ESPECIAL ES Brasil comemora em multiplataformas
ECONOMIA Os primeiros sinais de recuperação do mercado
Comércio Digital Mesmo com baixa, resultados ainda são bons
D Nº 140 • R$ 10,50 • www.esbrasil.com.br
somos
4 mi Confira os perfis demográfico e cultural do Espírito Santo, Estado que cruza a barreira dos 4 milhões de habitantes
Mosaico cultural: um Estado de diversidades
Pirâmide etária: você sabe como seremos em 2030?
Fundação: a vitória de uma heroína contra os holandeses
CAPA
08
SUMÁRIO
O Espírito Santo chegou à marca de 4 milhões de habitantes. Para destacar o alcance desse expressivo número, preparamos a série-documentário #Somos4milhões, dividida em suas edições. Depois dela, até quem nunca teve a doce oportunidade de estar por aqui vai poder dizer que sabe tudo das terras capixabas. Este mês, confira os perfis demográfico e cultural de nosso Estado, de imensa diversidade e povo hospitaleiro. Já na próxima ES Brasil, o cenário econômico e os desafios que precisam ser vencidos.
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12 anos!
A ES Brasil está comemorando 12 anos de mercado. Uma trajetória de muito trabalho, zelo e dedicação para garantir um conteúdo de qualidade, capaz de se tornar referência em informações sobre negócios, economia e cotidiano no Espírito Santo. Por isso, uma matéria especial relembra os principais momentos desta história que nos trouxe até aqui, hoje inseridos em multiplataformas. Afinal, você faz muito parte desse sucesso!
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Negócios
O comércio digital, mesmo apresentando quedas nas vendas, ainda se mantém com resultados bem melhores que o varejo tradicional. Na página 48, confira os desempenhos nacional e local do e-commerce.
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Periscópio
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Agenda
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Família SA
56
Estilo
57
Gastronomia
60
Aonde Ir
66
Tira gosto
Artigos 20
Cacau Monjardim Espírito Santo: Superação e reencontro
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Gilberto Sudré
Engenharia Social: o cibercrime ataca as pessoas
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Porto Central
Passados mais de 10 anos, o projeto do Porto Central, em Presidente Kennedy, venceu mais uma etapa: a autorização para o início das obras foi assinada pelo Ministério dos Transportes. Parceria entre a TPK Logística SA e o Porto de Roterdã (Holanda), o empreendimento será um complexo industrial portuário multipropósito (quarto porto de águas profundas do Brasil) que vai mudar a realidade do município e do Espírito Santo. 4
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Economia
O recuo da inflação, o corte de juros, o aumento do índice de confiança do consumidor e a melhora na demanda por commodities são alguns dos fatores que sinalizam para o início da retomada do desenvolvimento.
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Editorial
A
edição deste mês tem um sabor bastante especial para a equipe ES Brasil. Primeiro, porque estamos comemorando 12 anos de mercado, com direito a nos orgulharmos em ser referência em negócios, possibilitando a empresários capixabas e de outros locais acesso, através de várias plataformas, a um veículo capaz de contribuir nas tomadas de decisões. Desde 2005, temos nos destacado na cobertura dos principais fatos econômicos, políticos e do cotidiano do Estado, mantendo uma linha editorial que prioriza a informação estratégica, por meio de matérias especiais, entrevistas e artigos, envolvendo analistas em diversas áreas. O tempo passou, a revista ganhou corpo, e hoje sobram motivos para festejar 12 anos ininterruptos de publicações e uma ampliação de sua capilaridade, pois a ES Brasil se encontra em diversas plataformas — impresso, digital (interativo), rádio, aplicativo, mobile e outros, além da presença nas principais mídias sociais alcançando assim milhares de impactos por mês. Uma alegria que queremos dividir com você, leitor, parte fundamental desta bela história. O segundo motivo é que, agora em março, a população capixaba cruzou a fronteira dos 4 milhões de habitantes. Para celebrar este momento histórico e debater os desdobramentos dessa marca, preparamos uma série-documentário que será apresentada nesta e nas próximas edições. Este mês, #Somos4milhões traz os perfis demográfico e cultural de nosso Espírito Santo. Como se desenha nossa pirâmide etária? Qual a projeção de crescimento para as próximas décadas? Quais as variações de nosso perfil socioeconômico? De onde vieram nossos primeiros habitantes, além dos índios? Todas essas respostas estão aqui. Já para a próxima edição, vamos trazer um panorama sobre o cenário econômico capixaba e uma detalhada avaliação de nossos principais desafios, na visão de consultores, professores e políticos. Destacamos ainda neste número uma matéria mostrando que, apesar da queda de 3,6% do PIB em 2016 e das muitas incertezas diante dos desdobramentos da Lava Jato e mesmo dos caminhos que vêm sendo adotados pelo governo Temer, não se pode negar que alguns indicadores já apontam para uma luz no fim do túnel da economia. A melhora na demanda por commodities, o aumento da safra agrícola e a queda da inflação e dos juros são reais e influenciam de forma positiva na tão esperada retomada do desenvolvimento, embora ainda seja preciso lidar com o fantasma do desemprego e do atraso nas reformas que prejudicam de maneira significativa a credibilidade do Brasil diante dos investidores estrangeiros. Isso sem falar de nossos artigos e colunas com os últimos acontecimentos, as dicas gastronômicas e as sugestões sobre o que ler, ver e ouvir. Boa leitura! Mário Fernando Souza, diretor-executivo da Next Editorial e editor-executivo da ES Brasil
ES Brasil é uma publicação mensal da Next Editorial. Seu objetivo é apoiar o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, apresentando conteúdos informativos e segmentados nas diversas vertentes empresariais.
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Diretor-Executivo Mário Fernando Souza Diretora de Operações Julicéia Dornelas
EDITORIAL Editor-Executivo Mário Fernando Souza Gerentes de Produto Claudia Luzes Apoio Produção Mara Cimero Textos Ana Lúcia Ayub, Gustavo Costa, Luciene Araújo, Thiago Lourenço e Yasmin Vilhena Alexandre Damázio (apoio matéria Somos 4 milhões) Edição de Arte Gisely Fernandes e Michel Sabarense Colaboraram nesta edição Cacau Monjardim e Gilberto Sudré Fotografia Jackson Gonçalves, Renato Cabrini, fotos cedidas e arquivos Next Editorial
PUBLICIDADE Gerentes de Publicidade Scheila Ramos Gerentes de Contas Felipe Coutinho e Magno Araújo Apoio Comercial Fabielle Kaiser (27) 2123-6506 - publicidade@nxte.com.br
MERCADO LEITOR Gerente Mercado Leitor Daniele Guidoni Assinatura e números anteriores: (27) 2123-6520 98147-3333 Serviço de atendimento ao assinante Segunda a sexta, das 9h às 18h
REDAÇÃO Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 Jucutuquara – Vitória/ES – CEP 29040-715 Telefax: (27) 2123-6500 (27) 2123-6513/2123-6514 98147-0008 E-mail: redacao@nxte.com.br
Opinião do Leitor
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“A ES Brasil é excelente fonte de informação sobre o Espírito Santo. A diversidade de assuntos nos artigos, escritos por renomados especialistas, e as matérias especiais são excelentes norteadores, inclusive para decisões de negócios, com texto leve e de fácil entendimento.”
“A revista me permite estar antenada em tudo o que acontece de mais importante no Espírito Santo. As dicas gastronômicas, a coluna do Leitão e as matérias especiais são todas de excelente qualidade de conteúdo. Gosto muito da ES Brasil e a novidade do audiobook foi excelente.”
Tarcísio Nardoto, administrador de empresa
Graziela Ortega, advogada
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Luciene Araújo
Um novo Espírito Santo Somos 4 milhões de habitantes e moramos em um Estado com muitas potencialidades demográficas e econômicas
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m uma tarde quente de março deste ano, no finalzinho do verão capixaba, o Espírito Santo atingiu a marca de 4 milhões de habitantes, em um universo de 207.226.510 brasileiros. Somos 4 milhões. Pouco se comparado a São Paulo, com quase 45 milhões de pessoas, ou ao Rio de Janeiro, com mais de 16,5 milhões. Muito se considerarmos que, mesmo com apenas 78 municípios, um litoral com 400 quilômetros e uma imensidão de montanhas que ainda respira resquícios da Mata Atlântica, atenuando de forma tímida o calor, temos uma população maior que a do Uruguai, país com quase quatro vezes nossa extensão territorial. Guarapari, moqueca, panela de barro e, mais recentemente, Pedra Azul talvez sejam as “riquezas” do Espírito Santo mais facilmente reconhecidas por turistas de outros estados e mesmo do exterior. Mas nosso Estado vai muito além. O Espírito Santo e sua gente são uma mistura de ritmos, cores e amores. Artesanato, música, praia, montanhas, rios e etnias formam uma diversidade encontrada em poucas unidades da federação, tornando esse recanto do Brasil uma explosão de possibilidades. O turismo, setor que lota as praias capixabas de gente bonita; a indústria, que reforça a economia, e a agricultura, que abre as portas do mundo, sustentam a geração de emprego e renda, colocando o Espírito Santo na linha de frente da onda de desenvolvimento que se estende pelo país. Do alto do Convento, em Vila Velha, Nossa Senhora da Penha acolhe capixabas e visitantes durante todo o ano. Em abril, a padroeira do Estado atrai mais de 2 milhões de fiéis durante os festejos em sua homenagem, terceiro maior evento católico do país. E também é o Espírito Santo o Estado que abriga o maior percentual de evangélicos do Brasil. É da fé de toda essa gente que surge a força para tornar nosso Estado a mola propulsora de uma economia que depende não só mãos de quem produz, mas também da visão de quem planeja o futuro. O Espírito Santo é muito massa! Para marcar esse momento histórico, preparamos uma série para ser apresentada em duas edições: este mês você confere todos os números relacionados à demografia e as
peculiaridades culturais de nossa gente. Já na edição 141, iremos trazer todas as informaçoes sobre o cenário econômico do Espírito Santo e so desafios que precisam ser vencidos para tornar o Estado ainda mais forte. O Estado tem desafios a serem superados que até podem parecer intransponíveis, mas que, por outro lado, incentivam a sua gente na busca de dias melhores. O atual quadro de áreas sensíveis à população como a saúde, a educação, o investimento em infraestrutura, sem sombra de dúvida, mostra que é preciso ainda muito esforço da sociedade civil organizada e dos gestores públicos para que as desigualdades diminuam. Mas, com certeza, já foi pior. Em apenas sete anos, entre 2010 e 2017, ganhamos 500 mil habitantes, um salto significativo na história do desenvolvimento populacional brasileiro. Os números apontam que é preciso mais planejamento, mais organização e mais investimentos. Mas indicam também que as ações adotadas num passado recente estão surtindo efeito, mesmo que lento, diante das demandas sociais. Segundo o IBGE, reduzimos a mortalidade infantil; retiramos boa parte das crianças do trabalho adulto; a criminalidade diminuiu; a mobilidade urbana está mais fluida e planejada, além de estarmos mais atentos às agressões ambientais, no ar, no mar ou por meio do famigerado desmatamento de nossa riqueza verde. Os dados do Instituto também informam que, no Estado que fechou 2016 com 3.973.697 habitantes, um novo espírito-santense, em média, entra para nossa estatística a cada 12 minutos e 15 segundos. A estimativa é de que, ainda este ano, alcancemos a marca de 4.016.356 habitantes, sendo 2.012.925 mulheres e 2.003.431 homens. O momento é de retomada não só do crescimento, mas também da crença de que o Espírito Santo pode mais dentro de um contexto histórico e econômico que sempre o aprisionou em suas limitações, mas que agora vê as amarras sendo rompidas de forma inevitável e sustentável. Bem-vindo ao novo Espírito Santo. Bem-vindo ao Estado que agora conta com mais de 4 milhões de pessoas que pensam, pulsam e sentem que o nosso momento chegou.
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es em números
Luciene Araújo
Números e percentuais capixabas: o fenômeno urbano em evidência
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ntão, como se desenha nossa pirâmide etária? Qual a projeção de crescimento para as próximas décadas? Quais as variações de nosso perfil socioeconômico? Neste primeiro bloco de nossa edição especial, preparamos uma diversificada série de estatísticas que situa o Espírito Santo no cenário nacional e internacional. Apesar de sermos uma pequena unidade da federação, com 46.095 quilômetros quadrados (km²) , ainda assim maior que o Rio de Janeiro e que alguns países como Dinamarca, Bélgica e Suíça em extensão territorial, ainda temos população maior que a de estados como Piauí, que fechou 2016 com pouco mais de 3,3 milhões de habitantes, embora tenha 5,4 vezes mais território, com 251.529 km² de área; e Tocantins, ainda maior e com pouco mais de 1,5 milhão de habitantes. Estamos localizados no litoral da Região Sudeste, ladeados por Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, todos com população superior: 6,9 milhões, 12,4 milhões e 20,8 milhões, respectivamente. Esse indicador que aponta a população do Espírito Santo no patamar dos 4 milhões, deriva do saldo entre os números de nascimentos, mortes, emigração e imigração, pondera o professor da Universidade Vila Velha (UVV) e coordenador de Estudos Territoriais do Instituto Jones dos Santos Neves, (IJSN), Pablo Lira. 10
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Na avaliação do professor, mestre em Arquitetura e Urbanismo e doutorando em Geografia, é preciso investir em uma maior integração entre as políticas públicas municipais, e o processo de metropolização, que pode ser entendido como o mais avançado estágio da urbanização, é uma das perspectivas mais recentes da transição demográfica capixaba. “O processo de metropolização não é exclusivo do Estado do Espírito Santo ou da Região Metropolitana da Grande Vitória, representa uma tendência nacional. É preciso integrar ainda mais com as políticas públicas e implementar ações que qualifiquem as infraestruturas para a população, principalmente aos grupos mais necessitados”, explica Pablo. Com uma área de 46.095 km², o Estado está dividido em 78 municípios. A Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) – formada por Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória – concentra o maior adensamento populacional do Estado, bem como centraliza o desenvolvimento econômico na rede de cidades capixaba. Abriga 46% de toda a população local e produz 58% da riqueza capixaba.
População X Território Grande Vitória - Concentra quase 50% da população do ES Município Serra Vila Velha Cariacica Vitória Guarapari Viana Fundão
População * Ext. territorial (km2) 494.109 479.664 384.621 359.555 121.506 75.652 20.376
547.64 209,97 279,96 96,54 591,82 313,75 288,79
Dens. demográfica (hab / km²) * 902,25 2.284,44 1.373,84 3.724,41 205,30 241,12 70,55
Os maiores em extensão territorial Município
Ext. territorial (km2)
População*
Linhares São Mateus Ecoporanga
3.504,14 2.338,73 2.285,37
166.491 126.437 24.243
Dens. demográfica (hab / km²)* 47,51 54,06 10,60
Os menores em extensão territorial Município
Ext. territorial (km2)
População*
Piúma Bom Jesus do Norte Vitória
74,32
21.030
Dens. demográfica (hab / km²) * 282,96
88,08
10.215
115,97
96,54
359.555
3.724,41 VITÓRIA
Fonte: IBGE. * Estimativa IBGE 2016
População X Território Apesar da sua força na agricultura, o Espírito Santo tem apenas 15% de sua população vivendo nos campos, na zona rural. Os 85% restantes ocupam as áreas urbanas. Por muitos anos, Vila Velha foi o município com maior densidade demográfica. Mas, desde 2013, a Serra é a cidade que concentra a maior número de moradores por km2. Segundo o IBGE, naquele ano, havia 467.318 habitantes, contra 458.489 de Vila Velha. Em 2016, conforme estimativas, a população da Serra era de 494.109 e a de Vila Velha, de 479.664. Na sequência, entre os municípios mais populosos do Estado aparecem Cariacica, com 384.621, e Vitória, com 359.555. Os mais populosos do interior, apresentando acima de 100 mil habitantes, são Cachoeiro de Itapemirim (210.325), Linhares (166.491) e São Mateus (126.437), de acordo com estimativas do IBGE para 2016. Em extensão territorial, os “grandalhões” capixabas são Linhares, com 3.504,14 km2, seguido de São Mateus, com 2.338,73 km2. Ecoporanga, apesar de possuir a terceira maior extensão territorial, com 2.285,37 km2, tem a menor taxa de densidade demográfica, de 10,6%, com 24.243 habitantes.
Dos 78 municípios, somente seis possuem área territorial entre 1.000 km² e 1.500 km2. São eles: Aracruz (1.423,87 km2), Colatina (1.416,80 km2) , Conceição da Barra (1.184,94 km2), Domingos Martins (1.228,35 km2), Montanha (1.098,92 km2) e Nova Venécia (1.442,16 km2). Entre os pequeninos, apenas três com menos de 100 km2: ao sul do Estado estão Bom Jesus do Norte (88,08 km2) e Piúma ( 74,32 km2); e a capital capixaba também figura nessa lista, com 96,54 km2.
Homens x Mulheres Em se tratando de distribuição por sexo, o número de mulheres é maior em terras capixabas. Mas, proporcionalmente, na Região Sudeste, o Espírito Santo é o Estado com a menor diferença percentual entre elas (51%) e eles (49%). Considerando que a população local era de 3,5 milhões em 2010, na época o Estado tinha cerca de 70 mil mulheres a mais do que homens. Hoje, segundo radio.esbrasil.com.br •
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es em números projeção do IBGE, temos em terras capixabas 2.003.431 homens e 2.012.925 mulheres. No que tange à etnia, 39,3% se declararam brancos; 7,2%, negros; 53,3%, pardos. Amarelos ou indígenas são 0,2%. A expectativa de vida também é destaque no cenário nacional. Tomando como base as estatísticas de 2010 do IBGE, o Espírito Santo figurava em terceiro lugar no Brasil, com 77,5 anos, atrás de Santa Catarina e Distrito Federal, e ao lado de São Paulo. Hoje a expectativa de vida das mulheres é de 81,6 anos, e para os homens, de 74,65 anos.
Pirâmide Etária Nos últimos 15 anos, o Brasil caminha em passos mais largos para se tornar um país de população majoritariamente idosa. Segundo dados do IBGE, em 2030, o grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior que o de crianças com até 14 anos. Em 2055, teremos mais idosos que crianças e jovens com até 29 anos. A tendência de envelhecimento da população brasileira, observada desde o Censo de 2002, também faz parte da realidade do Espírito Santo. Naquele ano, 38,95% das mulheres e 39,62% dos homens tinham entre 0 e 44 anos, sendo o maior percentual registrado na faixa etária entre 15 e 19 anos. Somente 4,3% da população feminina e 3,53% da masculina tinham acima de 60 anos. Em 2017, segundo as projeções do IBGE, o percentual e mulheres até 44 anos cai para 34,35% e de homens, para 35,45%; enquanto os percentuais de pessoas acima de 60 anos sobem para 6,84% (mulheres) e 5,69% (homens). Já em 2030, 29,58% da população feminina será de mulheres até 44 anos, e 30,7% dos homens terão essa faixa etária. Já o percentual de moradores acima de 60 anos será ampliado para 10,42% entre as mulheres e para 8,82% entre os homens. Isso significa que, em 2017, a população do Espírito Santo acima de 60 anos será, ao final do ano, de 251.479 idosos. Mas em 2030 teremos mais que o dobro de pessoas nessa faixa etária, totalizando 431.314 idosos, 72,5% a mais que em 2017, numa população de 4.481.671 de habitantes.
Pirâmide etária As projeções do IBGE mostram uma mudança no perfil demográfico do Brasil e do Espírito Santo. Enquanto as taxas de crianças e jovens diminuem a cada ano, aumentam as taxas de pessoas acima de 60 anos
projeção 2017
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projeção 2030
Eleitores Nos últimos oito anos, o número de eleitores cresceu 11,3%. Saímos de 2,44 capixabas aptos a decidir seus governantes, em 2008, para 2,71 milhões em 2016, sendo 53% mulheres. Vila Velha tem o maior colégio eleitoral com, aproximadamente, 320,6 mil votantes. Em segundo lugar aparece a Serra, com 310,1 mil, depois Cariacica com 260,4 mil, e Vitória em quarto lugar, com 232,8 mil. Divino de São Lourenço, na região sul, único município com menos de 5 mil habitantes no Estado, hoje concentra o menor
“A formação de padres católicos (nove anos) é bem mais longa que a de um pastor evangélico (em média quatro anos), o que multiplica o número de templos país afora” Pastor Marcelo Aguiar, da Primeira Igreja Batista da Mata da Praia
90+ 85-89 80-84 75-79 70-74 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 5-9 0-4
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Fonte: IBGE
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Brasil
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número de eleitores, 3.681. O curioso é que, embora possua extensão territorial maior que seis outros municípios e a população da cidade tenha aumentado de 4.516, em 2010, para 4.688 habitantes, em 2016, o número de eleitores diminuiu em 11,48% nos últimos oito anos. Em 2018, havia 4.158 eleitores por lá. Ainda entre os menores colégios eleitorais estão Mucurici (4.851) e Dores do Rio Preto, com 5.696 habitantes aptos a votar. Dos 78 municípios, 33 já concluíram o procedimento de cadastro biométrico, totalizando 772,4 mil eleitores.
Casamentos Por aqui, casar continua na moda. Em 2013, embora o Espírito Santo tenha registrado queda de 0,2% no número de uniões oficializadas em relação ao ano anterior, o Estado foi o segundo nesse ranking no Brasil, com 25.023 matrimônios, o que representa uma taxa de nupcialidade de 8,5%, enquanto em 2012 foi de 8,7%. O Estado perde apenas para Rondônia, onde a taxa de casamentos por mil pessoas foi de 10,3%. Também em 2013, foram concedidos 324,9 mil divórcios em primeira instância e sem recursos ou por escrituras extrajudiciais. O número representou queda de 4,9% em relação a 2012, 16.679 divórcios a menos. A maior incidência foi percebida nos casais com idade entre 40 e 44 anos para as mulheres e 45 e 49 anos para os homens. Mortalidade Infantil Enquanto países como Finlândia, Islândia, Japão, Noruega e Suécia apresentam índices de mortalidade infantil de três mortes a cada mil nascidos, o Espírito Santo registrou entre 2015 e 2016 um índice de 9,2 óbitos de crianças para cada mil nascidos. Mas ainda que o índice seja três vezes maior que o do de países desenvolvidos, ele é motivo de comemoração no Estado. Isso porque
“É preciso integrar ainda mais as políticas públicas e implementar ações que qualifiquem as infraestruturas para a população, principalmente aos grupos mais necessitados” - Pablo Lira, professor da UVV e coordenador de Estudos Territoriais do IJSN
15%
85%
população rural
população urbana
Fonte: IBGE
população homens x mulheres Ano
Homens
Mulheres
Total
2010 – IBGE último censo 1.729.670 2017 – IBGE projeção 2.003.431 2030 – IBGE projeção 2.229.712
1.783.002 2.012.925 2.251.959
3512672 4.016.356 4.481.671
Fonte: IBGE
somos a unidade da federação com a menor taxa de mortalidade infantil no Brasil. No Amapá, por exemplo, esse índice é de 23,7 mortes para cada mil nascidos. A mortalidade infantil é contada do nascimento até o primeiro aniversário de vida. Antigamente, as causas das mortes eram doenças simples como diarreia e desidratação. Já nos dias de hoje, os óbitos são na maioria por doenças graves, como câncer ou acidentes, o que indica uma melhora na qualidade da assistência à criança.
Religião De acordo com a Pesquisa Comunhão (2014), com base em projeções sobre dados do IBGE de 2010, o Espírito Santo, proporcionalmente, é o Estado com mais evangélicos do país, com mais de 1,5 milhão de pessoas, o que corresponde hoje a mais de 37,5% da população. Na mesma proporção de crescimento dos evangélicos, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), vem caindo o número de capixabas que se denominam católicos. Em 2003, 62,77% eram dessa religião. Em 2009, o percentual caiu para 57,04%. Outro dado que chama atenção na pesquisa da FGV é que os novos pentecostais são, em sua maioria, jovens com idades entre 16 e 25 anos que não passaram pelos bancos das igrejas católicas. Para o pastor Marcelo Aguiar, da Primeira Igreja Batista da Mata da Praia, a aproximação do jovens reflete a mensagem e o trabalho dos evangélicos em todo o país. “Estamos mais próximos da comunidade, temos valores da família que hoje estão mais claros para os jovens. Há uma identificação e um direcionamento da vida profissional e pessoal. Por isso crescemos em número”, avalia. Ainda de acordo com o pastor, a formação de padres católicos é bem mais longa que a de um pastor evangélico, o que multiplica o número de templos país afora. “Um padre leva nove anos para se formar. Já um pastor leva em média quatro anos. Algumas denominações, bem menos tempo. Isso faz com que os pentecostais sejam mais presentes na rotina da comunidade”, afirma. radio.esbrasil.com.br •
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perfil cultural
Foto: Reprodução internet
LUCIENE ARAÚJO
Nossa história No próximo dia 23 de maio, vamos comemorar 480 anos. Nesse mesmo dia, em 1535, os portugueses, comandados por Vasco Fernandes Coutinho, chegaram a Vila Velha
H
istoriador e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Luiz Cláudio Moises Ribeiro destaca as peculiaridades de nossa formação. “A Vila do Espírito Santo é uma das primeiras fundadas no Brasil, no lugar onde hoje é a cidade de Vila Velha. Quase 15 anos mais tarde, foi transferida para Vitória, por suas condições favoráveis. A Baía de Vitória era ideal para fundar uma povoação, pois reunia local para abrigar navios, proteger-se de ataques inimigos, encontrar comida e água em abundância. Outras duas peculiaridades históricas são apontadas pelo professor. “Apesar de não termos abrigado elites tão poderosas, como as do Rio de Janeiro, da Bahia e de Pernambuco, inicialmente, conseguimos nos preservar, diferentemente de localidades como Porto Seguro, Ilhéus e Paraíba do Sul. Além disso, aqui foi um dos primeiros locais no Brasil em que se instalaram grandes moinhos para a produção de cana-de-açúcar. Por volta de 1595, já tínhamos uma produção muito grande, distribuída entre 10 ou 12 moinhos, comandados por empreendedores portugueses que queriam fazer a América”, relata Ribeiro. O professor lembra ainda que a brutalidade com que os índios foram dizimados se deu em maior grau no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco e em São Paulo. Aqui no Estado, desde 1549, com a presença de missionários jesuítas como Anchieta, as investidas feitas para o interior visavam muito mais a convencer os índios a abandonar a vida “errante” e viver em aldeias sob a liderança espiritual dos jesuítas – segundo esse religiosos, “para deixarem de ser gentios e selvagens e se tornarem civilizados e cristãos súditos do rei de Portugal”. 14
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Muitas são as histórias acerca da resistência dos botocudos, chamados de Aymorés pelos portugueses. “Eles não falavam a língua tupi-guarani, e seus pajés repudiavam o contato com o branco, o aprendizado do Deus do branco. Então, os botocudos aproveitavam a existência de muitos rios, de mata fechada e de montanhas e se afastavam dos portugueses. Tivemos muitas mortes em consequência do contato com o branco, por meio de doenças, pois os índios não tinham defesa biológica para as enfermidades.” A partir de 1580, Portugal passa a ser governado pelo rei da Espanha, em guerra com a Holanda, que em 1621, começa a atacar as possessões espanholas. Quatro anos depois, corsários holandeses chegam a Vitória. Só não contavam que uma corajosa jovem de 22 anos iria expulsá-los com água quente. Nos primeiros 200 anos, a economia local foi baseada na produção de açúcar, tabaco e madeiras nobres – jacarandá, peroba e pau-brasil – para exportação, além de madeiras para consumo e pesca. Homens de maior poder podiam ainda vender alguns índios como escravos em Portugal. O ouro descoberto em Minas Gerais, por volta de 1693, deixou o Espírito Santo isolado durante quase 100 anos.
imigrantes O Espírito Santo abriga uma das maiores colônias italianas do Brasil. A primeira expedição para cá foi batizada com o sobrenome do seu idealizador, Pietro Tabacchi, já em terras capixabas desde o início da década de 1850. Proprietário de uma fazenda no município de Santa Cruz (atual Aracruz), Tabacchi percebeu o interesse do Brasil pela mão de obra do Velho Mundo e decidiu oferecer terras
Maria Ortiz: a jovem que expulsou os holandeses Filha do casal espanhol Juan Ortiz y Ortiz e Carolina Davíco (ou Daríco), Maria nasceu em 14 de setembro de 1603, na vila de Nossa Senhora da Vitória – hoje Vitória, capital do Estado. A jovem, com apenas 22 anos, em março de 1625, foi responsável pelo ataque e pela expulsão de corsários holandeses capitaneados pelo almirante Pieter Heyn, que chegaram à terra, em frente à Ladeira do Pelourinho, buscando atingir o paço municipal, onde se encontravam os defensores, a fim de tomar a vila. Ao chegarem em frente ao sobrado de Maria Ortiz (onde hoje se encontra a escadaria), foram surpreendidos pelos ataques da jovem, que lhes jogava água fervendo, enquanto incentivava, aos gritos, os vizinhos e os que estavam na parte alta da praça, a lançar paus e pedras. Maria pôs fogo à peça de artilharia que estava próximo à sua casa, disparando contra os invasores, que, feridos, tiveram de retroceder. Ela foi citada em carta-relatório enviada, em junho de 1625, ao governador-geral do Brasil, Diogo Luis de Oliveira: “Na repulsa dos invasores audaciosos, é de justiça destacar a atitude de uma jovem moça que, astuciosamente, retardou o acesso dos invasores à parte alta da vila, por eles visada, permitindo assim, que organizássemos com os homens e elementos de que dispúnhamos, a defesa da sede. Essa jovem se tornou para todos nós um exemplo vivo de decisão, coragem e amor à terra. A ela devemos esse valioso serviço, sem o qual a nossa tarefa seria muito mais difícil e penosa. O seu entusiasmo decidido fez vibrar o dos próprios soldados, paisanos e populares na defesa e perseguição do invasor audaz e traiçoeiro.” Maria faleceu, em Vitória, em 25 de maio de 1646, antes de completar 43 anos de idade. Em sua homenagem, mudou-se o nome da Ladeira do Pelourinho para Ladeira Maria Ortiz.
aos imigrantes em troca do direito de derrubar 3,5 mil jacarandás para exportação. Em 21 de maio comemora-se o Dia Nacional do Imigrante Italiano, data que se refere à chegada em 1874 da Expedição Tabacchi, com 388 camponeses – trentinos e vênetos – a bordo do navio à vela “La Sofia”, que desembarcou na capital. E hoje, há uma estreita relação entre capixabas e italianos Os alemães também fazem parte de nossa colonização e marcam presença em terras capixabas desde 1847. Temos agora o maior número de pomeranos do Brasil. Para expulsar os botocudos que permaneciam no maciço central do Espírito Santo, D. Pedro II enviou um grupo de 163 imigrantes para fundar a colônia de Santa Isabel. Animado com o sucesso da primeira empreitada, o regente permitiu que novos grupos fossem assentados, surgindo assim Santa Leopoldina em 1857, com imigrantes de Prússia, Saxônia, Hessen, Baden e Baviera, além de outras regiões da Alemanha. Também chegaram famílias de Luxembugo, da Áustria (Tirol), da Holanda e da Suíça, entre outras. Hoje estima-se a presença de mais de 250 mil descendentes de imigrantes alemães. No município serrano de Santa Maria de Jetibá, colonizado por imigrantes que vieram da Pomerânia, entre o nordeste da Alemanha e o noroeste da Polônia, grande parte das escolas ensina a língua pomerana, praticamente extinta na Europa.
A torta capixaba é considerada o prato mais nobre da culinária local
E foi lá também que o professor Hilderson Jacob fez o “Aprenda Pomerano”, primeiro aplicativo do mundo que traduz a língua para diversos outros idiomas. E se assunto é imigração, os libaneses estão presentes. Diferentemente dos europeus, que se dirigiram para o interior e fundaram propriedades agrícolas, os libaneses que buscavam o Espírito Santo em consequência da 1ª Guerra Mundial dedicaram-se ao comércio – lojas de tecidos, armarinhos, armazéns de secos e molhados – e às pequenas indústrias. E hoje se destacam em diferentes setores da economia capixaba. Outra diferença é que, embora também tenha trabalhado muito, a maioria dos imigrantes europeus recebeu apoio de seus países e chegou ao Estado com a garantia de alguns hectares de terra, enquanto libaneses, turcos e sírios vieram sem qualquer segurança institucional. Muitas foram as influências dos libaneses por aqui, mas, além do comércio, o destaque dessa contribuição está na culinária, bastante admirada pelo capixaba. Muito da história da imigração de italianos, alemães e libaneses no Estado está registrado em documentos guardados pelo Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, onde é possível encontrar relatos fascinantes.
Convento e Festa da Penha O Convento da Penha, cartão-postal do Estado e um dos santuários religiosos mais antigos do Brasil, atrai mais de 3 milhões de turistas por ano. Situado em um penhasco, a 154 metros de altitude, no município de Vila Velha, começou a ser construído em 1558, a mando do frei Pedro Palácios. Realizada oito dias após o Domingo de Páscoa, a Festa da Penha reúne cerca de 2 milhões de pessoas e é hoje a terceira maior de cunho religioso católico no país, atrás somente das homenagens à Padroeira do Brasil, em Aparecida, São Paulo, e do Círio de Nazaré, em Belém, no Pará. Nossa Senhora da Penha foi proclamada padroeira capixaba pelo papa Urbano VIII em 23 de março de 1630. Mas a aprovação do Vaticano veio apenas em 27 de novembro de 1912. radio.esbrasil.com.br •
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Capixaba de coração “Eu não sou capixaba, mas me considero um. Vocês que me deem liberdade, mas me considero. Sou casado com uma capixaba, minha família toda mora aqui, e eu quero continuar aqui pelo resto da minha vida.” – Bruno Schimidt, após a conquista do ouro no vôlei de praia nas Olimpíadas Rio-2016
Capixaba de coração “Tenho muito carinho pelo Espírito Santo, escolhi viver aqui. Nasci em Salvador (BA), mas foi no Espírito Santo que tive minha formação teatral e acadêmica. Sou formada pelo Teatro Experimental Capixaba, graduada em História e mestre em Estudos Literários pela Ufes. Só desejo que as autoridades e a iniciativa privada deem à cultura o valor que ela merece.” Suely Bispo, atriz
Folclore A riqueza de nossas expressões culturais é ainda maior que a diversidade populacional. As representações folclóricas, entre danças, folguedos, festas populares e artesanatos, reúnem mais de 280 grupos, segundo dados do Atlas do Folclore Capixaba. A troca de experiências entre povos de origens distintas resultou em um mosaico de hábitos e costumes, formando uma identidade cultural peculiar. E foi dessa miscigenação que surgiram manifestações como a Folia de Reis, festejo de origem portuguesa para celebrar o culto católico do Natal, ou o jongo, de matriz africana, que aqui chegou por meio dos negros escravos e se mantém presente nos municípios de São Mateus e Conceição da Barra, ao norte, e de Cachoeiro de Itapemirim, Anchieta e Presidente Kennedy, ao sul. Temos ainda o alardo, dança dramática dos folguedos de cristãos e mouros, executada nos municípios de Conceição da Barra (Itaúnas), São Mateus e Muruciri, na região norte; o Boi Pintadinho, mantido em Muqui, Guaçuí, Alegre, Divino de São Lourenço, Ibatiba, Mimoso do Sul e São José do Calçado; e as pastorinhas, que após a missa cantam pelas ruas, embaladas pelo som do bandolim, anunciando a boa-nova da chegada de Jesus. Faz parte do folclore local ainda a força dos temas anuais escolhidos pelos guerreiros do Ticumbi, ao norte capixaba, realizado há mais de 200 anos ao som dos ganzás (pandeiros e chocalhos de lata) e da viola. O Estado reúne ainda centenas de grupos de capoeira, com milhares de praticantes. O capixaba é um povo hospitaleiro, que gosta tanto de festejar a vida que inventou ritmos
moqueca capixaba
Capixaba de coração “Poderia falar de muitas belezas naturais do Espírito Santo e, claro, da verdadeira moqueca. Mas o que mais me atraiu mesmo foi a maneira como fui acolhido pelo povo capixaba. Hoje sou cidadão capixaba, tendo recebido com muito orgulho o título outorgado pela Assembleia Legislativa.” – Waldemar Rocha, presidente da Fenamar 16
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Ingredientes: • ½ xícara de azeite • 4 dentes de alho • 4 tomates • 1 cebola • 2 colheres de colorau • 1 kg de posta de peixes (robalo/dourado/cação) • Coentro picado Dica: Pique bem o tomate e a cebola e misture ambos
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cultura e folclores Casaca: Instrumento musical típico das bandas de congo, provavelmente de origem indígena, formado geralmente de um cilindro de madeira, onde em uma das extremidades se esculpe uma cabeça. Tambores – Inicialmente eram produzidos com madeira oca. Hoje são geralmente feitos de barris. Quando parados, os congueiros se sentam nos tambores e formam um círculo; quando em movimento, os instrumentos são pendurados por alças apoiadas nos ombros.
Danças folclóricas - Os costumes e as tradições do europeu fazem parte da rotina das montanhas do Espírito Santo. As danças italianas, alemãs e pomeranas, e mesmo holandesas e polonesas, resistem ao tempo. Ensinadas de geração em geração, foram incorporadas à cultura popular espírito-santense. Em pares, em roda ou em fileiras, as danças mantêm a tradição dos passos básicos e da música, mas não deixam de se renovar com o passar dos anos.
próprios. As bandas de congo são a mais importante manifestação da cultura popular do Estado, que reúne mais de 65 grupos, com coreografias próprias, num ritmo marcado por tambores e pela casaca. Na Vila de Regência, em Linhares, há mais de 60 anos é realizada a Festa do Caboclo Bernardo (Bernardo José dos Santos), filho
Capixaba de coração “Sou o que se pode chamar de capixaba por opção e coração. Nasci no interior do Rio de Janeiro, mas vim para cá há 30 anos. Desde então, minha paixão pelo Espírito Santo só tem aumentado. Minha esposa e minhas filhas são capixabas e, mesmo tendo trabalhado por dois anos e meio no Rio de Janeiro, meu coração permaneceu aqui.” Jorge Luiz Ribeiro de Oliveira, vice-presidente de Operações da ArcelorMittal Aços Planos América do Sul
Capixaba da gema “Represento o Espírito Santo desde sempre (risos), mas no esporte, desde 2004: primeiro no basquete em cadeira de rodas, depois na natação, a partir de 2009 até hoje. E tenho imenso orgulho disso. Em outubro, vou representar nosso Estado no México e a cada competição, agradeço imensamente o carinho do povo capixaba. O Espírito Santo é muito massa.” - Patrícia Pereira, atleta paralímpica da seleção brasileira
mais ilustre daquela terra, condecorado pela Princesa Isabel em 1887 como herói nacional, por salvar de naufrágio 128 homens do navio Imperial Marinheiro. Bandas de congo, reis de boi e ticumbi se reúnem para celebrar o herói
Só se fala por aqui “Pocô” e “massa” são duas gírias logo conhecidas por quem chega ao Estado. Em qualquer lugar do mundo, o vidro estoura, mas aqui ele “poca”. Assim também acontece com algo que é muito bom: fulano pocou na prova, na corrida, na argumentação... E a mãe também vai ameaçar de “pocar” o filho num rompante de raiva, assim como na despedida não vamos embora, e sim “pocamos fora”. E quando a coisa pocou no sentido positivo, é porque é “massa”. Para facilitar o entendimento, quem tem o privilégio de conhecer nosso Estado e aproveitar um belo verão, o carnaval ou ainda um festival de inverno nas montanhas volta para casa com certeza de que o capixaba e o Espírito Santo são muito “massa”. Mas também existem peculiaridades linguísticas por aqui. O motorista não para no semáforo, e sim no sinal. E os passageiros “saltam” do ônibus. As coisas não estragam e as pessoas não têm crise de estresse: ambas dão “um tilte”. A lagartixa é taruíra, o pão francês é pão de sal, e ninguém aqui sente agonia, mas sim “gastura”. “Injuriado” é a palavra para definir uma alta dose de irritabilidade, e “como vai?” por essas bandas é “qual é?” mesmo, assim como um simples “não” se torna “é ruim, hein”.
Capixaba da gema “Sou capixaba com muito orgulho. Repito isso bastante. Temos um dos lugares mais lindos do mundo, clima espetacular, praias e montanhas fenomenais, e nossa gastronomia é maravilhosa. Merecemos mais destaque. Sim, temos definitivamente uma moqueca muito melhor que a baiana (risos), mas somos muito mais que moqueca. Falta união da iniciativa privada e dos empresários com os órgãos públicos.” – Marcus Buaiz, empresário
Capixaba de coração “Reunir tudo em local tão especial, como qualidade de vida, belezas naturais e principalmente oportunidades tão ricas de ajudar as pessoas, me fez um capixaba de alma e coração. Mesmo mantendo o mesmo jeito mineiro de ser, tenho muito orgulho desta magnífica terra e da missão única de viver e aprender muito com todos os capixabas. Já são 20 anos aqui, e espero retribuir sempre, dedicando-me e contribuindo um pouco para o bem da nossa sociedade.” – José Bicalho Júnior, consultor e palestrante
Modo de preparo: (porção farta para 3 pessoas) Em uma panela de barro média, coloque o azeite e deixe esquentar bastante, em seguida coloque o alho bem picado ou macerado com um pouco de sal. Acrescente o tomate com a cebola e o colorau, deixe “chorar” um pouco (5 minutos em fogo alto). Atenção: É comum nessa hora o cozinheiro ceder à tentação de acrescentar água e sal. Não faça isso, acredite, não precisa mesmo. Arrume então as postas do peixe, cobrindo-as com o molho e acrescente ao centro da panela o coentro picado. Tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de 15 minutos. Só então corrija o sal, se for necessário. Caso deseje fazer a moqueca com molho de camarão, acrescente o crustáceo após 10 minutos de ter colocado o peixe na panela. Confira em nosso site vídeo com o passo a passo da verdadeira moqueca
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Capixaba de coração “Sempre admirei o Estado e o considero um dos mais atraentes e acolhedores que já conheci. Além disso, o Espírito Santo é extremamente rico em suas opções turísticas, tanto na área de lazer quanto no campo dos negócios.” Celso Duarte, diretor da Vitoriawagen
Capixaba da gema “Tenho muito orgulho de carregar a bandeira do Espírito Santo por todo o mundo e poder exibi-la após cada Vitória. Só não fiz isso durante as Olimpíadas porque não era permitido. Temos um Estado lindo, com muita gente de bem, trabalhadora, que respeita suas origens e recebe bem o visitante.” Alison Cerutti, o Mamute, medalhista olímpico de vôlei de praia
Capixaba da gema “Em todas as oportunidades que tenho de estar em outros estados e países para competições, faço questão de exaltar as qualidades do Espírito Santo e dizer do orgulho que sinto do nosso Estado. Este lugar é maravilhoso.” Natália Gaudio, atleta da equipe brasileira de ginástica rítmica
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Se for muito grande, é “chapoca”, e enquanto em Minas Gerais, a interjeição predominante é “uai”, por aqui só se fala “iá”, que pode representar surpresa, admiração, indignação e tantos outros sentimentos. Depende da entonação. E na seara da sedução, o capixaba vai “pro rock” – que pode ser ao som de reggae pagode, sertanejo ou eletrônico – e, se não estiver “palha”, ele vai “pegar” alguém.
Paneleiras Nas habilidosas mãos das paneleiras de Goiabeiras, em Vitória, o material extraído do solo do Vale do Mulembá é transformado em um dos principais ícones da cultura capixaba: a famosa panela de barro. O trabalho, totalmente artesanal e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), atrai milhares de capixabas e turistas todos os anos ao Galpão das Paneleiras de Goiabeiras, que não pode ficar de fora da lista de lugares a serem conhecidos. Lá, além de panelas dos mais variados tamanhos e preços, encontram-se travessas, potes e outras peças de barro para comprar. Tradição artesanal dominada pelas mulheres, a panela de barro é a única maneira de garantir o delicioso sabor da moqueca capixaba e também que o prato seja servido ainda borbulhando pelo calor. Moqueca capixaba Se você perguntar qual o prato típico do Espírito Santo, 100% turistas que já estiveram por aqui vão responder: a moqueca capixaba. A grandiosidade do carinho e do folclore com o prato é tamanha que resultou em uma competição com a Bahia que ganhou a mídia nacional. A gente enche mesmo a boca para falar que – com todo respeito aos demais estados – “moqueca só capixaba, o resto é peixada”. Feita com azeite, alho, sal, tomate, cebola, colorau, coentro e peixe, a iguaria cai sempre nas graças de quem chega ao Estado. “A moqueca representa entre 75% e 80% da venda dos dois restaurantes. Entre os turistas, dificilmente há um que abre mão de experimentar”, garante o chef Ricardo Bodevan, sócio-proprietário dos restaurantes Atlântica, que nos explicou direitinho como fazer uma tradicional moqueca capixaba (veja box). Ele ainda enfatiza: “Se for fazer em casa, não acrescente nenhum ingrediente, porque
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Trabalho Manual
A parede da panela é levantada por meio do uso de roletes, ou escavada na “bola” de argila, quando é “puxada” por meio de movimentos das mãos, tanto circulares como verticais, arredondando ou abaulando, definindo o formato da peça. Alguns objetos como pedras lisas, cascas de coco e pedaços de cabaças são utilizados no processo, da mesma forma que os povos indígenas faziam há mais de 400 anos. A coloração escura das panelas é obtida por meio da impregnação da casca do tanino na peça. Associação das Paneleiras de Goiabeiras Rua das Paneleiras, nº 55, Goiabeiras, Vitória-ES Telefone: 27 3327-0519
pode até ficar gostoso, mas não será moqueca capixaba. O máximo permitido é colocar camarão ao molho. E ela fica perfeita quando acompanhada de arroz, pirão e moqueca de banana-da-terra”, ensina.
Torta capixaba Na Sexta-Feira Santa, a torta capixaba é prato praticamente obrigatório na mesa de famílias do Espírito Santo. Criada há mais de 400 anos, é fruto das tradições das vilas de pescadores, sob influência das culturas portuguesa, indígena e africana. A torta é considerada o prato mais nobre da culinária capixaba. De preparo bem mais trabalhoso que a moqueca, ela exige vários ingredientes: cebola, alho, azeite doce, azeitona, limão, coentro, cebolinha verde, tomate, palmito natural, siri, caranguejo, badejo e bacalhau, previamente cozidos e desfiados, além de camarão, ostra e sururu cozidos. A tradição de preparar a torta ganhou mais força em Vitória, principalmente na Ilha das Caieiras, devido à proximidade com o mar e com o mangue. Lá é realizado o Festival da Torta Capixaba, durante o feriado da Semana Santa, com destaque para as delícias preparadas pelas desfiadeiras de siri da região.
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Cacau Monjardim
história
é jornalista e atual diretor-executivo da Fundação Jônice Tristão
ESPÍRITO SANTO: SUPERAÇÃO E REENCONTRO Momento exige afirmação socioeconômica para recolocar o Estado como viável e confiável
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unca antes na história do Estado sofremos um impacto tão profundamente preocupante e devastador como o que foi provocado nos escaninhos de pequenos segmentos personalistas, embasados e alimentados por interesses condenáveis e ilegais, danosos para o conjunto da sociedade capixaba, transformada em refém de um processo anárquico e planejado por alguns falsos líderes, tradicionalmente insatisfeitos com os que cumprem a ordem e os ditames republicanos, jurídica e constitucionalmente vigentes. O país, perplexo, assistiu durante um triste período a abusos que levaram ao pânico, ao desespero, ao medo, à insegurança, à depredação de lojas, a saque de supermercados, a incêndio de ônibus, viaturas policiais e particulares, cobrando na escuridão das madrugadas diferenças pessoais ou grupais, inclusive assassinando inocentes. Essa sanha criminosa nos pegou quando o Estado vivia um clima saudável e reconhecido como exemplo de administração responsável que causava inveja ao próprio país, pelo conjunto diversificado de nossas potencialidades, num portal transparente e seguro. Fomos lançados na mídia nacional e internacional como um Estado ingovernável, perigoso e avassalado pela desordem e pelo crime organizado. O Espírito Santo ganhou nos grandes centros mundiais
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um noticiário que não fazia justiça à sua real importância, reconhecido que estava – como temos pregado, como a porta de entrada do mundo para o Brasil e de saída do Brasil para o mundo. É hora de recuperar o tempo que nos roubaram e partir para a conquista de um novo processo de afirmação socioeconômica,
Sem distinções partidárias, políticas e pessoais, as lideranças ainda ativas precisam esquecer antigas questiúnculas eleitorais com grandeza de estadistas, reconstruindo os sonhos e os projetos que 4 milhões de capixabas merecem” recolocando o Estado como viável e confiável como sempre foi considerado por agências de avaliação internacionais. Precisamos, apenas, esquecer o sobe e desce da velha lata de caranguejos, para,
conscientes e com visão de futuro, mudar a imagem e o conceito apressado de uma crise que manchou a nossa história e, sobretudo, a própria trajetória da ordem, do respeito e bons serviços prestados pela sua centenária Polícia Militar. Sem distinções partidárias, políticas e pessoais, as lideranças ainda ativas precisam esquecer antigas questiúnculas eleitorais com grandeza de estadistas, reconstruindo os sonhos e os projetos que 4 milhões de capixabas merecem pelo seu inesquecível e difícil passado de lutas, quando sempre superaram os desvios do esquecimento que desde os tempos coloniais atropelavam os nossos ciclos de desenvolvimento. Crescerão as exigências administrativas, sociais e humanas, quando com base nos recentes números do IBGE, mantida a atual taxa de crescimento populacional, chegar ao Espírito Santo, de 12 em 12 minutos, um novo habitante. Na encruzilhada em que nos encontramos, não podemos decepcionar, por desencontros passageiros e políticos, os 4 milhões que vivem esperançosos e aqueles que virão, nesse ritmo acelerado e desafiador, com a esperança de participarem, também, do banquete de prosperidade e paz social, trabalhando e confiando, hoje, para terem direito, amanhã, às benesses de um novo Espírito Santo.
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ES Brasil Debate Mesmo diante de tantos impasses, não se pode negar que nos últimos dois anos o Espírito Santo tem conquistado avanços fundamentais rumo às soluções necessárias. E pensando em analisar assuntos relacionados à economia e ao desenvolvimento social, será promovido o ES Brasil Debate com o tema “Os novos caminhos para a logística no Espírito Santo”. O evento, que reunirá especialistas de diferentes segmentos produtivos e de transporte, será realizado no dia 4 de maio, no auditório da Findes, em Santa Lúcia, Vitória, às 19h30. O debate é aberto ao público e, em breve, as inscrições serão liberadas no site da revista. 30 DE ABRIL A 1º DE MAIO
Caminhada relembra percurso de imigrantes “Caminho do Imigrante” é o nome que se dá ao evento que acontecerá nos dias 30 de abril e 1º de maio, partindo de Santa Leopoldina à cidade de Santa Teresa. O percurso de 29 km passa pela estrada ES-080, não asfaltada, e surgiu da necessidade de ampliar os conhecimentos sobre a história da imigração no Estado. Trata-se do mesmo trajeto percorrido pelos camponeses imigrantes que vieram colonizar o Espírito Santo no século 19. A programação alia lazer, atividades físicas e divulgação da cultura local e, consequentemente, contribui para o desenvolvimento do turismo na região. 5 DE MAIO
Foto: Divulgação
“Toma aqui os 50 reais” A cantora Naiara Azevedo, responsável pelo sucesso “50 Reais”, um dos maiores hits de 2016, vai agitar a Área de Eventos do Shopping Vila Velha no dia 5 de maio, a partir das 22h30. O show contará ainda com outras faixas do DVD lançado no ano passado, com participações de Maiara & Maraísa e Zé Neto & Cristiano. Os ingressos para a apresentação da paranaense, que já registra mais de 70 milhões de acessos no YouTube, estão à venda em lojas físicas e também na internet, pelo site Blueticket. ATÉ 15 DE MAIO
Foto: Divulgação
O fantástico corpo humano Considerada o maior laboratório de anatomia itinerante do mundo, a mostra “Fantástico Corpo Humano” está aberta para visitação no Shopping Vitória até 15 de maio. São nove galerias, com 12 corpos completos e 150 partes, em uma exposição que já reuniu mais de 20 milhões de pessoas em países como Alemanha, França, Portugal, Estados Unidos, Argentina e México. Os corpos exibidos foram doados à ciência para fins didáticos e são conservados por uma técnica conhecida como plastinação. Seis monitores de faculdades públicas e particulares da Grande Vitória estão à disposição para tirar as dúvidas dos visitantes. 22
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Foto: Fabrício Santos
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6 A 9 DE MAIO
Feira de Beleza acontece no Es O Centro de Convenções de Vitória recebe de 6 a 9 de maio a 5ª Beauty Fashion Fair – Feira e Congresso de Beleza do Espírito Santo. Trata-se de um evento de negócios que reúne empresas das áreas estética e cosmética, além de representantes de grandes marcas de produtos e aparelhos, trazendo o que há de mais inovador para o segmento de beleza. Entre as marcas que já confirmaram presença estão Top Nails, Silmed, Viver Beleza, Adcos, Depilnutri, Natureskin, Bioage, CB Nails, Pretty do Brasil, Inovar Profissional, Pontal Cosméticos, Nuestra Dermacorpore, MRC Multimarcas Cosméticas, Tonyglan Professional, Siriv e Loreaup.
28 DE JUNHO
Cortella fará palestra em Vila Velha “Cenários turbulentos, mudanças velozes: negação, proteção ou superação?”. Esse é o tema da palestra especial que o professor Mario Sérgio Cortella fará na Área de Eventos do Shopping Vila Velha, no dia 28 de junho, às 21h. O filósofo e escritor, que possui mestrado e doutorado em Educação, é autor de diversos livros nas áreas de educação, filosofia, teologia, motivação e carreira, tais como “A Escola e o Conhecimento”, “Não Nascemos Prontos!”, “Viver em Paz para Morrer em Paz: Paixão, Sentido e Felicidade” e “Qual é a Tua Obra? Inquietações Propositvas sobre Gestão, Liderança e Ética”. Fotos: Divulgação
política LICENÇA-PATERNIDADE
legislativo aprova prazo maior para pai ao lado de filhos A licença-paternidade para servidores públicos estaduais, civis e militares foi ampliada no Espírito Santo. O Projeto de Lei Complementar (PLC) 8/2017 altera o texto da Lei 46, estendendo os atuais cinco dias a partir do nascimento da criança para 20 dias. Além da paternidade natural, o direito inclui o pai que adotou filho. O PLC, que tramitava em regime de urgência na Assembleia Legislativa, foi aprovado no dia 05 de abril. No âmbito federal, esse direito já é concedido e regulado pela Lei Federal 13.257/2016 e pelo Decreto Federal 8.737/2016. PEDIDOS
Prefeitos capixabas se reúnem com Michel Temer
PROTEÇÃO
Proximidade com vítimas de violência visa a agilizar socorro
Foto: Yuri Barichivich
Os prefeitos de Linhares, Guerino Zanon (PMDB); de Cariacica, Juninho (PPS); de Ibatiba, Luciano Salgado (PMDB); de Mimoso do Sul, Ângelo Guarconi (PMDB); e de Jerônimo Monteiro, Sérgio Fonseca (PSD), estiveram reunidos com o presidente da República, Michel Temer, no dia 23 de março, em Brasília. No encontro, intermediado por Guerino, que é do mesmo partido de Temer, foi entregue uma pauta reivindicatória das melhorias aos municípios capixabas. Outros assuntos foram a proibição da importação do café e o ressarcimento das perdas causadas pelo fim do Fundap. Participaram também da reunião o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB/ES) e o ministro Antônio Imbassahy, da Secretaria de Governo.
A ação protetiva dos agentes da Guarda Civil Municipal de Vitória que participam da Patrulha Maria da Penha será ampliada. Além de atender às mulheres beneficiadas pelo Botão do Pânico, eles farão visitas de atenção às vítimas de violência doméstica, mesmo aquelas que não são beneficiadas pelo equipamento. Um dos pontos mais importantes para o atendimento do Botão do Pânico é a agilidade na prestação do socorro. E, muitas vezes, as mulheres estão fora das suas residências quando apertam o aparelho, o que dificulta a localização por parte dos agentes. Por esse motivo, saber a rotina delas tornou-se crucial para agilizar o socorro e chegar a tempo de preservar a integridade física das beneficiadas pelo programa.
ESTRADAS
Malha rodoviária federal do Estado será recuperada O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no dia 21 de março, apresentou à bancada federal, que já destinou R$ 80 milhões para o órgão, as programações de obras, manutenção e novas intervenções para as rodovias federais no Espírito Santo, incluindo o plano de recuperação de 100% da malha própria do Governo Federal, que terá início ainda neste ano. Os deputados Marcus Vicente (PP-ES), Dr. Jorge Silva, Sérgio Vidigal Helder e Salomão e representantes dos senadores Magno Malta e Rose de Freitas e da deputada Norma Ayub também receberam a solicitação do Dnit para inclusão de novas emendas para obras estruturantes, como as da BR 262 e do Contorno do Mestre Álvaro. Segundo o órgão, de maio a dezembro de 2017 devem ser lançados três editais de manutenção e restauração das rodovias no Espírito Santo. O Dnit trabalha para conseguir a federalização de mais de 1.000 quilômetros de rodovias estaduais e, para isso, espera também contar com o apoio da bancada capixaba, na aprovação de leis que autorizem a execução.
MELHORIAS
Déficit externo cai e estrangeiros voltam a investir O Brasil está mais forte internacionalmente, segundo dados do Banco Central. As trocas comerciais, financeiras e de serviços com o restante do mundo deixaram um déficit de US$ 934,7 milhões em fevereiro, número 81,6% menor que o de janeiro. Além disso, no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, US$ 16,8 bilhões de investimentos estrangeiros entraram no país, valor recorde para o primeiro bimestre do ano. Desse montante, a indústria somou US$ 7,3 bilhões; coque e derivados de petróleo ficaram com US$ 2,8 bilhões; produtos químicos com US$ 1,5 bilhão; e metalurgia com US$ 820 milhões. Comparado ao primeiro bimestre de 2016, houve um incremento de 57% no ingresso de capital estrangeiro.
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Periscópio Foto: Leonardo Duarte/Secom-ES
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Estamos na guerra e, se morrer na guerra, acontece, faz parte” Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, aguardando a divulgação dos políticos implicados na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot
Foto: Fred Loureiro/Secom-ES
Aracruz está entre os 18 municípios que serão benefíciados com o Fundo
AGERH
Plano Estadual de Recursos Hídricos é elaborado Com o objetivo de garantir que o desenvolvimento econômico, social e ambiental seja feito de maneira sustentável e equilibrada, tendo em vista a disponibilidade de água em cada uma das 14 bacias hidrográficas capixabas, o Governo do Espírito Santo deu início à formulação do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH-ES). O trabalho, desenvolvido por meio da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), será composto por um conjunto de acordos sociais e políticos subsidiados por uma base técnica e contará com a ampla participação dos usuários de água, da sociedade organizada e do poder público. “As dificuldades enfrentadas pelos capixabas nos últimos anos vão contribuir para que haja uma grande mobilização em torno do processo de discussão do plano e potencializar seus resultados”, disse o diretor-presidente da Agerh, Paulo Paim.
RODOVIAS
49 milhões de reais liberados para melhorias em vias do interior O governador Paulo Hartung assinou, no dia 10 de março, o decreto para liberação dos primeiros R$ 49,4 milhões para o Fundo Especial de Apoio ao Programa Interior Capixaba, que prevê em até dois anos um investimento adicional de R$ 100 milhões em intervenções nas rodovias estaduais. As obras serão executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES). “As intervenções no interior do Estado vão garantir mais conforto e segurança para quem transita pelas rodovias estaduais. Com elas, o Governo do Estado, por meio do DER-ES, possibilita ainda uma maior competitividade dos produtos capixabas, com a melhoria da logística nas vias”, afirmou o diretor-geral do DER-ES, Enio Bergoli.
CULTURA
Congo, capoeira e maracatu são os ritmos do CD “A Voz do Sorriso”, lançado pela Banda de Congo da Apae de Cariacica por meio da lei de incentivo cultural João Bananeira, da Secretaria Municipal de Cultura (Semcult). O disco, que contém 12 faixas, traz a performance de meninos e meninas com necessidades especiais atendidos pela instituição, mesclando os ritmos do congo feito na cidade com os estilos dos capoeiristas e da tradicional dança pernambucana, temperada com toques de música de fanfarra. Atualmente, o grupo conta com 20 integrantes. 24
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VITÓRIA
Wi-fi liberado em mais 11 bairros A Prefeitura de Vitória ampliou o acesso à internet gratuita no município com 60 novos pontos de Wi-Fi que passaram a funcionar em mais 11 bairros, desde o dia 14 de março. A conexão à rede “Vitória Online” pode ser feita por computadores de mesa, notebook, telefone ou qualquer equipamento que tenha estrutura wireless e navegador. “Esse investimento é fruto de um orçamento do BID e prevê que o investimento seja nessas regiões. Hoje, contamos com mais de 100 sinais gratuitos de Wi-Fi da prefeitura. Com esses novos, vamos chegar a 200”, destacou o secretário municipal de Gestão Estratégica, Fabrício Gandini. esbrasil •
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Foto: André Sobral/PMV
Banda de Congo da Apae de Cariacica lança CD
VILA VELHA
Foto: Divulgação
Mais agilidade para abrir empresas
ENERGIA
EDP inaugura primeira agência contêiner no Estado A EDP inaugurou no dia 9 de março, no município de Irupi, a primeira agência contêiner no Estado. O espaço é resultado de um projeto que alia funcionalidade e sustentabilidade a partir do reaproveitamento de contêineres e uso de materiais com Certificação Florestal FSC, um dos únicos sistemas apoiados por entidades como WWF e Greenpeace. Alinhada ao emprego consciente e eficiente da energia elétrica, a nova unidade conta com iluminação em LED e sistema de ar condicionado com classificação A – Selo Procel. “A modernização da agência de Irupi está integrada à nossa estratégia de melhoria de atendimento ao cliente e ao aprimoramento constante dos nossos canais de relacionamento com o consumidor, seja no atendimento presencial, seja na Agência Virtual, seja no EDP Online. Procuramos sempre inovar para oferecer maior facilidade e comodidade aos nossos clientes”, afirmou João Brito, diretor da EDP no Espírito Santo. INDÚSTRIA
Reunião busca melhorias no ambiente de negócios
COMÉRCIO
Endividamento das famílias atinge 67,1%
CONSCIENTIZAÇÃO
Seminário aborda violência contra a mulher A capital capixaba recebeu, entre os dias 15 e 17 de março, o 11º Seminário Nacional Viver Mulher, realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh). O evento, que trouxe como tema “Respeito, Dignidade e Igualdade – Diga Não à Violência”, contou com a presença de palestrantes que se destacam por suas ações de empoderamento feminino e pela luta por equidade de gênero no país, como a presidente do Conselho Estadual de São Paulo da Condição Feminina, Rosemary Corrêa, responsável por implantar a primeira Delegacia de Defesa da Mulher do Brasil, e a juíza Hermínia Azoury, coordenadora estadual de enfrentamento à violência doméstica e familiar, entre outras.
O endividamento e a inadimplência do consumidor de Vitória voltaram a crescer em fevereiro, após duas quedas consecutivas em dezembro de 2016 e janeiro de 2017. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-ES), o percentual de endividamento atingiu 67,1% das famílias no segundo mês do ano, o que corresponde a cerca de 85 mil domicílios da capital. Já a inadimplência cresceu 4,3 pontos percentuais a mais que janeiro, representando a maior taxa registrada para o mês de fevereiro de toda a série histórica. Foto: Divulgaçao
Foto: Jane de Araújo/Ageência Senado
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, apresentou no dia 9 de março, ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a pauta prioritária da indústria para a retomada do ambiente de negócios no país. As medidas contemplam, entre outros aspectos, projetos que tramitam no Congresso Nacional que tratam da terceirização, da modernização das relações do trabalho, da atualização da base de cálculo da contribuição sindical patronal, do Programa de Regularização Tributária (PRT) e da Norma Regulamentadora nº 12 (NR 12), que é o conjunto de padrões de segurança de máquinas e equipamentos nas linhas de produção. “Tratamos de medidas importantíssimas para que a gente possa crescer mais, para que a indústria possa investir, gerar emprego e, inclusive, atrair investimentos externos”, afirmou o dirigente.
Desburocratização, facilidade e mais agilidade na abertura de micro, pequenas e médias empresas em Vila Velha. Esse é um dos objetivos da prefeitura local, do Sebrae-ES e da Junta Comercial do Espírito Santo, que participaram de uma reunião na sede do Executivo municipal, no dia 3 de março, para discutir mecanismos da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios. A Rede Simples, como é conhecida, é um sistema integrado que permite abertura, alteração, baixa e legalização de firmas na Junta Comercial. A iniciativa integra os processos de documentos, facilitando procedimentos e reduzindo a burocracia ao mínimo necessário. “O empreendedor deve procurar o Centro de Empreendedorismo da sua cidade ou através do site do Sebrae, via atendimento on-line”, disse a consultora do Sebrae, Susany Miranda Freire.
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economia
Luciene Araújo
Frigorífico capixaba mantém rigorosos processos de segurança alimentar e vigilância sanitária sobre a produção
Carne Fraca: os impactos causados pela imprudência da operação da Pf país teve queda equivalente a US$ 1,5 bilhão, Cerca de 10%, nas vendas do setor. o Espírito Santo também sofreu com essa incoerência
A
Operação Carne Fraca, anunciada pela Polícia Federal no dia 17 de março, causou um estardalhaço em todo o território nacional, sendo considerada a “maior da história”. Durante a operação, o delegado da PF Mauricio Moscardi Grillo afirmou que os frigoríficos brasileiros usavam papelão em embutidos (salsichas e linguiças), mas, de acordo com os áudios de representantes da empresa investigada, eles se referiam à troca das embalagens dos produtos, que antes eram de plástico. O delegado também disse que os frigoríficos usavam substâncias cancerígenas para maquiar carnes estragadas, ao usar ácido ascórbico (vitamina C) em forma de conservantes, além de informar que o setor utilizava ilegalmente carne de cabeça de porco em linguiças. O uso não é irregular, desde que seja autorizado pelas autoridades sanitárias. O impacto gerado na pecuária brasileira foi catastrófico. De um dia para o outro, as exportações caíram cerca de 99,9%. A China, a maior compradora, suspendeu totalmente a importação de carnes do Brasil. Contudo, Hong Kong voltou atrás, reabrindo a compra. A Rússia, por sua vez, suspendeu a entrada de produtos de dois frigoríficos que estão sendo investigados. Vale ressaltar que mercadorias de apenas 21 frigoríficos na mira continuam com a importação suspensa.
Cenário capixaba Apesar do impacto nacional, a operação não afetou tanto o Espírito Santo. No Estado, a fiscalização é realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), que faz a checagem em cada frigorífico, a fim de garantir a segurança na embalagem e no transporte. É importante destacar que nenhum frigorífico capixaba está na lista das empresas investigadas. O secretário de Estado de Agricultura do Espírito Santo, Octaciano Neto, afirma que o país possui um bom serviço de inspeção da carne por meio do Ministério da Agricultura, além de um excelente serviço 26
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administrado pelo governo do Estado. “Aqui, seguimos os exemplos de Santa Catarina e Paraná, que implantaram o mesmo sistema de fiscalização e não possuem problemas com a Polícia Federal”, ressaltou. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha, a operação comprometeu todo o setor da pecuária, mas o Brasil, e principalmente o Espírito Santo, possui poder de recuperação. “Os países asiáticos, por exemplo, já começaram a exportar novamente a carne brasileira por causa da tradicionalidade. Isso é positivo para o país e para o Estado, pois existem frigoríficos capixabas que exportam carnes nobres e que são de ótima qualidade”, explicou. De acordo com o diretor-superintendente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Hélio Hoffmann Schneider, não houve queda das vendas dos produtos nas redes de supermercados locais. “A partir de agora, os consumidores e os estabelecimentos estão mais vigilantes por conta da operação, mas a população continua adquirindo os produtos ofertados nos mercados”, acrescentou. O frigorífico Frisa informou, por meio de nota, que está preparado para atender aos mercados interno e externo, pois segue todas as normas técnicas e sanitárias exigidas pelos países com os quais o Brasil tem relação comercial. Para isso, mantém rigorosos processos de segurança alimentar e vigilância sanitária sobre toda a cadeia de produção, que vai desde o transporte dos animais até a entrega dos produtos nos pontos de venda. A empresa possui, inclusive, a certificação BRC (British Retail Consortium), referência internacional em qualidade na produção de alimentos.
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Informe publicitário
Espaço e conforto nas alturas Coberturas são ótimas opções para quem gosta de apartamentos amplos e vista privilegiada
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uito espaço, itens de lazer privativos, privacidade extra e vista privilegiada para paisagens incríveis: as coberturas dos empreendimentos Galwan são excelentes opções para quem prioriza qualidade de vida na hora de procurar um apartamento para morar. Quem escolheu morar na cobertura sabe que as vantagens são muitas, entre elas a redução do barulho que pode ocorrer em outros apartamentos, o espaço de sobra para o conforto da família e o investimento em itens diferenciados e ventilação extra. “As coberturas Galwan vêm com itens de lazer privativos, como piscina e churrasqueira, além de terem espaço de sobra para o conforto da família. É uma excelente opção para quem quer investir em um ambiente externo, como um jardim, mesmo morando em apartamento”, destaca Junior Pereira, supervisor comercial da construtora. Para quem deseja morar nas alturas, a Galwan oferece opções como o London Ville, empreendimento localizado de frente para o mar de Itaparica. Quem escolher a cobertura vai ter vista privilegiada para o mar, piscina e churrasqueira privativa, além de um espaço que varia de 177 a 231 metros quadrados. Outra opção é o Mar do Caribe, também em Itaparica. As coberturas são duplex, com até quatro quartos, e variam de 185 a 330 metros quadrados, dependendo da unidade. Também equipada com piscina e área descoberta. Já o Julita Devens de Oliveira, localizado de frente para o mar da Praia da Costa, conta com mais de 500 metros quadrados de espaço na cobertura, que é entregue com duas salas, cinco suítes, três varandas, piscina, sauna e área gourmet. O sucesso foi tanto que as unidades esgotaram logo no início das vendas. “Além de muito espaço, conforto e privacidade, quem escolhe morar em uma cobertura Galwan também ganha em localização. Os empreendimentos são construídos nos melhores bairros, próximos de supermercados, escolas, padarias e itens necessários para o dia a dia do futuro morador”, ressalta Pereira.
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Residencial Julita Devens de Oliveira • Localização: Avenida Antônio Gil Vellozo, entre as ruas Alda Siqueira Mota (antiga Sergipe) e Vinícius Torres, na Praia da Costa. • Coberturas: duplex, com cinco suítes e metragens que variam de 474 a 503 m2. 73 m2 de varanda e térreo que passa de 100 m2. • Realização e construção; Galwan Construtora e Incorporadora S/A • Informações e vendas: 3200-4004
Mar do Caribe • Localização: Av. Estudante José Júlio de Souza, Praia de Itaparica, Vila Velha.
London Ville Residence • Localização: Praia de Itaparica, Vila Velha.
• Coberturas: duplex, com até quatro quartos e até três vagas de garagem. Metragens variam de 185 a 330 m2.
• Coberturas: duplex com até três quartos e até três vagas de garagem. Metragens que variam de 177 a 231 m2.
•L azer: completo com fitness, piscinas, sauna, churrasqueiras, brinquedoteca, salão de festas e playground.
• Lazer: completo com salão de festas, fitness, churrasqueiras, sala de repouso, espaço mulher, playground, piscinas e quadra recreativa.
•R ealização e construção: Galwan Construtora e Incorporadora S/A
• Realização e construção: Galwan Construtora e Incorporadora S/A
• I nformações e vendas: 3200-4004
• Informações e vendas: 3200-4004
Crônica
Quaresma de outrora Quaresma é o tempo compreendido entre o carnaval e a Páscoa. Esta época me remete a recordações muito intensas. No guarda-roupa do quarto dos meus pais havia, na última gaveta, uma pilha de panos bem dobradinhos. Essa gaveta era aberta apenas nessa época, quando minha mãe pegava misteriosos retalhos roxos para cobrir todos os santos da casa. Uma tradição renovada a cada ano. Na Sexta-Feira Santa não se falava alto, não se podia cantar nem brincar. Nem rádio podia-se ouvir. Os adultos jejuavam, e ninguém comia carne. Ficávamos meio assustadas diante de tanto mistério, mas também achávamos muito mágico aquele clima de quietude e reflexão. Nesse dia, em vez do habitual jantar, tínhamos o tradicional canjicão, que se tornava uma delícia com acréscimo do coco ralado e do amendoim. O cheirinho do amendoim torrado no forno tomava conta da casa e me transmitia uma sensação de paz e aconchego familiar. Por essa época aparecia na nossa vila um senhor que, para ganhar um dinheirinho menos suado, percorria alguns vilas onde não havia cinemas. Providenciava logo um salão onde ele pudesse exibir o filme “A Paixão de Cristo”. Animadas, íamos lá assistir. Olha, minha gente, o filme era, não é por nada não, mas, pelo visto, com todo respeito, quase da idade do protagonista. Ele não tinha mais uma cor definida: era meio amarelo esverdeado e todo remendado. Sem que se esperasse, a projeção era interrompida e, na “tela” que era improvisada por um lençol, apareciam uns borrões negros acompanhados de um barulho esquisito. ”Ah, meu Deus, logo agora? No justo momento em que Pilatos pergunta à multidão quem deve ser crucificado: o Rei dos judeus ou Barrabás?”
Zéa Galvêas Terra - Cronista zeagalveasterra@gmail.com Interrompíamos o choro e ficávamos esperando. Apareciam, em seguida, na tela aqueles números enormes: 5, 4, 3, 2, 1. As luzes se acendiam, o filme era emendado e logo prosseguia. Voltávamos a chorar, e novamente tudo se repetia. Era um duplo sofrimento: um pela estória em si, outro pelas interrupções. Finalmente o filme terminava e apesar dos transtornos ele cumpria bem os seus propósitos. Saíamos do “cinema” emocionadas, contritas, de olhos vermelhos pelo choro, enternecidas com a crucificação de Cristo e o sofrimento de sua mãe, Maria Santíssima. Hoje, depois de assistir em telões às várias versões coloridas sobre “Paixão de Cristo”, posso afirmar: nenhuma delas me emocionou mais do que aquele filme, desbotado e remendado que um senhor desconhecido trazia e que, certamente, nunca soube do bem que ele nos proporcionava e dos bons sentimentos que “seu” filme nos despertava. Conheci uma senhora “muito religiosa” que na chegada da quaresma costumava dizer: “Bom, gente, as festas de fim de ano passaram, passou também o carnaval. Quem pecou pecou; quem não pecou... pecasse. Agora não é mais hora. ”E ela prosseguia: “Esse mundo é assim mesmo, na vida há hora certa para tudo.” E eu questionava: “Até para pecar?” Ela não me respondia e arrematava: “O momento agora, menina, é para penitências e orações”. Nisso ela tinha razão. Enfim... São reminiscências que ficam bem guardadas em uma gaveta da memória e que tal e qual acontece com aqueles paninhos roxos, são remexidas sempre nesta época do ano.
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ECONOMIA
Ana Lucia Ayub
Um sinal de luz na economia Indicadores mostram retomada de atividade econômica e animam especialistas; desafio ainda é taxa elevada de desemprego
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e na política o fator Lava Jato e a própria condução do governo Temer geram dúvidas, na economia alguns indícios já começam a surtir efeitos positivos. Há quase três anos em crise, a situação brasileira no quadro financeiro começa a dar alguns sinais de recuperação, e parecem ter melhorado as expectativas em 2017. Apesar da queda de 3,6% do PIB em 2016, configurando a pior crise já registrada na economia nacional, alguns dados indicam uma luz no fim do túnel. Os principais fatores que impulsionam a economia são uma melhora na demanda por commodities, o aumento da safra agrícola e a queda da inflação e dos juros. 30
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A inflação já deu mostras disso e encolheu para 4,57% nos 12 meses encerrados em março, menor nível desde setembro de 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano anterior, até janeiro de 2016, esse número era bem mais alto: 10,71%. O recuo dos preços tem permitido ao Banco Central cortar juros a um ritmo mais rápido neste ano. Em fevereiro, a taxa foi de 13% para 12,25% ao ano. Foi o segundo recuo dessa proporção desde que o BC começou o ciclo de baixa da taxa básica, em outubro. O Banco Central admitiu que algumas
Minério de ferro, petróleo, setor naval, metalurgia, e siderurgia devem puxar o crescimento do ES este ano
projeções internas baseadas nas estimativas das instituições financeiras podem abrir espaço para os juros básicos caírem quase 3 pontos percentuais até o fim do ano. Os dois fatores, de acordo com analistas, são as principais explicações para a alta na confiança de consumidores e empresários, que atinge atualmente o maior nível desde dezembro de 2014.
PIB 2017 O mercado aposta em um crescimento de cerca de
0,47%
no PIB nacional.
No ES, os analistas do Instituto Jones não fazem projeções. Fonte: Boletim Focus/IJSN
“A expectativa é que a Samarco resolva as questões ambientais com a Prefeitura de Santa Bárbara (MG) e retorne com suas atividades no segundo semestre, o que demandará maior recuperação da indústria”
O índice que mede a confiança do consumidor avançou 3,5 pontos em março em relação a janeiro, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Apesar da tendência ainda declinante do mercado de trabalho, notícias favoráveis à retomada da economia, como a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS, podem levar a uma alta mais consistente das variáveis que medem a situação dos consumidores ao longo dos próximos meses”, disse em nota Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da sondagem do consumidor da FGV. Já o otimismo dos empresários da indústria subiu 3,1 pontos no Brasil e 2,3 pontos entre os industriais capixabas. A percepção é de que o pior da crise pode estar ficando para trás. Empresários têm reportado continuamente uma melhora das condições de seu negócio. Diretor da Totvs Espírito Santo, empresa de software e tecnologia, Eduardo Couto
“vê pequenos sinais de um momento mais favorável no país”, com base na melhora da confiança e nos sinais de demanda. “Em janeiro, nossos clientes já começaram a demandar mais consultas, demonstrações de como funciona o sistema e propostas para aquisição de softwares e serviços. O volume de vendas deste trimestre cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado”, diz. A empresa espera colher os frutos dos ajustes feitos no ano passado, quando teve que cortar 15% da força de trabalho, e projeta um crescimento de 20% este ano em relação ao ano passado. “Estamos trabalhando bem próximos ao limite de nossa capacidade. Se a demanda continuar crescendo, em maio já começaremos a contratar novos profissionais para atender ao mercado”, afirma Couto.
Commodities em alta O mundo também deu uma mãozinha para a economia brasileira neste começo de ano. As vendas de minério de ferro e petróleo cresceram nos dois primeiros radio.esbrasil.com.br •
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ECONOMIA
Inflação
meses do ano, levando a balança comercial brasileira a um patamar confortável, com um superávit de US$ 7,3 bilhões. Só as vendas para a China renderam ao Brasil US$ 6,246 bilhões no período, um avanço de 94,3% em relação aos dois primeiros meses de 2016. Petróleo, minério de ferro e soja puxaram as vendas para o gigante asiático. A recuperação dos preços das commodities (que têm cotação internacional) foi um dos fatores que contribuíram para a elevação das exportações brasileiras e, consequentemente, para o saldo positivo da balança comercial. O petróleo bruto e o minério de ferro registraram, respectivamente, alta de 75,1% e 131,7% nos preços no primeiro bimestre deste ano em relação a igual período de 2016. No começo de 2016, a tonelada do minério de ferro era negociada um pouco acima de US$ 40; neste ano tem sido vendida por mais de US$ 90. Já o volume exportado subiu 61,3%, no caso do petróleo, e caiu 3,1%, no do minério de ferro. O saldo da balança comercial capixaba também apresentou superávit (US$ 548,3 milhões) nesse período, contra US$ 505,7 milhões em 2016. Nas exportações, o incremento foi de 7% em relação ao mesmo período de 2016, atingindo a cifra de US$ 1,2 bilhão. Os principais itens que contribuíram para o crescimento foram minério de ferro, produtos siderúrgicos e petróleo bruto. No caso do minério de ferro, houve queda dos volumes embarcados nos dois primeiros meses do ano, mas a recuperação dos preços compensou o movimento. Entretanto, a comparação com 2016 fica comprometida porque no ano passado sua produção foi altamente impactada pela paralisação da Samarco, com uma baixa de 59% em relação a 2015. Para o petróleo bruto, houve combinação de preços melhores e volumes maiores.
10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0
9,15% 8,50% 7,64% 6,29%
set/16
out/16
nov/16 dez/16
5,35%
jan/17
4,76%
fev/17
4,57% mar/17
Fonte: IBGE
Produção industrial do ES A indústria capixaba também começou o ano com perspectivas mais fortes no horizonte, obtendo o maior desempenho do país em janeiro, com uma expansão de 4,1% na comparação com o mês anterior, segundo levantamento do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Espírito Santo (Ideies). É o terceiro mês consecutivo em que o Espírito Santo apresenta resultado positivo. Na comparação com janeiro de 2016, a alta é de 13,4%. No Brasil, houve queda de 0,1% em relação a dezembro. No entanto, diante de janeiro de 2016, a atividade fabril avançou 1,4%. Mas, como o desempenho da produção capixaba foi fraco em 2016, com um recuo de 16,1% nos últimos 12 meses, na projeção do Ideies a retomada da expansão estadual só deverá ocorrer de modo consistente a partir do segundo semestre. “A expectativa é que a Samarco resolva as questões ambientais com a Prefeitura de Santa Bárbara (MG) e retorne com suas atividades ainda no segundo semestre, o que demandará maior recuperação da indústria a partir de então”, explica Antonio Doria Porto, diretor do Ideies. A expansão deve ser puxada por alguns vieses industriais: petróleo, com previsão de alta na produção; minério de ferro, se houver a retomada da operação da Samarco no segundo semestre; naval, com novas encomendas para o Estaleiro Jurong; e metalurgia e metalmecânico, com as empresas que fornecem serviços nas áreas de óleo e gás, minério e naval.
juros dez/16 jan/17 “O ritmo de recuperação e o potencial de crescimento dependem da capacidade do governo de avançar com o ajuste fiscal e a aprovação de reformas no Congresso” - Orlando Caliman, economista
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fev/17 Fonte: Banco Central
13,65% 13,0% 12,25%
INDÚSTRIA
Safra agrícola recorde O aumento da safra agrícola também explica o maior otimismo do mercado. O cenário é bem diverso do de 2016, quando o clima provocou fortes retrações na produção. O Brasil deve produzir em 2017 um total de 221 milhões de toneladas de grãos (arroz, milho e soja, principalmente), a maior safra da história do país. E isso movimenta toda a cadeia produtiva. Algumas análises, como a do Santander, apontam que a performance pode responder por metade do crescimento da economia brasileira neste ano. Também é um fator determinante na balança comercial. Projeções apontam que o setor agrícola vá injetar R$ 546 bilhões na economia neste ano, R$ 15 bilhões a mais do que no ano passado. Desafios Apesar de o movimento do mercado estar sendo impulsionado por um cenário favorável, encontra-se longe de ser uma viagem tranquila, segundo os especialistas. Alguns dos desafios são o desemprego e o endividamento ainda altos de famílias e empresas, o que freia o consumo e, portanto, a retomada do setor de serviços. Em fevereiro, o número de pessoas que perderam o emprego já foi menor, e o Brasil voltou a gerar 35.612 vagas com carteira assinada, interrompendo 22 meses consecutivos de perdas de postos, desde março de 2015, o que foi um alívio. Mas os números ainda são altos. Em fevereiro de 2017, o desemprego atingiu 13,5 milhões de pessoas no país, o maior valor da série histórica do IBGE. No Espírito Santo, 32.543 vagas foram fechadas nos últimos 12 meses. A recessão corroeu ainda mais a renda do brasileiro e reduziu o seu poder de compra. Em 2016, o consumo das famílias caiu 4,2%, queda ainda maior do que a retração de 3,9% já registrada em 2015. Além de frear o consumo, o desemprego foi determinante para que a parcela de famílias com dívidas em atraso alcançasse 23,6% em 2016. Para o economista Orlando Caliman, além de algumas variáveis que apontam para um ambiente mais favorável, como queda da inflação, redução dos juros, comportamento da economia internacional, que está trazendo de volta a força das commodities - minério de ferro, celulose e produtos do agronegócio -, observa-se que com o quadro geral e a pequena melhora no mercado de trabalho, o consumo dos gastos das famílias começa a ter uma pequena retomada. “Com uma pequena melhora no quadro, os consumidores começam a esboçar um comportamento maior em relação ao consumo”, afirma.
“O volume de vendas de nossos produtos cresceu 30% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado” Eduardo Couto, diretor da Totvs Espírito Santo
Janeiro 2017 em relação a dezembro de 2016
Janeiro 2017 contra o mesmo período de 2016
4,1% -0,1%
13,4% 1,4%
Fonte: Ideies
Entretanto, o desemprego costuma ser a última das variáveis econômicas a responder a mudanças de cenário econômico. Segundo Caliman, a confiança das empresas na recuperação tem que ser grande para voltarem a contratar. “O nível de ociosidade da estrutura produtiva ainda é muito alto. Uma retomada na produção necessariamente não acionará imediatamente o nível de emprego, pois as empresas continuarão com cautela em relação ao futuro. Tanto os consumidores como os empresários ainda estão cautelosos nos movimentos e estão à espera de sinais mais firmes”, explica. Entre as variáveis positivas e os riscos adiante, há um consenso entre economistas de que o ritmo de recuperação e o potencial de crescimento dependem da capacidade do governo de avançar com o ajuste fiscal e a aprovação de reformas no Congresso. “As reformas previdenciária, trabalhista e tributária têm um papel importante e decisivo para a recuperação da economia, até mais do que potenciais impactos provenientes da Lava Jato. Se elas avançarem, já será um grande salto. Outro fator fundamental é que o governo deve criar condições mais favoráveis para as concessões e privatizações, viabilizando novos investimentos em infraestrutura”, observa Caliman.
Sinais devem ser analisados com cautela Apesar disso tudo, é importante manter expectativas realistas. A queda do PIB em todos os trimestres do ano passado garante que, na melhor das hipóteses, o país terá um crescimento ínfimo do PIB neste ano. Não porque a recuperação econômica necessariamente será fraca ou lenta, mas por razões do método estatístico. O crescimento do PIB anual é calculado somando-se o PIB dos quatro trimestres do ano e comparando-o com a soma do PIB dos quatro trimestres do ano anterior. E enquanto o PIB do Brasil ficou negativo em 3,6%, no Espírito Santo o PIB caiu 12,2%, com uma alta de 1,6% no último trimestre. É desta base menor que iniciamos 2017. Por isso as projeções são baixas. O mercado, de acordo com o boletim Focus, aposta em um crescimento de cerca de 0,47% no PIB. Pouco, mas um alívio após dois anos de encolhimento. O importante, agora, é que as condições para a retomada do otimismo começam a virar realidade. radio.esbrasil.com.br •
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gestão Fique atento
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
“Plano Infalível para Comprar um Videogame”
MEI também precisa declarar Imposto de Renda
Esse é o nome do livro que resulta da decisão de um pai ajudar seu filho a conquistar um brinquedo, sem que fosse apenas presenteado. A publicação conta a história de Gustavo Francischetto, de apenas 10 anos, narrando sua trajetória para conseguir realizar o desejo de ter um videogame. Com seu pai, Thiago da Fonseca Francischetto, formado em Administração e Direito, ele desenvolveu um plano para conseguir juntar o dinheiro. Agora, a história está inspirando famílias sobre a importância de o empreendedorismo e a educação financeira começarem dentro da própria casa. O coautor do livro é Eduardo Coelho Pacheco, dono de uma editora independente e amigo da família, que achou impactante a “saga” de aprendizado de Gustavo.
Vai até o dia 28 de abril o prazo para que os contribuintes declarem seu Imposto de Renda (IR) à Receita Federal. No caso dos microempreendedores individuais (MEIs), além das obrigações como o carnê mensal de R$ 44,40 e a Declaração Anual Simplificada, ainda é preciso cumprir seus compromissos como pessoa física. Entre eles está o de fazer a declaração do IR, visto que o microempreendedor que não estiver isento da tributação pode ter que pagar multa de até 20% do imposto devido.
Girl power
Palestra no Sindifer aborda poder feminino Expressão do momento, o termo “girl power” está ligado a poder feminino, independência e autossuficiência. No dia 15 de março, uma palestra realizada na sede do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer) teve como tema “O Despertar do Poder Feminino”. Na ocasião, foram abordados os desafios da mulher na atualidade, que precisa aliar as diversas atividades e ainda conseguir olhar para si, buscando se conhecer verdadeiramente para obter êxito em suas ações. Assuntos como a desmistificação dos padrões de beleza e o papel da mulher na sociedade também foram discutidos pela coach Gislene Ataíde, que conduziu a palestra. As participantes doaram alimentos não perecíveis, destinados à Casa Abrigo Maria Cândida Teixeira, que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica. ADMINISTRAÇÃO
Conselho fiscaliza pregões no Espírito Santo A Unidade de Fiscalização do Conselho Regional de Administração do Espírito Santo (CRA-ES) solicitou impugnação administrativa de diversos processos de contratação em instituições como Sebrae, Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Entre os motivos que levaram a ação fiscalizatória foi a não exigência de registro no Conselho, nos casos em que se referem a atividades exclusivas da administração, tais como engenharia organizacional, recrutamento e seleção e locação de mão de obra. Ou ainda a inexistência do Atestado de Capacidade Técnica, documento de fé pública que comprova e atesta o fornecimento de materiais ou serviços prestados por uma empresa. 34
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SERVIÇO
Portal do Servidor está de cara nova O site www.servidor.es.gov.br, o Portal do Servidor, está de cara nova, com layout mais moderno e facilidade na busca por diferentes serviços. A implementação foi realizada pela Subsecretaria de Estado de Administração de Pessoal (Subap) e pela Gerência de Atendimento Integrado ao Cidadão (Gaici), em parceria com o Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (Prodest). Além de manter o endereço, o site conta com mais informações sobre recursos humanos, como orientações sobre como obter serviços via Central de Atendimento ao Servidor (CAS), o Código de Ética dos Servidores e o contato dos RHs de todos os demais órgãos do Poder Executivo. O acesso pode ser realizado via computador, tablet e smartphone.
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especial
Gustavo Costa
ANOS
a revista do espírito santo Buscando ser referência em economia, negócios e cotidiano capixaba, ES Brasil amplia sua presença no mercado e na vida dos leitores
E
m 2005, o Espírito Santo passava por um período de intenso desenvolvimento econômico. Puxado pelo setor de petróleo e gás, o Estado crescia acima da média nacional e chamava a atenção de empresas, tornando-se o alvo para grandes investimentos. Percebendo a lacuna existente no mercado em termos de informação estratégica e direcionada à área de economia e negócios, a Next Editorial lançou naquele ano a primeira edição da revista ES Brasil. Por meio da publicação, empresários locais e de outros lugares que chegavam a terras capixabas ganharam um veículo confiável e capaz de contribuir nas tomadas de decisões em termos de negócios. 36
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O tempo passou, a revista ganhou corpo e ficou maior. Doze anos depois de sua criação, a ES Brasil é referência na cobertura dos principais fatos da vida econômica, política e cotidiana do Estado, por intermédio de matérias sempre atuais e de artigos escritos por nomes respeitados da inteligência local e nacional. Em suas páginas, executivos, políticos, acadêmicos, estudantes e apaixonados pelo Espírito Santo contaram suas histórias e enriqueceram as pautas de cada mês. Para o diretor executivo da Next Editorial e editor executivo da ES Brasil, Mário Fernando Souza, o segredo da revista
conteúdos es brasil
impresso 140 edições impressas ininterruptas Cerca de 11.200 páginas de conteúdo especializado
digital DF com P interatividade distribuído gratuitamente
rádio
rogramação musical P adulto-contemporânea integrada com conteúdo jornalístico (radio.esbrasil.com.br)
site Site oficial em nova plataforma: esbrasil.com.br
aúdio E sta edição inaugura a entrega das matérias em áudio que estarão disponíveis no site e nas plataformas digitais
redes sociais resente nas P principais redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram
está em uma palavra: segmentação. “Quando você tem uma mídia segmentada e atua de forma estratégica, precisa estar alinhado diuturnamente com o seu público leitor, para ser sempre relevante. A segmentação está intimamente ligada à relevância, com conteúdos que tenham aplicabilidade na gestão, na vida e nas decisões dos nossos leitores, que se tornam fontes, anunciantes e parceiros. Claro, passamos por dificuldades durante esses 12 anos, tivemos várias crises – e ainda estamos no meio de uma –, mas seguimos em frente, graças às parcerias firmadas e ao nosso profundo senso de responsabilidade com o que produzimos”, disse.
Multiplataformas Depois de sua consolidação e amadurecimento no mercado, a revista passa agora por ajustes que deverão norteá-la no que se refere às novas mídias. No ponto de vista de Mário Fernando Souza, esse investimento deve ampliar a capilaridade da publicação, fazendo com que a ES Brasil se torne ainda mais presente no cotidiano dos capixabas. “Fala-se muito sobre o final da mídia impressa. Isso não é verdade. Enquanto uma criança for alfabetizada com um livro, nós teremos pessoas lendo revistas, livros e jornais. Somos uma revista, no sentido literal e histórico, mas vamos muito além desse formato. Reformulamos o site com vários blogs e colunas, que são abastecidos com conteúdos dirigidos à necessidade de informação de nosso leitor. Também estamos entregando pela primeira vez em áudio, que irá para todas as plataformas digitais, como YouTube, Deezer, Apple Music, Spotify e outras. Então, o leitor poderá levar a revista para qualquer lugar e ouvi-la quando e onde quiser. É a derivação dos conteúdos, já que na versão impressa não cabe tudo o que produzimos. Essa velocidade de informação segmentada vai aumentar a nossa capilaridade, e estamos falando de centenas de milhares de impactos mensais”, frisou o editor da revista. Segundo ele, as mudanças devem praticamente dobrar o número de pessoas impactadas pelo conteúdo da publicação. “Temos que pensar no nosso público, que no Estado deve girar em torno de
“A ES Brasil se tornou uma referência no Espírito Santo por pautar, sempre de forma aprofundada, assuntos essenciais para o desenvolvimento do Estado. São 12 anos ouvindo as principais lideranças capixabas, apresentando demandas da sociedade e buscando soluções viáveis para estimular o crescimento de nossa economia. Publicações dessa relevância são fundamentais para compreendermos as mudanças no Espírito Santo e nos prepararmos para o futuro.” Marcos Guerra, presidente do Sistema Findes “Sempre considerei a ES Brasil uma referência em conteúdo jornalístico, com matérias objetivas e extremamente relevantes. Ela aborda todos os assuntos de uma forma sucinta. Sua presença é outro destaque. Todos os clientes que visito têm sempre uma ES Brasil à mão. Desde 2009 sou parceiro e leitor assíduo da revista. Parabéns a todos por essa importante marca, não é toda revista que alcança essa idade com essa qualidade, e tenho certeza que muitas novidades virão por aí, mantendo a publicação sempre atual.” Eduardo Couto, presidente da Totvs-ES “A ES Brasil é uma publicação muito positiva e relevante para o nosso Estado. Ela trata do cotidiano da nossa gente e do cenário econômico local, permite à sociedade acompanhar melhor os resultados da região, além de possibilitar comparações com outras unidades da Federação. É uma revista que ao longo dos anos mostra as potencialidades do Espírito Santo e promove o debate sobre a importância de sabermos aproveitar as ferramentas para alcançar esse potencial.” Arilda Teixeira, economista e professora da Fucape
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especial
“Entendo que, para ser de excelência, uma comunicação precisa estar relacionada e sincronizada com os contextos social, político, ambiental, corporativo e pessoal, possibilitando aos seus espectadores desenvolverem maiores habilidade e versatilidade para compreenderem melhor o cenário em que estão inseridos. Considero a ES Brasil um desses canais de comunicação capazes de oferecer informação de qualidade em todas as esferas, sobretudo nas áreas relacionadas ao empreendedorismo e à capacitação, estimulando no leitor a contínua busca pelo conhecimento pela inovação. Parabéns por esses 12 de contribuição ao empreendedorismo capixaba, não esquecendo nunca a vertente humana e espiritual de cada negócio.” Sidemberg Rodrigues, gerente-geral de Relações Institucionais e Sustentabilidade da ArcelorMittal Brasil “É uma revista que supera todas as expectativas. A ES Brasil começou como local, mas hoje tem um alcance nacional em seus conteúdos. Trata-se de um publicação consolidada e a considero importantíssima para o nosso Estado, debatendo sempre assuntos da ordem do dia, além de vislumbrar coisas que o grande público só falará lá na frente. Por exemplo, participei de algumas matérias que tratava de cidades inteligentes dois anos antes de o tema chegar com força a outros lugares. A ES Brasil é uma revista de vanguarda e continuará sendo.” André Gomyde, presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas “A ES Brasil tem uma qualidade que normalmente só há nas mais importantes publicações nacionais. Ela é muito importante por contemplar todos os acontecimentos econômicos, sociais e empresariais aqui no Espírito Santo. Durante esse longo tempo, muitas com proposta parecida vieram e ficaram pelo caminho, mas a ES Brasil se manteve, sendo sempre uma revista com profundidade e credibilidade. A ES Brasil é um patrimônio hoje do nosso Estado.” José Luis Galvêas, diretor-presidente da Galwan Construtora e Incorporadora
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“Somos uma revista, no sentido literal e histórico, mas vamos muito além desse formato. Reformulamos o site da revista com variados blogs e colunas, que serão abastecidos diuturnamente, com foco no nosso público” Mário Fernando Souza, editor executivo de ES Brasil 280 mil pessoas. Mas esse número pode ser muito maior, se contarmos os capixabas ou quem tem uma relação com o Estado, mas que não reside aqui. No mínimo, podemos chegar a 560 mil pessoas, que a gente pode atingir de forma primária com conteúdo, e de maneira secundária, com a marca. Então, esse aumento da nossa capilaridade usando ferramentas digitais, além de ser algo irreversível hoje em dia, aprimora a nossa experiência com o impresso e amplifica a experiência do leitor no uso de diversas plataformas: impresso, digital (PDF interativo), rádio, aplicativo mobile, tudo de maneira prática”, falou. Para Mário Fernando, o grande desafio é conseguir se adaptar à velocidade com que o público recebe ou espera receber a informação nos dias de hoje, época em que as pessoas são invadidas com informações vindas de todo tipo, por meio de redes sociais, smartphones, TVs, tablets, notebooks, impresso e várias outras. “E nós, como uma empresa de conteúdo, precisamos estar preparados para atender a essa velocidade, entregando a informação de uma forma também atrativa, capaz de prender a atenção do leitor. Nossa expectativa é muito boa, temos aprendido muito e acertado muito mais que errado, no que se refere à descoberta de metodologias de alcance do nosso leitor. Estamos muito felizes com o que estamos fazendo – chamamos essa mudança de plataformização, o que significa que qualquer conteúdo nosso será entregue em vários formatos. E sincronizaremos esses conteúdos com outros similares. Queremos que a informação venha acompanhada sempre de conhecimento para os nossos leitores”, enfatizou. A publicação foi testemunha do período de bonança do Estado, que passava por um grande ciclo de desenvolvimento. Esse bom momento foi interrompido a partir de 2014, e agora é hora de os capixabas buscarem a retomada do crescimento. A revista tem uma percepção sempre otimista em relação às pessoas. “Economia, sociedade, política e outros temas existem por causa das pessoas. Se a gente incentivar as pessoas a buscarem sempre o melhor, estaremos estimulando o desenvolvimento. Eu tenho uma grande preocupação com o pessimismo digital. Estamos tendo a crise da carne, e tivemos no mês passado a crise da segurança pública. Vimos como as redes sociais, que são coisas boas, podem ganhar um papel equivocado, trazendo informações que não são verdadeiras. E a publicação, que foi testemunha de um momento favorável da economia, tem hoje a obrigação de continuar trazendo conhecimento verdadeiro, em contraste a tantos boatos a que as pessoas são expostas”, lembrou Souza. Leitura de cabeceira para muitos empresários capixabas, a ES Brasil se pauta pela informação remissiva, que é aquela que consolida os fatos e trata os temas de maneira conclusiva acerca de determinado tempo. Tudo baseado em dados estatísticos e científicos. São 12 anos buscando cumprir o seu papel, por meio de seus articulistas; de seus parceiros, que são fontes das mais qualificadas; e do seu corpo editorial, que segue essa dinâmica. Os assuntos são aqueles relevantes para o público, o protagonista do desenvolvimento do nosso Estado. A ES Brasil celebra aniversário com mais volume e mais profundidade. O mercado agradece, assim como os capixabas.
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ECONOMIA
Após anos de espera, obra do Porto Central É AUTORIZADA
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pós quase 10 anos desde a idealização do projeto do Porto Central, em Presidente Kennedy, e seis anos desde que foi anunciado pela empresa TPK Logística SA, a autorização para o início das obras foi assinada, no dia 21 de março, no Ministério dos Transportes, em Brasília. “São mais de três anos de muita luta para que esse projeto alcançasse a autorização. Mas continuamos na batalha. O porto é superimportante para todo o Espírito Santo, mas em especial para o desenvolvimento da nossa região sul”, afirmou o senador Ricardo Ferraço, presente à assinatura. Também participaram o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Fernando Fortes, o deputado federal Evair de Melo (PV/ES) e o subsecretário de Estado de Logística, Transporte e Comércio Exterior, Neucimar Fraga.
“Ainda nos falta a Licença de Instalação, condição necessária para que possamos avançar nas negociações comerciais” - José Maria Vieira de Novaes, presidente do Porto Central
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No dia 18 de janeiro deste ano, a Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, responsável por regular e autorizar a exploração de atividade portuária no Brasil, publicou a Resolução nº 5.192, de 17 de janeiro de 2017, aprovando a assinatura do Contrato de Adesão entre o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e o Porto Central, tendo em vista o cumprimento das exigências legais. A previsão é que, na primeira fase das obras, cerca de 4.800 empregos sejam gerados na região. O presidente do Porto Central, José Maria Vieira de Novaes, foi o idealizador do projeto e acredita que essa fase é muito importante para a ascensão da empresa no mercado. Segundo ele, o processo será realizado em duas etapas. “Na primeira fase estão previstos os seguintes terminais: de grãos, carga geral, contêineres, líquidos (como petróleo e derivados, gás natural liquefeito), usina termelétrica e gás natural. Já na segunda fase, com a chegada da ferrovia, pretende-se ampliar a capacidade desses terminais, atrair novas indústrias e novos terminais (offshore, minério, entre outros)”, explicou. Segundo Novaes, o projeto vai se desenvolver de acordo com o crescimento do mercado. Dessa forma, ainda não há tempo predeterminado para as etapas serem concluídas nem o quantitativo previsto em contrato. Até o momento, a informação é de que serão construídos até 10 km de cais ao longo do tempo de contrato estabelecido com a construtora. Além de melhores equipamentos utilizados no porto, a estimativa é de que haja uma movimentação de até 1 milhão de contêineres/ano, que poderá evoluir em fases, respeitando a movimentação prevista anualmente. A intenção é de que, futuramente, essa capacidade seja ampliada, respeitando as normas estabelecidas pela empresa. Ainda não há a estimativa de valores que estão sendo investidos na obra. Até o momento, a informação é de que serão bilhões de reais aplicados pelo Porto Central e seus clientes, e esse
Fotos: Reprodução internet (portal Porto Central)
O Porto Central será o quarto terminal de águas profundas do Brasil
Fase 1: Terminais de: grãos, carregamento geral, contêineres, líquidos e usina termelétrica e de gás natural
montante garantirá o sucesso do porto, que atenderá o município de Presidente Kennedy e todo o Espírito Santo. Novaes ainda disse quais são as expectativas com a consolidação do projeto, que levou cerca de 10 anos para ser concluído. “Na verdade, o projeto foi idealizado em 2012, mas o início das obras ainda não está definido. Ainda nos falta a Licença de Instalação, condição necessária para que possamos avançar nas negociações comerciais. Gostaríamos de iniciar as obras em 2018. Nesse caso, o porto poderia estar operando em 2021. Aguardamos mais novidades para colocar o projeto em prática”, destacou. “Esse é mais um passo muito importante que torna ainda mais concretos os planos de crescimento esperados, não só para Presidente Kennedy, mas também para todo o Estado do Espírito Santo. A nossa cidade está preparada, nossa população está sendo capacitada. Acho que este é um momento a ser comemorado por todos nós“, declarou a prefeita Amanda Quinta Rangel.
O Projeto O Porto Central é um complexo industrial portuário multipropósito, que será implantado por meio de uma parceria entre a
Fase 2: Novas indústrias e novos terminais (offshore/minério)
TPK Logística SA e o Porto de Roterdã (Holanda), em uma área de aproximadamente 2.000 hectares. Trata-se de um porto de águas profundas com até 25 metros de profundidade, capaz de receber embarcações de grande calado, como os navios Valemax e VLCCs – Very Large Crude Oil Carrier. Esse complexo servirá grandes empresas dos setores de petróleo e gás, mineração, agrícola, de apoio à indústria offshore, assim como estaleiro e terminal de contêiner e carga geral, que movimentarão mercadorias diversas, como veículos, produtos siderúrgicos, coque de petróleo para cimenteiras, soja e fertilizantes, carvão, GNL, rochas ornamentais, entre outras. O porto está sendo desenvolvido no modelo de condomínio portuário, no qual os empreendedores serão responsáveis por infraestrutura portuária, terrestre e de utilidades (tais como dragagem, quebra-mar, cais e píeres e vias de acesso), e os clientes do Porto Central arrendam áreas para a implantação de suas indústrias e/ou terminais. Esse modelo reduz o investimento global e os custos operacionais para os nossos clientes, permitindo que eles dediquem os seus recursos às suas atividades-fins. A ideia é que o empreendimento se torne um porto de classe mundial único no Brasil.
O Porto de Roterdã O Porto de Roterdã (português brasileiro) ou Roterdão (português europeu), localizado na Holanda do Sul, nos Países Baixos, é o maior porto marítimo da Europa. De 1962 até 2002, foi o mais ativo do mundo. Atualmente, foi ultrapassado pelos empreendimentos asiáticos, como os de Singapura e de Xangai. Possui 80 terminais, distribuídos em 90 km de cais, onde se encontram cinco refinarias e nove usinas elétricas. Recebe 34 mil navios por ano e gerou 92 mil empregos. Em 2013, movimentou 12 milhões de contêineres e injetou 12 bilhões de euros na economia holandesa. “Esse é mais um passo muito importante que torna ainda mais concretos os planos de crescimento esperados, não só para Presidente Kennedy, mas também para todo o Estado do Espírito Santo” - Amanda Quinta Rangel, prefeita de Presidente Kennedy
Você poderá conferir este assunto no próximo ES Brasil Debate com o tema “Os caminhos da logística no Espírito Santo”. Dia 4 de maio, às 19h30. Inscrições e informações em breve no site esbrasil.com.br
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Conteúdo Especial - Parceria do Editor
Família S/a PERFORMANCE
Resultado melhor que companhias abertas
AS BASES DE SUCESSO DA EMPRESA FAMLIAR
Alto desempenho e longevidade
Executivos capacitados
Para obter um alto desemGovernança penho sustentável e, com isso, a corporativa almejada longevidade, a família empresária precisa dedicar seus esforços ao fortalecimento Familiares preparados e contributivos de cinco pilares. O primeiro é a coesão familiar, que trata da união em torno do propóGovernança familiar sito, dos valores e dos objetivos da organização. O diálogo é o instrumento para alinhar expectativas e trabalhar os pontos de Coesão familiar desconforto, visando ao fortalecimento dos laços afetivos e à aposta efetiva no negócio. No segundo pilar, a governança familiar: cuida-se da instituição de políticas e acordos, como o protocolo familiar, e de estruturas, como o Conselho de Família, que promove discussões importantes que impactam os negócios. A base das decisões são a justiça e a equitatividade, fatores essenciais para o comprometimento de todos os familiares com a empresa. Familiares preparados e contributivos formam o terceiro pilar. Eles precisam ser competentes para atuar no negócio, seja diretamente na gestão, seja como acionistas. Ambos os casos demandam identificação com o negócio e competências técnicas e comportamentais para as responsabilidades que lhes são atribuídas. Coaching e programas de desenvolvimento de acionistas e herdeiros são indicados nesse caso. Já o quarto pilar do alto desempenho sustentável é a governança corporativa, que tem como propósito estabelecer limites formais entre a gestão dos negócios e a família. Acordos de acionistas são instrumentos essenciais, pois estabelecem regras que alcançam as gerações atual e futuras. Esses acordos tratam da sucessão, da política de dividendos, das condições de entrada e saída de familiares da sociedade e de outros aspectos essenciais. É importante também que a empresa possua fóruns específicos de governança, como um Conselho de Administração. A capacitação dos executivos compreende o quinto pilar. Sejam os executivos familiares ou de mercado, é fundamental ter um time altamente competente, que atenda às demandas do negócio e que também seja alinhado com os propósitos e objetivos da família empresária. Concluindo, o desafio está no esforço e na competência da família para lidar com todos os cinco pilares propostos acima, que constituem a base para o sucesso de longo prazo da empresa familiar. Adriano Salvi Conselheiro de administração certificado pelo IBGC, professor convidado da Fundação Dom Cabral e sócio da Vix Partners Governança Corporativa
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Danielle Quintanilha Merhi Psicanalista, especialista em empresas familiares, professora convidada da Fundação Dom Cabral e sócia da Vix Partners Governança Corporativa
Nos últimos anos, as ações de empresas de controle familiar têm tido uma performance melhor do que as das demais companhias abertas. Isso é fruto da combinação entre o vínculo familiar com o negócio e um formato de gestão cada vez mais moderno, profissional e transparente.
PESQUISA
Foco nos valores e na longevidade Pesquisa realizada em 2016, pela PwC, apontou que, no Brasil, 32% das empresas familiares adotam uma abordagem de longo prazo para a tomada de decisão. No resto do mundo, são 53%. O acionista de uma empresa familiar precisa compreender que é um administrador do patrimônio das próximas gerações e que a força competitiva da sua empresa reside nos valores e propósitos da família e no foco na longevidade do negócio familiar.
MERCADO
Governança Corporativa Se o crescimento é um imperativo de toda empresa, o financiamento para esse avanço é um desafio particular para negócios familiares, que costumam enfrentar dificuldades de acesso a grandes volumes de capital, além dos tradicionais empréstimos bancários. A solução é investir em governança corporativa, preparando-se para acessar os mercados de capitais.
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Quem são as personalidades que deram nome às ruas e às avenidas do Estado e qual a importância delas para o desenvolvimento capixaba? Para responder a essas e outras perguntas, a coluna “O Endereço da História” presta uma homenagem às pessoas que tanto contribuíram para o Espírito Santo. Confira.
Padre João Clímaco de Alvarenga Rangel - 1852
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José Eugênio Vieira é pesquisador com diversos livros publicados sobre a História do Espírito Santo e atualmente ocupa a Superintendência do Sebrae
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ão somente por ser o catolicismo religião oficial com forte influência sobre governantes e governados, a recorrente presença de membros do clero nos negócios do Estado é também consequência principalmente de sua formação cultural, adquirida em seminários aqui e além-mar. João Clímaco de Alvarenga Rangel, depois padre João Clímaco, é um exemplo dessa constatação. Nasceu no dia 30 de março de 1799, na Vila de São José do Queimado, então pertencente à cidade de Vitória, hoje município da Serra, filho de Antônio de Alvarenga Rangel e de Paula Nunes dos Santos. Em 8 de maio de 1822, aos 21 anos de idade, já estudante, recebeu no Rio de Janeiro as Ordens Sacras. esbrasil •
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E graduou-se em bacharel em Direito, título conferido pela Universidade de Coimbra (Portugal). Seu curso foi concluído na Universidade de São Paulo, em outubro de 1833. Durante o período de estudos, em Coimbra, numa antecipação do que conquistaria no futuro, foi eleito para as Cartas Constituintes de Lisboa nos anos de 1833 e 1834. A História registra ter sido ele também o primeiro presidente da Assembleia Provincial, onde atuou na primeira e na terceira legislatura, respectivamente nos anos de 1835 a 1837 e 1840 a 1841. Nessa eleição foi o 11º mais votado, com 35 votos. Nesse período exerceu também o cargo de deputado geral (1834-1837).
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Foi professor eminente, renomado orador, inclusive sacro. Deixou variada produção literária, em que se destaca a de natureza poética. Lecionou Filosofia e Latim em vários colégios, com destaque para o Liceu Provincial. Foi nomeado pela Resolução nº 42, de 12 de novembro de 1852, para o cargo de diretor-geral das Escolas da Província. Como deputado provincial, elaborou o projeto de criação na Capital, da primeira cadeira de primeiras letras para meninas em 1835. Legalista com forte sentimento de humanidade, foi em Vitória advogado dos escravos na Insurreição do Queimado, em março de 1849. Exerceu o cargo de primeiro diretor do Colégio Liceu, criado pela Lei nº 4, de 24 de julho de 1843. Poeta de rara sensibilidade, seu “Soneto de Despedida” está inserido em várias antologias editadas, no Brasil e em Portugal. Já afastado do sacerdócio, faleceu aos 67 anos de idade, em 23 de junho de 1866, na cidade do Rio de Janeiro, deixando viúva a senhora Quitéria Maria Lapa da Luz, com quem ser casara em São Paulo.
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A estátua do expedicionário da FEB foi inaugurada em 1951, no dia 8 de setembro, aniversário da capital capixaba
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A memória de um dos grandes nomes da nossa História foi reverenciada pela municipalidade, denominando Praça João Clímaco importante logradouro na Cidade Alta, atrás do Palácio Anchieta. (Copidesque: Rubens Pontes)
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panorâmicas
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Gasto público em debate Em comemoração ao Dia do Consultor do Tesouro Estadual, aconteceu em 10 de março o evento “Qualidade do Gasto Público”, na Ales. O encontro, que contou com apoio do Corecon-ES, promoveu um debate e avaliação sobre as práticas de gestão que vêm sendo adotadas no Brasil para aumentar a eficiência do recurso público. Participaram autoridades, gestores e economistas. Dentre eles, André Portela, professor da Escola de Economia da FGV de São Paulo, além do presidente e vice-presidente do Corecon-ES, Victor Toscano e Eduardo Araújo.
Juros elevados As instituições financeiras estão oferecendo linhas de crédito exclusivas para antecipação do FGTS, com juros que variam de 34% a 69% a.a. Na avaliação do vice-presidente do Corecon, Eduardo Araújo, as taxas são elevadas. “A contratação de um empréstimo nesse formato desvirtua a finalidade do FGTS e pode trazer perda de renda para trabalhadores. Nossa orientação é usar o recurso para quitar dívidas altas e não contratar novas. E, se possível, deixar o recurso aplicado para constituir um fundo de reserva destinado para situações de emergência.”
Desempenho
PIB capixaba registra o pior desempenho da série histórica O indicador do PIB trimestral do Espírito Santo, calculado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e divulgado no dia 14 de março, apontou uma queda de 12,2% no ano de 2016. Na avaliação do presidente do Corecon-ES, Victor Toscano, o desempenho negativo foi influenciado pelos efeitos da paralisação da produção da Samarco, associados ao cenário de crise econômica nacional. “No entanto, na comparação com o trimestre anterior, os resultados são mais animadores, com um crescimento de 1,6%, o que aponta para uma reversão na tendência de queda observada durante todo o ano passado.” Educação
Melhor curso de Economia do País
Desigualdade salarial No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a economista e conselheira do Corecon-ES Danielle Nascimento (foto) destaca os avanços femininos na sociedade e ressalta que o cenário está longe do ideal. “Os indicadores sociais e econômicos apontam diferenças. A Pnad Contínua do quarto trimestre de 2016 mostra que, em praticamente todos os setores, homens recebem mais que mulheres no Estado, mesmo quando ambos possuem o mesmo grau de escolaridade”, ressaltou ela.
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O curso de graduação em Ciências Econômicas da Fucape Business School conquistou o primeiro lugar no país. A instituição também alcançou a sétima colocação no ranking nacional em qualidade, segundo classificação do M E C , no Índ ice Geral de Cursos (IGC). O Corecon-ES parabeniza a Fucape pelo serviço prestado à educação, contribuindo para a formação de excelentes profissionais, destacando o Espírito Santo no mapa do ensino de qualidade do Brasil.
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NEGÓCIOS
Thiago Lourenço
Nem a crise segura o e-commerce Depois de registrar altas anuais acima dos 20% entre 2012 e 2015, ritmo de expansão do comércio on-line cai no Brasil. Apesar do recuo, os resultados do e-commerce seguem bem melhores que os alcançados pelo varejo tradicional
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m meio à crise financeira, o último ano foi marcado por um contraste nas vendas do comércio. Enquanto o varejo brasileiro registrou a maior queda da série histórica do indicador, criado em 2011, ao recuar 6,2% nas vendas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o e-commerce fechou o período com bons resultados. O setor alcançou em 2016 um faturamento de R$ 44,4 bilhões, alta de 7,4% em relação a 2015, de acordo com o relatório “Webshoppers 35”, realizado pela Ebit. Embora tenha obtido resultado positivo, o e-commerce também sofreu os efeitos da turbulência econômica. A atividade vinha de altas expressivas, com o faturamento e o número de pedidos em ascensão anual acima dos 20% entre 2012 e
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2015. Porém, no ano passado, os pedidos ficaram praticamente estáveis – houve 106,3 milhões em 2016 contra 106,2 milhões em 2015. Entre os itens que mostram o impulso das transações das web estão a expansão de 8% no tíquete médio (para R$ 417) e a elevação de 22% no número de e-consumidores ativos, de 39,14 milhões para 47,93 milhões no ano passado. Tomando como base os dados do relatório
“Os principais gargalos apontados (...) estão relacionados também a fatores internos ao negócio, como marketing, fluxo de caixa e estoque” André Scandiani, gestor do projeto de e-commerce do Sebrae-ES
Personal trainer on-line Foi depois de fazer um curso de reciclagem que a educadora física Débora Barbosa decidiu oferecer seus serviços de personal trainer pela internet. A consultoria on-line parte da elaboração de um perfil do cliente, mediante envio de avaliação física e preenchimento de um questionário. Em seguida, é criada uma planilha que indica todas as variáveis que deverão ser obedecidas pelo cliente durante o treino, como intensidade, ritmo e peso. Tudo isso é feito com acompanhamento em tempo real via WhatsApp para tirar dúvidas. “Os modelos de negócios on-line têm a vantagem de estarem em um ambiente propício para acompanhar as mudanças do mercado de maneira mais rápida” - Luis Martini, diretor de Marketing da Wine.com.br
“Webshoppers” e do censo do IBGE em 2016, com a população do país estimada em 207 milhões de habitantes, pelo menos um a cada cinco brasileiros buscou a rede para fazer suas compras no ano passado. Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Rodrigo Bandeira Santos, o quadro recessivo incentivou o público a recorrer à internet muito mais para levantamento de preços e, consequentemente, para aquisições de produtos e serviços. “O consumidor tem a praticidade de entrar em diversas lojas e fazer pesquisas, inclusive com serviços que monitoram preços e suas variações. Então você tem comodidade, economia e otimização do tempo que passaria consultando suas opções”, considera. A migração para o comércio eletrônico já não é apenas uma tendência; é realidade consolidada. É o que aponta o presidente da Associação Brasileira dos Agentes Digitais no Espírito Santo (Abradi-ES) e diretor-executivo da Wis Educação, Leonardo Carraretto. “O empresário precisa se adequar a esse novo comportamento porque, mesmo que não venda seus produtos ou serviços na internet, seus clientes utilizam a rede e, principalmente, as mídias sociais para manifestar suas opiniões. Manter a imagem da empresa requer monitoramento constante.”
Empreender na web Com resultados tão contrastantes em 2016, expandir a atuação da loja física para o ambiente on-line pode parecer a solução para afastar a crise. Santos entende que essa é uma alternativa que sempre existiu, independentemente do momento econômico enfrentado pelo país, mas que fica mais evidente em momentos de recessão. “Empresas que fizeram essa aposta há alguns anos agora estão colhendo frutos desse investimento. O negócio físico não concorre com o on-line. Inclusive, a loja on-line tem potencial de levar o consumidor à loja física, para retirar ou trocar um produto. Há ainda aqueles consumidores que mantêm o hábito de querer ver o item em mãos antes de decidir pela compra, mas que recorrem às lojas on-line em busca de informação”, acrescenta o vice-presidente da ABComm. Segundo o gestor do projeto de e-commerce do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Sano (Sebrae-ES),
Hoje, passado um ano desde o início da atividade, são 22 clientes atendidos, inclusive brasileiros residentes nos Estados Unidos, na Alemanha, na Inglaterra e no Canadá, que a conheceram através de redes sociais como Facebook e Instagram. “As pessoas gostam de um atendimento personalizado e eu me dedico a acompanhar os resultados. É um trabalho também motivacional porque o sucesso do serviço também depende do empenho e do comprometimento dos alunos em seguir todas as variáveis, determinadas com base em evidências científicas”, relata Débora.
Opção de renda para viver a maternidade Um ano depois de realizar o sonho de ser mãe, a economista Celi Krüger se viu diante de um impasse: voltar ao mercado de trabalho ou continuar acompanhando bem de perto o desenvolvimento da filha? “Cogitei abrir um negócio físico, mas participei de um curso com técnicas de venda para Instagram e acabei optando por uma loja de produtos importados para bebês. O nome, Borboletinha Baby Imports, é uma homenagem à minha filha, Clarice. Esse era o apelido dela enquanto ainda estava na barriga”, lembra. Criar uma rede logística de importação dos produtos dos Estados Unidos exigiu conhecimentos em inglês, a fim de entender os procedimentos para recebimento dos itens, vendidos a pronta-entrega e também sob encomenda. “Os negócios locais representam 70% das vendas, mas já enviei para o Norte e o Nordeste, para onde o frete é mais caro e o prazo de entrega é ainda maior. Mesmo assim, as mães não se importavam em esperar mais porque têm preferência por esses produtos. Por isso, é importante ser sincero e buscar cumprir os prazos”, relata Celi.
André Scandiani, um dos principais motivos de extinções de negócios de e-commerce é a falta de conhecimento sobre o mercado. Por isso, quem quiser empreender na web deve ter em mente que o planejamento é fundamental. “É necessário identificar qual será a proposta de valor do negócio, o perfil dos clientes, a fonte de renda, a estrutura de custos e os parceiros-chave, entre outros fatores. As chances de fracasso do negócio certamente radio.esbrasil.com.br •
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NEGÓCIOS
Sucesso vendendo colecionáveis Depois de passar um período morando com a esposa no Canadá, o professor de Língua Portuguesa Daniel da Costa Júnior voltou ao Brasil e decidiu conciliar a vontade de ter seu próprio negócio a uma grande paixão: o mundo nerd. Assim nasceu, em setembro de 2016, a Spaço Nerd, loja que atua no mercado de colecionáveis da linha chamada Funko Pop – aqueles bonecos cabeçudos que representam personagens do mundo de filmes, séries, animações, livros e música. A Spaço Nerd possui um escritório no Canadá, onde um sócio atua como parceiro de logística e apoio no fornecimento do material que é enviado ao Brasil. Seis meses depois de sua fundação, o faturamento já está quatro vezes maior que o inicial. “O cliente que coleciona é meticuloso e tem critérios muito singulares que podem tornar a sua venda muito mais cara do que o valor monetário. Oferecer preço já não é tudo, ao menos na internet”, afirma.
diminuem ao passo que mais variáveis são estudadas. Vale analisar concorrentes, pesquisar boas práticas do mercado e intenções de compra do consumidor para detectar se a capacidade de entrega da sua empresa é competitiva e se há potencial de consumo”, orienta. Outro item importante para quem decidir aproveitar o bom momento do e-commerce para vender produtos e serviços na internet é o marketing digital. Há uma série de agências e profissionais capacitados para garantir os melhores resultados para as empresas, buscando sempre observar técnicas que asseguram um expressivo posicionamento das lojas em sites de busca, por exemplo. “Todo o ambiente da loja virtual deve ser pensado para garantir uma boa experiência de compra ao consumidor. Ele deve chegar ao site, ter o máximo de informações sobre o produto e comprar, com o menor número possível de cliques. Além disso, o marketing digital gera diversos indicadores que possibilitam a medição do sucesso das ações de divulgação na web”, avalia o consultor em segurança da informação Gilberto Sudré.
Gargalos e tendência A participação do e-commerce nas vendas do varejo no Brasil ainda está bem abaixo da registrada em outros países. A ABComm divulgou informações sobre a contribuição do comércio on-line nas compras de Natal. Na Grã-Bretanha, por exemplo, o percentual chegou a 27%; nos Estados Unidos, a 22,9%; e na Alemanha, a 21%. Enquanto isso, no Brasil, essa presença foi de 3,1%. Guardadas as devidas proporções, inclusive continentais, o Brasil possui uma série de gargalos, entre os quais a infraestrutura. “O serviço de internet ofertado ainda está aquém do que existe na Europa e nos Estados Unidos. Garantir o acesso da população é fator fundamental para que ela possa compra mais pela rede. Inclusive, vivemos uma situação delicada, que é a possibilidade de as operadoras passarem a adotar a franquia de dados na banda larga fixa”, ressalta Sudré. Para Scandiani, os principais entraves apontados pelas lojas de e-commerce não estão relacionados apenas a itens externos, como a logística e a tributação, mas também a fatores internos ao negócio, como marketing, fluxo de caixa e estoque. Ou seja, detalhes que estão diretamente relacionados à gestão. O vice-presidente da ABComm acrescenta que o Brasil tem um custo de transporte elevado em virtude das péssimas condições da malha viária, além de altos índices de sinistro por conta de roubo e furto. “Embora tenha havido melhorias, é preciso acompanhar a velocidade do mercado. Existe uma oportunidade enorme para geração de receitas para o governo através dos negócios on-line. Entretanto, se os caminhoneiros entrarem em greve, por exemplo, você vai ‘colapsar’ todo o sistema. A complexidade tributária, que varia entre estados, também é um complicador para o empreendedor. É preciso resolver essas questões para que o crescimento continue sustentável”, pondera. Em relação a tendências, vale a pena acompanhar o crescimento do mercado mobile. Para 2017, a Ebit prevê 40% de
Desempenho do e-commerce no Brasil Ano de apuração
Faturamento
Pedidos
Tíquete médio
2016
R$ 44,4 bilhões
106,3 milhões
R$ 417
2015
R$ 41,3 bilhões
106,2 milhões
R$ 388
2014
R$ 35,8 bilhões
103,4 milhões
R$ 347
2013
R$ 28,8 bilhões
88,3 milhões
R$ 327
2012
R$ 24,12 bilhões
66,7 milhões
R$ 342
Fonte: Relatório “Webshoppers”, realizado pela Ebit (certificado de e-commerce no Brasil)
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“Mesmo que (o empresário) não venda seus produtos ou serviços na internet, seus clientes utilizam a rede e, principalmente, as mídias sociais para manifestar suas opiniões” - Leonardo Carraretto, diretor-executivo da Wis Educação
como começar seu e-commerce Primeiros passos A primeira ação a ser desenvolvida é analisar qual nicho de mercado ou qual tipo de produto será comercializado. A escolha do negócio deve levar em conta as oportunidades, a inovação e o preço. Isso também inclui considerar o valor do frete que será adicionado ao produto. Planejamento Depois de definir o produto ou serviço a ser oferecido, comece a planejar. É necessário escolher a plataforma que será adotada para hospedar sua loja virtual. Nessa etapa inicial, elabore um modelo de negócios para orientar o empreendedor nas tomadas de decisões. O planejamento inclui ainda esquematizar a política interna da empresa, definindo os meios e as formas de pagamento disponíveis, além da entrega, da política de troca e as estratégias de marketing. Plataforma A plataforma mais adequada ao seu negócio deve ser escolhida considerando a estratégia de atuação que será adotada em suas vendas on-line e os canais digitais que serão utilizados. Para escolher a plataforma mais indicada, avalie os seguintes quesitos: Custos – É preciso saber os valores das mensalidades ou do pacote de hospedagem e fazer uma planilha com projeção de gastos. Funcionalidades – A plataforma escolhida deve se adequar ao perfil do seu negócio, oferecendo as ferramentas necessárias para a gestão da loja virtual. A possibilidade de personalização também deve ser observada. Integração – As plataformas precisam ser compatíveis com outros sistemas, a exemplo de operadoras de crédito, Correios, redes sociais e transportadoras. Segurança – A seguridade do e-commerce é indispensável, uma vez que são realizadas transações que demandam dados sigilosos dos clientes. Pagamento e entrega Oferecer diversas opções de pagamento ao cliente aumenta as chances de a compra ser finalizada. Cartões de crédito, boleto bancário ou depósito on-line são os meios mais comuns. Escolha a forma de entrega, se será feita por transportadora ou Correios, tendo em mente que rapidez é essencial para fidelizar o cliente. Deixe clara a sua política de trocas e realize um contato rápido e facilitado com o cliente, evitando transtornos que prejudiquem a imagem da empresa. Design No e-commerce, o site deve ser funcional e intuitivo, de modo que o cliente possa encontrar facilmente o que procura. A linguagem visual e a expressão empregada nos textos devem refletir a identidade da empresa. Em relação ao layout, preocupe-se em fornecer compatibilidade com diversos suportes, como notebooks, tablets e smartphones. Dê atenção especial às imagens dos produtos, porque é nelas que os clientes basearão suas decisões de compra. Divulgação Tornar sua loja virtual conhecida é indispensável para o sucesso do empreendimento. A estratégia de comunicação deve levar em conta o público-alvo e a identidade da empresa. Faça um planejamento de mídias sociais, essa é uma forma rápida e sem muitos custos para divulgar seu e-commerce. Fonte: Sebrae
crescimento nas compras feitas por meio de dispositivos móveis. A expectativa é de que, em dezembro de 2017, 32% das transações provenham de smartphones e tablets. “São setores que estão em alta em alguns mercados específicos, como moda e acessórios, cosméticos e perfumaria, e artigos de casa e decoração, que atualmente estão entre os principais segmentos de atuação das empresas deste mercado. Outra tendência é a importância da adequação da loja virtual aos dispositivos móveis e do atendimento em tempo real”, afirma Martini. O relatório “Workshoppers” projeta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões em 2017, o que, se confirmado, representará um crescimento de 12%. A expectativa para o tíquete médio é de avanço de 8%, fechando em R$ 452; para o volume de pedidos, há projeção de alta de 4%, fechando este ano em 110 milhões.
No ES, um caso global de sucesso O Espírito Santo possui um caso de sucesso global do setor de e-commerce, a Wine.com. br, que iniciou as operações em 2008 e sempre foi pure play, ou seja, nasceu e cresceu na web. A ideia de vender vinhos pela internet surgiu do fundador e CEO da empresa, Rogério Salume. Hoje a Wine.com.br possui o maior clube de vinhos da América Latina, o Clube W, que conta com mais de 140 mil sócios. “Os modelos de negócios on-line têm a vantagem de estarem em um ambiente propício para acompanhar as mudanças do mercado de maneira mais rápida que uma loja física. Oferecem também comodidade, pois as pessoas compram sem sair de casa e recebem da mesma forma”, conta o diretor de Marketing da Wine.com.br, Luis Martini. A companhia possui um centro de distribuição na Serra, de onde os produtos são enviados em embalagens especialmente desenvolvidas. A WineBox, por exemplo, foi a primeira delas que permitiu o transporte de vinhos pelo modal aéreo no país. “Há uma tendência de crescimento dos serviços por assinatura no Brasil, por uma questão que envolve ainda praticidade e confiança. Fazemos o papel de selecionar e indicar vinhos. Depois, garantimos que o pedido chegue em perfeito estado, ao lugar certo e no tempo certo”, finaliza Martini. radio.esbrasil.com.br •
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Saúde
Mulheres: os motivos das dores nas costas Menos dor nas costas
Casos de pessoas com dores na coluna cervical e lombar são recordes nos consultórios
A
s mulheres trabalham, estudam e, geralmente, ainda cuidam da casa. Com a rotina exaustiva, falta tempo para o exercício físico, e o estresse parece inevitável. E, na maioria dos casos, as dores nas costas são geradas por maus hábitos, afirma o cirurgião de coluna Lourimar Tolêdo, responsável pelo Serviço de Cirurgia da Coluna da Equipe de Ortopedia do Hospital Metropolitano, na Serra. Segundo o médico, a coluna sofre com os costumes inadequados. “A bolsa pesada e sempre carregada em um ombro só, por exemplo, deixa a pessoa torta e aumenta o risco de desenvolver hérnias de disco e desvios laterais”, adverte. Além disso, “a menstruação comumente ocasiona incômodos musculares na região lombar, e os seios, quando muito grandes, propiciam deformidades na coluna”. A economista Tathyana Maia está entre as mulheres que sofrem com o período menstrual. “As dores são comuns quando passo um longo período de salto alto, mas durante a menstruação, mesmo de rasteirinha, a dor na região lombar faz parte da minha rotina”, conta. Já a advogada Patrícia Soneghete, que também é motociclista, relata que as dores nas costas ocorrem sempre que exagera no peso da bolsa, e revela o que traz alívio. “Quando a dor aparece, a forma de trazer alívio mais rápido é fazendo um bom alongamento. E quando estou em dia com a academia, com os músculos fortalecidos, essa dorzinha enjoada dificilmente aparece.” As mulheres têm maior propensão a desenvolver a osteoporose e a sentir os resultados da artrite com mais intensidade que os homens.
“A bolsa pesada e sempre carregada em um ombro só, por exemplo, deixa a pessoa torta e aumenta o risco de desenvolver hérnias de disco e desvios laterais” Lourimar Tôledo, cirurgião de coluna 52
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entar-se corretamente – Conserve a coluna S alinhada sentando-se sobre os ísquios (ossinhos do bumbum) e apoiando-a no encosto do banco ou cadeira. xercícios para relaxar – Ao ficar muito tempo E sentada, mexa o tronco e o pescoço para a frente e para trás. Estique os braços para a frente, entrelace os dedos e gire a palma da mão para a frente. Contraia abdômen e nádegas para evitar formigamentos e dormências. onsciência corporal – Mantenha a postura C correta e uma rotina de atividades físicas supervisionadas. Exercícios mal orientados podem prejudicar a coluna. ompressas de água morna – Ajuda a relaxar C musculatura, pois aumenta o fluxo sanguíneo no local, promovendo analgesia. Porém, devem ser usadas com cuidado para não provocar queimaduras. obre duas rodas – Para quem anda de moto, S a dica é manter os ombros relaxados, sem curvar as costas, e o abdômen levemente contraído. É bom usar um protetor de coluna também, porque ajuda a manter as costas eretas e a evitar lesões, principalmente em viagens longas e em estradas ruins. Outros motivos que levam às dores nas costas nas mulheres são o sedentarismo, a gravidez (50% das gestantes sentem esse desconforto), o ciclo menstrual, que acarreta incômodos musculares na lombar, e os seios volumosos e muito pesados.
Da mesma forma é com a fibromialgia, doença reumatológica que faz todo o corpo doer. A coluna torácica – região central das costas – e a lombar costumam sofrer também com os sintomas dos cânceres de mama e de pulmão. Já o estresse emocional é um fator desencadeante de dores. Na coluna, o seu reflexo se dá na cervical – região do pescoço.
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GILBERTO SUDRé
TECNOLOGIA
é especialista em Segurança da Informação e perito em Computação Forense
Engenharia Social: o cibercrime ataca as pessoas empresas têm investido em sistemas de defesa para os computadores, mas qualquer pessoa pode ser alvo de ataques e golpes pela internet
A
s pessoas e principalmente as empresas investem muito dinheiro para melhorar a segurança de seus computadores, sistemas e redes adquirindo antivírus, firewalls e outras ferramentas de proteção. O que muitos desses usuários e corporações ainda não entenderam é que as vulnerabilidades agora estão em outro local, nas pessoas. É a ameaça da engenharia social. Mas o que é a engenharia social? É uma forma de se obter informações sigilosas ou importantes de empresas e sistemas na qual o atacante utiliza artifícios para enganar e explorar a confiança alheia. O termo ficou conhecido a partir de 1990, através do famoso hacker Kevin Mitnick. A forma preferida de ação dos atacantes é através de ligações telefônicas para colaboradores, tentando se fazer passar por colegas de trabalho, chefes ou mesmo autoridades externas e com isso conseguir informações privadas. Mas a engenharia social não utiliza apenas o contato telefônico; práticas como à visita a empresa ou o contato informal com funcionários também podem ser adotadas para obter dados sigilosos. Vamos conhecer alguns dos ataques mais comuns de engenharia social. Um dos tipos de ataque utiliza mensagens de e-mail nas quais o remetente é supostamente do seu banco e está avisando que o
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serviço de internet banking está apresentando algum problema. Assim, falam, para corrigi-lo você deve executar o “aplicativo que segue em anexo”. Ao acreditar na mensagem e clicar no anexo, o computador do usuário é infectado por um vírus.
Os boatos que aparecem na internet também podem ser utilizados para que o engenheiro social aplique seus golpes. Acidentes, eventos naturais e fofocas podem ser o assunto da mensagem portadora do código malicioso” Os boatos que aparecem na internet também podem ser utilizados para que o engenheiro social aplique seus golpes. Acidentes, eventos naturais ou fofocas podem ser o assunto da mensagem portadora do código malicioso. Outro tipo de ofensiva comum é a ligação de um desconhecido que se diz ser de um
call center de uma empresa de TV a cabo, banco ou provedor. Na ligação, o usuário é informado que seu acesso ou sistema estão apresentando algum problema e, então, é solicitada sua senha para corrigi-lo. Infelizmente muitos usuários caem nesses golpes. Qualquer pessoa ou os colaborador podem ser alvos em potencial, mas os mais visados são as secretárias ou supervisores, pois têm contato direto com os ocupantes de cargos mais altos da corporação, estes sim os verdadeiros objetivos. E como se proteger? A melhor defesa é a informação. Todos os colaboradores devem estar capacitados para reconhecer tentativas de ataque. Outras práticas importantes são: identificar detalhadamente o interlocutor de uma ligação telefônica e nunca informar sua senha pessoal a outras pessoas. A proteção também passa por não expor informações pessoais na internet, seja em redes sociais, seja em chats. Isso facilita a engenharia social criminosa, pois essas informações podem ser usadas para que o atacante conheça sobre você e monte sua estratégia. Então, nada de informar telefones, endereço e empresa na qual trabalha ou qualquer tipo de dado pessoal em seu perfil.
economia
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estilo ATÉ 29 DE ABRIL
Exposição “Casa de Pássaros” O calendário de exposições 2017 da galeria Matias Brotas Arte Contemporânea começa com “Casa de Pássaros”, que está aberta a visitação até o dia 29 de abril, no espaço que fica na Mata da Praia, em Vitória. A mostra da artista plástica carioca Rosa Oliveira tem curadoria de Marcos Lontra e apresenta 22 pinturas em acrílica sobre tela, em médios e grandes formatos, sendo 11 telas inéditas especialmente para a exibição em Vitória. É composta por três séries que se complementam: “Casa de Pássaros”, “Telhados” e a série “Andorinhas”. CATÁLOGO
Site colaborativo quer catalogar cultura capixaba Você já ouviu falar de bem cultural? Sabe aquela farofinha que só sua vó faz, ou aquela reza milagrosa da sua tia, ou quem sabe as cantigas que uma vizinha aprendeu na infância? Trata-se de bens que falam da história e das tradições do povo capixaba, que agora contam com um lugar para ser registradas: o site www.culturavitoria.com.br. A página é resultado de um projeto aprovado pela Lei Rubem Braga e funciona como um espaço colaborativo para o cadastro dos bens culturais de Vitória. Qualquer pessoa pode entrar e apontar receitas, músicas, danças, jogos, artesanatos e bens em geral que são passados de geração em geração e formam a memória cultural do capixaba. As informações podem ser fornecidas mediante a postagem de fotos, vídeos, áudios e texto. “A ideia não é fazer com que pelo registro esses bens se tornem coisas congeladas; bens culturais imateriais vivos e abertos para serem completados a partir do relato de várias pessoas que tiveram vivências semelhantes”, conta o artista plástico Giovanni Mesquita, criador do portal.
EXPOSIÇÃO
Cem anos de Luz del Fuego A trajetória de Dora Vivacqua, nacionalmente conhecida como Luz del Fuego, está em destaque na exposição “Cem Anos Luz”, do Arquivo Público do Espírito Santo (APEES). São fotografias, exibição de documentários e mesa-redonda sobre a história da capixaba que causou impacto na década de 1950. Apesar das tentativas de silenciá-la, que incluíram duas internações em instituições psiquiátricas e a destruição dos exemplares de seu livro, Luz Del Fuego conseguiu seu intento de “fazer-se lembrar mesmo após 50 anos”, como declarou na publicação “A Verdade Nua”, na qual lançou as bases das suas ideias sobre o naturismo. A exposição gratuita pode ser visitada na sede do APEES, que fica no Centro de Vitória, até o dia 17 de maio.
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Foto: Yuri Barichivich
Cursos grátis
Valorizar a cultura e a identidade negra. Essa é a proposta de cinco oficinas culturais nas áreas da música, dança, capoeira e literatura que estão com inscrições abertas até o dia 7 de abril no Museu Capixaba do Negro Veronica da Pas (Mucane). Para se inscrever é necessário comparecer na sede do espaço, portando documento com foto e possuindo a idade mínima de 13 anos. Serão oferecidas 250 vagas para aulas de cavaquinho, capoeira, contação de histórias, danças populares e percussão, que acontecerão nos períodos da manhã, da tarde e à noite, além dos sábados. “As oficinas são parte de nosso calendário de atividades e vêm como meio de aflorar nossa ancestralidade, através das práticas da capoeira, dança, música e contação de histórias”, disse a coordenadora do Mucane, Thaís Souto Amorim. Mais informações pelo telefone (27) 3222-4560/ 3132-2075 ou através do e-mail mucane@vitoria.es.gov.br.
RECONHECIMENTO
Bibliotecas do Estado ganham prêmio nacional Duas bibliotecas públicas, dos municípios de Domingos Martins e Cariacica, estão entre as 10 vencedoras do prêmio Reconhecimento Recode de Boas Práticas em Bibliotecas – Organização Social Recode. A premiação foi recebida no começo deste ano e possui abrangência nacional, sendo que sua instituição organizadora possui apoio da Fundação Bill e Melinda Gates. O intuito é divulgar práticas inovadoras do país que abrangem o uso de tecnologias da Informação (TI). A Biblioteca Pública Municipal de Domingos Martins ficou em segundo lugar com o trabalho “Noções Básicas de Computação: Informática como Recurso Terapêutico”, e o projeto “Oficinas Tecnológicas”, da Biblioteca Pública Municipal de Madeira de Freitas, em Cariacica, foi classificado em sétimo lugar.
Foto: ArianaRosa
gastronomia
Descoberta de sabores Aqueles que ainda não conheceram as delícias da 14ª edição da Espírito Santo Restaurant Week têm até o dia 9 de abril para aproveitar as saborosas opções. Ao todo, são 126 combinações para o almoço e 158 para o jantar, entre entradas, pratos principais e sobremesas. “A ideia desta edição é instigar a criatividade dos chefs, para que proponham pratos com ingredientes marcantes ou pouco conhecidos pelo público, aproveitando o festival para mostrar novidades da gastronomia”, conta Érica Semião, organizadora do evento. E para ficar por dentro do que acontece no festival, a ES Restaurant Week deste ano traz um aplicativo para smartphones e tablets, onde o cliente pode conferir a data de todas as edições nacionais do evento, os restaurantes participantes, menus e imagens dos restaurantes. O app está disponível para sistemas iOS e Android.
Foto: Divulgação
Um novo sabor libanês no Estado Com um cardápio surpreendente e que promete agradar a veganos, vegetarianos e apreciadores de uma boa carne, o restaurante Zattar é mais nova opção gastronômica do Estado. Especializado na cozinha libanesa contemporânea, o espaço fica localizado no segundo piso do Shopping Vitória e conta com pratos saborosos como o quibe de abóbora e a kafta grelhada. Além de um menu diferenciado, comandado pelo chef Geordano Bruno, o Zattar também possui uma decoração bastante requintada, de autoria do arquiteto Sérgio Paulo Rabello.
Fast Nutri lança food truck com menu fit
Alex Gadiol,
chef do La Pasta Gourmet “O risoto de camarão é um prato imperdível do nosso cardápio, que vai agradar especialmente aos amantes da culinária da Itália. Apesar de ser tipicamente italiano, ele leva o toque da gastronomia capixaba e brasileira, tendo como ingredientes o camarão VM, o palmito fresco, o alho-poró e a azeitona fresca. A cebolinha também dá o charme e o sabor final ao prato.” Foto: Divulgação
A Fast Nutri, loja de suplementos esportivos e produtos naturais, lançou neste mês de março o seu restaurante sobre rodas, com o “Fast Truck – Healthy Food”. O cardápio, elaborado pela chef Thais Pitanga, conta com mais de 20 itens no menu, dentre lanches doces, salgados e bebidas, como o minibolo de cacau com pasta de amendoim, sem glúten, sem gordura trans e sem a utilização de açúcar refinado; a torta integral de banana - com farinha de castanhas, farinha de coco, chia, banana, passas, com toque de mel e canela; a coxinha fit - que leva batata-doce, frango, farinha de linhaça dourada e amaranto; e o miniquiche funcional e sem glúten, nos sabores peito de peru com queijo branco e alho poró-com ricota e frango. O Fast-Truck participará de eventos e festivais na capital, além de estacionar em frente à sua loja conceito, que fica ao lado da academia Vitória Sports, na Avenida Rio Branco.
DICA DO CHEF
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test drive
Hyundai Creta
Hyundai Creta Prestige 2.0 16v Flex Automático
Destaque na categoria SUV compacta, este lançamento oferece potência, economia e conforto
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ovidade em um dos segmentos mais disputados do mercado – o de SUVs compactos –, o Creta é a aposta da Hyundai no Brasil em 2017. Unindo conforto, potência, economia de combustível e alta tecnologia embarcada, o veículo conta com espaço interno tem 2,59 metros de entre-eixos. O lançamento da montadora sul-coreana está disponível na Prime Motors em três versões, com motores 1.6 e 2.0, com certeza algo a se considerar na sua categoria. Já a transmissão automática é sempre sequencial de seis marchas. O acabamento caprichado com detalhes em couro deve agradar tanto internamente quanto o design com linhas agressivas e urbanas. A versão de entrada é a Attitude, que entre outros itens apresenta vidros elétricos dianteiros e traseiros com função one-touch; retrovisores com ajuste elétrico e luz indicadora de direção; e sistema Stop & Go, com parada e partida automática. Graças a esse recurso, o sistema elétrico permanece ligado e possibilita aos passageiros o uso do rádio, faróis e ar-condicionado, mesmo com o veículo desligado. Detalhes como o ajuste de altura do banco do motorista e de altura e profundidade do volante, tornam o ato de dirigir o Creta uma experiência mais prazerosa com boa visibilidade. O Atitude, que conta ainda com
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Preço: R$ 99.490 Motor: 4 cilindros Potência: 156 cv a 6200 rpm (gasolina) Torque: 19,1 kgfm a 4700 rpm Dimensões: comprimento 4,27m, largura 1,78m, altura 1,635m, entre-eixos 2,59m Peso em ordem de marcha: 1399 kg Tanque de combustível: 55 litros Porta-malas: 431 litros
computador de bordo, air bag duplo, e lanternas Clear Type, sai por R$ 72.990, com câmbio manual. A segunda versão é a Pulse, que pode ser encontrada tanto com câmbio manual quanto automático. Também dá opções quanto à motorização. O Creta Pulse 1.6 traz todos os destaques do Attitude, com o acréscimo de controles de estabilidade e de tração, sinalização de frenagem de emergência, gerenciamento de estabilidade e sensor de estacionamento traseiro. O manual sai a partir de R$ 78.290, e o automático, por R$ 85.240. Para quem quer mais potência do motor, o Creta Pulse 2.0 automático sai por R$ 92.490, e os mimos passam por faróis com projetor, luz diurna de LED e iluminação lateral cornering lamp, saída de ar para os bancos traseiros, entre outros extras. E finalmente há Prestige, versão top de linha e que é equipada com motor 2.0 e câmbio automático de seis velocidades. É a única com ar-condicionado automático e digital; além de volante de couro; acendimento automático dos faróis, central multimídia com tela colorida de 7 polegadas, air bags laterais e de cortina. Conta ainda com Android Auto/ Apple CarPlay, GPS e câmera de ré. A versão sair por R$ 99.490. O Creta tem cinco anos de garantia, e a Hyundai oferece revisões programadas com preços acessíveis. Já familiarizado com outros modelos da marca, o capixaba pode conhecer essa nova SUV, escolhendo a versão que mais se encaixa no seu perfil.
Foto: Divulgação
A Land Rover revelou os preços oficiais do novo Discovery no país, modelo que será oferecido em três versões de acabamento (SE, HSE e HSE Luxury), combinadas a duas opções de motorização – sendo uma delas importada apenas sob encomenda. A 5ª geração do veículo vem com o mesmo motor 3.0 turbodiesel de seu antecessor, com 258 cv e torque máximo de 61,2 mkgf. De acordo com a marca, um dos destaques do novo Discovery é a redução de peso de até 480 kg (de 2.558 para 2.078 kg), fazendo com que o modelo seja mais rápido, mais seguro e mais econômico. A transmissão automática de oito marchas fabricada pela ZF e o sistema de tração nas quatro rodas equipam todas as configurações. A versão de entrada sai por R$ 363 mil.
Foto: Rodolfo Divulgação
Land Rover inicia pré-venda do novo Discovery
X-Trail 4Dogs, um carro adaptado para cachorros Uma inusitada versão para o X-Trail da Nissan – ainda sem previsão de lançamento no mercado – vem dando o que falar neste mês de março, com o 4Dogs, modelo adaptado para transportar o melhor amigo do homem de maneira segura e confortável. O veículo traz um porta-malas transformado, com 445 litros, que vem com um conjunto de novas funcionalidades como: chuveiro, secador (armazenados em uma gaveta extraível), rampa de escorregamento, sistema de secagem integrado, cama, tigela para água (projetada para não derramar), dispensador de comida e coleira – itens que podem ser removidos rapidamente se você precisar usar o porta-malas. Também é possível ficar de olho no animal - por meio de uma câmera integrada ao sistema de infoentretenimento -, além de se comunicar com o pet através de um link de áudio.
Volkswagen atinge marca de 3,5 milhões de veículos A Toyota apresentou recentemente no Brasil o modelo 2018 do Corolla, exportados
Corolla 2018 apresenta novidades
Foto: Divulgação
confirmando o que já era esperado por muitos, com todas as versões equipadas com controle de estabilidade (principal crítica em relação ao veículo até então). Outros equipamentos, como assistente para subidas e sete air bags também foram inclusos, além de uma pequena reestilização, já ocorrida em outros mercados, como o conjunto de grades e faróis mais afiados - o que passa uma impressão de maior largura - e os para-choques - que receberam novas aberturas laterais, com vincos aprofundados. A versão XRS, com visual esportivo, também volta ao mercado com spoiler traseiro, saias laterais e ponteira do escapamento cromado. O Corolla GLi sai por R$ 90.990, o XEi por R$ 99.990, o XRS por R$ 108.990 e o Altis por R$ 114.990.
A Volkswagen do Brasil alcançou a marca de 3,5 milhões de veículos exportados desde os primeiros embarques para outros países, em 1970. Somente no ano passado, foram enviadas 107.322 unidades para 17 mercados, fazendo com que a montadora se tornasse a líder em exportação de automóveis não só em 2016, como também em toda a história do setor no país. O Gol foi o modelo da marca mais exportado no ano passado, acumulando 49.911 unidades, à frente do Up (20.318), do Voyage (17.512) e do Saveiro (12.443). A Argentina foi o país que mais importou carros da Volks feitos no Brasil, com 57.555 unidades embarcadas no último ano.
Honda HR-V Touring chega em abril A nova versão topo de linha do Honda HR-V será vendida por R$ 105.900 a partir do mês de abril: R$ 4.500 mais cara que a versão EXL, até então a mais sofisticada da marca. O veículo vem com faróis de leds com DRLs integrados, lanternas também de leds, sensor crepuscular para o acendimento automático, retrovisor interno fotocromático, sensor de estacionamento traseiro (complementando a câmera já existente) e dois air bags de cortina adicionais (totalizando seis, junto com os frontais e laterais). radio.esbrasil.com.br •
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Foto: Tadeu Bianconi Foto: Sagrilo
Por Letícia Vieira
Meaípe: a antiga vila de pescadores vive dias de badalação
U
m dos destinos mais procurados do litoral sul do Espírito Santo, a praia de Meaípe está a 6 km do centro do município de Guarapari. Ambiente bastante democrático, o local reúne praia de ondas fracas, boa gastronomia e muita diversão. São duas possibilidades de acesso. Saindo de Vitória, você pode seguir pela Rodovia do Sol ou então pela BR-101. A antiga vila de pescadores passou por transformações e hoje recebe visitantes capixabas e turistas de outros estados, principalmente na alta temporada. São adultos e crianças que se encantam por suas areias grossas e douradas, mar calmo e seu recorte contornado de castanheiras, que dão charme e ajudam a criar um ambiente bucólico. Depois de uma manhã de sol, a dica é se deliciar nos restaurantes. Só nesse movimento de se afastar do mar, já percebemos o aumento do agito. Os restaurantes são concorridos, e não é para menos. Especializados em frutos do mar, servem principalmente a culinária característica do Estado, tendo como carrochefe nossa tradicional Moqueca Capixaba; assim mesmo, com letras maiúsculas. Tem nome e sobrenome e um sabor inigualável. Não se prive dessa delícia. Pirão e moquequinha de banana com um arroz branquinho completam o prato.
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Um peroá frito ou uma casquinha de siri são outras duas ótimas pedidas. Mas tem ainda um bolinho de aipim bastante famoso. Deste, eu não poderia deixar de falar. Já ganhou matéria em jornais e revistas, foi fotografado e admirado, e continua lá, fazendo o maior sucesso. Pronto. Sabor, variedade e qualidade garantem o movimento o ano todo. Afastando-se ainda mais das águas do mar calmo e esperando o sol se pôr, encontra-se o agito noturno. Muito movimento, principalmente de jovens que buscam diversão na vida noturna daquela região. São shows e festas que garantem para Meaípe o título de uma das praias mais badaladas do Espírito Santo. Como eu disse lá em cima, na alta temporada o calendário está cheio de opções. Mas quando estiver visitando, informe-se sobre alguns shows que acontecem durante todo o ano. E para receber todo esse número de turistas, a infraestrutura precisa estar adequada, certo? Você encontra hotéis e pousadas em Meaípe mesmo. Outra dica ou sugestão é se hospedar no Centro de Guarapari. Eu já lhe contei que fica pertinho, cerca de 6 km. Então você pode passar o dia na praia, almoçar por lá e depois voltar para o Centro. Mas a melhor dica é aproveitar para se divertir muito com a família e amigos.
Gastronomia Nada melhor que um bom almoço depois de uma manhã na praia. Que tal um arroz de polvo? Confira abaixo esta deliciosa receita do Restaurante Saborear. Ingredientes: 03 polvos médios cozidos e cortados Meia lata de ervilha fresca ½ maço de brócolis cortado ½ maço de coentro ½ maço de cebolinha 1 colher de chá de tempero completo 2 dentes de alho 1 cebola grande 2 colheres de sopa de azeite 300g de arroz Modo de preparo: 1. Cozinhar o arroz; 2. Em outra panela, dourar o alho no azeite e em seguida acrescentar a cebola cortada; 3. Depois, colocar o polvo e acrescentar o resto dos ingredientes; 4. Deixar ferver e acrescente o arroz já cozido (serve 5 pessoas).
Restaurante Saborear Endereço: Av. Donario Francisco de Jesus, Meaípe, Guarapari, ES Telefone: (27) 3272.1406 Horário de funcionamento: segunda a sexta: das 11h às 14h30 | sábado e domingo: das 11h às 15h30.
Vitória-ES ES-060
Tempo de viagem 1h 8min
ES-481
Meaípe
ES-060 Guarapari
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MAIS E MELHOR FILMES E SÉRIES
The Discovery Charlie McDowell, Netflix
O que aconteceria com a população mundial se um cientista conseguisse comprovar a existência de vida após a morte? Esse é o ponto de partida de “The Discovery”, filme adquirido pelo Netflix em 2016 que já foi exibido no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, já disponibilizado pelo serviço. A descoberta do cientista vivido por Robert Redford leva a uma epidemia de suicídios em todo o mundo, com centenas de milhões de pessoas recorrendo ao método para chegar mais rápido ao “outro lado”. Nesse contexto, ainda há espaço para o romance de Will (Jason Segel, de “How I Met Your Mother”) e Isla (Rooney Mara, de “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres”). O lançamento está previsto para 31 de março.
QUANDO O PASSADO NÃO PASSA Elisa Masseli “Esta história de amor proibido é entrelaçada por muita dor, sofrimento, ambição e preconceito. Contado de uma forma real e emocionante, o romance mostra o poder da lealdade e faz refletir sobre situações que poderiam ser perfeitamente adaptadas às nossas vidas. Um grande aprendizado.” Lucas Moran, cantor e compositor
TAPESTRY Caroline King
ÁLBUM
“A cantora marcou a história do bom gosto musical quando em 1971 lançou este álbum. Marcado pelo grande sucesso de canções como ‘It’s Too Late’, e ‘You’ve Got a Friend’, o disco traz a nostalgia dos tempos em que se escutava um álbum inteiro sem pular nenhuma das faixas. Música boa não fica velha. Aos que não conhecem, é imperdível.”
James Blunt The Afterlove James Blunt, Warner Music
Depois de quatro álbuns de soft rock e baladas poderosas, como “You’re Beautiful”, “Carry You Home” e “Same Mistake”, James busca um recomeço, com direito a pitadas de música eletrônica e uma pulsação digital. Lançamento: 24 de março. LIVRO
Titanic – Minuto a Minuto
José Luiz Ferraço, publicitário
Jonathan Mayo, Vestígio
Milos Forman
Um dos dramas mais conhecidos do século 20, o naufrágio do Titanic é revisitado nesta publicação. O livro traça a cronologia definitiva das horas finais do navio, oferecendo detalhes fascinantes e uma experiência em tempo real. Lançamento: 5 de abril.
HAIR
1º
Vade Mecum Tradicional | Saraiva
“Este é um dos meus filmes preferidos, por reunir músicas de primeira qualidade, história envolvente e uma equipe de jovens atores extremamente competentes. Em ‘Hair’, vemos como a juventude passou da rebeldia dos anos 1950 para a luta pela liberdade, que marcou o movimento hippie nos anos 1960. Um clássico entre os musicais!”
2º
Os Segredos da Mente Milionária | T. Harv Eker, Sextante
Hudson Braga, ator e produtor cultural
3º
Go Pro – 7 passos para se tornar um profissional do marketing de rede | Eric Worre¸ Rumo ao Topo
4º
O Monge e o Executivo | James Hunter, Sextante
5º
Pai Rico, Pai Pobre | Robert T. Kiyosaki / Sharon L. Lechter, Elsevier
MAIS VENDIDOS
NEGÓCIOS
Fonte: PublishNews
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ivo nogueira dias
As 45 lições que a vida me ensinou 1 A vida não é justa, mas ainda assim é muito boa.
18 Qualquer coisa que não o matar o tornará 34 Deus ama você porque Ele é Deus, não realmente mais forte.
19 Nunca é muito tarde para ter uma
2
Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, e pequeno.
3
A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4
Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Só quem te ama. 21 Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chique. Não guarde isso para uma ocasião especial. Hoje é o dia Pague mensalmente seus cartões de especial. crédito.
5
por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
infância feliz. Mas a segunda vez é por sua 35 Não faça auditoria na vida. Destaque-se e conta e ninguém mais. aproveite-a ao máximo agora. Quando se trata do que você ama na vida, 20 não aceite um não como resposta. Envelhecer ganha da alternativa - “morrer
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jovem”.
37 Seus filhos só têm uma infância. 38 Tudo que verdadeiramente importa no
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Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
22 Prepare-se mais do que o necessário,
7
Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
23 Seja excêntrico (a) agora. Não espere pela 39 Saia de casa todos os dias. Os milagres
8
É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.
24 O órgão sexual mais importante é o
9
Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
25 Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
10 Quanto a chocolate, é inútil resistir. 11 Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 12 É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13 Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.
14 Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca. 16 Respire fundo. Isso acalma a mente. 17 Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
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depois siga com o fluxo.
velhice para vestir roxo. cérebro.
26 Enquadre todos os assim chamados
final é o que você amou.
estão esperando em todos os lugares.
40 Se todos nós colocássemos nossos
problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
“desastres” com estas palavras: “Em cinco 41 A inveja é uma perda de tempo. Você já anos, isto importará?” tem tudo o que precisa. Sempre escolha a vida. 27 42 O melhor ainda está por vir. 28 Perdoe tudo de todo mundo.
29 O que outras pessoas pensam de você
43 Não importa como você se sente,
30 O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao
44 Produza!
31 Não importa quão boa ou ruim é uma
45 A vida não está amarrada com um laço,
não é da sua conta. tempo.
situação, ela mudará.
32 Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33 Acredite em milagres.
levante-se, vista-se bem e aconteça.
mas ainda é o melhor presente.
Bônus: Dê uma navegada na mensagem sobre tempo: https://youtu.be/c2dkKS76PmE. Pratique isso todos os dias, a todo momento. Não espere completar 90 anos!! Regina Brett, 90 anos de idade.
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luiz fernando leitão tiragosto@revistaesbrasil.com.br
pratos do dia O Grande Experimento Marcel Novaes
Conquistadores Roger Crowley
Acaso J. Mazur
Vale-desconto
moquequinhas
Imagine sair para jantar com a família e na hora de pagar a conta descobrir que você recebeu um desconto especial pelo bom comportamento dos filhos? Estranho, não? O caso é real e aconteceu com um grupo de seis adultos e cinco crianças que foram a um restaurante na cidade de Pádua, no nordeste da Itália. A ideia de oferecer o abatimento de 5%, o equivalente a 13 euros, partiu do próprio dono do estabelecimento, Antonio Ferrari. Em entrevista ao jornal “Corriere della Sera”, o proprietário disse que após a refeição, os pequenos foram desenhar e colorir, deixando os pais e outras pessoas comerem sem atrapalhá-los. “Era um espetáculo muito lindo ver como as crianças interagiam entre elas, com essa compostura, enquanto seus pais degustavam vinhos”, explicou. Ferrari, ao afirmar que o desconto não foi uma ação para conseguir publicidade, pois ele quis apenas “presentear” seus clientes pelo bom comportamento dos filhos.
• O Restaurant Week está sendo um sucesso. • Vitória Stone Fair confirmada, parabéns! • Tem Zattar no Shopping Vitória. • Estão querendo melar o caixa 2. • Com bagagem ou sem bagagem? • Perder eleição no ES pode ser um bom negócio!!!
Artesanais capixabas
cardápio de assuntos • A febre amarela • A Lista
A febre de cerveja artesanais chegou com tudo ao mercado capixaba. É cada vez mais comum a presença do produto em food trucks, em degustações e na carta de restaurantes e bares da Grande Vitória. Também cresce gradativamente o número de pessoas que aprendem a apreciar outros apresentações da bebida que não seja a pilsen – a mais consumida no país. O público aprendeu a saborear as versões weis, ipas, ales, witbiers e outros tipos de chopes artesanais e cervejas especiais. Algumas marcas locais já se destacam, como a Cervejaria ES e a Brewing Co. As lojas especializadas também já são muitas, incluindo quiosques nos shoppings. Algumas que merecem a visita são a Casa do Cervejeiro, no Hortomercado, e a recém-aberta Boutique Beer, no Corporate Center, na Reta da Penha, ambas em Vitória. A coluna torce para que todas sejam sucesso.
• A Libertadores • O FGTS
dica do chef
• A carne de papelão
“Stand-up paddle bem cedo pela entrada da Baía de Vitória.” - Rodrigo Dias, empresário
• A terceirização
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a saideira!
Quem diria... O ES virou manchete no NY Times!!!
ES Brasil โ ข Marรงo 2015
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