Laura Neiva & Jefinho

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Edição 1 2019 Brasil

Laura Neiva & Jefinho

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CRISBARROS.COM.BR | @CRISBARROSOFFICIAL


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AND HAIR

refĂşgio urbano para vocĂŞ e seu pet

lacesandhair.com.br | @lacesandhair Jardins 11 3062 8411 | Moema 11 5051-4207 | Morumbi 11 3758-8028 Amauri 11 4508-4101 | Villa Lobos 11 3021 2294 | Belo Horizonte 31 3500 8200

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STAFF DIRETORAS Inés Azumendi ines@ohmydogmagazine.com Claudia Tannous claudia@ohmydogmagazine.com REDATORA Chantal Sordi DESIGN GRAFICO Tomás Ballester TRATAMENTO DE IMAGEM Henri Junqueira FOTOGRAFIA Cassia Tabatini | Felipe Morozini | Flavia Fasutino | Florencia Daniel | Rodrigo Sodre | Tinko Czetwertynski | Victor Collor PUBLICIDADE Rafaela Vanin rafaela@ohmydogmagazine.com CONSELHO EDITORIAL Popi Dougall florencia@ohmydogmagazine.com Angie de Elizalde angie@ohmydogmagazine.com AGRADECIMENTOS Especialmente a Carol Catao, Cassia Tabatini, Chantal Sordi, Cris Berger, Felipe Morozini, Flavia Faustino, Florencia Daniel, Gi Macedo, Luli Katz, Maria Ortiz Byrne, Rafaela Bagagli, Rafael Mantesso, Rodrigo Sodre, Tinko Czetwetynski, Victor Collor, e todos os amigos que confiaram no projeto e aceitaram para participar dessa primeira de edição. Muito obrigado! OHMYDOG! Magazine é impressa na Leograf. Leograf é mundialmente certificada e como regra, apenas trabalha com fornecedores igualmente certificados. Demonstrando a importância que damos para esses certificados que além de apresentar a qualidade dos produtos fornecidos por nós, mostramos a nossa missão com as gestões de Qualidade, Sociais e Ambientais; colocando um ponto final em informações errôneas e esclarecendo ao mundo, que a mídia impressa alem de ser inigualavelmente impactante, também controla, conscientiza e gera bem ao nosso planeta e às futuras gerações.

• ISO 9001: Desenvolvida para ser compatível com outras normas e especificações de sistemas de gestão, tais como a OHSAS 18001 de Saúde Ocupacional e Segurança e a ISO 14001 de Meio Ambiente. • RoHS: (Restriction of Certain Hazardous Substances), ou em Português, (Restrição de Certas Substâncias Perigosas) que é uma diretiva adotada pela União Europeia, que proíbe que certas substâncias perigosas, sejam usadas em processos de fabricação de produtos que utilizamos; exemplo: Papéis, Tintas e Colas. • FSC: O FSC tem sede em Bonn, na Alemanha, e é representado nacionalmente em mais de 70 países ao redor do mundo. Através de seu sistema de certificação, o selo FSC reconhece a produção responsável de produtos florestais, permitindo que os consumidores e as empresas tomem decisões conscientes de compra, beneficiando as pessoas e o ambiente, bem como agregando valor aos negócios.


RYSI

WWW.LENNYNIEMEYER.COM P 07


SUMARIO

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MATÉRIA DE CAPA

RESPONSABILIDADE

ARTE DE RUA

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PORTFÓLIO

IG

CATLOVERS

Laura e família

Ampara

Os Galgos

Speto, Genaro e Azul

Rafael Mantesso & Jimmy Choo

Wild Cats

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VERSUS

EDITORIAL

DOG FLUENCER

HUMOR

Laura e Murilo

Human Friendly

OH MY DOG Magazine Brasil

@tingoalmeida

@ohmydogmag_br

WWW

Jimmy

ohmydogmagazine.com.br


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Cassia Tabatini

Chantal Sordi

F OTO G RA FA

R E D AT O R A

Felipe Morozini F OTO G RA F O

@cassiatabatinistudio

@chantalsordi

@felipemorizini

Flavia Faustino

Flor Daniel

Gi Macedo

F OTO G RA FA

F OTO G RA FA

STYLIST

@flaviafaustino

@flordaniel_foto

@macedo_gi

Henri Junqueira

Rafael Mantessso

Rodrigo Sodre

T R ATA M E N T O D I G I TA L

COLUNA HUMOR

F OTO G RA F O

@rafaelmantesso

@rodrigosodrefotografia

COLABO RADORES Tinko Czetwertynski

Victor Color

F OTO G RA F O

F OTO G RA F O

@tinkaud

@victorcollor


ADOTE

encontreiumamigo.com.br


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Laura Miranda Conta de IG | @lauraomiranda Idade | 24 anos Profissão | Modelo Comida preferida | Uma boa pasta fresca italiana (com ragu ou caccio e peppe) Objeto de desejo | Quadro da Janaína Tschäpe O que te provoca mau humor | Fome Série da Netflix | American Crime Story, Chef’s Table Esconderijo | Minha casa, minha cozinha Música que te faz relaxar | Is it a crime? – The Moleskins Homem/Mulher ideal | A minha (sem TPM) Lugar proibido | Supermercado com fome! TOC | Conferir se tranquei o carro. De novo. E de novo Hashtag que te dá raiva | #likesforlikes Instagram Favorito | Padre Fábio de Melo Qual conta você recomendaria | @fuckmyeyes


VERSUS

Murilo Conta de IG | @muri_chihuahua Idade | 5 meses Profissão | Futuro influencer Comida preferida | Rúcula Objeto de desejo | Meias usadas e tampinhas de garrafa O que te provoca mau humor | Quando não brincam comigo Série na Netflix | The Office Esconderijo | Embaixo do sofá, com uma meia recém roubada na boca Música que te faz relaxar | Ainda não ouvi essa! Homem/Mulher ideal | Que brinque comigo Lugar proibido | Hum...ainda não tenho! TOC | Lamber pernas e pés e pernas molhados Instagram Favorito | Minha outra mãe @carolcatao Qual conta você recomendaria | @cutechihuahua

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Arte

Frida Kahlo era uma amante fervorosa da natureza e suas pinturas evidenciam essa paixão nos mais diversos estágios. Na pintura retratada acima, criada anos após seu grave acidente de ônibus, Frida posa com seu cachorro, da raça Itzcuintli. De origem asteca, a raça possui características peculiares e costuma ser cara, mas não é famosa; por sua aparência física. Seu nome original é “Xoloitzcuintli”, que em sua raiz indígena significa “deformado”, “raro”, “bufão”. Estes cachorros costumavam acompanhar o deus dos astecas, Xolotl, e têm uma longa história na cultura mexicana. A escolha desse cão não foi por acaso, afinal, tanto Frida como seu parceiro, Diego Rivera, compartilhavam um gosto pela arte popular mexicana com raízes indígenas. O retrato mostra uma Frida relaxada e elegante, fumando um cigarro e quase desconectada do relacionamento com seu cachorro. A sala vazia e o vestido preto projetam uma imagem de solidão, mas a imagem de seu Itzcuintli traz a sensação de segurança e doçura. Embora suas pinturas, em sua maioria autobiográficas, explorem esses tipos de sentimentos, sabe-se que Frida buscou refúgio e afeto em seus animais de estimação - que incluíam desde macacos, pássaros, veados e até cães peculiares, como o Itzcuintli - para sobreviver aos sofrimentos

“Para que pés, se tenho asas para voar?” Frida Khalo, 1953

María Ortiz Byrne @marialabyrne

mariaortizbyrne.com.ar

Perro Itzcuintli conmigo. Óleo sobre lona, 71 x 52 cm.


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Para os poodles, com amor Por Chantal Sordi

Muita gente tem ranço de Poodle. Talvez seja pelo corte de cabelo – sim, eles estão entre os cães que possuem cabelos, e não pelos –, ou pelas versões Toy, que criam uma imagem de cachorro pomposo, cheio de frescuras, fazendo com que algumas pessoas torçam o nariz para eles. Eu nunca fui dessas. Quando nasci, minha mãe tinha uma poodle branca chamada Marie, com quem convivi boa parte da infância. Ela vivia meio encardida, adorava ficar dentro do armário e sempre que alguém dizia “eu te amo”, Marie soltava um uivo que acompanhava a sonoridade das últimas letras, dando a impressão que ela falava “amoooo”. Na minha cabeça de sete anos de idade, aquilo era simplesmente o máximo. Mais tarde descobri que a tal tosa extravagante tinha a função de mantê-los aquecidos no inverno durante a caça. Também soube que, além de extremamente inteligentes, os poodles se conectam mais com os humanos do que com outros caninos. Em Minesota, nos Estados Unidos, uma pequena Poodle preta chamada Nasla virou notícia quando começou a andar de elevador sozinha na casa de repouso onde seu dono trabalha, para visitar os amigos humanos que ali residem. Detalhe: ela nunca foi treinada para operar um elevador, mas de alguma forma descobriu e passou a usá-lo. O cão pequeno passeia sozinho pelos corredores e é a alegria/celebridade do local. Celebridades, aliás, adoram poodles. Elvis Presley, por exemplo, tinha vários e gostava de presentear as mulheres que amava com os cães. Vladimir Putin também já foi visto abraçando poodles em diferentes ocasiões, assim como Barack Obama e Winston Churchill – esse até reservava um lugar na sala de jantar para o seu cão Rufus comer ao lado da família e não permitia que a refeição começasse antes do animal ser servido. Companheiros e simpaticões, eles também podem ser bem radicais, como o time de poodles gigantes que participou da tradicional corrida de trenós Iditarod, no Alaska, no final dos anos 1970, entrando para a história do esporte. A ideia, do norte-americano John Suter, não deu muito certo e alguns dos cães quase congelaram no meio da prova, de tanto frio. Por conta disso, a organização

do evento passou a permitir inscrições apenas de raças adequadas ao clima, mas os poodles já haviam deixado sua marca por lá. Os dias de caçada e corridas na neve, porém, se tornaram coisa do passado e hoje os poodles levam uma vida mais suave como cachorros de companhia, especialmente para a criançada sintonizada na vibe animadona da raça. Pau pra toda obra, eles seguem firmes e fortes, conquistando corações por onde passam, com ou sem ranço.



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Stefan Budha & Magoo TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Victor Collor

Stefan Weitbrecht ĂŠ o criador do restaurante Cozinha 212 junto a seu sĂłcio Victor Collor. Do sitio onde ele mora nos conta seu lifestyle fora da cidade e no meio do mato com seus animais prediletos: Budha e Magoo.


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“Budha e Magoo são duas sombras me seguindo. Fazemos praticamente tudo juntos!” nos conta Stefan do sitio onde mora com eles.


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22 O paulistano Stefan Weitbrecht é um dos nomes por trás do restaurante Cozinha 212, que comanda ao lado do sócio, Victor Collor de Mello, há três anos. Avesso ao termo chef, ele conta que tudo começou como uma brincadeira entre amigos. “Começamos no apartamento do Victor, em São Paulo, que morava no número 212 de uma rua em Higienópolis. Lá, amigos se juntavam para degustar pratos recém-elaborados, coquetéis e conversas que iam madrugada adentro”, conta Stefan. Desses agitos, começaram a fazer pequenas experiências gastronômicas em Ilhabela, até serem convidados para a primeira operação como restaurante, em São Miguel dos Milagres, Alagoas, na temporada do réveillon de 2015/2016. “O jeito rústico conquistou pessoas que dão valor a essa forma de levar a vida, e isso deu forma ao restaurante. Inauguramos a Cozinha 212 em Pinheiros, em maio do mesmo ano, e hoje é perceptível como essa forma de trabalho caiu no gosto do bairro e da cidade”, explica. Hoje, Stefan divide seu tempo entre a Cozinha 212 e seu sítio onde cultiva diversos alimentos e cria seus cachorros, Budha e Magoo, companheiros inseparáveis. Como o Budha e o Magoo chegaram na sua vida? O Budha era um pequeno Bulldog da Carla, minha namorada, e de seus filhos, Manu e Lucas. Ele passou a viajar conosco nos finais de semana, ter novas aventuras, dias animados com churrasco, enfim… um caminho sem volta! Depois de uns anos e uns quilos a mais, o Budha já fazia o que bem entendia, passou a ter inúmeros apelidos, como Budeto, Moneco, Mow, Vaca… aos quais ele atende até hoje, o que obviamente levou a alguns protestos da família. O Magoo veio há um ano, como um presente da Carla. Ele chegou judiado, de um criadouro que não o vendeu e foi prejudicado, estava doente e traumatizado. Mas ele logo se juntou com Budha e sua recuperação foi muito melhor. Eles seguem grudados e o novato já atende também por Tutuki. Já teve outros cachorros antes? Eu cresci no mato onde já se teve de tudo: Pastor Alemão, Dobermann, Fila e muitos vira-latas. Hoje retornei ao mato e moro no sítio onde nasci, principalmente pelo cultivo do hortifruti para a Cozinha 212. São muitas lembranças, e a ideia é voltar a criar tudo isso, inclusive já temos galinhas e cabras! Porque escolheu a raça Bulldog Francês? Eles são muito parceiros. Claro que como qualquer cachorro, passam o dia atrás de esquilos, galinhas e

coisas do tipo. É o passatempo dos caras, mas a natureza da raça é grudada com o dono. É uma delícia pelo companheirismo. Eles sabem até quando estamos saindo, já pulam pra dentro do carro, prontos para uma nova aventura. Sozinhos não ficam. Qual a comida favorita deles? Eles têm uma alimentação balanceada. Comem ração diariamente, mas o que agrada mesmo são os dias no mato, onde comem legumes crus na horta como couve ou alface, isso quando não estão pastando grama feito duas vaquinhas. Mas sem dúvida o apogeu da vida deles é quando tem churrasco e sempre sobra um pedaço de bife ou um tutano para roer. Qual a sua opinião sobre a quantidade de empresas criando comida saudável para cachorros? Acho interessante. É um mercado já bem aquecido, que tem desde brinquedos e acessórios ao regime alimentar. Porém, cada raça se adapta melhor a um tipo de alimento. Creio que, assim como as raças vêm se modificando, faz sentido a alimentação acompanhar os resultados dessa evolução. Não podemos esquecer que são animais que necessitam de ingredientes específicos, e que muitas vezes, embora uma comida saudável pareça a solução correta, se não estudadas corretamente podem levar a alergias e deficiências. Quando você cozinha, eles te acompanham? A questão é aonde eles não me acompanham! Os caras são muito carentes, se comunicam, participam e até roubam comida de cima da bancada! Por isso, infelizmente, dentro do restaurante eles são proibidos para manter a higiene e evitar possível destruição. Por que é bom compartilhar a vida com cachorros? Dizem que é o melhor amigo do homem. No caso destes dois, eles já são meio humanos. Depois da minha mudança para o interior, a companhia que me fazem é única. São duas sombras me seguindo, fazemos praticamente tudo juntos. Mas a melhor hora é a do chamego, quando estão cansados e se juntam no sofá para o aconchego. Se eles fossem chefs de cozinha, quem seriam? Olha, o clássico mestre francês, Alain Passard já costurou duas aves diferentes para servir o misto assado, e se renovou deixando de lado a cozinha de origem animal para trabalhar os leguminosos. Sem dúvida esse seria o tipo de banquete que os dois curtiriam.


CHEF DE COZINHA

stefanweitbrecht

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SHOP PET 1

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1 Cama mostarda SNOOZE R$ 599,00 2 Guias RIODOGS R$ 99 3 Poop Bag Jean MYBOO R$ 39,00 4 Bowl SNOOZE P&B R$ 750,00 5 Leave in Oleo de Argan para PETCRIS DIOS 100ml R$ 99,00 6 Camisa Aloha Viscose e botões de coco MYBOO R$ 115,00 7 Coleira salmão by VIVARA R$ 200,00 8 T-Shirt Bolso de algodão MYBOO R$ 58,00 9 Pingente Paz e amor by VIVARA R$ 120,00



SHOP HUMANOS

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1 Camiseta LEVIS Logo Batwing Classic R$ 89,90 2 Camiseta algodão pima BASICO R$ 138,00 3 Bota de cano médio de couro e palha, CRIS BARROS R$ 1.664 4 Vela Diptyque, DOMINIQUE BEAUTE R$ 390 5 Camisa clássica Saint Studio na CARTEL 011 R$ 179,90 6 Camiseta da marca LOYALS Only disponível online na www.croack.com.br R$ 160 7 Camiseta algodão pima BASICO R$ 138,00 8 Oculos PERSOL R$ 1.010,00 9 Bolsa unique MATRI R$ 1.399,90 10 Bota Maio Prata DANI CURY R$ 988 11 Jaqueta Jeans LEVIS Trucker Original Sherp R$ 589,90

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RUA ARTUR DE AZEVEDO, 517 - PINHEIROS

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Laura Neiva e familia TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Cassia Tabatini STYLING | Gi Macedo

Defensora da causa animal, a atriz Laura Neiva mostra a turma de cĂŁes que acaba de se mudar com ela para SĂŁo Paulo.


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MATÉRIA DE CAPA

“Eles nos inspiram a ser menos egoístas. Além de trazer alegria e conforto nos momentos difíceis da minha vida, é uma troca. A gente se entretém e se cuida mutuamente. Isso faz com que eu pare de olhar tanto para mim e passe a olhar mais para o todo” P 031


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MATÉRIA DE CAPA

Laura Neiva sempre gostou de animais, mas tem um carinho especial pelos cachorros. A atriz, que se mudou recentemente para São Paulo com o marido e colega de profissão, Chay Suede, conta que sua primeira companhia de quatro patas foi uma Pit Bull chamada Teodora. “Eu a adotei em uma feira que fui com a minha mãe, quando tinha 16 anos”, recorda a atriz. “Meu pai não gostava de ter cachorro em casa, então quando eles se divorciaram, decidimos pegar um cão.” Teodora era apenas a primeira da familia que faria parte de sua vida. Pouco depois da adoção, no final de 2014, ganhou Zeza, uma Lulu da Pomerânia, de uma amiga. “Na época, eu já namorava com o Chay, e ele dividia casa com um amigo que tinha uma Staffordshire Bull Terrier, a Amsterdã. Os dois cuidavam juntos dela”, conta. A cadela convivia bastante com o casal, que um dia acabou cruzando com um vira-lata no sítio de uma amiga que visitavam. “A Amsterdã voltou para a sua casa e nós assumimos os filhotes, José e Dalila”, diz. “Ficamos com Zeza, Teodora, José e Dalila, todos morando em um apartamento no Rio.” Apesar da rotina conturbada, a dupla encarou o desafio que durou cerca de dois anos. “Eles destruíram a casa. O chão, o rodapé, o batente da porta, a porta, além de cama, colchão, tudo. Era terra pela casa inteira”, recorda Laura. No final de 2015, mais uma barra: Zeza faleceu após cair do sofá e fraturar a coluna cervical. “Foi a pior coisa que aconteceu na minha vida. Eu tinha uma conexão especial com ela, então foi muito dolorido”, conta. Alguns meses mais tarde, a atriz ganhou uma cadela idêntica, da mesma amiga que a presentou Zeza. “Ganhei a Cida, que se juntou a José e Dalila e pensamos que seria um número bom de cachorros para viver tranquilamente.” A calmaria não durou muito e, após uma ida a uma feira de adoção no Rio, Chay trouxe mais um membro para a família canina. “Eu estava em São Paulo e ele me ligou pelo FaceTime mostrando o cachorro, como quem não queria nada, e acabamos adotando.” Jefinho, como foi nomeado, tinha acabado de se curar de uma Sinomose, bactéria extremamente letal, principalmente para filhotes e cães

idosos. “Ele sobreviveu, mas sempre teve muita sequela”, explica a atriz, que sempre busca maneiras orgânicas e naturais de tratar seus cachorros. Depois da adoção de Jefinho, ainda vieram mais três: Cotinho, adotado após um resgate feito pela ativista Luisa Mell no ano passado; Preto e Moreno, um Rotweiller e um Pit Bull, respectivamente, ambos trazidos para ajudar na proteção da residência na capital paulistana. Amsterdã também continua na vida de Laura e Chay, e está passando uma temporada com eles, enquanto o amigo está fora do Brasil. Apesar de não conseguir fazer resgates e atuar diariamente em prol da causa animal da maneira que gostaria, Laura está sempre acompanhando o assunto. “Tento ficar o mais próxima possível. Participo de campanhas e shootings que abordam o tema, entrevistas, etc. Tudo que dá para fazer, eu faço”, revela a atriz, que também optou pelo veganismo como forma de ação. “A morte da Zeza me fez parar de comer carne. Foi um estalo para entender que, se eu gosto de cachorro, qual a diferença dele para uma vaca ou um porco? Se não como meu próprio cão, porque vou comer uma linguiça?” A nutrição correta dos cães também é primordial. “O Cotinho, por exemplo, é epilético e descobri que um dos melhores tratamentos é uma dieta de comida natural, que diminui até 50% das convulsões”, explica. “Nesse tipo de alimentação é preciso ficar atento nas quantidades de proteínas e carboidratos necessárias, e há algumas empresas que fazem isso”, diz. “Também é possível fazer em casa. Gosto do site www.cachorroverde.com.br , que indica várias receitas, fórmulas e tabelas nutricionais”, recomenda. Sobre o benefício de ter cachorros, Laura não tem dúvida: “Eles nos inspiram a ser menos egoístas. Além de trazer alegria e conforto nos momentos difíceis da minha vida, é uma troca. “A gente se entretém e se cuida mutuamente. Isso faz com que eu pare de olhar tanto para mim e passe a olhar mais para o todo”, finaliza. P 033


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neivalaura

Beauty | Helder Rodriguez Asistente de fotos | Joe Santos Asistente de styling | Fernanda Wally Agradecimentos styling | Chanel, Coven, Gilda Midani, Gucci, PakerPakera


MATÉRIA DE CAPA

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Amor na veia TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Flavia Faustino

Juliana Camargo, fundadora da ONG Ampara Animal, bate um papo conosco sobre ativismo social, proteção a cães e gatos, e dá dicas para quem planeja adotar.


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“Sinta na pele” A última campanha da Ampara, realizada pelo fotógrafo Jacques Dequeker, mostra que não podemos mais permitir que milhões de animais, todos os dias, sejam torturados e maltratados.

Você sempre teve uma relação de afeto com animais? Sou do interior do Paraná e minha história com animais vem da infância. Meu avô cuidava dos passarinhos que apareciam pela casa e colocava para correr os meninos que vinham com estilingue para matá-los. Minha mãe também é uma mulher muito sensível e ajudava a alimentar animais na região, sempre foi de abraçar e beijar os animais que encontrava. Muito desse meu lado vem dela. Qual é a sua primeira recordação de um cachorro? O Pimpo e o Jumbo são minhas maiores lembranças de infância. Foi com eles que aprendi a conhecer o íntimo de um animal e o verdadeiro amor incondicional. Mas foi na fase adulta que esse amor pelos animais se expandiu. Como surgiu a ideia de fundar uma ONG? Sempre quis mudar o mundo e fazer dele um lugar melhor. Minha alma é inquieta e estou sempre criando algo, desenvolvendo ideias para mobilizar pessoas. Esse desejo incansável de empreender socialmente é o que me move e deu origem a AMPARA. Porque decidiram expandir para ajudar animais silvestres? Se de um lado (com cães e gatos) existe o problema da superpopulação, com animais silvestres falamos de extinção; pois são seres que possuem papéis biológicos importantíssimos e que estão desaparecendo massivamente. Quando o trabalho da AMPARA já estava maduro com cães e gatos, após seis anos, decidimos

ampliar a atuação, e hoje, após quase quatro anos de AMPARA Silvestre, estamos apenas engatinhando, com muito aprendizado sobre essas espécies em suas individualidades e necessidades. Quais dicas você daria para quem quer adotar um animal? Antes de tudo, confira o que você precisa saber para se tornar o tutor de um cão. Muitas vezes, o seu novo pupilo já tem uma bagagem de vida, considerando que o primeiro lar dele foi a rua. Todos os animais são resgatados, tratados e socializados, para depois serem doados. Além de ter muito amor e carinho para dar, o adotante deve estar ciente de alguns pré-requisitos essenciais: saber se toda a família aceita; e verificar se alguém tem alergia, pois muitos animais são devolvidos por esse motivo. Também é preciso checar se o condomínio ou residência, caso seja alugada, aceita animais. Depois disso é só entrar no processo de adoção em si, fazer entrevistas e encontrar seu novo companheiro. Você tem seus próprios amigos de quatro patas? Vários! Tenho quatro gatos: Jujuba, Ícaro, Mia e Charlote, que moram comigo. De cães, tenho a Mãezinha, em guarda compartilhada com meu ex-marido, Pirata, Mel e Belinha, que vivem na sede da AMPARA; além da Nina, que mora com minha mãe no Paraná. Todos adotados em diferentes momentos da minha vida. www.amparaanimal.org.br


RESPONSABILIDADE

amparaanimal

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Speto Gennaro & Azul TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Tinko Czetwertynski

Fomos conhecer a casa e os cães do grafiteiro Speto, um dos principais representantes da arte de rua do País, que nos abriu as portas de seu estúdio junto à mulher, Vera Aimée Nomura.


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Paulo Cesar Silva, também conhecido como Speto, é um dos maiores nomes da arte de rua do País. Com mais de 30 anos de história, suas criações inspiradas na cultura brasileira já rodaram o mundo e são famosas pelo estilo único, que mescla elementos da xilogravura, do cordel, do punk e hip-hop. Quando não está trabalhando em um novo projeto ou exposição, o grafiteiro curte seu tempo com seus cachorros, Gennaro e Azul. Gennaro é o terceiro Buldogue Francês de Speto, que é apaixonado pela raça. “Comprei ele há três anos. Antes tive o Chicão e a Frida Kahlo”, conta ele, enquanto mostra a casa em que vive com a namorada, Vera Aimée Nomura, e Azul, companheiro que adotou há cinco anos, tirando-o das ruas da cidade. “Ele perseguiu a minha ex-mulher por 1 km e meio, atravessando farol e tudo mais. Acabamos levando para casa e não o largamos mais.” Speto sempre esteve cercado por cachorros e a sua primeira lembrança dos peludos vem de muito cedo, quando o artista tinha apenas 4 anos. “Era uma fêmea, a Princesa, que ficava no sítio do meu pai”, recorda ele, que teve uma Pastora Alemã chamada Coralina como

seu primeiro cachorro oficial. “A Cora era muito brava e dava trabalho, mas fiquei com ela até a sua morte.” Quando o assunto é adestramento, o artista não tem tempo ruim e acredita que não há grandes segredos na hora de educar seus cães. “É um teatro. Você tem que ter uma rotina e agir com o corpo, a voz e ir treinando. Eu gosto de adestrar cachorros, fui aprendendo aos poucos a fazer isso”, diz. Enquanto Azul é o bom moço da casa, dócil desde os primeiros anos, Gennaro é um pouco mais bagunceiro. “Ele é macho e castrado, então é mais serelepe”, revela ele, que também tem planos de trazer uma “frenchie” fêmea para completar a família. “Quero muito, mas vamos ver.” Sobre a vida com cachorros, Speto prioriza a boa companhia e as energias que os animais trazem em momentos diferentes do nosso dia a dia. “A Frida, por exemplo, foi bem pontual para mim. Era um momento em que eu precisava cuidar de um cachorro, e também dessa alma feminina ao meu lado; então foi muito importante”, diz. “São os bichinhos que vão fazendo parte da nossa rotina, um por um, e assim você vai lembrando de todos eles, em cada momento ou fase da vida”, conclui.

Sobre a vida com cachorros, Speto prioriza a boa companhia e as energias que os animais trazem em momentos diferentes do nosso dia a dia.


ARTE DE RUA

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“Azul é o bom moço da casa, dócil desde os primeiros anos. Gennaro é um pouco mais bagunceiro”, comenta o artista. P 047


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ARTE DE RUA

Speto, Vera, Gennaro e Azul: familia reunida. P 049


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Gennaro é o terceiro Buldogue Francês de Speto, que é apaixonado pela raça.


ARTE DE RUA

speto

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Os galgos

Desde criança, em sua Polônia natal, Anna Thomas tem uma relação íntima com a fotografia e seus animais de estimação. Sua vida mudou quando adotou Ray, um Galgo muito especial, que se tornou sua principal fonte de inspiração.


PORTFOLIO

Isis

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54 Ray

“Os Galgos, infelizmente, ainda sofrem maus-tratos, abandono e até assassinatos por conta de sua utilização para a caça e em corridas de competição na Espanha, algo ainda comum naquele país.”


Lui

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56 Ray & Musa


PORTFOLIO

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Bio Anna fundou a Sulek Fotografía, estúdio especializado em registrar cachorros em busca de um lar, localizado em Bilbao, no País Basco. São dela, por exemplo, as fotos que ilustram os calendários solidários da Fundación Benjamín Mehnert de 2018 e 2019, dedicados ao resgate e recuperação de Galgos. Ela também faz registros divertidos e poéticos de animais de estimação com seus donos. @sulekfotografia


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Stella, a filha da selva FOTOS | Florencia Daniel

Belen Cabrera e Juan Diego Herbert del Campo são dois argentinos que chegaram a Ubatuba, litoral paulista, para cuidar de uma fazenda da família, no meio da floresta. A Fazenda Ressaca é onde moram atualmente com a filha Índia e com Stella, a cachorra SRD (sem raça definida) que adotaram e já faz parte da familia.


LIFESTYLE

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“Stella nasceu do cruzamento de Jack, um Labrador e Tequila, uma Cocker Spaniel de uns vizinhos que moravam no caminho de nossa fazenda. Toda a cria foi doada mas Stella sobrou. Nós a víamos todos os dias quando íamos pra casa. Quando a vimos deitada em cima de um monte de areia de construção, decidimos adotá-la”.

Fazenda Ressaca é petfriendly. @fazenda_ressaca


LIFESTYLE

“Stella é uma alma livre. Transborda amor. Ela chora de emoção quando te vê, é brincalhona com todo mundo e uma grande caçadora; sempre atenta a qualquer inseto que anda por aí”.

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“Stella chegou antes de nossa filha Índia e por muitos anos foi a nossa “filha mimada”. A sua chegada desestabilizou Stella. Nossos ritmos de vida mudaram e a atenção agora estava dividida. Mas sempre fizemos questão de manter nossa pequena Stella cheia de amor e atenção”.


LIFESTYLE

Belen e Juan Diego moram em Ubatuba há mais de 8 anos. Ele é urbanista e Belen cuida da casa e recebe os hóspedes na fazenda. P 065


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Rafael Mantesso & Jimmy Choo TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Rodrigo Sodré

Com mais de 600 mil seguidores no Instagram, o publicitário e seu Bull Terrier fazem sucesso nas redes sociais com as fotos mais adoráveis que um feed de novidades pode ter. @myselfjimmy


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“Os bulls não são os cães mais espertos do mundo. São muito teimosos e com muita personalidade”


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IG

Quem é Rafael Mantesso? Essa é a pergunta mais difícil que existe. Tenho 36 anos e estou até hoje tentando entender quem sou eu (risos). Quem é Jimmy? Jimmy Choo é um Bull Terrier incrível, como todos os bulls. Amoroso, companheiro, ciumento, carente, teimoso, bagunceiro, forte, determinado, cheio de energia e carinho. Foi o segundo cachorro da minha vida, mas o meu primeiro grande amor. Como Jimmy chegou na sua vida? Eu tive um Pit Bull quando era adolescente e ainda morava com meus pais. Adorei aquela força toda, a energia e a doçura. Desde então me apaixonei pelos bulls e o Bull Terrier era o cachorro dos sonhos, o mais lindo, o bull perfeito. Quando me casei, decidi com minha esposa na época ir atrás de um. Conheci uma criadora super responsável e fã incondicional da raça, e depois de muitas entrevistas ela decidiu me ceder o Jimmy. Desde então, tenho tido doses cavalares de amor incondicional todos os dias, há 9 anos. Como você o educa? Os bulls não são os cães mais espertos do mundo. São

muito teimosos e com personalidade forte. Eu me preocupei em ensinar a ele o ‘NÃO’. Sabendo o que não deve ser feito, fica tudo certo. Não vejo graça em cachorro de circo que deita, rola, finge de morto, canta, faz malabarismo. Cão tem que ser cão. No que vocês se parecem? Somos antissociais com a nossa espécie, leais e não gostamos de calor. Gostamos muito de frutas e embutidos, somos vesgos e temos muitos cabelos brancos. Se ele fosse um ator de cinema...quem seria Jimmy? Daniel Day Lewis, o melhor de todos os tempos. Você vem trabalhando com Jimmy em vários locais. Como está o Brasil em comparação a outros países em relação a cidades pet friendly? O Brasil definitivamente não é um país que me orgulha nesse sentido. Acho que ainda estamos engatinhando no que diz respeito aos direitos dos animais. O mesmo país que tem padaria gourmet para pets na rua mais cara da ciudade, tem segurança de supermercado matando cachorro a paulada. Enquanto houver abandono e maustratos, não faz sentido existir esse tipo de serviço.

“Não vejo graça em cachorro de circo que deita, rola, finge de morto, canta, faz malabarismo. Cão tem que ser cão.”

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“Eu e Jimmy somos muito parecidos. Os dois somos antissociais com a nossa espécie, não gostamos do calor, gostamos muito de frutas e embutidos, somos vesgos e temos muitos cabelos brancos”


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Amor para todos

Criado pelo fotógrado Edu Leporo, o projeto Moradores de Rua e Seus Cães já ajudou mais de 6 mil cachorros e famílias que moram nas ruas, jogando luz nessas histórias repletas de amor, fidelidade e companheirismo.


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O fotógrafo Eduardo Leporo construiu sua carreira fazendo imagens de diferentes famílias com seus cães e gatos, até passar por uma situação transformadora em 2015, que o fez fundar um projeto de cunho social envolvendo moradores de rua e seus companheiros peludos, o Moradores de Rua e Seus Cães. “Estava caminhando pela rua e vi muitas famílias similares às que eu fotografava, porém em situação de rua”, conta Edu, que começou a se perguntar sobre a história dessas pessoas e se de alguma forma elas poderiam se assemelhar a tantos casos de amor perfeito já registrados em seu estúdio fotográfico. Com uma ideia inicial de projeto na cabeça, saiu para conhecer essas famílias e suas histórias que, como já imaginava, eram bem diferentes das de seus clientes. Foi então que Edu decidiu fazer algo por elas e iniciou o Moradores de Rua e Seus Cães, para ajudar essa comunidade de alguma forma. Hoje, três anos após o lançamento do projeto, mais de 9 mil pessoas foram beneficiadas e 6 mil cachorros, que

receberam castrações, vacinas, banhos e alimentos, além de abrigo no inverno. Tudo graças aos esforços de Edu e sua equipe, assim como marcas parceiras que apoiam a Fundação. “Cachorros não vivem apenas de comida”, diz Leporo. O projeto realiza ações mensais em diferentes bairros e cidades brasileiras, entregando kits de higiene para mais de 300 famílias, assim como comida, abrigo e serviço de banho para seus mascotes fiéis. Eduardo espera ampliar a atuação do projeto nos próximos anos, sempre focando nas pessoas em situação de pobreza. “Mantendo seus cães saudáveis, alcançamos melhores resultados e benefícios para os moradores de rua”, completa. Hoje, seu próximo objetivo é abrir uma sede própria para o projeto, onde ele possa armazenar todas as doações recebidas e também inaugurar a Academia MRSC, onde pretende dar treinamento para que os participantes possam conquistar trabalhos como dog walkers. Uma iniciativa criada pelo coração.

“É muito gratificante ver os humanos desses animais felizes quando veem seus cachorros tomando banho. Algo tão simples, não?”


APOIO

“Por tão pouco eu faço uma pessoa sorrir, e isso me faz bem”, conta Eduardo.

Quer conhecer mais e apoiar o MRSC em suas ações? @moradoresderuaeseuscaes www.moradoresderuaeseuscaes.com.br Fotos: Melina Casteletto, Gustavo Leporo e Eduardo Leporo, do livro Moradores de Rua e seus cães.

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WILD CATS FOTOS | Felipe Morozini

A influencer Ellen Milgrau mora com Synthio e Abigail, seus dois gatos, da raça Sphynx. Cada um tem sua própria personalidade, bem diferente uma da outra. “Eles são a melhor companhia da vida”, comenta Ellen.


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“A raça Sphynx precisa de muito cuidado, diferente de outros gatos. Eles são tranquilos, carentes e muito carinhosos.”


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“Abigail é mais chata. Quando quer alguma coisa, ela grita bem alto, quer as coisas no tempo dela. Se ela fosse atriz, seria a Susana Vieira” conclui a influencer, dando risada. P 083


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Ana e Paco FOTOS | Flavia Faustino

Ela é Ana Isabel de Carvalho Pinto. Empresária do segmento de varejo online, sócia-fundadora e diretora criativa e de moda do Shop2gether, o primeiro shopping virtual brasileiro. Ana abriu as portas de sua casa para nos contar sobre sua vida com Paco, seu Golden Retriever.

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“Se tivesse que dar um job na Shop2gether para o Paco, ele seria modelo, claro!”, diverte-se a empresária.


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“Eu e meu marido amamos a vida com animais, pois eles são companheiros incondicionais, estão sempre prontos a te mostrar como é bom exercitar o carinho e o amor. Nós, humanos, achamos que ensinamos os animais, mas na verdade são eles quem nos ensinam a rotina do cuidar e do olhar com carinho, diariamente.” P 089


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Houssein & Zazu TEXTO | Chantal Sordi FOTOS | Felipe Morizini

Criador e proprietário da Micasa, um dos endereços de decoração mais cool de São Paulo, Houssein Jarouche abre as portas de sua loja com Zazu, seu mascote mais fiel.


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“Zazu mora na Micasa, não gosta de sair de lá. Ele é dócil e amado por todos. Não há regras para ele.”


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A escolha da raça Saluki foi por ele ser muçulmano. “Minha religião permite cães de caça. Após uma pesquisa descobri que a raça é originária do Oriente Médio e super comum para os Árabes”, explica Houssein.

Quem frequenta a loja de móveis Micasa, em São Paulo, já deve ter reparado no enorme cachorro de longos pelos brancos que costuma ficar por ali. Trata-se de Zazu, companheiro de aventuras de Houssein Jarouche, que comanda o hypado endereço desde 2004. “O Zazu mora na Micasa e não gosta de sair de lá. Ele é dócil e amado por todos”, conta o empresário, que também é o nome por trás de algumas das empreitadas mais cool da cena artsy da capital paulista, como o Plataforma 91, espaço voltado para manifestações artísticas, inaugurado em 2013 em um casarão do início do século 20 na Bela Vista, entre outros espaços em São Paulo. Zazu é um Saluki e o primeiro cachorro de Houssein. Antes disso, sua recordação com os amigos de quatro patas não era assim um mar de rosas. “Quando eu tinha uns 10 anos, um Pequinês me perseguia quando andava de bicicleta numa rua perto da minha casa” recorda o empresário, que optou pela raça por conta de sua prática religiosa.“Por ser muçulmano, minha religião permite cães de caça. Após uma pesquisa, descobri que a raça é originária do Oriente Médio e supercomum nos países árabes”, explica. Uma das raças mais raras do mundo, o Saluki também é um dos cães mais antigos do planeta. Ele é fruto do cruzamento entre cães Galgos - egípcios e asiáticos - , e o padrão de sua raça veio do antigo Egito. “Ele só não fala”, complementa Jarouche. Já quando o assunto é personalidade, ambos têm o mesmo jeito decidido de ser. “Não fazemos aquilo que não temos vontade”, conta. Sempre na tranquilidade, Zazu curte a liberdade total que tem para fazer o que quiser. “Não há regras para ele”, revela Houssein, sobre seu cão de origens faraônicas.


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“Os cães Saluki são quase humanos. Só faltam falar!”


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Felipe & Julius FOTOS | Felipe Morozini e Kenzo Sanematsu TEXTO | Chantal Sordi

Do alto de seu apartamento, no coração da cidade de São Paulo, o fotógrafo e multiartista Felipe Morozini compartilha lembranças e memórias afetivas com seu Dálmata (de porcelana) há quase 17 anos.


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Para Julius, São Paulo é um organismo vivo que está todos os dias em movimento e, principalmente, em transformação. Já o ouvi falando várias vezes: “São Paulo, eu te amo”. P 0101


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FOTOGRAFIA

Como Julius chegou na sua vida? Julius chegou na minha vida dois anos depois que me mudei para o meu apartamento atual. Ele ficava em uma loja na avenida São João, que é uma área conhecida por ter antiguidades. Foi amor à primeira vista. Como escolheu o nome? Foi ele quem escolheu. Quais são as características que vocês têm em comum? Somos observadores, sonhadores e lúdicos. Como é a personalidade do Julius? Ele é tranquilão, adora sair, mas sair com as pessoas certas. Ele é um pouco introspectivo, sábio, carinhoso e gentil. Ele é sociável? As pessoas amam o Julius, principalmente as crianças, que o abraçam e o enxergam como o real cachorro que ele é. Julius tem algum TOC? Sim, ele fica horas imóvel olhando pela janela, em silêncio. Não sei se é um TOC, mas é uma mania dele de acordar, subir no banco e ficar olhando o Terraço Itália e o Copan. Se Julius fosse um artista, quem seria? Provavelmente o Salvador Dali, pois às vezes ele fala coisas que não fazem o menor sentido. Ou o Hélio Oiticica. Uma

vez ele falou “eu não sei o que eu estou fazendo, mas se eu soubesse, talvez eu não faria”, que é uma frase famosa do Oiticica. Achei maravilhoso. Ele costuma ficar sozinho? Sim, muito, pois eu viajo bastante. Mas ele ama, na verdade. Ele acaba sendo o dono da casa, protegendo e cuidando dela. Ele é um grande guardião. Julius já passou por vários lugares e experiências. Qual foi uma das mais inusitadas? Ele já viajou e passeou muito comigo, mas teve um trabalho que fizemos juntos que foi um tanto curioso: ele tinha que ficar em uma vitrine do shopping JK Iguatemi tomando conta de uma luminária. E ele ficou, durante 24 horas, virado para a rua do shopping. Ele odiou e pediu para eu nunca mais fazer isso. Como observador nato de São Paulo, o que ele diz sobre a cidade? Ele ama. Para Julius, São Paulo é um organismo vivo que está todos os dias em movimento e, principalmente, em transformação. Nos 17 anos em que mora aqui, imagina quantos prédios e mudanças ele não viu? Já o ouvi falando várias vezes: “São Paulo, eu te amo”. Resuma Julius em três palavras. Amigo, companheiro e testemunha. P 0103


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Ivan & Bono FOTOS | Ivan Quintรฃes de Castro Moreira

Tudo comeรงou quando Ivan comprou uma prancha de SUP e colocou seu mascote em cima dela. Nascia assim Bono, o cachorro surfista.


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ESPORTE

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Como Bono chegou na sua vida? Minha ex-mulher tinha o sonho de ter um Labrador. Para fazer uma surpresa para ela, fui em um canil na Tijuca, no Rio, e escolhi o Bono. Eu o levei para casa com 45 dias de vida. Ele era do tamanho do meu pé. Como foi que ele começou a surfar? Foi quando o Bono já tinha entre 6 e 7 anos. Comprei uma prancha de Stand Up Paddle. Queria aprender a remar, era um esporte novo. Eu sempre fui surfista, meu pai era surfista. Em uma viagem para Búzios, comecei a remar na Praia do Forno, uma praia mais calma; e o Bono, como bom Labrador, saiu nadando atrás. Aí ele subiu em cima da prancha e ficou super à vontade, se equilibrando bem com as quatro patinhas. Posso dizer que começamos o novo esporte juntos. Em um Carnaval, na Praia do Rosa, em Santa Catarina, o mar estava com ondas pequenas e resolvi arriscar descer uma. Para a minha surpresa, Bono desceu comigo. Desde esse dia começamos a descer ondas cada vez maiores. No Leblon, onde treinamos sempre,

nosso surfe evoluiu a ponto de disputarmos nosso primeiro campeonato. Como é o Bono? Posso parecer suspeito, mas o Bono é realmente muito especial. Todos que convivem com ele, até o seu passeador, notam isso. Ele é um cão muito tranquilo, não briga com outros cachorros. Ele vive em seu mundinho de tranquilidade e equilíbrio. Eu me sinto um privilegiado em tê-lo. É um anjo na minha vida. Qual seria a similitude entre vocês? Com certeza o nosso amor pela praia, pelo mar. Quando está chovendo, ficamos deprimidos em casa, sem poder estar onde mais gostamos. Quando ele chega na praia, todos notam a felicidade dele. Ele começa a latir, correr, rodar e logo pula em cima da prancha, abanando o rabo. Isso contagia. Eu faço de tudo para desfrutar esse momento com ele, não tem preço. Estar em contato com o mar é a nossa vida, nossa paixão. Ele também gosta de dormir até mais tarde, hahaha! Até nisso somos parecidos. P 0109


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Design for pets FOTOS | Juliana Helcer

Os artistas plásticos Luccas Conde e Andrea Sandtfoss são os criadores da Snooze Design, uma marca que inicia uma trajetória de inserção de novas tendências dentro do mercado Pet. Com peças desenvolvidas para unir bichos e pessoas, de acordo com suas vontades e necessidades, a marca, cheia de personalidade, vai além de simples produtos para animais ao criar iniciativas voltadas para estética mobiliária. Aqui, eles são acompanhados por Coelho e Tei Tei, seus filhos de inspiração para esse projeto.


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Como a Snooze Design nasceu? A partir do amor pelos animais e questionamentos sobre o atual mercado pet brasileiro, idealizamos e criamos a Snooze, que veio para lançar novas tendências estéticas e funcionais não so no segmento pet quanto na arquitetura e decoração, inserindo como “consumidores/parte de família”. Qual seria a caraterística da marca? Nossa produção é 100% nacional e artesanal com a filosofia “Slow Design”. Trabalhamos com pequenos produtores locais e matérias primas sustentáveis (Peroba Rosa de Demolição, Tecidos EcoSimples proveniente de reciclagem de garrafas PET, couro de reuso, entre outros). Como Coelho e Tei Tei chegaram na sua vida? Luccas: Adotei de uma pessoa próxima que não tinha

tempo e disposição para cuidar bem dele. Ele chegou em casa arisco, com problemas de socialização e repetidos episódios de agressão. Ao longo de 5 anos o reeduquei em um ambiente acolhedor rodeado de amor e treinamento especializado. Hoje o Coelho é um animal dócil, feliz e sociável que não apresenta mais nenhum dos antigos problemas. Andrea: Tei Tei é uma Jack Russel que entrou na minha vida junto com meu futuro marido. Ele é a alegria da casa. O respeito com o meio ambiente, junto a vontade de tornarem-se uma empresa com produção responsável são pilares importantes para Luccas e Andrea. Por exemplo ter metas comerciais revertidas para parceiros, por meio da conversão de visibilidade e recursos para instituições responsáveis por adoção de animais, além de uma produção 100% sustentável. @snoozedesign


bem phyna

venda, produção e aluguel de peças 2nd hand | bemphyna.com | @bem_phynaP

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Human Friendly FOTOS | Juliana Matos STYLING | Gabriela Abuleac


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Caminha Tamanduá, R$1.800,00 Coleira Rosé, R$229,00 Ambos Snooze Banco Asa, Attom , R$940,00


MODA

Blazer Quadriculado, Jean Paul Gaultier, R$1.000,00 Blazer Vinho, Vintage, R$490,00 Sandรกlia, Prada, R$350,00 Mule, Schutz, R$130,00 Tudo Bem Phyna

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Puff 89’ Vermelho, R$599,00 Coleira Azul Royal, R$229,00 Ambos Snooze Bermuda, H&M, R$60,00 Scarpin, Miu Miu, R$890,00 Brinco, Valet, R$290,00 Tudo Bem Phyna


MODA

Puff 89’ Azul, R$599,00 Coleira Rosé, R$229,00 Ambos, Snooze Vestido Fause Haten, R$850,00 Bem Phyna

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Vestido longo Helô Rocha Brinco Pluma, acervo. Ambos Bem Phyna Coleira e Guía Caramelo, Snooze

Assistente de fotografia | Renan Lopes - Direção de Arte | Ana Victória Ehmke - Assitente de Arte | Anne Karr - Produção executiva e Casting | Mariana Castello Branco - Produção de objetos | Luisa Vieira


MODA

Mesa Espiral, Snooze, R$2930,00 Meia Calรงa, Gucci, R$690,00 Bota, Reinaldo Lourenรงo, R$290.00 Saia, Topshop, R$100,00 Bolsa, Gucci, R$1.800,00 ร culos, Matrix, R$200,00 Tudo, Bem Phyna

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122 Pastor Alemão O Pastor Alemão é um cão com temperamento equilibrado, nervos de aço, auto-confiante e muito impetuoso. Dócil e sempre atento, é completamente inofensivo se não for provocado. ILUSTRAÇÃO | Lucia Kazanietz @luli_katz

HISTÓRIA

e atencioso. Com estranhos, ele geralmente se comporta de forma neutra, mas está sempre vigilante.

Suas origens remontam ao final do século XIX, quando a Alemanha empregou um programa que utilizava estes cães para salvar e proteger rebanhos de ovelhas contra lobos. O capitão do exército alemão, Maximilian von Stephanitz, é considerado o pai da raça.

Tem boa índole, instinto de proteção e apego ao dono. Os Pastores Alemães são animais muito inteligentes e atenciosos, fáceis de guiar. Se educados de forma a serem sociáveis, desenvolvem empatia e bondade..

COMPORTAMENTO

SAÚDE

O caráter do Pastor Alemão é equilibrado, ele tem nervos muito fortes e é muito confiante. A raça é conhecida por virtudes como lealdade, confiabilidade, perseverança e coragem. É um cão inteligente e sempre disposto a trabalhar, por isso dá conta de qualquer tarefa atribuída a ele. O Pastor Alemão vive para sua família, é leal, protetor

Os Pastores Alemães têm uma expectativa de vida entre 10 e 13 anos. Os donos devem estar muito atentos à vacinação periódica, uma vez que são suscetíveis a ficarem doentes. É uma das raças com mais problemas genéticos. Como é comum em cães de grande porte, podem sofrer de displasia da anca.


RAÇA

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124 Pet lifestyle São Paulo é cosmopolita, dinâmica, plural e uma das principais capitais pet friendly do mundo. O número de lugares que aceitam pets - e em muitos casos, os mimam (!) -é grande. Pote de água filtrada, petiscos, colchonete e cafuné na orelha fazem parte do que os pet lovers podem esperar para seus amores peludos. Não é o máximo? Eu e a Ella (a Shar Pei mais doce do mundo) temos uma vida em comum: vivemos 24X7 do tempo juntas e tudo flui. Mais do que isso: temos uma incrível simbiose. E, acredite: ela adora circular por Sampa comigo. Nunca nos faltam lugares interessantes para ir. Bem, no nosso caso, estamos sempre “testando” espaços novos para publicar no App, no blog e nas redes sociais do Guia Pet Friendly, que é uma plataforma 360 de conteúdo para quem faz questão de curtir a vida com o seu cachorro. Eu sou jornalista e a Ella virou jornalistinha pet. Sabe como é? Filho de peixe, peixinho é. Ajudamos o mundo a ser mais pet friendly e mostramos como é possível ten uma vida lado-a-lado. O que pode ser melhor do que isso? Fizemos uma listinha especial para a OMD dos lugares que costumamos frequentar e que adoramos.

www.guiapetfriendly.com.br

Cab: A definição do Cab exige mais do que uma palavra, porque ele é um em muitos. Ou muitos em um. É cabeleireiro, o café/bar do Oliveira, QG oficial da My Boo e tem uma área enorme e descolada para comer, beber, trabalhar e jogar conversa fora com um grande diferencial: a cachorrada é liberada a cada metro quadrado. Eles aparecem em peso, todos são amigos e o Cab vira uma extensão da casa da gente. Rua Mateus Grou, 355 – Pinheiros, SP. Adágio Barra Funda: Tanto o apart hotel como o restaurante são pet friendly. Eles adoram receber cachorros. Fica na divisa entre o bairro da Barra Funda e de Perdizes. Cheira a novo, é moderno, bem decorado com lounges no lobby, uma piscina em um jardim lindo e uma pizza caseira digna de São Paulo. Mesmo morando na capital paulista, eu e a Ella gostamos de passar um final de semana por lá. Para mudar de ares e colocar o bronzeado em dia. Alameda Olga, 300 – Perdizes, SP.


GUIA PET

La Peruana Amantes de pisco sour e ceviche: aqui é a Meca. A casa da chef peruana Marisabel Woodman fica nos Jardins e é uma continuação do Peru na pauliceia. A Ella já ficou amiga do Vito, um Bulldog Francês que volta e meia aparece por lá. Membro da família Woodman, ele deixa claro que o restaurante adora receber clientes bem acompanhados de seus cães. Dá para ir com chuva porque tem cobertura. O cardápio é uma tentação e deve ser desbravado, mas comece com a dupla pisco+ceviche para entender o potencial da casa. E siga em frente! Alameda Campinas, 1357 – Jardins. Le Pain Quotidien Há vários LPQs em Sampa. Pode ser que o meu preferido seja o da Vila Nova Conceição, porque é ao lado da minha casa. Tirando a comodidade de ir caminhando, existe o diferencial do grande deck externo e cheio de mesas com ombrelones e jardim vertical. Charmoso, ainda tem o cardápio recheado de

pratos apetitosos, sempre acompanhados de pães feitos com fermentação natural. Nós estamos sempre por lá: vamos tomar café-da-manhã aos finais de semana quando lota de cachorros, saborear um vinho e o tartar de salmão em uma happy hour ou comer um docinho. A Ella? Cliente frequente, sempre ganha um carinho. Rua Afonso Braz, 657 – Vila Nova Conceição. Quintal Animal Mais uma opção “mista”, que funciona muito bem na vida de quem tem um pet. Explico: em um mesmo lugar você leva seu cão para tomar banho (e que banho!), vai almoçar ou fazer um lanchinho, deixa ele correndo em uma área cercada e com monitores - ou seja - segura, leva seu notebook e trabalha usando o wifi da casa enquanto seu cachorro nada na piscina. Sim, eles têm uma piscina na área do playground. E caso precise dar um pulinho no banco, pode deixar seu dog curtindo com outros amigos da mesma espécie. Este serviço também está no menu. Literalmente animal, né? Av. Jamaris, 290 – Moema.

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Tingo é um sucesso nas redes sociais. Ele é ex-morador de rua e foi eleito o “SRD” mais lindo de Belo Horizonte. Amamos o Tingo!! #ohmydogmag_br


DOG FLUENCER

@tingoalmeida

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dia 2

muita violencia nos jornais hoje em dia...

dia 3


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© 2019 Levi Strauss & Co.

NOVOS FITS. ESTILO ORIGINAL.


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