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Atleta de Matosinhos fez história

O atleta fez história ao tornar-se no jogador mais jovem de sempre a atuar na Liga Sabseg. O avançado do FC Porto, que entrou em campo com 15 anos, oito meses e 10 dias, disputou os primeiros minutos pela equipa B dos dragões ao entrar já no período de compensação frente ao Tondela para o lugar de Nilton Varela, que apontou o único golo dos jovens dragões no encontro e, no final do jogo, agradeceu aos azuis e brancos pela oportunidade. “Quero agradecer ao FC Porto por ter confiado em mim e por me meter a jogar. Agradecer à minha família e aos meus companheiros, e agora espero continuar a jogar e a ganhar seja onde for. Vamos continuar”, disse aos meios do clube. O avançado superou o feito alcançado pelo médio Ricardinho, que, em 02 de fevereiro de 2022, então com 16 anos, um mês e seis dias, se estreou pelo Mafra frente ao Leixões, em jogo da 16.ª jornada da II Liga de 2021/22.

Rodrigo Mora é um extremo esquerdo que começou no Custóias, em Matosinhos, na época 2015/16, e ingressou no FC Porto na temporada seguinte, tendo prosseguido aí a sua formação futebolística.

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Aniversário do Kartódromo do Cabo do Mundo

Visita ao recinto que comemora este ano o seu 43.º aniversário

Na perspetiva de estreitar parcerias e contactar com a realidade desportiva privada e local, iniciou-se ontem, dia 17 de janeiro, um ciclo de reuniões e visitas in loco a várias entidades e espaços emblemáticos do concelho.

O ponto de partida foi o Kartódromo do Cabo do Mundo, que comemora este ano o seu 43º aniversário e cuja pista pelas suas condições únicas é já uma das referências nacionais e internacionais, segundo uma primeira reunião onde se estabeleceram projetos futuros, na área do desporto e do automobilismo, entre os representantes autárquicos, Vasco Pinho e Henrique Calisto, respetivamente Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Matosinhos e Administrador da Matosinhos Sport, com os dirigentes do clube.

Foto: MatosinhosSport

Provas de Escolas no Centro Hípico do Porto e Matosinhos

Marta Rocha Nutricionista (CP4168N)

NÃO CONSIGO DEIXAR OS DOCES!

O final de ano, com todas as festividades, está associado a quebras de rotina alimentar que, por vezes, são difíceis de retomar. Uma das dificuldades é controlar o consumo de doces, por exemplo, não comer um chocolate que se recebeu no Natal com o café e vai sendo prolongado este hábito por dias ou semanas. De facto, o que acontece é que há uma espécie de “ressaca” ou “dependência” de açúcar nesta altura do ano.

E porquê que isto acontece? Uma alimentação rica em açúcares leva à produção de hormonas do bem-estar, nomeadamente, a dopamina. Estas hormonas criam um mecanismo de recompensa que nos faz querer mais, daí a perpetuação deste comportamento, muitas vezes difícil de quebrar. Há algumas atitudes que podem ser tomadas para quebrar este ciclo, nomeadamente:

• Não saltar refeições ou ficar muito tempo sem comer - Sentir fome aumenta o consumo de doces posteriormente porque são fontes de energia rápida;

• Não substituir o açúcar por adoçantes - Apenas estamos a enganar o organismo em vez de o educar. Vai continuar a haver vontade de comer doces porque alguns adoçantes irão ativar os mesmos mecanismos que o açúcar e manter o desejo por doces;

• Não eliminar o açúcar de forma radical - Em vez de começar a tomar café sem açúcar, optar por colocar meia saqueta durante duas semanas e depois fazer nova redução até não colocar nada;

• Escolher um momento na semana para comer o doce preferido;

• Comer sempre fruta como sobremesa - É doce devido à frutose que a constitui naturalmente, logo irá diminuir a vontade por doces;

Concurso

de Saltos Nacional - B

e Provas de Escolas no Centro Hípico do Porto e Matosinhos

Foto: MatosinhosSport

Após 3 dias de competição, com vários cavaleiros em prova, terminou este domingo, dia 15 de janeiro, o Concurso de Saltos Nacional - B no Centro Hípico do Porto e Matosinhos (CHP).

A competição, que conta em simultâneo com provas de escolas, é organizada pela nova e recém-eleita direção do Centro Hípico para o biénio 2023-2025 e conta com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos e da Matosinhos Sport.

A acompanhar a iniciativa estiveram Vasco Pinho, Vereador do Desporto da Autarquia, Henrique Calisto, Administrador da Empresa Municipal de Desporto e Miguel Cruz, Presidente do CHP.

• Ter sempre algo para comer (fruta, iogurte, frutos gordos) - Desta forma, caso haja algum imprevisto e não se consiga lanchar como seria desejado, há opções controladas, sem se correr o risco de optar por um bolo numa pastelaria;

• Não ter doces em casa;

• Praticar exercício físico – Irá conduzir uma sensação de bem-estar;

• Manter um bom estado de hidratação.

Paulo Mengo Professor de História OS LEOPARDS

E O Gatinho

Perto da passagem do primeiro ano sobre o vergonhoso conflito entre a Rússia e a Ucrânia, resultante da invasão de um país soberano ao arrepio de todas as normas de direto internacional, não se vislumbra ainda a forma de colocar fim a esta carnificina. Centenas de milhares de mortos, outro tanto de feridos, milhares de crianças mortas, outras ainda que se tornaram órfãs, destruição completa de estruturas civis, ataques infames a escolas, hospitais, habitações, estruturas básicas de água e luz, tudo é válido porque um autocrata na pele de tiranete se arroga a tudo e mais alguma coisa. Dito isto, custa muito a entender a posição de alguns países europeus que se posicionam numa situação de aparente apoio ao invadido, mas que na prática, pelos seus atos, mais não fazem do que consolidar a atuação do invasor. Sim, refiro-me à Alemanha, porque da Hungria seria perder tempo tal o perfil do populista Vítor Hurban, que se tem mostrado nem carne nem peixe na procura de passar por entre os pingos da chuva. Os argumentos apresentados pelos fazedores de opinião para justificar tal atitude são de vária índole, desde as fortes ligações do SPD com a Rússia, passando pelas divisões no seio do governo alemão, até à necessidade de meditar, ad eternum, no passo a dar. Na realidade a hesitação no fornecimento de tanques de última geração aos ucranianos, a fim de que estes se possam defender, não passa de uma vergonha face ao sangue vertido por todos aqueles que têm caído na defesa de uma Europa livre, servindo assim de carne para canhão. Será que os alemães ainda não entenderam que uma derrota ucraniana avançaria a fronteira da Rússia uns bons milhares de quilómetros para ocidente posicionando-a, na prática, às portas da Polónia, passando a ideia de que o crime compensa? E, a seguir, quem seria a próxima vítima, talvez os países bálticos, porque não a Moldova, ou, quem sabe, a própria Polónia, ou até a Roménia. É esta cegueira de não perceber que neste momento se luta pela liberdade a leste e que a tirania não pode sair vitoriosa que mais custa a entender. Tenho para mim que não passa de cobardia perante as ameaças oriundas das estepes siberianas, a que se junta a cegueira de não querer perceber, após breve revisão histórica, que foi este tipo de passividade que permitiu a Hitler levar o mundo, face às hesitações europeias à época, ao holocausto da segunda guerra mundial. Perfila-se assim a maior potência económica europeia à candidatura ao papel de gatinho, esquecendo-se que poderia ascender ao de Leopardo. Enfim, para quem ama verdadeiramente a liberdade, como tantos de nós, antes um dia de pé do que uma eternidade de joelhos.

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