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Revista Oficial do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores • Nº 47 • Setembro / Outubro 2013 R$ 8,90
SGA: CONSCIÊNCIA VERDE NA GESTÃO
IMPRESSO
SGA:
consciência verde na gestão ENTREVISTA Nery De Rossi fala dos desafios para a economia capixaba
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RESPONSABILIDADE SOCIAL Samarco: ações para construir o futuro
MANTENEDORA Vale aposta no desenvolvimento sustentável
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EDITORIAL
N
ão há dúvidas de que a sustentabilidade é uma pauta que não pode estar fora da gestão das empresas nos dias de hoje. Por conta disso, a Revista do Prodfor de nº 47 traz uma matéria especial sobre o SGA – Sistema de Gestão Ambiental. A procura por esta certificação vem crescendo dentro do Programa, e a reportagem mostra como a implementação do SGA pode ajudar a empresa a reduzir ou eliminar o impacto ambiental, seguindo o conceito de desenvolvimento sustentável. A experiência do Prodfor é reconhecida como referência nacional na qualificação de fornecedores. Prova disso foi a escolha do IEL-ES para elaborar o manual de metodologia do Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (PQF) – Nível II, baseado no trabalho feito ao longo dos anos através da iniciativa capixaba. Nesta edição o leitor encontrará uma matéria que demonstra os resultados e primeiras impressões do novo manual que servirá de referência para vários estados brasileiros em seus projetos para certificar fornecedores. Outra matéria que merece uma especial atenção é a que discorre sobre a NR12, norma regulamentadora que determina os requisitos básicos para o trabalho em máquinas e equipamentos com foco na prevenção de acidentes e doenças de trabalho. A reportagem apresenta informações úteis para garantir uma maior aderência das empresas a esta norma, potencializando os resultados práticos da mesma. Este número traz ainda uma entrevista com o secretário estadual de Desenvolvimento, Nery De Rossi, que comenta a atuação do Prodfor e sua importância para o Espírito Santo, analisando também o panorama e as perspectivas da economia capixaba e os projetos do Governo do Estado para os próximos anos. A mantenedora em destaque desta vez é a Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, que opera com foco no desenvolvimento sustentável. O texto apresenta dados sobre sua atuação no Estado, novos investimentos e as ações sociais e ambientais dessa empresa brasileira que se tornou referência global. Na área de responsabilidade social, a revista apresenta o trabalho desenvolvido pela Samarco, mantenedora que investe na preservação do ambiente e na construção de uma sociedade melhor, tendo como base princípios como o voluntariado e o diálogo permanente com a comunidade. O leitor ainda poderá acompanhar os fatos mais relevantes dos últimos meses em relação ao Programa no que tange a empresas mantenedoras e fornecedoras. Desejo a todos uma boa leitura.
Alexandre Moço Coordenador-geral do Prodfor em 2013
MANTENEDORAS
Comitê Executivo do Prodfor O Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) é uma ação conjunta das empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), Chocolates Garoto, Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (EDP Escelsa), Fibria, Flexibrás Tubos Flexíveis (Technip), Petrobras, Samarco Mineração, Vale e Sebrae como parceiro institucional. Esse Programa propõe estabelecer um sistema devidamente organizado para disciplinar o processo de fornecimento, minimizando seus custos, aumentando a confiança nos fornecedores, melhorando a qualidade e reduzindo os riscos de fornecimento inadequado. Os representantes de cada uma dessas instituições formam o Comitê Executivo do Prodfor, que concentra o foro de decisões do Programa. 6 | Março 2013
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Coordenador-Geral – 2013 Alexandre Moço Coordenador-Executivo Luciano Raizer Moura Superintendente IEL-ES Fábio Ribeiro Dias
Representante: Claudio Machado Dal’Col Suplente: Miguel Arcanjo Silva Netto
Representante: Alexandre da Silva Dias José Suplente: Heraldo Ramos de Caldas Brito
Coordenação Técnica: Representante: Cleide Mara de Almeida Suplente: Lincoln Sgaria Araújo Pereira
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SUMÁRIO
10 Especial O IEL-ES foi convidado a elaborar a metodologia para desenvolvimento de fornecedores que servirá de referência para outros estados do país.
Uma das empresas mais globais do Brasil, a Vale colhe bons resultados econômicos, um sistema logístico invejável e grandes investimentos socioambientais.
42 Artigo Luciano Raizer
(27) 2123-6506 comercialnext@nexteditorial.com.br Gerentes de Pubicidade Magno Araújo Gerentes de Contas Deiseane da Rós, Fabrizzio de Oliveira, Patrícia Ribeiro Apoio Comercial Ana Carolina Coelho
60 Responsabilidade social
O Sistema de Gestão Ambiental é um passo a mais para garantir a sustentabilidade das empresas fornecedoras e um diferencial de mercado.
32 Entrevista
Nery De Rossi, secretário estadual de Desenvolvimento, comenta os desempenhos econômicos do Espírito Santo, os projetos do Governo para o futuro e os resultados do Prodfor
Falhamos: Na edição 46 da Revista do Prodfor (julho/agosto 2013), pág. 11, na foto identificada Central de Ar Comprimido, leia-se Bratec. Na pág 12, em Cimol, leia-se Central de Ar Comprimido e em Bratec, leia-se Cimol.
Representante: Ricardo Campo Dall’Orto Suplente: Leonardo Junio Rodrigues Nunes
Representante: Daniel de Souza Santiago Suplente: Érico Umezu
Representante: Paulo Edson Martins Vieira Suplente: Ângelo de Souza Tulli
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EDITORIAL
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24 Artigo Rômulo Vargas e Kezia Tessaro Lucas
52 Certificação
Diretor-Executivo Mário Fernando Souza Diretora de Operações Julicéia Dornelas Editor-Executivo Mário Fernando Souza Gerente de Produção Flávia Tristão Apoio de Produção Mara Cimero Textos Andréia Pegoretti, Gustavo Costa, Marcele Falqueto, Vitor Taveira, Yasmin Vilhena Revisão Andréia Pegoretti Edição de Arte Antonio Caliari, Fábio Barbosa, Genison Kobe Fotografia Renato Cabrini, fotos cedidas e arquivos Next Editorial Colaboraram nesta edição Kezia Tessaro Lucas, Luciano Raizer e Rômulo Vargas
42 Mantenedora
Samarco com foco no futuro para a construção de uma sociedade melhor
A Revista do Prodfor é a revista oficial do Prodfor, editada pela Next Editorial. É dirigida a empresas interessadas nos sistemas de gestão de qualidade desenvolvidos e gerenciados pelo Programa.
Representante: Lúcia Maria Silveira Chaulet Suplente: Ana Paula Correa Gomes Moreto de Moura
Representante: Cristiano Levone de Oliveira Suplente: José Eduardo Cruz Del Esposti
Representante: Nelson Flávio Nogueira Silva Suplente: Robson Amorin Mendes
CIRCULAÇÃO Assinatura: (27) 2123-6520 www.nexteditorial.com.br Serviço de atendimento ao assinante Segunda a sexta: das 9h às 18h Números anteriores (27) 2123-6520 Contatos com a Redação E-mail: redacao@nexteditorial.com.br Telefax: (27) 2123-6500 Endereço: Avenida Paulino Müller, 795 – Jucutuquara Vitória/ES – CEP 29040-715 Filiada à
Representante: Rogério Amaral Suplente: Alexandre Moço Barros
Representante: Estevam Luiz N. Lima Suplente: Andrei Martinez Bahiense Parceiro Institucional:
Representante: Eduardo Rodrigo Donatelli Simões Suplente: Ana Karla Vitório Macabu
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INSTITUCIONAL
Como funciona o Prodfor O que é o Prodfor O Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor) foi criado em 1997. Esta é uma ação conjunta das principais organizações estabelecidas no Espírito Santo. O principal objetivo é promover a capacitação de fornecedores locais. O Programa é apoiado e coordenado pela Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES). As empresas ArcelorMittal Cariacica, ArcelorMittal Tubarão, Canexus, Cesan, Chocolates Garoto, EDP Escelsa, Fibria, Petrobras, Samarco, Technip e Vale são mantenedoras do programa. Todas elas contam com apoio institucional do Sebrae-ES e integram um Comitê Executivo que acompanha as atividades que o Prodfor desenvolve. Além disso, o Comitê possui um coordenador-geral e um suplente, que coordenam e respondem pelo Programa. Existem ainda na estrutura do Prodfor os grupos técnicos, que possuem representantes das empresas mantenedoras e atuam com o objetivo de aprofundar questões específicas. Uma Secretaria própria criada pelo IEL-ES oferece o suporte administrativo necessário à operação do Programa.
Como ser um Fornecedor Qualificado Para se tornar um fornecedor do Prodfor é preciso ter compromisso e planejamento. O ingresso no Programa é feito de duas maneiras: uma delas é ser indicado por uma das mantenedoras, a outra é apresentar a sua própria candidatura. A empresa fornecedora aceita participar de uma série de atividades com vistas a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF). Grupos de empresas fornecedoras são reunidos anualmente para a formação em um período que dura 12 meses. Para se candidatar, basta solicitar um formulário à Secretaria do Prodfor, que deve ser preenchido e enviado com uma cópia do balanço social do último treinamento da empresa. Auditorias independentes verificam individualmente o atendimento aos requisitos estabelecidos pela Norma ISO 9001:2008 para obter a certificação. Depois de aprovada pela auditoria, a empresa recebe um certificado de fornecedor qualificado que tem validade de dois anos, com realização de auditorias periódicas anuais.
Vantagens O Prodfor tem grande valor, tanto para os fornecedores como para as mantenedoras e consequentemente, para a economia estadual. As empresas fornecedoras que recebem certificação do Programa adquirem capacidade de melhorar sua estrutura organizacional praticando padrões ordenados de gestão que se baseiam em normas internacionais, proporcionando um desempenho estratégico para a empresa. Outro benefício é que o fornecedor passa a fazer parte de uma ampla cadeia de negócios, na qual pode conseguir novas chances de crescimento. Para as mantenedoras, o Prodfor representa uma oportunidade de obter produtos e serviços de melhor qualidade, além de gerar um intercâmbio com as demais mantenedoras e fornecedores, o que permite aperfeiçoar os resultados e reduzir os custos.
Certificações Sistema de Gestão da Qualidade em Fornecimento (SGQF) Esta certificação inicial é indispensável para organização da empresa. Com base na norma internacional ISO 9001:2008, direciona toda a organização rumo ao desenvolvimento.
Sistemas de Gestão Ambiental (SGA)
Prodfor em números
560
Atualmente, somam-se 560 fornecedoras qualificadas pelo Prodfor. Uma pesquisa realizada empresas certificadas sob coordenação do IEL em 2011 revelou os benefícios da certificação para as empresas fornecedoras. O estudo, que utiliza os critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), demonstra que o faturamento bruto de todas as empresas participantes é de aproximadamente R$ 8,9 bilhões, com lucro líquido médio das fornecedoras estimado em R$ 2,3 milhões em 2010. De acordo com a pesquisa, o valor médio de venda de todas as empresas subiu de R$ 16,9 milhões em 2006 para R$ 21,3 milhões em 2010, um aumento de 25,8%. Os dados também indicam que o índice de endividamento caiu após a certificação. Outro destaque para as fornecedoras certificadas se refere à produtividade, já que as vendas médias por empregado passaram de R$ 158 mil para R$ 172 mil, um crescimento médio anual de 5,5%.
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Tendo como base a norma ISO 14001, o SGA reúne práticas operacionais que se referem à proteção do meio ambiente através da eliminação – ou minimização – dos impactos e danos decorrentes da ampliação, planejamento, implantação ou desativação de um projeto empresarial.
Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS) Define toda a estrutura para objetivos e responsabilidades sobre assuntos que vão desde o controle e monitoramento dos processos até identificação de perigos e riscos. Tem como norma de referência a OHSAS 18001.
Sistema de Gestão Financeira Fiscal e Trabalhista (SGFFT) Com norma própria, implanta a organização necessária para o aprimoramento da gestão em finanças de forma geral e em acordo com a política fiscal e trabalhista da organização e do país.
Informações Informações adicionais podem ser obtidas por meio da Secretaria do Prodfor, no telefone (27) 3334-5753 ou pelo e-mail prodfor@findes.org.br. Visite também o site do Programa, em www.prodfor.com.br.
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AGENDA
Vale abre inscrições para mestrado
Seminário nacional sobre mineração em Vitória Será realizado no período de 5 a 7 de novembro, em Vitória, o X Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral, que tem como objetivo unir e intensificar a relação de empresas e setores organizados em Arranjos Produtivos Locais (APLs). A ideia é debater, trocar experiências e buscar soluções para esta cadeia produtiva, que envolve extração, beneficiamento, transformação mineral e outros. Paralelo ao seminário, também será realizado o VII Encontro da Rede Brasileira de Informação de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral (RedeAPLmineral), que não possui fins lucrativos e é responsável pela divulgação e disseminação de informações da cadeia produtiva.
Inscrições abertas para o programa de bolsas de pesquisa da Serasa Experian Estão abertas até 15 de dezembro as inscrições de projetos para a 5ª edição do Programa de Incentivo à Pesquisa Aplicada da Serasa Experian, que oferece bolsas de estudo. Podem se inscrever alunos de mestrado e seus orientadores, assim como pesquisadores titulados mestres e/ou doutores, e que estejam vinculados a uma universidade ou instituto de pesquisa do Brasil ou do exterior. A participação é aberta a projetos de pesquisa relacionados a um dos temas listados no site da Serasa Experian, entre eles biometria, perfil de consumidores, e-commerce, modelagem de dados, big data, risco de crédito, certificação digital, segmentos de mercado, entre outros.
Agenda de atividades do Prodfor Outubro e novembro Verificação da conformidade do SGQF através de auditoria nas dependências da empresa
Outubro e Novembro
Visita técnica - Levantamento de Perigos e Riscos (de campo)
01 a 23/11
8h30 às 17h30
Orientações para correções e/ou redirecionamento do Seminário II
26/11 a 14/12
Dezembro 2ª semana de dezembro de 2013
Cursos Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) Qualidade no Atendimento ao Cliente como Diferencial Competitivo Período: 04 a 08/11/2013 Horário: 18h30 às 22h Local: Vitória Podem participar: Técnicos, assistentes, supervisores e todos os profissionais que atuam no atendimento ao cliente Desenvolvimento Gerencial Período: 04 a 11/11/2013 Horário: 18h30 às 22h Local: Vitória Podem participar: Pessoas que ocupam funções de chefia, encarregados, líderes e que tenham responsabilidade por equipes Administração de Pessoal e Rotinas Trabalhistas Período: 22 e 23/11/2013 Horário: 8h30 às 17h30 Local: Venda Nova do Imigrante Podem participar: Gerentes, chefes e supervisores de departamentos de pessoal e profissionais ligados à área trabalhista das empresas. Pré-requisito: com escolaridade mínima de ensino médio completo Desenvolvimento de Equipe de Atendimento Período: 30/11/2013 Horário: 18h30 às 22h Local: Colatina Podem participar: Profissionais que fazem parte de equipe de atendimento a clientes interno-externos
Senai Unidade Vitória Reunião para entrega do resultado referente a certificação em envelope direcionado a cada empresa
18h
Entrega de certificados
19h30
3ª semana de dezembro 2013 14/12 18/12 19/12 a 25/01
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Estão abertas, até o dia 31 de outubro, as inscrições para o processo seletivo do mestrado profissional do Instituto Tecnológico Vale. Reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, o curso é o primeiro do gênero a ser oferecido por um instituto vinculado a uma empresa do setor mineral. O objetivo é formar profissionais aptos a enfrentar questões relacionadas ao aproveitamento sustentável de recursos naturais. Serão abertas 20 vagas, dez para o público em geral e dez para empregados da Vale e empresas controladas e coligadas, distribuídas em duas linhas de pesquisa: Sustentabilidade na Mineração e Sustentabilidade dos Recursos Vegetais. O curso é pago, e as aulas serão ministradas na filial do instituto em Belém, no Pará. As aulas começam em março de 2014.
Data limite para finalização do processo de requisitos legais Seminário III Visita Técnica IV
08h30 às 17h30
Auto Cad 2D Período: 09/11/2013 a 14/12/2013 Horário: sábados, 8h às 17h Pré-requisitos: Ter concluído o 1º ano ou estar cursando o nível médio Eletricidade Básica Período: 09/11/2013 a 14/12/2013 Horário: sábados, 8h às 17h Pré-requisitos: Ter concluído o 1º ano ou estar cursando o nível médio
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ESPECIAL A Confederação Nacional da Indústria reconheceu a excelência do IEL-ES e do Prodfor no desenvolvimento de fornecedores
Foto: José Paulo Lacerda
Prodfor é referência nacional em qualificação IEL-ES foi convidado a elaborar metodologia que será referência para desenvolvimento de fornecedores de todo o Brasil
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urante os dias 1º e 2 de outubro, o Instituto Euvaldo Lodi do Espírito Santo (IEL-ES) apresentou em encontro nacional a metodologia do Prodfor para o Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (PQF) – Nível II. O evento aconteceu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo e contou com a participação de 32 gestores do IEL em 24 estados do país, além do IEL Nacional. Na ocasião, também foram lançados módulos didáticos sobre os 12 | Setembro / Outubro 2013
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quatro sistemas desenvolvidos no Prodfor, SGQF, SGA, SGSST e SGFFT. A experiência do Prodfor serviu de referência para a elaboração do material. O coordenador-executivo do Prodfor, Luciano Raizer, e o responsável por Sistemas de Gestão do IEL-ES, José Vieira, realizaram palestras para explicar a metodologia do PQF Nível II e suas etapas de desenvolvimento, qualificação, certificação e manutenção. Além disso, o estado do Mato Grosso do Sul promoveu apresentação www.revistadoprodfor.com.br
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sobre o processo de implementação da metodologia de nível II em seu programa local de qualificação de fornecedores. José Vieira explica que em 2007 o IEL Nacional iniciou um projeto para integrar os estados que realizavam desenvolvimento de fornecedores estabelecendo uma metodologia comum. Agora foi possível avançar para a estruturação do módulo II em nível nacional, tendo como referência o trabalho do IEL-ES e do Prodfor. De acordo com Suely Lima Pereira, especialista do IEL Nacional, o lançamento é importante pois serve para ter uma base metodológica que sirva daqui em diante para todo o Brasil. “Para o IEL Nacional, a importância dessa capacitação é disseminar a metodologia para outros lugares. Os manuais foram desenhados à luz da experiência do IEL-ES, que possui expertise neste modelo de desenvolvimento e qualificação e por isso foi escolhido para elaborar todo o conteúdo e realizar a estruturação do programa”, afirmou. A meta do IEL Nacional é que em 2014 ao menos cinco estados brasileiros estejam trabalhando no módulo II do PQF. “Os estados que queiram implementar este segundo nível já irão dispor de todo um conjunto de instrumentos, materiais e informações que facilitam a implantação de programas como esse. Assim poderão economizar tempo e dinheiro, evitando enfrentar problemas que
“Gostamos muito do material produzido e do trabalho desenvolvido no Espírito Santo. Ficamos com interesse muito grande em avaliar e implementar um programa similar em Minas Gerais” - Paulo César Bicalho, gerente de Inteligência Estratégica do IEL-MG
IEL-ES já resolveu a partir de sua experiência prática. Isso permitirá otimizar as redes, disponibilizar soluções e ter mais agilidade nas transferências e no atendimento”, garante a especialista.
Documentos elaborados pelo IEL-ES e lançados pelo IEL Nacional
Manual de Metodologia do Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores Nível II
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Módulo Didático do Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista SGFFT
Módulo Didático do Sistema de Gestão Ambiental SGA
Módulo Didático do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho SGSST
Módulo Didático do Sistema de Gestão em Qualidade de Fornecimento SGQF
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Representantes de 24 estados e do IEL Nacional assistiram à apresentação do Manual de Metodologia do PQF - nível II e dos métodos didáticos
Participantes Entre os participantes, estiveram representados 17 estados que possuem programas no nível I, para os quais os documentos devem servir de referência para avançar para o nível II do programa de certificação. Um destes estados é Tocantins, que aprovou a iniciativa. “A exposição da metodologia foi muito boa e a participação do Espírito Santo enriqueceu bastante por causa do acúmulo que o Prodfor tem ao longo de anos de trabalho. Sem esses manuais, passaríamos muito tempo quebrando a cabeça para resolver coisas que já tinham sido solucionadas com a experiência do Prodfor”, considerou Greyce Labre Vaz, gerente da área de negócios do IEL de Tocantins. Além do Espírito Santo, o IEL do Mato Grosso do Sul é o único que já se encontra no nível II do programa, sendo que
“Para o IEL Nacional, a importância dessa capacitação é disseminar a metodologia para outros lugares. Os manuais foram desenhados à luz da experiência do IEL-ES, que possui expertise neste modelo de desenvolvimento e qualificação” Suely Lima Pereira, especialista do IEL Nacional
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contou com consultorias com o IEL capixaba para desenvolvê-lo. O coordenador de Projetos do IEL-MS, Hugo Bittar, avaliou a metodologia de forma muito positiva. “Acredito que os manuais darão um norte bem claro para os outros estados. Estes já vão receber algo bastante estruturado fruto do trabalho duro para consolidá-lo através do Prodfor. É um material muito benfeito e sem dúvidas vai ser um catalisador para ajudá-los”. Bittar afirma que os resultados no Mato Grosso do Sul são bastante expressivos, já que desde 2008 o valor negociado dentro do programa desenvolvido em seu estado cresceu mais de 200 vezes. Outros cinco estados que ainda não possuem programa implementado também participaram do evento, aproveitando para aprender com a experiência de outros locais. É o caso de Minas Gerais, que mostrou disposição em consolidar este tipo de programa. “Gostamos muito do material produzido e do trabalho desenvolvido no Espírito Santo. Ficamos com grande interesse em avaliar e implementar um programa similar. Temos que verificar as peculiaridades de nosso estado e de nosso setor industrial para fazer os ajustes necessários, mas estamos com muito interesse no programa de desenvolvimento e qualificação de fornecedores”, declarou Paulo César Bicalho, gerente de Inteligência Estratégica do IEL-MG. Ele destaca a presença de empresas do Prodfor em seu estado, o que pode ajudar na divulgação em Minas Gerais. “Podemos utilizar as empresas que são mantenedoras do Prodfor no Espírito Santo e que também estão presentes em Minas Gerais para mostrar os benefícios deste tipo de programa e importância de levá-lo ao nosso estado, convencendo outras empresas sobre os resultados que podem ser obtidos com o desenvolvimento de fornecedores”, diz Bicalho. O mesmo ocorre em Tocantins, onde também estão instaladas mantenedoras do Programa capixaba. “A existência deste material e da experiência anterior de qualificação desenvolvida com sucesso no Espírito Santo contribui para dar mais visibilidade ao IEL junto às grandes empresas, ajudando estados como o meu a apresentar este projeto às empresas”, considera Greyce Labre Vaz.
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Foto: Divulgação
FOCO
Aço da ArcelorMittal diminui em até 20% o peso dos automóveis
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indústria automotiva necessita cada vez mais de qualidade e inovação para aumentar o desempenho de seus pro dutos, menos o meio ambiente. Por isso, a ArcelorMittal desenvolveu um conjunto de soluções chamadas de S-in Motion, que permite produzir veículos de passeio com peso até 20% menor sem aumentar o custo de produção. O conjunto de aços planos especiais, Advanced High Strength Steel (AHSS), é usado em portas, chassis e carrocerias dos automóveis. O produto foi desenvolvido em diversos laboratórios da empresa pelo mundo com um investimento total de U$ 150 milhões e já está sendo produzido na ArcelorMittal Tubarão. O material é de grande resistência, o que aumenta a segurança dos veículos.
O aço especial é usado nas portas, chassis e carrocerias. O material é de grande resistência
Outro fator positivo é o menor impacto ambiental, como explica André Munari, gerente-geral de Vendas do Mercado Automobilístico da ArcelorMittal Tubarão. “Com menos peso, os veículos consomem menos combustível e, consequentemente, impactam menos o meio ambiente. Pesquisas indicam que os Aços de Alta Resistência podem contribuir para a redução de até 6,2 gramas de C02 por quilômetro rodado”. O aço ultrarresistente é uma tendência inevitável no mercado. Até 2010, três em cada dez carros que chegavam ao mercado utilizavam este produto. Nos últimos 12 meses, 90% dos carros lançados no Brasil contêm este tipo de aço. Se hoje a nova tecnologia abarca entre 8 e 10% do volume de aço para produção de veículos no Brasil, este número pode saltar a 25% em 2025.
Cesan recebe visita de pesquisadores da Universidade da Califórnia A sede da Cesan, no Centro de Vitória, recebeu a visita de pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, e de representantes das empresas Water Planet Engineering e Blue Planet Water Solutions. O encontro aconteceu no dia 29 de agosto e ajudou a estreitar as relações da companhia de olho em novas parcerias para pesquisas e melhorias nos processos da empresa, conectado com o mais moderno do setor de tratamento de água e esgoto no mundo O objetivo da visita foi assinar uma parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O professor PHD da UCLA Erick Hoeck e os representantes das empresas apresentaram projetos de pesquisa desenvolvidos pelo grupo 16 | Setembro / Outubro 2013
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coordenado pelo professor. A equipe trabalha com a união de nanomateriais e tecnologias inovadoras de membrana para água, energia e aplicações ambientais e biomédicas. Durante a apresentação, Neivaldo Bragato, presidente da Cesan, afirmou que a empresa está trabalhando de olho no futuro, pensando como melhor o tratamento de água, já que o líquido chega cada vez mais barrento dos mananciais por conta da degradação ambiental. Ele acredita que as pesquisas podem ser de grande valia para melhoras os serviços da empresa. “Queremos que essa parceria seja promissora e nos ajude a pensar em como otimizar os processos de tratamento de água e esgoto no futuro e aproveitar melhor os resíduos decorrentes destes processos”, ressaltou Bragato. www.revistadoprodfor.com.br
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Foto: Agência Petrobras
FOCO
Petrobras prevê investimentos de mais de R$ 1,7 bilhão no norte capixaba
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pós 40 anos de produção no norte capixaba, a Petrobras reafirma a importância das concessões terrestres do Espírito Santo para as metas da companhia no Estado. Os investimentos na região têm crescido nos últimos anos, e o Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2013-2017 prevê a aplicação de R$ 1,75 bilhão nas áreas de Exploração (R$ 430 milhões) e de Desenvolvimento da Produção (R$ 1,32 bilhão) nesse período. A produção de óleo do Ativo Norte Capixaba deverá subir dos atuais 15 mil barris por dia (bpd) para o patamar de 17 mil bpd de média no período de 2014 a 2017. Na indústria de petróleo, esse crescimento é considerado excepcional para uma região de campos maduros,
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como é a área terrestre do Espírito Santo. Para dar sustentação a essa produção, no PNG 2013-2017 consta a implantação de vários projetos de avanço da produção, como o desenvolvimento complementar dos Campos de Inhambu, Cancã e Guriri, por exemplo; e a ampliação do uso de técnicas de recuperação, como injeção de água e de vapor. O PNG também inclui investimentos em outros projetos que já estão em andamento e têm o objetivo de identificar novos reservatórios de petróleo e gás na região. A Petrobras prevê a conclusão da rede de distribuição de gás natural de São Mateus ainda em 2013 e a ampliação da malha do Estado de 360 km para 472 km nos próximos cinco anos.
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No Espírito Santo, estão localizadas 40% das áreas a serem restauradas
Foto: Divulgação
Fibria vai reflorestar 40 mil hectares em cinco estados
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Fibria conduz desde 2010 o maior programa de restauração florestal da Mata Atlântica no território brasileiro. Até 2025, a empresa vai reflorestar 40 mil hectares em áreas protegidas de estados onde atua (Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Mato Grosso do Sul), incluindo os biomas Mata Atlântica e Cerrado, a partir do plantio com espécies nativas ou da condução da regeneração natural. O esforço da empresa é muito relevante no Espírito Santo, onde estão localizadas 40% das áreas a serem restauradas. O Programa de Restauração Florestal da Fibria prevê restaurar aproximadamente 16 mil hectares em território capixaba, dos quais 24% – cerca de 3,8 mil hectares – já foram executados. As áreas que são alvo do programa estão distribuídas em 21 municípios, localizados principalmente na região norte e noroeste do Espírito Santo. São eles: Aracruz, Conceição da Barra, Ecoporanga, Fundão, Ibatiba, Ibiraçu, Jaguaré, Linhares, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, Santa Leopoldina, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Sooretama e Vila Valério. As mudas utilizadas no processo de restauração são provenientes de mais de dez viveiros parceiros da Fibria. São empresas comerciais, viveiros comunitários e instituições com atividades sociais, a exemplo da Penitenciária Agrícola de Viana, 18 | Setembro / Outubro 2013
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Projeto Meninos da Terra e Associação Vilavelhense de Proteção Ambiental (Avidepa). “A estimativa é que, até o final do programa, em 2025, sejam utilizadas cerca de 12,4 milhões de mudas de espécies nativas do Estado”, destacou Juliano Dias, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria. A restauração florestal visa a favorecer o aumento da biodiversidade e a geração de inúmeros serviços ambientais, com a utilização de técnicas como o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, condução da regeneração natural, enriquecimento com alta diversidade de espécies e controle de espécies exóticas invasoras. A analista de Meio Ambiente Florestal da Fibria, Tathiane Santi Sarcinelli, explica que o processo de restauração passa por etapas. “Após um período de cerca de três anos do início da restauração em determinada área, será feito um monitoramento ecológico para determinar se há necessidade de enriquecê-la com mais espécies ou considerá-la restaurada”, observa. Ela salienta que o programa atende à legislação vigente e contribui para a melhoria da qualidade socioambiental das regiões onde se inserem as atividades de silvicultura da Fibria, favorecendo o bem-estar das comunidades. A reabilitação dos processos ecológicos proporciona retornos positivos, como a regulação da disponibilidade de água e do clima, proteção contra os riscos naturais, controle de erosão, pragas e doenças. www.revistadoprodfor.com.br
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CERTIFICAÇÃO GESTÃO
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consciência verde na gestão 20 | Setembro / Outubro 2013
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Redução de custos e do impacto ambiental, imagem sólida perante a sociedade e mudança de mentalidade dos funcionários são alguns dos benefícios trazidos pelo Sistema de Gestão Ambiental do Prodfor
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ão basta fechar as contas no azul; é preciso abrir a consciência verde em prol de bons resultados. Na soma de esforços, um ambiente inteiro visando à eficiência dos negócios encaixa-se muito bem em um meio ambiente no alvo da preocupação constante dentro da rotina operacional. Na esteira da reciclagem do pensamento corporativo, saem práticas inadequadas e poluidoras, entram ações proativas para oxigenar o grau de comprometimento de uma empreendimento com aquilo que o cerca. Nesse cenário traçado pela mudança de mentalidade, há um mundo organizacional em que a contribuição para o planeta ganha cada vez mais peso ao se avaliar o respeito que uma empresa goza perante a sociedade. Para dar certo, estabelecer políticas, regras e a visão estratégica mirando na preservação ecológica, em suas mais diferentes possibilidades, se torna obrigatório para quem quer avançar, tornar-se referência e estabelecer parcerias com as grandes companhias que atuam no Estado. E para trilhar esse caminho, a bússola que aponta a direção da sustentabilidade é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), uma das certificações do Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (Prodfor), cujas diretrizes seguem a Norma ISO14.001, como explica o coordenador do Grupo Técnico de Auditorias de SGA/SGSS, Reginaldo Batista dos Santos. Desde o início da implantação, em 2006, e de sua conclusão do desenvolvimento, em 2007, 25 empresas fornecedoras já obtiveram a certificação; atualmente 19 estão qualificadas com o SGA. “É fato que algumas empresas, quando decidem ou são induzidas a implementar um Sistema de Gestão Ambiental, estão motivadas, num primeiro momento, na questão econômica e para se manterem competitivas no mercado. Porém, ao tomarem conhecimento dos benefícios que serão advindos daquela ação proativa, ou seja, que a questão ambiental deixou de ser apenas uma forma das empresas sobreviverem no mercado e sim uma necessidade de todos os seres vivos, a consciência do empresário tende a mudar”, afirmou Batista. Dentre as fornecedoras que possuem atualmente o SGA, está a Acquablast Serviços de Hidrojato Ltda, prestadora de serviços da Fibria instalada na própria planta industrial da fábrica de celulose na Barra do Riacho, Aracruz. “Utilizamos um recurso natural, que é a água; por isso vimos a necessidade de termos a certificação, com a qual já contamos desde 2010”, informa a coordenadora de contratos da Acquablast, Mônica Bottan. Ela ressalta que o processo de certificação baseou-se na identificação dos aspectos e impactos ambientais quanto à
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“Com o SGA, o ambiente de trabalho fica mais ‘limpo’, o entorno da empresa estará menos poluído e o mundo respira melhor” - Reginaldo Batista dos Santos, coordenador do Grupo Técnico de Auditorias de SGA/SGSS
atividade exercida, adotando medidas de controle, através da assessoria do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), braço da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), e com apoio da Fibria, uma das mantenedoras do Prodfor. Benefícios visíveis E as melhorias são claras para a eficiência da gestão da empresa, que possui 11 empregados fixos e de 40 a 50 funcionários esporádicos. “Através de um sistema implantado, tudo muda. A empresa começa a enxergar o sistema de forma organizada, ou seja, a sequência de processos que fazem a transformação, comprometimento e agregação de valor. Há gerenciamento adequado dos riscos, e isso leva à prevenção ou até a eliminação das possibilidades de impactos ambientais, preservando tanto o patrimônio da empresa, quanto a natureza”, fala Mônica. Ao despachar o superconsumo “para o lixo” e estimular compras mais conscientes, o Programa também contribui para a redução dos gastos. Mônica cita, por exemplo, que houve diminuição de 10% das despesas com material de escritório, com ações simples, como remanufatura de cartuchos de impressoras. Na pauta dos equipamentos de proteção individual (EPIs), como capacetes e óculos, a baixa nos gastos foi ainda maior, de 15%. “Não procuramos os
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EPIs menos caros, mas sim os mais resistentes, com durabilidade maior e que podem até ser mais baratos também”, destacou a coordenadora da Acquablast. Mônica vislumbra futuras recertificações. “Porque através de um processo de recertificação, conseguimos avaliar o desempenho do SGA implantado na empresa. A consciência verde vem sendo tratada com prioridade dentro da empresa. Trabalhamos junto aos nossos funcionários nesse sentido através de projetos internos, concursos, conscientização e treinamentos”. Reginaldo Batista, do Prodfor, também destaca a importância da mudança de mentalidade para o sucesso da empreitada. “Com essa conscientização, quando é introduzida como uma forma de gestão na empresa, através de investimentos, campanhas educativas, sistematização de processos de trabalho, dentre outros, todos ganham. Os clientes ficam mais satisfeitos, o ambiente de trabalho fica mais ‘limpo’, o entorno da empresa estará menos poluído e o mundo respira melhor. Cada empregado que é conscientizado a se preocupar com a preservação do meio ambiente leva essa mentalidade para seus outros grupos sociais de convivência, como por exemplo, a família”. O grande apelo do SGA é definir um horizonte para a organização, convergindo esforços para a obtenção de resultados. Sem isso, navega-se à deriva. Quem enxerga visivelmente as vantagens de aderir à certificação do Prodfor é Laila Nemer de Lima, diretora administrativa da Mibita Minérios Brasileiros, com sede em Castelo e atuante no mercado desde 2004. O empreendimento, que tem uma segunda unidade em Itaoca, Cachoeiro de Itapemirim, conta hoje com 70 funcionários e presta serviços como fornecedora para Samarco, ArcelorMittal Tubarão e Fibria, entre outras grandes companhias. Suas operações envolvem beneficiamento e comercialização de
“Através de um sistema implantado, tudo muda. Há gerenciamento adequado dos riscos, e isso leva à prevenção ou até a eliminação das possibilidades de impactos ambientais” Mônica Bottan, coordenadora de contratos da Acquablast Serviços de Hidrojato
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“Pensamos muito na destinação correta dos resíduos, na conscientização dos nossos funcionários. Grande parte da nossa mão de obra é operacional. Daí a importância de nossas campanhas educacionais juntos aos empregados” Laila Nemer de Lima, diretora administrativa da Mibita
rochas calcárias, utilizadas para fins siderúrgicos, industriais e agrícolas. “Antes do Prodfor, trabalhávamos de uma forma reativa. Hoje, nossa atuação é proativa, pois agimos mais no combate às não conformidades”, avalia Laila. Ela ressalta, ainda, os benefícios para a imagem que a certificada constrói junto ao mercado. “Pensamos muito na destinação correta dos resíduos, na conscientização dos nossos funcionários. Grande parte da nossa mão de obra é operacional. Daí a importância de nossas campanhas educacionais juntos aos empregados”. A executiva enfatiza que a adesão ao Sistema de Gestão Ambiental foi um passo mais consistente rumo à responsabilidade social, com mobilização junto às comunidades, do que uma ação na direção dos lucros. No entanto, pondera, a cadeia de negócios consegue captar esse diferencial, o que se traduz em mais parcerias. “Entre uma empresa que tem valores sustentáveis e outra que não, é preferível optar pela primeira, claro”, comenta. A Mibita é a Empresa é Fornecedora Destaque do SGA. E essa referência não foi conquistada à toa. O portfólio de ações estratégicas nessa área é extenso. A ISO 14.001 foi abraçada na rotina operacional, proporcionando a reavaliação dos sistemas de produção, para que tornassem limpos, menos impactantes para a natureza e comunidade. No campo do gerenciamento de resíduos, foi implantada a coleta seletiva como alternativa eficaz de gerenciar os materiais sólidos recicláveis. Todos os resíduos gerados são controlados e sua destinação monitorada conforme o formulário de registros FM-SIG-021 “Tabela de Monitoramento, Controle de Consumo, Medição de Resíduos, Emissão e Efluentes”, dando destinação correta a eles. Além disso, foi construído um sistema para captação de águas pluviais, no qual a água das chuvas coletada é usada para a higienização e limpeza dos refeitórios e sanitários. E mais: mil mudas de plantas nativas da região foram plantadas, formando um cinturão verde.
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O meio ambiente agradece Não se trata de um tom modista e de última hora, a preocupação com o meio ambiente ficará cada vez mais em pauta em qualquer atividade. Mais que ostentar a consciência verde como mera bandeira que enobrece a imagem de uma corporação, é preciso realmente efetivar as ações e saber da importância delas. E essa missão tem sido aceita com receptividade crescente pelas fornecedoras, que enxergam nas mantenedoras do Prodfor um espelho de gestão ambiental eficiente. “O SGA é algo muito relevante para a nossa empresa. É importante que os nossos prestadores de serviços estejam comprometidos com uma visão da preservação do meio ambiente. Temos essa preocupação e a estendemos para a nossa cadeia de fornecedoras”, salienta o gerente técnico de Suprimentos da ArcelorMittal Tubarão, Alexandre da Silva Dias José, representante da siderúrgica no Comitê Executivo do Prodfor. Ele lembra que o trabalho em prol da redução dos impactos ambientes feito pela companhia tem uma trajetória de evolução constante, com ajustes realizados frequentemente a partir de investimentos significativos com foco na sustentabilidade.
Foto: Divulgação
O caminho para a certificação O método que foi desenvolvido pelo Prodfor, inclusive sendo referência para outras unidades do IEL em nível nacional, vem sendo aprimorado a cada dia, tanto na revisão dos procedimentos e das regras, quanto na qualificação dos consultores e auditores, de forma a oferecer às empresas que adotam o sistema a melhor condição para o seu desenvolvimento. É o que explica o coordenador do Grupo Técnico, Reginaldo Batista. “Após a implantação do SGA, a empresa é certificada e entra no ciclo de manutenção da certificação que é realizada a
“É importante que os nossos prestadores de serviços estejam comprometidos com uma visão da preservação do meio ambiente. Temos essa preocupação e a estendemos para a nossa cadeia de fornecedoras” – Alexandre da Silva Dias José, representante da ArcelorMittal Tubarão no Comitê Executivo do Prodfor e gerente técnicos de Suprimentos da siderúrgica
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As empresas fornecedoras certificadas com o SGA Acimex Transporte e Comércio Ltda Acquablast Serviços de Hidrojato Ltda Auto Desentupidora Mendonça Ltda Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda Comprex Compressores e serviços Ltda Farloc Comércio e Serviços Ltda Gramado Paisagismos Ltda Hoest Assessoria e Consultoria Ltda Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda Komatsu Forest Industr. Com. de Máquinas Florestais Ltda Locaservice Ltda Mibita Minérios Brasileiros Ltda Mundial Derivados de Petróleo Ltda PAJ Serviços Ltda Pinturas Ypiranga Ltda Provale Indust. Com. S/A Serra Branca Mineração Ltda União Fabricação e Montagens Vector Comércio e Manutenção Ltda
cada 12 meses pela equipe de auditores, para conferir a aderência ao método e se há melhoria contínua no processo. No jargão usado pelos auditores: verificar se o sistema está rodando”. A equipe auditora é composta por auditores independentes ou cedidos pelas empresas mantenedoras que usam todo seu conhecimento e experiência na verificação do sistema, utilizando-se das ferramentas disponibilizadas pelo Prodfor sempre tendo como referência a ISO 14.001. Batista cita algumas razões para a não manutenção da certificação: “Perda de contrato com as mantenedoras, a própria condição econômica do mercado, desinteresse pelo negócio, transferência de domicilio ou de sede, e principalmente, a não internalização da consciência de preservação do meio ambiente”. No entanto, acrescenta ele, se a gestão não difundir nem incentivar seus empregados sobre a já necessária preocupação com a geração e destinação correta dos resíduos diários produzidos pelo processo produtivo da sua empresa e empregados, ou mantém o certificado pensando apenas na questão econômica, qualquer oscilação ou turbulência de mercado derruba aquele investimento. “Portanto, muitas empresas fornecedoras estão até o momento mantendo seu Sistema de Gestão Ambiental em funcionamento não só por razões econômicas, mas porque perceberam que todos nós somos responsáveis pela preservação do meio ambiente em que vivemos. Nesse sentido o Prodfor vem contribuindo ao disponibilizar ao mercado seu método, que foi desenvolvido para implantação dos sistemas de gestão. Em síntese, pelo menos naquelas empresas que se mantiveram certificadas no SGA, algo mudou na sua gestão cujo resultado é a preservação ambiental”.
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ARTIGO
Falta de ações corretivas Maior ocorrência de não conformidade e melhor oportunidade de melhoria do SGQ
Índice de não conformidade 50
Não conformidades Itens
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ma preocupação das companhias mantenedoras do Prodfor é que a empresa fornecedora desenvolva um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) consistente e adequado. Este SGQ precisa ser mantido e melhorado ao longo dos anos seguintes, com relação à sua eficácia. Uma das formas que o Prodfor possui de medir essa continuidade no SGQ do fornecedor é a auditoria. Uma pesquisa documental sobre os resultados dessas auditorias foi realizada em 2012 por Kezia Tessaro Lucas, com o título “Estudo das Não Conformidades nos Fornecedores no Prodfor: Uma Proposta para Tratamento da Não Conformidade de Maior Incidência” 1, e apresentada como trabalho de conclusão do curso de pós-graduação em Gestão Qualidade e Produtividade na Faesa, referente ao período entre janeiro/2009 e julho/2012, abrangendo 198 fornecedores com certificados válidos. No período pesquisado foram registradas 1.337 constatações de auditoria denominadas no Prodfor como “Ajuste Necessário” e 129 constatações de auditoria denominadas como “Não Conformidade” (também denominada como grau maior). Um dos principais resultados da pesquisa está demonstrado no gráfico a seguir, que indica o requisito do SGQF:2008 “8.5.2 - Ações Corretivas” como o de maior incidência dentre as não conformidades. Dentre os problemas que o trabalho realizado identificou e propôs tratamento através do uso de ferramentas da qualidade, gostaria de destacar os seguintes, relacionados com o assunto “ações corretivas”: - As não conformidades da auditoria anterior não foram tratadas, com as ações corretivas propostas e sem implementação; e - As ações corretivas aplicadas para tratar as não conformidades anteriores não foram eficazes. 1 - LUCAS, Kezia Tessaro. Estudo das Não Conformidades nos Fornecedores do Prodfor: Uma Proposta para Tratamento da Não Conformidade de Maior Incidência. Monografia (Especialização na Pós-graduação em Gestão da Qualidade e Produtividade) – Faculdades Integradas Espirito Santense – Faesa e Instituto Euvaldo Lodi IEL-ES Vitória. 2012.
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Fonte: LUCAS, Kezia T. 2012.
Diante do que foi constatado, venho reafirmar a necessidade de conscientização e capacitação do quadro gestor e de colaboradores no tratamento das não conformidades, na forma definida no requisito 8.5.2 Ação Corretiva do SGQF:2008 do Prodfor. Este tratamento envolve a identificação do problema, determinação das respectivas causas, definição e implantação das ações corretivas e verificação da eficácia destas ações. O tratamento dos problemas reais com ações corretivas eficazes, tais como reclamações de clientes, não conformidades em auditorias, falhas nos processos e atividades, perdas de metas e prazos, produtos com qualidade reprovada em inspeções, dentre outros, é de vital importância e evita que estes problemas voltem a ocorrer, gerando melhorias significativas na organização. No Prodfor, empresas que possuem as competências necessárias para tratar problemas com ações corretivas têm se destacado nas auditorias dentre aquelas que alcançam melhores resultados operacionais. Rômulo Oliveira Vargas
é coordenador do Grupo Técnico de SGQF do Prodfor www.revistadoprodfor.com.br
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FOCO
Além de recertificada, a Mibita foi escolhida Empresa Destaque
Mibita é destaque na gestão ambiental
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empresa Mibita, que trabalha no setor de rochas ornamentais, foi eleita como Empresa Destaque em Gestão Ambiental durante a cerimônia de recertificação ocorrida em julho. O reconhecimento foi fruto da dedicação que a organização prestou durante o processo, refletindo sua missão de agregar o tema ambiental em seu planejamento estratégico e em suas estratégias comerciais. Laila Nemer de Lima, diretora administrativa da Mibita, entende que dentro deste conceito, participar do Prodfor é mais um passo para garantir a qualidade e certificar o alinhamento das políticas adotadas pela empresa. “Este prêmio só vem a ratificar nosso compromisso com o meio ambiente e com a sustentabilidade,
que são pilares do crescimento e desenvolvimento da Mibita. Isso só aumenta nossa responsabilidade com a gestão verde”, afirma. A diretora da empresa acrescenta que o prêmio aumenta a motivação da empresa e seus funcionários. “Aproveitamos essa oportunidade para reforçarmos com nossa equipe a importância da mobilização para que as ações e atitudes se tornem mais conscientes e cada vez mais proativas para fazer deste mundo um melhor para se viver”, afirma esperançosa a diretora. A Mibita coloca como objetivo constituir-se como uma empresa ética e transparente que atue preservando um meio ambiente saudável ao mesmo tempo em que atua junto às comunidades para o desenvolvimento sustentável local.
Serra Mineração se diz satisfeita e elogia equipe do Prodfor Iniciar um programa de certificação é uma aposta que a Serra Mineração não hesitou em fazer. Criada em 2007, a empresa começou o processo para implementar o SGQF logo no ano seguinte ao início de suas atividades, o que ajudou na organização da empresa. O trabalho junto ao Prodfor não pararia por aí. Logo, investiu também na certificação em Sistemas de Gestão Ambiental (SGA). Adriana Sfalsin, diretora da empresa, garante: “a parceria ajudou muito a minha empresa. Nunca estivemos tão satisfeitos como agora”. Os diretores destacam a qualidade dos profissionais do Prodfor. “Tivemos auditorias com uma pessoa de conhecimento extraordinário, que fez observações construtivas e considerou a implementação do sistema de acordo com nossa realidade local”, afirmou o diretor João Batista Lima. Para ele, isso contribuiu para 26 | Setembro / Outubro 2013
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motivar o ambiente dentro da organização. A Serra Mineração aproveitou para agradecer especialmente ao consultor Nilson Sebastião Silva, que ajudou a empresa no processo de implantação, e ao IEL pela competência na elaboração do sistema SGA. Em poucos anos de existência, a empresa vem conquistando espaço no mercado. Localizada em Gironda, distrito de Cachoeiro do Itapemirim, a Serra Mineração entende que o empreendedorismo é chave para seu sucesso, e por isso investe em máquinas e equipamentos modernos para atender melhor a seus clientes e cumprir estritamente os prazos e metas. Apesar de ser uma empresa jovem, ou talvez exatamente por isso, a Serra Mineração se mostra consciente de sua responsabilidade social, industrial e ambiental, apresentando-se como uma empresa alinhada com seu tempo. www.revistadoprodfor.com.br
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Informe Publicitário
ESPAÇO EMPRESARIAL
Modernização e qualidade: Diparts garante recertificação do Prodfor
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Diparts é uma empresa que atua na área de comércio de peças sobressalentes e equipamentos para indústrias. Completou cinco anos de mercado em março de 2013 e, desde o início de suas atividades, buscou o apoio da Redepetro-ES, uma associação de empresas fornecedoras de bens e serviços para a cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, tornando-se associada. Esse apoio é considerado fundamental para o know-how adquirido pela empresa desde então. Localizada em Jacaraípe, município da Serra, a Diparts comercializa equipamentos industriais e realiza todo o serviço de busca e cotação do material, tanto no mercado interno quanto no externo, levando assim o melhor preço para o cliente. A cada ano a empresa vem buscando aperfeiçoar seu sistema e seu processo
“Nós só conseguimos enxergar benefícios com a implementação da gestão da qualidade”, destaca o diretor Douglas www.revistadoprodfor.com.br
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comercial com alternativas de fornecimento mais eficazes. Para isso, firma parcerias com marcas e produtos de qualidade visando à satisfação do cliente final. Atualmente celebra a parceria com a empresa Semeq/FixturLaser, se tornando então o braço capixaba no fornecimento de alinhadores a laser de extrema qualidade e tecnologia de ponta. Mantendo o foco da modernização, está implantando também um sistema de gestão integrada de informação que trará mais agilidade ao seu processo comercial, contribuindo assim para um fornecimento mais eficaz e de qualidade. Todas essas melhorias retratam a principal característica da empresa, que busca cada dia superação e excelência, o que a levou à recertificação do Sistema de Gestão da Qualidade – Prodfor, em agosto deste ano. O diretor Douglas Souza destaca que o crescimento da empresa está diretamente ligado à mudança da postura proporcionada pelo sistema Prodfor: “Somos uma empresa relativamente nova em um mercado que está pulsando a cada dia que passa. Temos muitos concorrentes, e o diferencial para nosso sucesso tem sido a forma de lidar com o cliente, criando alternativas de qualidade às suas necessidades, e ainda investindo na gestão das crises e na capacidade de solucionar problemas. Nós só conseguimos enxergar os benefícios que essa postura trouxe para
a empresa após a implementação da gestão da qualidade”, afirma. Atualmente, a Diparts conta com uma equipe de 11 colaboradores, atendendo clientes como todas as unidades de exploração da Petrobras no Brasil, a Samarco Mineração, a Faculdade UCL, a Chocolates Garoto, a Casa da Moeda do Brasil, a Thyssen Krupp e a Companhia Petroquímica de Pernambuco. A empresa também possui cadastro na Onip – Organização Nacional da Indústria do Petróleo. Além do SGQF, a Diparts destaca o cuidado com a responsabilidade social e com a saúde e segurança de seus funcionários. A empresa possui o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Também tem o certificado QSMS – Programa de Gestão da Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Responsabilidade Social, um convênio entre a Petrobras e o Sebrae, que busca capacitar micro e pequenas empresas no desenvolvimento e aplicação de práticas relacionadas acima. Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos D I P A R T S Industriais Ltda Endereço: Av. Abdo Saad, 1362, Jacaraípe, Serra (ES) Tel: (27) 3252-3300 Site: www.diparts.com.br
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Foto: Sebrae/ES
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Sebrae inaugura nova agência em Aracruz
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Sebrae-ES continua ampliando a estratégia de fortalecer sua atuação em todo o Estado do Espírito Santo. Para isso, foi inaugurada mais Diretores do Sebrae-ES com funcionárias da ADR Aracruz uma Agência de Desenvolvimento Regional (ADR). A nova unidade está instalada no município de Aracruz, Vieira destacou a importância de Aracruz para o desenvolvium dos mais destacados polos da economia capixaba. mento da economia capixaba. “Estamos entrando em um dos A inauguração aconteceu no dia 1º de outubro, e logo em seguida municípios mais populosos do Espírito Santo, com o apoio inconforam iniciadas as atividades de atendimento ao público. dicional de sua prefeitura, e isso representa um passo estratégico O objetivo da nova ADR é levar informação e capacitação no nosso plano de desenvolvimento. A partir de agora, os mais de aos empresários locais e aos empreendedores em potencial. 90 mil moradores da cidade que queiram empreender e se capa“Durante os próximos anos, pretendemos continuar desbravando o citar, poderão contar com o apoio integral do Sebrae-ES”. interior do nosso Estado para que os braços do Sebrae-ES alcancem A ADR de Aracruz foi a oitava inaugurada no Espírito Santo. o maior número de empreendedores possível. Os pequenos negó- As agências também estão presentes em Linhares, Anchieta, cios são essenciais para o pleno crescimento da nossa economia”, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus, Nova Venécia disse José Eugênio Vieira, superintendente do Sebrae-ES. e Venda Nova do Imigrante.
Vale bate recorde de minério transportado e embarcado Novos recordes foram alcançados pela Vale este ano, desta vez no volume de minério de ferro, pelotas e manganês transportado e embarcado em todo o Brasil. No mês de agosto foram 26,6 milhões de toneladas transportadas superando o recorde anterior de 26,3 milhões, atingido em julho de 2011. A Estrada de Ferro Vitória a Minas movimentou 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas em agosto de 2013
Foto: Divulgação
Embarques realizados pelos portos da empresa nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Maranhão, além dos que escoam a produção da empresa no Centro-Oeste do país, chegaram a 26,4 milhões de toneladas, superando os 25,8 milhões de dezembro de 2012. Do total movimentado, o Porto de Tubarão foi responsável por 9,1 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas. O terminal se consolida como o mais eficiente do mundo em giro de pátio, ou seja, na eficiência na movimentação de minério e pelotas nos pátios de estocagem. No passado, foram movimentadas quase 123 milhões de toneladas em Tubarão, sendo 106 milhões em minério de ferro e 16,8 milhões em carga geral. A Estrada de Ferro Vitória a Minas, que liga a capital capixaba a Belo Horizonte, transportou um total de 9,5 milhões de toneladas. No Norte do país, especificamente nos Estados do Pará e do Maranhão, a movimentação em agosto chegou a 11 milhões de toneladas, com volume de embarque de 10,5 milhões de toneladas.
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O governador Renato Casagrande entre o presidente da Findes, Marcos Guerra, e o prefeito de Vitória, Luciano Rezende
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Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em parceria com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Vitória, inaugurou no mês de setembro mais uma iniciativa que irá beneficiar o desenvolvimento da economia local. Foi aberta nas dependências do Sambão do Povo, no bairro Mário Cypreste, uma Agência de Treinamento Municipal (ATM) que vai capacitar a mão de obra de 782 trabalhadores. A ATM é um novo conceito de educação voltado para a área tecnológica e profissional. Por meio dela, os municípios terão acesso aos serviços profissionalizantes que são oferecidos pelo sistema Sesi/Senai/IEL, em parceria com os governos locais. De acordo com o presidente do Sistema Findes, Marcos Guerra, esse tipo de modelo é qualificado para atender às
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FOCO
Findes inaugura Agência de Treinamento em Vitória demandas de cada município. O formato da Agência de Treinamento permite aproveitar um espaço subutilizado pela gestão municipal para ofertar cursos e serviços para sociedade. É uma parceria de benefícios múltiplos”. Para o governador Renato Casagrande, essas e outras medidas adotadas pela Findes impulsionam a qualificação da mão de obra capixaba. “O trabalho executado pela Findes tem sido exemplar e demonstra união das instituições capixabas em prol do desenvolvimento do Estado”, destacou. Os cursos oferecidos pela ATM de Vitória irão se estender até o final do ano. Além da capital, os municípios de Ibiraçu e São Gabriel da Palha também contam com uma Agência de Treinamento.
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ENTREVISTA
Nery De Rossi “Quem atua no setor empresarial capixaba conhece muito bem o Prodfor, que trabalha pela melhoria e desenvolvimento das empresas fornecedoras que se encontram instaladas no Estado. É um trabalho importante que auxilia a aproximação das grandes empresas com os fornecedores”
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celerar o crescimento da economia capixaba, atuar na melhoria dos setores locais e gerar novas oportunidades de emprego e renda em todo o território estadual. Esses são apenas alguns dos objetivos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), que pretende atender em 2014 aos segmentos mais vulneráveis do Espírito Santo, intensificando os investimentos nas áreas da Saúde, Educação, Mobilidade Urbana e Segurança Pública.
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Em uma entrevista concedida à Revista do Prodfor, o secretário estadual de Desenvolvimento, Nery De Rossi, antecipa algumas das mudanças que devem ser feitas no próximo ano por meio do Projeto de Lei Orçamentária, que irá beneficiar moradores da região metropolitana e do interior do Estado. Segundo o secretário, o Espírito Santo encontra alguns desafios pela frente que precisam ser superados, de forma com que o território capixaba se torne cada vez mais atraente para os investidores. Para ele, é preciso destacar os principais diferenciais competitivos do Estado.
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O Governo do Estado anunciou o orçamento global previsto para 2014, de R$15,5 bilhões, com a garantia para a meta de R$ 2 bilhões em investimentos. Quais são os projetos para incentivar o desenvolvimento do Estado? O Projeto de Lei Orçamentária prevê as despesas e os investimentos do Estado para o próximo ano. Ele foi assinado pelo governador Renato Casagrande e encaminhado à Assembleia Legislativa no dia 30 de setembro. As áreas de educação básica e profissional; Segurança Pública e Justiça; Mobilidade Urbana e Infraestrutura; Saúde e Proteção Social foram definidas como prioritárias para o próximo ano. A expectativa é que o projeto de lei seja aprovado até dezembro. Os focos do Governo que orientaram a construção do Orçamento visam atender aos segmentos mais vulneráveis além de promover um desenvolvimento regionalmente equilibrado. O projeto que foi elaborado pela Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) prevê mudanças na área da Saúde com a implementação de 1.200 novos leitos, além de 25 unidades de saúde que serão entregues. Na Educação, 1.500 estudantes serão beneficiados com escolas em tempo integral. Serão construídos ainda laboratórios didáticos de física, química e biologia em 285 escolas de ensino médio. Já na educação profissional, o Governo do Estado irá investir na construção, reforma e ampliação de oito escolas técnicas (Redetec). A área de Segurança Pública também receberá investimentos com a instalação de 1.000 câmeras de videomonitoramento e 25 unidades de polícia, das quais 12 serão integradas. Teremos ainda quatro delegacias construídas e sete centros de detenção provisória que serão reformados, construídos ou ampliados, além da entrega do Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase). Na infraestrutura, podemos citar a entrega da ampliação do Terminal de Vila Velha, a reforma do Terminal de Carapina e a conclusão do Trecho 1 da Rodovia José Sette, que vai do Trevo de Alto Lage/BR 262 até o Terminal Itacibá.
“É importante que as empresas percebam e estejam preparadas para atender não só às demandas locais. Também é necessário competir pelas diversas oportunidades que o Brasil e o mundo globalizado oferecem”
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Foi anunciada a instalação de um porto e de uma empresa do mercado solar, ambas no interior do Estado. O que tem sido feito para atrair novos negócios nessas regiões? Interiorizar e equilibrar o desenvolvimento, reduzindo as desigualdades regionais, é uma das prioridades do governador Renato Casagrande. O objetivo é implementar políticas e programas capazes de promover a desconcentração das atividades produtivas, de forma a equilibrar a geração de emprego e a renda em todo o território estadual. Trabalhamos muito para atrair projetos e valorizar as vocações das regiões, de forma que possamos promover o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo. Também nesse sentido, hoje, o Estado conta com o Programa de Incentivo ao Investimento no Espírito Santo (Invest-ES), que visa a contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos locais, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica e o aumento da competitividade. Temos ainda os Contratos de Competitividade, que são instrumentos adotados pelo Governo do Estado do Espírito Santo para a concessão de incentivos fiscais a setores produtivos locais. São 21 setores e mais de 1.000 empresas beneficiadas, que geram em torno de 40 mil empregos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os indicadores do terceiro trimestre mostram que a economia brasileira vem melhorando e que poderá terminar o ano com um crescimento maior do que o de 2,5% projetado pelo Governo. O Estado segue essa tendência? Já faz alguns anos que o Espírito Santo vem crescendo acima da média nacional. Temos uma política de atração de investimentos
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ENTREVISTA
forte, que apresenta resultados expressivos como a carteira de projetos privados previstos para o Estado. Ela, que é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento, já chega a aproximadamente R$ 113 bilhões, que devem gerar aproximadamente 80 mil empregos nos próximos cinco anos. Trata-se do maior volume de investimento per capita do Brasil, e os empreendimentos são distribuídos em cerca de 180 projetos, nos mais diversos segmentos, como indústria, infraestrutura, petróleo e gás, dentre outros. Como o senhor avalia os desafios do Estado para os próximos anos? Temos desafios nas mais diversas áreas. No campo do desenvolvimento, o nosso objetivo é implantar os projetos que temos em carteira, com o intuito de gerar oportunidades de emprego e renda, valorizando a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Outro ponto a se destacar é que o desenvolvimento não acontece por acaso. Por isso, temos o desafio de tornar o Espírito Santo cada vez mais atraente aos olhos dos investidores. Precisamos ressaltar os principais diferenciais competitivos do nosso Estado, tais como a excelente estabilidade político-institucional, a localização geográfica privilegiada, os incentivos estaduais e federais e a mão de obra motivada e qualificada do trabalhador capixaba.
Esses são apenas alguns dos muitos fatores que fazem a diferença para o sucesso de um negócio. Temos também que continuar trabalhando para que o desenvolvimento chegue cada vez mais ao interior do Estado, reforçando a política de descentralização, que é uma das prioridades do governador Renato Casagrande. Quais são as principais ações do Governo para incentivar os setores produtivos de maior destaque no Espírito Santo? Temos os Contratos de Competitividade, que são instrumentos adotados pelo Governo do Espírito Santo para a concessão de benefícios fiscais a setores importantes da economia capixaba. Pelo contrato, os setores produtivos têm o compromisso de aumentar a competitividade das empresas estabelecidas no Estado, em relação às similares de outras regiões do país. Em contrapartida aos incentivos, o segmento beneficiado se compromete a investir em ações que resultem em seu próprio desenvolvimento socioeconômico sustentável. Neste ano foi anunciado pelo Governo o valor de R$ 200 milhões para a capitalização do Fundo de Desenvolvimento e Participações do Espírito Santo (Fundepar), com o objetivo de atrair novos investimentos produtivos ao Estado. O que já foi feito nesse sentido? O Fundepar é um instrumento novo que o Governo do Estado está implementando para modernizar a forma de promover investimentos produtivos estruturantes no Espírito Santo. Sua criação é umas das medidas adotadas para reduzir os impactos da redução do Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias (Fundap). Para ter capacidade de investimento, o Fundepar já começa com aporte de R$ 200 milhões. É importante ressaltar que o Fundepar integra o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo (Proedes), lançado em 2012 pelo Governo do Estado. O objetivo é equilibrar os investimentos públicos e privados em todas as regiões capixabas. De acordo com dados do Sistema Findes, a demanda por mão de obra nos próximos anos será de 152,9 mil profissionais capacitados no Espírito Santo. O Estado está preparado para atender a essa necessidade? A implantação dos empreendimentos que temos em carteira abrirá muitas oportunidades. Para que os capixabas possam
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“Precisamos ressaltar os principais diferenciais competitivos do nosso Estado, tais como a excelente estabilidade político-institucional, a localização geográfica privilegiada, os incentivos estaduais e federais e a mão de obra motivada e qualificada do trabalhador capixaba” aproveitá-las, o Governo do Espírito Santo tem investido na ampliação da oferta de educação profissional e atuado em parceria com instituições de ensino (Ifes e universidades), com a Federação das Indústrias (Findes), com o Sesi/Senai, dentre outros. Estamos investindo muito em ações de educação e capacitação. Quais são as iniciativas do Governo para a formação de novos profissionais para atender as indústrias já instaladas e as que ainda iniciarão as atividades? Uma dessas ações é a Rede Formar – Programa de Educação Profissional que tem como principal objetivo ampliar a educação técnica de nível médio. A meta é ofertar mais de 160 mil vagas de formação em diversas áreas prioritárias para o Espírito Santo até 2014. Queremos atingir todas as regiões capixabas. O programa, em suas diferentes modalidades de oferta, reúne as redes de ensino federal, estadual e privada e articula-se com as políticas nacionais, a exemplo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), como forma de potencializar os esforços na formação técnica. De 2011 até agora, já foram ofertadas mais de 65 mil vagas pela Secretaria de Estado da Educação nas diversas modalidades de cursos técnicos, chegando a 72 municípios alcançados, com investimentos que superam R$ 150 milhões. Além disso, o Orçamento estadual para 2014 prevê investimentos em escolas de tempo integral, juntamente com a criação de laboratórios didáticos de física, química e biologia. Na educação profissional, o Governo irá investir na construção, reforma e ampliação de oito escolas técnicas (Redetec). Como o senhor avalia a contribuição do Prodfor para o desenvolvimento da economia capixaba? Hoje, o Espírito Santo vive o seu quarto ciclo de desenvolvimento. É uma nova fase que se encontra baseada na diversificação e descentralização regional da economia, na inovação, capacitação e agregação de valor aos bens e serviços aqui produzidos.
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Temos o maior volume de investimento per capita do Brasil previsto para os próximos anos e precisamos de fornecedores qualificados para dar sustentação a esses empreendimentos. Dessa forma, programas de qualificação, certificação e desenvolvimento são essenciais para que as empresas cresçam, evoluam e se tornem competitivas, trabalhando a partir de processos sistematizados. Isso é fundamental para que o nosso crescimento seja sustentável. O que ainda pode ser feito pelo programa, na sua avaliação? É importante que as empresas percebam e estejam preparadas para atender não só às demandas locais. Também é necessário competir pelas diversas oportunidades que o Brasil e o mundo globalizado oferecem. É preciso preparar nossas empresas para que sejam fornecedoras de classe mundial, do ponto de vista de processos, qualidade e também de preços. O senhor atuou na Petrobras durante anos, inclusive em função de gerência. Chegou a vivenciar a atuação do Programa, já que a empresa é uma das mantenedoras do Prodfor? Quem atua no setor empresarial capixaba conhece muito bem o Prodfor, que trabalha pela melhoria e desenvolvimento das empresas fornecedoras que se encontram instaladas no Estado. É um trabalho importante que auxilia a aproximação das grandes empresas com os fornecedores, garantindo assim o abastecimento de produtos e serviços com qualidade e preços competitivos. Essa possibilidade faz com que as oportunidades sejam aproveitadas cada vez mais pelas empresas e pelos trabalhadores capixabas.
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FOCO
O público presente no evento pôde conferir as palestras do 15º Congresso Brasileiro de Mineração, que contou com a presença de profissionais de empresas nacionais e internacionais
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ntre os dias 23 e 26 de setembro, a Samarco participou da maior feira de mineração da América Latina, a Exposibram, em Minas Gerais. A empresa também esteve no Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte. Os eventos reuniram lideranças, profissionais de empresas nacionais e internacionais e estudantes em busca de novos conhecimentos na área mineral. Cerca de 50 mil pessoas prestigiaram as programações, e além de conhecerem o estande da Samarco, que apresentou as novidades do Projeto Quarta Pelotização, puderam conferir a participação de lideranças da empresa em debates sobre o setor. Compartilhando conhecimento O Congresso Brasileiro de Mineração foi aberto com a participação de Ricardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco, que também participou de um talk-show mediado pelo jornalista Willian Waack com o tema “A mineração do futuro e o futuro da mineração do Brasil”.
Fotos: Paulo Marcio
Samarco participa de evento internacional de mineração
Novidades do Projeto Quarta Pelotização, apresentadas no estande da Samarco, chamaram a atenção do público
No encontro, foram debatidos assuntos como sustentabilidade, economia do setor e o novo marco regulatório da mineração. Dando sequência à participação da empresa, Kleber Terra, diretor de Operações e Infraestrutura, mediou o painel “Hidrogeologia & Geotecnia: agregando valor ao negócio”, sobre a importância desses procedimentos nas operações de minas e barragens. “Os grandes temas debatidos fazem parte da nossa pauta. Isso demonstra o interesse da empresa, sua busca pela competitividade e a expectativa de discutir conjuntamente assuntos como o marco regulatório da mineração”, disse a coordenadora de Planejamento Estratégico da Samarco, Cristiane Temporão.
Technip anuncia nova fábrica de tubos no Brasil O grupo Technip anunciou a abertura de uma nova fábrica de tubos flexíveis no Brasil em dezembro, com o objetivo de atender à demanda pelo material em função da exploração de enormes reservas de petróleo off-shore no país. A planta será instalada no Superporto do Açu, no Rio de Janeiro, um dos maiores complexos portuários do mundo. De acordo com Nelson Porchet, chefe da filial brasileira da Technip, a unidade será inaugurada na segunda quinzena de dezembro e terá como meta produzir 120 quilômetros de tubos flexíveis no primeiro ano. Para a construção, a companhia francesa desembolsará US$ 272 milhões. A fábrica pretende abastecer a demanda crescente pelo material em função do desenvolvimento do pré-sal 34 | Setembro / Outubro 2013
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e das reservas de gás descobertas em 2007 no Sudeste do Brasil. A Technip tem outra fábrica em Vitória, onde atua há 26 anos. Em agosto, a empresa anunciou que conquistou grandes contratos da Petrobras. A companhia vai construir quatro embarcações de apoio e instalar tubulações flexíveis em águas brasileiras sob oito contratos, em parceria com a DOF Subsea. Os contratos são no valor de 10 bilhões de coroas norueguesas (US$ 1,71 bilhão) para a DOF Subsea, informou a empresa norueguesa, enquanto a Technip disse que sua parte nos contratos valia cerca de 1,35 bilhão de euros (US$ 1,8 bilhão). As quatro embarcações de apoio deverão ser entregues entre 2016 e 2017, disse a Technip, acrescentando que os contratos durariam oito anos a partir do início das operações e poderiam ser renovados por igual período. www.revistadoprodfor.com.br
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FOCO
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proveitando a alta temporada, a fábrica da Chocolates Garoto estará aberta para visitações também aos sábados até o dia 29 de março. Durante o Chocotour, os participantes podem conhecer o processo de fabricação de chocolates e inclusive saborear os produtos. Além disso, aprendem sobre a história da Garoto em seu Centro de Documentação e Memória e podem dar uma passada também na lojinha anexa à fábrica. As visitas devem ser agendadas com antecipação, pois as vagas são limitadas e os horários são variados e programados. É preciso observar também as regras de vestimenta, que obedecem às normas internas de segurança da fábrica. Os visitantes devem trajar calça comprida, camisa com manga e tênis. Para crianças, a idade mínima para entrada é de sete anos. Desde 2011, a Garoto abre para visitação aos sábados durante a temporada alta, favorecendo a visita de turistas locais, nacionais
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Foto: Divulgação
Durante a visita é possível entender o processo de fabricação, degustar chocolates e conhecer a história da Garoto
Fábrica da Garoto abre para visitas aos sábados
e internacionais. No ano passado foram mais de 5 mil visitantes durante os horários de abertura especiais da alta temporada. O Chocotour e a Loja da Garoto estão entre os atrativos turísticos mais visitados do Espírito Santo, recebendo cerca de 350 mil pessoas de todo o Brasil e do exterior. O trajeto do tour tem mais de seis quilômetros e dura cerca de uma hora e meia.
Visita à Fábrica da Garoto Local: Praça Meyerfreund, 1, Glória, Vila Velha Duração: 1h30 Traje: Calça comprida, tênis e camisa com manga
Agendamento: (27) 3320-1708 (27) 3320-1709 Mais informações: programa.visitas@garoto.com.br
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Fotos: Agência Vale
MANTENEDORA
Vale: responsabilidade e comprometimento global A multinacional aposta no desenvolvimento sustentável com o apoio de diversos projetos. A credibilidade da Vale faz com que seja uma das empresas no topo dos sonhos dos jovens brasileiros
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om sede no Brasil e presente em mais de 30 países, a Vale é uma empresa comprometida com a qualidade de vida e a preservação ambiental das regiões em que está inserida. A multinacional possui escritórios, operações, explorações e joint ventures (associação de empresas) espalhados pelos cinco continentes. Fundada em 1941, hoje possui cerca de 100 mil colaboradores em todo o mundo, que trabalham para transformar recursos minerais em riquezas e desenvolvimento sustentável. A Vale, maior companhia de mineração de ferro do mundo, é também a maior empresa do Espírito Santo, Estado onde mantém seu maior polo de pelotização. O Complexo de Tubarão, em Vitória, tem 14 quilômetros quadrados de área física. Nela funcionam as diretorias de Pelotização, de Operações Portuárias e de Operações Logísticas da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Cerca de 20 mil pessoas, entre empregados próprios, contratados, clientes e fornecedores, circulam diariamente pela sua área 36 | Setembro / Outubro 2013
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operacional no Espírito Santo. Aqui, estão situadas sete das dez usinas de pelotização que a empresa mantém no Brasil, cuja capacidade produtiva é de 29 milhões de toneladas por ano. O Complexo de Tubarão funciona como uma cidade. Além das unidades operacionais, no local há também prédios administrativos, oito refeitórios - que servem, por dia, cerca de 15 mil refeições, além de agências bancárias e posto de atendimento dos Correios. Produção no Brasil e no mundo A produção total de pelotas da Vale entre os meses de abril, maio e junho alcançou 12,3 milhões de toneladas, 5,7% acima do primeiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, houve um aumento de 8% na produção de pelotas no Espírito Santo – se incluída a produção da Vale na Samarco – em relação ao primeiro trimestre, totalizando 15,9 milhões de toneladas produzidas no semestre. www.revistadoprodfor.com.br
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Os volumes produzidos nas plantas de Tubarão aumentaram para 5,6 milhões de toneladas no segundo trimestre, acima dos 5,1 milhões de toneladas produzidos nos três primeiros meses do ano e dos 5,3 milhões de toneladas do segundo trimestre do ano passado. O Porto de Tubarão embarcou 49,7 milhões de toneladas de minério de ferro e 7,3 milhões de toneladas de carga geral entre janeiro e junho. No total, foram 57 milhões de toneladas de produtos como minério, grãos, carvão e fertilizantes no semestre. Em 2013, a operação da Vale na Indonésia completou 45 anos de história. Tudo começou no dia 25 de julho de 1968, quando a mineradora canadense adquirida pela Vale em 2006 se estabeleceu no país por meio da empresa PT l Nickel a Tbk (PT o). O projeto foi viabilizado a partir de um documento bilateral de trabalho, firmado entre a Inco e o Governo da Indonésia. A primeira versão do contrato tinha validade de 30 anos e venceria em 2008. Após a renovação do acordo, em 1996, a parceria com a Indonésia segue agora até 2025. O níquel produzido é enviado principalmente para nossas refinarias no Japão. A atuação no país asiático tem sido pautada pela responsabilidade ambiental. Além disso, a iniciativa de recuperação de áreas produtoras de níquel foi premiada quatro vezes consecutivas pelo Governo local. O programa inclui revegetação do entorno das minas e recuperação do solo, além de reintrodução de espécies nativas, entre outras ações. Novo investimento A presença da Vale no Espírito Santo influiu na atração de empresas, como a Aracruz Celulose (hoje Fibria) e Companhia Siderúrgica de Tubarão (atual ArcelorMittal Tubarão), que teve a mineradora participando de sua fundação. O surgimento do Centro Industrial de Vitória (Civit), em Serra, e a abertura de outros empreendimentos são também frutos da Vale pós-Tubarão.
“Nossa missão é transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, por isso o envolvimento com projetos e ações socioambientais é tão importante para a Vale” Maurício Max, diretor de Pelotização da Vale
Até o início de 2014, a mineradora pretende inaugurar a oitava usina de pelotização do Complexo de Tubarão. A planta tem capacidade de produção de 7,5 milhões de toneladas por ano. Estão sendo investidos cerca de US$ 1 bilhão no empreendimento, que gerou mais de 4 mil postos de trabalho durante o pico das obras e vai criar 350 empregos permanentes em sua operação. O melhor porto do planeta É no Complexo de Tubarão que está localizado também o porto mais eficiente do mundo em termos de giro de pátio (eficiência na movimentação de minério e pelotas nos pátios de estocagem), de acordo com estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) em 2009.
O Parque Botânico tem 33 hectares e abriga mais de 140 espécies de árvores
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No Museu da Vale, localizado em Vila Velha, são realizados programas de incentivo à cultura
De 2,9 milhões em 1966 para as atuais 120 milhões de toneladas de minério e pelotas por ano, o modal portuário teve participação decisiva no escoamento da crescente produção da Vale ao longo dos anos e marcou seu lugar na história da empresa, do Espírito Santo e do Brasil. Trata-se do maior exportador de minério de ferro e pelotas do mundo. Inaugurado no dia 1º de abril de 1966, o Porto de Tubarão recebe cerca de 1.200 navios por ano, entre eles os maiores graneleiros do mundo, os Valemax, com capacidade para 400 mil toneladas. Sempre à frente do seu tempo, o Porto de Tubarão, quando inaugurado, tinha capacidade fora do comum para a época. Podia receber navios de 150 mil toneladas, embora a maioria da frota da época tivesse, no máximo, 60 mil toneladas. O porto foi a mola propulsora das atividades da Vale no Espírito Santo e o trampolim para que o Estado, cuja economia era centrada no café, pudesse diversificar suas atividades atuando em outros atrativos industriais e comerciais. Com a instalação das usinas de pelotização, o porto se transformou em Complexo de Tubarão. Hoje, Tubarão é o maior complexo produtor de pelotas do mundo, e o Espírito Santo, o maior produtor de pelotas do Brasil. Também fazem parte do Complexo Portuário de Tubarão o Terminal de Praia Mole (TPM), que atua na movimentação de carvão mineral, coque e manganês; o Terminal de Granéis Líquidos, que é operado pela Petrobras na movimentação de combustíveis; e o Terminal de Produtos Diversos (TPD), responsável pela movimentação de grãos e fertilizantes. Empresa dos sonhos Em 2013, a Vale recebeu o troféu “Empresa dos Sonhos dos Jovens” pela conquista do quarto lugar na pesquisa realizada pelas empresas Cia. dos Talentos e Nextview People. Pelo sétimo ano consecutivo, a companhia ficou entre as quatro primeiras colocadas. 38 | Setembro / Outubro 2013
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“É muito importante figurarmos nesse ranking por tantos anos consecutivos nas primeiras posições. Isso concretiza o reconhecimento, por um público tão exigente, de uma empresa atraente, sólida, bem-sucedida, com presença global, que tem paixão pelas pessoas e pelo planeta, oferecendo oportunidades de carreira por meio de um trabalho desafiador e dinâmico”, afirmou o diretor de Pelotização da Vale, Maurício Max. Atuação no Prodfor A Vale é uma das empresas fundadoras do Programa Integrado de Desenvolvimento de Fornecedores (Prodfor), portanto, integra o Programa desde o início. A empresa sempre apostou na qualificação dos fornecedores locais, especialmente nas pequenas e médias empresas. Atualmente o Programa é coordenado pelo gerente de Suprimentos da Vale, Alexandre Moço. “Hoje já vemos empresas capixabas totalmente capazes de atender às demandas dos mais diversos segmentos, graças a iniciativas como o Prodfor. Esse desenvolvimento da cadeia de fornecedores possibilitou que o nosso maior projeto, a Usina VIII, chegasse a ter 60% de seus contratos firmados com empresas sediadas no Espírito Santo”, garantiu o diretor. Com o apoio ao Prodfor e a outras ações de desenvolvimento de fornecedores, a Vale espera aumentar cada vez mais seu índice de compra de produtos e serviços locais. Com a capacitação, os fornecedores terão mais competitividade no mercado, estando aptos para atenderem clientes em todos os segmentos, até mesmo fora do Estado. Ferrovia centenária A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) completou, em 2013, 109 anos de operação. Ela é considerada uma das www.revistadoprodfor.com.br
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A Estação do Conhecimento, na Serra, incentiva o esporte e já revelou diversos atletas
ferrovias mais produtivas do Brasil e uma das mais modernas do mundo graças aos investimentos em recursos humanos e em modernas tecnologias. Por seus 905 quilômetros de extensão passam diariamente pelo menos 60 tipos de produtos, entre minério de ferro, aço, soja, carvão e calcário, entre outros, o que representa 40% de toda a carga ferroviária do país. A ferrovia mantém o único trem de passageiros diário do Brasil, que liga duas capitais, Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES), transportando, por ano, aproximadamente um milhão de pessoas. Crescimento sustentável A companhia mantém importantes iniciativas socioambientais no Espírito Santo, como o Museu Vale, o Parque Botânico Vale, a Reserva Natural Vale, o Trem de Passageiros e a Estação Conhecimento Serra, que fomentam o desenvolvimento ambiental, social e cultural do Estado por meio do acesso à cultura, ao lazer e ao conhecimento. Na área ambiental, foram entregues em junho os estudos para a recuperação da região Norte da Praia de Camburi. A Vale irá definir em conjunto com os órgãos ambientais e a sociedade o melhor tratamento para a área. “Nossa missão é transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, por isso o envolvimento com projetos e ações socioambientais é tão importante para a Vale e faz parte da nossa rotina. Nosso foco segue o compromisso da empresa de deixar um legado positivo à sociedade”, disse Max. Nos últimos anos foram investidos cerca de R$ 600 milhões na modernização e implantação de novos equipamentos de proteção ambiental no Complexo de Tubarão. O processo produtivo possui um rigoroso sistema de controles ambientais que funcionam 24 horas por dia para evitar a emissão de poeira. Os pátios são cercados por barreiras de vento (wind fences), estruturas que reduzem a velocidade do vento sobre as pilhas de minério e pelotas, diminuindo em até 80% o arraste de poeira nesses locais. O minério também recebe supressores de pó, que funcionam como uma película protetora que reduz ainda mais a emissão de poeira durante sua movimentação. Desde o ano passado, todo o processo produtivo é acompanhado por câmeras no Centro de Controle Ambiental, o que permite garantir a eficácia dos controles ambientais já em funcionamento.
“Hoje já vemos empresas capixabas totalmente capazes de atender às demandas dos mais diversos segmentos, graças a iniciativas como o Prodfor” Alexandre Moço, gerente de Suprimentos da Vale www.revistadoprodfor.com.br
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Esporte, educação e cidadania são prioridades Contribuir na formação de crianças, jovens e adultos. Esse é apenas um dos objetivos da Estação Conhecimento, que é desenvolvida pela Fundação Vale no bairro Cidade Continental, na Serra. O projeto, que foi fundado em 2010, visa a promover o desenvolvimento das pessoas por meio do esporte, do convívio social, da profissionalização e da cultura. A iniciativa é uma parceria com a Prefeitura Municipal da Serra deve atender aproximadamente 1.500 participantes só neste ano. Na área do esporte, são oferecidas inúmeras modalidades, tais como natação, atletismo e futebol. Com o intuito de orientar os jovens em relação às drogas e ao comportamento, será oferecido ainda dentro da Estação Conhecimento o programa Convivência e Cidadania, que visa a abordar questões voltadas para os vínculos sociais. Este mesmo projeto inclui ainda aulas teóricas de informática e inglês, além de apoio pedagógico e orientação nutricional. Todos os processos de aprendizagem são baseados em quatro pilares defendidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco): conhecer, fazer, ser e conviver. Já aqueles que tiverem mais de 18 anos ou ensino fundamental completo poderão desfrutar dos cursos de qualificação profissional que estão em alta no mercado. Serão oferecidas aulas de formação de auxiliar administrativo, massagista, cuidador de idosos e porteiro vigilante. Para incentivar a cultura, a Vale mantém outros projetos na Grande Vitória. Na capital, a empresa patrocina, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o restauro do Convento São Francisco, no Centro – o segundo mais antigo do país – e também a colocação de novos vitrais e a restauração dos sinos da Catedral Metropolitana de Vitória. Em Vila Velha, o Museu Vale desenvolve há 15 anos programas de arte-educação e capacitação de jovens atrelados às exposições que recebe e já se tornou referência para a arte contemporânea no Brasil. Setembro / Outubro 2013 | 39
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ARTIGO
A certificação essencial O reconhecimento de que a empresa é minimamente organizada é necessário para gerar confiança nas relações com as empresas compradoras
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e que serve um certificado Prodfor ou ISO 9001, se o que interessa na hora da venda é o preço do serviço ou produto? Essa pergunta me fazem com frequência para saber se, de fato, as empresas compradoras dão o devido valor a certificação de seus fornecedores e se vale a pena investir ou manter a certificação. A resposta é simples: serve muito, pois sem ele dificilmente o fornecedor seria convidado para apresentar proposta. Mas entendo que, muitas vezes, na negociação, que o fator preço pode pesar mais. É o que chamamos de “critérios qualificadores” e “critérios ganhadores de pedido”. É preciso entender melhor como usar a qualificação de empresas de modo favorável nas relações com grandes empresas compradoras. É importante entender melhor o que é qualificação e seus limites. Em toda compra, o desejo é sempre adquirir o melhor pelo menor custo. O preço da negociação é sempre conhecido,
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sendo um parâmetro definido e muitas vezes decisivo. O problema está em definir a parte do “melhor”, que depende de interpretações. Todas as empresas costumam falar que têm mais qualidade que seus concorrentes e que não entendem como o comprador decidiu por uma empresa de menor qualidade. Essa parte é um tanto controvertida, mas lembro do conceito de nível de qualidade. A depender do que está sendo comprado, qualidade demais, ou seja, oferecer mais que é necessário pode representar em custo adicional que o cliente não percebe. E não está disposto a pagar mais por isso. Exemplo, você compraria um carro com seis rodas? Se quatro são necessárias, por que comprar duas a mais? Mesmo que se alegue que daria mais estabilidade, maior tração nas curvas ou outro argumento, certamente seria mais caro e com pouca percepção do cliente (se acha que isso é absurdo, lembra que um carro da Fórmula 1, o Tyrrell P34 de 1977, teve essa “inovação”?).
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“O comprador pode até dizer que não conhece ou valoriza a certificação, mas não quer comprar de fornecedor que traga risco em não entregar o que promete na proposta” Por outro lado, quem toma a decisão de comprar quer pagar menos, mas não quer comprar errado. Por isso é importante conhecer o que e de quem está comprando. O comprador pode até dizer que não conhece ou valoriza a certificação, mas não quer comprar de fornecedor que traga risco em não entregar o que promete na proposta. Nesse ponto é que entra a qualificação, como divisor de quem tem as devidas condições mínimas para fornecer adequadamente. A norma ISO 9000 define qualificação como o “processo para demonstrar a capacidade de atender a requisitos especificados”. De modo mais simples, seria como atribuir qualidade ao que está sendo avaliado. A qualificação pode ser de empresa, pessoa, produto, processo ou sistema. É feita por meio de auditorias ou avaliações e, como resultado, define se o que está sendo avaliado atende ou não aos critérios definidos. Em relação a empresa, o que se quer avaliar é se a mesma tem capacidade ou não de fornecer o que está sendo solicitado, se fará a entrega de modo adequado. E quem faz essa avaliação e diz que a empresa é capaz? Nessa hora que entra o certificado – esse é o seu propósito, atestar que a empresa tem as condições mínimas para ser um bom fornecedor. Ser certificado quer dizer que pode ser chamado para participar da negociação. É o que chamamos de “critérios qualificadores”. Mas não quer dizer que ganhará o contrato, pois podem existir outros fatores a serem julgados que são os “critérios ganhadores de pedido”. Podemos comparar essas definições com os Jogos Olímpicos. Para várias modalidades esportivas, existem os índices olímpicos que se não forem alcançados não se pode participar. Esses são os critérios qualificadores, que permitem participar, mas o jogo não está ganho. Durante a competição vence o que obtiver o melhor resultado, sendo o campeão olímpico. Para tanto, deve atender a critérios de desempenho superior, que são como os critérios ganhadores de pedido. Apenas um é o campeão, da mesma forma que apenas um ganha o pedido. Mas para ganhar, é preciso participar do jogo e, sem qualificação, não se participa. A qualificação tem sido cada vez mais uma exigência de entrada nas negociações com grandes empresas. Ser certificado é sinônimo de que a empresa passou por uma avaliação e foi constatado que atende aos requisitos estabelecidos. Em relação ao Prodfor ou ISO 9001, esses requisitos são relacionados ao nível de organização da empresa, se tem produtos e processos definidos, procedimentos estabelecidos, equipe treinada e resultados medidos, além de realizar avaliações como auditoria interna,
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satisfação de clientes, fornecedores e análises críticas pela direção. O grande resultado disso é a certeza de que a empresa é minimamente organizada para bem atender a seus clientes. Estando qualificada e certificada, a empresa se apresenta melhor para seus clientes e elimina certas dúvidas que um comprador teria, como se a empresa existe, se tem produtos e processos organizados, se a equipe é preparada, se já fornece para alguém, e o grau de satisfação. Quer dizer, tudo isso mostra uma empresa com certo nível de organização que gera a “confiança” em quem está decidindo pela compra de que o risco dessa empresa é menor em relação a outra não certificada. O certificado permite mostrar para o comprador que existem diferenças em relação a quem não o tem, facilitando a interpretação de que essa empresa possa ser “melhor” em comparação com outras. Portanto, para participar das negociações, o certificado Prodfor ou ISO tem se tornado condição necessária. Mas para ganhar o pedido não se pode estar limitado a essa condição. Da mesma forma que um atleta campeão faz mais que os demais, por isso é campeão, as empresas vencedoras devem fazer mais que seus concorrentes para ter o devido destaque e ganhar o pedido. Da mesma forma que ninguém é campeão por acaso, nenhuma empresa terá sucesso sem esforço ou apenas com a qualificação. E tudo que a empresa fizer para melhorar, crescer e se modernizar, fará para proveito próprio e não para atender a uma exigência de um comprador. A busca da melhoria contínua é que caracteriza os verdadeiros campeões, seja nos jogos como no mundo dos negócios.
Luciano Raizer Moura
é doutor e mestre em Engenharia de Produção pela USP, professor do Centro Tecnológico da Ufes, diretor da Findes, diretor da Raizer Moura Consultoria e Tecnologia e coordenador executivo do Prodfor. (luciano@raizermoura.com.br)
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Empresários capixabas participam de feira na China
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Comitiva liderada pela Findes esteve m grupo de empresários capixabas na China World Brands Import Fair, comandados pela Federação das conhecido como Chimport Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) realizou uma viagem à China para participar da China World Brands Import Fair (Chimport), na Ásia, incrementar as transações comerciais e monitorar que aconteceu entre os dias 26 e 29 de setembro no Centro de tendências”, afirmou o presidente da Findes, Marcos Guerra. Convenções Internacionais Pazhou, na cidade de Guanghzou, Com objetivo de dar continuidade às atividades comerciais região sul do país. A Chimport proporciona contato direto com potencializados pela visita da comitiva à China, o presidente da agentes e canais de distribuição com o objetivo conectar produtos entidade anunciou que deve criar formas possibilitar bons negóe serviços internacionais com os consumidores chineses. cios das empresas capixabas com os chineses. “Vamos buscar A missão empresarial capixaba cumpriu agenda diplomática uma forma de construir um grupo de trabalho que nos permita com autoridades locais, realizou visitas técnicas e palestras sobre estar mais atentos às oportunidades oferecidas pela China e investimentos, linhas de crédito e negociação com os chineses. buscar parcerias com outras entidades públicas e privadas locais “O objetivo da missão capixaba foi prospectar oportunidades de para fomentar projetos. A ideia é vender produtos com maior negócios e parcerias, além de fortalecer a rede de relacionamentos valor agregado para os chineses”, garantiu Guerra.
Samarco inaugura wind fence N o dia 4 de outubro a Samarco inaugurou a wind fence (barreira de vento) sobre o pátio de estocagem de minério de ferro da Unidade de Ubu. Com isso a empresa visa a reduzir
Foto: Jefferson Rocio
a velocidade do vento sobre as pilhas de minério, diminuindo assim a emissão de partículas em até 54% na região. O evento de inauguração contou com a presença de diversas autoridades, inclusive do governador Renato Casagrande. A inauguração encerra um investimento de R$ 250 milhões para cumprir as ações acordadas pelo Termo de Compromisso Ambiental (TCA) assinado voluntariamente em 2009 pela Samarco com o Ministério Público do Estado do Espírito Santo, com apoio técnico do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Na mesma cerimônia a mineradora ainda entregou ao Iema a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar. “A Samarco cumpre todos os parâmetros legais relativos à emissão de particulados. A wind fence, assim como as outras iniciativas concluídas no TCA, é um esforço voluntário da empresa, concebido em conjunto com a sociedade e poder público, para aprimorar ainda mais seu desempenho ambiental e contribuir para Horizontal Wind Fence ou Barreira de Vento – entrega pelo Termo de Compromisso a melhor qualidade do ar na região de Anchieta”, afirma Kleber Terra, diretor de Operações Ambiental (TCA) da Samarco – formada por estruturas metálicas fechadas por e Infraestrutura da Samarco. telas que cercam os pátios de estocagem da unidade de Ubu, em Anchieta 44 | Setembro / Outubro 2013
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Foto: Fábio Volpe
Mantenedoras do Prodfor recebem Prêmio Época Empresa Verde
Representantes da Samarco recebem reconhecimento como empresa sustentável
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m dos pilares do sistema de certificação do Prodfor, a sustentabilidade é um tema levado a sério – e o exemplo vem de cima. Quatro empresas mantenedoras do Programa foram reconhecidas numa das premiações mais importantes sobre responsabilidade ambiental no país, o Prêmio Época Empresa Verde, realizado desde 2008 pela consultoria PriceWaterhouseCoopers (PWC) e pela revista Época. A ArcelorMittal foi a grande campeã na categoria Finanças. Além dela, EDP, Samarco e Vale foram premiadas como Empresas Destaque do ano 2013. A EDP comemorou a conquista do prêmio pelo 5º ano consecutivo. Para o gestor executivo de Inovação e Sustentabilidade da EDP no Brasil, João Brito Martins, a nova premiação é um reconhecimento do trabalho que o grupo realiza nos últimos anos em matéria de gestão ambiental. “O prêmio reforça também o compromisso da EDP com a sustentabilidade, em particular na forma como lida com os seus stakeholders, minimiza impactos ambientais e investe em inovação”, afirmou o gestor, destacando também o reconhecimento internacional que a empresa possui na área ambiental. Ricardo Vescovi, diretor-presidente da Samarco, afirmou que a empresa busca sempre ir além do atendimento à legislação brasileira, implantando iniciativas voluntárias para controlar as externalidades desde antes do inicio de operação das novas plantas, como é o caso do projeto de carboneutralização do Projeto Quarta Pelotização (P4P). “Para alinhar nossa estratégia às melhores práticas, em 2012 estruturamos nosso Modelo de Sustentabilidade, que propõe investimentos em várias iniciativas para alcançar um formato de negócios que assegure a perenidade da empresa, gerando riquezas capazes de mitigar impactos ambientais e trazer ganhos perceptíveis para a sociedade”, completou. Durante o evento, a atuação sustentável das empresas brasileiras foi destacada por lideranças como Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). “Parte das grandes empresas brasileiras já entende a sustentabilidade como necessária para a sobrevivência no futuro, além das vantagens da economia gerada por processos mais eficientes e de menor risco no mercado”, afirmou. www.revistadoprodfor.com.br
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ESPECIAL
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Revisรฃo da Norma Reguladora 12 dรก mais seguranรงa para trabalhadores que lidam com equipamentos e mรกquinas 46 | Setembro / Outubro 2013
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ublicada em 24 de dezembro de 2010 no Diário Oficial da União, a Portaria SIT Nº 197, que dispôs de alterações à Norma Reguladora 12, estabelece normas de segurança para as atividades relacionadas com a utilização de máquinas e equipamentos, do chão de fábrica de grandes indústrias a pequenos estabelecimentos, como borracharias e padarias. A NR12 impõe obrigatoriedade de obediência a normas técnicas para proteção de riscos na fabricação, importação, venda e funcionamento e manutenção de máquinas e equipamento, contribuindo para a redução de acidentes com princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos colaboradores.
Em constante mudança a medida que novas tecnologias foram surgindo, a NR12 foi criada pela Portaria 3214, de 8 de junho de 1978. A norma sofreu a sua primeira alteração em 1983. Já 11 anos depois ela ganhou o anexo de motosserras e, em 1996, o de cilindros de massas. Mais duas pequenas modificações ocorreram em 1997 e em 2000. A norma alteradora trouxe em seu artigo 4º um cronograma consignando os prazos de início de vigência de vários itens da NR 12. Depois desses 30 meses previstos, a NR 12 passou a ter eficácia plena em empresas de todo o país. Ao todo, são 19 itens principais, três apêndices, sete anexos e um glossário. Em sua última revisão, a norma teve seu nome alterado para NR12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Segundo cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), são necessários investimentos de mais de R$ 100 bilhões para que todos os segmentos se adaptem à nova legislação. De acordo com Miguel Ângelo Quintão, especialista de Saúde e Segurança da ArcelorMittal Cariacica, enquadrar-se no que dispõe a NR12 demanda investimento e dedicação especial de pessoas para conduzir a mudança. “A revisão do texto da NR 12, recentemente, obriga as empresas a estarem alinhadas com a eliminação do risco de acidente na fonte dos novos equipamentos e exige que esses equipamentos sejam adequados e também estejam enquadrados dentro da exigência atual da norma” falou. De acordo com Quintão, o que está sendo praticado em todas as unidades de aços longos da ArcelorMittal é a realização de um diagnóstico da situação atual, para que sejam implementadas as mudanças na sequência. “Na ArcelorMittal Cariacica, este diagnóstico será realizado nos três primeiros meses de 2014, a fim de fazermos um plano de ação para execução das mudanças recomendadas. Ao mesmo tempo, todos os novos projetos só podem ser implementados após terem sido deliberados pela Banca de Segurança da empresa, que é composta pela Engenharia de Segurança e por um representante de cada gerência. Para que sejam aprovados, esses projetos devem, entre outros requisitos, estar alinhados com a NR 12”, explicou ele. Para o especialista, o que é necessário para potencializar os resultados práticos desta ação é incluir no escopo de todas as demandas de compras de equipamentos a necessidade de a www.revistadoprodfor.com.br
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“Uma unidade certificada não pode abrir mão de atender a essa Norma. A adequação à NR 12 gera investimentos em melhorias contínuas e manutenção permanente dessas melhorias” Miguel Ângelo Quintão, especialista de Saúde e Segurança da ArcelorMittal Cariacica
empresa fornecedora estar habilitada de acordo com as novas diretrizes da NR 12. Neste caso, a unidade compradora ficaria com a responsabilidade de auditar e fiscalizar a aquisição e a montagem do novo equipamento. Mas qual é a importância de se priorizar a NR12 nas rotinas de uma empresa? O primeiro ponto, de acordo com Quintão, é a conscientização de que a NR 12 vem para atender ao requisito básico da OHSAS, que é a eliminação do risco de incidentes na fonte. “Uma unidade certificada não pode abrir mão de atender a essa Norma. Por outro lado, temos que estar preparados para uma questão de custo. A adequação à NR 12 gera investimentos em melhorias contínuas e manutenção permanente dessas melhorias”, disse. Foi ministrado na mantenedora um treinamento sobre NR 12 no início de 2013, organizado pela área de Gerência Segurança e Saúde Corporativa, na Belgo Bekaert Arames – BBA, em Contagem. “Nesta oportunidade, tivemos o primeiro contato com o novo texto da NR 12 e discutimos a melhor forma de operacionalizar esta mudança em nossas unidades. O consenso foi o de realizar um diagnóstico da unidade e atuar no sistema de Gestão de Mudanças, no caso de Cariacica representado pela Banca de Segurança. Para 2014, está sendo organizado um treinamento sobre a NR 12 para todos os supervisores da unidade”, falou Quintão. Setembro / Outubro 2013 | 47
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NR12 nas fornecedoras do Prodfor Alinhada às normas mais recentes industriais nos cenários nacional e internacional, a NR12 foi idealizada para proteger os envolvidos no processo de fabricação e envolver compradores e usuários. A nova revisão agradou às fornecedoras do Prodfor, que enxergam a importância de se atualizar uma norma com mais de 30 anos, oferecendo mais segurança e conforto para os funcionários. É o que pensa o gerente-geral de Contratos da Filial Vitória da Komatsu Forest, Márcio Kirchmeyer Vieira. “A Komatsu Forest entende que o capital humano é primordial para alcançar seus objetivos. Nossos processos foram definidos levando-se em conta a segurança e a saúde do trabalhador. Para a empresa, a importância da normativa de Segurança está em entregar um serviço confiável e de qualidade com a certeza de que os processos foram realizados de forma segura e saudável, que há procedimentos de segurança sendo cumpridos”, explicou. Segundo ele, os setores da empresa que receberam atenção especial no que se refere à NR-12 foram usinagem, solda, oficina de reforma de componentes hidráulicos, além da área de campo, onde são realizadas as manutenções preventivas/corretivas nos equipamentos. A Komatsu Forest possui um Cronograma Anual de Treinamentos de Segurança e Saúde, no qual são previstos os treinamentos relacionados à NR-12, dentre outros. Ações de conscientização sobre Normas de Segurança são realizadas periodicamente através de palestras, campanhas e informativos. “A empresa conta com um Sistema de Gestão de segurança e saúde implantado, que consideramos muito importante para garantir o cumprimento das normas de segurança. Pois com este sistema, no que tange à segurança e saúde, todos os processos são monitorados através de inspeções, auditorias de conformidade, verificações e resultados dos treinamentos (avaliação de eficácia), por exemplo”, disse. Para Vieira, mais que atender o que determina a NR12, atuar priorizando a segurança dos funcionários dá à empresa mais credibilidade no mercado. “Os resultados pretendidos pelo mercado estão além dos serviços executados, este espera que os processos sejam cumpridos de forma segura e sustentável. O cliente quer ter garantias de que o serviço é realizado e entregue nos padrões de segurança”, enfatizou.
Benefícios A NR 12 revisada traz benefícios para todas as partes envolvidas no mercado de trabalho: Para o colaborador Traz garantia de segurança no desenvolvimento tarefas; Para a empresa Reduz dos gastos gerais com acidentes do trabalho; Para o Governo Diminui despesas relacionadas aos acidentes de trabalho (aposentadoria precoce de colaborador, benefícios por invalidez, etc.);
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“A Komatsu Forest entende que o capital humano é primordial para alcançar seus objetivos. A importância da normativa está em entregar um serviço de qualidade com a certeza de que os processos foram realizados de forma segura e saudável” Márcio Kirchmeyer Vieira, gerente-geral de Contratos da Filial Vitória da Komatsu Forest
Também fornecedora certificada do Prodfor, a Pyton Serviços Técnicos aplica parte da norma em função da atividade especifica de prestação de serviços em áreas industriais. De acordo com o gerente operacional Jairo Figueiredo Luzia, diversas áreas da empresas foram impactadas pelas alterações na norma. “Os equipamentos montados são sobre rodas ou chassis. Modelos estacionários possuem medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forcas dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental. Todos são enclausurados, além de proteção para todas as partes móveis dos equipamentos”, disse. Para Luzia, as empresas de fornecimento de materiais e equipamentos têm aumentado o fator de proteção e segurança das máquinas e implementos, alinhado já com o atendimento aos requisitos da norma. “Com intuito de melhorar o nível operacional, temos investido em treinamentos voltados para líderes e executantes, que estão diretamente envolvidos com os riscos. Com isso, melhoramos a percepção técnica, e, por consequência, a segurança e saúde do trabalhador, refletindo em boa qualidade na prestação de serviço”, frisou, antes de falar sobre o que pode ser feito para potencializar os resultados práticos da NR12 nas rotinas de uma empresa: “acompanhamento, disposição e disciplina”, citou. A NR12 trouxe referências técnicas e medidas de proteção que asseguram a saúde e a integridade física do maior bem das empresas: seus trabalhadores. A revisão estabeleceu requisitos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título. Com os investimentos realizados, essas empresas reconhecem o valor do seu capital humano e aumentam a sua produtividade. www.revistadoprodfor.com.br
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ublicada em 24 de dezembro de 2010 no Diário Oficial da União, a Portaria SIT Nº 197, que dispôs de alterações à Norma Reguladora 12, estabelece normas de segurança para as atividades relacionadas com a utilização de máquinas e equipamentos, do chão de fábrica de grandes indústrias a pequenos estabelecimentos, como borracharias e padarias. A NR12 impõe obrigatoriedade de obediência a normas técnicas para proteção de riscos na fabricação, importação, venda e funcionamento e manutenção de máquinas e equipamento, contribuindo para a redução de acidentes com princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos colaboradores.
Em constante mudança a medida que novas tecnologias foram surgindo, a NR12 foi criada pela Portaria 3214, de 8 de junho de 1978. A norma sofreu a sua primeira alteração em 1983. Já 11 anos depois ela ganhou o anexo de motosserras e, em 1996, o de cilindros de massas. Mais duas pequenas modificações ocorreram em 1997 e em 2000. A norma alteradora trouxe em seu artigo 4º um cronograma consignando os prazos de início de vigência de vários itens da NR 12. Depois desses 30 meses previstos, a NR 12 passou a ter eficácia plena em empresas de todo o país. Ao todo, são 19 itens principais, três apêndices, sete anexos e um glossário. Em sua última revisão, a norma teve seu nome alterado para NR12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Segundo cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), são necessários investimentos de mais de R$ 100 bilhões para que todos os segmentos se adaptem à nova legislação. De acordo com Miguel Ângelo Quintão, especialista de Saúde e Segurança da ArcelorMittal Cariacica, enquadrar-se no que dispõe a NR12 demanda investimento e dedicação especial de pessoas para conduzir a mudança. “A revisão do texto da NR 12, recentemente, obriga as empresas a estarem alinhadas com a eliminação do risco de acidente na fonte dos novos equipamentos e exige que esses equipamentos sejam adequados e também estejam enquadrados dentro da exigência atual da norma” falou. De acordo com Quintão, o que está sendo praticado em todas as unidades de aços longos da ArcelorMittal é a realização de um diagnóstico da situação atual, para que sejam implementadas as mudanças na sequência. “Na ArcelorMittal Cariacica, este diagnóstico será realizado nos três primeiros meses de 2014, a fim de fazermos um plano de ação para execução das mudanças recomendadas. Ao mesmo tempo, todos os novos projetos só podem ser implementados após terem sido deliberados pela Banca de Segurança da empresa, que é composta pela Engenharia de Segurança e por um representante de cada gerência. Para que sejam aprovados, esses projetos devem, entre outros requisitos, estar alinhados com a NR 12”, explicou ele. Para o especialista, o que é necessário para potencializar os resultados práticos desta ação é incluir no escopo de todas as demandas de compras de equipamentos a necessidade de a www.revistadoprodfor.com.br
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“Uma unidade certificada não pode abrir mão de atender a essa Norma. A adequação à NR 12 gera investimentos em melhorias contínuas e manutenção permanente dessas melhorias” Miguel Ângelo Quintão, especialista de Saúde e Segurança da ArcelorMittal Cariacica
empresa fornecedora estar habilitada de acordo com as novas diretrizes da NR 12. Neste caso, a unidade compradora ficaria com a responsabilidade de auditar e fiscalizar a aquisição e a montagem do novo equipamento. Mas qual é a importância de se priorizar a NR12 nas rotinas de uma empresa? O primeiro ponto, de acordo com Quintão, é a conscientização de que a NR 12 vem para atender ao requisito básico da OHSAS, que é a eliminação do risco de incidentes na fonte. “Uma unidade certificada não pode abrir mão de atender a essa Norma. Por outro lado, temos que estar preparados para uma questão de custo. A adequação à NR 12 gera investimentos em melhorias contínuas e manutenção permanente dessas melhorias”, disse. Foi ministrado na mantenedora um treinamento sobre NR 12 no início de 2013, organizado pela área de Gerência Segurança e Saúde Corporativa, na Belgo Bekaert Arames – BBA, em Contagem. “Nesta oportunidade, tivemos o primeiro contato com o novo texto da NR 12 e discutimos a melhor forma de operacionalizar esta mudança em nossas unidades. O consenso foi o de realizar um diagnóstico da unidade e atuar no sistema de Gestão de Mudanças, no caso de Cariacica representado pela Banca de Segurança. Para 2014, está sendo organizado um treinamento sobre a NR 12 para todos os supervisores da unidade”, falou Quintão. Setembro / Outubro 2013 | 47
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NR12 nas fornecedoras do Prodfor Alinhada às normas mais recentes industriais nos cenários nacional e internacional, a NR12 foi idealizada para proteger os envolvidos no processo de fabricação e envolver compradores e usuários. A nova revisão agradou às fornecedoras do Prodfor, que enxergam a importância de se atualizar uma norma com mais de 30 anos, oferecendo mais segurança e conforto para os funcionários. É o que pensa o gerente-geral de Contratos da Filial Vitória da Komatsu Forest, Márcio Kirchmeyer Vieira. “A Komatsu Forest entende que o capital humano é primordial para alcançar seus objetivos. Nossos processos foram definidos levando-se em conta a segurança e a saúde do trabalhador. Para a empresa, a importância da normativa de Segurança está em entregar um serviço confiável e de qualidade com a certeza de que os processos foram realizados de forma segura e saudável, que há procedimentos de segurança sendo cumpridos”, explicou. Segundo ele, os setores da empresa que receberam atenção especial no que se refere à NR-12 foram usinagem, solda, oficina de reforma de componentes hidráulicos, além da área de campo, onde são realizadas as manutenções preventivas/corretivas nos equipamentos. A Komatsu Forest possui um Cronograma Anual de Treinamentos de Segurança e Saúde, no qual são previstos os treinamentos relacionados à NR-12, dentre outros. Ações de conscientização sobre Normas de Segurança são realizadas periodicamente através de palestras, campanhas e informativos. “A empresa conta com um Sistema de Gestão de segurança e saúde implantado, que consideramos muito importante para garantir o cumprimento das normas de segurança. Pois com este sistema, no que tange à segurança e saúde, todos os processos são monitorados através de inspeções, auditorias de conformidade, verificações e resultados dos treinamentos (avaliação de eficácia), por exemplo”, disse. Para Vieira, mais que atender o que determina a NR12, atuar priorizando a segurança dos funcionários dá à empresa mais credibilidade no mercado. “Os resultados pretendidos pelo mercado estão além dos serviços executados, este espera que os processos sejam cumpridos de forma segura e sustentável. O cliente quer ter garantias de que o serviço é realizado e entregue nos padrões de segurança”, enfatizou.
Benefícios A NR 12 revisada traz benefícios para todas as partes envolvidas no mercado de trabalho: Para o colaborador Traz garantia de segurança no desenvolvimento tarefas; Para a empresa Reduz dos gastos gerais com acidentes do trabalho; Para o Governo Diminui despesas relacionadas aos acidentes de trabalho (aposentadoria precoce de colaborador, benefícios por invalidez, etc.);
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“A Komatsu Forest entende que o capital humano é primordial para alcançar seus objetivos. A importância da normativa está em entregar um serviço de qualidade com a certeza de que os processos foram realizados de forma segura e saudável” Márcio Kirchmeyer Vieira, gerente-geral de Contratos da Filial Vitória da Komatsu Forest
Também fornecedora certificada do Prodfor, a Pyton Serviços Técnicos aplica parte da norma em função da atividade especifica de prestação de serviços em áreas industriais. De acordo com o gerente operacional Jairo Figueiredo Luzia, diversas áreas da empresas foram impactadas pelas alterações na norma. “Os equipamentos montados são sobre rodas ou chassis. Modelos estacionários possuem medidas preventivas quanto à sua estabilidade, de modo que não basculem e não se desloquem intempestivamente por vibrações, choques, forças externas previsíveis, forcas dinâmicas internas ou qualquer outro motivo acidental. Todos são enclausurados, além de proteção para todas as partes móveis dos equipamentos”, disse. Para Luzia, as empresas de fornecimento de materiais e equipamentos têm aumentado o fator de proteção e segurança das máquinas e implementos, alinhado já com o atendimento aos requisitos da norma. “Com intuito de melhorar o nível operacional, temos investido em treinamentos voltados para líderes e executantes, que estão diretamente envolvidos com os riscos. Com isso, melhoramos a percepção técnica, e, por consequência, a segurança e saúde do trabalhador, refletindo em boa qualidade na prestação de serviço”, frisou, antes de falar sobre o que pode ser feito para potencializar os resultados práticos da NR12 nas rotinas de uma empresa: “acompanhamento, disposição e disciplina”, citou. A NR12 trouxe referências técnicas e medidas de proteção que asseguram a saúde e a integridade física do maior bem das empresas: seus trabalhadores. A revisão estabeleceu requisitos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título. Com os investimentos realizados, essas empresas reconhecem o valor do seu capital humano e aumentam a sua produtividade. www.revistadoprodfor.com.br
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Foto: Valter Monteiro
25 Salas de Leitura serão inauguradas em Vila Velha
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inte e cinco Salas de Leitura serão inauguradas até outubro, em Vila Velha, e passarão a oferecer 25 mil livros para consulta e empréstimo gratuito a alunos da rede municipal e moradores da região. Todas irão homenagear o escritor Rubem Braga. O projeto, intitulado “Leitura para Todos - Sala de Leitura”, é resultado de uma parceria entre o Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, a Chocolates Garoto, o Grupo Editorial Record e a Prefeitura Municipal de Vila Velha. Criada com os objetivos de viabilizar o acesso ao livro e incentivar a leitura em áreas de baixa renda, a iniciativa prevê a implantação de oito novas salas em Vila Velha e a requalificação de outras 16 em escolas da rede municipal, além de uma numa biblioteca pública local.
As instituições que receberão as Salas de Leitura serão contempladas, cada uma, com mil livros educativos, sendo que metade deles (500 títulos) serão obras de autores nacionais e estrangeiros. Cada título contará com dois exemplares: um para empréstimo e outro para leitura na própria sala. Desde 2004, a Chocolates Garoto patrocina o projeto e já implantou 102 salas de leitura em todo o Espírito Santo. A iniciativa faz parte dos projetos de responsabilidade social da empresa. Chamada plataforma CSV (Creating Shared Value ou Criação do Valor Compartilhado), visa a associar o desenvolvimento sustentável à geração de valor para as comunidades onde a empresa atua. O CSV é composto por três pilares: Nutrição, Água e Desenvolvimento Rural.
EDP Escelsa e Aces formam turma do projeto de iniciação profissional A Ação Comunitária do Espírito Santo (Aces) e a EDP Escelsa, com o apoio do Instituto EDP, formaram mais uma turma do Projeto Iniciação Profissional. A iniciativa tem como objetivo contribuir para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho, além de dar a oportunidade para que conheçam conceitos teóricos e práticos. O projeto, que já formou uma primeira turma com 18 jovens e adultos da Serra, também realizou o encerramento de mais uma capacitação onde 17 alunos moradores de Cariacica. Eles receberam conhecimentos da atividade de eletricista instalador predial para realizar tarefas como reparos, instalações e manutenções em redes elétricas de prédios e outros estabelecimentos com eficiência. Além da qualificação profissional, os participantes tiveram um módulo onde foram estimulados ao efetivo exercício da cidadania, como forma de contribuir com a sua dimensão www.revistadoprodfor.com.br
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humana e cidadã. Como atividade extra, os estudantes receberam orientação profissional, palestra expositiva que abordou questões relacionadas ao mercado de trabalho, elaboração de currículo e atitudes comportamentais favoráveis em entrevista de emprego. O projeto A iniciativa já existe há 15 anos e qualificou cerca de 1.500 jovens na Grande Vitória. A EDP Escelsa apoia desde 1998 o projeto. Inicialmente na Casa do Menino, localizada no bairro São Torquato, em Vila Velha, o curso se expandiu a outros municípios da Grande Vitória e do interior, e passou a dar treinamentos itinerantes. Além de base teórica e prática, os participantes recebem todo preparo para atuar como profissionais. Através de apoio pedagógico do Senai, os jovens aprendem a executar consertos elétricos em imóveis residenciais e pequenas obras. Setembro / Outubro 2013 | 49
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PROFDOR REGISTRA
Fornecedores participam de Seminário de Apresentação do Prodfor
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oi realizado no mês de setembro o Seminário de Apresentação do Prodfor para os fornecedores que irão se desenvolver e se qualificar ao longo do próximo ano. O encontro, que aconteceu no dia 27, no auditório da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), em Vitória, teve como principal objetivo orientar aqueles que já fazem parte do Programa, assim como os novos fornecedores que desejam se capacitar. Para que todo o conteúdo fosse passado nos mínimos detalhes, a reunião foi separada em três momentos distintos. A primeira parte do encontro – realizada entre as 8h30 e as 10h30 – contou com a presença dos fornecedores indicados pelas mantenedoras a participarem do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e do Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSS). Segundo o coordenador de Projeto de Desenvolvimento do Prodfor, Cassiano Orsi, foram abordados inúmeros assuntos, tais como a importância da implementação das normas do Programa como a ISO 141001 e a OHSAS 181001. “Para esses fornecedores nós abordamos a importância das normas que são exigidas. Procuramos dar um destaque sobre a complementação da certificação pelo sistema da qualidade que
Participantes durante a capacitação dos sistemas de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho 50 | Setembro / Outubro 2013
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Todos os fornecedores puderam conferir de perto os benefícios do Sistema de Gestão de Qualidade do Prodfor
muitas empresas já possuem. Além da integração nós explicamos as regras do Programa e os custos que estão envolvidos para essa implementação. A participação foi muito boa”, explicou Orsi. Na segunda parte do encontro, foram abordados assuntos relacionados a questões voltadas para a gestão financeira das empresas, que segundo Cassiano Orsi, deve ser levada a sério. “Nós tivemos nessa segunda parte do encontro um outro público bem específico, que foram os fornecedores do Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista. Abordamos assuntos muito interessantes para o dia a dia de um empreendedor, como importância dos controles financeiros das empresa e também a necessidade das mesmas terem uma meta de lucro. É extremamente importante que elas tenham conhecimento de seus custos. Esse foi o nosso principal motivador”, relatou. A terceira e última parte da reunião foi a mais duradoura, pois serviu para apresentar a todos os novos participantes informações detalhadas sobre o Sistema de Gestão de Qualidade do Prodfor. Durante as três horas de conversação, os fornecedores presentes puderam conhecer um pouco mais sobre a realidade do Prodfor, tais como suas regras e sua estrutura. No evento foi apresentado ainda o resultado da pesquisa feita pelo Prodfor em 2011 com os fornecedores participantes e o cronograma de apresentação para os próximos meses. Nele, foram estabelecidas todas as datas para o desenvolvimento e a implementação das ações até a certificação das empresas, que está prevista para acontecer em outubro de 2014. Para Cassiano Orsi, reuniões como essa são fundamentais para esclarecer dúvidas sobre o Programa, que cresce cada vez mais. “A participação de todos foi muito positiva, pois os empresários que estiveram presentes no evento puderam levantaram inúmeros questionamentos sobre o Programa. Foi uma reunião muito produtiva, pois eles puderam conferir de perto as melhorias nas empresas que tiveram um aumento significativo em suas receitas. Esse resultado mostra a competência e a excelência do Prodfor”, afirmou. www.revistadoprodfor.com.br
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Fotos: Jefferson Rocio
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Samarco: foco no futuro para a construção de uma sociedade melhor
Foto: Jefferson Rocio
O Dia V incentiva a participação de funcionários em ações de voluntariado
Iniciativas ligadas à preservação do meio ambiente e à responsabilidade social fazem parte da política da empresa
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Samarco é uma das principais empresas brasileiras de mineração, a oitava maior exportadora do país e a segunda maior companhia no mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro. Com clientes em mais de 25 países, de quatro continentes, gera cerca de 2,5 mil empregos diretos e cerca 3,4 mil empregos indiretos. Para crescer de forma sustentável, a mineradora investe na busca constante pela interação com todos os públicos de relacionamento. Um de seus principais focos é a preservação do meio ambiente. Em 2010, foi realizada a conclusão do projeto de troca de óleo combustível por gás natural nas usinas de pelotização da Samarco, no Espírito Santo. A iniciativa foi considerada um marco para a organização e já permitiu uma expressiva redução das emissões de gases como os óxidos de enxofre e os óxidos de nitrogênio. Por esse resultado, o projeto obteve o registro de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) pela ONU sobre Mudanças Climáticas. Outras ações ligadas à preservação do meio ambiente e à responsabilidade social já são parte da política da empresa. “Entendemos que essas ações são de extrema relevância, não apenas para o 52 | Setembro / Outubro 2013
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desenvolvimento, mas, efetivamente, para a transformação dos territórios nos quais estamos inseridos”, afirmou o gerente de Desenvolvimento Socioinstitucional da Samarco, Rodolpho Samorini Filho. O empenho ganha reconhecimento. Em 2013, a Samarco foi eleita uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil pelo Guia Você S/A, além de conquistar o Troféu Transparência na categoria Capital Fechado, concedido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A importância de dialogar A partir do contato constante com líderes comunitários, a Samarco acolhe demandas específicas e compartilha informações sobre a empresa, o que garante o envolvimento dos moradores no planejamento de ações sociais e nas avaliações dos resultados. Nos encontros com a comunidade, a mineradora busca sugestões, esclarece dúvidas e reafirma o compromisso com o desenvolvimento local. Além disso, toda semana, a mineradora abre suas portas para que a população tenha acesso e conhecimento das instalações, www.revistadoprodfor.com.br
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Foto: Jefferson Rocio
Em 2013, mais de 550 jovens se tornaram miniempresários com o apoio da Samarco
dos processos produtivos, da política de saúde e da aplicação das ações em segurança e meio ambiente. Outra iniciativa é a realização do Fórum de Acompanhamento das Licenças Ambientais da Samarco (Falas). A partir de reuniões trimestrais, o Falas, que é coordenado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Iema), tem como objetivo acompanhar o cumprimento das exigências propostas para a Samarco pelos órgãos públicos. Este grupo é composto por lideranças das comunidades vizinhas às instalações industriais em Ubu, além de representantes de entidades não-governamentais e da prefeitura de Guarapari, das prefeituras de Anchieta e Piúma, da bacia hidrográfica do rio Benevente e do Poder Público, todos no Espírito Santo.
Foto: Neno Vianna-Barrocopress
Para o futuro Um dos projetos apoiados pela Samarco é o Programa Miniempresas 2013 da Junior Achievement do Espírito Santo (JAES). Neste ano, mais de 550 jovens miniempresários receberam o diploma de conclusão do curso. O programa está na 15ª edição e é realizado em parceria entre a instituição e empresas apoiadoras. A Samarco é uma das mantenedoras da ONG e apoia duas iniciativas: a miniempresa EntreLaços, que reúne 30 alunos da Escola Normal de Guarapari e produz prendedores de cabelo com tecido e plástico reciclado de garrafas PET; e a Soninho Bom, com outros
“Acredito que as ações de sustentabilidade são de extrema importância para a transformação dos territórios em que estamos inseridos” – Rodolpho Samorini Filho, gerente de Desenvolvimento Socioinstitucional da Samarco www.revistadoprodfor.com.br
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30 alunos do Colégio Coronel Gomes, de Anchieta, que fabrica almofadas de pescoço para viagem. “Quando me inscrevi para participar do programa, eu pensava que se tratava de algo muito simples, mas depois vi que tudo era muito organizado e profundo. Foram seis meses de aulas, palestras e jornadas de planejamento e de produção com envolvimento dos alunos e dos voluntários. Além de aprender sobre negócios, tivemos que a conviver em grupo, respeitando as diferenças das pessoas”, disse a miniempresária Jacqueline Monfradini da Silva, estudante de 16 anos. O Programa Miniempresa é uma iniciativa de âmbito mundial, dedicada a formar jovens empreendedores em diferentes países onde a Junior Achievement atua. No Espírito Santo, conta com a participação de estudantes do ensino médio de vários municípios. A força do voluntariado A Samarco apoia o Dia V, que neste ano possuiu o envolvimento de mais de 3.300 voluntários, entre empregados da empresa e de suas contratadas. Ao todo, foram beneficiadas cerca de 27 mil pessoas em 138 ações, em 15 municípios do Espírito Santo e Minas Gerais. A ação foi realizada em agosto. Reformas e melhorias foram feitas em mutirão em igrejas, escolas públicas e sedes de associações comunitárias, além de oficinas de artes e atividades de recreação em comunidades carentes. “Iniciativas como essas fazem parte da Estratégia de Transformação Social adotada pela Samarco, que contempla o estímulo à participação social e a prática da cidadania. A empresa entende que essas ações são de extrema relevância não apenas para o desenvolvimento social, mas, efetivamente, para a transformação social dos territórios nos quais ela está inserida”, explicou o gerente. Outra iniciativa que envolve os colaboradores é o Imposto Solidário. O projeto dá aos empregados da Samarco a possibilidade de destinar parte do Imposto de Renda devido, que seria repassado ao Governo Federal, para os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Anchieta e Guarapari, no Espírito Santo, e de Mariana e Ouro Preto, em Minas Gerais. Os valores são investidos em educação, cultura, desenvolvimento e infraestrutura para os jovens e crianças assistidos. “Apoiar ações voluntárias é uma maneira de materializar os valores da empresa de respeito à vida e às pessoas. Junior Achievement, Dia V e Imposto Solidário são iniciativas de voluntariado bem-sucedidas disponibilizadas pela Samarco aos empregados, com resultados positivos na estratégia de transformação social”, concluiu. Setembro / Outubro 2013 | 53
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ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda
Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda Atualização até 03/10/2013
Fornecedores certificados do Prodfor A seguir a listagem de fornecedores certificados do Prodfor. A relação é apresentada em ordem alfabética. EMPRESA CERTIFICADA
EMPRESA CERTIFICADA SGSS
Empresa
EMPRESA CERTIFICADA SGA
Ano de Certificação
Situação
EMPRESA CERTIFICADA SGFFT
Empresa
Ano de Certificação
ABF Engenharia Serviços e Comércio Ltda
2012
Cadiesel Cachoeiro Diesel Ltda
2006
Acimex Transporte e Comércio Ltda
2008
Carga Pesada Engenharia e Transportes Ltda
2005
Acotec do Brasil Ltda
2004
CBC – Construtora Base e Comércio Ltda
2005
Acquablast Serviços de Hidrojato Ltda
2006
Centelha Equipamentos Elétricos Ltda
2007
Acta Engenharia Ltda
1998
Central de Ar Comprimido Ltda
2004
Adriani Pereira Gomes EPP - Milla Flores
2007
CiaBrasil Engenharia e Sistemas Cerâmicos Ltda
2009
Agtop Ltda
2012
Cimol - Comércio e Indústria de Móveis Ltda
2010
AMR Assessoria e Treinamento Ltda
2010
Cinco Estrelas Construtora e Incorporadora Ltda
2011
Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda
2007
Cofervil Ind. e Com. de Ferros Vitória Ltda
2003
Apoio Andaimes e Estruturas Tubulares Ltda – ME
2011
Colúmbia Tecnologia em Petróleo e Serviços Ltda
2000
Ar Vix Comércio e Serviços Ltda
2010
Comapro Comércio e Manutenção Ltda
2007
Armani Transportes Ltda
2012
Comec – Serviços e Transportes Ltda
2006
Armazém de Dados Negócios e Serviços Ltda – ME
2005
Comercial Seara Ltda
2008
Art Metal Estruturas Metálicas Ltda
2007
Compet PM Gerenciamento de Projetos Ltda
2011
Artcom Comunicação e Design Ltda
2012
Comprex Compressores e Serviços Ltda
2008
Artinox Ind. e Com. Ltda - ME
2009
Conexo Projetos e Sistemas Ltda
2012
Assispar Ind. e Com. de Parafusos Ltda
2003
Conmec – Usinagem e Caldeiraria Ltda
2001
Atelier da Informação Consultoria Documental Ltda
2006
Consuplan - Consultoria e Planejamento Ltda
2008
Ative Engenharia Ltda
1999
Contorno Eletrodiesel Ltda
2009
Auto Desentupidora Mendonça Ltda (A Mendonça)
2009
Contrex Serviços LTDA.
2003
Betz Chemicals do Brasil Indústria e Comércio Ltda
2007
Cooperativa de Trabalho de Transporte e Logística de Passageiros Vip do ES - Transvipes
2013
BL Tecnologia em Informática Ltda
2006
CRDO - Centro de Radiodiagnóstico Odontológico Ltda
2009
BNG Industrial Ltda
2010
CSV Ltda
2003
BNG Metalmecânica Ltda
2009
Dikma Serviços Gerais Ltda
2001
Bratec Máquinas e Serviços Ltda
2011
Dimex Distribuidora de Material Elétrico Ltda
2007
Situação
* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br
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Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME
Empresa
Ano de Certificação
Land Máquinas e Equipamentos Ltda
Situação
Ano de Certificação
Empresa
Diparts Comércio de Peças Sobressalentes e Equipamentos Industriais Ltda - ME
2010
Georgia - Engenharia Construções e Montagens Ltda
2011
Disk Móveis e Equipamentos de Escritório Ltda
2009
Gold Comércio e Transportes Ltda
2006
DME Distribuidora de Material Elétrico Ltda
2000
Gráfica e Editora Jep Ltda
2006
Docelar Móveis Ltda
2001
Grafitusa S.A
2006
DuCampo Serviços Agroflorestais Ltda
2010
Gramado Paisagismo Ltda
2002
Elcmar Soluções em Produção de Documentos Ltda – ME
2007
Guarapari Diesel Ltda
2007
Electron Montagens Industriais Ltda
2007
Guelos Montagens Eletromecânicas e Civis Ltda
2011
Eletro Life Comercial Ltda ME
2012
Guindaste Centro Oeste Ltda
2004
Eletromarquez Ltda
2012
Hesidral Equipamentos Óleos Hidráulicos Ltda
2006
Eletromil Comercial Ltda
2001
Hidrauvit Equipamentos Industriais Ltda
1999
Eletrosolda Com. e Rep. Ltda
2009
Hiest Assessoria Ltda
2008
Elias Antonio Chagas ME – HD Divisórias
2012
Hiper Máquinas SA
2013
Elos Bombas e Válvulas Ltda
2013
Hoest Assessoria e Consultoria Ltda
2007
Engelmig Elétrica Ltda
2003
HP Motor Ltda
2006
Engenharia e Construtora Araribóia Ltda
2001
HP Turbo Ltda
2006
Engesolda Indústria e Com. Ltda
2004
Icro - Tecnologia e Produtos para Manutenção Ltda
2004
Enigma Engenharia Ltda
2006
Ictus Engenharia Ltda
2012
Estel – Máquinas e Serviços Industriais Ltda
1998
Incopre Indústria e Comércio S/A
2009
Estruturas Sartori Ltda
2009
Indústria Mecânica São José Ltda
1998
Expresso Serrano Ltda
2004
Ingral Indústria Gráfica Ltda
2005
Farloc Comércio e Serviços Ltda
2002
Intercores Com. e Represent. Ltda
2004
Fegom Automação de Máquinas Ltda
2012
Isometal – Isolamento Térmico e Indústria Metalúrgica Ltda
2004
Fracalossi & Venturini Ltda
2004
Itamil – Itapemirim Mecânica Industrial Ltda
1998
Frioar – Comércio e Serviços Ltda
2000
JM Soldas, Fabricação, Montagem e Manutenção Ltda
2011
Fullin Laboratório de Análises Agronômicas e Consultoria Ltda – EPP
2006
JNNET Telecomunicações Ltda
2011
Fundação Ceciliano Abel de Almeida
2011
JWA Montagens Industriais Ltda
2012
Galpotec Construções e Serviços Ltda
2007
Kaeme Empreendimentos e Consultoria Ltda
2005
Gamatel Sistemas Ltda
2006
Komatsu Forest Ind. Com. de Máquinas Florestais Ltda
2006
GB Oleohidráulica Ltda – ME
2005
Land Máquinas e Equipamentos Ltda
2003
Situação
* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br 56 | Setembro / Outubro 2013
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Lemgruber & Fernandes Ltda
Empresa
Pyton Serviços Técnicos Ltda
Ano de Certificação
Situação
Empresa
Ano de Certificação
Lemgruber & Fernandes Ltda
2011
Mundial Derivados de Petróleo Ltda
2008
Locaservice Ltda
2009
Mundial Metalmecânica Ltda – ME
2012
Lógica Automoção e Serviço Ltda
2001
NCS Fabricação e Serviços Ltda
2007
Logística Panorama Transportes e Locações Ltda ME
2011
Nexa Tecnologia em Redes de Computadores Ltda
2003
Loguin Service Ltda
2012
Next Soluções Editoriais Ltda – ME
2003
Lúcio’s Rolamentos Com. e Imp. Ltda
1999
Noca Auto Peças Ltda ME - Noca Retífica
2011
Lumac Locação e Montagem de Andaimes Ltda
2005
Norte Sul Comércio de Parafusos Ltda
2007
Luvam Eletromecânica Ltda
2003
Nova Retífica Ltda - ME Globo Retífica de Motores
2012
Madeireira Ariquemes Ltda
2004
NW Serviços Ltda
2005
Marcus Azevedo Batista - Cozivip
2009
Oficina Editora Ltda
2007
Maria das Graças Gavassoni Zanche e Cia Ltda
2002
Opcional Montagem Eletromecânica e Estrutura Tubular Ltda
2008
Marin Metalmecânica Ltda
2008
PAJ Serviços Ltda
2000
Marta Ferreira de Almeida Ribeiro ME - Transágua
2011
Panan Indústria de Madeiras e Móveis Ltda
2011
Matricial Engenharia e Construções Ltda
2003
Pauta 6 Comunicação Ltda
2005
Mattos e Mattos Ltda
2005
Petrocam Comercial Elétrica Ltda
2012
Megawork Consultoria e Sistemas Ltda
2006
Pianca Transportes e Turismo Ltda
2008
Metacon Engenharia e Consultoria Ltda
2005
Pinturas Ypiranga Ltda
2009
Metalmecânica Becker Ltda – ME
2006
Polidiesel Comércio e Serviços Ltda
2008
Metrológica Engenharia Ltda
2001
Politintas Ltda
2003
Metso Automation do Brasil Ltda
2003
Portek Serviços e Soluções Ltda
2009
Mibita Minérios Brasileiros Ltda
2004
Pré Edificar Construtora Ltda
2011
Mindworks Informática Ltda
2007
Pred Engenharia Ltda
2002
Mista Sistemas Ambientais Ltda
2003
Presintel Eletromecânica Indústria e Serviços Ltda
2002
Mocal Moageira de Minérios Cachoeiro
2005
Primaplast Plásticos Ltda
2008
Mogai Tecnologia de Informação Ltda
2001
Pro Memória Serviços Ltda
2008
MP Comunicação Integrada Ltda
2007
Provale Ind. Com. S/A
1999
MR Lovatti ME
2010
PSG do Brasil Ltda
2009
MS Fenix Montagens Industriais Ltda
2005
Psicoespaço Ltda
2007
Multitek Importação e Comércio
2010
Pyton Serviços Técnicos Ltda
1998
Situação
* Veja os escopos das atividades no site www.prodfor.com.br 58 | Setembro / Outubro 2013
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Ranking Locação e Serviços Ltda
Empresa
Zortran Locações e Serviços Ltda
Ano de Certificação
Situação
Empresa
Ano de Certificação
Ranking Locação e Serviços Ltda
2001
Tempo Serviços Ltda
2008
RB Test Inspeção e Ensaios não Destrutivos Ltda
2004
Tereme – Técnica de Recuperação de Máquinas Elétricas Ltda
1998
RDG Aços do Brasil S.A
2005
Thermica Refrigeração e Ar Condicionado Ltda
2012
Refratários Espírito Santo Ltda
2005
Tracomal Terraplenagem e Const. Machado Ltda
1998
Refrigel Comércio e Serviço Ltda
2009
Transcampo – Transportadora Campo Ltda
2004
Rota Service Ltda
2010
Transjóia Transportadora Jóia Ltda
2005
Saulo Transportes Ltda
2007
2004
SBR Serviços Ambientais Ltda
2004
Transmáquina – Transporte de Máquinas Ltda Transportes Brusiane Ltda
2008
SD Ferreira ME – Usimetais
2012
Transporte Excelsior Ltda
2006
Seal Técnica Vedações Ltda
2005
União Fabricação e Montagens
1998
Seaside Serviços Portuários Ltda
2008
Seisa Metalmecânica Ltda ME
2002
Uniforme Indústria e Comércio de Roupas Ltda
2005
Seitec – Serviços Elétricos e Tecnologia Ltda – EPP
2006
Unival Com. de Válvulas e Acessórios Industriais Ltda
2006
Selecta Instituto de Psicologia Ltda
2009
Urban Engenharia e Arquitetura Ltda – ME
2012
Seltec Ltda
2000
Usiprec Usinagem de Precisão Ltda
2010
Serra Branca Mineração Ltda
2008
USM Montagem e Manutenção Industrial Ltda
2006
Serviços Integrados Nacionais de Atenção a Vida Ltda - Primer
Varp Transportes e Logística Ltda
2006
2010
Vector Comércio e Manutenção Ltda
1998
Sfera Rolamentos Comércio e Importação Ltda
2002
Viferro Ferramentas e Ferragens Lida
2000
Sistermi Locação de Máquinas e Equipamentos Ltda
1998
Vimaq Metalúrgica Ind. Com. e Prest. Serviços Ltda
2004
SK Tecnologia Subaquática Ltda
2006
Vimetal Comercial Ltda
1999
SLE Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda
2004
Vipphone Com. Equipamentos Telecomunicações Ltda
2012
SS Brasil Soluções Inteligentes Ltda
2007
Vitel - Vitória Telecomunicações Ltda
2000
S.S Solutions Científica Ltda
2007
Vixteam Consultoria & Sistemas Ltda
2004
STS Manutenção Ltda EPP
2011
VLC Manutenção e Fabricação Ltda – ME
2006
Sulzer Pumps Wastewater Brasil Ltda (ABS)
2001
Volts - Prestação de Serviços Ind. Elet. Mec. Ins. Ltda
2009
S.V.S Eletromotores Ltda
2004
Vultex - Comércio de Correias Transportadora e Metais Ltda
2010
TCN Hidráulica
2007
Winner Correias e Mangueiras Ltda
2008
Tecnicron Metalmecânica Ltda – ME
2002
WTT Indústria e Comércio de Cilindros Ltda
2012
Tecnolab Comércio e Serviços Ltda
2004
ZPR Serviços Especializados Ltda
2009
Tectronic Serviços Tecnicos Industriais Ltda
2012
Zortran Locações e Serviços Ltda
2011
Situação
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Confira a lista de fornecedores que estão em processo de certificação em 2013: Empresa
Situação
Ampla Comunicação Ltda Aste - Assessoria e Suporte Técnico para Eventos Ltda Aplysia Assessoria e Consultoria Ltda Autvix Engenharia & Consultoria Ltda ME BVK Engenharia Ltda ME Conami Manutenção Industrial Ltda Cordial Transportes e Turismo Ltda Digien Engenharia e Construções Ltda EPP Diveq - Distribuidora Vitória de Equipamentos Ltda Dufril Serviço e Comércio Ltda Higitrons Serviços Gerais Ltda EPP Jevin Comércio e Serviços Ltda Labmar - Análises e Soluções Ambientais Ltda Labodiesel Retífica de Precisão Ltda Lannes Com. e Ind. de Máquinas Ltda Linkup Consultoria Ltda EPP Locvit Máquinas e Serviços Ltda Macplan - Terraplanagem e Locações Ltda Marlim Azul Turismo Ltda - EPP Metacol Metalmecânica Ltda Metalúrgica Goronci Ltda EPP - MG Metalúrgica N.W - Serviços Ltda Núcleo Negócios e Serviços Ltda ME Opcional Locação e Serviços Ltda ME Orion Comércio e Informática Ltda - Orion Informática Pilar Manutenção Industrial e Treinamentos Ltda ME Prudente Refeições Ltda RTR Quadros e Painéis Elétricos Ltda ME Safemarine Serviços Marítimos Ltda Servilub Comércio e Serviço de Lubrificação Ltda ME SRF Usinagem Ltda ME Supra Engenharia Ltda Teclan Informática e Serviços Ltda ME USM Montagem e Manutenção Industrial Vinicius Cipriano Ramos-ME - Brasileirinho Alim. Emp. Zanelato & Coser Ltda ME
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