Notícias de Viseu

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PICANHA NA BRASA Rodízio à brasileira SERVIÇO TAKE-AWAY Rua das Derribanças, nº 2 - r/c Vila Chã de Sá - 3510 VISEU Telefone: 232 085 981 - Telm: 967 396 273

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XXXIX - Nº 2060 - Terça-feira, 24 de junho de 2014 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

1975 - 2014 39º aniversário do “Notícias de Viseu”

NATURALMENTE, VISEU

AS MONUMENTAIS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS IMPÕEM FERIADO MUNICIPAL, EM DIA DE SÃO JOÃO

Naturalmente, sem nos sentirmos felizes pela crise que envolve a grande maioria dos portugueses, estamos de parabéns por festejar o 39º aniversário da fundação do “Notícias de Viseu”, feito conseguido na defesa sagrada da região beiraltina e dos viseenses em particular. Esta opção não é de todo fácil, quando se opta pela qualidade e isenção, apanágio nosso ao longo destes anos. Opção essa agora agravada, em virtude de alguns dos nossos assinantes deixarem de receber o jornal por não disporem da quantia simbólica necessária para pagamento da assinatura, correspondendo apenas ao valor do custo que os CTT cobram pelo respetivo envio. Mas usando a velha máxima “quem não tem cão, caça com gato”, para manter a maior distribuição e aumentar o número de leitores, estamos a oferecer milhares de exemplares, para além de uma lista infindável de e-mails pertencentes a pessoas e firmas de norte a sul do país e emigrantes em todo o mundo, sem qualquer custo, para quem nos deseja ter e ler, como melhor informação. Assim, continuamos felizes em servir, indo a caminho dos quarenta anos ininterruptos, fazendo ecos dos interesses do povo de Viseu e da sua área metropolitana, como jornal regionalista independente. Fernando de Abreu

Teivas mantém viva a tradição

As Cavalhadas de Vildemoinhos, pela sua longa história, constituem hoje um dos maiores cartazes da região, coincidindo o seu desfile, todos os anos, a 24 de junho, dia de São João, data que nem sempre é dia de descanso, para aquelas pessoas do concelho de Viseu que trabalham e que pretenderiam participar e assistir. José Abreu Coelho, na foto, presidente da direção das Cavalhadas, defende que seria uma forte mais valia para o concelho se o feriado municipal fosse no dia 24 de junho, e não a 21 de setembro, dia de São Mateus, dada a quantidade de pessoas que, dessa forma, poderiam vir das aldeias deste concelho à cidade para apreciar esta tradição que são as Cavalhadas de Vildemoinhos. PÁGINAS 12 e 13 Nesta edição:

Vila Nova de Paiva

Popularidade, participação e movimento deram enorme grandeza às Cavalhadas de Teivas

Especial Cavalhadas de Vildemoinhos

Terceira edição do Festival da Truta atraiu milhares

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Aluno de Viseu venceu concurso nacional “Ler é uma Festa” PÁGINA 5

Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com - publicidade@noticiasdeviseu.com - Telefones: 232 087050 - Fax: 232 087567


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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu Opinião

24 junho 2014 terça-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Redação: Telefone: 232 087 050 Fax: 232 087 567 e-mail: geral@noticiasdeviseu.com Publicidade: Telemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu (5458) - Gerentes

Acácio Pinto *

O governo voltou, nas últimas semanas, a colocar na agenda política o encerramento de escolas do primeiro ciclo em todo o país. São mais de quatrocentas as escolas a encerrar segundo os dados mais recentes que vieram a público, sendo o distrito de Viseu um dos mais afetados, neste processo. O ministério da educação, quando confrontado com estes números, que são avançados pela comunicação social e por diversos municípios, desmenteos. Porém, as declarações da associação nacional de municípios portugueses não deixam dúvidas, ao afirmar que estamos perante uma “conduta imprópria” parte do ministério da educação e ciência, uma vez que está a contrariar o que havia sido acor-

Nuno Crato continua focado no seu modelo centralista de decisão da educação, em que o reordenamento da rede escolar, em diálogo com os parceiros, não encaixa no seu paradigma dado entre as partes. E se esta questão não é em si mesma um problema, pois o reordenamento da rede escolar deve ser entendido como um fundamental elemento na me-

lhoria do sistema educativo, e um elemento importante no combate à exclusão e ao isolamento, o que é facto é que este governo não acautelou as principais questões que devem estar em cima da mesa, quando está em análise esta matéria. Embora todos nós conheçamos os objetivos subjacentes aos processos de reordenamento, e que merecem ser atendidos, não se compreende é que se esteja só agora a preparar este encerramento, quando já está em curso a organização do próximo ano letivo e quando até já foi publicado o normativo de organização do ano letivo de 2014/2015. Por outro lado é também bem conhecido o completo desinvestimento deste governo na requalificação do parque esco-

Astronomia e não só

REDAÇÃO José Alberto Lopes (C.P. 9193) PAGINAÇÃO - GRAFISMO José Alberto Lopes (C.P. 9193)

lar pelo que não existem nenhumas garantias de que as escolas que irão receber os alunos ofereçam melhores condições do que as anteriores. Ou seja, continuamos a estar perante um ministério que não apresenta qualquer estratégia para a educação e para a escola pública. Nuno Crato continua focado no seu modelo centralista de decisão da educação, em que o reordenamento da rede escolar, em diálogo com os parceiros, não encaixa no seu paradigma. Uma verdadeira estratégia de reordenamento da rede escolar pressupunha muito mais do que esta mera operação matemática de redução do número de escolas. * Deputado do PS

www.ofiuco.org.pt

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Astronomia e Turismo

COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Santana-Maia Leonardo DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera IMPRESSÃO, DOBRAGEM E EXPEDIÇÃO Tipografia Exemplo - Tarouca TIRAGEM Mês de junho: 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO: Viseu ............................... Saúde .............................. Opinião .......................... Especial Cavalhadas ..... Classificados ................. Tudo K Precisar ............ Desporto ......................... Regional .......................... Última ..............................

Governo quer encerrar escolas do 1º ciclo sem qualquer diálogo

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Desde sempre que o Homem se desloca de Lugar para Lugar, de Região para Região, de Continente para Continente, procurando o seu espaço, a sua sobrevivência, por melhores condições de vida, ou até pelo simples desejo de ir ao encontro do desconhecido, do diferente, da novidade. Este espírito que se pode definir como de “Viajante” e que foi crescendo ao longo dos séculos aumentou imenso com a melhoria dos transportes e com a sua democratização dando origem ao que designamos por “Turismo”. Hoje esse fluxo turístico cobre todos os Continentes e abrange os mais variados interesses desde os lúdicos aos culturais. É nesta perspectiva que se enquadra o Turismo de Astronomia o qual está a ter uma procura crescente não apenas na Europa mas também noutros Continentes. Ao olharmos para o Turismo

de Astronomia podemos considerar duas grandes áreas. Uma que diz respeito aos grandes eventos com periodicidades anuais ou bianuais, que envolvem custos significativos e uma máquina organizativa com alguma dimensão, outra não menos importante e que habitu-

almente está ligada ao chamado “Turismo Rural” que envolve custos muito reduzidos mas que se reveste de uma enorme importância na divulgação da Astronomia e que se encontra em crescendo na Europa.

A Astronomia dos grandes eventos alem de uma organização muito cuidada requere verbas só possíveis com apoios de privados e de estruturas ligadas ao Estado tais como Câmaras Municipais o que nem sempre é fácil de obter pois os benefícios só se tornam visíveis ao fim de alguns anos. É nas zonas mais desfavorecidas e em especial do interior do País que estas actividades deveriam ser incentivadas. Entre algumas que neste país se realizam, passe a publicidade, está a Concentração de Telescópios que na sua 4ª edição está, no meu entender, firmemente implantada na região e que reúne participantes do Algarve ao Minho. O dinamismo do seu mentor e o apoio bem visível das empresas da região assim como das entidades Municipais e do

sector Educativo tornaram este evento imparável. Moimenta da Beira soube agarrar uma oportunidade cujos frutos estão à vista. Os segredos do Universo estão aí ao alcance de todos, numa linguagem simples mas precisa que torna a Astronomia acessível a todos. É pois um serviço prestado à divulgação científica que abrange uma extensa faixa etária e social pois é fácil encontrar famílias inteiras do avô ao neto a acompanhar com nítido interesse todas as actividades do programa proposto. É aí que a Física das Partículas, a Cosmologia, a Espectometria, a Energia Escura e não só se tornam acessíveis ao comum dos mortais e leva a pensar que a “Ciência” não é um tal “Bicho de Sete Cabeças. Falaremos da “Outra Astronomia” no próximo artigo Pedro Gomes de Almeida (Astrónomo Amador e Gnomonista)


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Viseu

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

2ª Edição do Mark’it – Creative Food contou com a presença de quase 400 participantes No dia 5 de junho de 2014 decorreu, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, o Evento Mark’it, que teve este ano como tema: Creative Food. O intuito do evento foi dar a conhecer os projetos que os alunos da Licenciatura em Marketing da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu desenvolveram ao longo do ano. O evento, dirigido a todos com interesse em Marketing, contou com cerca de 400 pessoas, entre as quais escolas da região, alunos, professores e empresários. O evento teve início às 9h00 com um momento musical protagonizado pelo Grupo da Misericórdia de Oliveira de Frades. Seguido da sessão de abertura que contou com a presença do Engº. Fernando Sebastião, Presidente do IPV, do Dr. José Bastos, mentor do Projeto Mark’it e da Prof. Dra. Suzanne Amaro, directora da Licenciatura em Markeing. Durante a manhã decorreram as apresentações dos projetos dos alunos, com uma pausa a meio da manhã para o coffee break, que contou com alguns momentos de magia protagonizados pelo Rui e João. A parte da tarde teve início às 14:00 com o Gonçalo Morais Leitão (apresentador do programa Filho da Pub – Sic Radical) onde ninguém conseguiu conter os sorrisos e onde a boa disposição esteve sempre presente. Seguiu-se a responsável pela empresa Meia Dúzia, Andreia Ferreira que ex-

plicou toda a conceção e ideia dos produtos da marca. Às 16:00 foram anunciados os três primeiros lugares do Projeto Mark’it Creative Food, onde a equipa vencedora recebeu bilhetes gerais de entrada no Fusing, evento que decorrerá de 14 a 16 de Agosto na Figueira da Foz. Em primeiro lugar ficou o projeto Uh lá lá, em segundo os Vinhos Curral da Burra, e em terceiro Passionis. De ressalvar que os alunos da licenciatura em Marketing da ESTGV, responsáveis pela organização deste evento, entenderam atribuir-lhe um carácter de solidariedade, conseguindo angariar o valor de 400 euros que foram entregues aos Bombeiros Voluntários de Viseu. A tarde continuou com dois peddy papers e um conjunto de workshops, onde os participantes se divertiram imenso. Para finalizar a tarde, decorreu um lanche convívio com a presença do DJ Hugo Pombo. Para terminar o dia em grande houve também a Festa Mark’it no NB Club. Com o sucesso desta 2.ª edição, a organização já está a pensar na realização da 3.ª edição do Mark’it.

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“Festa das Freguesias” trouxe a Viseu o melhor dos produtos e tradições locais

Parque Aquilino Ribeiro

Entre os dias 13 e 15 de junho, o parque Aquilino Ribeiro foi o ponto de encontro das freguesias de Viseu. Com a promessa de trazer o melhor dos produtos e tradições locais, a Festa das Freguesias chegou ao Parque Aquilino Ribeiro, na sexta-feira, 13 de junho, pelas 19 horas. O evento prolongouse até domingo, dia 15. A nova Festa das Freguesias assume agora um carácter de mostra marcadamente económica, agroalimentar e cultural. “Queremos traduzir na prática o compromisso de trazer as aldeias ao Rossio. O desafio que lançámos às Freguesias é que transformem este evento numa montra do que melhor se produz, seja agroalimentar, indus-

trial, artesanal ou cultural”, afirmou Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu. Ranchos folclóricos, grupos de “zés pereiras” e tunas, num total de 28 atuações, deram uma animação de natureza popular e tradicional, onde foi promovida a identidade de cada uma das 25 freguesias do concelho de Viseu. O evento foi integrado pela primeira vez num programa das “Festas Populares” do concelho, que se realiza até ao dia 25 de junho, e onde se incluem as Marchas dos Santos Populares, as Cavalhadas de Teivas e as Cavalhadas de Vildemoinhos, entre outras celebrações.

No concurso internacional “Selezione del Sindaco”, em Itália

Tinto Casa da Ínsua colheita 2010 recebe Medalha de Ouro O Vinho Tinto Casa da Ínsua Colheita 2010 foi premiado com uma medalha de ouro no XIII Concurso Internacional do Vinho “Selezione del Sindaco”, que se realizou na cidade italiana de Bolzano. É o segundo ano consecutivo que os vinhos Casa da Ínsua são distinguidos com ouro naquele certame internacional. Produzido a partir das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alfrocheiro, o Tinto Casa da Ínsua Colheita 2010 foi um dos vinhos portugueses melhor pontuado. É um vinho de elevado requinte, com nuances de frutos vermelhos e especiarias, ideal para acompanhar pratos de tempero, com sabor igualmente elegante e complexo. Com um final de boca intenso e profundo, convenceu de forma clara os jurados do prestigiado concurso italiano. Esta distinção confirma,

uma vez mais, a excelência dos néctares produzidos na região do Dão e que têm valido à Casa da Ínsua vários prémios em certames nacionais e internacionais. A tradição vinícola da Casa da Ínsua remonta ao século XVII, tendo ao longo dos séculos deixado uma marca perene na produção da região, fruto de um processo de constante inovação e apuro da qualidade dos vinhos. A concurso estiveram mil vinhos, 145 dos quais portugueses, com a particularidade de este ser o único certame internacional do género que prevê a participação conjunta do produtor e do município de proveniência dos vinhos. Este elemento diferenciador em relação a outros concursos visa não só a valorização das produções, mas também a tradição e singularidade de cada território.

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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

Jovens empreendedores criam caderno revolucionário

Inauguração de Policlínica Plurimedical

Três estudantes de 18 e 19 anos, da zona de Viseu, estão a desenvolver um caderno reutilizável e amigo do ambiente. O caderno é um quadro branco portátil, que visa substituir os tradicionais métodos de estudo como o lápis e a caneta sobre uma folha de papel e encontra-se nesta fase a ser financiado na plataforma de crowdfunding ppl. O caderno tem o nome de EcoBook e o seu principal público-alvo são os estudantes. Ao longo da vida, um estudante faz em média 360 testes, fazendo exercícios de treino em folhas que vão directamente para o lixo depois da prova. Com apenas um EcoBook é possível estudar para todas as disciplinas sem desperdiçar uma única folha de papel! Outro benefício para os estudantes é poderem errar, apagar e voltar a fazer, a ferramenta mais eficaz para o estudo é o erro. Ao utilizar o EcoBook tira-se partido do melhor do lápis, é possível apagar o que se escreveu e, o melhor da caneta, ser suave a escrever.

Foi inaugurada, no passado sábado, dia 14 de Junho, às 16h30, a policlínica PLURIMEDICAL, na Rua da Árvore nº10/ Rua Direita nº104, com as seguintes valências: Ortopedia, Urologia, Dermatologia, Reumatologia, Obstetrícia e Ginecologia e Cirurgia Vascular.

Feira Medieval de Penedono

O co-fundador Pedro Lopes conta como surgiu a ideia. “Durante a minha vida sempre me deparei com um problema: não consigo estudar a lápis! Não desliza bem e quando apago alguma coisa estrago a folha toda. Com isso passei a estudar utilizando uma caneta. A caneta sim, desliza bem mas é impossível apagar. Tinha de arranjar outra solução! Lembrei-me das grandes empresas que utilizam quadros brancos para tudo, assim sendo comprei um. Mas o quadro branco embora dê para apagar e a caneta seja suave, não é portátil. Sempre que surgia alguma dúvida tinha

que tirar uma fotografia ou passar tudo para papel. Então pensei: e se arranjar um quadro branco em forma de caderno? Foi o que tentei fazer, mas procurei em todo lado de forma inglória. Decidi que tinha de ser eu a fazer um. Juntei dois amigos com espírito empreendedor e partimos para a construção do primeiro protótipo.” Os três estudantes esperam conseguir angariar 1250€ para poderem passar à produção em grande escala do caderno e contam com a ajuda de todos os interessados neste projecto.

A vila de Penedono vai viver, uma vez mais, de 4 a 6 de julho, a história de Portugal. O seu centro histórico, de características ímpares, irá ser percorrido por nobres, monges, cavaleiros destemidos, guerreiros com valentia, mercadores, almocreves, jograis e tantos, tantos outros intervenientes. As tabernas vão-se encher de visitantes, as ruas animar-se-ão com os pregões das vendedeiras, o som das ferramentas de artesãos e os sonoros anúncios dos arautos. O encantador cenário histórico que a vila proporciona, a ativa participação das gentes locais, a animação sempre diversificada e constante são motivos que vêm contribuindo para o sucesso alcançado.

Professor Alfredo Marvão Pereira proferiu seminário na Escola Superior Agrária de Viseu No passado dia 16 de junho esteve na Escola Superior Agrária de Viseu, o Professor Alfredo Marvão Pereira, onde proferiu um Seminário sobre "Investimentos em infra-estruturas: Considerações Económicas e Perspectivas de Política Económica". O Professor Alfredo Marvão Pereira é Professor Catedrático do Departamento de Economia do College of William and Mary, nos Estados Unidos da América, e tem desenvolvida a sua brilhante carreira nos meios académicos Portugueses e Norte Americanos, bem como, como conselheiro e consultor de diversos organismos públicos e privados em Portugal, nos Estados Unidos e na União Europeia. Na sua intervenção, o Professor Alfredo Marvão Pereira começou por abordar os diversos Quadros Comunitários de Apoio, enfatizando a descida acentuada de fundos envolvidos na última programação de 2007 a 2013 (QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional), nomeadamente para os investimentos em infra-estruturas. De seguida des-

manchou a ideia que muitas vezes passa que os investimentos públicos em Portugal aumentaram o deficit público Português, o que não é verdade, uma vez que grande parte dos dinheiros investidos vieram dos apoios recebidos da União Europeia. Por outro lado, defendeu que as questões à volta das PPPs (parcerias público-privadas) deveriam centrar-se mais na pertinência de alguns investimentos do que no instrumento em si. Até porque, as PPPs são um instrumento de futuro e interessante usado em vários países. Coisa diferente é a importância, o impacto e a vi-

abilidade económico-financeira de alguns investimentos que com ou sem PPPs seriam sempre ruinosos para o orçamento público. Defendeu, ainda, que colocar portagens nas SCUTs pode não ter sido uma boa opção para o orçamento do estado Português, porque como passarem a gerar receita teve de se registar os custos associados e desta forma o saldo não está a ir de encontro ao pretendido que seria melhorar as contas públicas. Acresce, que se aumentaram os problemas relacionados com o aumento de tráfego em estradas secundárias e trouxe-se mais um

problema para a dinâmica regional em zonas mais desfavorecidas pelo aumento dos custos de transporte. Em todo o caso, a mensagem do Professor Alfredo Marvão Pereira é que nesta fase, no meio desta conjuntura extremamente difícil para os Portugueses, o caminho terá de ser de optimismo e de aproveitamento dos investimentos realizados, porque no seu conjunto não deixam de ser uma fonte de potencial enorme para o país que nestes últimos anos se modernizou imenso. Foi um Seminário muito interessante que muito ajudou a esclarecer as diversas vertentes associadas aos investimentos públicos em Portugal de forma lúcida e fundamentada cientificamente e por anos de experiência nacional, europeia e internacional. Para os mais interessados nestas temáticas sugere-se a leitura do livro "Os Investimentos Públicos em Portugal", da autoria do Professor Alfredo Marvão Pereira e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

COLUNA POLICIAL DETENÇÃO POR FURTO O Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial da GNR de Viseu, no dia 12 de junho, no âmbito de diligências processuais, deteve um indivíduo de 17 anos de idade, residente em Viseu, por furto em sete estabelecimentos, nomeadamente cabeleireiros, cafés e restaurantes, nos concelhos de Viseu e Sátão. O agora detido estava já referenciado por outros furtos em estabelecimentos. No âmbito do mesmo processo já tinham sido detidos outros dois indivíduos, que se encontram em prisão preventiva. DETENÇÃO POR POSSE E CULTIVO DE ESTUPEFACIENTES No dia 10 de junho de 2014, militares do Núcleo de Investigação Criminal e do Posto Territorial de Carregal do Sal do Destacamento Territorial de Santa Comba Dão procederam à detenção de um indivíduo do sexo masculino, com 25 anos de idade, pela posse e cultivo de produtos estupefacientes. A detenção ocorreu na sequência de várias diligências de investigação levadas a cabo no concelho de Carregal do Sal, as quais culminaram por cerca das 11h 30, com a abordagem ao indivíduo, quando este se encontrava na sua residência. Foram realizadas buscas domiciliárias, das quais resultou a apreensão de diversos artigos, entre os quais se destacam, 16 plantas de “Cannabis Sativa”, 101,7g de folhas secas de cannabis, 866,4g de ramos de “Cannabis em fase de secagem”, duas estufas improvisadas, 3 ventoinhas, dois termómetros, um temporizador, duas lâmpadas de alta voltagem, uma balança, um telemóvel, um ventilador e um medidor digital de PH. IDENTIFICAÇÃO POR INCÊNDIO POR NEGLIGÊNCIA No dia 16 de Junho de 2014, pelas 15H00, em Ribeira de Mileu – Caria – Moimenta da Beira, o Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira, identificou um indivíduo de 28 anos de idade, por incêndio florestal por negligência, ocorrido naquela localidade no dia anterior. O incêndio resultou de uma queima, que foi realizada uns dias antes e que não foi devidamente extinta. No incêndio arderam cerca 15 ha de pinheiro bravo. Foi elaborado auto de notícia, tendo o indivíduo sido constituído arguido e prestado Termo de Identidade e Residência. O Código Penal Português prevê no artigo 274.º, pena de prisão de 1 a 8 anos, quem provocar incêndio em terreno ocupado com floresta, incluindo matas, ou pastagem, mato, formações vegetais espontâneas ou em terreno agrícola, próprios ou alheios. Se o incêndio for provocado por negligência poderá ser aplicada a pena de prisão até 3 anos ou pena de multa.


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Aluno de Viseu venceu concurso “Ler é uma Festa”

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Natação do AcAdémico de Viseu organiza torneio em homenagem ao centenário do clube No passado dia 15, a secção de natação do Académico de Viseu organizou mais um Torneio Interno, em clima de festa, onde se aproveitou para “cantar” os parabéns ao Académico de Viseu, pelos 100 anos. Em mais uma iniciativa, desta feita levada a cabo pela secção de Natação, foi mais uma vez prestada homenagem ao Centenário do Académico de Viseu.

Entrega do Prémio ao João Miguel Antunes, pelo Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Dr. João Grancho.

O aluno João Miguel Antunes, do 12º Ano de escolaridade da Escola Secundária Alves Martins, de Viseu, venceu o 1º Prémio do Concurso «Ler é Uma Festa», na categoria Ensino Secundário, com o Poema da sua autoria, intitulado «Portugal», que mereceu grandes elogios do júri e do público presente na cerimónia de entrega dos prémios. Esta iniciativa do Plano Nacional de Leitura, teve este ano como tema a Língua Portuguesa. Inscreveram-se mais de duas centenas e meia de escolas e agrupamentos de escolas, tendo estado diretamente envolvidos nos trabalhos mais de 30.000 crianças e jovens dos diferentes níveis de educação e de ensino. O prémio foi entregue numa cerimónia que decorreu no dia 16 de Junho, no Auditório do Banco Popular, em Lisboa, contou com a presença de João Grancho, Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, e do Professor Fernando Pinto do Amaral, Comissário do Plano Nacional de Leitura.

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Num torneio onde estiveram presentes todos os escalões da natação Academista, os nadadores Academistas tiveram a honra de receber a visita do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Almeida Henriques. Foi uma presença muito apreciada por todos, denotando ser um Presidente atento ao que de bom se faz na cidade de Viseu. Na hora de cantar os parabéns e cortar o bolo, esteve presente o Vereador do Desporto, Dr. Guilherme de Almeida, ajudando ao corte do Bolo,

que contou com a ajuda do Presidente do Clube, Sr. António Albino, do VicePresidente José Cabido e da responsável da Secção de Natação Irene Frias, na simbólica tarefa. Nesta iniciativa marcaram presença também o Diretor dos SMAS, Eng. Carlos Tomás e o Dr. Daniel Campos responsável pelo Complexo de Piscinas do Fontelo. Foi mais uma bonita homenagem ao Centenário do Académico de Viseu, de entre várias que se têm realizado, mostrando a grandeza e vitalidade do Clube.

Estamos no mercado desde dezembro de 2008, com objetivos bem definidos. Somos uma empresa no ramo da informática que disponibiliza os seguintes serviços: • Assistência Técnica • Venda de todo equipamento Informático / Reparação de Equipamentos • Alojamento Web • Registo de Domínios • Optimização Websites (SEO) • Intranet’s / Extranet’s • Gestão de Redes • Software de Gestão (Artsoft, PHC,Sage, Gestware e outros) • Sistemas de Vigilância


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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

5º Passeio Internacional de Automóveis Antigos e Clássicos da Casa do Pessoal do Hospital S. Teotónio de Viseu Nos próximos dias 27 e 28 de junho, a Casa do Pessoal do Hospital S. Teotónio de Viseu, em conjunto com o Grupo Viseense Amigos dos Clássicos, vão levar a efeito um passeio que levará uma frota de 75 viaturas antigas e Clássicas de Viseu até Vila Nova de Foz Côa. O programa do passeio, divide-se em 2 partes, com a visita na noite do dia 27, ao Museu do Automóvel (privado) de Fernando Ribeiro em Santo Estevão – Viseu, com entrega da documentação referente ao passeio e ainda uma prova de vinhos realizada pela Quinta dos Penassais. No sábado dia 28 de Junho, o passeio propriamente dito começa com a concentração das viaturas pelas 07:30h, no parque junto à Casa do Pessoal do HST, e a saída pelas 08:00h, em direcção a Celorico da Beira, onde vai ser graciosamente servido o pequeno almoço. Pelas 10:00h retomar-se-á a viagem nos nossos clássicos, com destino à barragem do Pocinho, onde será efectuada visita demorada. Pelas 13:00h prevê-se chegada a Vila Nova de Foz Côa, com almoço na Expocôa e posterior visita (em grupos) ao Museu do Côa. De seguida, um passeio em comboio turistico (cedido pela edilidade) e visita à Igreja Matriz daquela localidade. Pelas 17:00h saida em direcção a Trancoso, onde o grupo terá oportunidade de visitar a feira Medieval, seguida de degus-

tação das famosas “Sardinhas Doces de Trancoso”. Organização da Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso. No regresso a Viseu, mais uma para o lanche na conhecida Quinta de Santo estevão em Ponte do Abade, Aguiar da Beira. A noite terminará com o Jantar de todo o grupo, nas instalações da CPHST. Carros clássicos de Viseu invadiram Salamanca Entre os dias 17 e 18 de Maio, decorreu entre Viseu e Salamanca em Espanha o PASSEIO TURISTICO DE AUTOMÓVEIS ANTIGOS E CLÁSSICOS, que reuniu à partida 47 viaturas de diversas idades e cerca de 120 participantes. Saindo do registo habitual nos eventos que habitualmente organizam, a Casa do

Pessoal do Hospital S. Teotónio de Viseu e o Grupo Viseense Amigos dos Clássicos, à qual se associou pela 1ª vez a Associação Clube Mini da Serra da Estrela, aventurouse num passeio mais longínquo, mas que agradou sobremaneira aos amantes dos carros antigos da região de Viseu. O primeiro dia, começou bem cedo com a concentração das viaturas junto das instalações da Casa do Pessoal do HST pelas 07:00h. O grupo saiu depois, via A25, em direcção a Espanha. A viagem até à fronteira foi feita em ritmos diferentes,

conforme as forças de cada um dos nossos “meninos”. Mas todos chegaram à 1ª paragem na área de serviço de Gildo em Fuentes de Oñoro. Após uma breve paragem, a viagem seguiu tranquila em grupos de 7 carros, para evitar aglomeração na auto estrada e cumprir-se as restrições de circulação que vigoram em Espanha. Chegados à entrada de Salamanca, alguns membros do Clube Mini daquela cidade aguardavam para nos conduzir ao ponto de encontro e encaminhar-nos ao Hotel onde a comitiva iria fazer as refeições de sábado e pernoitar. Depois do Check-In veio o esperado almoço e, logo de seguida, a saida para o centro da cidade com os carros devidamente orientados pela Polícia local. O local para o parqueamento foi a Plaza del Con-

cilio de Trento junto ao convento dominicano de San Esteban. A população de Salamanca mostrou enorme agrado pela presença de carros antigos oriundos de Portugal e aquele local foi durante toda a tarde muito visitado. Pelas 17.15h pudemos visitar a Catedral Velha e seguidamente, foi possível deambular pelas ruas antigas do centro da cidade. Incontornável, a visita à fantástica Plaza Mayor (talvez a mais bonita de Espanha). A tarde passou bem depressa, mas houve ainda oportunidade para visitarmos o belissimo Museu Histórico do Automóvel onde foi possivel apreciarmos as belas viaturas ali expostas. Pelas 21.00h, o regresso do grupo ao Hotel e após o parquearmento de todas as viaturas na garagem, tempo para retemperarmos forças e dar-se início ao jantar. Fantástica actuação do grupo de cantares “Amigos da Adega”, que se deslocou graciosamente de Viseu a Salamanca, para animar a noite. Muita confraternização entre todos e o jantar terminou com entrega de lembranças a patrocinadores/entidades que têm ajudado recorrentemente os organizadores a levar a efeito alguns dos melhores passeios de viaturas clássicas que se realizam na nossa região. No domingo, todo o grupo seguiu em direcção à Vila Medieval de Alba de Tormes nos arredores de Salamanca. Lá chegados e devidamente enquadrados por duas guias disponibilizadas graciosamente pelo Ayuntamento de Tormes, pudemos efectuar uma visita ao castelo que remonta ás origens da familia da actual e famosa Duquesa “Cayetana” de Alba. Momento também marcante na visita a esta pequena Vila, foi a deslocação ao convento das Carmelitas, onde se encontra sepultada Santa Teresinha D’Ávila. A viagem continuou para almoço, no conhecido restaurante “Meson Viejo del Jamon” na localidade de Cuatro Calzadas. Seguimos depois de regresso a Portugal. Agradecimento sentido ao clube Mini de Salamanca pela sua colaboração, mas também à actuação primorosa da Policia local, pela forma como nos orientou nas deslocações dentro de Salamanca.

Ciência em Férias IPV 2014 O evento Ciência em Férias IPV 2014 tem por objetivo proporcionar aos estudantes do ensino básico e secundário um programa organizado de caráter educativo, cultural, tecnológico e científico, mas também lúdico e de descoberta de áreas formativas que se enquadrem nas preferências e aptidões para o seu futuro percurso académico. Organizado pelo Instituto Politécnico de Viseu, o projeto decorre em dois momentos distintos, direcionados a diferentes públicos-alvo. Assim, a primeira semana do evento – de 30 de junho a 4 de julho – destina-se aos participantes com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos de idade (Grupo I). A segunda semana – de 7 a 11 de julho – tem como destinatários os participantes a partir dos 13 anos de idade, inclusive (Grupo II). Cada uma das semanas tem programas ajustados às faixas etárias diferenciadas que constituem os grupos. Durante cinco dias consecutivos, um dia em cada uma das também cinco escolas superiores do IPV, cada grupo de participantes usufrui de uma semana plena de atividades científico-pedagógicas em diferentes áreas do saber e muita diversão, mas também cultivo e fomento de espírito de grupo, trabalho em equipa e sociabilização. Os dias estão calendarizados da seguinte forma – Segunda-feira: Escola Superior de Educação de Viseu (Rua Maximiano Aragão); Terça-feira: Escola Superior de Saúde de Viseu (Rua D. João Crisóstomo Gomes de Almeida); Quarta-feira: Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (A receção será realizada nos Serviços Centrais do IPV, Av. Coronel José Maria Vale de Andrade, Campus Politécnico); Quinta-feira: Escola Superior Agrária de Viseu (Quinta da Alagoa - Estrada de Nelas) e Sexta-feira: Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (Campus Politécnico). As atividades a realizar abrangem áreas e temáticas tão diversificadas como: “O Francês e o Inglês: um convite à viagem”, “Jovens repórteres”, “Liga-te ao grafo: atividades de Matemática”, “Construção de brinquedos com materiais reutilizados”, “Noções básicas de primeiros socorros”, “Formas de movimento”, “Promoção da Saúde: saúde oral, proteção solar e prevenção de acidentes”, “Recriar um hospital”, “Atividades culturais no Museu de Lamego”, “Visita à quinta da Alagoa: conhecer os animais”, “Construção de um jardim portátil”, “Análise sensorial de chocolates”, “Vem conhecer os legumes: Quiz”, “O ‘bichinho’ da Eletrónica”, “A Engenharia é o motor do mundo”, “A magia da Química”, “Do projeto ao objeto”, “Aprende a investir utilizando as técnicas de Gestão”, “Aventuras matemáticas”, “Programar é fácil”, entre muitas outras. Além das experiências e vivências científicas e pedagógicas haverá ainda tempo para se divertirem com inúmeras atividades lúdicas, como jogos de orientação, peddy-papers temáticos (em busca da Saúde e à descoberta de Lamego), jogos tradicionais e de mini-golfe, condução de kart, atividades experimentais, e muito mais. Os jovens participantes serão acompanhados durante todo o programa por professores, técnicos e alunos do IPV que os ajudarão nas diversas atividades. Os monitores asseguram ainda o cumprimento das regras de saúde, higiene e segurança. O evento tem um custo associado de 25€ por participante (isento de IVA, ao abrigo do artigo 9 do CIVA). O valor da taxa de inscrição inclui os cinco almoços, a viagem de autocarro a Lamego, um seguro de acidentes pessoais (que cobre todas as atividades desenvolvidas durante os cinco dias de participação, incluindo a deslocação de autocarro Viseu-Lamego-Viseu) e os materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento do programa das atividades.


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Saúde

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

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37 milhões de embalagens vendidas entre janeiro e março deste ano

Portugueses gastam mais 4,9% com medicamentos no 1.º trimestre deste ano Os portugueses gastaram mais de 162 milhões de euros com medicamentos no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2013, enquanto os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceram 5,4%. Segundo o relatório da monitorização mensal do consumo de medicamentos fora dos hospitais, entre janeiro e março deste ano foram vendidas mais 4,9% de embalagens de medicamentos nas farmácias, num total superior a 37 milhões de embalagens. Os gastos do SNS cresceram 5,4% no primeiro trimestre, o que representa mais 14,5 milhões de euros de encargos de um total de 284,18 milhões de euros despendidos. Os antidiabéticos orais são os medicamentos que mais peso representam no encargo do SNS, com 13,2% do mercado.

Também os portugueses gastaram mais dinheiro em medicamentos, vendo os seus encargos a crescer em 4,9%. Nos primeiros três meses de 2014, os utentes deixaram nas farmácias mais de 162 milhões de euros, quando no

mesmo período do ano anterior tinham gasto menos de 155 milhões de euros. A nível hospitalar, no primeiro trimestre deste ano, a despesa do SNS com medicamentos diminuiu 6,7%, segundo os dados oficiais que já tinham sido apresentados em maio. O Infarmed divulgou os dados da despesa com medicamentos hospitalares até abril, que regista uma diminuição de 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Desde maio de 2013 observa-se um decréscimo da despesa hospitalar, que decorre, provavelmente, das medidas implementadas relativas à definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares assim como do acordo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica”, refere o documento.

Estudo concluiu que a Falta de sono tem efeito "dramático” no corpo humano Uma experiência concluiu que a atividade de centenas de genes nos organismos de um grupo de voluntários ficou severamente alterada quando estes dormiram menos de seis horas por noite durante uma semana. Num artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), os investigadores avançam que os resultados do estudo explicam como o sono em insuficiência prejudica a saúde. Os investigadores nomeaim doenças cardíacas, diabetes, obesidade e mau funcionamento do cérebro como possíveis causa do pouco descanso. O processo pelo qual o défice de sono altera o estado de saúde não é, no entanto, descrito pelos cientistas. A equipa da Universidade de Surrey, no Reino Unido, recolheu amostras de sangue de 26 pessoas depois de estas

terem dormido até dez horas por noite durante uma semana. Na segunda fase dos testes, o mesmo grupo foi submetido a uma semana de sono insuficiente - menos de seis horas por noite. Logo depois, foram recolhidas novas mostras de sangue. Ao comparar as amostras, os cientistas observaram que a atividade de 700 genes no organismo dos participantes alterouse após a mudança no padrão de sono. Cada gene contém instruções para a fabricação de uma proteína. Portanto, os que ficaram mais ativos produziram mais proteínas e isso alterou completamente a configuração química no corpo dos voluntários. O relógio natural dos organismos também ficou perturbado pela falta de sono. A atividade de alguns genes aumenta e diminui no decorrer do dia, mas esse efeito foi enfraquecido pelo

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défice de sono. Colin Smith, da Universidade de Surrey, disse que "houve uma mudança dramática na atividade de muitos tipos diferentes de genes", descreve a BBC. "Áreas como o sistema imunitário e a forma como o organismo reage aos danos e ao stress foram afetadas", acrescentou. "Claramente, dormir é essencial para a reconstrução do corpo e a manutenção de um estado funcional. Caso contrário, vários tipos de danos parecem acontecer, o que pode resultar em doenças. Se não podemos reabastecer ou substituir as células, isso leva à formação de doenças degenerativas", alerta. O especialista lamenta ainda que muitas pessoas podem conviver com défices de sono ainda maiores do que os estudados.

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8 Opinião

Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

Com vento também se escreve política!

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oi assinalado no dia 15 de junho o dia mundial do vento, facto que permitiu voltar a colocar na ordem do dia as energias renováveis, com natural enfoque na energia eólica. E, a partir daí e dos valores apresentado, todos pudemos perceber da importância estratégica desta aposta que, como se sabe, teve um decisivo impulso durante os dois últimos governos do PS. O vento, essa fonte de energia inesgotável, uma vez que estamos condenados a conviver com as altas e as baixas pressões que o provocam, sempre foi colocado, ao longo da história, ao serviço do homem. E em Portugal também tal sempre aconteceu. Fosse para mo-

er os cereais, através dos moinhos a vento colocados nas serranias mais expostas às correntes dominantes, ou fosse para levar as naus portuguesas à Índia ou ao Brasil, sempre soubemos retirar da deslocação do ar as respetivas vantagens. Fez, portanto, todo o sentido esta mais recente vaga de aproveitamento das energias renováveis protagonizadas, entre 2005 e 2011, pelos dois últimos governos do PS, liderados por José Sócrates. E os resultados aí estão. Os resultados são hoje inequívocos e permitem concluir que tínhamos razão quando apostámos nessa via, na via da sustentabilidade. Saber que 60% da eletricidade que consumimos em Portugal, em

Com os seus 934 MW, segundo a REN, instalados nos seus parques eólicos, Viseu tem um quinto da capacidade instalada a nível nacional, seguido por Coimbra e por Vila Real, estes com cerca de 600 MW cada. 2013, teve origem em fontes renováveis conforta-nos e permitenos concluir que importámos menos energias fósseis e produzimos,

Por Acácio Pinto*

consequentemente menos emissões de dióxido de carbono. E não se pense que 2013 foi um ano excecional, nada disso. O nosso padrão, hoje, fruto desses investimentos, é cada vez mais ligado às energias renováveis, tendo-se mesmo constituído um cluster industrial em torno destas energias, que nestes últimos anos de governo de direita, do PSD e do CDS, tem vindo a perder terreno, por inversão de opções. É, pois, com muito agrado que vemos Viseu ser o distrito com mais capacidade instalada de energia eólica do país. Com os seus 934 MW, segundo a REN, instalados nos seus parques eólicos, Viseu tem um quinto da capacidade instalada a nível nacional, seguido por

Vamos a um “sepônhamos”...

V

amos supor que depois desta tempestade rosa (que o povo, penso eu, não aprecia) o Partido Socialista não ganha as próximas Legislativas... O que vai acontecer a Seguro e Costa e aos “pesos pesados”, agora divididos no apoio a um ou a outro? Vão ter a hombridade de se afastarem das cúpulas e regressar à base ou vão continuar no poder, acusando-se mutuamente pelo fracasso? (estou muito inclinado para a 2ª hipótese) Esta divisão do PS em dois serve a quem? Já disse e repito que nesta altura nem Costa nem Se-

guro são “valor seguro”, um pela sua teimosia em não querer sujeitar-se ao veredito do Congresso e o outro pelo seu oportunismo. Tanto quanto me apercebo os portugueses não gostam nem de “traidores” nem de “lapas” que querem o poder a qualquer custo. Isso pode ser “fatal” para o PS, deixando os “xoxialistas” a chuchar no dedo... Vamos agora supor que o PS ganha as eleições! Com maioria absoluta não acredito, parece-me impossível (depois desta trapalhada). Vai aliarse a quem? Segundo Assis (agora apoiante de Seguro), deve aliar-se com o

A calamidade que se abateu sobre nós com o atual governo pode levar a que os portugueses queiram infringir uma pesada derrota à direita. Se tal acontecer é bom para o PS. PSD!!! E o que diz Costa ou manda dizer a alguém? Era bom que se soubesse o que pensa sobre este assunto e se comprometesse com

Uma reforma racista

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oltou a ser noticiado, a propósito do endurecimento das medidas aprovadas pelos Advogados portugueses contra implementação do novo mapa judiciário, que estas têm a ver “com o encerramento de duas dezenas de tribunais e a redução de funções de outros 27”. Ora, isto não só é mentira, como, dito desta forma, até é ridículo. O encerramento de duas dezenas de tribunais e a redução de funções de outros 27 é, sem dúvida, preocupante para as populações servidas por esses tribunais mas trata-se de questão absolutamente lateral e pontual, sem qualquer relevância para a discussão de fundo. Basta ter em conta que muito

mais relevante do que o encerramento de duas dezenas de tribunais e com muito mais impacto na vida das populações é a extinção de mais de duas centenas de tribunais de comarca, o que eu ainda nunca vi referido na comunicação social. Em todo o caso, o que é verdadeiramente criminoso nesta inovação revolucionária (não lhe chamemos reforma, porque não se trata de uma reforma no verdadeiro sentido da palavra), é que a mesma tem subjacente o modelo de desenvolvimento de Portugal como “Lisboa, Cidade Estado”, modelo esse que não só nunca foi sufragado, nem referendado em nenhumas eleições como, inclusive, todos os partidos são eleitos com base na promessa de tornar o país

Coimbra e por Vila Real, estes com cerca de 600 MW cada. Para além da própria energia produzida pelos aerogeradores e pela redução das importações de energia fóssil, há também as rendas que as autarquias e os privados recebem e, igualmente, há a criação de emprego em todo o cluster industrial e de investigação a montante das torres eólicas. Esta foi uma estratégia inequívoca de uma governação com visão de futuro, ao invés de uma outra, a atual, com uma visão retrógrada e que há falta de imaginação se atira aos juízes do tribunal constitucional e aos portugueses para pagarem os seus desvarios e os seus desmandos. * Deputado do PS

Por Celso Neto*

os eleitores. (Detesto omissões e “ratos”) Até agora a única “substância” produzida por estes “jeitosos” é teimosia e oportunismo. De relevante para o País ainda não ouvi nada... Parecem dois garnisés à bulha com pequenos intervalos para olharem para o umbigo! Suponhamos, por último, que o PS ganha as Legislativas com maioria absoluta, independentemente do “vencedor” desta guerra pelo poder... Vai haver caça às bruxas ou a “almofada” da vitória vai ser suficientemente grande para “albergar” todos? Estou descrente quanto a esta possibilidade, mas a acontecer seria bom que os futu-

ros governantes (re)lessem o manual da Ética Política! A calamidade que se abateu sobre nós com o atual governo pode levar a que os portugueses queiram infringir uma pesada derrota à direita. Se tal acontecer é bom para o PS. Neste momento a questão do candidato a 1º ministro não me parece ser o “fundamental” a resolver dentro do Partido... Se o PS quiser ser uma alternativa governativa estável tem muito que dar ao pé, começando por assumir os erros e varrer das suas cúpulas, os “brincalhões” para quem as pessoas são (também) apenas um número... * Professor

Por Santana-Maia Leonardo*

A actual “reforma” do mapa judiciário representa o corte definitivo e irreversível da Cidade Estado de Lisboa com o interior do país (...) como se o território a leste da A1 não fosse Portugal e Lisboa achasse mal-empregado qualquer cêntimo aí gasto. mais coeso territorialmente. Ora, a actual “reforma” do mapa judiciário representa o corte definitivo e irreversível da Cidade Estado de Lisboa com o interior do país, deixando as populações en-

tregues à sua sorte e às suas leis, como se o território a leste da A1 não fosse Portugal e Lisboa achasse mal-empregado qualquer cêntimo aí gasto. Esta reforma é criminosa porque é racista. Divide Portugal definitivamente entre brancos e pretos. Além disso, como todos sabemos por experiência própria, ao contrário das reformas, as inovações revolucionárias, porque partem sempre da construção teórica para a vida do dia-a-dia, não só nunca dão bom resultado como nunca dão sequer aquilo que era suposto darem. Sem esquecer, em tempo de “vacas magras”, que se trata de uma “reforma” extremamente dispendiosa, onde os custos iniciais são, logo à partida, muito superi-

ores à poupança esperada, o que não indicia nada de bom em termos de contas finais. Infelizmente, quanto a este aspecto, também já sabemos o que a casa gasta. Sejamos claros: o actual Governo não tem a mínima legitimidade democrática para impor, unilateralmente, uma revolução estrutural e fracturante da sociedade portuguesa desta dimensão, a poucos meses de terminar o seu mandato, após uma derrota humilhante nas eleições europeias e sem qualquer apoio na sociedade portuguesa, quer das forças políticas com expressão parlamentar, quer das forças políticas emergentes das eleições europeias, quer de instituições, associações ou organizações da sociedade civil. * Advogado


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Especial Cavalhadas

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CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS O maior cartaz turístico da região, no dia de São João!


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10 Especial Cavalhadas

Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

Naturalmente, em 24 de junho, dia de São João

Aí vêm as Cavalhadas de Vildemoinhos cheias de arte, cor, grandeza em movimento

José Abreu Coelho

Portugal tinha acabado de se libertar dos Filipes, quando Dom João IV, da dinastia Brigantina, passou a governar o país, logo com a preocupação de o restaurar, tão mal tinha sido tratado por aqueles idiotas. Daí que Portugal tivesse de apertar o cinto e passar, como agora, pelas maiores privações, obrigando os portugueses a extrema necessidade, deitando mãos às mais rudimentares artes e ofícios para terem “o pão nosso de cada dia...” Naturalmente, para terem pão, em cada dia, era necessário transformar o milho em farinha e isso enquadrava-se na competência e responsabilidade dos moleiros de Vildemoinhos, que fabricavam a melhor broa do mundo. Numa manhã de verão, do ano de 1650, quando os moleiros chegaram junto das 43 mós, estas estavam paradas, por falta de água. Os lavradores, a nascente de São João da Carreira, tinham feito represas de modo a utilizar o precioso líquido para regar e limar os seus “mimos”, a fim de realizarem dinheiro na venda dos legumes, às terças feiras, na praça, em Viseu. Revoltados, os moleiros deitaram as mãos à cabeça e foram, rio acima, destruir todas as levadas que represavam as águas e os moinhos, instantes depois, voltaram a moer cereais...

A quem pertenciam as águas do rio Pavia? Os tribunais locais deram razão aos lavradores, e os centrais, do reino, a quem recorreram os moleiros, por considerarem injusta a sentença dos juízes de Viseu, estes decidiram, definitivamente, a favor dos moleiros, proibindo os lavradores de represarem as águas. Daí para cá, e já lá vão 362 anos, o provo “Trambelo” vai à capelinha de São João da Carreira agradecer a São João Batista aquela sentença, organizando cortejo cheio de arte, cor e grandeza em movimento. Como já falta muito pouco tempo para o acontecimento, deveras marcante, por ser um dos maiores, senão mesmo o maior, cartaz turístico para a região (era a Feira de São Mateus, mas desde que ela passou a ser “feira semanal alongada”, ao que parece, perdeu esse estatuto), fomos ao encontro do presidente da direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, José Abreu Coelho, para ele nos levantar um pouco do véu sobre como vão ser as Cavalhadas 2014. José Abreu Coelho: As maiores de sempre. Naturalmente, outra coisa não seria de esperar das gentes bairristas de Vildemoinhos, vivendo as Cavalhadas durante todo o ano, com a maior vontade e empenho. Nesta altura, encontram-se em pleno movimento para que, o

cortejo deste ano, seja um dos maiores, ou seja, não fique a dever nada aos dos anos anteriores. Esta vontade, é tanto mais de realçar dada a crise que atravessamos que, implicitamente, origina a falta de apoio financeiro por parte das empresas. É que, sem sangue, não se fazem morcelas... Daí o nosso receio em chegar ao fim das Cavalhadas de 2014 e haja um saldo negativo, o que nos levaria a pensar numa outra alternativa, como desfilar em recinto fechado. Como é evidente, não é isso que pretendemos. Queremos, isso sim, oferecer, todos os anos, gratuitamente, à população de Viseu e aqueles tantos milhares de pessoas que nos visitam, um espetáculo de tão grande elevação, e de acesso livre para todos. Esta liberdade, é uma mais valia, que jamais pretendemos negar ao público, que nos quer e apoia; bem como no meio conturbado das empresas, onde ainda há quem nos acolha e nos considere como uma forte mais valia, continuando a colaborar, mesmo verificando serem, quase sempre, as mesmas. À parte, a Câmara Mu-

nicipal de Viseu aparece como tábua de salvação, colaborando com preciosa ajuda, em parceria, que nos leva a bom porto. NV: Além da falta de apoios, há ainda outros problemas que se têm arrastado nos últimos anos, com o aparecimento de outros desfiles em data próxima de 24 de junho. As Cavalhadas vêm às ruas da cidade, por tradição naquele preciso dia, vai para quatrocentos anos... José Abreu Coelho: Na verdade, “cada macaco no seu galho” e as Cavalhadas de Vildemoinhos, por tradição, estão naquele que, por direito próprio e incontestado, lhe pertence. Para solucionar tal situação, a direção das Cavalhadas de Vildemoinhos reuniu com o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, e a vereadora do pelouro da cultura, Odete Paiva, e, desse encontro, ficou assente haver este ano um afastamento de nove dias, que, não sendo para os Cavalhadas de Vildemoi-

nhos o ideal, não deixa, contudo, de ser considerado pacífico. NV: (Ainda bem, acrescentamos...) A menos de um mês o que é que nos pode adiantar em relação ao desfile de 2014? José Abreu Coelho: No princípio, geralmente há um montão de problemas resultantes de dificuldades que foi necessário vencer. Mas o povo “Trambelo” de Vildemoinhos tem a máxima “antes quebrar do que torcer”, logo apareceram três equipas apostadas em dar o seu melhor e, afincadamente, vão trazer para as ruas de Viseu belíssimos carros alegóricos que são autênticas obras de arte. O povo vai adorar ver, certamente, e decidir qual deles é o melhor... Ao todo, são vinte carros, entre alegóricos e tradicionais que, no seu conjunto, irão proporcionar espetáculo de grandeza, dois dos quais terão como mote Viriato, alusivos àquele general pastor guerreiro. (continua na página seguinte)


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Aí vêm as Cavalhadas de Vildemoinhos cheias de arte, cor, grandeza em movimento (continuação da página anterior) Paralelamente, Vildemoinhos não é somente Cavalhadas, é também tradição, ao levar a cabo outras iniciativas que trazem a Vildemoinhos milhares de pessoas para assistir. São tradições que se conservam religiosamente, em cada ano, na quadra sanjoanina. Levantando, então, um pouco o véu, como pediu, o programa inicia-se no dia 21 de junho. Entre outros espetáculos a levar a cabo, há todavia alguns que se destacam: a queima do rosmaninho e a do pinheiro, com as pessoas a saltar a fogueira, de um lado para o outro, embolando-se com o fumo para se libertar da ronha . Nesse dia, mais precisamente à noite, atuam conjuntos musicais para milhares de visitantes que ali vão também atraídos pela sardinha assada, com broa de Vildemoinhos. Para além dos assadores existentes no arraial, junto à porta das casas, há fogareiros a assar sardinha para os familiares e amigos e para todos os outros que se

Cavalhadas de 2013

queiram associar, certos de que “amigo do meu amigo, meu amigo é”, logo, a mesa está posta para todos... Também de realçar, a missa celebrada na capelinha de São João da Carreira, nossa propriedade, já que foi ali que os moleiros foram agradecer ao santo São João Batista a sentença que lhe tinha sido favorável. No dia do cortejo, três cavaleiros, representando os moleiros, vão dar voltas àquela mesma capelinha, já por 362 vezes, uma em cada ano, como manda a tradição, cumprindo-se assim a promessa. NV: Na verdade, só os “Trambelos” estariam à altura de realizar e manter estas tradições ininterruptamente durante quase quatro séculos. É obra! José Abreu Coelho: É verdade, as gentes de Vildemoinhos são pessoas que, para além de serem bairristas, são temperadas de trato especial, de fibra. Como, aliás, se compreende, não é nada fácil elaborar um programa tão repleto para cinco dias, como o

cortejo de valor artístico, com vinte carros alegóricos sem que se tenha um único profissional. NV: Não é, pois, tarefa fácil... Garantidamente, só um bairrismo e dedicação do povo poderá fazer-se semelhante programa como são as Cavalhadas de Vildemoinhos, que sobem, anualmente, ao patamar mais alto do que se realiza na região. José Abreu Coelho: Seguramente, para além do povo de Vildemoinhos, das empresas que connosco colaboram e a Câmara de Viseu, são vinte “Trambelos”, elementos da direção, que tudo dão e nada reclamam para si, que conseguem de ano para ano dar a Viseu, completamente gratuito, um espetáculo tão grandioso, oferecendo movimento à cidade jamais conseguido por outras iniciativas. Este esforço e responsabilidade é tanto maior quando se despendem mais de 70 mil euros, para montar um cortejo com o da dimensão das Cavalhadas. Em troca somente pedimos muito público que as venha aplaudir. Apenas um lamento, bastante dorido, pela indiferença das televisões, pelo “crime” que praticam ao não mostrar ao país e ao mundo, um espetáculo tão deslumbrante e que irresponsavelmente ocultam de quem paga para ver o que passa de bom no país.” - concluiu José Coelho. Da nossa parte não só concordamos como lamentamos a falta de comparência das televisões, mais ainda por sentir na pele o fato das televisões somente saberem o caminho para Viseu quando há algo que possa dene-

José Abreu Coelho

grir as gentes que residem na região. Pelos vistos, a direção das Cavalhadas de Vildemoinhos terá que incluir no cortejo uma prostituta para que venham a correr, provocar escândalo, como se fosse caso inédito, quando em Lisboa e no Porto existem milhares de mulheres a usarem a profissão mais antiga do mundo, mas aí onde as televisões se servem as prostitutas têm estatuto de proteção! Às Cavalhadas do ano passado assistiram mais de uma centena de poetas portugueses, todos eles foram encantados com a

António de Matos, vice-presidente, deu-nos a conhecer alguns dos carros que vão participar no desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos

grandeza do desfile e do grandioso espetáculo a que assistiram. Passaram para o papel, em verso, essa realidade que se irá manter escrita, por séculos, para sempre. Afinal, neste país, ainda há pessoas responsáveis e honestas! Como se sabe uma andorinha (as televisões) não faz a primavera, e muito menos pelo mau serviço informativo que prestam a este pais. Sinceramente, desejaríamos louvar as televisões pelo bom trabalho que possam vir a fazer, nas Cavalhadas de 2014. Esperamos, expetantes, para ver... Fernando de Abreu


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12 Especial Cavalhadas

Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

AS MONUMENTAIS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS IMPÕEM FERIADO MUNICIPAL, EM DIA DE SÃO JOÃO As Cavalhadas de Vildemoinhos, pela longa e motivada história que as envolve, constituem hoje um dos maiores cartazes da região, coincidindo o seu desfile, todos os anos a 24 de junho, dia de São João, data que nem sempre é dia de descanso, para aquelas pessoas do concelho de Viseu que trabalham, e, eventualmente pretenderiam participar e assistir. Assim, o fato de o desfile ser naquele preciso dia, leva a que muitos trabalhadores que gostariam de assistir não o conseguem em virtude das entidades, para quem trabalham, não lhes concederem essas facilidades. Logo, somente, quando o desfile coincide com sábado ou domingo tem esse privilégio de ver, bem de perto, tão imponente cartaz, deslumbrante, cheio de arte, cor e animação e que não lhe é proporcionado noutro local, a não ser nas ruas e avenidas de Viseu. Viseu tem o seu feriado municipal no dia 21 de setembro – dia de São Mateus. Pessoalmente, por razões óbvias, não vamos contestar a escolha de feriado municipal designado para 21 de setembro, dia de São Mateus. Todavia, entendemos que, o dia 24 de junho, está marcado pela tradição que às Cavalhadas de Vildemoinhos lhe trazem, como nenhum outro cartaz, por chamar à capital da Beira Alta, tanta gente, sendo já 362 edições ininterruptas, que lhe provocam enorme poder histórico a merecer algo mais aos trabalhadores do concelho, de modo a que, justificadamente, lhe seja dado o fe-

José Abreu Coelho

riado municipal, ou pelo menos haja tolerância de ponto, na parte da manhã, para que possam assistir ao maior desfile, ou seja aquele que traz milhares de visitantes a Viseu, das várias terras do país, entulhando as principais ruas e avenidas com verdadeiras

multidões. Quais as vantagens e desvantagens em ser a 21 de setembro e não a 24 de junho, a coincidir com as Cavalhadas? - perguntamos a José Abreu Coelho, presidente das Cavalhadas, que nos adiantou:

Alguns carros alegóricos que vão desfilar a 24 de junho

- Para mim, o dia de São Mateus, pelo muito que tal aceite em ser feriado municipal, considero, todavia, que São Mateus não traz nada à cidade, o que não aconteceria se fosse 24 de junho - São João, para ser o chamado “Dia do Município” , por envolver

a tradição das Cavalhadas de Vildemoinhos, logo uma mais valia a considerar para a festa da autarquia, proporcionando aos munícipes assistirem ao desfile tido por um dos maiores cartazes turísticos a nível do país. Convictos desta realidade, esperamos pelo novo elenco municipal para analisar essa possibilidade dando aos trabalhadores do concelho descanso para poderem assistir ao evento. São ambos santos, logo é uma questão de preferência e como o povo viseense gosta dos populares, irá aplaudir a mudança com a maior alegria e satisfação, por as Cavalhadas terem outra importância, que, deste modo, passariam a receber maior número de pessoas para assistir ao evento. É uma solução que, enquanto presidente das Cavalhadas de Vildemoinhos e da União das freguesias de Repeses e São Cipriano irei defender formulando o pedido para que seja alterado o feriado municipal de 21 de setembro para o dia 24 de junho, se possível, já no próximo ano. Estou certo de que seria uma forte mais valia para o concelho, se, o feriado municipal, fosse no dia 24 de junho, dada a quantidade de pessoas que viriam das aldeias deste concelho à cidade para apreciar esta tradição que são as Cavalhadas de Vildemoinhos, por, para além do mais, constituírem uma autêntica obra de arte, tantos são os carros que anualmente desfilam pelas principais ruas e avenidas da cidade serem de extremo encanto para se verem. (continua na página seguinte)


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Alguns carros alegóricos que vão desfilar a 24 de junho

AS MONUMENTAIS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS IMPÕEM FERIADO MUNICIPAL, EM DIA DE SÃO JOÃO (continuação da página anterior) Depois, logicamente que havendo mais gente a assistir, teremos igualmente mais pessoas a contribuir, circunstância que nos possibilita, de algum modo, que as Cavalhadas de Vildemoinhos possam ser melhoradas de ano para ano. A questão agora levantada, é, pois, bem – vinda e que muito nos congratula por se repor uma falha que se mantém por todos estes longos anos. Daí que, sem perda de tempo, vá fazer ofício à autarquia para que reveja a possibilidade de 24 de junho venha a ser feriado municipal, mesmo que, para tanto, haja necessidade em se recorrer a um referendo, a nível concelhio, para se saber o que o povo prefere: – São Mateus, evangelista, ou São João Batista, popular. Enquanto a Câmara Municipal decide e não decide qual das datas deverá ser o feriado municipal, e, neste entretanto, a edilidade em conjunto com a AIRV, poderão sensibilizar as entidades públicas e empresários a darem tolerância de ponto, na parte da manhã, de 24 de junho, para que os trabalhadores do concelho de Viseu, possam, também eles, assistir ao desfile. Estamos, pois, esperançados, até pela grandeza do evento, que, uma coisa ou outra, irá acontecer já no próximo ano. Os 363 desfiles que chegam na próxima Cavalhada de 2015, poderão já contar com esse benefício ao trabalhador. Quanto às Cavalhadas de 2014, vão desfilar na melhor qualidade. Essa garantia estará bem patente no longo cortejo, consequência do que é já tradição, cujo o mote terá a figura do guerreiro general pastor dos Montes Erminios e que se chamou Viriato. São dois carros de excelente qualidade e de exaustivo trabalho que vão dar referencia à cidade, a quem empresta o nome – CIDADE DE VIRIATO, de que tanto os viseenses se orgulham. Para além destes dois carros, vamos manter a mais sagrada tradição. Logicamente, para serem Cavalhadas terá que haver no desfile cavalos... Logo, não há Cavalhadas sem cavalos! Assim, para manter a tradição que respeitamos e mantemos religiosamente, como se fazia e faz desde há 362 anos. Com este ponto de vista, o desfile abre com lindos e lustrosos ca-

José Abreu Coelho

valos, pelo seu grande porte, cauda e crina longa , das batalhas vencidas, marca presença importante e que muito nos envaidece, para serem seguidos dos carros tradicionais como o fizeram os moleiros no longínquo ano de 1652, com os carros e carroças puxados a burros e bois, mostrando como se processava a moagem do milho, com o “Trambelo” a puxar o grão de milho da cuba para a mó, vendo-a desfazer em farinha, o tabuleiro para amassar depois de peneirada e de se transformar em massa para depois “fintar” e passar para o forno, quente, para cozer a broa. Depois deste cenário lembrando o passado, aparecem os carros alegórico a concurso, que o júri irá classificar para atribuição de prémios, que, seguramente, este ano, irá ter dificuldades, tanta é a qualidade e de beleza extrema, confecionados com material da melhor qualidade. Mas, Vildemoinhos não são somente as Cavalhadas, há motivações para festejar o Santo João Batista, com a queima do rosmaninho e do pinheiro, a sardinha as-

sada e o grande baile que traz à povoação milhares de forasteiros. Antes, não deixo de referir o fato de ano passado estarem presentes a assistir ao desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos, pela primeira vez, a fina flor da poesia, numa iniciativa da Associação de Poetas Portuguesa. Pessoas intelectuais que, tal como o escreveram nos versos e nos jornais onde inserem os seus trabalhos, divulgaram com muito agrado Viseu e as Cavalhadas. Assim aconteceu, tanto que, para este desfile, têm novamente presença marcada para assistir em tribuna oferecida pelo Regimento de Infantaria de Viseu, frente ao antigo Tribunal. É por tudo isto que nos sentimos orgulhosos. Não somente por estes ilustres visitantes, mas por outros; todos serão sempre bem – vindos, certos de que nos vão apoiar, mesmo que pequeno o contributo, é sempre bom como suporte financeiro para que as Cavalhadas de Vildemoinhos, cada vez mais, tenham maior qualidade em forma de equilíbrio sustentado.


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14 Especial Cavalhadas

Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

362ª CAVALHADA DE VILDEMOINHOS NA VIVÊNCIA DAS TRADIÇÕES TIDAS Louvavelmente, a direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, para além de procurar manter a tra-dição em vir à cidade com cavalos na continuidade de uma bonita história protagonizada entre moleiros daquela povoação “trambela” e lavradores a nascente, trazendo à cidade em todos estes anos (e já lá vão 361) colorido cortejo alegórico passando pelas ruas onde nasceu D. Afonso Henriques, aposta, também, convitamente, nas tradições bem vivas e que os seus antepassados lhes legaram de modo a manter e, todas elas, a gerarem movimento das pessoas que, na época, moíam milho e fabricavam pão, duas das quais de maior destaque: como é o caso do “ajuste”, que dá plenos poderes do povo à direção para a realização das cavalhadas, ano após ano, conferindo-lhe voto de confiança. E uma outra é a da “ronha”! Exatamente, da “ronha”, uma espécie de sarna que acomete especialmente cavalos e ovelhas e que as gentes das aldeias protegiam os seus corpos, fazendo fogueiras de rosmaninho de modo a embolarem-se com o fumo que se entranhava nas roupas, ao saltar de um lado para o outro da fogueira, sem a deixar arder, somente e apenas para provocar fumo e, com ele, metido nas roupas viam assim sair lhe do corpo o mal da “ronha”. Esta interessante tradição está anexada às Cavalhadas de Vildemoinhos e que, certamente, muitos dos nossos leitores desconhecem. Com a ajuda do presidente da direção, José Abreu Coelho, vamos procurar respigar esta interessante tradição: Eram sete horas da manhã, do passado domingo, quando encontramos toda a direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, “armada até aos dentes”, de ferramentas apropriadas para o corte do rosmaninho, nos montes baldios da freguesia de Calde, nas proximidades da típica povoação de Cabrum, para o transportarem até Vildemoinhos, como manda a tradição. Naquela labuta, questionamos José Abreu Coelho, que dava exemplo a cortar rosmaninho e, no final, não era assim tão pouco, pois encheu duas camionetas, para ser queimado, à volta de um pinheiro, no largo de Vildemoinhos, na noite de 23 de junho, como manda a tradição, precisamente para tirar a “ ronha” das pessoas, tal como nos acentuou o presidente da direção,

Os elementos da direção de regresso a Vildemoinhos, numa das camionetas, depois de apanharem o rosmaninho

acrescentando: - Na verdade, esta é uma tradição rica em significado, que não é, porém, exclusiva de Vildemoinhos, por em outros lugares também se praticar; queremos, todavia, mantê-la bem viva e com todo esplendor por aguilhoar um dos dias de festa de maior movimentação, juntando em Vildemoinhos mais de vinte mil pessoas, que ali vão tirar a “ronha”, saltando à fogueira, comendo sardinha assada nas brasas, com a deliciosa broa caseira; dançam ao som de conjuntos de nomeada, terminando em euforia salutar que marca as pessoas com uma das melhores vivências, depois de uma noite bem passada e que eleva as festas de

João, figura típica de Vildemoinhos, na apanha do rosmaninho

Vildemoinhos a serem, orgulhosamente, as maiores de toda a região viseense. Depois, como se sabe, o significado de “Ronha”, vai além da sarna, a palavra é também tida como hábil para enganar pessoas, para as prejudicar por vias indiretas. Logo, a rapaziada, pela calada da noite, vai à residência das pessoas tirar os vasos que elas têm com plantas para enfeitar as entradas e levam-nos para junto do chafariz, onde logo pela manhã, o fontenário mais parece um jardim florido. Este procedimento, já não se manifesta como antigamente, devido aos donos das casas retirarem os vasos, na noite de 23 para 24, para lugar onde a rapaziada não possa chegar, ficando desta feita sem o prazer de manter a tradição, em tão larga escala… Na continuidade das tradições, houve no passado dia 10 de junho, dia de Camões, em Vildemoinhos, missa seguida de almoço de confraternização, para todas as pessoas que apareceram, como que a dar pontapé de partida para o início à grande festa que se aproxima – únicas e seculares com tradição histórica que orgulha Vilde-

moinhos e Viseu que se associa em massa para ver a Cavalhada passar. Tudo isto faz com que, durante os dias de festa, o largo de Vildemoinhos seja pequeníssimo em dimensão para albergar tanto visitante.

todo o lado para, em conjunto, confraternizarem. Em relação a tantos outros que não têm quem os convide e lhes ofereça sardinha, há comerciantes a explorar, em espaços de restauração, com a bela da sardinha asJosé Coelho, presidente da direção, na chefia da equipa na apanha do rosmaninho

Na verdade, não se rompe junto à capela, espalhando-se as pessoas pela ruas envolventes, prevendo-se este ano ainda maior número, por o dia 22 coincidir com um domingo. É um cenário único, típico de Vildemoinhos, vendo-se à porta dos residentes um fogareiro a carvão, para assar sardinhas, não só para os seus familiares, mas também para amigos que, naquela noite, ali se juntam, um pouco, de

sada como prato principal. Embora o dia 23 seja o maior das festas, elas duram quatro dias, sempre animadas por conjuntos musicais, terminando no dia 24, com o cortejo das Cavalhadas, sessão de fogo-de-artifício e na capela de São João Batista, padroeiro, missa de ação de graças e de agradecimento para que, os nomes de Vildemoinhos e Viseu, tenham saído do evento dignificados. Fernando de Abreu


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

O “AJUSTE“ DEU À DIREÇÃO DAS CAVALHADAS PLENOS PODERES PARA A REALIZAÇÃO DE 2014 Orgulhosamente, a população de Vildemoinhos, toda ela, é tradição, bairrismo, cultura e, acima de tudo, gente que prefere “antes quebrar, do que torcer”, tanto é o desejo em transmitir aos vindouros o perfeito simbolismo das Cavalhadas, com historial que se alonga a caminho do quarto século. Patrioticamente, são estes os

verdadeiros “Trambelos”, Homens com “H grande”, aqueles que defendem, com unhas e dentes, os interesses do seu bairro, com devotada afeição, sem que, todavia, haja hostilidade ou menosprezo para com os demais. Na verdade, os “Trambelos” são, pois, singulares e únicos na tradição. Garantidamente, as pessoas naturais ou residentes, ao beberem água da mesma fonte, logo a tradição lhes assenta igualmente como uma luva, integrando-se harmoniosamente no contexto e adaptação, de um pacto e ajustamento, para que resulte unificação perfeita das manifestações, com amor e significado. Nesta perspetiva, e sem dar lugar a alardes por aquilo que fazem, as pessoas de Vildemoinhos, de ano para ano, com heroicidade, levam a história antiga gerar movimentação popular do que sabem e lhe foi transmitido pelos antepassados, sobre princípios reais, de

feitos históricos causados pelos Moleiros por terem destruído os açudes, tal como consta em documentos, evidentes e demonstrativos, em tantos relatos, resultantes dos ajustes, a merecerem ser compilados, por envolver o povo de Vildemoinhos, Moleiros e lavradores, a nascente, causando maldades a encherem aquela povoação de raiva e desespero, por não terem água, no “bazófia” do Pavia, para movimentar as duas dezenas de mós, de modo a continuarem a farinar o produto, para cozer o pão que a cidade deveria comer. Ajustes, estes, que ainda hoje se mantêm, como sagrado dever, na dupla responsabilidade entre o povo e a direcção eleita, para levar a cabo, em cada ano, o evento, a fim de virem à cidade, na manhã de 24 de junho, dia de São João, com alegórico e colorido cortejo, como consta da tradição. - Mas, afinal, o que é o ajuste? – perguntámos ao José Coelho presidente da direção das Cavalhadas, José Abreu Coelho, que, a propósito, nos adiantou: - Na verdade, as Cavalhadas têm outras tradições, para além do desfile que, na generalidade, todos conhecem, ao contrário do ajuste que vale a pena, aqui e agora, recordar. Como se sabe, os ajustes são de velhos tempos, como os que se fizeram no tratado das Tordesilhas, em época dos descobrimentos. Cerca de dois séculos depois, também se enraizaram tais ajustes na organização e preparação das Cavalhadas de Vildemoinhos, de modo a garantirem acordos; funcionando como ajuste de promessa, entre o

povo de Vildemoinhos e a direção eleita das Cavalhadas, na garantia em como o evento será levado a cabo, a 24 de junho, dia de São João. Nesta perspetiva, o povo de Vildemoinhos determina, à nova direção eleita, essa responsabilidade, como manda a tradição, dando-lhe voto de confiança, por forma a percorrer as ruas da cidade de Viriato, em luzido cortejo, de modo a que se transmita, ideia a ideia, geração em geração, boca a boca, em como todas as peculiaridades se podem encontrar como metamorfoses de hábitos e gostos que a tradição lhe inveterou secularmente. Nessa perspetiva, o ajuste é feito anualmente, logo a seguir à Páscoa e preparado na ponte Mourisca – Orgens, local onde a população, em festa, se junta, levando farnéis para gozarem de um grande convívio que se perspetiva. Ao fim da tarde, em romaria, com os moleiros, vestidos a rigor e montados em cavalos, com bombos e fanfarra acompanhar, as pessoas rumam, em cortejo, até Vildemoinhos, com ajuste assinado em como em junho a tradição será mais uma vez cumprida, com todo o encanto. - afirmou. Levantando um pouco a ponta do véu, do que virão a ser as Cavalhadas de 2014, José Abreu Coelho, adiantou: - Este ano vem para as ruas a mesma qualidade a que os últimos anos as Cavalhadas de Vildemoinhos nos habituaram. Seguramente, a melhor propriedade do que se faz no país. Este ano, afoitamente, apostamos, numa grandeza que esperamos que seja histórica, de modo a dignificar o evento. Garantidamente, esta será uma

A atriz Maria João Abreu desfilou em 2013

promessa, uma certeza, tanto que já se fazem os carros, por equipas que têm dado altas provas de conhecimento e capacidade artística em anos anteriores, trabalhando por bairrismo, com sacrifício dos próprios familiares, pelas longas horas que dedicam sem grande compensação económica, para que, assim, os carros possam atingir elevado grau de mestria e significado. Está também em preparação

Maria João Abreu no desfile de 2013

um livro relacionado com as Cavalhadas, desde o ajuste até ao evento, por Alberto Correia, no qual irá constar o corte do rosmaninho e do pinheiro “o Cambeiro”, outra tradição. Esta terá lugar no arraial, com fogueira de rosmaninho à volta do pinheiro, como manda a tradição. No desfile do ano passado, participou um grande nome do teatro e da televisão portuguesa: Maria João Abreu. Não para entrar no desfile, mas para o apreciar, vieram poetas de todo o país, cerca de uma centena, para admirar a grandeza do evento, divulgando-o em poesia. A actriz foi uma mais-valia para o cortejo, enriquecendo o desfile, possibilitando também aos fãs a aproximação à vedeta popular, uma encantadora actriz de telenovelas e revistas à portuguesa, concedendo-lhes autógrafos como recordação. Portanto, está tudo a prontos para que as Cavalhadas 2014 sejam a tradição, o grandioso cartaz turístico da região de Viseu, que se distancia e eleva, cada vez mais, pela qualidade e movimentação do espetáculo que os “Trambelos” oferecem à cidade de Viriato. Fernando de Abreu


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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

CARROS ALEGÓRICOS DAS CAVALHADAS - IR EM PRIMEIRO OU EM ÚLTIMO, TANTO FAZ, PARA O JÚRI FAZER A VOTAÇÃO A distribuição dos carros alegóricos no desfile geral do cortejo das Cavalhadas de Vildemoinhos, não tem, através dos anos, sido pacífica, isto por os diversos grupos, que confecionam os respectivos carros, todos ou quase todos, pretenderem colocar o seu carro em último lugar do desfile. Isto, por no entender dos responsáveis pelos grupos, os carros que seguem em último poderem beneficiar de melhor pontuação por ficarem frescos na memória do júri que logo irá decidir o vencedor. Ora, esta circunstância do lugar onde cada carro vá no desfile não terá qualquer privilégio, uma vez que os elementos que constituem o júri, são pessoas com conhecimentos e responsáveis para, com justiça, atribuírem os pontos que cada um dos carros concorrentes merece, convictamente. Lógico que a avaliação do carro a concurso não poderá ser feita por uma só passagem. Isto, por um carro alegórico ter pormenores importantes para serem analisados e que uma avaliação justa assim obriga. Logo, pesam na pontuação, a imagem que o carro transporta e representa. Depois são os acabamentos, materiais aplicados, a perfeição, tudo isto não poderá ser analisado numa simples passagem, vista

apenas de um lado, aquele que o carro rola frente ao júri. Por isso, o júri tem o cuidado, antes do cortejo sair para as ruas da cidade, em analisar, ao pormenor, todos os carros a concurso de modo a não cometer injustiças. Confrontamos, com este “disse, disse” dos elementos dos gru-

pos, José Domingos Abreu Coelho, para sabermos da realidade e se tais dúvidas poderão ter qualquer fundamento: - Evidentemente que não. É verdade que, todos eles, pretendem levar o carro a fechar o desfile. Esse receio, se é feito para obter melhor classificação pontual, é puro engano! Isto por o júri, antes do desfile, ter conhecimen-

to de todos os pormenores de cada carro concorrente, não esperando, para isso, vê-los somente desfilar no Rossio, porque, se assim fosse, jamais poderia ter uma convicção correcta do seu valor, como a perfeição levada a cabo, e não apenas aquela que fica voltado para o júri; depois é a perfeição na construção e os materiais aplicados.

Logo haverá uma avaliação antecipada que coloca essa hi-pótese de ser o primeiro ou último em melhor posição para beneficiar dos votos, será seguramente errada. Assim, as equipas não terão que se preocupar porque o lugar que irão obter já estará confirmado com pequenas alterações pontuais, antes do desfile se iniciar.


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Atletismo

Nuno Lopes venceu Grande Prémio Campo / Lordosa As Juntas de Freguesia do Campo e Lordosa (Viseu), depois de uma "paragem" de quatro anos, que, como foi recordado por alguns presentes, estiveram na edição de 2010, uniram esforços e reeditaram a prova designada de 3º Grande Prémio de Atletismo CAMPO / LORDOSA, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Municipais, Grupo de Escuteiros, Terrosilvares e Marca - organizações desportivas. A partida foi dada às 10 horas, pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, acompanhado do Vereador do Desporto, Guilherme de Almeida, aos quais os Presidentes das Juntas envolvidas agradeceram a presença e disponibilidade por estarem presentes na localidade de Lordosa, sendo o tiro de partida, dado pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu. Logo após a saída, o atleta viseense Nuno Lopes, que representa o C.A. Seia, foi para a frente da corrida, que comandou de principio até ao fim, dando sinais de estar a atravessar um grande momento de forma. De início ainda teve a companhia de dois representantes do Cambra (Vouzela) e de Emanuel Almeida do Grupo Desportivo "Os Ribeirinhos". Antes da distribuição de prémios a organização ofereceu a atletas e acompanhantes um lanche de convívio, onde foi aproveitado por todos os presentes para conviverem e estreitar laços de amizade. Os prémios foram entregues pelos senhores presidentes das Juntas do Campo e Lordosa, que dirigiram palavras de circunstância e agradecimento, deixando a promessa da realização da 4ª edição Campo / Lordosa, porque esta edição foi reeditada, saindo de Lordosa para a freguesia do Campo onde estava instalada a meta. Aqui ficam os vencedores nas respetivas categorias: Seniores (M) 1º Nuno Lopes (C.A.Seia); 2º António Rocha (Cambra); 3º Adelino Oliveira (Cambra). Femininos 1ª Lídia Pereira (C.P.Mangualde); 2ª Laurinda Ferreira (C.P.Mangualde); 3ª Fátima Neves (RIBEIRINHOS). Veteranos (I) 1º Paulo Xavier (Correr Viseu); Veteranos (II) 1º Fernando Santos (C.P.Mangualde); Veteranos (III) 1º José Figueiredo (RIBEIRINHOS); Veteranos (IV) 1º Ventura Pinto (IND); Veteranos (V) 1º António Dias (M.C.Vila Chã); Veteranos (VI) ... 2º Henrique Conceição (RIBEIRINHOS) (o vencedor neste escalão, não esteve presente na distribuição de prémios, levando a organização a reter o prémio a que tinha direito, por serem levantadas dúvidas, por alguns atletas que este não teria concluído a prova.) Às 10:30 saíram para uma Caminhada, todos os que se concentraram junto à Junta de Freguesia do Campo e que fizeram em agradável convívio a Rota do Quartzo. Olímpio Coelho

Andebol de relva No passado dia 15 de Junho realizou a Associação de Andebol de Viseu, com apoio da Câmara Municipal de Viseu, uma Concentração/Festa do Andebol jovem para encerramento da época, para os escalões de base da modalidade (Bambis – 6/8 anos e Minis – 9/11 anos), a que denominou de Andebol de Relva – Viseu 2014. Estiveram presentes na atividade cerca de 220 participantes, oriundos de 10 clubes filiados na Associação de Andebol de Viseu, que deram um colorido único ao campo Alves Madeira, no Fontelo – Viseu. Realizaram-se mais de 60 jogos em 6 campos marcados no dito relvado. Os pais e familiares dos jovens ajudaram a engrandecer a Festa do Andebol Jovem. No final, foram entregues lembranças, oferta da Câmara Municipal de Viseu, a todos os participantes. Todos foram unânimes em referir que a atividade foi um sucesso e que deve repetir-se nos anos vindouros.

Natação

Nadadores do Académico de Viseu em quatro finais A do Meeting Internacional do Porto Prestação muito positiva dos Academistas, no 31º Meeting Internacional do Porto, que contou este ano com nadadores de craveira mundial, de onde se destaca logo à entrada a seleção Brasileira. O Brasileiro Matheus Santana, recordista mundial júnior, foi a principal figura do 31.º Meeting Internacional do Porto, onde o Académico de Viseu esteve presente, com quatro nadadores. Com 47 clubes e 452 atletas, foi um dos Meetings mais concorridos dos últimos anos, pois era uma das últimas provas disponíveis, no calendário Internacional, com aprovação da FINA, para a realização de mínimos para os Europeus. Dos Viseenses há a registar uma prestação imaculada, dentro dos mínimos exigidos para participação, com dois ou três apontamentos de grande nível competitivo. Desde logo um destaque especial à participação de Madalena Machado, que conseguiu apurar-se para três finais A, fazendo quase o pleno, uma vez que disputou quatro eliminatórias. Foi uma prestação muito valiosa da atleta Viseense, que conseguiu a sua melhor classificação nos 200 Mariposa, com o tempo de 2,29,51s.

Pedro Garcia

André Moura esteve também muito bem, com um novo record pessoal na prova de 400 Estilos(4,44,46s), durante a final A do Meeting, na qual ficou na quinta posição, numa prova ganha pelo Francês Taki M’Rabet. Filipe Cunha, que não conseguiu apurar-se para as finais, nadou ainda assim no seu melhor aos 200 Mariposa, com o tempo de 2,19,77s. Pedro Garcia disputou os 100, 200

e 400 Livres, com um desempenho muito regular e a cumprir sempre o que lhe foi pedido. A prova em que melhor esteve foram os 400 Livres, com o tempo de 4,22,32s. Os Academistas preparam agora os Nacionais de Verão, disputando entretanto os Campeonatos Regionais da A. N. Aveiro, havendo ainda uma prova de preparação prevista para os nadadores Viseenses.

Golfe

Torneio Quinta do Ribeiro Santo O “cagaréu” Vitor Silva e o “viseense” Carlos Duarte dividiram entre si o protagonismo do torneio patrocinado pela QUINTA DO RIBEIRO SANTO, que é a 4ª prova do corrente ano a contar para a OM do Clube de Golfe de Viseu, prova que contou com mais de cinco dezenas de jogadores e foi disputada num shotgun na modalidade stableford/ full-handicap. Os resultados óptimos que se verificaram, demonstram o bom apuro de forma dos concorrentes, cabendo uma quota Os premiados parte também à boa qualidade dos greens do Montebelo e ao pontos, sagrando-se vencedor absoluto facilitado posicionamento das bandei- e também da 4ª catª e foi seguido pelo ras. Dimas da Silva (1º da 3ª catª) com igual O Vitor terminou a prova com 42 pontuação, João Miranda e Carlos Du-

arte 41, Hermenegildo Morgado (1º da 2ª catª) 40, António Araújo 38 e João Navega (1º da 1ª catª), Idalina Cardoso (1ª senhora) e Fernando Duarte (1º sénior) todos com 37. Na classificação não abonada, o Carlos Duarte conseguiu a sua primeira vitória “gross”, ao entregar um cartão com 25 pontos, deixando o João Navega e o Manuel Rodrigues a um ponto e José Santos, Artur Ferreira e António Sousa a dois. Os vários nearest (prémios Mahou) foram conquistados pelo Marco Hélio (buraco 17), Agostinho Lopes (12) e Fernando Duarte (3) e o longest drive (prémio Messias) foi para o nortenho Manuel Rodrigues. - Álvaro Marreco

Tondela apresenta seis reforços O Tondela continua a reforçar o plantel com vista à nova época. Dessa forma, apresentou recentemente seis reforços: Rui Nereu, guarda-redes,

que já passou pelo Benfica, os defesas Ricardo Rocha, Nuno Santos, Vítor Alves e Edu Machado, e o médio Bruno Monteiro. O Tondela vai entrar em

estágio no dia 30 de junho, em Nelas, disputando o primeiro jogo da préépoca no dia 5 de julho, frente ao Académico de Viseu.


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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

Vila Nova de Paiva

Sátão

Terceira edição do Festival da Truta atraiu milhares

ZAATAM promoveu o seu IX Encontro de Música Popular

O Município de Vila Nova de Paiva concretizou nos dias 6, 7 e 8 de junho, a 3ª edição do Festival da Truta, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal e pela ADDLAP, no âmbito do Programa AARC (Atlantic Aquatic Resource Conservation - Conservação dos Recursos Aquáticos do Atlântico) – POCTE – Espaço Atlântico, em parceria com as Juntas de Freguesia e os clubes de caça e pesca do concelho. O primeiro dia do festival foi marcado pelas ações de repovoamento dos rios Paiva, Côvo, Mau e Ribeira do Rebentão, em coordenação com os clubes de caça e pesca, onde foram libertados cerca de 70.000 alevins. Estas ações foram acompanhadas pelos alunos do 1º e 2º ciclo do Agrupamento de Escolas, na medida em que a sensibilização dos mais novos para a preservação dos rios e das suas espécies autóctones é uma das prioridades desta autarquia. Este primeiro dia contou também com a presença de uma equipa de reportagem da RTP1, com a realização de vários diretos transmitidos para o programa Praça da Alegria e Portugal no Coração, focados nas ações de repovoamento na Praia Fluvial de Vila Nova de Paiva. Já na Praia Fluvial de Fráguas, os diretos apresentaram uma breve mostra das atuações do Rancho Folclórico do Alto Paiva e do Grupo Folclórico de Vila Cova à Coelheira, da gastronomia com a apresentação do modo tradicional de cozinhar a truta versus os novos modos de confeção com o Chef João Pau-

Realizou-se no dia 14 de Junho o XI encontro de música popular, promovido pelo Grupo ZAATAM - Grupo de Recolha e divulgação de Música Popular de Sátão. Após a longa afinação de instrumentos, a sessão decorreu em frente ao Edifício da Autarquia de Sátão, e contou com a participação dos seguintes grupos: Zaatam – Sátão; Grupo de Musica Popular Portuguesa (Abelterium) de Alter do Chão e Grupo Coral e Instrumental – Campos do Alentejo.- Alvito.

lo, da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego. Os produtos tradicionais, o artesanato e as obras de artes plásticas que resultaram do concurso “Tutas com Pinta” também estiveram em exposição. Teve lugar, pelas 14h00, no Auditório Municipal Carlos Paredes, a apresentação do estudo “Monitorização da Fauna Piscícola e Qualidade da Água” tendo como orador, o Prof. José Manuel da ESAV. O programa continuou no dia 7, com Pesca no Paiva para os amantes da modalidade, contando com a participação de 55 pescadores, entre os quais o autarca paivense José Morgado. No âmbito da Marcha Solidária Contra o Cancro, os participantes realizaram o percurso Vila Nova de Paiva – Fráguas, aproveitando depois o cenário da Praia

Fluvial para um merecido descanso e para assistir à atuação do Rancho Folclórico Terras do Alto Paiva. O terceiro dia do festival contou com a abertura das tasquinhas gastronómicas pelas 11h00 e com a primeira ação de showcooking com o Chef Luís Américo, no qual foram apresentadas três novas receitas com truta: Truta com Amêndoa e Feijão Verde, Salada de Truta com Pinhões e Caldeirada de Truta. As tradicionais Trutas de Escabeche, bem como outros produtos típicos e artesanato também estiveram à disposição dos visitantes. A animação do dia esteve a cargo do grupo de música tradicional Cordas de Paivó e de Ruizinho de Penacova. Durante o dia, as crianças tiveram à disposição insufláveis, canoas e water balls, da empresa HBA Evantur.

Festas em honra de Santo António da Serra em Lordosa

O encontro de música popular é já uma das referências do panorama cultural do concelho de Sátão e tem sempre uma participação massiva do público satense. Estiveram presentes, as entidades oficiais do concelho, Dr. Alexandre Vaz, presidente da Autarquia, a presidente da Assembleia Municipal, Dr.ª Eugenia Duarte, Deputado Acácio Pinto, o presidente da Junta de Sátão, António Carvalho, entre outros. - Laurinda Ribeiro

Oferecida pela Câmara de Nelas

Viagem de finalistas ao Oceanário de Lisboa A autarquia de Nelas ofereceu, no dia 7 de junho, a todas as crianças do 4º ano, do 1º Ciclo do Ensino Básico do Concelho, incluindo os alunos do Jardim Escola João de Deus da Urgeiriça, uma viagem de finalistas ao Oceanário de Lisboa, que proporcionou experiências, emoções e atividades que, no âmbito das ciências da terra e da vida, da literatura, da matemática, da economia do mar e da conservação da natureza, deliciou as cerca de 168 crianças, através de uma variedade de experiências que estimulam o conhecimento deste fantástico mundo marinho. A viagem efetuada de comboio, estação de Nelas/Oriente, promoveu um convívio entre professores, técnicos de educação e alunos.

RESTAURANTE

O VELHO

No passado dia 15 de Junho, a Aldeia de Lordosa, festejou à grande Santo António da Serra. O programa da festa ofereceu como sempre, um cartaz diversificado. A festa teve inicio pelas 10h30 com a procissão na Capela de Santa Eufémia e com a actuação da Banda Filarmónica de Ribafeita e do Grupo Coral de Lordo-

sa. As 11h00 seguiu-se a missa na capela de Santo António. Pelas 15h00 teve lugar o grande encontro de danças folclóricas, com os seguintes grupos: Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros, Viseu; Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa, Viseu e o Rancho Folclórico Cultural Recreativo e Desportivo de Lordosa, Viseu.

De referir que a Festa de Santo António da Serra, é desde sempre um ponto de encontro anual de convívio, entre amigos e as gentes de Lordosa e das aldeias vizinhas. Encerrou os festejos o Conjunto “Vénus”, que fez dançar jovens e menos jovens. Laurinda Ribeiro

O prazer de bem comer Refeições abundantes Pratos de comida regional ALMOÇOS - JANTARES - CASAMENTOS Rua do Caminho Velho - Vilar Formoso Telemóvel: 918 125 430


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

Em Ferreira de Aves, Sátão

ARCAS promoveu jantar com noite de fados para angariação de donativos

A Associação Recreativa Cultural e de Acção Social de Ferreira de Aves, realizou em Lamas, no dia 8 de Junho uma noite de fados e jantar convívio com a finalidade de angariar fundos para ajudar na conclusão do lar. Lar que irá iniciar o seu funcionamento segundo o seu presidente José Manuel Figueiredo, durante o mês de Agosto do corrente ano. O evento juntou aproximadamente 180 pessoas, num ambiente de convívio e boa disposição. O presidente da Associação agradeceu a presença de todos, apresentou mais uma vez o projecto do lar que está quase terminado e realçou a importância da obra para a fre-

Exposição temporária apresenta ao público automóveis, adereços e vídeo

Caramulo inaugurou exposição “Lendas da Competição” O Museu do Caramulo inaugurou, no passado sábado, dia 14 de junho, às 18h, a sua grande exposição temporária para 2014, intitulada “Lendas da Competição” e dedicada aos grandes modelos que fizeram história na competição automóvel em Portugal e no estrangeiro. A exposição conta com quase duas dezenas de automóveis de competição, abrangendo oito décadas de história, desde os anos 30 até aos nossos tempos. Entre eles contam-se lendas como o Bugatti 35B de 1930, o automóvel com mais vitórias de sempre na história da competição, até ao Lancia Delta HF Integrale 16V de 1991, com o qual o piloto Didier Auriol venceu o Campeonato do Mundo. O alinhamento da exposição inclui também veteranos das 24 Horas de Le Mans, assim como automóveis fabricados em Portugal e que participaram na era dourada das corridas nacionais nos anos 50, além dos monolugares dos anos 60 e 70 e os automóveis de Rali desde os anos 60 até à actualidade. Segundo Tiago Patrício Gouveia, director do Museu do Caramulo, “cada automóvel destes tornou-se, em

determinada altura, numa lenda da competição, seja pelas vitórias alcançadas, pelas inovações técnicas ou pelos pilotos que correram neles. E cada automóvel conta uma história, por vezes gloriosa, por vezes até trágica. São essas histórias que agora queremos trazer até ao público, através de uma experiência de proximidade com os automóveis e outros adereços ligados ao desporto automóvel”. Além dos automóveis, a exposição “Lendas da Competição” apresenta um conjunto de peças históricas e originais relacionadas com as corridas, sejam posters, luvas, fatos, capacetes e troféus, de pilotos nacionais a internacionais, além de um núcleo de posters dedicado à relação entre a competição motorizada e o cinema. O Museu do Caramulo apostou

também na componente estética da exposição “Lendas da Competição”, recriando assim os ambientes das corridas ao longo do tempo, e nem o cartaz foi deixado ao acaso, contando com um desenho original e feito de propósito pelo reconhecido artista alemão Markus Haub, para esta exposição temporária. Patente até ao dia 18 de outubro de 2014 no Museu do Caramulo, a exposição vai ainda contar com a edição de um catálogo oficial com a história de cada automóvel exposto, assim como imagens de época, algumas delas inéditas. Esta exposição tem o apoio do Banco BPI, da Câmara Municipal de Tondela, da EDC – Associação de Eventos do Caramulo e do Jornal dos Clássicos.

Em Castro Daire guesia e o concelho. Relembrou que ainda existe muito a fazer e que continua a contar com a colaboração de todos. Marcaram presença diversas entidades locais, presidente da camara municipal de Sátão, Dr. Alexandre Vaz, a presidente da Junta de Freguesia, Dr.ª Virgínia do Amaral Figueiredo, o Deputado, Dr. Acácio Pinto, Comandante da GNR de Sátão Rui Coelho, Diretora do mega-agrupamento de escolas de Sátão, Dr.ª Helena Castro, pároco de Forles e Águas Boas, Padre Leitão, vários membros da Assembleia Municipal de Sátão, entre outras entidades. O jantar contou com as típicas comidas da região, batata assada com vitela e lombo de porco, e para sobremesa o tradicional arroz doce e leite creme. A animação esteve a cargo de um grupo de Fados de Viseu. - Laurinda Ribeiro

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Festa do final do ano letivo A Câmara Municipal de Castro Daire promoveu uma mega festa, comemorando o Dia Mundial da Criança, onde participaram todas as crianças das Escolas do 1º Ciclo e pré-escolar do Concelho, no dia 13 de junho, dia em que encerraram as aulas do ensino básico. Esta iniciativa decorreu no Jardim da Vila de Castro Daire e contou com centenas de crianças vindas das escolas e jardins de infância de todo o Concelho, dando um colorido muito especial ao centro da Vila de Castro Daire. O jardim municipal e a zona envolvente ficaram povoados de inúmeros insufláveis e parques temáticos, muita música, balões e animação, onde todas as crianças puderam dar largas à sua imaginação e espalhar a sua alegria, num ambiente de grande satisfação entre todos os envolvidos nesta Festa. As crianças puderam brincar muito e confraternizar com os seus amigos, dando largas a sua criatividade e imaginação, mostrando o quanto é importante cultivar o sorriso no rosto de cada criança, sendo este o melhor exemplo de esperança no futuro.

O Município de Castro Daire ofereceu o lanche da manha e o almoço a todas as crianças e comunidade escolar, servindo a refeição para recuperar as energias despendidas durante a folia e as brincadeiras que marcaram este dia festivo. O Presidente da Câmara Municipal, Fernando Carneiro, referiu que esta Festa serviu para comemorar a maneira exemplar como decorreu o ano letivo no Concelho e também para homenagear as crianças e toda a comunidade escolar, que muito tra-

balharam ao longo do ano letivo. O Senhor Presidente da Câmara desejou ainda a estas crianças umas boas férias e afirmou esperar que em setembro o regresso seja ainda melhor, sempre com a alegria e a felicidade que ficou demonstrando por todos durante este dia muito especial. No final da festa foi a hora do regresso a casa, sendo evidente a alegria que cada criança demonstrava, acompanhados pelas boas recordações que levam desta Festa de encerramento do Ano letivo.


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Quinta-feira, 24/06/2014 - Notícias de Viseu

Feira Medieval de Lamego conquista a adesão de milhares de pessoas Apesar da instabilidade do tempo que se fez sentir, a Feira Medieval de Lamego voltou a conquistar a adesão de milhares de pessoas, um evento que, pela primeira vez, ofereceu atividades lúdicas vocacionadas, especialmente, para as crianças. Foram três dias e três noites de festividades durante os quais a zona alta da cidade e o Castelo de Lamego

Conto de ficção CAPÍTULO II

tornaram-se no palco privilegiado da recriação de um vasto programa de momentos históricos: cortejos reais, apresentações de armas, acrobacias, danças, para além de muitos outros espetáculos. Num ambiente efervescente e repleto de animação, dezenas de artesãos, mercadores, artífices e místicos foram os responsáveis pela re-

criação do comércio e das artes e dos ofícios medievais. Nas bancas abundava a bijutaria, as pedras, incensos, os licores, o artesanato em madeira e muitos outros produtos. Para quem pretendeu retemperar forças durante a folia houve “cousas de comer e beber e outras para folgar”. O ponto alto das celebrações, a que muitos assistiram, foi o monumental Cortejo Real pelas ruas do Burgo. Com a concretização deste evento, a Câmara Municipal de Lamego procurou, entre outros objetivos, inverter a desertificação populacional do bairro do Castelo, aumentar a sua atratividade para os turistas e dinamizar a atividade económica do comércio tradicional. Com uma programação ampla e bastante apelativa, foi ainda feita a pedagogia dos usos e costumes medievos e exposto artesanato nacional e internacional de qualidade.

Andejando

(continuação do número anterior) Naquele desejo, surgiu-me um pouco à frente, a Gisela Charrua Fava, com os três filhos: Remilda, a mais velha, de 13 anos, Virgolino, de dez anos, e a Carmine, de oito anos, que vinham bem vestidos com roupa de levar e assistir à missa. Ao aproximarem-se, reparei naquele mulher de olhar triste, cansado, mas feliz por ter ao seu lado os filhos a brincar, dádiva superior a tudo que pudesse existir no mundo. Ao cruzarem-se comigo, deram bons dias. Os filhos seguiram o caminho fazendo o jogo das escondidas, enquanto Gisela Charrua quis ser prestável, disposta a dar informações que eu, porventura, estivesse a precisar. De imediato correspondi ao cumprimento e procurei conversar um pouco com Gisela Charrua Fava, que, sem se esquivar ou duvidar das minhas boas e santas intenções, sentiu que poderia ser prestável a quem ali chegava pela primeira vez à procura de alguém que ela conhecesse. Tanto assim que, ela própria, solícita, perguntava se precisava de ajuda. Respondi-lhe que estava simplesmente encantado com tanta beleza. Mais disse que tinha caído ali, sem páraquedas, numa pequena “carocha”, mas que estava adorar tanta beleza paisagística, um pedaço do firmamento, em exposição no planeta Terra. - É uma aldeia bonita, mas certamente haverá por este mundo fora algo muito mais atrativo. - contrapunha Gisela Charrua. - Aqui os produtos são endógenos, de qualidade pura, sem pestes, nem adubos

químicos e pestilentos. - Simplesmente, por tudo o que encontrei aqui na Vila Arriba, pasmo de encanto com tantas flores que me rodeiam e que, no seu conjunto, dão louco prazer a quem por aqui viver. - Pois é, meu senhor! Como é o seu nome mesmo? – perguntou. - Chamo-me Sesifredo Deus Vermelho, um seu criado. - Por muitos anos, senhor Sesifredo, mas sem ser meu criado, quando muito meu amigo. - Desculpe, assim deixa-me mais à vontade, para dialogar consigo. A senhora como se chama? - Tire a senhora, porque essa está no céu... Já lho tinha dito, tanto que o Sesifredo o vinha a dizer, mas eu repito: chamo-me Gisela Charrua Fava. - Por muito anos e que tenha toda a fe-

licidade do mundo para viver na companhia dos seus. - Dos meus, dos meus filhos, esses sim, que são a minha vida... - Desculpe! Ao apanhar esta flor, que cheirei gostosamente e com todo o respeito, logo senti desejo de a oferecer a uma senhora desta aldeia, pela pureza em tudo que por aqui existe. E, seguramente, por mais voltas que dê, não encontraria mulher que mais a merecesse do que a Gisela Charrua, até por aquilo que me acaba de dizer. - Por Deus, senhor Sesifredo! - Então aceite e faça de contas que lhe estou a oferecer um lindo ramo de flores que, jamais, alguém faria de melhor apresentação. - Ai, senhor. Vê-se logo que o Senhor Sesifredo Vermelho é mesmo um cavalheiro, um Deus que anda por aqui, sabe o

Por Fernando de Abreu

que diz, é gentil e respeitador. Agradeço o seu gesto de simpatia, até porque atrás dele não existe outro que se possa sobrepor. Como viu, os meus filhos vão à frente, sou casada, mas vivo como o não seja, logo, nunca recebi nada de ninguém e muito menos flores... - Era precisamente o que lhe estava para perguntar, uma vez que não falou do seu marido, mas somente dos seus filhos, quando lhe desejei tudo de bom para viver. Como é evidente, tenho pela Gisela Charrua toda a consideração, admiração e respeito. Jamais teria o atrevimento de a magoar com palavras de compaixão ou mesquinhez por morar nesta aldeia, no fim de mundo, mas de grande encanto, que me prendeu, como aliás a sua simpatia. - É uma simpatia aparente, que não transmite o que se passa no fundo do meu coração que vive amargurado, doente, sem forças para trabalhar, como já lhe dei a entender. Tudo isto é realmente muito encantador quando se vive feliz com as pessoas que temos em casa, mas o meu casamento foi um autêntico fracasso e isso leva-me a trabalho insano, obrigando-me a andar numa luta constante de noite e de dia para dar comida aos meus filhos e animais que tenho de criação. - confessou, desiludida, Gisela Charrua. - Ai, desculpe. O Senhor Sesifredo Deus Vermelho não tem nada a ver com o que eu sofro, mas é para justificar o aspeto triste que mantenho, quando sou uma pessoa alegre e que adora viver... (continua no próximo número)


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Diversos 23

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 24/06/2014

LEVEZA DA ALMA I Se a alma, por Deus criada, não tem cor, Pede “leveza”, na devoção esperada; Alma do purgatório, no fogo com dor, Não teve "leveza", é uma alma penada! Como fruto de hereditariedade, Tem paixões impercetíveis de tal verdade, Manifestadas na esperança, no Além, Valor da vida, trás boa animação, também, Alma grande de nobreza e sinceridade. II Alma de gato, vive em "leveza" da ave, Existe no Brasil, como alma perdida, "Leveza" na acossa, sem ser pressentida, Sem carácter foge, da arma para a cave, Vigor corpóreo, sem os vícios dos humanos, Energia, sem escrúpulos, faz fortes danos, Come ovos das aves, vive parasita, Cuculiforme, esbanja o que necessita, Tal glória etérea, envolta de fenómenos. III Alma intelectiva no varão, verdade, Campo cheio/vazio, de simplicidade, O princípio da vida na humanidade, De seres vivos e não vivos, comunidade, A “ Leveza ” da alma, é produto total, Em mais espécies, a origem principal, Alma vegetativa, aparece nas plantas, Sensitiva, no reino animal e às tantas, Tudo vai, até a Alma que é imortal!... Fernando de Abreu (matisse13)

A IDADE DAS TREVAS E DAS QUIMERAS!

No dia 10 de junho

Associação Portuguesa de Poetas presta homenagem a Luís de Camões Como é já tradicional, a Associação Portuguesa de Poetas reuniu-se, na terça-feira passada, dia 10 de Junho, pelas 15h00, em volta da estátua do mui nobre e ilustre poeta para poder comemorar o Dia de Portugal e manifestar toda a admiração e apreço pelo homem e pela obra deste extraordinário e famoso poeta, que tudo soube oferecer à Pátria sua sem dela pedir ou exigir nada de nada!... Assim, recordamo-lo com amor, com saudade, guardando sua imagem nos peitos como dádiva sagrada. Pelas 15h00, após deposição de um ramo de flores, por Maria da Graça Melo, junto à estátua de Camões, no Largo do Chiado, o Presidente da APP, António Pais da Rosa, abriu a cerimónia com a leitura de algumas palavras alusivas ao ato, tendo no fim lido um poema de Euclides Cavaco, que dedicou ao homenageado e a que deu o nome de “Príncipe da Poesia”. Seguiram-se então algumas palavras proferidas pelo Dr. João Coelho dos Santos, Presidente da Assembleia Geral, em que enalteceu o valor do poeta, classificando-o como “O Maior poeta, não só dos que falam a sua língua mas, diria mesmo, de toda a humanidade, pois tão

Pais da Rosa

variado, vasto e profundo foi o seu cantar”. Seguiu-se a leitura de um soneto que fala do amor, aquele amor que só ele e mais ninguém soube cantar duma forma tão sublime. Seguiram-se algumas palavras de Carlos Cardoso Luís, vice-presidente da Associação, e a leitura de poemas alusivos à comemoração pelos muitos poetas presentes, que muito souberam abrilhantar aquele ato, dando-lhe for-

Existe um tempo maravilhoso, Que tudo que fazemos é gostoso. O tempo vai passando num instante E só queremos passar adiante ! Cada dia que passa é um dia a menos, Mas, para nós isso é de somenos. É estar diante de um abismo e perto de cair Mas, Tentamos pular para tentar sair ! O tempo não existe é criação humana, É como fazer uma cabana e logo a abandona. O que na realidade existe são as trevas E a morte carrega tudo em grandes levas ! A Idade das Trevas vem após os sessenta anos, Que para a maioria dos seres se tornam insanos, Arrasa qualquer um,a melancolia e a depressão, Terminando afetando qualquer amoroso coração ! Ali vai passando um velhinho ou uma velhinha, Ninguém se lembra da videira que deu boa vinha. Mas, isso é produto do fatal destino, Que foi criado pelo augusto poder Divino ! Mas, esse castigo aos maus fulmina, É um castigo da Lei sacrossanta e Divina. Para quem no mundo o amor não distribuiu E Lúcifer já em vida para o inferno os mandou ! Ninguém pode lutar contra esse tormento, Não existe prêmio porque tudo é um lamento. A Idade das Trevas chega nesse momento, Não existe força que mude esse intento ! Mas, ainda existe uma saída certa, Que para nós é uma porta aberta. A Idade das Quimeras pode ainda chegar, E aos Anciães os belos tempos recordar ! A Idade das Quimeras, a das Trevas supera, E as lembranças dum passado tudo recupera. Se na vida a todos seu olor distribuiu, Com certeza para o infinito Divino o ser subiu !!! Adriano Augusto da Costa Filho

Tribunal Judicial de Vouzela Secção Única Rua Dr. Guilherme Coutinho – 3670-235 Vouzela Telef: 232740720 – Fax: 232091549 – mail: Vouzela.tc@tribunais.org.pt

ANÚNCIO (2ª publicação)

Processo: 217/13.8TBVZL Processo Comum (Tribunal Singular) N/Referência: 785547 A Mmª Juiz de Direito, Drª Joana Manuel Mateus Araújo, da Secção Única – Tribunal Judicial de Vouzela: Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), nº 217/13.8TBVZL, pendente neste Tribunal contra o arguido Fernando Luís Figueiredo Costa, filho de José Luís da Costa Branco e de Maria dos Prazeres de Figueiredo Lourosa Branco, natural de: Portugal – Viseu – Bodiosa [Viseu]; nacional de Portugal, nascido em 04-12-1975, NIF – 211777269, BI – 11525664, domicílio: Rua da Raposeira, Nº1 Queirela, Bodiosa, 3500-000 Viseu, por se encontrar acusado da prática do(s) crime(s): 1 crime(s) de Furto qualificado, p.p. pelos artºs 204º, nº 1, al. a) e 203º, nº 1 do C. Penal, praticado em 04-05-2012; 1 crime(s) de Simulação de crime, p.p. pelo artº 266, nº 1 do C. Penal, praticado em 05-05-2012; foi o mesmo declarado contumaz, em 30-05-2014, nos termos do artº 335º do C. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do arguido, sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do artº 320º do C.P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo arguido, após esta declaração; c) Proibição de obter certidões ou registos junto das Conservatórias do Registo Civil, Predial, Comercial ou Automóvel e cartão de cidadão, passaporte ou a sua renovação. Vouzela, 02-06-2014. A Juiz de Direito, Joana Manuel Mateus Araújo O Oficial de Justiça, Paulo Santos (NV nº 2060, de 24/06/2014)

ma, grandeza e solenidade. Não se pode esquecer a presença da escritora e poetisa brasileira, Francilangela Clarindo, que esteve presente no evento e a quem muito agradecemos a sua presença. Ela faz parte do forte grupo da APP, bem enraizado na cidade de S. Paulo, sob o cuidado do grande dinamizador e mui ilustre poeta Adriano Augusto Costa. A cerimónia terminou pelas 18H00. 10JUN2014 - PROSA

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Teivas mantém viva a tradição

Popularidade, participação e movimento deram enorme grandeza às Cavalhadas Mais de duas dezenas de grupos folclóricos, musicais, carros tradicionais e alegóricos percorrendo ruas da cidade de Viseu, no domingo, dia 15, cujo desfile emprestou grande popularidade, participação e movimento aos milhares de figurantes que nele se incorporaram. Na verdade, Teivas desta vez, e na sucessão de todos os outros desfiles, deixou um rasto de grandeza; grandeza esta a que o povo não correspondeu, certamente por ter saído para a praia ou serra que o dia cheio de sol proporcionava, perdendo assim a oportunidade de presenciar um desfile cheio de popularidade, participação e movimento que os grupos folclóricos, musicais, carros tradicionais e alegóricos deram no seu todo de festividade. Nos carros tradicionais voltaram ao tempo em que os colchões para as pessoas dormirem eram cheio de palha de centeio; a antiga tasca onde se bebiam uns copos de vinho e jogavam as cartas; o carro a lembrar o fabrico da telha, entre outros. No alegóricos, haviam alguns inofensivos como o Mickey e família, enquanto outros deixavam

o rasto nas intrigas políticas criam grande ilusão, bem como a obra do trabalhador... Nas bandas e grupos folclóricos o de Fail, fanfarra de S. Romão, São João de Lourosa, os Gaiteiros de Foles de Vila Nova do Campo, encerrando todo o enorme cortejo com a Marcha da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas promotora daquele evento. Visivelmente feliz, Manuel Marques da Costa, presidente da Associação, pelo êxito alcançado no cortejo que Teivas trouxe a Viseu, lembrava que aquela dança da “Morgadinha” - era bem “a menina dos olhos daquela organização, na qual empenhamos o melhor saber e dispêndio, por nos dar muito orgulho manter esta tradição, rica em movimento e cor, que classificaria mesmo de ex-libris de Teivas. É uma tradição oriunda do Brasil, que os nossos emigrantes trouxeram das terras de Terras de Vera Cruz para a sua terra natal, que mantemos com os trajes e danças do tempo. Por terem sido muitos naturais que demandaram aquelas paragens séculos atrás e como tal dança foi importada é hoje uma vai-

Manuel Marques da Costa, presidente da Associação Cultural Recreativa e Social de Teivas, junto do carro alegórico “Mundo da Alice”

dade para os teivenses ter esta marcha como um produto da melhor qualidade, para oferecer. Tudo isto - acrescentou Manuel Marques da Costa – é fruto de bairrismo de gente generosa e de boa vontade para manter esta tradição de vir à cidade com este deslumbrante cortejo. Esta grandeza é tanto maior, por Teivas ser uma povoação pequena, sem grandes meios e dar,tudo por tudo,para dar continuidade às Cavalhadas, como tradição, mobilizando-se toda a povoação de modo a marcar presença, graciosa e entusiasticamente. Aliás, este feito é bem significativo quando Teivas se empenha para agradar a Viseu e aos forasteiros que o cortejo arrasta para assistir à passagem pelas ruas da cidade.

- Este desfile, bastante concorrido em número de carros e participantes, custou à Associação os olhos da cara? - perguntámos. - Puro engano! Há toda uma motivação das pessoas que pagam elas os seus próprios preparos pessoais, de modo a haver o mínimo dispêndio possível, não ultrapassando os 27 mil euros, sendo na maioria para pagar às bandas e aos ranchos. Isto por existir um grande empenho em construir um lar residência para idosos para onde canalizamos todo o dinheiro para que esse nosso desejo se torne realidade. Essa realidade não andará muito longe, uma vez que temos o projeto aprovado. Embora seja um investimento de grande dispêndio, rondando os dois milhões de euros, está rentabilizado financeiramente, dai que este ano esperamos ver o que está no papel passe à realidade, para nas próximas ca-

valhadas dar essa grande realidade. - Esta realidade que apresentam neste desfile requer espaço para a construção dos carros tradicionais e alegóricos. Qual é a vossa realidade? - Presentemente, temos dois pavilhões, mas precisamos de mais um. Um deles é onde se pratica o futsal, que terá de ser interrompido a partir de março, para que se inicie o trabalho da construção dos carros que veem so desfile das cavalhadas, e temos mais um outro que serve de apoio para armazém. Daí que haja a necessidade de construir um outro mais funcional e disponível, já que esta tradição é para aumentar em qualidade e número de participações e nunca, nunca mais acabar ... Neste desfile de 2014 atingimos grandeza, dignidade, arte, popularidade, da melhor qualidade.


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