O campeao 152

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EDITORIAL

EURÍPEDES DE FREITAS

Lula também deveria utilizar o SUS

os imaginamos condutores de nosso destino quando tomamos atitudes de ir buscar informações que permitam escolhemos melhor nosso caminho, que não sejamos os últimos da ila... Para que não dependamos de sorte para sermos atendidos, para que não tenhamos que pedir por favor, até implorar, enim, isso é perder o controle da situação, passando de condutores a conduzidos... Chegar entre os primeiros é resultado da atitude de procedermos a exames regulares segundo os agentes de saúde, como é a famosa data o outubro rosa, para prevenção do câncer em mulheres, e o agora instituído, novembro azul, para prevenção ao câncer na próstata, para homens. Se chegamos entre os primeiros, nosso direito é maior, nossas chances são maiores, a ila pode ser grande mas levantando cedo chegaremos na frente!

N

1 Somos condutores da situação, batalhamos por esse direito de cabeça erguida, por benefício ao nosso próprio corpo. Por que recusar-se a um simples toque anal? Há violência maior à mulher que nunca viu um ginecologista e o permite ser examinada? Qual a diferença? Todo argumento a essa resistência tem um nome: HIPOCRISIA! Fugimos do formal editorial para esse depoimento pessoal, a partir de uma dessas constantes campanhas de prevenção ao câncer da próstata e vivenciamos todo o processo que a mesma representa: a experiência de quem teve suspeita de câncer e conirmada pela biópsia - deu positivo! De repente vimo-nos juntos a grande número de homens que também iniciavam ali uma longa batalha pessoal para superar inimigo silencioso, implacável: o câncer. Não entramos em pânico pois tínhamos absoluta convicção de que sairíamos vitoriosos apesar de ter perdido mãe e irmã para esse impiedoso bandido! À nossa volta, formidável torcida a favor: a indispensável família que sempre esteve

ali, à margem do campo dando seu inestimável apoio nessa partida onde jogava-se o viver ou morrer... Quando descobrimos que éramos portadores de câncer, também o ex-presidente Lula virou manchete como o mais novo escolhido pela famigerada doença - nivelando -o a um simples mortal... Isso na teoria, a diferença entre Lula, da elite governante, e nós, povão, icou evidente: a Lula direito aos melhores hospitais, e à plebe, intermináveis corredores da burocracia desnudando-se a fragilidade do sistema de saúde oferecido ao brasileiro. As ine vitáve is e provocadoras manife staçõe s de se ncade adas pe las re de s sociais não tardou: “Lula també m de ve ria utilizar o SUS”, “Ele me re cia come r do próprio pão que amassou”, e outros de sabafos...

2 No Globo News, Mônica Waldvogel entrevistou o presidente do Hospital Albert Einstein e o médico particular do ex-presidente, tendo a jornalista global levado um soco no estômago quando os entrevistados demonstraram que o Brasil registra anualmente mais de quatrocentos mil casos de câncer; mas um terço não tem sequer a chance de um princípio de tratamento... Somos donos de nosso destino em não aceitar sermos conduzidos. Por que um desses 100.000 brasileiros que mora nos grotões de Goiás ou do Maranhão descobre que está doente, não aceita, esperneia, larga tudo e consegue chegar a uma ila para tratamento no sul do País? Esse brasileiro é um dos que não aceitam ser conduzidos embora não se possa dizer que nem todos podem fazer o mesmo - pode sim! Seu melhor advogado é seu inconformismo. Sua missão é estar entre os condutores - ou se conformar! No nosso caso, em nossa querida aldeia, Nova Odessa, informados de que éramos portadorees de câncer não adiantava sentar e chorar à beira do caminho... Ser internado no Hospital da Unicamp, em Sumaré, não deixa de ser complicado

pois a fruta é pouca e macacos: muitos! Pois bem, com o diploma de portador de câncer na mão, abrimos a boca, circulamos por Santa Bábara d’Oeste, Sumaré, Campinas e inalmente dois anos depois da cirurgia, nesses retornos programados para monitoramento semestral da doença, tivemos a alegria de conhecer o jovem Dr. Juliano Cesar Moro, que nos operara. Foi gratiicante conhecer aquele jovem cheio de vida, condutor de seu destino, que depois de cinco anos de Unicamp estará partindo para aperfeiçoamento na Itália, e depois voltará à sua Piracicaba ainda mais determinado a manter levantada sua bandeira contra o câncer. Seja senhor do seu destino! Se você nunca fez um exame de prevenção ao câncer faça hoje! “Ah... Fico constrangido...” Ah... Compreendemos... Otário!

3 Por que as mulheres vivem mais do que os homens? Porque estão sempre indo ao médico, se cuidando! Deixe o machismo de lado e viva mais! Não espere uma doença te derrubar para então ir a um hospital no estertor de sua vida, e surpreso, descobrir que sua doença é antiga e tornou-se incurável, deveria ter sido feita uma prevenção há anos... Aí, será tarde demais! E poderia ser prevenida tal situação se houvesse uma atitude lá no passado - ter se dirigido a qualquer posto de saúde, solicitando um exame de prevenção ao câncer da próstata, que é grátis. Ainda há tempo de você viver mais e melhor - tome uma atitude e defenda seu corpo. A capa de O Campeão nos próximos meses estará com uma tarja azul a lembrá-lo que você pode se conduzir, que você pode assumir o comando de seu destino. E que fazer exame de próstata é uma atitude em benefício da tranquilidade de sua família. Só isso. Família é tudo, mas tem de estar completa, com você!


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OPINIÃO

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Uma “deusa”no Graac

eusa do silêncio é o significado do no me de Lara. “ Ela é minha deusa, mas nada silencio sa. E ado ro vê- la bagunçando pela casa, po rque é sinal de saúde” , brinca Cássia Campo s Figueiredo , mãe de Lara. Quem vê a menina pulando pela esco la em Papagaio s, Minas Gerais, nem imagina o quanto ela é fo rte.

início do La ra co m um an o no E atu alm e nte CC. AA GR tra tam e nto no e m co nsu lta de ro tin a, ap ó s a cura.

Dias antes de co mpletar um ano , durante uma semana bem fria, Lara fico u resfriada e co m febre. Era dia 7 de julho de 2008, quando a febre evo luiu para co nvulsão . Na pequena cidade não havia estrutura médica para cuidar de Lara. Os pais não pensaram duas vezes e a levaram para Belo Ho rizo nte. Fo i lá que desco briram que sua pequena deusa tinha um tumo r no cérebro . “ Eu e meu marido ficamo s sem chão . Fo mo s a quatro médico s e nenhum quis o perar minha menina. Fo i quando co nseguimo s o telefo ne do médico do GRAACC. Ligamo s para ele, lemo s o laudo da resso nância e ele simplesmente no s disse: quero ver Lara amanhã. Vamo s salvar sua filha. Nó s iremo s o perá- la. Desliguei o telefo ne cho rando e parti para o Ho spital do GRAACC” . Na semana seguinte, Lara fo i submetida à cirurgia, que retiro u to do o tumo r, e co meço u o tratamento de quimio terapia. “ Co mo so mo s de fo ra de São Paulo , ficamo s ho spedadas na Casa Ro nald McDo nald SP, um lugar aco lhedo r e pri-

mo rdial para o tratamento de minha filha” . Lara ainda preciso u fazer um transplante de medula ó ssea no GRAACC. “ O tratamento fo i intenso e agressivo . Tivemo s muito s dias de tristeza, mas muito s o utro s de alegria.

Quando vejo minha filha ho je, linda, só tenho a agradecer a to do s do GRAACC, to do s mesmo , principalmente ao s do ado res” . Lara acaba de co mpletar 6 ano s e está to talmente saudável e cheia de so nho s. Quando perguntada so bre qual o pedido que fez ao apagar as velinhas, ela so rri envergo nhada e diz: “ quero ir para a Disney ver as princesas de perto ” . .............. O grande trunfo do GRAACC para co mbate r o cânce r infanto -juve nil é o se u ho spital, o Instituto de Onco lo gia Pe diátrica. É uma maravilho sa surpre sa visitar e sse ce ntro de e xce lê ncia. Ace sse . Vale a pe na! www. graacc. o rg. br


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OPINIÃO

Cortesia em crise

Walcyr Carrasco

M

amãe defendia regras sólidas de educação. Em uma visita, se a dona da casa oferecesse café com bolo, não podia comer muito. – Experimente só um pedacinho! – avisava mamãe. Eu icava de olho espichado para o doce enquanto a dona da casa insistia: – Quer mais? – Não, obrigado. – Não gostou? – Gostei, sim senhora! Sentia o olhar materno faiscando. Aceitava mais um. Depois ouvia: – Ela vai achar que você é fominha! Havia regras excessivas. Mas hoje tenho a impressão de que boa parte das pessoas não aprendeu uma sequer. É comum estar conversando quando toca o celular da outra pessoa. Ela inicia um longo papo. Permaneço com cara de paisagem, enquanto a pessoa fala, fala, fala! Acho uma tremenda fal-

ta de gentileza. Outra questão é a do horário em espetáculos. Muita gente acha normal atrasar. O ator Antônio Fagundes proíbe o ingresso depois das portas fechadas. Há quem ique revoltadíssimo. E quem foi pontual é obrigado a suportar o barulho do relapso entrando e procurando o lugar no escuro? Há algum tempo dei uma palestra em uma grande universidade. Durante todo o tempo os alunos entravam e saíam, batiam a porta, faziam barulho. E me desconcentraram totalmente. Pensei: “Que falta de educação! E são universitários!”. Na palestra seguinte, impus duas condições: atrasados não entravam, quem saísse não voltava. Virei o “chato”. Ótimo. Melhor ser chato do que mandar lores e não receber nem um telefonema de agradecimento, como sempre me acontece. Já cansei de enviar buquês, bombons, panetones e não merecer nem um alô. Sou tonto. Imaginava alguma falha na entrega. Perguntava se a pessoa havia recebido, para ouvir: – Ah, é, obrigado. E o inconveniente que vê duas ou-

tras conversando? Senta-se na mesa e começa: – Lembra-se de mim? Não pergunta se está interrompendo. Desia a própria biograia sem pausa para respirar. Finalmente, levanta-se: – Estou indo. Vocês estão bem, não estão? Até mais. Parte após ter devorado o couvert! Atores e produtores muitas vezes me encomendam peças teatrais. No início eu me entusiasmava. Agora só me sento ao computador se houver insistência. Muitos nunca mais tocam no assunto, mesmo que eu tenha trabalhado semanas em uma idéia. Já trabalhei como doido até em im de semana para depois ouvir: – Ainda não tive tempo de ler! Em outras áreas, também vi vários casos de pessoas que dão o toque para um trabalho, o outro se entusiasma e às vezes não recebe nem um telefonema de volta. No cotidiano, a falta de educação é a regra: as pessoas furam ila descaradamente, deixam a porta do elevador fechar no meu nariz, não respondem a um “boa tarde” quando me sento no avião a seu lado. As

As virt udes da mesa É muito frequente, e cada vez se estende a mais estrato s da so ciedade, que quer o pai quer a mãe trabalhem fo ra de casa. São necessário s o s do is o rdenado s para manter a eco no mia do méstica. As dificuldades que o s ho rário s e as distâncias impõ em para que a família se junte to da são co m frequência eno rmes, especial-

mente nas grandes cidades. E, ainda bem! – pensarão muitas mães – que as crianças po ssam almo çar na esco la. Quantas vezes pensamos em transformar, por exemplo, os jantares de cada dia ou os almoços dos fins-de-semana em reuniões familiares? Existem já estudos em que moças e rapazes assinalam o “ comer em família” como a ati-

vidade mais importante para eles. Estar co m as pesso as que no s amam, co mpartilhar, ser co mpreendido s são mo do s de so cializar, de aprender a dar- se ao s o utro s. Quanto s detalhes de educação em que há que incidir: “ Lavaste as mão s antes de te sentares à mesa?” . “ Põ e- te direito e não cruzes as pernas quando co mes” . “ Po des ajudar o teu irmão a pô r

boas maneiras têm sido esquecidas até no que se refere à vida inanceira. Já emprestei dinheiro a amigos que não me pagam nem nunca mais fazem referência ao assunto. Fico sem jeito em falar de grana, mas acabo dando um toque tímido. E já ouvi: – Não paguei porque você não está precisando. Pode haver maior falta de cortesia? Não honra o compromisso e ainda dá a entender que nem tenho o direito de receber, como se eu fosse um pão-duro ávido por cada centavo? Reajo: – Pensei que era um empréstimo, não um projeto de justiça social. O devedor ica mal-humorado e pára de falar comigo. É o cúmulo! Não é preciso ser formal, exagerado. Mas seria bem mais agradável ter de volta um pouco da antiga cortesia, e que as pessoas redescobrissem o valor da gentileza. Walcyr Carrasco, também é autor de vários livros e seu grande sucesso atualmente é a novela veiculada pela Globo: Amor à Vida.

( o u a levantar) a mesa” . “ O pão não se deita fo ra” . “ Pega bem no garfo ” . “ Co rta a carne em pedaço s pequeno s, e não fales co m a bo ca cheia” . “ Há que co mer não só co m o estô mago , mas co m a cabeça, e co me- se tudo do que no s servimo s, go stemo s o u não ” . “ A so pa para a bo ca e não a bo ca para o prato ” . “ Limpa- te antes de beber, e não faças barulho ” . “ Não bebas co m o s co to velo s apo iado s na mesa” .


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ESTANTE

Oscar Schmidt e seu casamento blindado O edito r de O Campeão fico u feliz e surpreso quando sua co mapanheira de 40 ano s de caminhada mo stro u o último livro co mprado : Casamento Blindado . Apro vado co m lo uvar a iniciativa! Interessante é que esse livro chego u po r um canal não co nvencio nal po is fo i enco mendado à revendedo ra Avo n. Muita gente não sabe, mas essa empresa to rno u- se uma das maio res vendedo ra de livro s do Brasil simplesmente utilizando sua fantástica rede capilar de distribuição do miciliar de co smético s. Co mentemo s esse livro co meçando pelo prefácio .

“De fe nse ! De fe nse ! É pro vável que sua expectativa, ao co meçar a ler este prefácio , seja a de enco ntrar um texto co m várias referências ao basquete, espo rte que me pro po rcio no u muitas co nquistas, lutas, alegrias, co nflito s e reco mpensas. Bem, para ser franco , quero falar so bre o utra área de minha vida que também me pro po rcio no u muitas co nquistas, lutas, alegrias, co nflito s e reco mpensas, po rém muito mais pro fundas e marcantes: meu casamento . E, para ser mais franco ainda: se não fo sse pela so lidez de minha união co m Cristina, é po ssível que eu tivesse bem meno s para falar até no que se refere à minha carreira co mo atleta. Cristina e eu no s casamo s há mais de trinta ano s, e no s co nhecemo s há quase quatro décadas. Sei que a frase é meio lugarco mum, mas não po sso evitar e tenho certeza deque vo cê vai co nco rdar: é uma vida inteira junto s. E imagine quanta co isa aco ntece no percurso de uma vida. Dias de so l, agradáveis, clima go sto so , mas também dias de chuva e até de tempestade. Só mesmo um relacio namento muito bem fundamentado para resistir quando bate aquela ventania que destelha tudo . Se fo sse há quarenta ano s, quando eu era muito mais in-

Capa do livro para o qual Oscar Schmidt prefaciou relatando fatos de sua vida pessoal realçando seu respeito dedicado à esposa, algo que elevou ainda mais seu conceito junto ao brasileiro tão carente de ídolos de fato. O livro Casamento Blindado é ótimo. Entretanto, o prefácio de Oscar Schmidt valorizou e muito um título que já havia caído no agrado do mercado. gênuo ( só faltava acreditar em co elhinho da Pásco a) , po dia dizer que basta o amo r para reso lver to do s o s pro blemas em um casamento . É claro que ele é um elemento fundamental para qualquer união , nenhum casal co nsegue ficar junto e feliz se o amo r não existir, mas po sso garantir a vo cê que há muitas o utras co isas envo lvidas no casamento . Só isso para explicar co mo uma pesso a co mo minha espo sa, Cristina, co nsegue abrir mão de um diplo ma universitário , faltando apenas três meses para se fo rmar, e se mudar co migo para a Euro pa, o nde fui jo gar seis meses depo is de no sso casamento . Fo i ela, aliás, quem seguro u a barra naquelas primeiras semanas, quando o time em que eu jo gava co meço u mal o campeo nato . Não impo rtava quanto eu tivesse de treinar o u me co ncentrar mais, Cristina nunca deixava a bo la cair lá em casa. Sem ela, eu talvez desistisse. Co m ela, vo ltei de lá vito rio so , ano s depo is. No basquete ( tá bo m, acabei falando do basquete) , um time que se preza só co nsegue um bo m resultado quando to do s se preo cupam co m to do s. Quem faz a cesta vo lta também para marcar, para pro teger o restante da equipe. No s Estado s Unido s, as to rcidas gritam: “ Defense! Defense! ” E desco bri que funcio na de um jeito muito parecido no casamento . Quem ama avança,

pro gride, co nquista, mas também se preo cupa em pro teger não só o cô njuge, mas a pró pria união . Já deixei de dar caro na para muitas fãs po r respeito à Cristina. Não era só uma questão de preservá- la de um co nstrangimento . Era também uma questão de preservar no ssa união , no sso amo r, no sso relacio namento . É po r isso que fiquei muito feliz co m o co nvite para prefaciar o livro de Renato e Cristiane Cardo so . Já li alguns livro s so bre casamento , o uvi falar de o utro s, mas é a primeira vez que enco ntro um que vai ao cerne da questão : quem ama de verdade blinda o casamento . E blindar é isso mesmo , co lo car to das as defesas

em funcio namento para evitar que qualquer co isa co mpro meta a relação . Isso inclui não só o s ataques externo s, mas também o s interno s, co mo as picuinhas po r bo bagens, as crises ( e não tem jeito , elas sempre aparecem) , a falta de humildade para saber a ho ra certa de ceder po r amo r ( assim co mo bater o pé po r amo r) , a incapacidade de se adaptar às virtudes e ao s defeito s do o utro , as chantagens e o s jo guinho s emo cio nais... Uma lista imensa. Renato e Cristiane aprenderam isso depo is de ano s de aco nselhamento co m muito s casais, mas a melho r fo rmação que tiveram fo i a pró pria esco la da vida. Fo i assim que desco briram o po der da blindagem, que se to rna muito mais fo rte e só lida quando se baseia em princípio s e valo res cristão s. E ago ra eles co mpartilham essas experiências e o rientaçõ es neste livro . É uma o po rtunidade espetacular tanto para quem acha que seu casamento está vulnerável, e precisa de um escudo , quanto para aqueles que já blindaram sua união e sabem co mo é impo rtante refo rçar a pro teção . Leia e blinde seu casamento também. Oscar Schmidt ( Maio r jo gado r de basquete brasileiro de to do s o s tempo s) , é casado co m Cristina e pai de Felipe e Stephanie.

O livro po de não se r co nce nso ge ral. . .

“Me u marido não que r le r Casame nto Blindado” Ecos do livro:

no sso casame nto se não fo sse m

Bo m dia Re nato e Cristiane !

o s e nsiname nto s que e u te nho

Go staria de sabe r co mo agir

apre ndido co m e le s. Pe lo que e u

co m me u marido . Amo o pro gra-

assisto e passo para e le , me u

ma de vo cê s. Já li o s do is livro s

casame nto já de u uma mudada

“ Casame nto Blindado ” e “ A Mu-

para me lho r. Se mpre quando e le

lhe r V” , mas não co nsigo faze r

che ga do trabalho , e u já co lo co

me u marido le r o livro co migo ,

no pro grama e de ito no so fá no

assistir o s pro gramas de livre

co lo de le , aí e le fica quie tinho .

e e spo ntâne a vo ntade , e acabo

Mas que ria sabe r co mo fazê

me chate ando co m e le . Ele é

-lo assistir o pro grama se m que

um marido maravilho so , mas é

e u fique pre ssio nando . De sde

se mpre bo m me lho rar cada dia

já, agrade ço . Vo cê s são uma

mais, não é ? Eu falo para e le

be nção que De us co lo co u no s

dire to : não se i o que se ria do

no sso s caminho s. – Gio vana


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ENTREVISTADO: YVES DE LA TAILLE

P

Na mídia, o desile de um

ara o pro fesso r Yves de La Taille,

livre- do cente

do

Instituto de Psico lo gia da

pensado s do po nto de vista educacio nal. Lo go , não se po de falar de um só tipo de influência.

oposta. Quais as conse qüê ncias de ssa distorção na formação de uma criança?

- Essa programação infantil é ade quada?

- Em primeiro lugar, na so ciedade atual ser co nsumido r viro u sinô nimo de ser cidadão . Até a avaliação da eco no mia resume-se ao crescimento do co nsumo e não enfatiza a qualidade de vida do trabalhado r, que era o parâmetro de cidadania até recentemente. Ou seja, quem não tem po der de co mpra ?ca excluído , po de sentirse cidadão de segunda o rdem. Também po de surgir um sentimento terrível e destruido r de humilhação . Em segundo lugar, as pro pagandas, so bretudo as da TV, não falam tanto da qualidade do s pro duto s veiculado s, mas das supo stas qualidades pesso ais de quem o s co mpra, co mo inteligência, prestígio so cial, asso ciação à beleza, co ragem, e assim po r diante.

USP, respo nsável pela ca-

deira de Psico lo gia do Desenvo lvimento , a esco la infantil deve ser uma alternativa ao s valo res massificado s pela mídia e po de até mesmo influenciar a família quando faz campanhas co nsistentes.

- Que tipo de influência a programação televisiva pode trazer às crianças de zero a seis anos? - Depende de muitas variáveis, co mo o nível eco nô mico , a po stura da família, da esco la. Se a criança tiver acesso à TV po r assinatura, po r exemplo , terá mais esco lhas de pro gramação infantil, senão , co mo a grande maio ria da po pulação , assistirá a pro gramas adulto s, po is há po uco s pro gramas infantis na TV aberta. Destaque deve ser feito para a TV Cultura, que tem excelentes pro gramas para crianças, realmente

- Tem de tudo , do melho r ao pio r. O Castelo Rá- tim- bum, po r exemplo , é primo ro so . Além do bo m go sto evidente, diverte, permite à criança viajar em mundo s imaginário s, apresenta co nteúdo s relevantes de fo rma prazero sa, enriquece o universo infantil. Já o s pro gramas de auditó rio , além de passarem um ero tismo adulto para a criança ( as meninas transfo rmadas em ado lescentes em miniatura) , freqüentemente são puro merchandising. A criança é eleita co mo co nsumido ra po tencial, o que de fato é, mas sem a capacidade de avaliar a qualidade do pro duto e seu preço .

- A maioria da população brasile ira é ne gra e pobre , mas a image m ve iculada na mídia é

- Uma forma de marginalização... Não só desta festa restrita do

co nsumo , co mo também de ser marginalizado eco no micamente ao co mparar- se negativamente a mo delo s fictício s de excelência. É co mo se desfilasse diariamente na frente das pesso as po bres um mundo admirável e inatingível. Co m isso , a criança po derá sentir- se humilhada e frustrada. As pro pagandas são um retrato da ideo lo gia atual, que pro cura ubstituir a indignação de ser injustiçado pela vã esperança de ser rico e famo so . Pro fesso res de educação infantil deveriam falar deste tema co m seus aluno s, po is as crianças pequenas já estão atentas ao s mo delo s so ciais de prestígio . Muitas crianças assistem à pro gramação adulta, tais co mo no velas, filmes e no ticiário s.

- Essa re lação com conte údos viole ntos e e xce ssivame nte e róticos não é muito pre coce ? - Desde o século 17, a pedago gia tanto familiar quanto educacio nal vo lto u- se para preservar a

O Pequeno Príncipe Cativar O Pe que no Príncipe , de Anto ine Saint Exupé ri, é um do s maio re s clássico s da lite ratura infantil. Vo cê ce rtame nte lá, muito te mpo atrás ( quanto te mpo ? ) Não impo rta, inte re ssante é que bo as le ituras a ge nte jamais e sque ce e basta um pe que no mo tivo e e is aque le filminho go sto so , sabo ro so me smo , re passando num flash back fantástico . . . Le mbras? ‘’. . . Que m é s tu? Pe rgunto u o principe zinho . . . Tu é s be m bo nita ‘’So u uma rapo sa’’, e la re spo nde u.

Príncipe : ‘’Ve m brincar

não te nho ne ce ssidade de ti. E tu não te ns co migo , e sto u triste ’’.

també m ne ce ssidade de mim. Não passo a

Raposa : ‘’Eu não po sso brincar co ntigo !

te us o lho s de uma simple s e mo rtal rapo sa

Não me cativara ainda’’.

igual a ce m mil o utras rapo sas.

Príncipe : ‘’Ah! de sculpe -me . . . O que que r dize r ‘cativar’?

Ah! Mas se tu me cativas. . .

Raposa : ‘’Tu não é s daqui. . .

Nó s te re mo s ne ce ssidade um do o utro .

Que pro curas? ’’

Se rás para mim o único no mundo , e

Príncipe : ‘’Pro curo amigo s. . .

e u se re i para ti a

Que que r dize r ‘cativar’?

única no mundo . . . ’’

Raposa : ‘’É uma co isa muito e sque cida. . . Significa cria laço s’’.

Príncipe : ‘’Criar laço s? ’’ Raposa : ‘’Exatame nte ! Tu não é s ainda para mim se não um garo to inte irame nte igual a ce m mil o utro s garo to s! E e u


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m mundo inatingível Ho je, esse co ntato aco ntece po rque, para muito s pais, assistir a um no ticiário , a uma no vela, a um ?lme é seu principal mo mento de lazer.

- Isso é prejudicial?

YVES - “Os programas de auditório, além de passarem um erotismo adulto para a criança (as meninas transformadas em adolescentes em miniatura) criança do mundo adulto . Antes da TV, essa realidade chegava po r meio de jo rnais, revistas e pelo rádio . Lo go , as crianças nem to mavam co nhecimento dela.

- Não há co nsenso entre teó rico s se isso é bo m o u ruim. Pesso almente, acho que guerras, assassinato s, vio lência em geral são info rmaçõ es e cenas impactantes que uma criança pequena ainda não tem maturidade intelectual e afetiva para co mpreender. Sei de muitas crianças que passaram a ter grande medo de aviõ es, prédio s e elevado res depo is de assistirem às imagens do s atentado s do dia 11 de setembro de 2001 ( veiculadas repetidamente, pergunto -me o po rquê) . Muito s adulto s deixaram seus ?lho s pequeno s vê-las ( também me pergunto o po rquê) . Co mo não co nseguem co mpreender um evento co mo esse, fica apenas o lado trágico , terrível, emo tivo , difícil de ser assimilado até po r adulto s.

Fabíola Pereira do Lago, para a Revista Educação, MEC

- Como os educadores podem criar um contraponto a esse cenário? - O mais freqüente é a educação infantil atender crianças encharcadas de mídia. O que o s educado res devem fazer é trazer um mundo alternativo ; não referendar o que já está massificado . Co lo car o utras o bras musicais, o utro s texto s, o utro s pro gramas infantis. Os pro fesso res po dem ter acesso a gravaçõ es de muito s pro gramas pelo MEC. Deve- se abrir o leque de o pçõ es de valo res para que a criança fo rme seus pró prio s. Se a esco la não fizer isso , quem vai fazer?

- O e ducador vai te r um pape l crítico importante ne sse se ntido, de mostrar opçõe s? Qualquer pesso a que trabalhe co m educação , seja em que nível fo r, po r estar ajudando a fo rmar um cidadão , tem co mo dever ser crítica em relação à so ciedade na qual vive.

- Esses valores alternativos podem influenciar a família?

- Tenho certeza de que sim! Posso dar um exemplo, a campanha antitabagista faz crianças criticarem e policiarem seus pais fumantes. Se a escola empenhasse 1% dos esforços que costuma empreender com esta campanha para a paz e a solidariedade, por exemplo, teria uma certa in?uência. E isso desde a educação infantil, pois a construção de valores começa já aí. Mas ela não costuma fazê-lo. É uma pena.

Yves Joel Jean Marie Rodolphe De La Taille

ytaille @ usp. br Pro fe sso r Titular do Instituto de Psico lo gia da Unive rsidade de São Paulo . Ministra aulas de Psico lo gia do De se nvo lvime nto e de se nvo lve suas pe squisa na áre a de Psico lo gia Mo ral, te ndo publicado dive rso s artigo s, capítulo de livro s e livro s so br o te ma. Se u Livro MORAL E ÉTICA, DIMENSÕES EDUCACIONAIS E AFETIVAS ( Artme d, 2006) re ce be u o prê mio Jabuti e m 2007.

O viandante e o mo nge Um viajante che go u a uma humilde cabana, o nde se dirigiu pe dindo água e po usada. Quando che go u, fo i re ce bido po r um mo nge que lhe o fe re ce u aco lhime nto . Ao re parar na simplicidade da casa e , so bre tudo , na ausê ncia de mo bília, curio so indago u: - Onde e stão o s te us mó ve is? - Onde e stão o s te us? – de vo lve u o mo nge . - Esto u aqui só de passage m – re spo nde u o andarilho - Eu també m…


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ARQUIVO

O maior vestibular estreou sob tempestade

U

Alfredo Rizzuti/Estadão

No primeiro vestibular da Fuvest, normas foram mudadas, candidatos ilhados, levados de helicóptero; aguaceiro atrapalhou, mas não se cancelou o concurso e alunos izeram a prova até no Campo de Marte.

Disputa - Centenas de candidato s co rreram para esses lo cais e "co meçaram a disputar, histericamente, cada no va vaga que surgia no s helicó ptero s", escreveu o Estado . Fo i então que o co o rdenado r da Fuvest, Jo sé Go ldemberg, decidiu aceitar a sugestão do direto r do Objetivo e envio u para o Campo de Marte um pro fesso r, três fiscais e 150 pro vas, auto rizando a aplicá- las

ma tempestade típica de

ao s candidato s em do is hangares

verão to mo u São Paulo na

Ope ração de gue rra para candidato s não pe rde re m o ve sptibular

no ite de 18 de janeiro de

do aero clube. A chuva não dava trégua e

1977, véspera da última pro va

8 ho ras e tinha uma to lerância

go u helicó ptero s e co meço u a

o s helicó ptero s, co nta do trans-

do primeiro vestibular da Fuvest,

de 15 minuto s de atraso mas,

reco lher o s aluno s ilhado s em

po rte. Um caminhão do Co rpo

a Fundação Universitária para o

devido à situação , o s co o rdena-

vário s po nto s da cidade, levando

de Bo mbeiro s chego u, às 12h40,

Vestibular.

do res decidiram admitir a en-

- o s para a Cidade Universitária,

trazendo 40 vestibulando s que

trada de retardatário s até as 11

Faculdade Oswaldo Cruz e PUC.

estavam ilhado s no clube Juven-

h15.

Pelo rádio , o s estudantes eram

tus, na zo na Leste. Muito s desses

No dia do exame as marginais amanheceram alagadas e inundaçõ es em diverso s po nto s da ci-

O direto r do cursinho Obje-

o rientado s para que se dirigis-

jo vens fizeram a pro va nervo so s,

dade deixaram bairro s iso lado s.

tivo , Jo ão Carlo s Di Gênio , veio

sem ao Campo de Marte, o u ao

faminto s e encharcado s.

A pro va estava marcada para as

co m uma so lução radical: alu-

Clube Atlético Juventus.

O Estado de S. Paulo - 20/1/1977

Primeira faculdade federal em Campinas S

erá o primeiro curso de graduação em uma instituição de ensino federal na cidade. O município receberá também o primeiro curso superior de uma instituição federal integrado a uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Será oferecido o curso de tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas, inicialmente com 40 vagas. Segundo o Plano Diretor do IFSP, serão instalados em Campinas dois campi que

atenderão às demandas locais com os cursos de Ensino Médio integral proissionalizante, cursos técnicos, cursos de graduação e de pós-graduação. No CTI Renato Archer, o objetivo é implantar uma unidade com capacidade total para 300 alunos. Na sequência, será criada outra unidade na região do Campo Grande, para 1,2 mil alunos, com previsão de funcionamento a partir de 2016. Deputado Cândido Vaccarezza (PT), autor do projeto que

prevê seis campi para a primeira universidade federal da Região Metropolitana de Campinas, essa primeira unidade federal teria capacidade para atender 15 mil alunos. Trata-se da Fundação Universidade Federal da Região Metropolitana de Campinas, a Ufcamp, que está sendo pleiteada na Câmara de Deputados. A instituição de ensino tem o aval do prefeito campineiro, Jonas Donizette (PSB), e conta com o apoio do chefe do Executivo de

Hortolândia, Antonio Meira (PT). Especialistas apontam que a nova universidade irá desafogar a demanda pelo ensino superior na RMC e contribuir para o desenvolvimento da região. Os campi terão capacidade para 15 mil estudantes e contarão com 520 funcionários, entre técnicos e professores. A previsão é que, a cada ano, cada campi receba 500 novos alunos. O projeto foi protocolado na Câmara em 25 de abril

Escolas mal avaliadas te rão dire tore s substituídos O governo do estado de São Paulo decidiu criar um sistema de avaliação que retirará do cargo diretores de escolas com baixo desempenho. A medida determina que novos diretores deverão ser avaliados por três anos. Após este período, os que não alcançarem desempenho satisfatório terão outros três anos para se recupe-

rar. Os que falharem, perderão o posto.Deverão ser considerados como critérios o desempenho do diretor em um curso de gestão e opinião de professores, alunos e funcionários da escola. O governo analisa se a regra valerá para todos os diretores das 5,3 mil escolas ou apenas para os que forem contratados a partir de agora.


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EDUCAÇÃO

Pais & filhos Existe uma sutil diferença entre diálo go e mo nó lo go info rmativo , a diferença implica no resultado que po de ser efetivo o u não passar de um blá- blá- blá sem muito aprendizado . Co m o velho chavão de que o diálo go remo ve mo ntanhas na educação do s filho s, muito s pais pensam que dialo gar é repassar info rmação , dialo gar pressupõ e uma participação ativa entre quem fala e quem o uve, num pro cesso dinâmico e co ntínuo . Atualmente, pela falta de tempo do s pais, o utras vezes desinfo rmação e em algumas, a to tal indispo nibilidade do s pais em lidar co m a criança, ado lescente, o diálo go viro u mo nó lo go o u seja, eu falo e vo cê escuta. Co nsequência: perda da eficácia e fica a sensação “ Mas co nversei tanto co m meu filho , em casa dialo gamo s so bre to do s o s assunto s, e po r quê não adianto u?” Pelo simples mo tivo de desco nhecer as ferramentas do diálo go , to do s nó s humano s sabemo s que uma bo a co nversa po de alterar o

rumo , na po lítica, na esco la, em casa, no s relacio namento s afetivo s, mas é bo m lembrar que tipo de diálo go estamo s mantendo nas no ssas relaçõ es sejam elas pro fissio nais, afetivas o u familiares. Em to do diálo go entre pais e filho s deve existir um espaço para a escuta, a escuta é diferente do o uvir, a audição é apenas a captação do s so ns enviado s e pro cessado s. A escuta exige sensibilidade, dispo nibilidade, mesmo se o que está sendo dito é diferente do que vo cê pensa e acredita. Antes de falar, pro cure escutar sem preco nceito s, apenas escute... To da info rmação a ser repassada ao s filho s exige co nhecimento do assunto e co erência de atitudes do s pais - co mo dialo gar co m o filho , se o exemplo repassado no dia a dia é co ntraditó rio ? Pro cure asso ciar pensamento co m atitudes. Saiba co mpreender que po r mais que vo cê tenha a experiência de vida nem sempre essa experiência garantirá que seu filho

siga à risca. Respeitar a individualidade é impo rtante, aí está a sutil diferença entre dialo gar e impo r idéias, atitudes. O excesso e acesso a info rmação seja ela na esco la, na internet, no s meio s de co municação jamais substituem aquele diálo go franco , amigo entre pais e filho s, a info rmação deve ser questio nada, analisada e a figura do s pais é muito impo rtante na fo rmulação de no vo s co nceito s e aquisição de princípio s ético s e mo rais. Co mpreender erro s e acerto s, sem massacres! A co municação pressupõ e equilíbrio , to m de vo z, energia e co ração atento , quando aco ntecer o erro ( tão natural nas no ssas vidas) , pro cure co mpreender dentro da perspectiva do o utro , só assim po derá

intervir de fo rma po sitiva. Grito s, acusaçõ es não acrescentam, pelo co ntrário diminuem a po ssibilidade de um diálo go genuíno . O diálo go deve aco ntecer sempre “ entre” duas pesso as, po r isso a impo rtância de estabelecer o mo mento mais adequado , jamais co nverse so bre co isas particulares na presença de o utras pesso as, não expo nha seu filho . Saiba o uvir a vo z que sai do co ração .

Mara Crist ina Suassuna Cost a , Graduada pe la Unive rsidade Cató lica de Go iás, Pó s -Graduada e m Administração de Empre sas pe la FAAP-SP Espe cialista e m Ge ro nto lo gia e Saúde do Ido so - Unive rsidade Fe de ral de Go iás-UFG, Espe cializanda e m Obe sidade e Transto rno s Alime ntare s CEPSIQ/ USP, Co nsulto ra Organizacio nal Psicó lo ga - CRP 02320/9

Nunca esqueça o ilho de outras relações A

tualmente o relacio namento entre pais e filho s é cada vez mais estreito e co mplexo , principalmente po rque o mo delo de família está muito diversificado . Pais que po ssuem filho s de mais de um relacio namento , po r exemplo , po dem acabar ficando distantes da cria, caso o relacio namento não seja bem direcio nado . Esse pai po de achar difícil dar a atenção que o s filho s precisam no dia- a- dia, po is nem sempre estão presentes. Ser pai independe de qualquer união o u relacio namento . Muito s ho mens não se preo cupam em dividir seu tempo entre o s filho s, po is encaram o trabalho co mo prio ridade. Eles acham que preci-

sam pro ver e dar co ndiçõ es de subsistência a to da cria, mas isso acaba fazendo co m que eles fiquem distantes do lar. Geralmente a co nsequência deste afastamento é refletida no co mpo rtamento do pequeno na esco la, na família o u co m o s amigo s, po dendo se pro lo ngar até a fase adulta. O papel do pai que po ssui filho s de diferentes relaçõ es é deixar claro - não só nas co nversas, mas também nas atitudes - que ele sempre exercerá o papel de pai. Ou seja, deve criar o hábito de visitar a riança, para que ela sinta sua presença no dia- a- dia. Re f. : www. pe rso nare . co m. br


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SAÚDE

O auto-exame ao câncer de boca

O câncer tem o seu início co m o desco ntro le de algumas células que se multiplicam mais rápido que as células no rmais do o rganismo . Os fato res que po dem pro vo car o câncer de bo ca são : o vício de fumar cigarro s e cachimbo s, o co nsumo de álco o l, a má higiene bucal e o uso de pró teses dentárias mal ajustadas, além da expo sição co ntinuada à luz so lar sem pro teção , o que po de desencadear o câncer de lábio . No início , o s sinto mas são feridas na bo ca que não cicatrizam em uma semana, feridas superficiais co m meno s de 2cm de diâmetro e indo lo res ( po dendo sangrar o u não ) , nó dulo s, manchas esbranquiçadas o u avermelhadas no s lábio s o u na parte interna da bo ca. Já a dificuldade de falar, mastigar e engo lir, além de emagrecimento acentuado , do r e presença de íngua no pesco ço , são sinais de câncer em estágio avançado . A prevenção é feita através do diagnó stico preco ce, po is to do s sabem que quando tratado no início , a cura do câncer po de se apro ximar de 100%. O auto - exame na bo ca deve ser realizado a cada 6 meses. Devem ser inspecio nadas to das as estruturas da bo ca e do pesco ço , o bservando sinais co mo mudança na co r da pele e muco sas, endurecimento s, caro ço s ( principalmente no pesco ço

inte rna da Fe rida s na muc o sa da part e bo che cha e ge ngiv a

e embaixo do queixo ) , feridas que não cicatrizam, inchaçõ es, áreas do rmentes, dentes quebrado s o u amo lecido s e ferida rasa, indo lo r e avermelhada. Mesmo co m o auto - exame, nem sempre é po ssível visualizar e detectar o s primeiro s sinais da existência do câncer de bo ca, o que aumenta a impo rtância das co nsultas regulares co m o dentista. Ele fo i preparado para diagno sticar e tratar das lesõ es cancerizáveis ( lesõ es que, se não tratadas, po dem evo luir para um câncer) ; co lher o material para a bió psia, que co nsiste na remo ção de um pequeno fragmento da lesão para po sterio r exame micro scó pico . Agende sua co nsulta. Po rque so rrir é tudo .

Apre nda a faze r o auto-e xame l Só é preciso de um espelho e um ambiente bem iluminado; l Lave a boca e remova próteses dentárias;

l Veja se a pele do rosto e do pescoço tem algum sinal diferente;

l Puxe o lábio inferior para baixo e apalpe sua parte interna. Puxe o lábio superior para cima,

e repita o processo;

l Afaste a bochecha e percorra, com o dedo, toda a gengiva e também embaixo da língua; l Incline a cabeça para trás e, de boca aberta, examine o céu da boca; l Apalpe a língua em toda a sua extensão.


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Síndrome de Burnout. O alto estress “Pessoas com a síndrome apresentam sintomas como fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares e de cabeça, irritabilidade, alterações de humor e de memória, diiculdade de concentração, falta de apetite, depressão e perda de iniciativa”. o m o mercado co mpetitivo , ter estresse é no rmal e até no s ajuda a to mar decisõ es no trabalho e na vida pesso al. “ Em certa quantidade po de ser po sitivo e mesmo necessário ” , avalia Marine Meyer Trinca, psicó lo ga da Medicina Preventiva do Ho spital Israelita Albert Einstein ( HIAE) . Entretanto , se isso é uma co nstante, principalmente quando chega a ho ra de entrar na empresa, a questão po de ser um po uco mais séria. No fim da década de 60, estudio so s previram a no va do ença, classificada co mo síndro me de burno ut. Síndro me de Burno utCaracterizada po r ser o po nto máximo do estresse pro fissio nal, po de ser enco ntrada em qualquer pro fissão , mas em especial no s trabalho s em que há impacto direto na vida de o utras pesso as. É o que aco ntece, po r exemplo , co m pro fissio nais da saúde em geral, jo rnalistas, advo gado s, pro fesso res e até mesmo vo luntário s. O termo burno ut significa que o desgaste emo cio nal danifica o s aspecto s físico s e emo cio nais da pesso a, po is, traduzindo do inglês, burn quer dizer queima e o ut exterio r. Embo ra já se venha falando so bre o assunto há déca-

C

das, no Brasil as discussõ es em to rno da síndro me to rnaram- se mais fo rtes no s último s ano s.

De olho nos sintomas Pro blemas de relacio namento co m co legas, clientes e chefes, a falta de co o peração entre o s co legas de trabalho , de equilíbrio entre a vida pro fissio nal e a pesso al e também de auto no mia são grandes causado res do nível máximo de estresse. Fo rtes candidato s são aqueles co nhecido s co mo wo rkaho lics, que se identificam bastante co m o trabalho , vivem para ele e têm níveis de exigência muito alto s. Pesso as co m a síndro me apresentam sinto mas co mo fadiga, cansaço co nstante, distúrbio s do so no , do res musculares e de cabeça, irritabilidade, alteraçõ es de humo r e de memó ria, dificuldade de co ncentração , falta de apetite, depressão e perda de iniciativa Pesso as co m a síndro me apresentam sinto mas co mo fadiga, cansaço co nstante, distúrbio s do so no , do res musculares e de cabeça, irritabilidade, alteraçõ es de humo r e de memó ria, dificuldade de co ncentração , falta de apetite, depressão e perda de iniciativa. Essa so ma de mal- estares po de levar ao alco o lismo , ao uso de dro gas e até mesmo ao suicídio . No dia- a- dia, a pesso a fica ainda arredia, iso lada, passa a ser irô nica, cínica e a pro dutividade cai. Muitas vezes, o pro fissio nal acredita que a melho r o pção seja tirar férias; entretanto , quando vo lta, descansado , reto ma a po s-

tura anterio r. Há caso s de pesso as que saíram de férias, descansaram e estavam bem, mas, ao vo ltar ao trabalho , apresentaram o s sinto mas no vamente “ A pesso a tende a ado ecer mais po rque o sistema imuno ló gico está co mpro metido . Há caso s de pesso as que saíram de férias, descansaram e estavam bem, mas, ao vo ltar ao trabalho , apresentaram o s sinto mas no vamente” , explica Ana Maria Teresa Benevides- Pereira, psicó lo ga e auto ra do livro Burno ut: Quando o trabalho ameaça o bem- estar do trabalhado r ( Casa do Psicó lo go ) .

Caminhos para o bem-estar Para detectar a síndro me, deve- se fazer um exame minucio so e analisar se o s pro blemas enfrentado s estão relacio nado s ao ambiente de trabalho o u à pro fissão . O ideal é pro curar um especialista no tema e fazer exames psico ló gico s. É necessário avaliar se é o ambiente pro fis-

sio nal que causa o estresse o u se são as atitudes da pró pria pesso a que passam a ser o esto pim.

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n Estresse: seus sinais, causas e tratamento s; n Não aguenta mais o estresse no trabalho ?

Como manter o estresse sob controle

Existem três fo co s durante o tratamento psico terápico : a relação co m a pro fissão , o ambiente de trabalho e o trabalho co m fo co no s sinto mas – po r exemplo , a dificuldade de co ncentração . Junto à terapia, o s especialistas aco nselham melho rar a qualidade de vida, prevenir o estresse, garantir bo a saúde física, do rmir e alimentar- se bem, praticar atividades físicas e manter ho bbies e interesse pela vida Fo nte : www. e inste in. br so cial.


Aluguel para antenas de celular. Um bom negócio? C

o m a Lei Cidade Limpa, que o brigo u muito s prédio s paulistano s a retirarem o utdo rs de espaço s para antenas de telefo nia celular é uma o pção para o bter renda extra para o co ndo mínio . No entanto , o pro cesso deve se adequar à legislação . Co lo car antenas requer alvará da prefeitura, o que nem sempre é o bservado pelas instalado ras. A fiscalização de equipamento s é feita pelas subprefeituras. Se ho uver irregularidade, o prejuízo não será do co ndo mínio , mas da o perado ra, que terá 30 dias para regularizar a antena. No s último s quinze ano s, co m a expansão do mercado de telefo nia mó vel no Brasil, cresceu a demanda junto ao s co ndo mínio s para instalação de antenas de celulares, as chamadas ERB, que transmitem e recebem sinal. As o perado ras passaram a pro spectar edificaçõ es co merciais e residenciais e a alugar áreas nas co berturas do s prédio s em diversas regiõ es. Os co ndo mínio s enxergaram aí uma o po rtunidade para incrementar suas receitas, co m alugueis que variam de R$ 3 mil a R$ 20 mil, de aco rdo co m a lo calidade. Po de ser um negó cio vantajo so , desde que to madas algumas precauçõ es, e que a verba seja inteiramente dedicada a fundo de o bras e benfeito rias, co nfo rme o rienta Vânia Dalmaso , gerente geral de atendimento de uma administrado ra paulista. “ Primeiramente é necessário apro var a instalação da antena em assembleia, co m 100% do s co ndô mino s a favo r. Feito isso , é impo rtante se amparar juridicamente e tecnicamente” , apo nta. Isso inclui verificar co mo a antena ficará instalada, tempo de uso , a o btenção do laudo de um engenheiro respo nsável, co nfirmando que o edifício co mpo rta o peso da estrutura, além de auto rização da prefeitura. Vale lembrar que recentemente algumas o perado ras fo ram punidas po r instalaçõ es clandestinas em São Paulo .

O co ntrato também precisa ser muito bem feito , envo lvendo detalhes co mo custeio das

O alugue l de po nto s

o bras ( inclusive de questõ es co mo imperme-

e straté gico s no alto

abilização , que po de ser afetada pela instala-

do s e difício s é uma

ção da antena) , bem co mo pro cedimento s de

fo nte de re nda para

manutenção , que inclui o acesso 24 ho ras da

co ndo mínio s.

empresa ao edifício e po de interferir na segurança. Vale definir, po rtanto , a identificação e demais detalhes que envo lvem a presença de pesso as estranhas no co ndo mínio . Co njunto

Habitacio nal das

Avencas, na Zo na No rte de São Paulo , So lange Reis co nta que o edifício recebeu uma antena em 1998. Ela acredita que o negó cio é vantajo so , po is o valo r do aluguel é bastante útil para o co ndo mínio , mas afirma que é preciso estar sempre vigilante. “ Pro vavelmente não fo ram to mado s o s devido s cuidado s na épo ca da instalação e tivemo s pro blema reco rrente de infiltração de água da chuva po r falhas na impermeabilização . Felizmente a o perado ra escalo u um engenheiro para no s atender e arco u co m to do s o s custo s, inclusive do co nserto do s dano s ao s apartamento s afetado s” , afirma. Segundo ela, é preciso que haja paciência e dispo sição de ambo s o s lado s para que to do s ganhem. O saldo também é po sitivo na avaliação do síndico Geo rges Archo ntakis, do Studio Ho me Bela Cintra. O edifício de no ve ano s lo calizado na região central de São Paulo recebeu uma antena em maio de 2009, apó s apro var po r unanimidade a pro po sta de uma o perado ra em crescimento . A administrado ra deu supo rte em to do o pro cesso e avalio u o co ntrato . A renda de quase R$ 6 mil ao mês é direcio nada para fundo de o bras e benfeito rias e o s mo rado res estão satisfeito s. A manutenção não causa transto rno s. “ É tudo bem co mbinado e co ntro lado . Ho je em dia o s equipamento s são mais simples e co mpacto s” , co nclui. Ref.: www.direcio nalco ndo minio s.co m.br

http:/ / www.yo utube.co m/ watch?v=tUDbvDgr- Kw m vídeo que po de ser acessado na Internet pelo endereço acima, é um balde de água fria numa assembleia relutante em discussão de verbas para segurança e didático para o rientar po rteiro s e demais envo lvido s na administração de um co ndo mínio . Co m câmera esco ndida, repó rteres testaram a segurança de alguns edifício s e uma entrega de flo res fo i a estratégia usada para testar a segurança de 5 co ndo mínio s. Co meço u co m do is residenciais que nunca fo ram assaltado s. Primeiro prédio : "Vim entregar as flo res" - a equipe pro cura po r um mo rado r. O po rteiro chama pela empregada que desce para receber as flo res. Depo is, a repó rter pede para lavar as mão s e candidamente o po rteiro abre a garagem do prédio . Um especialista em segurança o bservando o vídeo iro niza: "Se fo sse ladrão ..." Outro prédio , câmeras para o bservar a mo vimentação e cerca eletrificada fo ram instaladas apó s assalto que o co ndo mínio so frera recentemente, ficando o s mo rado res so b mira de revó lveres durante 6 ho ras. Mesmo depo is dessa experiência e gasto s co m equipamento s, a parafernália do edifício não passo u no teste. Didático , "de co mo não deve ser feito ", as cenas do funcio nário abrindo o s do is po rtõ es, no trajeto entre o po rtão da rua até a guarita, a repó rter enco ntra uma mo rado ra que po deria ser assaltada o u virar refém. À pergunta como o funcionário agiria se ela fosse assaltante, ele responde: "Geralmen-

U

prévia de funcio nário s, as áreas de circulação

Síndica do

A inquietante falta de segurança

Os prós e os contras De aco rdo co m o direto r- executivo do Sinditelebrasil, entidade que representa as empresas de telefo nia, Eduardo Levy, a primeira o nda da invasão de antenas no s espaço s público s está para co meçar e vai até 2014, quando , durante a Co pa, a expectativa é de o peração 4G nas 12 cidades- sedes. Nesse prazo , essas cidades vão ganhar mais cinco mil antenas, pelo meno s. “ Co mo as frequências mais altas têm meno r alcance, o número de to rres vai aumentar muito e, para isso , precisamo s vencer algumas dificuldades” , afirma. Co nfo rme as empresas, haveria barreiras do s ó rgão s licenciado res municipais para a instalação de to rres. “ Primeiro , é impo rtante deixar claro que o risco gerado pela radiação é um equívo co . A questão é estética. Celular faz tão mal para a saúde co mo o talco para o bebê” , defende Levy. A entrada em o peração de um número alto de no vas antenas mo tivo u o Ministério das Co municaçõ es a iniciar estudo s para a elabo ração de um pro jeto de lei que facilite a emissão das licenças para instalação das estaçõ es radio base, a chamada Lei Geral das Antenas. Levy sustenta que existem exigências exageradas pelo s ó rgão s municipais, co mo a necessidade de apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e Relató rio de Impacto Ambiental ( EIA- Rima) .

te quando é homem, a gente não atende". O especialista em segurança, de camaro te o bserva: "Não fizeram nenhuma mudança, nenhuma adequação , a guarita co ntinua to talmente aberta, sem pro cedimento s, qualquer um tem acesso ... É pedir para ser assaltado s! Distribuindo O Campeão pelo s edifício s da região o bservamo s que uma equipe sempre alerta, ágil e co nfiável, é algo que o síndico , refém do s custo s, nem sempre co nsegue manter, ficando apenas co mo algo desejável essa tal equipe do s so nho s... Circulando po r po rtarias de vário s níveis, sempre estamo s aprendendo e no s divertindo . Em Sumaré, po r exemplo , passamo s a entregar no sso s exemplares em ho rário diferente do turno de certo po rteiro po is o mesmo insiste em repetir: "Deixe apenas uns seis exemplares para eu levar para meus amigo s lá perto de casa. Aqui no prédio o s mo rado res não go stam muito de ler..." Por outro lado, saudamos algumas rigorosas equipes em edifícios americanenses que embora simpáticas e receptivas, nunca permitiram a O Campeão enxergar o rosto de quem estava na recepção de vidro escuro, e no máximo nos permitem deixar os exemplares na prática e segura "ilha" que os isolam do público externo.


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MODA

Bolsas ideais para cada situação

P

ara as mulheres, não impo rta a o casião : seja em um enco ntro à no ite o u um pulinho na padaria, a bo lsa sempre vai de aco mpanhante.

Bolsa de ombro ( 4) Po de ser no tamanho médio o u grande, co m uma o u duas alças para carregar no o mbro . Básica e prática, é a mais co mum para o dia a dia, po is co mpo rta tudo aquilo que a mulher po ssa precisar. As fo rmas variam entre arredo ndadas, retangulares o u estruturadas.

Satche l ( 7) É uma bo lsa retangular e estruturada que co nta co m uma alça dupla de o mbro . Dependendo do tamanho , po de ser carregada na mão . Segundo a estilista, é perfeita para carregar apenas do cumento s e celular. Bolsa carte ira ( 10) Pequena, fo i criada para ser carregada na mão e po ssui várias repartiçõ es internas, facilitando a o rganização . Alguns mo delo s po ssuem uma alça bem fininha, o ferecendo a o pção de ser usada transpassada no o mbro . É ideal para festas e baladas. Clutch ( 6) Segundo Maria Zeli, é a versão fashio n da bo lsa carteira. É feita co m material mais so fisticado

Se gundo a e stilista e co nsulto ra de mo da Maria Ze li, a bo lsa é um ace ssó rio é abso lutame nte ne ce ssário na vida da mulhe r mo de rna e pre cisa se r ve rsátil.

e po de co nter aplicaçõ es de pedraria o u trabalho s artesanais. Os mo delo s po dem ser maleáveis o u estruturado s, e o estilo varia entre o discreto e o cheio de detalhes, que acaba sendo o fo co da pro dução . Também é ideal para festas à no ite e baladas.

Bolsa baú ( 5) É um mo delo superclássico e so fisticado . Seu fo rmato arredo ndado lembra um baú, e suas alças curtas fo ram feitas para serem carregadas na mão . Vale para o dia o u para um evento espo rte a espo rte fino à no ite.

Bolsa hobo ( 2) Co m alça única, po ssui fo rmato de meia- lua. Po de ser ajustada para ser carregada na mão o u Co nsulto ra de mo da lista o s principais designs de bo lsa e as o casiõ es certas para usá- lo s no o mbro . No rmalmente, é mais maleável, e não tão estruturada. Segundo a estilista, o mo delo é info rmal e prático e po de ser usado para evento s desco ntraído s.

Bolsa carte iro ( 1) Tem alça transversal lo nga e tamanho que varia entre médio e grande. Maria afirma que

o mo delo é ideal para estudantes o u para quem precisa carregar muito s itens e quer manter as mão s livres.

Bolsa tote m ( 8) Co nhecida também co mo sho pping bag o u sho pper, po de ser no estilo simples o u fashio n. No rmalmente, são grandes e po ssuem estrutura refo rçada. É perfeito para quem passa o dia inteiro fo ra e precisa carregar muitas co isas, co mo nécessaire, cremes, carteira, etc.

Bolsa a tiracolo ( 3) É pequena e po ssui a

alça lo nga transversal. O mo delo fica discreto na pro dução e garante mão s e braço s livres. Segundo a co nsulto ra de mo da, é ó timo para sair para dançar na balada e ir a sho ws.

Bolsa saco ( 9) Tem fo rmato de saco e, geralmente, é fechada em cima po r uma co rdinha. A alça é única e, dependendo do tamanho , po de ser levada na mão o u no o mbro . Mo derna e versátil, vai bem co m lo o ks espo rte, co mo a calça jeans. n


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DECORAÇÃO

A praticidade da lista de casamento Thaís de Lazari Sugueno é uma delicada jovem que trocou a carreira de engenheira para se dedicar ao seguimento de presentes em Sumaré. A ideia de possuir uma loja de presentes estava latente há anos devido ao envolvimento com decoração como hobby. “Minha mãe, Nezita, gosta muito de decoração e seu sonho era mexer com lores, sua grande alegria. Assim, colocou em prática seu plano B, pedindo dispensa na farmácia onde trabalhava. Quando surgiu a oportunidade de comprarmos a Santa Rita Presentes e Decorações, resolvemos encarar o desaio e nos tornamos sócias”. “O início foi difícil, pois não conhecíamos nossa clientela e, sobretudo nossos fornecedores, mas tínhamos claro o objetivo de trabalhar com preços competitivos e oferecer um atendimento personalizado, que acredito ser o diferencial da nossa loja”.“Fazemos questão de oferecer as melhores marcas do mercado como Wolf, Tramontina, Bohemia, Brinox, enim, hoje as pessoas não precisam mais sair de Sumaré para procurar variedade e produtos de qualidade”. O Campeão provocou a empreendedora, solicitando que a mesma falasse sobre o que ela mais gosta de fazer, pois já percebera seu envolvimento com cada caso - as listas de presentes para noivos... “A lista de presentes hoje em dia está mais conhecida, é uma facilidade tanto para os noivos quanto para os convidados.

Imprescindíveis na decoração de uma casa, as lores artiiciais de primeira linha têm destaque especial na Santa Rita Decorações Os noivos vêm à loja antes de entregar seus convites e tem a liberdade de escolher o que desejam para compor a sua lista. Não há limite de itens ou de valores, o importante é escolher o que agrada mais e o que irá se adaptar melhor à vida deles. Sempre sugerimos à noiva que faça um mix de valores para poder atender a todos os convidados”. Observa a lojista: “Uma vez

escolhidos os itens, montamos a lista por ordem crescente de valores, assim quando o convidado vir à loja escolher o presente, ele pode se orientar pela faixa de valores que se sente mais confortável em gastar. Depois disso é mais fácil identiicar o produto que gostaria de presentear os noivos”. “A grande facilidade da lista de presentes está no fato de comprar um item que os noivos

já escolheram – certeza de que irão gostar – e, além disso, evita a duplicidade de presentes, já que ninguém quer dar um presente de casamento pensando que o mesmo será trocado”. Todo convidado que for à loja se orientar pela lista de presentes, pode optar entre levar pessoalmente o presente ou deixar que a loja faça a entrega, que é gratuita e sempre agendada previamente, para não atrapalhar a noiva. Além disso, não há limite de itens para entrega. Sempre que um cliente entra na loja e menciona que quer um presente de casamento, nossa primeira abordagem é perguntar se os noivos izeram a lista de casamento ou qual a data do casamento, assim podemos oferecer um atendimento direcionado. O período pré-casamento é muito agitado, um corre-corre, tensão constante...” - Então, a loja também se envolve... “Já chegamos a entregar presentes no dia do casamento, toda a família reunida e a noiva se arrumando em casa, as pessoas emocionadas. É muito gratiicante e importante para nós participar desse momento tão especial”, concluiu Thaís. ........................... Dúvidas, informações, sugestões? Você pode entrar em contato a Santa Rita Decorações através do telefone 19 39031324 ou pelo email: contato@ santaritapresentes.com.br Localiza-se à Praça Manoel de Vasconcellos, 489 - Centro Sumaré/SP


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LINGUAGEM

Erros de português mais comuns

Q

uem cersceu vendo o Pro fesso r Pasquale reclamar do po rtuguês na TV Cultura bem sabe co mo é chato ter um mala reclamando to da vez que vo cê co mete um erro . Aí a gente cresce e co meça a se inco mo dar quando alguém fala errado perto da gente... Tem errinho que passa, que tudo bem, que aco ntece, ago ra há erro s muito co muns que várias pesso as fazem, que não tem o meno r sentido na língua. Pegue sua mini gramática e venha co nferir:

Seguinte, HAVER é um verbo que não tem NADA A VER co m isso aí não . Haver significa existir, e NADA A VER significa "não ter relação co m...".

Erros mais "complicados” Ge rundismo

Não é errado usar o gerúndio , mas o gerúndio indica uma ação co ntínua, que está, esteve o u estará em andamento . Po r isso quando vo cê fo r falar algo co ncreto e finito , não use gerúndio . Exemplo : Vo u estar ligando para vo cê >> Vo u ligar para vo cê.

age nte ≠ a ge nte - A gente go sta muito de filmes de espio nagem, eu sei, mas é impo rtante lembrar que AGENTE: é aquele cara bo nitão de terno e ó culo s escuro s e A GENTE: so mo s nó s, que babamo s po r eles no cinema. Saco u?

mais ≠ mas - Erro clássico que to do mun-

do um dia co meteu sem querer mas jura que não . É fácil, ó : MAIS co m i é co mo + ( o u seja, significa so mar, adicio nar) e MAS sem o i, significa o po sição o u restrição ( queria ser o rei do camaro te, MAS meu salário não agrega valo r à minha co nta) .

conce rte za Esse aí é o utro de lei. COM CERTEZA se escreve separado , co mo TER CERTEZA, o u vo cê também escreve tercerteza?

mim ajuda Se vo cê quiser deco rar uma só co isa na sua vida ( depo is do telefo ne da sua mãe) , deco re isso : MIM NÃO CONJUGA VERBO. Mim não so be, não desce, mim não faz nada, mim é chato e não agita. Mas o ME é super legal e co njuga tudo .

me nas ≠ me nos e me ia ≠ me io

Não impo rta qual seja a palavra que vem depo is, o co rreto é usar sempre o “ MENOS” . Ele é um advérbio que não so fre flexão de gênero , o u seja, nunca passa para o feminino .

MEIO também é uma palavra inva-

riável quando usado co mo advérbio .

Em/ A MEIO = um po uco . Já a palavra MEIA tem o sentido de metade ( numeral) .

e m baixo ≠ e mbaixo

Os do is estão certo s, mas tem significado s diferentes. EMBAIXO juntinho , funcio na co mo advérbio ( embaixo de alguma co isa) . E separado EM BAIXO, o baixo é um adjetivo ( Justin Bieber deve estar em baixo astral po r ter sido tão go ngado ) . Entendeu?

e xce ção

É bem co mplicado saber quando devemo s usar EM ... o u A ... Co nfira o s exemplo s específico s: A co res/ em co res: O material da apresentação será em co res - CERTO. Isso po rque se é EM preto e branco , o certo é EM CORES. A do micílio / em do micílio : O serviço tem entrega em do micílio - CERTO. Isso po rque "a do micílio " é usado para verbo s de mo vimento .

Essa aqui é mais co mplicadinha, fica mais na deco reba. EXCEÇÃO tem esse C mudinho , já que a pro núncia de exessão - que é o erro mais co mum seria "echessão ".

A lo ngo prazo / em lo ngo prazo : Em lo ngo prazo , serão necessárias mudanças. - CERTO. Isso po rque EM é usado para: em lo ngo prazo , em curto prazo e em médio prazo .

Se vo cê tá curtindo um bo y, gata, vo cê está A FIM dele. E, se ele te chamar pra curtir uma balada na sexta feira, ele vai peguntar se tu tá A FIM de sair co m ele. Separado , o k? Já o AFIM juntinho tem a ver co m afinidade. Não esquece!

Essa é co mplicada, especialmente po rque usamo s emails sempre. O certo é "Segue anexa a carta de apresentação ". o u "Segue em anexo a carta de apresentação .". Isso po rque anexo é adjetivo e deve co nco rdar co m o substantivo a que se refere. A expressão "em anexo é invariável".

afim ≠ a fim

nada have r ≠ nada a ve r

Ane xo/ ane xa/ e m ane xo

Fo nte : www. o bo ba. co m. br


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SAÚDE

Consumir Chia emagrece? “Não basta comer chia para emagrecer”

O

s grão s da Chia são uma ferramenta útil, mas não um remédio milagro so para emagrecer. É assim que o médico Celso Cukier, do HCor (Hospital do Coração) de São Paulo, vê a chia – semente da planta chamada sálvia-holandesa. Segundo o nutró lo go , é preciso ter cautela antes de incluir qualquer pro duto co m pro priedades que ajudem a perder peso o u medidas na alimentação . - Não adianta ingerir chia antes das principais refeiçõ es e, ao lo ngo do dia, se empanturrar de leite co ndensado . Ninguém ema-

grecerá assim. Quando a gente fala em perda de peso , deve pensar primeiramente na mo dificação de gasto de energia co rpo ral. O que se co nsegue principalmente co m mudança de hábito s alimentares e de prática regular de atividades físicas. Mas o nutró lo go explica que qualquer “ ferramenta” para ajudar no emagrecimento precisa ser usada po r um certo tempo para dar resultado durado uro . - Não adianta comer chia por um mês e, depois que se cansar, voltar à dieta anterior. A sua célula de gordura não é destruída em 30 dias. Ela é desativada. E isso leva muito tempo para acontecer. Originária do México , a chia fo i muito co nsumida po r civilizaçõ es antigas, principalmente po r quem precisava de fo rça e

resistência física. Segundo a nutricio nista Flávia Cyfer, a chia age em três frentes distintas que auxiliam no emagrecimento :

Causa sacie dade : “ suas sementes são mucilagino sas, o u seja, ricas em fibras. Ao entrarem em co ntato co m a água, fo rmam um gel no estô mago . Diante dessa reação , a digestão to rna- se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e, então , passa a co nsumir po rçõ es meno res” . Além de ajudar o co rpo a entrar em fo rma, a chia co labo ra na redução do co lestero l, co ntro la a glicemia, ajuda na fo rmação ó ssea, previne o envelhecimento preco ce e melho ra a imunidade do o rganismo .

O pode roso grão possui:

n 2 vezes mais po tássio do que a banana; n 3 vezes mais ferro do que o espinafre; n 6 vezes mais cálcio do que o leite integral; n 8 vezes mais ô mega 3 do que o salmão ; n 12 vezes o pró prio peso : é o que ela abso rve de água; n 15 vezes mais magnésio do que o bró co lis.


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TECNOLOGIA

O Brasil a passos que não vemos Go verno Federal lança editais do s pro gramas Ino va Agro e Ino va Aero defesa

O

macro pro grama do Go verno Federal de apo io ao empreendedo rismo e à ino vação no seto r privado , o Ino va Empresa, lanço u recentemente mais do is editais, o Ino va Agro , que to taliza 1 bilhão de reais para as áreas de Agro pecuária e Agro indústria, e o Ino va Aero defesa, co m recurso s de 2,9 bilhõ es de reais para as áreas Aero espacial, Defesa, Segurança Pública e Materiais Especiais. Fruto do trabalho co njunto da Agência Brasileira de Ino vação – FINEP, ó rgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecno lo gia e Ino vação – MCTI, e do Banco Nacio nal do Desenvo lvimento – BNDES, o Ino va Agro apo iará empresas brasileiras no desenvo lvimento e adensamento das cadeias pro dutivas de insumo s, pro cesso s e pro duto s da indústria de pro cessamento e de alimento s, além de máquinas, lo gística e armazenamento da pro dução agríco la. O Ino va Agro tratará das seguintes linhas temáticas: Insumo s, pro cessamento , máquinas e equipamento s e armazenamento . Já o Ino va Aero defesa é um plano de ação co njunta que co nta co m o supo rte de Ministério da Defesa e Agência Aero espacial do Brasil, juntamente co m a FINEP e o BNDES. Co ntando co m

Grupo de lança-fo gue te s da sé rie astro s 2, fabricado s pe la e mpre sa de armame nto s Avibrás o apo rte de 2,9 bilhõ es de reais, o pro grama irá apo iar o desenvo lvimento e a ino vação nas empresas brasileiras das cadeias de pro dução aero espacial, defesa e segurança. Po derão participar do s pro cesso s de seleção do Ino va Aero defesa e do Ino va Agro , empresas brasileiras ino vado ras que tenham interesse em atividades relacio nadas às tecno lo gias para pro dução e co mercialização de pro duto s e serviço s ligado s ao seto r agríco la e de tecno lo gia aero espacial e de defesa. Apó s a data para recebimento de pro po stas co m pro jeto s que se enquadrassem no pro grama Ino va Aero defesa, a Financiado ra de Estudo s e Pro jeto s ( Finep) recebeu um valo r de demanda mais de quatro vezes superio r ao o fertado no edital do pro grama Ino va Aero defesa, vo ltado para

Fome nto Inova Aerodefesa registra demanda de R$ 13 bilhões. Edital lançado pela Finep oferecia R$ 2,9 bilhões a e mpre sas do se tor. o s seto res de defesa, segurança, materiais especiais e aero espacial. A chamada o ferecia uma verba de R$ 2,9 bilhõ es, mas as empresas e instituiçõ es de pesquisa so licitaram R$ 13 bilhõ es. Fo ram encaminhadas 285 cartas de manifestação de interesse, sendo 90 de empresas líderes, 117 de empresas parceiras e 78 de instituiçõ es de ciência e tecno lo gia ( ICTs) . O pro jeto , que visa a incentivar o adensamento da cadeia pro dutiva destas áreas, co nsideradas estratégicas pelo Plano Ino va Empresa, é uma ini-

ciativa co njunta de Finep, Banco Nacio nal de Desenvo lvimento Eco nô mico e So cial ( BNDES) , Ministério da Defesa e Agência Espacial Brasileira ( AEB) . A lista das empresas líderes selecio nadas pelo co mitê de avaliação , que estarão aptas a apresentar seus plano s de negó cio s, fo i divulgada em 22 de julho . Elas participaram depo is, de uma reunião de instrução e fo mento de parcerias em São Paulo , juntamente co m as empresas parceiras e as ICTs cadastradas. Pelo lado do Ino va Agro , uma das primeiras empresas a serem selecio nadas, a Verde Po tash, co mpanhia brasileira de fertilizantes co m capital aberto em To ro nto , anuncio u ho je que fo i selecio nada para o Ino va Agro , pro grama de financiamento do BNDES e da Finep. Segundo a empresa, o pro grama permitirá avançar para a Fase 1 do pro jeto Cerrado Verde. Essa etapa co nsiste na co nstrução de uma planta co m capacidade de pro dução de apro ximadamente 1 mil to neladas po r dia de termo po tássio . A unidade industrial também vai pro cessar o KCl ( clo reto de po tássio ) , co m a intenção de o bter garantias para a pro dução de 12 mil to neladas de KCl po r dia. Os apro vado s para o pro grama de financiamento serão , neste primeiro mo mento , co nvidado s a participar de um wo rksho p para estimular as parceiras e instruir o s participantes para a etapa seguinte, de apresentação do plano de negó cio s. ( co ntinua) >>


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MERCADO

Os americanos pisaram na bola com o caso da invasão digital e o mega negócio da compra de caças pode pender para o lado russo, que estão dispostos a oferecer tecnologia no pacote.

O Brasil não está interessado em apenas comprar aviões militares.

Quer principalmente a tecnologia,

o desenvolvimento dessas

aeronaves ao invés de começar do zero. Os atuais jatos da

Embraer têm o DNA dos aviões

Xavantes comprados nos anos

Ministro russo chega ao Brasil para propor

produção conjunta do caça de quinta geração T-50. A possibilidade da participação do Brasil no programa PAK-FA, tornou-se oficialmente concreta. Foi confirmado que em novembro de 2013 o Ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigú, que chegaria a Brasília para propor ao Brasil, não apenas a compra dos caças Sukhoi SU-35, mas também o desenvolvimento e a produção conjunta do caça T-50, de quinta geração. O projeto do T-50, do Programa PAK-FA, já conta com a participação da Índia, que disponibilizou cerca de US$ 25 bilhões e espera obter a versão de exportação do T-50 até 2018. A Força Aérea Russa (FAR) receberá os primeiros T-50 de produção em série este ano, e comprará pelo menos 70 aeronaves. O caça traz toda uma série de inovações para minimizar sua visibilidade aos radares. E também novos materiais estruturais e revestimentos, inteligência artificial, e componentes de hardware que elevam a indústria aeronáutica russa a um patamar

>> O Ino va Agro prevê a distribuição de R$ 1 bilhão às empresas co ntempladas para apo iar plano s de negó cio s que estejam relacio nado s à pesquisa, desenvo lvimento , engenharia e abso rção tecno ló gica, pro dução e co mercialização de pro duto s, pro cesso s e serviço s ino vado res no seto r agro industrial. A alo cação final desses recurso s será

70, da Aermacchi italiana.

O país quer novas plataformas para novos saltos.

completamente novo. Um dos destaques do T-50 são os novos polímeros de fibra de carbono, com peso duas vezes menor do que o alumínio e quatro vezes menor que o aço. Como mais de 70% do revestimento da aeronave é composto por novos materiais, o resultado é um avião quatro vezes mais leve que os construídos com material comum. Além disso, o T-50 se destaca por uma visibilidade reduzida aos radares, ópticos e infravermelhos. A área efetiva da superfície refletora da aeronave é de 0,5 m2, enquanto a do Su-30MKI é de 20 m2. Isso significa que, no radar, o Su-30MKI aparece como um objeto metálico de 5 por 4 metros, enquanto o T-50 tem uma imagem 40 vezes menor. Dezenas de sensores colocados ao longo da fuselagem permitem controlar a situação em torno da aeronave, e trocar informações, em tempo real, com serviços terrestres e dentro de um esquadrão. Se não bastasse, um “ piloto au-

anunciada em fevereiro do ano que vem. Segundo o BNDES, ho uve demanda po r recurso s no valo r de R$ 5,6 bilhõ es. A linha temática de insumo s fo i a que desperto u o maio r interesse po r parte das empresas líderes, co m 92 inscrito s. Máquinas e equipamento s para o agro negó cio tiveram 86 empresas

tomático” oferece ao piloto da aeronave várias opções de ação. O T-50 é capaz de decolar e pousar em uma pista de 300 a 400 metros de extensão. O caça possui elevada capacidade de manobra e alto nível de monitoramento. Um radar de matriz ativa faseada instalado na aeronave permite ao piloto ver tudo o que acontece a uma distância de várias centenas de quilômetros, e acompanhar vários alvos aéreos e terrestres ao mesmo tempo. O armamento é transportado dentro de compartimentos internos, como exige a tecnologia Stealth. Esses compartimentos podem acomodar até oito mísseis ar-ar do tipo R-77 ou duas bombas inteligentes de 1.500 kg. A aeronave também pode levar em dois pontos duros sob as asas mísseis com capacidade para atingir alvos a uma distância de 400 km.

líderes interessadas, enquanto a linha de pro cessamento teve 50 líderes inscritas. O pro grama é uma das iniciativas do Plano Ino va Empresa, lançado em março último pelo go verno , em parceria co m o ministério da Ciência, Tecno lo gia e Ino vação , co m o rçamento de R$ 32,9 bilhõ es. A maio r parte do capital da

Refs.: Agência Caldeirão / maurosantayana.com

co mpanhia é de brasileiro s, co m do is investido res da área agríco la e de fertilizantes. Também é co nstituída de fundo s euro peus, no rte- americano s e asiático s, co mo o Pine Bridge, respo nsável po r uma carteira de mais de 80 bilhõ es de dó lares em investimento s. A empresa desenvo lve pesquisas em Minas Gerais desde 2008. n


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AUTOS

De baú a loja móvel, em minutos Em oito minutos e com sistema completamente automatizado, o lojista é capaz de baixar seu negócio em qualquer lugar da cidade.

E

m setembro deste 2013 o co rreu no Expo Center No rte a primeira VUC Expo , evento dedicado ao s Veículo s Urbano s de Carga, simultâneo à 28.ª Feira Internacio nal de Intralo gística ( Mo vimat) . Fabricantes de implemento s se destacaram po r lançamento s de baús remo víveis co mo pequeno s co ntêineres. Os baús se apo iam so bre uma base fixada ao chassi do veículo .A demanda po r baús remo víveis surgiu dentro das empresas de lo gística, pelo tempo ganho na substituição da carga so bre o s VUCs e também pela distribuição de pro duto s que chegam de um lugar distante do s centro s urbano s: “ Uma carreta po de transpo rtar vário s destes Versa Bo x. Uma das amo stras, um pro -

duto desenvo lvido pelo Grupo VIC, chamada de Sto p and Go , transfo rma um baú de caminhão em lo ja mó vel co m rapidez e facilidade. A ideia é que o lo jista co nsiga levar sua marca para praças, sho ws, estacio namento de supermercado s e sho ppings centers, e tire pro veito das sazo nalidades co mo o verão do lito ral o u o inverno de Campo s do Jo rdão . O investimento necessário para se obter toda a estrutura, com revestimento, parte hidráulica e elétrica gira em torno de R$ 75 mil. “ Co m o no vo pro jeto de lei apro vado pela Câmara de São Paulo que regulamenta a venda de co mida na rua, queremo s explo rar no vo s nicho s de mercado . O no sso sistema po de ser uma ó tima o pção para expansão de franquias, po r exemplo , que têm uma dificuldade imensa de enco ntrar um bo m po nto co mercial e que não tenha um custo exacerbado . A lo ja mó vel é muito mais barata do que a co nvencio nal e facilita para o empreendedo r ir atrás de o nde está o mo vimen-

Ao empreendedor o mercado oferece diariamente inúmeras ferramentas. Esse furgão é amor à primeira vista. Abaixo, a praticidade de colocá-lo ao chão - por controle remoto!

to ” , explica o direto r do Grupo VIC, Davi Mo reno . No Sto p and Go é po ssível chegar a 18 metro s cúbico s e co lo car quatro pesso as no lado interno de maneira co nfo rtável. A lo ja mó vel co m o Sto p and Go também explo ra melho r o co ntato entre o co nsumido r e o fo rnecedo r. Isso po rque, co m esse mo delo de negó cio , o am-

biente fica no chão , na altura das pesso as, que co nseguem ver o alimento sendo preparado e as co ndiçõ es de co nservação do lo cal e do s pro duto s. O conteúdo aqui veiculado é apenas uma amostra, mas inteirar-se de mais informações é fácil: h t t p : / / w w w . au t o m o t iv e b u sin e s s . c o m . b r/ n o t i c i a _ d e t . a s px?id_ no tcia=18003


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Dirigindo e falando

ao celular, sem multa

Usar o viva-voz pode livrá-lo de uma multa por uso do celular, que custa 85,13 reais, além de 4 pontos na carteira

B

o a parte do s mo delo s de so ns para carro já o ferece a tecno lo gia blueto o th. É uma tecno lo gia sem fio que permite a tro ca de info rmaçõ es entre telefo nes celulares po r meio de uma frequência de rádio de curto alcance. No s rádio s para carro a função blueto o th

tem duas finalidades: direcio nar a co nversa do celular para o s auto falantes do veículo e o uvir músicas co m um MP3- player que tenha essa função . Para que essas duas funçõ es trabalhem perfeitamente é preciso “ emparelhar” o celular co m o so m do carro . Veja um passo

a passo que vale para a maio ria do s dispo sitivo s: n Para o emparelhamento aco ntecer é necessário que a o pção blueto o th esteja ligada no celular. Depo is, essa mesma o pção deve ser lo calizada e ativada no rádio , geralmente, há um bo tão chamado BT. Quando as duas o pçõ es estiverem ativadas e o celular pró ximo ao rádio , apro ximadamente um metro , eles se emparelharão . n Para usar o s auto falantes e o micro fo ne ( é instalado junto co m o rádio ) em uma co nversa telefô nica, basta que o telefo ne esteja sincro nizado co m o rádio . Assim que vo cê receber uma ligação , o so m co rtará a música e so ará um alerta de que há uma ligação recebida. n Para atender, basta pressio nar o bo tão de atendimento no pró prio rádio . Essa o pção varia

de rádio para rádio , po r isso é interessante ler o manual de instruçõ es para saber co mo o perar.

n Para realizar uma ligação, basta

localizar o contato no próprio rádio.

n Para emparelhar o s MP-

3- players o pro cedimento é o

mesmo do s celulares. Entretan-

to , é preciso que o player tenha a o pção Blueto o th A2DP.

Vale registrar que alguns so ns de carro pedem uma senha no mo mento

do

emparelhamento .

Para saber qual senha é essa,

vo cê deve co nsultar o manual de instruçõ es. Depo is de empare-

lhado pela primeira vez, o s registro s do celular ficam guardado s no rádio e a identificação é auto mática da pró xima vez, desde que o aparelho esteja co nfigurado da mesma maneira. Cada rádio tem um limite de aparelho s que ficam memo rizado s.


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AUTOS

Cuidado, rodar pouco estraga o motor!

Especialistas explicam o que acontece quando você sai pouco com o seu carro, ou costuma rodar só por alguns quilômetros por perto de casa.

C

arro parado não é sinô nimo de eco no mia. Ao co ntrário , deixar o veículo sem uso po r muito tempo po de acarretar pro blemas em diverso s co mpo nentes e, co nsequentemente, grandes despesas. Freio s, ó leo , bateria, embreagem e até o co mbustível co stumam ter a sua qualidade co mpro metida se o perío do sem uso fo r muito extenso . Nessa situação , algumas precauçõ es são impo rtantes para manter a vida útil do veículo . O avanço tecno ló gico ajudo u a ampliar a fo lga em relação ao s pro blemas resultantes do tempo parado . Mesmo assim, é bo m o lhar o carro de vez em quando , chutar o s pneus... A maio ria do s pro blemas graves só co meça a surgir depo is de

cerca de um mês co m o veículo parado – mas este perío do po de ser até meno r, caso o carro fique expo sto à umidade, po r exemplo . “ A partir daí, a situação entra na lista co mo uso severo do carro ” , apo nta Alfredo Guedes Junio r, superviso r de relaçõ es públicas da Ho nda. O principal pro blema, nesse caso , é a bateria, que, se não estiver co m carga máxima, po derá ficar sem energia. Po rtanto , desligar o s cabo s da bateria antes de um lo ngo perío do de inatividade preserva a integridade do sistema elétrica. Seja qual fo r o mo tivo , ao deixar o seu carro estacio nado po r muito tempo , é preciso to mar alguns cuidado s para não ter do r de cabeça depo is.

De ixe o tanque de co mbustíve l o mais vazio po ssíve l. A gaso lina e

Todo o cuidado é pouco n

Lubrificar o s disco s/ tambo res de freio antes da lo nga inutilização para evitar o xidação . n Com carros a diesel, deve-se drenar todo o combustível do tanque para que este não estrague.

o e tano l e vapo ram, mas a gaso lina so fre o xidação po de ndo fo rmar uma go ma pre judicial ao mo to r. n No s carro s flex o u a gaso lina, é aco nselhável co lo car co mbustível premium antes da inatividade. n Assim que o carro fo r reativado , tro car o ó leo do mo to r. n O fluido de freio só precisa ser drenado se o tempo parado fo r maio r que um ano . n Co m seis meses de inatividade deve- se co lo car um peso no pedal da embreagem para impedir

que o platô e o disco co lem. n Calibrar o s pneus co m uma pressão acima da reco mendada se a paralisação fo r de até 3 meses. Mais do que isso , é reco mendável co lo car o carro so bre cavaletes. n Deve- se estacio nar em lo cais co berto s, arejado s e lo nge de animais. Uma capa de pro teção po ro sa também po de ser usada para preservar a pinturan


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Acessando Internet no carro O

número de brasileiro s que acessam a internet tem crescido a cada dia. E uma das facilidades para que este dado se enco ntre em amplo crescimento é que as o pçõ es de lugares o nde é po ssível enco ntrar uma “ po rta de entrada” para o mundo virtual também aumentam e se diversificam cada vez mais. Ho je, é po ssível ter acesso à rede mundial até dentro de um carro , através das chamadas centrais multimídias, co m um mo dem 3G o u rede Wi- Fi.

Produto, se bem utilizado, aumenta a segurança do motorista Quem passo u a ser um mo to rista co nectado fo i o analista de gestão Otávio Pacheco . Ele co mpro u um carro co m uma central multimídia e diz que o equipamento aumenta a segurança

do mo to rista, po is o Blueto o th permite que ligaçõ es sejam feitas e recebidas sem que o co nduto r to que no celular. “ A central também agrega valo r ao veículo na ho ra em que vo cê quiser vendê- lo ” , afirma. E a tendência é que as centrais se pareçam cada vez mais co m co mputado res. ho je as vendas se baseiam no s pro duto s que ro dam o sistema o peracio nal Windo ws, mais vo ltado s para o entretenimento . Mas a expectativa é que as centrais co m sistema Andro id cheguem em breve. “ Estas po dem o ferecer aplicativo s capazes de agendar revisõ es e de dar dicas so bre o s melho res caminho s para perco rrer no trânsito ” , diz. Ele ainda afirma que o valo r da central po de parecer “ salgado ” , mas se o mo to rista co nsiderar o preço que seria gasto ao co mprar separadamente to do s o s itens

No novo Chevrolet Cruze LTZ pode-se comandar o som, GPS e outras funções na central multimídia Mylink com tela touchscreen 7’’. o ferecido s pelo aparelho , verá que é um negó cio vantajo so .

Equipamento pode oferecer GPS com comando de voz Eexistem centrais multimídias universais, para to do s o s

mo delo s de auto mó veis, que não ficarão tão integradas ao painel” , destaca Jo ão Marcelo . “ Em média, 60% do s carro s no vo s que são vendido s já saem co m o aparelho ” . Ref.: www.diario depernambuco .co m.br


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