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SAD DO ACADÉMICO DE VISEU VAI ASSUMIR A MANUTENÇÃO DO RELVADO DO FONTELO

A SAD do Académico de Viseu chegou a acordo com a autarquia viseense para assumir a gestão e manutenção do relvado do Estádio do Fontelo, que tem merecido críticas por parte do treinador da equipa, Jorge Costa. Em comunicado, a SAD do clube beirão confirmou o acordo com a Câmara Municipal, proprietária do estádio, que é municipal, assumindo o compromisso de “melhorar e transformar o atual estado do relvado”, que é novo, mas nunca se apresentou nas condições desejadas. “Em colaboração com a Comissão Técnica de Vistorias de Relvados da Liga Portugal foram definidas como prioritárias as operações de substituição de parte do relvado, tratamento do relvado existente e outras melhorias, absolutamente necessárias face à sua condição atual”, pode ler-se.

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O clube acrescenta que “foi contratada a empresa RED que só não efetuou tais trabalhos por força dos constrangimentos provocados pelas recentes e anormais condições meteorológicas” e que a empresa entende que serão precisos alguns dias com bom tempo para avançar com os trabalhos.

O Académico de Viseu voltará a jogar no Estádio do Fontelo apenas dia 21 de janeiro, frente ao Nacional, em jogo da 17.ª jornada da II Liga de futebol.

SENIORES CONTINUAM A BENEFICIAR DE DESCONTOS ESPECIAIS NOS PASSES DE TRANSPORTE PÚBLICO

Os seniores residentes no concelho de Viseu vão, durante este ano e pelo quarto ano consecutivo, poder continuar a beneficiar de um desconto de 50% na aquisição do passe de transporte público, anunciou a autarquia.

“Este desconto é aplicado sobre as tarifas após o desconto PART (Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes), sendo o restante valor, dentro dos 50%, assumido pela autarquia viseense”, explicou. Um ciclo dedicado ao 25 de Abril e outro à emergência climática, estreias e coproduções marcam a programação do Teatro Viriato, de Viseu, para este semestre, a primeira sob a direção de Henrique Amoedo, que foi apresentada.

Este desconto aplica-se a cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, residentes no concelho de Viseu e que não sejam participantes do programa Atividade Sénior ou utilizadores da rede MUV e Linhas 22 e 23 de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita. “Isto porque, nestes casos, os seniores já beneficiam de um desconto de 50%, não sendo os valores cumulativos, por uma questão de equidade”, justificou a autarquia.

CICLOS TEMÁTICOS, ESTREIAS E COPRODUÇÕES MARCAM PROGRAMAÇÃO DO TEATRO VIRIATO

“Urgências” é o nome do segundo ciclo, que este ano será dedicado às alterações climáticas, com a realização de caminhadas, oficinas, performances, espetáculos, conversas e um concerto. Henrique Amoedo contou que quando a nova direção estava a pensar a programação, “num momento de absoluto caos, com centenas de propostas” em cima da mesa, se apercebeu de que havia várias direcionadas para a emergência climática. “Do princípio de mundo”, de Fernando Mota, “Conversas urgentes”, sobre sustentabilidade, energias renováveis e projetos de conexão com a natureza e o concerto “Mão Verde II”, da autoria de Capicua, Pedro Geraldes, Francisca Cortesão e António Serginho são algumas das iniciativas integradas neste ciclo.

Numa temporada em que o Teatro Viriato integra 18 coproduções, irá também acolher estreias de trabalhos artísticos como “Dolo”, do encenador Jorge Fraga, que aborda a teatralidade da justiça, e “Take my breath away”, da dramaturga Sónia Barbosa, sobre os problemas e desafios da Europa. Será ainda lançado o álbum “Sr. Jorge ou a beleza dos encontros”, de Jorge Novo, Rui Sousa, Nuno Duarte, João Pedro Silva e Pedro Gonçalves de Oliveira e um espetáculo de dança para bebés e crianças intitulado “O patinho feio”, da companhia norueguesa Didwykdans, que integra dois intérpretes da Dançando com a Diferença. Foi também anunciado o novo programa de residências de criação “Mi casa, tu casa”, através do qual o Teatro Viriato pretende dar condições para a criação artística sem que os artistas fiquem obrigados a apresentar um trabalho final.

“Com a entrada do novo ciclo de financiamento, e estando atentos à realidade que nos rodeia, defendemos que o Teatro Viriato tem a responsabilidade de fomentar o debate, a sensibilização, a formação e a reflexão sobre temas prementes na sociedade atual”, justificou Henrique Amoedo, em conferência de imprensa.

No primeiro dos ciclos de programação temática, “a ideia é levar os diferentes públicos a pensarem o 25 de Abril”, desde os mais novos aos seus pais e avós, explicou. Segundo o sucessor de Patrícia Portela, haverá várias oficinas – como “A canção de intervenção” e “Conta-me como foi e como pode ser” - e os trabalhos “serão concluídos no dia 25 de Abril, com uma grande marcha pela cidade”, desde o Teatro Viriato até ao Rossio. Henrique Amoedo explicou aos jornalistas que o objetivo é acompanhar artisticamente o processo de criação, do princípio ao fim: “poder estar junto dos artistas, discutir a sua obra, dar ‘inputs’”, unindo “a experiência da equipa do Viriato nesse acompanhamento dos artistas, sem a obrigatoriedade de existir um trabalho final”. “O que acontece muito hoje é que há vários espaços de residência, mas sempre vinculam à apresentação do resultado final. E nós entendemos que o artista às vezes pode não querer apresentar o resultado final, pode querer apenas estudar ou fazer um trabalho de pesquisa, porque isso é importante nesse momento na sua carreira”, justificou.

No seu entender, este programa contribuirá para que Viseu tenha mais artistas – que podem ser locais, nacionais e internacionais - que “ajudam a movimentar o próprio teatro” e também a economia da cidade.

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