Noticias de Viseu 2 de Julho 2015

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o cantinho do

Fena . ALMOÇOS . JANTARES . COMIDA P/ FORA

VISEU

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLI - Nº 2089 - Quinta-feira, 02 de Julho de 2015 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Viseu

com esta edição CAVALHADAS VILDEMOINHOS, SEM SEREM “VELHACAS”, FORAM SÓS, E VIERAM MILHARES PARA AS VER PASSAR!

Página 4 e 5

VIRIATO COMO IMAGEM DE MARCA NA FEIRA DE SãO MATEUS DE 2015

ESTRADA VISEU/SáTãO SERá REqUALIFICADA Durante a visita do primeiro-ministro, foi apresentado o projeto que visa a requalificação da estrada Viseu/Sátão e Parque Empresarial do Mundão terá ligação ao ex-IP5. página 3

Silgueiros

CRéDITO AGRÍCOLA INAUGUROU NOVAS INSTALAÇÕES Pomposamente, a Caixa de Crédito Agrícola de Terras de Viriato, vestiu os melhores fatos para visitar as novas filiais existentes e inaugurar o novo espaço na vila de Silgueiros. página 8

CAVALHADAS DE TEIVAS GANHARAM FORTE IMPULSO POPULAR Página 7

Penalva do Castelo

VINHOS PREMIADOS COM 3 MEDALHAS

VERDE GAIO DE LORDOSA ARRASOU CONCORRÊNCIA

A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, em conjunto com a AMPV promoveu a participação dos produtores/engarrafadores do concelho, no XIV CONCURSO INTERNACIONAL DE VINHOS “LA SELEZIONE DEL SINDACO”. última página

Ténis de mesa

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ACADéMICO DE VISEU SObE à 2.ª DIVISãO NACIONAL

Concludentemente, muitos dos viseenses, e o país em geral, não sabem que Viseu realiza nos seus limites citadinos, a feira mais antiga da Península Ibérica, com 623 anos

de história e tradição. Já se chamou Feira Anual, Feira Franca e Feira de São Mateus, três em uma, tanto faz, deram um certame da maior grande, um açafate florido a pro-

porcionar cartaz berrante para o turismo e economia da Região Centro Norte, chamando mais de meio milhão de visitantes ao recinto de Viriato. página 3

Rua Alexandre Herculano, n.º 291 r/c 3510-038 Viseu Telf: 232283933 Telm: 934718756 info@mixlife.pt

O Académico de Viseu FC conseguiu o apuramento à 2.ª Divisão Nacional no escalão de seniores, por equipas, realizado no Pavilhão da EB2,3 DE Mundão Viseu, o apuramento da zona Norte. página 11


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2 Opinião

Quinta-feira, 02/07/2015

Astronomia do Céu Profundo

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www.ofiuco.org.pt

02 julho 2015 quinta-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte

Do Zodíaco para o Universo constelação do Sagitário A constelação do Sagitário situa-se numa região do céu das mais fascinantes pois é na sua direcção que se encontra o centro da nossa Galáxia onde se encontra um enorme buraco negro que rege toda esta galáxia a que pertencemos. É também, e por isso, que nessa mesma direcção se encontra a zona mais brilhante da galáxia.

Redação: Telefone: 232 087 050 Fax: 232 087 567 e-mail: geral@noticiasdeviseu.com

Croto vivia no monte Hélicon, numa região da Grécia conhecida por Beócia e em companhia de belas musas que muito o apreciavam. Afim de Croto poder mostrar a sua nova arte de caça as musas pediram a Zeus que o colocasse no céu. É na região desta constelação que além de enxames abertos e enxames globulares encontramos das mais belas nebulosa do nosso universo observável. Estou-me a referir à nebulosa M8 denominada por Laguna, à nebulosa M17 ou nebulosa Ómega e à nebulosa M20 também conhecida por Trífida Pedro Gomes de Almeida Astrónomo Amador e Gnomonista

Publicidade: Telemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu (5458) - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Pedro Gomes de Almeida Humberto Pinho da Silva DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera TIRAGEM Mês de junho: 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7

ÍNDICE DESTA EDIÇÃO: Opinião .................................... 2 Viseu ....................................... 3/8 Regional .................................. 10 Desporto................................. 11 Saúde........................................ 12 Diversos ................................. 13/15 Última ..................................... 16

Mitologia Pã o deus dos rebanhos e da natureza seduziu Eufeme e dessa união nasceu Croto que se tornou um exímio caçador. É a ele que é atribuída a invenção do arco e da flecha como instrumento de caça que ele para tal usava quase sempre montado num belo cavalo.

O Matrimónio cristão e a Família… A Família é a realidade natural, sociológica e cultural, construída sobre o compromisso estável, assumido publicamente, entre um homem e uma mulher, escolhidos livremente entre si, com a decisão responsável de fidelidade e cooperação na transmissão da vida. Os direitos e as responsabilidades da Família são próprios e inalienáveis porque a Família é anterior ao Estado. Este tem o dever de salvaguardar esses direitos e de potenciar as próprias capacidades da Família para assumir as suas responsabilidades. O reconhecimento e defesa dos direitos da Família, constitui um aspeto fundamental da promoção dos Direitos Humanos. Indo às fontes do Magistério da Igreja, constatamos que os ensinamentos sobre o Matrimónio e sobre a complementaridade dos sexos propõem uma verdade evidenciada pela reta razão e reconhecida, como tal, por todas as grandes culturas do mundo. O matrimónio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma natureza específica, propriedades essenciais e finalidades. (cf Concílio Vat. II, Gaudium et spes, 48). Nenhuma ideologia pode afastar do espírito humano a certeza de que só existe

matrimónio entre duas pessoas de sexo diferente que, através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente, para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas. No Livro do Génesis encontramos os três dados fundamentais do plano criador, relativamente ao matrimónio. Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado “homem e mulher” (Gn 1,27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade que por um lado faz parte da esfera biológica, por outro, é elevada na criatura humana a um nível pessoal, onde corpo e espírito se unem. Em segundo lugar, o matrimónio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas. “Por isso, o homem deixará o seu pai e sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne (Gn 2,24). Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher e disse-lhes: “sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1, 28). É evi-

Por Maria Helena Marques*

dente que no plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem à própria natureza da instituição do matrimónio. Além de tudo isto, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Jesus Cristo à dignidade de sacramento – Sacramento do Matrimónio. Este significado cristão do matrimónio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirmao e fortalece-o (cf Mt 19, 3-12); (Mc 10, 6-9). Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o Matrimónio e a Família. O matrimónio é santo e caminho de santidade; as relações homossexuais são uma aberração, porque estão em contraste com a Lei Moral Natural. São anti-naturais, por motivos relativos à reta razão; por motivos de ordem antropológica e por motivos de ordem social... De acordo com os ensinamentos da Igreja, as pessoas afetadas por estas tendências doentias, deverão ser acolhidas com respeito, compaixão e delicadeza facultando-lhes as ajudas de que necessitam… Prof.ª Ensino Secundário


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Viseu

Quinta-feira, 02/07/2015

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VIRIATO COMO IMAGEM DE MARCA NA FEIRA DE SãO MATEUS DE 2015 Concludentemente, muitos dos viseenses, e o país em geral, não sabem que Viseu realiza nos seus limites citadinos, a feira mais antiga da Península Ibérica, com 623 anos de história e tradição. Já se chamou Feira Anual, Feira Franca e Feira de São Mateus, três em uma, tanto faz, deram um certame da maior grande, um açafate florido a proporcionar cartaz berrante para o turismo e economia da Região Centro Norte, chamando mais de meio milhão de visitantes ao recinto de Viriato. Mas, segundo Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu, na apresentação do evento para o corrente ano, a Feira de São Mateus é muito mais do que aqueles pergaminhos é também acontecimento popular e social, cultural, local de encontros e reencontros, memória de vivas tradições que passam de pais para filhos, da gastronomia da forma de ser. Depois, a Feira de S. Mateus é auto sustentada, logo, não haverá um cêntimo de dinheiros públicos, gerando negócios que se estimam e 44 milhões de euros, com um orçamento de um milhão e duzentos mil euros. Disposto a dar nova vida ao certame, espera que a feira deste ano seja dado mais um posso importante nesse sentido, ao promover com a revitalização, com a sua história e modernização, criando a memória das novas gerações.

SãO MATEUS Mateus, santo querido, sem trono, Deu feriado municipal a Viseu, E à feira, toda ufana, com gosto seu, Chamando S. Teotónio p´ra patrono. matisse13

Quanto às realizações previstas, a mudança oportuna e feliz do palco retirando-o do terrafal para junto ao Rio Pavia, beneficiando de um espelho de água e do enquadramento perfeito tanto pela sonorização como pelo fundo do velho casario. Uma outra destruição assassina, foi

agradecimento Mais de três centenas de nossos leitores tiveram a gentileza e simpatia de nos desejar parabéns pela passagem do nosso 40 º aniversário de publicação ininterrupta, a todos o nosso reconhecido bem – haja. Gostaríamos de inserir o nome de todos eles, mas o pouco espaço nos obrigue a distinguir apenas os primeiros a ter essa gentileza: Fernando Paulo, Francisco Favinha, Carlos Aparício, Pedro Gomes, Filipa barata Cruz, Ricardo Vasconcelos, Madalena Marques, Pedro boaventura d´Azevedo, Cidalina Pereira, Hermínio Manuel Carvalho, Rosa Figueiredo, Marília Conceição Couto, António Correia, João Carvalhal Costa, José Pinto, Almeida Rita, Luís Rodrigues Regalo, João Figueiredo, Sofia Dias, Fernando Afonso de Albuquerque, Isabel botelho, Ana Cristina Pereira, Zeca Gomes, Lena Gomes, João Sá, Otília Madalena Figueiredo, Xico batista, Luís Seixas, José Eduardo Costa, Fernando Ferreira, Paula Lopes, Dinis Pereira, Daniela Nunes Eunice, Maria Santos, Alcino Marques Torres, Fernando Almeida Cunha, Carlos Silva Oliveira, Carlos Ferraz, Luisa Maria Santos, beatriz Ferreira, João Paulo, Maria Fernanda Mouta, Ju Correia, Ana Maria Praça, Guilherme Sá, Ana Alecrim, Aurélio Santos, Fátima Farinha da Silva, Manuela Gaio, Magnólia Gaio, Manuel Marques, Tânia Almeida, José Carlos, Vítor Rui Pereira, José Carlos Pádua, José Manuel dos Santos, Cristina Alves, Carlos Alberto Rodrigues Pimentel, Eduardo Rodrigues, Sylvie Simões, Jorge Amaro, António braga, Caria Rodrigues, Carla Rodrigues, Alcino Marques Rebelo, Olinda batista, São Cunha, Ana Ferreira, Ricardo Rocha, Luis bessa, Célia Costa, Carla Almeida.

terem acabado com o picadeiro, ponto de encontro onde as pessoas passeavam mostrando os seus melhores vestidos e fatos, enquanto outros se deliciavam com as farturas. A feira 2015 vai ter novamente essa possibilidade com uma nova avenida cons-truida para o efeito, correspondendo assim aos de-

sejos dos visitantes da cidade que a frequentam durante praticamente todo o período enfeirando. Este ano, haverá o dia de Viriato, marcado para 30 de agosto, com exposições, concursos entre outra iniciativas a anunciar oportunamente.

Estrada Viseu/Satão será requalificada Parque Empresarial do Mundão terá ligação ao ex-IP5 Projeto foi apresentado na presença do Primeiro-Ministro e do Presidente da Câmara de Viseu O Instituto das Infraestruturas de Portugal e o Município de Viseu acordaram na presença do Primeiro-Ministro, a construção de uma variante à Estrada Nacional 229, que ligará o Parque Empresarial do Mundão e o nó do ex-IP5. No protocolo que foi celebrado, as Infraestruturas de Portugal assumem ainda o compromisso de beneficiação e alargamento da Estrada Nacional 229, numa extensão de 10 quilómetros, entre Viseu (Parque Empresarial do Mundão) e o nó de Sátão, e de financiar a requalificação do troço do ex-IP5 no concelho de Viseu, numa extensão de 20 quilómetros. Para o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, “o compromisso firmado com o Estado Central é uma boa notícia para a competitividade e a mobilidade regional. De uma assentada, com conta, peso e medida, resolvemos três problemas: desencravamos o parque empresarial do Mundão que sofre de

sérios cons-trangimentos rodoviários; requalificamos uma via estruturante da conetividade económica regional que é o ex-IP5; e melhoramos significativamente as difíceis condições dos movimentos pendulares diários entre os concelhos de Viseu e do Sátão.” Pela sua parte, o Município de Viseu assumirá, sob a alçada do seu

património ou da sua gestão, 30 km de rodovia que seja construída ou requa-lificada nesta operação. As Câmaras de Viseu e do Sátão comparticiparão ainda os custos da beneficiação da Estrada Nacional 229, que será candidatada ao apoio de fundos comunitários do PORTUGAL 2020.


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Quinta-feira 02/07/2015

&$9$/+$'$6 9,/'(02,1+26 6(0 6(5(0 Âł9(/+$&$6´ )25$0 6Ă?6 ( 9,(5$0 0,/+$5(6 3$5$ $6 9(5 3$66$5 O presidente da direção das Cavalhadas de Vildemoinhos na sua saudação, começa com um verso malandro ao S. JoĂŁo, assim: “S. JoĂŁo era bom homem, Se nĂŁo fosse tĂŁo velhaco, Foram trĂŞs moças Ă fonte; Foram trĂŞs e vieram quatroâ€? e, na verdade, assim tambĂŠm aconteceu, em 2015 em que as Cavalhadas de Vildemoinhos, sem serem “velhacasâ€? foram sĂłs, e vieram milhares para as ver passar!. Esta tradição impĂľe-se, ano para ano, por Moleiros de Vildemoinhos; Rio Pavia, o bazĂłďŹ a que enriquece de vaidade a cidade de Viseu; e os agricultores a nascente de Fontelo, triunvirato que deu origem Ă s Cavalhadas, com tradição efetiva de 363 anos ininterruptos que as barristas e laboriosas gentes de Vildemoinhos vĂŞm Ă cidade, com vistoso cortejo, trazendo um dos melho-

res cartazes turĂ­sticos da regiĂŁo beiraltina. Uma guerra, com esgrimir sem espada, deu contenda judicial da qual saĂ­ram vencedores os moleiros como poderosa força econĂłmica, na ocasiĂŁo por farinar o milho para o fabrico do pĂŁo nosso de cada dia; e os derrotados agricultores a nascente de fontelo que cortaram o precioso liquido para regar as hortas; enquanto as ĂĄguas do Rio Pavia, limpas e cristalinas tambĂŠm nĂŁo pretendiam ir longe atĂŠ Ă foz. Deixando a guerra, sobre a qual jĂĄ passaram 363 anos, e quem a nĂŁo sabe, vai lendo contada e recontada com alguma fantasia, com alguns a mesquinharem o Rio Pavia, chamando-lhe de “Ribeiroâ€?, (para mim, qual o encanto, com a rama dos salgueiros caĂ­da junto Ă s margens, sobre as


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Viseu

Quinta-feira, 02/07/2015 águas cristalinas, a fazer espelho, em tardes de verão, que nem o Tejo), não desejava também ele, Rio, morrer tão perto praticamente à nascença e ir dar força motriz aos moinhos dos “trambelos”, homens de barba dura, antes torcer do que partir... Neste rodar dos anos, a 24 de junho, dia de S. João Batista, a promessa daqueles valorosos moleiros foi cumprida com majestoso desfile, percorrendo as ruas e avenidas da cidade enchendo-as de gente, de cor e alegria, para assistir ao desfile dos carros alegóricos, tradicionais, bandas de música, zés p´reiras, ranchos, cabeçudos e tudo o mais se incorporou para dar grandeza a este evento secular. Já tão grande se impõe que se realizem dois desfiles, um no dia 24 de junho, como manda a tradição com tudo que é tradicional e de menor dispêndio, bem como a ida dos mordomes à capelinha de S. João da Carreira cumprir a tradição, e um outro, no domingo seguinte, à tarde, com carros alegóricos que seja cartaz de âmbito nacional, para cativar e chamar um mar de gente, mesmo acenar aos nossos vizinhos espanholes de Salamanca, Ourense e Galiza, cujo resultado e exemplo viu-se ano passado. O desfile das Cavalhadas de 2015, apesar da Câmara autorizar, uma sempre desagravei colagem, podendo mesmo proporcionar guerras de rivalidades, as de Vildemoinhos apareceram tal qual são, ou seja sem serem beliscadas, com a força dos seus deslumbrantes carros alegórico, cheios de arte e simbolismo, enchendo de satisfação a quem as viu passar...

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Município de Sátão abre inscrições para o programa Sátão ativo O Município de Sátão vai levar a cabo o Programa Sátão Ativo 2015, de 6 a 10 de julho e de 13 a 17 de julho, direcionado para jovens com idades compreendidas entre os 8 (feitos até dia 07 de julho) e os 14 anos. A autarquia pretende com o programa Sátão Ativo 2015 ocupar os tempos livres dos jovens em período de férias escolares, proporcionando-lhes atividades lúdicas e educativas.

“TRAMbELOS”, SOMOS ÚNICOS! Cavalhadas “Trambelas ”, o gosto p´la tradição, A melhor b´roa, para comer à refeição, Oh, meu rico São João, não tens comparação, Adoro-te, com louvor, porque me deste razão... Outros te querem, Santo, sem avaliação, Rivalidade é bonita, feita com noção, Há quem nos imite, és nosso do coração, Somos únicos, em gosto e na animação! O “Pereira”, mesquinho, chamou me ”Ribeirão”, Eu, logo, RIO PAVIA, ri-me do parvalhão! Sei quanto valho, viseense por convicção, Dei força às mós, sou RIO, sem discussão! Cavalhadas de Vildemoinhos, satisfação, Séculos de marchas, festa, muita diversão, querem ser da nação, certas da aceitação, Com dois desfiles, p´ra arrasar multidão! Matisse13 Viseu, 2015.06.24

Como novidade, à frente abriam o cortejo, dois cavalos da GNR, seguidos dos carros da organização e da venda dos manjericos; alferes, mordomos e moleiros, todos montados em vistosos cavalos; grupos de Zés P´reiras, burros com taleigas, pasteleiras com venda de pão, carros de bois, charrete, grupos filarmónicos das Terras do Demo e Abelhões de Oliveira de Barreiros, banda de Vilar Seco, fanfarra de Alameda de S. João e bombos da Juventude, majoretes de Vizela. Nos carros tradicionais,

venceu o Moinho e o forno e em 2º a Pipa do famoso vinho do Dão; Nos alegóricos, desfilaram pela ordem seguinte e obtiveram a classificação indicada entre parentes: balança (7); Vinhas de Viseu (8); Urso (6); Foguetão (9), Egípcios (11); Terra do amanhã (2); Castelo (10); Pavão (5); Dionísio (4) Barco do amor (3) e Comboio (1). Depois, Vildemoinhos foi ponto de encontro das pessoas idas de toda a região, desejosas da sardinha assada, música, arraial, queima do pinheiro, nos dias de festa.

As atividades propostas são bastante diversificadas: natação em piscina exterior, prova de orientação, bowling, visita a museus, atividades radicais, canoagem e muitas outras atividades. Para mais informações, os interessados devem dirigir-se à Piscina Municipal de Sátão ou contactar através do número de telefone 232980800.

12º encontro de música popular de Sátão Conhecer as tradições musicais, é conhecer um pouco da história da nossa terra. Para além da voz, é de igual relevância a variedade de instrumentos musicais, alguns deles caracterizando a música de cada região. Há já 12 anos que o ZAATAM Grupo de Recolha e Divulgação de Música Popular de Sátão organiza estes encontros. O evento decorreu no passado dia 13 de Junho no Cine-teatro de Sátão devido ao mau tempo; e contou com a participação dos grupos: - ZAATAM Grupo anfitrião, do Grupo VOZ AMIGA de Terrugem - Elvas, e do Grupo TROVAS À TÔA de Santa Maria da Feira. Este encontro foi mais um excelente convívio cultural, que presenteou os muitos satenses que se quiseram associar a esta noite musical de belas vozes, bons instrumentistas e harmónicas, cantigas,

muito humor e risadas. E, como cantava um dos grupos convidados " O Sátão é um jardim, que está coberto de flores..." parabéns ao Grupo ZAATAM, pelo grande empenho que tem tido na preservação e divulgação destas "flores" que são as cantigas populares do nosso Portugal, que se tocam, tal qual se respiram, brincam e amam...

EXCURSãO SARAGOçA ANDORRA E LOURDES

Com a colaboração do jornal Notícias de Viseu, vai realizar-se, nos dias

08, 09, 10, 11, 12 E 13 DE OUTUBRO PRóXIMO UMA EXCURSãO PARA VISITAR SARAGOçA – ESPANHA, PRINCIPADO DE ANDORRA (ANDORRA – A – VELHA E PAz DE LA CASA) LURDES – FRANçA E GRUTAS DE BETARRAN estadia nos hotéis Sant Eloi e Cristina, respetivamente, em Andorra e Lurdes, com tudo incluído, exceção do almoço de ida e jantar de regresso, este marcado para o restaurante” o Velho”, em Vilar Formoso, pelo preço de 225 euros.

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Quinta-feira 02/07/2015

MARCHAS DE SANTO ANTÓNIO E, VÃO TODAS DE ENFIADA!

VERDE GAIO DE LORDOSA ARRASOU CONCORRÊNCIA Sem grande surpresa, assim tem acontecido praticamente desde 1999, a Associação Folclórica Verde Gaio de Lordosa apresentou – se, no desfile das Marchas de Santo António, com o tema “ As tecedeiras” como se de um grupo de profissionais se tratasse, com cerca de uma centena de figurantes, exibindo bonitos e bem confecionados trajes, muita movimentação todas em cântico, fazendo coro, alto e afinado. Depois a porta bandeira, cheia de vivacidade e de encanto, arrasaram concorrência.

A associação de Santiago, também foi uma digna representação e do Campo de Madalena, com o relógio de sol, nos seniores. Na parte dos juvenis, todos muitos iguais,com Jean Piaget, Escola João de Deus, Hóquei em Patins de Viseu e Confraria Santa Eulália. Uma excelente iniciativa da Autarquia que se mantém para satisfação e movimentação das freguesias participantes e do público que apareceu para encher o Rossio.

Porta Bandeira da Associação Verde Gaio de Lordosa


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Quinta-feira 02/07/2015

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Um dos carros alegóricos com o presidente da Associação de Teivas, Manuel Marques da Costa

CAVALHADAS DE TEIVAS DO ANO 2015 GANHARAM FORTE IMPULSO POPULAR Multiplicaram as pessoas que assistiram ao desfile Agarrado a uma velha tradição da dança da “Morgadinha” que emigrantes de Teivas, trouxeram de Mato Grosso – Brasil, um punhado de homens de grande valor e amor barrista, tem vindo a organizar vistoso cortejo alegórico que invade as ruas da cidade de Viseu em dia das festas de S. João. Afoitamente, de ano para ano, o cortejo ganha maior prestigio e popularidade, protagonismo que trás à cidade muito milhares de visitantes, atraídos pela diversidade das cores, luz e som característico, na matriz organizativa do vistoso evento. O desfile de 2015, deixou de se realizar da parte da manhã para passar para a tarde. Mudança essa que lhe deu outra popularidade e disponibilidade das pessoas em assistir, multiplicando – se, encheram as ruas por onde passou o desfile. Naturalmente, feliz estava a comissão das Cavalhadas de

Teivas que, na pessoa do seu dedicado e grande impulsionador, Manuel Marques da Costa, adiantou o seguinte: -Teivas, situada na margem sul da cidade de Viseu, é uma povoação que nos enche de orgulho por nela ter residentes, de uma generosidade extrema, dispostos a colaborar com a direção da Associação coesa para que, em conjunto, se resolvam os problemas que possam afetar a organização deste grandioso evento. Além deste há outro problema que nos destaca é fazer este cortejo por tradição sem ter que andar, por aí, a choramingar. Pedimos apoios às entidades públicas e privadas na convicção se se fecharem as portas num lado, outra se irão abrir, na certeza de temos uma administração sabedora e competente, que se traduz num dispêndio que não ultrapassa os vinte e cinco mil euros, insignificante para tanta riqueza para as pessoas verem desfilar como valioso cartaz turístico para a região de Viseu. A juntar a esta felicidade, houve a mudança do horário do desfile da parte da

manhã para de tarde que nos surpreendeu pela positiva. Todas esta ações são consequências de estudos e motivações pelas entidades oficiais que, através de auscultações, chegamos à conclusão de que havia muita mais disponibilidade das pessoas para assistir da parte da tarde e aqui estamos a recolher os louros desta mudança. Quanto ao desfile, como se verifica, estamos a melhorar ano após ano. Neste desfile 2015 desfilam onze carros para serem avaliados pelo júri, cinco dos quais alusivos à agricultura que se faz em Teivas, onde os terrenos são fertéis, logo dar a conhecer o que fazemos no nosso dia a dia, para nosso consumo e vender na praça da cidade. Quanto ao futuro, quero dizer que estou no último ano de mandato. Logo, não me devo agarrar demasiado às coisas para não me tornar ditador. Ainda é cedo para decidir, mas seja ele qual for estarei sempre na primeira linha para ajudar a levar esta tradição a


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8 Reportagem

Quinta-feira, 02/07/2015

INAUGUROU NOVAS INSTALAÇÕES

NA VILA DE SILGUEIROS CAIXA AGRICOLA MENÇÃO INCONTESTÁVEL NO SISTEMA ECONÓMICO E FINANCEIRO DO PAÍS Pomposamente, a Caixa de Crédito Agrícola de Terras de Viriato, vestiu os melhores fatos para visitar as novas filiais existentes e inaugurar o novo espaço na vila de Silgueiros. Apareceram à chamada mais de 250 funcionários que prestam serviços naquela rede bancária, bem como alguns dirigentes do conselho geral de supervisão e da Caixa Central que se associaram. Tudo isto, numa manifestação de orgulho pela razão comezinha por que passa a banca Portuguesa, em plena ruína do povo, que nela tem confiado, ao ficar-lhe com as economias; ao contrário, a Caixa de Crédito Agrícola tem passado ao lado de toda essa guerra económica, assistindo de bancada, pávida e serena, à queda de outras instituições parceiras de crédito, inexplicavelmente absorvidas por outros bancos internacionais devido à falência de grupos que tinham granjeado prestigio. Alheia, pois, a tudo isto, o Grupo de Caixas Agrícolas mostra que é instrumento vivo do seu próprio pro-

gresso, usando a bandeira da humanidade, do respeito e da consideração, cujo produto do seu próprio progresso o aplica de apoio à economia local uma vez que cons-titui parte integrante das suas comunidades, criando riqueza. A concentração verificou-se na filial da Avenida Europa, para depois passarem às novas instalações da Caixa Agrícola da zona Industrial de Coimbrões, junto à sede da AIRV. Depois do almoço, no restaurante “O Martelo”, na Falorca – vila de Silgueiros, procedeu-se ao ato inaugural das novas instalações naquela freguesia, do concelho de Viseu, no qual participaram Almeida Henriques e João Paulo Gouveia, da Câmara Municipal. Usou da palavra o presidente do conselho de administração da Caixa Agrícola de Terras de Viriato, Américo Loureiro que, depois de saudar as entidades, mostrou a sua satisfação ao referir que “aquele dia era especial e marcante para a freguesia de Silgueiros e para o Crédito Agrícola. Há trinta anos

Ramiro Loureiro, no uso da palavra na sessão inaugural da Caixa Agrícola da vila de Silgueiros

atrás, ali se ter aberto a primeira delegação. Para logo a seguir acrescentar: - Em boa hora o fez, por a vila de Silgueiros, ser uma base de pro-

gresso apesar de suportar algumas emigrações. Para que assim aconteça, é terra com forte implantação e dedicação à agricultura, especialmente no sector da vinha e do

vinho. Com esta certeza, - acrescentou: - a Caixa Agrícola foi-se consolidando pela merecida confiança das gentes da zona, elegendo-a como banco de referência, como privilegiando os seus movimentos bancários. Agora, com o novo espaço, cheio de dignidade, estou convicto de que a própria autarquia vê e sente valorizado o seu território. A seguir deu a conhecer os concelhos onde a Terras de Viriato tem balcões, com perto de 10 mil sócios, uma carteira de recursos de cerca de 150 milhões de euros e 100 milhões de crédito, com um ativo liquido de 150 milhões de euros e fundos próprios de 15 milhões de euros. Usaram a seguir da palavra Licínio Pina, Carlos Courelas da Supervisão e Almeida Henriques. A finalizar, o pároco da freguesia benzeu as novas instalações e procederam ao descerramento de uma lápide comemorativa.


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Aniversário

Quinta-feira 02/07/2015

FM

VISEU 102.8

40 anos

NOTÍCIAS DE VISEU e RÁDIO CIDADE FM(Viriato)

1975-15

38 anos

1977-15 A Nodigráfica, lda, proprietária do jornal Notícias de Viseu e da Rádio Cidade (Rádio Viriato) informa de que fazem anos 40 e 38, respetivamente, de publicação e audição ininterrupta. Convicta da obra realizada, em defesa da região de Viseu e pelo bem estar dos seus naturais e residentes, quer saudar todos aqueles, nossos amigos de sempre, em especial os nossos leitores e ouvintes, colaboradores, assinantes, anunciantes e entidades, com sincera gratidão . Viseu, 24 de junho de 2015 Fernando de Abreu

Instalações do Noticias de Viseu/Rádio Cidade FM, no Complexo CONVENTURISPRESS - Orgens - Santo Estevão

PUBLICAÇÕES DE Fernando de Abreu jornalista, escritor e poeta

Mais obras do autor:”Fernando de Abreu,descobriu a Praia de Mira”(esgotado);Viseu de Encanto (esgotado); Democracia Harém da Riqueza; Andejando; Honradez de Um Beirão, Glosar o bem e o mal da Vida; Simplesmente, poesia;Versos Aliterados, sopas de A a Z;Recortes dos Meus Dotes; Primeiro Virou Gay (teatro);O Contestatário (teatro); Artes & Ciências; Inventos &Patentes; Convento de São Francisco (histórico); Viseu em Imagem (exposição fotográfica);Sonhos e fantasias; e Cumpriu Pena,…sem matar(policial).

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10 Regional SÁTÃO

MOMENTOS DE MARIA JOSé EM EXPOSIÇãO NA CASA DA CULTURA DE SáTãO A Casa da Cultura de Sátão recebe a exposição de pintura “Momentos”, de Maria José, de 08 a 31 de julho de 2015. Maria José Ferreira da Silva, nascida a 1976 é conhecida pelos amigos por Zeza. Natural de Vila Boa Ferreira de Aves, irmã mais velha de 3 irmãos. Fez a escola primária na aldeia de Vila Boa, o 1º ciclo na vila de Sátão. Posteriormente foi para Viseu para o Colégio da Imaculada Conceição e frequentou a Escola Secundária Alves Martins. Apesar de ter seguido a área de Humanidades, sempre demonstrou interesse e gosto em desenhar e pintar, sendo autodidata na mesma área. É casada e mãe de 2 filhos. Atualmente trabalha e reside na vila de Sátão. O Tema "Momentos" foi escolhido por ser uma exposição com variedade de pinturas, trabalhos feitos com dedicação e carinho. Para poderem pesquisar os trabalhos, podem visitar a página "Cantinho pintado". A exposição “Momentos”, estará patente até 31 de julho, na Casa da Cultura, com entrada gratuita, no seguinte horário: de terça a sexta-feira das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 e sábados das 13h00 às 17h00.

ESPETáCULO DA ACADEMIA DE MÚSICA Os alunos da Academia de Música de Sátão realizam um espetáculo no dia 10 de julho de 2015, às 21h00, no Cineteatro Municipal de Sátão. A Academia de Música em parceria com a Câmara Municipal pretendem incentivar a população para o gosto pela aprendizagem dos instrumentos musicais. Os interessados devem fazer a sua inscrição na Casa da Cultura. As aulas serão ministradas em horário a acordar entre os alunos e a Academia.

Quinta-feira, 02/07/2015

REFORÇO DE qUALIDADE E SEGURANÇA DE REDE VIáRIA NO CONCELHO DE NELAS Considerando a sinistralidade verificada genericamente nos eixos de Estrada Nacional que atravessam o Concelho de Nelas, em particular o troço da estrada NelasSeia e o troço da Estrada Nacional 234, junto às zonas industriais e entre a reta de Canas de Senhorim e a Urgeiriça, o Presidente da Câmara de Nelas, a Câmara, as Juntas de Freguesia de Canas de Senhorim e Nelas e o Diretor das Estradas de Portugal - Região de Viseu, estabeleceram contatos e reuniram diversas vezes, ultima das quais na Câmara Municipal de Nelas em 24 de março, onde foi transmitido a este organismo as suas preocupações em relação à rede viária que se encontra sob sua a alçada, sublinhando a importância de se proceder a intervenções com vista a promover a melhoria e a qualidade e segurança das vias existentes. Neste sentido solicitou-se particular atenção e intervenção no reforço da sinalização horizontal da Zona Industrial I, por se ter verifi-

cado um aumento de tráfego naquela zona com a instalação de novas empresas e a criação de centenas de postos de trabalho, realçando-se que só uma intervenção estrutural no acesso à zona industrial resolveria em definitivo a situação. Em relação à Zona Industrial do Chão do Pisco e o troço acidentado

da estrada da Urgeiriça, foi manifestada a importância de construção de uma rotunda no cruzamento junto da empresa Borgstena, que permita eliminar os constrangimentos dos condutores, com uma intervenção estrutural nas curvas da zona dos Valinhos, sem prejuízo da imediata adoção de medidas de reforço da sinalização horizontal e

vertical. Na sequência dos contatos estabelecidos e do bom relacionamento existente, foi já possível a intervenção na Estrada Nacional 231, entre Nelas e a ponte do Rio Mondego, com a colocação de um piso e reforço da sinalização e ainda garantir a colocação de sinalização vertical luminosa, a ser aplicada nos próximos dias junto ao Hotel Urgeiriça, sinalização cujo custo será suportado por todas as entidades, dada a urgência. Damos, desta forma, conta de todos os esforços desenvolvidos por todas as entidades no sentido de melhorar as condições existentes há décadas nos referidos eixos rodoviários, sendo que com um clima de bom relacionamento contamos melhorar as condições de circulação, correspondendo neste momento à excelência do nosso tecido empresarial e aumento do volume de emprego, sendo que todas as entidades, estão mobilizadas nesse objetivo.

CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM DE ACESSO LIVRE Nos 100 anos do Motim de Lamego, o Museu de Lamego além de antecipar as suas conferências vai mais longe ao tornar o acesso às mesmas, pela primeira vez, gratui-to. Prosseguindo a sua política de abertura a toda a comunidade, tal só foi possível graças a um conjunto concertado de parcerias que em 2015 permitem abrir ao grande público, no dia 20 de julho, as “3as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”. Em discussão estarão os “Movimentos Políticos e Sociais no Douro, entre o Liberalismo e a Democracia”, tendo por base a manifestação que ficou conhecida como o Motim de Lamego. No dia 20 de julho de 1915, o povo das aldeias de Cambres, Valdigem, Sande, Parada do Bispo e Figueira dirigiu-se à cidade de Lamego. Cerca de cinco mil pessoas manifestavam-se frente à Câmara quando foram atacadas por bombas e tiros. Doze mortos e vinte feridos foi o balanço daquele que ficou conhecido como o “Motim de Lamego”. A Câmara de Lamego e a Guarda apressaram-se a descartar culpas, acusando o povo de ter provocado as forças militares. Esta seria a versão oficial dos acontecimentos, mas a percepção popular seria muito diferente. A manifestação foi vista como um gesto heroico e os mortos tidos como mártires na defesa dos durienses em luta contra a miséria e

contra a concorrência desleal. Serão estas movimentações, o seus contextos sociais e políticos, que estarão em debate nas 3as Conferências do Museu de Lamego que, mais uma vez, volta contar com a colaboração do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e

Memória (CITCEM), da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e que em 2015 as conferências contam ainda com a presença de Shawn Parkhurst, professor da Universidade de Louisville (EUA), antropólogo e um dos maiores especialistas da área a quem caberá a conferência de

abertura, com a comunicação “A revolta do Douro de 1915, entre a Literatura, a História e a Antropologia”. Apesar de gratuitas, as inscrições são obrigatórias e devem ser feitas até ao próximo dia 13 de julho no site do Museu de Lamego em www.museudelamego.pt.


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Desporto 11

Quinta-feira 02/07/2015

TÉNIS DE MESA

FUTSAL

Académico de Viseu sobe à 2.ª Divisão Nacional

O Académico de Viseu FC conseguiu o apuramento à 2.ª Divisão Nacional no escalão de seniores, por equipas, realizado no passado fim - de - semana no Pavilhão da EB2,3 DE Mundão - Viseu, o apuramento da zona

Norte. A equipa academista, formada por Miguel Pereira, Alexandre Santos, José Agostinho, Nelson Mendonça, Joaquim Amorim, Fábio Augusto, Vítor Cadilha, Miguel Matos e Mael Oliveira,

Viseu 2001 planeia época Desportiva

mostraram empenho e espírito de sacrifício, um esforço que acabou por ser recompensado com a subida aos nacionais. Outra das equipas presentes e filiada na Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, ADC Lapense, oriunda do concelho de Nelas, ainda poderá ser “repescada” caso haja alguma desistência de alguma equipa no início da época. Para o Presidente da Direção/Fundador da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, Aquilino Pinto, “referiu a satisfação de verificar mais uma vez a subida de um clube filiado nos nacionais, com a esperança da equipa do Concelho de Nelas, possa também marcar presença. A Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu, sedeada no Município de Resende, terá 4 ou 5 equipas filiadas a disputar o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Nacional, na próxima época 2015/2016, juntando-se as equipas que durante a atual época desportiva conseguiram manter-se na 2.ª divisão, Centro Cultural de Currelos – Carregal do Sal, Clube Desportivo de Alcains (Distrito de Castelo Branco) e Bombeiros Voluntários de Seia (Distrito da Guarda).

RIBAFEITA REALIzOU 1ª VOLTA EM ATLETISMO COM TRIUNFO DE RICARDO PEREIRA O homem (Custódio Ferreira) quer... a obra (1ª Volta a Ribafeita) nasce. Nada melhor para poder come-çar esta minha pequena abordagem da realização da prova de atletismo, que se realizou no dia 21 de junho, com a enorme vontade e disponibilidade do presidente da Junta de Freguesia de Ribafeita / Custódio Ferreira. Entrou em contacto com os responsáveis da Marca - organizações desportivas e tudo se foi desenrolando até ao dia da prova. A primeira edição registou quase cento e cinquenta participantes e foi encarada já com promessas de mais e melhor a segunda edição para 20 de junho de 2016. As temperaturas que se faziam sentir à hora da partida e a dificuldade do percurso, não ajudaram os atletas para conseguirem boas marcas, veja-se que o último atleta a chegar à meta registou 1:38,12´´ e o vencedor fez 43,35´. A partida foi às 10 horas, pelo vereador do desporto da Câmara Municipal de

Viseu Guilherme Almeida, para a prova principal seguida da caminhada para todos, onde o senhor vereador também participou. A meio da prova que teve uma distância aproximadamente de treze quilómetros, ainda seguiam os candidatos à vitória, com o atleta José Figueiredo do Grupo Desportivo "Os Ribeirinhos" (veterano A) a ir forçando o andamento e tentar que o grupo se desmembrasse. O vencedor foi o atleta Ricardo Pereira (Jardins da Serra) com 43,35´´, gastando o atleta Cristiano Pereira da Casa do Povo de Mangualde mais um segundo, classificando-se na segunda posição. Alguns resultados: Seniores (M) - 1º Ricardo Pereira (Jardins da Serra) 43,35´´ / 2º Cristiano Pereira (C.P.Mangualde) 43,36´´ / 3º António Pedro Rocha (Girassol) 44,47´´ - Seniores (F) - 1ª Lídia Pereira (C.P.Mangualde) 53,01´´ / 2ª Lurdes

Monteiro (C.P.Mangualde) 55,43´´ / 3ª Sandrina Cardoso (Correr Viseu) 1:11,32´´ - Veteranas (F) - 1ª Laurinda Ferreira (C.P.Mangualde) 1:00,44´´ / 2ª Paula Cardoso (Correr Viseu) 1:04,22´´ / 3ª Armanda Barroso (RIBEIRINHOS) 1:04,39´´ - Veteranos (A) - 1º José Figueiredo (RIBEIRINHOS) 44,49´´ / 2º José Tojal (Santos Populares) 46,42´´ / 3º Messias Dias (Santos Populares) 47,08´´ - Veteranos (B) - 1º Tozé Velha (Santos Populares) 45,48´´ / 2º José Fernandes (Santos Populares) 46,01´´ / 3º Carlos Nunes (C.P.Mangualde) 49,21´´ - Veteranos (C) - 1º João Soares 1:02,36´´ / 2º Henrique Conceição 1:06,06´´ / 3º Adelino Costa 1:09,06´´. A organização ofereceu almoço, medalhão, prémios monetários e outras lembranças aos atletas, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, Bombeiros, Grupo de Escuteiros e algumas empresas locais. Olímpio Coelho

O Clube já se encontra a planear a próxima época desportiva 2015/2016, que contará com uma revolução no plantel bem como mudanças na equipa técnica. O Viseu 2001 , que pretende repetir o feito conseguido na época transata, o alcance da Fase de Subida à 1ª Divisão Nacional de Futsal, renovou o vínculo contratual com os treinadores viseenses David Sousa e André Sapata. No entanto será o segundo a comandar a equipa sénior, sendo coadjuvado por David, que até à data desempenhava funções de treinador principal. Certas são ainda as renovações de Nilton e Pardal, jogadores indispensáveis que irão continuar ao serviço do clube viseense.

Contratações na equipa sénior

O Viseu 2001, através do seu diretor desportivo de futsal Bruno Duarte, assegurou a contratação de dois reforços para a próxima época desportiva 2015/2016. Vando Moreno tem 21 anos, ocupa a posição de guarda-redes e no ano transato representava o Operário dos Açores, tendo ainda passado pelo Belenenses. Adilson Fortes, conhecido no mundo do futsal por Pacheco tem 19 anos, é Ala/Pivot, e na sua formação constam clubes como o Vila Verde ou SL Benfica. Na época passada destacou-se no escalão de Sub 20 do Sporting CP, tendo ajudado a equipa a sagrar-se Campeã Nacional. O técnico André Sapata terá à sua disposição dois atletas tecnicamente evoluídos, que certamente ajudarão o Viseu 2001 a Honrar Viseu.

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12 Saúde

Quinta-feira, 02/07/2015

Ozonoterapia trata hérnias discais Estima-se que mais de 80% da população mundial sofrerá, pelo menos uma vez na vida, de dor nas costas. As causas são variadas, mas as técnicas têm conhecido grandes desenvolvimentos. A ozonoterapia é um deles. A tendência da Medicina atual é ser o menos invasiva possível e, desse modo, correr cada vez menos riscos. Esta tendência é particularmente acentuada em Cardiologia e Neurorradiologia. Miguel Cordeiro, Neurorradiologista no Hospital Lusíadas Lisboa, explica que há um número crescente de lesões cerebrais e da coluna que conseguem ser abordadas através de técnicas minimamente invasivas, graças ao desenvolvimento quer de novas técnicas de imagiologia, quer de dispositivos médicos progressivamente mais eficazes e seguros. É por isso que o Miguel Cordeiro realiza o procedimento, sempre que possível, com recurso aos meios de imagem mais sofisticados disponíveis no Hospital Lusíadas Lisboa, nomeadamente em suite de angiografia (sala para cirurgias minimamente invasivas) ou

por recurso a tomografia computorizada. "O facto de haver aparelhos com cada vez melhor imagem permite-nos utilizar as técnicas não invasivas de forma muito mais segura e precisa", afirma Miguel Cordeiro. Tem de existir sempre uma avaliação prévia em consulta para que o médico possa propor a alternativa terapêutica que mais se adeque. Dado que nem todos os casos necessitam ou são suscetíveis de ser tratados de forma minimamente invasiva. Ozonoterapia Entre as várias patologias que podem ser tratadas de forma menos invasiva, as mais frequentes são as patologias degenerativas da coluna e, entre elas, a hérnia discal. Esta pode ser abordada de forma não cirúrgica, através da radiofrequência,

DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral

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nucleotomia, IDET, LASER, descompressão por plasma, entre outras. Pode igualmente ser usada a ozonoterapia. De que modo pode atuar o ozono? Miguel Cordeiro refere, sobretudo, quatro formas de ação:

1 - O ozono vai reagir com o núcleo polposo do disco, produzindo uma série de reações histológicas que levam a que minimizam o ataque do nosso sistema imunitário/inflamatório a esta cartilagem. 2 - Tem também um efeito anti-inflamatório direto, sem os efeitos secundários dos corticóides.

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A taxa de casos de sucesso ronda os 70 a 80% com uma única intervenção. Há uma pequena percentagem de casos que requer a repetição do procedimento. De entre as alternativas terapêuticas disponíveis para o tratamento da patologia degenerativa da coluna, é provavelmente dos procedimentos mais seguros (nomeadamente mais seguro do que os medicamentos, pois não tem os efeitos

adversos destes). Outras patologias, outras terapias - Síndrome facetário Esta síndrome, responsável pelas dores de costas numa percentagem considerável da população – tal como a dor com origem nas articulações sacroilíacas – pode ser tratada de forma eficaz e segura por radiofrequência, passando uma pequena corrente elétrica pelos pequenos ramos médios que inervam as articulações posteriores da coluna. - Fraturas vertebrais Introduz-se cimento nos corpos cerebrais fraturados (vertebroplastia / cifoplastia) sem necessidade de anestesia geral.

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3 - Com a injeção do ozono no disco intervertebral - guiado para o local certo com a ajuda da imagiologia – há uma diminuição da pressão do próprio disco que perde um pouco de volume e deixa de comprimir os nervos. 4 - Melhoria da vascularização em redor.

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Cultura 13

Quinta-feira, 02/07/2015

O LIVRO EDITADO “RUI RIO RAIZES DE AÇO”, COLOCA VISEU E PORTO, NO MESMO AMPLEXO A pedido de Rui Rio, o professor Carlos Mota Cardoso, escreveu o livro agora editado “Rui Rio Raízes de Aço”, uma obra de profunda reflexão que, num simples balanço apreciativo, não só engrandece o carácter e o homem lutador do ex-presidente da Câmara municipal do Porto, como faz, ao mesmo tempo, a ligação entre as cidades Invicta e a de Viriato, sem deixar de enaltecer a povoação “Trambela“ de Vildemoinhos, de onde o autor é natural. A presentação do livro decorreu no Solar do Vinho do Dão e teve como apresentador o professor Fernando Paulo. Na mesa, além do autor professor Carlos Mota Cardoso, estavam Arlindo Cunha Presidente da Federação dos Vinicultores do Dão; José Abreu Coelho, presidente da União das Freguesias de Repeses e S. Cipriano e o apresentador Fernando Paulo. Com a presença de Rui Rio e outras entidades idas do Porto e residentes de Viseu, Arlindo Cunha congratulou-se em receber no Solar do Vinho do Dão um homem de craveira internacional, na cultura e na educação, classificando a obra “Raízes de Aço” de arte literária. Seguidamente, Fernando Paulo fez presentação do livro “Rui Rio Raízes de Aço” expondo a sua magistral cultura, vivendo intensamente com as palavras sabias que proferia para classificar “ a obra de extremo encanto na parte narrativa “fílmica” multi–angular e poliédrico, ao ponto de descobrir a mais rica e aliciante dignidade de uma personalidade que as raízes duma existência, o seu substrato, aquilo que a sedinenta, o que dela

permanece, o carácter, a estrutura ética, forjada no intimo, na vida de todos os dias, pelo rapaz e pelo homem que foi e é Rui Rio”. As raízes de aço, o autor Carlos Mota Cardoso partilhou com os escritos de Aquilino Ribeiro quando escrevia: - Alguns homens são tão firmes, tão respeitáveis, tão fiáveis, tão credíveis como os castanheiros. Porquê? Porque têm a sustenta – los autenticas “raízes de aço”. Referindo se ao autor, Fernando Paulo destacou o facto de Carlos Mota Cardoso, “ ter estampada nos olhos da alma a imagem viva da sua lindíssima cidade de Viriato, convicto, também, de que do Porto conhece bem o corpo e a flagrância, não a alma”.

ter estampada nos olhos da alma a imagem viva da sua lindíssima cidade de Viriato, convicto, também, de que do Porto conhece bem o corpo e a flagrância, não a alma

O miolo medieval de Viseu é muito parecido com o Porto antigo, ambos os Burgos polidos e

gastos por mais de mil anos de envolvimento na causa portuguesa agregado ao raciono, o mesmo enredo de família- D. Henrique é filho do Porto e foi o primeiro Duque de Viseu. Simão Botelho, o tal do amor da Perdição, deixou cair lágrimas de dor nas águas do Douro onde a jovem Teresa, fidalga viseense e o Botelho se despediram tragicamente da vida, mais recuados no tempo, ligados por historias tecidas por encontros e desencontros urdidos por mãos visigóticas, mouriscas e lusitanas.” Por fim, Carlos Mota Cardoso fez o elogio a Rui Rio e os motivos porque aceitou o desafio em escrever “ Rui Rio Raízes de Aço” já que lhe era próximo divulgar conversas tidas intimas, as que só um homem

limpo de alma, amado, de bem consigo próprio, sem inimigos, onde para ele Rui Rio existe o sim e o não, mas, nem por isso o “assim assim”. Quanto a Fernando Paulo, que apresentou o livro, designou-o de um homem apaixonado e emocionado, muito rico intelectualmente, um lutador social e humanista e critico em relação ao acordo ortográfico, disposto a ajudar extrair o “temor” que se instalou na língua portuguesa. Por último, recordou os 363 anos das Cavalhadas de Vildemoinhos, efetivos e ininterruptos, como um dos maiores cartazes turísticos da região de Viseu e ao doutor Vicente, presidente do Orfeão de Viseu, por ter cantado Zeca Afonso.


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14 Diversos

Quinta-feira, 02/07/2015

Associação Recreativa dos Portugueses de Lons A Associação Recreativa dos Portugueses de Lons, organiza durante todo o Ano, um sem número de atividades. Com sede e instalações próprias, esta Associação proporciona à comunidade lusa, encontros e manifestações de convívio e de lazer. A festa anual terá lugar nos próximos dias, 3 - 4 - 5 de Julho 2015. Dirigentes: Adelino Rodrigues, Rui Moreira, Lúcio de Figueiredo, Tonito Duval, George de Almeida, Marie Hélène Moreira, Maria Marques, Maria Lopes. Laurinda Ribeiro

Epicédio [*] em memorante e simbólica homenagem ao Prof. Doutor João Inês Vaz — Presidente do CEAR (Centro de Estudos Aquilino Ribeiro) Lacrimoso e dolorido dia este, em que se dá o definitivo retorno ao seio de Deméter [1] — nossa Terra-Mãe — e em que se abrem, até ao Infinito, as portas da Eternidade... Caríssimo João: Resta-nos a solidão do silêncio que medita, concentrado na incontornável fragilidade da nossa condição humana... Como tudo desabou sobre nós, assim tão abruptamente, e se desenrolou de modo tão vertiginoso e tão desconcertante!... Quem é que, na semana passada, ousaria imaginar um desfecho destes, face à tua inebriante e contagiante energia e vitalidade?!... Agora, só nos resta, como serenante lenitivo, o pensamento do poeta da Antiga Grécia, Menandro [2], que nos diz: «Aquele a quem os deuses amam morrerá antes do tempo.»

Associação dos Portugueses de Lescar Realizou-se a festa anual da Associação dos Portugueses de Lescar, o programa da festa ofereceu um cartaz diversificado e muita animação. No primeiro dia, pelas 21 horas, iniciaram-se os festejos O Duo Maravilhas, com música para todos... jovens e menos jovens. No sábado a animação da noite foi da responsabilidade do Grupo Musical Linha da Frente. À meia noite teve lugar a tradicional Fogueira de São João. No domingo pelas 12 horas, receção das entidades locais e de Sátão, seguido dum porto de honra. Às 15 horas, atuação dos Zés Pereiras de Lescar, e baile com o Grupo Musical Linha da Frente. Encerraram os festejos o Rancho Folclórico Estrelas de Portugal. Durante o certame, houve serviço de bar permanente, comes e bebes à maneira portuguesa. Grelhados: frango, sardinha, entremeada, salsichas, caldo verde vinhos etc. Dirigentes da Associação de Lescar: Isabel Coutinho Armando Dias - Manuel Estrela - Fernando Rego - António Campos - António da Cunha - António Dos Santos - José António Almeida da Silva - António Carlos Coutinho. Laurinda Ribeiro

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Mas este inesperado e fulminante apagamento da luz da vida no corpo do nosso fraterno Companheiro — João Inês Vaz — não vai destruir, no nosso afecto e na nossa memória, o exemplar percurso de vida do apaixonado e competente Investigador de craveira nacional e internacional no exigente e complexo território da Arqueologia que, enquanto insuperada ἀρχή [“archê”], fundamenta e dá substância e sentido civilizacional à própria História [3]... Este repentino parar do seu coração generoso não vai deixar no esquecimento o vasto e preciosíssimo legado bibliográfico, fruto do seu intenso labor intelectual e da sua “geórgica da alma” (Francis Bacon), como não vai apagar o que foi a iluminante acção formativa do Académico e Universitário clarividente e dedicado, o atento e actuante desempenho político do Governador do Distrito, o mobilizador, respeitoso e inclusor dinamismo do Dirigente Associativo envolvido na promoção da Obra de Aquilino Ribeiro, a partir do Projecto Institucional do CEAR, de foi sócio fundador e de cuja

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Direcção era Presidente, nem vai silenciar o Amigo fraterno e solidário, o Homem de Bem e o Cidadão humanista e sonhador, comprometido com a construção de um Mundo Melhor... Ponderando tudo isto, faz todo o sentido questionarmo-nos, meditativamente, na senda de Mestre Aquilino, nosso Imorredoiro Patrono: «Vale a pena viver para morrer? (…) Daqui a cem anos, terão passado (...) os que te amam e cercam; mais uns séculos, e a memória deles será mais fugaz que a mente dum recém-nascido. Conta mais uns séculos, e onde estará o teu país? E se teu entendimento pode apreender no relógio do tempo o ponteiro salvar os milénios, este planeta, em que ensaiais edificar o imortal, não será mais que cinza semeada no oceano sidéreo. Vale a pena existir?» [4] Diremos nós, aqui, caríssimo João, na absoluta singularidade deste momento que, por tudo quanto foste e realizaste, constitui, para todos nós, um raro privilégio e uma dádiva inestimável o termos podido conhecer-te e conviver contigo tão profundamente, e sempre na reciprocidade do respeito pela “diferença” que a todos nos distingue... Sim, vale a pena existir!... E, inspirados ainda no nosso “Incomparável Poeta da Palavra Prosástica Escrita em Português” — Aquilino Ribeiro —, iremos fruir, em sintonia, a calma serena e suavizadora do campo santo… Na verdade, culminando as tuas errâncias arqueológicas por montes e vales da nossa Lusitânia, também tu, à semelhança de um romeiro que torna de Santiago, adormeceste a sonhar com o céu [5]. E foi assim que os teus olhos de investigador perspicaz e sábio se fecharam para sempre à formosa luz do dia» [6]. Levavas nos ombros os teus (...) sessenta anos...

Contemplando umas coisas e outras, também tu notaste que existia uma força misteriosa e criadora, tão surda como rítmica, procedendo a compasso (...) que era contrabalançada por outra força — a Morte — que actua (...) com brusquidão inaudita e destrutiva por excelência. Foi assim que, perante tamanha e tão pungente surpresa, ficámos a compreender, contigo, a partir de ti e parafraseando ainda o nosso reflexivo Aquilino, que «a vida, isso a que se chama vida, não é mais do que o momento de equilíbrio, efémero como abrir e cerrar as pálpebras (...)» [7] Resta-nos, deste modo, enquanto mortais, assumir, com Vergílio Ferreira [8], a superior “lição” de que é na tentativa de aprender a morte que reside o modo mais perfeito de aprender a vida. *** Nesta simbólica e consternada homenagem institucional, cabe garantir solenemente a todos os Membros do CEAR e a todos os nossos Concidadãos presentes nestas exéquias solenes a seguinte certeza inabalável: — O João Inês Vaz não morreu: vai, sim, continuar, bem vivo, no nosso coração e na nossa alma!... E é este o convicto testemunho que deixamos à sua tão querida e tão distinta Família!... Nosso caríssimo e já saudoso João: Sabes bem (e agora com outra mais luminosa e mais irradiante Sabedoria...) que estamos contigo para sempre, porque, para sempre, tu estarás dentro de nós!... O nosso adeus, então, até à Eternidade... e que a terra te seja leve!... Fernando Paulo Baptista (Presidente da Assembleia Geral do CEAR)

ASSINATURAS Informamos os nossos assinantes que já se encontra a pagamento a assinatura anual de 2015. O valor é de 20 euros nacional e 30 euros para o estrangeiro. O pagamento pode ser feito nas nossas instalações, sitas na Avenida do Convento nº 1 - Orgens, ou através de transferência bancária para o nosso nib 001800000643366600110 Iban PT 5000 001800000643366600110 Para esclarecer qualquer dúvida ligue para 968 072 909 | 232 087 050


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Contos & Poesias 15

Quinta-feira, 02/07/2015

ObRIGADO SENHOR Senhor, meu Pai adorado, Escondido no silêncio, Envolto na solidão, Confuso, despido de ideias, Amornado de coração, Sinto-me, do mundo afastado, Mas bem próximo da tua imagem Cristalina, imaculada. Sim, vem Senhor meu, Iluminar-me o altar da minha vida, Bem pálida e confusa, Guiar-me nestas veredas obscuras, Verdadeiros abismos, Onde o pecado anda à solta, Ensinar-me a tua amena e dócil palavra, Partilhar o dom do Teu amor divino, Livrando-me desta vida, Impiedosa e profana, Em que me sinto mergulhado, Fruto duma geração menos própria,

(PRECE) Desajustada e incoerente. Sim, deixa-me refugiar, Na sombra do Teu ser imaculado, Para nele me refugiar, me sublimar, Tal janela aberta de infinita esperança, Onde poderei, em paz, Sentir e ver a Luz, Que me ilumina, guia e conduz, No caminho do bem, Para uma vida de mais sublimada perfeição. Eu Te louvo Senhor, Pelo teu incondicional apoio, Tua doce e generosa presença E pelas Tuas graças. Faz de mim Teu servo, teu discípulo, Para que, cheio de paz e amor, Fiel aos Teus ensinamentos, À Tua cândida e augusta palavra, Possa espalhar e divulgar, Tua fé e ensinamentos,

Entre o povo de Deus, Órfão da tua presença. Deixa-ma, na humildade do meu ser, Na pobreza da vida material, Mas riqueza espiritual, Partilhar actos e sentimentos, Com os meus irmãos e irmãs, Teus filhos, criaturas vulneráveis, E, com eles, partilhar e comungar, Uma paz e vivência De grande calor humano, Plena de alegria, ternura e doçura. Obrigado Senhor, por me teres ouvido, Minha prece, um hino eterno ao amor, Saído dum coração puro e humilde, Que pretende, com harmonia e exemplo, Juntar e unir teu valioso rebanho. Obrigado Senhor!

DO LIVRO “Recortes dos meus dotes”

ZÉ ROQUE

romance de ficção CAPÍTULO I

aguente-se com o seu marido ROSALINA, UMA DESAJEITADA! Rosalina Patanisca era uma desajeitada, não se sabia vestir, quase feia, era um tanto ou quanto ossuda e angulosa, a pele não era macia, trigueira sem ir muito para o escuro, mulher de pouca saída... Não tinha fala fácil, precisava de se lhe arrancar as palavras pela boca, por ter a ideia de não saber português, daí a sua quase muda eloquência, provavelmente resultante de nunca ter passado de ano escolar. Consciente dessa realidade, ou da sua pouca cultura, e por se situar numa classe média alta, evitava, tanto quanto possível, “deitar” faladura, ao menos tinha a noção do modo como se pronunciava, dando logo conta, mas as palavras estavam ditas, já não havia volta a dar-lhe, na expetativa de as retificar. Raramente arranjava o cabelo e, muito menos, pintava as unhas. No entanto, aquela cabecinha de vento, cheia de prosápia, não precisava de esmolas, nem de atenções, era rica para ser respeitada e aceite na sociedade, particularmente naquela onde havia economia média e alta, por ser proprietária da Quinta da Verga, com vários hectares de terreno de cultivo, na qual dava emprego a um rancho de trabalhadores agrícolas, propriedade que havia herdado de seus pais, como filha única, eles vitimas de acidente ferroviário, em Alcafache. Quanto vivos, possuíram rendimentos que lhe bastavam para fazer uma vida social acima da média das pessoas da freguesia, riqueza que dava à Rosalina alento e vigor de fachada para se apresentar em público de cabeça levantada, exibindo galões superiores na hierarquia, traduzidos nos rendimentos para logo se considerar da

Por Fernando de Abreu

sociedade, mesmo sem os referidos valores intelectuais e físicos. Maquinalmente, lançou o olhar para o relógio do tempo, pregado na ilusão, para ver quanto lhe restava como menina e moça... Assustada, deu conta de que era tarde...! Desesperava à espera de alguém que não lhe aparecia, como sendo o seu “príncipe”. Perante esta fatalidade, também não pretendia ficar para tia, também não ter sobrinhos. Na realidade, o tempo passava e os candidatos, a namoro, não apareciam e, por isso, de quem gostava, azar dela, não a pretendiam, por estes preferirem a mulher dos seus desejos, pois poderia até ser pobre, mas que fosse culta e fisicamente bonita. Quando lhe saiam, na rifa, maltrapilhas e oportunistas, logo era notado o facto de pretenderem casar pela riqueza que pos-

suía, também os não desejava para esposos e, assim, passava ano, após ano, sem ter, a seu lado, companheiro que a amasse e ajudasse a tocar as lides, para a frente. A Quinta da Verga era uma propriedade única, limitada por vedação, com pedra granítica, dentro da qual tinha grande plantio de vinha com castas nobres, conhecidas na região como touriga nacional e francês , jean, alfrocheiro, tinta roriz, que, já na época, produziam o melhor vinho do dão, nas zonas mais barrentas e pedregosas; nas partes baixas semeava milho nos lameiros e centeio, nos alqueives, para colher o grão e a palha para trato dos animais de criação e trabalho; plantava batatas em espaçosos chãos, além de outros terrenos, de boa qualidade, de horta para produção, normalmente reservados a mimos, a fim de serem vendidos, na praça 2 de Maio, agora com Aquilino Ribeiro, à porta, sentado à secretária, evidente não para tomar nota de

quem compra e de quem vende, mas tão somente para ser lembrado como autor do “Malhadinhas”... Na expectativa de vir a gostar de alguém, empalideciam as feições, e para combater o mal que nela reinava, luxava à grande e a francesa, nas festas e dançava como poucas nos bailes de São João, em Teivas e na zona dos “trambelos”, nomeadamente por altura das Cavalhadas de Vildemoinhos, não parava até às tantas da manhã... era um fartote de alegria! Os rapazes que lhe calhavam na rifa, comiam sardinhas e bebiam à tripa – forra, até não saberem o que diziam ao ponto de caírem de bêbedos. Moços assim, não lhe serviam, por além de serem gastadores, eram estroinas, mas era o que, na generalidade, lhe calhava no sorteio, para azar o dela... Sonolenta e cansada, eram altas horas quando regressava à Quinta da Verga, jurava e trejurava em como nunca mais se metia com aquele bando de inúteis, todos eles com uma cardina que nem se lambiam... Por quê?! Perguntava, mas, logo, de seguida, caia sempre naquele ou noutro bando, mesmo não sendo as mesmas caras, eram uns raios que lhe partiam o juízo, com palavras obscenas, ferroada daqui; mais ferroada dalém, davam com ela em doida varrida e isso não desejava, embora sem estudos e feia, era moça rica, mulher de peso social; por isso, tinha de saber onde tinha a cabeça para não ser falada, pelo povo, e dizerem que, “ela, Rosalina, não era boa fazenda, nem flor que se cheirasse...” (continua no próximo número)


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Complexo CONVENTURISPRESS Avenida do Convento nÂş 1 - Orgens 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com publicidade@noticiasdeviseu.com Telefones: 232 087 050 - Fax: 232 087 567

A rĂĄdio que Viseu ouve

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2089

FALECEU JOĂŁO INĂŠS VAZ Abruptamente, faleceu o nosso querido Amigo, historiador professor Doutor JoĂŁo InĂŞs VĂĄs, de 63 anos, presidente do Centro de Estudos Aquilino Ribeiro, professor UniversitĂĄrio, vitima de doença cardĂ­aca que o fulminou. Foi Governador Civil do distrito de Viseu e era sociĂĄvel sempre rodeador de bons amigos pessoa por quem tĂ­nhamos a mĂĄxima consideração pela sua competĂŞncia de professor e investigador tanto que o convidamos para orador na inauguração da estĂĄtua a Dom Afonso Henriques, em Viseu. Mas, a nossa amizade – NotĂ­cias de Viseu - estĂĄ exposta no prefĂĄcio do primeiro livro de poesia do nosso diretor Fernando de Abreu “ Viseu de Encanto e Figuras Ilustres do Passadoâ€? no qual escreveu: Obrigado Fernando de Abreu por este brinde poĂŠtico, histĂłrico, deveras notĂĄvel. O conjunto de po-

emas com que Fernando de Abreu nos brinda ĂŠ deveras notĂĄvel, pois, por detrĂĄs da linguagem poĂŠtica utilizada, cheia de rimas fĂĄceis e liberdades poĂŠticas, consegue transmitir, numa capacidade de sĂ­ntese extraordinĂĄria, a vida de toda uma plĂŞiade de ďŹ guras famosas. Os seus poemas... JoĂŁo InĂŞs VĂĄs,doutorado em prĂŠ – historia e arqueologia pela Universidade de Coimbra, considerado um dos especialistas mais reputado a nĂ­vel mundial no estudo dos Lusitanos. Ă€ FamĂ­lia enlutada,sentido pĂŞsames.

XIV CONCURSO INTERNACIONAL DE VINHOS

Vinhos de Penalva do Castelo premiados com 3 medalhas 1(*2&,$d­2 3$57,&8/$5 1(*2&,$d­2 3$57,&8/$5

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A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, em conjunto com a AMPV (Associação de MunicĂ­pios Portugueses do Vinho) promoveu a participação dos produtores/ /engarrafadores do concelho de Penalva do Castelo, no XIV CONCURSO INTERNACIONAL DE VINHOS “LA SELEZIONE DEL SINDACOâ€?, que decorreu, na cidade de Oeiras. A XIV edição do concurso realizou-se pela primeira vez em Portugal, no PalĂĄcio do MarquĂŞs de Pombal onde estiveram 1100 vinhos a concurso de vĂĄrias regiĂľes do mundo, dos quais 400 portugueses.

Do total de 301 medalhas atribuĂ­das, 146 premiaram vinhos nacionais. No referido concurso, os vinhos de Penalva do Castelo receberam 3 medalhas: 2 medalha de ouro – vinho “Grande Reserva, 2012â€? (Adega da Corga); vinho “Casa da Ă?nsua Reserva, 2010â€? (Casa da Ă?nsua), 1 medalhas de prata - vinho “Penalva 50â€? (Adega Cooperativa de Penalva do Castelo). A entrega dos prĂŠmios aos produtores nacionais vai ter lugar no dia 15 de agosto, Ă s 11 horas, na Exporeg em Reguengos de Monsaraz.

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Madeiras nacionais Fåbrica de serração Quinta das Moitas | Estrada Santo Estevão Viseu | Telef 232 411012 | Fax 232 415 509 | email: geral@simoescostafilhos.com


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Viseu

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CAIXA AGRÍCOLA PASSA AO LADO DA CRISE BANCÁRIA PORTUGUESA N

aturalmente, a crise que se instalou a nível mundial, logo, por azar nosso, Portugal foi um dos países que mais tem sofrido aqueles efeitos, devido ao desvio de valores por dirigentes e administradores intocáveis, ou sejam por aqueles que nunca vestiram a camisola da humildade, da competência e do saber sem nunca terem lido os Direitos Universais da Humanidade. Com esta base, os bancos foram os que estiveram na forja dos “arranjinhos”, ou seja na primeira linha para a destruição e descalabro

económico nacional. Sabiamente, no meio daquela “podridão”, salva-se a Caixa Central Agrícola que vive de si própria, bem administrada, que compra e vende o euro, como os restantes bancos, mas com excesso de liquidez, credora aos bancos da concorrência, bem como ao próprio Estado. Para sabermos qual a varinha mágica que leva a tanto sucesso, aproveitamos a presença de Carlos Courelas, presidente do conselho geral e supervisão da Caixa Central, na inau-

Carlos Courelas

guração das novas instalações da caixa da vila de Silgueiros para nos contar. - Efetivamente, somos diferentes da banca tradicional – garantiu Carlos Courelas, pelo modo como estamos organizados. Assim, contemos, a nível do país, com mais de oito dezenas de caixas, independentes, que gerem entre si mais de 700 lojas, como é o caso da CA Terras de Viriato, uma caixa autónoma que abrange a região, com absoluto sucesso. Para se perceber melhor o que são as Caixa Agrícolas temos que recuar mais de um século de anos. Aconteceu, numa altura em que a agricultura precisava de apoios financeiros, que se criaram as Caixas Agrícolas para, com o evoluir dos tempos, se agruparem numa instituição que hoje se chama Caixa Central de Crédito Agrícola e que tem a função principal super visionar, contactar e orientar, procedimentos estes que nos transportaram ao banco financeiro mais solido, ou seja com maior liquidez; o que, desde logo, proporciona o não precisar de apelar ao apoio que muitas outras instituições bancárias são obrigadas a recorrer ao Estado para a sua prestação. Ora, o Crédito Agrícola não precisa, ou seja passou com a nota de distinção nas inspeções que a Troica fez à banca portuguesa, inclusivamente foi dispensado das últimas auditorias. Recentemente, foi publicado na imprensa uma sondagem, que não encomendamos, em que coloca a CA como o segundo grupo nacional, ou seja aquele em que os portugueses mais acreditam e confiam, logo seguida ao banco do Estado. Mais, recentemente, fomos

também classificados como o banco que melhores serviços e produtos oferece aos seus clientes. Tudo isto, por a CA não trabalhar para acionista, sendo o lucro uma consequência natural, cabendo a maior parte para reforçar o seu balanço e a outra é distribuída à comunidade local, em donativos a bombeiros, Santa Casa da Misericórdia e outras associações de caridade sediadas na região, da região – repito, por a AC ter nascido e ser também da região... Logo, a Caixa Agrícola Terras de Viriato é uma instituição bancária de referência e que muito tem contribuído, inegavelmente, para a economia da região e, consequentemente, para o bem estar das populações. Fecham balcões das finanças, dos bancos, dos correios, a Caixa Agrícola até agora não fechou nenhum, antes aumentou e ampliou a sua rede como é o caso desta loja da vila de Silgueiros. A economia é hoje globalizada pelo que é muito difícil saber-se o que poderá acontecer no dia da amanhã. Mas, no que respeita à Caixa Agrícola não baixamos os braços, convictos de que estamos a fazer o melhor pugnando pelas nossas comunidades e população, pelo bem estar de quem nos rodeia, por ser o nosso base, onde nascemos e crescemos, e depois por não dependermos de ninguém, apenas de nos próprios. Nessa postura, é merecer a confiança dos nossos associados, correspondente com lealdade de princípios recíprocos. Fernando de Abreu


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