DE OLHO NAS URNAS O quebra-cabeça do jogo eleitoral
#EDUCAÇÃO Como se adaptar ao novo mundo?
DIA DAS MÃES Otimismo no comércio com as vendas
SEGURANÇA Rodney Miranda fala sobre os eixos estratégicos do Susp
D Nº 152 • Abril de 2018 • R$ 10,50 • www.esbrasil.com.br
SEGURO ELE “NÃO” MORREU DE VELHO
CAPA
SUMÁRIO
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Sabia que é possível fazer um seguro para a cerimônia de casamento? Indenizar alguém que seu cachorro tenha mordido? Ficar mais tranquilo se o encanamento furar e atingir o vizinho? As opções de apólices de seguro oferecidas no mercado podem te surpreender. Confira!
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Economia
A expectativa dos lojistas para o Dia das Mães é alta. A segunda data comemorativa mais importante para o varejo deve repetir este ano o resultado positivo de 2017. A expectativa do setor é conquistar uma alta de 4% nas vendas, após baixas durante o auge da crise que chegaram a 15,2%. Foto: Polícia Civil
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Política
A proximidade cada vez maior das eleições gera constantes mudanças no quebra-cabeça político. Surgem novos nomes nas disputas à Presidência e ao Governo do Estado. Mas a população ainda demonstra pouco interesse nas escolhas dos candidatos.
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Entrevista
Autor da proposta do Sistema Único de Segurança Pública, Rodney Miranda fala sobre os eixos estruturantes e critérios de avaliação de resultados do projeto já aprovado pela Câmara, mas ainda dependendo da votação no Senado.
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Agenda
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Família S/A
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Periscópio
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Corecon
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Mindset
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O Endereço da História
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Motores
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Essas Mulheres
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Modus Vivendi
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Tira Gosto
ARTIGOS
Agroturismo
Ter um dia muito agradável, com direito a passeio a cavalo, trilhas, piscina natural, uma boa rede e comidinha caseira feita no forno à lenha. E logo ali. Fomos visitar roteiros de agroturismo na Serra que oferecem tudo isso e muito mais. Vale muito a pena conferir. Foto: Jansen Lube
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Aroldo Natal
Comércio exterior: um sonho possível para todas as empresas
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Paulo Hartung Água: sustentabilidade hoje e amanhã
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#educação
A cada ano aumenta a velocidade com que o mercado de trabalho se transforma, mudam as demandas, surgem novas profissões. Especialistas apontam como a escola precisa fazer para se adaptar ao novo mundo; o que deve mudar no processo de aprendizagem. 4
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Arilda Teixeira
Ministério da Fazenda e ajuste fiscal: o que esperar?
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Luiz Fernando Schettino
Sustentabilidade, elemento indispensável ao desenvolvimento
EDITORIAL ES Brasil é uma publicação mensal da Next Editorial. Seu objetivo é apoiar o desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, apresentando conteúdos informativos e segmentados nas diversas vertentes empresariais.
vida é cheia de riscos. Seja na rua, seja mesmo
A
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em casa, estamos sujeitos às “surpresas”. E não
Diretor Executivo Mário Fernando Souza Diretora de Operações Julicéia Dornelas
outras situações que podem gerar uma dor de cabeça
EDITORIAL
daquelas, como para um dentista ou médico que quebra
Editor Executivo: Mário Fernando de Souza
estamos falando apenas de uma batida de carro,
um assalto ou um acidente pessoal. Existem muitas
a mão; ou algo que ocorra em sua residência e afete seu vizinho. Saiba como as seguradoras têm diversificado as opções de apólices. Ano eleitoral é sempre sinônimo de muitas mudanças de composição de partidos, coligações e discursos (estes nem tanto). Mas, faltando apenas seis meses para a ida às urnas, muitas são as incertezas sobre quem será o novo comandante da nação. E na esfera estadual, pesquisas apontam que o interesse do eleitor pelo pleito ainda é baixo. Você confere ainda nesta edição uma entrevista exclusiva com o ex-secretário de Segurança de Pernambuco e do Espírito Santo e também ex-prefeito de Vila Velha Rodney Miranda, autor
Gerente Editorial: Elisângela Egert Coordenadora de conteúdo: Luciene Araújo Apoio de Produção e de Redação: Bruna Schnerock e Mara Cimero Textos: Andréia Machado, Aline Pagotto, Ana Lucia Ayub, Leticia Vieira, Luciene Araújo, Mike Figueiredo, Thiago Lourenço Edição de Arte: Fábio Barbosa, Genison Kobi, Hobberson Miranda e Michel Sabarense Fotografia: Jackson Gonçalves, fotos cedidas e arquivos Next Editorial Colaboraram nesta edição: Arilda Teixeira, Aroldo Natal, Luiz Fernando Schettino, Paulo Hartung
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profissões que existirão em 2030 ainda não foram inventadas. Como, então, preparar as novas
Coordenador de Publicidade Felippe Gama Executiva de Contas Dayse Mathias Apoio Comercial Lívia Souza (27) 2123-6506 - publicidade@nxte.com.br
gerações para encarar esse desafio? Especialistas indicam quais as mudanças necessárias no
MERCADO LEITOR
sistema de ensino em “#Educação: como se adaptar ao novo mundo?”.
Assistente de Logística: Bruna Ferreira Apoio Circulação: Abel Lucas Assinatura: (27) 2123-6525 Serviço de Atendimento ao Assinante Segunda a sexta, das 9h às 18h loja.esbrasil.com.br | Chat
da proposta do Sistema Único de Segurança Pública. Saiba quais são os quatro pontos centrais da matéria, já aprovada pelos deputados federais, mas que aguarda a avaliação do Senado. Estudos sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade apontam que mais de 80% das
Esta é a versão impressa de ES Brasil. Você pode tê-la em multiplataformas com esse conteúdo e muitos outros em áudio, vídeos, por meio do site, das redes sociais e ainda pela rádio ES Brasil.
REDAÇÃO
Boa leitura! Mário Fernando Souza, diretor executivo da Next Editorial e editor executivo da ES Brasil
Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 Jucutuquara – Vitória/ES – CEP 29040-715 Tel: (27) 2123-6500 / 2123-6527 / 2123-6529 (27) 98147-5951 E-mail: redacao@nxte.com.br
OPINIÃO DO LEITOR
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“Muito bom encontrar uma reportagem sobre o aumento no número de farmácias, que estão chegando a todo lugar. Sempre há uma nova loja e nunca entendemos direito por que isso acontece.”
“Em tempos de comunicação tão diversificada e nem sempre confiável, é valoroso termos à disposição, com periodicidade, uma publicação isenta e de credibilidade como a ES Brasil. Sou leitora assídua e recomendo a todos!”
Mariana de Jesus, funcionária pública estadual
Ilda Castro, empresária da área de assessoria de imprensa
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POLÍTICA MERCADO
ANA LUCIA AYUB
Ouça o conteúdo desta matéria no site da ESBrasil
O SEGURO NÃO MORREU DE VELHO SEGUROS DE VIDA SÃO PRODUTOS COMUNS E ESSENCIAIS PARA QUALQUER FAMÍLIA, MAS, DE OLHO NA SEGMENTAÇÃO DO MERCADO, AS OPERADORAS ESTÃO AMPLIANDO AS OPÇÕES COM PRODUTOS CADA VEZ MAIS DIFERENTES
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“O
seguro morreu de velho”, e há quem leve o dito popular às últimas consequências. As seguradoras estão lançando apólices para diversas situações, e a gama de opções oferecidas no mercado pode surpreender os consumidores. Entre alguns mais populares, estão o seguro para cerimônias de casamento e festas juninas; plano de saúde e seguro de vida para bichos de estimação; seguro pessoal que cobre mordidas do seu cão em terceiros, com indenização e cobertura hospitalar; residencial que cobre danos aos vizinhos; seguro de cartão de crédito que indeniza também outros objetos roubados dentro da bolsa. Você sabia que tem até seguro para cobrir erros profissionais? Imagine um engenheiro que projeta uma construção e, por alguma falha nesse plano, a instrutora desaba. Em casos de prejuízos causados por equívocos no trabalho, há um seguro chamado responsabilidade civil profissional, que cobre gastos judiciais e indenizações. Engenheiros, arquitetos, advogados, agentes de viagem e contadores estão entre os que buscam o serviço para se resguardar. É preciso, no entanto, constatar que não houve a intenção de causar o dano. Muitos desses contratos inusitados ainda não constam da carteira regular das seguradoras e têm que ser analisados caso a caso antes de serem fechados pelas companhias. Segundo especialistas do mercado, essas versões são recentes no Brasil e ainda são um nicho, mas com amplo potencial para crescer. SEGURO GARANTIA AUMENTA COM REFORMA TRABALHISTA A reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, já provocou mudanças no mercado de seguros, aumentando a demanda pelo modelo “garantia judicial”. Na corretora JLT Brasil, foram fechados 50 contratos em apenas 30 dias. Esse tipo de seguro substitui o depósito em dinheiro e a fiança bancária nas disputas judiciais. Desde 2007, era aceito no Código de Processo Civil, mas, por desconhecimento, os juízes frequentemente o recusavam. Com a nova lei, passa a ser expressamente previsto nos artigos 882 e 899 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), pacificando a aceitação da modalidade na esfera judicial. Antes, ao entrar com um recurso depois de uma decisão desfavorável, as empresas precisavam fazer depósitos em dinheiro para garantir a admissibilidade do pedido perante os tribunais. Os custos desses depósitos são fixos, tabelados pelo próprio Tribunal Superior do Trabalho (TST). Atualmente, são de R$ 9 mil para os recursos ordinários e de R$ 18 mil para
“O crescimento do seguro de vida decorre das facilidades dos novos produtos criados pelas seguradoras. Hoje já existem seguros que podem ser contratados – no âmbito empresarial – até por um mês ou seis meses apenas” – Deosdete Mantovanelli, diretor do Sincor-ES
aqueles direcionados aos tribunais superiores. Em muitos casos, é necessário realizar múltiplos depósitos em uma única ação. Segundo o pesquisador André Gambier Campos, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), há uma tendência de aumento da demanda judicial, já bem pressionada. Nos últimos 10 anos o volume de reclamações recebidas pela Justiça do Trabalho passou de 11,3 milhões para 17,3 milhões. Mais da metade dos pagamentos é feita por meio de execuções do Judiciário, conforme estudo divulgado pela entidade. A substituição vai significar uma boa economia para as empresas que recorrem em ações trabalhistas e tende a agilizar o andamento do processo. A vantagem do seguro garantia é que durante a discussão judicial o negócio continua com seu patrimônio e dinheiro livres, podendo investir no que desejar, já que nada será penhorado. Até a JBS, envolvida em diversos escândalos na Operação Lava Jato, utilizou-se desse instrumento e conseguiu renovar uma apólice de seguro garantia judicial, que protege a empresa de ações na Justiça, de cerca de R$ 600 milhões. O contrato venceu em dezembro, entretanto, foi preciso pagar mais caro
“Muitos pensam que, por ter um grande patrimônio, não precisam de seguro de vida, o que é incorreto. O seguro atende às necessidades imediatas após a morte de alguém, como os custos do inventário, por exemplo, já que nem sempre a família tem os recursos disponíveis” – Daniel Macchion, vice-presidente Regional da Prudential do Brasil radio.esbrasil.com.br •
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POLÍTICA MERCADO NOVOS TIPOS DE SEGURO Os tipos de apólices que são mais conhecidas e frequentemente contratadas são as de seguros do carro e de vida. Mas existe uma série de outras situações que permitem fazer esse tipo de acordo.
pela renovação, uma vez que seu risco aumentou após as delações de seus principais executivos no âmbito da força-tarefa federal, instaurando uma crise dentro da companhia. A apólice está com um pool de seguradoras: a mineira Pottencial, Chubb, Fator, Swiss Re e Fairfax. O novo contrato tem duração de dois anos. SEGUROS DE PROTEÇÃO PESSOAL Aderir a seguros ainda não é uma prática muito difundida entre os brasileiros. Prova disso é o pequeno número de pessoas que têm seguro de vida. De acordo com um levantamento realizado pela Universidade Oxford entre 11 países, o Brasil é o que tem o menor número de pessoas com seguros de vida, revelando que apenas 19% possuem o benefício. Deusdete Mantovanelli, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Empresas Corretoras de Seguros do Espírito Santo (Sincor-ES), salienta a importância de se criar a cultura do seguro no Brasil. Segundo ele, a ideia só será disseminada quando houver a consciência da necessidade da proteção dos bens. “É preciso entender que você paga um pouco pelo seguro para garantir que será ressarcido no caso de os seus bens serem danificados”, considera Mantovanelli. Ele diz que, no Brasil, ainda não há a noção de risco. “A não ser para carro, porque roubos são frequentes. Incêndio ou roubo em casa, por exemplo, ninguém pensa”, completa o diretor. Agentes do mercado e especialistas na área, porém, dizem que a situação dá sinais
Casamentos malsucedidos
Animais de estimação
Indenizações por infidelidade ou outras situações
Seguro de vida com garantia de veterinário e transporte especializado para o pet.
Comemorações
Integridade física
Garantir a festa em determinadas ocasiões, como casamentos e datas especiais.
Intelecto, pernas, joelhos, braços e até as nádegas podem ser asseguradas.
Responsabilidade civil
Desemprego
Garantia de indenização a terceiros por eventuais danos despropositais, inclusive em situações de trabalho.
Recursos complementares para buscar uma nova oportunidade.
Fonte: Gran Vizir Corretora e entrevistados
de reversão. Prova disso é que, mesmo com a retração econômica no país, o setor vem crescendo nos últimos anos. Em 2016, por exemplo, o mercado de seguros movimentou R$ 239,3 bilhões, expandindo-se 9,2% na comparação com 2015. Os dados são da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2017, o segmento cresceu 3,2%, atingindo o montante de R$ 247,1 bilhões. Na visão de especialistas, o seguro de vida deve ser pensado como um item básico de planejamento financeiro, e não como mais
um produto das seguradoras que você nunca vai usar. “É difícil pensar com frieza que todos nós vamos morrer, que isso pode acontecer a qualquer momento e que sua família precisará respirar quando você morrer. Esse não é um dinheiro jogado fora. Tem que ser pensado como um planejamento financeiro, uma forma de se programar diante do incerto e do futuro da família, desde que o produto seja o mais adequado ao padrão de vida dessa família ”, esclarece o educador financeiro José Vignoli, do SPC Brasil.
CUIDADOS PARA CONTRATAR O SEGURO
Reputação Pesquise a reputação da seguradora e do corretor. Informe-se sobre as reclamações em entidades de defesa do consumidor.
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Preços Faça uma pesquisa de mercado para apurar os preços das concorrentes.
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Custo-benefício Avalie o custobenefício da apólice. Em alguns casos, o valor do objeto é menor do que o preço cobrado pela seguradora.
Susep Só contrate produtos habilitados e autorizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Contrato Leia atentamente o contrato e questione todas as previsões de cobertura da apólice e os casos que estão excluídos.
Não minta Responda com clareza e honestidade às perguntas. A imprecisão pode levar à perda da indenização ou ao não pagamento do prêmio.
Documentos Guarde todos os recibos, nota fiscal e documentos relativos ao seguro contratado, com a descrição de prazos para ressarcimento em caso de sinistro.
VIDA EM PRIMEIRO LUGAR
“Nos últimos 10 anos o volume de reclamações recebidas pela Justiça do Trabalho passou de 11,3 milhões para 17,3 milhões” André Gambier Campos, Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea)
2013
2014
2015
2016
34,3
33,9
31
31,8
29,7
32,3
27,6
Vida
31,5
25,8
Automotivo*
2017
* Exclui DPVAT
Crescimento do mercado de seguros
R$ 239,3 bilhões
R$ 247,1 bilhões
2017
R$ 217,7 bilhões
+3,2%
2016
+9,2%
2015
SEGUROS TRADICIONAIS INOVAM EM MODALIDADES Segundo a CNseg (Confederação das Seguradoras), o maior ritmo de crescimento dos produtos de proteção pessoal começou a ocorrer em 2015. A venda de carros teve até leve alta em 2017, mas a queda nos anos anteriores impactou a contratação de coberturas. Em 2016, registrou uma queda de -1,7% e, em 2015, um aumento de 2,6%. Entre janeiro e junho de 2017, a arrecadação dos seguros de vida individuais, por exemplo, elevou-se 26% sobre o mesmo período de 2016. Muito desse movimento está relacionado ao avanço da taxa de desemprego no país, na avaliação de Deusdete Mantovanelli, diretor do Sincor-ES. “Com tantos desempregados, há menos trabalhadores com seguros oferecidos entre os benefícios das empresas. É natural que as pessoas procurem alternativas para a proteção que elas perderam”, diz. Na sua avaliação, isso também decorre das facilidades dos novos produtos criados pelas seguradoras. “Hoje já existem seguros de vida que podem ser contratados até por um mês ou seis meses apenas, no âmbito empresarial. Essa facilidade faz com que os empresários queiram se proteger e evitar problemas nos aspectos legais”, explica. Mesmo num cenário em que a economia ainda derrapa, três tipos de contratos pessoais têm se destacado pelo aumento da demanda: os seguros prestamistas, educacionais e resgatáveis (dotais) – seguro que a pessoa recebe em vida. Cada um cresceu mais de 20% no primeiro semestre de 2017, em relação a igual período do ano passado O seguro de vida resgatável é uma opção para quem quer estar protegido e ao mesmo tempo ter de onde tirar dinheiro em caso de necessidade. Nessa modalidade, o resgate financeiro parcial ou total pode acontecer independentemente do falecimento do segurado. No seguro de vida tradicional, o valor é recebido pelas pessoas indicadas na apólice só em caso de invalidez ou morte do segurado. Se você desistir de pagar ou não tiver mais condições de honrar esse compromisso, não vai receber nada, nem mesmo o dinheiro investido. Já o seguro resgatável, caso o segurado desista do produto, poderá recuperar uma fatia do dinheiro investido, a partir de um período de carência, que é estabelecido por cada empresa, mas no geral costuma ser de 24 meses. Quanto mais jovem e saudável você é, mais barato é o seguro de vida. A grande maioria das empresas aceita novos seguros de vida até 65 anos. Outras, até 60. Os seguros resgatáveis já são aceitos para clientes entre 60 e 80. Outra vantagem do seguro resgatável é que não é preciso pagar mais quando se muda de faixa etária. Há apenas o reajuste da inflação a cada ano. Os prazos das apólices variam de seguradora para seguradora, mas, em geral, costumam ir de cinco a 30 anos.
Prêmio pago por segmento, em R$ bilhões
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Os sinais de mudança já começam a ser sentidos. No ano passado, o prêmio total nos seguros de vida subiu 10,8%, ultrapassando a do segmento automotivo pela primeira vez, cuja alta foi de 6,7%, segundo o Susep. Nesse cálculo, foi excluído o seguro obrigatório DPVAT do ramo de veículos e incluído o seguro prestamista, que quita dívidas em caso de morte, invalidez ou desemprego, no seguro de pessoas.
Fonte: Susep
“É fundamental que as pessoas entendam que o seguro de vida, seja ele resgatável ou não, tem que fazer parte de um planejamento financeiro de longo prazo de qualquer perfil individual ou familiar. Muitos pensam que, por ter um grande patrimônio, não precisam de seguro de vida, o que é incorreto. O seguro atende às necessidades imediatas após a morte de alguém, como os custos do inventário, já que nem sempre a família tem os recursos disponíveis”, disse Daniel Macchion, vice-presidente regional da Prudential do Brasil. Segundo ele, os recursos também podem ser muito importantes para a sucessão em empresas. O seguro sucessão empresarial é um seguro de vida que visa a minimizar riscos financeiros ou patrimoniais causados pelo falecimento de qualquer um dos sócios. Se um sócio vier a falecer, sua parte na empresa passa a ser dos herdeiros legais. Como beneficiários do seguro, os outros sócios podem utilizar esse capital para pagar aos herdeiros legais o valor correspondente às cotas do parceiro falecido, caso estes não queiram fazer parte do negócio. Já o seguro educacional começou a ser oferecido pelas escolas, em parceria com seguradoras, que temiam um potencial aumento da inadimplência em um cenário de desemprego crescente. O valor é oferecido aos pais e incluído na mensalidade como garantia para manter os filhos estudando em caso de desemprego, bem como de morte natural, morte acidental e invalidez permanente do responsável financeiro pelo aluno. Nos casos de invalidez temporária ou desemprego, o acordo normalmente cobre de três a seis mensalidades, mas só vale para profissionais com carteira assinada que estão empregados há pelo menos seis meses. A contratação pode ser para um determinado período (um semestre, por exemplo) ou para todo o ciclo escolar. Para receber, o pagamento da mensalidade tem de estar em dia. O valor da proteção corresponde, em média, a 2% do custo da mensalidade. Num cenário de recuperação da economia, seguradoras se movimentam para garantir que a proteção continue atrativa e faça parte de forma definitiva do orçamento das famílias. radio.esbrasil.com.br •
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MERCADO
Outro seguro, o prestamista, garante a quitação de uma dívida do segurado no caso de sua morte, invalidez ou até mesmo o desemprego. Se acontecer algum imprevisto com o cliente, a seguradora paga diretamente ao credor, que pode ser um banco, uma financeira ou uma loja. Assim, o seguro evita-se que seu nome fique sujo ou que você deixe uma dívida para seus familiares. Mas não há cobertura de parcelas vencidas em atraso sem um motivo específico. Apenas em casos de demissão, morte ou invalidez. O consumidor não fecha o contrato diretamente com a seguradora, e sim com a loja, a financeira ou o banco que tiver parceria com uma companhia de seguros. Em geral, paga um valor mensal com a prestação da dívida. Nas lojas, o seguro custa cerca de 3% do valor da dívida. Nos bancos, cerca de 8%. AUTOMÓVEL: SEGUROS MAIS POPULARES Para atrair proprietários da frota de 72% de veículos ainda não segurados no Brasil, a aposta é numa nova modalidade. Com um custo até seis vezes menor e uma cobertura compacta, o produto batizado de “seguro popular” mira consumidores dispostos a correr mais riscos e a pagar menos pela apólice. Por enquanto, está disponível em poucas seguradoras do país, e só são aceitos carros com cinco anos ou mais de uso. O público-alvo são clientes de baixa renda, sem recursos para arcar com uma proteção mais abrangente. A maior parte é de proprietários do primeiro veículo, quase sempre financiado, e de jovens que
“O seguro de vida tem que ser pensado como um planejamento financeiro, uma forma de se programar diante do incerto e do futuro da família. Esse não é um dinheiro jogado fora” José Vignoli, educador financeiro do SPC Brasil
acabaram de tirar a carteira de habilitação, classificados como de perfil de alto risco pelas seguradoras – o que encarece muito o produto. Entretanto, especialistas recomendam cuidado. O novo serviço é mais acessível, mas tem seus pontos negativos, como a franquia mais cara e a cobertura e indenização com valores reduzidos. A franquia normalmente é cerca de 30% mais custosa do que a do seguro tradicional, o que significa que o consumidor passa a arcar com uma despesa bem maior em caso de acidente. Se ele optar por essa modalidade, vai precisar redobrar os cuidados com colisões, pois a economia na contratação vai por água abaixo se bater em outro veículo.
AGENDA Foto: Divulgação/ Léo Aversa
10 DE MAIO
1º WORKSHOP DE INGLÊS TÉCNICO PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS, EM VITÓRIA
19 DE MAIO
LULU SANTOS TRAZ TURNÊ “CANTA LULU” A VILA VELHA Conhecido por sua irreverência e dinamismo em palco, Lulu Santos volta ao Espírito Santo, no dia 19 de maio, às 23 horas, no Espaço Patrick Ribeiro, área de eventos do Shopping Vila Velha. A turnê “Lulu Santos – Canta Lulu” mostrará o artista em sua melhor forma, com grandes sucessos da carreira que marcaram e ainda marcam gerações, como “Toda Forma de Amor”, “Temos Modernos”, “Apenas Mais uma de Amor” e “Como uma Onda”, entre outros. Os ingressos estão à venda pelo site www.eventim.com.br ou na bilheteria do local. Classificação: 16 anos.
O “1º workshop de inglês técnico para o setor de petróleo e gás” vai ser realizado no dia 10 de maio, às 17 horas, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), localizado na Enseada do Suá, Vitória. O curso é direcionado especificamente para profissionais do segmento, alunos de cursos de Engenharia que pretendem trabalhar na área, empresas marítimas, sindicatos e portos e profissionais que querem se qualificar para o mercado de trabalho. A carga horária é de 4h e, ao fim, todos receberão certificados. As inscrições podem ser realizadas pelos telefones (27) 98153-8081 ou 3109-7512, pelo e-mail inglestecnicooffshore@gmail.com ou pelo site www.inglespetroleum.wordpress.com. 23 DE MAIO A 09 DE SETEMBRO
EXPOSIÇÃO ANGELO VENOSA Novos horizontes de investigação e pesquisas estéticas do escultor Angelo Venosa serão exibidos ao público pela primeira vez, a partir de 23 de maio, no Museu Vale, Vila Velha(ES). Na exposição, que comemora os 20 anos da instituição, o artista apresentará esculturas incorporadas às próprias sombras, conferindo um instigante universo poético ao espaço. Algumas obras foram criadas especialmente para a mostra. Madeira, alumínio, acrílico, parafina, vidro, aço e ossos são alguns dos materiais que compõem as esculturas de Venosa e a singularidade de seu fazer artístico.
09 E 10 DE JUNHO
GRANDES COVERS DO BRASIL DESEMBARCAM EM VITÓRIA Uma verdadeira viagem no tempo, ao som de artistas que marcaram época. Isso é o que promete o Vitória Cover Festival, nos dias 09 e 10 de junho, a partir das 12 horas, no estacionamento alternativo do Shopping Vitória. No line up, covers de artistas como Madonna, Abba, Red Hot Chilli Peppers, Coldplay, Oasis, The Smiths, Pearl Jam e U2. A programação inclui um showtributo a Cyndi Lauper, com o cantor paulista Christopher Clark, que ficou conhecido ao ganhar a primeira temporada do programa “X Factor Brasil” (Band). A área de exposição é dividida entre cervejarias artesanais de Vitória e Rio de Janeiro, foodtrucks e estandes de tatuagem e bodypiercing. Ingressos à venda no site www.ingressoexpresso.com.br. Quem doar roupas em bom estado, produtos de higiene e alimentos não perecíveis tem direito à meia-entrada.
25 A 27 DE MAIO / 31 DE MAIO A 02 DE JUNHO
Alta gastronomia, clima frio e música da melhor qualidade. A 7ª edição do Festival Internacional de Jazz & Bossa de Santa Teresa será realizada em dois finais de semana – de 25 a 27 de maio e de 31 de maio a 2 de junho, no Centro de Eventos, localizado no bairro Dois Pinheiros. Neste ano, o festival terá 31 shows, entre atrações internacionais, nacionais e regionais. A produção será focada nos conceitos da sustentabilidade, já que Santa Teresa tem uma das maiores biodiversidades do mundo, marcada por lindos colibris e um orquidário com as mais raras espécies de flores já encontradas. Os pontos de venda de ingressos serão divulgados em breve. 14
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Foto: Divulgação
7º SANTA JAZZ - FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ & BOSSA DE SANTA TERESA
Conteúdo Especial - Parceria do Editor
Visite o blog Família S/A em www.esbrasil.com.br Lá você encontra as mais importantes questões que envolvem a gestão de empresas familiares.
A SUCESSÃO
“Transmitir o negócio para os membros das próximas gerações não significa que eles tenham que atuar como executivos, mas que tenham que atuar enquanto acionistas, conscientes do seu papel e responsáveis por perenizar o negócio herdado de seus familiares.” Danielle Quintanilha Merhi – Livro “Empresas, Familiares...Vamos dialogar?”, Editora Qualitymark
GERAÇÕES
A SUCESSÃO ATRAVÉS DAS GERAÇÕES De cada 100 empresas familiares brasileiras, 30% chegam à segunda geração, 15% alcançam a terceira geração e apenas 4% vão até a quarta geração. (HSM Management 2003).
PAIS E FILHOS
ENTENDENDO A NOVA GERAÇÃO A nova geração tem uma visão de mundo geralmente diferente da geração anterior e também uma enorme ambição de sucesso, seja na empresa da família, seja fora dela. Cabe aos pais entender onde reside a paixão dos seus filhos e os diferentes caminhos que eles possam tomar, no negócio familiar ou fora dele e ajudá-los a construir o seu próprio futuro, dando-lhes liberdade para perseguir essa paixão. (NextGen Study – PwC 2016)
A sucessão é uma das maiores causas do alto grau de mortalidade das empresas familiares. A passagem do bastão de uma geração para a outra pode ser um momento traumático para a empresa, devido ao risco de os valores do fundador se perderem e de os conflitos familiares dragarem o valor do negócio. A sucessão não é um evento único, que ocorre no momento da troca do comando. Ela é um processo, que se inicia com o preparo dos sucessores e sucedidos e que se finaliza com a efetiva transferência do poder entre as gerações. Muitas vezes esse tema não é abordado de maneira profunda, principalmente pelo sucedido, porque significa trazer à discussão a questão da finitude, do fim da vida, o que leva à evitação e à instauração de uma verdadeira conspiração do silêncio, em que o assunto não é abordado abertamente entre todos os envolvidos. Por isso, um dos aspectos que costumam ser negligenciados, e que não deveria, é o enfoque no sucedido. Não se trata simplesmente de se preparar um filho para ocupar a posição do pai, mas também de entender que para esse pai é um momento difícil e que, portanto, novos caminhos precisarão ser construídos. Se o sucedido não tiver um plano que o estimule, a sua retirada poderá ser um grande sofrimento, tornando penoso o processo sucessório. O planejamento sucessório contempla várias etapas e requer ações de responsabilidade do sucessor e do sucedido, por isso uma discussão Adriano Salvi Conselheiro de administração certificado pelo IBGC, professor convidado da Fundação Dom Cabral e sócio da Vix Partners Governança Corporativa
importante é quanto à escolha de um membro da família ou de um profissional de mercado. Primeiramente, é preciso estabelecer o perfil do futuro CEO e das próximas lideranças, considerando as perspectivas atuais e futuras do negócio, além de aspectos comportamentais e técnicos. Os critérios de avaliação precisam ser definidos de forma clara e objetiva.
Imagem: Famílias Empresárias ... Vamos Dialogar?”, de Danielle Quintanilha página 110
PERENIZANDO O NEGÓCIO FAMILIAR
SUCESSÃO: UM DOS MAIORES DESAFIOS DA EMPRESA FAMILIAR
O preparo dos possíveis sucessores também é fundamental, sendo recomendado que a família empresária tenha instituído um plano de desenvolvimento de herdeiros, que preparará as gerações mais novas não só para as posições de liderança, mas para que também possam ser bons acionistas mesmo quando não atuarem nos negócios. Por fim, o planejamento sucessório deve contemplar o preparo do sucedido, como já dito, além dos demais familiares e dos colaboradores da empresa. Ter o envolvimento do conselho de administração nesse processo é muito valioso. Danielle Quintanilha Merhi Psicanalista, especialista em empresas familiares, professora convidada da Fundação Dom Cabral e sócia da Vix Partners Governança Corporativa
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Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.” Martin Luther King, no discurso histórico “I Have a Dream”, em 28 de agosto de 1963. Em abril último, a morte do pastor e ativista completou 50 anos
SAÚDE
NOVOS LEITOS E HELIPONTO NO SÃO LUCAS
SEGURANÇA
O Hospital Estadual São Lucas, em Vitória, terá um novo bloco com 43 leitos. A previsão é iniciar as atividades em julho deste ano, com a ampliação da oferta de serviços. No total, são 21 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 12 de semi-intensivo e 10 de Recuperação Pós-Anestésico (RPA), que não existe hoje naquele espaço. A estrutura também contará com heliponto. Com as melhorias, o hospital alcançará a qualificação máxima do Ministério da Saúde no atendimento em trauma.
NOVOS CURSOS SUSPENSOS POR 5 ANOS NO BRASIL Uma portaria assinada no início de abril suspendeu novos cursos de Medicina pelos próximos cinco anos em instituições federais, estaduais, municipais e privadas. Também não haverá novas vagas nesses cursos em instituições federais no mesmo período. O Ministério da Educação informou que haverá uma moratória para reavaliar o quadro de formação médica no país porque as metas traçadas com relação à ampliação de médicos no Brasil já foram atingidas. Nos últimos anos, o número total de faculdades de Medicina mais que dobrou. @esbrasil •
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O Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) da Região Sul do Estado – Ciodes Sul – está funcionando novamente. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) reativou o call center que opera em Cachoeiro de Itapemirim. Durante cinco anos o atendimento foi feito pelo Ciodes Metropolitano. A estrutura contar com quatro atendentes e um supervisor. Moradores dos municípios de Anchieta, Atílio Vivácqua, Cachoeiro, Castelo, Iconha, Itapemirim, Marataízes, Mimoso do Sul, Muqui, Piúma, Presidente Kennedy, Rio Novo do Sul e Vargem Alta são atendidos pelo Ciodes Sul 190. São esperadas 2,5 mil ligações mensais para o serviço de atendimento policial. PROIBIÇÃO
DEFESO DO CAMARÃO ATÉ 31 DE MAIO
MEDICINA
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CIODES SUL ESTÁ DE VOLTA
O período de paralisação das atividades de pesca visando a proteger as espécies durante a época de reprodução vai até o dia 31 de maio em Vitória, informa a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam). O defeso do camarão é definido por instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). São dois períodos durante o ano: de 1º de abril a 31 de maio e, depois, de 15 de novembro a 15 de janeiro. A proteção é válida para todo o Espírito Santo. Durante o defeso, as espécies protegidas são os camarões-rosa (Farfantepenaeus paulensis, F. brasiliensis e F. subtilis), camarão-sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri), camarão-branco (Litopenaeus schmitti), santana ou vermelho (Pleoticus muelleri) e barba-ruça (Artemesia longinaris).
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SANEAMENTO
O presidente da Cesan, Pablo Andreão, e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, anunciaram o melhor resultado da companhia nos últimos anos
CESAN PRODUZ RESULTADO RECORDE COMPANHIA DE ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO PREVÊ INVESTIMENTO DE R$ 2 BILHÕES NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS
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esmo diante da crise econômica e de recursos hídricos, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) apresentou o melhor resultado econômico de sua história, o que representa um novo avanço em termos de tratamento e distribuição de água no Estado. Em 2017, a Cesan realizou investimentos de R$ 228 milhões em saneamento, que beneficiaram 2,3 milhões de pessoas com água tratada de qualidade e 1,4 milhão com coleta e tratamento de esgoto. O lucro líquido de R$ 126,7 milhões em 2017 foi o maior já alcançado pela empresa, uma cifra 38,5% superior à de 2016, de R$ 91,5 milhões. Já a receita líquida atingiu R$ 757,3 milhões, representando crescimento de 6,3% em relação ao período anterior. Os custos e despesas de R$ 631,8 milhões foram 4,5% maiores em comparação ao exercício de 2016, que totalizou R$ 604,6 milhões; a geração de caixa operacional (Ebitda) foi de R$ 224,1 milhões em 2017. O Plano de Negócio da companhia, presente em 52 dos 78 municípios capixabas, prevê também um investimento de R$ 2 bilhões no período de 2018 a 2022, aponta o presidente da Cesan, Pablo Andreão. Ele garantiu que os indicadores econômicos da companhia são provenientes do alinhamento da equipe da Cesan com as diretrizes estratégicas do governo do Espírito Santo. “Este resultado só foi possível porque houve um aprimoramento da gestão empresarial, controlando os custos, aumentando a receita e melhorando a prestação de serviços para a população capixaba com a realização de investimentos significativos”, afirmou o presidente. A Cesan já está estudando a expansão do programa Pró-Rural, que visa à execução de obras de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Também foram iniciados empreendimentos de esgotamento sanitário do Programa de Gestão Integrada das Águas e da
Paisagem, o maior programa ambiental já realizado no Estado, cujo financiamento vem do Banco Mundial. O investimento é de cerca de R$ 1 bilhão em cinco anos. O governador Paulo Hartung disse que a Cesan intensificará os serviços prestados nos municípios de São Mateus e Linhares e na região litorânea de Aracruz. “Onde temos serviços autônomos de água e esgoto, o serviço evoluiu muito pouco, tanto na coleta e tratamento quanto na distribuição de água. São serviços com baixa capacidade de investimentos. Estamos sugerindo aos prefeitos procurar alternativas e colocando a Cesan como uma importante opção”, destacou Hartung.
OS R$ 228 MILHÕES INVESTIDOS EM 2017RESULTARAM EM: •1 63 mil metros de adutoras e redes de distribuição de água; • 68 mil metros de redes coletoras e emissários de esgoto; • 14.960 ligações domiciliares de esgoto e uma estação de tratamento de água (ETAs); •6 0 bilhões de litros de esgoto retirados do mar, lagoas e rios, contribuindo com a qualidade de vida das pessoas e com o meio ambiente. Fonte: Cesan
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AEROPORTO
MIKE FIGUEIREDO
Com dois andares, o novo aeroporto conta com três escadas rolantes e oito elevadores
NOVO AEROPORTO DE VITÓRIA ATRAI INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS A PISTA E O TERMINAL ANTIGOS SERÃO USADOS POR EMPRESAS E A NOVA ESTRUTURA JÁ MOVIMENTA A ECONOMIA DA REGIÃO
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epois de 33 meses de obras e investimento de R$ 559,4 milhões, o novo aeroporto de Vitória foi inaugurado em 30 de março de 2018. O terminal é quase cinco vezes maior que o antigo e tem capacidade para 8,4 milhões de passageiros por ano. O empreendimento promete movimentar a economia local e atrair investimentos em sua área, administrada pela Infraero. Em um encontro com empresários capixabas, realizado em abril, o superintendente da Infraero no Espírito Santo, Afrânio Souza Mar, falou sobre o aproveitamento do espaço para negócios. Segundo ele, nesse grande complexo também são desenvolvidas áreas de negócios externos. Na esquina da Avenida Fernando Ferrari com a Avenida Adalberto Simão Nader, será instalada a Leroy Merlin, empresa francesa que vai aproveitar um terreno de 23 mil metros quadrados. Esse é um exemplo de exploração do potencial de negócios do sítio aeroportuário. “Há espaço para desenvolver os negócios mais diversos possíveis, considerando-se que temos uma localização privilegiadíssima”, avalia. Nesse sentido, a Infraero loteou uma área de 80 mil metros quadrados, localizada no encontro da Simão Nader com a Avenida Dante Michelini. Por meio de uma prospecção com o mercado, foram sugeridos um supermercado, um hospital e um grande restaurante para o local. Afrânio Mar afirmou que o momento agora é de retomar a prospecção com o mercado para fazer a licitação, o que não aconteceu antes por causa das obras. “Os espaços que temos ainda dentro da nossa prospecção são corporativos, e há o anseio da Infraero para
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desenvolver esses locais.” Empresas de locação também devem sair das margens da Fernando Ferrari e se moverem para as proximidades da entrada do novo terminal. O novo terminal e a nova pista não desativaram o antigo aeroporto. “Já passamos a ser demandados pelas atividades operacionais. O aeroporto tinha várias limitações de infraestrutura e de voo. A aviação geral estava represada no Estado todo, seja no aeroclube, seja nas cidades menores. Agora, a disposição do pátio anterior está livre.” A ideia é abrir o espaço a empresas que querem
“Até o ano passado, operamos com 3,1 milhões de passageiros por ano, mas com capacidade de 1,5 milhão. Vamos sair desse patamar para 8,4 milhões” Afrânio Souza Mar, superintendente da Infraero no Espírito Santo
“Estamos felizes com a vinda da Avianca, e a nossa expectativa é que a empresa amplie os voos e seja parceira do Estado na retomada do crescimento” José Eduardo Azevedo, secretário de Estado de Desenvolvimento trazer sua aviação para o aeroporto. O antigo terminal de passageiros seguirá em funcionamento para atender às aviações geral (off-shore, aviação executiva e taxi aéreo) e militar e às operações de carga aérea. “Até o ano passado, operamos com 3,1 milhões de passageiros por ano, mas com capacidade de 1,5 milhão. Vamos sair desse patamar para 8,4 milhões. Se formos considerar a mesma projeção feita pela Organização da Aviação Civil Internacional, a nova capacidade pula para quase 17 milhões. Então, temos um terminal de passageiros para até 15 ou 20 anos”, projetou o superintendente da Infraero. INFRAESTRUTURA “O aeroporto de Vitória é talvez o principal empreendimento da infraestrutura aeroportuária dos últimos quatro anos.” Afrânio Mar citou os aeroportos que receberam o mesmo aporte na época para atender à demanda gerada pela Copa do Mundo de 2014, mas que ficaram para trás. Esses aeroportos, por avaliação do governo, foram entregues à iniciativa privada. Os últimos foram os de Salvador, Florianópolis e Fortaleza. “Agora também um estudo incluiu o aeroporto de Vitória no processo de desestatização. Isso certamente gerará um impacto significativo no futuro para o desenvolvimento do aeroporto”, disse. Ele avalia que a infraestrutura representa um grande benefício para a Grande Vitória, porque trata-se de um dos poucos terminais com duas pistas. Comparou o novo aeroporto com o de Recife, que só tem uma pista e já registrou incidentes que paralisaram as atividades de pouso e decolagem por horas. “Vitória passa a ter agora uma nova pista com uma proa totalmente disponível para aproximação, vindo pela baía. Um conjunto de pistas que vai reduzir sensivelmente o tráfego aéreo na região.” A Infraero construiu o novo aeroporto de Vitória com 29,5 mil m², 71 pontos comerciais, oito elevadores, sendo dois panorâmicos, 31 balcões de check-in e cinco esteiras de restituição de bagagem.
Segundo a Infraero, a capacidade do novo terminal é de 8,4 milhões, ou seja, 5 milhões a mais que o antigo aeroporto
NOVO AEROPORTO DE VITÓRIA Área Área do terminal de passageiros Posições para aeronaves
Pista de pouso e decolagem
Capacidade de passageiros/ano Pontos comerciais Banheiros públicos
Antigo
Novo
6,2 mil m²
29,5 mil m²
5 no pátio, sem ponte de embarque
11, sendo 6 em pontes de embarque e 5 remotas
1 de 1.750m de comprimento por 45m de largura
2, sendo 1 de 1.750m de comprimento por 45m de largura; e outra de 2.058m de comprimento por 45m de largura
3,3 milhões
8,4 milhões
35
71
4
12
592
1.700
Elevadores
0
8
Escadas rolantes
0
3
Balcões de check-in
25
31
Esteiras de restituição de bagagem
2
5
44,4 mil m²
67,1 mil m²
Estacionamento
Pátio de aeronaves Pousos e decolagens
Cerca de 550 por semana, com os novos voos diários da Avianca
Maior aeronave suportada
Código D (por exemplo, o Boeing 767-200, que tem capacidade entre 181 e 224 passageiros)
Vagas para táxi Hangares Efetivo da Infraero (orgânico + terceirizado)
70
150 (bolsão próprio) 4
465, sendo 197 orgânicos e 268 terceirizados
561, sendo 223 orgânicos e 338 terceirizados
Fonte: Infraero
NOVOS VOOS A Avianca Brasil começou as operações no Espírito Santo no dia 16 de abril. A companhia passa a ofertar dois voos diários e diretos, ligando Vitória ao aeroporto internacional de São Paulo (Guarulhos). O primeiro voo, operado por um Airbus A320, partiu de lá e chegou à capital capixaba às 9h35, quando recebeu do Corpo de Bombeiros o tradicional batismo de jatos d’água. A empresa responde por 14% do mercado nacional e vai operar dois voos diários para São Paulo. O vice-presidente da Avianca, Tarcísio Gargioni, participou do primeiro voo com um grupo de jornalistas especializados em turismo. À tarde, eles foram recebidos pela equipe do governo do Estado. “Estamos felizes com a vinda da Avianca, e a nossa expectativa é de que a empresa amplie os voos e seja parceira do Estado na retomada do crescimento”, disse o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo.
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AROLDO NATAL SILVA FILHO
COMÉRCIO EXTERIOR
é diretor-presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo
COMÉRCIO EXTERIOR: UM SONHO POSSÍVEL PARA AS EMPRESAS A OPÇÃO PELO MERCADO EXTERNO EXIGE PREPARAÇÃO PARA A INSERÇÃO ADEQUADA
O
momento econômico continua sendo um desafio para os empreendedores do nosso país. Abrir e manter um negócio nos dias atuais é uma tarefa desafiadora para muitos. Mas é neste cenário que as empresas passam a dar mais atenção à gestão de custos, às estratégias comerciais, à inovação. Na busca pela competitividade, surgem iniciativas empresariais em busca de novos mercados, para além das fronteiras brasileiras. Exportar é uma ferramenta importante para a geração de receita. Não pode ser uma “aventura oportunista” em hipótese alguma. A motivação para exportar baseia-se na existência de uma recessão interna, na variação cambial ou na criação de demanda. Mas, mais que uma motivação, a opção pelo mercado externo exige uma preparação para que a empresa faça uma inserção adequada. O Bandes desenvolve ações voltadas para o apoio às exportações e participa de vários programas com o objetivo de promover essa cultura; o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) é uma delas. O PNCE é um programa do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC) que instituiu uma metodologia
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para a internacionalização de empresas. Essa metodologia criou a chamada “trilha da internacionalização”, que segmenta o processo exportador em fases (sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e internacionalização). O Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) é uma ação vinculada ao PNCE e tem por proposta a capacitação
Exportar é uma ferramenta importante para a geração de receita. Não pode ser uma ‘aventura oportunista’ em hipótese alguma” das empresas. No Peiex, a empresa é avaliada quanto ao perfil exportador, recebe um acompanhamento de técnicos especializados em exportação. Esses especialistas visitam a empresa e fazem um diagnóstico do que será necessário para que a empresa seja exportadora. Todo esse processo é custeado pelo próprio Peiex, não
havendo necessidade de desembolso por parte da empresa. Há várias ações voltadas para cada uma das fases de maturação do processo exportador. Ações para promoção comercial ou de capacitação promovidas por instituições federais e estaduais. No Bandes, o programa Bandes Export visa a apoiar empresas que queiram exportar ou aquelas que já exportam, por meio de ações de sensibilização e de linhas de crédito a exportação. Todo esse contexto trabalha o desenvolvimento da cultura exportadora nas empresas, considerando que a exportação pode ser uma ferramenta de equilíbrio para os vários negócios, quando as empresas se preparam para manter o atendimento tanto ao mercado interno como ao externo, gerenciando basicamente a dose de esforço que dará a cada um na medida em que a economia for se comportando. A cultura exportadora promove a manutenção de mercados e viabiliza uma inserção mais qualificada no mercado externo. Exportar está ao alcance de todas as empresas. Com método, planejamento e estruturação, as nossas empresas capixabas podem entrar no mapa.
POLÍTICA POLÍTICA
ANDREIA MACHADO
PALCO ELEITORAL À ESPERA DOS PROTAGONISTAS COM LULA FORA DE COMBATE E DENTRO DA PRISÃO, PRÉ-CANDIDATOS TENTAM MANTER POSIÇÃO DE DESTAQUE NA DISPUTA ELEITORAL. AS CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS SERÃO DECISIVAS
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U
OS EPISÓDIOS DA DISPUTA ELEITORAL m protagonista que sai de cena, novos personagens LULA (PT): Está preso desde 7 de abril e já CIRO GOMES (PDT): Ao lado de Marina, em busca de uma melhor é considerado ficha-suja. Ainda liderava as atrai dois dos três votos de Lula, com o petista fora pesquisas no levantamento do Datafolha imagem diante do público e figuras de cena. Vive o dilema de manter um tom mais à publicado uma semana depois de sua prisão. esquerda ou estabelecer um diálogo com setores já conhecidas no enredo eleitoral Em carta, deixou o PT livre para escolher seu mais liberais, com grande resistência ao seu nome. dispostas a ganhar cada vez mais candidato. O partido garante que irá mantê-lo Deve buscar o meio-termo no discurso. na disputa, mas analistas não creem nessa os holofotes pontuam os capítulos GERALDO ALCKMIN (PSDB): Deve marcar possibilidade. O nome de Fernando Haddad é o recentes da corrida presidencial. mais cotado para substituí-lo, apesar de aparecer posição anti-PT na campanha, mas não com a Até o ato final – o anúncio do ênfase de setores mais ligados à direita, com apenas 2% das intenções de voto em como Bolsonaro. pesquisa. resultado das urnas em outubro –, o desenrolar da trama marcada por MICHEL TEMER (MDB): Postula uma chance JAIR BOLSONARO (PSL): Lidera as pesquisas de concorrer pela sigla, que tem mais de 10 nos cenários que têm Lula fora de cena. Nas decisões nos tribunais com grande pré-candidatos. Pode formar uma chapa com campanhas, o pré-candidato conservador deve audiência e por filiações partidárias Henrique Meirelles, que no entanto, por ora, reforçar o discurso antiprogressista para tentar de última hora terá de desbaratar descarta se lançar como vice em qualquer cargo. concentrar votos da direita, ou seja, manter a tática que o projetou nacionalmente. Tem como alguns nós: o inflamado discurso OUTROS NOMES: Álvaro Dias (Podemos), grande empecilho o pouco tempo de TV na pré-prisão de Luiz Inácio Lula da Guilherme Boulos (Psol), João Amoêdo (Partido propaganda eleitoral. Novo), Manuela D’Ávila (PCdoB), Paulo Rabello de Silva (PT) vai unir a ala progressista Castro (PSC), Flávio Rocha (PRB) MARINA SILVA (REDE): É a grande herdeira em torno do que considera um dos votos de Lula neste momento. A ex-senadora gesto de “resistência”? Como empata tecnicamente com Bolsonaro num cenário sem o ex-presidente. Assim como serão os passos dos setores mais o candidato do PSL, terá pouco conservadores? Conseguirá o atual tempo de TV, um importante grupo no poder permanecer no obstáculo. comando do Planalto? O gancho principal desse roteiro foi deixado pelo ex-presidente, atrás das grades desde o último dia 7 de dezembro, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de negar-lhe o habeas corpus no Fonte: Vitor de Angelo, sociólogo (UVV) e pesquisa Datafolha caso do triplex em Guarujá (SP). Antes de ser encaminhado à sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) esquerda radical – algo que simplesmente não tem base na realiem um “espetáculo” transmitido em tempo real pelos meios de comu- dade. Já Alckmin (agora presidenciável) deve ter uma postura mais nicação, o petista conclamou a militância a lutar por suas bandeiras, conciliadora na campanha visando ao Planalto, inclusive porque isso pois ele próprio já não se considerava mais um “ser humano”, combina mais com seu perfil. Vide as críticas que recebeu quando e sim “uma ideia”. “Essa frase no discurso é muito útil tanto para reagiu em discurso aos tiros dados no ônibus da caravana de Lula. defendê-lo, dizendo algo como ‘Não adianta me prender, eu estou Na ocasião, o tucano teve uma postura um tanto agressiva que não mais além do que isso’, ou mesmo para afirmar que outro candi- lhe caiu bem”, observa o sociólogo. No “jogo dos tronos” brasileiro, um novo personagem desemdato poderá ‘encarnar’ suas ideias. Seja como for, foi uma tentativa de se projetar para o futuro, um futuro político-eleitoral no qual barca. Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF e agente símbolo do ele, Lula, provavelmente não estará presente”, avalia o professor Judiciário no caso do mensalão, voltou à cena em abril ao anunciar Vitor de Angelo, coordenador do programa de Pós-Graduação em sua filiação ao PSB: sai o homem da toga que foi o principal notável da Corte máxima, entra o novo político que pode atrair votos progresSociologia Política da Universidade Vila Velha (UVV). Na outra ponta desse palco e nos bastidores, o dilema é sobre a sistas por já ter marcado posição contra o impeachment de Dilma conduta que os segmentos mais à direita adotarão, entre o “ser ou Rousseff (PT). “É um nome, sim, competitivo. Porém, teríamos que não ser” agressivo no discurso. Ignorar o avassalador fator Lula ou vê-lo em ação num processo eleitoral, que é outra coisa. De todo bradar apontando os “descaminhos” petistas durante os mais de 12 modo, também tem uma postura muito inconstante, vide o modo anos de gestão federal do partido? “No caso de Jair Bolsonaro (PSL), como presidiu o STF, e isso pode ser muito prejudicial a um governo cujo crescimento se baseou na postura anti-PT, essa combatividade que precisa construir uma base ampla no Congresso Nacional. deve ocorrer, sim. Em São Paulo, já se vê João Doria (PSDB), candi- Em 2018, o presidente deve sair eleito das urnas com uma das dato ao governo paulista, fazendo isso ao chamar o governador menores bases de sustentação legislativa da história recente do Brasil. Márcio França, do PSB, de Márcio ‘Cuba’, tentando, com isso, dizer Então, a capacidade de compor, ainda por cima com um Congresso que o sucessor de Geraldo Alckmin no Executivo local é de uma que provavelmente será ainda mais conservador que o de 2014, radio.esbrasil.com.br •
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POLÍTICA
CORRIDA PELO ANCHIETA
é uma variável-chave. E, aqui, o ex-ministro tem sérios problemas”, comenta De Angelo. Outro enigma a ser desvendado é sobre a indicação do MDB. Tudo leva a crer que o partido vá mesmo de Michel Temer, atual presidente da República. Mas há mais de uma dezena de pré-candidatos na lista, entre eles Henrique Meirelles, recém-filiado à sigla, que saiu da equipe ministerial por pretensões eleitorais – o ex-titular da Fazenda garante que não pensa em se lançar vice de cargo algum. “A candidatura de Temer seria meramente por vaidade e que, em meio à divisão da direita, apostaria na sorte. Vaidade por se tratar do governo mais mal avaliado da história da República e com chance zero de reeleger. Porém, há um elemento de aposta, aqui, que é o de, à direita, acabar prevalecendo como a melhor candidatura nesse campo.” O professor, porém, não descarta por completo a confirmação da chapa puro-sangue Temer-Meirelles, tendo o primeiro como cabeça. Seria a aliança dos perfis técnico e político, que implementaram uma agenda liberal na economia, ressalta.
PAULO HARTUNG (MDB) – Lidera as pesquisas eleitorais. Ainda não garantiu sua participação no pleito, que é dada como certa pelos analistas políticos. Anunciou que vai confirmar se entra na disputa até a segunda semana de julho. RENATO CASAGRANDE (PSB) – O ex-governador já assume postura de pré-candidato. Em 2014, também travou com Hartung a disputa, perdendo em primeiro turno. Está empatado tecnicamente com seu rival em pesquisa de intenção de votos.
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ANDRÉ MOREIRA (PSOL) – O advogado é o nome mais à esquerda dessa disputa. Também se candidatou a prefeito de Vitória em 2016.
Fonte: Vitor de Angelo, sociólogo (UVV), e pesquisa Datafolha
“Mas acho difícil que a sorte lhes sorria, pois há nomes igualmente interessantes no campo da direita para os simpatizantes dessas ideias. Cito, por exemplo, João Amoêdo (Partido Novo) e Flávio Rocha (PRB), além do próprio Alckmin e, no pior cenário, Bolsonaro. Este representaria o chamado ‘fascismo de mercado’. Uma espécie de boia de salvação do mercado, em que pese o discurso algo fascista do candidato. O quanto isso seria sustentável politicamente, é outra história.”
“A disputa está aberta. O atual governador saiu em vantagem por estar com a máquina na mão. Ela é um elemento importante numa disputa majoritária, entretanto há espaço para crescimento da oposição e oportunidades de embaralhar ainda mais o cenário. Que comecem os jogos!” Darlan Campos, consultor em marketing político e diretor executivo da República MP
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ROSE DE FREITAS (PODEMOS) – Saiu no MDB recentemente e se filiou ao Podemos, uma das movimentações mais surpreendentes no último mês de abril, sinalizando a busca por uma sigla para poder competir.
HERANÇA BENDITA Logo após a prisão de Lula, o PT assegurou que manterá seu nome como candidato. De Angelo analisa que até há cenários com brechas para essa
cartada, mas tomar tal medida seria jogar o nome da legenda num buraco ainda mais profundo. “No limite, ele até pode concorrer, mas ter seus votos cancelados, fazendo, então, com que, artificialmente, o vitorioso seja eleito com menos votos ainda. Seria uma contribuição às avessas ao nosso regime político, mas uma posição compreensível para quem se considera injustiçado por esse mesmo sistema e busca espaço – nas eleições, inclusive – para se defender.” A pesquisa Datafolha divulgada em 14 de abril, a primeira já com ex-presidente na cadeia, mantinha Lula em primeiro lugar, com 31% da preferência (antes eram 37%), seguido de Bolsonaro (PSL), com 15%, e Marina Silva, com 10%. Num outro cenário, sem Lula, o levantamento apontava empate técnico entre Bolsonaro (17%) e Marina (15%). Ciro Gomes (PDT) e Joaquim Barbosa (PSB) vinham em seguida, com 9% cada. Haddad, o nome petista, surgia com apenas 2%, tendo à frente Alckmin (PDSB, 7%) e Alvaro Dias (Podemos, 5%), e empatado com Manuela D’Ávila (PCdoB, 2%).
“O PT necessariamente lançará um candidato para proteger suas posições, pois Ciro, Manuela e Guilherme Boulos (Psol) não ficarão a defender as posições do PT e de seus governos, dos quais são críticos – críticos à esquerda. O candidato deve ser Fernando Haddad. Mas Dilma, concorrendo ao Senado por Minas, pode ter um protagonismo na campanha presidencial também. De qualquer forma, o cenário é muito adverso para o PT, tanto nacionalmente como nos estados. O Espírito Santo é um exemplo claro disso.” Sobre Ciro, que com Marina herda dois dos três votos de Lula no cenário sem o ex-presidente, o pedetista deverá buscar o meio-termo. “Ciro buscou marcar posição. Criticou a prisão de Lula, mas não avalizou a ‘leitura’ do PT e do ex-presidente acerca do processo que culminou em sua prisão. Com isso, acena à esquerda e à direita. Mas pode acabar não funcionando para nenhum dos lados, numa eleição tão radicalizada.” CENÁRIO LOCAL O desenrolar da cena política também já movimenta o panorama local. Pesquisas eleitorais apontam para o baixo interesse pelo pleito estadual. Uma delas, promovida pelo Instituto Futura/A Gazeta e divulgada no último dia 14 de abril, indica que 57% dos entrevistados (menção espontânea) não “sabem ou não responderam” quando perguntados sobre quem será seu escolhido para comandar o Executivo. Mas, entre aqueles que decidiram, Paulo Hartung (MDB) se mantém na liderança, com 36,9% da preferência (menção estimulada), empatado tecnicamente com o ex-governador Renato Casagrande (PSB), com 36,1% – a margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos. A senadora Rose de Freitas (Podemos) vem na terceira posição, com 7,2%, seguida do advogado André Moreira (Psol), com 2,3%. O percentual tão expressivo de indecisos demonstra que o eleitor ainda não foi seduzido pelos apelos da pré-campanha, avalia o professor Darlan Campos, consultor em marketing político e diretor executivo da República MP. “A disputa está aberta. O atual governador saiu em vantagem por estar com a máquina na mão. Ela é um elemento importante numa disputa majoritária, entretanto há espaço para crescimento da oposição e oportunidades de embaralhar ainda mais o cenário. Que comecem os jogos!” Na análise do especialista, o emedebista tende mesmo a ser o candidato palaciano, diante da dificuldade em encontrar uma outra opção competitiva para defender o legado de sua administração. No campo oposicionista, Casagrande é o desafiante, reeditando a disputa de 2014. “O PSB também não tem outro quadro combativo. A surpresa foi a movimentação de Rose, que anunciou sua saída do MDB e a chegada ao Podemos. A partir disso, ela garante uma legenda para disputa de 2018”, ressaltou. O placar tão parelho também fortalece a possibilidade de ocorrer algo inédito nas urnas em quase duas décadas: o Espírito Santo
“O nome de Joaquim Barbosa é, sim, competitivo. Porém, teríamos que vê-lo em ação num processo eleitoral, que é outra coisa. De todo modo, também tem uma postura muito inconstante, vide o modo como presidiu o STF” – Vitor de Angelo, coordenador do programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UVV
pode conhecer, pela primeira vez no século 21, o que é uma briga pelo cargo de mais alto comando do Espírito Santo em dois turnos. O cenário de largada, observa, não é ruim para o atual governador, pois já era esperada uma baixa avaliação da administração, assim como ocorrem com os prefeitos em mandato, salvo exceções. “Vale a lembrança que na eleição passada (2014), em fim de abril ou início de maio, havia também um empate técnico entre Hartung e Casagrande. Será fundamental para a candidatura do governador um vice e dois pré-candidatos ao Senado que avancem no eleitorado de Casagrande, que dialoguem com a juventude e com a classe C, especialmente no interior. Com uma estratégia de comunicação efetiva, é possível uma melhora na imagem da gestão, inclusive com diminuição da rejeição (22,8%) do atual governador.” Do outro lado, os dados animam a militância, pois demostram um forte recall do ex-governador, salienta o professor, que também citou o efeito Rose nesse embate. “A candidatura da senadora é fundamental para as aspirações de Casagrande. Contar com Rose no jogo pode significar levar a eleição para o segundo turno e ter o terceiro colocado nas pesquisas apoiando-o. A presença da parlamentar na eleição fortalece o campo oposicionista. Vale lembrar que teremos apenas 35 dias de campanha na TV. Para a oposição, é importante que a eleição chegue ao segundo turno, uma vez que terá mais tempo para fazer a desconstrução do adversário e suas propostas. O tempo de TV de ambos os candidatos se iguala.” Campos atenta, ainda, para a necessidade de se adaptar às mudanças nas regras, vigentes desde 2016, que determinaram contas mais enxutas e menos tempo de propaganda eleitoral. “Será preciso que o candidato planeje ações eficazes e eficientes pra ter sucesso nas urnas, considerando tempo escasso e orçamento curto”, alerta o consultor. radio.esbrasil.com.br •
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PANORÂMICAS
DÍVIDAS
Parceria do Editor
MUTIRÃO DO PROCON EM SÃO MATEUS
PALESTRA COM DIRETOR DO BANCO MUNDIAL O Corecon-ES, em parceria com o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES), promoveu o evento “Agenda de Desenvolvimento: Propostas para o Brasil Incrementar a Produtividade e Debate sobre Portos”. O encontro aconteceu no dia 27 de março, em Vitória, e contou com a palestra do diretor executivo do Banco Mundial, Otaviano Canuto. “O evento reuniu profissionais de diversas áreas, empresários e gestores públicos. Isso contribuiu para elevar ainda mais o nível do debate”, destacou presidente do Corecon-ES, Ricardo Paixão.
O Corecon-ES marcou presença no Mutirão de Negociação de Dívidas do Procon-ES, em São Mateus, que aconteceu entre os dias 19 e 23 de março. O presidente do Conselho, Ricardo Paixão, e outros economistas participaram da mobilização e deram orientações a todos os interessados sobre educação financeira. Os consumidores que foram ao evento negociar seus débitos também tiveram a oportunidade de receber dicas de como planejar o orçamento e evitar novas dívidas.
CONCURSO
FISCALIZAÇÃO A Comissão de Fiscalização do Corecon-ES solicitou a retificação do edital de um concurso público da Prefeitura Municipal de Águia Branca com o objetivo de incluir o direito de economistas disputarem uma vaga para o cargo de auditor fiscal. A versão inicial do documento exigia como pré-requisito que os candidatos tivessem curso superior em Ciências Contábeis. Após a intervenção do Conselho, a empresa organizadora do certame retificou o edital, permitindo assim que os economistas interessados possam concorrer à função.
MÊS DA MULHER Em comemoração ao Mês da Mulher, o Fórum dos Conselhos Profissionais, do qual o Corecon-ES faz parte, realizou o evento “Elas nas Profissões 2”. O encontro ocorreu no dia 21 de março, na sede do Conselho Regional de Contabilidade, em Vitória. Na programação, palestras com a paratleta Terezinha Guilhermina e com a psicóloga clínica esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Sâmia Hallage. Representando o Corecon-ES, o presidente da instituição, Ricardo Paixão, entre outros economistas, também participou. 26
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VISITA AO PORTO DE VITÓRIA Estudantes do curso de Ciências Econômicas e profissionais do Corecon Jovem tiveram a oportunidade de visitar as instalações do Porto de Vitória e, assim, conhecer melhor o seu funcionamento operacional e a sua contribuição histórica para o desenvolvimento econômico do Espírito Santo. Promovida pelo Corecon Jovem, a visita aconteceu no dia 29 de março. O vice-presidente do Corecon-ES, Eduardo Araujo, acompanhou a agenda.
PAULO HARTUNG
ARTIGO ESPECIAL
é governador do Estado do Espírito Santo (2003-2010 / 2015-2018)
ÁGUA: SUSTENTABILIDADE HOJE E AMANHÃ O GOVERNO ESTADUAL DESENVOLVE UMA SÉRIE DE AÇÕES PARA GARANTIR QUE OS RECURSOS HÍDRICOS ESTEJAM DISPONÍVEIS PARA ESTA GERAÇÃO E AS QUE ESTÃO POR VIR
Á
gua é vida! Quem nunca ouviu ou falou essa expressão? No entanto, parece que precisamos escutar essa frase com mais atenção. Isso porque, por mais que saibamos da verdade que essa afirmativa traz, o planeta vem simplesmente ignorando o seu recado, causando graves prejuízos a todos. Citando os canais de irrigação do Vale do Rio Nilo, há mais de 5 mil anos no Egito, e a monumental rede de galerias que abastece Nova Iorque (EUA) atualmente, Al Gore, ex-vice-presidente do Estados Unidos e Nobel da Paz, afirma que a água doce “tem sido essencial à viabilidade e ao êxito de todas as civilizações”. Registra, ainda, que ela representa apenas 2,5% do total de água da Terra, habitat de seres que têm 70% do corpo constituído por água. Mas, infelizmente, essa nossa verdade essencial vem sendo solenemente ignorada. E o preço dessa ignorância está sendo cobrado. Nesse sentido, uma das frentes prioritárias de nosso governo é a constituição de políticas, práticas e infraestrutura que garantam água no presente e no futuro aos capixabas. Investimos no fortalecimento e modernização da área de meio ambiente em nossas gestões, visando ao controle de fatores decisivos ao meio ambiente e também buscando definir os parâmetros de um desenvolvimento socioeconômico sustentável. O tema água, que por si só mobiliza a maioria das questões ambientais, é uma urgência e, portanto, uma prioridade.
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Reservar água da chuva. Produzir água nas nascentes. Garantir a “colheita” das águas pluviais por intermédio das florestas. Investir na integridade dos rios, dos “caminhos” das águas no campo e nas cidades. Essas premissas são materializadas em ações como o Programa Estadual de Barragens, o Reflorestar e o Águas e Paisagem, entre outros, numa caminhada que começou lá
E quando o assunto é água, não podemos deixar de remarcar a ocorrência de um dos maiores desastres naturais da nossa história, no final de 2015” nos nossos dois primeiros mandatos à frente do Executivo estadual (2003-2010). Para enfrentar os severos efeitos da escassez de chuvas vividos nos últimos três anos, criamos, logo ao assumirmos nossa terceira gestão, em 2015, o Comitê de Recursos Hídricos. Com intenso debate social e técnico, decisões importantes foram tomadas. Podemos citar a parceria com a EDP de uso prioritário da reserva de Rio Bonito para abastecimento humano e campanhas educativas de uso racional da água. A decisão sobre as obras do Sistema Reis Magos, na Serra, também foi tomada já no início de nosso governo. Planejamos e
executamos essa obra, inaugurada em 2017, beneficiando diretamente 150 mil pessoas e, indiretamente, 700 mil, na Grande Vitória. A nova captação do Rio Rei Magos é equivalente ao abastecimento de uma cidade como Cachoeiro de Itapemirim. BARRAGENS Uma outra medida para garantir a segurança hídrica na Região Metropolitana foi a decisão de construir uma barragem no Rio Jucu. A represa será feita no limite entre Viana e Domingos Martins e terá capacidade de armazenar 23 bilhões de litros de água, o que representa 10 vezes à de Duas Bocas, em Cariacica, e vai beneficiar mais de um milhão de habitantes na Grande Vitória, com investimento de cerca de R$ 108 milhões. Em verdade, instituímos o Programa Estadual de Construção de Barragens. Até agora, são 11 barragens concluídas. Os municípios já contemplados são Pinheiros, Jaguaré, Marilândia, São Roque e Colatina, que contam com uma barragem, e Sooretama, Montanha e Nova Venécia, que receberam duas barragens cada um. Há 14 obras em andamento e dezenas que serão iniciadas ainda em 2018. Até o fim deste ano, serão 60 barragens em todo o Estado, um investimento de R$ 60 milhões. No fim de março último, foi inaugurada a maior barragem do Espírito Santo, a Valter Matielo, entre Pinheiros e Boa Esperança, com capacidade para armazenar 17 bilhões de litros de água em uma área de 256
Foto: Fred Loureiro, Secom-ES
hectares, ou seja, 256 campos de futebol. A obra foi iniciada há mais de 10 anos, por meio de um convênio entre o município e o governo federal. Após oito anos paralisada, assumimos o projeto em 2016 e investimos R$ 8,3 milhões para finalizá-la. Se a reservação de água é um caminho que estamos trilhando com determinação, é preciso salientar que também estamos investindo em duas outras pontas para garantir água hoje e amanhã aos capixabas: a preservação e recuperação de nascentes, incluindo reflorestamento, e o saneamento básico.
Foto: Beto Morais
REFLORESTAR O Programa Reflorestar disponibiliza recursos financeiros e atendimento técnico para que os proprietários rurais possam recuperar novas áreas com florestas e, sempre que possível, fazer o plantio de florestas que conciliem a geração de renda com a geração de benefícios ambientais, como a restauração e proteção de nascentes, margens de rios e córregos e a ampliação da cobertura vegetal em áreas estratégicas à infiltração da água da chuva no solo. Em linhas gerais, o objetivo é auxiliar na
O município de Divino de São Lourenço, na Região do Caparaó, é um dos atendidos pelo programa
A barragem Engenheiro ‘ Valter José Matielo’ está localizada entre os municípios de Pinheiros e Boa Esperança
Água é vida! Por mais que saibamos da verdade que essa afirmativa traz, o planeta vem simplesmente ignorando o seu recado, causando graves prejuízos a todos”
restauração do ciclo hidrológico, além da educação ambiental nas propriedades atendidas e no entorno. A seleção dos agricultores é feita por meio de edital específico. Em seguida, um consultor credenciado pelo Bandes faz o projeto técnico. O repasse do crédito é feito por meio de contrato de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), com duração de três a cinco anos. Os recursos vêm de diversas fontes, como doação do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e financiamento do Banco Mundial. Destaque para os recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo (Fundágua), composto por percentuais de royalties do petróleo e gás natural. Desde 2015, já efetivamos pagamentos de R$ 5,97 milhões, atendendo a mais de 2 mil proprietários e alcançando 5.947,62 hectares. A meta para este ano é mil novos contratos, o que permitirá o plantio de florestas em pelo menos 2,5 mil hectares, com um investimento previsto de R$ 23 milhões ao longo de cinco anos, sendo a execução imediata de cerca de R$ 12 milhões. Na origem desse programa, temos ações implementadas entre os anos de 2003 e 2010, como Corredores Ecológicos, Florestas para a Vida, Extensão Ambiental e ProdutorES de Água. Destaque para a Lei 8.960, que radio.esbrasil.com.br •
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GESTÃOESPECIAL ARTIGO Foto: Fred Loureiro, Secom-ES
A água doce representa apenas 2,5% do total de água da Terra... Mas, infelizmente, essa nossa verdade essencial vem sendo solenemente ignorada. E o preço dessa ignorância está sendo cobrado”
O primeiro reservatório de água do Programa Estadual de Construção de Barragens, a Barragem Liberdade, foi implementado na cidade de Marilândia/ES
criou o Fundágua, para financiamento de políticas públicas relacionadas à água, utilizando o mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), este viabilizado pela Lei 8.995. Ambas as legislações foram sancionadas em 2008. ÁGUAS E PAISAGEM O Programa de Gestão Integrada das Águas e da Paisagem é uma outra frente de ação para a sustentabilidade ambiental das terras capixabas. Gerenciado pela Cesan, é financiado pelo Banco Mundial, e o investimento total estimado é de US$ 323 milhões, ou seja, cerca de R$ 1 bilhão, a ser realizado em cinco anos. Iniciado em 2017, alcança a Região do Caparaó, incluindo Dores do Rio Preto, Irupi, Iúna, Ibatiba e Divino de São Lourenço, além de Conceição do Castelo; a Região Serrana (Domingos Martins, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá); e a Grande Vitória (Vila Velha, Cariacica e Viana). O programa é inovador por realizar ações integradas para o uso coordenado da água, do solo e de recursos relacionados ao desenvolvimento sustentável. Entre as novidades, temos as ligações intradomiciliares, entre a rede interna das residências e a rede coletora na rua, já feitas no decorrer da obra. Outro destaque é o saneamento das cabeceiras dos rios dos municípios alcançados, garantindo que rios, córregos e lagos fiquem limpos. Falando em saneamento, registramos que as parcerias público-privadas (PPP) evoluem muito positivamente na Grande
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Vitória. Já estão em execução a PPP em Serra e a PPP em Vila Velha, esta realizada em nosso governo. Em estágio avançado, estão os estudos para a PPP em Cariacica. Temos trabalhado para o aumento de capital da Cesan, que, em 2017, apresentou o melhor resultado de sua história. Foram R$ 126,7 milhões de lucro líquido e R$ 228 milhões investidos, que beneficiaram 2,3 milhões de pessoas com água tratada de qualidade e 1,4 milhão de pessoas com coleta e tratamento de esgoto. E quando o assunto é água, não podemos deixar de remarcar a ocorrência de um dos maiores desastres naturais da nossa história, no final de 2015: o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, em Mariana, com gravíssimas consequências ambientais, socioeconômicas e culturais para diversas regiões de Minas Gerais e do Espírito Santo. Além de todos os desafios para a superação desta tragédia, que estamos enfrentando de maneira firme, incluindo
a constituição de uma fundação de direito privado para administrar os recursos destinados à recuperação das áreas afetadas e a reconstrução do cotidiano das populações atingidas, resta desse desastre a imperiosa missão de repensarmos as práticas produtivas e os seus parâmetros de sustentabilidade. Importante ressaltar, como já apontado aqui, que, para além desse caso, é o que também estamos fazendo no conjunto de nossas ações relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento socioeconômico estadual. Nesse sentido, assim como ocorre em áreas prioritárias à cidadania, à qualidade de vida e ao desenvolvimento socialmente inclusivo, envolvendo políticas públicas destinadas à educação, à juventude em situação de risco, à saúde, entre outros, também na área ambiental, com foco prioritário nos vitais recursos hídricos, estamos enfrentando os desafios do presente e ainda garantindo condições de sustentabilidade às futuras gerações de capixabas. Afinal, água é vida.
INFORME PUBLICITÁRIO
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA TORNAM PRODUTOS MAIS COMPETITIVOS
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rodutos com novas funcionalidades, mais sustentáveis ou duradouros; ou ainda com preços mais acessíveis, com mais qualidade ou com um design diferenciado. Todas essas qualidades, conquistadas por meio das inovações tecnológicas, tornam produtos já conhecidos no mercado mais competitivos. Experiente e atenta às demandas do consumidor e às mudanças do mercado, a Fortlev, líder nacional em soluções para armazenamento de água e com grande participação no mercado de tubos e conexões em PVC, é um exemplo de empresa que está sempre em busca de inovações para agregar ao seu mix de produtos. E isso data de bastante tempo, quando de forma pioneira ela usou o polímero mais popular no mundo, o polietileno, como matéria-prima das suas caixas-d’água, por apresentar alta durabilidade, performance e resistência. E não para por aí, pois atualmente os reservatórios não se limitam mais às caixas-d’água, mas contemplam também tanques e cisternas, entre outros. Além disso, a inovação passa pelo método de produção. “A fabricação dos produtos é feita através do processo de rotomoldagem, com o que há de mais moderno em tecnologia e equipamentos no segmento. Os produtos possuem proteção ultravioleta e são fabricados de acordo com as normas NBRs 14.799, 15.682, 14.800 e 5.626 da ABNT, passando por rigorosos testes para certificação nos programas setoriais de qualidade”, salienta o diretor comercial e de Marketing, Wenzel Rego. Não satisfeita em ter no mercado uma variada gama de soluções em reservação, recentemente a indústria agregou mais uma inovação. O Tanque Fortplus, que foi totalmente customizado, ganhou diferenciais como superfície interna branca antibacteriana, garantia de 10 anos e design exclusivo. Com fechamento rápido e suave, o produto possui tampa rosqueável de ¼ de volta e vedação total, o que impede a entrada de sujeira e insetos e garante a conservação da
“A fabricação dos produtos é feita através do processo de rotomoldagem, com o que há de mais moderno em tecnologia e equipamentos no segmento” Wenzel Rego, diretor comercial e de Marketing
água. A superfície interna branca e a proteção antibacteriana foram desenvolvidas em parceria com a Microban, líder mundial em solu-ções antimicrobianas. A proteção, que foi incorporada no processo de fabricação, garante maior defesa do reservatório, uma vez que a tecnologia inibe a fixação e proliferação de bactérias e superbactérias na superfície interna. Outro diferencial está no design, que facilita ainda mais a insta-lação do reservatório em construções que apresentam telhados baixos, além de simplificar a colocação de flanges e tubulações. “Dedicamo-nos intensamente em desenvolver um produto que mantivesse o mesmo volume de armazenamento, mas que atendesse à demanda de mercado para o manuseio fácil, com pegas para transporte e empilhamento em diferentes configurações”, reforça Wenzel. Ele lembra ainda que essa garantia foi possível em razão da avan-çada tecnologia empregada no sistema de produção, que conta com máquinas de última geração e processo exclusivo. Além disso, os tanques já saem de fábrica com dois adaptadores flanges insta-lados, saída de 50 mm x 1.1/2” e extravasor/ladrão de 32 mm x 1, o que facilita sua instalação. “Destaco que a inovação está no DNA e na estratégia da Fortlev, e temos um time de pessoas altamente comprometidas com a companhia, parceiros e nossos clientes. Sempre estamos de olho nas tendências do mercado, melhorias e novidades para continuar atendendo o consumidor final da melhor forma possível”, finaliza. radio.esbrasil.com.br •
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ECONOMIA
THIAGO LOURENÇO
COMÉRCIO PREVÊ ALTA DE 4% NAS VENDAS DO DIA DAS MÃES SE CONFIRMADO, RESULTADO SERÁ O SEGUNDO CONSECUTIVO DE CRESCIMENTO NAS VENDAS, APÓS DOIS ANOS DE BAIXAS QUE CHEGARAM A 15,2%
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egunda data comemorativa mais importante para o varejo, perdendo apenas para o Natal, o Dia das Mães deve repetir, em 2018, o bom desempenho obtido em 2017. A estimativa da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES) é que o volume de vendas do varejo cresça 4% no Espírito Santo. Se confirmado, o resultado será quase o dobro do alcançado no ano passado, quando a expansão foi de 2,1%. No Estado, assim como em todo o país, as previsões para 2018 vêm após dois anos de perdas significativas: queda de 15,2%, em 2016, e de 8,3%, em 2015. No Brasil, segundo o Indicador de Atividade do Comércio, elaborado pela Serasa Experian, houve alta de 2% em 2017. Foi o primeiro resultado positivo desde 2014, vindo de uma queda de 8,4% em 2016. A elevação alcançada pelo comércio tradicional também foi percebida pelo comércio eletrônico. Em 2017, a Ebit, empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro, previa alta de 7% para a data. O resultado alcançado acabou superando as expectativas: cresceu 16%, atingindo um total de R$ 1,9 bilhão. Os pedidos subiram 12%, de 4,036 milhões para 4,520 milhões, e o tíquete médio também registrou elevação, de 3,7%, de R$ 402 para R$ 417. Em 2017, um quarto dos consumidores (25%) preferiu procurar um shopping center para comprar o presente da mãe, de acordo com estudo realizado pelo SPC Brasil. No Shopping Norte Sul, 32
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“O estabelecimento deve estar bem organizado, com produtos expostos de forma que facilite a visualização dele e do preço. Outro fator primordial para o sucesso das vendas é possuir uma equipe motivada” Sandra Aragão, economista
em Vitória, é esperado aumento de 6% nas vendas em 2018, em relação ao resultado obtido no último Natal. “Em relação ao público, queremos alcançar 12% a mais nesse Dia das Mães. Buscamos fazer com que as mães se surpreendam com o que estamos preparando, porque pretendemos fazer a campanha
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ONLINE Quem utiliza o comércio eletrônico para presentear as mães costuma realizar os pedidos cerca de 14 dias antes da data. Foi o que constatou estudo realizado em 2017 pela Social Miner, startup da área de marketing digital. O levantamento considerou mais de 53 milhões de registros de comportamento de cerca de 5 milhões de brasileiros para entender o comportamento de compra do consumidor durante o período que antecede o Dia das Mães.
“Em relação ao público, queremos alcançar 12% a mais nesse Dia das Mães. Queremos fazer com que as mães se surpreendam com o que estamos preparando” - Leonardo Picinati, gestor de Marketing do Shopping Norte Sul
‘Minha Mãe é Cultura’, com dias musicais e noites descontraídas”, avalia o gestor de Marketing do Shopping Norte Sul, Leonardo Picinati. A avaliação da assessoria econômica da Fecomércio-ES é que o consumidor não deixará de presentear. Entretanto, a tendência é que sejam escolhidos presentes de valores menores, entre R$ 100 e R$ 150. Os segmentos que costumam registrar maior movimento no período são os de vestuário, bijuterias e acessórios, perfumarias e cosméticos, eletrodomésticos e telefonia celular. As contratações temporárias para a data devem ser pontuais, visto que a tendência observada é que os empresários trabalhem com seus quadros existentes. “O Dia das Mães representa uma excelente oportunidade para vender mais”, afirma a economista Sandra Aragão. Para alcançar melhores resultados, ela orienta que o comerciante adote algumas estratégias. “Investir em marketing é fundamental e, como as redes sociais estão em alta, podem usá-las como uma vitrine para seus produtos e promoções. Oferecer produtos diferenciados, aproveitando a temática ‘mãe’ e lançando produtos personalizados, com preços atrativos e até condições especiais de pagamento, vai fazer toda a diferença”, pondera. A economista acrescenta que é importante investir na decoração da loja, tornar a vitrine atrativa, deixando-a temática para
VENDAS PARCELADAS O volume registrado de vendas a prazo na semana anterior ao Dia das Mães caiu em 2017 pelo quarto ano seguido. 10
+9,43% +4,4%
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+6,44% -0,59%
+6,53%
0
-5,5%
-5
-3,55%
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-16,4% 2010
Fonte: SPC Brasil/CNDL
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Segundo o estudo, essa janela ocorre porque o consumidor acredita que esse ainda é um tempo hábil para receber as mercadorias em tempo de presentear as mães. Levando em conta o período compreendido entre 14 de abril e 14 de maio de 2017, quando a data foi comemorada, o melhor dia para as vendas do comércio eletrônico foi a quarta-feira, 3 de maio, exatamente 11 dias antes do Dia das Mães. No ano anterior, o melhor dia foi 28 de abril, uma sexta-feira, 10 dias antes da data. O mesmo levantamento mostrou que em 2017 o setor de varejo on-line que mais se beneficiou com o Dia das Mães foi o de acessórios, com alta de 211%. Em seguida, vem o de cosméticos, que cresceu 48%. Por fim, itens de tecnologia expandiram-se 8% e os de vestuário tiveram aumento de 2% em virtude da data. Fonte: Social Miner
chamar atenção e mostrar um cuidado com essa data, que tem forte apelo emocional. “O estabelecimento deve estar bem organizado, com produtos expostos de forma que facilite a visualização deles e do preço. Outro fator primordial para o sucesso das vendas é possuir uma equipe motivada”, acrescenta Sandra. LOJAS E SHOPPINGS PREPARAM PROMOÇÕES O desejo de agradar às mães, seja através de presentes, seja proporcionando momentos especiais, faz com que shoppings e lojas se movimentem para atrair os consumidores. O Shopping Vitória decidiu promover o sorteio de uma viagem para Punta Cana, na República Dominicana, com direito a passagens e hospedagens para quatro pessoas. Buscando incentivar o consumo, o centro de compras aposta ainda no sorteio de oito vale-compras no valor de R$ 5 mil. Para participar, é preciso trocar notas fiscais que somem R$ 300 em compras no balcão instalado até o dia 15 de maio na praça central. A estratégia de proporcionar uma experiência inesquecível também é adotada pelo Shopping Vila Velha. O centro de compras vai sortear uma viagem de seis noites para Paris, com direito a três acompanhantes, transporte aéreo, hotel, cruzeiro pelo Rio Sena, alimentação e traslado do aeroporto para o hotel. Cada R$ 250 em compras renderá um cupom, que deverá ser obtido nos balcões do vão central do shopping. A promoção vale até 13 de maio, com sorteio marcado para o dia 15. Para agradar aos clientes, o Masterplace Mall, que fica na Reta da Penha, em Vitória, vai oferecer uma semijoia da Pacotille para quem efetuar R$ 200 em compras. Serão disponibilizadas mil unidades de colares exclusivos, com pingente de ponto de luz. Ainda no mesmo espaço, a franquia Café Donuts fará uma oferta exclusiva para clientes que utilizarem suas redes sociais. Foi criada uma caixa personalizada, contendo seis das tradicionais rosquinhas americanas com opções de diversos sabores. A venda será feita sob encomenda por Facebook, Instagram ou telefone. radio.esbrasil.com.br •
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ENTREVISTA
LUCIENE ARAÚJO
O Susp é mais do que uma integração entre as polícias, é uma divisão de responsabilidade dos entes federados - União, estados e municípios”
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RODNEY MIRANDA “SÃO INOVAÇÕES MUITO IMPORTANTES QUE, SE APROVADAS, TENHO CERTEZA DE QUE VÃO MUDAR A CARA DA SEGURANÇA DO PAÍS” 36
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A
utor da proposta que cria o Sistema Único de Segurança Pública, o delegado da Polícia Federal Rodney Miranda – que já atuou como deputado federal, secretário de Segurança Pública do Espírito Santo e de Pernambuco e prefeito de Vila Velha – explica as principais mudanças sugeridas no projeto, que determina entre outros pontos a integração de informações e ações, o sistema de avaliação das políticas de segurança com indicadores de metas e o novo modelo de repasse de recursos. Mesmo em regime de urgência aprovado desde o dia 21 de março, o PL 3734/2012, que inicialmente seria avaliado na semana seguinte, foi votado na Câmara dos Deputados somente em 11 de abril. Durante a análise do texto, os parlamentares aceitaram retirar uma emenda que ampliava a atribuição de preservar o local do crime para todos os membros do Susp, uma vez que a lei atual prevê que a tarefa é responsabilidade da Polícia Civil. A matéria segue agora para o Senado. Confira. Como se deu a elaboração da proposta do Susp? Para estruturar a proposta, considerei algumas iniciativas que já tramitavam no Congresso e peguei como modelo as leis do Sistema Único de Saúde e do Fundo Nacional da Educação. Em seguida foi criada a comissão, que tem dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), um ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e alguns parlamentares federais, além dos presidentes da Câmara e do Senado. É uma comissão de pessoas que estão no exercício de cargos muito importantes na nossa República, mas todas com tranquilidade, humildade e respeito uma pela outra e pela opinião alheia. Entrei como consultor sem remuneração, como especialista, até porque defendo o Sistema Único de Segurança Pública desde 2003, quando assumi pela primeira vez a Secretaria de Segurança do Espírito Santo.
A palavra-chave do sistema é integração. Como, na prática, efetivar uma integração entre as polícias Militar e Federal sem que haja invasão ou quebra do limite de competências? O Susp é mais do que uma integração entre as polícias, é uma divisão de responsabilidade dos entes federados, da União, dos estados e dos municípios. As polícias são representantes operacionais dos entes federados. É uma primeira novidade, como acontece com a saúde, hoje de responsabilidade dos municípios, dos estados e da União. Como que não há conflito? Definindo-se atribuições e competências. Então, a mesma definição que existe na saúde e na educação, logicamente estruturada para a segurança, vai existir no Susp. Mas a proposta não prevê a possibilidade de ação fora das atribuições em situações determinadas? Sim, mas já delimitadas. Por exemplo, ações que repercutem em mais de um território estadual; instalação de ações coordenadas entre diversos setores. E está determinado que a coordenação fica a cargo do Ministério da Segurança Pública. Mas tem muito mais coisas, como o sistema de avaliação de política de segurança com indicadores, com metas. Também tem o sistema de repasse de recursos fundo a fundo, como ocorre na educação e na saúde hoje. Mas esses recursos somente serão repassados se os indicadores forem cumpridos. Assim, quem vai receber primeiro o recurso é quem estiver acompanhando os indicadores de toda a ordem: polícias Civil, Militar e Federal, Guarda Municipal, sistema prisional. A lei está trazendo os parâmetros para, a partir daí, União, estados e municípios definirem quais as metas a serem alcançadas. Quais são os parâmetros a serem atingidos. Diminuição do número de homicídios e resolução de crimes? É isso? Conclusão de inquéritos policiais, expedição de laudos que sirvam para a instrução criminal, ampliação da oferta de vagas para trabalho, maior número de pessoas ressocializadas no sistema prisional que não reincidiram em crimes. Os primeiros ajustes de parâmetros serão feitos em dois anos. A partir daí, anualmente, haverá revisão das metas. Existe uma gama imensa. É uma lei enxuta no seu tamanho por conta do tema, mas complexa no seu alcance. Como garantir que o compartilhamento de informação não seja um facilitador para o vazamento de informações estratégicas? Números de crimes, locais de crimes e modus operandi são dados genéricos, você não precisa dizer quem é o autor ou quem é a vítima, tem que ter o dado estatístico para fazer a análise criminal correta. O primeiro compartilhamento se dá com a adesão. Se o Espírito Santo quer ser integrado ao Susp, assina um termo de adesão com a União e, a partir daí, não só disponibiliza os dados, como também
Hoje estamos numa lógica de jogo de empurra: ‘É culpa do federal’, ‘É culpa do município’, ‘É culpa da União’. E, nessa lógica, acabamos apenas enxugando gelo” radio.esbrasil.com.br •
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É uma lei enxuta no seu tamanho por conta do tema, mas complexa no seu alcance”
tem acesso às informações dos demais integrantes. Logicamente dentro dos limites constitucionais dados ao sigilo. Posteriormente, terá uma meta de alimentação desses dados, tudo delimitado no repasse de recursos ou de apoio por parte da União, que hoje tem praticamente todo o monopólio de recebimento e distribuição de recursos de impostos. Vamos ter também um controle social a partir dos conselhos estaduais e municipais que estão previstos. E a sociedade civil pode participar desse novo sistema, opinando sobre ele e ajudando a corrigi-lo. Dados próprios da investigação só serão disponibilizados após a conclusão dela. A compilação integrada vai permitir um retrato melhor da segurança e da infraestrutura? Exatamente. E a partir daí vamos poder direcionar as políticas de forma mais assertiva: de acordo com o crime tal, na região tal, que ocorre com mais frequência, naquele determinado horário, por essa rota. Assim, unir esforços para o enfrentamento e até mesmo para a prevenção. Podemos traçar o perfil dos criminosos, por exemplo. Na minha lógica, a maioria hoje que está no sistema prisional, por uma questão histórica, são pessoas humildes, independentemente da cor de pele. A faixa salarial de renda é o determinante. Sabemos também que as principais vítimas e autores de homicídios têm entre 14 e 28 anos e são majoritariamente do sexo masculino. Mas vamos pesquisar melhor esses dados, separar por faixa, cruzar com indicadores econômicos. Enfim, uma gama de possibilidades muito grande que será trabalhada assim que a lei for aprovada e começar a vigorar.
A proposta diz que haverá um regulamento para definir os critérios de aplicação dos recursos. E quando esse regulamento deverá ficar pronto após a aprovação da lei? Imediatamente. Estamos dando um prazo máximo de implantação total do sistema de dois anos, até por conta da complexidade de tudo. O SUS (Sistema Único de Saúde) foi criado em 1990; já são quase 30 anos. Existe uma ou outra imperfeição que faz parte do sistema; até hoje está sendo ajustada. O que temos que sair é da lógica dos Planos de Segurança estaduais, municipais ou federal, que dificilmente deixam o papel, porque não têm tempo de maturação. Quando mudam os governos, muda-se o plano. Na saúde e na educação, as regras já estão estabelecidas. Qual é a origem do recurso do Fundo Nacional de Segurança e do Fundo Penitenciário? Isso ainda não foi apontado, e também não apontamos nenhum tipo de vinculação. Por exemplo, qual o percentual para municípios, estados e União? Isso será discutido nesses dois anos de implantação. Eu e a comissão resolvemos tirar todos os assuntos que possam emperrar a implantação do plano. Se eu falar em vinculação hoje, os estados e os municípios não vêm, irão resistir. O recurso inicial para a integração deve partir da União? Deve partir da União por meio do Ministério de Segurança Pública e do Orçamento Geral. Colocamos uma cláusula de proibição de obrigatoriedade de reparte de recursos, tanto da Fundação de Segurança Pública, quanto do Fundo Penitenciário Nacional, para acabar com esse negócio de contingenciamento, principalmente no fundo penitenciário, que tem bilhões lá retidos, e também para acabar com esse negócio de que para conseguir recurso tem que ter alguém que se movimente bem em Brasília, que libere, e eu tenho que mandar fazer projeto. Não vamos ter projeto, vamos ter fiscalização. São inovações muito importantes que, se aprovadas, tenho certeza de que vão mudar a cara da segurança do país. Isso vai exigir uma quebra de paradigmas? Sem nenhuma dúvida: 100%. Vamos dar uma guinada de 180 graus. Hoje estamos numa lógica jogo de empurra: “É culpa do federal”, “É culpa do município”, “É culpa da União”. E, nessa lógica, acabamos apenas enxugando gelo. O primeiro raciocínio nosso é que a culpa é da polícia. Vamos tirar essa lógica. Vi uma reportagem em um jornal local em Brasília em que as pessoas vincularam o aumento do número de estupros em determinadas regiões à péssima iluminação. Enfim, não é só a questão do policiamento ostensivo, tem uma série de políticas que vão sendo agregadas para melhorar a ambiência e facilitar o trabalho das polícias. Como serão formados os conselhos? Nós tiramos tudo que pode travar. Se você colocar deliberativo, já começa a ter a guerra entre as Secretarias de Segurança e os conselhos. Quando o cara já vê deliberativo, é o mesmo que
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colocar autonomia. Vi um ministro falando que, quando escuta a palavra “autonomia”, tem arrepio. Então tiramos. Teve gente que quis colocar autonomia para determinada categoria para agir, mas não dá não. Para isso se coloca uma PEC para discutir em outro campo. Aqui é uma estrutura para mudar paradigmas, não para consolidar ou conquistar direitos funcionais. Estamos tendo muito cuidado também para evitar resistência, porque são muitos senadores que vão ter que analisar. Fora isso, tem que ser uma coisa factível para implantação, não adianta fazer alguma coisa que cria resistência dos municípios. Não conheço nenhuma experiência de controle da violência no mundo que não tenha a participação efetiva do poder público municipal. Se você parar para pensar nos exemplos que deram certo, Diadema (São Paulo), Bogotá (Colômbia), Nova York (EUA), todas são experiências que partiram do poder público municipal, que hoje é o ente mais distante. Está prevista dentro desse conselho a participação da sociedade civil organizada? Mediante eleição, terá participação da sociedade civil, sim. Não tenho certeza, mas creio que são cinco membros, fora os suplentes. Há algum horizonte predefinido que se pretende chegar nos próximos cinco anos? Esperamos que seja um projeto permanente, que daqui a 30 anos as pessoas estejam avaliando e comemorando os resultados. As metas vão ser revistas anualmente e repactuadas, mas a estrutura está montada. Isso que é importante. O que está faltando é darmos o passo decisivo para a frente. Mas estamos tendo muito cuidado para aprovação do projeto. Eunício Oliveira (presidente do Senado) e Rodrigo Maia (presidente da Câmara) fizeram todo o esforço para que estivesse aprovado até o fim de março. Maia colocou na pauta de votação com urgência. A proposta entrou em regime de urgência na Câmara no dia 21 de março, mas foi aprovada somente em 11 de abril. [Até o fechamento desta edição, no dia 27 de abriu, o Senado não havia votado a matéria.] Se o senhor tivesse que definir o Susp em quatro eixos estratégicos quais seriam? O primeiro é o envolvimento de todos os entes federados: União, estados e municípios. Como diz a Constituição, a segurança pública é dever do Estado, no sentido de ente federado. A saúde e
A sociedade civil pode participar desse novo sistema, opinando sobre ele e ajudando a corrigi-lo”
a educação são a mesma coisa, são deveres do Estado, e ninguém contesta que é dever do ente federado, talvez este seja o primeiro grande avanço. O segundo é o sistema de avaliação das políticas de segurança com indicadores de metas, como eu coloquei aqui, e cobrança de resultados. O terceiro é o repasse de recurso fundo a fundo. E o quarto – que todos estão falando como se fosse o primeiro e é tão importante quanto – é o sistema de integração dos dados das estatísticas, até que a gente defina uma análise criminal própria, comum para todos eles. Como se dará o repasse de recursos? O Fundo Nacional de Educação repassa recursos para o município, responsável pelo ensino fundamental, de acordo com o número de vagas e alunos matriculados. Se eu tiver mais escola e mais alunos, recebo mais recurso, e não tem burocracia, todo mês é repassado aquele recurso para quitar minha despesa. O mesmo propomos para a segurança. O Fundo Penitenciário hoje, como consigo? Como vou captar dinheiro na União? Consigo uma emenda parlamentar ou faço um projeto que vai ser analisado por 500 mil técnicos, que irão demorar em devolvê-lo para consertar uma vírgula, um ponto-e-vírgula, e isso leva um ou dois anos? O recurso já chega defasado. Se é o critério da lei, tem que ser obedecido, mas se você pode simplificar, melhor. E é isso que estamos querendo. A urgência dos assuntos não nos permite ter burocracia internamente. Esse sistema é uma marca de desburocratização dos processos? É uma marca de facilitação da integração, a partir daí tem amplas possibilidades. Teve gente que na comissão levantou de a gente começar a debater o ciclo completo das polícias. Achei que não deveria colocar isso em pauta, pois é um projeto polêmico, e tem gente que quer e tem gente que não quer. Achei que iria travar, mas ninguém sai de lá bravo com ninguém. O senhor acha que, pelo fato de estarmos em um ano eleitoral, pode haver algum ponto que seja usado de forma equivocada? Acho que o ano eleitoral e principalmente a gravidade das questões de violência espalhadas pelo Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, que tem maior visibilidade por causa da intervenção, são pontos que contam a favor da aprovação. Historicamente o Congresso Nacional responde a esse tipo de situação através de aumento de pena, e o resultado é pífio. Eu estou gostando porque há uma determinação muito grande dos presidentes, tanto do Eunício quanto do Rodrigo Maia. Eles estão ouvindo os operadores, eu entre eles. Estou conversando com muita gente para chegar a cada dia mais abalizado às reuniões e no nível das pessoas que dela participam. Elas estão com essa sensibilidade de falar, não adianta aumentar a pena que a população aplaude num dia e no outro dia o crime continua acontecendo. Então, nós temos que mudar a estrutura.
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“O mundo move-se tão depressa atualmente, que uma pessoa que diz que alguma coisa não pode ser feita é em geral interrompida por alguém que já o está a fazer.” Elbert Hubbard
Leonardo Carrareto Especialista em Inovação e Futurismo e fundador da WIS Educação, escola de inovação. Busca acelerar o desenvolvimento dos mercados no mindset exponencial e da inovação disruptiva.
#MINDSET Troque o “Não funciona” por “Como pode funcionar?”, o “Não dá certo” por “E se?”. O mundo já não comporta certezas!
#ELON MUSK Tive a oportunidade de ouvir a poucos metros de distância o atual ícone da inovação mundial, Elon Musk. Suas iniciativas em torno de carros elétricos e autônomos e suas incursões em foguetes espaciais que permitirão colonizar Marte nos mostram que ele é um péssimo empresário, mas um incrível empreendedor. Por natureza, nunca dividimos as duas coisas. Isto, além de mostrar aquilo que falamos por algumas vezes sobre impacto frente ao lucro, ratifica.
#CULTURA Peter Drucker já dizia: “A cultura come a estratégia no café da manhã”. Mas quantas reuniões de cultura você já fez? Essa certamente não é uma palavra habitual no dia a dia dos gestores. Olhamos financeiro, olhamos governança, olhamos compliance, mas não paramos para ver a cultura que estamos construindo.
#CULTURA 2 #TRANSFORMAÇÃO DOS NEGÓCIOS Se você não sabe como reagir a tanta tecnologia e inovação, não se preocupe. Os CEOs também não sabem. Esse cenário de incertezas nos faz sermos adaptativos.
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Pra facilitar o entendimento, cultura é aquilo que a empresa faz sem precisar mandar. Facilita qualquer gestão. É um dos pilares da gestão das organizações do Vale do Silício. Certamente um excelente ponto para você começar a transformar seu negócio.
ARILDA TEIXEIRA
ECONOMIA
é economista e professora da Fucape
MINISTÉRIO DA FAZENDA E AJUSTE FISCAL: O QUE ESPERAR? ENTRE PRAGMATISMOS E SEDUÇÕES, ADIAM-SE DECISÕES. E O MINISTÉRIO DA FAZENDA FICA COMO A RAINHA DA INGLATERRA: REINA, MAS NÃO GOVERNA
A
f ala do recém-empossado ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, é pragmática: fazer o que é possível para carregar o déficit público, sem desobedecer à Lei de Responsabilidade Fiscal, à Lei do Teto dos Gastos e à Regra de Ouro, até janeiro de 2019. Infelizmente, é só isso que se extrai de suas entrelinhas, haja vista que, segundo declarou, sua obsessão é a privatização da Eletrobras e a revisão de contrato de cessão onerosa com a Petrobras. Ou seja, sua prioridade é fazer caixa. Trazer dinheiro para os cofres públicos. Seu argumento – mais conveniente que correto – é que esses processos atrairão investimento para a economia brasileira. O que lhe faltou acrescentar é que nem a privatização nem o contrato resolverão a natureza crônica do desequilíbrio fiscal do governo federal. Eles contornam, temporariamente, o problema de caixa (fluxo). O problema de estoque (estrutura tributária, regime próprio de previdência; subsídios e isenções de pagamentos para a seguridade social; auxílios-moradias; verbas de gabinetes; cargos comissionados, cargos de confiança, carreira do funcionalismo, fundo partidário) persiste.
Ocorre que o equacionamento do problema de estoque requer mudança de legislação. Precisa da aprovação do Parlamento federal. Este, por sua vez, como é de domínio público, está ocupado demais resguardando a impunidade de seus componentes para se dispor a discutir, entender e aprovar reformas estruturais que beneficiarão o país.
O governo federal conta com uma equipe econômica de capacidade técnica e senso de direção inestimáveis” Seus membros estão em campanha eleitoral para se reeleger e obter o passaporte para, pelo menos, mais quatro anos de impunidade. Adicionalmente, como os privilégios que lhes são concedidos pela União – verbas de gabinete e fundo partidário – são um dos alvos da reforma, não têm interesse nela. Vão postergá-la o quanto puderem.
O Parlamento também está sendo pragmático. Diante disso, o pragmatismo do ministro até se explica – ainda que não se justifique. Mas ele não evita que se incorra em um desperdício de tempo e de recursos. O governo federal conta com uma equipe econômica de capacidade técnica e senso de direção inestimáveis, que foi capaz de resgatar as contas públicas da armadilha da contabilidade criativa, trazendo-a para o rumo da responsabilidade fiscal. Agora, por um capricho do destino, está subaproveitada devido ao interregno do calendário eleitoral. Será que o problema fiscal do Brasil permite esse interregno? A prudência e responsabilidade dizem que não. Mas o interesse político diz o contrário. E, neste momento, ele é quem está com o mando de campo. E com tanta força que seduziu o próprio ministro Henrique Meirelles, que deixou a pasta da Fazenda, com uma grave questão fiscal para ser resolvida, para se candidatar à Presidência da República. Mesmo dizendo-se comprometido com o ajuste fiscal, deu-se ao direito de “dar um tempo” na política. Entre pragmatismos e seduções, adiam-se decisões. E o Ministério da Fazenda fica como a rainha da Inglaterra: reina, mas não governa. radio.esbrasil.com.br •
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CIDADANIA
ALINE PAGOTTO
ARENA VOS: UM NOVO CONCEITO DE INOVAÇÃO
A Arena VOS é uma iniciativa que tem como objetivo abrir novos horizontes sobre diversos temas relevantes
CADA PONTO DE VISTA É APENAS UMA PARTE DA CONSTRUÇÃO DO TODO
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este mundo cada vez mais competitivo, inovar é a palavra de ordem. Mas de que posição precisamos olhar o mundo para sermos capazes de nele intervir? Mudar exige quebra de paradigmas, novas perspectivas de ideias e ações. É preciso pensar a inovação “fora da caixa”. Muito além de criar grandes projetos, pensar fora da caixa é estimular o cérebro com criatividade e novas emoções, a fim de usá-las como engrenagens à mudança, ainda que em pequenos processos na rotina de vida. E é justamente essa pluraridade de possibilidades que a inovação carrega em si, tendo sido usada como “combustível” para propor discussões e compartilhamento de diferentes pontos de vistas no projeto Arena VOS. A construção de novos olhares, mais abrangentes e completos, sobre questões que estão em nosso dia a dia. A segunda edição do evento, realizado nos dias 28 de março e 3 de abril, no Museu Vale, em Argolas, Vila Velha, trouxe temas que surgem como norteadores de ideias e atitudes. O eixo central da Arena VOS, criado pela Vale, é o entendimento de que inovar vai muito além de transformar grandes coisas ou promover grandes invenções. Inovar está também em mudar a forma como tradicionalmente fazíamos algo, colocar em prática a facilidade que o mundo nos proporciona. E em meio a esse desafio, surgem conceitos como “internet das coisas”. Quem há 20 anos poderia imaginar a própria geladeira comunicando a falta de determinado produto? Ou a carteira avisando que foi esquecida?
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A Arena Voz desta vez trouxe Carl Amorim, engenheiro com MBA em Finanças, pós-graduado em Marketing e mestre em Administração. O atual representante do Blockchain Research Institute no Brasil provocou o público com a palestra “Fim da Mediação. A sociedade toma seu lugar de fala”, que fez visualizar o surgimento de sistemas descentralizados, formados pela conexão e inclusão de cada vez mais pessoas, pontos de vista e discussões, nos diferentes âmbitos da vida.
“Precisamos fazer tudo para que se transforme em uma melhora de bem-estar das pessoas e redução das desigualdades sociais e abordar os temas que, de fato, importam” - Gabriela Augustini, diretora do Olabi Makerspace
“Inclusão é a palavra-chave. Quanto mais se inclui – e quando falo em incluir significa a inclusão de pessoas, pontos de vistas, diálogos, recursos e posições – maior a diversidade que obtemos” Carl Amorim, executivo representante do Blockchain Research Institute “Inclusão é a palavra-chave. Quanto mais se inclui – e quando falo em incluir significa a inclusão de pessoas, pontos de vistas, diálogos, recursos e posições –, maior a diversidade que obtemos. E quando há maior diversidade, temos modelos exponenciais, não lineares. E a exponencialidade é o segredo da mudança”, defende Amorim. A tecnologia surge para mudar perspectivas e tirar o cidadão da “zona de conforto”. “O blockchain não significa o fim de instituições como cartórios, bancos e universidades. Ele está trazendo para nós uma internet de valor que não tem um intermediário. Quando falo de identidade, falo de cartório; quando falo em moeda, falo em Banco Central; quando falo em financiar uma empresa, falo em CVM; quando falo em diploma, falo em universidade. Futuramente, poderemos fazer tudo isso sem essas instituições. Não quer dizer que irão sumir, mas se resignificar. Irão aprender a trabalhar e agregar valor de outra forma”, aponta. Um segundo debate se deu em torno do tema “Cidadania 2.0: A sociedade como protagonista da transformação”. Na palestra, proferida pela jornalista, consultora de inovação e diretora do Olabi Makerspace, Gabriela Augustini, um importante questionamento foi levantado: como fazer a diferença por meio de iniciativas nas áreas de sustentabilidade, educação, cidadania e esporte? A ideia “é entender como se organizar, juntando-nos para criar coisas para intervir em nossa rua, no nosso bairro, na sociedade. Precisamos fazer tudo para que se transforme em uma melhora
Por meio de um debate, os palestrantes interagem com o público sobre os temas abordados
ARENA VOS A Arena VOS - Vários Olhares Singulares é um projeto da Vale iniciado em novembro de 2017. Em tão pouco tempo, tornou-se uma grande plataforma que trabalha os conceitos de inovação e coletividade de forma muito peculiar. Une representantes de instituições, sociedade, organizações governamentais ou não e veículos de comunicação para criar experiências e reflexões sobre assuntos diversos. Confira detalhes de como foi realizada essa experiência em: https://www.facebook.com/arenavos/ Fonte: Vale
de bem-estar das pessoas e redução das desigualdades sociais e abordar os temas que, de fato, importam”, explica Gabriela. O conceito de revolução 4.0 e o modo como a internet pode ajudar nas tomadas de decisão do dia a dia são importantes questionamentos apontados pela jornalista. “Hoje, com a internet, é possível criar coisas que atingem uma camada tão grande da população, que conseguimos viabilizar ações impossíveis em décadas atrás”. Ela reforça que a internet chegou ao Brasil com um viés cidadão e não comercial. “A internet foi implantada no país durante a ECO 92, quando ambientalistas queriam reportar tudo o que acontecia durante a conferência. O fato de a internet ter chegado dessa forma fez com que tivéssemos uma certa tradição de cidadania nesse campo”, enfatiza. Hoje, temos em mãos a realidade da internet das coisas, a impressão 3D, a robótica, a realidade aumentada, o big data, a nanotecnologia, a biologia sintética. Tudo sinônimos da inovação. Mas o que pode, de fato, acontecer em um futuro não tão distante? Como usar isso tudo pra transformar nossa realidade? Fundamental lembrar que vivemos em um país marcado por uma desigualdade sem tamanho. E que, em se tratando de minimizar esse “abismo”, a tecnologia vem sendo utilizada incorretamente. A sugestão deixada na passagem pelo Arena VOS é que possamos usá-la a nosso favor, para sermos capazes de criar um mundo melhor e nos orgulhar dele no futuro. Tecnologia e inovação devem contribuir para que comunidades se organizem e realizem projetos, a partir de uma sociedade com voz ativa. O desafio é perceber a possibilidade de se conectar a outras pessoas para, assim, fazer a diferença e transformar sua realidade. Passar pela Arena VOS é ter despertado o anseio de compartilhar vivências distintas e, assim facilitar a compreensão de cenários atuais, porque cada ponto de vista é só uma parte do todo. Passar pela Arena VOS é entender essa possibilidade de “ganhar o mundo”. De sermos protagonistas de nossas histórias, alcançar o sucesso necessário para sermos felizes. Às vezes, com pouco, às vezes, com muito, mas felizes. radio.esbrasil.com.br •
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INFORME PUBLICITÁRIO
GALWAN INVESTE EM ESPAÇO NO NOVO AEROPORTO
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m uma estratégia de marketing diferenciada, a Galwan Imobiliária investiu em um espaço no novo aeroporto de Vitória, com lounge exclusivo para receber clientes. Bem decorada, a loja já está em funcionamento. “A ideia é ser um ponto de referência, uma espécie de outdoor permanente dentro do novo aeroporto, que está muito bonito. Além disso, estamos formalizando as adesões das últimas unidades do Solar Mata da Praia, que fica nas proximidades, e o espaço é uma boa oportunidade para receber clientes, fazer novos contatos e tirar dúvidas”, explicou José Luís Galvêas Loureiro, diretor-presidente da Galwan Construtora e Incorporadora S/A. Galvêas disse ainda que desconhece estratégia semelhante em outros aeroportos. “Não tenho notícia de loja de imobiliárias, construtoras ou incorporadoras dentro de aeroportos no Brasil. Acredito que nossa iniciativa é inédita e poderá até ser seguida,
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no sentido de ser uma oportunidade a mais para viajantes ou para quem aguarda um passageiro que se antecipa aos horários de voos e pode iniciar um contato conosco enquanto espera. Além disso, nosso aeroporto é perto de tudo”, disse. No lounge há uma TV ligada constantemente mostrando empreendimentos da Galwan. No local também é possível pegar folders, revistas Galwan e outros materiais da construtora. Os visitantes do estande serão recebidos por corretores parceiros, especializados em empreendimentos no sistema de incorporação por administração em condomínio fechado, também chamado obras a preço de custo – neste modelo, a Galwan estrutura e fomenta o condomínio, assumindo as responsabilidades de incorporadora por administração, e se candidata a síndica, podendo ser eleita pelos condôminos para o período da obra.
SOLAR MATA DA PRAIA SE BENEFICIA COM VALORIZAÇÃO DA REGIÃO Oportunidade única a poucos metros do novo aeroporto de Vitória, o Solar Mata da Praia foi lançado recentemente pela Galwan e já teve suas obras iniciadas. A expectativa é de valorização do imóvel com a localização privilegiada em relação à entrada do novo terminal. O condomínio vai abrigar quatro torres com apartamentos de três e quatro quartos, que não economizam no espaço e chegam a 158 metros quadrados, podendo ter até três suítes. Além disso, oferece até quatro vagas de garagem por apartamento e muitas outras para visitantes. O acesso ao condomínio é pelo interior do bairro, pela Rua Álvaro Martins. “O Solar Mata da Praia é um empreendimento nobre, ideal para famílias que procuram espaço, lazer, segurança e ampla vista, que pode ser inclusive para o mar”, observou Junior Pereira, parceiro comercial da Galwan. Além de apartamentos amplos, outro diferencial do Solar Mata da Praia são os itens de lazer. A área comum do empreendimento contará com bicicletário, salão de festas adulto e infantil, salão de jogos, brinquedoteca, sala de repouso, sauna a vapor, fitness, quadra recreativa descoberta, piscinas adulto e infantil, playground e churrasqueiras. Todos os itens serão entregues equipados e decorados. Além deste, os demais empreendimentos planejados pela Galwan podem ser conhecidos em detalhes na nova loja do aeroporto.
EDIFÍCIO SOLAR MATA DA PRAIA Apartamentos de três e quatro quartos, de até 158 metros quadrados, com até três suítes e até quatro vagas de garagem, com opção de compra de mais vagas. Endereço: Avenida Comandante Álvaro Martins, Mata da Praia – Vitória Lazer: completo com salão de festas adulto e infantil, salão de jogos, fitness, brinquedoteca, sala de repouso, sauna a vapor, piscinas adulto e infantil, quadra recreativa, playground e churrasqueira. Construção: Galwan Construtora e Incorporadora S/A Informações e vendas: 3200-4004
www.galwan.com.br | 27 3200-4004 radio.esbrasil.com.br •
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LETÍCIA VIEIRA Foto: Jansen Lube
SERRA É AGRO, LAZER, GASTRONOMIA E MUITO MAIS
Veja o conteúdo desta entrevista no site da ESBrasil
PASSEIO DE CAVALO, PISCINA NATURAL, TRILHA, COMIDA NO FOGÃO À LENHA. MUITAS SÃO AS ATRAÇÕES DO CAMPO, NO MUNICÍPIO DA SERRA, REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA, NO ES
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er um dia agradável de lazer, apreciar uma gastronomia incrível, curtir lugares diferentes e o ambiente rural. Acha que estamos falando de uma viagem ao interior do Espírito Santo? Pensa que na Grande Vitória só existem praias para se divertir? É surpreendente perceber o quanto o agroturismo tem se fortalecido como atividade econômica e alternativa de lazer. O IBGE estima que, em 2017, o Espírito Santo tenha chegado aos 4.016.356 habitantes. Desses, quase a metade vive na Grande Vitória. A Serra é a cidade mais populosa, com mais de 500 mil. Lá não faltam opções para quem quer sair do agito urbano e desfrutar de um dia tranquilo a poucos minutos de casa.
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Em Serra-Sede, na Praça Ponto de Encontro, está a Casa do Mestre, onde você encontra biscoitos doces e salgados, antepastos, pães, bolos e doces, produzidos nos circuitos de agroturismo
O circuito de agroturismo da Serra, Região Metropolitana do Estado, a meia hora da capital Vitória (exceto horários de rush), possui quatro rotas – Chapada
Grande, Guaranhuns, Muribeca e Pitanga, montamos roteiros em três deles. Todas no interior e com diversos empreendimentos que oferecem diversão. Nas propriedades
Comida caseira é servida no forno à lenha nos restaurantes que compõem os circuitos
CIRCUITO PITANGA Sítio Ouro Velho
rurais, o visitante desfruta das delícias da vida no campo. Os roteiros propostos estão em três desses circuitos. Artesanato, culinária, pesque e pague e trilhas ecológicas; passeio de pônei, de cavalos e em charretes; piscina, campo de futebol e aluguel do sítio para eventos. Esses são alguns dos muitos atrativos. E para garantir que o lugar escolhido para o turismo seja encon-trado com facilidade, a Secretaria de Agricultura e Pesca da Serra está empregando esforços para sinalizar todas as estradas rurais, indicando a localização dos distritos. “Eu, pessoalmente, estou buscando parcerias com o governo capixaba,
Os empreendimentos estão no interior da Serra, em meio a natureza
com o secretário Octaciano Neto (da Agricultura estadual), para que possa investir em nosso município, e todo o Espírito Santo conheça o circuito do agroturismo serrano”, afirma o secretário da pasta, Gustavo de Biase. Muitas das propriedades ao longo do circuito vendem produtos como queijos, plantas e doces. Além disso, as belas paisagens proporcionam o contato direto com a natureza. Por definição, agroturismo é uma atividade realizada em casas particulares integradas em explorações agrícolas, que permite ao público o acompanhamento e o conhecimento desse trabalho. E é exatamente esta a experiência que a Serra coloca à disposição. Os restaurantes são um dos destaques da região. Distribuídos nas rotas, oferecem refei-ções em forno à lenha, com pratos típicos e únicos. Um exemplo é o Sitio Ouro Velho, no Circuito Pitanga. Entre as comidas
Região bucólica, local aconchegante, com área de lazer para crianças, redário e restaurante com comida caseira, servida no fogão à lenha. Funcionamento: de sexta a domingo e nos feriados nacionais, das 10h às 17h (almoço das 11h30 às 15h). Contato: Mariana – (27) 3101-1476 / (27) 98155-6208. Endereço: BR-101 Norte, km 261, bairro Pitanga. Distância: a 10 km de Serra-Sede.
d e l i c i os a s s e r v i d a s , a l g u m a s merecem destaque. Uma delas é o arroz de pato, no cardápio todo domingo, com pato ao molho pardo. Outra opção, carro-chefe da casa, é o famoso bolinho de aipim recheado com queijo. Incrível! Ah, vale anotar que o aipim que eles usam nessa e em outras delícias é plan-tado lá mesmo! Depois do almoço, que tal descansar nas redes ou nas esteiras admirando a paisagem? Outros atrativos,
CIRCUITO GUARANHUNS Sítio Recanto do Mestre Álvaro Com área de lazer e restaurante rural com comida caseira servida no fogão à lenha, piscina natural, passeio a cavalo e à charrete, banho de bica e trilhas. Funcionamento: de sexta a domingo e nos feriados nacionais, das 10h às 17h; horário de almoço, das 11h às 15h. O lazer é somente nos fins de semana e feriados. Contato: Maria Helana e Gil (27) 3074-7445 / 99839-5484. Endereço: Estrada de Itaiobaia. Distância: a 3 km de Serra-Sede.
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CIRCUITO GUARANHUNS Sítio Recanto Morro do Céu Propriedade típica rural, com produção e venda de queijos, cultivo e venda de bromélias, visitas pedagógicas, carro de boi e hospedagem. Funcionamento: somente com agendamento prévio. Contato: Maria Helana e Gil (27) 3074-7445 / 99839-5484. Endereço: Estrada de Itaiobaia. Distância: a 5 km de Serra-Sede.
como balanços, gangorras e tirolesa, que também fazem sucesso com os adultos, completam a estrutura. Hernandes Dias, morador da Serra, conheceu o Sítio Ouro Velho e continua voltando sempre que pode. Para ele, é bom sair da cidade grande e encontrar um refúgio assim tão perto. “Uma pena que não seja tão divulgado. As pessoas adorariam”, garante ele, que ainda destaca o excelente atendi-mento e a comida deliciosa como alguns dos principais fatores que o fazem retornar. Outro endereço para apreciar a culinária servida no fogão à lenha é o
Sítio Recanto Mestre Álvaro, no Circuito Guaranhuns, onde vale a pena provar a deliciosa polenta de milho, criação de Maria Elana, proprie-tária do espaço, aberto há mais de 10 anos. Depois do almoço, provar os doces feitos com todo o carinho é um convite irresistível. CIRCUITO CHAPADA GRANDE Recanto Mariá Flora Sítio com cultivo de plantas ornamentais para venda e aluguel. Dispõe de espaço para realização de eventos e lazer, com churrasqueira e piscina. Funcionamento: somente com agendamento prévio.
Belezas naturais surpreendem e encantam visitantes
Contato: Maria Thereza – (27) 98114-5642 e Antônio Moreira – (27) 98144-0265. Endereço: BR-101 Norte, km 239, bairro Santiago. Distância: a 13 km de Serra-Sede.
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Você pode passear a cavalo ou em uma graciosa charrete. Tomar um banho de bica ou dar um mergulho em uma refrescante piscina natural. Após a trilha ecológica, é diversão na certa. Outra característica do Circuito de Agroturismo da Serra é a presença de empreendimentos que funcionam somente com agendamento prévio, mas que recebem grupos. É possível marcar uma data, por exemplo, para ir ao Sítio Recanto Morro do Céu, também no Circuito Guaranhuns, uma típica propriedade rural que recebe o turista com todo carinho e proporciona experiências diversas. Já pensou em conhecer a produção de queijos desde a retirada do leite da vaca? E o cultivo de bromélias? Já viu um carro de boi? Lá tem tudo isso pra você. Outro empreendimento que também trabalha com plantas é o Sítio Recanto Maria Flora, no Circuito Chapada Grande. No espaço, há cultivo de plantas ornamentais para venda e aluguel. Além disso, dispõe de um área para realização de eventos, desde de casamentos até um churrasco de fim de semana com a família. Conta ainda com churrasqueira e piscina. Além disso, se você quiser, pode ficar hospedado em um casarão que comporta até 30 pessoas. Novidade para quem mora na cidade grande, mas que faz parte da rotina e do dia a dia do interior. Uma experiência única para toda a família e bem perto de casa.
POLÍTICA ESPECIAL
MIKE FIGUEIREDO
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A Escola Viva é o resultado de um novo conceito de educação no Espírito Santo
#EDUCAÇÃO COMO SE ADAPTAR AO NOVO MUNDO? 50
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A ESCOLA DEVE ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA E ADAPTAR O CURRÍCULO AO NOVO TIPO DE ALUNO E DE SOCIEDADE
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mercado de trabalho está em constante transformação. Profissões surgem e outras simplesmente são descartadas. Novas descobertas e tecnologias aparecem, ficam mais baratas e se tornam parte do cotidiano. Vivemos em uma época em que as mudanças parecem ocorrer com velocidade muito superior às das últimas décadas. Como, então, preparar as novas gerações para encarar o desafio de sobreviver e poder melhorar esse cenário? A resposta para isso é, certamente, o que a educação poderá proporcionar a elas. Especialistas no assunto, que são referência do segmento no Espírito Santo, concordam que é preciso acompanhar esse movimento e adequar a proposta do ensino às necessidades do mercado e da sociedade. A compreensão geral é de que a forma atual como absorvemos o conhecimento na escola está em xeque e que o ensino deverá estar centrado no aluno e nas suas competências. NOVO MODELO DE EDUCAÇÃO Quando se fala em dar um salto para um ensino mais moderno e eficiente, o secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, considera que existem três paradigmas que precisam ser superados. O primeiro deles trata da área curricular e do desenvolvimento de competências cognitivas, que são ler, escrever e realizar as operações matemáticas. “Uma escola do século 21 não pode se ocupar apenas com as competências cognitivas. Ela tem também que se comprometer e se estruturar, em termos de currículo, para desenvolver nas crianças dois outros conjuntos de competências, que são as socioemocionais e as comunicativas”, defende. IFES EM NÚMEROS
22 mil alunos 22 campi
“O Brasil começa a caminhar no rumo certo, mas o Espírito Santo já está um pouco à frente do país do ponto de vista da inovação e estruturação da escola em outras bases. Temos uma escola com novo significado e relevância para o jovem” Haroldo Corrêa Rocha, secretário de Estado da Educação
Além da questão curricular, o método de ensino também precisa ser revisado. De acordo com o secretário, a escola tradicional segue o modelo da era industrial, que não tem dado mais conta das exigências do período contemporâneo influenciadas pelo uso da tecnologia e da internet. Ele destaca que mudanças acontecerão no novo modelo, reestruturando a posição dos envolvidos no processo de aprendizagem. Em relação ao modelo de aula, o professor deixa de ser a única figura falante, com uma audiência de alunos, e a turma também ganha voz. “Então, muda o próprio desenho da sala de aula. Em vez de carteiras enfileiradas, mesas-redondas com os
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cursos técnicos Mais de
50 cursos
de graduação
Mais de
20
especializações
10
mestrados
Fonte: Ifes
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ESPECIAL
SESI E SENAI EM NÚMEROS
11 mil
alunos em 11 unidades do Sesi
4 mil alunos em 10 unidades do Senai
Fonte: Findes
alunos conversando sobre o conhecimento e o professor supervisionando o trabalho.” Por fim, Rocha assinala o uso de tecnologias, internet e dispositivos digitais. “Eles devem ser as ferramentas da busca do conhecimento e, por isso, a escola tem que usar mais a tecnologia. Não é que o material didático impresso vá desaparecer, mas cada vez mais esse conteúdo deve estar em meio digital”, prenuncia. Essa nova realidade deve ser enfrentada pelos gestores da educação. Para o reitor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Jadir Pela, ignorar essas transformações não é a opção a ser seguida. “Quando falamos do futuro da educação, existem dois caminhos. O primeiro deles é aceitar a mudança e encará-la com todas as possibilidades que temos. Ou, por outro lado, podemos dizer que tudo vai permanecer da mesma forma e que o futuro não vai interferir nisso. Eu acho que esse é um caminho muito ruim”, afirmou.
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“Precisamos absorver todas as possibilidades metodológicas, do conhecimento e da tecnologia para que trabalhemos com as perspectiva de formar um profissional adaptado à sua realidade” Jadir Pela, reitor do Ifes
Alunos têm aulas práticas com robótica em laboratórios de ciência do Sesi
“É o mesmo profissional que se tinha anteriormente, com a mesma formação? Não, porque essa é uma outra perspectiva, um outro formato e um outro jeito de trabalhar essa formação.” EMPREENDEDORISMO O Sistema Indústria mantém o maior número de escolas e alunos no Estado quando se trata da rede particular. Além da educação básica, cursos profissionalizantes fazem parte da oferta promovida pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). São mais de 11 mil alunos na educação infantil, nos ensinos fundamental e médio e nos centros de atividades do Serviço Social da Indústria (Sesi). As unidades estão espalhadas por oito municípios. “A palavra forte do nosso projeto é excelência”, garante a diretora de Educação do Sesi-ES, Priscilla Marques Carneiro. Segundo ela, a entidade realiza um trabalho de reposicionamento, envolvendo frentes importantes como padronização, modernização, desenvolvimento de pessoas e gestão de processos. Tudo está alinhado a uma agenda para todo o país, através de uma relação direta com os departamentos nacionais do Sesi e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Esse trabalho é fundamental para que a instituição possa acompanhar os processos de transformação pelos quais a indústria também tem passado. Foto: Divulgação
INOVAÇÃO, PESQUISA E ENSINO Segundo o reitor, o Ifes desenvolve projetos voltados para a inovação. Um deles é a incubadora que já existe há mais de uma década, e a intenção é que seja criada uma rede nos vários campi espalhados pelo Estado. Além disso, há três anos o Ifes lançou o Polo de Inovação, que trabalha com investimento de parcerias empresariais. “Apesar de termos percebido a redução dos recursos, existe espaço para as atividades no polo. O Ifes é um dos poucos institutos do Brasil com essa iniciativa e é um dos cinco que tratam de metalurgia e de materiais”, ponderou. O reitor revela que os principais recursos têm vindo especialmente das grandes empresas privadas.
“Existe uma carteira de projetos em especial com ArcelorMittal e Vale.” A parceria com a iniciativa privada, no Polo de Inovação, permite ao instituto realizar pesquisas para atender às demandas surgidas no setor. Além dessa questão, a metodologia de ensino é mencionada como fundamental. Segundo o reitor, equipes do instituto já visitaram países como Finlândia, Canadá e Reino Unido para conhecer métodos mais eficazes de aprendizagem. “Todo o processo de formação e toda atividade escolar passam pelo protagonismo, agora, do aluno. Dessa forma, algumas disciplinas podem deixar de existir, assim como algumas profissões.” Ele afirma que isso acontece há décadas e, atualmente, pode estar mais frequente. Mas o Ifes está atento às mudanças e estuda constantemente novos caminhos. Importantes exemplos são o fenômeno nascente da indústria 4.0 e o tipo de profissionais de que ela vai precisar.
Foto: Rogerio Theodorovy
No Senai, por exemplo, Priscilla conta que vem trabalhando com o processo de posicionamento e desenvolvimento de competências ocupacionais e com padrão de desempenho definidos. “A partir de um painel de stakeholders, discutimos como está o perfil de uma determinada ocupação, se está atinente a uma determinada área do mercado, se houve incorporação de novas tecnologias, ou se esse perfil precisou ser reposicionado e obedecer a um horizonte de mudanças”, explica ela. Para isso, existe um comitê técnico setorial por segmento que norteia a atuação do Senai. Já as mudanças no Sesi obedecem às determinações do Ministério da Educação (MEC). No geral, a diretora afirma que o Sistema Indústria se debruça sobre a tarefa de manter atualizados os processos formativos. “Dentro do escopo da educação básica, há todo um trabalho para obedecer às diretrizes curriculares do MEC. Mas temos também um trabalho voltado para a pasta do departamento nacional ligado às práticas com robótica e laboratórios de ciência, por exemplo”, pondera. Além do investimento em tecnologia, a educação do Sistema Indústria foca inovação. “Temos o empreendedorismo como competência transversal dentro do currículo e uma série de outras atividades voltadas ao desenvolvimento da competência inovativa e empreendedora”, declara. Dessa forma, o aluno pode trilhar o início de uma carreira
REDE ESTADUAL EM NÚMEROS
500 unidades 260 mil alunos
32 unidades do Escola Viva 20.480 vagas
no Escola Viva
90%
menos evasão com Jovem de Futuro
No Senai, os alunos se especializam para iniciar uma carreira profissional
“O aluno vem da educação básica entendendo quais são os pressupostos e o perfil que a indústria precisa para que, quando ele chegar ao ensino médio, faça dentro da linha de atuação do Sesi e do Senai uma escolha mais acertada nas áreas industriais” Priscilla Marques Carneiro, diretora de Educação do Sesi-ES profissional no Senai, caso tenha interesse, com o perfil adequado àquilo que a indústria precisa. Um exemplo disso é a experiência de 17 anos com o Programa de Educação Básica e Educação Profissional (EBEP). A iniciativa promove um processo de formação articulada em que o aluno fica um turno no Sesi e outro no Senai. TEMPO INTEGRAL E MENOR EVASÃO De olho nas novidades e nas mudanças no ensino, a Secretaria de Estado da Educação tem gerido programas para melhorar o desempenho em sala de aula e o nível de aprendizagem. A rede estadual atende cerca de 260 mil alunos por meio de 500 unidades em todo o território capixaba. Mas a “menina dos olhos” é a implementação do programa Escola Viva, lançado em 2015 e que já oferece cerca de 20 mil vagas de tempo integral.
“O papel da escola com a oferta da educação integral é formar o jovem com três características. Primeiro, quer desenvolver a autonomia dos jovens, para que tomem suas próprias decisões e deem rumo à sua vida. Eles também devem ser solidários, sabendo o que é bom também para outras pessoas. Por fim, os jovens devem se sentir parte do mundo e querer participar da solução dos problemas”, apontou o secretário. Já com o programa Jovem de Futuro, a evasão escolar de alunos do ensino médio nas unidades atendidas pela iniciativa foi reduzida em 90%. Voltado para a educação infantil, é desenvolvido pelo Estado o Pacto pela Aprendizagem, em colaboração com as prefeituras municipais, para transformar as escolas e as práticas pedagógicas. “A escola tradicional, da era industrial, oferta o mesmo conteúdo, da mesma forma, para todos os alunos. Já a escola de que precisamos hoje deve permitir que eles caminhem de acordo com o próprio interesse”, considera Haroldo. Ainda não é possível atender a toda a rede estadual com o ensino de tempo integral e outras iniciativas. Mas a modernização da aprendizagem esbarra também em outros desafios, segundo o secretário. Um deles é a necessidade de requalificar os professores para esse outro modelo de escola, com capacitação e formação profissional. Outro seria fazer a comunidade no entorno das unidades compreender o papel decisivo que tem na educação.
Fonte: Sedu
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A via abriga um dos prédios do Ministério Público Estadual e também a Defensoria Pública do Espírito Santo
Quem são as personalidades que deram nome às ruas e às avenidas do Estado e qual a importância delas para o desenvolvimento capixaba? Para responder a essas e outras perguntas, a coluna “O Endereço da História” presta uma homenagem às pessoas que tanto contribuíram para o Espírito Santo. Confira.
HENRIQUE DE NOVAES
H José Eugênio Vieira é pesquisador com diversos livros publicados sobre a História do Espírito Santo e atualmente ocupa a Superintendência do Sebrae 54
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enrique de Novaes veio à luz no município de Cachoeiro de Itapemirim no dia 16 de agosto de 1884, filho do médico Manoel Leite de Novaes Mello e de Bárbara de Moraes Mello. É um dos irmãos que nasceram dessa união, assim como Tereza, Theonila, João, Maria José, Benvindo, 2º Theonila, Maria Stella e 2º Benvindo. Cinco deles morreram na infância, o que explica a repetição de nomes entre si. O destino usou linhas travessas para que o Espírito Santo pudesse contar com o talento invulgar de Henrique de Novaes. Seu pai, depois de se formar em Medicina no ano de 1872 pela Faculdade da Bahia, preparava-se com malas prontas para viajar rumo ao Rio de Janeiro, onde iria exercer sua profissão. Foi então que leu quase acidentalmente um anúncio da “Agenda Official de Colonização” e mudou seu futuro, assinando contrato para atuar como médico
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na Colônia do Rio Novo, no Espírito Santo. Em Cachoeiro de Itapemirim, em 2 de março de 1878 casou-se com Maria Bárbara de Sousa, filha do capitão Francisco de Sousa Monteiro e de Henriqueta Rios de Sousa, estabelecendo assim uma relação duradoura com o Estado. Os pais de Henrique de Novaes pretendiam fazê-lo médico, mas o jovem tinha ideia própria e decidiu estudar Engenharia. Aos 13 anos de idade, iniciou sua preparação para admissão ao Curso Fundamental da Escola Politécnica no Rio de Janeiro, instituto que, segundo Saturnino de Brito Filho, formava engenheiros civis enciclopédicos. Concluiu a primeira fase do curso em 1903, com o título de engenheiro geográfico, e em 1906, como doutor em Ciências Físicas e Matemática. Em 1905, aos 22 de idade, conheceu em Cachoeiro Carmo Alves Silva, com 16. Casaram-se no dia 16 de abril do ano seguinte. Tiveram três filhos: Zita de Novaes Azevedo, Zélia de Novaes Schwab e Zilda.
Ao fim da Rua Henrique Novaes, o histórico prédio da Casa Porto
GPS -20.3214117 -40.3447715
Participe da coluna enviando sugestões para enderecodahistoria@revistaesbrasil.com.br
A cidade de Vitória tem muitas das conquistas em sua área urbana umbilicalmente ligadas à ação de Henrique Novaes. Foi ele um Henrique de Novaes dos planejadores da expansão, (acervo do Clube de Engenharia remodelação e melhoria da capital, do Rio de Janeiro) onde atuou como engenheiro e como (16/8/1884 a 3/4/1950) urbanista na Diretoria de Obras. Como prefeito municipal, cargo ao qual foi conduzido por seu tio Bernardino Monteiro, coordenou entre 24 de maio de 1916 e 5 de janeiro de 1920 o Plano Geral da Cidade. Em 1917, durante uma viagem à África, emocionado com o que vira e deslumbrado com a filosofia que orientou a construção da Catedral que visitara em Dakar, desenvolveu um projeto arquitetônico para a Catedral Metropolitana de Vitória. Impressionado, ele próprio relatou: “O gosto arquitetural, a simplicidade, a ordem interna e acima de tudo a emocionante aliança de fé e patriotismo que se traduzem na legenda dourada que lhe ensina a fachada: A ses morts d’Afrique la France reconaissante”.
(Nota do autor: as autoridades eclesiásticas de Vitória vetaram o projeto, a que chamaram de “uma igreja de concreto armado”.) Quando prefeito de Vitória, Henrique de Novaes levantou a planta cadastral da cidade e propôs a criação do Imposto Territorial Urbano, em substituição ao Imposto Predial e à taxa mobiliária. Durante o governo de Bernardino Monteiro, projetou e executou as estradas entre Santa Leopoldina e Santa Teresa e entre Castelo e Muniz Freire. Na década de 1940, interrompeu o segundo período como prefeito de Vitória para ocupar uma cadeira de senador da República pelo Espírito Santo (1946-1950). Não cumpriu todo o mandato, falecendo de trombose no Rio de Janeiro, no dia 03 de abril de 1950. Tinha Sessenta e cinco ano de idade. Henrique de Novaes deixou para as gerações que o sucederiam uma mensagem que não pode ser esquecida e que nestes nossos conturbados tempos soa como um alerta não ouvido: “Passam os tempos, e os homens são mais ou menos os mesmos, nos seus processos, nas suas artimanhas [...]”. Copidesque: Rubens Pontes. radio.esbrasil.com.br •
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LUIZ FERNANDO SCHETTINO
SUSTENTABILIDADE
é professor de Ecologia e Recursos Naturais da Ufes
SUSTENTABILIDADE, ELEMENTO INDISPENSÁVEL AO DESENVOLVIMENTO MUITO SE FALA EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, EM SUSTENTABILIDADE, MAS NO COTIDIANO AINDA SE ESTÁ LONGE DE PRATICÁ-LA DE FORMA AMPLA
A
humanidade vive um momento conturbado e decisivo em sua caminhada rumo a um modelo de desenvolvimento que garanta a manutenção das atividades socioeconômicas em níveis compatíveis com as necessidades das gerações atuais, sem poder esquecer, porém, as que virão. Por isso, é preciso ter consciência clara de que qualquer projeto nesse sentido deve levar em conta os limites de funcionamento dos ecossistemas e de seus complexos mecanismos de inter-relações que permeiam a vida em todo o planeta Terra. Muito se fala em desenvolvimento sustentável, em sustentabilidade, mas no cotidiano ainda se está longe de praticá-la de forma ampla, o correto e o necessário nesse sentido, baseado no conhecimento técnico-científico e positivado em leis, para que a coexistência harmoniosa e racional das atividades humanas ocorra, sem isso significar impactos indevidos sobre as pessoas e o meio natural e, consequentemente, dúvida de qual futuro existirá, se não forem mudados os rumos atuais. Exemplos claros dessa distância entre a prática e o que deveria ocorrer são os lamentáveis desastres recentemente registrados na área de mineração: uma barragem de rejeitos não se rompe ao acaso, nem de um minuto para o outro; um duto, da mesma forma. E ainda se tenta encontrar argumentos para dizer que se praticava o que deveria, que se fazia o melhor. Na verdade,
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sabe-se que a palavra mágica nisso tudo refere-se a “custos”. Muitas coisas indevidas acontecem por se gastar o mínimo em proteção ambiental para se ter os maiores ganhos possíveis. Deixo claro que essa equação não combina com sustentabilidade, pois há determinados custos que são inevitáveis para que se tenha de fato a segurança necessária e, consequentemente, a proteção das pessoas e do meio ambiente.
Sustentabilidade, elemento indispensável para haver qualidade de vida e tornar o sistema econômico sustentável”
Na verdade a cultura sobre a qual se assenta a história econômica do país, no quesito compromisso com o futuro, salvo as exceções, infelizmente pouco mudou desde o ciclo do pau-brasil. Explora-se e segue-se em frente. Isso ocorre não apenas no setor de mineração, mas também em muitas atividades, para não dizer a maioria. Ou seja, em nome das necessidades, que são muitas vezes reais, de crescimento do emprego, da renda e dos tributos, sacrifica-se o meio
ambiente. Parece que essa conta “nunca” será cobrada pela natureza, mas isso é ledo engano. A conta já está chegando a várias frentes, seja pelos impactos dos efeitos do aquecimento global, seja pelos danos à saúde da população, seja pela redução da biodiversidade, cujas perdas frequentemente têm valor muito superior ao que é ganho pela exploração ou pela utilização deste ou daquele bem ambiental, com fim meramente econômico. Mudar essa forma de agir visando a minimizar essa situação é o que se tem buscado ao longo do tempo através de vários instrumentos legais e técnico-científicos, como o licenciamento ambiental, o monitoramento das atividades poluidoras e o desenvolvimento de pesquisas em tecnologias limpas, com a intenção de atender a uma cobrança e a um anseio da sociedade atual, que percebe ser o modelo de desenvolvimento sustentável vigente não mais compatível com um nível considerado atualmente adequado de qualidade de vida. Sustentabilidade, então, é elemento indispensável, para haver qualidade de vida e tornar o sistema econômico sustentável, por se configurar na verdade no equilíbrio possível entre a capacidade de serem mantidos os processos biológicos fundamentais, a garantia de geração de empregos, renda e tributos, com o respeito às leis ambientais, mais a participação ativa de todos os atores sociais envolvidos.
Foto: Divulgação
MOTORES Confira o vídeo em nosso site: esbrasil.com.br
AMAROK V6 HIGHLINE FORÇA E INTELIGÊNCIA CAMINHANDO DE MÃOS DADAS
A
nova versão da picape off-road da Volkswagem chegou ao mercado brasileiro. A Amarok V6 Highline é um veículo mais potente e apresenta um motor ainda mais resistente. E esse topo de linha da picape média já pode ser adquirido nas unidades da Vitoriawagen. O grande destaque é o motor V6 3.0 TDI, com 225 cv e 56,1 kgfm de torque e com turbo de geometria variável que vem em sua configuração mais potente disponível para o modelo. O veículo alcança a aceleração de 0 a 100 km/h em oito segundos. Com configuração de carroceria cabine dupla, a Amarok V6 Highline traz uma extensa lista de itens de série, que inclui recursos como faróis bixenônio com luzes de uso diurno de LEDs e sistema de auxílio ao estacionamento com câmera de ré. Além disso, o sistema de freios pós-colisão e os mais modernos recursos de infotainment do mercado compõem a máquina. A exclusiva tração 4Motion 4x4 permanente da Amarok, com transmissão automática, proporciona mais aderência ao solo e melhor arraste relativo entre os eixos, evitando escorregamento em curvas, pois alcança oito velocidades. Com ela, o carro apresenta a melhor tração em qualquer tipo de terreno. O veículo possui três correntes de transmissão, favorecendo a durabilidade. Assim, a picape fica isenta de manutenção, pois o revestimento é resistente ao desgaste. Mesmo completamente carregada, a Amarok supera com facilidade os principais desafios off-road, como partidas em rampa e inclinações laterais. A picape conta com um design moderno e agressivo, com destaque para o conjunto frontal. A grade cromada complementada pelo badge V6 impõe respeito. Os retrovisores são em preto brilhante, com acabamentos parcialmente cromados, que reforçam a robustez e a velocidade do carro quando está em movimento.
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ESPECIFICAÇÕES Motor: V6 3.0 TDI com 225 cv Transmissão: Automática Direção: Hidráulica Pneus: 255/60 R18 Rodas: Liga leve 18’’ Dimensões (mm):
• Comprimento: 5.254 • Largura: 1.954 • Altura: 1.834 Capacidade (l) • Tanque: 80 Porta-mala: 1.280
Bancos com ajustes elétricos, porta-objetos superior e composição de elementos horizontais ressaltam os aspectos de elegância e acabamentos nobres. Já os freios ABS com função off-road vem com inteligência para enfrentar terrenos não pavimentados. Ao serem acionados, permitem que haja um acúmulo de material frente às rodas, por meio de um travamento que garante a rápida frenagem.
MAIS CONECTADO A Amarok V6 Highline já vem equipada de série com o sistema de infotainment Discover Media, com tela colorida sensível ao toque (touchscreen) de 6,33 polegadas, leitor de CD, duas entradas para SD-Card, Aux in e porta-USB. É possível parear via Bluetooth dois celulares simultaneamente e operar telefone e áudio (streaming). Além disso, o discover media realiza a interface com o sistema de assistência de estacionamento park pilot, que, além de demonstrar a aproximação de obstáculos na dianteira em manobras de estacionamento, transmite (na tela central do console) a imagem da câmera traseira de estacionamento. Obtenha conteúdos extras sinalizados no site da revista ESBrasil
LADA APRESENTA EX-NIVA EM VERSÃO CAMUFLADA
Foto: Divulgação
O Lada 4x4, lançado na então União Soviética em 1977, foi um dos primeiros veículos do mundo a combinar a tração nas quatro rodas com uma cabine fechada, tornando-se um jipe compacto e rústico. Aqui no Brasil, o veículo foi comercializado entre 1990 e 1997, com o nome de Niva. Atualmente, ele continua sendo vendido no mercado russo e, no ano passado, ganhou uma série especial “40th aniversary”. Agora, surge em uma versão camuflada, disponível apenas no nível de acabamento Luxe com carroceria de três portas. O preço de tabela é 534.900 rublos (cerca de R$ 30.100), valor que sobe para 556.900 rublos (cerca de R$ 31.400) quando equipado com ar-condicionado.
FORD LANÇA NOVA GERAÇÃO DO FOCUS NA EUROPA
VOLVO XC60 É ELEITO O CARRO DO ANO NO SALÃO DE NOVA YORK
Conhecido como um dos carros-chefe da Ford, o Focus ganhou uma nova geração apresentada pela marca na Europa recentemente. O modelo foi completamente modificado, ficando maior e mais equipado. Quanto à tecnologia, o veículo ganhou projeção de dados no para-brisa (chamada de head-up display), frenagem automática para pedestres, controle de cruzeiro adaptativo com reconhecimento de placa, entre outros dispositivos. Outra novidade que chega com os 20 anos da primeira aparição do Ford Focus é a versão aventureira, intitulada Active, que fica 30 mm mais longe do solo. Apesar da remodelagem, as novas versões não chegarão ao Brasil. Aqui, os consumidores poderão contar com a terceira geração, produzida na Argentina.
O Volvo XC60, a SUV da marca, foi eleito o Carro do Ano no Salão do Automóvel de Nova York, realizado nos Estados Unidos no início do mês de abril. O modelo também foi premiado como Utilitário do Ano do país norte-americano no início de 2018, enquanto o SUV XC40 ganhou o título de Carro Europeu do Ano no Salão de Genebra, em março. “Estamos diante de uma forte concorrência, mas este prêmio mostra que a Volvo tem a combinação certa de design, conectividade e segurança que agrada aos clientes em todo o mundo”, disse o presidente e CEO da Volvo Cars, Håkan Samuelsson.
NOVA GERAÇÃO DA YAMAHA MT-07 PROMETE MAIS CONFORTO
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Apesar do sucesso comercial da MT-07, com mais de 80.000 unidades vendidas nos últimos quatro anos, a Yamaha fez uma atualização, aprimorando o modelo. Além do visual novo, o modelo MT-07 2018 traz assento mais confortável e suspensões retrabalhadas. A marca também alterou o acerto da suspensão. Na dianteira, os garfos telescópicos convencionais ficaram “mais esportivos”. Já na traseira, o monoamortecedor passa a oferecer ajuste no retorno. Apresentada no Salão de Milão 2017, a nova geração da naked média chegou às lojas europeias no fim de março e também desembarca no Brasil no final do segundo semestre.
A Chevrolet anunciou o novo modelo do Camaro, que estreou no Brasil em 2016. Além da renovação visual, a principal novidade mecânica do esportivo é a adoção de um câmbio automático de 10 marchas no lugar da caixa de oito velocidades. De acordo com a GM, o esportivo recebeu alterações para otimizar o fluxo de ar, seja para resfriar os componentes, seja para minimizar ainda mais o arrasto aerodinâmico, o que explica a grade redesenhada e novas aberturas no capô. Nos Estados Unidos, o veículo está previsto para às lojas ainda neste semestre. No Brasil, as mudanças devem acontecer durante a segunda metade do ano. Além disso, o novo Camaro também deve ser exibido no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro. Obtenha conteúdos extras sinalizadas no site da revista ESBrasil
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CHEVROLET CAMARO GANHA NOVO DESIGN E CÂMBIO DE 10 MARCHAS
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Visite o blog Aonde Ir em www.esbrasil.com.br. Lá você encontra os melhores destinos para preparar a sua viagem.
POR BRUNA ESTEVES
O ESPÍRITO SANTO MUITO ALÉM DAS PRAIAS...
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uem acha que o Espírito Santo vive apenas de litoral e praia está muito enganado. As regiões sul, norte e do Caparaó reservam tranquilos passeios em meio a montanhas e cachoeiras. Imagine obseevar o nascer do sol a quase 3 mil metros de altura. Recarregar a energia com a paz de um mosteiro zen? Ou conhecer um pouco mais da história do rei Roberto Carlos. Escolha seu destino e divirta-se!
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Foto: Yuri Barichivich
AS REGIÕES SUL, NORTE E DO CAPARAÓ RESERVAM TRANQUILOS PASSEIOS EM MEIO A MONTANHAS E CACHOEIRAS DORES DO RIO PRETO
Foto: Marcia Leal
A quatro horas de Vitória, o município de Dores do Rio Preto, na região do Caparaó, faz a viagem valer a pena, a começar pelas charmosas pousadas – muitas delas com vista para o Parque Nacional do Caparaó, na divisa com Minas Gerais. O visitante pode entrar em contato direto com a natureza, por meio de trilhas ou banhos de cachoeiras e piscinas naturais. A entrada do parque pelo lado do Espírito Santo fica na comunidade em Pedra Menina. O montanhismo é bastante comum no parque. Se você tem disposição, este é o lugar. Lá está o Pico da Bandeira, com 2.892m, terceiro ponto mais alto do Brasil. Observar o amanhecer do alto é uma experiência única.
Foto: Tadeu Bianconi
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Foto: Sagrilo/Mosteiro Zen
SERVIÇOS
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Foto: Jove Fagundes
Foto: Marcia Leal
Distante apenas duas horas e meia de Vitória, o município de Cachoeiro de Itapemirim, ao sul do Espírito Santo, mescla história, cultura e belezas naturais. Ainda na estrada, a famosa montanha “O Frade e a Freira” chama atenção. E a seis quilômetros do Centro, está o Parque de Itabira, com visita guiada e trilhas. O belíssimo visual é excelente pedida para contemplar a paz do local e para realizar passeios de bicicleta. No Centro, não deixe de visitar as casas de Cultura Roberto Carlos, dos Braga e da Memória, repletas de histórias, respectivamente, do rei, do cronista Rubem Braga e da cidade. No Museu Ferroviário Domingos Lage, há registros das atividades ferroviárias, fotografias e móveis que retratam a história local. Não deixe de conferir o pôr do sol na Ponte de Ferro. E para matar o calor, vá à Cachoeira Alta, a 34 quilômetros do Centro, com águas cristalinas e calmas e uma queda-d’água de 100 metros.
MOSTEIRO ZEN
Que tal passar um domingo tranquilo em meio a uma experiência budista? Distante cerca de 50 quilômetros da capital, o Mosteiro Zen Morro da Vargem, em Ibiraçu, norte do Estado, foi fundado em 1974. É o primeiro da América Latina. Um dia no local é uma imersão na disciplina, extremamente valorizada na cultura budista, no momento dentro dos templos ou nas trilhas em meio à Mata Atlântica. Para quem deseja uma experiência mais ampla, são realizados cinco retiros por ano. Para 2018, há mais três datas disponíveis. As visitações aos domingos são feitas apenas em dias de tempo não chuvoso; é proibida a entrada de animais e fazer piqueniques. No local, são vendidos lanches.
Casa Queimada – Possibilidade de acampar Parque Nacional do Caparaó - Portaria do Espírito Santo - Pedra Menina, Dores do Rio Preto (ES). Telefone: (32) 3747-2086 Hotel Macieira Dores do Rio Preto, ES-495. Telefone: (28) 99988-1430. 2 Mosteiro Zen Morro da Vargem Visitação aos domingos Valor: R$ 5,00 Endereço: BR 101, km 219, s/n - zona rural, Ibiraçu – ES Telefone: (27) 3257-3030 Datas de retiro 07 a 14 de julho 05 a 09 de setembro 14 a 18 de novembro
3 Parque Natural Municipal do Itabira Endereço: Rua. Manoel Fonseca, 4 Ferroviários, Cachoeiro de Itapemirim – ES. Telefone: (28) 3155-5237. Casa de Cultura Roberto Carlos Endereço: Rua João Madureira de Deus, s/n Centro - Cachoeiro de Itapemirim - ES. Horário: terça a sexta, 12h às 18h. Sábados e domingos de 9h às 15h. Entrada: franca. Telefone: (28) 3155-5257.
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CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
1 Parque Nacional do Caparaó
Siga pela BR 101 até Cachoeiro de Itapemirim. Percorra mais 37 quilômetros até Dores do Rio Preto. Funcionamento: de segunda a domingo, das 7h às 18h para visitas, com ou sem pernoite. Telefone: (32) 3747-2943. Ingresso (estrangeiro): R$ 33,00. Desconto (brasileiro)(50%) – R$ 17,00 Acampamento-pernoite – por pessoa: R$ 18,00
Foto: Divulgação PMCI
Casa dos Braga Endereço: Rua 25 de Março, nº 166, Centro – Cachoeiro de Itapemirim. Museu Ferroviário Domingos Lage Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 15h. Para visitas nos domingos e feriados, é necessário realizar agendamento no telefone (28) 3155-5221. Casa da Memória Endereço: Rua 25 de Março, 106, Centro Cachoeiro de Itapemirim. Telefone: (28) 3155-5221. Igreja Nosso Senhor dos Passos Endereço: Rua Padre Melo, 39 Bairro Independência, Cachoeiro de Itapemirim. Funcionamento: segunda a domingo, das 6h às 21. Telefone: (28) 3522-8722. Veja mais fotos na galeria do site: • esbrasil.com.br 61 radio.esbrasil.com.br www.esbrasil.com.br
essas MULHERES
FABRICIA KIRMSE
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E
sta é uma coluna dedicada às mulheres. Essas que são filhas, mães, esposas e ainda dão conta de suas tarefas profissionais com charme, competência e uma sensibilidade que só elas têm!
CRIANÇAS PRECISAM SER OUVIDAS
CRIANÇAS SABEM DAS COISAS Meu filho de 6 aninhos, o Arthur, me perguntou sobre a morte dia desses. Não foi a primeira vez. Desde uns 2, 3 anos de idade, ele me pergunta. Acho que seu interesse começou cedo por eu ter conversado com ele – de forma lúdica, claro, mas bem objetiva –, sobre a morte dos meus pais, quando ele me perguntou por que não tinha “dois vovôs e duas vovós” (ele só tem os avós por parte de pai). Lá em casa, temos um diálogo muito aberto e tranquilo sobre tudo. Nesta última vez em que falamos sobre o tema (difícil de lidar, mas tão necessário), ele quis saber se não havia “nenhuma possibilidade de alguém nunca morrer”. Eu questionei: “Por que essa pergunta, meu filho?”. Ele respondeu: “Queria que você, papai e Maria Clara (a irmãzinha de 3 anos) nunca morressem. E eu acho que também não quero morrer”. “Filho, vamos por partes: não existe essa possibilidade de alguém nunca morrer. Não tem jeito. É assim”, comecei a explicar. “Mas entendo que você não queira que as pessoas que você ama morram. E que também não queira morrer. Eu também não gostaria. A vida é tão boa né... e é tão bom ter quem a gente ama sempre por perto.” E continuei: “Mas tudo nessa nossa vida tem um ciclo. Tem começo, meio e fim, como as histórias dos livros que você lê. A morte é o fim do ciclo da vida”. Ele foi além: “Depois da morte a gente se encontra? A gente continua com esse mesmo corpo? O que acontece com a gente, mamãe?” Falei: “Só Papai do Céu quem sabe, meu amor. Vamos saber depois”. E ele: “Então, esse é o grande mistério da vida”. Eu ri e disse: “Sim, um dos maiores mistérios da vida”. “Então, vamos aproveitar essa vida agora, né, mamãe?”, falou e saiu feliz e tranquilo para brincar. Vamos, sim, meu filho. Aproveitar a vida da melhor forma. Que a gente se lembre disso todos os dias. Aproveitar a vida com a alegria das crianças. Os pequenos sabem das coisas.
PRECISAMOS TER TEMPO
Que a gente sempre tenha paciência – e tempo –, para ouvir, responder e dar atenção a nossas crianças. Que a gente evite dizer: “Não posso te responder agora”, “Não vou falar sobre isso com você”, “não tenho tempo para isso”. Crianças precisam ser ouvidas. Crianças buscam respostas. Crianças querem aprender e compreender a vida. Ainda que não tenhamos todas as explicações, que a gente as escute, mostre que compreende seus medos e dúvidas, e dê o acolhimento necessário. Teremos adultos melhores se tratarmos as crianças como elas merecem e precisam ser tratadas. Com respeito. Atenção. E carinho.
Há uma frase de Mario Cortella que diz muito sobre a atenção (ou a falta de) que dedicamos a nossos filhos: “Quando você diz que não tem tempo para algo, é porque aquilo não é prioridade”. Crianças (filhos) sempre serão prioridade. Não digamos que falta tempo. Não as coloquemos em segundo, terceiro plano. Organizemos nosso tempo para que elas estejam sempre como item prioritário de nossa vida.
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IVO NOGUEIRA DIAS
O AMOR E AS AFLIÇÕES
C
ostumo lembrar um alerta valioso feito pelo Corpo de Bombeiros: nenhum incêndio começa grande, e sim com uma faísca, uma fagulha, um disparo. Isso se aplica ao campo da ética. O apodrecimento dos valores éticos positivos se inicia também com pequenos delitos, infrações, aceitações, conivências. A expressão “o amor aceita tudo” é absolutamente antiética e antipedagógica. A pessoa que seja capaz de amar é aquela que recusa aquilo que faz mal, por isso um pai e uma mãe não podem jamais dizer ao filho: “É porque te amo, então tudo aceito”. É exatamente o inverso: porque te amo é que eu não quero que você use drogas ilegais; é porque te amo que eu quero que você seja decente; é porque te amo que eu não quero que você banalize a sua sexualidade livre e bonita; é porque te amo que eu quero que você tenha esforço na sua produção; e é porque você me ama que eu quero que você, meu filho, minha filha, me advirta, também me apoie, também me corrija naquilo que eu estiver equivocado. Essa relação de cuidado mútuo só nos faz crescer. Por isso esse exemplo do cotidiano tem que aparecer como sendo a recusa com qualquer situação. A ética do amor não é a ética da conveniência, em que as coisas valem a partir de qualquer momento, mas uma ética que é capaz, também de dizer “não” ao que tem que ser recusado. Neste mundo vocês terão aflições! Jesus Cristo. Às vezes temos a sensação de que algumas pessoas não enfrentam aflições. Mas sei que não é verdade. Não há quem viva e não as enfrente. Certamente que há pessoas que sofrem aflições mais severas, atravessam terrenos mais perigosos e têm dores muito maiores que outros. Talvez uma das aflições é que as aflições não sejam distribuídas de forma que consideraríamos justa. Alguns passam por tantos problemas que têm a sensação de que tudo, no caso deles, sempre dá errado. Já outros são vistas como felizardos, pois tudo parece dar certo. Assim é a vida. Não é como pensamos que deveria ser, mas apenas é como é. Mas há algo que devemos considerar: como enfrentamos as nossas aflições? Na busca por enfrentá-las e superá-las, precisamos assumir nossas responsabilidades sobre elas, sempre que for o caso. Há dores que nos vêm sem que tenhamos contribuído ou dado causa. Mas há outras que só nos chegam porque fazemos escolhas erradas, porque agimos de maneira irresponsável. Precisamos também manter a calma e o equilíbrio ao enfrentar aflições. O que não significava ser lento! Às vezes a aflição que chega exige rapidez de ação, pressa. O que devemos evitar é o desespero, pois ele nos impede de lidar adequadamente com as angústias. Há pessoas que, pelo modo como reagem, tornam-se um problema pior do que aquele que enfrentam.
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Não podemos escolher uma vida sem aflições, mas podemos aprender a enfrentá-las da maneira certa. Podemos amadurecer com as lutas da vida. Podemos aprender a reagir melhor, a suportar as dores e a crer, reconhecendo a presença e a bondade de Deus mesmo no meio de nossos problemas. Não deixe as aflições vencerem você. Com responsabilidade, equilíbrio, atitude corajosa e confiança em Deus.
“Amar não é aceitar tudo, é ser capaz de dizer ‘não’ ao que tem que ser recusado.” M.S. Cortella
LUIZ FERNANDO LEITÃO tiragosto@revistaesbrasil.com.br
PRATOS DO DIA
A História do Brasil nas Ruas de Paris Maurício Assumpção
O Cérebro e a Felicidade Rick Hanson
Hit Makers Derek Thompson
SEM BOTS
MOQUEQUINHAS • Parabéns, Vale, pelo projeto VOS. • Fábio Carvalho voltando à agenda de shows. • Tem cachaça capixaba no Festival de Cachaças de Londres. • Em junho tem Feinbares. • Muito bom o Jazz e Blues Festival de Vila Velha. • É impressão ou o número de eventos tá aumentando?
Bots são programas feitos para executar atividades de modo automático, geralmente simples e repetitivas. Às vezes essa inteligência artificial é utilizada de maneira mais natural, dificultando que o usuário perceba que está conversando com uma máquina. Com a proposta de revelar esse tipo de atendimento, foi criado o PegaBot, um serviço que verifica a probabilidade de aquele contato estar sendo feito por meio de um software programado. Tudo isso porque os bots podem não ser sempre tão inofensivos. A ferramenta é capaz de enviar spam e ser uma arma para roubo de dados pessoais dos usuários.
NADA SAUDÁVEIS
CARDÁPIO DE ASSUNTOS
Já imaginou comprar um pacote de biscoito e na embalagem vir uma foto ligada à obesidade ou que estampe uma pessoa tendo um ataque cardíaco? Pois bem. Os alimentos podem ser mais prejudiciais à saúde do que o cigarro. Por isso, alguns órgãos da área, como o Consumers International e a Federação Mundial de Obesidade, defendem que produtos ricos em açúcares, gorduras e outras substâncias tenham rótulos parecidos com cigarros, que sinalizam seus malefícios. E isso não é à toa. Segundo pesquisas, a obesidade está no ranking das causas de mortes mais comuns, junto ao tabaco e ao álcool. Em um levantamento feito pela OMS, 35% dos adultos com idade superior a 20 anos estão acima do peso, enquanto que 11% são considerados obesos.
• Os votos da Rose • O novo aeroporto • A Linha Verde
DICA DO CHEF
• O Brasileirão • A guerra fria tá esquentando • As pesquisas eleitorais
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“Cerveja e rock na cervejaria Barba Ruiva, em Domingos Martins.” Márcio Castro, médico
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A SAIDEIRA!
Surge uma nova ponte aérea, a rota Brasília-Curitiba.