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Por que desvendamos a farsa do Coelho da Páscoa antes da farsa do Papai Noel
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Amor de cabelos brancos
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11 Freddie Mercury vive. E vai se apresentar em Caxias
22 SAUDE De olho nos olhos das crianças
Fotos: 9, 11 e 13: Paul Pasa/O Caxiense | 8: Luciana Lain/O Caxiense | 10: Marília Dias, Divulgação/O Caxiense
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A poesia de Lucas Weber
O novo caminho da Igreja conduzido pelo primeiro Papa latino-americano
O Che Guevara astronauta de um artista da Revolução
Armas caseiras para guerras na horta
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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538
Chega de pedágio! | Falta de transparência | Repercussão nas redes sociais Quanto mais a data do final da cobrança do pedágio entre Caxias e Farroupilha se aproxima – a data prevista na lei e nos contratos, não a prorrogação que a Justiça concedeu à Convias –, a contagem regressiva em www. ocaxiense.com.br mostra a cancela se abrindo. O dia 16 de abril pode significar tanto o final do prejuízo aos usuários – apenas um deles, conforme mostramos na reportagem de capa da edição anterior, poderá ter pago R$ 28 mil em tarifas nos últimos 15 anos – ou a incapacidade do Estado contestar judicialmente o suposto “desequilíbrio econômico-financeiro” da Convias, já que não possui os dados de receita da concessionária. A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) alega que a falta desses dados não prejudica seu trabalho de fiscalização (leia na página 12) e que não controla a receita da Convias porque as estradas seriam de responsabilidade federal. Entretanto, a RS-122, onde está instalada a praça de Farroupilha, é estadual. A Agergs ainda não explicou como fica a falta de informações neste caso. E a Convias continua sem informar o valor de seu suposto desequilíbrio e por que quer continuar com um negócio que lhe seria desvantajoso. Abaixo, alguns dos comentários a respeito da matéria da edição 170:
Engraçado. Alegam prejuízo mas não mostram as receitas... e esta de não mostrarem os dados não cola. Os dados são públicos. Ana Paula Flores Essa reportagem ficou sensacional. Parabéns à equipe! Daniel Corrêa Parabéns pelo WikiLeaks. E parabéns pela revista. A matéria sobre os pedágios ficou bem completa! Daniel Dalsoto Vergonha de todos os governos que ignoraram essa causa até agora. Rochele Tem Pahs 4
Em tempos de estímulo e proliferação do jornalismo “Xou da Xuxa” (melhor definição ever, obrigado, Alessandro Valim), isso aqui é PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. Parabéns. Gabriel De Aguiar Izidoro Parabéns pela matéria! Também nunca parei para fazer essa conta. O óbvio nem sempre é visto com facilidade! Obrigada e parabéns novamente! Marlei Ferreira Ótima matéria.... e sobre o transito caótico também! Léia Maisner Pela primeira vez, a revista O CAXIENSE publicou em seu site a edição impressa na íntegra. A decisão foi tomada considerando o interesse público. A versão digital também arrancou elogios nas redes sociais:
...e tinha gente achando que não dava pra melhorar. Roger Busetti Torres Muito bom, O CAXIENSE ainda melhor. Parabéns! Fernando Aver Além da repercussão no Twitter e Facebook, a prorrogação dos pedágios também gerou comentários no próprio site da revista.
Falta de dados... isto é falta de competência, tanto do Estado como do Judiciário. Se fosse uma empresa de fundo de quintal já tava julgado. Marcelo Gunsch Boa leitura! Paula Sperb, diretora de Redação
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arte de capa Marcelo Aramis/O Caxiense
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BASTIDORES ??????????
Mas coelho não põe ovo A Páscoa antes de Cristo
por Marcelo Aramis Um velho que mora no Polo Norte consegue visitar todas as crianças do mundo em uma única noite. Sabe o que todos querem ganhar, acompanha o comportamento durante o ano inteiro, não esquece de ninguém. Voa em um trenó, usa casaco, botas e gorro em pleno verão. Gordo daquele jeito, consegue passar pelo chaminé. E é imortal. Ainda assim, é muito mais convincente do que o personagem da Páscoa. Coelho não põe ovos. E se pusesse? Pelo tamanho dos ovos, calcule o tamanho do bicho... Impossível. Mas, sabe-se que ele não põe até porque os ovos são de chocolate. Então ele só é responsável pela entrega. Mas como carrega? Como não quebra? São muitas questões. E crianças sempre desconfiam. A farsa do Coelhinho dura muito menos do que a farsa do Noel. Melhor explicar a data do jeito certo, os reais motivos da comemoração. Natal 2 x 0 Páscoa. O nascimento de Jesus também é muito mais compreensível do que a ressurreição, cuja comemoração, precedida por uma estranha abstinência de carne, não tem nem data fixa para ocorrer. O CAXIENSE vai explicar as dúvidas, mas não necessariamente vai convencer.
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Cerca de mil anos antes de Jesus nascer, o Pessach (do hebraico, passagem) já existia. Celebrada no dia 14° dia do mês Nissan, do calendário judeu, a data relembra a libertação do povo judeu do Egito, a passagem da escravidão para a liberdade. Cheia de rituais, a comemoração se estende por uma semana. Na primeira noite em Israel e na primeira e segunda noites fora de Israel, é realizado o ritual mais importante. No Seder, o jantar especial, os judeus não comem nenhum alimento fermentado ou derivados de trigo, cevada, centeio, aveia ou espelta. A exceção é o pão ázimo, de rápida preparação, à base de farinha e água, para lembrar a rápida fuga do Egito. A Santa Ceia, a última confraternização de Jesus com seus apóstolos antes da morte, teria sido a própria celebração do Pessach. Neste ano, a festa é comemorada de 25 de março a 2 de abril.
É primavera no Norte
Você nunca sabe em que dia vai cair a Páscoa? Então anote: primeiro domingo de Lua cheia depois do equinócio de primavera no hemisfério norte. O fenômeno pode ocorrer entre 22 de março e 25 de abril. A comemoração do calendário cristão tem origem no Pessach, mas significado diferente: celebra a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorreu 3 dias após a morte. Neste ano, a festa ocorre no dia 31. Quem definiu que seria assim foi um grupo de bispos no Concílio de Niceia, no ano 325 d.C.
Penitência fácil
A sexta-feira é Santa antes do domingo de Páscoa. Lembra do julgamento, a crucificação, a morte e o sepultamento de Cristo. Para alguns, é a santa oportunidade de fazer uma grande fritada de peixe, acompanhada de polenta e um bom vinho. Vocês estão fazendo isso errado. A ideia é abster-se do prazer. Também se engana quem diz que a carne é proibida por lembrar o sangue de Cristo derramado na Paixão, até porque carpa também tem sangue. A tradição católica escolheu a carne como prato proibido do dia porque é o que a maioria das pessoas come regularmente. A ideia é abster-se de algo que faz falta, talvez aquele ovo de páscoa ganhado antecipadamente.
Quem “descobre” batiza
A famosa Ilha de Páscoa, localizada no Oceano Pacífico e famosa pelos moais ganhou o nome por acaso, porque o explorador neerlandês Jacob Roggeveen desembarcou lá em um domingo de Páscoa. A mesma criatividade para dar nome às coisas batizou o Monte Pascoal, na Bahia. Quando disse “terra à vista”, o monte teria sido a terra que ele viu pela primeira vez. Era 22 de abril de 1500, uma quarta-feira que antecedeu a Páscoa
Que trazes pra mim?
Famoso também por ter uma das mais rápidas relações sexuais, o coelho tem grande capacidade de procriação. É por isso que é símbolo da fertilidade; logo, da vida; logo, da Páscoa. Aos 4 meses, as fêmeas estão aptas ao acasalamento. E basta a presença de um macho para despertar a ovulação. A gravidez dura de 30 a 40 dias e pode gerar até 12 filhotes.
Um ovo, dois ovos...
Como era previsível, o coelho não tem nada a ver com os ovos, exceto por ambos representarem a vida. Outra explicação para a origem dos ovos de páscoa está em uma lenda. Simão, que era vendedor de ovos, ajudou Jesus a carregar a cruz até o topo do Monte Calvário, onde ele foi crucificado. Ao voltar para casa, o homem teria encontrado os ovos coloridos milagrosamente. Por muito tempo perdurou a tradição de colorir ovos de galinha e enchê-los com doces, escondêlos e presentear as crianças depois de uma caça ao tesouro. Aí veio a indústria do chocolate, que deixou o presente muito mais saboroso e a brincadeira bem menos interessante.
Páscoa gaúcha
Não se sabe a origem da tradição da colheita da macela – se seriam arbustos que haviam no Monte Calvário ou uma das plantas usadas para perfumar o corpo de Cristo antes do sepultamento – mas os gaúchos têm o costume de colher chá antes do amanhecer da Sexta-feira Santa. Outra tradição gaúcha é chamar a planta, erroneamente, de marcela.
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por Andrei Andrade Manter uma horta em casa é uma boa solução para uma alimentação mais saudável. Longe dos agrotóxicos e defensivos aplicados na agricultura, nem sempre os temperos e as frutas ficam tão viçosos quanto aqueles comprados na feira. Mas não é preciso fazer uso de defensivos agressivos, que aumentam os custos da produção e podem ser prejudiciais à saúde. Para quaisquer problemas que sua horta possa apresentar, existem soluções caseiras bem práticas. Pedimos ao engenheiro agrônomo Leonardo Alonso, da Cooperativa Nova Aliança, algumas receitas agroecológicas que podem facilitar a sua vida e melhorar a sua pequena plantação.
Contra a ferrugem do alho e da cebolinha
A ferrugem, pintas e manchas marrons, é uma das principais doenças que afetam esses temperos. Uma forma eficaz de evitar esse mal é pulverizar as plantas com um preparado bem simples: um suco de 5 limões misturado com 10 litros d’água. A aplicação, que é preventiva, deve ser feita a cada duas semanas.
Cerveja contra lesmas
As inconvenientes lesmas aparecem com frequência em verduras e moranguinhos. Para acabar com esses moluscos, existe uma armadilha bem simples: enterre na horta latas de azeite até a metade e coloque um pouco de cerveja e sal. As lesmas serão atraídas para as latas e depois é só eliminá-las.
Morte por gergelim
As formigas cortadeiras são danadas. Elas cortam as plantas e levam para seus formigueiros, a fim de nutrir os fungos que são seu alimento. Uma forma eficiente de combatê-las é espalhar gergelim pelo terreno e próximo aos formigueiros. O gergelim intoxica os fungos e, consequentemente, as formigas.
Proteja suas hortaliças dos ácaros
Uma forma bastante simples de manter sua horta livre destas pragas que atacam os alimentos é misturar 30 ml de leite ou soro de leite a um litro de água. Basta pulverizar diretamente sobre as plantas. Outra alternativa, para obter uma quantidade maior da solução doméstica, é misturar 500g de enxofre, 400g de farinha de trigo e 3 litros de água. Misture tudo e, da pasta formada, dilua 800g em 10 litros de água. E pulverize sobre as plantas.
Crisântemos x Besouros
Diversas espécies de besouros atacam todo tipo de alimentos, como a batata e o feijão. A solução caseira para dar fim a este inseto é a mistura de 100 g de flores secas de crisântemo em pó (recomendase a variedade Quênia), 20 g de sabão e um litro de água para se ter um inseticida. Também é recomendado para matar percevejos e pulgões.
Adeus, pulgões
Das pragas que acometem o jardim, os pulgões são as mais comuns. Eles se alimentam da seiva das plantas e injetam substâncias tóxicas que transmitem doenças e dificultam a fotossíntese. Existem diversas receitas Seu tomateiro muito mais resistente para acabar com o inseto, Para fortalecer seus pés de tomate, uma boa solumas a mais comum é esmação é um preparado de água com leite desnatado. Uti- gar 4 dentes de alho e deixar lize um litro de leite desnatado para cada curtir na água por 12 dias. 3 litros de água e pulverize a plantação a Após este período, diluir a cada 8 dias. Para evitar fungos, um bom mistura em 10 litros de água preventivo é um caldo feito com 7 dentes e pulverizar o jardim. grandes de alho macerados e um litro de água. Deixe a mistura curtir durante 10 dias e então a dilua em 10 litros de água para pulverizar as plantas.
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Arte: Luciana Lain/O Caxiense
Proteja a sua horta
Armadilha para brocas dos frutos
Essas mariposas que atacam pepinos, melões, abobrinhas, entre outros alimentos, podem ser controladas com uma armadilha fácil de preparar. Os ingredientes são um litro de água, 50 ml de melaço e 10 ml de detergente. Misture os ingredientes e coloque em garrafas plásticas próximas a uma janela aberta, permitindo que as mariposas entrem nas garrafas. Esta receita é suficiente para 5 armadilhas.
Eurides Prado, Antônio Bernardi e Maria Eci de Lemos | Fotos: Andrei Andrade/O Caxiense
Nem tão velhos para o amor por Andrei Andrade “É sempre amor, mesmo que mude.” O verso dos gaúchos da banda Bidê ou Balde que faz referência a um casal recémseparado, em que “ele ainda pensa nela e ela ainda tem saudade”, volta e meia ressurge em alguma rede social, como essas frases amplamente compartilhadas como mensagens de autoajuda. Para a garotada do amor urgente, talvez nem se trate de amor, e isso eles descobrem antes que mude. Mas quando vamos atrás de histórias de paixões que nasceram há bastante tempo, o verso bideoubaldiano parece mesmo fazer todo o sentido. Em qualquer tarde mais ou menos ensolarada de qualquer estação, o centro de Caxias está cheio de senhores e senhoras que circulam para lá e para cá, enquanto outros apenas veem o dia passar sentados nos bancos que contornam a Praça Dante Alighieri. Cada um com sua pró-
pria história de amor já vivida e ainda por viver. Nem todos topam contar o que muda no relacionamento amoroso com a chegada dos cabelos brancos, das rugas, da perda do vigor físico. Mas os mais desinibidos se enchem de orgulho em falar de como ainda se mantêm interessados ou mesmo como redescobriram o prazer da “pegação” só depois de já ter acesso à fila preferencial do banco. Aos 75 anos, o aposentado Antônio Bernardi, que em uma das últimas tardes de fevereiro descansava as pernas sentado em um banco na praça Dante após uma caminhada desde casa para comprar umas latas de tinta, explica que o amor na terceira idade tem uma grande vantagem em relação às paixões juvenis: a tranquilidade. “Quando se vive muito tempo junto e se sabe que a vida toda vai ser ao lado daquela pessoa, a gente fica mais comportado. Se um erra, o outro fica quieto. Não vale a pena bri-
gar, porque nunca dá coisa que preste”, comenta. Antônio nem lembra há quanto tempo é casado com a esposa, Derma, que tem a mesma idade. Só sabe que casaram quando tinham 23, 24 anos. Nascidos “na colônia”, viveram os primeiros anos juntos trabalhando na roça. Naquela época, segundo o aposentado, o namoro era bem diferente. “A gente ia em bailezinho, festa de aniversário, não tinha muita malandragem, nem ‘camangaria’, era tudo mais respeitoso”, ressalta. Apesar de lamentar a falta de liberdade, é dos tempos da vida simples no interior que Antônio guarda lembranças de quando a vida sexual era mais ardente. “Antigamente era uma conversinha aqui, outra lá e a gente acabava transando na roça mesmo, era só achar uma árvore que escondesse bem. Com 75 anos a força diminui e a gente tem mais preocupação. Tu nem te concentra porque tá sempre pensando que amanhã 15.mar.2012
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tem que comprar uma veneziana, pintar uma parede..”, conta. Ainda assim, o senhor de cabelos brancos e forte sotaque italiano garante que pelo menos uma ou duas noites por semana ainda consegue resgatar o vigor da juventude. “É mais rápido, só dá aquela pegadinha e os dois dormem felizes”, diverte-se. Mas o amor maduro não precisa necessariamente cumprir uma grande trajetória para satisfazer os apaixonados. Histórias de companheirismo não têm idade para começar. A vendedora Maria Eci de Lemos, de 70 anos, conheceu o namorado César Moreira, de 69, há dois anos. Ambos ficaram viúvos há cerca de 4 anos e o romance começou em um ônibus da Visate, onde ela vende mel, queijo e lingerie. César estava sentado ao lado de uma cliente e perguntou onde ela iria descer. Desembarcaram juntos em uma praça de Caxias e começaram a conversar e se conhecer. Trocaram telefones e pouco tempo depois estavam namorando. Maria vive com os dois filhos; César com a mãe, que tem 85 anos. Os filhos de Maria aprovam o relacionamento. “Eles preferem que a mãe tenha companhia, alguém para ajudar a cuidar de mim.” A rotina dos dois é de visitas um à casa do outro e algumas viagens ao Paraguai, onde ele, que também é vendedor, vai buscar mercadorias. Como ela é evangélica, queria casar logo, mas ele, católico, não quer. Ela conta que o pastor da igreja que ela frequenta, o vereador Renato Nunes (PRB), é um dos que mais insistem que ela está errada em namorar sem casar. “Não vá perder a salvação”, ele alerta. Religião à parte, Maria conta que o sexo fica cada vez melhor na terceira idade. “A gente pega mais, dá mais prazer”, revela. O que não muda é o ciúme. Na quinta (7), fazia uma semana que César estava no Paraguai e não havia ligado para dar satisfações à namorada. “Quando voltar, vai pro castigo.” Se o amor tem sido generoso com Antônio e Derma e Maria e César, o vendedor de doces aposentado Eurides Prado, de 67 anos, compartilha uma história não tão feliz de relacionamento. Ele e a esposa Jair, de 61 anos, que também é sua prima, estão casados há 41 anos. Nos últimos dois a união passou a ser apenas formal. Sentado sobre a pedra de um canteiro, à sombra de uma árvore na praça Dante, Eurides conta que ele e a esposa dormem em quartos separados e mal se falam. A briga se deu por razões religiosas. Ela, que é evangélica “radical”, como ele define, queria obrigá-lo
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a frequentar a igreja. Mas Eurides não aceita. “Aqui, por exemplo, pode ver que eu tô de bermuda. Se ela tivesse junto, não ia aceitar”, comenta, para explicar o que lhe incomoda nas regras religiosas da esposa. Apesar dos pesares, o aposentado mantém o bom humor e até já se acostumou com a situação. Acha que eles podem reatar um dia, por isso não quer a separação. Durante um tempo, cogitou construir uma casa para morar sozinho e conseguiu um dinheiro junto à Fundação de Assistência Social de Caxias do Sul (FAS). Mas na mesma época um dos 4 filhos passava por problemas com drogas. Eurides preferiu dar o dinheiro para o filho construir uma casa e recomeçar a vida. Ter tomado essa atitude o faz mais feliz do que se tivesse saído de casa. “Chega uma idade que a vida da gente não tem mais futuro, por isso é melhor que eu tenha conseguido fazer algo pelo meu filho, que ainda tem muito pela frente”, conta. Aparentemente sem se abalar com a própria história, é com um verso espirituoso que ele define o casamento que vai mal: “Quando eu te amava pulava cerca de espinho, agora pago dinheiro para não ver o teu focinho”. Entre a realização e a desilusão, sempre há quem prefira se manter independente. Como diz Neusa Felicetti, de 58 anos, “sempre tem uns ‘cachinhos’”, como se refere aos encontros casuais com pretendentes que conhece nos bailes da terceira idade. Separada há 18 anos, não pensa em se casar novamente. “Se não deu certo com o primeiro, não vai dar com o segundo”, afirma. Neusa mora com dois filhos e deixa os “cachos” irem só até o portão para buscá-la para sair. Dentro de casa eles não entram. “Tenho que respeitar os meus filhos”, argumenta. Se namorar agora é melhor do que era na juventude? Ela recorre à imaginação: “Queria voltar aos meus 15 anos, mas com a experiência que tenho agora. Porque na minha época, com 15 anos, a gente ainda era muito ingênua”. Para os casais de longa data ou recémformados, realizados ou frustrados, o amor nunca deixa de se transformar, quer se manifeste em forma de paixão, tolerância ou apenas consideração. Estar velho pode representar menos vigor, mas nunca menos vontade de amar, seja que amor for. Afinal, como também diz a mesma letra do Bidê ou Balde, da música Mesmo Que Mude, “é sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou”.
“Quando eu te amava pulava cerca de espinho, agora pago dinheiro para não ver o teu focinho”, recita Eurides Prado, 67 anos, referindo-se ao casamento que completou 41 anos mas vai mal
Paulo Pasa/O Caxiense
Um poeta especial
Desde os 10 anos, o jovem Lucas Ravizzoni Weber, de 19 anos, se distraía com frequência nas aulas da escola Raio de Luz, para desespero de seus professores. Mas enquanto a distração normal para meninos da 2ª série é desenhar nas folhas do caderno, Lucas fazia poesia. Com o passar dos anos, a paixão de Lucas, que é portador de Síndrome de Down, pelas palavras dispostas em forma de verso só aumentava. Por volta dos 15 anos, ele escrevia
MBA em Agronegócios
Em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de São Paulo, a Faculdade Anglo-Americano/IDEAU ofere o MBA em Agronegócios, na modalidade semipresencial. O curso é destinado àqueles que desejam aprender sobre as diversas organizações do agronegócio. As aulas serão transmitidas da instituição paulista diretamente para um sistema de videoconferência montado na unidade caxiense da Anglo, de onde se poderá interagir com professores e colegas. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo telefone 3536-4404.
Encontro sobre produtos naturais A Universidade de Caxias do Sul está com inscrições abertas para o 3° Workshop Sobre Produtos Naturais, que será realizado nos dias 25 e 26 de abril. O encontro, que também está recebendo inscrições de trabalhos (resumos e pôsteres), vai tratar de estudos sobre as aplicações, toxicidade, processos de extração e transformação de produtos naturais, etnofarmacologia, agroquímicos naturais e fitoterápicos. Mais informações no site da instituição.
sem parar. Foi quando chegou para mãe, Isabel Ravizzoni, com um calhamaço de folhas grampeadas e disse: “Aqui está o meu primeiro livro”. Desse dia até o último dia 7, uma quinta-feira, quando promoveu a sessão de autófrafos de Mundo da Fantasia na livraria Do Arco da Velha, a grande mudança na vida de Lucas foi ter mostrado seus poemas para uma publicitária e poeta catarinense chamada Miriam Virgil, a quem conheceu em um veraneio na Praia do Estaleiro, em Santa Catarina. Encantada com o projeto de Lucas, Miriam conseguiu que a sua editora, em Blumenau, ajudasse a realizar o sonho do amigo. E o mais legal: sem ele saber. O livro pronto foi o presente que o jovem recebeu no final do ano passado, na praia. “Ele ficou emocionado, mas muito feliz. Já saiu vendendo no dia seguinte, na praia mesmo”, conta a mãe. Após o lançamento oficial, das 250 cópias da tiragem inicial, cerca de 180 já tinham sido vendidas. Sem se acomodar após a estreia, Lucas, que trabalha na empresa da mãe e do padrastro, já aproveitou a visita de Miriam para entregar um segundo volume de poesias em folhas grampeadas.
Trote legal
Os novos alunos da faculdade Anhanguera são convidados a propagar valores e práticas de responsabilidade social em escolas estaduais de ensino médio. A atividade Acolha uma escola propõe a realização de atividades sociais em instituições de ensino escolha dos alunos. As atividades serão registradas em vídeos e publicadas no YouTube. Quem participa concorre a tablets e smartphones.
Faculdade Murialdo e Escola Superior do Ministério Público
Direito Privado e Contemporâneo. Inscrições até 15 de março. Início: 19 de abril Direito Penal e Processual Penal. Inscrições até 15 de março. Início: 22 de março Gestão Pública. Inscrições até 15 de março. Início: 19 de abril Direito da Criança e do Adolescente. Inscrições até 15 de março. Início: 19 de abril
Universidade de Caxias do Sul Alfabetização e Multiletramentos. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Educação Infantil. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Gestão Escolar. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Educação Especial em Deficiência
CAM
PUS
Intelectual e Múltipla. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Pedagogia Empresarial. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Direito Tributário. Inscrições até 25 de março. Início: 5 de abril. Leitura e Produção Textual. Inscrições até 26 de março. Início: 6 de abril. Literatura Infantil e Juvenil. Inscrições até 27 de março. Início: 5 de abril. Gestão da Produção. Inscrições até 28 de março. Início: 8 de abril Fisioterapia Dermatofuncional. Inscrições até 28 de março. Início: 5 de abril. Estratégias de Marketing. Inscrições até 31 de março. Início: 5 de abril. Nutrição Clínica. Inscrições até 31 de março. Início: 12 de abril. WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FSG. BR. 2101-6000 | WWW.EUSOUMAISANGLO.COM.BR. 3536-4404 | WWW. FMP. COM.BR/POS/CXS 3039-0245 |
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O papel do Legislativo
Fortalecer a imagem de “representação de toda a sociedade” e esclarecer o papel da Câmara de Vereadores são alguns dos objetivos do novo presidente, Edson da Rosa (PMDB) – na foto, ao centro –, que visitou a revista O CAXIENSE na manhã de quarta-feira (13), acompanhado do 1º vice-presidente Gustavo Toigo (PDT), do 2º secretário Clair Girardi, o Kiko (PT), do diretor-geral, José Ferreira Machado, da chefe da Comunicação, Vania Marta Espeiorin, e do assessor Calebe de Boni. “Ainda há muita confusão entre Executivo e Legislativo”, observou o presidente, relatando o que ouve nas ruas. O estreante Kiko, no início do mandato, já tem a mesma percepção: muita gente não sabe o que um vereador pode fazer ou não. Há quem espere, por exemplo, que um vereador faça obras públicas – uma atribuição da prefeitura, do Estado ou da União.
Segue o silêncio da Convias A concessionária do pedágio de Caxias-Farroupilha continua sem responder à revista O CAXIENSE sobre quanto seria seu suposto prejuízo e porque quer prorrogar um negócio que gera desequilíbrios financeiros.
DCE da UCS não é o único
O Diretório Central de Estudantes da UCS emitiu nota alegando que não reconhece a legitimidade da União Caxiense de Estudantes Secundaristas (Uces) ao representar também os estudantes de graduação e pósgraduação. Ora, a UCS – mesmo sendo a maior – é apenas uma das dezenas de instituições de ensino superior de Caxias do Sul.
Elevação no custo de vida caxiense
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela UCS teve alta de 0,35% em fevereiro, pouco menos da metade da elevação de janeiro, quando a maioria dos produtos e serviços sofrem reajustes. Do total de 320 subitens que compõe a estrutura do IPC, 119 aumentaram de preço e 81 tiveram seus valores reduzidos. Em janeiro, 101 haviam sofrido queda. Os grupos de produtos que mais aumentaram de preço são os de vestuário e educação, leitura e recreação. Para ver os índices de reajuste de cada grupo de consumo, acesse http://ocaxiense.com.br/?p=110158.
Passagens de ônibus intermunicipais mais caras As tarifas de transporte entre os municípios de Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Monte Belo do Sul, Nova Pádua, Santa Teresa e São Marcos deverão sofrer alterações. Os municípios compõem a Aglomeração Urbana do Nordeste (Aune). A revisão do valor foi discutida em Audiência Pública na última quarta (6), em Bento Gonçalves. O encontro foi realizado pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs).
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Falta de transparência da Agergs A falta de dados sobre as receitas dos pedágios por negligência da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) revelada na última edição (leia a matéria acessando o código QR através de seu tablet ou smartphone) segue sem uma explicação plausível. A Agergs alega que a falta destes dados não prejudica seu trabalho de fiscalização, embora a ausência pública destes dados seja o que possibilita que a Convias tenha conseguido na Justiça a prorrogação da cobrança. Conforme a Agergs, o não acompanhamento do faturamento da Convias é porque as estradas agora são de responsabilidade federal, o que não é verdade no caso da Praça de pedágio entre Caxias e Farroupilha.
-7%
Confirmando a tendência para o primeiro mês do ano, a economia caxiense apresentou queda de 7,1% em janeiro, se comparada a dezembro de 2012. O desempenho econômico do município foi apresentado pela CDL e pela CIC. O recuo se deu, principalmente, em função das baixas vendas no comércio, após o aquecimento do setor durante o período do Natal. Também contribuiu o esvaziamento da cidade por causa do período de férias.O resultado negativo do comércio chegou a 32% em janeiro em relação a dezembro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o setor ficou negativo em 10,8% e no acumulado dos 12 meses o cenário é negativo em 4,3%. O mesmo acontece com o setor de serviços, que ficou negativo em 6% em relação a dezembro e teve queda de 5% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A indústria, porém, teve leve evolução. O Índice de Desempenho Industrial (IDI/ Caxias), que mede a evolução da atividade industrial no município, apresentou resultado positivo em 0,2%.
O PAPA DAs AMÉRICAs
No Seminário Nossa Senhora Aparecida, na residência dos freis capuchinhos no bairro Rio Branco, na lotada Praça São Pedro em frente à Basílica, no mundo todo: a escolha do cardeal Jorge Mario Bergoglio foi uma grande surpresa. Agora, o primeiro Papa latino-americano infla de esperança aqueles que aguardam por uma mudança de rumo na Igreja Católica. Um argentino pode levar ao mundo a mensagem dos países subdesenvolvidos que desempenharam até agora o papel de catequizados 15.mar.2012
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A face latino-americana da Igreja Católica por Daniela Bittencourt Ouvir, dialogar e administrar com ampla visão de mundo. Estes são os principais desafios que terá o argentino Jorge Mario Bergoglio – o Papa Francisco –, segundo representantes das pastorais de Caxias do Sul. O consenso é que o nome máximo da Igreja Católica deverá fomentar o diálogo entre a instituição religiosa, seus fiéis e também aqueles que não comungam da mesma fé. “Ter diálogo não quer dizer que a Igreja vai mudar tudo. Diálogo é colocar sua ideia procurando encontrar um caminho comum. Deve ser alguém que saiba escutar o mundo, que não é mais um mundo católico, mas um mundo que vem com outras crenças, outras opiniões”, avalia o bispo dom Alessandro Ruffinoni, da Diocese de Caxias do Sul. Para ele, este é um sinal de maturidade, que destaca no Papa Francisco. “Em seu primeiro pronunciamento, ele falou de fraternidade, de caminhar junto, de respeito à vida. Isso manifesta sua maturidade”, reflete dom Alessandro. Em 2012, uma série de documentos secretos do Vaticano vazaram, apontando supostos casos de rivalidade entre os cardeais, superfaturamento de gastos e pedofilia. O caso foi batizado de VatiLeaks. “O desafio mais importante é a reforma do Vaticano. Não sei se é verdade tudo aquilo que os jornais falaram (sobre o VatiLeaks), mas o Vaticano é feito de pessoas, e quem é humano pode ter seus defeitos, suas limitações, e pode provocar situações que não estão de acordo com a fé. Mas se isso acontece, é preciso renovar”, argumenta o bispo. Nestor Gregol, coordenador da Pastoral do Pão, ligada à Ordem dos Capuchinhos, também vê na administração da Igreja uma provação para o Papa Francisco. “A missão principal é doutrinária. Mas o desafio maior é dar à administração uma gestão mais moderna, que carece de uma atualização”, opina.
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Uma gestão atualizada está relacionada ao respeito à pluralidade, acredita a irmã scalabriniana Neli Basso, coordenadora da Pastoral do Migrante e da Pastoral Catequética de Caxias do Sul. Para ela, é fundamental que o novo Papa tenha capacidade de compreender a diversidade cultural, mas sem perder o foco na fé. Ela também destaca a importância da Igreja no âmbito político e econômico. “Falando da Pastoral Migratória, à medida que se vai fechando portas econômicas – por exemplo, em alguns países onde há decadência econômica –, há o processo de migração. O desafio também passa por estas questões. Alguns países, principalmente os da África, ainda possuem sistemas de desumanização: não há emprego digno, há fome, há guerrilhas, que acabam expulsando as pessoas de seus países”, explica, citando como exemplo o grande número de imigrantes senegaleses que têm buscado oportunidades em Caxias. “Neste sentido, o novo Papa pode incidir apelando para a aplicação dos direitos humanos”, acredita. A mesma preocupação, de validação dos direitos humanos, é compartilhada pela coordenadora diocesana da Pastoral da Criança da Diocese de Caxias do Sul, Rosane Formolo da Silva. “Os direitos humanos ainda são muito desrespeitados, principalmente no que diz respeito às crianças, até mesmo dentro das famílias. Há muita violência”, lamenta. Fortalecer a paz e a família seriam a grande questão colocada ao novo Papa, acredita ela. “Independente do seu perfil, ao assumir o Vaticano ele deve priorizar a cultura da paz. Espero que ele esteja aberto nesse sentido, preocupado com a criança no contexto familiar.” Rosane lembra, ainda, que a violência contra a criança deve ser punida, e comenta os supostos casos de pedofilia dentro da Igreja Católica. “Para qualquer tipo de violência contra
criança, o posicionamento é que pague quem tem que pagar, seja cidadão comum, autoridade eclesiástica ou autoridade política”, defende. Para o coordenador da Pastoral da Juventude da Diocese de Caxias do Sul, Diego Flores, a violência tem se estendido também aos jovens. “A vida da juventude está sendo violada, negada, muitas vezes por falta de políticas públicas e cuidado”, opina. Neste sentido, a escolha de um Papa argentino gera a expectativa de que a América Latina seja assistida com mais atenção. “Em especial aqui, onde estamos inseridos, a violência entre a juventude tem um dos índices mais altos. Esperamos que nosso novo Papa, sendo latino-americano, traga toda a sua bagagem pastoral no cuidado à vida. O nome Francisco é uma referência a São Francisco de Assis, alguém que estava ao lado do povo, dos pobres e do cuidado à natureza. Esperamos que essa homenagem o inspire e o oriente para os desafios atuais que vivemos”, projeta Diego. A origem do Papa Francisco, um jesuíta, também agrada a Nelson Gregol, o coordenador da Pastoral do Pão. “Nos sentimos esperançosos com um Papa sul-americano, que vivencia a experiência destes países pobres e sabe da realidade social da América do Sul. Como Pastoral do Pão, nosso objetivo principal é atender os pobres e carentes. Temos a esperança que a Igreja tenha este olhar mais concreto na solução de problemas, a favor destes excluídos”, avalia Nelson. Diante de tantos desafios, dom Alessandro acredita que a contribuição dos caxienses para que o Papa Francisco seja bem sucedido está ao alcance de todos: “Vamos obedecê-lo, respeitá-lo e rezar por ele, porque ele foi escolhido pelo Espírito Santo, que, afinal, é quem dirige os passos dos cardeais”.
Estudantes do Seminário Nossa Senhora Aparecida | Paulo Pasa/O Caxiense
De moicano na cabeça, o futuro da Igreja celebra o novo Papa por Andrei Andrade Entre risinhos discretos, troca de olhares incrédulos e uma ou outra piadinha após o anúncio de que o arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, era o novo Papa, foi a voluntária do Seminário Nossa Senhora Aparecida Lucy Corso quem resolveu chutar o balde: “Agora só falta eles virem aqui e ganharem a Copa!”. A declaração arrancou risos do bem humorado reitor da instituição, o padre Edmundo José Marcon, que acompanhava o anúncio do novo líder da Igreja Católica junto com seus seminaristas. “Vai faltar foguete na Argentina”, comentou o reitor, satisfeito com a escolha de um jesuíta carismático e humilde, mesmo que nascido do lado de lá da fronteira, e não no de cá, o do cardeal gaúcho dom Odilo Scherer, que levava a torcida de todos.
ção do nome do novo Papa, o ambiente na sala espaçosa em que seminaristas, padres e depois até a cozinheira e a lavadeira se reuniram na tarde de quartafeira (13) para acompanhar o anúncio era de silenciosa expectativa e atenção ao televisor de 21 polegadas embutido em uma estante repleta de livros que ocupa toda a parede. “Nenhuma eleição gera tanta expectativa quanto essa”, observou Edmundo, percebendo que seus pupilos, que abdicaram da tarde livre para o esporte para ficar em frente à televisão, estavam até roendo as unhas de tanta tensão. Para acomodar todo mundo no mesmo espaço, quem chegava trazia mais cadeiras e sofás. O melhor acomodado ficou na única cadeira de balanço da sala, para inveja branca dos que chegaram por último e ficaram de pé. Conforme o anúncio demorava Até poucos minutos antes da descon- a sair, alguns bocejavam, outros cochitração que tomou conta após a revela- chavam, mas ninguém saiu do lugar.
Quando um dos meninos finalmente levantou da sua cadeira e ameaçou deixar a sala, os gritos dos fiéis da Praça de São Pedro indicando que o “habemus papam” estava próximo o devolveram rapidamente ao seu lugar. Os 36 meninos que estudam para seguir a vocação religiosa na instituição que neste ano celebra 74 anos (só 2 a menos que o novo pontífice) têm um visual bem mais descolado do que alguém que chega de fora pode esperar. Nada de sapatos bem engraxados, franjas bem alinhadas acima das sobrancelhas e rostos angelicais com sardas na bochecha, como manda o estereótipo de um seminarista à moda antiga. O futuro da Igreja usa desde penteado moicano a la Neymar até cabelos bagunçados como os de um Selton Mello; tênis All Star ou de marcas famosas como Nike e Adidas; e muitos 15.mar.2012
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já começam a deixar os primeiros fios de barba cobrir as bochechas. Um dos jovens padres que trabalham no seminário, Rudinei Zorzo, quase nunca tira os olhos do smartphone. E logo após o anúncio de Bergoglio, ele anuncia baixinho, só para os mais próximos, o insight que acaba de ter: “a jornada vai estar cheia de argentinos. Isso pode ser bom, talvez até façam uma pré-jornada por aqui”. Rudinei se refere à Jornada Mundial da Juventude, evento religioso que este ano será realizado no Rio de Janeiro, em julho, e que provavelmente será a primeira aparição do Papa argentino no país. A oportunidade de ver o Papa durante a jornada é festejada por um dos mais jovens entre os seminaristas, Bruno Alves, de 15 anos, que está em seu primeiro ano na casa. “Nunca vi um Papa de perto, vai ser muito legal”, vibra o menino. Embora preferisse o cardeal gaúcho, Bruno simpatizou com a escolha do argentino. “Achei bacana aquele sorrisinho que ele deu logo de cara, pareceu bem alegre. Tomara que ele faça uma boa caminhada à frente da Igreja”, comenta. O também seminarista Gabriel Frigo, de 15 anos, gostou principalmente do aspecto humilde do novo líder dos católicos. “Acho que o desafio dele é santificar a Igreja. Dar um espírito de humildade e caridade, para torná-la mais humana.” Embora possa parecer, o comentário não chega a ser uma crítica ao antigo Papa Bento XVI. Já falando com o sotaque inconfundível que caracteriza os padres,
Gabriel salienta que gostava de Joseph Ratzinger, e acha que o ato de sua renúncia foi louvável. “Em um mundo onde todos querem o poder, ele renunciou ao poder”, defende. Perguntado se preferia um brasileiro, o jovem ri e confirma. “Acho que no fundo todos queríamos, mas o que mais importa e que seja um santo.” Enquanto Mario Jorge Bergoglio, agora Papa Francisco, proferia suas primeiras palavras no cargo mais importante da Igreja, a voluntária Lucy Corso, da piada da Copa no início da reportagem, comentava com espirituosidade cada novo momento anunciado pelos repórteres e apresentadores. Sobre a surpresa geral com o nome, ela mostrou estar bem informada. “Eu vi que nas bolsas de apostas, ele era um azarão. Apostava um euro e ganhava 40!”. Sobre a idade de Bergoglio, ela disse esperar alguém mais jovem. “Ele tem 76 anos? Então acho que eu ainda vejo o próximo”, brincou (ela aparenta não ter mais do que 60 anos). Porém, quando o padre que comentava o evento pela Globo ressaltou que o novo Papa goza de ótima saúde, ela recuou: “Então talvez eu vá primeiro”. E antes de voltar ao seu posto no arquivo histórico do Seminário, quando Francisco iniciou a primeira oração, ela arrancou mais risos gerais com a constatação: “olha, ele tem cara de Papa mesmo!”. De pé ao lado de Lucy, o reitor Edmundo apenas comentou: “o Espírito Santo sempre nos surpreende.” E saiu para rezar sua missa.
Ansiedade dos futuros padres |
Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
O Francisco que não é capuchinho por Paula Sperb Com gosto de café preto na boca, alguns apressaram o lanche da tarde para acompanhar o anúncio do novo Papa, na quarta-feira (13). Na sala de sua casa no bairro Rio Branco, irmãos se reuniram em frente à televisão, cujas imagens refletiam nas lentes dos óculos, utensílio quase obrigatório para os mais velhos. Dezesseis freis capuchinhos acompanharam juntos o anúncio sentados em cadeiras marrons como as de seu hábito – que, pela cor e pelo capuz, batizou o café capuccino. Assim como o conclave, a torcida não era unânime. Mas quando
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o nome do argentino Jorge Mario Bergoglio foi confirmado, todos concordaram: uma bela surpresa. Assim se costurou a opinião dos capuchinhos naquela tarde como os votos na Basílica de São Pedro antes de serem queimados. “Me caiu os butiá do bolso!”, exclamou o frei João Carlos Romanini quando todos fiéis presentes na Praça de São Pedro fizeram um silêncio “mortal” ao rezar individualmente ao Papa, atendendo a um pedido do próprio. Para Romanini, naquela hora o mundo estava unido no pensamento de “esse cara tem que dar
certo”. O gesto humilde, de pedir o apoio dos católicos, conquistou os fiéis. “Alguns nem sabem nada dele, mas é aquela história da primeira impressão.” Enquanto o nome não era anunciado, momentos de silêncio absoluto – exceto pela TV – eram alternados com as brincadeiras dos freis da ordem conhecida também pela alegria de viver. “Me ligaram de lá, me convidando para ser Papa, mas não aceitei”, disse um capuchinho que parou na porta da sala apenas para arrancar a risada dos irmãos. Se a
ligação tivesse ocorrido de fato, talvez o número que apareceria no seu aparelho celular fosse o (39) – DDD do Vaticano – 06.698.83712, o telefone da Basílica Papal. “Olha, estão emocionados com a escolha, mas nem sabem quem é. Pode ser que o nome seja uma decepção”, falou sozinho um frei segurando um pequeno rádio a pilhas desligado enquanto assistia na TV os fiéis comemorando na chuva, que também caía em Caxias do Sul, antes do anúncio. “Onde vou colocar esse moço aqui?”, interrompeu uma enfermeira que empurrava um frei de cadeira de rodas, provavelmente o mais velho de todos. Ele ficou bem de frente ao moderno aparelho. “Quem é da hierarquia da Igreja não espera um novo Papa. Espera a nova face da Igreja Católica. Estamos preocupados com o rumo da Igreja, não com o país de onde vem, o que faz ou deixa de fazer”, contextualizou o frei Osmar Otávio Júnior, que tirou seu blusão de lã: “está ficando quente aqui, acho que foi aquela fumaça”.
rando porque estão fazendo ajustes na batina ou o sapato não serviu”. “E se for o capuchinho, hein?”, questionou o frei Osmar. “Já pensoooooou?”, se empolgou Romanini. Osmar lembrou que Sean Patrick, o cardeal norte-americano e cotado como possível eleito – “a gente sabe que não porque significaria mudanças muito drásticas” – é um franciscano assim como eles. Patrick vendeu o prédio da Mitra de Boston e usou o dinheiro para pagar indenizações a famílias de crianças vítimas de pedofilia por padres – denunciados à Justiça pelo próprio. “Vocês torcem pelo capuchinho, então?”, perguntei. “Torcemos”, responderam. “Mas ele não é um dos prefiriti, preferidos mesmo são bem poucos”, complementou Osmar que torcia também pelo brasileiro Odilo Scherer, cujo nome em latim ficaria “muito feio”, algo como “Odilena”. “Olha lá ele de branco!”, alguém avisou. “Que gordo!”, “que simpático”, “que carismático”, “tadinho!” foram algumas das primeiras reações seguidas por “surpresa demais!”, “é latino-americano!”, “será que escolheu o nome Francisco “A cortina se movendo, atenção, aten- por ser franciscano?”. Dúvida logo solução!”, disse ansioso o frei Romanini. Os cionada pelo frei Romanini, que sacou irmãos brincavam: “acho que está demo- um de seus principais instrumentos de
trabalho – um iPhone – e procurou na internet: “ele é jesuíta”. Naquela hora, o verbete para Papa Francisco, o Chico, como brincou um dos freis, já estava atualizado na Wikipedia como o primeiro papa latino-americano da história. Aliás, o primeiro americano. “Eu gostei da escolha”, disse o frei Miguel Angel. “Vou poder conversar com ele, é mais fácil, por causa do espanhol”, falou sorrindo o capuchinho da República Dominicana, que mora há 1 ano em Caxias do Sul, no bairro Santa Fé. “Troca pro canal Canção Nova”, solicitou um frei. Com o controle remoto na mão, outro capuchinho tirou da Globo News e colocou na emissora religiosa, que mostrava análises mais interessantes àquele grupo de espectadores que debatia sobre a América Latina deixar de ser catequizada pela Europa e passar a ser protagonista. Após dizer à população católica que os cardeais votantes foram ao “fim do mundo” buscar o novo Papa, Francisco rezou em latim. Todos freis reunidos na sala fizeram o sinal da cruz simultaneamente ao final. E responderam em uníssono ao novo Papa: “buonasera”.
Os freis franciscanos acompanham o anúncio do novo Papa, o primeiro jesuíta a ocupar a posição | Paula Sperb/O Caxiense
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Camilo Villalvilla Soto |
Marília Dias, Divulgação/O Caxiense
A revolução pela arte As armas do pintor cubano Camilo Villalvilla Soto são pincéis, tinta, José Martí e Karl Marx por Alexandre Haubrich, de Cuba 18
Camilo Cienfuegos foi um dos principais líderes da guerrilha que levou ao poder a Revolução Cubana. Morreu em um acidente aéreo ainda no ano do triunfo, em outubro de 1959, aos 27 anos. Com 10 anos a mais, outro Camilo faz da experiência revolucionária matéria prima para a arte. O Camilo artista tem por sobrenome Villalvilla Soto, e coincidentemente nasceu na cidade de Cienfuegos, capital do Estado de mesmo nome, na região central de Cuba. E é a partir de lá que cria pinturas que constroem diálogos improváveis entre temas da indústria cultural e o discurso revolucionário tão caro aos cubanos. Camilo, de Cienfuegos, nos levou ao seu ateliê, no centro da limpa e organizada cidade, conhecida como “a Paris cubana” por sua beleza e arquitetura – que inclui uma pequena réplica do arco do triunfo parisiense, o Arco dos Operários, construído por trabalhadores voluntários em 1902. O pequeno ateliê também é organizado, paredes brancas coloridas apenas pela singela exposição de algumas obras de Camilo e de seu amigo e companheiro de ateliê, Alain Martinez. Ali, Camilo e Alain constroem sua própria trincheira. Em quadros dispostos em forma de círculo na parede mais larga, de frente para a porta, o traço de Alain faz o norte-americano Bart Simpson empunhar uma bandeira de Cuba e o Superman trazer no peito, em vez do S, a foice e o martelo, enquanto na criação de Camilo o sempre presente Che Guevara veste uma roupa de astronauta sob a palavra Future. Formado em arquitetura, o pintor admite que começou a trabalhar com arte quando percebeu que aquilo poderia lhe trazer algum dinheiro extra. Era 1998, no fim do Período Especial, forma pela qual os cubanos chamam os longos anos desde a queda da União Soviética até o fim da década de 1990. O fim dos principais parceiros comerciais, no Leste Europeu, e o recrudescimento do bloqueio dos Estados Unidos levaram a dificuldades financeiras terríveis, a falta de produtos básicos era constante e os cubanos se viravam como podiam. Camilo resistiu com a arte. No início, com produções mais comerciais voltadas apenas a ganhar algum dinheiro. Depois, a resistência pessoal tornou-se parte da resistência coletiva, e suas obras foram tornandose cada vez mais coerentes com os ide-
ais revolucionários. A inquietude que o levou da faculdade de arquitetura à pintura comercial e desta à arte revolucionária também influi nas temáticas do trabalho de Camilo. “As coisas me aborrecem muito rápido”, conta, para depois explicar: “não faço como a maioria dos artistas, que se concentram em um tema e não saem dele até que o esgotem. Geralmente vou trabalhando várias séries ao mesmo tempo, não posso me concentrar em um só tema, parece que vou repetir-me”. As grandes inspirações para o trabalho de Camilo não são pintores, mas revolucionários. As ideias de Karl Marx e do libertador cubano José Martí guiam as mãos do artista. Em uma obra exposta no ateliê, um personagem respira através de uma máscara de oxigênio com tubos que saem das cabeças de Marx e Martí. A ideia se repete em outro quadro que inclui ainda Che Guevara, Charles Darwin, Mahatma Gandhi e outros heróis do passado e do presente. O diálogo entre diferentes períodos históricos é outra constante. A já referida pintura de Che em um uniforme de astronauta é um exemplo marcante, mas esse tipo de relação está presente em cada traço. O diálogo e a construção de um novo a partir de diferentes perspectivas é uma ideia de Marx que Camilo carrega para seus quadros. Passado, presente e futuro; indústria cultural e revolução; Marx e Martí, tudo na obra de Camilo é diálogo. A respeito da interação entre os tempos, Camilo diz que a Revolução de 1959 é um forte ponto de referência, e daí vem essa temática: “é como antes de Cristo e depois de Cristo”, explica, antes de completar o círculo entre passado, presente e futuro: “a Revolução é um sucesso na história do país, a partir daí mudaram muitas coisas, inclusive se pretendia mais... sempre falamos do futuro, de construir o homem novo”. Se é verdade que as temáticas variam, também é fato que a política não deixa nunca de estar presente. E não sem motivo, conforme o pintor. “Em Cuba é muito difícil estar fora da política. Quando eu era criança não se podia ter relações com alguém que estivesse contra a Revolução, e estar contra a Revolução era, por exemplo, até mesmo viver em outro país. Desde que nascias tinhas que estar definido, a favor ou contra.
Fotos: Reprodução/O Caxiense
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Isso mudou muito nos tempos atuais, mas sem dúvida é algo que faz com que se esteja muito metido na política. Sendo o meu trabalho resultado do meio onde vivo, então, na minha arte sempre vai estar Cuba, e se está Cuba, obviamente, deve falar-se de política.” Mesmo que em Cuba se multipliquem as bolsas para trabalhos culturais, organizadas pelo Ministério da Cultura, Camilo nunca optou por buscar uma. Ganha dinheiro com a venda de suas obras, já expostas, além das principais cidades de Cuba, em Tijuana, no México, e em diversas cidades dos Estados Unidos. Em 2012 participou de 5 exposições coletivas em Nova Iorque, “a maioria delas no Centro de Estudos Cubanos de Nova Iorque”, conforme conta e onde suas obras são vendidas de 100 a 300 dólares. Segundo Camilo, a influência do “socialismo real” do Leste Europeu levou a anos de cerceamento a determinadas liberdades em Cuba. Mas hoje, conta, é diferente. De uma forma ou de outra, ele explica que o trabalho dos artistas sempre foi respeitado, valorizado e estimulado. “A cultura e a arte sempre gozaram de uma posição de respeito no país, as pessoas se veem refletidas e respeitam os artistas por sua posição ética e crítica, e assumem aos artistas como a vanguarda do pensamento. A etapa da censura foi vencida, mesmo que ainda tenha-
mos coisas a fazer”. A ideia de que a melhora existe, mas que é preciso seguir avançando, é muito importante. “Assegurar e aprimorar o socialismo” é um lema presente em diversos muros e ouvido em diversas vozes. Camilo vai no mesmo sentido. “Este é um país que depois de um longo período de estancamento começou a mudar coisas, e uma revolução sem evolução é uma negação de seu princípio básico, mudar”, diz. Na arte não é diferente. Ele explica que em momentos anteriores a censura foi forte, mas hoje já não é assim. “Meu trabalho é crítico, e eu nunca tive nenhum problema por isso. Também faço uma crítica responsável, com embasamento, que vai aos problemas essenciais”, conta. Para Camilo a arte tem a função da crítica, mas o artista deve ter também consciência de sua função social e da responsabilidade que daí provém. Para explicar, cita o herói da independência cubana, referência para todos os revolucionários cubanos. “Disse Martí: ‘o sol tem manchas. Os desagradecidos não falam mais do que das manchas’. Criticar por criticar simplesmente seria muito fácil. Esse não é meu objetivo. Meu objetivo é colaborar com o país que sonhou um dia José Martí. É um projeto inconcluso, um sonho que ainda possui obstáculos, difícil de concretizar, mas precisamos tentar”, idealiza.
“Criticar por criticar simplesmente seria muito fácil. Esse não é meu objetivo. Meu objetivo é colaborar”, diz o artista
Fotos: Reprodução/O Caxiense
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PLATEIA
Vai tarde, de pernas pro ar 2 | roCK independente no Vagão |
gala BeneFiCente | arte ColaBoratiVa
Ready Freddie? por Carol De Barba O antigo empresário do Queen, Phil Murphy, o baixista do Deep Purple, Roger Glover, o diretor artístico do Cavern Club (aquele onde começaram os Beatles), Ray Johnson, e até a mãe do Freddie Mercury, Jer Bulsara. É com base nos elogios de toda essa gente que a banda God Save The Queen (Dios Salve a la Reina) se garante como “o Tributo ao Queen que mais triunfa no mundo”. Os argentinos voltam a Caxias (veja o serviço ao lado) neste final de semana com um novo show, e prometem: será ainda melhor do que as apresentações que eles já fizeram por aqui. A gente confia. Acompanhe as nossas lições de anatomia freddieana e entenda o tipo de magia que esses argentinos têm.
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GOD SAvE ThE qUEEN. DOM. (17). 20:30. R$ 40 a 100. UCS Teatro
Voz
Quem copia uma bolsa grife pode até tentar reproduzi-la com o máximo de perfeição, mas ela nunca será como a original. Assim é a voz de Freddie Mercury. E não é apenas uma questão biológica, de DNA, de reverberação do som nas cavidades aeradas, e essas coisas complicadas todas. É a emoção. É o feeling que só Freddie dava. Mas não desanime com essa observação, pelo contrário. Pablo Padín se esforça muito para fazer a plateia sair morrendo de saudades no fim do show.
Bigode
É onde reside boa parte do poder de Pablo Padín, o Freddie Mercury da God Save The Queen. A vasta pelagem que emoldura a boca do vocalista argentino reforça sua semelhança com o ídolo e provoca uma identificação imediata com o público. Ele também não depila o peito. Semiótica pura. Além disso, reza a lenda, a primeira apariçã do moustache de Padín teria desencadeado nos demais integrantes da banda o desejo de mimetizar o look do Queen.
Figurino
O disco Live At Wembley, de 1986, é um dos mais emblemáticos do Queen. A capa do álbum e as imagens do último show ao vivo com o líder da banda foram amplamente divulgadas pela mídia. Ou seja: quando se fala em Freddie, provavelmente é um momento desse show o primeiro que brota no imaginário coletivo. Sabendo disso, e arriscando-se em interpretar uma apresentação tão consagrada, a GSTQ capricha do figurino. A jaqueta amarela, que Pablo já usou na sua última vinda a Caxias, foi um dos pontos altos daquele show.
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Performance
Não é só Padín que se contorce para abrir as pernas, fechar o punho, arquear as costas, dar aquela viradinha da cintura e vibrar como Freddie. Francisco Calgaro (guitarra), Matías Albornoz (bateria) e Ezequiel Tibaldo (baixo) também se puxam para reviver Brian May, Roger Taylor e John Deacon, respectivamente. O grupo ainda esbanja sintonia: eles tocam juntos fazem quase 15 anos (desde 1998, quando fundaram a banda, em Rosário).
CInE
Quvenzhané wALLIS, Dwight hENRy. De Benh ZEITLIN
INDOMávEL sONhADORA A mais nova atriz mirim superdotada, Quvenzhané Wallis, de 9 anos, mais jovem indicada ao Oscar de Melhor Atriz, interpreta uma menina moradora de uma comunidade isolada às margens de um rio, no sul da Louisiana. Após um grande alagamento, ela e o pai vão morar em um barco e precisam de um plano para fazer o vilarejo voltar ao normal e regressar à casa. Trata-se de um mergulho profundo em um universo selvagem repleto de realismo mágico. Estreia GNC 17:15-19:10-21:15 CINÉPOLIS 14:30-17:30-20:00-22:20
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* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
De Chris SANDERS
Os CROODs Em uma era pré-histórica chamada Croodacious, a primeira família a habitar a Terra, os Croods, é obrigada a deixar a segurança do lar – no caso, a caverna – para desbravar o mundo. Longe de casa, eles enfrentam os maiores perigos e aventuras de suas vidas. Animação da Dreamworks dirigida por Chris Sanders, o mesmo de Como Treinar Seu Dragão e Lilo & Stitch. Quem assistir no idioma original irá reconhecer as vozes de Nicolas Cage, Ryan Reynolds e Emma Stone. Pré-estreia GNC SÁb. (16). E DOM .(17). 14:10-16:40 CINÉPOLIS SÁb. (16) E DOM. (17). 15:40-18:00
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Joaquin PhOENIx. De Paul Thomas ANDERSON
O MEstRE Após a 2ª Guerra Mundial, um marinheiro tenta retomar a vida, mas os traumas o deixam com dificuldades para controlar seus impulsos. É quando ele conhece o líder de uma organização religiosa: A Causa. 2ª semana.
★★★★★ ORDOvÁS. SEx. (15). 19:30 SÁb. (16) E DOM. (17) 20:00
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Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer O policial durão à moda antiga John McClane, sempre pronto para acabar com os vilões mais sofisticados, tem recebido críticas por perder a arte de improvisar com isqueiros e fita tape e se tornar uma mera máquina de atirar com munição infinita. Mas na 4ª sequência da franquia, até era de se esperar que o personagem vivido por Bruce Willis estivesse mais prático e menos criativo. Com Jai Courtney. De John Moore. 4ª semana GNC 17:30 | 13:20-15:30-19:30 CINÉPOLIS 15:40 (exceto SÁB. (16) E DOM. (17))-20:50 | 12 13:20-18:00 (exceto SÁB. (16) E DOM. (17))
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Ariel Goldenberg, Rita Pook. De Marcelo Galvão
Colegas Bem antes do lançamento, o filme bombou na internet graças à campanha #vemseanpenn, em que o protagonista, portador de Síndrome de Down, pedia para seu ídolo comparecer à sessão de estreia. O astro não veio, mas você pode conferir a história dos 3 jovens que partem do interior de São Paulo até Buenos Aires em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido para se casar. Estreia GNC 13:10-15:15-22:00 CINÉPOLIS 13:30-16:20-19:10-21:40
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O Lado Bom da Vida A comédia romântica mais querida do momento já está em cartaz há 7 semanas. Para quem ainda não viu, vale a pena conferir o improvável casal formado por um homem com transtorno bipolar e uma mulher esquizofrênica que tentam reconstruir suas vidas após uma série de traumas. Curiosidade: é o primeiro longa em que o divertido ator Chris Tucker participa desde A Hora do Rush 3 (2007).
★★★★★ GNC 19:40-22:10 CINÉPOLIS 16:10-22:10
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Oz – Mágico e Poderoso A história do mágico trapaceiro que foge de sua cidade em um balão e vai parar na Terra Encantada de Oz é um filme feito para agradar crianças e adultos, com todos os clichês que a Disney nunca dispensa em seus filmes “família”. Mas as boas atuações, o visual caprichado e os efeitos 3D garantem a diversão. Com Mila Kunis, Rachel Weisz. De Sam Raimi. 2ª semana GNC 3D 21:40 | 3D 13:30-16:10-8:50 13:40-16:20-19:00 CINÉPOLIS 3D 14:00-17:00-19:50- 22:30 | 3D 13:00-16:00-19:00-21:50
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Jessica Chastain. Joel Edgerton. De Kathryn Bigelow
A Hora Mais Escura A dupla vencedora do Oscar de Melhor Filme por Guerra ao Terror, Kathryn Bigelow (direção) e Mark Boal (roteiro), volta a trabalhar em parceria, abordando novamente o terrorismo. A trama, que originalmente contaria a história de uma caçada a Osama Bin Laden, teve que ser reescrita a partir do zero, pois os EUA conseguiram matar o terrorista antes do fim das filmagens (o roteiro é ficcional). Faltou combinar com a produção primeiro. 2ª semana GNC 21:30 CINÉPOLIS 12:50-18:50
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Dezesseis Luas Romance juvenil que mistura uma dose da saga Crepúsculo com uma pitada de E o Vento Levou..., a adaptação da série literária de Kami Garcia e Margaret Stohl agradou a crítica. O longa é considerado mais divertido e menos melodramático do que o dos vampiros, além de ter atuações mais competentes, especialmente do time de coadjuvantes. História de um jovem apaixonado por uma bruxa que, ao completar 16 anos, irá descobrir se pertence ao bem ou ao mal. Com Alice Englert e Jeremy Irons. De Richard La Gravenese. 3ª semana GNC
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Tainá – A Origem Para ser reconhecida como a primeira guerreira mulher de sua tribo desde a morte da mãe, a jovem heroína indígena Tainá vai atrás dos piratas da biodiversidade, que desmatam a selva amazônica sem dó, nem piedade. Aventura com viés ecológico e social, mas que também diverte. Com Wiranu Tembé e Nuno Leal Maia. De Rosane Svartman. 2ª semana GNC 14:00-15:50-17:50
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Fotos: Divulgação/O Caxiense
MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (15) Fullgas
23:00. R$ 12. Bier Haus
Sambeabá
23:30. R$ 10 e R$ 20. Boteco 13
Teo & Edu (Festa Flor)
23:30. R$ 25 a R$ 45. Bulls
The Barbas
23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Pop Clube
22:00. R$ 6 e R$ 10. Deck
80’s Retro Rock (DJ Jaime Rocha)
23:00. R$ 15 a R$ 25. Havana
Festa Sexy is Back (vários DJs) 23:00. R$ 15 e R$ 12. Level
Electric Blues Explosion
22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi
Daniel e Gaita
21:00. R$ 10 e R$ 8. Paiol
David Wallauer
22:30. R$ 20. Portal Bowling
Fer Aver Jazz Trio
21:00. Gratuito. Zarabatana
Rock independente
Há 9 anos na ativa, a banda Rock Rocket é considerada uma das principais do rock independente no Brasil. Com influência do punk e do rock clássico, a banda já lançou 10 álbuns entre EP’s, CD’s e DVD’s, fez shows por todo o país e apareceu em diversos programas de televisão. A formação tem Alan (bateria e voz), Pesky (baixo) e Noel (voz e guitarra). No show desta sexta (15), a abertura fica por conta da banda Vendettas, que está prestes a lançar seu primeiro trabalho. SEX. (15). 00:30. R$ 20 e R$ 25. Vagão
SÁBADO (16) Izzi e Louise
23:00. R$ 12. Bier Haus
Sai Dessa
23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
Alexon Mendes e Trio
23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Little Boogie
22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi
Festa Pra se Acabar
23:00. R$ 13 a R$ 25. Nox Versus
Grupo Paiol
22:00. R$ 10 e R$ 8. Paiol
Jean & Felipe Trindad e Showdi
23:00. R$ 40 e R$ 20. Place des Sens
Cris Caberlon + Dinamite Joe 23:30. R$ 20. Portal Bowling
Festa Looks Like Caxias
00:30. R$ 20 e R$ 25. Vagão
Tem reggae também em Caxias
Não é tão comum assim o gênero de Bob Marley aparecer na noite caxiense. Mas para começar a mudar essa história, o Deck traz os reggaeros da banda Marauê, que em 2013 completa 10 anos de existência. A banda já participou do Caldeirão do Huck, fez parte da trilha sonora da Malhação, animou o Carnaval de Salvador... com essas credenciais, vale a pena conferir. SÁB. (16). 22:00. R$ 10 e R$ 15. Deck
15.mar.2012
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Ricardo Barp, Divulgação/O Caxiense
+ SHOWS Projeto Obláta
20:00. Gratuito. Zarabatana
DOMINGO (17) Jaya Brasil
18:00. R$ 6. Deck
Tira Onda + DJ Rodrigo Salvador
17:00. R$ 8 e R$ 5. Place des Sens
Pagode Junior + Junior e Jovane
21:00. R$ 20. Portal Bowling
QUARTA-FEIRA (20) Matinê Cast
23:00. R$ 12. Bier Haus
Adriano Trindade
22:00. R$ 6 e R$ 10. Deck
Jhonatan e Carlos
Os rockeiros te saúdam
Ok, a AC/DC Cover RS não caprichou tanto assim na hora de escolher o nome da banda, mas o fato é que de som os caras entendem. Poucas bandas que prestam tributo aos australianos têm um público tão fiel quanto o quinteto da terrinha. Neste sábado, a banda se apresenta na Aristos London House, para tocar pedradas como Back in Black, You Shook Me All Night Long, Highway to Hell e tantas outras. SÁB. (16). 23:00. R$ 15. Aristos
21:00. Gratuito. Paiol
QUINTA-FEIRA (21) Fabrício Beck Trio
23:00. R$ 12. Bier Haus
Grupo Canto Charrua
21:00. R$ 10 e R$ 15. Paiol
Pagode Junior + Tiago Leotte + Dj Gilson 23:00. R$ 20. Portal Bowling
Lucélia e Rodrigo
19:00. Gratuito. Shopping Estação San Pelegrino (praça de alimentação)
Canta Caxias recebe inscrições (mas tem que cantar Vinícius) Coros interessados em participar da 17ª edição do Canta Caxias têm até o dia 10 de maio para se inscrever nas categorias infantil, infanto-juvenil, juvenil e adulto. Os concertos ocorrem nos dias 1° e 2 e 8 e 9 de junho, no Teatro Pedro Parenti. Este ano, o evento irá homenagear o poeta e compositor Vinícius de Moraes, por isso é exigido que cada coral prepare pelo menos uma peça de Vinícius para apresentar no evento. O que certamente não será problema para ninguém. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Prefeitura: www.caxias.rs.gov.br/cultura.
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
Edital de Citação de Interessados, Ausentes, Incertos e Desconhecidos - Usucapião 3ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Usucapião. Processo: 010/1.11.0008298-0 (CNJ:.0016353-46.2011.8.21.0010). Autor: Gilse Teresinha de Carvalho, CPF n° 252.121.170-20, Felipe Grivot de Carvalho, CPF n° 937.869.480-20 e Lauro Fernando Grivot de Carvalho, CPF n° 005.159.310-63. Réi: Condomínio do Edifício Rian e Outros. Objeto: DECLARAÇÃO de domínio sobre o imóvel a seguir descrito. IMÓVEL: “uma área de 109,35 m², denominada de lavanderia/terraço, situada no terraço da cobertura, logo acima e englobando o apartamento n° 6, do 10° pavimento ou oitavo andar do prédio de alvenaria do Edifício Rian, n° 689, com frente para a rua Marquês do Herval, distando aproximadamente 18,00 metros da esquina com a rua Pinheiro Machado, compondo-se das seguintes dependências: um dormitório, sala de estar e lavanderia, dito prédio edificado sobre o lote urbano n° 17, da quadra n° 31, medindo a área de 114,28 m², desta cidade de Caxias do Sul, formado pelo quarteirão das vias Marquês do Herval, Dr. Montaury, Avenida Julio de Castilhos e Pinheiro Machado, de propriedade de Gilse Teresinha Carvalho e Outros. Imóvel matriculado sob o n° 27.641 as folhas 01 do livro 02 do Registro Geral do Registro de Imóveis da 2ª Zona de Caxias do Sul - RS.” Prazo de 15 (quinze) dias para contestar, querendo, a contar do término do presente Edital (Art. 232, IV, CPC), sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados pelo(s) autor(es). Caxias do Sul, 18 de dezembro de 2012. SERVIDOR: Kátia Maria Riboli Dal Ponte - Escrivã Judicial. JUIZ: Clóvis Moacyr Mattana Ramos.
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
Edital de Citação de Interessados, Ausentes, Incertos e Desconhecidos - Usucapião 4ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
Prazo de: 20 (VINTE) dias. Natureza: Usucapião. Processo: 010/1.12.0013340-4 (CNJ:.0033153-18.2012.8.21.0010). Autor: Flavio Batista Buffon e outros. Objeto: DECLARAÇÃO de domínio sobre o imóvel a seguir descrito. IMÓVEL: “Um terreno urbano, constituído pelo lote administrativo n° 02, da quadra 2809, no bairro Santa Catarina, nesta Cidade de Caxias do Sul, com frente para um acesso particular, distando 45,90m da Rua Carmelindo Piccoli, e 45,50m da esquina formada com a Rua Pierina Matte Bordin, contendo uma casa de alvenaria, com dois pavimentos e com área total construída de 212,00m2, tendo dito terreno a área superficial de 183,20m2, com as seguintes medidas e confrontações: ao Norte, por 14,15m com parte do lote nº 06, da quadra nº 3601, de propriedade da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arnaldo Ballvê; ao Sul, por 14,04m, com um acesso particular; ao Leste, por 13,00m com parte do Lote n° 13, da quadra n° 2808, de propriedade de Odir Jorge Manfro; ao Oeste, por 13,00m com o lote nº 05 de propriedade de Neida Maria Corso”. Prazo de 15 (quinze) dias para contestar, querendo, a contar do término do presente Edital (Art. 232, IV, CPC), sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos alegados pelo(s) autor(es). Caxias do Sul, 22 de novembro de 2012. SERVIDOR: Osmar Cezar da Silva. JUÍZA: Cláudia Rosa Brugger.
Ramon Munhoz, Divulgação/O Caxiense
PALCO
O circo partiu e os palhaços ficaram
Na peça de rua Cadê o Circo da Cia Garagem os atores Janio Nunes e Paulo Macedo vivem os palhaços Zoinho e Montanha. Dois desafortunados funcionários de um circo, que trabalham como faxineiros e organizadores dos espetáculos, até serem deixados para trás. Os dois decidem viver o sonho de serem palhaços e montam seu próprio picadeiro, enquanto caminham na tentativa de reencontrar o circo. Em caso de chuva, o espetáculo será transferido para o domingo (17) no Parque dos Macaquinhos às 16:00. L
0:40
Divulgação/O Caxiense
SEX. (15). 16:00. e SÁB. (16). 15:00. Gratuito. Praça Dante Alighieri
Um salto ao balé caxiense
As escolas de dança Dora Ballet, Camila Oliveira, Endança Jazz e Cia. e Compacto Espaço Cultural se unem por uma boa causa. O espetáculo Gala Nova York destinará o rendimento dos ingressos à bailarina caxiense Jaquelyne Alessandra Barbieri, de 13 anos, que viajará a Nova Iorque. Selecionada durante o Festival de Dança de Joinville, Jaquelyne participará do torneio YAGP (Youth America Grand Prix), em Nova Iorque, onde poderá ganhar uma bolsa de estudos. Entre as apresentações haverão performances de ballet clássico, jazz, hip hop e valsa. SÁB. (16) e DOM. (17). R$ 25. Teatro Municipal
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1:30
15.mar.2012
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CA
MA RIM
Marcelo Aramis
Estudo no sítio
Matheus Brusa vai ensinar e aprender em Minas Gerais. O coreógrafo caxiense foi selecionado para a primeira etapa do Corpografias – Residência Artística Internacional, que tem apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e patrocínio da Usiminas. A imersão artística ocorre de 21 a 28 de março no Sítio Recanto Verde, em Ipatinga. Matheus foi um dos 10 selecionados, entre 38 inscritos, para compartilhar suas metodologias e experimentações na dança contemporânea. A proposta é estudar a escrita de corpos e movimentos singulares e o embate sadio entre as diferenças culturais das produções dos artistas participantes. Em choques culturais, Matheus tem larga experiência.
Arte pelo Correio
Em comemoração aos 25 anos do Núcleo de Artes Visuais (Navi), a exposição Navi Arte Postal é o resultado do projeto de mesmo nome, uma iniciativa que recupera uma prática que ganhou força nos anos 60: a arte postal. Ou seja, a troca de cartões postais pelo Correio com interferências artísticas do destinátário do envelope. Os cartões que estarão em exposição foram elaborados pelos artistas do Navi e enviados a 1.800 inscritos no projeto, entre crianças, estudantes, artistas e comunidade em geral, que se expressaram por interferências nos cartões postais. Navi-Arte Postal
Coleções: Lembranças e Sonhos
Estão abertas as inscrições para o XVII Canta Caxias, que ocorre em junho, nos dias 1° e 2 , no Ordovás e dias 8 e 9, no Teatro Municipal. Os coros interessados podem se inscrever pelo e-mail unidadedemusica@ caxias.rs.gov.br ou na Unidade de Música, no Ordovás. O prazo para inscrições se encerra no dia 10 de maio. A 17ª edição vai homenagear Vinícius de Moraes. Para participar, os corais deverão preparar uma peça do repertório de Vinícius para apresentar nos concertos.
Concertos ao Entardecer - 18 anos - Especial nas Capelas
Prêmio para Vivita
A partir de SEX. (22). SEG-SEX. 8:00-22:30 Galeria de Arte do Centro de Artes e Arquitetura. Campus 8
TER. SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal Tatieli Sperry. Até QUA. (20). SEG-DOM. 8:0022:00. Saguão do Bloco M da UCS
Feito com a alma
Fernanda Horta Barbosa da Silva. SEG-SEX. 9:0019:00. SÁB. 9:00-12:00. Farmácia do Ipam
Janelas Decoradas
Coletiva. SEG-SÁB. 10:00-22:00. DOM. 14:00-20:00. Estação San Pelegrino
Something
Gabi Brochetto. SEG. 11:00-21:00. TER-SÁB. 10:0021:00. DOM. 11:00-19:00. MartCenter Shopping
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Concerto para Vinícius
Antônio Lorenzetti, Div./O Caxiense
Divulgação/O Caxiense
ARTE
O 47° Concurso Anual Literário de Caxias do Sul vai homenagear Vivita Cartier, poetisa porto-alegrense que viveu seus últimos anos de vida no distrito de Criúva e morreu em 1919. Vivita dá título ao novo prêmio Obra Literária (para obras já publicadas). Além dessa, podem ser inscritos trabalhos inéditos nas categorias Contos, Crônicas e Poesias. O vencedor do prêmio principal leva o troféu Vivita Cartier e um prêmio de 240 VRMs, cerca de R$ 5,6 mil.
Endere
A
os
cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 8 (inteira). R$ 4 (meia) |
MÚSICA: Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | BULLS. Dr. Augusto Pestana, 55. Estação Férrea. 3419.5201 | CACHAÇARIA SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 3419-4348 | cond. Angelo Muratore, 54. Dellazzer. 3229-5377 | Deck: Rua João Mocelin, 1498. Panazzolo. 3021.0455 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PEPSI club. Rua Guerino Sanvitto, 1412. Villaggio Iguatemi.3019-0809 | PORTAL BOWLING. RS 453, KM 2, 4140. SHOPPING MARTCENTER. 3220-5758 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |
Carol De Barba
Riva Gauche
A mais antiga loja de departamentos do mundo, a parisiense Le Bon Marché Rive Gauche — controlada pela holding LVMH (Louis Vouitton Moët Hennessy), — comemora 160 anos e realiza, como parte das comemorações, uma homenagem ao Brasil. Serão vendidos por lá produtos de diversas marcas nas áreas de vestuário, arte, design e gastronomia. Entre elas está a Riva, como parte do projeto Le Brésil Rive Gauche. Ao lado de outras brasileiras (entre elas, Osklen e Melissa), a caxiense estará expondo e vendendo com exclusividade 10 objetos de design assinado em Frozen Finish – um acabamento para prataria, criado e desenvolvido com exclusividade. Divulgação/O Caxiense
TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | CASA DE TEATRO. Rua Olavo Bilac, 300. São Pelegrino. 3221-3130 | galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | ESTAÇÃO SAN PELEGRINO. Av. Rio Branco, 425. São Pelegrino. 3022-6700 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3215-4301 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 | SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. pio x. 3221-5233 |
Legenda Duração
Avaliação ★ 5★
Classificação
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura Bonecos. Comédia. Documentário. Drama Ficção.Científica. Faroeste Infantil. Fantasia. Musical. Policial. Romance. Suspense. Terror.
Música Blues. Funk. MPB. Samba.
Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica Hip.hop Indie. Jazz. Metal. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Sertanejo. Tango. Tradicionalista
Dança Clássico. Contemporânea. Dança.do.Ventre Flamenco. Jazz. Hip.hop Salão.
Dança de Rua Folclore.
Desenho. Grafite.
Diversas Gravura.
A designer Gabriela Verri, formada pela UCS (e filha do técnico Dunga, vale lembrar), acaba de lançar a coleção de Inverno 2013 na GVerri Store. A loja fica junto a seu ateliê, no bairro Tristeza, em Porto Alegre. Os looks já estão disponíveis para as consumidoras nas araras.
Criança de novela Forró.
Artes Acervo. Fotografia. Pintura.
Very Verri
Escultura. Instalação
A influência turca que invade diariamente o horário nobre da TV aberta brasileira chegou às coleções infantis. O inverno da PUC é inspirado em Istambul. As peças têm diversos apliques e estampas estilizadas com mandalas, ilustrações lúdicas e listras étnicas. A coleção já está à venda. 15.mar.2012
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1º medicamento biológico 100% nacional A Anvisa concedeu o primeiro registro de um medicamento biológico que terá produção 100% nacional. O Etanercepte, produto indicado ao tratamento da artrite reumatoide e outras doenças graves que afetam as articulações, será produzido a partir do segundo semestre do ano que vem pelo laboratório brasileiro Bionovis (joint venture entre Aché, SEM, Hypermarcas e União Química). Divulgação/O Caxiense
Gabriel Doyle, SXC, Divulgação/O Caxiense
SA DE
De olho no olhinho
Muitas crianças enfrentam dificuldades na escola por causa de alguma deficiência visual, porém elas não se dão conta disso. É importante que os pais fiquem atentos e levem seus filhos ao oftalmologista para verificar como está a saúde dos olhos. Os professores também podem observar se a criança está com problemas em copiar as tarefas do quadro ou na hora da leitura. As doenças mais frequentes em crianças são o estrabismo e a ambliopia. A primeira atinge de 2% a 5% das crianças em idade préescolar e significa a perda do paralelismo dos olhos, ou seja, um olho encontra-se alinhado e o outro se desvia. A ambliopia é a baixa da acuidade visual de um ou de ambos os olhos na ausência de lesões oculares ou de causas neurológicas. Normalmente, 50% das ambliopias ocorrem devido ao estrabismo. Segundo o oftalmologista Felipe Bakowicz, até os dois anos de idade é indicado um exame criterioso a cada seis meses. Depois disso, se tudo estiver normal, um exame anual é suficiente até que a criança complete 8 ou 9 anos de idade. Entre os sintomas mais comuns que afetam as crianças com idade pré-escolar com algum distúrbio de visão estão dor de cabeça, dificuldade na hora de ler, demonstrar sensibilidade à luz ou tampar o olho com a mão, lacrimejar excessivamente durante o dia, entre outros.
Fundamental
Teste do Olhinho, feito em crianças logo após o nascimento. Rápido e indolor, pode detectar os problemas que provocam obstrução no eixo visual como catarata, glaucoma congênito e qualquer outra patologia ocular que cause opacidade de meios, como opacidades congênitas de córnea, tumores intraoculares grandes, inflamações intraoculares importantes ou hemorragias intra vítreas.
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O Etanercepte, que hoje é oferecido gratuitamente por meio do programa de alto custo do Ministério da Saúde, é fabricado pela Boehringer Ingelheim Pharma KG, da Alemanha, importado e distribuído pelos laboratórios WyethWhitehall sob o nome comercial de “Enbrel”. No ano passado o prazo de proteção patentária do produto expirou, possibilitando assim a produção de cópias do produto, em mecanismo jurídico idêntico ao dos genéricos. O medicamento produzido pela Bionovis deverá custar 50% menos que o medicamento hoje importado, permitindo uma economia significativa ao Ministério da Saúde. Só em 2012, foram gastos R$ 364 milhões na compra para suprir a demanda.
Oannis Pantzi, Shutterstock, Div./O Caxiense
Sorriso Xtreme White
Além da fórmula que age desde a primeira escovação, remove e previne manchas amareladas e deixa os dentes mais brilhantes, ela ainda tem “embalagem inovadora na vertical”, diz o fabricante, como se isso fosse apagar da nossa mente o potinho mais legal do universo, de Tandy, lá dos anos 90. R$ 3 (em média)
Sensodyne Branqueador Extra Fresh
Quem tem dentes sensíveis costuma passar longe dos tratamentos branqueadores. Mas a Sensodyne, especialista no assunto, desenvolveu um creme dental com fórmula de baixa abrasividade, que remove mais delicadamente as manchas do sorriso. R$ 7 (média)
Colgate Luminous White
O creme do comercial com a top Fernanda Motta, usando apenas um acessório para brilhar (seu sorriso – aquele brinks para quem acha que ela está nua mas depois aparece de vestido tomaraque-caia), promete um tom mais branco em apenas uma semana. Ele usa uma classe especial de sílica de alta performance para tirar e prevenir manchas. R$ 5 (média)
Closeup White Now
Esse creme é o que faz a melhor promessa – resta saber se a cumpre. Em vez de sílica, perlita ou outro tipo de micropartícula, a fórmula contém uma espuma azul formada pelo corante Blue Covarine. É ela que proporcionaria efeito branqueador imediato, ou seja: dentes instantaneamente mais brancos após uma única escovação. R$ 4 (média)
Insulina em cápsula O laboratório israelense Oramed Pharmaceuticals está prestes a colocar no mercado uma cápsula de insulina para tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. De acordo com Nadav Kidron, CEO da Oramed, o produto poderá revolucionar o tratamento da diabetes, que já atinge mais de 370 milhões de pessoas em todo o mundo – a maioria do tipo 2. O método atual de aplicação de insulina por auto injeção é desagradável e também traz riscos de infecção. Uma cápsula seria mais conveniente, mas até agora ninguém havia encontrado uma maneira eficiente de fabricá-la. “Quando começamos essa pesquisa, há quase 30 anos, essa solução parecia impossível. Hoje, é só uma questão de tempo para ela estar no mercado”, diz Kidron. A empresa começará a fazer ensaios clínicos com cerca de 150 pessoas em centros médicos nos Estados Unidos.
Dispense o cotonete Nunca é demais alertar, ainda mais quando a afirmação vem atestada por um especialista: o ouvido não deve ser limpo com cotonetes, diz o otorrinolaringologista paulista Marcelo Toledo Piza. O médico revela que são comuns acidentes graves nos ouvidos, principalmente durante a infância, com o uso de cotonetes, lápis, tampas de caneta, gravetos e até clipes. Ele lembra que as pessoas não têm ideia do perigo que correm com essa limpeza inadequada. “Lesões da pele do conduto, da membrana timpânica e às vezes até dos ossículos que temos dentro de nossos ouvidos podem causar problemas como perfurações da membrana e fraturas dos próprios ossículos. Isso pode comprometer a audição de maneira definitiva”. Quando há cera visível no ouvido, é recomendado retirá-la com a ajuda de uma toalha úmida; e as curvinhas podem ser lavadas com água, durante o banho.
Obesidade e gengivite Além de aumentar o risco para doenças como diabetes tipo 2, câncer e cardiopatias, um estudo publicado recentemente no jornal norte-americano General Dentistry afirma que a obesidade também é um fator de risco para a gengivite. De acordo com Charlene Krejci, coordenadora do estudo, o organismo de uma pessoa obesa produz mais citocinas, proteínas com propriedades inflamatórias que podem lesar diretamente os tecidos gengivais. Se não tratada adequadamente, a gengivite pode evoluir para um quadro mais severo e destruir o osso e o tecido conjuntivo que sustentam os dentes. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta é obesa e 48,5% têm sobrepeso. 15.mar.2012
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