Dossier de Captação de Investimento
Conteúdo
Página
A. Introdução
3
B. Contexto da região de Leiria
6
C. Factores de atracção de investimento
34
D. Enablers do investimento
45
E. Lessons learned de regiões de referência
51
F. Conceito do modelo proposto
64
G. Anexos
80
© Roland Berger Strategy Consultants
2
A. Introdução
3
A. Ao longo do projecto foram realizadas 58 reuniões com empresas de referência e entidades chave Principais actividades desenvolvidas (I/II) REUNIÕES COM EMPRESAS DE REFERÊNCIA > Realização de 24 reuniões com empresas de referência da região I
II
REUNIÕES COM ENTIDADES DA REGIÃO
> Realização de 28 reuniões com entidades na região – Câmaras Municipais (Alcobaça, Alvaiázere, Ansião, Batalha, Bombarral, Caldas da Rainha, Castanheira de Pêra, Óbidos, Ourém, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós) – Instituto Politécnico de Leiria – ISLA – NERLEI (Jorge Santos, Neusa Magalhães) – Santuário de Fátima – CCDRC – Oeste CIM – Turismo do Centro – Centro Hospitalar de Leiria – AICP, AIRO e ACILIS
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
III
REUNIÕES COM OUTRAS ENTIDADES CHAVE
> Realização de 3 reuniões com entidades chave – AICEP – IAPMEI – AHK (Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã)
> Realização de 3 reuniões com Associações Sectoriais – Associação de Suinicultores – CEFAMOL – ASSIMAGRA
4
A. Foi também realizado um inquérito aos associados da NERLEI e um benchmarking com algumas regiões de referência
III INQUÉRITO AOS ASSOCIADOS DA NERLEI
IV BENCHMARKING
> Realização de um inquérito aos associados da NERLEI, tendo obtido 44 respostas dos seguintes sectores: – 7 da indústria de fabricação de produtos metálicos – 5 da indústria de moldes e plástico – 16 de outra indústria transformadora – 7 do comércio – 9 de outros sectores
> Análise de 5 principais países europeus para identificar as melhores práticas em termos de modelos de captação de investimento – Espanha – França – Itália – Alemanha – Reino Unido
EXEMPLOS
OBJECTIVOS
Principais actividades desenvolvidas (II/II)
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
5
B. Contexto da regi達o de Leiria
6
B. A análise do contexto da região de Leiria incluiu a análise macro e dos seus principais sectores
1
ENQUADRAMENTO DA REGIÃO
> Leiria apresenta condições naturais, acessos e uma elevada diversidade de sectores, mas a inexistência de projectos de referência limita a visibilidade da região na captação de investimento nacional e estrangeiro
PRINCIPAIS SECTORES DA REGIÃO
> O tecido empresarial de Leiria nos últimos anos tem vivido algumas dificuldades (redução de VN e/ou EBITDA), com excepção da indústria dos moldes e plásticos e do vidro que tem mantido um crescimento sustentado, que no Pinhal Litoral também inclui a indústria de mobiliário
2
Nota: VN: Volume de Negócios Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
7
B. Parte 1 – Enquadramento da região
1
ENQUADRAMENTO DA REGIÃO
> Leiria apresenta condições naturais, acessos e uma elevada diversidade de sectores, mas a inexistência de projectos de referência limita a visibilidade da região na captação de investimento nacional e estrangeiro
PRINCIPAIS SECTORES DA REGIÃO
> O tecido empresarial de Leiria nos últimos anos tem vivido algumas dificuldades (redução de VN e/ou EBITDA), com excepção da indústria dos moldes e plásticos e do vidro que tem mantido um crescimento sustentado, que no Pinhal Litoral também inclui a indústria de mobiliário
2
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
8
B. 1 A região de Leiria tem uma boa localização e acesso a matérias primas, prejudicadas pela inexistência de projectos de referência Principais mensagens
1
2 3
Leiria tem uma boa localização, central e com acesso a matérias-primas chave (e.g. calcário), permitindo-lhe ter uma elevada diversidade sectorial e acesso a produtos e serviços complementares – com mão-de-obra competitiva, tem apresentado uma das melhores resiliências empresariais entre as regiões comparáveis1) (criação de mais 200 empresas em termos líquidos entre 2008 e 2012) Por outro lado verifica-se uma menor visibilidade da região dada a inexistência de projectos de referência nacional, assim como um baixo nível histórico de investimento estrangeiro (4% do total no Pinhal Litoral e 3% na região) e de exportações – empresas do Pinhal Litoral exportam 13,1% do seu volume de negócios vs. 18,5% na média das regiões comparáveis; as empresas da região de Leiria exportam 12,5% do seu volume de negócios vs. 21,7% na média das regiões comparáveis Consequentemente tem-se verificado uma menor capacidade de captação de investimento em termos globais na região – redução do investimento de 11,5% na região de Leiria desde 2008, 12,1% no Pinhal Litoral, vs. redução de 8,4% em Portugal
1) Aveiro, Braga, Coimbra, Santarém, Setúbal e Viseu Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
9
B. 1
1
Leiria encontra-se numa localização estratégica, central a nível nacional, e com bons acessos rodoviários Localização de Leiria e rede rodoviária em Portugal Rede rodoviária de alta prestação em Portugal
Porto Leixões Aveiro Leiria Nazaré
Batalha
Peniche Lisboa
Distrito de Leiria Porto Porto de Lisboa – é o mais utilizado pelas empresas da região de Leiria Rede rodoviária de alta prestação
Fonte: EP; Roland Berger Strategy Consultants
Sines
Comentários > A região de Leiria está localizada no centro de Portugal, distando 144 km de Lisboa e 187 km do Porto > Leiria é uma das regiões com melhores acessos rodoviários em Portugal, estando na confluência de duas auto-estradas (i.e. A1 e A8) que lhes garantem acesso directo e rápido quer a Sul quer a Norte > Leiria não dispõe de portos de carga, pelo que as empresas exportadoras da região tipicamente recorrem ao porto de Lisboa a 150 km de Leiria
10
B. 1
1
Leiria é uma região diversificada em termos sectoriais, com uma forte componente industrial, agricultura, serviços e comércio Peso do VAB por sector [%; 2011] Indústria transformadora
Transportes e Alojamento e Agricultura, Indústria Comércio Construção armazenagem restauração pecuária e pescas extractiva Outros1)
Leiria
31%
21%
14%
4%
4%
3%
2%
21%
Pinhal Litoral
35%
19%
14%
5%
3%
1%
2%
20%
Média regiões 2) comparáveis
39%
16%
10%
5%
4%
2%
0%
24%
As condições naturais da região permitem um tecido empresarial diversificado, facilitando o acesso a produtos e serviços complementares às empresas da região 1) Inclui: Outros serviços não transaccionáveis Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
2) Aveiro, Braga, Coimbra, Santarém, Setúbal e Viseu 11
B. 1
1
Leiria é uma região competitiva em termos de mão-de-obra - no Pinhal Litoral a remuneração está acima da média Indicadores demográficos por distrito Taxa bruta de escolarização Ensino superior [%, 2010/2011] Lisboa
51%
Porto
Remuneração média anual [€; 2011] Lisboa
40%
12.612
Taxa de desemprego [%, 2011] 12,2%
Porto
9.885
15,8%
Leiria
20%
Leiria
9.372
10,7%
Pinhal Litoral
24%
Pinhal Litoral
10.042
9,3%
Aveiro
9.614
11,9%
Braga
8.646
13,7%
Coimbra
9.490
10,4%
Santarém
9.319
11,8%
10.957
14,2%
Aveiro Braga
17% 23%
Coimbra Santarém
88% 13%
Setúbal
20%
Setúbal
Viseu
18%
Viseu
Regiões comparáveis
8.583
12,1%
Comentários > Leiria tem uma mão-de-obra competitiva – remuneração ligeiramente abaixo da média de regiões comparáveis e um bom nível de qualificação > No entanto, o Pinhal Litoral tem uma remuneração acima da média das regiões comparáveis
Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; PORDATA; Roland Berger Strategy Consultants
12
B. 1
1
Empresas da região de Leiria são mais resilientes que nas regiões comparáveis – apesar da dinâmica um pouco inferior Constituição bruta e líquida de pessoas colectivas [#] Constituição bruta de pessoas colectivas 2008 Leiria
2009 1.234
Média regiões comparáveis1) Média sem Braga
2010
2011
1.164
1.511
1.232
1.372
1.306
1.350
1.456
1.210
2012
1.682
1.255
> Leiria demonstra a sua elevada dinâmica empresarial através de um 1.167 dos mais elevados níveis de constituição líquida de 1.461 empresas
1.446
1.226
Constituição líquida de pessoas colectivas Leiria Média regiões comparáveis1) Média sem Braga
123
-180 -62
-75
-90 -211
370
615 484
531
178 66
144
280 140
> A dinâmica empresarial é acompanhada por uma elevada resiliência empresarial – mais de 1.000 constituições líquidas entre 2008 e 2012 vs. 800 na médias das regiões comparáveis (só Braga tem uma constituição líquida de empresas superior a Leiria)
1) Aveiro, Braga, Coimbra, Santarém, Setúbal e Viseu Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
13
B. 1
1
As empresas em Leiria beneficiam da proximidade ao IPL e de parcerias com a Universidade do Minho e de Aveiro Principais entidades de qualificação da população de Leiria Instituto Politécnico de Leiria > O IPL1) conta com 5 Escolas: – Educação e Ciências Sociais – Tecnologia e Gestão – Artes e Design – Turismo e Tecnologia do Mar – Saúde > O IPL tem também 12 unidades de investigação de vocação técnica, como: – CDRsp – Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto – GIRM – Grupo de Investigação em Recursos Marinhos – GITUR – Grupo de Investigação em Turismo > O IPL está vocacionado para a formação de técnicos, com o intuito de dar resposta às necessidades concretas do tecido empresarial da região de Leiria
Parcerias com Universidades Universidade do Minho > A única Universidade portuguesa com especializações em Polímeros – essencial para a indústria dos moldes e plásticos – Mestrado Integrado em Engenharia de Materiais – Mestrado Integrado em Engenharia de Polímeros
> Disponibiliza cursos adequados ao tecido empresarial da região: – Licenciatura em Engenharia de Materiais – Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica
> As empresas da região têm sabido desenvolver parcerias com as Universidades que dão resposta às suas necessidades – independentemente da região de origem da Universidade
1) IPL – Instituto Politécnico de Leiria Fonte: Universidades; Roland Berger Strategy Consultants
14
B. 1
1
No entanto, Leiria tem das mais baixas percentagens de despesa em I&D – investimento realizado sobretudo por empresas Proporção da despesa em I&D no PIB [2010;%] Total
Empresas
Lisboa1)
2,5%
Porto2) Leiria3)
1,9%
0,9%
0,8%
0,5%
Aveiro4)
2,2%
Braga5)
2,3%
Coimbra6) Santarém7)
Viseu9)
0,7%
0,4% 1,3% 0,6%
0,0% 1,2% 1,3%
0,5%
0,6% 0,4%
0,3%
0,3%
0,4%
0,3%
0,5%
0,7%
1,0%
3,1%
Setúbal8)
1,3%
Ensino superior
1,8% 0,1% 0,6% 0,2%
Estado e instituições sem fins lucrativos
0,0% 0,6%
0,8% 0,0% 0,1% 0,0%
Investimento em I&D de Leiria abaixo da média das regiões comparáveis e nacional e realizado, especialmente, por empresas privadas – tem um dos mais baixos investimentos estatais entre as regiões comparáveis Regiões comparáveis
Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
1) Grande Lisboa; 2) Grande Porto; 3) Pinhal Litoral; 4) Baixo Vouga; 5) Cávado; 6) Baixo Mondego; 7) Lezíria do Tejo; 8) Península de Setúbal; 9) Dão-Lafões
15
B. 1
2
Capacidade de atracção de capital estrangeiro limitada, o que por sua vez condiciona as exportações da região Tecido empresarial por distrito Dimensão média das empresas vs. % de empresas com accionistas estrangeiros [2011] Dimensão média [mil €] 270
Empresas com accionistas estrangeiros [%]
Pinhal Litoral
260
70%
Aveiro
Braga
60%
Setúbal
250
Aveiro
Santarém
50% Santarém
240 230
Percentagem de empresas com accionistas estrangeiros vs. peso das exportações no VN [2011]
30%
Leiria
Viseu
220
Coimbra 0 10
20
Braga
20%
210
0%
Setúbal
40%
30
40
50
60
Empresas com accionistas 70 estrangeiros [%]
> Apesar de uma dimensão ligeiramente acima da média das empresas da região do Pinhal Litoral esta tem uma reduzida presença de capital estrangeiro Fonte: INE; SABI; Diário das Beiras; Expresso; Roland Berger Strategy Consultants
10%
Viseu
Leiria Coimbra
0% 0%
5%
10%
Pinhal Litoral 15%
20%
25%
Peso das exportações 30% no VN [%]
> Reduzida presença de capital estrangeiro na região tem vindo a condicionar o peso das exportações da região
16
B. 1
2
O PIB per capita e VAB da região são afectados pela reduzida dimensão das empresas – encontrando-se entre os mais baixos Valor acrescentado bruto e PIB per capita por distrito Valor acrescentado bruto por distrito [M€] 2007 Lisboa Porto
2011 39.041
13.874
CAGR 36.183
12.913
PIB per capita por distrito [€] 2006
-1,9%
Lisboa
-1,8%
Porto
2010 21.353 15.445
CAGR 22.704 16.433
1,5% 1,6%
Leiria
3.372
2.956
-3,2%
Leiria
12.571
13.025
0,9%
Aveiro
5.237
4.780
-2,3%
Aveiro
12.463
13.252
1,5%
Braga
4.896
4.811
-0,4%
Braga
11.067
12.204
2,5%
Coimbra
2.376
2.472
1,0%
Coimbra
12.068
13.273
2,4%
Santarém
2.662
2.224
-4,4%
Santarém
12.638
13.116
0,9%
Setúbal
4.736
4.140
-3,3%
Setúbal
1.622
-3,3%
Viseu
Viseu
1.855
16.639 10.128
17.129 11.215
0,7% 2,6%
> Leiria apresenta níveis de valor acrescentado bruto e PIB per capita alinhados com as regiões comparáveis
Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
17
B. 1
2
Por outro lado, o Pinhal Litoral tem dos maiores PIB per capita entre as regiões comparáveis e um VAB alinhado com a média Valor acrescentado bruto e PIB per capita por CIM1) Valor acrescentado bruto [M€] 2007
PIB per capita [€] 2011
37.690
Grande Lisboa
12.026
Grande Porto
CAGR 35.013
11.127
2006
2010 21.353
CAGR 22.704
-1,8%
Grande Lisboa
1,5%
-1,9%
Grande Porto
15.445
16.433
1,6%
Pinhal Litoral
2.284
2.007
-3,2%
Pinhal Litoral
15.417
15.903
0,8%
Baixo Vouga
2.834
2.531
-2,8%
Baixo Vouga
13.971
14.615
1,1%
Cávado
2.331
2.309
-0,2%
Cávado
Baixo Mondego
2.172
2.237
0,7%
Baixo Mondego
14.722
Lezíria do Tejo
1.470
1.196
-5,0%
Lezíria do Tejo
13.142
Península de Setúbal
4.263
3.612
-4,1%
Península de Setúbal
Dão-Lafões
1.520
1.303
-3,8%
Dão-Lafões
11.345
12.527 16.360
2,5% 2,7%
13.508
0,7%
11.341
11.618
0,6%
11.000
11.498
1,1%
> O Pinhal Litoral apresenta um nível de PIB per capita superior ao das regiões comparáveis (excepto Baixo Mondego) – o valor acrescentado bruto encontra-se alinhado com as regiões comparáveis Regiões comparáveis
Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
1) Comunidade Intermunicipal 18
B. 1
3
O investimento tem vindo a decrescer 8,4% ao ano em Portugal – Leiria e o Pinhal Litoral com um decréscimo superior (11,5% e 12,1%) Formação bruta de capital fixo em Portugal, por distrito e CIM Formação Bruta de Capital Fixo em Portugal [2007-2011; M€]
22.892
25.209
Formação Bruta de Capital Fixo por distrito e CIM[2011, M€] Lisboa
-8,4% 21.002
18.654 16.132
2007
2008
2009
2010
2011
7.581
-5,5%
Porto
2.138
Aveiro
805
Braga
752
Setúbal
G. Lisboa
7.398
-5,4%
-12,7% G. Porto
1.879
-13,6%
-7,2%
520
-15,8%
-10,1% Cávado
443
-7,6%
718
-11,0% B. Vouga
353
-14,3%
Leiria
429
344
-3,9%
Santarém
418
268
-12,1%
Coimbra
415
-11,5% B. Mondego Pinhal -11,7% Litoral -0,4% L. Tejo
239
-8,6%
Viseu
294
-16,2% Dão-Lafões
218
-18,9%
P. Setúbal
Outros
2.582 -9,9% Outros
4.471 -8,2%
Total
16.132 -8,4% Total
16.132 -8,4%
Leiria e, em particular, o Pinhal Litoral estão abaixo da média das regiões comparáveis em termos de atracção de investimento, tendo também um decréscimo superior de 2007 a 2011 CAGR [2007-2011] Fonte: INE; AICEP; Roland Berger Strategy Consultants
19
B. Parte 2 – Principais sectores da região
1
ENQUADRAMENTO DA REGIÃO
> Leiria apresenta condições naturais, acessos e uma elevada diversidade de sectores, mas a inexistência de projectos de referência limita a visibilidade da região na captação de investimento nacional e estrangeiro
PRINCIPAIS SECTORES DA REGIÃO
> O tecido empresarial de Leiria nos últimos anos tem vivido algumas dificuldades (redução de VN e/ou EBITDA), com excepção da indústria dos moldes e plásticos e do vidro que tem mantido um crescimento sustentado, que no Pinhal Litoral também inclui a indústria de mobiliário
2
20
B. 2 Os vidros, moldes e plásticos têm apresentado uma boa performance nos últimos anos – restantes sectores com dificuldades a vários níveis Caracterização da performance dos diferentes sectores [CAGR 2008-2012] 2 Foco na exportação
(41,8% do total)
Positivo
Crescimento de vendas
Negativo
Crescimento 1 sustentado (28,4% do total)
Alimentar (641,4 M€)
Vidro (254,3 M€)
Agricultura (469,6 M€)
Moldes e plástico (501,9 M€) Mobiliário (44,4 M€)
4
A decrescer (29,8% do total)
Cerâmica (102,9 M€) Floresta (107,6 M€) Rocha (53,7 M€) Ind. extractiva (144,8 M€) Turismo (323,9 M€) Mobiliário (60,1 M€) Negativo
Dívida/EBITDA < 3,5 Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Foco na 3 rentabilidade (0,0% do total) Floresta (77,1 M€)
Crescimento do EBITDA Dívida/EBITDA > 3,5
1> O vidro, os moldes e plásticos e o mobiliário no
Pinhal Litoral apresentaram um crescimento sustentável do VN e EBITDA no período 20082012 devido a um enfoque no mercado de exportação e investimento consistente em I&D
2> Sectores como o alimentar e a agricultura
cresceram em termos de VN mas reduziram as suas margens EBITDA entre 2008 e 2012 – esforço de aumento das exportações
3> O sector da floresta do Pinhal Litoral enfocou-se
na recuperação da margem EBITDA (+1,1 pp) com um ligeiro recuo no volume de negócios (0,1%)
4> O sector da cerâmica, mobiliário, floresta, rocha, Positivo
indústria extractiva e turismo com uma queda do VN e das margens EBITDA – falta de escala das empresas, com dimensão média de ~0,2 M€, limita a capacidade de encontrar novos mercados
(xx) – VN em 2011 XX – Sectores que no Pinhal Litoral têm performances diferentes 21
B. 2 Os principais sectores da região têm apresentado dificuldades, excepto os moldes, plásticos e vidro, que cresceram nos últimos anos Performance dos principais sectores [Média por empresa em 2012; M€] Volume de negócios [mil €]
Vidro 3) Moldes e plástico Alimentar Agricultura Cerâmica3) Ind. Extractiva
EBITDA [mil €]
17.296 (24.953) 1.990 (2.189)
216 (243)
1.112 (1.130) 167 (205)
1.198 (1.187)
40 (-39) -10 (16)
2.343 (3.621) 536 (n.a.)
17 (83) 11 (n.a.)
Mobiliário
188 (340)
13 (36)
Floresta
233 (393)
21 (44)
Rocha3) Turismo
2.323 (1.235) 97 (180)
417 (116) 12 (-9)
CAGR (08/12)
7,2% (8,1%) 1,4% (3,6%) -14,2% (n.m) n.m. (-2%) -39,2% (-11,4%) -49,4% (n.a.) -11,5% (4,5%) -10,9% (2,3%) -4,5% (-13,8%) -17,2% (n.m.)
1) Dívida/EBITDA 2) Dados do sector alargado 3) Com base na amostra de empresas associadas das NERLEI Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
Margem EBITDA
6,9% (7,1%) 10,8% (11,1%) 3,6% (-3,5%) -6,2% (7,6%) 0,7% (6,0%) 2,1% (n.a.) 7,0% (10,6%) 8,8% (11,3%) 20,5% (15,1%) 12,3% (-5,1%)
Dívida1) 2,2 (2,2) 2,9 (2,8) 2,9 (5,5) n.m. (2,6) 17,1 (13,7) 7,44) (n.a.) 6,84) (5,2) 4,9 (n.a.) 5,04) (19,5) n.a. (n.m.)
Exportações4) 31,7% (28,9%) 37,0% (36,4%) 14,4% (3,5%) 1,8% (1,1%) 31,7% (28,9%) 13,3%2) (n.a.) 16,3% (8,5%) 24,6% (8,7%) 31,7%2) (28,9%) 0,0% (0,0%)
4) Dados de 2011 (XX) Dados para o Pinhal Litoral 22
B. 2 Empresas dos sectores em dificuldades são as de menor dimensão média – falta de escala limita entrada em mercados chave Dimensão média vs. crescimento das exportações Dimensão média por sector na região de Leiria [mil €, 2012] 17.296 1.990
2.343
2.323 1.112
536
634
Ind. extractiva
Ind. transf.
Vidro
Plásticos e moldes
Cerâmica
Transf. rocha
Alimentar
Floresta
3,8%
6,1%
16,6%1)
5,7%
6,9%1)
7,4%1)
9,7%
20,7%
233
184
144
70
Mobiliário Agricultura, Alojamento pecuária e e pescas restauração 31,4%
-2,1%
n.m.
> O crescimento das exportações nos sectores de indústria extractiva, transformação de rocha, floresta e mobiliário não compensou a diminuição do volume de negócios no mercado interno – falta de escala das empresas não lhes permite entrar em segmentos de grande distribuição (e.g. cadeias de bricolage; cadeias de decoração) > No turismo, a reduzida dimensão das empresas e o enfoque no mercado nacional contribuíram para o decréscimo do VN e EBITDA dos sectores > Na indústria cerâmica, a pressão competitiva de mercados emergentes condicionou a performance até ao final de 2012, quando entraram em vigor tarifas alfandegárias específicas para as importações de cerâmica desses mercados 1) Valores de CAGR [2008-2011] Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
Crescimento das exportações [2008-2012]
Sectores a decrescer 23
B. 2
1
Na indústria do vidro predominam 3 empresas com dimensão – o sector melhorou a sua margem e cresceu nos últimos anos Indústria do vidro
Volume de Negócios médio1) [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Comentários
Peso da exportação2) 24,0% 22,4% 26,9% 31,7% n.a.
Santos Barosa - Vidros
130,0
+4,2%
Gallovidro, S.A.
52,1
14.648 14.524 16.833 17.527 17.296
Crisal, S.A.
43,7
Total
225,8
2008 2009 2010
2011 2012
EBITDA médio1) [2008-2012; milhares€] > As 3 principais empresas do sector exportam 45,7% das suas vendas
Margem EBITDA
Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
> Elevados custos energéticos em Portugal (gás e electricidade) provocam uma perda de competitividade face a outros produtores (e.g. Espanha)
6,2% 10,3% 5,9% 3,2% 6,9% +7,2%
> Os principais mercados do sector são mercados tradicionais portugueses: – Espanha – França 1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI 2) Dados do sector alargado
> Existência de areia e calcário em abundância na região
905
1.491
994
2008 2009 2010 Debt/EBITDA
6,6
2,6
3,8
565
1.198
2011 2012 4,7
2,2 24
B. 2
1
A indústria dos moldes e plásticos melhorou a sua margem e VN (embora pouco) devido ao enfoque na exportação Indústria de moldes e plásticos Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€] Peso da exportação
Comentários
29,4% 31,8% 33,6% 37,0% n.a.
Cabopol, S. A.
59,9
0,0%
Key Plastics Portugal, S.A.
41,5
1.987 1.889 2.085 2.346 1.989
Iber-Oleff S.A.
38,2
Iberoalpla portugal,LDA
28,4
EIB, S.A.
27,6
EBITDA médio [2008-2012; milhares€]
IC51)
39%
Margem EBITDA
2008 2009 2010
2011
2012
10,2% 11,0% 10,6% 10,7% 10,8% +1,4%
> O sector exporta especialmente para o mercado alemão, espanhol e francês, com enfoque na indústria automóvel
1) Índice de concentração nas 5 maiores empresas Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
204
Debt/EBITDA
221
251
215
2008 2009 2010
2011
2012
3,0
2,9
3,3
208
3,0
2,7
> Desenvolvimento de parcerias para fomentar o investimento em I&D – Parceria com a Universidade do Minho que mantém um centro de investigação em polímeros – Criação de um centro tecnológico próprio na Marinha Grande (CENTIMFE) > Forte cooperação entre as empresas no sector dos moldes – partilha de conhecimento e capacidade produtiva
25
B. 2
2
Esforço de aumento das exportações na indústria alimentar tem levado a uma redução significativa da margem EBITDA Indústria alimentar
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Racentro, S.A.1)
100,6
European Seafood Invest. Portugal, S.A..
58,9
Promor, S.A.
56,8
Derovo, S.A.
30,5
Cooperativa Agrícola da Benedita
27,8
IC52)
43%
Peso da exportação
Comentários
12,9% 13,1% 14,4% 14,4% n.a. +4,6% 927
1.071 1.112
2008 2009 2010
2011 2012
931
908
EBITDA médio [2008-2012; milhares€] Margem EBITDA
7,9% 8,7% 7,8% 5,7% 3,6%
> Indústria que se desenvolveu com base em matérias-primas abundantes na região – complementada com aquisição de alternativas externas > Parcerias na área de desenvolvimento de produto com o Instituto Politécnico de Leiria, através do Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentável de Produto
-14,2% > Os principais mercados exportadores são Espanha, França, Reino Unido, Brasil e Angola 1) Empresa do grupo Lusiaves; 2) Índice de concentração nas 5 maiores empresas Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
73
79
72
2008 2009 2010 Debt/EBITDA
4,2
4,0
2,8
61
40
2011 2012 2,9
2,9 26
B. 2
2
O sector agrícola tem vindo a crescer o seu VN, mas a reduzida dimensão das explorações não permite obter EBITDA positivos Agricultura, pecuária, pesca e floresta
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Peso da exportação
Comentários
2,0% 1,9% 1,8% 1,8%
Sociedade Agrícola da Quinta da Freiria
46,8
Caçador Pecuária, LDA
18,8
Crigado, S.A.LDA
18,1
Ovopor
12,8
Gemadouro, S.A.
11,5
EBITDA médio [2008-2012; milhares€]
IC51)
23%
Margem EBITDA
> Alguns segmentos específicos como o da pêra rocha começam a vocacionar-se mais para a exportação > O principal mercado exportador do sector é Espanha e Reino Unido
n.a.
+5,7% 134
128
140
2008 2009 2010
137
167
2011 2012
-5,7% 1,6% 1,9% -10,4% -6,2% 2
3
-8
-14
2008 2009 2010 Debt/EBITDA n.m.
8,8
2,8
-10
2011 2012 n.m.
n.m.
> Terreno de excelente qualidade para a produção de hortícolas e frutícolas reduzida oferta de terra de dimensão adequada à exploração agrícola > Elevado nível de associativismo – Ganhos de escala na negociação com os principais clientes (i.e. hipermercados a actuar em Portugal) – Partilha de melhores práticas na exploração agrícola > Permanência de alguns problemas de abastecimento de água no Verão
1) Índice de concentração nas 5 maiores empresas Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
27
B. 2
4
A indústria da cerâmica enfocou-se na melhoria da margem até 2011 – nova legislação melhora competitividade das empresas em 2013 Indústria da Cerâmica
Volume de Negócios médio1) [2008-2012; milhares€]
Principais empresas
Comentários
Peso da exportação2) 24,0% 22,4% 26,9% 31,7% n.a.
Empresa
Volume de negócios [M€]
Roca, S.A.
44,6
-3,7%
Matcerâmica, S.A.
12,1
2.729 2.175 2.332 2.517 2.343
SPAL – SOC. DE PORCELANAS DE ALCOBAÇA, S.A.
11,4
Total
68,2
2008 2009 2010
2011 2012
EBITDA médio1) [2008-2012; milhares€] Margem EBITDA
> As 3 principais empresas do sector exportam 63,3% das suas vendas
4,9% 2,4% 6,0% 6,2% 0,7% -39,2% 128
> Os principais mercados exportadores do sector são França, Reino Unido, Alemanha e EUA
49
139
2008 2009 2010 Debt/EBITDA
9,8
17,2
9,0
150
17
2011 2012 9,9
> Elevados custos energéticos em Portugal (gás e electricidade) provocam uma perda de competitividade face a outros produtores > Imposição de tarifas à produção chinesa alteraram consideravelmente o momentum para o segmento do barro branco – impacto sentido em 2013 > Níveis de endividamento das empresas limitam a capacidade de crescimento
17,1
1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI; 2) Dados do sector alargado Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
28
B. 2
4
Na indústria extractiva a redução do mercado de construção tem condicionado o EBITDA – endividamento condiciona crescimento Indústria extractiva
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Lena Agregados, S.A.
21,9
Sorgila, S.A.
13,1
José Aldeia Lagoa & Filhos, S.A.
11,8
IC31)
32%
> As 3 principais empresas do sector exportam 12% das suas vendas
Peso da exportação
8,9% 8,1% 12,0% 13,3% n.a. -6,1% 688
648
662
2008 2009 2010
Margem EBITDA
536
2011 2012
25,0% 24,4% 21,6% 13,3% 2,1% -49,4% 172
> Aumento de exportações para o mercado chinês
2008 2009 2010
Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
696
EBITDA médio [2008-2012; milhares€]
> Os principais mercados exportadores são países do Magrebe e PALOPs
1) Índice de concentração nas 3 maiores empresas
Comentários
Debt/EBITDA
4,2
158
4,8
143
5,3
93
> Existência de matériaprima de elevada qualidade > Forte dependência do sector da construção condicionando a performance no mercado europeu > Níveis de endividamento das empresas podem limitar a capacidade de investimento e crescimento
11
2011 2012 7,4
n.m. 29
B. 2
4
Capacidade de crescimento da indústria do mobiliário limitada pelo endividamento e reduzida dimensão das empresas Indústria do mobiliário
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Cortimóveis, Lda
2,8
Neves & Santos, S.A.
2,4
Sofamóvel, Lda
1,7
Hilarmóveis, Lda
0,9
IC41)
13%
Peso da exportação
Comentários
5,4% 7,2% 11,2% 16,3% n.a. -5,4% 234
220
228
2008 2009 2010
190
188
2011 2012
> A indústria do mobiliário não tem empresas entre as 250 maiores da região > Níveis de endividamento das empresas limitam a capacidade de crescimento
EBITDA médio [2008-2012; milhares€] Margem EBITDA
9,1% 8,3% 8,9% 6,4% 7,0% -11,5%
> Peso crescente das exportações para mercados tradicionais (e.g. França e Luxemburgo) e os PALOP
21
18
20
2008 2009 2010 1) Índice de concentração nas 4 maiores empresas Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
Debt/EBITDA
5,7
5,5
5,5
12
13
2011 2012 6,8
n.a. 30
B. 2
4
A forte queda de receitas e EBITDA no sector da floresta deve-se à sua dependência no sector de construção – exportação não compensou Floresta
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Respol Resinas, S.A.
47,61)
Valbopan – Fibras de Madeira, S.A.
14,0
M.T.L.- Madeiras tratadas, LDA
9,1
IC32)
66%
Peso da exportação
9,3% 13,8% 18,7% 24,6% n.a. -6,3% 303
263
312
2008 2009 2010
> Os principais mercados exportadores são Espanha e França
Comentários
258
233
2011 2012
EBITDA médio [2008-2012; milhares€] Margem EBITDA
10,8% 9,4% 7,5% 5,1% 8,8% -10,9%
> Segmento dos pellets começa a ganhar peso, sendo o segmento com maior crescimento e investimento no sector 1) Valor em 2012 – Volume de Negócios em 2011 não disponível 2) Índice de concentração nas 3 maiores empresas Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
33
25
23
2008 2009 2010 Debt/EBITDA
2,3
3,2
4,3
13
21
2011 2012 10,2
> Existência de matériaprima em abundância > Reduzida preocupação com a limpeza das matas reduz a disponibilidade de matérias-primas > Reduzida dimensão das empresas não permite escala para entrar em segmentos chave e limita a capacidade de investimento > Margens EBITDA actuais limitam a capacidade de crescimento devido ao endividamento anterior
4,9 31
B. 2
4
Na fabricação de artigos de rocha a margem EBITDA reduziu-se devido à dependência da construção Fabricação de artigos de rocha Principais empresas Empresa
Volume de negócios [M€]
Volume de Negócios médio1) [2008-2012; milhares€]
Comentários
Peso da exportação2) 24,0% 22,4% 26,9% 31,7% n.a.
Lena Agregados, S.A.
21,9
-1,0%
José Aldeia Lagoa & Filhos, S.A.
11,8
2.417 2.031 2.365 2.261 2.323
Total
33,7
2008 2009 2010
EBITDA médio1) Margem EBITDA
2011 2012
[2008-2012; milhares€]
20,8% 15,9% 17,4% 15,7% 20,5%
> Crescente peso das exportações enfocadas em mercados emergentes, especialmente no Médio Oriente > Ausência de um maior número de ligações marítimas no porto de Lisboa pode condicionar o crescimento das exportações
-4,5% > As 2 principais empresas do sector exportam 13% das suas vendas
502
> Principal mercado de exportação é o Médio Oriente
2008 2009 2010
1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI 2) Dados do sector alargado Fonte: NERLEI; Empresas; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
Debt/EBITDA
2,8
322
5,6
411
3,6
310
417
2011 2012 5,0
n.a. 32
B. 2
4
Sector dominado por pequenas empresas enfocadas no mid-market e em turistas portugueses – não alavanca o potencial da região Turismo (Alojamento1))
Volume de Negócios médio [2008-2012; milhares€]
Principais empresas Empresa
Volume de Peso da negócios [M€] exportação
Lena Hóteis e Turismo SGPS, SA
11,0
Pinhal Atlântico Golfe,S.A.
n.a.
Hotéis Cristal Empreendimentos Turísticos, S.A.
3,6
IC32)
27%
> Enfoque no mercado português do turismo da região
2) IC considerando apenas as duas empresas com informação
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -7,5% 132
128
139
2008 2009 2010
112
97
2011 2012
EBITDA médio [2008-2012; milhares€] Margem EBITDA
19,2% 19,3% 20,8% 9,8% 12,3%
> Enfoque no mercado de mid-market – excepto Óbidos que procedeu a elevados investimentos antes da crise – empresas com elevados níveis de endividamento > Níveis de endividamento das empresas limitam a capacidade de crescimento
-17,2%
> Fátima atrai peregrinos estrangeiros especialmente italianos, espanhóis, brasileiros, e norte-americanos - visitas de 1 dia, que pernoitam em Lisboa 1) Restauração em anexo
Comentários
25
25
29
2008 2009 2010 Debt/EBITDA
1,5
8,6
7,3
11
12
2011 2012 n.a.
n.a. 33
C. Factores de atracção de investimento
34
C. Actualmente as vantagens de Leiria na atracção de investimento não são diferenciadoras – necessidade de alavancar aspectos específicos Principais mensagens
1 2 3 4
Os principais factores de atracção de investimento para os investidores internacionais estão relacionados com mão-de-obra, contexto institucional e económico e a cadeia de valor – Portugal destaca-se positivamente pela sua mão-de-obra e negativamente no contexto institucional De entre os principais factores de atracção de investimento Leiria tal como Portugal tem como principal ponto forte a sua mão-de-obra, de acordo com um inquérito a empresários da região, e o contexto institucional como pontos a melhorar Dado que os principais atributos da região não são diferenciadores, os empresários da região elegeram factores qualitativos como o dinamismo empresarial e a qualidade de vida como principais factores da proposta de valor A valorização do acesso à cadeia de valor, a utilização de uma abordagem sectorial específica para diferenciar a região e a melhoria da eficiência da administração local representam oportunidades de diferenciação para a região
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
35
C. 1 Na atracção de investimento, os factores sectoriais específicos permitem uma maior actuação Principais factores de atracção de investimento Factores
Critérios > Contexto económico – Política fiscal – Incentivos
Transversais
> Contexto institucional - estabilidade política, nível de burocracia, eficiência da administração pública, lei laboral e processo de licenciamento
> Infra-estruturas (custo e qualidade)
Factores que na sua vertente nacional dependem de intervenção externa, existindo uma capacidade limitada para os melhorar – em termos de infra-estruturas e contexto regional existe capacidade de influência
> Mão-de-obra
Sectoriais / empresariais
– – – –
Custo Qualificação Motivação Flexibilidade
> Cadeia de valor / matérias primas
Factores que maioritariamente são passíveis de melhorar
– Custo de matérias primas – Acesso a matérias primas – Acesso a fornecedores directos > Mercado (acesso aos consumidores)
Importância dos diferentes factores avaliados através de um inquérito aos associados da NERLEI Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
36
C. 1 Portugal está bem posicionado em critérios relacionados com mão-deobra - contexto institucional e económico são oportunidades de melhoria Classificação de Portugal nos principais factores de decisão Principais factores de decisão para investidores internacionais1)
Classificação de Portugal nos principais factores2)
Mão-de-obra
Mão-de-obra
Contexto institucional e económico
Cadeia de valor
91%
88%
83%
Contexto institucional e económico
Cadeia de valor
3,2
2,2
2,6
Nos 3 critérios mais valorizados pelos investidores internacionais Portugal está bem classificado nos relacionados com mão-de-obra, tendo como principais factores a melhorar os relacionados com contexto económico e institucional 1) Percentagem de empresas que consideraram o factor importante Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2) Pontuação de 0 a 5 em que 0 representa "satisfação baixa" e 5 representa "satisfação alta" 37
C. 2 Para avaliar a performance de Leiria nos factores de atracção de investimento foi realizado um questionário aos associados da NERLEI Questionário aos associados da NERLEI Principais objectivos Principais aspectos considerados > Avaliar o entendimento das empresas da região sobre os principais factores de atracção de investimento e a performance da região
1> > > >
Contexto das empresas Caracterização geral das empresas Entendimento do mercado das empresas Investimento realizado nos últimos anos
> Avaliar quais os principais factores de atracção de investimento para a região na óptica dos empresários
2> Caracterização da região de Leiria > Principais atributos da região > Proposta de valor percebida
> Analisar a proposta de valor de Leiria percebida pelos empresários da região
3> Critérios utilizados na decisão de investimento > Importância dos vários critérios > Classificação de Leiria nos vários critérios
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
38
C. 2 As empresas que responderam ao questionário representam a diversidade sectorial da região Distribuição de respostas válidas ao questionário por sector Distribuição de respostas válidas ao questionário por sector
44 6 3 7
> Sectores da indústria transformadora com maior participação
16 7
5
Fabricação produtos metálicos
Moldes e plásticos
Outras ind. transf.
> As respostas obtidas representam uma amostra equilibrada dos principais sectores da região
Comércio
Act. de consultoria
Outros sectores
Total
Indústria transformadora Fonte: Associados da NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
39
C. 2 Nos factores mais importantes na atracção de investimento, Leiria está bem classificada em termos de mão-de-obra e cadeia de valor Classificação de Leiria nos principais critérios1) Mão-de-obra
Contexto económico e institucional
Nível salarial e produtividade
3,5
Política fiscal
Motivação dos trabalhadores
3,4
Estabilidade política
Flexibilidade laboral
3,5
Eficiência da administração pública
2,1
Cadeia de valor
Condições e práticas de pagamento
N.A.
2,5
2,6
Acesso a fornecedores qualificados
3,5
Os factores em que Leiria está bem classificada são os mesmos que em Portugal, assim como as oportunidades de melhoria – diferenciação limitada da região face ao resto do país 1) Pontuação de 0 a 5 em que 0 representa "muito mal" e 5 representa "excelente" Fonte: Associados da NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
40
C. 2 Leiria está bem classificada em termos mão-de-obra e acesso a matérias primas – licenciamento é a principal oportunidade melhoria Principais factores de atracção de investimento para os empresários de Leiria Importância dos principais factores de atracção de investimento1) Qualificação da mão-de-obra
4,2
Custo das infra-estruturas básicas
4,1
Acesso a matérias primas
4,1
Custo das matérias primas
4,0
Processo de licenciamento
4,0
Classificação de Leiria2) 3,4 2,9 3,4 3,0 2,6
Leiria está bem classificada em termos de infra-estruturas de acesso e qualificação da mão-de-obra – factores que não são diferenciadores face às principais regiões comparáveis 1) Pontuação de 0 a 5 em que 0 representa "menos importante" e 5 representa "muito importante" Fonte: Associados da NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
2) Pontuação de 0 a 5 em que 0 representa "satisfação baixa" e 5 representa "satisfação alta"
41
C. 2 Em termos de atributos, as principais oportunidades de melhoria estão relacionadas com dimensões pouco accionáveis Análise dos atributos da região1) Principais pontos fortes da região de Leiria
Principais pontos fracos da região de Leiria
Flexibilidade da mão-de-obra
3,5
Estabilidade de políticas
2,5
Acesso ao mercado internacional
3,5
Dimensão do mercado interno
2,6
Produtividade da mão-de-obra
3,5
Apoio à inovação e desenvolvimento
Proximidade/acesso a fornecedores
3,5
Acesso a matérias primas
3,2
Capacidade de gestão da mão-de-obra
3,5
Nível de especialização da mão de obra
3,3
> Atributos relacionados com a qualidade da mão-deobra destacam-se como atractivos da região…
3,0
> …no entanto, os principais pontos fracos estão relacionados com factores transversais pouco accionáveis
1) Pontuação de 0 a 5 em que 0 representa "muito mal" e 5 representa "excelente" Fonte: Associados da NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
42
C. 3 Para os empresários de Leiria, os principais aspectos da proposta de valor são dinamismo empresarial, a localização e a qualidade de vida Proposta de valor de Leiria Principais componentes da proposta de valor de Leiria
Comentários
Dinamismo empresarial
71,0%
Centralidade/Localização
Qualidade de vida
64,5%
54,8%
> Factores qualitativos da região como factores distintivos na proposta de valor
> Mão-de-obra, apesar de bem classificada enquanto atributo, não é um factor distintivo de Leiria – pouco importante na proposta de valor
Nota: Componentes da proposta de valor apresentadas para selecção: Tradição no sector; Tecnologia/Inovação; Dinamismo empresarial; Qualidade de vida; Mão-de-obra competitiva e Centralidade/Localização Fonte: Associados da NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
43
C. 4 Diferenciação de Leiria deverá passar por abordagens específicas, melhoria na administração local e alavancar no acesso à cadeia de valor Principais conclusões Factores
Factores mais valorizados pelos investidores em que Leiria tem boa performance
> > > >
Factores valorizados pelos investidores em que Leiria tem de melhorar
> Política fiscal > Estabilidade de políticas > Eficiência da administração pública
Outros factores em que Leiria tem boa performance
> Qualidade das infra-estruturas de acesso > Qualificação da mão-de-obra (valorizado por investidores de Leiria) > Acesso a matérias-primas (valorizado por investidores de Leiria)
Flexibilidade laboral Nível salarial Motivação dos trabalhadores Acesso a fornecedores
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Apesar da boa classificação de Leiria, estes são os factores em que Portugal se apresenta melhor, pelo que não é suficientemente diferenciador – acesso à cadeia de valor como aspecto a valorizar Factores em que Portugal também tem que melhorar – actuação a este nível permite diferenciação da região
Apesar da boa classificação de Leiria, são factores menos valorizados pelos investidores
Principais vantagens a potenciar: > Acesso à cadeia de valor (fornecedores e matériasprimas) > Vantagens específicas sectorialmente > Melhoria ao nível da administração regional / local
44
D. Enablers do investimento
45
D. Actual modelo de captação de investimento em Portugal apresenta limitações de recursos e, consequentemente, gaps na sua actuação Principais mensagens
1
2 3
4
A AICEP é a entidade responsável pela captação de investimento estrangeiro em Portugal – no entanto, os seus recursos e competências são limitados em termos de acompanhamento do processo de investimento a nível regional (micro) Entidades como o IAPMEI, por outro lado, enfocam-se no apoio à captação de fundos associados ao QREN e financiamento de PME – não têm recursos dedicados à captação de investimento A NERLEI desenvolve um importante esforço no apoio ao tecido empresarial da região e à sua promoção, no entanto não está dotada dos recursos necessários para actuar proactivamente na captação de investimento
Modelo actual de captação de investimento em Portugal com gaps devido à insuficiência de recursos que se agravam a nível regional
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
46
D. 1 Limitações de estrutura e competências da AICEP reflectem-se no modelo de captação de investimento (mais sectorial e menos regional) AICEP – Modelo de actuação Situação actual
Actividades realizadas pela AICEP > Enfoque da actuação na promoção da internacionalização das empresas portuguesas
Apoio a PMEs na internacionalização
> Comunicação de factores de competitividade global da economia portuguesa
Promoção do país
> Esforço de captação de investimento realizado limitado dada a sua dotação actual de recursos e competências
Fonte: AICEP; Roland Berger Strategy Consultants
Captação de investimento
> Apoio e informação a PMEs portuguesas no âmbito dos seus processos de internacionalização ou de actividades de exportação
> Desenvolvimento de actividades promocionais para o país – enfoque em missões, feiras e seminários
> Estrutura de Key Account Managers mais enfocada em grandes clientes / grandes projectos de investimento estrangeiro > Limitações ao nível da estrutura limitam a capacidade de actuação a nível mais micro (regional)
47
D. 2 O IAPMEI enfoca-se no apoio ao desenvolvimento das PME, tendo como principal instrumento o QREN IAPMEI – Modelo de actuação Estrutura institucional do IAPMEI Centros de desenvolvimento regional Viana do Castelo Braga Porto Vila Nova de Gaia Aveiro
Vila Real
Viseu Guarda
Coimbra
Castelo Branco
Leiria
Lisboa
Covilhã
Torres Novas Santarém Portalegre
Setúbal
Évora
Beja
Faro
Centros de Desenvolvimento Empresarial Lojas de Exportação
Braganca
> Estrutura de 12 Centros de Desenvolvimento Regionais responsáveis por dar assistência empresarial, dinamizar o empreendedorismo, promover a inovação, facilitar o financiamento e fomentar o investimento
> QREN como principal ferramenta para a sua actuação
Enfoque no apoio a financiamento de PMEs, especialmente através de fundos do QREN
Rede de Lojas de Exportação > Rede regional de 14 Lojas de Exportação em parceria com a AICEP, que tem como objectivo incentivar as PME com vocação exportadora a iniciar o seu processo de internacionalização ou a ampliar a sua actividade em mercados externos > Serviços disponibilizados: – Apoio na formulação de estratégias de abordagem a mercados internacionais – Informação sobre mercados – Assistência na procura e contacto com parceiros locais – Informação sobre instrumentos financeiros de apoio à internacionalização – Dinamização de oportunidades de negócio
Fonte: IAPMEI; Roland Berger Strategy Consultants
Enfoque no apoio técnico às PMEs na sua abordagem a mercados internacionais
48
D. 3 A NERLEI enfoca-se no apoio ao tecido empresarial da região, não tendo meios/recursos para actuar na captação de investimento NERLEI – Modelo de actuação Actividade de promoção da região [#; 2013] Promoção > Desenvolvimento de eventos de promoção da região, por exemplo: da região – Evento junto da diáspora
> Desenvolvimento de actividades de formação em colaboração com as empresas e entidades da região
Apoio às empresas da região
> Serviços de apoio técnico e especializados, nomeadamente: – Acompanhamento de projectos – Higiene e segurança no trabalho – Notariado
Principais actividades realizadas
Participações em feiras
21)
Missões empresariais
5
Eventos
Feiras: > FIABA > Ambiente Missões: > Rússia > Marrocos > Polónia > Colômbia > Moçambique 39
> Apoio na resolução de problemas específicos da região
> Apesar do dinamismo reconhecido à NERLEI, esta não tem meios para actuar na captação proactiva de investimento para a região 1) Número de participações divulgadas na revista trimestral Fonte: NERLEI; Roland Berger Strategy Consultants
49
D
4
Existe uma oportunidade clara para actuar proactivamente na captação de investimento a nível regional Principais conclusões Modelo actual de captação de investimento assente no conhecimento de alto nível dos investidores e na comunicação de factores de competitividade global/sectorial pela AICEP
Limitação de recursos não tem permitido uma actuação proactiva junto de potenciais investidores com conhecimento detalhado e uma proposta de valor específica
Ao nível regional não existem entidades com responsabilidade directas e recursos disponíveis para a captação de investimento para a região
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
50
E. Lessons learned de regiĂľes de referĂŞncia
51
E. Para entender as melhores práticas em termos de modelos de atracção de investimento foram analisados 5 dos principais países europeus Principais objectivos e países e regiões seleccionados Principais objectivos
Países e regiões seleccionados
> Entender o modelo de atracção de investimento utilizado em 5 dos principais países europeus > Analisar a estratégia de actuação utilizada > Perceber quais os sectores chave no processo
Manchester Heilbronn País Basco Bilbau
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Veneto Rhône-Alpes Lyon
52
E. Nestes 5 países procurámos respostas sobre o modelo de captação de investimento, a estratégia seguida e sectores chave na mesma Principais questões analisadas e lessons learned Lessons learned 1 Qual o modelo de captação de investimento utilizado?
2
> Modelos que combinam estruturas de atracção de investimento a nível nacional e regional – Modelo com base em agências de investimento (enfoque na atracção de investimento) – Modelo com base em centros de desenvolvimento (enfoque em empresas existentes) > Modelos que têm por base uma agência de investimento com melhor performance – crescimento do VAB da região superior ao país1)
Qual a estratégia de > Alavancagem na proximidade ou fácil acesso a mercados estratégicos (mix de mercados desenvolvidos e emergentes) captação de > Forte investimento em Investigação e Desenvolvimento investimento utilizada? > Investimento na manutenção de uma boa qualidade de vida à população
3 Quais os sectores chave no processo?
> Utilização dos sectores tradicionais da região como ponto de partida – Fortalecer o tecido empresarial existente, melhorando a sua eficiência – Desenvolver indústrias relacionadas, alongando as várias fases da cadeia de valor – Desenvolver novos sectores através do investimento em inovação
1) Excepto em Manchester devido ao peso de Londres no país Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
53
E. Foram analisados 5 dos principais países europeus para identificar as melhores práticas na atracção de investimento Países analisados Região seleccionada
Espanha
França
Itália
Alemanha
País Basco
Lyon (Rhône-Alpes)
Veneto
Heilbronn
ReinoUnido Greater Manchester
Modelo com centro de Modelo com agência de Modelo com centro de Modelo com agência de desenvolvimento regional investimento regional desenvolvimento regional investimento regional
Modelo de captação de investimento
Nacional
Resultados obtidos > CAGR VAB [%; 1995-2012]
Regional
Regional
Agência regional
Local
Metalomecânica, estaleiros, aeronáutico, biotecnologias, nano tecnologias e energias
Químicos, automóvel, farmacêutica, têxtil, biotecnologias, ciências da saúde
Espanha
5,0%
França
País Basco
4,9%
3,3%1)
-0,1
Local
Agro-alimentar, têxtil e de vestuário, calçado, mobiliário, joalharia e óculos
Itália
3,5%
0,1 Lyon
Nacional
Nacional
Regional Regional
Principais sectores de actividade
Nacional
Nacional
3,4%1)
2,8%
1) CAGR VAB [%; 1995-2011]; 2) CAGR VAB [%; 1995-2010]; Fonte: Eurostat; ICEX, IFA; Invitalia; UKTI; Stadt Heilbronn; Agências de investimento; Roland Berger Strategy Consultants
Regional Agência regional
Indústrias com base no metal, electrónica, alimentar, papel, química e extracção de sal
Têxteis, automóvel, químicos, biotecnologia, ciências da saúde, energias
Alemanha 1,7%2)
Reino Unido
-0,7 Veneto
Modelo com agência de investimento regional
2,1 Heilbronn
3,8%2)
4,4%2) -0,5
Manches- 3,9%2) ter
54
E. 1 Existem 2 principais estruturas de atracção de investimento – com base em agências de investimento ou centros de desenvolvimento regional Modelo com base em Agências de Investimento
Modelo com base em Centros de Desenvolvimento
Nacional
Agência de investimento nacional
Nacional
Centro de desenvolvimento
Regional
Centro de apoio empresarial
Regional
Centro de desenvolvimento
Agência de investimento
Descri- > Agências que procuram proactivamente ção novos investimentos para a região onde
actuam > Promovem a região e actuam como facilitadores no processo de investimento
Agência de investimento
> Entidades enfocadas no desenvolvimento económico da região > Enfoque no apoio às empresas locais no processo de internacionalização > Alguma actividade de atracção de investimento estrangeiro
Exemplos
Fonte: Entidades mencionadas; Roland Berger Strategy Consultants
55
E. 1 A Aderly promove a região de Lyon, abordando proactivamente potenciais investidores com oferta de serviços personalizada Aderly – Modelo de actuação Missão
Principais serviços
> Acompanhar e aconselhar projectos empresariais que queiram instalar-se em Lyon ou na região envolvente > Apoiar os projectos de investimento na região em todas as fases com serviços personalizados
> Apoio de acordo com o tipo de investimento: – Serviços Welcome – orientados à criação de escritórios comerciais com menos de 10 colaboradores – Serviços Booster – criação de empresas com mais de 10 colaboradores – Serviços Advisor – estabelecimento de empresas com mais de 10 de colaboradores que necessitem de expertise sectorial
Actividades
Sócios e parcerias
> Acompanhamento de toda a cadeia de valor de atracção de investimento para Lyon: 1> Promoção da região
> Sócios co-fundadores
2> Identificação de oportunidades 3> Abordagem ao investidor
> Parcerias:
4> Negociação com o investidor 5> Facilitação dos contactos locais 6> Follow-up da empresa Fonte: Aderly; Roland Berger Strategy Consultants
56
E. 1 A BW International fornece apoio às empresas estrangeiras que pretendam investir e estabelecer-se na região de Baden-Württemberg Baden-Württemberg International – Modelo de actuação Missão
Principais serviços
> Dar a conhecer aos mercados externos as empresas e a região de Baden-Württemberg como o local adequado para a indústria, comércio e ciência
> Participação em campanhas de marketing locais na Alemanha e no estrangeiro
> Incentivar o investimento directo estrangeiro, ajudando as empresas no processo de estabelecimento na região
Actividades
> Apoio às empresas estrangeiras que queiram investir em BadenWürttemberg > Fomento da cooperação internacional entre empresas permitindo a sua entrada em novos mercados
Parcerias
> Acompanhamento da cadeia de valor de atracção de investimento e estabelecimento na região de Baden-Württemberg: 1 Planeamento do Investimento 2
Decisão da localização
3
Implementação do projecto
4
Estabelecimento da empresa
Fonte: Baden-Württemberg International; Roland Berger Strategy Consultants
57
E. 1 A MIDAS promove a região de Manchester e apoia o investimento com uma oferta ampla de serviços de suporte ao investidor MIDAS – modelo de actuação Missão
Principais serviços
> Assegurar níveis significativos de investimento e criação de emprego na região
> Os principais serviços da MIDAS são:
> Promover a região de Manchester e apoiar os projectos de potenciais investidores na região
– Apoio na pesquisa de propriedades/localizações para a instalação do negócio – Networking – apresentação a entidades chave – Apoio no processo de recrutamento – Facilitação na relocalização – resolução de questões práticas para suavizar a mudança
Actividades
Sócios e parcerias
> O conjunto de actividades da MIDAS é constituído por 4 grandes etapas:
> Sócios co-fundadores
– Promoção da região de Manchester – Aconselhamento a potenciais investidores – Facilitação do processo de instalação na região – Follow up das empresas já instaladas
Fonte: MIDAS; Roland Berger Strategy Consultants
> Parcerias:
58
E. 2 Uma das vantagens competitivas alavancadas nos países analisados é a proximidade ou fácil acesso a mercados estratégicos Proximidade e facilidade de acesso a mercados estratégicos Comentários > Uma das principais vantagens competitivas alavancadas por parte das regiões analisadas é a sua localização
E.U.A.
Greater Manchester Heilbronn
País Basco Bilbau
RhôneAlpes
Principais mercados estratégicos Porto Fonte: Regiões; Roland Berger Strategy Consultants
Veneto Veneza
– Proximidade de grandes mercados consumidores (e.g. Lyon; Veneto) – Facilidade de acessos a grandes mercados consumidores (e.g. porto de Bilbau; porto de Veneza; aeroporto de Manchester; porto interior de Heilbronn) 59
E. 2 A percentagem de despesa em I&D no PIB nas regiões analisadas é significativa – entre os 1,0% e 4,9% – tendo vindo a aumentar Percentagem da despesa em I&D no PIB nas regiões analisadas [1995-2010; %] Espanha (País Basco)
França (Rhône-Alpes)
1995
1,1%
2,1%
2000
1,2%
2,4%
+0,9 p.p. 2005
2010
Itália (Veneto)
Alemanha (Heilbronn1))
n.a.
0,5%
3,6%
n.a.
+1,3 p.p. 0,6% +0,5 p.p.
n.a.
2,0%
2,8%
1,8%
n.a.
+0,7 p.p.
1,5%
Reino-Unido (Greater Manchester2))
1,0%
4,3%
4,9%3)
+0,2 p.p. 2,1%
2,0%
A criação de parques tecnológicos, centros de investigação específicos com base em parcerias entre empresas e universidades foram chave no processo 1) Dados de Baden-Württemberg
2) Dados de North West
Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
3) Valor para 2009 60
E. 2 Por outro lado, a qualidade de vida da região foi também uma questão valorizada nas regiões analisadas – atracção de talentos Região seleccionada Cultura
Educação > #Universidades
Saúde > #Hospitais
Espanha
França
Itália
Alemanha
País Basco
Lyon (Rhône-Alpes)
Veneto
Heilbronn
> Investimento no desenvolvimento de um museu de referência – Guggenheim
> Centro histórico da cidade é Património Mundial da Unesco > Capital gastronómica de França
> Villas-museus dispersas por Veneto – algumas fazem parte do Património Mundial da Unesco
> O Centro de História da Cidade contém um enorme arquivo com mais de 1.000 anos de história de Heilbronn
4
> Região com 42,5% de licenciados na população entre os 25 e 64 anos 44
> Hospital de Basurto é uma referência na área respiratória
Fonte: Sites instituições; Roland Berger Strategy Consultants
4
> Universidade de Lyon é o segundo maior centro de investigação do país 14
> Hospice Civil de Lyon entre 25 melhores hospitais a nível mundial
4
2
> A Universidade de > Universidade de Heilbronn Pádua é a 2ª mais antiga tornou-se num líder do país e está no top 150 regional em I&D, criando das melhores do mundo o seu próprio centro 2
5
> As 21 Autoridades > Além dos hospitais, existe Locais de Saúde um grande número de ocupam-se dos principais clínicas privadas serviços de saúde e apoio social da região 61
E. 3 A indústria transformadora foi um dos principais sectores na atracção de investimento – peso do sector secundário acima da média do país Distribuição do VAB por sector de actividade [2011]
Região seleccionada Peso dos sectores Primário Secundário Terciário
Principais sectores na atracção de investimento
Espanha
França
Itália
Alemanha
ReinoUnido
País Basco
Lyon (Rhône-Alpes)
Veneto
Heilbronn
Greater Manchester
1%
2%
1%
(2%)
27%
17%
(17%) 72%
(2%) (13%)
(81%)
82% (86%)
> Indústria relacionada com o metal
> Químicos, automóvel, farmacêutica, têxtil, ciências da saúde
> Indústrias relacionadas com a energia
> Turismo
> Turismo (% média no país) Fonte: INE; INSEE; IStat; ONS;Roland Berger Strategy Consultants
(2%) 33% 65%
(1%)
1%
(1%)
(25%)
48%
(48%)
(73%)
51%
(51%)
84% (89%)
> Indústrias com base no metal (acessórios para automóveis, fabrico de máquinas), electrónica, alimentar, papel, química e extracção de sal
> Têxteis, automóvel, químicos, biotecnologia, ciências da saúde, energias
> Agro-alimentar, têxtil e de vestuário, calçado, mobiliário, joalharia e óculos > Turismo
1%
15%
(10%)
> Turismo
62
E. 3 Os sectores de investimento não são uniformes nem constantes – depende de clusters e práticas anteriores de atracção de investimento Espanha – País Basco
Fase I – Modernização
Fase II – Aumento do VAB
Fase III – Inovação
Reino-Unido – Greater Manchester
Sectores chave
Sectores chave
> Indústrias tradicionais com base no metal – Siderurgia – Construção Naval – Fundições – Máquinas e ferramentas
> Indústrias tradicionais – Têxtil – Automóvel
Fase I – Modernização
> Alargamento a indústrias relacionadas – Desenvolvimento da aeronáutica
> Entrada em indústrias com base na inovação – Biotecnologia – Nano e micro tecnologias – Energia
Fonte: ICE; MIDAS; Roland Berger Strategy Consultants
Fase II – Serviços e indústria transformadora avançada
> Especialização em áreas de conhecimento intensivo – Biotecnologia – Ciências da saúde – Energias renováveis
63
F. Conceito do modelo proposto
64
F. Leiria não se encontra actualmente na rota dos investidores – necessidade de mudança do modelo de captação de investimento Principais conclusões da situação actual tem uma boa localização – central e com acesso a matérias-primas e fornecedores 1.> Leiria chave – com mão-de-obra competitiva e empresas resilientes dimensão das empresas limita a visibilidade da região e tem vindo a condicionar 2.> Reduzida a sua performance em termos de exportações (52% inferior a regiões comparáveis) e captação de investimento (redução superior à média nacional)
principais factores de atracção de investimento para a região assentam na 3.> Os competitividade de mão-de-obra e infra-estruturas de acesso, sendo pouco
diferenciadores a nível nacional – acesso à cadeia de valor, abordagem específica sectorialmente e melhoria da administração regional, como principais factores a melhorar na região
Mudança do modelo de captação de investimento permite dar resposta aos actuais pontos a melhorar
de captação existente em Portugal não apresenta recursos para trabalhar a 4.> Modelo captação de investimento ao nível micro (regional) – Leiria não se encontra na rota do investimento nacional e estrangeiro
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
65
F. A agência de investimento actuará como facilitador na identificação de oportunidades concretas e no processo de investimento Conceito do novo modelo Papel da agência de investimento i> Desenvolvimento de modelos de relação estruturados
Investidores Orgãos institucionais
i
com potenciais investidores nos principais sectores da região de Leiria, actuando: – Directamente junto dos investidores – Através de um bom relacionamento com prescritores chave
ii> Identificação de oportunidades de investimento
AGÊNCIA DE INVESTIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA
específicas nos principais sectores e promoção da região
iii
ii
Oportunidades de investimento
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
iii> Simplificação do processo de investimento na região e
apoio aos investidores ao longo do mesmo – Disponibilização de informação sobre terrenos disponíveis e incentivos ao investimento na região – Revisão dos processos associados ao licenciamento – Acompanhamento dos investidores ao longo das várias fases
66
F. A agência de investimento terá por base 3 dimensões a nível regional - o Governo regional, as Empresas e a Comunidade Científica Pilares da agência de investimento 1> Governo regional (Municípios) – Facilitação dos processos de investimento através de respostas céleres aos pedidos dos investidores – Divulgação de informação chave para a decisão do investidor - Terrenos disponíveis e respectivos acessos - Incentivos ao investimento - Principais taxas e impostos (e.g. derrama; IMI)
1> Governo regional
(Municípios)
3> Comunidade
Científica (IPL)
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2> Empresas
(NERLEI)
2> Empresas (NERLEI) – Fomento da competitividade e internacionalização das empresas da região – alinhado com o CRER 2020 – através da identificação de oportunidades de investimento concretas 3> Comunidade Científica (IPL) – Fomento da inovação no tecido empresarial da região – alinhado com o CRER 2020 - Desenvolvimento de produto - Introdução de novas técnicas e processos produtivos – Formação da mão-de-obra da região 67
F. A missão da Agência de Investimento da região de Leiria passa por incluir a região na rota do investimento nacional e internacional Missão da agência de investimento da região de Leiria MISSÃO
INCLUIR A REGIÃO DE LEIRIA NA ROTA DOS INVESTIDORES INTERNACIONAIS E NACIONAIS – desenvolver uma forte rede de relações com prescritores e investidores que, em conjunto com a promoção da região, permita a inclusão da região na rota do investimento
> Identificar oportunidades de investimento concretas nos principais sectores da região – Reforçar a capacidade financeira das empresas da região – Complementar a cadeia de valor dos principais sectores – Encontrar soluções de sucessão – Desenvolver projectos transversais
> Simplificar os processos de investimento na região e apoiar os investidores ao longo das várias fases do mesmo – actuar com os Municípios, Administração Regional e Administração Central no sentido de simplificar e agilizar os processos associados ao investimento na região Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
68
F. A agência de investimento apresenta um conjunto de benefícios para os Municípios, a NERLEI e o IPL Principais benefícios da agência
Governo regional (Municípios)
Empresas (NERLEI)
Comunidade Científica (IPL)
> Implementação da estratégia de desenvolvimento regional 2020 da região Centro e da CIM de Leiria (Competitividade Responsável, Estruturante e Resiliente), nomeadamente, no eixo para a promoção da internacionalização da economia regional e a afirmação de um tecido económico resiliente, industrializado, inovador e qualificado > Desenvolvimento do Município e criação de emprego > Maior receita de impostos > Reconhecimento enquanto Município inovador > Maior facilidade de acesso a capital e capacidade de gestão > Maior potencial de negócio devido à introdução de empresas complementares na região
> Maior proximidade às empresas e maior relevância do trabalho que tem vindo a ser realizado ao nível da investigação > Possibilidade de pôr em prática inovações que têm vindo a ser desenvolvidas > Aumento do número de centros de investigação
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
69
F. De forma a garantir a actuação da agência de investimento na região esta deverá ter por base 5 pilares Pilares da agência de investimento da região de Leiria 1
Desenvolvimento de abordagens específicas a cada sector – identificação de oportunidades de investimento concretas com base num conhecimento profundo dos principais sectores
Dedicação de uma equipa especializada à 5 captação de investimento para a região – actuação em colaboração com as pessoas chave dos vários sectores alavancando na rede regional e parcerias desenvolvidas
2
AGÊNCIA DE INVESTIMENTO DA REGIÃO DE LEIRIA
Desenvolvimento de uma rede de 4 parcerias nacional e internacional – inclusão da região de Leiria na rota do investimento nacional e estrangeiro e facilitação do contacto directo com potenciais investidores Oferta de serviços
Parcerias
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Processo administrativo simplificado para os investimentos na região – revisão dos processos associados ao investimento e mecanismos de facilitação de acesso a informação sobre condições do investimento
3 Criação de uma rede regional – incluindo os municípios, as empresas, a administração regional e a comunidade científica da região
Enablers 70
F.
1
O desenvolvimento de abordagens sectoriais deverá ter por base oportunidades concretas accionadas junto de potenciais investidores Principais actividades para o desenvolvimento de abordagens específicas Identificação de oportunidades específicas no sector
> Identificação de oportunidades específicas no sector e do perfil de investidores potencialmente interessados nas mesmas > Desenvolvimento do plano de acção para implementar as oportunidades identificadas > Mobilização das pessoas-chave do sector na implementação do plano de acção definido
Facilitação de contactos com potenciais investidores
> Facilitação do contacto entre empresários locais e potenciais investidores sempre que necessário, por exemplo – Reforço de capital da empresa – Desenvolvimento de projectos de grande dimensão – Entrada de novos sócios de forma a assegurar a sucessão
Preparação e realização de acções junto de potenciais investidores
> Preparação de acções concretas para o desenvolvimento de projectos comuns para o sector junto de potenciais investidores / parceiros, como por exemplo o desenvolvimento de centros tecnológicos > Alavancagem na rede internacional proporcionada pelas Câmaras de Comércio para chegar aos potenciais investidores > Execução das acções concretas para captar investidores para as oportunidades identificadas
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
71
F.
1
O investimento em Leiria passa pelo complemento da cadeia de valor, pelo reforço da estrutura accionista e por projectos transversais Oportunidades de investimento na região (identificadas no estudo – não exaustivo) Oportunidade de investimento
Complemento da cadeia de valor – projectos greenfield
Reforço da estrutura accionista de empresas existentes
Infra-estruturas de referência a nível sectorial
Principais sectores
> Desenvolvimento de fases da cadeia de valor a montante das existentes na região (e.g. equipamentos)
> Moldes e Plástico, Vidro e Cerâmica
> Desenvolvimento de fases da cadeia de valor a jusante das existentes na região (e.g. instalação de OEM; transformação de produtos agrícolas e peixe; transformação de resíduos florestais)
> Moldes e Plástico, Extractiva, Alimentar, Agricultura, Pesca e Floresta
> Desenvolvimento de segmentos de mercado com necessidades específicas
> Agricultura, Extractiva, Turismo, Vidro e Cerâmica
> Desenvolvimento de ofertas integradas
> Turismo, "Fileira casa"1)
> Reforço de capital e da capacidade de gestão que permita fomentar o crescimento das empresas
> Todos os sectores
> Apoio na preparação da sucessão através da entrada de novos sócios no capital das empresas
> Todos os sectores
> Desenvolvimento de centros tecnológicos
> Agricultura e Floresta
> Desenvolvimento de barragens
> Agricultura
> Desenvolvimento de infra-estruturas de referência
> Turismo
1) Cerâmica, Vidro e Cutelaria Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
72
F.
2
Simplificação e harmonização do processo administrativo para os investimentos na região e facilitação de informações críticas Principais actividades para a simplificação do processo administrativo Simplificação dos processos administrativos
Facilitação de contactos com entidades chave
> Revisão do processo de investimento com os Municípios e a Administração Pública de forma a simplificar o processo – enfoque nas fases mais demoradas e com maior número de processos pendentes > Disponibilização de informação com todos os passos e procedimentos associados à constituição de empresas e licenciamentos, e comunicação clara dos incentivos existentes por Município > Aconselhamento sobre a melhor abordagem ao processo de investimento, entidades responsáveis pela constituição da empresa, licenciamento ou aprovação dos incentivos > Facilitação do contacto entre potenciais investidores e pessoas-chave do sector na região (e.g. potenciais fornecedores; especialistas) > Facilitação do contacto entre potenciais investidores e a Comunidade Científica (e.g. Centros Tecnológicos ou de Investigação; Universidades e/ou Instituto Politécnico) > Facilitação do contacto com os Municípios e a Administração Pública nos diversos níveis
> Desenvolvimento de bases de dados de informação regional: macro (económica; custo de vida; taxas e impostos) e sectorial específica (principais empresas; accionistas; situação financeira) Desenvolvimento > Identificação de empresas que satisfazem critérios específicos definidos pelos potenciais investidores de bases de
dados de informação regional
> Desenvolvimento de bases de dados de terrenos disponíveis na região de acordo com o tipo de utilização pretendida, com informação sobre a infra-estruturação existente e possível no imediato > Desenvolvimento de bases de dados de prestadores de serviços potenciais por tipo de serviço (e.g. advogados; arquitectos; engenharia civil; contabilidade; recrutamento)
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
73
F.
1
2
A actuação da agência de investimento deverá ser diferenciada de acordo com o montante de investimento a realizar Principais segmentos de investimento e tipo de serviços a disponibilizar Tipo de serviços a disponibilizar i
GRANDES INVESTIMENTOS (acima de 15 M€) ii
INVESTIMENTOS MÉDIOS (entre 2 e 15 M€) iii
PEQUENOS INVESTIMENTOS (abaixo de 2 M€)
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
i
> Identificação de oportunidades de investimento específicas e apresentação das mesmas junto dos potenciais investidores > Acompanhamento do investimento nas suas fases iniciais de desenvolvimento (decisão da localização, autorização e preparação da implementação) > Facilitação do processo através de contactos directos com os principais stakeholders e obtenção de informação crítica ao processo em tempo útil (pessoas chave no sector, na Comunidade Científica, na Administração Pública e nos Municípios)
ii > Identificação de oportunidades de investimento específicas e apresentação das mesmas junto dos potenciais investidores > Disponibilização de informação sobre a região, empresas, terrenos disponíveis e prestadores de serviços > Aconselhamento sobre a forma mais eficaz e eficiente de conduzir o processo de investimento > Facilitação de contactos com pessoas chave no sector, na Comunidade Científica, na Administração Pública e nos Municípios iii > Disponibilização de informação sobre a região, empresas, terrenos disponíveis e prestadores de serviços > Aconselhamento sobre a forma mais eficaz e eficiente de conduzir o processo de investimento 74
F.
1
2
A agência de investimento da região de Leiria terá um papel complementar ao da AICEP Agência de investimento da região de Leiria e a AICEP RACIONAL
A agência de investimento da região de Leiria terá um papel complementar ao da AICEP, permitindo fechar o ciclo de captação de investimento a nível regional – a agência de investimento deverá estar coordenada com a AICEP Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
PAPEL NA CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO Agência de investimento da região de Leiria > Identificação de oportunidades de investimento específicas para os principais sectores na região e sua apresentação a investidores com potencial interesse nas mesmas, alavancando na sua rede regional > Simplificação dos processos regionais associados ao investimento
> Promoção de Portugal enquanto destino de investimento estrangeiro junto a potenciais investidores estrangeiros alavancando nos meios institucionais internacionais > Apoio a projectos de investimento em Portugal
75
F.
3
4
A agência deverá mobilizar as forças vivas da região através de uma rede regional e desenvolver parcerias nacionais e internacionais Rede regional e de parcerias a desenvolver pela agência de investimento PARCERIAS ii NACIONAIS E INTERNACIONAIS
i REDE REGIONAL
i REDE REGIONAL Prescritores (e.g. Câmaras de comércio)
Comunidade Científica
Agência de investimento
Empresas Investidores da região (e.g. Fundos de Investimento)
Municípios e Administração Regional
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Mobilização das instituições a nível regional para apoiar a agência de investimento na identificação de oportunidades concretas e na simplificação dos processos
ii PARCERIAS NACIONAIS
E INTERNACIONAIS > Desenvolvimento de parcerias a nível nacional e internacional para incluir a região de Leiria na rota do investimento, facilitando o contacto com investidores potenciais 76
F.
3
A rede regional deverá incluir as empresas, os municípios e a comunidade científica da região Rede regional Empresas da região
> Identificação de oportunidades concretas, incluindo empresas específicas, nos sectores chave da região > Planeamento e efectivação de acções junto de potenciais investidores > Desenvolvimento de projectos sectoriais específicos
Municípios e Administração Regional
> Simplificação do processo de investimento por exemplo através da incorporação de partes do processo na agência de investimento e do aumento da celeridade de resposta às necessidades do investidor – especialmente na fase de decisão sobre a localização do investimento a realizar > Facilitação de contactos com as áreas e pessoas chave ao longo do processo de licenciamento > Criação de bases de dados com os terrenos disponíveis e respectivos acessos, incentivos e taxas para os diferentes tipos de investimentos
Comunidade Científica
> Reforço de Centros Tecnológicos e de Investigação em áreas chave para os principais sectores da região > Reforço da oferta educativa de acordo com as necessidades específicas do potencial investidor > Apoio na identificação de oportunidades concretas nos principais sectores > Facilitação de contactos com os potenciais investidores no sector
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
77
F.
4
A rede de parcerias a desenvolver deverá incluir os potenciais investidores – Fundos de investimento e empresas chave do sector Desenvolvimento de relações com investidores e prescritores Investidores
Prescritores
> Desenvolvimento de um serviço específico de triagem de empresas da região de acordo com critérios pré-determinados pelas empresas > Facilitação de contactos para apresentação de oportunidades de investimento específicas (greenfield, entrada de capital em empresas existentes e desenvolvimento de investimentos transversais) > Câmaras de Comércio – Desenvolvimento de relações com as várias Câmaras de Comércio presentes em Portugal e criação de uma imagem positiva da região de Leiria junto das mesmas – Facilitação do acesso a Câmaras de Comércio regionais e potenciais investidores nos países de origem para a apresentação de oportunidades específicas – Inclusão da região de Leiria nas opções dos investidores internacionais que contactam as Câmaras de Comércio > Entidades promotoras de Portugal no estrangeiro (e.g. rede consular; diáspora; associações de empresários portugueses) – Desenvolvimento de relações com as entidades promotoras nos principais países investidores em Portugal – Facilitação do acesso a potenciais investidores para apresentação de oportunidades específicas
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
78
F.
5
No QREN a agência de investimento poderia ser co-financiada – será necessário analisar as condições do próximo Quadro de Apoio Financiamento da agência de investimento no âmbito do QREN 2007-2013 QREN 2007-2013 Possibilidade de financiar a agência de investimento da região de Leiria no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro – Mais Centro – no domínio da Promoção e Capacitação Institucional
Âmbito > Apoio em iniciativas inovadoras de promoção de recursos endógenos e capacitação das principais instituições regionais e locais, tendo em vista: – Exercício de funções de estudo e investigação, informação – Promoção da Região e dos seus produtos – Cooperação inter-institucional e interregional – Potenciação, ao nível regional, da aplicação dos instrumentos de financiamento nacionais e comunitários
Potenciais beneficiários > Municípios, Associações de Municípios e Áreas Metropolitanas > Empresas Públicas municipais, intermunicipais e metropolitanas e Serviços Municipalizados > Agências de Desenvolvimento Regional > Organismos da Administração Pública Central directa ou indirecta > Outras entidades públicas e outras pessoas colectivas de direito público e de direito privado sem fins lucrativos
No anterior QREN não haveria qualquer restrição relativamente ao modelo societário da agência enquadrado no Programa Operacional Regional do Centro – deverá ser analisada essa possibilidade assim que estiver aprovado o novo Quadro Comunitário de Apoio Fonte: QREN; Roland Berger Strategy Consultants
79
G. Anexos
80
G. Anexos
1
Anรกlise comparativa de Leiria
2
Principais sectores de Leiria
3
Benchmarking
81
G. Anexos
1
Anรกlise comparativa de Leiria
2
Principais sectores de Leiria
3
Benchmarking
82
G. 1 Leiria apresenta uma população activa significativa, qualificada e sustentável no tempo Indicadores demográficos por distrito Análise demográfica de Leiria [2011]
População activa [#] Lisboa Porto
Taxa bruta de escolarização Ensino superior [%, 2010/2011] Comentários
Peso da população dos 0-14 anos [%]
1.124.828 895.490
16%
Lisboa
16%
Porto
51% 40%
Leiria
219.414
15%
Leiria
20%
Aveiro
348.427
15%
Aveiro
17%
Braga
418.578
16%
Braga
23%
Coimbra
196.941
13%
Coimbra
Santarém
204.491
14%
Santarém
16%
Setúbal
20%
14%
Viseu
18%
Setúbal
Viseu
414.252
157.895
Regiões comparáveis
> Leiria apresenta uma população activa significativa ligeiramente acima da média das regiões comparáveis – sustentabilidade futura facilitada por percentagem de jovens acima da média das comparáveis
88% 13%
> Leiria apresenta também uma das mais altas percentagens de população com o ensino superior entre as comparáveis > Leiria oferece uma pool significativa de recursos humanos qualificados
Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
83
G. 1 Leiria é uma região competitiva em termos de mão-de-obra, o que permitiu manter a segunda mais baixa taxa de desemprego Remuneração base média anual e taxa de desemprego por distrito
Taxa de desemprego Comentários [%, 2011]
Remuneração base média anual por distrito [M €; 2011] Total Lisboa
Agricultura, Indústria pecuária, pesca transform. 12.612
8.990
12.265
Construção
Serviços
9.952
10.793
12,2%
Porto
9.885
8.917
8.772
8.533
9.471
15,8%
Leiria
9.372
7.491
8.795
8.611
8.791
10,7%
Aveiro
9.614
7.692
9.704
8.401
9.050
11,9%
Braga
8.646
6.617
7.860
8.575
13,7%
7.399
Coimbra
9.490
7.793
8.464
8.046
8.462
10,4%
Santarém
9.319
8.684
9.473
8.169
8.805
11,8%
Setúbal
10.957
9.895
9.858
10.679
14,2%
7.632
8.361
12,1%
Viseu
8.583
Regiões comparáveis
7.197
11.777 8.314
> Leiria tem uma mãode-obra competitiva – Remuneração ligeiramente abaixo da média de regiões comparáveis que compara com um nível de qualificação um pouco acima da média > Esta competitividade justifica em parte a segunda mais baixa taxa de desemprego a nível nacional
Principais regiões Portuguesas
Fonte: PORDATA; Roland Berger Strategy Consultants
84
G. 1 Leiria tem empresas de reduzida dimensão e muito dependentes de capital português quando comparada com as outras regiões Tecido empresarial por distrito Tecido empresarial [2011] Empresas [#] Lisboa Porto
Comentários Grandes Dimensão 1) empresas [#] média [€]
276.081
550.188
183.116
Empresas com accionistas estrangeiros [%]
309.531
Leiria
54.951
3
221.827
3%2)
Aveiro
74.096
9
266.041
67%1)
Braga
78.598
8
256.611
25%1)
Coimbra
46.411
8
201.198
0%1)
Santarém
44.211
5
247.821
60%1)
20
256.700
45%1)
8
220.357
13%1)
Setúbal Viseu
80.124 33.608
Regiões comparáveis
Principais regiões Portuguesas
1) Empresas com mais de 100 M€ de VN
Fonte: INE; SABI; Diário das Beiras; Expresso; Roland Berger Strategy Consultants
> Leiria é a quarta região com maior número de empresas nas regiões comparáveis > No entanto, tem o menor número de empresas com mais de 100 M€ de facturação > As empresas da região apresentam uma dimensão média inferior às regiões comparáveis > Apenas 3% das empresas da região têm capital estrangeiro, sendo que de entre as grandes empresas não existe nenhuma de capital estrangeiro 2) Calculado com base numa amostra de 230 empresas de Leiria 85
G. 1 Reduzido peso das grandes empresas na região resulta num volume de negócios abaixo de regiões como Aveiro e Setúbal Volume de negócios por distrito Volume de negócios por distrito [M€] 2007
2011
Lisboa Porto
Comentários CAGR
156.568 58.762
151.896 56.680
-0,8%
Grandes empresas1) [%; 2011]
-0,9%
Leiria
13.620
12.190
-2,7%
4%
Aveiro
21.413
19.713
-2,0%
8%
Braga
19.393
20.169
1,0%
12%
Coimbra
8.505
9.338
2,4%
20%
Santarém
11.787
10.956
-1,8%
7%
Setúbal
20.348
0,3%
38%
-0,2%
21%
Viseu
7.454
Regiões comparáveis
20.568 7.406 Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; Diário das Beiras; Expresso; Roland Berger Strategy Consultants
> Leiria apresenta um volume de negócios abaixo de regiões como Setúbal e Aveiro, devido a um reduzido número de grandes empresas > As grandes empresas da região representam apenas 4% do volume de negócios total – nível mais baixo entre todas as regiões comparáveis
1) Empresas com mais de 100 M€ de VN 86
G. 1 Também o PIB per capita e VAB da região são afectados pela reduzida dimensão das empresas – encontrando-se entre os mais baixos Valor acrescentado bruto e PIB per capita por distrito Valor acrescentado bruto por distrito [M€] 2007 Lisboa Porto
2011 39.041
13.874
CAGR 36.183
12.913
PIB per capita por distrito [€] 2006
-1,9%
Lisboa
-1,8%
Porto
2010 21.353 15.445
CAGR 22.704 16.433
1,5% 1,6%
Leiria
3.372
2.956
-3,2%
Leiria
12.571
13.025
0,9%
Aveiro
5.237
4.780
-2,3%
Aveiro
12.463
13.252
1,5%
Braga
4.896
4.811
-0,4%
Braga
11.067
12.204
2,5%
Coimbra
2.376
2.472
1,0%
Coimbra
12.068
13.273
2,4%
Santarém
2.662
2.224
-4,4%
Santarém
12.638
13.116
0,9%
Setúbal
4.736
4.140
-3,3%
Setúbal
1.622
-3,3%
Viseu
Viseu
1.855
16.639 10.128
17.129 11.215
0,7% 2,6%
> Leiria apresenta níveis de valor acrescentado bruto alinhados com as regiões comparáveis, que no entanto não se reflecte em termos de PIB per capita – terceiro mais baixo – devido a uma maior população Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
87
G. 1 Leiria é uma região muito diversificada em termos sectoriais com uma forte componente industrial, agricultura, serviços e comércio Peso do VAB por sector [%; 2011] Indústria transformadora
Leiria
Aveiro Braga
31%
54% 44%
Transportes e Alojamento e Agricultura, Indústria Comércio Construção armazenagem restauração pecuária e pescas extractiva Outros 21%
16%
14%
6%
4%
4%
3%
2%
21%
4%
3%
2%
0%
15% 16%
16%
14%
3%
3%
1%
0%
Coimbra
31%
16%
9%
3%
4%
1%
0%
36%
Santarém
30%
18%
9%
6%
4%
5%
1%
27%
Setúbal
32%
15%
11%
8%
4%
2%
0%
28%
Viseu
27%
19%
14%
8%
5%
2%
0%
25%
A diversificação sectorial verificada em Leiria resulta de um tecido empresarial constituído maioritariamente por pequenas e médias empresas – facturação média por empresa no distrito de 0,2 M€ em 2011 o mais baixo entre os distritos comparáveis a seguir a Coimbra 1) Inclui: Comércio, construção e outros serviços não transaccionáveis Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
88
G. 1 A reduzida presença de empresas estrangeiras na região explica um valor de exportações inferior a Aveiro, Braga e Setúbal Evolução das exportações por distrito Comentários
Exportações por distrito [M €; 2008, 2012] 2008
2012
Lisboa
8.590
Porto Leiria Aveiro Braga
CAGR 11.386
7.001 1.276 5.004 3.843
7.889
7,3% 3,0%
Exportações das grandes empresas1) [%; 2012]
7,1%
15%
5.664
3,1%
23%
4.700
5,2%
20%2)
1.680
Coimbra
1.222
1.013
-4,6%
37%
Santarém
987
1.197
4,9%
8%2)
5,2%
82%2)
-2,8%
57%
Setúbal Viseu
4.115 1.265
Regiões comparáveis
5.035 1.128 Principais regiões Portuguesas
Fonte: INE; Diário das Beiras; Expresso; Roland Berger Strategy Consultants
1) Empresas com mais de 100 M€ de VN
> Valor de exportações muito abaixo de regiões como Aveiro e Setúbal, devido à reduzida presença de capital estrangeiro na região e a um tecido empresarial de reduzida dimensão > Inexistência de capital estrangeiro entre as grandes empresas da região de Leiria leva a um peso reduzido destas empresas nas exportações da região > Crescimento das exportações entre os mais elevados com as empresas a procurarem alternativas à redução do consumo interno nos últimos anos 2) Dados de 2011 89
G. 1 Em Leiria, como nas regiões comparáveis, a indústria transformadora é o principal motor das exportações Exportações [M€; 2012] Agricultura, pecuária, floresta e pescas Indústria extractiva
Comentários
Indústria transformadora % do total
Leiria
9
Aveiro
18 13
Braga
0
24
Setúbal Viseu
4.150
1 25
Santarém
5.088
1
7
Coimbra
23 3
Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
68%
1.148
16
88%
849
84%
707
59% 3.277
0 3
90%
990
65%
88%
> Leiria é um dos distritos menos dependente da indústria transformadora para as suas exportações > Indústria extractiva tem algum peso na região, assim como em Santarém > Apesar de algum peso em termos de VAB a actividade agrícola na região não tem um peso significativo em termos de exportações – produção enfocada no mercado interno
90
G. Anexos
1
Anรกlise comparativa de Leiria
2
Principais sectores de Leiria
3
Benchmarking
91
G. 2 Leiria é uma região muito diversificada em termos sectoriais com uma forte componente industrial, agricultura, serviços e comércio Peso do VAB por sector [%; 2011] Peso do valor acrescentado bruto por sector na região de Leiria [%, 2011] 100% Indústria transformadora ~ 32% 60%
8% Cerâmica e vidro
14%
5%
3%
1%
1%
Plásticos e moldes
Alimentar
Floresta
Mobiliário
4%
3%
2%
Outras Alojamento Agricultura, Indústria indústrias e pecuária e extractiva transfor. restauração pescas
Outros1)
Total
A Indústria Transformadora é o principal sector de Leiria com ~32% do total do VAB, com a Cerâmica e Vidro e os Plásticos e Moldes a representarem quase metade da indústria transformadora 1) Inclui: Comércio, construção e outros serviços não transaccionáveis Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
Indústria transformadora 92
G. 2 A Indústria Transformadora é o principal sector exportador – os produtos de Cerâmica e vidro e Plásticos e moldes são os mais exportados Distribuição das exportações por sector em Leiria Exportações por sector em Leiria [2012; M€] 1.680,5 (100,0%) 505,3 (30,1%)
183,5 (10,9%) Cerâmica e vidro
176,8 (10,5%)
Plásticos e moldes
113,8 (6,8%)
28,7 (1,7%)
17,9 (1,1%)
14,7 (0,9%)
9,2 (0,5%)
Alimentar
Floresta
Ind. extractivas
Mobiliário
Agricultura
630,5 (37,5%)
Outros
Total
Outras. Ind. transformadoras
A Indústria Transformadora é o principal sector exportador de Leiria – com ~68% do total de exportações respectivamente, sendo que a Cerâmica e vidro e os Plásticos e moldes representam cada um mais de 10% do total Indústria transformadora Fonte: INE; Roland Berger Strategy Consultants
93
G. 2 A indústria dos moldes e plásticos melhorou a sua margem e cresceu, apesar da crise, devido ao enfoque na exportação Indústria dos Moldes e Plásticos – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
29,4%
31,8%
33,6%
Debt/EBITDA 37,0%
3,3
3,0
2,7
3,0
2008
2009
2010
2011
+5,7% 1.987
1.889
2.085
2.346
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
10,2%
Peso da dívida de curto prazo [%] 11,0%
10,6%
10,7%
+7,2% 204
208
221
46,4% 31,3%
28,4%
2008
2009
37,8%
251
2008 2009 2010 2011 > Empresas de dimensão reduzida, mas com capacidade de adaptação e flexibilidade Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
2010
2011
> Desenvolvimento de parcerias para fomentar o investimento em I&D – Parceria com a Universidade do Minho que mantém um centro de investigação em polímeros – Criação de um centro de investigação próprio na Marinha Grande (CENTIMFE) > Forte cooperação entre as empresas no sector dos moldes – partilha de conhecimento e capacidade produtiva
94
G. 2 Nos últimos anos, as margens EBITDA da indústria do vidro têm vindo a sofrer fortes quedas Indústria do Vidro – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios1) [milhares€] Peso da exportação2)
24,0%
22,4%
26,9%
31,7% 6,6
+6,2% 14.648
14.524
16.833
17.527
2008
2009
2010
2011
EBITDA1) [milhares€] Margem EBITDA
6,2%
2,6
2008
2009
3,8
2010
4,7
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 10,3%
5,9%
1.491
994
> Elevados custos energéticos em Portugal (gás e electricidade) provocam uma perda de competitividade face a outros produtores (e.g. Espanha)
3,2%
-14,6% 905
> Existência de areia e calcário em abundância na região
Debt/EBITDA
25,4%
21,0%
37,5%
40,9%
565
2008 2009 2010 2011 > Reduzida dimensão das empresas não permite ter escala para entrar em segmentos-chave
2008 2009 2010 2011 > Fortes níveis de endividamento das empresas podem limitar a capacidade de investimento
1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI 2) Dados do sector alargado Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
95
G. 2 Indústria vocacionada para o mercado interno o que condicionou a performance Indústria alimentar – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
12,9%
13,1%
14,4%
Debt/EBITDA 14,4%
4,2
4,0 2,8
+4,8% 931 2008
908
927
2009
2010
1.071 2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
7,9%
2,9
2008
2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo[%] 8,7%
7,8%
5,7%
-5,8% 73
79
72
61
2008
2009
2010
2011
> Dimensão reduzida das empresas limita a capacidade de investimento Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
35,2%
31,5%
2008
2009
48,6%
2010
58,1%
> Indústria que se desenvolveu com base em matérias-primas abundantes na região – complementada com aquisição de alternativas externas > Parcerias na área de desenvolvimento de produto com o Instituto Politécnico de Leiria, através do Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentável de Produto
2011
> Elevado endividamento pode limitar a capacidade de investimento e desenvolvimento 96
G. 2 A indústria extractiva num período de dificuldades financeiras – elevado endividamento das empresas e margem EBITDA a reduzir Indústria extractiva – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
8,9%
8,1%
12,0%
Debt/EBITDA 13,3%
+0,4% 688
648
662
696
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
25,0%
7,4 4,2
4,8
5,3
2008
2009
2010
2011
> Existência de matériaprima de elevada qualidade > Forte dependência do sector da construção condicionando a performance no mercado europeu
Peso da dívida de curto prazo [%] 24,4%
21,6%
13,3%
-18,5% 172
158
143
93
2008
2009
2010
2011
> Crescente peso das exportações enfocadas em mercados emergentes Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
42,3%
36,0%
52,2%
67,7%
2008
2009
2010
2011
> Fortes níveis de endividamento das empresas podem limitar a capacidade de investimento 97
G. 2 Na indústria da Cerâmica predominam empresas de reduzida dimensão com EBITDA próximo de zero Indústria da Cerâmica – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios1) [milhares€] Peso da exportação2)
24,0%
22,4%
26,9%
Debt/EBITDA 31,7% 9,8
-2,7% 2.729
2.175
2.332
2.517
2008
2009
2010
2011
EBITDA1) [milhares€] Margem EBITDA
4,9%
2008
9,0
2009
2010
9,9
2011
Peso da dívida de curto prazo %] 2,4%
6,0%
6,2% 48,6%
+5,3%
128
17,2
49
139
42,3%
40,3%
> Elevados custos energéticos em Portugal (gás e electricidade) provocam uma perda de competitividade face a outros produtores (e.g. Espanha) > Forte dependência do sector da construção condicionando a performance no mercado europeu – aumento de exportações para mercado emergentes (África e Médio Oriente)
22,1%
150
2008 2009 2010 2011 > Reduzida dimensão das empresas não permite ter escala para entrar em segmentos-chave
2008 2009 2010 2011 > Fortes níveis de endividamento das empresas podem limitar a capacidade de investimento
1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI 2) Dados do sector alargado Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
98
G. 2 Forte queda do volume de negócios e da margem EBITDA – falta de escala limita entrada em segmentos-chave Indústria do mobiliário – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
5,4%
7,2%
11,2%
Debt/EBITDA 16,3% 5,7
5,5
5,5
6,8
-6,8% 234
220
228
190
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
9,1%
> Proximidade à matériaprima 2008
2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 8,3%
8,9%
6,4%
-17,3% 21
> A indústria do mobiliário não tem empresas entre as 250 maiores da região
18
20
48,8%
35,7%
31,3%
31,8%
2008
2009
2010
12
2008 2009 2010 2011 > Reduzida dimensão das empresas não permite escala para entrar em segmentos chave e limitam a capacidade de investimento Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
2011
99
G. 2 Forte queda do volume de negócios e da margem EBITDA devido à forte dependência do sector da construção e falta de escala Floresta – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
9,3%
13,8%
18,7%
Debt/EBITDA 24,6%
-5,2% 303
263
312
258
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
10,8%
10,2 2,3
3,2
4,3
2008
2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 9,4%
5,1%
6,4%
-26,2% 33
> Existência de matériaprima em abundância
25
23
13
2008 2009 2010 2011 > Reduzida dimensão das empresas não permite escala para entrar em segmentos chave e limitam a capacidade de investimento Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
38,8%
22,6%
29,8%
44,9%
2008
2009
2010
2011
> Preocupação com a sustentabilidade permite crescimento no segmento dos pellets > Reduzida preocupação com a limpeza das matas, reduz a disponibilidade de matérias-primas > Forte dependência do sector da construção condicionando a performance
100
G. 2 A reduzida dimensão das empresas condiciona a performance – a margem EBITDA reduziu-se devido à dependência da construção Fabricação de artigos de rocha Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação2)
24,0%
22,4%
26,9%
Debt/EBITDA 31,7%
-2,2% 2.417
2.031
2.365
2.261
2008
2009
2010
2011
20,8%
2008
5,0 3,6
2,8
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
5,6
2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 15,9%
17,4%
15,7% 26,6%
-14,9%
15,1%
502
322
411
310
2008
2009
2010
2011
> Crescente peso das exportações enfocadas em mercados emergentes
2008
2009
34,9%
> Crescente peso das exportações enfocadas em mercados emergentes, especialmente no Médio Oriente > Ausência de um maior número de ligações marítimas no porto de Lisboa pode condicionar o crescimento das exportações
20,9%
2010
2011
> Fortes níveis de endividamento das empresas podem limitar a capacidade de investimento
1) Dados com base numa amostra de empresas associadas da NERLEI 2) Dados do sector alargado Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
101
G. 2 Apesar da fragmentação e reduzida dimensão das empresas do sector estas mantiveram performance e um balanço saudável Turismo (alojamento) – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
0,0%
Debt/EBITDA
0,0%
0,0%
0,0%
-5,2% 132
128
139
112
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
19,2%
8,6
7,3
1,5
2008
n.m. 2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 19,3%
20,8%
9,8%
-24,2% 25
25
29
11
2008
2009
2010
2011
Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
33,7%
30,3%
29,8%
18,7%
2008
2009
2010
2011
102
G. 2 Na restauração o elevado endividamento das empresas pode limitar o seu crescimento futuro Turismo (restauração) – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
0,0%
Debt/EBITDA
0,0%
0,0%
0,1% 4,0
5,6
5,0
2010
2011
3,0
+1,1% 72
73
76
74
2008
2009
2010
2011
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
10,9%
2008
2009
Peso da dívida de curto prazo [%] 13,3%
8,3%
9,6%
-3,1% 8
10
6
7
22,0%
2008
2009
2010
2011
2008
18,9%
21,1%
2009
2010
67,6% 2011
> Elevado endividamento pode limitar a capacidade de investimento e desenvolvimento Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
103
G. 2 Rentabilidade do sector condicionada pela reduzida dimensão das explorações Agricultura, pecuária, pesca e florestas – Análise Financeira da empresa média do sector [2008-2011] Volume de Negócios [milhares€] Peso da exportação
2,0%
1,9%
1,8%
1,8%
8,8
+0,8%
2,8
134
128
140
137
n.m.
2008
2009
2010
2011
2008
EBITDA [milhares€] Margem EBITDA
-5,7%
n.m. 2009
2010
2011
Peso da dívida de curto prazo [%] 1,6% 2
-8
> Adequação do terreno para a produção de hortícolas e frutícolas, com condicionantes
Debt/EBITDA
1,9%
-10,4%
3
-14
2008 2009 2010 2011 > Reduzida dimensão das explorações limita a rentabilidade das empresas Fonte: NERLEI; Empresas; INE; SABI; Roland Berger Strategy Consultants
46,9%
37,0%
55,5%
47,9%
2008
2009
2010
2011
> Inexistência de terra disponível para exploração agrícola e problemas de abastecimento de água no Verão > Associativismo entre os agricultores – Ganhos de escala na negociação com os principais clientes (i.e. hipermercados a actuar em Portugal) – Partilha de melhores práticas na exploração agrícola
104
G. Anexos
1
Anรกlise comparativa de Leiria
2
Principais sectores de Leiria
3
Benchmarking
105
G. 3
País Basco
No País Basco o investimento em Investigação e Desenvolvimento tem sido o principal factor de sucesso da região Principais lessons learned
1 2
3 4
O País Basco encontra-se localizado a norte de Espanha, com bons acessos terrestres aos mercados europeus e marítimos – tem um dos 10 maiores portos da Península Ibérica A indústria transformadora tem mantido um peso elevado na economia da região, com 3 períodos distintos: Recuperação (1980-1990), Crescimento com base na indústria tradicional (1990-1999) e Crescimento com base em inovação (a partir de 1999) A indústria transformadora é a principal exportadora, especialmente a automóvel, componentes e maquinaria – crise europeia levou à quase estagnação das exportações na região enquanto Espanha conseguiu crescer no mesmo período O principal promotor do investimento na região é o Grupo SPRI que não é uma agência de investimento mas se dedica ao desenvolvimento das empresas da região
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
106
G. 3
País Basco
O País Basco situa-se a norte de Espanha, é uma região enfocada na indústria transformadora Enquadramento do País Basco Localização do País Basco
Caracterização sectorial do País Basco 1995
Galiza
País Basco
Cantábria
13%
País Basco Navarra Rioja, La Catalunha Aragão
30% Sector secundário
Sector 58% terceário
Madrid
2011
Estremadura Castela-Mancha
Andaluzia
Comunidade Valenciana
Baleares
Múrcia
Região do norte de Espanha com bons acessos rodoviários aos mercados europeus e um dos 10 maiores portos ibéricos - Porto de Bilbao Fonte: INE Espanha; Roland Berger Strategy Consultants
Sector primário Sector 10% 19% secundário
Sector primário
Astúrias
Castela e Leão
Espanha
Sector primário 1% 27%
72% Sector terceário
Sector secundário
71% Sector terceário Sector primário Sector secundário 2% 17% Sector terceário
81%
A indústria transformadora manteve a sua importância na região, ao contrário do que tem vindo a acontecer em Espanha - ganho de peso dos serviços na economia 107
G. 3
País Basco
Esta estratégia permitiu ao País Basco passar de um PIB per capita de 93% da média europeia em 1996 para 125% em 2008 Crescimento do VAB no País Basco Evolução do crescimento do VAB no País Basco [%; 1996-2012]
6,7%
6,2%
7,9% 8,0% 7,5% 6,1% 5,9%
6,9%
Comentários
7,9% 8,1% 7,9%
3,8%
2,8%
3,1% 0,2% -1,3% -3,1%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 7,2% 2,6% 5,7% 7,3% 8,7% 8,4% 7,0% 6,9% 7,0% 7,5% 7,7% 7,8% 5,5% -2,4% -1,6% 1,9% -1,2% 93%
95% 100% 103% 104% 106% 107% 113% 116% 120% 122% 123% 125% 125% 122% 120% Crescimento do VAB em Espanha
n.a.
> A economia do País Basco ao longo dos últimos 30 anos passou por 3 períodos distintos de crescimento: – 1980-1990: período de recuperação da crise e preparação para a entrada na EU – 1990-1999: período de franco crescimento com base na inovação em indústrias tradicionais – a partir de 1999: inovação em novos sectores
Percentagem do PIB per capita do País Basco vs. a média da UE
Fonte: INE España; Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
108
G. 3
País Basco
Apesar do crescimento regular do investimento no País Basco, esta região perdeu importância a nível nacional Formação Bruta de Capital Fixo em Espanha e no País Basco Formação Bruta de Capital Fixo em Espanha [milhares€; 1995-2012]
+4,2%
98
105 110
177 192 163 124 142
213
236
267
301
323 312 247 232 217 197
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 6
6
6
7
8
9
10
11
11
12
13
14
14
n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
5,9% 5,8% 5,4% 5,6% 5,6% 5,7% 5,7% 5,5% 5,3% 5,2% 4,7% 4,5% 4,4% n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
FBCF do País Basco (milhares€)) Fonte: INE España; Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
Comentários > Entre 1995 e 2007, observou-se um crescimento de 10% ao ano da formação bruta de capital fixo em Espanha – no País Basco o investimento também cresceu, no entanto não ao mesmo ritmo das outras regiões espanholas, tendo o País Basco perdido importância a nível nacional > No período de crise, a formação bruta de capital fixo reduziu-se significativamente em Espanha
Peso da FBCF do País Basco em Espanha 109
G. 3
País Basco
A despesa em Investigação & Desenvolvimento é cada vez mais importante no País Basco e em Espanha Despesa em Investigação & Desenvolvimento em Espanha Evolução da percentagem da despesa em I&D no PIB de Espanha [%; 1995-2012]
+0,5.p.p
1,2% 1,3% 1,1% 1,0% 1,1% 0,9% 0,9% 1,0% 0,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8%
1,4% 1,4% 1,4% 1,4% 1,3%
Comentários > A despesa em Investigação e Desenvolvimento tem aumentado a sua importância no Pais Basco (+0,9 p.p. de 1995 a 2012) e em Espanha (+0,5 p.p.)
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 1,1% 1,2% 1,1% 1,2% 1,1% 1,2% 1,3% 1,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,6% 1,9% 2,0% 2,1% 2,0% n.a. n.a.
Percentagem da despesa em I&D no PIB do País Basco Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
110
G. 3
País Basco
Este forte investimento em I&D constitui uma forma de atracção de investimento Estratégia de atracção de investimento do País Basco 1980-1990
1990-1999
Após 1999
Objectivo
> Reequilibrar financeiramente o tecido industrial da região através da inovação
> Melhorar a competitividade da região e do seu tecido empresarial através do investimento em I&D
> Levar a região para um estágio de desenvolvimento baseado na inovação
Sectores principais
> Sectores tradicionais relacionados com o metal – Siderurgia – Construção Naval – Fundições – Máquinas e ferramentas
> Alargamento a sectores complementares aos sectores tradicionais, especialmente o aeronautico
> Investimento em 3 novos sectores – Biotecnologia – Nano e micro tecnologias – Energias
> Reestruturação do tecido empresarial existente de forma a torná-lo rentável > Criação de infra-estruturas de I&D na região através de Centros e Parques Tecnológicos e do incentivo ao investimento em I&D1) por parte das empresas
> Criação de clusters com base nos sectores tradicionais da região > Impulso ao desenvolvimento de novos sectores complementares aos tradicionais mais enfocados na inovação
> Realização de iniciativas transversais a todos os clusters > Introdução de uma política de diversificação da economia com base na I&D > Investimento na investigação básica através de Centros de Investigação Cooperativa2)
Abordagem utilizada
1) I&D: Investigação & Desenvolvimento; 2) Englobam centros tecnológicos, Universidades, empresas e grupos de investigação independentes Fonte: ICE Inovación y Competitividad; Roland Berger Strategy Consultants
111
G. 3
País Basco
A indústria transformadora é a principal exportadora, especialmente a automóvel – crise europeia levou à sua quase estagnação Evolução das exportações do País Basco e comparação com Espanha Evolução das exportações no País Basco e em Espanha [M€; 2008-2012] +0,8% 20.279 14.942
2008 189.228
2009 159.890
17.875
2010 186.780
20.487
20.971
2011
2012
215.230
226.115
Principais sectores exportadores do País Basco [%; 2012] Agricultura, Fornecimento de silvicultura água e actividades e pesca de saneamento Outros1) 0,7% 1,2%
4,6%
> A crise Europeia afectou bastante as exportações do País Basco, especialmente porque os principais destinos das exportações da região são a França e Alemanha Exportações de Espanha
CAGR 2008-2012
96,8% Indústria transformadora
> Os produtos mais exportados pelo País Basco pertencem são veículos e componentes automóveis, e máquinas
1) Indústria extractiva; Electricidade, gás, vapor; Serviços de informação e comunicação; Actividades científicas e técnicas; Arte, desporto e entretenimento; Outros serviços e bens diversos
Fonte: INE Espanha; Cámara de Álava Arabako Ganbera; Roland Berger Strategy Consultants
112
G. 3
País Basco
No País Basco o principal promotor do investimento na região é o Grupo SPRI que se dedica também ao apoio ao desenvolvimento Modelo de atracção de investimento do País Basco Macro-estrutura da atracção de investimento em Espanha e no País Basco Modelo de actuação do Grupo SRI Nível Nacional > Fomentar as exportações das empresas espanholas > Apoiar a internacionalização > Atrair e promover investimento directo estrangeiro em Espanha
Apoio ao desenvolvimento
> Prestação de serviços de formação às empresas
Nível Regional Promoção do investimento > Apoiar e promover o desenvolvimento económico das empresas no País Basco
Fonte: ICEX; Grupo SPRI; Roland Berger Strategy Consultants
> Enfoque no apoio às empresas em termos de: – Internacionalização – Criação de empresas – Tecnologia e inovação – Financiamento
> Prestação de informação sobre a região para promover o investimento estrangeiro na região: – Informação socioeconómica – Sectores económicos relevantes – Vantagens competitivas > Divulgação de projectos de investimento estrangeiro emblemáticos 113
G. 3
Lyon
Lyon é um dos "quatro motores da Europa" com uma indústria relevante e uma agência de investimento best-in-class Principais lessons learned
1 2
3 4
Lyon é um dos "quatro motores da Europa", mantendo uma economia com alguma diversificação sectorial – apesar da dependência dos serviços mantém uma indústria transformadora relevante Rhône-Alpes tem conseguido manter crescimentos económicos acima da média francesa, excepto no período de crise europeia (2009-2011) devido à maior dependência da indústria Segunda região com mais exportações em França, sendo que os produtos da indústria transformadora são os mais exportados, especialmente para mercados europeus como a Alemanha, Itália e Espanha Lyon tem uma agência de investimento local, a Aderly, que em colaboração com as nacionais e regionais, promove a região, proactivamente procura projectos relevantes para a região e actua como facilitador do processo de investimento
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
114
G. 3
Lyon
Lyon é um dos "quatro motores da Europa", mantendo uma economia com alguma diversificação sectorial Enquadramento de Lyon – Rhône-Alpes Localização de Lyon – Rhône-Alpes
1995
Nord-Pasde-Calais Picardie HauteBasse- Normandie Normandie Ile de Bretagne France Champagne-Lorraine Pays de Alsace Ardenne la Loire FrancheCentre Comté Bourgogne PoitouCharentes Limousin Auvergne
Sector terceário
Rhône-Alpes
França
Sector primário 2% 24%
Sector primário
Sector secundário
74%
3% 19% Sector terceário
Sector secundário
78%
Lyon
Rhône-Alpes
2011
Aquitaine Midi Pyrenées LanguedocRoussillon
Caracterização sectorial da região Rhône-Alpes
1% 17%
ProvenceAlpes-Côte d'Azur
Corse
Região no Centro de França, entre Paris e Marselha, muito próxima de Itália, Suíça e Alemanha
Fonte: INSEE; Roland Berger Strategy Consultants
Sector primário
Sector terceário
82%
Sector secundário
Sector primário Sector secundário 2% 13%
Sector terceário
86%
Rhône-Alpes tem uma economia diversificada com um peso relevante da indústria transformadora, sendo um dos "Quatro Motores da Europa", mas também do turismo, as artes e a investigação cientifica
115
G. 3
Lyon
Rhône-Alpes tem conseguido manter crescimentos económicos acima da média francesa, sofrendo um abrandamento no período de crise Crescimento do VAB de Rhône-Alpes Evolução do crescimento do VAB em Rhône-Alpes [%; 1996-2011] 6,0% 4,8%
4,1%
3,8%
2,9%
2,8%
5,6%
4,9% 3,9% 2,2%
Comentários
4,9%
3,6%
3,2%
2,5%
2,1%
-2,5% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2,9% 1,5% 4,6% 3,8% 5,9% 4,2% 3,6% 3,0% 3,9% 3,9% 4,3% 4,7% 2,7% -2,0% 2,4% 3,0%
> De 1996 a 2008, a região de Rhône-Alpes apresentou quase sempre crescimentos acima da média francesa > Em 2004, com um PIB de 158 mil milhões de euros, a região figurava na 7ª posição das regiões europeias em termos de criação de riqueza > Com a crise europeia a partir de 2009, a região sofreu um abrandamento económico superior ao do país
Crescimento do VAB em França Fonte: INSEE; Roland Berger Strategy Consultants
116
G. 3
Lyon
Apesar do crescimento do investimento em Rhône-Alpes, a região perdeu uma ligeira importância ao nível nacional Formação Bruta de Capital Fixo em França e em Rhône-Alpes Formação Bruta de Capital Fixo em França [milhares€; 1995-2012]
+3,9%
210
214
212
228
249
272
282
281
291
309
332
360
395
412
Comentários
367
377
400
402
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 21
22
21
23
26
27
28
26
29
33
34
36
10,1% 10,2% 10,0% 10,1% 10,3% 10,0% 10,1% 9,3% 9,8% 10,8% 10,3% 9,9%
FBCF de Rhône-Alpes (milhares€)) Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
> Entre 1995 e 2008, observou-se um crescimento constante do investimento em França (com algumas excepções) – em Rhône-Alpes o investimento também cresceu, a um ritmo ligeiramente inferior ao das outras regiões francesas, tendo perdido ligeira importância a nível nacional > Em 2009, o investimento em Espanha caiu quase 11%
Peso da FBCF de Rhône-Alpes em França 117
G. 3
Lyon
A percentagem da despesa em Investigação & Desenvolvimento no PIB aumentou significativamente desde 1995 nesta região francesa Despesa em Investigação & Desenvolvimento em França Evolução da percentagem da despesa em I&D no PIB de França [%; 1995-2012]
+0,0.p.p 2,3% 2,3% 2,2% 2,1% 2,2% 2,2% 2,2% 2,2% 2,2% 2,2% 2,1% 2,1% 2,1% 2,1% 2,3% 2,2% 2,2% 2,3%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
2,1% 2,1% 2,3% 2,3% 2,3% 2,4% 2,6% 2,7% 2,6% 2,5% n.a. 2,6% 2,5% 2,5% 2,8% 2,8% n.a. n.a.
Comentários > Em 2012, a importância do investimento em Investigação & Desenvolvimento no PIB de França é semelhante ao verificado em 1995 – 2,3% do PIB > Em relação à região de RhôneAlpes, a despesa em I&D aumentou 0,7 p.p no PIB, entre 1995 e 2012
Percentagem da despesa em I&D no PIB de Rhône-Alpes Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
118
G. 3
Lyon
Segunda região com mais exportações em França, sendo que os produtos da indústria transformadora são os mais exportados Evolução das exportações de Rhône-Alpes por comparação com França Evolução das exportações em Rhône-Alpes e em França [M€; 2008-2012]
Principais sectores exportadores de Rhône-Alpes [%; 2012] Indústrias alimentares Outros1) Materiais de 2,1% transporte 8,8%
+0,7% 46.837 36.349
42.516
47.871
48.151
4,3% 33,0%
2008
2009
2010
2011
2012
412.966
341.585
390.001
420.240
433.374
1,2%
> Rhône-Alpes é a segunda região com maiores exportações em França - depois de Île-de-France - representando em 2012 11% das exportações totais de França > A crise Europeia afectou as exportações de Rhône-Alpes, especialmente porque os principais destinos das exportações da região são europeus Exportações de França
CAGR 2008-2012
Fonte: INSEE; Douanes; Roland Berger Strategy Consultants
Equipamentos mecânicos, material eléctrico, electrónico
51,7%
Outros produtos industriais
> Principais produtos exportados: químicos e máquinas industriais e agrícolas > Principais países de destino de exportação: Alemanha, Itália e Espanha 1) Agricultura, Silvicultura, pesca e aquacultura; Produtos diversos
119
G. 3
Lyon
Lyon por outro lado desenvolveu uma agência de investimento local que trabalha de forma coordenada com as instituições nacionais Modelo de atracção de investimento de Lyon Macro-estrutura da atracção de investimento em França Nível Nacional
> Entidade responsável por promover, angariar e facilitar investimentos em França > Oferece serviços personalizados aos investidores através das parcerias com as agências regionais
> Tem como missão Nível fomentar as exportações Regional das empresas locais e atrair investimento para a região de Rhône-Alpes Nível Local
Modelo de actuação da Aderly 1 Promoção da região
2 Identificação de oportunidades
6 Follow-up da empresa
3 Abordagem ao investidor
5 4 Facilitação Negociação dos contactos com o inlocais vestidor
> A Aderly assegura a promoção da região e o acompanhamento de todo o processo de atracção de > Agência para o desenvolvimento económico da região projectos específicos para a cidade, actuando também como de Lyon facilitador do processo para os investidores Fonte: IFA; ERAI; Aderly; Roland Berger Strategy Consultants
120
G. 3
Veneto
O sucesso da região do Veneto deve-se a um tecido empresarial de PMEs vocacionadas para as exportações de elevada qualidade Principais lessons learned
1 2
3 4
Região com uma localização estratégia em Itália com bons acessos aos mercados europeus, e que conseguiu manter uma estrutura sectorial equilibrada entre os serviços, a indústria e a agricultura – crescimentos acima da média italiana A estrutura base da economia de Veneto assenta nas PME, com uma grande flexibilidade organizativa e uma velocidade notável de iniciativa e de resposta às exigências dos mercados mundiais Tecido empresarial vocacionado para as exportações, especialmente na indústria transformadora – enfocada na produção de bens de consumo para o segmento alto e médio/alto – e na agricultura Mercados emergentes com peso crescente nas exportações da região, especialmente a Rússia e a China
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
121
G. 3
Veneto
A região do Veneto a norte de Itália, é uma região diversificada mantendo uma agricultura e indústria com pesos relevantes Enquadramento da região do Veneto Localização da região do Veneto
Caracterização da região do Veneto [VAB, %] 1995
Veneto
Itália
Sector primário 3%
Veneto
Sector 61% terceário
2011
Sector terceário
Sector primário 33%
Região do norte de Itália com uma localização com bons acessos aos mercados europeus e Rússia e porto que lhe permite acesso directo aos países emergentes
Fonte: IStat; Roland Berger Strategy Consultants
65%
Sector 3% secundário 30%
Sector 36% secundário
2% Sector terceário
Sector primário
Sector secundário
67%
Sector primário Sector secundário 2% 25% Sector terceário
73%
A região do Veneto manteve a sua estrutura sectorial quase inalterada desde 1995, não seguindo a tendência de aumento de peso dos serviços que se sentiu em Itália
122
G. 3
Veneto
A estratégia implementada tem permitido ao Veneto manter crescimentos acima da média italiana, excepto no período de crise Crescimento do VAB na região do Veneto por comparação com Itália Evolução do crescimento do VAB na região do Veneto e em Itália [%; 1996-2012]
> Nos últimos anos Veneto acompanhou os crescimentos da média italiana, nos períodos de crescimento económico
7,2%
6,7% 4,7%
5,1% 5,2%
4,6% 2,8% 3,2%
2,4%
4,5% 2,5%
3,0%
2,1%
Comentários
1,7% 1,6%
-2,4% -4,1% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 4,6% 5,4% 4,4% 4,3% 8,5% 5,0% 2,9% 2,7% 4,3% 3,8% 5,3% 5,1% 1,8% -9,0% 4,9% 3,3% -1,9%
> A partir de 2008, com a crise financeira que se instalou a nível mundial a vocação exportadora da região levou a uma queda mais acentuada que nas restantes regiões do norte italiano
Crescimento do VAB em Itália Fonte: IStat; Roland Berger Strategy Consultants
123
G. 3
Veneto
A região de Veneto tem aumentado o seu peso em Itália em termos de formação bruta de capital fixo – de 9,9% para 10,3% Evolução da Formação Bruta de Capital Fixo em Itália e em Veneto Formação Bruta de Capital Fixo em Itália [milhares€; 1995-2011]
Comentários
3,8%
167,1
212,1 224,0 190,3 201,5
333,5 330,6 300,8 319,1 294,7 301,4 301,3 288,4 275,3 274,6 245,5 257,7
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 18,2
19,2
19,5
20,8
21,9
23,8
25,8
28,9
27,9
29,5
30,8
32,3
32,9
33,6
29,6
31,4
31,0
9,9% 10,0% 9,7% 9,8% 9,8% 9,7% 10,0% 10,5% 10,1% 10,2% 10,3% 10,1% 9,9% 10,1% 10,0% 10,4% 10,3%
FBCF de Vento (milhares€)) Fonte: IStat; Roland Berger Strategy Consultants
> A formação bruta de capital fixo tem aumentado de forma consistente na região de Veneto – CAGR 95-11 de 3,4% > Com um crescimento superior ao do país, Veneto tem aumentado a sua importância em Itália, em termos de FCCF – de 9,9% para 10,3%
Peso da FBCF de Veneto em Itália 124
G. 3
Veneto
O peso da despesa em Investigação & Desenvolvimento aumentou 0,5 p.p. no PIB de Veneto nos últimos anos Despesa em Investigação & Desenvolvimento em Itália e Veneto Percentagem da despesa em I&D no PIB de Itália [%; 1995-2012]
+0,3.p.p
1,0% 1,0%
1,0% 1,0% 1,0% 1,0%
1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1%
1,2%
1,2%
Comentários
1,3% 1,3% 1,3% 1,3%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
0,5%
n.a.
n.a.
0,7% 0,6% 0,6%
n.a.
0,8% 1,0% 1,1% 1,0%
n.a.
> O peso do investimento em Investigação & Desenvolvimento tem vindo a aumentar nos últimos anos em Itália – 1,0% do PIB em 1995 para 1,3% do PIB em 2012 > Em Veneto, a percentagem de despesa em I&D no PIB da região variou 0,5 p.p., entre 2000 e 2010
n.a.
Percentagem da despesa em I&D no PIB de Veneto Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
125
G. 3
Veneto
A região do Veneto a norte de Itália é um caso claro de atracção e investimento alavancando nas vantagens competitivas da região Alavancar nas vantagens competitivas da região – caso do Veneto Vantagens competitivas
Visão
1
Legado histórico na produção de produtos "Bello e Ben Fatto" Design e qualidade dos produtos da região reconhecida mundialmente
> Enfoque nos segmentos médio alto e alto com produtos "Bello e Ben Fatto" – Investimento no design e qualidade dos produtos – Manutenção de estruturas flexíveis por parte das empresas da região permitindo a adequação às necessidades dos clientes
Tecido empresarial com base em PME em todos os sectores de actividade – permite um elevado dinamismo e flexibilidade
> Desenvolvimento das indústrias tradicionais da região - Agroalimentar, têxtil e de vestuário, calçado, mobiliário, joalharia e óculos
Centralidade e facilidade de acessos por terra e mar
> Desenvolvimento de mercados emergentes com importância crescente nas exportações da região, especialmente: – Rússia – principal mercado especialmente para agroalimentar, vestuário e mobiliário – China – especialmente na vertente de joalharia em que a região do Veneto tem 20% do mercado chinês
2
3
Fonte: Direzione Sistema Statistico Regionale de Regione de Veneto; Roland Berger Strategy Consultants
126
G. 3
Veneto
A indústria transformadora, especialmente no segmento médio/alto e alto, e a agricultura são os principais exportadores da região Principais sectores exportadores da região Distribuição das exportações por sector [M€; 2012] 49.694 (97,2%)
820 (1,6%)
241 (0,5%)
372 (0,7%)
51.128 (100,0%)
Principais sectores exportadores Indústria transformadora > Enfoque nos segmentos médio alto e alto com produtos "Bello e Ben Fatto" (Indústria agro-alimentar; têxteis/vestuário; calçado; mobiliário; joalharia e óculos) > Mercados emergentes com importância crescente nas exportações da região, especialmente: – Rússia – principal mercado especialmente para agroalimentar, vestuário e mobiliário – China – especialmente na vertente de joalharia em que a região do Veneto tem 20% do mercado chinês
Indústria Agricultura, transformadora floresta e pesca CAGR 1992 2012
6,6%
8,0%
Serviços de informação e comunicação
Outros1)
2,5%
7,2%
Total
6,6%
Agricultura > Aumento sustentado da dimensão das propriedades agrícolas ao longo dos últimos anos para 6,8 ha, mas ainda assim ligeiramente abaixo da média em Itália
1) Indústria extractiva; Electricidade, gás, vapor; Gestão de resíduos; Actividades científicas e técnicas; Arte, desporto e entretenimento; Outros serviços e bens diversos Fonte: Direzione Sistema Statistico Regionale de Regione de Veneto; Roland Berger Strategy Consultants
127
G. 3
Veneto
A Punto Impresa e a Veneto Promozione são as entidades responsáveis pela atracção de investimento para o Veneto Modelo de atracção de investimento de Veneto Instituições de promoção do investimento > Agência nacional de atracção de investimento e promoção desenvolvimento empresarial > Apoio em todas as fases do processo de investimento
Nível Nacional
Modelo de promoção do investimento na região > Fornece informação sobre oportunidades de investimento na região Agência regional: serviço Punto Impresa
> Facilita contactos com entidades chave (associações comerciais; entidades governamentais) > Fornece informação socioeconómica sobre a região > Disponibiliza informação territorial numa base de dados cartográfica
Nível Regional
Agência regional > Pólos regionais da Invitalia > Apoio ao desenvolvimento das empresas e na criação de novos negócios
Veneto Promozione > Entidade vocacionada para a internacionalização e promoção do Veneto
Fonte: Invitalia; Veneto Promozione; Roland Berger Strategy Consultants
> Organiza iniciativas de apoio à cooperação entre as empresas de Veneto e entidades estrangeiras – Missões institucionais – Feiras – Workshops – … > Apoia a atracção de investimento estrangeiro na região 128
G. 3
Heilbronn
Heilbronn enfoca-se na alta tecnologia e na I&D para atrair investimento nos sectores da indústria transformadora Principais lessons learned
1 2 3
4
Distrito situado entre as cidades Estugarda e Heidelberg com bons acessos rodoviários, ferroviários e ao porto de Reno – a indústria transformadora ganhou importância no distrito, tendo a sua estrutura sectorial vindo a aproximar-se da existente na Alemanha Recorrendo a uma elevada despesa em Investigação e Desenvolvimento, Heilbronn faz parte de uma das regiões mais avançadas da Europa a nível de inovação Tecido empresarial vocacionado para as exportações da indústria transformadora e indústria química O modelo de atracção de investimento de Heilbronn tem como base uma agência de investimento regional que actua em várias fases desde o planeamento do investimento à fase de estabelecimento
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
129
G. 3
Heilbronn
Heilbronn situa-se no sudoeste da Alemanha – é um distrito enfocado na indústria transformadora Enquadramento de Heilbronn Localização de Heilbronn – Baden-Württemberg
Caracterização sectorial de Heilbronn 2000
SchleswigHolstein
Berlin Sachsenanhalt
NordrheinWestfalen Hessen
Thüringen
RheinlandPfalz SaarbrückenSaarland
2%
1%
Sector 37% secundário
Sector 62% terceário
Sector 51% terceário
48%
Sector secundário
Sachsen
Mönchengladbach Aachen
Brandenburg
Niedersachsen
Alemanha
Sector primário
MecklenburgVorpommern
Hamburg Bremen
Heilbronn
Sector primário
Heilbronn
Bayern
2011
Sector primário
Sector terceário 51%
BadenWürttemberg
Distrito situado entre as cidades Estugarda e Heidelberg – bons acessos rodoviários, ferroviários e ao porto de Reno Estado de Baden-Wurttemberg faz fronteira com a Áustria, Suiça e França
Sector primário
1%
Sector terceário
48% Sector secundário
1% 51%
48% Sector secundário
A indústria transformadora ganhou importância no distrito desde 2000, tendo a sua estrutura sectorial vindo a aproximar-se da existente na Alemanha
Fonte: Statistical Offices of the Lander and the Federal Statistic Office; Roland Berger Strategy Consultants
130
G. 3
Heilbronn
O crescimento económico de Heilbronn foi quase sempre superior ao da Alemanha, tendo sofrido um abrandamento no período de crise Crescimento do VAB em Heilbronn Evolução do crescimento do VAB em Heilbronn [%; 1996-2010]
Comentários
11,9% 7,6% 1,9%
6,4% 3,7%
5,5% 3,3%
3,0%
10,3% 4,5% 4,8%
4,6%
0,8% -0,2%
-8,8% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 1,5%
2,1%
2,3%
1,5%
2,4%
2,8%
1,5%
0,6%
2,6%
1,2%
4,0%
4,3%
1,8%
-4,5%
> No período 1995-2008, o crescimento do VAB de Heilbronn foi quase sempre superior ao crescimento do VAB da Alemanha > A partir de 2009, com a crise europeia, o distrito sofreu um abrandamento económico superior ao do país, tendo consigo no ano a seguir um crescimento de ~10% do VAB (face a ~6% do país)
5,6%
Crescimento do VAB na Alemanha Fonte: Statistical Offices of the Lander and the Federal Statistic Office; Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
131
G. 3
Heilbronn
Em termos da formação bruta de capital fixo, esta cresceu significativamente na região e aumentou o seu peso na Alemanha Formação Bruta de Capital Fixo na Alemanha e em Heilbronn1) Formação Bruta de Capital Fixo na Alemanha [milhares€; 1995-2012]
Comentários
+0,6%
473 471 448 460 440 435 427 423 409 400 411 422 418 409 392 382 382 384
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 50
50
48
50
54
58
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
11,9% 12,3% 12,0% 12,3% 12,6% 13,1% 13,7% 15,0% 14,7% 15,4% 14,7% 15,3% 15,2% 15,7% n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
FBCF de Baden-Württemberg (milhares€) Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
58
59
56
59
57
64
68
Peso da FBCF de Baden-Württemberg na Alemanha
72
> De 1995 a 2012, o investimento da Alemanha aumentou 11%, no entanto com um crescimento bastante irregular > Em Heilbronn1), a formação bruta em capital fixo cresceu significativamente e aumentou o seu peso na Alemanha – 15,7% em 2008 vs 11,9% em 1995
1) Dados de Baden-Württemberg 132
G. 3
Heilbronn
A percentagem de despesa em I&D no PIB cresceu a um ritmo mais acelerado na região que na Alemanha –1,3 p.p. vs. 0,6 p.p. Despesa em Investigação & Desenvolvimento na Alemanha e em Heilbronn1) Evolução do percentagem da despesa em I&D no PIB na Alemanha [%; 1995-2012]
+0,7.p.p
2,8% 2,8% 2,9% 2,9% 2,7% 2,4% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,5% 2,2% 2,2% 2,2% 2,3%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 3,6%
n.a.
3,7%
n.a.
3,8%
n.a.
n.a.
n.a.
Percentagem da despesa em I&D no PIB de Baden-Württemberg Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
3,9%
n.a.
4,3%
n.a.
4,4%
n.a.
4,9%
n.a.
n.a.
Comentários > A percentagem da despesa em I&D no PIB de Heilbronn1) cresceu 1,3 p.p. de 1995 a 2009 – na Alemanha cresceu a um ritmo mais lento, registando-se um aumento de 0,6 p.p. no mesmo período
n.a.
1) Dados de Baden-Württemberg 133
G. 3
Heilbronn
O elevado recurso à I&D reflecte-se numa das vantagens competitivas da região – ser uma das regiões mais inovadoras da União Europeia Alavancar nas vantagens competitivas da região – caso de Heilbronn – Baden-Württemberg Vantagens competitivas
Visão
1 Baden-Württemberg é uma das regiões mais avançadas da Europa a nível de inovação
> Enfoque nos sectores de alta tecnologia e de investigação e desenvolvimento – Baden-Wurttemberg é considerada uma das regiões mais inovadoras da União Europeia
2 A industria transformadora é predominante na região de BadenWürttemberg
> Construção de máquinas: Trumpf, Heidelberger Druckmaschinen, Festo, Voith, Liebherr, Putzmeister, Röhm; > Construção de automóveis: Daimler AG (Mercedes-Benz), Porsche, Robert Bosch GmbH, Smart; > Indústria Têxtil: Hugo Boss, Trigema, Steiff; > Indústria informática; em Waldorf situa-se o quartel-general da SAP, o maior produtor de software na Europa
O distrito de Heilbronn é conhecido pela indústria do vinho
> Uma das maiores áreas produtoras de vinho da Alemanha – 514 ha de vinhas
Facilidade de acessos por terra e ao porto de Reno
> O porto de Heilbronn tornou-se numa importante estação de comércio e um dos maiores portos interiores do país > Baden-Württemberg faz fronteira com a Áustria, Suiça e França
3
4
Fonte: Direzione Sistema Statistico Regionale de Regione de Veneto; Roland Berger Strategy Consultants
134
G. 3
Heilbronn
Em 2010, registou-se um elevado crescimento das exportações face ao ano anterior – a indústria transformadora é o principal sector exportador Evolução das exportações de Heilbronn1) e comparação com Alemanha Evolução do crescimento das exportações de BadenWurttemberg e na Alemanha [%; 2008-2012]
Principais sectores exportadores de Baden-Wurttemberg [%; 2011] Produtos farmacêuticos
20,8% 9,5%
Produtos de processamento de dados, eletrónico e ópticos
8,2% 7,0%
1,5%
51,8% Outros
Maquinaria 21,8%
-1,4% -14,8% 2008
2009
2010
2011
2012
2,0%
-18,3%
18,3%
11,5%
3,4%
> O crescimento das exportações de Baden-Wurttemberg tem sido ligeiramente inferior ao crescimento das exportações do país > Elevado crescimento das exportações em 2010 Crescimento das exportações da Alemanha
1) Dados da região de Baden-Wurttemberg
22,7% Veículos a motor e componentes > Os produtos mais exportados pela região de Baden-Wurttemberg são produtos da indústria transformadora e da indústria farmacêutica 1) Equipamento eléctrico, produtos químicos e outros bens
Fonte: Statistisches Landesamt Baden-Wurtmberg; Ministerium für Finanzen und Wirtschaft Baden-WürttembergRoland Berger Strategy Consultants
135
G. 3
Heilbronn
O modelo de atracção de investimento de Heilbronn tem como base uma agência de investimento regional que actua em várias fases Modelo de atracção de investimento de Heilbronn Macro-estrutura da atracção de investimento na Alemanha e na região Baden-Württemberg Nível Nacional > Agência de desenvolvimento económico da Alemanha > Fornece informações para empresas internacionais: relatórios de mercado e indústria, análise de entrada no mercado, criação de empresa, programas de incentivos, contactos regionais, ….
Nível Regional
> Agência para a Cooperação Económica e Científica Internacional de BadenWurttemberg > Promove a região como centro de negócios, educação e pesquisa
Fonte: ICEX; Grupo SPRI; Roland Berger Strategy Consultants
Modelo de actuação do BadenWürttemberg International 1
2
Planeamento do Investimento
Fase da decisão
3
Fase da instalação
4
Fase do estabelecimento
1 > Disponibilização de informação local legal e fiscal
> Identificação de oportunidades em termos de localização e imóveis > Disponibilização de uma base de dados com informação sobre as empresas de cada sector 2 > Serviços de consultoria sobre os programas de promoção estatais ou federais > Apoio na procura de parceiros adequados ao sector 3 > Suporte em questões processuais relativas a licenças > Entrega de projecto de investimento às instituições regionais ou locais > Ajuda na aplicação para fundos de promoção, subsídios, … > Ajuda com as formalidades envolvidas na compra de imobiliário 4 > Projecto pós-instalação e apoio em matéria de investimento para expansão 136
G. 3
Greater Manchester
Apesar da indústria transformadora ter perdido importância, Greater Manchester aposta na localização estratégica e na inovação Principais lessons learned
1 2
3 4
Greater Manchester tem uma localização estratégica – centralidade e facilidade de acessos por terra e ar A região tem vindo a diminuir a sua contribuição para o VAB do Reino Unido – 3,9% em 1996 para 3,6% em 2010 – tendo a indústria perdido importância para os serviços A inovação constitui uma vantagens competitivas da região – a percentagem da
despesa em I&D no PIB cresceu 0,4 p.p. de 1995 a 2009 e é superior à do país A MIDAS promove a região de Manchester e apoia o investimento com uma oferta ampla de serviços – desde a actividade promocional ao follow up das empresas
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
137
G. 3
Greater Manchester
O sector terciário aumentou a sua importância no VAB – sector secundário passou de 24% em 1997 para 16% em 2011 Enquadramento de Greater Manchester Localização de Greater Manchester
Caracterização sectorial da região North West – Greater Manchester 1997
Sector terceário Greater Manchester Manchester
2011
Sector terceário Região com bons acessos rodoviários – o distrito metropolitano tem a maior percentagem de autoestradas do país
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
North West
Sector primário 1% 24%
Reino-Unido
Sector secundário
75% Sector primário Sector 1% secundário 15% 84%
Sector primário 1% 19% Sector terceário
Sector secundário
80%
Sector Sector primário secundário 1% 10% Sector terceário 89%
Tal como no Reino-Unido, na região de North West (à qual pertence Greater Manchester), a industria tem perdido importância no VAB para os serviços
138
G. 3
Greater Manchester
A região de Greater Manchester tem vindo a diminuir a sua contribuição para o VAB do Reino Unido – 3,9% em 1996 para 3,6% em 2010 Crescimento do VAB na região de Greater Manchester por comparação com o Reino Unido
Evolução do crescimento do VAB em Greater Manchester [%; 1996-2010]
Comentários
24,6%
8,3%
6,6%
9,8% 11,2%
8,4%
8,2% 2,8% 4,5% 4,0%
2,9% 1,9% -3,1%
-13,0% -12,4% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 8,5%
24,4%
7,8%
7,6%
13,6%
2,8%
3,8%
-3,4%
7,6%
4,6%
6,1%
5,4% -11,5% -12,8% 7,7%
3,9%
3,9%
3,8%
3,9%
3,8%
3,8%
3,8%
3,8%
3,8%
3,7%
3,7%
3,6%
Crescimento do VAB no Reino Unido Fonte: Eurostat; ONS; Roland Berger Strategy Consultants
3,6%
3,6%
> A região de Greater Manchester tem apresentado um crescimento do VAB ligeiramente inferior à média do Reino Unido (com algumas excepções) > Como consequência, a importância da região de Manchester no VAB do Reino Unido tem vindo a diminuir – de 3,9% para 3,6%
3,6%
Peso no VAB do Reino Unido 139
G. 3
Greater Manchester
De 1995 a 2007, o investimento cresceu 7,9% ao ano no Reino-Unido – após este período, o investimento reduziu-se significativamente Formação Bruta de Capital Fixo no Reino-Unido e em North West – Great Manchester Formação Bruta de Capital Fixo no Reino-Unido [milhares€; 1995-2012]
+3,7%
150
164
206
236
252
281
284
294
277
302
313
340
Comentários
371 308 237
258
254
278
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 5
5
6
23
24
3,2% 3,0% 3,1% 9,6% 9,4%
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
FBCF de North West (milhares€) Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
> De 1995 a 2007, a formação bruta de capital fixo cresceu 7,9% ao ano no ReinoUnido – após 2007, o investimento reduziu-se significativamente > O peso do investimento de North WestGreater Manchester no investimento do Reino-Unido quase que triplicou de 1995 a 1999
Peso da FBCF de North West no Reino-Unido 140
G. 3
Greater Manchester
A percentagem da despesa em Investigação & Desenvolvimento no PIB de Greater Manchester cresceu 0,4 p.p. até 2009 – é superior à do país Despesa em Investigação & Desenvolvimento no Reino-Unido e Greater Manchester1) Percentagem da despesa em I&D no PIB do Reino-Unido [%; 1995-2012]
Comentários > A percentagem da despesa em I&D no ReinoUnido caiu 0,2 p.p. entre 19952012
-0,2 p.p 1,9% 1,8% 1,8%
1,8% 1,7% 1,7%
1,8% 1,8%
1,8% 1,7%
1,7%
1,7%
1,7%
1,8% 1,8%
1,8% 1,8% 1,7%
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 1,8%
n.a.
1,7% 1,7% 1,9%
n.a.
n.a.
Percentagem da despesa em I&D no PIB de North West Fonte: Eurostat; Roland Berger Strategy Consultants
n.a.
n.a.
n.a.
2,1% 1,9% 2,2% 2,3% 2,2%
n.a.
n.a.
n.a.
> No entanto em Greater Manchester1), esta percentagem cresceu 0,4 p.p. de 1995 a 2009, sendo o seu valor superior ao do país nos últimos anos
1) Dados de North West 141
G. 3
Greater Manchester
O desenvolvimento económico na região de Manchester alavancou nas vantagens competitivas da região – em especial na inovação Alavancar nas vantagens competitivas da região – caso de Manchester Vantagens competitivas 1> Legado histórico, como primeira cidade industrial do mundo com forte espírito de inovação e ambição
2> Local excelência e inovação – universidades com reputação mundial no desenvolvimento e pesquisa empresarial
3> Localização estratégica centralidade e facilidade de acessos por terra e ar
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Motores de desenvolvimento económico de Manchester Fase inicial
Sectores tradicionais da indústria transformadora
> Crescimento alavancado no sector têxtil e posteriormente na indústria automóvel
Fase actual
Serviços e indústria transformadora avançada
> Crescimento alavancado nos serviços e na especialização da indústria transformadora em áreas de conhecimento intensivo e forte cariz exportador
Forte investimento no desenvolvimento e inovação de produtos
142
G. 3
Greater Manchester
Os produtos químicos são os mais exportados pela região – seguidos pelas máquinas, valor que tem crescido 9% ao ano desde 2010 Evolução das exportações em Greater Manchester1) e no Reino-Unido Crescimento das exportações de North West e no Reino-Unido [%; 2008-2011]
Distribuição das exportações por principais produtos1) [M£; 2012]
13,2%
6,5% 12.513 (48,3%)
4,0% 0,5% 2008
2009
2010
2011
-0,4%
-20,7%
23,3%
16,0%
Produtos químicos CAGR 2010 2012
-4,1%
5.193 (20,1%)
2.472 (9,5%)
1,2%
25.899 (100,0%)
Outros2)
Total
11,8%
1,0%
2.015 (7,8%)
Maquinaria e Produtos Matériastransportes manufacturados primas
9,1%
3.705 (14,3%)
0,0%
Os produtos químicos continuam a liderar as exportações apesar do domínio do sector terciário no VAB Crescimento das exportações do Reino-Unido Fonte: ONS; Roland Berger Strategy Consultants
1) Região de North West
2) Produtos alimentares, combustíveis, commodities e outros produtos 143
G. 3
Greater Manchester
A MIDAS promove a região de Manchester e apoia o investimento com uma oferta ampla de serviços de suporte ao investidor Missão, financiamento, modelo de actuação e principais serviços Missão
Financiamento
> Assegurar níveis significativos de investimento e criação de emprego na região
> A MIDAS é financiada pelas 10 autoridades locais da região de Manchester – Bolton, Bury, Manchester, Oldham, Rochdale, Salford, Stockport, Tameside, Trafford e Wigan
> Promover a região de Manchester e apoiar os projectos de potenciais investidores na região
Modelo de actuação
Principais serviços
> O modelo de actuação da MIDAS é constituído por 4 grandes etapas:
> Os principais serviços da MIDAS encontram-se bem definidos
– Promoção da região de Manchester – Aconselhamento a potenciais investidores – Facilitação do processo de instalação na região – Follow up das empresas já instaladas
Fonte: MIDAS; Roland Berger Strategy Consultants
– Apoio na pesquisa – informação socio-económica sobre a região – Procura de propriedades – disponibilização de uma base de dados de propriedades – Networking – introdução a entidades chave para o desenvolvimento do negócio – Suporte no recrutamento – apoio na procura de recursos humanos adequados – Facilitação na relocalização – resolução de questões práticas para suavizar a mudança 144
G. 3
Greater Manchester
O conjunto de serviços oferecidos pela MIDAS estão desenhados para agilizar todas as fases do processo de investimento Detalhe dos principais serviços oferecidos pela MIDAS Principais serviços da MIDAS Pesquisa > Pesquisa personalizada para apoiar o desenvolvimento do plano de negócios – Profiling das indústrias e sectores locais e validação do mercado – Análise demográfica para avaliar o potencial de recursos humanos
Propriedades > Disponibilização de uma base de dados abrangente de propriedades > Aconselhamento imobiliário, desde escritórios a parques industriais > Apoio prático, incluindo visitas de campo às propriedades escolhidas
Fonte: MIDAS; Roland Berger Strategy Consultants
Networking > Disponibilização de contactos de empresas e organizações chave: – Empresas – Universidades – Entidades governamentais
Recrutamento > Apoio na selecção dos recursos humanos mais adequados – Informação sobre salários – Informação sobre bolsas de emprego – Acesso a serviços de recrutamento – Disponibilização de espaços para as entrevistas
Relocalização > Apoio personalizado à mudança – Visitas de familiarização – Informação local – Apresentação do staff local – Apoio no marketing e no relacionamento público – Informação sobre incentivos financeiros
145