Noticias de Viseu 23 novembro 2017

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Podem os novos media colocar o Interior no mapa?

Especialistas de várias áreas vão dar a resposta Festival Explorer 3.0 leva Nuno Santos, Luís Paixão Martins, Bento Rodrigues, Ana Bravo, Pedro Varela e Ana Abrunhosa a Belmonte, para debater o impacto dos new media no desenvolvimento das regiões menos povoadas

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIII - Nº 2150 - Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

“VISEU PASSOU A SER UMA PORTA ABERTA DE ENTRADA E SAÍDA NA REGIÃO BEIRALTINA”

25 de novembro Dia Internacional pela Eliminação da Violência Se este sábado, em alguma rua perto de si, ouvir o grito “Junta a tua voz por um mundo sem violência” saiba que essas vozes pertencem às Guias de Portugal e são o culminar de um projeto de educação para a cidadania que envolveu mais de 80 escolas e cerca de 5000 participantes para serem vozes ativas contra a violência.

Seguramente, o Aeródromo Municipal de Viseu é, em termos de localização, uma enorme mais valia económica e de progresso para a vasta região beiraltina que serve, tendo a cidade de Viseu, como capital; a que acresce, também, um mais valimento pela baixa de preços para os operadores que o venham a utilizar, para além da comodidade para os passageiros turistas, emigrantes e empresários.

Dia 25 de novembro é Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres e também o término oficial do projeto “Vozes Contra a Violência”, implementado pela Associação Guias de Portugal (AGP).

Município de Viseu vai investir 4,5 milhões de euros no sistema de águas Câmara Municipal de Viseu, aprovou dois investimentos estruturantes no sistema de abastecimento e tratamento de águas, avaliado em 4,5 milhões de euros.

Em causa está o concurso público para a execução da obra de ampliação da cisterna e da estação elevatória da ETA de Fagilde, que permitirá aumentar a capacidade de tratamento, bombagem e armazenamento de água no sistema, que deverá traduzir um investimento de 3,4 milhões de euros.

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2 Opinião

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novembro 2017 Quinta-feira

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2 Viseu............................................ 4/5 Reportagem................................ 6/7 Regional...................................... 5/8 Saúde ..........................................

9 Desporto..................................... 10 Última ........................................ 12

Quinta-feira 23/11/2017

CONSIDERAÇÕES SOBRE CACHORROS Passou, há muitos anos, nas salas de cinema, filme, intitulado: “ O Mundo Cão”, onde se desenrolavam atos asquerosos e cruéis.

O realizador deveria ter chamado à “ fita”: “ O Mundo Homem”, porque só este e nunca o cachorro, executaria tais cenas.

Dizia Pitágoras, que os animais tinham alma. Que me desculpe o matemático de discordar. Não tem alma, mas sentimentos: choram, amam, sofrem e são leais +se forem mentalmente sadios, ao dono e a todos, que, com eles, convivem diariamente.

Embora haja dúvidas, se o cão sente remorsos, certo é, que têm arrependimento: ora, humilhandose, aproximando-se, de cabeça baixa e cauda caída.

Tive cachorro rafeiro, a pedido de minha filha, quando era pequena. Certa vez ralhei-lhe, seriamente, por ter roubado pedaço de queijo. Tentou morder-me.

Ao ver-me irritado, fugiu. Momentos depois, aproximou-se, submisso, parecendo ter remorsos pela atitude repentina

A amizade que nutrem por aqueles que, com eles vivem, é enternecedor.

Ao saírem, em passeio, com a família ou amigos dos donos, olham frequentemente para trás, para se certificarem se alguém se perdeu. É instinto de matilha,bem sei, mas comove a dedicação.

Têm, em regra, a tendência de quererem dormir na cama, junto aos donos. O desejo reflete o afeto por aqueles que consideram ser

seus protetores. É o amor filial, que existe na criança, que ao acordar, pede para se deitar na cama da mãe.

O cão (mesmo adulto) não passa como alguns humanos, de criança. Sente especial prazer, estar junto ao corpo do dono, como a criança procura o da mãe. É animal que gosta de conviver e dormir em companhia. Se é escorraçado da matilha, sente-se triste e desamparado.

Para ele, os humanos com quem vive, é a “ matilha”. Compete-lhe proteger e ajudar a defende-la, como se vivesse na vida selvagem.

Quando é abandonado, sofre imenso já que o sentimento de gratidão está muito desenvolvido.

Não existem cachorros maus. O lobo, domesticado, em bebé, torna-se dócil, tal qual, como cão meigo; o que há, é caninos mal-educados.

Os cães, como fazem as crianças, aos progenitores, tendem a copiar virtudes e defeitos dos donos. Se estes são agressivos, por certo, o cachorro é briguento.

Para concluir: quem não pode, por motivo económico, de espaço ou porque quer gozar plena liberdade, melhor é não ter a companhia de animal.

Mas, se adquiriu um, deve cuidar com respeito e muito amor.

Os animais não são filhos de Deus, mas criaturas criadas por Ele. Compete, a nós, cuidar do mesmo jeito, como sentimos a obrigação de proteger o nosso semelhante.

Por Humberto Pinho

Mensagem do Papa Francisco para o «Primeiro Dia Mundial dos Pobres»

“Não amemos com palavras, mas com obras”!...

No dia 19 de Novembro, 2017, vamos celebrar o Primeiro Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco com a carta `Misericordia et mísera`, com que assinalou o final do ano da misericórdia em novembro de 2016.

O título “ Não amemos com palavras, mas com obras”, é retirado da primeira carta de São João: “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade”. No documento, o Papa insiste no escândalo da pobreza, pede uma “nova visão da vida e da sociedade”, dizendo que os pobres “não são um problema” mas antes um recurso para “acolher e viver a essência do Evangelho” patente na Doutrina Social da Igreja, desde longa data.

Recordamos que a expressão “doutrina social”, designa o conjunto de orientações da Igreja Católica para os temas sociais. Ela reúne os pronunciamentos do magistério católico sobre tudo o que implica a presença do homem na sociedade e no contexto internacional. Trata-se, como sabemos, de uma reflexão feita à luz da fé e da tradição eclesial. A função da doutrina social é o anúncio de uma visão global do homem e da humanidade e a denúncia do pecado de injustiça e de violência que, de vários modos, atravessa a sociedade.

Não é uma ideologia, nem se confunde com as várias doutrinas políticas construídas pelo homem. Poderá encontrar pontos de concordância com as diversas ideologias e doutrinas políticas quando estas buscam a verdade e a construção do bem comum, mas irá denunciá-las sempre que se afastarem destes ideais.

A Doutrina Social da Igreja “situa-se

no cruzamento da vida e da consciência cristã com as situações do mundo e exprime-se nos esforços que indivíduos, famílias, agentes culturais e sociais, políticos e homens de Estado realizam para lhe dar forma e aplicação na história (João Paulo II, Carta encicl.

Centesimus annus, 59).

A D S I busca “o desenvolvimento humano integral, que é o desenvolvimento do homem todo e de todos os homens” (Paulo VI, Carta encicl. Populorum Progrssio, 42; Bento XVI, Carta encicl. Caritas in Veritate, 8).

Ao anunciar o Evangelho à sociedade em seu ordenamento político, económico, jurídico e cultural, a Igreja quer atualizar no curso da história a mensagem de Jesus Cristo. Ela procura colaborar na construção do bem comum, iluminando as relações sociais com a luz do Evangelho.

A expressão “doutrina social” remonta a Pio XI (Carta encicl. Quadragesimo anno, 1931). Designa o corpus doutrinal referente à sociedade, desenvolvido na Igreja a partir da Encíclica Rerum novarum (1891), de Leão XIII. Em 2004, foi publicado o Compêndio de Doutrina Social da Igreja, organizado pelo Pontifício Conselho Justiça e Paz, que apresenta, de forma sistemática, o conteúdo da doutrina social da Igreja produzido até aquela ocasião. A partir daí, este tornou-se o documento de referência obrigatório para quem deseja aprofundar neste campo.

Considerado o primeiro grande documento da doutrina social da Igreja, a Rerum novarum aborda a questão operária no fim do século XIX. Leão XIII denuncia a penosa situação dos trabalhadores das fábricas, afligidos pela

miséria, num contexto profundamente transformado pela revolução industrial. Depois da Rerum novarum, apareceram diversas encíclicas e mensagens referentes aos problemas sociais. É evidente que, com a sua doutrina social, a Igreja não quer impor-se à sociedade, mas sim fornecer critérios de discernimento para a orientação e formação das consciências. O seu propósito é religioso, sendo matéria do campo da teologia moral. A sua finalidade é interpretar as realidades da existência do homem, examinando a sua conformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho. É uma doutrina dirigida em especial a cada cristão que assume responsabilidades sociais, para que atue com justiça e caridade.

Conforme diz o Santo Padre na sua mensagem, o amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus:”Ele nos amou primeiro, a ponto de dar a Sua vida por nós”.

Neste sentido, o Santo Padre faz diversas referências à vida de Jesus, que ecoou, desde o princípio, na primeira Comunidade eclesial, que assumiu a assistência e o serviço aos pobres, com base no ensinamento do Mestre, que proclamou os pobres “bem-aventurados e herdeiros do Reino dos Céus”.

Contudo, aconteceu que alguns cristãos não deram a devida atenção a este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas, o Espírito Santo inspirou muitos homens e mulheres que, de várias formas, dedicaram toda a sua vida ao serviço dos mais po-

bres. É o que na sua Mensagem o Papa nos recorda também, dizendo que nestes dois mil anos, numerosas páginas da história foram escritas por cristãos que, com simplicidade e humildade, se colocaram ao serviço dos seus irmãos mais abandonados. Deste modo o Santo Padre, Francisco, lembra que, para os cristãos, discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de tudo, uma vocação; é seguir Jesus pobre; é o metro para avaliar o uso correto dos bens materiais.

O nosso mundo, muitas vezes, não consegue identificar a pobreza dos nossos dias, com as suas trágicas consequências: sofrimento, marginalização, opressão, violência, torturas, prisão, guerra, privação da liberdade e da dignidade, ignorância, analfabetismo, enfermidades, desemprego, tráfico de pessoas, escravidão, exílio e miséria. A pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!

Diante deste cenário, não se pode permanecer inertes e resignados, afirmou Francisco. Todos estes pobres – como dizia o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por “direito evangélico” e a obriga à sua opção fundamental.

Por isso, o Papa conclui a sua Mensagem para o Dia Mundial dos Pobres convidando toda a Igreja a fixar o seu olhar, neste dia, em todos os que estendem as suas mãos invocando ajuda e solidariedade!

Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário

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Viseu

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25 de novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência Se este sábado, em alguma rua perto de si, ouvir o grito “Junta a tua voz por um mundo sem violência” saiba que essas vozes pertencem às Guias de Portugal e são o culminar de um projeto de educação para a cidadania que envolveu mais de 80 escolas e cerca de 5000 participantes para serem vozes ativas contra a violência.

Dia 25 de novembro é Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres e também o término oficial do projeto “Vozes Contra a Violência”, implementado pela Associação Guias de Portugal (AGP).

No âmbito deste projeto, as Guias realizaram até à data em todo o País mais de 200 ações em cerca de 80 escolas, sensibilizando mais de 5000 crianças e jovens, com idades entre os 6 e os 25 anos, para serem vozes ativas contra a violência.

Para assinalar o marco, aquela que é a maior associação juvenil feminina em Portugal, promove este sábado uma ação de mobilização para o tema da violência contra as mulheres,replicada nas várias regiões onde existem Guias.

As Guias da Região de Viseu também participam nesta iniciativa que irá decorrer no centro da cidade de Viseu, mais concretamenteno Rossio, Rua Formosa, Rua da Paz, Rua Direita e na zona da Sé.

“Vozes Contra a Violência” integra um projeto mais vasto lançado em 2011 pela Associação Mundial das Guias (WAGGGS) em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) designado de “Stop the Violence, speak out for girls rights” (Vamos pôr fim à violência defendendo os direitos das raparigas). O projeto será implementado, até 2020, junto de mais de cinco milhões de crianças e jovens de todo o mundo.

Em Portugal, a iniciativa começou por ser dinamizada pela AGP junto das próprias associadas, em 2016, em cerca de 50 localidades e abrangendo cerca de duas mil Guias.

Face à ótima recetividade e aos bons resultados alcançados junto das Guias participantes e respetivas famílias, a AGP decidiu em 2017 alargar o projeto às escolas, através de ações de sensibilização

conduzidas pelas próprias Guias junto dos seus pares.

Falar de violência contra as mulheres aos 6 anos? E porque não?

Estima-se que sete em cada dez raparigas em todo o mundo experienciam algum tipo de violência ao longo da sua vida, que ocorre na esfera privada e pública e assume muitas formas, incluindo a violência no namoro, o bullying, entre outras.

No pressuposto de que a sensibilização para o tema deve iniciarse nas idades mais jovens, o projeto desenvolvido a nível mundial, e implementado pela AGP em Portugal, assenta num kit de atividades e recursos desenvolvidos para crianças a partir dos seis anos.

“Naturalmente que nessas idades os temas abordados prendem-se sobretudo com o respeito pela diferença, o direito a expressar-se e a resolução de conflitos, abordados numa perspetiva muito lúdica, mas acreditamos que esta sensibilização preparatória é essencial para que estas crianças cresçam mais atentas, mais justas

e mais esclarecidas”, destaca Sara Nobre, Presidente da Associação Guias de Portugal.

Para avaliar o impacto das ações realizadas, a AGP realizou junto de mais de 500 Guias questionários pré e pós implementação do projeto, tendo percebido que é também nessas idades mais jovens (5 aos 11 anos) que alguns preconceitos podem ser mais facilmente desconstruídos. “Por exemplo, quando perguntado se a realização de algumas atividades – limpar a casa ou ter cabelo curto - era exclusiva de algum sexo, os questionários prévios à implementação do projeto evidenciam alguns preconceitos que foram esclarecidos através das atividades realizadas”, explica a Presidente das Guias.

Na faixa etária dos 12 aos 25 anos, o maior impacto manifestou-se ao nível da prevenção efetiva.

“Depois da implementação do projeto as nossas jovens manifestam-se muito melhor preparadas para saberem atuar numa situação em que são testemunhas ou vítimas de discriminação de género e violência. Isto é importantíssimo!

Saber identificar uma atitude de vi-

olência não quer dizer que se saiba como atuar de seguida. Nessas idades precisamos de trabalhar estes aspetos, pois a possibilidade de serem vítimas é maior”, destaca Sara Nobre.

Os questionários revelaram ainda que após a implementação do projeto as Guias sentem que podem fazer algo para diminuir a discriminação de género e violência contra raparigas e jovens mulheres e nos questionários tiveram oportunidade de dar algumas sugestões: alertar a comunidade, ações de sensibilização nas escolas, realizar diferentes iniciativas que promovam a igualdade de género.

Na Região de Viseu as Guias existem desde 1968 e contam hoje com duas Companhias em funcionamento na cidade de Viseu, na Paróquia de São José e em Abraveses, uma Companhia em Povolide, uma em Mangualde e uma em Santiago de Cassurrães.

Para saber mais sobre a AGP http://www.guiasdeportugal.org/i ndex.php

CIM Viseu Dão Lafões promoveu workshop no âmbito do “Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas” O “Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas de Viseu Dão Lafões” (PIAAC Viseu Dão Lafões), promovido pela CIM Viseu Dão Lafões, encontra-se na sua terceira e última fase de desenvolvimento, estando neste momento em definição as medidas e ações de adaptação que, a nível intermunicipal e municipal, serão integradas no seu quadro estratégico e operacional.

-Com a elaboração deste Plano, a CIM Viseu Dão Lafões, tem como principais objetivos conhecer, de forma mais aprofundada, o fenómeno das alterações climáticas a nível local e sub-regional e, ao mesmo tempo, identificar as opções - medidas e ações necessárias para a adaptação das infraestruturas, equipamentos, métodos e práticas, populações e entidades públicas e privadas aos cenários futuros das alterações do clima e aos fenómenos climáticos extremos consequentes.

Pretende-se, igualmente, que o PIAAC Viseu Dão Lafões possa promover a integração da adaptação às alterações climáticas no planeamento intermunicipal e municipal, criando uma cultura de cooperação transversal aos vários setores e atores estratégicos regionais e reforçando a resiliência territorial de

Viseu Dão Lafões.

Neste sentido, realizou-se, na cidade de Tondela, um workshop dedicado à participação de atores estratégicos regionais (stakeholders do Plano), no qual foram apresentados e debatidos os quadros setoriais preliminares de intervenção, resultantes do trabalho desenvolvido pela equipa do Plano e das propostas refletidas pelos técnicos municipais, promovendose, desta forma, um debate, sectorial, sobre as opções e medidas elencadas para operacionalizar a adaptação às alterações climáticas na região Viseu Dão Lafões.

O workshop, que decorreu durante todo o dia e registou a presença de mais de uma centena de participantes, promoveu reflexões em áreas tão variadas como recursos hídricos, energia e segurança energética, biodiversidade e paisagem, transportes e comunicações, agricultura e florestas, segurança de pessoas e bens, saúde humana e economia, tendo este painéis temáticos sido liderados por diversos especialistas nacionais, que, desde a primeira hora integram a equipa técnica que se encontra a elaborar o Plano Intermunicipal de Adaptação às alterações climáticas Viseu Dão Lafões.

Segundo o Secretário Executivo

da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, “o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas, será executado através da integração de políticas setoriais municipais e intermunicipais com

base no conhecimento das atuais e futuras vulnerabilidades”.

Destacou, ainda, o Secretário Executivo, “o carater operacional deste plano, já que irão ser identificadas ações e medidas concretas,

para preparar a região Viseu Dão Lafões para o fenómeno das alterações climáticas”.

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Viseu

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Município de Viseu vai investir 4,5 milhões de euros no sistema de águas Iluminação de natal conta com o apoio municipal e será ligado a 24 de Novembro Câmara Municipal de Viseu, aprovou dois investimentos estruturantes no sistema de abastecimento e tratamento de águas, ava-liado em 4,5 milhões de euros.

Em causa está o concurso público para a execução da obra de ampliação da cisterna e da estação elevatória da ETA de Fagilde, que permitirá aumentar a capacidade de

A Câmara deliberou ainda a aprovação de um conjunto de serviços de abastecimento de água, através de camiões-cisterna, no quadro do plano de contingência da seca severa, num valor superior a 350 mil euros.

Nesta reunião foi ainda aprovado um acordo de cooperação com a Associação Comercial do Distrito de Viseu, tendo em

tratamento, bombagem e armazenamento de água no sistema, que deverá traduzir um investimento de 3,4 milhões de euros.

Por outro lado, o Município viabilizou ainda o concurso para a construção de um sistema de tratamento de lamas na ETA de Fagilde, que permitirá qualificar o desempenho ambiental do equipamento e concluir a sua adaptação às normas legais em vigor.

A iniciativa representa um investimento na ordem dos 1,1 milhões de euros.

Ambos os investimentos serão conduzidos pela Águas de Viseu – Serviços Municipalizados.

Para o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, “estas decisões preparam melhor o sistema da Águas de Viseu para o futuro, qualificando o seu desempenho e eficiência. Precisamos de ter um sistema cada vez mais à altura das exigências do momento: eficiente, económico e bem dimensionado”.

vista a instalação de um sistema de iluminação de Natal na cidade, com os objetivos de animação do urbanismo comercial e de promoção de Viseu enquanto destino turístico, cultural e de compras.

O apoio municipal ascende a 75 mil euros e permite instalar iluminações decorativas – quase exclusivamente originais – em seis praças e largos e oito artérias do coração da cidade, em todas as igrejas, no Mercado 2 de Maio e nas três principais entradas de acesso ao centro urbano.

Ao todo, o projeto inclui 380 peças decorativas e 300 mil lâmpadas.

“Fazemos uma aposta cons-ciente na promoção do comércio tradicional da cidade de Viseu e na sua atratividade enquanto destino”, sublinhou o Presidente da Câmara.

“Em 2017 prosseguimos este esforço de colocar Viseu no mapa do país na quadra de Natal e passagem de ano.”

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Regional

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Podem os novos media colocar o Interior no mapa?

Especialistas de várias áreas vão dar a resposta Festival Explorer 3.0 leva Nuno Santos, Luís Paixão Martins, Bento Rodrigues, Ana Bravo, Pedro Varela e Ana Abrunhosa a Belmonte, para debater o impacto dos new media no desenvolvimento das regiões menos povoadas Nuno Santos, Luís Paixão Martins e Bento Rodrigues são alguns dos especialistas que se vão juntar, no dia 25 de novembro (sábado), numa conferência integrada no Festival Explorer 3.0 e que promete colocar o interior do país no mapa.

A ideia é mostrar o impacto positivo que os new media podem provocar no desenvolvimento das zonas mais afastadas do litoral – em particular nas Aldeias Históricas de Portugal. O local escolhido para a conferência é Belmonte, local que tem protagonizado uma exemplar transição entre um passado riquíssimo e um futuro promissor.

O evento, intitulado “New Media - Uma Opção para o Desenvolvimento do Interior de Portugal?”, terá como moderador Nuno Santos, jornalista e antigo diretor de programas e informação da RTP e SIC e um dos rostos mais conhecidos e experientes do meio televisivo nacional.

“Num tempo em que, pelos trágicos acontecimentos do verão, o abandono do interior regressou à ordem do dia, discutimos como pode crescer e desenvolver-se o

país que está mais distante das notícias. E como pode ser esse crescimento inclusivo, sustentável e inteligente”, antecipa Nuno Santos.

Nuno Santos convidou para este importante debate outras figuras de proa no panorama dos media nacionais. São eles Luís Paixão Martins, fundador da LPM Comunicação e pioneiro na área da consultoria em comunicação; Bento Rodrigues, apresentador do Primeiro Jornal da SIC desde 2007 e também ele natural de uma região do interior, a Lousã; Ana Bravo, blogger, especialista em redes sociais, nutricionista e autora de livros sobre cozinha saudável, presença regular nas televisões; e Pedro Varela, realizador, ator e argumentista multipremiado e membro do Clube de Criativos de Portugal. Para enriquecer ainda mais o debate, estará presente a professora Ana Abrunhosa, Presidente da Comissão de Coorde-

nação e Desenvolvimento Regional do Centro, que dará conta da sua experiência enquanto gestora do território.

Também a Universidade de Ciências Aplicadas de Breda (Holanda), através da sua Academia de Media e Entretenimento Digital, irá participar e colaborar na conferência.

Em conjunto, os participantes vão conversar sobre a forma como os new media e a sociedade da informação atual poderão minimizar e ajudar a inverter os impactos negativos resultantes do despovoamento, visível nos territórios de baixa densidade como são as Aldeias Históricas. A conferência vai também lançar pistas para um futuro em que o interior do país possa crescer de forma inclusiva, sustentável e inteligente.

Este evento é uma oportunidade para gestores e decisores dos territórios mais afastados dos centros de decisão partilharem in-

formação e contribuírem para um debate rico e produtivo. Também os profissionais e os alunos das áreas da comunicação e criatividade dispõem aqui de uma ocasião privilegiada para alargarem os seus conhecimentos sobre os temas em análise.

A iniciativa, aberta a todos, terá lugar no Auditório do Museu Judaico, na Aldeia Histórica de Belmonte, a partir das 17h00.

Conferência inserida no Festival Explorer 3.0, que anima as Aldeias Históricas A conferência está inserida no Festival Explorer 3.0 que, desde 21 de outubro, leva às Aldeias Históricas de Portugal uma programação criativa e inovadora, alicerçada numa ideia comum: fazer a ponte entre o passado e o presente e projetar o futuro destas regiões. Até 3 de dezembro, o festival transporta até às Aldeias Históricas ações nas áreas de Literatura & Viagens e Cinema, TV & New Media.

A iniciativa “New Media - Uma Opção para o Desenvolvimento do Interior de Portugal?” surge integrada numa ação de Cinema, TV & New Media, dedicada à Exploração e Aventura. Além da conferência, durante o fim de semana de 25 e 26 terá lugar um Workshop de Realidade Virtual e um Ciclo de Cinema sobre Exploração e Exploradores.

O Workshop de Realidade Virtual, no Museu das Descobertas, pretende criar uma experiência vi-

sual única, partilhando a inovação digital com o objetivo de ampliar novos horizontes a um território com uma densidade populacional muito particular. Entre filmes e jogos, os moradores e visitantes de Belmonte irão imergir numa experiência singular. O Ciclo de Cinema exibirá filmes sobre o tema da exploração, como “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles, “Orlando Ribeiro – Itinerâncias de um Geógrafo”, de António Saraiva e Manuel Carvalho Gomes, e “A Cidade Perdida de Z”, de James Gray.

Antes, as Aldeias Históricas de Linhares da Beira e Trancoso já tiveram a oportunidade de receber iniciativas do Explorer 3.0, na área de Literatura e Viagens. No fim de semana de 1 a 3 de dezembro, será a vez de Almeida acolher um evento de Cinema, TV & New Media, que encerrará o Festival.

Será um final em grande, com Workshops de Cinema Mobile e de Realidade Virtual, um Cinemercado com produtores regionais, Sounds & Tales com a apresentação de um documentário e de 12 retratos em vídeo das Aldeias Históricas de Portugal, um concerto de Aldina Duarte, uma visita guiada à História do Cerco de Almeida e a entrega dos prémios aos vencedores do concurso “Cinema Explorer 3.0”, que se encontra a decorrer. Um encerramento memorável para um festival inesquecível!

Tarouca comemora Convenção sobre os Direitos da Criança A CPCJ de Tarouca tem guiado a sua ação pela permanente luta e amplificação da promoção e defesa dos direitos em matéria de infância e, nesta demanda, não poderia deixar de se associar à comemoração dos 28 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança, que se assinalou no passado dia 20 de novembro sob o lema "Estendal dos Direitos".

A iniciativa, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Tarouca, do Agrupamento de Escolas Dr. José Leite Vasconcelos e da Santa Casa da Misericórdia de

Tarouca, procurou envolver e sensibilizar a comunidade escolar e cidadãos através da exposição de mensagens sobre os Direitos da Crianças nos espaços públicos.

Procurando aumentar a consciência pública sobre a Convenção e os direitos nela preconizados, as atividades de comemoração do 28º aniversário da Convenção dos Direitos da Criança englobaram ainda a realização de uma exposição no Auditório Municipal Adácio Pestana, com trabalhos realizados pelos alunos do concelho, flashmobs, e ainda o concerto "Di-

reito(s) a Cantar", que emocionou todos os presentes.

A Convenção sobre os Direitos da Criança, que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais de todas as crianças, representando um vínculo jurídico para a promoção e proteção eficaz dos direitos e liberdades nela consagrados, assenta em quatro pilares fundamentais: não discriminação, interesse superior, participação, sobrevivência e desenvolvimento.

O documento foi adotado por unanimidade pelas Nações Unidas a 20 de novembro de 1989.

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Reportagem

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EQUIPA VENCEDORA, NÃO SE LHE MEXE...

RIBAFEITA; EM CONSTANTE PROGRESSO, É OUTRA FREGUESIA, PARA MUITO MELHOR !

Convictamente, para os amantes do desporto, equipa que ganha, não se altera!

Coerentemente, foi o que aconteceu na eleição das últimas autárquicas, colocando Rosa Ferreira na presidência da Junta de Freguesia, optando – se pela continuidade. Daí que, compreensivelmente, tenha havido uma lógica na sucessão do mandato, ao passar da presidência dinâmica de Custódio Ferreira, que fez obra notável, para a primeira mulher a suceder–lhe.

A prova que assim vai acontecer, ficou demonstrado na 7ª feira anual da castanha e do mel que, com grande participação, se realizou no pavilhão multiusos,

da povoação de Lustosa, para escoamento dos produtos que leva Rosa Ferreira a apostar no que havia sido solicitado ao Município de Viseu, em se realizarem três feiras anuais na freguesia, localizadas uma em cada povoação de Lustosa, Ribafeita e Gumiei, dando este benefício por igual às três mais importantes da freguesia.

Tudo isto para evitar o abandono da população dando – lhe a possibilidade de terem escoamento rendoso para os produtos que cultivem.

-Estas medidas impõem

–se – acrescentou Rosa Ferreira – na medida em que as freguesias rurais estão a ser vítimas de um lamentável abandono das classes juvens que é necessário urgente combater sobe pena de ficarem as povoações com casas em ruínas, aldeias fantasmagóricas.

Os terrenos são de bom cultivo, logo produtivos, para oferecer às pessoas boa qualidade de vida.

“Neste mandato que agora inicio, irei dar o meu melhor para manter o ritimo de progresso a que estamos habituados, ou seja dar à freguesia progresso e bem estar social”.

Armindo Amaral

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Reportagem

Quinta-feira 23/11/2017

FEIRA DA CASTANHA E DO MEL ÊXITO PARA CONTINUAR Numa iniciativa da Associação Social, Cultural, Desportiva e Recreativa organizou-se, na Associação de Lustosa, freguesia de Ribafeira a 7ª Feira da Castanha e do Mel, que teve, como tem acontecido, êxito que dá garantias na continuidade, cujo patrocínio é da própria Junta de Freguesia e Município de Viseu, levada a efeito no Pavilhão Multiusos de Lustosa.

Os produtores compareceram em bom número e os seus produtos esgotaram rapidamente devido à grande procura.

Para o presidente da Associação Social de Lustosa , Custódio Ferreira esta feira é para manter, pela importância

que representa para a freguesia de Ri bafeita e Gumiei e está expetante que seja um evento a repetir três vezes por ano.

Este evento é, pois, para manter, refletindo-se de uma forma positiva na economia dos agricultores da freguesia e outras povoações de freguesias limítrofes, aproveitando, não somente para adquirir produtos de qualidade, como a castanha e o mel mas também outros produtos ecológicos e outros artesanais.

O dia de domingo foi preenchido com a atuação da Animus Tuna do Centro Cultural do Campo e do Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa.

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Regional

Quinta-feira 23/11/2017

Semana da Reflorestação Nacional em Resende Iniciativa decorre de 23 a 29 de novembro

novembro, o Município levará a cabo diversas atividades que irão envolver a comunidade escolar na plantação de espécies autóctones.

Serão realizadas, também, sessões de sensibilização para a necessidade de reflorestação das áreas ardidas no concelho, bem como para a preservação e manutenção das áreas de floresta.

No dia 23 de novembro, as ações decorrerão, a partir das 9h30 e durante todo o dia, no Centro Escolar de Resende, no dia 24 de no-

À semelhança de anos anteriores, o Município de Resende irá participar ativamente na 'Semana da Reflorestação Nacional'. Uma iniciativa do Movimento Plantar Portugal, de defesa da floresta e da reflorestação, que se realiza todos anos por altura da celebração do Dia da Floresta Autóctone, no dia 23 de novembro.

Assim, entre os dias 23 e 29 de

vembro, será a vez do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros, no dia 28 de novembro, as atividades continuam no Centro Escolar de S. Cipriano e no dia 29 de novembro, pelas 14h00, na Escola Básica do 2.º Ciclo e, a partir das 15h30, na Escola Secundária D. Egas Moniz.

Durante a semana irão, ainda, realizar-se outras atividades lúdicas que compreendem a sementeira de bolotas em viveiro (reutilização de garrafões de água) e a reutilização de pinhas.

Com a participação nesta iniciativa pretende-se, de uma forma lúdica e divertida, sensibilizar os mais jovens para a proteção do meio ambiente, bem como para a importância da preservação e manutenção da floresta e das espécies autóctones, particularmente este ano, em que ardeu uma vasta área de floresta no concelho.

Evento Solidário reverteu a favor das vítimas dos incêndios de Oliveira de Frades O Grupo Litoral Norte promoveu mais um evento solidário na Associação Cultural e Recreativa

de Vilarinho de Cima - Gandra (Paredes) que reverteu a favor das vítimas dos incêndios de Oliveira

de Frades.

Neste evento esteve presente o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Ferreira queenalteceu esta iniciativa de solidariedade num momento tão difícil para o Concelho.

Estiveram, ainda, presentes o Presidente e o Secretário da Junta de Freguesia de Pinheiro, Carlos Rosa e Luís Rodrigues, respetivamente; o Presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente de Lafões, Nuno Pinhão e Filipe Antunes que foi o elo de ligação com o Grupo

Litoral Norte.

Esta iniciativa contou com a participação de diversas atuações

musicais, tendo registado uma forte adesão do público.

CPCJ DE MANGUALDE ELOGIADA PELA SECRETÁRIA DE ESTADO ANA SOFIA ANTUNES JOÃO AZEVEDO DESTACA “EXCELENTE TRABALHO” DA CPCJ DE MANGUALDE Decorreu, no Auditório da Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves, em Mangualde , o Seminário “Famílias de Acolhimento”, uma iniciativa da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Mangualde que contou com o

apoio da Câmara Municipal. João Azevedo, Presidente da autarquia, destacou o “excelente trabalho” da CPCJ de Mangualde, salientando ainda o trabalho em rede de todas as instituições e pessoas envolvidas, permitindo com a rapidez e

eficiência necessárias dar resposta às situações que surgem.

Para além de João Azevedo, na sessão de abertura do Seminário intervieram Maria José Coelho, Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Mangualde, Telmo Antunes, Diretor do Centro Distrital de Viseu e Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.

A Secretária de Estado enalteceu o trabalho da CPCJ de Mangualde, “bem como de todos os membros integrantes desta mesma função”, pela atividade desenvolvida em prol do bem-estar, da qualidade de vida e na proteção das crianças e jovens. Ana Sofia Antunes demonstrou a preocupação do Governo em relação ao decréscimo do número de famílias de acolhimento.

FAMÍLIAS DE ACOLHIMENTO EM DEBATE O Seminário dividiu-se em dois painéis, um da parte da manhã e outro da parte da tarde. O I Painel foi dedicado ao “Acolhimento Fa-

miliar - para onde vais, rio que eu canto?”, com intervenção de Paulo Guerra - Juiz Desembargador, Diretor Adjunto do Centro de Estudos Judiciários e moderado por Domingos Fernando Martins de Almeida - Procurador da República, Coordenador da Comarca de Viseu. O II Painel trouxe a debate dois temas: “Acolhimento Familiar - uma alternativa”, por Celina Cláudio - Diretora Técnica dos Serviços de Acolhimento Familiar da Instituição “Mundos de Vida” e “Família de

Acolhimento - desafio e oportunidade de resposta?”, por Sandra Moura - Diretora do Núcleo de Infância e Juventude. O Painel foi moderado por Hugo Campos Capitão do Destacamento da GNR de Mangualde. O início da tarde contou ainda com um momento Cultural: “Dance Teen” pelo Centro de Estudos Musicais Nancy. O encerramento do evento contou com a intervenção de Cláudia Dias, Fernando Júlio e Mónica Luís.

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Saúde

Quinta-feira 23/11/2017

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Podologistas alertam para falta de apoio nas consultas do pé diabético Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

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A Associação Portuguesa de Podologia alerta para a necessidade de uma aposta na Consulta Multidisciplinar do Pé Diabético com integração da podologia, nos cuidados de saúde primários, de forma a reduzir as taxas de amputação em Portugal.

De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes, a taxa média de amputação do pé diabético em Portugal é de 5,4 por 100 mil habitantes, sendo a zona Norte do país a mais afetada, com uma taxa de 3,4.

O pé diabético é responsável pela principal causa de internamento do portador de diabetes. Atualmente, ocorrem no mundo, duas amputações por minuto, sendo que 85% destas são

precedidas de úlceras. Estima-se que 15% dos doentes diabéticos desenvolvem uma úlcera nos membros inferiores durante os anos de doença e que 85% das amputações têm um historial de úlceras diabéticas.

“Só a coragem e a determinação do Ministério da Saúde pode inverter as taxas de amputação do pé diabético, proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes, diminuir as taxas de morbilidade e mortalidade associadas a esta problemática e reduzir os custos do Serviço Nacional de Saúde, criando consultas de pé diabético com podologistas” defende Manuel Portela, presidente da Associação Portuguesa de

Podologia.

O especialista acrescenta ainda que “A presença do podologista na avaliação, orientação e prevenção de patologias do pé, assim como o seu tratamento é essencial. Por outro lado, o doente diabético tem que ser consciencializado para esta problemática, educado para os cuidados a ter e quais as medidas a tomar em caso de patologia. Essa atitude é determinante para prevenir o aparecimento de feridas, úlceras, infeções e amputações”.

Sobre o pé diabético O pé diabético, mais do que uma complicação da diabetes, deve ser considerado como uma condição clínica complexa, que pode acometer os pés e, ou tornozelos de

indivíduos diabéticos.

A patologia causa a perda da sensibilidade dos pés, a presença de feridas complexas, deformidades, limitação de movimento articular, infeções, amputações, entre outras.

A abordagem do tratamento deve ser especializada e contemplar um modelo de atenção integral (consciencialização e educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento customizado e reabilitação integral), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade.

Conheça o impacto dos dispositivos móveis na saúde visual Estudo revela desconhecimento da população sobre os efeitos da exposição visual prolongada a dispositivos digitais ·Estudo conclui que 64% das pessoas já ouviram falar de olho seco, mas apenas 30% sabem o que é a síndrome visual dos computadores.1 ·Praticamente 50% dos consumidores afirmam que usam regulamente vários dispositivos digitais em simultâneo, aumentando a exposição visual.1 ·Mais de 30% dos consumidores relatam fadiga visual, dor de cabeça, olho seco e visão turva após duas horas de utilização de dispositivos digitais.1 Com o objetivo de avaliar a perceção que os consumidores têm sobre o uso prolongado de dispositivos digitais e o impacto que o mesmo pode ter na saúde ocular e na visão a longo prazo, a Novartis em parceria com o Dr. Esen Akpek, Professor de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, EUA. implementou um estudo sobre a tensão ocular causada pelo uso de dispositivos digitais.

Nesta investigação, os consumidores relataram ter sintomas como olho seco, irritação, visão turva, fadiga ocular e dores de cabeça após duas horas a olhar para

um ou mais dispositivos1.

Apesar disso, o estudo revela que a maioria dos entrevistados (64%) não estão familiarizados com os sintomas da síndrome visual do computador e não estão preocupados com os efeitos do uso prolongado de dispositivos:1 ·51% dos consumidores afirmam que aumentaram a utilização de dispositivos digitais em relação ao ano anterior, com 32% a prever um aumento dessa utilização no ano seguinte. ·A dor de cabeça foi o sintoma mais comum, apontado por 55% dos consumidores. ·64% dos consumidores são obrigados a usar dispositivos digitais durante quatro ou mais horas diárias, mas 43% dizem que a produtividade diminui após mais de quatro horas de trabalho em frente ao ecrã. ·A maioria dos consumi-

dores (74%) referem que a entidade patronal não oferece qualquer formação para minimizar a síndrome visual do computador.

90% nos utilizadores de computador2 e é uma das principais causas de olho seco. Esta doença engloba um conjunto de problemas visuais resultantes da exposição visual prolongada a computadores, tablet e telemóveis. Habitualmente, esta patologia manifesta-se como um desconforto físico temporário que pode ser sentido após várias horas à frente de um ecrã digital.

Outros sintomas podem incluir olhos vermelhos, irritados ou secos, visão turva e fadiga ocular, bem como dor nas costas e pescoço e dores de cabeça. 3 O nível de des-

·10% da população corresponde aos consumidores muito ativos, ou seja, aqueles que passam a maior parte do tempo a usar dispositivos digitais, mais de 23 horas diárias combinadas em todos os equipamentos (smartphone, tablet, televisão).

A síndrome visual dos computadores é um problema de saúde pública emergente, epidémico e global, com uma prevalência 60 a

conforto parece aumentar com o número de horas de exposição visual a dispositivos digitais.

A Síndrome de Olho Seco afeta significativamente a qualidade de vida dos doentes. Manifesta-se em 25% da população mundial, sendo mais frequente na mulher e no idoso4. Em Portugal, cerca de 33% das pessoas com mais de 65 anos sofrem de olho seco.

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Pinhel celebrou Vinhos e TT Pinhel deu as boas vindas aos que aliaram o todo terreno ao tema dos vinhos e fizeram parte de um fim-de-semana de aventura e descoberta. O Raid TT Vinhos Beira Interior, um passeio do Município de Pinhel organizado pelo Clube Escape Livre, cumpriu os seus objectivos: mostrar um pouco dos encantos e potencialidades do concelho, com destaque para os vinhos, e conquistar os participantes para novas visitas.

O acolhimento beirão é reconhe-cido e não foi excepção para os cerca de 80 participantes em 27 viaturas de diversas marcas e modelos que integraram a caravana.

As paisagens de Pinhel, entre os 250 e 600 metros de altitude, marcadas por bastantes manchas verdes e algumas linhas de água, ofereceram trilhos diversificados, sobretudo caminhos rurais, alguns entre muros estreitos, estradões e até corta-fogos. E neste caso os Dacia Duster surpreenderam, ao cumprir uma subida bem íngreme

e com piso muito deteriorado, onde outros se depararam com dificuldades!

Ainda na noite de sexta-feira, o encontro na 3ª edição do Beira Interior – Vinhos & Sabores permitiu aos participantes, alguns deles com amizades firmadas nos passeios do Escape Livre, tempo para visita, convívio e descontracção, que culminou com o jantar onde não faltaram sabores como as castanhas e os cogumelos, acompanhados dos vinhos da região de Pinhel, apanágio de todas as refeições deste evento.

Sábado foi dia de fora de estrada e visitas, nomeadamente a aldeia medieval de Bogalhal Velho, com a igreja em ruínas e a vista soberba sobre o rio Côa, Ribeira das Cabras e a Serra da Marofa, Cidadelhe, e o Pálio datado de 1707, além do Centro Social, Cultural e Recreativo do Freixinho, onde os participantes foram recebidos com um lanche. Foi também uma experiencia inédita para al-

CORRIDA S. SILVESTRE MANUEL DOS SANTOS ALMEIDA A Câmara Municipal, em coorganização com a Termalistur, a União de Freguesias de S. Pedro do Sul, Várzea e Baiões e o apoio do GTT – Grupo Todo o Terreno de S. Pedro do Sul, vai levar a cabo a 5.ª edição da Corrida S. Silvestre Manuel dos Santos Almeida.

A prova decorrerá no sábado, dia 6 de janeiro, com início às 19:00 horas, num percurso com 10.000 metros, entre S. Pedro do Sul e as Termas, percorrendo o troço da Ecopista.

Podem participar atletas federados e atletas representantes do INATEL, Estabelecimentos de Ensino, Núcleos de Atletismo, Associações Culturais e Recreativas, bem

como atletas individuais, nos escalões de Absolutos Femininos e Absolutos Masculinos e de Veteranos Masculinos.

As inscrições têm o custo de 5,00€ e devem ser efetuadas em https://stopandgo.com.pt ou no Complexo Desportivo Municipal até às 17h30m do dia 29 de dezembro. Após essa data as inscrições terão o custo de 8,00€. A inscrição só é válida após pagamento. Para inscrições de equipas duas inscrições por cada 10 serão gratuitas, desde que efetuadas até 29 de dezembro.

Todos os participantes terão direito a t’shirt alusiva à prova e a medalha de participação.

JOÃO AZEVEDO RECEBE ATLETAS MEDALHADOS NO CAMPEONATO MUNDIAL DE KARATÉ DA FSKA João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, recebeu, os três atletas do Centro Bujutsu de Mangualde medalhados no XIX Campeonato Mundial de Karaté da FSKA (Funakoshi Shotokan Karaté Association). Ao todo, foram sete as medalhas conquistadas por Pedro Veloso, Pedro Elvas e Joana Venâncio.

O Sensei Pedro Veloso alcançou o 1º em Kata Individual e o 3º lugar em Kata Equipa. Já o atleta Pedro Elvas foi o primeiro classificado em Kumite Individual e o segundo em Kata Individual. Por sua vez, a atleta Joana Venâncio foi a grande vencedora em Kumite Equipa Open, segunda classificada em Kumite Individual e conquistou o terceiro lugar em Kata Individual.

Neste campeonato, que decorreu em Crawley (Inglaterra) entre os dias 27 e 29 de outubro, marcaram presença 600 atletas oriundos de 20 países. Representando Portugal pela KPS (Karate-Do Portugal Shotokan), a União de Karaté Shotokan selecionou uma delegação de 13 atletas oriundos de diversos Dojos da UKSB para representarem a região, onde se inclui o Centro Bujutsu de Mangualde. Ao todo, alcançaram 22 medalhas e três taças.

João Azevedo enalteceu o trabalho e dedicação dos atletas, bem como o apoio e compreensão das respetivas famílias, salientando que é um orgulho ver o nome do concelho tão bem representado.

fazer: dar a conhecer o território e a Beira Interior. Neste sentido temos três eventos ao longo do ano e é uma característica da Câmara Municipal de Pinhel trabalhar com os que sabemos que são os melhores no território, e o Escape Livre é, no desporto motorizado e todo terreno, o que melhor conhece a região e o que melhor trabalha nesta área. Portanto somos duas entidades do território com o mesmo objectivo de o querer levar mais longe”. guns a lagarada, no Lagar do Bogalhal, com o bom azeite da região a regar o bacalhau.

Domingo ficou marcado pela visita ao Museu Municipal, tendo terminado na Adega Cooperativa de Pinhel, onde decorreu o almoço de encerramento, com entrega de troféus Spal e sorteio de relógios TW Steel. Nesta ocasião, Rui Ventura, presidente do município de Pinhel, destacou: “Esta foi mais uma prova do que temos vindo a

FIM DE SEMANA FRENÉTICO DO TÉNIS DE MESA DA APEE AE MUNDÃO A APEE do AE Mundão – Ténis de Mesa esteve, este fim-de-sema, representado em vários palcos do ténis de mesa nacional.

Na noite de 6ª feira, as equipas B e C competiram para o campeonato Distrital de Equipas em Seniores.

A Equipa "B", constituída pelos atletas cadetes Simão Marques e Tiago Mendonça e pelos veteranos João Aparício e Leandro Borges recebeu a equipa da Lapa do Lobo "B", com a qual perdeu por 4x3.

Nessa mesma noite, a equipa "C" constituída pelos atletas Alexandre Santos, Tiago Mendonça, Miguel Matos e Alexandre Monteiro deslocou-se ao reduto dos nossos vizinhos do Sport Viseu e Benfica, registando uma derrota por 4x0.

Nos escalões de formação, es-

Diogo

Pedro teve representado no XIII Torneio do Concelho de Vagos, onde entre ótimos resultados de vários atletas, há a destacar os terceiros lugares individuais do Pedro Amorim em Infantis Masculinos e do Diogo Rodrigues em Cadetes Masculinos e

ainda o 3º lugar coletivo em Cadetes Masculinos em igualdade pontual com os 2 primeiros classificados.

Terminado o 1º dia do Torneio em Vagos, os elementos da equipa da Equipa Sénior "A", que estavam presentes no Torneio, deslocaramse a Oliveirinha para defrontar a Equipa "B" local para mais uma jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Como resultado final, registou-se uma derrota por 4x1.

Também a Equipa Sénior Feminina, esteve em competição na 1ª Divisão Nacional, recebendo duas Equipas Açorianas. Assim, no sábado a equipa constituída pelas atletas Sónia Neves, Mélanie Costa e Beatriz Santos recebeu e perdeu por 4x0 com o GDCP Madalena.

Resultado diferente no domingo ao defrontar a Equipa do GDSR Toledos, conseguindo um importante triunfo por 3x2.

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Diversos 11

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“Honradez de um beirão”

Do livro de

Aguente-se com o seu marido !

CAPITULO XXXIV

-Mas, oh, Filipe. É tudo muito bonito, mas para ir beber umas cervejolas precisamos de juntar dinheiro, esse que no meu bolso começa a faltar, logo não dá para esbanjar em extravagancias. Se continuo sem encontrar emprego, com a despesa obrigatória que estou a ter diariamente ficou daqui a pouco sem tusto e depois o que vai ser da minha vida, no Rio de Janeiro para onde emigrei para abanar a árvore das patacas e chego aqui não encontro árvore nenhuma que dê esse precioso fruto, ao que parece secaram todas que nem vestígio delas, como aliás tu já disseste...

- Oh, Augusto, anima-te home. Por vezes pareces que perdes a fé...

- Mas, repara, somente a fé nua, não nos vai salvar deste naufrágio.

- Pois, amigo fia-te na Virgem e não poupes e vais ver onde vais parar, neste mar tenebroso, sem se ver a hipótese de chegar a terra...

- Oh, Augusto que raio, uma noite não são noites, e o mar não estará tão bravo, como tu pintas, a barca em que navegamos não vai levar ao fundo, somente por sermos uns pelintras sem dinheiro e com a família e a pátria bem distantes.

Oh, Filipe está a falar em Pátrias. Pátrias que nos obrigam a sair do nosso país por não darem condições de vida. Nem trabalho, nem segurança social nem assistên-

cia na velhice e na saúde, onde os governantes, em ditadura, governam muitos deles a roubar...

Deixa lá Augusto que, em Espanha, o “bando” também anda por lá a fazerem das deles, mas as autoridades quando os apanham metem-nos nos calabouços, em prisão preventiva, que os lixam...

E nos, por aqui, a passar “ as passas do Algarve” como vocês costumam dizer, quando a vida vos corre menos bem.

-Será que no meu país, algum dia terá uma pátria igual para todos no que respeita às regalias, à saúde e ao trabalho de modo a deixar para os vindouros um Portugal mais rico, não digo que o viver seja de igual para igual, mas que todos vivam dignamente com justiça que defenda todo o cidadão e não protelando os ricos, mas também aqueles que trabalham de sol a sol.

- Porra, Augusto falas com profundo conhecimento de causa.

- Sabes, aos domingos quando íamos à missa na igreja matriz de São João de Lourosa, juntava – nos e aqueles que acompanhavam a política assim falavam...

- Depois desta conversa, realmente, dizes bem! Vamos beber uma cerveja fresquinha para ver o ambiente para depois mais tarde, quando chegar a Teivas, contar estes recantos noturnos.

Fernando de Abreu “A SESSÃO DE STRIPTEASE”

Vou levar o casaco, pois poderá refrescar um pouco quando regressarmos. Fazes bem Augusto também vou levar o meu.

Augusto Pereira e Filipe de Aragão, a dupla luso/castelhana saíram da pensão à procura do melhor da noite.

-Na rua Volta Atrás, ouvi dizer que há uns bares bacanos, cheios de mulheres bonitas.

São bares com striptease, meninas a fazerem espetacular.

Vais gostar, seguramente...

- Mas, oh, Filipe O que é isso de striptease?! Procurou Augusto.

Oh, Augusto, não me digas que nunca ouviste falar de striptease?!

-Não. Não sei o que é isso. Nem o português sei, nunca aprendi o A,E,I,O, U. -O termo striptease é inglês, significando provocação, brincando com o retirar da roupa lentamente, peça por peça, provocando nas pessoas que assistem a um espetáculo.

Há outros dentro deste tipo, em que a mulher quando dança e faz striptease não fica completamente nua é mais descente e que as pessoas dão o nome showgirl.

Oh, Filipe, estás formado na vida que se faz em bares. É isso que queres ver?!

- Mas há outras danças, como o “pole dance”, em que as moças dançam agarradas a um cano, barra, varão ou a um

poste, misturando a dança e a ginástica ritmada, mas não deixa, mesmo assim, de ser bem sensual.

Ainda conheço mais uma outra dança, já agora para fazer uma ideia do que se passa nos bares de Madrid, chama a dança “lap dance”, ou dança do colo. Trata-se de uma dança bastante erótica, geralmente feita em clubes de striptease onde se dança com ou sem roupa, logo nua ou em topless, podendo haver sexo visível, sem todavia, ser penetrante, apenas há demonstração e contato da dançarina com o assistente.

Filipe, vamos ver. Mas essas praticas não se coadunam comigo. Tenho a mulher a quem prometi fidelidade junto ao altar e respeito pelas minhas filhas. Logo, nem sequer em pensamento irei trair a minha mulher... Evidente, não pretendo forçar – te ou persuadir – te para que venhas a estes bares, não quero levar – te para onde não te sintas bem. Mas vais ver que gostas.

São moças geralmente bastante jovens, com um corpo perfeito e que agrada o modo como elas trabalham. Trabalho que quantas vezes o fazem cheias de alegria para o publico que assiste, mas com o coração a sangrar, mas a necessidade de viver a isso obriga. (continua)

AERÓDROMO MUNICIPAL, VOA PARA O AEROPORTO INTERNACIONAL DE VISEU! Continuação da última

O Aeródromo de Viseu é, com efeito, uma estrutura que, reconhecidamente, muito contribui para a economia do concelho e da vasta região, daí que haja necessidade em tomar outro tipo de decisões para receber outro tipo de aviões, com outra capacidade, para os quais são necessárias outro tipo de infraestruturas. Sem dar opor-

tunidade à pergunta, Paulo Soares, respondeu: - Por razões óbvias, não me cabe a mim, responsável pela estrutura e operacionalidade do Aeródromo de Viseu divulgar o que refere. Logo, não devemos saber o resultado do jogo antes de ele se iniciar. Pretendemos, sim, que nos deem as ferramentas para com

elas trabalhar. Daí que seja a própria região em que está inserido, pretenda mais e melhor, logo uma decisão política e não técnica desta parte operacional”.

Tudo bem, mas algo se sabe, passa pelos corredores, que há fortes aspirações de que o Município de Viseu, da presidência de Almeida Henriques, vai dar passos importantes, em dotar o Aeródromo operacional, se possível passá-lo a ser alternativa ao Porto e Lisboa, passando a Aeroporto Internacional de Viseu?

- Estou plenamente convicto de que, com o trabalho que está a ser feito e que, a curto prazo, algo de muito importante surgirá. Com as sinergia das estruturas que o envolve e a vontade da Câmara Municipal de Viseu e da própria região, de que Viseu é cabeça, podemos e devemos evoluir para receber aviões de maior porte de forma regular.

Nesse propósito, a Câmara Mu-

nicipal de Viseu pediu um “masterplan”, um estudo de viabilidade de incremento do próprio aeródromo, de modo a aumentar a pista já existente, ou fazer uma outra transversal, com cerca de mil e setecentos metros que, quanto a

mim, fará muito mais sentido, já que, com mais uma pista, poderia ter–se a proeminência dos ventos, ou seja o otimizar do fator, que, neste aspeto, é o mais importante para as aterragem em segurança.

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“VISEU PASSOU A SER UMA PORTA ABERTA DE ENTRADA E SAÍDA NA REGIÃO BEIRALTINA” - Convictamente, Paulo Soares, responsável no Aeródromo Regional de Viseu Por Fernando de Abreu Adelino Francisco

Seguramente, o Aeródromo Municipal de Viseu é, em termos de localização, uma enorme mais valia económica e de progresso para a vasta região beiraltina que serve, tendo a cidade de Viseu, como capital; a que acresce, também, um mais valimento pela baixa de preços para os operadores que o venham a utilizar, para além da comodidade para os passageiros turistas, emigrantes e empresários.

Perante esta realidade, e numa asseveração que nos dá o futuro, nos transportes aéreos, a Câmara Municipal de Viseu, da presidência de Almeida Henriques, assim o considera ao apostar, convictamente, na concretização do aeroporto Regional de Viseu, oferecendo, para tanto, todas as condições aos operadores com pistas para aviões comerciais, de grande porte e estados operacionais, com meios funcionais, da melhor qualidade.

Para tanto, e numa visão de quem sabe o que quer, chamou para dar o rosto a este projeto, da maior importância para a vasta região, alongado à comunidade europeia no transporte de mercadorias, emigrantes, turistas e alternativo ao Porto e Lisboa, o único comandante que poderia transformar estes indicadores numa segura realidade, pelo seu dinamismo, cultura, profissional credível, comandante da TAP, Paulo Soares.

Garantidamente, para satisfação desta realidade, Paulo Soares é, pois, seguramente, o rosto do progresso que se regista, no dia – a – dia, nos três últimos anos, ligado a esta aposta de Almeida Henriques, uma realidade, tal como os números indicam.

Apenas durante este ano, passaram pelo aeródromo de Viseu aviões de vários tipos, de Portugal, Alemanha, Reino Unido, Itália, República Checa, Suíça, Polónia, Espanha, França, USA, Canadá, Holanda e Irlanda, com voos de transporte trabalho aéreo regular e não regular, em número superior a 400, com um aumento superior a 50%; instrução, com cerca de mil; privados meio milhar; emergência, militares, combate a incêndios, trabalho aéreo, carga aérea e uma centena de helicópteros, num total aproximado de 15 mil movimentos.

Perante esta realidade, com crescimento sem igual, envaidece

Viseu e a leva à frente de todos outros que há no país, à exceção dos aeroportos internacionais, ouvimos o comandante Paulo Soares: - “A minha estadia no Aeródromo de Viseu é uma aposta da Câmara Municipal de Viseu por, entender que tinha uma infraestrutura muito importante e que era necessário coloca–la ao serviço da região e do país, da economia e das pessoas.

Logo, uma franca visão na aposta do seu presidente Almeida Henriques, em dar a possibilidade de capacitar o aeródromo fazendo, como é lógico, nele os necessários investimentos, de modo a dar-lhe rosto e espaço profissional.”

E foi esta agradável aposta que nos foi dado ver o quartel dos bombeiros municipais de Viseu a crescer ao lado da pista, a iluminação para aterragem noturna, a torre de controlo operacional.

Quando Paulo Soares tomou posse como responsável, havia apenas três guardas limitados a zelar por toda aquela valiosa infraestrutura, sem rendimentos práticos, abastecendo os aviões e pouco mais, para hoje haver técnicos certificados,

Comandante Paulo Soares triplo agente extintor, de capacidade enormíssima que lhes permite estarem ao nível de segurança absoluta, Deste modo, com todas estas condições de segurança a funcionalidade, a cumprirem os registos internacionais, como aliás o comprovam as variadíssimas vezes que, ao longo destes três anos,

Marco Almeida na torre de controlo pessoal qualificado e formado nos serviços de operações, no apoio, com bombeiros aeroportuários permanentes, a única corporação certificada em aeródromos no país, para além de serem profissionais têm formação para cumprir não somente as exigências nacionais como as estabelecidas internacionalmente, com extraordinária capacidade de recursos humanos.

-Paralelamente, acrescentou Paulo Soares – há todo um registo de mais valia, com a dotação de material da melhor qualidade que existe no mercado, nomeadamente na torre de controlo e nos bombeiros que possuem duas viaturas sofisticadas da maior capacidade que existem na região, com

fomos inspecionados pelas diversas auditorias e inspeções e meteorologia, o que nos permite avalizar a nossa qualidade de trabalho e perspetivar o início da venda das capacidades do aeródromo encontrando – -nos acima do que é determinado na maioria das situações Daí que, perante esta realidade, os operadores passam a olhar para o aeródromo regional de Viseu, com outros olhos, com a possibilidade de ser um bom local para operar, com combustíveis mais baratos e taxas insignificantes.

Com esta realidade e pela primeira vez, o aeródromo de Viseu recebeu dois aviões da TAP, com a seleção nacional de futebol, que jogou no Estádio do Fontelo e agora

com jornalistas de vários países do mundo que vieram provar o famoso vinho do Dão, ficando assim, e a partir de agora, a porta aberta para outras iniciativas que envolvam aviões de médio porte, para este tipo de operações, mesmo que a chegada se verifique em período noturno, com luz artificial, como acontece nos aeroportos internacionais.

Logo, Viseu será, convictamente, uma porta aberta, de entrada e uma outra de saída, da região beiraltina, de que é capital.

Inegável, pois, como elemento atrativo, no ponto de vista turístico e empresarial, com negócios e para tantos outros fins, que se pretendem fixar nesta região, beneficiando dos custos reduzidos que não tem noutros aeroportos internacionais.

Seguramente, Viseu cruzamento de estradas romanas, hoje

de autoestradas, tem também espaço privilegiados para ter um campo de avião de caraterísticas internacionais, como alternativa aos do Porto e Lisboa, excelente espaço e condições meteorológicas, espera novas pistas e novo espaço coberto para serviços de check in e aduaneiros. Perguntamos, a Paulo Soares, e em termos futuros?

- O futuro a Deus pertence. Mas estamos plenamente convictos de que na aposta de Almeida Henriques no Aeródromo Municipal de Viseu está ganha, tanto no ponto de visita operacional como económica.

Logo, com a vontade que nos determina, vamos continuar o trabalho consolidando o crescimento, já que a capacitação está feita.

Na continuidade, temos mais pessoas a serem formadas, em Lisboa, porque o crescimento constante assim o exige e obriga.”

Avião da TAP com 70 lugares que trouxe a Viseu os jornalistas de todo o mundo para as provas do vinho do Dãu