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Projeto EPS

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Na Linha da Frente na Pandemia: Desafios e Aprendizagens - UCC Leça da Palmeira

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Mudança de paradigma, é aquilo que todos constatamos desde 2019. A 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de um novo tipo de coronavírus que não tinha sido identificado anteriormente em seres humanos. A 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que tinham identificado um novo tipo de coronavírus. A OMS declarou, a 30 de janeiro de 2020, que o surto do novo coronavírus constituía uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. E surge a questão: O que é o Coronavírus? Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções, do qual faz parte o COVID-19. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser semelhantes a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia. Foi a 2 de Março de 2020 que se registou, em Portugal, o primeiro caso positivo de SARS-CoV-2. A DGS divulgou, a 9 de março de 2020, o Plano de Contingência para preparar a resposta e minimizar o impacto da pandemia em Portugal. A COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia, a 11 de março de 2020. Com o aparecimento do vírus SARS-CoV-2, tudo muda. A sociedade, de uma forma geral, é confrontada com alterações significativas ao seu padrão normal de funcionamento. Na Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), os Departamentos/Serviços elaboraram os respetivos Planos de Contingência de acordo com a sua área de intervenção. A Unidade de Cuidados na Comunidade de Leça da Palmeira (UCCLP) respondeu de acordo com as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS) e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) da ULSM. Começou por definir circuitos distintos no caso do doente suspeito, para aceder aos serviços de saúde. Foram criados Kits com os equipamentos de proteção individual para distribuir nos locais supra referidos e identificados os locais de isolamento dos doentes. Os profissionais de saúde convergiram, maioritariamente, os seus esforços para combater esta pandemia e tratar os doentes. Desta forma, a promoção da saúde a nível escolar ficou condicionada e limitada a pequenas intervenções isoladas. Os enfermeiros das UCC, que trabalham em parceria com as escolas, redirecionaram todas as suas funções, tendo em conta esta nova situação. Durante um longo período, viram-se confrontados com a necessidade de colaborar nos isolamentos profiláticos da comunidade educativa e da comunidade em geral. Dedicaram-se, também, às colheitas de amostras por zaragatoa (para confirmação de casos) e, posteriormente, à vacinação. Neste longo período, as UCC e a Unidade de Saúde Pública, em articulação, apoiaram as escolas na implementação de estratégias para o acondicionamento da aprendizagem, quer em casa, quer no regresso às aulas. Foram elaborados processos de logística de alocação de alunos, de higienização de espaços e de cuidados individualizados a nível escolar. Após diagnósticos de situação, foram tomadas medidas corretivas, através de sessões de educação para a saúde (EPS) e apoio nas diferentes áreas.

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