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EDITORIAL

O Corredor é um propinoduto? o Corredor Metropolitano preocupa o cidadão que observa intrincadas ações que dificultam a transparência na condução desse projeto, enquanto o governo estadual é acuado por pesadas acusações de superfaturamento. Isso pode estar ocorrendo também aqui?

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País está atônico com o mais recente escândalo, e agora a bola da vez é o governo do PSDB em São Paulo, que segundo a extensa reportagem da revista IstoÉ, “Todos os homens do propinoduto do metrô quem são e como operam os tucanos envolvidos no desvio de recursos públicos que alimentou campanhas políticas do PSDB paulista”. Com as notícias sobre a condução da obra do Corredor Metropolitano na região, que nunca sai, o cidadão que já estava preocupado com essa novela, agora põe suas barbas de molho...

UM O projeto Corredor Metropolitano Noroeste, Campinas/Santa Bárbara d’Oeste, começou a ser implantado sob um emprestétimo de 154 milhões de reais do Banco Interamericano de Desenvolvimento, realizou-se concorrência pública, avaliaou-se custos incluindo eventuais obras de arte e desapropriações e instalou-se audiências públicas.

Na montagem acima, da revista IstoÉ, descrição da função de cada membro da tropa de elite do PSDB, que controla o orçamento do Estado há 20 anos. No Google, digite: Os homens fortes do propinoduto tucano e fique estarrecido com algo que se pensava existir apenas em Brasília, com a quadrilha do mensalão.

DOIS Em 2006 teve início a obra do corredor em Campinas, estacionou em Hortolândia tempos depois, e o governo não explicava o por que do abandono de projeto de tal envergadura se o dinheiro captado no exterior estava empenhado. TRÊS Em dezembro de 2012 deputado Vanderlei Macris ocupou jornais anunciando a boa nova: “Agora o corredor sai, mas serão necessários mais 180 milhões de reais...” - O Campeão questionou com o editorial “O que é isso, companheiro?”. Esperava-se reinicício da obra, não a notícia de que precisarão de mais dinheiro para completar o que não foi feito. Obra abandonada, pergunta-se: o quê foi feito do dinheiro do financiamento internacional para essa obra, que já estamos pagando?

QUATRO A ditadura nas audiências públicas - No Instituto de Zootecnia em Nova Odessa, ao cidadão ficou evidente como o refinado e truculento jeito de afastar a quem quizesse fazer perguntas. Depois dos discursos pró-corredor realizados por todos políticos presentes, aos moradores não houve espaço para se manifestarem; foi alegado falta de tempo e que todas perguntas poderiam ser feitas por escrito e seriam respondidas via e-mail... E-mail? Evidente que esse método pulveriza os questionamentos fora do contexto “audiência”, prevalecendo os discursos decorados - e o principal interessado, o cidadão com suas dúvidas, ficou de fora, inclusive, da ata oficializando tal audiência pública! CINCO No caso do propinoduto Metrô/CBTM, a revista IstoÉ detalhou que os 8 homens de confiança, desde o governo Covas, apenas mudavam de funções nesses 20 anos de tucanato mas nunca deixaram de controlar o orçamento estadual que está aplicando R$ 45 bilhões de reais, apenas no setor de transporte no período 2012-2015. Em 29 de julho O Campeão enviou à EMTU pedido de cópia da audiência pública realizada em Nova Odessa sobre o Corredor Metropolitano. Não responder nada - Não sendo atendido, apelou à ouvidoria daquela estatal mas não tem conseguido resposta alguma. SEIS Segundo a liderança do Partido dos Trabalhadores na Assembléia Legislativa, a proposta orçamentária para 2014, já enviada ao Legislativo pelo governo estadual, apresenta os mesmos problemas dos anos anteriores, como falta de participação popular, já que as audiências públicas acabam não entrando na elaboração final do projeto, ausência de transparência dos investimentos do orçamento e falta de planejamento público. “Queremos que as audiências públicas sejam estruturantes do orçamento”, diz o líder do partido na casa, Luiz Claudio Marcolino. n

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ARTIGO

Os verdadeiros donos do poder

STEPHEN KANITZ

Momento histórico - Assinatura da Constituição Brasileira, obra do ego de Ulysses Guimarães, que queria aparecer como o salvador da pátria, isso é conhecido.

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filme Barry Lyndon, maravilhosa produção de Stanley Kubrick, retrata a alta burguesia inglesa do século 19. Gente linda, fútil, dolce far niente, a quem os marxistas atribuem todos os problemas do mundo, da incompetência e má distribuição da renda.

ques que a condessa assinava, sem ter a menor ideia do que de fato estava fazendo. Aí, me deu o estalo. Talvez quem fosse de fato a classe domiminante na época, fosse o segungundo escalão, os contadores, os administradores de propriedade, o caixa, os puxa sacos e assim por diante.

A condessa assinava, sem ter a menor ideia do que de fato estava fazendo Mas no final do filme, depois de muitas tragédias, aparece esta cena, na foto à esquerda, que achei deprimente mas muito reveladora. Mostra quem estava por trás desta "alta burguesia", quem mandava na pobre coitada da condessa. Na imagem acima lá estavam o contador, o caseiro, o administrador do caixa, entregando che-

Eram eles que contratavam os primos, os sobrinhos, os filhos, recebiam comissões sobre todas as compras, superfaturavam e assim por diante. Ao contrário do que achava Marx, 40% ou mais da "mais valia" ficava com este o segundo escalão. Distribuíam a renda dos ricos para si. 40% lembra a carga tributária brasileira, 40% lembra

o lucro que fica com os intermediários financeiros, os hedge funds, os asset managers com sua fórmula 2/20% como taxa de performance. Agora vejam a foto acima, à direita, e digam se vocês enxergam alguma semelhança. Mas, quem são todas estas "personalidades" em volta? Quem chamou-os para subir ao palco? Nem deputados e senadores constituintes são. Alguém sabe quais artigos da Constituição eles escreveram? Quem está entregando o cheque para Ulysses assinar? Ele não queria aparecer sozinho na foto, cadê o Serra e o Luciano Coutinho que escreveram boa parte dos artigos sobre economia? Por que queriam dividir com o Ulysses a glória do momento, apesar de terem feito muito pouco em prol da Constituição?

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Lá, pessoal, estão os verdadeiros donos do poder, o segundo escalão, aqueles que davam documentos para a “alta burguesia” assinar, que despachavam, que sabiam os meandros do poder, sem os quais Brasília não funcionaria. Eu vejo muita similaridade entre as duas situações. Vocês estão com a palavra. n Currículo resumido de STEPHEN KANITZ, consultor de empresas e conferencista, vem realizando seminários em grandes empresas no Brasil e no exterior. Já realizou mais de 500 palestras nos últimos 10 anos, Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University, Doutor em Ciências Contábeis pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, criador de Melhores e Maiores da Revista Exame, avaliou até 1995 as 1000 maiores empresas do país. Sua experiência como consultor lhe rendeu vários prêmios: Prêmio ABAMEC Analista Financeiro do Ano, Prêmio JABUTI 1995 - Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio ANEFAC. É árbitro da BOVESPA na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado. n


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OPINIÃO

A hipocrisia continua Maioridade penal

Estamos em uma rotatória, como no trânsito - só que nessa não há saídas!

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á pouco tempo escrevemos um artigo denominado Chega de Hipocrisia, mas ela continua em alta e cada vez maior. Em razão da crescente onda de violência veio à tona o tema da data do início da responsabilidade penal: 18 anos ou menos? Os políticos dizem que não se pode mexer nisso por ser cláusula pétrea da lei maior. Mas vem a pergunta: quem fez a lei maior? Há quanto tempo? Os tempos são os mesmos daquela época? A aplicação desse limite, desse método, deu resultados positivos ou caminhamos para o caos? Se as respostas forem favoráveis que se mantenha o status quo, mas se houver dúvida que se o modifique. Analisemos: Título de eleitor - Aos dezesseis anos a pessoa pode tor-

nar-se eleitora e consequentemente até decidir quem será, ou não, o Presidente da República. Mas se cometer qualquer infração penal terá toda a proteção da lei e das comissões de direitos humanos. Faz sentido? Casamento emancipa O Código Civil de 2002 diz, em seu artigo quinto, que a menoridade cessa aos dezoito anos quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Muito bem, mas daí vem as exceções: O parágrafo único do mesmo artigo diz que cessará, para os menores, a incapacidade: II – pelo casamento. Logo se o menor se casar torna-se automaticamente, ex vi legis, maior para todos os efeitos da lei civil. Mas se cometer qualquer infração penal terá toda a proteção da lei e das comissões de direitos humanos. Faz sentido? Posição da Igreja Católica Recentemente os noticiários informam que a CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Bra-

sil, se manifestou contrariamente à redução da maioridade penal. Não sabemos o motivo nem os pormenores sobre o tema. Mas essa mesma Entidade admite que a pessoa, com cerca de dez anos, participe dos sacramentos da Penitência (confissão) e Comunhão, que são atos dos mais solenes do Cristianismo. Então com essa idade a pessoa é considerada responsável por seus atos, sabe o que é certo ou errado, confessa o que fez que não é certo e tudo o mais que isso implica. Só que quanto à maioridade penal, só aos dezoito anos. Portanto dos dez aos dezoito anos a pessoa é responsável perante Deus e irresponsável perante os homens. Dá para entender? Eu não entendi. Há o limbo para eles? Quanto à educação a Igreja Católica sempre foi uma das maiores promotoras do mundo. Desde os tempos dos Jesuítas no Brasil, Nóbrega, Anchieta e até agora o Papa Francisco I é Jesuíta, sem mencionar Maristas, Salesianos, e mais uma infinidade delas. Encômios. Mas quanto à educação dos presos prefere que às pessoas, mesmo casadas, eleitoras e tudo o mais, continue sendo permitida a impunidade quando cometem atos anti-sociais. A solução seria a reeducação obrigatória do preso. Só sai do presídio (escola) quando estiver reeducado. Se não tem educação suficiente para viver em sociedade, que seja segregado. É o que ocorre nos condomínios: ou se tem suficiente educação (disciplina) para convívio com os de-

OSWALDO JOSÉ OTTAVIANO

mais condôminos ou não pode morar lá. Em teoria é ótimo, mas precisaríamos mudar leis, desde a Constituição. Porém para isso falta vontade. O foco do problema Dizem que não adianta reduzir a idade e colocar uma porção de jovens na cadeia. Aliás, nem lugar para isso haveria. Absolutamente certo. O foco do problema é outro, ou seja, fazer o que tem que ser feito: reeducar o infrator da lei. Na verdade esse papel caberia à família, mas ela está desestruturada. Filhos sem pais ou drogados (álcool também é droga) ou ignorantes e assim por diante. Depois vem a escola que deveria dar educação. Mas professores mal remunerados, sem estímulos e até necessitados. Antigamente se o aluno se comportava mal chamavam-se os pais e esses repreendiam o filho. Agora não pode mais repreender. E mais, se forem chamados os pais vão à escola bater nos professores... para proteger seus monstrinhos. Depois dizem que não podem com eles e vão ao Juizado de Menores para que resolvam o problema que era deles. Como se dizia antigamente: é o fim da picada. Então precisamos começar pela família, passar pela escola, reeducar o delinquente e assim por diante. Mas começar é preciso senão a hipocrisia continua. n Oswaldo José Ottaviano, advogado e corretor de imóveis em Sumaré, autor do livro Retalhos do Quotidiano)


BRASIL

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Escândalos do PSDB ocultados

Um escândalo dentro do escândalo é 45 inquéritos referentes às denúncias contra o PSDB paulista terem sido arquivados pelo aparelhado Ministério Público.

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notícia dentro da notícia. O Jornal Nacional leva ao ar uma reportagem de oito minutos de duração tratando de escândalos envolvendo o PSDB de São Paulo foi mais importante do que o conteúdo da matéria, do qual quem se interessa por política já soubera pelos jornais impressos, pelo rádio e pela internet durante o dia. A matéria lida por Willian Bonner e Patrícia Poeta durante longos minutos, possivelmente um recorde de veiculação de notícia incômoda para o PSDB desde que o partido chegou ao poder federal, em 1995. É longa, mas quem não assistiu deveria ao menos lê-la, pois é surpreendente tanto pela duração quanto pelo conteúdo. Tudo bem que não foi uma reportagem como aquela de cerca de vinte minutos que uma única edição do mesmo Jornal Nacional apresentou contra o PT durante o julgamento do mensalão após meses de longas matérias como essa acima – ou maiores – sendo apresentadas todos os dias, de segunda a sábado. Mas pode-se dizer que, à diferença do de costume, todos os elementos que vão se avolumando contra os tucanos de São Paulo foram apresentados

corretamente. Ou quase… É claro que o que pesa contra Serra não é ele ter interferido numa concorrência em favor de um dos concorrentes a fim de “evitar atrasos”. O que parece é que ele interferiu no processo instruindo concorrentes a “se acertarem”, chegando a avisar a um deles

qualquer um – inclusive os políticos – tem direito. Porém, algo ficou de fora. Parte desses fatos são conhecidos há muito tempo. O escândalo da Alstom ganhou as manchetes do mundo inteiro em 2008 e até a última quinta-feira jamais tinha aparecido na Globo dessa maneira. Aliás,

Progressiva degradação de sua imagem, faz Rede Globo reposicionar-se de que seu preço estava 15% mais alto que o do outro e isso é uma ilegalidade que macula o próprio princípio da concorrência, que deveria justamente evitar acertos como esse em busca dos menores preços para o erário público. Todavia, como ainda não há provas de que isso ocorreu, vá lá que o Jornal Nacional divulgue a explicação de Serra sem deixar muito claro que essa é só a versão dele, diferente do que as investigações sugerem. Enfim, a matéria não foi má. Até se pode admitir a cautela usada em nome da presunção da inocência a que

mesmo nos grandes jornais da época não ganhou tanto destaque quanto tem recebido em toda a grande mídia nos últimos dias. Dizer que um fenômeno dessa magnitude ocorreu devido à gravidade do caso não chega a ser apropriado, apesar de ser parte da verdade. Há outras causas. Um escândalo dentro do escândalo é 45 inquéritos referentes às denúncias contra o PSDB paulista terem sido arquivados pelo aparelhado Ministério Público de São Paulo, que teve que desarquivá-los por pressão internacional, pois

as multinacionais europeias corromperam políticos em outros países além dos que corromperam no Brasil e as notícias só estavam sepultadas aqui, no único dos países envolvidos no caso Alstom em que ninguém foi punido. Paralelamente aos tucanos, portanto, a grande imprensa brasileira e o MP-SP têm responsabilidade pela impunidade de políticos que não estão sendo acusados de comprar votos no Congresso para aprovar projetos como os petistas envolvidos no mensalão, mas de roubar em benefício próprio, para enriquecerem. Fiquemos, porém, no caso da imprensa – por enquanto. A eterna blindagem de corruptos amigos pela Globo e companhia limitada vem despertando uma irritação crescente na sociedade que vem se voltando contra a grande imprensa em geral e que tem, inclusive, desencadeado violência, com depredação de unidades móveis de vários veículos e expulsão de repórteres da Globo das manifestações, além de depredação de imóveis da emissora. Dessa maneira, a recente “imparcialidade” que a emissora abraçou pode derivar de medo de ter ultrapassado os limites após constatar a progressiva degradação de sua imagem, até por conta das denúncias de ter cometido crimes contra a ordem tributária que podem colocá-la, cedo ou tarde, no lugar em que o PSDB está hoje. n www.blogdacidadania.com.br


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BRASIL

Maluf e o dinheiro desviado

Justiça de Jersey autorizou o pagamento de 1,45 milhão de libras esterlinas. Dinheiro já está nas contas dos advogados da prefeitura de São Paulo em Londres.

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Justiça da Ilha de Jersey, paraíso fiscal europeu, determinou o repasse de 1,45 milhão de libras esterlinas, cerca de R$ 4,5 milhões de reais, de empresas ligadas à família do deputado Paulo Maluf (PP-SP) para os cofres do município de São Paulo. O dinheiro foi liberado para uma conta dos advogados que representam a Prefeitura de São Paulo em Londres. A quantia faz parte do total de US$ 28,3 milhões que a Corte de Jersey mandou as empresas Kildare e Durant, controladas pela família Maluf, devolverem até junho aos cofres públicos municipais. Maluf sempre negou a existência de contas no ex-

terior. O ex-prefeito também nega ter desviado recursos públicos de obras durante sua gestão. A primeira decisão que reconheceu o direito à repatriação e culpa diretamente Maluf pela fraude foi divulgada por Jersey em novembro de 2012. Em janeiro deste ano, a Justiça calculou em US$ 28,3 milhões (mais de R$ 55,8 milhões, na cotação de 11 de abril) o total que deve ser devolvido aos cofres do município. O valor é apontado como tendo origem em desvios na construção da Avenida Água Espraiada (atual Jornalista Roberto Marinho) há 15 anos, na época em que o deputado Paulo Maluf (PP) era prefeito da capital paulista. A Procuradoria-Geral do Município informou que o valor será enviado aos cofres públicos em duas partes. O valor recuperado entrará nos caixas da prefeitura e poderá ser utilizado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) da forma que

Jersey, é uma ilha no Canal da Mancha que, junto com Guernsey, forma as Ilhas do Canal, uma dependência da Coroa Britânica que não faz parte do Reino Unido.

ele julgar necessário, pagamentos de dívidas ou novos projetos. É a primeira vez que um recurso desviado pela família Mafuf retorna ao Brasil através de uma decisão judicial. Para o procurador-geral do Município de São Paulo, a medida representa um avanço. “É uma providência necessária e pode

ser considerada uma vitória para a administração municipal”, disse. As companhias condenadas em Jersey apresentaram recursos a um tribunal da Inglaterra que avalia as causas dos territórios da comunidade britânica, mas essa medida não suspendeu a execução da sentença da ilha.


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A força do Ministério Público Procuradoria denuncia parceiros na remessa dos valores para o exterior

Maluf recebe Lula e Haddad por ocasião da eleição na Capital. De acordo com a sentença, a Justiça de Jersey afirma que Mtaluf participou da fraude contra a Prefeitura na construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho, então conhecida como Águas Espraiadas. A condenação se deu em ação civil proposta pela Municipalidade de São Paulo na Ilha de Jersey, em 2009,

com apoio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital. A parceria foi estabelecida entre a Procuradoria Geral do Município de São Paulo e o Ministério Público em razão do interesse comum na repatriação do dinheiro. Após a saída de Maluf da prefeitura, o dinheiro desvia-

Em 2012, o Ministério Público Federal denunciou criminalmente oito executivos ligados ou que já pertenceram aos quadros das empreiteiras Mendes Júnior e OAS sob a acusação de desvio de dinheiro da obra da Avenida Água Espraiada, hoje rebatizada de Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, durante a gestão do ex-prefeito Paulo Maluf (1993/1996). Segundo a denúncia, parte dos recursos foi enviada para contas em paraísos fiscais em favor de Maluf. O Campeão lembra que no passado, sempre que era acusado de desvio de dinheiro público para o exterior, Maluf, fanfarrrão, irônico, respondia que se provassem, doaria todo o valor para a Santa Casa de Misericórida... do foi enviado, entre janeiro e fevereiro de 1998, para contas da família nos Estados Unidos, segundo rastreamento realizado pela Justiça. A Justiça afirma ainda que Flávio Maluf, que é filho do então prefeito, sabia da natureza fraudulenta dos recursos e realizou movimentações.

A sentença diz que ele, sob orientação ou com consentimento do pai, fez 15 depósitos, provavelmente através de um ou mais doleiros, em uma conta sua nos Estados Unidos da qual o deputado também seria beneficiado. De lá, o dinheiro foi levado para contas de duas empresas no paraíso fiscal. n


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BELEZA

Camomila para lábios secos Lábios secos podem ser tratados com Bepantol e camomila. Molhar os lábios com a língua e arrancar pele da boca são hábitos que pioram o quadro.

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ão vários os fatores que podem ressecar os lábios. Os mais comuns são exposição excessiva ao sol, clima frio e seco e falta de hidratação. O sintoma também pode ser indicativo de problemas graves de saúde, como eczemas, queilites, Síndrome de Sjogren e alguns tipos de anemia. Porém, salvo estes casos em que o problema é consequência de alguma disfunção no organismo, o único tratamento para os lábios ressecados é a hidratação. Segundo a dermatologista Marcia Linhares, molhar os lábios com a língua, apesar de aliviar o ressecamento momentaneamente, pode agravar o quadro. “A saliva contém enzimas digestivas que são muito ácidas. Em

cessidade. A hidratação também deve ser feita de maneira preventiva, para evitar que o problema apareça”, orienta.

Tratamentos alternativos

Lábios secos podem ser tratados com Bepantol e camomila contato com a pele do lábio já sensibilizada, só piora a condição”, explica. Outro hábito que deve ser evitado é o de puxar a pele da boca com os dentes ou a própria mão. “Isso pode levar a machucados, inflamações e até infecções”, alerta a especialista.

Como tratar lábios secos Segundo Dra. Marcia, além do grande incômodo, os lábios ressecados podem causar di-

ficuldade na ingestão de certos alimentos e ainda servir de porta de entrada para outras bactérias e viroses, como a herpes simples. “Os machucados recorrentes deixam a área mais sensível à exposição solar, podendo evoluir para quadros actinicos, que são pré-malignos”, alerta. Hidratação é o único jeito de tratar o problema (Thinkstock).

Manteiga de cacau “Use sempre que sentir ne-

Segundo a dermatologista, fazer compressas com chá de camomila ajuda a curar o problema. Além disso, a especialista afirma que a alimentação também pode influenciar o quadro. “Evite alimentos muito ácidos, apimentados e bebidas quentes e aumente a ingestão de água”, indica Os produtos indicados pela dermatologista para hidratar os lábios são: l Bepantol Derma (Bayer)

l SkinSec Hidratante Labial (Darrow) l Revitalize Lábios (Dermatus) l Ceralip (La Roche-Posay) l Cold Cream


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Os caminhos para a pele perfeita

Fernanda Souza: uma lutadora de muay thai, danada de bonita!

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ona de uma pele clara e sempre exposta às luzes

artificiais, Fernanda buscou a consultoria do dermatologista

Jardis Volpe, da Clínica Volpe, em São Paulo, para realizar um tratamento preventivo. Além do uso diário de filtro solar com FPS 30, foi indicada a ela a aplicação trimestral do laser Genesis, associado à luz infravermelha. "Essa combinação melhora a oxigenação e o tônus da pele, além de reduzir os poros abertos", explica o médico. No dia a dia, a atriz usa produtos manipulados, indicados pelo especialista. "Receitei para a Fernanda alguns ativos que promovem a renovação celular e fazem uma esfoliação enzimática, como o X-Pressin. Também uma associaçãode antioxidantes, como a idebenona e a vitamina C, com efeitos clareadores. Eles

podem ser usados o ano inteiro, inclusive no verão", conta Jardis. Ela gostou, especialmente, da sugestão para usar um produto à base de luteína ao gravar sob luzes fortes ou ficar na frente do computador. "É uma fórmula manipulada, que protege a pele contra as luzes artificiais e a luz azul, para evitar as manchas", explica o dermatologista. Para tratar a retenção de líquidos, a estrela também fez sessões com os aparelhos LPG e Venus Freeze, que emitem ondas magnéticas. Em conjunto com as aulas de muay thai, o tratamento transformou as pernas de Fernandinha em verdadeiros pilares da beleza. n

Dalila Magarian


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SAÚDE

Diário de uma dentista

Lívia Karynne, Ceará, Brasil: “Sou uma acadêmica de odontologia, inquieta, pensativa, super ansiosa e mais ainda, se é possível, curiosa! Gosto de um blá, blá, falante e faladeira! Adoro bons livros! A vida para mim é feita de sabores de sorvetes, amigos, família e paixonitezinhas agudas! Bem, sou assim! Vocês já ouviram falar de Pierre Fauchard?

Eu estava despropositadamente lendo curiosidades odontológicas, quando cheguei no seguinte trecho: ‘Por muitos séculos o ofício de tratar os dentes era praticado pelos barbeiros, curiosos e foi no século XVIII, devido aos trabalhos do francês PIERRE FAUCHARD que fundou-se a Odontologia moderna. Aí me veio a curiosidade de conhecer o senhor Fauchard, e fui pesquisá-lo, como acho que muitos de

vocês também não o conhecem, então vou tentar apresentá-lo, pois já virei fã: Pierre Fauchard nasceu na Bretanha, França, em 1678. Ele começou como aprendiz de um cirurgião na marinha francesa, na seqüência do qual ele começou a trabalhar como dentista na França Ocidental. Ele estudava artesanato amplamente, “watchmaking” joalharia, e desde então adaptou as técnicas e instrumentos que ele sentia serem útieis para sua prática. Fauchard, com muita competência e seriedade sem precedentes ganhou reputação excepcional, atraindo pacientes que percorrem grandes distâncias para serem tratados por ele, demonstrando claramente a grande diferença para os demais cirurgiões. No século XVIII, Paris foi considerada como o centro da aprendizagem do iluminismo na Europa. Em 1719 ele estabeleceu uma prática na Universidade

Circle, em Paris. Rapidamente foi reconhecido pela maioria dos cirurgiões, como um dentista de incomparável habilidade e perspicácia. O profissional de odontologia, nesse momento poderia ser descrito em linhas gerais em duas categorias. O primeiro foi o bisonho "toothpuller 'que comparecia a aldeias, feiras, e sobre o qual se baseou atendimento ao pobre. Esses, frequentemente empregavam o uso de feitiços e poções mágicas para o tratamento de doenças bucais e toothaches. Os membros da classes média e alta suportavam os custos de competências dos mais reputados profissionais que tiveram algum tipo de formação, ainda que não fosse em cirurgia dentária. Havia muito ciúme. O conhecimento e as técnicas foram considerados os mais valiosos bens por profissionais competentes e qualificados, e raramente foram

compartilhadas com os colegas. A biografia de Pierre Fouchar é linda, porém, pouco estudada. Procure por este nome no Google e aprecie alguns instrumentos odontólogicos criados pelo gênio Pierre Fouchard. E assim termino a minha postagem agradecendo ao Fauchard por sua contribuição e triste por ter tão pouco sobre ele.... Beijos!” Com base no “http://liviakarynnelivia. blogspot.com.br/ e outras referências.


FÓRUM

Atenção a seus Oftalmologistas são unâninimes: produtos de má qualidade são mais danosos do que não se proteger!

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Óculos vendidos em camelôs não protegem contra os raios nocivos do Sol? - Os óculos vendidos por ca-melôs não possuem as proteções adequadas para a pro-teção dos olhos, seja ela qual for (UVA / UVB / UVC). São produtos de baixo valor agregado produzidos por equipamentos inadequados e fora das especificações de mercado. 2 - Como identificar um par óculos pirateado do óculos original vendido em lojas especializadas? - Geralmente as falsificações são grosseiras. Possuem logomarcas borradas, que facilmente se soltam das armações. As armações costumam possuir defeitos, como rebarbas mal feitas e irregularidades. Além disso, existe

o quesito preço. Se um par de óculos original é vendido em uma ótica por $ 200,00, não pode ser vendido na praia ou em qualquer outro lugar a $ 10,00. Alguma coisa não bate.

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olhos

código de defesa do consumidor. 3 - Uma grande loja em São O produto comprado na praia não possui nenhuma segurança, Paulo num shoppings vende óculos escuros, mas não de garantia e afins, que vai de desenmarcas famosas. Como saber contro ao CDC. se esses óculos são de boa 5 - Comprei daqueles óculos procedência, se protegem contra os raios solares e se de grau que já vêm pronto na farmácia, mas quando chegnão são falsificados? uei em casa não conseguia - Geralmente as óticas possuem um aparelho de medição de enxergar com eles. Será que proteção contra raios ultra-viole- fui enganado? Óculos que já ta, onde o teste pode ser feito no vem pronto assim são de boa próprio local, na frente do con- procedência? sumidor. É importante ressaltar - Esses óculos são chamados de que os óculos não precisam ser leitura, e devem ser adquiridos apenas em Óticas. A farmácia de grife para contar a proteção não possui um ótico especializado, necessária. com capacidade de conferência do 4 - Camelôs de praia vendem grau e sua adequação a cada consumidor. Para uso diário, procurar muitos óculos escuros. Mas não são eles que fabricam. uma ótica e confeccionar o óculos, Quem vende também é con- segundo a receita médica. 6 - Uma vez li em uma revissiderado culpado? - Sim. Vender produtos piratea- ta que óculos escuros falsifidos é crime, segundo, inclusive, o cados não faziam mal para a

saúde dos olhos, mas que apenas não protegiam contra os raios solares. Se eu usar óculos escuros falsificados, mas sem olhar para o Sol, estará fazendo mal para eles mesmo assim? - Esta matéria não condiz com a realidade. Óculos sem proteção solar são extremamente perigosos, podendo causar inúmeras doenças, como cegueira, degeneração macular, cataratas, etc. Quando se coloca óculos sem proteção, sua pupila se dilata e deixa com que os raios solares entrem livremente no seu olho, causando um mal maior ainda. Neste caso, é melhor não usar nada do que usar o falsificado. É bom lembrar que ninguém precisa olhar para o sol para ter de se proteger. Os raios de luz emitidos são naturalmente prejudiciais. É bom sempre ter disponível um bom par de óculos solar. n Fórum contra a pirataria Av. Brigadeiro Faria Lima, 1690 Cj. 22, 2.º andar - Jd. Paulistano São Paulo, SP - CEP 01451-0001 www.forumcontrapirataria.org


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14 anos pregando cidadania! Tod

Reclama-se mais indústrias para Americana, que a cidade torna-se grande

dormitório... Outro viéis: torna-se o maior mercado imobiliário da região - todo mês há lançamentos de novos edifícios residenciais e com eles os de serviços! Para esta foto por exemplo, O Campeão subiu ao 11.º andar de um novo marco em construção na cidade, o Office Tower, na Avenida São Gabriel, integrante do grupo de edifícios corporativos que também pontuam pela cidade.

Construções de padrão duplex, triplex, e Essas aplicações não se realizariam se Algo tem atraído o olhar investidor à anti Siga o dinheiro... Tais investimentos nã São Paulo viu a diáspora de suas indús deixou de crescer e tornar-se o maior ce A cultura americanense queiram ou não

Quando as drogas alcançam

Tratamento ideal contra drogas requer apoio familiar e vontade. Especialistas aprovam internação compulsória em casos extremos, mas afirmam que o ideal é o próprio paciente optar pela recuperação.

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pesar da internação compulsória do dependente químico ser permitida em algumas clínicas de reabilitação, especialistas afirmam que o ideal é o desejo do paciente em se tratar e o apoio da família para ajudar a pessoa a deixar as drogas. Antes de tudo, pode-se tentar prevenir o uso indevido dos narcóticos mantendo a sociedade bem informada sobre todos os pontos que envolvem o problema. Educação, qualidade e valorização da vida são fundamentais para tentar evitar que a pessoa se torne dependente, segundo o Instituto de Medicina Legal e Criminologia (Imesc) de São Paulo. Há centros e associações com programas – contra drogas lícitas e ilícitas - que podem ser procurados por qualquer indivíduo interessado em conversar, tirar dúvidas e dividir o seu caso, mesmo que tenha tido contato com as drogas apenas uma vez. Confira alguns endereços no site do Imesc. Internação A diretora executiva da Associação Parceria Contra as Drogas, Marylin Tatton, explica que é possível fazer uma internação compulsória, isto é, sem o consentimento do paciente. Porém, é necessário que a clínica avise o Ministério Público em menos de 72 horas. Além disso, um juiz deve dizer que está ciente de que aquela pessoa está sendo tratada e não mantida em cárcere privado.

Dê espaço, carinho, muitoem berço... Ofereça espaço e berço casa. As melhores defesas as drogas! Na rua ela não cairácontra em tentação...

A família pode ter distinção social - a droga não! Um filho, até aos dez anos os pais conseguem muita influ Marylin diz que concorda com esse tipo de internação em alguns casos, como o de dependentes de crack. “A pessoa acaba perdendo o amor próprio e a substância acaba sendo mais importante que qualquer outra coisa, inclusive sua própria vida.” A psicóloga da Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marília Castello Branco, concorda que quando há risco a vida do dependente e quando ele põe em risco a vida de outros, pode-se recorrer a essa última alternativa para prevenir algum tipo de tragédia. No entanto, as duas especialistas afirmam que o melhor seria se o paciente de-

cidisse pelo tratamento e por largar as drogas. A recomendação, em qualquer caso, é que se procure uma clínica legalizada onde a pessoa passe por uma avaliação médica. Permitir que a família participe do processo, que não é fácil, também é muito importante, explica Marília. Dentro do hospital, o dependente passará por uma desintoxicação com a ajuda de remédios e, mesmo após receber alta, precisa continuar o tratamento com terapia. “Não é um passe de mágica”, diz a psicóloga. Terapia A terapia é essencial e faz parte de todas as etapas de um tratamento contra as drogas.


do condomínio tem O Campeão!

estão sendo erguidas - para quem? em comprovados estudos de viabilidade. iga “Villa dos Americanos”! ão poderiam procurar outros caminhos? strias rumo ao interior e nem por isso entro de serviços da América Latina! o, atrai!

O Campeão chegou! Estrito aos condomínios de Nova Odessa e Sumaré, o mesmo produto agora circula em Americana também. Condomínios é um mercado que merece atgenção: predinhos ou grandes edifícios, com ou sem porteiros, ali não tem outdoor, carro de som e tampouco panfletos... n Custa pouco agregar esse nicho de difícil acesso a vosso fluxo de caixa! n <revistaocampeao@gmail.com>, *3466-4328, *9-8101-9044. n O Campeão - 14 anos de excelente conteúdo l Inacreditável ventura!

alguém da família

uência sobre o mesmo; depois, os amigos, cada vez mais “fazem a cabeça dele”. É preciso muito berço! Mesmo durante e após uma internação, se for necessária. Marília conta que o dependente que procura o Proad pela segunda vez é encaminhado a um médico para dar continuidade ao melhor tipo de acompanhamento. A participação da família é obrigatória para adolescentes e recomendada para os adultos. No programa, também há um grupo de acolhimento, onde orientadores e pessoas em geral criam um espaço que permite a reflexão e informação a todos os presentes. “A pessoa tem que ver onde se sente melhor”, afirma Marília sobre a escolha do tipo de terapia. Segundo ela, em alguns casos, só a sessão individual não é suficiente.

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A psicóloga informa que a duração do tratamento depende muito de cada caso, mas, em geral, é necessário ficar dois anos sem usar nenhum tipo de droga para ser considerada livre da dependência. Além da própria Proad, programa da Universidade Federal de São Paulo, ela indica a Univesidade de São Paulo (USP), o Alcoolicos Anônimos (AA) e até as igrejas para quem quiser procurar ajuda. Se o dependente não estiver disposto a iniciar um tratamento, a família pode comparecer às reuniões e aos centros para se informar qual é a melhor maneira de lidar com a situação.

Thatiane Faria

Industrial perde o filho para as drogas

U

m jovem de 30 anos, viciado em drogas desde os 14, estava desaparecido há alguns meses, sem estabelecer nenhum contato com a família. O último registro era de que estava no Maranhão. E de lá veio a notícia, neste final de semana, de que Tiago Guimarães (foto) fora assassinado e enterrado em local desconhecido. A informação não é oficial. A dedução foi dos próprios familiares, que casaram as peças do quebra-cabeça e dão como certa a perda do jovem. O pai da vítima, empresário Venício Guimarães, postou uma mensagem na rede social Facebook, relatando a morte do filho e, “sem querer”, promoveu uma campanha de conscientização, que ganhou marca e milhares de seguidores. O caso de Tiago Guimarães é uma das tantas e cruéis histórias de jovens que resolvem experimentar qualquer tipo de droga, na maioria das vezes, por influência de “amigos” colegas ou até parentes. Sem perceberem, entram em uma vala de podridão, cujo fim é a indigência, a prisão ou a morte. Há saída, mas a porta é estreita demais para qualquer resquício de força de vontade. É preciso dedicação total e, principalmente, querer sair do buraco. A família de Tiago tentou várias vezes. Em uma delas, o jovem concordou em ser internado, chegou a visitar as instalações da casa de recuperação e o procedimento de “limpeza”, mas inventou desculpas e preferiu seguir o próprio caminho. “Nós pagamos a clínica. Quando o dia chegou, ficou enrolando, sem querer ir. A gente estava querendo puxar, e ele mesmo, o drogado, acha que vai sair por conta própria”, lembrou o pai desolado. n


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Órfã

to A menina dessa fo ra. er gu perdeu a mãe na m nh to, dese ou-a co No pátio do orfana o nã e qu -se num colo giz e aconchegou s ia ál do fora as sand existe mais, deixan ra mo manda a cultu respeitando-a co o. nt sa r ga trar num lu oriental ao se en o! tro, sagrad O amor faz do ou A foto diz tudo - e não há palavras para descrevê-la. Nada nos comoveu tanto nos últimos tempos como isso.... É difícil comentar esta fotografia, é mais fácil usar as palavras dos que sabem:

“Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém, que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.” Clarice Lispector


ALIMENTAÇÃO

U

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Nutricionista guarda Mc Lanche Feliz por um ano; veja o poder dos conservantes

ma reportagem publicada pelo jornal britânico Daily Mail deixou seus leitores de boca aberta. Uma nutricionista americana resolveu fazer um teste para constatar se a comida do McDonald's possui conservantes em excesso. O resultado foi assustador. Durante um ano, Joann Bruso guardou um “Mc Lanche Feliz”, um kit composto por sanduíche, refrigerante e batata frita, que acompanham um brinquedo e é vendido para as crianças. “A comida normal tem que se decompor, cheirar mal... Entretanto, o lanche e as batatas não estragaram e isso mostra que as crianças não estão comendo de forma saudável”, declarou. De acordo com a reportagem, Joann deixou o lanche e as batatas descobertos, em cima de uma prateleira em sua casa, no estado americano de Colorado, para checar o que aconteceria. Durante um ano, nenhuma mosca sequer chegou perto do sanduíche. “Eu deixava a janela

aberta mas as moscas e outros insetos simplesmente ignoravam o 'Mc Lanche Feliz'”. “A comida é decomposta dentro do nosso organismo, que se aproveita dos nutrientes dela para transformá-los em combustível”, explica Joann. “Nossas crianças crescem de forma saudável quando comem comida de verdade”. A nutricionista explica que se o “Mc Lanche Feliz” foi ignorado por bactérias e micróbios que não fizeram a decomposição, isso significa que o corpo da criança também não consegue digerir esse tipo de comida de forma adequada. n A nutricionista Joann Bruso, autora da experiência sobre os conservantes utilizados no BigMc.


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MEIO AMBIENTE

Por pouco São Paulo deixou de “ganhar” duas usinas nucleares

“Presidência da República

O Presidenteda República, no uso das atribuições que lhe confere...

A

rt. 1.º - Ficam declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação,no Estado de São Paulo, as áreas de terras de propriedade particular, com um total de vinte e três mil e seiscentos hectares, necessários à implantação das Usinas do Programa Brasileiro de Centrais Nucleares...” Iguape 4 e Iguape 5 seriam duas usinas nucleares construídas em solo paulista para fazer companhia às de Angra dos Reis. Era essa a intenção do governo do presidente João Baptista Figueiredo que em decreto de 4 de junho de 1980, determinou a desapropriação das terras em Iguape, litoral sul paulista, e as máquinas começaram a escavar logo em seguida. Mas vieram os protestos de ambientalistas. O secretário especial

Ao invés de usinas nucleares, Iguape ganhou uma reserva ecológica - preservando um bem da humanidade. de Meio Ambiente Paulo Nogueira Neto aceitou um convite de um ativista para sobrevoar o local. Lá de cima, ficou maravilhado com a diversidade do lugar. E prometeu: “Agirei para tentar evitar as usinas”.

Deu certo. Não só pelos protestos. O governo também resolveu concentrar energia em Angra. Seja como for, seis anos depois seria criada a Reserva Ecológica da Jureia-Itatins, com uma das maiores

biodiversidades do País, intocável por lei. Mas as ações de Figueiredo deixaram sequelas. Ainda hoje existem marcas dos estragos feitos pelos tratores. n Agência Caldeirão / Bruno Hoffmann


TÉCNICOS

Você pode escolher em nosso painel as melhores opções de prestadores de serviços na área:

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18 ESTANTE

Comer, rezar e AMAR

Comer, rezar e amar são três verbos bons demais

O título me pareceu simpático. Afinal, eram três coisas das quais não abro mão nesta vida. Parece que para a balzaquiana jornalista e colunista americana Elizabeth Gilbert, também. Depois de um casamento no melhor estilo "american way of life", com carro cheirando a novo na garagem, cachorro na casinha de madeira, um marido utilitário, ela resolve se separar. Assim, Elizabeth, ou melhor, Liz se atira

nos braços de uma dessas paixões hollywoodianas. A época? Bem, estamos na semana em que dois aviões destruíram as duas torres gêmeas do World Trade Center, símbolo do capitalismo do mundo, cravado na caótica e sensacional Nova Iorque, cidade onde Liz mora. Resumindo: caos total em sua vida pessoal. O romance hollywoodiano virou filme trash e o mundo estava em polvorosa. Liz também. Numa espécie de síndrome do pânico às avessas, ela resolve viajar por um ano. Índia, Indonésia e Bali. Mas, especialmente, a Itália é cenário para a grande virada da personagem central dessa história. Liz estuda italiano, come todas aquelas massas deliciosas, bebe vinhos fantásticos! Um festival gastronômico nunca antes vivido. Os melhores dez quilos engordados em sua vida. O melhor disso tudo é que a narrativa de Elizabeth Gilbert é direta, sem a menor vergonha de falar sobre seus medos, angústias, desesperos e principalmente suas culpas. Quais? Culpa da separação

do que os outros chamavam de "casamento perfeito" e dessa tal de solidão que bate à porta. Aceitar-se por inteiro. Largar tudo e arrumar as malas. Tem que ter grana? Sim, claro, mas não é o principal para se partir para a grande viagem que é a da virada existencial! Liz nos conta como é possível ser feliz quando encaramos de frente nossas qualidades e defeitos, segundo o xamã balinês que encontra, eles são o "mesmo-mesmo". Aquela em que assumimos nossas culpas e enaltecemos nossos acertos. Já se imaginou um ano fora desses metros quadrados em que se encontra e conhecendo novas culturas, pessoas, aromas, amanhãs? Mudar-se para uma fazenda? Para o mato? Para uma casa de frente a um riacho? Quase sempre se responde não a isso tudo por medo. Sempre, o medo… Como diz a guru indiana de Elizabeth: "Medo? E daí?". Daí que é preciso ter coragem de saber que o medo faz parte da virada. Comer, rezar e amar são três verbos bons demais para se conjugar. Uma leitura divertida e sensível. Em tempo: o livro ganhará uma versão para o cinema ainda este ano com Julia Roberts no papel principal. Leia antes. Quase sempre é melhor. Comer, Rezar e Amar; Autora: Elizabeth Gilbert; Editora Objetiva; Preço: R$ 39,90. O Campeão achou-o por R$ 9,90 na americana.com

Só por Hoje, Amor-Exigente O livro Amor-Exigente é um programa dirigido a pais cujos filhos estão envolvidos com abuso de álcool e/ou drogas, e aos filhos, para que assumam a responsabilidade de seus próprios comportamentos. Somos um grupo de apoio e não um grupo terapêutico; não atuamos como profissionais, nem somos filiados a qualquer grupo político ou religioso. O Amor-Exigente apresenta-lhe um processo de mudança, que você poderá usar como guia e que o ajudará a encontrar seu bem-estar e, depois, o de seu filho. Não damos garantias, nem dizemos o que você deve fazer, mas podemos oferecer-lhe sugestões, esperança e partilha. Por isso não há prescrições: você faz seu próprio plano e obtém apoio do grupo em suas decisões. Não advogamos ou apoiamos abuso físico ou verbal. n Dica: O Campeão viu esse livro também à venda pela Internet.


ECONOMIA

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Você vai comprar um imóvel? Dez certidões imprescindíveis que se deve verificar antes de comprar um imóvel:

U

Estadual do proprietário; n Certidão Negativa de Execuções Federais, Estaduais e Municipais do proprietário; n Certidão Negativa da Justiça do Trabalho relativa a reclamações nas quais o proprietário figure como Reclamado; n Certidão Negativa de IPTU do imóvel;

ma pesquisa elaborada pelo escritório Tapai Advogados Associados mos-

tra que para desfazer o contrato de imóvel comprado na planta em razão de atraso na entrega saltaram 487% nos últimos dois anos. Esse e outros problemas muito comuns em compras de imóvel podem ser evitados seguindo algumas dicas, agora, reunidas numa cartilha elaborada pelo escritório e pelo Procon-SP. Além de verificar a lei de zoneamento, em caso de imóveis comerciais, ou mesmo o contrato, há ainda uma

lista grande de certidões que não podem ser esquecidas. Veja abaixo: n Certidão Vintenária com negativa de ônus atualizada, expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis da respectiva região. Esse documento informa a situação do imóvel nos últimos 20 anos;

n Certidão de Nascimento atualizada do atual proprietário; n Certidões Negativas dos Cartórios de Protesto da cidade em que reside o proprietário; n Certidão Negativa do Distribuidor Cível Federal, Estadual e Municipal e do Distribuidor Criminal Federal e

n Declaração de inexistência de débito condominial da unidade, assinada pelo síndico; n Certidão Negativa da Junta Comercial em nome do proprietário; n Certidão de Interdição ou Tutela que indica se o imóvel tem pendências e se o proprietário está na sua capacidade Fonte: Estadão civil. n


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ADMINISTRAÇÃO

A dura tarefa do

Apesar de a obrigação do síndico ser administrar o condomínio, muitos confundem a figura dele com a de um assessor dos moradores, ou até mesmo “marido de aluguel”

L

ondrina possui mais de 1,5 mil condomínios, entre residenciciais e comerciais, todos têm síndico próprio, responsável pela administração e representação do prédio. As demandas que surgem para esses administradores muitas vezes extrapolam os limites da função. E quando não fazem parte das responsabilidades do síndico, não são atendidas. Isso pode gerar atritos e descontentamento por parte dos moradores, e decepção pelo lado dos síndicos. Essa convivência, necessária e conflituosa, está presente em todos os condomínios, independente da localização. Alex Leal é sub-síndico no

Residencial Vista Bela 8, onde moram mais de mil pessoas em 14 blocos. Há quatro meses no cargo, ele conta que já teve que readequar o regimento interno do condomínio por três vezes. “Muitas pessoas estão morando em prédio pela primeira vez, e ainda não desacostumaram com o fato de não morarem mais em casas. Por essa falta de conhecimento, vão surgindo as reclamações, e os ajustes no regimento se tornam necessários”, explicou. O desconhecimento das regras e até mesmo do regimento interno do condomínio, por parte dos moradores, já trouxe muita dor de cabeça para Leal. “O síndico não tem vida, não tem horário. Já recebi chamadas de moradores reclamando do jeito que o vizinho de cima pisava no chão. A atribuição do síndico é cuidar do coletivo, e não resolver questões pessoais dos moradores. Senão, o síndico acaba se tornando um ‘marido de aluguel’”, desabafou. Para Leal, as restrições de-

correntes da vida em condomínio têm um impacto muito grande na vida das pessoas. “Tem muito ‘não’ nos condomínios. ‘Não’ pode isso, ‘não’ pode aquilo, e as pessoas não gostam de serem cobradas, não gostam de ouvir ‘não’.” O administrador Ricardo Bordin é síndico no condomínio Terroir Residence, na Gleba Palhano, e compartilha da mesm opinião. “Morar em condomínio requer um exercício de preocupar-se com o outro. É preciso entender que, mesmo dentro de casa, do espaço privativo, o morador nem sempre pode fazer tudo o que quiser. E essas questões, as pessoais, são as que mais complicam o trabalho do síndico”, disse. Para Bordin, as dificuldades da vida em condomínio têm uma explicação simples. “Nós vivemos em um microuniverso. Se as pessoas fizessem a parte delas, respeitando as regras básicas de convivência, não haveria tantos problemas. Isso vale para os condomínios, mas acaba sendo um reflexo da própria vida em sociedade.” “Certa vez um morador me chamou para resolver um problema. Quando perguntei qual era esse problema, ele me disse que o chuveiro havia queimado”, disse, bem humorado, o sub-síndico Alex Leal. Mesmo com chamados desse tipo, ele garante que o relacionamento com os condôminos tem sido bom. “Temos um bom relacionamento, dá até pra dizer que eu tenho uma boa popularidade com os moradores.

Nós sempre procuramos fazer o melhor, tentando resolver os problemas ainda na raiz", disse. Síndico profissional pode ser alternativa Nos condomínios onde o síndico não tem experiência ou mesmo tempo para realizar o trabalho, a saída pode ser a contratação de um administrador profissional. João Henrique Prado é gestor de relações comerciais de uma administradora de condomínios e aponta alguns motivos que levam o síndico a pedir ajuda. “Muitas vezes o síndico não pode doar o seu dia para cuidar do condomínio. Resolver problemas, formular atas, organizar assembleias, estabelecer regimentos, tudo isso toma muito tempo. E por isso eles recorrem ao serviço de administradoras”. Prado reforça que, mesmo que o condomínio conte com uma assessoria profissional, a figura do síndico ainda é necessária. “Mesmo nos casos em que ninguém queira assumir as responsabilidades, um síndico profissional pode ser contratado. Seja morador, proprietário, ou mesmo contratado, o síndico é essencial à administração e convivência em condomínio”, concluiu. n Fonte: http:// www.jornaldelondrina.com.br


AUTOS

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Perde-se a garantia do carro instalando-se uma central multimídia?

A central multimídia logo virá como equipamento original de fábrica. Muitos vendedores nas concessionárias, assustam os clientes, dizendo que se instalar a multimídia fora da concessionária perde a garantia do veiculo...

E

ssa afirmação não é verdade, pois a mesma multimídia que eles instalam é aquela que você encontra nas lojas de acessórios pela metade do preço, e pode ser instalada da mesma forma que seria feito por eles. A recomendação verdadeira e essencial é que o aparelho seja instalado sem que seja cortado nenhum fio ou alterado alguma coisa na parte elétrica original do veiculo. O aparelho deve ser ´Plug&Play, que significa que deve ter plugs, que se encaixem perfeita-

mente nos plug´s do carro, mantendo assim toda originalidade. Para isso, na hora de comprar o multimídia, basta se certificar que este será plugado conforme a disposição original do carro, tanto o plug do som e alimentação quanto o plug da antena do rádio, que normalmente já vêm no veículo novo. Central multimidia é o aparelho que reúne funções de GPS, rádio AM/FM, CD, DVD, sintonizador de TV aberta, além de inúmeras outras. As principais funções que uma central multimídia oferece são: além do rádio AM/FM, reproduz diversos recursos interativos, como CD/CD-R/MP3/MP4, VCD, DVD dual zone (permite que você ouça DVD enquanto utiliza o GPS), RDS (mostra o nome da rádio e as faixas mu-

sicais que estão sendo tocadas, além de condições do trânsito), navegador GPS integrado, sintonizador de TV digital, conectividade Bluetooth (proporciona maior segurança enquanto você está dirigindo, pois permite que você receba e faça ligações ao telefone pela central. Embutidos, vem o microfone e alto-falante, sem precisar encostar no celular, conexões para Ipod, entrada para USB e cartão de memória SD, Câmera de ré (ao acionar a ré, a imagem da parte traseira do

veículo é exibida na tela da Central, facilitando enxergar no momento de estacionar se há algum obstáculo), entrada A/V, controle remoto, além de várias outras utilidades. Em Sumaré, um ponto de referência para instalação desse equipamento é a Paradão Auto Som, na avenida Rebouças. Naturalmente há fila para atendimento pois ele é muito solicitado. Na última vez que o visitamos havia até caminhão para receber instalação de um kit de câmera de ré. n


22 AUTOS

Os carros menos desvalorizados Os 20 carros que perderam menos valor após um ano de uso

E

studo da AutoInforme/Molicar mostra quais carros de passeio tiveram a menor depreciação no primeiro ano de uso. O levantamento mostra as depreciações médias dos carros entre junho de 2012 e junho de 2013. O resultado é alcançado comparando-se o preço médio pelo qual a versão zero quilômetro de um veículo era vendida em junho de 2012 e o preço médio pelo qual a mesma versão seminova, ano 2012, é vendida em junho de 2013. Joel Leite, diretor da AutoInforme, explica que a depreciação varia em função da demanda e da oferta. Quanto mais procurado um carro, menos valor ele perde. Por isso, os modelos mais luxuosos costumam ser os que mais se desvalorizam e os que menos se depreciam são os mais populares, que têm maior liquidez no mercado. Segundo ele, a depreciação também pode ser baixa quando a oferta do modelo no mercado é reduzida. “Carros como o Hon-

BET

da CR-V e o Volkswagen Jetta não têm grande valor de revenda porque não os mais populares, mas às vezes aparecem no estudo por questões pontuais, como a falta do produto no mercado. O CR-V, desde agosto do ano passado, está com oferta reduzida porque será lançada sua versão flex. Como os compradores procuram o modelo zero e não encontram, eles buscam o seminovo e o seu preço aumenta”, explica Leite. O Fiat Uno, por exemplo, é mostrado apenas uma vez, apesar de mais de uma versão do carro ocupar os primeiros lugares da lista.

1º Lugar: Fiat Uno - Depreciação em um ano: -6,7% Versão do carro que menos se depreciou: Way 1.0 8v 4p; 2º Lugar: Chevrolet Celta - Depreciação em um ano: -7,2%, versão do carro que menos se depreciou: Ls 1.0 Vhc-E 8v . 4p; 3º Lugar: Volkswagen Jetta, depreciação em um ano: -8,0% 4º Lugar: Fiat Grand Siena; Depreciação em um ano: -8,0%

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13º Lugar: Chevrolet Prisma Depreciação em um ano: -10,3%, versão do carro que menos se depreciou: Lt 1.4 Vhc-E 8v 4p; 14º Lugar: Novo Siena Depreciação em um ano: -10,7%, versão do carro que menos se depreciou: El 1.4 8v . 4p 15º Lugar: Fiat Novo Palio, depreciação em um ano: -10,9%, versão do carro que menos se depreciou: Sporting 1.6 16v . 4p 16º Lugar: Fiat 500, dpreciação em um ano: -11,0%, Versão do carro que menos se depreciou: Dualogic Cult Evo 1.4 8v . 2p 17º Lugar: Volkswagen Polo Depreciação em um ano: -11,0%, versão do carro que menos se depreciou: Sportline 2.0 8v . 4p; 18º Lugar: Chevrolet Classic Depreciação em um ano: -11,1% Versão do carro que menos se depreciou: Ls 1.0 Vhc-E 8v .. 4p 19º Lugar: Ford Edge, depreciação em um ano: -11,1%, versão do carro que menos se depreciou: Limited Awd 3.5 V-6 (At) Gas. 4p; 20º Lugar: Fiat Adventure Depreciação em um ano: -11,2% Versão do carro que menos se depreciou: 1.8 16v 4p n (Exame)


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