1.fev.2012
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Bem-vindo à Nova Rivera
4 Onde comprar gasolina mais barata
Aos tombos, derby roller ganha adeptas caxienses
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Perseverança para crescer na firma
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Rodeio Crioulo Nacional ainda choca espectadores, mas tranquiliza protetores dos animais
12 Jovens promovem solidariedade além do Facebook
A aventura de Alceu, Dudu, Gaita e Mulata
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9 Yangos: gaúchos e gauchos às pampas
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Você tem medo de quê?
MODA E BELEZA
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Fotos: 10 e 12: Paulo Pasa/O Caxiense | 14: Henry S., SXC/O Caxiense
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Customização de abadá para foliões sem coordenação
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Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro Lourdes, Caxias do Sul (RS) | 95020-471 | Fone: (54) 3027-5538
O Rodeio como ele é | Porto Alegre melhor que Caxias | Solidariedade virtual Claro que eu tenho dificuldade para aceitar a lógica das rodeios. Vegetariana convicta há 16 anos em respeito aos animais, qualquer tipo de violência contra bichos (domésticos, selvagens, de pequeno ou grande porte) me causa repulsa. Mas esse sentimento é muito diferente de não entender que, apesar da aparente brutalidade, o rodeio, pelo menos o mais recente de Caxias, não tem registro de maus tratos aos bois e cavalos. Houve, sim, uma exceção. O CAXIENSE registrou o momento em vídeo que você pode assistir no site ou fazendo a leitura do código QR abaixo com seu smartphone, tablet ou webcam.
A edição 164 está de parabéns. Reportagens de conteúdo histórico e político muito bons. Agenda cultural bem informativa”. Marilise Cesa Tá cada vez mais raro o jornalismo de verdade e O CAXIENSE está de parabéns por ser um dos mais confiáveis meios de comunicação. Cass Panchere Fica o comentário que a edição 164 da revista é uma verdadeira aula de história. Minha mãe, que nasceu no Juá, adorou. Daniel Dalsoto
ocaxiense@ocaxiense.com.br
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Diretor Executivo - Publisher
Felipe Boff Paula Sperb Diretor Administrativo
Luiz Antônio Boff
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Carol De Barba Andrei Andrade Daniela Bittencourt Gesiele Lordes Leonardo Portella Paulo Pasa Designer
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COMERCIAL Executiva de contas
Até mesmo as ONGs de proteção animal concordam que tudo ocorreu dentro da normalidade. Tradicionalistas, assim como os protetores, também apontam a necessidade de uma fiscalização mais eficaz. Porto Alegre, por exemplo, já tem uma Secretaria dos Direitos dos Animais. Pode ser um caminho a ser seguido por Caxias. Porto Alegre também – agora mudando de assunto – divulgou a lista com a situação das casas noturnas e os nomes das que foram interditadas. Outro caminho a ser seguido por Caxias. Na página 11, alguns das dezenas de comentários a partir das milhares de visualizações da notícia das casas noturnas interditadas em Caxias, mas cujos nomes não são divulgados pela prefeitura. Os comentários pedem transparência e que o direito à informação seja cumprido. Eu, que morei na Capital por alguns anos, nunca tinha passado por um momento de inferioridade por ser do Interior. Sempre achei Caxias do Sul melhor. Mas agora, fiquei desejando que Caxias fosse um pouco mais como Porto Alegre. A edição passada repercutiu nas redes sociais, abaixo, alguns dos comentários:
Neste mesmo espaço, na última semana, convidei os leitores para que assinassem o abaixo-assinado para que o Estado cumpra a liminar do TJ que obriga o fornecimento de um aparelho ao menino Jackson Bottim, morador de Caxias de 8 anos que ficou tetraplégico após um acidente. Naquela semana, 2.686 pessoas haviam assinado o protesto virtual para o governador Tarso Genro (PT). A meta eram 5 mil assinaturas. Passada uma semana, já são 5.184 assinaturas e a nova meta é de 7 mil. Abaixo, o código QR leva direto ao abaixo-assinado.
Pita Loss
ASSINATURAS Atendimento
Eloisa Hoffmann Assinatura trimestral: R$ 30 Assinatura semestral: R$ 60 Assinatura anual: R$ 120
foto de capa Paulo Pasa/O Caxiense
Agradecimento Sargento Olindo dos Santos e soldado Vander Rodrigues
TIRAGEM 5.000 exemplares
Paula Sperb, diretora de Redação 1.fev.2012
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BASTIDORES
Foto: SXC.HU, Div./O Caxiense
Laço, pealo e gineteio | R$ 70 mil em doações através do Facebook | Gurias de patins | Preço da gasolina
Uma Rivera muito mais em conta por Andrei Andrade Para quem gosta de fazer muitas compras e economizar, Miami é logo ali. A distância parece não ser um obstáculo diante das vantagens de voltar de lá com as malas cheias de roupas, cosméticos, aparelhos eletrônicos e utensílios domésticos. Dez vezes mais longe que a querida Rivera, no Uruguai – que também já foi chique – o paraíso das compras nos Estados Unidos promete compensar proporcionalmente nos bons negócios. De acordo com o gerente da agência de viagens de Caxias do Sul Milletour, Maguil Marsilio, a frequência de passageiros procurando a Flórida como destino (além de Miami, Orlando é outra boa opção de turismo e compras) aumentou
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em cerca de 70% nos últimos 10 anos. De 5 anos para cá, com o aumento de voos diretos e a baixa na cotação do dólar, o hábito consumista se popularizou ainda mais. “Proporcionalmente, é mais vantagem ir para Miami do que para Rivera, onde o preço já não é um atrativo tão grande, exceto para bebidas e produtos alimentícios. Em Miami, as promoções são incríveis. Uma peça de roupa de R$ 300 no Brasil pode custar cerca de R$ 40 por lá”, comenta. De olho em preços tão bons, há quem aproveite para trazer encomendas para os amigos e familiares ou até produtos para revender. Para alguns, que preferem não se expor para evitar problemas fiscais, virou negócio mesmo. A caxiense Roberta Lottin Velho, de 32 anos, funcionária de uma produtora de
vídeos, foi para Miami em maio de 2012, acompanhada pela sogra e pelo marido. Grávida de 5 meses, queria trazer de lá o enxoval completo do bebê e aproveitou a companhia para multiplicar a cota de compras aceita pela alfândega (U$ 500 por pessoa). Roberta se espantou com o tamanho da economia que fez. Ela afirma que o carrinho, que comprou por R$ 1 mil, não sairia por menos de R$ 4 mil no Brasil, encomendando de São Paulo. Só nessa compra, já compensou o gasto com as suas passagens. Roberta também comprou uma babá eletrônica, roupas de cama e muitas roupinhas. Não fez o cálculo, mas estima em pelo menos 50% a economia que fez em compras. Somados os outros gastos, ainda saiu no lucro. “Acho que, no final das contas, gastei o que gastaria aqui, mas ganhando um
passeio de uma semana nos EUA de brinde”, analisa. Uma dica que Roberta deixa para futuros compradores é a busca em outlets, lojas em que grandes marcas vendem seus produtos de coleções anteriores com grandes descontos. “Não me interessa se as roupas do bebê não são os modelos do ano. O que vale é que são boas e bonitas”, comenta. Desde que voltou, Roberta já recomendou o passeio para amigas e algumas até já convenceu a ir. Ao contrário do que se pode pensar, ela diz que o roteiro não tem glamour nenhum. “As pessoas acham que é muito chique, mas é o contrário. Fui comprar em Miami porque não tinha dinheiro para pagar o que cobram aqui!”, brinca.
MISSÕES / FEIRAS 2013 O SIMECS está intensificando os preparativos para a realização de Missões Técnico-comerciais em 2013 a importantes feiras no Brasil e no exterior. Neste sentido, o diretor executivo da entidade, Odacir Conte deverá manter novo contato com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), com o objetivo de firmar uma possível parceria, beneficiando a participação das empresas metalmecânicas. Em São Paulo o foco será Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços – Automec, de 16 a 20 de abril. Em nível internacional, o alvo será a Alemanha, onde estarão acontecendo no mês de setembro do próximo ano três importantes feiras técnicas. De 16 a 21 de setembro será realizada a Schweissen & Schneiden – Feira de Soldagem e Corte. Já no período de 12 a 22 de setembro será realizada a Feira IAA, voltada para o segmento de automóveis. Enquanto isso, de 16 a 21 de setembro será a vez da Feira EMO, especializada em máquinas e operatrizes. Por fim, em novembro, acontecerá a Feira Internacional de Havana em Cuba – FIHAV e no México, a Feira Expotransporte. As empresas metalúrgicas interessadas em participar das Missões do SIMECS devem entrar em contato com a entidade, através do fone (54) 3228.1855. ASSESSORIAS TÉCNICAS Em 2013 o SIMECS continuará disponibilizando para as empresas do seu segmento, o importante atendimento de suas assessorias técnicas. Para tanto, é necessário que as empresas do segmento metalmecânico estejam em dia com suas obrigações junto ao SIMECS. As Assessorias são compostas por experientes profissionais que estarão orientando e esclarecendo as dúvidas das indústrias metalúrgicas em diversos campos. Atualmente o SIMECS conta com as seguintes Assessorias: Jurídica, Direito do Trabalho e Assessoria em Segurança do Trabalho. Mais informações e agendamento, através do fone (54) 3228.1855.
Miami também é destino preferencial para o casal Cristiane Smiderle Gonçalves, de 26 anos, e Maximiliano Gonçalves, de 35, realizarem seus sonhos de consumo. Enquanto o marido já viajou diversas vezes, voltando sempre com aparelhos eletrônicos, uma de suas paixões, Cristiane embarcou pela primeira vez em abril do ano passado. Trouxe na bagagem muitas roupas, mas também boa quantidade de suplementos esportivos (Cristiane é nutricionista), maquiagens e alguns eletrônicos. O que mais chamou a atenção foi um iPhone que compraram por U$ 250 (cerca de R$ 500), que na época custava R$ 2 mil no Brasil. Maximiliano e Cristiane pre-
tendem viajar novamente para os EUA entre março e abril desse ano. A passagem por Miami é inevitável, segundo ela, que ainda fala que é preciso ficar atento para não ceder às tentações. “Um risco é ir para lá e sair comprando por impulso, apenas porque é mais barato do que aqui. Se é algo que tu nem compraria aqui, não adianta trazer só por ser barato”, observa. Tanto para os habituados quanto para os que ainda planejam a primeira viagem de turismo e compras, fica a dica: a companhia aérea American Airlines já anunciou que, ainda em 2013, irá implantar voos diretos Porto Alegre-Miami. Vai resistir?
COMISSÕES DE TRABALHO As comissões de trabalho do SIMECS deverão ter um período de intensas atividades em 2013. Os coordenadores das comissões já estão organizando a agenda do ano. Em pauta, constam ações relacionadas à realização de eventos técnicos, voltados para as empresas do SIMECS em Caxias do Sul e região, entre outras atividades. A Comissão de Relações do Trabalho, coordenada por Osmar Antônio Piola é formada por profissionais de Recursos Humanos das empresas do segmento metalmecânico. Por sua vez, a Comissão de Meio Ambiente é coordenada por Luciana da Rocha Rech é formada por engenheiros ambientais das empresas metalúrgicas. Já a Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional é coordenada pelo engenheiro de segurança do trabalho, Vitor Hugo Facchin. Fazem parte desta comissão engenheiros e técnicos de segurança do trabalho das empresas do SIMECS.
Lucros e Resultados. Por outro lado, somente os investimentos em alimentação e transporte totalizaram mais de R$ 142 milhões, incentivos fundamentais para garantir qualidade de visa aos trabalhadores. Na área da saúde foram investidos aproximadamente R$ 87 milhões. Para se ter uma ideia, dos 496 municípios do Rio Grande do Sul, apenas dois superam as indústrias da base do SIMECS em investimentos nesta área. As empresas também investiram em creche, seguro de vida, auxílio escolar, equipamentos de segurança, meio ambiente, treinamento e capacitação.
PROJETO MÃO AMIGA Ao apoiar o Projeto Mão Amiga que completou três anos, o SIMECS está divulgando esta importante iniciativa social junto às empresas do segmento metalmecânico de Caxias do Sul e região. Trata-se de um projeto que atende crianças, de zero a seis anos, que não conseguem vaga nas escolinhas (creches) do município. São mais de duas mil crianças nessa situação. Em 2012, o Mão Amiga, através de padrinhos/madrinhas, Imposto de Renda e parceria com o município, conseguiu atender 1.107 crianças. Para conseguir ser beneficiado, os pais deverão estar no mercado de trabalho. O Mão Amiga faz convênio com escolinhas particulares. Estas diminuem o valor da mensalidade. Os pais assumem 50% da valor e o Mão Amiga, os outros 50%. Além disso, uma equipe do Mão Amiga acompanha os pais, com palestras e orientações. Uma lei de 1990 permite que o cidadão e as organizações (Pessoa Jurídica) destinem percentual do Imposto de Renda ao COMDICA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente). Este, por sua vez, distribui valores para organizações atenderem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Em 2012, o Mão Amiga recebeu R$ 300.000,00. Existe uma última oportunidade de destinar IR, Pessoa Física: quando da declaração, o governo faculta a destinação de 3% do imposto a pagar e poderá ser deduzido integralmente. Informações junto ao COMDICA, fone: 3202.2094 e Projeto Mão Amiga, fone: 3223.5420. NÚMEROS SOCIAIS Aproximadamente R$ 370 milhões foram investidos pelas empresas metalmecânicas em benefícios sociais aos seus funcionários. A informação que consta no Balanço Social 2012 do SIMECS, lançado recentemente, mostra ainda que a média de investimentos das empresas metalúrgicas em benefícios sociais, por trabalhador, foi de R$ 439,00 mensais. As empresas também valorizam o programa de Participação nos
APL METALMECÂNICO O Arranjo Produtivo Local Metalmecânico e Automotivo da Serra Gaúcha – APL MMeA, foi um dos contemplados pelo Governo do Estado com a liberação de recursos para projetos de governança, planos de desenvolvimento e núcleos de extensão produtiva. O anúncio ocorreu durante cerimônia realizada no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, com a participação do Governador Tarso Genro. Na oportunidade, Reomar Slaviero, vice-presidente do SIMECS e presidente do APL Metalmecânico e Automotivo, agradeceu o apoio do governo gaúcho, salientando a importância desta parceria para o andamento dos projetos previstos. Também ocorreu uma reunião de trabalho com representantes das Governanças dos Arranjos e universidades, além do lançamento da Primeira Conferência Estadual de APLs. O APL MMeA é formado pelo SIMECS, Senai, Sebrae/RS, Prefeitura de Caxias, Universidade de Caxias do Sul, Governo do RS, Simplás e Garantiserra. LIVRO SIMECS A obra Por Que Somos Como Somos, editada recentemente pelo SIMECS, está sendo oferecida a um preço promocional para as empresas dos segmentos automotivo, eletroeletrônico e metalomecânico de Caxias do Sul e região. “Por que Somos Como Somos” é um estudo sobre as ideologias centrais da cultura empresarial do setor metalmecânico da Serra Gaúcha. O livro contou com o depoimento de 49 industriais da região. O SIMECS, ao lançar esta obra, resgatou a história do empreendedorismo do setor metalmecânico de Caxias do Sul e região. O livro pode ser adquirido nas livrarias de Caxias do Sul. Mais informações junto ao SIMECS, fone: (54) 3228.1855.
SIMECS - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 – Caixa Postal 1334 – Fone/ Fax: (54) 3228.1855 – Bairro Jardim América. CEP 95050-520 – Caxias do Sul - Rio Grande do Sul. Web Site: www.simecs.com.br E - Mail: simecs@simecs.com.br
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Horrorcats |
Fotos: Leonardo Portella/O Caxiense
Sem medo de cair por Leonardo Portella Imagine um jogo de hockey, mas troque o gelo por uma pista de patinação. Substitua as largas camisetas dos tradicionais jogadores norte-americanos por roupas curtas e muita proteção, na cabeça, na boca, cotovelos e joelhos. Acrescente boas doses de humor e disposição, capazes de enfrentar o sol forte de uma tarde de verão. É assim, sem medo de se machucar, que as meninas do Horrorcats treinam o roller derby em Caxias. Pouco praticado no país, o roller derby é um esporte de intenso contato físico, com empurrões e quedas. Cada time conta com 5 jogadores, sendo 4 chamadas de blockers (bloqueadoras) e uma denominada de jammer (aquela que marca o ponto). O objetivo do jogo é que a jammer passe pelas blockears adversárias e chegue ao outro lado da pista sem ser impedida. A lógica é: todas correm, ficam próximas umas das outras, e o risco de queda generalizada torna-se grande. Para evitar contusões, o treino de 20 de janeiro, um domingo, ensinava as meninas do Horrorcats a cair. “A forma como a jogadora cai no chão é que pode influenciar um problema mais sério”, explica Tauane Aguirre, de 21 anos, a treinadora do grupo. Semanalmente, Tauane se encontra com meninas praticantes do
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roller derby em Porto Alegre. “Aprendo técnicas de bloqueio, de queda e de resistência física. E passo para as meninas em Caxias. Tem dado certo.” Quem apresentou o roller derby a ela foi Ana Maria dos Santos da Silva, também de 21 anos, que fundou o time, o primeiro da Serra Gaúcha a praticar a modalidade esportiva. Ana conta que sempre gostou de patins na infância. “Manter o equilíbrio sempre foi o mais difícil, mas quando era superado, virava diversão”, conta ela. Após ter abandonado os patins, ela assistiu pela televisão que o brinquedo poderia se tornar algo mais sério. “Uma reportagem mostrava um time de São Paulo que se preparava para uma competição”, explica. Ana gostou da ideia, pesquisou e encontrou um time de roller derby na cidade de Três de Maio, região noroeste do Estado. “Conversei com a fundadora do time de lá e ela disse que me ajudaria a montar um time em Caxias. Aí a ideia começou a ganhar forma e se tornar real”, diz. No começo dos treinos, em outubro do ano passado, o time contava apenas com 4 meninas. Atualmente, após mostrarem o trabalho por meio de fotos no Facebook, o Horrorcats já conta com 15 jogadoras, nem todas prontas para o esporte. “Ninguém já chega sabendo técnicas do roller derby logo no primeiro encontro. Treinamos para todas apren-
derem juntas”, explica Tauane. Além dos treinos semanais – o grupo se encontra na quadra de hockey ao lado do Ordovás todas as quartas e domingos –, o Horrorcats fez uma apresentação com as meninas do time de Porto Alegre (as mesmas que passam técnicas de jogo a Tauane) em uma quadra ao lado da Usina do Gasômetro. Em meio a tantos perigos, devido à agressividade do esporte, apenas a jogadora Uli Gonçalves, de 23 anos, se machucou com mais gravidade. Em um dos treinos, Uli desequilibrou-se, caiu e fraturou o cóccix. Recuperada, ela já treina novamente com o grupo. “É por isso que para praticar o roller derby, tem que ser maior de 18 anos, ter uma maturidade pra assumir a queda, e não responsabilizar as tuas colegas ou adversárias de jogo”, conta. Por precaução, Ana explica que cada jogadora conta com uma ficha de informações, para informar os pais e buscar socorro caso seja necessário. As pretensões do Horrorcats são grandes. Neste ano, o grupo pretende se cadastrar nos órgãos competentes e registrar seu primeiro estatuto. Enquanto isso, as meninas seguem treinando e buscando contatos para possíveis apresentações em outras cidades. “Pra mim, já virou uma família. Tudo gira em torno do time”, conta Ana.
TOP5
Preço da gasolina Os postos de gasolina ainda estão se organizando em relação aos novos preços. Na quarta-feira (30), o Governo Federal anunciou o percentual de aumento de 6,6 % para gasolina e 5,4 % para diesel. O CAXIENSE conversou com representantes de 5 dos principais postos de Caxias para saber quanto era cobrado ao consumidor final antes do reajuste (a ordem respeita os menores antes do aumento, considerando em primeiro lugar a gasolina comum; em caso de empate, a gasolina aditivada e, em caso de empate neste item, o diesel). Até receber a nova recarga, alguns deles mantêm o valor antigo. Corra. Ipiranga | Avenida Rio Branco, entre a Igreja dos Capuchinhos e a Intral A expectativa de nova recarga é para sexta-feira (1º), mas não há confirmação. Com o novo estoque, deverão ter acréscimos os atuais valores de R$ 2,85, R$ 2,89 e de R$ 2,28 pagos pelos litros de gasolina comum, aditivada e diesel, respectivamente. Posto Comboio Rua Pinheiro Machado, próximo ao Andreazza Até quinta-feira (31), os valores eram de
R$ 2,97, R$ 3,06 e R$ 2,37, para gasolina comum, aditivada e diesel, respectivamente, mas ainda podem sofrer alterações. Antes do aumento, os valores eram de R$ 2,85, R$ 2,95 e R$ 2,30, respectivamente. Sim | RS 122, em frente à Sulpeças Desde quarta (30), a gasolina comum pode ser comprada por R$ 3,01, a aditivada, por R$ 3,08 e o litro do diesel por R$ 2,39. Antes, os valores eram R$ 2,89, R$ 2,96 e R$ 2,29 respectivamente. Tonolli | Rua Alfredo Chaves em frente a prefeitura A gasolina comum passou de R$ 2,89 para R$ 3,02 e a aditivada, de R$ 2,96 para R$ 3,09. O diesel passa de R$ 2,39 para R$ 2,49. Os novos valores estão valendo desde quartafeira (30). Rodeio | Rua Sinimbu, em Lourdes Atualmente, o litro da gasolina comum custa R$ 3,09; a aditivada R$ 3,69; e o diesel R$ 2,39. Os valores anteriores eram de R$ 2,89 para as duas gasolinas e R$ 2,29 para diesel.
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23 anos na vida de... quem saiu do chão de fábrica para o próprio escritório
Jaime Schneider |
Paulo Pasa/O Caxiense
Jaime Schneider tem 37 anos e há 23 trabalha na mesma empresa. Mas sua vida está longe de ser rotineira. Porque de tempos em tempos, aliando muita competência e alguma sorte, esse caxiense nascido em Passo Fundo alcança uma promoção na Randon Implementos, onde começou como auxiliar de produção e chegou a gerente de produção, passando pelas funções de montador, soldador, analista e coordenador. Quando chegou na metalúrgica, não tinha completado o ensino fundamental. Hoje, possui MBA em Gestão e Marketing. Leia abaixo o relato de Jaime sobre sua trajetória profissional.
sidade.
vez para o banco de sucessão, na vaga de gerente de produção. Mas não fui 1999 | Depois de 4 anos, deixei o servi- selecionado. De acordo com o feedback ço braçal para trás e subi mais um posto da empresa, eu deveria desenvolver na firma. Ganhei a concorrência com melhor uma visão sistêmica, além de umas 20 pessoas pela vaga de analista buscar mais qualificação. Foi por isso de produção. Por que eu? Acho que por que comecei o MBA em Gestão Empreunir os dois principais pré-requisitos da sarial na Fundação Getúlio Vargas, que função: o conhecimento técnico da área concluí em 2010. Naquele mesmo ano, e estar cursando uma faculdade, que é o houve outra disputa para a vaga, e dessa principal diferencial. Como analista, faço vez fui escolhido. Estou no banco para a linha de frente na relação entre a gestão concorrer à próxima seleção. da empresa e o trabalhador, assim como da produção com diversas outras áreas 2013 | Os últimos meses foram uma da empresa. correira só. Há 2 meses, nasceu minha segunda filha, a Júlia (a primeira, Clarice, 2005 | Depois de 6 anos como anatem 5 anos). E finalmente, no dia 7 de ja1989 | Em novembro, entrei na lista de produção, abriu uma vaga para neiro, fui chamado para assumir o cargo Randon Implementos como auxiliar de coordenador de produção na área de de gerente de produção de toda a área de produção na área de carretas, ajudando vagões da empresa. Dessa vez a seleção montagem da empresa. Fiquei feliz dea fazer o acabamento. Meu pai, que é foi um pouco diferente. Me formei em mais, essa é a primeira vez que um monmontador na mesma empresa, foi quem 2003 e essa foi a primeira vaga de nível tador assume a gerência na Randon. Mas me ajudou a conseguir meu primeiro superior a qual concorri. Fui selecionado para ser efetivado, ainda tenho um ano emprego. Nessa época, ao contrário de e fiquei por 3 anos coordenando a área de provação, tendo que cumprir o plano hoje, era permitido menores de idade de vagões. Depois, passei para a área de de desenvolvimento e atingir as metas trabalharem na produção. plataformas, responsável por construir de entrega estipuladas. Ainda estou num todos os chassis das carretas. Por estar momento de adaptação, mas estou bem 1993 | Obtive minha primeira promo- de volta à mesma área em que ingressei e motivado. Não imaginava ter crescição na empresa. Agora sou montador/ na empresa, essa foi minha atividade do tanto na empresa quando entrei. As soldador, também na área de carretas. preferida até aqui. coisas foram acontecendo passo a passo, Meu salário aumentou consideravelmentive que ir atrás de muita coisa, e hoje já te, mais que dobrou. Com uma ajuda do 2011 | Os últimos anos foram de vivi bem mais do que metade da minha meu pai, consegui comprar meu primei- mudanças significativas na minha vida. vida aqui. Meu próximo objetivo? Priro carro, um Chevette 1983. Também Em 2007, concluí a construção da minha meiro é me firmar e me tornar referência estou cursando Automação Industrial casa, onde vivo com minha esposa, que como gerente. Em um processo natural, na Universidade de Caxias do Sul. Nesse é assistente social. Naquele mesmo ano, o próximo cargo que ocuparia seria o de início de anos 90, não é tão comum ver nasceu minha primeira filha, Clarice, Diretor de Produção. Mas esse ainda é pessoas da produção cursando univere também me inscrevi pela primeira um objetivo bem distante.
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Paulo PAsa/O Caxiense
Solidariedade bem mais do que virtual
No último domingo (27), a professora Bianca Dalla Chiesa, de 31 anos, o biólogo Otávio Valente Ruivo, de 42 anos, e a estudante de engenharia ambiental Daniela Maria, de 27, poderiam ser apenas mais 3 caxienses chocados com o que viam na TV ou na internet sobre o incêndio que vitimou 235 pessoas em Santa Maria. Mas resolveram fazer mais. Após se encontrarem virtualmente no Facebook, decidiram formar uma equipe em busca de doações para ajudar as instituições de saúde que cuidavam das vítimas da tragédia. Às 5:00 de se-
Alimentos saudáveis Fale espanhol O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, assinou um acordo de cooperação técnica e cientifica com a UCS e outras 13 instituições da região do Corede Serra. Na prática, o acordo prevê ações em 3 eixos: acesso a mercados, pesquisa e tecnologia e acesso à informação. Uma das primeiras ações será a realização do Seminário de Acesso a Mercados Institucionais, que ocorre no dia 22 de fevereiro, no auditório do Bloco H, da Cidade Universitária, em Caxias do Sul.
Os estudantes formados em Letras e que desejam obter habilitação em Espanhol já podem se inscrever no curso de Apostilamento em Língua Espanhola, oferecido pela UCS. Os interessados devem fazer a inscrição até o dia 27 de fevereiro, na Central de Atendimento da UCS. São 25 vagas. Informações pelo site da UCS, no link Editais.
Aprendendo a usar o Mac
As novidades tecnológicas desenvolvidas pela Apple ganham atenção da Ftec. Na última semana foi lançada a escola Ftec Academy, equipada com computadores Macintosh, onde os alunos aprenderão a usar o iUser, iStar, iBusiness e iProf Developer. O investimento, segundo a instituição, foi de R$ 2 milhões. Outra novidade na Ftec Academy é o programa educacional Pré-eng, que desenvolve habilidades e competências na matemática e na robótica, um misto de atividades presenciais e virtuais, no ramo da engenharia. O programa é dividido em 4 módulos, cada um com 60 horas e aberto para para estudantes do final do ensino fundamental e de ensino médio.
gunda-feira, o trio estava em um posto improvisado na estação rodoviária de Caxias do Sul, comandando uma frente solidária que mobilizou a cidade e emocionou os envolvidos. “As redes sociais são usadas para tantas bobagens. Por que não usar para uma coisa bacana?”, opina Bianca. O grupo estima que tenham obtido cerca de R$ 70 mil em doações, o que extrapolou a ideia inicial de mandar o material em dois ônibus na segunda-feira. O transporte acabou ocorrendo também na terça e na quarta, tamanho o volume de doações – especialmente de utensílios hospitalares e alimentos de consumo rápido. A lamentar, apenas a reação de pessoas que circulavam pela rodoviária, que reagiam com desconfiança à causa. “A maioria virava a cara para o outro lado, ignorava. Uma pena, mas até acho que se for para doar de má vontade, é até melhor mesmo que não doe.” Depois de um dia inteiro de muita correria atrás de donativos, Bianca fez questão de ressaltar que a comunidade é que está de parabéns. “Muitas pessoas e entidades se mobilizaram para ajudar de verdade e todas foram muito importantes. Nós fomos só uma ponte.”
+ MBA
Faculdade da Serra Gaúcha
A FSG já programou cursos de especialização e MBA, nas áreas de Negócios, Educação e Saúde, e Design e Engenharia. Veja abaixo a relação: Gestão Estratégica de Pessoas, Competências e Coaching. Inscrições até 22 de fevereiro. Início em 25 de fevereiro. Controladoria, Finanças e Auditoria. Inscrições até 8 de março. Início em 13 de março. Gestão da Inovação nas Empresas (com Ênfase em Fomento e Processo de Inovação). Inscrições até 11 de março. Início em 15 de março. Gestão Empresarial. Inscrições até 4 de março. Início em 22 de março. Mestrado Profissional em Administração e MBA Executivo Internacional. Inscrições até 15 de março (processo seletivo) Gestão da Qualidade, Competitividade e Certificações. Inscrições até 30 de março. Início em 3 de abril. Controladoria, Finanças e Auditoria. Inscrições até 8 de março. Início em 13 de março.
CAM
PUS
+ VESTIBULAR
Anglo-Americano/IDEAU
Vestibular agendado. Provas em 1º, 15 e 22 de fevereiro, sempre às 19:00. As matrículas iniciam toda segunda-feira posterior a realização da prova. R$ 30
Faculdade América Latina
Prova em 20 de fevereiro, às 19:00. Inscrições até 19 de fevereiro. Sete opções de cursos. R$ 25 WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.FSG. BR. 2101-6000 | WWW.AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.EUSOUMAISANGLO.COM.BR. 3536-4404 |
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Eduardo e Alceu |
Andrei Andrade/O Caxiense
Laços de família por Andrei Andrade “Para quem não conhece, esse é o homem que conseguiu a maior votação de um candidato a prefeito na história de Caxias do Sul”. Foi assim que o locutor do Rodeio Crioulo de Caxias avisou ao público que o pedetista Alceu Barbosa Velho seria o próximo laçador a entrar na cancha montada nos Pavilhões da Festa da Uva. Enquanto Alceu, já montado na sua égua, Gaita, se preparava para sair em disparada atrás do boi, o locutor contava à plateia que ele e o prefeito são amigos desde 1968, quando, ainda crianças, ajudaram a construir um ginásio esportivo em São José dos Ausentes, terra natal de Alceu. O prefeito adentra a cancha de bombacha, camisa amarela, chapéu e óculos – que pouco usa no dia a dia e no rodeio só usou para laçar – e acerta a primeira armada. “Isso aqui é minha casa. É bem mais fácil do que governar”, comenta, enquanto recolhe o laço. Na manhã de sábado (26), penúltimo dia do rodeio, Alceu acertou 9 armadas em uma série de 10, que realizou como treino para representar Caxias do Sul em um torneio entre prefeitos, que ocorrerá na 25ª Festa Campeira do Rio Grande do Sul, em março, em Campo Bom. Depois disso, se juntou a Eduardo, de 16 anos, para laçar na categoria Pai e Filho, na qual são bicampeões da Festa Campeira de Vila Oliva. Antes de participar com o pai, Eduardo, que estava na plateia vestindo a
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jaqueta do piquete de laçadores do qual ele o pai fazem parte, deu uma breve aula sobre rodeio. Só parava de falar quando chegava a vez de Alceu laçar. “Lá vem o pai”, acompanhava com atenção. Também comentou que, especificamente no rodeio de Caxias, o pai estava “com zica”. Desde quarta-feira (24), tinha errado uma em cada 3 tentativas em todas as categorias que havia disputado: Sênior, Universitária (laçadores com título superior) e Crioulo (criadores da Raça Crioulo). O sábado estava sendo o melhor dia da semana para o prefeito com o laço na mão. Eduardo, que monta a égua Mulata, laça junto com o pai desde os 8 anos. Na semana passada, ambos haviam participado de um rodeio em São José dos Ausentes, oportunidade em que Alceu “não laçou tão bem”, segundo Eduardo, por estar emocionado com a recepção na terra natal. Dudu é tão apaixonado por rodeios quanto o pai, talvez até mais. Explica as regras com propriedade, narra o histórico da dupla em rodeios dizendo quem errou em cada um e por quê. Às vezes erra o pai, às vezes ele. Diz que embora tenha menos experiência, eles estão no mesmo nível como laçadores, que nenhum compromete o desempenho em dupla. O que às vezes ainda deixa o guri nervoso é a pressão que o locutor coloca. “Laçar com o locutor narrando é diferente de quando se está treinando. É como fazer uma prova de vestibular com o professor do lado, te olhando”, compara. E a presença do
prefeito não intimidaria os outros competidores? Dudu acha que não. “Concorrer com o prefeito é normal. O que intimida é quando tu olha a lista e tem lá um que laçou 98 armadas seguidas sem errar. Aí tu respeita”, comenta, apontando em seguida para um jovem laçador de Vacaria que, recentemente, faturou um prêmio de mais de R$ 100 mil. “Vinha bem, né?”, brinca. Quando a prova começa, Alceu e Eduardo, a dupla número 1 da competição (por ordem de inscrição), não erram nenhuma laçada nas duas voltas classificatórias. Comemoram o sucesso batendo as palmas um na mão do outro. “Viu que fizemos 100%?”, perguntou Alceu enquanto posava para a foto da dupla. Conforme a disputa vai afunilando, pai e filho avançam com perfeição. Na 5° rodada, Alceu erra a laçada. Fim da festa, dupla eliminada. O regulamento previa que a prova terminaria quando restassem no máximo 8 das 200 duplas da competição. E os vencedores dividiriam o prêmio de 25% das inscrições. Quando errou, o prefeito ainda não sabia, mas estava muito próximo da vitória. Aquela foi a última rodada e apenas duas duplas venceram. Alceu, que um dia afirmou ter na vitória sua única superstição, ficou especialmente contrariado pela derrota. “Eu relevei, mas o pai ficou meio nervoso. Ele odeia perder.” Só neste ano, a dupla já laçou em 3 rodeios. E não levou nenhum prêmio. Mas a temporada está apenas começando.
Tranparência sobre casas noturnas
“Isso é Brasil! Evoluir só se for por baixo dos panos! Nada funciona Conforme a Secretaria do com transparênUrbanismo, o fechamento de 7 cia!” Rosangela Borssatto casas noturnas caxienses foi na sexta-feira (25), antes da tragédia em Santa Maria, quando morreram 235 jovens no incêndio da Kiss, na madrugada de domingo (27). Mesmo que o secretário Fábio Vanin tranquilize a população, todos querem saber quais foram as casas noturnas. E não há motivos claros para a omissão da prefeitura. O secretário, em entrevista a O CAXIENSE, declarou que não falaria os nomes para “evitar mal estar” com as casas noturnas (5 delas não tinham alvará algum de funcionamento e 2 tinham os alvarás inadequados). Visualizada por milhares de leitores nas redes sociais e compartilhada por dezenas, a notícia gerou comentários exigindo a divulgação dos nomes e transparência por parte do poder público. Aqui, alguns dos comentários:
“Eu acho que teriam “Nós da sociedade que falar. Como as pestemos o direito de soas que gostam de fresaber quais são as quentar boates vão sacasas fechadas. O ber quais estão irregulares? Muito direito privado não pode se estranho isto... não divulgar os nosobrepor ao direito público. mes.” Sergio Luiz de Oliveira Atualmente não pode haver sigilo em informações pú“Se, como a matéria blicas tão relevantes. Divuldiz, as casas não esguem. Já ouviram falar da tavam cumprindo Lei de Acesso à Informação?” normas de segurança, Ana Paula Flores nada mais justo do que a população saber quais são e “Quando foi feita quais as irregularidades para que esta fiscalização? possamos escolher locais que estão Como assim na dentro de todas as normas. Consemana passada, corrência desonesta com proteção se nada foi divul- do poder público. Assim não dá!” gado anteriormente! Tão Jaqueline Valim querendo tirar as pessoas pra idiotas! Essa história tá muito “Nós caxienses temos mal contada. Quais são os esque saber que casas tabelecimentos? Temos o disão essas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!” reito de saber!” Lisiane Melo Odete Maria Valentini
Advocacia tipo exportação
Em 2012, a ZNA - Zulmar Neves Advocacia foi escolhida pela revista inglesa Acquisition International como o escritório de advocacia brasileiro do ano para operações de joint ventures. A revista é uma das publicações sobre finanças corporativas de maior credibilidade. Além disso, o advogado Zulmar Neves figura no ranking dos mais admirados do Brasil no direito societário e no setor automotivo, juntamente com o sócio João Carlos Franzoi Basso, apontado entre os mais admirados na área automotiva. O escritório está no ranking de escritórios e advogados mais respeitados do Brasil no Anuário 2012 Análise Advocacia 500. Zulmar Neves também recebeu a indicação da Chambers Latin America 2013, como um dos advogados líderes na área do direito tributário no Brasil.
“Tá fácil então! Tem que divulgar SIM, para nós sabermos onde NÃO IR.” Matheus Perini
33%
10,28%
foi a retração no faturamento da indústria local no ano passado. Para visualizar os infográficos com os dados do Simecs, leia o código QR com seu smartphone, tablet ou webcam e interaja com os números.
Empresários otimistas
Se depender dos empresários que responderam pesquisa da CIC, também divulgada na última quarta (30), a economia de Caxias do Sul vai crescer. Metade dos empresários acredita no avanço da economia local. Veja a pesquisa na íntegra através do código QR no seu smartphone, tablet ou webcam.
das demissões na indústria em 2012 foram causadas pelos próprios funcionários, seja por faltas ou por baixo rendimento, por exemplo. O dado foi divulgado pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs) na última quarta-feira (30). “Aqui, o emprego é desprezado. Precisamos trabalhar, em parceria com o sindicato dos trabalhadores e junto ao trabalhador, a valorização do seu posto de trabalho”, defende Getúlio Fonseca, presidente do Simecs. Percebe-se, também no comércio e serviços, alta rotatividade e postos abertos. Contratantes sempre valorizarão o funcionário dedicado e com tempo de empresa. Currículo com inúmeras contratações em pouco tempo é mau indicativo. Como sobram vagas e faltam trabalhadores, as seleções para vagas de trabalho já não são tão concorridas. 1.fev.2012
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Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
Uma peleia que pode acabar bem Em 3 dias de observação, O CAXIENSE registou pelo menos uma cena chocante no Rodeio Crioulo Nacional. Os homens de rodeio, os especialistas em animais e as ONGs que fiscalizaram o evento garantem que nem tudo o que choca o leigo é caso de maus tratos. Mas todos esperam que o poder público se organize e passe de mediador para agente principal nesta relação, para garantir que nem tudo é o que parece por Gesiele Lordes O público quase lotava as arquibancadas da cancha de rodeio nos Pavilhões da Festa da Uva para assistir a gineteada, a prova mais esperada do 25° Rodeio Crioulo Nacional. Desde as 21:00, a plateia vibrava com a performance dos homens que têm o objetivo de ficar no mínimo 8 segundos sobre cavalos arredios. Quanto mais os animais corcoveiam, mais a plateia gosta e mais pontos o ginete tem chance de alcançar. Mas as regras de julgamento que definem os melhores competidores, uma combinação do tempo e da dificuldade de cada montaria, pareciam pouco importar. O público se manteve extasiado quase até a meia-noite, no final da prova. Poucos ficaram para conhecer o vencedor. Por volta das 23:00, a égua Remendada foi presa a um dos palanques da cancha, onde seria vendada, teria o lombo molhado para proporcio-
nar mais aderência ao corpo do ginete, montada, posicionada para o centro da cancha e, finalmente, solta para deixar que o instinto de um animal mal domado derrubasse o homem o mais rápido possível. Repetindo a birra dos animais de sua categoria, Remendada deitou no chão e se recusou a levantar. Rodeada por 4 homens, equipe responsável por posicionar o animal e ajudar o ginete a montar, a égua levou empurrões, tapas no pescoço e chutes ao lado do corpo. Ficou mais agitada quando teve o rabo puxado e levou chutes nos genitais, mas permaneceu deitada. Um rapaz na plateia, que até então estava curtindo a cena, começava a não gostar do que via e questionava os amigos sobre o tratamento que o animal recebia, imaginando que ela deitara por não ter forças para seguir a prova. Remendada só levantou quando um deles aplicou a
técnica de manejo mais recomendada naquela situação: desfez o nó que a prendia ao palanque e puxou-a pela corda presa ao cabresto. Sem dor, sem traumas para o bicho e para quem assistia. E a desvantagem do animal irracional da cena ganhou análise direta do de um descontente na plateia. “Se esses bichos soubessem a força que têm, ninguém montaria.” Segundo o veterinário responsável pelo evento, Cassiano Ricardo Boff, o rapaz que associou a resistência da égua às condições de saúde do animal estava equivocado. Ele explica que é normal que os cavalos aporreados – como são chamados os animais mal domados, usados nas gineteadas – resistam à montaria se deitando no chão. Em caso de indisposição, afirma, ela não teria levantado quando o tropilheiro puxou-lhe pela corda, muito menos teria tido forças para competir.
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Mas concorda que haveriam maneiras menos traumáticas, pelo menos para a plateia, de fazer o animal se levantar. A reportagem d’O CAXIENSE filmou a cena (disponível no site www.ocaxiense.com.br). Em entrevista à revista no sábado (26), dia seguinte ao ocorrido, o narrador e responsável pela prova, Raul Bittencourt, disse que os chutes no animal partiram de um integrante do público, que acabou furando a segurança e entrando na cancha. Ele também disse que a equipe que trabalhava no palanque não é ligada à 25ª Região Tradicionalista, mas sim à tropilha La Tormenta, de Gravataí, que alugou a égua. Bittencourt apresentou o responsável pela tropilha, Daniel Pithan. Antes que a entrevista ao tropilheiro começasse, Raul explicou a ele tudo o que havia dito à reportagem. Pithan sustentou a versão. Quando questionado sobre como alguém do público conseguiu ficar entre os homens de sua equipe sem ter sido impedido de chutar a égua, Pithan afirmou que “é tanta correria que...” e passou a enumerar os diversos rodeios dos quais havia participado, mudando de assunto. Sobre a demora em tomar a atitude mais adequada de puxar a corda, em vez de chutar a égua, ele disse que estava trabalhando no outro palanque e que, quando chegou ali, fez do jeito certo. De fato o vídeo registra o momento em que Pithan puxa o animal e consegue erguê-lo. O mesmo vídeo derruba a ver-
são de que um desconhecido agrediu o animal. O mesmo homem que aparece chutando a égua é o que consegue fazê-la levantar: Pithan. “Uma égua pode valer R$ 40 mil. Tu acha que eu arriscaria um patrimônio de R$ 40 mil?”, diz o tropilheiro, alegando que não teria motivos para maltratar um animal. Afinal, os cavalos garantem seu sustento. E os mal domados, segundo ele cada vez mais escassos, não têm serventia que não a competição. “Se não estivessem aqui, estariam no frigorífico”, afirma. Exatamente com as mesmas palavras, o técnico em Ciências Equinas – formado pela Uniplac, em Lages – e amadrinhador (como são chamados os que ajudam os ginetes a montar no cavalo), Cristiano Lucas dos Santos Leal, afirmou que este tipo de cavalo só pode ser usados para esta atividade e que em cidades como São Gabriel e Pelotas, muitos são vendidos para frigoríficos, onde os ossos são destinados para fabricação de rações, o couro vai para cortumes e a carne é exportada para países como o Japão ou consumida na região da fronteira com Uruguai. Ele, que é da tropilha 3A, de Vacaria, conta que os 35 cavalos que formam a tropa possuem plenas condições para se desenvolver e ainda são “alimentados com aveia no fim do dia”. Depois que um cavalo ou égua não possui mais condições de competir, continuam sob os cuidados da tropilha e ficam livres no campo à es-
pera da morte natural, já que a doma é impossível. O veterinário Ricardo Bordin, que atende animais de grande e pequeno porte, culpa os rodeios country, como aqueles realizados em São Paulo, onde há provas que já resultaram em lesões nos animais, pela polêmica em torno dos rodeios. Ele explica que apesar de a doma no Rio Grande do Sul ser tradicionalmente baseada no medo, na dor e no cansaço, os rodeios regionais vêm apresentando a disciplina necessária para que o animal não seja prejudicado, que os cavalos de gineteada são naturalmente brutos e que os estímulos que recebem com tapas e chutes não representam danos. Segundo ele, cada situação deve ser analisada isoladamente para detectar se há prejuízos aos animais. O vídeo citado nesta reportagem foi assistido por Bordin, que considerou dispensáveis os chutes na égua, mas preferiu não chamar de maus tratos aquelas agressões, porque o animal não sofreu danos físicos. Conforme o veterinário, maus tratos ocorrem quando o animal é abandonado, quando está doente e não recebe tratamento, quando é submetido a algum tipo de trabalho estando ferido ou dopado, quando está muito magro e/ou desidratado ou ainda quando é manejado com crueldade. Para ele, em função da subjetividade de cada caso, é normal que
A resistência dos mal domados | Paulo Pasa/O Caxiense
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Cassiano Ricardo Boff |
pessoas que não pertençam ao universo das atividades campeiras pensem que um tapa ou empurrões bruscos no cavalo sejam atos de violência, enquanto para os competidores e organizadores são apenas métodos eficazes de manejo. Ele também acredita que o movimento para abolir os rodeios pode ser precipitado, já que, não havendo danos aos animais, a interação entre homem e cavalo é saudável para ambos. “Está comprovado que pessoas que têm contato com animais são pessoas melhores. Já aqueles que são cruéis com animais estão mais propensos a roubos, estupros e violência, sobretudo contra mulheres e crianças.” O regulamento do Rodeio Crioulo Nacional prevê uma série de medidas para evitar que os animais sejam maltratados. Os bois utilizados nas provas de laço têm que pesar no mínimo de 250 kg; as esporas usadas na gineteada têm as pontas em formato de trapézio para não cortar os cavalos; entre outras normas de proteção. Conforme o diretor das provas campeiras da 25ª Região Tradicionalista (25ª RT), organizadora do evento, Ivam Rodrigues, o rodeio recebeu cerca de 2,5 mil bois, que intercalavam, correndo uma vez a cada semana, totalizando cerca de mil metros cada. O recebimento é acompanhado pela Inspetoria Veterinária de Caxias do Sul, que emite o Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que apresenta detalhes sobre origem e destino, além da finalidade da locomoção (esporte ou comércio, por exemplo). Antes que o rodeio aconteça é preciso que
os organizadores tenham autorização da inspetoria (unidade municipal ligada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio), que precisa se organizar para levar uma equipe ao local. Junto com o calendário de atividades, os organizadores entregam também a relação com o nome de todos os fornecedores e a quantidade de animais que serão entregues. Por meio desta relação, a inspetoria consegue averiguar se o gado foi devidamente vacinado e se o proprietário está apto a alugar os animais. Este procedimento vem sendo cumprido em Caxias desde 2011, quando Ministério Público, Sociedade Amigos dos Animais (Soama) e 25ª RT, firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TCA). As três ONGs que acompanharam o rodeio afirmam que o evento obedeceu as normas do TAC. Diferentemente dos laçadores, que normalmente usam seus próprios cavalos, os ginetes usam animais alugados de criadores específicos. Como torneios são frequentes na cidade e região, e os competidores de cada evento se repetem, quase sempre os mesmos fornecedores são contratados. Transportados em caminhões, os animais vêm de Vacaria, Gravataí, São Francisco de Paula e Caxias do Sul, distâncias insuficientes para que seja feita a pausa obrigatória na viagem, a cada 10 horas. A 10 km dos pavilhões, fica a área onde os animais descansam à noite. Na gineteada, cada cavalo pode ser montado no máximo duas vezes, para provas que duram cerca de 8 segundos. O rodeio contou com 55 cavalos, sendo que
Ricardo Bordin |
Fotos: Paulo Pasa/O Caxiense
ocorreram 98 montarias, resultando em uma sobra de 12 montarias. Entre os animais que competiram na sexta e aqueles que competiram no sábado, é feita uma seleção, pelo proprietário ou responsável da tropilha, dos mais preparados, que participam da semifinal (15 competidores) e da final (disputa entre 5). Segundo Boff, o veterinário que acompanha a gineteada, os cavalos aporreados são difíceis de domar por questões genéticas e surgem da cruza de outros cavalos mal domados. Em geral, eles são levados aos rodeios a partir dos 3 anos e conseguem competir até os 15, metade do tempo médio de vida dos cavalos. Referente às provas de laço, são poucos os casos em que ele teve que pedir para que o competidor trocasse de cavalo, por detectar cansaço, indisposição ou ferimentos no animal. Criador de cavalos árabes – raça que se adapta facilmente a qualquer atividade, Boff assume que as provas de laço e gineteada não lhe agradam. “Sou contra, mas respeito. Eu sempre torço para o cavalo derrubar logo o cara.” E o mesmo motivo que o leva a zelar pelos animais – sua carreira – é o que lhe aproxima das atividades que não aprova. “A gente precisa um do outro. A maioria dos meus clientes é do laço.” Ele é pago pela 25ª RT para ficar exclusivamente à disposição dos competidores durante o rodeio – quando está fora dos pavilhões, pode ser acionado pelo celular, já que mora perto dali – e garante que os animais são bem tratados. Segundo Boff, o acompanhamento 1.fev.2012
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Prova de laço |
Paulo Pasa/O Caxiense
das Organizações Não-Governamentais (ONG’s), é importante, mas deve se voltar também para os lugares onde vivem os animais fora do rodeio. Ele calcula que Caxias tenha cerca de 100 hotelarias de cavalos. Enquanto algumas possuem ótimas instalações, outras deixam a desejar. Entre as constatações do profissional estão a pouca oferta de pastagens, o armazenamento inadequado de ração e a falta de bretes (estruturas onde os cavalos podem ser acomodados, facilitando a ação do veterinário). Um acompanhamento deste tipo, no entanto, requer uma estrutura que as ONGs de Caxias ainda não têm. A disposição dos voluntários não é suficiente para que possam deixar de lado o emprego e demais responsabilidades. É por isso que no momento em que a égua Remendada foi chutada, não havia nenhum defensor do bem-estar dos animais que pudesse interferir: os voluntários já haviam ido embora. Não fazia muito tempo que Greice Toigo, voluntária da ONG Proteção Animal Caxias (PAC), havia saído dos Pavilhões quando a única ocorrência suspeita de violência contra os animais que se tem conhecimento ocorreu. Greice assistiu ao vídeo gravado pela reportagem. “No primeiro momento, quem não conhece fica chocado”, disse a voluntária, que pediu explicações ao veterinário do rodeio e aceitou os argumentos. Greice não concorda com a ação e confirmou sua suspeita de que chutar os genitais de um animal não é a melhor maneira de fazê-
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lo levantar, mas amenizou sua postura depois da conversa com o veterinário. “Se tu colocar uma coleira em um cachorro que passou a vida inteira solto, ele também não vai aceitar. Vai se jogar no chão, resistir. Imagine um animal como esses usados em gineteadas, que são naturalmente arredios. Mas ela não estava sentindo dor”, explica a voluntária, que não chutaria um cão por ele resistir ao passeio de coleira. Conforme Greice, a PAC realizou uma reunião após o rodeio e, a partir da observação de cada voluntário no evento, diagnosticou o que precisa ter mais atenção dos organizadores. A lista de reclamações, que será apresentada em breve à 25ª RT, inclui a superlotação do espaço destinado aos bois nas provas de laço; a falta de uma balança para definir com precisão o peso dos bois adequados à competição, liberados “a olho” pelo veterinário; a falta de habilidade de alguns profissionais no manejo dos cavalos para gineteada; o formato das esporas que, embora não sejam pontiagudas ainda podem ser mais arredondadas. Durante as duas semanas de evento, a PAC contou com 5 voluntários que estiveram no local a fim de entender melhor como funciona o rodeio. Greice, que é advogada, foi menos compreensiva em dezembro de 2012, quando pediu a intervenção do Ministério Público (MP) na Festa Campeira de Vila Oliva, a partir de imagens do rodeio que ela viu no site de O CAXIENSE. As fotos mostra-
vam um cavalo de gineteada, vendado, tentando se desvencilhar da corda que o prendia ao palanque. Na ocasião, o MP pediu uma vistoria e um parecer da Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) sobre as condições dos animais no evento. Nenhuma irregularidade foi encontrada. No 25° Rodeio Crioulo, Greice viu cenas muito parecidas se repetirem, mas mudou a percepção. “Fotos de rodeio são sempre muito cruéis.” Apesar de preferir não julgar a Festa Campeira, já que não participou do evento e não conhece o contexto geral daquela situação, Greice admite que hoje não tomaria uma atitude tão radical. O presidente da PAC, Vladimir Flores, diz que sofre críticas por atuar de forma tão amigável com os organizadores do evento. Conta que já tentou organizar uma reunião entre todas as ONGs, mas não teve sucesso. Lamenta ser acusado de ser favorável ao rodeio. “Neste episódio dos rodeios, nossos maiores inimigos foram os próprios protetores. Eu queria que não tivesse nenhum animal lá, mas, se é impossível acabar com o rodeio, então vamos fazer com a lei seja cumprida”, diz. Com as visitas, algumas situações foram desmitificadas, segundo Flores. A PAC verificou que os bois não são derrubados nas provas de laço, que as esporas usadas não machucam os cavalos e que os rodízios de animais acontecem, diferentemente do que imaginava o grupo, que assim como a mui-
tas outras ONGs é formado por pessoas que zelam pelos cumprimentos de leis que defendem os animais, mas não possuem formação para fazer análise técnica. O caso que mais chamou a atenção foi a morte de uma égua, na tarde de sábado (26). Durante a prova de laço, o animal teve uma parada cardíaca e acabou batendo a cabeça nas estruturas que cercam a cancha. Imediatamente foi socorrido por Boff. Os sintomas eram de uma doença grave, causada por fungos que se desenvolvem no milho, que pode se manifestar de 24 horas a 6 meses após a ingestão. Segundo o veterinário, quando o animal sobrevive, fica com sequelas, entre elas o comprometimento da capacidade motora. Apesar do apego, diante do diagnóstico, a família decidiu pela eutanásia. A PAC já solicitou os laudos de atendimentos realizados pelo veterinário e deverá, se necessário, solicitar mais informações. “Eles deram toda a assistência, fizeram o melhor possível. Agora se isso teria acontecido se o animal não estivesse lá, já é outra coisa”, diz Flores. Mesmo com a evolução no tratamento com animais, ele revela: “é um sonho, ter um coordenadoria ou secretaria de proteção animal”. A Associação Caxiense de Proteção aos Animais São Francisco (Apas), presidida pelo vereador Flávio Dias (PTB), contou com 15 voluntários para fiscalizar o rodeio. Ele explica que não foi detectada nenhuma situação de maus tratos. O maior problema, apontado por
ele, é a própria relação entre as sociedades protetoras. Assim como Vladimir, ele aposta em um trabalho conjunto. “Estamos defendendo a causa dos animais e não a causa de uma ONG”. Mais discretos, agentes da Sociedade Amigos dos Animais (Soama) também estiveram no local, garante Romanci Bessegato, que além de ser ligado à entidade é integrante da Rede Internacional de Proteção Animal (Ripa). Ele explica que os protetores estiveram presentes nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27, mas não observaram nenhuma irregularidade. No entanto, a ONG acredita que não usar qualquer tipo de identificação, como camisetas, é a melhor forma de trabalhar. “A gente vai lá investigar, que nem a polícia”, compara. Bessegato acredita que a melhor alternativa é que cada ONG trabalhe individualmente, já que nem sempre têm as mesmas ideias. Ele atribui aos vereadores que se elegeram sob a causa animal a tarefa de criar mecanismos que garantam a integridade e fiscalização de animais. O vereador e coordenador da 25ª Região Tradicionalista, Jó Arse (PDT), disse que o caso da égua Remendada já está sendo analisado e que, se comprovado abuso de violência, o responsável poderá ser punido com a suspensão de fornecimento de animais a eventos promovidos pela entidade. “Quando soubemos disso, uma pessoa nossa sempre ficou ali junto e isso não aconteceu mais.” Arse, que foi supervisionado por pelo menos 3 entidades protetoras dos animais durante o
rodeio, diz que mantém um bom o relacionamento com a maioria das ONG’s. No entanto, também acredita que Caxias precise que a proteção aos animais – não só nos rodeios, mas em geral – seja regulamentada, projeto que pretende trabalhar em seu mandato. O vereador também lembra que em algumas localidades de Caxias do Sul acontecem treinos de provas de laço. Apesar de ser em propriedades particulares, ele acredita que os animais mereçam supervisão. É possível que o caso da égua Remendada seja um caso isolado e, de fato, como indicam os levantamentos das ONGs, o rodeio tenha ocorrido de forma adequada. Pelo menos, depois daquela sexta-feira e dos posteriores questionamentos de ONGs, nada parecido ocorreu. As poesias declamadas durante as gineteadas, deram espaço a uma série de esclarecimentos para possíveis desentendidos. Enquanto os animais atuavam na cancha, o narrador destacava o quanto eles eram bem tratados no rodeio. “Tem muito mais homem judiando de mulher do que a gente de cavalo.” No entanto, Caxias ainda precisa de uma equipe que diferentemente das ONGs (mesmo que trabalhe paralelamente a elas), seja formada por especialistas que passem a devida credibilidade quando emitirem esclarecimentos sobre qualquer situação que envolva fiscalização e tenha a obrigação de garantir que abusos contra os animais não aconteçam. Nem em rodeio, nem em lugar nenhum.
Entrte as reclamaçõs da PAC está a superlotação no espaço destinado aos bois |
Paulo Pasa/O Caxiense
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Paulo Pasa/O Caxiense
O MEDO QUE PARALISA De elevadores a palhaços, as fobias geram estranhamento em quem está de fora da situação e limitações em quem precisa lidar com elas 18
por Daniela Bittencourt
Era para ser só uma audiometria, exame que avaliaria a audição de Sônia Marlene da Silva, de 48 anos. Quando a auxiliar de limpeza soube que teria que entrar em uma cabine de 1m², acusticamente isolada, e permanecer lá durante o exame, o que era aparentemente simples se tornou uma espera ansiosa. Foram dias tentando se preparar para a experiência. Racionalmente, Sônia sabia que o procedimento era rápido e não-invasivo. Mas só a ideia de estar dentro da cabine apertada já lhe causava pânico. Na data marcada para o exame, ela foi à clínica acompanhada pelo marido. A contragosto, entrou na cabine, mas não conseguiu ficar muito tempo. “Tive que sair, empurrei a porta, quase tirei tudo do lugar. A moça levou o maior susto, conversou comigo, me acalmou”, conta. No fim, Sônia conseguiu fazer o exame, mas não sem sofrimento. A situação aconteceu há 8 anos, quase o mesmo período que ela não entra em um elevador. Um hábito que foi se instalando aos poucos, até ser incorporado à rotina da mulher. “Eu sinto falta de ar. Tenho medo de ficar presa lá dentro. Noto que me dá um calorão na cabeça”, relata, ansiosa. Assim como Sônia, cerca de ¼ da população mundial possui algum tipo de fobia, esclarece o médico psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenador do Laboratório de Pânico & Respiração do Instituto de Psiquiatria - UFRJ e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria. No Brasil, não existem números específicos sobre a doença, que é abrangente e costuma surgir na adolescência ou na fase adulta. “Na infância ela pode aparecer, mas tende a desaparecer rapidamente. A pessoa só começa a ter que enfrentar suas fobias mais adiante”, explica Egídio. É no início da adolescência e da vida adulta, quando começa a ter liberdade de sair de casa sozinho, frequentar círculos sociais e trabalhar, que o paciente passa a se deparar com mais frequência com situações que desencadeiam a fobia. Mais comum do que se costuma imaginar, a fobia se diferencia do medo por levar a uma reação exagerada a determinado objeto ou situação. “O medo é uma função mental útil, nos ajuda. Quando temos medo de algo que pode nos ferir, tomamos medidas que nos protegem. A fobia é algo exagerado, ela limita nossa vida e cria empecilhos para o dia a dia”, define o psiquiatra. Para Sônia, ações que parecem comuns para a maioria das pessoas geram sofrimento e ansiedade. Moradora do bairro Ana Rech, em Caxias do Sul, ela conta que a sensação de se sentir presa é tão angustiante que sua casa não possui grades nem muros. “Também não durmo com
“O medo é uma função mental útil, nos ajuda. Quando temos medo de algo que pode nos ferir, tomamos medidas que nos protegem. A fobia é algo exagerado, ela limita nossa vida e cria empecilhos para o dia a dia”, explica o psiquiatra Antônio Egídio Nardi
Sônia Marlene da Silva |
Paulo Pasa/O Caxiense
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Juliana Anghinoni Andretta |
Paulo Pasa/O Caxiense
a luz apagada, e não fico em salas com a porta fechada. Preciso saber que posso sair dali se eu precisar.” Em prédios, ela ela usa as escadas, e garante que é uma pessoa de sorte: geralmente não precisa ir além do 5° andar. Se, inevitavelmente isso acontecer, o jeito é chegar com antecedência ao compromisso para vencer os lances de escada. Na universidade onde trabalha, seu posto fica no segundo andar. “Se alguém me pedir para entrar no elevador, eu não vou!”, garante. Viajar, só de ônibus e desses que permitem abrir as janelas, diferente daquele que a levou ao Paraná em 2003, experiência que ela não gosta de lembrar. Na época, a claustrofobia era menos impeditiva do que hoje. “Era um daqueles ônibus com ar-condicionado, com janelas inteiras. Eu não sabia que era assim, nunca tinha viajado em um ônibus desses. Acabei indo, porque foi de última hora. Se fosse hoje, não embarcaria”, lembra. Na ocasião, o marido precisou conversar com o motorista, que ofereceu um lugar para Sônia na cabine, caso ela precisasse. São estas situações de evitação e limitação que caracterizam a fobia, além do medo irracional exagerado em situações comuns, como a fobia de altura, por exemplo, em que o paciente pode se sentir mal ao subir uma escada; ou do
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medo incompreensível, como a fobia de insetos que não chegam a ser ameaças reais. O médico psiquiatra Leonardo Prates de Lima lembra que a fobia também está intimamente relacionada à experiência pessoal do paciente. “O medo pode ser compartilhado por diversas pessoas, já a fobia é algo muito particular, depende da especificidade do trauma. Por exemplo, todo mundo, na frente de um leão, vai sentir medo, isso vai ser algo normal. Na fobia, só aquele indivíduo vai ter aquele tipo de medo, um medo irracional, que desencadeia uma reação emocional intensa”, define. A jornalista Cíntia Hecher, de 31 anos, tem um medo desses bem particulares: palhaços. A fobia começou a se manifestar no início da fase adulta, há cerca de 10 anos, quando um palhaço distribuía balões para o público em uma Festa da Uva. “Eu tinha um pouco de medo de balão, porque me assustava com o estouro. Aí vi o palhaço, os balões, a multidão. Me deu um arrepio”, conta, lembrando que já passou por diversas situações constrangedoras por causa da fobia, muitas delas em público. Como a vez em que, enquanto tomava café com os amigos em um bar, um homem com pernas de pau, maquiagem e nariz de palhaço se aproximou para interagir com o grupo. Cíntia foi amparada pela amiga. “Ela me abraçou, escondeu meu rosto
no colo dela e mandou ele ir embora. Eu tremia, chorava. Tivemos que sair dali”, lembra a jornalista, que hoje ri da cena. Nem os palhaços da televisão se salvam. É só avistar a dupla Patati e Patatá para a jornalista mudar de canal. Nas lojas de brinquedos, ela só entra em último caso – e mesmo assim, evita olhar os bonecos com tufos coloridos na cabeça e pintura no rosto. Antes de comparecer a festas infantis, precisa saber se haverá palhaços, como animadores ou na decoração. “Só de pensar na situação já me dá uma agonia, um aperto no peito, uma ansiedade. O que mais me apavora é o nariz vermelho. É um condutor do medo. Eu tenho consciência de que é ridículo, mas na minha razão isso faz sentido, eu realmente acho que o palhaço vai me fazer algum mal”, afirma. Apesar de a jornalista encarar a fobia com bom humor e rir das situações embaraçosas, a doença é séria e tem sintomas físicos que podem comprometer a qualidade de vida. “Um dos primeiros sintomas é a taquicardia e aumento da transpiração, além de tremores, sensação de tontura, sensação de desmaio e urgência para sair do lugar, encontrar um canal para fugir do medo. É irracional: o medo que ele está sentindo não é proporcional à situação que ele está vivendo”, avalia Leonardo Prates, que já tratou pacientes com fobias distintas, al-
gumas incomuns, como caminhoneiros que desenvolveram o medo de atravessar pontes. É quando o fóbico passa a vivenciar esses obstáculos que o psiquiatra recomenda o tratamento. “Um indivíduo fóbico vai ter uma urgência em tratar sua fobia, mas isso depende do grau de incapacitação que aquela fobia está provocando. Quem tem medo de andar de elevador e trabalha no 15° andar vai precisar tratar”, alerta, lembrando que algumas fobias são mais fáceis de conviver. “Tem fobias que são menos impeditivas, como a aracnofobia: não é sempre que se vai encontrar uma aranha, então talvez este indivíduo possa postergar o tratamento. Depende do grau de limitação que a fobia está provocando na sua vida, normalmente o indivíduo já percebe se precisa ou não de ajuda.” Para a escriturária administrativa Juliana Anghinoni Andretta, de 35 anos, a fobia de dirigir gerava, além de limitações para se deslocar, um sentimento de frustração. Mesmo com a carteira de motorista em mãos, que adquiriu na primeira tentativa de prova prática, em 2001, Juliana ficava ansiosa toda vez que precisava guiar um carro. “Quando co-
mecei a sair com carro do pai, do namorado, fiquei com muito medo de bater, estragar o carro, e acabei dirigindo cada vez menos. Por medo, fui deixando, me acomodando. Era mais cômodo andar de ônibus”, relata Juliana. Quando se mudou de Antonio Prado para Caxias, em 2002, o medo piorou, proporcional à intensidade do trânsito. Foi só quando engravidou que Juliana decidiu vencer a fobia. Procurou uma empresa especializada neste tipo de medo, além de tratamento psicológico, quando a filha já tinha dois meses. “Precisava levar a nenê na escolinha. Foi extrema necessidade, eu não tinha outra opção. Se não fosse pela nenê, eu teria desistido. Foi muito difícil o enfrentamento do medo, eu chorei bastante. E, quando comecei a dirigir sozinha, tremia de medo, passava mal. Depois fui ficando mais segura”, conta. Hoje, o medo deu lugar à satisfação. “Para mim, está sendo uma conquista, cada vez que chego em casa. É um medo que não dá pra explicar, as pessoas que não têm não entendem.” A administradora Neide Fachin Guarda, de 59 anos, entende, mas prefere não mexer com sua fobia. Por enquanto, o medo intenso de sapos é administrável. “Acho que não preciso tratar, porque, como moro
na cidade, não tenho contato com esses bichos. Meu marido quer comprar uma chácara, mas eu já disse: pode comprar, mas troca de mulher”, brinca. Das situações inusitadas que a fobia lhe proporcionou, Neide lembra da vez em que foi ao cinema com uma amiga: “Apareceu um sapo na tela, saí correndo, atropelando todo mundo. Não voltei para ver o filme, fiquei tomando um cafezinho”, conta. No cinema, na televisão ou em revistas, a simples visão de um sapo deixa Neide horrorizada. “Fico meio paralisada, fecho os olhos, me encolho. Dá até uma dor de cabeça, um arrepio. Os olhos daquele bicho, são horríveis.” Enquanto a maioria dos fóbicos desconhece a origem do seu medo, Neide acha que a aversão aos sapos está enraizada na infância, quando dois primos lhe deram um de “presente”, vivo, em uma caixinha de papel. “Na maioria dos casos, mas não em todos, não sabemos a causa. Tenta-se procurar um trauma. Os traumas podem levar à fobia, mas muitas fobias aparecem sem que os indivíduos associem a um acontecimento específico”, diz o médico Egídio. O importante é estar ciente de que o medo irracional tem cura. Mas, para isso, é preciso buscar coragem para tratá-lo.
“Fico meio paralisada, fecho os olhos, me encolho. Dá até uma dor de cabeça, um arrepio. Os olhos daquele bicho, são horríveis”, conta Neide, que não gosta de ver sapos nem em fotografias Neide Fachin Guarda |
Paulo Pasa/O Caxiense
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PLATEIA
O clássico de Victor Hugo no cinema | Teatro de graça na Praça | A voz e as cores de Carmen Miranda
Yangos: às pampas com os ritmos gaúchos e gauchos por Carol De Barba Não espere que um portal para outra dimensão musical se abra quando você apertar o play e o novo CD do Yangos começar a tocar. E acho que nem é esse o objetivo. Em seu segundo trabalho, Às Pampas (2013, com apoio do Financiarte), o quarteto instrumental formado pelos músicos César Casara (piano), Cristiano Klein (percussão), Rafael Scopel (acordeon) e Tomás Savaris (violão) mostra novamente que é possível preservar as tradições, e mais: renová-las. Ao contrário do que muita gente pensa, ser tradicional não é nada quadrado ou sem graça. Muito pelo contrário. Significa criar livre de amarras, seguindo um determinado caminho simplesmente porque é natural. É um momento de criação que só acontece quando
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se conhece muito bem a matéria-prima, quando ela já se tornou inerente ao nosso espírito, faz parte de quem a gente é. Fazendo uma analogia, espero, nostálgica para os campeiros de plantão: é como se, em vez de tirar um pote de milongas, chacareiras, valsas e tangos portenhos congelados do freezer e colocar no microondas por 10 minutos na potência média, o Yangos deixasse tudo isso por horas em um fogo de chão. E não fui só eu que aprovei a gororoba (num ótimo sentido): Lúcio Yanel, “mestre da guitarra pampeana” e tutor de Yamandu Costa, passou por baixo da mesa, mandou soltar os cachorros e até participou de show do quarteto, menina. Se comparado ao álbum de estreia, Tangos e Milongas (2009), Às Pampas parece que vem mais de dentro, do fun-
Paulo Pasa, Divulgação/O Caxiense
do, compreende? No primeiro CD, os tempos eram mais rápidos, havia mais oscilações em uma mesma música ou entre elas, e até os nomes das canções (li o título da faixa 7, Tarataratarataratatatá até decorar) eram mais engraçadinhos. Cinco anos depois, os guris estão mais introspectivos. Mais constantes, mais observadores, menos falantes. Os nomes das 11 faixas, em vez de chamar para a brincadeira, convidam à reflexão, à apreciação da paisagem gaúcha/ gaucha (como Sombra dos Parreirais) e da vida no campo (Sereno, Com a Lua e Ferro, lenha e barro, por exemplo). Um convite para lagartear, sossegar, estar “às pampas”. Yangos – Lançamento do CD Às Pampas
QUA. (6). 20:00. R$ 18 e R$ 9 (meia entrada). Teatro Municipal
CINE
Hugh Jackman. Russell Crowe. De Tom Hooper
OS MISERÁVEIS O musical, que rendeu críticas à performance vocal de Anne Hathaway, também lhe deu uma indicação ao Oscar de Atriz Coadjuvante pela interpretação de Fantine. Na França do século XIX, Jean Valjean é um ex-prisioneiro que luta para sobreviver. Sua vida muda quando ele encontra a pequena Cosette, filha de Fantine. Adaptado da obra de Victor Hugo. 8 indicações ao Oscar. CINÉPOLIS 14:00-18:20-21:50 GNC 15:00-18:10-21:20
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O LADO BOM DA VIDA * Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de responsabilidade dos cinemas.
Uma crise agressiva levou o professor Pat Solitano a ser internado em uma clínica psiquiátrica. Ao sair, ele tenta retomar sua vida, o que inclui se reconciliar com a ex-esposa. No meio do percurso, porém, ele conhece Tiffany, uma mulher agressiva que tem dificuldade em aceitar a morte de seu marido. Termos sérios tratados com bom humor. Com Robert De Niro. Bradley Cooper. De David O. Russell. Estreia CINÉPOLIS 14:10-17:00-19:40-22:20 12 GNC 16:45-19:20-21:50
DJANGO LIVRE 2:02
INATIVIDADE PARANORMAL Não é somente mais uma paródia de filmes de terror, como é mais uma paródia de filmes de terror com Marlon Wayans (de Todo Mundo em Pânico e As Branquelas). Aqui, ele assina o roteiro e interpreta Malcolm, o protagonista que se muda para uma nova casa com a esposa Keisha. Lá, ela é possuída por um fantasma, o que causa problemas à vida sexual do casal. Com Marlene Forte. Nick Swardson. De Michael Tiddes. Estreia GNC
13:00-18:00 |
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Jamie Fox. Leonardo DiCaprio. De Quentin Tarantino
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O ex-escravo Django Freeman (Jamie Foxx) e o dentista Dr. King Schultz (Christoph Waltz) formam uma dupla de caçadores de recompensas. Nos Estados Unidos pré-Guerra Civil, Django é comprado por Schultz para ajudá-lo na busca de um trio de assassinos, ex-feitores da fazenda onde Django era escravo. Em troca, Schultz promete alforriá-lo. Os dois funcionam tão bem como parceiros, que decidem permanecer juntos. Entusiastas irão idolatrar Django Livre. Os simpatizantes vão gostar, mas a obra, por si só, não deve transformá-los de meros apreciadores em fãs incondicionais. 2ª semana
★★★★★ CINÉPOLIS 18:00-21:30 GNC 14:50 | 21:30
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SAMMY: A GRANDE FUGA
JOÃO E MARIA – CAÇADORES DE BRUXAS
Parece que os animais aquáticos tem agradado roteiristas e diretores mundo afora. Depois de Procurando Nemo, vários outras animações tentaram pegar carona no cenário antes pouco explorado, como O Mar Não Está Para Peixe e O Espanta Tubarões. O belga Sammy, agora com uma segunda edição, tem até a trama parecida. Pode ser divertido, mas dificilmente alcançará o original. De Ben Stassen. 3ª semana CINÉPOLIS 3D 13:30-15:50 (EXCETO SÁB. (2) e DOM. (3))
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AS AVENTURAS DE TADEO 1:33
De Sarah Polley
ENTRE O AMOR E A PAIXÃO O título em português não é dos mais criativos, mas resume bem a trama. Em uma viagem a trabalho, a jovem Margot conhece Daniel, por quem desenvolve empatia. Um conjunto de coincidências faz com que os dois se apaixonem, enquanto Margot trava uma luta interna: ela tem um relacionamento de 5 anos com o namorado Lou. Com Michelle Williams e Seth Rogen. 2ª semana ORDOVÁS SEX. (1°) 19:30. SÁB. (2) e 14 DOM. (3) 20:00 1:56
O RESGATE O criminoso Will Montgomery cumpriu 8 anos de prisão após um assalto a banco mal sucedido. Após a experiência, decidiu largar essa vida e se reconciliar com sua filha de 14 anos. Só que o ex-parceiro de Will não se conforma de não ter recebido sua parte do dinheiro do assalto e o chantageia, sequestrando a garota. Will parte para um novo assalto, desta vez para salvar a vida da filha – motivo nobre, né?! Com Josh Lucas. Danny Huston. De Simon West. 2ª semana CINÉPOLIS 13:10-19:10 GNC 14:30
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De Enrique Gato
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O pedreiro Tadeo sonha desde criança ser arqueólogo. A oportunidade surge quando ele é confundido com um famoso profissional da área. Na confusão, acaba sendo levado para Machu Picchu, onde tenta impedir uma quadrilha de saquear a cidade lendária. Tem o mocinho divertido, o amigo atrapalhado, a mocinha bonitona e o cãozinho carismático. E tem também referência a Indiana Jones e a Star Wars (pequena, mas tem), o que é sempre bom. Pré-estreia
A censura é de 14 anos – o que, apesar do que sugere graficamente o cartaz do filme, limita as cenas de sangue – e o conto é para crianças, mas os adultos que cresceram ouvindo a história de João e Maria (os irmãos aprisionados em uma casa de doces) devem se interessar mais pelo longa do que a nova geração. Com Jeremy Renner. Gemma Arterton. De Tommy Wircola. 2ª semana CINÉPOLIS 3D 13:20-17:40 | 3D 15:30-19:50-22:00 GNC 3D 13:40-15:50 | 3D 17:5014 20:00-22:00 1:23
CINÉPOLIS 3D 13:30-15:50 (SOMENTE SÁB. (2) e DOM. (3)) L 1:32 De Ruben Fleischer
CAÇA AOS GÂNGSTERS
Daniel Day-Lewis. De Steven Spielberg
LINCOLN Em 1865, o 16° presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln (aquele que estampa as notas de 5 dólares), tenta aprovar a emenda constitucional que acabaria com a escravidão. Concomitante, tenta conduzir os Estados do Norte à vitória durante a Guerra Civil, já que os sulistas são contra a abolição. Apesar da guerra como pano de fundo, não espere um Spielberg tradicional: longa se debruça muito mais sobre os diálogos e os bastidores do poder do que sobre a guerra em si – o que não o torna ruim (afinal, 12 indicações ao Oscar). Com Sally Field. 2ª semana CINÉPOLIS 16:00-21:40 GNC 15:30-21:10
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Em 1949, o mafioso Mickey Cohen (Sean Penn) é o chefão de Los Angeles. Criminosos, policiais, políticos: todos estão sob seu controle. Isso até uma equipe secreta de policiais tentar acabar com a festa, o que não promete ser fácil. “Você está falando com Deus. Pode jurar por mim” é a resposta de Cohen à súplica “Sinto muito, sr. Cohen, nunca mais vai acontecer. Juro por Deus”. Boooh. Com Josh Brolin. Ryan Gosling. Estreia CINÉPÓLIS 14:20-17:10-20:00-22:30 GNC 13:50-16:30-19:10-21:40
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DE PERNAS PRO AR 2 Pronto, a comédia de Roberto Santucci já conseguiu chegar a 4 milhões de espectadores, ou seja: bateu a maior bilheteria nacional de 2012. Já pode sair de cartaz, né? Com Ingrid Guimarães. Maria Paula. 6ª semana GNC 13:30-18:45 (14:00-19:00, somente no dia 6, ci12 nematerna) 1:35
litoral
Luto na praia
10º Interpraias de Pesca
Se não fosse a tragédia que vitimou 235 jovens em uma casa noturna em Santa Maria, na madrugada de domingo (27), o final de semana nas praias de Torres, Arroio do Sal, Areias Brancas, Curumim e Capão da Canoa teria 18 atrações, entre música e teatro. Porém, em respeito as vítimas da tragédia e seguindo o luto oficial de 7 dias decretado pelo governador do Estado, Tarso Genro, os eventos que seriam promovidos pelas prefeituras foram cancelados.
Circuito Futevôlei Sesc
Sons do cinema ao vivo
+ eventos SÁB. (2). 8:00. Sociedade Amigos de Arroio do Sal (SAAS). Gratuito. Arroio do Sal DOM. (3). 9:00. Sesc. Gratuito. Arroio do Sal
A única atração que não foi cancelada é o espetáculo musical Clássicos de Cinema, da cantora lírica Cristina Sorrentino. Com luzes e projeções de vídeo, o ambiente será uma espécie de cinema com trilha sonora ao vivo. No repertório, clássicos das telonas como As Time Goes By, de Frank Sinatra, do clássico romântico Casablanca; além de Smile, do filme Tempos Modernos, de Charles Chaplim e Manhã de Carnaval, trilha sonora do filme Orfeu Negro, além de outras canções que embalaram filmes do passado. Segundo o organizador Sandro Lopes, o não cancelamento do evento deve-se ao estilo do espetáculo, com canções eruditas e sem clima de festa. Uma homenagem às vítimas da tragédia em Santa Maria está sendo preparada.
Eduardo Carneiro, Divulgação/O Caxiense
SÁB. (2). 21:00. De R$ 20 a R$ 40. Centro de Eventos da Ulbra. Torres
Esporte na areia
Se a música e o teatro não ocorrem, no litoral terá futebol de areia. É mais uma rodada do Praiano 2013, em Torres. Veja abaixo os jogos deste final de semana, que têm entrada gratuita.
Dr. Pé x Adalma | DOM. (3). 16:00 Unidos x Sta. Terezinha | DOM. (3). 17:00 Anjos da Rua x Bebedores | DOM. (3). 18:00 Passargada x Auto Brilho Car/Oberdan |DOM. (3). 19:00
Edital da Citação - Cível
Edital de Citação - Cível
4ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
6ª Vara Cível - Comarca de Caxias do Sul
Prazo de: 20 (VINTE) dias. Natureza: Revisão de Contrato Processo: 010/1.08.0011152-7 (CNJ:.0111521-80.2008.8.21.0010). Autor: Renato Iplinski. Réu: Felipe Pedrosa. Objeto: CITAÇÃO de Felipe Pedrosa, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no PRAZO de QUINZE (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial.
Prazo de: 20 (vinte} dias. Natureza: Cobrança Processo: 010/1.11.0011977-9 (CNJ:.0041069-40.2011.0.21.00/0}. Autor: Super Pneus Importação e Comércio Ltda. Réu: Maria Luiza Deon Bandeira e outros. Objeto: CITAÇÃO de Maria Luiza Deon Bandeira e Airto Jose Bandeira, atualmente em lugar incerto e não sabido, para, no PRAZO de QUINZE (15) dias, a contar do término do presente edital (art. 232, IV, CPC), contestar, querendo, e, não o fazendo, serão tidos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial.
Caxias do Sul, 01 de novembro de 2012. SERVIDOR: Osmar Cezar da Silva. JUIZ: Sergio Augustin.
Caxias do Sul, 12 de dezembro de 2012. SERVIDOR, Maria Gorete Grisa. JUIZ: Silvia Muradas Fiori.
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Wilson Dias/ABr, Divulgação/O Caxiense
MUSICA + SHOWS SEXTA-FEIRA (1) The Cotton Pickers
22:30. R$ 20 e R$ 15. Mississippi
Daniel e Gaita
21:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol
Dilemas
23:30. R$ 5. Cachaçaria Sarau
SÁBADO (2)
22:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol
Pagode Jr + DJ Gilson
22:30. R$ 20. Portal Bowling
Jack Brown + DJ Alemão
23:00. R$ 15 e R$ 20. Buku’s Anexo
Rogers e Guto Peixoto
23:00. R$ 5. Cachaçaria Sarau
Noite silencia em respeito aos mortos de Santa Maria Pelo menos 8 casas noturnas de Caxias do Sul suspenderam sua programação neste final de semana, como forma de manifestar o luto pela tragédia ocorrida em Santa Maria no último domingo (27), quando um incêndio deixou 235 mortos e mais de uma centena de feridos. Bistrô Brasil Tchê, Bulls, Level, Olimpo, Pepsi Club, Place des Sens, Upside, Xerife e Vagão Classic cancelaram ou adiaram os eventos programados. “...conclamamos a todos que neste momento aproveitem o final de semana que se aproxima com as pessoas que mais lhe são caras, e que por vezes, dada a rotina do dia a dia, esquecemos de valorizar”, sugere a nota oficial divulgada pela direção do Vagão. Divulgação/O Caxiense
Noite Solidária 23:30. R$ 15 (verba revertida ao Hospital de Caridade de Santa Maria). Nox Versus Pátria & Querência
DOMINGO (3) Pagode Jr + Jackson & LuhAnne
22:30. R$ 20. Portal Bowling
QUARTA-FEIRA (6) Rafa Gubert & Tita Sachet
22:00. R$ 20 e R$ 15. Mississippi
Jhonatan e Carlos
21:00. Gratuito. Paiol
QUINTA-FEIRA (7) Mersey Trio
22:00. R$ 18 e R$ 12. Mississippi
Grupo Macuco
21:00. R$ 8 e R$ 6. Paiol
Templo do blues
O palco do Mississippi vai ficar pequeno para os lajeadenses da Just Blues, que conta com 6 integrantes: Xilo (guitarra solo e vocal), Guma (Baixo e backing vocal), Jones Fiegenbaum (Guitarra e backing vocal), Diego Gueno (Guitarra Solo e ritmo), Ito Feldens (bateria e backing vocal) e Vicente Breyer (Teclado e Backing vocal). Formada em 2001, essa é a primeira vez da banda no bar que Joes Fiegenbaum define como “um templo do blues no Brasil e na América Latina”. No repertório, clássicos de B.B. King, Freddie King, Eric Clapton, The Animals e muito blues de Chicago. SÁB. (2). 23:00. R$ 20 e R$ 15. Mississippi blues
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MUSICA
Charme argentino na pista
A bela DJ argentina Antonela Giampietro assume as pickups do Havana Café com o melhor do gênero deep house, sua especialidade. Quem já assistiu a hermana em ação, garante que sue groove é inconfundível. E que as mais de 11 mil curtidas em sua página oficial no Facebook não são graças apenas ao rostinho bonito.
Fotos: Divulgação/O Caxiense
SÁB. (2). 23:30. R$ 15 a R$ 40. Havana Eletrônica
O que é que a baiana tem
Marcada originalmente para o dia 31 de janeiro, mas adiada em razão de luto pela tragédia em Santa Maria, a primeira edição de 2013 da série Grandes Nomes, que homenageia ícones da música brasileira e latino-americana, presta tributo à cantora e atriz luso-brasileira Carmen Miranda. O espetáculo terá apresentação de Ana Jardim e banda e a produção musical é de Lázaro Nascimento. O que é que a baiana tem, Chica Chica Boom Chic e Tico-Tico no fubá são alguns dos clássicos imortalizados na voz de Carmen Miranda. QUI. (7). 21:00. Gratuito. Ordovás
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Jocemar Chagas, Div./O Caxiense
PALCO
Exército de um homem só Sidnei Pereira de Oliveira, do Teatro Noscego, de Carazinho, é Aristão – e outros 29 personagens – em As façanhas de Aristão, o desafortunado. Aristão é um homem pobre que luta pela sobrevivência. A história se passa durante a conquista da Pérsia pelo exército de Alexandre, O Grande, atá a sua morte na Babilônia. O que assistimos é a perspectiva de Aristão, que gastou oito décimos da vida fugindo e roubando para sobreviver, um décimo trabalhando honestamente e menos de um décimo vivendo como um rei, para morrer como tal. O texto e a direção são de Jocemar de Quadros Chagas. SEX. (1) e SÁB. (2). 20:30. R$ 20, R$ 15 (antecipado) e R$ 10 (meia-entrada). Teatro Municipal. 1:10
Ramon Munhoz, Div./O Caxiense
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Palhaços em crise
Dois palhaços, interpretados por Janio Nunes e Paulo Macedo, com supervisão de Davi de Souza, salvam a programação cultural deste fim de semana em Caxias. Em Cadê o Circo - Cia Garagem, os homens que trabalhavam na limpeza e organização do picadeiro perdem o emprego quando o circo vai embora. Com o sonho de divertir plateias, eles administram a crise e decidem montar seu próprio espetáculo. SÁB. (2). 10:00. Praça Dante Alighieri. | 17:30. Parque dos Macaquinhos | L DOM. (3). 17:30. Parque dos Macaquinhos. Gratuito 0:40
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Endere
os
cinemas: CINÉPOLIS. AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB. DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CARTEIRINHA. | GNC. rsc 453 - km 3,5 - Shopping Iguatemi. 3289-9292. Seg. qua. qui.: R$ 14 (inteira), R$ 11 (Movie Club) R$ 7 (meia). Ter: R$ 6,50. Sex. Sab. Dom. Fer. R$ 16 (inteira). R$ 13 (Movie Club) R$ 8 (meia). Sala 3D: R$ 22 (inteira). R$ 11 (meia) R$ 19 (Movie Club) | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316. R$ 5 (inteira). R$ 2 (meia) |
MÚSICA: Bier HauS. Tronca, 3.068. Rio Branco. 3221-6769 | BOTECO 13. Dr. Augusto Pestana, s/n°, Largo da Estação Férrea, São PelegrinO. 3221-4513 | bukus anexo. Rua Osmar Meletti, 275. Cinquentenário. 3215-3987 | BULLS. Dr. Augusto Pestana, 55. Estação Férrea. 3419.5201 | CACHAÇARIA SARAU. Coronel Flores, 749. Estação Férrea. 34194348 | cond. Angelo Muratore, 54. Dellazzer. 3229-5377 | HAVANA. DR. AUGUSTO PESTANA, 145. mOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEVEL CULT. CORONEL FLORES, 789. 3223-0004 | Mississippi. Coronel Flores, 810, São Pelegrino. Moinho da Estação. 3028-6149 | NOX VERSUS. Darcy Zaparoli, 111. vilaggio Iguatemi. 8401-5673 | OLIMPO MUSIC. PERIMETRAL BRUNO SEGALLA, 11655, São Leopoldo. 3213-4601 | PAIOL. FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PEPSI club. Rua Guerino Sanvitto, 1412. Villaggio Iguatemi.3019-0809 | PORTAL BOWLING. RS 453, KM 2, 4140. SHOPPING MARTCENTER. 3220-5758 | VAGÃO CLASSIC. JÚLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 TEATROS: teatro municipal. Doutor Montaury, 1333. Centro. 3221-3697 | CASA DE TEATRO: Rua Olavo Bilac, 300. São Pelegrino. 3221-3130 galerias: campus 8. Rod. RS 122, Km 69 s/nº. 3289-9000 | ESTAÇÃO SAN PELEGRINO. Av. Rio Branco, 425. São Pelegrino. 3022-6700 | GALERIA MUNICIPAL. DR. MONTAURY, 1333, CENTRO, 3215-4301 | museu municipal. VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | ORDOVÁS. Luiz Antunes, 312. Panazzolo. 3901-1316 | SESC. MOREIRA CÉSAR, 2462. pio x. 3221-5233 |
Legenda Duração
Classificação
Avaliação ★ 5★
Cinema e Teatro Dublado/Original em português Legendado Ação. Animação. Artes.Circenses. Aventura Bonecos. Comédia. Documentário. Drama Fantasia. Ficção.Científica. Faroeste Infantil. Romance. Suspense. Terror. Musical. Policial.
Música Blues. Coral. Eletrônica. Erudita. Folclórica. Funk. Hip.hop Indie. Jazz. Metal. MPB. Pagode. Pop. Reggae. Rock. Samba. Sertanejo. Tango. Tradicionalista
Dança Clássico. Folclore. Hip.hop
Contemporânea. Flamenco. Forró. Jazz. Dança.do.Ventre Salão.
Artes Acervo. Fotografia. Pintura.
Desenho. Grafite.
Diversas Escultura. Gravura. Instalação
CA
MA RIM
Marcelo Aramis
DVD no palco
Em época de vacas magras na agenda cultural, até um DVD vira atração no palco do Zarabatana. O Ordovás lançou uma programação especial até o final de fevereiro, o happy hour Clássicos de Verão. Com apoio da locadora San Remo, o bar exibe DVDs de música em um telão. O evento ocorre de segunda a quintafeira, a partir das 18:30, com um dia para cada gênero: rock nacional nas segundas, samba às terças, rock internacional às quartas e MPB às quintas. É o que tem para hoje. A atração tem entrada franca (era só o que faltava cobrar ingresso).
A estreia do Rei
Com produção de Anderson Aguzolli, Elias Hoffman e FTF, o Submundo Alternativo lança neste domingo (3), com sessões às 17:00 e 17:30 no cinema do Ordovás, o curta O Rei está morto, contemplado pelo Financiarte. Produzido em stop motion, o filme é inspirado no jogo de Xadrez. Após a morte do Rei Negro, o Rei Branco envia o príncipe Nescius para conquistar a Coroa da Escuridão e despojar a Rainha Interpretas. Entre a pré-produção (construção de cenários e de 8 bonecos principais e 35 coadjuvantes e figurantes) e a gravação (12 mil fotos), o grupo dedicou um ano de trabalho aos 22 minutos do curta. Cerca de 15 pessoas se envolveram na produção. Luis Feier Motta e Zica Stockmans fazem as vozes. A direção é de FTF.
Arte
Pela primeira vez em 165 edições, O CAXIENSE não publica a página de Artes. Estão em cartaz a exposição Atelier Revisitado, de Márcia Casal, na Galeria Municipal e Capelinhas: Memória e Fé, no Museu Municipal. Ambas já foram destaque na nossa agenda cultural, que espera, na próxima semana, poder dar espaço para uma nova exposição. Além destas, somente Na Beleza de Caxias, a Natureza em Cores, com desenhos de crianças da rede municipal de ensino, que ilustram o Calendário 2013 da Secretaria do Meio Ambiente. O concurso cultural que elegeu os 12 vencedores teve 1.185 inscritos. A mostra está na Estação San Pelegrino. 1.fev.2012
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MODA E BELEZA por Carol De Barba
Customize o abadá e faça bonito no Bloco da Velha
A primeira é para os mais habilidosos. O xadrez do abadá do Bloco da Velha é um verdadeiro convite aos trabalhos manuais. Experimente rebordá-los, ou bordar apenas os de uma determinada cor com miçangas, lantejoulas, pedrarias e linha de lurex. Alguns desses itens também podem ser aplicados usando cola para tecido, que facilita o trabalho. Um simples recorte já pode deixar o abadá de cara nova. É possível transformá-lo, por exemplo, em uma regata com estilosas costas modelo nadador. Primeiro, recorte a ribana da gola (tente passar a tesoura bem rente à costura com o algodão, mas sem desmanchá-la, pois o acabamento fica melhor) e as mangas. Depois, as costas (use uma regata que você tenha em casa como referência. Se você tem mais dificuldade, coloque uma folha vegetal sobre ela, copie o formato, recorte, e risque no abadá com um lápis preto macio). Para finalizar, peque uma fita mimosa bem colorida, ou até mesmo uma tira de um tecido com paetês e brilho, e amarre o centro das costas, transformando num cordão. Você também pode simplesmente acinturar o abadá usando a técnica da passamanaria. Essa dica é bacana para crianças, por exemplo, porque tem como transformar a camiseta em um vestido. E é bem simples: marque a linha da cintura usando lápis preto macio. Escolha a fita ou uma tira de tecido que fará as vezes de cinto (bem longa, de preferência, para abusar da criatividade nas amarrações) e meça a largura. Nessa medida, faça diversos cortes verticais onde você marcou a cintura da camiseta. Quando mais próximos, mais franzidinho e detalhado ficará. Amarre com um laço nas costas, nas laterais.
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Estilo além da folia
Fotos: Divulgação/O Caxiense
Quem pensa que para participar do Bloco da Velha, no dia 10 de fevereiro, basta adquirir o abadá (à venda na livraria Do Arco Da Velha, por R$ 25), comparecer à concentração (começa às 14:00, ao lado da livraria) e seguir o trio elétrico, está muito enganado. Para muita gente, a função começa assim que a camiseta, obra da designer gráfica Camila Cornutti, cai nas mãos do folião: é hora de customizar o seu abadá. Para te ajudar com essa tarefa, mesmo que você não tenha muitas habilidades manuais, a coluna tem dicas valiosas. Confira:
Quem quer entrar no clima de carnaval mas dispensa o abadá pode apostar nos maxicolares coloridos e neons. O acessório também é uma ótima opção para quem não quer investir muito na fantasia, já que combinado com uma roupa em tom mais sóbrio pode ser usado o ano todo, especialmente no verão. A loja virtual Kamerata lançou, inclusive, peças em cores que homenageam as principais escolas de samba do país.
Beleza
O Senac Caxias do Sul está com as inscrições abertas para o curso de Cabeleireiro. A capacitação tem início no mês de março e as inscrições já podem ser realizadas na escola (Júlio de Castilhos, 3638). As aulas acontecerão de segunda a quinta-feira, das 13:30 às 17:30. Mais informações pelo 3225-1666.
VITRINE CARA LAVADA
mais jovem
Um das maiores controvérsias entre os produtos de beleza para os homens está na desagradável sensação de pele melecada. Na busca da solução deste problema a Natura desenvolveu o Hidraturbo, um hidratante não oleoso e de rápida absorção que controla o brilho e a oleosidade da pele masculina.
Enriquecido com um coquetel de vitaminas o Complexo Facial 5 em 1 foi desenvolvido para proporcionar à pele efeito tensor, calmante, hidratante e antienvelhecimento. Por conter filtro solar fator 15 ainda protege contra os raios UVA e UVB, e pode ser utilizado mesmo após o barbear. Complexo Facial 5 em 1 Active Men Vita Derm | Natura | R$ 50
Hidraturbo | Natura | R$ 42,80
pós-barba
INDOLOR
De textura cremosa e rápida aplicação, o creme depilatório é uma opção rápida e indolor para se livrar dos pelos no peito, costas, braços, pernas e axilas. O produto deve ser aplicado sobre a pele seca e limpa e removido após 10 minutos com o uso de uma toalha ou espátula, mas não deve ser utilizado no rosto ou cabeça.
Irritação por uso de lâminas de barbear é um problema que já tem solução. Produtos como o Extreme Confort tem uma fórmula eficiente que proporciona alívio imediato para as irritações causadas pelo barbear. Espuma e Balsamo pós barba Extreme Confort | Nivea | R$ 13
faxina
Creme Depilatório Man Depiroll | R$ 20
Por consequência de um cabelo quase sempre oleoso, homens sofrem inúmeras vezes com a caspa e cabelos quebradiços. Este shampoo da Clear não é aconselhado para uso diário em razão de sua composição mais forte, mas a sensação de limpeza vem logo no primeiro dia de uso.
na mala
Com perfume compatível com o perfil masculino e composição suave este shampoo é uma ótima opção para uso em viagens e academia.
Clear Men Anticaspa Queda Control | Clear | R$ 22
Fotos: Julio Soares, Objetiva Fotografias, Div./O Caxiense
Shower Gel Cabelo e Corpo | O Boticário | R$ 20
Baú de tesouros
Lembranças e brincadeiras de infância. Do tempo em que a caixa de brinquedos era mágica, um verdadeiro baú de tesouros. Esse é o clima da coleção de OutonoInverno 2013 da Dedeka. As peças das linhas bebê, primeiros passos e infantil vêm em cores mais claras, com estampas florais, poás, de ursinhos, pinguins, carrinhos antigos, peões e jogos de xadrez. A novidade é a linha homewear: jogos de lençóis para berço em meia malha e em microsoft, mantas, kits de paninhos de boca, naninhas, capas em malha polar e mais. Os produtos já começaram a chegar às lojas. 1.fev.2012
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