The Economist: O Brasil decola!
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O promotor com a sociedade organizada derrubou um prefeito corrupto.
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José Serra e o pós Lula
As três opções do PMDB para vice
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Vacinas
18 Vocêr é boa mãe? 14 Empreendedores
26 Advogado de defesa 20 O poder da linhaça
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Sthephen Kanitz
6 Concurso no Villa Flora
Carma, darma, castas, zen, Beatles... É complicado, quando às vezes decidimos fazer uma reflexão. O silêncio, quando provocado, vez ou outra assusta... Dominar forças antagônicas (existem?) que vivem em conflito em nosso interior é algo complexo é uma atitude que toda pessoa deveria ter a capacidade de tomar o quanto antes para enxergar além da névoa que parece cobrir logo após o nariz e afastá-la para além do horizonte... Na verdade somos dotados de certas
antenas que captam sinais que dependendo de nosso estado de espírito podem nos trazer fantásticas energias ou simplesmente não percebermos nada em nosso ambiente. Por absoluto acaso, pela Internet, matando saudade na rádio de nossa ex-escola, a USP, nos deparamos com um programa de entrevistas muito envolvente e partir dali fomos remetidos ao Google onde peneiramos matéria veiculada pela revista TPM, que não pudemos, senão reproduzi-la. A entrevista à rádio USP, acesse-a em:
http://www.radio.usp.br/ programa.php?id=43&edicao=091229 Nada de religião! Digitadas as linhas acima, entra-se direto no programa e é impossível não voltar a ouvir tal entrevista inúmeras vezes pois o conteúdo com a monja Choen é muito denso a respeito de carma, darma, ação, castas, zen, Beatles...Vale a pena livrar-se do medo do desconhecido e ousarmos abrir pelo menos nossos ouvidos. Já é um grande começo. - Págs. 10 e 11
O Burj Dubai, Torre Dubai, será aberto dia 4 de janeiro A inauguração ocorre pouco depois de o emirado pedir moratória e de ter que recorrer a um empréstimo de US$ 10 bilhões do emirado vizinho Abu Dhabi para pagar suas dívidas. Com mais de 800 metros de altura, o edifício de 160 andares ultrapassa em centenas de metros o prédio que vinha sendo o mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, que mede 508 metros de altura. O prédio é duas vezes mais alto que o Empire State, em Nova York, é possível vê-lo a uma distância de 95 quilômetros e o exterior é coberto com cerca de 28 mil
painéis de vidro, que brilham ao sol do deserto em torno de Dubai. Quanto à histeria com Dubai é exagerada, avaliam analistas em Frankfurt, consultados pela BBC. Folker Hellmeyer, economista-chefe do banco Bremer Landesbank, diz que os problemas da Dubai World, que constrói casas de luxo em uma península artificial, já eram conhecidos há tempos. "Os problemas atuais se referem à falta de liquidez momentânea de alguns megaprojetos, e não à confiança em geral na potência econômica dos emirados", afirma Hellmeyer.
Divulgando o próprio umbigo Jovem da capital ao passar em concurso público escolhera a região de Presidente Prudente para se fixar imaginando vida tranquila, pacata com salário não tão alto, porém daria para levar a vida... Quanta decepção! No cargo de escrivão, não tem horário para lazer ou dormir. Informalmente, às vezes é delegado, investigador e normalmente está de revólver em punho caçando bandidos pois aquela delegacia não possui o mínimo de estrutura para dar assistência à população, e ele, é obrigado a fazer algo para o qual não fora preparado. Por outro lado, é constrangedor o volume de propaganda veiculada pelo governo federal quanto estadual com a descontrolada queima de dinheiro público que bem poderia ser aplicado em segurança, saúde e educação aliás, não é daí que foram sacadas?
É um dinheiro desviado para personificar obras que não foram mais que obrigação do esperto de plantão. Ao governante deveria ser proibido utilizar verba pública para divulgar o próprio umbigo. Se foi eleito, fazer muito, e bem feito é no mínimo sua obrigação. O morador acuado ante balas perdidas nas favelas cariocas não quer saber de propaganda endeusando um PAC (sempre colocado em xeque pelo Tribunal de Contas da União - quanto a superfaturametno) ou dos outdoors na divisa com Minas Gerais ou com Mato Grosso sobre o Rodoanel na Grande São Paulo. Os moradores das comunidades acima mencionadas ou outras, não estariam sofrendo assédiomoral à míngua da presença do Estado, que lhe é de direito? Até quando?
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Uma certa fundação Sarney Publicou-se aqui que a Fundação Sarney estava fechando as portas depois do vendaval envolvendo o personagem que lhe empresta o nome. Agora, entendemos o porque. Aquela fundação, mantida estritamento com verbas da Lei Rouanet, que permite doações (principalmente grandes empreiteiras, por exemplo). Para muitos, aquela entidade era na verdade grande sorvedora de verbas para lavagem e destinação para outros caminhos. Apenas para se ter noção de um contrato, segundo o Blog do Josias – “Originalmente, o projeto havia sido orçado em R$ 1,35 milhão. Curiosamente, o Ministério da Cultura liberou a captação de R$ 1,51 milhão. Neste caso, a coleta de verbas foi célere e profícua.”
Certo dia, o poste urinou no cachorro Dada a sua origem operária, o presidente Lula sempre está sendo taxado de iletrado. Na Veja: “Lula dá aula de gramática para Tarso” - Em uma reunião da coordenação política do governo, Tarso Genro, ministro da Justiça, lascou um ‘interviu’. Lula o corrigiu: ‘Tarso, é interveio”. Diante da estupefação do ministro, o presidente emendou, compreensivo: ‘Muita gente fala ‘interviu’, mas é interveio’. A que ponto chegamos, não? Comentários dos leitores: “Agora, quando o Tarso quiser poetar, já tem o Lula para corrigir o português. Que bom! Em breve, os dois poderão se candidatar ao Nobel de Literatura”. - Maria G. “Tarso não respeita nem as leis da gramática e da ortografia. Nem Lula o leva a sério”. - Nelson www.veja.com.br/reinaldoazevedo
O Campeão, desde 1999, época de sua fundação, acompanha personagens que vêm escrevendo suas histórias de sucesso. Em seus anais, é o caso daquela formanda em jornalismo que ganhou cobiçada bolsa no Estadão, patrocinada por fundação espanhola. Se pai é para qualquer hora, o genitor dessa formanda precoce levava-a diaramente à capital para o importante e longo seminário. O tempo passou e Luciana De Luca teve boas experiências profissionais, jamais tendo problema de emprego. Há alguns meses, deixou o cargo de assessora de imprensa na Prefeitura de Nova Odessa para integrar respeitável equipe que estaria dando assessoria a Orestes Quércia e ao deputado Roberto Freire. O profissional liberal não precisa ser fã de carteirinha de seu cliente - precisa ser profissional. Quércia começa a ganhar espaço na mídia. Entrevista à Agência Estado, disparou: “Pela movimentação que já está ocorrendo, acho que desmistificaremos essa ideia do presidente Lula de que ele já ganhou o PMDB.”
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Um PIB que não bate com a realidade social Sumaré (67ª), está entre os 100 maiores PIBs do Brasil. Levantamentos da SeadeFundação Sistema Estadual de Análise de Dados realizado em conjunto com o IBGE indicam que o Pib-Produto Interno Bruto, que mede as riquezas produzidas, da RMCRegião Metropolitana de Campinas aumentou 62,9% nos últimos cinco anos e Sumaré consolida sua importância no PIB, sendo a primeira colocada da RPT-Região do Pólo
Têxtil, que também é formada por Americana, Hortolândia, Santa Bárbara e Nova Odessa; sendo a 4ª da RMC, que engloba 19 cidades; a 21ª do Estado, formado por 646 municípios e a 67ª no país, formado por 5.560 cidades. A soma da riqueza produzida na RMC subiu de R$ 43,4 bilhões, em 2003, para R$ 70,7 bilhões, em 2007, representando assim 2,66% do PIB nacional e 7,83% do estadual.
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Chegou a hora da colheita Será algo inédito na história do Brasil. Nada de crises internas ou externas. Por isso, quando o próximo presidente assumir, em janeiro de 2011, ele terá condições ideais para encarar o desafio que derrotou todos os seus antecessores. Esse desafio é desbastar as barreiras que restringem a aceleração do crescimento e retardam o ritmo de avanço social dos brasileiros. Nosso próximo presidente terá a oportunidade de elevar as taxas de crescimento econômico sustentável a 6% ao ano. Bastará recuperar a agenda de reformas. É o que demonstra o livro Brasil Pós-Crise Agenda para a Próxima Década, organizado pelos economistas Fabio Gambiagi e Octavio de Barros, que acaba de chegar às livrarias. Além do ambiente interno e externo favorável, o presidente eleito em 2010 partirá de um patamar alto, fruto das conquistas de seus antecessores. A partir do Plano Real, o Brasil desistiu de procurar um modelo
próprio e ilusório de desenvolvimento, integrou-se ao mundo, aderiu ao pragmatismo e hoje é claramente recompensado por isso. O novo (ou nova) presidente herdará de Lula uma economia saudável, com o aprimoramento contínuo dos indicadores sociais. A velocidade do avanço na próxima década, contudo, dependerá da disposição reformista do novo governo, que começará a ser escolhido daqui a um ano, quando ocorre o primeiro turno da eleição em 3 de outubro de 2010. Se quiser romper de vez com a mediocridade, reequilibrar o status quo e não se contentar com avanços que mal dão conta de cobrir as demandas impostas pelo aumento da população, o país precisará recuperar a agenda de reformas institucionais e econômicas. Esse é o argumento central de Brasil Pós-Crise. No livro, os candidatos – e toda sociedade – encontrarão um bom ponto de partida para esse debate. Ref.: financenter.com.br
Honoráveis Bandidos - Um Retrato do Brasil na Era Sarney Um dos jornalistas mais respeitados do país conta osbastidores do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney. Do Maranhão ao Senado, o livro mostra os cenários e histórias protagonizadas pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes. Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país
enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional. 1.a edição, 2009, Palmério Dória, Geração Editorial, R$ 29,90. Compra por telefone: 0800 140090, h/c
As três opções do PMDB para vice Q
uem seria o melhor candidato para Vice, do ponto de vista do PMDB? E, quem seria o melhor para o PT? Michel Temer, Edison Lobão ou Henrique Meirelles? Eis a questão. Para o PT, seria sem dúvida Henrique Meirelles, porque acalmaria os mercados da mesma forma que o vice José Alencar acalmou. Com uma enorme vantagem: Meirelles não é um empresário, "maximizador de lucros", e sim um administrador, da linha socialmente responsável, uma bela diferença. Daria um ar de modernidade ao PT e o PMDB, e atrairia os votos dos 2 milhões de administradores do Brasil, seus familiares e muitos de seus colaboradores. Seriam 10 milhões de votos no mínimo. Um outro empresário do tipo Alencar traria calma, dinheiro de campanha, mas não traria votos. Michel Temer, seria um bom Vice, mas não teria a capacidade de substituir a Dilma, no caso de uma eventualidade ou recaída na sua saúde. Desde 1963, nossos problemas foram votar no Presidente sem se preocupar com o Vice.
Meirelles já declarou publicamente que seu grande medo é o Brasil, (mais uma vez) não saber administrar o seu sucesso atual. Notem o uso do termo "administrar o sucesso". O Brasil jogou fora sistematicamente todos os seus "bilhetes premiados", como o Plano Cruzado, o Plano Verão, o Plano Collor, o Plano Real, porque os mesmos que bolaram os planos "econômicos" se achavam competentes para "administrar" a etapa seguinte. Pior, tomados pelo sucesso, gastaram mais do que deviam, não criaram reservas quando podiam, para serem usadas em crises futuras. Do lado do PMDB, a escolha é mais complicada. Michel Temer deseja o cargo, Meirelles é um partidário recente, e bem diferente da média dos políticos. Michel Temer seria "mais do mesmo". Daria apoio ao governo em troca de favores políticos ao seu partido, indicaria membros para cargos no executivo, mas deixaria o PMDB com ares de um partido oportunista, como tantos outros. Meirelles seria um Vice atuante, seria
A chapa cabocla Por Diogo Mainardi “Uma chapa formada por José Serra e Marina Silva embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada candidatura de Dilma Rousseff ” Os dois juntos, na mesma chapa. Quem? José Serra e Marina Silva. Isso mesmo: José Serra, presidente, e Marina Silva, vicepresidente. A ideia ainda é embrionária. Só é debatida no interior de um grupelho do PSDB. Mas ganhou impulso na semana passada, depois que Aécio Neves renunciou à candidatura presidencial e assoprou para a imprensa petista que rejeita terminantemente uma vaga de vice-presidente na chapa de José Serra - a chamada chapa puro-sangue. Apesar de todos os apelos do PSDB, Aécio Neves repetiu aos seus interlocutores que pretende candidatar-se ao Senado e dedicarse integralmente à campanha para eleger seu sucessor em Minas Gerais, Antonio Anastasia. Uma chapa presidencial formada por José Serra e Marina Silva - a chapa cabocla ou, melhor ainda, a chapa mameluca - embaralharia a campanha de 2010, pegando o PT no contrapé e enterrando de vez a desastrada
Diogo Mainardi é colunista da revista Veja
candidatura de Dilma Rousseff. O plano petista de contrapor Lula a Fernando Henrique Cardoso - o único atributo que, depois de muito empenho, os marqueteiros conseguiram arrumar para Dilma Rousseff iria para o beleléu, considerando que Marina Silva, por mais de cinco anos, também fez parte do governo Lula. E a impostura bolivariana de que o PSDB defende o interesse dos ricos e o PT defende o interesse dos pobres seria imediatamente desmascarada. Em matéria de pobreza, ninguém pode competir com Marina Silva. José Serra e Marina Silva saíram do armário duas semanas atrás, em Copenhague, na COP15. Um elogiou o outro, um apoiou as propostas do outro. Eles conseguiram até deter o aquecimento global, congelando o Hemisfério Norte e matando de frio algumas dezenas de poloneses. José Serra já está com a campanha presidencial pronta. O que ele representa é a “conti-nuidade sem continuísmo”. Para o eleitorado, ele manterá as conquistas de Fernando Henrique Cardoso e de Lula, e ainda poderá dar um passinho adiante. Apesar de atemorizar os banqueiros, José Serra é capaz de sossegar o lulista mais conservador. Se Marina Silva concordasse em se unir a ele, sua candidatura ganharia também um aspecto mais moderno, um caráter mais inovador. Marina Silva, por outro lado, como candidata a vice-presidente poderia dar um sentido prático à sua plataforma ambiental, coordenando essa área no futuro governo José Serra. Reinaldo Azevedo, em seu blog na Veja on-line, disse que Marina Silva, mais do que candidata a presidente, é candidata a santa. Cruzei com ela recentemente e confirmo: ela levita. Elegendo-se na chapa de José Serra, ela teria a possibilidade de, finalmente, voltar a pisar no chão”.
ouvido constantemente pela Dilma, faria parte do Núcleo Duro, e poderia marcar muitos pontos a favor do PMDB. Poderia inclusive modernizar o PMDB, criando uma nova geração de administradores políticos, que seriam úteis em todos os governos futuros, que precisariam do PMDB não pelos seus votos, mas pela capacidade de fornecer quadros administrativos. Existe maior poder do que isto? Pense novamente, se você é um político do PMDB. Vocês querem cargos administrativos ou querem continuar com o pires na mão? Como bem disse Levy Strauss, "O Brasil não pode continuar correndo o risco de se tornar obsoleto antes de ficar pronto". Ter um administrador como Vice, um administrador socialmente responsável como reserva, seria aceitar finalmente a modernidade, implantada nas empresas desde 1946, num governo notoriamente mal administrado, formalista, legalista e assim por diante. A ideia da lista tríplice obviamente não veio
do Lula, e sim de membros do PMDB preocupados com a pré-indicação do Temer, e deixar o pepino da recusa do nome Temer para o Lula. Provavelmente, nas listas estaria o nome de Meirelles, mas para isto temos que convencer centenas de deputados do PMDB. O PMDB poderia daqui uns 8 anos estar pronto para assumir o comando do país, de ser um partido de situação e não de "participação". O que nossa democracia não pode correr, é o risco de não termos partidos de oposição, somente partidos de "participação", sem ideias próprias, sem capacidade de assumir cargos, somente pedir favores. Se você é um administrador, contador, gerente, supervisor, contate o deputado do PMDB de sua cidade, e use estes argumentos para tentar transformar o PMDB, (e os demais partidos "participativos" deste país ) a entender este raciocínio. Precisamos de partidos bem administrados, para podermos ter governos bem administrados, e o PMDB poderia mostrar o caminho. Stephen Kanitz
Revista Veja: Os livros mais vendidos em 2009 Na principais livrarias do País e nas vendas pela Internet, a revista Veja pesquisou os títulos mais vendidos:
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Casamento 2.0
Bia e Panco, apelidos do casal Beatriz e Eduardo, se inspiraram na própria realidade para criar, há oito meses, o site de presentes simbólicos www.lojadosnoivos.com.br. Funciona assim: o convidado escolhe um item do mesmo modo que faria em uma lista tradicional. A diferença é que, no lugar dos produtos, os noivos recebem dinheiro vivo. “Quando eu e o Eduardo nos casamos, em 2008, não precisávamos de praticamente nada para o apartamento, porque já morávamos juntos. Procuramos um sistema que nos permitisse receber dinheiro vivo em vez de ganhar coisas que não iríamos usar. Mas não achamos.
Decidimos então criar um serviço útil para casais como nós. Sabíamos que o segredo estava em preservar o charme que existe no ato de escolher uma lembrança. Nascia aí o site, com uma lista de presentes simbólicos. O convidado pode comprar produtos, como um faqueiro, mas os noivos recebem o valor depositado em conta. Em março, criamos também um serviço que produz páginas personalizadas. A adesão é gratuita, mas cobramos 7% sobre o preço de cada item. Já conquistamos mais de 100 usuários e faturamos R$ 500 mil em comissões.”
Tiro certeiro
Serviço porco
Você é daqueles que bate palmas ao publicitário que com a obra apresentada consegue chamar sua atenção e remetê-lo à introspecção a respeito de tal provocação, valorizando aquele produto? Por outro lado, qual sua reação ao anunciante que despreza a elementar ética e consegue unanimidade de rejeição - e não percebe que agride seu público ao invés de veicular simpatia?
J
ardim Santa Luiza, Nova Odessa, pleno domingo após o Natal, dez horas da manhã, eis que surge ao longe o barulho de um alto-falante nervoso. Se ao longe já se podia ouvi-lo, à medida que ia costurando pacientemente, sem pressa, rua por rua, e quando voltava por uma travessa, o suplício dos moradores próximos àquelas esquinas era em dose dupla pela impeduosidade sonora daquele alto-falante. Tida como cidade-dormitório, pode-se notar diariamente a grande quantidade de ônibus que aqui buscam trabalhadores que ativam empresas como Goodyear,
A propaganda bem feita desperta simpatia.
Pirelli, Petrobras, Bosch, IBM, Honda, entre outras. Tais empresas trabalham 24 horas diariamente e esses ônibus a cada turno estão trazendo e levando tais funcionários. Imaginemos um morador que trabalha em uma dessas empresas durante a noite chegando em casa pelas 6 ou 7 horas da manhã: mal bota a cabeça no travesseiro, e pontualmente às 8 da manhã lá vem a metralhadora de incontáveis vendedores de panelas, de colchões, pamonhas, às vezes, um atrás do outro na mesma rua! Por acaso isso não seria problema de saúde pública? O cidadão iria reclamar a quem? O suplício de suportar tais cornetas nem sempre calibradas, outras no mesmo estado de conservação do veículo caindo aos pedaços -, dá noção da qualidade sonora a que o morador é submetido sistematicamente. O sagrado domingo de descanso Nesse domingo pós-Natal fizemos questão de observar com certa ironia como a ganância, a falta de respeito para com o próximo, à busca de lucro a qualquer preço fez com que uma grande loja de confecções no centro de Nova Odessa fosse dando tiros nos próprios pés - uma carnificina! - acertando dedo por dedo, conseguindo incrível antipatia por cada casa agredida com aquela cavalaria sonora em horário incompatível para com aquele especial dia de descanso. Talvez a administração da empresa que fica em Americana, não tenha conhecimento de tais atos vindos de pessoas preocupadas com metas a qualquer custo, esquecendo que cidadania é algo que muitos imaginam não mais existir... Ledo engano de quem não sabe o que é isso... Cidadania não sai de moda e está aí, mais que presente, e exclui naturalmente os truculentos que não tiveram berço.
Foto do recém-entregue trecho de rodovia na saída para a Via Anhanguera, entre as concessionárias Germânica e Carlos cunha: está sendo refeito pois já apresenta sério defeito na pavimentação. Todo o trecho está sendo picotado - absurdo! E daqui a alguns anos, como estará esse piso?
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lguns deputados distritais de Brasília foram flagrados botando dinheiro na cueca. Ao invés de defender o povo, estavam roubando-o! Entre Sumaré e Nova Odessa estamos sendo roubados pelas construtoras que se propuseram a realizar pavimentação dos trechos licitados pelo Governo do Estado. A população está órfã. Há poucos anos publicamos carta aberta ao deputado Macris, que conseguiu intermediar praticamente todos os trechos de melhorias rodoviárias entre Sumaré e Americana, e naquela página argumentamos que o deputado deveria ser nosso advogado no caminho reverso da liberação das verbas para essas obras que têm se tornado verdadeiras enganações à população visto
que mesmo antes de serem liberadas para uso, começam a apresentar defeitos como o da foto acima - um absurdo! Oficialmente o deputado não se manifestou mas seu assessor parlamentar, o Bill, observou a esse editor que o deputado nada poderia fazer pois tratava-se de licitação pública. Se o deputado, que colhe votos em nossa região nada pode fazer... Quem poderá? As eleições estão se aproximando. Aumenta também o número de candidatos. Não temos ilusão de que eventual troca de representante vá melhorar o estado de coisas. Mas se o simples mortal não manifesta seu inconformismo para com o cinismo das construtoras que aplicam apenas fração do faturado na obra, quem irá tomar uma providência?
A lição Chinesa As avenidas Rebouças e Ampélio Gazzetta não são projetos de integração. São herança do espaço ocupado pela rede de alta tensão utilizada pelas Ferrovias Paulistas na década de 30, partindo da capital até a cidade de Matão - era trilho carroçável sob os fios e hoje, transformou-se em espaçosas avenidas. Depois de sucatear a malha ferroviária nacional, o governo privatizou-a e os interessados no leilão, em lobby, impuseram que para participarem, não aceitariam A China apresentou seu trem, o mais veloz do mundo. Pode alcançar 394,2 km por hora
atender a parte social com serviço de transporte de pessoas. Assumindo o espólio as concessionárias demoraram a investir o previsto em contrato e o governo teve de prorrogar o tempo para tais investimentos e enquanto isso, festival de vagões descarrilando era uma constante. Ante tal situação, o País, carente de ferrovias permite imaginar: se houvesse projeto a longo prazo, poderia ressurgir a indústria de base que bem poderia ser outra revolução industrial no seguimento... Preparar um projeto ferroviário nacional seria preparar a base segura de um novo Brasil. Agora, apenas para se promover o “eu fiz”, o atual governo vai investir 30 bilhões de reais no trem-bala. Esse projeto decidido às pressas não poderia esperar e ser no futuro, a coroação de nossa indústria ferroviária? A China continua surpreendendo o mundo procurando fazer a lição de casa a longo prazo, planejando, sem afogadilho eleitoral. Em tempo: Nosso texto estava pronto quando lemos no Estadão: “Um lobby formado pelas empresas internacionais de tecnologia para trens de alta velocidade e também de empreiteiras nacionais levou o governo federal a lançar o projeto do trem-bala. A ação é integrada por 22 grandes empresas, como Alstom, Siemens e Bombardier, entre outras, que constituíram em 2006 a Agência de Desenvolvimento do Trem Rápido entre Municípios (AD-Trem). Agora entende-se o afogadilho do tal trem-PAC...
O que é uma família A família é um núcleo de convivência, unido por laços afetivos, que costuma compartilhar o mesmo teto. É a definição que conhecemos. Entretanto, esta convivência pode ser feliz ou insuportável, pois seus laços afetivos podem experimentar o encanto do amor e a tristeza do ódio. E a morada sobre o mesmo teto? Dependendo dessas fases contrastantes, ela pode ser um centro de referência, onde se busca e se vivencia o amor, ou... um mero alojamento.
A família não é algo que nos é dado de uma vez por todas, mas nos é dada como uma semente que necessita de cuidados constantes para crescer e desenvolver-se. Quando casamos, sabemos que, entre outras coisas, temos essa semente que pode germinar e um dia dar fruto: ser uma família de verdade. Devemos, portanto, estar conscientes de que é preciso trabalhá-la e cultivá-la sempre, constantemente, e com muito amor.
Caviúnas vence o Concurso de Natal do Villa Flora Conversando com os principais atores da decoração do Condomínio Magnólias, no Villa Flora, seguramente, para eles, o vencedor deveria ser o Condomínio que montou o mais belo presépio da comunidade. Não foi à toa que os jurados tiveram dificulde em definir o condomínio ganhador do prêmio nada desprezível para o caixa do condomínio. Sem dúvida, ficar em segundo lugar apenas pela diferença de menos de um ponto dos quarenta possíveis não dá para se conformar depois de tanto trabalho. O que muitos perceberam foi o resultado advindo do trabalho em equipe, a aproximação para com os vizinhos. Isso não tem prêmio que pague! Condomínio Caviúnas, 1º lugar no Concurso de Natal do Villa Flora 2009
Mairi Schmitz, é síndica do Condomínio das Caviúnas, no Villa Flora
Ao fundo, a mensagem natalina na parede amarela é resultado de árdua aplicação de fundos de latinhas de cerveja... Criatividade não faltou à ornamentação do Condomínio das Magnólias. Entretanto, no Caviúnas houve uma pitada do elemento motivacional envolvendo a comunidade de adultos às crianças com o espírito principal de participarem.
Crianças do Caviúnas surpreenderam aos adultosna naparticipação. participação. os adultos
A mensagem natalina do Condomínio das Caviúnas também exigiu coleta, limpeza, recorte, e muita, muita dedicação. Na foto ao lado, ene detalhes que geraram aproximação e integração da vizinhança.
Os juízes eram de fora Araci Machado Leme, há três anos deixou Campinas por melhor qualidade de vida e aportou em Sumaré, escolhendo Villa Flora como parte de seu novo projeto de vida. Se envolveu de tal forma com a comunidade que hoje ocupa o cargo de Diretora de Esporte e Lazer da Associação dos Moradores de Villa Flora. Solicitada pelo jornal a opinar a respeito dos critérios utilizados pela comissão que julgou a ornamentação dos condomínios que participaram do Concurso neste ano, Araci observou que a melhor coisa foi acompanhar os jurados, formado por pessoas neutras não moradoras no bairro e, como patrocinadoras do evento, foram convidados a participarem como jurados. Como moradora, apenas acompanhou o grupo pelos condomínios participantes e sentiu que os jurados ficaram em
so... Enquanto is
Quem passar em frente ao Condomínio das Caviúnas, verá muitas luzes, laços e enfeites de Natal. Com certeza uma linda decoração. Provavelmente também elogiará o trabalho e a maneira como o material reciclável foi aproveitado. Mas para a maioria dos moradores do Caviúnas não é apenas um grupo de quarenta e seis casas decoradas para o Natal, aconteceu mais que isso. Desde Setembro, nos preparamos para deixar o nosso condomínio bem bonito para o Natal. Foram horas lavando, cortando, recortando, colando, pintando, costurando, iluminando, trabalhando, decorando... Mas o verbo que mais conjugamos neste, período, foi CONFRATERNIZAR. Crianças e adultos de todas as idades contribuíram. Trabalhamos felizes, rindo, brincando e até resolvendo problemas. Não houveram problemas maiores que uma lâmpada queimada ou a tinta que não secou a tempo. Muitos que se envolveram no trabalho e nem se conheciam, desde então, sorriem quando se encontram. Os que não tiveram tempo nestes preparativos, agora iluminam suas casas e se incorporam às luzes e aos sorrisos. Hoje a AMIZADE reina aqui. As crianças estão tão orgulhosas do trabalho que executaram que nada sai do lugar, aliás, toda vez que alguém começa a decorar a casa, um grupo delas corre perguntando se precisam de ajuda. Os adultos, trabalharam com prazer e preocupação para que tudo estivesse perfeito . Foi um tempo bom, encontramos a PAZ e HARMONIA que deve reinar não somente no Natal. Nós, do Condomínio das Caviúnas, ganhamos um presente feito por nós mesmos, que com certeza perdurará por muito tempo! Agradeço a todos os Condôminos, pela colaboração e presteza para que nosso Condomínio ficasse em 1º lugar neste Concurso. Um agradecimento em especial as Crianças do Condomínio, que com sua torcida, carinho e recepção, conquistaram os jurados na quintafeira 10/12/2009, dando o prêmio de 1º Lugar para o Caviúnas. Feliz Natal e um Bom Ano às crianças, mulheres e homens de boa vontade!
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Mairi Schmitz
o aqui...” uco... tá coçand jeira...” “- Espere um po am flores de cere av us es nt re pa s eu “- No Japão m chimarrão...” l isso era feito a “- Tche! No su na massa...” ão eu ponho a m e qu ) em eix D “Corinthians?(... nto está o jogo do ua Q ! ho fil i O “-
verdadeira “saia justa” para definirem o vencedor. Afinal, em pontuação de 1 a 10, a diferença a favor do premiado foi de apenas 0,30 pontos entre os quatro quesitos propostos. A diretora espera que no ano vindouro maior número de condomínios participem superando em número os 18 participantes nesse ano. Vencedores ou não, a diretora Araci gostou muito da receptividade dos moradores pois visitar os condomínios exigiu tempo e no final, nos últimos condomínios, já desligadas as luzes, houve festa para recebe-los, religando a decoração e confraternizando-se calorosamente com a comissão. Segundo Araci, se aos jurados foi uma decisão difícil se decidir pelo ganhador, para a comunidade foi muito positivo e todos foram vencedores pois houve uma experiência única, maravilhosa!
Andreghuetur
Uma dica supimpa? Se você estiver no computador acesse rádio USP e, na seção PROGRAMAS, escolha VISITA VIP. É um caminho viciante apresentado pela jornalista Miriam Ramos. Cada entrevistado precisa ter estrada para merecer o ouvinte que
sintoniza aquela mídia. Como participante da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) – Categoria Musical, Mirian mantem uma pauta de altíssimo nível para quem não se preocupa essencialmente com isso. Vale a pena a companhia como navegante.
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A importância das vacinas A vacinação é obrigatória para todas as crianças em nosso país. Através da vacina, a criança fica protegida contra várias doenças transmissíveis, que podem gerar sequelas importantes e podem até matar. As vacinas são chamadas de imunização ativa, porque provocam odesenvolvimento de anticorpos protetores no organismo que duram por toda a vida. Elas podem ser elaboradas com o agente que provoca a própria doença,
vivo atenuado ou morto, ou com proteínas e componentes do agente. É importante saber que para cada doença o corpo tem um meio de proteção específico, e que às vezes o mais eficaz para certa doença é que a vacina contenha o agente vivo atenuado, que simule a doença real sem provocar sintomas graves. Outras vezes é necessário somente o agente morto, e em outras somente seus componentes. Isso depende de cada doença.
Com vacina não se brinca Algumas reações às vacinas podem ocorrer e variam de pessoa para pessoa, dependendo da sensibilidade de cada um. Essas reações são normais e comuns e podem acontecer por causa do próprio processo de proteção do organismo, como febre, vermelhidão no local, dor. Podem ser causadas também pelas substâncias usadas na conservação da vacina, provocando manifestações alérgicas como placas vermelhas por todo o corpo e coceira. Não se pode prever as reações mas pode-se muito bem controlá-las, e hoje, com o atendimento adequado, não há perigo de morte. As vacinas são consideradas totalmente seguras porque a cada dia se tem aperfeiçoado os métodos. Você não deve deixar de vacinar seu filho por medo de que algum desses sintomas ocorra porque o benefício da vacinação é muito grande. O perigo de seu filho morrer de alguma das doenças para as quais existe vacina é muito maior. É importante que você entenda todas as reações que podem ocorrer com as vacinas para que você saiba o que fazer e saiba que é perfeitamente normal, mas que isso não seja um motivo para não vacinar. O Programa Nacional de Vacinação que é executado no país é dedicado essencialmente às crianças, procurando cumprir essa meta de prevenir as doenças de maior impacto na infância. Esse programa é realizado através da administração gratuita das vacinas nos Centros de Saúde, a qualquer criança da população mais próxima. As vacinas administradas são as seguintes: Vacina contra a Tuberculose; Vacina contra a Hepatite B; Vacina conjunta contra a Difteria, a Coqueluche e o Tétano; Vacina contra a Poliomielite; Vacina contra o Haemophilus influenza tipo b; Vacina conjunta contra o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola; A vacina contra a Tuberculose, a chamada BCG, é dada às crianças logo ao nascer, muitas vezes no próprio berçário. Se seu filho não tomou no hospital, ela será aplicada na primeira visita ao Posto de Saúde. A vacina é administrada em forma de injeção no braço direito e em uma só dose. Ela é elaborada com a bactéria viva atenuada e previne contra as formas graves de tuberculose, como a pneumonia tuberculosa e a tuberculose disseminada, que são extremamente graves para o bebê. Normalmente se forma um nódulo no local da aplicação, que evolui para uma úlcera e depois cicatriza com uma crosta. Pode haver secreção de algum líquido, o que também é normal. Em alguns locais onde há grande quantidade de formas graves da doença, novo reforço da vacina é dado entre 6 e 10 anos. A vacina contra a Hepatite B é administrada em 3 doses: uma logo ao nascer, outra com 1 mês de idade e um reforço com 6 meses. Ela é dada em forma de injeção, na perna para crianças menores de 2 anos e no braço para as maiores dessa idade. A vacina é elaborada com componentes do vírus, sendo uma das vacinas mais seguras e a que provoca menos reações. Previne contra a Hepatite B, doença
que nos bebês pode evoluir para um câncer de fígado quando estiverem adultos jovens. A vacina contra a Poliomielite (Sabin) é dada em 4 doses: uma com 2 mês, outra com 4 meses, uma outra com 6 meses, e um reforço com 15 meses de idade. Ainda, você deve levar seu filho até 2 anos de idade para reforços quando houver campanhas de vacinação que o governo promove algumas vezes ao ano. Ela é administrada em forma de gotas, pela boca. A vacina é elaborada com vírus vivos atenuados. A poliomielite está quase erradicada das Américas, ou seja, praticamente não há mais casos da doença porque a vacinação foi bastante efetiva. Mas é importante que você ainda continue vacinando seu filho porque o vírus provavelmente ainda circula no ambiente em que vivemos e que as pessoas não pegam a
vacinação do tétano em dia pois a maior quantidade de casos ocorre nos adultos que se ferem principalmente com objetos sujos e com fogos de artifício. A vacina do tétano é especialmente recomendada para as grávidas porque os anticorpos passam para o bebê e as chances de que ele tenha tétano no cordão umbilical, que é bastante comum, diminuem bastante. A vacina contra essas três doenças, o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola, é uma só e é chamada de MMR, a tríplice viral. A vacina MMR é dada aos 12 meses e depois um reforço de 4 a 6 anos. As vacinas são administradas em forma de injeção e não devem ser dadas junto com outras vacinas porque poderá haver interferência no processo de resposta imune do organismo. Ela contém vírus atenuados do sarampo, da
Vacina oral contra pólio 2ª dose Poliomielite ou paralisia infantil;
doença porque estão vacinadas. A poliomielite provoca paralisia infantil e a criança não consegue mais andar. A vacina contra essas quatro doenças, a Difteria, a Coqueluche, o Tétano e contra doenças por Haemophilus influenza tipo b (Hib), é uma só e é chamada de vacina tretravalente. Ela é dada em 3doses: uma com 2 meses, outra com 4 meses e uma outra com 6 meses. Depois, a vacina tríplice bacteriana, contra a Difteria, a Coqueluche e o Tétano é dada mais 2 reforços: o primeiro com 15 meses, e o segundo entre 4 e 6 anos de idade. O Haemophilus influenza tipo b (Hib) é uma bacteria que provoca graves pneumonias e meningites em crianças, e a vacina previne a infecção por essa bactéria.O adulto recebe reforços a cada 10 anos da vacina contra tétano e difteria, a chamada dupla adulto. Ela é administrada em forma de injeção na perna ou no braço e é elaborada com a toxina da difteria, com a bactéria da coqueluche morta e com a toxina do tétano. A vacina pode provocar alguma febre, dor e vermelhidão no local que dura algumas semanas. O adulto deve sempre manter a
rubéola e da caxumba. As reações provocadas podem ser febre e dor no local, às vezes algumas manchas vermelhas pelo corpo que desaparecem em uma semana. Procure um posto de saúde próximo a sua casa e informe-se caso tenha qualquer dúvida. Siga o calendário abaixo para não esquecer as datas de vacinação. Vacine em dia seu filho, garanta a saúde dele.
endemias ou epidemias);
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer - BCG dose única Formas graves de tuberculose; Vacina contra hepatite B 1ª dose Hepatite B 1 mês - Vacina contra hepatite B 2ª dose
4 meses - Vacina tetravalente 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b; Vacina oral contra pólio 3ª dose Poliomielite ou paralisia infantil; 6 meses - Vacina tetravalente 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b; Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B vacina oral contra pólio 3ª dose Poliomielite 9 meses - Vacina contra febre amarela dose única Febre amarela (nos locais onde há
12 meses - tríplice viral dose única Sarampo, rubéola e caxumba; 15 meses vacina oral contra pólio reforço Poliomielite ou paralisia infantil tríplice bacteriana 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche; 4-6 anos - tríplice bacteriana 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche tríplice viral reforço Sarampo, rubéola e caxumba; 6-10 anos BCG reforço Formas graves de tuberculose; 10 anos - Vacina contra febre amarela reforço Febre amarela; A cada 10 anos - Dupla adulto reforço Tétano e difteria.
Hepatite B - 2 meses VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite ou paralisia infantil; Vacina tetravalente 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
Referências 1. Prática Pediátrica/ Grisi e Escobar. São Paulo: Editora Atheneu. 2000. 2. Normas Técnicas do Programa de Imunização/ Secretaria do Estado da Saúde. 2004 (http://dtr2001.saude.gov.br/svs/imu/ imu02.htm).
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Tinturas em gravidez Pergunta: Posso tingir o cabelo durante agravidez? Resposta: Recomenda-se não usar tonalizantes nem tinturas na gravidez, principalmente nos primeiros três meses, quando o bebê está se formando. Esses produtos contêm substâncias químicas que
são absorvidas e passam para o bebê. Os únicos permitidos são as tinturas de henna e os descolorantes, e o restante evite enquanto estiver grávida. Dra. Rosana Seleri Fontes - Consultório: Ginecologia e Obstetrícia Acupuntura Rua Lisboa, 316 – Pinheiros
Como ser uma boa mãe? “O bebê não vem com manual de instruções, o desempenho do papel de mãe vai depender da sua sensibilidade, e isso não se aprende da noite para o dia, se adquire com a experiência, com a vivência. Enfim, algo que é construído, um dia após o outro”
U
m dos sentimentos mais comuns que despontam durante a gestação é o medo relacionado a como ser uma boa mãe. Toda novidade tem em si dois aspectos: a esperança com o que está por vir e a apreensão. Qual a melhor forma de lidar com isso? Apesar da maternidade ser um dos momentos mais esperados para a maioria das mulheres, é muito comum a gestante sentir diversos medos relacionados ao fato de como ser uma boa mãe. Saber distinguir as vontades das necessidades do bebê na hora certa é um dos medos mais freqüentes, que podem se manifestar já no primeiro mês de gravidez. “Toda mãe, principalmente as de “primeira viagem”, tem receio
de não saber identificar a fome, a cólica, o sono, entre outras manifestações da criança”, diz a psicóloga Ruth Diksztejn, profissional focada na linha cognitiva comportamental e especializada em fobias. Para a psicóloga, os medos estão ligados à insegurança e se manifestam em toda e qualquer experiência nova. “Tudo que é novo assusta e sentir medo do desconhecido é absolutamente normal. O importante é saber como lidar com esse sentimento sem deixar com que ele se transforme em uma fobia, que pode vir a interferir no dia-a-dia”. Conforme ela, “o sentimento tende a aflorar no momento em que se confirma a gravidez”. Grávida do primeiro filho, a publicitária Érika Mateos Batista Martinez, 24, sabe muito bem o que é isso. No sétimo mês de gestação, Érika define a experiência como um misto de sensações. “Acho que a turbulência de pensamentos começa quando a gente pega o resultado do exame e descobre que tem um “serzinho” que depende exclusivamente de você. Junto com toda a alegria e satisfação em saber que vou ser mãe, vem a ansiedade e, ao mesmo tempo, o medo de não apenas saber lidar com todas as situações que a maternidade exige, mas como também poder proporcionar o melhor para o meu filho”. Para a publicitária, situações como dar banho, saber quando o bebê sentirá frio e amamentá-lo o
quanto ele precisa são as preocupações mais corriqueiras. Aceitar a ajuda dos mais experientes pode ser uma boa alternativa para facilitar determinadas tarefas. “A ajuda é muito bemvinda quando ela é solicitada ou tem consentimento da nova mamãe. O que não é saudável é quando esta ajuda é imposta”, diz Ruth. Preocupações como a boa formação e a saúde do bebê também afetam o imaginário materno. O acompanhamento pré-natal, como forma de precaver determinadas doenças e eventuais problemas durante a gestação, pode garantir o bem estar do filho e da mãe. É uma forma de ajudar as mulheres a lidarem com os medos concretos. “Isso não impede que tenham fantasias, mas já ajuda a tranqüilizá-las”, explica Ruth. Segundo a psicóloga, a mulher pode trabalhar seus medos de diversas formas: primeiro, lembrando que esse sentimento é normal; segundo, identificando quais são eles e procurando enfrentá-los da melhor maneira possível, consultar livros e revistas especializadas, trocar informações com o parceiro, amigas e com aqueles que já tenham vivido a mesma experiência. “O bebê não vem com manual de instruções, o desempenho do papel de mãe vai depender
da sua sensibilidade, e isso não se aprende da noite para o dia, se adquire com a experiência, com a vivência. Enfim, algo que é construído, um dia após o outro”, afirma a psicóloga. Apesar de todos os medos e inseguranças, Érika revela “a gravidez é uma experiência incrível. A alegria de saber que vou ser mãe supera todos os medos”. E ela já planeja ter outros filhos daqui a alguns anos. Experiência em família Para a psicóloga, os medos podem variar de mãe para mãe. Os fatores determinantes dependem de vivências e experiências prévias. Ruth classifica as famílias em dois tipos: a extensa e a nuclear. A primeira é aquela família grande com muitos filhos, primos e sobrinhos, que acaba compartilhando a criação com outros parentes. “A mãe que veio de uma família grande e cuidou do irmãozinho, do priminho ou do sobrinho, adquire uma experiência que a ajuda quando se torna mãe”. Já a família nuclear é composta apenas dos pais e seus filhos (e é como vivem hoje, nas cidades, a maior parte das pessoas). Neste caso toda experiência é adquirida com o próprio filho. Simone Vieten www.alobebe.com.br
Para descansar a alma Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o
centro de equilíbrio do corpo. Pare aí. Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. >>
Uma revista muito doida... era uma maravilha o nascer do Sol lá. Eu dirigia o Fusquinha, peguei uma guia e o carro capotou na rua Augusta. Minha orelha se cortou e fui parar no Hospital das Clínicas. Ainda bem que paramos no meio do caminho. Não era a hora ainda de chegar ao cemitério, né? [Risos.]
Monja Coen, acima, entrevistada pela RevistaTPM Tpm - Você mudou de nome por causa da religião? Coen - É. Quando nos tornamos discípulo de Buda, o professor dá um nome a você. Meu professor me deu o nome de Coen, que vem de um poema. 'Co' quer dizer 'só' e 'Em' quer dizer 'círculo'. O nome deve expressar as características da pessoa. Tpm. E quais eram as suas? Coen - Na comunidade mista em que eu morava em Los Angeles, as pessoas estavam sempre namorando. Eu não me relacionei com ninguém, a solidão era agradável para mim. Eu tinha descoberto o budismo e os textos do mestre fundador da nossa escola no Japão. São fascinantes! Acabavam os retiros, o povo ia para as festas beber, comer, mas eu queria ler mais. Por isso ele pegou essa minha característica de ser só. Tpm - Quando e como a senhora teve o primeiro contato com o Budismo? Coen. Eu trabalhava no Jornal da Tarde [diário paulistano que pertence ao grupo que publica O Estado de S. Paulo] no final dos anos 60 e fui fazer uma matéria sobre sociedades alternativas. A gente começa a pensar em como mudar o mundo, acha que deve haver outro sistema possível, flerta com o marxismo mas conclui que não é esse o caminho. Quando li Trotsky, vi que se o ser humano não mudar, nenhum partido político vai fazer a diferença. As sociedades zen-budistas da Califórnia, onde fui fazer a matéria, mexeram comigo. Tpm - Jornalistas costumam ter vida boêmia. Você se lembra de alguma história? Coen. Um dia, depois de uma bebedeira, eu, o Nirlando Beirão e o PS, um ator que não me lembro o nome, decidimos ir até o Cemitério do Morumbi para ver o sol nascer. O lugar era novo e diziam que
Tpm - A senhora ia a festas? Coen - Fui a algumas. Houve um trecho na minha vida em que passeava por aí de moto - o pai preocupado em casa -, ia de moto para o Rio de Janeiro... Tpm - Para o Rio? Coen - É... é pertinho, né? Uma vez eu tinha ido a Ipanema, isso há trinta anos, e, na volta, minha moto parou na estrada. Não conseguia dar partida. Um grupo de Hell's Angels se aproximou e falei: "Pronto...". Eles me olharam e disseram: "Escuta, você não estava na praia em Ipanema? Nós consertamos a moto para você, vamos lá, minha irmã..." [Risos.] Tpm - Quando foi isso? Coen - Quando voltei da Inglaterra, onde fiquei um ano e meio estudando inglês, no início dos anos 70. Comecei a me interessar por rock'n roll e meu tio, pai do Sérgio Dias e do Arnaldo Baptista, dos Mutantes, me levou para a Cantareira, onde eles moravam. Passei a ir aos shows. Era muito bom, a música era agradável, tinha uma vida muito gostosa. Uma vez fui ao show do Alice Cooper com o Serginho e o Arnaldo. Tpm - Do Alice Cooper? Coen - É, e lá conheci um americano chamado Paul Weiss, que tinha o cabelo até a cintura e era iluminador do Alice Cooper. Começamos um romance ali mesmo. Uma vez até fiz a iluminação do show do Rick Wakeman. Tomei conta de um holofote [risos]. Tpm - A senhora teve outros relacionamentos antes de ser monja? Coen - Sim, me casei muito cedo, aos 14 anos. Uma das razões pelas quais eu quis me casar foi por achar que seria independente, que faria o que quisesse. Tpm - Nossa! Coen - Nossa! [Risos.] Minha mãe costuma dizer que já vivi várias vidas numa só.
Tpm - Pois é, antigamente casava-se muito cedo... Coen - Sim, casava-se, foi extremamente cedo [com o piloto de automobilismo Antonio Carlos Scavone, morto num acidente aéreo]. Minha filha nasceu quando eu tinha 17 e já estava separada. A assinatura do divórico foi feita enquanto amamentava. Eu tinha essa rebeldia de achar que sabia tudo. Tpm - Como foi viver a adolescência casada? Coen - Eu tive que largar a escola. Minha mãe arranjou professores particulares. Como toda adolescente que queria se passar por adulto, eu me maquiava muito, ia ao cabeleireiro quase todos os dias, usava roupas justas - escuras principalmente -, era "uma senhora", andava de luvas, saltos altíssimos, que coisa bonita... Era uma certa futilidade. Mas me incomodava o fato de as pessoas dizerem que eu era bonita, me dava a impressão de que eu não tinha feito nada por isso. Eu achava que as coisas que aprendi intelectualmente eram mais importantes. A mentalidade era a de que se fosse bonita tinha que ser burra, né? “Se só pensa em se arrumar, deve ser uma tonta”, né? Tpm - Que avaliação a senhora faz do casamento tão jovem? Coen - Eu era muito inexperiente. Acho que ele acabou ficando um pouco envergonhado de me levar nos lugares. As pessoas perguntavam minha idade e ele queria que eu mentisse, que dissesse que tinha 16 - ele era sete anos mais velho - e eu não dizia, ainda mais porque gostava de escandalizar as pessoas. Tpm - Por que acabou? Coen - Quando ele começou a correr com automóveis, saía e voltava para casa às 7 da manhã. Eu achava que era assim mesmo, mas meu pai dizia que eu tinha que brigar com ele e reclamar. Ele achava isso chato e foi morar com um amigo. Eu não quis voltar para a casa da minha mãe de jeito nenhum. Mas eu estava grávida, ele não me dava dinheiro, só comia arroz e batata. Não tinha comida em casa. Meu pai, de propósito, não dava nada porque queria que eu fosse morar com minha mãe. Aí tive que ir porque não tinha mais o que comer, até que a Fábia nasceu. Tpm - O tempo em que a senhora esteve no mosteiro ficou em clausura total? Coen - Foi. Nos primeiros três meses, fiquei absolutamente fechada, não saía à rua. Depois comecei a sair com o grupo apenas para pedir esmola. Depois de dois anos a abadessa percebeu que eu precisava aprender japonês e pude sair duas vezes por semana para ter aula. Fora disso podia ir ao médico e ao dentista. Para outras coisas tinha que pedir autorização. Tpm - A senhora se correspondia com a família? Coen - Eu mandava cartas. Meu pai escrevia muito, me mantinha informada de tudo que
acontecia na família e no Brasil. Tpm - A senhora também casou-se com um monge, não foi? Coen - É, no Japão me casei com o monge Murayiama. Ele é dezoito anos mais novo. Me casei com ele há dez anos e fiquei com ele até o ano passado. Tpm - E como foi o namoro? Coen - Eu estava fazendo um curso de pósgraduação que era misto e nesse curso eu ajudava a ler uns textos. Como eram palavras em japonês que eu nunca tinha ouvido antes, ele veio me ajudar e começamos o romance, que foi muito incentivado pelo grupo. Tpm - O grupo incentivou um romance entre monges? Coen - É, eles achavam um absurdo que a monja não tivesse um relacionamento. Nos casamos, mas houve muitos conflitos na família dele porque ele era muito mais novo do que eu, por eu ser monja e brasileira. Tpm - E como era a vida de uma monja casada? Lavava louças? Coen - É como uma mulher que trabalha fora. Lá em Nagóia nós não morávamos no templo. Alugamos um apartamento, íamos ao templo e voltávamos para casa. Depois fomos para Hokaido, num templo muito grande. Também vivíamos assim: durante o dia ajudando no templo, rezando, fazendo as cerimônias, e à noite a gente voltava para casa. Geralmente o café da manhã e o jantar eram em casa. A gente fazia tudo juntos, revezando, fazendo comida, lavando louça, limpando a casa. Os monges são treinados a fazer de tudo. Tpm - Hoje a senhora está separada... Coen - Eu me separei aqui no Brasil. Ele queria muito ter filhos e eu não posso porque tenho mais de cinqüenta anos, né? E por várias outras razões: ele teve o seu limite, vamos dizer. Nós somos muito amigos, sem o menor rancor de parte dos dois. Acho importante que as pessoas sejam capazes de terminar relacionamentos sem ficar com raiva um do outro. Tpm - E como é o casamento na intimidade? Como o zen-budismo trata a sexualidade, por exemplo? Coen - Com naturalidade. É natural, a natureza se manifestando. Tpm. Quais as diferenças na vida de um monge e de uma monja? Coen - Ainda existe discriminação. Dentro da hierarquia da Igreja, a maioria das posições superiores são masculinas. Nunca houve uma monja que tivesse um cargo mais alto. A abadessa do meu convento, se comparada à Igreja Católica, seria um cardeal. É a primeira na história. A posição, embora nos escritos seja de igualdade, na realidade segue o que a sociedade tem como padrão: a mulher ainda não é exatamente igual ao homem. Mas a monja pode fazer casamentos, enterros, ordenações, bênçãos.
11 >> Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente. Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando?
Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja.
Apenas sentar. Intersendo com tudo que existe. Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra... Isso é tudo. Tudo é nada.
Uma monja... Tpm - Vamos falar um pouco da sua saída do templo que dirigia aqui. Quando se afastou? Coen - Saí em janeiro. Tpm - Por quê? Há quem diga que foi porque a senhora é mulher, não tem ascendência japonesa e aparece muito na mídia. Coen - É, falaram isso mesmo, né? Eu não sei se foi por isso. Há várias razões, como tudo tem várias causas, condições. É um emaranhado delas. Eu vim para o Brasil tentando criar um grupo meu, independente. Não era para ficar nesse templo. Mas o abade de lá estava indo para o Japão e pediram para que eu ficasse tomando conta. Fiquei fazendo as vezes dele. Tpm - A senhora se dava bem com a comunidade? Coen - As pessoas da colônia japonesa queriam alguém que falasse português, pediam que eu fizesse a missa. Quando eu precisava sair, a comunidade ficava brava com os monges que celebravam na minha ausência porque eu transmitia para os jovens. E [o templo] estava num momento muito bom de crescimento quando um grupo de membros antigos disse que queriam um superiorgeral. Outro grupo sugeriu que eu fosse a nomeada, mas os monges de outros Estados não quiseram. Tpm - Por quê? Coen - Porque eles queriam um homem, mais velho, do Japão. Fomos até lá para decidir o que seria feito e mandaram outra pessoa para o meu lugar. Tpm - E como a comunidade reagiu? Coen - A comunidade relutou, mandou abaixoassinados. Quando o superior-geral chegou aqui, achou que eu não ia recebê-lo, que iria boicotar o trabalho e que a comunidade seria inimiga dele. Quando, na verdade, trabalhamos para que, já que não podemos evitar que ele venha, façamos dele nosso amigo, incluímos ele no grupo e crescemos junto com ele. Tpm - E o que a senhora fez? Coen -O Japão me chamou porque tinham chegado lá uns papéis dizendo que eu me passava por bispo. Eu levei um monte de papéis provando que não fiz nada disso. Numa reunião na sede, os tais papéis contra mim estavam lá, mas os documentos que eu tinha levado para provar minha inocência, não. Minha abadessa disse que o melhor a fazer era sair porque a reunião era um absurdo. Quando terminou, eu agradeci os seis anos de prática e disse que ia largar o templo e abrir meu próprio espaço. Voltei para o Brasil e contei às pessoas. Tpm - A senhora quer abrir outro templo. Como é isso de sair de um e abrir outro?
Coen - Esse templo na Liberdade é a sede da América do Sul, que pode ter vários templos subordinados. É questão de ver onde é apropriado. As pessoas estão pedindo que fique em São Paulo. Todos que ensinaram meditação zen aqui acabaram indo embora. Talvez seja aqui esse novo templo. Tpm - E qual o vínculo deste novo templo com o que a senhora deixou? Coen - Eu sou monja, missionária enviada da sede do Japão para o Brasil. O que eu abrir aqui estará ligado diretamente ao Japão. Existe a possibilidade de um templo independente. A minha questão é, dentro do zen-budismo, difundir os benefícios da meditação para que as pessoas tenham mais paz, tranqüilidade, respeito, carinho pelos outros. Tpm - E o que a senhora está fazendo atualmente? Coen - Estou dando aulas de meditação, de budismo, em vários locais: no Instituto Palas Atena, num apartamento na Liberdade, tem um grupo em Santos, outro em Belo Horizonte, outro no Rio. Estou fazendo caminhadas nos parques de São Paulo. É um templo meio itinerante, né? Tpm - Em que pé está? Coen - Onde vai ser construído o templo? Não sei. Será construído um templo? Não sei. Será numa casa? Não sei. Será num galpão? Não sei. Será na rua como tem sido? Talvez. Não sei. É conveniente que a gente tenha espaço, um referencial. O nosso grupo está tentando ver se tem capacidade financeira de alugar um lugar. Tpm - Sente falta de algo que tinha antes de ser budista? Coen - Eu nunca pensei nisso, no que posso sentir falta. Uma coisa que eu fazia e que nunca mais fiz é nadar. É questão de estabelecer horários. Acho importante que as pessoas tenham práticas meditativas mas que tenham práticas corporais também. O corpo precisa estar em boa forma, em bom estado, não pode largar um pelo outro. Eu preciso escrever um pouquinho, as pessoas me cobram. Na nossa vida não tem muito esse ficar olhando para trás, sabe? É mais um olhar para frente. Tpm - Como a senhora cuida de si mesma? Coen - Eu cuido muito pouco de mim. É quase o contrário daquilo que eu fazia nos meus 14 anos. Não passo cremes, só no dia em que raspo a cabeça passo um pouquinho de cremezinho... Eu corto as minhas unhas, às vezes a cutícula não é cortada. Que mais... só raspo a cabeça mesmo. Tpm - A senhora lê o quê? Coen - Leio zen-budismo quase que unicamente além de outras correntes budistas. Muito difícil ler algo que não seja budismo.
Tpm - Por quê? Coen - Não sei. Isso é fascinante. Desde que comecei a ler o zen-budismo, toda outra leitura me pareceu superficial. É uma maneira filosófica de escrever que te faz ver as coisas de ângulos diferentes. Você aprecia a beleza da maneira de usar as palavras. No mais, jornal. Tpm - E lazer? Coen - Cuido dos meus cachorros. Se há na minha vida algo que não seja estudar budismo, é cuidar deles. Levo para passear, dou banho, comida. Os bichinhos dão para a gente muito retorno, muito
carinho. Tenho cinco grandes [dois casais de Akita e um Dogue Alemão] que não se dão entre si. Ficam todos separados. Tpm - Que tipo de música ouve? Coen - Muito pouco. Não desgosto não, mas ouço pouco. Tpm - Nem Mutantes? Coen - Não. Se disser o que ouvi nesse ano... Eric Clapton [risos]. Ouço ele no carro, deve ser dos sons antigos. http://www.monjacoen.com.br/entrevistas
12.000 laptops são perdidos nos aeroportos norte-americanos A cada semana nos E.U.A. perto de 12.000 laptops são perdidos nos aeroportos (o recorde vai para o Los Angeles, com 1.200 cada semana), de acordo com um estudo realizado pela fabricante de computadores Dell. A maioria é deixada esquecida no controle, e apenas 33% recuperado. Além disso, 53% dos inquiridos eram passageiros em classe executiva e havia informação empresarial em seus terminais. E, entre aqueles que tomaram as informações confidenciais, a maioria (65%) não tomou medidas para proteger seus dados,
PUC-Campinas e o Nobel da Paz
enquanto viaja. Menos de metade (42%) dos inquiridos não fizeram backups de seus dados. Foram Monitorizados nos Estados Unidos 106 aeroportos e inquiridos mais de 800 passageiros em classe executiva para determinar a frequência com que os laptops são perdidos nos aeroportos e sobre as medidas dos usuários para proteger informações importantes. Fonte: http://www.elpais.com
SAUDE
Woman's life made 'unbearable' by insatiable libido
Na PUC, quem estuda à noite pode se surpreender com quadros assim PUC-Campinas é convidada a participar de indicação para Nobel de Literatura de 2010. A Faculdade de Letras da PUCCampinas recebeu, neste mês, um convite do Comitê Nobel da Academia Sueca, para participar da indicação de nomes de autores para o Prêmio Nobel de Literatura de 2010.
Dicas de sites sobre educação http://cursos.universia.net/BR/ index.jsp - Fantástico canal de faculdades, dicas, inclusive, cursos à distância gratuitos para se explorar http://catracalivre.folha.uol.com.br/ - Cultural, vale a pena.
A indicação, que deve ser tratada de forma confidencial, deverá ser feita ao Comitê, até o dia 31 de janeiro de 2010. De acordo com o documento recebido pela PUC-Campinas o convite é feitos, todos os anos, para Universidades de todo o mundo de forma aleatória e, este ano, a PUCCampinas foi uma das Universidades convidadas a participar desta indicação. Para o diretor da Faculdade de Letras da PUC-Campinas, Carlos de Aquino Pereira, este convite é um desafio para que seja iniciado um grande debate sobre a qualidade e o potencial da literatura brasileira diante do cenário mundial. A Faculdade de Letras é uma das mais antigas da PUC-Campinas e existe desde 1941, ano em que foi fundada a PUCCampinas. A Faculdade foi a primeira do interior do estado de São Paulo a formar professores e profissionais nesta área.
Mrs Baughman said that initially she and her husband of 20 years were pleased about her new-found sex drive but that it now plagues her Photo: BARCROFT A mother has told how her life has become "unbearable" after a car crash injury left her with a medical condition giving her an insatiable libido.
S
he now becomes sexually aroused by the slightest movement – while vacuuming, sitting on a bus, bending over, or even simply walking across a room. The mother-of-two from New Mexico, USA, said: "It's unbearable. Just my clothes rubbing against me gets me so aroused I can hardly think straight. "It's very embarrassing and it's impossible to concentrate." Mrs Baughman, who lives with her husband Brian, 39, and two children, has been diagnosed with a rare condition called Restless Genital Syndrome, also known as Persistent Sexual Arousal Syndrome. In the accident in April 2007, Joleen was in a pickup truck with Mr Baughman, a plumber, when a man high on drugs crashed into them head on. The ophthalmologist, who had just recovered from surgery for a brain condition, suffered severe injuries including a broken spine, and was in hospital for several weeks. She slowly recovered at home, but six months later, Mrs Baughman began suffering the unexpected side effect. She said: "I started getting these intense sexual urges. They would come out of nowhere and completely engulf me. "It would last for most of the day. I was really shocked because normally I have practically no sex drive at all." Mrs Baughman said that initially she and her husband of 20 years were pleased about her new-found sex drive but that it now plagues her. She added: "Brian was ecstatic. He was like, 'Wow for once in our marriage, she is the one who wants all the sex'. "I was delighted too. I thought: 'Finally I'm getting a sex drive and I can give my
husband what he wants'." But she soon discovered that having sex could not cure her urges and that it started becoming painful. "We would have sex once and I would feel no release at all," Mrs Baughman said. "So we would go again and then it would start really hurting but I would still want sex, even more than before. "If my husband managed to go for a third time it would be agony but I would still feel no release." She sought medical help and was told that her condition was triggered by damage to her pudendal nerve, a nerve in the pelvis, close to the genitalia. "I was very relieved to find out my condition was not psychological," she said. "For a while I thought I was going crazy or that it was somehow my fault. "I think a lot of people go through those thoughts with this condition. Being aroused pretty much 24-hours a day is exhausting." http://www.telegraph.co.uk/news/ picturegalleries/uknews/6819354/Aerialphotographs-of-England-by-Jason-Hawkes.html
O porque do texto em inglês Quando uma mãe toma a atitude de mandar e-mail puxando a orelha do editor pela escorregada no texto com linguagem apimentada - pois ela confiava tranquilamente às filhas lerem O Campeão, é lisonjeiro, envaidecedor, porém, nos sinaliza a atenção de como somos seguidos, nos obrigando a maior rigor. Assim, textos como o acima, de real interesse dos leitores, receberão filtro de idioma para segurança de ambas as partes e deleite de quem estuda línguas.
O Brasil à Sombra da Lua O último eclipse total do Sol nesse século transformou a manhã de algumas cidades do sul numa curta noite de quatro minutos. Quinta-feira, 3 de novembro de 1994. Faltam quinze minutos para as onze horas da manhã, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Em qualquer dia normal, o sol de primavera já estaria brilhando bem acima do horizonte. Mas, este não é um dia normal. Às 10h44, a Lua se coloca entre o Sol e impede que sua luz atinja uma parte
13 da superfície terrestre. A gigantesca sombra, com 200 quilômetros de diâmetro, progride a cerca de 3 000 quilômetros por hora do Oceano Pacífico para a América do Sul, entra no Brasil por Foz do Iguaçu e sai para o Oceano Atlântico, sobre a divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É a chamada faixa de totalidade — o trecho da Terra que recebe em cheio a sombra da Lua. De um lado e de outro dessa faixa, uma penumbra se estende sobre boa parte do continente sul americano.
Ética e sociedade Dezembro, mês de feriado religioso, desfecho de mais um ano... Teríamos sim, um grande assunto a ser opinado. Mas não. Pouco se tem a dizer em época onde a sociedade de poucos princípios torna o capitalismo e o dinheiro no centro dos interesses. O melhor é explorar um tema no qual se falta muito a nós seres humanos: Valores Éticos. Sim, observando o comportamento do homem em nosso cotidiano nota-se a carência da ética - valores que seguem (ou deviam) as ações humanas para que haja uma boa conduta. A palavra ética abrange vários conceitos e variações, desde a palavra até os modos de agir. Mas o contexto é o mesmo: buscar a perfeição nas atitudes e sempre favorecer o que é justo, mesmo que não seja para si próprio. Na sociedade vemos sempre conjuntos de pessoas degradando os princípios éticos, como por exemplo, parte dos nossos representantes na política. Claro, constantemente encaramos escândalos pós escândalos. Uma vergonha. Ou até mesmo em fatos corriqueiros, como no trânsito, se encontra os tais antiéticos. Mas afinal, qual é o preço da tal ética? Desde a pré-história o homem sempre se colocou em primeiro plano, se importando apenas em se favorecer. Isso até nos dias atuais. Colocar em equilíbrio tudo aquilo que é justo é a tarefa da ética e juntando com o conceito do homem dito a pouco, fica difícil misturar coisas tão distintas. É a tal justiça social. Mas certamente teríamos uma sociedade mais convivente e aceitável se todos possuíssem valores e princípios. De certo sim, mas como saber ou transmitir esse assunto essencial para todos, até para aqueles excluídos da sociedade e incluídos na pobreza? Quem sabe isso não cabe aos nossos antiéticos, “queridos” representantes? No entanto, assim como a ordem das coisas determina, a ética também tem seu ponto crítico. A
Karine Barbosa, 13 anos, é colaboradora de O Campeão
O Greenpeace está em todos os lugares...
questão é essa: a modernidade aboliu uma parte do conservantismo. O porquê disso se deve ao fato do homem viver em busca da felicidade, algo incomprável e para todos. A buscamos infinitamente. Nisso há uma quebra de princípios, onde o bemestar é o preço disso. Um exemplo é a homossexualidade, onde a tempos atrás princípio algum permitia essa escolha sexual. Para se dizer a verdade, quando falamos de quebra de valores éticos associamos a ideia do que vem ocorrendo nesses tempos, onde na maioria das vezes está a sexualidade e escolhas. Dentro disso está temas como o aborto, o divórcio e a eutanásia, onde antes eram considerados "tabus".
Ainda nesse contexto, há uma mistura de ética e religiosidade, já que princípios impedem qualquer tipo de atitude que sujem a imagem e o próximo; o mesmo papel da ética. Poderia esticar e falar muito sobre esse assunto, que é bastante complexo. Mas vou resumir em um só conceito que é bem básico e simples: educação. É dela que necessitamos para viver melhor no cotidiano. Bom se todos possuíssem esse bem. Bom, vou indo por aqui, desejando a todos um 2010 cheio de valores...
PĂĄginas 14 e 15 geradas Ă parte
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Como resistir ao sabor da culinária italiana?
O aroma, a aparência, o colorido, todas as características desta culinária atiçam os nossos sentidos. A massa é o carro chef da culinária italiana, mas neste país também é muito comum o consumo de peixes e frutos do mar, já que é um território circundado de mar. As carnes também são comuns,
apesar da maioria ser proveniente de outros países como a Holanda e Alemanha. Os pratos italianos são bem rústicos, utilizam muitas ervas, como manjericão, mangerona, óregano, sálvia e outros condimentos, que dão aquele aroma que só de pensar já nos faz salivar.
Pãezinhos de liquidificador Na Internet, O Campeão sempre está visitando o blog da Vívian. Ela é bem objetiva e recebe seus visitantes com a candura do seguinte aviso: “Esse blog é a maior muvuca, até hoje não sei falar de apenas um assunto, falo sobre tudo, mas isso não quer dizer que entendo o que estou falando..." “- Gentem, outro dia estava mooooorrendo de vontade de comer um pãozinho quentinho com manteiga derretida e feito em casa. Corri pro meu guru eletrônico (google), e achei essa receita de pão que foi aprovadíssima prela prole e já está dentro do meu caderninho de receitinhas preferidas. Farei repetidas vezes, com certeza.
Modéstia à parte, você poderá até ver na padaria pãezinhos semelhantes. Mas seu público interno irá sempre te cobrar outras fornadas ou os amigos irão exigir a receita dessa gostosura!
Você pode muito bem dar seu toque pessoal na preparação desses pãezinhos. Para dar uma variada, salpiquei manjerona em um dos pães.
Nem precisa sovar Podem fazer. Essa receita eu assino embaixo. A textura fica parecida com a do brioche. Dura vários dias !!! Ingredientes necessários 3 ovos 1/2 xícara de óleo 1 1/2 de leite morno (quase quente) 45 gramas de fermento de pão (use 3 tabletes do fermento gelado) 3 colheres de sopa de açúcar 1 colher sopa (rasa) de sal 1/2 kg (+ou-) de farinha de trigo (sempre tenha o dobro dessa quantidade pra amassar)
Modo de Preparo: Colocar todos os ingredientes no liquidificador, menos a farinha; Bater por +ou- 5 minutos, despeje em uma bacia e acrescente a farinha de trigo. Amasse até dar ponto. Deixe descansar por 1 hora dentro de uma bacia coberta com saco plástico e com uma toalha pra poder esquentar e crescer mais rápido. Eu costumo colocar essa massa no sol, ela cresce rapidamente e o volume quase triplica. Colocar em forno aquecido a 200 graus até a superfície dourar... Ah, não esqueça de pincelar uma gema com um fio de azeite sobre o pão, ele fica mais douradinho. Fonte: http://vvdavivian.blogspot.com
Não ficaram lindos? O está garantido o sucesso de público e de crítica! Bom apetite”
Hábitos japoneses Irashaimase é a expressão usada para o nosso ‘seja bem vindo’ em japonês. Ao entrar em um restaurante e ouvir a saudação, responda apenas acenando de leve com a cabeça.
Abrino o coração pros amigo
O Sushi foi criado acidentalmente. Era utilizado para conservar alimentos, prensado com sal e fermento por alguns dias antes de ser consumido. Somente nos últimos 100 anos que se tornou o prato que conquistou o mundo.
A Tailândia é aqui Da pequenina Nova Odessa ficamos a observar que o governo brasileiro não cuida bem de seu povo como devia, mas ele sempre está dando atendimento a um filho tupiniquim sem lenço e sem documento, lá fora. Agora, é o caso de brasileiros envolvidos numa encrenca no Suriname - e lá foram aviões brazucas buscar o pessoal estropiado... Esse fato nos lembra algo parecido publicado há algum tempo pela IstoÉ: “Zé Doca é uma cidade do interior do Maranhão. De lá partiu a notícia para o Itamaraty: uma família
brasileira (casal e cinco filhos) partira de Zé Doca para a Tailândia poucos dias antes da tragédia do tsunami. O Itamaraty empenhou-se em localizá-la, fazendo contato com a embaixada do Brasil naquele país, mas não a encontrou. No fim daquele janeiro o caso foi solucionado. A família está viva e passava bem. Os moradores de Zé Doca informaram corretamente: de fato a família foi para a Tailândia. Entretanto, não para o país asiático, mas, sim, para a cidade de Tailândia, que fica no interior do Pará...”
Yuppies e seus brinquedos maravilhosos A inserção acima fora publicada na edição passada e provocou o seguinte: “Noticia de jornal! Olha quem está virando notícia em jornal local ‘O Campeão’ de Nova Odessa... Será que nós conhecemos esse marajá? Só podia ser... o próprio — nosso amigo. Sr. Freitas fiquei surpresa ao ver a foto de nosso amigo no jornal, vejo que realmente ele chamou a atenção. Talvez pelo tamanho e proporção é que chame tanto a atenção! O dono do brinquedinho é muito trabalhador... Rala a semana inteira e às vezes de segunda a segunda longe da família ficando semanas sem ver a filha e a esposa, mas lutando pra obter o melhor para os seus. Engraçado é que quando ele passava com o jet ele não chamava tanto a atenção, mas fez questão de trocar o jet pela lancha pra desfrutar junto com amigos. E O Campeão tinha que flagrar bem no dia que ele buscou a lancha! Afinal ele merece... Bom pra nós que vamos desfrutar do brinque-dinho juntos com ele... Um abraço, Marcia Errera”.
Prezada Sra. Márcia: Parece que seu amigo não entendeu o espírito da coisa. Ligou a O Campeão indignado com a exposição da placa do veículo (ele teve razão pela nossa falta de atenção) imagina ele, a partir de agora não ter segurança pois alguém poderá identificar seu veículo e torná-lo refém... Falou, falou que aquele barco custou 36 mil reais mas que o mesmo não chegava nem perto do de seu chefe... Falou, falou, falou que esmiuçou a vida desse editor e que, orientado pelo advogado poderia entrar com ação na Justiça pleiteando vultosa quantia indenizatória... ...e que o valor seria doado ao lar dos velhinhos, e o resultado seria uma condenação incontinenti... Falou, falou também que entraria apenas com registro policial e era irreversível sua determinação. Respondendo ao irado trabalhador, o quê poderia responder esse editor? Lamentamos nossa falha ao não ofuscar a placa naquela foto que apenas o proprietário da mesma enxergou. Imagina ele que O Campeão se intimidaria, se assustaria a mais um processo por apenas usar a caneta para expressar o que enxerga na lida? Que pena! Quanta pobreza de espírito...
( ) A foto que incomodou o proprietário da lancha
O motorzão Mercury não tinha como passar despercebido pela avenida. Finzão de semana, dia 23 de outubro, 17h30 em Nova Odessa, preocupadíssimo com a tal crise, carreta com placa de Sumaré, o cidadão se armava para o árduo fim de semana que prometia muito sol. Haja crise na terra de Cabral!
“Tudo que podia ser inventado já o foi.” Charles H. Duell, Diretor do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, em 1899.
Ganhador Francisco Romão Neto, com um bigode de 66 assopradas de velas, mora na Rua Anchieta, em Nova Odessa, perto do prédio Paraíso do Verde, onde trabalha há 10 anos. Mineiro de Paraguaçu, MG, está em Nova Odessa há 47 anos. Ao receber a notícia de fora premiado entre o pessoal das portarias que ajudam a distribuir O Campeão nos apartamentos e condomínios, Romão, como é mais conhecido, observou que gosta deste jornal e que há muitos anos o distribui aos moradores do prédio que muito o apreciam .
Quilometragem por litro
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Pesquisa recente realizada pela Universidade Federal de São Paulo constatou que o brasileiro caminha em média 1440 km ao ano. Outro estudo conduzido pela Associação Médica Brasileira concluiu que o brasileiro consome em média 86 litros de cerveja por ano.
B
E como sempre não falta o indispensável e sempre presente gaiato pondo seu aparte e dando seu respeitoso parecer, esse fez as contas chegando à interessante conclusão de que o brasileiro faz em média 16,7 km por litro...
Gente como a gente
oa parte da história da humanidade transcorreu em uma época na qual a maioria da população viviaem pequenas vilas e cidades com no máximo 10.000 habitantes. Isso significa que havia, em média, 200 pessoas em sua faixa etária, que você conhecia por nome e sobrenome. Nem todas eram simpáticas, brilhantes e alegres como você, mas, se quisesse ter amigos, você teria de aprender logo cedo a aceitar as idiossincrasias e diferenças de opinião. Muitos dos filósofos da época escreviam sobre tolerância, uma virtude necessária para os tempos. Hoje, a situação é diametralmente oposta. A maioria da população brasileira vive em grandes centros urbanos, fenômeno com menos de quarenta anos de existência. Ainda não aprendemos a conviver com essa nova situação. Por exemplo, nem dá para pensar em conhecer as 100 000 pessoas em sua faixa etária de sua metrópole. De quarenta anos para cá, começamos a fazer algo que nossos antepassados não podiam: selecionar nossos amigos. Podemos, agora, criar um seleto grupo de amigos, gente-como-a-gente. Pessoas com os mesmos interesses, com as mesmas manias, que pensam politicamente do mesmo jeito, que têm os mesmos gostos e opiniões. Se seu vizinho é um chato ou tem
opiniões contrárias, você simplesmente o ignora, e se desloca até o outro lado da cidade para encontrar um amigo. Gente chata nunca mais. Virtudes como tolerância, respeito, curiosidade intelectual não são sequer mais discutidas, muito menos veneradas. É cada um por si e seus amigos. Com a Internet, a situação piorou, e muito. Agora existem sites que permitem que descubramos gente-como-a-gente do outro lado do mundo, através de "comunidades virtuais" , e-grupos, e-amigos, enfim. A Amazon Books, por exemplo, avisame de outros clientes que compraram exatamente os mesmos livros que eu comprei. Gente do mundo inteiro que tem os mesmos interesses, um pequeno grupo de gente-como-eu. Isso, no entanto, está longe de ser uma comunidade, no sentido antigo da palavra. Se não tomarmos cuidado viraremos um bando de narcisistas olhando no espelho. Jamais iremos criar uma sociedade de união universal como pregam os socialinternautas. Somente aumentaremos a intolerância, a falta de compreensão, compaixão e humildade local. Aumentaremos também a arrogância, com a auto-alimentação de grupos que terminarão se achando donos da verdade. Não vou sugerir uma volta ao passado, nem negar que é um prazer conhecer gente-
como-a-gente do mundo inteiro, e prevejo que provavelmente iremos continuar nesse caminho. Mas teremos de fazer um pequeno esforço para conhecer novamente nossos vizinhos, apesar de chatos, apesar das opiniões diferentes, dos gostos musicais irritantes e assim por diante. Se você parar uma vez na vida e conversar com seu vizinho, poderá descobrir que no fundo ele até que tem coisas interessantes e diferentes a dizer. Você poderá descobrir que existe uma virtude em ser tolerante, compreensível e aberto a novas idéias. Se cada um se fincar na sua trincheira, criando batalhões de amigos que pensam igualzinho, iremos caminhar numa rota perigosa para o futuro. Meu site www.voluntarios.com.br dá preferência proposital às entidades próximas ao endereço em que você mora. Talvez não haja uma de que você goste em seu bairro, mas esse é justamente o espírito da filantropia e do voluntariado: não se faz o que se "gosta", mas o que é necessário ser feito. Portanto, se você tem um vizinho chato, cumprimente-o de forma diferente da próxima vez que o encontrar. Dê um sorriso encantador. Convide-o a ir a sua casa ou apartamento. Vamos começar a aprender a conviver com gente-que-não-é-tão-parecidacom-a-gente. O mundo ficará bem melhor.
Publicado na Revista Veja, Editora Abril, edição 1690, ano 34, no 9 de 7 de março de 2001, página 22. STEPHEN KANITZ, consultor de empresas e conferencista, vem realizando seminários em grandes empresas no Brasil e no exterior. Já realizou mais de 500 palestras nos últimos 10 anos. Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, foi professor Titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Criador do Prêmio Bem Eficiente para entidades sem fins lucrativos e do site www.voluntarios.com.br. Criador de Melhores e Maiores da Revista Exame, avaliou até 1995 as 1000 maiores empresas do país. Sua experiência como consultor lhe rendeu vários prêmios: Prêmio ABAMEC Analista Financeiro do Ano, Prêmio JABUTI 1995 - Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio ANEFAC. É árbitro da BOVESPA na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado.
Dica de livro interessante O casal está deitado na cama e ele, silencioso, concentra o olhar no teto. Ela pensa, aflita: “Ele provavelmente nem sabe que eu existo... Acho que ele não gosta mais de mim... Será que está se envolvendo com outra mulher? Ele está pensando, intrigado: “Como será que as moscas conseguem ficar pousadas no teto de cabeça para baixo?
Outros títulos dos autores:
"Este livro é leitura obrigatória para todos os homens e mulheres que se amam, se odeiam ou simplesmente convivem. Você vai aprender sobre si mesmo(a), sobre o sexo oposto e com melhorar seus relacionamentos." Dr. Denis Waitley, autor de Império da mente
O fabuloso poder da linhaça A
linhaça é considerada como um alimento funcional, ou seja, que contém, além de seus nutrientes básicos (carboidratos, proteínas, gorduras e fibras), elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças pois seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa orgânica e redução do ritmo de envelhecimento celular. Na composição da semente de linhaça estão presentes proteínas, fibras alimentares e ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 e Ômega 6), que lhe conferem a propriedade de alimento funcional. A semente de linhaça é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza. Os investigadores do Instituto Científico Para Estado da Linhaça do Canadá e dos Estados Unidos, têm enfocado sua atenção no rol desta semente na prevenção e cura de numerosas doenças degenerativas. Muitos estudos estão sendo desenvolvidos para confirmar os benefícios do consumo regular da semente de linhaça. Alguns desses estudos afirmam que a linhaça poderia ajudar a baixar os níveis de colesterol, pois é rica em fibras solúveis. Esta é uma excelente notícia para os insulina dependentes. A linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas, compostos fitoquímicos parecidos com o estrogênio, que teriam propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon. Ainda contém vitaminas B1, B2, C, E e Caroteno e minerais como ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio. A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir. Portanto, uma forma fácil quebrar as sementes é passá-la em um processador ou liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Depois, guarde-a em refrigerador, e deixe fora da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor. As sementes podem ser utilizadas em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos.
Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita. Por exemplo, se uma receita pedir 1/3 xícara (chá) de óleo, use 1 colher (sopa) de semente de linhaça moída, em substituição. Vitalidade física - Um dos mais notáveis indicativos de melhora devido ao consumo de linhaça é o incremento progressivo na vitalidade e na energia. A linhaça aumenta o coeficiente metabólico e a eficácia na produção de energia celular. Os músculos se recuperam da fadiga do exercício. Baixa de peso - A linhaça moída é excelente para baixa de peso, pois elimina o colesterol em forma rápida. Ajuda a controlar a obesidade e a sensação desnecessária de apetite, por conter grandes quantidades de fibra dietética, tem cinco vezes mais fibra que a aveia. Se você deseja baixar de peso, tome uma colher a mais pelas tardes. Combate ao Câncer: de mama, de próstata, de colon, de pulmão, etc. A semente de linhaça contém 27 componentes anticancerígenos, um deles é a LIGNINA. A semente de linhaça contém 100 vezes mais Lignina que os melhores grãos integrais. Nenhum outro vegetal conhecido até agora iguala essas propriedades. Protege e evita a formação de tumores. Só no câncer se recomenda combinar semente de linhaça moída com queijo cottage baixo em calorias. Condições da Pele e do Cabelo - Com o consumo regular de sementes de linhaça você notará como sua pele volta-se mais suave. É útil para a pele seca e pele sensível aos raios do sol. É ideal para problemas na pele , tais como: psoríase e eczema . Recomenda-se também como máscara facial para uma limpeza profunda do cútis. Ajuda na eliminação do pano branco, manchas, acne, espinhas, etc. É excelente para a calvície . Essa é uma boa notícia para quem sofre de fixar e NUTRIR teu cabelo. Não use vaselinas que danificam teu coro cabeludo e teu cabelo. Sistema Digestivo - Prevêem ou cura o câncer de colon. Ideal para artrite, prisão de ventre, acidez estomacal. Lubrifica e regenera a flora intestinal. Expulsão de gases gástricos. É um laxante por excelência. Previne os divertículos nas paredes do intestino. Elimina toxinas e contaminadores. Sistema Nervoso - É um tratamento para a pressão. As pessoas que consomem linhaça sentem uma grande diminuição da
tensão nervosa e uma sensação de calma. Ideal para pessoas que trabalham sob pressão. Melhoras funções mentais dos anciãos , melhora os problemas de conduta (esquizofrenia). A linhaça é uma dose de energia para teu cérebro, porque contém os nutrientes que reduzem mais eurotransmissores (reanimações naturais). Doenças Inflamatórias - O consumo de linhaça diminui as condições inflamatórias de todo tipo. Refere-se a todas aquelas doenças terminadas em "TITE", tais como: gastrite, hepatite, artrite, colite, amidalite, meningite, etc. Retenção de Líquidos - O consumo regular de linhaça, ajuda aos rins a excretar água e sódio. A retenção de água (Edema) acompanha sempre à inflamação de tornozelos, alguma forma de obesidade, síndrome pré-menstrual, todas as etapas do câncer e as doenças cardiovasculares. Sistema Imunológico - A linhaça alivia alergias, é efetiva para o LUPUS. A semente de linhaça por conter os azeites essenciais Omega 3, 6, 9 e um grande conteúdo de nutrientes que requeremos constantemente, faz com que nosso organismo fique menos doente, por oferecer uma grande resistência às doenças. Sistema Cardiovascular: É ideal para tratar a arteriosclerose, elimina o colesterol aderido nas artérias, esclerose múltipla, trombose coronária alta pressão arterial, arritmia cardíaca , incrementa as plaquetas na prevenção da formação de coágulos sanguíneos. É excelente para regular o colesterol ruim. O uso regular de linhaça diminui o risco de padecer de doenças cardiovasculares. Uma das características UNICAS da linhaça é que contém uma substância chamada taglandina, a qual regula a pressão do sangue e a função arterial e exerce um importante papel no metabolismo de cálcio e energia.
O Dr. J H. Vane, ganhou o prêmio Nobel de medicina em 1962 por descobrir o metabolismo dos azeites essenciais Omega 3 e 6 na prevenção de problemas cardíacos. Uma outra forma de conseguir os benefícios da linhaça é consumir o óleo de linhaça, que é extraído da semente inteira, usando métodos de extração desenvolvidos especialmente para este fim (a frio). O produto obtido é engarrafado (para ser usado em saladas ou pratos frios) ou colocado em cápsulas gelatinosas, sendo utilizado como suplementação de Ômega-3. Funcionamento Intestinal - Para a melhora do funcionamento intestinal: de uma noite para o dia, coloque 1 colher (sopa) de semente de linhaça em ½ copo de água e deixe "descansar" por 12 horas, tome somente a água em jejum pela manhã. Para evitar o desperdício as sementes podem ser adicionadas sobre saladas, iogurtes vitaminas... Para o auxílio na redução de colesterol ruim, dos sintomas de TPM, menopausa. Para o auxílio na redução de colesterol ruim, dos sintomas de TPM, menopausa... Consuma diariamente 1 colher (sopa) de semente de linhaça preferencialmente triturada (como uma farofinha) sobre os alimentos. Evite que as sementes passem por processos térmicos de aquecimento para que sua gordura boa não oxide. Para combater a agressividade e a obesidade - duas colheres de sopa de linhaça trituradas no liquidificador. Colocase água ou suco para adoçar. Todos os dias; tomados em intervalos durante o dia na média de 4x ao dia; essas duas colheres. 1 colher de sopa de sementes de linhaça moídas (moa uma xícara no liquidificador e guarde o restante no freezer) - 3 colheres de sopa de água Modo de preparo: Misture a farinha e a água em uma tigela pequena. Deixe descansar por 1 a 2 minutos. (Torna-se muito espessa se ficar mais tempo). Em algumas receitas abundantes em líquidos, as sementes de linhaça moídas podem ser adicionadas diretamente aos ingredientes secos. Modo de Usar na maioria dos casos: Duas colheres de sopa por dia, batidas no liquidificador, se mistura em um copo de suco de fruta, ou sobre a fruta, ou com a aveia, ou iogurte no café da manhã ou no almoço. Podem tomar pessoas de todas as idades (crianças, adolescentes e anciãos). Inclusive mulheres grávidas.
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Porque os gatos sempre caem de pé? Você não precisa fazer um teste, mas observe
movimentos rápidos e girar o corpo sobre as quatro patas. O bichano realiza esse malabarismo contando com a grande sensibilidade dos receptores (estrutura interna do ouvido responsável pelo equilíbrio).
um gato caindo de algum local, ele sempre cai de pé. Isso se deve porque os gatos têm um senso de equilíbrio bastante apurado que lhes permite fazer
Gente que faz Todo ano o País ganha novos profissionais graduados nas mais diversas faculdades. Homenageamos esses heróis, por quê não? Afinal, entrar em faculdade até que se entra. O difícil é concluí-la! O desafio se torna ainda maior quando o calouro já é pai de família... Um exemplo é Luis Carlos, funcionário das Farmácias Vivamed, em Nova Odessa. Sua disposição para concluir o curso de veterinária é resultado de uma vontade que o proíbe de falar em cansaço, sono, tempo curto, etc. Morando em Sumaré, sua rotina diária oficialmente começa às 7h30 dentro da sala de aula em Jaguariúna, depois de vencer 40 km com numa van onde se completa o descanso diário... Sendo o único da turma que trabalha, é um desafio para Luís acompanhar seus colegas de faculdade em horário matutino. E é normal que aluno que estuda de dia normalmente tem carga de trabalhos escolares maior do quem estuda à noite. Nesse caso, para esse gerente de farmácia em Nova Odessa dispensar o travesseiro para realizar tarefas escolares é rotina. E nesses anos não variou muito. Sai da escola ao meio dia e bate cartão de ponto das 16 às 24h00. Mas as viagens de van pelas madrugadas para a escola em Jaguariúna estão no fim. Nesse final de ano Luís Carlos está concluindo essa fase e corre agora para conseguir estágio em uma fazenda na região para em junho do dourado 2010
O gerente Luís Carlos no seu dia-a-dia atendendo clientes e gerenciando a loja. No futuro, como veterinário bem-sucedido, será que amigos o chamarão de burguês que teve sorte na vida? apresentar seu Trabalho de Conclusão de Curso. Como Martinho da Vila fez prosa e verso em seu O pequeno burguês, um dia vão dizer que Luiz Carlos teve sorte na vida...
Nossa homenagem ao pessoal da região que ora se forma “na maior moleza...” Martinho da Vila: O pequeno burguês Felicidade, passei no vestibular Mas a faculdade é particular Particular, ela é particular Particular, ela é particular Livros tão caros tantas taxas pra pagar Meu dinheiro muito raro, Alguém teve que emprestar O meu dinheiro, alguém teve que emprestar O meu dinheiro, alguém teve que emprestar Morei no subúrbio, andei de trem atrasado Do trabalho ia pra aula, sem Jantar e bem cansado Mas lá em casa à meia-noite tinha Sempre a me esperar Um punhado de problemas e criança pra criar Para criar, só criança pra criar Para criar, só criança pra criar
Mas felizmente eu consegui me formar Mas da minha formatura, não cheguei participar Faltou dinheiro pra beca e também pro meu anel Nem o diretor careca entregou o meu papel O meu papel, meu canudo de papel O meu papel, meu canudo de papel E depois de tantos anos, Só decepções, desenganos Dizem que sou um burguês muito privilegiado Mas burgueses são vocês Eu não passo de um pobre-coitado E quem quiser ser como eu, Vai ter é que penar um bocado Um bom bocado, vai penar um bom bocado,
A fábula do porco-espinho Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam maior calor. Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram! Moral da História O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
Tudo Azul A companhia aérea Azul, perto de completar seu primeiro ano em operação, começa a estabelecer prazos para a sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês). A ida ao mercado pode ocorrer em 2011, dependendo da melhora no cenário mundial. A companhia vai fechar o ano com 14 aviões. Mais sete chegarão em 2010 e, até 2016, a intenção é de que a frota alcance 78 aeronaves, todas da Embraer.
Baseada no aeroporto de Viracopos, em Campinas, os diretores da empresa estiveram no Rio para comemorar a marca de 2 milhões de pessoas transportadas. Na viagem entre Campinas e Rio, fizeram o papel de comissários de bordo, ouvindo queixas e elogios. O passageiro número 2 milhões a embarcar ganhou um ano de passagens grátis com direito a um acompanhante.
The Economist: Brazil Takes Off (O Brasil decola) A
edição da revista The Economist trouxe artigo de capa sob o título “O Brasil decola”. Em editorial, a publicação fez elogios ao desenvolvimento recente do País, mas afirma que o maior risco para o grande sucesso da América Latina é a prepotência. O artigo começa com a história da formação do acrônimo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China, que em inglês também pode significar tijolo) pelo Goldman Sachs. No começo, muitos foram críticos à presença da letra B. Agora, “o ceticismo parece fora de lugar”, descreve a publicação. Segundo as previsões, em algum lugar na década após o ano de 2014 – muito antes do que o Goldman foi capaz de prever, acrescenta a revista – o Brasil deve passar a ocupar o lugar de quinta maior economia mundial, ultrapassando Inglaterra e França. O Brasil já fez sua entrada no palco mundial, conclui, mencionando como símbolo a campanha vitoriosa do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016, apenas dois anos após a realização da Copa do Mundo de futebol no País. China A Economist também aproveitou pra fazer críticas sutis à China. Em determinado momento, a publicação cita que, em muitos aspectos, o Brasil ultrapassou os outros BRICs. “Ao contrário da China, o País é uma democracia”, declara. Em sua conclusão, diz que a “decolagem é ainda mais admirável porque foi alcançada através de reformas e decisões democráticas. Se ao menos a China pudesse dizer o mesmo.” Virtude e Defeitos Em resumo, o crescimento brasileiro foi considerado não repentino, mas contínuo. A matéria cita que os primeiros passos foram dados quando um novo plano econômico foi capaz de domar a inflação, o Banco Central ganhou autonomia, houve a privatização de indústrias e a economia se abriu à entrada de capital externo. A revista cita Vale, Petrobras, Gerdau e JBS como exemplos de multinacionais que foram capazes de florescer neste ambiente. Mas, “assim como seria um erro subestimar o Brasil, também seria errado ignorar suas fraquezas”. E aí a revista cita o aumento da folha de pagamento do governo em 13% desde setembro de 2008, os problemas com educação e infraestrutura (que já inclui o apagão da última terça-feira) e a violência. “O importante é que o país não seja tão orgulhoso a ponto de achar que não é necessário resolver suas pendências, diz a revista. O desafio para o sucessor de Lula é encarar os problemas que ele sentiu ser capaz de ignorar. Um deles é a excessiva burocracia no País. “O resultado da eleição pode determinar a velocidade com que o Brasil vai avançar na era pós-Lula. De qualquer maneira, o país parece estar no rumo certo”. Infomoney. Texto no original: http://www.economist.com/opinion/ displaystory.cfm?story_id=14845197
Capa da revista inglesa, The Economist, entusiasmada a princípio, com um país chamado Brasil
“Brazil takes off”, diz The Economist.
E
u não ia fazer nenhum comentário sobre a reportagem de capa da The Economist. Mas aí, Cristiano M. Costa colocou singelo post em seu blog, que foi devidamente comentado pelo leitor Paulo. Paulo escreveu o seguinte nos comentários: “Sinceramente não entendo esse fetiche com o Brasil. É o eterno país do futuro, parece que há a sensação permanente de “agora vai!”. O Brasil é um país com o freio de mão puxado, tanto na descida como na subida, e esse freio de mão atende por “burocracia” e “alta carga tributária”. Sem falar em educação pública horrível, infraestrutura ruim, e outros condicionantes para alto crescimento economico. Dos BRICs por exemplo quem se destaca mesmo é Índia e China, o Brasil está ali por simpatia. Quando o Brasil tiver ao 5% de crescimento (o que é pouco em relação à China e Índia) em só 1 ano, aí dá pra falar em take off ”. Eu não aguentei e rebati: “De fato o Brasil tem o freio de mão puxado, com diz o kara aí de cima. Temos um judiciário que gera altas externalidades negativas, formatando um clima de plena insegurança
jurídica. Mas, sinceramente, sou otimista. Acho que no médio e longo prazos nós acordaremos para a melhoria de instituições. Haverá demanda dos agentes por isso. A meu ver, tudo começou com o Collor, quando ele promoveu a segunda e relevante “abertura dos portos” brasileiro, passando pelo governo FHC, que formatou uma série de reformas institucionais e avançou na agenda. O parentêses, claro, fica na conta do Lula, que apenas surfou na onda e nada acrescentou na agenda institucional. Na educação começamos a investir praticamente na década de 90. Estamos longe, claro, que estamos, mas começamos. Isso é importante. Honestamente, não gosto desse discurso anti-Brasil. Bolas, falar que país bom é China e Índia é não conhecer nada desses países; é olhar apenas para taxas de crescimento e esquecer o enorme desafio institucional que esses países têm de fazer para se considerarem desenvolvidos. Comparado a estes, o Brasil leva imensa vantagem. E não é qualquer crescimento que deve ser de interesse para o Brasil. Os saudosistas relembram do período 30-70 como se aquilo fosse o céu. Não foi. Levamos mais de duas décadas para pagar a amarga conta.
Por fim, acho que o país tá amadure-cendo sim, mas não entro na onda de “take off ”. É preciso construir as coisas com calma e serenidade. Já chega desse negócio de “50 anos em 5! Já passamos dessa fase…”. Só o fiz porque achei que Paulo forçou a barra alegando que o Brasil só está nos BRICs por simpatia… De todo o modo, um pouco de economia política internacional não faz mal a ninguém. Não vejo os BRICs como um novo pólo de poder no mundo, dado que a única coisa que parece uni-los é justamente terem sido chamados de BRICs. Mas, existindo essa denominação, não vejo o Brasil como o “patinho feio” da trupe. Muito pelo contrário. Se comparado aos outros, o Brasil é o país com melhores instituições democráticas, com maiores potenciais de construção de um robusto mercado interno e consistentes decisões de política econômica. Ao contrário do que alega Paulo, o Brasil é, dentro desse grupo, a estrela da companhia… Não é de se espantar, portanto, o entusiasmo dos investidores estrangeiros nesse momento pós-crise; o que claramente reflete o interesse da The Economist em nosso país. Mas, novamente, sejamos cautelosos! Acho que iniciativas como o PAC só reforçam a idéia de que ainda não entendemos, de forma clara, como estruturar um país. Não serão “planos nacionais de desenvolvimento” - como o “50 anos em 5! de JK - que nos aproximará do primeiro mundo. São sim um sistema judiciário eficiente, que reduza os custos de transação; uma infra-estrutura que gere externalidades positivas; uma educação básica pública de qualidade e um avanço institucional que reduza os juros básicos, de modo que o setor público pare de tomar poupança dos agentes privados para se auto-financiar, gerando assim um aumento consistente da relação Crédito/PIB. Planos ou projetos nacionais de desenvolvimento são apenas peças de marketing para eleger (ou reeleger) políticos caricatos, que vez ou outra nos assombra enquanto país. Desviam uma infinidade de recursos públicos, reduzem a eficiência alocativa e trazem uma série de transtornos, como aumento da dívida pública e mais inflação. É por essas e por outras que sou contrário ao PT e sua re-reeleição no ano que vem… Vítor Wilher, tem 26 anos, é economista. http://www.vitorwilher.com
A
matéria na revista inglesa The Economist afagando o Brasil elevou a auto-estima de muita gente. O Campeão recebeu e-mails sobre aquela reportagem - pinçando dados parciais da mesma -, realçando que após Lula, o Brasil é luz. E, antes dele, tudo era escuridão. Acreditamos que se Lula teve o mérito de “tudo dar certo”, não devemos nos esquecer que uma nação é feita por todos e não por alguns. A história de um País é semelhante a uma corrida de revezamento, onde fazemos nossa parte, transferindo o bastão para a geração seguinte, com a missão de essa fazer ainda melhor. O Brasil de hoje é resultado de nossos erros e acertos desde 1500.
Os novos botijões estão chegando Sucesso nos mercados europeu, americano e asiático, o braço da Petrobras que atua na distribuição de GLP, a Liquigás, está colocando no mercado botijões de gás menores. Os novos modelos domésticos de botijões de gás serão distribuídos, inicialmente, em São Paulo, e terão capacidade de 8 Kg. A empresa investiu inicialmente R$ 2,5 milhões para a aquisição de 30 mil
botijões. Além do desenho inovador, o produto também é mais leve, menor e funcional. Quando vazio, tem cerca de metade do peso do botijão tradicional e possui alças ergonômicas que facilitam o transporte e o manuseio pelo consumidor. A válvula de acoplamento será igual à do tradicional botijão de 13 kg, permitindo o uso dos reguladores hoje presentes no mercado.
Os dez anos da Panificadora Alvorada Na capital paulista há uma lenda de que só português aguenta tocar padaria pois é um trabalho extenuante que exige não apenas do proprietário, mas da família, dedicação dia e noite! Um jovem casal ignorou tal lenda, enfrentou privações e surpresas inesperadas impostas pelo vento do tempo a empreendedores e...venceram! Émerson e Kátia estão comemorando 10 anos de atividade apresentando as novas instalações a seus clientes no grande bairro que está “explodindo” em crescimento. Comemorando dia 13 de dezembro, foi oferecido aos clientes várias surpresas principalmente às crianças, algodão doce, pipoca, brigadeiro, escorregador, saquinhos surpresa com brindes e cortou-se bolo. Singela comemoração para uns, preparada com esmero por quem planeja a empresa com detalhes sofisticados, a história dessa confeitaria bem poderia ser ilustrada numa Exame PME ou PE&Grandes Negócios, testemunha quem é fornecedor de serviços publicitários à empresa nessa caminhada. Planilhas eletrônicas e contabilidade à parte, o negócio deu tão certo não porque simplesmente trabalham muito. Do bolo Dez Anos da Confeitaria Alvorada, cada fatia continha simbolicamente tempero de empreendedorismo, loucura, disposição, porcentagem fantástica de fé que muito superou as toneladas de farinha de trigo
A satisfação de se relacionar com sua clientela e se dar ao luxo de conhecer quase todos pelo nome é uma ferramenta? Sem dúvida! É muito mais! Uma prática que qualquer executivo sonharia em poder aplicar. Assim foram os 10 anos de Émerson e Katia, à frente da Panificadora Alvorada, em Nova Odessa.
transformadas com carinho nos incontáveis pãezinhos, bolos e outras guloseimas que receberam dose secreta de tempero pessoal, amarrando em seu balcão clientes cativos que testemunharam o crescimento da então modesta padaria Alvorada. O casal Emerson e Keila comemoram a primeira década de sua panificadora seguros de que é apenas uma etapa vitoriosa de um sonho. Seguramente passaram pela tenebrosa estatística do Sebrae sobre o alto índice de pequenas empresas que fecham as portas por ene motivos. O tempero secreto do casal pôde ser observado durante a comemoração-
surpresa às pessoas presentes. À medida que a festa se desenvolvia estendia-se a cada cliente antigo que entrava no estabelecimento, o mesmo era saudado nominalmente pelo auto-falante e cumprimentado publicamente - haja lisonja! Um desses clientes pegos de surpresa pela homenagem observou emocionado que lembrava com detalhes do dia da inauguração há dez anos atrás e que também naquele dia chovia bastante como choveu nesse dia em que comemoravam dez anos de atividade: “É a renovação do batismo”, observou ele... Assim caminha o Brasil!
Guerrilheiro Scoob Duplo é a marca de um empreendedor que vende lanches entre o Picerno e Nova Odessa. Há pouco, na concessionária OK Veículos, em Sumaré, O Campeão soube que o comerciante acima adquirira uma perua Tawner equipada com cozinha inox, para lanches. Praticando o autêntico marketing de guerrilha, em ação para divulgar o serviço de seus lanches, dia 24, pela alegre tarde natalina fez um barulho danado por onde passou conquistando deveras muita simpatia do seu público-alvo. Com apenas três veículos fez marco de simpatia ao utilizar um veículo gol puxando pequena carreta de onde o Papai Noel lançava balinhas. Atrás da carreta vinha a nova van bem adesivada, dando suporte de som contagiando a todos com clássicos natalinos na voz da cantora Simone. Atrás da van, apenas uma moto que completava o trio que produzia contaginate buzinaço despertando muita simpatia. Certamente muito comerciante ficou babando com a simplicidade e o resultado de imagem positiva alcançado pelo ousado Scoob Duplo Lanches, pelas ruas de um mercado renhido.
Cartão de Memória Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados baseados na tecnologia Flash, um tipo de memória baseado no EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read Only Memory) desenvolvido pela Toshiba nos anos 1980. Os chips de memória Flash são parecidos com a memória RAM (Random Access Memory) usada nos computadores, porém suas propriedades fazem com que os dados não sejam
perdidos quando não há mais fornecimento de energia (por exemplo, quando a bateria acaba ou o dispositivo é desligado). Amplamente utilizado em câmeras fotográficas digitais, filmadoras digitais, videogames de mesa e portáteis, celulares, Palms, PDAs, MP3 Players, PCs e diversos outros aparelhos eletrônicos, oferecem grande capacidade de regravação, não utilizam energia para transferir ou armazenar dados, são extremamente portáteis e contam com ótima durabilidade.
Quando um promotor ouviu o cidadão e com A história que Délcio Garcia Martin contou a Vita Guimarães no início de 1999 era muito estranha. “Eu estou sendo pressionado para alterar a área de capim roçado”, revelou o funcionário municipal. Era um dos casos, 100 metros quadrados de área capinada transformaram-se em 1.000 metros quadrados. Era óbvio que o município estava sendo lesado. Talvez Vita, repórter de uma estação de rádio local, pudesse fazer algo. Vita ficou surpresa com as acusações. A corrupção era bastante comum em outras partes do Brasil. Mas não em Londrina, cidade tranquila de 450 mil habitantes. Ao menos, era o que ela pensava. Vita procurou a vereadora Elza Correia, que falou com alguns membros da Câmara Municipal sobre as denúncias, sem obter apoio. A história poderia ter morrido ali, não fosse uma última tentativa de Elza. Ela levou Martin ao promotor Bruno Galatti, que se interessou pelo caso e aconselhou o servidor a continuar alterando os registros e a gravar suas conversas telefônicas. Duas semanas depois Martin retornou com a fita. O promotor escutou as ameaças dos superiores de Martin: “Se você não obedecer, vai sofrer as conseqüências”. As palavras ficaram atravessadas na garganta de Galatti eram o eco perfeito da arrogância dos poderosos que tanto o havia enfurecido na juventude. As palavras também o faziam lembrar-se da razão pela qual ingressara no serviço público. Munido de um mandado de busca e apreensão, Galatti chegou aos escritórios do departamento de limpeza pública da Autarquia Municipal do Ambiente (AMA). Durante horas naquela tarde de março de 1999, ele e um colega removeram computadores e documentos do local. Pouco antes de partir, Galatti foi até o banheiro. Um funcionário o seguiu, colocou furtivamente um pedaço de papel em sua mão, deu meia-volta e desapareceu pela porta. Galatti desdobrou o papel, que continha uma única palavra: Vêneto. Seguindo um palpite, dirigiu-se a sala do tesoureiro. “Que documentos vocês têm sobre Vêneto?”, perguntou, notando que vários funcionários empalideciam. Vêneto, explicou o tesoureiro, era uma empresa sediada em Curitiba, a 380 quilômetros de distância, que mantinha negócios com a AMA. De posse de todos os registros da Vêneto, Galatti telefonou para promotores em Curitiba. O endereço da firma ficava em um terreno baldio. E o homem que constava como diretor-presidente era um jardineiro.
A população deLomdrina todo sábado saia às ruas protestando contra o prefeito que montou uma máquina corrupta na prefeitura Era provável que a Vêneto fosse uma empresa-fantasma usada com o intuito de desviar recursos para campanhas eleitorais e, em pouco tempo, Galatti e os promotores Cláudio Esteves e Solange Vicentin identificaram outros documentos aparentemente suspeitos da AMA. Galatti confrontou os três diretores da AMA - os mesmos que haviam pressionado Délcio Garcia Martin. “Se não cooperarem”, foi a vez de Galatti dizer, “vocês vão sofrer as consequências.” A princípio se recusaram, com medo do que poderia lhes acontecer. No fim, dois deles confessaram suas participações no conluio para desviar milhões por meio da Vêneto e de outras empresas-fantasmas. O dinheiro fora empregado na campanha de Antonio Carlos Belinati, eleito deputado estadual no ano anterior. Antonio Carlos era filho de Antonio Belinati, prefeito de Londrina.
Os diretores da AMA também apontaram o dedo para a Companhia Municipal de Urbanização de Londrina, a qual Galatti prontamente visitou. Documentos confirmaram o esquema fraudulento, mas seu diretor administrativo e financeiro, Eduardo Alonso, negou tudo até outubro de 2000, quando surgiu no gabinete de Galatti com seu advogado. “Estou sendo ameaçado de morte”, disse. "Vou cooperar, mas quero que meus depoimentos sejam secretos". As fraudes iam muito além da campanha de Antonio Carlos, admitiu Alonso. E deixou cair uma bomba. Belinati não só sabia de tudo, como os esquemas fraudulentos eram todos armados por ele. E o prefeito continuava a roubar mesmo depois que as investsgações de Galatti se tornaram públicas. Alonso contou que, alguns meses antes, recusara-se a aprovar 19 contratos
24 “Aceito que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora” - Rubem Alves
Há quem goste de abobrinhas... Aqui não tem!
a sociedade organizada, derrubou um prefeito fraudulentos que somavam R$ 3,4 milhões, mas Belinati o induzira a assinar. Quando a imprensa o questionou a respeito das acusações Belinati negou qualquer envolvimento em corrupção. Era uma vingança, defendeu-se. Enquanto isso, aliados do prefeito, incluindo servidores municipais, enfrenta-ram abertamente a equipe de Galatti. “Vocês não sabem do que somos capazes”, ameaçaram. Uma noite Belinati ligou para a casa de Galatti. - Tenho provas contra você numa fita de vídeo - disse ele. - Se você tem provas contra mim, leve-as a meus superiores - Galatti respondeu e desligou. Nada resultou do telefonema. Mas Galatti sabia que ele ou sua família poderia sofrer alguma violência. O prefeito, reeleito pela terceira vez, era um político popular e poderoso, com muitos seguidores leais. Tratava-se de lealdade comprada, como tantas vezes na política, com dinheiro público. No início de sua carreira, por exemplo, Belinati havia construído imensos conjuntos habitacionais para a população de baixa renda. E concedera aos residents em dificuldades financeiras uma moratória temporária tendo mesmo perdoado parcelas significativas dos empréstimos. Além disso, a família de Belinati era uma formidável máquina política: não só o filho era deputado estadual, como a mulher era a vice-governadora e o irmão, diretor da companhia telefônica. Galatti, porém não era homem de recuar. Sua paixão pela Justiça fora despertada ainda na faculdade. “Vi pessoas serem condenadas por pequenos delitos enquanto os poderosos ficavam impunes”, contou. “Eu queria mudar essa situação”. No entanto, como prefeito, a pior penalidade que Belinati poderia sofrer era a suspensão do mandato por quatro meses. Somente a Câmara Municipal poderia cassálo, mas ali havia muitos que só enfrentariam o prefeito se pressionados. Para conseguir essa pressão, Galatti procurou o arcebispo de Londrina, Dom Albano Cavallin. “A Igreja não pode ficar indiferente”, disse-lhe Galatti, pedindo que estudasse os documentos que sua equipe reunira. Cavallin se sensibilizou e escreveu uma declaração em apoio à investigação, lida nas 42 igrejas católicas do município e divulgada à imprensa. Instigados pelo apoio do arcebismo, outros se mobilizaram. A OAB local emprestou computadores e copiadoras,
voluntários da Associação dos Contadores examinaram enorme quantidade de dados financeiros complexos e a Associação Comercial e Industrial de Londrina alugou urn escritório para os investgadores. Essas organizações civis uniram-se a outras sob o nome de Movimemo pela Moralizagao na Administração Pública de Londrina. Determinados a criar pressão contra o prefeito, marcharam pelo centro de Londrina todos os sábados por quase um ano. Homens e mulheres levavam faixas e entoavam seu slogan: “Pé vermelho! Mãos limpas!” - referenda a terra vermelha da região agrícola. O presidente do Sindicato dos Bancários se fantasiou de prefeito e mergulhou numa banheira de lama para retratar a sujeira e a corrupção na cidade. Os sinpatizantes do prefeito retaliaram. Um grupo de 30 capangas, alcoolizados, atacou os manifestantes Pé Vermelho, rasgando suas faixas. Mas os “pés vermelhos” não se intimidaram. Foram conquistando número de adesões cada vez maior, incluindo sindicatos de trabalhadores. Em fevereiro de 2000, a coalizão Pé Vermelho entrou com um requerimento na Câmara para que a corrupção fosse investigada. Quando seu pedido foi indeferido, protocolaram mais um. Pressionada, a Câmara instalou uma comissão de inquérito. Nas sessões havia muita gritaria, pois, segundo integrantes do Movimento pela Moralização, o gabinete do prefeito providenciou a vinda de ônibus com centenas de moradores dos conjuntos habitacionais de Belinati para ocupar a galeria e tumultuar as sessões. Mas os atrasos só serviam para alimentar a revolta dos cidadãos respeitáveis de Londrina. A Câmara também se via pressionada pela investigação criminal de Galatti. A partir da primeira denúncia de Délcio Garcia Martin, os promotores acumularam uma montanha de provas, incluindo extratos de mais de 400 contas bancárias e gravações de escuta telefônica. Em maio de 2000, a equipe apresentou 22 denúncias, referentes a vários crimes. As evidências indicavam uma pilhagem dos cofres públicos. Entre os furtos, segundo a acusação, R$ 1,7 milhão beneficiou diretamente a mulher e o filho do prefeito. “Os eleitores e a sociedade não merecem isso”, disse o juiz Celso Seikiti Saito em 15 de maio de 2000, ao suspender o prefeito do cargo por 120 dias. Galatti, no entanto, não comemorou a decisão judicial. Ainda faltava mais de um mês para a sessão na Câmara, que poderia
garantir a vitória definitiva. Às 7h15 de 21 de junho de 2000, em meio a forte presença policial, a Câmara Municipal de Londrina se reuniu para a votação. Os simpatizantes do prefeito e a coalizão Pé Vermelho lotaram seções separadas da galeria; outras centenas de pessoas aglomeravam-se do lado de fora. A defesa de Belinati exigiu que as 1.924 páginas dos procedimentos legais fossem lidas durante a sessão. Enquanto isso, os aliados de Belinati ligavam sem cessar para os celulares dos vereadores pedindo apoio. Tarde da noite, o vereador Célio Guergoletto foi chamado por “um dos amigos do prefeito”, que lhe ofereceu R$ 150 mil pelo voto. Guergoletto recusou. Por volta das 2 horas, os advogados das duas partes começaram a apresentar seus argumentos. Exaustos, às 8h25, os vereadores se ergueram um a um: dos 20, 14 votaram pela cassação. Galatti ouviu a notícia no rádio, quando pescava com os dois filhos. Os garotos aplaudiram; a única reação visível do pai foi um sorriso e um abraço nos filhos. “Mas no íntimo me senti muito feliz”, afirma ele. Bruno Galatti, promotor público de Londrina que se sensibilizou com a denúncia de um jardineiro
Epílogo: Galatti descobriu contratos falsos to- talizando cerca de R$ 45 milhões e deu início a processos legais contra 140 pessoas, inclusive o filho do prefeito. Somadas, as penas previstas para os delitos de Belinati lavagem de dinheiro, peculato, extorsão e falsiflcacao de documentos - superam 30 anos de prisão. Fontes:SeleçõesReader’sDigest,Paranáonline,bemparana.com.br
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O Celular sob estudos
Wanessa acordou com o barulho. Acordou e viu que o celular havia explodido. Ninguém se machucou, mas a irmã dela, Walesca, ainda sente dores na cabeça, duas semanas depois. Não se sabe o que provocou a explosão. A família deu queixa no Procon, mas a preocupação agora é com a saúde. O médico que examinou Walesca não encontrou nada, mas fica a pergunta: o telefone celular pode ser
perigoso? Com a palavra, um especialista da Universidade de São Paulo, Paul Jean Jeszensky: “Não se pode dizer que celular cause danos à saúde. No entanto, é preciso observar que existe uma grande pesquisa nessa área, muito dinheiro investido para se ver as conseqüências da radiação sobre o homem - e não existe nada estabelecido sobre isso ainda”, diz Jeszensky.
Advogado de Defesa Assédio Moral: Empregada que se vestia de palhaça ganha indenização Uma supervisora terceirizada da Telemar Norte Leste, obrigada a vestir-se de palhaço, caipira, bruxa e baiana para incentivar os operadores a ela subordinados a cumprir metas de vendas, tem levado a melhor na Justiça do Trabalho. Ela ganhou em todas as instâncias o direito a receber indenização
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por dano moral. Uma das empresas que a contratava para prestar serviços à Telemar, a TNL Contax, recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho para tentar reverter a condenação. A 7ª Turma, no entanto, entendeu que uma decisão diferente necessitaria o reexame de fatos e provas, o que é expressamente impedido pela Súmula 126 do TST. A funcionária trabalhou na Telemar de Belo Horizonte de dezembro de 2003 a junho de 2005. Ela foi contratada inicialmente pela BH Telecom e depois pela TNL Contax. Segundo testemunhas, a autora e outros supervisores trabalhavam diariamente fantasiados para alegrar a equipe, por determinação do gerente da Telemar, e expunham-se às ironias dos colegas. Ao ajuizar a ação trabalhista após sua demissão, a ex-supervisora pediu o reconhecimento de vínculo empregatício com a Telemar e indenização por assédio moral. O pedido foi acolhido pela 10ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Ao analisar os recursos das empresas e da trabalhadora, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) avaliou que expor a funcionária a situações vexatórias resultou em violação a sua dignidade e integridade psíquica e emocional. Por essa razão, e considerando as circunstâncias específicas, as condições das partes envolvidas e o grau de culpa das empresas, decidiu aumentar a indenização de R$ 2 mil — estipulada pela primeira instância — para R$ 4 mil. O TRT ressaltou que a situação causou sofrimento moral e violou o direito de personalidade da funcionária. E ainda fez ela se sentir inferiorizada e ridicularizada perante os colegas. A segunda instância entendeu que houve culpa da empresa, pois o procedimento era determinado pelo gerente, e o vínculo entre o ato ilícito e o
dano moral. O relator do Agravo de Instrumento no TST, ministro Ives Gandra Martins Filho, observou que não há conflito de jurisprudência nem violação de dispositivos legais e constitucionais no acórdão regional. Segundo ele, o TRT-MG decidiu a partir de fatos e provas que estabelecem os elementos da responsabilidade civil da empresa, não podendo ser reexaminado o conjunto fáticoprobatório dos autos pelo TST. Fonte: Revista Consultor Jurídico
Novo dono fica com as dívidas do condomínio JORNAL DA TARDE - O mercado imobiliário está aquecido, com maior oferta de crédito e juros mais baixos. Apesar do ambiente convidativo, é preciso ter cuidado ao escolher o imóvel, além de verificar se o condomínio tem dívidas tributárias, trabalhistas ou de ações judiciais. Moacyr Oliveira, gerente de Locações e Vendas do Grupo Hubert, maior administradora de condomínios da capital, diz que o pagamento de indenizações devidas pelo condomínio ficará a cargo dos proprietários dos imóveis no momento da liquidação do débito. Oliveira recomenda que antes de fechar negócio, o comprador verifique as prestações de contas do prédio para verificar o nível de inadimplência dos condôminos e cheque possíveis ações de fornecedores, exfuncionários ou débitos fiscais. Depois da verificação das contas do condomínio, ensina Oliveira, a primeira ação é conferir possíveis débitos na Receita Federal, por meio de consulta ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), registro obrigatório a todos os condomínios. Com o CNPJ e a razão social do condomínio em mãos é hora de checar a existência de problemas em outros setores. No caso de imóveis em condomínios localizados na capital, os possíveis débitos trabalhistas, decorrentes de reclamações de exfuncionários podem ser verificados na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). É preciso comparecer pessoalmente, munido de CNPJ e da razão social do condomínio. De acordo com o TRT, o documento listará todas as ações trabalhistas ajuizadas na cidade de São Paulo. Cada
folha custa R$ 5,53 e a entrega ocorre em até três dias após o pedido que pode ser feito pela internet. Moradores de outras cidades devem solicitar o documento na jurisdição da qual a cidade faz parte. Para saber, acesse www.trt2.jus.br.
Freada brusca dá em indenização Empresa de ônibus é condenada a indenizar passageira que caiu devido a uma freada do veículo. A empresa de transporte coletivo Transporte e Turismo Montes Claros Ltda. deverá indenizar uma passageira que caiu dentro de um dos seus veículos e machucou o joelho devido a uma freada brusca. A indenização por danos morais e materiais tem o valor de R$ 5 mil. A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Em Nova Odessa, a Ouro Verde, condenada, pagou indenização por freada brusca que resultou em queda dentro do veículo e quebra de costelas de uma aposentada.
Constrangimento Ao atrasar a mensalidade do transporte escolar de seu filho, a consultora financeira Simone Ferreira enfrentou um grande constrangimento. “Meu filho chegou em casa chorando, porque o 'tio da perua' não deixou que ele entrasse no carro para ir à escola. E o que é pior, fez isso na frente de todos os seus coleguinhas.” O que aconteceu com Simone é um caso clássico de cobrança vexatória (que causa constrangimento) e é considerado como uma infração grave pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por isso, a consumidora tem o direito de receber indenização por danos morais se acionar a Justiça, por meio de um Juizado Especial Cível.De acordo com Mariana Ferraz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), apesar de o perueiro não ser obrigado a prestar o serviço sem receber salário, “não deveria ter feito a cobrança daquela forma”. Situações desagradáveis como esta podem acontecer com frequência e, por isso, os pais devem tomar cuidados necessários ao contratar o transporte escolar.
27 O Campeão - o bom conteúdo
Nova Odessa é campeã geral da Liga de Handebol de São Paulo Na última terça-feira, 15 de dezembro, Nova Odessa ganhou um prêmio especial. Os técnicos de handebol da CEL (Coordenadoria de Esportes e Lazer) da Prefeitura, Roger Prado e Raquel Prado, receberem o troféu de cidade campeã geral da Liga de Handebol do Estado de São Paulo em 2009. A cerimônia de entrega do título aconteceu na sede da Liga, em Santa Bárbara d’Oeste. “Quando chegamos ao local do evento, o presidente da Liga, professor Rogério Aparecido Pinto, nos parabenizou e ainda perguntou se estávamos com uma caminhonete para transportar o troféu”, contou Roger Prado, brincando. “Fiquei emocionado ao saber que fomos campeões gerais e também pela maneira que ele criou para consagrar tal conquista, através de um troféu à altura de um verdadeiro campeão”, completou o técnico. O troféu mede quase 1 metro de altura e 1,20 metro de largura na base. A Liga é reconhecida pela Federação Paulista, Confederação Brasileira e Federação Internacional de Handebol e foi o maior campeonato da modalidade no Brasil realizado em 2009. Foram 574 jogos e 1.960 pessoas inscritas, entre atletas e profissionais das comissões dirigentes de equipe de 25 cidades de São Paulo. Participaram 27 equipes. Nova Odessa ficou com o título de Campeã Geral ao somar 101 pontos, uma diferença de 31 pontos para a segunda colocada, Atibaia, que ficou com 70 pontos. A terceira posição na classificação geral ficou com a cidade de Jundiaí, que alcançou 54 pontos, e em seguida veio Americana, na quarta posição no geral, com 50 pontos. Os pontos obtidos pela cidade são as somas dos títulos conquistados por cada categoria. Neste ano, Nova Odessa disputou a Liga em 9 categorias, e todas as equipes da cidade fizeram
Roger Prado e Raquel Prado, técnicos de handebol da Coordenadoria de Esportes e Lazer da Prefeitura de Nova Odessa receberem o troféu de cidade campeã geral da Liga de Handebol do Estado de São Paulo em 2009
finais das séries Ouro ou Prata, conquistando 8 troféus. A equipe masculina da categoria sub-21, conquistou a medalha de ouro, pela Série Ouro. A categoria juvenil ficou com o bronze. O cadete garantiu a prata, a categoria infantil ficou com o bronze e o mirim com a prata. Todos os troféus foram da Série Ouro da Liga. Já as meninas novaodessenses trouxeram para a cidade a medalha de bronze com o sub-21 e a prata com a categoria juvenil, ambas pela Série Prata. Pela Série Ouro da competição, a equipe feminina da categoria cadete conquistou mais uma prata para a cidade e, ainda, o quarto lugar com a equipe mirim. “Um dos diferencias de Nova Odessa é a importância que a cidade dá às escolinhas de base. Este é um foco principal da Coordenadoria de Esportes”, contou o Roger Prado. “Não podemos esquecer que fomos a cidade com o maior número de atletas na competição também”, disse acrescentou a técnica do masculino, Raquel Prado. No total, 131 atletas representaram Nova Odessa na Liga, nas diversas categorias. Além da entrega do troféu de campeã geral do campeonato, o evento premiou todas as equipes participantes da competição e entregou medalhas para as equipes de árbitros envolvidos. Orgulho de todos “O handebol continua crescendo e fazendo parte da história do esporte da cidade. É difícil encontrar palavras para demonstrar o quanto estamos felizes com mais essa conquista”, comemorou o coordenador municipal de Esportes e Lazer, Eduardo Mota. Além do coordenador, os atletas atendidos pelas escolinhas da CEL também exaltaram a modalidade. “Anos e anos e temos conquistado mais espaço e reconhecimento. Isso faz com que a empolgação de jogar e vencer seja cada vez mais intenso”, declarou o atleta Bruno Oliveira. “O handebol começou a fazer parte da minha vida quando o Roger passou na escola onde eu estudava fazendo a divulgação da modalidade. Fiquei curiosa e fui participar de um dos treinos. Gostei e comecei a me dedicar e participar das competições e não parei mais”, completou a jogadora Audrey Santos. “Ficamos felizes com resultados obtidos, demonstra que estamos trilhando um rumo certo para o handebol de Nova Odessa”, completou Roger Prado. Nayara de Oliveira, Assessoria de Comunicação da PMNO
Recado carinhoso
A
infância do futebol brasileiro foi inglesa e branca. Em 1910, em excursão pela América do Sul, um time inglês chamado Corinthian chegou aqui e goleou todo mundo. Deu no Paulistano por 7 a 0 e no Fluminense do Rio por 8 a 1. As vitórias foram recebidas como vingança pela “corja fedorenta” (como a classe alta costumava se referir aos espectadores pobres). Naquela fase éramos fregueses de caderno de ingleses, argentinos e uruguaios. Um mês depois, um grupo de artesãos e pequenos funcionários fundou o Corinthians Paulista, no Bom Retiro, bairro de São Paulo. Ao lado dos grã-finos do S. P. Athletic e do The S. P. Railway, havia agora um time do povo. Não é por acaso que em todas as capitais do País existem, até hoje, “times do povo”: Vasco, Internacional, Atlético, Santa Cruz, Bahia… Luta de classes da boa. Em 1921, uma discussão tomou conta da nossa pequena crônica esportiva. Devíamos ou não convocar crioulos para a seleção que ia à Argentina? A discussão transbordou para o Parlamento, chegou às esquinas. Então? Os pretos pagavam impostos, serviam nos quartéis, mas não prestavam para representar o Brasil? Foi quando o escritor Lima Barreto (Clara dos Anjos, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Recordações do Escrivão Isaías Caminha etc.) tomou ódio ao “esporte bretão”. Do seu canto na revista Careta, propôs uma solução: o governo continuava com a política de matar o povo de fome, os pretos desapareciam e o futebol permanecia branco. Além de dividir os brasileiros, o bolapé (como Barreto preferia chamar o
foot-ball) impedia a unidade dos trabalhadores. Deu no Jornal do Commercio, em 1º de dezembro de 1920: O menino Valdemar Capelli, de 15 anos, filho de Tadeu Capelli, morador em Vila Aliança, nas Laranjeiras, passou a tarde de ontem a jogar foot-ball, num campo perto de casa. Interrompeu o divertimento às 6 horas para jantar às pressas e voltar ao mesmo exercício. Quando o reencetou, foi acometido de um ataque e a assistência pública foi chamada para socorrêlo. Esta chegou tarde, entretanto, porque Valdemar estava morto. Lima Barreto andava impressionado com notícias assim. Certa noite de 1925 (Lima Barreto havia morrido três anos antes), fezse um ajuntamento diante da redação de O Estado de S. Paulo. Subitamente saiu um empregado do jornal e afixou cópia de um telegrama. Juntou pequena multidão. Um velhinho de fraque e pince-nez puxou um moleque pelo braço: “Meu filho, o que aconteceu? Morreu o presidente da República?” “Nada. É mais uma vitória do Paulistano. Deu no Havre, da França, de 5 a 1.” O Brasil já era o País do Futebol. O zagueiro (bom zagueiro) Antônio Carlos, do gaúcho Juventude, foi punido recentemente por atitude racista. Conto essas histórias antigas para ele ver uma coisa. Só nos tornamos os melhores do mundo quando toda a gente, independente daquilo que os antigos chamavam raça, começou a jogar. E os atoleimados criaram juízo. Joel Rufino dos Santos é escritor e historiador.
“Há dois tipos de esposas: a que arruma a casa e a que se arruma.” - Leon Eliachar