Notícias de Viseu

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XL - Nº 2075 - Quinta-feira, 27 de novembro de 2014 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Aeroclube de Viseu pretende levar aviação ao conhecimento das pessoas

IV Feira da Castanha e do Mel de Lustosa

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O Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa fez magusto e uniu freguesia em festa popular PÁGINAS 6 E 7

II Feira da União de Freguesias de Repeses e S. Salvador PÁGINA 5

Judo

Judocas do Dínamo Clube Estação vencem em Aveiro

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Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com - publicidade@noticiasdeviseu.com - Telefones: 232 087050 - Fax: 232 087567

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Quinta-feira, 27/11/2014 - Notícias de Viseu Opinião

27

novembro 2014 quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Redação: Telefone: 232 087 050 Fax: 232 087 567 e-mail: geral@noticiasdeviseu.com Publicidade: Telemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu (5458) - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Pedro Gomes de Almeida

Para quando, “Museu Nacional de Grão Vasco”?

O museu Grão Vasco é um dos ícones culturais maiores da cidade de Viseu, da região e do país, cuja criação remonta a 16 de março de 1916.

Ancorado no pintor quinhentista Vasco Fernandes, o Museu Grão Vasco tem desempenhado a sua relevante missão a partir do intenso dinamismo dos seus dirigentes, dos seus colaboradores e dos seus amigos, de ontem e de hoje.

O seu acervo artístico de excelência, matriz primeira para o seu estatuto museológico, é diversificado, mas é, de facto, a sua coleção de pintura que lhe confere um estatuto maior, sendo mesmo considerada uma das mais relevantes coleções dos designados “primitivos” pintores portugueses, se excluirmos o acervo do Museu Nacional de Arte Antiga.

E dentre este acervo sobressai de forma incontornável

TIRAGEM Mês de outubro: 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO: Viseu .....................................

2/5

Reportagem .........................

6/7

Desporto ..............................

8

Saúde ...................................

9

Classificados .......................

10

Regional ...............................

11

Última ...................................

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esse quadro sublime, São Pedro, de Grão Vasco.

Merece ainda uma especial referência o facto de muitos dos bens do Museu Grão Vasco serem efetivos “tesouros nacionais”, ao estarem classifica-

dos pela legislação portuguesa como “bens de interesse nacional”.

Importa ainda enfatizar o facto de o Museu Grão Vasco ser o museu diretamente dependente do Estado Português que, depois dos grandes museus nacionais, mais visitantes tem conseguido atrair fora da capital, o que dá bem conta da importância, relevo e visibilidade desta instituição museológica.

Aquilino Ribeiro, esse mago da literatura portuguesa, escreveu em 1937 e cito: “O que é o Museu Grão Vasco? O Museu Grão Vasco não é Viseu; não é a Beira. É Portugal. Mais que Portugal é o mundo, pois que a arte tem feição ecuménica. Regional é-o apenas no rótulo que oficialmente lhe deram”.

Foi, pois, partindo destas palavras de Aquilino Ribeiro

Astronomia do Céu Profundo (2)

Acácio Pinto *

que questionei recentemente o secretário de estado da cultura sobre a disponibilidade do governo para classificar o museu Grão como museu nacional de Grão Vasco, dando-se assim corpo à vontade da comunidade local e regional que o atual diretor do museu expressou à tutela, há alguns meses atrás.

Esta classificação era, do nosso ponto de vista, uma mais-valia para o museu e para a região mas também para o conjunto dos museus nacionais que veriam, assim, juntar-selhes um museu centenário e detentor de um ímpar espólio museológico. * Deputado do PS

www.ofiuco.org.pt

Do Zodíaco para o Universo Constelação do Carneiro Vamos iniciar esta viagem pelo Universo através da constelação zodiacal o “Carneiro”.

DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera

Esta classificação era, do nosso ponto de vista, uma mais-valia para o museu e para a região mas também para o conjunto dos museus nacionais que veriam, assim, juntar-se-lhes um museu centenário e detentor de um ímpar espólio museológico.

Esta constelação bem antiga tem origem na civilização GrecoRomana em factores mitológicos que, com algumas variantes, levaram o Homem dessas épocas remotas a ver num determinado grupo de estrelas um carneiro cuja lã seria de ouro. Este carneiro, que foi sacrificado por indicação de um Oráculo, serviu para a fuga da Grécia de Frixo, filho de Zeus, com sua irmã Hele.

Na passagem da Europa para a Ásia, Hele caiu ao mar e morreu. Fixo continuou viagem até à Cólquida, onde sacrificou o car-

neiro e ofereceu a sua lã de ouro no templo de Ares.

As principais estrelas que compõem a constelação do Carneiro são estrelas observáveis a olho nu mas para tal é necessário ter um céu com baixa ou nenhuma poluição luminosa (o que hoje se torna cada vez mais raro) pois as suas magnitudes tornam estas estrelas de difícil observação.

As principais estrelas desta constelação são: Hamal, Sheratan e Mesarthim.

Hamal é uma estrela de magnitude 2,0. Uma gigante amarela, 80 vezes mais brilhante que o Sol situada a 66 anos-luz Sheratan de magnitude 2,6 é

uma estrela branca 30 vezes mais brilhante que o Sol, a 59 anos-luz de distância.

Mesarthim de magnitude 3,9 é uma dupla óptica a 200 anos-luz Dos objectos a observar nesta pequena constelação há uma interessante galáxia designada por NGC 772. Trata-se de uma galáxia espiral de magnitude 10,3 Pedro G. Almeida Astrónomo Amador e Gnomonista GLOSSÁRIO: Magnitude visual - É o brilho de um corpo celeste comparado com o brilho de uma estrela tida como padrão (estrela Vega) a que foi atribuído o valor zero > m=0 . Na escala de magnitudes a diferença de 5 magnitudes corresponde a uma variação de aproximadamente 100 vezes no brilho sendo portanto uma variação de 2,5 vezes por unidade de magnitude.

Ano-luz – É uma unidade de medida de distâncias utilizada em Astronomia e corresponde à dis-

tância percorrida pela luz durante um ano o que equivale aproximadamente a 9 500 000 000 000 Km (a velocidade da luz é aproximadamente de 300 000 Km/seg.)

Galáxia – É uma aglomeração de estrelas, planetas, poeiras e gás cuja ligação entre si se deve à acção da gravidade. Estas aglomerações são gigantescas. Se tomarmos como exemplo a nossa Galáxia, a Via Láctea, cuja forma é genericamente a de um disco, temos uma estrutura cujo diâmetro é de aproximadamente 100 000 anos-luz e em que a sua espessura está compreendida entre 1 000 e 3 000 anos-luz.

Dupla óptica (estrelas duplas) – São estrelas que estando distantes uma da outra, parecem próximas entre si por se encontrarem no mesmo alinhamento quando vistas da Terra.

Nota: A bibliografia consultada para apoio aos artigos publicados nesta rubrica é constituída por obras de Autores Portugueses.

Mitos no Céu – de António Magalhães; Observar o Céu Profundo – de Guilherme de Almeida e Pedro Ré; e Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas – de Máximo Ferreira e Guilherme de Almeida

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Viseu

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 27/11/2014

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II Feira da União de Freguesias de Repeses e S. Salvador

Na sequência da II Feira da União de Freguesias de Repeses e S. Salvador, fomos ouvir o presidente José Coelho, que se mostrou muito entusiasmado e esperançado que a mesma Feira passe a ser realizada mensalmente, com o objectivo de promover os produtos endógenos das freguesias a que preside, bem como, na área da cultura, a produção do seu artesanato e a Quinta da Cruz.

Notícias de Viseu: Como decorreu a segunda edição da Feira

da Freguesia?

José Coelho: Dando sequência às várias iniciativas programadas pela Junta de Freguesia de Repeses e S. Salvador, esta segunda edição da Feira, apesar do dia cinzento e frio que se fez sentir, decorreu de acordo com as expectativas esperadas, dando-nos, dessa forma, motivação para continuar a trabalhar na realização destas feiras.

Estas feiras, para além de divulgarem e promoverem a Freguesia, ao nível da cultura e das tradições, também ajudam a economia familiar, e melhoram a comunicação e convivência entre a população das

duas freguesias agregadas. Nesta feira marcaram presença 35 bancas, que incluíram a maioria das Associações e Instituições da Freguesia, onde foram expostos os produtos ligados às tradições, ao artesanato, à restauração etc..

Foi uma iniciativa muito movimentada, com cultura, bom ambiente e que foi encerrada com um magusto oferecido à população que connosco partilhou esta festa, e que foi abrilhantado com presença do Exmº Sr. Presidente da Camara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, bem como do Vereador João Paulo Gouveia.

Notícias de Viseu: Entende que estas Feiras devam continuar nos moldes atuais?

José Coelho: Estas feiras têm como finalidade a fomentação da cultura, das tradições, da comunicação entre as pessoas e sobretudo a comercialização de produtos, nomeadamente da Freguesia.

Tendo como lógica uma melhoria da economia familiar, estas feiras deverão ser promovidas mais vezes durante o ano, porventura mensalmente. Contudo a sua promoção envolve um maior envolvimento de toda a população da

Freguesia e uma logística considerável, nomeadamente no que se refere á alocação de espaços cobertos, que a freguesia não dispõe, o que implica o necessário envolvimento do Município.

Para finalizar, o nosso agradecimento ao ginásio STARgym, pela excelente animação que proporcionou, através das aulas de dança para os mais pequenos e para os adultos, bem como às Cavalhadas de Vildemoinhos – Associação de actividades Tradicionais, pela cedência gratuita do seu pavilhão, onde realizamos esta excelente festa.

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Quinta-feira, 13/11/2014 - Notícias de Viseu

Pela primeira vez, um avião dentro de espaço comercial

Aeroclube de Viseu pretende levar aviação ao conhecimento das pessoas A cidade de Viseu tem, como poucas do país, história no ramo da aeronáutica, designadamente, pelo pioneirismo, sucesso dos seus naturais aviadores e, pela negativa, consequências da maior repercussão sentimental nacional, na população, dadas as consequências trágicas em que as mesmas se deram.

Nestas graves consequências registadas, ainda no tempo do pioneirismo da aviação portuguesa, há a destacar o nome do destemido beirão, João de Almeida Torto, homem de sete ofícios, que foi o primeiro aeronauta português que, a 20 de junho de 1540, se lançou da torre da Sé de Viseu (não “Sé Catedral”, como alguns lhe chamam), com o objetivo de aterrar no vasto Campo de Viriato. Aconteceu, no entanto, o pior. Ainda planeou 250 metros, mas o capacete que levava caiu-lhe para os olhos e, sem ver, foi pousar no telhado da capela de São Luís, existente na Ribeira, próxima do Rio Pavia, acabando por rolar e tombou à rua, vindo a falecer, dias depois, em consequência dos ferimentos.

Com esta fatalidade, e enfrentando outros perigos, ao longo dos anos, apaixonou homens a frequentar cursos de aviação, muitos deles a chegarem ao topo, na aviação civil e comercial.

Tanto assim que, 295 anos depois, e no mesmo mês de junho, a cidade de Viseu era escolhida para a realização do II Rallye Nacional Aéreo, organizado pelo Aéreo Clube de Portugal, competição esta na qual viria a falecer Gonçalves Lobato, em consequência da queda do avião que pilotava junto ao planalto onde hoje se situa o aeródromo que tem o nome do jovem. Acontecimento trágico que enlutou o país, dada a

popularidade do destemido mecânico aviador.

Entre os aviadores de sucesso e na região de Viseu e daqui perto, de Belmonte, nasceu Sacadura Cabral, homem que provocou a maior aventura na aviação portuguesa, com a a travessia aérea que ligou a Europa ao Brasil.

Logo este “bichinho” da aeronáutica tem sido uma constante, nesta região beiraltina, mesmo do que de melhor se faz no país na realização de cursos e formação para pilotos aviadores.

Na base desse êxito, está o Aeroclube de Viseu que, desde 1976, tem feito trabalho notável, tal como o atual presidente da direção, Dominique Ramos, referiu ao procurar fazer um projeto diferente, tendo como objetivo principal levar o Aeroclube junto das pessoas por forma a quebrar o mito de que a aviação é somente para alguns, ou seja para uma classe de elite, com elevado nível cultural e dotada fisicamente.

- Ora, isso não é bem assim – sustentou Dominique Ramos, na medida em que demonstramos, por

A mais B, de que voar fica mais barato do que aquilo que as pessoas possam pensar. Antes, ser piloto está plenamente ao alcance das classes menos favorecidas, podendo ser piloto pela modesta quantia de 3500 euros. Logo, torna-se mais fácil do que as pessoas possam pensar, mesmo no que respeita em relação à idade, tanto quanto é acessível, a todas as bolsas, para a aviação desportiva e de lazer.

Número de conhecimentos teórico/práticos sobre a aviação.

Nestes dois anos de presidência do Aeroclube de Viseu, Dominique

Ramos tem evidenciado a sua ação, não para ser melhor ou pior do que as anteriores direções, mas, sim, pautando dinâmica pela diferença.

Com este propósito tem sido diversas as ações levadas a cabo como aquela que agora decorreu, no palácio do Gelo, onde esteve uma aeronave, pela primeira vez, dentro de um centro comercial em exposição para divulgação da existência ativa do clube, por forma a promover e aproximar as pessoas do avião e, ao Dominique Ramos mesmo tempo, oferecer Apenas com uma pista, cheia de informação referentes aos cursos ventos cruzados, inibe que, em dias que o Clube leva a cabo.

- Esta iniciativa – acrescentou de tempestade, os aviões levantem Dominique Ramos - ocorre paralela- ou aterrem, por ocorrer perigo essa mente a outras como aconteceu manobra. Daí que seja imperativo com o festival aéreo para jovens, a que se faça, quanto antes, uma pista que se seguiram uma série de ativi- cruzada, aproveitando-se a estrada dades complementares, com batis- existente de acesso pelo lado do mo de voos, em que apareceram Campo de Madalena.

Convicto dessa realidade, Domais de mil crianças, cheias de entusiasmo e que jamais teriam hipótese minique Ramos, adiantou: - Vamos continuar a trabalhar de de andar de avião, e o desejavam fazer, realizando assim um dos seus modo a merecer confiança da Câsonhos, ao mesmo tempo que da- mara Municipal de Viseu que, em mos amplo cumprimento na verten- conjunto, tudo faremos para levar a te social; para além de um outro aviação da região de Viseu para a festival que ocorreu no aeródromo frente, impondo-se ao nível do país.

“Gonçalves Lobato” onde compareceram mais de cinco mil pessoas.

Na verdade, é este envolvimento que nos evidencia, divulgando e dando a conhecer os aviões e as facilidades em obter o brevete de aviador dando-nos a garantia de sermos diferentes, de modo a prosseguir as ricas tradições da aviação na região de Viseu.

impedem de se utilizar a pista em certos dias de temporal, e não só, também pelo nome que Viseu dispõe a nível nacional e mundial nas linhas comerciais, por ter junto à pista de aterragem “VOR VISEU”, que emite um sinal de frequência fazendo com que os aviões de carreira de linha aérea internacional passem ou cruzem este espaço tornando-se assim, esta região, conhecida como se de uma auto estrada se tratasse, com passagem obrigatória aqueles monstros do ar.

Logo, uma pista cruzada traria para Viseu mais tráfego aéreo, muito outro de maior dimensão que a pista

PISTA CRUZADA FACILITA ATERRAGEM DE AVIÕES COMERCIAIS E DÁ GARANTIAS DE SEGURANÇA O campo da aviação de Viseu está localizado num amplo planáltico nas melhor condições para as atividades ligadas ao ramo, por em poucos dias do ano ter nevoeiro e por nele se poderem fazer pistas com o mínimo de dispêndio por serem poucas as movimentações de terra que é necessário fazer.

O Aeroclube de Viseu é o seu mais antigo operador; ou seja, desde a sua fundação, que ocorreu no ano de 1976.

A Câmara Municipal de Viseu é a proprietária e responsável por tudo de bom e mau que se tem feito.

Nesse sentido, e com esse propósito, o atual executivo está e levar acabo uma série de benefícios, também necessários na linha aérea que irá entrar em funcionamento, a partir do início do próximo ano, entre Viseu e Cascais, vislumbrando-se, por isso, outras melhorias que estão em estudo.

Quanto à pista cruzada, Dominique Ramos, adiantou que “é da maior necessidade, para solucionar o problema dos ventos cruzados que

atual, pela forma como está disposta, não pode receber, por estar exposta a ventos cruzados, contrários, que impedem a descolagem e aterragem com segurança. Logo, uma pista cruzada traria essa qualidade para os dias de maior instabilidade, proporcionaria muito mais comodidade e segurança, como iria facilitar a utilização de aviões comerciais de maior porte vindos de países da Europa, como carreiras ocasionais”.

Fernando de Abreu

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Viseu

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 27/11/2014

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O Rancho Folclórico Verde Gaio de Lordosa fez magusto e uniu freguesia em festa popular No universo anual de atividades culturais e desportivas levadas a cabo pelo Rancho Folclórico “Verde Gaio de Lordosa”, consta, também, na parte recreativa, um magusto para unir a freguesia, juntando à volta de “fogueira” (longas mesas, para dezenas de pessoas), para comerem castanhas, tiras de porco e sardinhas assadas e beberem jeropiga e vinho novo, em alegre convívio onde não faltou animação, entre associados e convidados.

associados presentes, fato que demonstra quanto o grupo é querido por toda a freguesia de Lordosa.

- Para que não dessem o tempo por mal empregue – acrescentaram - fizemos questão de ter boa comida e bebida de modo a que saiam deste convívio satisfeitos com desejos em voltar e participar nas diversas iniciativas do Grupo “Verde Gaio” leve a cabo proximamente.

Rosa Rocha, por sua vez, teceu

Elementos da Junta de Freguesia de Lordosa, com o presidente do Rancho Verde Gaio

Sandra Almeida junto a um lindo arranjo de flores à entrada do salão onde decorreu o magusto

Presidiu Carlos Correia, presidente da Junta de Freguesia de Lordosa, ladeado pelos secretário e tesoureiro, daquele órgão autárquico; e presidente da Direção do Grupo Folclórico “Verde Gaio de Lordosa”, Almiro Costa.

No palco, deram as boas vindas, Rosa Rocha e Sandra Almeida, da direção do “Verde Gaio”, congratulando-se com o número de

a seguir algumas considerações à cerca do funcionamento do Grupo e das várias iniciativas, pedindo aos associados para participarem ativamente nas assembleias gerais de modo a que haja um maior consenso nas iniciativas a tomar.

Sandra Almeida disse ao Notícias de Viseu que “o magusto era levado a cabo para todas as pessoas que pretendam conviver com

o grupo, além de ter também por que falar, por retratar formas de objetivo dar a conhecer como de- viver, com assuntos muito atuais, correu o ano no que respeita às como o da homossexualidade, cuatividades levadas a cabo, que ain- jos comentários garantem fazer da não tenham acabado por esta- tremer a cidade de Viseu.

Estamos, pois, convictos de irá rem previstas outras ações da maior grandeza social, com a festa de ser autêntica pedrada no charco, Natal que contará com associações tanta a sua qualidade, com atores da freguesia de Lordosa e da cida- perfeitos para os papéis que lhes de de Viseu que, pela sua grande- couberam.

Para tanto, houve necessidade za, será levada a cabo na aula magna do Instituto Jean Piaget, ali ao de se formar um grupo mais coeso lado da sua sede social, incluindo de modo a que nada falhe neste representação cultural nos seus grande projeto cultural, que, sinceramente, estamos apostados para variados sectores artísticos”.

Para o ano de 2015, Sandra Al- esta que consideramos uma grande realização. meida, adiantou: Estas são as atividades do Gru- Muita ação irá acontecer, tantos são os projetos culturais e soci- po “Verde Gaio de Lordosa” mais marcantes, tantas outras irão apaais previstos e agendados.

Levantando um pouco o véu, recer, uma ou mais por mês, nos vários sectores em que estamos Sandra Almeida, acrescentou: - Cada vez mais, vamos apostar empenhados na parte desportiva, no festival de Folclore, desta feita social e culturalmente”.

Por sua vez, Carlos Correia, alargado e participado com maior número de grupos presentes. Tam- presidente da Junta de Freguesia bém vamos marcar forte presença de Lordosa, louvou a ação desennas marchas populares de Santo volvida pelo Grupo “Verde Gaio de António, como aliás tem sido tra- Lordosa”, muitas delas a levarem o dição, ao ficarmos vários anos se- nome da freguesia e do próprio guidos em primeiro lugar entre as restantes freguesias participantes.

Embora ano passado tenhamos participado no festival de teatro jovem, organizado pela Câmara Municipal de Viseu, no qual obtivemos também o primeiro lugar, no próximo ano apostamos numa peça de teatro, em dois atos, com a duração de três horas, em cena, da maior projeção, que irá, seguramente, dar Aspecto parcial dos participantes no magusto

concelho a outras terras do país e além fronteiras, como sendo um dos seus lídimos representes.

“Logo, este grupo dá-nos imensa alegria por recordar as tradições como é o caso deste magusto e de tantas outras que enriquecem não somente os habitantes da freguesia como as pessoas mais distantes que aqui se juntam.

Tanto assim, que, Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu, ao ter pleno conhecimento do valor cultural do Grupo “Verde Gaio de Lordosa”, estará presente na ceia de Natal levada a cabo no próximo dia 7 de dezembro, na aula magna do Instituto Jean Piaget, constituindo uma deferência muito especial, que muito dignificará o “Verde Gaio de Lordosa”. Daí que a Junta de Lordosa, a que presido, esteja atenta a toda a dinamização do Grupo, ajudando na medida das nossas possibilidades, certos de que o fazemos em favor do “Verde Gaio de Lordosa” é para o bem cultural da freguesia” - concluiu.

Fernando de Abreu

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6 Reportagem

Quinta-feira, 13/11/2014 - Notícias de Viseu

IV Feira da Castanha e do Mel de Lustosa Em representação da Câmara Municipal de Viseu, o Engº João Paulo Gouveia, marcou presença na IV Feira da Castanha e do Mel de Lustosa, freguesia de Ribafeita. Em declarações prestadas ao “Notícias de Viseu”, o Vereador quis, acima de tudo, dar os parabéns ao presidente da Junta de Freguesia de Ribafeita, quer pela qualidade com que tem desenvolvido os projectos que tem apresentado na Câ-

presença no evento Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu.

“Notícias de Viseu” aproveitou igualmente a ocasião para trocar algumas impressões com Custódio Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Ribafeita.

Notícias de Viseu: O que espera da 4ª edição da Feira da Castanha e do Mel?

mara Municipal de Viseu, quer também pela execução dos mesmos na sua freguesia. Em relação à IV Feira da Castanha e do Mel de Lustosa, onde aproveitou para visitar todos os stands e cumprimentar os produtores, salientou que são produtos endógenos devidamente legalizados e, portanto, é completamente legal a sua venda nos próprios locais onde são produzidos.

Mais tarde, marcou igualmente

Custódio Ferreira: A agricultura é uma das nossas maiores riquezas, é preciso explorá-la. Ainda há poucos anos a agricultura fixava pessoas. Repare-se que nas décadas de 80 e 90 a agricultura era a principal fonte de rendimento de muitas famílias. A partir da década de 90 esta prática descorou-se bastante, por vários motivos: desde sucessivos governos à legislação comunitária, que hoje em dia se reconhece

como tendo sido demasiado desincentivadora. É necessário uma inversão desta tendência. A população, especialmente a mais jovem, precisa de voltar a olhar para a agricultura. E é nesta medida que considero importante este tipo de iniciativas: a agricultura não é só dos grandes produtores agrícolas, nem tão só deve ser fruto das grandes produções. É de todos, é um bem que nos é dado e que devemos aproveitar!

Espero que em breve que este tipo de feiras passe a ser uma actividade recorrente, cada vez com mais e maior estrutura e dimensão para que os pequenos produtores tenham a oportunidade de mostrar o resultado do seu trabalho. Porque não uma rede concelhia ou um conjunto de freguesias agrupadas de forma a ganharmos mais músculo e atrair cada vez mais publico? A ideia está em cima da mesa e é para avançar! Tem que avançar! Mas para isso há um longo caminho a percorrer. As famílias habituaramse a comprar nos grandes hipers e o resultado é o que conhecemos. Matérias primas com menos qualidade e dificuldade de competição dos pequenos produtores. Se oferecermos um mercado paralelo poderemos garantir mais qualidade e melhores preços.

Gostaria de reiterar e agradecer o esforço do município nesta área. Estou plenamente convencido que a semente esta lançada à terra, seguem se outras etapas que esperamos vencer, com noção das dificuldades que há para enfrentar.

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NotĂ­cias de Viseu - Quinta-feira, 27/11/2014

Reportagem

IV Feira da Castanha e do Mel de Lustosa

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8 Desporto

Quinta-feira, 27/11/2014 - Notícias de Viseu

Ténis de Mesa

Natação

APEE do AE Mundão esteve presente no XXXIX Torneio da Associação de Ténis de Mesa do Porto

Os atletas da APEE do AE Mundão estiveram presentes no fim-se-semana de 22 e 23 de novembro no XXXIX Torneio da ATM Porto, que se realizou na cidade da Maia.

No sábado, dia 22, decorreu a competição de iniciados e cadetes.

Em Iniciados masculinos, Mundão esteve representado pelos atletas Simão Marques, Rodrigo Costinha, Diogo Pacheco e João Santo. Já em cadetes femininos estiveram as atletas Inês Almeida e Beatriz Santos e em cadetes masculinos, o Diogo Costinha, João Magueija, Diogo Rodrigues e Gonçalo Mendes.

Fruto do sorteio algo complicado para Mundão, apenas o João Santo no escalão de iniciados e o João Magueija e o Gonçalo Mendes no escalão de cadetes lograram passar à fase seguinte.

O João Santo acabou por ser eliminado por um atleta do Arrabães (Vila Real) e o João Magueija por um atleta do Sporting (João Alves), enquanto que, o Gonçalo época 2014/2015

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Mendes foi derrotado por um atleta do Top Spin (Sintra), o conceituado Diogo Esteves.

De salientar que alguns dos atletas que disputaram o escalão de cadetes, ainda são infantis.

O destaque da jornada foi para o João Santo que conseguiu entrar nos pontos para o ranking nacional, somando 12 pontos, sendo os primeiros nesta época desportiva para as nossas cores.

No domingo, dia 23, decorreu a competição de infantis e de juniores, sendo que os atletas de Mundão não foram felizes, apesar de conseguirem vencer alguns jogos e alguns encontros, apenas o júnior Rodrigo Mendes conseguiu ultrapassar a fase de grupos. De salientar os muito bons apontamentos dos infantis do Diogo Rodrigues, Fátima Almeida e dos irmãos Rodrigo e Gabriel Jesus, os três últimos estreantes nestas provas. Também nos juniores, o João Santos e a Mélanie Costa também fizeram uma excelente prova.

AF Viseu - Divisão de Honra

Sátão Oliv. Frades P. Castelo Carreg. Sal Paivense Tarouquense Resende V. Benfica Mangualde Lamelas Ferr. Aves Castro Daire Sampedrense Nelas Sp. Lamego Sernancelhe

J

V

E

D

G

P

9 9 9 9 8 9 9 9 9 8 9 9 9 9 9 9

6 5 5 5 4 4 4 3 3 4 3 3 2 2 2 0

1 3 2 1 3 2 2 4 3 0 3 2 1 1 1 3

2 1 2 3 1 3 3 2 3 4 3 4 6 6 6 6

19-11 13-7 16-5 14-12 12-6 11-6 17-13 13-12 12-11 8-11 17-18 9-9 5-13 12-21 7-17 3-16

19 18 17 16 15 14 14 13 12 12 12 11 7 7 7 3

9ª jornada Sernancelhe - V. Benfica, 2-2 Mangualde - F. Aves, 2-2 Paivense - P. Castelo, 0-0 Lamelas - Carreg. Sal, 1-0 Tarouquense - C. Daire, 1-2 Sátão - Sp. Lamego, 5-0 Resende - Sampedrense, 3-1 Ol. Frades - Nelas, 4-3 Próxima jornada (30/11) Viseu Benfica - Ol. Frades F. Aves - Sernancelhe P. Castelo - Mangualde Carreg. Sal - Paivense C. Daire - Lamelas Nelas - Resende Sampedrense - Sátão Sp. Lamego - Tarouquense

Cadetes do Académico de Viseu nadaram em Espinho

Os nadadores da formação Academista estiveram durante dois dias na cidade de Espinho, onde disputaram o I Torregi da A.N. Aveiro. Viseu esteve em plano de evidência, com muitos atletas nos primeiros lugares.

Com uma comitiva composta por nove atletas, os Viseenses estiveram durante os dias 8 e 9 de Novembro em Espinho, competindo entre cerca de 100 nadadores, em representação de 12 clubes.

Em representação da turma Academista estiveram Beatriz Cardeal, Beatriz Correia, André Pires, Francisco Albuquerque, Gonçalo Ferreira, Pedro Xavier, Rodrigo Almeida, Tiberius Neagu e Tomás Seixas.

Beatriz Cardeal venceu os 100 Bruços em Cadetes A, com o crono de 1,42,50s, estando entre os melhores ainda nas provas

de 100 Mariposa, onde foi segunda classificada com 1,40,86s, voltando a estar em evidência na prova de 200 Livres, onde voltou a ocupar o segundo posto, com o tempo de 2,51,44s.

André Pires e Tiberius Neagu mostraram qualidade na prova de 100 Livres, ao ocuparem o segundo e terceiro posto, respectivamente.

Rodrigo Almeida esteve igualmente entre os melhores, destacando-se o segundo posto na prova de 50 Costas, chegando ainda na terceira posição na prova de 50 Bruços.

Outro dos motivos de orgulho para os Viseense foi o fato de terem ficado referenciados, para o estágio da Seleção, 5 nadadores Academistas.

Judo

Judocas do Dínamo vencem em Aveiro Os judocas do Dínamo Clube Estação, Gonçalo Ginestal e Tomás Ginestal conquistaram o primeiro lugar no VI Torneio de Judo

de Aveiro- sub 13 que se realizou no Pavilhão Aristides Hall, na Universidade de Aveiro, no passado dia 15 de novembro.

Os atletas do Dínamo Clube Estação (DCE) venceram todos os seus combates derrotando os judocas da Académica de Coimbra, do Judo Clube de Coimbra e do Beira-Mar, revelando uma vez mais uma excelente preparação técnica, física e mental. Os judocas do DCE Dinis Santos, Luís Gouveia e Guilherme Gouveia obtiveram o segundo e terceiro lugares respetivamente. É também de registar a supremacia evidenciada pelos judocas viseenses, pois entre 24 participantes obtiveram 16 primeiros e 4 segundos lugares.

No próximo dia 13 de dezembro, no âmbito da comemoração do 44º aniversário do Dínamo Clube Estação, vai decorrer o I Torneio de Judo organizado pelo Dínamo em parceria com o Judo Clube de Viseu, no Pavilhão da Escola Infante D. Henrique, em Repeses.

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Saúde

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 27/11/2014

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Medicamentos mais baratos a partir do próximo ano Os preços dos medicamentos vão baixar nos primeiros meses de 2015, prevendo-se poupanças de 15 milhões de euros para o Estado e de sete milhões de euros para os utentes, diz o presidente do Infarmed.

Segundo Eurico Castro Alves, esta descida vai acontecer porque os preços dos medicamentos vão mudar nos países de referência para Portugal: Espanha, França e Eslovénia.

“Vamos olhar e fazer a média e aplicar esse regime de preços aos nossos medicamentos”, adiantou o presidente da autoridade que regula o setor em Portugal.

O Sistema de Preços de Referência (SPR) abrange os medicamentos comparticipados, prescritos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que têm genéricos autorizados, comparticipados e comercializados.

A descida dos preços, que deverá

sentir-se nos primeiros meses do próximo ano, não irá ser igual em todos os mais de 16 mil medicamentos que atualmente existem em Portugal.

Nalguns casos prevêem-se subidas mais significativas do que noutros.

Esta baixa tinha sido recentemente referida pelo ministro da Saúde, Paulo

Macedo, no final da cerimónia de assinatura do acordo entre os ministérios da Saúde e das Finanças e a Associação Portuguesa da Indústria Financeira (Apifarma).

Este acordo pressupõe um contributo da indústria farmacêutica de 180 milhões de euros em 2015.

Glícidos são mais nocivos para o coração do que as gorduras animais Triplicar o consumo de gorduras animais não aumenta no sangue a percentagem de certas gorduras saturadas nocivas para o sistema cardiovascular, revela uma investigação que aponta os glícidos como os novos vilões.

O estudo, publicado na última sexta-feira pela revista americana PLOS ONE, analisou 16 participantes submetidos a um regime alimentar de quatro meses e meio.

A cada três semanas, os glícidos (pão, massa...) foram aumentados progressivamente enquanto se retiravam alimentos com gorduras animais saturadas (carne, queijo...) da referida dieta. O número de calorias e de proteínas mantinha-se estável.

Os investigadores constataram que a taxa total de gordura saturada que

havia no sangue dos participantes não aumentava quando comiam grandes quantidades de carne vermelha e lacticínios, inclusivamente caía.

Enquanto isto, a percentagem de ácido palmitoleico no sangue, um ácido gordo saturado que contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, aumentou com o aumento

DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral

do número de glícidos consumidos.

O crescimento deste ácido assinala que um aumento da proporção de glícidos se transforma em gordura em vez de ser queimado pelo organismo, segundo os investigadores.

Deste modo, reduzir a proporção de glícidos e aumentar as gorduras animais num regime alimentar bem equilibrado permite ao corpo consumir estas gorduras como combustível e evitar a sua acumulação, destacaram os pesquisadores, escreve a agência France Presse.

Os participantes observaram ainda melhorias no índice sanguíneo da glicose e tensão arterial, e perderam, em média, cerca de dez quilos durante o estudo.

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Quinta-feira, 27/11/2014 - Notícias de Viseu

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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 27/11/2014

Município de Vouzela promove campanha de recolha de brinquedos e bens alimentares O Município de Vouzela promove, de 11 de novembro a 8 de dezembro, uma campanha de recolha de brinquedos e bens alimentares. A ação solidária reverte a favor das famílias mais carenciadas do concelho, que serão sinalizadas pelos serviços de Ação Social da autarquia. Os donativos podem ser entregues nas juntas de freguesia, instituições particulares de solidariedade social e no Gabinete de Educação e Ação Social do Município de Vouzela. Esta campanha é mais uma resposta social da autarquia face às dificuldades monetárias que algumas famílias do concelho vivem atualmente.

Conto de ficção CAPÍTULO XIII

Câmara de Nelas oferece uma peça de fruta por dia a todas as crianças do ensino pré-escolar e 1º ciclo do concelho No âmbito do Projecto Fruticool, os estabelecimentos escolares do Agrupamentos de Escolas de Nelas e de Canas de Senhorim, respectivamente o Centro Educativo de Nelas e Escola Primária do Fojo em Canas de Senhorim, receberam no passado dia 17 de novembro 2014 a visita do Presidente da Câmara Municipal de Nelas, Dr. José Borges da Silva que apresentou aos alunos e docentes este novo projecto do Município que garante, todos os dias, a distribuição de uma peça de fruta pelas 706 crianças das escolas do Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara alertou para a importância do consumo de fruta e de uma alimentação saudável, quer em casa, quer na escola e participou na distribuição de fruta entre as crianças que, de uma forma alegre e entusiasmada, demonstraram grande inte-

resse e curiosidade por esta temática. Os alunos tiveram também a oportunidade de conhecer a mascote do Projecto: o "Fruticool", boneco simpático em forma de uva que dá o rosto a esta campanha e criado com o objectivo de sensibi-

lizar as crianças para as especificidades da cultura do Concelho onde vivem.

Em colaboração com a Cooperativa Agrícola de Mangualde, Unidade de Cuidados da Comunidade de Nelas e com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, esta iniciativa surge integrada no Projecto Educativo Municipal na vertente de Educação para a Saúde e constitui uma medida social de apoio pedagógico e financeiro às famílias do Concelho, ao mesmo tempo que procura consciencializar alunos, pais e professores para as implicações que os hábitos de alimentação pouco saudáveis têm na saúde.

Com este projecto o Município de Nelas procura igualmente estimular o desenvolvimento e sustentabilidade dos mercados locais através da aquisição de fruta da época, criando dinâmicas importantes e revitalizantes no tecido empresarial local.

Andejando

(continuação do número anterior) - Perfeito. Vamos organizar esse passeio o mais breve possível. Na missa do próximo domingo já vou anunciar para quem desejar participar, para darem o nome, quanto ao preço, com tudo incluído, depois se verá logo que Sesifredo o souber.

Mas para já, e para poder anunciar na missa, como seria o itinerário, senhor Sesifredo Deus? - perguntou o padre Marcial.

- Bom, propunha que se saísse daqui num sexta-feira e que se levasse, em sextos merendeiro, comida para a primeira refeição, em convívio; andaríamos todo o dia a ver o encanto do rio Douro do Porto até Baião, com passagem pela ponte de Entre os Rios onde morreram, há anos, todas as pessoas que seguiam dentro de uma camioneta. Mas não lembremos coisas tristes. Andejamos, por dois dias, por terras banhadas pelo douro, cujo programa, em pormenor, traria numa das minhas próximas vindas a Vila Arriba.

Este passeio, para além de histórico para o conhecimento de muitas das pessoas desta santa terra, estes pratos de cabrito e anho assado comido à saída do forno tem outras qualidades, são degustativos para jamais esquecerem na boca de quem tiver a felicidades de as provar e melhor, muito melhor, para quem os comer e deliciar em quantidade quanto baste.

- Maravilha! Veja-me o preço da camioneta de ida e volta e o custo das refeições e estadia de uma noite. Tudo somado e dividido pelo número de lugares.

Vai haver guerra, porque estou convicto de que todas as pessoas da aldeia pretendem

ir. Não vão perder uma oportunidade destas... - convicção do padre Marcial Bravo.

- Há uma coisa que peço, é que a Gisela vá também nessa excursão e, se ela mo permitir, serei eu a oferecer-lhe o bilhete.

– prometia Sesifredo.

- Evidente que eu também quero ir.

Não irei perder essa oportunidade, por mais que o Virgolino Albardeiro conteste, mas jamais aceitarei a sua oferta. – impunha a Gisela, em não pretender que Sesifredo lhe pagasse o passeio.

- Não quero, e não será jamais a minha vontade, em a magoar com esta oferta, mas apenas uma gentileza da minha parte, pelo muito que a admiro e respeito.

Quero também que saiba que o faço

sem qualquer outra intenção que não seja em ser simpático e vê-la também neste grupo de quatro que gostaria de manter juntas a confraternizar várias vezes.

- Oh, Gisela porque não aceitas?!

Sesifredo Deus não quer ofender-te com esse gesto, antes mostra quanto te respeita e estima e depois é a vida desgraçada que levas junto do teu marido, que não só te merece, como muito menos que o respeites. – adiantou a Itoalete Salpico.

- Concordo com a Itoalete, disso sabe ela. - adiantou o padre Marcial.

Acho que deves aceitar a oferta que Sesifredo te faz. – admitiu o padre Marcial.

- Bom, se é assim, aceito a oferta, mas sem ir ao seu lado na camioneta... - ex-

Por Fernando de Abreu

clamou Gisela.

- Não, evidentemente. Temos que usar de prudência na aparência. Sesifredo vai no banco da frente comigo e no banco da frente, mas do outro lado, vão Itoalete e Gisela. - explicou o padre Marcial.

- O senhor padre é perfeito, sabe como esconder o gato de modo a não deixar o rabo de fora, para não ser visto. Pois, como é, quem sabe sabe...

Logo, a Itoalete Salpico coloca as travessas na mesa, e incentiva: - Vamos ao ataque... As batatas assadas no forno e o arroz seco na pedala são comuns para o cabrito e anho. Fiz também esta salada de alface, pepino, tomate e cebola para desinfastiar e comerem mais um pouco. O senhor padre gosta de pickles.

Tem aqui também neste pires meia dúzia deles. O senhor Sesifredo se gostar, bica também da tigela. Na minha casa todos comiam da travessa. E aqui o senhor padre e Sesifredo fazem o mesmo em relação aos pickles, sem se degladiarem.

Durante a refeição foram várias as vezes os olhares de Gisela e de Sesifredo se trocaram fixamente.

Algo estava para acontecer...

Havia química no modo provocante como transmitiam o segredo que lhes ia na alma. Sem que se apercebessem, estavam a abrir a porta do coração um do outro.

O padre Marcial e a empregada logo se aperceberam e tudo fizeram para facilitar o encontro de ambos, mesmo sabendo que Gisela era casada, situação de todo proibida para o sacerdote apoiar e muito menos consentir na sua própria residência. (continua no próximo número)

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