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SEMANÁRIO INDEPENDENTE E REGIONALISTA ANO XLI - Nº 2094 | Quinta-feira, 03 de Setembro de 2015
Diretor e Fundador Fernando de Abreu
Preço 0,60 euros IVA incluído
FEIRA DE S.MATEUS, VIVO CARTAZ REGIONAL, ALICIA INICIATIVAS DE CARIZ INTERNACIONAL
Vaidosa, a Feira Anual, Franca ou de São Mateus, três em uma, tanto faz, passeia-se, como açafate florido, no “picadeiro” do vasto recinto de Viriato, junto ao “bazófia” Rio Pavio, com casario multicor de fundo, da velha urbe, encimado por dois “monstros” em religiosidade, - catedral e igreja da Misericórdia, que, pela sua vetustez e arte em talha, toda ela cidade se alinda e acena a produto da humanidade. É neste encanto que a Feira de São Mateus vive um mês na maior animação. Certame, com mais de seis séculos, continua a ser alegre, divertido, feérico, com espetáculos que arrastam multidões, num total superior a um milhão de visitantes, como cartaz “berrante” regional, procurando manter a velha
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tradição, chama artistas na “berra” nacional, sem deixar, também, de saltar para iniciativas de envolvimento intencional, com a realização do primeiro encontro peninsular de confrarias gastronómicas, enófilas e culturais envolvendo confrades de Espanha, França, Suíça, Brasil e Portugal, que irão enaltecer e notabilizar a área metropolitana de Viseu, com a sua participação, ao defenderem as mais sagradas tradições e raízes profundas da gastronomia, da enofilia e da cultura, como garantes e defesa dos produtos endógenos que representam e no capital imaterial que ostentam e transmitem até aos vindouros. No decorrer deste encontro Peninsular de Confrarias irão ser condecoradas individualidades e empresas que
se salientaram na indústria e no comércio, na arte, cultura para além da entronização de novos confrades da Confraria Luso Galaica. A Feira de S. Mateus percorre assim o seu espaço em feirando novos motivos, dando a conhecer encantos seus, onde vale a pena viver na cidade “ Verde Pinho”, na “ Cidade Jardim”, nas terras de Grão Vasco, berço de reis e do imortal Viriato, símbolo guerreiro da lusitanidade, onde, ainda hoje, passados mais de dois mil anos, se guardam religiosamente vestígios históricos, tais como os taludes, e se mantêm nomes de terras, como a povoação de Cabanas de Viriato, aqui bem perto, entre a urbe de Viseu e os Montes Ermínios. Fernando de Abreu
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