O campeao 154

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EDITORIAL

B

em-vindo o novo responsável pelo setor de saúde de Nova Odessa!

Essaàsaudaçãoàseà aseiaà aàexpe taiva de que após o xeque-mate aplicado à p efeitu aàpelaàúli aào upa teàdesseà a gtudoàdeà o àdoà ueàelaàize aà oà setor de saúde de Jundiaí; em Nova Odessa ela não aguentou e pediu irrevogável demissão.

Po àout oàlado,àta ãoàfaltaà ilhoà no currículo do novo administrador que chega a Nova Odessa. Entretanto, dias antes da posse desse ovoàexe uivoà aàsaúdeàdaà idade,à esseàedito àse iuàlite al e teà aàpeleà a falta de materiais básicos ao ser internado naquele hospital.

“uasàói asà efe iasà ãoàaàsalva a do sorvedouro que esse cargo impõe a seus ocupantes enquanto o usuário i alàta àpade e.

Nos procedimentos iniciais, uma rápida e clara conversa emblemava o raio x do a ie teàlo alà-à di oà àe fe ei a:à Fula a,à eàt azàisso! ;à “i toà uitoà doutor, isso acabou e já nos informaa à ueàsóà oà sàvi dou oà hega ... à

Éàalgu àditoà o pete teàe àout asà praças que fará milagres aqui? Éàsa idoà ueà di osà ãoàfaze à milagres sem recursos, sem estrutura básica. E no discurso de campanha eleitoral o atual prefeito vendia uma saúde como prioridade caso vencesse a eleição.

Comentando o buraco no teto onde deve iaàexisi àu aàlu i iaà a ambulância que levava esse pa ie teàdeàvoltaà àsuaà esid ia,à ujoà e ostoàdoà a oà o i uava teimosamente pendurado sem parafusos, inúmeras peças soltas ou quebradas naquele veículo em uso,

o discreto motorista observou que o número de ambulâncias estava di i ui do,àse doàdesivadasàpo àfaltaà de manutenção - o município estava dependendo de verba do governo federal que chegaria no começo de janeiro... Não temos ilusão de que isso vá mudar da noite para o dia. Esse sucateamento vem de longe, de quando a população i haàdeà o vive à o ài o iasàouàig orância mesmo, de autoridades como u àex-ve eado à ueà hega aàaàai a à ueàe àNovaàOdessaàat àdavaàsaisfaçãoàe ài a àdoe te... Nossaàp eo upaçãoà à ueàesta osà sobre uma das regiões de maior PIB do país e não num Amapá ou Maranhão... Vida longa ao novo mandatário da saúde em Nova Odessa. Oà ueà ãoàpodeà à o i ua àasà inaceitáveis mortes no Hospital de Nova Odessa!


OPINIÃO

Trincou-se um lindo cristal

U

m grande mal é votar-se maciçamente num candidato a prefeito e seus correligionários. Prefeito com maioria absoluta numa câmara de vereadores desacostuma-se a não ser questionado e torna-se ditador - pois não tem vereador a lhe cobrar os deveres de casa. Cláudio José Schooder, o Leitinho, uma das poucas vozes que ousa discordar das ordens que vem do prefeito que parece mandar naquela casa. Há pouco, esse vereador fez pertinente pedido de informações à prefeitura, fundamentando-se à suspeita de que dois contratos firmados entre prefeitura e prestadores de serviço sejam provavelmente acerto de velhas contas de pré-campanha eleitoral, sobrando esse custo para o povo. Tal pedido de es-

clarecimento fora vetado pela maioria, a base do prefeito na casa. Entende-se que os vereadores são importantes, porque lhes a eà is aliza à aà atuaçãoà doà p efeito e os gastos da prefeitura. São eles que devem zelar pelo bom dese pe hoàdoàExe uivoàeàexigi à a prestação de contas dos gastos públicos - ou não? Quem paga ao vereador todo mês: o povo ou o prefeito? Uma pessoa menos esclarecida entende que o vereador foi eleito para defender os direitos dos moradores. Mas nesse caso, parece estar havendo uma inversão de valores: o povo paga R$ R$ 5.097,76 mensalmente a cada vereador, mas na câmara a base do prefeito tornou-se uma tropa de elite a blindar o prefeito para não dar esclarecimento a seu maior empregador: o povo.

Na calada da noite E à ,à o i adoà ueàoà o redor viria, moradores começaram a se falar, reunir-se nas casas de vizinhos, e o movimento cresceu, resultando nessa população se dirigindo à Câmara Municipal, não deixando lugar algum vazio, exigindo e conseguindo aprovação de uma lei p oi i doà aà uilizaçãoà daà á pélioà Gazzetaà o oà o edo à Met opolitano. H àpou o,à es oàexisi doàessaà lei municipal proibindo corredor metropolitano na Av. Ampélio Gazzeta,àaàp efeitu aà a da aàp ojetoà deàleiàseàpe ii doà o ve ia -seà à EMTU para de novo tratar desse assunto; algum tempo depois o mesmo projeto voltou à Câmara com aisà algu sà adiivosà eà ova e teà fora aprovado silenciosamente. Novamente a base dos bons vereadores de plantão deixara de ques-

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io a àaào de à ueàvie aàdeà i aàeà sacramentaram pela terceira vez o talàp ojetoà ueàaàpa i àdaàsegu daà votação já não mencionava proibiçãoàdeàusoàdaàáv.àá pélioàGazzetaà para corredor metropolitano. Foi assim que espertamente passaram uma borracha sobre a Lei 8 àdeài i iaivaàpopula ,àp aicado às escondidas sem que o povo sou esseà ueà aà á pélioà Gazzetaà estava sendo vendida a troco de algumas obras que o governo tem obrigação de fazer. Ao cidadão que não queria uma idadeàfaiadaàpeloà o edo à o oà já o é pelo Quilombo e pela estrada deàfe o,àseà uesio aà o àaàfaltaàdeà o ia çaà oà p efeitoà eà osà su alte osàaàpa i àdeàago a.à Trincou-se um lindo cristal! Quem garante que ao acordar-se no outro dia, poder-se-á descobrir que a dupla prefeito-mandão e vereadores submissos não venderam a Av. Carlos Botelho na calada da noite?


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ESPECIAL

Partido político é uma grande quadrilha? Na audiência pública em Nova Odessa os moradores saíram frustrados pois não conseguiram falar. Só ouviram discursos dos políticos presentes em peso

C

om o escândalo de comprar consciências de deputados no Congresso Nacional, o PT atingiu seu clímax de inferno astral e agora, os seguidores de Fernando Henrique Cardoso já estão em processo de apreensiva contagem regressiva pois a cada semana que passa aumentam as evidências de um escândalo no ninho tucano talvez maior do que o mensalão. No caso do PT, certamente houve um acordo: “Se vocês me arrolarem, acaba a força aqui fora, e toda a quadrilha, sem apoio, com certeza, ‘a vaca vai pro brejo!’”. Então... ...Blindaram Ali Babá! A bola da vez é um proprinoduto que a princípio era ironizado, mas as evidências a cada dia mostram crescimento de lo o oivaà fo aà deà o t ole,à avançando sobre o ninho tucano - conseguirão também blindar um governador? A fumaça desse trem que começou a crescer no horizonte e já começa a preocupar o ninho tucano em relação às eleições de 2014 visto que algo muito fétido pode ser desembrulhado ante à ceia na mesa eleitoral de 2014.

Cargo de coniança é isso: o governo não admite questionamentos em seu projeto. Em Nova Odessa, na audiência pública do corredor metropolitano realizada em março passado, o presidente da EMTU deixou os políticos falarem à vontade. Na vez dos moradores, ele sugeriu que os mesmos mandassem as perguntas por E-mail!

Como bancar impressos, bandeiraços e cabos eleitorais? Para os corredores metropolitanos em Cotia, Campinas, Guarulhos, Baixada Santista, Ferraz, Butantã/Itapevi etc., o governo paulista separou generosos milhões de reais para serem aplicados pelas confiáveis empreiteiras. O Campeão involuntariamente tornou-se especialista em corredores metropolitanos ao filmar na capital paulista ao longo de 26 anos, várias experiências desse sistema como na Av. Celso Garcia, que matou aquela via com a altíssima geração de ruídos e fuligem que foram expulsando até os mais resistentes comerciantes;

a implantação do sistema Jabaquara/São Mateus, ao dar velocidade aos ônibus e não provocar atropelamentos, colocou cercas ao longo do trajeto. É sabido que onde tem cerca não tem transeuntes e tampouco comércio... O modus operandi de se pulverizar verba pública implantando o Corredor Metropolitano Campinas a Americana mostrou algo que pode ser classificado de gatunagem com o dinheiro público. O Campeão levantou essa lebre antes das fumaças escandalosas dos cartéis internacionais serem denunciados pelo CADE, chamando atenção para o setor de transnportes do governo paulista.

Na linha do tempo, percebe-se que são peças aparentemente soltas que devagar começam a se encaixar e com a entrada do Ministério Público na coisa, frases do governador Alkimin “i vesiga e osàtodoàse et io,à doa a quem doer”, são apenas sinais de que a fumaça mostra algum fogo que o público externo não ainda percebeu. O Campeão avalia que ali no futuro as peças desse sofisticado quebra-cabeças, um know how desenvolvido pelo tucanato para escoagem da dinheirama do setor de transpotes pelo seguimento de corredores metropolitanos, se juntarão em peça única, no final. Como evaporar milhões sem deixar pista 1 -àBus a -seài a ia e tosà para dado projeto sob medida o deàseài luiàtodoàipoàdeàdespesas incluindo desapropriações - mas na execução procura-se um trajeto menos torto que evite o máximo de despesas; 2 - A obra é iniciada a ritmo frenético e normalmente ao atingir-se 50% da mesma, a construtora simplesmente desaparece e, como por encanto, o canteiro entra para o cemitério de obras inacabadas; Muitos anos depois, voltam-se os holofotes para a mesma obra então abandonada e os salvadores da pátria chamam a mídia anunciando que agora sim, conseguiram novo financiamento e a imprescindível obra finalmente será concluída... Alimenta-se a mente do povo. Isso, pouco antes de uma eleição! >>>


OPINIÃO

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Quanto custa uma eleição? Campanha eleitoral para a presidência pode passar dos R$ 300 milhões. Valores foram citados durante julgamento sobre proibição de financiamento privado no STF

A

Antes do Natal de 2013 o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux,à elato àdaàaçãoà ueàp oí eàoài a iamento privado de campanhas eleitorais, durante a leitura de seu voto, em processo ueàa alisaàseàaàdoaçãoàdeàpessoasàísi asàeà deàe p esasàaàpa idosàpolíi osàéà o situcional, Fux citou pesquisa que fez para fundamentar sua decisão. Segundo o ministro, a campanha de um candidato a presidente da República, por exemplo, pode passar de

Para o ministro Luiz Fux, não há explicação para tantos gastos numa campanha eleitoral.

R$ 300 milhões no Brasil. Nas eleições de 2010, ainda de acordo com a pesquisa do ministro, um deputado federal eleito gastou mais de R$ 1 milhão durante a campanha, enquanto um senador desembolsou R$ 4,5 milhões. Eàoà ustoàpa aàp efeito?àta é à ãoài aà barato mas é guardado a sete chaves.

Na campanha para governador, os gastos foram da ordem de R$ 20 milhões. O ministro do STF também comparou os gastos com as campanhas realizadas na Europa, levando em consideração a população dos países. Enquanto no Brasil se gasta, em média, R$ 10,93 por pessoa durante uma campanha eleitoral, na Alemanha, esse valor é de R$ 2,21. Na França o gasto cai para R$ 0,45 por pessoa. Essa, a tese de O Campeão: para se arreada àasà ua iasàaà ueàseà efe eàoà i ist o,à aà e essidadeà deà aixaà at opelaà aà éi a,à oà o àse soàeàosàp i ípiosàpolíi osà ueà o teia àosàvalo esàdoàpa idoàeàpassa àpa aà oàladoào s u oàdoàvaleàtudo!àPa aàseàai gi à taisào jeivos,àoàidealis oàéàviole ta e teà su situídoàpeloàp ag ais oàdeàu aà uadrilha que fará de tudo para alcançar o poder - e o tesouro!

Partido político é uma grande quadrilha? >>> 3 - Lamentavelmente, comp ovou-seà talà p i aà deà espe teza na obra do Corredor Noroeste Campinas/Americana, que levantamos o véu com o editorial, “Que isso, companheiro?”, observando que a primeira verba sumiu e a obra parou. Agora querem mais 180 milhões? 4 - Corredor metropolitano é uma obra invasiva que afeta a vida de muita gente ao longo de seu trajeto. Para amparo a esses casos, a Lei determina as famosas audiências públicas onde se ouve todas as partes envolvidas; 5 - Entretanto, na implantação desses corredores a gestora EMTU desenvolveu bruta técnica de rolo compressor nas audiências públicas que certamente já deixou muita gente na rua da amargura pois o que se decide alià dii il e teà se à eve idoà aà ãoàse à ueàaàpa teà ãoàsaisfeita possua robusta bancada advoaí ia: a) Audiência pública realizada em Nova Odessa em 18/3/2013: a e taàaàsessão,àosàpolíi osàp esentes tomaram o microfone eà ize a à aà festaà -à eà oà elógio...à ...Audiência prosseguindo, em dado momento o presidente da

Um projeto de custo a nível corredor metropolitano leva em consideração todas despesas possíveis, inclusive desapropriações para execução do mesmo. Mas a lei não obriga o empreendedor a devolver dinheiro ao Estado se for encontrada forma de custo menor. Aqui, certamente consideraram o custo de uma desapropriação no Jd. São Jorge mas espertamente deram um jeito no prefeito para passar uma borracha na lei que proibia corredor na Av. Ampélio Gazzetta para deitar ali o corredor e economizarem em desapropriações - Champanhe!

mesa anuncia intervalo para um refresco. b) O relógio e as formalidades ãoà pe ii a à aoà povoà fala à -à sóà aosà políi os,à a es idasà asà formalidades. E o presidente da EMTU, gestora dos corredores metropolitanos no Estado, que não por acaso conduzia aquela audiência, convidou aos moradores que se inscreveram para

uesio a e tosà aà e via e à suas dúvidas via E-mail... Isso é audiência pública para se discui àdi eitosà oleivos? c) Sob protestos vários moado esà e via a à seusà uesionamentos e as respostas foram decepcionantes pois fugiam totalmente da pergunta feita ou fora do contexto de então, segundo vários desses moradores

ueàseàse i a àlud i iados.à Ironizando, O Campeão notou a oà p oissio alis oà e à do a à uma cambada de moradores deso upadosà ueà ãoài ha àoà ueà fazer e foram àquela audiência... O brasileiro vai bem, obrigado... Por trás dessa sofisticada teia de interesses milionários a mão do grande irmão, o grande partido político!


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SAÚDE

Na praia sem menstruar

Já imaginou que mão na roda passar a temporada de praia e piscina livre do dilúvio vermelho, da cólica e da TPM? Sim, dá para ficar sem ela, a menstruação - é o que defende um recém lançado livro. Mas veja os prós e contras antes de recusar o pacote de tampão.

Q

ue j i ou a ei a da gua de sho i ho, evitou a todo usto a iissaia a a, deixou de e t a a pis i a po ausa da dita- uja sa e o sufo o ue e st ua du a te o ve o. Pois , u a oisa e hu a de ós ega: o dilúvio ve elho o o i a o p aia. Ne o sol, aloo e a uele o e o de a iga ta ui ho do gua da-sol vizi ho. N o po a aso, o desejo de da u asta ao sa g a e to aue ta — e uito — esta estaç o. Mas se ue vale a pe a e a a essa e p eitada? O e do i ologista aia o Elsia Coui ho ga a te ue si . á sup ess o da ovulaç o e da e st uaç o a t afastadas

Emblemática foto do anúncio OB da Johnson & Johnson, por ocasião das olimpíadas de Montreal (1976)

a a e ia, a TPM, as óli as, a efal ia, a ueda de a elo, as va iações de hu o e o sexo dolo oso , e u e a. ál disso, di i ui a i id ia de e es

de a a, úte o, ov ios e, ai da, doe ças ue p ovo a i fe ilidade, o o a e do et iose e a io atose , a es e ta. Estudioso do te a h 0 a os, o espe ialista a a a de la ça Vive do se Reg as e se TPM La ds ape , e ue elata os oivos pa a 90 ulhe es deidi e pa a de e st ua e o o ada u a eagiu ao t ata e to. á ete, de a os, u a delas. “eu i lo e st ual t azia de a o a u a TPM de ho a , óli as e he o agias. ál de u au e to do volue do úte o ue a i apa itava pa a a o epç o. át i uía aos seus i los pe tu ado es a espo sa ilidade de te se a ido soltei a. á suspe s o da e st uaç o e a eduç o do volu e

ute i o devolve a a ela, al do e -esta e da auto-esi a, a espe a ça de esta ele e u a u i o est vel , expli a ele. Na ua ta apa do ovo liv o, a jo alista e at iz Ma ília Ga iela deixou o segui te depoi e to so e o d . Coui ho: “uas teo ias e pe ii a deixa de se a dese uili ada sof edo a de TPM, to a do- e a aleg e ulhe ue o e st ua e a saud vel se ho a de eu p óp io o ga is o . “e vo i ou te tada a faze o es o, elho po de a os dois lados da oeda pa a se de idi . Fo te: htp://fa i a. e-fa ily log. o


LITERATURA

Olha o Olho da menina Olha o Olho da menina Olivro foi o primeiro livro no mundo com versão integral disponível na Internet! Texto de Marisa Prado e ilustrado pelo cartunista Ziraldo. Um primor de mensagem fraternal Menina crescia escutando que não adia ta a e i po ue e se pre sabia. Mãe dizia que lia na testa da Menina, e que só Mãe sabia ler testa. Menina tentava tapar a testa com a o a ho a de e i . M e a ha a g aça. Muita g aça. E o i ua a lendo assim mesmo. Menina precisava entender como essa coisa misteriosa acontecia.

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No espelho do a hei o, e ia muito em silêncio. E na testa, nada escrito! Te to u i ho, O Ca pe o ado ou!

a testa da Mãe dizia que lia n Mãe sabia Menina, e que só ler testa... Disponível: htp:// i liote ae p . logspot. com.br/p/livro-digital-olha-o-olho-da-menina.html Com áudio no You Tube: htp:// . outu e. o watch?v=Be187ERghUE


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FAMÍLIA

Família Acima de Tudo

O consultor empresarial Stephen Kanitz, lança seu olhar sobre os papéis dos pais na sociedade em “Família Acima de Tudo”, livro que já está nas livrarias.

A

tese central do livro defende que a família é a base da civilização. “Está provado que o que nos tornou humanos foi a transição da poligamia para a monogamia, e a constituição da família”, explica. A partir desta ideia, Kanitz desenvolve um verdadeiro manual que traz dicas de educação, convivência e até de economia familiar. Em sua obra, Kanitz faz uma releitura da teoria criacionista, dizendo que o livro de Gênesis não descreve o início do mundo 10 mil anos atrás, mas o início da sociedade fraterna e solidária, baseada na agricultura, o início da civilização moderna. “Para um livro que trata da moral e da ética – e não da geologia – o início que interessa é o começo da sociedade mais do que o início do mundo”, argumenta. O autor defende que a humanidade caminha para a construção de uma família mais moderna, em que o papel da mulher nas decisões da casa se torna cada vez mais importante e que o homem se preocupa ais o o e -esta dos ilhos, além de estar mais presente no

Stephen Kanitz “Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.” dia a dia. “Em resumo, estamos tentando demonstrar que muitos estudiosos e intelectuais estão abandonando o conceito de família por considerarem-no obsoleto e ultrapassado, quando, na realidade, tal conceito sequer chegou a ser implantado de forma moderna como se imagina hoje”, explica. O livro é um verdadeiro guia para pais. O autor dá dicas para a construção de um ambiente seguro, o que, em sua opinião, desenvolve o espírito

de iniciativa, de empreendedorismo e de coragem nos filhos recém nascidos. Ele faz, inclusive, sugestões para a criação e educação de filhos mesmo depois de adultos. Recorrentemente, pais reclamam que seus filhos – diferentemente de aparelhos eletrônicos – não vêm com manual. “Cada bebê vem com um manual de instruções muito bem detalhado, mas ninguém percebe. Nós é que não damos o traba-

lho de lê-lo”, explica. Para o autor, os pais precisam ouvir o que os filhos dizem e guiar suas ações por eles. “Nos primeiros meses, eles simplesmente choram, e cada choro tem uma causa – pode ser fome, dor ou medo. Ao se eliminar a fome, a dor ou o medo, o choro cessa conforme as instruções”, explica. O livro fala ainda sobre a importância de conciliar o trabalho com a família. O recado do autor é simples: “Se você não tem dinheiro para gastar com seus ilhos, gaste o seu te po”. De acordo com Kanitz, o tempo dedicado à família tem caído vertiginosamente nos últimos 50 anos. “Para comprovar isso, basta observar o número de famílias divorciadas. Pesquisas indicam que um pai divorciado, casado com outra, irá participar de somente um quinto da vida do seu filho do primeiro casamento”, explica. Kanitz sugere trabalhar menos e melhor, organizando o tempo para que todos possam estar juntos por um período maior. “Há duas formas possíveis para criar esse precioso tempo com a família: primeiro ospais precisam querer estar com seus filhos e, segundo, é preciso aprender como cavar tempo para a sua família mesmo durante o seu trabalho. Na minha experiência de vida, aprendi a tirar quatro micro-férias por ano, de uma semana cada, tempo suficiente para fazer uma viagem curta com meus filhos”, sugere o autor.

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“Stephen Kanitz garante que nenhum sucesso proissional compensa o fracasso no lar: “O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido...” atu eza p opõe, ge ei a e te, é que a gente tenha uma família consanguínea, pois pessoas ue o pa ilha ge es s o ais ola o ai as e t e si.

ENTREVISTA Em entrevista, Stephen Kanitz fala de seu novo livro e defende que é preciso fazer todas as escolhas colocando a família em primeiro lugar!

Há uma receita de sucesso para a família?

Clarissa Passos, IG - SP Para Stephen Kanitz, nenhum su esso p oissio al o pe sa o f a asso o la . á i ulista da evista Veja desde 1998, o consultor e conferencista, formado em Administração de Empresas pela Harvard, encontrou na vida familiar uma vocação pessoal. Aos a os, de asa e to e ilhos, ele acaba de lançar o livro “Família Acima de Tudo” (editora Thomas Nelson) e conversou o o iG so e a i situiç o ais ii ada e ais fu da e tal da história humana: a família. A quem se dirige o livro? Stephen Kanitz: Esse livro foi escrito para se dirigir a dois grupos: um é o do casal que está esperando u ilho, o out o pa a ue está pensando em se separar. Para o primeiro grupo, quero propor u a ele o aio , algo o o: o que você está fazendo quando est te do ilhos. ás ge ações de hoje pensam mais nisso, mas aniga e te, e a u a oisa atu al, o se asa a e i ha ilhos, p o to. O livro explica porque é legal te ilhos. Pa a o segu do g upo, aquele em que um dos dois está pensando em se separar, quero lembrá-los de que eles não estão se separando só um do outro, mas ta dos ilhos.

Mas o te o o o i ua ao lado da família separado da esposa? Stephen Kanitz: Na realidade, não. O homem, por exemplo, ue sai de asa e o ilho só aos sábados e domingos não está presente. Pelo contrário, ele quer agradar e não fazer a parte do pai “chato”, aquele que esta ele e li ites pa a os ilhos. Dessa forma, não há relação pai e ilho ue ague te. Vo ai te uma deterioração do relacionamento e acaba deixando de ser pai. Existe um modelo de família que deve ser seguido? Stephen Kanitz: Sim. A palavra fa ília, do po to de ista ge ico, remete às pessoas que compa ilha ge es. Fa ílias o-consanguíneas podem querer emular uma família - e podem ter sucesso. Mas o ideal que a

te ilhos a tes, po olta dos , quando ela está biologicamente preparada, e começar a carreira depois, a pa i dos , ua do está mais madura? O movimento feminista devia pensar em pressionar as empresas para mudar esta mentalidade.

Stephen Kanitz: No casamento, começa o sonho de toda mulher: “eu vou ter o meu par perfeito”. E o homem também imagina: “tenho uma mulher que me ama”. Mas o que na verdade o parceiro está procurando é um bom pai ou uma boa mãe para seus ilhos. á ualidade ue se devia procurar no seu par é a maternidade ou a paternidade, não a alma gêmea. O respeito, essencial para a vida a dois, vem quando você percebe o carinho ue sua esposa te o o ilho - e vice-versa. Escolher a melhor e pa a o seu ilho elho do que escolher a melhor mulher para você mesmo - e é uma forma de começar uma família de sucesso. As mudanças de trabalho na soiedade se elete a fa ília atual. Muitas mulheres se sentem divididas entre o trabalho e a maternidade. É possível conciliar os dois?

Quais as coisas que são mais importantes na vida em família?

Stephen Kanitz: Há uma coisa ue udou os úli os 0 a os e para a qual ninguém atentou. Hoje, a mulher pode viver até os 95 anos de idade, diferentemente do índice de décadas atrás, ua do a e pe tai a de ida era de 62 anos. Então, surge uma coisa que ninguém discute: por que não se permite às mulheres

“i ,à uitasà dasà histó iasà hega àaàse àatéàe g açadas,à o oà aà histó iaà o deà eleà o taà o oà e si ouàseusàilhosàaàpula ,à ua doà i ha à e t eà à eà à a osà deà idade: nos campeonatos de salto à dist ia,à Ka itz,à o oà o à paiz oàipoàP,àdeixava-osàga ha ,à justa e teàpa aàali e ta àaàauto-esi aàdeles.

Stephen Kanitz: Em primeiro luga , esi ula a autoesi a dos ilhos. E segu do luga , dei a os ilhos opi a e as de isões. E, po i , o ue a as p omessas com as pessoas que mais amam você. Seu chefe vai te esquecer um mês depois de te a da e o a, as seus ilhos jamais te esquecerão.

Família acima de tudo é um liv oà esse ial e teà p i o,à calcado em lições extraídas das diversas situações – a maioria inesperadas – pelas quais Kaitzà vive iouà aoà uida ,à ju toà o à suaà esposa,à deà seusà doisà ilhosà –à eà issoà to aà oà liv oà pa i ula e teà uitoài te essa te,à ilust aivo,à edu aivoà eà atéà e graçado.

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10 PaulàCéza

e,à OsàJogado esàdeàCa tas ,àve didoàpo àduze tosà eà i ue taà ilhõesàdeàdóla es.

iste ioso e eliista, o e cado da arte gera transações de milhões de dólares, onde, por vezes, os compradores são anônimos. O quadro mais caro vendido até hoje é da série “Os Jogadores de Cartas” de Paulo Cézanne, vendido por 250 milhões de dólares em 2011 à Família Real do Qatar. Trata-se da única peça em cinco que não se encontra num museu: os outros exemplares estão guardados o Mus e de O sa , o Metropolitan Museum of Art, no Ba es Fou daio e o Cou tauld I situte of á t. Esta s ie de quadros foi produzida na primeira parte da década de 1890, sendo um prelúdio dos seus a os i ais, e ue ele pi tou as

M

As pinturas mais mais caras

suas obras mais aclamadas. Aqui, C za e adaptou u oi o da pintura francesa e holandesa do século XVII, reproduzindo a decadência dos jogadores de cartas em tabernas. Jackson Pollock - produziu em 1948 o “nº5, 1948”, aquele que é hoje o segundo quadro mais valioso. Vendido em 2006 por 140 milhões de dólares, a tela terá sido vendida po Da id Gefe (da i dúst ia de editoras musical) para que este pudesse angariar fundos para comprar o Los Angeles Times. Verdade ou não, esta tela é uma das obras-primas de Pollock, o pintor do Expressioniso á st a to ue odii ou a a te o te po ea o i al da p i ei a metade do século XX, dedicando-se ao a io pai i g.

Willem de Kooning - artista que também se dedicou ao action painting, é o terceiro da lista. “Woman III” foi vendido por 137,5 milhões de dólares também por David Geffen ao bilionário Steve A. Cohen. Produzido em 1953, Woman III representa o estilo do pintor holandês, que recorreu bastante ao tema feminino. Gustav Klimt - A quarta tela mais cara trata-se de “O Retrato de Adele Bloch-Bauer I”, de Gustav Klimt. Foi vendida por 135 milhões de dólares em 2006 e encontra-se, desde então, em exposição na Neue Galerie, em Nova Iorque. Finalizado em 1907, Klimt demorou três anos a concluir a pintura, usando ouro e ornamentação complexa. O pintor austríaco considerado na corrente do Simbolismo fugiu à arte mais convencional, centrando-se no temas do feminino e da sensualidade. Também a segunda versão deste quadro, “Adele Bloch-Bauer II”, atingiu um valor exorbitante, tendo sido vendida por 87,9 milhões de dólares em 2006.

Vincent Van Gogh - “Retrato de Joseph Roulin”. Em 1990 o “Retrato de Dr. Gachet” foi vendido por 82.5 milhões de dólares, o que corresponderia hoje a 146,5 milhões. A tela de Vincent Van Gogh foi terminada em 1890, tem duas versões, que mostram a evolução do estilo de Van Gogh e das suas pinceladas. dido por 78,1 milhões de dólares em 1990, o que hoje equivaleria a 138,7 milhões. O quadro finalizado em 1876 é um dos mais famosos do impressionista francês e espelha a atmosfera de vivacidade que se vivia no bairro de Montmartre no século XIX.


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CONDOMÍNIO

Condomínio: ano novo taxa nova

O momento de reajustar a taxa é sempre tenso, já que seu aumento impacta diretamente no bolso dos condôminos

O Campeão à mea culpa, presta aqui homenagem ao Sr. Rubens, com quem possuía bom relacionamento até o mesmo se tornar síndico do Edifício São Judas Tadeu, na capital. Hoje, 30 anos depois, compreendemos com o tempo, que ser síndico é desprender-se, se doar à comunidade. Nada como uma boa quilometragem para abalizarmo-nos!

A

virada de ano é um período de aumento de custos para os condomínios e as taxas devem subir de acordo com a previsão de inflação para 2013. O período de reajuste costuma gerar algumas dores de cabeça, pois geralmente implica em maior despesa por parte dos moradores. E a figura do síndico, que rege todos esses procedimentos, fica em uma situação delicada de tirar um denominador comum entre as necessidades do patrimônio e a disponibilidade dos proprietários. Apesar de não haver uma obrigação legal de reajuste nas taxas do condomínio, nem data específica para este repasse,

há, nesta de virada de ano, um aumento nos custos que, cedo ou tarde, vai estourar no bolso dos moradores. Para estar disposto a pagar mais, é preciso saber para onde o dinheiro está sendo destinado. De modo que é bom explicar detalhadamente aos condôminos quais são os gastos obrigatórios para o funcionamento do condomínio e como o dinheiro foi empregado no ano anterior. A taxa condominial é o valor destinado a cobrir as despesas rotineiras de conservação e manutenção do condomínio, como pagamento dos funcionários, água, luz e gás, compra de material de limpeza e outros insumos. Para definir o valor da taxa de condomínio, o síndico deve somar todos os gastos ordinários o condomínio e dividi-los entre todos os condôminos. Em edifícios com unidades diferenciadas, o pagamento

desta taxa também é diferenciado. O cálculo do valor da taxa de condomínio se baseia em frações ideais, que determinam o valor correspondente à área de cada unidade. Isso é feito, em síntese, por se entender que os apartamentos maiores consomem mais serviços e despesas do prédio e, por isso, devem pagar mais por eles. O mês de dezembro deve ser utilizado para preparar a planilha de gastos para o ano seguinte. A previsão orçamentária deve conter os aumentos que existem em todo ano: reajuste das tarifas de energia, água, gás, os valores cobrados pelos serviços das empresas de elevadores, segurança e limpeza, os gastos com geradores, entre outros itens e os salários dos funcionários fixos (porteiros, zeladores, auxiliares, jardineiros etc.). Estes são alguns dos fatores impactantes no aumento dos custos de um condomínio,

cujos valores mudam anualmente.

A GRANDE VILÃ Se todos os condôminos pagassem regularmente suas taxas condominiais, não haveria grandes problemas. O grande desafio encontrado por quase todos os síndicos é lidar com os moradores que usufruem do patrimônio sem darem sua devida contribuição para a manutenção dele. O que mais pesa contra a administração de um condomínio é a inadimplência e é raríssimo encontrar um condomínio que não padeça com esse mal. O advogado Helder Chaves orienta que em face deste problema sobre as taxas em atraso devem ser adicionadas as sanções financeiras previstas na convenção do condomínio, não podendo ultrapassar o limite de 2% previsto em lei. “O art. 1.336, do Código Civil, em seu parágrafo primeiro, dispõe que o condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados. Não havendo previsão na convenção, será de 1% a 2% sobre o débito”, disse Helder Chaves. Ele complementa que a competência para cobrança das contribuições condominiais é responsabilidade do síndico e que este deve tomar as medidas cabíveis junto aos condôminos inadimplentes.

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CONDOMÍNIO

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Associação no lugar de condomínio O primeiro prédio foi entregue em 2006 e, o sétimo, está em processo de finalização. Sua presidente, a advogada Gisele Maloste Silva, cumpre funções típicas de um síndico, mas tem mais desafios que um síndico.

A

oi a igual a de u condomínio: são as mesmas obrigações diárias, como controlar portaria, limpeza, coleta de lixo, funcionamento das bombas d´água e dos elevadores, cobrança de rateio mensal das despesas, negociação constante com a construtora para a execução de serviços e obras em haver, cobrança de inadimplentes, disciplina do uso das vagas de garagem, do controle de acesso e da “lei do silêncio”. Mas o Residencial Mirante do Parque, localizado na Vila dos Remédios, zona Oeste de São Paulo, ainda não possui status de condomínio, apesar das 308 unidades entregues, em seis torres. Isso poderia trazer até alguma vantagem, como maior divisão de responsabilidades o o o po di eivo, pois, a verdade, ali existe a Associação dos Proprietários do Residenial Mi a te do Vale. A e idade administra seis das sete torres do empreendimento que vem sendo erguido por uma coopeaiva ha ita io al. E ge al, as

Na Villa Flora, inúmeros e importantes detalhes como a Praça da Fazenda, fazem o diferencial da qualidade de vida naquele privilegiado residencial de Sumaré.

associações têm mais liberdade de gerenciamento que um condomínio. O primeiro prédio foi e t egue e 2006 e, o s i o, está e p o esso de i alização. Sua presidente, a advogada Gisele Maloste Silva, cumpre fu ções ípi as de u sí di o, as te ais desaios ue u síndico. Como os proprietários não detêm matrícula da unidade construída, “eles se sentem livres para se associar ou não”, apesar de estarem residindo e usufruindo do espaço. Por enquanto, cada um possui somente a fração ideal do terreno, pois ainda não houve seu desmembramento junto ao Cartório de Registro de Imóveis, condição esse ial pa a a o situição de um futuro condomínio. “e a igu a i situ io alizada do condomínio, as relações se dão entre associados e o corpo di eivo da e idade P esidente, Vice-Presidente, 1º e 2º

Tesoureiros, 1º e 2º Secretários e Conselho Fiscal), baseadas em um Estatuto Social e em um Regimento Interno. “Por aplia os ta a asso iaiva, as pessoas acham que não precisam paga , ai a Gisele Maloste. A advogada assumiu a presidência da Associação em janeiro deste ano com um patamar de inadimplência entre 30% e 40%. A ta a asso iaiva está e to no de R$ 245,00 e inclui gastos com água das 308 unidades, das áreas comuns, de energia elétrica, com portaria e funcionários (onze terceirizados e o zelador, sob contrato direto), administradora, além da manutenção dos elevadores de seis blocos, das bombas d´água etc. Além da inadimplência, Gisele e f e ta uitos o litos entre os moradores, já que como o empreendimento ainda não está concluído, faltam as áreas de lazer, como quadras e

pla g ou d, situação ue te levado crianças e adolescentes a brincarem muito na área do estacionamento, gerando insaisfação. Uma forma de diminuir os atritos é trabalhar com uma gestão pa i ipaiva , a edita Gisele. Ela e os membros do o po di eivo todas ulhe es fazem reuniões constantes e tomam decisões conjuntas, inclusive a aplicação de advertências e multas, procurando atender aos i te esses da oleividade. Assim que houver a conclusão do empreendimento e regularização de toda documentação, Gisele diz que a Associação deve á se e i ta e espe a ue, i al e te, o a igu a do o do í io, i ue ais fá il administrar o Mirante do Parque. Se a recém-formada associação na capital ainda caminha construindo seu próprio caminho que julga provisório até tornar-se condomínio de fato, em Sumaré, a Associação dos Moradores de Villa Flora é uma experiência madura que há ais de dez a os se i ou e hoje o situída po ais de 60 condomínios que agregam quase quatro mil residências. E funciona tão bem que essa asso iação ao se i e essidade de cooperação do poder público é normal encontrar ciceroniados por diretores da associação, circulando em visita pelo bairro, prefeitos e secretários que administraram a cidade.

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SAÚDE

Porque é tão difícil dizer “NÃO” para o outro? Ter firmeza de atitude e saber negar é uma arte que pode transformar sua vida. Descubra por que é legal não ser legal o tempo inteiro.

E

stava le do u a igo de Nelson Sganzeria dias atrás e, achei importante falar sobre este assunto, visto que é muito importante sermos coerentes com nossos valores quando não é não e sim é sim. Em psicologia dizemos que as pessoas ue t dii uldade e dize ão , elas te dii uldade de auto-ai ação, o o po e e plo, quando ela acaba comprando coisas que não quer numa loja porque não consegue dizer não ao vendedor. Te os dii uldade e assu i o que pensamos devido ao medo

de não sermos compreendidos, de se os ejeitados, de se os iicados, de não agradarmos. Quando concordamos com o outro só da boca para fora, acabamos nos corroendo por dentro, jogando a responsabilidade no outro. Temos que perceber que ninguém consegue agradar todo

mundo o tempo todo e, quando descobrimos que isso é impossível, muitas vezes, precisamos de apoio, pois podemos cair numa depressão, ansiedade e até mesmo desenvolvermos síndrome do pânico. Falar ou ouvir a palavra “não” é saudável e natural. Quando as pessoas percebem isso acabam passando a ter mais disposição para cuidar de si mesma, pois essa compreensão faz parte do processo de abandonar a meta impossível de ser perfeita. Quando você não consegue uda essa aitude, e tão está a hora de procurar orientação e muda de aitude. Te os o di eito de se os ai aivos, de olha os os olhos da outra pessoa e dizermos “Não gostei do que você fez!” Veja que isso ão o i do u do, assi vo resolve muita amargura guardada e u a i ho de sua e te. As pessoas que engolem tudo e

não colocam limites, as solicitações externas podem estar alimentando sua p óp ia ai o auto-esi a, pois demonstram que não conseguem valorizar suas necessidades e prioridades. As pessoas ao nosso redor não tem como saber qual seria nosso limite e cabe a cada um de nós informarmos ao outro quando nosso limite chegou. As pessoas que não sabe dizer não sofrem caladas ou explodem em horas impróprias. Ao sofrer calada há uma possibilidade de criar internamente uma mágoa contra a pessoa e, quando a resposta é explosiva dii il e te a out a pessoa e te de o oivo, pois ão foi i formada pouco a pouco de que seu comportamento não estava sendo aceitável. Na aio ia das vezes a dii uldade de dizer “não” aos outros se deve justamente ao medo de ser rejeitado, pois a necessidade de ser aprovado pelo outro é quase parte da natureza humana. Muitas vezes o medo que o outro se sinta rejeitado tem a ver com a nossa própria incapacidade em lidar com rejeições. As pessoas que são mais oprimidas em sua infância provavelmente te ão ais dii uldade e fala “não” quando adultas. Quando nós dizemos um “não” li po, oe e te o ossos se imentos, e o dizemos com clareza, é bem provável que o outro acate se o litos ou ofe sas. Dinorá Paulo da Silva d.i.n.a@uol.com.br Contato: 11 99985-0580 (Vivo) 11 98767-7010 (Tim)


SAÚDE

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Aprender a dizer NÃO Será que nossa vida poderia ser melhor? Pois eu digo que sim; afinal de contas, para tudo aquilo que não quiséssemos diríamos, com todas as letras, NÃO! E nunca TALVEZ!

NELSON SGANZERLA elso sga ze la@te a. o . Dize doàNÃO!

deà egaivo,àalgoà ueàdesag ega,à algoàauto it io,àu àse idoàdeà a a do o.à Bastaà ota àaàfo çaàdessaàpalav aàpa aàu aà ia çaà ueàouveàoà NÃO! àdaà eà ua doàest àp o taà pa aàfaze àalgu aàa te.àáoà es oà te po,àoà o aç oàpa idoàdeàu aà eà ua doàte à ueàdize àesseà NÃO!àpa aàu àilho.àPa aàessaà ia çaà àu àNÃOàdeàseve idade,à u àNÃOàauste o,àu àNÃOà ue,à seàdepe de àdaà ua idadeà ueà ouveàdu a teàaài f ia,àa a etaà s iosàp o le asàpsi ológi osà aà adoles ia.

pessoaàdeà es e ;àsa e osàdisso,à asà u aàdize osàNÃO!àCo i ua osàaàali e ta àosà es osàe osà daàpessoa,àaàpassa àaà oàe àsuaà a eça,àaà olo a àpa osà ue tes. Qua tosàpaisàa olhe àseusàilhosà deàvolta,àapósàu aàsepa aç o?à Chega doàaàpo toàdeàt at -losà ovae teà o oà ia ças,àali e ta doà asàf ust açõesà ueà oà o segue à lida à o oài divíduosàeà ue,àl à oà i alàdaàvida,àse oàho e sàvelhosàeà desp epa adosàpa aà uida e àdeàsi,à ete a e teàdepe de tesàdosàpais.à Qua doàseàdizàNÃOàe àsituaçõesàassi ,à oàesta osà e ega doàoàilhoà

Masàseàap e d sse osàaàdize à NÃOàajuda ía osà uitasàpessoasàaà e o t a e àseuà a i ho.àQua tosà deà ósàali e ta osàaàvidaàe adaà deà ossosàa igosà ue idos?àQueà uitasàvezesàpelaàfaltaàdeà o age à deàe f e ta e àdete i adasà situações,àpede àaà ossaàgua ida,àaà ossaàp oteç oà oà ue oàdize à ueà oàdeve osàfaz -lo .àMasàaoàfaze osàissoàesta osài pedi doàessaà

ouàaàilha;àesta os,àsi ,àda do-lhesà fo çaàpa aà ueàsupe e ,àpa aà ueà eto e àoà o a doàdeàsuasàvidas.à Qua tasàesposas,àpo àse i e à algu aà ulpaà-à ueà oàexisteà-àpo à a ha e à ueàoà asa e toà àu à a ula -seà o oàpessoa,àali e ta à asàf ust açõesàdeàseusà a idosà ueà asàag ide ,àa ha doà ueàt àaà o igaç oàdeàagüe t -losàdeà auà hu o ,à e la a doàdeàtudoàeàdeà

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odosàte osàu aàg a deà dii uldadeà o àaàpalav aà NÃOàeàa a a osàdisfa ça doàse i e tos,à a uia doà aitudesà ueà uitasàvezes,àse à ue e ,àd oàu aàfalsaài p ess oà dasà oisasà esolvidasàouàfalsaà i p ess oàda uiloà ueà eal e teà se i os.àQua tasàeà ua tasà vezesàaàge teàseàpegaàe àu aàsaiaà justaàe àdete i adasàsituações,à ua doàa a a osàpo àa eita àalgoà ueàve àdeàe o t oàaosà ossosà valo esà i osàeà o aisàpo à oà sa e osàdize àu àNÃO! Qua tasàpessoasàap oveita -seà daà ossaàdii uldadeàe àdize àNÃOà eàa usa àdessaà ossaàf a uezaà o à ha tage àe o io al,à ausa do- osàu aàp ofu daà ulpaà aàal aàseà disse osàNÃO! Seàa alisa osàoàse idoàdaà palav aàNÃOà o àse soà o u ,à eal e te,àessaàpalav aàte àalgoà

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FESTIVAL

Relexões sobre o tempo

Pois é... Não deixaram Caetano Veloso se apresentar com a roupa muito avançada, segundo o Festival, obrigando-o a comprar um paletó às pressas...

Nos deleitaremos con un brillante ilm que recopila una noche en vivo en uno de los primeros festivales de música popular brasilera (MPB) en la época en que las grandes luminarias de hoy eran jovenes muchachos y muchachas cambiando el curso de la música de este país:

U

MA NOITE EM 67 (2010, de Renato Te a Ri a do Calil) nos mostrará en un entramado de imágenes de a hi o e t e istas o temporáneas, el orígen desa ollo de auto es fundamentales de la MPB como: Chico Buarque,

Caetano Veloso,Gilberto Gil com Os Mutantes, Roe to Ca los, Edu Lo o Sérgio Ricardo Mirate el trailer acá! É a apresentação do sítio argentino especializado em shows <http://lavida olo de hisk . o .a / asguriza> O ano de 1967 foi aquele que começou com uma tragédia. Três astronautas americanos – Virgil Grisssom, Edward White e Rober Chaffe – morreram sufocados ainda em terra dentro da nave espacial Apollo I durante a preparação de um voo que os colocaria em órbita durante 14 dias. Seria mais um capítulo do sonho de conquistar a lua*. E 1967 terminou com 546 pessoas presas em Nova

Os Mutantes, que se apresentariam pela primeira vez, a partir desse festival conseguiriam seu espaço na MPB

York durante um protesto contra a guerra do Vietnã, entre elas o pediatra Benjamim Spock e o escritor beat Allen Ginsberg. Foi em 1967 que os hippies começaram a espalhar pelo mundo a ideia de fazer mais amor e menos guerra, que os Beatles gravaram o antológico Sgt. Pepper ’s e ue El is P esle asou-se com Priscila Beaulieu. Foi também o ano em que o ministro da Defesa de Is ael, Moshe Da a , tornou-se herói de uma guerra que durou apenas seis dias. Foi em 1967 que os guerrilheiros da Serra de Caparaó caíram nas mãos da polícia mineira e que o marechal Costa e Silva tomou posse como presidente do Brasil no lugar de um outro mare-

chal, o Castelo Branco, em mais um longo capítulo de anos sombrios de ditadura e repressão. Mas foi uma noite, aquela noite de sábado 21 de outubro de 1967, que parou o nosso país. Parou pra ver a finalíssima do III Festival da Record, quando um jovem de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu Lobo, saiu carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois de ganhar o prêmio máximo do festival com Ponteio, que cantou acompanhado da charmosa e iniciante Marília Medalha. Foi naquela noite que Chico Buarque entoou sua Roda Viva ao lado do MPB-4 de Magro, o arranjador. Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria Alegria com a pla-


Uma noite em 67 teia ao som das guitarras dos Beat Bo s, ue Gilberto Gil apresentou a tropicalista Domingo no Parque com os Mutantes, que Roberto Carlos mudou de ritmo com Maria, Carnaval e Cinzas e que Sérgio Ricardo perdeu a cabeça quebrand o o violão e jogando na pla teia depois de muito insistir em cantar Beto Bom de Bola. Contando assim, quase 47 anos depois, pode parecer exagero dizer que o país parou por conta de um festival de música, mas é tudo verdade. Aquela noite que acabou virando filme, em 2010, nas mãos de Renato Terra e Ricardo Calil, agora virou livro. Todo livro que vira filme ou vice-versa provoca sempre uma discussão do tipo “gostei mais do filme”, “gostei mais do livro”. Não é o caso de Uma Noite em 67. O filme que levou uma multidão considerável aos cinemas brasileiros é, sem a menor sombra de dúvida, um documento e tanto, rico em imagens históricas e emocionantes pontuado por depoimentos esclarecedores. O livro que está sendo lançado agora é a história daquela noite, ampliada e em estado que no jargão jornalístico chamamos de matéria bruta. Quem viu o filme vai se deliciar com as histórias - e algumas fofocas - que cada um tem para contar, agora sem os cortes necessários que um filme exige. E quem não viu o filme tem diante de si um livro de histórias, pensando bem, de História. Uma noite em 67, o livro, reúne as entrevistas que estão no filme só que completas. Os protagonistas estão muito à vontade. Eles se soltaram para contar casos saborosos

No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. As músicas: “Roda Viva”,“Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”. E só u deles sai ia ve cedo .Isso é U a Noite e , u co vite pa a vive a i al do Fesival da Reco d ue udou os u os da MPB.

não somente daquela noite que parou o Brasil mas histórias de um período efervescente e muito criativo do nosso país. As rixas entre a turma da “música popular brasileira autêntica” e a turma da guitarra, a turma do banquinho e do violão que deu de cara com a explosão elétrica da tropicália que já não mais engatinhava mas dava seus primeiros passos. Tudo isso recheado de um iê iê iê bem água com açúcar de uma jovem guarda que começava a entregar os pontos. Até mesmo uma passeata contra o uso da guitarra na MPB é lembrada pelos dezesseis entrevistados. Tudo começa com o depoimento de Zuza Homem de Melo, que cuidava do som do festival e termina com Ferreira Gullar, membro do júri. Passando por Jair Rodrigues, Chico Buarque, MPB-4, Na a Ca i, Caeta o Veloso, Gilberto Gil, Sérgio Ricardo, Edu Lobo, Marilia Medalha, Capinam, Nelson Motta, Paulinho Machado de Carvalho, Júlio Medaglia e Chico de Assis. Espertos e atentos em destrinchar os fatos e boatos, os entrevistadores

queriam saber de tudo, nos mínimos detalhes. E nada escapou. Quem não gostaria de saber a história de Gilberto Gil que no dia de apresentar a sua Domingo no Parque teve um piripaqui e foi para o hotel? Só voltou ao Paramount depois que Paulinho Machado de Carvalho, o diretor da Record foi até o seu quarto e o convenceu a participar, depois de dar-lhe um bom banho ao lado de Na a Ca i, sua mulher na época. Alguém sabia que Gil ardia em febre enquanto cantava sua música? Quem não quer saber o que passou na cabeça de Sérgio Ricardo antes, durante e depois de quebrar o violão e jogar na plateia?

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No livro você fica sabendo que quando cortaram o som do seu microfone, ele disse o seguinte: “Vocês são uns animais, país subdesenvolvido, vocês são uns animais, vocês são uns animais” E fica surpreso ao saber que Sérgio Ricardo nunca mais viu aquelas imagens das vaias e do violão sendo quebrado. Está tudo no livro. Uma noite em 67 é desses livros que você só larga quando termina e quando termina passa dias cantarolando “caminhando contra o vento, sem lenço sem documento” ou “quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar!”

No conteúdo acima no mesmo caldeirão: • Laïs de Cast o ue a épo a t a alha a pa a a e ista I Te Valo; • U a oite e , de Re ato Te a e Ri a do Calil. Edito a Plaeta, 9 pági as, ,9 eais; • Al e to Villas é jo alista e es ito , ti ha a os a uele noite em 67 e torcia para Alegria Aleg ia ga ha . • Vale a pena assistir: http:// .youtu e. o / at h? =FOsXaaW Pkk


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TECNOLOGIA

Carros brasileiros são mortais Para agência americana, carros feitos no Brasil são “mortais”. Poucos acessórios de seguraança, materiais de baixa qualidade e falta de comprovação de testes fazem com que percentual de mortes em acidentes de trânsito no país seja quatro vezes maior que nos EUA.

O

s carros fabricados no Brasil são “mortais” na comparação com os modelos similares feitos nos Estados Unidos e na Europa. A afirmação é de uma reportagem da agência de notícias americana Associated Press e já publicada em diversos meios de comunicação mundo afora. Segundo a matéria, embora os veículos feitos por montadoras como General Motors, Volkswagen, Fiat,

Ambiente fabril dos primeiros anos da indústria automotiva

Ford e Nissan sejam externamente similares aos mesmos modelos feitos em outros países, eles sofrem com poucos acessórios de segurança, soldas mais frágeis e materiais de qualidade inferior. Como resultado, os veículos obtêm resultados muito mais baixos nos testes de simulação de acidentes, conhecidos como crash-test, do que os destinados aos mercados europeu e americano. A reportagem aponta que 9.059 motoristas e passageiros morreram em acidentes automobilísticos em 2010, enquanto nos EUA esse número foi de 12.435. No entanto, o país americano possui uma frota de carros cinco vezes maior que a brasileira. Assim, percentualmente, os ocupantes de carro no Brasil morrem quatro vezes mais do que nos EUA. Pior ainda, esses índices vêm piorando. Comparando 2010

com a década anterior, a taxa de mortes em acidentes de automóvel no Brasil subiu 72%, enquanto nos EUA ela teve queda de 40%. Por outro lado, a fabricação mais barata gera lucros maiores para as montadoras. Segundo a consultoria IHS Automotive, a taxa de lucro de um carro brasileiro é de 10%

por unidade, o dobro da média mundial. Ouvidas pela AP, as montadoras alegam que os carros seguem as exigências da legislação brasileira – que, aliás, está ultrapassada: apenas no ano que vem se tornam obrigatórios itens como air bag frontal e freios ABS em todos os carros, algo que já se tornou padrão no exterior há muito tempo. O problema é que existe a possibilidade de que mesmo essas medidas fiquem no papel. Não existem centros de crash-test no Brasil, que permitam que as autoridades regulatórias chequem os resultados entregues pelas montadoras de testes feitos no exterior. Ouvido pela matéria, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro, afirmou que “precisamos melhorar e estamos trabalhando nisso”.

VW Up brilha em teste de colisão Up consegue as cinco estrelas possíveis no teste Euro NCAP

Imprensa alemã se entusiasma com o resultado do teste do Up! O novo VW up foi top em termos de proteção dos ocupantes, segurança da criança, proteção de pessoas e sistemas de assistência de segurança pela organização de defesa do consumidor europeu Euro NCAP. Total de cinco estrelas possíveis para o VW Up! Entretanto, conforme a matéria acima, es-

taremos vacinados pois sabemos que o Up daqui não será como o de lá...


F1

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Bernie Ecclestone será julgado O tribunal prevê que o chefão da F1 terá de responder às acusações em abril Bernie Ecclestone, chefão da F1: na mira da Justiça

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lesto e e G i ko sk fo a a usados de subvalorizar o produto de forma intencional, uma estratégia ue se i ia pa a o it i o o i ua o trolando a categoria O empresário britânico Bernie Ecclestone, de 83 anos, principal dirigente da Fórmula 1, foi indiciado por um tribunal de Munique, na Alemanha, sob acusação de envolvimento em corrupção. Trata-se de um caso de suborno nas negociações em torno da compra dos direitos comerciais da principal categoria do automobilismo mundial pela empresa CVC. Ecclestone é acusado de pagar mais de 30 milhões de euros de p opi a ao a uei o Ge ha d G i ko sk , ue j foi i esigado, deido e o de a-

Bernie Ecclestone, na mira da Justiça

do à prisão pelo episódio. Acredita-se que Ecclestone tenha feito o pagamento a um ep ese ta te do a o ale o Ba e LB, que serviu de intermediário nas negociações, pa a ga a i ue os di eitos o e ciais da Fórmula 1 fossem comprados pelo grupo CVC. Enquanto se defende, Ecclestone vai deixar de integrar o conselho de diretores da Fórmula 1. O britânico admite o pagamento, mas ega o su o o - ele diz te sido íi a de ha tage po pa te de G i ko sk . O aso chegou à Corte de Munique depois da abertura de uma ação pela empresa Constan-

i Medie , ue alega te sof ido g a des pe das i a ei as depois ue a Fó ula passou a ter seus direitos vinculados à CVC, e 6. E lesto e e G i ko sk fo a acusados de subvalorizar o produto de forma intencional, uma estratégia que serviria para o britânico, que preside a Formula One Management (FOM) e a Formula One Adi ist aio FOá , o i ua o t ola do a categoria. A data do julgamento de Ecclesto e o foi dei ida, as u o u i ado e iido pela Jusiça ale e Mu i ue indica que o procedimento legal deverá ter i í io ao i de a il. No comunicado que divulgou nesta quinta, o o selho di ei o da F ga a iu te a certeza de que o britânico “é inocente das acusações contra si e se defenderá vigorosamente delas”. O comunicado também e pli a ue “E lesto e de e o i ua dirigindo as operações diárias” da categoria máxima do automobilismo, apesar de admii ue ago a o a dat io esta “sujeito a maior supervisão e controle”.


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AUTOS

Greenpeace invade prova de F1

A luta do Greenpeace é uma novela da formiga contra o elefante. A última ousadia dessa ong foi invadir a prova de Fórmula 1 da Bélgica em protesto contra a Shell

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ois a e s auto i os ovidos po o t ole e oto se dese ola a dia te do pódio do G a d P ix da B lgi a de Fó ula o e tos a tes da e t ega do t of u ao ve edo , o ale o “e asie Vetel, ausa do o st a gi e to ao exe uivos da “hell p ese tes o eve to. Os a e s fo a i stalados se eta e te o lo al se a as at s e o i ha a e sage “alve o ã i o ju to de u logo odii ado da e p esa. Logo depois, dois es alado es o segui a hega ao pe ue o telhado so e o pódio e te taa des e . U deles e a o asilei o Ia Li a, de a os, volu t io do G ee pea e. Ele foi deido pela polí ia a tes de o segui a faça ha. J a out a aivista, a suíça Julia Rits ha d, teve te po de este de out o a e o a e sa-

I pe s vel:à “aveàtheàá i .O g !à-àNosàtapetesàve elhosàdaàF1à e ta e teà ola a àalgu as a eçasà ueàfo a àe t eguesàe à a dejaàdeàp ataà à“hellàpo àte e àpe iidoàoài usitado a ueleàpodiu àdaàBégi a

ge

Pa a s. ágo a ajude- os a salva o ã i o . O p otesto do G ee pea e o o t a a Fó ula , as o t a a “hell, e p esa ue gastou

ilhões este eve to a espe a ça de su fa a gló ia dos pilotos e ue i ge se u a e p esa ue e e e u luga ao pódio.

O versátil multitarefa Marruá Agrale ág ale Ma u u a viatu a dese volvida pa a o uso ilita , pa a o t a spo te de pessoal e/ou a ga e ual ue te e o. Dese volvido o ase o jipe ilita EE- da exi ta E gesa, possui v ias elho ias de p ojeto pa a u p i o Re uisito T i o B si o / do Ex ito B asilei o, pa a u a Viatu a de T a spo te N o Espe ializada VTNE ½ to elada x . O ág ale Ma u ap ese ta dife e tes ve sões ue pe ite a i stalaç o de dive sos ipos de e uipa e tos pa a o uso ilita et alhado a , ou , ,

O

la çado de íssil a i a o, a h o se e uo de , e t e out os , o o ta ve sões pa a o e ado ivil de uilit ios. Moto MWM . ; Cili d os, . ; kW v a . p , Ta ue pa L Diesel; E eage o odis o a se o; Di eç o hid uli a; Rodas . x ; F eios a ta o ; dist ia e t e eixos ; Peso: . kg; velo idade xi a: k /h; áuto o ia: k ; “u ida de a pa: , %; Pa tida e a pa o PBT: , %; Relaç o Pot ia / Peso: CV / To


AUTOS

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IBM entra na briga das baterias IBM anuncia novo tipo de bateria que resolve os problemas dos veículos elétricos

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inguém mais discute a importância que os carros elétricos terão no futuro, e o que muitos aguardava pa a i al e te e t a neste futuro são novas baterias, ais ei ie tes. Eis o ue te os a ui. A IBM a u iou a des oe ta de u ovo ipo de ateia, pa a su situi as de ío de líio, po ate ias de líio-a . A ova ate ia su situi os óxidos metálicos do eletrodo posiivo po a o o, ue eage com o oxigênio presente no ar ao seu redor produzindo uma o e te elét i a. O po to egaivo está a i sta ilidade uí ia ue li ita a vida úil du a te a recarga, tornando assim inadequado seu uso em automóveis, segu do o ísi o da IBM, Wi f ied Wil ke. Estuda do a elet o uí i a desta reação ele descobriu que o oxigênio reage também com a solução o duto a ue leva os ío s

Carro virou co odiie! Toda corporação gostaria de e trar o circo: as é preciso ter a carta certa - e a IBM parece ter algo a a ga para o egócio... de líio e t e os elet odos e, se o eletrólito reage com o oxigênio enquanto o carro está em uso ele a a a á se esgota do. Assi , t aalha do o Alessa d o Cu ioi os la o ató ios da IBM a Suíça e o auxilio do supe o putado Blue Ge e ele t a alhou sobre as reações até encontrar u elet ólito alte aivo, ue foi encontrado, porém o nome do ate ial ão foi divulgado. As va tage s desta ate ia são várias, a densidade energéi a é, teo i a e te, vezes superior, a densidade volumétrica cinco vezes maior e pesam uito e os. U pa ote destas novas baterias, do tamanho das uilizadas o Nissa Leaf, deve ga a i auto o ia de 8 ui-

lômetros, por um preço similar ao atual e com peso inferior,

eliminando dois grandes probleas dos veí ulos elét i os, a auto o ia e o peso das ate ias. Os ie istas estão e tusiasmados com as descobertas e ai a te e ãos algo uito p o isso . A IBM lide a ago a uma coalizão entre quatro laboratórios nacionais americanos e outros parceiros comerciais para, no próximo ano, obter um p otóipo e te até aterias prontas para comercialização. Fi a os todos a to ida, aguardando o resultado deste t a alho.

Wabco Sumaré


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