Dia da Biologia

Experiência inesquecível no Dia da Biologia - memórias

No Dia da Biologia, a turma do 11ºB da ESAS recebeu os alunos do 4ª ano da Escola Fernão de Magalhães com o objetivo de sensibilizar os mais novos, para o trabalho laboratorial. Foi uma iniciativa colhida com bastante entusiasmo por toda a turma.

Aminha turma, 11º B, recebeu várias crianças de uma turma do 4º ano no laboratório de Biologia. As crianças irradiavam uma alegria contagiante que tornou o laboratório um espaço de aprendizagem alegre.

Helena Pinto, 11ª B

Eu, Mandana Emadimia, reparei num aluno particularmente sossegado e percebi que não era português. Falei com a professora dele e fiquei surpreendida, pois descobri que a língua materna do menino era a minha. Este facto animou o grupo, mas principalmente o “meu amigo Mahdi”. Foi visível a sua felicidade no ânimo com que respondia às perguntas. Eu senti-me realizada por ter feito com ele o que sempre desejei que fizessem comigo. Este foi um momento inesquecível para todos, mas principalmente para mim, que sempre quis interagir com alguém que falasse a minha língua, apesar de eu ser iraniana e ele afegão. Comunicamos em persa.

Mandana, 11ºB

Eu e o meu colega ficamos encarregues de duas meninas a quem explicamos o manuseamento e as diferentes ferramentas do Microscópio Óptico Composto (MOC). Seguidamente, realizamos a experiência que estava prevista, a observação da epiderme de uma cebola roxa. Houve, ainda, tempo para fazer os respetivos registos gráficos e comparar os resultados com os obtidos pelos outros grupos. As duas alunas do meu grupo eram muito interessadas e curiosas, pelo que colocaram diversas questões.

Pedro Gomes, 11º B

Curiosamente, acabei por ficar com dois meninos que, à partida, não deram mostras de se interessar muito por Ciência. Foi aí que senti que tinha um desafio pela frente. Vesti o papel de uma professora e ao fim de algum tempo consegui que começassem a mexer no microscópio, o que para mim foi o melhor momento. Nunca nenhum deles tinha tido essa opor- tunidade. A experiência motivou-os e, impressionados, passaram a colocar diversas questões. À medida que lhes respondia parecia que estavam a descobrir “um novo mundo”.

No final, desfrutei de uma imagem maravilhosa, ver os “mini-cientistas” a trabalhar. Conseguir incentiválos deixou-me realmente feliz, encheu-me o coração.

Inês Ribeiro, 11ºB

Interagi com meninos de necessidades educativas especiais e vi a emoção com que se expressavam apreciando o momento que nós lhes proporcionamos.

Ana Maria, 11ºB

Este “dia” ficará, certamente, guardado nas memórias felizes vivenciadas na Escola. Todos, dos mais pequenos aos mais velhos, manifestaram vontade de ver repetida esta experiência, uns porque sentiram que aprenderam coisas novas de forma dinâmica e divertida, e os outros porque ao assumir o papel de “professor” e de “cientista” se projetaram no futu-