Notícias de Viseu

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PICANHA NA BRASA Rodízio à brasileira SERVIÇO TAKE-AWAY Rua das Derribanças, nº 2 - r/c Vila Chã de Sá - 3510 VISEU Telefone: 232 085 981 - Telm: 967 396 273

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XXXIX - Nº 2061 - Quinta-feira, 03 de julho de 2014 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Cavalhadas de Vildemoinhos com dois desfiles históricos Um mar de gente invadiu no domingo, dia 29 de junho, as ruas da cidade de Viseu para assistir à passagem do segundo desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos, que, devido ao mau tempo que se fez sentir no primeiro desfile, em dia de São João, levou a Câmara Municipal de Viseu e a direção das Cavalhadas, perante tanta arte e cor, a apostarem na repetição do desfile, para todos aqueles que não tiveram oportunidade de o ver no dia 24 de junho, devido ao mau tempo ou aos afazeres profissionais. Dessa forma, todos puderam ver tamanha beleza, um verdadeiro hino à memória trambela, que soma já 362 anos ininterruptos. E foi assim, perante uma enorme massa humana, pejando as ruas por onde o desfile passou, manifestando agrado com fortes aplausos pelo trabalho, engenho e colorido de um desfile grandioso, um dos maiores cartazes da região, que as Cavalhadas de Vildemoinhos voltaram a sair à rua, para o merecido reconhecimento popular. - PÁGINAS 3, 7, 10, 11 e 14

Viseu destina 75 mil euros para projectos no centro histórico

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Quinze empresários e investidores destacados em mercados estrangeiros no Conselho da Diáspora de Viseu

Almeida Henriques constituiu Conselho da Diáspora de Viseu no dia 23 de junho

Sexta etapa termina em Viseu, a 5 de agosto

Apresentação da 76ª Volta a Portugal em Bicicleta

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Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com - publicidade@noticiasdeviseu.com - Telefones: 232 087050 - Fax: 232 087567

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Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Com o objetivo de potenciar a cidade-região de Viseu e identificar oportunidades de internacionalização

03 julho 2014 quinta-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Redação: Telefone: 232 087 050 Fax: 232 087 567 e-mail: geral@noticiasdeviseu.com Publicidade: Telemóvel: 968 072 909 publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu (5458) - Gerentes REDAÇÃO José Alberto Lopes (C.P. 9193) PAGINAÇÃO - GRAFISMO José Alberto Lopes (C.P. 9193) COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Fernando José Ribas de Sousa Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Santana-Maia Leonardo

Quinze empresários e investidores destacados em mercados estrangeiros no Conselho da Diáspora de Viseu O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, constituiu no passado dia 23 de Junho, o Conselho da Diáspora de Viseu, com quinze empresários e investidores destacados em mercados estrangeiros. A iniciativa contou com a intervenção do Secretário de Estado das Comunidades e do Ministério dos Negócios Estrangeiros e a parceria da AIRV – Associação Empresarial da Região de Viseu. “Este é um fórum de diplomacia económica da cidade-região, um agente de internacionalização de Viseu e de apoio às iniciativas municipais de atração de investimento”, explicou Almeida Henriques. Constituído por empresários e agentes económicos presentes na Suíça, França, Luxemburgo, Brasil, Estados Unidos da América, Ca-

Almeida Henriques

Escola Profissional Mariana Seixas promove desporto junto da comunidade

No dia 5 de julho, pelas 21 horas

Magno Concerto do Coro Mozart no Largo da Sé O Coro Mozart vai apresentar, no Largo da Sé, no próximo sábado, dia 5 de julho, pelas 21 horas, o seu Magno Concerto. Este concerto terá como convidado especial a Infantuna e será gravado em DVD. O Coro Mozart promete um espetáculo grandioso, dentro do elevado nível a que, de resto, já nos habituou.

DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa São Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Espanha) - Enric Ribera IMPRESSÃO, DOBRAGEM E EXPEDIÇÃO Tipografia Exemplo - Tarouca TIRAGEM Mês de junho: 30.000 exemplares Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO: Viseu ............................... Saúde .............................. Especial Cavalhadas ..... Tudo K Precisar ............ Classificados ................. Cavalhadas .................... Desporto ........................ Regional .......................... Última ..............................

nadá e África do Sul, em setores como o agro-alimentar, a metalomecânica e o turismo, o Conselho da Diáspora de Viseu permitirá abrir um canal de contacto e relacionamento destes “embaixadores” com o potencial da cidade-região e identificar oportunidades de internacionalização de PME naqueles mercados. A cerimónia de constituição teve lugar pelas 9h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, e contou com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, seguindo-se um programa de visitas e contactos. Com esta medida, Almeida Henriques dará cumprimento a um compromisso da agenda económica e de internacionalização do Programa “Viseu Primeiro 2013/2017”.

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A Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS) e o Projeto Jogos + Vida, organizaram com o apoio da Associação de Futebol de Viseu, o IV Campeonato de Futebol EPMS. Esta competição, destinada a todos os alunos e alunas da Escola Profissional Mariana Seixas de Viseu e Castro Daire, decorreu no passado sábado, dia 28 de junho, no Estádio 1.º de Maio, no Fontelo, em Viseu. Esta atividade tinha como principais objetivos promover o gosto pela prática regular de atividades físicas e desportivas, criar hábitos de vida saudável e respeito pela integridade física

dos colegas, desenvolver o espírito de grupo e promover o fairplay. Participaram no IV Campeonato de Futebol EPMS cerca de 150 alunos, tendo sido os vencedores no escalão feminino o 2º ano de Fotografia e no masculino o 1º ano de Eletrónica, Automação e Computadores. Foi uma tarde muito agradável onde imperou o são convívio, o fair-play e o desportivismo. A Escola Profissional Mariana Seixas vai continuar a desenvolver este tipo de iniciativas que visam ainda dar a conhecer a sua “Cultura de Escola” à comunidade educativa.


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

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Cavalhadas de Vildemoinhos com dois desfiles históricos Um mar de gente invadiu no domingo, dia 29 de junho, as ruas da cidade de Viseu para assistir à passagem do segundo desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos, que, devido ao mau tempo que se fez sentir no primeiro desfile, em dia de São João, a Câmara Municipal de Viseu, perante tanta arte e cor, com a Associação das Cavalhadas, apostaram na repetição para aqueles que não assistiram pudessem ver tanta beleza, na memória trambela, que soma 362 anos ininterruptos. E foi assim, perante tanta massa humana, pejando as ruas por onde o desfile passou, manifestando agrado com fortes aplausos pelo trabalho, engenho e colorido num desfile grandioso, um dos maiores cartazes da região. Além dos grupos e carros tradicionais e alegóricos que participa-

viveram, dançando uma das populares marchas frente à tribuna das entidades, com a alegria de movimentos que lhe são habituais; e a Banda Juvenil de Ribafeita, com um número elevado de elementos, executando trechos do seu reportório, militarmente fardados. No final, ouvimos Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu, visivelmente satisfeito com o sucesso do segundo desfile, adiantando para o Notícias de Viseu: - “Ainda bem que lancei o desafio à Comissão das Cavalhadas Vildemoinhos, no sentido de se repetirem as Cavalhadas, neste domingo, uma vez que a chuva tirou brilho e grandeza a um espetáculo tão bonito e de tanto agrado das pessoas. Foi um sucesso pelo facto de ter chamado a Viseu muitos milha-

Rancho Folclórico Verde-Gaio, de Lordosa

ram no primeiro desfile, a que as entidades entregaram prémios aos vencedores e participantes, registou-se neste segunda Cavalhada a presença bonita do Rancho Folclórico Verde-Gaio de Lordosa, com vistosos trajes, recolha na pura tradição dos antepassados que por ali

Entrega dos prémios aos vencedores

mingo imediatamente a seguir, como se verificou com esta segunda edição, que resultou em pleno. Inegavelmente, no domingo há outra disponibilidade, outra tranquilidade fora das preocupações de trabalho. Esta hipótese é, seguramente, para considerar, uma vez que se reconhece serem as Cavalhadas de Vildemoinhos um grande cartaz para Viseu, logo a Autarquia estará disponível para apoiar a iniciativa de modo a passar de um para dois desfiles”. Quanto a este segunda passagem, Almeida Henriques, adiantou: - “Foi bastante melhorada, os carros passaram mais demoradamente dando tempo para o público os apreciar; depois, a luz do sol deu maior encanto, brilhando e isso viu-se como as pessoas aplaudiram”.

Carro alegórico “Viseu, Cidade Jardim”

- “Na verdade, esta segunda edição das Cavalhadas de Vildemoinhos não lembra que tal tenha acontecido na longínqua história das Cavalhadas, mesmo assim correspondeu de forma única, tão agradável foi sentir as pessoas saírem de Viseu satisfeitas. Estes milhares, sim muitos milhares de pessoas que marcaram a

Seguramente, seria um crime se estes carros tão bonitos não voltassem para as ruas de modo a que as pessoas os pudessem ver. Logo, em anos futuros, será caso para rever se esta segunda edição terá pernas para andar, proporcionando mais um espetáculo para todos aqueles que não tenham disponibilidade em dias de semana,

Banda Juvenil de Ribafeita

res de pessoas, dando movimento e vida à cidade. Convictamente, este sucesso vai-nos fazer pensar melhor, refletindo se não fará sentido que as Cavalhadas possam vir à rua por duas vezes, uma na data histórica de 24 de Junho, e outra no do-

Feliz, feliz, estava, naturalmente, a direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, que não contava com tanta gente para assistir a uma segunda passagem das Cavalhadas, pelas ruas da cidade de Viseu. Na pessoa do presidente, José Abreu Coelho, adiantou:

presença, deram-nos força para esquecer o esforço que foi necessário fazer para reconstruir os carros que a chuva do dia 24 destruiu. São assim as gentes “Trambelas”, na hora do toque do sino a rebate, todos por um e um por to-dos, estão presentes.

Um dos carros vencedores

as possam ver ao domingo. São estes valores que nos levam a ter forças para fazermos mais e melhor, mesmo que o fruto recolhido seja, já hoje, um dos melhores a nível nacional o que equivale a justo prémio por dignificar Vildemoinhos e a Cidade de Viseu.


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Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Apresentação pública do programa da IV edição dos Jardins Efémeros

COLUNA POLICIAL

Decorreu, no passado dia 30 de junho, no Largo de S. Teotónio, em Viseu, a apresentação pública do programa geral da IV edição dos Jardins Efémeros, que se vai desenrolar entre os dias 11 e 20 deste mês. A edição deste ano conta com mais de 280 actividades e cerca de 1400 vagas para as 31 oficinas que decorrerão durante os 11 dias dos Jardins Efémeros. Sandra Oliveira, criadora, diretora e responsável pela organização do evento, descreve o evento como “um programa de atividades culturais multidisciplinares, com forte linguagem experimental e contemporânea. Com esta programação queremos contrariar esta falta de esperança actual, promovendo a articulação entre artistas internacionais e locais, por forma a aumentar a criação e a massa crítica, contribuindo para o enriquecimento, não só cultural, da comunidade”. Com um vasto e diversificado programa, este ano os Jardins Efémeros dão especial destaque à rúbrica do Som. O simpósio “Invisible Places | Sounding Cities”, com assinatura de Raquel Castro e chancela da World Forum for Acoustic Ecology, reúne mais de uma centena de investigadores e artistas em Viseu. Esta realização inclui ainda várias instalações sonoras, masterclasses, soundwalks, oficinas e salas de escuta. Nils Frahm, na Sé de Viseu, e Monolake a produzir um concerto único a partir do Orgão da Igreja da Misericórdia são outras propostas da programação complementares a esta rubrica. A programação abrange ainda as áreas de arquitectura, cinema, artes visuais, música, som, oficinas, teatro, dança, ciência, cidada-

DETENÇÃO POR TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES Nos dias 18 e 19 de junho de 2014, militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Mangualde, no âmbito de diligências processuais, procederam à detenção de dois indivíduos do sexo masculino, com 21 e 47 anos de idade, residentes em Mangualde, por cultivo, tráfico de estupefacientes e posse de arma ilegal. Foram realizadas 9 buscas, das quais resultou a apreensão de diversos artigos, entre os quais se destacam, 2.600 doses de liamba, sementes de cannabis, diverso equipamento para montagem de uma estufa e outros que serviam para a distribuição do estupefaciente. Foi ainda apreendido dinheiro, um telemóvel, um passaporte, uma carabina com mira telescópica, três caçadeiras, uma arma de ar comprimido e 5 munições. Um dos detidos foi presente ao Tribunal Judicial da Comarca de Mangualde e o outro, após cumpridas todas as formalidades legais, foi libertado. A Guarda Nacional Republicana crê que deu um rude golpe no principal distribuidor de estupefaciente que atuava junto da comunidade escolar do concelho de Mangualde.

nia, política e mercados. Uma praça granítica no centro histórico invadida por mais de 150 toneladas de plantas, a ocupação de prédios devolutos, a ocupação de não-lugares e a vontade de lhes dar um novo sentido através das artes, da ciência e da cultura são os alicerces dos Jardins Efémeros que voltam a ocupar a cidade de Viseu. Pelo quarto ano consecutivo, o casco do centro histórico é o mosaico de actividades que promovem o encontro entre pessoas e edificado. Celebrar a cidade – um lugar com gente dentro - é o objectivo desta festa. Uma celebração urbana que não se esquecendo da sua história, gentes e vivência, experimenta novas linguagens artísticas e criativas que

IPV marca presença no Campeonato do Mundo Universitário de Futsal Dois alunos do Instituto Politécnico de Viseu integram o lote de convocados da Seleção Nacional Universitária de Futsal que vai disputar o Campeonato do Mundo Universitário de Futsal 2014, a disputar em Málaga (Espanha), a partir do dia 13 de julho. Miguel Andrade (aluno ESTGV/ IPV) e João Rafael “Rafa” (aluno ESEV/IPV) fazem parte dos 14 eleitos pelo Selecionador Nacional de Futsal, professor Jorge Braz, para representar Portugal na maior competição mundial universitária da modalidade. O Politécnico de Viseu é mesmo a segunda instituição, a par da Universidade de Lisboa, que mais jogadores fornece à Seleção Nacional. De referir ainda que na convocatória há mais um jogador, André Coelho, que no ano letivo passado foi aluno e jogador da equipa de Futsal do IPV. Miguel Andrade

“Rafa”

A concentração teve início a 30 junho, no Pavilhão Municipal de Faro, prolongando-se até 11 de julho, data em que a comitiva ruma a Espanha. A competição conta com a participação de 16 equipas, divididas por quatro grupos, que apuram os dois primeiros classificados para a fase seguinte. Portugal integra o Grupo D, juntamente com a China, Geórgia e Tailândia. Calendário: dia 14 – Portugal vs. Geórgia; dia 15 – Portugal vs. China; dia 16 – Tailândia vs. Portugal Recorde-se que a equipa de Futsal do Instituto Politécnico de Viseu conquistou recentemente a medalha de bronze nos Campeonatos Nacionais Universitários 2014, que decorreram na cidade da Maia.

pretendem contaminar a cidade e os seus visitantes. “Para lá do visível” é o desafio lançado pelos Jardins Efémeros e que reúne mais de três centenas de pessoas que integram a programação. Artistas, investigadores, curadores, arquitectos, empresas e a própria comunidade fazem a festa desta edição. Para Sandra Oliveira, “os Jardins Efémeros são uma celebração de e para a cidade de Viseu através de práticas artística e científicas; enfim, culturais. Apesar de serem efémeros, porque ocorrem durante 11 dias, inscrevem novas percepções da cidade (um lugar com gente dentro) e na forma como a habitamos e a vivemos. As propostas que os Jardins Efémeros inscrevem na programação para este ano resultam do esforço em trazer novas linguagens e perspectivas na interpretação da cidade e do mundo. Mais do que entreter, o papel da cultura é provocar inquietação no pensamento. Mais do que agradar quando produzimos uma expressão artística como uma peça de teatro, uma exposição ou um simpósio, o que nos interessa e preocupa é fornecer novas linguagens e perspectivas como instrumento de ampliação da capacidade crítica e interventiva no espaço e no tempo que ocupamos. E, em último reduto, uma maior liberdade individual, com profundo respeito pelo colectivo, uno e positivamente dependente”. “O nosso objectivo não é que tomem as ideias que apresentamos como certas. Antes um questionar de caminhos como forma de perspectivar um futuro. Esperança é uma palavra da qual não abdicamos”, concluiu.

CARTÓRIO NOTARIAL Rua dos Olivais, nº 4 – VISEU Notária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

EXTRACTO Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 159 a folhas 90, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO RODRIGUES DA SILVA, c.f. 112528457 e mulher PALMIRA DE JESUS COSTA, c.f. 112528376, casados em comunhão geral, naturais de Povolide, Viseu, onde residem na Rua 5 de Outubro, nº 56, declararam que são donos com exclusão de outrem de um prédio urbano, sito na Rua 5 de Outubro, lugar de Vila D´Ordem, freguesia de Povolide, concelho de Viseu, composto de rés/chão e andar destinado a habitação, com a área de 56m2, inscrito na matriz sob o artigo 488, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número vinte e dois mil seiscentos e cinquenta e um, a folhas 108 verso, do livro B-62, daquela freguesia e ali inscrita quanto a três sextos indivisos a favor de Emídio de Pina. Que os justificantes adquiriram quatro sextos indivisos do prédio por compra que fizeram em 13 de Fevereiro de 1979, a Maria do Amaral Coelho Rui, viúva, residente no dito lugar de Vilar D´Ordem, por escritura de folhas 76 verso do livro D-357 do extinto 2º Cartório Notarial de Viseu. Que em data que não sabem precisar, aquela Maria do Amaral havia adquirido do titular inscrito, os três sextos e a parte restante do prédio, que mais tarde esta lhes vendeu, pela referida escritura - inicialmente quatro sextos – e os restantes dois sextos, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove ou oitenta. Porém desta compra não têm título, desconhecendo a identificação e paradeiro dos herdeiros desta Maria do Amaral, e/ou daquele Emídio de Pina, desconhecendo se ainda são vivos, para poderem formalizar o ato. Que apesar de não disporem de titulo da totalidade do prédio, desde aquela data que ocupam e habitam a casa, dela fazem a sua habitação permanente, na convicção de serem seus donos nela recebem familiares e amigos, tratam da limpeza e arranjo, pagam contribuições, á vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, há mais de vinte anos - exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que a adquiriram por usucapião que invocam, por não disporem de documento com a intervenção do titular inscrito ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 27/06/2014 A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho (NV nº 2061, de 03/07/2014)

DETENÇÃO POR CONDUÇÃO DE AUTOMÓVEL COM UMA TAXA DE 2,13 DE ÁLCOOL NO SANGUE No dia 28 de junho de 2014, pelas 00H52, a Polícia de Segurança Pública de Viseu, no âmbito da Prevenção Rodoviária, deteve nesta cidade um cidadão do sexo masculino de 37 anos de idade por condução de veículo automóvel com uma taxa de alcoolemia de 2,13 álcool no sangue. O detido foi notificado para comparecer no Tribunal Judicial de Viseu DETENÇÃO POR TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES No dia 29 de junho de 2014, esta Polícia, no âmbito do combate ao tráfico/consumo de estupefacientes, deteve numa das artérias da cidade de Lamego, um cidadão do sexo masculino de 21 anos de idade por ter na sua posse o seguinte produto estupefaciente: •210 doses individuais de Haxixe; •48 doses individuais de Heroína •2 doses individuais de Cocaína. Ao detido foi-lhe ainda apreendido o veículo automóvel. De referir que o mesmo já é referenciado por esta Polícia por se dedicar ao tráfico de estupefacientes na cidade de Lamego. O detido por posse de estupefacientes foi notificado para comparecer no Tribunal de Lamego.


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

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Viseu destina 75 mil euros para projetos no centro histórico A autarquia de Viseu lançou o seu primeiro orçamento participativo. Uma experiência piloto que incide para já em propostas para o Centro Histórico, mas que pretende alargar a todo o concelho. A Câmara Municipal de Viseu lançou, no final de junho, o seu primeiro orçamento participativo, uma experiência piloto que é assumida pela autarquia, liderada por Almeida Henriques, como “um novo modelo de actuação” de governação.

A autarquia dedica 75 mil euros para projectos que os munícipes apresentem e que resultem de uma “experiência de cidadania participativa e de fomento da comunidade”, realça Almeida Henriques. “Esta é uma fórmula para levar os cidadãos a participarem nas obras que podem ser feitas pela câmara”, sublinhou, lembrando que se trata de um modelo ainda pouco utilizado pelas autarquias em Portugal. Os projectos devem incidir sobre o Centro Histórico de Viseu e podem abranger áreas como a

acção social, cultura, proteção ambiental, educação, urbanismo e mobilidade, entre outros. “Dado o seu carácter experimental, o primeiro orçamento participativo terá uma dotação global de 75 mil euros, mas o executivo poderá vir a deliberar um aumento em face dos projectos que venham a ser mais votados”, explica o autarca viseense. Almeida Henriques sublinha ainda que este primeiro ano é “uma aprendizagem para depois alargar o orçamento participativo a todo o concelho”, justificando assim a razão pela qual o espaço geográfico é “mais confinado” e o orçamento mais reduzido. “As propostas podem ser para o Centro Histórico, mas também para outras zonas como a Cava de Viriato ou a zona da Ribeira ou o Bairro 1.º de Maio”. “Decidimos começar pelo Centro Histórico porque entendi que sendo esta uma primeira fase de

Município de Viseu vai dar incentivos diretos ao investimento económico A Câmara Municipal de Viseu irá lançar um sistema de incentivos locais ao investimento económico, tendo em vista a atração e fixação de empresas e atividades e a criação de emprego. A sua aplicação decorrerá ainda no mês de Julho.

O regulamento, que prevê a atribuição de apoios financeiros diretos, em função do investimento e dos postos de trabalho criados e equivalente à tributação municipal, foi hoje aprovado em reunião pública de Câmara. Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, «este é um passo de gigante numa política local de dinamização económica e atração de in-

vestimento. É uma resposta pró-emprego, no Interior, à impossibilidade dos municípios isentarem as empresas que investem de impostos locais». O regulamento define critérios e escalões em proporção dos investimentos aplicados, sendo os incentivos aplicados num período de três anos. O regime abrange todas as iniciativas empresariais privadas ou públicas que visem a sua instalação ou relocalização no concelho de Viseu, de caráter industrial, comercial e serviços de interesse municipal. «É uma lógica nova nas políticas municipais. Assumimos a rutura com a tradição: os incentivos previstos rompem com o modelo generalizado de apoio indireto e casuístico ao investimento», explicou Almeida Henriques. A Câmara Municipal de Viseu tem em curso a política local “Viseu Investe” desde há 8 meses, tendo já criado um gabinete de apoio ao investidor. No mês passado, Almeida Henriques constituiu o Conselho da Diáspora de Viseu, com 15 empresários e investidores portugueses destacados em mercados estrangeiros.

testes e sendo a revitalização deste espaço uma das nossas primeiras prioridades, faria todo o sentido, até mesmo simbolicamente, iniciar aqui este novo modelo de actuação autárquica”. A Câmara de Viseu, além da experiência com o orçamento participativo, tem em curso, até ao final do mês, uma consulta pública e um debate participativo com residentes e agentes económicos para

ideias de revitalização do Centro Histórico que nos últimos dez anos perdeu parte da sua população. Segundo os dados mais recentes, em 2001 residiam naquela zona 1900 pessoas e hoje serão cerca de 1300. Dez anos depois, e apesar do crescimento populacional de Viseu – cerca de 20 mil pessoas nos últimos 20 anos – o Centro Histórico perdeu quase 30% dos seus residentes.

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Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Programa inserido nas comemorações do centenário do clube

Encontro de antigos atletas e amigos do Académico de Viseu No dia 14/06/2014 (sábado) realizou-se um encontro de antigos atletas do Académico de Viseu, programa este inserido nas Comemorações do Centenário do Clube Académico de Futebol (CAF). O evento contou com a presença de largas dezenas de amigos e colegas do mundo do futebol, alguns dos quais envergaram durante largos anos as camisolas do Académico. Este convívio permitiu a muitos deles voltar a rever antigos colegas e amigos, e não faltou a troca de histórias e momentos passados no Clube mais representativo da Região de Viseu, sempre num ambiente de alegria, camaradagem, e profunda amizade, que continua perdurar ao longo dos anos. Deste programa constava uma concentração na tarde de sábado (15h) junto ao Bar das Piscinas Municipais, onde foram distribuídas T-Shirt’s alusivas ao evento, e sendo ainda tirada uma foto de grupo dos antigos atletas no relvado do Estádio Municipal do Fontelo, que ficará para a prosperidade. De realçar neste Encontro também a presença de alguns antigos diretores, treinadores e dirigentes deste Clube, que durante muitos anos contribuíram com todo o seu empenho, dedicação, e dinamismo para que o Académico conseguisse chegar ao patamar máximo do futebol, sendo reconhecido que as camadas jovens do Académico, sempre foram um “alfobre” para muitos dos bons atletas que despontaram em Viseu. Para os “mais bem preparados fisicamente”, seguiu-se uma “peladinha” no relvado sintético do Campo 1º de Maio, com as equipas a perfilarem-se uma com camisolas pretas e a outra com camisolas brancas. O trio de arbitragem, chefiado por Emídio, teve como auxiliares Pélézinho e Magalhães. A equipa de camisolas brancas acabou por vencer o jogo, mercê de um remate de fora da área do ex-jogador internacional José Leal, mas a réplica dada pela equipa de preto, permitiu manter o resultado incerto até final, cotando-se o guarda-redes Hugo da equipa de branco, como o melhor jogador em campo. O encontro terminou com um jantar convívio no “EXPOCENTER - Forno da Mimi”, contando com mais de uma centena de pessoas presentes, tendo sido entregue no final, aos ex-jogadores do CAF, uma medalha alusiva ao Centenário do Académico. Toda a organização deste evento, com destaque para Eduardito, Carlos Correia, Jorge Paulo, Monteiro, Rui Lage, estão de parabéns pelo êxito da iniciativa, esperando que estes momentos de confraternização sejam no futuro extensíveis a todos quantos viveram de perto as emoções e alegrias de tão grandioso Clube Beirão! - Adelino Figueiredo

Grupo de atletas e ex-atletas do CAF

Zé Pipo, Carlos Manuel, Melo, Leal, Quim, Adelino, Peres e Rui Lage

João Lage, Adelino Figueiredo, João Luís e Quim

José Leal e Adelino Figueiredo

Leal, Rogério, Peres, Quim, Joaquim Figueiredo, Adelino, Carlos e Augusto. Em baixo: Pelezinho, Emídio e Magalhães

Desporto, cultura, lazer e entretenimento em Viseu

Férias desportivas em Viseu para os tempos livres dos mais novos As férias escolares estão aí e é altura de pensar na ocupação dos tempos livres dos mais novos. A Visabeira Turismo elaborou um programa de férias desportivas em Viseu, destinado a crianças e jovens, dos 6 aos 16 anos, organizadas pelo ForLife, com diversas actividades que decorrem entre 30 de junho e 8 de agosto, entre as 9h30 e as 18h30. Modalidades como ténis, golfe, andebol, taekwondo ou natação, estão entre as propostas destas férias desportivas, que também contam com variadas actividades de lazer que se realizam no parque aquático do Complexo Desportivo Príncipe Perfeito. O programa conta ainda com patinagem no gelo, animadas partidas de bowling e uma divertida e emocionante noite de campismo (opcional), que inclui jantar, dormida nas tendas, pequeno-almoço, uma prova de orientação e slide nocturno. Os mais aventureiros poderão dedicarse aos desportos de aventura no Radical Park, a par com outros momentos mais lúdicos e culturais, como workshops de culinária ou de Ciência Activa e as manhãs FNAC. Este ano mantém-se ainda a parceria com a Guarda Nacional Republicana, que proporcionará várias experiências aos mais novos. As actividades decorrem nas unidades da Visabeira Turismo - Ginásio ForLife, Polar & Brincar, Bowling & Play Center, Pista de Gelo e Bar de Gelo, localizados no Palácio do Gelo Shopping, e no Complexo Desportivo Príncipe Perfeito, incluindo o Parque Aquático, a Academia de Golfe e o Radical Park - e estão divididas em pacotes semanais, com um programa diário, de segunda a sexta-feira, entre as 9h30 e as 18h30. O valor unitário é de 98 euros por semana, havendo descontos entre os 5 e os 15% de acordo com o número de semanas de participação. Para os sócios do ForLife, está previsto um desconto de 20%. A deslocação entre os locais das actividades, a alimentação e o acompanhamento, com técnicos qualificados, estão incluídos no valor da inscrição. A programação completa destas Férias Desportivas pode ser consultada no website do ForLife (www.forlife.pt), ou na recepção deste espaço de desporto e bem-estar, localizado no piso -2 do Palácio do Gelo Shopping, em Viseu, onde devem ser efectuadas as inscrições.

Equipa das camisolas pretas do CAF

Comemorações do “Dia dos Viriatos” no dia 12 de julho

Quim, Tony, Adelino e Luís

No dia 10 de julho de 1951 foi inaugurado o atual Quartel do Regimento de Infantaria nº14 (RI14), localizado em Viseu. Esta data foi a escolhida para celebrar o “Dia dos Viriatos”, celebrando este ano o 63º aniversário da inauguração daquelas instalações. As comemorações têm o seguinte programa: Sábado, 12 de julho de 2014 (no Quartel dos Viriatos): 10H30 – Receção aos “VIRIATOS”; 11H15 – Missa na Capela do RI14; 12H00 – Cerimónia de Homenagem aos Mortos; 12H15 – Fotografia de Grupo; 12H30 – Almoço de Convívio.


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Cavalhadas 2014

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

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Apesar de São Pedro “mandar” chuva os “Trambelos” cumpriram a tradição Simplesmente encantador o desfile da Cavalhada de Vildemoinhos que, pela 362ª vez, veio à cidade, em dia de São João, apesar da chuva que se fez sentir a seguir ao meio da manhã. A brincar, havia quem acusasse o São Pedro de ter aberto as torneiras para “pregar partida”, com o mau tempo, a São João Baptista, simpático casamenteiro! Outros, porém, mais radicais, foram para a maldição, por somente ter chovido na hora do desfile, aparecendo, depois, uma linda tarde de sol logo após o seu término.

Como é evidente, a situação estava prevista pelos serviços meteorológicos, mas acima de tudo reinou a esperança de que São Pedro teria um pouco de consideração pelo evento que estavam a prestar ao colega discípulo, pontualmente desde há tantos anos atrás, sem que tenha havido tais situações. Para além destas contrariedades, os trambelos, antes quebrar do que torcer, vieram mesmo assim para as ruas da cidade, contra os propósitos de S. Pedro ou as

maldições, mostrando um espetáculo cheio de grandeza, um dos melhores, senão o melhor de sempre. Os milhares de visitantes, de chapéu-de-chuva em punho, não pretenderam perder “pitada” de todo o desfile, um pouco mais curto para evitar atrasos. Abria com o carro de som, onde o locutor dava show no “arreganho clubista” das Cavalhadas, defendendo a ajuda na compra do manjerico e em oportunas informações! Depois, os cavalos que dão o nome às cavalhadas, com muitos e belos exemplares, com alferes, mordomos e moleiros. Zés Pereiras de Vildemoinhos a darem fortes macetadas nas peles duras dos bombos, a fazerem-se ouvir mesmo por pessoas surdas. Na época, além dos cavalos, os

bois também prestavam valiosa ajuda aos agricultores, para lavrarem as hortas onde cultivavam os “miminhos” para vender na praça. Por isso, a presença do boi não poderia estar ausente no desfile, por fazer parte, bem viva e ativa, da tradição, ao lado do burro, com a carroça para transporte do milho, um outro com sacos de farinha e ainda um terceiro com a família, toda ela no fabrico da broa. A finalizar este primeiro terço do cortejo, uma charrete e o grupo de Bailarinas da povoação do Sobral – S. Pedro do Sul. Entrando no espaço reservado a carros a concurso, para apreciação e votação do júri, encontramos os chamados tradicionais, intercalados com a charrete e as bailarinas do Sobral, simpática povoação, com dois agrupamentos de danças e cantares, e com Baden Powell,

fundador do escutismo, que em vida procurou deixar o mundo um pouco melhor do que quando o encontrou. A seguir surgiram os carros alegóricos, dispostos a concurso, em número de dez, qual deles o melhor; logo, um quebra cabeças para o júri em os classificar, tanto que houve quatro em ex-aequo. A entrelaçar todos estes belíssimos exemplares, o carro do Lusitano de Vildemoinhos, terra de gente feliz, a banda do galo de Barcelos, bombos da serra, banda lealdade Pinheirense e o carro de agradecimento à Cidade de Viseu. Este ano, e pela primeira vez, um carro dedicado a Viriato, que serviu de tema às Cavalhadas de 2014, sem ir a concurso, estava simplesmente maravilhoso, lembrar aquele pastor guerreiro dos Montes Erminios.


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8 Opinião

Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Um pouco da História de Viseu O ASSASSÍNIO DO DUQUE DE VISEU Um rei que punia por sua mão Guarda do poder real contra os fidalgos regicidas, eis D. João II, o Príncipe Perfeito Naquele sábado, três dias antes de terminar Agosto, o duque de Viseu foi chamado, por parte do rei, na sua residência de Palmela onde assistia com a mãe, sogra do monarca e do duque de Bragança supliciado. Alarmou-se-lhe o ânimo, pois o sobressalto da antiga reprimenda devia acudir-lhe com a cólera espumejante do primo; e tanto se amedrontou que bateu com a cabeça numa porta e feriu-se de raspão na testa. Era um rapaz de ânimo ligeiro, porém talvez recordasse, durante aquela correria pelas campinas, da vila até Setúbal, entre os laranjais e hortejos, toda a ira do monarca quando o capitulara de cúmplice dos Braganças e rugira imprecações e ameaças. Valeralhe, segundo os dizeres exaltados, a sua pouca idade e o não querer desgostar a rainha, sua irmã. Porém, a juventude não era infância, pois tinha um filho duma linda castelhana; andaram até tratando de o casar com a princesa D. Joana, que em Aveiro cumpria as penitências de sua índole, as asceses da santidade. Não sorrira, à casta menina, a ideia do consórcio com o primo turbulento; ele também desdenhara dessa mulher afeita a coisas religiosas. Logo não era um mocinho e sim um homem advertido, por duas vezes, do mau piso trilhado. Ignorava o que lhe queria, assim apressadamente, o terrível marido de sua irmã. Decerto se tratava de caso de gravidade e, ao lembrar-se ter falhado, na véspera, golpe do assassínio, deveria ter muito medo da punição. Ia cavalgando pelos campos, seguido pelo emissário real e por um pagem, a testa ferida sob a gorra de veludo. Sentia-se afogueado. O cavalo, ao aproximar-se de Setúbal, galopava para um mau destino. Tudo se perdera; parecia ter havido muito medo por banda dos conjurados, desde o inicial passo da conjura que ninguém revelara ao soberano, e o qual seria dado no dia da procissão do Corpus Christi, até ao da cilada da véspera, na praia. O primeiro, todos o ignoravam, à exceção dos conjurados; os outros, o de Troino, o da escada escura da câmara da rainha, o da vinda de Alcácer, soubera-os el-rei e o duque não podia adivinhar como, aquela hora, refervia em fúrias o espírito do fulminador. Em todo o caso, ele bem via, não ser para coisa boa, que o chamavam; e quando entrou nas ruas ardentes, sobre cujas pedras faulhavam as ferraduras da montada, mais lhe apetecia meter-se para as bandas do Sado, fugir nalgum barco, acolher-se nas vastas sombras da Arrábida, merendar nalgum vergel perfumado pelos laranjais do que escutar a voz furibunda do juiz. Talvez pensasse em sair da nova reprimenda como da primeira e, su-

bindo as escadas do paço das velhas casas de Nuno da Cunha, não encontrou, por parte do rei, a ânsia de o ver. Demorara-se; entardecera-lhe no caminho, mas são dilatados os dias de Agosto e só ao escurecer o mandara passar à recâmara. Quisera dar-lhe tempo para meditar? Naturalmente, meditara por sua vez. Quando penetrou no aposento estava o soberano com D. Pedro de Eça, alcaide de Moura, que assistira ao duque nas terçarias quando andara em galanteios com a duquesa de Vila-Hermosa. Também o acompanhavam Diogo de Azambuja, curtido pelos sóis de África, o qual vira muito mundo em suas viagens, e Lopo Mendes do Rio, nobreza de dinheiro pingue em cruzamentos suspeitos de judaísmo. Ao saudá-los, após a vénia ao primo e cunhado devia achar-lhes o ar de magistrados ante um gravíssimo pleito. Não foi de delongas a ação real. Acercou-se-lhe em guisa de o interrogar; gritou-lhe na face o seu brado: - O que farias a quem te quisesse matar? Mal respondeu. Tomado pela gola do gibão, sentira cravar-se-lhe no peito o punhal afiado que o monarca usava desde que obtivera a segurança de o quererem assassinar. O corpo do justiçado caíra no solo, diante das testemunhas assombradas. Certamente julgavam ser bem diferente o intuito do amo ao ouvi-los sem a presença do favorito. Jorrava sangue da ferida profunda do peito do moço irmão da rainha; ficara para ali sem mais assistência, inteiriçado nas suas vestes garridas, tingindo o tapete com a sangueira expiatória. Dentro em pouco escurecia. Teatralmente, como sempre, D. João II aguardara a treva para dar o alarme; ginetes e meirinhos corriam pelas ruas da vila, alvoroçada à luz dos archotes. Fechavam-se as portas de Setúbal; o terror crescera diante do Sado enegrecido, enquanto não despontava a lua branca desse final de Agosto. Eram muitos os gritos e os pregões; tilintavam as armas, berrava-se que tinham querido assassinar el-rei e ordenava-se que, sob pena de morte,

não se desse guarida aos conjurados. Os reflexos vermelhos dos archotes inundavam de manchas sangrentas as paredes e, no tropel dos cavalos, no tilintar das armas, no rebate dos sinos, ia um aviso pávido para todas as almas. O rei fizera a sua trágica cena com as decorações dum grande artista. Seroava-se nas câmaras da rainha quando as donzelas acorreram ante o túmulo; e o bispo de Évora, que assistia, em meneios com as damas, à corte da soberana, ia levantar-se, também, quando apareceu, junto da colgadura da porta, o capitão de ginetes Fernão de Mascarenhas. Antes que D. Leonor pudesse perguntar-lhe a que vinha e o significado de tantos rumores, ele, chegando-se ao prelado, exclamara: -Tenho ordem de el-rei para não vos deixar antes de vos meter no castelo de Palmela! Enlivideceu. Compreendera estar tudo descoberto, mas quis ainda reagir, arvorando suas qualidades, desejando falar ao soberano, mas o comandante da guarda foi peremptório: -Vinde, senhor bispo, porque assim escapais às iras do povo! Ouvia-se, com efeito, o rugido da multidão avisada para o lance. Acor-

rera diante do paço e, quando o prelado ia sair, esquecido de beijar a mão de sua Senhora, uma aia apareceu, muito pálida, a dizer à rainha, indignada mas hirta, diante do cavaleiro que viera buscar o bispo ao serão e sem avisos de maior: - Senhora… Senhora, que é morto vosso irmão! - Que dizeis? É morto o duque de Viseu! Rebentaram-lhe as lágrimas; correram-lhe pelas esquálidas faces; mais lívida se tornou a fisionomia do antiste, que, mesmo sem interrogar, ouviu o capitão dizer: - É assim… El-rei já sabe quem eram os que o queriam matar… Vinde, vinde… Ao som dos sinos de alarme, dos berros do povo, da onda tumultuária que enchia as ruas, lá o levou. E D. Leonor, num arrebatamento, só queria ir aonde o marido, a pedirlhe justiça, quando ouviu o horror da revelação: - Foi Sua Real Senhoria que matou o duque!... Ela correu, desvairada, para os aposentos régios e lançou-se de ímpeto em busca do monarca, que estava encerrado com os seus áulicos. Os da guarda real tinham ordens severas, porque o soberano depunha diante dos juízes, com todo o aparato de quem queria terminar muito bem a sua tragédia. Assistia-lhe o doutor Nuno Gonçalves; tomava as declarações Gil Fernandes, escrivão da real câmara. No quarto vizinho estava estendido o cadáver do duque de Viseu; a voz do soberano soava a acusá-lo, sem que a abafasse o rumor das correrias. De quando em quando, litaniava o pregão dos meirinhos avisando da pena de morte todos os que dessem guarida aos criminosos conjurados contra el-rei, que ia dizendo das culpas do cunhado. Mas não o acusava sem bases. Junto dele estavam Diogo Tinoco, o delator bem pago e D. Vasco Coutinho, com a terrível serenidade de

quem acusara o seu primogénito sem remorsos. Ajudavam ao auto. El-rei anunciava o delito; eles corroboravam-no. Dava pormenores; eles acrescentavam-nos e, como a memória do grande justiceiro era boa, tudo estava certo de que lhe fora revelada a conjura pelo irmão da amante do bispo de Évora até que o fidalgo ilustre lhe narrara a parte mais grave do conluio. Corria no pergaminho a pena do escrivão; o juiz mal interrogava. A história daquele atentado fazia-a o punidor. Não paravam os rumores vastos e, ao terminar-se o depoimento, D. João II retomava a sua autoridade real, e, deixando de ser o matador, para se tornar no chefe, ordenou: - Amanhã, ao romper da alva, levem o corpo do duque para a igreja, afim-de que o povo possa ver a minha justiça… Enquanto aos outros, que já devem estar presos, eles dirão tudo antes da sentença… - E o bispo?- perguntou, a medo, Diogo Tinoco, lembrado de que o devia acusar de frente. O monarca olhou-o e volveu: - Já mandei expedir as ordens para te darem o dinheiro. O caso do bispo é comigo… Bateram na porta; Antão de Faria apareceu com a serenidade dum homem cujo dever estava cumprido. - Senhor… E nossa real Senhora… a rainha! O monarca fez um gesto; afastouse a pesada colgadura. Luziram na ante-câmara as armas dos soldados da guarda, e um enorme silêncio se fez, só quebrado pelos pregões vindos de longe ao terminarem os rufos de prevenção. - Mandai entrar Sua Real Senhoria! - ordenara o punidor. A esposa entrava, de olhos molhados, num desespero, passeando em roda a vista, admirada de a receberem com tal assembleia de justiça e de fidalgos. Num gesto grave, D. João II indicou-lhe o cadeirão vasto que ocupara; os circunstantes curvavam as cabeças quando ela, lavada no seu enorme pranto, interrogou: - Senhor, é certo que matastes meu irmão? - Sim, para não o entregar ao algoz… - Como a meu cunhado? - Como todos os traidores ao rei, à sua fé, à sua pátria! A rainha erguera as mãos e torcera-as desesperadamente numa dor tão profunda que devia gerar o dó em alma menos implacável que a do astuto e talentoso marido, o qual acrescentava: - Senhora… Vosso irmão, por vossa conta, já fora perdoado, outrora. Extraído do jornal “Arquivo Nacional”, arquivo de história antiga e de crónicas contemporâneas, Ano 1 - nº 52, de 6 de janeiro de 1933, e seleccionado pelo nosso estimado colaborador, o Juiz de Direito Jubilado Dr. Fernando José Ribas de Sousa


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Saúde

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

PAULA ALMEIDA Dietista Especialista

Osteoartrose afeta mais de 2 milhões de pessoas

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Dr. Augusto Faustino *

Estima-se que em Portugal existam mais de dois milhões de pessoas com osteoartrose. Esta doença, frequentemente e erradamente confundida com as alterações articulares degenerativas típicas do envelhecimento das articulações é a doença articular mais comum e a principal causa de incapacidade nas pessoas com mais de 70 anos, afetando cerca de 80 por cento desta

população. Mais do que uma doença única, a osteoartrose deverá ser sempre vista como uma patologia com um contínuo de apresentações clínicas, desde fases precoces e incipientes em que predomina a inflamação articular e alterações microscópicas a nível ósseo e da cartilagem, que se não tratada adequadamente levará a uma degradação lenta das articulações, até fases finais da sua evolução, com alterações destrutivas de todas as estruturas articulares, conduzindo a dor e incapacidade impossíveis de resolver em absoluto com terapêutica farmacológica. É assim fundamental promover o diagnóstico precoce desta doença, o que se pode conseguir valorizando as queixas do doente (identificando o caráter inflamatório da dor) ou pelo simples recurso a exames complementares de diagnóstico rotineiros como a radiografia simples. A deteção da doença e a compre-

ensão e identificação da fase evolutiva em que a osteoartrose se encontra permitirá ajustar, em cada momento, as melhores opções terapêuticas para essa situação, podendo incluir nas fases mais precoces a adoção de tratamentos farmacológicos que modifiquem a evolução da doença e que controlem a sua expressão sintomática de dor e/ou inflamação, evitando que o doente chegue às fases mais destrutivas e invalidantes da doença. Para lá dos medicamentos, recomenda-se que o doente evite o excesso de peso e o excesso de atividade física e todos os fatores que causem sobrecarga numa articulação. A caraterização e necessidade dos doentes com artrose estiveram em destaque no Fórum Futuro 2014, uma iniciativa formativa promovida pela Grünenthal. * Reumatologista e presidente da Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas

Dor Crónica em Portugal custa mais de 4 mil milhões de euros por ano Os custos diretos e indiretos anuais relacionados com a dor crónica em Portugal ascendem aos 4.611 milhões de euros, indica um estudo do investigador Luis Azevedo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. “O estudo revela que os custos diretos anuais, relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor, atingiram um valor de 1.997 milhões de euros enquanto os custos indiretos anuais, devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, atingem os 2.645 milhões de euros, contabilizando, assim, um custo total anual de 4.611 milhões de euros. Este valor é manifestamente significativo, representando 2,7% do PIB nacional”, explica o investigador Luis Azevedo. A investigação determinou ainda que a média dos custos totais anuais por indivíduo com dor crónica foi de 1.883 euros,

estando 43 por cento relacionados com custos diretos (807 euros) e 57 por cento com custos indiretos (1.080 euros). “Além da sua alta frequência e o seu impacto individual e social, a dor crónica tem mostrado estar fortemente associada a uma grande utilização de serviços de saúde, a uma importante redução da produtividade no trabalho e consequentemente a grandes custos diretos e indiretos”, salienta Luis Azevedo. Os custos diretos de saúde foram calculados por cada paciente, adicionando os custos de medicamentos para a dor, as modalidades não-farmacológicas de tratamento da dor, consultas nos cuidados de saúde primários e hospitalares, consultas com outros profissionais de saúde e exames complementares de diagnóstico realizados. Por outro lado, os custos indiretos, associados à produtividade perdida de-

ALEXANDRE LIBÓRIO TERESA LOUREIRO MÉDICOS DENTISTAS

NOVOS PROTOCOLOS ADSE ( GNR - PSP ) Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h. Consultório: Rua 21 de Agosto Centro Comercial “Happy Dream” - 3510 VISEU Telefone: 232 435 141 / 917 264 605 Urgências: 917 882 961

vido ao afastamento temporário do trabalho, aposentação precoce e perda de emprego, foram calculados com base no número de dias de trabalho perdidos da população ativa e o rendimento diário nacional de cada classe específica. O estudo foi realizado, numa primeira fase, a partir de uma amostra de 5.094 pessoas, selecionados aleatoriamente e representativas da população adulta portuguesa. A segunda fase do estudo contemplou uma análise mais detalhada de 562 pessoas com dor crónica identificadas na primeira fase. Em Portugal, a dor crónica afeta mais de 30 por cento dos adultos portugueses. É uma situação de dor persistente que se não for seguida e tratada de modo adequado, poderá afetar gravemente a qualidade de vida das pessoas e pode levar à incapacidade total ou parcial para o trabalho.

Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS

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10 Cavalhadas 2014

Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

“Tradição das Cavalhadas de Vildemoinhos continua florescente, cada vez melhor” - Opinião de Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu Apesar da chuva que se fez sentir durante o desfile, Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu, e a vereadora do Pelouro da Cultura, Odete Paiva, com outras entidades, não deixaram de marcar presença numa bancada coberta em frente à rua Formosa, mostrando-se encantados com a perfeita organização e qualidade dos carros, bem como quanto aos agrupamentos musicais, folclóricos e de Zés Pereiras que participaram no desfile. Questionado sobre a grandeza das Cavalhadas, como dos principais cartazes para a região de Viseu, Almeida Henriques adiantou: - Concordo plenamente com esta boa tradição das Cavalhadas

de Vildemoinhos, que, em cada ano que passa – e já lá vão 362 – continua a ter maior e melhor qualidade. Esse facto ficou agora bem demonstrado. Apesar da chuva que obrigou o cortejo a desfilar num ritmo um pouco mais acelerado, ficou bem patente o grau de profissionalismo que as Cavalhadas atingiram, não só pela qualidade na confeção dos carros tradicionais e alegóricos, como por toda a organização, oferecendo um espetáculo de rara beleza. Mais, isto é tanto mais de engrandecer por não haver profissionais neste evento, há sim bairristas que dedicam horas e horas sem conta, quase durante todo o ano,

com dispêndios por sua conta e risco, somente para que Vildemoinhos apareça em cada ano com um cortejo de grande beleza, com prestígio no espaço português. Por isso, quero dar os meus sinceros parabéns aos organizadores de tão importante evento e ao povo de Vildemoinhos, não somente por manter bem viva esta velhíssima tradição, de séculos, mas igualmente pela têmpera que demonstraram por, embora debaixo de chuva, desfilarem com alegria e qualidade, e isso somente acontece a pessoas bairristas de amor louco pela tradição que os honra e engrandece. Parabéns, Vildemoinhos!

Às gentes de Vildemoinhos Por entre o aparente desespero das gentes anónimas, que de longe vieram para assistir ao cortejo da Cavalhadas de Vildemoinhos e que tiveram de vencer as diabruras de S.Pedro, no dia de S. João, tudo viria a ter um fim feliz, cheio de graciosidade, entrega e beleza. A chuva, quem sabe se pretendendo associar-se aos festejos, dando-lhe um diferente sentido de graça e beleza, caía docemente, humedecendo e enrijecendo o corpo e alma daquela multidão anónima, que serenamente aguardava de coração aberto o início do cortejo e a passagem dos diferentes conjuntos e seus carros alegóricos numa demonstração de vida, cor e alegria. A agrura do tempo era ultrapassada, esquecida, face ao comportamento exemplar dos participantes, alguns dele bem jovens, que se moviam em gestos de indi-

ferença ao tempo que se fazia sentir, espalhando som, alegria e encanto sem fim. Obrigado “trambelos”, gentes de Vildemoinhos, pelo vosso exemplo, pelo carinho e lição de vida que nos ofereceram, sabendo reagir com altivez contra as vicissitudes impostas pela Natureza. A APP – Associação Portuguesa de Poetas— espera, muito em breve, estar enraizada junto de vós para, em uníssono, reforçar a vossa voz e a vossa causa. Pelo vosso acolhimento, a maneira tão querida e afável como nos souberam receber, direi apenas, numa expressão que me corre nas veias e banha o coração, “BEM HAJAM” pela vossa magia e ternura. Ao Exmo. Sr. Presidente José Abreu Coelho, o grande aglutinador e organizador do evento, apresento minha profunda gratidão . Sua grandeza, pelo

que é e representa no meio em que se encontra inserido, evita, da minha parte, o uso de mais adjetivos, tal o seu valor e comportamento humano, um exemplo vivo de ser perfeito ao serviço da comunidade da capital da nossa Beira sempre Alta e Altiva. Como associação de poetas prometemos manter acesa a vossa causa, divulgando o calor e o entusiasmo das gentes, o fascínio das tradições e o enfeitiço das terras de Viseu. Assim, de mãos dadas, vamos alimentar a chama viva das ligações entre o passado e o presente e cultivar o elo de ligação entre o ontem e o hoje, entre os mais vividos e experientes e os mais jovens, que, de coração aberto, tudo devem assimilar, pois o crescimento ou desenvolvimento real e eficaz é função direta de raízes sólidas, bem fortes. Hoje, certamente, posso afirmar que por terras de Santa Cruz já muitas pessoas leram notícias de Vildemoinhos e se aperceberam da sua realidade, das suas tra-

dições e objectivos traçados para o amanhã que rapidamente se aproxima.... Aos homens de letras, aos fazedores de política, aos sonhadores, poetas e escritores, não se esqueçam de apoiar esta vontade dos “Trambelos”, participando e protegendo tão nobre causa, o bairrismo desta gente que terão de ser sempre mantido e projetado rumo ao futuro, ao encontro das novas gerações. Como é encantadora a vida quando vivida na pureza de usos e costumes no seio de corações incólumes onde reina o amor. Desejava também expressar o meu sentido de profundo reconhecimento ao meu grande escritor e ilustre poeta Fernando de Abreu, figura de relevo e bem enquadrado na região de Viseu, um ser multifacetado e notável huma-

nista, tal o valor da sua ação e a bondade da sua palavra, Finalmente uma palavra de apreço à D. Teresa, proprietária do restaurante “Palmeira”, que nos soube receber com todo o carinho e fascínio, próprio de gentes que souberam manter a tradição de bem receberem, não fosse essa a pesada herança recebida pelas gentes de África, dos seus naturais e ex-residentes, envolta num sonho de contínua loucura que nos irá acompanhar até descermos à terra fria, quando chamados pela voz Divina do Criador. Força “Trambelos”, saibam honrar os vossos pais, os vossos avós, os vossos antepassados, homens de rija verga... 25/06/2014 Pais da Rosa - Presidente da Associação Portuguesa de Poetas


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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

Ex-aequo para “Jóia dos Mares” e “Dragão com Castelo” vencedores nos carros alegóricos no desfile das Cavalhadas Em dois anos sucessivos, o júri atribuiu exaequo dando assim o primeiro prémio para os carros alegóricos designados por “Dragão com Castelo”, lendo-se na legenda “Carrego o mundo nas mãos, a responsabilidade do passado nas costas; o presente é o que é, e o futuro, como será” e “Jóia dos Mares” com a indicação “design de tesouro escondido, que jaz na memória dos oceanos; a tua imponência é como um vestido feito de beleza e retalhos de pano”, com 67 votos. Em terceiro lugar, classificou-se o carro “Escultura em pedra”, com 62 votos, com operários “de maceta e ponteiro na mão, cada um é um escultor da vida; peça inacabada de nome leão, é a arte feita oficina construída”. Em quarto lugar, ficou pontuado, com 61 votos “Família do bosque encantado”, com “um bosque dos duendes alados, ala da fanta-

sia das crianças, o grilo é o transporte falado, de todas as nossas esperanças”; Em quinto, um feliz carro, designado por “VISEU-CIDADE JARDIM”, obtendo 60 votos, descrevendo “borboletas bordadas em cetim no convívio amigo de quem se gosta; Viseu é o espelho de cidade jardim, na relva do parque tendo a mesa posta”; Em ex-aequo, novamente, dois carros com a mesma votação no sexto lugar da classificação, com os carros alegóricos o “Comboio da Escola Profissional de Torredeita” e a “Caixa de Música”, com 54 votos, cada. Em oitavo ficou o “Texugo”, com 50; em nono o “Caracol”, com 49, e em 10º lugar e último, o “Escaravelho”, com 44 votos. Os dois primeiros classificados nesta categoria, em ex-aequo, tiveram um prémio igual de 3500 euros.

Jóia dos Mares

Dragão com Castelo

Escultura em pedra

“Moinho e o Forno” venceu nos carros tradicionais Naturalmente, sabendo preservar o passado que nos transporta ao longínquo ano de 1652, Vildemoinhos marca, com grandeza, cada vez mais, o desfile das Cavalhadas pela ruas da cidade de Viseu, com cavalos – lógico não seriam cavalhadas se não tivessem cavalos - , e carros tradicionais de modo a darem a conhecer à atual geração, e possivelmente bases para as futuras como viviam e trabalhavam sem estradas, meio de comunicação e redes sociais, utilizavam o puro artesanato, defendendo os

conta os velhos postais amarelecidos pelo tempo com as “gôndolas” a passear turistas. Logo, não poderá, jamais, haver quem confunda a “ribeira”, espaço habitacional assim designado na zona do arrabalde, pelo Rio Pavia. Evidentemente, são coisas distintas, mesmo que alguém, em tempos passados, como agora, queira ser diferente, trocando alhos por bugalhos... E se naqueles séculos atrás era assim, agora com águas limFontenário pas e de margens lavadas e bonitas, em puro granito, mais é de engrandecer Rio Pavia com os valores que as Cavalhadas trazem à cidade anualmente reproduzidos em carros tradicionais, cada vez mais bonitos e sugestivos demonstrando o que, e como que, se fazia na época. Neste desfile de 2014, além das artes e ofícios, trouxeram para os milhares

moinhos que garantiam o fabrico do pão nosso de cada dia. Por isso, os moleiros tinham as águas do Rio Pavia a puxarem pelos rodízios para mover 43 mós transformarem o milho em farinha; daí tanto orgulho no bazófia, pela máxima grandeza. Se ouvissem chamar-lhe de “ribeira”, soltavam todos os cães para atacar os ofensivos caluniadores, que procuram amesquinhar o famoso “rio” que, apesar de não ser o Tejo, os viseenses têm imenso orgulho no seu “Pavia”, tendo em

Moinho eo Forno

de visitantes verem, um dos recantos do maior acolhimento amoroso, precisamente o centenário fontenário, com o arco de São João, onde as moças namoravam, para logo se porem a caminho de casa, ao por do sol; mesmo assim sempre sob a vigilância dos pais ou dos irmãos mais velhos, não fosse o diabo comê-las… Este carro foi muito bem recebido pelo público, dada a novidade em carros tradicionais, classificado pelo júri com 53 pontos, menos

cinco que o carro vencedor do primeiro prémio, precisamente “O Moinho e o Forno”, onde os moleiros e pedreiros apareciam ao público para recordarem o passado, à atual geração. Por último, e a classificar-se em terceiro lugar, com apenas um ponto de diferença do segundo, ficou o “Artesanato dos cesteiros de Vildemoinhos”, demonstrando como se trabalhava com a verga na perfeição, para fazerem cestos para meter e guardar o pão.


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14 Cavalhadas 2014

Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Restaurante “Palmeira” recebeu poetas lusos principescamente

José Abreu Coelho e Pais da Rosa

Divinalmente bem recebidos, pelo restaurante Palmeira, em Oliveira de Baixo – Bodiosa, os poetas portugueses, de várias localidades do país, saíram de cidade de Viseu encantados com o desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos, pela beleza da cidade de Viseu e ainda por terem adorado a refeição que lhe foi servida. A proprietária Dona Teresa e marido Nelito rodearam-nos de

atenções, dando a provar vários pratos que constam de extensa ementa (aos domingos são mais de uma dúzia), deliciosas sobremesas e cafés com cheirinhos alcoólicos, regressando a suas casas felizes a escrever maravilhas da cidade de Viriato, ou não fosse “a melhor cidade para se viver…” José Abreu Coelho, presidente da Cavalhadas de Vildemoinhos sabendo quanto é importante a visita

dos poetas na divulgação do evento que anualmente se realiza pelas ruas da cidade de Viseu, esteve no almoço para os saudar e agradecer a visita, bem como tudo quanto tem escrito sobre Viseu e em particularmente das Cavalhadas de Vildemoinhos, em relação ao desfile de 2013, formulando novo pedido para que, nos seus versos ou em prosa, divulguem as Cavalhadas de Vildemoinhos pelo país e

pelo mundo, já que as televisões portuguesas somente aparecem por Viseu para dar a conhecer notícias lutuosas, certamente por razões que desconhecemos, penalizando com essa atitude a região de Viseu e o país por não darem a conhecer um evento que constitue, pela sua alta qualidade, um dos maior cartazes do país. Por sua vez, Pais da Rosa, presidente da Associação Portuguesa

de Poetas, agradeceu a consideração que a direção das Cavalhadas tem dispensado aos poetas, membros da APP, cedendo-lhes lugares especiais para assistir ao desfile, que tem sido de seu agrado, razão porque voltaram, pela segunda vez, por o acharem encantador, mesmo deslumbrante em cor, luz e arte em movimento, pelas ruas de Viseu, e seguramente, do melhor que se assiste em Portugal.

“A vinda dos poetas portugueses a Viseu, para assistir às Cavalhadas de Vildemoinhos, divulga o evento a nível nacional” - Convicção de José Abreu Coelho, presidente da Direção das Cavalhadas de Vildemoinhos Sem grandes euforias, José Abreu Coelho, presidente da Direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, sentia o peso dos estragos causados pela chuva que caiu durante o desfile das Cavalhadas de 2014. Mesmo assim a tradição cumpriu-se na sua amplitude, convicto do dever cumprido, para mais com êxito que lhe deu a qualidade e quantidade de participantes, em quase um milhar de figurantes e duas dezenas de carros entre alegóricos e tradicionais. Perante este cenário, José Abreu Coelho acrescentou: - Sem necessitar de encontrar outras explicações, bastará referir, tão somente, que são 362 anos de empenho, de brio bairrista para manter uma tradição, seguros, todos nós, do dever cumprido. Todavia, não vamos negar que o São Pedro veio complicar as contas para uma maior amplitude que

seria se o desfile fosse feito em dia de sol, com mais paragens dos carros, de modo a que todas aquelas pessoas que apareceram pudessem admirar a qualidade e arte imposta nos carros, em todo o seu esplendor, seguramente, o evento iria contribuir como berrante cartaz. Mesmo assim provou-se que os trambelos não desmoralizaram e lutaram a fundo para atingirem os objetivos que a tradição lhes impõe desde 1652. Na verdade, é neste ponto que Vildemoinhos responde, convictamente, alargando as suas festas até ao domingo passado, dia 29, com novo desfile das Cavalhadas, oferecendo a repetição para aqueles que tiveram medo da chuva ou viram o desfile em corrida para não se molharem... Assim, as pessoas não saíram defraudadas, pois passaram a ter dois desfiles em vez de um, com

José Abreu Coelho

muito mais brilho. Quanto ao Grupo de Poetas de todo o país, movidos pela Associação Portuguesa de Poetas, foi uma mais-valia, por tudo quanto escreveram das Cavalhadas no ano passado, tal como certamente o irão fazer este ano, contribuindo para uma excelente imagem, dado o encanto que manifestaram pelo desfile. Garantidamente, são estas individualidades intelectuais que, pela sua personalidade, vão transmitir em verso ou em prosa o nome de Viseu e das Cavalhadas de Vildemoinhos. Esta oferta dos poetas, em assistir ao desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos, é tanto mais assinalável quando há uma lamentável falta de apoio das televisões portuguesa que, desde sempre, têm ignorado este evento, mesmo sendo da maior relevância nacional.


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Desporto 15

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

Lusitano de Vildemoinhos

Judoca viseense subiu ao pódio

Mais dois reforços apresentados para a nova época

Rodrigo Boavida é vice-campeão nacional de juvenis em judo

O Lusitano Futebol Clube chegou a acordo com os atletas Miguel Rodrigues e Fábio Cunha, para representar a equipa Senior do clube no Campeonato Nacional de Seniores em 2014/2015.

O Complexo Municipal de Desportos "Cidade de Almada" foi palco de uma das mais significativa provas da Federação Portuguesa de Judo, o Campeonato Nacional de Juvenis. O Judo Clube de Viseu esteve representado com 6 atletas, João Soeiro, Manuel Barbosa, Diogo Mendonça, Tiago Boavida, Rodrigo Boavida e Flávia Costa, que tinham sido apurados no Zonal disputado no Porto. Apesar do empenho dos judocas Viseenses apenas Rodrigo Boavida conseguiu lugar de pódio ao classificar-se em 2º lugar na categoria de -73 Kg. Foi de forma determinada que este jovem atleta se apresentou em todos os combates, vencendo e convencendo até à final, disputada com muita emoção. Mais uma medalha nesta época desportiva para o Judo Clube de Viseu e para Viseu.

Miguel Rodrigues

Miguel Rodrigues é um defesa central português e atuou no Sporting Clube de Portugal enquanto iniciado e juvenil, tendo depois completado a sua formação na Académica de Coimbra. Na época passada, a sua primeira como senior, Miguel iniciou a temporada na Naval 1º de Maio e terminou na AD Nogueirense onde foi peça chave no eixo defensivo. Aos 19 anos de idade, Miguel mostrou-se feliz e orgulhoso por poder representar um clube com a dimensão do Lusitano e prometeu muito empenho e trabalho para que o clube consiga atingir os seus objetivos.

Fábio Cunha

Por sua vez, Fábio Cunha, defesa esquerdo português, de 23 anos, natural de Gouveia, atuou no Sporting Clube de Portugal enquanto iniciado e juvenil, tendo depois completado a sua formação na União de Leiria e na Académica de Coimbra. Mais recentemente, Fábio esteve ao serviço da AD Nogueirense em 2010/2011, clube ao qual regressou na época transata, depois de representar o Grupo Desportivo de Oliveira de Frades e o Castro Daire.

Grupo Desportivo “3 Santos Populares” organiza Grande Prémio de Atletismo No próximo dia 13 de julho, pelas 10:30 horas, o Grupo Desportivo «3 Santos Populares» vai levar a efeito a 18ª edição do Grande Prémio de Atletismo da coletividade, com uma distância a percorrer de 10.000 metros, em Carregal do Sal. A prova é aberta a todos os atletas seniores, federados ou não, populares, femininos e veteranos (todos os escalões) e que se encontrem de perfeita saúde. As inscrições encontram-se abertas até ao dia 10 de julho, acompanhadas de 5 euros por atleta (com direito a almoço), a enviar para Grupo Desportivo «3 Santos Populares» Parada 3430 - 723 Carregal do Sal (gd3santospopulares@hotmail.com) ou 919316362. Haverá prémios monetários, Taças, Troféus e camisolas.

De salientar o envolvimento dos pais, familiares e amigos que puderam

estar presentes para apoiar a equipa, com os seus incentivos e aplausos.

José Paiva (CC Currelos) foi o grande vencedor

I Torneio de Ténis de Mesa “Vila de Carregal do Sal” Decorreu, recentemente, no pavilhão da Escola Sec/3 de Carregal do Sal o I Torneio de Ténis de Mesa “Vila de Carregal do Sal”, organizado pela equipa de Ténis de Mesa do Centro Cultural de Currelos em parceria com o Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal. Neste torneio estiveram presentes 9 equipas num total de 38 atletas, no escalão de seniores oriundos dos distritos de Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco. O grande vencedor do torneio foi o atleta “da casa” José Paiva (CC Currelos), completando o pódio Luís Santos (ADC Lapense - Nelas) e Ricardo Bispo (ADC EGA - Condeixa). Por equipas, o primeiro lugar foi atribuído à equipa ADC EGA - Condeixa, em segundo lugar a equipa ADC Lapense - Nelas e em terceiro a equipa do Académico de Viseu.

A cerimónia de entrega de prémios foi conduzida pelo Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Carregal do Sal, José Batista, e pelo Professor do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, Abílio Andrade. Para a realização deste torneio foi imprescindível o apoio da Câmara Mu-

nicipal de Carregal do Sal, Junta de Freguesia da União das freguesias de Currelos, Sobral e Papízios, Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, PIRALES, Associação Desportiva e Cultural Lapense e a colaboração institucional da Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Viseu.

Apresentação da equipa Retro Racing em Nelas Pelo segundo ano consecutivo a Civilização Activa, de Nelas, e no âmbito do seu projecto News Motor Sports, vai apoiar na promoção e divulgação a equipa Retro Racing, constituída por João Giestas e Gonçalo Fortuna. A equipa vai participar no 44 Rallye Rainha Santa nos dias 4 a 6 de julho. Este rallye terá perto de 700kms, sendo uma prova muito exigente e vai ligar Castanheira de Pera a Penela bem como Coimbra a Oliveira do Hospital. Em setembro nos dias 19 a 20 a Retro Racing vai estar no Rally de Mortágua, prova organizada pelo Clube Automóvel do Centro. A apresentação deste projecto decorreu no dia 22 no espaço Fidalgas Goumert, com a presença do executivo da Câmara Municipal de Nelas, e contou mais de meia centena de convidados.


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16 Regional

Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Penalva do Castelo

Oliveira de Frades

Biblioteca Municipal comemora aniversário em dia especial com oito horas de iniciativas A Biblioteca Municipal de Penalva do Castelo assinalou, no passado dia 14 de junho, o seu terceiro ano de funcionamento, através da dinamização, de forma ininterrupta, entre as 10 e as 18 horas, pela sua equipa de trabalho, de um diversificado programa cultural direcionado a todos os seus leitores, utilizadores e amigos. A comemoração do 3º aniversário, integrada num dos projetos residentes da Biblioteca (“Sábados na Biblioteca”), consistiu num conjunto abrangente de iniciativas, do qual se destacaram: hora(s) do conto; momentos musicais; teatro de fantoches; workshop sobre “stop motion”; sessões de Língua Gestual Portuguesa, de ilusionismo e cinebiblioteca; oficinas de modelagem de balões, pinturas faciais, origami e pulseiras de elásticos; pintura coletiva de mural; e assinatura do livro da biblioteca. A adesão de leitores/utilizadores e amigos (de todas as idades) às atividades e iniciativas da Biblioteca Municipal, registada neste dia e ao longo de último ano, confirma que esta instituição tem sabido responder, de forma dedicada e profissional, às necessidades atuais de (in)formação e conhecimento dos seus leitores e utilizadores, constituindo-se como uma casa comum de partilha de saberes e experiências. Durante o último ano, foi reforçado

o livre acesso à educação, à informação, ao conhecimento, à cultura, à recreação e ao lazer, num claro esforço para contrariar as desigualdades socioeconómicas contemporâneas. Para além da constante atualização dos seus recursos e fundo documental, que contabiliza mais de 16 000 documentos, e a disponibilização diária de um conjunto significativo de publicações periódicas, foram diversas as iniciativas culturais, de animação e de promoção do livro e da leitura dinamizadas, que desempenharam um importante papel na atração de (novos) leitores/utilizadores. A Biblioteca Municipal registou, no

seu terceiro ano de funcionamento, uma média mensal superior a 1800 visitas/utilizações no seu espaço. Inscreveu 248 novos leitores/utilizadores e possibilitou o empréstimo domiciliário de mais de 6000 documentos. Para além de diversas exposições temporárias, peças de teatro, workshop’s e oficinas de temática variada, a Biblioteca Municipal concretizou ainda mais de 200 ações de animação sociocultural e de promoção do livro e da leitura, para grupos de leitores de diferentes faixas etárias; formou 4 turmas em “Literacia Inform@tica” e certificou as competências digitais de mais de 40 penalvenses.

Ludoteca de Verão promove férias para crianças em Tondela

Teve início no passado dia 16 de junho, primeiro dia de férias para muitos alunos do ensino básico, mais uma edição da Ludoteca de Verão. Trata-se de uma iniciativa promovida pelo Pelouro da Educação do Município de Tondela que pretende dar ocupação aos tempos livres das crianças entre os

6 e os 10 anos de idade. Diariamente, das 14h às 17h30, um professor e duas auxiliares dinamizam um conjunto diversificado de atividades lúdico-pedagógicas, não só na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro como também no Pavilhão Municipal, no Parque Urbano da cidade ou nas Piscinas

Municipais. As atividades não se ficam por aqui e até ao final do mês de agosto as crianças, para além de realizarem atividades expressivas, físicas e musicais, terão ainda, a oportunidade de visitar entidades e organismos como a Câmara Municipal, os Bombeiros Municipais, alguns museus, quintas pedagógicas e empresas do município. Será, por isso, uma oportunidade única para as cerca de 50 crianças inscritas ficarem a conhecer um pouco melhor a região que os rodeia. Ao longo destas duas semanas as crianças tiveram já a oportunidade de realizar uma visita aos Paços do Concelho, onde ficaram a conhecer um pouco melhor alguma da história e do passado do Município. Realizaram também uma visita à Quinta do Vale Minhoto onde, para além de terem contactado com os vários espaços que compõem uma tradicional quinta, puderam mergulhar na piscina ao som dos pássaros e envoltos num clima rústico maravilhoso.

Projeto “FicActivo” promoveu segunda Feira Gastronómica

O Municipio de Oliveira de Frades promoveu, através do Projeto “FicActivo”, a 2.ª Feira Gastronómica, no passado dia 22 de junho, que contou com a forte adesão dos seus elementos. Neste evento que decorreu na praça do Cine-Teatro Dr. Morgado, os participantes desfrutaram de um agradável convívio onde puderam degustar e apreciar as iguarias preparadas para o efeito. Este projeto alia a atividade física regular a um conjunto de outras demostrações culturais, proporcionando a todos os participantes a animação, o convívio e a partilha de experiências e conhecimentos.

Idosos do concelho desfrutaram de mais um agradável convívio

O Município de Oliveira de Frades promoveu, no passado dia 21 de junho, mais um agradável convívio que reuniu os idosos do concelho. Este evento teve início com uma visita ao Mosteiro da Batalha, onde foi celebrada uma missa pelo Padre Manuel Fernandes, seguindo-se um almoçoconvívio, na Marinha Grande, animado pela Tocata do Rancho Folclórico de Nespereira e terminando na praia da Nazaré, junto ao areal.

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Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

Nelas

Iniciativa decorre na Alameda D. Duarte de Almeida

Forte apoio da Câmara Municipal aos produtores do Vinho do Dão

Têm sido várias as iniciativas de promoção que traduzem o forte apoio da autarquia aos produtores do Vinho do Dão, nomeadamente aos do Concelho de Nelas. Depois do Concurso “La Selezione del Sindaco” em Itália, que trouxe para Nelas uma medalha de Ouro e duas de prata, e da presença dos Produtores de vinho e de queijo Serra da Estrela, do Concelho de Nelas, na Feira Nacional de Agricultura em Santarém, os mesmos estiveram em exposição, até 21 de junho, no evento Dão Capital, em Lisboa, numa prova de vinhos e sabores do que melhor se produz na região, reforçando o posicionamento dos vinhos e do enoturismo da Região do Dão no mercado da capital. Região rica em história, em vinha e em vinho, o Concelho de Nelas destaca-se pela sua potencialidade turística e forte tradição vitivinícola, que alia a riqueza do seu passado com a inconfundível qualidade dos seus vinhos nobres e elegantes e que assumem um inegável papel económico, social e cultural no Concelho. Neste sentido, no próximo mês de setembro, de 5 a 7, a autarquia promove a 23ª Feira do Vinho do Dão, um certame que tem vindo a afirmar-se como um espaço de promoção da região, das suas potencialidades e também de dinamização da actividade comercial e empresarial. Certificada pelo SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade (NP EN ISSO 9001: 2008), que lhe confere inovação, competitividade, organização, boas práticas e satisfação dos participantes, a 23ª Feira do Vinho do Dão traduz-se numa oportunidade privilegiada de promoção, de estabelecimento de novos contatos e clientes, e promete um alargado conjunto de atividades dirigidas a diferentes públicos, e certamente será um êxito para as centenas de expositores presentes, entre produtores de vinhos do Dão, produtos regionais, gastronomia, artesanato e maquinarias.

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Feira Social e do Associativismo de Vouzela de 4 a 6 de julho Com o objetivo de promover e divulgar o trabalho das instituições sociais e coletividades do concelho, a Câmara Municipal de Vouzela vai promover, pela terceira vez consecutiva, a Feira Social e do Associativismo. Serão três dias de festa onde não vai faltar a mostra de atividades das associações, concertos de música, desporto, seminários e um encontro concelhio de música tradicional. Do programa deste ano, destacase no dia 4 de julho, pelas 22h45, o espetáculo com Ludgero Rosas e a Filarmónica Verdi Cambrense, no dia 5, às 22h45, a atuação dos Crassh, um grupo constituído por 10 percussionistas e que resulta numa combinação única de percussão, movimento e comédia visual, já no dia 6 de julho o destaque é para a primeira edição do encontro de música tradicional que conta com a presença de seis grupos do concelho e que se realiza às 17h, com continuação às 21h. Durante o certame haverá ainda serviço de bar, restaurante e bingo, cujas receitas reverterão para as associações do concelho. A iniciativa decorre na Alameda D. Duarte de Almeida e terá entrada gratuita. PROGRAMA 4 julho - 14h30 – Ação de sensibilização “Prevenção de incêndios flores-

tais” - Equipa de Proteção Florestal da GNR, no Auditório Municipal de Vouzela; 17h – Jogo do mundial (ecrã gigante); 20h45 – Abertura da Feira; 21h - Jogo do mundial (ecrã gigante); 22h 45 – Ludgero Rosas acompanhado pela Filarmónica Verdi Cambrense 5 julho - 14h30 – Concentração do Motos | Exposição 17h - 20h; 15h30 – Abertura da Feira, 16h – Workshop de bombos; 17h - Jogo do mundial (ecrã gigante); 20h – Tuna da Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria; 21h - Jogo do mundial (ecrã gigante); 22h45 – Crassh 6 julho - 10h – Domingos Despor-

tivos; Zumba; bootcamp; basket 3x3; ténis e ténis de mesa; 16h – Abertura da Feira; Desfile de cavalos; Arruada pela Soc. Mus. C. R. Paços de Vilharigues; Desfile de grupos; 17h – Encontro Concelhio de Música Tradicional Grupo de Cantares do Rancho de C. Vermilhas, Grupo de cavaquinhos e Cantares à Beira – Queirã, Grupo de Trajes e cantares de Levides – Cambra; 21h - Encontro Concelhio de Música Tradicional (continuação) - Grupo de Trajes e cantares de Loumão – Queirã, Grupo de Trajes e cantares de paredes Velhas – Cambra, Grupo de Trajes e Cantares de Cambra.

Nas comemorações do feriado municipal do Município de Nelas

Homenagem aos presidentes eleitos após o 25 de Abril No âmbito das Comemorações do Feriado Municipal, dia 24 de junho, foram homenageados, os Presidentes de Câmara Eleitos após o 25 de Abril, numa cerimónia que encheu o Salão Nobre dos Paços do Concelho e ficou marcada pela emoção dos Autarcas que durante quatro décadas desempenharam o cargo de Autarca com empenho, contribuindo, assim para um Concelho mais desenvolvido e para uma melhoria da qualidade de vida dos munícipes. No seu discurso, o actual presidente de Câmara, Dr. José Borges da Silva, fez uma breve incursão pelos últimos 40 anos do poder local democrático, aplaudindo a evolução socioeconómica do Município, possível graças à dedicação e esforço dos homenageados que, mesmo em tempos de dificuldades e carências, conseguiram responder aos anseios e preocupações da população, tornando Nelas no Concelho que é ho-

je, um local procurado para viver e trabalhar, com potencial para crescer e consolidar-se enquanto Centro dinâmico de uma região em expansão. Perante os presentes, Dr. José Correia, primeiro presidente de Câmara após o 25 de Abril e que mais mandatos exerceu, Dr. José Albuquerque Vaz, Eng, José Manuel Lopes de Al-

meida, Dra. Isaura Leonor Marques Figueiredo Silvas, primeira mulher autarca, e Dr. Borges da Silva inauguraram a Galeria dos Presidentes Eleitos, um legado distinto que marca a sua passagem pela Autarquia e que regista o seu trabalho catalisador enquanto impulso para a construção do futuro colectivo do Município.


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18 Regional

Quinta-feira, 03/07/2014 - Notícias de Viseu

Município de S. Pedro do Sul incentiva natalidade No âmbito do projeto de intervenção social “São Pedro mais Solidário”, a Câmara Municipal de S. Pedro do Sul criou e implementou o Programa Municipal de incentivo à Natalidade, “Mais Natalidade”,

Conto de ficção CAPÍTULO III

que subsidia com 50 euros mensais os agregados familiares que reúnam as condições constantes de regulamento próprio, que entrou em vigor em 17 de abril do corrente, mas com efeitos a 1 de janeiro.

Este programa tem como objetivos reforçar o papel da autarquia enquanto agente promotor do incremento da natalidade, promover a fixação da população no concelho de S. Pedro do Sul e a qualidade de vida das crianças e respetivas famílias em situação económicosocial mais desfavorecida. Desta forma, a Câmara Municipal organizou uma conferência de imprensa, no Salão Nobre, e convidou a estar presentes os pais e bebés beneficiários do subsídio de incentivo à natalidade, bem como os meios de comunicação social locais. O vice-presidente Pedro Mouro e a vereadora da ação social, Teresa Sobrinho, procederam à entrega simbólica de um cheque-subsídio e explicaram que o valor atribuído deverá ser utilizado em compras efetuadas nos estabelecimentos comerciais do concelho de S.

Pedro do Sul, impulsionando desta forma também o comércio local, com a aquisição de bens e/ou serviços indispensáveis ao desenvolvimento saudável e harmonioso das crianças. Foram ainda prestadas as

Andejando

(continuação do número anterior) Gisela Charrua, apesar de ir assistir à missa dominical, vestia de forma simples. Era primavera, temperatura agradável, vestia um casaco de malha por cima de um vestido de seda, bem justo ao corpo, que dava para apreciar toda a beleza física daquela mulher de pele suave e macia, rosto bonito, lábios grossos, cor de rosa e sensuais, cabelo escuro, forte a chegar-lhe aos ombros, olhos azuis claros, seios salientes, bem delineados. Ao ver aqueles olhos tristes num rosto angelical, senti o que já previa, aquele ser humano estava a ser vítima de violência doméstica e logo pretendi saber mais para a defender até às últimas consequências, disposto a denunciar o marido, já que parecia que Gisela não encontrava nem forças nem conhecimentos dos direitos que as leis portuguesas e universais lhe garantiam. - Adorava conversar um pouco mais consigo, mas vejo que são horas da missa... – acrescentei, por ver que os filhos tinham seguido para a igreja e ela certamente também desejaria chegar a horas à santa missa. - Os seus filhos já estão certamente na igreja à sua espera e eu também sou católico apostólico romano se não se importasse acompanhava-a na celebração. - Naturalmente, é com a maior satisfação que lhe indico o caminho para a igreja e o acompanho na santa missa. Como é perto, então vamos a pé. - Deixo a minha “carocha” aqui estacionada. - O trânsito nesta aldeia não existe. acrescentou Gisela. - Depois da celebração,

apresento-lhe o reverendo padre Marcial Bravo Lito, que, certamente, também irá gostar de conversar com Sesifredo Deus para lhe dar a conhecer como vai este país em tempo de crise e saber das suas impressões sobre esta aldeia da Vila Arriba. - Olha, que bom! Vou adorar vir aqui mais vezes e ter conhecimento pessoal com o senhor padre Marcial Bravo e, natural e respeitosamente, consigo, Gisela, que me pareceu uma pessoa com sentimentos sofridos, que precisa de desabafar e de se abrir com alguém em quem confie. - Nada demais. São reminiscências da vida matrimonial quotidiana, onde o amor esgotou e só ficou a vontade de viver pelos

três filhos que me rodeiam, que adoro e que me levam a tudo fazer por eles. - concluiu Gisela. Gisela Charrua disse estas palavras com ar meticuloso e brejeiro, dando um trejeito ao nariz, constrangida por dar a saber aquilo que desejaria que ninguém soubesse, procurando disfarçar ao deixar escapar um sorriso aberto e puro, como eram os seus sentimentos, recuperando assim, e aos poucos, a auto estima, falando com Sesifredo como se já de um bom e velho amigo se tratasse, tanto que ele lhe dera uma flor, coisa que nunca ninguém fizera. Sesifredo, ao entrar no templo, lado a lado com Gisela Charrua, fez com que os

informações necessárias para se dar continuidade ao processo de pagamento dos subsídios de incentivo à natalidade, sendo que esta ação conta com a parceria da Associação São Pedro + Comércio.

Por Fernando de Abreu

fiéis presentes se voltassem para trás, para tentar reconhecer com quem Gisela ia acompanhada. Um desconhecido simpático naquela igreja não dava para entender e para muitos dos presentes a devoção esvoaçou-se, para darem voltas à cabeça e saber quem era aquela personagem, conhecendo que o marido da Gisela, o Virgolino, não era para cócegas nem liberdades que conduzissem a tais intimidades, com estranhos. No final da missa, os filhos de Gisela Charrua juntaram-se a outros colegas a brincar no adro, enquanto o padre Marcial Bravo tirava as vestes do corpo e a sacristã Itoalete Morujo Salpico arrumava o altar e as contribuições que os fiéis depositaram no cestinho, naquela missa, como produto necessário às obras da igreja. Enquanto isso, Gisela conversava animadamente com o seu novo amigo. - Desculpe falar-lhe novamente do seu marido, Virgolino Albardeiro, mas, por si, por ser já seu amigo e muito a considerar, tinha desejos em saber mais do pais dos seus filhos. - adiantou Sesifredo. - Não quero falar de quem odeio de morte. É um animal tão ascoroso que me repugna falar ou pensar na existência dele. É um mostro para comigo e para com os filhos. É excessivamente obeso, mau caráter, alcoólico e parasita, viveu sempre à minha custa e das pessoas a quem consegue cravar dinheiro para a perversão que alimenta. Quando não tem dinheiro para alimentar os vícios, sou eu que apanho, malha em mim e nos filhos, como três em pipa... Um monstro! (continua no próximo número)


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Opinião 19

Notícias de Viseu - Quinta-feira, 03/07/2014

CRÓNICAS DE LISBOA

Fomos dar um “Saltillo” ao Brasil

O

futebol representa agora a “força” das nações e as suas equipas são os novos exércitos e guerreiros. Juntando-lhes o hino e a bandeira nacional, o cenário transforma-se nas maiores manifestações nacionalistas dos países em duelo, com as televisões a transmitirem toda a emoção de milhares de espectadores ali presentes. Por vezes, as vozes ficam roucas e as lágrimas ameaçam cair ou caem mesmo pela face dos presentes ou naqueles que estão em casa a assistir. Mesmo os cidadãos mais indiferentes ao fenómeno sociológico que é o futebol ou o desporto em geral, se deixam envolver nessas emoções. Quem conseguiria ser indiferente a tanta manipulação de sentimentos, emoções, paixão e nacionalismos? Tudo isto seria positivo, até porque as guerras de outrora se travam agora num estádio, sem armas de morte, se a imprensa não exagerasse na manipulação das massas e no apelo ao nacionalismo em torno dum jogo de futebol, porque não o fazem(os) noutras situações, essas sim de maior importância para a vida dos povos. A “equipa de todos nós”, a “representação nacional”, são exemplo de designações que ultrapassam os limites do bom senso e podem acicatar à “guerra” entre adeptos “inimigos”. Parece que só a “selecção” une os portugueses, independentemente da parte do globo onde vi-

vem e que ali, por vezes longinquamente, só o futebol lhes leva “o calor da pátria”. Chega a ser arrepiante as manifestações de “portuguesismo” a que a saudade, tipicamente portuguesa, ajuda a elevar. Seria bom se isso não acontecesse só à volta do futebol (foi vergonhoso o que alguns cidadãos fizeram, na cidade da Guarda, aquando das celebrações do “Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”) e, paradoxalmente, tal ocorre também quando está envolvida a equipa dum clube português, mesmo que a essa equipa seja constituída, maioritária ou quase exclusivamente, por jogadores estrangeiros. Este excesso enfraquece o valor da “equipa nacional”, porque limita a base de selecção de jogadores portugueses, porque no futebol não há milagres, apesar de, por vezes, eles poderem acontecer. Ronaldo tem razão quando disse que que a “equipa de todos nós” é de qualidade mediana e, como tal, não poderia alimentar o sonho de ganhar a selecções muito melhores do que a nossa. Parece que “caiu o Carmo e a Trindade” por ele ter tido a coragem de dizer aquilo que poucos dizem, preferindo alimentar falsas ilusões. Esta mania de querermos ser grandes no futebol, levando milhões de portugueses a elevar as expectativas, acaba por redundar em frustração, se a derrota acontece, porque a realidade é essa mesmo.

Agora no Brasil, a “equipa nacional” acabou por repetir alguns dos erros da então ida ao México, agora com maior amplitude porque as televisões “vivem com o futebol” e vasculham tudo o que ele tem de mau Somos um povo com memória curta, porque a euforia, enquanto dura, nos leva a esquecer a realidade e a desejarmos sucessos, sem grande esforço. Olhemos para a nossa história futebolística e nela encontramos fracassos que põem a nu os nossos piores defeitos: facilitismo, improvisação, falta de rigor e profissionalismo, euforia sem sustentação, pessimismo extremo, se a derrota acontece, etc. Lembram-se os adeptos portugueses que a “nossa equipa” se apurou para estar presente no Brasil graça aos “milagres” de Ronaldo nos dois jogos do “play-off” contra a Suécia, em Novembro, porque no segundo lugar no grupo, empatou (duas vezes) com Israel e Irlanda do Norte? Tal milagre também ocorreu em 1985/ 86 quando no último jogo precisava, para ser apurada para o mundial no México, de ganhar na Alemanha e esperar que a então Checoslováquia ganhasse à Suécia. Era mais do que um milagre, mas tal aconteceu exactamente assim, graças ao golo

que a selecção marcou à ex-RFA. Foi a euforia total e o nosso país voltaria a estar presente numa fase final dum mundial, vinte anos depois do “brilharete” de 1966, mas toda a equipa e os seus responsáveis também ficaram “bêbados” com esse êxito que caiu do céu e descuraram princípios básicos a ter em conta para quem procura o sucesso ou, no mínimo, evitar fracassos e que alguns envergonham o país. Escolheram, para “quartel general” no México, Saltillo e, fruto do amadorismo da FPF, agora com gente bem paga, tudo haveria de acontecer: ameaça de greve dos jogadores, por questões com os prémios monetários, falta de condições logísticas do local escolhido, erros na escolha de jogadores... A vergonha e a má imagem que transmitiram de Portugal foi maior do que o desastre futebolístico, pelo que no regresso trouxeram com eles o famoso “caso Saltillo”, que provocou danos no nosso “mundo da bola”. Agora no Brasil, a “equipa nacional” acabou por repetir alguns dos erros da então ida ao México, agora com maior amplitude porque as televisões “vivem com o futebol” e vasculham tudo o que ele tem de mau. Desta vez será o caso “Campinas”, tal como o foi também Saltillo e o Macau-Coreia-Japão de 2002. Culpa de quem? "No futebol, o pior cego é aquele que só vê a bola." e a “lavagem da roupa suja” já começou ainda no Brasil e durará

por muito tempo, talvez até ao regresso às vitórias, em Setembro no Portugal vs Albânia, para a fase de apuramento para o Euro2016 em França. Com Paulo Bento como seleccionador? Parece que os portugueses, não só no futebol, serão sempre muito melhores se dirigidos por estrangeiros ou trabalhando noutros países. Que o digam os nossos emigrantes que “investem” tanto no sonho de verem a “sua” equipa fazer boa figura e depois sentem-se frustrados e desiludidos. “Andamos atrás da nossa equipa e depois eles não têm consideração pelas comunidades”dizem. Se aqui “dói”, lá longe e por vezes no próprio país que foi melhor do que nós em atitude, raça, luta, etc, ainda dói muito mais. Este mundial no Brasil foi a oportunidade única, por tudo o que une os dois países, mas foi perdida por Portugal, através da sua “equipa nacional”, de encher de orgulho os milhões de portugueses daqui e dos quatro cantos do mundo. Em vez disso, a comitiva deu um “saltillo” ao Brasil. Campeões, nós? Sim, em tudo de bom que o português tem dentro de si e não apenas no futebol, porque nesse há outras grandes potências (Espanha, Itália, Inglaterra, etc), que também foram eliminadas, mas “caíram de pé”, como outras equipas nacionais. Porquê esta triste sina nossa? * Economista

Notícias de Viseu ADMITE

ORAÇÃO Jesus Cristo, Meu Divino Mestre, Senhor dos Senhores, Estrela bendita, dos bons e malfeitores; Caminho da Luz Que bem me seduz; O Princípio e Fim Que cuidará de mim; Pai maravilhoso, Um Ser grandioso; Conselheiro da Paz, Que afugenta Satanás; Perfeito e Divino Conselheiro, Que me guia o dia inteiro; Origem do Bem e da Luz, Que me encanta e seduz; Filho Sagrado de Deus verdadeiro, De quem quero ser romeiro; Guia de cegos e filhos abandonados, E de enfermos mal curados. Derrama sobre meu corpo O teu encanto divino e sublime olhar Para de TI mais me encantar. Vinde, guia-me e inspirai-me E, em doce e divina visão, Como Pai Eterno e não de conjunção, Iluminai-me e curai-me, Para poder irradiar tua graça, Teu amor, meu Senhor, E assim poder espalhar minha alegria, Num momento de grandeza e magia, Cantando e vivendo teu amor, Entre meus irmãos que te seguem Com exaltação e fervor. 21MAI2014 - Pais da Rosa

Por Serafim Marques*

NÚCLEO SPORTINGUISTA LEÕES DE VISEU Núcleo nº23 do SCP

CONVOCATÓRIA De acordo com a alínea a) do artigo 21º dos Estatutos do Núcleo, convocam-se os associados para uma Assembleia Geral Extraordinária, a realizar pelas 21 horas, do dia de 18 de Julho de 2014, na sede da Associação Comercial do Distrito de Viseu, sito na Rua da Paz, nº 7 – Viseu. ORDEM DE TRABALHOS: 1. Eleição dos órgãos sociais para o biénio de 2014/2015. 2. Outros assuntos de interesse do Núcleo. Não estando presentes o número mínimo de Sócios, a Mesa reúne-se meia hora após a primeira convocatória, reunindo com o número de Sócios presentes. Viseu, 24 de Junho de 2014-06-24 O Presidente da Assembleia Geral Dr. Jorge Manuel Pais Pereira (NV nº 2061, de 03/07/2014)

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FM

VISEU 102.8

A rádio que Viseu ouve

2061

Sexta etapa termina na cidade de Viseu, a 5 de agosto

Apresentação da 76ª Volta a Portugal em Bicicleta Depois de assinaladas as Bodas de Diamante, em 2013, a Volta a Portugal Liberty Seguros continua a renovar-se. Este ano, com realização entre 30 de julho e 10 de agosto, dá continuidade a uma tradição que, ano após ano, faz parte do imaginário popular, associando o fenómeno desportivo da Volta ao calor e às festas populares do verão. O mapa da prova tem assinalado 1613,4 Km de competição entre Fafe e Lisboa com diversos tipos de terreno para diferentes especialistas, ainda que os trepadores, como sempre, tenham vantagem na prova que, à semelhança das grandes corridas internacionais, consagra a montanha como cenário de excelência para as grandes emoções da competição. A “Sala de Visitas” do Minho abre, este ano, a competição. O Prólogo em sistema de contrarrelógio individual, mais longo que o habitual com 6,8 Km será realizado em Fafe onde, após a cronometragem rigorosa dos centésimos de segundo, será atribuída a primeira liderança. Após a primeira definição de valores na “Grande Partida”, a caravana iniciará a primeira etapa em linha em Lousada de onde seguirá, em direção à Maia. Entre a vila de Lousada e a “Cidade do Lidador”, que há muito não recebe a Volta serão percorridos 183,5 Km considerados de média dificuldade. Depois das exigências iniciais, e já no terceiro dia de corrida, contando com o Prólogo, o pelotão sairá de Gondomar rumo a Braga numa tirada de 171,8 Km. Pelo caminho, a passagem pelo Bom Jesus e pelo Sameiro são razões suficientes para haver mexidas no pelotão.

O vereador Joaquim Seixas representou Viseu na apresentação da 76ª Volta a Portugal

Na terceira etapa, a caravana (palavra que encerra em si o conceito de todos quantos acompanham a Volta a Portugal Liberty Seguros, inclusive os próprios corredores) parte do coração de Viana do Castelo. Até à estreia de Montalegre e da Serra do Larouco, em Trás-os-Montes, serão percorridos 180 Km com cinco contagens para o Prémio de Montanha, a última das quais, de 1ª categoria, coincidindo com a meta a 1525 metros de altitude. Trata-se do segundo ponto mais alto de Portugal continental. O primeiro domingo da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros está reservado para a sempre espetacular subida à mítica Senhora da Graça, em Mondim de Basto. Os longos e duros 192,5 Km da etapa vão arrancar da estreante Boticas, vila rural envolvida pelo xisto e granito da agreste Serra do Barroso.

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Alvarenga, ponto de partida da quinta etapa, é mais um local de estreia nesta Volta. Prevê-se outro dia agitado para o pelotão porque o trajeto de 161,3 Km continua a inclinar sobretudo quando, em Stº. Tirso, for necessário trepar ao Monte Córdoba onde está instalado o Santuário de N. Srª. da Assunção, subida que costuma ajudar a selecionar os candidatos à vitória final. Depois de quatro dias consecutivos a subir, a etapa que antecede a jornada de descanso é considerada de transição e será uma oportunidade para os sprinters terminarem na frente. Entre Oliveira do Bairro e Viseu existe uma única montanha, de 2ª categoria, no Caramulo. Esta será a etapa em linha mais curta deste ano com apenas 155 Km. Terminada a primeira fase da competição na “Cidade de Viriato”, o espírito de festa toma conta de Viseu, que, por estes dias, já es-

tará engalanada com as festas de S. Mateus. Cumprida a jornada de repouso, a 6 de agosto, o pelotão com energias redobradas ataca, desde logo, a etapa rainha, com a imponente Serra da Estrela. A 7ª etapa que partirá de Belmonte, com a Serra à vista, servirá de rampa para os 172,5 Km que a caravana terá pela frente. As dificuldades surgem logo após a passagem pela Covilhã com a subida às Penhas da Saúde. Depois os corredores vão descer até Manteigas para aí pedalarem novamente, Serra acima, para as Penhas Douradas. Nesta etapa “carrossel” estará ainda para acontecer a subida final, que será feita pela vertente Seia-Sabugueiro até à Torre, o ponto mais alto da Estrela. Ao nono dia de competição, a caravana da Volta a Portugal apresenta-se à região da Beira Interior. A jornada mais longa desta edição

vai começar na vila serrana de Sabugal para terminar, ao fim de 194 Km, em Castelo Branco. A emblemática Avenida Nuno Álvares servirá de palco às grandes emoções do dia. Aí se fará uma primeira passagem na meta e para concluir a jornada de competição faltarão apenas 17 Km para o fim. Na penúltima etapa, e muito provavelmente para encontrar o vencedor final da Volta, os corredores terão de fazer novamente o exercício do contrarrelógio. Apesar de ser um “crono” individual em nada será igual ao da “Grande Partida” tendo em conta a extensão e a dureza dos dias de prova que já ficaram para trás. Com 28,9 Km o percurso da luta contra o relógio ligará a estreante vila de Oleiros ao centro da Sertã. Para definitivamente se encontrar o vencedor da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros e totalizar os 1613,4 Km de percurso faltará realizar-se apenas a décima e derradeira etapa a 10 de agosto. Serão os últimos 167,1 Km que vão começar na pequena aldeia de Burinhosa, concelho de Alcobaça, que também se estreia nas “andanças” da Volta. O pelotão vai rolar em direção ao centro da capital portuguesa passando por Torres Vedras junto à estátua de Joaquim Agostinho num gesto de homenagem ao grande campeão falecido há 30 anos. Depois, de braços abertos, Lisboa receberá a “Grande Final” da Volta com a enorme onda colorida a inundar as principais artérias do centro da capital. A meta estará instalada na Avenida da Liberdade e a coroação dos vencedores da 76ª Volta a Portugal Liberty Seguros vai acontecer junto ao Marquês de Pombal.

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