DUPLO ADEUS MORREM RUSSEL CHAMPLIN E FELICIANO AMARAL
MISSÕES
Nº 250 • R$ 10,50 • IMPRESSO • www.comunhao.com.br
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EVANGELHO SOBRE DUAS RODAS
NINHO VAZIO O QUE FAZER QUANDO OS FILHOS SAEM DE CASA?
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ENTREVISTA
NA ESTRADA
CLAÚDIO DUARTE
PALAVRANTIGA ESTÁ DE VOLTA
UM PAPO SÉRIO SOBRE FAMÍLIA
NESTA EDIÇÃO Edição 250
FAMÍLIA
NINHO VAZIO Os pais criam os filhos para a vida, mas será que estão realmente preparados para dar tchau quando chega a hora de os herdeiros saírem de casa? Comunhão propôs uma experiência apontando diferentes caminhos que irão deixar pais cheios de vontade de aproveitar essa nova fase da vida.
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ENTREVISTA
CLÁUDIO DUARTE Apesar de tratar em suas palestras dos mais variados assuntos com muito bom humor, Claúdio Duarte teve uma conversa bem séria com Comunhão. Um dos pastores mais conhecidos da atualidade, ele falou sobre sobre postura cristã, relacionamentos de casais e criação dos filhos.
22 06 OPINIÃO DE LEITOR 11 AGENDA 16 360º 42 DEVOCIONAL
Acompanhe o estudo devocional diariamente em todas as plataformas web
48 PLUGUE-SE 56 O PASTOR RESPONDE 58 FIM DE PAPO
ARTIGOS
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MISSÕES
EVANGELHO SOBRE DUAS RODAS Já ouviu falar em moto clubes cristãos? Conversamos com motociclistas de várias igrejas, em várias partes do país, para entender como testemunham do amor de Jesus por meio do seu hobby.
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CARPENTER
26 DÉBORA
FONSECA
Por que ler livros?
Suicídio na juventude!
32 BRUNA HEMERLY Uma batalha chamada religiosidade
ESPECIAL
21 ANOS Chegamos à maioridade! São quase 5 milhões de pessoas impactadas mensalmente com as mensagens de Comunhão. Todos os dias buscando conteúdos que edificam você e sua família. Reveja a nossa trajetória!
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12 MARK
34 JOÃO CARLOS
MARINS
44 PAULO
Sustentabilidade social
revistacomunhao
TEIXEIRA Como se faz um teólogo
@revistacomunhao
54 ATILADAS
MURADAS A música está inútil no culto
revistacomunhao
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EDITORIAL
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ste mês completamos 21 anos de Comunhão. E o sentimento é de muita gratidão. Somos muito gratos a Deus pela oportunidade de abordar tantos temas de relevância à família cristã. Gratos aos parceiros e colaboradores que surgiram ao longo desta história, enriqueceram os debates e contribuíram para o fortalecimento e o crescimento de Comunhão como produtora de conteúdo interdenominacional e de cada um de nós da equipe. Temos profunda gratidão aos quase 5 milhões de “impactados” mensalmente por meio de uma de nossas plataformas – revista impressa e digital, site, streaming e rádio – que nos tornaram a mais expressiva e frequente publicação do Brasil para o segmento evangélico. Comunhão, sempre perto de você. Parabéns a nós todos. O pastor Cláudio Duarte é hoje a maior referência no país quando o assunto é falar de temas bastante importantes, principalmente em relação à família, mas com muito humor. Em recente visita a Vitória, ele recebeu Comunhão para uma entrevista. Confira. Os pais criam os filhos para a vida. Na prática, quando chega a hora de vê-los ir embora, o coração aperta. E a síndrome do ninho vazio ameaça se tornar um problema. Mas não ter mais a responsabilidade diária com afazeres que envolvam os filhos pode ser uma experiência libertadora. Por isso trouxemos uma matéria com muitas dicas para aproveitar essa nova fase da vida. Por todo o Brasil, milhares de motociclistas têm unido o hobby de pilotar a ordenança do “Ide”. E eles levam tão a sério a missão que produziram a Bíblia do Motociclista, para atrair cada vez mais esse público. Confira. Após três anos longe dos palcos, Palavrantiga voltou repleta de ânimo. A turnê “Revival Tour”, que marca os dez anos de carreira e vem passando por várias capitais do país, será encerrada no Espírito Santo, com a gravação do novo DVD. O grupo está em “Na Estrada” desta edição. Ainda neste número, você confere novidades em música, cultura e literatura cristãs, nas versões impressa e digital, com conteúdo interativo e materiais exclusivos. E, diariamente, em nosso site www.comunhao.com.br, na rádio Comunhão (radio.comunhao. com.br, nos canais de streaming de áudio e vídeo (Spotify, Deezer, Apple Mário Fernando Souza Editor executivo Music, Google Play e YouTube). mariof@nxte.com.br Boa leitura! @mfernandus
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Comunhão é uma publicação mensal da Next Editorial, empresa cristã, que tem por objetivo promover a mensagem do Evangelho e a edificação do povo de Deus no Estado do Espírito Santo e no Brasil.
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Diretor executivo: Mário Fernando Souza Diretora de Operações: Julicéia Dornelas EDITORIAL Editor executivo: Mário Fernando Souza Coordenadora de conteúdo: Luciene Araújo Apoio de Produção e de Redação: Bruna Schnerock e Mara Cimero Textos: Andreza Lopes, Lilia Barros, Karolyne Mayra e Priscilla Cerqueira Edição de Arte: Fábio Barbosa, Hobberson Miranda e Michel Sabarense Fotografia: Jackson Gonçalves, fotos cedidas e arquivos Next Editorial Colaboraram nesta edição: João Carlos Marins, Mark Carpenter e Paulo Teixeira PUBLICIDADE Coordenação de Publicidade: Helenice Crespo e Sandra Costa Operacional de Publicidade: Dayanne Lopes (27) 2123-6506 – publicidade@nxte.com.br MERCADO LEITOR Apoio Circulação: Douglas Borges Assinatura: (27) 2123-6525 Serviço de atendimento ao assinante: Segunda a sexta-feira, das 9h às 18 horas loja.comunhao.com.br | Chat REDAÇÃO E-mail: redacao@nxte.com.br Endereço: Avenida Paulino Müller, 795, Jucutuquara, Vitória (ES) – CEP 29040-715 Informações e sugestões: (27) 2123-6500 WhatsApp: (27) 98121-4321
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OPINIÃO DO LEITOR ASSEMBLEIA DE DEUS COMEMORA 107 ANOS NO BRASIL Nº 249 • R$ 10,50 • IMPRESSO • www.comunhao.com.br
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ENTREVISTA DAVI LAGO FALA SOBRE A VOZ DOS CRISTÃOS NA POLÍTICA
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
O PASSADO PODE ASSOMBRAR A NOSSA VIDA?
ELEIÇÕES 2018 AS “VAQUINHAS VIRTUAIS” VÃO COLAR?
SOLIDARIEDADE O AMOR AO PRÓXIMO AMENIZANDO A DOR DAS RUAS
NA ESTRADA OS ARRAIS, NOVO TRABALHO: “COMO, ENTÃO, VIVEREMOS?”
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26/06/2018 10:33:08
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“Achei a matéria muito oportuna e esclarecedora. Foi feita com muito equilíbrio, e os testemunhos pessoais deram bastante peso. Gostei da abordagem bíblica, simples e direta! Parabéns para a equipe de Comunhão em trazer um assunto tão importante, que sirva de despertamento para a Igreja.” Pr. José Calixto Patrício, orientador pastoral da JMM para a Europa, Portugal
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+ VISUALIZADAS • Morre Feliciano Amaral Maior nome da música gospel do Brasil, Feliciano Amaral morreu aos 97 anos, vítima de pneumonia e derrame pleural. Além de pastor, ele mantinha um ministério musical de 73 anos e entrou para o Guiness Book como o cantor que esteve em atividade há mais tempo no mundo.
TEMAS RELEVANTES
DAVI LAGO
“Desejo parabenizar à revista Comunhão pelos temas apresentados. São atuais, relevantes, próprios para informações e consultas nas mais diversas situações conflitantes pelas quais passamos, quer como indivíduos, quer como Igreja, quer como sociedade constituída.” Rose Broseghini, Primeira Igreja Batista Jardim Camburi, Vitória (ES)
“Precisamos amadurecer muito com o poder que temos no espírito para causar transformação social e cultural. Infelizmente ainda elegemos pessoas baseadas no que elas professam ser. Podemos dizer que muitas coligações partidárias ‘cristãs’ são alarmantes em suas práticas. A mistura de política e fé precisa ser reinventada, pois ainda estamos perdidos nesse contexto. Nesse sentido, a entrevista foi esclarecedora.” Thayza Medeiros, igreja “A Ponte”, Recife (PE)
• Cláudio Duarte e maçonaria O pastor Cláudio Duarte deu esclarecimentos sobre uma polêmica na internet que foi gerada após uma declaração de que ministraria palestra em um evento da maçonaria no Espírito Santo. Ao receber várias críticas, ele rebateu alegando que iria apenas prestar um serviço à comunidade e que não seria maçom.
SOLIDARIEDADE
• Juliana Salles presa A mãe de Joaquim Alves, 3 anos, e de Kauã Salles, 6, mortos carbonizados em Linhares (ES), em abril, foi presa em Teófilo Otoni (MG) a mando do Ministério Público do Espírito Santo. Para a Justiça, ela sabia dos abusos sofridos pelos filhos e foi omissa.
“Acho a música da dupla muito impactante devido ao peso do testemunho através das letras das canções. É incrível também a criatividade usada para refinar a musicalidade dos louvores. E isso deveria ser comum no meio musical cristão, porque a criatividade do ser humano é um reflexo da imagem do Deus, Criador que habita em nós. É um recurso que deve ser explorado e apresentado ao mundo.” Daniel Marciano, Brazilian Missionary Church (New York, EUA)
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“Acredito que um ‘Jesus te ama’, acompanhado com uma atitude de amor, fala muito mais que só palavras. Quando conhecemos Jesus e experimentamos o Seu imenso amor por nós, não conseguimos ver as pessoas ao nosso redor precisando e ficar inertes à situação. É romper as barreiras e viver na prática o amor pelo próximo, afinal, solidariedade é amor em ação.” Flávia Santos, pastora da Igreja Quadrangular no Brasil, Recife (PE)
OS ARRAIS
VAQUINHAS VIRTUAIS “Gostei muito da matéria, porque contextualiza o papel da Igreja diante de um cenário bem corriqueiro. Colocar a Igreja diante de um dilema, que à primeira vista parece não ter nada a ver com religião, mostra que devemos estar de olho em nossos governantes, pois os impactos das decisões deles se refletem em nossas convicções direta ou indiretamente.” Leonardo Saimom, Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Belo Horizonte (MG)
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ENTREVISTA por Luciene Araújo e Priscilla Cerqueira
“A INTOLERÂNCIA, A INCAPACIDADE DE CONVIVER COM ALGUÉM QUE PENSE DIFERENTE DE VOCÊ. ESSE É O GRANDE CONFLITO DAS PESSOAS, NÃO APENAS DAS FAMÍLIAS”
CLÁUDIO DUARTE E
xplicar mensagens da Bíblia com humor já rendeu muita polêmica em torno do nome de Cláudio Duarte. Mas o que ninguém discute é que o fato de pregar o Evangelho de forma descontraída e bem-humorada faz com que o pastor se torne cada vez mais conhecido e respeitado. Seus livros, DVDs e vídeos no YouTube hoje são vistos por dezenas de milhares de pessoas. E acredite, esse público não é formado somente por evangélicos. Muitas dessas pessoas são de outras religiões, e o que as une nessa admiração são a leveza e a proximidade com que esse mestre da oratória trata questões muito sérias relacionadas ao Evangelho. Apesar da bibliografia com temas bastante variados, ele tem sido constantemente apontado como uma das maiores referências para falar da relação entre casais e também dos pais com os filhos. As dificuldades e provações vividas durante a infância e a juventude em Minas Gerais, como ele mesmo conta, foram vencidas por meio da fé. E a conversão veio em 1992, na Igreja Batista Nacional, da qual hoje é pastor. Recentemente em Vitória, no Espírito Santo, Cláudio Duarte recebeu a equipe de Comunhão. Confira: O senhor faz um trabalho diferenciado usando a internet para propagar o Evangelho. Qual dica daria para pastores que pretendem usar essa ferramenta para alcançar pessoas para Cristo? A grande dinâmica é uma inovação na comunicação que mudou, pois saiu daquela formalidade, e tem que haver uma proximidade maior entre aquele que fala e aquele que ouve. Se tivesse que dar uma dica eu diria: “reveja a sua linha de comunicação”. É preciso observar o seu público, pois é muito 8
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variado. Temos de ter uma comunicação que seja acessível, porque para entrar na internet é preciso ser atraente, ser ouvido. E para isso é necessário ser ouvido, por isso é preciso rever a linha de comunicação. Digo porque às vezes, para fazer isso, o pastor terá que romper com paradigmas, acabar com aquela formalidade da religiosidade. Se ele conseguir essa mudança, e tiver alguém habilitado em seu ministério para fazer toda essa dinâmica acontecer, terá sucesso. No meio evangélico, há diferença de roteiro na forma de tratar? Eu tenho que fazer a leitura. Vejo como as pessoas estão recebendo para saber se eu posso ir para o próximo estágio. Se eu notar que alguém ficou escandalizado com aquela informação, sempre pego daquele nível para baixo. Mas, se receberam bem, então posso ir para o próximo nível. Há diferenças entre falar para casais, jovens, família e até para empresários. Como seria Jesus se pudesse usar a internet para propagar o Evangelho? Acho que Ele seria muito bem-sucedido. Jesus sempre usava a comunicação na linguagem correta para aquele determinado público. Exemplo: se Ele estava em meio a pescadores, dizia que o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar; se estava no meio de agricultores, dizia que um semeador saía para semear. Ele certamente saberia aproveitar muito bem essa ferramenta comunhao.com.br
“Jesus sempre usava a comunicação em uma linguagem correta para aquele Polemizar alguns temas é um caminho? determinado público. Ele certamente Muitos vídeos viralizam na internet porque alguém utilizou uma saberia aproveitar muito bem a frase de efeito ou fez algum posicionamento, ainda que não tenha a ferramenta da internet” ver com o conteúdo, mas que chamou a atenção do público. Ou seja, a frase foi tão impactante que acabou atraindo quem está em busca de informação na internet.
Poderia citar um exemplo de tema que aborda e agrade a todos; e outro que as pessoas se mostrem incomodadas com mais facilidade ou sintam dificuldade de aceitar? Quando eu falo de relacionamento em nível de comunicação, de como a pessoa pode evitar discussões entre o casal, de esperar o momento certo para falar sobre aquele determinado assunto, todo mundo se sente à vontade, porque identifica com aquilo. Mas todas as vezes que eu falo de relacionamento sexual, de uma forma mais intensa, as pessoas ainda se sentem extremamente desconfortáveis. Porque é assunto que ainda é um tabu, não apenas no meio evangélico, mas também em todos os segmentos. Por que em 2018 sexo ainda é um tabu tão grande entre as famílias? Porque todas as vezes que você fala de sexo, o indivído que te ouve faz a ideia de você fazendo sexo com a sua esposa ou seu cônjuge. E isso é muito desconfortável. Quando eu falo alguma coisa sobre sexo,
inevitavelmente tenho que conviver com as pessoas pensando: será que ele faz isso com a esposa dele? Como seria? Então é desconfortável para quem fala deixar com que as pessoas idealizem o que estamos falando no momento de sua intimidade. Se você não estiver preparado para falar do assunto, ficará desconfortável, terá timidez e não terá firmeza no que fala. E ainda pode ser visto como alguém que está falando ou promovendo pornografia, coisas chulas. E esse não é o propósito. O senhor mantém seu foco no ministério das famílias. Qual o maior problema das famílias hoje? A intolerância, a incapacidade de conviver com alguém que pense diferente de você. Esse é o grande conflito das pessoas, não apenas das famílias. O convívio com a mulher que é diferente de mim e de outras pessoas. Às vezes, o temperamento dela é diferente do meu. Por exemplo, eu sou aglutinador; minha esposa, dispersiva. Se não tivéssemos aprendido a conviver com as diferenças, não estaríamos há 26 anos casados. As pessoas têm muita dificuldade de lidar com maturidade com as diferenças. Essa dificuldade vem da falta do diálogo ou se agrava com a falta dele? Ela se agrava com a falta de diálogo. Porque às vezes o indivíduo consegue manter um diálogo muito bom no ambiente em que ele foi treinado, mas tem dificuldade de dialogar com alguém que foi treinado no ambiente diferente do dele. Quando os casais deixam de conversar sobre o que gostam ou não gostam no sexo, na família, isso é muito prejudicial para o relacionamento? Se você não tratar dos problemas, eles se potencializam. O grande conflito hoje é que as pessoas vivem o problema, sabem que tem, mas como elas não sabem resolver, fingem que ele não existe. Ao longo do tempo, isso só vai se intensificando. Se a gente notasse o problema no início e tivesse coragem de mexer no assunto, poderia solucioná-lo. Mas, como não sei, prefiro fingir que o problema não existe. E aí, quando estoura, não tem mais como resolver. As igrejas têm sido capazes de lidar com as crises dos relacionamentos, têm conseguido conversar a respeito do aumento do divórcios e ainda têm jogado muito a reponsabilidade nas costas da mulher? O grande desafio hoje é que estamos vivendo o divórcio da liderança, porque ele inevitavelmente mina a autoridade do líder. É aquela história, você fere o pastor, e as ovelhas se dispersam. A Igreja hoje tem material acessível como nunca teve, mas tem pouca mão de obra qualificada para fazer uso desse material. Isso é um problema.
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ENTREVISTA Os pais têm jogado grande parte da responsabilidade da educação para a escola? Para a escola e para a igreja. Os pais estão tão ocupados, fazendo tanta coisa, que a escola e a igreja têm que corrigir o filho. Hoje os pais estão tão ausentes do convívio com os filhos que normalmente só conseguem manter isso no fim de semana. Porém, eles se sentem desconfortáveis mentalmente de proibir e de estabelecer limites com o filho. E não conseguem fazer a leitura de que é seu papel no fim de semana tirar um pouco da sujeira das informações inadequadas. A criança, quando vai à escola, suja não apenas o uniforme, mas também suas emoções, recebendo valores equivocados. Os pais gostariam que o professor e o pastor resolvessem, mas que não fossem muito duros. Eles não têm mais autoridade e, para ter isso com uma criança que perdeu a noção do que é autoridade, você tem que ser mais incisivo. Por exemplo: hoje, se o filho reclamar da professora, a mãe vai até o colégio bater na professora. O fato de as crianças estarem passando tempo demais na internet e jogando em computadores tem criado um individualismo prejudicial para a sociedade? Tem impedido as crianças de aprender como se resolvem problemas. E eles são resolvidos com exemplos anteriores. Nós tínhamos muita coisa para resolver. Hoje o que eu tenho é só uma coisa: o desejo de passar de nível. Antigamente todos os exemplos e dificuldades que eu tinha se tornavam como base para solucionar os problemas lá atrás.
“Pensem mais no próximo. O problema da sociedade é falta de amor. As pessoas estão em busca de sua própria satisfação. Se pensar um pouquinho mais no outro, a gente vai conseguir ser feliz” Atualmente as crianças não têm mais o que comparar e ficam frustadas. Antigamente não tínhamos problemas com bullying, porque nossa capacidade de gerenciar emoções era maior, tínhamos mais habilidades nesse sentido. Que mensagem deixaria aos leitores, internautas e ouvintes de Comunhão? Eu diria: “Amadureçam”. Uma frase que sempre uso na minha palestra: “Envelhecer é obrigatório, e amadurecer é opcional”. Aprenda a amadurecer, pois isso vai te fazer bem, te tornar mais forte diante das intempéries e dificuldades da vida. Se não fizer isso, você vai sucumbir no caminho, não vai conseguir manter relacionamentos longos e salutares. O número de evangélicos cresce em todo o país, mas a violência não diminui. Por que essa religiosidade não está impactando a paz social como deveria? O Evangelho cresceu muito, mas ele se fragmentou, o que trouxe o enfraquecimento. O Evangelho se tornou para muitos um discurso, e não um estilo de vida. É muito confuso para o filho, por exemplo, ouvir o pai dizer “não fume” com um cigarro na mão. Grande parte dos presos tem nomes bíblicos. Muitos deles já foram evangélicos. As pessoas caminharam próximas de um Evangelho que não conheceram, ou conheceram o Evangelho, mas não conheceram o Deus do Evangelho. Nós vivemos esse desnível social, é algo que ainda depende da Igreja, mas que tem ajudado bastante. O crescimento e a emancipação da mulher. O homem ficou assustado com o desenvolvimento delas. Partindo do princípio de que a família é a base da sociedade, e que a sociedade vai mal, o que dizer aos políticos em geral e à sociedade? Pe ns e m m ais no próx i mo. O proble m a é que a maioria dos políticos e pessoas em geral tem mais dinheiro do que precisa para ser feliz. Se as pessoas conseguissem dividir um pouco mais aquilo que têm, ficaria mais fácil. Mas o problema da sociedade é falta de amor. As pessoas estão em busca de sua própria satisfação. Se pensar um pouquinho mais no outro, a gente vai conseguir ser feliz.
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AGENDA 27 A 30 DE SETEMBRO 03 A 18 DE AGOSTO
FORNALHA TOUR Várias capitais do Brasil irão receber o show Fornalha Tour 2018, entre os dias 3 e 18 de agosto. O espetáculo, que é promovido pelo Dunamis Movement, busca representar um novo período da música gospel, com bandas cujo som reverbera no público jovem. Gabriela Rocha, Juliano Son Dunamis Sounds, Brunão Morada, André Tanaka, Rodolfo Abrantes (foto), Zoe Lily e outros estão confirmados para os momentos de louvor e adoração. Informações e inscrições pelo site http:// dunamismovement. com/fornalha-tourfb-remkt/?utm_ source=remkt-ultimachamada.
09 A 11 DE AGOSTO
CONGRESSO DE MULHERES Dos próximos dias 9 a 11 de agosto será realizado o Congresso de Mulheres Buscando o Avivamento, na igreja Ministério Gileade, em Vila Velha (ES). O evento tem o objetivo de reunir o público feminino para conversar sobre suas dificuldades e sobre como ser uma mulher do céu vivendo na terra. Entre as palestrantes estão as pastoras Helena Tannure, de Belo Horizonte (MG) e Ilma Cunha e a apóstola Yara Macedo. Informações pelo telefone: (27) 3299-4827.
EXPO CRISTÃ A 14ª edição da Expo Cristã será realizada em São Paulo, no Centro de Exposições do Anhembi. São esperadas mais de 100 mil visitantes no evento, que terá conferências, café com pastores, shows, espetáculos e exposições de gravadora, instrumentos musicais e empresas de tecnologia, todas voltadas para o mercado gospel. Informações e inscrições pelo site www.ingressorapido.com.br.
07 A 09 DE SETEMBRO
EXPONENCIAL Organizado pela Universidade da Família, Ministério Crown Finanças, será realizado entre os dias 7 e 9 de setembro, no Hotel Terras Altas & Convention Center em Itapecerica da Serra – SP, o Exponencial. Para as palestras, estão confirmadas as presenças de Chuck Bentley, presidente do Ministério de Finanças Crown dos Estados Unidos, Jorge Nishimura, presidente da Universidade da Família, e Handre Handre D’-Tongh. Entre os temas a serem abordados estão “A Igreja e o dinheiro”, “Cristo, comunhão e crise”, “Aliança não pode ser quebrada” e “Visão para os próximos 20 anos”. Informações e inscrições pelo site: www.udf.org.br.
24 A 26 DE AGOSTO
CONGRESSO DESPERTA DÉBORA Mulheres de todo o Brasil estarão reunidas para o Congresso Nacional Deperta Débora, que será realizado em Foz do Iguaçu, Paraná. O encontro é uma oportunidade para comunhão, confraternização e crescimento espiritual. Os preletores confirmados são os pastores Jeremias Pereira, Marcelo Gualberto, Ziel Machado e Chiu Yun Yu Braga. Informações e inscrições pelo site: http://despertadebora.com.br/congresso-2018.
10,11 E 12 DE AGOSTO
06 A 09 DE SETEMBRO
ESCOLA DE INTERCESSÃO A pastora Klercer Cabral, que integra o Ministério de Intercessão da Igreja Batista Lagoinha, em Belo Horizonte (MG), estará em Vitória (ES) de 10 a 12 de agosto para ministrar na Escola de Intercessão. O curso será realizado na Igreja Missionária Tabernáculo de Deus, na capital do Estado, com o objetivo de trazer quebrantamento e libertação da alma. Entre as disciplinas apresentadas estão “os Pilares de uma intercessão” e o “Perfil do intercessor”. Mais informações pelo telefone (27) 99827-8449.
10 E 14 DE AGOSTO
CONFERÊNCIA OI, JESUS A cantora Isadora Pompeu vai ministrar a palavra e cantar louvores na Conferência Oi, Jesus, que será realizada em duas datas, dias 10 de agosto, na Igreja Batista da Paz, em Nova Iguaçu (RJ) e 14 de agosto, no CEI de Itaipú, em Niterói (RJ). O evento, que é voltado para jovens, tem o objetivo de louvor, adoração e comunhão à Deus. Informações e inscrições pelo site: http://www.achougospel.com.br/site.
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CONFERÊNCIA ECUMÊNICA SOMOS UM Entre os dias 6 e 9 de setembro, será realizada a segunda Conferência Ecumênica Internacional de Louvor e Adoração Somos Um, no Rio de Janeiro. O evento, que tem o objetivo de buscar viver a unidade fraterna por meio de orações e partilha da Palavra de Deus, irá reunir lideranças católicas e evangélicas de várias partes do mundo. Organizada pela Comunidade Coração Novo, da capital carioca, a conferência traz como preletores o cantor Asaph Borba, o bispo Abner Ferreira (foto), presidente da Convenção das Assembleias de Deus Madureira, e o padre Eduardo Douguerty, da TV Século XXI. Informações e inscrições no site: http://missaosomosum.com.br/inscricoes.
Acompanhe mais informações no site: www.comunhao.com.br
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ARTIGO Mark Carpenter
POR QUE LER LIVROS?
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ez razões para criar o hábito da leitura. Leituras rápidas de notícias, posts e comentários no celular satisfazem nossa curiosidade e dão a sensação de estarmos atualizados. Mas o tempo gasto no celular pode prejudicar o hábito de leitura de livros e comprometer a qualidade da nossa formação. Quem não lê livros limita o seu potencial. Como disse George R. R. Martin, “Um leitor vive mil vidas antes de morrer [...]. O homem que nunca lê vive apenas uma”. Nunca na história do mundo houve tanta oportunidade de acesso à literatura, tantas maneiras de descobrir livros e tantas plataformas de leitura. A prática da leitura sustentada – de longa duração – é capaz de mudar a nossa vida. Aqui estão 10 razões para não deixar de ler livros: 1. O diálogo virtual entre autor e leitor desenvolve o pensamento crítico e a capacidade de raciocinar. Observar a prática da lógica exposta por um bom escritor ao longo de centenas de páginas ativa a inteligência.
“Nunca na história do mundo houve tanta oportunidade de acesso à literatura, tantas maneiras de descobrir livros e tantas plataformas de leitura”
6. O hábito da leitura de bons livros aprofunda os parâmetros da sua compreensão, enriquece o contexto da sua compaixão e desperta a sua capacidade de enxergar os espaços cinzentos entre os brancos e pretos da polarização que tanto empobrecem nosso convívio em sociedade. 7. Livros podem complementar as lacunas que sempre existem na sua educação formal e proporcionar uma base mais sólida sobre a qual opinar e decidir sobre as questões mais variadas da vida. 8. Os bons livros podem nos ligar à linearidade da história, para que de fato aprendamos com os erros do passado e tomemos coragem para aplicarmos as lições daqueles que vieram antes de nós. 9. Um bom livro pode nos alertar para as dimensões das novas tendências, dos novos campos de aplicação do conhecimento e das novas maneiras de pensar o futuro de forma lógica e sustentada. 10. Um livro pode ajudar o leitor a se conhecer melhor, à medida que descobre novas áreas de interesse, se enxerga em personagens que anseiam, sofrem e buscam soluções e ouve instruções e conselhos de escritores especializados. Quem não lê ocupa um espaço minúsculo e entediante. Quem interage com o mundo pelo celular ocupa um espaço abrangente, mas raso. Quem lê livros ocupa um universo extenso e profundo, mais próximo daquele que Deus criou.
2. Ler um bom livro exige concentração e foco: habilidades úteis para o estudo criterioso e a eficácia no trabalho.
4. Aprender sobre ciências, tendências, história e vidas alternativas (como nas biografias ou nos romances) transforma você numa pessoa mais interessante e integrada à cultura geral. 5. Ler um bom romance dá prazer e pode nos afastar das nossas circunstâncias imediatas, criar um escape saudável de nossos problemas cotidianos, reduzindo o estresse e revelando que há alternativas para as maneiras como vivemos e reagimos na vida rotineira. 12
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Foto: Gabriel Chiarastelli
3. O mergulho de longa duração num outro mundo enriquece sua experiência de vida, amplia o horizonte de conhecimento e lapida a capacidade de sentir empatia.
Mark Carpenter é presidente da Editora Mundo Cristão e mestre em Literatura pela Universidade de São Paulo (USP)
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ACONTECE
CONVENÇÃO BATISTA DO ES ELEGE NOVA DIRETORIA
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m meio às comemorações dos 115 anos da Igreja Batista em solo capixaba, a Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES) promoveu, entre os dias 5 e 8 de julho, a 101ª Assembleia da instituição na Primeira Igreja Batista(PIB) de Cachoeiro de Itapemirim, na Região Sul. A nova diretoria foi eleita em 7 de julho e empossada no dia seguinte. Com a intenção de dar prosseguimento ao que tem sido feito, entendendo a direção de Deus para os batistas capixabas, o pastor Marcio da Silva Soares, da PIB Muniz Freire, assume a presidência da CBEES até 2020. “A presidência do pastor Doronézio foi um tempo de pacificação, de recuperar a credibilidade, diante de um passado recente de algumas dificuldades e problemas que nós enfrentamos, de maneira que esse tempo, sem dúvida
O pastor Marcio da Silva Soares, da Primeira Igreja Batista de Muniz Freire, foi eleito presidente até 2020
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nenhuma, foi tremendamente usado por Deus para que pudéssemos voltar a trabalhar juntos e sonhar juntos”, destacou o novo presidente. O pastor Doronézio Pedro de Andrade celebrou o período em que Deus o sustentou na presidência. “O balanço é positivo. Hoje somos uma denominação mais forte, mais unida, com novos projetos. Muito bom ver o mover de Deus nesses quatro anos, os batistas tendo uma nova perspectiva, e a celebração desses últimos dias é um resultado disso. Eu louvo a Deus por esse tempo e finalizo o período como presidente com paz no coração e com a certeza de que Deus nos usou para a glória do nome dEle”, afirmou.
A ASSEMBLEIA
A Assembleia da CBEES é o evento mais importante da denominação Batista no Estado. Os momentos de adoração, louvor e reflexão desta 101ª edição contaram com a p a r t i c ip a ç ã o d o s coros da Associação dos Músicos Batistas do Estado do Espírito Santo (Ambees), do Centro de Educação Tecnológica Batista do Estado (Cetebes), dos Homens Cantores de Vitória e do cantor e compositor Carlinhos Félix. O orador oficial foi Hé l i o S c hwar t z Lima, pastor emérito
Mesa diretora da 101ª Assembleia da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, na Primeira Igreja Batista de Cachoeiro de Itapemirim/ES
COMPOSIÇÃO DA NOVA DIRETORIA DA CBEES Presidente: Pr. Marcio da Silva Soares (PIB Muniz Freire) 1º vice-presidente: Pr. Lemim Lemos (PIB Praia da Costa, Vila Velha) 2º vice-presidente: Pr. Tiago Lopes Pedro (PIB Campo Grande, Cariacica) 3º vice-presidente: Missionária Fabíola Molulo (PIB Praia da Costa, Vila Velha) 1º secretário: Pr. Rogerio Borghi (Igreja Batista da Praia do Suá, Vitória) 2º secretário: Pr. Ismael Anderson (Igreja Batista do Vale Encantado, Vila Velha) 3º secretário: Pr. Antonio Jorge (Igreja Batista de Pedra D’Água, Iconha)
da Igreja Batista da Penha, de São Paulo, que ministrou mensagens relativas ao tema do evento, “Vivendo em santidade”.
PRÓXIMA META
“Em 2028, nós chegaremos a 100 mil batistas no Espírito Santo. Nós vamos avançar para a glória de Deus?” Foi esse o chamado lançado pelo pastor Diego Bravim, diretor executivo da CBEES, ao anunciar o Movimento Multiplicar. A meta é elevar ainda mais a presença da denominação em território capixaba nos próximos 10 anos, por meio de ações centradas nos eixos “Discipulado”, “Expansão” e “Nova Geração”. Atualmente, existem 81 mil batistas em 483 igrejas filiadas à Convenção, estabelecidas em todos os 78 municípios do Estado. comunhao.com.br
RESGATE DRAMÁTICO DE 12 CRIANÇAS NA TAILÂNDIA Os tailandeses viveram 17 dias de tensão com o resgate do time de futebol amador composto por 12 meninos, entre 11 e 16 anos, e o técnico de 25 anos. Eles entraram em uma caverna no distrito de Mae Sai para se abrigar da chuva forte e acabaram encurralados por uma inundação. A brasileira Elisa Dell’Antônio, que vive em missões no país, mobilizou cristãos a orar por um milagre. “Como foi com Lázaro 2 mil anos atrás, testemunhamos a ‘ressurreição’ e resgate dessas crianças que foram livradas da morte. Nossa oração agora é que os olhos sejam abertos para que todos vejam e reconheçam o agir de Deus nessa situação e que toda honra e glórias sejam devolvidas a Ele”, disse à Comunhão.
ABORTO PODE SER LEGALIZADO NA ARGENTINA Há três meses, os argentinos têm ido às ruas protestar contra a legalização do aborto. O projeto de lei que descriminaliza a prática até a 14ª semana de gestação já foi discutido e aprovado pela Câmara dos Deputados. Agora, é aguardado o parecer do Senado, no dia 8 de agosto. “Queremos pedir a reflexão daqueles que sejam a favor da aprovação dessa lei”, apontou Marcelo Rossi, coordenador da Fundação Elegi Sorrir. A Argentina tem forte tradição cristã e, atualmente, permite o aborto apenas em casos de estupro ou de risco de morte para a mãe. Para a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), o país pode figurar entre as poucas nações em que o aborto é descriminalizado, já que acreditam que o presidente Maurício Macri deve sancionar a medida.
BRITÂNICOS VÃO ÀS RUAS PEDIR NOVO REFERENDO
NETO DE BILLY GRAHAM SEGUE OS PASSOS DO AVÔ Mais de mil conversões foram contabilizadas durante três dias de ministração de Will Graham em um evento na Escócia. O evento, organizado pela Associação Evangelística Billy Graham em cooperação com cerca de 200 igrejas, reuniu quase 10 mil participantes. “Jesus é diferente de qualquer outra pessoa na história humana. Jesus nunca pecou. Ele é o único que morreu por seus pecados”, ressaltou Graham durante a pregação. Milhares de internautas de todo o mundo assistiram ao evento, e muitos iniciaram cursos de discipulado on-line.
Milhares de cidadãos lotaram as ruas de Londres e foram até a sede do parlamento britânico para pedir a convocação de um novo referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o processo que ficou conhecido como Brexit. Os políticos se dividem basicamente em dois blocos: “saída suave”, mantendo o acesso ao mercado único europeu, e “Brexit duro”, que significaria o total rompimento com a UE. Há dois anos, 53,4% dos britânicos votaram a favor do “Brexit”, e 46,6% foram contrários.
PAÍSES SE UNEM EM ORAÇÃO PELA NICARÁGUA Pelo menos 50 cidades de 11 países participaram de uma vigília mundial de oração pela Nicarágua no dia 30 de junho. Desde o mês de abril, o país vive uma crise política, econômica e social. Segundo a Organização dos Estados Americanos (OEA), entre 18 de abril e 6 de junho foram registrados 212 mortes e mais de 1.300 feridos nos conflitos entre forças policiais e manifestantes. Além do Brasil, a vigília aconteceu nos EUA, México, Panamá, El Salvador, Guatemala, Colômbia, Peru, Alemanha, Espanha e Dinamarca. A iniciativa foi do movimento SOS Nicarágua Global. 16
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CRISTÃOS AJUDAM NA RECONSTRUÇÃO DE PORTO RICO Mais de 3 mil pessoas foram atendidas em Porto Rico pela Associação Evangélica Billy Graham desde a passagem dos furacões Maria, Irma e José, em 2017. Cristãos voluntários estão trabalhando para a reconstrução de 55 igrejas. “É importante que a população saiba que não foi esquecida e que Deus a ama. Estamos em Porto Rico desde o dia da queda do furacão Maria e continuaremos a ajudá-la a reconstruir suas vidas”, disse Franklin Graham, líder da associação que leva o nome de seu pai.
PESQUISA REVELA COMO IMAGINAMOS O ROSTO DE DEUS Um estudo recente da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill (EUA), procurou saber como as pessoas imaginam a face de Deus. Centenas de rostos foram mostrados para 551 norte-americanos. O resultado do retrato falado foi um rosto jovem, masculino, com um enigmático sorriso. Eles descobriram que nós tendemos a acreditar que Deus se parece conosco em termos de atratividade e idade. O estudo também descobriu que as pessoas trazem a política para sustentar sua visão de Deus: liberais O viam como relativamente mais feminino, mais afro-americano e mais amoroso. Já os conservadores viam Deus mais velho, mais inteligente e mais poderoso.
PASTORES INTERCEDEM A TRUMP CONTRA SEPARAÇÃO INFANTIL
ONU FAZ ALERTA DE CATÁSTROFE HUMANITÁRIA NA SÍRIA
Um grupo de pastores evangélicos enviou uma carta ao presidente Donald Trump condenando duramente a política de separar crianças das famílias que entram ilegalmente nos EUA. “Os efeitos traumáticos dessa separação sobre essas crianças, que podem ser devastadores e duradouros, são a maior preocupação”, afirmou a carta assinada pelo reverendo americano Samuel Rodriguez, porta-voz dos evangélicos hispânicos. A medida de Trump gerou uma onda de protestos no país. O assunto também foi pauta da reunião inédita entre o vice-presidente americano, Mike Pence, em visita a Michel Temer, em Brasília, no fim de junho. O líder brasileiro se dispôs a mandar buscar crianças brasileiras retidas nos EUA, já que Trump assinou um decreto suspendendo a separação.
O número de pessoas forçadas a fugir de suas casas no sudoeste da Síria aumentou para 270 mil. Segundo o porta-voz Mohammad Hawari, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a população vem se desloncado para fugir dos intensos bombardeios. Os ataques têm sido direcionados aos vilarejos e áreas próximas à fronteira de Israel e da Jordânia, que decidiram não abrir seu território para os refugiados. A ONU alertou para uma catástrofe humanitária na região, causada por conflitos que começaram após uma ofensiva militar apoiada pela Rússia para tentar recuperar áreas dominadas por rebeldes no Sul.
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ENTREVISTA Rafael Ramos
PAULA RICHARD O DESAFIO DE MOSTRAR A HISTÓRIA DE JESUS EM NOVELA
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ma das responsáveis pela nova fase da teledramaturgia na Record, a autora Paula Richard é o nome por trás da novela “Jesus”, que estreou no último dia 24 de julho na Record, com o ator Dudu Azevedo no papel do Filho de Deus. Paula também escreveu a minissérie “Lia”, centrada na trajetória da esposa de Jacó, e abordou sobre o cativeiro babilônico do povo judeu em “O Rico e Lázaro”. Focada agora na trama da emissora paulista, a autora conversou com a Revista Comunhão sobre a experiência de adaptar a história do Filho de Deus para a TV, o desafio de escrever os 150 capítulos da história do Messias. Você é uma das responsáveis pela nova fase da teledramaturgia da Record. Em 2006 trouxe a série “Avassaladoras” e como colaboradora na elogiada “Vidas Opostas”. Passados 12 anos, como avalia o atual cenário da teledramaturgia na emissora? Na séria “Avassaladoras” eu ainda era freelancer. Fui contratada pela Record em “Vidas Opostas” e foi um trabalho fantástico, do qual me orgulho muito te ter feito parte. Depois colaborei em “Chamas da Vida” no seriado “A Lei e o Crime”, na novela “Ribeirão do Tempo”. E cheguei aos bíblicos assinando episódios da série “Milagres de Jesus”, colaborando em seguida com a novela “Os Dez Mandamentos”. Na linha bíblica assinei a novela “O Rico e Lázaro” e a minissérie “Lia”. A Record inovou com as novelas bíblicas e criou um filão até então inexplorado. Já haviam sido produzidas minisséries com bons resultados, mas o sucesso de “Os Dez mandamentos” abriu as portas para o formato novela. O sucesso que fez, não só no Brasil, mas no exterior, abriu o mercado estrangeiro para esse tipo de produto. A prova é que “O Rico e Lázaro” desbancou outros produtos de sucesso nos canais hispânicos nos EUA e vem repetindo esse resultado em outros países da América do Sul. Acredito que há espaço tanto para 18
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as novelas bíblicas, como para o tipo de teledramaturgia que fazíamos tempos atrás. Como são produtos de alto custo e que demandam uma força de produção imensa, creio que é questão de tempo para que voltem a ser produzidos. O que é mais desafiador: adaptar a realidade nua e crua como em “Vidas Opostas” ou dar vida a histórias que se tornaram eternas como as da Bíblia? São desafios diferentes com características e exigências diferentes. Se por um lado você tem toda liberdade de criação numa obra ficcional, numa adaptação você não pode sair inventando no fluxo natural. Não pode fazer o que dá vontade. Na adaptação você tem que criar, mas de modo a que não contradiga a fonte principal – no caso, a Bíblia. A vantagem na adaptação é que você já tem uma história. O desafio é acertar na forma de contá-la, criar sem ferir o original e encontrar uma progressão e cronologia que fechem com a dramaturgia, já que o texto bíblico não tem esse compromisso. Na ficcional você é mais livre, mas tem que dar conta de sair do “branco” e criar tudo. comunhao.com.br
Em 2014 você integrou o time de roteiristas da elogiada série “Milagres de Jesus”. Como adaptar essas passagens das Escrituras para a TV, sendo que muitas delas não trazem detalhes do que aconteceu? A falta de detalhes é que foi divertida. Sabemos o final da história, mas tivemos que inventar todo o resto. É um exercício muito bacana que estamos repetindo na novela “Jesus”.
Paula Richard juntamente com a equipe de colaboradores da novela
O que representa para você ter colaborado no sucesso “Os Dez Mandamentos”? Foi um aprendizado. Já havia mergulhado na Bíblia e estudos para a série “Milagres de Jesus”, mas em “Os Dez Mandamentos” era outro universo, sociedade, etc. Ali comecei a entender toda a saga do povo judeu e sua relação com Deus. Por que optou em colocar uma parábola de Jesus no período do povo judeu do Antigo Testamento em “O Rico e Lázaro”? A parábola não definia onde a história acontecia. O pedido veio da direção para ambientar na Babilônia e achei o máximo. Pudemos mostrar essa civilização maravilhosa, falar do grande rei histórico Nabucodonosor. Foi a oportunidade de contar a história do profeta Daniel, Jeremias, Ezequiel, num momento marcante do povo judeu, que foi o Exílio na Babilônia. Quando não está definido na Bíblia, temos margem para criar, sempre dentro do possível histórica e biblicamente.
Ainda falando sobre as críticas, muitos religiosos são contrários a adaptações mais modernas dos textos da Bíblia como, por exemplo, aconteceu com o filme “Noé”, estrelado por Russell Crowe. Como é o processo para adaptar as histórias de forma que não fira o original? Procuramos deixar as falas bíblicas mais coloquiais no sentido de deixar o conteúdo claro. Se as pessoas não entenderem, não faz sentido. Histórias bíblicas são adaptadas ou usadas como referência em diversas obras. Críticas, sempre haverá.
Entre “O Rico e Lázaro” e “Jesus” ainda tivemos a série “Lia”. Como foi contextualizar essa história e dar um toque contemporâneo ao apresentá-la como uma mulher empoderada? Diria que foi natural. Estava ali, no texto bíblico. Lia desprezada por sua aparência, preterida pela irmã, mas sobreviveu a tudo e terminou honrada. Uma sobrevivente, que lutou com as armas que tinha, sem perder a feminilidade. Como foi assumir a responsabilidade de contar a história de Jesus na TV? Desde o início tive noção da responsabilidade, mas não tenho a menor expectativa de agradar a todos. Nem Jesus, quando esteve na terra, conseguiu isso. Nessa empreitada, conto com a inestimável ajuda da minha equipe de roteiristas: Camilo Pellegrini (meu braço direito), Joaquim Assis, Natalia Piserni, Natalia Sambrini, Rodrigo Ribeiro, Larissa de Oliveira, Méuri Luiza e Vitor de Oliveira. Além disso consultei a Bíblia e depois pesquisei em estudos, livros, filmes, documentários e toda fonte que tive alcance. Qual é o núcleo mais desafiador para criar as histórias na novela? Diria que são os mais próximos de Jesus porque o protagonista domina e é assim mesmo que tem que ser. Os outros personagens estão ali para ajudar a contar a história dEle através de seus dramas e tramas próprias, claro. Até que ponto a questão do Ibope interfere no andamento da trama? Como escrevemos com muito adianto de capítulos, isso não acontece. Quando vai ao ar, já estamos lá na frente e não dá mais para sair mudando.
O ator Dudu Azevedo vive Jesus na novela
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Já tem outros projetos em mente? Estou emendando trabalhos desde “Os Dez Mandamentos”. A única coisa que tenho em mente quando terminar “Jesus” é tirar férias. Preciso descansar revistacomunhao
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POLÍTICA
LULA FICARÁ INELEGÍVEL? O Movimento Brasil Livre (MBL) solicitou que o TSE declare a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do registro das candidaturas, cujo prazo final é 15 de agosto. A ação, apresentada no dia 13 de julho, pede a proibição do registro de candidatura, de atos de campanha, e a citação do nome de Lula em pesquisas. A defesa considera o pedido um “questionamento precoce” e que a iniciativa seja “meramente midiática”. Como o TSE está em recesso, o pedido de liminar pode ser analisado pela plantonista, a ministra Rosa Weber. Lula está preso em Curitiba, desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, com a execução provisória da pena de 12 anos.
ACABA A COPA, COMEÇA A CORRIDA ELEITORAL Dia 15 de agosto é o prazo final para registro dos candidados ao cargo mais alto do país. A partir daí, é iniciada a campanha eleitoral 2018. Este ano ocorrerá a primeira eleição presidencial após a redução do período de campanha, como aconteceu em 2016. Em vez de 90, os candidatos terão 45 dias para fazer campanhas nas ruas e nas redes sociais com pedidos explícitos de votos e apresentarem suas propostas de governo. O horário gratuito na TV começa em 31 de agosto.
OPORTUNIDADE PARA DETENTOS E EGRESSOS DE PRESÍDIOS O governo lançou a Política Nacional de Trabalho no Âmbito do Sistema Prisional, cujo objetivo é dar oportunidades de trabalho para presos e ex-detentos. O decreto que institui a política foi assinado pela então presidente da República interina, Cármen Lúcia, no dia 24 de julho. “Essa política assegura a ressocialização e a reeducação dos presos impactando sobre os egressos, também a função de combater a criminalidade de base prisional, as grandes facções”, disse Raul Jungmann, ministro da Segurança.
ANO ELEITORAL: TSE DE OLHO NAS FAKE NEWS Luiz Fux, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fez críticas durante discurso aos boatos que têm crescido na internet. “Estamos chegando às eleições. As fake news poluem o ambiente democrático, com o candidato revelando sua ira contra o outro, em vez de suas próprias qualidades”, disse Fux. O ministro garantiu que será elaborado um documento de forma conjunta com órgãos de inteligência e partidos políticos para a não disseminação de fake news. Ele alegou também que vai punir quem divulgar esse tipo de notícia.
MARINA SE DISTANCIA DA BANCADA EVANGÉLICA Na busca pelo eleitorado evangélico, a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, se reuniu com pastores de igrejas históricas. Em sua maioria presbiterianos, batistas e luteranos, o grupo se opõe às pautas da bancada evangélica no Congresso Nacional e já apoiou a candidata em eleições anteriores. O movimento foi visto por interlocutores e líderes religiosos como contraponto a Jair Bolsonaro (PSL), presidenciável que vem recebendo apoio de figuras evangélicas críticas a Marina.
CRIVELLA SE QUEIXA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA A Justiça do Rio de Janeiro determinou restrições à atuação de Marcelo Crivella como prefeito depois de uma reunião extraoficial com líderes religiosos no Palácio da Cidade. O juiz Rafael Cavalcanti Cruz determinou que o prefeito está proibido de usar a máquina pública em interesse de grupos religiosos. Crivella responsabiliza a mídia, que teria induzido o Poder Judiciário a erro e incentivado o “sentimento de intolerância religiosa”. Por 29 votos a 16, os vereadores da Câmara do Rio de Janeiro rejeitaram abrir pedido de impeachment contra o prefeito.
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INFORME PUBLICITÁRIO
CAMBURI DE CARA NOVA COM ATLÂNTICA PARQUE
ATLÂNTICA PARQUE
Moradores aprovam parque com espaços e equipamentos para lazer e prática esportiva
A
Capital capixaba é uma das cidades com a melhor qualidade de vida no Brasil. E, agora, mais um investimento foi anunciado para tornar Vitória um lugar com mais atrações de lazer para a comunidade. A Vale está construindo o Atlântica Parque, nova área de vivência e esportes da Praia de Camburi. Com 19 mil metros quadrados, a área vai abrigar campo de futebol, pistas de skate e de bicicross. Os visitantes também terão acesso a playgrounds, áreas para musculação e ginástica funcional, espaço para pets, deques, mirantes e áreas livres com árvores, pergolados, jardins e bancos. O Atlântica Parque será entregue em dezembro deste ano. O parque de esportes terá a maior pista de skate do Estado e uma das maiores do país. O local vai abrigar os mais modernos equipamentos esportivos gratuitos e a céu aberto da Grande Vitória. O projeto surgiu através de um Termo de Compromisso Ambiental assinado pela Vale com o Ministério Público Federal, o Ministério Foto Leonardo Silveira PMV
Antiga pista de bicicross será reestruturada, e o espaço ganhará ainda uma das maiores pistas de skate do Brasil
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• 19 mil metros quadrados de área • Todos os espaços e equipamentos foram projetados de forma acessível • Áreas de convivência e descanso com sombra de pergolados e árvores • Atividades para todas as idades • Campo de futebol com arquibancada • Espaço para animais de estimação • Parque infantil • Local para musculação e atividades funcionais • Mirante com vista privilegiada
Público Estadual, a Prefeitura de Vitória e o governo do Estado. A nova obra em Camburi já traz expectativas para os moradores do entorno. “Cumprindo com o que está na foto, vai trazer mais ‘vida’ para a orla do bairro Jardim Camburi. Uma área de lazer de qualidade familiar é sempre muito bom”, comentou a musicista e educadora Danielle Melhorim. Ela compara o novo projeto ao Parque Botânico, também sob a gestão da Vale. “Espero que o Atlântica Parque siga o mesmo perfil de qualidade”. Para o analista de sistemas Jonathas Cirino, morador de Atlântica Ville, tudo o que vem para melhorar o lazer no bairro é positivo. “É mais um ponto seguro para levarmos nossos filhos para passear e desfrutar de um lazer gostoso que só a Praia de Camburi proporciona”, opinou.
importante para toda a Capital capixaba, não somente para Jardim Camburi. “Tivemos a preocupação de atender os usuários que já existem no local, mas também pensamos num ambiente de encontro, que convidasse mais pessoas a frequentá-lo. Por isso, queríamos que o espaço fosse 100% acessível a cadeirantes, atendendo às normas mais recentes”, declarou o arquiteto.
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA
ESTRUTURA
Segundo a responsável pelas Relações com Comunidades da Vale, Roberta Atherton, o Atlântica Parque é novo espaço de convivência que vai valorizar muito a região. Além disso, vai proporcionar mais qualidade de vida para os moradores e para quem frequenta a praia. “Fizemos uma pesquisa para identificar o que era prioridade para incorporar ao projeto do parque com mais de 500 frequentadores. Haverá vários ambientes para as pessoas curtirem o local, poderem bater papo e fazer exercícios”, afirma. E tudo isso sempre de olho na acessibilidade das estruturas. O projeto é fruto do trabalho do arquiteto Tito Carvalho, que o elaborou. Segundo ele, o entendimento é que o Atlântica Parque é
• I nformações adicionais: comunidades.es@vale.com
O Atlântica Parque contará com árvores já transplantadas em tamanho grande nas áreas de convivência, para garantir mais conforto aos frequentadores. O projeto do parque contou com a participação da comunidade desde o início; a começar pelo nome, escolhido em votação on-line com mais de 12 mil acessos. Inicialmente, o foco da iniciativa era voltado para a área de esportes. Então, o projeto foi redesenhado com base no resultado da pesquisa feita com mais de 500 moradores e frequentadores da região. Assim, a estrutura ganhou mais equipamentos de lazer e convivência. A obra é realizada pela empresa capixaba Metalvix e vai gerar até 150 empregos.
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FAMÍLIA por Lília Barros
O VOO DOS FILHOS, NOVA VIDA PARA OS PAIS Um dia, os filhos crescem e seguem seus rumos. É preciso então substituir o sentimento de perda por novas descobertas CONTEÚDO DISPONÍVEL EM ÁUDIO
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experiência da maternidade e da paternidade é tão forte na vida de um casal que para falar da liberdade que os pais adquirem com a saída dos filhos de casa – o que aqui chamamos
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de “o voo dos pais”– é preciso antes falar do voo dos filhos. Embora o termo “síndrome do ninho vazio” seja muito conhecido, há uma longa estrada a se percorrer até a descoberta do lado bonito e libertador dessa fase na vida dos cônjuges. Os pais devem compreender o novo ciclo e se entregar a experiências diferentes como casal e como indivíduos. Como em uma brincadeira de caça ao tesouro, Comunhão vai apontar diferentes pistas que irão deixar pais e mães cheios de
vontade de voar. Para explicar as incríveis facetas desse processo, usaremos uma alegoria, uma parábola, um personagem bíblico e um testemunho atual. Preparados? Então, posicionem-se para viver uma nova forma e um novo conceito de vida. A flecha é a primeira figura de linguagem escolhida para dar compreensão sobre como se precaver e atravessar essa etapa inicial na vida. A pastora Célia Ferreira, da Comunidade Batista Família na Rocha, em Vila Velha/ES,
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A PARÁBOLA DO RELÓGIO PERDIDO “Quando percebemos que eles vivem suas próprias histórias e experiências, sentimos uma grande satisfação do dever cumprido” – Ana Margarida Fonseca, membro da Primeira Igreja Batista do Ibes, em Vila Velha/ES cita o Salmos 127:4 “Como flechas na mão do guerreiro são os filhos da juventude”. E dá um aviso: “Por mais doloroso que seja, precisamos entender que os filhos não são nossos, mas sim de Deus. São presentes do Senhor para um tempo. Precisam ser instruídos a andar em Seus caminhos. Ouvi de meu pai, aos 16 anos: ‘Vá! Chegou a sua hora de voar. Seja flecha que acerta o alvo e cumpra sua missão, pois até aqui eu cumpri meu dever com o Estado’. E, hoje, escritos e estabelecidos estão todos os seus ensinamentos no meu coração”, recorda a pastora. Assim como esse artefato pontiagudo é disparado com um arco e algumas penas darão firmeza e estabilidade na trajetória do voo, para fins de esporte, caça e guerra, assim também os pais preparam seus filhos, afiando-os e dando-lhes direção e equilíbrio para que acertem o alvo nas três esferas da vida: prazer, sobrevivência e luta. Feito isso, um sentimento de missão cumprida invadirá a alma do casal e, por que não dizer?, orgulho por ver suas “crias” preparadas para assumir seu caminho com independência. A pastora Célia, prestes a se tornar psicanalista, informa que alguns casais sofrem um pouco mais, porque não se prepararam para esse momento; outros são mais “descolados” e estão procurando fazer novos planos. Foi o que aconteceu com Gilberto e Ana Margarida Fonseca, membros da Primeira Igreja Batista do Ibes, em Vila Velha/ES, pais de Thiago, Kesia e Asaphe, todos casados e independentes. Eles contam como foi o lançamento de cada flecha. “Preparamos cada um. A saída do Thiago foi muito sentida por ser o primeiro, o mais velho, e por isso uma novidade para nós. O segundo lançamento, também doloroso, foi nossa única menina; ela se mudou para o Estado do Rio de Janeiro. E, por último, saiu o caçula, que por ter ficado mais tempo conosco inaugurou o nosso ninho vazio. Mas, quando percebemos que eles vivem suas próprias histórias e experiências, sentimos uma grande satisfação do dever cumprido”, conta Margarida.
DESAPEGA!
Essa primeira fase da caça ao tesouro para pais que desejam alçar seu próprio voo constitui-se no início do
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Certa vez um fazendeiro perdeu um valioso relógio no celeiro. Preocupado, apelou a um grupo de crianças e prometeu a elas uma recompensa a quem encontrasse seu relógio. As crianças, em alvoroço, correram para dentro do celeiro e em meio àquela algazarra entraram no meio de toda a pilha de feno, mas não conseguiram encontrar o relógio. Cansadas, logo desistiram, dando-se por vencidas e convencidas, assim como o fazendeiro, de que o relógio não estava lá. Vendo aquela cena, uma criança que a tudo assistia aproximou-se do fazendeiro e pediu a chance de ficar sozinha no celeiro e em silêncio. Depois de um tempo, após entrar só no local, o garoto saiu com o relógio em suas mãos. O fazendeiro, feliz e surpreso ao mesmo tempo, perguntou como ele havia conseguido encontrar o objeto, já que todas as outras crianças não tiveram êxito. E o garoto então respondeu: – Apenas fiquei em silêncio para escutar o tique-taque do relógio e fui até ele. Moral da estória: Quando quisermos achar respostas, soluções, devemos nos silenciar para acalmar nossa mente, tirando-a do alvoroço da procura, que acaba nos levando à ansiedade, que cada vez mais, nos distancia das respostas e soluções certas. Uma mente em paz pode pensar melhor do que uma mente confusa. Alguns minutos de silêncio à mente, todos os dias, pode ajudar a definir a sua vida, nessa nova fase. Ouvindo o tique-taque do relógio perdido, fica mais fácil descobrir a maneira de viver a vida que você espera que ela seja e ainda receber a recompensa por encontrar o objeto perdido.
esvaziamento do ninho, um processo natural da vida. É preciso desapegar-se e ter a coragem de liberar os filhos; lançar as flechas para o alvo que desejam alcançar. Uma decisão fundamental para quem quer deixar os filhos crescerem e buscarem autonomia. Esse esvaziamento dentro de casa pode fazer com que pais e tutores sintam-se profundamente abatidos e solitários, mas se trata de uma etapa evolutiva tanto para os filhos que partem quanto para os pais que ficam. Como diz o pensador Richard Bach: “Não se lamente pelas perdas. Elas são necessárias para voltar a se encontrar”. O pastor Gilson Bifano, do Ministério de Família Oikos, no Rio de Janeiro, explica por que desapegar-se é vital para se precaver e atravessar a fase do ninho vazio. Ele afirma que tudo vai depender de como os casais vivenciaram as fases anteriores, ou seja, como construíram a relação conjugal e familiar.
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FAMÍLIA “Se os cônjuges priorizaram a conjugalidade, já terá sido um bom caminho. Muitos casais enfrentam problemas na fase do ninho vazio porque priorizaram os filhos, isto é, tornaram os filhos o centro da família. Quando estes se vão, o casal não se conhece mais, e aí vêm o tédio e a possibilidade de divórcio. Porém, se marido e mulher valorizaram a conjugalidade (ou seja, criaram os filhos, mas tiveram a relação conjugal como a prioridade), o ninho vazio será uma rica experiência. O casal só fica sem saber o que fazer quando o centro da vida foram os filhos. E aí, como já dissemos, a vida a dois, a partir do voo das “crias” do ninho, perde o seu sentido. Se o casal está centrado na sua relação, o ninho vazio oferece realmente muitas oportunidades para o crescimento conjugal, como a diminuição das despesas domésticas e mais tempo para passear e para a intimidade”, afirma o pastor, que prefere não adotar o termo “síndrome do ninho vazio”, e sim a expressão “outras fases” ou “estágios do casamento”. Bastante empregada pela medicina e pela psicologia, a palavra síndrome (do grego “syndromé”) é classificada como um conjunto de características que, quando associadas a situações críticas, podem gerar insegurança ou medo.
VENCENDO A SÍNDROME Ensaios para levantar voo e vencer sintomas do ninho vazio, como a depressão, distúrbio do sono, melancolia, raiva, diminuição da libido e até sentimento de culpa, foram sugeridos por nossos entrevistados. • Reconheça que é natural que os filhos saiam de casa para buscar sua própria independência. • Encare como uma oportunidade de cuidar de si e de realizar novas tarefas. • Quando nos apegamos a ciclos que já se enceraram e temos medo da perda, não conseguimos focar os ganhos que ela nos traz. Permita-se abrir espaço para o novo. • Orgulhe-se de ter completado sua missão e tire seus sonhos da gaveta. • Encontre novos hobbies, pratique exercícios, comece um curso, viaje. • Faça uma lista de atividades prazerosas que ficaram para trás por conta da correria diária. • Anote tudo o que deseja realizar e comece com seu cônjuge ou mesmo sozinho ou sozinha.
Num intervalo de dois anos, as três meninas de Roberto e Vânia se foram. Chantel se casou e partiu para os Estados Unidos; Sara foi fazer estágio na Noruega; Cintia voltou para São Paulo, onde a família morava anteriormente. De repente, depois de um momento de festa e celebração, os pais voltam para casa e encontram um apartamento vazio. DESCUBRA! “Foi uma ruptura muito grande. Eu estava Após desapegarem-se e liberarem as filhas, o casal Roberto e Vânia de Oliveira, da Igreja com 48 anos na época, na pré-menopausa. Presbiteriana de Curitiba (PR), aceitou e Eu diria que esse período na vida da mulher descobriu um recomeço para si próprio, coincide com a saída dos filhos, mas também vivendo exatamente as perspectivas de vida com uma mudança na saúde física, ou alterações hormonais que a deixam muito conjugal apontadas pelo pastor Bifano. vulnerável. É um momento delicado, em que a pessoa precisa procurar ajuda e pensar numa atividade física. Uma coisa muito boa que me aconteceu é que tive a oportunidade de ter um projeto profissional novo e em outra cidade, tive o apoio de Roberto. Também criei vínculo com algumas mulheres, uma espécie de mentoria com elas. Dez anos mais tarde, estive com uma delas e vi que foi um tempo muito rico que frutificou na sua vida.” “Eu larguei o ninho vazio e o deixei sozinho, porque eu Com quase 62 anos de mesma não fico nele” - Eulina Barros, moradora da idade, Vânia faz do cuidado Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro consigo mesma e do marido
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uma prioridade. Eles fizeram descobertas e autoconhecimento. “É um tempo de voltar para si, de se cuidar e de estabelecer novos contatos, principalmente se foi totalmente voltada para a maternidade. Um tempo de revisão de vida, de colocar diante de Deus todos esses anseios e mudanças. É um momento de praticar a solitude, que é aprender a estar só. E esse estar só é diferente da solidão e pode ser curtido como nunca antes, já que não há filhos em casa para se preocupar. Sinto muita falta das meninas, com certeza, tenho meus amigos, mas eu aprendi muito a estar só, e isso é muito bom. O companheiro pode ser um grande auxiliador. A gente acaba descobrindo potenciais, novos horizontes. É uma oportunidade de deslanchar uma profissão ou um ministério novo. Acho bonita essa coisa de renovação. É um período árido, mas, após essa sequidão, há lugar para renascer de uma nova maneira. A mulher se torna muito mais segura e livre daqueles padrões que tanto nos parecem secundários. Minhas dicas são: cuidar do seu físico, da sua mente, e conhecer Deus, numa intimidade maior”, narra Vânia. Ela e o marido saem juntos nos fins de semana ou fazem viagens diversas. Roberto comprou uma moto e, de vez em quando, sai com a esposa para dar umas voltas. Para o casal, é preciso compreender cada ciclo de vida. “Nesta fase pode haver um distanciamento, mas pode haver também uma aproximação. Com a saída dos filhos, comunhao.com.br
a convivência do casal é muito mais forte. Às vezes, a gente brinca. Quando ele faz uma bagunça, por exemplo, não dá para culpar as filhas. Só tem a gente, é um ou outro. É uma convivência bem intensa também. Roberto sempre foi uma pessoa de adquirir novos desafios, novos projetos. Ele está sempre motivado e não pensa em se aposentar. Traz essa vitalidade e me motiva a olhar para mim mesma e pensar: puxa, quais são os meus desafios?”. E é no contexto de vida deles que entra em cena a segunda figura de linguagem que servirá para traduzir o que significa a fase da descoberta logo depois de o ninho estar vazio: a parábola do relógio perdido.
SUPERE!
A história do personagem bíblico Noemi registrada no capítulo 1 do livro de Rute, é a terceira ferramenta usada para esclarecer o processo do ninho vazio, mas desta vez, não porque seus filhos se casaram ou foram trabalhar em terras distantes. O seu ninho esvaziou-se em um quadro dramático que tomou conta da sua vida. As circunstâncias que a rodeavam eram terríveis. Noemi conheceu tempos felizes com seu esposo, Elimeleque, e seus dois filhos, Malom e Quiliom. Mas a Bíblia nos diz que seu companheiro morreu, deixando-a com os dois filhos, que se casaram com “mulheres moabitas”. “E era o nome de uma Orfa, e o da outra, Rute; e ficaram ali quase 10 anos” (Rute 1:4). Ela era feliz com os filhos e com as suas duas noras. Mas sua vida iria mudar radicalmente. A Bíblia nos revela o que aconteceu: “...morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido” (Rute 1:5). E, indo elas caminhando, para voltarem à terra de Judá, tentou despedir-se de suas noras, mas Rute decidiu segui-la até aquela
“Por mais doloroso que seja, precisamos entender que os filhos não são nossos, mas sim de Deus. São presentes do Senhor para um tempo” Célia Ferreira, pastora da Comunidade Batista Família na Rocha, em Vila Velha comunhao.com.br
terra que ela não conhecia. Já idosa, Noemi teria que ter uma pessoa que a amasse, cuidasse dela e trouxesse alimento para casa. Por causa do seu sofrimento, Noemi chegou ao ponto de pedir às pessoas que a chamassem de “Mara”, que quer dizer “amarga”. Mas o tempo da fome foi substituído pelo trigo que a própria Rute colhia nos campos de “Muitos casais enfrentam problemas na fase do ninho Boaz, o homem com quem vazio porque priorizaram os filhos, isto é, tornaram os filhos o centro da família” - Gilson Bifano, pastor do ela se casaria. Noemi se alegrou com este casamento, Ministério de Família Oikos, no Rio de Janeiro mas ficou muito mais feliz quando pôde colocar em seus braços já Ao ser questionada sobre sua rotina e cansados o pequeno Obede, filho de Rute e Boaz, projetos, ela foi enfática sobre planos no curto e ela foi a sua ama. “E as vizinhas disseram: e no longo prazo. “Para amanhã meus compro‘A Noemi nasceu um filho. E deram-lhe o missos são dirigir o culto de oração, às 7h. nome de Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Às 14h30 vou à Assembleia Anual das Igrejas Davi’” (Rt 4:16-17). Batistas, porque sou vice-presidente e tenho A vida de Noemi teve o antes e o depois. Teve deveres a cumprir. À noite, vou fazer o Pequeno que superar momentos de aflição e solidão até Grupo no lar. Para meados do mês, meu poder ver seu ninho vazio novamente visitado próximo voo será a Convenção Fluminense em e preenchido. Noemi superou a sequidão Teresópolis, Rio de Janeiro. E para o próximo familiar confiando em Deus. Ela não desistiu, ano quero ir a Manaus, no Amazonas, partinão parou. Optou por continuar caminhando cipar da Convenção Nacional. Meu sonho? em busca de socorro para superar essa etapa Chegar aos 80 anos e dar uma festa bem grande e vencer. para toda a família”, pontua. A filha, Marli, afirma que a mãe passou por vários sofrimentos na vida, mas não se tornou LIBERTE-SE E VOE Aos 74 anos, a aposentada e viúva Eulina uma pessoa amargurada. “Ela é um exemplo Barros, moradora da Baixada Fluminense, para mim. Falo com meus filhos: ‘Sua vó nunca no Rio de Janeiro, é um exemplo. Mãe de quatro deixou pobreza, doença, nada abalar. E assim filhos, ao se ver completamente sozinha, tomou ela vai, uma mulher realmente guerreira. uma decisão que mudou radicalmente sua Mamãe nunca enfartou, porque não guarda história: “Eu larguei o ninho vazio e o deixei nada. O que tiver que falar, ela fala. Depois, sozinho, porque eu mesma não fico nele. se precisar, ela até pede desculpas, mas na Não paro em casa, saio com as amigas, assisto hora ela bota tudo para fora. Às vezes brigo, aos jogos de futebol, viajo, passeio, bato papo, porque ela não nos avisa quando vai sair de presto serviço na comunidade e na igreja. casa. A agenda da ‘veia’ é muito cheia. Acabei Eu não vou ficar em casa chocando um ninho de ligar para convidá-la a vir aqui em casa. Ela deu uma gargalhada, ficou feliz, mas não vazio, sem ovos”, brincou ela. Eulina soube aproveitar os últimos anos pode vir hoje porque já marcou um comproao lado do marido, fazendo o que gostavam. misso. Está esperando visitas para assistir ao “Agora, faço um trabalho espiritual que eu jogo e depois vão sair. É o que estou te falando, nunca pensei em fazer na minha vida, e foi ela larga é o ninho vazio”, comemora a filha. Esse testemunho atual aperfeiçoa a ele quem me ensinou. Aproveito a pensão que me deixou e me permito voar, porque é brincadeira caça ao tesouro, citada no início perigoso ficar sozinha, chorando em casa, sem da matéria. Agora, ao encontrar o objeto pessoas para conversar, isso pode nos levar de valor, o vencedor não deverá escondê-lo à depressão. Por isso, vou voando nesta vida novamente, mas compartilhá-lo para que outros desfrutem do objeto descoberto: feliz que escolhi.” “o voo dos pais”. revistacomunhao
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ARTIGO Débora Fonseca
SUICÍDIO NA JUVENTUDE!
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ratado como tabu, o tema ganhou visibilidade por conta dos recentes suicídios de estudantes em colégios privados da elite paulistana, da polêmica série 13 Reasons Why e pelo famigerado jogo Baleia Azul. Estudiosos cogitam motivos para o crescimento de suicídios entre adolescentes e jovens, já que, no mundo, o suicídio é a 2ª. maior causa de mortes entre pessoas de 15 a 29 anos e, no Brasil, é a 4ª. maior. Os fatores de risco para adolescentes e jovens são: bullying, cyberbullying, maus tratos na infância, discriminação por conta da orientação sexual, dependência das redes sociais e empobrecimento das relações reais, transtornos mentais entre eles a depressão, bipolaridade, de personalidade, esquizofrenia e a dependência de álcool e drogas. Pesam também o desafio de lidar com um corpo e cérebro em transformação, impulsividade natural desta idade, conflitos familiares, dificuldades interpessoais, pressão escolar e a futura
“Segundo dados da OMS porém, 90% dos casos de suicídio teriam sido evitados se as causas tivessem sido tratadas adequadamente” escolha de uma profissão. É comum que em muitos momentos a sensação de solidão, inadequação, desesperança e questionamentos sobre o sentido da vida apareçam. Sobre depressão, vale citar publicação recente da Revista Veja informando que “no Brasil, estima-se que 10 milhões de meninas e meninos sejam acometidos por ao menos uma crise de depressão ao longo da juventude.” Esse conjunto de fatores nos leva a crer que adolescentes e jovens podem ter problemas emocionais na vida real e o ocultamento pode contribuir para alguém se suicidar. Segundo dados da OMS porém, 90% dos casos de suicídio teriam sido evitados se as causas tivessem sido tratadas adequadamente. Para isso acontecer, precisamos estar mais conscientes quanto aos fatores de risco para suicídio e ventilá-los nas nossas comunidades, o que resultará em prevenção, uma vez 26
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que nossos filhos ou membros de nossas igrejas não estão imunes às enfermidades emocionais. Entretanto, temos por um lado, uma sociedade que cada vez mais, vê no suicídio uma resposta para o sofrimento e por outro, comunidades religiosas que sonegam informações preciosas por conta de tabus ou da equivocada interpretação que as moléstias emocionais são fruto apenas de demonização. É lamentável! Mas afinal, é o suicídio uma resposta para o sofrimento? Êxodo 20.13 nos alerta que não. Certamente outras respostas resilientes podem ser construídas mesmo quando imersos em pensamentos mórbidos não às vemos mais, daí a importância de buscarmos auxílio pois alguém poderá nos ajudar a enxergá-las novamente. Salmo 50.15 nos encoraja a invocar Deus no dia da angústia e Ele nos trará livramento. Jovem, busque apoio! Rompa o silêncio! Vá a Deus! Procure também ajuda profissional como o Centro de Valorização da Vida, por exemplo. Reduza o tempo de entretenimento digital. Invista nos relacionamentos reais. Fortaleça os vínculos familiares e entre amigos. Está mais que demonstrado que vínculos protegem contra o suicídio. Pratique atividades físicas. Descubra um hobby. Exercite sua fé! Não desista! Há um propósito em sua vida, sonhado por Deus desde a eternidade. A fé em Cristo o ajudará a passar pela angústia do viver e reencontrar alegria e esperança em sua adolescência e juventude e num futuro a ser construído com as peculiaridades que só você possui. Deus o abençoe!
Débora Fonseca é graduada em Direito e Psicologia, membro da Igreja Presbiteriana em Jardim Camburi e coordenadora do Ministério Luz na Noite
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MISSÕES por Andreza Lopes
A Bíblia colocada no alforje da moto indica o “ide” de Jesus sendo cumprido pelos motociclistas
MISSÃO SOBRE DUAS RODAS
Muito além do prazer de andar em suas máquinas, integrantes dos ministérios de motociclistas querem mesmo é falar do amor de Cristo
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ideia de unir um hobby a uma ordenança de Jesus soa para muitas pessoas como algo difícil. Há quem se apoie na ideia de que passará por muitas aflições quando se trata de fazer missões ou de assumir algum ministério na igreja. Mas não é assim que deve ser. Servir a Deus é um privilégio, e poder falar de Seu amor e pregar a mensagem de salvação é uma bênção para qualquer cristão. O Ministério dos Motociclistas é um exemplo disso. Podemos explicar suas ações como missão sobre duas rodas, visto que são moto clubes diferenciados, por reunirem pessoas apaixonadas por motos, que amam a Jesus e têm como principal objetivo a divulgação do Evangelho. E esse público vem aumentando em larga escola. De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), no Brasil, a frota de motocicletas aumentou quatro vezes em 15 anos, saltando de 4 milhões em 2001 para 20,2 milhões em 2015. Além da praticidade e economia com relação ao combustível e manutenção, o motociclismo se tornou um estilo de vida para muitas pessoas. Membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Maringá, no Paraná, Ivonil Machado é presidente nacional do Adventist Motorcycle Ministry (AMM), ministério internacional
presente em 19 estados brasileiros. Ele conta que o AMM foi fundado em 2008 na Flórida, Estados Unidos, por um membro leigo chamado Miguel D omingue z e qu at ro pastores: Orlando Lopez, Rolando Rios, Juan Garcia, Idalberto Torres e Rolando de Los Rios. Em 2013, Leomar Gehrke, por meio de contato nos Estados Unidos, iniciou o grupo no Brasil com o apoio de mais quatro amigos. “A “Em alguns eventos de grande porte, somos chamados ideia era ter um grupo de a fazer orações e até conseguimos espaço para pessoas que gostasse de pregar a Palavra de forma rápida e direta” – Wesley motos e tivesse o interesse Said, pastor e membro da Igreja Batista Missão Vida, fundador do Moto Grupo Road Angels em evangelizar motociclistas”, ressalta Ivonil. Quando questionado sobre unir a paixão aqueles que de outra forma não seriam atinpelo motociclismo com o evangelismo, ele gidos”, reforça ele. O Pr. Wesley Said, membro da Igreja Batista aponta o exemplo do apóstolo Paulo, que era um verdadeiro “camaleão”, por se adaptar Missão Vida, fundador do Moto Grupo Road à situação e às circunstâncias. Ivonil cita 2 Angels, que iniciou suas atividades em 20 de Coríntios 2:22: “Fiz-me como fraco para os janeiro deste ano e já tem sede em Fortaleza fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo (CE), estabelece um comparativo com a ativipara todos, para por todos os meios chegar a dade desenvolvida por Dorcas (At 9:36-43), salvar alguns”. Lembra que o próprio Mestre considerando que, se olharmos a costura como Jesus usava parábolas para se comunicar e um hobby e não como uma profissão, podefalar a linguagem das pessoas e transformou remos dizer que esse trabalho foi uma forma de pescadores de peixes em pescadores de almas. levar o Evangelho às viúvas e aos mais necessi“Nós temos moto, vestimos coletes e usamos tados. No Antigo Testamento, Davi compunha isso como uma forma de aproximação com Salmos e poesias para falar de Deus.
Os “motocultos” têm atraído cada vez mais pessoas, mesmo aquelas ainda não convertidas
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MISSÕES BÍBLIA DO MOTOCICLISTA
O trabalho desenvolvido pelo Road Angels tem cunho evangelístico, e o Pr. Said explica que a principal linha de atuação se dá em points (local de reuniões) e eventos motociclísticos. Nesses encontros, testemunha-se do amor de Jesus, por meio de relatos de experiências. “Em alguns eventos de grande porte, somos chamados a fazer orações e até conseguimos espaço para pregar a Palavra de forma rápida e direta. Realizamos viagens em grupo e por onde passamos não perdemos a oportunidade de pedir para orar por policiais rodoviários, frentistas de postos de gasolina, funcionários de lanchonetes e restaurantes, pontos de encontro de caminhoneiros”, afirma o Pr. Said. Segundo ele, os “motocultos”, como são chamados os cultos realizados pelos Ministérios de Motociclistas, têm apresentado um resultado muito positivo no que diz respeito à participação de pessoas ainda não convertidas. Rogério de Oliveira, membro-fundador do Road Angels, congrega na ADNV- Assembleia de Deus Nova Vida – Coqueiral de Itaparica, em Vila Velha (ES). O grupo se encontra pelo menos duas vezes por semana e, além de evangelizar, promove ações sociais e intercâmbio com outros motociclistas. “As ações se dão por doação semanal de sopa em hospitais (mais novo projeto) e arrecadação de alimentos, roupas e de materiais escolares e até mesmo de construção civil, para o ‘Projeto Mãe e Creche’ na Cidade de Deus, Terra Vermelha, Vila Velha, que ajudamos desde o ano passado.”
A Bíblia do Motociclista tem seu texto e estudos voltados para o público que curte motocicleta, e no site é possível acessar esse conteúdo. No caso da “Parábola do Filho Pródigo”, no site, é encontrado estudo com o tema “Parábola do Motociclista Pródigo”. Há também estudo sobre placas e sinalização no trânsito:
Placas e sinais “Considero os meus caminhos e volto os meus passos para os teus testemunhos. Apresso-me, não me detenho em guardar os teus mandamentos. (Salmos 119:59-60) Nas nossas jornadas existe algo realmente difícil, parar e prestar atenção nos ‘sinais’. Desde que entrei no mundo do motociclismo, entendi que sempre tenho que prestar atenção na postura e sinais do ‘Puxador’, daquele que vai à frente do meu comboio!!! DEUS mostra sinais claros para nós!!! Em todo o tempo o Senhor está nos alertando. Volta e meia uma mão se levanta, uma luz acende ou há uma placa alertando o que fazer. Sempre que a mão se levanta na estrada, o “Puxador” indica o que fazer logo após. Basta eu ficar atento e seguir o sinal. Se estamos na estrada, temos que obedecer a sinais e, se não obedecermos, poderemos causar um acidente e nos machucar, ou machucar alguém. Sinais podem nos ajudar a saber que estamos no caminho certo ou se estamos desobedecendo a Deus.”
IRMANDADE
Pr. Wesley destaca que existe no meio motociclístico um código de ética que, apesar de não estar escrito em lugar algum, é respeitado ao extremo: um motociclista nunca deixa o outro na estrada; sempre respeita o brasão dos outros moto clubes; visitas são sempre retribuídas; e o nível de respeito entre os irmãos motociclistas é algo de se admirar.
“Posso estar em outra cidade, outro estado, mas se precisar de alguma coisa sempre serei atendido. Se não tiver dinheiro para me alimentar, serei alimentado; se não tiver dinheiro para me hospedar em algum hotel ou pousada, outro motociclista me levará para dormir em sua casa. Enfim, o motociclista vive como os cristãos deveriam viver no que diz respeito à palavra irmandade”, garante o pastor.
Equipe do Ministério de Road Angels, que conta com a participação de toda a família
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Em João 8:12, Jesus fala: “Eu sou a luz do mundo”. Mas Ele subiu ao céu e, em Mateus 5:14, passa a responsabilidade para nós ao dizer: “Vós sois a luz do mundo”. “Portanto, temos o dever de iluminar o mundo que está em trevas pelo pecado e assim cumprir o ‘Ide dado por Cristo”, enfatiza Ivonildo. Tudo deve ser para a glória de Deus, conforme orientado em 1Co 10: 31-33: “Portanto, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam para a glória de Deus. (32) Não ofendam nem os judeus, nem os gentios,[d] nem a igreja de Deus, (33) assim como também eu procuro agradar a todos em tudo que faço. Não faço apenas o que é melhor para mim; faço o que é melhor para os outros, a fim de que muitos sejam salvos”. Assim, consagrar o que se sabe fazer e o que se ama para semear a Palavra de Deus é obedecer a uma ordenança dEle. Para Ramiro Cavalcanti, membro do Road Angels de Fortaleza, que congrega na Assembleia de Deus Templo Central, muitas vidas serão salvas para honra e glória do Senhor Jesus, já que o motociclismo cristão o fez ver que é possível fazer o que gosta levando a Palavra de Deus: “Nosso foco é praticar o cristianismo em sua forma mais plena, através de ações sociais junto da pregação da Palavra, e resgatar os valores do motociclismo de raiz, abraçando e acolhendo os irmãos motociclistas”. O Pr. André Fernandes, conhecido como Geleia, preside o maior ministério motociclístico do Brasil, o Esquadrão de Cristo. Pastor na igreja Comunidade Mais de Deus, em Brasília, ele conta que a ideia de criar o grupo nasceu há 14 anos como instituição e há 16 como mover de Deus na sua vida, na de sua esposa e na de alguns irmãos que começaram a “rodar” juntos e frequentar o motociclismo. “Nós montamos um grupo cristão de motociclistas, mas a vontade de servir nos levou a sair de um moto clube e fundar um ministério motociclístico, o primeiro do Brasil, registrado em Conselho de Pastores, com estatuto de ministério, com toda habilitação para isso.” “Nunca sentimos preconceito. Talvez haja mais preconceito do ‘povo de Deus’ comunhao.com.br
que dos motociclistas. Sempre fomos muito bem aceitos, nunca recebemos um ‘não’ para uma oração. E esse paradigma de motoqueiro baderneiro se dilui quando você mostra atitude de coração aberto, de missão. Somos um grupo missionário, fazemos ação social em vários aspectos, ajudamos “As ações se dão por doação semanal de sopa em igrejas. Nosso ministério hospitais (mais novo projeto) e arrecadação de alimentos, roupas, materiais escolares e até mesmo é sobre rodas, mas não de construção civil” – Rogério de Oliveira, membro necessariamente só com fundador do Road Angels motociclistas. Então a gente tem essa alegria de poder servir a Deus em cada momento sobre desenvolvidos por pastores motociclistas. as nossas motos”, ressalta Geleia. O sonho foi concretizado há alguns anos. Ele conta, ainda, que a estratégia do grupo é Sem nenhum recurso, o grupo topou o se fazer presente, ser amigo, “estar lá” quando o desafio, envolveu-se na elaboração do irmão precisar de um abraço. E esse é o grande conteúdo e na recuperação de estudos. Alguns mover que leva o Esquadrão de Cristo a ultra- amigos e irmãos do Esquadrão de Cristo se passar barreiras e chegar a lugares que poucos uniram, fizeram campanha e conseguiram o grupos se envolvem. primeiro lançamento da Bíblia do Motociclista “Como falar na história do Esquadrão de na Sociedade Bíblica do Brasil. Cristo? Um dia eu e minha esposa entramos “Então, foi uma Bíblia de afinidade, nós num evento de moto e, ao ver aqueles homens, custeamos tudo, não tivemos patrocínio aquela tribo tão diferente, me senti imedia- nenhum, foi feita por motociclista para tamente conectado, não só pelo estilo, mas motociclistas, e esse sonho veio à realidade no também por amor a vidas. E já são 16 anos Capital Moto Week. Doamos cerca de duas mil rodando diariamente, vivendo esse minis- Bíblias. Muitas pessoas achavam que éramos tério de forma tão intensa. O Esquadrão tem loucos, que estávamos jogando dinheiro fora, vontade de levar a presença de Deus aonde que eu poderia vender, mas, o objetivo não quer que coloquemos as rodas das nossas era esse. Hoje a Bíblia do Motociclista é um motos. Organizamos reuniões semanais de site e um aplicativo, não temos mais Bíblias oração, cultos mensais, estamos em mais de físicas, porque o preço aumentou muito, e 15 estados no país, fazendo a vontade de Deus, estamos buscando parcerias para fazer mais que é levar o Evangelho, amar vidas, ser amigo, uma edição.” fazer relacionamentos e levar aos irmãos o melhor que temos em nossa vida: Jesus Cristo”, aponta Pr. Geleia.
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MINISTÉRIOS
Em 2015, foi lançada a Bíblia do Motociclista, um sonho que nasceu no coração do Pr. Geleia. Ele conta que sempre teve vontade de fazer uma Bíblia voltada aos grupos, com temática e com estudos específicos,
Os cadastros para filiação ao ministérios podem ser feitos pelos sites: http://www.amm-brasil.org http://www.esquadraodecristo.com.br https://www.facebook.com/roadangelses/
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ARTIGO Bruna Hemerly
UMA BATALHA CHAMADA RELIGIOSIDADE
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e alguém pedir para você listar algumas batalhas que costuma enfrentar no dia a dia, provavelmente terá várias para citar. E também, provavelmente, não falará a religiosidade, porque isso não é visto como tal. Na maioria das vezes, quando falamos em batalhas associamos a tudo que for relacionado aos nossos pecados, ou seja, àquilo que é visível aos nossos olhos. Assim, não enxergamos uma que costuma nos derrubar (nós, os cristãos). E o nome desta batalha é RELIGIOSIDADE.
“Quando nos convertemos, é comum que nos divorciemos de tal modo daquele mundo do qual éramos parte, para viver num mundo novo, demonizando e abandonando tudo o que compunha as nossas realidades de até então, como se nada daquilo fosse mais problema nosso.” De alguns anos para cá, seguir uma religião tem sido muito comum, inclusive entre os jovens. É fácil perceber que atualmente a maioria da população frequenta alguma igreja e que estes membros se envolvem com a obra, exercem funções em ministérios e trabalham em diversas funções. Porém, também é muito comum, que você só saiba disso, se perguntar. Sabe por quê? Porque a maioria dos religiosos vão à igreja, não são igreja. As pessoas estão cheias de religiosidade, mas esquecem da verdadeira religião que é Jesus Cristo, que ensinou amar, ajudar e acolher o próximo. Dentro dos templos nós cantamos canções 32
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que não surtem efeitos nenhum, porque só são cantadas durante a celebração. Não temos ações no dia a dia. O cargo que ocupamos dentro da igreja não tem mérito e o tempo que passamos nos cultos não mede a nossa fé. O que vai dizer se estamos vencendo a guerra contra a religiosidade é a nossa vida por inteiro. Precisamos nos entregar por inteiro. Não adianta campanhas de orações, arrecadações e tantas ações somente dentro dos templos. É preciso que o nosso trabalho chegue em quem realmente precisa. A igreja (que somos nós) precisa fazer diferença em todo lugar. Vamos lutar contra nossa religiosidade! Vamos viver JESUS CRISTO!
Bruna Hemerly é Jornalista
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ARTIGO João Carlos Marins
SUSTENTABILIDADE SOCIAL
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ltimamente, tenho trabalhado muito mais fora dos espaços que costumamos chamar de “igreja” do que paparicando aqueles que já deveriam estar se deleitando com boas “feijoadas espirituais” e que, ao contrário, têm insistentemente dependido das viciadas “mamadeiras” dominicais. Isso acontece num momento em que sou levado a refletir sobre temas como “Igreja relevante” e “missão integral da Igreja”. Acabei por me lembrar de que já debati um dia sobre os dois braços da Igreja: a fé e as obras – ver Tg 2:26, que diz que “a fé sem obras é morta”. Ou seja, quando nos convertemos, é comum que nos divorciemos daquele mundo do qual éramos parte, para viver num mundo novo, demonizando e abandonando tudo o que compunha as nossas realidades de até então, como se nada daquilo fosse mais problema nosso. Essa visão, muitas vezes,
“Quando nos convertemos, é comum que nos divorciemos daquele mundo do qual éramos parte para viver num mundo novo, demonizando e abandonando tudo o que compunha as nossas realidades de até então, como se nada daquilo fosse mais problema nosso” nos aprisiona apenas em ações internas, praticadas exclusivamente dentro das quatro paredes da religiosidade, como se houvéssemos nos tornado uma sociedade fechada de cooperação mútua, uma espécie de “cooperativa gospel”. Isto atrofia o “braço das obras” e causa o abandono daqueles que vivem em nosso “antigo mundo”. Em 1974, Billy Graham e John Stott lideraram um movimento, que produziu o documento conhecido como “Pacto de Lausanne”, em alusão à cidade suíça onde se realizou o Congresso Mundial de Evangelização, com a presença de 2.700 pessoas, de 150 nações. Esse pacto debateu questões importantes quanto ao papel da Igreja, das quais cito o item 5, que trata da responsabilidade social cristã. Sugiro que você pesquise sobre isso na internet. Por conta disso, fui conhecer a conceituação sobre sustentabilidade social e li que “se refere a um conjunto de ações que visam a melhorar a qualidade de vida da população, e que essas ações 34
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devem servir para diminuir as desigualdades sociais, ampliar os direitos e garantir acesso aos serviços que visam a possibilitar que essa população tenha acesso pleno à cidadania. Isso também é redenção. Quando lemos sobre “tive fome e não me destes de comer”, podemos refletir sobre o que já nos sugeriu Anderson Silva, numa conferência realizada recentemente em Vitória-ES, falando que dízimos não são apenas uma questão financeira, e que médicos provavelmente pudessem dizimar parte do seu tempo de consultório para ministrar consultas gratuitas à comunidade; advogados talvez pudessem praticar um pouco mais o pro bono; engenheiros, administradores, motoristas, estudantes e demais cristãos pudessem doar parte do seu tempo mensal para a distribuição de gentilezas e atos de generosidade em prol de uma sociedade com vistas à melhor sensação de bem-estar e à pavimentação do caminho da busca pela justiça social. Essas coisas me empolgam, já que atuo com um bando de 50 voluntários, na Rede Amor e Compaixão, tocando exatamente nessa parcela fragilizada da sociedade. Nós temos aprendido e ouvido depoimentos sobre o quanto vale a pena dar justa função ao nosso “braço das obras”. Afinal de contas, gentileza gera gentileza, como já disse um dia José Datrino, o Profeta Gentileza! Mas eu voltarei com esse tema noutra ocasião. Nisso pensai!
João Carlos Marins é pastor e especialista no tema responsabilidade social
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ESPECIAL por Priscilla Cerqueira
A “MAIORIDADE” DE COMUNHÃO Maior plataforma de conteúdo cristão do Brasil completa 21 anos 36
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CONTEÚDO DISPONÍVEL EM ÁUDIO
e uma lacuna de mercado a um empreendimento de sucesso. Era o ano de 1997 quando tudo teve início em Vitória, capital do Espírito Santo. Do vislumbramento do que seria um negócio promissor e real ao que se concretizou hoje: a maior plataforma de conteúdos cristãos do Brasil. O projeto, que começou simples, ainda com o nome “Dominical”, ganhou referência e notoriedade, cresceu, ampliou horizontes e hoje faz história como “Comunhão”. A revista nasceu como canal aberto para que os cristãos a percebessem como plataforma de conteúdos sobre eventos, atividades de formação específica, estudos e pesquisas, além de música, arte, cultura e literatura. “Havia uma lacuna para um público específico, uma revista que transitasse para uma abordagem teológica acessível e com um editorial inteligente para o leitor”, conta Mário Fernando Souza, diretor executivo da Next Editorial e editor da Comunhão. O veículo foi construído com editorial moderno e formador de opinião do público evangélico. “É um dos poucos canais de comunicação que saíram do ambiente das igrejas para um ambiente cristão e que conseguem chegar aos lares sem ter rejeição com opiniões, sem defender bandeiras doutrinárias. O que a faz referência no meio cristão”, destacou um dos apoiadores, o pastor Enoque Júnior, diretor de Tecnologia da Rede Brasil, em São Paulo. “Mais que um veículo de comunicação, um ministério concebido por Deus com a participação de um grupo de pessoas que apostaram nesse nicho de mercado. A paternidade é múltipla, porque várias pessoas participaram da formulação e criação da revista. A mim coube a tarefa de gerir o negócio, e eu cumpro a missão que Deus me designou, dando o melhor de mim”, afirma Mário Fernando.
IMPACTO
Desde a fundação de Comunhão até hoje, foram 249 exemplares produzidos com conteúdos exclusivos. O diretor lembra que, ao longo desses 21 anos, não houve um fato mais marcante. Ele fala sobre a felicidade que sente ao saber que o veículo tem servido de transformação na vida das pessoas. “São testemunhos das mais diversas confissões religiosas que foram impactadas com a leitura da Comunhão. É um casal que conseguiu restaurar o casamento a partir de um texto que falava sobre comunhao.com.br
reconciliação. São milagres feitos através de uma simples leitura. Isso nos alegra muito, pois estamos entregando gotas de esclarecimentos, ensinamentos, e as pessoas estão se tornando melhores”, contou. Cada edição de Comunhão é uma história diferente. Afinal, são quase 5 milhões de pessoas impactadas mensalmente; o alcance é extraordinário. Esporadicamente chegam à redação cartas de detentos de presídios de todo o Brasil que recebem as publicações e contam seus testemunhos. “Sou cristão há mais de 10 anos, mas hoje me encontro na infeliz condição de presidiário. Recaem sobre mim diversas acusações de crimes, e eu luto para provar a minha inocência e a da mãe do meu filho, que também está detida. Tenho crescido muito ao ler os exemplares da Comunhão, por apresentar um Evangelho puro e cristalino”, escreveu Michel Premer de Souza Cintra, encarcerado em um presídio de São Paulo. Todos os meses, há vários relatos de pessoas edificadas pelos conteúdos, como o de Maria da Glória, que na edição de número 242 expressou: “Assino a Comunhão há muitos anos e acompanho todas as publicações mensais. Gosto de ler os assuntos que tratam sobre a família e as relações com os filhos. Além de serem edificantes, sempre aprendo algo de novo para melhorar o convívio familiar com base no que a Bíblia nos ensina”, relatou. Contribuir com um mundo melhor é o que muitos almejam, ainda mais em se tratando de um veículo que tem o objetivo de ser um abençoador de pessoas em suas multiplataformas. E, mesmo assim, embora a Bíblia diga que “o mundo jaz no maligno”, a contribuição de Comunhão se soma ao esforço de todas as Igrejas, com o intuito de fazer cristãos melhores. “Se conseguirmos fazer isso, teremos uma sociedade melhor, a partir da nossa crença, já que nossa base de fé é o cristianismo”, pontuou Mário. A revista se tornou uma publicação eclética, voltada para todos os públicos e todas as religiões. “Eu já acreditava no crescimento da revista no mercado, já que é a única publicação cristã não denominacional que está aberta a todas as igrejas. Os conteúdos são tão importantes que muitos deles são replicados nos cultos e citados como referência nas igrejas”, ponderou o pastor Enoque. Uma das bandeiras é a imparcialidade. É o que comprovam os leitores, como o jornalista Evandro Jales, da Rede Internacional de Comunicação, do Rio de Janeiro. “Gosto da revista porque foge do jornalismo cristão engessado, além de abordar assuntos importantes e relevantes do dia a dia da sociedade, os problemas e as preocupações, trazendo a relação deles com o cristianismo. A leitura nos mantém informados dos principais debates, tanto na área profissional como na área emocional e cristã. É um trabalho de alto nível, com muita notícia, informação e seriedade”, exaltou. revistacomunhao
“São testemunhos das mais diversas confissões religiosas que foram impactadas com a leitura da revista Comunhão” Mário Fernando, diretor executivo
“A Comunhão se consolidou como uma mídia consistente de comunicação com o público brasileiro evangélico e não evangélico” Davi Lago, pastor “É um dos poucos canais de comunicação que saíram do ambiente das igrejas para um ambiente cristão e que conseguem chegar aos lares sem defender bandeiras doutrinárias” Enoque Júnior, pastor “A revista Comunhão é uma bênção, pois, com ousadia e perseverança na fé, se manteve viva nesses 21 anos trazendo a Palavra de Deus” – Isabel Marreiro, analista comportamental
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ESPECIAL A edição digital da revista contém material aprimorado e interativo, que circula com mais de 50 mil exemplares no Brasil e no exterior
SOBREVIVÊNCIA
Nos últimos anos a economia brasileira passou por uma brusca virada, saindo de um boom econômico para uma profunda recessão. O Brasil teve a pior recessão da história em 2015 e 2016, segundo o IBGE, com o encolhimento de 3,6% da sua economia. Essa situação atingiu o bolso dos brasileiros e gerou o desemprego. Nesse cenário, muitos veículos de comunicação precisaram demitir em massa como medida para reduzir os custos. A Comunhão conseguiu se manter viva em um momento crucial da economia ao investir no processo de plataformização do veículo. “Em cinco anos fizemos a transição da mídia física para a mídia em multiplataformas. Também buscamos um processo de gestão maduro e alinhado com o novo mundo. Nós estamos sobrevivendo pela graça, pela misericórdia e pela competência dos profissionais que trabalham na equipe”, explicou Mário Fernando. Opinião compartilhada pela analista comportamental e master coach de Carreira e Vocacional Isabel Marreiro. Ela reforça a ousadia de um veículo que permaneceu vivo em plena crise econômica. “A revista Comunhão é uma bênção, pois, com ousadia e perseverança na fé, se manteve viva nesses 21 anos trazendo a Palavra de Deus.” E acompanhar as mudanças é o foco. “Com ou sem crise, vamos continuar mudando em direção a buscar atender ao público e às mudanças de que esse público precisa”, diz Mário. A sensibilidade de usar a inteligência corporativa faz com que o veículo ganhe notoriedade e seja diferente, a começar pelo formato editorial, até o produto final que se entrega ao público. Da linguagem visual à linguagem textual, tudo é pensado para atingir o público com clareza e leveza de informação. “Essa sensibilidade faz com que sejamos diferentes na abordagem, na construção, na pauta, na editoração, nas entrevistas.Tanto as editorias, quanto os temas abordados na revista se pautam pelo equilíbrio. A análise dos fatos é muito correta, não entramos em fake news e nos pautamos nas maiores autoridades eclesiásticas do Brasil”, esclarece o gestor.
CONSISTÊNCIA
Presidente do Instituto Pensando o Brasil, o pastor Davi Lago vai além ao falar da consistência de um veículo para múltiplos públicos. “A Comunhão se consolidou ao longo dos anos como uma mídia consistente de comunicação com o público brasileiro evangélico e não evangélico. Conteúdos de interesse público são editados com muito esmero por sua equipe de redação em diversos formatos: artigos, 38
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entrevistas que fogem do lugar-comum, reportagens incisivas sobre os desafios contemporâneos.” A psicanalista Ilma Cunha e seu esposo, o pastor Celso Cunha, também acompanham há anos a Comunhão. “Informar e formar. Eis o desafio de um veículo de comunicação: oferecer informações coerentes, de qualidade, bem escritas, atendendo à demanda de seus leitores, oferecendo subsídios para formação de opiniões. Assim é a Comunhão, que completa 21 anos, sua maioridade. E que a ‘maior idade’ seja vivida em todos os momentos de uma plataforma atual, criativa, dinâmica, que traz os temas mais relevantes do momento, sempre com um olhar cristão e ético sobre os mais desafiadores assuntos”, apontou Ilma em sua mensagem. E o pastor Celso complementou: “Agradeço a Deus pela existência de Comunhão, que cresceu e que se distingue em seu segmento com singularidade. Parabéns à sua competente equipe. Deus a capacite cada dia mais na ampliação de seus horizontes.” Nessas mais de duas décadas, Comunhão reforça a missão de levar aos leitores informação qualificada para a família cristã. E o objetivo é o mesmo de quando foi criada, para que todos sejam alcançados por meio de textos com profundas explanações bíblicas de assuntos que façam refletir e crescer. “Comunhão tem sido nesses 21 anos um veículo importante para a publicação de notícias e mensagens cristãs em todo o Brasil. Parabéns por seu relevante trabalho prestado na sociedade. Estarei sempre à disposição para contribuir com esse projeto que visa a repartir as boas-novas de salvação em Cristo Jesus”, aponta o escritor, conferencista e reverendo Hernandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteriana. O veículo é reconhecido pelos grandes anunciantes do mercado cristão e pelos importantes players da mídia interessados em falar para o segmento gospel. Hoje, já são 13 países alcançados em todos os formatos da plataforma, incluindo versão impresa, streaming, rádio e revista em formato digital, além dos devocionais diários. O projeto, que nasceu na capital do Espírito Santo, ganhou forma e conteúdo, amadureceu, expandiu-se e tomou proporções gigantescas. Tornou-se a maior plataforma de conteúdos cristãos do país e, a cada dia, ganha mais credibilidade nacional, levando para o seu público informação, edificação e entretenimento como nenhum outro veículo no mesmo segmento. Para um futuro próximo, a intenção é expandir ainda mais, traduzindo as plataformas para outros idiomas. “Estamos felizes por completar 21 anos, mas a responsabilidade de fazer e entregar um conteúdo sério aumenta, pois temos compromisso com a informação. Para nós, tornou-se um desafio grande, mas agora é manter e crescer”, concluiu Mário Fernando.
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ACONTECE Após 24 anos juntos, Rayssa e Ravel seguem em projetos solos
RAYSSA E RAVEL EM CARREIRAS SOLOS A
pós 24 anos juntos, Rayssa e Ravel vão investir em carreiras solo. O anúncio foi feito pela gravadora dos cantores, a Graça Music, no último dia 12 de julho. A dupla, que é conhecida no país como o sertanejo gospel, resolveu encarar um novo desafio. “Após tantos anos ministrando juntos, agora veremos cada um em sua individualidade musical”, conta Shirley Thomaz, executiva da gravadora. “Estão todos muito acostumados conosco como dupla, o que é normal. Mas, agora, poderei fazer um trabalho com as coisas de que gosto mais. Sendo dupla, você precisa ceder. E isso vale para o Ravel também. Sempre entramos em acordo
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para tudo, mas cada um tem a sua preferência. É um tempo novo de Deus para o nosso ministério, e será bênção”, explica Rayssa. Esta não é a primeira vez que um dos dois artistas gravará sozinho. Ambos têm dois álbuns solos lançados em 1994 e 1995. “Esse projeto será uma grande surpresa para todos, pois estão todos muito acostumados comigo como segunda voz. Agora poderei cantar de maneira mais livre”, destaca o irmão e parceiro musical de Rayssa, Ravel Cruz. Segundo a gravadora, a ideia não é encerrar o projeto com os dois juntos, mas sim apresentar uma proposta diferente. A dupla assinou contrato com a Graça Music em 2016, que vale até 2021. Nesse período poderão ser feitos ambos os projetos. “Há a possibilidade de um DVD ainda em estudo por conta das mudanças no formato de se consumir esse material”, garante Shirley Thomaz.
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NA ESTRADA por Priscila Cerqueira
PALAVRANTIGA
“EU ME INSPIRO NA VIDA EM TODOS OS SENTIDOS. NO CHÃO DA EXISTÊNCIA E NAS FONTES DO CORAÇÃO QUE ALMEJAM OS CÉUS” CONTEÚDO DISPONÍVEL EM ÁUDIO
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ma mistura de culturas e a união de cinco jovens talentosos apaixonados por música de qualidade. O resultado é uma sonoridade de deixar quem ouve emocionado. O rock predominante nas canções, com letras intimistas e diferentes, revela liberdade, identidade e pureza de Cristo. Assim é o Palavrantiga, que completou em junho 10 anos de estrada. A história do grupo se assemelha à de tantos outros, mas de uma forma especial. A banda, composta por quatro mineiros e um capixaba, tem uma relação firmada não por conta de instituições religiosas, mas pela conexão por causa do Evangelho”. E foi em 2004 que a primeira formação se conheceu, ao atuar como banda de apoio da cantora Heloísa Rosa. Em 2007, a artista passou por mudanças na vida pessoal, e os músicos se lançaram em novas aventuras, a partir da ideia de Felipe Vieira: “Acho que daria certo se criássemos uma banda”. Marcos Almeida gostou da sugestão e convocou o grupo, batizando-o de Palavrantiga. “Montar uma banda naquela época, em que a onda de ministérios pessoais era tão forte, apresentava-se como algo fora da curva. Mas eu já tinha algumas composições que eram interpretadas nos ensaios com o apoio especial da Heloísa. Aproveitamos que já nos conhecíamos e resolvemos avançar naquele caminho aberto pelo mover de adoração que agora alcançava outros temas e contextos”, conta o líder e vocalista, Marcos Almeida.
“O nome sugestivo nasceu pela busca de conexões entre a experiência carismática, de avivamento, e o legado histórico da nossa fé. É neologismo, um paradoxo, por isso se escreve tudo junto, Palavrantiga (e não Palavra Antiga). “É uma aparente contradição, Palavrantiga é então uma nova palavra, não existe no vocabulário. E ao mesmo tempo aponta para as nossas raízes, passado e futuro juntos!”, explica o vocalista A letra das canções é uma característica do grupo. São 27 já lançadas até hoje. Entre as mais marcantes estão “Casa”, “Esperar é Caminhar” e “Vem Me Socorrer”, que popularizaram a banda. Mas uma é considerada um divisor de águas, “Rookmaaker”, que mostra que não há barreiras religiosas na criação musical. “Essa música, você ouve e diz: ‘Isso é Palavrantiga’. É o DNA do grupo, porque o nosso projeto não rotula músicas por conta de crenças religiosas. Pela graça de Deus todas as canções levaram a mensagem e a missão da banda aos quatro cantos do Brasil.” Se a essência das músicas está na poesia, de onde vem tanta inspiração? “Eu me inspiro na vida em todos os sentidos. No chão da existência e nas fontes do coração que almejam os céus”, declarou.
“Nosso projeto não rotula músicas por conta de crenças religiosas. Pela graça de Deus todas as canções levaram a mensagem e a missão da banda aos quatro cantos do Brasil” 40
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O primeiro trabalho foi em 2008 com o EP “Palavrantiga Volume 1”, uma prévia do CD de estréia “Esperar é Caminhar”. O disco recebeu várias avaliações positivas do público e da mídia especializada, que mais tarde levaram o grupo a ser indicado na categoria “Revelação” no Troféu Promessas, que premia os melhores artistas da música cristã contemporânea brasileira. Em novembro de 2012, foi lançado um projeto mais arrojado. O álbum “Sobre o Mesmo Chão” veio com arranjos e proposta musical mais “abrasileirada” e letras mais complexas.
RENASCIMENTO
A banda caminhou fazendo sucesso com suas músicas marcantes pelo Brasil entre 2007, quando foi lançada, e 2014, ano considerado pelo líder como sabático. As atividades foram interrompidas com a saída do próprio vocalista, que, após um ano investindo na igreja local, voltou em 2015 aos palcos para desenvolver projetos em carreira solo. “No início de 2014, conversei com os demais integrantes e informei que precisava de um período para descansar o coração. O tempo sabático é o encerramento de um ciclo, é o ápice, o clímax. Foi naquele ano que percebi: uma estação estava se completando para o grupo, era preciso descansar a terra.” Em 2017, três anos depois, houve a possibilidade de um retorno, mas com três novos componentes. “O Palavrantiga nunca bancou o dia a dia dos integrantes, mas ocupava bastante o nosso tempo. Nós sempre tivemos empregos paralelos à banda. E com a pausa das atividades, o tempo ocioso foi sendo ocupado por outros projetos. Então, quando surgiu a ideia de uma turnê, dois integrantes da antiga formacão já estavam muito envolvidos em seus projetos paralelos e optaram por não entrar nesse novo ciclo”, explicou o líder.
DISCOGRAFIA 2012: Sobre o Mesmo Chão 2010: Esperar é Caminhar 2008: Palavrantiga – Volume 1
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Após três anos longe dos palcos, o grupo voltou com força total. Por isso, 2018 é tão especial. O renascimento celebra a história e vislumbra o futuro. O grupo abriu as portas dos estúdios para seus integrantes. Os amigos Gabriel Vicente (guitarra), Raysllan Naydell (bateria) e Johnny Essi (teclado) somaram sonhos, experiências e sons às composições de Marcos Almeida e às linhas de baixo de Felipe Vieira. A turnê de retorno “Revival Tour”, que marca os 10 anos da banda, começou em maio, com apresentações em várias capitais brasileiras. O grand finale será no dia 10 de agosto, com a gravação do primeiro DVD da banda, em Vila Velha (ES). Cada apresentação foi impactante, e o público se mostrou receptivo e surpreendente! “Sinto que a banda voltou na hora certa. A fé para continuar é maior que qualquer coisa. O carinho de cada um para conosco tem sido além do que imaginávamos. Prova disso são os ingressos esgotados em tantas cidades”, declarou. Nesse renascimento, o Palavrantiga chega numa época que promete ser quente na esfera política. Na atmosfera propícia para inflamar pessoas e polarizar relações, o amor chega como solução. A banda é a caixa que se abre para o povo experimentar aquela Esperança que insiste em inspirar pessoas a andar mais uma milha, a seguir adiante, sem perder a fé.
FALE COM O PALAVRANTIGA Site: www.palavrantiga.com.br Telefone: (62) 9 8196.4748 Facebook: /palavrantigaoficial Instagram: /palavrantigaoficial Twitter: /o_palavrantiga
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DEVOCIONAL
JULHO 2018
re a Comp timas l sua. Ú ades d i un No programa Devocional de julho, encontramos passagens no livro de Atos dos Apóstolos, que abordam temas como fidelidade e comprometimento com a Palavra de Deus para crescermos no conhecimento dEle. O versículo 19:15 narra: “Mas certa vez um espírito mau disse a eles: Eu conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vocês, quem são?”. Esse trecho mostra que, quando estamos debaixo da graça de Deus, evitamos o pecado e com isso não passamos por situações constrangedoras.
ATOS 16: 16-40
D
“Quando os donos da moça viram que não iam poder mais ganhar dinheiro com as adivinhações dela, agarraram Paulo e Silas e os arrastaram até a praça pública, diante das autoridades.” 1 At 16: 19
ATOS 20: 17-38 “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho que o Espírito Santo entregou aos seus cuidados, como pastores da Igreja de Deus, que Ele comprou por meio do sangue do Seu próprio Filho.” At 20: 28 8
ATOS 17: 1-15 “… Aqueles homens têm provocado desordens em todos os lugares! Agora chegaram até a nossa cidade...” At 17: 6
S
2
ATOS 17: 16-34
T
“Quando ouviram Paulo falar a respeito de ressurreição, alguns zombaram dele, mas outros disseram: ‘Em outra ocasião queremos ouvir você falar sobre este assunto’.” 3 At 17: 32
ATOS 21: 17-36 “Aí o comandante chegou perto de Paulo, prendeu-o e mandou amarrá-lo com duas correntes. Depois perguntou: ‘Quem é este homem? O que foi que ele fez?’” At 21: 33
10
ATOS 18: 1-17
Q
“Certa noite Paulo teve uma visão, e nela o Senhor disse: ‘Não tenha medo, continue falando e não se cale, porque eu estou com você. Ninguém poderá lhe fazer nenhum mal, pois muitas pessoas desta cidade são minhas’.” At 18: 9-10 4
ATOS 18: 18-28; 19: 1-7
Q
“Então lhe pediram que ficasse com eles mais tempo, porém ele não quis. E, quando foi embora, disse: ‘Eu voltarei, se Deus quiser’. Então Paulo embarcou e partiu de Éfeso.” 5 At 18: 20-21
S
ATOS 22: 22-30; 23: 1-11 “Aí Paulo disse a Ananias: ‘Hipócrita, Deus o castigará por isso! Você está sentado aí para me julgar de acordo com a Lei, não é? Então como é que mandou bater em mim? Isso é contra a Lei!’” At 23: 3 12
ATOS 19: 8-41
ATOS 23: 12-35
“Mas certa vez um espírito mau disse a eles: ‘Eu conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vocês, quem são?’” At 19: 15
“Mas o filho da irmã de Paulo ficou sabendo do plano; ele entrou na fortaleza e contou tudo a Paulo.” At 23: 16
6
13
ATOS 20: 1-16
S
“Um moço chamado Êutico estava sentado numa janela. E, como Paulo continuasse falando durante muito tempo, o sono do moço foi aumentando. De repente, ele dormiu e caiu da janela...” 7 At 20: 9
ATOS 25: 1-12
16
17
ATOS 24: 1-27
14
18
ROMANOS 7: 1 -25
1
ROMANOS 3: 1-31
ROMANOS 8: 1-17 “As pessoas que vivem de acordo com a sua natureza humana não podem agradar a Deus.” Rm 8: 8
ROMANOS 4: 1-25
“O salário que o trabalhador recebe não é um presente, mas é o pagamento a que ele tem direito por causa do trabalho que fez.” Rm 4: 4 “Quem trabalha tem com o que viver, mas quem só conversa passará necessidade.” (Pv 14: 23)
ATOS 28: 1-16
ROMANOS 5: 1-11 “... Pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança.” Rm 5: 3-4
28
“Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço.” Rm 7: 19
2
27
“... ‘Este homem deve ser um assassino. Pois ele escapou do mar, mas mesmo assim a justiça divina não vai deixá-lo viver...’ Porém, depois de esperar bastante tempo, vendo que não acontecia nada, mudaram de ideia e começaram a dizer que ele era um deus.” At 28: 4-6 21
31
“Não há uma só pessoa que faça o que é certo” Rm 3: 10
ATOS 27: 27-44 “... Pois ninguém vai perder nem mesmo um fio de cabelo.” At 27: 34
ROMANOS 6: 15-23
ROMANOS 2: 1-29
26
“Pois, se fomos unidos com Ele por uma morte igual à dEle, assim também seremos unidos com Ele por uma ressurreição igual à dEle.” Rm 6: 5
“Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor.” Rm 6: 23
“Pois as Escrituras Sagradas dizem: ‘Os não judeus falam mal de Deus por causa de vocês, os judeus.’” Rm 2: 24
ATOS 27: 1-26
19
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ROMANOS 1: 18-32 “Eles trocam a verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém!” Rm 1: 25 24
25
“Paulo, não tenha medo! Você precisa ir até a presença do Imperador. E Deus, na Sua bondade, já lhe deu a vida de todos os que estão viajando com você.” - At 27: 24
ROMANOS 6: 1-14
ROMANOS 1: 1-17
ATOS 26: 19-32 “Então Agripa disse a Festo: ‘Ele já podia estar solto se não tivesse pedido para ser julgado pelo Imperador’.” At 26: 32
“... Mas existe uma diferença entre o pecado de Adão e o presente que Deus nos dá.” Rm 5: 15
29
“Em primeiro lugar, por meio de Jesus Cristo dou graças ao meu Deus por todos vocês, pois no mundo inteiro se ouve falar a respeito da fé que vocês têm.” Rm 1: 8
ATOS 26: 1-18
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“Por isso faço tudo para sempre ter a consciência limpa diante de Deus e das pessoas.” At 24: 16
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“... Porque o senhor conhece muito bem todos os costumes e questões dos judeus. Portanto, peço que o senhor me escute com paciência.” At 26: 3
ROMANOS 5: 12-21
ATOS 28: 17-31 “Ele anunciava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, falando com toda a coragem e liberdade.” At 28: 31
ATOS 25: 13-27 “Pois acho absurdo mandar um prisioneiro sem explicar claramente as acusações que existem contra ele.” At 25: 27
ATOS 21: 37-40; 22: 1-21 “Me dê licença para falar uma coisa com o senhor. O comandante perguntou: ‘Você sabe falar grego?’ Quando o ouviram falar em hebraico, eles ficaram mais quietos ainda.” At 21: 37-38 11
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“Paulo respondeu: ‘Estou diante do tribunal do Imperador romano, e é aqui que devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como o senhor sabe muito bem... Apelo para o Imperador.’” 15 At 25: 10-11
ATOS 21: 1-16
“Mas ele respondeu: ‘Por que vocês choram assim e me deixam tão triste? Eu estou pronto não somente para ser amarrado, mas até para morrer em Jerusalém pela causa do Senhor Jesus’.” At 21: 13 9
O conteúdo está disponível para ser lido e ouvido no site da Comunhão. Acesse www.comunhao.com.br; ouça e compartilhe os devocionais diários e os textos bíblicos na versão da Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH). O programa também pode ser acompanhado em radio.comunhao.com.br e na Deezer.
ROMANOS 8: 18-39 “Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou.” Rm 8: 37
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ROMANOS 9: 1-29 “Mas quem é você, meu amigo, para discutir com Deus? Será que um pote de barro pode perguntar a quem o fez: ‘Por que você me fez assim?’” Rm 9: 20 4
Este programa de leitura bíblica é parte integrante da Agenda Comunhão 2018 – Copyright ® 2008 - Todos os direitos reservados
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ARTIGO Paulo Teixeira
COMO SE FAZ UM TEÓLOGO?
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enho um verdadeiro prazer em dialogar com pessoas. Aprendo muito com isso. Nas longas viagens de avião, poder dialogar com quem está ao lado torna-se quase mandatório. Foi numa oportunidade dessas que aprendi algo que agora compartilho com o caro leitor. Recentemente, viajei ao lado de um senhor já idoso. Cumprimentei-o com um sorriso, logo retribuído por ele, que disse em seguida o seu nome e a frase “médico em formação”. “Em formação?”, ingenuamente, retruquei. “Sim”, ele respondeu. “Quarenta anos de formado, mas sempre em formação. E você, o que faz?”, questionou-me. Minha resposta acompanhou a lição recém-aprendida: “Sou teólogo, formado há quase 30 anos, mas sempre em formação”. Rimos gostosamente, e seguiu-se um longo e agradável bate-papo. Como se faz um teólogo? Ainda bem jovem, ao ingressar no seminário, nutria a convicção de que sairia de lá com a Bíblia decorada, a solução para quaisquer situações que pudessem surgir na igreja, todos os conselhos a serem dados, todos os conhecimentos a serem ministrados e uma quantidade suficiente de sermões para pregar por muitos e muitos anos. Pura ilusão!
“Teólogos não nascem feitos nem saem prontos dos seminários, institutos, faculdades teológicas e universidades. Teólogos vão se fazendo, se construindo, se formando com as ferramentas que Lutero menciona e das quais fazia uso: oração, estudo e cruz” Recordo-me bem. No início do curso, tivemos uma cadeira com o pomposo nome de “Propedêutica”, disciplina que nada mais era do que uma visão introdutória de todo o curso de Teologia em suas áreas clássicas: Teologia Bíblica, Histórica, Sistemática e Prática. E logo na primeira aula ouvi: oratio, meditatio, tentatio faciunt theologum, isto é, “oração, estudo e a cruz fazem o teólogo”. Esta máxima vem dos tempos de Lutero, e ele próprio praticava e ensinava. Teólogos não nascem feitos nem saem prontos dos seminários, institutos, faculdades teológicas e universidades. Teólogos vão se fazendo, 44
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se construindo, se formando com as ferramentas que Lutero menciona e das quais fazia uso: 1) A oração (oratio): teólogos precisam orar sempre e todo o dia, por si mesmos, pelo povo de Deus e pelo mundo, por humildade e por compreensão das Escrituras, de maneira que o Evangelho seja comunicado com clareza, relevância e pureza, e para que ele, o teólogo, glorifique a Deus e ajude o próximo com seu ministério. Orar demonstra a confiança e a dependência que cada teólogo tem de Deus. 2) O estudo (meditatio): teólogos precisam estudar constante e profundamente a Bíblia. Mas não estudá-la apenas com vistas a adquirir um conhecimento. Lutero vai além. Estudar a Escritura compreende buscar entender, refletir, dialogar com o texto e aplicá-lo a si mesmo e ao universo de situações que cercam o teólogo. Estudar a Bíblia conecta o teólogo com o Autor das Escrituras, alimentando sua fé diariamente. 3) A cruz (tentatio): teólogos estão expostos a dúvidas, a dilemas, a frustrações, a desafios muito maiores do que as suas capacidades, a sofrimentos e a tentações e tudo isso, por causa do Evangelho, pois o anti-Reino não se agrada de ver o Reino sendo construído e faz de tudo para desanimar e desviar os servos que o edificam. Para suportar a cruz (numa referência clara a Mateus 16:24) é que o teólogo agarra-se firmemente, sempre e de novo, à oração e ao estudo das Escrituras, buscando em Deus fé, esperança e amor para cumprir sua vocação. Conhecer e praticar isso tem sido bênção em minha vida. Sim, sou teólogo, formado há quase 30 anos, mas sempre em formação – orando, estudando e me apegando a Cristo todos os dias.
Paulo Teixeira é teólogo e linguista, especialista em Língua e Literatura Hebraica e secretário de Tradução e Publicações da SBB
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ACONTECE
UNIVERSO CRISTÃO PERDEU, NO MESMO DIA, UMA VOZ MARCANTE E UM MESTRE DA LITERATURA
O
dia 7 de julho de 2018 marcou o segmento evangélico do mundo inteiro por duas grandes perdas. A literatura cristã se despediu de uma de suas referências, o escritor norte-americano Russel Norman Champlin. Aos 84 anos, o teólogo foi enterrado no interior de São Paulo, onde morava. Ele nasceu em Salt Lake City, no dia 22 de dezembro de 1933, e era considerado um dos poucos, senão o único, a publicar um comentário português-grego no Brasil durante os anos de 1970 e 1980. Casado com Irene Champlin, Russel deixou três filhos. Além de importante teólogo, atuou por três décadas como professor na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e por quatro anos no Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA). Também lecionou na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá e na Fundação Vale-Paraibana de Ensino. A maioria de seus livros foi traduzida pelo pastor João Marques Bentes, da Igreja Batista Brasileira, uma denominação cristã protestante de origem estadunidense. A caminho de seu sepultamento, a diretora-presidente da editora Hagnos, Marilene Terrengui, falou à Comunhão: “Dr. Russel Norman Champlin foi um homem que dedicou sua vida inteira em prol da literatura cristã. Dono de uma inteligência impressionante, escreveu obras eruditas como o Antigo e Novo Testamentos Interpretados e a Enciclopédia de Bíblia Teologia e filosofia”, afirmou. “Seus últimos escritos serão publicados em breve pela Editora Hagnos. Mais uma grande obra que contribuirá de forma positiva para a Igreja brasileira. Apesar de seus títulos profissionais e licenciaturas, sua humildade era exemplar. Sem dúvida foi um homem segundo o coração de Deus que combateu o bom combate e guardou a fé”, finalizou a diretora.
FELICIANO AMARAL
Enquanto Champlin era velado pela manhã, a equipe de Comunhão recebeu a notícia de mais uma perda: Feliciano Amaral, o ícone da música cristã brasileira. O mineiro, de 97 anos, faleceu em Rondônia. Segundo o Guinness Book, o livro dos recordes, Feliciano era o mais antigo cantor evangélico em atividade no mundo. Foram 73 anos dedicados ao ministério de música. Para sua filha, Josely, o pai deveria ser chamado de “Patrimônio da Música Evangélica no Brasil”. Ele ficou conhecido como “Rouxinol do Sertão”, tendo participado da famosa cruzada do pastor norte-americano Billy Graham, em 1974, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. “Adeus” e “A Voz de Jesus” foram suas primeiras canções. Um reconhecimento público chegou em 2003, quando, aos 83 anos, foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Feliciano Amaral atuou como pastor de várias instituições, inclusive na Primeira Igreja Batista da Pavuna (RJ), onde foi seminarista. 46
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Alem de cantor, Feliciano Amaral atuou como pastor de várias instituições, inclusive na Primeira Igreja Batista da Pavuna (RJ)
O escritor norte-americano Russel Norman Champlin morreu aos 84 anos e foi enterrado no interior de São Paulo, onde morava
Em forma de publicação nas redes sociais, a bisneta Sabrina Fer prestou a última homenagem ao avô. “Nos conforta saber que nosso Rouxinol cantará agora no melhor coral. Me conforta saber que agora ele está no lugar de onde toda a beleza veio e pra onde eu também quero ir. Nos reencontraremos um dia.” Entre as muitas manifestações, as publicações de Mattos Nascimento e Cristina Mel traduzem o respeito e admiração da classe artística pelo trabalho de Feliciano. “Foi um cantor que me inspirou, e sou apaixonado por ele. Mas agora ele foi embora. Só Deus para nos consolar”, escreveu Mattos. E Cristina declarou: “Nossas vidas foram extremamente abençoadas por muitas décadas através deste homem de Deus”. comunhao.com.br
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DUPLA CAPIXABA CELEBRA TRAJETÓRIA Donas de uma voz intermediária e de um timbre encorpado, Tâmera e Priscila, de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, celebram quatro anos de trajetória. Com o estilo pop pentecostal e sertanejo, a dupla gospel já lançou dois álbuns, “Aqui Estou” e “Na Orla do Teu Manto”. “Cantamos desde muito novas. Mas foi em 2014, com o lançamento do primeiro álbum, que nossa carreira musical começou de fato. Hoje temos também com um clipe gravado em Domingos Martins. A música é de nossa autoria”, contou Tâmera.
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BRUNA OLLY CELEBRA NOVA FASE “Senhor de Tudo” é o primeiro de três singles que serão lançados pela cantora capixaba Bruna Olly neste trimestre no YouTube e nas plataformas de streaming. Ela contou com exclusividade à Comunhão que não pretende mais gravar CD. A partir de agora, seu ministério será voltado para o mercado digital. “Estamos felizes e com muita expectativa com o novo projeto. Eu tenho seis CDs gravados, mas estamos na fase da música digital, com o mercado bem diferente, e já nos enquadramos”, afirma.
CLIPE SURPREENDE COM VIEWS NO YOUTUBE O clipe “Exaltamos”, da banda Central 3, ficou entre os mais vistos no YouTube no dia 1° de julho, quando foi lançado. Foram mais de 52 mil visualizações em 24 horas da canção, que traz um despertamento espiritual. “Nós fazemos música para Jesus, e pessoas são abençoadas através delas. Acreditamos que essa canção irá abençoar o Brasil”, destacou o líder do grupo, pastor Pedro Paulo Rosa. A Central 3 é um movimento de jovens da Igreja Missionária de Ribeirão Preto (SP).
“YESHUA” COM MAIS 2,5 MILHÕES DE VIEWS NO YOUTUBE O single congregacional “Yeshua”, baseado em Mateus 21, narra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. A autora, Heloísa Rosa, convidou Fernandinho para a gravação da música, porque considerou importante a participação de um cantor que tivesse uma forte mensagem de adoração. “O Fernandinho vive isso. Foi muito brilhante”, diz. E na troca de agradecimentos, ele revelou que se sentiu privilegiado em participar do dueto. “Fico muito feliz quando ouço canções que exaltam o nome de Jesus e quem Ele é”, declarou.
“PRIMEIRO AMOR” FAZ SUCESSO EM NOVA ROUPAGEM A parceria entre Arianne e Priscilla Alcantara na música “Primeiro Amor” já ultrapassou a marca de 2 milhões de views no YouTube. A gravação faz parte do EP “Como Cantavam Nossos Pais”, com releituras dos clássicos das décadas entre 70 e 90. Produzida por Weslei Santos (Preto no Branco), a canção está disponível nas plataformas de streaming. No Spotify, o dueto está em destaque na playlist “Novidades Religiosas”. “Que privilégio! Há 30 anos, setembro de 88, Rebanhão lançava ‘Primeiro Amor’. Hoje conseguimos apresentar esta bela versão aos mais jovens”, celebra Arianne. 48
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PR. LUCAS
GABRIELA GOMES
Cem por cento autoral, o álbum contou com parceria da esposa, Thaisa, e de Abdiel Arsenio. O videoletra da canção teve repercussão imediata e surpreendente no YouTube, ultrapassando 24 milhões de views.
Gabriela Gomes lançou o clipe da música “O Meu Pai é Bom”, o segundo single de uma série produzida pela gravadora. De composição e produção musical própria, a intenção é mostrar que o mundo não é órfão.
Pintor do Mundo – MK Music
ISAIAS SAAD
ISADORA POMPEO
Com tradução feita pelo próprio cantor, “Espírito Vem” é o novo EP de Isaias Saad. A letra bastante impactante, ligada à essência da adoração, já faz sucesso nas redes sociais tanto entre jovens cristãos como não cristãos.
A jovem lançou mais uma novidade no seu canal. A canção autoral “Guia-Me” já ultrapassou meio milhão de views. A faixa faz parte do álbum ao vivo “Pra Te Contar os Meus Segredos”.
Espírito Vem – Onimusic
Guia-me – Musile Records
REGIS DANESE
LÍLIA PAZ
O melhor do repertório do cantor ao vivo em Ilhéus (BA). O projeto conta com as participações de Pregador Luo, Bruna Karla e dos pastores Lucas e Vandinho.
O CD acabou de sair do forno e foi lançado em todas as plataformas digitais. A cantora também gravou algumas live sessions que serão divulgadas no canal da CPAD Music.
10 Anos – Som Livre
Além da Tempestade – CPAD Music
THE VERY BEST OF MERCYME
PIER49
A Deezer disponibilizou a playlist com as top musics da banda MercyMe, conhecida pela canção “Eu Só Posso Imaginar”, do filme homônimo que fez sucesso recentemente nas telonas do país.
A banda passou a ampliar sua voz nas plataformas digitais com a chamada “adoração vertical”, em que a letra é direcionada diretamente a Deus e não às pessoas. Confira o novo single, “Sublime.”
Deezer
Sublime – Sony Music
DIANTE DO TRONO
SORAYA MORAES
“Eu e a Minha Casa” faz parte do CD homônimo lançado entre os dias 26 e 28 de julho na Igreja Batista da Lagoinha. Ouça o single nas plataformas digitais e confirá o clipe ao vivo no canal do Diante do Trono, no YouTube.
Com mais de 2,5 milhões de execuções no YouTube, a versão da canção americana “Way Maker” é fruto da parceria com a gravadora Central Gospel Music, produzida por Marco Moraes
Eu e a Minha Casa – Onimusic
Caminho no Deserto Central Gospel Music
ONDE ESTÁ DEUS?
CARTAS PARA DEUS
GREENLEAF
O filme narra o drama da vida de uma mulher que acorda em um quarto estranho sem nenhuma lembrança do que aconteceu na noite anterior. Em meio a essa situação, sua fé e o casamento são testados.
Baseado na história de vida de um menino de 8 anos de idade que tem câncer e escreve suas orações em cartas para seu amigo Deus. Um carteiro encontra as orações do garoto e resolve ajudá-lo a mudar o destino de todos ao seu redor.
Com duas temporadas, a série aborda os acontecimentos em uma igreja. Entenda como a família Greenleaf permite que suas vidas pessoais sejam contaminadas pela ganância e outros pecados.
Focus Films
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O Meu Pai É Bom – Universal Music
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Imagem Filmes
Netflix
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SETE ENIGMAS E UM TESOURO Maurício Zágari – Mundo Cristão
Após encarar o enigma da Bíblia de Gutenberg, Daniel enfrenta uma nova aventura. O livro de ficção elucida lições contidas nas Escrituras de uma forma cativante e curiosa. Aborda temas como a importância da amizade.
Abraão de Almeida – CPAD
O pastor e mestre em Teologia traz um estudo completo sobre números que aparecem na Bíblia com clara significação, especialmente nos campos da tipologia e da escatologia, passando longe dos ocultismos deste século.
SEU LEGADO DE FÉ
ATÉ QUE NADA MAIS IMPORTE
Dr. James Dobson – CPAD
Luciano Subirá – Editora Hagnos
BEM-ESTAR ESPIRITUAL
POLÍTICA SEGUNDO A BÍBLIA
John MacArthur – Editora Pórtico
Wayne Grudem – Editora Vida Nova
O SUCESSO NÃO CABE NA BOLSA
UMA NAÇÃO NOS BRAÇOS DO PAI
Nossos filhos são bombardeados por ideologias e crenças que deixariam gerações anteriores em choque. A obra ensina a edificar uma fé relevante nos filhos e transmiti-la às gerações futuras.
O autor orienta os leitores sobre o modo como o Espírito Santo pode guiar, liderar e capacitar cada cristão. Esta edição oferece um guia de discussão para estudo individual e em grupo, além de atividades.
Patricia Lages – Editora Hagnos
A best-seller revela que ser uma pessoa vencedora não se resume ao que se tem na carteira ou se carrega na bolsa. Ela orienta sobre os caminhos necessários para alcançar o sucesso por meio da fé.
Deus não quer ser agradado pelo que fazemos. Ele espera que O busquemos com todo o nosso entendimento, que O amemos de todo o coração, de toda a nossa alma, até que nosso relacionamento com Ele seja a mais absoluta prioridade.
As igrejas devem exercer alguma influência na política? Pastores devem pregar sobre temas políticos? A Bíblia traz algum ensinamento a respeito de como as pessoas devem votar?
Adriana Santana – AD Santos
Num tempo em que o pecado estampa manchetes de jornais e envergonha o povo brasileiro, é necessário pensar novas políticas cuja base seja teocrática, com discurso pautado nos ensinamentos de Cristo.
CARTAS QUE VÊM DE LONGE
SUPERANDO LIMITES
Márcia Tostes (Organizadora) – Antioquia
Flavio Valvassoura – Mundo Cristão
As cartas publicadas neste livro foram escritas por missionários de diferentes realidades, países, línguas e ministérios. Elas impactarão sua vida, levarão à reflexão e vão encorajá-lo a buscar mais a Deus.
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O SIGNIFICADO DOS NÚMEROS DA BÍBLIA
Este livro levará você a rever motivações, repensar posturas e aumentar sua fé em nosso bom e fiel Deus. A obra vai inspirá-lo a viver uma vida em que tudo é possível em Deus.
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PLUGUE-SE EDITOR RECOMENDA
OS MAIS VENDIDOS
DEUS NÃO ESTÁ MORTO 3 – UMA LUZ NA ESCURIDÃO!
A revista Comunhão apresenta aos seus leitores o ranking dos CDs, dos DVDs e dos livros evangélicos mais vendidos nos últimos 30 dias.
Um dos filmes mais aguardados no cinema brasileiro que vai estrear no dia 30 de agosto. Trata-se da história da Igreja de Saint James, que foi devastada e é pastoreada por Dave. Diante da tragédia, uma universidade vizinha tenta retirar a igreja do campus. A batalha entre a igreja e a comunidade mostra a destruição, o silêncio dos membros da congregação e uma relação estilhaçada.
LIVROS
“AVIVAMENTO E RENOVAÇÃO” Russell Shedd
Trata-se de uma análise criteriosa de vários dos principais movimentos de renovação espiritual ocorridos na história da igreja cristã em dois mil anos. O autor, Russell Shedd, contribuiu de modo significativo, tanto para o enriquecimento da minha devoção pessoal, como para a minha caminhada ministerial. Paulo Eduardo Gomes Vieira, Pastor da Primeira igreja Batista de São Paulo (SP)
“EU SÓ POSSO IMAGINAR” Paris Filmes
“Gostei muito desse filme porque traz um mix de muitos ensinamentos como abandono, perdão, sonhos e a importância de depender de Deus. Ele fala sobre a história por trás da música I can´t only imagine banda MercyMe, canção mais tocada de todos os tempos, de forma sensacional. É emocionante!” Janaína Aguiar, Jornalista e produtora Musical, Igreja Esperança, Belo Horizonte (MG)
“CASA DE DEUS” Eli Soares
“Sou muito fã desse cantor, pois agrega em suas músicas simplicidade, melodia vocal, com arranjos espetaculares. Suas canções trazem mensagens que alimentam nossa alma com uma paz de espírito e ao mesmo despertamento para nós como cristãos”. Léo Maia, Cantor, Assembleia de Deus do Bras (São Paulo - SP)
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lugar: 12 Dias para Atualizar Sua Vida 1º Tiago Brunet – Vida As cinco Linguagens do amor 3ª edição 2º lugar: Chapman Gary – Mundo Cristão ugar: Afeições religiosas 3º l Jonathas Edwards – Editora Vida Nova º lugar: Bom dia 2 Leituras Diárias 4 Stormie Omartian – Mundo Cristão O Evangelho Maltrapilho 5º lugar: Brennan Manning – Mundo Cristão lugar: Entendes o que Lês 6º Gordon D. Fee e Douglas Stuart – Editora Vida Nova º lugar: Igrejas que Transformam o Brasil 7 Stetzer e Sérgio Queiroz – Mundo Cristão
DVD’S Turma do Cristãozinho 1º lugar: Central Gospel lugar: Sarah Farias 2º Renovo – MK Music º lugar: Fernandinho 3 Galileu – Onimusic lugar: Anderson Freire 4º Raridade – MK Music º lugar: Preto no Branco 5 Ao Vivo – Sony Music Damares 6º O lugar: Maior Troféu – Sony Music Cristina Mel 7º lugar: Eu Respiro Adoração – MK Music
MÚSICAS MAIS OUVIDAS NA DEEZER Preto no Branco 1º lugar: Ninguém Explica Deus – Sony Music lugar: Fernandinho 2º Galileu – Onimusic º lugar: Livres pra Adorar 3 Lindo És/Só Quero Ver Você – Onimusic lugar: Anderson Freire 4º Raridade – MK Music º lugar: Isadora Pompeo 5 Minha Morada – Onimusic lugar: Ministério Zoe 6º Arquiteta Minha’alma – Central Gospel Music º lugar: Diante do Trono 7 Canção do Apocalipse – Diante do Trono Agradecimentos às livrarias participantes e a Deezer. Pesquisa realizada no período de 1º a 31/04518
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ARTIGO Atilano Muradas
A MÚSICA ESTÁ INÚTIL NO CULTO
A
música, não há dúvidas, é o meio de comunicação mais eficaz em nossa nação. Por meio dela, o brasileiro chora, ri, festeja, aprende, ensina, enfim, dá o seu recado. No ambiente da igreja não é diferente. Nas últimas décadas, a música passou, literalmente, a ocupar mais de 50% do tempo destinado ao culto, o que a promoveu a principal meio de ensino e adoração. E é justamente aí que mora o perigo, pois a música tem sido falha em cumprir esses dois papéis. A música evangélica não ensina mais, como faziam os antigos hinos, cujas letras são consistentes e recheadas de ensinamentos teológicos. Boa parte dos atuais “louvores”, como se diz, insiste na temática “autoajuda misturada com adoração”. As melodias são quase sempre repetitivas e muitos compositores encerram suas composições no oitavo verso (quando muito), desprezando teologia, rima, prosódia e até mesmo a língua portuguesa. E dá-lhe repetição que dura uma eternidade. Imagine ouvir músicas repetitivas como essas no carro, em meio a um trânsito caótico. Sofrimento garantido! A música intitulada cristã, dos dias de hoje, também pouco tem servido para adoração, pois os ministros não ministram mais;
“Nos músicos e cantores do passado, havia ‘temor a Deus’ e medo de se tornarem como Nadabe e Abiú, que trouxeram fogo estranho ao altar de Deus e acabaram fulminados.” eles apenas cantam sucessos do momento, misturando assuntos, ignorando a Deus, o público, o que pensam os irmãos e a visão da igreja onde congregam. No passado, quando esse estilo de “louvor congregacional” nasceu, o povo cantava e adorava de fato, milagres aconteciam no meio da congregação, a pregação e a música se completavam, e o Espírito Santo trabalhava com liberdade. Hoje, o culto virou uma “missa” gospel, com liturgia escrita e seguida à risca. Esse era o nosso principal temor, lembra? Beleza e sensibilidade passam longe da música cristã atual. Na maioria dos cultos, o som é altíssimo e os instrumentos desconhecem a palavra “suavidade”. Fico admirado com tamanha paciência dos irmãos, pois eles são obrigados a receber toneladas de decibéis sem ter a quem reclamar. Existem exceções? Claro, mas só garimpando muito é possível encontrar igrejas que ainda sabem praticar o genuíno louvor congregacional. 54
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Você se pergunta: “O que fazer, então?” A primeira ação é parar tudo e começar de novo. Remendar é pior. Os músicos da igreja, juntamente com seus pastores e líderes, precisam urgentemente debater o tema “música na igreja” e aprender a história do louvor congregacional, que nasceu de músicos que conheciam profundamente a Deus e a sua Palavra. Os antigos líderes da adoração eram pessoas de oração, cheias do Espírito Santo, com vidas santificadas, e que se preocupavam em conectar as pessoas a Deus. Os ministros do passado não “imitavam” os artistas de sucesso, eles possuíam um brilho próprio dado por Deus. Aliás, essa é a razão de muitos deles ainda estarem atuantes até hoje. Os milagres não aconteciam por acaso; eram fruto de vida no altar. Nos músicos e cantores do passado, havia “temor a Deus” e medo de se tornarem como Nadabe e Abiú, que trouxeram fogo estranho ao altar de Deus e acabaram fulminados (Levítico 10.1-2). Quando o povo de Deus voltou do cativeiro babilônico e lançou alicerces de um novo templo que não seria nem a sombra do antigo templo em termos de beleza e suntuosidade, os jovens acharam o “máximo”, todavia, os idosos, que conheceram o antigo templo, choraram de tristeza, pois o novo templo, por certo, seria muito inferior ao antigo (Esdras 3.10-13). Esse é exatamente o sentimento que tenho em relação à música congregacional executada na igreja hoje. Apesar de toda a liberdade que se tem para dançar e usar todos os instrumentos e estilos musicais, os artistas têm produzido uma música medíocre (mediana), que não serve para adorar, não ensina, e que ainda vem embalada em ministrações cansativas e distantes da glória do antigo templo. É hora de renovação! Urgente!
Atilano Muradas é jornalista, teólogo, escritor e compositor. Possui oito CDs gravados e quatro livros publicados pelas editoras Betânia, Vida e Muradas. Em 2004, recebeu o Prêmio Areté. É pastor na Igreja Batista Getsêmani, de onde viaja para cumprir agendas de apresentações e palestras no Brasil e no exterior
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CONTRA Minha opinião sincera sobre o assunto é totalmente negativa. Não vejo necessidade de tatuagem ou qualquer outra marca no corpo. O nosso corpo é templo do Espírito Santo. Desde a Antiguidade, o livro de Levítico veio para explicar ao povo de Israel a necessidade da verdadeira santidade ao Senhor e de como adorá-lO. Ensinou o povo no deserto a se livrar das impurezas do Egito e a prevenir as mazelas que viriam nas nações pagãs, que habitavam na terra de Canaã. Entre essas recomendações, uma foi esta: de não marcar o corpo. O povo de Deus não precisa desse recurso, nem mesmo colocar o nome de Jesus na pele. Para quê? Existem outros processos de evangelização, como a Bíblia Sagrada, que é a principal fonte, além dos testemunhos. Não precisamos de tatuagem para expressar coisa alguma.
Mário Souza, pastor assembleiano
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A FAVOR
Tatuagem é pecado? O que a Bíblia realmente fala a respeito? Anônimo
Por se tratar de um assunto polêmico, Comunhão ouviu dois posicionamentos sobre o tema.
Tatuagem é manifestação cultural e, a meu ver, não é pecado. As escarificações e desenhos impressos na pele por tinta e agulha são primariamente marcas tribais que traziam à vista de todos um profundo valor a quem as possuía. Assim como produtos manufaturados e especiarias, as tatuagens atravessaram os mares e vieram nas embarcações com marinheiros e piratas em um novo adorno, agora eternizado na pele. Textos do Antigo Testamento (Lv 19:28) sobre marcas no corpo não tratam diretamente sobre tatuagem, antes disso as escarificações eram fruto de culto aos mortos e adoração a divindades pagãs. Coisa resolvida pela Graça. Sobre ser templo do Espírito Santo, vejo no Novo Testamento muito mais a exortação de pureza sexual do que o tema tatuagem. Sejamos fiéis ao texto. Sobre esse assunto, devemos nos questionar quanto às motivações que nos levam a isso e no que acarretará tal escolha. Na dúvida, ore.
Bruno Barroso, pastor presbiteriano
Só oração resolve o vício em pornografia?
Em primeiro lugar, é preciso reconhecer o vício em pornografia e buscar ajuda principalmente de pessoas que conheçam o assunto e sejam confiáveis. O processo de libertação para o vício, muitas vezes, é árduo e demorado. Muitos homens solteiros e até pais de família se enveredaram nesse caminho e acabam num sofrimento muito grande. O caminho são o aconselhamento, a renúncia à prática, a santificação pelo poder da Palavra de Deus e a oração. Também vale ressaltar que, geralmente, já se traz um histórico de perversão sexual. Daí a importância de se aconselhar com quem tenha conhecimento sobre o assunto, em questões de sexualidade. Não podemos nos esquecer também das implicações espirituais.
Anônimo
Emerson Mafessoni, pastor assembleiano
Como se portar diante da questão da graça e do legalismo? Até que ponto vai o respeito em relação àquilo que Deus quer fazer no templo? Uma vez fui a um lugar onde não poderia levar o nosso guitarrista porque ele tinha cabelos na altura do ombro. E eu me vesti conforme a dominação gostaria para poder agradar àquelas pessoas.
Deve-se agir com respeito e também tentar entender o porquê de lhe convidarem, com qual motivo e até onde se pode ir, pois a mensagem é sempre para edificar. Efésios 4:29 diz: “Evitem o linguajar sujo e insultante. Que todas as suas palavras sejam boas e úteis, a fim de dar ânimo àqueles que a ouvirem”. Você pode dar uma palavra de encorajamento, vencer o estresse. Não precisa literalmente pregar a doutrina da graça nem reforçar o legalismo. Encontre um equilíbrio para que haja harmonia entre ambos.
Lucas Amorim
Bené Gomes, na Nova Igreja da Barra da Tijuca (RJ)
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FIM DE PAPO
por José Ernesto Conti fimdepapo@nxte.com.br
MATAMOS DEUS!
HAJA ESPERANÇA O que me chamou atenção na derrota do Brasil nesta Copa não foram as centenas de memes que pipocaram no zap-zap logo que terminou a partida, nem as explicações do técnico brasileiro, do Galvão Bueno, ou a qualidade do time da Bélgica, mas a certeza de que continuamos vivos e teimosamente esperançosos de que em 2022 a nossa seleção será hexacampeã! Em lugar de chorar a derrota, de culpar o Fernandinho com seu gol contra, de se lamentar pelo retorno antecipado, boa parte dos brasileiros, quase como uma unanimidade, transformou a tristeza em esperança. Por que estou tocando nesse assunto? Por uma razão muito simples. Do ponto de vista humano, nós, cristãos, enfrentamos muito mais derrotas do que vitórias. Nossos tombos ao longo da caminhada muitas vezes nos machucam e até tiram nossa coragem. Então vem a pergunta: por que continuamos nessa caminhada? Por que não procuramos um outro caminho mais fácil? Por que não chutamos o “pau da barraca” e pedimos pra sair do jogo? Paulo, escrevendo a seu filho na fé, definiu bem nosso sentimento quando disse para Timóteo que “temos posto a nossa esperança no Deus vivo” (1 Tm 4:10). Em outras palavras, “que a nossa esperança NÃO se limita apenas a essa vida” (1 Co 15:19), mas que “a nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação” (2 Co 1:7). Sabemos muito bem o que significa “assim o sereis da consolação”. É isso que não nos deixa chorar, se desesperar, se angustiar. Celebre, pois a vitória final é nossa e não depende da próxima Copa.
“Deus está morto”, a célebre frase citada do filósofo alemão Friedrich Nietzsche em seu livro “A Gaia Ciência”, chocou e continua chocando o mundo, não por isso ser um fato, mas por enaltecer a capacidade humana em dirigir seu próprio destino, ter as rédeas da história em sua mão. Desde sempre, esse foi o sonho do homem. Viver subordinado a um “deus” sempre demonstrou uma incapacidade, uma limitação em dar a direção que queremos à nossa história. A consequência desse grito de “liberdade” atingiu como um raio poderoso a Igreja, que de protagonista da história torna-se o inimigo a ser abatido. As principais heresias, o liberalismo teológico, os erros doutrinários minaram completamente as forças da Igreja na Europa. Como boa parte desses ataques sempre veio de fora, mesmo sofrendo, capengando, tropeçando, escorregando, chegamos até aqui, porém percebemos duas coisas: 1) os inimigos não desistiram; 2) os piores ataques agora têm vindo de dentro. Interessante é que, apesar de esses ataques terem enfraquecido, esfriado e até desmotivado a Igreja, talvez a pior consequência, por estarmos “lutando” internamente, é que o foco da Igreja de nossos dias está desviado do seu principal alvo: evangelizar. Talvez nunca na história da Igreja ela esteve tão voltada para si própria, para seus próprios interesses em satisfazer suas próprias necessidades e de seus membros. A Igreja tornou-se egoísta, e cada uma decide o que ensinar, não importando qual é a nossa única regra de fé e prática nem a orientação do Espírito Santo. Nietzsche deve estar feliz, finalmente a Igreja está matando Deus!
ATÉ QUANDO? Uns anos atrás, aconteceu um fato que marcou minha vida. Um adolescente, com seus 12, ao sair da igreja no domingo à noite e voltar com seu pai para casa, foi atropelado e morreu. Ainda naquela noite, a mãe me perguntou: “Pastor, por que meu filho morreu?”. Poderia ter arranjado um monte de palavras, mas decidi ser honesto e dizer: “Não sei!”. Semelhantemente, os últimos acontecimentos jurídico-políticos em nosso país fatalmente nos levam a uma outra pergunta: até quando nosso país continuará nas garras dos homens maus? Até quando veremos a Justiça sendo usada na calada da noite para beneficiar condenados? Até quando veremos crescerem as injustiças? Durante toda a história de Israel, também perguntaram a Deus: “Até quando, Senhor?”. Entretanto, percebi que Deus, na maioria das vezes, respondeu com a mesma moeda: “Até quando sereis remissos em passardes para possuir a terra que o SENHOR vos deu?” (1 Sm 16:1); “Até quando esta má congregação murmura contra mim?” (Nu 14:27); “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Re 18:21); “Até quando tornareis a minha glória em vexame” (Sl 4:2); “Até quando estarás indignado contra a oração do teu povo?” (Sl 80:4). Desculpe-nos, mas assim como Israel decidiu abandonar seus caminhos, definitivamente não temos sido, no Brasil, a Igreja que o Senhor esperava. Meu temor é o Senhor dizer: “Até quando ainda não te purificarás?” (Jr 13:27). 58
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