Agosto | 2011
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88 Ano ii
Os lugares favoritos dos
ladrões de carro
Renato
Henrichs Vem aí o fim da sauna nos Pavilhões
Desafiada pela leitura, Maria Helena virou livreira
A conta do
legislativo
Roberto
Hunoff O porte dos benefícios do Brasil Maior para Caxias
A ampliação de seis vagas na Câmara, que se encaminha para aprovação apesar dos protestos populares, deve custar cerca de R$ 1,5 milhão por ano. Porém, os políticos propõem outro cálculo: quanto a sociedade caxiense ganha em representatividade se o plenário passar de 17 para 23 vereadores?
Essa roupa me é familiar... Caderno | Dia dos Pais
R$ 2,50
Índice
www.OCAXIENSE.com.br Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense
A Semana | 3 As notícias que foram destaque no site Roberto Hunoff | 4 As análises caxienses sobre o plano Brasil Maior O Caxiense entrevista | 5 Só os super-heróis não salvam o cinema, alerta Ana Maria Bahiana Boa Gente | 7 Ótima música e literatura de qualidade duvidosa Câmara | 8 Perdas e ganhos com o aumento do número de vereadores
Entrevista bem concatenada de O Caxiense com prefeito Sartori. Jornalista Renato Henrichs foi feliz quando diz na coluna que “não dá para generalizar”. Gustavo Toigo, vereador do PDT
@RoseBrogliato Entrevista Sartori @ocaxiense. Caso FAS: Ser uma boa pessoa não coloca ninguém acima da lei e da ética. Ou coloca? #sartori
Mapa do crime | 11 Por onde circulam o roubo e o furto de veículos
@RC_Dias Aliás, parabéns @felipeboff e jornal @ocaxiense. Muito boa, picante, a entrevista com o prefeito Sartori. Assuntos da cidade, do cotidiano #sartori
Perfil | 14 Maria Helena Lacava conta a história que não está nos livros
@BetaMattana Que lead maravilhoso do Jaisson Valim na matéria de Victor José Faccioni. Prende a atenção para ler o texto até o final =D #faccioni
Guia de Cultura | 16 A volta de Dona Flor e a chegada de Iberê
@MiltonCorlatti Parabéns @ocaxiense pela entrevista de Victor Faccioni, este fez muito por Caxias. Grande homem público.
Artes | 19 O voo alto das pombas e as asas das araras HQCX | 20 Quando os signos significam muito
BM diz que homicídios caíram 19% | É pedir muito, é sonhar. Caxias poderia ser cidade modelo ao Brasil em segurança pública. Fiquei honrada em ver matéria no Fantástico sobre a qualidade de limpeza da cidade. Poderia ser assim também com os inúmeros homicídios e assaltos. Número ZERO em homicídios e assaltos. Mais segurança para a população. Joice Moreira
Dupla CA-JU | 21 Tensão no Caxias, atenção no Juventude Guia de Esportes | 22 Handebol com rodada dupla Renato Henrichs | 23 Festa da Uva investe as suadas economias em solução para o calor nos Pavilhões
Sartori é a favor de mais vereadores | Não precisamos de mais vereadores. A população espera meses pelo fim de uma greve no sistema de saúde e os caras não têm acordo porque não têm grana, mas para sustentar mais 6 vereadores eles têm. Oferece o salário-base do comércio ou dos metalúrgicos para eles. Tô revoltado! Carlos Pontalti
Expediente Redação: Camila Cardoso Boff, Carol De Barba, Felipe Boff (editor), Jaisson Valim (editor), Janine Stecanella, José Eduardo Coutelle, Luciana Lain, Marcelo Aramis (editor), Maurício Concatto, Paula Sperb (editora), Renato Henrichs, Roberto Hunoff e Robin Siteneski Comercial: Pita Loss e Calebe De Boni Circulação/Assinaturas: Tatyany Rodrigues de Oliveira Administrativo: Luiz Antônio Boff Impressão: Correio do Povo
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Mais prejuízos para os cofres públicos da cidade!!! Sandré Cardoso Mais seis caras para escolher nome de rua, cidadão caxiense e tirar o dinheiro de onde realmente deveria ir!!! Gustavo Pozzer da Silva Sessões solenes em horário de trabalho, debates inúteis, como aquele de tirar estacionamento da São Leopoldo e da Luiz Michelon, entre muitos outros. Hora de honrar mais a camisa do povo. Carlos Vanzetto
Para assinar, acesse www.ocaxiense.com.br/assinaturas, ligue 3027-5538 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h) ou mande um e-mail para assine@ocaxiense.com.br. Trimestral: R$ 30 | Semestral: R$ 60 | Anual: 2x de R$ 60 ou 1x de R$ 120 Jornal O Caxiense Ltda. Rua Os 18 do Forte, 422, sala 1 | Lourdes | Caxias do Sul | 95020-471 Fone 3027-5538 | E-mail ocaxiense@ocaxiense.com.br www.ocaxiense.com.br
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O Caxiense
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Semanalmente nas bancas, diariamente na internet.
Roberto Hunoff roberto.hunoff@ocaxiense.com.br
Divulgação/O Caxiense
Comemoração Para marcar seus 62 anos de fun-
dação, que transcorrem neste sábado, a Marcopolo homenageou os funcionários. O Dia do Colaborador Marcopolo, instituído em 2002 para reconhecer e valorizar todos os integrantes do quadro de pessoal da empresa, foi realizado na sexta-feira (5). Atualmente a fabricante de carroçarias de ônibus tem 16.750 colaboradores em todo o mundo, dos quais 12.289 no Brasil. Somente em Caxias do Sul são quase 9 mil profissionais. A Marcopolo também homenageará 1.056 colaboradores de todas as unidades brasileiras por tempo de serviço e 81, com 25 anos de casa, ganharão o Prêmio Honra ao Mérito.
Foco nos pais
Afora as liquidações já presentes em grande parte do varejo, o comércio investe forte no Dia dos Pais como forma de garantir boas vendas em agosto. Até o dia 13 todos os consumidores que adquirirem acima de R$ 100 nas lojas do Prataviera Shopping receberão como brinde uma camiseta personalizada com a caricatura do pai. O San Pelegrino Shopping Mall aposta na paixão pela velocidade com um concurso. A melhor resposta à pergunta “Por que meu pai merece um grande prêmio?” dará ao autor e a um acompanhante uma viagem para assistir ao GP Brasil de Fórmula-1, em São Paulo. No Iguatemi, compras acumuladas acima de R$ 500 darão aos pais um passeio de carona em um carro de luxo.
A expectativa dos comerciantes ouvidos pela Câmara dos Dirigentes Lojistas é de crescimento médio de 6% sobre a mesma data do ano passado. Na avaliação de Valtuir Rizzo, diretor financeiro e de marketing da entidade, o frio intenso será determinante para o resultado positivo das vendas. O valor médio esperado por compra será de R$ 101 a R$ 200.
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O Caxiense
Maurício Concatto/O Caxiense
Brasil Maior? “Ousado” foi uma das definições usadas pelo presidente da CIC de Caxias do Sul, Milton Corlatti, ao avaliar o plano Brasil Maior lançado esta semana pela presidente Dilma Rousseff com o objetivo de proteger a indústria brasileira, ameaçada pela forte concorrência dos importados. O plano surge como resposta à tese unânime do setor de que o Brasil caminha para a desindustrialização. Embora satisfeito com as medidas anunciadas, Corlatti alertou para a necessidade de o projeto tornar-se realidade, lembrando que outros foram anunciados, mas nunca saíram do papel. Também cobrou ações do governo para combater a corrupção e o excesso de gastos.
representar ameaça futura aos direitos dos trabalhadores.
Já as centrais sindicais ficaram frustradas. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias dos Sul e deputado federal Assis Melo (PC do B) considerou importantes as medidas de proteção à indústria, mas lamentou a ausência de ações em benefício dos trabalhadores. Cobrou, por exemplo, a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, com a manutenção dos direitos trabalhistas. Outra preocupação é que a desoneração da folha, com eliminação dos 20% patronais para a Previdência de alguns setores industriais, poderá
Os setores de Caxias e região diretamente beneficiados, num primeiro momento, serão os de confecções, têxteis, softwares e de móveis, que deixarão de contribuir com os 20% para a Previdência. A indústria metalmecânica, a mais representativa da cidade, se beneficiará com a continuidade da isenção do IPI sobre caminhões e do Programa de Sustentação dos Investimentos, que garante taxas mais baixas de juros para a modernização das indústrias. Empresas exportadoras também foram contempladas no plano do governo.
Centro comercial
Com expectativa de entrega no final deste ano, o centro comercial Murano Estação foi lançado nesta semana para comercialização. O empreendimento da incorporadora Tubocenter será erguido em São
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Para o deputado federal do Pepe Vargas (PT), a proteção à indústria deve ser defendida pelos trabalhadores, porque é o segmento de maior geração de empregos no país. Ele ressalta que a concorrência desleal dos produtos asiáticos precisa ser contida para garantir a continuidade dos postos de trabalho. Pepe salientou que as reclamações dos trabalhadores poderão ser analisadas nas discussões que o Congresso Nacional realizará sobre a medida provisória. E reconheceu que o governo falhou se acaso não consultou as lideranças das centrais sobre o plano antes do seu anúncio.
Pelegrino, perto do Largo da Estação. Serão seis salas por andar, galeria térrea com acesso independente, auditório e estacionamento de dois andares no subsolo. Os espaços poderão ser locados ou adquiridos.
Inovação
O Fórum de Inovação, iniciativa da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, tratará em sua segunda edição do tema Ideias inovadoras multiplicando negócios. Marcado para segunda e terça-feira (dias 8 e 9), o evento terá palestras e apresentação de cases. O coordenador do Instituto ProFuturo, de São Paulo, James Wright, palestrará na reunião-almoço sobre Inovação e os modelos de negócio para o futuro. A captação de recursos para inovação, assunto que interessa particularmente às empresas, será abordada por Paulo Resende, analista de Promoção da Finep do Rio de Janeiro, no final da tarde de segunda-feira. A terça-feira será reservada para rodadas de negócios com técnicos do BRDE, Finep e Caixa Econômica Federal.
Curtas
A distribuidora de combustíveis Rodoil anunciou novas parcerias. Passará a vender lubrificantes da Chevron Brasil e oferecerá, por meio da Cielo, taxas especiais de pagamento no cartão de crédito. Na região, são 85 postos ligados à distribuidora. A CIC de Caxias do Sul criou o projeto Momento da Associada, que será realizado em duas reuniões-almoço de cada mês. O objetivo é de oportunizar um espaço para divulgação institucional da empresa e de seus produtos. Serão janelas de até três minutos, sem custo às associadas. A empresária Renata Stedile marcou para quarta-feira (10) a abertura da nova loja da Forum no Iguatemi Caxias. A Soprano completou 57 anos de atividades na quinta-feira (4). Com matriz em Farroupilha e fábricas em Caxias do Sul, Escada (PE) e Campo Grande (MS), a empresa tem mais de 1,5 mil colaboradores. A Guerra ampliou o quadro de diretores com a contratação de Luiz Mesquita de Arruda Camargo para a área comercial. Paulista de nascimento, o novo executivo atua há 10 anos em indústrias do setor automotivo do Sul do país. Na Guerra responderá pelas vendas internas e externas e pelo marketing. Para completar a estrutura diretiva da empresa falta somente o anúncio do diretor-geral, esperado para breve.
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A Semana
Luiz Chaves, Divulgação/O Caxiense
Maurício Concatto/O Caxiense
editada por Jaisson Valim | jaisson.valim@ocaxiense.com.br
Caxienses enfrentaram vendaval que danificou painéis publicitários; protegidas do frio, as ex-soberanas da Festa da Uva receberam homenagem
SEGUNDA | 1º.ago Posto entrega carro de cliente para ladrão
Imagine a cena. Você chega para retirar seu carro em um posto de gasolina e não o encontra mais, porque a empresa havia entregue as chaves a um homem que se apresentou como amigo do cliente. Essa história aconteceu com um empresário de Caxias e, claro, acabou no Judiciário. Em segunda instância, desembargadores do Tribunal de Justiça decidiram condenar o estabelecimento a uma indenização de R$ 36 mil. A ré afirmou que o freguês costumava autorizar outras pessoas a buscar os automóveis.
formem em coadjuvantes? A homenagem às rainhas, princesas ou aias das edições passadas mostra que, embora rara, essa situação ocorre. Em um restaurante nos Pavilhões, os organizadores entregaram uma medalha homologada pela Casa da Moeda e um broche de ouro e pérolas, em formato de cacho de uva.
Muito vento, muito frio e muita reclamação
A neve fraca que o Instituto Nacional de Meteorologia registrou em Caxias na quinta-feira (4) marcou a semana, mas não foi a única peripécia do tempo. Na terça-feira, rajadas superaram 60 km/h e espalharam transtornos por onde passaram. Foram TERÇA | 2.ago painéis publicitários avariados, telhados arrancados de imóveis e A noite em que elas rede elétrica danificada. foram as coadjuvantes Foi uma semana rica para aqueÉ possível que, em um evento les que adoram usar as redes sopromovido pela Festa da Uva, as ciais para reclamar do clima. 25 candidatas a soberana se trans-
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municipal executou a reintegração de posse em 23 de julho com um mandado que havia perdido a validade dias antes.
QUARTA | 3.ago Homicídios seguem trajetória de queda
Janeiro começou mal, com uma alta de 90%. Mas os seis meses seguintes reverteram o cenário desolador a ponto de o comando da Brigada Militar na Serra já ter um alívio. A redução nos homicídios em Caxias atingiu 19%. Até julho, a corporação registrou 62 casos no ano, contra 77 no mesmo período de 2010.
QUINTA | 4.ago Futuro incerto para quatro famílias do Alto da Maestra
Uma decisão do Tribunal de Justiça torna ainda mais nebuloso o futuro de quatro famílias que tiveram suas casas em uma área pública do loteamento Altos da Maestra destruídas pela prefeitura. A corte derrubou a medida, em primeira instância, que mandava o Município a reerguê-las. A administração
SEXTA | 5.ago Nos trilhos de uma polêmica barulhenta
Donos do Vagão Bar encaminham a liberação do centro da polêmica da semana. Para dar um fim à balbúrdia em frente ao estabelecimento, que tira o sossego de vizinhos, a prefeitura resolveu interditá-lo. Os clientes se revoltaram e discutiram em fóruns, como no site do jornal O Caxiense, contra os defensores da medida. Iniciaram uma mobilização pela web contra o fechamento e chegaram até a acenar com uma passeata. Em outra frente, os donos trataram de tentar atender às exigências da prefeitura e dos bombeiros. Prometem até segurança privada para monitorar o local às sextas e sábados.
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Arquivo Pessoal/O Caxiense
O Caxiense entrevista
“Não tem público para
tanto super-herói” Jornalista Ana Maria Bahiana, que prepara nova edição de curso sobre cinema em Caxias, fala sobre os riscos de apostar em uma mesma fórmula, conta os bastidores de Hollywood e dá a receita para o filme ideal
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por JAISSON VALIM jaisson.valim@ocaxiense.com.br
universo dos heróis nunca esteve tão movimentado. Só nos últimos meses, amigos fundaram uma Escola Para Jovens Superdotados em X-Men, os Autobots voltaram para executar a vingança em Transformers e o Capitão América enfrentou o nazismo. Tanta ação tem uma justificativa. Hollywood resolveu chamá-los para uma missão quase secreta e árdua: salvar o cinema da decadência. Com outras palavras, quem narra essa história – com final ainda imprevisível – é Ana Maria Bahiana, uma das mais respeitadas jornalistas culturais brasileiras. Ela explica que o fenômeno se tornou uma das reações dos estúdios para enfrentar a crise econômica e a mudança nos hábitos de consumo de entretenimento, dois inimigos amedrontadores. Com medo de perder dinheiro, explica Ana
Maria, os executivos acabam por apostar só em filmes com maior chance de ter retorno. Ou resolvem querer que a maior parte dos longas se transforme em 3D, mesmo que utilizem toda a potencialidade do formato. “O filme que é simplesmente uma narrativa com 3D apenas para você ter o prato voando na sua cabeça vai ser uma bobagem. Em muitos casos, vai dar uma dor de cabeça como a que eu tive tentando assistir a Capitão América”, conta. Na próxima sexta-feira (12) e sábado (13), a jornalista – que vive nos Estados Unidos e tem acesso aos bastidores de Hollywood – pretende oferecer uma experiência bem mais agradável para apreciadores do cinema em Caxias. Em uma promoção da prefeitura, ela apresenta a segunda etapa do curso Como ver um filme, em que discutirá a linguagem dos gêneros cinematográficos (saiba como fazer a inscrição, gratuita, no Guia
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de Cultura). Ela volta à cidade um ano e quatro meses depois das primeiras aulas enquanto se prepara para lançar seu curso em livro, até o fim de 2011.
com o espectador não profissional a experiência de ver o filme como um profissional e de compartilhar informações suficientes para que a pessoa aproveite mais o filme, que se torne quase capaz Como surgiu a ideia de ver o filme como de fazer o curso? uma pessoa que faz “O 3D não Começou com cinema. Enquanto é a panaceia, uma conversa, alescrevia o livro, a guns anos atrás, com não é a pedra Casa do Saber, do uma amiga, editora filosofal, não Rio, me convidou de livros. A gente vai resolver para fazer um curdiscutia se escritores so sobre o material. nada. Agora, leem livros de maEra uma maneira de neira diferente. Aí o 3D benfeito, eu testar as minhas a conversa evoluiu vai ser um ideias com a plateia, para: “será que as grande sucesso” ver se isso funciona. pessoas que fazem O curso foi o maior cinema veem filmes sucesso, felizmente, de maneira diferente?” Eu comecei e daí pegou seu embalo. Foi para a dizer que sim, com base em ex- São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza. periências que havia tido – inclu- Ele tomou uma vida própria. sive de ver filmes com uma plateia só de profissionais. Dessa conversa Essa experiência com o curso surgiu, então, a ideia de fazer um mudou o livro? livro. A ideia é de compartilhar O curso me deu mais foco e mais 6 a 12 de agosto de 2011
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detalhe. Quando você vive no meio da indústria há tanto tempo, você presume que todo mundo sabe o que as pessoas sabem, o que é muito arrogante. Esse contato com o público melhorou o livro. De que forma o contato com diretores, atores ou produtores altera a sua avaliação sobre um filme? O filme que o diretor, o roteirista ou o ator descreve frequentemente não é o filme que você vê. Já muitas vezes eu fui ver o filme e pensei: “até que tem uma boa ideia, mas o filme deixa a desejar”. Aí, você vai entrevistar o diretor e o ator e o que eles tentavam fazer era maravilhoso, mas infelizmente, por “n” condições, nem sempre vai para o resultado final. Isso também eu gosto de compartilhar nos meus cursos. A jornada de um filme é longa, perigosa e incerta. Nem sempre aquilo que foi imaginado no começo do projeto chega no final para as pessoas. E o oposto também acontece. Às vezes, o criador tinha uma ambição desse tamanhinho, e, no processo de se fazer o filme, aquilo se transformou em uma coisa ainda mais espetacular. É uma jornada muito tortuosa.
amplo do que ir ao cinema, sentar e ver o filme. Em 2008, a crise só agravou isso. Os estúdios hoje não são mais aquelas pequenas grandes empresas que têm uma grande figura. Elas fazem parte de um grande conglomerado. Nesse momento, em que há uma depressão financeira desse porte, eles apertam o botão de pânico. E o botão de pânico tem sido: “só vamos fazer aquilo que a gente acha que tem certeza que vai dar certo”. É uma fórmula que pode dar certo no início, mas que a longo prazo é suicida, porque cansa. É o que a gente está vendo este ano. Não tem público para tanto super-herói nem para 3D vagabundo. Uma crise desse porte já aconteceu nos anos 60 e 70. Resultou naquela geração extraordinária dos anos 70. Por enquanto, a resposta da indústria não tem sido muito inteligente, mas é a resposta que eles sempre têm quando há uma crise financeira. O 3D que você citou é visto como um dos formatos que podem salvar o cinema. Como você avalia essa possibilidade? Ele não é a panaceia, não é a pedra filosofal, não vai resolver nada. O 3D sempre existiu. O cinema falou, o cinema ficou colorido, o cinema ficou maior, e o passo seguinte seria recuperar a visão tridimensional do ser humano, criar essa ilusão no cinema. Não vai resolver a crise, embora todo mundo ache que vai resolver porque vai atrair mais pessoas no cinema e porque o ingresso vai ficar mais caro. Simplesmente pegar um filme e reverter para 3D ou fazer um 3D nas coxas só para ter uma cobra voando na sua direção ou um tiro passando pela sua cabeça não vai fazer as pessoas irem ao cinema ou pagarem mais caro. Agora, o 3D benfeito, o filme feito em câmera 3D com os recursos todos pensado para ser experiência imersiva, vai ser um grande sucesso, como Avatar.
No seu blog, você discute muito questões sobre o futuro do cinema, como a queda na bilheteria norte-americana. O que acontece com Hollywood? Isso é cíclico. A indústria americana é forte porque, entre outras coisas, foi capaz de se reinventar e se adaptar a várias crises anteriores. Essa crise é uma mistura da retração de público, que já vinha de 10 anos – desde 2001, quando ela se agravou, já havia essa erosão do público, preferindo que os filmes fossem até eles em DVD, depois em Blue-Ray e agora pela internet (baixando ou vendo streaming com alta qualidade). E há outros substitutos do entretenimento, como o videogame, webisode (episódios oferecidos na internet), a própria presença na internet. O Há críticos que avaliam que o entretenimento se tornou mais verdadeiro vigor criativo na área
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audiovisual está na TV, com as que diz “só vou naquilo que miséries, e não no cinema. Você nha musa manda fazer”. Acho leconcorda com essa avaliação? gal, respeito, mas digo: “cara, seria Eu não digo que está somente, tão melhor se você saísse da toca e mas digo que está bastante nas corresse esse risco”. Tenho o messéries de TV. Quando os estúdios mo problema com os Michael Bay apertaram o botão de pânico e (Transformers) da vida, que divão apenas no que pode dar certo, zem: “tá bom, vamos fazer aquela fica um vácuo. Até os anos 90 esse fórmula x + 2 + 3 ao quadrado e vácuo era coberto pelos indepen- a gente explode aqui e aqui”. Cara, dentes, e agora os independentes se arrisca a pensar. Tenho maior estão em uma situação de penú- respeito pela pessoa que é capaz de ria. Esse vácuo hoje é coberto pela pensar, de ter a visão criativa e de televisão. Uma porção de atores, enfrentar o processo difícil, frusdiretores e roteiristas encontra re- trante e árduo de fazer um filme fúgio na televisão. Mas, de novo, a para uma grande plateia. televisão não é a pedra filosofal. O caso do Frank DaVocê é uma das eleirabont (de À Espetoras no Globo de ra de Um Milagre) Ouro. No Brasil, há “Um criador que quis sair do The um lugar-comum Walking Dead (sé- que compreenda que aponta o prêas frustrações rie em que a maior mio como uma préparte da população de fazer cinema via do Oscar, mas os se transforma em comercial sem resultados dos últizumbi após ser inmos anos desmenperder sua visão fectada por um vítem a afirmação. O rus misterioso) é um autoral merece que diferencia os caso claro. Ele quis meu Oscar dois prêmios? sair porque aperta- pessoal” O Globo de Ouro ram os orçamentos, ainda prenuncia o e ele não está acostuOscar. Tirando almado com isso. A televisão é um guns absurdos em que colegas meio com suas limitações. Ele não gostam de votar, como O Turista quis aceitar isso. no ano passado, ele faz a triagem. Nas escolhas finais as premiações Há uma velha discussão entre são diferentes, mas, na seleção dos os críticos sobre a possibilidade indicados, ainda há um overlapde conciliar o sucesso comercial ping (algo como sobreposição) imcom qualidade artística. É possí- portante. É um momento em que a vel esse casamento? Academia diz: “presta atenção naNão é apenas possível como é a queles dali, ó. Dessa peneira, tem marca de excelência. Um criador de sair os que nós vamos escolher”. que fale com o público amplo e Existem vários motivos para as dicompreenda a disciplina e as frus- vergências. A personalidade das trações de você fazer o cinema pessoas que votam é bem diferencomercial sem perder sua visão te. Na Academia, são pessoas que autoral merece meu Oscar pes- fazem cinema. Nós somos pessoas soal. Aí, você vai dar em Chaplin que veem cinema. O corpo de vo(Tempos Modernos), Billy Wilder tantes (no Globo de Ouro) é menor. (Quanto Mais Quente Melhor), A decisão de uma pessoa tem uma Stanley Kubrick (Laranja Mecâni- repercussão muito maior do que ca), Scorsese (Taxi Driver), Spiel- na Academia. Tem a questão do berg (A Lista de Schindler), So- tempo também. As campanhas gaderbergh (Traffic), David Fincher nham maior ferocidade depois do (A Rede Social). Os irmãos Coen Globo de Ouro. E essa sofisticação (Onde os fracos não têm vez) co- toda da campanha foi algo da últimeçaram a não ter medo do suces- ma década, que é quando começa so. Tenho problemas com diretor a haver divergência maior.
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Maurício Concatto/O Caxiense
Maurício Concatto/O Caxiense
por Marcelo Aramis
Gustavo
Viegas Os domingos musicais na casa dos Viegas, ao som de Elis Regina e Chico Buarque, os preferidos da mãe, e do rock do pai transformaram os filhos André, João e Gustavo em músicos, guitarrista, baterista e baixista. O violão que a mãe tinha para fazer curso logo virou brinquedo nas mãos dos garotos, que hoje poderiam ter uma banda. Gustavo, 31 anos, começou as aulas de violão aos 14. Desde o início da carreira profissional, ele dividiu o palco com grandes nomes da música caxiense, como Rafa Schuller, Sandro Stecanella, Marcos De Ros, Patrícia Vianna e Dan Ferreti. Com 12 anos de carreira, Gustavo dá aulas de baixo e violão, toca na banda de flamenco La Soleá, onde conheceu Juliano Brito, e com a banda de Fran Duarte. Agora ele se prepara para lançar um trabalho que consolida a parceria com os irmãos. Aprovado pelo Financiarte 2010, o DVD Passagem busca apoio para os shows e tem previsão de lançamento para este semestre. Vencedor do Concurso da Música-tema da Festa da Uva 2012, composta em parceria com Juliano Brito, Gustavo comemora a superação de um desafio. "É diferente outras músicas. Tem um tema determinado, um limite de tempo. Mas conseguimos compor uma música comercial e artística. Queríamos uma música bonita. E acho que conseguimos. O resultado é uma música bem sincera."
Juliano
Brito Foi na chácara de Maria Fochesatto Anesi, avó de Juliano, que a música-tema da Festa da Uva 2012 foi criada em alguns encontros inspiradores com o colega de composição, Gustavo Viegas. “Fica na colônia de Galópolis. A casa tem mais de 100 anos, era do meu tataravô. Tem o engenho de açúcar, as pipas do meu bisavô...”, conta Juliano sobre o lugar naturalmente inspirador que parece ser o retrato da história da imigração italiana. A voz e o violão dele já renderam parcerias com vários artistas e com a Orquestra Municipal, além da gravação de três CDs: Trio de violões âmbar (2005), Flamenco Sul (2007) e Sonora Paisagem (2011). Este último, que deve ser lançado até o final do ano, tem as composições de Juliano inspiradas nas paisagens da região, arranjos de Éder Bergozza e letras de Nivaldo Pereira. “Quando eu era criança, assisti La Bamba, me emocionei e decidi que queria ser músico. A música é a paixão da minha vida”, declara-se o artista. A formação em Comércio Exterior nunca teve espaço na dedicação “incondicional” à música. Em breve, ele deve voltar à UFRGS, onde chegou a cursar Bacharelado em Violão, para se especializar em Canto.
Livros | Biblioteca Municipal
Todos os meses, centenas de pessoas passam pela Biblioteca Municipal Dr. Demetrio Niederauer para retirar livros. A maioria procura autoajuda, livros de espiritismo e best sellers. "Pouquíssimos leem os clássicos, os cânones da literatura. Mas não é só em Caxias", diz Uili Bergamin, sobre sua decepção com comportamento do leitor. Apesar de considerar que "qualquer livro pode ser uma porta para a literatura", Uili não confia nos best sellers como portas para a "alta literatura". Da lista dos mais pedidos da biblioteca, Uili não leu nenhum.
O Vingador | Veterano do Vietnã, Cal Dexter tem a missão de encontrar os assassinos de um típico mocinho (rico e voluntário de uma ONG, morto no início da história, na Guerra da Bósnia). Corrupção da CIA, um gângster muito perigoso e até Osama Bin Laden complicam a trama de Frederick Forsyth.
Querido John | Dois Irmãos | De Todo o Meu Encontre Deus Um soldado rebelde Yaqub e Omar são Ser | Aos sete anos, na Cabana | Se e uma jovem idealista. Entre os dois, o atentado de 11 de setembro, cartas apaixonadas e litros de lágrimas derramados. "5 milhões de livros vendidos nos EUA" é o principal argumento na capa do livro de Nicholas Sparks, que também virou filme para multiplicar as vendas.
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irmãos gêmeos. E se odeiam. A partir do conflito entre os irmãos, a primeira obra brasileira da lista narra o drama de uma família de imigrantes libaneses que vive em Manaus. Ciúme, revolta e incesto são os temas que prometem aquecer a trama de Milton Hatoum
Marianne descobre a mediunidade, algo com que nem, ela nem a sociedade inglesa da Segunda Guerra Mundial sabem lidar. Romance de Leonel, psicografado por Mônica de Castro, o livro representa um dos gêneros campeões de leitura nas prateleiras da biblioteca.
O Código Da Vinci desencadeou uma série de decodificadores e O Segredo criou novas leis da atração de leitores, por que A Cabana não teria um puxadinho? O teólogo Randal Rauser analisa a obra de Young e responde as dúvidas deixadas em frestas da primeira cabana.
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Contas políticas
A PROVA DOS SEIS Proposta de ampliar o Legislativo de 17 para 23 parlamentares, prestes a ser aprovada, provoca um debate público sobre o papel e o custo de cada vereador
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por JOSÉ EDUARDO COUTELLE jeduardo.coutelle@ocaxiense.com.br
epresentatividade política x gasto de dinheiro público. Colocados assim, em oposição, esses dois argumentos resumem o debate atual sobre a ampliação das cadeiras no Legislativo caxiense. Embasada no primeiro, a ampla maioria dos parlamentares prepara a aprovação – possivelmente, nesta semana – de uma emenda à Lei Orgânica do Município para criar seis novas vagas, fazendo o plenário passar de 17 para 23 vereadores depois das eleições de 2012. Munida do segundo, uma parcela da população contra-ataca, organizando abaixo-assinados e protestos para impedir a mudança. Diz-se que contra fatos não há argumentos. Mas talvez a máxima não se aplique a este caso. Fato: a ampliação custará mais caro, sim, ao Município – cerca de R$ 1,5 milhão por ano. Argumento: a Câmara caxiense tem crédito neste quesito, pois nem de longe recebe todo o dinheiro a que teria direito – e, ainda assim, devolve anualmente o que sobra de seu próprio orçamento. Fato: proporcionalmente, a sociedade teria mais representantes no Legislativo, e isso possibilitaria a eleição de candidatos de mais bairros ou segmentos da comunidade e a entrada de mais partidos no jogo político. Argumento: não necessariamente esses novos integrantes representariam melhor a socieda-
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de, e não há garantia de que as novas vagas não sejam ocupadas por partidos e políticos tradicionais, que já participaram de legislaturas anteriores e se enfileiram na lista de suplentes – em teoria, o aumento de vagas também facilitaria a reeleição dos vereadores que têm o poder de decidir sobre ele. Entre fatos e argumentos, porém, há ainda hipóteses e projeções. De acordo com os números da última eleição, se o aumento de vereadores passasse a valer hoje, apenas um dos partidos ausentes na atual configuração da Câmara – desenhada após idas e vindas de titulares e suplentes – ganharia representação. Seria o DEM, com Osvaldo Della Giustina, que estrearia como vereador. Além dele, haveria mais dois estreantes no Legislativo: Ildefonso Ivan Barbosa da Fonseca (PT) e Edi Carlos Pereira de Souza (PSB). Os ex-vereadores Pedro Incerti (PDT), Getúlio Paulo Demori (PP) e Vitor Hugo Gomes (PT) completariam a lista dos seis. O PT ainda teria a maior bancada, mas a oposição seguiria em minoria. O custo extra de R$ 1,5 milhão – estimado pelo atual presidente da Câmara, Marcos Daneluz (PT) –, com salários dos novos parlamentares, assessores e outras despesas, seria facilmente absorvido pelo orçamento da Casa, e ainda haveria sobra a ser devolvida ao Município. Os novos gastos não chegam a metade do valor restituído à prefeitura no ano passado, por exemplo. E a
infraestrutura para acomodar os novos vereadores e suas equipes não demandaria grandes investimentos, uma vez que a ampliação do prédio da Câmara, iniciada há pouco mais de dois anos, está praticamente concluída. A nova área edificada, com cerca de 800m², aguarda apenas divisórias, mobília e equipamentos. A resistência à posição da maioria dos vereadores (leia na página ao lado), que já aprovaram a ampliação por 14 votos a 3 em primeiro turno – como se trata de uma emenda à Lei Orgânica, exige votação em dois turnos, incluindo o voto do presidente, que normalmente só é dado em caso de empate –, parte de uma população liderada por jovens, alguns ainda estudantes. Recém-formada em Direito, Janaine Longhi Castaldello, 22 anos, criou um abaixo-assinado digital que circula na internet para protestar contra a Câmara. “Decisões que afetam de forma financeira a população são tomadas e ninguém faz nada”, critica Janaine, que buscou a web como meio de mobilização para atingir uma parcela maior da sociedade de forma mais rápida. Em pouco mais de dois dias, o abaixo-assinado criado por ela teve 817 visualizações. Desse total, entretanto, somente 115 pessoas aderiram à campanha. Aluna de um curso técnico de Contabilidade, Carine Della Flora da Rosa, 20 anos, organizou
seu abaixo-assinado no formato tradicional, de papel. “Não acho justo o aumento do número de vereadores. Caxias tem muitas outras prioridades. Os médicos estão parados. Isso não vai agregar nada para a cidade”, justifica. A ofensiva de Carine reuniu mais de 600 assinaturas, aliando-se à de Janaine. Para completar, o engenheiro Douglas Demori ajudou a criar o movimento 17 já são o suficiente. Nem a distância de Caxias – ele mora atualmente em Porto Alegre, onde faz mestrado – apaziguou sua insatisfação com o esperado aumento dos custos da Câmara. Após ler reportagem sobre a aprovação da proposta em primeiro turno, Demori reuniu amigos e começou a organizar e divulgar uma passeata, que pretende percorrer o Centro neste sábado. Os manifestantes devem partir às 14h da Praça João Pessoa, no bairro São Pelegrino, com apitos, narizes de palhaço e bandeiras, gritando palavras de ordem até alcançar a Praça Dante Alighieri. Demori destaca que a iniciativa não contou com apoio algum de entidades estudantis, sindicais ou políticas. “Foi a mobilização de um grupo de cidadãos”, explica. Não se sabe ainda que resultado dará a pressão de Janaine, Carine e Demori, mas sabe-se onde ela vai chegar. Os três prometem levar os grupos de resistência até os corredores da Câmara para acompanhar a segunda e definitiva votação, exigindo, pelo menos, que sejam ouvidos.
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Veja como devem votar os atuais parlamentares (divididos pelas coligações proporcionais que os elegeram) as justificativas que eles apresentam: COLIGAÇÃO PMDB, PSDC, nanceira para bancar uma campanha. Temos uma Câmara enxuta, nunca ultrapassamos os 2% (do Alaor de Olivei- orçamento municipal). Estamos ra (PMDB) pagando o preço da nossa responA favor. “Quando sabilidade.” entrei na Câmara pela primeira vez já Renato Nunes eram 21 vereadores. (PRB) Com o aumento, a A favor. “AcrediCâmara terá maior to que Caxias, com pluralidade de opiquase 500 mil habitantes, vai ser meAri Dallegrave lhor representada. (PMDB) Há quase 40 anos já A favor. “Acho que tinha esse número. Desta forma os a representativida- vereadores poderão atender mede é importante. O lhor os moradores e dar assistênnúmero de candida- cia.” tos de todas as regiões também deverá aumentar nas próximas eleições. COLIGAÇÃO PDT e PTB Com 17, a Câmara está elitizada. Quem é favorável ao ‘quanto meGustavo Toigo nos, melhor’ responde a um cha(PDT) vão da sociedade. O parlamento A favor. “Vai aunão pode entrar nessa.” mentar a representatividade da popuGeni Peteffi lação e também o (PMDB) poder fiscalizatório Indecisa. A vereada Câmara.” dora disse que não tinha posição formada, embora tenha votado a favor no primeiro turno.
Mauro Pereira (PMDB) A favor. “A sociedade estará mais representada na Casa. Quanto mais vereadores, melhor. Pessoas de segmentos e bairros mais pobres estarão representadas.” Edio Elói Frizzo (PSB) A favor. “Sem dúvida, aumenta a representatividade. São poucas as pessoas com estrutura fi-
Moisés Paese (PDT) Contra. “O aumento das despesas da Casa vai onerar ainda mais os cofres públicos e depois dirão que não se tem dinheiro para realizar os projetos. O que trará mais representatividade são ações como o Orçamento Participativo, plebiscitos, referendos, audiências públicas.” Vinicius Ribeiro (PDT) A favor. “Quanto mais vereadores tivermos cumprindo seu dever, sem aumentar a despesa orçamentária constitucional, mais representatividade
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o nosso povo terá.”
funcionar a democracia sem os políticos.”
COLIGAÇÃO PP e PSDB
Denise Pessôa (PT) Arlindo BandeiA favor. “Quanto ra (PP) mais vereadores, A favor. “A cidade mais democrática precisa a cada dia vai ser a Câmara. mais representação. Não estamos discuTrabalho muito. Estindo a qualidade tou todo dia na rua e ainda não consigo do vereador. É o voto que qualifica. Sem um parlamento forte não atender a toda a população.” se pode fiscalizar o Executivo. Por Daniel Guerra que abrir mão dessa representatividade? A diversidade faz bem.” (PSDB) Contra. “O que se Guiovane Maria vê hoje é que a po(PT) pulação é contrária A favor. “O direao aumento do nútório e a executiva mero de vereadores. do PT deliberaram O comprometimenpelo aumento para to para com a sociedade acaba, 23 vereadores. Com para muitos vereadores, quando isso o Legislativo se ele é declarado eleito. O número torna mais democrático. não conta, mas sim a qualidade. Precisam estar realmente comMarcos Daneluz prometidos com os interesses da (PT) sociedade.” A favor. “Não é retirando a possibilidade de novos parCOLIGAÇÃO PT, PC do B, lamentares que se vai melhorar a quaRenato Oliveira lidade, produtivida(PC do B) de e competência dos vereadores. A favor. “É uma de- O aumento fortalece as minorias cisão partidária. A para participarem do Legislativo. Câmara de Caxias, Surgirão novas lideranças. Se elas há 30 anos, já ti- vierem comprometidas, aí se terá nha 21 vereadores. ganho político.” Há duas legislaturas passou para 17. Rodrigo BelCumprimos a legislação nacional.” trão (PT) Contra (até quartaAna Corso (PT) -feira, dia 3). “O PT A favor. “Quanto não tinha posição e maior o número de me manifestei convereadores, mais trário no primeiro setores serão conturno. Tenho contemplados. Temos versado com a minha base. Se houmais de 23 parti- ver anseio popular, posso mudar o dos, e quantos são meu voto. Mas não tenho uma porepresentados pela sição flutuante. A sociedade ainda Câmara? Defendo que haja uma está processando as informações.” maior representação. Não dá para
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Fotos: Divulgação, Câmara de Vereadores/O Caxiense
A opinião DOS VEREADORES
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A julgar pelo que dizem os vereadores, as manifestação populares dificilmente terão força suficiente para impedir a aprovação da mudança. Entre os favoráveis, o argumento da representatividade parece consolidado e bem articulado. O presidente da Câmara, Marcos Daneluz (PT), é um deles, apesar de ponderar que não será com mais ou menos parlamentares que a cidade contará com uma política mais séria. Para isso, segundo ele, é necessário o comprometimento do legislador com seus representados. Com a estrutura física quase pronta, o principal gasto da Câmara com os novos vereadores será com o pagamento dos salários dos seis vereadores e de seus 12 assessores. Uma despesa que não acenderia sequer um sinal amarelo nas contas do Legislativo. Por lei, a Câmara tem direito a 6% do valor bruto arrecadado pelo município, algo em torno de R$ 60 milhões neste ano. Entretanto, seu orçamento foi de R$ 19.432.300. “Poderíamos colocar verba de gabinete, carros para os vereadores, nove assessores. Mas não. Hoje temos uma Câmara enxuta”, diz Daneluz. Em 2010, cerca de R$ 3,3 milhões foram devolvidos à prefeitura. Somando os últimos seis anos, o valor economizado chega a R$ 16.160.820,09 – dinheiro encaminhado para áreas como saúde, educação e segurança. A adequação física da Câmara, que custou aproximadamente R$ 2 milhões, pode ser facilmente percebida quando o visitante olha para o chão ao caminhar pelos corredores. O carpete mais surrado pelo tempo dá lugar a um novinho e sem marcas. Algumas salas já estão com as divisórias. Em outras, cadeiras colocadas de forma aleatória esperam a chegada de uma mesa para compor a sala de reuniões. Com a reforma, além do espaço para novos gabinetes, a Câmara se reorganiza e cria uma grande área de convivência, um novo local para a cafeteria e uma sala para exposições, entre outros ambientes. O processo de reforma da Câmara começou ainda em 2009, período em que o vereador Edio Elói Frizzo (PSB) ocupava a cadeira de presidente. Grande parte da obra foi realizada no ano seguinte, na gestão de Harty Moisés Paese (PDT), e a conclusão ficou a cargo de Daneluz. Por ironia, caberá ao atual presidente, que se opôs à obra inicialmente, inaugurar a construção. O petista lembra que convenceu sua bancada a votar contra a ampliação da estrutura. Isso porque, na época, o mundo vivia um período de instabilidade e crise econômica. “Fomos voto vencido. Em seguida, como estamos em um regime democrático, passamos a apoiar a construção. Agora vem o ex-presidente e fica
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contra”, diz Daneluz, alfinetando Paese. O pedetista – um dos três vereadores que votara contra o aumento do número de vereadores em primeiro turno – retruca afirmando que a a obra provém de uma demanda interna, e não da necessidade de abrigar novos vereadores. “Coube a mim cumprir os contratos que vieram do mandato anterior (de Frizzo). Quando foi projetada, a Câmara não contava com um setor de informática, TV Câmara, libras e novas salas para comissões”, explica Paese. Mesmo se não fosse votado o projeto de ampliar para 23 os vereadores, na próxima as urnas abririam vagas para 21 parlamentares. Isso porque este é o número que consta na atual Lei Orgânica. Internamente, é somente a palavra até que gera a maior parte das discussões. De acordo com a norma do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Caxias do Sul, com 435 mil habitantes, poderia ter até 23 vereadores. O que não significa que não poderia ter menos. “Poderíamos votar para ter nove vereadores, por exemplo. Temos um teto, mas não um limite mínimo”, explica Daneluz. Com base no histórico do Legislativo caxiense, porém, a Câmara, sempre que pôde decidir por si, buscou aumentar a quantidade de parlamentares. Entre 1890 e 1937 a cidade – com menos de 40 mil habitantes – manteve sete vereadores. Com o crescimento da população, Caxias foi gradativamente ampliando a representatividade no Legislativo. Passou por 11, 15 e ficou com 21 parlamentares por 31 anos seguidos. Esses dados foram apurados no estudo de Guiomar Chies, 69 anos, que desempenhou por quase três décadas as atividades de assessor de imprensa e diretor-geral da Câmara. Chies julga ser absolutamente necessária a ampliação do número de vagas, e defende isso simplesmente levando em consideração o trabalho das Comissões. Atualmente, a Casa conta com nove Comissões Permanentes, cada uma composta por cinco vereadores, e quatro Comissões Temporárias Especiais, com média de cinco integrantes. Fazendo as contas, cada parlamentar teria de participar de quatro comissões. “Trata-se de um exagero. Ou as comissões não atuam dentro de uma normalidade possível, existindo praticamente só no regimento, ou o vereador não vai atender as necessidades de trabalho por falta de tempo para atuar em todas”, analisa. As críticas a essa posição, no entanto, não vêm só de estudantes. O professor do curso Ciência Política da Faculdade América Latina Marcos Paulo dos Reis Quadros também é contra a ideia. “Não acredito que o aumento vá
democratizar o acesso à Câmara. Vai só expandir o número de uma elite. O recurso da campanha vem de doações externas ou do famoso caixa dois. A medida só vai refletir a mesma lógica que se tem hoje”, afirma. Quadros diz que existem outras formas mais eficientes para se aumentar a representatividade, como a realização de audiências públicas e o avanço do projeto Câmara vai os bairros. Segundo ele, a principal bronca da sociedade é que ela não foi consultada sobre a decisão. “Isso mostra que a representatividade não se faz. Não se questiona a constitucionalidade. O que há é um impedimento de ordem moral”, aponta. O professor conclui que uma das melhores maneiras de se obter representatividade é a sintonia entre a Câmara e as demandas sociais. Professor do curso de Pós-graduação em Ciências Sociais da Unisinos, Aloísio Ruscheinsky também é contra, embora tenha uma visão um pouco mais branda. “Não é o volume que importa para satisfazer as demandas do cidadão, mas sim a qualidade”, afirma. E parte da culpa dessa insatisfação, que se tornou senso comum, segundo ele, também se deve à própria sociedade. “O quanto o cidadão colabora para qualificar o vereador? Em que medida o cidadão participa e encaminha suas demandas ao Legislativo? Usualmente, cada pessoa acha que a sua demanda é a mais importante”, analisa. Outra questão levantada por Aloísio é que muitas pessoas desconhecem os arranjos políticos e não compreendem a real função do parlamentar. “Os vereadores não têm competências sobre muitos dos fenômenos que ocorrem em Caxias, como a criação de empregos”, exemplifica. A possibilidade de alguns bairros elegerem representantes não o convence da necessidade de mudança. “Acho que o aumento do número de vereadores desfoca o tema principal. Eu deixaria tudo como está. Tem outras coisas que não são mencionadas. Como vamos fazer eficientemente o controle ambiental, melhorar a educação infantil e a saúde? É preciso ouvir os usuários, e não fazer promessas”, completa. Fato: apesar da rejeição de uma parcela da sociedade, a proposta de aumentar o número de vereadores consegue unir políticos de ideologias opostas e posturas tradicionalmente antagônicas no plenário. E tem apoio no meio político. Em entrevista ao jornal O Caxiense na última edição, o prefeito José Ivo Sartori (PMDB) revelou-se favorável à ampliação. Agora, cabe ao presidente da Câmara definir a data da votação. Mas Daneluz despista: “Ainda não tomei a decisão. Não consultei a Mesa Diretora. Acho importante a discussão e o debate”.
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Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense
Insegurança nas Ruas
BR-116 foi a via mais visada nos roubos (com a presença da vítima); a Ângelo Corsetti foi a rua com mais furtos (quando a vítima está ausente)
Roubo de veículos
pisa no acelerador
Produzido pelo jornal O CAXIENSE a partir de informações policiais, o Mapa do Crime traça o perfil de um dos delitos que mais cresceram no município este ano
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por JAISSON VALIM jaisson.valim@ocaxiense.com.br
o início da noite de uma sexta-feira em que os termômetros marcaram temperatura máxima de 13°C, uma motorista de 36 anos mal iria estacionar o automóvel às margens da rodovia BR-116, na altura do Bairro Presidente Vargas, e já entraria no rol de um indesejado grupo que cresce com surpreendente vigor. Às 18h20, um homem armado a atacaria e levaria seu Vectra, transformando a mulher em mais uma vítima do roubo de veículos em Caxias do Sul. A ascensão desse tipo de crime causou perplexidade entre as autoridades. No primeiro semestre, o município registrou uma média de 54 casos mensais, o equivalente a um acréscimo de 30% em comparação com o mesmo período do ano passado. Excluindo-se os crimes ligados às drogas, o indicador apresentou o maior crescimento entre 11 itens monitorados pela Secretaria da Segurança Pública. “O roubo nos preocupa, porque costuma ter como autores indivíduos de alta periculosidade, que costumam estar armados e sob o efeito de drogas”, afirma o major Jorge Emerson Ribas, subcomandante do 12º Batalhão da Polícia Militar (12º BPM). A Polícia Civil e a Brigada Mi-
litar ainda tentam entender as razões de tamanha elevação, mas um levantamento inédito pode dar as primeiras pistas – e munir as autoridades de informações para estancar a alta. É o Mapa do Crime, produzido há dois meses por O Caxiense a partir dos boletins de ocorrência comunicados no plantão policial. A radiografia inédita mostra que, em julho, os ladrões preferiram atacar entre 18h e meia-noite (63,7% dos casos) e aos fins de semana (mais da metade ocorre entre sexta e domingo), e tornaram a BR-116 seu cenário predileto – como no assalto à motorista de 36 anos em 1º de julho. Para os policiais, o fato de a rodovia federal figurar na ponta da lista de endereços mais perigosos aos motoristas surpreende, apesar de representar quase 10% dos casos. Eles afirmam que os assaltos costumam ocorrer na chegada em casa, quando o motorista se torna mais vulnerável ao esperar pela abertura do portão eletrônico, por exemplo. Conforme o Mapa do Crime, a maior parte dos casos da BR-116 se deu em frente a semáforos ou em estacionamentos. O predomínio dos ataques à noite na cidade se explica pela opção do assaltante em aguardar o desembarque das vítimas na moradia delas, um ato que se amplia duran-
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te esse período. Os bandidos ainda têm a tendência de ficar de olho em modelos mais novos, difíceis de serem furtados (diferentemente do roubo, o furto ocorre quando não há presença da vítima). O aparato tecnológico que oferece novos mecanismos de proteção aos automóveis atrapalha a ação criminosa. Na lista dos mais visados, figuram modelos que costumam também estar entre os líderes em circulação. O Celta aparece no Mapa do Crime como o campeão entre os roubados.
quivos policiais apontam, nos dois tipos de crime, um predomínio do Centro como o bairro campeão em comunicados (nas páginas centrais, confira o mapa). Entre furtos e roubos, são 18 registros.
Para evitar nova alta nos próximos meses, a Brigada Militar promete atenção especial às blitze e às abordagens de motoristas. Na Polícia Civil, o compromisso de empenho nas investigações e na repressão esbarra em uma queixa. A Delegacia Especializada de Furtos, No furto de ve- “O roubo nos Roubos e Capturas ículo, o Gol, um dos preocupa, (Defrec) enfrenta automóveis mais porque tem déficit de pessoal. vendidos, encabeça Na equipe de 16 funcomo autores a relação, que tem cionários, segundo o carros mais antigos, indivíduos de alta delegado Ives Trinpericulosidade, como o Chevette e dade, há seis investiDel Rey. Esse delito armados e sob gadores para cuidar também segue tra- o efeito de de 400 ocorrências jetória de alta, conmensais. A situação drogas”, diz o forme a estatística só não é pior porque oficial, mas em rito índice de recuperamo menos acentuação de veículos atindo que o roubo. São 151 casos por ge grau elevado – não apenas por mês, 23% a mais do que o verifica- competência em diligências, mas do no primeiro semestre de 2010. também pela própria decisão dos Fora a diferença no modelo-alvo bandidos, que abandonam o carro e a rua campeã (Ângelo Corsetti, após cometer outro crime. São oito no bairro Pioneiro), o furto se as- em cada 10 casos, de acordo com semelha com o roubo. Os casos se estimativa de Trindade. Diante de concentram à noite (43%) e nos tantos números negativos, pelo fins de semana (quase 50%). Os ar- menos um número alentador. 6 a 12 de agosto de 2011
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POR ONDE CIRCULA
O PERIGO
Serrano
Região mais movimentada da cidade, o Centro lidera em furtos e roubos de veículos, de acordo com o Mapa do Crime de julho. Nestas páginas, O Caxiense traça o perfil desses ataques, faz um retrato da situação nos bairros e mostra os números de outros delitos contabilizados pelo levantamento
1 roubo | 2
Santa Fé 1 roubo
N. Sra. de Fátima
Morada dos Alpes
1 furto
1 roubo
Maril
1 roubo
Pioneiro 5 furtos
Monte Castelo 2 furtos
Saint Etienne
Santa Catarina
N. Sra. da Saúde
1 furto
1 roubo | 5 furtos
1 roubo
Universitário
Jardim América
1 roubo
2 roubos
Marechal Floriano 2 roubos | 1 furto
Jardelino Ramos
Madureira Pio X
1 roubo
1 roubo
7 furtos
2 roubos | 1 furto
1 furto
2 roubos | 6 furtos
7 roubos | 11 furtos
Cinquentenário
Cidade Nova
Lourdes
Centro
São Pelegrino 1 roubo | 7 furtos
Cristo Redentor
Exposição
4 roubos | 3 furtos
4 roubos | 2 furtos
Distrito Industrial 2 furtos
Rio Branco
Desvio Rizzo
2 roubos | 8 furtos
2 roubos | 6 furtos
Panazzolo
4 roubos | 4 furtos
Planalt Forqueta
1 roubo | 1 furto
Floresta
1 furto
O Caxiense
1 roubo | 2 furtos
1 furto
Charqueadas
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Kayser
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Esplanada
1 roubo | 3 furtos
2 furtos
São Leopoldo 3 furtos
Salgado Filho 4 furtos
Semanalmente nas bancas, diariamente na internet.
Galópolis 2 roubos
o
Vila Seca
2 furtos
1 roubo
Jardim Eldorado 1 furto
Apanhador 1 roubo
São Ciro
land
o
s
Sem informação
Ana Rech
4 roubos | 6 furtos
2 furtos
Fazenda Souza
São Braz
1 roubo
1 furto
Sagrada Família
Roubo
1 roubo | 1 furto
Arte de Luciana Lain/O Caxiense
1 furto
de veículo Modelos mais visados Celta | 7,9%
Presidente Vargas
Civic | 4,8%
2 roubos
Perfil das vítimas
Turno Dia da semana
Petrópolis 2 roubos
Bela Vista 3 roubos
■ Sábado | 22,2% ■ Terça-feira | 20,6% ■ Segunda-feira | 17,5% ■ Sexta-feira | 14,3% ■ Domingo |14,3% ■ Quarta-feira | 6,3% ■ Quinta-feira | 4,8%
■ Masculino | 88% ■ Noite | 63,7% ■ Feminino | 12% ■ Manhã | 12,7% ■ Tarde | 12,7% Média etária ■ Madrugada | 10,9% 33 anos
Focus | 4,8% Ranger | 4,8% Strada | 4,8% Vectra | 4,8%
Vias mais visadas BR-116 | 9,5% Coronel Camisão | 4,8%
Outros delitos
Cruzeiro
Furto
2 roubos
de veículo
to
Modelos mais visados Gol | 18% Monza | 8,7% Uno | 7,7% S-10 | 6,7%
Dia da semana
■ Sábado | 18,4% ■ Domingo | 16,3% ■ Segunda-feira | 16,3% ■ Quinta-feira | 13,5% ■ Terça-feira | 12,5% ■ Sexta-feira | 11,5% ■ Quarta-feira | 11,5%
Vias mais visadas Turno
■ Noite | 43,1% ■ Manhã | 28,4% ■ Tarde | 23,2% ■ Madrugada | 5,3%
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Ângelo Corsetti | 4,8% Marechal Floriano | 3,8%
Roubo a pedestre | 115 Furto a residência | 106 Furto a empresa | 75 Furto em veículo | 104 Roubo a empresa | 49 Furto a pedestre | 25 Tráfico | 17 Roubo a transporte coletivo | 16 Furto a transporte coletivo | 14 Agressão sexual | 10 Homicídio | 9 Roubo a motorista | 8 Roubo a residência | 7 Furto a escola | 4 Sequestro relâmpago | 1
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Maurício Concatto/O Caxiense
Livreira homenageada
“Há quem ame o Osho e aqueles que odeiam. Essa possibilidade de vida que pulsa em uma livraria que me encanta”, explica Maria Helena
VENDEDORA
DE IDEIAS
Como Maria Helena Lacava passou de aluna com dificuldades para ler a leitora compulsiva e empresária do ramo
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por CAMILA CARDOSO BOFF camila.boff@ocaxiense.com.br
uma época em que material escolar era vendido somente nas poucas livrarias que existiam em Caxias, filas se formavam ao longo da Rua Marquês do Herval partindo da Avenida Júlio de Castilhos, ao lado do Clube Juvenil. Ali funcionava a extinta Livraria Sulina, uma das maiores redes do Estado. Foi para ajudar a atender esse contingente de pais e mães em busca de livros, lápis e cadernos que Maria Helena Lacava, hoje com 50 anos, foi contratada como estagiária de janeiro a março de 1983. No ano seguinte, o estágio se repetiu. Até que em 1985 ela foi efetivada como caixa da livraria. Enquanto não estava atendendo, conseguia ler até três livros do acervo da livraria por semana e acabava auxiliando clientes que queriam indicações de boas leituras. “Me pagavam para
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fazer o que eu mais gosto”, lembra. O trabalho na Sulina despertou uma paixão que Maria Helena havia descoberto com certa dificuldade ainda criança, em Vacaria, de onde saiu aos 18 anos atrás de oportunidades. Aos sete anos, na 1ª série, ela precisou de aulas de reforço na casa da professora para aprender a ler. Mas logo no ano seguinte já era a melhor aluna da classe, graças à atenção que dedicava a enciclopédias e revistas que a avó mantinha em uma pequena biblioteca particular. Aos poucos, foi avançando para outros gêneros e, aos 10 anos, completou a leitura das 200 páginas de Eram os Deuses Astronautas?, de Erich von Däniken. “Hoje eu posso achar aquilo uma balela, mas eu era uma criança e li todinho”, afirma, com uma ponta de orgulho, a livreira escolhida para ser homenageada na 27ª Feira do Livro, que ocorre de 30 de setembro a 16 outubro.
De tão cativada pela literatura, venda – livros que Maria Helena Maria Helena decidiu que não tra- comprava na Sulina, descontados balharia com outra coisa que não na folha de pagamento. fosse livros. Em dezembro de 1995, um mês depois de ser demitida da Maria Helena participa da Sulina, Maria Helena inaugurou a feira que neste ano a homenageia Mercado de Ideias, tal qual havia desde a segunda edição. Para ela, a idealizado. Ela se encantara pela evolução de pequenos armários na sala pequena e aconPraça Dante Alighiechegante, com uma ri, com uma tímida ampla vitrine total- “Para o livreiro, participação do púmente de vidro, ideal a feira nem é blico, até se tornar para expor as pilhas lucrativa, mas é o segundo maior de livros e fisgar a importante evento do gênero atenção de quem colocar os no Estado é quase passasse pela Galeuma vitória pessolivros na rua, ria Martinato, entre al. “Para o livreiro, a a Júlio e a Sinimbu. popularizar a feira nem é lucrativa, Com a sócia, Nair literatura”, diz porque o desconBusnello, de quem Maria Helena to concedido é real, era vizinha no bairro mas é importante Rio Branco, juntou colocar os livros na R$ 10 mil, o suficiente apenas para rua, popularizar a literatura”, opipagar a sala comercial. A Mercado na. Ela foi uma das fundadoras da de Ideias entrou em funcionamen- Associação dos Livreiros Caxiento com R$ 1.523 em produtos à ses, criada em 2010 por 15 livrarias
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Maurício Concatto/O Caxiense
que passaram a ajudar na organi- na procura ler boa parte dos livros zação da feira. que oferece. Mas se permite não Uma vez por ano, Maria Helena ultrapassar as 70 primeiras págifaz o que chama de “pescaria” ou nas caso a leitura não lhe agrade. “seleção de filés”, buscando bons Hoje, lamenta não conseguir ler títulos, novos ou mais que três livros usados, em livrarias completos por mês, virtuais e físicas, “Numa livraria, pouco menos que para oferecer na Fei- não é meu gosto a média anual dos ra do Livro. Ela acre- que impera. brasileiros, que é de dita que sua livraria 4,7 livros, conforme de pequeno porte Eu não tenho estudo da Fundação se mantém há mais que criticar, Instituto de Pesquisa de 15 anos graças à tenho que Econômicas (Fipe). variedade de títulos. vender”, afirma Assim, Maria He“Numa livraria, não a dona da lena cativa com facié o meu gosto que lidade os fregueses, impera. Tem que ter Mercado de Ideias que a acompanham os mais vendidos, os desde os tempos da nem tanto, alguns Sulina. Para ela, que assuntos em ascensão, outros em é solteira e não tem filhos, clientes queda. Eu não tenho que criticar, são uma família com quem pode tenho que vender”, afirma, dando falar sobre sua maior paixão. “Há uma pista de que os best-sellers quem ame o Osho, e aqueles que não fazem a sua cabeça. Desde pe- odeiam, por exemplo. É essa possiquena, Maria Helena não se deixa bilidade de vida que pulsa em uma levar pelos rankings de mais ven- livraria que me encanta”, explica. didos. Ela prefere histórias densas, “Poder sugerir um livro para de preferência que façam chorar. uma pessoa e ela voltar para dizer “Quero sempre descobrir autores que o livro mudou a vida dela não novos ou velhos desconhecidos”, há dinheiro no mundo que pague. diz, citando Suzana Tamaro, Ale- Eu acho fantástico esse elo de amixandre Bórico e José Luiz Sampe- zades que o livro cria. O livro tem dro entre seus preferidos. uma coisa que te enfeitiça, entra Porém, uma livreira não pode se na veia. Acho que seria impossível furtar de provar as próprias ofer- viver no mundo se eles não exististas. Para poder falar com proprie- sem”, conclui a livreira. dade sobre o assunto, Maria Hele-
Receita da livraria aberta por Maria Helena em 1995 é a diversidade
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Guia de Cultura
Columbia, Divulgação/O Caxiense
por Camila Cardoso Boff | guiadecultura@ocaxiense.com.br
Blockbuster mais do que anunciado, Os Smurfs tenta conquistar a simpatia da gurizada de hoje – apelando à nostalgia dos adultos
CINEMA
l Não se preocupe, nada vai dar certo | Comédia. 14h20, 16h45 19h10 e 21h15 | Iguatemi A comédia nacional conta a história de um ator de stand-up comedy que viaja pelo interior do Brasil se apresentando em pequenas cidades até receber uma proposta milionária para usar seus talentos e fingir ser um famoso guru em uma palestra motivacio-
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Recomenda nal. Prepare-se para uma série de trapalhadas com um ar de Família l CineSesc | De 8 a 12 de agosto, Buscapé e um toque do velho jei- às 19h | Sesc tinho brasileiro. 12 anos. 99 min. O ciclo de cinema nacional, que integra o projeto Arte Sesc – l Os Smurfs | Animação. 13h50, Cultura por toda a parte, ganha 16h15, 18h30 e 20h45 (dub.) as telas de Caxias ao longo desta 13h20 e 16h (dub. 3D) | Iguatemi semana. Destaque para o clássico Diferentemente da série dos Dona Flor e seus Dois Maridos, anos 80, que era desenho anima- com o debochadíssimo José Wido puro e simples, a adaptação lker e a então exuberante – e sem cinematográfica coloca os pe- plástica – Sônia Braga. quenos seres azuis contracenando com humanos. No enredo, os Segunda (8): Uma Lição de Smurfs fogem de Gargamel e aca- Amor | Drama. Um homem com bam parando no Central Park, em deficiência mental cria sua filha, Nova York. Livre. 103 min. Lucy, com a ajuda de amigos até
que a menina ultrapassa intelectualmente o pai. Uma assistente social quer interná-la em um orfanato e ele precisa recorrer a uma advogada para enfrentar um caso provavelmente impossível de ser vencido. 12 anos. 133 min. | Terça (9): Dona Flor e seus Dois Maridos. Comédia. A versão cinematográfica do livro de Jorge Amado foi lançada em 1976 e tem José Wilker no papel do mulherengo Vadinho e Mauro Mendonça como o certinho Teodoro Madureira disputando o amor de Sônia Braga, a Dona Flor. 14 anos. 120 min. | Quar-
Semanalmente nas bancas, diariamente na internet.
ta (10): Gustavo Reis Trio. Pop rock. 22h. Bier Haus. 3221-6769 | Fullgás. Pop rock. 22h30. Boteco 13. 3221-4513 | Blues Heads. Blues. 22h. Mississippi. 30286149 | Maurício e Daniel. Tradicionalista. 22h. Paiol. 3213-1774 | Quinta (11): Adriano Trindade e Fullgás. Samba rock e pop rock. 22h. Bier Haus. 3221-6769 | Ópera Liz. Rock. 23h30. Boteco 13. 3221-4513 | Rafa Gubert e Tita Sachett. Rock. 22h30. Mississippi. 3028-6149 | Sandro e Sartoro. Sertanejo. 21h. Portal Bowling. 3220-5758 | Sexta (12): Beba do Samba. Samba. 23h30. Boteco 13. 3221-4513 | Hérnan Gonzales e Los Infernales. Rock. 22h. Bier Haus. 3221-6769 | H5N1. Rock. 21h. Portal Bowling. 3220-5758 | Duda Velasquez. Rock. 22h30. Mississippi. 3028-6149
DANÇA l Sangre de Tango | Domingo, às 20h O espetáculo, em cartaz há oito anos, conta em cada música uma história diferente de amor e a paixão do gaucho ao bailar. Com seis casais em cena, abre um leque de diferentes estilos de dançar o ritmo originado no Rio da Prata. Teatro São Carlos R$ 40 e R$ 20 (estudante e sênior) | Feijó Júnior, 778, São Pelegrino | 3025-3225
TEATRO l O Homem Trocado, O Lixo e A vendedora | Segunda-feira (8), às 10h30 O Grupo de Teatro Teatrando
Rômulo Lubachescky, Divulgação/O Caxiense
l Locomotiva - Festival de Cinema de Animação | Segunda (8) e terça-feira (9), das 8h às 19h30 | Garibaldi Quinze produções audiovisuais de animação são as atrações do festival, que ocorre pela sexta vez em Garibaldi. A mostra competitiva, dividida nas categorias Nacional e Infantil, terá votação de júri popular. As exibições ocorrem ao longo dos dois dias, a partir das 8h. Na noite de terça serão conhecidos os premiados. Centro de Eventos Famiglia Giovanaz
Entrada franca | Av. Rio Branco, grass, os caras já venceram o con110, Centro – Garibaldi | 9162-9905 curso Claro que é Rock em 2005 e o Prêmio Açorianos de Música AINDA EM CARTAZ: Harry em 2008 com Original de FáPotter e as Relíquias da Morte: brica, melhor disco da categoria Parte 2. Aventura. 18h20 e 22h. Pop. No show, hits como Cara de Iguatemi | Cilada.Com. Comé- Vilão, Sujeito Boa Praça e Meu dia. 13h30 e 19h50. Iguatemi | Bem e o Assovio. Assalto ao Banco Central. Ação. Vagão Classic 15h30, 17h40 e 21h50. Iguatemi | R$ 15 (feminino) e R$ 20 (mascuCapitão América – O Primeiro lino) | Av. Júlio de Castilhos, 1.343, Vingador. Aventura. 14h, 16h30, Centro | 3223-0616 19h e 21h30 (leg.) 21h40 (leg., 3D). 18h45 (dub., 3D). Iguatemi | TAMBÉM TOCANDO – SáOs Pinguins do Papai. Comédia. bado: A4 e Kanaã. Rock. 22h. 13h40, 15h40 e 17h30. Iguatemi | Bukus Anexo. 3215-3987 | FesCarros 2. Animação. 16h. UCS. | ta Divas. Eletrônica. 23h. Move. Transformers - O Lado Oculto 3214-1805 | Creedence Clearwada Lua. Ação. 19h. UCS. | Na- ter Revival Tribute. Rock. 22h30. morados para Sempre. Drama. Mississippi. 3028-6149 | SepultuSábado e domingo, 20h. Ordovás. ra Cover e Spartans. Rock. 23h. Vagão Bar. 3223-0007 | Vinicius INGRESSOS - Iguatemi: Segunda, quarta e e Convidados. MPB. 21h30. Zaquinta (exceto feriados): R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club Preferencial) e R$ 7 (meia rabatana. 3228-9046 | Junk Box. entrada, crianças menores de 12 anos e sê- Rock. 23h. Bier Haus. 3221-6769 | nior com mais de 60 anos). Terça-feira: R$ Grupo Barbaquá. Tradicionalis6,50 (promocional). Sexta-feira, sábado, ta. 22h. Paiol. 3213-1774 | Radiodomingo e feriados: R$ 16 (inteira), R$ 13 (Movie Club Preferencial) e R$ 8 (meia en- fonia e DJ Eddy. Pop rock. 23h30. trada, crianças menores de 12 anos e sênior Portal Bowling. 3220-5758 | Marcom mais de 60 anos). Sala 3D: R$ 22 (in- celo Duani e Banda. Samba rock. teira), R$ 11 (estudantes, crianças menores 23h30. Boteco 13. 3221-4513 de 12 anos e sênior com mais de 60 anos) e R$ 19 (Movie Club Preferencial). Horários | Bob Shut e DJ Titi Branchi. das sessões de sábado a quinta – mudanças Rock. 23h. La Barra. 3028-0406 na programação ocorrem sexta. RSC-453, | DJ Pazinha. Latino e Eletrôni2.780, Distrito Industrial. 3209-5910 | UCS: co. 23h. Pepsi Club. 3419-0900 | R$ 10 e R$ 5 (para estudantes em geral, sênior, professores e funcionários da UCS). Gustavo Reis. MPB e Pop rock. Horários das sessões de sábado a quinta – 22h. The King Pub. 3021-7973 | mudanças na programação ocorrem sexta. Leroy. Rock. 22h. Fifty Music Bar. Francisco Getúlio Vargas, 1.130, Galeria Universitária. 3218-2255 | Ordovás: R$ 5, 3223-6500 | Domingo: Swing meia entrada R$ 2. Luiz Antunes, 312, Pana- Natural. Pagode. 21h. Portal Bozzolo. 3901-1316. wling. 3220-5758 | Domingueira. Djs. 17h. Zarabatana. 3228-9046 | Terça (9): Dan Ferreti. Som MÚSICA Brasil. 22h. Bier Haus. 3221-6769 Recomenda | Adriano Trindade. Samba rock. l Cartolas | Sábado, às 22h 21h30. Boteco 13. 3221-4513 Com influências de Franz Fer- | Xica Bandida. Rock. 22h30. dinand, Beatles, Strokes e Super- Mississippi. 3028-6149 | Quar-
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ta (10): Vidas Secas | Drama. No paupérrimo Nordeste brasileiro, uma família vive sem esperanças no futuro por causa da seca e da miséria que assola sua vida. Baseado no clássico de Graciliano Ramos. 14 anos. 103 min. | Quinta (11): Inocência. Drama. No Brasil imperial, um médico itinerante conhece uma moça acometida pela malária, por quem se apaixona e é correspondido. Entretanto, o pai da jovem prometeu-a para um rico fazendeiro da região e não admite ter sua vontade contestada. 115 min. | Sexta (12): O Caminho das Nuvens. Drama. A saga de um caminhoneiro desempregado que precisa sustentar os cinco filhos. Em busca de um local onde possa conseguir o sonhado emprego que lhe pagará o salário de R$ 1. 000, ele parte com a família numa jornada de 3,2 mil quilômetros, da Paraíba ao Rio de Janeiro, de bicicleta. 12 anos. 87 min. Teatro do Sesc Entrada gratuita | Moreira César, 2.462
Cartolas tocam sábado no Vagão Classic – aquele que não teve problemas com a prefeitura; tango promete dar o sangue domingo no São Carlos
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do Instituto de Previdência e Assistência Municipal encena as três esquetes na abertura da 3ª Semana Municipal da Juventude. Prefeitura Entrada gratuita | Alfredo Chaves, 1.333, Exposição
CURSO Recomenda l Como Ver um Filme II | 12 e 13 de agosto, às 19h Restam algumas vagas para o curso Como Ver um Filme II: A Linguagem dos Gêneros Cinematográficos, da jornalista cultural Ana Maria Bahiana. Os principais gêneros cinematográficos, seus temas, premissas e recursos narrativos e como eles foram definidos, transformados, desconstruídos e reconstruídos são o cardápio da atividade, que é a sequência do curso Introdução à Apreciação Cinematográfica, ministrado por ela em Caxias em abril de 2010. (Leia mais em entrevista na página 3) Ordovás Vagas limitadas. Inscrições gratuitas pelo e-mail saladecinema@ caxias.rs.gov.br ou telefone 39011316. | Luiz Antunes, 312, Panazzolo | 3218-6192 l Imagens são lugares | De 10 a 31 de agosto, de segunda a sexta, das 8h às 22h30 As montagens fotográficas foram feitas por Adriane Hernandez a partir de um elemento principal: uma toalha de mesa xadrez azul e branco. O tecido foi transformado em autocolante e depois recortado em pequenos fragmentos, que foram aplicados em vários objetos e partes do corpo. A abertura será na terça-feira (9), às 19h40, com a presença da artista na Sala Marelli. l Olhos nos Olhos | De 10 de agosto a 25 de setembro. De segunda a sábado, das 10h às 19h30, e domingo, das 16h às 19h O nome é curto mas o slogan é longo: um caminho sem volta, e talvez sem destino, em um universo de verdades diversas. A exposição foi o primeiro trabalho caxiense Rafael Dambros no Rio, onde mora há cinco anos. Atualmente, ele trabalha como pintor de arte da Rede Record. Por aqui, a experiência de Rafael era no universo dos quadrinhos, com o grupo Stigma HQ. A mostra é composta por 22 desenhos de óleo sobre tela em diversos tamanhos. A abertura será na terça-feira (9), às 20h. Catna Café Entrada gratuita | Av. Júlio de Castilhos, 2.854, São Pelegrino | 3212-7348 l Sublimação | De 11 de agos-
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to a 2 de setembro. De segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h, e sábado, das 10h às 16h Colagens de seres barrocos, de asas, figuras sublimes que se escondem em luzes e sombras compõem a mostra da artista Dalva Belló, natural de Flores da Cunha. A curadoria é de Beatriz Balen Susin e Madia Bertolucci. Galeria Municipal Entrada gratuita | Dr. Montaury, 1.333, Centro | 3221-3697 Recomenda l Linha de Partida - Gravuras de Iberê Camargo | De 4 de agosto a 11 de setembro. De segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e sábado, das 15h às 19h São 43 obras de Iberê Camargo ao alcance dos olhos caxienses, para marcar a inauguração real da galeria do Ordovás. Entre elas, estão Autorretrato (1943), Figura (1943), Carretéis em Tensão (1960), Formação de carretéis (1960) e Conjunto de carretéis (1960). Galeria de Artes do Ordovás Entrada gratuita | Luiz Antunes, 312, Panazzolo | 3218-6192 l Arte em Xeque | De 11 de agosto a 2 de setembro. De segunda a sexta-feira, das 8h às 22h30 A mostra é resultado da IV Convocatória de Arte do Atelier Plano B, projeto que convida artistas para pensar a arte e expor seus trabalhos. Em formato igual ao de um talão de cheques, 190 obras individuais ou coletivas formam o conjunto de gravuras, fotos, desenhos, pinturas, colagens, esculturas, cerâmica, dobraduras e tudo mais que couber neste pequeno retângulo de papel. Hall inferior do Campus 8 Entrada gratuita | ERS-122, Km 69 (Campus 8 da UCS) l Aves do Sul | Até 15 de agosto. De segunda a sexta-feira, das 8h às 22h30 O biólogo Cristiano Dalla Rosa reúne uma coletânea de registros feitos em 2009 e 2010 em viagens pelas estradas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Museu de Ciências Naturais da UCS Entrada gratuita | Francisco Getúlio Vargas, 1.130, Petrópolis | 3218-2100 AINDA EM EXPOSIÇÃO – Invernada dos Negros. André Costantin e Daniel Herrera. Fotografia e vídeo. Somente sábado, das 10h às 16h. Galeria Municipal. 3221-3697 | No Ar - O Rádio e a Televisão em Caxias do Sul. Juliano Barasuol Flores (curadoria). Acervo. De terça a sábado, das 9h às 17h. Museu Municipal.
Traço de Dambros volta a Caxias (acima); Adriana faz arte com uma toalha
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Artes
artes@ocaxiense.com.br
Cristiano Dalla Rosa | Araras |
Formado em 2011, o biólogo pela coleção zoológica do Museu de Ciências Naturais da UCS fotografa animais desde a faculdade. Em 2009, quando ajudou a ministrar a disciplina de Fotografia Aplicada à Biologia, a convite do professor Germano Schüür, Cristiano aperfeiçoou as técnicas e encontrou arte no objeto de estudo. “Paciência e estudo prévio de comportamento”, cita o fotógrafo, sobre o que é necessário para fotografar a imprevisível natureza. “A foto macro mostra a estrutura da pena, as ramificações. Também tem o contraste de cores, a nitidez e as linhas, elementos importantes na fotografia”, descreve Cristiano, técnico e artista. Até o dia 15, ele mostra na UCS registros de aves do Rio Grande do Sul e Santa Catarina (veja o Guia de Cultura, página 16) para estudantes de Biologia e admiradores da arte.
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AS POMBAS por ACÁCIO FERREIRA DE GEÓRGIA
Foi com as pombas que aprendi o segredo De voar. E voei! Lançei meus planos Para as nuvens e voei. Perdi o medo De voar para vencer os meus enganos. Alçei meu voo do alto de um rochedo, Passei montanhas, praias, oceanos... Obstáculos que me surgiram cedo E outros mais que surgiram com os anos. Voando venci obstáculos medonhos, O plano de voo foi seguir meus sonhos; Era o segredo do meu dom de voar. E eu sonhando voava como um pombo, Quando acordei foi que caí meu tombo, Mas mesmo assim não deixei de sonhar.
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Dupla
ACom volta de Lima a chegada do atacante
Paulo Rangel, Lima perdeu espaço na equipe do técnico Guilherme Macuglia. A opção do treinador, que ainda não colocou Lima em campo na Série C, surpreendeu especialmente na partida contra o Santo André. Perdendo de 1 a 0, a expectativa era que Macuglia formasse um time mais ofensivo. A escolha foi por Tiago Duarte, e Lima permaneceu no banco. Depois da conversa entre direção e comissão técnica, ainda na segunda-feira (1º), Macuglia reavaliou as opções da equipe e indicou que Lima deve ser o titular em Pelotas. A mudança, se confirmada neste domingo (7), dá ao atacante – que já chegou a ser celebrado pela torcida com o apelido de “Limatador” – um novo ânimo para a sequência de trabalho no Caxias. Nos últimos tempos, Lima andava mais reservado, digamos assim, pelo Estádio Centenário.
Comando grená
VOLTAR PARA BRIGA OU
FUGIR DA SÉRIE D A derrota para o Santo André, em São Paulo, mexeu com o vestiário do Caxias. Primeiro porque a equipe teve as melhores chances e a posse de bola, especialmente na etapa inicial da partida, e, mesmo com o baixo rendimento na segunda, criou boas oportunidades de ataque que não se transformaram em gols. Em segundo lugar, porque a equipe paulista é a mais limitada do grupo D da Série C. Uma bola parada definiu o placar de 1 a 0 e a derrota do Caxias, que agora amarga a lanterna do grupo. O desafio, então, é buscar os três pontos fora de casa contra um
adversário conhecido, o Brasil de Pelotas. O jogo deste domingo é decisivo para o futuro do Caxias na competição. Se ganhar, volta a brigar pela classificação. Se perder ou empatar, o objetivo passa a ser fugir do rebaixamento. Já no início da semana o técnico Guilherme Macuglia sinalizou que a equipe teria mudanças. No treino da última quinta-feira (4) pela manhã, lá estavam o goleiro André Sangalli assumindo a titularidade, assim como o atacante Lima, que volta ao ataque grená.
Fragilidade da 4ª divisão
O primeiro gol do Cianorte na partida do último domingo (31) contra o Juventude foi o exemplo claro da falta de estrutura e organização da Série D. O juiz, que não viu o gol, sofria a pressão nos jogadores paranaenses quando o quarto árbitro confirmou o gol do time da casa. Tudo aconteceu porque a rede estava
danificada. Vale lembrar que antes do jogo é praxe que o juiz e os dois auxiliares confiram as condições das goleiras, incluindo a rede, para evitar incidentes como esse durante o jogo. Outra reclamação que vem do Paraná diz respeito às péssimas condições de iluminação do Estádio Albino Turbay.
Maurício Concatto/O Caxiense
Rodrigo Fatturi, Divulgação /O Caxiense
Depois da conversa entre direção e comissão técnica – além do grupo de jogadores –, o Caxias reafirmou a confiança no trabalho de Guilherme Macuglia. No entanto, por ser uma competição rápida, apenas oito jogos na primeira fase da Série C para buscar a classificação, a permanência do treinador passa, também, pelo resultado do jogo contra o Brasil-Pel. Por não ser um campeonato de pontos corridos, a Série C aborta projetos a longo prazo. O essencial é garantir resultados e conseguir reagir a tempo em uma situação negativa, em poucos jogos. Assim, há um desgaste maior para o clube que não toda atitudes imediatas. Foi pensando nisso que o Caxias dispensou quatro atletas na semana que passou.
Maurício Concatto/O Caxiense
por JANINE STECANELLA | janine.stecanella@ocaxiense.com.br
Pontos fora de casa
O Juventude mostrou que pode buscar pontos na casa do adversário. Mesmo perdendo para o Cianorte, o técnico Picoli teve noção de quais setores decaíram em produtividade, especialmente no segundo tempo. Mesmo com a vantagem no placar, o Ju não conseguiu segurar a pressão do time paranaense e é justamente nesse ponto que o treinador cobrou mais atenção, já que a característica do time alviverde é o toque de bola, explorando todos os setores do campo e trabalhando as jogadas para chegar com qualidade ao ataque. O desafio deste sábado, em Porto Alegre, é conquistar três pontos sobre um adversário frágil. O Cruzeiro ainda não pontuou na Série D e o Juventude precisa aproveitar o péssimo momento da equipe porto-alegrense para vencer e chegar aos seis pontos na competição. Mesmo com a derrota no Paraná, o clima no Alfredo Jaconi não foi de tensão durante a semana, e sim de trabalho – para não repetir os erros que cometeu diante do Cianorte.
Desfalque
Reforços
Na quinta-feira, dia de estreia – com derrota por 2 a 1, para o Santo Ângelo – na Copa Laci Ughini, o Caxias apresentou no Centenário dois reforços para a disputa dessa competição, com esperanças de que possam servir também ao elenco que dispu-
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ta a Série C. O zagueiro Jean (à esquerda na foto), 21 anos, vem do Brasil de Farroupilha, onde disputava a Segundona Gaúcha, assim como o atacante Maicon Santana, 22 anos, artilheiro dessa competição pelo Juventus, de Santa Rosa.
Destaque na equipe do Juventude desde o Gauchão, Alex Telles é o desfalque para a partida deste sábado. O lateral-esquerdo foi expulso no último jogo e cumpre suspensão automática. A vaga do jogador de 18 anos deve ficar com Rodrigo Crasso, opção que o técnico Picoli observou durante a semana de trabalho. O time do Ju que deve entrar em campo contra o Cruzeiro tem Jonatas; Anderson Pico, Rafael Pereira, Fred e Rodrigo Crasso; Umberto, Jardel, Léo Maringá e Cristiano; Júlio Madureira e Zulu.
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Guia de Esportes Jonas Ramos, UCS, Divulgação/O Caxiense
por Janine Stecanella | guiadeesportes@ocaxiense.com.br
Time caxiense joga em casa pela Liga Nacional
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Entrada gratuita | Av. Júlio de Castilhos esq. Av. Pedro Mocel Cruzeiro-Poa x Juven- lin, Cinquentenário (Municipal tude | Sábado, às 15h | I e II); Luiz Covolan, 421, SanO Juventude faz sua terceira ta Catarina (Enxutão) | 3211partida pelo Campeonato Bra- 1155 sileiro da Série D no Estádio Passo D’Areia. O adversário é o Cruzeiro, que ainda não ponHANDEBOL tuou na competição. Recomenda Estádio Passo D’Areia R$ 30 | Av. Assis Brasil, 1.200 - l Liga Nacional de HanPorto Alegre | (51) 3341-3200 debol | Sábado (6) e quinta (11) l Brasil-Pel x Caxias | A Luna Alg-APAH-UCSDomingo, às 16h | -Caxias do Sul tem duas partiO Caxias vai em busca da re- das em casa para manter a lidecuperação na Série C e tem um rança na competição. Com 12 desafio difícil contra o Brasil, pontos em oito jogos (seis viem Pelotas, tradicional adver- tórias e duas derrotas), o time sário. O time grená tem ape- caxiense joga a 9ª e a 10ª rodanas um ponto na competição da da Liga Nacional. O primeie é lanterna do grupo D. Já o ro confronto é neste sábado, Brasil-Pel tem quatro pontos e contra o Santa-Feevale-Novo ocupa a segunda posição, atrás Hamburgo, às 18h. O segundo da Chapecoense apenas no sal- está marcada para as 20h de do de gols. quinta-feira (11), contra o SanEstádio Bento Freitas to André-Unisanta. R$ 20 | Rua João Pessoa, 694 – Ginásio da UCS Pelotas | (53) 3229-3999 Entrada gratuita | Francisco Getúlio Vargas, 1.130, Petrópol Campeonato Municipal lis | 3218-2100 Série Ouro | Sábado, a partir das 13h15 | A 6ª rodada do Municipal l Jogos Escolares de tem jogos marcados para os Handebol | Segunda (8), tercampos Municipal I e II e do ça (9) e quarta (10) | Os Jogos Escolares, que tiveEnxutão. Caso o tempo não prejudique a competição, a fi- ram início em março e envolnal da Série Ouro será no dia vem várias modalidades esportivas, seguem esta semana com 20 de agosto. 13h15: Kayser x Século XX o começo da etapa de hande(Municipal I) e Hawaí x Fon- bol. Participam da competição te Nova (Municipal II) | 14h: escolas das redes municipal, União de Zorzi x União In- estadual e particular. Os atletas dustrial (Enxutão) | 15h15: têm entre 11 e 17 anos. XV de Novembro x Londrina Na segunda-feira (8), o ginásio da Escola Santa Catarina rece(Municipal I). be as partidas da modalidade Municipal I e II e Enxutão
FUTEBOL
mirim masculino, entre 8h e 12h. Na terça-feira (9), os jogos da mesma categoria ocorrem no Recreio da Juventude, das 8h às 13h30. Na quarta-feira (10), o ginásio do Enxutão recebe os confrontos da categoria mirim feminino, das 8h às 14h. Santa Catarina, Recreio da Juventude e Enxutão Entrada gratuita | Matheo Gianella, 1.160, Santa Catarina, 3211-3716 (Santa); Atílio Andreazza, 3.525, 3028-3555 (RJ); Luiz Covolan, 421, Santa Catarina, 3211-1155 (Enxutão)
FUTSAL
l 9ª Copa Farmácia do Ipam | Sábado, a partir das 19h, e domingo, a partir das 9h | Neste final de semana ocorre mais uma rodada da Copa Farmácia do Ipam. Todos os jogos são no Ginásio do Enxutão, com partidas sábado à noite e domingo de manhã. Sábado: 19h: G.E. São Luiz/ DVieri/Gilberto Oficina x UCS/ Altech Tools/Prefeitura de Caxias do Sul | 20h: Liga Feminina Flores da Cunha x Juventus Futsal Feminino | 21h: Força Feminina Pôr do Sol x Primavera Futsal/BF Ferramentas | Domingo: 9h: AABB Futsal x BGF Futsal | 10h: União Feminina Flores da Cunha B x Associação Motoristas São Marcos | 11h: ACBF/Via Inox Tramontina x Independente Serrano. Enxutão Entrada gratuita | Luiz Covolan, 421, Santa Catarina | 3211-1155
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Renato Henrichs renato.henrichs@ocaxiense.com.br
Luiz Chaves, Divulgação/O Caxiense
Falta água no Rizzo
O inchaço populacional do Desvio Rizzo, verificado nos últimos anos, provoca transtornos de toda ordem. Talvez o mais problemático seja o desabastecimento de água. Os moradores, em especial os de regiões mais altas do bairro, enfrentam cortes no fornecimento praticamente todos os dias. Consta que o Samae já admite que a solução virá somente com a entrada em operação do Sistema Marrecas. No final do ano que vem.
Professora Luiza Horn Iotti, presidente do Instituto Memória Histórica e Cultural da Universidade de Caxias do Sul, é a mais recente filiada ao PT. “Uma opção político-ideológica”, de acordo com lideranças petistas que avalizaram a filiação. Por iniciativa do jornalista Roberto Carlos Dias, assessor do deputado federal Assis Mello, o PC do B caxiense vai implantar na cidade um inédito núcleo da Fundação Maurício Grabois, instituição de formação mantida pelo partido em todo o país. Um dos primeiros eventos da fundação aqui será um debate sobre a “decadência do capitalismo no mundo contemporâneo”, de acordo com as teses de Edward Thompson e Karl Marx. A instituição conta o apoio de diversos professores universitários – sem vinculação partidária, mas dispostos a discutir temas de interesse nos campos cultural e ideológico.
Asfalto no desvio
O Município deu início à pavimentação asfáltica entre Dalagno e Criúva. A obra significa um total de pouco mais de 10 quilômetros de asfalto. Entre os anos de 2005 a 2009, a prefeitura asfaltou mais de 60 quilômetros de estradas do município, dentro do Programa de Asfaltamento do Interior. Ao lado do Sistema Marrecas, o PAI é a menina dos olhos da administração Sartori. Muitos motoristas caxienses não entendem, porém, por que ainda não entrou na lista do programa o asfaltamento da Rua da Cidadania, denominação oficial do desvio de pedágio do distrito de Vila Cristina.
A próxima ação da bancada oposicionista da Câmara em relação ao Samae: encaminhar pedido de informações à prefeitura sobre as constantes viagens do diretor-presidente Marcus Vinicius Caberlon ao Rio de Janeiro. Para alguns vereadores, as prestações de contas a órgãos financiadores, que seriam o motivo dos deslocamentos, podem ser feitas até pela internet.
Caberlon respaldado
Petista Luiza
Capitalismo debatido
Sobre viagens
CHEGA DE SAUNA Até o final de setembro, a Festa da Uva S.A. vai instalar 42 climatizadores no Pavilhão 2 do Parque Mário Bernardino Ramos. Com o equipamento, o presidente Gelson Palavro pretende reduzir pelo menos 10 graus na temperatura ambiente do local, verdadeira estufa nos meses de verão – quando, por sinal, é realizada a Festa da Uva. Se o cronograma for seguido à risca, a próxima Mercopar, em outubro, já terá clima bem mais agra-
dável do que o verificado em anos anteriores.
Graças aos diversos eventos realizados, no ano passado a empresa Festa da Uva teve seu faturamento ampliado de R$ 300 mil para R$ 2 milhões. É com essa diferença de recursos que Palavro vem realizando as necessárias obras de conservação e melhorias da infraestrutura do parque.
A discreta reunião da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Habitação com Caberlon, poderá ser conferida na TV Câmara, neste sábado, às 20h. Segundo participantes, ele exibiu tranquilidade de quem está respaldado. Ele falou sobre desapropriações no Sistema Marrecas e o embargo judicial que ainda não liberou o corte de araucárias na área a ser inundada pela barragem. Ao contrário do que prega Rodrigo Beltrão (PT), Caberlon entende que as indenizações não precisam passar pela Câmara. Para o vereador posicionamento soa como desrespeito ao Legislativo municipal.
Homenagem no ar
O documentário No Ar – O rádio e a televisão em Caxias do Sul terá exibição especial neste sábado, no Bar 13. O produtor Gildo Flores e o diretor Juliano Flores querem homenagear antigos frequentadores do bar, presentes no filme que mostra sete décadas de mídia eletrônica na cidade.
Democratas
Além do namoro com o atual presidente da CIC, Milton Corlatti, já desfiliado do PMDB, o Democratas está em busca de candidatos a vereador. Consta que o ex-capitão do Juventude Lauro fez sua opção e já assinou ficha no partido. Na sexta-feira (5), o presidente municipal do DEM, Odir Ferronato, negociou a adesão do craque Washington em almoço na galeteria Vêneto.
Foi triste ver as filas de pessoas, no frio e na chuva, esperando pela abertura dos postos Vereador Renato Oliveira (PC do B), ao relatar visitas feitas a unidades básicas de saúde e lamentar a continuidade da greve dos médicos da rede municipal de saúde.
Em favor do coletivo
“Estamos em um período de muitos escândalos na política, de desvio de verbas, de ações obscuras no Brasil. Isso faz com que parte da população tenha uma visão negativa do político. Assim, é importante que os agentes públicos prestem contas à população. Ela tem o di-
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Contra a corrupção
reito de saber o que está sendo feito em favor do coletivo.” Com essa justificativa, o vereador Gustavo Toigo (PDT) prestou contas de seu mandato, iniciado em 2009. Desde então, Toigo apresentou 33 projetos de lei, 12 emendas, 25 indicações e 31 pedidos de providências.
Aprovada por unanimidade, a moção de apoio a iniciativas da presidente Dilma contra a corrupção tem explicação do autor, vereador Mauro Pereira: “Quis mostrar que o PMDB gaúcho é favorável a essa luta. Ao contrário de outros partidos, que permaneceram silenciosos”.
6 a 12 de agosto de 2011
O Caxiense
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