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O trabalho dos Expedicionários da Saúde na Amazônia Boné de aba reta, agenda eletrônica, tazo, ICQ, internet discada, camelódromo, 1,99: a década de 90 em Caxias
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Paixão Côrtes: “O que estamos vivendo é a música de gaita, não a música do Rio Grande primitivo”
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A volta da polêmica do calçadão
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A fé que resta para seguir em frente
10 galpões, 1 escola, 10 equipes, 370 alunos
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Dupla CA-JU em campo e ginástica na água
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Para aproveitar os últimos espetáculos do Caxias em Cena
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As construções e inspirações do Velho Mundo
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Fotos: 6: Arquivo Pessoal de Gustavo Sebben, Div./O Caxiense | 8 e 16: Paulo Pasa/O Caxiense | 10: Julio Soares, Objetiva, Div./O Caxiense | 13: Arquivo Pessoal de Jorge Rocha Neto
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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538
Visitas sempre bem-vindas | Vereadores Um lê O CAXIENSE na versão impressa e renova sua assinatura presencialmente na Redação. Outro conheceu a revista pela internet e a lê somente no iPad. São nossos leitores em diferentes plataformas, que costumam interagir conosco por diferentes meios. Nesta semana, porém, recebemos as visitas dos dois. O primeior, padre Mariano Callegari, aproveitou para nos entregar uma carta datilografada, acrescida de observações a caneta. Nela, se diz um “feliz e honrado” assinante e elogia a coragem da edição 131 com a reportagem “Páginas brancas da história negra”, sobre a história dos descendentes de ex-escravos do Juá, uma terra adotada por Caxias, que enfrentam um preconceito racial velado. Padre Mariano trouxe junto da carta uma foto ao lado de Elza da Silva Brás de Córdova, representante da Pastoral Afro-Brasileira da Igreja, moradora do Fátima Alto. Ao longo da semana, reproduziremos a foto e a carta no nosso site. A segunda visita foi do leitor Cristiano Pontes Dias, que, além dos elogios, é conhecido entre nossa equipe pela críticas contundentes, principalmente quando as reportagens são assinadas pelo repórter Andrei Andrade. Não é coincidência. Cristiano se define como “carrasco” do Andrei e garante que suas críticas estão fazendo seus textos melhorarem. No Twitter, no site, no Facebook e, acreditem, até no YouTube, Cristiano comenta nossos conteúdos. Mas, mesmo garantindo que “não há Batman sem Coringa”, ele está mais para nosso Robin. Trouxe até uma caixa de bombons para o Andrei, para se redimir. A foto do encontro está no nosso perfil do Instagram. Cristiano reconhece que O CAXIENSE é democrático de fato: damos espaço para a crítica e respeitamos opiniões contrárias. A reportagem sobre os limites de atuação de um vereador também repercuti. Abaixo, um dos comentários recebidos: “A matéria que trata sobre as promessas que os candidatos a vereadores anunciam por aí está maravilhosa! Vale a leitura galera!” Cristiane Silva
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5.000 exemplares
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BASTIDORES O laçador de 95 anos |5 virtudes humanas em um brinquedo | Piquete infanto-juvenil no interior
Para se perder pelas ruas mesmo com GPS
Nacionalização dos nomes de ruas ganhou espaço em periódico da época | Reprodução Arquivo Histórico Municipal/O Caxiense
por Leonardo Portella Localizar-se em Caxias do Sul entre as décadas de 30 e 40 era muito diferente de hoje em dia, e não por causa da falta de dispositivos como o GPS, que indica a posição geográfica via satélite. “Foi um período de mudanças nos nomes das ruas, e que certamente, influenciou no cotidiano dos moradores”, conta Manuela Damiani Poletti da Silva, professora e mestre em Letras, Cultura e Regionalidade pela UCS. A instabilidade nos nomes decorreu do Estado Novo, imposto por Getúlio Vargas, sob a justificativa de inflar o patriotismo na população, principalmente nos descendentes de imigrantes de países dos Eixo. Nesse período, as ruas caxienses com nomes italianos foram trocadas por versões brasileiras. A oposição entre Brasil e Itália no final da Segunda Guerra foi a motivação de Getúlio. “O próprio Vargas também sugeriu essa mudança no nome das ruas. Era uma forma de motivar as pessoas para o novo espírito brasileiro”, conta Manuela.
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Após acordo firmado pelo prefeito Dante Marcucci, o ato número 85, de Vargas, publicado nos 2 principais jornais da cidade, O Momento e A Época, substituía de uma só vez os nomes de 5 ruas caxienses: a Rua Veneza passou a se chamar Olavo Bilac; a Rua Treviso foi chamada de Machado de Assis; a Rua Vicenza chamouse de Castro Alves; a Rua Trento passou a ser chamada de José do Patrocínio e a Rua General Cadorna mudou para Coronel Camisão. “Segundo os jornais, esse ato tinha por objetivo homenagear vultos nacionais, que muito honraram a pátria brasileira”, explica Manuela. O redator do jornal O Momento, de 8 de maio de 1939, intitulou de Exemplo de Brasilidade a reportagem sobre as trocas promovidas pelo prefeito. Segundo Manuela, o ápice das mudanças ocorreu quando os nomes de dois símbolos caxienses entraram em discussão: a Praça Dante Alighieri, “o logradouro mais importante do centro urbano”, e a Avenida Itália. Os governos queriam mudá-los
para Praça Rui Barbosa e Avenida Brasil. Grupos como o Tiro de Guerra e a Liga de Defesa Nacional se mobilizaram a favor das trocas, mas somente o nome da praça mudou oficialmente. As reivindicações nacionalistas foram encaminhadas ao prefeito Dante Marcucci, que publicou, em 4 de fevereiro de 1942, um ofício afirmando ter sido “duplamente agradável como prefeito e como cidadão” receber tais pedidos. Porém, a agradável surpresa não foi suficiente para convencê-lo a alterar o nome da Avenida Itália, que seguiu se chamando assim. No dia 5 de fevereiro de 1944, um artigo publicado em O Momento questionava a postura do prefeito. O desfecho da história, com a volta da Praça Dante, ocorreu em junho de 1990, através da proposta de vereadores sancionada pelo prefeito Manueto Serafini Filho, que justificava o ato como “um retorno às origens e uma homenagem àqueles que junto com outras raças ajudaram a construir a cidade”. Mas a nacionalização daquelas 5 ruas permaneceu.
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Acervo pessoal, Divulgação/O Caxiense
BOA
Um dentista voluntário na Amazônia
GENTE
Viajar mais de 5 mil quilômetros para cuidar de pessoas. Esse foi o desafio que o dentista Gustavo Sebben, de 31 anos, encarou pela segunda vez no começo deste ano. Na primeira oportunidade, foram 15 dias de intenso contato com os indígenas – um “choque cultural”, conta Gustavo. Segundo ele, pela falta de conceitos básicos de saúde, muitos desenvolvem cáries, que poderiam ser facilmente evitadas. Uma dificuldade é a distância entre as al-
deias e locais onde existe tratamento. “Para chegar numa região chamada Tacaranuna, partindo da cidade mais próxima, eram necessárias 24 horas de barco e mais 3 horas em uma lancha chamada voadeira”, exemplifica. Na volta para o Rio Grande do Sul, a vontade de Gustavo era tamanha que ele marcou a segunda viagem, desta vez como membro da organização Expedicionários da Saúde, um grupo de profissionais voluntários que leva medicina especializada a diversas regiões isoladas, entre elas a Amazônia. Para ele, a comunicação não foi uma dificuldade, mas sim uma nova forma de conhecer pessoas e culturas. “Eram índios que tinham contato com a civilização, e como eram pessoas da saúde, eles aceitavam tranquilamente o atendimento”, lembra. Compartilhando experiências com estudantes e com a comunidade, como fez na semana passada, na livraria Do Arco da Velha, Gustavo acrescenta lembranças e informações em seu diário de bordo para um dia, possivelmente, escrever um livro sobre a experiência voluntária na Amazônia.
TOP5
Divulgação/O Caxiense
Os símbolos de Pinóquio
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Pinóquio é um boneco de madeira que busca, de todas as formas, se tornar um menino de verdade. Assim como ele, os seres humanos também estão em busca constante. Instrutora de filosofia à maneira clássica, Bruna Oliveira destaca 5 símbolos do conto e suas relações com nossas vidas.
Consciência No conto de Pinóquio, o Grilo Falante é a personificação da consciência, “aquela voz suave e baixinha que ninguém quer escutar”, explica Bruna. Este símbolo do “eu interior” nos ajuda a ver o que é certo e o que é errado e assumir nossas escolhas.
Determinação Em certo momento, o boneco de madeira chega à Ilha dos Desejos, onde não há regras para as crianças. Entregues aos instintos, elas vão se transformando em burros. “Quando satisfazemos apenas nossos instintos, nossa consciência como seres humanos não tem espaço. É preciso vontade, determinação e valentia para segui-la”, alerta.
Virtudes A condição de se tornar humano só é conquistada por Pinóquio após ele provar que é valente, sincero e generoso. Em nossas vidas, as virtudes que nos destacam são provadas pelas circunstâncias, para que mostremos o que nos torna “meninos de verdade”.
Sinceridade Talvez o aprendizado mais famoso do conto. Ao mentir para a Fada sobre seus atos, o nariz de Pinóquio cresce, pressionandoo a assumir seus erros. “Ao mentirmos, criamos cada vez mais problemas. Não há nada como a verdade”, defende Bruna.
Generosidade Pinóquio oferece sua vida ao salvar seu pai, Gepeto, na barriga da baleia. Só então conquista a condição de ser menino de verdade. Bruna relaciona essa passagem com a vida: “Da mesma forma, em alguns momentos precisamos nos doar por algo maior do que nós mesmos e nos realizarmos como Seres Humanos”.
CAM
PUS
Mestre em ensinar História
Mais um curso de mestrado da UCS é aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com duas linhas de pesquisa (Linguagens e Cultu-
ra no Ensino de História e Fontes e Acervos na Pesquisa e Docência em História), o mestrado profissional em Ensino de História terá seu primeiro processo seletivo em 2013, com 15 vagas.
Esporte no Fátima
Em agosto, o projeto Esporte e Lazer na Comunidade Fátima, desenvolvido pela UCS, foi um dos 32 projetos aprovados em todo o país pelo Programa Petrobras Esporte e Cidadania. Com verba de R$ 175 mil liberada, o bairro Fátima
receberá a implantação de dois núcleos para a democratização da prática educacional de diversas modalidades esportivas. Entre as três entidades contempladas no Rio Grande do Sul, a UCS foi a única instituição de ensino superior.
Enfermagem em debate
Acadêmicos de Enfermagem, enfermeiros e demais profissionais da saúde já podem se inscrever para a III Semana Acadêmica de Enfermagem e I Mostra Científica em Enfermagem,
nos dias 17, 18 e 19 de outubro, no bloco J da UCS. As inscrições devem ser feitas pelo site e custam R$ 20 (acadêmicos de Enfermagem da UCS) e R$ 30 (professores e profissionais).
Universidade de Caxias do Sul
Estratégias de Comunicação Escrita. Início 6 de outubro. Duas parcelas de R$ 45 ou à vista por R$ 90. Inteligência Estratégica e Projetos de Inovação. Início 19 de outubro. Quatro parcelas de R$ 120; 3 parcelas de R$ 159; duas parcelas de R$ 237; ou à vista por R$ 467
Faculdade da Serra Gaúcha
Docência na Educação Superior. Início 27 de setembro. Carga horária de 390 horas (incluindo o Estágio e o TCC).
+ VESTIBULAR Faculdade Inovação. Prova única de redação. 25/09. 20:00. R$ 20. Inscrições pelo site.
+ CURSOS FTSG
A FTSG terá novos cursos de graduação tecnológica em 2013, com autorização do Ministério da Educação (MEC): Gestão Ambiental, Gestão Financeira e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Com início em 2013, serão 100 vagas oferecidas em cada curso. As inscrições estão abertas; pelo telefone 3022-8700.
WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FSG.BR. 2101-6000 | WWW.portalfai.com. 3028-7007 | www.ftsg. edu.br. 3022-8700.
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Se a escola não vai ao galpão...
Gincana Farroupilha em escola de Fazenda Souza teve até acampamento no pátio | Paulo Pasa/O Caxiense
por Andrei Andrade
galpão – espécie de quartel-general de cada equipe – e camisetas nas cores Nos 10 galpões do agitado acampaque as diferenciavam. Os nomes não mento Farroupilha de Fazenda Souza poderiam ser mais gaudérios: Guapos teve fandango e certamente não faltou da Fronteira, Alma Campeira, Gaúchos mulher. Mas trago não teve, não. de Fato e Herdeiros do Pampa, só pra Afinal, peões e prendas menores de citar as que mais “se puxaram” na hora 18 anos não podem beber. Menos mal de soltar o grito de guerra que preque, na gincana da Semana Farroupicedeu a disputa de dança na tarde de lha da Escola Estadual de Ensino Mésexta-feira (14). dio Antônio Avelino Boff, a gurizada Além de envolver pais, alunos, prosó queria mesmo era dançar a Chifessores e funcionários e colocar um marrita ou laçar a vaca parada melhor pouco de tradicionalismo na cabeça que a equipe adversária. E é claro que dos jovens – muitos já adeptos da culmatar alguns períodos de aula também tura gauchesca, por serem moradores vale na hora de vestir a pilcha. de zonas rurais – um dos baratos da A gincana ocorreu nos dias 13 e gincana é estimular a interação entre 14 de setembro, e reuniu cerca de os alunos de diferentes turmas e vindos 370 alunos, divididos em 10 equipes, de diferentes distritos de Caxias, como devidamente identificadas com suas Vila Oliva, Vila Seca, Santa Lúcia do bandeiras no topo dos mastros de cada Piaí, além de diversas pequenas locali-
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dades de Fazenda Souza. Este é o terceiro ano em que a gincana é realizada. Nem poderia ser mais, pois a escola só foi fundada em 2010. E a julgar pelo pouco tempo de existência, não deixa de impressionar o nível alcançado na organização do evento, refletido na visível animação da garotada a cada prova a ser cumprida e no cuidado com que compuseram o cenário dos galpões. Tinha fogão, encilhas de cavalo penduradas nas paredes de madeira e chão coberto de serragem, além de quilos de alimentos arrecadados para instituições de caridade (uma das provas da gincana). “Nosso sonho era que eles pudessem acampar de verdade, dormir na escola. Mas esses adolescentes, vocês sabem como são, né...”, lamenta a diretora da escola, Ana Lúcia Fonseca, claramente
desconfiada da inocência da juventude de hoje em dia. Para alimentar tanto peão e prenda reunidos das 9:00 às 21:00, o refeitório também entrou no clima e aderiu à culinária campeira. Para o arroz carreteiro no almoço de sexta-feira (14), foi necessário cozinhar 25 quilos de arroz e 10 quilos de carne. E quase não sobrou para oferecer aos visitantes. Prova de que a gurizada abraçou a ideia, um exemplo de superação se encontrava pelo pátio, de bombacha, chapéu, lenço e uma muleta. O aluno do 3° ano Guilherme Ribeiro, de 16 anos, sofreu um grave acidente de moto em fevereiro, que resultou na fratura da 4ª vértebra da coluna cervical. Enquanto ele estava no hospital, seus pais chegaram a ouvir de um médico que ele tinha poucas chances de voltar a andar um dia. Mas dois meses após o acidente, Guilherme deu os primeiros passos, e na quinta-feira (13), mesmo de muletas, participou da peça de teatro encenada por sua equipe, a Querência Gaudéria. “Só não posso mesmo é dançar, mas também porque eu não sei”, brinca o jovem. Novidade nesta edição da gincana, os vencedores foram conhecidos em um baile realizado na noite de sábado (15). No fim das contas, venceu a equipe Gaudérios da Tradição, seguida no pódio por Herdeiros do Pampa e Festchê. Se nos primeiros anos a equipe vencedora ia a um rodízio de pizzas por conta da escola, este ano a premiação não chega a ser tão saborosa. Mas a pompa certamente é maior. Além do troféu para as três primeiras colocadas, uma placa com os nomes dos campeões será fixada em uma parede na entrada da escola. Porque a posteridade vale mais do que algumas fatias de pizza – que, aliás, passa longe do cardápio gaudério.
Culinária campeira, danças típicas e sol forte: cenas de uma tarde gaudéria | Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
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“Símbolo é eterno”, diz Paixão
Paixão Côrtes |
Julio Soares, Divulgação/O Caxiense
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João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes não envelhece. Mesmo nas rugas ao redor dos olhos, nos cabelos e bigode brancos ainda fartos, na fala que às vezes tropeça nas palavras. O corpo teima em marcar alguns sinais da passagem do tempo, mas o eterno Laçador conserva a alma jovem aos 95 anos e vibra ao falar sobre suas pesquisas, tradicionalismo, tropeirismo e regionalismo. Agrônomo, documentarista, escritor, tradicionalista – para citar algumas de suas muitas atividades –, Paixão Côrtes é um dos grandes responsáveis pelo reconhecimento e cultivo das tradições gaúchas. O jovem do campo que fundou com 7 amigos o 35 CTG, em 1948, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas do Estado, firmou-se como principal referência do tradicionalismo, contribuindo para que o gaúcho fosse integrado culturalmente como parte do Brasil. “Antes, era só carioca e especialmente baiano. Hoje, o Rio Grande do Sul existe em todo território nacional e levamos o que temos de raiz como sedimentação ao conhecimento da nacionalidade”, defende. Paixão Côrtes esteve em Caxias no último dia 17, para a reunião-almoço da CIC.
O que mudou no MTG de anos atrás para agora? Essa pergunta tem que fazer ao MTG (sorri). Eu continuo realizando trabalho de pesquisa e documentação. Tem pessoas que ficaram no tempo, outras evoluíram. O movimento é movimento, não para. Alguns têm consciência da importância do galpão na projeção universal, para que os outros reconheçam nossas virtudes e qualidades, e sejamos humanos acima de tudo.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho surgiu pela rebeldia dos jovens da época, que queriam um espaço para cultivar as tradições sem o preconceito. Hoje, como é a adesão dos jovens? Não acho que tenha sido rebeldia, é mais uma tomada de consciência de que a cultura estrangeira estava sufocando a cultura nacional, e nós gaúchos temos uma parcela dessa cultura, como têm o Norte e o Nordeste, só que nós somos o Rio Grande do Sul de fronteira com o Uruguai e Argentina. Pátria nós conhecemos, os outros conhecem região.
Um livro ou uma música fundamentais para conhecer a cultura gaúcha? A música do Rio Grande do Sul divide-se em 4 momentos para mim. O que estamos vivendo é a musica da gaita, não a música do Rio Grande do Sul primitivo, que é a viola e a rabeca, esta não está se vivendo. Então, acho que está na hora de partir nessa busca, anterior a 1865, a 1868, quando então começa a aparecer a gaita. E a música antes da gaita? É essa que acho que precisamos revitalizar e enriquecer, porque da gaita já se conhece.
Se a estátua do Laçador fosse construída hoje, quem o senhor acha que seria um bom modelo? É o seguinte: quando nós iniciamos o MTG, até 1947 tu procuravas um símbolo estatuário no Rio Grande do Sul e não tinha, o que tinha era do Uruguai, mas nós não tínhamos a figura que homenageasse o gaúcho nosso. Então, a estátua veio cobrir uma lacuna. A obra é do Antônio Caringi, eu só tive o privilégio de posar para ele. O meu monumento é a amizade que fiz com ele. A obra dele fala grandiosamente porque representa Porto Alegre e o Rio Grande escolheu como símbolo, deixou de ser simplesmente estátua para ser símbolo, e símbolo é eterno.
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na rio
Defensor do Calçadão
Luis Fernando Possamai (PSOL) foi o último candidato à prefeitura a participar da reunião-almoço da CDL Jovem, na última terça-feira (18), para apresentar seu programa de governo. Diferente das demais reuniões com a presença de Corlatti (DEM), Assis (PCdoB), Daneluz (PT) e Feldmann (PMDB), que substituiu o pedetista Alceu Barbosa Velho, nenhum integrante da diretoria da CDL esteve presente. Os dirigentes lojistas perderam a oportunidade de escutar as propostas de Possamai que, se colocadas em prática, certamente levariam a um atrito com a categoria. O candidato propõe um Calçadão que feche a Av. Júlio de Castilhos da Guia Lopes até a La Salle. “Sei que muita gente do comércio é contra, alegam que daria prejuízo. Os comerciantes do Calçadão de Porto Alegre têm prejuízo? Me parece que não”, comparou Possamai. A proposta faz parte do conceito de revitalizar o Centro de Caxias do Sul “pensando nas pessoas”.
Livros e negócios
A Feira do Livro de Caxias do Sul também terá opções para quem se interessa pela área de negócios. No dia 30, um domingo, às 11:00, no auditório montado na Praça Dante, será lançado o livro publicado pela editora Belas-Letras que conta a história
dos 25 anos da Dolaimes Comunicação e Eventos, empresa capitaneada por Fúlvia Stedile Angeli Gazola e Daniela Fiorese Lucchese. Além disso, quem passar pelo estande da Educs pode conferir títulos sobre Administração e Economia.
Acessibilidade como diferencial
O investimento para facilitar o acesso de cadeirantes (com banheiros adaptados, estacionamento reservado, rampas e mesa na altura correta, por exemplo) rendeu à Hamburgueria Juventus indicação ao troféu Destaque Turismo Caxias – Destaque Acessbilidade. A premiação será no dia 27, no Intercity. A Juventus também tem cardápio em braile, calçada com pisos táteis para deficientes visuais e
televisões com a opção de legenda para surdos. No dia 26, no mural da Hamburgueria serão expostos trabalhos dos alunos da Associação Educacional Helen Keller, em homenagem ao Dia Nacional do Surdo. “Acreditamos que estas iniciativas contribuem para o crescimento de uma sociedade mais justa, receptiva e idônea com o próximo”, diz Gilmar Comerlato, proprietário da Juventus.
Audiências públicas e CCs
Ter um Calçadão no Centro de Caxias é uma ideia que Possamai defende há tempos “como cidadão”. Como prefeito, alega que não poderia decidir sozinho. “Vai prevalecer a vontade do prefeito, da vice? Claro que não. Vamos fazer inúmeras audiências públicas”, ponderou. “Quando se faz audiência pública, metade dos participantes é de CCs da prefeitura. Poderia ter 1, 2 ou 3... O que tem que ter é a participação da sociedade”, prega Possamai.
Agenda de debates
O debate entre os candidatos a prefeito que estava incialmente marcado para a última terça-feira (18), e seria transmitido ao vivo na TV pelo Canal 20, direto do Clube Juvenil, foi cancelado. Segundo a direção do canal, o cancelamento foi uma opção em decorrência do excesso de debates que estão sendo realizados. Os próximos encontros serão no dia 1º de outubro, transmitido pela Rádio Caxias, às 8:30; 2 de outubro, transmitido pela Rádio Viva FM, às 20:30; 3 de outubro, com transmissão pela Rádio São Francisco, às 10:00; e 4 de outubro, às 21:30, na RBS TV.
Como capitalizar o turismo Um setor que ainda precisa se desenvolver em Caxias do Sul e ser encarado também como impulso econômico – além de cultural –, o turismo será tema da palestra do dia 28, às 14:00, na Câmara. O evento faz parte da programação da 3ª Semana Municipal do Turismo e terá como convidada Neliswa Nkani, promotora de eventos sul-africana e captadora de recursos da Copa do Mundo 2010. Neliswa contará sua experiência em monetizar o turismo alicerçado na hotelaria e entretenimento. Para Caxias do Sul aprender como se faz.
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Paulo Pasa/O Caxiense
Uma década tri massa Vista sua calça jeans cintura alta, tire seu discman do armário, separe uma ficha de ônibus e encontre a galera naquele shopping center recém-inaugurado. Os anos 90 estão de volta por Daniela Bittencourt Caxias do Sul estava alvoroçada naquele 29 de julho. E quem seria capaz de ficar em casa com uma novidade daquelas? Se acanhar com a chuva e o frio era coisa de vacilão. Os antenados marcariam presença na inauguração do novo point da cidade. Homens, mulheres, crianças e jovens, centenas de jovens. Com suas calças jeans, tênis e bonés de aba reta da NBA (para os meninos), eles eram maioria nas quase 50 mil pessoas que passaram pelo Shopping Prataviera em seu primeiro dia de funcionamento. É verdade que a inflação tornava tudo mais difícil em 1993, nunca se sabia os preços de amanhã, mas era um dia especial, e muitos pais
levaram seus filhos para comer um cachorro-quente, tomar uma Coca-Cola e jogar um fliperama no novo shopping. Entre jaquetas de tactel a 3 milhões, cachorro-quente a 70 mil e copo de refrigerante a 25 mil, mesmo preço da ficha de fliperama – tudo em cruzeiros reais, é claro –, o faturamento do shopping chegou a 5 mil dólares naquele dia. “O consumidor já estava ligado na globalização. Não tinha nenhum shopping na região. Quando a gente abriu era tudo novidade, tinha praça de alimentação, lancheria, cinema novo, isso aqui virou uma procissão”, lembra João Prataviera Neto, atual gerente do shopping e membro da direção na época.
O lugar era ponto de encontro principalmente dos jovens, que, além, dos atrativos já citados, iam atrás das marcas famosas estampadas nas etiquetas. Tudo com muita discrição, segundo a professora do curso de Design de Moda da UCS Cecília Seibel. No final do milênio, o luxo era não aparentar. “O conceito de minimalismo ressurgiu com força, e a referência era usar marcas poderosas, mas não aparentar luxo”, explica Cecília. Nesse contexto, as monomarcas, especialmente de jeans como Forum e Zoomp, eram as mais badaladas. A discrição também estava nas cores e os looks combinando entre si. “Existia uma monocromia, ninguém 21.SET.2012
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nino que andava de carrinho de lomba e bicicleta e jogava no time da Associação Atlética Enxuta. “Tive sorte de ver um dos maiores clubes de futebol de salão jogar, com grandes atletas e até a seleção brasileira fazendo apresentações no antigo Pereirão, em Caxias do Sul”, comemora. Enquanto o Brasil chorava a morte do piloto Ayrton Senna e Glavão Bueno gritava “É tetraaaaaaa”, a Enxuta conquistava seu segundo título no Campeonato Gaúcho de Futsal. O primeiro havia sido no ano anterior, em 1993, e o terceiro viria em 1995. Além disso, o time conquistou a Taça Brasil de Futsal em 95 e 96. Ele viaja nas memórias até 1996, quando a Enxuta venceu a disputada final da Taça Brasil de Futsal contra o Vasco da Gama, de São Paulo, em Caxias. “Também lembro do Enxutão lotado nas grandes finais de estaduais, com transmissão ao vivo para todo o Estado”, conta. Paixão compartilhada, a Enxuta também faz parte da história do educador físico Enio Luiz Ferreira de Aguiar, de 52 anos. Entre os anos de 1986 e 1996, ele atuou como técnico, preparador físico ou supervisor. Para ele, o time de futebol de salão que nasceu entre os funcionários da Triches para disputar os jogos do Sesi foi fundamental para o esporte, ultrapassando as barreiras municipais. Mas nem só de futsal vivia a Caxias dos anos 90. Luciana Tissot lembra das horas e horas que ficou pendurada ao telefone com as amigas para decorar as letras de Estoy Aquí, Pies Descalzos e outros hits da cantora Shakira. “A gente ouvia o CD e acompanhava com a letra do encarte até decorar, depois cantávamos sozinhas”, se diverte. Em 1997, uma multidão de adolescentes e crianças entoou o refrão quase impronunciável: Estoy aquí queriéndote/
Fotos: Arquivo Histórico Municipal, Divulgação/O Caxiense
era muito diferente, tudo era muito padronizado. Era um luxo mais monótono, com pouco excesso. Não se usava brinco, o brilho era condenado durante o dia, as bolsas eram limpas”, comenta. O poder estava na matéria-prima das roupas, mais nobres e elaboradas, já que os cortes eram simples. “A marca estava por trás para justificar o valor do produto. Se podia comprar o mesmo produto em uma loja do Centro ou no bairro, a diferença era a marca que estava dentro dele”, define Cecília. A popularização do acesso às marcas – leia-se pirataria – talvez tenha sido uma característica dos anos 90. As muambas importadas do Paraguai invadiam o Camelódromo, novo na época, e as lojas de $ 1,99. Os tamagotchis, bichinhos virtuais que morriam caso não fossem alimentados e ninados (foto da nossa capa), podiam ser encontrados em qualquer esquina. Na leva dos brinquedos modernos, os minigames, as agendas eletrônicas e os videogames também eram da hora. “A gente se reunia na casa dos amigos para jogar Supernintendo. Não era todo mundo que tinha. Eu, por exemplo, tinha o Nintendo, mas o Supernintendo era o videogame da época”, relembra a arquiteta Luciana Tissot, de 27 anos, que viveu o bom da infância na Caxias dos anos 90. Mas a diversão também estava nas coisas simples, e brinquedos como os tazos, alegria dos recreios das escolas, mola maluca, preferida das gurias, e miniaturas do chocolate Kinder Ovo, com suas diversas coleções, eram um deleite. Ednei Torresini, de 33 anos, não abria mão do futebol. “Os anos 90 para mim foram a base de tudo. Foi nessa época que já decidi o que seria o meu futuro”, conta empolgado, relembrando o me-
Jorge Rocha Neto |
Arquivo Pessoal de Jorge Rocha Neto, Divulgação/O Caxiense
Shopping Pratavieira |
Arquivo Pessoal de João Pratavieira, Div./O Caxiense
Ahogándome/ Entre fotos y cuadernos/ Entre cosas y recuerdos/ Que no puedo comprender. Luciana lembra do aglomerado e da imensa fila para entrar nos Pavilhões no dia em que a estrela colombiana cantou em Caxias. “Tinha muita gente, as pessoas estavam muito felizes, pulavam, suavam, e o suor caía do teto do Teatro de Lona”, conta. Edson Luiz Corrêa, coordenador do curso de Fotografia da UCS e coordenador da rádio Studio FM entre 1987 e 1999, destaca o Teatro de Lona como espaço dos shows memoráveis em Caxias. “Surgiu meio que para ter um lugar para as bandas tocarem e acabou recebendo shows bem diversificados, bandas de rock, Chitãozinho e Xororó, Angélica, Milton Nascimento, Caetano Veloso.” Titãs, Cidade Negra e Lulu Santos também deram seu ar da graça. Mas muvuca mesmo foi o show dos
Ednei Torresini |
Arquivo Pessoal de Ednei Torresini, Divulgação/O Caxiense
Mamonas Assassinas, poucos dias antes do fatídico acidente com a banda, em 1996. “Assisti tudo na garupa da minha mãe, eu era um piá”, lembra o profissional de relações internacionais Jorge Rocha Netto, o Jorginho, de 24 anos, que também atua como DJ. Além das letras escrachadas e das piruetas no palco, o ápice do show foi o momento em que faíscas rodopiantes saíam da roupa do vocalista Dinho, puro efeito especial! A visão privilegiada do show foi graças à mãe, mas a emoção maior foi o encontro com os 5 músicos no hotel onde estavam hospedados, arranjado por intermédio de um contato de seu pai, o DJ Rocha Netto. “Tirei foto individual com cada um e a capa do meu CD foi autografada”, rememora. A música também encontrava espaço em casas noturnas como Espaço Fórum, Amadeus, It Club, Incitatus, Underground
e Café Soçaite. Jorginho lembra da primeira vez que entrou na It com o pai: “O som era alto pra caramba e tinha umas luzes que projetavam desenhos e formas geométricas. Achei aquilo incrível!”. Nos discmans dos adolescentes, rolava desde dance e boy bands até axé e pagode, tudo dependia da tribo a que se pertencia. O bom mesmo era compartilhar com os amigos aquele hit do momento, mesmo que fosse Macarena ou Segura o Tchan. Dos rodapizzas aos buffets de sorvetes, dos shoppings ao camelódromo, das fitas K7 gravadas do rádio e trocadas com os amigos, das conversas com conhecidos e desconhecidos pelo ICQ. Não faltam referências para defender que os anos 90 foram os mais democráticos da história. Uma época tão boa que nem o bug do milênio teve coragem de apagar. 21.SET.2012
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Vila Sapo |
Paulo Pasa/O Caxiense
A VIDA QUE RESTOU DAS CINZAS No incêndio que destruiu 20 casas na Vila Sapo, no final de agosto, 3 jovens irmãos perderam a vida. Para a mãe, cabe descobrir o que sobrou para continuar vivendo
por Andrei Andrade 16
Dizer que é possível imaginar a dor que a pessoa está sentindo é uma das formas mais comuns de se tentar confortar alguém. Mas a dor de Maria Cardoso, 41 anos, é inimaginável. E qualquer forma de tentar consolá-la enquanto admira as fotos dos filhos Maikiel, de 17 anos, Mateus, 12 e Marieli, 3, mortos no incêndio que levou também a casa de Maria e outras 19 moradias na Vila Sapo, no bairro Serrano, na última madrugada de agosto, parece mera tentativa de parecer solidário. Para a mãe que engole o choro diante de cada jovem ou criança que vê passar na rua, resta pela frente uma vida incompleta. E que dificilmente se tornará maior do que o vazio que sente. As fotos que Maria mantém guardadas no envelope de um estúdio fotográfico de Caxias do Sul são as únicas lembranças materiais que conseguiu reunir dos filhos, já que tudo foi consumido pelas chamas. Impressas em papel ofício recentemente, as imagens foram tiradas de um cartaz feito pelos colegas de escola dos meninos, para homenageálos no velório. Além delas, uma montagem que reúne lado a lado os retratos dos três, com o nome de cada um e uma mensagem religiosa, foi presente de uma amiga. Desde sábado, está emoldurada noporta-retratos que repousa no pequeno altar erguido por Maria na sala da casa onde mora provisoriamente, no bairro Pioneiro. O trágico incêndio na Vila Sapo começou por volta das 23:30 da quinta-feira, 31 de agosto, na casa em que Maria vivia com os filhos, e logo se espalhou pela vizinhança. Embora a causa não seja confirmada, é provável que tenha sido provocado por uma vela esquecida acesa pelos meninos, que tomavam conta da casa. Naquele mesmo dia, no fim da tarde, a energia elétrica foi cortada pela Rio Grande Energia (RGE), por conta de um curto-circuito. Sem luz, os jovens devem ter recorrido às velas, pois a menina nunca dormia no escuro. A mãe, que estava trabalhando, só chegou ao local cerca de uma hora depois, quando os bombeiros já haviam controlado o fogo, mas ainda não confirmavam se havia vítimas ou não. Relembrando daquela noite, Maria fala sem gaguejar ou dar sinais de fraqueza diante de memórias tão tristes. Lembra de quando seu chefe avisou que as casas de 2 colegas haviam incendiado e perguntou se ela os conhecia. Ao saber que se tratava de seus vizinhos, logo imaginou que a sua também estivesse envolvida, porque as moradias eram todas muito próximas. Foi levada até a Vila Sapo por um segurança da empresa, mas quando chegou já era tarde demais. O fogo havia consumido tudo. Ao sentir a falta dos filhos, que nunca saíam de casa à noite e não estavam entre os vizinhos, que assistiam impotentes ao trabalho dos bombeiros, Maria pressentiu o pior. Sem conseguir permanecer no local, foi levada até a casa de uma tia para se acalmar. E quando voltou, por volta das 4:00, teve a confirmação do que já esperava intimamente. Seus 3 filhos, cujos corpos foram en
Maria Cardoso |
Paulo Pasa/O Caxiense
“A morte dos meus filhos mudou tudo, pois minha vida era só em torno deles. Quando chegava em casa, de madrugada, tinha que amamentar e colocar a pequena para dormir”, conta Maria Cardoso 21.SET.2012
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contrados abraçados, estavam mortos. Foi na casa onde vive há poucos dias, enquanto espera por um dos apartamentos prometidos pela prefeitura aos moradores que perderam suas casas, que Maria Cardoso aceitou receber a reportagem de O CAXIENSE na chuvosa tarde de terça-feira (18), após uma breve entrevista por telefone na noite anterior. Sem querer, a reportagem interrompeu uma das raras horas de sono que ela conseguiu ter desde o dia em que viu seus filhos pela última vez, após se despedir para o que esperava ser uma jornada normal na Agrale, onde trabalha, há dois anos, no turno da noite. Tímida e de poucas palavras, Maria conta que sempre foi de chorar pouco e não gosta de expressar as emoções que sente. Parece tratar do assunto com mais resignação do que desespero. Ao responder sobre como têm sido seus últimos dias, diz que encontrou no isolamento a melhor forma de tentar absorver a dor, e por isso pede, repetidas vezes, para que não seja publicado seu endereço. Está cansada de ouvir as pessoas e suas palavras de conforto, por mais sinceras que sejam. “Todo mundo insiste em me fazer lembrar do que aconteceu. Até gente que eu nem lembrava vinha me perguntar como eu estava. Isso é muito ruim, é como ter uma ferida e ouvir todo mundo dizendo: ‘olha, tem que cuidar isso aí’”, comen-
ta. Ainda sem se sentir preparada para recomeçar a vida, Maria, que é separada e não cogita constituir nova família, ganhou férias do trabalho, e agora passa os dias tentando absorver a dor, tendo pouco contato com as pessoas. Mas sabe que em algum momento será necessário seguir em frente com a parte que restou da vida que tinha. “A morte dos meus filhos mudou tudo, pois minha vida era só em torno deles. Quando chegava em casa, de madrugada, tinha que amamentar e colocar a pequena para dormir. Não tem como preencher esse vazio que fica. Uma parte da minha vida se foi, agora preciso aprender a continuar sozinha com o que sobrou para viver”, afirma. À Vila Sapo, Maria também não pensa em voltar. Nas poucas vezes em que visitou o local após o incêndio, diz ter sentido algo como “uma sensação escura e sinistra”, que prefere evitar. No chão onde ficava sua casa, improvisou uma pequena capela de tijolos, contendo apenas uma rosa. Na humilde Vila Sapo, a área atingida pelo incêndio ainda guarda as marcas deixadas pelo fogo nas vigas de madeira que sobraram da maioria das casas. Pelo chão, alguns poucos pertences que as famílias preferiram tentar não recuperar, como roupas, cadernos e brinquedos chamuscados. É provável que nada venha a ser construído tão cedo pela prefeitura, que aguarda um levantamento técnico sobre as condições da
área. Moradores que aguardam pelas habitações prometidas, como a faxineira Zeli Toledo, de 43 anos, começam a se mudar das casas de amigos e parentes para casas alugadas em outros bairros. Além do teto e dos móveis, cada família lamenta a perda daquilo que representa maiores recordações afetivas. No caso de Zeli, por exemplo, o vestido do batizado da filha é perda bem maior do que o dinheiro que estava na carteira. E mesmo quem escapou de perder a casa convive agora com a lembrança de cenas que jamais gostaria de ter visto, e com a perda de amigos e bons vizinhos, como todos parecem lembrar dos 3 filhos de Maria. “Ele (Maikiel, o mais velho) era como um irmão pra mim. A gente tava sempre brincando, ‘se arriando’ em tudo. Vai deixar muita saudade”, lembra o estudante Jefferson de Góis, de 16 anos, que mora do outro lado da rua onde ocorreu o incêndio. Enquanto amigos, vizinhos e familiares não encontram respostas para a tragédia, Maria Cardoso tem na crença em Deus uma resposta que a conforta. Antes de se despedir da reportagem, fez questão de compartilhar o quanto tem buscado, na religião, a força para atravessar o momento difícil. Conta que, por ter ensinado aos filhos o amor a Deus, acredita que eles estejam juntos no céu, olhando por ela. “Tenho certeza que ensinei o melhor pra eles. E eles sabiam que Deus estaria com eles até na hora da morte.”
Jefferson de Góis sente a falta do amigo Maikiel | Paulo Pasa/O Caxiense
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PLATEIA
Últimos espetáculos do Caxias em Cena | Fadinhas e fortões nos cinemas | Lady Jam volta aos palcos
Estrelas nacionais para todos os gostos – ou quase
Latino |
Thiaguinho |
Tadeu Bara, Divulgação/O Caxiense
Sucesso de público e de bilheteria, 6 artistas nacionais desembarcam em Caxias do Sul até dezembro. Do pagode ao sertanejo, passando pelo pop e pelo reggae – se você não gosta de nenhum destes estilos veja outras opções na página 22 –, os shows confirmados até agora serão populares também no preço, pelo menos nos primerios lotes à venda. Segundo Marina Carraro, uma das promotoras da Morphine Produções, os artistas são escolhidos conforme a disponibilidade da agenda e através de pesquisas da empresa nas redes sociais. Mesmo com dois gêneros predominantes – sertanejo e pagode –, a produtora diz que procurar agradar todos os gostos. “O público jovem até participa mais da pesquisas, mas não é maioria”, garante ela, que ainda cita as pesquisas em shows realizados como forma de ouvir sugestões para trazer artistas nacionais a Caxias. Mas, como quem vai a um show porque gosta do artista deve acabar indicando uma atração do mesmo estilo, fica aqui o contato para recomendar aquele artista que você quer ver de perto: morphine@morphine.com.br. O público deve variar de acordo com o local dos shows. Enquanto os Pavilhões da Festa da Uva conseguem abrigar 20 mil pessoas, a All Need Master Hall, recebe 2,7 mil. Confira ao lado a agenda de atrações nacionais.
Inimigos da HP
Iniciada em 2001, a banda de pagode – formada por engenheiros, um publicitário e um administrador de empresas – emplacou sucessos como Toca um Samba Aí e Nosso Filme, fazendo com que o conjunto atingisse o status de febre das baladas. Mudei por Você, seu último CD, foi lançado no começo deste ano. DOM. (30). 21:30. R$ 25. All Need Master Hall
Chimarruts
Fernando e Sorocaba |
Fotos: Divulgação/O Caxiense
Thiaguinho
Após fazer sucesso como vocalista do Exaltasamba, Thiaguinho preferiu seguir carreira solo. O artista vem a Caxias para divulgar o mais recente trabalho: o DVD Ousadia e Alegria, gravado no Credicard Hall, em São Paulo, que contou com a participação de Gilberto Gil, Ivete Sangalo e do jogador de futebol Neymar. DOM. (28/10). 20:00. R$ 25. Pavilhões da Festa da Uva
Latino
Rafa, Tati, Sander, Diego, Nê, Vinícius, Emerson e Rodrigo voltam a Caxias e apresentam os novos sucesso da Chimarruts, referência no pop reggae nacional. A banda ganhou destaque após emplacar hits, como Do Lado de Cá, na trilha sonora de novelas da TV Globo e ganhar o Prêmio VMB, da MTV, em 2009, na categoria Reggae.
Aos 39 anos, com dois DVDs e 15 CDs lançados, Latino já foi garçom, mágico, cozinheiro e até copeiro, no Exterior. Em 2011, com o cantor Daddy Kall, Latino fez uma nova versão da Dança Kuduro. Na última semana, lançou Despedida de Solteiro, uma versão de Gangnam Style, do rapper sul-coreano PSY, que alcançou a liderança do iTunes nos últimos dias.
Fernando & Sorocaba
Thaeme & Thiago
SEX. (5/10). 0:00. R$ 25. All Need Master Hall
Com estouro musical em 2006, Fernando & Sorocaba se tornaram referência no sertanejo universitário. A maioria das canções da dupla são de autoria de Sorocaba, que coleciona mais de 100 composições, com destaques para Madri, Paga pau, Bala de Prata, A casa caiu e Tô passando mal. DOM. (14/10). 20:00. R$ 25. Pavilhões da Festa da Uva
SÁB (17/11). 00:30. Ingressos e local ainda não foram definidos pela produtora
Após vencer a segunda temporada do reality Ídolos, no SBT, em 2007, Thaeme Mariôto nunca foi sinônimo de sucesso. Após formar dupla com José Lazaro Servo, de nome artístico Thiago, gravaram o primeiro DVD ao vivo em Londrina e estouraram com a música Ai que Dó. DOM. (02/12). 21:30. Ingressos e local ainda não foram definidos pela produtora 21.SET.2012
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CINE
Mark
Wahlberg, Mila Kunis e Seth MacFarlane. De Seth MacFarlane
TED Quando criança, John Bennett desejou que seu ursinho de pelúcia, Ted, ganhasse vida. O pedido foi atendido e, desde então, eles vivem juntos. Mas a amizada deles será testada quando Lori, namorada do marmanjo por 4 anos, deseja que o relaciomento evolua. Seth MacFarlane, criador da série Family Guy (Uma Família da Pesada), dirige, roteiriza e atua no longa. GNC 14:30-16:50-19:10-21:40 CINÉPOLIS 13:00-15:30-18:30-21:00
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A DELICADEZA DO AMOR * Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
De Tom
Rogers e Ryan Rowe
TINKER BELL: O SEGREDO DAS FADAS
Nathalie tem um casamento e uma vida perfeitos, até que seu marido morre e mergulha no trabalho. Então, certo dia, ela beija o colega de trabalho Markus, assim, do nada, e tudo muda. A comédia romântica é baseada no best-seller francês La Délicatesse, escrito pelo co-diretor do filme, David Foenkinos. Com Audrey Tautou, François Damiens, Bruno Todeschi, Mélanie Bernier, Joséphine de Meaux e Pio Marmaï. De David Foenkinos e Stéphane Foenkinos
Tinker Bell encontra Periwinkle e, junto com muitos outros ORDOVÁS SEX. (21) 19:30, SÁB. (22) e amigos encantados, as duas fadinhas se aventuram pelo miste- DOM. (23) 20:00 10 1:48 rioso e proibido Bosque do Inverno em busca do mágico segredo das asas das fadas.
À BEIRA DO CAMINHO
GNC 3D DUB. 18:00 | DUB. 13:30-15:30 CINÉPOLIS 14:20-16:10-18:00- SÁB. e DOM. 12:30
Com desempenho surpreendente, o longa nacional que conta a história de um menino em busca do pai, inspirado nas canções de Roberto Carlos, está há 7 sema31 MINUTOS nas em cartaz. Com João Miguel, Vinicius Juanín, o último de uma espécia rara de animais, é um famoso Nascimento, Ângelo Antonio, Dira Paes. produtor de TV que acaba sequestrado pela malvada Cachirula De Breno Silveira. para fazer parte do exótico zoológico da vilã. GNC 13:20 CINÉPOLIS SEX., SEG.-QUI. 16:30CINÉPOLIS SEX., SEG.-QUI. 14:00-19:40 L 12 1:25 22:00 1:45
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Karl
Urban. Olivia Thirlby. De Pete Travis
OS MERCENÁRIOS 2
E A VIDA CONTINUA
Já é absurdo reunir Mickey Rourke, Chuck Norris, Jason Statham, Bruce Willis, Jet Li, Dolph Lundgren, Arnold Schwarzenegger e Jean-Claude Van Damme num mesmo filme. Mas são justamente os absurdos indispensáveis ao gênero ação-ao-extremo que tornam o segundo filme mais legal do que o primeiro. De Simon West.
Baseado no livro homônimo de Chico Xavier, conta a história de um casal que se conhece aparentemente ao acaso, porque o carro da moça quebra no meio da estrada, mas cria uma amizade tão sólida que perdurará em outros planos. A linha espírita vem agradando a plateia brasileira. O longa teve bilheteria de R$ 994 mil e público de 79,6 mil em seu primeiro final de semana. Com Samantha Caracante, Ana Rosa, Rosana Penna, Luiz Carlos de Moraes e Lima Duarte. De Paulo Figueiredo. 2ª semana.
GNC 14:10-16:30-19:00-21:10 CINÉPOLIS SÁB. e DOM. 16:30-22:00
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DREDD No futuro, em uma cidade violenta onde a polícia tem a autoridade para agir como um juiz, um júri e um carrasco, um batalhão especial recebe treinamento especial para derrubar uma gangue que lida com drogas que alteram a realidade. GNC 3D 17:30 | 19:40-21:50 CINÉPOLIS 3D 14:50-17:00-19:20- SÁB. e 16 DOM. 12:50 | 21:30 1:35
Apesar do argumento fantástico (Abraham Lincoln usar a desculpa de libertar escravos para, na verdade, caçar vampiros), segundo a crítica, o longa traz uma biografia consistente e fiel de um dos ex-presidentes mais queridos da nação norteamericana. Com Benjamin Walker, Rufus Sewell e Dominic Cooper. De Timur Bekmambetov e Tim Burton. 3ª semana. GNC 3D 13:50 CINÉPOLIS 3D 19:50-22:10
A ERA DO GELO 4 Depois da deriva continental (culpa do Scrat), Manny, Sid, Diego e Ellie só podem ter perdido seus familiares aí no meio da plateia para o filme continuar há tanto tempo em cartaz. 13ª semana. De Steve Martino.
★★★★★ GNC 15:20-17:20
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
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UM DIVÃ PARA DOIS Dirigidos por David Frankel (de O Diabo Veste Prada), Meryl Streep e Tommy Lee Jones serão aplicados alunos na resolução dos exercícios sexuais passados pelo terapeuta Steve Carell. A maratona de uma semana de terapia é para salvar 30 anos de casamento. 2ª semana. GNC 19:30-21:30 CINÉPOLIS SÁB. e DOM. 14:00-19:40
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GNC 15:00-17:00-19:20-21:20 CINÉPOLIS 13:30-15:50-17:5010 20:30 1:39
RESIDENT EVIL 5: RETRIBUIÇÃO (3D) O quinto capítulo da franquia estreou em primeiro nas bilheterias brasileiras, com R$ 6,3 milhões de arrecadação e cerca de 450 mil ingressos vendidos. Alice luta contra a Umbrella Corporation, empresa criadora do vírus que tranforma os seres vivos do planeta em zumbis. Com Milla Jovovich, Sienna Guillory e Michelle Rodriguez. De Paul W.S. Anderson. 2ª semana. GNC 3D 16:00 | 19:50-22:00 CINÉPOLIS 3D 15:00-20:00SÁB. e DOM. 12:40 | 17:3016 22:20 1:37
21.SET.2012
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Felipe Neves, Divulgação/O Caxiense
MUSICA + SHOWS SEXTA-feira (21) Dj Guga Gazzola
23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Maurício e Daniel
22:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol
Declarações + Dj Gilson
23:30. R$ 20 e R$ 10. Portal Bowling
Fer Costa Trio
22:00. R$ 18 e R$ 15. Mississippi
Toolbox
22:00. R$ 10. Bier Haus
Nando Rocha e banda
23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
Tira Onda
23:00 R$ 25 e R$ 20. Havana
Rodrigo Baron
R$ 30 e R$ 20. Arena
DJ Rodrigo Dias e DJ Giiu Emer 23:00. R$ 25 (Mulheres Free até meia-noite). Nox
Vera menos Loca?
A banda de Santa Maria que tem esse nome por causa da vizinha de um dos integrantes, a Vera, é conhecida por hits como Borracho y loko, Eu vou comer a Madonna, Suadinha, entre outros. A novidade deste show no Mississippi é que os roqueiros irão tocar em versão acústica (mas nem por isso menos animada). A banda é formada por Fabrício Beck (vocal e guitarra), Diego Dias (teclados), Luigi Vieira (Bateria), Hernan Gonzales (Guitarra) e Mumu (baixo). QUA (26). 22:00. R$ 15 (1° lote). Mississippi
SÁBADO (22) Garotos da Rua + Jack Brown
22:00. R$ 20 e R$ 15 ou R$ 10 e R$ 5 (nome na lista). Buku’s Anexo
Pietro Ferretti e Ana Jardim
23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Grupo Paiol
21:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol
The Cotton Pickers
22:30. R$ 18 e R$ 15. Mississippi
Fullgas
Rock sessentista na veia
Após dois anos fora dos palcos, a Banda Lady Jam retorna sexta-feira na Level Cult. O sexteto foi por muito tempo responsável por noites embaladas pelos clássicos do rock’n’roll dos anos 60 e 70. A formação, quase original, é composta Carolina Soul nos vocais, Luis Fernando Alles na guitarra, Leandro Castor Gitaci no contrabaixo, Pablo Lucena Horn na guitarra, Lucas Reis na bateria e Felipe Magon no teclado. SEX (21). 23:00. R$ 12. Level
Marcelo Valêncio + Swing Natural
23:00 R$ 40 e R$ 20. Place des Sens
Hardrockers
22:00. R$ 10. Bier Haus
Puracazuah!
23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
Especial Rihanna 23:00 R$ 20. Level
Divulgação/O Caxiense
23:30. R$ 20 e R$ 10. Portal Bowling
Para lembrar Janis Joplin Janis Joplin, a voz rouca mais querida dos anos 60, será homenageada pelo quinteto que leva o nome de uma de suas melhores músicas: Half Moon. O show comandado pela vocalista caxiense Carolina Soul busca resgatar lembranças da cantora com a maior fidelidade possível. SEX (21). 20:00. Gratuito. Zarabatana
22
Paulo Pasa/O Caxiense
+ SHOWS DOMINGO (23) Pagode Junior + Fabiano Fontoura
21:00. R$ 10 e R$ 20. Portal Bowling
TERÇA-feira (25) Maurício Santos
21:30 R$ 10 e R$ 5. Boteco 13
Lonely Heart Club Band
22:00. R$ 15 e R$ 10. Mississippi
QUARTA-feira (26) Jhonatan e Carlos
22:00. Gratuito. Paiol
Jonas e Lucas
23:00. R$ 10 e R$ 5. Boteco 13
Muitos anos de vida!
O aniversário de 30 anos da Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima será comemorado em grande estilo. A Orquestra Sinfônica da UCS apresentará um concerto com obras de Mozart, Mendelssohn e Jacques Ibert, sob a regência do maestro Manfredo Schmiedt. Mas, em meio a todo o ambiente erudito, deve sobrar espaço para um bom e velho Parabéns a Você. SEG (24). 20:00. Entrada Franca. Casa da Cultura
QUINTA-feira (27) Grupo Macuco
Gabi M.O, Divulgação/O Caxiense
22:00. R$ 15 e R$ 5. Paiol
Rafa Gubert & Tita Sachet
22:00 R$ 15 e R$ 10. Mississippi
Elixir
23:30 R$ 10 e R$ 5. Boteco 13
Reencontro punk
Queridos punks de Caxias. Sexta é noite para arrepiar seus cabelos, tirar aquela velha jaqueta de couro do armário, caprichar no visual anos 80 e ir para o Vagão curtir o reencontro da Ligante Anfetamínico, aqui da terrinha, com os porto-alegrenses dos Replicantes (acima, em foto “à paisana”). No set das duas bandas, todos os hits que fizeram parte de suas histórias, dos mais de 25 anos de Replicantes e mais de 12 anos de Ligante. SEX (21). 00:30. R$ 15 e R$ 12.
21.SET.2012
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PALCO
Patética
Águida é dona de mais de mil coisas, admiradora de Getúlio Vargas e apaixonada pelo moço que canta Roberto Carlos. A desagregação mental faz com que ela seja solitária e passe a vida esperando pelo final do ano. Pouco a pouco, em tom patético, ela se torna Dona Coisa, um ser medíocre, facilmente manipulável e que dá nome ao espetáculo com texto de Rodrigo de Roure adaptado por Tainá Haas (também no elenco) e Pablo Canalles. QUI. (26). 20:00. Gratuito (mediante retirada de ingresso no SAC do Sesc). L Teatro do Sesc 0:55
Metamorfose da tristeza
Tecida nas relações entre imagem e poesia, De Peixes e Pássaros é construída a partir das memórias das intensidades nos quadros do pintor Marc Chagall. Os personagens habitam lugares indefinidos pela inversão do céu e da terra, com a metamorfose de pássaros, peixes, touros, configurando universos simbólicos de humor e melancolia, fuga e leveza.
Kiran, Divulgação/O Caxiense
SEX. (21). 20:00. R$ 15. 12 Teatro Municipal 1:00
Cowboy do milagre
Um velho que acaba de perder sua esposa vive seus dias na solidão e no abandono. Sua filha, que poucas vezes aparece, mostra uma relação de conflito. Sozinho, no ápice da solidão, aparece na sua frente uma figura fantástica: o cowboy John Wayne. Alternando no drama e no cômico, Um Verdadeiro Cowboy mostra uma nova vida, com fantasia e leveza, e consegue mexer em temas tão difíceis como a vida e a morte. 14
1:10 Fotos: Divulgação/O Caxiense
SEX. (21). 21:30. R$ 15. Teatro do Sesc.
Donzelas misteriosas
Num vilarejo bem distante, em lugar desconhecido do sertão, Cidades das Donzelas narra a peregrinação de Carolino, um jovem e inteligente andarilho, nascido em Juazeiro, que viajou o mundo inteiro. Ele decide voltar para a sua terra, mas antes, por pura curiosidade, vai à Cidade das Donzelas e percebe que lá só habitam mulheres estranhas, bizarras e misteriosas, todas marcadas por traumas de família no passado. SÁB. (22). 20:00. R$ 15. Teatro Municipal.
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1:15
Fotos: Divulgação/O Caxiense
PALCO
Mendigas bufando
A comédia popular e crítica As Bufa retrata as mendigas Celói e Ventania, instaladas temporariamente em um teatro abandonado. Certo dia, as poltronas do teatro, habitualmente vazias, são ocupadas por um público desconhecido. As mendigas não perdem a oportunidade de apresentar a esse público suas habilidades artísticas, passando por personagens como Adão e Eva, Deus e o Diabo, Xuxa e até uma senhora descendente de alemães, fã de Hitler. Aos poucos Celói e Ventania vão desvelando suas vidas ao público. SÁB. (22). DOM. (23). SEG. (24). 20:00. Tem Gente Teatrando.
12
1:00
Na rua é mais legal
Nada de palco. Automákina Universo Deslizante apresenta, ao ar livre, o território do do Duque Hosain’g, um mundo portátil, pessoal e impenetrável. Nele, o estranho acompanha e transforma tudo que está a sua volta. É o mundo numa “camicleta”, teatralmente ao mesmo tempo palco e cenário. DOM. (23). 17:00. Gratuito. Parque dos Macaquinhos.
L
0:50
Teatro russo em Caxias É só em novembro, mas já dá pra anotar na agenda. Antes de passar por Porto Alegre, o espetáculo KUKLI Theatral Circo da Rússia trará a Caxias seus 40 artistas, que exibem talento, arte, inovação, com destaques para show de iluminação, trilha sonora e figurinos. QUI. (01/11). 19:30 e 22:00. R$ 70. UCS Teatro.
L
1:00
A crônica como protagonista O Aristos é palco de mais uma Órbita Literária. Desta vez, os escritores Lúcio Saretta, Marcos Kirst, Tiago Marcon e Uili Bergamim, autores do livo Tetraedro, comentam sobre a arte de escrever crônicas. Antes, o arquiteto e cronista Tiago Marcon comanda a Oficina Literária Cidade e Crônica. SEG. (24). 20:30. R$ 10. Aristos. 21.SET.2012
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Olhar apaixonado pelo Rio Grande
ARTE
Gauderiando pela Fotografia é o título da exposição lançada pelo empresário e fotógrafo – hobby que virou coisa séria – Sedenir Aristides Taufer, de 68 anos. Os 16 quadros e as 29 fotografias que irão decorar a livraria Do Arco da Velha até 30 de setembro são resultado de cliques realizados nos dois últimos anos. São recortes de atividades e da tradição gauchescas observadas em Caxias: gineteadas, rodeios e detalhes de trajes característicos. Gauderiando na Fotografia
Sedenir Aristides Taufer. SEG-SEX.09:30-20:30. SÁB.10h20h. Livraria Do Arco da Velha.
O grito das formas e o rastro das coisas
Jaque Pauletti. Abertura QUA. (26). A partir de QUI. (27). SEG.-SEX. 9:00-12:00 e 13:30-19:00. SÁB. 9:00-15:00.
* O colunista Marcelo Aramis (Camarim) está em férias.
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CXJ17092012
Theo Bennett. SEG. – SEX. 8:00 às 22:00. Campus 8
Arte Postal
Cartas de Amor
A cor da luz no Olhar de Mauro de Blanco
Monumentos de uma trajetória
Coletiva. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás
Mauro de Blanco. TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal
Sérgio Lopes. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:0016:00. Galeria Municipal
Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla
O homem, a terra e os usos e costumes da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul
Jean Baptiste Debret. (Reproduções). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:0012:00. Farmácia do Ipam.
Gênese
Coletiva. SEG.- SEX. 9:00 às 19:00. SÁB. 15:00 às 19:00. Ordovás
A
os
Carlos Pontalti, Divulgação/O Caxiense
Endere
cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) | MÚSICA: arena. bruno segalla, 11366, são leopoldo. 3021-3145. | Aristos. Av. Júlio de Castilhos, 1677, Centro 3221-2679 | Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | COLVALE. Rua Coronel Flores, 172, Centro. 3021-1687 | COND. Rua Angelo Muratore, 54, Bairro De Lazzer. 3021-1056 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004. | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | Place des sens. 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | Portal Bowling. RST 453, Km 02, 4.140. Desvio Rizzo. 3220-5758 | SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 3419-4348 | teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 | TEATROS: Centro Comunitário Bairro Jardim Eldorado. Armando Claudino Canalli, 957. 3283-3087 | Cooperativa Vitivinícola Forqueta. Av. Luiz Franciosi Sério, 350. 9985-3275 | Escola Municipal Maria Araci trindade Rojas. Av. Modesto Dias dos Santos, 450. 3211-1544 | Escola Municipal Prefeito Luciano Corsetti. Travessa Vacaria, 248. Kayser. 3901-1301 | Teatro do Sesc: Rua Moreira César, 2462. 3221-5233 | teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 |
galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | Espaço Cultural da Cristiane Marcante Decoração. Feijó Junio, 1006. Via Decoratta | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3221-3697 | instituto bruno segalla. r. andrade neves, 603. centro. 3027-6243 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 |
Legenda
e técnicas sustentáveis, responsabilidade e compromisso com os recursos naturais, trabalho colaborativo e engajado. Essas são palavras sagradas para a tribo da Ora+, que lança sua nova coleção, Indyanos, na segunda (24), por meio de vídeolançamento na internet (www.lancamento.oramais.com. br). São bolsas em lona reciclada, camisetas em algodão orgânico, linho e bambu, acessórios em lã e madeira, pufes e almofadas. Os produtos, desenvolvidos pelos designers Francisco Ailton dos Santos e Rodrigo Schiavenin, serão vendidos em diversas lojas e pelo e-commerce da marca. O Parque Ecológico Cruzeiro do Sul serviu de locação para as fotos da campanha, clicadas Carlos Pontalti, com produção de Pepe Pessoa.
Avaliação ★ 5★
Classificação
Fotos: Julio Soares, Objetiva, Div./O Caxiense
Duração
Carol De Barba Consciência Design, materiais
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação Animação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Documentário Drama Fantasia Ficção Científica Infantil Musical Policial Romance Suspense Terror
Música Blues Coral Eletrônica Erudita Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Folclórica
Dança Clássico Folclore Hip hop
Contemporânea Forró Jazz Salão
Flamenco Dança do Ventre
Artes Acervo Fotografia
Desenho Grafite
Diversas Gravura
Escultura Pintura
Dia da Criança
Criança ama ganhar brinquedo, mas perde roupa – um dos presentes favoritos dos pais – fácil, fácil nessa fase em que não para de crescer. Por isso, a marca caxiense Dedeka resolveu unir os dois produtos em um só, criando presentes interativos. Tem pijama com jogo de tabuleiro na camiseta, para identificar a sombra certa, encontrar os caminhos... e ainda vem com uma cartela imantada, que imita aquelas antigas bonecas de papel, lembra? 21.SET.2012
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ARQUIBANCADA Ginástica na água, futsal e tênis | Grenás buscam recuperação | Juventude focado na copinha Paulo Pasa/O Caxiense
+ ESPORTE Tênis Future de Tênis 100 anos do Recreio da Juventude
SEX (21). SÁB (22). DOM (23). SEG (24). 10:00. Recreio da Juventude
Natação Aulão de Hidroginástica
SÁB (22). 14:00. Recreio da Juventude – Sede Guarany
Futsal Copa D’Itália
DOM (23). 12:00. Recreio da Juventude
Buscar a recuperação se tornou uma rotina para o Caxias na Série C. Após a derrota por 4 a 0 para a Chapecoense (SC) no domingo (16), atletas e diretoria fizeram um pacto para tentar a classificação à próxima fase. Para isso, é fundamental garantir a vitória já no domingo (23), contra o Tupi (MG), no Centenário. Para essa partida, o zagueiro Lino é desfalque, por ter levado o terceiro cartão amarelo em Chapecó. DOM (23). 15:30. R$ 10. Centenário
Ju vai com tudo na Copa Hélio Dourado
Stefano Ditadi, Divulgação/O Caxiense
ESTÁDIO ALFREDO JACONI: HÉRCULES GALLÓ, 1547 | ESTÁDIO CENTENÁRIO: THOMÁS BELTRÃO DE QUEIROZ, 898 | RECREIO DA JUVENTUDE: ATÍLIO ANDREAZZA, 3525 | RECREIO DA JUVENTUDE – SEDE GUARANY: FÚLVIO MINGHELLI, S/N°, BAIRRO SALGADO FILHO
Caxias corre atrás do prejuízo
Passada a tristeza pela eliminação na Série D e feita a primeira etapa de reformulação no elenco, o Juventude aposta todas as suas fichas na Copa Hélio Dourado, a famosa Copinha, organizada pela Federação Gaúcha de Futebol, para garantir vaga na quarta divisão nacional em 2013. A próxima partida é diante do Ypiranga, líder do grupo, no Alfredo Jaconi. O time alviverde já tem uma espinha dorsal formada pelos principais jogadores da Série D, e deve ganhar o reforço de alguns atletas das categorias de base. SÁB (22). 16:00. R$ 10. Estádio Alfredo Jaconi
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
Edital de Citação - Cível
5ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
Prazo de: 20 (vinte) dias. Natureza: Declaratória Processo: 010/ 1.08.0013748-8 (CNJ:.0137481-38.2008.8.21.0010). Autor: Somacal Auto Som Ltda. Réu: Adriano Sartori. Objeto: CITAÇÃO de Adriano Sartori, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no PRAZO de QUINZE (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial. Caxias do Sul, 02 de agosto de 2012. SERVIDOR: Rosane Zattera Freitas. JUIZ: Zenaide Pozenato Menegat.
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Stefano Ditadi, Div./O Caxiense
a
re
Rafael Machado Na terça (18), o departamento de marketing do Juventude e a escola de futebol do clube realizaram uma ação em comemoração ao Dia da Árvore. Foram plantadas no Centro de Treinamentos alviverde 100 mudas de árvores, em alusão aos 100 anos do Juventude.
O desempenho do Caxias na Série C não permite sonhar com a classificação à próxima fase, que dirá com o acesso. A não ser que haja uma reviravolta total. Tomara.
O presidente do Campinense (PB) prometeu um “bicho” de R$ 120 mil para os jogadores do clube caso conquistem o acesso à Série C. O detalhe é que os salários estão atrasados.
Gestão profissional
Esqueçamos as dificuldades dentro de campo. O Juventude demonstrou maturidade e visão de futuro ao anunciar as mudanças na gestão do clube, que começa a se profissionalizar. A partir de 1º de outubro, Emir Alves da Silva, ex-pró-reitor administrativo da UCS, com experiência em gestão e marketing esportivo, assume como superintendente ad-
ministrativo. No cargo de superintendente de futebol, Alexandre Barroso já está na ativa. Os diretores e vice-presidentes de pastas específicas deixam seus cargos e passam a integrar o Conselho de Gestão juntamente com o presidente Raimundo Demore, onde serão definidas metas e diretrizes. Passo importante para garantir um bom futuro ao clube.
Pensando na Copinha Dentro de campo, o grupo de jogadores do Juventude já está concentrado na Copa Hélio Dourado. De acordo com Lisca, a ideia é manter uma base titular com os jogadores que ficaram após a eliminação da Série D, junto a atletas que estavam no time B e das categorias de base. Ele
não descarta a contratação, ainda durante a competição, de 5 a 6 reforços, já visando o Gauchão 2013. E garante que o grupo vai com tudo em busca do título, para garantir desde já a presença na Série D do ano que vem. O clube está ciente que tem mais gente de olho na vaga. Daniel Cavagnoli, Div./O Caxiense
na
Muita calma nessa hora
O péssimo rendimento do Caxias diante da Chapecoense (SC) (foto), mais do que criar um clima de tensão no Centenário, motivou uma dura e longa conversa do presidente Osvaldo Voges com os atletas. Ao final, o presidente afirmou que todos firmaram um “pacto pela recuperação”. Atitude ne-
cessária, e torço para que tenha sido tomada no tempo certo. Acho que o momento era própício para mudanças no grupo, mas como a diretoria optou por manter o plantel, fica a esperança de que o pacto seja levado a sério. É hora de ter pés no chão, humildade, trabalho e vontade de mudar as coisas.
Da D para a B
O lateral direito Raulen, que disputou a Série D do Brasileiro pelo Juventude, foi anunciado na segunda-feira (17) como reforço do ABC (RN) para a disputa da Série B do campeonato nacional. Apesar de, em uma análise geral, ter deixado a desejar, ele teve atuações muito boas pelo alviverde na quarta divisão. Tem tudo para dar certo no clube potiguar, onde chega para disputar posição com o titular Pedro Silva.
Situação embaraçosa Na terça-feira (18), o diretor de futebol do Juventude, Luiz Carlos Ghiotti, afirmou que, na semana anterior à partida de volta entre o clube e o Cianorte (PR), Picoli, técnico do Caxias, entrou em contato com dois jogadores alviverdes, questionando se eles teriam interesse em jogar no clube grená. Ghiotti não quis revelar os nomes dos atletas, mas se disse magoado pela iniciativa do técnico, formado nas categorias de base do Juventude e que começou a carreira de treinador no clube. Picoli disse que só se pronunciaria sobre o assunto em entrevista coletiva na sexta-feira (21), após o fechamento desta edição.
De arrepiar
Chegou a me dar um frio na barriga quando ouvi o comercial do Juventude no rádio. Começa normal, convocando os torcedores a se manterem unidos e continuar apoiando o clube, mas, em seguida, chega a assustar. O texto diz que a torcida não precisa se preocupar, que o clube não vai fechar as portas. Tenho certeza que isso não vai acontecer, afinal, há clubes com dificuldades muito maiores que conseguem, mesmo aos trancos e barrancos, se manter na ativa. Mas confesso que não imaginava que um dia ouviria isso vindo do próprio clube, que tem uma história vitoriosa. 21.SET.2012
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Fotos: Arquivo pessoal de Rodrigo Romanini, Div./O Caxiense
ARQUITETURA E DECORA O
La Pedrera-Gaudí, Barcelona |
Borneo Island, Amsterdã |
Filarmônica Scharoun, Berlim |
Arquitrip: história, estética e integração A Europa é destino de muitos profissionais que desejam não apenas ganhar conhecimento, mas vivenciar a experiência de estar em um espaço que reúne não só a arquitetura, mas o design – no sentido mais amplo que o termo pode ter – de diversos períodos da história. O arquiteto Rodrigo Romanini esteve recentemente no Velho Mundo, onde passou pelas cidades de Amsterdã, Berlim e Barcelona, e conta para a coluna como foi essa “arquitrip”: “Com uma extensa lista de obras para visitar, rumei para o velho continente. Confrontar-se com os projetos de mestres como Mies (van der Rohe), (Hans) Scharoun e (Renzo) Piano sempre causa um certo grau de apreensão e sensação de pequenez diante de tamanha capacidade de resolver um projeto de maneira tão natural, eficiente e bela. Mas é caminhando pelas ruas de Borneo
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Island (Amsterdã), Mitte (Berlim) e Montjuïc (Barcelona) que fica clara a frase de Hélio Piñon: ‘A arquitetura não tem a ver com o tamanho do trabalho nem a natureza do programa, senão com a dignidade e a qualidade da solução’. É com projetos de grande qualidade arquitetônica, bem inseridos na malha urbana, que ocorreram importantes transformações nessas cidades e no modo como as pessoas se relacionam – entre si e com o entorno. Clareza de ideias, atenção aos detalhes e vontade de fazer uma cidade melhor para todos parecem ser itens comuns a arquitetos e políticos naquele continente. Para quem buscava olhar apenas para a arquitetura, ficou uma importante lição: ela está nas obras, que são importantes para desenvolver certos locais, porém, mais do que isso, está na sua apropriação pelos cidadãos e na vontade de que amanhã seja sempre melhor para todos.”
Criançada
Cores e elementos criativos devem predominar nos quartos das crianças, afinal, elas precisam explorar o espaço e a criatividade com total liberdade nessa fase da vida. Além do descanso e do aconchego para dormir, pode-se deixar o ambiente também estimulante para brincadeiras e estudos. Para isso, procure decorar o ambiente com luminárias, abajures, móbiles e quadros coloridos e divertidos. Quanto à iluminação, dê preferência à natural, principalmente no verão, que facilita a entrada de ar. Para as cores das paredes, opte por tons neutros e invista em toques de cores na cortina, tapete, prateleiras e brinquedos, para dar vida ao quarto.
Feira de Arte A 1ª Feira Coletiva de Arte da 005 Arte (ideia produtiva que reúne 13 artistas e a curadora Mona Carvalho) continua em cartaz até outubro, na Vitrine Cultural da Casa da Cultura (térreo do prédio). Além de comprar obras, o público pode acompanhar os artistas em plena produção e participar de outras atividades culturais voltadas às artes plásticas, sempre nas quintas à noite. Acompanhe a programação pela www.facebook. com/005arte ou solicite-a por e-mail: curadoriaindependente@gmail.com.
Estante
O TIL
CORES
Retrofit
Além de incolor, a linha de vidros transparentes também conta com as cores azul, verde, bronze e fumê e linha translúcida, com Fortelux, Fortelux Quadriculado, Antílope, Quadrato, Impresso, Astral Plus.
“Saber reaproveitar objetos, dando uma nova função para eles. Por exemplo, pegar um disco de vinil e criar quadros legais para colocar na parede, ou fazer uma estampa com almofadas.”
Box para banheiro | Vidro Certo | preços diversos
Fotos: Divulgação/O Caxiense
O AGRaD VEL Peças consagradas
“Conseguir comprar uma peça, como poltrona, luminária, abajur, com um design consagrado, que consiga surpreender positivamente.”
por Taís Cervelin, arquiteta
Quiosques e piscinas | Vidro Certo | preços diversos
VISIBILIDADE
Divulgação/O Caxiense
Além de valorizar o jardim, destaca a paisagem do local como um todo. Para a instalação dos telhados, é necessário um técnico especializado, que vai garantir uma ótima vedação e segurança.
Cercas de vidro e telhados | Vidro Certo | preços diversos
SEGURANÇA
O envidraçamento conta com dois sistemas: o de Recolhimento Total e o Tradicional. Enquanto o Recolhimento Total trabalha com abertura total do vão, deslizando com facilidade, o Tradicional permite abertura parcial do vão e possui travamento com chaves. Envidraçamento de sacada | Vidro Certo | preços diversos
André Susin, Div./O Caxiense
Divulgação/O Caxiense
Fechar uma área pode ser uma necessidade, mas não é preciso isolar o espaço. Com o vidro, a casa não perde a luminosidade nem a beleza do ambiente.
André Susin, Div./O Caxiense
LUZ
Inspiração
Reconhecido mundialmente por seus adesivos artísticos e sustentáveis – uma alternativa barata, prática e dinâmica de mudar o visual de qualquer ambiente –, o designer francês Antoine Tesquier Tedeschi, da Hu2 Design, expõe seus novos trabalhos até 29 de setembro no Conjunto Nacional, em São Paulo, com entrada gratuita. Para quem já está com viagem marcada para o centro do país, visitar a mostra é uma boa pedida. Senão, vale fuçar no www.hu2.com para se inspirar. E se a ideia agradou, em Caxias, a designer Paulinha Suzuki faz um trabalho personalizado muito bacana com adesivos. O contato dela: 3538-5753.
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