 como atriz de Bia Lessa; começou a fazer cinema em 1990 com Paulo Rufino; iniciou recentemente produção autoral como artista visual com ênfase na pesquisa de autoimagem e fotoperformance. Frequentou a UFRJ (História); a New School (English); e a Oficina Literária Ivan Proença. Em 1988 fundou ou Teatro Florestal do Rio de Janeiro, premiado pela Câmara Municipal em 1990. Em 1994, em NOVA YORK, fez shows de Samba-Jazz para o World Music Institute e residência artística na Harvestworks Inc. Estreou como cineasta em 2000, com GURUFIM NA MANGUEIRA. Em 2002, foi finalista do HBO Short Film Award e revelada nos EUA como ‘primeira mulher negra cineasta do Brasil’. Em 2004 realizou com Abdias Nascimento, o curta CINEMA DE PRETO. Em 2007 funda no Rio a produtora NOSSO CLAN. Em 2015 muda-se pra Campinas (SP) onde realiza VESTÁLIDAS I - Desaparecidos [2016-2022], uma Série inspirada nas mulheres que sobrevivem à violência de Estado. desaparecidos_filme estreou em NY no ADIFF em 2017 e abriu o Encontro de Cinema Zózimo Bulbul no Rio em 2018. RICARDO LIMA atuou na Série como fotógrafo still e 2º Assistente de Fotografia. É um experiente foto-jornalista; tem grande destaque na cena paulista, à frente do Festival Hercule Florence LUIZ CARLOS SALDANHA, ASC, participou da Série como Diretor de Fotografia. Atua há 60 anos no cinema brasileiro; foi expoente do Cinema Novo; indicado para o Oscar com o longa doc RAONI. AMANDA LOPES, Mestre em Comunicação Social, Bacharel em Cinema e Administração, fundadora e gestora da FOTOSSÍNTESE e da rede MULHERES DO AUDIOVISUAL assina a curadoria. [*] Seu filme de estreia, Gurufim na Mangueira (2000) insere a mulher negra como sujeito na cinematografia brasileira.

DA N D DA R A Rua Ourinhos, 439 SP SP 03186-040 www.danddara.com www.fotossintesefilmes.com [+55 11] 920123878 [+55 11] 987989825