Tabloide Notícias da Rua

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Detalhes sobre o binário que será inaugurado amanhã.

(Divulgação: Prefeitura de Fortaleza)

Saiba como será a implantação dos binários, os transtornos durante o processo e como ficará depois de ativado. Pag’s. 04 e 05

(Tuno Veira/ Diário do Nordeste)

(Reprodução/Diário do Nordeste)

(Reprodução/Diário do Nordeste)

(Divulgação)

Mais de um milhão de passageiros passam todos os dias pelos sete terminais de ônibus de Fortaleza. E quem conhece, sabe o sufoco que é para apanhar o transporte público. A situação se agrava a cada dia. E problemas como superlotação e atrasos, parecem estar longe de ter um fim.

Ciclovias em Fortaleza: Proposta de rede ciclo-viária de 304 km em Fortaleza

Imprudência dos motociclistas no trânsito: Capital teve média de 10 acidentes de moto por dia em 2013.

No período de duas horas, os passageiros poderão utilizar quantos ônibus e vans quiserem pagando apenas uma passagem.

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Diário do Nordeste

Superlotação, longo tempo de espera para chegada dos ônibus, insegurança, aumento do número de pedintes e moradores de rua e desorganização nas filas são alguns dos problemas dos terminais de ônibus de Fortaleza. O cenário retrata o caos que mais de um milhão de pessoas que segundo a Empresa de Transporte Público de Fortaleza (Etufor) - têm que passar diariamente. Entre os passageiros, o sentimento é de pura indignação. No Terminal do Siqueira, passageiros chegam há esperar uma hora pelo ônibus. Em Messejana, os usuários se queixam do aumento de pedintes e da insegurança. Já no Terminal da Lagoa, também há moradores de rua. Frequentadores reclamam também da superlotação. Assaltos A ausência de agentes da Guarda Municipal agrava a situação e aumenta ainda mais a sensação de insegurança nos terminais. “Têm dias que eles estão aqui e outros não”, reclama a comerciante Flaviana Silva, 54 anos, do terminal da Messejana. Outro ponto que gera bastante incômodo aos passageiros é o aumento do número de pedintes e moradores de rua. São idosos, adultos e até crianças. Sem rumo certo, muitos aproveitam o movimento intenso para vagarem pelos terminais. A comerciante comenta que teve uma época em que o Conselho Tutelar de Fortaleza fazia visitas frequentes para acompanhar

esses casos. A falta de educação dos motoristas também é outro motivo de reclamação. Por pressa ou falta de compromisso, muitos não param nos pontos de ônibus, o que irrita os usuários de transporte coletivo que, além do atraso do transporte, ainda têm que perder tempo, muitas vezes em pé e no sol quente, esperando que o próximo motorista tenha a boa vontade de atender ao aceno.

cansativas e estressantes. Ela gasta, em média, de 40 minutos à uma hora no Terminal do Siqueira esperando por um ônibus. “Meu sofrimento começa logo às 5h da manhã, pois é preciso acordar neste horário para poder pegar um transporte que me deixe no Siqueira. Chegando lá, eu pego uma fila enorme, passam uns três ônibus, e só no quarto é que eu consigo entrar”.

avalia.

Variação

Prefeitura promete ampliação -

Dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) sobre Mobilidade Urbana apontam que, no ano 2000, a quantidade de uso do transporte individual chegou a 286,4 milhões, e, em 2010, este quantitativo saltou para 306,4 milhões, ou seja, um crescimento de 7%. Enquanto isso, a oferta de transporte público, em dez anos, teve um aumento de 0,7%. Há 13 anos a cobertura deste serviço era de 129 mil Km rodados e, em 2010, foi de 130 mil Km.

Demanda crescente Nos terminais da Parangaba, Siqueira e Lagoa, passageiros que antes deveriam desembarcar nas plataformas, hoje, descem no lugar de tráfego dos veículos, devido à grande lotação. O cenário é reflexo de uma demanda de usuários crescente, cuja frota não acompanhou o mesmo movimento em uma década. Até condutores e cobradores reclamam da falta de estrutura dos terminais. Há oito anos trabalhando como motorista, um funcionário que preferiu não se identificar afirma que a situação de todos os terminais é péssima. “O melhorzinho é o de Messejana”, diz. Bastante estressado, ele explica que o trânsito de Fortaleza está caótico. “Isso está acabando com a gente”, reforça.

Como consequência, o uso intensivo do transporte individual, em detrimento do transporte público, tem acarretado uma série de externalidades negativas, como os congestionamentos urbanos. Segundo o analista de políticas públicas do Ipece, Victor Hugo, o sofrimento da população nos terminais “é reflexo da desorganização do transporte público”. “É preciso entender que, com o aquecimento da economia, passa a se demandar mais o uso de transporte público e privado”,

A zeladora Maria Antônia Rodrigues, 51 anos, avalia as viagens diárias de ônibus para ir e vir do trabalho como

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Para ele, as variações na demanda por transporte público podem ser explicadas por dois efeitos. O primeiro é o efeito renda. O segundo é a substituição do transporte público pelo individual, que, conforme o analista, “ocorre devido ao transporte público ser considerado inferior”. reforma

e

Os terminais do Papicu, Parangaba e Siqueira serão os próximos a passar por reforma e ampliação. No Terminal da Parangaba, o investimento será de R$ 22 milhões, para ampliação, construção de plataformas de embarque e outros serviços. As informações são da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Seinf). No Terminal do Siqueira, o investimento será de R$ 8,5 milhões. Em relação ao Terminal do Papicu, a Seinf esclarece que o projeto de reforma ainda está em fase de reformulação. A Etufor informou que o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) irá construir corredores para transporte coletivo e reformar quatro terminais - Antônio Bezerra (que já foi terminado), Papicu, Parangaba e Siqueira.


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sugestões serão analisadas pontualmente e avaliadas pela equipe técnica responsável pelo projeto. Recursos para obra. A prefeitura de Fortaleza anunciou no início de março que receberá recursos do BID para a criação de projetos-piloto de ciclo-faixa. No total, será US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3,3 milhões) não reembolsável utilizado em parte do Plano Diretório Ciclo-viário Integrado. O dinheiro virá do Global Enviroment Facility (GEF), fundo global para o meio ambiente que financia ações para redução de gases de efeito estufa, e faz parte de um bolo maior de investimentos do órgão em algumas capitais brasileiras. A estimativa da prefeitura é que as obras comecem ainda este ano e terminem em 2015.

Diário do Nordeste Ciclovias em Fortaleza Proposta de rede ciclo-viária de 304 km em Fortaleza O Plano Diretório Ciclo-viário Integrado (PDCI) deverá propor cerca de 230 novos quilômetros de ciclovias e ciclo-faixas para Fortaleza. Do total, no entanto, apenas 46,5 km já possuem projeto e verba para implantação. A informação foi divulgada durante a apresentação pública da primeira fase de elaboração do PDCI, no Cuca da Barra do Ceará em fevereiro deste ano. O projeto, elaborado pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), que já foi aprovado, foi levado para votação na Câmara Municipal de Fortaleza que decidirá até julho de 2014. “Um plano é diferente de um programa de obras. Ele é a ferramenta principal que a gente precisa para que as ciclovias que estão implantadas e que vão ser implantadas não funcionem de forma isolada”, comentou o titular da Seinf, Samuel Dias. Segundo o secretário, já existem 46,5 km de ciclovias que deverão ser construídos em cinco anos por projetos como o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e a requalificação da Orla de Fortaleza. Outros 15 km, de acordo com Dias, deverão ser licitados a partir dos estudos realizados pelo PDCI e implantados no primeiro semestre de 2015. Ao todo, o projeto apresentado propõe uma rede ciclo-viária de 304 km para a Capital, além da implantação de três Áreas de Tráfego Lento, vias compartilhadas por carros e bicicletas com velocidade máxima de 30km/h, na Messejana, no Centro e no Conjunto Ceará. População reclama da não participação do projeto. Grupos de ciclistas e da sociedade civil tiveram 25 dias para analisar o PDCI (de 20/2 a 15/3). Porém, integrantes da Associação dos Ciclistas Urbanos de Fortaleza (Ciclovida) reclamam que não participaram da elaboração do plano, apesar da promessa do prefeito Roberto Cláudio (PSB) em julho de 2013, na assinatura da ordem de serviço do projeto. Inconformados com a falta de quaisquer informações, os ciclistas realizaram grandes manifestações nos dias 15 de janeiro e 16 de fevereiro desse ano, exigindo participação na elaboração do PDCI. A prefeitura apresentou a primeira fase de elaboração do plano em 20 de fevereiro (como já foi dito) para representantes da sociedade civil e imprensa. Durante a reunião, foi apresentada a

metodologia do plano em elaboração, os resultados das pesquisas realizadas nas ruas de Fortaleza, a rede ciclo-viária integrada desenvolvida, além da elaboração da minuta do projeto de lei. “A sociedade civil organizada não foi chamada para participar do plano, mas para assistir à apresentação, limitandose a realizar perguntas ao final”, diz o diretor da Ciclovida, Lucas Landim. Atual infraestrutura ciclo-viária da cidade. De acordo com a prefeitura, a capital cearense possui 74 km de ciclovias, entre municipais, estaduais e federais. “A prefeitura gosta de números. Ela conta mais de 74km de ciclovias, mas a realidade não é bem essa. A ‘ciclovia’ na avenida José Bastos na verdade é um canteiro central de areia”, diz Landim. De acordo com o diretor da Ciclovida, todas as ciclovias são inadequadas. “A maioria tem o piso muito ruim, criam poças, são repletas de lixo, árvores, postes e colunas no meio da ciclovia, a presença de pedestres é constante e os acessos são poucos.” Na carta enviada à Seinf em resposta à proposta de rede ciclo-viária, a entidade pede também que sejam readequadas as infraestruturas existentes. Sueli Rodrigues, técnica do Transfor, diz que todas as

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Google Além do descaso da prefeitura ser óbvio, não devemos esquecer que a população muitas vezes não ajuda. Encontramos lixo espalhado por trechos que deveriam ter bicicletas. Não adianta apenas um lado fazer a sua devida parte, o outro não fizer. Devemos ter a conciência de que se todos fizermos cada um o que lhe foi cabido, não tériamos tanto problemas.

Jornal O Povo


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Projeto visa melhorias no transporte urbano de Fortaleza Binário propoe a extinção da dupla viabilidade das ruas Santos Dumont e Dom Luíz.

Diário do Nordeste

Primeiras etapas dos binários nas avenidas Santos Dumont e Dom Luís já estão em operação. Conclusão dos binários está prevista para 7 de junho. Desde de segunda-feira (19 de maio), a avenida Dom Luís passou a ter sentido único (Papicu-Centro) entre a rua Tibúrcio Cavalcante e a avenida Desembargador Moreira. A mudança foi a primeira de seis etapas do binário que será implantado entre as avenidas Dom Luís e Santos Dumont até o dia 7 de junho. As intervenções fazem parte do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt). A implantação do binário será feita pela Prefeitura de Fortaleza em seis etapas. A última consiste no sentido único nas avenidas Dom Luís e Santos Dumont entre a rua Coronel Jucá e a Avenida dos Jangadeiros, além da alteração no sentido da rua Vilebaldo Aguiar - garantindo o acesso à avenida Dom Luís pela Avenida dos Jangadeiros.

homens da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) vão orientar os condutores diariamente. O órgão tem efetivo total de 300 agentes. Entre as modificações do binário estão previstas faixas exclusivas para ônibus e ciclofaixas nas avenidas integrantes. Durante o fim de semana, a faixa para bicicletas foi pintada na avenida Dom Luís - entre a rua Tibúrcio Cavalcante e a avenida Desembargador Moreira. Ao passar pela via, muitas pessoas olhavam com curiosidade para as novas delimitações grifadas no asfalto.

foram colocados semáforos no cruzamento da Avenida Dom Luís com a Rua Barbosa de Freitas como também na Avenida Desembargador Moreira com Rua Coronel Jucá. Binário.

A conclusão do binário vai deixar a avenida Santos Dumont em sentido único (CentroPapicu) até o túnel com a Via Expressa, que está com mais de 80% das obras concluídas. E a avenida Dom Luís funcionará apenas no sentido PapicuCentro entre a avenida dos Jangadeiros e a rua Tibúrcio Cavalcante. A Praça Portugal - peça fundamental para as Segunda Etapa mudanças operadas pelo Paitt e alvo de diversas polêmicas - terá A segunda etapa do binário seu projeto de transformação que foi implantada às 9 horas enviado à Câmara Municipal de terça-feira (20). Segundo o esta semana. chefe de operações da Autarquia De acordo com as informações Municipal de Trânsito, Serviços divulgadas pela Prefeitura, 70 Públicos e Cidadania (AMC) 4


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Binário causa transtornos á população.

Diário do Nordeste

Com a implantação do binário das, até então avenidas, Santos Dumont e Dom Luís, algumas pessoas ficaram sem entender como seria agora a rota dos ônibus que faziam seu trajeto por eles. A Av. Dom Luís, agora passa a ser uma mão só de volta (sentido oeste-leste) e a Santos Dumont, mão de ida (sentido leste-oeste). A primeira parte do projeto, que seria a liberação da Dom Luís, já foi completada, agora falta apenas a liberação da Santos Dumont, mas até a liberação total do binário, como ficará o trânsito na cidade? O binário é a transformação das Av. Dom Luís e Santos Dumont em uma mão única (a primeira subindo e a segunda descendo) para poder melhorar o trânsito, evitar engarrafamentos e o fluxo ser mais viável. Porém, como o projeto está sendo liberado aos poucos, muitas pessoas estão confusas com relação aos desvios e as

Diário do Nordeste 5

rotas dos ônibus. Ontem, fiz o teste para ver como seria pegar a linha 901 – Dom Luís e ver como estava às rotas. Ao invés de pegar o sentido de ida na Dom Luís, o 901 entrou na Tibúrcio Cavalcante, pegou a Pereira Valente para poder entrar na Osvaldo Cruz e seguir nela até a Santos Dumont (que continua ainda com as duas vias). Durante esse pequeno desvio, o trânsito continuou confuso e houve engarrafamentos. Quando o 901 saiu da Osvaldo Cruz, já na Santos Dumont, perto do Banco do Brasil, o mesmo ficou parado no engarrafamento por questão de 10 minutos. Um trajeto que antes durava em torno de 25 á 30 minutos, se tornou muito mais demorado por conta dessa implantação por partes. Agora é esperar e ver como será após o binário ser totalmente liberado, o que está previsto para o dia 7 de junho.


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A imprudência dos motociclistas no trânsito Capital teve média de 10 acidentes de moto por dia em 2013.

A imprudência é a maior causa de acidentes envolvendo motos. Diário do Nordeste

Só no ano passado a Prefeitura de Fortaleza e a Polícia Rodoviária Federal registraram 3.617 ocorrências. O aumento da frota e imprudência são apontados como principais causas. A maioria das vítimas é homem e jovem. Os dados são da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Foram 3.304 ocorrências em ruas e avenidas geridas pela Prefeitura e 313 em estradas fiscalizadas pela PRF. Já o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE) não disponibilizou à reportagem a quantidade de acidentes em rodovias estaduais, o que nos leva a crer que o total é ainda bem maior.

Folha de São Paulo

Uma pesquisa feira pela Faculdade de Medicina da USP com patrocínio da Abraciclo – Associação que reúne os fabricantes de motocicletas – veio acompanhado de revelações surpreendentes, como o fato de que em 21,3% dos acidentes analisados o motociclista estava sob efeito de drogas (maconha e cocaína) ou álcool, ou que 23% não tinham Carteira Nacional de Habilitação para pilotar motocicletas. O estudo foi revelado em, 15 de setembro do ano passado, em São Paulo, pela professora e doutora Júlia Maria D’Andréa Greve, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que comandou o trabalho de pesquisa. Este trabalho fez parte do “V Seminário Álcool e Drogas: O grande desafio da segurança no trânsito” e do III Fórum Segurança e Saúde no Trânsito. 6


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Bilhete Único já permite integração entre ônibus e vans +

Divulgação

Como todos já sabem, a integração do bilhete único para ônibus e vans já é uma realidade. Com ele (Bilhete Único), quem o tiver terá mais alternativas de linhas para realizar seus deslocamentos pela cidade, pois poderá utilizar todas as opções de ônibus e vans, pagando apenas uma passagem, no período de duas horas. Com a implantação da segunda etapa do programa Bilhete Único, toda a frota de Fortaleza, os cerca de 1.800 ônibus e as 320 vans, estão aptos para realizar a integração.

benefício nas vans é igual ao procedimento que vem sendo realizado nos ônibus desde junho de 2013, quando foi iniciada a primeira etapa do programa. Basta o passageiro ter o cartão do Bilhete Único, inserir crédito eletrônico e validar a integração nos equipamentos i n s t a l a d o s nos coletivos. Automaticamente a primeira passagem será debitada e as demais viagens, no intervalo de duas horas, serão liberadas.

passageiros, que agora poderão fazer a integração em qualquer ponto da cidade, sem ter a necessidade de passar por um terminal”, acrescenta Antônio Ferreira, diretor e presidente em exercício da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza. Até hoje, mais de 500 mil pessoas já realizaram o cadastro no Bilhete Único. Matéria : Tiago Oliveira.

Imagem de Internet

“O projeto Bilhete Único em Fortaleza pode até ter sido feito com o intuito de ajudar a população (e em alguns casos isso é uma realidade) mas por outro lado, muitas pessoas tem comentado de que o cartãosinho não ajuda em nada e que foi uma perca de tempo te-lo feito. Mas acredito que o bilhete está ai pára ajudar a quem precisa e quem acha de que não necessita do cartão não deve fazelo”.

“O processo continua sendo simples, a diferença é que o benefício foi ampliado. O passageiro poderá descer de um ônibus e subir em uma van pagando apenas uma tarifa no intervalo estabelecido. Uma facilidade A utilização do a mais para os 7


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Estudantes reclamam de péssimas condições nos ônibus intermunicipais. Com a maioria das universidades tanto públicas quanto estaduais se concentrando na capital, muitos estudantes que moram nas regiões metropolitanas precisam utilizar os transportes intermunicipais para poder chegar a seus destinos. Muitos reclamam da falta de estrutura e capacidade dos coletivos. “Em horário de pico, fica quase impossível de se movimentar dentro dos ônibus, de tanta gente que vem. Além de virem sempre lotados, alguns se atrasam e pegam engarrafamento em algumas ruas, como na Bezerra de Meneses por exemplo.” diz o estudante de Letras da Universidade Estadual do Ceará, João Paulo Lopes. Outra estudante do mesmo curso, Caroline Aguiar diz mais “Eu tive que pagar 20,00 por uma carteirinha intermunicipal, sendo que eu estudo em universidade pública!”. Essa não é a única reclamação dos jovens: muitos reclamam também dos altos preços das passagens, que variam de empresa para empresa: “Tem umas em que eu pago 3,50 e não desço bem na minha casa. Algumas vezes chega a ser 4,00” diz João Paulo. Caroline completa: “Acho isso um absurdo, não deveríamos pagar tão caro por algo que não tem qualidade.” Essa é a realidade que muitos jovens estudantes enfrentam todos os dias nos transportes de Fortaleza. Imagem de Internet

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