Revista Indústria

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Publicação Oficial do Sistema Findes • Setembro 2014 • Distribuição gratuita • nº 314 • IMPRESSO

Indústria automotiva Novas empresas chegam ao Estado e movimentam a economia capixaba

E mais: eleições 2014, obras públicas, Prêmio de Meio Ambiente, “Dia de Associar-se” Findes_314_Capa Ind Automobilistica_FB.indd 1

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Expediente

Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – Findes Presidente: Marcos Guerra 1º vice-presidente: Gibson Barcelos Reggiani Vice-presidentes: Aristoteles Passos Costa Neto, Benízio Lázaro, Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi, Elder Elias Giordano Marim, Egidio Malanquini, Houberdam Pessotti, Leonardo Souza Rogerio de Castro, Manoel de Souza Pimenta Neto, Sebastião Constantino Dadalto 1º diretor administrativo: Elcio Alves 2º diretor administrativo: Luciano Raizer Moura 3º diretor administrativo: José Augusto Rocha 1º diretor financeiro: Tharcicio Pedro Botti 2º diretor financeiro: Ronaldo Soares Azevedo 3º diretor financeiro: Flavio Sergio Andrade Bertollo Diretores: Almir José Gaburro, Atilio Guidini, Elias Cucco Dias, Emerson de Menezes Marely, Ennio Modenesi Pereira II, Jose Carlos Bergamin, José Carlos Chamon, Luiz Alberto de Souza Carvalho, Luiz Carlos Azevedo de Almeida, Luiz Henrique Toniato, Loreto Zanotto, Mariluce Polido Dias, Neviton Helmer Gasparini, Ocimar Sfalsin, Ortêmio Locatelli Filho, Ricardo Ribeiro Barbosa, Samuel Mendonça, Sérgio Rodrigues da Costa, Silésio Resende de Barros, Tullio Samorini, Vladimir Rossi Diretor-executivo: Luis Carlos de Souza Vieira Superintendente corporativo: Marcelo Ferraz Goggi Conselho Fiscal Titulares: Bruno Moreira Balarini, Ednilson Caniçali, José Angelo Mendes Rambalducci Suplentes: Adenilson Alves da Cruz, Antonio Tavares Azevedo de Brito, Fábio Tadeu Zanetti Representantes na CNI Titulares: Marcos Guerra, Gibson Barcelos Reggiani Suplentes: Lucas Izoton Vieira, Leonardo Souza Rogerio de Castro Serviço Social da Indústria – Sesi Presidente do Conselho Regional: Marcos Guerra Representantes do Ministério do Trabalho Titular: Alessandro Luciani Bonzano Comper Suplente: Alcimar das Candeias da Silva Representante do Governo: Juliane de Araújo Barroso Representantes das atividades industriais Titulares: Altamir Alves Martins, Sebastião Constantino Dadalto, Vladimir Rossi, Gibson Barcelos Reggiani Suplentes: Leonardo de Souza Rogerio de Castro, Mariluce Polido Dias, Valkinéria Cristina Meirelles Bussular, Houberdam Pessotti Representantes da categoria dos trabalhadores da indústria Titular: Lauro Queiroz Rabelo Suplente: Flaviano Rabelo Aguiar Superintendente: Solange Maria Nunes Siqueira Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai Presidente do Conselho Regional: Marcos Guerra Representantes das atividades industriais Titulares: Flavio Sergio Andrade Bertollo, Wilmar Barros Barbosa, Almir José Gaburro, Luciano Raizer Moura Suplentes: Ronaldo Soares Azevedo, Neviton Helmer Gasparini, Clara Thais Resende Cardoso Orlandi, Manoel de Souza Pimenta Neto Representantes do Ministério do Trabalho Titular: Alessandro Luciani Bonzano Comper Suplente: Alcimar das Candeias da Silva

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Representante do Ministério da Educação Titular: aguardando indicação do MEC Suplente: Ronaldo Neves Cruz Representantes da categoria dos trabalhadores da indústria Titular: Sérgio Luiz Guerra Suplente: aguardando indicação Senai/DN Diretora-regional: Solange Maria Nunes Siqueira Centro da Indústria no Espírito Santo – Cindes Presidente: Marcos Guerra 1º vice-presidente: Gibson Barcelos Reggiani 2º vice-presidente: Aristoteles Passos Costa Neto 3º vice-presidente: Houberdam Pessotti Diretores: Cristhine Samorini, Ricardo Augusto Pinto, Edmar Lorencini dos Anjos, Altamir Alves Martins, Rogério Pereira dos Santos,Zilma Bauer Gomes, Alejandro Duenas, Ana Paula Tongo da Silva, Antonio Tavares Azevedo de Brito, Bruno do Espírito Santo Brunoro, Celso Siqueira Júnior, Eduarda Buaiz, Gervásio Andreão Júnior, Hélio de Oliveira Dórea, Julio Cesar dos Reis Vasconcelos, Raphael Cassaro Machado. Conselho Consultivo: Oswaldo Vieira Marques, Hélcio Rezende Dias, Sergio Rogerio de Castro, José Bráulio Bassini, Fernando Antonio Vaz, Lucas Izoton Vieira, Marcos Guerra Conselho Fiscal: Joaquim da Silva Maia, Gilber Ney Lorenzoni, Hudson Temporim Moreira, Ennio Edmyr Modenesi Pereira, Marcondes Caldeira, Sante Dassie. Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – Ideies Presidente do Conselho Técnico do Ideies: Marcos Guerra Membro representante da Diretoria Plenária da Findes: Egidio Malanquini Membro Representante do Setor Industrial: Benízio Lázaro Membro efetivo representante do Senai-ES: Solange Maria Nunes Siqueira Membro efetivo representante do Sesi-ES: Yvanna Miriam Pimentel Moreira Representantes do Conselho Fiscal - Membros efetivos: Tullio Samorini, José Carlos Chamon, José Domingos Depollo Representantes do Conselho Fiscal - Membros suplentes: José Ângelo Mendes Rambalducci, Luciano Raizer Moura, Houberdam Pessotti Representante da Comunidade Científica Acadêmica e Técnica: João Luiz Vassalo Reis Membro representante do Sebrae-ES: Ruy Dias de Souza Diretor-executivo do Ideies: Antonio Fernando Doria Porto Instituto Euvaldo Lodi – IEL Diretor-regional: Marcos Guerra Conselheiros: Solange Maria Nunes Siqueira, Maria Auxiliadora de Carvalho Corassa, Lúcio Flávio Arrivabene, Geraldo Diório Filho, Sônia Coelho de Oliveira, Rosimere Dias de Andrade, Antonio Fernando Doria Porto, Vladimir Rossi, José Bráulio Bassini Conselho Fiscal: Egídio Malanquini, Tharcicio Pedro Botti, Almir José Gaburro, Loreto Zanotto, Rogério Pereira dos Santos Superintendente: Fábio Ribeiro Dias Instituto Rota Imperial – IRI Diretor-geral: Marcos Guerra Diretores: Manoel de Souza Pimenta Neto, Alejandro Duenas, Paulo Henrique Teodoro de Oliveira, Vladimir Rossi

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Conselho Deliberativo Titulares: Baques Sanna, Alejandro Duenas, Fernando Schneider Kunsch, Maely Coelho, Eustáquio Palhares, Roberto Kautsky, Associação Montanhas Capixabas Turismo e Eventos, Instituto Jutta Batista da Silva, Adetur Metropolitana Suplentes: Jorge Deocézio Uliana, Tullio Samorini, João Felício Scardua, Manoel de Souza Pimenta Neto, Adenilson Alves da Cruz, Tharcicio Pedro Botti, Henrique Denícoli, Helina Cosmo Canal, Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região do Caparaó, Associação Leopoldinense de Turismo, Agrotures, Leandro Carnielli, Associação Turística de Pedra Azul, Fundação Máximo Zandonadi Membros natos: Lucas Izoton Vieira, Sergio Rogerio de Castro, Ernesto Mosaner Júnior, Aristoteles Passos Costa Neto Conselho Fiscal Efetivos: Flavio Sergio Andrade Bertollo, Raphael Cassaro, Edmar dos Anjos Suplentes: Celso Siqueira, Valdeir Nunes, Gervásio Andreão Júnior Condomínio do Edifício Findes (Conef) Presidente: Marcelo Ferraz Goggi Câmaras Setoriais Industriais e Conselhos Temáticos (Consats) Coordenador-geral: Gibson Barcelos Reggiani Câmaras Setoriais Industriais Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas Presidente: Claudio José Rezende Câmara Setorial das Indústrias de Base e Construção Presidente: Wilmar dos Santos Barroso Filho Câmara Setorial da Indústria de Materiais da Construção Presidente: Houberdam Pessotti Câmara Setorial das Indústrias de Mineração Presidente: Samuel Mendonça Câmara Setorial da Indústria Moveleira Presidente: Luiz Rigoni Câmara Setorial da Indústria do Vestuário Presidente: Jose Carlos Bergamin Conselhos Temáticos Conselho Temático de Assuntos Legislativos (Coal) Presidente: Paulo Alfonso Menegueli Conselho Temático de Comércio Exterior (Concex) Presidente: Marcílio Rodrigues Machado Conselho Temático de Desenvolvimento Regional (Conder) Presidente: Áureo Vianna Mameri Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) Presidente: Sebastião Constantino Dadalto Conselho Temático de Meio Ambiente (Consuma) Presidente: Wilmar Barros Barbosa Conselho Temático de Micro e Pequena Empresa (Compem) Presidente: Flavio Sergio Andrade Bertollo Conselho Temático de Política Industrial e Inovação Tecnológica (Conptec) Presidente: Franco Machado Conselho Temático de Relações do Trabalho (Consurt) Presidente: Haroldo Olívio Marcellini Massa Conselho Temático de Responsabilidade Social (Cores) Presidente: Sidemberg Rodrigues Conselho Temático de Educação (Conedu) Presidente: Luciano Raizer Moura Conselho Temático de Energia (Conerg) Presidente: Nélio Rodrigues Borges

Diretorias Regionais Diretoria da Findes em Anchieta e região Vice-presidente institucional da Findes: Fernando Schneider Kunsch Diretoria da Findes em Aracruz e região Vice-presidente institucional da Findes: João Baptista Depizzol Neto Diretoria da Findes em Cachoeiro de Itapemirim e região Vice-presidente institucional da Findes: Áureo Vianna Mameri Diretoria da Findes em Colatina e região Vice-presidente institucional da Findes: Manoel Antonio Giacomin Diretoria da Findes em Linhares e região Vice-presidente institucional da Findes: Paulo Joaquim do Nascimento Núcleo da Findes em Nova Venécia e região Vice-presidente institucional da Findes: José Carnieli Núcleo da Findes em São Mateus e região Vice-presidente institucional da Findes: Nerzy Dalla Bernardina Junior Núcleo da Findes em Venda Nova do Imigrante e região Vice-presidente institucional da Findes: Sérgio Brambilla Diretores para Assuntos Específicos e das Entidades Diretor para Assuntos do Fortalecimento Sindical e da Representação Empresarial: Egidio Malanquini Diretor para Assuntos Tributários: Leonardo Souza Rogerio de Castro Diretor para Assuntos de Capacitação e Desenvolvimento Humano: Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi Diretor para Assuntos de Marketing e Comunicação: Eugênio José Faria da Fonseca Diretor para Assuntos de Desenvolvimento da Indústria Capixaba: Paulo Roberto Almeida Vieira Diretor para Assuntos de Políticas Públicas Industriais: Paulo Baraona Diretor para Assuntos do IEL: Aristoteles Passos Costa Neto Diretor para Assuntos do Ideies/CAS: Egidio Malanquini Diretor para Assuntos do Cindes: Aristoteles Passos Costa Neto Diretor para Assuntos do IRI: Adenilson Alves da Cruz Diretor para Assuntos do Sesi: Jose Carlos Bergamin Diretor para Assuntos do Senai: Benízio Lázaro Sindicatos filiados à Findes e respectivos presidentes Sinduscon: Aristoteles Passos Costa Neto | Sindipães: Luiz Carlos Azevedo de Almeida Sincafé: Sergio Brambilla | Sindmadeira: Luiz Henrique Toniato Sindimecânica: Ennio Modenesi Pereira II | Siges: João Baptista Depizzol Neto Sinconfec: Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi Sindibebidas: Sérgio Rodrigues da Costa | Sindicalçados: Altamir Alves Martins Sindifer: Manoel de Souza Pimenta Neto | Sinprocim: Pablo José Miclos Sindutex: Mariluce Polido Dias | Sindifrio: Elder Elias Giordano Marim Sindirepa: Wilmar Barros Barbosa | Sindicopes: José Carlos Chamon Sindicacau: Gibson Barcelos Reggiani | Sindipedreiras: Loreto Zanotto Sindirochas: Samuel Mendonça | Sincongel: Paulo Henrique Teodoro de Oliveira Sinvesco: Fábio Tadeu Zanetti | Sindimol: Alvino Pessoti Sandis Sindmóveis: Israel Moreira Júnior | Sindimassas: Emerson de Menezes Marely Sindiquímicos: Elias Cucco Dias | Sindicer: Ednilson Caniçali Sindinfo: Luciano Raizer Moura| Sindipapel: José Bráulio Bassini Sindiplast: Neviton Helmer Gasparini | Sindibores: Silésio Resende de Barros Sinvel: Atílio Guidini | Sinconsul: Bruno Moreira Balarini

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Nesta Edição

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Indústria Chegada de duas novas empresas da indústria automotiva no Norte do Estado movimenta a economia capixaba e gera empregos com qualificação de mão de obra e um novo futuro para quem mora na região.

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Cenário

Sustentável

Intervenções essenciais para o desenvolvimento do Espírito Santo emperram e dificultam o crescimento. Obras no Aeroporto de Vitória, duplicação da BR-101 e construção de ferrovias estão entre os projetos que não decolaram e se tornam um gargalo para a economia capixaba.

Empresas com boas ações de sustentabilidade receberam o Prêmio Findes/Senai de Meio Ambiente 2014. O objetivo é incentivar e reconhecer iniciativas que resultem em qualidade de vida e preservação do meio ambiente.

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48 No Sistema

Três candidatos ao Governo do Estado estiveram no auditório do Sistema Findes apresentando suas propostas para o Espírito Santo e para desenvolver a indústria capixaba. 6

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Iniciativa criada para promover a aproximação entre sindicatos, Federação, empresas e entidades do poder público, o “Dia DE Associar-se” busca o fortalecimento e o desenvolvimento econômico sustentável do Estado.

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46 Indústria automotiva Novas empresas chegam ao Estado e movimentam a economia capixaba

E mais: eleições 2014, obras públicas, Prêmio de Meio Ambiente, “Dia de Associar-se” Findes_314_Capa Ind Automobilistica_FB.indd 1

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Edição nº 314 Setembro 2014

Indústria O Sistema Findes está investindo R$ 150 milhões em reforma, modernização, ampliação e criação de novas unidades para Senai, Sesi e IEL. Acompanhe nesta nova coluna os resultados das ações que trarão mais capacitação e oportunidades para empresas e colaboradores.

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Publicação oficial do Sistema Findes Setembro – 2014 ▪ nº 314 Conselho Editorial – Marcos Guerra, Gibson Barcelos Reggiani, Sebastião Constantino Dadalto, Aristoteles Passos Costa Neto, Luis Carlos de Souza Vieira, Elcio Alves, Clara Thais Rezende Cardoso Orlandi, Jose Carlos Bergamin, Egidio Malanquini, Benízio Lázaro, Eugênio José Faria da Fonseca, Solange Maria Nunes Siqueira, Annelise Lima, Fábio Ribeiro Dias, Antonio Fernando Doria Porto, Marcelo Ferraz Goggi, Cintia Dias e Breno Arêas. Jornalista responsável – Breno Arêas (MTB 2933/ES) Apoio técnico – Assessoria de Comunicação da Findes Jornalistas: Evelyn Trindade, Fábio Martins, Fernanda Neves, Natália Magalhães, Rafael Porto e Milan Salviato Gerente de Marketing: Cintia Dias Coordenação: Breno Arêas Depto. Comercial – Unirem/Findes Tel: (27) 3334-5791– revistaindustria@findes.org.br

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Produção Editorial

Caso de Sucesso Ex-vendedor de loja, o proprietário da Konyk, Jose Carlos Bergamin, conta como transformou sua marca em uma das mais conhecidas e conceituadas do Estado.

20 Indústria em Ação

Coordenação Editorial: Mário Fernando Souza Gerente de Produto: Elisângela Egert Produção editorial e diagramação: Fábio Barbosa e Thiara Nascimento Copidesque: Marcia Rodrigues Textos: Gustavo Costa, Jaqueline Vitória, Sânnie Rocha e Marcia Almeida Fotografia: Jackson Gonçalves, fotos cedidas, arquivos do Sistema Findes e Next Editorial

Impressão

50 Fatos em Fotos 56 Cursos Setembro 2014 ▪ 314

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Editorial

Um momento decisivo para a indústria

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nos eleitorais são notáveis por natureza. Entretanto, 2014 tem se revelado especialmente importante para a classe industrial. Em tempos de disputas políticas acirradas e economia com baixo desempenho, definir os rumos do Espírito Santo e do Brasil por meio do voto será também decidir o futuro da indústria brasileira. Discutimos há anos a urgente necessidade de se criar projetos de apoio a quem produz, gera emprego e renda para os brasileiros – burocracia, competitividade e relações trabalhistas, por exemplo, são palavras recorrentes no discurso dos industriais. Este, porém, é o momento de tirar do campo das ideias as propostas que garantirão a retomada do desenvolvimento econômico nacional. O cenário não tem sido favorável aos diferentes setores produtivos do país: o último mês de julho teve o pior saldo líquido de empregos dos últimos 15 anos, segundo o Caged; o Produto Interno Bruto brasileiro recuou dois trimestres consecutivos, acumulando queda de 0,6% de janeiro a julho – levando especialistas a falar em recessão técnica; e a produção física da indústria geral registrou cinco meses de declínio, com retração de 3,5% de fevereiro a junho. Números não faltam para exemplificar o mau momento do Brasil. O Espírito Santo, mais uma vez, representa a esperança da indústria por dias melhores. Nosso PIB subiu 1,8% no segundo trimestre e acumula 1,1% de crescimento de janeiro a julho. Considerando os últimos 12 meses, o resultado também é positivo: acréscimo de 0,4%. Aproveitar este bom momento, influenciado pela ampliação do capital privado em terras capixabas e pela chegada de novas indústrias ao Estado – tema de reportagem desta edição –, exigirá planejamento e investimentos robustos visando ao aumento da competitividade do setor industrial. Neste mês de setembro, nos antecipamos aos candidatos em mais uma iniciativa do Sistema Findes: reunimos três dos políticos que concorrem ao Governo do Estado – Roberto Carlos (PT), Paulo Hartung (PMDB) e Renato Casagrande (PSB) – para apresentar as demandas da indústria capixaba. Os candidatos responderam a perguntas

sobre tributos, interiorização, educação e infraestrutura, detalhando propostas e soluções para os desafios expostos durante o evento. Como resultado, o pleito da indústria capixaba foi resumido na agenda intitulada “Caminhos para o Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo”, entregue aos candidatos e discutida em matéria especial desta revista. Os atrasos nas obras públicas, principalmente na área de infraestrutura, que causam prejuízos de R$ 28 bilhões para a indústria nacional, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, também pautaram o diálogo com os postulantes ao Governo Estadual e constam em reportagem destacada por esta publicação. Pelo interior do Espírito Santo, onde desembarcam grandes investimentos a cada dia, registramos as diversas inaugurações e obras do Sistema Findes – já iniciando as entregas do Plano de Investimentos anunciado em janeiro deste ano. Acreditamos que é preciso formar bons profissionais, dar apoio às novas indústrias e fortalecer as cadeias produtivas que ampliarão o leque de produtos de maior valor agregado em nossa economia. São tantas realizações e obras que sentimos a necessidade de criar uma seção fixa para acompanhar e expor as novidades que beneficiarão nossas indústrias e o povo capixaba. Uma boa leitura a todos!

Marcos Guerra Presidente do Sistema Findes/Cindes

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Indústria por Márcia Almeida

Gigantes automotivas aportam no Espírito Santo Instalação da Zotye Motors e da Volare promete movimentar a economia capixaba, gerando aumento na oferta de emprego e demanda produtiva para vários setores

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uas empresas automotivas de ponta estão aportando no Espírito Santo: a chinesa Zotye Motors e a Volare, principal fabricante brasileira de veículos leves para o transporte de pessoas, pertencente ao Grupo Marcopolo. A chegada dessas companhias representa movimentação na economia do Estado, como o encadeamento produtivo sobre outros setores e as novas ofertas de emprego. A Zotye Motors, que possui linhas de montagem na Índia, Rússia, Irã e Sri Lanka, é uma joint venture com o Grupo Exata e vai implantar uma unidade industrial no Espírito Santo, com planos de produzir os primeiros veículos brasileiros até 2017. A fábrica capixaba também atenderá à demanda de outros países da América do Sul. Essa é a primeira unidade da marca no Brasil.

O diretor-executivo, Cadu Barbosa, afirma que ainda está em fase final de definição a área para instalação da fábrica, mas que certamente ficará na região norte do Espírito Santo. Entre os fatores apontados para implantação no Estado, estão a localização da região, na área de abrangência da Superintendência para Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que prevê incentivos fiscais federais para novos investimentos e a boa capacidade para treinamentos, de moradia e atendimento social. As obras do novo empreendimento serão iniciadas no segundo semestre de 2015, e a previsão é de que no segundo semestre de 2017 a planta entre em funcionamento. “A fase de licenciamento da indústria ainda não foi iniciada”, declara Cadu Barbosa.

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“Profissionais formados no Senai saem aptos a atender o que ao mercado e a indústria desejam. A unidade de Colatina recebe investimentos da Findes, visando ampliar as instalações e equipamentos para o atendimento com qualidade à capacitação dessa mão de obra” Manoel Antonio Giacomin, vice-presidente institucional da Findes em Colatina e região

O modelo DW9 é um dos que serão produzidos pela linha de montagem de São Mateus

Oportunidade A expectativa é de que a Zotye gere, inicialmente, 550 empregos diretos, em dois turnos de trabalho. No Espírito Santo, a montadora terá capacidade para fabricar 25 mil veículos/ano. Inicialmente, dois modelos serão produzidos: o hatch Z100 Logic e o SUV T200 Hunter. A fábrica deve atender também a parte do mercado de alguns países da América do Sul, como Uruguai, Paraguai, Bolívia, Venezuela e Chile, onde a corporação já está presente. Para dar conta da demanda, a multinacional chinesa terá que contratar profissionais para as mais diversas funções, e a prioridade, segundo o diretor-executivo, é pela contratação de mão de obra local do município onde será instalada a fábrica. E, posteriormente, de outras cidades capixabas.

Serão demandados profissionais dos sexos masculino e feminino para atuação em várias funções, como soldador, montador de estrutura, auxiliar de produção, pintor e auxiliar de pintor, montador de acabamento, eletricista, mecânico, marceneiro, marcador de pintura, preparador de tinta, preparador de superfície, operador de máquinas, líder operacional, operador de empilhadeira, comprador, técnico de segurança do trabalho, técnico de enfermagem, supervisor de produção, de RH e de logística, analista de RH, instrutor de treinamento, analista financeiro, auxiliar contábil, auxiliar fiscal, auxiliar de faturamento, analista de custos, inspetor de qualidade, coordenador, controlador de produção, planejador de produção, almoxarife, além de serviços de vigilância, zeladoria, alimentação e transporte, entre outros. E para que os capixabas estejam qualificados para o mercado e aptos a aproveitar a oportunidade de emprego nas indústrias instaladas e nas que estão se instalando no Estado, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) atua incessantemente na formação de mão de obra local, por meio de suas entidades Sesi, Senai e IEL. “Os profissionais formados no Senai saem aptos a atender o que o mercado e a indústria desejam. A Unidade de Colatina vem recebendo investimentos do Sistema Findes, visando a ampliação das instalações e equipamentos necessários para o atendimento com qualidade à capacitação dessa mão de obra”, declara Manoel Antonio Giacomin, vice-presidente institucional do Sistema Findes em Colatina e região. Ele aponta que, em 2012 o Senai local capacitou 1.854 alunos nos cursos de qualificação e técnico. Em 2013, o número subiu para 3.624 estudantes e este ano, até o mês de agosto já foram qualificadas 2.321 pessoas para o mercado. Setembro 2014 ▪ 314

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Indústria

“A força, gigantismo, eficiência e produtividade do setor automobilístico brasileiro passarão a ter um novo polo” Gelson Zardo, diretor da Volare de São Mateus

Volare em São Mateus Outra grande indústria automobilística que vai abrir as portas no Espírito Santo é a Volare, do Grupo Marcopolo. Localizada em São Mateus, a empresa é a primeira montadora de veículos a se instalar no Estado, e a nova unidade, em área total de 82,34 hectares, deverá entrar em operação no terceiro trimestre de 2014, com capacidade para produzir mil unidades já em seu primeiro ano de atividade. “A nova unidade representa o início de um novo momento socioeconômico para o Espírito Santo e para a cidade de São Mateus e região. A força, o gigantismo, a eficiência e a produtividade do setor automobilístico brasileiro passarão a ter um novo polo”, diz Gelson Zardo, diretor da Volare de São Mateus. A planta fabril será dedicada à montagem de veículos comerciais para o transporte de pessoas. Os primeiros veículos a serem produzidos serão os modelos Volare DW9, W9, W-L e Limousine. A previsão é de atingir mil unidades no primeiro ano de atividades (até meados de 2015). A partir do final do segundo semestre deste ano a linha terá capacidade para até 10/12 veículos por dia. “O objetivo é construir uma fábrica cuja capacidade produtiva possa ultrapassar os 35 veículos por dia. Essas unidades atenderão ao mercado brasileiro, sobretudo as regiões Sudeste, Nordeste e Norte, e o internacional, pois um dos motivos para a escolha de São Mateus foi a facilidade da logística para exportação”, garante Gelson Zardo. “O projeto da Volare é um divisor de águas para a entrada do município de São Mateus na área industrial”, declara Amadeu Boroto, prefeito do município. Segundo ele, foi feito um estudo criterioso, utilizando uma ferramenta chamada raio logístico, que trabalha a questão das cadeias de suprimentos e as relações com o mercado e que apontou que o setor automotivo e o da construção civil seriam competitivos no ambiente local.

“Preparamos então o município, com intervenções em infraestrutura/matriz energética (rede de gás e fortalecimento da energia elétrica) e logística, inclusive com adequações no aeroporto para receber inicialmente voos privados. Organizamos institucio-nalmente o município com a implantação do Plano Diretor Municipal (PDM), que define como e de que forma a cidade deve crescer, colocando-a, com a ajuda do Governo do Estado, como uma janela de oportunidade para investidores que estivessem nos seus processos de relocalização, ampliação ou modernização. Conseguimos conquistar projetos importantes. Além da Volare, do grupo Marcopolo, temos Agrale, Oxford, Vipetro. Estamos, em conjunto com o Estado, discutindo a cadeia de fornecedores do setor automotivo e construção civil,além do fortalecimento de investimentos na cadeia de petróleo e gás. Os investimentos relacionados ao setor automotivo como o da Volare e da Agrale são de extrema importância para o município, pois é a consolidação da implantação de um polo automotivo na região”, afirma.

Dados importantes da indústria automotiva brasileira: • Fábricas: 61 unidades em 10 estados e 46 municípios • Empresas 29 fabricantes, 500 lojas de autopeças, 5.116 concessionárias (2012) *automóveis e máquinas agrícolas e rodoviárias

• Empregos: 1,5 milhão diretos e indiretos

• Capacidade instalada 4,5 milhões de autoveículos e 109 mil máquinas agrícolas e rodoviárias (2012)

• Faturamento US$ 106,8 bilhões (2012) *inclui autopeças

Fonte: Associação Nacional dos fabricantes de veículos automotores (Anfavea) Dados publicados no Anuário da Indústria Brasileira 2014)

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A fábrica da Volare em São Mateus está sendo construída em uma área de 82,34 hectares

O prefeito assegura ainda que são investimentos geradores de emprego e renda, que qualificam a mão de obra com treinamentos e desenvolvimento de recursos humanos, com característica de pouca rotatividade,pois uma parte da produção é customizada e requer qualificação intensiva de mão de obra. “O Projeto Volare, tem a previsão de utilização de mão de obra em torno de 4 mil funcionários na sua plena produção. E para cada emprego direto, segundo os estudos, são gerados três indiretos. Então, olha só a importância de um investimento como este para a economia do município, tanto na geração de emprego, quanto na ampliação da renda que, com certeza, estará contribuindo para o fortalecimento da capacidade do município em dar resposta às solicitações de investimentos demandados pela sociedade, tais como investimentos em infraestrutura, saúde, segurança, educação, habitação e lazer. Economicamente, os projetos ligados à área automotiva como o da Volare (fabricação de ônibus até 36 lugares)

“Indústrias com a relevância da Marcopolo atraem novos empreendimentos para a região, como uma indústria âncora, fortalecendo setores de vidros, de couro, de tinta, de componentes eletrônicos, o metalmecânico, entre outros” Marcos Guerra, presidente da Findes

e o da Agrale (fabricação de chassis, veículos militares e posteriormente caminhões e tratores), estarão criando uma cadeia de fornecedores que, além de ampliar a geração de emprego e renda, estabelece também um ambiente de conhecimento e de inovação tecnológica que com certeza colocará o município como o mais importante na área industrial automotiva do Estado”, destaca Boroto. A CN Auto também vai abrir as portas em solo capixaba. A fábrica será instalada em Linhares, no norte do Estado, e terá investimento de R$ 250 milhões na primeira fase de produção. A previsão é que 25 mil carros sejam produzidos, por ano, com a marca Towner. A montadora deve gerar mais de 1,2 mil empregos diretos até 2016.

Demandando outros setores A indústria automobilística tem enorme relevância na economia mundial, movimentando cerca de US$ 2,5 trilhões por ano. E estima-se que 50% do total de borracha, 25% do total de vidro e 15% do total de aço fabricados no mundo se destinem a esse setor produtivo. Esse panorama justifica a expectativa do Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchutagem do Estado Setembro 2014 ▪ 314

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Indústria

“Já preparamos a mão de obra necessária e o Senai de São Mateus vem realizando capacitação e treinamento. Nossos profissionais já estão prontos para atender as demandas” Wilmar Barros Barbosa, presidente do Sindirepa

(Sindibores) com a implantação desses empreendimentos no Espírito Santo. “As empresas do setor são grandes consumidoras de borracha, principalmente por causa dos pneus, item que garante também a segurança dos veículos. A vinda de novas empresas desse ramo para o Estado tende a aumentar a demanda local e, consequentemente, a produção de borracha em geral. Será positivo e um grande avanço para o setor”, comemora Silésio Rezende, presidente do sindicato. Maurício Ribeiro. O presidente do Sindicato das Indústrias de Vidros do Espírito Santo (Sindividros), Maurúcio da Silva Ribeiro também vê com bons olhos a instalação de indústrias automotivas no Estado. Segundo ele, apesar de as indústrias que fazem parte do sindicato não estarem preparadas para o setor, é uma ótima oportunidade para que elas expandam seu ramo de atuação. Wilmar Barros Barbosa, presidente do Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Espírito Santo), assegura que há mão de obra qualificada no segmento que representa. “No projeto de implantação contamos, atualmente, com a Volare Marcopolo, que produzirá veículos da linha pesada no molde montadora, ou seja, o chassi e o motor serão feitos pela Agrale, e a carroceria, pela Volare. Sendo assim, não vislumbramos grandes problemas, pois já preparamos a mão de obra necessária, e o Senai de São Mateus vem realizando capacitação e treinamento há algum tempo para atender. Nos mesmos moldes será a Librelato, em Linhares, que fabricará implementos rodoviários, o que não é novidade no Estado. Portanto, temos certeza de que nossos profissionais já estão prontos para atender as demandas”, garante.

O dirigente enfatiza que o Espírito Santo foi, durante anos, referência em manutenção de qualquer modelo e frota de veículos disponíveis no mercado brasileiro. No entanto, políticas tributárias equivocadas e mal implantadas geraram concorrência interna que acabou por não permitir o crescimento, afastando os investimentos. “Mas ainda somos aptos e capacitados para atender a toda a frota, independentemente do tamanho do veículo”, garante. Ele afirma que, por enquanto, o Senai está capacitando profissionais da área para reparação automotiva de veículos leves. “Para o segmento de veículos pesados, estamos em fase de implantação, por meio de um grande investimento em unidade móvel de treinamento e preparando os profissionais do Senai, para podermos gerar essa qualificação, que hoje vem sendo realizada de forma individualizada, pelo próprio empreendedor”.

Otimismo Marcos Guerra, presidente do Sistema Findes, defende que um dos grandes diferenciais das indústrias de maior valor agregado é o pool de empresas que trazem para as regiões onde se instalam. “A Volare, ligada ao Grupo Marcopolo, é referência mundial e está presente em sete países (Brasil, Colômbia, Argentina, México, Índia, Egito e África do Sul). Indústrias dessa relevância atraem novos empreendimentos para a região, como uma indústria âncora, fortalecendo setores de vidros, de couro, de tinta, de componentes eletrônicos e o metalmecânico, entre outros”. Guerra garante que o Sistema Findes tem investido não apenas na qualificação da mão de obra, mas também na orientação dessa rede de fornecedores, para que as pequenas indústrias possam usufruir das oportunidades e participar do processo de fabricação dos automóveis em terras capixabas. “É preciso, porém, criar condições favoráveis à indústria capixaba, garantindo a competitividade dos pequenos nesta cadeia produtiva”, enfatiza. Dados do setor O Brasil produz 3 milhões de carros por ano, o que representa quase 5% da produção mundial. Possui 26 montadoras instaladas, entre as maiores do mundo, como Volkswagem, Toyota, GM, Fiat, Ford, Peugeot e Renault, entre outras. A demanda por caminhões e utilitários também é forte, graças à força do transporte rodoviário do país. E o Brasil é um dos pioneiros na produção de máquinas agrícolas automotoras, dada à importância do agronegócio nacional.

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Inovação Especial por Sânnie Rocha

Eleições 2014 Indústria capixaba ouve propostas dos candidatos ao Governo Estadual Três dos cinco candidatos a governador nas eleições de outubro falam de suas propostas para o Espírito Santo e para desenvolver a indústria capixaba

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onhecer bem o programa de governo e as propostas de cada candidato para sua gestão à frente do Executivo do Espírito Santo é fundamental para que o eleitor escolha aquele que melhor se encaixa com as necessidades de seu setor. Por essa razão, a Findes promoveu em sua sede, no último dia 11 de setembro, o evento “Diálogo com os Candidatos a Governador do Espírito Santo nas Eleições 2014”. Na ocasião, foram apresentadas aos candidatos questões incluídas no documento “Caminhos para o Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo”, elaborado e entregue pela Findes àqueles que têm representação no

Congresso Nacional: Camila Valadão (PSOL), Roberto Carlos (PT), Paulo Hartung (PMDB) e Renato Casagrande (PSB). Os concorrentes ao Palácio Anchieta deveriam então explanar sobre aquilo que se enquadra em seus programas de governo e que poderá ser atendido, caso eleitos. Apenas a candidata Camila Valadão não pôde comparecer, por motivos de agenda. O evento, realizado no auditório do Edifício Findes com transmissão simultânea pela internet, contou com a presença de representantes de diferentes setores produtivos da economia e de todas as regiões do Estado. Mais de 200

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Os destaques de cada um: Roberto Carlos (PT) • Incentivo à educação de qualidade • Criação da Universidade Estadual • Melhorias de salários para os professores • Inserções de todo o território capixaba na área da Sudene

Paulo Hartung (PMDB) participantes – entre industriais, executivos do Sistema Findes e correligionários políticos – reuniram-se para ouvir, em três momentos diferentes, as ideias e os projetos dos candidatos. O primeiro a falar foi o deputado estadual Roberto Carlos, pela manhã. À tarde, foi a vez do ex-governador Paulo Hartung, do PMDB, e por último a palavra ficou com atual governador Renato Casagrande, do PSB. O documento apresentado pela Findes contempla questões que envolvem 18 temas: Educação, Infraestrutura Logística, Complexo Portuário e as Cadeias Globais de Valor, Petróleo e Gás, Energia, Comércio Exterior, Malha Ferroviária, Malha Viária, Aeroportos Regionais, Mobilidade Urbana na Região Metropolita e Municípios-Polo, Licenças e Alvarás, Reciclagem, Questão Tributária, Sistema Financeiro do Governo Estadual, Inovações Tecnológicas e Não Tecnológicas, Indústria Criativa, Interiorização do Desenvolvimento e Relações Trabalhistas. Abrindo o evento, o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, destacou a importância da indústria para a economia capixaba – o setor contribui com 38,5% do PIB estadual – e disse que a entidade patronal pretende manter a boa relação que cultiva há muito tempo com aqueles que estão à frente do Governo do Estado, mas ponderou que o segmento produtivo

“Defendo a criação da Universidade Estadual para que possamos formar profissionais e investir em pesquisa e inovação” Roberto Carlos (PT)

• Gestão de qualidade, com base na inovação e na meritocracia • Abertura de novos mercados, pela geração ou disseminação de novas tecnologias, ou pela atração de projetos de investimento • Ações integradas de logística e fortalecimento da navegação de cabotagem • Retomada da diplomacia ativa para a atração de negócios (como feito com o Estaleiro Jurong, Edison Chouest e Weg Motores)

Renato Casagrande (PSB) • Continuidade da gestão participativa, de “portas abertas” • Foco na infraestrutura e logística, com destaque para licitação de projetos como o BRT, o aquaviário e a Quarta Ponte • Maior agilidade nos processos de licenciamento ambiental e outros relativos às necessidades das empresas • Reforço e ampliação da qualificação profissional, em sintonia com as necessidades da indústria

tem vivido um momento que demanda o apoio do poder público para se desenvolver. “E, por isso, ouvir as propostas e escolher bem faz muita diferença”, pontuou. “A indústria nacional vem perdendo força, precisa de um programa bem estruturado para se desenvolver, e, no Estado, alguns setores têm enfrentado dificuldades que requerem maior apoio e mudanças em alguns pontos, como na tributação. Nossa intenção é conhecer o que cada candidato pretende, caso seja eleito”, explicou Marcos Guerra. O primeiro vice-presidente da Findes, Gibson Reggiani, falou sobre a agenda definida pela instituição, explicando que foi baseada no Mapa Estratégico da Indústria Capixaba e que as proposições têm o intuito de serem implantadas em parceria entre a Findes e o Governo do Estado, além de outras instituições, caso necessário. “Esses são fatores que precisamos garantir para um cenário econômico e social propício para o crescimento da indústria. Esse conjunto de ações diz respeito à sociedade como um todo. São 100 proposições, agrupadas em 18 temas, que foram explorados com os candidatos de forma a chamar a atenção para os pontos mais importantes, para implantação a curto, médio e longo prazo”, ressaltou. Nesta edição da Revista da Indústria, o leitor/eleitor vai conhecer os projetos que os três candidatos participantes do “diálogo” pretendem desenvolver com relação à indústria capixaba. Setembro 2014 ▪ 314

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Inovação Especial

O primeiro candidato a apresentar suas propostas foi o deputado estadual Roberto Carlos, pela manhã. Inicialmente ele falou sobre aquilo que seria a base do seu programa de Governo, que é a educação, e depois respondeu às perguntas desenvolvidas pelos membros da diretoria do Sistema Findes. “A agenda da Findes é importante, e todos os compromissos devem ser avaliados em parceria. Destaco dentro das minhas propostas o incentivo à educação de qualidade: essa é a minha principal meta. Sou professor e tenho conhecimento do que é necessário para que se desenvolva um bom projeto no ensino do Estado, desde a base até a educação profissional, porque a educação é o caminho para a inovação. Quem gera emprego é o setor produtivo, mas quando o Espírito Santo despontou como grande produtor de petróleo e gás, nós não tínhamos mão de obra qualificada. Defendo a criação da Universidade Estadual para que possamos formar profissionais e investir em pesquisa e inovação, o que vai atender à demanda reprimida por profissionais de que nosso Estado carece”, disse. No início da tarde, foi a vez do ex-governador e economista Paulo Hartung, que falou sobre o foco no empreendedorismo e na geração de oportunidades para todos, retomando a diplomacia para a atração de negócios para o Estado. “Para tornar mais competitivas as empresas e as indústrias que produzem e geram empregos em território capixaba, os desafios passam por construir um ambiente inovador e uma infraestrutura qualificada, que viabilize bons serviços logísticos. Mas passa também por assegurar trabalhadores “Queremos manter essa porta aberta para discutirmos aquilo que for preciso para que a indústria possa continuar a gerar emprego e renda para o nosso Estado” Renato Casagrande (PSB)

“Estamos focados na abertura de novas oportunidades para todas as regiões do Espírito Santo” Paulo Hartung (PMDB)

qualificados para as habilidades procuradas; o acesso à saúde de qualidade para esses trabalhadores e suas famílias; uma boa sensação de segurança, com redução persistente de perdas patrimoniais com crimes. Essas são algumas das diversas e variadas ações que impactam positivamente o ambiente de negócios e a competitividade das nossas empresas. Também estamos focados na abertura de novas oportunidades para todas as regiões do Espírito Santo, com a abertura de novos mercados para produtos, pela geração ou disseminação de novas tecnologias, ou pela atração de projetos de investimento”, explicou. Finalizando o dia, o governador Renato Casagrande, candidato à reeleição, falou sobre sua gestão e os investimentos que vem realizando, principalmente em logística, com o objetivo de melhorar a circulação dos produtos desenvolvidos no Estado. “Durante todo o nosso governo, nesses quatro anos, nunca faltou diálogo para discutirmos as necessidades de todos os setores, e com a indústria não foi diferente. Queremos manter essa porta aberta para discutirmos aquilo que for preciso para que ela possa continuar a gerar emprego e renda para o nosso Estado. Queremos destacar alguns planos que estão no documento da Findes e que também foram e são prioritários para nós. Em infraestrutura e logística, temos o Programa de Mobilidade Metropolitana, sem falar no interior, onde abrimos várias frentes de trabalho para que se pudesse manter a interiorização do desenvolvimento, que é uma das metas do nosso plano de governo, com eixos logísticos de mobilidade, e estamos em fase de licitação de projetos como o BRT, o Aquaviário e a 4ª Ponte”, relembrou.

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Indústria em Ação

Sindifer promove a feira de Saúde e Segurança Despertar, conectar e mobilizar a sociedade para geração de valor a vida. Com esses objetivos, foi realizada entre 23 e 25 de setembro, no Carapina Centro de Eventos, a primeira edição da Feira de Saúde e Segurança do Trabalho (Prevenir). Uma ação do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer) e organizada por um comitê de entidades parceiras, o evento reuniu profissionais da área de saúde e segurança, empresários, gestores, patrocinadores, estudantes, órgãos de apoio, expositores e compradores. O presidente do Sindifer, Manoel de Souza Pimenta Neto, abriu a feira, que contou com palestras de profissionais renomados no cenário nacional e internacional, como Lars Grael e Almir Klynk.

Gestão é debatida em evento do IEL

Almir Klynk foi um dos palestrantes da Prevenir

Com o tema “Equipes Autogeridas – Cooperação x Competição”, aconteceu no dia 24 de setembro, no Edifício Findes, um encontro realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) para debater as práticas de gestão que promoveram intensas mudanças nos papéis dentro das organizações. Voltado para empresários, gestores de Recursos Humanos e profissionais de gestão, o evento teve a palestra do filósofo e psicólogo Galileu José Rabelo, que é pós-graduado em Consultoria Empresarial e Neurolinguística para Empreendedores. Foram abordados assuntos como autoconhecimento e desenvolvimento do indivíduo, liderança, comunicação, inspiração e potencialização de trabalho em grupo, além de atenção e sucesso.

Workshop “Passaporte Industrial” acontece em Vitória A Câmara Setorial das Indústrias de Base e Construção do Sistema Findes realizou em Vitória, no dia 23 de setembro, o workshop “Passaporte Industrial - Capacitação”. Criado em 2013, o projeto é uma iniciativa pioneira no Brasil e foi pensado para agilizar os procedimentos para que os trabalhadores das prestadoras de serviços possam atuar em grandes plantas industriais. Para o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, o Passaporte Industrial beneficia não apenas as empresas, mas também os colaboradores, que poderão acelerar as suas contratações. “A indústria da construção é uma das que mais empregam no Estado, e essa iniciativa trará grandes avanços para todos os envolvidos”, falou ele. O presidente da Câmara Setorial, Wilmar dos Santos Barroso Filho, explicou que o projeto foi idealizado para reduzir burocracia, custos e tempo perdido na contratação de trabalhadores, além da rotatividade de mão de obra nas empresas. No workshop, foram apresentadas propostas para dinamizar procedimentos obrigatórios exigidos pelas Normas Reguladoras (NRs) para as grandes plantas.

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Max Mauro é destaque no “Contando Histórias”

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ma iniciativa que compartilha momentos marcantes das trajetórias de ilustres capixabas, o projeto “Contando Histórias” teve em 16 setembro mais uma edição. O convidado foi o ex-governador do Estado Max Mauro, que contou os fatos mais relevantes da sua vida na política. O vice-presidente do Sistema Findes, Aristoteles Passos Costa Neto, abriu o evento e destacou a sua importância para a comunidade empresarial. “O Contando Histórias já se tornou uma tradição no Sistema Findes, por trazer relatos interessantes de personalidades que marcaram a história e o cenário capixaba”, frisou. Médico por formação, Max Mauro foi prefeito de Vila Velha (1970-1974), deputado estadual, deputado federal, e finalmente governador do Espírito Santo entre 1986 e 1991. Enquanto prefeito, realizou o cadastro imobiliário em Vila Velha, melhorou a arrecadação e equipou a administração municipal com veículos, além de fazer uma reforma de gestão. “Peguei uma prefeitura sem recursos, com a capacidade de investimento mínima. Eu tive que me virar. Com o trabalho, a arrecadação foi melhorando e eu priorizei saúde e educação”, disse. Já como governador, em um momento conturbado da economia, teve uma gestão comprometida com a transparência. “Meu governo foi difícil e de muita luta. Depois de eleito, acabou o Plano Cruzado, e tivemos retomada

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Ex-governador falou sobre a sua trajetória na política do Estado

de inflação, descontentamento, impopularidade com o Governo Federal. Enfrentei a hiperinflação e a economia estagnada. De imediato suspendi os pagamentos, já que encontrei o Estado praticamente com os cofres vazios. Junto com minha esposa, abri mão do sigilo fiscal e bancário por tempo indeterminado. Criamos o Caixa Único no Governo e mandei um projeto para a Assembleia Legislativa fixando uma política salarial do servidor público. E tomei uma série de outras medidas: criei a Comissão Estadual de Obras Públicas (Ceop); propus a implantação da Auditoria Geral do Estado, da Secretaria do Interior, e instituímos o sistema de controle ambiental, que era uma necessidade”, lembrou. Max revelou que sua trajetória na carreira pública começou devido à influência de seu pai, Saturnino Rangel Mauro, que foi um político de destaque na fundação do PTB no Espírito Santo e alcançou o posto de deputado estadual pelo partido em 1947. Max Mauro acompanhava o pai e participava na formação de eleitores. O ex-governador foi o quinto participante da segunda edição do “Contando Histórias”. Uma realização do Cindes, entidade do Sistema Findes que integra socialmente os empresários, o projeto é mais uma ação que promove a troca de experiências, debates, lazer e cultura, difundindo o conhecimento e o intercâmbio de ideias e informações com empresários locais.

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Sistema Findes participa da Cachoeiro Stone Fair

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om a participação de 220 expositores de rochas ornamentais, máquinas, equipamentos e insumos, foi realizada entre 26 e 29 de agosto a Cachoeiro Stone Fair. Em sua 38ª edição, a Feira do Mármore e Granito ocorreu no Parque de Exposição Carlos Caiado Barbosa, no bairro Aeroporto, e recebeu cerca de 25 mil visitantes, vindos de mais de 600 cidades. O Sistema Findes marcou presença, com um estande montado em parceria com o Sindicato da Indústria de Rochas Ornamentais Cal e Calcários do Estado do Espírito Santo (Sindirochas), o Centro Tecnológico do Mármore e Granito (Cetemag), a Associação de Compras de Empresas Extratoras e Beneficiadoras de Rochas Ornamentais (Aceebro) e a Associação de Atividades Sociais do Setor de Rochas Ornamentais do Espírito Santo (Rochativa). No espaço foram oferecidas informações e orientações gerais sobre a atividade.

Para o vice-presidente institucional da Findes em Cachoeiro de Itapemirim e região, Áureo Vianna Mameri, a feira integra os empresários do setor ao mercado nacional e internacional. “O setor de rochas ornamentais tem atividades distribuídas por todos os municípios do nosso Estado. E o Sistema Findes está presente em todos eles, contemplando assim não só o segmento de rochas, mas todas as indústrias. Nosso presidente Marcos Guerra tem um modelo de gestão democrático, escuta as demandas do industrial e não mede esforços para atendê-las por meio das inúmeras ações que o Sistema Findes oferece. Está em processo de licitação a obra do Senai de Cachoeiro, com laboratórios modernos e novos, para atender à indústria de toda a nossa região”, falou.

Senai-ES é novamente 1º lugar no Recall O Senai-ES foi mais uma vez destaque na categoria “Curso Técnico Profissionalizante”, no Recall de Marcas realizado pela Rede Gazeta. A entidade, vencedora pelo sexto ano consecutivo, obteve 17,31% de lembrança na categoria. Para a diretora regional do Senai-ES, Solange Siqueira, estar na memória dos capixabas mostra a força da marca Senai-ES e o seu comprometimento com o desenvolvimento dos profissionais e do Espírito Santo. “Uma indústria forte é feita por profissionais qualificados, capazes de inovar nos processos de trabalho e entregar produtos de maior valor agregado”. Procurado para falar sobre a conquista, o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, citou o investimento de mais de R$ 150 milhões em obras, na modernização de laboratórios e em outras ações para o fortalecimento da indústria. “Com tantos investimentos, estamos presentes em 80% dos municípios do Espírito Santo. É esse trabalho de interiorização que solidifica cada vez mais a imagem do Senai. Só por meio da educação profissional de qualidade teremos um Estado mais competitivo”, frisou.

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Prêmio IAB é lançado na Super Acaps Panshow Com o tema “Mercearia Capixaba”, foi lançado oficialmente em setembro o 3º Prêmio Capixaba de Inovação em Alimentos e Bebidas – Prêmio IAB. A apresentação foi feita pelo Sistema Findes, por meio da Câmara Setorial das Indústrias de Alimentos e Bebidas, entre os dias 2 e 4, na Super Feira Acaps Panshow 2014, no Pavilhão de Carapina, na Serra. A partir do tema, foram abordadas as melhores práticas no que diz respeito à organização de prateleiras e disposição dos produtos, além de permitir a exposição de alimentos e bebidas produzidos no Espírito Santo para fornecedores, distribuidores, supermercadistas, panificadores e prestadores de serviços, entre outros públicos de interesse. O Prêmio é uma iniciativa do Sistema Findes, em parceria com o Sebrae-ES, e tem como mantenedores o Sesi, o Senai, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Sedes) e a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes).

Diretores e presidentes de entidades participaram do lançamento

Comitiva capixaba participa de evento de negócios na Noruega Com a coordenação do Centro Internacional de Negócios (CIN-ES) do Sistema Findes, uma comitiva formada por 11 empresários capixabas participou da Feira ONS (Offshore Northern Seas) 2014. O evento aconteceu entre os dias 25 e 28 de agosto, na cidade de Stavanger, na Noruega. O grupo do Espírito Santo se uniu a empresários formados pelas entidades correspondentes na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A supervisão da viagem foi da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com 32 países expositores e 109 países visitantes, a feira abrange os segmentos de petróleo, gás, energia, engenharia, metalmecânico, construção e instalação, equipamentos submarinos e instalação, tecnologia da informação e comunicação. Para o gerente do CIN-ES, Christiano Furtado, o balanço foi mais que positivo.“A viagem estreitou laços entre o Espírito Santo e a Noruega para cooperação tecnológica. Foi um evento muito bom, focado nos negócios e com várias visitas técnicas a estaleiros”, falou.

Seminário mostra oportunidades de negócios em Moçambique O Sistema Findes, por meio do Centro de Negócios Internacionais (CIN-ES), promoveu no dia 5 de agosto o seminário “Oportunidades de Negócios com Moçambique”, realizado em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM). Os empresários capixabas puderam conhecer mais sobre um dos principais países emergentes do continente africano e que registra taxas médias de 8% de crescimento ao ano. O vice-presidente do Sistema Findes, Gibson Reggiani, destacou: “Moçambique tem uma imensa vontade de crescer! A mesma vontade que o Brasil parecia ter alguns anos atrás e que hoje parece estar estagnada. É bom frisar que o país possui um ambiente muito mais favorável à industrialização do que o Brasil atual, com sua excessiva regulamentação para novos investimentos. Portanto, são grandes as oportunidades para os empresários capixabas ampliarem seus negócios, principalmente nos segmentos de alimentos e bebidas, construção civil, petróleo e gás, moveleiro, vestuário, material elétrico e automóveis, que são fortíssimos no Espírito Santo e para os quais Moçambique possui alta demanda atualmente”, disse. O gerente-geral da CCIABM, Fabio Vale, ressalta: “O Brasil ainda é o 18º país no ranking de exportações para Moçambique, mas já conseguimos saltar de 139 projetos brasileiros aprovados em 2000 para mais de 2 mil em 2011. Portanto, temos muito ainda a conquistar com nossos parceiros africanos”.

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Impostômetro registrou R$ 1 trilhão no ano

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nstalado na sede da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), o Impostômetro registrou R$ 1 trilhão em tributos às 11h30 do dia 12 de agosto. A marca, referente aos impostos municipais, estaduais e federais pagos por todos os brasileiros desde 1º de janeiro, foi alcançada em tempo recorde. No ano passado, o valor foi atingido apenas em 27 de agosto. Criado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo e pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o Impostômetro chegou ao Espírito Santo em maio deste ano e tem revelado à sociedade capixaba o rápido crescimento da carga tributária.

Para o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, a marca de R$ 1 trilhão enfatiza o peso dos tributos na competitividade da indústria. “Um dos principais entraves ao crescimento da indústria no Espírito Santo e no Brasil é a altíssima carga tributária. É preciso debater, urgentemente, uma reforma no país, a fim de garantir maior competitividade aos nossos produtos e promover o crescimento econômico do Estado. Nós, do Sistema Findes, temos participado ativamente desse movimento e contribuído no debate com os poderes constituídos”, disse.

Cindes Jovem mostra peso de impostos Um evento para conscientizar a população capixaba sobre o valor da carga tributária. Com essa premissa, empresários ligados ao Cindes Jovem realizaram o Feirão do Imposto. A ação aconteceu no dia 12 de setembro, em frente ao Edifício Findes, em Vitória, onde está instalado o Impostômetro. Os principais produtos da cesta básica e outros de uso doméstico foram expostos com e sem valor dos impostos. “O contribuinte precisa ter conhecimento do volume de impostos que paga em cada mercadoria adquirida. É importante ressaltar que todo o valor arrecadado pelos governos precisa retornar em ações de saúde e social, educação, infraestrutura, entre outros, e é para isso que realizamos o Feirão, para que a população saiba cobrar de seus representantes políticos a aplicação de seu dinheiro”, falou Duar Pignaton, presidente do Cindes Jovens.

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Indústria em Ação

Recertificação do Prodfor reúne empresários

Foram entregues 70 certificados das 89 empresas que receberam a recertificação

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Prodfor realizou na noite de 7 de agosto a recertificação dos fornecedores do Programa no ano de 2014, no auditório da Petrobras, em Vitória. A iniciativa, que completou 17 anos de atuação, é reconhecida como a mais importante e destacada ação do país para o desenvolvimento e a qualificação de fornecedores. Durante o encontro foram entregues 70 certificados das 89 empresas recertificadas neste ano nos Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF), Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS). Além dos fornecedores e autoridades estiveram presentes no evento o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra; o superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Fábio Dias; o diretor do Sistema Findes para Assuntos

do IEL, Aristóteles Passos Costa Neto; e o coordenadorexecutivo do Prodfor, Luciano Raizer. De acordo com Fábio Dias, os fornecedores recertificados apresentam maturidade constante por dar continuidade aos sistemas de gestão. “O êxito desse programa está muito bem representado pelas 12 grandes empresas que acreditam no desenvolvimento do Prodfor. Temos que parabenizar a todos que conseguiram mais esse mérito”. O representante dos fornecedores, Rafael Ottaiano, diretor de Novos Negócios do Grupo Ottaiana, discursou em nome de todas as empresas recertificadas. “O tempo passou, os objetivos se transformaram, e as metas foram modificadas, assim como as pessoas. Mas uma coisa não muda: o sonho de ver os negócios prosperarem, e esse é o legado que o Prodfor proporciona”.

Sistema Findes entrega motos em sorteio do Show do Trabalhador Acompanhado dos representantes das empresas e dos sindicatos apoiadores e também de executivos do Sistema Findes, o presidente Marcos Guerra entregou as chaves das três motocicletas sorteadas durante o Show do Trabalhador da Indústria Capixaba, realizado no último dia 26 de julho, na Arena Vitória. Danielle Vieira, funcionária da empresa Biotropic; Carlos Passos, da ArcelorMittal, e Laís Forechi, da Cesan, foram os felizardos, que ganharam os prêmios mais esperados daquela noite. Os apoiadores do evento foram: Vale, Sindifer, Sindicopes, Morar, Damare e Sinduscon-ES. As motos são da concessionária Moto Vena Vitória. A programação teve a apresentação especial da banda Capital Inicial.

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Inovação Cenário por Gustavo Costa

Atraso em obras freia desenvolvimento do Espírito Santo

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om o Espírito Sando sendo bola da vez na economia nacional nos últimos anos, principalmente em função das expectativas geradas pelo incremento da cadeia gás-petróleo e dos grandes investimentos, públicos e privados, empresas e mercados de diversas áreas do Estado viviam um clima de otimismo. As obras teriam impactos positivos nas áreas de siderurgia, mineração, energia, automação, metalmecânica e tantas outras, permitindo aumento de produtividade e da geração de riqueza. Contudo, o que poderia ser motivo de comemoração para setores da economia se transformou em incerteza, no Espírito Santo e por todo o Brasil, com os atrasos na execução de inúmeras obras. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falha do Governo em entregar no prazo intervenções de infraestrutura incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) causou

um prejuízo de R$ 28 bilhões ao país. Isso, considerando apenas um grupo de seis projetos – um dos quais o Aeroporto de Vitória, cujo atraso na ampliação já significa, de acordo com o estudo, um impacto de R$ 180 milhões. Mas quais são os investimentos que deveriam ter sido feitos no Estado e que ainda não aconteceram? Segundo o economista Clóvis Vieira, da consultoria Vieira&Rosemberg, a obra do Aeroporto de Vitória é um bom exemplo, mas não o único, do que deveria ser prioritário para o desenvolvimento do Estado e que vem sofrendo atraso há um longo tempo. “Temos também a duplicação da BR-101, em andamento após um tumultuado processo judicial que a retardou sobremaneira; a duplicação da BR-262, ainda sem definição; o porto de águas profundas, em Vila Velha; os terminais portuários que aguardam licenciamento ambiental, a exemplo do Porto Central. As ligações ferroviárias ainda em fase

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“Obras que se arrastam prejudicam os negócios já instalados, provocando prejuízos e até o fechamento destes, ou inviabilizam novos negócios e os empregos que gerariam” Ana Paula Vescovi, assessora de Economia no Senado Federal

Aeroporto de Vitória: atraso em obra já causou R$ 180 milhões de prejuízo

de projetos, os graves problemas de mobilidade urbana da Região Metropolitana da Grande Vitória, que poderiam ser atenuadas com a implantação do aquaviário, novas pistas e novas ligações com o continente”, citou. Ele lembra ainda a necessidade de um programa emergencial para as ligações ferroviárias que, à exceção da Vale, estão todas necessitando de recuperação e construção de novos trechos, interligados aos projetos que estão sendo pensados, principalmente para atender à demanda dos novos portos e da produção de petróleo e gás. “Uma atenção especial deve ser reservada para a questão da energia, que hoje no Brasil tem um custo bastante levado, fazendo com que o país tenha o 51º maior custo de energia do mundo, dificultando a eficiência empresarial e ampliando os custos de produção. Há de se inserir a questão no âmbito das discussões nacionais relacionadas à definição de

uma matriz energética, viabilizando novas fontes de energia e possibilidades de exploração do óleo extrapesado”, disse Vieira. Ana Paula Vescovi, assessora de Economia no Senado Federal, pontua ainda outros itens da agenda recente de investimentos. “Acessos às plataformas logísticas, obras de mobilidade (BRT), novos eixos rodoviários, aeroportos regionais (Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina e São Mateus). E mais hospitais. Saneamento (água e esgoto) precisa ser ampliado, e energia é uma questão regulatória”, explicou. Para Vescovi, obras que demoram o dobro do tempo chegam a custar o triplo do valor orçado. “E o aumento do gasto da obra decorrente de atraso, para um mesmo retorno econômico e social esperado, significa perda de recursos públicos e privados. Obras que se arrastam prejudicam os negócios já instalados, provocando prejuízos e até o fechamento destes, ou inviabilizam novos negócios e os empregos que gerariam”, enfatizou. Para o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, os atrasos em obras de estrutura e logística têm importante peso para o Estado. “Vamos pegar, por exemplo, a duplicação da BR-262. É uma rodovia que tem uma importância muito grande para o escoamento de produção para os portos. O transporte rodoviário é atualmente muito caro e lento. Atrasa, tem a questão da mobilidade urbana e da condição das estradas. Então, temos alguns investimentos federais que não aconteceram e que seriam muito úteis, para a indústria e para o Estado como um todo”, disse ele. Segundo Guerra, as empresas no geral são atingidas por essa demora. “Qualquer tipo de atraso em obra atrapalha muito. Uma obra pública envolve a indústria capixaba e os trabalhadores. E as empresas trabalham com planejamento. Então, atrasos em obras prejudicam a indústria e as Setembro 2014 ▪ 314

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Cenário

Atraso nas obras também atinge portos do Estado

prestadoras de serviços. O grande prejuízo por conta do atraso das obras do Aeroporto de Vitória, um outro exemplo marcante, é repassado para a população. A partir do momento que você tem menos voos, eles passam a ficar mais caros. Hoje é um absurdo o preço de uma passagem para o Rio de Janeiro ou São Paulo; não temos um fluxo de aeronaves suficiente, e fica muito caro. Muitas vezes, um trabalho que poderia ser feito em um dia demanda mais tempo, por causa dessa deficiência. O conforto oferecido também deixa a desejar. O Aeroporto de Vitória é hoje comparável a uma rodoviária. Tem rodoviária, inclusive, que oferece mais recursos que o nosso aeroporto atual. Em relação a cargas, acontece a mesma coisa: o comércio está comprando menos e mais vezes. Quando você atende um determinado cliente com demandas sazonais, precisa usar o transporte aéreo. Porém, devido à ineficiência do nosso aeroporto, acabamos pagando caro, e às vezes, entregando fora do prazo, por conta da falta de aeronaves. A indústria quer transportar pelo ar, pela velocidade, mas esse recurso não pode ser muito mais caro”, explicou.

Gargalos Nos âmbitos estadual e municipal, uma eficaz ferramenta de gerenciamento das informações sobre as obras executadas aponta os cronogramas comprometidos. Segundo o Geo-Obras, software do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES), no dia 10 de setembro existiam 2.141 obras ou serviços de engenharia cadastrados que podiam ser classificados como “contratos em vigência”. Essas obras correspondem a um valor de R$ 6.778.715.923,77. Dos 1.726 contratos então em andamento (equivalentes a R$ 5.197.250.630,51), 1.024, ou quase 60% (59,33%),

acusavam algum atraso. Dos 702 contratos restantes, 415 (correspondentes a R$ 1.581.465.286,76) apresentavam as seguintes situações: 54 contratos ainda não haviam sido iniciados; 215 contratos se encontravam paralisados e 146 haviam sido rescindidos. Os números são de Holdar de Barros, engenheiro chefe do Núcleo de Engenharia e Obras do TCE-ES. Para Barros, uma série de fatores pode explicar esses problemas de postergação de prazos. “A ineficiência em se planejar o empreendimento em sua plenitude, incluindo deficiências de projetos, dos preços, de verbas orçamentárias e das projeções financeiras, assim como do custeio pós-obra; o desinteresse na continuidade de empreendimentos iniciados em outras gestões; a incapacidade técnica dos recursos humanos e/ou operacionais das administrações, inclusive quanto à fiscalização das execuções contratuais; a incapacidade econômico-financeira de empresas contratadas, ante o tempo decorrido para se efetuar os pagamentos; e as propostas de preços por parte das empresas com descontos ofertados sobre os preços de referência das administrações, em vez da utilização de critérios técnicos adequados de orçamentação”, apontou.

“As empresas trabalham com planejamento. Então, atrasos em obras prejudicam a indústria e as prestadoras de serviços” Marcos Guerra, presidente do Sistema Findes

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De acordo com Paulo Baraona, Diretor para Assuntos de Políticas Públicas Industriais, faltam regras mais claras de regulação dos órgãos de controle. “Isso traz insegurança técnica e jurídica para os ordenadores de despesa e para os empresários”, frisou. Como fatores que causam os atrasos, ele enumera “os baixos preços praticados nas tabelas referenciais que são utilizadas na elaboração das planilhas de custos das obras; a baixa qualidade dos projetos; e a falta de projetos complementares, que ocasionam diversas falhas nas planilhas orçamentárias apresentadas na licitação”. Baraona considera que as obras não executadas na área de saneamento básico são de extrema importância para o Estado. “Por exemplo, dos 78 municípios capixabas, Vitória é o único atendido completamente com rede de esgoto e abastecimento de água. Isso mostra que essa base necessária ao desenvolvimento ainda é precária em todo o Espírito Santo”. Do ponto de vista do dirigente do Sinduscon, os municípios também necessitam de um Plano de Desenvolvimento Urbano (PDU) que ordene o crescimento. “No momento, percebemos que muitos municípios têm dificuldades para concluir obras importantes, como escolas e unidades de saúde. Isso prejudica a população, que depende dessas obras para receber a oferta de serviços públicos”, explicou. Os maiores gargalos estão nas obras estruturantes, com alto impacto sobre competitividade, produtividade e bem-estar. É o que pensa Ana Paula Vescovi. “As prioridades foram definidas nos Planos de Desenvolvimento e apontam investimentos em infraestrutura logística, mobilidade, redes digitais, disponibilidade hídrica, saneamento e leitos hospitalares, capazes de recuperar o potencial de crescimento do Estado e a produtividade”, falou ela.

“Vivenciamos hoje um momento caracterizado pelo compasso de espera” Clóvis Vieira, economista

Acertando os ponteiros É possível avançar em planejamento e execução, diminuindo o tempo de espera necessário para que importantes demandas sejam entregues. O Espírito Santo precisa investir pesadamente na sua infraestrutura, sobretudo em rodovias, portos, aeroportos, ferrovias e energias renováveis, defende o economista Clóvis Vieira. Para ele, as bases para o desenvolvimento, incluindo as obras necessárias à sua sustentação, já foram definidas em documentos oficiais e passam pela imediata retomada dos investimentos públicos nas áreas de infraestrutura, saúde, educação, saneamento básico e ciência e tecnologia.“Vivenciamos hoje um momento caracterizado pelo compasso de espera, dado o tamanho do Governo na economia brasileira, fazendo com que braços se cruzem ante possíveis desdobramentos do quadro eleitoral. As eleições presidenciais de outubro são chave para definir os rumos dos investimentos em infraestrutura do país, de modo que ele Situação das obras no Estado possa estruturar-se produtivamente para harmonizar suas capacidades internas de competição no âmbito global”, frisou. obras estão em andamento no Já Ana Paula Vescovi destaca que para Estado, das quais se encontram atrasadas. lidar com a falta de qualidade nos projetos, excesso de agentes intervenientes e regulação Isso corresponde a imprecisa é necessário um esforço articulado 59,33% da quantidade dos atores envolvidos, bons projetos, gestão dos contratos firmados eficiente, regras justas, atraentes e seguras para o setor privado e usuários. Para ela, na gestão das obras é necessário respeitar contratos, fazer um gerenciamento intensivo e uma mobilização competente de recursos públicos e privados. Com empenho, vontade e integração de poderes, acertar os ponteiros passa a ser uma tarefa ainda complicada, mas perfeitamente viável.

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Fonte: TCE-ES

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Artigo

Alemanha na Copa: uma lição de marketing

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rimeiramente vamos colocar a coisa em seu devido lugar. A Copa no Brasil foi um sucesso. De público, de nível técnico, de organização. As previsões “catastrofistas” falharam, e todo mundo ficou feliz. O Brasil saiu-se bem como organizador da Copa, menos bem como equipe, embora num honroso quarto lugar, entre mais de 100 países! Pequenos problemas de organização ou segurança, mas que não empanaram o brilho da grande festa mundial. A grande estrela da Copa, porém, foi a Alemanha. Não só pela óbvia razão de sagrar-se a seleção campeã, com garra e técnica, mas também pelo seu comportamento como povo e como nação, e pelo marketing exemplar demonstrado em sua passagem por nosso país! Em primeiro lugar colocou-se de maneira impecável ao chegar ao Brasil com meses de antecedência e planejamento... Comprou uma área, construiu, e com uso de mão de obra local, conquistou de cara a população do entorno. Seus atletas, certamente treinados e preparados para isso, imediatamente confraternizaram-se com a população local, com um mês de antecedência, climatizaram-se,

e até adaptaram-se à cultura local, com direito a samba e capoeira. Durante os jogos demonstraram garra e disciplina, tática e técnica. Jogando duro, mas sempre com lealdade, conquistaram a torcida local e foram aos poucos conquistando o Brasil! Mesmo na fragorosa derrota que infligiram à nossa seleção, comportaram-se de maneira digna e séria. Foram campeões legítimos, no campo, e fora dele! Alguém perguntou-se qual o segredo? Muito simples: planejamento, gestão e disciplina. Dentro disso tudo: MARKETING. Ou seja, uma estratégia previamente desenhada para agradar ao cliente... Isso é marketing! Coisas que nunca tivemos nem temos no futebol brasileiro. Claro que isso deve-se, em primeiro lugar, ao desenvolvimento econômico e cultural de um país. Em segundo lugar, a uma cultura de eficiência e ética. Em terceiro lugar, a um projeto estruturado de gestão. Marketing, sempre dissemos, deve estar sempre em primeiro lugar para agradar e satisfazer um cliente. Claramente, a Alemanha chegou com um programa de fazer-se amar, e agradar, de vencer e agradar. Parecido com um bom projeto de marketing, não é? Esperamos que nos fique disso tudo uma lição. Ou várias... Que eliminemos a corrupção. Que implantemos em nossos clubes, entidades e Governo uma política estruturada de gestão do esporte, principalmente do futebol, nossa marca mundial como nação. O próximo Governo, qualquer que seja ele, necessitará de uma política nacional de esportes agressiva e deve mirar-se no exemplo da Alemanha como um norte gerencial a ser seguido. As Olimpíadas estão chegando, faltam apenas 18 meses! Mais uma vez o Brasil estará exposto, e bem exposto, ao mundo do esporte. Vamos novamente dar um bom exemplo ao mundo? Vamos imitar a Alemanha? Ou a organização inglesa das últimas Olimpíadas? Vamos fazer nosso marketing internacional? Ronald Z. Carvalho é professor convidado da Fundação Dom Cabral

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Obras do Estaleiro Jurong já renderam 724 empregos

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Estaleiro Jurong Aracruz (EJA) já contratou 724 trabalhadores, mas a capacidade é de 5,5 mil empregos quando o empreendimento estiver em total funcionamento. Em parceria com o Senai-ES são oferecidos cursos para atender à demanda das obras e do funcionamento da estrutura. Atualmente a empresa está oferecendo 400 novas vagas com inscrições pelo site. São oportunidades para soldadores, lixadores, montadores de estruturas metálicas e ajudantes. A previsão é de que as obras terminem até o final do ano, e o primeiro navio-sonda da empresa deve ser entregue até junho de 2015. Outros seis serão montados em até quatro anos. A estimativa é de que o investimento ultrapasse R$ 1,5 bilhão para erguer a unidade em Barra do Riacho, Aracruz,

com 70% da obra concluída. Já é possível ver prédios, galpões, píeres, dragagem, navios, tratores e caminhões. Em outubro chega a Aracruz o guindaste que está ancorado em Vitória. O equipamento não foi direto para o EJA porque a dragagem no local em que ficará, em área abrigada, ainda não foi concluída. O guindaste tem capacidade para içamento de 3,6 mil toneladas, com 140 metros de altura, 110 de comprimento e 46 de largura. São quatro ganchos de 900 toneladas cada. A estrutura chegou ao Brasil em uma embarcação de bandeira chinesa do tipo semissubmersível. Devido ao porte do navio e ao tipo de operação, a descarga foi realizada na Baía de Guanabara, no Rio, e depois encaminhada para o Estado.

Copa Sesi: empresas podem participar por meio de sindicatos A Copa Sesi é uma das oportunidades que o Sistema Findes utiliza para promover competições esportivas entre empresas filiadas, por meio dos sindicatos. Essa foi a opção encontrada para atender às entidades menores. O Sesi-ES atua na logística, na organização de pessoal, e até financeiramente para que o evento aconteça. Os sindicatos filiados são responsáveis em divulgar os jogos às empresas. Na Copa Sesi-ES, até três empresas podem se unir, desde que sejam filiadas a um mesmo sindicato, e formar uma equipe. Em 2014 ainda não foram realizados jogos, e os últimos sindicatos que disputaram o torneio foram Sindiplast, Sindimetal e Sindirepa. Para participar, as empresas devem manifestar interesse à Divisão de Vida Saudável do Sesi, por meio do seu sindicato, e o Sesi ficará responsável por toda a parte técnica (organização, arbitragem, envio de boletins de resultados, premiação, controle de inscrições, etc). Uma reunião é agendada para adequar a realização da Copa Sesi, de acordo com o interesse do sindicato e das empresas em três modalidades: futebol society, futsal e jogos de salão (dama, dominó, dedobol). O telefone da Divisão de Vida Saudável do Sesi é (27) 3334-5711.

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Expo Construções reúne diversos setores da construção civil em novembro

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e 4 a 7 de novembro, o Carapina Centro de Eventos será palco na Expo Construções, feira voltada para a construção civil e que prevê investimentos de mais de R$ 9 bilhões para os próximos três anos. O evento tem como principal objetivo apresentar inovações e tendências para o setor, com a presença de importantes empresas fornecedoras da construção, criando um espaço propício a negócios, networking e lançamentos de novos produtos e serviços. Com a presença de 110 expositores, a Expo Construções é destinada a empresários e profissionais da área da construção, designers de interiores, fabricantes, lojistas e revendedores. A realização é do Sistema Findes, por meio da Câmara Setorial das Indústrias de Material de Construção, com correalização do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-ES). A organização é da Milanez & Milaneze e Veronafiere.

A iniciativa tem como parceiros os Sindicatos das Indústrias de Cerâmica do Estado do Espírito Santo (Sindicer), de Extração de Pedreiras e Areias de Vitória (Sindipedreiras), de Materiais Plásticos do Estado (Sindiplast), de Produtos Químicos do Estado (Sindiquímicos), de Rochas Ornamentais, Cal e Calcário (Sindirochas), das Indústrias de Vidro (Sindividros) e de Produtos de Cimento (Sinprocim), e apoio institucional de Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/ES), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-ES), e dos sindicatos da Construção Pesada do Estado (Sindicopes), das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer), de Madeiras e Atividades Correlatas em Geral da Região Centro Sul do Estado (Sindmadeira), de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte (Sindimol) e da Indústria Moveleira de Colatina (Sindmóveis).

Cozinha Brasil é destaque no Conbran O Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran 2014), que aconteceu entre 17 e 20 de setembro no Centro de Convenções em Vitória, teve como destaque o Cozinha Brasil, projeto desenvolvido pelo Sesi Nacional. Cerca de 4 mil pessoas, entre especialistas e estudantes, participaram das oficinas promovidas pelo programa e puderam conferir palestras que apresentaram soluções para problemas como obesidade infantil, colesterol alto e hipertensão. Os congressistas também conheceram a Turminha Cozinha Brasil, iniciativa que leva alimentação saudável, e a atração televisiva “Cozinhadinho”. Baseada no conceito de alimentação saudável do programa “Turminha Cozinha Brasil”, a série mistura conhecimentos nutricionais, alimentação saudável e dados sobre a origem dos alimentos. É comandada pela nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, juntamente com quatro crianças – Elis, Giovana, Pedro e Vitor. Estiveram presentes no evento o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, e o presidente do Conselho nacional do Sesi, Jadir Menegueli. Eles celebraram os 10 anos do Cozinha Brasil. “O objetivo do programa é conceder o direito à alimentação saudável por meio de uma tecnologia social acessível a todas as camadas da população”, explicou Menegueli.

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Capixabas participam de Olimpíada do Conhecimento

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cidade de Belo Horizonte (MG) sediou o maior evento de educação profissional das Américas. Realizada entre 3 e 7 de setembro, a 8ª Olimpíada do Conhecimento contou com a delegação do Sesi-ES, Senai-ES e Inova Findes, que mesmo não conquistando medalhas para o Estado, trouxe uma experiência enriquecedora. Sete alunos capixabas participaram da competição, concorrendo nas categorias “Eletricista Industrial”, “Eletricista Predial”, “Costura”, “Soluções em Software”, “Instrumentação” e “Controle”. O grupo teve contato com o que existe de mais atual e inovador nas profissões da indústria brasileira e mundial. “Participar da Olimpíada do Conhecimento é uma experiência única para todos os envolvidos”, afirma a diretora regional do Senai-ES e superintendente do Sesi-ES, Solange Siqueira, que também esteve no evento. “Os ganhos não são somente para a indústria capixaba, pois o maior valor adquirido são a experiência dos alunos e a satisfação de suas famílias, que apostaram na educação de Sesi e Senai. É a seriedade de um trabalho que começou lá atrás, na formação das equipes e, posteriormente, no envolvimento dos professores/treinadores, chefes de equipe e das próprias

escolas. Trata-se de uma experiência que transforma a vida de todos os envolvidos”, falou ela. Os destaques na OC 2014 participarão da próxima edição da WorldSkills Américas, que será realizada em São Paulo, entre os dias 11 e 16 de agosto de 2015.

Guerra se reúne com membros das Câmaras e Conselhos O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, recebeu no Salão da Indústria do Edifício Findes, no dia 26 de agosto, os novos membros das Câmaras Setoriais dos Conselhos Temáticos da Findes. Na ocasião, também foi empossado oficialmente o novo coordenador-geral das Câmaras e Conselhos, Gibson Reggiani. “As Câmaras e Conselhos do Sistema Findes, com o apoio dos executivos dos sindicatos, são órgãos de articulação fundamentais para promover o aumento da competitividade da indústria capixaba”, disse Guerra. Para o presidente, os sindicatos e o próprio empresário capixaba têm nessas entidades o suporte técnico para a defesa de interesses de seus segmentos. Depois foi a vez do discurso de Reggiani, que destacou que as Câmaras Setoriais e Conselhos permitem grandes avanços para todos os setores representados.

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Inovação Sustentável por Gustavo Costa

Sistema Findes premia destaques em Meio Ambiente Sustentabilidade que rende reconhecimento: solenidade marca entrega do Prêmio Findes/Senai de Meio Ambiente 2014

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om o objetivo de estimular e reconhecer as iniciativas das indústrias e das demais partes interessadas do Estado do Espírito Santo na adoção de ações que resultem na melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida, o Sistema Findes, por meio do Senai-ES e do Conselho Temático de Meio Ambiente – Consuma, divulgou no dia 14 de agosto, os vencedores do Prêmio Findes/Senai de Meio Ambiente 2014. A solenidade aconteceu no Plenário do Edifício Findes, em Vitória. O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, falou sobre os avanços na questão ambiental para as companhias. “Isso se deve à maior participação do empresário industrial nos debates de nosso Conselho de Meio Ambiente e em outras entidades e conselhos. E esta premiação é uma forma de incentivo para que as empresas façam cada vez melhor o trabalho de tornar a indústria capixaba mais sustentável e com mais qualidade de vida para a população. É a contribuição do industrial que torna a nossa entidade mais forte,

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Para Wilmar Barros Barbosa, presidente do Consuma, a edição 2014 da premiação foi um sucesso, tanto em número quanto em qualidade dos projetos

o nosso prêmio relevante e aumenta nossa representatividade junto aos poderes constituídos”, explicou. Segundo ele, o Consuma cumpre um papel fundamental para o desenvolvimento da indústria capixaba. “Além de orientar os empresários, promovendo ações de representação em fóruns e esclarecendo dúvidas, acompanha de perto o debate dos poderes constituídos e as iniciativas legislativas em torno da questão ambiental. O Conselho se destaca por atuar de forma propositiva, sempre pautando as discussões com alternativas técnicas e jurídicas que garantam o fortalecimento da indústria de maneira sustentável”, frisou. O número de projetos inscritos saltou de 25, na edição anterior, para 38 este ano, o que mostra, segundo o presidente do Consuma, Wilmar Barros Barbosa, a importância que

as empresas vêm dando ao tema. “Tivemos um aumento no número e na qualidade dos projetos apresentados. O Sistema Findes investe em gestão ambiental, nos processos de negociação e regulamentação especial com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, nos treinamentos do IEL, e estamos conseguindo fazer fluir na cabeça do empresário a extrema necessidade de se participar desses modelos. Temos que avançar ainda quando se fala em micro e pequenas empresas, que representam cerca de 98% de todas indústrias capixabas”, falou. Na ocasião aconteceu também na solenidade a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a criação de um Grupo de Trabalho envolvendo técnicos designados pela Seama, por meio do Iema e da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), e técnicos indicados pelo Sistema Findes, por meio do Consuma. Assinaram o documento o presidente Marcos Guerra; a secretária de Estado de Meio Ambiente, Diane Rangel; o diretor-presidente do Iema, Tarcísio José Foeger; e o diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos, Fábio Ahnert.

Premiados Na categoria “Resíduos Sólidos”, o primeiro lugar foi da ArcelorMittal Tubarão, com o projeto de gestão ambiental de coprodutos. A empresa, que gera cerca de 586 kg de coprodutos para cada 1.000 kg de aço líquido produzido, Setembro 2014 ▪ 314

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Assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a criação de um Grupo de Trabalho foi um dos destaques do evento

percebeu que apenas parte dos resíduos era reutilizada automaticamente no processo produtivo. Buscando uma produção sustentável, a companhia passou a incrementar a reutilização interna dos coprodutos assim como o desenvolvimento de novas aplicações. Se em 2012 foram destinadas, interna e externamente, 1,7 milhão de toneladas de coprodutos, em 2013 o volume saltou para 2,2 milhões de toneladas, além de gerar um incremento de faturamento de R$15 milhões. Na mesma categoria, a Vale recebeu uma Menção Honrosa pela reciclagem sustentável dos resíduos de lã de vidro, lã de rocha e fibra de vidro. A ArcelorMittal Tubarão voltou a ser destaque na categoria “Qualidade do Ar”, graças ao projeto que mostrou tecnologias para minimização das emissões atmosféricas – Indicador Global de Performance Ambiental (Igpa). A empresa criou em 1997 uma gerência dedicada à Manutenção de Equipamentos de Controle Ambiental. Essa iniciativa resultou na elaboração do (Igpa), que mede o desempenho global dos sistemas de controle ambiental e permitiu uma gestão objetiva e eficiente no controle preventivo das emissões. Com o projeto de tratamento de efluentes sanitários associado à fertirrigação de seringueiras, a Pães Lekker conquistou o primeiro lugar na categoria “Proteção dos Recursos Hídricos”. O projeto desenvolveu um sistema ecológico de fácil operação para tratamento e aproveitamento agrícola de esgoto gerado na empresa.

No “Uso de Tecnologias Limpas”, a premiada foi a Samarco, que apresentou ecoeficiência em sistemas de iluminação do pátio e porto reduzindo desperdícios, gerando receita e auxiliando na conservação ambiental de tartarugas marinhas. A Vale foi a vencedora das categorias “Educação Ambiental” e “Responsabilidade Social”. Na primeira, o destaque da empresa foi o seu Parque Botânico, que busca incentivar a educação ambiental, a cidadania e a inclusão social do seu público visitante. Já na segunda venceu com Estação Conhecimento, na Serra, que estimula cada usuário de seus projetos a trabalhar a sustentabilidade e a fazer o uso consciente dos recursos naturais, seja em casa, na escola, ou em qualquer outro lugar. Em “Micro e Pequenas Indústrias” a Menção Honrosa ficou com a Mundo Feliz Reciclagem, graças ao reaproveitamento de embalagem de óleo automotivo. Um fornecedor licenciado recolhe nos postos de gasolina as garrafas de óleo combustível contaminados, e a Mundo Feliz compra essas garrafas, realizando um trabalho de trituração, lavagem e separação de resíduos. Assim o produto pode ser reutilizado. Na categoria “Relação com Partes Interessadas”, o Lar Semente do Amor apresentou o projeto “Na Onda do Futuro Sustentável”, que desperta em 100 crianças e adolescentes de Jacaraípe o interesse pela conservação do meio ambiente.

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Vencedores do Prêmio Findes/ Senai de Meio Ambiente 2014: O jovens têm aulas de surfe e podem conferir atividades de educação ambiental como palestras, dinâmicas, mutirões de limpeza, trilha ecológica e filmes. Já na “Relação com Partes Interessadas”, a Menção Honrosa foi para a Kenvortex Digital, com o “Eko Forma”, uma forma de silicone para fabricação de sabão caseiro a partir do óleo de cozinha usado. O produto se compõe de um utensílio em silicone com uma embalagem informativa com foco na sustentabilidade, que agrega valor ao produto final. A noite reservou ainda uma homenagem com direito a placa para Klepen Márcio de Carvalho Pinaud, membro do Consuma, por serviços prestados. “Estou agradecido. Atuo há mais de 25 anos em prol da regularização de empreendedores na área ambiental, tanto em licenciamento e especialmente nas consultoria. Quando eu comecei a trabalhar com essa área, não havia essa busca do empreendedor na legalização ambiental de suas atividades. Fico muito feliz com esse reconhecimento”, disse ele. De acordo com Klepen, o Consuma é fundamental para as indústrias, participando ativamente, intervindo e buscando soluções para os problemas ambientais. “Também na área de legislação, passou-se a buscar lá na fonte as normas que devem ser cumpridas pelos empreendedores. O licenciamento ambiental, regularização de situação de empreendedor, deveria estar previsto na norma legal. E o Consuma tem sido proativo. A premiação não é uma cerimônia apenas, e sim a busca da excelência na atividade sustentável. O prêmio valoriza o empreendedor. Não é mais possível que uma empresa realize suas atividades sem levar em consideração a melhoria da qualidade ambiental”, explicou.

Consciência ambiental A consciência de que a produção industrial deve sempre levar em conta os possíveis impactos ambientais causados já é uma realidade para as empresas brasileiras, e mais especificamente as capixabas. É no que acredita o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra. “Vivemos em um Estado rico em diversidade ambiental e com amplo potencial turístico. Há uma economia em torno das riquezas naturais do Espírito Santo, e a indústria capixaba entende que é preciso atuar sempre em prol do cidadão, garantindo oportunidade e renda. O Sistema Findes tem acompanhado a pauta dos órgãos ligados ao meio ambiente, debatendo a gestão dos recursos hídricos, as regras para licenciamento e o impacto dos novos empreendimentos na vida dos capixabas. Nossa discussão é ainda mais ampla: não analisamos apenas os aspectos ambientais, mas também a logística de acesso

• Categoria “Resíduos Sólidos” 1º Lugar: ArcelorMittal Tubarão –“Gestão Ambiental dos Coprodutos da ArcelorMittal Tubarão” Menção Honrosa: Vale –“Reciclagem Sustentável dos Resíduos de Lã de Vidro, Lã de Rocha e Fibra de Vidro”

• Categoria “Qualidade do Ar” 1º Lugar: ArcelorMittal Tubarão –“Tecnologias para Minimização das Emissões Atmosféricas – IGPA Indicador Global de Performance Ambiental”

• Categoria “Proteção dos Recursos Hídricos” 1º Lugar: P ães Lekker –“Tratamento de Efluentes Sanitários Associado à Fertirrigação de Seringueiras”

• Categoria “Uso de Tecnologias Limpas” 1º Lugar: S amarco –“Ecoeficiência em Sistemas de Iluminação do Pátio e Porto Reduzindo Desperdícios, Gerando Receita e Auxiliando na Conservação Ambiental de Tartarugas marinhas”

• Categoria “Educação Ambiental” 1º Lugar: V ale –“Educação Ambiental: Uma Realidade do Parque Botânico Vitória”

• Categoria “Responsabilidade Social” 1º Lugar: V ale –“Estação Conhecimento de Serra”

• Categoria “Micro e Pequenas Indústrias” Menção Honrosa: Mundo Feliz Reciclagem “Reaproveitamento de Embalagem de Óleo Automotivo”

• Categoria “Relação com Partes Interessadas” 1º Lugar: L ar Semente do Amor “Na Onda do Futuro Sustentável” Menção Honrosa: Kenvortex Digital – “Eko Forma”

a estes empreendimentos, a sinergia de empreendimentos instalados em uma mesma região e o trânsito nas grandes cidades”, disse. De acordo com o presidente, ações como o prêmio fazem parte de um processo que visa à melhoria da qualidade de vida do povo capixaba. Setembro 2014 ▪ 314

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Indústria em Ação

Feira de equipamentos para indústria de móveis em Linhares Os sindicatos que representam o setor moveleiro capixaba nas regiões centro-sul, noroeste e norte mobilizam empresários e técnicos para participar da Mostra Affemaq ES, feira itinerante de máquinas, ferramentas, acessórios, insumos e serviços para as indústrias de madeira e móveis. O evento, que está em sua segunda edição no Espírito Santo, acontece de 14 a 16 de outubro, das 16 às 21 horas, em Linhares, e é realizado pela Associação dos Fornecedores para as Indústrias de Madeira e Móveis (Affemaq), de Bento Gonçalves (RS). Aqui é promovido com apoio da Câmara Setorial da Indústria Moveleira, que reúne o Sindicato da Indústria de Madeiras e Atividades Correlatas em Geral da Região Centro Sul (Sindmadeira), o Sindicato da Indústria Moveleira de Colatina (Sindmóveis) e o Sindicato das Indústrias de Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo (Sindimol).

Sindinfo realiza encontro com faculdades O Sindicato das Empresas de Informática do Espírito Santo (Sindinfo) realizou no dia 27 de agosto, na sede do Sistema Findes, um encontro com as instituições de ensino superior que oferecem cursos de Tecnologia da Informação. O objetivo foi aproximar as faculdades do sindicato, criando uma interlocução permanente, além do auxílio na criação de novos cursos e melhoras nos já existentes. O evento visou ainda promover novas parcerias. “Este tipo de evento é de extrema importância para ambas as partes. Ao estreitar o relacionamento com as instituições de ensino, buscamos um alinhamento entre o processo de formação da nossa mão de obra e as reais necessidades do setor”, pondera o diretor do Sindinfo e coordenador do evento, Emílio Augusto Barbosa.

Indústria de panificação vai comprar máquinas com redução de imposto As indústrias de panificação capixabas passam a contar com mais um incentivo para renovar e modernizar seu maquinário e se tornar mais competitivas. O Governo do Estado zerou a cobrança de diferencial de alíquota de ICMS na aquisição máquinas e peças. A medida está prevista no Decreto 3640-R, publicado em 25 de agosto no Diário Oficial. Antes, os empresários precisavam pagar 7% de alíquota para o Estado de origem e mais 10% de imposto para o Espírito Santo. O decreto ratifica e regulamenta o Convênio ICMS 58/14. A redução na cobrança do imposto vale, conforme o documento, para “aquisições de máquinas, aparelhos e equipamentos, suas partes e peças e outros materiais de origem nacional, relacionados no Anexo Único do Convênio 84/13, destinados a integrar o ativo imobilizado para aparelhamento, modernização e utilização das indústrias de panificação, relativamente ao diferencial de alíquota incidente em operações interestaduais”. Além das indústrias panificadoras, também poderão ser beneficiadas padarias onde há a industrialização de pães.

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De acordo com a Receita Estadual, cerca de 850 contribuintes em todo o Estado poderão vir a comprar maquinário com redução de imposto. Ainda conforme o decreto, não será permitida a transferência dos equipamentos adquiridos com o benefício para estabelecimentos localizados em outros estados antes de 24 meses; caso contrário, o contribuinte irá perder o benefício, tendo que arcar com o imposto, entre outras penalidades. O presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado do Espírito Santo (Sindimassas), Emerson de Menezes Marely, comemorou a iniciativa. “Se comprássemos R$ 200 mil em máquinas em São Paulo, por exemplo, além dos 7% pagos ao Governo paulista e mais os juros do financiamento, ainda tínhamos que pagar R$ 20 mil em imposto ao Estado. Era inviável para qualquer empresário se modernizar. O Governo vem mostrando uma parceria muito grande com a nossa indústria e dessa vez foi excelente”, destacou.

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Sinconfec promove bazar Com o intuito de incentivar as vendas do setor, renovar as coleções para a nova estação e divulgar as marcas, o Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas em Geral do Espírito Santo (Sinconfec) realizou o B.Bazar. Durante os três dias, o evento reuniu mais de 60 marcas, em Vila Velha. Segundo Clara Orlandi, presidente do Sinconfec, o projeto partiu de muito planejamento.“Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa e quantitativa para a execução de um projeto inédito, unindo forças das três esferas do mercado de moda: fábrica, comércio e consumidor final. A conclusão foi de que a região de Vila Velha, onde foi realizado o evento, está cada vez mais promissora. Lá encontramos o melhor e maior potencial para promover o B.Bazar”, conta.

Padaria Conceito recebe mais de 20 mil visitantes Durante evento do varejo A Casa de Pães – Tendências e Conceitos, montada pelo Sindipães e pelo Sebrae no Espírito Santo na Super Acaps Panshow 2014, realizada em setembro, recebeu mais de 20 mil pessoas e produziu cerca de 5 mil pães durante os três dias de evento. Seguindo o modelo francês de panificação, a padaria se transformou em uma casa de pães, voltando sua produção para a fabricação de variadas versões do produto, inovando a atração principal das padarias. “Nossa casa de pães passou o recado que queríamos transmitir, mostrando que, se o panificador for criativo, pode inovar em seus produtos. A nossa parceria com Sebrae mais uma vez deu bons frutos e contribui com o crescimento do panificador capixaba”,comemorou o presidente do Sindipães e anfitrião da Feira, Luiz Carlos Azevedo de Almeida.

Sindividros promove capacitações pelo Estado

Novos negócios para as indústrias depois da Acaps Pan Show

A programação de eventos do Sindicato das Indústrias de Vidros do Espírito Santo (Sindividros) está a todo vapor. No mês de julho, entre os dias 25 e 26, foi realizado o 1º Encontro de Capacitação em Vidro (Comvidro), em Vitória. Na ocasião, arquitetos, engenheiros, designers, proprietários de vidraçarias, gestores, entre outros profissionais, participaram do evento. Já no dia 18 de outubro é a vez de Cachoeiro de Itapemirim receber o Comvidro. O sindicato realizará o evento no Senai local. “Considero de suma importância promover este evento, pois qualifica proprietários, colaboradores e profissionais vidreiros a fim de melhorar a relação com os clientes finais”, pontua Maurício Ribeiro, presidente do Sindividros.

A participação de empresas ligadas aos sindicatos filiados ao Sistema Findes na Super Feira Acaps PanShow, que aconteceu de 2 a 4 de setembro, no Pavilhão de Carapina, rendeu bons negócios. Por meio da Câmara de Alimentos e Bebidas, elas estiveram presentes na Mercearia Capixaba, a principal novidade do evento deste ano. No espaço, de mais de 600 metros quadrados, foi apresentada uma estrutura similar à de um autosserviço, expondo produtos de indústrias capixabas, entre elas as do setor do plástico. O vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Espírito Santo (Sindiplast-ES), Hudson Temporim, disse que há quatro anos a entidade participa da Feira. “Agora, com a Mercearia Capixaba, foi possível maior visibilidade aos produtos. Muitos contatos foram feitos, e mais bons negócios ainda serão fechados”, afirmou.

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Indústria em Ação

Evento apresentou as novidades para o verão 2015 de 17 marcas

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Estado celebrou as tendências do setor têxtil no Vitória Moda, um evento dividido em duas etapas e que movimentou cerca de R$ 17 milhões. Realizado pelo Sistema Findes, por meio da Câmara do Vestuário, com correalização do Sebrae-ES, o evento deste ano teve como tema “Cinco Sentidos – Razão e Emoção”. Foram 17 desfiles na capital capixaba, onde a Etapa Fashion atraiu um público de mais de 6 mil pessoas. Entre os dias 29 e 31 de julho, o Salão da Economia Criativa apresentou os produtos de 20 micros e pequenas empresas, no Itamaraty Hall.

Vitória Moda gera R$ 17 milhões em negócios Para a empresária Renata Carvalho, da Carvalho Bambu, o Vitória Moda foi positivo. “Desfilamos na Etapa Fashion e estamos colhendo bons frutos. Participar está sendo uma ótima oportunidade de negócios e de repensarmos nossas ações”, falou ela. Com loja em Salvador, na Bahia, Eliete Ferreira Rebouças visitou o Vitória Moda pela primeira vez. Ela aprovou a reunião de diversos fornecedores em um só lugar. “Em pouco tempo conseguimos olhar e comprar diversos produtos. Além disso, a qualidade das peças é ótima”, frisou.

Etapa em Colatina recebe mais de mil compradores Já a Etapa Business do Vitória Moda, em Colatina, recebeu aproximadamente 1,5 mil compradores, vindos de todo o Espírito Santo e de outros estados do Brasil, como Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe. A empresária Raiana Batista, da Kery Confecções, participou pela segunda vez do evento expondo sua marca e aprovou a realização da iniciativa também em Colatina. “No ano passado, nós apresentamos nossas peças, mas, desta vez, os compradores puderam levar as mercadorias para conhecer. O número de compradores também pareceu ser muito maior. Fiquei bastante satisfeita”, destacou. A também empresária Ana Rita dos Santos, que possui uma loja de roupas em Ilhéus, na Bahia, e esteve em Colatina para conhecer o evento e fazer compras, elogiou a organização. “Vi materiais de qualidade e grande variedade de produtos. Voltarei sempre que possível”, enfatizou. Os compradores puderam conhecer o alto verão de 95 marcas que expuseram suas peças no Shopping Moda Brasil. O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, acompanhado do diretor-superintendente do Sebrae-ES, José Eugênio Vieira, marcou presença na programação em Colatina.

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Indústria

ATMs em Santa Teresa (ao lado) e Itaguaçu (abaixo): qualificação de mão de obra e mais competitividade

Dois municípios ganham Agências de Treinamento

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ais duas Agências de Treinamento Municipais (ATMs) foram inauguradas no Estado no mês de agosto, e a expectativa é de que possam qualificar mão de obra em diversas áreas e melhorar a competitividade das indústrias do interior. As solenidades aconteceram no dia 12 de agosto em Itaguaçu, que integra a Diretoria Regional de Colatina; e em Santa Teresa, município que pertence à Diretoria Regional da Findes em Aracruz e região. Prestigiaram o evento em Itaguaçu o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra; o prefeito da cidade, Darly Dettman; e o vice-presidente institucional da Findes em Colatina e região, Manoel Antonio Giacomin, além de outros diretores, empresários e autoridades. O presidente Marcos Guerra destacou os projetos do Sistema Findes que, em sua gestão, prometem dar um salto em formação, qualificação e educação profissional em todo o Estado. “Trabalhamos com o conceito de região, com foco na interiorização da indústria, em projetos como a Agência de Treinamento Municipal, que tem como meta oferecer cursos de Senai, Sesi e IEL com mais rapidez e promover qualificação profissional gratuita e de qualidade para atender às demandas da indústria em diferentes áreas e segmentos do Estado”, frisou.

“Trabalhamos com o conceito de região, com foco na interiorização da indústria” – Marcos Guerra, presidente do Sistema Findes Na ATM as oportunidades são para Costureiro Industrial, Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, Pedreiro em Alvenaria Estrutural e Operador de Computador. Já em Santa Teresa, estiveram presentes, além de Marcos Guerra, o prefeito municipal, Claumir Zamprogno, o vice-presidente institucional da Findes em Aracruz e região, João Baptista Depizzol Neto, empresários, diretores e executivos do Sistema Findes, vereadores, secretários municipais e convidados. Os cursos anunciados são os de Soldador no Processo Eletrodo; Auxiliar Administrativo; Eletricista Instalador Predial; Costureiro Industrial do Vestuário e Operador de Computador.

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Torre de treinamento em altura é inaugurada em São Mateus O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), inaugurou no dia 14 de agosto um Módulo de Treinamento de Trabalhos em Altura. Na torre de 13 metros de altura, localizada no Centro Integrado Sesi/Senai do bairro Santo Antônio, acontecerão as simulações de trabalho em plataforma e exploração terrestre de petróleo. De acordo com o gerente do Senai de São Mateus, Paulo Roberto Sutério Alves, a região dá um importante passo na qualificação de profissionais que trabalhem em grandes alturas. “A torre é fundamental principalmente para profissionais da área do petróleo. E estando São Mateus ligado tão fortemente ao setor petrolífero, o módulo coloca a cidade em evidência. É a primeira torre no Estado”, falou ele. O Módulo de Treinamento em Altura será usado para preparar profissionais que atuam em sondas de perfuração ou de intervenção em poços de petróleo.

ATM Ibiraçu forma 600 em cursos de capacitação Criadas com a premissa de levar mais capacitação e reduzir o desafio da falta de mão de obra qualificada na indústria, as Agências de Treinamento Municipal (ATMs) seguem dando bons frutos. É o caso da unidade em Ibiraçu, que já formou, desde a sua implantação, em abril de 2013, 24 turmas. São 600 alunos mais preparados para o mercado de trabalho. Estão em andamento as turmas de Operador de Computador; Eletricista de Automóveis; Cozinheiro Industrial; Auxiliar de Recursos Humanos; e Soldador no Processo TIG em Aço. “A procura tem sido muito grande. Quem já está trabalhando e quer se desenvolver tem buscado os cursos principalmente para o turno da noite. Tem até fila de espera. Alguns formados se qualificaram e voltaram ainda mais capacitados para uma profissão que já exerciam. Já outros descobriram um novo ofício e saíram podendo trabalhar”, falou Deise Cristina de Barros, secretária escolar do Sesi-Senai. Cada curso dura em média três meses. No total, a ATM de Ibiraçu oferece 13 opções. Já foram criadas oportunidades em Almoxarife; Auxiliar Administrativo; Mecânico de Freios, Suspensão e Direção de Veículos Leves; e Mecânico de Refrigeração e Climatização Industrial. A iniciativa é parte do Plano de Investimentos do Sistema Findes, cujo montante aplicado será de R$ 150 milhões até 2017, dos quais 84% vão para qualificação e educação.

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No Sistema por Gustavo Costa

“Dia DE Associar-se Regional” leva integração ao interior

Apenas no segundo semestre, a ação mobilizou 350 participantes de diversos municípios

Iniciativa estreita laços entre Sistema Findes, sindicatos, empresas e entidades do poder público

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romover a aproximação entre sindicatos, Federação, empresas e entidades do poder público, buscando o fortalecimento e o desenvolvimento econômico sustentável do Estado. Esses são objetivos do “Dia DE Associar-se Regional”, que faz parte do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) e é resultado da união entre o Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS) do Sistema Findes, presidentes e executivos dos sindicatos e membros das diretorias regionais da Federação. Uma das principais ações de estímulo ao associativismo, o “Dia DE” mobiliza os empresários dos municípios do interior e impulsiona o associativismo. E incentivos não faltam: micro, pequenas e médias empresas, das mais variadas atividades, de comércio, indústria e serviços, podem financiar até 100% de seu empreendimento com valores de R$ 10 mil até R$ 15 milhões, com cadastro desburocratizado e fluxo simplificado. Os juros são fixos em 0,82% ao mês ou variáveis com taxa de 0,37% ao mês.

Apenas no segundo semestre, seis municípios receberam a iniciativa. Em Aracruz, os programas de crédito voltados ao setor industrial foram apresentados em 14 de maio, no Centro Integrado Sesi/Senai/IEL, pelo diretor de Crédito e Fomento do Bandes, Carlos Magno de Barros. Em Linhares, o evento aconteceu no dia 15, e teve a presença do diretor-presidente do banco, Guilherme Henrique Pereira. Em São Mateus, o encontro ocorreu no dia 20 agosto, no auditório do Centro Integrado Sesi/Senai/IEL. Um dia depois foi a vez de Nova Venécia, no Cerimonial D’ Venezia. Em setembro, o “Dia De Associar-se Regional” chegou a Anchieta e Guarapari, no dia 3. A reunião foi promovida no Guará Centro de Eventos, na “Cidade Saúde”. No dia 4, a iniciativa movimentou o Sesi de Cachoeiro de Itapemirim. Já Venda Nova do Imigrante foi o ponto de encontro dos empresários interessados em conhecer os

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benefícios do associativismo no dia 18 de setembro, em evento realizado no Fórum Des. José Vieira Coelho.

Próxima ação Os públicos-alvos são os industriais, associados ou não, ao Sistema Findes. E o “Dia DE Associar-se Regional” segue com a sua programação. Em outubro é a vez O “Dia De Associar-se” mobiliza de Colatina sediar os trabalhos, no dia 15. os empresários dos municípios do De acordo com Bruna Lozer, técnica do interior e impulsiona o associativismo Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), até o momento as ações mobilizaram 350 participantes. “Neste ano já oferecemos às Para Darcy Lannes, gerente do CAS, a iniciativa é um indústrias associadas e não associadas dois cursos gratuitos sucesso não apenas no Estado, mas em todo o Brasil. em parceria com a Confederação Nacional da Indústria “Passamos a fazer o ‘Dia DE Associar-se Regional’, e o retorno (CNI), com os temas ‘Como evitar problemas trabalhistas’ tem sido muito bom. É a ocasião para mostrar as oportue ‘Como pagar menos tributos’”, explicou ela. O primeiro nidades que o Sistema Findes pode oferecer, e são mais de foi realizado nas cidades de Aracruz, Linhares, Guarapari mil serviços. Tanto os associados quanto aqueles que ainda e Cachoeiro de Itapemirim e teve a participação de 134 não são, podem tirar suas dúvidas e acompanhar as vantagens empresários industriais. Já o curso “Como pagar menos de estarem unidos a um sindicato. Criado no Espírito Santo, tributos” foi destaque em Aracruz e Linhares, sendo o ‘Dia DE’ é referência no país. A CNI levou a ideia para conferido por 74 empresários. outras estados, e mais de 100 eventos já foram realizados”

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Fatos em Fotos

Prêmio Findes/Senai de Meio Ambiente No dia 14 de agosto, o Sistema Findes, por meio do Senai-ES e do Conselho Temático de Meio Ambiente (Consuma), entregou o troféu aos vencedores do Prêmio Findes/Senai de Meio Ambiente 2014. A iniciativa tem como objetivo incentivar e reconhecer as ações das indústrias e das demais partes interessadas do Estado na adoção de medidas que resultem na melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida nas suas áreas de influência. 1 - Presidente do Consuma, Wilmar Barros Barbosa, fala sobre o prêmio 2 - A secretária de Estado do Meio Ambiente, Diane Rangel, com os premiados na noite 3 - Convidados participam do coquetel em homenagem aos premiados da noite 4 - O vice-presidente do Consuma, Roosevelt Fernandes, ressalta a importância do prêmio 5 - Klepen Márcio de Carvalho Pinaud, membro do Consuma, recebeu uma placa das mãos do presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, e de Diane Rangel 6 - A diretora para Assuntos de Capacitação e Desenvolvimento Humano do Sistema Findes, Clara Orlandi, com Wilmar Barros Barbosa, Diane Rangel, e o diretor-presidente do Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), Tarcísio José Foeger.

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Marcos Guerra é o líder do ano no Prêmio Líder Empresarial 2014 O presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, foi o vencedor da categoria “Líder do Ano” na 14ª edição do Prêmio Líder Empresarial, realizado pela Rede Vitória de Comunicação. Em 30 dias foram mais de 500 mil votos no Jornal Online Folha Vitória para as 33 categorias de forma direta. O evento contou com 500 convidados entre empresários, amigos e familiares dos premiados. 1 - Premiação do presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, ao lado do diretor-presidente do Grupo Buaiz, Américo Buaiz Filho 2 - Líder de Grande Empresa, Maurício Max, da Vale 3 - Líder Revelação, Leonardo Souza Rogerio de Castro - Fibrasa 4 - Líder em Indústria Moveleira, Luiz Rigoni – Móveis Rimo 5 - Líder em Indústria de Laticínios, José Carnieli – Veneza 6 - O secretário de Estado do Desenvolvimento, Nery Vicente De Rossi, e a esposa, Luciana de Rossi 7 - José Luiz Galvêas, Líder em Construção e Incorporação, com a mãe, Déa Loureiro 8 - A ex-deputada federal Rita Camata, com o Líder de Maior Empresa do Ano, o diretor-presidente do Grupo Coimex, Otacílio Coser, e Marília Coser 9 - O presidente do Sicoob, Bento Venturim, premiado como Líder em Instituição Financeira; a superintendente da instituição, Sandra Rosa Kwak; e o diretor-executivo da cooperativa, Nailson Dalla Bernadina 10 - Presidente do Sincades, Idalberto Luiz Moro, e o superintendente do Sincades, Cezar Vagner Pinto, comemoram prêmio líder em sindicatos patronais recebido pelo presidente.

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Caso de Sucesso entrevista

De empregado a empresário: Bergamin à frente da Konyk Saído do interior, Jose Carlos Bergamin conta como de vendedor de loja se tornou o dono de uma das marcas mais conceituadas do Estado

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tino comercial já estava no sangue desde os 11 anos de idade. Jose Carlos Bergamin, empresário há apenas duas décadas, dono da indústria de confecções da marca Konyk, disse que foi a motivação, aliada à criatividade, que gerou excelentes resultados e assegurou o seu sucesso. De família humilde e descendente de italianos, ele foi um trabalhador incansável. Nascido em Resplendor, Minas Gerais, por “descuido”, brinca ele, veio para a zona rural de Vila Valério com meses de vida. Bergamin morava em uma fazenda e foi estudar o primário no Centro da cidade aos 11 anos. Conseguiu ainda um emprego na mercearia local. “Mas meu desejo era ser vendedor de um comércio melhor. Então fui trabalhar na loja de tecidos Dit, quando estava com 14 a 15 anos”, conta. A partir daí, ele foi promotor de vendas, supervisor e depois, aos 26 anos, desenvolveu um novo negócio para empresa. A Dit passou a atuar como rede de magazines de moda em Vitória, onde o negócio foi muito bem-sucedido. “Eu implantei o primeiro cartão de crédito em loja no Espírito Santo. Era tido como muito criativo, erámos bastante arrojados com o nosso modelo de negócio, e me tornei o ícone do varejo capixaba de 1978 até a década de 90”, orgulha-se. Paralelo ao trabalho de executivo, Jose Carlos Bergamin, junto com a esposa, Iná Maria Mendes Bergamin, abriu seu próprio negócio. “Produzíamos um lote de roupa, e alguém vendia”. Depois de uma carreira de executivo brilhante na Dit, decidiu em 1989 abrir o seu próprio negócio. Hoje os dois filhos, Jose Carlos Bergamin Filho e Roberta Mendes Bergamin Rocha, que acompanharam o trabalho dos pais desde pequenos, ajudam a conduzir a Konyk.

O sucesso foi tão grande que a marca começou a vender para as lojas capixabas, depois para outros estados. Foram abertas ainda uma loja em Copacabana e uma pronta-entrega em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O empreendedor foi mais longe: decidiu exportar e explorar os mercados de Portugal e da Espanha. Com a ascendência das classes C e D, que começaram a aumentar seu poder de consumo, retornou e reposicionou o produto no Brasil. “No início era um negócio pequeno, ainda não consolidado com a sua proposta de entrega. Começamos com a moda infantil e nos tornamos especializados em moda masculina. Mas, já na virada de 2000, reformatamos todo o negócio com uma estrutura mais arrumada e o processo criativo na indústria mais desenvolvido. Passamos a trabalhar com pesquisa e coleções temáticas”, disse Bergamin. O Grupo Konyk possui hoje um parque fabril adequado e moderno para fabricação e comercialização das peças, onde atende a demandas internas e externas. No começo eram cinco funcionários, que ocupavam apenas 80 m² de um terraço em Vitória. Atualmente são 1,8 mil m² tomados por 210 colaboradores diretos e vários indiretos. Com um crescimento anual de 20%, a rede conta com 22 lojas regionais, vende para multimarcas em 17 estados do Brasil e abriu franquias em Teixeira de Freitas, na Bahia, e em Governador Valadares, Minas Gerais, já planejando instalar outra no Vale do Aço, em Ipatinga. Na visão empresarial de Bergamin, o sucesso parte de alguns fundamentos: “Entender o que se faz; aplicar todas as energias e inteligência no seu negócio e por último associar-se a colaboradores comprometidos ao seu empreendimento e à sua entrega de valor. Nunca considerar que você alcançou o seu ponto máximo”, ensina.

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Indicadores

ÍNDICE DE CONFIANÇA (ICEI) – Agosto de 2014 Industrial capixaba menos confiante em agosto

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Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Espírito Santo, produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu 0,9 ponto em agosto de 2014, em relação ao mês anterior, permanecendo abaixo da linha divisória de 50 pontos (44,7 pontos). O índice acumula uma queda de 8,4 pontos desde fevereiro, quando registrou o último acréscimo, sinalizando

Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) - Espírito Santo e Brasil Mar/14

Abr/14

Mai/14

Jun/14

Jul/14

Brasil

52,5

49,2

48,0

47,5

46,4

Espírito Santo

52,5

48,9

48,9

48,1

45,6

Fonte: Findes/Ideies/CNI

que o industrial capixaba está cada dia mais pessimista. O recuo foi influenciado tanto pelo indicador de condições atuais quanto pelo de expectativas, já que ambos recuaram. Na comparação com agosto de 2013, cujo indicador era de 52 pontos, o ICEI amargou uma baixa de 7,3 pontos. O ICEI da indústria brasileira manteve-se praticamente estável em agosto de 2014, frente ao mês anterior (+0,1 ponto) e continuou situado abaixo da linha divisória de 50 pontos (46,5 pontos). De acordo com a CNI, o índice é 6,0 pontos inferior ao de agosto de 2013 Tabela 1 (que era de 52,5 pontos). O ICEI do Brasil é composto pelas informações de Condições Gerais da Ago/14 Economia Brasileira, Condições Gerais da Empresa, Expectativas da Economia 46,5 Brasileira e Expectativas da Empresa. O ICEI do Espírito Santo inclui mais duas questões: 44,7 Condições Gerais do Estado e Expectativas do Estado.

Percepção do Empresário Industrial - Condições Atuais O indicador de condições atuais, apurado com base na percepção dos industriais capixabas em relação à economia, ao estado e à própria empresa, registrou um decréscimo de 2,0 pontos em agosto de 2014 em relação ao mês anterior e continua posicionado na faixa inferior a 50 pontos (36,8 pontos). A queda foi influenciada por todos os itens que compõe o indicador: de condições da economia brasileira (-4,7 pontos), do Estado (-2,0 pontos) e da empresa (-1,4 ponto). Todos os indicadores permaneceram abaixo da linha divisória de 50 pontos:

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Indicador de Condições Atuais

Tabela 2

ESPÍRITO SANTO

BRASIL

Ago/13

Jul/14

Ago/14

Ago/13

Jul/14

Ago/14

43,1

38,8

36,8

43,7

37,8

38,4

Economia brasileira

35,4

31,1

26,4

37,2

32,2

31,1

Estado

36,4

33,5

31,5

-

-

-

Empresa

46,3

42,0

40,6

47,0

40,7

42,1

CONDIÇÕES ATUAIS¹ Com relação a:

1 - Em comparação com os últimos seis meses Fonte: Findes/Ideies/CNI

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condições da economia brasileira (26,4 pontos), condições do estado (31,5 pontos) e condições da empresa (40,6 pontos). Na comparação com os resultados de agosto de 2013, houve retração no indicador de condições atuais (-6,3 pontos) e em todos os itens que o compõem. Na indústria brasileira, apesar de o indicador de condições atuais ter apresentado um ligeiro acréscimo em agosto de 2014, frente ao mês anterior (+0,6 ponto), continua muito afastado da

linha divisória de 50 pontos (38,4 pontos), sinalizando condições desfavoráveis. O aumento foi influenciado pelo item “condições atuais da empresa” (+1,4 ponto), já que o de “condições da economia brasileira” decresceu (-1,1 ponto). Mas ambos se situaram na faixa inferior a 50 pontos. Agosto de 2014 comparado a agosto de 2013 mostrou queda no indicador de condições atuais (-5,3 pontos) e nos dois itens que o compõem.

Percepção do Empresário Industrial – Expectativas para os próximos seis meses Os empresários da indústria capixaba Indicador de Expectativas para os próximos seis meses Tabela 3 estão pessimistas em relação aos próximos seis meses, pois o indicador de expectativas ESPÍRITO SANTO BRASIL recuou novamente: -0,3 ponto em agosto de 2014, frente ao mês anterior, Ago/13 Jul/14 Ago/14 Ago/13 Jul/14 Ago/14 continuando abaixo da linha divisória de EXPECTATIVAS ² 56,4 49,1 48,8 56,9 50,6 50,6 50 pontos (48,8 pontos). Decresceram os indicadores de expectativas em relação Com relação a: à economia brasileira (-3,5 pontos) e ao Estado (-1,8 ponto) e se elevou o indicador Economia brasileira 47,5 40,4 36,9 49,7 42,8 41,9 de expectativa em relação empresa Estado 49,3 43,0 41,2 (+0,6 ponto). Apenas o indicador de expectativa em relação à empresa se Empresa 60,1 52,8 53,4 60,5 54,6 54,9 posicionou acima da linha divisória de 50 pontos (53,4 pontos). Os indicadores 2 - Para os próximos seis meses de expectativas em relação à “economia Fonte: Findes/Ideies/CNI brasileira” e ao “Estado” se posicionaram em 36,9 pontos e 41,2 pontos, respectivamente. Ante a economia brasileira”(-0,9 ponto) e se elevou o item “com relação agosto de 2013, a queda foi de 7,6 pontos, e todos os itens à empresa” (+0,3 ponto). Apenas o segundo se situou acima da linha divisória de 50 pontos (54,9 pontos). que compõem o indicador também decresceram. Na comparação com o mesmo mês de 2013 a queda no O indicador de expectativas da indústria nacional manteve estabilidade em agosto de 2014, frente ao mês anterior e indicador de expectativa foi de 6,3 pontos, influenciada pelos ficou em 50,6 pontos. Decresceu o item “com relação à dois itens que o compõem.

Notas - Em janeiro de 2012, as empresas da amostra foram reclassificadas segundo a CNAE 2.0, os portes de empresa foram redefinidos de acordo com a metodologia do EuroStat (mais informações http://www.cni.org.br/), e a série histórica do ES foi recalculada retroativamente a fevereiro de 2010. - O ICEI varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes. - A pesquisa, cuja amostra é selecionada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, contou nesse mês com a participação de 108 empresas capixabas (29 pequenas, 56 médias e 23 de grande porte). Dessas, 28 empresas pertencem à indústria da construção.

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Cursos e Cia

Instituto de Tecnologia beneficiará setor metalmecânico

O

acesso à tecnologia se coloca como a chave que abre as portas para o crescimento econômico, e apenas por meio da criação e da absorção de novas soluções parece ser possível alcançar destaque no mercado. Seguindo essa tendência, a indústria capixaba ganha suporte para melhorar a sua capacidade competitiva, com a construção do Instituto Senai de Tecnologia (IST), projeto do Sistema Findes.

METALMECÂNICA – Vitória/ES • Soluções Tecnológicas para o Desenvolvimento de Produtos para o Setor Metalmecânico • Desenvolvimento de Sistemas Mecânicos e Processos Industriais eficientes. • P&D&I em Máquinas e Equipamentos • P&D&I em Sistemas de Soldagem • Consultoria em Automação Industrial • Consultoria em Gestão de Processos Industriais • Consultorias em Meio Ambiente • Ensaios Mecânicos e Ensaios Não Destrutivos • Consultorias em Eficiência Energética • Consultorias em Processos de Soldagem • Inspeções Mecânicas • Ensaios Metalográficos • Calibrações de Medidas Elétricas e Detectores de Gás • Ensaios Ambientais

Infraestrutura e equipe do Instituto Senai de Tecnologia: • Prédio em construção: 4.000 m² • Equipe planejada: 45 pesquisadores e especialistas

Ambiente educacional: • O instituto faz parte do Senai Centro de Educação e Tecnologia Arivaldo Fontes, com fluxo anual de 25.020 alunos. Inauguração estimada para: dezembro 2015 Investimento Direto total: R$ 16.853.069,00

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A estrutura principal será o desenvolvimento de sistema mecânico de processos industriais existentes. A ideia é que o instituto possa absorver, no seu ambiente, pesquisas de desenvolvimento, inovação de máquinas, de equipamentos e ferramentas, processos industriais, aumentando as perspectivas de melhoria no nível da indústria capixaba no mercado industrial nacional. O IST no Espírito Santo será construído com foco no setor metalmecânico, que por ser transversal, atinge todos os campos produtivos do Estado. A proposta da entidade é de que inúmeros doutores e mestres trabalhem em projetos de desenvolvimento, pesquisa e inovação nessa área de metalmecânica. A expectativa é de que as obras do prédio do IST sejam iniciadas em meados de 2015, ficando prontas no ano seguinte. Algumas atividades devem começar a serem desenvolvidas paralelamente às construções. É o caso da parte de consultoria e pesquisa ambiental, que já esta funcionando. Um mestre está elaborando com a equipe alguns trabalhos,

Programação de Cursos IEL Vitória Curso

Período

CH

Holding Familiar e Planejamento Sucessório

06 a 10/10/2014

20 horas

Gestão de Riscos e Continuidade de Negócios

27 a 31/10/2014

20 horas

Inteligência Emocional: Como Desenvolver Resiliência em Áreas Estratégicas de Liderança

17 a 20/11/2014

16 horas

Indústria Capixaba – Findes

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Programação de Cursos Senai Programação de Cursos Senai

São Mateus

Cachoeiro Curso

Curso

Período

CH

Pintor Industrial

Início previsto para 13/10

160 horas

Soldador no Processo TIG

Início previsto para 06/10

240 horas

Período

CH

13/10/2014

40 horas

Auxiliar de Logística

06/10 a 18/12

160 horas

Mecânica de Máquinas Industriais

06/10 a 02/04/14

360 horas

Programa Web

06/10 a 23/01/14

220 horas

Auto CAD

Programação de Cursos Senai Programação de Cursos Sesi

Serra Curso

Período

CH

Soldados Eletrodo Revertido

13/10/14 a 16/01/2015

240 horas

PLC Avançado

11/10/14 a 08/11/2014

40 horas

NR10

11/10/14 a 08/11/14

Reciclagem NR10

18/10/14 a 25/10/2014

Araças Período

CH

Comandos Elétricos Industriais

06/10/2014 a 14/11/2014

120 horas

40 horas

Instalador Hidráulico Amanco

06/10/2014 a 12/12/2014

170 horas

25 horas

Auxiliar de Logística

11/10/2014 a 21/03/2014

160 horas

Operação de Betoneira

18/10/2014 a 01/11/2014

20 horas

como uma cabine de pintura. Também estão em desenvolvimento projetos de consultoria de eficiência energética, que o Senai disponibiliza na sua área localizada na Avenida Beira-Mar, em Vitória. Uma vez em atividade, o instituto poderá construir parcerias com outras entidades, como a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e entre outros.

Curso

O IST integrará uma rede nacional composta por 60 outros institutos, cada um focado na demanda local e criando parcerias de trabalhos. Futuramente a unidade oferecerá cursos com maior conteúdo agregado, de nível maior, mais tecnológico, de forma a dar maior suporte para a sua mão de obra.

Informações e inscrições: E difício Findes – Tel: (27) 3334-5755/5756/5758 • Inscrições e informações também pelo site www.iel–es.org.br Senai Vitória – Tel: (27) 3334-5201 • Mais informações sobre os cursos no site: www.es.senai.br

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Artigo

Estratégias para dinamizar e energizar o setor de petróleo e gás no ES

O

Espírito Santo tem muito do que se orgulhar quando o assunto é petróleo e gás. Desde 2006, o Estado sustenta a posição de segundo maior produtor do Brasil, sendo responsável por cerca de 15% da produção nacional. A partir de 2008, foi a primeira unidade da federação a operar no pré-sal e hoje já está quase atingindo a marca dos 500 mil barris diários de óleo equivalente (óleo + gás). O fornecimento de mais de R$ 4 bilhões em bens e serviços, apenas para a Petrobras, ao longo dos anos, mostra a importância do setor para a nossa economia e sinaliza o potencial de crescimento da indústria local. Diante desse cenário, nasce o Fórum Capixaba de Petróleo e Gás – FCP&G, criado numa parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), o Sistema Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo) e a Petrobras, com o intuito de articular e apoiar as ações das várias organizações (mais de 20) que atuam no segmento, entretanto, sem que cada uma delas perca suas características próprias. A ideia surgiu da necessidade de criar um instrumento para a articulação estratégica da cadeia produtiva de petróleo e gás no Espírito Santo. O FCP&G elencou objetivos estratégicos para orientar suas iniciativas, que deverão ser alcançados por meio da execução de projetos prioritários, visando a promover o desenvolvimento do setor: • Fortalecimento da imagem do ES; arantia da participação do ES nos eventos e fóruns de •G interesse do setor de forma articulada e planejada com foco em resultados; • Desenvolvimento de novos produtos;

• Ampliação da geração de negócios para as empresas capixabas por meio da participação das empresas âncoras nas ações de desenvolvimento tecnológico e inovação; • Geração de oportunidades para as empresas locais; • Promoção de ambientes favoráveis a joint ventures por meio de transferência de tecnologia; • Inserção de forma competitiva das empresas capixabas nos encadeamentos produtivos do setor de petróleo e gás natural; • Capacitação e qualificação de empresas e pessoas; • Formação e qualificação das pessoas e empresas para atuação competitiva na cadeia de valor de petróleo e gás. Como forma de organizar suas ações, o Fórum foi estruturado com um Comitê Estratégico formado por Sedes, Sistema Findes e Petrobras, que tem a função de definir as estratégias indutoras do Fórum. A Coordenação Executiva, a cargo do Sistema Findes, é responsável pelo acompanhamento e controle dos projetos e ações; e o Plano Executivo, formado pelas instituições que possuem representantes no Fórum, atua na efetiva operacionalização dos projetos e ações. Várias ações já estão em implantação no âmbito do FCP&G: o programa de Promoção de Joint Ventures, que gera oportunidades para as empresas locais e possibilita a inserção das empresas capixabas nos encadeamentos produtivos do setor de petróleo e gás natural. Podemos citar também a instalação do Polo de Inovação em Petróleo e Gás, que pretende estimular a produção de pesquisas, o desenvolvimento e a inovação dos processos, produtos e serviços do setor; o Programa de Atendimento a Demandas Tecnológicas, que busca ampliar a geração de negócios para as empresas capixabas por meio da participação das empresasâncoras nas ações de desenvolvimento tecnológico e da inovação; e o Observatório de Formação e Qualificação, que tem como meta acompanhar as ações de capacitação e formação existentes, identificando novas demandas e propondo novas ações. Ações como essas mostram o poder do segmento para atrair novas ideias, que precisam ser administradas e transformadas em oportunidades, já que o setor é um dos que mais destacam o Espírito Santo no cenário nacional como atrator de novos investidores. É importante continuarmos trabalhando juntos para que a indústria permaneça crescendo, consolidando o Estado como um importante ator no segmento de petróleo e gás brasileiro. Nery De Rossi é secretário de Estado de Desenvolvimento

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Indústria Capixaba – Findes

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