Notícias de Viseu - 29 de Abril 2021

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VISEU

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232087050 Ecopista do Dão vai ser melhorada no concelho de Viseu O troço inicial da Ecopista do Dão, entre o tribunal de Viseu e a estação de Figueiró e que é um dos mais procurados, vai ser requalificado, 14 anos depois da sua inauguração, anunciou dia 23 a autarquia. A empreitada já foi consignada e as obras devem arrancar nos próximos dias, estando prevista, por exemplo, a revisão da sinalização horizontal e vertical dos seis cruzamentos considerados mais problemáticos, para aumentar a segurança neste troço. "Passados cerca de 14 anos depois da inauguração do primeiro troço, voltamos a intervir neste espaço nobre de prática de atividade física dos cidadãos", disse a presidente da Câmara de Viseu, Conceição Azevedo.

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLV - Nº 2232 - Quinta-feira, 29 de Abril 2021 - Preço: 0,60 € - IVA incluído

Transações de imóveis no Centro Histórico de Viseu superaram os 4,4M€ em ano de pandemia

Politécnico de Viseu promove encontro internacional sobre transição digital O reforço das competências nas áreas do conhecimento, do emprego e da cidadania vai estar hoje em destaque , em Viseu, num encontro internacional sobre transição digital.

Ministra da Coesão Territorial e Secretária de Estado da Valorização do Interior visitam Oliveira de Frades

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2 Opinião

29 abril 2021 Quinta-feira

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ÍNDICE DESTA EDIÇÃO

Opinião....................................... 2 Viseu ......................................... 3 Diversos ................................... 4/5 Regional ................................. 6 Saúde........................................ 7 Publicidade .............................. 8

Quinta-feira 29/04/2021

A CALUNIA E A INVEJA Por Humberto Pinho da Silva

Em: “ Olhai os Lírios do Campo”, o escritor gaúcho, Erico Veríssimo, apresenta-nos a personagem: Eugénio Fontes, médico, que desprezou a vida fácil de genro de homem rico, para se entregar à medicina quase como sacerdote. De médico respeitado, graças ao sogro, após o divórcio, passa a clínico da classe média e da gente pobre. Um dia, o amigo, igualmente médico, o Dr. Seixas, diz-lhe: - ” Você está a tornar-se importante! …”Apanhado de surpresa, pergunta: Porquê? -“ É que começam, os colegas, a dizer mal de si.”- Responde-lhe o Dr. Seixas. Quando, em qualquer profissão, alguém começa a ser atacado justamente ou não, é sinal, quase sempre, que está a subir na escala social; a tornar-se conhecido. A maledicência, tem raiz na inveja. Miguel Ângelo, queixava-se que os males entendidos, como Papa, tinham origem em Bramonte e Rafael, devido à inveja.

Já o Padre António Vieira, dizia:” “ Sabeis porque vos querem mal vossos inimigos? Ordinariamente porque vêm em vós algum bem que eles quiseram ter e lhes falta. “A quem não tem bens, ninguém lhe quer mal.” Pateadas e calúnias, são resultantes, quase sempre, do mesmo mal. É o caso de Anita Ekberg, que foi atacada, no palco, com tomates, lançados pela cantora Evelyn, porque aquela abandonara a sala, enquanto cantava. O escritor, ao ser conhecido, logo é vítima de inveja e da calúnia. Camilo, em: “ Noites de Lamego”, refere-se que o vulgo costuma enxovalhar, por maldade, o homem distinto: “ A canalha urra triunfalmente a cada homem distinto que sopesa e recalca no seu esterquilino.” Entre os intelectuais, basta alguém do seu meio, ter sucesso ou ter sido premiado, para os confrades e amigos, espalharem

boatos desagradáveis. Está nesse caso a “ zanga” entre o pintor Júlio Dupré, grande amigo de Teodoro Rousseau; quando Júlio recebeu o grau de Cavalheiro da Legião de Honra, Teodoro, afasta-se, por inveja e ressentido. Helena Sacadura Cabral, referindo-se à calúnia, declara ao: “ Diário de Notícias”: “ Em Portugal há uma longa tradição de murmúrio, de inveja, de cobiça e de preguiça, também. Os valores raramente são reconhecidos e os inteligentes constituem o repasto ideal para a calúnia.” - “ O Dia” – 09/09/02. A calúnia costuma andar de braço dado com a inveja. Sempre que se alcança, em qualquer profissão, lugar de destaque, logo surge o boato mesquinho - “o dizem…que dizem…” Mesmo entre figuras da ciência, a inveja, existe. É conhecida a disputa ridícula entre dois lentes de Coimbra: o Brites e o Ferrer, no final do século XIX, por antago-

nismo de doutrina. Entre os intelectuais, há o costume de criar “ capelinhas”, por ideologias. Chianca Garcia, disse ao “ Século” (18/01/1959,) depois do sucesso do filme: “ A Aldeia da Roupa Branca”, teve que ir para o Brasil, porque sentia má vontade de muitos, de a excluir das “ capelinhas” e de contratos. Criada a tertúlia, cria-se a “ capelinha”, elogia-se mutuamente; se o neófito pretende ingressar no reduto, logo é corrido, a não ser que tenha “ padrinho forte”, na “ capela”. Que o digam os que se iniciam na difícil e ingrata Arte das Letras, a dificuldade que sentem em serem acolhidos. Os próprios editores, em geral, sofrem do mesmo mal. O medo de serem destronados do pedestal, que elegeram, leva-os apartar todos, que podem vir a fazer-lhes sombra.

A MINHA RICA CASINHA Por Humberto Pinho da Silva

Nos tempos da minha juventude, o trabalhador – em geral a família vivia do seu salário, – era mal pago, mesmo assim, muitos possuíam pé-de-meia. Da magra féria, o obreiro, se era poupado, guardava parte, para o sustento da família, e depositava o restante, receando o desemprego, e na vaga esperança de um dia adquirir casinha. Preferia aforrar na Caixa Geral de Deposito ou noutra Caixa, que desse juros mais elevados, que os bancos, com a vantagem de aceitarem pequenas quantias.

O desejo de quase todos, principalmente os que pertenciam à classe média (qual a quantia mínima necessita a família, nos nossos dias, para pertencer à dita classe?) era virem a possuir a casa própria. Cantinho que pudessem dizer que era seu. Pergunto agora: valerá a pena comprar a casinha? No final do século XX, li num jornal do interior, a história de dois irmãos. Um trabalhador; outro valdevinos, que fazia biscates e vivia à custa do salário da mulher. O trabalhador, comprou andar

e ficou a pagar mensalidades ao banco. O outro, construiu barraco, nos subúrbios. O trabalhador, aforrava tudo; nem féria tinha. O valdevinos ausentava-se: no Verão para as morenas areias algarvias, e no Inverno, feriava na Serra da Estrela, ou ia para Serra Nevada. Um dia, as autoridades, demoliram o barraco, e deram-lhe apartamento confortável, a renda simbólica. Entretanto o trabalhador, mourejava para pagar sua rica ca-

sinha, fazendo grandes sacrifícios, aforrando tudo que podia, para cumprir as mil obrigações. Perguntava o articulista: valerá a pena comprar casinha? Ter que pagar: impostos, derramas, obras, condomínio, seguros etc.…etc. … Vendo assim as coisas, direi que não… A vida sempre foi, e será dos espertos, e não de quem trabalha e aforra; e quem governa, parece gostar, por vezes, mais do valdevinos, que do trabalhador honrado e honesto. Quem saberá a razão?


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Viseu 3

Quinta-feira 29/04/2021

Ecopista do Dão vai ser melhorada no concelho de Viseu O troço inicial da Ecopista do Dão, entre o tribunal de Viseu e a estação de Figueiró e que é um dos mais procurados, vai ser requalificado, 14 anos depois da sua inauguração, anunciou dia 23 a autarquia. A empreitada já foi consignada e as obras devem arrancar nos próximos dias, estando prevista, por exemplo, a revisão da sinalização horizontal e vertical dos seis cruzamentos considerados mais problemáticos, para aumentar a segurança neste troço. "Passados cerca de 14 anos depois da inauguração do primeiro troço, voltamos a intervir neste espaço nobre de prática de atividade física dos cidadãos", disse a presidente da Câmara de Viseu, Conceição Azevedo. Esta obra representa um investimento do município de cerca de 250 mil euros. A autarquia alerta que a intervenção "irá causar alguns constrangimentos inevitáveis", mas era necessária, e que "os trabalhos em causa obrigam a tempo seco, pelo que foi necessário esperar por este período do ano". Com um prazo previsto de 120 dias, os trabalhos incluem a repintura do revestimento ('slurry'), a melhoria do sistema de drenagem de águas pluviais e aplicações pontuais da vedação da ecopista, isto depois de já terem sido realizados outros trabalhos no âmbito dos contratos de manutenção com a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões. Posteriormente, a autarquia pretende

realizar "uma segunda fase de intervenção, na qual se inclui a pintura do 'slurry' do troço mais recente". O vice-presidente da Câmara de Viseu, João Paulo Gouveia, considera que "a Ecopista do Dão é um equipamento fundamental" no projeto que o executivo definiu "para a mobilidade suave em Viseu e mesmo para a mobilidade pendular". "Trata-se de uma visão representada no MUV – Mobilidade Urbana de Viseu, que inclui a integração de várias ciclovias urbanas, como é o caso dos 7,1 quilómetros que estamos a concluir na cidade", explica. No entender de Conceição Azevedo, "a ecopista é uma das infraestruturas mais importantes e que representa bem uma dimensão do modelo de qualidade de vida" definido para Viseu e que inclui "o bemestar, a vida saudável ao ar livre, a natureza, o exercício físico". A inauguração do primeiro troço da Ecopista do Dão aconteceu em abril de 2007. Em julho de 2011, foi inaugurado o restante troço, que atravessa os concelhos de Tondela e de Santa Comba Dão, num total de cerca de 50 quilómetros. A gestão e manutenção da ecopista está a cargo da CIM Viseu Dão Lafões, no âmbito de protocolos celebrados anualmente com os três municípios.

CIM Viseu Dão Lafões realizou webinar dedicado ao megalitismo Segunda-feira (dia 26 de abril), pelas 10H30, teve lugar o webinar “O Megalitismo como Alavanca do Turismo Cultural”. Promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, desenvolvido numa parceria com o Turismo de Portugal, este seminário procurou debater o megalitismo numa lógica da sua preservação e promoção enquanto produto turístico de excelência. Entre os oradores, este fórum contou com a participação do Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho; de António Faustino Carvalho, arqueólogo e especialista em pré-história da Universidade do Algarve; e, ainda, de Pedro Sobral Carvalho, arqueólogo na EON - Indústrias Criativas. Este seminário reuniu mais de 80 pessoas, onde se destaca, também, a presença de investigadores do país vizinho (Espanha). Recorde-se que no âmbito do megalitismo, a CIM Viseu Dão Lafões, em associação com o Município de Sever do Vouga,

dinamiza o projeto “MEG Rota do Megalitismo da Região Viseu Dão Lafões e Sever do Vouga”, cujo objetivo passa por ativar uma oferta turística regional suportada em vinte e seis dos mais emblemáticos monumentos megalíticos do território. De acordo com o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, “O Megalitismo, se devidamente valorizado, agrega um elevado potencial de desenvolvimento e atratividade aos territórios. Tendo em conta que Viseu Dão Lafões concentra o maior conjunto de dólmens com pinturas e atendendo a que a CIM tem a ambição de desenvolver uma proposta turística de excelência no seu território, este seminário enquadra-se, também, numa estratégia de partilha de conhecimentos e capacitação de agentes para a valorização deste exclusivo produto endógeno, com um elevado potencial de crescimento se trabalhado numa lógica intermunicipal e articulado com outros recursos do Turismo Cultural”.

Politécnico de Viseu promove encontro internacional sobre transição digital O reforço das competências nas áreas do conhecimento, do emprego e da cidadania vai estar em destaque, hoje,quinta-feira, em Viseu, num encontro internacional sobre transição digital. O Instituto Politécnico de Viseu foi, no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, convidado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a organizar este encontro, intitulado “Em Abril, digitais mil!”. “A transição digital tem novas formas, não só em termos do ensino à distância, mas também do acesso ao conhecimento. Com o tema do conhecimento, pretendemos analisar a necessidade de não deitar fora o bebé na água do banho”, disse o presidente do Instituto Politécnico de Viseu, João Monney Paiva. O responsável lembrou que “há muitas críticas à utilização destas ferramentas em termos de processo de aquisição de conhecimentos”, mas disse que elas são “positivas e devem ser ponderadas”. “Há muito a aproveitar, nomeadamente para uma cidade como Viseu e para um Politécnico como o nosso, porque as ferramentas digitais são uma forma de levar o conhecimento mais longe, a zonas onde o ensino superior

não está ainda presente”, considerou. O emprego é outro dos temas em destaque, até porque, como referiu João Monney Paiva, “as máquinas, como tem acontecido na história da civilização, têm como função primordial substituir o trabalho humano e aquilo que ele tem de repetitivo”. “Isso é um efeito benéfico, temos é, mais uma vez, de ponderar e refletir sobre se não se estará a levar esse esforço, essa tendência, longe de mais”, afirmou. No seu entender, “estas alterações têm de ser feitas pensando de que forma é que aqueles que ficarem sem posto de trabalho podem ser reconvertidos e recuperados” e ter novas oportunidades de emprego. O presidente do Instituto Politécnico de Viseu aludiu ainda à necessidade de haver uma reflexão sobre a utilização dos meios digitais para, por exemplo, difundir notícias falsas e comentários baseados em ódio, o que causa grandes impactos na cidadania. O encontro internacional “Em Abril, digitais mil!” decorrerá em formato virtual.


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Diversos 4

Quinta-feira 29/04/2021

Lamego realiza escavações arqueológicas na Casa do Horto A Câmara Municipal de Lamego está a reforçar neste momento o processo de revitalização do Bairro do Castelo com a reabilitação, em simultâneo, da Torre dos Figos e da Casa do Horto, até agora votadas ao abandono. Após a demolição das ruínas da casa antiga, decorre agora

na Casa do Horto, junto à entrada do Castelo de Lamego, a execução de trabalhos arqueológicos prévios que permitirá a caracterização e registo de todas as realidades arqueológicas existentes nesta área. A Casa do Horto acrescentará, no futuro, mais um lugar memorável ao histórico Bairro do Castelo. O novo edifício estará preparado para acolher eventos e

exposições, com o objetivo de atrair jovens e turistas que querem usufruir da sua localização única e da vista privilegiada sobre a cidade “A reabilitação em curso integra um conjunto de intervenções que vão trazer uma nova vida a Lamego, tanto ao nível paisagístico e urbanístico, como

ao nível da qualidade de vida dos munícipes permitindo o usufruto de uma cidade mais moderna, com conforto e segurança”, afirma o Presidente Ângelo Moura. Adjudicadas à firma "ATWAAL", as duas obras são concretizadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cofinanciado em 85% pelo FEDER.

Vouzela recicla mais de 59 toneladas de roupa 59.546 kg foi o total de resíduos têxteis recolhidos, em todo o concelho de Vouzela, durante o biénio 2019 – 2020. Os dados foram fornecidos pelo H Sarah Trading, o operador de gestão de resíduos que mantém parceria com a autarquia de Vouzela desde 2014, parceria essa que contempla a colocação de 12 contentores no município para recolha de roupa, calçado e brinquedos. Os dados anuais dizem-nos que, em 2019, o total de resíduos recolhidos foi de 35.633 kg, tendo-se registado, devido à pandemia, um decréscimo para 23.913 kg na recolha efetuada durante o ano de 2020. Em dois anos, a recolha seletiva permitiu que fossem desviados do aterro sanitário 52,6 toneladas de resíduos texteis e as emissões de CO2 fossem reduzidas em mais de 214 toneladas. Destas mais de 59 toneladas de resíduos recolhidos, 47.411 kg foram reutilizados, 5.241 kg tiveram como destino a reciclagem e 6.895 kg foram destruídos. “Em Portugal, anualmente, sabemos que são deitadas para o lixo cerca de 200

mil toneladas de resíduos texteis, um comportamento que urge ser corrigido com a sensibilização da população e a disponibilização em massa de soluções de reciclagem como a colocação destes contentores na comunidade. Em Vouzela, estamos empenhados nessa mudança, promovendo uma economia cada vez mais circular tendo sempre como objetivo principal a sustentabilidade das nossas atividades e do nosso território”, sublinhou Rui Ladeira, Presidente da Câmara Municipal de Vouzela.

Vila Nova de Paiva comemorou o 25 de Abril O habitual hastear da Bandeira ao som do Hino Nacional teve lugar, este ano, na Sede dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva, tendo em conta que os Paços do Concelho se encontram em obras de reabilitação.

Pedro do Sul. Devido à restrições da pandemia de COVID-19 e à semelhança do ano anterior, não foi possível realizar a Assembleia Municipal de Jovens, com alunos do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva.

Os Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva realizaram a Guarda de Honra, acompanhados por efetivos de corporações de outros concelhos do distrito, nomeadamente Penalva do Castelo, Vouzela e S.

O Presidente do Município deixou uma palavra de agradecimento aos Bombeiros, por se terem associado às comemorações desta data tão importante para a Democracia.

OLIVEIRA DE FRADES

Centro de Vacinação COVID-19 O Município informa que desde o dia 26 de abril, o Centro de Vacinação COVID-19 no concelho de Oliveira de Frades passa a funcionar no Pavilhão Desportivo Municipal, na Rua Nelson Neves Bandeira (Coordenadas: 40.737871; -8.176255). Este Centro, criado em parceria com o USF Lafões, visa dar resposta ao Plano Nacional de Vacinação que se encontra a decorrer, sendo que a sua gestão será assegurada pelos profissionais dessa unidade de saúde.

Informa, ainda, que apenas deverão deslocar-se ao Pavilhão, as pessoas que receberem previamente a indicação do dia e hora para tomar a vacina. Refira-se que o processo de vacinação em Oliveira de Frades teve início no passado mês de fevereiro no Centro de Saúde Local, destinando-se o Centro de Vacinação agora criado a assegurar uma melhor eficácia perante o aumento expectável de vacinas no nosso país.


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5 Diversos

Quinta-feira 29/04/2021

Lamego

Pandemia e poder local marcam discursos do 25 de abril O 47º aniversário da histórica madrugada do 25 de Abril de 1974, "aurora da desejada liberdade sonhada pelos portugueses", foi assinalado em Lamego com a realização de uma Sessão Solene da Assembleia Municipal Comemorativa do Dia da Liberdade. O programa de comemorações decorreu este ano em versão reduzida, devido aos condicionalismos motivados pela atual pandemia. "Nunca é demais relembrar que antes dessa data e dos esconsos e obscuros 40 anos de ditadura, muitos foram perseguidos, presos, torturados e assassinados, por algo tão simples e que faz parte dos genes de qualquer ser humano: ser livre no seu pensamento verbal. Não ser cortado por delito de opinião. Por isso, a liberdade, na assunção pura do seu significado, foi conquistada pelos portugueses", proferiu José Rodrigues Lourenço, Presidente da Assembleia Municipal, no discurso de encerramento desta sessão evocativa. Num Salão Nobre este ano marcado pela ausência de representações institucionais e de público, devido às atuais regras sanitárias, José Rodrigues Lourenço recordou ainda que, no próximo dia 12 de dezembro, se celebram 45 anos das primeiras eleições autárquicas em regime democrático, "uma das grandes conquistas de Abril". "Porque as

autarquias são constituídas por mulheres e homens, também não é de escamotear as características hominis de cada um, ou seja, as de compromisso com a causa pública, a seriedade e o carácter. Assim se cumpre a Constituição da República Portuguesa e Abril", fundamenta. Intervieram nesta sessão, os representantes dos grupos políticos que compõem este órgão e o Presidente da Câmara Municipal. "Comemorar Abril é também celebrar o poder local, uma das maiores conquistas da democracia portuguesa. Aos autarcas, como a todos os agentes políticos em geral, impõe-se um denominador comum: a missão de servir, de estar ao serviço dos cidadãos e da satisfação dos seus anseios de bem-estar, de qualidade de vida, de paz e segurança, de tolerância e democracia", sublinhou Ângelo Moura.

Ministra da Coesão Territorial e Secretária De Estado da Valorização do Interior visitam Oliveira De Frades A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e a Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, visitaram Oliveira de Frades no dia 26 de abril, tendo sido recebidas pelo Executivo Municipal, liderado por Paulo Ferreira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Ana Abrunhosa reconheceu o excelente trabalho realizado pelo Executivo Municipal, realçando a sua dedicação, a nobre missão em prol do concelho e a força deste executivo e da comunidade oliveirense que, em tempos tão difíceis, como o incêndio de 2017, souberam reerguer-se. O Presidente da Câmara Municipal, Paulo Ferreira, deu a conhecer algumas das obras que estão a decorrer no concelho, nomeadamente, o Parque Urbano de Oliveira de Frades, a Zona de Fruição da Carriça em S. João da Serra e a intervenção realizada no Dólmen de Antelas, ex-libris do megalitismo, assim como os projetos da Requalificação do Edifício dos Paços do Concelho e do Ecotrilho do Rio Teixeira.

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Ministro da Defesa diz que antigos combatentes recebem em breve o cartão O ministro da Defesa Nacional anunciou, dia 25, que o Governo está a trabalhar junto de outros ministérios e das autarquias para assegurar em pleno o estatuto do antigo combatente e adiantou que em breve os titulares recebem o cartão. “Está, atualmente, em fase de produção o cartão do combatente. A senhora secretária de Estado visitou a Casa da Moeda para se inteirar sobre o progresso nesta matéria. Com este cartão que em breve chegará às mãos dos antigos combatentes, haverá maior facilidade no reconhecimento automático do conjunto de direitos consagrados para os antigos combatentes que são reconhecidos no cartão como titulares do reconhecimento da nação”, precisou João Gomes Cravinho. O ministro falava em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, numa cerimónia de homenagem aos antigos combatentes no Dia da Liberdade e, perante uma assembleia de militares e civis, e diversas associações de combatentes, apresentou o “imenso e complexo trabalho” do Governo na concretização do estatuto do antigo combatente, aprovado em Assembleia da República, em 01 de setembro de 2020. Depois de lembrar o trabalho junto dos ministérios da Saúde e da Cultura para conseguir a isenção das taxas moderadores e a entrada em museus e monumentos nacionais aos antigos combatentes e às viúvas, João Gomes Cravinho disse o que falta fazer. “Será importante continuar este diálogo, agora com as autarquias para que também elas possam seguir este caminho nos espaços museológicos da sua responsabilidade à semelhança do que já sucede com museus e núcleos museológicos da Defesa Nacional”, disse. Atualmente, continuou, o Ministério da Defesa está também “num diálogo intenso com os Ministérios das Finanças e das Infraestruturas com vista ao cumprimento do compromisso relacionado com a gratuitidade nos transportes interur-

banos”. “Vamos também adotar medidas de natureza económica e social que resultam num aumento do valor do complemento social de pensão e na intervenção junto dos antigos combatentes em situação de sem abrigo de forma articulada entre diversas entidades”, declarou. O ministro destacou também “a importância do poder local” no que confere a “um dos direitos consagrados para os antigos combatentes em situação de sem abrigo” como “é precisamente o direito de preferência da distribuição da habitação social”. João Gomes Cravinho respondia assim ao presidente da Liga de Combatentes, que tinha discursado minutos antes, na cerimónia, que decorreu no Cineteatro Jaime Gralheiro, devido às incertezas climatéricas, e que pedia “o melhoramento do reconhecimento material que está previsto na lei”. O tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, que elogiou o testemunho de um antigo combatente sampedrense, Cassiano Martins, pediu à comunidade para “vigiarem o monumento” hoje inaugurado e desejou que “ninguém tenha coragem de lhe tocar”. O monumento inaugurado em São Pedro do Sul é um memorial aos combatentes sampedrenses falecidos na Guerra do Ultramar e, na pedra situada a meio da Avenida da Ponte, junto à entrada do parque Urbano das Nogueira, estão 23 nomes e as respetivas freguesias de origem e, em frente, está também agora uma chaimite (veículo militar blindado) “Um chaimite é um ícone do 25 de abril e faz a separação entre aquilo que era o antigo regime que levou os nossos jovens para África e ao fim ao cabo aquilo que é uma nova vaga, uma nova era, que fez com que pessoas como eu e como o senhor ministro já não tivéssemos que ir combater para África”, defendeu o presidente da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, Vítor Figueiredo.

Famalicão e Tondela empatam a duas bolas Na sua intervenção, o edil demonstrou a sua preocupação com o atraso na elaboração do Plano Especial das Albufeiras de Ribeiradio e Ermida (PEARE), considerando que este instrumento de gestão territorial é fundamental para o desenvolvimento turístico do concelho.

Famalicão e Tondela empataram , dia 26, 2-2, em jogo da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que a equipa beirã esteve a perder por 2-0, mas igualou com golos marcados nos ‘descontos’ da primeira parte. Num encontro em que o resultado ficou fechado ao intervalo, a equipa famalicense chegou a deter dois golos de vantagem, marcados por Ivo Rodrigues (10 minutos) e Leonardo Campana (28), mas

os visitantes empataram ‘fora de horas’, por Mario González (45+2) e Jhon Murilo (45+3). O Famalicão passou a somar 31 pontos, mantendo-se nas proximidades da zona de despromoção, enquanto o Tondela, que interrompeu uma série de dois triunfos consecutivos – a maior da equipa no campeonato -, está em situação mais confortável, com 35 pontos.


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Regional 6

Quinta-feira 29/04/2021

Piloto beirão bateu toda a concorrência nas Corridas 2 e 3

António Correia vence em Braga nas Single Seater Series 2021 António Correia iniciou a sua terceira época nas Single Seater Series de forma muito positiva, ao vencer quer à geral quer na cate-

e 1.º na categoria PT, mas percebemos que tínhamos problemas para resolver, sobretudo num sensor que prejudicava a aceleração. Fe-

mento para vencer e que se arriscasse poderia comprometer as outras duas corridas, pelo que optei por gerir o ritmo. Na Corrida

goria PT, onde luta por mais um título com o Funspeed FS. No Circuito Vasco Sameiro, em Braga, António Correia foi o principal protagonista na prova de abertura das Single Seater Series 2021. O piloto beirão contou com alguns contratempos no sábado que o impediram de impor um ritmo forte, mas, juntamente com a sua equipa Funspeed Racing Engineering, encontrou a melhor solução. “Na qualificação fui 3.º à geral

lizmente conseguimos resolver, pelo que hoje nas corridas mostramos um andamento completamente diferente”, recordou António Correia, que depois de ser 2.º à geral e ter ganho a categoria PT na Corrida 1, venceu as Corridas 2 e 3, rubricando a volta mais rápida em ambas. “Na corrida 1, a pista estava completamente molhada, com zonas muito perigosas. Parti bem, mas depois vi que não tinha anda-

2, passei logo para a liderança e mantive-a durante algum tempo de forma tranquila, mas, na parte final, o pelotão aproximou-se e tive novamente de dar o meu máximo para vencer à geral e na categoria PT, com a volta mais rápida. Na Corrida 3, face aos resultados que alcancei nas Corridas 1 e 2, larguei da pole-position e ‘travei’ um duelo intenso com o Pedro Matos, com quem fu trocando a liderança, mas depois consegui levar a me-

lhor, numa corrida verdadeira renhida, em que também fiz a volta mais rápida, venci à geral e na categoria PT. O meu objetivo nesta prova era somar bons pontos para o campeonato, onde importa ser regular. Mas tudo acabou por correr melhor, com três vitórias na categoria PT e duas à geral (com a volta mais rápida), refletindo assim um

ótimo início de campeonato. Agradeço a todos os patrocinadores que apostam em mim, bem como à minha família e amigos. E, claro, estou muito grato à minha equipa Funspeed Racing Engineering, sobretudo ao Sr. Jorge Domingues e ao Sr. João Carreira que fizeram um excelente trabalho”, sublinhou António Correia.

Fundão fixa três empresas que vão investir mais de dois milhões de euros Câmara do Fundão atribuiu o estatuto de interesse municipal a três empresas que têm projetados investimentos para o concelho, num total conjunto que ultrapassa os dois milhões de euros, disse aquela autarquia do distrito de Castelo Branco. Em nota de imprensa , o município, que é liderado por Paulo Fernandes, adianta que estas empresas vão criar, no total, cerca perto de 50 novos postos de trabalho, nas localidades do Fundão, Pêro Viseu e Silvares. Segundo detalha, uma das empresas é a "2Keep - Fabrico de Produtos Metálicos, Lda.", que está ligada aos polimentos e que já criou 12 postos de trabalho, sendo

que pretende agora ampliar e desenvolver o projeto, prevendo um investimento global de 860 mil euros e a criação de mais 30 postos de trabalho. A outra empresa é a "Encosta Negral, Lda.", que pretende criar um novo empreendimento turístico em espaço rural na freguesia de Pêro Viseu, com um investimento total de cerca de 882 mil euros e a criação imediata de seis postos de trabalho. A "PH9.5, Lda." vai ficar em Silvares e apostar no fabrico e comercialização de sabão e outros produtos similares de barbearia, prevendo um investimento de 470 mil euros e a criação de cerca de 10 postos de trabalho.

"A aprovação do interesse municipal destas empresas tem em consideração que o desenvolvimento socioeconómico do território se alicerça na competitividade e sustentabilidade dos investimentos e projetos empresariais", fundamenta a autarquia. Além disso, no âmbito da estratégia municipal em matéria de atração de investimento, fomento da inovação e promoção do emprego, estas empresas vão beneficiar uma redução de 75% no Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis e no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), para efeitos de aquisição de imóveis.

O município destaca que tem vindo a criar instrumentos e normas regulamentares que visam fomentar o investimento e a competitividade, dirigidos a empresas instaladas e a novos investi-

mentos e que estes apoios visam contribuir para reduzir as assimetrias de desenvolvimento face a outros territórios, ao mesmo tempo que se promove um território competitivo.


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Saúde 7

Quinta-feira 29/04/2021

CAÇAR FANTASMAS NA ASMA Por ter uma apresentação heterogénea há que desmistificar alguns fantasmas na asma que teimam em não desaparecer. As asmas são todas iguais. Não! A asma é uma doença com várias caras!1 Porquê? Primeiro porque resulta de uma interação complexa entre cada indivíduo com o ambiente a que se expõe ao longo da vida. Isto significa que as características e especificidades de cada indivíduo (genéticas e adquiridas) vão interagir com as várias exposições que cada um tem ao longo da vida, que incluem não só as exposições ao ambiente natural (como os alérgenos, mas também aos agentes microbianos e às alterações climáticas) como ao ambiente artificial (exposição ocupacional, fumos, etc). Depois, porque os sintomas respiratórios da asma são múltiplos, não se apresentam da mesma forma em todos os doentes, nem incomodam da mesma forma cada um deles. O que para uns pode constituir um fator de dificuldade no controlo nos seus sintomas, para outros pode ser indiferente. Isto resulta numa multiplicidade de variáveis que faz de cada asma uma doença singular que deve ser abordada de forma personalizada. A asma tem cura. Por enquanto não! 1- A asma pode ser controlada na grande maioria dos casos e, felizmente, temos hoje à disposição vários tipos de terapêuticas que podem controlar a doença de forma muito mais eficaz do que o que acontecia há alguns anos. Algumas delas podem modificar o curso da doença, como é o caso da imunoterapia específica, outras são particularmente decisivas nos casos de maior gravidade, como é o caso dos agentes biológicos. No entanto, não podemos ainda dizer que existe uma maneira de curar a asma. Estou bem! Não preciso de fazer o meu inalador (vulgarmente conhecido

por “bomba”). Uma pessoa está bem…. até deixar de estar. O tratamento da asma não se resume ao inalador, mas, a não ser que tenha sintomas menos do que duas vezes por mês - nesse caso pode-o fazer apenas em SOS - o inalador deve fazer parte da medicação habitual, no esquema que tiver combinado com o médico que o acompanha. Para isso há três coisas muito importantes a considerar: a) é imprescindível que saiba reconhecer bem os seus sintomas; b) o inalador deve incluir sempre dois medicamentos: o corticoide inalado, que reduz a inflamação nos brônquios e os sintomas de asma, e o broncodilatador, que alivia os sintomas porque dilata os brônquios, mas não tem qualquer ação na inflamação da asma que é o que causa os sintomas; c) se apenas faz medicação de SOS, ela tem de incluir no mesmo inalador estes dois medicamentos. O uso isolado do broncodilatador na asma não está recomendado. 4. Tenho asma, não posso praticar exercício físico. A resposta é: Rosa Mota! O objetivo no tratamento da asma é alcançar o controlo da doença, de forma a que o asmático possa ter um estilo de vida igual a um indivíduo saudável e isso implica fazer exercício físico. Claro que nem todos precisam de treinar para vir a ser como a Rosa Mota, mas fazer exercício físico deve ser um objetivo a alcançar nos asmáticos e é perfeitamente possível na grande maioria dos casos. Por isso mesmo, quando a asma está tratada e controlada, tomando as medidas necessárias (que inclui um aquecimento inicial moderado e, se necessário, medicação prévia ao exercício) o asmático deve promover a atividade física (natação, bicicleta, caminhadas…). Os corticoides inalados engordam. Um elegante NÃO!

Prof ª Cláudia Loureiro

Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

Telefones: 232 181 205 / 967 003 823

A fobia aos corticoides inalados – que consiste na aversão ao uso desse medicamento - é muitas vezes responsável pela não adesão do asmático ao tratamento fundamental para o controlo da doença. Apesar de não ser perfeito e poder causar alguns efeitos secundários, o aumento de peso certamente não é um deles! A maio ria dos efeitos secundários dos corticoides inalados são locais e podem ser ultrapassados com uma correta técnica inalatória ou com a alteração do tipo de inalador. Se precisar de fazer doses elevadas deve esclarecer com o seu médico os potenciais efeitos sistémicos, mas o aumento de peso não se encontra entre esses efeitos. Atenção que o mesmo não se aplica aos corticoides orais e sistémicos que têm muitos efeitos tóxicos e que apenas devem ser utilizados quando a situação clínica o justifica. Também esse é um assunto que deve conversar com o seu médico.

Município de Viseu distribui nas escolas 100 Rodas Ativas para melhorar saúde de mais de 3000 crianças Ferramenta de promoção da atividade física made in Viseu, auxilia professores na realização de Pausas Ativas e destina-se aos alunos mais pequenos Chama-se “Roda Ativa” e é um projeto made in Viseu, da responsabilidade da Divisão de Desporto, Saúde e Juventude da autarquia, no âmbito do programa municipal CRESCER ATIVO – projeto ESCOLA ATIVA. “Mais uma vez, Viseu distingue-se na implementação de boas práticas que promovem a saúde e o bem-estar junto dos mais jovens”, afirma Conceição Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Viseu. Criada durante o último período de confinamento (janeiro a março de 2021), a “Roda Ativa” está a ser distribuída, a partir desta semana, nas escolas dos vários agrupamentos que integram o projeto. A Presidente da autarquia viseense, que se confessou “muito curiosa” para ver como tudo funcionava, teve oportu-

nidade de ver uma demonstração da nova ferramenta, numa deslocação realizada , dia 22 na Escola Básica Aquilino Ribeiro. A ferramenta foi criada para auxiliar os Professores na realização de Pausas Ativas e dirige-se às comunidades escolares dos Jardins de Infância e 1º ciclo do ensino básico do concelho. “As Pausas Ativas apresentam-se como uma estratégia que potencia um Ambiente Ativo na comunidade escolar, possibilitando trabalhar o movimento para quebrar a rotina da aula dando às crianças um intervalo divertido, com o objetivo de despertar o corpo e revigorá-las”, explica Ermelinda Afonso, Vereadora do Desporto, Saúde e Juventude. Segundo a Organização Mundial de Saúde, os níveis de inatividade física da população, associados ao aumento dos comportamentos sedentários, constituem o 4º fator de risco de mortalidade

a nível mundial. “As crianças e os adolescentes não devem passar mais de 2 horas por dia em atividades realizadas na posição deitada ou sentada, já que correm o risco de ver afetados negativamente parâmetros de saúde, dieta, aptidão física e desempenho cognitivo”, salienta Ermelinda Afonso. “A Roda Ativa, que se integra no programa municipal ESCOLA ATIVA, pretende exatamente reduzir comportamentos sedentários e criar na comunidade escolar ambientes mais positivos, mais saudáveis e potenciadores do sucesso escolar”, acrescenta ainda. Recorde-se que o ESCOLA ATIVA é um projeto de promoção para a Atividade Física criado em 2019 pelo Município de Viseu. Este ano letivo, envolve mais de 3000 crianças do concelho, de 171 turmas, dos Agrupamentos de Escolas Infante D. Henrique, Viso, Grão Vasco e Mundão, para além de algumas instituições privadas.

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Transações de imóveis no Centro Histórico de Viseu superaram os 4,4M€ em ano de pandemia O município de Viseu aprovou 44 intenções de transação de imóveis no centro histórico durante o ano de 2020, que correspondem a um valor superior a 4,4 milhões de euros, anunciou dia 27 a autarquia. Em comunicado, o município refere que estas transações de imóveis, realizadas no ano em que teve início a pandemia, se re-ferem a uma área bruta de construção transacionada de 6.726 me-tros quadrados. No primeiro trimestre deste ano, "fortemente marcado pelo confinamento, já foram aprovadas 16 intenções de transação de imóveis, que representam um

pouco mais de dois milhões de euros, quase metade de todo o investimento realizado em 2020", acrescenta. O vereador do Turismo, Património e Marketing Territorial da autarquia, Fernando Marques, considera que, apesar da pandemia, estes resultados mostram que o centro histórico de Viseu se mantém "atrativo para os investidores, que continuam a acreditar na valorização desta zona da cidade". No seu entender, há outros dados que comprovam este interesse, apesar dos constrangimentos provocados pela covid-19. "O recurso a incentivos muni-

cipais, nomeadamente no que respeita à recuperação de fachadas e a correções acústicas, foi inclusive ligeiramente superior ao verificado no ano anterior", refere Fernando Marques, que nos últimos anos ocupou a função de gestor do centro histórico. Em 2020, foram atribuídos 18 incentivos financeiros para a recuperação de alçados, num valor total de comparticipação de 18,4 mil euros, e 18 pedidos de comparticipação para a correção acústica, estimados num apoio monetário de 13,4 mil euros. Atendendo aos resultados do primeiro trimestre, o executivo considera que estes "poderão indi-

ciar um período de retoma". "Com efeito, no total já foram submetidos e aprovados dez pedidos de apoio, num valor global de 15 mil euros, durante os primeiros três meses do ano", sublinha, lembrando que, dadas as dificuldades geradas pela pandemia, a Câmara aumentou o incentivo à recuperação de fachadas em dois euros por metro quadrado. Segundo a autarquia, "do ponto de vista macro, a estratégia de revitalização definida para o centro histórico de Viseu, a partir de 2013, está a dar frutos". "Desde o início do anterior mandato até à presente data, foram contabilizadas 440 intenções

de transação de imóveis, correspondentes a um valor global de venda de 44.162.873,64 euros, cuja área bruta de construção equivale a 96.434 metros quadrados", refere. No que respeita aos incentivos financeiros para a recuperação de alçados, foram autorizados 176, "num valor total de comparticipação de 212.448,48 euros, correspondentes a 35.991 metros quadrados de área de fachada a intervencionar e, ainda, 47 pedidos de comparticipação para a correção acústica, estimados num apoio monetário global de 57.510 euros", acrescenta.

Atividades feitas em abril, mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância No âmbito do mês da prevenção dos maus-tratos na infância, que decorre durante este abril, divulga-se a lista de trabalhos feitos em parceria entre o Gentes CLDS-4G e a CPCJ de Moimenta da Beira, através das suas duas equipas que se juntaram na dinamização de várias atividades. A saber:

- Lançamento de 29 dicas do projeto Adélia sobre parentalidade positiva nas redes sociais da CPCJ Moimenta da Beira; - Colocação de 3 lonas em espaços públicos: Escola Secundária; Escola Preparatória; e imediações do Minipreço; - Ação de sensibilização para os tipos de maus-tratos infantis (físi-

cos, psicológicos e emocionais), através da distribuição de flyers junto das famílias do concelho; - As famílias foram convidadas a contribuir para a construção de um laço azul, símbolo do mês de abril, laço esse posteriormente construído pela equipa do Gentes CLDS-4G e da CPCJ de Moimenta da Beira;

- Foram enviados convites a todas as IPSS's, clubes desportivos, associações e outras entidades do concelho. Estes contribuíram com os seus laços azuis, físicos ou digitais, que estarão expostos em vários locais na sede de concelho ou nas redes sociais do Gentes CLDS-4G; - Por forma a pensar sobre a temática dos maus-tratos infantis numa perspectiva local, foi elaborado um vídeo para o qual contribuíram o Presidente da Câmara

Municipal, José Eduardo Ferreira; a Presidente da CPCJ de Moimenta da Beira, Enfermeira Cristina Requeijo; o Diretor da Escola Profissional de Moimenta da Beira, José António Almeida; o Diretor do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, Alcides Sarmento; e a Psicóloga Clínica do ACES Douro Sul, Susete Matias. Este vídeo será publicado na página de Facebook do Gentes CLDS-4G na pró-xima sexta-feira, dia 30 de Abril, pelas 11h30.


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