O broas I - 2011/ 2012

Page 1

Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real 1.ª edição

Ano XII

Ano Letivo de 2011/2012

http://jornal-o-broas.blogspot.com/

Editorial A crise, esse monstro horrível, essa besta-fera que fustiga a Europa e, em particular, o nosso país obriga a repensar e rever prioridades, a ponderar opções, a distinguir o essencial do acessório. Tempos difíceis! A nossa Escola foi diretamente afetada pela crise. O buraco no orçamento de Estado e a consequente contenção de despesas, em todos os ministérios, ditaram que as obras de requalificação, há tanto tempo ansiadas e necessárias a um edifício que vai a caminho dos cinquenta e um anos de idade, tenham sido adiadas sine die.

A Quimera da Abundância (ou como toda esta crise começou!)

As obras são imprescindíveis para dotar a nossa Escola de infra-estruturas e maior dignidade nas condições mate-

Um novo ano civil começa! O ano letivo já vai longo, tem 5 meses vencidos! O tempo passa!

riais do ensino/aprendizagem. É uma

Os resultados do concurso de jornais escolares O Público

aspiração desejada por toda comunida-

na Escola, do ano letivo transato, ainda não foram publicados.

de educativa –Direção - professores -

O tema de trabalho para o concurso deste ano ainda não é

alunos - encarregados de educação -

conhecido. Ninguém explica porquê!

funcionários. Todos estamos dececiona-

Como o tempo não se detém e não se compadece de quem fica à espera, como a vida escolar não pode ficar suspen-

dos. É humano e legítimo! Apesar desta imensa contrarieda-

sa, a coordenação do nosso jornal - O Broas - decidiu que seria

de, o empenho e esforço de todos em

pertinente pedir à comunidade escolar que refletisse sobre o

fazer o melhor permanecem imutáveis.

tema que invadiu as nossas vidas – a Crise. Somos bombar-

Estamos no caminho certo como nos

deados, constantemente, com ela. Proliferam os programas de

mostram os resultados da avaliação

televisão, rádio, artigos de jornais e revistas que anunciam até

externa em 2011 e os resultados nos

à saciedade que 2012 é um ano terrível, um “bicho papão” sem

exames nacionais, destacando-se os 15

igual. De um modo ou de outro, todos sentimos as suas

alunos que entraram em medicina, cur-

“garras”. Vamos encarar de frente os problemas e analisar as

so de muito difícil acesso.

suas possibilidades e oportunidades.

Nada vai esmorecer a vontade de trabalhar, de contribuir para ultrapas-

Alguns alunos representaram por imagens e/ou palavras a sua interpretação da crise. Vale a pena ver e ler!

sar a crise, de atingir a Excelência! A Direção

A Coordenação


O Broas02

Sorrir Com a Crise

Ideias Interessantes para Resolver a Crise Pedimos aos alunos do 11.º G que apresentassem propostas interessantes e criativas para resolver a crise. Surgiu de tudo, ideias curiosas, bizarras, disparatadas, inteligentes, radicais, progressistas… Selecionámos as que nos pareceram mais exequíveis, divertidas e … provocadoras. Dão para pensar e sorrir! Proposta n.º 1 para Combater a Crise Um dos temas que estudámos em História A foi o Mercantilismo. Esta política económica vigorou na Europa nos séculos XVII e XVIII e surgiu como reação a crises económicas e financeiras que alguns países atravessavam. Tão atual! Uma das medidas curiosas do Mercantilismo Português foram as leis Pragmáticas de D. Pedro II e, mais tarde, de D. José I. O que eram Pragmáticas, perguntam vocês? Simples, eram leis contra o luxo, proibiam determinadas toilettes que ficavam muito caras ao país devido à importação de tecidos e atavios. É certo que já não temos reis, mas podíamos ter Pragmáticas. Os senhores políticos podiam legislar obrigando toda a gente a usar minissaia ou calções. Vendo bem, poupavam-se muitos quilómetros de tecido, a maioria deles importados. O “calcanhar de Aquiles” desta medida é impor a todos um tipo de moda de que alguns não gostam e que no inverno não é muito conveniente. É verdade, mas Portugal precisa de sacrifícios e este nem é muito grande. Vale a pena pensar nisto! Ou talvez não! Alunos do 11.º G PS - A Beatriz Matos do 9.º B imaginou os professores cumprindo a lei.


O Broas03

Sorrir com a Crise

Propostas Interessantes para Resolver a Crise Proposta n.º 2 para Combater a Crise Duas casas, sejam elas vivendas ou apartamentos, são sempre mais caras que uma só. Serve esta introdução para fundamentar a nossa medida - promover o casamento, a união de facto e outras formas de partilha da mesma habitação. Esta proposta, para lá da grande poupança em prestações ao banco ou rendas ao senhorio, permite diminuir os gastos com eletricidade, água, gás, eletrodomésticos, mobiliário, alimentação. Outra vantagem seria o combate à solidão, uma das grandes “doenças” do nosso tempo. Esta ideia, segundo estudos recentes, está já a ser posta em prática, o que se pode comprovar pelo facto de o número de divórcios ter sofrido uma quebra no nosso país. É bom, as pessoas estão a dar mais uma oportunidade à vida a dois, não partem para o divórcio por “dá cá aquela palha”, mas falta a outra parte, o aumento dos casamentos. Nós todos já decidimos que a partir dos vinte anos vamos considerar essa hipótese para as nossas vidas. Mais não prometemos! Alunos do 11.º G

PS - A Juliana Nóbrega do 9.º B ilustrou esta proposta. Que alguém aproveite!


O Broas04

Perspetivas da Crise

Otimistas versus Pessimistas O Pedro Teixeira do 9.º B fez os desenhos. Pedimos aos colegas para os conjugarem segundo a sua perspetiva da crise. Constatámos que existem possibilidades de leitura da crise muito divergentes. É curioso, no mínimo. Escolha a que está de acordo consigo. É otimista ou pessimista?


O Broas05

Reinventar a Vida e a Felicidade

Ser Feliz a Custo Zero (ou quase) - Memorizar um poema ou canção e recitá-lo/cantá-la para a família e amigos. - Manuscrever um poema, ilustrá-lo e afixá-lo no nosso quarto ou oferecê-lo. - Passar uma tarde de chuva e frio, aconchegado numa manta, a ler um grande livro. - Passar uma tarde de chuva e frio, aconchegado numa manta, a ver um bom filme. - Sentar num banco de jardim e sentir a carícia do sol na nossa pele. - Oferecer sorrisos aos que fazem parte da nossa vida e aos outros também. - Ouvir, com atenção e carinho, as estórias que alguém nos quer contar. - Tomar banho com um sabonete novo que tem o nosso aroma preferido. - Estudar muito para um teste e tirar uma grande nota. - Receber/dar elogios, uma palavra amiga, um abraço sentido. - Dormir numa cama com lençóis lavados e perfumados com alfazema. - Almoçar/jantar o nosso prato predileto. - Passar uma tarde a brincar com a criancinha lá de casa ou da vizinha. - Cantar e dançar como se não houvesse amanhã. - Valorizar o que temos e não chorar pelo que não temos. Alunos do 8.º F


O Broas06

Aprender com a Crise

Sobreviver à Crise O repórter José Rafael Matias do 7.º A percorreu a Escola, colocando a seguinte questão a vários elementos desta comunidade:

Que alterações fez no seu dia-a-dia, agora que estamos em crise? Eis as respostas! Evito fazer gastos supérfluos e penso em começar a vir para a Escola a pé. Deixei também de ir tantas vezes comer fora, ao restaurante. Paula Matias - professora de Matemática

Agora, antes de comprar qualquer coisa, penso duas vezes se realmente necessito dela. Em casa, vou acendendo a lareira para não ter que usar os aquecedores, mas ainda não fiz grandes mudanças. Vou-me adaptando. Lídia Branco - professora de EMRC

Infelizmente, não vou poder receber uma mesada de valor tão elevado e não vou receber tantas prendas, nem no Natal, nem nos anos. José Nuno Duro - aluno do 7.º A

Nas férias, não vou para hotéis, mas sim para casa da minha tia. Diana Cardoso- aluna do 7.º A

Optei por marcas brancas, as quais são mais acessíveis. Optei por legumes secos (ex: feijão, grão de bico…). Só compro o essencial. Compro vestuário e calçado nas épocas de saldo. Optei pela lareira em vez de aquecimento central. Faço caminhadas para aquecer e evitar o gasto excessivo de combustível. Emília Mendes - assistente operacional


O Broas07

Aprender com a Crise

Interessantes Formas de Poupar Eu não tenho vistas largas, Nem grande sabedoria, Mas dão-me as horas amargas, Lições de Filosofia. António Aleixo - poeta popular

Todas as nossas vivências podem servir para aprendermos a viver melhor e com mais sabedoria. A crise que atravessamos levou-nos a pesquisar formas de poupar que as gerações anteriores, com menos abundância de bens materiais, utilizaram para um quotidiano mais confortável e para fazerem um pé-de-meia. Não é preciso exagerar, como aquela mãe de família que lavava a roupa sempre no ribeiro e em cuja casa se tomavam as refeições da seguinte maneira - primeiro almoçava/ jantava o pai, depois, no mesmo prato e com os mesmos talheres, era a vez da mãe, seguiam-se os quatro filhos, por ordem de idades, do mais velho para o mais novo. Do ponto de vista da higiene é muito questionável, mas que permitia grande poupança de água e detergente, ninguém duvida. Coitado do filho mais novo! Deixamos algumas sugestões razoáveis e interessantes para economizar e esticar o ordenado que está cada vez mais magro. Macérrimo! Na Alimentação - Não faça uma panela de sopa, faça um panelão. Terá sopa para vários dias. Poupa tempo, gás e eletricidade. - Corte os ingredientes da sopa em cubinhos pequenos, cozem mais depressa e pode servir a sopa sem a passar pela varinha mágica. Poupa gás e eletricidade. - Recupere a chaleira que as nossas avós/mães usavam para tapar a panela da sopa e que permite aquecer água para cozinhar ou lavar loiça. Poupa água, gás e eletricidade. - Prefira receitas de estufados, ensopados… os ingredientes cozem na mesma panela e ao mesmo tempo. Poupa tempo, gás e eletricidade. - Prefira receitas com peixe ou carnes brancas. São mais baratas, saudáveis e cozem mais depressa. Poupa a saúde, gás e eletricidade. - Não faça sobremesas, coma fruta. Poupa a saúde, tempo, gás e eletricidade. Na Educação - As folhas de papel têm duas páginas, utilize as duas. Poupa árvores e o ambiente. - Imprima apenas os títulos a negrito, não use um tamanho de letra muito grande, prefira a impressão a preto e branco. Poupa tinta, árvores e o ambiente. - Se o professor concordar, apresente relatórios/trabalhos de pesquisa em suporte informático. Poupa tinta, árvores e o ambiente. Alunos do 9.º B


O Broas08

Refletir a Crise - Entrevista

A Crise e As Crises Crises em Portugal, no pós-25 de Abril de 1974, com intervenção do FMI (Fundo Monetário Internacional) são já três. A primeira ocorreu em 1977/78, durante o II Governo Constitucional (coligação entre o PS e o CDS), sendo primeiro-ministro Mário Soares e ministro das Finanças, Victor Constâncio. Foi-nos concedido um empréstimo de 111 milhões de euros. A segunda intervenção concretizou-se em 1983, durante o IX Governo Constitucional (coligação entre o PS e o PSD - Bloco Central), sendo primeiro-ministro Mário Soares e ministro das Finanças, Ernâni Lopes. Foi-nos concedido um empréstimo de 555 milhões de euros. O Broas procurou professores e funcionários com lembranças e vivências desses momentos críticos da nossa História. O critério escolhido foi o da idade. Entrevistámos os que mais viveram, os mais sábios, neste caso sábias, duas mulheres. Maria da Conceição Ferreira de Almeida - 64 anos - natural de Vila Real - estudou nesta Escola - trabalhou, mais de 20 anos, em residências de estudantes em várias localidades - Chaves - Alijó - Odemira - Vila Real - funcionária da secretaria desta Escola há 4 anos. Lembra-se das duas primeiras intervenções do FMI em Portugal? Lembro-me bem, nesses tempos ainda não estava empregada, vivia com os meus pais. Nos meios de comunicação falava-se nos problemas, mas menos que hoje. Comparando essas duas crises com a atual, qual é a sua opinião? Tenho a certeza que esta é muito pior. Nas outras também houve cortes, mas as medidas atuais são mais duras. Há uma tensão psicológica muito grande, estão sempre a dizer/ ameaçar que vão despedir funcionários públicos, o que traz grande incerteza e angústia. A idade que já tenho também não ajuda a encarar as coisas com mais ânimo. Vivemos tempos de medo e de insegurança. Não podemos olhar para o futuro com otimismo. Quais as formas de poupar que as pessoas tinham? Os rendimentos eram muito baixos, era difícil poupar dinheiro. Em minha casa, nunca faltou comida, o meu pai era da polícia e nós íamos à cantina da PSP buscar alimentação. Havia pessoas que passavam muito mal. Na minha rua, muitos homens trabalhavam na construção civil. No inverno, o trabalho escasseava e as famílias tinham dificuldades. O nível de vida “impunha” a poupança. Os eletrodomésticos eram poucos e só acessíveis a alguns. Muitas casas, mesmo na minha rua, nem sequer tinham eletricidade. Os telemóveis não existiam. Eram tempos difíceis. As pessoas tinham pouca roupa, pouco de tudo. Tem o hábito de poupar? Sim, não sou desgovernada. Não faço compras sem precisar e levo uma vida muito caseira. Como a minha irmã está viúva e vive na casa ao lado da minha, fazemos as refeições juntas, o que permite poupar muito na alimentação, água, gás, eletricidade. Só vou dormir a minha casa.


O Broas09

Refletir a Crise - Entrevista

Maria Filomena Costa Barros e Araújo - 62 anos natural de Vila Chã do Marão - Amarante - estudou em Marco de Canavezes - Amarante - Porto - professora há mais de 37 anos, a maioria dos quais a lecionar nesta Escola.

Lembra-se das duas primeiras intervenções do FMI em Portugal? Lembro-me muito bem. Em 1978 tinha 30 anos e em 1983 tinha 35 anos, tenho obrigação de me lembrar, como é óbvio. Comparando essas duas crises com a atual, qual é a sua opinião? Esta é, de longe, a mais grave. As outras doeram, também houve aumento dos impostos, redução ou congelamento dos salários, despedimentos, mas foram de menor dimensão. Não houve corte dos subsídios de Natal e de Férias, mas o subsídio de Natal foi pago em certificados de Aforro que só podiam ser resgatados ao fim de dois anos. Outra imposição prevista, mas não concretizada, para poupar gasolina era: os carros com número de matrícula par só podiam circular determinados dias da semana e, nos outros dias, circulavam os automóveis com matrícula ímpar. Quais as formas de poupar que as pessoas tinham? Antes da Revolução do 25 de Abril as pessoas poupavam. Por exemplo, para fazer render o azeite, as pessoas com menos posses colocavam as batatas cozidas num prato grande e todos comiam dele. Depois do 25 de Abril, todos deixaram de poupar. Há gerações que não sabem o valor do dinheiro, devido à facilidade de recorrer ao crédito. Considero um absurdo tremendo pedir um empréstimo para ir fazer férias. Impressiona-me o esbanjamento, sobretudo de comida. Há pessoas, na minha aldeia, que criam animais e deitam pão fora. É lamentável. Não se manda reparar nada, não funciona, deita-se fora e compra-se novo. Noto, no entanto, que nos últimos tempos, as pessoas estão mais comedidas nos gastos e no desperdício. Muitos dos campos abandonados voltaram a ser cultivados. É o regresso à terra, às origens. Tem o hábito de poupar? Sou poupada, mas não exagero. Gosto de viajar. É um prazer do qual não prescindo. Há, convém esclarecer, alguns mitos sobre poupança. Por exemplo, as luzes fluorescentes poupam mais se ficarem ligadas durante o intervalo das aulas. É no arranque que é consumida mais energia. Tenho dito! Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real

http://www.esec-s-pedro.rcts.pt

Coordenação de Redação - Rosalina Sampaio Coordenação de Ilustrações - Lurdes Lopes - Rosalina Sampaio Redação e Ilustrações - Alunos - Professores - Funcionários

Fotografia - José Meireles

Revisão de Textos - Fátima Campos - Georgina Cruz

Impressão - Pedro Oliveira

1.ª Edição

Tiragem - 50 exemplares

Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes

http://jornal-o-broas.blogspot.com/


O Broas10

Aprender Matemática

Jogo online para aprendizagem da matemática chegou em janeiro

Quest 4K® (Quest for Knowledge) é um conceito inovador e divertido, desenvolvido por portugueses, que para além de motivar a aprendizagem da matemática com base nos conteúdos programáticos oficiais, se adequa ao nível de cada aluno e introduz uma dinâmica de jogo com desafios e recompensas reais. O jogo Quest 4K® está disponível para todos os alunos do 3.º ano do ensino básico ao 12.º ano do ensino secundário. Baseia-se em desafios de matemática, em que cada aluno é convidado a evoluir no domínio desta disciplina, independentemente do seu nível de conhecimento inicial. Também os professores, escolas e respetivas associações de estudantes podem participar através dos seus alunos, sendo as suas classificações o resultado dos mesmos. A dinâmica do jogo é muito simples: semanalmente, são lançados desafios a todos os participantes, que devem responder dentro de um determinado período de tempo. Em alternativa, como fator de competição, é possível aos alunos lançarem, semanalmente, um Super-desafio para qualquer aluno do seu ano ou efetuar um “Duelo” de conhecimentos. O tema será selecionado aleatoriamente entre os já respondidos nas semanas anteriores. A resposta correta aos desafios atribui pontos e, por sua vez, conduz a desafios de maior dificuldade (nível), mas também de maior pontuação. Todos os desafios colocados serão adequados ao nível individual de conhecimentos do aluno e as interações decorrem numa plataforma na Internet, nos momentos definidos pelo aluno e/ou encarregado de educação, respeitando o tempo de cada um. Assim, o Quest 4K® é um jogo que pretende juntar alunos, docentes e encarregados de educação num objetivo comum: motivar a aquisição, desenvolvimento e consolidação de conhecimentos de matemática. No site oficial, www.quest4k.com, estão todos os detalhes do jogo e a informação sobre os prémios disponíveis. Daniela Meira - professora de Matemática


O Broas11

Projeto - Escolas Associadas

UNESCO – Escolas Associadas A rede do Projeto das Escolas Associadas da UNESCO (ASPnet) foi fundada em 1953 e é habitualmente conhecida como Escolas Associadas da UNESCO. Agrupa mais de 8.500 instituições educativas, de educação préescolar, ensinos básico, secundário e profissional, bem como instituições de formação de professores, distribuídas por 180 países. O QUE SÃO ESCOLAS ASSOCIADAS? São escolas que se comprometem a promover os ideais da UNESCO, desenvolvendo e/ou aplicando projetos-piloto destinados a preparar melhor as crianças e os jovens para enfrentarem os desafios de um mundo cada vez mais complexo e interdependente; Não são escolas privilegiadas ou especiais; São parte integrante do sistema educativo de cada país e geridas de acordo com esse mesmo sistema; São escolas que trabalham para promover a compreensão internacional, a Paz, o diálogo intercultural, o desenvolvimento sustentável e a qualidade da educação; Devem ser escolas democráticas e participativas nas suas estruturas e métodos, envolvendo uma elevada percentagem de professores, estudantes e pais. São escolas com um elevado padrão de qualidade, de onde transparece um ambiente criativo, empreendedor e ético. São escolas que procuram a colaboração com diferentes parceiros, como por exemplo, entidades oficiais e instituições, ONG, meios de comunicação social, organizações privadas, empresas, etc. Devem concentrar-se no “quarto pilar da educação” tal como definido no relatório Delors: aprender a viver juntos (ser/fazer/aprender). Devem assentar o seu trabalho no pressuposto de que o conhecimento, a familiarização e a colaboração com outros povos e culturas são enriquecedores e vitais e que uma vida com significado, num futuro mundo, pacífico e sustentável, só pode ser alcançada com esforços conjuntos. Conscientes da crescente globalização do nosso mundo uno, as Escolas Associadas devem centrar as suas atividades em temas como: o papel das Nações Unidas e a sua ação na resolução dos problemas mundiais; a educação para a paz, os direitos humanos, a democracia e a tolerância; a proteção e preservação do ambiente natural e do Património Mundial (World Heritage); a diversidade cultural do mundo; a resolução não violenta dos conflitos; a solidariedade para com as vítimas da violência e das catástrofes sociais e ecológicas; os media e as novas tecnologias de educação. Conscientes das potencialidades da nossa Escola para/na defesa dos ideais acima referidos, vamos candidatá-la às Escolas Associadas da Unesco! PARTICIPE!


O Broas12

Enfabular

Uma Missão na Selva Certo dia, a Tartaruga, a Chita, o Porquinho-da-Índia e o Urso partiram numa missão de salvar a sua amiga Galinha. O Javali tinha a Galinha como prisioneira. Quando chegaram à selva: - Ouviram isto? – disse o Porquinho-da-índia. - Sim, ouvimos! – exclamaram todos. - Devíamos separar-nos e procurar a Galinha, disse o Urso. Passado algum tempo, a Tartaruga encontrava-se perdida. De repente, o Javali apareceu e assustou a Chita: - Tu, deixa-me em paz! Onde é que tens a minha amiga? Logo de seguida, o Porquinho-da-índia encontrou o esconderijo onde a Galinha estava prisioneira, mas era impossível salvá-la, visto que estava à beira do abismo. O Urso chamou os seus amigos elefantes que foram até ao esconderijo tentar apagar o fogo do abismo. O Urso pegou na Chita para ela tentar alcançar a Galinha. Passados cinco dias, a Tartaruga, lenta como sempre, trouxe as armas, para combater… o ninguém. E tudo acabou bem! Alice Martins - António Teixeira - Ezequiel Araújo - Joana Oliveira - Márcia Teixeira - Mariana Cravino - 7.º B

O Roubo Imperfeito O circo Fantasia tinha perdido dois dos seus melhores animais, sendo eles uma chita e um tigre da Sibéria. Por toda a cidade, havia guardas preparados para estas situações. Os perigosíssimos animais vagueavam pela cidade, já havia vários dias, em busca de um bom manjar. Tinham muita fome. Certo dia, decidiram embrenhar-se mais no campo, porque eram procurados por toda a cidade. Passados uns bons quilómetros de procura em vão, encontraram uma grande quinta recheada de animais gordos e apetitosos. Sem hesitar, saltaram a cerca e atacaram duas galinhas bem gordinhas (as mais “cuscas” da quinta), mas não repararam que Tita, a piriquita da quinta, que por ali passava, mal viu aquelas duas feras, correu a chamar Ruan, o burro. Ruan trabalhava no velho moinho e era o burro mais corajoso, valente, que o mundo alguma vez viu. Mal olhou para a Tita, tão aflita, correu a perguntar-lhe: - O que é que se passa para estares assim tão stressada? - Dois gatos gigantes andam por aí a comer as galinhas e, como eu sou bem gordinha, estou com um bocado de medo… Ruan nem deixou a Tita acabar a frase e foi pedir ajuda à sua amiga égua galante, campeã mundial de obstáculos, a Pitucha. Mal soube da notícia, a Pitucha e o Ruan correram a quinta à procura das feras, mas quando as encontraram, o galinheiro já estava quase vazio e a chita, de barriga cheia, dormia debaixo do feno. Ruan nem hesitou, deu-lhe tremenda parelha que lhe fez saltar os dentes. Quilas, a chita audaz, não hesitou em chamar o amigo Cramelito, que se deliciava com os ovos estrelados. Quando o Cramelito deu conta do que se estava a passar, atacou o burro, que foi defendido pela égua. O burro já estava ferido e o Cramelito pensou: “Bom, agora só me falta derrotar a égua...” Nem acabou de pensar, caiu-lhe um vaso na cabeça, que tinha sido astutamente atirado pela gatinha Tinica que, até ao momento, tinha observado a ação com um cesto de pipocas e um copo de coca-cola. Depois disto, o dono da quinta avisou os guardas do circo, que sem problema prenderam aqueles malandros que voltaram ao seu antigo lar. João Caramelo - José Quelhas - Patrícia Frutuoso - Rui Rento - Thaissa Silva - 7.º B


O Broas13

Enfabular

O Magnífico Leilão Certo dia, na Quinta das Acácias, que se situava nos arredores de Vila Real, viviam o dono, o senhor Abílio Regadas e também dois animais, a vaca e o coelho. Nessa quinta, havia um leilão de animais selvagens, domésticos e da quinta. O senhor Luís Miguel levou o cão e o gato, o senhor Nuno André levou a cobra e o leão. A esse leilão foram 60 pessoas. O primeiro a ser leiloado foi o cão e a senhora que deu mais pelo cão foi a dona Aninhas, que ofereceu 250 euros. O segundo a ser leiloado foi o gato, o indivíduo que comprou o gato foi o senhor Tiago Machado. O terceiro a ser leiloado foi a cobra, quem deu mais pela cobra foi o dono do circo da aldeia. O quarto leiloado foi o leão, que também foi comprado pelo dono do circo. O quinto leiloado foi a vaca, esta foi a compra mais cara, deram por ela 500 euros. O sexto leiloado, o coelho,

foi a compra mais barata, custou apenas 75 euros.

No final, houve um concerto da banda do Quim Barreiros e, ao mesmo tempo, havia pessoas a “abanar o capacete” e outras a “encher o papo”. Ana Sofia - Diogo Pereira - José Miguel - Luís Almeida - Nuno Luciano -Tiago Mouriz - 7.º B

Animais e a liberdade! Numa bela tarde de verão, no jardim zoológico de Lisboa, encontravam-se dois animais, o Leão e a Girafa que eram bastante conhecidos por todos os visitantes do Zoo de Lisboa. Certa noite, decidiram fugir, pois eles já estavam cansados de estar fechados na jaula. Nessa mesma noite, já bastante escura, o Leão rugiu muito alto e aterrorizou o guarda-noturno, que fugiu e deixou cair as chaves. Entretanto, o Leão, com as suas garras, conseguiu abrir a jaula e desataram a fugir do Zoo. À saída, encontraram um porto cheio de barcos e dirigiram-se para lá! Pelo caminho, encontraram uma quinta, onde estava um Porco e uma Vaca, que disseram: - Ajudem-nos a sair daqui! O Leão e a Girafa tornaram-se amigos do Porco e da Vaca e, com algumas dificuldades, conseguiram ajudá-los a sair. Rapidamente, começaram a correr os quatro e encontraram um navio, onde se esconderam num dos contentores. Esse navio ia para New York, no caminho conheceram os dois animais do comandante, o Gato e o Hamster, tornaram-se logo amigos. Em pleno alto mar, o barco naufragou e a Girafa, aflita, dirigiu-se ao canto do barco e agarrou a bóia salva vidas. A Girafa lançou-a ao mar, colocou-se dentro dela e todos os animais, agarrados à sua cauda e ao seu pescoço, conseguiram salvar-se. No meio do mar agitado, uma onda bastante grande deu-lhes um enorme balanço, o que os fez chegar a uma ilha tropical onde conheceram novos animais. Já na manhã seguinte, festejaram a sua sobrevivência e tornaram-se livres e felizes para sempre. Ana Pereira - Beatriz Andreso - Diana Faceira - Diogo Pimenta - Inês Azevedo - Inês lima - Beatriz Machado - 7.º B


O Broas14

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Dia Internacional dos Direitos do Homem - 10 de dezembro A formulação de um código laico, universalmente aceite, acerca do sentido da valorização e da dignidade humanas, é uma antiga aspiração que só se tornou efetiva após o caos provocado pela II Grande Guerra. Foi o humanista francês Renné Samuel Cassin, prémio Nobel da Paz em 1968, que apresentou o texto à ONU em que são reconhecidos os direitos fundamentais do ser humano, independentemente da sua origem, estatuto, raça, cor ou credo. Foi aprovado no dia 10 de dezembro de 1948 e representa um grande marco na história da civilização pelo que significou de reconhecimento da dignidade de todo o ser humano, abrindo possibilidade de aproximação entre todas as pessoas e povos da Humanidade. Este código tornou-se um documento de aferição dos comportamentos interpessoais e internacionais. Mas, neste dia de Comemoração dos Direitos do Homem: Que concepção de “ser humano” está presente nele? Que validade tem hoje este código? Quais as principais violações hoje perpetradas? Lídia Branco – Professora de EMRC


O Broas15

Halloween The traditional story says Halloween was a frightening night. It was full of shadows and creepy stories of the dead and undead. But now it’s a time for having fun! Here are some games and activities for you to improve your English skills and have some laughs.

Halloween Traditions


O Broas16

Para Memória Futura

O Assistente Operacional do Ano A Associação de Estudantes promove no Dia das Broas a votação, por parte dos alunos, do assistente operacional e professor do ano. Não foi possível apurar quando começou este evento, assim como, não conseguimos identificar todos os professores que já foram abrangidos por tal distinção. Pelo facto O Broas pede desculpa, mas considera importante registar, antes que se perca a informação, os últimos que foram distinguidos. Parabéns a todos! E aos outros, também!

Olímpia Oliveira uma vez eleita funcionária do ano.

Cidália Ferreira -

Sílvia Lage - duas

uma vez eleita funcionária do ano.

vezes eleita funcionária do ano.

Rui

Silva - nove vezes eleito funcionário do ano.

Nota - O Broas agradece à Fotobila a cedência graciosa das fotografias da entrega dos prémios deste ano, presentes nesta página e as fotografias do Desfile que estão na página vinte deste jornal.


O Broas17

Para Memória Futura

O Professor do Ano Na eleição do professor do ano há alguns dados curiosos. O professor José Aníbal foi o primeiro a ser eleito e terá sido reeleito várias vezes. Não se lembra dos anos. A professora Fátima Campos foi eleita duas vezes. O grupo disciplinar que tem mais professores eleitos é Português. Comunicar é preciso! Em segundo lugar fica Matemática. Dominar os números, também! Nos anos letivos de 2007/2008 - 2008/2009 - 2009/2010 foram eleitos 2 professores!

José Aníbal Carvalho

Fátima Campos

Zélia Teixeira

Ed. Física

Português

C. Físico-químicas

Português

2004/2005

2006/2007

???

Fátima Campos

2003/2004

Eduarda Rodrigues

Paulo Figueiredo

Carmen Carvalho

Português

Matemática

C. Naturais/Biologia

Português

2007/2008

2007/2008

2008/2009

2008/2009

Helena Agarez Matemática 2009/2010

Flávio de Jesus

Tomás Ferreira

Fernando Rento

Matemática

Português

Rosalina Sampaio História

2009/2010

2010/2011

2011/2012


F E S T A D A S B R O A S 2 0 1 2


C U L T U R A C O N V Í V I O D E S P O R T O A N I M A Ç Ã O


O Broas20

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde

Dia Mundial da Alimentação O Dia Mundial da Alimentação foi celebrado, na nossa Escola, com duas atividades promovidas pela equipa do PPES (Projeto de Promoção e Educação para a Saúde). Uma das atividades foi um concurso destinado a incentivar a comunidade escolar a consumir sandes e sumos com baixo teor em calorias, medida importante para a prática de uma alimentação equilibrada e saudável. Professores e funcionários puseram à prova os seus dotes culinários e conhecimentos de nutrição, na confeção de sandes e de sumos naturais. O primeiro prémio foi atribuído às sandes elaboradas pelas estagiárias de Biologia e Geologia, orientadas pela professora Cândida Ferreira. Foram critérios de avaliação a conjugação dos ingredientes, o sabor, a percentagem calórica, a originalidade e a apresentação. Foram muitos os docentes e funcionários que participaram nesta iniciativa, que decorreu num ambiente de descontração e são convívio, como é tradição nesta Escola. Toda a comunidade escolar foi sensibilizada para a necessidade de todos adotarmos hábitos alimentares saudáveis. A Equipa do PPES


O Broas21

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde

Dia Mundial do Não Fumador Com o objetivo de prevenir a iniciação do consumo de tabaco e melhorar a informação sobre o tabagismo, realizaram-se várias atividades no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Não Fumador, 17 de novembro. O Concurso Mensagens a voar envolveu os alunos do 8.º ano de escolaridade. Cada turma podia apresentar a concurso, no máximo, 5 trabalhos, que deviam ser um móbil com uma dimensão máxima de 1 metro e conter mensagens de forma a convencer os observadores a deixar de fumar. Apresentaram-se a concurso 15 trabalhos que envolveram 75 alunos. Foi vencedor o trabalho dos alunos João Bessa, Rita Esteves e Madalena Pimentel do 8.º H.

Nas comemorações do Dia Mundial do Não Fumador realizaram-se os Jogos Populares,

que envolveram 80 alunos das turmas 7.º A - 7.º B - 7.º C -

7.º D e 7.º F e foram dinamizados pelo PPES e os Núcleos de estágio de Educação Física. Nesta atividade, que decorreu no dia 23 de Novembro, participaram equipas de 10 alunos, tendo sido vencedor um grupo de alunos da turma C.


O Broas22

Projeto de Promoção e Educação para a Saúde

Dia Mundial da Luta Contra a SIDA Todos nós sabemos que são várias as doenças infeciosas que podem ser transmitidas sexualmente como a SIDA, Hepatite B e o Herpes Genital. O atual alastramento deste tipo de doenças tomou aspetos e dimensões preocupantes, até porque, para algumas delas, ainda não existe um tratamento eficaz. Com o objetivo de melhorar a informação sobre as IST (infeções sexualmente transmissíveis)

e no âmbito das atividades comemorativas do Dia Mundial da

Luta Contra a SIDA (1 de Dezembro), decorreu um concurso destinado a todos os alunos do Ensino Básico. Os concorrentes deviam apresentar um trabalho, com uma frase alusiva ao tema em questão, tendo associado também uma imagem.

A árvore de Natal e o presépio fazem parte da tradição natalícia. No átrio da Escola, o grupo disciplinar de Física e Química procedeu a todo o processo de decoração - à aquisição do material necessário - elaboração de objetos alusivos à quadra natalícia - recolha de musgo na floresta - revestimento das bolas da árvore de natal… Os professores do grupo prestaram apoio à construção das bolas e outros enfeites em forma de moléculas, que se colocaram na árvore de Natal e no átrio. Assim se aliou a Física e a Química ao Natal! Quem diria!


O Broas23

Parlamento dos Jovens - Ensino Básico

Redes Sociais - Combate à Discriminação Está a decorrer a primeira fase do Parlamento dos Jovens do ensino básico. No presente ano formaram-se oito listas, envolvendo oitenta alunos dos 7.º - 8.º e 9.º anos. Sobre o tema - Redes Sociais - Combate à Discriminação surgiram propostas interessantes e audazes.

Recolhemos imagens e mensagens de alguns dos cartazes elaborados para a cam-

panha eleitoral. São uma fonte de inspiração! Na sessão escolar todos mostraram estar bem preparados para o debate e revelaram grande maturidade cívica. Parabéns a todos! Os deputados eleitos para a Sessão distrital do Círculo Eleitoral de Vila Real foram: - Erica Miranda Amaral - Inês Sofia Lima Monteiro - João José Fernandes Ala Caramelo Soares - Cristiana Carvalho Fernandes - Francisco Luís Pinto Ventura. O repórter à Sessão distrital será o Luís Miguel Linares Reboredo.


O Broas24

España Tan Cerca

Día de La Hispanidad O Día de La Hispanidad celebra a descoberta da América, (12 de Outubro de 1492) por Cristóvão Colombo, ao serviço dos Reis Católicos de Espanha (Isabel e Fernando). É feriado nacional em Espanha e nos países hispânicos. No dia 12 de Outubro de 2011, festejou-se o Día de La Hispanidad na nossa Escola. Os alunos, dos diferentes níveis de ensino, elaboraram cartazes alusivos ao 12 de Outubro, ao seu significado e à sua celebração nos diferentes países de hispanofalantes e em Espanha. Simultaneamente, decorreu uma exposição, na passerelle da Escola, durante a semana de 12 a 14 de Outubro. No âmbito do projeto FIAVAL, de colaboração transfronteiriça, tivemos o privilégio de receber a professora Micaela González, do CEIP Vicente Aleixandre (Valladolid, Espanha) - escola parceira da Escola S /3 S. Pedro- que aproveitou o feriado em Espanha para nos ajudar a comemorar este dia, na nossa Escola. Trouxe iguarias doces (Bollos de Portillo) e salgadas (chouriço com pão espanhol) típicas desta região. Além disso, dois grupos de alunos do 9.º ano (turmas B e E) confecionaram uma receita típica de Valladolid (las hojuelas) e um bolo representativo do dia da Hispanidade. Neste dia de comemoração para a cultura hispânica, foi servido um dos pratos especiais da cozinha tradicional de Valladolid, chuleta de cerdo com pimentos y patatas asadas (costeleta de porco com pimentos e batatas assadas). Muitos professores e alunos deliciaram-se com estas iguarias. À tarde, a professora Micaela visitou duas turmas do 8.º ano (turmas D e C), onde falou sobre os seus alunos, a sua escola, a sua cidade, a sua região e o seu país. Os alunos aderiram com grande entusiasmo e aprenderam mais sobre um dos marcos da história desta cultura. Sandra Silva & Sílvia Meireles - professoras de Espanhol


O Broas25

Reinventar Tradições

Dia de S. Martinho O concurso de quadras populares sobre o S. Martinho abrangeu os alunos do 8.º ano. Os trabalhos tinham de ser originais e criativos. Eis os resultados! 1.º prémio - Helena Botelho - 8.º F São Martinho ofereceu

Já que querem alterar

Castanha na rua a vender

Sua camisa e seu casaco

O que de mais belo temos

Para algum poder ganhar

Onde é que nos dias de hoje Acontecia tal facto?

Vamos manter a tradição

Mais vale deixar de sofrer

Como todos os anos fazemos.

Pôr mãos à luta e trabalhar.

2.º prémio - Carolina Batista - 8.º A Pela noite fora A festa continua Para mandar embora A crise que perdura. 3.º prémio - Ana Margarida Araújo - 8.º B S. Martinho, S. Martinho,

S. Martinho, santo do nosso país

Lá chegou o teu dia

Gostas de castanhas a saltitar,

Chegaste para provar o vinho

E do cheirinho no nariz

E para festejar esta romaria.

Da sardinha que está a assar!

Chegou o Verão de S. Martinho,

E no desfecho deste convívio

Para não quebrar a tradição

Se te sentires com um grão na asa

Com afeto e carinho

Pede a S. Martinho

Vamos sempre dar-lhe continuação!

Que te leve a casa!

Que o dia 11 de novembro Seja sempre para recordar; Pois se bem me lembro É um dia com muito para festejar.


O Broas26

Projeto FIAVAL

Projeto FIAVAL - Intercâmbio transfronteiriço Este ano letivo 2011/2012, a nossa Escola está a participar no projeto FIAVAL (Formação, Inovação e Aulas Virtuais na Aprendizagem de Línguas) que consiste na aproximação linguística entre Portugal e Espanha, através do alargamento do ensino das duas línguas, que engloba 20 escolas de Portugal e outras 20 de Espanha. Para este curso 2011/2012, nuestra escuela está participando en el proyecto FIAVAL (Formación, Innovación y aulas virtuales en el aprendizaje de las lenguas) que consiste en el acercamiento lingüístico entre Portugal y España, a través del alargamiento de la enseñanza de las dos lenguas, que engloba 20 escuelas de Portugal y otras 20 de España.

I - A Inauguração Durante a semana da inauguração deste projeto, que decorreu no início do mês de Setembro, na UTAD, em Vila Real, foi atribuída à nossa Escola a parceria com o CEIP (Centro Escolar infantil y primario) Vicente Aleixandre (Valladolid). As professoras responsáveis, Emi, Micaela, Sílvia y Marisa elaboraram o projeto intitulado “A flor dos 3V”, baseado no conto A Maior Flor do Mundo de José Saramago.


O Broas27

Projeto FIAVAL

II - A videoconferência: encontro virtual entre os alunos da Escola S/3 S. Pedro e os alunos do CEIP Vicente Aleixandre - Valladolid.

7.º D

8.º C

Os alunos das turmas 7.º D e 8.º C, que estão a frequentar a disciplina de Espanhol, foram os selecionados para realizar um intercâmbio transfronteiriço com a escola espanhola de Valladolid. No mês de Outubro, esses alunos, bem como os alunos espanhóis entraram no wiki, programa informático criado para esse efeito, no sentido de comunicar por escrito em espanhol ou em português. Cada um fez a sua apresentação na língua da escola parceira, ou seja, os espanhóis escreveram em português e os nossos alunos em espanhol. (intercambiodelas3v.pbworks.com) Nos dias 2 e 3 de novembro, os nossos alunos puderam pôr em prática as suas competências, de forma direta, via Skype, ao apresentarem-se oralmente aos seus parceiros espanhóis. Foi uma experiência muito enriquecedora que motivou tanto os alunos da nossa Escola como os “nuestros hermanos”.

Sílvia Meireles - Professora de Espanhol


Proyecto FIAVAL

O Broas28

Excursión por tierras de Castilla y León - Valladolid El día 2 de diciembre de 2011, nuestra clase de 8.º C así como la clase de 7.º D fuimos a Valladolid - España, en autobús. Salimos sobre las siete y veinte de la mañana. Durante el viaje que tardó unas tres horas y media, charlamos, oímos canciones, jugamos a videojuegos, cartas y “Stop”. Cuando llegamos a la hermosa ciudad de Valladolid, nos dirigimos hacia la plaza de San Pablo, donde nuestros “amigos” españoles nos estaban esperando, ¡muy contentos y eufóricos por vernos! A continuación, en el sentido de conocer mejor la ciudad de Valladolid, hicimos un recorrido a pie que nuestros amigos españoles nos habían preparado. Así, vimos la catedral, la plaza de la Universidad, la estatua de Miguel de Cervantes, el escritor de la famosa novela Don Quijote de la Mancha y muchos más sitios. ¡Apreciamos los famosos churros con chocolate! ¡Qué ricos! En seguida, comimos en el CEIP (Centro Educativo Infantil y Primario) Vicente Aleixandre, la escuela de nuestros compañeros hermanados, ¡fue muy guay! Después de la comida, cambiamos las banderas de nuestros países y nos despedimos de ellos. Para continuar nuestra visita por tierras de Castilla, fuimos a Tordesillas donde visitamos el Convento de Santa Clara, en el que hay monjas que viven en clausura y que confeccionan ¡galletas riquísimas! Visitamos también las casas del Tratado, lugar donde en junio de 1494, el Rey de Portugal, D. João II y el Rey de España, D. Fernando II firmaron el tratado de Tordesillas. Este decía que Portugal podía descubrir hasta 370 mil leguas a la izquierda de Cabo Verde. En Zamora, cenamos en un centro comercial. De regreso a Vila Real, llegamos sobre las once de la noche. Fue una visita inolvidable que queremos recordar para siempre, pues se unió el útil al agradable. Además, sacamos inmensas fotos de la ciudad para enseñar a nuestra familia u otras personas con el objetivo de despertar su interés y crear amistades para allá de Portugal, o sea, con “nuestros hermanos españoles”. João Nuno Ferreira - Maria Teresa Silva - Rui Vaz - 8.º C


O Broas29

Christmas Time

1

Across

2

1. Another word for present.

3 4

5

6

4. Santa's door?

7

6. Animals that pull Santa's sleigh.

8 9

10

9. What people put on their Christ mas

11 12

tree.

13

11. Something on Santa's face. 14

15

15. The day after Christmas. 16

17

18

17. Santa's helpers.

19

18. The day before Christmas. 20

21

20. A piece of snow.

22

23

25. What Santa gives to bad girls and

24

boys.

25 26 28

27

26. A sock that hangs by the chimney.

29

28. People put these bright things on

30

their house. 31

30. A reindeer with a red nose.

Merry Christmas! Down

14. Look at a present before you

2. Something people decorate.

should.

3. What people give each other.

16. The color of Santa's suit.

5. Where Santa's workshop is located.

19. A common decoration for the

7. A striped Christmas treat.

top of the tree.

8. Drink and food left for Santa.

21. A famous snowman.

10. Something people send to each other to

22. The place where Santa makes

say 'Merry Christmas'.

toys.

12. The presents are usually _______ the

23. Santa's car?

tree.

24. A common decoration for the

13. The month of Christmas.

top of the tree. 27. A Christmas song. 29. What Santa gives to good girls and boys.

Across: 1. Gift, 4. Chimney, 6. Reindeer, 9. Decorations, 11. Beard, 15. Boxing day, 17. Elves, 18. Christmas eve, 20. Snowflake, 25. Coal, 26. Stocking, 28. Lights, 30. Rudolph, 31. Santa Claus. Down: 2. Tree, 3. Presents, 5. North pole, 7. Candy cane, 8. Milk and cookies, 10. Card, 12. Under, 13. December, 14. Peek, 16. Red, 19. Star, 21. Frosty, 22. Workshop, 23. Sleigh, 24. Angel, 27. Carol, 29. Toys.

Answers:


O Broas30

Concurso - O Melhor conto de Natal

Viver o Natal Os alunos do 7.º H escreveram contos de Natal para o concurso O Melhor conto de Natal, dinamizado pelo grupo disciplinar de Português. O Júri apreciou os trabalhos e publicou os resultados no último dia de aulas - 16 Dezembro 2011.

Os vencedores foram: Helena Ribeiro - 1.º prémio; Duarte Morais - 2.º prémio; Cristiana Almeida - 3.º prémio.

A professora - Lúcia Silva


O Broas31

Concurso - O Melhor conto de Natal

A Criança que descobriu o Amor - 1.º prémio Estava um frio de rachar. Uma pobre criança via o branco no chão, mas o preto no seu coração. Vivia sozinha, na rua, desprotegida e quem passava dizia: - Olha a pobrezinha… Observava crianças da sua idade brincando com a neve, mas com a companhia das suas famílias. Ela pensava: “Quem me dera sentir-me, nem que fosse num só dia assim, feliz. Vivo na miséria e não consigo fazer nada. Que fiz eu para merecer isto?” No seu rosto escorria uma gota, uma gota de sofrimento que se transformou em muitas lágrimas. Pensou que, ali parada, não conseguia fazer nada. Então começou a andar, a andar, a ver se encontrava alguma coisa. Mas não tinha sorte nenhuma. Até que viu uma luz que a guiou para uma grande fogueira. Ouviu-se uma voz que dizia: - Não tenhas medo, pequenina! Faz qualquer coisa! Há pessoas que andam à tua procura. Lembra-te disso. A criança, aterrorizada com o que ouvira, tentava lembrar-se dos seus momentos no passado que, o vento e o frio a tinham feito esquecer. Passou a noite à beira da fogueira e o calor fê-la recordar um abraço ternurento que dera à sua mãe. Seguiram-se outras recordações como o seu primeiro dia de escola ou o seu Natal passado. Mas questionava-se: “Será que os meus pais me abandonaram? Eles não gostam de mim?” E a voz, misteriosa, respondia: - Segue, segue em frente. Os teus pais procuram-te e amam-te do fundo do coração. Esta estrela guiar-te-á aos que te querem. Adeus! Que sejas muito feliz. Tu o mereces… E nisto tudo desapareceu e transformou-se numa estrela brilhantíssima que a guiou até uma casa onde se celebrava o dia 24 de Dezembro. Mas era uma véspera de Natal triste, porque toda a gente tinha lágrimas no rosto... Seria esta a sua família?... Ela deu conta que à porta se encontrava um poster com a sua imagem que dizia: Procura-se. Bateu à porta e alguém exclamou de lá de dentro: - É a Jodie! É a Jodie! Tenho a certeza que é ela. Era a sua mãe que falava. Quando abriu a porta não lhe ocorreu mais nada senão dar um abraço à sua filha. Entrou em casa e cumprimentou carinhosamente os seus irmãos e o seu pai. Foi a ceia mais feliz das suas vidas. Os pais explicaram-lhe que se tinha perdido no mês passado enquanto passeavam. A criança compreendeu que tinha sido o calor do Natal, ou talvez o amor dos seus pais, ou ainda a prenda do Menino Jesus que encaminharam a rapariga à felicidade. Talvez tenha sido tudo junto… Ninguém sabe… Flor


O Broas32

Solidariedade em Tempo de Crise

Igreja Católica e Serviço Social A Doutrina Social da Igreja (DSI) assenta nestes princípios básicos: o primado absoluto da defesa da pessoa humana, de cada pessoa e dos seus direitos e deveres fundamentais; o destino universal dos bens da terra; o primado da pessoa sobre o trabalho e deste sobre o capital. Oferece um quadro de orientações, entre as quais figura, como afirmou o Concílio Vaticano II, a preocupação da Igreja pelas alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem (Gaudium et Spes, 1). Estes princípios inspiram a Igreja, em todos os lugares e países, a propor iniciativas que respondam ao direito humano à alimentação. Destaca-se aqui a ação da Cáritas, a nível nacional, regional e diocesano. A paróquia da Sé em Vila Real é um desses exemplos, que conta com um grupo e um projeto concreto de apoio aos mais necessitados. Esta iniciativa foi criando nos jovens vontade e disponibilidade para a dedicação aos outros. Primeiro, através de pequenos gestos de recolha de bens essenciais e partilha por aquelas famílias, alargando a ajuda da paróquia a um maior número de pessoas que aí recorriam ou de que a paróquia tinha conhecimento. Eram angariados e distribuídos bens de primeira necessidade. Depois, através de um grupo paroquial, tomou a forma atual de solidariedade, apoio, orientação e encaminhamento das famílias necessitadas. Este projeto pretende ser a resposta da paróquia a situações de pobreza existente, concretizada

na ajuda alimentar, mas também em roupa, calçado e brinquedos para as

crianças. Acima de tudo, estar sempre disponível para dar uma palavra amiga e de conforto. Muitas famílias, para além de terem carências alimentares, sofrem muito de falta de atenção. Atende ainda a uma nova pobreza, entre pessoas de idade ativa, uma pobreza escondida e envergonhada. São apoiadas, todos os meses, 53 famílias, fornecendo-lhes alimentos de primeira necessidade, através da entrega de cabazes. Pontualmente, como acontece no Natal, é feita a visita a todas as famílias apoiadas pela paróquia. No passado Natal, para além ser entregue o cabaz de Natal, o grupo paroquial, apoiado pelos Escuteiros da Fraternidade, distribuíram cabazes nos dias 23 e 24 de Dezembro com bolo rei, frutos secos, e brinquedos para os mais pequenos. O projeto pretende também dar resposta,

desde o ano passado, a outro tipo de

problemas. Desenvolve-se um projecto denominado O Ser Humano a três Dimensões. Este conceito abrange três áreas especificas: as carências alimentares, as carências emocionais e as carências de informação, ou seja, a falta de informação, face aos meios existentes, para a resolução de questões legais, associadas a pedido de apoios. O apoio a famílias carenciadas passa também pela disponibilidade para ouvir aconselhar e/ou encaminhar para outros lugares e instituições. É feito o acompanhamento de algumas famílias em casa, há voluntários que fazem a entrega dos cabazes mensais na casa das pessoas, onde já se mantém uma relação de proximidade e confiança. A solidariedade é, hoje, mais urgente do que nunca. Todos somos por ela responsáveis e a Igreja não fica indiferente e inativa perante a realidade económico-social atual, pois, reconhece nos pobres o rosto de Jesus (Bento XVI). Lídia Branco - professora de EMRC


O Broas33

Solidariedade em Tempo de Crise

Ajuda-nos a Ajudar - Um Alimento Faz a Diferença Na época do Natal, intensificam-se as campanhas de solidariedade. A nossa Escola realizou uma ação de recolha de alimentos nos super e hipermercados de Vila Real. Esta iniciativa resultou duma parceria entre a Escola S/3 S. Pedro, organizadora e dinamizadora, o Rotary Club de Vila Real, o Centro Social de Nossa Senhora do Extremo e a Câmara Municipal de Vila Real e decorreu na manhã do dia 13 de Dezembro de 2011, no Continente, Intermarché, Minipreço e Pingo Doce. A quantidade de alimentos recolhidos foi substancial, tendo em conta a conjuntura económica e social e a época do ano. Alunos do 10.º B e 12.º A e professoras dinamizadoras (Lurdes Lopes, Carla Pereira, Carmen Carvalho e Ana Edite Cunha) contaram com a ajuda da professora Paula Cardoso, dois elementos do Rotary club e de uma técnica do Centro Social Nossa Senhora do Extremo, para acompanhar os alunos nos locais de recolha, para deslocar os alunos da Escola e para a Escola e para transportar os alimentos recolhidos para a Escola. Após o inventário dos bens recolhidos, alunos do 12.º A, 12.º TGEI e 10.º E efetuaram a separação dos alimentos para serem oferecidos às instituições locais: Paróquia da Sé; Via Nova; Centro Social Nossa Senhora do Extremo; Câmara Amiga; Conferências Vicentinas da Nossa Senhora da Conceição e Vicentinas da Sé. Devido ao horário dos alunos, nem sempre foi possível envolvê-los na entrega dos alimentos junto das instituições. Foram encaminhadas para a Câmara Amiga três situações de necessidade de apoio permanente registadas pelas equipas de recolha. A participação dos alunos teve como objetivo a consciencialização para a responsabilidade social de todos os cidadãos. A atividade foi avaliada positivamente dado que os alunos demonstraram interesse e empenho na realização da mesma. A Equipa responsável


O Broas34

Li, Gostei e Recomendo

O Meu Pé de Laranja Lima É uma obra escrita por José Mauro de Vasconcelos, escritor brasileiro. Conheci este livro através da minha mãe. Li-o durante as últimas férias de verão. Valeu a pena! É uma obra muito linda, embora triste. Quando o comecei a ler eu era muito traquina e identifiquei-me com a personagem principal, o Zezé. Este livro fez-me refletir sobre o comportamento que temos e sobre a perda de algo/alguém. Nós podemos ter impulsos para fazer traquinices, mas, tendo força de vontade, superamo-los. Uma das frases que me marcou mais foi a que encerra o livro: - Já cortaram, Papai, faz mais de uma semana que cortaram o meu pé de Laranja Lima. É a mais triste. O Zézé procurava na árvore o afeto que não recebia da sua numerosa e pobre família. A sua imaginação levou-o a ver a pequena árvore como uma grande amiga com quem desabafava e brincava. Quando cortaram o pé de Laranja Lima, cortaram a felicidade de Zezé. Sente-se sozinho e desamparado. Curiosidades - O livro foi publicado pela primeira vez em 1968. Tem 44 anos. Foi traduzido em 32 línguas e publicado em 19 países. Foi adotado em escolas e adaptado ao cinema, televisão e teatro. Tem uma versão em BD.

José Rafael Matias - 7.º A

A Rainha Vermelha é um romance histórico que integra uma trilogia que se iniciou com A Rainha Branca. A autora, Philippa Gregory, é licenciada em Literatura do século XVII e em História. Escreve sobre a época Tudor, as lutas pelo poder entre os York e os Lencastre. A protagonista desta obra é Margarida Beaufort, herdeira da casa real de Lencastre. Aos 12 anos, vê o seu desejo de ingressar numa ordem religiosa contrariado pelo pai que a casa com Edmundo Tudor, meio-irmão do rei. O casamento é curto, devido à morte do marido que não conhece o filho de ambos. Casa, mais duas vezes, por interesses políticos. O seu filho Henrique cresce e é exilado em França devido às suas pretensões ao trono. A mãe não descansa. Torna-se aia da rainha, tendo acesso privilegiado à vida na corte. As suas manobras conduzem o seu filho, futuro Henrique VII, ao poder. Ana Luís Silva - 11.º G

Depois de ultrapassada a relutância de ler um livro com 640 páginas, um calhamaço, pode dizer-se, fiquei fascinada por Duas Irmãs e um Rei, romance histórico de Philippa Gregory. Percebi, ao longo da sua leitura, o sucesso que alcançou e ter sido adaptado ao cinema. É a história de Ana Bolena, a mulher por cujo amor, Henrique VIII enfrentou o Papa e fundou uma nova religião, o Anglicanismo. Ela vai usar o poder da sedução para se envolver com o rei e afastá-lo da sua irmã, Maria. Os seus planos não têm o sucesso desejado, não consegue dar ao rei um filho varão. O rei desinteressa-se e inicia outra relação amorosa. Ana Bolena é acusada de bruxaria e de incesto com o seu irmão Jorge. Estes são os argumentos que conduzem à sua prisão na Torre de Londres e consequente decapitação. Assim termina a ambiciosa Ana Bolena. Carolina Novo - 11.º G


O Broas35

Vi, Gostei e Recomendo

Ágora Nas últimas aulas de Filosofia visionámos e analisámos o filme Ágora, uma produção espanhola de 2009 com a assinatura do realizador Alejandro Amenábar. O filme focaliza temas intemporais e sempre válidos, como a intolerância religiosa e o estatuto da mulher na sociedade. Estamos perante uma obra visualmente opulenta, uma recriação histórica impressionante, que nos transporta para Alexandria, no Egito, cidade conhecida na Antiguidade pelo seu farol e Biblioteca. O Egito estava então subjugado pelo império romano. A ação decorre na segunda metade do século IV e primeiros anos do século V da nossa era. Há uma tensão religiosa entre cristãos, judeus e politeístas greco-romanos que resulta em confrontos violentos e danos irreparáveis para a cultura. Os cristãos, antigos perseguidos, passam a ferozes e cruéis perseguidores. A Igreja Católica criticou este filme pela visão negativa que apresenta dos cristãos, afirmando que há imprecisões e erros históricos, como atribuir a destruição da Biblioteca de Alexandria aos cristãos. A sua destruição terá ocorrido no tempo de Júlio César, antes do nascimento de Cristo. Os conflitos e guerras religiosas são verdade, infelizmente, ainda hoje se mata quem tem outro deus, quem professa outra fé. É certo que todos os que querem dominar e submeter os outros não gostam de cultura, nem de livros. Alguém um dia disse: - “Praça onde se queimam livros, não tardará a queimarem-se pessoas”. É mais fácil o domínio de pessoas ignorantes. O saber é uma arma poderosíssima. Neste contexto problemático, destaca-se a figura de Hypatia, mulher de grande cultura e saber que tem como principal preocupação a busca do saber e a transmissão deste aos seus discípulos. Questiona-se e questiona os alunos sobre diversas áreas do conhecimento, sobressaindo a astronomia e a filosofia. As paixões que desperta e os conflitos que se desenvolvem em seu redor não lhe interessam. Só quando está em causa o saber, quando este é ameaçado, como acontece com o incêndio da Biblioteca de Alexandria, só aí todas as suas forças são canalizadas para defender e salvar os papiros e outros manuscritos. Hypatia recusa todas as formas de religião, o que lhe traz poderosos inimigos, sendo o mais temível o bispo Cirilo, que a vai perseguir e destruir. É o autor moral da sua morte. Neste clima de ódio, Hypatia acaba por ser acusada de bruxaria e de ateísmo e é condenada a ser delapidada (morte por apedrejamento). Davos, o seu antigo e apaixonado escravo que se converteu ao cristianismo, tem compaixão e poupa-a à violência da morte que lhe está destinada, sufocando-a, antes de ser apedrejada. É um filme emotivo, que nos leva a refletir sobre a intolerância/tolerância e que prende a nossa atenção ao ecrã, do princípio ao fim. PS - Ágora era a praça pública das cidades gregas, local onde se faziam os negócios, se convivia e se debatiam temas diversos. Bruna Choupina - Diogo Ramos - Helena Gomes - Renata Esteves - 12.º E


O

! ! ? E S CRI

ht

tp

:/

/j

V or ISI na TE l-o o -b BL ro O as GU .b E lo : gs po t

.c

om

/

! ! ? o s s i que é


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.