Caldeirão
Um bate-boca histórico
Nas comemorações dos 50 anos da Campanha da Legalidade, liderada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, para garantir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio, faltou contar um episódio. Empolgado com a adesão, Brizola ligou para o comandante do IV Exército, Arthur da Costa e Silva, gaúcho como ele, mas contrário à posse de Jango. “Como você tem a coragem de me ligar, seu f.d.p.!”, esbravejou o general. Surpreso, Brizola rebateu: “Você é mal educado, vai para a p.q.p.!” Três anos depois, em 1964, Costa e Silva foi um dos articuladores do golpe militar e Brizola estava na primeira lista de cassados.
Dito
“O canalha, quando investido na liderança, faz, inventa, aglutina e dinamiza massas de canalhas. Façam a seguinte experiência: — ponham um santo na primeira esquina. Trepado num caixote, ele fala ao povo. Mas não convencerá ninguém, e repito: — ninguém o seguira. Invertam a experiência e coloquem no mesmo caixote, um pulha indubitável. Instantaneamente, outros pulhas, legiões de pulhas, sairão atrás do chefe abjeto”. Nelson Rodrigues, pernambucano de Recife, filho de deputado federal e jornalista, também seguiu a carreira do pai na carreira jornalística
No Instituto FHC, reunião dos pais do Real A árvore genealógica do Plano Real: Pedro Malan, Pérsio Arida, Edmar Bacha, André Lara Resende e Gustavo Franco. Pérsio Arida, um dos participantes do plano, como presidente do Banco Central comentou os mirabolantes caminhos que o dinheiro público faz para patrocinar certas campanhas eleitorais: "Quando presidiu o Banco Central, identificou um imposto que os bancos pagavam pela emissão de cheque sem fundo, o funcheque. Esse imposto era repassado aos juros. Resolveu zerá-lo. Percebeu aí que seus recursos eram canalizados ao MEC e repassados às gráficas que imprimiam livros escolares e financiavam campanhas parte do dinheiro efetivamente virava livro escolar".
São Paulo não é mais o estado mais rico do Brasil Os quatrocentões paulistas, que gostam de dizer que o estado é a “locomotiva do Brasil”, não poderão mais usar essa expressão. Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, depois de mais de 16 anos de gestão demotucana, São Paulo foi ultrapassado por Santa Catarina
e Rio de Janeiro na condição de estado que tem a maior renda média. No governo Lula, o País conseguiu reduzir a pobreza em 50,64%. A pesquisa também mostra que, de 2002 a 2010, os maiores ganhos reais de renda foram em grupos tradicionalmente excluídos.
Pronto-socorro não vai ser entregue O prefeito de Sumaré, admitiu que não vai entregar o novo pronto socorro da cidade, em construção no Jardim Macarenko, até o final deste 2011. A nova previsão é que a unidade seja inaugurada até o final de seu mandato, em 2012. A projeção inicial era inaugurar o prédio em janeiro de 2010, prazo que foi prorrogado várias vezes. O MPE (Ministério Público Estadual) em Sumaré sugeriu no dia 29 de julho que a
prefeitura assinasse um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprometendo a entregar o pronto socorro até 15 de dezembro. O prazo de resposta da prefeitura era de 20 dias, mas a administração ainda não encaminhou o documento à Promotoria. O inquérito que resultou na proposta do TAC foi aberto em 2008, mesmo ano em que as obras do PS tiveram início.
Na última hora, Maluf desiste de admitir um crime Ex-prefeito negociava acordo com promotoria de Nova York para deixar lista de procurados da Interpol; Prefeitura apoiava acerto Paulo Maluf, que vai celebrar 80 anos em 3 de setembro com pompa e estilo na Sala São Paulo, negociou ao longo de quase um ano acordo com a promotoria de Manhattan (EUA) para ter seu nome excluído do alerta vermelho, o lendário índex dos mais procurados da Interpol em todo o mundo. Em troca, o ex-prefeito e deputado pelo PP admitiria a autoria de um crime pela primeira vez na vida - no caso, delito classificado formalmente de falsificação de registros contábeis praticado nos Estados Unidos. A confissão histórica se daria perante o Tribunal Criminal de Nova York e de viva voz pelo réu. Sob a condição de não correr nenhum risco de ser algemado, nem mantido em cela prisional, Maluf viajaria para a audiência nos Estados Unidos. Ele também estava disposto a declarar que “não tem interesse” em US$ 22 milhões do Macdoel Trust, na Ilha de Jersey - fundo controlado por três empresas offshore cuja titularidade o Ministério Público de São Paulo atribui ao ex-prefeito e ao filho mais velho de Maluf, Flávio. Mas o pacto malogrou há duas semanas, à beira do ato final - assinatura do documento pelas partes envolvidas, os defensores de Maluf, ele próprio e a promotoria americana. Flávio, presidente da Eucatex, ficaria à
mercê do Ministério Público brasileiro para eventual ação de natureza penal. O fracasso da negociação frustra planos da Prefeitura de São Paulo, que pretende investir na área social recursos supostamente desviados de seus cofres na gestão Maluf. A Procuradoria do Município já se havia manifestado favoravelmente ao acordo, do qual a Prefeitura seria parte. O Município seria consultado pela promotoria de Nova York por ser o destinatário final de valores resgatados em Jersey. Advogados foram contratados no Reino Unido pelo governo municipal para acompanhar o caso. A história secreta do acordo que não deu certo reúne capítulos às vezes marcados pela cautela, outros pela tensão. Foi um jogo de xadrez. De um lado da mesa, advogados de renome e prestígio. Do outro lado, promotores que perseguem com destemor a corrupção e a improbidade. Treze cláusulas compunham o ajuste que, afinal, encalhou. Ao longo do tempo Maluf sempre foi acusado de possuir contas em paraísos fiscais, frutos de desvios de dinheiro público por ocasião das várias vezes que fora prefeito ou governador de São Paulo. Maluf sempre respondia que se provassem, daria tudo à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo...
Opiniões
“Quem ama a rosa suporta os espinhos”
O protesto do professor, cidadão Dilma foi ao congresso do PT, mas o mais ovacionado foi o deputado José Dirceu Vejam a foto publicada no jornal O Estado de S. Paulo deste sábado (04.09.2011) O que será que o Sr. José Dirceu esta pensando ao manifestar tanta safisfação? Acho que a foto responde por si só. Ele esta rindo da nossa cara, em nome do desgoverno, da corrupção, do roubo e furto que atinge o bem público e da falta de moral que tomou conta do nosso País. Está na hora de acordarmos. Não podemos deixas que continuem cuspindo em nossos rostos como foi feito com a absolvição pelo Congresso de uma ladra comprovada, que nas suas paravras disse “que se condenada fosse iria abir a boca”. Somos antes de mais nada educadores,
formadores de opnião e antes de tudo cidadaõs brasileiros vamos acordar, esta na hora de deixarmos de brincar com o que esta acontecendo neste país, tenhamos dignidade, vergonha e sobretudo amemos à nossa pátria. Hélio Antonio Teófilo da Silva “Felix qui potuit rerum cognoscere causas”
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula aparecem na abertura do Congresso do PT, mas o mais ovacionado foi o deputado cassado José Dirceu (centro), aplaudido de pé pelos militantes e chamado, aos gritos, de “guerreiro do povo brasilieiro”.
Dom Pedro, um herói! Oswaldo José Ottaviano
Para ele o tempo não passa - ou será que ele é parceiro do tempo?
Brasileiro costuma ler pouco, mas os privilegiados que leram algo sobre a História do Brasil têm muito a comemorar em Sete de Setembro (data por extenso e em maiúsculas). Com efeito, já pensaram o dá para fazer em doze anos? D. Pedro provou que dá para muita coisa: proclamou a Independência do Brasil, compôs o Hino da Independência, enfrentou ministérios, ganhou guerras (Pernambuco, Bahia. Pará) perdeu outras (Uruguai era do Brasil mas tornou-se independente), amou muito foi casado com a Imperatriz Leopoldina, teve como amante a Marquesa de Santos, casou-se com a Imperatriz Amélia. Comprou o atual Estado do Acre da Bolívia, através do Barão do Rio Branco. Já cansaram? Teve muitos filhos – dizem que foram 120 – mas num só ano teve um filho da esposa, um da Marques de Santos e um da irmã dela. Foi Imperador do Brasil e Rei de Portugal depois de vencer a guerra contra o irmão D. Miguel. Algumas ironias: a Independência do Brasil foi proclamada por um português de
23 anos (as Cortes o chamavam de rapazinho). Só que esse rapazinho fez tudo o acima em só 12 anos, visto que morreu aos 35, dois meses antes de completar 36. Na ocasião era D. Pedro IV de Portugal e o passamento se deu no Palácio de Queluz, construído por seu avô, D. Pedro III. Antigamente se dizia que atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Hoje é moda dizer o mesmo só que ao lado... Pois bem Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsgurgo, uma austríaca que foi a primeira imperatriz do Brasil, (outra ironia) foi quem enviou ao marido a Declaração de Independência, redigida por José Bonifácio. Assim, do ponto de vista formal, a Independência foi feita por uma mulher, Dª. Leopoldina. O príncipe só a assinou. Dizem que nossa Independência foi feita sem sangue. Não é bem assim. O dinheiro - e sempre ele – deu trabalho. O tráfico de escravos à época era o grande comércio e rendia muito aos senhores. O analfabetismo chegava a 99% e a pobreza era enorme. D. Pedro
foi maçom e contou com grande apoio de José Bonifácio, chamado de Patriarca da Independência. Corrupção – D. Pedro era honesto. Tanto que para financiar a guerra contra o irmão, em Portugal, usou parte de suas próprias economias. Mas dizem que a corrupção no Brasil já constava na Carta de Pero Vaz Caminha ao Rei de Portugal. “Uma das irregularidades estava relacionada com o primeiro empréstimo externo contraído pelo Brasil no valor de três milhões de libras esterlinas, negociadas por Barbacena e outro diplomata brasileiro, Manoel Rodrigues... junto a um banco inglês, em 20 de agosto de 1823. Embora fossem funcionários públicos do império cobraram uma comissão de 2% e receberam 59.998,10 libras”...! (apud Lourenço Gomes, 1.822, pg. 300) Passados cerca de 190 anos as comissões decuplicaram... A própria Independência custou muito dinheiro junto à Inglaterra e os dois primeiros países a reconhecê-la foram pequeninos
da África que nos vendiam escravos. Os Estados Unidos vieram depois pois queriam conquistar a simpatia do Brasil pela causa republicana que haviam acabado de abraçar. Nome desse grande herói? D. PEDRO DE ALCÂNTARA FRANCISCO ANTONIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BOURBOM. Viveu pouco. Só 35 anos mas nos últimos 12 fez mais pelo Brasil que a maioria das pessoas não fazem hoje a vida toda. Ao enviar carta de pêsames ao filho D. Pedro II – que ficara no Brasil – José Bonifácio escreveu: “D. Pedro não morreu, só morrem os homens vulgares e não os heróis...sua alma imortal vive no céu para fazer a felicidade futura do Brasil” (1.822, pg. 325) Oswaldo José Ottaviano, advogado e corretor de imóveis em Sumaré, é autor do livro Retalhos do Quotidiano – à venda.
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Cidades
“Ama demasiado no se ama lo suficiente”.
O ataque dos bancos de cimento A pista de caminhada do bairro Nossa Senhora de Fátima, a mais bonita da cidade, está sendo ocupada indiscriminadamente
Moradores do Jardim Nossa Senhora de Fátima questiom a quantidade de bancos de cimento que estão invandindo indiscriminadamente a pista de caminhada do bairro. Quando pessoas, em locais e datas diferentes comentam algum caso específico e coincidente, normalmente o editor de O Campeão procura dar atenção ao caso. Precisamente sobre a bonita e aprazível pista de caminhada do bairro Nossa Senhora de Fátima chamou a atenção de alguns moradores que há algum tempo têm procurado este Anuncio_Jornal_O_Campeao_GINCO.pdf 1 2/9/2011 jornal a respeito de preocupante número de bancos de cimento que têm sido instalados
ao longo daquela calçada. A maioria dos moradores de Nova Odessa faz parte de uma massa passiva que não se manifesta abertamente contra quaisquer atos do poder municipal mas fica a comentar “à boca pequena”, eventuais fatos que não aprovam. Vale registrar aqui um desses casos onde 11:24:41 um dos moradores daquela rua observou a este jornal que às vezes sente-se desconfor-
tado quando pessoas estranhas, diferentes daquelas habituais que caminham naquele trajeto simplesmente sentam-se em um desses bancos defronte à sua residência e dali não saem de forma alguma como que observando os movimentos dos donos da casa. Esse morador observa que é curiosa a instalação desses bancos que já que começaram a ser instalados ali, deveriam ser colocados de costa para o leito carroçável da rua, de forma que quem viesse a se sentar ali apreciasse a paisagem do bosque e não as residências do outro lado da rua. Outro morador, mais indignado, acha que poderia sim, admitir alguns bancos ali, pois é uma utilidade pública, mas não o tanto que já instalaram e parece que ainda vão instalar pois se concentrou apenas no início da pista e ela tem mais de quilômetro. Esse morador observa que as pessoas que circulam ali vão à procura de espaço para se exercitarem, caminhar. Outro morador que preferiu ser anônimo observou se não está havendo uma indústria de bancos de cimento com propaganda ocupando indiscriminadamente espaços sem nenhum critério e convidou interessados no assunto observarem a rotatória defronte à Prefeitura onde bancos de cimento foram colocados lado a lado, em espaço ínfimo, local onde o ano inteiro nunca se viu pessoa alguma sentada em algum daqueles bancos que poluem a frente do paço municipal. Todo morador tem o direito de se ma-
nifestar sua aprovação ou descontentamento para com os administradores da cidade indo ao protocolo municipal e registrar suas observações. Entretanto, na história do município acredita-se que pouquíssimos moradores tiveram disposição a se exporem. Registre-se o fato desses moradores preocupados com a poluição visual naquela parte da cidade que atrai regularmente moradores de vários bairros, inclusive do Portal dos Nobres. Fica apelo ao Sr. Dimas Starnini, da pasta de Indústria e Desenvolvimento que disciplinou o serviço de outdoors da cidade e certamente talvez não tenha percebido esse avanço indiscriminado dos bancos de cimento ocupando áreas públicas que são verdadeiro patrimônio urbanístico que se somam para uma qualidade de vida. Este jornal sente-se tranqüilo quanto ao veicular os reclamos desses moradores e faz questão de observar que os bancos de cimento são produtos publicitários explorados na região e isso não afeta a receita deste veículo. Afinal, se fosse para lutar por verba publicitária a qualquer custo jamais teria rejeitado ofertas de anúncios tanto da Prefeitura quanto da Câmara de Vereadores. Nesses 12 anos de atividade este jornal jamais veiculou alguma propaganda paga com verba pública. É uma atitude do veículo para preservar sua liberdade para apontar eventuais atos de agente público - sem nenhum constrangimento.
Cidades
“A velocidade que emociona é a mesma que mata”.
O trânsito do Villa Flora Sair do bairro de maior densidade de veículo por habitante em Sumaré está cada vez mais complicado
Está nascendo o Villa Flora Mall
Na foto, observe os três carros da esquerda: estão saindo do Villa Flora. Quem quizer se dirigir ao centro da cidade, quando consegue a proeza de atravessar a avenida não tem a segurança de uma pista de escape como a que existe a poucos metros adiante, oferecida a quem dirige em sentido contrário.
A nova calçada veio atender à segurança dos transeuntes que antes fora esquecida
Sair do Villa Flora para se integrar ao fluxo de trânsito da Avenida da Amizade exige cuidado redobrado do motorista, pois não existe uma rotatória à saída e tampouco uma pista de escape no canteiro central como a desta foto logo adiante da saída do Villa Flora, porém, no sentido bairro-cidade. Quando se consegue entrar nessa artéria entrar à esquerda é um desafio. Apesar de estar longe do centro, ela se transformou numa das mais movimentadas da cidade, embora exista uma lombada pouco antes da entrada do Villa Flora, a mesma não surte efeito pois o volume de veículos em certas horas do dia assusta pessoas de sangue frio.
No projeto do Villa Flora a construtora Rossi previu centro comercial para atender à comunidade e fora reservada grande área coberta para receber um supermercado. Enquanto se aguardava algum interessado para ocupar tal área, eis que a rede Pague Menos, de Nova Odessa, implantou loja na porta do bairro, desmotivando eventual investidor em supermercado no Villa Flora. Apesar da demora, o empreendedor enfim, resolveu dar vida ao elefante branco e aquele espaço nunca utilizado resultou em mais de dez lojas e uma generosa área de
alimentação qual à dos shoppings-centers. Tal espaço, em fase final de acabamento estará disponibilizado ao público e a maior loja do conjunto será ocupado pela Farmaflora. A ação da Rossi resultou também na recuperação externa do centro comercial onde se construiu calçada contornando o estacionamento. Responsável pela manutenção do espaço, a diretoria Associação dos Moradores está preocupada com o mau hábito de pedestres que teimam em circular por trás dos carros estacionados pondo em risco a própria segurança.
Colégio Objetivo Nova Odessa
Cultura
“Um falso amigo é um inimigo secreto”
Seremos algum dia japoneses? Eles devolveram às vítimas do tsunami R$ 125 milhões. Precisamos – nós e a polícia – aprender a agir assim Japoneses não entendem porque o mundo se espanta com a honestidade deles. Eles estão espantados com o nosso espanto e parecem não entender o porquê da imprensa internacional ter dado tanto destaque para a história sobre os milhares de cidadãos que acharam, nos escombros da área atingida pelo tsunami, o equivalente a R$ 125 milhões em dinheiro vivo e entregaram para a polícia. Dinheiro, barras de ouro... tudo isso encontrado em 5.700 cofres de casas e empresas destruídas pelas ondas gigantes. Para se ter uma idéia, em apenas um cofre havia o equivalente a 1 milhão e meio de reais. Fora as carteiras e bolsas recheadas de ienes, deixadas para trás na correria da fuga ou que pertenciam a pessoas arrastadas. O tsunami de honestidade também foi notícia aí no Brasil. A Ruth de Aquino, na revista Época, escreveu um belo artigo a respeito. Aqui, o caso também foi notícia, mas pelo fato de ser uma quantidade muito grande de dinheiro. Mas não me lembro de ninguém aqui ter destacado a honestidade das pessoas que acharam essa fortuna. Não vi nenhum editorial soltando fogos por essa incrível qualidade dos japoneses. Nenhum político foi à TV para faturar em cima disso. Honestidade no Japão não é notícia, é hábito diário. Claro que existem crimes, oubos, assassinatos, que recebem muito destaque nos jornais por fugirem da normalidade. Pois bem, agora o caso da devolução do dinheiro voltou aos jornais por causa da repercussão no exterior. A TV Asahi, por exemplo, fez uma reportagem sobre o espanto dos estrangeiros com a honestidade dos japoneses. www.youtube.com/watch Evidentemente, eles estão muito orgulhosos de ver o país retratado desse jeito no exterior. Aliás, os japoneses se preocupam muito com o que os outros países pensam do Japão e adoram quando há notícias positivas. Estão errados? Óbvio que não. Eu já escrevi sobre isso no blog, mas não canso de citar exemplos da honestidade, às vezes extrema, dos japoneses. Há duas semanas esqueci, no taxi, uma sombrinha, dessas que usamos aqui para nos proteger do sol escaldante do verão japonês. A sombrinha, das mais baratinhas, custou o equivalente a 18 reais e a corrida até a minha casa, o equivalente a 14 reais. O taxista só se deu conta do meu esquecimento ao retornar ao ponto de taxi, que fica no shopping. Ele não teve dúvidas, deu meia volta, veio até o meu prédio e entregou a sombrinha na portaria, sem cobrar um centavo por isso. Poderia ter cobrado os 14 reais da corrida, mas não o fez.Também já esqueci o celular e o motorista voltou quatro horas depois pedindo desculpas por ter demorado tanto e explicando que tinha pegado uma corrida para longe logo
A milenar cultura japonesa sensibiliza o mundo em todo o contexto onde é aplicada tanto na política quanto nos negócios depois de ter me deixado em casa. Quando alguém encontra algo na rua aqui, não leva para casa. Não existe o conceito de "achado não é roubado". Os japoneses pensam "o que foi perdido não me pertence". Há, inclusive, um costume muito bacana: se alguém vê algo na rua, pega o objeto e coloca com cuidado no muro mais próximo. Assim, o tal objeto não fica jogado no chão, poluindo o visual das, geralmente, impecáveis ruas japonesas. E eles sabem que os donos vão voltar para procurar o que perderam. Se estiver ali, no alto do muro, vai ser fácil enxergar. Há poucos dias, vi esse exemplo na rua onde moro e registrei na foto abaixo. Um chapéu, até bem bonitinho, foi deixado sobre uma barra de metal que demarca o limite do canteiro da rua. Milhares de pessoas passaram por ali e ninguém pegou. Quando voltei para casa, o chapéu não estava mais lá. Com toda a certeza, foi levado pelo agradecido dono.
O que mais impressiona na história é que o fato só chamou a atenção da gaijin aqui, que inclusive parou para fotografar. Os japoneses que me viram fazendo isso devem ter ficado muito espantados. Colaborou, Marcia Akemi, N.O.
professora pergunta a Jacozinho, neto de Isaac: – Você vai ser oftalmologista, como seu pai? – Não, vou ser dentista. – Por quê? – Porque as pessoas só têm dois olhos, mas têm 32 dentes.
Empreendedores
“Se não fosse o otimista, o pessimista nunca saberia como é infeliz..”
Perda de sono com a concorrência Uma política de equivalência de preços, associada a serviços promocionais, pode ajudar a aumentar as vendas “Há três meses, montei uma loja de pneus e acessórios automotivos. Minha loja tem estrutura para atender meus clientes com conforto, só que estou com um problema na venda de pneus – a venda de acessórios está satisfazendo minhas expectativas. Próximo ao meu negócio, tem uma lojinha pequena de pneus, e eles vendem muito! Tenho comigo que deve ser só uma questão de tempo, não sei. Alguma sugestão para eu vender igual ao meu concorrente?” Roger Veras Caro Roger, em uma primeira análise, podemos supor que seu concorrente, além de já possuir uma “marca” forte no local no que se refere à venda específica de pneus, já deve possuir uma clientela formada que, associada a uma competitiva administração de preços, pode justificar essa intensidade de volume de negócios. O seu negócio é novo e talvez careça ainda de uma melhor identificação (e comunicação) em relação aos produtos que vende e aos serviços que presta. Também devido à “novidade” do seu negócio, ele pode precisar de uma política de preços e promoções bem planejada, que associe algum tipo de diferencial para atrair e divulgar o negócio de pneus, já que o de acessórios está indo bem – ou pelo menos dentro das expectativas que você esperava. No momento, uma guerra de preços não me parece saudável, mas uma certa equivalência, associada à uma oferta de serviços promocionais, poderá criar algum diferencial atrativo. De todo modo, é importante que você esteja
preparado financeiramente para manter esses diferenciais durante o tempo suficiente para torná-lo conhecido como um comerciante com preços competitivos e serviços diferenciados. Marcus Soares é professor do Insper, em Campo Grande, MS
Comentários de leitores Amigo: seu preço tem que ser o mesmo dele.Você tem que anunciar na frente assim: PNEUS diferentes com preço compatível. O brasileiro é curioso, vai por mim, quando lhe perguntar que pneu é esse? Você já conseguiu atraí-lo, depois dê um suco, água ou cafezinho, mostre suas marcas e diz: a qualidade do meu serviço faz a diferença, dê um pequeno brinde a ele e o mesmo concordará,voltará e espalhará o seu atendimento. Gustavo de Andréa, Rio de Janeiro, RJ Análise do cenário - Cada consumidor tem na cabeça os diferencias que julga interessante na tomada de decisão das compras e esse diferencial varia de acordo com a categoria a ser comprada... Eu, quando compro calçado, busco conforto... Designer e depois preço tem gente que faz a ordem contrária... Você tem de entender o perfil do teu consumidor final e aí sim, montar uma estratégia. Anote tudo que julgue ser necessário. - Fonte: PE&GN ulher comenta com o marido: – Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu na cabeça da mamãe. – Maldito relógio! Sempre atrasado!
A melhor peça veiculada na Campanha do Dia dos Pais
Por ocasião da Campanha para o Dias dos Pais pudemos constatar que não fora muito entusiasmante por parte do comércio. Entretanto, como sempre houve aquele grupo que acredita na publicidade e investe de formas variadas. Para satisfação deste veículo, uma peça de absoluta criatividade cativou quem a viu. Tratava-se de um outdoor da Muts Calçados, com lojas em Sumaré e Nova Odessa e a peça fora encomendada a uma agência de Americana. Houveram outros outdoors também participando da mesma campanha, mas indiscutivelmente a foto acima dispensa muito verbo. Parabéns à Muts Calçados.
Educação
“Pra quem sabe ler, um pingo é letra!”
‘Qual a idade ideal para conversar com o filho sobre o futuro?’ H
á textos em que o autor utiliza largo espaço para conseguir colocar seu enunciado, às vezes, cansando o leitor. Max Gehringer, comentarista da rádio CBN, acostumado a trabalhar sob pressão de expor grandes conceitos em espaço exíguo como o que lhe é oferecido na rádio do grupo O Globo, sempre dá inestimáveis conselhos de alguém que já vivenciou o assunto. Há pouco, respondeu consulta de um pai perguntando: “Qual é a idade certa para começar a conversar com os filhos sobre a carreira profissional deles?” Resposta do profissional global: “Apesar de gostar de dar resposta especificas eu não creio que essa pergunta possa ser respondida com um número ou mesmo com uma faixa etária, essa conversa sobre o futuro profissional dos filhos faz parte de um processo de educação que os pais decidiram adotar. Alguns pais conversam sobre todos os assuntos, mesmo os mais difíceis de abordar como: sexo, droga e rock in roll, desde o dia em que os filhos deixam de usar fraldas, outros pais preferem dar tempo ao tempo e responder as dúvidas dos filhos no instante em que elas aparecem, mas no tocante a carreira há algo que vale a pena mencionar. Crianças tendem a aprender muito por observação, se o pai ou a mãe ou ambos chegam do trabalho e começam a fazer críticas pesadas sobre a empresa e os colegas, pode até parecer que o filho pequeno não está nem aí com a conversa, mas certamente alguma coisa ficará gravada naquela cabecinha, se essas críticas forem contínua através dos anos, pode acontecer do filho crescer com
Dialogar com os filhos desde cedo é uma ferramenta inestimável na educação dos mesmos. receio de enfrentar o mercado de trabalho, e aí ele tentará adiar o máximo possível a hora de procurar o primeiro emprego e nesse caso, uma tática usada é a de continuar apenas escutando, pode ser que o filho deseje estar extremamente bem preparado antes de começar a trabalhar, mas pode ser também que esteja apenas evitando esse começo, já os pais que diariamente transmitem experiência positivas sobre o dia de trabalho prova-
velmente encontrarão menos resistência por parte dos filhos e quase certamente os filhos terão como primeira escolha as carreiras dos próprios pais. Em resumo, a conversa influi, mas o exemplo desde cedo influi muito mais”. Áudio original disponível no site da CBN em http://cbn.globoradio.globo. com/comentaristas/max-gehringer/MAXGEHRINGER.htm
Treinamento
“O cigarro adverte: o governo é prejudicial à saúde”
Eterno monológo
"Gandhi, o líder servidor", interpretado pelo ator João Signorelli”
O
monólogo Gandhi, ‘um líder servidor’ empolgou a plateia durante a abertura do XXXIII CONAC (Congresso Nacional de Administradoras de Consórcios) em Foz do Iguaçu (PR). João Signorelli, conhecido ator com passagens pelas principais emissoras de Tv do Brasil, fez o seu texto uma sensível reflexão sobre a liderança, pacifismo e introduziu princípios ético-filosóficos nas relações humanas destacando integração cooperativismo e amor. O espetáculo tem como base uma passagem em que Gandhi anuncia o início de mais um jejum para despertar a consciência dos líderes do Ocidente e do Oriente para a paz mundial. O gesto propõe que os povos deixem de se alimentar com pensamentos desequilibrados, dotados de preconceitos
individualistas e sentimentos destrutivos. A trama culmina na trajetória de Gandhi como líder nato, e, mais o que isso, revela a fé inabalável dele em dias melhores. Nesse tom envolvente, Signorelli estavelece com o público uma vibrante troca de energias. O recado por trás do contexto literal da obra é mais do que uma mera reflexão. Percorre o autoconhecimento dos ambientes organizacionais apontando que “o amor-como propriedade maior entre etnias e religiões antagônicas – é capaz de curar, agregar e nutrir construindo um mundo mais justo e solidário”. No final, Signorelli incorpora um Gandhi factual e resgata ao centro de sua peça uma reflexão: que a paz deve ser o maior patrimônio da humanidade.
Q
O modismo “C”
ue cargo você preferiria exibir no cartão de visitas: CEO ou diretor-geral? CMO ou vice-presidente de marketing? Por alguma razão inexplicável, a simples conjunção de três letrinhas parece fazer com que a primeira opção tenha mais importância senioridade e poder do que a segunda. Depois de Chief Executive Officer, a onda de executivos-chefe-de-não-seio-que vem se espalhando numa velocidade espantosa nos organogramas. O resultado é muita gente perdida, sem entender o que esses profissionais fazem. Para dar nome aos bois, ou melhor, aos cargos elaboramos uma relação dos principais chiefs que estão por aí. E levantamos possíveis explicações para a existência deles: Estratégia – o profissional recebe o nome de principal executivo de alguma coisa – logística, por exemplo – para indicar tanto internamente quanto para o mercado que se trata de uma área absolutamente estratégica para a empresa. "Normalmente quem é chief sendo no conselho e tem peso de voto igual ao do CEO". Globalização – ter um cargo que faz parte da terminologia corporativa mundial pode facilitar a comunicação entre empresa e profissionais. Sim, status. Há donos de pequenas empresas se intitulando chief executive officers. Ou diretores de finanças que depois de colocar CFO no cartão, acreditam dar uma roupagem toda nova ao charmoso carde de...diretor financeiro. CEO – Chief Executive Officer Facilmente identificado, é o cara que manda em todo mundo – menos no chairmam (ou presidente do conselho) a menos que ele seja poderosíssimo e acumule as duas funções. Pode ser chamado de principal executivo, presidente, superintendente, diretor-geral... As pessoas costumam fazer confusão quando a empresa tem os dois, CEO e presidente. Nesse caso a função do segundo é mais representativa.
COO – Chief Operating Officer Seu nome é executivo-chefe de operações, mas você pode chamá-lo de braço direito do CEO. Enquanto o chefe pensa a estratégia, o COO cuida mais de perto da rotina do negócio. CFO – Chief Financial Officer Principal executivo de finanças CHRO – Chief Human Resources Officer Principal executivo de recursos humanos CIO – Chief Information Officer Era mais fácil identificá-lo quando ele era o único executivo responsável pelo planejamento e pela implementação da tecnologia no pedaço. Mas aí surgiu... CTO – Chief Technology officer ...e hoje há muita confusão. Em linhas gerais, o CIO cuida da estratégia por trás da tecnologia – como ele pode mudar a forma como a empresa faz negócios, enquanto o CTO comanda a arquitetura e a infra-estrutura dos sistemas. Há empresas com os dois profissionais. CKO – Chief Knowledge officer Também chamado de chief learning officer (CLO), é quem administra o capital intelectual da empresa, reúne e gerencia todo o conhecimento da organização. Entende tanto de tecnologia e processos quanto de pessoas. É um sujeito-chave, por exemplo, nas consultorias. CRO – Chief Risk Officer O cargo surgiu quando empresas de todas as áreas, e não somente bancos passaram a se preocupar com a administração de riscos. Além de questões financeiras, o CRO avalia itens como estratégia do negócio, concorrência, legislação e problemas ambientais. CMO – Chief Marketing Officer Executivo-chefe de marketing certo? Na subsidiária brasileira do Bank Boston não é tão simples assim. Lá ele cuida também de novos negócios e Intenet. CIO – Chief Imagination Officer A fabricante de computadores americana Gateway tem um executivo-chefe de imaginação, responsável por promover a criatividade entre o pessoal.
É precisoacreditar! Paraíso dos Dois jovens inconformados com a carência da praça fez da necessicdade um
ColchĂľes, a receita para o sucesso sucesso comercial e hoje jĂĄ ocupam todos os dedos das mĂŁos para enumerar suas lojas
Modo de vida
“Malandra é a pulga que só espera comida na cama!”
Os bilionários brasileiros Brasil tem 30 bilionários no ranking da ‘Forbes’ mas Eike manteve a 8ª posição” O mundo e o Brasil nunca tiveram tantos bilionários. O ranking da revista ‘Forbes’ foi divulgado ontem com o número recorde de 1.210 nomes - 273 a mais que no ano passado. A lista de brasileiros saltou de 18 para 30, com recém-chegados como o banqueiro André Esteves, do BTG Pacutal, o dono da Amil, Edson de Godoy Bueno, e as famílias Villela e Moreira Salles, do Itaú Unibanco. Somadas, as fortunas dos brasileiros mais ricos chegam a US$ 131,3 bilhões, ou R$ 216 bilhões - é mais que o PIB de toda a região Norte (R$ 154 bilhões) ou quase o da região Nordeste (R$ 279 bilhões). O maior bilionário do País continua sendo Eike Batista, com um patrimônio de US$ 30 bilhões US$ 3 bilhões a mais do que tinha no último ranking. Embora tenha aumentado sua fortuna, Eike se manteve na oitava posição da lista. Os três homens mais ricos do mundo também seguem os mesmos: o mexicano Carlos Slim, com uma fortuna de US$ 74 bilhões, e os americanos Bill Gates e Warren Buffett, com patrimônios de US$ 56 e US$ 50 bilhões. Os países que compõem o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) foram os destaques dessa última edição do levantamento feito pela revista Forbes: mais da metade dos novos bilionários veio desse grupo. A China praticamente dobrou o número de super ricos, para 115. A Rússia tem hoje 101 bilionários, enquanto a Índia tem 55. O presidente executivo da revista, Steve Forbes, disse que a ‘moeda forte’ e a maior ‘transparência’ na
divulgação dos dados ajudam a explicar o salto do Brasil no ranking dos bilionários. Além dos Brics, o Facebook foi outro fenômeno do ranking deste ano. O CEO Mark Zuckerberg aumentou sua fortuna em 238% para US $ 13,5 bilhões no ano passado. A empresa também colocou outros seis bilionários na lista, entre eles o cofundador da rede social Eduardo Saverin. Ele é brasileiro, mas como naturalizou-se americano não foi contabilizado entre os 30 bilionários do País. Do Facebook veio também o nome mais jovem do ranking, Dustin Moskovitz, de 26 anos. Ele é oito dias mais novo que seu ex-colega de faculdade Zuckerberg. Os mais ricos em bilhões de dólares 1º Carlos Slim Helu (México, dono da Claro e da Embratel) 74 2º Bill Gates (EUA) 56 3º Warren Buffett (EUA) 50 4º Bernard Arnault (França) 41 5º Larry Ellison (EUA) 39,5 6º Lakshmi Mittal (Índia) 31,5 7º Amancio Ortega (Espanha) 31 8º Eike Batista (Brasil) 30 9º Mukesh Ambani (Índia) 27 10º Christy Walton (EUA) 26,5 11º Li Ka-shing (Hong Kong) 26 12º Karl Albrecht (Alemanha) 25,5 13º Stefan Persson (Suécia) 24,5 14º Vladimir Lisin (Rússia) 24 15º Liliane Bettencourt (França) 23,5 16º Sheldon Adelson (EUA) 23,3 17º David Thomson (Canadá) 23
18º Charles Koch (EUA) 22 18º David Koch (EUA) 22 20º Jim Walton (EUA) 21,3 Os brasileiros na lista 8º Eike Batista 30 55º Jorge Paulo Lemann 13,3 68º Joseph Safra 11,4 158º Marcel Herrmann Telles 6,2 173º Dorothea Steinbruch e família 5,8 185º Carlos Alberto Sicupira 5,5 193º Antonio Ermírio de Moraes e família 5,3 247º Aloysio de Andrade Faria 4,3 323º Abílio dos Santos Diniz 3,4 347º Alfredo Egydio Arruda Villela Filho 3,2 347º Ana Lucia de Mattos Barretto Villela 3,2 376º Antonio Luiz Seabra 3 376º Andre Esteves 3 440º Fernando Roberto Moreira Salles 2,6 440º João Moreira Salles 2,6 440º Pedro Moreira Salles 2,6 440º Walther Moreira Salles 2,6 459º Rubens Ometto Silveira Mello 2,5 488º Moise Safra 2,4 564º Elie Horn 2,1 595º Jayme Garfinkel e família 2 595º Maria de Lourdes Egydio Villela 2 595º Edson de Godoy Bueno 2 651º Dulce Pugliese de Godoy Bueno 1,9 736º Guilherme Peirão Leal 1,7 782º Liu Ming Chung 1,6 879º João Alves de Queiroz Filho 1,4 879º Lina Maria Aguiar 1,4 938º Julio Bozano 1,3 1057º Lia Maria Aguiar 1,1 - Ag. Estado
Se
“Na estrada da vida passado é contramão”
Os indiscretos paparazzi A palavra “paparazzi” é originária do filme La dolce vita, de 1960, dirigido por Federico Fellini. Um dos personagens no filme é um fotógrafo chamado Paparazzo (interpretado por Walter Santesso). Ao final dos anos 1960 a palavra, geralmente na forma plural italiano paparazzi, entrou como um termo genérico para os fotógrafos Italianos que buscavam sensacionalismo à custa da invasão de privacidade alheia. De qualquer forma são profissionais dispostos a enfrentar violência física, processos judiciais, etc., pois são capazes de perseguir seu alvo por dias, meses até, à espreita de um momento fatal, para sua vítima. A foto ao indiscreta ao lado, nada favorável, deixou o Sumo Pontífice deveras constrangido. Na Inglaterra, a rainha Eliza-
O paparazzi inferniza a vida privada de celebridades. É um profissional que não tem salário e sua remuneração se baseia na qualidade do material colhido, e quanto mais escandalosa a foto, maior o prêmio pago pela mídia marron beth, por vias indiretas conta que para se resguardar de eventuais lufadas sapecas do vento, sua alteza sempre utiliza nas pontas dos vestidos pequenos e precavidos suportes de chumbo.
Memória
"Minhoca é um absurdo: não tem pé nem cabeça"
Rebouças &
Sumaré Sumaré é um município altamente industrializado. É o terceiro em arrecadação da RMC – Região Metropolitana de Campinas. Metade de seu território, no entanto, é zona rural. É nessa área que sua história guarda estreita relação com seu presente. No século XX o campo mandava na cidade. Era dele que vinham os empregos, a renda, a riqueza do povo do lugar, formado principalmente por imigrantes italianos e portugueses. No final do século XIX a principal lavoura da região era o café. Aos poucos, a mãode-obra escrava foi sendo substituída por trabalhadores livres, os imigrantes europeus, que passaram a desenvolver essa atividade, primeiramente como colonos, depois como proprietários. Em Sumaré, eram principalmente os italianos, que se instalaram no espaço das antigas fazendas de café. Em 1875 foi criada uma estação ferroviária com o nome de Rebouças, com a finalidade de escoar toda produção agrícola da região. Em torno dessa estação surgiu o povoado com o mesmo nome, mantido até 1945, quando um plebiscito o alterou para Sumaré. A partir disso o vilarejo recebeu os seus primeiros melhoramentos: igreja, escola, armazéns, cartório, correio, cemitério, posto policial, clubes. Ir para a “cidade” nos finais de semana, para comprar nos seus armazéns, freqüentar as missas ou divertir-se nos clubes, passou a ser o hábito comum dos “sitiantes”. Como outras cidades do interior paulista, a música exerceu uma influência importante na sua população - nos clubes, com seus saraus, ou nas ruas, com a banda, que abrilhantava as festividades religiosas da paróquia. Esse gosto se completava na roça, com as rádios paulistanas e seus programas sertanejos. Tião Carreiro & Pardinho, Tonico & Tinoco, Mário Zan e Zé Bétio, entre outros, faziam a alegria dos antigos moradores, mesmo imigrantes ou descendentes. Esse
Raízes sertanejas
prazer se estendia ao serviço de alto-falante que existia no logradouro principal da cidade, a Praça da República, onde acontecia o footing dos finais de semana. Lá, a moda de viola se alternava com a música popular da época, hoje chamada de “velha guarda”. Sumaré era assim. Com o declínio da atividade cafeeira, no final da década de 30, nova cultura ganhou espaço em Rebouças-Sumaré: o algodão. Ele reinou até a década de 60. Quando foi preciso votar num plebiscito para trocar de nome, em 1945, os moradores tinham como umas das opções o nome de “Ouro Branco”, em alusão a essa cultura que trazia riqueza e empregos para o distrito. Na década de 60 alguns produtores rurais de Sumaré fizeram uma experiência que daria certo nas décadas seguintes: plantar tomate estaqueado. O lugar tinha qualidades favoráveis para o desenvolvimento dessa cultura: sua posição geográfica e a qualidade das terras. Não demorou muito para que o município se transformasse num laboratório de pesquisas e na “Capital Nacional do Tomate”, como seus bairristas moradores a intitulavam. Isso porque, além de abastecer o mercado interno, exportava em grande escala para os países do MERCOSUL. Nos anos 90, aconteceu a Festa do Tomate e o Encontro Nacional de Produtores de Tomate, com a participação efetiva da Associação dos Agricultores e Pecuaristas. Atraídos pela propaganda de desenvolvimento do lugar, Sumaré passou a viver outro fenômeno: o “boom” populacional. Migrantes de toda parte do país queriam viver no sonhado “eldorado”. Esses novos moradores eram principalmente do interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Norte do Paraná. Mesmo com esse crescimento, as raízes musicais da cidade permaneceram vivas, enriquecidas com os migrantes. A criação da Rádio Nova Sumaré, na década de 70, atraiu uma leva de artistas ligados à música sertaneja, do lugar ou de cida-
des vizinhas. A emissora viraria sinônimo de música do campo, tratada e divulgada com o carinho que precisava. O resultado disso foi o aparecimento de diversas duplas sertanejas locais, com projeção nacional, sem se falar de “duplas de ponta” que aqui começaram a se projetar, como João Paulo & Daniel e Zezé Di Camargo & Luciano. As raízes permanecem até os dias atuais, fortalecidas também pelo aparecimento do Clube dos Cavaleiros e a realização anual da Festa do Peão de Boiadeiro de Sumaré.
Várias duplas sertanejas divulgam nos dias atuais o nome da cidade, por conta da qualidade de seus componentes. O maior destaque no momento é da dupla Chico Amado & Xodó. Para se conhecer as músicas de Chico Amado e do comerciante de automóveis Xodó, basta ir ao Google e digitar o nome da dupla. Entretanto, impressiona-se ao descobrir quantos cantores famosos já gravaram as músicas de Chico Amado.
loura chega correndo em casa e grita: – Papai! Vi dois ladrões roubando nosso carro! – Você é capaz de reconhecê-los? – pergunta o pai. – Não – responde ela –, mas anotei a placa!
Memória
“Preguiça é o hábito de descansar antes de estar cansado”
Quem foi Aristeu Valente “Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tanto é que papai perguntou se realmente queria ir e ele respondeu que sim” Aristeu Valente empresta seu nome a uma das principais ruas do comércio de Nova Odessa. Sua origem foi a seguinte: Mario de Almeida Valente que nasceu em Monte Mor em 1877. Casou-se em 1900, com Maria Filetti e pelo final de 1909 vieram da Fazenda Bela Vista (entre Monte Mor e Capivari), de propriedade de seu padrinho Henrique Oliveira Valente. Chegaram com cinco filhos: Alfredo, Alice, Carlos, Hermelindo e Aristeu. Aqui nasceram: Durvalina, Marinho, Sílvio, Rosa, Sebastião e Terezinha. Compraram um lote do governo na Fazenda Velha, com direito a um lote urbano de 2.500 m². Nesse terreno (esquina da atual Carlos Botelho com Rua Aristeu Valente), mandaram fazer uma casa que foi construída pelo cunhado, Pedro Filetti, e terminada em 1911, onde Mário montou o seu armazém de secos e molhados. Nunca chegaram a ocupar o sítio da Fazenda Velha, que foi vendido pouco depois. Mario Valente passou a ser o Agente dos Correios, em substituição a Abraão Delegá. Em 1914, montou o serviço telefônico nesse mesmo local. Em virtude de seu filho Aristeu gostar muito de cinema e ir às vezes passar os filmes no cinema mudo de Pilar Carrion, decidiu construir um prédio para esse fim quando apareceu o cinema falado. Aristeu, voluntário da revolução de 1932, morreu em combate antes de estar terminado o cinema. O cine Guarany foi inaugurado em 1933, com uma chopada e entrada franca. No dia seguinte houve sessão normal, mas o cinema estava vazio. Todos tinham ido à festa no dia anterior. Certa vez o cinema pegou fogo na cabine, e ficou meses sem funcionar. O salão também foi muito utilizado para outros espetáculos e cerimônias. Os filhos dos Valente e seus amigos faziam também teatro amador. Mario Valente morreu em 1937. Sua esposa, Maria, continuou sendo agente dos Correios e ficou à frente do serviço telefônico até falecer em 1959. Os filhos tomaram conta do serviço até passar pra a prefeitura em 1965. A revolução de 1932, também conhecida como Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, como uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os Estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do Estado, sendo o maior movimento cívico da história. Várias famílias conhecidas teve algum parente que participou deste momento. Em 1932, até então distrito de Americana, Nova Odessa enviou às batalhas 13 jovens: Alberto Bartolo, Antonio Prado, Aristeu Valente, Benedito Camargo, Eduardo da Silva – o “Dodô”, Faustino de Moraes, Fausto Moraes, Francisco de Sou-
za, Joaquim Rodrigues Azenha, Martholino Teixeira Filho, Roberto Whitehead, Shano Jorge Sprogis e Theodomiro Delegá. A maioria lutou nas fileiras da Força Pública paulista e voltou. Apenas Valente morreu em combate, na área rural de Águas de Lindóia – cidade em que o novaodessense também dá nome a uma rua. Em Nova Odessa , todos eles também dão nomes às vias públicas, a maioria no bairro de chácaras Recanto Solar, através de projeto do então vereador Dimas Starnini. “Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tanto é que papai perguntou a ele se ele realmente queria ir e ele respondeu que sim. Foi através de uma carta, que ele ia enviar para um de nossos irmãos, que descobriram o nosso endereço e telefone. Me lembro até hoje de ter atendido o telefone e passar para o meu pai, e era o telefonema com a notícia de sua morte”, contou Emilinha. A irmã de Aristeu Valente lembrou que o velório do combatente foi realizado em sua própria residência e que o soldado estava coberto com a Bandeira do Estado de São Paulo. Aristeu Valente faleceu aos 23 anos.
Aristeu Valente, em 1932 pouco antes de embar para a guerra
No passado, Nova Odessa fazia parte de Americana e pela época da Revolução de 32, cartazes como o acima foram afixados nos principais pontos do comércio da cidade
Em 9 de julho de 2010, a Prefeitura de Nova Odessa fez uma homenagem a Aristeu Valente e convidou as duas irmãs do mesmo, Emília (Emilinha), com 90 anos e Tereza (Terezinha), de 83 anos, que fizeram questão de comparecerem à homenagem: “Não só agradecemos a homenagem, que é realizada anualmente, mas também digo que a Prefeitura cumpre com a obrigação cívica de lembrar dos soldados que lutaram pelo Estado de São Paulo”, comentou Emilinha. As duas senhoras contaram que ambas eram muito criança quando o irmão partiu para o combate, mas que ainda têm vivos na memória o dia em que ele partiu e quando receberam, pelo telefone, a notícia de sua morte. “Ele foi para a guerra de livre e espontânea vontade, tanto é que papai perguntou a ele se ele realmente queria ir e ele respondeu que sim. Foi através de uma carta, que ele ia enviar para um de nossos irmãos, que descobriram o nosso endereço e telefone. Me lembro até hoje de ter atendido o telefone e passar para o meu pai, e era o telefonema com a notícia de sua morte”, contou Emilinha. Fonte: Nova Odessa Edição Histórica, Ed. Escalibur., Wikpedia e http://www.walterbartels.com/noticia/
Sabores
O segredo da felicidade é encontrar a nossa alegria na alegria dos outros.
PASTEL DE FEIRA
Pastel da Maria é bicampeão Não há feira sem a famosa barraca de pastel. Na capital, pela segunda vez houve concurso para o melhor pastel em terceiro. Elas ganharam R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Os paulistanos, que foram os jurados da disputa, puderam provar as iguarias por R$ 1. Todas as barracas concorreram com seu pastel de carne. Havia cinco perguntas no questionário respondido pelos clientes: 1) Qual é o seu sabor de pastel preferido? 2) Quantas vezes você vem à feira ao mês? 3) Quais os produtos que você mais leva da feira? 4) Qual é a distância entre a feira e a sua casa em quarteirões aproximadamente? e 5) Levando em conta as condições de higiene da banca, o sabor e a qualidade do pastel, dê uma nota de 0 a 10.
Funcionários da barraca vencedora comemoram com Maria (ao centro). Foto: Sérgio Neves/AE SÃO PAULO - O Pastel da Maria foi eleito nesta segunda-feira, 26, o melhor pastel de feira de São Paulo. Maria Kuniko Yonaha, dona da barraca, recebeu um prêmio de R$ 8 mil. O Concurso Pastel de Feira atraiu 731 candidatos e foi or-
ganizado pela Secretaria das Subprefeituras, por meio da Supervisão Geral de Abastecimento, na Praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu. Em segundo lugar ficou a Barraca do Yamashiro (pai) e a dos Pastéis da Gabi,
Entre os critérios utilizados para a avaliação estava a não utilização de molhos - como catchup, mostarda - em bisnagas. Portanto, todas as barracas deveriam servi-los em sachês individuais, já que a higiene da barraca foi um dos critérios avaliados. As urnas foram colocadas em frente das barracas. Sem fiscalização, a Prefeitura decidiu confiar na boa índole dos concorrentes, mas prometeu desclassificar quem fosse pego trapaceando. Este é o segundo concurso de pastéis da cidade. O primeiro aconteceu há dois anos
com apenas sete pasteleiros de Moema, na zona sul da cidade. Receita Quem pensa que a receita do pastel vencedor é guardada a sete-chaves está muito enganado. Dona Maria faz questão de revelar os ingredientes do recheio, que no ano passado tinha gengibre no lugar de limão. Quanto à massa, ela conta que adiciona uma pitada de Ajinomoto à receita tradicional, que não foi divulgada. Quem quiser, pode comprá-la na barraca (confira endereço das feiras abaixo) ou na pastelaria, em Pinheiros. Ingredientes: 1 kg de patinho moído 1 cebola 2 tomates 3 dentes de alho Salsinha a gosto Sal Azeite Azeitona Raspas de limão siciliano Modo de preparo: Coloque duas colheres de óleo na panela. Espere esquentar bem em seguida coloque o alho e a carne moída. Misture tudo até cozinhar bem. Retire os excessos e impurezas.
A alegria de fazer o bem é a felicidade verdadeira.
Mundo animal n O pica-pau é capaz de dar 100 bicadas por minuto numa árvore e a velocidade do impacto alcança até 21 quilômetros por hora. Ele coloca a língua no buraco aberto para apanhar larvas de insetos embaixo da casca da árvore. Como seu ouvido é muito apurado, na maior parte das vezes localiza as larvas pelo som, furando a árvore no ponto certo. n Numa região do Queensland (Austrália do Norte), há um posto com lanchonete, chamado “Burke e Wills Road House”. Um dia, um dos cavalos do dono do posto, notou uma garrafa de cerveja meio cheia, que um freguês havia deixado em cima da mesa. O animal pegou com a boca a garrafa e bebeu toda a cerveja. Gostou tanto da be-
bida que, desde então, ele exige uma garrafa inteira de cerveja todos os dias. n Na China e no Japão, o dragão, que no Ocidente foi sempre considerado símbolo do mal e da crueldade, é homenageado como ser benéfico, portador de chuva e, portanto, objeto de devoção. Os seus traços são os dos répteis, lembrando uma grande serpente ou um crocodilo. n A gravidez de uma camudonga dura 18 dias. n Quando avista uma presa, o falcão se lança num vôo tão rápido, que chega a atingir uma velocidade de 350 quilômetros por hora. n A arara pode viver até sessenta e três anos. n Toda serpente produz uma substância tó-
xica na boca, porém poucas têm a capacidade de injetá-la porque não possuem dentes para isso. O veneno, misturado à saliva, só
serve na digestão dos alimentos. As cobras que conseguem injetar o seu veneno são as chamadas peçonhentas.
Especial
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
A grande festa dos empreendedores ACIAS promove o Jantar do Empresário e entrega do 16º Prêmio Fufo.
O brinde ao empresário sumareense será dia 24 de setembro, no Clube Recreativo Sumaré A ACIAS realizará no dia 24 de setembro,
no salão social do Clube Recreativo Sumaré, o Jantar do Empresário e entrega do 16.º Prêmio Fufo. O evento beneficente, que terá sua arrecadação destinada à entidade filantrópica da cidade - pela primeira vez será realizado num sábado, diferente dos anos anteriores - já que a ideia é lotar o recinto com agraciados e seus familiares, além centenas de outros empresários. Será a noite de brindar empresários e empresas de vários segmentos. A estimativa é que de o evento - um dos maiores já realizados aos empresários – reúna aproximadamente 450 pessoas. Além
de show com a Banda Help, o jantar reserva super Buffet, serviço de bartender, show humorístico e a tão esperada entrega dos prêmios. A entidade premiará empresários/empresas de vários segmentos, e profissionais liberais e da área rural: n Indústria de Grande, Médio e Pequeno Porte; Comércio de Médio a Grande Porte; n Comércio: Centro, Picerno e de Nova Veneza; n Empresário Comércio Área Cura e Empresário Comércio Matão; n Empresa Prestadora de Serviços; n Profissional da Área de Comunicação;
da Área Rural; da Área de Saúde; Área da Segurança; da Área da Justiça; da Área da Educação e Profissional Liberal; n Fufo ACIAS Especial Empreendedor do Ano; Excelência em Atendimento (Melhor Empresa); Excelência em Atendimento (Melhor Atendente) e Excelência em Filantropia; n Fufo ACIAS Revelação do Ano e Fufo ACIAS Especial MEI - Micro Empreendedor Individual. O Clube Recreativo Sumaré fica na Avenida Rebouças, 863 – Centro. Mais informações ou reservas pelos fones 3873.8708 e 3873.8709.
Jóias devolvidas Narra antiga lenda árabe que um rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos da religião, o rabi empreendeu longa viagem ausentandose do lar por vários dias. No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o rabi retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos... Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços. Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pe-
los filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: “Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.” O marido, já um pouco preocupado perguntou: “O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus”. “Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz? “Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! por quê isso agora?” “É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!” “Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.” E o rabi respondeu com firmeza: “Ninguém perde o que não possui. Retêlas equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.” “Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram
nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.” O rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.
Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que a ajudemos a burilar-se. Não percamos a oportunidade de enfeitá-las de virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-las a Deus, que possam estar ainda mais belas e mais valiosas.
Homenagem de O Campeão a Daniel (Troca de Óleo do Daniel) que teve seu filho de 30 anos levado por trágico acidente automobilístico.
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