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EM MÍDIAS MÓVEIS, NÓS SOMOS O GIGANTE POR AQUI. Seu celular pode ser uma grande fonte de notícias locais. Baixe grátis o aplicativo O CAxIENSE para Android.
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Como dificultar a vida do ladrão
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Quando Ary Toledo perde a graça
6 Trabalho, a riqueza que resta para quem perdeu quase tudo
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Um mestre do judô procura sucessores
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Ovo de Páscoa vira ingrediente
10 Estatísticas divertidas de um naufrágio bem-sucedido
A ressaca de quem perdeu a carteira de motorista
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A polêmica Paulo Porto no campo grená
Uma polêmica verde nas mãos de Pepe
11 Encontro com a morte
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Fotos: 10: Divulgação/O Caxiense. 12 e 17: Maurício Concatto/O Caxiense.
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DIGA!
Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538
Função social do jornalismo | Plataformas impressa e digital | Boa e velha reportagem
ocaxiense@ocaxiense.com.br
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Maurício Concatto/O Caxiense
|S27 |D28 |S29 |T30 |Q31|Q1° |S2
A favor do aumento do número de vereadores
|S13 |D14 |S15 |T16 |Q17 |Q18 |S19
Semanalmente nas bancas, diariamente na internet.
Caxias do Sul, novembro de 2010 | Ano I, Edição 50 | R$ 2,50 Maicon Damasceno/O Caxiense
Caxias do Sul, março de 2010 | Ano I, Edição 17 | R$ 2,50
Julho | 2011
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CAPINA QUÍMICA
Usado na surdina há 3 meses, o glifosato será testado como substituto das roçadeiras
“A representatividade política fica ampliada” Em defesa da presidente da fAS, que contratou serviços da empresa do filho
Roberto
HunOff Apesar do dólar, exportação caxiense cresce 51,5%
A favor de que a extensão da ufRGS seja regional, e não só em Caxias
CANSAMOS DE ESPERAR Pressão da sociedade motiva o Ministério Público a retomar uma cobrança que não deveria ser necessária: que todos os médicos da rede municipal – obrigados pela Justiça a encerrar a greve – cumpram seu horário
Clubes
“não caberia uma atitude bairrista nesse processo”
entregam as joias para não fechar as portas
Por que não concorreria de novo em 2012, mesmo se pudesse
Renato
AS POSIÇÕES dE
André T. Susin/O Caxiense
Expulsos da região na metade do século XIX para dar lugar aos imigrantes, os índios Kaingang também foram apagados da memória
Campanhas: quem pagou a conta das eleições | Renato Henrichs: mudanças à vista na prefeitura | Roberto Hunoff: balanços confirmam cenário azul na indústria | Golfe: o esporte quer ganhar terreno
Edição 17 |
Edição 50 |
DIRECAO Diretor Executivo - Publisher
Felipe Boff Diretora de Redacao
Paula Sperb Diretor Administrativo
Luiz Antônio Boff
HEnRICHS Generalizações no debate sobre a ampliação de vereadores
“Tem que ter renovação, mudança. Oito anos são o suficiente”
QUE NÃO SE CONTA
Renato Henrichs fala da expectativa pelo balanço da Festa da Uva | Roberto Hunoff conta que as mulheres de Caxias trabalham mais | Um refúgio culinário perto de Galópolis | Como anda a discussão do transporte coletivo
Ano ii
caxiense de Stallone, Chuck Norris e Steven Seagal
“Todo mundo conhece a Lurdinha. não foi uma coisa desonesta”
A HISTÓRIA
87
A voz
SARTORI
faccioni,
70 anos de articulação e política
Editor-chefe | site
Jaisson Valim
R$ 2,50
Edição 87 |
Editor-chefe | revista
Marcelo Aramis
Fotos: Reprodução/O Caxiense Subeditora
Produzir O CAXIENSE – imagine que envolve desde o embrião de uma ideia de pauta até a impressão ou publicação digital – é um exercício constante de equilíbrio. Busca que começa desde a nossa estreia. Nascemos com versão impressa uma vez por semana, atentos ao que se discute sobre o futuro da mídia impressa no mundo e atendendo à necessidade de aprofundamento da informação, e versão diária na internet, respeitando a particularidade do meio que exige que a notícia seja publicada de forma imediata. Cada plataforma, impressa ou eletrônica (site, smartphones, tablets, redes sociais), recebe um tratamento diferente em O CAXIENSE. Por exemplo, o conteúdo da revista que você tem em mãos não está online. Aqui você lê um conteúdo exclusivo e editado ao longo de uma semana ou mais. No site www.ocaxiense.com.br, neste momento, é possível encontrar informações novas sobre a cidade. Aliás, somos sempre locais, outra tendência mundial do jornalismo, seja impresso ou digital. Fiz essa introdução para que se visualize a edição 124 como uma amostra desta busca pelo equilíbrio. Enquanto o site é atualizado com informações em primeira mão, de forma ágil e multimídia, este exemplar segue a receita mais tradicional do jornalismo: contar boas histórias de pessoas comuns. O repórter Gabriel Izidoro narra o caminho nada fácil percorrido
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por um grupo de haitianos para trabalhar na empresa Hidrojet, originalmente caxiense, mas com fábrica em Feliz. Suas ferramentas foram caneta, bloco de papel e sensibilidade jornalística. O resultado do trabalho de apuração e do ainda mais árduo trabalho de escrever você lê nas 5 páginas da reportagem acompanhada por fotografias de Maurício Concatto. A própria produção da nossa capa foi uma busca pelo equilíbrio. Como somos revista, procuramos resumir de forma criativa o assunto principal da edição em uma só foto. Em raras ocasiões, inclusive na época do formato jornal, utilizamos retratos. A edição 124 é um destes momentos em que abandonamos a foto produzida, que já estava pronta, para privilegiarmos os rostos das pessoas sobre as quais tratamos, outra receita do jornalismo tradicional. Equilibramos também nossas forças a partir de agora. Os jornalistas Jaisson Valim e Marcelo Aramis são os editoreschefes do site e revista, respectivamente. E que nossa força consiga interferir na sociedade de forma positiva, função do bom jornalismo. Se você leu a reportagem e se comoveu, ajude. O grupo de haitianos precisa de roupas de inverno e sapatos para aquecer o corpo e livros para alimentar a alma. Para doar, entre em contato comigo pelo e-mail paula.sperb@ocaxiense.com.br. Paula Sperb, diretora de Redação
Carol De Barba
Fabiana Seferin Gabriel Izidoro Rafael Machado Robin Siteneski
Dimas Dal Rosso Gesiele Lordes Leonardo Portella Paulo Pasa
Maurício Concatto Designer
Luciana Lain COMERCIAL Executivas de contas
Pita Loss Suani Campagnollo ASSINATURAS Atendimento
Tatyany R. de Oliveira Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120 Foto de capa Maurício Concatto/O Caxiense
BASTIDORES Piadas do temPo do arY | um talento À Procura de outros | ovos de PÁscoa na Panela
Dicas para evitar a ocasião que faz o ladrão Este é um índice que, quanto mais cair, mais os caxienses agradecerão: o número de assaltos na cidade. De janeiro a março de 2012, Caxias do Sul registrou 487 ocorrências, uma redução de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, não se pode relaxar nas medidas de prevenção. Dentre as estatísticas, o que mais chama a atenção são os ataques a pedestres, principalmente à noite. Nos 3 primeiros meses deste ano, foram 240 – 147 a menos que o mesmo trimestre em 2011. O número representa um caso para cada dois policiais militares atuando nas ruas de Caxias (o efetivo, hoje, é de 480 PMs). Por isso, com a ajuda do major Jorge Émerson Ribas, comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar de Caxias do Sul, O CAXIENSE preparou um guia dos principais erros que tornam os caxienses alvos fáceis dos ladrões. Segundo Ribas, os ladrões agem quando o momento lhes é propício. “A vítima é escolhida muito mais pela circunstância que facilita a ação do delinquente do que propriamente pelo sexo ou pela idade”, explica. O major cita como exemplo as mulheres e um de seus acessórios preferidos, as bolsas, que despertam a cobiça dos ladrões. Os homens são maioria entre as vítimas de roubos a veículo à noite, já que também são o maior número de motoristas dirigindo sozinhos nesses horários. Ao lado, veja o que fazer para tentar ficar de fora dessas estatísticas.
TECNOLOGIA DO DINHEIRO Voltaremos logo!
CASA VAzIA
O pai faz a manutenção do carro, a mãe confere as roupas da família nas malas e as crianças escolhem meticulosamente os brinquedos que vão levar no porta-malas. A família, no entanto, está tão entusiasmada com a viagem de final de semana que, ao partir, esquece de pequenos detalhes que fazem a diferença para que a casa não aparente estar abandonada. Segundo Ribas, além de ser importante que as residências tenham alarmes e cercas eletrônicas, também é aconselhável pedir para um parente ou vizinho de confiança abrir as janelas durante o dia, recolher o jornal e checar a caixa de correspondência. Ocorrências
20 /2011 25/2012
100 /2011 88/2012
-12% Variação
Variação
Mochila nas costas, tênis da moda e fone de ouvido – do celular ou iPod – em volume tão alto que dá até para esquecer do mundo. Parabéns, hipster moderninho, você é um alvo que está na moda entre os bandidos. Absorto na música, se tentarem te assaltar, ou você será pego de surpresa ou nem notará que alguém mexeu na sua mochila. A sugestão é que o pedestre redobre a atenção enquanto estiver ouvindo música e faça isso, de preferência, num volume em que possa ouvir o que acontece ao seu redor.
343/2011 240/2012
Ocorrências
+25%
O SOM DA SEGURANÇA
Ocorrências
Em dia de pagamento, a maioria dos assalariados que corre para os caixas eletrônicos sacar o dinheiro disponível na conta bancária também pode facilmente virar alvo de ladrões. Conforme Ribas, a chamada saidinha de banco não é algo frequente em Caxias, mas ele recomenda às pessoas que deixem de transitar pelas ruas com grandes quantias de papel dinheiro e prefiram pagar as contas e fazer compras com o cartão de crédito ou cheque. Hoje, a maior parte do comércio – desde o mercadinho da esquina até a loja de roupas do shopping – conta com as maquininhas de cartão no caixa.
-30% Variação
ExPOSIÇÃO EM ExCESSO
Você trabalhou anos para comprar o carro do ano, zero quilômetro, em uma concessionária. Usou todas as economias para equipar o veículo com os acessórios mais badalados do mercado automobilístico. Tem computador de bordo, GPS e até DVD. Ah, é claro, você também não desgruda do notebook e do celular – estrategicamente posicionados no banco do carona. No entanto, bastam alguns minutos do veículo estacionado em um local pouco movimentado para um ladrão quebrar o vidro e roubar os aparelhos. “Pode ser que o ladrão nem queria assaltar, mas ao ver a facilidade em levar os objetos, acaba decidindo pelo crime”, explica Ribas. Ocorrências
176/2011 134/2012
-24% Variação
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Ary Toledo, um piadista sincero
Ary Toledo |
Div./O Caxiense
Aos 74 anos e com mais de 50 anos de carreira, Ary Toledo faz humor ameno e segue divertindo crianças e adultos. Eclético, segundo ele mesmo, o humorista que sabe fazer piada com todos os temas, “desde os mais safadinhos aos que fazem o ouvinte rir e refletir”, diz, passa por Caxias na quarta (18) e na quinta (19), com a turnê do espetáculo Ary Toledo a Todo Vapor, em cartaz no Teatro São Carlos. Paulista de Martinópolis, Ary foi preso durante a Ditadura Militar pela piada “Quem não tem cão, caça com gato e quem não tem gato, caça com ato”, uma crítica ao Ato Institucional n° 5 – que dava poderes quase absolutos ao regime militar. Em entrevista à revista O CAXIENSE, Ary revela por que acredita que até o humor tem limite. O que te faz rir na televisão nos dias de hoje? Eu gosto muito da variedade de programas de humor veiculados na televisão no Brasil. Todos eles são bons e qualquer tipo de humor é bem-vindo, até mesmo aqueles que cutucam as pessoas. Os humoristas estão indo embora, perdemos o grande Chico Anysio dias atrás e é preciso que venha gente nova, afinal, se não aparecerem novos humoristas, de que os nossos netos vão rir?
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O que te deixa sem graça? É a falta de limite no humor. Cada humorista sabe até onde pode chegar e onde tem que parar.
Suas piadas sujas já foram mais aceitas pelo público, inclusive na televisão. Estamos mais moralistas ou o palavrão perdeu a graça? O público mudou, mas as piadas não. Sua esposa (a atriz e produtora muElas continuam as mesmas e são difesical Marly Marley) tem mais espaço rentes quanto ao seu público. Não existe na mídia do que o senhor. Não se sente piada com palavrão na televisão, até enciumado? porque os produtores chegam e dizem Imagine... Esse ciúme artístico com “ó, cuidado com a língua”. a gente não existe. Pode existir com outros casais da mídia, mas com a gente O humorista Rafinha Bastos perdeu não. o emprego, após uma piada no programa Custe o Que Custar, da Band. O Por quanto tempo o senhor passou senhor perde a piada para não perder preso no regime militar? o emprego? Fui preso 4 vezes, e devo ter ficado no Prefiro perder a piada. Na televisão máximo uns 3 dias preso. existe o falar demais e acabar falando bobagem. Hoje, não sou exclusivo de O que o senhor fez para ser libertanenhuma emissora, faço pequenas do tão rápido? aparições nos canais e não quero ser Os militares gostavam muito dos escravizado. Prefiro fazer meus shows humoristas que estavam presos. Eles pe- pelo país. diam esclarecimentos sobre os fatos que aconteciam naquela época. E, às vezes, Com um repertório de 65 mil rolava uma piadinha. piadas, por que o senhor repete as mesmas? O humor no teatro é melhor que o Não é uma questão de repetir, o públihumor na televisão? co que prefere essas piadas. Nos shows, Sem dúvida. O humor no teatro é normalmente as mais pedidas são as de mais liberal, tem uma outra conotação políticos, as de sacanagem e as de sogra. e acaba tendo um público diferente, um É o perfil do brasileiro, que gosta de público que escolheu ver o teu show. piadas engraçadas e que falam verdades.
Maurício Concatto/O Caxiense
BOA
GENTE
Um formador de campeões
Ippon, Wazari, Yoko e Koka. As palavras estranhas fazem parte da rotina de Miguel Augusto Kuse, de 28 anos, que escolheu o pouco popular judô como projeto de vida. Inspirado pelo pai, professor, mestre e ídolo, Miguel iniciou no esporte aos 3 anos. Chegou ao pódio pela primeira vez aos 8 anos, no Campeonato Estadual. Depois conquistou o penta no Campeonato Brasileiro de Judô, em diversas categorias. No seu acervo, Miguel, que já é pósgraduado em Educação Física, guarda cerca de 15 medalhas conquistadas em competições nacionais. Em 2005, largou a prática para treinar cerca de 150 atletas, a partir de 5 anos, no Recreio da Juventude. A dedicação resultou em uma convocação para compôr a comissão técnica das categorias de base no Rio Grande do Sul, junto com Giovani Cruz. Os dois vão atuar na Serra Gaúcha, junto com outros 6 técnicos pelo Estado, para fortalecer o esporte entre adolescentes. “Hoje, o judô está melhor que nos outros anos. Temos o campeão mundial João Derly e a judoca Mayra Aguiar como grandes referências, que são gaúchos e treinam em Porto Alegre”, conta Miguel. Segundo ele, o trabalho como técnico ajuda a identificar novos talentos, a nova meta de Miguel.
CAM Design na
PUS
América Latina Como aula inaugural, na próxima segunda (16), às 19:30, o curso de Design da Faculdade América Latina terá o palestrante e fundador da DziDesign, Paulo Dziobczenski, com o tema Gestão do Design. O evento é gratuito e aberto à comunidade Inscrições pelo fone 30228600 ou pelo e-mail atendimento. cxs@americalatina.edu.br. Os estudantes da instituição devem se inscrever pelo Portal Acadêmico.
Relações Internacionais A doutoranda em Relações Internacionais, Mariana Corbellini vai palestrar na aula inaugural do curso de Relações Internacionais com o tema As operações da paz na ONU: o caso Haiti. A aula ocorre na quarta-feira (18), às 19:30, no auditório da instituição. Os alunos podem se inscrever através do Portal Acadêmico e o público em geral mediante inscrições pelo telefone 3022-8600 ou pelo e-mail atendimento.cxs@americalatina.edu.br. FACULDADE AMÉRICA LATINA: MARECHAL FLORIANO, 889. 3022-8600
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TOP5
Fotos: Divulgação/O Caxiense
Outros destinos para os ovos de Páscoa
Não há paixão pelo chocolate ou gula que supere uma cesta de Páscoa transbordante. A revista O CAXIENSE mostra em 5 receitas como aproveitar a generosidade do Coelho sem enjoar do chocolate. Quem preparou as receitas foram os chefs Mauro Cingolani e Ruth Caron, da Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Cheesecake de Chocolate Triture 100g de bolacha Maria e acrescente uma colher de manteiga. Pressione a massa em uma forma de fundo removível. Leve para a geladeira até que ela esteja firme. Faça uma calda com uma xícara de açúcar e 80ml de água. Bata 6 gemas e junte à calda. Bata até esfriar. Derreta 150g de chocolate em banho-maria e reserve. Junte 400g de bolacha salgada com as gemas, o chocolate derretido e 300g de chantilly e, por último, 12g de gelatina sem sabor. Coloque na forma e leve à geladeira. Trufa de Maracujá Aqueça, sem ferver, 280g de creme de leite, 20g de glicose de milho e 100 gramas de manteiga. Acrescente 100ml de suco de maracujá concentrado, com 500g de chocolate branco picado. Misture. Deixe na geladeira por 12 horas. Faça bolinhas com a massa e banhe-as em 300g de chocolate meio amargo derretido.
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Mousse de Chocolate Meio Amargo Aqueça 150g de creme de leite. Acrescente chocolate picado e mexa até derreter. Faça uma calda com uma xícara de açúcar e 30ml de água. Adicione duas claras batidas em neve. Bata 4 gemas com duas colheres de sopa de açúcar, 30ml de rum e duas colheres de água fria. Cozinhe
em banho-maria e mexa sempre. Após esfriar, misture ao primeiro creme, despeje em um recipiente e leve à geladeira. Pêssego Recheado ao Chocolate Corte 10 pêssegos pela metade. Retire o caroço, alargue levemente a cavidade com um boleador e pique a polpa retirada. Coloque os pêssegos em uma assadeira untada com manteiga. Triture 200g de bolacha de amêndoas e separe. Derreta 150g de chocolate amargo 70% cacau. Pique 200g de manteiga em pedacinhos e adicione a metade do chocolate derretido, 150g de açúcar, as bolachas, 25ml de rum e a polpa do pêssego. Misture tudo. Recheie as metades do pêssego com o composto obtido e feche cada pedaço com uma bolacha inteira. Sobre a bolacha, coloque um pedacinho de manteiga. Asse os pêssegos a 150°C até que estejam macios e levemente murchos. Semifreddo de Chocolate Derreta ½ xícara de chocolate meio amargo. Reserve. Em outra tigela, junte 3 ovos, duas gemas e ½ xícara de açúcar. Coloque a tigela em banho-maria e mexa por cerca de 5 minutos. Retire do fogo e bata na batedeira por mais 5 minutos. Junte 250g de chocolate meio amargo picado e derretido. Bata 400g creme de leite. Misture tudo e leve ao congelador por 5 horas.
O polo metalúrgico gaúcho tem a chance de ganhar um reforço. Fabricante de caminhões leves e pick-ups, a chinesa Yunlihong anunciou o interesse em erguer uma unidade no Estado. Mesmo que não consiga tra-
Sucesso solidário
A solidariedade combina com o sucesso. O Homens na Cozinha, que reúne 160 cozinheiros, espera 1,6 mil participantes neste sábado (14), lotando o Pavilhão 2 da Festa da Uva.
Sigam-me os bons!
Luiz Chaves, Divulgação/O Caxiense
O Banrisul seguiu o exemplo dos bancos estatais nacionais e decidiu reduzir as taxas de juro. No cheque especial, caíram de 3,22% para 0,84% por mês, con-
zer a indústria para seu território, Caxias ainda tem a ganhar com uma eventual confirmação – como no caso da fabricante de elevadores da Hyundai, que preferiu São Leopoldo, mas angariou fornecedores caxienses.
Os recursos com a venda dos ingressos serão revertidos para entidades assistenciais de Caxias do Sul, por meio da Fundação Caxias. Só no ano passado, 18 instituições receberam R$ 134 mil.
forme anúncio esta semana. É um percentual mais condizente com a realidade de um país que registrou em março uma inflação na casa dos 0,20%.
Definição progressista O PP se encaminha para tomar uma decisão neste sábado sobre as alianças à eleição para prefeito. Apesar de ter flertado com o PT quando o pré-candidato era Pepe Vargas, será difícil entender qualquer medida que não seja apoiar o candidato governista Alceu Barbosa Velho. Ainda mais depois de o prefeito José Ivo Sartori manter, mesmo com a reforma na prefeitura, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico nas mãos do partido, com o ex-deputado Valmir Susin (foto).
Recompensa pela abnegação
Em nome da unidade partidária, o vereador Marcos Daneluz desistiu esta semana de disputar a pré-candidatura do PT com a deputada Marisa Formolo. Mas a abnegação poderá ser recompensada com uma
eventual vitória petista. A conquista da prefeitura exigiria que a candidata deixasse a Assembleia, aproximando Daneluz da cadeira de deputado. O vereador é suplente na bancada petista.
Prestígio nacional O diretor executivo da Prolar Imóveis, Fernando Gonçalves dos Reis (foto), assume na próxima semana a Diretoria de Relacionamentos da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário. Terá o papel de trabalhar com entidades de classe, governos e imobiliárias para defender os interesses do segmento – e dos clientes. A posse ocorre em Florianópolis.
Polêmica no campo
Mal assumiu o cargo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, já precisou entrar em contato com um tema explosivo da área. Dias atrás, o ministro se sentou com a presidente Dilma Rousseff para discutir ajustes no Código Florestal. O tema divide pequenos agricultores e ambientalistas, dois grupos que costumam se identificar com o PT.
Eduardo Branco Kickhöfel, Div./O Caxiense
Oportunidade para Caxias
ple
na rio
Tarso imita Tarso
O governador Tarso Genro vai repetir iniciativa que tomou como ministro da Educação em 2004 e lançar na próxima semana a versão gaúcha do Prouni, que oferece bolsas para estudantes pobres em universidades particulares. Apesar de a preocupação do governador se centrar na formação de mão de obra qualificada para a indústria, o que significaria atenção especial à Serra, as perspectivas são modestas. Até 2014, em todo o Estado, o Prouni estadual terá 250 vagas.
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Maurício Concatto/O Caxiense
O OURO NEGRO DO HAITI A Hidrojet, empresa caxiense que surgiu como fabricante de equipamentos para garimpo, foi encontrar riqueza embaixo d’água nos confins da Amazônia. E trouxe para Feliz
por Gabriel Izidoro 12
Brasiléia fica no Acre, mais ou menos na esquina de Peru e Bolívia. Do lado da segunda, faz fronteira seca com Cobija. Forma uma área de livre comércio nunca regulamentada, sujeita a tudo aquilo que qualquer um que já tenha pisado em Livramento, Chuí, Jaguarão e Aceguá conhece bem. O câmbio anabolizado torna as cidades brasileiras dependentes das trocas com os vizinhos depauperados e inibe os investimentos em si mesmas – particularmente em infraestrutura de alimentação e alojamento. Do lado peruano, fica um oceano amazônico que já engoliu algumas centenas de aventureiros, curiosos, mercenários e desesperados que submergiram mata adentro embriagados pela ambição de encontrar a lendária cidade-irmã de Machu Picchu. Os incas acreditavam que a selva manteria seu último refúgio sagrado a salvo dos avanços do homem branco. De fato, se o homem branco tivesse uma visão do alto, talvez, de um satélite, saberia que Brasiléia fica a cerca de 800 quilômetros de Cusco – a antiga capital do império Inca. Mas o homem branco não sabia disso. E sabiam menos ainda os homens negros que venceram o suplício daquele mar verde para desembarcar num inferno de água. Emigrados do Haiti por atravessadores que cobram de US$ 3 mil (o pacote econômico) a US$ 5 mil (uma suposta versão luxo) para trazê-los da República Dominicana, via Panamá e Equador, até cruzar o Peru de ônibus, eles também não sabiam o tamanho do equívoco que estavam cometendo ao ir para Brasiléia. A cidade de 21.398 habitantes, segundo o censo 2010 do IBGE, fica a 220 quilômetros da capital acreana, Rio Branco, e a 66 quilômetros da mesma Xapuri que deu Chico Mendes ao mundo. Xapuri também é o nome de um dos rios que cortam Brasiléia. O outro é o Acre. Quando chove muito, eles sobem. E sobem. E sobem. E não param mais de subir, como no final de fevereiro de 2012, quando 95% da cidade ficou inundada.
Brasiléia, ainda de acordo com o IBGE, tem um PIB per capita de R$ 9.634,34 anuais. E um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,669, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Algo paralelo a Ilhas Fiji e Turcomenistão, os 87º e 86º lugares de uma lista de 169 países. O analfabetismo atinge 18,1% da população de 15 anos ou mais e o índice de pobreza de 32,09% – ambos dados do IBGE/2010 – é um dos mais baixos do Acre. Ainda assim, para quem vem do Haiti, parece um resort. Motivo pelo qual a estudante de medicina Kenia Bellange, de 20 anos, aliviada por finalmente chegar ao Brasil depois de jornada tão angustiante, estava mais interessada em providenciar um trato para os cabelos e aliviar a fiscalização pesada do irmão Lyonel Cadet, estudante de engenharia civil, 4 anos mais velho. Kenia, cuja única família restante é Lyonel e outro irmão que ficou retido no Peru, sabia exatamente o que havia deixado para trás. O Haiti tem um IDH de 0,404. Para saber como funciona este parâmetro, é muito simples. Quanto mais próximo de 1, mais próximo da Noruega. Quanto mais próximo do zero absoluto, mais próximo do Zimbábue. O Brasil tem 0,699, é o 73º da lista. O Haiti, com seu PIB per capita de aproximadamente R$ 1.296 anuais e analfabetismo em 47,1% da população de 15 anos ou mais, ocupa a 145ª posição do ranking. Kenia, portanto e racionalmente, não tinha razão alguma para se preocupar mais com a chuva em Brasiléia do que com o cabelo castigado pela viagem e o irmão superprotetor.
O que Kenia, Lyonel e milhares de haitianos que se refugiaram na cidade desde novembro não sabiam é que Brasiléia está na lista do Ministério da Saúde entre os municípios com maior percentual de domicílios com criadouros de mosquito transmissor da dengue em todo Acre. Eles também não sabiam é que os médicos dos postos de saúde de Brasiléia, além de escassos, não têm CRM porque se formaram na Bolívia ou em Cuba. O que eles descobririam em poucos dias é que Brasiléia havia se tornado uma conjunção de calor, umidade e gente com sistema imunológico debilitado pela má alimentação empilhada até em banheiros públicos. Em um hotel com lugar para 100 pessoas, havia cerca de 800, dormindo pelos corredores e sanitários. E havia ainda algo que viera na triste e pesada bagagem que muitos trouxeram do único país das Américas que teve a independência proclamada por uma rebelião de escravos. Muitos, ignorando o fato ou não, chegaram soropositivos ou portadores de hepatite. Talvez o casal de irmãos e outros 8 imigrantes que logo a seguir teriam as vidas cruzadas estivessem pensando nisso – talvez, não – quando, sem obrigação alguma, começaram a ajudar os moradores de Brasiléia a desobstruir uma rua consumida pela enchente. Por aquela rua estava passando a coordenadora de Recursos Humanos Lourdes Bellerini, que tinha menos de 24 horas para recrutar 10 novos funcionários no meio do caos. Na semana anterior, a coordenadora financeira Michele Ruschel assistira pela TV a uma reportagem sobre a corren13.ABR.2012
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O grupo de haitianos, alojados na sua nova e espaçosa casa, e a coordenadora financeira da Hidrojet, Michele Ruschel | Maurício Concatto/O Caxiense
te migratória de haitianos no extremo oeste do Acre. Ficou fascinada pelo assunto, pelo que entendia ser a chance de ajudar seres humanos em desespero. Pesquisou mais na internet. Descobriu a burocracia exigida pelo Ministério do Trabalho – que ela não sabia, mas logo iria mudar. Com o argumento pronto, Michele abordou o chefe, Roberto Rissi – diretor geral da Hidrojet, empresa de origem caxiense com sede instalada em Feliz (está em processo de fusão com a Microinox). “Pode ser uma boa alternativa para reduzirmos a rotatividade.” Rissi empolgou-se com a ideia. “Se esse pessoal estiver a fim de trabalhar, vamos trazê-los!” Só havia um empecilho. Michele descobrira que a contratação dos haitianos no Acre era coordenada pela Pastoral do Imigrante, mas não tinha nenhum contato da religiosa encarregada da tarefa. “Só sei que se chama Rosita Milesi”, comentou com o diretor. Rissi sacou o celular do bolso, procurou na lista de contatos e virou a tela para Michele: “Essa aqui? É minha tia.” Michele ofereceu-se para encarar a viagem. Já era familiarizada com a região do Xingu, não haveria maiores problemas. Contudo, Rissi ponderou que ela precisaria ficar para providenciar o assentamento dos novos moradores de Feliz. Missão que, se ela soubesse o quão difícil seria, teria preferido caminhar até o Acre. Rapidamente foi acionada a coordenadora de RH. Lourdes Bellerini – não exatamente uma adepta das aventuras por sendas do agreste ou igarapés. Ela iria viajar a Brasiléia.
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No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto destruiu o que restava do Haiti – cuja economia, na avaliação dos próprios migrantes, já fora dilapidada por uma sucessão de péssimos administradores e divisões políticas entre Legislativo e Executivo. O sismo matou cerca de 250 mil pessoas e deixou 1 milhão de desabrigados. É um número fácil de se estimar em Caxias do Sul. Pegue todos os seus familiares, multiplique por dois e ponha-os no olho da rua cuspindo poeira de escombros e dando graças por estar vivo. Quanto à sobrevivência, aliás, seria uma posição a se rever, poucos meses depois. A epidemia de cólera que eclodiu na segunda quinzena de outubro do mesmo ano infectou mais de 520 mil pessoas e matou outras 7 mil. Até agora. Ao terremoto e à cólera se seguiram fome e sede. A maior parte das fontes de água ficou contaminada. E a comida acabou. Também porque não havia braços suficientes para cultivar coisa alguma. Também porque faltou terra. O professor de literatura Barozy Laguerre é metódico, cuidadoso e previdente como raros são os seres humanos dos seus 28 anos, completados no último 10 de março. Embora ele compreenda quase perfeitamente o português, conversar com Barozy requer paciência. Como todos os bons professores, ele não consegue resistir ao impulso de escolher minuciosamente cada palavra do que vai dizer. Ainda mais em idioma estrangeiro. Foi com calma, lentidão e todas as palavras bem escolhidas que Barozy quase sussurrou por que faltava terra no
“Não havia mais valas onde colocar os cadáveres. Havia tantos corpos espalhados pelas ruas que estava ficando difícil respirar. Estávamos nos sufocando de mortos”, conta o professor Barozy Laguerre, que deixou a mulher e o filho no Haiti
Haiti quando decidiu sair de lá, deixando para trás uma linda mulher de 24 anos chamada Novembre Bidelie e o filho Jered-Lubensartre, de um ano: “Não havia mais valas onde colocar os cadáveres”. Barozy criteriosamente escolheu dizer “valas” e não “covas”. E disse mais. “Havia tantos corpos espalhados pelas ruas que estava ficando difícil respirar. Estávamos nos sufocando de mortos.” O professor, então, percebeu que as estatísticas estavam contra sua permanência ao lado de Novembre e Jered. “Primeiro falei com Deus, porque o respeito. Não havia alternativa. Não havia mais nada. Minha família me olhava e eu não tinha nada. Fiz isso para salvá-los. Para conseguir mandar algum dinheiro.” Barozy juntou a pequena fortuna do atravessador, fotos da mulher e do filho, uma Bíblia, e veio para Brasiléia. Enquanto Lourdes Bellerini deslocava-se para Brasiléia, Michele Ruschel tentava alugar uma moradia para 10 haitianos desconhecidos. Imobiliárias de Feliz, Alto Feliz e Bom Princípio foram contatadas. Subitamente, a especulação imobiliária atingiu níveis estratosféricos na região. “Desculpe, não temos nada disponível no momento”, ouviu a coordenadora financeira da Hidrojet, repetitivamente. Michele perdeu a paciência. Começou a perturbar os políticos da cidade. Primeiro, alguns vereadores. Depois, o prefeito. Finalmente, conseguiu uma espaçosa casa de dois pisos em alvenaria, às margens da ERS-452, ao lado de uma igreja, quase na saída para Alto Feliz. Neste momento, os haitianos já haviam sido despachados do Acre de ônibus. Lourdes e Michele, com a ajuda de outros funcionários da empresa, haviam descoberto uma improvável linha Rio Branco-Porto Alegre. Os motoristas foram persuadidos a colaborar com a guarda dos imigrantes nos 4 dias de viagem pelo país. “Conhecemos Rondônia, Cuiabá, Campo Grande, Cascavel... Cascavelllllll...”, relaciona Mac Arthur Jean Baptiste, 25 anos, o “filho adotivo” do professor Barozy, deliciando-se com o som do nome da
cidade paranaense no seu sotaque afrancesado. A dois dias do desembarque, entretanto, Michele foi informada de que a casa não seria desocupada dentro do prazo. Os haitianos terminariam 4 dias de ônibus sem ter onde dormir ou tomar uma ducha. Foi então que o Xingu voltou à baila. “Um rapaz da empresa lembrou do seminário de Bom Princípio. Quando cheguei lá para explicar a situação, descobrimos que os religiosos são da mesma ordem de um tio meu, que é padre no Xingu. Aí, eles nos abriram as portas na hora.” No dia 5 de março, quando os haitianos desembarcaram da van que fora buscálos na Capital, o seminário recebia um encontro de jovens catequistas da região. Gente com IDH bem próximo ao da Noruega. “Eles começaram a chorar e abraçar os haitianos. Para mim foi a realização de um sonho. Não tem o que pague ver e sentir a alegria dessas pessoas. Nunca vou apagar da minha cabeça a imagem deles descendo da van depois de 4 dias na estrada e nos agradecendo. Este mês ficará marcado na minha vida”, conta Michele, desde então “madrinha” instituída pelos novos funcionários da fundição da Hidrojet, em Feliz. Era dia 1º de março quando a coordenadora de Recursos Humanos Lourdes Bellerini, circulando com os pés embarrados por Brasiléia, descobriu que a burocracia do Ministério do Trabalho para contratação dos haitianos estava mudando – para uma versão mais rigorosa. Consequência de aliciamentos para trabalho escravo em fazendas das regiões Norte e Centro-Oeste do país. A partir de agora, os migrantes só poderiam deixar a cidade com registro firmado na Carteira de Trabalho. E, naquele momento, a Delegacia Regional do Trabalho estava debaixo d’água. Para complicar um pouco mais a situação, Lourdes deveria embarcar de volta para o interior gaúcho no dia seguinte. Se não havia sequer como passar por uma rua obstruída pela enchente, como é que alguém, mesmo ela, tarimbada na seleção de funcionáMarc Dumesle |
Maurício Concatto/O Caxiense
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Barozy Laguerre |
Maurício Concatto/O Caxiense
rios, iria se atrever a imaginar um processo de recrutamento de 10 pessoas dentro da mínima formalidade? Pois, justamente porque a rua estava obstruída, entrou na linha de visão de Lourdes um grupo de haitianos que ajudava os moradores da cidade a liberar a via, enquanto outros apenas assistiam. E, dirigindo-se ao agente da Pastoral da Imigração que a acompanhava, concluiu aquela que talvez tenha sido a dinâmica de grupo mais rápida e mais importante de sua vida. “Damião”, disse ela ao rapaz, “por favor, eu gostaria de conversar com aquela turma que está trabalhando”. E assim, tratou de providenciar um jeito de trazer Manes Roger, Barozy Laguerre, Lyonel Cadet, Kenia Bellange, Mac Arthur Jean Baptiste, Marc Dumesle, Jackson Delice, Patrick Petitmeillard, Rodney Izidoro e James Pierre para Feliz. Uma cidade de 12.359 habitantes, PIB per capita de R$ 15.264,55 anuais, índice de pobreza de 15,95% e analfabetismo acima dos 15 anos em 1% da população. O IDH é de 0,839. Na faixa de Eslovênia e República Checa, entre 29º e 28º lugares no ranking do PNUD. O grupo comprou passagens de ônibus com a ajuda da empresa e só foi registrado ao chegar na sede da Hidrojet. Estão contratados sob dissídio sindical, ganhando o mesmo que qualquer outro funcionário do setor com o mesmo tempo de empresa, e inclusive com plano de saúde.
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O primeiro pagamento do grupo foi convertido em celulares e créditos para matar a saudade dos que ficaram no Haiti. Que é o destino de outra (e maior) parcela do dinheiro. Jackson, Patrick e James estavam cumprindo o turno no horário da entrevista à revista O CAXIENSE. Rodney, um despachado músico, já havia arrumado uma viagem para visitar alguém em Joinville. Manes e Marc falam pouquíssimo. São alguns dos mais velhos do grupo e deixaram família no Haiti. Fizeram questão de tomar a caneta e escrever o nome das crianças numa folha: Roger Schalanes, de 9 anos, e Asmide, de 7, no caso de Manes, que, num esforço de português, balbuciou “meu menino, minha menina” e acrescentou a mulher, Anise. Marc rabiscou o nome dos filhos: Benjamim, de dois anos, e Ruberson, de 5. Manes e Marc pouco sorriem. Barozy, o professor de literatura, gostaria de ter um dicionário bilíngue francês-português. E mais livros do que sua Bíblia e seu Novo Testamento. Sonha em voltar a dar aulas, agora de francês, para os brasileiros. “Quero crescer, quero fazer o que sei, para trazer minha família para cá. Isso é o que me mantém vivo.” Mac Arthur, o “filho adotivo” de Barozy, que se rebatizou de Marcos – para facilitar a vida dos colegas de empresa ao chamá-lo –, horrorizou-se ao saber que um Fusca em boas condições di-
Kenia Bellange |
Maurício Concatto/O Caxiense
ficilmente sai por menos de R$ 5 mil, mas segue interessado. Claro que adora futebol. Kenia, a única mulher da casa, ganhou uma suíte particular. Gostaria que o irmão largasse um pouco do seu pé e também de experimentar alguns dos cosméticos que vê as amigas brasileiras usarem em profusão. Lyonel, o estudante de engenharia civil de 24 anos, também sente falta dos livros e está ansioso por achar uma forma de concluir o curso. Ao falar, esbanja o que só pode ser uma fluência inata para línguas, fazendo-se entender em português e espanhol com facilidade. E abre um sorriso de orelha a orelha para falar da lida na fundição. “O Brasil é o país mais hospitaleiro do mundo. Todo dia alguém nos traz alguma coisa. Fomos bem recebidos pelos colegas de empresa. É a primeira vez que vejo algo assim. Eu já havia errado muito na escolha dos lugares para viver. Aqui, finalmente, me sinto em casa.” Todos, definitivamente, precisarão de roupas e calçados adequados para suportar o inverno. Quando é saudado com buzinadas e braços para fora das janelas dos carros, ao circular pelas ruas ou na frente da casa, o grupo retribui com simpatia desconcertante. A simples certeza de não ser tolo por alimentar-se de esperança durante tanto tempo pode fazer alguém viver feliz.
UM DIA DE RESSACA E ATÉ 900 DIAS DE DOR DE CABEÇA
Desde o início do ano, 256 motoristas foram detidos nas blitze da Operação Força-Tarefa. Por exceder o limite de 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido, eles aguardam de 6 a 18 meses pela sentença que julga a suspensão da carteira. Ainda estão sujeitos a um castigo de um ano sem dirigir
por Fabiana Seferin
Maurício Concatto/O Caxiense
Depois de uma semana de trabalho ao volante, José, de 43 anos, saiu para descontrair. Às 18:00 de um sábado ele pegou o carro para ir a um bar no Centro de Caxias. Encontro de amigos. Já eram 22:30 quando ele decidiu voltar para casa, depois de ter bebido duas garrafas de cerveja. Mas, como diria Drummond, havia uma pedra no meio do caminho. E o destino de José, cujas retinas nem estavam tão fatigadas quanto as do poeta, não teve poesia alguma. Na rua Coronel Camisão, José colidiu com outro veículo. Perdeu aquela e muitas outras noites de sono. O acidente não provocou lesões, apenas danos materiais aos veículos. Mas a Brigada Militar foi chamada e José foi submetido ao teste do bafômetro: 0,22 mg de álcool por litro de ar expelido, apontou a implacável maquininha de desequilibrar até quem acha que bebeu pouco. Eram 0,8 miligramas acima do permitido pela Lei Seca em vigor na
época. Agora, em parâmetros exatos como o temível aparelho, não se tolera nem 0,1 mg (os injustiçados podem pedir para fazer bochechos com água e refazer o teste 20 minutos depois, tempo suficiente para eliminar o álcool do bombom de licor e do antisséptico bucal). O motorista não foi preso. O teor alcoólico detectado não configura crime – seria preciso 0,34, mais uma garrafa. Ainda assim, a imprudência custou caro. Ele pagou uma multa de R$ 957 e enfrentou um processo de um ano que resultou na suspensão do seu direito de dirigir. E agora, José? Ficou a pé... José, cujo nome nesta reportagem serve para fazer rima e proteger a identidade do motorista, também adiou o sonho de se profissionalizar ao volante. Na época, cancelou as aulas práticas que estava fazendo para trocar de categoria C para D a sua Carteira Nacional de Habilitação. E perdeu também a paciência.
“Tive que enfrentar duas audiências, nas quais tentei recorrer da multa que me deu 7 pontos na carteira. Não obtive sucesso em nenhuma delas”, conta o motorista que, em julho, cumpre o prazo de suspensão da CNH. Pelo menos outros 770 motoristas estão na mesma situação que José. Respondem processo administrativo por terem sido flagrados dirigindo sob efeito do álcool durante as blitze da Operação Força-Tarefa, organizadas pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMTTM), iniciadas em novembro. Às segundas-feiras, a SMTTM fica lotada de motoristas atrás das habilitações, apreendidas nos finais de semana. As CNH são recolhidas como medida preventiva, para que o motorista não continue dirigindo alcoolizado. Depois de passadas 24 horas da autuação, ele pode retirá-la no órgão que a apreendeu. “Assim que flagramos motoristas embriagados com menos de 13.ABR.2012
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Operação Força-Tarefa |
Maurício Concatto/O Caxiense
0,34 mg de ar expelido, recolhemos sua carteira e inserimos seus nomes no sistema do Detran, responsável por abrir um processo administrativo. Quando se constata que o teor de álcool no sangue está acima deste índice, encaminhamos o motorista à delegacia, pois se configura crime de trânsito,” explica o diretor de Trânsito da SMTTM, Jorge Catusso. A Lei Seca prevê a suspensão da CNH por 12 meses. Mas, enquanto a sentença não é definida – pode demorar de 6 meses a um ano e meio –, o infrator pode continuar dirigindo e recorrer em 3 etapas. José fez isso. O Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) não aceitou a defesa inicial. A Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari/Detran-RS) também negou o recurso. Na última instância, o Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) indeferiu o pedido. No dia 15 de julho de 2011, José teve que entregar sua CNH ao Detran. De nada adiantaram os R$ 3 mil gastos com honorários de advogado. E José ainda perdeu mais: o emprego como motorista e o trabalho extra com viagens de van que lhe rendia R$ 2.500 por mês. Hoje, atua como pedreiro autônomo, usa o transporte coletivo e depende da carona do patrão para ir trabalhar e de amigos para sair à noite. “Se não trabalho, não recebo. Não posso ficar doente ou me ausentar”, ressalta o motorista suspenso, lembrando das vantagens de trabalhar com carteira assinada.
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O metalúrgico desempregado Paulo (nome também fictício, mas sem rimas), de 27 anos, também achou que “não daria nada” quando resolveu pegar o carro do pai após ter bebido cerveja durante uma churrascada com os amigos. Era uma noite de sábado, em abril de 2009. “Assim que acabou o churrasco, pensei em ir para casa. Porém, fui influenciado pelos meus amigos a entrar em uma boate no Centro. Se imaginasse que aquele programa me traria tantos problemas, não teria saído de casa naquela noite.” Antes de chegar à festa, por volta das 23:00, Paulo colidiu com um veículo ao avançar o sinal vermelho na esquina da Rua Moreira César com a Ernesto Alves. O jovem disse que não estava tão desnorteado. “Tinha noção de que estava tonto, por isso, dirigia devagar. Não achei que estivesse tão embriagado, caso contrário não teria feito o teste do etilômetro”, explica. O resultado do bafômetro apontou 0,88 mg de álcool por litro de ar expelido dos pulmões de Paulo, um crime. A noitada acabou com uma detenção de mais de 3 horas na delegacia. Ninguém se feriu no acidente. Paulo sentiu a dor no bolso. Pagou R$ 400 para ser liberado da delegacia e mais R$ 957 de multa. O valor da fiança é estipulado pelo delegado de plantão. Em Caxias, a média é de R$ 800, segundo Jorge Catusso. Caso o infrator não pague a fiança, é encaminhado à Penitenciária Industrial
de Caxias do Sul, onde permanece até o fim do processo criminal. De acordo com a titular da Delegacia de Trânsito, Larissa Lecey, o infrator é indiciado por crime de trânsito e responderá nas esferas administrativa e criminal: “A pena varia desde a suspensão do direito de dirigir até detenção em presídio, de 6 meses a 3 anos”, explica. O demorado processo de Paulo chegou a um desfecho somente há cerca de dois meses, quando ele teve a CNH bloqueada – deve entregá-la ao Detran na semana que vem. Sem permissão para dirigir pelos próximos 12 meses, Paulo teve que deixar o emprego como representante comercial. Pretende voltar à antiga profissão de programador de CNC em uma metalúrgica. Nesse meio tempo, fará um curso de reciclagem – 5 aulas teóricas – em um Centro de Formação de Condutores, ao custo de R$ 186, para se habilitar a reaver a carteira em 2013. Mas o que mais chateia o jovem que colocou vidas em risco e causou um prejuízo de R$ 4 mil ao carro do pai é ficar com a ficha suja. “Como fui condenado por dirigir embriagado, terei de conviver pelo resto da vida com maus antecedentes em meu nome”, queixa-se. Desde o início do ano, só a Polícia Rodoviária Federal autuou 189 motoristas, dos quais 94 foram detidos. A Operação Força-Tarefa autuou 771 condutores. Desses, 256 foram para a delegacia. Têm a ficha suja, como a de Paulo.
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PLATEIA
Beisebol e novela das 8 nas telonas | Kuduro e língua presa | Piada velha e o novo humor | Desordem interior
por Dimas Dal Rosso Depois de 14 indicações e 11 estatuetas do Oscar, a segunda maior bilheteria de todos os tempos, conforme o The Internet Movie Database (Avatar é o número 1. Parabéns, James Cameron), e 15 anos de incansáveis reprises na TV, sobrou pouca gente que assistiu Titanic uma só vez – não temos notícias de quem nunca assistiu. A volta do clássico em 3D, outro provável naufrágio tecnológico, motivou O CAXIENSE a rever a produção sem se concentrar na história, mas, ainda assim, muito atento ao filme. Anotamos algumas curiosidades e irrelevâncias que devem agradar tanto quem está disposto a assistir no cinema a mesma história pela milésima vez quanto quem prefere esperar a próxima Sessão da Tarde. Jack? Jack? Jaaaack? Nas quase 3 horas de filme, Rose chamou por Jack exatas 78 vezes. Por redundância e desespero, não por amor. O mocinho, apaixonado a ponto de congelar por ela (Ahhh, contamos o final...), esbanja heroísmo mas é fiel à cota masculina de palavras/ dia: chama Rose apenas 44 vezes. Objetos coadjuvantes Se o Oscar tivesse uma categoria para premiar objetos, duas peças de Titanic entrariam na briga: o colar de pedra azul, conhecido como o Coração do Oceano, e o desenho de Rose nua feito por Jack (na verdade, assinado pelo próprio diretor James Cameron, não necessariamente resultado de um teste de sofá). A joia apareceu em 13 cenas e o retrato ficou com
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Arte: Marcelo Aramis/O Caxiense
Titanic com spoilers: grande coisa... O rei do piegas Quando Jack sobe na ponta Titanic do navio e grita Fashion Week “eu sou o rei do Nos 6 dias de viamundo!”, o filme gem, Rose esnobou as já dá pistas de outras passageiras e que a joia mais desfilou 12 figurinos. valiosa será o colar de pérolas, não a Na velhice, vestiu 4 pedra azul. No momento do desespero, roupas diferentes. Jack o casal solta um “cala a boca” sincrousou 4 figurinos, nada nizado, o mesmo que os espectadores mal para quem emgostariam de fazer quando ouvem Rose barcou por acaso e na terceira classe. dizer “estou voando” na cena mais lembrada e esvoaçante do filme. Na Música para morrer interrompida noite do sexo, antes de O quarteto de cordas tocou 12 músi- deslizar as mãos sobre o vidro embacas: entre as clássicas, Nearer My God çado, Rose sussurra “leve-me para as To Thee, a mais pedida dos velórios estrelas”, hilário demais para o clima depois de Segura na mão de Deus. quente no interior do calhambeque. 6 participações. Compare: Kathy Bates (amiga de Jack), que faz Molly Brow, foi vista em 12 cenas.
Mar de lágrimas O naufrágio não foi culpa de Rose, mas ela tentou: chorou 5 vezes, 4 por Jack e 1 antes da tentativa de suicídio. Saúde a bordo Na época do Titanic, por volta dos anos 20, era comum fumar em qualquer lugar. Contudo, quem viajou no filme parece ter ouvido sugestões da medicina contemporânea. Com 2.200 passageiros, apenas 9 cigarros foram fumados – menos de meia carteira.
Jack, seu insensível É meio chato dizer que se ama alFica gelo, Jack! guém que se conhece há menos de uma Fugir para o lugar er- semana, né? O filme exagera na paixão, rado não é exclusividade mas, pelo menos, economiza na declados filmes de terror. En- ração clássica de amor. Foi Rose que quanto o Titanic afunda, disse o único “eu te amo”. Jack, bem o casal principal passeia menos romântico que Sam, de Ghost pelo caos como se não hou– ele dizia “idem” – respondeu com vesse amanhã – bem apropriado um descompromissado “eu também”. para quem está prestes a submergir no mar abaixo de zero. Enquanto todos IGUATEMI 17:30-21:10 buscavam a saída, Jack e Rose foram CINÉPOLIS 16:30-20:30 da proa até os porões 2 vezes. Rose 10 3:15 desceu e subiu mais uma vez sozinha.
CINE
Brad
Pitt. Jonah Hill. Philip Seymour Hoffman. De Bennett Miller
O HOMEM QUE MUDOU O JOGO Indicado a 6 Oscars (Melhor Filme, Ator para Brad Pitt, Ator Coadjuvante para Jonah Hill, Roteiro, Edição e Mixagem de Som), este é outro filme cuja chegada aos cinemas caxienses merece comemoração. Em atuações impressionantes, Pitt e Hill vivem um dirigente e um assistente do Oakland A, um time da liga profissional americana de beisebol – sem títulos, sem estrelas e quase sem respeito –, com o desafio de montar a partir de um orçamento reduzidíssimo uma equipe no mínimo decente para a próxima temporada. Billy Bane, o gerente e ex-jogador, tem uma ligação sentimental com o esporte e entende como ninguém das entranhas do monstro. Peter Brand, o assistente, venera o diamante e cria um sistema computadorizado que analisa estatísticas para escolher os melhores jogadores. Emoção e razão, tradição a modernidade que, como entrega o título da obra, vão mudar a história do jogo.
★★★★★ 10
IGUATEMI 14:00-19:15
* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
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ESPELHO, ESPELHO MEU
FÚRIA DE TITÃS 2
É, a modernidade chegou até para os contos de fadas: nesta adaptação de uma das histórias mais tradicionais dos Irmãos Grimm, pela primeira vez, mocinha e vilã se envolvem em um relacionamento amoroso com o príncipe. Lily Collins, entretanto, é bem mais esperta que a Branca de Neve original e trata rapidinho de demarcar seu território convocando os 7 anões para uma invasão no castelo da Madrasta (Julia Roberts). 2ª semana.
Perseu bem que tentou criar o filho Helius na paz, levando uma vidinha simples e tranquila de pescador, mas o marasmo durou só 10 anos. Agora, o herói que já derrotou o Kraken terá que voltar ao submundo mitológico para salvar Zeus e a humanidade dos malvados Ares e Hades. A dupla de vilões tenta libertar os Titãs da prisão no inferno de Tártaro. Dan Mazeau, o roteirista do longa, já está trabalhando em novos projetos. Um dos mais bacanas é uma versão live-action de Jonny Quest (para a qual já se cogitou Zac Efron como protagonista). 3ª semana.
CINÉPOLIS 13:50-16:50-19:20-21:40 IGUATEMI 14:10-16:20-18:45-21:00 1:28
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João
Miguel. Felipe Camargo. Caio Blat. De Cao Hamburger
XINGU Dirigido por Cao Hamburguer (O ano em que meus pais saíram de férias), o longa nacional conta a história da criação do Parque Nacional do Xingu. Os irmãos Villas-Boas, ideaClaudia Ohana. Mateus Solano. Vanessa Giácomo. De Odilon Rocha. lizadores do projeto, entraram para a História ao desbravar o oeste brasileiro e proteger os índios do desmatamento e da invasão das fazendas de gado. A superprodução tupiniquim A Novela das 8 custou 14 milhões e é a principal aposta do cinema nacional Brasil, 1978, ditadura militar. Amanda e Dora são duas funo primeiro semestre deste ano. 2ª semana. gitivas na estrada entre São Paulo e Rio de Janeiro, com o po★★★★★ licial Brandão em seus encalços. João Paulo é um diplomata que se sente estrangeiro no seu próprio país. Vicente e seu CINÉPOLIS 14:00-16:10-18:30-21:20 irmão Pedro são revolucionários contra o regime político. O 12 IGUATEMI 13:30-15:40 adolescente Caio, criado pelos avós, conta com a ajuda da 1:42 amiga Mônica para ser aceito como gay. O que todos têm em comum? São jovens fascinados por disco music e pela novela O Lorax - Em Busca da Trúfula Perdida Dancin’ Days. Estréia.
O longa de animação, adaptado da obra homônima do conhecido escritor estaunidense Dr. Seuss Theodor Suss Geisel, é uma espécie CINÉPOLIS 14:40-17:50-20:50 14 de fábula infantil sobre conscientização ecológica. O jovem Ted, que IGUATEMI 16:40-22:00 2:20 mora na artificial cidade de Thneed-Ville – onde tudo é de plástico – está a procura de uma árvore de verdade para presentear e impressionar a garota de seus sonhos, a vizinha Audrey. A surpreendente aventura o leva até o Lorax, uma entidade que protege a natureza. A Fonte das Mulheres 3ª semana. Indicada à Palma de Ouro no Festival de Cannes, essa ousada comédia narra como uma jovem convoca as mulheres de seu vilarejo IGUATEMI 14:30-16:30 – onde as tradições islâmicas são seguidas à risca – para uma greve CINÉPOLIS 3D 14:20 1:27 de sexo. O objetivo do grupo é conquistar o respeito dos homens. O roteiro é baseado na história real de uma cidade no interior da Turquia. Últimas sessões.
Jogos Vorazes Em uma América pós-apocalíptica, divida em 12 distritos, todos os anos cada região deve oferecer dois tributos – ou seja, jovens – para disputar um reality show cujo grande prêmio é sobreviver. Na 74ª edição do evento, o Distrito 12, que nunca ganhou a disputa, tem uma chance com Katniss Everdeen e Peeta Mellark. Baseado na obra de Suzanne Collins, muito popular entre os adolescentes norte-americanos (os ingressos para a estreia do filme bateram o recorde de Eclipse, da Saga Crepúsculo), o longa surpreendeu a própria Lionsgate, que em seu lançamento ainda não havia planejado se daria ou não sequência à franquia. 4ª semana. CINÉPOLIS 15:00-18:00-21:00 IGUATEMI 18:30-21:20
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ORDOVÁS SEX. (13) 19:30 SÁB.(14) e DOM.(15) 20:00
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GUERRA É GUERRA A atriz Reese Witherspoon (provocante no filme, mas que nos sites de fofoca já exibe o barrigão de sua terceira gravidez), vive uma workaholic desesperada por um namorado que inscreve seu perfil em um site de encontros. A mocinha acaba conquistando o coração de dois agentes da CIA – que não por acaso também são melhores amigos – e provoca uma guerra entre eles. 5ª semana. IGUATEMI 17:40-19:40-21:40
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Divulgação/O Caxiense
MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (13) Evânio e Anderson
21:00. R$ 6 e R$ 8. Paiol
Frederico Back e Hernan Gonzalez 22:00. R$ 10. Bier Haus
Ziriguidum para bailar
23:00. R$ 12 e R$ 15. Level
Banda Misstake
23:00. R$ 10 e R$ 12. Vagão Classic
Ale Ravanello Blues Combo
22:30. R$ 12 e R$ 18. Mississippi
Farina Brothers
23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling
Julian e Juliano
23:00. R$ 20 e R$ 30. Arena
Barbarah e banda
22:00. R$10 e R$20. Boteco 13
Rafa Gubert e Tita Sachet 23:30. R$ 10. Aristos
SÁBADO (14) Grupo Pátria e Querência 21:00. R$ 10. Paiol
Izzie e Louise
22:00. R$ 10. Bier Haus
Pop Corn
23:00. R$ 12 e R$ 15. Level
Rapper estilo vagabundo
O músico MV Bill traz seu show para a festa Luv Mansion. O rapper, ativista social e até ator, ficou famoso no cenário nacional quando lançou o documentário Falcão, meninos do tráfico, que contava a história de crianças de favela flageladas pela pobreza. Para o repertório da noite, estão previstos todos os seus sucessos, como Estilo Vagabundo, Só Deus Pode Me Julgar e Marginal Menestrel. A balada ainda contará com a presença dos DJs Gui Oliveira e Naomi. SEX. 23:00. De R$ 25 a R$ 35 e de R$ 30 a R$ 50. Havana
A velha banda em novo ritmo
A banda que todo mundo já conhece, mas ninguém cansa de ver – e a mulherada adora tietar – está de repertório novo. A HardRockers promete um set list cheio de novidade que não vão deixar o público parado. A mudança é influenciada pela temporada que o guitarrista Rodrigo Campagnolo passou na Inglaterra, no ano passado. A festa ainda terá sorteio de brindes.
Ale Ravanello Blues Combo
SÁB. 23:00. R$ 12 e R$ 15. Vagão Classic
22:30. R$ 12 e R$ 18. Mississippi
Banda Splash
23:30. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling
Beijo Vulgar e acústico Tony e Ulisses 23:00. R$ 12. Aristos
DOMINGO (15) Tira Onda
19:00. R$ 10 e R$ 20. Place des Sens
Bailinho do Samba
Para mais uma edição do Bailinho do Paulinho, o promoter Paulinho Silva escolheu o tema-título Noites Cariocas. A festa será quase um carnaval fora de época, com participação de passistas e ritmistas da escola de samba Protegidos da Princesa, que faturou o segundo lugar no carnaval de rua de Caxias do Sul em 2012. Depois da roda de samba, que faz o som eletrônico são os DJs da casa. SÁB. (14). 23:00. R$ 10 R$ 20. Boteco 13
Puracazuah
22:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling
Os assassinos da pista de dança
Os DJs da dupla Killer on the Dancefloor se apresentarão em Caxias, mas não precisa chamar a polícia – eles não cometerão crime nenhum. O nome do duo é só uma brincadeira com o ritmo energético tocado por eles. De verdade: é tão bom que leva todo mundo ao seu limite na pista. Formado pelos paulistanos Phillip A. e Fatu, o Killer promete ferver com as músicas do último CD, Criminal, que conta com a colaboração de Copacabana Club, Marco Hanna e outros artistas. SÁB. 23:00. R$ 25 e R$ 40. Havana
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Maicon Damasceno, Divulgação/O Caxiense
+ SHOWS TERÇA-FEIRA (17) Robledo Rock e Domênico Ranzolim
22:00. R$ 10. Bier Haus
Raquel e Gustavo
21:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13
QUARTA-FEIRA (18) Déia e Fernando
22:00. R$ 10. Bier Haus
Fúlvio Motta Trio
22:30. R$ 5 e R4 10. Boteco 13
QUINTA-FEIRA (19) HardRockers
Concerto para a França A Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul reapresenta o concerto em homenagem aos franceses, originalmente montado no ano da França no Brasil. A reedição de Vive La France tem direção artística e regência do maestro Gilberto Salvagni e participação da solista Edith de Camargo, da Suíça, no mezzo-soprano. O concerto contemplará as obras de grandes compositores franceses, com destaque para músicas que ficaram conhecidas na voz de Edith Piaf.
22:00. R$ 10. Bier Haus
DOM. (15). 20:00. R$ 5. Teatro Municipal
Ton e os Karas
23:30. R$ 5 e R$ 10. Boteco 13
Kuduro em Caxias
O kuduro ganhou o mundo na voz de Don Omar e Lucenzo e ganhou tantas versões que perdeu a origem. Para se ter uma ideia, na raiz do ritmo angolano não se mexia os quadris... Klaus Neher embarcou no sucesso e no jeitinho brasileiro de melhorar as coisas: lançou uma versão meio sertanejo universitário para o hit Dançar Kuduro. Ele se apresenta em Caxias com o grupo de pagode pelotense Euseiki Tudanssa, formado por advogados, administradores e fisioterapeutas (!?).
Divulgação/O Caxiense
SÁB. (14). 23:00. R$ 20 e R$ 40. Place des Sens
Adogo
E Caxias ganha mais um ex-BBB para figurar em suas festas. O ator e maquiador Dicesar, famoso pela língua (nem tão) presa e por encarnar a drag queen Dimmy Kieer participou da edição 2010 do programa. Dimmy, celebridade nacional das boates GLS, anima a festa Fantasy Metamorfose. SÁB (14) 23:00. R$ 20 e R$ 40. Nox Versus
Norte-americano com alma brasileira J.J. Jackson está de volta. O bluesman, nascido no Arkansas, já cantou diversas vezes em Caxias, sempre com a casa lotada. J.J., que tem um carinho especial pelo Brasil, dedicou um de seus CDs para o país. No repertório do também compositor, estarão sucessos de mais de 50 anos de carreira. QUA. 22:00. R$ .Mississippi
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Divulgação/O Caxiense
PALCO
Vítima e vilã
Waldemar descobriu que a sogra está doente e foi levada para o hospital. Nesse momento de felicidade, ele e a esposa relembram momentos engraçados da velha. Assumidamente besteirol, Minha Sogra é um Pitbull apresenta uma coleção de situações para que o público se identifique com a história – e quem não lembra de uma comédia envolvendo a mãe do cônjuge? No palco, Cláudio Ramos, que também é diretor do espetáculo, interpreta simultaneamente o genro e a sogra ao lado da atriz Lyvia Rodrigues. SEX. (13). e SÁB. (14). 20:30. R$ 30 e 10 R$ 15. Teatro Municipal 1:20
Riso antecipado
A comemoração dos 51 anos de carreira de Ary Toledo é o motivo do espetáculo. Em Ary Toledo a todo vapor, o comediante usa o mesmo humor de sempre e conta piadas do tempo em que elas eram chamadas de anedotas. Segundo ele, porque o público pede (leu a entrevista na página 6?). Então, façamos um teste: bico calado no teatro. 14
1:30
Marco Felipo, Divulgação/O Caxiense
QUA. (18). e QUI. (19). 21:00. R$ 60 e R$ 30. Teatro São Carlos
Comédia para pensar
O nome da peça é praticamente uma sinopse: Os Pintores – Tudo que você sempre quis saber sobre política e nunca teve a coragem de perguntar. Um grupo de personagens, que vive na fictícia cidade de Dante Alighieri, participa da bienal da pintura e é julgado de maneiras inusitadas por pessoas famosas. A peça, criada pelo grupo A Gangorra, tem um olhar crítico para a corrupção política e a legitimidade da arte. DOM. (15). 15:30 e 17:00. Entrada Franca. Praça Dante Alighieri
1:00
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MA RIM
Marcelo Aramis Sete dias de dança
Rafael Pitta Auad Rodrigues, Div./O Caxiense
CA
ARTE
Divulgação/O Caxiense
O V Encontro em Comemoração ao Dia Internacional da Dança em Caxias do Sul, de 26 de abril a 2 de maio, terá 4 espetáculos e 14 workshops. Os ingressos para os espetáculos Perception of the Other, da Cia. Siedler Stormental de Florianópolis, Dizeres (foto), da Cia. Municipal de Dança e uma mostra de diversas escolas/grupos caxienses têm entrada gratuita. O espetáculo Todos os Tempos, da Escola Oito Tempos, custa R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Os ingressos antecipados estão disponíveis na Unidade de Dança, no Ordovás, e na Casa da Cultura.
Ordem aparente, gente transparente Beatriz Balen Susin, um orgulho para a arte caxiense e indicada ao Prêmio Açorianos 2012 de Destaque em Pintura, volta a Caxias. Desde sempre observa pessoas. A partir de 2009, focou o olhar nas filas em pontos de ônibus. Enxergou imagens duplas dos corpos. A primeira é organizada, submissa à ordem de chegada, condenada à inquietude da espera – disponível aos olhares mais atentos. A outra, mais sutil e visível apenas pelos olhos da arte, é a emoção da fila, o interior de cada personagem: um caos. É esta a imagem que ganha as cores e o traço inconfundível de Bea. Uma força que distorce a figura humana para pintar mais verdades do que a anatomia perfeita seria capaz. Urbanos
Beatriz Balen Susin. A partir de TER. (17). SEG-SEX. 08:30-18:00 SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal
Arte da História
Felipe Vitória. SEG-SEX. 09:0019:00. Farmácia do Ipam.
Fronteiras do Corpo
Rodrigo Bello Marroni. SEG-SEX. 09:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás.
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Infinito
Esther Bianco. SEG-SEX. 08:00-22:30. Campus 8 - UCS.
Recorte Étnico
Coletiva. SEG-SEX. 08:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Museu Municipal.
Eu rezo. E acontece Octavio Mendes despencou no meu conceito de bom humorista depois de interpretar a apresentadora Mônica Goldstein e Valmir, o ex-gay, no programa A Praça é Nossa. Não porque o banco de Carlos Alberto de Nóbrega queima o filme de qualquer humorista, mas porque, para mim, a Irmã Selma do Terça Insana, santa que era, não deveria cometer esse pecado na carreira. De qualquer forma, o espetáculo Irmã Selma e seu Terço Insano – O Hábito de fazer rir, em Caxias no próximo dia 25, interrompe uma sequência de humor B e recupera a minha fé na programação do Teatro São Carlos. Ingressos a R$ 60, porque a religiosa não vive de caridade.
Divulgação/O Caxiense
A
Enderecos cinemas: CINÉPOLIS: AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 15 (NOITE), R$ 23 (3D). TER. R$ 8, R$ 12 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 17 (MATINE E NOITE), R$ 23 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer.R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) |
TEATROS: teatro municipal: Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | TEATRO SÃO CARLOS: Rua Feijó Júnior, 778, 2º Andar. São Pelegrino. 3221-6387 | galerias: campus 8: Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, (54) 3221.3697 | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | IGUATEMI: Rodovia RSC 453, 2780 - Km 3,5. 3289-9292. | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221.2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 | san pelegrino shopping mall: Av. Rio Branco,425. São Pelegrino. 3022-6700 |
Legenda Duração
Classificação
Avaliação ★ 5★
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Animação Ação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Drama Documentário Ficção Científica Infantil Policial Romance Suspense Terror Fantasia
Música Blues Coral Eletrônica Erudita Funk Hip hop Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Folclórica
Dança Clássico Forró Hip hop
Contemporânea Folclore Jazz Salão
Flamenco Dança do Ventre
Artes Diversas Pintura
Escultura Artesanato Fotografia Grafite Desenho Acervo Vídeo
Paraíso dos Carol casamentos O maior evento de noivas e De Barba festas da Serra Gaúcha, o Vitrine Requinte Noivas & Festas, já tem data marcada. Será de 24 a 27 de maio, das 14:00 às 22:00, de quinta a sexta, e das 14:00 às 20:00, no sábado e no domingo, no hotel InterCity. Entre as atrações, estão programados desfiles de moda noiva, damas de honra e pajens, acessórios, moda masculina e até lingerie. O ingresso continua sendo um quilo de alimento não perecível por pessoa. Divulgação/O Caxiense
MÚSICA: arena: bruno segalla, 11366, são leopoldo. 3021-3145. | Aristos. Av. Júlio de Castilhos, 1677, Centro 3221-2679 | Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13: Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | HAVANA: DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT: CORONEL FLORES, 789. 3536-3499. | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS: Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | Place des sens: 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | Portal Bowling. RST 453, Km 02, 4.140. Desvio Rizzo. 3220-5758 | teatro municipal: Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |
T-shirt pela Amazônia
O designer mato-grossense radicado em Caxias Max Calháo inscreveu uma estampa no concurso permanente do Camiseteria – o maior do gênero no Brasil. Max criou o desenho após assistir ao filme Xingu, e desenvolveu uma mensagem internacional que pudesse expressar a indignação que sentiu pela forma como a Amazônia é tratada. Se eleito, o trabalho de Max vira camiseta de verdade, mas o objetivo do designer – que já foi proposto ao pessoal da Camiseteria – é transformar a arte em toda uma linha de produtos voltados à ecologia. Para votar na estampa de Max é só acessar o camiseteria.com até o próximo sábado (21). 13.ABR.2012
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ARQUIBANCADA Campeonato Municipal de Futebol na 4ª rodada | Inscrições para Aberto de Vôlei | Ciclistas de final de semana Daniel Rodrigues, Div./O Caxiense
+ ESPORTE FUTEBOL: Jogos Escolares
SÁB. (13). DOM. (15). 08:30. Enxutão
FUTEBOL DE MESA: VII Estadual Individual de Futebol de Mesa SEX. (13). SÁB. (14). DOM. (15). 19:00. Royal Hotel
ENXUTÃO: LUIZ COVOLAN, 1.560, MARECHAL FLORIANO | ESTÁDIO MUNICIPAL: JÚLIO DE CASTILHOS, S/M°. BAIRRO CINQUENTENÁRIO | PERSONAL ROYAL HOTEL: Rua Garibaldi, 153. Pio X. 32892000
E começa a 4ª rodada do Campeonato Municipal de Futebol. Vinte e seis equipes disputam o título, pelas séries Ouro e Prata. A entrada é franca. SÁB. (14). DOM. (15). 13:15. Estádio Municipal
BOLÃO: Jogos Abertos de Caxias do Sul
TER. (17). 19:30. Canchas das Igrejas São Pelegrino, São Francisco, Forqueta e Imaculada Conceição
Futebol de bairro
Aberto de Vôlei
A Liga Caxiense de Vôlei recebe inscrições para o Campeonato Aberto de Vôlei até a quinta-feira (19). O valor para participar do torneio, que começa no dia 4 de maio, é de R$ 300 por equipe. Por enquanto, 12 equipes já confirmaram presença. Inscrições pelo número 99757019.
Pedalada
O Projeto Pedalando no Parque, que visa estimular o uso das bicicletas e proporcionar lazer no ambiente urbano, é opção deste final de semana. O evento é aberto ao público e haverá empréstimos de bicicletas, triciclos e patinetes. DOM. (15). 10:00. Parque dos Macaquinhos
SEX. (13) a QUI. (19).
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
Edital de Citação
Execução 6ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente do Touche Hold’em Club, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto Social CONVOCA os associados em pleno gozo de seus direitos estatutários para Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 30 DE ABRIL DE 2012 (segunda-feira), em sua Sede Administrativa, sito à Av. Independência, 2211, em primeira chamada às 8h, com a presença de, no mínimo, dois terços (2/3), em segunda chamada às 8h30min com a presença de, no mínimo, um terço (1/3) e em terceira chamada às 9h com a presença de qualquer número de associados, com a seguinte ordem do dia: 1. Horário de funcionamento do clube; 2. Anuidade; 3. Lei Antifumo 4. Eleição da Nova Diretoria – Gestão 2012-2016 Caxias do Sul, 05 de março de 2012. Ivo Luis Piazzetta Presidente NOMINATA CHAPA ÚNICA TOUCHE HOLD’EM CLUB PARA ELEIÇÃO DIRETORIA EXECUTIVA GESTÃO 2012 - 2016 PRESIDENTE – IVO LUIS PIAZZETTA VICE-PRESIDENTE – CELSO LUIZ SÍRTOLI DIRETOR TESOUREIRO – RODRIGO FERNANDO PADILHA SECRETÁRIA – MARIELIDA CHEMELLO
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13.abr.2012
Prazo de: vinte (20) dias. Natureza: Processo de Execução Processo: 010/1.11.0015426-4 (CNJ:.0044265-18.2011.8.21.0010). Exequente: Banco Santander S/A. Executado: Rodrigo Zampieri Bossle. Objeto: Citação de Rodrigo Zampieri Bossle, atualmente em lugar incerto e não sabido, para que pague (m), no prazo de três (3) dias, o débito principal e demais cominações legais, ficando ciente(s) de que havendo o pagamento integral no prazo legal, a verba honorária arbitrada será reduzida pela metade. Na mesma oportunidade, intime o executado, para, querendo, oferecer Embargos no prazo legal de Quinze (15) dias, contados da juntada do presente edital. No prazo de embargos, reconhecendo o executado o crédito do exequente e comprovando o depósito de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do valor exequendo, inclusive custas processuais e honorários advocatícios, poderá o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até Seis (6) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Valor do débito de R$ 27.198,38 em jun/2011. Caxias do Sul, 20 de dezembro de 2011. Escrivã: Zélia Thomasini. Juiz: Silvia Muradás Fiori. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
Edital de Intimação.
1ª Vara de Família - Comarca de Caxias do Sul
Prazo de: TRINTA(30) dias . Natureza: ALTERAÇÃO DE REGIME DE BENS Processo: 010/1120000158-3 Autor: JOÃO VALDEREZ ANDREOLA e MARISA BORGES ANDREOLA. Objeto: Intimação a quem interessar possa, visando resguardar interesses de terceiros, que as partes ingressaram com pedido de modificação do regime de bens de casamento, alterando de regime de COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS para COMUNHÃO PARCIAL DE BENS. Caxias do Sul, 13 de março de 2012. SERVIDOR: Maria Cristina Chiele Bernardi Oficial Ajudante Designada. JUIZ: Maria Olivier - Juiza de Direito.
a
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Bem... Os dirigentes do Caxias podem fazer o esforço que quiserem no sentido contrário a partir de agora, mas – de jeito nenhum – vai parecer normal a (segunda) saída de Paulo Porto do clube. A anterior, em 2007, com certeza passa a desfrutar do status de insípida, na comparação. É curiosa a maneira como o diretor de futebol Marcus Vinícius Caberlon procurou explanar a ruptura. “O desgaste chegou a tal ponto que, ou saía o treinador, ou saía o diretor”, comentou Caberlon. E prosseguiu: “acho que fizemos o mais comum nessas situações, que é sair o treinador”.
De fato, seria pouco ortodoxo que Paulo Porto, sem fazer nada, apenas com o desgaste e o poder da mente derrubasse quem o contratou – e este ainda sendo Marcus Vinícius Caberlon. Agora... De jeito nenhum neste plano astral vai ser comum ou normal a demissão de um treinador campeão, que excedeu os objetivos propostos (ganhar o clássico, conquistar vaga na Copa do Brasil e conseguir o título do Interior) e classificou o time antecipadamente à decisão do título gaúcho. Porque se este é o comum do Caxias, imagine no dia em que o pessoal resolver cometer uma ousadia... Geremias Orlandi, Divulgação/O Caxiense
Gabriel Izidoro
O “mais comum” na versão grená
O Juventude só decidiu sua vida contra a Portuguesa, na Copa do Brasil, após o fechamento desta edição. Antes que comentar pela metade, melhor deixar para a próxima semana.
Humor
Ressalva: cheguei um pouco mais tarde na festa de aniversário grená, então, realmente, não ouvi pela via direta a suposta alegação. Mas circulava pelo Salão dos Capuchinhos o comentário de que o presidente Osvaldo Voges teria dito que procu-
rara o técnico Celso Roth. E que – surpresa – este teria feito proposta fora da órbita financeira do clube. Olha, na fase atual, a melhor contribuição que Roth pode dar ao Caxias - ou ao Juventude, ou até a ambos – é como patrocinador, hein.
Fez? Agora abraça. Pessoal do Caxias não ficou lá muito satisfeito com a repercussão externa – nacional, inclusive e principalmente – do modo como se conduziu a demissão de Porto. Houve quem externasse perplexidade ante às análises de falta de convicção no nome do técnico. Se bem que, neste aspecto, é bem verdade que convicção havia de sobra. Desde que foi contratado, em novembro de 2011, Porto jamais teve o contrato estendido para a Série C. Nem ganhando a Taça Piratini ele abalou esta ideia. Eis aí uma convicção sólida como concreto. Dito isso... Gente... Querer que não haja grande repercussão, ou, forçando mais ainda, querer que ela seja positiva, é algo como encher as guampas de trago numa festa, agarrar o vocalista do Restart na frente de todo mundo e esperar não ouvir nenhuma gracinha no dia seguinte. Embora a atitude do diretor de futebol Marcus Vinícius Caberlon, a esta altura do campeonato (literalmente), seja a única possível para encarar as consequências do ato: fez? Agora abraça. E deixe que digam, que falem... O clube não deve satisfação externa de suas decisões. Fato. Só não espere sempre aplausos, pela mesma lógica.
Perguntinha(s) O constrangimento generalizado, caso, numa hecatombe sem precedentes, alguém da Dupla Gre-Nal não ganhar a Taça Farroupilha.
A autonomia. Tambores batem cada vez mais alto dizendo que lá em Madagascar Olodum o técnico e ex-ídolo de um importante clube foi praticamente ejetado do cargo pelas contínuas e pouco felizes interferências de alguns cartolas.
Será que Lê, o artilheiro do Veranópolis que o Fantástico esqueceu – e com isso privou o país de ouvir AC/DC ou Judas Priest num domingo à noite – vai disputar a Série D pela equipe pentacolor? Ou por alguma outra? 13.ABR.2012
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