Edição 110

Page 1

06.JAN.2012 06.JAN.2012

171


A “prisão” contra a droga que aprisiona

Os secretários que mais viajaram em 2011

4

As promessas cautelosas de Michels

5

12 Um mês decisivo para a Lupatech

Novos leitos na UTI do Pompéia

9 A pressa custou a fama

6

10 O filho que à casa torna

7

A “praia” que quer ser caxiense

A força feminina remove barreiras 2

7

17

Talento gaúcho, humor carioca e arte universal

27

Fotos: 6, 7, 12 e 17: Maurício Concatto/O Caxiense | 27: Lielzo Azambuja, Reprodução/O Caxiense


DIGA!

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

Na última edição fizemos uma retrospectiva dos fatos marcantes do ano. A manchete dizia: “Melhores e Piores de 2011”. O pior, porém, ficou por nossa conta. Incluímos na lista um episódio de 2010: a despedida de Lauro, ídolo alviverde, dos gramados. O acontecimento é de julho do ano retrasado. Lauro foi notícia em 2011, sim, mas por outro motivo: seus primeiros lances em outro campo, o da política. Filiou-se ao Democratas, que pretende lançá-lo candidato a vereador nas próximas eleições. Este fato, no entanto, não estaria entre os selecionados em nossa retrospectiva. E menos ainda no tópico Esporte.

Diretor administrativo

Reprodução/O Caxiense

Erramos. E erramos feio | Por que erramos | O que faremos para errar menos

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

nossos passos para identificar por que falhamos. O primeiro: a reunião de pauta, onde nasceu o equívoco. O segundo: a apuração da reportagem – com base em nossos próprios arquivos –, que não conferiu a data do fato. O terceiro: a edição – feita por mim –, que não checou a informação. O quarto: a revisão final, que poderia ter detectado o problema. Coincidentemente, na última segunda-feira (2) novos integrantes de nossa equipe tiveram o primeiro de uma série de treinamentos internos, que já estavam programados. Parte desse treinamento é justamente dedicada à prevenção de erros. Se já achávamos esse controle importante, nem precisamos dizer que agora ele se tornou urgente. E aqui mora a utilidade do erro que cometemos: ele exige que O CAXIENSE aprenda a evitá-lo. A checagem de informações já fazia parte da nossa rotina de trabalho. Agora, porém, foi rediscutida e instrumentalizada como prática obrigatória de nossos jornalistas em diversas etapas do processo de produção – da reunião de pauta à revisão final. O erro foi sério, é assim que o consideramos. Mas nem por isso vamos perder o bom humor. Um leitor pode se perguntar: qual fato, então, deveria substituir a despedida de Lauro na retrospectiva do esporte em 2011? Sugestão: a pisada na bola de O CAXIENSE. :) Esperamos que Lauro, o Juventude e os leitores nos perdoem – e, quem sabe, até levem na esportiva...

Nos pouco mais de 2 anos de existência de O CAXIENSE – primeiro como jornal, agora como revista –, incluir um fato de um ano na retrospetiva de outro talvez tenha sido nosso erro mais grave. Como aconteceu? Lauro foi lembrado na discussão que a equipe fez para produzir as listas da reportagem – talvez porque Na prática do jornalismo, não errar jatenha se falado, pouco antes, de outra mais é algo próximo do impossível. Essa despedida: a de Washington, ídolo grená, constatação nos leva à seguinte reflexão: esta sim em 2011, e recente. Lauro parum veículo de comunicação ticipou do jogo festivo de Washington. E Washington, assim como Lauro, está com credibilidade não é entrando no campo político. Filiou-se aquele que nunca erra; é aquele ao PDT e também deverá se candidatar que se esforça para errar o a vereador. São coincidências – não conmínimo possível e, quando erra, fundir com justificativas. Fomos alertados do erro por Mauro expõe e assume o erro. Trojan, que era vice-presidente de marketing do Juventude quando Lauro fez sua despedida. Imediatamente, refizemos Felipe Boff, editor-chefe

www.ocaxiense.com.br

Luiz Antônio Boff

Editores-chefes

Felipe Boff Paula Sperb Editores

Marcelo Aramis Jaisson Valim Colunistas

Renato Henrichs Roberto Hunoff

Carol De Barba Robin Siteneski

Gesiele Lordes Caroline Dall’Agnol Elisa Rossi Kemmer Dimas Dal Rosso

Maurício Concatto Designer

Luciana Lain COMERCIAL Executivos de contas

Pita Loss Suani Campagnollo Gustavo Fabião ASSINATURAS Atendimento

Tatyany R. de Oliveira Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120 Redes sociais Twitter: @ocaxiense Facebook: O Caxiense Revista Foto de capa

Maurício Concatto/O Caxiense

06.JAN.2012

3


BASTIDORES

O bebê que ficou a 1:30 da fama |As cautelosas promessas para a Segurança |A força feminina que derruba barreiras

Expresso Caxias A mala de viagem virou um dos instrumentos de trabalho na prefeitura de Caxias em 2011. Números preliminares do Portal da Transparência, sujeitos a alteração nas próximas 2 semanas, mostram que o Município desembolsou R$ 678,9 mil em diárias, um crescimento de 9,9% em comparação com o ano passado. Os principais secretários viajantes asseguram: graças à troca de experiências, às negociações de recursos e à divulgação da cidade, o investimento terá retorno. 1º | Jaison Barbosa Com 3 viagens ao Exterior, Jaison destaca a visita à Organização Mundial de Turismo, em Madri, realizada em fevereiro. Ele acredita que a jornada foi importante porque ajudou a aprimorar o conhecimento turístico dos participantes – membros do Conselho Municipal, da Associação Turística de Caxias do Sul e da CDL integraram a comitiva, estes pagando a viagem com recursos do próprio bolso. O secretário ainda conheceu o city tour em Santa Maria (RS), já que Caxias do Sul adotará projeto piloto semelhante durante a Festa da Uva. 2º | Carlos Antonio Búrigo Dois dos destinos principais de Búrigo são Brasília, onde precisa prestar contas ao governo federal, e Rio, onde trata com o BNDES de recursos para a barragem no Arroio Marrecas. Mas o secretário ainda viajou para o Exterior. Em Montevidéu, buscou apoio para um projeto de paisagismo no bairro São Pelegrino. 3º | Adelino Teles A principal viagem do secretário, que incluiu passagens por Bruxelas, Moscou e Paris, custou mais de R$ 6 mil, mas o Município terá uma economia muito maior caso os resultados se confirmem. Na excursão, ele conheceu projetos que servem de inspiração para os estudos de implantação de uma usina que transforme os resíduos orgânicos em energia elétrica.

4

O DESEMBOLSO COM AS DIÁRIAS

Compare os gastos de cada secretaria ou órgão com os reembolsos para seus titulares:

■ Gasto do titular (R$) ■ Total (R$) Secretaria do Turismo

21.202 | 59.037,24

Secretaria de Gestão e Finanças

12.943 | 37.520,59

Secretaria do Meio Ambiente

9.718 | 22.637,73

Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego

8.597 | 18.153,43

Secretaria de Cultura

8.551 | 25.228,84

Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Gabinete do Prefeito

8.312 | 45.028,95

8.278 | 25.197,71

Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social

7.661 | 31.685,02

Secretaria da Saúde

5.667 | 194.538,10

Secretaria do Esporte e Lazer

4.188 | 13.864,61

Secretaria de Trânsito, Transporte e Mobilidade

3.755,89 | 16.256

Secretaria do Planejamento

3.181 | 11.848,31

Secretaria da Educação

3.000 | 27.305, 49

Procuradoria-Geral do Município

1.752 | 20.213,08

Secretaria da Receita Municipal

1.722 | 13.904,31

Secretaria de Recursos Humanos e Logística

1.094 | 13.598, 42

Secretaria do Urbanismo

24,86 | 13.723,50

Secretaria de Obras e Serviços Públicos Secretaria da Habitação

0 | 62.524,13

0 | 26.665, 19

Secretaria de Governo Municipal

0|0

Os números são preliminares, sujeitos a alterações. Consulta feita no dia 5.


“Nunca vi uma obra ficar pronta no prazo”, afirma o cauteloso secretário da Segurança Caxias se tornou um destino frequente do secretário da Segurança Pública, Airton Michels. É aqui que o governo estadual se prepara para implantar, até fevereiro, o projeto piloto da principal aposta na área: o policiamento comunitário. Em uma das visitas à cidade, na quarta-feira (4), ele conversou com a revista O CAXIENSE. Empolgou-se com o projeto, reconheceu a gravidade da situação dos presídios locais e confirmou uma delegacia central. Mas, antes que cobrem, já se defende: a obra pode atrasar.

criamos equipes especializadas ou uma delegacia de homicídios, pois a delegacia central já irá abranger todos os departamentos e trabalhar com os bairros. Se uma investigação é bem feita, não precisa de uma delegacia específica.

O programa federal Territórios da Paz no bairro Guajuviras, em Canoas, tornou-se referência nacional no combate à violência. Quais as diferenças com o policiamento comunitário de Caxias? Canoas fez o projeto com verba federal. Agora houve corte. É preciso usar a criatividade. A principal diferença é que aqui os policiais irão morar na comunidade.

Em 2011, Caxias ganhou projeção nacional indesejada a partir da divulgação das imagens de um “tribunal da morte” dentro da penitenciária de Apanhador. Quais as garantias de que não haverá a formação de uma nova facção desse tipo naquela prisão? Tribunal da morte é o que ocorre em São Paulo ou no Rio de Janeiro, onde há envolvimento de presos e pessoas fora do presídio, que julgam e condenam aprisionados. O que ocorreu aqui foi uma briga entre os presos. Eles se desentenderam e resolveram condenar outro. São tomadas várias medidas, mas não podemos garantir que não vai ocorrer novamente. É algo que não temos controle.

Em 10 anos, a taxa de homicídio saltou 82% em Caxias e ultrapassou as médias estadual e nacional. O que a secretaria fará para diminuir o índice? Já foi aprovada a licitação para uma delegacia central na cidade. Iremos contratar mais 500 policiais civis. Desses, 30 virão para Caxias. Mas só a presença dos policiais nas comunidades já reduzirá esses índices. A criação de uma delegacia de homicídios era esperada ainda para 2011, mas não Airton Michels | chegou. O que falta? Maurício Concatto/O Caxiense Estamos discutindo se

A delegacia central ficará pronta quando? A vencedora da licitação se comprometeu a terminar a obra até o final do ano, mas nunca vi uma obra ficar pronta dentro do prazo. Até na minha casa, uma reforma demoraria 3 meses, mas levou 7.

A Penitenciária Industrial é outro problema de Caxias. Existe intenção do governo de removê-la daquele local? Reconheço que o tempo e o local da penitenciária estão ultrapassados. Ali há muito movimento urbano. Mas, antes de mexer nela, temos que pensar nos municípios onde há mais problemas. 06.JAN.2012

5


um dia na vida dA...

... mãe do último bebê caxiense de 2011 Lorenzo Giotti Trojan tinha tudo para ser a primeira estrela caxiense de 2012. Se esperasse uma hora e meia a mais, iria se tornar capa de jornal, apareceria na TV e veria sua mãe, Vanessa Maria Giotti, de 17 anos, dar entrevista para as rádios. Seria o primeiro bebê do ano. Mas o menino foi apressadinho e nasceu ainda em 2011. À revista O CAXIENSE, a garota narra, com bom humor, o dia do nascimento do filho, 31 de dezembro. 09:00 Eu me acordei, nem esperava o que estava por acontecer. Eu já sentia uma leve dor nas costas, mas não dei muita bola no momento. 15:00 Depois de almoçar eufui me deitar para tirar um cochilo, ver se passava a dor. Também para não ficar cansada para a festa de Ano Novo. 17:00 Acordei com muita dor, já comecei a pensar que seria do bebê. Mesmo assim fui tomar um banho e começar os preparativos para o final do ano. 18:00 Estava acabando de me arrumar para as comemorações quando a dor na barriga ficou insuportável. Então eu liguei para o Saimon, meu namorado, pedindo que me levasse ao hospital. Ele, minha mãe, minha sogra e eu fomos para lá. Uns 40 minutos mais tarde e eu já estava na sala em trabalho de parto. 22:27 “Nhéééé... Nhéééé...” Nasceu o mais novo integrante da família. Lorenzo Giotti Trojan pesou 3kg e mediu 47cm. O parto foi normal e não houve complicações.

Vanessa Maria Giotti e o filho, Lorenzo| Fotos: Maurício Concatto/O Caxiense

6

00:30 Foi só depois da virada que eu ganhei o meu maior presente de Ano Novo. Trouxeram o Lorenzo para o quarto, um dos melhores momentos da minha vida. Era muita emoção poder segurar o meu filho pela primeira vez. Acho que a melhor parte foi poder amamentá-lo. Minha família também ficou bastante tocada. O meu dia estava acabando, mas 2012 e minha vida como mãe recém começavam.


Divulgação/O Caxiense

BOA

GENTE

Um vacariense carioca com o coração em Caxias A carreira de artista de Lielzo Azambuja tinha tudo para dar certo. E deu. Mas não sem obstáculos. Filho de militar, Lielzo nasceu em Vacaria, morou em Flores da Cunha e Lagoa Vermelha e veio para Caxias aos 6 anos. Aos 18 anos, em um festival de poesia, foi apresentado ao poeta Thiago de Mello como um guri bom no desenho e fez um retrato do artista. Um amigo de Thiago mandou uma carta de apresentação do jovem a um grande mecenas. Lielzo foi para o Rio para conhecer aquele que seria o seu mentor, mas ele não estava. O encontro aconteceu anos depois,

por acaso, quando Assis Chateuaubriand, magnata das comunicações no Brasil – o destinatário da carta –, sentou do lado de Lielzo em um voo Rio/São Paulo. Na mansão de Chatô, a 100 metros de onde o artista morava, em Copacabana, o destino de Lielzo foi traçado. “Ele se interessava muito por arte e patrocinava vários artistas. Ia me levar para estudar na Europa”, lembra Lielzo, contando os planos do homem mais importante da época para a sua carreira. Chateaubriand morreu antes de cumprir a promessa e Lielzo decidiu ficar no Rio. “Pelo talento com o desenho e a pintu-

ra, a publicidade logo me pegou”, conta o artista que construiu uma carreira sólida como diretor de arte nas maiores agências do Rio. Aos 73 anos – “idade que convém chamar de 37 ao contrário” –, Lielzo se dedica à pintura. Na terça (10) ele reinaugura a Galeria Municipal com a exposição Clássicos da pintura visitam o Rio de Janeiro, uma homenagem à cidade maravilhosa em uma cidade do coração (leia na página 27). “Tenho 3 painéis na CIC, que fiz aos 19 anos. Não fiz quase nada nas artes em Caxias. Mas tudo o que eu estudei, aprendi e pensei foi em Caxias.”

Cai uma barreira no canteiro de obra No canteiro de obras, construiu-se uma barreira maior do que qualquer construção já erguida em Caxias do Sul. O mito de que ali só entravam homens se solidificou durante décadas. Mas as mulheres mostram que têm força desmedida: de forma gradual, começam a derrubar esse muro que parecia intransponível. Meter a mão na massa para erguer casas e prédios não é mais atividade exclusivamente masculina no município. Eles ainda dominam a área, mas 500 mulheres, ou quase 10% do total da mão de obra, já estão empregadas no movimentado setor, conforme dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul. Rosemeri Rodrigues da Costa | Rosemeri Rodrigues da Costa, Maurício Concatto/O Caxiense de 19 anos, ajuda a pôr abaixo a

barreira machista. Percebeu que o setor oferecia uma das melhores oportunidades de trabalho para suas perspectivas e se formou na turma de assentamento de placas cerâmicas no Senai em 2011. Não demorou e já conseguiu emprego. Agora, a jovem busca espaço e reconhecimento na profissão. “É algo bom. Se homem pode fazer serviço de mulher, a mulher também pode fazer o do homem”, analisa. Rosemeri se responsabiliza pela colocação das cerâmicas, uma atividade que conduz com leveza e tranquilidade. Para conseguir o respeito de seus colegas, adota uma postura firme. Exemplo: nada de maquiagem no rosto. Teme que o batom nos lábios ou um retoque nas sobrancelhas façam com que ela perca a seriedade. 06.JAN.2012

7


CAM Um curso

TOP5

Dicas para curtir o verão em Caxias

PUS

estratégico para a carreira Os interessados em aprimorar suas qualidades de venda têm uma nova opção. A Faculdade da Serra Gaúcha está com as inscrições abertas para o MBA em Marketing Estratégico. O curso propõe ensinar aos alunos noções de comportamento do consumidor, sustentabilidade, planejamento estratégico e marketing nas mídias sociais. As inscrições para o MBA ficam abertas até o dia 1° de março. As aulas ocorrerão nas segundas e terças-feiras no período da noite.

Foco na tecnologia Festa da Uva tem atrações que animam também quem fica por aqui | Maicon Damasceno, Arquivo/O Caxiense

Quem não pôde partir para o litoral neste verão não precisa cair no tédio. Caxias do Sul tem diferentes opções para curtir a estação. O secretário de Turismo, Jaison Barbosa, dá 5 dicas. Festa da Uva Com abertura programada para 16 de fevereiro, a Festa da Uva não é só programa para turista. Além dos atividades que resgatam tradições, o evento tem shows como Seu Jorge e Capital Inicial, que animam quem fica por aqui. Olimpíadas Coloniais As Olimpíadas Coloniais, que irão ocorrer com a Festa da Uva, fazem parte dos eventos que tentam mostrar a autenticidade do caxiense – e lembram as tradições italianas. Parque, clubes e campings Caxias não tem mar, mas está repleta de atrações para dar um mergulho. Campings e clubes com piscina lotam até março. Se a opção é o descanso, um passeio no Parque dos Macaquinhos pode ser uma boa pedida. Para o secretário, poucas atividades são tão prazerosas como

8

passar o tempo em uma área de lazer com a família tomando um mate – mesmo a 30°C. Socorra-se na sombra de uma árvore para escapar do calor. Roteiros turísticos O caminho para descobrir as belezas naturais de Caxias do Sul está nos roteiros turísticos. A Estrada do Imigrante, os Caminhos da Colônia, além de Criúva, Forqueta e Ana Rech, integram as opções. A Secretaria do Turismo assegura que está sempre por perto para dar instruções e explicar a história da cidade. Restaurantes e bares da região A dica de Jaison é transformar seu fim de semana em uma viagem pela gastronomia local. O secretário, que costuma levar a família nessa gostosa jornada, garante: não faltam opções de qualidade em Caxias.

As provas de vestibular da Ftec ocorrem no dia 11 de janeiro. O candidato tem 20 opções de cursos para escolher. O custo da inscrição é de R$ 25.

+ Vestibulares Faculdade dos Imigrantes

O vestibular da instituição é agendado. O candidato pode escolher a semana em que deseja fazer a prova, aplicada todas as quinta-feiras. As inscrições custam R$ 20. A FAI oferece 4 opções de curso.

Faculdade América Latina

A faculdade oferece 5 opções de curso para o vestibular 2012: Administração, Ciência Política, Design, Jornalismo e Relações Internacionais. As provas ocorrerão no dia 8 de fevereiro. As inscrições podem ser feitas pelo site até a véspera – ou no local até o dia da prova.

Unopar

Os estudantes têm até o dia 19 de janeiro para se inscrever no vestibular. As provas ocorrem no dia 22 de janeiro. As inscrições custam R$ 30. A instituição oferece 16 opções de cursos a distância. ANHANGUERA: SINIMBU, 2.590, SÃO PELEGRINO, 3223-3910. FACULDADE AMÉRICA LATINA: MARECHAL FLORIANO, 889, 3022-8600. FAI: SINIMBU, 1.670, CENTRO, 3028-7007. FTEC: GUSTAVO RAMOS SEHBE, 107, CINQUENTENÁRIO, 3027-1300. UNOPAR: MArechaL FLORIANO, 851, CENTRO, 3223-6802. FSG: OS DEZOITO DO FORTE, 2366, SÃO PELEGRINO, 21016000.


na rio

Renato Henrichs

Retaguarda O Hospital Pompéia ampliará nas próximas semanas o número de leitos de sua UTI pelo Sistema Único de Saúde. O próprio Pompéia bancou a ampliação do setor, com financiamento do BNDES. Os equipamentos foram adquiridos com recursos orçamentários

Por 3 meses do Estado. A secretária municipal da Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, comemora: “Novas cirurgias de alta complexidade, que precisam da retaguarda de leitos da UTI, poderão ser autorizadas com mais rapidez”.

Está claro que a permanência de Édio Elói Frizzo à frente da Secretaria de Obras será até abril. O PSB jamais abrirá mão do potencial eleitoral de Frizzo para puxar votos à nominata que o partido apresentará para disputar vagas na Câmara de Vereadores.

Por sinal A secretária Maria do Rosário Em seu período de férias, a SeAntoniazzi vai descansar do con- cretaria Municipal da Saúde terá turbado ano de 2011 nos próxi- como interino o secretário da mos dias. Cultura, Antonio Feldmann.

Segundo plano Maurício Concatto/O Caxiense

ple

Ausências ilustres O fato de Geni Peteffi (PMDB) ser a primeira mulher a presidir a Câmara de Vereadores caxiense depois de 26 anos não sensibilizou suas colegas parlamentares. As petistas Ana Corso e Denise Pessôa não participaram da cerimônia de posse de Geni, que substituiu Marcos Daneluz

(PT) no comando do Legislativo. Uma questão partidária, não de gênero. A deputada Marisa Formolo (PT), presença assídua nesse tipo de evento, também não compareceu. A política praticada por mulheres foi representada pela peemedebista Maria Helena Sartori.

Pepe formulador Na pesquisa sobre os 100 parlamentares mais influentes – “Os Cabeças do Congresso Nacional” –, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar é só elogios para o deputado federal Gilberto Pepe Vargas (PT). Diz

que ele é “debatedor qualificado e negociador competente”, destacando-se como “formulador”. Pepe aparece na lista ao lado de 2 outros caxienses: os senadores Pedro Simon (PMDB) e Paulo Paim (PT).

Os aeroportos de Passo Fundo, Santo Ângelo e Rio Grande receberão investimentos de R$ 8,6 milhões para ampliar estruturas e atrair novos voos. Desse total, R$ 6 milhões serão investidos pela União. O restante sairá dos cofres públicos do Estado. O anúncio é do secretário estadual Beto Albuquerque, de Infraestrutura e Logística, depois de um encontro com o ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt. De passagem, Beto cita que a União poderá liberar recursos para contribuir na desapropriação do futuro aeroporto da Serra, em Vila Oliva.

Quem mudou? Para a secretária municipal da Educação do primeiro governo Sartori, Mariza Abreu, diante da disputa existente hoje entre o Cpers e o governo petista de Tarso Genro, o PT mudou: “O Cpers é o mesmo: reivindica o impossível, defende posições atrasadas, desrespeita autoridades instituídas. E o PT, que utilizou o Cpers para fazer oposição aos governos do PMDB e do PSDB, hoje no governo critica o que antes apoiava e faz o que antes criticava”.

06.JAN.2012

9


Divulgação/O Caxiense

Reorganização

Roberto Hunoff

Desempenho histórico

As vendas de Natal e Réveillon foram históricas para os supermercados do Rio Grande do Sul. As estimativas da Associação Gaúcha de Supermercados apontam altas de 12% e 8%, respectivamente. Para a virada do ano os gaúchos investiram pesado em carnes, bebidas, lentilhas e espumantes. Estes, com reflexos diretos na economia da região da Serra. Os supermercados venderam 8 milhões de garrafas, alta de 11% sobre o fim de ano de 2010.

Curso Até o final de janeiro se terá uma visão clara de qual será o futuro da Lupatech. Tida como em estado de pré-insolvência em novembro, com dívida consolidada na casa de R$ 1 bilhão, a empresa tenta saída por meio do aumento de capital, na ordem de até R$ 700 milhões, e incorporação da San Antonio, organização que aumentaria o seu escopo de atuação na área de petróleo e gás. A medida criaria a maior companhia nacional neste setor, em condições de competir com as quatro multinacionais que comandam este mercado. Mas a reestruturação vai além da questão financeira. Ela pode representar a saída de importantes

lideranças da companhia, pois o BNDES Participações e Fundação Petros, que aportarão R$ 300 milhões em dinheiro na companhia condicionam o repasse a mudanças no Conselho de Administração. Um de seus integrantes, e presidente, é o empresário Nestor Perini, fundador da companhia e responsável pela Lupapar, principal acionista com 25% das ações, mas que deve perder participação com o aumento de capital para BNDES Participações e Petros. Outra consideração: a agência Standard & Poor’s Ratings Services apontou, em nota, que considera positivas as medidas anunciadas pela companhia.

10

Produto térmico A Divisão de Utilidades da Soprano, de Farroupilha, acaba de lançar caixas térmicas, produzidas com material virgem e atóxico, e revestidas com paredes duplas. Disponível com capacidades de 4 a 70 litros, o produto tem tampa reversível com porta-latas.

Acima da inflação

Selo nos vinhos Desde o dia 1º, está em vigor norma da Receita Federal que obriga empresas vinícolas, engarrafadoras e importadoras a colocar o Selo de Controle Fiscal em todas as garrafas de vinhos. A medida busca aumentar o controle no comércio de vinhos brasileiros e importados. O atacado e o varejo poderão comercializar garrafas sem o selo adquiridas antes de 1º de janeiro, desde que amparado por decisão judicial ou apresentando documentação fiscal comprobatória da aquisição.

Sescon-Serra Gaúcha e Sincontec Caxias recebem inscrições ao curso de especialização em Departamento Fiscal. O objetivo é formar e capacitar pessoal para atuação nas rotinas diárias da empresa no setor fiscal. As aulas ocorrerão de 17 de janeiro a 29 de fevereiro.

Para o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho, Carlos Paviani, o consumidor poderá identificar facilmente os produtos que pagam impostos e geram empregos. A medida não é nova no Brasil. Todas as bebidas quentes, como uísque, cachaça e demais destilados, já são submetidas a este controle, assim como a cerveja, que não tem o selo, mas é regulada eletronicamente na produção. Segundo dirigentes do setor, o selo não deve representar aumento no custo final do produto.

Passadas as festas de Natal e final de ano é hora de ir às compras do material escolar. Estimativas das livrarias de Caxias indicam que o reajuste dos livros didáticos, que têm preços únicos no mercado, deve ser na ordem de 10%. Portanto, acima da inflação oficial, que ficará perto de 6,5%. O aumento é atribuído ao custo do papel, atrelado ao dólar. Mas, em época de valorização do real, o argumento tem pouca consistência.


EM MÍDIAS MÓVEIS, NÓS SOMOS O GIGANTE POR AQUI. Seu celular pode ser uma grande fonte de notícias locais. Baixe grátis o aplicativo O CAxIENSE para Android.

06.JAN.2012

11


LIBERdAdE PARA INTERNAR À FORçA Em Caxias, a internação compulsória de usuários de crack, polêmica nacional, tem aprovação quase unânime. Adiantada no tratamento aos usuários e ágil na relação com o Judiciário – responsável por autorizá-la –, a cidade ainda precisa vencer a escassez de leitos hospitalares e de policiais militares para se adequar ao plano nacional de combate à droga, anunciado em dezembro

por Gesiele Lordes 12


Aos 16 anos, M.R. não sabia exatamente o que queria da vida, mas já tinha em mente uma relação de tudo o que não queria. Fraquejou no primeiro item da lista: tornou-se usuário de crack. “Sempre andei com gente assim (viciados). Mandava um amigo correr pelado por R$ 5... Um absurdo! Hoje, se eu tivesse que fazer, faria”, diz o jovem que perdeu o domínio sobre suas ações. Hoje, com 23 anos, o objetivo de M.R. é apenas um: viver sem a pedra. Mas ele se recusa à internação, a única alternativa em que a família acredita. Os pais de de M.R. descobriram o vício do filho quando ele ficou responsável pela casa durante uma viagem do casal à praia. Em uma semana sozinho, o garoto vendeu as janelas, as luminárias e as melhores roupas e calçados da família para comprar crack. Desde então, a família padece e vive em conflito.“Eu não admito que ele fique sozinho. Infelizmente...”, afirma categoricamente o pai, de 56 anos. Já faz tempo que a mãe, de 46 anos, também perdeu a tranquilidade. A sensibilidade de mãe, somada à saúde fragilizada desde antes da dependência de M.R., foi fator determinante para que ela eliminasse a hipótese de trabalhar fora para dedicar as poucas forças que lhe restavam à supervisão do filho. “Não tem como ter uma vida normal. O mundo cai na tua cabeça”, lamenta. Em um único atestado, ela foi diagnosticada com 14 doenças, incluindo diabetes e depressão, males que se agravaram enquanto M.R. se entregava à droga. O irmão, de 16 anos, também sofre. Adolescente tipicamente por dentro das tendências – roupas, tênis e acessórios da moda – precisa levar em conta que qualquer compra é uma potencial moeda de troca para as drogas do irmão. No entanto, esse é um sacrifício insig-

nificante se comparado à revolta que o garoto sente quando percebe a aflição da mãe. “Às vezes, dá raiva ver a mãe chorando de madrugada.” Em 7 anos de dependência, M.R. já foi internado 4 vezes. O maior período que já ficou internado foi 70 dias. O tratamento previa 9 meses. Em uma das internações, o jovem fugiu e chegou em casa antes mesmo da família retornar da clínica. O pai perdeu as contas de quantas dívidas com traficantes precisou pagar para manter a segurança da família. Perdeu a paciência também. Nunca viu a dependência química como uma doença e, com a resistência do filho às internações, sua convicção só aumentou. Ele busca na internação, que acredita ser a única solução, uma tranquilidade, ainda que provisória. “Enquanto ele está lá na clínica, eu consigo dormir.” Para a mãe, a internação compulsória também é a melhor alternativa. “Quando o dependente não responde pelos seus atos, tem que ter”, admite a mulher que só viu o filho concordar com a internação por alguns dias quando estava sendo ameaçado por traficantes. Se depender do governo federal, talvez a família de M.R. poderá ter períodos mais longos de noites de descanso. No dia 7 de dezembro, a presidente Dilma Rousseff anunciou o plano Crack, é possível vencer, que pretende diminuir

o consumo e a propagação do crack pelo país, tendo como medida mais polêmica a internação compulsória. Para combater a droga que, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), já está em 98% das cidades, o governo federal deve investir, até 2014, R$ 4 bilhões. No ano passado, a Brigada Militar apreendeu 9 quilos de crack – número elevado, considerando que a pedra pesa 0,2 gramas –, um crescimento de 550% em relação a 2010, perdendo apenas para a maconha. Um grama de crack custa em média R$ 25, mas geralmente sai mais caro, dependendo da necessidade do usuário, objetos de valor, como um eletrodoméstico, pode valer uma pedra. A quantidade de traficantes autuados também teve aumento significativo em 2011: foram 777 contra 470 em 2010. A secretária municipal de Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, elogia a iniciativa federal, mas está consciente dos obstáculos. “É notória em rede nacional a escassez de leitos, a grande fragilidade do plano da presidenta”, tendo em vista que o plano também pretende treinar enfermarias para desintoxicação em hospitais do SUS. Ainda neste mês devem ser realizadas reuniões com a rede municipal hospitalar, em que serão discutidas as formas de implantação das enfermarias especializadas para atender crises de abstinência e comportar inter 06.JAN.2012

13


nações de curta duração.“Nós teremos que ter muita prudência na forma de encaminhar”, prevê, considerando que, mesmo para atender à demanda normal, os hospitais da cidade têm dificuldades. Até a 2ª quinzena de janeiro também será lançado o primeiro consultório de rua de Caxias. As equipes de atendimento já estão sendo formadas e a estrutura móvel deve atender, na medida do possível, todas as regiões. Outros órgãos, como a Polícia Federal, devem ter participação efetiva. Se o ano de 2012 seguir o ritmo de 2011, o Caxias terá muito trabalho para implantar o plano de combate ao crack, sobretudo se a Brigada Militar continuar com pouco mais da metade do número ideal de policiais, porque em nível local os PMs são mais atuantes do que policiais federais. Mas, no tocante ao tratamento dos usuários, Caxias do Sul está na dianteira, já que a relação entre rede de assistência social e Ministério Público é ágil. Quando a família procura os Centros de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (Caps ad) e solicita internação, profissionais de saúde mental realizam a escuta qualificada para análise da situação: agressividade, atitudes suicidas, incapacidade grave de autocuidado que possa agravar o quadro, além de associação com outras doenças. Eles também dão orientações para que os familiares consigam convencer o dependente sobre a importância do tratamento. Caso não obtenham sucesso na conversa, os parentes começam um processo que envolve o Caps, a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual. Os promotores pedem à Justiça autorização para que o viciado passe por uma avaliação psiquiátrica, que definirá a necessidade (ou não) de uma internação compulsória. Em caso positivo, o usuário costuma ser levado por agentes de saúde ao Centro de Dependência Química (Cedequim), em Porto Alegre. Esse modalidade de tratamento também pode ser determinada pelo juiz a partir de um pedido formulado, por exemplo, por um comerciante incomodado com um morador de rua usuário do entorpecente ou por um médico que o atendeu.

M.R., 23 anos, usuário de crack desde os 16 | Maurício Concatto/O Caxiense

14


Nas situações mais graves, a solução é a internação involuntária – mas só a família tem autorização para pedi-la. Aqui, os parentes procuram o Caps, relatam o problema, e agentes de saúde levam o paciente a uma avaliação psiquiátrica. Quando se detecta a necessidade de tratamento imediato, o dependente é encaminhado a Porto Alegre antes mesmo da autorização judicial. O Cedequim, então, tem até 72 horas para comunicar a Promotoria sobre a internação. Para casos de tratamento voluntário, os 2 Caps de Caxias – Reviver e Centro de Atenção à Vida Novo Amanhã – contam com 22 leitos, que oferecem acolhimento noturno de dependentes e espaço para realização de oficinas terapêuticas, onde os usuários são incluídos de acordo com seu perfil. Em média, os 2 atendem a demanda de 99 dependentes químicos diariamente, totalizando uma média mensal de 2,3 mil. Há cerca de um mês, a cidade conta também com o Creas Pop Rua, uma espécie de albergue, localizado no Centro, que acolhe os moradores de rua e os encaminha para os serviços especializados, como

os Caps. Conforme a coordenadora da instituição, Marivani Ribeiro Bossa, quase a totalidade do público atendido pelo Creas está envolvida com drogas. Mesmo com o parecer alarmante dos agentes de assistência e saúde em todo o Brasil, o projeto divide opiniões mesmo entre categorias e profissionais de mesma formação. O psicólogo Horacio Rodríguez Fleitas acredita que esse tipo de intervenção “pode interferir no direito à liberdade do cidadão e pode, também, cercear a livre de autodeterminação do indivíduo”. Ele também ressalta que não existem garantias sobre a recuperação. “Internação contra a vontade do dependente é considerada menos eficaz por haver adesão menor ao tratamento”. Já a colega Maria Verginia Agustini apoia a medida. “É uma parcela menor que precisa da internação compulsória. Mas é preciso olhar o crack pela questão de saúde e não por que a simples presença incomoda aos olhos”, defende Maria Verginia. Na mesma linha, está a opinião da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Caxias do Sul. Para o presidente da Comissão de

“Enquanto ele está lá na clínica, eu consigo dormir”, diz o pai do usuário de crack, de 23 anos, que internou o filho por 4 vezes e perdeu as contas de quantas vezes pagou dívidas de drogas para proteger a família

Quarto que recebe usuários no Caps Reviver | Maurício Concatto/O Caxiense

06.JAN.2012

15


Direitos Humanos da subseção, Alvaro Luis Kleinowski, “todo direito deixa de existir quando prevalece o coletivo”, contrariando a posição da OAB-RJ, que acredita que essa medida seja um “remendo” social, feito para receber a imprensa internacional durante a Copa do Mundo, ferindo o direito de “ir e vir” dos cidadãos. Para não dar brechas, o plano nacional de enfrentamento ao crack também deve promover a prevenção e reforçar o combate ao tráfico de drogas. Para isso, o governo deve contratar mais de 2 mil policiais federais, que trabalharão na investigação de venda de drogas, atuando principalmente nas fronteiras. Também já tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que acelera a destruição dos entorpecentes apreendidos e os leilões de mercadorias provenientes do tráfico. No eixo de prevenção, devem ser preparados 3,3 mil policiais mili-

tares e 210 mil educadores para atuar em escolas públicas. As comunidades brasileiras irão contar com 170 mil líderes comunitários que também serão treinados. Enquanto o debate sobre a internação compulsória e sobre a adequação da estrutura no Brasil se desenrola entre as autoridades, M.R., o usuário que aparece na história do início da matéria, já tem opinião bem definida antes de qualquer parecer. Ele argumenta que não são 4 paredes que irão acabar com o vício. “Tu tem que ter a vontade de ir. Se na boa não vai, imagina na força”. Ele também ressalta que as casas de reabilitação não preparam o interno para viver fora. “Lá, um dia de trabalho é de 4 horas... Rotina muito diferente da real”. Mesmo que os métodos das clínicas mudassem a favor das expectativas do jovem, ele não recorreria ao tratamento pela própria vontade. “Internação nenhuma é boa, por melhor que seja o lugar.”

“Todo direito deixa de existir quando prevalece o coletivo”, diz Luiz Kleinowski, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Caxias, ao rebater o argumento de que a internação compulsória cerceia o direito de ir e vir Centro de Atenção à Vida Novo Amanhã | Maurício Concatto/O Caxiense

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO

Edital de Citação - Execução

1ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul.

Prazo: 30 (trinta) dias. Natureza: Processo de Execução. Processo: 010/1.09.0040101-2 (CNJ:.0401011-95.2009.8.21.0010). Exequente: Cooperativa de Crédito Sicredi Pioneira. Executado: Alffatec Solução Preventiva Ltda e outros. Objeto: citação de Alffatec Solução Preventiva Ltda., Antônio Paulo Bandeira da Silva e Ivandro Bitencourt Peijó, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que, no prazo de três (03) dias, efetuem o pagamento do débito e demais cominações legais, ficando cientes de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbitrada será reduzida pela metade. Poderão os executados oferecer embargos no prazo legal de quinze (15) dias, contados do término do prazo do edital. No prazo dos embargos, reconhecendo os executados o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de no mínimo 30% (trinta por cento) do valor exeqüendo, inclusive custas processuais e honorários advocaticios, poderão os executados também requerer sejam admitidos a pagar o restante em até seis (06) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Caxias do Sul, 06 de outubro de 2011. SERVIDOR: Minam Buchebuan Lima, Ajudante Substituta. JUIZ: Darlan Élis de Borba e Rocha.

16

06.JAN.2012


Minha praia é o campo Não tem areia, maresia, onda. Mas tem bolinho de pinhão, mesmo no calor. O refúgio alternativo dos caxienses atrai veranistas de outras cidades e ensaia um passo para o lado de cá da divisa

por Caroline Dall’Agnol

Maurício Concatto/O Caxiense 06.JAN.2012 17


Os irmãos Cleo e Joseana (C), com a família | Maurício Concatto/O Caxiense

Em um lugar não muito distante daqui existe uma paisagem onde águas correm em cascatas, pássaros cantam nos galhos altos das araucárias e dos eucaliptos e o verde do campo se mistura com o azul do céu. Lá não tem cinza, mas tem igreja, ponto de ônibus e mercadinho também. Bem menor que uma cidade, pouco maior que um vilarejo, o refúgio é velho conhecido dos caxienses. Chama-se Lajeado Grande e, embora talvez não queira, fica no município vizinho de São Francisco de Paula, no distrito de Cazuza Ferreira. Com 1,5 mil habitantes, Lajeado Grande não é, no entanto, exclusividade de quem mora em São Chico ou Caxias. Atrai gente de todos os lugares. De Canela, de Bento Gonçalves, de Novo Hamburgo e até de outros estados. “Moro súper perto de praia, mas valeu muito a pena viajar até aqui. Esse lugar é lindo! Eu amo campo, ar puro, natureza!”, conta a dona de casa Joseana Salbego, de 31 anos, que mora há 7 anos e meio em Brusque – cidade sem praia, mas perto dela, em Santa Catarina. Pela primeira vez visitando a maior atração

18

turística de Lajeado, o Parque das Cascatas, Joseana veio veranear nas franjas de Caxias em caravana. Com o marido, os 2 filhos, sogra, sogro, irmão, cunhada... 12 pessoas no total, divididas em 2 cabanas. Sem esquecer, é claro, dos outros 3 integrantes: Nina, a cachorrinha, e a dupla Zezinho e Luizinho, 2 calopsitas. A família se reúne todos os anos. O soldador Cleo Pereira, de 49 anos, irmão de Joseana e o “pai” da casa, ou melhor, das cabanas, lembra de quando acamparam ali pela primeira vez, em 2000. “Foi um desastre (risos). Viemos em 15 pessoas e trouxemos apenas lonas. Choveu, virou uma bagunça, lama por todos os lados. Depois daquele dia passamos 11 anos sem acampar de novo. Hoje viemos curtir, mas nas cabanas!”, explica. Mas, para quem prefere campo do que praia, como ele, até aquelas férias frustradas valeram a pena. “Quando você acampa, você sofre mais. Mas também nunca mais esquece. É uma lembrança boa que fica e que você pode contar para as outras pessoas. Quando se está em uma cabana, é como se fosse qual-

quer outro lugar, você acaba esquecendo!”, compara Cleo, morador de Caxias. A dona de casa Mari Eunice Jardim, de 47 anos, também se instala com a família inteira no parque. Em barracas. Ela e mais 11 pessoas. Saíram de um destino turístico consagrado no inverno, Canela, para curtir o veraneio em Lajeado Grande. “A gente trouxe tanta coisa, mas tanta coisa, que até parece que vamos morar aqui!”, observa a artesão Mirian dos Reis, de 48 anos, irmã de Mari. Panetones, galetos, salgadinhos, refrigerantes, quitutes e mais quitutes. Tudo isso para 5 dias. “Não gosto de praia. Eu gosto de acampamento! Aqui a gente tem sossego, tranquilidade. Já são 3 anos vindo sempre aqui em Lajeado. Mil vezes aqui do que na praia”, diz Mari, que fica ao redor das panelas, finalizando o almoço para a turma toda. A alternativa de verão às praias gaúchas começou a se consolidar há 15 anos, à medida em que a infraestrutura do Parque das Cascatas ia sendo erguida. O recepcionista Ivanir Albani, de 21 anos, era criança quando os turistas


passaram a se multiplicar, ano após ano. Todos buscando a tranquilidade que ele – funcionário do parque como os pais, que ajudava desde a infância – aprecia como morador. “Eu cresci aqui dentro. Aqui é o meu lar”, lembra Ivanir, que não troca Lajeado por nada. Esse encanto também atraiu a recepcionista Carla Michelli Mimo, de 23 anos, formada em Turismo. Natural de Ubiratã, cidade do noroeste do Paraná, ela se mudou para parque há um mês para trabalhar. “Queria muito conhecer a região gaúcha e acabei me apaixonando pelo lugar. Aqui tudo é muito bonito.” A calma da paisagem, porém, lhes dá bastante trabalho. Ivanir conta que já chegaram a atender 1,4 mil pessoas em um fim de semana. Hoje, por questões ambientais, o parque restringe o número de visitantes se necessário. Em média, recebe 600 por final de semana. “Durante a semana o movimento é mais tranquilo, mas sempre há circulação de pessoas aqui. Faça chuva ou faça sol, seja inverno ou verão”, acrescenta Ivanir. E por que não, então, guardar delícias do inverno para surpreender os turistas no verão? É o que faz Paulo Roberto de Oliveira, de 44 anos, dono do tradicional

Bar do Paulinho, que mudou de lugar, mas não mudou de nome – pelo menos por enquanto. Prato característico do estabelecimento, o bolinho de pinhão é tão bom no frio que merece ser congelado para continuar fazendo sucesso no calor. “Estou até pensando em deixar de ser bar para passar a ser lanchonete ou restaurante. O meu público mudou. Mas o bolinho continua. É comida de inverno, mas se tivesse o ano todo, venderia o ano todo!”, diz Paulinho, lamentando que o estoque geralmente dure só até a virada do ano. Com o bar reinstalado na Rota do Sol há 2 anos, no trevo de acesso a Lajeado, o comerciante amplia o público conquistando também os turistas que, a caminho do litoral, fazem ali apenas uma parada estratégica. Paulinho já teve suas idas e vindas, morou em Caxias e em Viamão. É suspeito para falar, mas o fato é que sempre volta para Lajeado. “Eu sou meio bicho do mato. Toda minha família está aqui, onde nasci e me criei. Gosto deste lugar.”

Para quem mora perto da praia, como a dona de casa Joseana, de Santa Catarina, Lajeado Grande é uma opção para variar a paisagem no verão: “Eu amo campo, ar puro, natureza!”

Delci e Anselmo Grando, de 65 e 67 anos, não moram em Lajeado Grande, mas dão testemunho: frequentam o lugar há uma década. Este ano, trouxeram a neta Manoela, de 7 meses. Que

Débora Spadotto e João Bronstrup | Maurício Concatto/O Caxiense

06.JAN.2012

19


rem passar adiante aquilo que o Lajeado evoca para eles: a doce lembrança da infância, que os dois passaram nos campos de Lagoa Vermelha. Para isso, o casal de aposentados, que hoje vive em Caxias, convence até a nora, a dona de casa Simone Piva, de 34 anos. Ela prefere praia, mas acaba sempre participando do passeio. “Com criança é mais difícil acampar. Para passar o dia até que é legal, mas se chove, não rola”, justifica-se. Com 109 anos de história e visitantes assíduos, Lajeado Grande continua recebendo gente pela primeira vez. A professora de inglês Débora Spadotto, de 26 anos, veio de São Leopoldo com o namorado, o ator João Bronstrup, de 29 anos. Ele acampa desde pequeno. Ela está experimentando como é dormir em uma barraca. “Não há coisa melhor do que respirar ar puro”, argumenta João. Guria de apartamento, como ela própria se define, Débora tenta se adaptar. “Qualquer bicho eu já me apavoro. Só espero que não chova, prefiro nem pensar.” A paisagem é rústica, e o turismo que nela desembarca precisa lidar com isso. Lajeado se esconde. Foi o que sentiram Débora e João. “Chegar até aqui que foi difícil! A sinalização é muito ruim. Viemos de Torres e não tinha placas que indicavam Lajeado. Demoramos para encontrar”, relata Débora. Recompensado, João completa: “Agora é só aproveitar e curtir”. Longe do badalação do Litoral, dá para relaxar sossegadamente em Lajeado Grande. Isso para os turistas satisfeitos. Para parte dos moradores, porém, o sentimento é o oposto. O lugar é lindo, mas tem motivos de sobra para se estressar. “São Francisco de Paula abandonou Lajeado. Falta saneamento básico, as estradas estão horríveis. Se precisa de banco, saúde, mercado ou outras compras, todos vão para Caxias. Em São Francisco, a gente só vai para pagar os impostos. Isso não está certo!”, desabafa o aposentado Delmar Gil da Silva, de 78 anos. A insatisfação o levou a se reunir com outras 13 pessoas na Comissão de Anexação a Caxias do Sul, da qual é vice-presidente. Eles se organizam para, em 2013, decidir a questão em um plebiscito. Se conseguirem seu intento, a piada popular terá que ser alterada: Curumim deixará de ser o “bairro mais distante” de Caxias. E o campo talvez passe a ser a praia de mais caxienses.

20

Parque das Cascatas |

Maurício Concatto/O Caxiense

Enquanto os turistas descansam, alguns moradores se estressam. Reclamando da falta de atenção da prefeitura de São Francisco, eles formaram uma comissão para anexar Lajeado Grande a Caxias


PLATEIA

Spielberg está de volta | Mestres da pintura na paisagem carioca | Teatro de rua na areia | Paixão pelo blues na estação de trem

A função social da poesia por Paula Sperb de rosas na esquina da rua Ge-

neral Sampaio, em moça rosa; “a carranca de cristo... no terceiro milênio”, no poema perimetral; a multidão no “terminal do Ópera”. Petry também expressa sua influência ideológica ao criticar o capitalismo, nos versos de conversas com lao-tsé, e homenageia o poeta Paulo Leminski em curitiba. Como todo poeta que se preze, Odegar Junior Petry faz versos falando sobre a atividade de escrever poesias, na metalinguagem reflexiva comum entre praticamente todos os escritores. Fala da sua juventude, de natureza versus cidade, e assim materializa em palavras, que parecem escolhidas com o frescor do acaso, o belo da paisagem urbana e o caos pós-moderno. Petry também difere da opinião de Paul Valéry em outro aspecto que não a função da arte. Para Valéry, a técnica para escrever poesia é essencial, a inspiração não basta. A técnica é justamente o ponto fraco de “os assassinos da árvore Petry, mas o livro não perde resão os assassinos da mulher levância justamente por buscar ser mulher a verdade que nos rodeia. Nas que morava em frente palavras do autor, “poesia é árvore inocente agora cúmpli- vida”, “poesia é transformação ce” do mundo, não é só preencher papel”. E protestam: Paul Valéry também desmerecia as pretensões da crítica. “que deixassem a árvore! Portanto, faça o seu próprio Hoje a dona da casa estaria viva julgamento. Recomendo a leie a árvore também” tura. Nas 80 páginas de Rol dos Insensatos (Modelo de Nuvem, 2011), do poeta caxiense Odegar Junior Petry, a poesia une suas funções de proporcionar o belo e o prazer da leitura ao caráter social das letras. Diferente do que pregava o poeta e filósofo francês Paul Valéry, não se encontra exclusivamente a arte pela arte, a rima pela rima, a beleza pela beleza. A poesia de Petry vai além do estético. Nas entrelinhas permeiam reflexões políticas, econômicas e de relações de poder. Há o sentimento de perplexidade e a impotência diante da realidade. O último poema – também o último a ser incluído no livro, por ser o mais recente –, mulher e árvore, fala sobre a morte de Áurea Maria Teixeira, 48 anos, atingida por um eucalipto derrubado pela prefeitura de Caxias enquanto estava dentro de casa. Os versos contam:

Além do cotidiano, paisagens da cidade, principalmente do bairro Rio Branco, tomam forma nos poemas como a S.R.E.C. Az de Ouro, em poesia de mesmo nome; a vendedora

Rol dos Insensatos Odegar Junior Petry, 80 páginas, Editora Modelo de Nuvem, R$ 22 nas livrarias Do Arco da Velha e Maneco. 06.JAN.2012

21


CINE

Jeremy

Irvine. Emily Watson. David Thewlis. De Steven Spielberg

CAVALO DE GUERRA Para quem transformou até um filme sobre ETs em épico, uma história de guerra com cavalos, embalada por violinos na trilha sonora, é um parque de diversões. Steven Spielberg é um dinossauro hollywoodiano, mas sua prolífica obra cinematográfica está longe da extinção. E janeiro será um mês para os fãs do diretor – que ultimamente vinha ocupando a maior parte da sua lotada agenda como produtor executivo – se esbaldarem, com direito a pipoca e lágrimas. Começando com lágrimas: um jovem do campo tem seu amado cavalo recrutado pela Cavalaria Inglesa para combater na França durante a Primeira Guerra Mundial. Como se trata de um companheiro inseparável, o rapaz se alista para ir atrás do animal. Com cheiro de Oscar, a obra já foi indicada a melhor filme no Globo de Ouro. No dia 20, mais Spielberg nas telas, com a estreia nacional de sua adaptação para o clássico desenho animado As Aventuras de Tintin. GNC 13:20-16:10-16:00-21:50 CINÉPOLIS 15:50-18:50-21:50

12

2:26

COMPRAMOS UM ZOOLÓGICO

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.

Enlutado pela morte da esposa e preocupado com o casal de filhos, Benjamin Mee resolve pedir as contas. Com o dinheiro, compra uma nova casa, onde ficava um zoológico abandonado, para recomeçar. Ah, um detalhe: além de animais, que vão consoloar as crianças, o zoo ainda tem algo que certamente agradará o viúvo: Scarlett Johansson. Filme para chorar, cheio de clichês, mas com o frescor da inocência juvenil presente na visão do diretor Cameron Crowe. E, para embalar as emoções, uma baita trilha sonora, com Neil Young, Pearl Jam, Led Zeppelin e U2.

★★★★★

GNC 17:40-20:00 CINÉPOLIS 14:00

L

2:04

ALVIN E OS ESQUILOS 3 Em um acidente com uma asa-delta, durante cruzeiro de férias, Alvin, Theodore, Simon e as esquiletes vão parar em uma ilha quase deserta. Enquanto eles se aventuram na ilha, Dave, o parceiro humano dos esquilos, se a aventura na busca do grupo. Perdidos na ilha, eles também se perdem no roteiro que não vai além na história dos esquilos. O filme é uma brincadeira divertida para o clima de férias. Ainda assim, apesar da boa maré nas bilheterias, é considerado o naufrágio da série. GNC 11:00-13:30-15:30-17:30-19:30-21:30 CINÉPOLIS 12:40-13:20-14:40-15:40-16:40-17:40-18:40-19:40-20:40-21:40

22

L

1:27


Hubert. Marcelo Adnet. Luana Piovani. De Victor Lopes AS AVENTURAS DE AGAMENON, O REPÓRTER Será que Marcelo Adnet consegue ser engraçado por mais de 15 minutos? Com roteiro do Casseta & Planeta, é uma missão e tanto. Ou não. Vai do gosto de cada um. O que há de novo: o personagem. Criado por Hubert e Marcelo Madureira, o repórter fictício Agamenon Mendes Pedreira assina há 20 anos uma coluna no jornal O Globo. O que há de sempre: piadas de duplo sentido (as de corno continuam sendo as preferidas), uma gostosona global, mais uma penca de participações globais – incluindo narração de Fernanda Montenegro e ponta do jornalista-animador de auditório Pedro Bial –, marketing pesado na divulgação e orçamento generosíssimo (R$ 6 milhões tá bom pra você?). Adnet encarna Agamenon jovem, Hubert faz Agamenon “adulto” e Fernando Henrique Cardoso (sim, você leu certo), Ruy Castro, Jô Soares e Susana Vieira fazem eles mesmos. Enlatado 100% nacional, com chances mínimas de exportação. GNC 15:00-17:00-19:10-21:10 CINÉPOLIS 12:30-15:00-17:20-19:50-22:00

14

1:14

OS IMORTAIS

MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA

O rei Hyperion tem as mulheres, a riqueza e os escravos que quiser. Poderia tranquilamente ter uma vida de fartura e orgias na Grécia Antiga. Mas para deixar sua marca no mundo, só ficaria contente quando conseguisse aniquilar a humanidade. Teseu, um mortal que assistiu à morte da mãe pelo exército de bárbaros de Hyperion, é designado por Zeus para salvar a humanidade. Entre flechas que fazem curvas para atingir o inimigo, improváveis explosões para uma guerra sangrenta e desnecessárias armaduras de ferro em uma luta tão mágica, só o 3D salva. 2ª semana.

Recorde todas as façanhas que você viu nos outros 3 filmes da franquia. Quando a agência IMF é banida pelo presidente, o agente Ethan terá a missão secreta de encontrar o verdadeiro terrorista que bobardeou o Kremlim. Caso contrário, a suspeita cai sobre ele mesmo. Esqueça os outros 3 longas da série. Dirigido por Brad Bird, especialista em animação, o filme mostra todos aqueles absurdos tecnológicos – e mais – com um realismo impressionante. Para o 4° filme de uma franquia, ser o melhor da série parece uma missão impossível, mais uma dessas que Ethan conquista, não sem esforço.

GNC 3D 17:20 19:40-22:00 CINÉPOLIS 3D 13:40-16:30-19:20-22:10

16

1:50

★★★★★

GNC 13:40-18:50 16:20-21:40 CINÉPOLIS 16:10-19:00-21:20 22:40 (SÓ SEX-SÁB.)

14

06.JAN.2012

2:12

23


LATE BLOOMERS – O AMOR NÃO TEM FIM

William

Hurt. Isabella Rossellini. Doreen Mantle. De Julie Gavras

Ele já não ganha dinheiro como antes. Ela já não é bela como antes. E os 2, casados há 3 décadas, chegam a um dilema depois de passar dos 60 anos: viver como se tivessem 80 ou como se tivessem 20? A crise da terceira idade – e do casamento, mesmo um casamento feliz – é o tema da diretora francesa Julie Gavras (do ótimo A culpa é do Fidel), filha do polêmico diretor grego Constantin Costa-Gavras. Late bloomer é uma expressão originalmente usada para descrever adolescentes que aprenderam ou se desenvolveram tardiamente, mas também se aplica aos adultos e idosos com um pé na adolescência. Reabertura promissora da sala do Ordovás, depois de curtas férias, salvando uma semana meio pobre de estreias na cidade. Pena que é só a partir de quinta. 12

ORDOVÁS QUI. 19:30.

1:34

TUDO PELO PODER

GATO DE BOTAS

De Chris

Miller

Ele era coadjuvante na série Shrek, vinha de uma história antiga de ninar e ganhou um filme solo – a história se passa antes de conhecer o ogro – para contar sua origem de gato órfão, marcada pela traição do melhor amigo e uma difícil conquista do heroísmo. E tinha tudo para dar errado no cinema. No entanto, o ótimo roteiro e a arte caprichada transformaram o filme em um sucesso de bilheteria e um dos poucos com qualidade suficiente para fazer valer o ingresso para a sessão 3D. 6ª semana. GNC 13:10-15:20 (3D) | 13:50-15:40 CINÉPOLIS 13:50 (3D)

24

L

1:30

Quando entra para a equipe de Mike Morris, candidato democrata ao governo dos Estados Unidos, o jovem assessor de imprensa conhece o submundo da política. A indignação e a desesperança de George Clooney, que dirige e atua no longa, com o lado sujo da política – o filme faz o outro lado parecer uma utopia – foi considerada um exagero. Retrato da desilusão política dos americanos, a história baseada na peça de Farragut North, escrita por Beau Willimon, o filme faz muito sentido para a realidade do Brasil e do mundo, onde os políticos andam em descrédito. Inevitavelmente gritante, não será um exagero se Tudo Pelo Poder, com 4 indicações ao Globo de Ouro, estiver entre os indicados ao Oscar. 4ª Semana.

★★★★★

GNC

22:15

12

1:42


Divulgação/O Caxiense

MUSICA + SHOWS Sexta-feira Banda Tool Box

23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Bob Shut

00:30. R$ 10 e R$ 12. Vagão Classic

Sábado Bonde do Tesão

SÁB. R$ 20 a R$ 70. Move

Klanãa

23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Mississippi Delta no Bistrô Rural 23:00. R$ 20 e R$ 30. Mississippi

Projeto Sônica

23:00. De R$ 15 a R$ 40. Pepsi

Place Pop

23:00. R$ 20 e R$ 40. Place des Sens

Ernesto Nunes e Balanço de Vanera

22:00. Livre. Areias Brancas

DJs Rodrigo Dias e Jonnas Fernandes

00:30. R$ 15 e R$ 25. NOX

Domingo Swing Natural

22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

Autopia

15:00. Livre. Rondinha – Arroio do Sal

Terça-feira Colher de Chá

R$ 8. Bier Haus

Flávio Ozelame e Trio 22:30. Mississippi

Quarta-feira (11/01) Rossano Duary

20:30. Praça XV de Novembro -Torres

Claudio Abre

21:30. Praça XV de Novembro – Torres

Maurício e Daniel 21:00. Livre. Paiol

Quinta-feira (12/01) Sextaneja

23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling

DJs Federico Barco e Jhony Becker

18:00. R$ 10 e R$ 15. Havana

Robledo Rock e Trio R$ 10. Bier Haus

Rafa Gubert e Tita Sachet 22:30. Mississippi

Na trilha do blues Nascido no Paraná, Décio Caetano se define em seu perfil no Twitter como “the blues man”. O encontro com o estilo musical aconteceu em um trem, a caminho para Ribeirão Preto. Atualmente, o guitarrista dedica o seu tempo à composição e à gravação de novas canções, cuja referência vem do blues de Chicago. Nesta sexta-feira (6), ele mostra seu talento ao lado da banda The Brothers no Mississippi. SEX. 23:00. R$ 12 e R$ 18. Mississippi

Um novo integrante no ninho Blackbirds debuta e apresenta novo baixista neste sábado (7), no Vagão Classic, que retorna das férias. Fher Costa é um padrinho da banda, que participou do primeiro disco e produziu o segundo e o terceiro. A entrada dele na Blackbirds foi ao acaso. O baixista Cafu resolveu sair para outros projetos no mesmo momento em que Fher volta da Europa, depois de 5 anos tocando no Exterior. Além de baixista, se tornará o segundo vocalista. Com uma cara nova, o grupo já pensa em gravar um disco novo em abril, na casa do ex-padrinho. SÁB. R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic 06.JAN.2012

25


Divulgação/O Caxiense

PALCO Para aprender nas férias

Quem está na praia também pode aproveitar o tempo para aprender as técnicas de artesanato. Entre os meses de janeiro e fevereiro, a Casa da Terra, de Torres, oferece cursos gratuitos de artes manuais. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de janeiro, das 10:00 às 22:00, no Centro Municipal de Cultura. São, no total, 4 semanas de cursos diferentes, com início no dia 23, em 2 opções de horário, 16:00-18:00 e 18:30-20:30. Para a primeira semana, serão oferecidos os cursos de Customização, Modelagem em EVA, Pintura em Latas e Patchwork. Vagas limitadas: 10 pessoas por curso.

“O Auto da Alta” molha o pé no litoral O teatro de rua invade a areia nesta sexta (6), com a peça O Auto da Alta, do Grupo Ueba Produtos Notáveis. Srta. Alta, Eberaba, Barnabé e Ruzarin Ruzanté vão para Torres para divertir o público, que também participa. Crianças, adultos e idosos são envolvidos pela encenação, com técnicas de clown. No sábado (leia abaixo), trocam os personagens, mas não a graça continua. SEX. 19:30. Gratuito. 0:45 Casa Band Sesc, Torres.

O lado feminino dos homens

Para abrir a programação Torres em Cena, um verdadeiro blockbuster teatral, legitimamente gaúcho: Homens de Perto 2. Há 4 anos em cartaz, Zé Victor Castiel, Rogério Beretta e Oscar Simch continuam fazendo sucesso. Parte da receita é velha conhecida: brincar com o lado feminino dos personagens. SÁB. 21:00. R$ 30 e R$ 40. Centro de Eventos Ulbra Torres.

Tatiele Monteiro, Divulgação/O Caxiense

Inscrições até o dia 16. Casa da Terra, Torres. Oficina.

1:15

Eles fugiram do circo para a praia No sábado (7), o Grupo Ueba escala Zão e Zoraida para alegrar os turistas de Torres. Criado no palcos, a peça dos palhações também é apresentada em praças e parques. Em qualquer lugar, enfim, os atrapalhados personagens contam como fugiram do circo. Na encenação, participam 3 atores e 2 músicos. SÁB. 19:30. Gratuito. Casa Band Sesc, Torres.

0:50

Balé na praça

Uma apresentação rápida, mas com atuação marcante. Nesta quarta (11), as bailarinas da Escola de Dança Inge e Margot apresentam a mistura delicada do clássico e do jazz. QUA. 19:30. Gratuito. Praça XV de Novembro, Torres. Clássico. Jazz. 0:15

26


ARTE

Maravilhas da arte na Cidade Maravilhosa As musas de Matisse jogam vôlei de praia, a de Modigliani anda de bonde na lapa, a de Goya faz topless em Copacabana. A Vênus de Boticelli renasce na Sapucaí, Mona Lisa toma água de coco no Leblon e a Liberdade de Delacroix levanta a bandeira do Flamengo. “Depois de tanto tempo na publicidade eu comecei a ficar em dúvida se eu ainda era artista plástico, as pessoas me conheciam mais pela publicidade”, conta o gaúcho Lielzo Azambuja, que expõe Clássicos da pintura visitam o Rio de Janeiro, na reabertura da Galeria Municipal. Em 36 telas, o artista homenageia o Rio que o acolheu e os artistas que o inspiraram. Repete as mais variadas técnicas dos cânones da arte universal com fidelidade impressionante aos originais e coloca seus personagens em cenas e pontos turísticos Cariocas. Os mestres aplaudiriam a criatividade brasileira. Clássicos da pintura visitam o Rio de Janeiro Lielzo Azambuja. SEG-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal. Abre no dia 11.

VII Feira do Artesão de Torres

Coletiva. Praça Pinheiro Machado, Praia Grande/ Torres, 15:00- 23:00

Café e Bons Sentimentos

Rodrigo Toitiño. SEG-SEX. 9:00-19:00.SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Flores & Florações

Coletiva. SÁB e DOM (7 e 8). 18:00-23:00. Praça XV Novembro. Torres

Harmonia das Flores

Iva Spenelli. SEG-SEX. 8:30-18:30. SÁB. 8:30-12:30. Farmácia do IPAM

Imagens Ordinárias – Uma noite no Museu

Liliane Giordano e Myra Gonçalves. TER-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal

Natureza

Fábio Balen. SEG-DOM. 10:00-22:00. San Pelegrino

Pinto e não Bordo

Coletiva. SEG-SEX. 10:00-19:30. DOM. 16:00-19:00. Catna Café.

Harmonia das Flores | Reprodução/O Caxiense

06.JAN.2012

27


cinemas: CINÉPOLIS: AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 15 (NOITE), R$ 23 (3D). TER. R$ 8, R$ 12 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 17 (MATINE E NOITE), R$ 23 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer.R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) | UCS. Francisco Getúlio Vargas, 1130, Petrópolis. 3218.2100. R$ 10 (INTEIRA). R$ 5 (MEIA). MÚSICA: Arena. Perimetral Bruno Segalla, 11.366. São Leopoldo. 3021-3145. | Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | Boteco 13. Augusto Pestana. Moinho da Estação. 3221-4513 | COND BAR. ÂNGELO MURATORE, 54. DE LAZZER. 3229-5377 | ESTÁDIO ALFREDO JACONI. HÉRCULES GALLÓ, 1.547, CENTRO | HAVANA. Rua Dr. Augusto Pestana, 145. Moinho da Estação. 3215-6619. | LA BARRA. CEL. FLORES, 810, SÃO PELEGRINO | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | MOVE. RUA GASTON LUÍS BENETTI, 849. PARQUE SANVITTO. CIDADE NOVA. 8407-4942. | Nox Versus. Darcy Zaparolli, 111. Villaggio. 3027-1351 | Paiol. Flora Magnabosco, 306. São Leopoldo. 3213-1774 | Pepsi Club. Vereador Mário Pezzi, 1.450. Lourdes. 3419-0900 | PLACE DES SENS. Rua 13 de Maio, 1006. Lourdes. 3025-2620. | Portal Bowling. RST 453, Km 02, 4.140. Desvio Rizzo. 3220-5758 | Praça XV de Novembro. s/nº, Centro, Torres | THE KING PUB. TRONCA, 2802. RIO BRANCO. 3021.7973 | Vagão Classic. Júlio de Castilhos, 1.343. Centro. 3223-0616 | Xerife. Hilário Pasquali, 34. Universitário. 3025-4971 | Zarabatana. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3228-9046 teatro: CASA BAND SESC. Av. Beira Mar, s/ nº, em frente a praça Pinheiro Machado, Torres, (51) 3626.9416 | CENTRO DE EVENTOS ULBRA TORRES. Rua Universitária, 1900, Parque Balonismo, Torres | Praça XV de Novembro. s/nº, Centro, Torres | CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA. Av. José A. Picoral, 171, Centro, Torres, (51) 3664.1411 - ramal 706. galerias: ARTE QUADROS. FEIJÓ JÚNIOR, 975, SALA 1.007, SÃO PELEGRINO | CATNA CAFÉ. Júlio de Castilhos, 2546. Centro. 3221-5059 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | Instituto Bruno Segalla. 3027-6243. Andrade Neves, 603,Centro | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221.2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3228-9046 | Saccaro. Av. Therezinha PaulettiSanvitto, 344. 3283-1333 | San Pelegrino. Rio Branco, 425. São Pelegrino. 3022-6700 | sesc. mOREIRA CÉSAR, 2462, PIO X. 3221-5233

Legenda Duração

Classificação

Avaliação ★ 5★

Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Animação Ação Aventura Comédia Drama Documentário Infantil Romance Suspense Terror Ficção Científica Guerra

Música Blues Coral Eletrônica Pagode Pop Rock Samba Tradicionalista

Funk MPB Sertanejo

Dança Contemporânea Flamenco Folclórica Dança de Rua Dança do Ventre Clássico

Jazz Tango

Artes Desenho Fotografia

28

Diversas Escultura Pintura Grafite

Artesanato

CA

Gane Coloda, Divulgação/O Caxiense

Enderecos

MA RIM

Marcelo Aramis Making of

O banda com o sotaque mais simpático da região – só quando falam, não quando cantam, um mistério – terá seu primeiro clipe. A Hábitos Groove – Shamila Carpeggiani (vocal), Nice Guy e Naza (guitarra), Tixo (baixo), Rodrigo Marcon (bateria) e Elias Carpeggiani (teclado) – tocou Sem Razão em lugares improváveis da providencialmente bucólica cidade natal, Flores da Cunha: uma parada de ônibus, no meio da rua, no telhado, na igreja. O material está em fase de edição, realizada por Leandro Foscarini de Oliveira, que também gravou as imagens, e deve ser lançado em fevereiro.

Novos ares na galeria

A Galeria Gerd Bornhein reabre na terça (10) com mudanças sutis na estrutura, mas fundamentais para as exposições. A melhoria mais significativa é a climatização do ambiente, que possibilita a vinda de exposições mais exigentes quanto à preservação das obras. A programação deste ano manterá o já conhecido bom gosto da curadoria de Gilmar Marcílio, mas não deve alcançar o nível máximo da sua capacidade. Em ano eleitoral, espera-se corte das extravagâncias.


ARQUIBANCADA Avenida diante do Caxias |Teste duro no Colosso da Lagoa | na areia, Gols com os pés e com as mãos | A praia do golfe

Geremias Orlandi, Div./O Caxiense

+ ESPORTE HANDEBOL: Campeonato Brasileiro de Handebol na Areia

SEX-DOM. 09:00. Praia Grande (Torres)

GOLFE: Torneio Criciúma

SÁB. 08:00. São Domingos Torres Golf Club

FUTEBOL DE AREIA: Campeonato de Beach Soccer

DOM. 15:00. Arena de Esportes (Arroio do Sal)

Avenida no caminho grená zer bonito nas competições oficiais. O Caxias alimenta grandes expectativas com o atacante prata da casa Pedro Henrique, além do volante Umberto, ex-Juventude. Ainda há outro amistoso marcado para o dia 15, também contra o Avenida, só que fora de casa. DOM. 17:00. Entrada franca. Estádio Centenário. Divulgação/O Caxiense

O Caxias treina forte para conquistar os 2 objetivos deste ano: o Gauchão e o Campeonato Brasileiro da Série C. Para testar se está no caminho certo, o clube joga um amistoso contra o Avenida, de Santa Cruz, neste domingo à tarde, no Centenário. O time grená foi modificado quase por inteiro, mas a comissão técnica garante: tem potencial para fa-

ESTÁDIO OLÍMPICO COLOSSO DA LAGOA: SETE DE SETEMBRO, 1.932 - ERECHIM | ESTÁDIO CENTENÁRIO: THOMAS BELTRÃO DE QUEIROZ, 898, CINQUENTENÁRIO | SÃO DOMINGOS TORRES GOLF CLUB: ESTRADA SALINAS, 1.000, PRAIA GRANDE - TORRES | ARENA DE ESPORTES: praia de ARROIO DO SAL.

Desafio colossal Não há moleza para o Juventude. O time recém voltou de férias e já tem amistoso duro pela frente neste sábado, contra o Ypiranga. O jogo é uma preparação para o Campeonato Gaúcho, que começa no dia 22. E o Ju terá que pegar estrada: a partida é em Erechim. Para disputar a temporada de 2012 – que, no segundo semestre, inclui a Série D –, o Juventude já trouxe 4 reforços e ainda espera contratar mais 3: um volante, um zagueiro e um lateral. Dos novos jogadores, o maior destaque é o atacante Jonatas Belusso, que marcou 15 gols em 2011 pelos times Americana-SP e Metropolitano-SC. SÁB. 18:00. Estádio Olímpico Colosso da Lagoa (Erechim) 06.JAN.2012

29


30


06.JAN.2012

31


32


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.