FEIRA QUE ACOLHE E VÊ PARTIR TURMA: 8º ANO – ESCOLA MUNICIPAL MARIA ANTONIA COSTA
RESUMO Esse livro conta a história de um jovem casal: Santos, um escritor e Ana, uma estudante que se conheceram através das redes sociais e sentiram a necessidade de se conhecer pessoalmente. Ana então fez a proposta a Santos para viajar para Feira de Santana. Já que ele morava em outro estado e ele logo aceitou, começou a pesquisar sobre Feira de Santana e descobriu que a cidade é muito mais que uma princesa ou uma realeza,
é sinônimo de trabalho, de grandes
acolhimentos e partidas. Descobriu que a cidade com os mesmos braços que acolhe tem que dá adeus. Uma cidade que pra todos os lugares que deseja ir, pelo portal do sertão precisa passar. Durante a estadia de Santos a Feira de Santana, muitas coisas vamos descobrir e ao Santos partir não saberemos a razão de tanta paixão. Essa é uma história de amor que valoriza a cidade de Feira de Santana de uma forma diferente e muito prazerosa.
SUMÁRIO 01
INTRODUÇÃO
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As redes sociais aproximando as pessoas
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A chegada
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O lugar que chegamos e partimos é muito mais que isso
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As descobertas
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A despedida
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Considerações finais
AS REDES SOCIAIS APROXIMANDO AS PESSOAS
Um jovem escritor que morava no interior do Ceará, recebeu uma solicitação de amizade em um domingo pela manhã. Era uma jovem de nome Ana. Ana mora em Feira de Santana, interior da Bahia e é estudante. Santos aceitou sua solicitação e a partir daí ficaram trocando mensagens, durante meses, até que sentiram a necessidade de se conhecer pessoalmente e Ana muito animada propôs a Santos vir à Feira de Santana e já começou a mandar fotos da cidade para ele e o moço já começou a pesquisar sobre a cidade. Ao colocar no site de buscas “Como começou a cidade de Feira de Santana? Achou o seguinte:
As origens do atual Município de Feira de Santana remontam ao século XVII, período inicial do povoamento de sua região através, principalmente, da criação de gado e instalação de currais. Esse povoamento foi surgindo com a doação de terras pelos reis portugueses a alguns súditos. Em Feira, a Família Peixoto Viegas foi detentora das terras às quais teve início o Município, chamadas Jacuípe, Água Fria e Itapororocas.Essa vocação para sediar núcleos de criação e engorda de gado resultou, entre os séculos XVII e XVIII, numa crescente afluência de pessoas que periodicamente vinham para essas terras, favorecendo a implantação de um pequeno arraial e, com o passar do tempo, de uma feira semanal. A feira semanal propiciou o surgimento do comércio feirense que além de favorecer a economia local, configurouse como uma das características marcantes da sociedade que a fomentou. A influência, à princípio comercial, ampliou-se devido a rota que ligava o sertão ao litoral, dando à Feira uma importância crescente no cenário regional daquela época. Ainda no século XVIII, há que se referendar a doação pelo casal Anna Brandão e Domingos Barbosa de Araújo de cem braças de terras para construção de uma capela em homenagem à Santana, em torno da qual a Cidade desenvolveu-se.
A crescente importância que o arraial adquiriu, proporcionou, em 1832, a elevação à Vila, denominada Santana dos Olhos d'Água, até então pertencente à Cachoeira. E, em 1873, exatamente aos 16 de junho, viria a ter o status de "Cidade Comercial de Feira de Santana. Feira de Santana, "a Princesa do Sertão", como foi apelidada por Ruy Barbosa, em 1919, traz, então, desde suas raízes, características que ainda hoje fazem parte de seu cotidiano: a religiosidade de seu povo, a situação de entroncamento de estradas, as intensas atividades econômicas.
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A CHEGADA Passado algum tempo, Santos chega à Feira de Santana e se encanta pelo portal do sertão. O portal do sertão representa não só a entrada da cidade como também a divisa do sertão com o semiárido. O coração de Santos dispara ao perceber que está próximo de encontrar sua Ana. E pensa que se ao ver o portal se emocionou , imagina quando avistar Ana, será que vai se apaixonar? ...
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O LUGAR QUE CHEGAMOS E PARTIMOS É MUITO MAIS QUE ISSO. Santos chega à rodoviária de Feira de Santana e ao desembarcar ele encontra Ana. O que chama mais a sua atenção não é a beleza de Ana e sim o painel que está atrás dela. O painel da rodoviária da cidade que embeleza toda a parede da rodoviária e nele está um pouco da cultura e da história de Feira de Santana. O mesmo é todo feito de azulejos, que na verdade são xilogravuras e Santos muito se encantou. Ana prontamente conta a história do painel para ele... O lugar que representa a partida e a chegada de pessoas vai muito mais além e nem percebemos isso. A rodoviária da princesinha do sertão é um lugar que conta a história de Feira desde o seu início. Uma grandiosa obra de arte criada por Lênio Braga, com participação do alemão Horst Udo Knoff, em meados da década de 60, homenageando o sertanejo e “as coisas do sertão”. Esta belíssima criação artística relata fatos e fábulas muito conhecidas como a da Mula sem Cabeça, o debate de Lampião com São Pedro, a chegada de Lampião no inferno, e outras histórias desconhecidas.
AS DESCOBERTAS Santos foi para o hotel e marcou com Ana , após o almoço para conhecer a cidade e conversarem um pouco mais. Ana foi para a sua casa e o deixou no hotel, ela estava muito ansiosa para que pudessem se encontrar novamente, às 13:45. Ana chega ao hotel e Santos já está a sua espera. Saem para o centro da cidade, caminhando e conversando pela Avenida Presidente Dutra, um monumento um pouco diferente chama a atenção dele. É o monumento do caminhoneiro, a princípio, antes de saber do que se tratava, ele ficou intrigado, ambos se aproximaram da praça e sentaram-se nos bancos, que ficam ao redor, durante horas, ficaram ali conversando, mas, Santos ainda intrigado pergunta a, do que se trata aquele monumento e ela sabiamente o explica. Ela explica que o Monumento ao Caminhoneiro foi instalado na Praça Jackson do Amaury em Feira de Santana, no ano 2007, projetada pelo artista plástico Gil Mário a pedido do prefeito José Ronaldo de Carvalho com a finalidade de homenagear o profissional do volante pelos serviços prestados no desenvolvimento da cidade.
No começo, eram as tropas e seus mercadores junto com os mais diversos produtos, que se destinavam ao porto hidroviário de Cachoeira. Com eles veio o comércio que entre um negócio e outro, Santana virou Feira. A placa inaugural tem os seguintes dizeres: “O Brasil passa por aqui. Dos tropeiros aos caminhoneiros que fizeram e fazem de Feira de Santana uma grande cidade.”
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A DESPEDIDA As horas passaram e eles tiveram que voltar, porque já estava muito tarde e Santos iria voltar para sua cidade no outro dia de manhã. Então, ele voltou para o hotel e Ana para a sua Casa. Combinaram de se encontrar no outro dia, na rodoviária, para a despedida. Santos como um bom escritor que é , não sai sem livros, sem agenda e assim que chega ao hotel começa a escrever tudo o que ocorreu, durante o dia, em Feira de Santana, sobre Ana e sobre o que descobriu sobre a cidade. Ele estava muito feliz, entusiasmado , começou a escrever e se deu conta que no outro dia, iria embora e deixaria suas duas novas paixões: Ana e Feira de Santana. Uma tristeza bateu e assim foi dormir. Ana estava muito feliz por ter conhecido e por ter passado esse dia lindo com Santos e da mesma forma ao lembrar que ele irá embora, ao amanhecer, uma tristeza invadiu o seu coração e as lágrimas escorreram pelo seu rosto, por ter sido tão curto o período que ela esteve com esse amigo tão especial. No dia seguinte, eles se encontraram na rodoviária para despedirem e os dois estavam muito tristes , por esse tempo ter sido muito curto. Os dois desceram para a parte de embarque e Ana estava com o coração despedaçado e Santos indo, mas levando no seu coração Ana e Feira de Santana. Os dois continuaram conversando até o ônibus chegar. Ao ver o ônibus chegando, Ana olha para Santos com os olhos cheios de lágrimas e com a voz embargada e diz: - Acho que esse é o seu ônibus e o abraça. Santos a promete que voltará logo. Pega as suas coisas e vai em direção ao ônibus, só que ele não percebe que a sua agenda tinha caído no chão e assim que entra e se acomoda o ônibus segue viagem. Quando Ana olha para o chão percebe que a agenda de Santos tinha caído, pega, tenta acenar para o ônibus no, entanto, já era tarde demais e o ônibus tinha seguido viagem. Ana então abre a agenda e se encanta com a quantidade de coisas que Santos tinha escrito sobre ela e sobre Feira de Santana. E assim Ana guardou Santos com saudades. No fim uma dúvida ficou: Será que a sua paixão era por Ana ou Feira de Santana?
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Devido a correria do dia a dia, deixamos detalhes de grande importância passarem despercebidos e que quando temos a oportunidade de observá-los, podemos apreciar a beleza , escondida em cada parte dessa nossa cidade. Escolhemos três pontos da cidade, que para nós representa muito bem essa metrópole, que com os mesmos braços que abraça, tem que dar adeus e que tivemos um enorme prazer em escrever com tanto romantismo. Decidimos contar um pouco da história da cidade com uma história desenhada pelo amor e amizade de Santos e Ana que propositalmente formam o nome Sant’Ana, a nossa padroeira.
Beatriz Viana, Cauã Lopes, Raissa Barbosa, Murilo Souza, Gabriel Santos, Laíza Santana e Edvaldo Campos
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