21.dez.2012
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A divisão do poder no primeiro escalão da prefeitura
5 A persistência do Leão da Montanha
8 O fim não está próximo
15 Senhores passageiros: eles fazem mais do que servir o seu lanche
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Por que o peru foi expulso da ceia de Réveillon
Esse é o seu clube. Talvez você nem saiba
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Colheita do café caxiense, safra 2070
11 Praia lotada e palcos vazios
12 carros e motos Evite surpresas, faça a revisão antes de viajar
Fotos: 15: Luciana Lain/O Caxiense | 8: Andrei Andrade/O Caxiense | 19: Arquivo pessoal Luisa Paula Lira, Div./O Caxiense
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21.dez.2012
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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538 ocaxiense@ocaxiense.com.br
Edição conjunta | Vem aí um especial | Breve retrospectiva
www.ocaxiense.com.br
Diretor Executivo - Publisher
Felipe Boff Paula Sperb Diretor Administrativo
Luiz Antônio Boff
Editor-chefe | revista
Marcelo Aramis
Editora-chefe | site
Carol De Barba 13.JAN.2012
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9.MAR.2012
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20.abr.2012
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Andrei Andrade Daniela Bittencourt Gesiele Lordes Leonardo Portella Paulo Pasa Designer
Luciana Lain
COMERCIAL Executiva de contas
Pita Loss
7.DEZ.2012
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ASSINATURAS Atendimento
Escrevo estas linhas antes de saber o resultado do fim do mundo... Hehehe! Até que a brincadeira do 21.12.12 ajudou a descontrair um pouco os últimos dias de 2012, não é? Foi assim, obviamente sem levar a “profecia maia” a sério, que definimos o tema de capa de nossa última edição do ano. Como assim, “última”? Calma, não sejam apocalípticos... É que resolvemos adotar a uma tradição das revistas semanais e fazer uma edição conjunta no período de Natal e Ano Novo. Por isso, este número 160 vale por dois, e no dia 28 O CAXIENSE não circulará. Voltaremos com tudo no dia 4, prontos para retratar, discutir e filosofar sobre os primeiros dias do resto de nossas vidas. Com novidades, é claro. Vem aí um especial com as melhores reportagens publicadas em O CAXIENSE – que planejávamos para este mês, comemorativo ao nosso 3º aniversário, mas optamos por deixar para 2013. Já que o mundo não acabou, vamos demorar um pouco mais para dar a vocês o nosso presente. Aguardem...
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Uma revista tem uma relação diferente com o factual. Não faz notícia, faz reportagem. Isso significa uma reflexão mais profunda sobre um conjunto de fatos, e não apenas sobre um fato isolado, feita não necessariamente logo após sua ocorrência. Ainda assim, há momentos em que a capa da revista deve estar diretamente ligada ao que acaba de acontecer ou é iminente, de forma a assinalar sua importância. Nesta página, reunimos algumas de nossas capas para compor uma rápida retrospectiva de situações importantes vivenciamos ou observamos em 2012 – o poder da Lei Seca, a imigração de haitianos, as eleições municipais (da apresentação dos 5 candidatos até a vitória de Alceu Barbosa Velho), a alegria do festival de blues e o predomínio da dupla Gre-Nal sobre a dupla Ca-Ju. 2012 foi um ano cheio, polêmico, intenso. Que 2013 seja assim também. Boa leitura e Boas Festas! Felipe Boff, publisher
Eloisa Hoffmann Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120
capa Ilustração de Luciana Lain com reprodução da obra A Criação de Adão de Michelangelo Buonarotti/O Caxiense
TIRAGEM 5.000 exemplares
BASTIDORES
Ninguém tem o direito de ser feliz sozinho | A obra de uma vida de superação | O que o aquecimento global nos permitirá plantar
Os escolhidos de Alceu
PC do B Habitação
Renato Oliveira
PSDB Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego
Francisco de Assis Spiandorello
PR Meio Ambiente
Adivandro Rech
PDT
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Araí Horn
PTB
Governo Municipal
Chefe de Gabinete
Agenor Basso
Manoel José Souza Marrachinho
Ipam
Codeca
Valter Webber
Obras e Serviços Públicos
Paulo Franzoi
Adiló Ângelo Didomenico
Procuradoria
Victório Marléa Ramos Giordano da Costa Alves Educação
Esporte e Lazer
Washington Stecanela Cerqueira
PSB
Receita Municipal
Paulo Roberto Dahmer
Trânsito, Transportes e Mobilidade
Samae
Édio Elói Frizzo
Zulmir Baroni Filho
PP
Festa da Uva
Edson Néspolo
Turismo
Adriana de Lucena Francisco Urbanismo
Fábio Vanin
PMDB FAS
Marlês Andreazza Gestão e Finanças
Carlos Burigo Planejamento
Gilberto Boschetti
Recursos Humanos e Logística
Jaqueline Marques Bernardi
Segurança Pública e Proteção Social
Roberto Soares Louzada
por Carol De Barba Não era preciso bola de cristal, calculadora ou fonte secreta dentre os melhores amigos do prefeito eleito para adivinhar quais seriam as proporções partidárias do novo alto escalão administrativo municipal. E Alceu Barbosa Velho (PDT) também nunca fez questão de surpreender. “Ajudou a ganhar, vai ajudar a governar”, disse, logo no início do pronunciamento para anunciar o secretariado da gestão 2013-2016. A frase foi para o vice, Antonio Feldmann (PMDB), mas também era direcionada aos agora 19 partidos (PDT, PMDB, PT
Nao filiados Cultura
João Wianey Tonus Saúde
Dilma Maria Tonolli Tessari
do B, PTN, PPL, PSL, PTB, PSDB, PRP, PSB, PMN, PSD, PHS, PP, PSDC, PR, PSC, da coligação Caxias para Todos, e os recém-chegados PC do B e DEM) que apoiam o pedetista. Identificar os preferidos de Alceu, isso sim, exige olho um tanto mais clínico. Político, o prefeito fez a leitura dos nomes que assumirão as secretarias como quem dá as cartas em uma partida de pôquer, interrompendo o clima de camaradagem do salão no Hotel Samuara. Pouquíssimos escolhidos foram precedidos por algumas palavras. Para João Tonus (PMDB), que permanece na pasta da Cultura, o comentário
foi “escolha pessoal”. Talvez em resposta aos boatos de que o cargo seria do tradicionalista Jó Arse (PDT). Edson Néspolo (PDT), que sai da Chefia de Gabinete de Sartori para a presidência da Festa da Uva, foi o “amigo”, “companheiro” e mais uma penca de elogios que, em resumo, expressavam um sentimento de lealdade pelo coordenador de sua campanha. Mas, no jogo da política, nem sempre as primeiras impressões são as que ficam. Acima e na página a seguir, você vê nos gráficos como Alceu deu as cartas para o início de sua gestão e como ficará a Câmara depois do mexe-mexe que levará vereadores para o secretariado. 21.dez.2012
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A nova Câmara de Vereadores
Confira a distribuição dos partidos na Câmara de Vereadores para o início da nova legislatura.
Mauro Pereira, Edson da Rosa e Felipe Gremelmaier. No lugar de Vinicius Ribeiro, que assume vaga de deputado estadual na Assembleia Legislativa, e de Washington Coração Valente, entram Pedro Incerti e Jó Arse. Demais cadeiras: Virgili Costa,
Jaison Barbosa e Gustavo Toigo.
Arlindo Bandeira e Guila Sebben.
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Kiko, Rodrigo Beltrão e Denise Pessôa.
Henrique Fermiano da Silva assume Flávio Dias, o amigo dos animais, substitui
Adiló Didomenico, que assume a Secretaria de Obras e Serviços Públicos. Demais cadeiras: Flávio Cassina e Zoraido Silva.
No lugar de Elói Frizzo, que vai para o Samae, entra Raimundo Bampi. A outra cadeira é de Edicarlos.
a cadeira de Renato Oliveira, que vai para a Habitação. A outra cadeira é de Rafael Bueno.
Neri, O Carteiro. Renato Nunes.
Daniel Guerra.
21.dez.2012 7.DEZ.2012
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Lançamento do livro O Leão da Montanha em Galópolis | Fotos: Andrei Andrade/O Caxiense
O coração na ponta dos pés por Andrei Andrade Para o aspirante a escritor, publicar o primeiro livro é o grande sonho, talvez o dia mais aguardado da vida. Para o caxiense Jean Carlo Bortolozzo, que no último sábado (15) promoveu sua tão esperada sessão de autógrafos, nunca foi diferente. E por isso fica fácil entender a ansiedade que ele não conseguia esconder desde a chegada ao salão paroquial de Galópolis, bairro onde vive, para o lançamento de O Leão da Montanha, projeto ao qual dedicou os últimos 9 dos seus 46 anos. Jean tem paralisia cerebral, uma consequência da falta de oxigenação no cérebro durante o parto, que lhe atrofia as pernas e os braços. Também sofre de coreoatetose, uma desordem nervosa que provoca movimentos involuntários e incontroláveis. Em um dia de grande expectativa, como o sábado em que lançou seu livro, Jean fica mais agitado do que o normal. A falta de tratamento adequado desde os primeiros anos de vida fez com que as deficiências se tornassem irreversíveis e até se agravassem. Jean nunca caminhou. Sua mãe, Rosina Bortolozzo, de 72 anos, é também seus braços e pernas, é quem o alimenta, dá banho, locomove. Os dois passam os dias juntos e vivem um para o outro, principalmente depois da morte do pai de Jean, quando ele tinha 8 anos. Mas mesmo no quarto onde passa praticamente todo o seu tempo, os limites estreitos que o mundo lhe apresenta sempre foram meros obstáculos mate-
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riais. Em sua consciência e modo de ver a realidade, Jean sempre sonhou com conquistas que dessem sentido à sua vida e orgulhassem sua mãe. Nunca quis ser vítima. Mesmo sem poder frequentar a escola, foi alfabetizado assistindo às aulas do Telecurso 2000, pela TV. Toda manhã, a mãe despertava antes das 7:00 para acompanhar o programa ao seu lado. “Ele sempre me disse, ‘mãe, tudo bem você ter um filho aleijado, mas não queira ter um filho burro’”, conta Rosina. A primeira aspiração de Jean, ainda na infância, era ser médico. Mas, ao ser convencido de que sem poder usar as mãos não teria como exercer a profissão, mudou de planos. Quis então ser psicólogo, para resolver os problemas das pessoas com a fala. Passou a ler muito, estudou filosofia, sociologia, literatura. Interessou-se por tudo que o ajudasse a entender melhor o ser humano. Mas quando também essa profissão a vida lhe negou, decidiu que queria ser escritor. Usando o dedão do pé direito, técnica que desenvolveu para digitar no teclado do computador, contaria a sua própria história. Apenas de dois anos para cá, já recebendo o atendimento da fisioterapeuta Eléia de Macedo, professora da UCS, e de alguns de seus alunos, que fazem estágio no posto de saúde de Galópolis, Jean conseguiu abrir os dedos das mãos e digitar com eles. Nove anos depois, já com sua autobiografia pronta e o título em alusão ao seu signo e à geografia do bairro onde mora, só faltava apoio para publicar.
O escritor e sua mãe ouviram muitas promessas de políticos e muitas negativas em concursos literários. Finalmente, em maio desse ano, com a ajuda de um jornalista que apresentou o projeto à professora do Colégio São Carlos Magda Torresini, que se dispôs a corrigir e editar o livro, o sonho de Jean pôde se tornar realidade. Mas longe de ter sido fácil também para a professora. “Deu um trabalho enorme, porque ele não cria conexões entre as palavras, para formar uma frase. Separa tudo com ponto e vírgula, às vezes é difícil entender o que quer dizer. Mas a riqueza da linguagem dele está nos sentimentos”, comenta Magda. A primeira edição de O Leão da Montanha teve 400 exemplares, pagos em parte com apoio de empresas, em parte pela própria Magda. O custo foi de R$ 1,4 mil. Ao fim da sessão de autógrafos, a edição já estava praticamente esgotada. Mas se surgirem novos apoiadores, mais exemplares serão impressos. Quando recebeu o microfone das mãos de Magda, diante de um público de mais de 100 pessoas emocionadas – incluindo vizinhos, os amigos fisioterapeutas do posto de saúde, alunos do São Carlos –, Jean começou sua fala manifestando uma inquietação. “Vocês estão chorando por que estão tristes?” A professora pediu o microfone. “Jean, lágrimas também podem ser de emoção.” “De felicidade também?”, perguntou. “Claro, de felicidade também.” “Tá bom, então”, tranquilizou-se. Não havia lugar para tristeza no dia mais feliz da vida de Jean.
CAM
PUS
Horários especiais
No período de férias, a Biblioteca Central da Universidade de Caxias do Sul (UCS) atenderá em horário especial. Segundo a instituição, o atendimento só será normalizado a partir de março de 2013, quando recomeçam as aulas. De 24 de dezembro a 1º de janeiro
Seja bem-vindo
A recepção de novos acadêmicos já está agendada na Faculdade da Serra Gaúcha. O projeto Ingressando na Vida Acadêmica ocorrerá nos dias 20 e 21 de fevereiro, às 19:30. No dia 20, a recepção será
Vagas
A Universidade de Caxias do Sul (UCS) abre 40 vagas para os cursos de Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Biblioteconomia, ambos pelo modo ensino a distância. Para se candidatar às vagas, o candidato terá que apresentar documento oficial e o diploma de curso superior. As so-
de 2013, o local estará fechado. Do dia 2 ao dia 20 de janeiro, o atendimento será das 13:00 às 22:00, e aos sábados, das 10:00 às 16:00. A partir do dia 21 de janeiro até 28 de fevereiro, o atendimento será das 7:45 às 22:00 e aos sábados, das 9:00 ás 18:00.
aberta aos familiares dos estudantes. A UCS, FAL e FTSG ainda não programaram as boas vindas. Na UCS, as aulas começam no dia 4 de março. Na FAL e FTSG, as aulas iniciam em 25 de fevereiro.
licitações devem ser protocoladas até 14 de fevereiro, na Central de Atendimento, que fica na Galeria Universitária, mediante o pagamento de taxa de inscrição no valor de R$ 42 e da apresentação da documentação informada no edital, que pode ser visualizado no site da UCS.
Quatro
A Faculdade América Latina (FAL) segue sendo bem avaliada pelo Ministério da Educação (MEC). Após receber nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), agora a instituição caxiense obteve conceito 4, em uma escala de 1 a 5, no curso de Administração, também avaliado pelo MEC. Conforme relatório, a Organização Didático-Pedagógica e o Corpo Docente receberam conceito 3,9. As instalações físicas foram avaliadas com nota 3,8.
Faculdade da Serra Gaúcha
Dicção e Oratória. Inscrições até 4 de janeiro. Início em 7 de janeiro. Capacitação em Cuidador(a) de Idosos. Inscrições até 7 de janeiro. Início em 8 de janeiro. Estratégia de Vendas e Negociação. Inscrições até 25 de janeiro. Início em 28 de janeiro. Showcase – Básico. Inscrições até 13 de janeiro. Início em 14 de janeiro. WWW.UCS.BR 3218-2800 | WWW. FSG.BR 2101-6000 | WWW.AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.FTSG.EDU.BR. 3022-8700
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GENTE
Olimpíada Brasileira de Química, Divulgação/O Caxiense
BOA
O campeão da química
Reações químicas, termoquímica, estequiometria. Para o estudante Bruno Variani Carpeggiani, aprender química é uma diversão. Concorrendo com estudantes do 2º ano do Ensino Médio de todo o Rio Grande do Sul, o estudante do CETEC recebeu a medalha de ouro na Olimpíada de Química do Rio Grande do Sul. “Sempre tive muita facilidade com essa disciplina, o que ajudou na hora de estudar e no momento da avaliação”, diz o jovem. Bruno também participou da Olimpíada Brasileira de Química, recebendo uma menção honrosa pela participação na competição nacional. Na preparação,
o jovem de 16 anos fez aulas extras, promovidas pela escola, com outros estudantes que também participaram da avaliação. “Não é só no conteúdo que participar da avaliação é positivo. As duas provas ajudaram muito a conhecer novas pessoas, novos colegas com quem eu não tinha contato”, conta. Bruno destaca também o trabalho das professoras Rejane Dal Bó e Lilian Inês Guerra Pedruzzi, que foram fundamentais para a conquista. O título encerra o currículo de Bruno na Química. No final de 2013, ele deve prestar vestibular em uma área que gosta ainda mais: Relações Internacionais.
TOP5
Simpatias de Ano Novo Precisando de dinheiro, de um novo amor ou apenas de um pouco de paz? A virada de ano é a oportunidade para ter tudo isso das formas mais rápidas e simples possíveis. Pelo menos de acordo com as intermináveis simpatias que sempre reaparecem nessa época. Saiba de onde vêm essas tradições e, importante, não esqueça dos pedidos que fez. É a única forma de testar a eficácia dos rituais.
pedida, use alguma peça vermelha, a cor da paixão.
Branco pai de santo A tradição já meio brega de usar roupas brancas na virada do ano vem das religiões africanas. Para os africanos, o branco representa bondade, harmonia e, acima de tudo, paz. Mas se você topa trocar um pouco de paz por algum dinheiro no bolso, misture o branco com amarelo, a cor do ouro. Se ainda quiser incluir um novo amor na
As 7 ondas de Iemanjá Outra que devemos aos africanos. Pular as 7 ondas do Ano Novo é uma homenagem a Iemanjá, a dona Janaína, rainha do mar, segundo o candomblé. O cabalístico número 7 representa os 7 reinos de Exu, mensageiro entre o mundo material e espiritual. A simpatia serve para atrair proteção e sorte dos orixás.
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Uma dúzia de uvas Essa simpatia que ajuda na digestão vem de Portugal, mas com algumas alterações. Lá, come-se o número de uvas que represente o número da sorte de cada um. No Brasil, o número corresponde às 12 badaladas do relógio, indicando a meia-noite.
Lentilhas para crescer Tradição trazida para o Brasil pelos italianos. Segundo eles, comer uma colher de lentilha na virada do ano garante prosperidade para o ano todo. Por que a lentilha? Por ser um alimento que cresce durante o seu preparo, já que se espera que a sorte também traga crescimento ao longo do ano.Também há a versão de que, por seu formato parecer uma moeda, a lentilha atrai dinheiro. Nada de aves à mesa Agora uma bem estranha. Dá azar incluir aves como frango e peru no cardápio do dia 31. Porque eles ciscam para trás, o que significa atrair revés para o ano que se inicia. Embora passe a vida inteira atolado nos próprios excrementos, o porco é bemvindo. Porque ele fuça para a frente, o que significa prosperidade. Então tá. Comum em diversos países, a origem dessa simpatia é desconhecida.
Uma onda de bondade por Leonardo Portella
Frei Renato Zanolla |
Edit Maria Corso |
Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
Diante de um horizonte azul com nuvens brancas, duas crianças empinam uma pipa no folheto do Clube da Esperança. No verso, explica-se “como se associar” – e essa expressão é a única que inspira burocracia, impressão desmentida logo na primeira frase do texto. “Para se associar não precisa dinheiro, reuniões, obrigações sociais ou qualquer compromisso... nada, absolutamente.” Para ser sócio, basta adotar boas práticas, como sorrir, abençoar alguém mentalmente, desejar o bem, celebrar a vida. Com o lema Ninguém tem o direito de ser feliz sozinho, o Clube da Esperança tem raízes na Igreja Católica. Fundado pelo frei Renato Zanolla, o grupo possui uma espécie de rede de coordenadoras em cidades da Serra Gaúcha – na maioria, senhoras aposentadas – que consegue atrair público para as ações do grupo: visitas e doações a instituições assistenciais, celebrações e caravanas religiosas. Segundo ele, não há como estimar quantos membros estão inscritos. “No começo, quem aderia preenchia uma ficha. Tínhamos um controle interno de cada pessoa. Mas, com o tempo, esse controle não funcionou mais”, explica o frei, sobre a compreensível dificuldade em contabilizar gente de bem. Ao longo do ano, é na ajuda aos menos favorecidos que o grupo cumpre o seu lema. Segundo a coordenadora-geral, Edit Maria Corso, de 72 anos, o clube visita escolas, creches e asilos. Na última quinta-feira de cada mês, os membros se encontram no Lar da Velhice São
Francisco de Assis ou no Recanto das Laranjeiras, em Caxias. “A gente leva música para eles dançarem e o frei Renato faz a bênção. Nunca esquecemos de levar alguns donativos, que são todos arrecadados ao longo do mês”, diz Edit. Ela conta que quase chegou ao ponto de dedicar-se exclusivamente ao clube. Professora aposentada, diminuiu o ritmo por causa de uma recente cirurgia no fêmur. Mas ainda cede a casa para as reuniões do clube. Clube da Esperança é também o nome do programa de rádio idealizado e apresentado por frei Renato, que vai ao ar todos os dias, das 22:00 à meia-noite, pela RedeSul de Rádio. O projeto, primeiramente intitulado Em Nome da Esperança, basicamente com orações e mensagens religiosas, foi reformulado na tentativa de se tornar mais social. “O foco é as coisas boas e que merecem ser compartilhadas. Tínhamos o contato com Deus através das orações, mas passamos a ter participações dos ouvintes, interação pela internet, por torpedo”, explica o frei. “O importante é sempre saudar os aniversariantes do dia (daí a utilidade da inscrição formal). Depois, damos informações sobre diversos assuntos e, entre um assunto e outro, tocamos uma música, seja ela nativista, religiosa ou clássica”, relata. Quem se associa formalmente tem acesso ao estatuto, onde o programa é mencionado nos primeiros artigos, atribuições que os membros que fazem o bem mas não fazem a inscrição desconhecem. Ouvir o programa e contribuir com notícias e mensagens também são funções dos associados mais atuantes. E o rádio multiplica a bondade.
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A colheita do aquecimento global por Marcelo Aramis Em 2070, o chapéu de palha dos agricultores caxienses terá a aba aumentada para cobrir o pescoço ou um tecido sob o boné cumprirá a função. A pele avermelhada dos italianos da uva – mais mestiços e talvez mais resistentes ao Sol – perderá boa parte da sombra dos parreirais para dar lugar a canaviais. E Caxias também poderá colher mandioca e café, enquanto algumas regiões do Norte brasileiro perderão até estas tradicionais culturas agrícolas. Este cenário é apresentado na publicação Aquecimento Global e a Nova Geografia Agrícola do Brasil, de 2008, estudo da Embrapa e da Unicamp sobre os dados do mais recente Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), publicado em 2007. A pesquisa avalia os impactos do aquecimento global em 9 culturas agrícolas, em duas projeções: otimista e pessimista. Conforme o estudo, que analisa a aptidão para o cultivo em projeções até 2070, o aumento da temperatura desenhará um mapa agrícola mais ameno – até positivo em algumas culturas – no Sul do Brasil em comparação com o Norte. Algumas regiões do Nordeste, como quase todo o território da Paraíba, por exemplo, estão gravemente sujeitas à desertificação. O pesquisador da Embrapa José Eduardo Monteiro explica que, mais do que à temperatura elevada, o contraste se deve à escassez de água da região, agravado pelo aquecimento. “Essas regiões vivem em con-
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dições limítrofes de disponibilidade hídrica. Se reduzir um pouco mais, já é problema”, analisa. Segundo o pesquisador, a mandioca, por ter raízes profundas e grande capacidade de absorção de água, e a cana, por ser uma espécie rústica de fácil adaptação nas maioria das regiões brasileiras, ganhariam mais espaço. Mas vamos à uva, que, embora não tão relevante em nível nacional – não aparece nas projeções –, por ora é o que mais importa aqui. Conforme Eduardo, as safras dos últimos 3 anos sofreram as consequências de temperaturas de até 4 °C acima da média, o que causa a antecipação da colheita. “A temperatura mais quente atua no metabolismo da planta, que floresce e amadurece mais cedo”, diz Eduardo. O resultado positivo: as uvas ficam mais doces e, teoricamente, necessitam de menos agrotóxicos, já que o clima seco diminui a incidência de doenças causadas pela umidade. O resultado negativo: os parreirais produzem menos e o que importa para quem produz uvas de mesa, as mais comuns na região, é o peso. A longo prazo, lá em 2070, quando o nosso solo estiver apto às plantas do sertão, os períodos de frio, fundamentais para a dormência das videiras – que já estão diminuindo – serão ainda mais curtos. Com menos horas de frio do que o necessário, os parreirais terão brotação e maturação desuniforme e reduzirão significativamente a produtividade. O que tem solução: um produto regulador de crescimento. Manter o vinhedo doerá no bolso do agricultor, mas os parreirais deverão sobreviver à tradição de poupar. Fazer a Festa da Uva será um luxo. Necessário.
Onde tudo o que se planta cresce Confira as possibilidades otimistas e pessimistas de cultivo agrícola em Caxias, em uma comparação entre 2010 e 2070.
Arroz, feijão, milho, girassol e soja Antes do final do século, algumas regiões de grande produção de grãos não terão solo apto ao plantio. O Rio Grande do Sul ainda terá boas condições para o arroz (aumentará a área apta); feijão, que hoje não é o nosso forte embora o solo seja adequado; o milho, do qual o Estado é um dos principais produtores atualmente; o girassol, que, conforme a previsão para 2070 teremos a mesma aptidão de hoje e a mesma opção por não cultivá-lo. O soja é a cultura que terá mais prejuízo no país. O grão, que hoje é uma teimosia gaúcha, já que as condições climáticas não são as mais adequadas para a produção, enfim ganhará área apta no solo daqui. E as modificações genéticas provavelmente resolverão os problemas, em todo o território nacional, do principal produto agrícola de exportação no Brasil.
Café
Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo deixarão de ser os maiores produtores de café. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão condições para ocupar o posto. A cultura, atualmente inviável no Estado pelo alto risco climático e risco de geada, ganhará áreas de baixo risco climático.
Cana de açúcar e mandioca
A cana-de-açúcar vibra com o aquecimento global. Em 2070, a área de produção pode dobrar no Brasil. O Sul, que hoje é impróprio para a cana, que só não gosta de frio, apresentará baixo risco climático. A mandioca, que perderá algumas regiões do semiárido nordestino, e hoje sofreria com o frio do Sul, ganhará áreas de médio risco na região.
Fonte: Aquecimento Global e a Nova Geografia Agrícola do Brasil. Embrapa e Unicamp
Calebe De Boni, Divulgação/O Caxiense
ple
na rio
A despedida de Geni
Erramos na coluna anterior. Houve, sim, uma despedida da atual presidente da Câmara de Vereadores, Geni Peteffi (PMDB), mesmo já licenciada do cargo por motivos de saúde. Foi na quinta-feira (13). O vereador Alaor de Oliveira (PMDB) leu uma mensagem de Geni, presente no plenário. A trajetória de 6 mandatos consecu-
Abrindo espaço
tivos da peemedebista encerrou-se com palmas dos demais vereadores e servidores da Câmara. Alaor é outro que deixa o Legislativo, assim como Francisco Spiandorello (PSDB), Ana Corso (PT) – uma perda considerável para a agora minúscula oposição – e Guiovane Maria (PT). Eles não conseguiram a reeleição.
A convocação de 4 vereadores eleitos para o primeiro escalão de Alceu Barbosa Velho (PDT) e a ida de Vinicius Ribeiro (PDT) para a Assembleia Legislativa abriram espaço generoso aos suplentes, alimentando a renovação. Apenas um, Pedro Incerti (PDT), já teve experiência no Legislativo. Flávio Dias (PTB), Henrique Fermiano da Silva (PCdoB), Jó Arse (PDT) e Raimundo Bampi (PSB) vão estrear na Câmara. Os vereadores que assumirão secretarias são Washington Stecanela (PDT), de Esportes; Adiló Didomenico (PTB), de Obras; Renato Oliveira (PCdoB), de Habitação; e Elói Frizzo (PSB), que comandará o Samae.
Desaceleração nas obras
A freada da construção civil nesta época do ano é geral, mas em Caxias, pelo menos em termos de emprego, foi mais forte. Segundo a Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho de novembro, elaborada pelo Observatório do Trabalho da UCS, a redução de vagas neste segmento, na comparação com o mês anterior, foi de 4,17% na cidade, contra apenas 0,23% negativos no Rio Grande do Sul e menos 1,34% no Brasil. Em números absolutos, fica mais evidente: o saldo da construção civil em Caxias do Sul no mês de novembro foi de 313 vagas fechadas, quase o mesmo número do balanço do setor em todo o Estado (saldo de 316 empregos a menos).
Mais consumo, mais dívidas
Em época de consumo em alta, as dívidas crescem proporcionalmente. Em cerca de um mês o comércio caxiense ganhou 1,3 mil devedores, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito divulgados pela CDL. Mesmo com as ações da entidade para promover a recuperação do crédito, os 67.182 CPFs cadastrados no SPC no início de novembro passaram a 68.487 na metade de dezembro. E isso que muita gente deixou as compras de Natal para a última hora. Para os comerciantes, a conta ainda vai estourar na arrancada de 2013.
Para receber Dilma
Graças à articulação do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT), e à pronta concordância da prefeitura em alterar a data de um evento cujos convites já haviam sido distribuídos, Caxias do Sul deve receber a presidente da República pela segunda vez em 2012 (a primeira foi na Festa da Uva). Dilma Rousseff (PT) confirmou presença para a inauguração do Sistema Marrecas na manhã de sábado (22) – anteriormente marcada para sexta (21). Prestígio para a cidade e reconhecimento à grandeza da obra.
Saldo negativo
Somados, os segmentos da construção civil e da indústria eliminaram mais de 600 empregos em Caxias em novembro. Quem (quase) salvou a conta foram o comércio e os serviços, que criaram juntos pouco mais de 400 vagas. Mas o balanço final do estudo da UCS é negativo. A cidade perdeu 86 postos de trabalho em novembro.
R$ 7
é quanto passará a custar o pedágio da Convias para veículos de passeio no dia 1º de janeiro de 2013. Este deve ser o último reajuste dos atuais contratos – e da história da praça de Farroupilha, com extinção marcada para abril. E a concessionária ainda reclama do tal equilíbrio econômicofinanceiro... 21.dez.2012
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por Andrei Andrade 14
Apocalipse
non Paulo Pasa, Reprodução/O Caxiense
Ninguém viverá para ver o fim
A redação de O CAXIENSE não temeu o fim do mundo por nem um minuto durante esta apuração. E, se você está lendo esta reportagem, é porque a nossa tranquilidade não foi irresponsável. A discussão universal gerada a partir de uma livre interpretação do calendário da civilização maia, que tinha nessa sexta-feira (21) sua última data, provocou muito pânico, muitas chacotas, mas, acima de tudo, dúvidas. Afinal, mesmo que o mundo não tenha acabado dessa vez, o que há de verdade nas diversas hipóteses levantadas para o fim? Preocupado com a onda de terror provocada por fanáticos crentes na tal profecia do fim do mundo, o engenheiro elétrico caxiense e professor do curso de Mecatrônica do Senai Zico Zugno dedicou-se a desmitificar cada um dos principais motivos apontados como causadores do fim, tanto em 2012 quanto em um futuro bem distante. Indo além, elencou razões para acreditar que a vida na Terra não existe e nem irá acabar por acaso, sobretudo se o homem parar de tentar destruí-la. Mas aí é outra história. No livro Antídoto Apocalíptico – 140 razões científicas emocionantes para você se apaixonar pela vida, já na introdução o autor faz questão de ressaltar que a obra não se propõe a ser um tratado de ciência (assim como não o faz essa reportagem). Mas mesmo sem tal pretensão, Zico utiliza argumentos embasados no conhecimento científico para defender por que não estamos a perigo de extinção por catástrofes como a colisão com cometas, meteoros ou asteroides e nem mesmo pelo apocalipse bíblico.
já tenha vivido mais de 20 anos certamente lembra do famoso “bug do milênio”, uma crença de que os computadores, por abreviarem a data com os dois últimos algarismos de cada ano, sofreriam uma pane geral na virada de 99 para 00, no ano 2000, o que poderia comprometer o funcionamento de bancos até usinas nucleares, podendo provocar grandes catástrofes. Porém, nada ocorreu além de corrigíveis tilts em algumas máquinas. Também na virada do primeiro para o segundo milênio, houve na Europa medieval um medo entre os que acreditavam que o reinado de Cristo duraria mil anos, corrente que ficou conhecida como “milenarista”, e que o mundo acabaria na virada de 999. Nesta era em que estamos conectados pelas redes sociais na internet, os debates parecem ainda mais acalorados e as polêmicas ganham força. Nos últimos dias, os crentes do fim ganharam até o reforço do profeta Nostradamus (sempre ele). Uma profecia do francês que viveu no século XVI teria ligado o fim dos tempos ao sucesso do rapper sulcoreano Psy, autor de Gangnam Style. “O fim virá quando o número de círculos do cavalo dançante chegar a 9”, escreveu o profeta, dando margem para a associação entre o número de zeros da quantidade de visualizações do hit de psy no Youtube – previsão de atingir 1 bilhão no dia 21 – e a coreografia de Gangnam Style, que, de fato, pode remeter a um equino dançante. Conversamos com o professor Zico Zugno e compilamos, a partir das suas razões emocionantes para acreditar na continuidade, e não na extinção da vida, motivos para De tempos em tempos, as profecias apo- crer que o mundo ainda terá muitos anos de calípticas voltam à tona. Qualquer um que vida. Cinco bilhões, para ser quase exato. 21.dez.2012
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O Apocalipse não é o fim As interpretações equivocadas do livro do Apocalipse já provocaram medo em várias culturas, em diversos períodos da História. É comum que se atribua a este texto bíblico um sentido profético de fim dos tempos. Mas, segundo Zugno, trata-se de um engano, uma metáfora não compreendida. Escrito pelo apóstolo Paulo, o Apocalipse foi uma mensagem encaminhada a igrejas cristãs na Ásia, 6 décadas após a ressurreição de Jesus. Era uma época em que o Cristianismo sofria forte perseguição do Império Romano. Por isso, a mensagem – pregando a necessidade da fé em Jesus para superar o mal – tinha que ser escrita de forma metafórica. Não se trata de uma profecia sobre o fim dos tempos, mas sim um estímulo a vencer o mal. É como se Paulo analisasse a situação crítica do Cristianismo e desabafasse “É o fim do mundo!” por força de expressão.
Não seremos bombardeados A ameaça de que um asteroide, cometa ou meteoro se choque com a Terra é real. Há evidências de que, há 65 milhões de anos, um asteroide de cerca de 10 mil metros de diâmetro – a distância entre a Praça Dante e Forqueta, em linha reta – teria provocado a extinção dos dinossauros e grande parte das espécies existentes. No entanto, a possibilidade de que sejamos atingidos novamente está praticamente descartada. Se houvesse alguma dessas ameaças em rota de colisão com a nossa morada já estaria sendo visualizada pelo sistema de monitoramento da Nasa e por astrônomos do mundo inteiro. Além disso, estamos seguros graças ao que Zico chama de “planetas protetores”. Pelo fato de todos os planetas estarem alinhados no mesmo plano de órbita, antes de um asteroide atingir a Terra, esse seria atraído para planetas maiores, como Saturno e, principalmente, Júpiter, que tem uma massa 318 vezes maior que a da Terra e um campo gravitacional muito mais poderoso. Segundo o cientista, apenas em 2011, 3 asteroides com potencial para aniquilar a vida na Terra bateram em Júpiter, causando algumas cicatrizes no maior planeta do Sistema Solar.
O longo sono dos vulcões A ameaça de erupções dos supervulcões do planeta existe, mas eles estão dormindo há tanto tempo que não há nenhuma previsão de que venham a acordar sem avisar. Há vulcões gigantes espalhados por todo o mundo. O mais próximo de nós está na Argentina, e recebe o nome de Caldera de Vilama. O mais famoso é o do Parque Yellowstone (o mesmo do Zé Colméia), nos Estados Unidos, que entrou em erupção entre 620 mil e 640 mil anos atrás. Uma nova erupção deixaria pelo menos metade daquele país coberto com cinzas. Além disso, a grande quantidade de fuligem bloquearia o influxo de radiações solares, esfriando o planeta e provocando enormes danos à biosfera, dando fim a diversas espécies. A última erupção de um supervulcão ocorreu há 74 mil anos, na ilha indonésia de Sumatra. O despertar de um supervulcão é, sim, uma ameaça, mas não há nenhuma previsão de quando possa ocorrer.
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X Nibiru não consta no cardápio O famigerado planeta que entraria no Sistema Solar, com massa tão grande que seria capaz de tirar a Terra de órbita, não existe, segundo Zico e também a Nasa. Ainda bem, pois seria devastador, já que um dos fatores que viabilizam a vida em nosso planeta é a distância precisa e perfeita do Sol, de 150 milhões de quilômetros. Um pouco a mais ou a menos e não haveria vida, pois seria quente ou frio demais. A crença na existência do 10º planeta surgiu com os sumérios, civilização que habitou a Terra há cerca de 6 mil anos, antes de Plutão ser rebaixado. Hoje, os principais defensores de que o X Nibiru (ou apenas X) está vindo de encontro ao Sistema Solar são místicos e espíritas mais fervorosos, como o best-seller Divaldo Pereira Franco. “A internet está cheia de montagens muito bonitas e impressionantes, e quem está menos informado acaba acreditando”, avalia Zico.
INVESTIMENTOS SOCIAIS A 13ª edição do Balanço Social do SIMECS está repercutindo positivamente junto ao segmento metalmecânico da região. O Balanço Social 2012 divulga ações que oportunizam melhor qualidade de vida para 70 mil trabalhadores metalúrgicos e seus dependentes, entre as quais, salários, programas de saúde, educação, transporte, alimentação, participação nos lucros e resultados. Os números referem-se ao ano de 2011. Neste período, aproximadamente R$ 370 milhões foram investidos pelas empresas metalmecânicas em benefícios sociais aos seus funcionários. A média de investimentos das empresas metalúrgicas em benefícios sociais, por trabalhador, foi de R$ 439,00 mensais. A Remuneração média/mês por trabalhador foi de R$ 2.280,00. As empresas também valorizam o programa de Participação nos Lucros e Resultados. Por outro lado, somente os investimentos em alimentação e transporte totalizaram mais de R$ 142 milhões, incentivos fundamentais para garantir qualidade de visa aos trabalhadores. Na área da saúde foram investidos aproximadamente R$ 87 milhões. Para se ter uma ideia, dos 496 municípios do Rio Grande do Sul, apenas dois superam as indústrias da base do SIMECS em investimentos nesta área. As empresas também investiram em creche, seguro de vida, auxílio escolar, equipamentos de segurança, meio ambiente, treinamento e capacitação. CUTELARIA / DESONERAÇÃO Em encontro realizado no SIMECS, representantes de 15 empresas do segmento de talheres, cuteleria e utilidades domésticas da região da serra solicitaram ao presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, apoio no sentido de incluir este setor na Desoneração da Folha de Pagamento. Conforme o diretor do SIMECS, Enio Luiz Martinazzo, as indústrias deste segmento encontram-se extremamente vulneráveis aos produtos importados, oriundos principalmente da China. Para se ter uma ideia, estas 15 empresas possuem um faturamento anual de R$ 1, 5 bilhão e empregam aproximadamente cinco mil pessoas, representando 99% da produção nacional de talheres e utilidades domésticas. Marcus Coester disse que o pleito das empresas da região é justo. Para tanto, o SIMECS vai elaborar um documento para ser entregue ao Governo Federal, ponderando as principais reivindicações. Os empresários também reivindicam a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, tendo em vista que os produtos aqui fabricados são de fundamental importância, de primeira necessidade para a população, estando ligados à higiene e saúde pública, vindo de encontro aos demais segmentos que o governo tem desonerado. PARCERIA BRASIL E ITÁLIA Importantes indústrias dos segmentos automo-
tivo, eletroeletrônico e metalmecânico da Região do Vêneto, Itália, estão interessadas em estabelecer parcerias comerciais com as indústrias do segmento metalmecânico de Caxias do Sul. O interesse foi manifestado por um grupo de empresários italianos durante encontro realizado no SIMECS com os dirigentes da entidade. Representando o SIMECS, participaram o presidente Getulio Fonseca e os diretores Reomar Slaviero e Odacir Conte. O grupo vêneto, coordenado por Oscar De Bona, presidente da Associação Bellunesi Nel Mondo esteve representado por 12 empresários. O grupo italiano assistiu ao vídeo institucional do SIMECS e elogiou o potencial econômico de Caxias do Sul e região, polarizado pelas 2.900 empresas metalúrgicas representadas pelo SIMECS, as quais geram mais de 70 mil postos de trabalho. Cada integrante da comitiva vêneta fez sua apresentação, demonstrando grande interesse em estabelecer futuras parcerias comerciais com as empresas metalúrgicas locais. A vinda a Caxias do Sul dos empresários vênetos é fruto do convite feito pelos dirigentes do SIMECS, durante Missão Técnicocomercial à Itália em 2012. FEIRAS 2013 O diretor executivo do SIMECS, Odacir Conte manteve contato com o presidente da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Marcus Coester, com o objetivo de firmar uma possível parceria quanto à realização de Missões Técnico-comerciais em 2013, com a participação das empresas metalmecânicas em importantes feiras internacionais. Conforme Conte, em setembro, na Alemanha, o SIMECS já definiu participação na Schweissen & Schneiden – Feira de Soldagem e Corte; Feira IAA, voltada para o segmento de automóveis e na Feira EMO, especializada em máquinas e operatrizes. Já em novembro, estão programadas a Feira Internacional de Havana em Cuba – FIHAV e Feira Expotransporte, no México. Em São Paulo, o foco será Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços – Automec. As empresas metalúrgicas interessadas em participar das Missões do SIMECS devem entrar em contato com a entidade, através do fone (54) 3228.1855. MÉRITO GIGIA BANDERA Após realizar com êxito o Mérito Metalúrgico Gigia Bandera 2012, o SIMECS reuniu os homenageados desta edição para entregar oficialmente um material referente às suas participações. No Kit, os agraciados receberam DVDs com a filmagem e fotos do evento, bem como o Informativo Especial reproduzindo os principais momentos da solenidade que reuniu mais de 300 pessoas, entre autoridades, convidados e imprensa, no dia 23 de novembro, no Clube Juvenil em Caxias do Sul. Os três empresários escolhidos para a 20ª edição do mérito foram: Darte Carvalho Labatut, José Alceu Lorandi e Dolaimes Maria Stedile Angeli (In memorian). Desde 1987, o SIMECS reconhece com o Troféu Gigia Bandera personalidades que, com sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa projetam suas organizações. 70 EVENTOS EM 2012 Durante o ano de 2012 o SIMECS contabilizou a realização de mais de 70 eventos para as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalmecânico. A média foi de 07 eventos por mês, com
aproximadamente quatro mil participantes nos principais municípios que compõem a sua base regional. Somente em Caxias do Sul foram realizados em média quatro eventos mensais, totalizando aproximadamente duas mil pessoas participantes, entre as quais, empresários e profissionais das empresas do segmento metalmecânico, especialmente as de pequeno porte. Foram palestras, seminários, cursos, entre outros. Todos os eventos foram realizados de forma gratuita, sem nenhum custo para as empresas em dia com suas obrigações junto ao SIMECS. DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS O projeto de descentralização de recursos do SIMECS para os municípios de sua base completou cinco anos em 2012. Aproximadamente 40 projetos envolvendo mais de mil pessoas foram desenvolvidos pelas bases regionais da entidade. As empresas metalúrgicas instaladas nos municípios de Carlos Barbosa, Farroupilha, Garibaldi, São Marcos e Veranópolis realizaram diversas ações referentes ao projeto de descentralização de recursos, proposto pelo sindicato. Entre estas ações constam: cursos, palestras e visitas técnicas. O processo de descentralização das bases do SIMECS é uma ação pioneira da entidade. A integralidade da contribuição sindical, ou seja, 25% do orçamento do SIMECS são aplicados neste projeto. AVALIAÇÃO 2012 É consenso no mundo econômico que 2012 está se despedindo como um ano muito difícil. Na opinião do presidente do SIMECS Getulio Fonseca, o país soube fazer o tema de casa, adotando políticas econômicas importantes, através do controle da inflação, da responsabilidade fiscal e da manutenção do câmbio flutuante e incentivando o consumo, mas ainda vem contabilizando dificuldades, resultantes das crises econômicas, que iniciaram em 2008. Diante do quadro de incertezas, convivemos com a ameaça da “desindustrialização”, assunto que mais uma vez preocupou o segmento industrial. Por sua vez, os números do SIMECS mostram que o segmento metalmecânico de Caxias e Região fechará 2012 com um desempenho menor do que o observado em 2011, mas apresentando neste momento recuperação dos seus índices econômico e de geração de emprego, mostrando um 2013 mais animador. “A propósito, esperamos que no próximo ano o governo mantenha o quadro de estabilidade, promovendo investimentos importantes para o setor industrial.” Em 2012 o SIMECS defendeu firmemente, a valorização do seu parque fabril, a qualidade dos produtos aqui produzidos e a manutenção e geração de novos empregos. Obrigado a todos que nos acompanharam nesta jornada. Boas Festas!
SIMECS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/ Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim América. CEP 95050-520 – Caxias do Sul - Rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br E - Mail: simecs@simecs.com.br
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Não morreremos de calor Para Zico Zugno, o aquecimento global é um mito. Segundo o professor, o efeito estufa dotou a Terra da temperatura média necessária, 14,5ºC. E embora a influência humana seja maléfica e ponha em risco a biodiversidade, o Planeta tem um poder de automanutenção muito poderoso. Ao encontro da tese de Zugno, recentemente, cientistas russos demonstraram que o derretimento das geleiras no Ártico é cíclico e que desde 2008 as camadas de gelo têm aumentado. Também para esses cientistas o aquecimento global não passa de um mito.
Fique atento para o próximo “fim do mundo” Todas as grandes civilizações tiveram profetas falando do fim do mundo. Não será agora que isso vai acabar. Quem ficou frustrado com a promessa não cumprida de que 21 de dezembro seria o último dia ainda terá que esperar um pouco para que uma nova profecia possa acertar a catástrofe que dizimará a humanidade. As próximas passagens de um asteroide com certo risco de atingir a Terra irão ocorrer em 2029 e 2036, quando o intitulado 99942 Apophis (referência ao antigo deus egípcio Apep, o Destruidor), com 270 a 350 metros de extensão poderá ser visto a olho nu. Em 2029 ele pode passar por uma estreita fenda no espaço, chamada “buraco de fechadura”, que o faria ser atraído para o nosso planeta na sua passagem seguinte, 7 anos depois. Ainda assim, a chance de que ele colida com a Terra é de apenas uma para 45 mil, e daqui a mais de duas décadas são grandes as chances de já ter sido inventada uma tecnologia para desviar da rota terrestre objetos espaciais perdidos.
A ameaça real O fim do mundo por razões naturais só deverá mesmo ocorrer daqui 5 bilhões de ano, quando o Sol, seguindo sua evolução natural, queimar todo o hidrogênio. Quando isso acontecer, ele terá inchado e se expandido a ponto de engolir todo o Sistema Solar, para depois resfriar e morrer. O processo seria gradativo e, provavelmente, com a aproximação do Sol, a vida na Terra acabaria antes do planeta sucumbir. Mas isso só daqui a 5 bilhões de anos. Antes disso, o perigo somos nós mesmos. O livre arbítrio permite ao homem matar seu semelhante, acabar com plantas, exterminar animais, enfim, atentar contra o próprio planeta. De acordo com Zico, o maior perigo de extinção real da humanidade é a guerra, em seus 3 tipos mais danosos: nuclear, química e biológica. Não há na natureza um vírus capaz de dizimar a humanidade, mas o homem é capaz de desenvolver um. Dificilmente a vida na Terra acabaria, pois sobrariam bactérias, fungos, algum inseto para contar a história. Só não sobrariam humanos para ouví-la.
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A SERviçO dA bOA viAgEM
Eles passam horas voando, dormem cada noite em uma cidade, passam datas importantes longe da família e ainda precisam lidar com passageiros teimosos. Para ser comissário, é preciso mais do que os poucos pré-requisitos da profissão
por Daniela Bittencourt Todd Chappell, SXC, Divulgação/O Caxiense
Pela primeira vez em 5 anos, Marlise Ferrari, de 31 anos, vai conseguir passar o Natal com as filhas Valéria e Marina. A celebração provavelmente ocorrerá em Bento Gonçalves, onde as meninas de 12 e 10 anos moram com a avó materna. Em 2011, a comissária de bordo passou a véspera de Natal em algum lugar do espaço aéreo entre Vitória, Brasília e Manaus. A ceia improvisada, para a qual cada membro da tripulação contribuiu com um petisco, aconteceu dentro de um dos aviões da companhia Gol, antes de pousar na capital do Tocantins. No primeiro dia de 2012, enquanto a grande maioria dos brasileiros curava a ressaca do Réveillon, ela se apresentava, às 9:00, em um aeroporto de São Paulo para a próxima escala de voos. Os aniversários das filhas, em novembro deste ano, foram comemorados dias antes – nas datas de fato, Marlise estava novamente voando. Situações como essas são corriqueiras na vida dos comissários de bordo. Os profissionais que são fundamentais para reforçar a segurança do voo – não, a principal função deles não é servir os passageiros – passam datas importantes longe das famílias, têm folgas quando os amigos estão trabalhando e ainda precisam lidar com a frustração e o mau humor dos passageiros. Os ganhos financeiros e a possibilidade de conhecer lugares diversos costumam ser os principais atrativos
da profissão, mas vêm acompanhados de algumas renúncias: a maioria delas, ligadas à ausência e à distância de casa. “São tantos desafios! Mas o maior é ficar longe da família, saber que talvez aconteça algo importante ou triste e tu não consigas chegar a tempo. É abrir mão. Ter noção que nem sempre tu vais estar presente”, diz Marlise, que conversou com a reportagem enquanto aproveitava os primeiros dias de férias para fazer compras em Vitória, antes de ir para Bento Gonçalves. Para ela, os outros desafios da profissão são mais fáceis de lidar: passageiros que desrespeitam as normas de segurança, falta de educação, falta de rotina e horários bagunçados se diluem no dia a dia dos comissários. Com um piso salarial de R$ 1.454,46, segundo convenção coletiva de trabalho 2011/2013, os ganhos dos comissários de bordo podem aumentar de acordo com as horas voadas – a jornada preestabelecida é de 44 horas semanais – e eles não têm gastos com alimentação e hospedagem quando estão em serviço. A caxiense Luisa Paula Lira, de 30 anos, há 11 meses atuando como comissária, garante que em dois meses de trabalho já é possível recuperar o valor investido no curso que prepara para a profissão: R$ 2,5 mil a R$ 3 mil. Formada em Moda e Estilo pela UCS, Luisa se interessou em atuar como
comissária incentivada por um amigo, quando estava desestimulada com o mercado da moda. Para se inscrever no curso de comissária, precisava ter mais de 18 anos, Ensino Médio completo e altura mínima de 1,58 m (para os homens, 1,65). A estatura é necessária para alcançar o compartimento de bagagens, por exemplo, e é desejável que o peso também seja proporcional. Um comissário teoricamente saudável – leia-se magro, conforme as exigências das companhias – é uma preocupação a menos e tende a ser mais ágil. Os sonhados voos internacionais, que garantem melhor renda, exigem experiência de voo e inglês fluente. Passam longe dos iniciantes. Mesmo assim, o salário atrativo, a chance de conhecer o mundo e os poucos pré-requisitos são chamarizes para a profissão. Mas há quem garanta que para voar é preciso ter vocação. Nem todos estão preparados para a falta de rotina. Em uma tarde de terça-feira (18), de folga no apartamento onde mora com a família em Caxias, Luisa aguardava a escala de trabalho que determinaria os voos do mês seguinte. “A gente sempre fica ansioso, querendo saber para quais lugares vai”, conta. Mas mesmo essa programação não confere padrão ao dia a dia dos comissários. Eles podem ficar até 6 períodos de 24 horas fora de casa, 21.dez.2012
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trabalhando em jornadas de até 11 horas diárias. “Às vezes não ter rotina atrapalha. Cada noite é um quarto diferente, um lugar diferente, um clima diferente. Não tem teu travesseiro, tua cama. A bagagem já faz parte do uniforme”, conta Luisa, que aprendeu a se virar com uma ou duas mudas de roupa. Há quem leve chapinha e secador de cabelos, mas ela prefere deixar de fora. A maquiagem é item fundamental: faz parte da profissão estar sempre bem apresentável, o que pode causar saias justas. “A maioria das meninas sabe lidar com o assédio, acho que os homens têm um certo fetiche, mas nunca soube de nada que tenha passado dos limites”, diz, lembrando que algumas comissárias são surpreendidas com números de telefone em guardanapos. “Às vezes a gente percebe que alguém tira foto nossa disfarçadamente. Geralmente são gurizões”, brinca. Também há aqueles que fazem graça com o speech, o famoso discursinho/teatro que alerta que, em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão sobre a sua cabeça. “A gente sabe que eles riem, inclusive do speech em inglês (que não é obrigatório para voos domésticos e fica como opção do comissário apto ao idioma #sóquenão), mas a gente se diverte com isso”, ri. Enquanto os passageiros aproveitam o trajeto para dormir, ler, conversar e relaxar, os comissários estão atentos a tudo que pode acontecer: queda de bagagens do compartimento, mal estar dos passageiros, ataques de pânico, fumantes que descumprem a regra de não fumar no banheiro – o que acontece pouco, garantem os comissários. “O mais complicado é o celular ligado no momento das portas fechadas. Eles não levam muito a sério,
não se dão conta que pode ter uma interferência na cabine de comando com a torre de controle. O tamanho de bagagem também, o pessoal perdeu a noção do que é uma bagagem de mão, vem com aquelas bagagens gigantescas. As palavrinhas ‘obrigada’ e ‘por favor’ sumiram. A grande maioria não se dá conta que estamos ali pela segurança, acha que é nossa obrigação servi-los”, desabafa Marlise. Sempre há trabalho para fazer. “Nosso pior momento são os pousos e decolagens. Se houver algum erro, é o momento crítico, tu tens que ficar preparado e te concentrar, porque vais ter muito pouco tempo de ação”, explica o caxiense Cauê Laner, de 26 anos, comissário há dois anos e meio. Por causa da profissão, ele se mudou para São Paulo, mas sempre dá um jeito de, pelo menos uma vez por mês, visitar a família em Forqueta. Os 4 comissários que, junto com um comandante e um copiloto compõem uma tripulação simples, precisam se revezar para fazer a contagem dos passageiros, verificar se todos estão com os cintos de segurança, conferir se não há nenhuma bagagem obstruindo as saídas de emergência, servir as refeições, chamar atenção daqueles que não seguem as regras e acalmar possíveis pânicos, fora os procedimentos técnicos. Comer é um luxo possível somente em voos mais longos. Mesmo assim, as refeições são rápidas, geralmente um lanche trazido de casa – a comida oferecida pelas companhias para os comissários tem muito salitre (um tipo de conservante), justifica Luisa. Acalmar os passageiros ansiosos também faz parte do trabalho – conversar, oferecer água e colocá-los nas poltronas da frente são alguns procedimentos
Luisa Paula Lira |
Acervo Pessoal/O Caxiense
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–, assim como lidar com emergências. “Se entra uma grávida no avião, a gente fica alerta, sempre dá um medinho que ela entre em trabalho de parto”, conta Luisa. Caso isso aconteça, os comissários não estão aptos para fazer o parto, necessariamente. Mas a passageira pode contar com o treinamento de primeiros socorros enquanto o piloto procura o aeroporto mais próximo para pousar. Ela garante nunca ter passado por situação semelhante. A ex-comissária Carla Regelin, de 28 anos, que deixou a profissão por causa da falta de rotina e da saudade de casa, lembra de uma madrugada de voo em que uma passageira levantou e foi até a cabine pedir água. Ao terminar de falar, desmaiou. Foi assistida pelos comissários, que tentavam reanimá-la. Cerca de 10 minutos depois, a equipe que trabalha em solo já estava avisada e uma ambulância esperava a passageira. “É preciso estar atento aos outros passageiros, tranquilizá-los. Senão, em vez de um problema, você tem mais de 170”, lembra Carla, referindo-se ao número de passageiros. Cauê costuma brincar que a emergência sempre embarca em todos os voos, por isso é preciso pensar à frente, o que fica mais fácil com a colaboração dos passageiros. Entender que os comissários são profissionais e pessoas comuns também ajuda, comenta Luisa. “Eles pensam que a gente é um ser nômade, que fica só voando, que não tem casa. Mas a gente também tem família, também sente fome, sede, sono, também se cansa”, argumenta, deixando uma dica aos leitores passageiros: na próxima vez em que for voar, cumprir as normas do avião já é meio caminho andado para ter uma viagem tranquila.
“Às vezes não ter rotina atrapalha. Cada noite é um quarto diferente, um lugar diferente, um clima diferente. A bagagem já faz parte do uniforme”, diz a comissária Luisa Lira
PLATEIA
Fantasia indiana nos cinemas | Baladas natalinas | Novos talentos de Tefa | Como a dislexia afeta o olhar (artístico)
Arroio do Sal, a única praia com atrações definidas para o Réveillon, ainda não tem programação para o início de 2013 | Prefeitura de Arroio do Sal, Divulgação/O Caxiense
Um brinde à desorganização por Leonardo Portella
rar cerca de 9 minutos. Antes da queima de fogos, haverá a escolha da rainha do Carnaval de Arroio do Sal, evento programado com dois meses de antecedência. O prefeito reeleito Luciano Pinto (PDT), que teve o diploma cassado pela Justiça Eleitoral, entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral e deve assumir a prefeitura no dia 1°, quando começa, tardiamente, a elaboração da agenda de verão.
Ano de transição de administração e falta de planejamento comprometem a programação artística do Natal e do Ano Novo em 5 praias do litoral gaúcho. O CAXIENSE gostaria de divulgar uma agenda lotada de eventos para quem for curtir as férias, ou pelo menos as Boas Festas, na praia. Mas, de Capão da Canoa a Torres, não há muito mais atrações do que o mar. Até o feCapão da Canoa e Curumim chamento desta edição, apenas os shows de fogos de artifício nos primeiros Em Capão da Canoa, a política tamminutos de 2013 estavam confirmados. bém é culpada pela falta de atrações. O A seguir contamos como está a situação prefeito, Amauri Germano (PT), não de cada local. se reelegeu. Quem assume é Valdomiro Novaski (PDT). Por causa dessa Arroio do Sal e Areias Brancas transição de governo, a Secretaria de Segundo a Secretaria de Turismo, Turismo, Indústria e Comércio do muEsporte, Indústria e Comércio, o Ré- nicípio diz que não pode deixar despeveillon terá duas bandas: Lírio Árduo e sas pendentes para a próxima gestão e, Marauê. O show pirotécnico deverá du- por isso, cancelou as atrações de final
de ano na praia – planejamento não se aplica. Após a posse do novo prefeito é que as atrações culturais para o restante do veraneio serão programadas. Pense na qualidade... Torres Até o fechamento desta edição, a autoproclamada “4ª maior festa de Réveillon do Brasil” não havia contratado nenhuma atração artística para animar o Ano Novo dos veranistas. Na última semana, a prefeitura chegou a emitir um comunicado oficial dizendo que estava acertando as contratações para iluminação e sonorização desse palco de ninguém. Informava também que o evento teria DJs e bandas musicais, vago assim. Em 2011, Armandinho e outras 4 bandas se apresentaram na praia. Para este ano, pelo menos os fogos de artifício estão confirmados: a queima deve durar 12 minutos. 21.dez.2012
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CINE
Suraj Sharma. Irrfan Khan. De Ang Lee * O GNC não terá sessões na segunda (24). Na terça (25), a programação é normal. * GNC e Cinépolis não divulgaram a programação da primeira semana de 2013. O cinema do Ordovás está fechado e reabre somente no dia 10 de janeiro.
AS AVENTURAS DE PI Cheia de efeitos especiais em uma atmosfera de fantasia, a adaptação do livro A Vida de Pi, dirigida por Ang Lee, acompanha o estudante indiano Piscine Patel, que sobrevive a um naufrágio enquanto transportava os animais do zoológico da família para o Canadá. À deriva, ele divide o bote salva-vidas com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala. Estreia. GNC 3D 13:40-16:20 | 3D 19:00-21:40 | 13:50-16:30-19:15-21:50 CINÉPOLIS 3D 13:20 (exceto TER. (25)) | 19:00 (Exceto SEG. (24)) | 3D 16:10 | 22:00 (Exceto SEG. (24))
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* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
Com Martin Freeman. Ian McKellen. De Peter Jackson.
O HOBBIT: UMA JORNADA INESPERADA Com mais de R$ 9 milhões arrecadados entre 14 e 16 de dezembro, O Hobbit é o atual queridinho do público e da crítica. Bilbo Bolseiro, Gandalf e 13 anões seguem uma jornada até a Montanha Solitária para recuperar o Reino de Erebor, 60 anos antes da trilogia O Senhor dos Anéis. Quem assistiu garante que a exibição em 3D é tão boa, mas tão boa, que quase dá para sentir o fedor dos anões. 2ª semana. CINÉPOLIS 3D 13:30 (exceto TER. (25)) | 17:00 (Exceto SEG. (24)) | 20:30 (Exceto SEG. (24)) | 3D 15:00 | 21:00 (Exceto SEG. (24)) | 14:00 (Exceto TER. (25)) | 18:10 (Exceto SEG. (24)) | 21:40 (Exceto SEG. (24)) GNC 3D 14:15 | 3D 17:45-21:15 | 17:00-20:30 | 14:00-17:30-21:00
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★★★★★ 12
2:49
A ORIGEM DOS GUARDIÕES Entre uma folguinha e outra das entregas de Natal, Papai Noel se une ao Coelho da Páscoa, Fada do Dente e outros seres mágicos para salvar o mundo da tristeza: Bicho Papão, o vilão, anda querendo acabar com a festa (alguém, pelo jeito, não se comportou bem neste ano). De Peter Ramsey. 5ª semana. Cinépolis 3D 12:30 (Exceto TER. (25)) | 18:30 (exceto SEG. (24))
L
1:37
A SAGA CREPÚSCULO: AMANHECER PARTE 2 - O FINAL Possivelmente a última semana de 2012 é também a última de vida – nos cinemas – do casal vampiresco Bella e Edward. Com a estreia de O Hobbit no sábado (15), o longa perdeu posição no topo das bilheterias brasileiras, caindo para terceiro lugar, abaixo de Os Penetras. Com Kristen Stewart. Robert Pattinson. De Bill Codon. 6ª semana.
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GNC 14:30
1:57
Marcelo Adnet. Eduardo Sterblitch. De Andrucha Waddington.
OS PENETRAS Naomi Watts. Ewan McGregor. De Juan Antonio Bayona
O IMPOSSÍVEL O drama do casal Maria e Henry e seus 3 filhos pequenos é livremente inspirado nas histórias dos sobreviventes ao tsunami que devastou a Tailândia em dezembro de 2004. Enquanto aproveita as férias, a família é surpreendida pelas ondas gigantes, que os separa em dois grupos. Para o espectador, basta torcer pelo reencontro. Estreia. Cinépolis 14:10 (Exceto TER. (25)) | 16:40 | 19:20 (exceto SEG. (24)) | 21:50 (Exceto SEG. (24))
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1:47
A comédia brasileira tem sido bem recebida por público e crítica (não se deixe influenciar negativamente pela arte clichê do pôster). Depois de ser expulso de uma festa phyna ao tentar reatar com a ex-namorada, Beto oferece uma grana para o malandro Marco entrar de penetra no lugar e convencer a bela (Mariana Ximenes) a aceitar o ex de volta. Só que Marco dá em cima da garota. E aí segue o dilema moral que, dizem, até os malandros têm: cumpre o trato ou fica com a garota? 4ª semana. GNC 14:40-16:40-18:50-20:50 Cinépolis 13:00 (exceto TER. (25)) | 15:20 | 17:30 (exceto SEG. (24)) | 19:50 (exceto SEG. (24)) | 22:10 (exceto SEG. (24) e TER. (25))
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21.dez.2012
1:47
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Divulgação/O Caxiense
MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (21) Fabrício Beck Trio
22:00. R$ 10. Bier Haus
Sai Dessa
23:00. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
Rafa Gubert & Tita Sachet
22:30. R$ 20 e R$ 15. Mississippi
Ale Jorge
23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Maicon Rodrigues + Reverso + DJ Gilson
22:00. R$ 20. Portal Bowling
Vegas + DJ Mestre Yoda
00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão
Last Night
23:30. R$ 10. Level
Festa The End - DJ Luck 23:30. R$ 25. Nox Versus
Capitão Jack
23:00. R$ 10 e R$ 15. Campeão Social Club
SÁBADO (22) Federico Barco
23:00. R$ 15 a R$ 40. Havana
Direto do Velho Oeste
A banda que se intitula não uma banda – portanto, desculpem-nos –, mas sim um bando, chega ao Mississippi Delta Blues Bar trazendo uma bagagem de quase 20 anos de bom country rock “e o que mais vier no laço”, como proclamam em sua página no Facebook. Os Daltons, de Porto Alegre, são William Dalton (Violão/Voz), Big Phil Dalton (Guitarra/Voz), Walter Dalton (bateria) e Clint Dalton (Baixo/Voz). SÁB. (22). 23:00. R$ 20 e R$ 15. Mississippi
Puracazuah e Vegas
Tinho Souza, Divulgação/O Caxiense
23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
DJ Guga Gazzola
23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Os Sobreviventes
23:30. R$ 25. Nox Versus
Arde Rock
23:00. R$ 20 e R$ 15. Buku’s Anexo
Maurício Santos + Dinamite Joe + DJ Eddy 23:00. R$ 20. Portal Bowling
Os Daltons
23:00. R$ 20 e R$ 15. Mississippi
Festa Latina
00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão
Dan Ferretti e Marcelinho 23:00. R$ 10 e R$ 15. Campeão Social Club
Garoto da rima
A especialidade de Rael da Rima o nome artístico entrega: rimar. Nascido e criado na zona sul de São Paulo, o cantor e MC herdou dos pais o gosto pela música. Suas influências são Djavan, Tim Maia, Caetano Veloso, Jorge Benjor, Bob Marley e Racionais MCs. Em 2010, Rael lançou seu primeiro disco solo, MP3 - Música Popular do Terceiro Mundo, e agora se prepara para lançar o segundo. Mas, enquanto o álbum novo não vem, os caxienses ganham a oportunidade de ver o cara ao vivo. O DJ Zegon também é atração da noite. SEX. (21). 23:00. R$ 20 a R$ 40. Havana
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+ SHOWS DJs Leo Z, Elias Cappellaro, Guz Zanotto, Kahball e Marcelo Falcas. VJ Daniel Jardim 22:45. R$ 30 e R$ 50. Pepsi
Se o mundo não acabar, curta adoidado
Encerrando os trabalhos de 2012 no Vagão, os roqueiros da Salve Ferris animam a festa em plena noite de Natal. Depois de oferecer essa oportunidade perfeita para curtir a vida adoidado, como o personagem do filme que inspira o nome da banda, o bar fecha por uma semana para dar uma redecorada e iniciar 2013 em grande estilo. Atenção para o horário: dá tempo de fazer aquela média com a família antes de cair no agito. TER. (25) 1:00. R$ 15 e R$ 12. Vagão
Pagode Junior + Mateus e Fabiano
21:00. R$ 20. Portal Bowling
Domingueira Zarabatana
16:00. Gratuito. Zarabatana
SEGUNDA-FEIRA (24) Blackbirds (tributo a Beatles)
00:30. R$ 30 e R$ 20. Mississippi
Sugarland Christmas 23:30. R$ 10. Level
Maurício Santos e banda
00:30. R$ 20 e R$ 15. Buku’s Anexo
Festa Colours – DJ Jay West e outros
23:00. R$ 20 e R$ 30 (1° lote). Havana
Celebrate – DJ’s da casa
Ale Lorenzi, Divulgação/O Caxiense
DOMINGO (23)
Ainda brilha
O Natal chegou e com ele chega ao fim mais uma edição do Brilha Caxias. No centro e no interior, ainda há tempo de aproveitar a programação musical do evento, que inclui apresentações de coros, danças e shows musicais. SÁB. (22) Natal Gaúcho Apresentações de danças, passeio de dindinho e distribuição de balas pelo Papai Noel. Em seguida, show com Jéssica Thomé. 21:30. Forqueta Música na Praça Encenação do Presépio Vivo no Colégio Murialdo. 20:00. Praça Pedavena, em Ana Rech
23:59. R$ 25. Nox Versus
Cantata de Natal Um Natal Inesquecível. 20:00. Lagoa do Rizzo
23:59. R$ 30 e R$ 50. Pepsi
SEG. (24) Missa do Galo, Encenação Natalina com atores da comunidade, músicos e Coral da Matriz e show pirotécnico. 22:00. Igreja matriz de Santa Lúcia do Piaí
Thobias Wolff, Cassiano Oxley, Leandro Veiga e Lucas Masiero Mateus e Fabiano
23:59. R$ 25 e R$ 45. Bulls
21.dez.2012
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Maicon Damasceno, Arquivo/O Caxiense
+ SHOWS QUARTA-FEIRA (26) Fher Costa Trio
22:00. R$ 15 e 10. Mississippi
QUINTA-FEIRA (3) Matheus e Fabiano
21:00. R$ 20. Portal Bowling
O Mississippi não para
No último fim de semana do ano, a maioria dos bares caxienses estará em recesso. Paiol, Boteco 13, Portal Bowling e Vagão são alguns dos que não terão programação nestes dias. Mas a casa do blues não tem descanso. Primeiro, a cantora caxiense Fran Duarte se apresenta com sua banda de soul music. Depois, a Blackbirds sobe no palco, com o acústico especial de 15 anos da banda seguido de um tributo a Pink Floyd. Até o fechamento desta edição, os valores dos ingressos ainda não haviam sido divulgados.
Divulgação/O Caxiense
SEX. (28). 23:00. Fran Duarte e banda SÁB. (29). 23:00. Blackbirds acústico DOM (30). 22:00. Blackbirds (tributo a Pink Floyd)
Blues pré-Reveillon
O Zarabatana abre espaço para duas bandas emergentes da cena blueseira caxiense. A primeira a animar o anoitecer do café é a The Blues Beers, que recentemente lançou o álbum Ao Som de Blues. A banda é formada por Camila Dengo (vocal), Cristian Rigon (guitarra), Léozão Reis (bateria), Rafael Reis (harmônica) e Josué Baciquet (baixo). No sábado, é a vez da The Delta Jam desfilar seu repertório dedicado a mestres como Stevie Ray Vaughan e Jimi Hendrix. Formada em 2010, a banda conta com Nelson Mello (vocal e harmônica), Bruno Lara (guitarra), Anderson Chaves (baixo) e Guilherme Basso (bateria). SEX. (28) e SÁB. (29) 20:30. Gratuito. Zarabatana
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Divulgação/O Caxiense
PALCO
Palco triplo
O Ballet Margô encerra a seu festival de fim de ano, dividido em 3 sessões, com cerca de 90 bailarinos em cena. No primeiro ato, com 15 coreografias, as turmas infantis agitam os pais na plateia, independentemente da performance. O segundo ato apresenta 25 coreografias de balé clássico, clássico de repertório, dança contemporânea, dança de rua e jazz. Além das coreografias premiadas durante o ano em concursos, a escola apresenta remontagem de coreografias importantes dos 30 anos do Ballet Margô Brusa. O Fabuloso Caso de Amigdal Town Com dramaturgia própria construída a partir de técnicas de teatro de rua e improvisações, o espetáculo teve seu mote escolhido pelos alunos. O sensacionalismo da imprensa brasileira é o tema da peça, que teve em situações reais a inspiração para a arte. SEX. (21). 17:00. Gratuito. Praça Dante Alighieri. L 0:40
A Feia As relações familiares e suas expectativas e frustrações são abordadas no texto de Cleide Piasecki. Em um programa de auditório, as famílias levam seus conflitos a público – esmiuçando aquilo que os pais esperam dos filhos e o que os filhos esperam dos pais – na tentativa de resolvê-los. SEX. (21). 19:30. R$ 5. Teatro Municipal.
L
0:40
Da sujeira viemos e para lá retornaremos O lixo como metáfora. O espetáculo, contextualizado em um lixão, empresta-se da sujeira (o início e o fim de tudo) para revelar a mediocridade humana e os valores invertidos da sociedade. Também com dramaturgia própria, foi montado a partir de improvisações dos alunos da companhia. SEX. (21). 20:10. R$ 5. Teatro Municipal.
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0:40
21.dez.2012
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CA
Paulo Pasa/O Caxiense
Paulo Pasa/O Caxiense
ARTE
MA RIM
Marcelo Aramis
Melhor do que nada
Distúrbio coletivo
Conciliando a visão de diversos artistas sobre a dislexia e elaborando metáforas artísticas sobre o tema, a exposição sob a curadoria de Carina Turelly soma intervenções urbanas com artes plásticas e fotografia. Adriana Antunes, Alessandra Baldissarelli, Beta Mandelli, Douglas Trancoso, Érica Kuwer, Felipe Vitória, Giovana Mazzochi, Guilherme Castro, Karen Sartor dos Santos, Leandro dos Passos, Lilian Maschio e Raquel Longhi, nem todos com trajetória artística, integram a exposição. A Galeria do Ordovás fecha na sexta (21) e, se o mundo não acabar, reabre no dia 2 de janeiro. Para dislexia digito 34753942
Coletiva. SEG.-SEX. 9:00-19-00. Ordovás
A Fluir
Giovana Mazzochi e Marcos Clasen. Até SEX. (28). SEG.-SÁB. 8:00-20:00. Sesc
UCS 45 anos – Homenagem Desenhada
Coletiva. TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal
Monumentos de uma trajetória
Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal
Bruno Segalla. Até SEX. (28). SEG.SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla
Bakna Girl
New York
Fghta Fsh. Até SEX. (21). 9:00-19:00. Ordovás
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Capelinhas: Memória e Fé Museu
Fghta Fsh. Até SÁB. (29). SEG.-SEX. 9:00-19:00 SÁB. 9:00-12:00. Ipam
O início do ano é sempre uma período fraco para o teatro caxiense. E a última semana de dezembro e as primeiras de 2013 serão de vazio nos nossos palcos. O teatro do Ordovás deve retomar a programação normal somente após o Carnaval, dia 13 fevereiro, ainda sem peças agendadas. Também sem agendamento confirmado, o Sesc reabre no final de fevereiro. O Teatro São Carlos abre ainda em janeiro, mas só para eventos fechados. Do dia 7 a 28 de janeiro, a sala fecha para manutenção e volta a receber programação cultural em fevereiro. A Casa de Teatro reabre no dia 17 de fevereiro, com a Mostra de Monólogos, com 4 espetáculos e 4 oficinas. O UCS Teatro realiza somente formaturas em janeiro. E, para fevereiro, ainda não tem programação. A exceção é o Teatro Municipal. Pela primeira vez nos últimos anos, o teatro promoverá uma grande programação no primeiro mês do ano. Serão 10 espetáculos: Se meu ponto G falasse, Manual Prático da Mulher Moderna, Primeiro as Damas II, Gozadas, Dez (quase) Amores, O Analista de Bagé, Mulita e Willmutt. Nei Lisboa se apresenta no dia 25 para salvar a lista. Os ingressos custarão R$ 40 (na hora), R$ 30 antecipado e R$ 20 (meia-entrada).
A
os
cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) |
MÚSICA: Aristos. Av. Júlio de Castilhos, 1677, Centro 3221-2679 | Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | CACHAÇARIA SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 3419-4348 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004. | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PARQUE DOS MACAQUINHOS. Ruas DOUTOR Montauri, Dom José Baréa, da Vindima e Alfredo Chaves. Exposição | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 | ZARABATANA. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3228-9046
Carol De Barba
Parkour
O Parkour, aquele esporte de origem francesa que ficou famoso pelos adeptos que escolhem como obstáculos os prédios e construções da cidade, foi a principal inspiração da campanha 2013 da marca de fitness Base Ativa. A grife fez até um vídeo conceitual (veja no site), em que também aparecem outras tribos urbanas de Caxias, como ciclistas e skatistas. O conceito reflete a característica bem urbana das peças da coleção, como mostra a foto. Fotos: Silas Abreu, Divulgação/O Caxiense
Endere
TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | CASA DE TEATRO: Rua Olavo Bilac, 300. São Pelegrino. 3221-3130 galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3215-4301 | instituto bruno segalla. r. andrade neves, 603. centro. 3027-6243 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 | SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. pio x. 3221-5233 |
Legenda Duração
Classificação
Avaliação ★ 5★
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura. Bonecos. Comédia. Documentário. Drama. Fantasia. Ficção.Científica. Infantil. Musical. Policial. Romance. Suspense. Terror.
Música Blues. Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica. Funk. Hip.hop Indie. Jazz. Metal. MPB. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Samba. Sertanejo. Tango. Tradicionalista
Dança Clássico. Contemporânea. Flamenco. Folclore. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre. Hip.hop Salão.
Artes Acervo. Fotografia.
Desenho. Diversas Grafite. Gravura. Instalação
Escultura. Pintura.
Artesanato
O projeto Artesanato como fonte de renda certificou 960 novas artesãs em Caxias. Os cursos ocorreram em 48 bairros, em seis modalidades: confecção em malha ou tricô, bordado em malha e em pedrarias, macramé e confecção em tear. As alunas também receberam noções sobre empreendedorismo. 21.dez.2012
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Andrés Virviescas, SXC, Div./O Caxiense
CARROS E MOTOS
Se vai viajar, revise Antes de viajar, seja neste final de ano ou em qualquer época, é fundamental fazer uma boa revisão no carro. Dessa forma, você evita não só acidentes graves como também problemas aparentemente pequenos, mas capazes de causar grandes transtornos nos planos de um passeio relaxante. Listamos alguns dos itens mais importantes:
Barulhos
Rodas e pneus
Detalhes
Além de checar o desgaste dos 4 que estão no carro, verifique também o estepe. Se houver bolhas, substitua imediatamente, pois elas são um indicativo de dano estrutural irreversível. O que isso significa? Que ele pode explodir em temperaturas mais altas, como na estrada. Antes de sair, calibre (incluindo o estepe) conforme a quantidade de passageiros e bagagem. Em rodas de ferro, procure amassados. Eles podem permitir a fuga de ar se a pressão de um pneu estiver mais baixa que os demais. Nas de liga, observe a quebras e trincas. Sintomas de problemas no alinhamento da suspensão e balanceamento das rodas costumam aparecer somente em velocidades mais altas. Portanto, verifique antes de descobrílos no meio da estrada.
Rangidos, batidas secas ou ruídos que se assemelham a algo frouxo devem ser inspecionados. Dependendo do tipo de pavimento onde você costuma andar, itens como a suspensão podem sofrer desgaste antes da hora. Os mecânicos costumam observar mais atentamente partes internas do carro, mas o motorista pode solicitar a avaliação de outros itens que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, como a palheta do limpador de parabrisas, fundamental em dias de chuva.
Ferramentas
Confira se triângulo, macaco e chave de roda estão no veículo, mas observe também se eles estão funcionando. Um macaco quebrado ou desregulado, que não consegue erguer o carro, é inútil.
Fluídos
Como o motor faz um esforço
maior na estrada, é preciso checar todos cuidadosamente. Líquido de arrefecimento, óleo do motor e transmissão, fluído de freio, direção hidráulica e embreagem, nível do combustível do reservatório de partida a frio (em carros flex) e nível do reservatório de limpeza dos vidros. Certifique-se que não há vazamentos e, se o prazo de validade estiver próximo, pode adiantar a troca.
Sistema elétrico
Fundamental principalmente se você vai viajar à noite ou já sabe que tem previsão de mau tempo no caminho. Confira lanternas, faróis e piscas com antecedência e na hora da viagem. A troca de uma lâmpada é rápida e pode ser feita antes de partir. Não esqueça: os itens que dizem respeito a uma análise mais mecânica devem ser verificados com um bom tempo de antecedência, caso seja preciso trocar componentes mais complexos e deixar o veículo por uns dias na oficina.
DIRIGIR
PILOTAR
“A maneira como o motorista conduz o seu veículo é um fator que possibilita que o trânsito flua da melhor maneira. É simples, bem eficaz e acabaria com muitos dos nossos problemas diários do trânsito na cidade”
“Não é uma questão de momento, mas a secretaria já trabalha para que isso seja uma realidade nas ruas de Caxias. Nós queremos disciplinar as conversões, nós temos direita e esquerda em quase toda”
direção consciente
conversões
por Manoel José Souza Marrachino, secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade até o fim de 2012
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LATERAL
PRATEADO
Polimento
Passar cera (ou mandar polir em uma oficina especializada) é uma boa opção para proteger a lataria do sol e da maresia quando não se tem um lugar coberto para deixar o veículo. Essa vem em branco, preto, vermelho, prata e chumbo, e promete realçar a pintura original. Radna | R$ 15 (em média)
Se dizem que as cores escuras absorvem mais o calor do que as claras, então a melhor opção para um tapasol deve ser... metálica! Esse tipo é o mais encontrado por aí para vender e, independente do efeito refletor, com certeza ele vai durar mais do que os de papelão, que geralmente são dados de brinde por aí.
Proteção na lateral é fundamental principalmente para as crianças. Esses, com a ventosa no meio, são fáceis de colocar. É preciso apenas observar se o modelo é compatível com a janela do seu carro. R$ 15 (média)
R$ 9 a 20
NERD
Que tal ter o privilégio de chamar a tripulação do Millennium Falcon para proteger seu carro do calor? Para quem tem paciência de comprar online internacional e pagar um pouquinho mais caro. Big Bad Toy Store | R$ 75
Reajuste no ônibus...
A partir de 1° de janeiro, a passagem de ônibus em Caxias passa a custar R$ 2,85. O cálculo do reajuste do transporte coletivo é previsto na lei e acontece a cada fim de ano. Segundo a Visate, são levados em conta o custo do chassi, do dissídio dos funcionários (que será de 7,5%) e benefícios, o valor da carroceria, do combustível e as gratuidades (passe livre, idosos, integração, PCD e presidentes de bairro).
… e no pedágio
Fotos: Divulgação/O Caxiense
GARAGEM
A Agergs aprovou esta semana o último reajuste dos polos de pedagio estaduais antes do fim dos contratos, previstos para abril de 2013, no caso de Caxias. O aumento é de 4,7%, e vale a partir de 1° de janeiro. Veja na tabela os valores para cada categoria de veículo.
FOFO
Esse é mais, digamos, feminino. Também pode ser uma ótima alternativa para divertir as crianças enquanto procuram o carro no estacionamento do shopping. Big Box Save | R$ 33
Categoria
Tipo de Veiculo
Tarifa (R$)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Passeio e utilitários 2 eixos 2 Comercial 3 Comercial 4 Comercial Comercial 5 eixos Comercial 6 eixos Passeio com reboque 3 eixos Passeio com reboque 4 eixos Veículos especiais 7 eixos Veículoes especiais 8 eixos Veículos especiais 9 eixos
R$ 7,00 R$ 8,80 R$ 13,20 R$ 17,60 R$ 22,00 R$ 26,40 R$ 10,50 R$ 14,00 R$ 35,20 R$ 44,00 R$ 52,80
21.dez.2012
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