EDIÇÃO
AUTOS
ESPECIAL
Distribuição gratuita. Venda Proibida. Edição nº 122 - Ano 11
Bel Air: O carro do sonho! O sedã Chevrolet Bel Air é a lembrança mais forte da infância do empresário Francisco Moutinho.
Túnel do Tempo Página 19
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Campanha do IPVA em Sumaré preocupa O IPVA é calculado com base no valor venal do veículo, aplicando-se uma alíquota cujo montante da arrecadação é dividido em proporções iguais entre Estado e o Município. Mas Sumaré peca aí...
Editorial Página 02
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Guzzi revela a V7 Sport Racer
Cada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado.
Motos Página 13
O novo Honda Civic
Salão de Detroit abriu suas portas para o público dia 15 de janeiro, com uma série de novidades depois da crise econômica mundial que agora vai sendo superada pelos norte-americanos. E entre os carros que estão sendo mostrados alguns deles serão vendidos no Brasil. O Honda Civic cujo modelo que está sendo mostrado em Detroit ainda é conceitual, mas a versão definitiva seguirá o mesmo estilo do protótipo. Apenas desconsidere as enormes rodas cromadas, as lentes escuras dos faróis e lanternas e ainda os leds embutidos nos pára-choques e chegará bem próximo do carro que será fabricado em Sumaré, em julho próximo e começará a ser vendido a partir do início do segundo semestre. O carro será feito sobre a plataforma UH2, uma evolução da atual, mas com poucas mudanças no conjunto mecânico. A suspensão traseira independente (double wishbone) será mantida, assim como o motor 1.8 16V i-VTEC, 140 cv.
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
02 O Campeão
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Editorial
Edição Especial AUTOS
Uma edição diferenciada Autoserviço - Entenda o IPVA
Todo janeiro academias transbordam de gente cumprindo promessas de rèvellion e no final da travessia do ano são poucos os laureados, os grandes vencedores! Se propuseram a levar adiante um programa de qualidade de vida e persistiram. Ao longo desses onze anos de caminhada, cerca de 38 produtos editoriais também tentaram por aqui. Deixamos da atenção e seguimos baseados na tese de amigo executivo que observara com rara argúcia de que fazer uma edição é fácil. Difícil é chegar à décima! Na centésima vigéssima segunda edição este jornal circula orgulhoso como novo produto escorado no
excelente conceito de aceitação da marca O Campeão junto ao mercado, espaço conquistado sem jamais fazer concessão que traísse a referência de cidadania, nosso irredutível norte: o mau comerciante não perdura e o político de plantão, bem ou mal, passam - o jornal tem um horizonte para muito além. O Campeão Autos, sendo distribuído apenas nos cruzamentos, despertou em inúmeros anunciantes entusiasmo com esse foco que visa público assaz específico. O Campeão tradicional continuará sua linha dirigida às residências, distribuído todo início de mês. Boa leitura a este O Campeão Autos!
C
omo o próprio nome diz, o IPVA — Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores — é um tributo devido anualmente pelos proprietários de automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus, aeronaves e embarcações. Seu valor é calculado com base no valor venal do veículo, aplicando-se uma alíquota que varia conforme o Estado, entre 1 e 4%. O montante da arrecadação do IPVA é dividido em proporções iguais entre Estado e o Município onde o veículo está licenciado. Ao contrário do que muita gente pensa, o dinheiro arrecadado com o IPVA não é destinado a recuperar ruas e estradas. Como se trata de um imposto, a Constituição Federal proíbe qualquer tipo de vínculo predeterminado. Assim, há um repasse para um caixa comum, de onde saem os recursos aplicados em serviços públicos, como saúde, educação e segurança. Vale lembrar que o pagamento do IPVA é um dos requisitos para poder licenciar o veículo. Confira aqui como funciona o novo sistema de pagamento implantado pela secretaria de fazenda do Estado de São Paulo. Se o seu veículo está licenciado em outro estado, consulte o Detran.
Sumaré e seu dinheirinho do IPVA
Campanha na rua para emplacamento de carros na cidade, a foto demonstra que na Prefeitura de Sumaré algo não vai bem. Por quê o brasão da cidade em frota de carros de Belo Horizonte? Há poucos meses o jornal O Estado de São Paulo veiculou matéria realçando a bem-sucedida campanha de emplacamento de carros na cidade de Valinhos, que oferecia desconto no IPTU a quem emplacasse veículos na cidade, ganhando o proprietário descontos progressivos no IPTU. Em Sumaré, por incrível que pareça há uma frota de automóveis com placas de Belo Horizonte, Minas Gerais - com o
brasão da cidade de Sumaré circulando não sabemos desde quando. Houve no passado, combatido expediente utilizado por prefeituras que faziam locação de frotas para suas administrações. Mas ao cidadão não se compreende tal situação. Afinal, comprar uma frota e pagá-la mensalmente certamente ficaria muito mais barato que pagar locação que aos mortais comuns da cidade não sabem o custo de cada carro na ponta do lápis.
Como pagar
A partir de 2002, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo mudou o sistema para pagamento do IPVA, extinguindo as guias de recolhimento. Agora, o proprietário do veículo recebe em seu domicílio um Aviso de Vencimento do imposto, contendo informações sobre o veículo, valores, datas, parcelas
EXPEDIENTE
O Campeão Editado por ZD REPRESENTAÇÕES S/C LTDA. Rua Primeiro de Janeiro, 407, Sala 5 Centro Nova Odessa - SP | CEP 13460-000 Nova Odessa-SP | www.ocampeao.com e-mail: contato@ocampeao.com Diretor e Editor: Euripedes Freitas F.: 3466.4328 | 8101-9044
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Diagramação e Projeto Gráfico: Marcos Venicio Lopes Consultoria Administrativa e Marketing: RF Propaganda Missão: “Sermos um veículo de comunicação que busca, através da informação de qualidade, agregar conhecimento e valor, para famílias e anunciantes”
ESPECIAL Os textos publicados neste veículo são de responsabilidade de seus autores. A publicação dos mesmos visa estimular o debate, a crítica e a construção do conhecimento em nossa sociedade. Distribuição gratuita 15.000 exemplares
e formas de pagamento. Com esse documento, o contribuinte pode pagar o IPVA, o Seguro Obrigatório e até fazer o Licenciamento Antecipado, já que o formulário traz a relação e os valores das multas pendentes de trânsito. O pagamento pode ser feito pela internet, no site da Secretaria da Fazenda, ou ainda, via Renavam, nos terminais de autoatendimento (caixas eletrônicos) da rede bancária, pelo telefone ou Banco 24 Horas. Ou ainda diretamente nos guichês de caixa da rede bancária conveniada com a apresentação do Aviso de Vencimento ou do documento do veículo (CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos). O vencimento do Seguro Obrigatório e do IPVA ocorrem na mesma data, mas podem ser pagos separadamente. Com a implementação da Nota Fiscal Paulista, você pode utilizar o valor do saldo para abater do IPVA de seu veículo. O contribuinte que quiser utilizar os créditos para ter desconto no IPVA deve entrar no site da Nota Fiscal Paulista, se cadastrar e informar o número do Renavam. O contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito à multa de mora de 20% do valor do imposto e a juros de mora com base na taxa Selic. Além disso, ele ficará impedido de efetivar seu licenciamento e sujeito à apreensão do veículo. Datas de vencimentos do IPVA. Links e telefones
Disque IPVA: 0800-170110 (11) 3243-3977 E-mail: http://www.fazenda.sp.gov.br/email Internet: http://www3.fazenda.sp.gov.br
O Campeão 03
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Artigo CASO BRIATORE
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Edição Especial AUTOS
O vilão escapou
família Piquet ganha na Justiça a ação de difamação de que havia sido vítima. Pode ser o último capítulo de um escândalo ocorrido em 2008, mas que virou a Fórmula-1 de pernas para o ar em 2009. Mas não deveria ser. Este desfecho já era esperado, a própria Renault já havia se desculpado por ter acreditado na palavra de Flávio Briatore, o homem que respondia pela direção da equipe, e nem o valor da indenização a ser paga está em discussão. O que falta para fechar a história é buscar o homem que, à custa do poder que detinha, fez tudo isso sem o menor sentimento de culpa, deturpou uma competição esportiva que atrai a paixão de torcedores no mundo todo, manipulou o resultado de uma corrida, arriscou a vida do seu e de outros pilotos e provocou uma mancha a ser apagada na história de uma equipe que leva o nome de uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. O que vai sobrar para este sujeito de antecedentes nada recomendáveis, que surgiu no mundo dos negócios tirando empresas do buraco à custa de mutretas fiscais, foi parar na F-1 como solução encontrada pelos irmãos Benetton para se verem livres dele nas
empresas e hoje, impedido de exercer qualquer função em competições organizadas pela FIA, aparece de vez em quando como frequentador dos paddocks que dão mais visibilidade. A ideia é dar a impressão de que o “Cingapuragate” está esquecido e que ele pode voltar a qualquer momento. Não pode. O homem que chegou a ser citado como provável sucessor de Bernie Ecclestone, hoje consegue no máximo manter-se como empresário de alguns pilotos, porque nenhum deles foi a fundo na Justiça para desfazer o vínculo e porque o trabalho do empresário não é executado, obrigatoriamente, nas dependências de um autódromo. Briatore, como todo malandro, é convincente. Duas semanas depois do estouro do caso no ano passado o quadro que os jornalistas encontraram em Monza no fim de semana do GP da Itália era assustador. A única pessoa que parecia não levar a sério a crise que pairava sobre a F1 era justamente ele, o principal personagem. Ele havia contado uma história para os jornalistas, dando a impressão de que tinha recebido total apoio da Renault, a ponto de a montadora iniciar um processo contra Nelson Piquet
por calúnia, difamação e extorsão. Briatore, claro, estava blefando. Mas tinha convencido a maioria dos jornalistas. Eu ouvi de alguns deles a sensação de que Piquet havia mentido inclusive para mim ao revelar detalhes do caso. Por mais que eu dissesse o contrário mostrando argumentos irrefutáveis, o clima era pesado e, naquele momento, tudo parecia a favor de Briatore. Liguei para Piquet passando esta visão de Monza. Sem mostrar a menor preocupação, ele apenas me disse para aguardar os novos fatos. Dito e feito. Passados três dias, estourou a notícia: a Renault demitia Briatore e Pat Symonds, diretor técnico da equipe. Aquela encenação toda de Monza tinha sido apenas o último suspiro do playboy que nunca aprendeu a levar a vida a sério. A Renault fez o seu papel. Pediu desculpas aos Piquet junto ao Conselho Mundial da FIA, perante a justiça fez o pedido de desculpas juramentado, e assume o pagamento de indenização. Uma coisa é a montadora, outra é a equipe de F1, que já nem pertence a ela. No ano que vem disputa o Mundial com o nome de Lotus-Renault GP tendo como proprietários o grupo Genii e a Lotus Cars. O
erro, na época, foi acreditar no homem que a representava nas pistas. Mas como aceitar que um alto funcionário da organização seria capaz de bolar um plano tão inescrupuloso de um acidente premeditado e obrigar seu piloto a cumprir? Parecia uma grande fantasia. Mas era a realidade de uma mente conturbada e capaz de qualquer coisa. Enquanto a Renault é condenada, o mentor de toda a maracutaia anda por aí, sem culpa, sem lenço e sem documento. Mas o mundo, agora, sabe bem quem ele é.
Reginaldo Leme
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Artigo
Edição Especial AUTOS
ESPERANÇA
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Quem quer sempre alcança
mais uma vez começamos um novo ano. Para variar, cheios de esperança, um sentimento que faz desta palavra uma das mais repetidas por nós. Afinal, quem não tem esperança! Dizem até que quem espera sempre alcança. É... A palavra esperança deriva de esperar. Já no mundo das aves, esperança parece não existir. Afinal, as aves não esperam. Elas buscam o que necessitam. Um bom exemplo são as espécies migrantes. Andorinhas azuis, tesourinhas e muitas outras são sinais da chegada do verão. Logo no início da primavera, começam a aparecer por aqui, atrás dos dias mais longos, da chuva, da abundância de insetos. No primeiro dia de verão, 22 dezembro, a incidência da luz do sol atinge o ponto máximo sobre o Trópico de Capricórnio. Temos aqui no hemisfério Sul o dia mais longo do ano. A partir daí, pouco a pouco, a luz do dia começa a diminuir até que no primeiro dia de outono dia e noite têm a mesma duração. Nossas migrantes percebem a diminuição dos dias rapidamente e começam a viagem de volta para casa ainda no verão. As andorinhas azuis e outras espécies primas voam de volta à América do Norte; as tesourinhas param na metade do caminho, na América Central. E, assim, repetem ano após ano. Por viverem do que o aumento da luz proporciona, movem-se em conjunto com a luz do sol, que “viaja” por causa do eixo inclinado da Terra entre os trópicos de Capricórnio e de Câncer. E, assim, nossas viajantes vivem: não esperam, aventuram-se. Creio que desse exemplo podemos tirar uma lição, ou no mínimo uma sugestão para o começo de ano. Embora a esperança seja necessária para coisas que não dependem de nós, para a maioria das coisas que desejamos não precisamos dela, pois dependem apenas de nosso querer. E a aves nos mostram que é preciso ir atrás do que queremos, voar atrás de nossos sonhos, movimentar-se. que precisemos migrar, mas se você está, por exemplo, descontente com seu emprego, procure outro, ou mude a
sua postura no atual. Busque algo novo para fazer, mova-se, não espere, não é caso de esperança, mas de atitude. De repente, você percebe certa tristeza, uma escuridão, um desalento. Preste atenção nesses sinais. É provável que nada mais sejam do que convites para a mudança, para o novo. Imagine só se as aves, ao perceberem a diminuição da luz, ignorassem o convite e não viajassem, não se aventurassem. Provavelmente sofreriam muito na chegada do inverno e a maioria talvez nem sobrevivesse. Quando vejo andorinhas ou tesourinhas voando, nunca percebo tristeza. Tenho sempre a impressão de serem felizes e acredito que uma das razões para essa felicidade está na liberdade que parecem gozar a todo instante. Se assim for realmente, penso que é justamente isso que nos impede de bater nossas asas rumo aos nossos sonhos. Esquecemos que também somos livres, livres para querer, livres para mudar, livres para exercitar a própria liberdade. Se você teve esperanças no início de 2010 e elas não se concretizaram, observe. Provavelmente vai perceber que seus desejos não realizados não precisavam de esperança alguma e sim do querer. Se deseja um 2011 realmente novo, faça-o novo, mude, liberte-se, principalmente da crença errônea de que você não pode mudar. Ah, você pode. Pode isso, aquilo e muito mais. Quando as andorinhas partem daqui de volta à América do Norte, não veem na partida e nem na chegada o mais importante. Ao contrário da maioria de nós, não focam no resultado. Elas aproveitam a viagem. Vivem cada momento. Ao iniciarem a viagem, também não têm certeza alguma de que irão chegar. Sentem um impulso e vão. Aventuram-se. Bem, é claro que há riscos, dificuldades... Mas a escolha entre partir ou ficar, esperar ou mudar significa algo mais profundo: viver ou somente existir. E não se esqueça: as aves migrantes podem estar atrás de comida, condições para se reproduzir etc. Mas, fundamentalmente, estão sempre em busca de mais luz. (Ciro Porto)
Aves migrantes, as andorinhas azuis, tesourinhas e outras, quando aparecem são sinais da chegada do verão
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Dicas
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BATERIAS
Pequenos cuidados evitam problemas Levantamento feito por uma consultoria no Brasil, mostra que falhas nos itens de manutenção básica são responsáveis por mais de 90% das ocorrências de panes
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er de ficar na rua devido a um problema no carro nunca é legal, principalmente na hora de pegar estrada. Carros que estão aparentemente perfeitos podem dar muita dor de cabeça e, para não ficar parado ao invés de curtir as férias, é necessário cuidar da manutenção de seu veículo. Entre os problemas mais frequentes quem lidera de forma disparada é o sistema elétrico do veículo com destaque para a falta de carga na bateria. É muito comum tentar ligar o carro e ela estar “arriada”. Isso pode ocorrer devido a
diversos motivos, já que não é somente o motor que consome a bateria do carro. “É necessário fazer verificações periódicas a cada 3 meses na bateria para saber se está plenamente carregada”, explicou o engenheiro Marcos Randazzo. “É também importante evitar escutar som por longos períodos com o motor desligado, deixar o carro muito tempo parado na garagem com alarmes e rastreadores ligados e andar pouco com o veículo”, afirmou. Caso você não esteja confiante na bateria de seu carro, a recomendação é levar
o veículo a uma auto-elétrica e conferir o item, mas é possível também fazer uma verificação caseira. “Com um voltímetro, podemos somente conferir o estado de carga da bateria”, disse Randazzo. “E deve ser medido com a bateria fria de preferência e depois que o automóvel ficou mais de 12 horas com o motor desligado. Medindo a tensão, popularmente conhecida como “voltagem”, o instrumento deve indicar um valor mínimo de 12,3 V, o que significa que ainda tem carga para realizar uma partida.”, completou o especialista.
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Tecnologia
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NOVIDADE
Chega ao Brasil a tecnologia Hybrid Os híbridos já fazem parte da frota de automóveis em vários países, mas ainda tem cheiro de novidade no Brasil
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novo Ford Fusion Hybrid é o primeiro modelo a contar com esta tecnologia por aqui e o segundo modelo híbrido a ser vendido no mercado nacional. O modelo é movido apenas pelo motor a eletricidade até a velocidade máxima de 75 km/h ou em situações onde o veículo não desenvolve grandes velocidades, como no trânsito das grandes cidades. A partir desta velocidade o motor a combustão começa a operar para velocidades ainda mais altas. Caso a bateria precise ser recarregada o veículo inicia o sistema diretamente pelo motor a combustão. O interessante é que todo o sistema funciona sem a intervenção do motorista e de forma muito inteligente, gerando uma boa economia de recursos. Apesar do apelo ecológico, o Fusion Hybrid não dispensa o luxo que se espera de um carro desta categoria. Um dos destaques é o sistema multimídia SYNC, que inclui rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3, reprodutor de DVD, entrada auxiliar USB, conexão Bluetooth.
O painel de instrumentos é composto por duas telas de LCD que podem ser personalizadas de acordo com o gosto do motorista. É possível escolher entre quatro modos de exibição, que mostram informações como nível de combustível, carga da bateria e consumo médio e instantâneo de gasolina. O carro ainda oferece travamento das portas por senha, tomada de 110 volts, teto solar elétrico, banco do motorista com dez tipos de regulagens elétricas, piloto automático, sistema de alerta da presença de veículos nos pontos cegos, sete air-bags, freios com sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), controle de tração, monitoramento da pressão dos pneus, câmera de ré e sensor de chuva. O sedã é equipado com um motor Duratec 2.5 a combustão, que gera 158 cv e um torque de 18,76 mkgf a 2250 rpm, e um propulsor elétrico de 107 cv. O Fusion Hybrid será vendido em versão única de acabamento por R$ 133.900. A Ford fornecerá garantia total de três anos e garantia de oito anos para a bateria de níquel-metal.
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Feiras & Eventos
EMPREENDEDORES
SALÃO DE DETROIT 2011
Cupê ou hatch, Hyundai Velo
O que é o Hyundai Veloster? Para muitos no Salão de Detroit, uma máquina feita para chamar
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Hyundai mostra no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, a versão de produção do Veloster, anteriormente exibida como conceito. O modelo promete causar discussão em mesas de bar ocupadas por fãs de carros: é difícil decidir se ele é um cupê ou um hatchback. Essencialmente, trata-se de um dois-volumes com teto alongado a formar uma segunda porção bastante extensa, um pouco como o Volvo C30 ou mesmo o Citroën VTR. Mas uma outra comparação possível é com o Volkswagen Scirocco, indubitavelmente um cupê. Seja como for, a Hyundai quer vender o Veloster -- que mede 4,2 metros, exatamente como um Golf -- para jovens que apreciem um carro com pegada esportiva, mas capacidade de levar mais três pessoas a bordo. Na hora de embarcá-las, será notada a principal peculiaridade do Veloster, que aliás contribuirá para acalorar a discussão no bar: ele tem três portas, duas à frente e uma atrás, esta do lado direito (de modo geral, um cupê tem duas portas). Como conceito, foi apresentado com a terceira porta do tipo suicida, abrindo na direção da traseira -- na vida real, o Veloster vem com porta extra de abertura convencional. Para manter a integridade estilística, a maçaneta fica integrada à área envidraçada. Antes de entrar no carro já se nota como ele é baixo, uma característica de esportividade ampliada pela traseira com cavidades realçando as lanternas, além de uma robusta saída de escape centralizada, cromada e com bocal seccionado. A dianteira não é tão ousada e segue o padrão de outros carros da Hyundai, como a minivan ix20, apresentada no último Salão de Paris. Na unidade exposta, as rodas de aro 18 estão calçadas com pneus de medida 215/40, mas essa configuração é opcional. O conjunto de série tem aro 17 e compostos 215/45. Um extenso teto-solar panorâmico é outro opcional para o Veloster. Por dentro, o Veloster tem excelente espaço para as duas pessoas que vão à frente, e o acabamento é competente, com bancos em couro e painel de instrumentos moderno.
Única porta traseira complica acesso e exige contorcionismo dos candidatos a ocupante
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oster tem proposta esportiva
r atenção e impressionar a chamada ‘Geração Y’, ligada em itens diferenciados e conectados
Enfim, um novo Honda Civic
As duas fotos mostram posicionamento de ocupante do banco traseiro do Veloster -- abaixo de boa parte da vigia -- e o que ele alcançaria se estendesse o braço. Tudo bem caso o porta-malas esteja fechado (acima)... mas problemas podem ocorrer caso a porta esteja aberta, principalmente com crianças, que podem ter a mão presa pelo mecanismo TIRA A MÃO!
Atrás, no entanto, o Veloster não se sai tão bem. O acesso pela única porta exige esforço -- este repórter mede 1,71 metro e, ainda assim, escapou por pouco de sofrer traumas musculares múltiplos ao se contorcer para abordar o carro. Uma vez acomodado no banco traseiro, que comporta apenas duas pessoas (um porta-copos divide o assento), percebe-se como o entre-eixos de 2,6 metros permite boa acomodação das pernas e joelhos -- mas também que é necessário se apoiar totalmente no encosto. É a única maneira de a cabeça não bater no teto. Na verdade, o passageiro já vai estar abaixo de uma porção da janela traseira. Por isso, quando a tampa do porta-malas é aberta, quem vai atrás fica descoberto. Pior: como mostram as fotos que acompanham esta reportagem, não seria surpresa alguém (especialmente uma criança) ficar com a mão prensada após o fechamento do porta-malas. É o fim da picada, em 2011, alguém ter de se preocupar com esse tipo de risco no uso cotidiano de um carro. EQUIPAMENTOS DO VELOSTER
No conteúdo, um dos destaques do Veloster é o sistema interativo e de
conectividade Blue Link, via Bluetooth, que promete utilização remota de várias funções do carro via smartphone (por exemplo, acionar a buzina para achar o carro num shopping lotado). Uma tela touchscreen de sete polegadas é de série, mas a câmera de ré tem de ser paga em separado. Para a segurança, há controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, freios a disco nas quatro rodas com ABS (antitravamento) e seis airbags. Sob o capô, o modelo traz um motor de 1,6 litro de quatro cilindros, injeção direta e duplo comando variável de válvulas. São 138 cavalos de potência (a 6.300 rpm), um bom número para um propulsor desse tamanho. Segundo a Hyundai, o bloco obtém um consumo médio de 17 km por litro de gasolina, único combustível aceito no tanque do Veloster. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automatizada de dupla embreagem e seis velocidades -- possivelmente semelhante ao sistema DSG. Neste caso, as trocas sequenciais podem ser feitas em aletas atrás do volante. (UOL Carros)
O Civic atual é de 2006. De lá para cá, houve apenas uma pequena mudança na grade dianteira. Apesar de futurista, ele já envelheceu. Não há milagre: ficar olhando para o mesmo carro por cinco anos cansa. E a Honda sabe disso. Mas sabe, também, que acertou a mão no Civic atual, e por isso não fez nenhuma mudança radical para a 9ª geração, que apareceu “disfarçada” de conceito no Salão de Detroit. Tirando as rodas de 19 e uma ou outra firula, este é o Civic que você verá nas ruas brasileiras provavelmente já em 2012 (isso se ele não vier ainda neste ano). A frente mudou pouco, e agora traz um para-choque mais quadradão, o que deixa o Civic com um ar mais esportivo. Lanterna, grade, capô e retrovisores, me parece, tam-
bém mudaram um pouco. Na traseira, as maiores alterações: as lanternas agora têm apenas uma parte e não invadem a tampa do porta-malas. Em compensação, avançam em direção ao para-lamas, como no novo Focus. Lembra muito o Accord, mas, graças às dimensões reduzidas do Civic (a Honda não divulgou medidas, capacidades ou informações técnicas mais detalhadas), sem a caretice do sedã maior. O Si cupê também apareceu, mas esta carroceria não virá ao Brasil. Se tivermos uma nova geração do esportivo aqui, certamente ele terá 4 portas. Por um lado, fica um certo ar de frustração, já que as mudanças foram pequenas. Por outro, a Honda não decepciona os fãs mexendo em um produto que deu certo. De que lado você está?
12 O Campeão
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Motos
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CHEIA DE VENENO
Ducati Diavel com 162 CV A
italiana Ducati decide jogar pesado na categoria conhecida como das power cruisers, motos estradeiras de perfil baixo e “musculoso” com motor grande e potente e um mínimo de elementos visuais. Com visual bastante inovador, mesmo se tratando de uma Ducati, a recém apresentada Diavel – diabo, em um dialeto falado em Bolonha, na Itália, região onde fica a fábrica da marca – promete confundir a cabeça dos motociclistas. De acordo com o empresa, mesmo equipada com motor em “V” no tradicional quadro de treliça e quase sem carenagem, ela competirá no segmento custom. Quadro de treliça garante maior rigidez. (Fotos: Ducati/Divulgação) A Ducati informa que o modelo chegará às lojas da Europa e EUA no primeiro trimestre do próximo ano. Para o Brasil ainda não há previsão importação. A versão de estreia da linha será a Carbon, com diversos componentes feitos de fibra de carbono. Esta custará US$ 20 mil nos Estados Unidos. Os felizardos norteamericanos pagarão aproximadamente US$ 17 mil pela opção de entrada. Com 210 quilos e pneu traseiro de 240 mm de largura, a Diavel tem mo-
tor Testastretta (derivado dos potentes propulsores de competição da marca) adaptado para uma entrega mais suave de potência. Trata-se de um dois-cilindros em “V” a 90º, de 1.198,4 cm3 que produz 162 cv e 13 mkgf. Em termos de tecnologia, a Diavel conta com acelerador eletrônico, três modos de pilotagem (esportiva, turismo e urbana) e controle de tração. Esse pacote é praticamente o mesmo que apimenta a big trail Multistrada 1.200. A fabricante italiana ainda equipou o novo modelo com embreagem deslizante, recurso que alivia os trancos no conjunto de transmissão, além de ABS e os novos pneus Pirelli Diablo Rosso II. Suas rodas são de 17 polegadas (a dianteira tem 3,5 polegadas de largura e a traseira, 8”). A Ducati também não economizou com os componentes dos sistemas de suspensão e freio. A Diavel vem de série como garfos Marzocchi de 50 mm de diâmetro na frente e amortecedor Sachs posicionado horizontalmente, atrás. Para segurar esse diabo há dois discos ventilados de 320 mm na dianteira e um de 265 mm atrás. Ambos com pinças da Brembo.
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Motos
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RELEITURA
Moto Guzzi revela a V7 Sport Racer
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ada vez mais os fabricantes voltam no tempo e criam releituras de motos que fizeram sucesso no passado. Entre os estilos “ressuscitados” podemos destacar também as “café racers”. São motos naked, mas com o motor preparado e visual o mais parecido possível com as motos de corrida do passado. Para isso, equipavamse as motos com guidões mais baixos, pedaleiras recuadas e sem o espaço para a garupa. Diversas motocicletas japonesas e europeias eram escolhidas para esse tipo de transformação. O estilo de motos Café Racer surgiu na Europa nas décadas de 50 e 60. Nesta época os motociclistas se encontravam em bares ou cafés. A diversão deles era ligar uma música no Jukebox, fazer uma corrida rápida pelas ruas e voltar ao bar antes que a música terminasse. Um dos locais mais famosos por atrair amantes do estilo é o Ace Cafe em Londres. As motos da época tinham guidões baixos, banco monoposto e só. Tudo que não fosse extremamente necessário era retirado para diminuir o peso e alcançar mais velocidade. Em alguns casos até mesmo o motor era trocado por um mais potente. Dia 15 de janeiro a Moto Guzzi revelou a V7 Sport Racer. A Café Racer – nomen-
clatura dada aos modelos que resgatam o design de motos antigas – teve como inspiração as máquinas de duas rodas dos anos dourados. A Moto Guzzi é uma fabricante de motocicletas italiana fundada em 1921 em Mandello del Lario. Atualmente a marca pertence ao grupo Piaggio e comercializa motos de diversas categorias, custom, naked e touring. Todas elas usam propulsores com arquitetura semelhante. Sempre bicilíndricos em “V” a 90º, como a própria marca divulga, e montados transversalmente na moto, a marca registrada da Moto Guzzi atual. Apresentada no Salão de Milão do ano passado como protótipo, a V7 chega equipada com um motor V-twin. São dois cilindros em “V” a 90º e 744 cm³ gerando 49,4 cv a 6.800 rpm e 5,6 kgfm a míseros 3.600 rpm. O motor é clássico, porém com injeção eletrônica. Seguindo a tradição a suspensão traseira é do tipo bichoque totalmente ajustável. Na dianteira o garfo de 40 mm é da grife Marzocchi também ajustável. Porém para não perder o estilo o garfo tem sanfonas de proteção, também conhecidas como guarda-pó. O modelo será vendido na Europa por 8 mil euros, cerca de R$ 17.800.
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14 O Campeão
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Esportes
Edição Especial AUTOS
Padock
Ferrari apresenta novo carro A
Ferrari divulgou na fábrica de Maranello, na Itália, o carro da temporada 2011 do Mundial da Fórmula 1. O modelo F150, que homenageia os 150 anos da unificação italiana, foi apresentado pelos pilotos da escuderia Fernando Alonso e Felipe Massa. O primeiro teste será feito em Valência, de 1 a 3 de fevereiro. “Enfrentamos 2011 com novos desafios, mudanças no regulamento, também para nós. Será um ano difícil no qual vamos aprender muito” - comentou durante a apresentação Alonso, bicampeão do mundo de Fórmula 1 e que completa este ano sua segunda temporada na Ferrari. O piloto espanhol também disse se sentir mais integrado agora na equipe e afirmou que sua escuderia está em um nível máximo de “motivação e profissionalismo” para enfrentar os desafios que lhe aguardam esta temporada, que começará com o Grande Prêmio do Barein, dia 13 de março. Segundo comunicado enviado pela Ferrari, o F150 pode ser considerado como um “corte limpo em relação ao passado mais recente”, devido às circunstâncias diferentes, sobre todas as mudanças do regulamento do Mundial, que fizeram com que mude seu desenho, em particular a aerodinâmica. Entre es-
divulgação / Site Oficial da FerrarI
Lançamento Ferrari F150 temporada 2011. Modelo F150 tem um corte mais limpo em relação aos anteriores
sas mudanças regulamentares, a escuderia italiana destaca a reintrodução do sistema KERS, que propiciou uma modificação “substancial na arquitetura da parte da frente do propulsor”. - A parte da frente do F150 parece mais alta em relação à do F10. As embocaduras das entradas de ar laterais foram reduzidas e se modificou a configuração da dinâmica sobre o piloto. A suspensão posterior é de nova concepção, assim como se revisou a anterior, seguindo
as remodelações da parte da frente do chassi - disse a Ferrari em comunicado. A escuderia italiana destacou também um trabalho especial em relação aos pneus, já que este ano todos vão correr com os Pirelli. Já o motor de injeção e ascensão eletrônica do novo carro de Ferrari, que tem um peso de 95 quilos, é do tipo 056, com oito cilindros e 32 válvulas. O chassi do carro, no qual se pode ver a bandeira da Itália, é feito com ma-
terial composto em ninho de abelha e fibra de carbono e o peso total estimado do F150 com água, lubrificante e piloto a bordo é de 640 quilos. Concorrência se resguarda - Uma cláusula de resultados no contrato de Sebastian Vettel com a Red Bull deve impedir a especulada tentativa da Ferrari em acertar com o mais novo campeão mundial da Fórmula 1 ao término da temporada 2011. (Por Agências de notícias Maranello, Itália)
O Campeão 15
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Recall
Edição Especial AUTOS
SEGURANÇA
Ford convoca Fiesta e Ecosport A
Ford emitiu chamado para recall envolvendo as versões hatch e sedã do Fiesta modelo 2008 e 2009 e EcoSport modelos 2007, 2008 e 2009. O motivo, para os modelos em questão, envolve “o mecanismo da trava de segurança das portas traseiras e a respectiva instrução de manuseio constante no manual do proprietário”, explica a fabricante em comunicado. A Fundação Procon-SP acrescenta que ainda que “ a empresa informa ter constatado a possibilidade de variações dimensionais do mecanismo”. A Ford anunciou que realizará uma inspeção e, se preciso, efetuará a substituição da fechadura envolvida. Com relação ao EcoSport modelo 2011, a Ford explica que pode ocorrer “divergência nas instruções de acionamento da
trava de segurança para impedir a abertura interna das portas traseiras”. Nos dois casos, o principal risco maior é a abertura da porta traseira quando os puxadores internos são acionados, mesmo com a trava de segurança acionada, o que pode causar acidentes. O atendimento teve início no dia 24 de janeiro e todos os envolvidos devem entrar em contato com a Ford pelo telefone 0800 703 3673 ou acessar www.ford.com.br. Abaixo está a lista com os modelos e chassis envolvidos no recall: Ecosport 2007/2008/2009 com número de chassi de 500004 até 999999 Ecosport 2011 com número de chassi de 575295 até 598749 Fiesta Rocam 2008/2009 com número de chassi de 107522 até 423122
Motivo é uma possível falha no travamento das portas traseiras; atendimento iniciou dia 24 de janeiro
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Testes NOVIDADE
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Audi RS3 Sportback
Um compacto de alto desempenho, assim pode ser definido o novo Audi RS3 Sportback
C
om seu motor 5 cil. de 340 cv (45,8 kgfm de torque), ele faz de 0 a 100 km/h em 4,6 s, digno de um carro de corrida, mas com média de 11 km/l. Esta potência chega às rodas através do câmbio S-tronic de sete marchas e do sistema quatro de tração integral. Suas rodas são de 19 pol. e as entradas de ar dianteiras foram moldadas em fibra de carbono. Motores de 5 cil. são tradicionais nos modelos esportivos da Audi e este traz o bloco fundido com uma liga especial de grafite vermicular, primeira num motor a gasolina, garantindo redução de peso. A suspensão firme proporciona excelente estabilidade e dirigibilidade ao Audi RS3 Sportback. Seu sistema ‘four-link’ na traseira é ancorado numa estrutura independente do chassi feita em aço reforçado, proporcionando segurança e menos interferência com a carroceria. Na frente o sistema é MacPherson, mas também com uma estrutura que a se-
para da carroceria. A maioria dos componentes é feita em alumínio e a direção eletro-assistida entrega eficiência e precisão na condução, com relação esportiva de 16.2:1. Amortecedores e molas foram recalibrados. Os discos de freio dianteiros têm 370 mm de diâmetro (310 na traseira) e receberam furos para melhorar a ventilação. As pinças de freio de quatro pistões são pintadas em preto e receberam o logotipo RS. O sistema de estabilidade eletrônica (ESP) traz a opção ‘Sport’ mas pode ser totalmente desconectado. O novo topo da linha A3 oferece faróis xenon plus na dianteira que é marcada pelas grandes entradas de ar e pela nova grade em formato de diamante. Seu estilo esportivo também é encontrado no interior, onde predomina o preto, contrastando com vários logotipos RS. Os bancos são revestidos em couro Fine Nappa com costuras prate-
adas. Os detalhes podem ser em ‘black piano’ ou com o novo ‘alumínio race’. O Audi RS3 Sportback vem de série com o seletor ‘sport button’, sensor de estacionamento, ar-condicionado, sistema de som e sinalizador diurno em
LED e é o quarto modelo Audi montado na fábrica de Györ, na Hungria, juntando-se ao TT Coupé, TT Roadster e A3 Cabriolet. As primeiras entregas acontecem no início de 2011 e o preço na Europa deverá ser de R$ 125 mil.
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Segredo
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NAS RUAS
Nova geração do Hyundai i30 é flagrada
Site australiano conseguiu o primeiro flagra da nova geração do hatch médio i30, prevista para chegar em 2012
N
ão é mais segredo! Para os apaixonados por Hyundai e novo i30 terá um desenho bem semelhante ao do Novo ix35, principalmente na dianteira, ela deve ser contemplada com a nova filosofia de design da marca, batizada de ‘Fluidic Sculpture’ (“es-
cultura fluída” em português). De acordo com a matéria do site australiano, o tamanho do modelo flagrado é praticamente igual ao do hatch atual e sua carroceria lembra bastante a da nova geração Kia Rio outro modelo flagrado recentemen-
te em testes. Falando agora de tecnologia, a nova geração do modelo dará um salto nesse quesito, começando pela introdução de faróis e lanternas com tecnologia led (como pode se ver nas imagens), além da utilização de mate-
riais de alto qualidade no interior. Pouco se sabe sobre possíveis configurações de motor e transmissão, mas já se especula a oferta de uma variante híbrida ou elétrica acompanhando a tendência de outros fabricantes.
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Túnel do Tempo
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BEL AIR
Sonho que mora na garagem
O
sedã Chevrolet Bel Air é a lembrança mais forte da infância do empresário Francisco Moutinho. “Morava numa fazenda em Leme (no interior), onde meu pai era administrador. O proprietário ia da cidade para lá em um (exemplar) 1954”, conta. Segundo ele, o carro ficava guardado a sete chaves. “Eu sonhava em chegar perto dele e tocá-lo.” A realização desse sonho levou tempo, quase trinta anos. Foi só em 1980 que Moutinho encontrou um modelo idêntico ao de sua infância. “Andava de bicicleta aos domingos e reparei no carro, guardado em uma garagem. Insisti com o dono e acertamos o negócio.” O empresário conta que, por pouco, o Bel Air não virou um hot rod (veículo antigo equipado com motorzão). “Cheguei para fechar negócio e dois rapazes contavam o dinheiro para levar o carro
por um valor alto. Ainda bem que eles disseram que trocariam o motor e rebaixariam a suspensão na frente do dono, que na hora tocou os dois de lá”, ri ele. “O Bel Air tinha mesmo de morar na minha garagem.” Por causa dos cuidados do antigo proprietário – o único, até então –, o sedã não precisou de reparos. “Só fiz melhorias, como colocar outras calotas e trocar o estofamento de couro pelo de casimira”, conta o empresário. O motor seis-cilindros de 125 cv permanece original. Agora, o carro da vida de Moutinho já está com sua família há 30 anos. Ele fala com muito carinho sobre o Bel Air, que traz algumas soluções típicas da época em que foi feito. “O relógio precisa de corda para funcionar e o rádio, AM, é à válvula. Tem de esquentar para pegar”, afirma ele. “Todo mundo tem um sonho. O meu mora na minha garagem.”
O Bel Air oferecia conforto. Aos passageiros do banco de trás requintes que não se oferece mais nos carros de hoje.
Francisco Moutinho conta que sonhava tocar no sedã quando o via de perto, na infância
O relógio precisa de corda para funcionar e o rádio, AM, é à válvula. Tem de esquentar para pegar”
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