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Domésticas: histórias das mulheres da casa
16 O lucro de quem procura emprego na temporada de férias
5 Um carinho preventivo no seu bicho de estimação
Achados e Perdidos Visate: documentos, dentaduras e sutiãs
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Um caxiense na casa de Mona Lisa
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Políticos sem cargo: os planos de quem perdeu a vaga na Câmara
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carros e motos Um bate-papo com dois mestres do blues Fotos: 5, 6 e 16: Paulo Pasa/O Caxiense
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Vespas, charme italiano em duas rodas
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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538
Paulo Pasa/O Caxiense
Resgate da memória | Engajamento online | Jornalismo transmídia
Juntar diferentes pontos de vista e unir informações para construir a própria ideia da realidade pode ser uma das funções práticas do que entendemos como jornalismo transmídia. Desde a cobertura especial das eleições 2012, O CAXIENSE está praticando de forma consciente esse tipo de narrativa. A edição 151, que estampou em sua capa o aniversário de 30 anos do Cio da Terra, é mais um exemplo. Trabalhamos com o princípio de que o leitor irá construir sua própria versão dos fatos. Para isso oferecemos diferentes conteúdos, em diferentes plataformas, que podem se cruzar ou não. Depende de uma leitura ativa, que acaba resultando no fenômeno que entendemos como engajamento. A construção individual da realidade acaba engajando os leitores sobre determinado assunto. A reportagem exclusiva da versão impressa resultou em um conteúdo online complementar, mas que também pode ser lido isoladamente. No nosso site, publicamos a história de Severino Boeira Fonseca Filho, de 44 anos (foto), que foi ao Cio da Terra com seus irmãos. Para ler as memórias do Bira, acesse www.ocaxiense. com.br. Nas redes sociais, o engajamento se deu através de outros relatos de quem esteve no Cio da Terra:
fomos disfarçados, uns com perucas e outros com toucas, vários S2 passaram por mim e não me reconheceram... Lembro da galera tomando banho pelado; show do grupo Saracura, do Ednardo, lembro que tinha muito debate, grupos de discussão. Aliás, nunca vi tanto cabelo reunido num lugar só...risos. Nenhuma briga, todo mundo numa boa, muita curtição, sem falso moralismo e hipocrisia. Sem dúvida, um dos maiores eventos do Brasil. Inesquecível! Ah! Lembro que quando a galera percebia que nós éramos do Exército ficavam desconfiados. Aí, nós, os “milicos”, os deixavam tranquilos. Nós somos contra o Sistema e somos subversivos também”. Paulo Reis No Facebook, o leitor Ernesto Pauletti contou que foi um dos jovens presentes nos Pavilhões da Festa da Uva na primavera de 1982 e fez uma brincadeira com a capa:
“Como estará essa bunda 30 anos depois? Risos. Eu estive lá e garanto que não é minha.”
As duas reportagens da edição 152 contam as versões de quem normalmente não é “Eu estava no Exército na procurado pela imprensa tradicional. Como época. A “Era dos generais”, veículo de comunicação alternativo, O CAditadura, barra pesada. XIENSE dá voz às empregadas domésticas e Lembro bem da formatuaos derrotados das últimas eleições. ra no Quartel, quando o Boa leitura!
comandante nos alertou que quem fosse ao Cio da Terra, corria o risco de ser expulso... Bah! Cheio de S2 (polícia secreta do Exército para caça de subversivos... risos). Eu e vários colegas
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Paula Sperb, diretora de Redação Erramos: Na edição 151, o crédito da foto de capa saiu errado. O registro é de Rogério Amaral Ribeiro, que também é autor das fotos que ilustram a reportagem, onde ele assina RAR.
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BASTIDORES
Os achados e perdidos da Visate | Do Ordovás para o Museu do Louvre | Castrar para prevenir o câncer
Férias, um boa chance para conseguir emprego
Paulo Pasa/O Caxiense
por Leonardo Portella Enquanto a maioria das pessoas pensa nas férias e no que lhe aguarda no litoral, o comércio caxiense carece de profissionais dispostos a atender à demanda de final de ano. Para os segmentos de comércio e serviços, os meses que antecedem o Natal e o Réveillon representam a maior parcela de vendas do ano todo. Na contramão, a indústria apresenta um recesso nas atividades, contratando e produzindo menos. “Pelo seu perfil econômico, Caxias não registra grandes contratações temporárias de final de ano na indústria, ao contrário do comércio e de serviços, que aumentam a sua demanda”, explica Mauro Corsetti, coordenador de Economia, Estatística e Finanças da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). Segundo ele, a temporada de férias, que é bem-vinda na indústria, pela mudança no ritmo de trabalho, causa prejuízos no comércio. “As nossas grandes indústrias diminuem as suas atividades e chegam a fazer férias coletivas por esse motivo. Só voltam ao normal após o tradicional balanço de resultados. Já os benefícios dos trabalhadores,
como o 13º salário e férias, ajudam a impulsionar as vendas no comércio”, analisa Corsetti. Por isso, o foco é na contratação temporária. “Nenhum estabelecimento quer perder clientes por falta de mão de obra.” A professora Lodonha Maria Portela Coimbra Soares, do Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS), afirma que não há estudos que indicam a representatividade do mercado temporário em Caxias, mas diz que as contratações nesta época chegam a ser as maiores do ano no comércio. “Talvez essa seja a melhor época para o comércio e para o trabalhador, que encontra uma chance de ocupação”, comenta. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) estima um crescimento de 800 novas vagas no comércio, entre outubro e dezembro deste ano. Conforme o presidente da CDL, Paulo Magnani, cerca de 200 novos trabalhadores deverão ser efetivados. Para ele, o grande problema no comércio, que emprega jovens, adultos e idosos, não é a falta de profissionais qualificados, já que a exigência do setor é menor do que na indústria. Magnani aponta a rotatividade, às vezes motivada
pelo próprio local de trabalho, como a maior causa da falta de mão de obra no setor. Segundo Magnani, as lojas de calçados e vestuário são as que mais necessitam de mão de obra neste período. “E não são somente vendedores. Nesta parcela, entram também profissionais para estoque, conferência e caixa. É um ciclo bastante generoso”, avalia. Para ele, essa será a temporada em que o comércio mais sentirá a força da internet como concorrência. “Desta vez, mais do que nunca, vamos ter a internet competindo com o comércio. Com isso, o trabalho dos comerciantes e funcionários será pelo bom atendimento”, destaca Paulo. Conforme a agência caxiense do Sistema Nacional de Emprego (Sine), qualquer empresa pode contratar um funcionário temporário. O empresário deve ter atenção quanto às regras de contratação. “O contrato deve ser de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30. Seja direto ou por meio de uma agência de empregos, ele deve especificar a atividade do empregado. O registro na Carteira de Trabalho garante os benefícios proporcionais ao período trabalhado”, explica o coordenador do Sine, Antônio Carlos Pescador. 26.OUT.2012
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Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
Acharam um bagulho no banco de trás por Daniela Bittencourt Se Éverton Luiz Borges não se apressar, terá somente duas opções: não dirigir ou fazê-lo fora das normas de trânsito. Até o último dia do mês de outubro, sua Carteira Nacional de Habilitação ainda estará disponível no setor de Achados e Perdidos da Visate, junto com outros 47 objetos perdidos no mês de setembro. Depois desta data, a CNH de Éverton será enviada para a agência dos Correios na rua Sinimbu, onde irá aguardar mais 60 dias a busca do dono. Se, mesmo assim, Éverton não se apresentar como portador do documento, ela volta para o Detran/RS. O documento que Éverton perdeu em um dia que não precisou da CNH, divide espaço com RGs, cartões de crédito, crachás, exames médicos, roupas, carteiras profissionais, cadernos, uma dúzia de sombrinhas, óculos de sol, óculos de grau, uma sacola plástica com potes vazios, uma sacola de roupas, outra com produtos de higiene (sabonete, escova de dentes, creme dental e um sutiã), uma térmica e uma mochila azul que, a julgar pelo tamanho, pertence a uma
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criança. Estão todos no número 2.019 da rua Bento Gonçalves, bem na esquina com a Visconde de Pelotas, reunidos dentro de um armário de ferro com duas portas, lacrado por uma chave em posse de Fabiana da Silva Nagildo. A mulher sorridente trabalha há 10 anos no setor comercial da Visate, onde atualmente é supervisora e, entre outras atribuições, coordena o serviço que pode ser a última esperança para os desatentos. Pelo armário cinza passam, mensalmente, em média 70 objetos, entregues por motoristas ou operadores que os encontram abandonados sobre os bancos, ou caídos no chão dos coletivos. Em setembro, foram 53 no total. Somente 6 foram recuperados: uma carteira profissional, uma carteira de portador de marcapasso, um celular, duas carteiras com documentos e um controle de portão eletrônico. Os demais devem possuir pouco valor – financeiro ou sentimental –, já que seus donos ainda não deram por sua falta. Ou não estão procurando no lugar certo. À medida que a etiqueta colada nos objetos acusar que os 30 dias a partir da data em que foram encontrados está
expirando, as chances de eles voltarem a seus donos também diminui. Com exceção dos documentos, que são enviados ao Correio depois do prazo, os demais pertences são encaminhados à coleta seletiva. Alguns, porém, podem contar com a sorte, se cativarem a pessoa certa. Foi o caso de um quadro de fotografia. Esquecido em um dos ônibus da empresa, passou um mês aguardando o resgate. Como ninguém apareceu, Elieter Gobbi, que trabalha no caixa do setor gerenciado por Fabiana, telefonou para a Studio 7, agência que assinava o pôster. “Fiquei com pena. Era a fotografia de uma gestante. Alguém da Studio 7 veio buscar. Eles provavelmente tinham o contato da cliente”, conta. Outros, com menos sorte, mas não necessariamente menos utilidade, acabaram indo para o lixo mesmo. O tijolo que certa vez apareceu dentro de uma sacola plástica deve ter sido substituído por outro, ou não fez falta na construção, já que, mesmo após 30 dias, ninguém foi reclamar sua perda. Nem da dentadura, que um dia caiu de alguma boca e ficou guardada em vão no armário cinza – impossível não especular
quem foi que, além da falta de dentes, também não tinha boa memória. Um carrinho de bebê, já surrado, conforme lembra Fabiana, também nunca foi requerido e acabou sendo doado. Assim como um enxada e uma sacola “enorme, cheia de roupas”, recorda. Já o violão, novinho, foi resgatado no dia seguinte, por um jovem sortudo que contou com a honestidade de algum desconhecido. “Incrível o que as pessoas esquecem nos ônibus. Mas a maioria mesmo são guarda-chuvas, carteiras e celulares. Com um dia destes – aponta para a chuva de segunda (23) – com certeza vamos receber um monte de guarda-chuvas”, brinca. Não é à toa que junho e julho
GIGIA BANDERA 2012 Através de entrevista coletiva com a imprensa, o SIMECS fará oficialmente no dia 30 de outubro, a divulgação dos três agraciados com o Mérito Gigia Bandera 2012. Recentemente, a entidade concluiu a fase de indicações para a 20ª edição do evento. Os nomes indicados foram avaliados e escolhidos por uma Comissão Especial da entidade. Desde 1987, o SIMECS faz de Gigia Bandera a síntese do Mérito Metalúrgico. Anualmente, reconhece com o Troféu Gigia Bandera personalidades que, com sua visão estratégica, representação institucional, empresária e de defesa da livre iniciativa, conseguem projetar suas organizações. Durante a solenidade será lançada a edição 2012 do Balanço Social do SIMECS, evidenciando os investimentos feitos pelas das empresas do segmento metalmecânico aos seus funcionários. Entre os benefícios sociais constam: Saúde, Educação, Transporte e Alimentação. A solenidade de entrega da outorga está marcada para o dia 23 de novembro. SIMECS EM CUBA O SIMECS marcará presença na Feira Internacional de Havana – FIHAV, República de Cuba, de 02 a 09 de novembro de 2012. O SIMECS aproveitará o evento para divulgar as potencialidades do polo metalmecânico da serra gaúcha e a iniciativa da entidade que visa aumentar a participação das empresas metalúrgicas de Caxias e região no mercado exportador. A FIHAV é o principal evento multissetorial de Cuba. Participam cerca de 30 países (incluindo Brasil, China, Espanha, Canadá e Alemanha) representados por mais de mil expositores, que ocupam uma área de 17,3 mil metros quadrados. A Feira é um importante meio de introdução de produtos e serviços no mercado cubano. São 25 pavilhões e os expositores divididos conforme seus países. A FIHAV é uma feira comercial multissetorial. O convite ao SIMECS foi formulado pelo Governo do Estado que também estará presente na feira, bem como pela APEX, que tem escritório naquele país. COMISSÃO / EUROPA Visando conhecer as mudanças no campo técnicocomercial, nas Relações de Trabalho e Sindical na Europa, um grupo liderado pelo presidente do SIMECS, Getulio Fonseca, retornou de viagem à Alemanha e Itália. Integraram a delegação, o diretor executivo Odacir Conte e membros da Comissão de Relações do Trabalho da entidade. Na Associação das Indústrias de Schio, Getulio Fonseca e Odacir Conte fizeram uma apresentação sobre o polo metalmecânico de Caxias e região. Já em Belluno, a comitiva foi recebida na Associação Bellunesi Nel Mondo pela diretoria da entidade, onde o SIMECS tem grande prestígio. Os representantes do SIMECS também aproveitaram a viagem para
são campeões de perdas, com cerca de 80 objetos cada mês. E há também os que procuram algo que não esqueceram. “Há uns 4 meses, uma senhorinha tinha ido na feira e disse que esqueceu uma sacola com frutas e pastéis dentro do ônibus. Ligou para cá, todos os dias, querendo a sacola dela. Não houve, no setor, quem não conversou com ela. E para fazer entender que a sacola não tinha chegado até nós?”, se diverte a supervisora. No cadastro que reúne todos os objetos perdidos não constava nenhuma sacola de frutas. Se constasse, a mulher teria que lembrar que frutas continham na sacola, já que os pertences achados só são devolvidos fazer um acompanhamento da realidade das empresas e dos sindicatos europeus, com ênfase nos contratos coletivos, legislação trabalhista e nas relações entre capital x emprego. Na Alemanha foram feitas visitas à Fábrica da Mercedes – Mainheim, ao Sindicato dos Trabalhadores de Frankfurt – IG Metall e à Associação das Empresas do Setor Metalmecânico do Estado de Hessen – Frankfurt. Enquanto isso, na Itália, o roteiro incluiu visita à Associação das Indústrias de Vicenza; Associação das Indústrias de Schio; empresa Sinteco Impianti Srl – Longarone; FIAMM - Fábrica Italiana de Acumuladores de Energia Motocarros de Montecchio; CONFAPI - Associação de Pequenas e Médias Empresas – Milão e ao IMQ - Instituto Italiano del Marquio di Qualità – Marcas e Certificação. PARCERIA MILÃO / SIMECS Com a assinatura de uma Carta de Intenções, a CONFAPI - Associação de Pequenas e Médias Empresas de Milão, entidade que representa mais de 120.000 empresas manufatureiras da Itália e o SIMECS firmaram parceria técnico-comercial. A parceria prevê entre outras ações, suporte de informação mútua e da prestação de consultoria e serviços para a cooperação empresarial, para identificar oportunidades de negócios nas regiões de origem da Itália e Brasil. Também está contemplada a organização e intercâmbio de delegações empresariais e instituições para o apoio e desenvolvimento de oportunidades de negócios entre as empresas representadas pelas duas entidades. O acordo estabelece ainda, a realização de cursos de formação para os profissionais das empresas representadas. Esta parceria tem ainda como objetivo, possibilitar novas oportunidades de negócios para as empresas do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região. “O que sempre defendemos é que as nossas empresas sejam fortalecidas em acordos técnico-comerciais, fomentando a economia local, atraindo novos investimentos, além do surgimento de novas indústrias que certamente irão gerar mais empregos,” enfatizou o presidente do SIMECS, Getulio Fonseca. MEIO AMBIENTE / SEMINÁRIO “Líderes sustentáveis sabem respeitar as pessoas e o meio ambiente.” Foi o que afirmou o jornalista e consultor Ricardo Voltolini, ao abrir o 3º Seminário Ambiental do SIMECS: Porque a Sustentabilidade é Importante para o seu Negócio. Voltolini salientou que o líder sustentável não olha somente para números, planilhas e toma decisões importantes. Ele tem valores consistentes sobre sustentabilidade. O segundo painelista do evento foi o engenheiro de segurança do trabalho Mauro Machado Júnior. Trabalhando na Braskem, o técnico apresentou um case de sucesso desta empresa, com uma abordagem empresarial focada na ética, no sucesso do desempenho econômico atrelado a responsabilidade social, aos cuidados com o meio ambiente. Por sua vez, o vice-presidente do SIMECS, Reomar Slaviero afirmou o tema sobre sustentabilidade tornou-se voz corrente em trempos de globalização, especialmente no segmento industrial. O evento foi alusivo aos 10 anos da Comissão de Meio Ambiente do SIMECS.
mediante confirmação das características e apresentação de algum documento. “Se é um aparelho de celular, pedimos inclusive o número”, diz Fabiana. Se for algum documento, o usuário pode ter a sorte de encontrá-lo listado no site da Visate, na seção Achados e Perdidos, que é atualizada mensalmente. Mas, para qualquer que seja a perda, sempre é preciso torcer para o pertence caia na mão de alguém honesto, acredita Fabiana. “Se é um objeto de valor encontrado por um usuário, é difícil de ser devolvido. Hoje mesmo, ligou alguém perguntando sobre um notebook. Como se ele fosse encontrar...”, comentou, incrédula. TRABALHO EM ALTURA NR 35 – Trabalho em Altura. Este foi o tema do evento organizado pela Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional do SIMECS. Participaram o Presidente da SOGAMT – Sociedade Gaúcha de Medicina do Trabalho, Ricardo Moreira Martins, médicos peritos do INSS, médicos do trabalho que atendem às empresas da base do SIMECS, Engenheiros e Técnicos de Segurança, bem como pessoas que atuam no suporte das clinicas de atendimento a Saúde Ocupacional. Na oportunidade, o médico Marcos Rutsatz, que também coordenou o evento, comentou sobre o importante papel que os médicos do trabalho deverão executar no processo de liberação de trabalhadores para executarem atividades em altura, com risco de queda. Por sua vez o médico Ricardo Martins falou da importância do evento no SIMECS, por ser o primeiro a ser realizado este ano fora da capital, através da Sociedade Gaúcha de Medicina do Trabalho. FOCEM AUT0 O SIMECS sediou a apresentação do Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva do Mercosul (Focem Auto). Conforme Alexandre Amissi, especialista em projetos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, o programa se estende para 15 empresas fornecedoras de autopeças da Serra Gaúcha, com no mínimo cinco anos de funcionamento, faturamento bruto anual entre R$ 2 milhões e 40 milhões, as quais poderão participar de atividades de treinamento, oficinas, estudo de mercado, desenvolvimento de manuais e rodadas tecnológicas. Empresas da cadeia produtiva, como fundições, estamparias, forjarias, ferramentarias e fabricantes de peças têxteis, borracha e componentes eletroeletrônicos, localizadas na Serra Gaúcha podem se inscrever no processo de seleção dos beneficiados. O projeto é realizado no em parceria com o Governo do Estado com o SIMECS. VISITA GRUPO COREANO No dia 22 de novembro o SIMECS estará recebendo uma delegação de 17 empresas Coreanas lideradas pela KITA (Korean International Trade Association). Os empresários coreanos estarão em Caxias do Sul, a convite do Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento e Promoção de Investimento – SDPI. Na oportunidade, o grupo irá conhecer de perto o potencial metalmecânico de Caxias e região, representado pelas 2.900 empresas do segmento. Será uma oportunidade importante para estreitar a relação técnico-comercial do polo metalmecânico da serra gaúcha com a Coréia do Sul.
SIMECS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/ Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim América. CEP 95050-520 – Caxias do Sul - Rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br E - Mail: simecs@simecs.com.br
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Um debate pela justiça
Nos últimos anos, a justiça restaurativa, um processo colaborativo em que as partes afetadas diretamente por um crime determinam a melhor forma de reparar o dano causado pela transgressão, vem ganhando adeptos. Na próxima quinta (1º), às 10:00, ocorre o III Simpósio Internacional de Justiça Restaurativa, na UCS. O professor João Salm mostrará problemas e soluções na aplicação da justiça restaurativa no Canadá. A consultora e profissional da área, Catharine Bargen apresentará o Programa de Responsabilidade Comunitária, criado na província de Britsh Columbia, em 1998.
Imigrantes históricos e contemporâneos O workshop Traços da Imigração, que ocorre de 6 a 10 de novembro, no Campus 8, irá analisar o patrimônio e discutir estratégias de preservação da história da Imigração Italiana na região. Para participar, os acadêmicos da UCS podem se inscrever pelo site até segunda (29). O investimento é de R$ 498. Na Faculdade Anglo-Americano, o debate é sobre os novos imigrantes. No sábado (27), com o tema Convívio e Condições do Estrangeiro no Brasil, funcionários de recursos humanos do Círculo Saúde conversam com alunos do Comércio Exterior e Relações Internacionais da faculdade.
Mestrado em Educação
Estão abertas, até o dia 16 de novembro, as inscrições para o processo seletivo de ingresso no programa de Pós-graduação em Educação, na UCS. O programa abriga o curso de Mestrado Acadêmico, criado em 2008. Com um corpo docente composto por 14 professores, o mestrado desenvolve dissertações nas linhas História e Filosofia da Educação e Educação, Linguagens e Tecnologia. Inscrições pelo site da UCS.
Universidade de Caxias do Sul
Acuracidade das Informações. 10 e 24/11. Inscrições até 3 de novembro. R$ 190. Nova Ortografia da Língua Portuguesa. 10/11. Inscrições até 3 de novembro. R$ 70. Estratégias para Falar em Público. 10 e 17/11. Inscrições até 3 de novembro. R$ 90.
Anglo-Americano
Criatividade. 27/10 e 10/11. R$ 25
+ VESTIBULAR
UCS. Prova: 9 de dezembro. Inscrições até 23 de novembro. R$ 50 FSG. Prova: 11 de dezembro. Inscrições até 10 de dezembro. R$ 40 FAL. Prova: 12 de dezembro. Inscrições até 11 de dezembro. R$ 25 FTSG. Prova: 6 de dezembro. Inscrições até 5 de dezembro. R$ 25 Faculdade Inovação. Prova: 4 de dezembro. Inscrições até 3 de dezembro. R$ 20
WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.ANGLOAMERICANO. EDU.BR. 3536-4404 | WWW.FSG.BR. 2101-6000 | WWW. AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.FTSG.EDU. BR. 3022-8700 | WWW.PORTALFAI.COM. 3028-8700
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Dicas para prevenir o câncer em animais Sim, eles também estão suscetíveis ao câncer de mama. A doença que assusta os humanos pode acontecer em gatos e cachorros, principalmente nas fêmeas, pela quantidade de hormônios liberada durante os cios, quando glândulas mamárias se preparam para receber as crias. A veterinária especialista em oncologia, Ana Claudia Tourrucôo, explica como prevenir e tratar a doença. Apalpar “Um carinho às vezes pode salvar uma vida”, orienta Ana Claudia. Isso porque o exame de apalpação, pelo qual se pode descobrir nódulos, nada mais é do que um carinho. Os cães devem ser colocados de barriga para cima e apalpados desde a parte de baixo do braço, tentando pegar 2 ou 3 centímetros dos mamilos, até a perna. Nos gatos, a forma é a mesma, com
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a diferença que podem ser colocados de pé, já que são mais arredios. Devese acarinhar toda a região da barriga. Examinar Ao notar algum nódulo – bolinha que pode ter o tamanho de uma ervilha, por exemplo – deve-se procurar um veterinário e exigir que ele faça uma análise no animal. “Muitos colegas mandam esperar o nódulo crescer para saber se não é uma bolinha de gordura, mas essa conduta está errada”. Ana Claudia recomenda fazer uma biópsia, exame simples que em 24 horas vai avaliar se as células do nódulo são benignas ou malignas. “50% dos tumores de mama iniciam como benignos e, quanto menor ele for, menor a chance de chegar em estágio avançado e maior a sobrevida do animal”, conta. Dependendo da gravidade, pode ser necessária quimioterapia.
Castrar A castração diminui as chances de desenvolvimento do câncer de mama. O ideal, segundo a veterinária, é castrar gatas e cachorras antes do primeiro cio. A castração feita após o primeiro cio aumenta em 8% a vulnerabilidade ao câncer. Após 5 cios, o número sobe para 26%. Em cães, 50% dos casos são de tumores malignos, em gatos, são 90%. Sem anticoncepcionais Ana Claudia orienta a não usar anticoncepcionais nos animais. Seguindo ela, tanto os injetados quanto os em comprimido aumentam a propensão ao câncer. Alimentação e genética Alimentação não própria para animais, como chocolate e outras comidas de pessoas, excesso de gordura, de carboidratos e de carnes em geral podem proporcionar surgimento de câncer. A cruza entre animais da mesma família também é um fator de risco.
Paulo Pasa/O Caxiense
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Um caxiense no Museu do Louvre No último final de semana, os franceses puderam conhecer as obras de um novo artista caxiense. Após ser descoberto pela internet, Gelson Soares, de 42 anos, que é estofador, é um dos estreantes na Feira Internacional de Arte Contemporânea – Carrousel Du Louvre, localizada no subsolo do Museu do Louvre, em Paris. Na exposição, que reúne artistas de diversos países, Gelson mostra duas telas inspiradas em uma letra de Chico Buarque e Edu Lobo.
Palhaço I e II são crítica social e homenagem aos meninos da rua. “Um morador de rua, por exemplo, ilustra um grande problema nas grandes cidades e é esse olhar que permeia a obra”, conta. Em 2005, Gelson participou pela primeira vez de uma exposição, no Ordovás, feito que o deixou orgulhoso a ponto de acreditar ainda mais no próprio talento. Porém, a falta de uma graduação o impediu de expor em um dos principais pontos culturais da cidade.
“Um dos requisitos para expor na Casa da Cultura era ter uma graduação em Artes, e eu queria muito expor lá”, conta. Para realizar o sonho, Gelson entrou para o curso de Artes, em 2009. Premiado no 6° Salão Campus 8, com o 3° lugar pelo desenho tríptico Mortalha (foto), ele acredita que a cultura esteja melhorando em Caxias. “A arte deixou de ser de elite e passou a ser mais aberta.” Gelson também vive um grande momento.
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“Só queriam Silêncio Odir Ferronatto, que depois do episódio da representação foi ajuizar por ajuizar” exonerado de sua função de diretor comercial pelo Conselho da Sérgio Augustin, juiz da 16ª Zona Eleitoral, julgou improcedente a ação da coligação do prefeito eleito Alceu Barbosa Velho (PDT) contra o candidato a prefeito Milton Corlatti (DEM). A coligação Caxias para Todos acusava Odir Ferronatto, ex-diretor comercial da Festa da Uva, de trabalhar na campanha durante o expediente. A defesa alegou que Odir estava em horário de almoço. “Quando foram apresentadas alegações, eles sequer pediram que houvesse procedência do pedido. Talvez porque o Sartori estava envolvido. Isso demonstra que não houve finalidade de consertar algo que estava errado. Só queriam ajuizar por ajuizar”, disse Augustin a O CAXIENSE. Além disso, para o juiz, houve má-fé na representação e a coligação terá que pagar uma multa de 1% sobre o valor da alçada, além dos gastos da parte acusada. Ainda cabem recursos ao TRE, TSE e STF.
Uma aposta de 17 toneladas A cinquentenária Agrale planeja a expansão de duas unidades e o lançamento de um novo produto para o primeiro trimestre de 2013. A novidade é um chassi de 17 toneladas, uma das apostas da empresa para impulsionar o crescimento no próximo ano. Único no mercado, o chassi é o modelo com maior capacidade de carga produzido pela marca e foi planejado com atenção às necessidades do segmento de transporte urbano, especialmente. “Perguntamos às encarroçadoras e clientes o que tem disponível hoje no mercado e qual é sua necessidade. Com isso, fizemos um chassi do zero, não é um recovery. Estamos otimistas”, conta Edson Martins, diretor de suprimentos da Agrale, sobre o projeto que começou em 2009.
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Blues no Blue
Festa da Uva, não quer falar sobre o assunto. O presidente do Conselho que o demitiu é também o procurador do Município, Lauri Romário da Silva, que falou a O CAXIENSE, mas não explicou o ocorrido. “Do mesmo modo que o Conselho nomeia, também pode exonerar sem dar explicações”, disse Lauri. Fazem parte do Conselho da Festa da Uva o chefe de gabinete do prefeito Sartori, Edson Néspolo (PDT), a presidente da Câmara de Vereadores, Geni Peteffi (PMDB), o advogado e patrão do CTG Campo dos Bugres, Guerino Pisoni Neto (PMDB), o vice-presidente da Festa da Uva, Milton Corlatti (DEM), o reitor da UCS, Isidoro Zorzi (PMDB), o secretário municipal de Gestão e Finanças, Carlos Búrigo (PMDB), o empresário Ricardo Golin (ex-PP), os vereadores Vinícius Ribeiro (PDT) e Edio Elói Frizzo (PSB). Pisoni e Corlatti não estavam na reunião do dia 10 de outubro, que decidiu pela exoneração. Odir Ferronato é presidente municipal do DEM.
Amigo vota em amigo
Após 20 anos como vereador, o radialista Alaor de Oliveira (PMDB), conhecido pelo jargão “amigo vota em amigo”, não se reelegeu. Alaor foi enfático ao dizer que não quer falar sobre o assunto. O político foi procurado para a reportagem da página 12, que escutou os que concorreram à reeleição, mas ficaram de fora da Câmara. As razões apontadas por Ana Corso (PT), Guiovane Maria (PT) Francisco Spiandorello (PSDB) e Pedro Incerti (PDT) vão de excesso de confiança até falta de mobilização de militantes. Vale a leitura.
Elogiável a iniciativa do Blue Tree Towers Caxias do Sul, que oferece opção de hospedagem especial durante o 5º Mississippi Delta Blues Festival, de 22 a 24 de novembro. Sinal de que o evento começa a ter seu potencial turístico reconhecido pelo setor hoteleiro. Serão diárias de R$ 238 (mais taxas) com direito a café da manhã e ingresso para as atrações. A proximidade entre o evento e o hotel não está apenas no nome, o Blue Tree Towers fica a 850 metros da Estação Férrea, onde ocorre o Blues Festival. Para contagiar os hóspedes, a tradicional música ambiente do hotel será substituída por blues.
Relações de trabalho na Europa Reconhecidos pela sólida atuação dos sindicatos trabalhistas, Alemanha e Itália receberam o grupo do Simecs liderado pelo presidente da entidade, Getulio Fonseca. Nos dois países, além de empresas, foram visitados o Sindicato dos Trabalhadores de Frankfurt e a Associação de Pequenas e Médias Empresas (Confapi), de Milão, com quem o Simecs assinou carta de intenções para cooperação.
Agenda
Na terça-feira (30), às 10:00, na CIC, serão anunciados os empresários que receberão o Mérito Metalúrgico Gigia Bandera 2012, concedido pelo Simecs.
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Paulo Pasa/O Caxiense
POLÍTICA PÓS-DERROTA
Como os vereadores não reeleitos encaram a perda do cargo e o que farão a partir de janeiro para dar continuidade à vida política
por Daniela Bittencourt 12
Letícia Rossetti, Div./O Caxiense
“Não me ausento da política nem um minuto” Guiovane Maria (PT)
“Hoje, a gente já consegue assimilar a derrota – e não podemos dizer que não foi uma derrota, porque foi”. Dos 5 vereadores não reeleitos para a próxima legislatura, Guiovane Maria (PT), o que teve menos tempo de mandato, foi o único a usar o termo derrota com a dor de quem sente o peso do seu significado exato. Além dele, Ana Corso (PT), também recorreu à palavra para falar do seu desempenho nas urnas, mas muito mais como sinônimo de decepção do que de fracasso. Os demais que tentaram a reeleição – Alaor de Oliveira (PMDB), Francisco Spiandorello (PSDB) e Pedro Incerti (PDT) – não amargaram sentimento do tipo ou preferiram traduzi-lo em palavras mais amenas. À exceção de Alaor de Oliveira, que foi enfático ao vetar o assunto (em janeiro, ele perde o cargo após 5 mandatos consecutivos, ou seja: 20 anos de Câmara), os outros conversaram com a reportagem de O CAXIENSE sobre o sentimento de perda e os projetos futuros.
Ao saber que foram abertas as urnas do bairro Desvio Rizzo, onde mora há quase 30 anos, e deduzir que o resultado não lhe daria a reeleição, o vereador Guiovane Maria preferiu ignorar a contagem de seus 2.004 votos. “Parei de acompanhar. Não quis passar por aqueles momentos de angústia”, conta. Após seu segundo mandato na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Guiovane deve voltar a se dedicar ao que, segundo ele, é de fato a fonte de sustento da família – uma empresa no ramo de plásticos, da qual se ausentou durante os dois últimos anos, quando assumiu, em fevereiro de 2011, a vaga deixada com a morte do vereador Clauri Flores (PT). “Não tenho nada planejado na área política. Tenho planejado na área empresarial. Preciso continuar cuidando da minha vida, tocando minha empresa. O ano que vem deverá ser um ano bom para os negócios”, projeta. A derrota nas urnas deverá ser vantajosa para as finanças da família. Longe da fábrica, o vereador teve prejuízos. “Tem coisas que acontecem para somar e não para diminuir. Mas nada impede, de verdade, que eu continue fazendo meus trabalhos comunitários”, defende Guiovane, que tem a política “no sangue”. Passados 20 dias do pleito,
ele consegue analisar de forma mais racional os motivos que impediram sua reeleição. “A cada dia que passa você encontra novos motivos”, avalia, sem lamentações: excesso de confiança; necessidade de renovar as lideranças – o que avalia como positivo – ou até o fato de não ter conseguido transmitir à sociedade seu desempenho na Câmara. E é aí que Guiovane se mostra menos resignado. “Talvez, confiar em pessoas que não corresponderam como deveriam corresponder. Me refiro a companheiros, militantes... As pessoas criam um clima de euforia em torno do candidato durante a campanha e, no meu caso, durante o mandato também. Por ter uma empresa, não consigo me dedicar 100% ao mandato, então ficam alguns pontos falhos. O fato de dizer sempre o que penso também me faz pagar um preço grande, no mandato e fora dele”, acredita. Sem a Câmara como ferramenta, Guiovane pretende buscar outras formas de fazer política. “Não me ausento da política nem um minuto. Temos muitas lutas pela frente, inclusive sobre esta eleição, que, na minha opinião, ainda não acabou: a candidatura do Alceu Barbosa Velho continua na Justiça e vamos trabalhar para que sejam minimamente esclarecidos os fatos”, garante. 26.OUT.2012
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Embora seus 3.334 votos não tenham sido suficientes para lhe manter na Câmara de Vereadores, Francisco Spiandorello (PSDB) se considera eleito pelo povo. “Fui o 8° mais votado, somente não tive o quociente eleitoral para assumir dentro dos critérios adotados”, conclui. O vereador, que cumpre seu 4° mandato, está satisfeito com o apoio popular – que destacou em agradecimento aos eleitores 3 ou 4 vezes durante a conversa por telefone – e confirma que vai continuar atuando como militante do PSDB. “Me considero vitorioso e muito agradecido à população pelas manifestações”, discursa. Além das atividades sociais que desenvolve e das quais continuará participando, como ações do Lions Club e atividades comunitárias, Chico afirma que irá analisar outras formas de contribuir socialmente, mas ainda não sabe quais. O escritório de advocacia que ele fundou e pre-
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cisou largar pela incompatibilidade com o cargo de vereador é administrado pela filha. Bacharel de Direito, ele não pretende voltar a advogar, mas não descarta a possibilidade de ser consultor em algumas causas. Com menos de um mês do resultado do pleito, Chico ainda não faz planos concretos. “Tem tempo para eu analisar o que pode ser feito. Não defini efetivamente, é muito cedo ainda.” Sem querer se comprometer, ele diz que vai aguardar para “ver qual é o chamamento que podemos atender”. Mas deixa clara a vontade de atuar junto a Alceu Barbosa Velho (PDT). “O PSDB deu uma grande contribuição de lealdade ao prefeito eleito, então também deveremos atuar junto à administração de forma partidária”, acredita, referindo-se mais diretamente ao partido do que a si mesmo. A certeza é uma só: “Quero me manter ativo”.
tica”, diz, embora encare a não reeleição como o fim de uma etapa. Depois de dezembro, a vereadora continuará sendo secretária de organização do PT, cargo que se alegra em poder desenvolver com mais doação. “Nunca pude, em fase do mandato, me dedicar integralmente a esta função, que exige muito”, conta. A militância, aliás, é o que lhe move na vida política. “Fiquei triste, mas isso não me abate, não me desmotiva, muito antes pelo contrário. Nunca fui candidata de mim mesma, sempre representei um coletivo. A gente não milita por uma questão de interesse pessoal.” Além da falsa segurança de seu eleitorado, Ana acredita que o grande número de candidatos tenha sido um obstáculo à reeleição. Mas garante que o sentimento é mais de ‘até logo’ do que de ‘adeus’: “Me sinto muito vitoriosa nestes 16 anos, tenho marca de uma vereadora sempre atuante, combativa, respeitada. Não me sinto derrotada. Saio de cabeça erguida, com a satisfação do dever cumprido. Se o partido achar que eu deva novamente concorrer, para que cargo for, vamos lá. Não fujo de desafios”.
Fotos: Arquivo Câmara de Vereadores, Div./O Caxiense
“ Nunca fui candidata de mim mesma, sempre representei um coletivo” Ana Corso (PT)
Após 16 anos de licença, a funcionária Ana Maria Corso deve se apresentar à indústria têxtil Pettenati, com a qual ainda mantém vínculo empregatício. Mas a designer de moda não pretende voltar a atuar no ramo. “O partido precisa mais de mim do que a Pettenati”, brinca, esclarecendo que a decisão não é por falta de consideração à empresa. Foram 4 mandatos consecutivos na Câmara, uma marca inédita no Partido dos Trabalhadores, que Ana, a mulher mais votada do Legislativo, ostenta como privilégio. A representatividade de Ana Corso e os 2.383 votos conquistados, porém, não lhe garantiram o 5° mandato. Talvez, tenha sido justamente a trajetória sólida que, ironicamente, tenha puxado sua cadeira. “Várias pessoas me diziam: ‘Tu não precisas de votos, vais para casa’. E verbalizavam que iriam ajudar ao fulano porque eu já estava eleita”. Ana é categórica ao afirmar que sentiu-se triste e decepcionada no momento da apuração dos votos, que acompanhou em Ana Rech, com a família. “Tu vais para uma disputa pretendendo ganhar. Mas não é a primeira derrota que tenho na minha vida polí-
“Fui o 8° mais votado, somente não tive o quociente eleitoral para assumir” Francisco Spiandorello (PSDB)
Arquivo Câmara de Vereadores, Div./O Caxiense
“Ajudei um pouquinho a construir o que está aí, a ideia é continuar” Pedro Incerti (PDT) Quem está no jogo pode ganhar ou pode perder. Foi consciente desta premissa que o vereador Pedro Incerti (PDT) se preparou para a apuração das urnas nestas eleições. Com 1.714 votos, ele não se sente frustrado por não ter sido reeleito para o 5° mandato, fato que atribui à dificuldade da campanha, à grande quantidade de candidatos e à baixa visibilidade que obteve durante sua atuação como secretário municipal. “Eu baixei 1.200 votos (precisamente, 1.238 em comparação à campanha de 2008, quando ficou como suplente). A perspectiva do trabalho foi feita. Mas foi uma campanha cara e tinha pouca gente trabalhando, isso também repercute no resultado”, acredita. Para Incerti, o período em que ficou fora da Câmara de Vereadores, em 2010, quando o vereador Vinicius Ribeiro (PDT) voltou ao cargo após concorrer a deputado, prejudicou sua carreira política e uma possível reeleição. “Fiquei fora 9 meses. Quando retornei, a Secretaria que assumi não tinha tanta visibilidade. E muito menos tive ali, digamos assim, uma secretaria em mãos, diferentemente de outras secretarias: Transporte, Obras, Meio Ambiente. Talvez tenha sido um dos fatores que afetaram...”, afirma, com certa insatisfação, e reitera: “mas não podemos reclamar, eleição é assim, sempre tive dificuldade nas minhas. É natural isso”. Agora, ele aguarda uma definição e expressa vontade de contribuir com a administração que assumirá a partir de janeiro. “Vamos aguardar os desdobramentos, não sei como vai ficar minha situação. Fica difícil até projetar alguma coisa. A princípio, sim, vou me manter na política. Inclusive, sobre o prefeito que vai assumir em janeiro, ajudei um pouquinho a construir o que está aí. A ideia é continuar...”, diz, esperando colher os frutos de uma “modesta colaboração” feita com “compromisso, comprometimento e lealdade”. Primeiro suplente da coligação Juntos por Caxias, Incerti também pode assumir a vaga de Vinicius Ribeiro, caso ele assuma na Assembleia Legislativa. Se Ribeiro dispensar a vaga como deputado, Incerti pretende se candidatar no próximo pleito: “Se quem venceu não assumir, vou colocar meu nome à disposição do partido para a próxima eleição”, enfatiza. 26.OUT.2012
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CASAS DE FAMÍLIA O que contam as mulheres que conhecem como ninguém a casa e a intimidade dos patrões e confundem suas próprias vidas com as das famílias a que servem
por Andrei Andrade
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Paulo Pasa/O Caxiense
Todo dia, Rosalvina faz tudo sempre igual. Às 7:00, a empregada doméstica já pegou o elevador e subiu os 7 andares que levam ao apartamento onde trabalha de segunda a sexta, no bairro Exposição. Após substituir a camisa e a blusa que usou no ônibus pelo guarda-pó branco e de vestir o gorro também branco, ela passa toda a roupa que lavou no dia anterior. Quando os patrões, um casal de médicos, e seus dois filhos adolescentes acordam, ela ajuda a servir o café da manhã. Por volta das 8:30, Rosa, como é mais conhecida, já desejou bom trabalho para o casal e boa aula para os filhos. Sozinha, ela arruma todas as camas e lava os 6 banheiros do espaçoso apartamento. Em seguida, tira o pó dos móveis da sala, organiza as almofadas que estão fora do lugar, varre o chão, deixa tudo bem limpo. Às 10:00, Rosa volta à cozinha, de onde só sai ao meiodia, com o almoço pronto para ser servido. Na última terça (22), o cardápio teve feijão, arroz branco e integral, couve refogada com bacon, saladas e bife à milanesa e morangos com creme para sobremesa. Após almoçar, Rosa recolhe toda a louça, lava, seca e guarda. Depois de limpar o chão da cozinha e pôr as roupas sujas na máquina de lavar, tira o guarda-pó, veste a camisa e a blusa de encarar o ônibus e volta para sua casa, no bairro Serrano. Há 17 anos, Rosa faz tudo sempre igual. E não gostaria que nada fosse diferente. Rosalvina Marques Varela, de 55 anos, é empregada doméstica à moda antiga. Um tipo de profissional cada vez mais difícil de encontrar, que se dedica em tempo integral a uma mesma família, ajuda na criação dos filhos, além de lavar, passar, cozinhar e conhecer cada canto da casa do patrão como se fosse a sua. Até suas alegrias se confundem com as alegrias da família a que serve. Quando chega em casa, Rosalvina às vezes confunde os nomes dos seus dois filhos com o das crianças com quem divide a mesa no almoço. 26.OUT.2012
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As empregadas domésticas são senhoras de seus 30 a 60 anos, em geral bastante falantes e bem articuladas. É fácil e agradável conversar com elas sobre qualquer assunto. Ao mesmo tempo em que encantam pelo dom da praticidade, são mulheres que se emocionam facilmente, que se perdem em recordações das casas por onde passaram e que compartilham uma forma otimista de ver as coisas. Um elogio é a melhor recompensa que esperam ter: “O que me deixa mais feliz é quando falam bem da minha comida”, comenta Rosalvina. A empregada doméstica pode ser tão ou mais mãe do que as próprias mães. Se não dão vida aos filhos que ajudam a criar, oferecem o carinho e atenção que, às vezes, as mães biológicas não têm tempo para oferecer. É uma relação assim, de dupla maternidade, que o menino Eduardo Stuani, de 10 anos, vive com as mães Lenara Stuani, de 50 anos, que o trouxe ao mundo, e Hilda Camargo, de 49, que ajudou a criá-lo enquanto os pais trabalhavam. O amor entre os dois é tão grande, que o menino pediu para Hilda antecipar a entrevista em uma hora, só para que ele pudesse estar presente (ele estaria na escola no horário em que marcamos). Quando fomos à casa de Lenara entrevistar a empregada, que por 5 anos foi doméstica e há outros 5 segue na casa
como diarista, duas vezes por semana – ou sempre que Eduardo precisa – o menino não desgrudou de Hilda. O apego nasceu à primeira vista, quando a empregada, que acumula a função de babá, soube o porquê de Lenara tê-la procurado. Queria alguém de confiança após uma experiência traumática, quando teve uma babá que maltratou Eduardo quando ele era bebê. Na época, a mãe descobriu, através dos vizinhos, que o menino gritava além do normal quando ela não estava junto. Desconfiada, deixou um gravador escondido em casa e flagrou os gritos ofensivos da empregada, que obrigava o menino a mamar sem a sua ajuda. Aos 3 meses. “Nos meus primeiros dias aqui, percebi que ele mamava muito rápido, quase se afogava. Foi quando a mãe dele me contou o que tinha acontecido. Fiquei com muita pena e ali surgiu esse amor que temos até hoje”, conta Hilda. A mãe biológica não fica com ciúme e acha bonito o amor verdadeiro entre os dois. “Na escola, quando pedem para desenhar a família, ele sempre desenha a Hilda junto. Porque ela é da família mesmo”, se emociona Lenara, que viu o filho adoecer quando a “Tata”, como ele se refere à segunda mãe, saiu para trabalhar em outra casa, quando Lenara, que é contabilista, parou de trabalhar fora e não precisava mais de alguém
“O que me deixa mais feliz é quando falam bem da minha comida”, comenta Rosalvina, que às 7:00 já está na casa onde trabalha, no bairro Exposição. Rosalvina, de 55 anos, mora no bairro Serrano
Rosalvina Marques Varela |
Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
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Zelair Brustolin |
Paulo Pasa/O Caxiense
para tomar conta do menino. Responsável pela colocação de boa parte das empregadas domésticas que atuam nos lares mais privilegiados de Caxias, a agenciadora Margarida Inez Susin, de 65 anos, comenta que as empregadas estão em falta no mercado. Em 1984, quando abriu a agência, era bem diferente. Havia um número muito grande de mulheres procurando serviço como doméstica. Quase duas décadas depois, o cenário é bem diferente. “Antigamente não tinha tanta empresa quanto tem hoje em dia. As mais jovens preferem ir trabalhar nas fábricas, mesmo ganhando menos”, avalia a agenciadora, que a cada mês administra cerca de 150 novas contratações. Não chega a ser uma escassez, mas em nada lembra a fartura de mulheres dispostas a fazer o serviço em épocas passadas, quando moças apareciam de todo canto do e aceitavam emprego até em outros estados, quando famílias com origem em Caxias pediam indicações na agência de Margarida. A remuneração média de uma empregada que trabalha em turno integral gira entre R$ 1.000 e R$ 1.200. As que trabalham meio turno recebem um salário mínimo (R$ 622). Diaristas costu-
mam cobrar R$ 65 por meio turno. O mais comum, atualmente, é que as empregadas optem por trabalhos de meio turno, que permitam conciliar a atividade de diarista. Parece ser a fórmula que melhor alia segurança e alguma rentabilidade. Além de domésticas, a agência de Inez oferece babás, copeiras, camareiras, governantas e cuidadoras de idosos, que são as mais difíceis de encontrar. Segundo ela, pode demorar até 3 meses para a família interessada encontrar alguém para esse serviço. Apesar do salário médio superior ao que é pago pela indústria, o grande complicador da vida das empregadas domésticas é a falta de direitos trabalhistas, que no Brasil quase inexistem para a classe de Hilda e Rosalvina. Tanto parece ser que, no primeiro contato para combinar as entrevistas para esta reportagem, a maioria das empregadas questionou se a pauta seria sobre os direitos que elas não têm. Rosalvina confidencia que a falta de direitos é o assunto mais comum quando as empregadas se encontram nos elevadores do prédio (em que a maioria dos apartamentos tem uma funcionária doméstica). “É uma pena, porque é um trabalho honesto e digno como qualquer outro”, lamenta. Como o trabalho das empre-
gadas não é regulamentado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), elas não têm os direitos assegurados aos demais trabalhadores do Brasil, como 13º salário, férias, aviso prévio, recolhimento de FGTS, seguro-desemprego, recebimento de hora extra e adicional por trabalho noturno. São benefícios opcionais, oferecidos de acordo com o bom senso dos empregadores. Talvez tão grave quanto estar aquém de quase todas as classes de trabalhadores em direitos e valorização do trabalho seja a necessidade de aturar as vicissitudes de alguns patrões. Uma profissional que preferimos não identificar, relata que há cerca de um ano passou por uma experiência que jamais imaginou existir fora das novelas. “Era uma das famílias mais ricas de Caxias. Aí, um dia, a patroa me viu pela câmera de vigilância comendo uma banana. E disse que eu não podia comer a comida da casa deles, tinha que levar lanche de casa. Vê se pode! Fiquei tão traumatizada que fui no mercado e gastei uns R$ 200 em comida”, recorda a empregada, que hoje vive em harmonia com os novos empregadores e também com a profissão. Trabalhando há 27 anos como doméstica, se orgulha de ter adquirido o terreno onde construiu sua 26.OUT.2012
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“Na escola, quando pedem para desenhar a família, ele sempre desenha a Hilda junto. Porque ela é da família mesmo”, se emociona a patroa Lenara, que viu o filho adoecer quando a Hilda saiu para trabalhar em outra casa
casa e mais outras duas, que aluga, além de um carro. “Se eu trabalhasse em empresa, ganhando R$ 600 ou 700 por mês, nunca ia conseguir juntar nada. Hoje eu ganho o triplo disso, não gasto com refeições e ainda recebo gasolina para ir trabalhar”, analisa. O trauma de uma relação conturbada com um empregador também faz com que Zelair Brustolin, de 31 anos, 10 deles como doméstica, comemore o fato de estar agora em uma residência tranquila, com patrões que a veem como alguém que ajuda a organizar a casa e cuidar dos filhos quando eles não estão na escola. A experiência ruim, que durou 15 dias – o máximo que conseguiu suportar – foi trabalhando na casa de uma psicóloga com dois filhos, de 9 e 4 anos. Ela só não sabe dizer quem a perturbava mais. “A patroa era histérica, daquelas que passam o dedo por cima dos móveis pra ver se ficou algum pó. Também pedia coisas sem cabimento. Todo dia eu tinha que tirar toda a louça dos armários para limpar e depois colocar de volta, sem que tivesse nada sujo. Sem contar que ficava jogando na mi-
nha cara o quanto eu ganhava, que era ela que pagava, que eu tinha que fazer o que ela mandasse”, conta. Sobre a filha, Zelair também não guarda as melhores recordações. “Era ela quem mandava na casa, quem escolhia o que ia ter de almoço, a hora que eu tinha que servir. Uma vez perguntou até se eu era ladra ‘que nem uma preta que tinha passado por lá’. Pode isso? Eu só pensava: meu Deus, essa menina precisa de um psicólogo”, ironiza. Para Zelair e tantas outras, o prazer da profissão está em sentir-se útil para a organização de uma família e ver crianças se desenvolverem, participando de sua formação. Na casa em que passa 8 horas dos dias de semana, Zelair ajuda a cuidar de um menino de 3 anos e adora quando ele a surpreende com sua inteligência. “Ele tem 3 anos, mas já sai com cada uma... Esses dias, eu tentei ensinar que ele precisava me ajudar a manter o quarto organizado, que tinha que guardar os brinquedos depois de brincar. Olha o que ele respondeu: ‘Mas a profe disse que a gente não deve se meter na vida dos outros.’ É muito esperto”. Histórias assim, não há empregada que não goste de contar.
Hilda Camargo |
Paulo Pasa/O Caxiense
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PLATEIA
O mais misterioso 007 | Cida Moreira, a dama indigna | A graça de Eri Johnson | Helenas de Amanda
“Essa é a essência do blues: tocar a alma das pessoas” por Carol De Barba
Divulgação/O Caxiense
CelsoWolfe, Divulgação/O Caxiense
Fernando Noronha e Black Soul. Kenny Brown (guitarra e voz) e Deacon Jones (órgão hammond B3). Mestres nacionais e internacionais do blues, que poderiam tranquilamente ser atrações de uma das noites do Mississippi Delta Blues Festival. Mas não. Eles são os convidados do 9° Mississippi In Concert (veja o serviço na página 25), um aquecimento e tanto para os 3 dias que vão transformar Caxias na cidade do blues. As entrevistas a seguir, esperamos, farão o leitor blueseiro entrar na contagem regressiva para o festival.
FERNANDO NORONHA
DEACON JONES
Como será o show? A gente vai revisitar os 7 discos antigos, tocar clássicos do blues e uma que outra do disco novo. Vamos gravá-lo provavelmente em fevereiro, para terminar até o final do primeiro semestre.
Como será o show? Diga a eles (leitores) que se vierem ao show não serão os mesmos ao ir sair. Eles verão um show inesquecível.
Já dá para adiantar algumas informações sobre ele? A gente tem 25 músicas novas, originais, e vamos trabalhar para tirar umas 14, 15. Gravaremos na minha casa, em Santa Catarina (Praia da Silveira). Acho que vai se chamar Silveira Sessions. Qual é a dose certa para misturar o blues a outros estilos sem perder a identidade? O segredo é o tal feeling? Isso é bem pessoal. Cada artista tem que saber a sua dosagem. Mas fazendo música do coração, e se a música é verdadeira, tu tocas a alma das pessoas. Essa é a essência do blues, tocar a alma das pessoas. É por isso que o blues não vai morrer. Já está com mais de
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100 anos, é um dos estilos musicais mais antigos. Enquanto as pessoas tiveram alma, elas vão estar escutando o blues. Nas tuas experiências de turnês europeias, como o público gringo reage ao ver brasileiros tocando blues ? É muito legal, porque, na verdade, eles estão acostumados com bandas americanas, e uma banda brasileira tocando blues acaba sendo uma coisa exótica. Quando começamos a ir para a Europa, acho que muitas pessoas iam para ver de curiosidade. Depois que conheceram, começaram a aparecer nos shows, e a gente criou um grupo de fãs muito forte nessa região (Bélgica, França, Holanda). Ainda é ou cada vez mais é difícil viver de música no Brasil? Olha, continua sendo difícil. Tem mais maneiras de divulgar, mas é mais difícil ser pago pelo teu trabalho. Essa é a polêmica.
Tenho certeza! Você tocará músicas do álbum Legacy of the Hammond Blues? Sim, sim, e eu vou acabar agindo como um completo pateta, um louco. Eu amo o Brasil, é a minha segunda casa. Eu já estive aqui 8 ou 9 vezes. Estou no terceiro passaporte. Os fãs brasileiros são mais calorosos? Muito, muito mais calorosos. Os fãs daqui são sensíveis, gratos. Nos Estados Unidos, eles se aborrecem, olham para o relógio e dizem “aaah, eu tenho que ir trabalhar amanhã”. Aqui, o laço com a plateia é completamente diferente. Em uma das vezes que veio ao Brasil, você participou de oficinas com crianças. Sim, sim. Meu lema é este: o que você prefere ver nas mãos
de um jovem, uma guitarra ou uma arma? Pense nisso, porque se você der uma guitarra a um adolescente, ela pode guiá-lo a uma direção completamente oposta a do crime. E existem muitas crianças que têm talento natural para algum instrumento, mas não têm dinheiro para comprar o equipamento e expressar esse talento. Eles podem passar a vida inteira sem nunca pegar um instrumento na mão só porque não havia ninguém para comprá-lo. Você acha importante compartilhar a experiência? Sim, eu acho importante. Eu ensino em Los Angeles. Agora, eu ensino órgão hammond, mas eu também ensino às pessoas o que elas devem e não devem fazer. Porque não havia ninguém para me dizer o que fazer e o que não fazer quando eu estava começando, alguém mais velho e experiente. Então, como eu senti falta disso, para todos que quiserem me ouvir, eu vou recomendar o que eles devem fazer.
CINE
Daniel Craig. Judi Dench. Javier Bardem. De Sam Mendes
007 – Operação Skyfall É tudo muito secreto na nova empreitada do agente secreto James Bond. Inclusive o trailer, que diz quase nada sobre o enredo. O que se sabe sobre o 23° filme da série, o 3° protagonizado por Craig: 007 é dado como morto, os nomes dos agentes vazam na internet e eles estão em perigo, M se torna alvo de uma investigação e sua credibilidade é posta em jogo, inclusive por Bond. Além disso, Javier Bardem, agora loiro, será o grande vilão. E Adele é autora da disputada canção tema do filme. Estreia. CINÉPOLIS 12:00 (SÁB. e DOM.) 15:00-18:00-21:15 GNC 15:00-18:20-21:10-18:50-21:40 13:10-16:00 * Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
13:00-16:00-19:00-22:00
Os Infratores Nos anos 30, durante o período da Lei Seca nos Estados Unidos, os irmãos Bondurant – Forrest, o mais velho, líder, imortal; Jack, o caçula, ambicioso, covarde; e Howard, só o irmão do meio – crescem na clandestinidade, vendendo bebidas. Inspirado no livro de um descendente da máfia familiar, Matt Bondurant, o filme mostra a violência daquele tempo, quando um agente do governo encontra a família que fabrica whisky. Estreia. CINÉPOLIS 17:00-19:40-22:15 GNC 16:40-19:10-21:30
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Intocáveis A amizade de um tetraplégico rico, Phillippe, com seu assistente, Driss, um problemático jovem imigrante, renderam ao filme o título de o francês mais visto no mundo e à França uma forte tendência em levar o Oscar de Melhor Estrangeiro. Aos dois envolvidos na história real, rendeu best sellers: O Último Suspiro, de Phillippe Pozzo di Borgo e Você mudou a minha vida, do imigrante argelino que na vida real se cham Abdel Sellou e não é negro, como Driss, sua versão no cinema. Com François Cluzet. Omar Sy. De Oliver Nakatache e Eric Toledano. 2ª semana.
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CINÉPOLIS 21:50 GNC 14:30-19:20
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Dia internacional da animação O Dia Internacional da Animação, que será celebrado em 30 países, é o maior evento simultâneo de cinema no Brasil. No domingo (28), às 19:30, serão exibidos filmes do gênero em 200 cidades brasileiras. Em Caxias, a festa da animação ocorre no cinema do Ordovás e terá 5 sessões: às 14:00 (infantil), às 15:00 (deficientes Visuais, livre), 16:00 (deficientes auditivos, livre), às 17:00 (sessão nacional, 14 anos) e às 18:00 (sessão – internacional, 16 anos). Entre os filmes estão O Grande Evento, de Thomate; Cabeça de Papelão, de Quiá Rodrigues; e Linear, de Amir Admoni, entre outros. O evento é promovido pela Associação Brasileira de Cinema de Animação. Confira as sinopses dos filmes e a programação completa do evento em www.ocaxiense.com.br. 26.OUT.2012
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O Diário de Tati
Tomboy
Depois de saber que o filme foi rodado no longínquo ano de 2006, tudo o que se pode falar sobre ele parece velho. No longa, uma adolescente vive todos os conflitos próprios da idade. E é interpretada por Heloísa Pérrisé, aos 40 anos. Mas isso é velho também. Com Heloísa Périssé, Márcia Cabrita e Marcelo Adnet. De Mauro Farias. 2ª semana.
No longa francês, Laure tem 10 anos, gosta dos seus cabelos curtos e de roupas de menino. Assim que se muda com a família para um vilarejo, conhece Lisa, a quem se apresenta como Mikaël. E passa a assumir para a nova vizinhança a identidade de menino, uma farsa que parece ser a única maneira de levar adiante a sua paixão pela amiga.
CINÉPOLIS 13:10-15:20-17:20-19:30
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Os candidatos Jay Roach faz uma crítica aos bastidores da campanha eleitoral americana. O veterano Cam Brady, favorito nas eleições, é ameaçado pelo inexperiente Marty Huggins, cujo carisma ameaça as certezas daquele que se considerava eleito. E haverá uma guerra de insultos e falsas acusações. Porque só carisma não elege ninguém. Com Will Ferrell e Zach Galifianakis. De Jay Roach. 2ª semana.
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TED Depois de criar Family Guy, ainda sobrou ironia para Seth MacFarlane estrear no cinema. Ted é um urso de pelúcia que ganhou vida a pedido do seu dono. Agora adultos, a relação dos dois entra em conflito pelo mau comportamento do brinquedo. Com Mark Wahlberg. Mila Kunis. Seth MacFarlane. 5ª semana. GNC 17:00-21:50
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Atividade Paranormal 4
Os espíritos continuam em plena atividade na franquia paranormal: 5 sessões diárias . Vultos assustam criancinhas (que também são assustadoras) e arrastam pessoas durante o sono (porque, absurdamente, os personagens não sofrem de insônia). Você é daqueles que conversa com a tela e avisa a mocinha que ela está correndo para o lado errado? Pois então, Ordovás SEX. (26). 19:30 SÁB. (27) e faça um favor: sugira que, na próxima sequen10 DOM. (28). 20:00. 1:22 cia, experimentem desligar a câmera. Talvez seja um santo remédio. É que esses espíritos são muito aparecidos. Com Katie Featherston. Até Que a Sorte nos Separe Matt Shively. De Henry Joost e Ariel SchulUm homem, que passou anos esbanjando um man. 2ª semana. prêmio de loteria ao lado da esposa, fica pobre. E precisa esconder a tragédia da mulher. Para a crí- Cinépolis 13:20-15:30tica, o filme tem humor exagerado, cenas clichês 17:40-20:00-22:30 e atores despreparados para o cinema. Será por GNC 15:45-18:00-20:00-22:00 16 sorte que continua pela 4ª semana em cartaz, em 1:35 8 salas, enquanto o elogiado Intocáveis perdeu 5 na semana após a estreia? Azar o seu. Com Leandro Hassum e Daniele Winits. De Roberto Santucci. 3ª Hotel Transilvânia semana. Conde Drácula construiu um resort para abrigar monstros perseguidas pela raça huCINÉPOLIS 14:00-16:30-18:50-21:20 mana ou que precisam descansar da dura ro12 GNC 14:00-16:30-19:00-21:20 1:44 tina de assustar as pessoas. É o aniversário de Mavis, a filha do vampiro, motivo de festa no hotel 5 estacas. Eis que aparece um hóspede Cine Halloween indesejado: um humano (buu!). O mochileiro Vista sua fantasia e vá ao cinema na madrugada se apaixona por Mavis. E Drácula, que é ótimo de sexta. Entre distribuição de guloseimas e sorteio pai, não quer ser sogro de jeito nenhum. Muide brindes, o Ordovás exibe 3 sessões temáticas: A to menos de uma criatura horripilante como Invasora, de Alexandre Bustillo e Julien Maury, aquele humano. De Genndy Tartakovsky. 4ª Battle Royale, de Kinji Fukasaku e a terceira com semana. um filme surpresa. Cinépolis 3D 12:30 (SÁB. e DOM) 14:40 L GNC 3D 13:45 Ordovás SEX. (26). 23:59. R$ 10 e R$ 5. 1:33
MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (26) Pietro Ferretti e Ana Jardim
23:00. R$ 5. Chaçaria Sarau
Izzi e Louise
22:00. R$ 10. Bier Haus
Marcelo Duani e Banda
23:30. R$ 20 e R$ 10. Boteco 13
Constelação
23:00. R$ 15 a R$ 25. Havana
Festa Meninas Más – DJ’s 23:00. R$ 10. Level
The Juke Joint Band
22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi
Maurício e Daniel
Personalidade no cabaré
A cantora e pianista Cida Moreira põe sua voz rouca e seu gênio temperamental a serviço dos diversos gêneros musicais que compõem o espetáculo A Dama Indigna. Do blues de Tom Waits à MPB de Caetano Veloso, passando pelo rock dos Rolling Stones e o soul de Amy Winehouse, Cida prefere as fases marginais dos artistas que interpreta. A sós com seu piano, a cantora se porta em cena como uma atriz que encarna a velha e mundana dama do cabaré. SEX. (26). 20:00. R$10 a R$30 . Teatro Municipal
Blues de aniversário
A comemoração dos 11 anos do Centro de Cultura Ordovás fica a cargo de um dos mais requisitados guitarristas de blues do Brasil, o carioca Big Gilson. Influenciado por Eric Clapton, Johnny Winter e Roy Buchanan, Big Gilson tem 14 álbuns lançados e foi o fundador da Big Allambik, uma das primeiras bandas de blues brasileiras. SÁB. (27). 21:00. R$ 5. Ordovás
22:00 R$ 8 e R$ 6. Paiol
Declarações
22:00. R$ 20. Portal Bowling
The Trial - Tributo a Pink Floyd 00:30. R$ 15 e R$ 12. Vagão
Black and Dog
20:00. Gratuito. Zarabatana
SÁBADO (27) Carol Soul
23:00. R$ 8 e R$ 12. Aristos
Marcelo & Fabiano
23:30. R$ 20 e R$ 30. Arena
Edu e Rapha
23:30. R$ 25 e R$ 45. Bulls
Farofada no Halloween Os roqueiros da banda gaúcha Maria do Relento animam o Halloween com
seus clássicos lançados em quase duas décadas, como Conhece o Mário?, O Vagabundo e Corcel 72. A festa terá o lançamento do novo clipe dos porto-alegrenses, Farofada Rock ‘n’ Roll, lançado em agosto deste ano. Quem for fantasiado sob o tema da festa ganha desconto no ingresso. SÁB. (27). 00:30. R$ 20 e R$ 15. Vagão
26.OUT.2012
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+ SHOWS Tribale + Banda Disco
23:00. R$ 15 e R$ 20. Buku’s Anexo
Natália Gauer
23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau
DJ’s Federico Barco e Rodrigo Ayala
23:00. R$ 15 a R$ 40 Havana
Geek U – Villains Edition 23:00. R$ 15. Level
Mercedes Blues Band
22:30. R$ 15 e R$ 20. Mississippi
Pátria e Querência
22:00 R$ 8 e R$ 6. Paiol
Quando a gaita dá o tom
22:00. R$ 20. Portal Bowling
O compositor e acordeonista Oscar dos Reis apresenta suas composições influenciadas pelo argentino Astor Piazzolla. O espetáculo conta com a participação de Gleison Wojciekowski ao piano, Zoca Jungs na guitarra, Tiago Daiello no contrabaixo e Gean Veiga no violino.
H5N1
Tira Onda e Carlos Lumens e Thiago
23:00. R$ 40 e R$ 20. Place des Sens
DOMINGO (28) Sextaneja
22:00. R$ 20. Portal Bowling
Domingueira – Set com Dj’s
16:00. Entrada franca. Zarabatana
TERÇA-FEIRA (30) Fran Duarte e Banda
22:00. R$ 10 e R$ 15. Mississippi
SEG. (29). R$ 20 e R$ 10. Teatro Municipal
A vez das trilhas sonoras
Depois do sucesso do concerto Playing Video Game, apresentado pela Orquestra de Sopros de Caxias do Sul, a Orquestra da Unisinos traz à cidade o espetáculo Clássicos do Cinema. Como o nome sugere, o show terá trilha trilhas de filmes de todos os tempos, de Harry Potter a O Fantasma da Ópera. A regência é de Evandro Matté e os vocais serão dos caxienses Rafa Gubert e Tita Sachet, com interpretação de Fernanda Carvalho Leite. Os ingressos podem ser retirados gratuitamente na sede da Unisinos em Caxias (Feijó Júnior, 1.132. São Pelegrino). QUA. (31). 20:30. Gratuito. Teatro São Carlos Divulgação/O Caxiense
QUARTA-FEIRA (31) Bier Haus “E” 16th Edition 22:00. R$ 10. Bier Haus
Jhonathan e Carlos
21:00. Gratuito. Paiol
Rafa Gubert e Tita Sachet
22:00. R$ 10 e R$ 15. Mississippi
QUINTA-FEIRA (1º) Five Kicks (Tributo Kings of Leon) 22:00. R$ 10. Bier Haus
Grupo Macuco
22:00. R$ 15 e R$ 5. Paiol
Blues de volta ao teatro
A 9ª edição do Mississippi in Concert, que leva nomes conhecidos do blues nacional e internacional ao palco do Teatro Municipal, chega com 4 nomes de peso. O guitarrista gaúcho Fernando Noronha, sempre acompanhado do trio Black Soul, abre a noite. Um novo baixista Edu Meirelles, que toca com eles há 6 meses, já vai gravar o disco novo. A formação tem ainda Luciano Leaes (pianos), Roni Martines (bateria). O show terá o tecladista de Indiana (EUA) Deacon Jones, mestre do órgão Hammond B3, e o guitarrista Kenny Brown, direto de Louisiana, que irão tocar acompanhados da banda do organista Flavio Naves, referência nacional no instrumento. TER. (30). 20:30. R$ 16 e R$ 8. Teatro Municipal
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humor clássico
A clássica história de amor que você conhece, com um humor que você nunca viu. Em Romeu e Julieta – Jamais vós vereis algo semelhante, Raulino Prezzi e Ana Fuchs dão vida a 10 personagens. Com figurinos divididos ao meio, eles interpretam dois personagens ao mesmo tempo. Ou mais. São, acima de tudo, Raulino e Ana o tempo inteiro e interagem com os seus personagens. Também sobram papéis para a plateia. SÁB. (27). e DOM. (28). 20:00. R$ 20, R$ 10 (meia-entrada) e R$ 5 (comerciários). 16 Teatro do Sesc 1:20
Sob nova direção
Casar pra quê? foi escrita a partir de diálogos roubados de mesas de bar e corredores por Alessandro Anes, que também atua ao lado de Michelle Martins. Ele criou um casal que se ama, mas apresenta os conflitos de todos os outros. Até o ano passado, sob direção de Anja Bittencourt, a peça, que está em cartaz há 4 anos, tinha um cenário pobre, atuação mediana e texto clichê. Neste ano, o espetáculo ganhou a direção de Eri Johnson e dizem que tudo mudou. Além da assinatura de Eri Johnson, mais conhecida que a de Anja, que fez vários papéis em novelas dos quais poucos lembram o nome da personagem (algumas nem tinham), são pouco significativas as mudanças. SÁB. (27). 21:00 DOM. (28). 20:00. R$ 60, R$ 40 (antecipado) e R$ 30 (meia-entrada). 14 Teatro São Carlos. 1:10 Ramon Munhoz, Divulgação/O Caxiense
PALCO
Se Maomé não vai à Montanha Em Cadê o Circo - Cia Garagem, dois funcionários de circo, que trabalhavam na faxina e na organização, ficaram sem emprego assim que o Circo partiu para outra cidade. E viram na crise uma oportunidade de ganhar dinheiro e realizar um sonho: ser palhaço. Zoinho e Montanha improvisaram seu próprio picadeiro. Com supervisão de Davi de Souza, Janio Nunes e Paulo Macedo montaram o espetáculo com verba própria e vão apresentar gratuitamente. Querem chamar atenção do poder público, de empresários e da sociedade para o investimento em cultura. No dia da peça, passarão o chapéu, mas já ficam satisfeitos com sorrisos e aplausos. SÁB. (27). 17:00. Gratuito. L Parque dos Macaquinhos. 0:40
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MA RIM
Marcelo Aramis
Anime você
Em 7 dias de programação, o Anima Caxias terá 18 sessões de cinema e 4 oficinas. Tudo gratuito. O festival oferece 3 oficinas para o público infantil e uma para os adultos. Interessados em participar – as escolas podem agendar grupos para as exibições de filmes – devem se inscrever pelo fone 9181-6944, com Bruna Gianni. Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
CA
ARTE
Quando a fotógrafa Amanda Zanette recebeu um convite para expor na Atena Incorporações, no Shopping Iguatemi, procurou unir o útil – a sua especialidade em ensaios femininos – ao agradável – a referência ao nome da loja. Helenas, a primeira exposição individual de Amanda, é inspirada na música Mulheres de Atenas, de Augusto Boal e Chico Buarque. Na letra, Chico ironiza a beleza da fragilidade e a força da submissão. As Helenas de Chico se perfumam para maridos que fedem à bebida, são delicadas sob violência, temem e rezam pelos seus heróis. Calam a traição, engolem o choro e imploram perdão sem ter culpa. Em cada estrofe da música, Amanda buscou a doçura, a sensualidade e a beleza de um sofrimento condenado a permanecer sob a máscara da graça e da força feminina. Helenas
Amanda Zanette. SEG.-SÁB. 10:00-22:00 DOM. 14:00-20:00. Shopping Iguatemi (Atena)
6° Salão Campus 8
Coletiva. SEG.-SEX. 8:00-22:30. Campus 8
12º BPM: A força da Comunidade de Caxias do Sul Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-18:00. Câmara de Vereadores
A cor da luz no Olhar de Mauro de Blanco Mauro de Blanco. TER.-SÁB. 9:00-17:00. Museu Municipal
Apontamentos
Coletiva do NAVI. Até QUA. (31). SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:0016:00. Galeria Municipal
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Da Pureza: uma viagem pelo mundo do simples
Douglas Trancoso e Giovana Mazzochi. SEG.SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás
Devaneios Digitais
Thiago Marcon. SEG.SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás SEG-SEX. 8:0022:30. Campus 8
Libertando os pensamentos
Rodrigo Treviso. Até SÁB. (27). SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 9:0012:00. Farmácia do Ipam
Marias e Madalenas
Douglas Trancoso. SEG.SÁB. 8:00-20:00. Sesc
Monumentos de uma trajetória
Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla
Os Magos da Música
Paulo Ricardo Vargas Pinto. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás
Helena que era mulher de verdade
Donos da Casa
No ano do seu 30° aniversário, a Casa da Cultura ganhou dois novos personagens. Pedro Parenti, patrono do Teatro, e Gerd Bornhein, que dá nome à Galeria, foram homenageados por artistas caxienses Daniela Antunes, que esculpiu Pedro Parenti em cereâmica, vestido de Nanetto Pipetta, e Beatriz Balen Susin, que pintou o retrato de Gerd Bornhein. As obras serão fixas na Casa. Fazem companhia ao Dr. Demétrio Niederauer, patrono da Biblioteca, que tem um busto assinado por Bruno Segalla.
A
os
Daiane Daros, Divulgação/O Caxiense
Endere
cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) |
MÚSICA: ABSOLUT BAR. Rua Engenheiro Euclides da Cunha, 355. Rio Branco. 91438579 | arena. bruno segalla, 11366, são leopoldo. 3021-3145. | Aristos. Av. Júlio de Castilhos, 1677, Centro 3221-2679 | BATERAS BEAT. JÚLIO DE CASTILHOS, 1452, Centro. 3533-6079 | Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 32216769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | BULLS. Dr. Augusto Pestana, 55. Estação Férrea. 3419.5201 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | COLVALE. Rua Coronel Flores, 172, Centro. 3021-1687 | COND. Rua Angelo Muratore, 54, Bairro De Lazzer. 3021-1056 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004. | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | Place des sens. 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | Portal Bowling. RST 453, Km 02, 4.140. Desvio Rizzo. 3220-5758 | SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 3419-4348 | TAHA’A. Rua Matheo Gianella, 1444, Santa Catarina. 3536-7999 | teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 | TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | Teatro são carlos. r. feijó junior, 778. são pelegrino. 3221.6387 | teatro do sesc. rua moreira césar, 2462. 3221-5233 | galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | Espaço Cultural da Cristiane Marcante Decoração. Feijó Junio, 1006. Via Decoratta | FARMÁCIA DO IPAM. DOM JOSÉ BAREA, 2202, EXPOSIÇÃO. 4009.3150 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3221-3697 | instituto bruno segalla. r. andrade neves, 603. centro. 3027-6243 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 |
Legenda Duração
Classificação
Avaliação ★ 5★
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura. Bonecos. Comédia. Documentário. Drama. Fantasia. Ficção.Científica. Infantil. Musical. Policial. Romance. Suspense. Terror.
Música Blues. Coral. Folclórica. Funk. Metal. MPB. Rock. Samba.
Eletrônica. Erudita. Hip.hop Indie. Jazz. Pagode. Pop. Reggae. Sertanejo. Tradicionalista.
Dança Clássico. Contemporânea. Flamenco. Folclore. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre. Hip.hop Salão.
Artes Acervo. Fotografia.
Desenho. Diversas Grafite. Gravura. Instalação
Escultura. Pintura.
Carol De Barba
Espetáculo comercial A foto acima parece fazer parte de um catálogo profissional de moda praia do Verão 2013, mas é, na verdade, resultado de um trabalho da disciplina de Produção de Moda e Eventos da Ftec. A estilista, pesquisadora, consultora e agora professora Lu Vizenci é quem coordena a atividade. O desafio dos alunos era criar uma imagem para despertar no grande público o desejo de consumo, ou seja, tonar o espetáculo da moda comercial. Para isso, contaram com a ajuda da fotógrafa Daiane Daros e direção dos profissionais convidados Pepe Pessoa, Aline Montes e Mauren Gianni.
Perfume
No verão, é preciso ter um pouco mais de cuidado com o uso do perfume. Os aromas mais frescos e suaves são os mais indicados. Ainda assim, a escolha vai muito da personalidade. “Cheiros e perfumes nos levam a lugares, memórias e sentimentos”, confirma Verônica Kato, graduada em Farmácia-Bioquímica pela UNESP, aluna da Dragoco/Symirise (Alemanha), maior perfumista da América Latina e exclusiva da Natura. Ela também ensina os melhores lugares para se passar perfume: nuca, atrás da orelha, pulsos, pescoço e dobra do braço, que concentram um fluxo sanguíneo maior. 26.OUT.2012
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Divulgação/O Caxiense
CARROS E MOTOS
Apaixonante Vespa Fã da Vespa, a publicitária Caroline Mussoi encaixou o tema na monografia do curso de Publicidade e Propaganda (UCS). O resultado foi Vespa: uma Lovemark movida a óleo dois tempos (2010), um estudo das marcas que apaixonam, com foco nas estilosas motocicletas italianas. Além de muita pesquisa em livros, Caroline conheceu pela internet o Vespa Clube de Dois Irmãos. Na época, o grupo estava prestes a organizar o 1° encontro nacional dos amantes da scooter. Em Curitiba, onde o evento foi realizado, a publicitária conheceu gente do país inteiro e até um alemão, todos completamente loucos pelas italianinhas. Um homem chegou a transformar a motoca do filho pequeno em uma mini Vespa. “Cada um tem uma história profunda e emociante sobre a sua Vespa, que sai do coração”, conta. Ela explica que a mecânica da Vespa é simples. A maioria dos donos consegue fazer boa parte da manutenção sozinho. Ainda assim, como a fábrica brasileira faliu e, por aqui, são raridade, os produtos
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necessários costumam sair caro. Além disso, existe todo o universo que a torna uma lovemark, presente no estilo de vida. Souvenires, camisetas com motivos da marca, produtos em parceria com grifes famosas... “Todos eles (os fãs de Vespa) têm e não se importam de pagar o preço que for”, afirma Caroline. A publicitária lembra também da famosa rivalidade com outra marca de scooters. A Lambretta, conforme o tal alemão – cuja aliança de casamento é uma rebimboca da parafuseta da Vespa – que estava no encontro, tem qualidade superior, mas o magnetismo da Vespa é incomparável. “Cada um acha um motivo específico para gostar e supera os defeitos. Eles desculpam a marca”, diz, referindo-se também às demais lovemarks. Na Itália e em diversos outros países, as Vespas ainda são muito populares. Existe até modelo retrô, de tecnologia moderna e design clássico. Para os brasileiros, quanto mais velha e conservada, mais bacana. Dando um Google, tem algumas à venda, em média, de R$ 4 e R$ 11 mil.
Palestra
O Gerente de Novos Negócios do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), Alexandre Xavier, será o palestrante do Falando em Qualidade Automotiva, quarta (31), a partir das 19:30, no auditório da Faculdade de Tecnologia da Serra Gaúcha (FTSG). O tema é Certificação de Produtos Inmetro: Impactos e Exigências para as Empresas do Setor Automotivo Brasileiro. O evento é gratuito e aberto ao público, que pode se inscrever pelo e-mail relacionamento.caxias@ftsg.edu.br ou pelo telefone 3022-8700.
DIRIGIR Teto solar
“É o próximo que eu vou colocar no meu Fusca 72, que é um teto solar especial, e fica muito bacana para carros antigos”
PILOTAR
Som sofisticado “Para o meu carro do diaa-dia, ouvir um samba, uma música boa, é sempre legal”
por André Costantin, diretor de programação da UCS TV e apreciador de veículos antigos
GARAGEM ENTRETENIMENTO
OFF-ROAD
Com um design moderno, o volante da Volkswagen chama a atenção pelo tamanho. A inspiração é nos tradicionais volantes de rally. Pode ser usado em Gol, Parati, Saveiro e Santana.
Uma solução para distrair as crianças no banco de trás pode ser, sim, a televisão. É só instalar um aparelho automotivo de DVD (preso pela parte de cima no teto do veículo), e deixar os passageiros se divertindo. Orbe | R$ 250 (média)
Wolloko | R$ 345 (média)
BALA
ADEUS, PONTO CEGO
Nada de levar buzinada de motoqueiro. O chamado ponto cego, quando o motorista não consegue enxergar quem está vindo atrás, é um dos grandes causadores de acidentes no trânsito. Mas esse aparato promete resolver o problema.
Novo, o espelho lateral cromado, no clássico estilo bullet, foi muito popular entre as décadas de 1950 e 1960. Tem para vender no mais famoso site de compras dos Estados Unidos e o preço está em dólar, mas entrega no Brasil. New MG, Cobra | U$ 19,90
Fotos: Divulgação/O Caxiense
R$ 10 (média)
RIVAL
Tem exemplar da principal concorrente da Vespa à venda – e em Caxias. O modelo de 1964, segundo o dono, é todo original. Lambretta | R$ 10 mil
Design
A linha de caminhões Agrale, desenvolvida em parceria com a Questto|Nó, recebeu o Prêmio Ouro IDEA/Brasil 2012 - International Design Excellence Awards, na categoria transportes. O reconhecimento é o quarto conquistado pela marca e destaca as inovações tecnológicas, o visual marcante e arrojado dos veículos, e o seu interior mais ergonômico e confortável para o motorista. As outras três premiações recebidas em menos de um ano de seu lançamento foram - Prêmio iF Design Award, na Europa, o Prêmio Design MCB, do Museu da Casa Brasileira e Prêmio IDEA internacional.
IPI reduzido continua
Notícias animadoras no setor automotivo. Na última quarta (24), a presidente Dilma Rousseff anunciou a prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo. O prazo venceria no próximo dia 31 de outubro e irá vigorar até 31 de dezembro. O corte do IPI depende da potência do motor e do local em que ele é produzido - se nacional ou importado. Para carros novos com motor 1.0 e fabricados no Brasil, a alíquota do imposto continua em 0%. Já para os importados com o mesmo tipo de motor, a alíquota é de 30%. Incentivos não faltam para trocar ou adquirir um carro 0km.
Problemas no air bag
Por um erro no air bag, cerca de 30 mil donos do New Fiesta, da Ford, modelos 2011, 2012 e 2013 estão sendo convocados para um recall. A montadora informa que a falha pode aumentar o risco de lesões aos ocupantes em caso de acidentes. Devem atender ao chamado aqueles com numeração de chassi compreendida entre os intervalos BM100380 a BM240215, para os modelos 2011; CM100037 a CM211821, para os modelos 2012; e DM100027 a DM139548, para os modelos 2013. 26.OUT.2012
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