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ANO XIX - Nº 79 NOVEMBRO-DEZEMBRO/2015
Entenda A COP 21 E As Disputas Em Jogo
ATUALIDADE O LEED É Moda?
DESTAQUE Ar Condicionado Com Gás Natural Pode Reduzir Em Até 99% O Consumo De Energia Elétrica
CLIMATIZAÇÃO De Olho Nas Temperaturas Para Aquecer Vendas
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CLIMA RIO - NOVEMBRO-DEZEMBRO/2015
revista
E
E DITORIAL
ANO XIX - Nº 79 EDIÇÃO: NOVEMBRO/DEZEMBRO-2015 TIRAGEM: 5000 EXEMPLARES A Revista CLIMARIO é publicação bimestral editada pela CLIMARIO PROMOÇÕES E EVENTOS LTDA.
Editor: RONALDO DA MOTA LEITE Editora de Arte: RENATA LEITE GALVÃO Diagramação: HELOISA FRAENKEL KARINA OLIVEIRA DEBORA SOUSA Redação: SABRINA AMORIM Revisão: CLÁUDIA PEREIRA Comercial: FLÁVIO LEITE Circulação: WALDIR PEREIRA Secretária: REGINA MENDES Jornalista Resp.: ROSANE MARINHO
A CLIMARIO não se responsabiliza pela opinião dos entrevistados, ou pelo conteúdo dos artigos assinados, que não expressam necessariamente a opinião da editora. A reprodução total ou parcial das matérias só será permitida após prévia autorização da editora. Correspondência Avenida Paulo de Frontin, 338 - Cob. Rio Comprido - Rio de Janeiro - RJ CEP 20261-242 E-mail: climario@climario.com.br Telefone: 55 21 2502-2034
Problemas Que Ainda Travam A Aposta De Estrangeiros No Brasil Brasil está barato, dizem analistas, mas o País ainda enfrenta muitos obstáculos para atrair os investidores estrangeiros. Confira abaixo os dez pontos sobre os quais o governo e as demais instituições deveriam refletir e mudar para atrair investimentos estrangeiros: Complexidade dos impostos: A carga horária média anual necessária para calcular e pagar os impostos no mundo é de 268 horas. Porém, no Brasil, a mesma estatística é dez vezes maior, ou seja, 2.600 horas por ano. Burocracia gerando dificuldades para abrir empresas: Enquanto que, para montar uma empresa na Europa, em geral, dez dias bastam, no Brasil, são necessários 80 dias para realizar o mesmo procedimento. Ações trabalhistas: Este é um fator que gera muito temor aos investidores estrangeiros, uma vez que gostariam de contratar e gerar emprego, mas ficam receosos com o grande número de ações trabalhistas Protecionismo: o Brasil tem um alto grau de fechamento de sua economia, com carga tributária sobre importações muito elevadas, sem contar a burocracia nas alfândegas. O mundo se abre e outros países buscam acordos de cooperação. O Brasil faz o oposto. Sem normas claras: Não existe uma normativa clara que diferencia os investidores que entram no Brasil com empresas residentes em países black-list, pois somente nesse caso poderia se justificar um rigor maior. A Lista Negra (Black List) consiste no rol de Estados que ignoram as autoridades fiscais estrangeiras, não cooperando internacionalmente para trocas de informações fiscais. Cartório: A figura do cartório na Europa é usada para certificar os pressupostos para abrir regularmente as
empresas. Aqui, isto é feito pelo trâmite das juntas comerciais que não conseguem dar conta.. Alto custo do dinheiro: o alto custo do dinheiro faz com que poucos negócios possam suportar este alto tamanho de juros vigente no país.. Hedge cambial: Hedge cambial é a forma de uma empresa se defender em meio às oscilações das moedas. As ferramentas tradicionais oferecidas pelos bancos brasileiros são inviáveis. Falta publicidade: Existem vários incentivos oferecidos pelos estados e/ou as Prefeituras, mas há pouca publicidade disso no exterior. O que adianta estabelecer incentivos se a informação não chega nos países e nas empresas com potencial de investimento? Intercâmbio: As Instituições Federais e Estaduais deveriam procurar mais os circuitos das Câmeras de Comércio. Isso porque, através desses circuitos, consegue-se atingir os Países no Exterior mais facilmente. CLIMA RIO - NOVEMBRO-DEZEMBRO/2015
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S UMÁRIO
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PRODUTOS E SERVIÇOS DANFOSS - Atuador Digital Para Controlar Sistemas De Resfriamento E Aquecimento EBM-PAPST - Linha Radifit - Ideal Para A Tecnologia Da Ventilação JOAPE - Lançamento Em Climatização Prioriza Redução De Ruído
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AT UA L I DA D E O LEED É Moda?
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D E S TAQ U E Ar Condicionado Com Gás Natural Pode Reduzir Em Até 99% O Consumo De Energia Elétrica
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MERCADO Powermatic Inaugura Nova Unidade Fabril Em Minas Gerais Embraco Conquista Mais Uma Vez O Principal Prêmio De Inovação Do País
ÍNDICE DE ANUNCIANTES ABBA 19 Alfaterm
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C L I M AT I Z AÇ ÃO De Olho Nas Temperaturas Para Aquecer Vendas
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MEIO AMBIENTE Danfoss Reduzirá Próprio Consumo De Energia Em 50%
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E N E R G I A A LT E R N AT I VA Energia Solar Foi A Mais Utilizada Pelos Brasileiros
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AGENDA 54a. Noite do Pinguim
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Balg 17 Carrier 24 Climario 5 Ccn Fator K
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Interclima 11
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Itermil 7 Polar
ESPECIAL Entenda a COP 21 e as Disputas Em Jogo
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Megatron 11 Polipex 21 Refrin 17 Refrin 21
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P RODUTOS & SERVIÇOS
DANFOSS Atuador Digital Para Controlar Sistemas De Resfriamento E Aquecimento
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Danfoss apresenta o novo atuador digital NovoCon™ S, uma revolução em controle e balanceamento hidrônicos. O atuador é feito sob medida para as válvulas de controle independentes de pressão AB-QM, criando uma conexão perfeita entre sistema hidrônico e automação predial. O atuador digital conecta seu sistema de aquecimento ou de resfriamento com o BMS e adiciona novos níveis de balanceamento hidrônico com funções de controle operadas remotamente. O NovoCon® S é uma solução 4 em 1. O produto é um atuador digital, um dispositivo de comunicação Bus, um indicador de fluxo e um registrador de dados. O atuador digital conecta um sistema de resfriamento ou aquecimento do edifício a automação do edifício por meio do Fieldbus e adiciona novos níveis de controle e balanceamento hidrônico. O atuador digital permite uma simples instalação e processo de comissionamento e propicia aos usuários acesso a novos tipos de dados para efeitos de manutenção. Também oferece controle remoto do sistema de resfriamento e aquecimento a partir de um computador como, por exemplo, a capacidade de liberar centenas de válvulas com um único clique do mouse ou mudar o ajuste de vazão em pontos específicos.
EBM-PAPST Linha Radifit - Ideal Para A Tecnologia Da Ventilação
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Ebm-Papst apresenta ao mercado a linha RadiFit – ventiladores centrífugos limit load com eletrônica integrada. Este novo conceito de sistema é adequado para uma ampla gama de aplicações na indústria e tecnologia de ventilação. A hélice, o motor, o controle eletrônico e a voluta foram desenvolvidos como uma unidade funcional, pronta para operação. O motor de comutação eletrônica é integrado diretamente no rotor, eliminando assim a necessidade de componentes externos adicionais. Uma vantagem adicional é que as dimensões da voluta da linha RadiFit são idênticas às dimensões de modelos convencionais disponíveis no mercado. Isso faz com que a linha seja ideal para o uso em novos sistemas, bem como para a modernização focada em eficiência de energia nas instalações antigas. Graças à alta performance dos motores GreenTech EC com controle de velocidade variável, estes ventiladores centrífugos funcionam com um grau elevado de eficiência em combinação com uma pressão estática elevada.
JOAPE Lançamento Em Climatização Prioriza Redução De Ruído
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ma das preocupações mais comuns no período de altas temperaturas é o ambiente climatizado, mas não é só com a temperatura que o consumidor se preocupa: o conforto sonoro também é importante. Pensando nisso, a fabricante gaúcha de climatizadores Joape, está lançando no mercado a nova linha do equipamento Bob. Os equipamentos da Joape emitem uma névoa fina de água que, além de reduzirem a temperatura, mantêm a umidade relativa do ar adequada sem molhar os objetos e pessoas à sua volta. Pela praticidade e tamanho reduzido, o modelo Bob pode ser usado em residências ou estabelecimentos comerciais. O produto é certificado no INMETRO e com patente Brasileira e Americana.
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ATUALIDADE
O LEED É Moda?
Guilherme F. Del Nero Coordenador de Marketing do GBC
Considerando os dados atuais do LEED, o ciclo de constante renovação, a linguagem universal e a tendência e necessidade de sustentabilidade, cabe ao leitor responder a questão sugerida neste artigo.
VOCÊ SABE como o mercado B2C (Bu-
siness to Consumer) funciona: a sociedade define uma demanda e as empresas se adequam para atende-la. Importante para as empresas é verificar a longevidade desta demanda versus a dificuldade de adequação para supri-la.Quando falamos do mercado B2B (Business to Business), o processo é parecido. Muda apenas que a demanda parte das próprias empresas. Certificações de construção sustentável, como o LEED, são demandadas no mundo todo. Estas servem como base e parâmetro para a adequação dos produtos, ser-
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viços e materiais, visando suprir tal necessidade existente. Como atualmente a busca pela certificação é altíssima e muitas vezes a adequação para suprir suas exigências é trabalhosa, empresas analisam a longevidade das certificações para considerar, ou não, este caminho. Em 15 anos de mercado, a certificação LEED já é considerada como a principal ferramenta de construção sustentável no mundo e três dados comprovam isso: é a única utilizada em mais de 150 países; a cada 15 minutos, 1 novo empreendimento LEED é registrado no mundo; a cada 20 minutos, 1 novo empreendimento LEED é certificado no mundo, Além destes dados, é importante analisarmos alguns outros benefícios daqueles já exauridos pelas mídias e focados apenas nas reduções dos consumos de água, energia, matérias primas, etc.: a constante elevação do padrão técnico do mercado, uma vez que o LEED serve como um parâmetro a ser conquistado. Para isso é exigido que o mercado deixe a zona de conforto e pare de utilizar o “copy & paste”, passando assim a pensar “fora da caixa” e de forma criativa para atender todas as necessidades da certificação.
Quando isso vira senso comum, o LEED lança uma nova versão, elevando novamente o padrão, tornando este processo um ciclo. Como prova disso, basta compararmos os empreendimentos comerciais de alto padrão de uma década atrás, com os atuais. Facilmente veremos o salto tecnológico e ambiental que demos nestes anos. Sabendo que o mercado já atende às demandas do LEED, foi lançada uma nova versão desta ferramenta. O LEED v4, muito mais restritivo que o atual. Ainda temos que considerar que esta ferramenta serve de parâmetro utilizado no mundo todo, portanto os prédios certificados deixam de ser comparados regionalmente ou nacionalmente e passam a ser comparados mundialmente. Assim como os profissionais que nele trabalham/ trabalharam. Desta forma, é criada uma linguagem global de mercado. Por último, vemos que a escassez das matérias primas, água e energia, forçam a criação de projetos buscando a auto-geração destes recursos. Projetos estes que conseguem ser independentes, definem a “Sustentabilidade”. O LEED é uma ferramenta que direciona o mercado à esta sustentabilidade.
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D E S TA Q U E
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa
Ar Condicionado Com Gás Natural Pode Reduzir Em Até 99% O Consumo De Energia Elétrica Com palestras de especialistas sobre o tema, evento realizado na ASBRAV mostrou o conceito e a aplicação dos equipamentos de condicionamento de ar do tipo VRF movido a gás natural. FORAM tratados assuntos como os
tipos de equipamentos disponíveis no mercado brasileiro, as aplicações indicadas para o sistema, vantagens e desvantagens da sua utilização, eficiência energética, impacto ambiental, relação custo benefício da aplicação e retorno do investimento. Os equipamentos utilizados nos sistemas de ar condicionado VRF podem se dividir em Resfriadores de Líquido por Absorção (Chillers) e bombas de calor do tipo GHP (Gas Heat Pump). O primeiro funciona por expansão indireta, ou seja, o refrigerante resfria um meio intermediário, como a água, por exemplo, que, por sua vez, circula em uma serpentina que irá resfriar o ar a ser insuflado no ambiente. Já o segundo funciona tanto por expansão direta quanto indireta. Na expansão direta o refrigerante absorve o calor diretamente do ar do ambiente a ser condicionado. A rejeição do calor pode ocorrer através da condensação a ar, sem torre de resfriamento, ou a água, com torre de resfriamento. Os equipamentos do tipo GHP se assemelham aos EHP (Eletric Heat Pump), possuindo como diferença básica a energia utilizada e o tipo de acionamento. No EHP, é um motor elétrico que aciona o compressor, enquanto que no GHP é um motor
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endotérmico a gás natural que realiza este trabalho mecânico. Além da redução do consumo de energia elétrica, os sistemas de ar condicionado movidos a gás natural possibilitam a produção simultânea de água quente, o baixo nível de ruído, a aquisição de geradores de energia de menor porte, a operação com fluído refrigerante ecológico, o baixo custo de operação e manutenção em relação aos sistemas convencionais e o menor investimento em instalações elétricas. O uso de condicionadores de sistema de ar GHP apresenta, ainda, benefícios como a aplicação em sistemas que exijam redundância
(energia elétrica e gás natural), a utilização de um gás ecológico, como é o R410A, o bom rendimento em cargas parciais, de 10% a 100% e a redução no tamanho do gerador de emergência. As edificações onde mais se percebem os benefícios da aplicação do GHP são hospitais, universidades, escritórios comerciais, órgãos públicos, clubes, academias e restaurantes. São elas que possuem uma grande variação na taxa de ocupação de pessoas, em que a intensidade da climatização do ambiente flutua significativanmente. E o GHP acompanha bem esta flutuação, consumindo energia proporcional à carga térmica.
M ERCADO
Powermatic Inaugura Nova Unidade Fabril Em Minas Gerais
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POWERMATIC inaugurou recentemente uma nova unidade fabril no município de Betim (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com isso, a empresa continua expandindo sua atuação no território nacional, buscando melhorar a logística de produção e distribuição de seus produtos, qualificar o atendimento aos clientes e intensificar a velocidade das obras nas quais participa em todo o país. No espaço, que conta com cerca de mil metros quadrados, estão sendo produzidos dutos retangulares TDC e TDC-R desde o mês de setembro. A primeira obra de destaque a cargo da unidade é a nova linha de pintura da fábrica de automóveis da montadora italiana Fiat. A fábrica mineira irá atender obras realizadas tanto no Estado de Minas Gerais, quanto no Espírito Santo. Com a nova unida-
de, a empresa chega a quatro unidades fabris espalhada pelo país. Além desta unidade em Betim, a POWERMATIC conta com uma fábrica em Paulista (PE), que atende toda a Região Nordeste e os estados do Pará e do Amapá, e uma joint venture
em Manaus (AM), responsável pelo atendimento aos demais estados da Região Norte. A partir da matriz, em Brotas (SP), a empresa atende os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além de toda Região Sul e Centro - Oeste do país.
Embraco Conquista Mais Uma Vez O Principal Prêmio De Inovação Do País
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Embraco, multinacional focada em inovação e uma das maiores fabricantes mundiais de compressores herméticos para refrigeração, recebeu o Prêmio Finep de Inovação 2014 na categoria Grande Empresa. A premiação é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País e já premiou centenas de empresas, instituições e pessoas físicas. Essa é a quinta vez que a atuação da Embraco é reconhecida pelo Prêmio Finep. Em 2010, suas iniciativas em tecnologia levaram os prêmios principais nas categorias Grande Empresa e Gestão da Inovação. Já em 2002 e 2001, a companhia foi reconhecida nas categorias Grande Empresa e Produto, respectivamente. Em 2013, foi apontada entre as três melhores em Gestão de Inovação no Brasil. “Inovação é um dos principais pilares estratégi-
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cos da Embraco e um grande diferencial competitivo. É o nosso guia para desenvolvermos tecnologia e processos mais inteligentes, que garantam aos nossos colaboradores orgulho de pertencer à essa empresa e, aos nossos clientes e consumidores, soluções aplicáveis às suas necessidades
e uma melhor qualidade de vida, respectivamente. O reconhecimento da Finep só reforça que estamos no caminho certo, transformando nossa organização para aspirações futuras, antecipando tendências e construindo nosso legado”, destaca Roberto H. Campos, presidente da Embraco.
ESPECIAL
*Por Maureen Santos *
Entenda A COP 21 E As Disputas Em Jogo
A falta de vontade política dos países membros da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), em especial os países desenvolvidos, para enfrentar seriamente os problemas provocadores e provenientes da crise climática, fez com que depois de mais de duas décadas de negociações pouco tenha sido feito. Em dezembro deste ano, nos arredores de Paris, os 196 países membros irão se reunir na busca por um consenso sobre qual será o rumo que a Convenção de clima irá tomar e buscarão assinar um novo acordo global, que possa substituir o esvaziado e combalido Protocolo de Kyoto, único instrumento legal da Convenção. Para entender a próxima Conferência das Partes (COP), elenquei 21 temas principais sobre o que está em jogo nas negociações oficiais e na preparação das mobilizações da sociedade civil. CLIMA RIO - NOVEMBRO-DEZEMBRO/2015
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ESPECIAL 1 - Multilateralismo: A reafirmação do multilateralismo ou não como espaço coletivo de tomada de decisões sobre um tema que atravessa fronteiras físicas e atmosféricas é o pano de fundo das negociações. Para alguns países como o Brasil, se a conferência resultar em um acordo global mesmo que fraco, significa salvar o espaço multilateral expresso pela UNFCCC. 2 - Plataforma de Durban (ADP): É o trilho de negociação estabelecido em 2011 durante a COP 17, realizada em Durban. Seu mandato é elaborar os elementos para a criação de um novo instrumento jurídico vinculante, que poderá ser um novo protocolo ou não, que sob a Convenção será aplicável a todas as partes. O mandato da ADP se completa na COP 21. 3 - Workstreams 1 e 2: O primeiro diz respeito ao conteúdo do novo acordo de clima, que entraria em vigor a partir de 2020; e o segundo é relativo a ambição que o país membro tem para implementar ações no período de 2015-2020, denominado pré-2020. 4 - Chamada de Lima para Ação Climática: Documento final da COP 20 pouco ambicioso e vago, determina que as partes devem descrever de forma clara suas INDCs, ver abaixo. Destaque para a reafirmação do princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas, e de que os países desenvolvidos devem ter obrigações em financiamento, capacitação e transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento. 5 - INDCs: São Contribuições Intencionais Nacionalmente Determinadas (sigla em inglês), que definem quanto, como e quando os países irão reduzir suas emissões. Muitos países estão realizando processos de consultas nacionais sobre o tema, como foi o caso do Brasil cujo resultado ainda não foi disponibilizado. É o esqueleto do novo acordo. 6 - Rascunho Zero: Texto base de negociação para o que será acordado em Paris, cuja última versão datada de fevereiro, contém 109 páginas e 221 artigos que incorporam as
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diversas opções sobre a mesa. O texto inclui os temas mitigação, adaptação, financiamento, transferência de tecnologia, capacitação e transparência para ações e para o apoio. 7 - Princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas e suas respectivas capacidades: Consta no preâmbulo da Convenção Quadro e foi materializado pela divisão de compromissos entre as partes do Protocolo de Kyoto, mas vem sendo ameaçado. Estabelece que todos os países devem dividir entre si os custos das ações de redução de emissões, cabendo aos países desenvolvidos assumirem as primeiras medidas, uma vez que historicamente contribuíram mais para as emissões e apresentam maior capacidade econômica para suportar tais custos e provir recursos financeiros para o enfrentamento do problema pelos países em desenvolvimento. 8 - Diferenciação concêntrica: proposta brasileira feita na COP 20 e que ganha espaço nas negociações, “na qual os países se distribuiriam em bandas de compromisso, com possibilidade de transição de uma zona para a outra dependendo do contexto e das capacidades correntes de cada país”. Tende a atender tanto o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, quanto à demanda dos países desenvolvidos para que os países emergentes também assumam compromissos. 9 - Mitigação e adaptação: muitos países defendem que o acordo deve ter equilíbrio entre os dois temas e não focar só na redução das emissões (mitigação), como vem acontecendo no histórico de decisões das COPs. 10 - Sem perdas líquidas (No net loss): Tema preocupante que implica a compensação das emissões (offseting), significando que o mundo possa continuar emitindo gases de efeito estufa (GEE) desde que exista uma forma de os “compensar”. Assim, ao invés de tomar medidas concretas de redução das emissões, poderão continuar emitindo enormes quantidades de CO2 e, ao mesmo tempo, alegar que estão combatendo as mudanças climáticas
por meio do “apoio” ao desenvolvimento da tecnologia CCS (captura e estoque de carbono) 11 - Novos mecanismos de mercado: Outro tema de grande preocupação, em especial, motivada pelas críticas em relação a falta de efetividade destes tipos de mecanismos no enfrentamento da crise climática, como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Estas críticas também são relativas aos impactos que estes projetos geram nos territórios, cuja inviabilização é latente por não serem consideradas na avaliação da efetividade dos mesmos, que se concentram apenas no item redução de GEE. 12 - Fundo Verde do Clima e financiamento: Apesar de ter sido aprovado em 2010, na COP 16, em Cancun, e estabelecer dois mecanismos de financiamento: um de curto prazo chamado fast start (2011-2013) que nunca saiu do papel; e outro que tinha o objetivo de atingir US$ 100 bilhões anuais de 2013 a 2020; o Fundo começou a receber recursos somente no ano passado, quando arrecadou pouco mais de US$ 10 bilhões provenientes de 29 países, entre desenvolvidos e em desenvolvimento. 13 - REDD+: A discussão principal é se entra ou não mecanismos de mercado para o financiamento da Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD+). O Brasil vem sendo categórico em suas afirmações contrárias ao mercado em REDD+, tendo apoio de organizações e movimentos sociais como os reunidos no Grupo Carta de Belém, que vem rebatendo a abordagem REDD+ por entender, entre outras críticas, que incluir mercado de carbono no financiamento dos projetos é incluir a compensação de emissões. 14 - Bioenergia e CCS: é o garoto-propaganda da nova abordagem de no net loss. Denominado BECCS nas negociações, envolve o plantio de uma enorme quantidade de grama e monocultivo de árvores para queima de biomassa com fins de geração de eletricidade, capturando o CO2 emitido e bombeando para reservatórios geológicos subterrâneos.
ESPECIAL 15 - Uso da terra: tema forte na negociação na qual vem se fortalecendo a abordagem em ‘escala de paisagem’ (landscape approach), que seria a integração entre florestas e produção agropecuária. O uso da terra entra intensamente na agenda de mitigação, mas também em adaptação. Ainda sobre este tema, existem os chamados co-benefícios, que estão relacionados a questões sociais e também a proteção da biodiversidade. 16 - Agricultura climaticamente inteligente (CSA): agricultura que aumenta a produtividade com resiliência (adaptação), ao mesmo tempo em que sequestra gases de GEE sem efetivamente reduzi-los, já que os créditos de redução seriam vendidos para outros locais poderem continuar emitindo. As formas de financiamento seriam por meio da medição e mercantilização do carbono do solo. Existe pressão para que a CSA entre no novo acordo, especialmente por parte da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Banco Mundial. 17 - Mecanismo de perdas e danos: Criado na COP19, busca o enfrentamento dos eventos extremos e é visto com bons olhos pela sociedade civil e pelos países em desenvolvimento por tratar com mais importância um tema fundamental para adaptação. No entanto, não discute ainda o tema financiamento, nem se incorpora diretamente ao tema adaptação no rascunho propos-
to. Além disso, há preocupação que as agências de avaliação de risco, que na verdade são grandes seguradoras, possam transformar o mecanismo em mais uma falsa solução ao enfrentamento da crise climática, trazendo mais dificuldades para que os países afetados possam acessar os possíveis recursos. 18 - Cúpulas dos Povos: Como espaço autônomo das organizações e movimentos sociais, ocupa um papel importante na construção de processos e na busca de sínteses, ainda que estas últimas possam ser melhor aproveitadas. A Cúpula de Lima foi importante para a América Latina, no sentido de reaproximar em sua preparação grandes forças sociais da região, ao formalizar um Grupo de Enlace regional, que pretende continuar trabalhando junto rumo a Paris e além. 19 - Mobilizações da sociedade civil global para a COP 21: organizações sociais reunidas na Coalizão Francesa começaram desde o ano passado a se mobilizar para organizar atividades durante o período da COP 21. Na semana passada, foi realizada reunião internacional de preparação, na Tunísia, onde organizações de fora da Europa puderam participar e entender melhor o processo. O grande desafio é construir um caminho que possa ter cara própria e posicionamentos firmes, ao mesmo tempo em que envolva uma gama diversa de organizações sociais
que têm posições políticas bastante distintas em relação às grandes questões ligadas às mudanças climáticas, entre elas, o debate sobre soluções de mercado e se querem ou não um novo acordo global sobre clima. 20 - Calendário internacional rumo a Paris: 30 e 31 de Maio e 26 e 27 de setembro, mobilizações em toda Europa; 28 e 29 de novembro, mobilizações de massa incluindo marchas e flash mobs; de 06 a 11 de dezembro, espaço de debates da sociedade civil e mobilizações descentralizadas; 12 de dezembro, mobilização e ações diretas em Paris. Em relação ao calendário oficial das negociações, há três reuniões previstas até a COP: 1 a 11 de junho, em Bonn (Alemanha); 31 agosto a 04 de setembro, em Bonn; 19 a 23 de outubro, em Bonn. 21 - Construção de novas narrativas: Parte da sociedade civil global que se aglutina nos últimos oito anos em torno da bandeira da justiça climática está construindo novas narrativas que possam, por um lado, ampliar o escopo de atuação para além do tema mudanças climáticas, e por outro, caminhar para um processo de construção de plataformas e de movimento frente à fragmentação que a sociedade civil atravessa. Resta saber se novas formas de mobilização popular via redes sociais e atos coreografados, muitas vezes esvaziados de conteúdo político, não vão atrapalhar mais do que ajudar o processo. Há sempre risco.
Por fim, neste momento, talvez a UNFCCC e o movimento por justiça climática tenham pelo menos uma coisa em comum: a necessidade de sair da inércia. Se pelo lado oficial a COP 21 será importante para salvar ou não o multilateralismo, por correr o risco do acordo não ser nada mais que um sistema baseado em promessas longe de se comprometer com o limite dos 2ºC; por parte das organizações e movimentos sociais talvez esta seja a última COP de clima com grande mobilização nas ruas. Por isso a agenda parisiense é tão relevante, para que possa trazer ânimo e força, criando espaços de convergência e propostas concretas que deem continuidade às sínteses, ao mesmo tempo em que pavimentem caminhos futuros.
*É integrante do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais/GRRI, coordenadora do Programa de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil e professora da graduação do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.
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C L I M AT I Z A Ç Ã O
Fonte: PlayPress Assessoria de Imprensa
De Olho Nas Temperaturas Para Aquecer Vendas O segmento de climatização pode ter no clima um grande aliado para impulsionar as vendas na virada do ano e início de 2016. A expectativa é que com altas temperaturas, o setor compense a diminuição nas vendas causadas pela recessão econômica do país.
O RAMO de ar condicionado tem o ca-
lor como termômetro e, a partir desta constatação, o segmento tem expectativa de uma temporada boa. Se o verão for muito quente, não tem crise que segure as vendas. O calor é o medidor dos negócios. Já passou da época em que ter um ar condicionado em casa era sinônimo de gastar milhões. Com as altas temperaturas e o aumento do uso desse importante aparelho, que proporciona uma melhor qualidade de vida quando utilizado corretamente, qualquer casa ou empresa consegue separar a quantia suficiente para investir e ter um aparelho de qualidade. Se as vendas forem elevadas, há uma expectativa de que seja possível atingir os mesmos patamares de vendas do ano passado, mesmo com o cenário econômico pior. Em função da recessão, diminuiu 34% as vendas na comparação com o mesmo período do ano passado. Para amenizar esse resultado, as lojas investem em ações de marketing e vendas. O cálculo é que as vendas podem até aumentar em 50% quando os termômetros ultrapassam 36 graus. As empresas contam com estoques e não há temor de falta de equipamentos. O e-commerce também é uma das apostas do setor para ampliar as vendas de equipamentos. Em relação aos produtos, o grande destaque tem sido o modelo VRF, ou multisplit. O ar condiciona-
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do sempre foi o mesmo, mas o que muda é a tecnologia que vem sendo cada vez mais sofisticada. O sistema “Inverter” torna o equipamento até 60% mais econômico, comparado com o sistema tradicional de ar condicionado. Então, não tem como fugir do calor, mas por causa da elevação das tarifas de energia, as pessoas estão levando muito isso em consideração e buscando equipamentos mais econômicos. Além da funcionalidade, beleza é tendência nos aparelhos que têm sido aliados do conforto no verão. Além de manter um ambiente com temperatura agradável, o consumidor tem exigido mais dos aparelhos de ar condicionado. A beleza também conta na hora da compra e, por isso, o mercado tem apostado em splits com design mais moderno. De simples equipamentos funcionais a serem instalados em locais discretos para não interferir na composição do ambiente, eles tornaram-se protagonistas em meio à decoração. Além dos modelos, os fabricantes têm apostado em cores diferenciadas, fora dos tradicionais branco e gelo. Uma orientação para os consumidores é pedir sempre uma orientação de BTUs adequado. É indispensável a busca de uma empresa especializada que possa fazer o correto dimensionamento, oferecendo o equipamento certo gerando economia e eficiência.
M EIO AMBIENTE Fonte: Press à Porter Gestão de Imagem
Danfoss Reduzirá Próprio Consumo De Energia Em 50%
O aquecimento global deve ser interrompido e, de acordo com a Agência Internacional de Energia, a eficiência energética sozinha pode reduzir em 38% a emissão de gases que provocam o efeito estufa.
A DANFOSS fornece algumas das so-
luções mais inovadoras que poupam energia e a empresa está acelerando os seus esforços por meio da introdução de novas e ambiciosas metas climáticas. A maior parte do consumo de energia do mundo vem da indústria e dos edifícios, e o potencial para reduzi-lo é igualmente grande. A Danfoss quer ser um modelo e estabeleceu novas metas ambiciosas para si antes da cúpula do clima COP21 em Paris. Em 2030, a empresa planeja usar metade da energia para executar o seu negócio e emitir metade do CO2 da energia que utiliza. “Ao redor do mundo nós entregamos algumas das mais inovadoras e eficientes tecnologias para poupar energia; ajudamos cidades e empresas a alcançarem suas metas. Agora, estamos intensificando nossos próprios esforços na forma de uma nova e ambiciosa estratégia de clima, que tem por ba-
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se o que já temos feito e alcançado. Vemos isso como parte natural de liderar o caminho no setor de clima”, diz o presidente e CEO Niels B. Christiansen. A Danfoss já está progredindo muito no sentido de atingir essas metas. Entre 2007 e 2014, as vendas líquidas cresceram 55%, enquanto o consumo de energia, comparado com vendas, caiu 29%. A empresa tem executado projetos de economia de energia, entre outras ações, nas maiores fábricas em todo o mundo. Normalmente, isso reduz o consumo de energia para o funcionamento dos edifícios de 25% a 30%. Economiza-se principalmente por meio da otimização dos sistemas que controlam a ventilação, aquecimento e refrigeração usando os próprios produtos da Danfoss. Com base nas experiências positivas, a Danfoss agora intensifica seus esforços para otimizar energeticamente os edifícios da empresa em
todo o mundo. Além disso, os processos de linha de produção serão sistematicamente examinados para novos cortes de energia. A Danfoss também está determinada a continuar a introdução de fontes verdes de energia. Em 2013, por exemplo, a Danfoss configurou um parque de placas solares - provavelmente o maior de seu tipo na Escandinávia - ao lado de sua sede em Nordborg, Dinamarca. Ele produz a eletricidade correspondente ao consumo anual de 400 moradias e tem a capacidade total de 2,2 MW. Um sistema de placas solares de 1 MW também foi inaugurado no novo campus da Danfoss na Índia no ano passado. Além disso, o novo campus recebeu a classificação internacional LEED Platinum, que o certifica como um complexo verde e sustentável. Uma gama de produtos da Danfoss está instalada para poupar energia.
E N E R G I A A LT E R N AT I VA
Fonte: www.pemsamentoverde.com.br
Energia Solar Foi A Mais Utilizada Pelos Brasileiros A captação da luz solar é uma alternativa ecologicamente correta e que a cada ano cresce na preferência das pessoas em vários países, inclusive no Brasil.
, a energia solar LIMPA E RENOVÁVEL
garante inúmeros benefícios para todo mundo. Por um lado há redução nos valores pagos mensalmente para quem tem painéis solares em sua residência ou empresa, e por outro, toda a sociedade é beneficiada por uma fonte de energia limpa e que não agride o meio ambiente. Por aqui, no mês de outubro, a fonte mais utilizada pelos consumidores foi a energia solar. Ao todo, foram 1074 adesões contra 30 instalações de energia eólica em todo o país. Interessante notar que este avanço tem relação com a Resolução Normativa nº 482/2012, que estabelece as condições gerais que autoriza o consumidor local a instalar pequenos geradores em suas residências, assim como também permite a troca de energia com a distribuidora local. O funcionamento é bem simples: o que for gerado de energia elétrica através do sistema de captação da luz solar, e não for utilizado na residência, voltará para a distribuidora local e o consumidor terá créditos em uma futura cobrança ao longo de 36 meses.
BENEFÍCIOS PARA O CONSUMIDOR
“Há quatro anos, quando instalei o aquecimento solar em casa, eu já sabia que existia a geração de energia fotovoltaica, mas achava o custo muito elevado, inacessível. Agora, com a crise de energia, resolvi procurar mais informações a respeito, afirmou José Luiz Rocha de Belo Horizonte, consumidor mineiro. Segundo José Luiz, a motivação principal para adesão do modelo de geração distribuída foi a cri-
se energética que o país enfrenta. Além, é claro, de ser uma energia considerada limpa. Além da questão ambiental, a novidade também fez bem para o bolso de José Luiz. “A minha conta de luz caiu de R$ 400 para R$ 80, cerca de 80% de economia. Além disso, o sistema tem uma previsão de cobrir os custos de instalação em até oito anos, sendo a vida útil de cerca de 30 anos. Então o sistema vai se pagar e gerar uma economia real”, concluiu José Luiz Rocha.
Sobre a Resolução Normativa nº 482/2012 A principal medida determinada com a Resolução Normativa nº 482/2012 é aumentar ainda mais a adesão dos consumidores. Para tal, a resolução passará por revisão do regulamento para que ocorra maior redução de barreiras para conexão de micro e mini-geradores junto às redes distribuidoras de energia, maior compatibilização das regras da compensação de energia, aperfeiçoamento da regra geral e aumento do público-alvo.
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27/07/2015 5:17PM LH
E VENTO
AGENDA
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Feira Internacional de Construção 10 – 12 de novembro, 2015 São Paulo - SP www.expoarquiteturasustentavel.com.br
54ª Noite Do Pinguim No dia 04 de dezembro, cerca de 400 pessoas estiveram presentes na 54ª Noite do Pinguim, tradicional festa de confraternização do setor HVAC-R realizada pela Abrava. O evento aconteceu no Clube Sírio, em São Paulo.
FIMAI / SIMAI
Feira e Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade 11 - 13 de novembro, 2015 São Paulo - SP www.fimai.com.br
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AHR EXPO
Exposição Internacional de Ar Condicionado, Aquecimento e Refrigeração 25 - 27 de janeiro, 2016 Orlando - USA www.ahrexpo.com
EXPO FRIO CALOR - CHILE
Exposição Internacional de Ar Condicionado, Aquecimento, Ventilação e Refrigeração 11 – 13 de maio, 2016 Santiago - CH www.expofriocalorchile.com
CLIMARIO
Salão e Fórum de Climatização, Refrigeração e Sustentabilidade 09 – 11 de novembro, 2016 Rio de Janeiro - RJ www.climarioexpo.com.br
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PARA O PRESIDENTE da Abrava, Wa-
di Tadeu Neaime a noite teve sabor especial “é uma alegria nos reunirmos todos os anos, pois temos oportunidade de encontrar alguns amigos, colegas de mercado e representantes de todas as entidades do nosso setor vindos de todas as regiões do Brasil. Mas, em especial para mim tenho dois motivos para comemorar, hoje estou presidente da Abrava termino meu mandato em 6 meses e quero pedir apoio para que o Arnaldo Basile seja meu sucessor, e, o retorno da parceria com o Sindratar-SP, após longo período de ausência, o que permitiu que retomássemos planos de ações e criássemos uma agenda positiva para fortalecimento dos setores representados”. Assim como todos os anos, a confraternização tem o homenageado do ano, que nesta edição foi para o engenheiro Roberto Minozzo, formado em 1967, foi ex-presidente da Abrava, desde 1979 está na WH Engenharia trabalhando a favor do setor HVAC-R, e dedicando sempre parte do seu tempo ao trabalho associativo. A realização da 54ª edição teve na presidência da Comissão Organizadora, a empresária Juliana de Araujo Pereira, para ela, “foi um de-
safio muito grande a organização desta confraternização, tendo em vista o momento que as empresas estão passando, em virtude da crise econômica. Muitos patrocínios foram declinados e tivemos um orçamento limitado, mas graças à criatividade e experiência da equipe da ABRAVA e dos membros da comissão foi possível realizar a 54ª Noite do Pinguim sem perder a qualidade e a tradição dos anos anteriores. Agradecemos imensamente aos patrocinadores que ficaram conosco”. Entre os presentes, empresários, colaboradores do setor HVAC-R, familiares, representantes de entidades parceiras como: Asbrav, Smacna Brasil, IBF (instituto Brasileiro do Frio) Senai Oscar Rodrigues Alves, Sindratar-SP, Abrafac, Asbea, Abralimp, Reed Exhibition, Fatec Itaquera Prof. Miguel Reale, entre outras. A realização desta edição da Noite do Pinguim teve patrocínio de empresas do setor, são elas: Apema, Arkema, Armacell, Chemours, Danfoss, Harris/Brastak, Hitachi, Jonhson Controles, LG Electronics, Midea/Carrier, Polipex, RAC/Peroy, ReedAlcantara, WH Engenharia e Sindratar-SP.
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