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NÃO DÁ PARA FICAR SEM LÊ-LO!
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PROFISSIONAIS DE OURO - Pág. 23 ESCREVENDO - Fibra... ótica ou óptica? ... Pág. 5 CRÔNICA - Prefeita Salime Abdo ... Pág. 6 MEIO AMBIENTE - Entulhos no Quilombo Pág. 12 EDUCAR - Escolhendo scolas p/ os filhos ... Pág. 13
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ENTREVISTA - Patrícia Weffort - Pág. 12 SAÚDE - Largar o cobertor e malhar ... Pág. 8 SAÚDE - Sexo maduro sem tabus ... Pág. 14 EDUCAÇÃO - O futuro da função de pai ... Pág. 17 PSICOLOGIA - Infidelidade conjugal ... Pág. 18
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EDITORIAL
Sumaré e Nova Odessa, problemas em comum
Esta capa repercutiu em Su-
maré e líderes do movimento contra a implantação do Corredor na Avenida Rebouças convidaram a O Campeão a participar da manifestação, na manhã de
sábado, dia 27 de setembro. Na caminhada, notamos o desprendimento do sumareense em não se omitir por uma justa causa - pura cidadania! Panfletos, banners e a frase irrespondível pela EMTU: “Não somos contra o Corredor Metropolitano. Somos a favor da Rebouças, nosso único ponto de integração social. Eles têm outras opções”. Faltou cidadania Ninguém teve coragem em Nova Odessa para iniciar ou organizar movimento idêntico defendendo sua Avenida Ampélio Gazzetta que hoje, infelizmente recebe obra irreversível.
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ill e seus vereadores de ouro que entregaram nosso cartão postal, a Avenida Ampélio Gazzetta para a EMTU se lambuzar, deveriam estar presentes naquela caminhada para ouvir algo bem apropriado: “Aqui em Sumaré quando alguém se mostra em dúvida quanto à obra na Avenida Rebouças, convidamos e o levamos a Nova Odessa para ver o estrago que faz o corredor”, declarou um dos participantes do movimento.
As manilhas que estavam faltado começam a chegar
Na divisa com o Sumaré, Prefeitura coloca barreira
ste veículo denunciou a falta de galerias de águas pluviais na obra do corredor metropolitano na Av. Ampélio Gazzetta. Algumas semanas depois, um simpático cumprimento por telefone: “Campeão, continuem fazendo esse trabalho de tanta importância. Parabéns! Valeu vocês gritarem, pois estão chegando as primeiras tubulações para as bocas de lobo da Ampélio. Vá lá ver!” E fomos mesmo, com máquina fotográfica! Seria muita insensibilidade a EMTU omitir tal elemento em obra de tal envergadura. Entretanto, outro leitor também ligou: “Passarinho manda avisar que essa obra já sofreu mais um aditivo no custo...” Ser cidadão nessa terra é sofrer muito... Muitíssimo!
O Brasil profundo - Divisa de municípios, o trecho da Ponte do Picerno é cenário permanente de pitorescos casos. É rota de fuga de pedágio e de pessoas discretas que preferem não serem notadas pela Justiça...
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Campeão publicou matéria demonstrando que não havia nenhuma obstrução impedindo que veículos suspeitos passassem por trás da câmera de vigilância que foca apenas carros que circulam pelo asfalto. Quem passava pelo trecho de terra não era identificado.
Com a denúncia o fato teve repercursão e resultou na colocação defensas de concreto que aparecem na foto acima. Aperfeiçoando o monitoramento, em setembro o município comemorou a queda no furto de veículos, que caiu de novo: foi a 15%.
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GERAL
Não se faz valetas como antigamente
Não é o tatuzão do Metrô, é o tatuzinho da TIM
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ão temos noção do mundo paralelo à nossa volta, para que a um simples toque de botão tenhamos acesso ao fantástico guarda-chuva, teia, enfim, ao ao mundo cibernético que nossos antepassados jamais imaginariam - e hoje nem nos damos ao trabalho de olhar o outro lado do muro que nos separa dos equipamentos trabalhos “invisíveis” para nos proporcionar o conforto conseguido ao toque de um simples click... Quando se passa sob o viaduto da Vila Azenha, pode-se notar ao alto, ladeando aos trilhos, alguns canos ou conduites. Trata-se de uma estrutura de vários cabos de fibra ótica dessas redes que cruzam Brasil afora. Na divisa de Nova Odessa com Sumaré, à saída para o bairro Picerno, milhares de pessoas passaram e notaram um equipamento estranho mas jamais imaginariam que se tratava de um “tatuzinho” instalando pequenos dutos para inserir mangueiras com fibras ótica ligando a partir da rede sob a estrada de ferro, variante para ligar antenas de telefonia celular ao longo da Via Anhanguera. O simpático tatuzinho fura o subsolo e a cada 150 metros reinicia a operação com outra aventura subterrânea guiada a laser.
Tatuzinho instalando dutos para fibra ótica que partem da rede paralela à estrada de ferro
Fibra... Ótica ou óptica? A palavra “ótica” se refere ao ouvido, por incrível que possa parecer. Infelizmente uma quantidade muito grande de livros utiliza esta palavra “ótica” como o mesmo sentido da palavra óptica que se refere à visão. ÓTICA e ÓPTICA são duas palavras que possuem significados distintos. Muitos dicionários, por descuido, apresentam a palavra “ótica” como segundo significado da palavra óptica. O objetivo é esclarecer este fato e para isso temos um texto seguinte para ilustrar ETIMOLOGIA DA PALAVRA ÓPTICA. A palavra ÓPTICA, do grego OPTIKÉ, pelo latim OPTICE, significa relativo e pertencente à
visão. ÓPTICA é a parte da física que trata das propriedades da luz e da visão. Então, não se esqueça de que para se referir à visão corretamente deve-se utilizar OP. Vejamos a palavra ÓTICA, do grego OTIKÓS, OTÓS, que significa relativo ou pertencente ao OUVIDO, ORELHA. Se você procurar esta palavra em um bom dicionário, verificará que ÓTICA ou ÓTICO estão relacionados aos ouvidos e não a visão. A palavra OTOLOGIA se refere à parte da Medicina que trata dos OUVIDOS e suas doenças. Se a letra P fosse retirada das palavras seguintes, seu sentido mudaria completamente.
OPTOMETRIA passaria para OTOMETRIA, que significa medida do ouvido. As palavras OTITE, OTOPATIA, PARÓTICO (perto da orelha), PAROTIDITE (caxumba), OTORRINO e OTORRINOLARINGOLOGISTA (médico especializado no tratamento das doenças do ouvido (OTO), nariz [RIN (O)] e garganta [LARINGO (E)], estão todas relacionadas com o OUVIDO. Desta forma, não use o P, de ÓPTICA, senão todas elas se relacionarão com a visão. Da mesma forma não elimine o P, de ÓPTICA, para não relacionar esta palavra ao ouvido: Etimologicamente: n ÓPTICA se refere à VISÃO; n ÓTICA se refere ao OUVIDO.
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DISPLICÊNCIA
Pênalti!
Única área de lazer no bairro, o campo do Jd. Planalto há muito está interditado servindo como depósito de materiais
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a jogada dos deveres e direitos, a Prefeitura atropela o cidadão e se julga que está fazendo um favor quando decide fazer alguma parte de suas obrigações. No quesito lazer, os equipamentos disponíveis aos moradores são mínimos, irrisórios, pífios até! Um campo de futebol é um dos equipamentos mais
baratos e disponíveis ao cidadão que às vezes não depende do poder público. Na grande área No Jardim Planalto, aquele bairro abaixo do cemitério, à direita do lago, seu campo de futebol, é o único equipamento de lazer que existe naquele bairro, está interditado por ter o departamento de obras
municipal esquecido um monte de pedras usadas à drenagem de uma nascente que existia no meio daquele campo... As pedras que sobraram ainda estão lá - exatamente na entrada da grande área de um dos gols. Cartão vermelho Prefeito é escolhido para pegar na picareta? Evidente que não! Literalmente, ele também não
pode se transformar em tal... Pelo contrário, é escolhido para montar uma equipe competente para não penalizar o cidadão! Senão... Cartão nele! Aliás, aqui caberia assuntos talvez mais importantes mas nem por isso deixaria de ser obrigação do competente vereador fiscalizar ações do nobre prefeito. Seu vereador fiscaliza?
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CRÔNICA
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Prefeita Salime Abdo
Comemorando 15 anos, O Campeão relembra algumas notas dignas de reflexões.
novo Presidente da República convida Salime Abdo, ex-prefeita de Nova Odessa, para ministra da Educação. Baseada numa ideia iluminada em administração passada, que implantou o Bosque do Futuro, a prefeita convidou cada família a ter um representante plantando uma muda de árvore no “Bosque das Famílias”, na região desapropriada no entorno dos lagos que abastecem a cidade: “Essas árvores hão de ser cuidadas por cada família moradora na cidade e tal cuidado ensejará a presença de equipamentos públicos a recepcioná-las nessas áreas, tornando sem dúvida em inestimáveis áreas de lazer que dará muito orgulho ao morador de Nova Odessa”- declarou a prefeita. No evento, o ponto alto da festa fora a presença de toda pessoa maior de 75 anos, moradora na cidade que fora convidada a participar também plantando sua muda de árvore no “Bosque da Sabedoria”. Ninguém imaginava tal magnitude de confraternização das famílias ali reunidas – quase toda a cidade estava ali representada. Fora muita emoção regada a relatos de experiências vividas, poesias, homenagens, enfim, uma palavra que estava prestes a sair
Felicidade para a professora aposentada Salime Abdo era estar em seu habitat natural: à frente de uma escola. ...........................................................................................................
do dicionário fora reutilizada - “convescote”. Afinal, a prefeita conseguira realizar um piquenique que reuniu quase todos os moradores da cidade, estava começando ali uma experiência fantástica de mobilização de uma sociedade em busca de objetivos comuns. O FESTEJADO CALÇADÃO NO CENTRO Uma das medidas tomadas com determinação pela nova prefeita fora a implantação do calçadão no velho centro. Como é sabido, entre a praça central e a rua Rio Branco os lotes de terrenos têm mais de 100 metros de
comprimento. Então, partindo do estacionamento que fica em frente à Igreja Universal, na rua 1º de janeiro, foi declarada como de utilidade pública para desapropriação, uma faixa partindo desse ponto em direção ao prédio das Lojas Cem e, finalmente a réstia do novo calçadão chegou à rua Aristeu Valente. Os proprietários desses imóveis, inicialmente contra, ficaram felizes com a valorização de seus terrenos ante à oferta de novos espaços comerciais no centro da cidade, e a Prefeitura nem precisou desapropriar oficialmente tal área visto que todos saíram ganhando. Ganharia mais a Prefeitura se ela viesse a fazer leilão dessa área posteriormente reurbanizada. A prefeita, como gestora da educação em administrações passadas, implantando a base escolar da cidades, reconhecida como uma das melhores do Estado de São Paulo, ousou focalizar o ensino médio como novo degrau aos jovens e foi implantando unidades de escolas técnicas formando especialistas em química fina e microeletrônica o que não tardou que empresas dessas áreas começassem a se instalar no município atraídas pela mão de obra especializadas, faculdades famosas instalaram aqui seus campi avançados e, para surpresa do mundo, a gigante Intel anunciou que via o município como opção de seu projeto em relação à América Latina... A história política dessa prefeita, que começou por acaso, fora apenas uma saída
CRÔNICA brilhante do então prefeito Manoel Samartin que na coligação que reuniu no mesmo saco até o Partido Comunista do Brasil, havia gente demais se oferecendo para o cargo de vice-prefeito. Samartin convidou uma mulher à prova de qualquer ciúme partidário. Assim começou a ascensão natural de Salime Abdo, sempre à sombra do então prefeito. Por absoluta lisura, a mesma não quis concorrer contra o padrinho Samartin na eleição de 2008, quando ele fora reeleito. Depois disso não teve como evitar a imposição da maior coligação já vista na história da cidade, formada espontaneamente para exigir dela, candidatar-se. Eleita, a professora Salime fora muito feliz ao escolher seus assessores. Acercou-se basicamente de pessoas técnicas, capazes, deixando de fazer uso do ignóbil pretexto, “cargo de confiança”. Entre os primeiros atos da prefeita ao tomar posse, cumpriu o importante compromisso de campanha ao permitir a quem andasse de ônibus também pudesse ser ouvido fazendo suas
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Baseados em várias leis de incentivos fiscais, o primeiro patrocínio veio da americanense Moto Snob que se prontificou a manter uma escola de pilotagem em Nova Odessa, além de incluir a cidade em seu famoso calendário de motocross. A segunda parceria fora com a Goodyear e a Ripasa visando o reflorestamento no entorno das nascentes hídricas da cidade… o décimo convênio fora com a Petrobras, outro com a Autoban... Enfim, essas relações públicas desenvolveram a linguagem adequada para se apresentarem a iniciativa privada como parceiros. Registrou-se também surpreendente ato de desprendimento, quando o executivo da Novaplast, empresa sediada em Nova Odessa, uma das maiores fornecedoras de sacaria plástica do País, em coletiva à imprensa, declarou que sua família em retribuição à cidade que a acolhera, deixaria sua contribuição à cultura da cidade doando inicialmente cem mil tijolos para início do Teatro Municipal Samartin... .................................................................................................................................................................... O final do mandato da preobservações a respeito desse importante Botelho, e o outro, próximo à esquina com feita-professora fora marcado praticamente meio de transporte. a rua Rio Branco. em colher boas notícias de uma administraAssim, oficialisou uma comissão permaA sugestão tinha procedimento pois já ção que conseguira equilibrar a demanda de nente de moradores, abrindo espaço para fora feita a várias autoridades e ninguém se uma população que beirava oitenta mil hasempre participar das discussões pertinentes sensibilizou - compreensível... Autoridades bitantes, oferecendo-lhe transporte digno, ao transporte público. não andam de ônibus! emprego, assistência médica e social que No centro da cidade com sol quente é passou a ser modelo para outras cidades do ÔNIBUS É PARA muito sacrifício subir da rodoviária até aos País, razão pela qual o novo Presidente da SERVIR AO USUÁRIO correios - quem anda a pé sabe o que a co- República fazer o convite.” missão estava pleiteando - tinha-se também De comum acordo, inicialmente a pedido que valorizar o consumidor... Quando criança, o editor de O Campeão dessa comissão, sem nenhum ônus para a choramingava quando nas “peladas” o A administração de Salime Abdo foi uma operadora, foram implantados dois pontos lua de mel para com a população. Atitudes dono da pequena bola de borracha de parada, importantíssimos como opção aparentemente simples, mas arrojadas fizenão o permitia fazer parte do time. intermediária no centro da cidade sem se ram o diferencial dessa administração. Um Hoje, em absoluto delírio de ter de enfrentar longa caminhada, às vezes, exemplo fora a criação de uma comissão persimpatia, como dono dessa sob intenso sol entre o centro e a rodoviária. manente de “vendedores” para venderem o bola ficcional, uma saudação à Os novos pontos seriam no entorno da Rua produto Nova Odessa às corporações do Estada então competente e discreta Aristeu Valente, esquina com a Av. Carlos do de São Paulo e também do País. vice-prefeita de Nova Odessa.
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SAÚDE
Largar o cobertor e malhar
O espírito do grupo é ocupar espaços fora da academia, de preferência onde haja muito verde!
Um grupo de pessoas vinha deixando o editor cansado de vê-los malhar semanalmente em frente à Prefeitura.
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erto dia não resistindo, fomos procurar o líder desse grupo, que nos recebeu em tarde chuvosa na Academia Fábio Prado e o papo foi ótimo. Por quê correm tanto? Por quê tanta coragem para deixar a cama para trás? Quais os benefícios de caminhada e corri-
da? Por quê malhar num espaço externo? Essas e outras respostas nos fez considerarmos uma reflexão com a impregnada preguicinha... Aliás, uma participante do grupo, a Dra. Mônica Bellini, que participa junto com o marido nas atividade, resumiu como o
incentivo grupal é grande apelo: “Exercitar-se em grupo é positivo, incentiva, afinal, moro em frente a um calçadão e não o utilizo - aqui o espírito é outro!”. João Bellini, dentista, resume o deixar cobertor quentinho: “Correr é um apelo ao condicionamento físico, é cuidar da saúde. >>>
SAÚDE
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Onde há saúde há bom humor >> Antes fazia corrida sozinho. Em grupo é a primeira vez e estou gostando muito”. Fomos procurar o tradutor para esse estado de espírito madrugador: - Renan Reis, aqui não vimos baixo astral, só alegria, parabéns! A maioria dos moradores Nova Odessa são “estrangeiros”... De onde você vem? Renan Reis - Sou daqui, de Nova Odessa mesmo, nasci em 1983 há 30 anos atrás. - Qual a sua formação? - Sou Professor de Educação Física Formado em Licenciatura e Bacharelado. - Como surgiu o grupo? - O Grupo Solo Surgiu, através
dos próprios alunos que frequentam a academia e falavam que gostariam de praticar a corrida em um local aberto com treinos presenciais, não somente com encontros esporádicos. - Por quê o nome Solo Funcional Running? - O nome foi escolhido através de sugestões dos próprios alunos. - Como ele tem atuado? - Tem Atuado na prática da corrida, caminhada e treinamento funcional para corredores, buscando a melhora da saúde dos alunos, qualidade de vida e todos os benefícios que a prática da atividade física pode proporcionar. - Faça sol, chuva ou frio... Como vocês malham?
- Nos dias sem chuva, nosso treino acontece em frente à prefeitura de Nova Odessa, nos dias chuvosos os treinos acontecem na Academia Fabio Prado. - Tais atividades abrem positivas interações, permitindo às vezes outras incursões extras. O que tem resultado desse extra grupo, por exemplo? - Muitos participantes buscam além de mais saúde, a interação com outras pessoas a fim de fazer novas amizades e encontrar quem compartilhe das mesmas ideias. - Companheirismo... - Isso! Com os treinos presenciais e eventos de corrida está se formando naturalmente uma grande família, pois os treinos e eventos geram laços de amizade e companheirismo devido ao fato de almejarem o mesmo ob-
jetivo, superação a cada treino, a cada prova.
- E quanto ao por vir, o que aspira o grupo Solo Funcional Running?
- Almejamos levar a prática da atividade física em locais ao ar livre para mais pessoas, expandindo nosso trabalho para outros locais públicos, tentando conscientizar a todos sobre os benefícios, a saúde que a prática regular de uma atividade direcionada pode proporcionar.
- Entre grupos diurnos e noturnos, qual o número de adeptos? - Hoje temos participando, cerca de 120 pessoas. No grupo noturno há mais de 100 alunos.
- E a integração para corridas fora da cidade? - A unidade de grupo é muito >>
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SAÚDE
Malhar é um estado de espírito Malhação é saúde! Alegria, novas interações, conhecimento! >> boa e nos reunimos para seguir juntos para corridas em Limeira, São Paulo e principalmente Campinas. - Tais atividades abrem positivas interações, permitindo às vezes outras incursões extras. O que tem resultado desse extra grupo, por exemplo? - Muitos participantes buscam além de mais saúde, a interação com outras pessoas a fim de fazer novas amizades e encontrar quem compartilhe das mesmas ideias. Com os treinos presenciais e eventos de corrida >>> está se formando naturalmente
SAÚDE uma grande família, pois a união que os treinos e eventos geram laços de amizade e companheirismo devido ao fato de almejarem o mesmo objetivo, superação a cada treino, a cada prova. - E a estrutura para tais eventos? - Nos preocupamos em nos cercar por empresas que organizam tais eventos para que tudo saia como o programado - profissionalmente. - Um novo aluno certamente terá de se adaptar ao ritmo dos veteranos. Como isso se dá? - Há uma orientação para se adequar cada aluno de acordo com o nível de resistência, seu condicionamento, acompanhado via planilha individual de cada um, enviada todo domingo à noite a todos os alunos para se programarem ao programa semanal. Todas as atividades são planejadas de acordo com o ritmo de
Renan e Bruna Orizio Professor e fisioterapeuta coodenadores do grupo.
cada um, independentemente se no grupo há aluno com atividade avançada, intermediária ou inicial. n
Gustavo Camargo estudante de engenharia, deixa sua Sumaré três vezes por semana para vir se condicionar com o grupo em Nova Odessa antes da 7 da manhã: “Saúde! Saúde é tudo. O objetivo é ter um condicionamento físico
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Cristina Moretti “Com o passar do tempo precisamos melhorar nossa qualidade de saúde”, diz ela, que tem hérnia de disco e faz todas as atividades e diz que melhorou muito, contribui para o seu bem-estar.
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MEIO AMBIENTE
Agressão
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uem sonha legar a seus netos uma Nova Odessa mais civilizada do que os atuais dias, defronta-se com fatos pinçados do nosso dia a dia, ilustrando gigantescos desafios. AGRESSÃO AO RIO QUILOMBO Junto à margem do Rio Quilombo estamos tendo uma amostra de como anda nossa sociedade. Trata-se de uma agressão gratuita à natureza – em nossa cidade!
A degração ambiental começa com comodismo, a preguiça em procurar local certo para descartar o lixo, ação sujeita a multa.
O quê seu fil
13 De quem devemos cobrar atitudes? – Do alienado que pratica tal descarte à margem de um rio... – Da Prefeitura? A frouxa atuação da Prefeitura em relação à fiscalização revela o lado cruel em relação ao meio ambiente. Quem passar pela Rua Guadalajara, no Jardim São Jorge, sairá com um sentimento de frustração e terá todo direito de indignar-se por ser mais um a testemunhar o gritante descaso para com a causa pública. Dessa simples e contundente amostra, pode-se imaginar o que acontece em outras partes do município? Quaisquer que sejam os resultados, quanto ao São Jorge, isso é inadmissível! Urge uma atitude do agente público. No Quilombo, os entulhos já estão caindo dentro d’água... Até quando?
lho lê?
Uma mãe certa vez escreveu informando que O Campeão era o único veículo cuja linguagem ela confiava e podia deixar sua filha menor, lê-lo sem preocupação. Aqui, nesses 15 anos, nossa linguagem é a mesma. Não mudou.
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SAÚDE
Com o passar dos anos, o corpo envelhece e muda. É fato. A sexualidade também se transforma, o que não significa que o prazer precise ficar adormecido. Conheça a história de pessoas que, depois dos 55 anos, continuam a erotizar as suas relações.
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Sexo maduro sem tabus
(...) tenho o mesmo interesse de sempre pelo erotismo. Minha mãe, que completou 90, diz que isso nunca acaba (...) Imagino que se estivesse sozinha não pensaria muito nisso, como é o caso de muitas das minhas amigas, mas já que conto com Willie, pretendo envelhecer saborosamente.” A frase acima é de autoria da escritora chilena Isabel Allende, que, aos 70 anos, acaba de publicar o livro Amor. No trecho reproduzido, ela se refere ao companheiro Willie, que comemora 75 anos de idade, e com quem divide a cama há 25. Nas páginas da mais recente obra, mescla os encontros sexuais dos personagens criados por ela com as conclusões da própria experiência. Sem medos, fala abertamente da condição de ser uma mulher que cresceu norteada por severas regras de moral, valores e conceitos religiosos, em que pouco ou nada se falava sobre sexo, e deixou profundas marcas na construção do erotismo e conhecimento do próprio corpo na velhice. “Nós nos preparamos muito mal para o amor e agora enfrentamos
a maturidade com o pesado fardo de preconceitos inculcados na infância. Posso dizer que levei um tempo para me livrar de alguns desses preconceitos, mas ainda há vários que pesam”, diz Isabel, a uma entrevista. E assim é. A vida sexual aprendida e desfrutada na juventude determinará a qualidade do sexo na maturidade. Sim, porque os velhos também transam. Velhos no sentido literal e, sem preconceitos, da palavra. Claro que, depois dos 50 anos, surgem os sinais de que é preciso se readaptar a um novo ritmo e a novas formas físicas, mas a cabeça continua pronta para o sexo, depende só de como ela foi preparada para isso. O tema merece atenção, afinal, o brasileiro está vivendo cada vez mais. Dados da Tábua de Mortalidade da população do Brasil de 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a expectativa de vida do brasileiro aumentou três meses e 29 dias nos últimos 11 anos. Parece pouco, mas, atualmente, os homens vivem 70,6 anos, em média, e as mulheres, 77,7.
Vida mais longa sugere que a vida sexual será prolongada e, por isso, a importância de cuidar do corpo e da mente para manter em dia esse importante aspecto da vida. As estatísticas no Brasil sobre o comportamento sexual de quem já chegou à idade madura são poucas, e as que existem nem são recentes, mas os dados mostram que a prática sexual independe da idade. Uma das pesquisas mais completas sobre o tema foi conduzido pelo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 2006 e 2007, em parceria com um grande laboratório internacional. O Estudo do envelhecimento sexual ouviu mais de 10 mil brasileiros entre 40 e 80 anos. “O resultado apontou que as pessoas com 60 anos mantinham, em média, uma relação sexual por semana ou a cada 10 dias. Entre os de 70 anos, a frequência caía para 15 dias”, afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora da pesquisa. > continua >>
Para mais de 90% dos homens e mulheres, o sexo é algo muito importante na vida do casal. “A vida sexual, nessa faixa etária, respeita um repertório possível, muitas vezes por limitações físicas. Por isso, é preciso readequar essa relação”, comenta. Assim como Allende, outras pessoas que já se despediram da juventude enfrentam as mudanças do corpo e a readequação do desejo. A professora Fátima Lacerda, 58 anos, a atriz Ruth Guimarães, 66, e o casal de servidores públicos Élcio de Paula, 70, e Áurea Lopes, 66, toparam falar sem amarras sobre o tema que causa tanto constrangimento a muitos. Não se incomodaram em dizer que descobriram uma nova forma de prazer quando já não se tem a energia da juventude. O DESEJO A cabeça não envelhece. Homens e mulheres pensam em sexo em qualquer idade da vida se assim desejarem. As chances de alguém que sempre considerou o sexo primordial na vida de um casal querer continuar transando quando estiver velho são bem maiores do que a pessoa que sempre teve relações sexuais por obrigação. “O impulso sexual, a excitação e o orgasmo são aprendidos, educados. Quem nunca malhou na juventude, não vai malhar na terceira idade”, compara a sexóloga Jerusa Figueiredo, fundadora do Isof (Instituto de Sexologia e Orientação Familiar). Porém, algumas mulheres mais velhas sentem dificuldade para se livrar do peso de uma educação muitas vezes pudica. Se elas foram ensinadas que sexo é feito só para procriar, dificilmente investirão nessa fonte de prazer quando o corpo já não puder gerar filhos. “Algumas delas ainda têm dificuldade de admitir que o sexo pelo sexo é bom. Isso é herança de uma repressão sexual de 2 mil anos. Elas ainda estão se libertando do modelo imposto de que a mulher deve ser recatada”, avalia a psicanalista e terapeuta sexual Regina Navarro Lins, autora de mais de 10 livros sobre o tema, entre eles A cama na varanda. Quando a cabeça trava, não há libido que aflore. “A questão hormonal é importante,
mas o mais importante é a mudança da mentalidade. Dessa maneira, a vida sexual poderia durar até os 90 anos”, acrescenta. Outras, no entanto, acreditam que a maturidade é a melhor fase para liberar as fantasias. Não há filhos, compromissos de trabalho nem obrigações financeiras que impeçam a vida sexual ativa. “Algumas pacientes relatam que justamente por terem entrado na menopausa e não terem medo de engravidar, elas se libertam”, diz Jerusa. A professora Fátima Lacerda, 58 anos, sempre gostou de sexo. Aos 18 anos se libertou das amarras da criação conservadora dos pais nordestinos e, literalmente, embarcou rumo à liberdade sexual. Foi na adolescência que pegou um ônibus para se encontrar com o rapaz que escolheu para lhe tirar a virgindade. Fato consumado, nunca mais se viram. Assim ela orientou sua vida, com liberdade e prazer. Se o sexo não era bom, a paixão não durava. “Na maturidade, não é bem assim. Você coloca na balança. O cara pode ser legal para sair, para dançar, para beijar. A maturidade dá uns sossegos na gente. O sexo acalma, mas não me esqueci nenhum minuto”, diz Fátima, que já teve dois casamentos e, hoje, está solteira. “Não precisa fantasiar muito. Às vezes, até o jeito que a pessoa te olha, você está pronta, prontinha”, ri. O desejo é controlável, porém. Quando sente falta de companhia, marca um encontro com alguém interessante. De resto, filhos, neta e viagens substituem, em parte, o prazer carnal. Quem foi bem resolvida na juventude chegará à maturidade sem deixar o sexo de lado. “Conheço mulheres que estão separadas há muitos anos e não têm ne-
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cessidade de sexo. Eu não. Sou dependente química de sexo. Claro que, se for para viver sem, vou dar um jeito, mas gosto da parceria”, diz Ruth Guimarães. Aos 66 anos, a atriz está no quinto casamento e afirma que sexo é indispensável em uma relação saudável. “Meu companheiro é muito erotizado e a nossa vontade não diminui. Mas, hoje, se eu ficar uns dias sem sexo, não vou morrer.” Ao contrário, há mulheres que acreditam que a idade é a libertação de uma vida sexual obrigatória, sem prazer. Já com os homens, a necessidade de sexo, e aí constata-se uma influência cultural forte, é maior mesmo na velhice. “O homem tem a virilidade como identidade. Daí o uso de termo ‘impotência’, porque, sem isso, ele seria impotente em todos os aspectos”, diz o urologista e andrologista Mário Pedro dos Santos, autor do livro Sexo do homem idoso. No entanto, o desejo sexual é naturalmente diminuído na maioria dos casos. Para elas, depois da fase reprodutiva, há uma baixa na produção de hormônios femininos e, com isso, a libido adormece. “É preciso aprender a erotizar de outra forma a relação de muitos anos e se focar em qualidade, em vez de em quantidade”, afirma a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do projeto Afrodite, do Centro de Sexualidade Feminina da Unifesp. Os homens também sentem o peso da idade. Alguns sofrem da chamada andropausa, que nada mais é que a redução dos níveis de testosterona, e que, entre outras consequências, pode comprometer o tesão pelo outro. “A resposta biológica fica mais lenta depois dos 50 anos. Há um amadurecimento e a pessoa já não se sente atraída por qualquer pessoa”, garante a sexóloga Jerusa Figueiredo. n
Fonte: Correio Braziliense
SAÚDE
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EDUCAÇÃO
A escolha das escolas de seus filhos Questionamentos às escolas: você precisa saber com quem deixará seu filho
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escolha da escola de seus filhos é uma das mais difíceis a ser feita por uma mãe e por um pai de família. Primeiro porque a maioria dos pais não sabe exatamente o que está escolhendo, nem sabe o que está fazendo. Basicamente, vocês estão terceirizando uma importante função materna e paterna. Antigamente quem educava os filhos eram os próprios pais. Era dos pais que os filhos recebiam os ensinamentos, os valores, a ética e a moral, e a profissão a seguir, seja marceneiro ou ferreiro. Antes de 1620, a educação era basicamente um livro lido em voz alta na cozinha pelo único membro da família que sabia ler. A Bíblia. Hoje, há famílias que sequer livros possuem nas suas casas. A maioria das pessoas acha, corretamente, que as melhores escolas são aquelas que têm os melhores professores. Deveriam ser, mas curiosamente a maioria dos pais não escolhe usando esse critério. Tanto é que nem conversam com os futuros professores, às vezes nem sabem quem serão. Pais normalmente avaliam o prédio, as instalações, o tamanho da biblioteca, o tamanho do
playground e do jardim, o menor preço de mensalidade, mas não sentam pelo menos uma hora para assistir a uma aula dos professores. Poucas escolas sequer anunciam os currículos dos seus professores, as notas que eles tiraram no vestibular, o QI de cada um, e se eles estão no primeiro ou no terceiro casamento, para quem se preocupa com o “investimento paternal” dos que serão os guias de seus filhos. Muitos acham que as escolas com os melhores alunos, com as melhores notas no ENEM, terão os melhores professores, por definição. Ledo engano. Notas no ENEM podem ser um resultado estatístico enganoso. Isto porque as melhores escolas muitas vezes são aquelas que selecionam os melhores alunos. Se os melhores alunos são os que entram na escola, os que saem da mesma escola também serão os melhores, independentemente do que tenha sido ensinado. Essa estratégia, usada pelas melhores escolas, até tem um nome, chama-se o “arco do triunfo”: selecione os melhores alunos da cidade, coloque-os em fila, mande-os passar debaixo de um arco, e, voilà, os que passam serão os melhores da cidade. Basta ter um playground, biblioteca fantástica e instalações boas que o número de pais interessados será maior do que o de vagas, permitindo um processo de seleção. O processo de seleção permite aceitar os alunos mais inteligentes, e excluir os que têm QI menos, justamente
os que mais precisam da escola. Nas universidades públicas nem instalações boas são necessárias, é só dar aula de graça para ter mais candidatos do que vagas. E aí, o ensino público acaba só ensinando os mais inteligentes, para os quais o ensino nem fará diferença — nem positiva nem negativamente. É isso o que a maioria dos professores quer, não correr risco de má avaliação. O ensino público deveria ser organizado por bairros, sem vestibular, para os menos inteligentes que precisam muito mais de professores do que os primeiros colocados no vestibular. Se o seu filho não entrar na melhor escola, não se preocupe, isso não significa que ele não terá os melhores professores. Os reis da Inglaterra não iam para as melhores escolas, eles tinham tutores. Em vez de terceirizar a educação de seus filhos, seja o tutor do seu próprio filho. Compre 480 livros que é o que ele conseguirá ler, caso se dedique a ler dois livros por mês por vinte anos. Entre novos, usados e baixados da internet, isso não vai custar mais que R$ R$ 8.000,00. Ao longo de 20 anos, serão R$ 400,00 por ano. Dá para encarar. Mesmo assim são poucas as famílias que compram 480 livros para os seus filhos, além dos obrigatórios para fins escolares. Em vez de se locomover para a melhor escola do outro lado da cidade, ele agora poderá ir para a escola do bairro, terá tempo para ler aqueles livros, e terá um cérebro não impregnado de CO2
e fuligem — e dez pontos de QI a menos. A escola de bairro é fácil de escolher. Fique uma tarde na hora da saída e converse com quem está buscando a criançada. Se forem pais como você, seu filho terá colegas cujos pais colocam suas famílias em primeiro lugar. Se você encontrar motoristas particulares e seguranças, você já sabe que seu filho terá colegas cujos pais são do tipo G, são os endinheirados que não têm tempo nem para buscar os filhos no colégio. Nesse caso, você terá mais preocupações com drogas, valores, ética, e terá de explicar para os seus filhos o que significa a expressão “famílias alternativas” nas quais um filho fica com a mãe num dia, e no outro fica com o pai. Se você quer os seus filhos compartilhando os seus valores, coloque seu filho numa escola cujos pais compartilham os seus valores. Stephen Charles Kanitz, Mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.
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JUSTIÇA
Conhecendo o OAB Concilia
P
atrícia Weffort é uma pessoa predestinada a se envolver com as causas dos outros... Advogada residente em Nova Odessa, três filhos, reformou o casarão da família localizado na Rua XV de Novembro e montou ali seu bunker de defesas jurídicas. Quando a OAB de Nova Odessa abraçou a ideia de se implantar na cidade o projeto OAB Concilia, o presidente da OAB Nova Odessa, Alessandre Pimentel, convocou uma tropa de choque para que, com a inovadora prática, a OAB pudesse ajudar a desafogar a enorme quantidade processos aguardando soluções no fórum local. Para início do novo projeto o presidente Pimentel viu em Patricia Wffort uma das primeiras pessoas a serem convocadas. Implantado recentemente o OAB Concilia na cidade e já tendo seus primeiros resultados, procuramos a simpática Patricia e fomos contaminados pelo entusiasmo de alguém que às vezes se emociona ao detalhar o alcance que tal medida poderá refletir no seio da sociedade. - Dra. Patricia Weffort, primeiramente, uma curiosidade acerca de vosso sobrenome: para onde ele nos remete? - Nos remete parte à Itália e parte à Austria. - Onde nossa advogada nasceu e onde se formou? - Nasci em São Paulo e me formei na Universidade Salesianas – UNISAL. - Nova Odessa tem OAB! Com a inauguração da sede própria, a entidade em termos de visibilidade, assume seu espaço de fato? - Muito mais do que isso.... passamos a ter identidade própria, sem precisarmos de qualquer outra questão para subsistir e exercer o ‘múnus público’, características exclusiva da advocacia.
- A OAB Concilia funciona numa fase pré-processual, onde partes e advogados buscam a composição do litígio, quando ainda não existe processo em curso. Os juizados especiais precisam da instalação de uma lide através do judiciário para começarem o procedimento processual. Todavia, nada impede que um processo já instaurado, seja colocado à conciliação, através da OAB Concilia, pois, a qualquer momento, na grande maioria das situações, as partes podem e devem acordar, visando sempre, o melhor para todos.
- É sabido que já houveram as primeiras conciliações. Qual o sentimento desse resultado para esses atores envolvidos para se chegar ao “Despache-se” da Juíza? “Conciliando a gente se entende” - esse o argumento irrecusável de Patricia Weffort
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- A sociedade civil tem na Ordem dos Advogados do Brasil memoráveis embates pela legalidade dos princípios constitucionais... - Com certeza. A OAB sempre primou e lutou pelos direitos do cidadão, dispostos na Constituição. E celeridade e economia processual são apenas alguns dos princípios que a OAB Concilia é capaz de abarcar. - Nesse projeto da OAB Nova Odessa, quais os principais articuladores para se implantar tal projeto? - Com toda a certeza, o que moveu a implantação do projeto foi a prontidão do Presidente da nossa subseção, aliado ao bom senso do judiciário local, em perceber o potencial do projeto OAB Concilia. - O Juizado de Pequenas Causas chegou a um ponto que também parece ter sido engolido pela burocracia. Qual o diferencial do Pequenas Causas e o OAB Concilia?
- É um sentimento de dever cumprido, de satisfação. Um processo que poderia perdurar por anos, chega ao final da melhor forma possível, com conversa e entendimento entre as partes. - E o por vir? - O por vir é de muito trabalho e fortalecimento do projeto, no sentido de fazer com que a ferramenta seja utilizada pela maior quantidade de pessoas possível. - Maravilhoso! Sua palavra final: - Muito mais que uma boa “briga”, vale a pena conciliar! Precisamos ter em mente que, sempre que o judiciário é acionado, que é chamado a compor uma lide, haverá uma parte vencida. Todavia, a conciliação nos permite duas partes vencedoras, pois, para que haja conciliação, é necessário o desejo incontestável de ver finalizado o problema que nos aflige. Conciliar é, além de tudo, alcançar aquilo que se deseja de forma célere e econômica. Para os colegas de profissão é um desafio profissional, pois temos que passar de “bons brigadores” para excelentes apaziguadores. n
18 Infidelidade
“Infidelidade é como apanhar seu sócio furtando dinheiro do caixa. A relação está dissolvida” - Fernando Sabino
“A maioria das traições não é causada por desejo sexual, e sim por alguma carência afetiva”
A
credito que todos nós quando casamos temos a visão de um amor e um casamento perfeito no qual nunca machucaremos um ao outro, onde relevaremos as faltas e seremos honestos, abertos, exclusivos, encorajadores e fieis. Entendemos também que um relacionamento amoroso convencional é um contrato de confiança, respeito e proteção mútuos. Tudo que viole esse contrato constitui infidelidade. Com o tempo ocorre o declínio das paixões sexuais, as inseguranças e as necessidades de
valorização que deixam de ser preenchidas em casa e passam a ser buscadas em outros círculos. E tudo começa com o olhar, com o ouvir, com o cobiçar. Através desses ensinamentos, não é difícil presumir que uma multidão de pessoas está em adultério por não controlar seus instintos. Então, quando tudo vai mal, seja lá qual for a fonte da tristeza, o companheiro (a) é sempre o centro das insatisfações, sendo visto como o (a) principal responsável pela felicidade do casal. Também a internet hoje tem favorecido a infidelidade conjugal, pois as pessoas casadas, frustradas em seu casamento buscam “amor” virtual, mascarando o problema e complicando ainda mais a situação, sendo que em alguns casos esta traição virtual termina em sexo real. Para John Gottman, trair vai além da intimidade física com outra pessoa, abrindo feridas difíceis de serem cicatrizadas, arrebentando emocionalmente os cônjuges e detonando com os
conjugal
filhos, sendo comum relatos de filhos que perderam a referência de lar, segurança, apoio emocional e psicológico após sofrerem desestrutura familiar. Segundo relatos, a dor de uma pessoa traída pelo cônjuge é uma das dores emocionais tida como a mais forte e devastadora já experimentada. O cônjuge que trai age injustamente. O cônjuge traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia, etc. Ambos, traído e traidor, geralmente tem culpa no caso de uma infidelidade no casamento, pois ambos erraram. Assim, nada justifica a traição num casal, pois mesmo que explique, não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (dentro da lei) para o ato, ou significa tratar como justo um comportamento ou ainda provar a existência de um motivo legitimo para o ato realizado, segundo Dr. Cesar Vasconcelos. Algumas pessoas não suportam o peso das mentiras e falsidades e acabam contando tudo. O efeito sobre o cônjuge é devastador e é
difícil dizer se a ferida será cicatrizada e a confiança restabelecida. De qualquer forma resgatar o relacionamento poderá representar um esforço e coragem, sendo que a cura levará um bom tempo. O caminho da reestruturação passa pelo diálogo honesto e pela busca da mudança. Do mesmo modo a separação, que acontece pelo respeito dos limites e individualidades, direito ao luto e realinhamento de conduta. Feito isto o equilíbrio poderá ser estabelecido. A saída para evitar a infidelidade conjugal passa por dialogo sincero, humildade de ambos, marido e mulher, para aceitar as dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolve-las. Temos que aprender que homens e mulheres são diferentes de ponto de vista comportamental o que produz a necessidade de aceitar as limitações pessoais e a compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas as necessidades de cada um. Dinorá Paulo da Silva Psicóloga
contato: (11) 99985-0580 (Vivo) 98767-7010 (Tim)
19 “Até cortar os próprios Clarice Lispector
defeitos pode ser perigoso.
Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”.
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Novo Ka x Up! Duelo equilibrado Patinhos feios do mercado de carros, os populares sempre estiveram no final da fila em matéria de modernidade e sofisticação. Desde sua criação, no início da década de 1990, essa categoria responde pela maioria das vendas no Brasil, mas com modelos geralmente ultrapassados ou “pelados”, como se diz informalmente. O fato é que isso ocorreu não apenas porque o público brasileiro procurava por veículos robustos, mas também por uma distorção de mercado.
A utilização de motores 1.0, obrigatória por lei, era um aspecto praticamente exclusivo do Brasil. Ou seja, não havia como pensar num produto global se a receita só funcionava aqui. Mas a situação mudou nos últimos tempos. A crise pela qual passaram (e passam) várias montadoras e a preocupação com o consumo de combustível e emissão de poluentes, além da estagnação dos mercados mais desenvolvidos, fez com que países como o Brasil virassem a bola da vez.
Agora, os populares deixaram de ser uma excentricidade para virarem a aposta de várias marcas. Mas a receita mudou. Em vez de projetos datados, modelos tinindo de novos; no lugar de motores fracos, propulsores avançados e econômicos, e, se antes nenhum item de série fazia parte do menu, agora o que vale são os gadgets conectados com a internet. As duas últimas novidades no segmento dos compactos de entrada, Volkswagen Up! e o Ford Ka, mostram que é possível ter boa dose de tecnologia em pacote compacto. Os modelos têm motores semelhantes, ambos com três cilindros e 1 litro, além de preços próximos em suas versões de topo, na faixa dos R$ 40 mil, o que garantiu um duelo equilibrado. O Ka participou da disputa na
versão SEL, de topo, que tem preço de R$ 39.990. Basicamente, se saiu melhor por ser superior em dirigibilidade, além de muito bem equipado desde a opção de entrada, SE. Esta, tabelada a R$ 35.390, vem com ar-condicionado, vidros e travas elétricos e sistema de som. A SEL acrescenta controle eletrônico de estabilidade, inédito no segmento, que também contribuiu para sua vitória, já que aprimora tanto a dirigibilidade quanto a segurança. Outro destaque é o sistema multimídia Sync. O VW compete com o Ka SEL na simpática versão Red Up!, que tem como destaque a tela central sensível ao toque com GPS, item opcional. Porém, seu preço é mais alto. Esta configuração sai por R$ 40.630 e vai a R$ 42.620 com o “extra”.
AUTOS Em contrapartida, ele tem uma gama mais extensa e flexível que o Ka, inclusive com versão duas-portas, ao preço inicial de R$ 27.190. Pequeno, com apenas 3,6 metros de comprimento, 28 cm a menos que o Ford, ele surpreende por sua solidez ao rodar, passando muita segurança ao motorista. É um comportamento típico de carro de maior porte com os benfícios dos compactos, entre eles a facilidade de estacionar.
cionamento. Um ponto alto do Volkswagen é ter mais desenvoltura em retomadas, o que privilegia sua condução no trânsito urbano. Mérito do torque do 1.0 três-cilindros, que é entregue em sua totalidade aos 3 mil rpm – a potência é de até 82 cv. O propulsor do Ka, com 85 cv, precisa ir até os 4.500 giros para
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de dirigir, a do Ka, mais baixa, é melhor. O GPS do VW é útil e tem manuseio intuitivo, mas falta entrada USB, falha praticamente inaceitável nos carros atuais. E quando em uso, a tela removível que projeta os mapas tampa as saídas de ar, prejudicando a refrigeração da cabine. Ref.: carros IG/Jornal do Carro
Engenhosidade no sertão
COMPORTAMENTO Usar a plataforma do Fiesta certamente fez muito bem ao Ka. Se o Up! é mais esperto nas saídas de farol, por exemplo, basta levar o Ford a uma sequência de curvas para ele sobressair por boa margem. O hatch feito em Camaçari (BA) tem ótimo comportamento dinâmico, com reações controladas e um ímpeto superior. O Up! dificilmente vai colocar o condutor em apuros, mas se mostra menos “na mão” em velocidades maiores. Esse comportamento vem, principalmente, da direção leve – que, por outro lado, facilita manobras de esta-
ter disponíveis seus 10,7 mkgf (com etanol), apenas 0,3 mkgf a mais que no rival. Por isso, falta ao Ford um pouco de ânimo, principalmente com o ar-condicionado ligado. Essa impressão, no entanto, diminui nas retomadas em rotações e velocidades mais altas, situação de condução mais típica de rodovias. Quanto à posição
N
a década de 1930 era normal ir à igreja a cavalo. Chique era ir de terno, aliás, obrigatório - a cavalo! O Campeão possui em seu acervo, várias fotos ilustrando tal costume, e em uma delas, o ex-vereador Pedro Piconi, já falecido não faz muito, posou ao lado de um amigo, na porta da igreja vestido à caráter, em legítimo terno de linho branco ao lado de seus equinos. Um leto luterano que morava no Recanto - João Briedis - fabricou no seu sítio um barulhento automóvel, com o qual rodava por Nova Odessa e adjacências e, dizem, espantava todos os ca-
valos à sua passagem... Também construiu uma motocicleta no mesmo estilo. Esse
automóvel ainda existe e se encontra na propriedade de seu irmão, Ricardo, em Limeira.
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AUTOS
A evolução da suspensão ativa
Conceito do sistema mudou pouco, mas 'ferramentas' aprimoram seu funcionamento
É
difícil notar uma evolução na maneira em que se navega na internet atualmente sobre o modo como ela era utilizada nos anos 2000. No entanto, é fato que a rede agora apresenta soluções mais fáceis. O mesmo princípio pode ser usado em relação aos sistemas de suspensão dos carros. No conceito e na funcionalidade, eles são os mesmos do passado, mas passaram a trazer “ferramentas” que proporcionam melhorias. AUXÍLIO. Atualmente há sistemas com controles eletrônicos, a exemplo do EDC, da BMW. Eles utilizam sensores que “leem” o piso e transmitem as informações a uma central eletrônica. Esta, por sua vez, envia para as válvulas solenoides, que se situam nos amortecedores, a “ordem” de aumentar ou reduzir a vazão do óleo. “Este processo vai definir se a suspensão vai se comportar de maneira mais confortável ou esportiva”, explica o gerente de treinamento da fabricante de suspensões Monroe, Juliano Caretta.
EVOLUÇÃO. Em 1992, a equipe Williams de F1 mostrou o FW14, carro que trazia suspensões ativas pela primeira vez. Por se adaptar melhor às pistas, o monoposto venceu dez das 16 etapas em 1992 e 1993; a tecnologia foi banida a partir da temporada de 1994. Braço de suspensão eletrônica do Mercedes-Benz Classe S
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ÍNDICE DE OURO
O melhor do comércio e prestadores de serviços! ALIMENTAÇÃO - Restaurantes, Marmitex, Self-Service ........................ Pág. 06 Padarias, Lanches, Pizzas .......... Págs. 10 AUTOS Auto Center, Auto Peças, Borracheiro, Freios, Guincho, Lava Rápido, Radiadores, Retífica de Motores, Vidros, ... Pág. 20 a 22 ASSISTÊNCIA TÉCNICA Eletrodomésticos ............................. Págs. 04, 05 Celulares ................................................... Págs. 07 BRINQUEDOS ....................... Pág. 03, 13 CABELO, BELEZA, NOIVAS .......... Pág. 10 CARTUCHOS E INFORMÁTICA .... Pág. 11 CHAVEIRO ..................................... Pág. 06 COSMÉTICOS ............................. Pág. 24
CORTINAS e DECORAÇÃO ...... Pág. 15 ESCOLAS Auto Escola ..................................... Pág. 21 FESTAS Salões de Eventos ............. Págs. 10, 15,19 Artigos para Festas ........................... Pág. 11 Locação de artigos para Festas ..... Pág. 11 FILTROS para ÁGUA ......................... Pág. 04 FOTOGRAFIA e REVELAÇÃO ..... Pág. 19 IMOBILIÁRIAS .................... Págs. 04, 14 INSTALAÇÕES COMERCIAIS ............ Pág. 19 MADEIRAS .................................... Pág. 11 MARCENARIA e PLANEJADOS Pág. 17 MATERIAL ELÉTRICO ...................... Págs. 18
MATERIAL HIDRÁULICO ................. Págs. 18
ÓPTICA ........................................... Pág. 11 PAPELARIA .................................. Pág. 18 ROUPAS INFANTIS ..................... Pág. 10 SEGUROS .............................. Págs. 07, 19 SAÚDE Farmácias ............................... Págs. 08, 11 Academia / Malhação .................. Pág. 09 Odontologia ................................... Pág. 18 Psicologia ...................................... Pág. 10 TINTAS .......................................... Pág. 06 VETERINÁRIA .............................. Pág. 11 VÍDEO LOCADORA ...................... Pág. 11
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Casulo 3498-1420 CEAI (Centro de Educação Ambiental) - 3476 8602 Cemitério Municipal - 3476 6483 Central de Ambulância - 192 ou 3476-8193 Centro Comunitário do São Jorge 3466 5373 Cetesb 3406 8875 Ciretran 3466 2296 COMDEMA (Coord. M. de Defesa do meio Ambiente) 3476 8602 Companhia de Desenvolvimento Coden 3476-8500 Conselho Tutelar 3466-5901 Coord. Esportes, Ginásio Sta. Rosa 3498-1561 CTVP/SENAI 3466-2493 Coopersonhos 3476 8607 Coordenadoria de Cultura 3476 6052 Coord. de Educação 3476 8606 Coordenad. de Saúde - 3476 8194 Coord.Meio Ambiente 3466 0917 CPFL 0800 101010 Creche Pica Pau 3466-3634 CMEI Andorinha 3466-2520 CMEI Beija Flor 3466-2759
CMEI Arco Íris 3466-1638 CMEI Bem Te Vi 3466-1305 CMEI Criança Feliz 3466-3988 CMEI Jd. Alvorada 3476-2777 CMEI João de Barro 3466-3052 CMEI Reino 3476-0523 CMEI Toca Coelho 3476-0529 CTVP 3466 2493 Dep. Merenda Escolar 3466-3315 EEPG Dorti Zambello Calil 3466-2981 Almoxarifado 3466-1102 EEPG Alex. Bassora 3466-2984 EEPG João Thienne 3466-1245 EEPG Joaquim R. Azenha 3466-1040 EEPG Silvania Ap. Santos 3466-2982 EMEF Almerinda Delga 3466-3017 EMEF Alvina Maria Adamson 3466-2979 EMEF Alzira Delega Delben 3466-2316 EMEF Dante Gazzetta 3466-2980 EMEFEI Augustina A. Paiva 3466-7217 EMEFEI Jd. Encantado 3466-3744 EMEFEI Ver. Osvaldo L. Silva 3466-1634
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Rua dos Cataventos
Na minha rua há um menininho doente. Enquanto os outros partem para a escola, Junto à janela, sonhadoramente, Ele ouve o sapateiro bater sola. Ouve também o carpinteiro, em frente, Que uma canção napolitana engrola. E pouco a pouco, gradativamente,
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Mário Quintana
O sofrimento que ele tem se evola. . . Mas nesta rua há um operário triste: Não canta nada na manhã sonora E o menino nem sonha que ele existe. Ele trabalha silenciosamente. . . E está compondo este soneto agora, Pra alminha boa do menino doente. . .