Jornal trofeus da pesca 234

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Jornal Pesca Ecologia

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Odeir Rodrigues de Souza

Sartorato -

Editor Jornal Troféus da Pesca Desde Fevereiro /1998

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Jornalista responsável Manual do Navegador

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É formado em Jornalismo com especialização em Marketing, pesca desde os 10 anos de idade em rios, represas e mar, tanto com isca artificial como natural. O amor pela pesca esporti-

va é tanto que além praticá-la como esporte a desenvolve como profissão. Foi editor e diagramador do Jornal Pesca Dinâmica desde sua criação em janeiro de 2005 até o final em janeiro de 2017. Também foi jornalista/colaborador do portal Caravana da Pesca. Atualmente é guia de pesca da Ação e Emoção Pesca Esportiva com atuação em Paranaguá (PR), guia particular para pescaria em áreas de baía, costeira e alto mar no litoral paranaense

Jornalista Tribuna do Paraná Coluna Pesca e Ecologia Maio/1999 a maio/2015

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Apresentador do Programa Pesca Brasil e Pesca e Ecologia de Agosto de 2005 a Fevereiro de 2015

- Jornalista profissional MT - 4619/PR

Os predadores de hoje serão a vergonha de seus filhos e netos de amanhã! Sendo no futuro muito “mal lembrados”, ou completamente esquecidos”... Índice de Lojas, Náuticas, Marinas, Pesque Pagues, Pesqueiros, Fabricantes e outros

Nome

Agro Pesca Iguaçu Agro P Araucária Alex Pescatur Alquieri Tur Amigo da Pesca Arsenal da Pesca Aviário R. Criador Ação e Emoção Barco Hotel Bonança Bechara Bom Pescador Breda Pesca Cabana Pescador Capotaria Náutica Carpus Cataia Classic Vidros Dermofórmulas Digi Letras Dik Mar

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17 3058-5286 06 3643-1855 08 (41)99959-6650 17 4101-0799 15 3672-6467 02 3030-1434 04 3385-6571 13 99152-2943 06 (65)99906-1934 23 (34) 3241-0433 07 3555-1784 17 3372-4921 10 3256-1545 23 (41) 99199-3951 07 3155-6723 04 99632-9761 08 3364-1286 08 3376-8708 12 99968-3040 04 3283-6087

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Dom Henrique Ecofish Empório Pescador Famma Turismo Fishing House Fort Car Fragata Fugita Sports Fuji Pesca F.S Inox Golfinho Pesca Grandi Salvados Hf Náutica Hobby Pesca Jamil Pesca J.B Custom Rods Kapazi Lambarimar Loba do Mar Manutec

10 4101-2392 17 3278-8415 08 (41)3453-1830 21 3277-4000 15 3248-7070 08 3673-2386 21 (41) 99672-6207 17 3245-7375 08 3332-7448 24 (41) 99923-5705 06 3349-2392 09 3247-0281 28 3079-8888 05 3222-7961 20 99675-2938 06 99699-9229 27 2106-0900 09 3332-4992 12 3027-7788 15 3377-3995

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Marina Sete Mares 23 99978-0513 Marina Velamar 26 (41) 3442-1909 Messias Fishing 16 3354-3054 Metalurgica Gusso 15 3222-3498 Millenniunn 16 3356-4293 Mina d’água 08 99613-7893 Mundo da Pesca 11 3621-0760 Nativus 07 3155-6723 Náutica Carrecar 21 3287-4720 Náutica Jairomar 10 3346-0264 Navegar 24 3027-3306 O Pesqueiro do ahú 04 3019-6752 Panificadora Kalu 04 3383-5163 Pantanal 24 3224-8114 Paraná Pesca 14 3247-7777 Pastelaria Kubo 17 (41) 3423-2336 Pedra Branca II 22 (67) 99897-6449 Pescamar 14 (41) 3453-3573 Peixaria Santa Clara 22 3264-4014 Pescaria Oceânica 23 (41) 98492-2637

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Pesca Tropical Pesk Sul PHC Fishing Store Pousada Sossego Precision Porto M. Oceania Recanto do Bass Rick Auto Peças Rio Prata Pesca Salvaro Pesca Santpar Scheneider Naval SOS Náutica Tactical Dacs Tropical Frog Tucunaré Turma do Choma Winner WM Xomano Pesca Yamanáutica

04 3095-5780 10 3058-2800 16 3372-0479 10 (18) 3287-1126 01 3277-1438 26 (41) 3423-1831 09 99131-0246 19 3082-4886 04 3224-4678 26 3255-4254 15 (41) 3491-1011 16 3283-5893 22 3332-6848 27 (54) 3337-2180 05 (47) 3642-0876 04 3244-9948 20 99989-8178 24 3671-3395 17 (11) 4056-5722 09 99209-5705 03 3333-3738

Capa: Odeir Rodrigues de Souza - Pescada - Ilha das Palmas - Pr

Jornal

Troféus da Pesca Jonalista Editor Reinaldo Sartorato Jornalista - reg prof. 4619/19/59

Fone:Rua(41) 3534-7386 / whatsapp 99134-2121 das Garças, 347 - Jardim D. Roza - CEP 83.045.560 - São José dos Pinhais/PR Odeir - jornaltrofeusdapesca@gmail.com Sartorato - trofeusdapesca@gmail.com

Jornalista/Reporter Marcelo S. Sartorato Jornalista - MT-0009413/PR

Editora Responsável Editora SS Pesca Paraná Ltda CNPJ 04.674.318/0001-09

*As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do Jornal.

Diagramação/Revisão Eliane M. L. S Sartorato Jornalista - MT-0009392/PR

Distribuição gratuita

Impressão Gráfica Nei Gráfica 41 8530-1113

Colaborador Odeir Rodrigues de Souza Jornalista - reg prof. 3826/15/33

O Jornal Troféu da Pesca é editado mensalmente pela Editora SS Pesca Paraná, tendo o perfil informativo no esporte da pesca esportiva e a preservação do meio ambiente, sendo a sua distribuição totalmente gratuita. Os colaboradores desta edição declaram estar cientes de que o fazem gratuita e espontaneamente, de acordo com a sua disponibilidade de tempo e material, aproveitando a oportunidade para a divulgação temporária de suas “obras”, em espaço pré-doado em nosso veículo a terceiros, tendo livre autonomia para escolha do material publicado, sendo diretamente responsáveis pelas suas obras, e despesas, submetendo-se assim a nossa disponibilidade de pauta e espaço, sem vínculo de periodicidade ou continuidade. Colaboradores: - Causos: (Oriel Ballan) - Capitania dos Portos do Paraná - Comunicação Social (1º Tenente (RM2-T) Kelly Cristhine Frizzo


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Atrapalhadas de uma pescaria Em 1977, a turma que era fera: Zinho, Leomir, Luiz da Ciaxa, Cocada, Vicente, Zequinha (in memorian), foram pescar em Cuiba – Poconé – Porto Cercado – Pantanal – Mato Grosso. Como a região tem mosquito para dar e vender, a mãe do Leomir, a Dona Leonor (in memorian) confeccionou mosquiteiros de filó, mas os mosquiteiros eram para as barracas – na verdade era um enorme véu que se colocava em cima da barraca. Na beira do rio as barracas pareciam noivas bem gordas, e o mosquiteiro resolveu bastante o problema dos mosquitos. A turma foi paramentada e levaram bastante comida e principalmente ingredientes para preparar lanche para levar na voadeira, e claro não podia faltar cachaça e desta vez foi a com coquinho. Duas voadeiras de 25 estavam à disposição, então a turma foi dividida em dois grupos. No primeiro dia pescamos na Baía das Conchas, estávamos bem fornecidos com lanches, cigarros, cachaça com coquinho, tanques cheios e mais 100 litros de gasolina de reserva. A pescaria foi espetacular, era jogar a vara na água e puxar cacharras, pintados, dourados, peixe palmito e piranhas. Já estávamos pensando no preparo da janta e com as traias arrumadas para voltarmos quando o pessoal da nossa voadeira – pilotada pelo Zequinha – que é mateiro, resolveu lançar mais uma vez. Então, escureceu e cada voadeira tomou um rumo diferente, a voadeira pilotada pelo Leomir virou à esquerda e nós fomos em frente.

Não sei porque o Zequinha não virou à esquerda, talvez pela escuridão ou quem sabe pelas cachaças coquinho tomadas a mais, o certo é que entramos numa lagoa enorme e logo avistamos uma luz de lampião. Não se enxergava nada, além da fraca luzinha e logo nos chocamos com a trapiche. Fomos recebidos por um senhor que aproximou o lampião. Zequinha, nosso piloteiro, pediu informação para voltarmos para o rio. O senhor explicou detalhadamente, tomamos o rumo e navegamos, por uns 20 minutos quando nos deparamos novamente com a luzinha do lampião. Novamente fomos cordialmente recebidos e com a maior calma do mundo tudo nos foi explicado novamente, mas com um detalhe bem importante: se atentem aos aguapés ali da frente, a assim que os vir pegue a esquerda e encontram o rio. E assim foi feito, o Zinho estava ligado e quando viu os aguapés logo gritou e viramos à esquerda e voltamos para o rio. Mas, caros leitores, quando o negócio começa errado é difícil melhorar no final, e para sorte geral acabou a gasolina, o cigarro e cachaça nessa ordem e num prazo de 05 minutos. Penso que faltava uns 03 quilômetros para o acampamento. Já estávamos apoitados no barranco quando fomos socorridos pelo Leomir. Acontece que no silêncio do rio o Leomir, que estava ligado, logo percebeu que estávamos perdidos ou que o combustível tinha acabado. Portanto, voltou em socorro e trouxe mais combustível e cigarros, a cachaça achou por bem deixar para tomarmos quando em terra firme. E logo, foi dando uma lição de vida quando nos encontrou: - Já não avisei que não é para encostar no barranco de noite tem onça. Saiam logo daí, quando for assim joguem a poita no meio do rio. Não se brinca aqui no pantanal. Senão fosse o Santo Leomir, talvez essa história tivesse um final bem pior.

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Os maiores animais Aquáticos, já capturados.

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Na costa do estado de Maine, nos Estados Unidos, foi capturada uma lagosta do tamanho de uma criança de 3 anos e que pesava quase 13 quilos. Uma verdadeira gigante.

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Também foi na Tailândia que a maior arraia de água doce foi fisgada (foram necessários 90 minutos para tirá-la do rio). O animal pesava aproximadamente 260 quilos.

Com 51 polegadas (cerca de 1,27 metros) e pesando quase 40 quilos, o rei dos salmões foi capturado por biólogos num rio pouco conhecido da Califórnia, quase da altura de um homem.


Paraty e suas gratas surpresas

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O mar abrigado da turística Paraty, no Rio de Janeiro, tem potencial enorme para a pesca com iscas artificiais, possuindo vários pesqueiros, como lajes, parceis e cascalhos, onde abrigam grande quantidade de peixes esportivos, como sargo-de-beiço, galo-de-penacho, ubarana, badejo-mira, garoupa, agulhão, cioba, pampo, jaragueça, corvina e, principalmente, o robalo. E a cada pescaria, no pouco explorado mar da região, novas surpresas aparecem. Recentemente, o amigo Vando e este que vos escreve saíram para conhecer novos pontos de pesca e testar algumas varas para pesca leve, com o objetivo de capturar robalos-peva com iscas artificiais pequenas e médias. Preparei uma vara customizada RBA de 10 lbs para molinete e a nova R1 da Redai de 12 lbs com a carretilha Venator Lite SW Marine Sports abastecida com linha multifilamento 15 lbs e líder fluocarbono 20 lbs com os camarões Slim 8 cm e o Fat de 5,5 cm montados com jig heads de 6 a 10 gramas. Fiquei muito impressionado com a sensibilidade da Redai e preparei ela com o camarão menor. No primeiro pesqueiro tivemos ações xaréus-olhudo e olhos-de-cão, peixes abundantes na região, porém nada de robalos. Seguimos para um local com fundo de laje e começou aparecer os esportivos carapaus, alegrando os pescadores. Peguei a vara da Redai para aumentar a esportividade com os valentes peixes e no primeiro arremesso bateu um peixe forte que saiu em uma grande arrancada, tomando linha da carretilha. Imediatamente imaginei que era

Maicon com o esportivo olho-de-boi capturado com isca artificial um grande robalo-flecha, pois não deu cabeçada e nadou muito rápido tirando linha. Como estava com o material leve, não forcei o equipamento e a cada barulho da fricção da carretilha a adrenalina aumentava com medo do “flechão” cortar a linha nas pedras afiadas do pesqueiro. Depois de alguns minutos de briga, o peixe apareceu na superfície e não era o flexão e, sim, um forte olho-de-boi. Fiquei impressionado com a força da espécie e por saber que ele também ataca iscas pequenas, pois sempre vi muitos vídeos e matérias na mídia especializada com pescadores capturando o olho-de-boi com grandes jumping jigs e em locais profundos. Após a soltura do esportivo peixe, foi arremessar novamente no mesmo local e tive outra pancada no camarão Fat 5,5 cm. E outro forte olho-de-boi fez o equipamento leve trabalhar no limite. Com muita habilidade e paciência, fui cansando o peixe e após alguns minutos de ba-

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talha, consegui embarcar outro olho-de-boi. O que mais me impressionou foi a captura numa laje com média de seis metros de profundidade. A cada pescaria sou surpreendido positivamente pela escolha em trabalhar com pesca esportiva em Paraty, onde já tive a chance de capturar bons robalos, xaréus e agora olhosde-boi no camarão com jig head, mostrando que essa modalidade de pesca pode-se capturar muito mais espécies que possamos imaginar. Venham conhecer esse paraíso. Serviço: Paraty Pesca Esportiva: Contato: (11) 97448-2184 (Whatsapp) - maicontudoprapesca@hotmail.com - www.paratypescaesportiva.com.br Por Maicon Soares da Silva, guia de pesca em Paraty, fabricante da Flex Iscas Artificiais e detentor de três recordes mundiais do robalo-flecha pela Associação Internacional de Pesca Esportiva (IGFA sigla em inglês).

Maicon com o esportivo olho-de-boi capturado com isca artificial

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As esportivas pescadas da Ilha das Palmas

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A Ilha das Palmas está localizada entre a praia da Fortaleza na Ilha do Mel (Brasília) e a Ilha das Peças, no litoral paranaense. No local, há duas ilhas desabitadas e muitos parcéis, cascalhos, ilhotas de rocha e um naufrágio. A região é muito conhecida por abrigar grandes pescadas, garoupas, badejos, robalos, sargos, pampos, corvinas, entre outros peixes. Recentemente, a fama do piscoso local foi comprovada pelos amigos Nivaldo e Ivan, e este que vos escreve. O grupo saiu às 7 horas da manhã do Porto Marina Oceania, em Paranaguá, numa confortável lancha Fishing 19 pés, com motorização 115hp. No caminho foram compradas as iscas vivas (camarão e sardinha), e depois de 50 minutos de navegação chegamos na bela região. Como a maré estava enchendo com força, optamos por pescar numa área de revessa (pouca influência da maré) perto do Farol das Conchas da Ilha do Mel. Soltamos a âncora no topo de um parcel com 7 metros de profundidade e posicionamos a lancha até uma caída com 15 m de profundidade. Em pouco tempo de pescaria começou a aparecer algumas pescadas medianas e outros peixes de fundo, animando a equipe. Teve um momento em que o Nivaldo foi surpreendido por um peixe forte, que saiu nadando na meia água e tomando linha da carretilha. O pescador

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ma, um grande peixe comeu a minha isca e saiu em disparada, tomando linha da carretilha. Segurei firme o equipamento e fui controlando as tomadas de linha até trazer perto do barco uma grande pescada-branca. Logo sem seguida, ainda capturamos outras belas pescadas e um forte sargode-beiço. Com boa quantidade de peixes, retornamos mais cedo para a Marina. Tralha: O material mais indicado para a pesca na região são varas de até 6’ (1,80m) com resistência de 15 a 30 libras e ação rápida, molinetes ou carretilhas que comportem, no mínimo, 100 metros de linha monofilamento 0,45mm ou multifilamento PE 3 (30 lbs). Os anzóis podem ser os de arame fino tipo

com muita habilidade e paciência, iniciou um boa batalha e após alguns minutos apareceu na superfície uma bela pescada-branca com cerca de 3 kg. Enquanto fazíamos algumas fotos, o Ivan foi agraciado com uma bela pescada-amarela, que deu um bom trabalho para ser embarcada. No final da manhã com a maré mais cal-

“unha de gato”. Os melhores são modelo S-61 n.º 3 da Owner ou Shiner SE 1/0 ou 2/0 da Gamakatsu. Serviço: Ação e Emoção Pescaria. Contato: (41) 99152-2943, 98492-2637 e 99911-9259 (WhatsApp). E-mail: jornaltrofeusdapesca@gmail.com


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Bons peixes nos parcéis oceânicos

A pescaria em alto mar esta diretamente ligada às condições climáticas, pois devido as grandes distancias é necessário aproveitar as “brechas” de tempo bom. E foi em uma dessas brechas que saímos em direção a alguns parcéis em alto mar, distante 40 milhas da costa. Saímos cedo a bordo de uma embarcação Mares 30, numa navegação confortável e segura rumo a uns pesqueiros com 60 metros de profundidade. O mar estava calmo e a maré propícia. Ao chegar no local, cuidadosamente posicionamos a embarcação para uma derivada em cima das estruturas do pesqueiro e mandamos para o fundo as “pargueiras” iscadas com lula e sardinha. Assim que a primeira linha chegou ao fundo, já bateu e ficou fisgado um peixe. Briga boa com tomadas de linha e muita expectativa à bordo. Depois de boa batalha, apareceu na superfície um belo badejo-branco. Aí em diante, a pescaria continuou com muita ação de chernotes, pargos e ciobas. Muitos peixes fisgados e diversão garantida. Nesse tipo de pescaria com pargueiras nos parcéis oceânicos, as condições do clima e material adequados são determinantes para o sucesso. Primeiro, o mar calmo e maré amena facilitam muito as passadas nos pontos onde os peixes se concentram. É preciso posicionar a embarcação de

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Giba com o belo badejo-branco Giba com a forte cioba capturada com isca natural.

Giba com um dublê de pargos

modo que a derivada da lancha proporcione o correto direcionamento das iscas onde o cardume esta aglomerado. Além disso, linhas de multifilamento de baixa espessura são indispensáveis, tanto para a sensibilidade quanto por dependerem de menos chumbo, o que torna a pescaria mais confortável.

As iscas mais efetivas são lula, filés de bonito e sardinha. A dica é caprichar no tamanho das iscas, o que repele peixes menores e acaba por atrair os troféus. Por último, vale frisar a necessidade de embarcação preparada para navegar grandes distancias com segurança e conforto, preferencialmente com dois motores, pois os pesqueiros são distantes e demandam grandes deslocamentos. Para assistir nossos vídeos, procure por fragata pesca e lazer no canal do youtube.com.br. Por Ricardo Suhr, guia da Fragata Pesca e Lazer. Contato: (41) 9164-0953 (Ricardo), 9672-6207 (Dayane), www.fragatapescaelazer.com.br.


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Dourado de 5,5 kg capturado

No rio Itajaí-Açu próximo a ponte

Um vídeo gravado na tarde do último domingo, 30 de julho, em Blumenau está fazendo sucesso nas redes sociais. O vídeo mostra o momento em que um pescador captura um dourado no rio Itajaí-Açu, próximo à Ponte de Ferro. O peixe, com aproximadamente 5,5 kg foi pescado pelo blumenauense Antônio Oscar Seide, o Tonho. Ele conta que estava se divertindo na pescaria com os amigos domingo à tarde quando acabou pegando o peixe. “Ele era brigador, foi muito bonito. Ainda mordeu o dedo de um colega meu” , afirma, orgulhoso. Amigo de Tonho, Edmilson Pereira, afirma que ambos pescam com frequência no rio e que já pegaram outras espécies por lá.

“Eu pesquei em outra ocasião um pintado de 21,8kg. A gente pesca mais pra cima do rio, não ficamos fazendo foto de tudo. No sábado mesmo a gente tinha ido no Itajaí-Açu e pegamos

três carpas ali naquele ponto. Aí liguei para o Tonho e disse para a gente voltar no domingo. Foi quando ele pegou esse dourado”, conta. O dourado capturado no domingo foi levado para a lagoa do pesque e pague de Edmilson. “É um peixe muito bonito. Ficamos com dó de matar”, explica a dupla.


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Vara Albatroz

As varas para carretilha Sargo da Albatroz Fishing é o mais novo lançamento da marca, foi projetada para apresentar um material de alta performance com ótimo custo x beneficio. Possui dois tamanhos 2,70 m e 3,00 m, desmontável em 3 partes com cabo longo e aliviado. Indicada para a pesca média tanto em água salgada quanto doce. As varas Sargo são feitas com fibra de carbono de alto módulo, extremamente leve e resistente, que proporciona uma ponta mais firme e sensível, passadores em aço inox com anel de óxido de alumínio, adequado para uso de linhas multifilamento, além disso conta com cabo em EVA super macio e confortável. Sua ação média/rápida oferece conforto, manobralidade e longas distâncias, tudo que você precisa encontrar para a captura desejada. Também possui ação perfeita para arremessos longos em pesqueiros com boias cevadeiras e foguetinhos. Especificações: Modelo: Sargo C270. Utilização: Carretilha. Tamanho: 9” - 2,70m. Linha recomendada: 20 – 50lbs. Casting (peso para arremesso): 50 – 80gr. Ação: média/rápida. Secção: 03 partes. Tamanho total do cabo: 68 cm. Reel Seat: Albatroz. 5 passadores + ponteira. Tipo de passador: Óxido de alumínio. Material do cabo: E.V.A. Blank fabricado em carbono. Peso: 228gr. Vendas para lojistas: Ecofish - www.ecofish.com.br. F: (41) 32788415 - 2101-4529. Rua Gino Parolin, 53 - Parolin - Curitiba - Pr.


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Tabua de Maré Outubro

Tabua de Maré Outubro

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Porto de Paranaguá Porto de S. Francisco QUA 04 03:15 2.0 08:15 -0.3 14:32 2.0 20:02 0.3 QUI 05 04:00 2.0 08:53 -0.4 15:26 2.0 20:26 0.1 SEX 06 04:43 2.0 09:21 -0.3 16:15 2.0 20:58 0.0 SÁB 07 05:21 1.9 09:56 -0.1 17:02 1.9 21:26 0.0 DOM 08 06:04 1.8 10:21 0.1 17:54 1.8 22:02 0.0 SEG 09 02:00 1.3 03:53 1.1 06:56 1.6 10:56 0.3 18:47 1.6 22:45 0.1 TER 10 02:30 1.3 04:56 1.0 07:53 1.5 11:28 0.6 14:54 1.1 16:51 1.0 19:47 1.4 23:24 0.2 QUA 11 03:04 1.3 05:53 0.9 08:58 1.4 12:08 0.8 15:04 1.2 18:02 0.8 20:54 1.2 QUI 12 00:11 0.4 03:41 1.2 06:43 0.7 10:04 1.4 13:04 1.0 15:32 1.2 19:00 0.7

22:02 1.2 SEX 13 01:11 0.6 04:09 1.1 07:19 0.5 11:13 1.5 19:47 0.6 23:11 1.3 SÁB 14 02:47 0.8 04:45 0.9 07:58 0.4 12:17 1.6 20:15 0.5 DOM 15 00:11 1.5 08:24 0.4 13:11 1.8 20:28 0.6 SEG 16 01:04 1.6 08:11 0.4 14:00 1.9 19:08 0.4 TER 17 01:51 1.7 06:58 0.3 14:45 1.9 19:26 0.2 QUA 18 02:30 1.8 07:23 0.1 15:26 1.9 20:02 0.0 QUI 19 03:04 1.8 07:58 0.0 16:06 1.9 20:39 -0.1 SEX 20 03:41 1.8 08:28 0.0 16:51 1.8 21:11 -0.2 SÁB 21 04:11 1.8 09:02 0.0 17:30 1.7 21:54 -0.2 DOM 22 04:41 1.8 09:34 0.1 13:58 1.3 15:09 1.2 18:08 1.6 22:28 -0.1 SEG 23 05:13 1.7 10:04 0.1

14:11 1.4 16:34 1.2 18:56 1.4 23:06 0.0 TER 24 05:41 1.6 10:39 0.2 14:39 1.4 17:38 1.0 19:53 1.3 23:51 0.2 QUA 25 06:30 1.5 11:08 0.4 15:02 1.5 18:21 0.9 20:54 1.2 QUI 26 00:36 0.4 07:47 1.4 11:53 0.5 15:34 1.5 19:00 0.7 21:56 1.2 SEX 27 01:36 0.5 08:58 1.3 12:34 0.7 16:00 1.4 19:32 0.6 22:51 1.3 SÁB 28 03:00 0.5 09:58 1.4 13:21 0.8 16:28 1.3 19:58 0.6 23:39 1.5 DOM 29 04:38 0.4 10:49 1.5 14:24 0.9 16:53 1.1 20:17 0.6 SEG 30 00:23 1.6 05:45 0.2 11:34 1.7 20:38 0.6 TER 31 01:09 1.8 06:32 0.0 12:19 1.8 20:32 0.5

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QUI 12 02:47 1.0 05:53 0.4 09:38 1.3 12:23 0.9 14:53 1.1 18:19 0.5 21:45 1.1 SEX 13 00:58 0.7 03:06 0.8 06:28 0.3 10:39 1.3 14:02 1.0 15:08 1.0 19:00 0.5 22:51 1.2 SÁB 14 07:02 0.3 11:39 1.4 19:21 0.6 23:49 1.3 DOM 15 07:30 0.3 12:34 1.5 17:45 0.5 SEG 16 00:38 1.4 06:24 0.3 13:21 1.6 18:06 0.3 TER 17 01:17 1.5 06:13 0.2 14:06 1.6 18:43 0.1 QUA 18 01:58 1.6 06:43 0.2 14:54 1.6 19:17 0.0 QUI 19 02:38 1.6 07:09 0.1 15:38 1.5 19:58 -0.1 SEX 20 03:11 1.6 07:47 0.1 11:41 1.0 12:56 0.9 16:15 1.5 20:36 -0.1 SÁB 21 03:53 1.5 08:15 0.1 12:04 1.1 14:02 0.9 17:00 1.4 21:09 0.0 DOM 22 04:36 1.5 08:54 0.2

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Henri Castelli se manifesta após foto polêmica

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com peixe em extinção e multa do Ibama Henri Castelli se manifesta após foto polêmica com peixe em extinção e multa do Ibama No dia 11 de agosto, ator publicou imagem com um mero Henri Castelli finalmente se pronunciou após a polêmica foto que lhe rendeu uma multa de R$ 5 mil do Ibama. No dia 11 de agosto, o ator publicou a imagem em cima de uma moto, acompanhado por um mero, peixe em extinção e que tem sua pesca proibida. “Pra depois ninguém falar que é papo fiado. Taí a prova do dia!!”, dizia a legenda da publicação feita por Castelli, já apagada, que encerrava com a hashtag #vidadepescadornãoéfácil. Pois parece que era papo fiado, sim. Na verdade, era uma brincadeira, explicou o ator dia 15 de agosto. Em nota divulgada por sua asses-

soria de imprensa, o global afirmou que tanto o veículo quanto o animal pertenciam a um pescador local, que teria lhe pedido para tirar uma foto. No que define como um “momento rápido e de distração”, Castelli se diz envergonhado e afirma que não reconheceu o mero e não tinha conhecimento sobre a lei que proibia sua pesca. Confira a nota na íntegra: “Na semana passada, fiz uma brincadeira ao ser abordado por um pesca-

dor que me pediu para tirar uma foto. Ele carregava em sua moto um peixe muito bonito. Eu não matei o peixe e tampouco sabia que aquele tratava-se de um mero. Foi um momento rápido e de distração em que tirei e publiquei uma foto, da qual me envergonho agora. Momento infeliz. Entrei na brincadeira do pescador e não reconheci o mero – um dos peixes mais incríveis que já vi no fundo do mar. Admito que errei, condeno a pesca e caça de espécies ameaçadas de extinção e tenho o maior respeito pela natureza e pelos animais. Peço desculpas pelo mau exemplo e agradeço as mensagens de apoio e carinho que recebi.” -----Fonte: gauchazh Foto: Instagram / Reprodução


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Pescador captura peixe gigante No rio São Francisco em Piranhas

Na manhã de sexta-feira, o jovem Alisson Tavares postou em seu facebook, imagens de um peixe gigante, conhecido por Camurupim, capturado por um pescador nas águas do Rio São Francisco na cidade de Piranhas, no sertão alagoano. Allison Tavares disse que o peixe foi capturado pelo seu primo Valmir, por volta das 7h da manhã de hoje, o peixe tem cerca de dois metros e meio de comprimento e pesa cerca de 110 quilos. Essa não é primeira vez que pescadores encontram esse tipo de peixe em Piranhas. Em setembro de 2015, outro grupo de pescadores conseguiu capturar esse tipo de peixe no Rio São Francisco. O peixe conhecido pelo nome de Camurupim da espécie Megalops

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atlanticus, também conhecido por Tarpon, é encontrado no norte e no nordeste brasileiro, chega a pesar mais de 100 quilos e atingi cerca de 2,50m de comprimento quando adultos. O peixe Camurupim é de origem de água salgada, como mares e oceanos, devido o encontro do Rio São Francisco com o oceano na cidade de Piaçabuçu, o peixe se adaptou ao rio. O Camurupim é considerado um peixe para captura esportiva, e é achado em rios, lagos e mares. O peixe é considerado o mais cobiçado do litoral nordestino. Fonte Blog Adalberto Gomes Notícias/Alisson Tavares


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Pescador fisga peixe de 20 quilos

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com linha e anzol na Baía de Vitória Com 40 anos de pesca, é a primeira vez que Milton Vieira, o Alemão, pega um peixe tão grande na Enseada do Suá em Vitória. O final de semana já valeu para o pescador Milton Antônio Vieira, o Alemão, de 68 anos. Com mais de 40 anos de pesca, ele fisgou um peixe Samendoara com aproximadamente 20 quilos na Enseada do Suá, em Vitória. Para a surpresa de todos que estavam pescando no local, o peixe foi fisgado com um anzol 12 com linha de número 0,29mm, um equipamento inadequado para um peixe deste tamanho. E não foi nada fácil retirar o troféu da água. Ele só conseguiu, favorecido pelo local que é livre de estruturas e pode dar linha ao peixe. Ele conta: “Eu suei bastante. Foi

pelo menos meia hora até conseguir tirá-lo da água. Venho pescar aos sábados e domingos. Só peguei um peixe deste tamanho quando estava embarcado, em alto-mar”.

O peixão virou sensação entre as pessoas que estavam pescando próximo a Alemão, que posou para fotos, todo feliz com a conquista. “Agora é tratar e comer. A família é grande e vai dar conta”, brinca.


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João César da Silva, Caio Wieck e Juarez Wieck com a grande caranha pescada na baía de Guaratuba, litoral do Paraná.

Edmundo de Carvalho, marinheiro do Peixe Pescador, com o gigante olho-de-boi capturado no piscoso mar de Itacimirim, litoral norte da Bahia.

Ricardo com a bela corvina capturada no parcel Ipanema do Norte perto da Ilha do Mel, litoral do Paraná.

O guia Neto com a forte corvina capturada perto do Farol das Conchas da Ilha do Mel, litoral do Paraná.

O pescador Edson Moraes utilizou isca de pastilha solúvel para pegar a grande carpa-cabeçuda de 15 kg no Pesqueiro 29, em Fazenda Rio Grande, Paraná.

Usando uma isca artificial, o pescador Rodrigo José Tozin capturou o bonito acará num tanque em Mandirituba, Paraná.

Carlos Alberto Peixer, proprietário da Peixe Pescador, com o grande badejo pego no piscoso mar de Itacimirim, município de Camaçari, litoral norte da Bahia.

O pescador Jackson com forte piapara pescada com isca natural no rio Paraná, na parte da região do Paraguai.

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O pescador Guido Schille com o astuto robalo-flexa fisgado com isca viva na bela baía de Guaratuba, litoral do Paraná.

O pescador Glênio com o forte bagre-guri pego na Ilha das Palmas, litoral do Paraná.


WWF apresenta 93 novas espécies de peixes amazônicos Pesquisas na Floresta Amazônica levaram à descoberta de 381 novas espécies de plantas e animais no período de 2014 a 2015. As expedições para as descobertas foram realizadas pela WWF-Brasil, organização não governamental dedicada à preservação da natureza, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Foram catalogadas 216 novas espécies de plantas, 93 de peixes, 32 de anfíbios, 19 de répteis, uma ave, 18 mamíferos e dois mamíferos fósseis. Em média, uma nova espécie de ser vivo foi descoberta na Amazônia a cada dois dias. Esta foi a terceira edição do estudo, que já revelou mais de 2 mil novas espécies nos últimos 17 anos. Segundo Ricardo Mello, gerente do Programa de Amazônia da WWF-Brasil, apenas 20% do ecossistema da floresta é conhecido. A maior parte das descobertas, nesta edição, ocorreram em unidades de conservação da Amazônia. Entre as novas espécies catalogadas, chamaram a atenção dos pesquisadores o boto Inia Araguaienses, encontrado na Bacia do Rio Araguaia e a nova espécie de primata, o macaco zogue-zogue-rabo-de-fogo.

“É uma surpresa sempre, porque não são animais tão pequenos como insetos. Eles estavam no arco de desmatamento, que é impactado por estradas, criação de hidrelétricas. A gente não sabe o grau de ameaça, mas devem entrar no mínimo como espécies vulneráveis”, disse Fernanda Paim, bióloga e pesquisadora do Instituto Mamirauá. Renca Quatro novas espécies de peixes foram encontradas na Reserva Nacional do Cobre e

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seus Associados (Renca). “Os peixes se deslocam facilmente no rio, são peixes ornamentais, mas fazem parte da cadeia alimentar. Há indícios de contaminação por mercúrio, que traz impacto na fauna e na população local”, disse Fernanda. Mello defende maior debate sobre os efeitos da extinção da reserva. “Esses peixes indicam algo especial. Essas mudanças legislativas, esse vai e vem, indicam para gente que temos que expor ao público, trazer ao debate social, o que isso [extinção da Renca] significa para o Brasil. Está em jogo o futuro do Brasil, do mundo”, disse. De acordo com Mariana Napolitano, coordenadora do Programa de Ciências da WWF-Brasil, as unidades de conservação ocupam 17,5% do território brasileiro. “É [um percentual] significativo, mas está mal distribuído. Mais de 50% da Amazônia está em áreas protegidas, mas quando vai para a caatinga, os pampas gaúchos, ficam em torno de 10%. Deveria representar de forma mais homogênea e equitativa”, defende. Fonte: Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo


Como pescar tucunarés

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Os Tucunarés preferem ficar às margens em meio a vegetação e objetos submersos, porém abaixo da superfície, em meia água. Material: Para a pesca em rios ou lagos em meio a natureza, é aconselhável o uso de varas de número entre 8 a 10 de ação média a pesada, para que seja possível efetuar um arremesso com iscas de tamanho maior. Nesse tipo de pesca, também é aconselhável uma linha de 20lb a 26lb (entre 0,35 e 0,45 mm). Nas represas ou lagos artificiais, uma vara número 6 de ação rápida a média e linha de 15lb a 20lb (entre 0,25 e 0,35 mm) será o necessário para obter bons resultados com Tucunarés de até 5 quilos. Isca: O Tucunaré ataca praticamente qualquer tipo de isca artificial. Essa é a modalidade preferida dos pescadores que praticam a pesca esportiva e têm preferência pela pesca do Tucunaré. Nessa modalidade, as iscas de superfície têm mais popularidade pela emoção da pancada que o peixe causa na água depois de ser fisgado. Para a pesca com isca artificial, as mais recomendadas são as iscas de superfície que trabalham como a zaras, jump minnows, poppers, hélices ou sticks. Para o pescador que prefere as iscas

soft também há oportunidade. Os Tucunarés realmente não resistem a um lambari em meia água. Sem chumbo e presos pelo orifício de respiração ou pelo dorso, é fisgada na certa. Dica: Os Tucunarés, as vezes, não atacam de primeira. É recomendável que você insista em arremessos num mesmo local e sempre procure a margem. Briga: Todo pescador sabe que os Tucunarés são bons de briga, além de serem um lindo troféu também. Deixe a fricção solta, ela é uma ferramenta importante para acalmar o peixe antes de começar a recolher a linha. Na pesca de superfície, a fisgada é geralmente muito forte, principalmente se estiver utilizando a técnica de pesca com mosca (fly

fishing), então não perca de vista sua vara. Embora com as iscas soft a fisgada seja um pouco mais leve por conta da isca estar submersa, ainda assim será uma boa puxada que irá trazer muita emoção ao pescador porém, quem já pescou utilizando iscas de superfície sabe a emoção especial que dá sentir a fisgada de um Tucunaré. Trabalhe bem o peixe e tenha paciência. Esse peixe é bem briguento e fará de tudo para escapar, principalmente quando estiver a sua vista – é ai que ele vai brigar com todas suas forças. É um excelente troféu para tirar fotos e mostrar a seus amigos. Tenha o prazer de soltar quem te deu também prazer em capturar e compartilhar emoções.

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Marinha do Brasil Comando do 8º Distrito Naval Capitania dos Portos do Paraná Comunicação Social

Capitania dos Portos do Paraná celebra 164 anos de criação Para comemorar os 164 anos de criação da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR), militares da Organização Militar participaram, no dia 28 de setembro, de Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Paranaguá, onde foi realizada a leitura da Ordem do Dia alusiva à data pelo Capitão dos Portos do Paraná, Capitão de Mar e Guerra Germano Teixeira da Silva. Em sua mensagem dedicada à data, o Capitão dos Portos, destacou seu orgulho pela Capitania, pela sua história e tradição. “Nesta data tão especial, apresento as homenagens a todos os componentes desta incansável tripulação, de hoje e de ontem, composta de civis e militares que, junto com o legado dos nossos antecessores, ajudam a escrever esta história secular”, declarou.

Na oportunidade, também salientou seu agradecimento à outras parcelas da comunidade. “Manifesto, também, gratidão às autoridades civis e militares do poder público nas esferas federal, estadual e municipal e às entidades relacionadas às Comunidades Marítima, Náutica, Portuária e Pesqueira pela colaboração e disponibilidade”. História A CPPR é uma das Organizações Militares que representa a Marinha do Brasil no estado do Paraná, tendo sob sua jurisdição 65 municípios. Sediada no município de Paranaguá, conta com um efetivo de 120 pessoas, entre militares da ativa e da reserva e servidores civis. Seu lema “Sua segurança no mar é a nossa missão”, traduz suas principais tarefas que são a de contri-

Presidente da Câmara Marcos Roque, recebe placa em comemoração à data.

Parte da tripulação da CPPR participa de Sessão da Câmara de Paranaguá.

buir para a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica. A história da CPPR funde-se à história do Paraná: Em 1º de outubro de 1853, logo após a emancipação da Província do Paraná, foi criada, por intermédio do Decreto Imperial nº 1.241, a Capitania dos Portos do Paraná. A CPPR está presente na segunda maior Baía do Brasil, com 667 km² de extensão, compreendendo as baías de Paranaguá, Guaraqueçaba e Pinheiros.

Assessoria de Comunicação Social


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Pescaria de lambari no rio Capivari

Élcio Jorge Marcowicz é um pescador esportivo para quem o esporte não tem fronteiras. Pesca tucunarés, robalos e também lambaris. Esta pescaria aconteceu em março deste ano, no Rio Capivari Cachoeira, municipío de Campina Grande do Sul. É um dos rios mais conhecidos da região e um grande pesqueiros de lambaris e também de outros peixes. Ele utiliza vara telescópia de 6 metros com linha 0,15 mm, pena de madeira e anzol Mustad nº 12 que facilita pegar os lambaris grandes e pequenos. Pesca com sagu na seguinte receita: deixar cozinhar por aproximadamente 25 minutos, retirar do fogo, coar, acrescentar uma colherzinha de corante vermelho encontrado facilmente em lojas de pesca, aguardar alguns minutos e depois passar no

fubá. Recomenda pescar em uma profundidade entre 1 e 2 metros, com anzol sempre próximo ao fundo. Élcio conta que num dia bom de pescaria é comum pegar entre 90 e 100 lambaris de rabo vermelho e também o lambari de rio, é um lambari mais comprido e maior, que briga demais. Muitas vezes o pescador não consegue levanta-lo segurando na vara,

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sendo necessário pegar na linha com as mãos. Élcio finaliza dizendo que é uma pescaria muito agradável principalmente pela companhia dos amigos uma vez que a equipe é divida em equipe água e equipe terra, ou seja, os que pescam e “os que preferem fazer aquela costela fogo de chão”, e depois, é claro, toda equipe se reúne para tomar uma gelada. “Show de Pescaria, Show de equipe ...”

Tubarão bizarro que brilha no escuro é identificado Uma pequena, nova e bizarra espécie de tubarão de águas profundas foi identificada por pesquisadores. Seus espécimes vivem em profundidades abaixo de 300 metros, nas ilhas havaianas. O animal recebeu o nome formal Etmopterus lailae e é uma espécie de tubarão lanterna. A nova descoberta pesa menos de 900 gramas e é capaz de brilhar no escuro, uma característica comum da espécie. Embora os cientistas não tenham certeza para o propósito dessa habilidade, alguns sugerem que seja uma espécie de camuflagem, ou algo usado como atração para presas, ou como forma de reconhecimento para parceiros sexuais, como uma cauda de pavão subaquática. “Existem apenas cerca de 450 espécies conhecidas de tubarões em todo o mundo e você não se depara com uma nova espécie muitas vezes”, comemora o co-autor do estudo Stephen Kajiura, da Florida Atlantic University, nos EUA. “Uma grande parte da biodiversidade ainda é desconhecida, então, para tropeçar em uma pequena e nova espécie de tubarão em um oceano gigantesco é realmente emocionante. Esta espécie é muito pouco estudada por causa do seu tama-

nho e do fato de que ela vive em águas muito profundas. Eles não são facilmente visíveis ou acessíveis como tantos outros tubarões”. Este novo tubarão foi descoberto pela primeira vez há 17 anos. Quando o espécime foi apresentado pela primeira vez em um artigo, um dos revisores sugeriu que ele poderia pertencer a uma espécie diferente. Os pesquisadores tiveram que fornecer medições precisas do tubarão lanterna e compará-lo

meticulosamente com espécimes alojados em outros museus. “Os aspectos e características únicas desta nova espécie diferenciam-na dos outros tubarões lanterna”, diz Kajiura. “Por um lado, tem uma forma de cabeça estranha e um focinho invulgarmente grande e inchado, onde suas narinas e órgãos olfativos estão localizados. Essas criaturas vivem em um ambiente profundo e quase sem luz, então precisam ter um grande órgão farejador para procurar comida”, explica. O espécime também tem marcas de flanco ventral indo para a frente e para trás. Além de ter essas marcas, suas barrigas têm flancos bioluminiscentes, o que lhes permite brilhar. Em comparação com outras espécies de tubarões lanterna, eles não têm escamas sob seu focinho longo, têm menos dentes e um número diferente de vértebras. Os cientistas ainda devem observar um exemplo vivo desta nova espécie de tubarão, mas a descoberta nos mostra mais uma vez que há uma grande variedade de vida que ainda estamos para descobrir nos oceanos da Terra. Por Jéssica Maesem,da HypeScience. [I Fucking Love Science]


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Piadas + Piadas O portuga e as caixas Manoel conseguiu um emprego em uma transportadora. No primeiro dia, o seu chefe pergunta: — Manoel, você escreveu “Este lado para cima” nas caixas que transportam os copos de cristal? — Sim senhor! E para ter certeza de que todos iam ler, eu escrevi de todos os lados!

Melhor que o Meu No meio de uma briga, a mulher gritava: — Você acha que é mais inteligente do que eu, que o seu emprego é melhor que o meu, que o seu passado é melhor que o meu, que sua educação é melhor que a minha, que tudo seu é melhor que o meu! — Que bobagem, meu amor... Quer um exemplo? Eu gosto muito mais da tua sogra, do que da minha!

O advogado Um advogado e um engenheiro estão pescando no Caribe. O advogado comenta: — Estou aqui porque minha casa foi destruída num incêndio com tudo que estava dentro. O seguro pagou tudo. — Que coincidência! - diz o engenheiro. — Minha casa também foi destruída num terremoto e perdi tudo. E o seguro pagou tudo. O advogado olha intrigado para o engenheiro e pergunta: — Como você faz para provocar um terremoto?


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Pesca do Mero, e Cherne continua proibida! Está proibida, pelos próximos oito anos, a pesca direcionada, a retenção a bordo e o transbordo do mero (Epinephelus itajara), e, por tempo indeterminado, do cherne-poveiro (Polyprion americanus), em águas jurisdicionais brasileiras. A proibição, definida pelas Portarias Interministeriais nº 13 e nº 14/2015, publicadas no Diário Oficial da União (DOU) terça-feira (06/10), engloba, ainda, o desembarque, o armazenamento, o transporte e a comercialização de exemplares dessas duas espécies de peixe em todo o território nacional. Nos dois casos, a proibição atende à solicitação de cientistas e do Painel Independente de Especialistas, instituído pelo Ministério do Meio Ambiente pela Portaria MMA nº 162/2015. As restrições não se

Cherne Mero

aplicam a exemplares capturados incidentalmente, desde que liberados vivos ou descartados no ato da captura, devendo ser registrados a captura e a liberação ou o descarte em Mapas de Bordo ou em outros instrumentos estabelecidos em regulamentação específica. AMEAÇA DE EXTINÇÃO Dados de 2013 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiver-

sidade (ICMBio) mostram que pesca dirigida e a captura incidental são consideradas as principais ameaças ao cherne-poveiro no Brasil. Em função disso, a população da espécie não suportou o aumento da pesca em larga escala, registrando uma queda de 9O% nas taxas de captura em dez anos, entre 1989 e 1998. O Cherne é encontrado do sul de Cabo Frio (RJ) ao Chuí (RS), já o mero pode ser achado da região Norte do país até o Estado de SC.


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