edição 03
2013
Sugestões de
presentes que agradam
o paladar
Um bate-papo com
Ivan Lopes
sobre sua cozinha
bem brasileira
Chefs renomados
Conheça pessoas
ensinam receitas dos quatro cantos do mundo
que usam a
gastronomia
para fazer o bem
Ele chegou! Para comemorar o NATAL, bolachinhas lindas e deliciosas
AD
E ditorial expediente
A Revista Manjericão é uma publicação bimestral editada pela Olik Comunicação. Venda proibida. Distribuição dirigida. revistamanjericao.wordpress.com facebook.com/revistamanjericao
É tempo de
Natal C
asas enfeitadas, confraternizações, presentes e, claro, muitas receitas. É em clima natalino que a nova edição da Revista Man-
jericão chega até a sua mesa. Nela, você vai encontrar receitas de bolachinhas que tem tudo a ver com a comemoração e ainda sugestões de vários chefs para fazer pratos de diversas nacionalidades para deixar a sua ceia ainda mais especial. Também vai saber mais sobre espumantes e frisantes, suas diferenças e especificidades. Em nossa vitrine, sugestões de presentes que agradam o paladar, como cogumelos, chás e maçãs do amor especiais. Dois convidados nos contam suas experiências em feiras livres na França e na Austrália, mostrando que a paixão que nós temos pelas feiras também é sentida por pessoas de todo o mundo. Ao longo das páginas, conheça pessoas que usam a gastronomia para fazer o bem ao próximo e saiba como participar. Leia mais sobre saúde e vegetarianismo, os benefícios das oleaginosas e os diferentes tipos de pimentas. Selecionamos ainda algumas das delícias e belezas da Colômbia, e listamos livros e aplicativos que vão te dar uma mãozinha na cozinha. Aproveite mais uma edição da Revista Manjericão! Boa leitura!
Olik Comunicação R. Pamphylo D’Assumpção, 908 Rebouças | Curitiba – PR (41) 3209.3389 www.olikcomunicacao.com.br facebook.com/olikcomunicacao COORDENAÇÃO COMERCIAL Thais Vaurof thais@olikcomunicacao.com.br (41) 8805.1985 Vivian Maso revistamanjericao@olikcomunicacao.com.br Berenice Meister - Msul berenice@msulpublicidade.com.br COORDENAÇÃO DE CONTEÚDO Fernanda Brun fernanda@olikcomunicacao.com.br REVISÃO Thalita Uba PROJETO GRÁFICO Camile Semes DIAGRAMAÇÃO Lais Pancote CAPA Produção: Revista Manjericão Biscoitos: Complexo Gastronômico Nougat PARA ANUNCIAR revistamanjericao@olikcomunicacao.com.br (41) 3209.3389 (41) 8805.1985 APOIO
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Í ndice 06 Feiras Livres
Dois convidados nos contam como foi visitar feiras em outros países
08 Vitrine
Sugestões de presentes deliciosos
08
10 Dicas de cozinha Pesos e medidas para entender melhor a sua receita
12 On-line
Opções de pedidos on-line para facilitar a vida de quem está com preguiça de cozinhar
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20
14 Entrevista
Projetos usam a gastronomia para fazer o bem a comunidades em Curitiba
18 Saúde
As oleaginosas são ótimas para a saúde e para a beleza
20 Prato Verde
Valorizar os produtores locais beneficia o meio ambiente e deixa sua receita ainda mais gostosa
22 Culinária
vegetariana
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Saiba como obter todos os nutrientes dos alimentos, mesmo sem carne na dieta
24 Perfil
ivan lopes fala sobre as delícias da gastronomia brasileira
24
28 Com açúcar,
com afeto
Paletas mexicanas conquistam os brasileiros
30 Receitas
Chefs apresentam receitas do mundo todo para a ceia de natal
30
40 Temperos
As diferentes qualidades de pimentas realçam o sabor dos alimentos
46 Bebidas
Diversas opções de espumantes para comemorar as festas de fim de ano
48 Com açúcar,
40
com afeto
Bolachinhas de natal deixam a ceia mais bonita e gostosa
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50 Viagem
gastronômica
A mistura latina da culinária colombiana agrada todos os paladares
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54 Cultura
Opções de livros e aplicativos para inspirar você na cozinha
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F eiras livres Pelo mundo
Feirante
internacional Nossos convidados contam sobre feiras que visitaram em outros países
Aix en Provence, na França
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Perto de Marseille, na França, existe uma cidade chamada Aix en Provence. Estive lá em setembro e tive a oportunidade de visitar a feirinha que acontece todas as terças, quintas e sábados pela manhã. A feira funciona em várias praças do centro velho da cidade. Uma bem perto da outra, basta circular pelas ruelas para achar as barraquinhas. Lá encontramos frutas, verduras, queijos, salames, frutos do mar, flores e quitutes, tudo de produtores da região. Quem frequenta a feira são os moradores de Aix e arredores, que dizem que os preços são convidativos. Eu adoro visitar essas feiras, descobrir comidas diferentes e provar novos sabores. Lá, vi muitos legumes que não conhecia e uma infinidade de cogumelos. Também provei queijos variados, um melhor que o outro, e as famosas tapenades, uma espécie de patê feito com azeitonas. Uma delícia!
Sabrina Olivetti, designer e blogueira do site Coisas de Diva
f o tos: A r q u ivo Pessoa l
As três maiores feiras de Sidney: Paddington, Bondi Beach e The Rocks Foodies Market
As feiras de rua em Sydney fazem parte da cultura multicultural da cidade. Diferente do que conhecemos no Brasil, em Sydney os vendedores devem solicitar um espaço constantemente para as subprefeituras. Com isso, as feiras ganham sempre novos vendedores e produtos diferenciados. Elas são uma mistura de comida internacional, produtos orgânicos, frutas, roupas novas, roupas usadas, artesanato, livros, flores, bijuteria, produtos para casa... E, claro, muita música e muitos artistas. Australianos adoram curtir essas feiras com os amigos nos finais de semana, e normalmente terminam o dia fazendo um piquenique com os produtos adquiridos nas feiras. Se você visi-
Eduardo Moratto, Web Developer tar Sydney, não deixe de conhecer três feiras: uma das mais famosas fica no bairro de Paddington e é conhecida pelos produtos dos artistas australianos; o The Rocks Foodies Market fica na principal rua do bairro mais antigo de Sydney (The Rocks), lá você encontra comidas típicas dos quatro cantos do mundo e muito artesanato; e em Bondi Beach, a praia mais famosa da Austrália, está o Bondi Beach Market, com mais de 100 barraquinhas onde é possível encontrar praticamente tudo! 7
V itrine natal
Presente
gourmet Separamos algumas sugestões de presentes de deixar com água na boca
BLOCO DE NOTAS SABOR CHOCOLATE Bloquinhos de anotação são sempre úteis para se ter em qualquer cantinho, agora se eles também servirem de item de decoração, pode até ser que você se lembre de anotar mais as coisas. Que tal escrever seus lembretes em um cupcake? papelaria.ind.br
CHEERS! Para deixar os brindes das festas de fim de ano ainda mais especiais, a linha Colors Collection da Chandon agora tem taças em duas novas cores: verde e rosa. A edição limitada vem em um pack com as novas taças e uma garrafa do espumante Brut Rosé 750ml. chandon.com.br
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CHEIRINHO DE CAFÉ No início de novembro a Nespresso lançou um novo sabor de seus blends. O Cioccorosso é uma edição limitada, comemorativa de fim de ano, com aroma de chocolate com frutas vermelhas. nespresso.com
MAÇÃ DO AMOR GOURMET A tradicional maçã do amor ganhou uma versão mais requintada. A Mary Ann Apple Factory faz os doces sob encomenda com mais de dez opções de coberturas, que vão desde farofa sabor torta de maçã até pistache com chocolate branco, passando por chocolate belga e caramelo artesanal, sempre envolvendo uma maçã verde, tipo Granny Smith. applefactory.com.br
UM CHÁ PARA CADA MOMENTO DO DIA Para quem não dispensa um chazinho, quente no inverno e gelado no verão, a Moncloa é um verdadeiro paraíso. A loja tem uma carta de chás elaborada especialmente por uma tea sommelier, com 25 sabores de vários lugares do mundo. moncloa.com.br
fO tO S : D iV u l g A çã O
UMA MINI-HORTA DE COGUMELOS Já imaginou produzir seus próprios cogumelos? A Cogoo tem três variedades de cogumelos comestíveis e ornamentais: shimeji-preto, cogumelo-ostra marrom e cogumelo salmão. Para vê-los crescer, é só borrifar água e mantê-los em local iluminado. Em no máximo dez dias, os cogumelos crescem e podem ser colhidos. cogubras.com.br 9
D icas de cozinha Pesos e medidas
Quantas colheres fazem uma
xícara? Saiba mais sobre pesos e medidas na hora de cozinhar
Q
xícaras e a pergunta que fica é: afinal, qual é a quantidade de cada um deles? Para ajudar os aventureiros da cozinha, fizemos uma seleção com algumas medidas e o quanto elas significam. Sabemos que o encanto da culinária é você acabar adaptando as receitas, dexando-as um pouquinho mais com a sua cara, mas vamos partir da primeira tentativa até um dia sermos capazes de afirmar com propriedade que “o segredo é um tantinho de açúcar”.
f O tO S : © H u Mu S A K 2/S xC .Hu / © Die gO M eDr AnO/ SxC.Hu
ue a culinária não é uma ciência exata você já aprendeu com sua avó, além daquele papo de “uma pitadinha de sal”, “farinha até dar o ponto” e “o quanto baste de água”. Para os meros mortais que não têm o sentido tão aguçado (e a experiência tão longa), é importante confiar nas quantidades que estão listadas nas receitas. Mesmo assim, tem muita hora em que a gente não sabe direito o que fazer. Algumas pedem pequenas quantidades em gramas, ou líquidos em
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Líquidos (leite, água, café, bebidas alcoólicas)
Amêndoas, nozes e castanhas
1 copo americano
250 ml
1 xícara
1 xícara
240 ml
1/3 xícara
80 ml
Amido de milho
1/4 xícara
60 ml
1 xícara
150 g
1 colher (sopa)
15 ml
1 colher (sopa)
9g
1 colher (chá)
5 ml
Fermento em pó
Chocolate em pó (cacau em pó) 1 xícara
90 g
1/3 xícara
30 g
1/4 xícara
20 g
1 colher (sopa)
6g
1 colher (chá)
4g
1 xícara
200 g
1/3 xícara
65 g
1 colher (sopa)
15 g
Arroz
f O tO S : © KO S tYA KiS l eY KO/ Sx C.Hu / DiV ulgAçãO
1 colher (chá - cheia)
10 g
Açúcar
Manteiga (ou margarina)
1 xícara
140 g
200 g
1 xícara
180 g
1/3 xícara
60 g
1/4 xícara
45 g
1 colher (sopa)
12 g
1 colher (chá)
3,5 g
Farinha de trigo 1 xícara
120 g
1/3 xícara
40 g
1/4 xícara
30 g
1 colher (sopa)
7,5 g
NA MEDIDA O aplicativo Calculadora Culinária dá uma ajudinha na hora de converter as medidas. Disponível para Android e iOS, o app converte tanto as medidas do sistema métrico, como quilo, litro e celsius, quanto do sistema inglês (libras e fahrenheit). Converte também as medidas informais, como xícaras, copos e colheres. 11
O n-line Delivery
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Preguiça
Fome
Para quem já travou esta batalha, fazer um pedido on-line pode ser a solução pacificadora
P
oder pedir sua comida no conforto do lar é uma regalia que já nos foi dada pelo telefone. Na gaveta de cozinha estavam guardados os vários folderes com cardápios de diversos estabelecimentos que salvavam um domingo à noite, uma quarta-feira de chuva ou uma terça-feira preguiçosa. Com
a internet, já é possível ver o cardápio on-line e alguns restaurantes têm a opção do pedido feito pelo próprio site, o que poupa o custo da ligação e alegra o pessoal independente, que prefere lidar com o computador. Separamos alguns restaurantes que permitem que o cliente faça o pedido pela internet.
Japonês | Kimitachi Na loja virtual do site, o cliente seleciona os ingredientes do seu combinado. Para quem volta a pedir, é possível repetir um pedido já feito. Você também pode escolher extras, como rolinho primavera, e acompanhamentos, como gengibre e wasabi. Um diferencial à la Big Brother: é possível acompanhar o processo de produção por uma câmera instalada na cozinha que transmite, em tempo real, o preparo do pedido até a entrega. Além disso, o cliente recebe as informações e a foto do entregador que levará o pedido (uma opção simpática, pois você pode receber o entregador o chamando pelo nome). www.kimitachi.com.br
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Variado | Chef Waldemar Pizzas, sanduíches, massas, peixe, frango, carne, saladas... O cardápio é variado e os pratos podem servir (bem) uma ou duas pessoas. Alguns vêm com acompanhamentos, que podem ser escolhidos pelo cliente. Bebidas e sobremesas também estão entre as opções. Na hora do almoço, o cardápio executivo tem opções prontas com preços camaradas. Vale lembrar que o restaurante é exclusivamente delivery. www.chefwaldemar.com.br
Sanduiche | Madero O pedido chega na sua casa muito bem organizado em uma caixinha. As batatas fritas clássicas são trocadas pelas noisette, que não murcham, e há opções de sanduíches como cheeseburguer bacon e clássico. Também estão disponíveis sobremesas e bebidas, mas vale notar que o cardápio para delivery não é tão completo quanto o dos restaurantes. Fique atento: nem todos os bairros são atendidos pelo sistema de entrega. www.restaurantemadero.com.br
fo tos : D iv u l g a çã o
Pizza | Abaré Além dos diversos sabores de pizzas doces e salgadas, há calzones, lasanhas, saladas e até sopas. Estão disponíveis opções de massas, como integral e fininha, e de bordas, em sabores como cheddar, chocolate e requeijão. O cliente pode optar por pegar o pedido no balcão. www.abarepizzaria.com.br
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E ntrevista Solidariedade
Cozinha do
coração Muita gente escolhe a gastronomia como ferramenta para ajudar o próximo
H
á quem doe agasalhos, quem faça leituras para idosos, quem dê aulas de esportes e idiomas. Existem também aqueles que usam a culinária como a sua forma de fazer o bem. São pessoas que se unem em nome da solidariedade e, com ela, arrecadam dinheiro, distribuem alimentos e fazem o bem.
Turma da sopa Há mais ou menos 24 anos, um pequeno grupo de pessoas juntou algumas panelas emprestadas e começou a fazer sopa, que era distribuída a catadores de papel que estavam trabalhando na rua. Hoje são 35 voluntários que entregam, semanalmente, 400 litros de sopa para comunidades no Uberaba. Rubem Melo, voluntário da Turma da Sopa, explica melhor a iniciativa. 14
RM: Como o projeto cresceu? RM: Depois que começou, o pequeno grupo foi recebendo mais e mais voluntários. O atendimento era feito nas ruas de alguns bairros, mas depois acabamos escolhendo duas comunidades, compostas basicamente por catadores de materiais recicláveis. RM: Como funciona o processo? RM: A turma da manhã prepara a sopa. Uma senhora faz os temperos, algumas pessoas descascam batatas e cenouras, um chef prepara tudo, e um grupo acompanha o cozimento. À tarde, chega o pessoal da entrega. Isso acontece todo sábado. RM: E de onde vêm os ingredientes para a sopa? RM: Doações de colaboradores, tanto em ingredientes quando em dinheiro. Algumas escolas fazem campanhas que permitem que a gente monte também cestas básicas para entregar nas comunidades.
Em outros casos, quando a comunidade tem alguma necessidade especial, como algum leite ou fraldas, por exemplo, tentamos conseguir o que é preciso para poder levar na outra semana. RM: Todo mundo pode participar? RM: Claro! Tanto com doações quanto com trabalho voluntário. Podem entrar na nossa página no Facebook e fazer contato com a gente. www.facebook.com/SOPACURITIBA
f O tO S: © VA l Ér iA VA l / DiVul gAçãO
A sopa, servida sempre aos sábados, leva diversos ingredientes e nutrição para os moradores do bairo Uberaba.
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E ntrevista Solidariedade
O famoso espetinho de camarão vira opção solidária no dia especial.
Espetinho solidário Há dez anos o Bar do Victor fazia a primeira edição do Espetinho Solidário. Em um dia escolhido, todos os espetinhos de camarão que fossem vendidos no restaurante teriam o valor total revertido para a Associação Alírio Pfiffer, que apoia o Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas de Curitiba. Na edição de 2014, foram 389 espetinhos vendidos. Além disso, a casa fez o 4º Leilão de Vinhos, cuja renda teve o mesmo direcionamento. Francisco Urban, proprietário do Bar do Victor, conta mais sobre o evento.
RM: Como surgiu a ideia de fazer o Espetinho Solidário? FU: Um dia eu estava na fila do Mc Donald’s, no Mc Dia Feliz, e pensei: “Poxa, eu também poderia fazer algo assim.” E fiz. Começou pequeno, mas, hoje, com o maior envolvimento da Associação, o evento ficou bem maior. RM: Tem muita gente que vai ao restaurante porque sabe do dia? FU: A maioria, na verdade, vai especificamente para isso. Tem gente que leva espetinho pra casa, gente que faz a refeição no restaurante mesmo... A adesão é grande, mesmo porque o espetinho de camarão é um dos pratos mais vendidos da casa. RM: E o Leilão de Vinhos, como é? FU: Está na 4ª edição, mas já é um grande arrecadador. Os vinhos são doados por várias pessoas, alguns amigos da Associação, muita gente colabora.
Francisco Urban e Bettina Muradas
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FU: Muito bem. A ideia surgiu também porque eu tive um tipo de câncer, e quem criou a Associação foi o meu médico. Com essa ação, posso contribuir com o trabalho dele, que conheço, sei que é sério e dedicado. É gratificante.
f O tO S: © D ieg O PiS A nt e / DiVul gAçãO
RM: Como você se sente fazendo a ação?
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S aúde Oleaginosas
Pequenos As oleaginosas fazem bem para a saúde, a estética e são uma delícia
N
oz, amêndoa, pistache, castanha de caju, castanha-do-pará. Essas são algumas das chamadas oleaginosas, capazes de repor diversos nutrientes importantes para o corpo humano. Entre as vantagens do consumo moderado estão um coração mais saudável, o combate ao envelhecimento precoce, a diminuição do colesterol e até a manutenção do peso. Ricas em proteínas, selênio, vitamina E, gorduras boas, potássio e fósforo, as oleaginosas são uma boa opção de lanche saudável para a manhã ou a tarde.
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“O selênio é um mineral completo, que ajuda na cicatrização e tem vantagens para o coração e também para a pele e o cabelo”, conta a nutricionista Jennifer Partika, do Hospital Santa Cruz, reforçando que os benefícios das oleaginosas favorecem a saúde e a estética. Como tudo na vida, em excesso elas podem fazer mal. “Apesar de conterem a chamada gordura boa, não deixa de ser gordura. Logo, elas são muito calóricas e se forem ingeridas em grande quantidade, podem causar problemas”, conta a especialista.
f O tO S : © C H r iS C H iD S eY/ SxC .Hu / © zS uzSAnnA Kil iAn /SxC.Hu / © C tul u8/Dr eAM St iM e
grandes alimentos
Mix de saúde As oleaginosas não possuem um nutriente exclusivo, mas reúnem um mix que, para conseguirmos de outra forma, seriam necessários vários alimentos. Você pode misturar castanhas para fazer um lanche saudável entre as refeições. “Elas dão sensação de saciedade, outra boa vantagem”, conta Jennifer. Para mulheres com TPM, essa mistura pode ser um excelente aliado. “Vale a pena misturar castanha-do-pará com amêndoas e frutas secas, como damasco e uvas passas. A mulher com TPM geralmente fica com vontade de ingerir um carboidrato doce, e essa mistura mata a vontade muito bem”, indica a especialista. Além do mix, você pode abusar da criatividade para inserir as oleaginosas no seu cardápio, seja para incrementar uma salada,
Vale a pena misturar castanha-do-pará com amêndoas e frutas secas, como damasco e uvas passas. deixar uma massa com um toque diferente ou harmonizar com algum peixe. Vale lembrar que as oleaginosas fazem bem, mas não fazem milagres. “O melhor resultado da ingestão é alcançado quando aliado a uma dieta saudável”, completa Jennifer.
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P rato verde Regionalismo
Localize-se Valorizar a comida nativa é uma forma de desfrutar a própria região
U
ma das coisas legais em frequentar uma feira é a chance de conhecer o feirante e perguntar algo simples, mas cheio de significados: de onde vem a comida? No mínimo, dá para descobrir a distância percorrida por ela – que pode ser longa, já que muitos dos itens que se tornaram habituais em toda a parte são originários de climas e locais bem diferentes. Em Curitiba, por exemplo, é raro ver mamões,
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mangas ou melões que tenham sido produzidos nas proximidades. Eles vêm de outras regiões e até países, assim como várias outras coisas saboreadas por aqui todos os dias – ou mesmo em ocasiões especiais, como as cerejas que marcam presença em nossos fins de ano, mas costumam vir da América do Norte ou do Chile. Nesse caso, as frutas viajam uns 3 mil quilômetros, de avião e tudo, para chegar aqui.
fO t O S: © A ntO n iO riBeirO/ iS tOCKPHOt O.COM / © StuDi O C l Art / P HOtl .C OM / © luiz ferreirA/ SxC.Hu
Quanto mais local, mais fresco e com menos conservantes tende a ser o produto. Não dá para negar que essa logística toda tem seus impactos, que pesam na “pegada ecológica” da comida. Além disso, quanto mais local, mais fresco e com menos conservantes tende a ser o produto. Mas a origem influencia diversos outros fatores – como os alimentos são produzidos, por quem, com que insumos, se são da época ou não... E, no fundo, também faz pensar a quantas anda a diversidade do cardápio e como a gente se relaciona com o lugar onde vive. Curiosamente, se muito do que é encontrado aqui não é daqui, muito do que é daqui
nem sempre é encontrado aqui, ou mesmo conhecido. É o caso de várias frutas nativas, como a pitanga, o araçá e a cereja-do-mato – pois é, nós temos cereja! Perguntei, então, a alguns feirantes onde encontrá-las. Um deles riu e disse: “Só no pé mesmo”. Aí veio a história do amigo que colhe frutas nos parques da cidade, a do que mapeou as árvores frutíferas das ruas e praças da vizinhança, e os pomares de quintal, que, felizmente, ainda existem em muitos bairros. Afinal, apreciar a variedade local é também uma maneira de preservá-la. Vai uma colheita para a sobremesa do Natal?
Thais Schneider
É jornalista, mestranda em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR.
Calda de
pitanga Ingredientes 2 xícaras de pitangas ½ xícara de açúcar ½ xícara de água
Modo de preparo Lave bem as pitangas e remova os caroços com
uma faca. Leve as frutas ao fogo com o açúcar e a água, mexendo até dissolver, ferver e encorpar. Aí é só servir com bolo, sorvete, manjar ou o que você preferir!
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C ulinária vegetariana Alimentação
Saúde sem carne A receita para uma dieta saudável não tem a carne como uma obrigação
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substâncias que estão na carne. “Com ou sem a carne, um corpo saudável depende de uma alimentação balanceada”, responde a nutricionista funcional Juliana Trevilini. A profissional lembra que o vegetarianismo tem vários segmentos, e que apenas os veganos – que abdicam de todas as proteínas animais (carne, ovo, leite), precisam algum tipo de repo-
f O tO : © SS u zS A nn A K il iAn/ SxC .Hu / © Al ex 27/ SxC.Hu / © W Ong Me i ten g/SxC.Hu /
gente já falou por aqui sobre o crescimento no número de vegetarianos no Brasil. Na edição passada, comentamos que a parcela aumenta a cada ano e que, hoje, 16 milhões de brasileiros desistiram de ingerir carne. Muita gente que resolve entrar para esse clube escuta questionamentos sobre como a saúde vai ficar sem as
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f O tO : © D e A Pi Ctu r e li Br ArY/ StOC KfOOD / © Mi CHAe l Br Aune r/S tOCKf OOD / © l OuiS e li St e r/ StOCKfOOD / © BernHArD W inKelM Ann/ StOCKfOOD / © lA fOOD - tHOM AS DHelleM M eS/ StOCKfOOD
Com ou sem a carne, um corpo saudável depende de uma alimentação balanceada. sição. “A vitamina B12, importante para o metabolismo, é encontrada apenas em ingredientes de origem animal, mas pode ser reposta”, conta Juliana, que afirma ter muitos pacientes não vegetarianos que também têm deficiência de B12. O ferro é outra substância que deve ser acompanhada, mas facilmente encontrada em outros alimentos que não a carne. “O ferro que está nos produtos de origem vegetal é um pouco menos absorvível que o de origem animal. Mesmo assim, o número de casos de anemia é equivalente em onívoros e vegetarianos.” Abdicar da carne tem suas vantagens. Geralmente as pessoas se sentem melhor em relação à digestão. “Proteínas animais demoram muito para serem digeridas”, explica Juliana. Como reflexo disso, o intestino funciona melhor, o sono melhora
e a disposição aumenta. “Eu percebo que, entre as pessoas que eu atendo, os vegetarianos vêm mais preocupados com a alimentação, querem estar atentos ao que estão colocando no prato. Além disso, grande parte dos recém-vegetarianos começa a procurar práticas saudáveis, como fazer exercícios”, conta a nutricionista. Para quem não consegue parar de comer carne, Juliana sugere que evite a monotonia da alimentação, que faz com que o corpo entre em desequilíbrio. “Se você comeu carne no almoço, não precisa comer também no jantar. Em excesso, ela causa sobrecarga renal, produção de muitas toxinas, entre outros problemas. Temos que pensar na qualidade de vida, na rotatividade da alimentação. Tente variar, evite os embutidos, coloque o peixe no seu cardápio e busque o equilíbrio”, completa.
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P erfil ivan lopes
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Brasileiríssimo O chef Ivan Lopes parte para uma nova empreitada: um restaurante todo voltado para a gastronomia brasileira
I
naugurado em outubro deste ano, o Restaurante Mukeka tem a cozinha sob o comando do chef Ivan Lopes, que também atua como professor de alguns cursos no Espaço Gourmet Escola de Gastronomia. Agora, ele e mais três sócios se dedicam a um cardápio 100% brasileiro, com pratos que vão desde coxinha de frango caipira até ceviche amazônico com batata doce, sem esquecer do tradicional arroz com feijão e carne. Revista Manjericão: Como começou a sua história com a gastronomia? Ivan Lopes: Eu caí de paraquedas dentro de uma cozinha. Meu irmão era cozinheiro em um restaurante de São Paulo e eu era balconista de farmácia. Aos 17 anos, fui
para São Paulo e meu irmão pediu para eu ajudá-lo na cozinha. Quando vi, eu estava totalmente envolvido. No início foi muito difícil, porque eu não tinha nenhuma formação e muitas pessoas não acreditavam no meu trabalho. Lavei louça, limpei chão e, aos poucos, fui aprendendo com os profissionais e, por persistência do chef José Quintas, acabei virando cozinheiro. RM: Como foi a transição de cozinheiro para chef? IL: Chef é uma palavra muito forte, eu sempre vou ser cozinheiro. Chef para mim são pessoas muito renomadas, que apenas coordenam restaurantes e não precisam mais ficar dentro da cozinha. Eu acabo assumindo as duas posições.
f o tos : Re vis ta M a nj eri cão
Os prêmios conquistados pelo chef, expostos no restaurante.
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P erfil ivan lopes
Lavei louça, limpei chão e, aos poucos, fui aprendendo com os profissionais. RM: Qual o foco do seu trabalho agora?
RM: Qual o destaque do cardápio? IL: Hoje, os pratos que mais saem são as duas moquecas, de frutos do mar e de peixe. Também tem o carneiro atolado e uma costela assada, que eu asso por 12 horas e depois praticamente disseco, tiro todas as partes de gordura, fica só a carne e muito macia. Os peixes saem bastante, como o pirarucu, o filhote... RM: Como você define a culinária brasileira? IL: Em uma palavra, eu diria surpreendente. A comida brasileira tem muitas influências e ela foi adaptada
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de muitas culturas. A feijoada, por exemplo, que todo mundo diz que é totalmente brasileira, foi trazida pelos escravos, é um prato africano. O único ingrediente que eu tenho certeza que é inteiramente brasileiro é a mandioca, ela foi descoberta pelos índios. Ela é muito versátil e dá para fazer muitos pratos, como o carneiro atolado, servido no Mukeka, carne de sol com mandioca cozida, além de tapioca e farofa, que são derivadas da mandioca. É uma quantidade incrível de pratos que esse ingrediente é capaz de fazer. RM: Por que você decidiu focar na gastronomia brasileira? IL: Eu sempre acreditei na culinária brasileira porque ela é muito rica, tem ingredientes maravilhosos, mas ainda tem muito preconceito. As pessoas acham que é só arroz e feijão, mas não é. Ela é muito versátil e tem muita coisa que ainda não foi explorada. A taioba, por exemplo,
f O tO S : re ViS tA M A nje riCãO
IL: O Mukeka é um restaurante de comida 100% brasileira, com ingredientes brasileiros, não entra nada importado aqui. Técnicas brasileiras, todas as raízes, tipos de grãos, cortes, bastante peixe de água doce... O nome do restaurante já é uma referência brasileira, vem da palavra indígena em tupi-guarani mu’keka, que significa “método de cocção”.
é uma folha que eu descobri em Minas Gerais e é maravilhosa. O maracupiu também, é uma fruta amazônica que já está sendo plantada em Morretes, tem gosto azedinho parecido com maracujá e é uma delícia. As pessoas acham que a gente só tem que explorar os ingredientes importados, mas às vezes um simples alimento do nosso quintal dá para transformar em uma comida muito gostosa. Eu quis abrir os olhos das pessoas para a nossa riqueza. RM: Qual o seu prato preferido? IL: Eu amo arroz, feijão e bife acebolado.
RM: E o que você não come de jeito nenhum? IL: Berinjela. Eu faço pratos com berinjela, mas alguém tem que experimentar para ver se está bom! RM: Qual tempero você não dispensa? IL: O tempero é o que faz toda a diferença, é muito difícil escolher um. Para mim, comida tem que ter sabor, um bom refogado com cebola, alho, pimenta-do-reino ralada na hora... Eu adoro usar páprica, pimentas, gengibre, urucum, que é o nosso coloral, curry... muita coisa!
O frango caipira com pamonha de forno, um dos itens do cardápio do Restaurante Mukeka.
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C o m a ç ú c a r, c o m a f e t o Paletas
Arriba,
sorvete!
Os sorvetes mexicanos conquistaram o paladar brasileiro
O
s picolés mexicanos, chamados de paletas, são uma atração à parte para quem é fã dos gelados. Eles são feitos artesanalmente e o resultado é um picolé maior do que os nossos e mais consistentes também, o que faz com que eles não derretam tão rapidamente. Eles são divididos em três principais tipos:
Frutas À base de água, com frutas frescas, o modo de preparo artesanal mantém os pedaços da fruta no meio do sorvete. Alguns sabores populares são kiwi, morango e amora.
Cremosas Feitas à base de creme, normalmente são misturadas a frutas ou chocolate, para dar um sabor especial.
Recheadas
A Paleteca, com lojas em Ponta Grossa, Caiobá, Guarapuava e agora com duas lojas no Rio de Janeiro, também serve essas delícias em Curitiba. A marca está em plena expansão com o sistema de franquias.
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f O tO S : D iV u lg A ç ã O
A grande sensação das paletas é a versão recheada. E é isso mesmo que você está pensando, um picolé com um recheio cremoso. As versões apetitosas incluem morango ou limão com leite condensado e baunilha com brigadeiro.
WWW.PALETECA.COM.BR
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R eceita Salgada
Chester indiano
Chester inteiro (aproximadamente 3 kg) 1 colher de sopa de alho em pasta 1 colher de sopa de gengibre em pasta 2 copos de iogurte 1 colher de chá de páprica doce 1 colher de sopa de cominho em pó 2 colheres de sopa suco de limão 3 colheres de chá de sal 1 colher de chá de coloral
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Modo de preparo Marinar o chester com todos os ingredientes e deixar repousar por 12 horas. Asse o chester no forno a 220° C, até cozinhar bem. Sirva.
Origrm: Índia Chef: ravi Shinde (Swadisht Cozinha indiana)
f O tO S : © Br u nO tO M A SO ni
Ingredientes
R eceita Salgada
Alho
Dica: fica delicioso acompanhando uma tábua de queijos, como antipasto para a ceia.
caramelizado
f O tO S : © fO tO M A rC el O S tAM M er / DiVulgAç ãO
Ingredientes 1 xícara de chá de açúcar 2 cabeças de alho 2 xícaras de chá de água quente
Modo de preparo Derreta o açúcar, acrescente a água quente e os dentes de alho e deixe cozinhar até que o alho fique macio. Se a caldo for engrossar, vá acrescentando mais água quente.
Origem: itália Chef: Beto Madalosso (forneria Copacabana) 31
R eceita Salgada
Bacalhau à
Portuguesa 400 g de posta de bacalhau 100 ml de azeite de oliva 100 g de azeitonas pretas 150 g de cebola 100 g de cada pimentão (verde, vermelho e amarelo) 200 g de batata Sal a gosto 1 ovo
Cozinhe o ovo e fatie-o. Pique os pimentões e a cebola em rodelas. Em seguida, monte, em uma travessa, os ingredientes na seguinte ordem: bacalhau, batatas, pimentões, cebola, ovo e azeitonas. Regue com azeite e coloque sal a gosto. Leve ao forno até que o bacalhau esteja levemente dourado.
Modo de preparo Dessalgue o bacalhau como de costume. Pré-cozinhe as batatas e corte-as em rodelas e reserve. 32
Origem: Portugal Chef: janete Chagas (Petiscaria do Victor)
f O tO S : © g u il H er Me A lV eS / © M ArCel O Kre lli ng
Ingredientes
R eceita Salgada
Copa suína
fresca assada em crosta
f O tO S : © PA B l O A r ru D A BuS ett i / DiV ul gAçãO
de farofa de aveia Ingredientes
Modo de preparo
PARA MARINAR A CARNE 1 kg de copa fresca 2 cebolas 2 ramos de alecrim 1 ramo de tomilho 4 folhas de louro 4 dentes de alho 500 g de mel puro
Marine a carne por pelo menos 12 horas com todos os ingredientes, exceto o mel. Para o preparo da farofa derreta a manteiga em fogo baixo. Aumente o fogo e refogue a cebola, o alho e o bacon, até obter uma cor dourada. Acrescente a aveia aos poucos, o damasco e as castanhas. Acerte o sal e a pimenta e reserve. Asse a carne em fogo alto por cerca de uma hora e meia. Acrescente a farofa até conferir uma tonalidade moreninha ao assado.
PARA A FAROFA DE AVEIA 300 g de aveia em flocos 80 g de bacon 1/2 cebola 1 dente de alho 30 g de damasco 30 g de castanha de caju torrada 200 g de manteiga
Origem: Brasil Chef: théo Salvador (Clube do Malte) 33
R eceita Salgada
Raviollone
alla Primavera 300 g ravióli 6 tomates 2 dentes de alho 1 colher de sopa de manteiga 1 colher de sopa de azeite extravirgem 1 colher de chá de orégano 2 ramos de salsinha picada 2 ramos de manjericão picado 100 g de mussarela de búfala 50 g de queijo parmesão ralado
Modo de preparo Pique o alho e coloque na panela com o azeite extra virgem. Em seguida, acrescente manteiga e depois os tomates picados, Acrescente salsinha, manjericão e orégano. Deixe ferver bem, sempre mexendo para dissolver o tomate. Acrescente o ravióli ou a massa do seu gosto. Coloque em um recipiente que possa ir ao forno. Pique a mussarela de búfala e cubra a massa. Coloque o queijo parmesão por cima e leve ao forno para gratinar. Está pronto para ser servido.
Origem: itália Chef: joão lellis (lellis trattoria) 34
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
Ingredientes
R eceita Salgada
Smyrneiko Pilafi Ingredientes
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
200 g de manteiga sem sal 2 cebolas (comum ou roxa) 2 dentes de alho 2 xícaras de arroz (branco ou parboilizado) 1 xícara de amêndoas (torradas) 1 xícara de nozes (de sua preferência, moídas) 1 xícara de uvas-passas brancas 1 xícara de uvas-passas escuras 4 xícaras de água Sal e pimenta a gosto
Dica: na Grécia, este arroz é servido com miúdos de carneiro. É uma receita que cai bem com diversos pratos, um deles é o carneiro recheado ou peito de frango.
Modo de preparo Em uma panela, coloque a manteiga em cubos e deixe derreter a ponto de quase queimar. Use um pouco de azeite de oliva para que a manteiga não queime muito. Em seguida, acrescente a cebola e o alho bem picados e refogue. Coloque o arroz e mexa bem junto com os primeiros ingredientes até o arroz começar a escurecer. Logo após, misture as amêndoas, nozes e uvas-passas. Mexa bem e coloque a água, o sal e a pimenta, com o fogo alto até iniciar o fervor. Assim que a água ferver, abaixe o fogo e deixe reduzir até secar. Aguarde e sirva.
Origem: grécia Chef: teodoro frantzezos (O grego gyros) 35
R eceita Salgada
Dica: o efeito elegante à mesa e a irresistível suculência fazem do prato uma excelente opção de ceia para o Natal, na Inglaterra ou no Brasil.
Mignon
à Wellington
Ingredientes
Modo de preparo Em um processador, coloque os cogumelos e tempere com pouco sal (pois o presunto cru já é bem salgado) e pimenta-do-reino. Triture bem até ficar como uma pasta. Em uma frigideira antiaderente, coloque os cogumelos e cozinhe até secar toda água. Reserve. Tempere a peça de filé mignon, já limpa, com sal e pimentado-reino. Em uma frigideira, coloque o azeite e frite rapidamente a carne por todos os lados em fogo alto. 36
Passe a mostarda por toda a peça e reserve. Cubra uma superfície lisa com plástico filme e, sobre ela, espalhe as fatias de presunto de parma. Espalhe bem o cogumelo sobre as fatias de presunto de parma e acomode o filé mignon no centro. Enrole o filé como se fosse um rocambole, mantendo o plástico filme, apertando bem nas laterais. Leve à geladeira por 30 minutos. Abra a massa folhada, retire o plástico filme e posicione o filé no meio da massa. Passe a gema levemente batida pelas laterais da massa e feche o filé com ela. Vire e leveo à uma assadeira untada com manteiga. Pincele a massa com a gema e faça cortes pequenos e superficiais. Leve ao forno baixo preaquecido (180° C) até dourar. Retire do forno, corte fatias grossas e sirva com o acompanhamento que desejar.
Origem: inglaterra Chef: flávio frenkel (Anis gastronomia)
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
800 g de filé mignon 300 g de massa folhada em rolo 150 g de presunto de parma (cru) 400 g de cogumelo paris Sal e pimenta-do-reino a gosto 2 colheres de sopa de azeite 3 colheres de sopa de mostarda 3 gemas Manteiga para untar a assadeira
R eceita Doce
Bolo de Amêndoas
do Convento da Vidigueira
Ingredientes
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
500 g de açúcar 500 g de amêndoas torradas e processadas 6 ovos inteiros 6 gemas 100 g farinha de trigo 1 colher de chá de canela em pó
Modo de preparo Em uma batedeira, junte os ovos, as gemas, o açúcar e as amêndoas, batendo por aproximadamente 5 minutos. Em seguida, junte a farinha de trigo e a canela. Em uma forma retangular untada e com papel manteiga, asse a massa por aproximadamente 30 minutos, no forno a 180° C.
Origem: Portugal Chef: Peterson Arboitte (Cais da ribeira) 37
R eceita Doce
Tiramisú de
frutas silvestres Ingredientes
Modo de preparo
QUEIJO MASCARPONE 1 litro de creme culinário 1 xícara de açúcar 2 colher de sopa de cremor de tartaro Suco de 1/3 limão Suco de 1/3 laranja
QUEIJO MASCARPONE Em banho maria, esquente o creme culinário, o açúcar e adicione o cremor de tartaro até engrossar. Depois adicione limão e laranja e deixe esfriar completamente.
MONTAGEM Banhe as bolachas champanhe em suco de uva. Cubra com queijo mascarpone e, em seguida, com as frutas silvestres. Está pronto para servir.
Origem: itália Chef: fabio Mattos (Poco tapas) 38
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
CALDA DE FRUTAS SILVESTRES Frutas frescas como amora, framboesa, mirtilo, morango, etc. 1 xícara de açúcar
CALDA DE FRUTAS SILVESTRES Cozinhe entre 20 e 30 minutos para amolecer as frutas, amasse um pouco com um amassador de batatas e deixe esfriar completamente.
R eceita Doce
Testado e aprovado!
Suflê de
goiaba com
mascarpone Ingredientes SUFLÉ 120 g de clara de ovo 400 g de goiabada mole CALDA DE GOIABA 1 goiaba vermelha grande
60 ml água 40 g de açúcar MASCARPONE 200 g de mascarpone 100 ml de leite 50 g de açúcar
Mande para a gente uma foto da receita que você aprendeu aqui na Revista Manjericão. revistamanjericao @olikcomunicacao. com.br
Sua foto pode sair na nossa página do Facebook!
Modo de preparo
f O tO S : D iV u lg A ç ã O
Derreta a goiabada com um pouco de água até que fique mole. Bata as claras em neve até ficarem firmes. Misture a goiabada e as claras em neve cuidadosamente. Coloque em porções individuais e asse por 20 a 30 minutos (180º), até ficar firme e com a superfície levemente dourada. Faça uma calda com a goiaba, a água e o açúcar. Reduza bem e bata no processador. Faça uma calda com o mascarpone, o leite e o açúcar. Sirva as caldas frias com o souflê quente.
Origem: Brasil Chef: Celso freire (zea Maïs) 39
T emperos Pimentas
reino
A
o lado do sal, ela compõe a dupla mais comum entre os temperos. Qualquer galheteiro já vai ter ali marcado o seu espaço, deixando bem clara sua simplicidade – mas grande importância. Seja em pó, em molho ou in natura, a grande variedade de pimentas permite que algumas deem um sabor suave à receita, e que outras nos façam esquecer
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Branca, verde, picante ou doce, há muito mais do que você imagina no incrível mundo das pimentas
o gosto de qualquer outro ingrediente, e incomodem, ainda, os olhos e a garganta. Pra quem diz que odeia pimenta, vale a pena um importante questionamento: você sabia que algumas não têm ardência e são muito aromáticas? Pois para guiar os traumatizados e informar os amantes da pimenta, separamos aqui algumas delas para você conhecer.
f O tO S : © fr iV O l iO /S x C. H u
A pimenta e seu
f O tO S : © er erA A n CH C H eeS Sn nu u tt/S tt / SxC.Hu xC.Hu / © BBOr OriiS S Be B enKO/S nKO/ SxxC C..Hu Hu / © PAWe Ł zAW iSt OWSKi/ Sx C. Hu / © lOtuS HeAD/ SxC.Hu / © HOM erO CHAPA/ StOCKVAult / © lBrunO/ fOtOli A / © ji M SCHerer/ StOCKfOOD
Ela é mais suave que a malagueta, mas arde mais do que a jalapeño.
Pimenta chiplote Essa é famosa em molhos e nada mais é do que a jalapeño que foi seca. Como sua originária, teor de picante médio por aqui.
Pimenta dedo de moça Aqui a ardência começa. Esse tipo é muito usado em receitas brasileiras e tem teor picante médio.
Pimenta cambuci Sua ardência varia bastante.
Mais uma de baixo teor picante, esse tipo é muito suave e dá um toque especial às receitas.
Pimenta-do-reino Essa quase todo mundo usa. Normalmente encontrada em pó, também tem variações como preta e branca. Dá bastante sabor aos alimentos e vai bem na hora de realçar algum prato.
Pimenta biquinho De baixo teor picante e aroma delicioso, é suave e vai bem como complemento aperitivo. Ideal para quem está sempre desconfiado se vai ou não “sofrer” com a pimenta, essa é uma boa opção para desassociar o tempero de ardência.
Pimenta malagueta Pimenta para os fortes, a malagueta tem alto teor picante. De sabor e aroma bem marcantes, é muito usada em pratos típicos baianos.
Pimenta jalapeño Presença constante na culinária mexicana, é usada em pratos e também na produção de geleias e até de bebidas.
Seu teor de picância é médio.
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T emperos Pimentas
Por que a pimenta arde? A resposta é capsaicinóides. Essas substâncias não têm cheiro ou sabor, mas estimulam as células nervosas da boca e produzem aquela sensação de ardência e
estão naquele tecidinho branco onde ficam grudadas as sementes. O quão ardida é uma pimenta é depende da concentração de capsaicinóides que ela tem.
Pimenta também
E fica uma delícia quando é usada como base para geleias. Vai aí uma receita!
Ingredientes 1 abacaxi descascado e picado 700 gramas de açúcar 6 unidades de pimenta dedo-de-moça
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Modo de preparo Bata o abacaxi no liquidificador com 3 copos de água e coe. Acrescente o açúcar, e as pimentas picadas, três sem as sementes e três inteiras, e bata novamente. Leve a mistura ao fogo por 20 minutos, até que fique em ponto de geleia mole. Divida em potes de vidro.
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é doce!
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R estaurante Festas
Fim de ano
O restaurante Azuki oferece o espaço Karaokê para confraternizações.
diferente
O
final do ano chegou e, com ele, as comemorações. Seja no trabalho, com amigos ou familiares, dezembro é mês de se reunir, trocar presentes, conversar sobre o ano que passou, comemorar vitórias e planejar mudanças. Para ir além do convencional, alguns restaurantes estão preparando diferenciais para deixar esses eventos ainda mais divertidos. É o caso do Azuki, que inaugurou recentemente o espaço exclusivo Karaokê. O ambiente é temático, inspirado nos tradicionais karaokês japoneses, e tem equipamento moderno,
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com mais de 7 mil músicas nacionais e internacionais disponíveis. O Azuki não cobra a locação do espaço e disponibiliza uma equipe exclusiva para atender todos os convidados. Você pode planejar eventos de 15 a 50 pessoas. Além da diversão, o atendimento é personalizado e é possível escolher uma das duas opções de cardápio, que incluem petiscos, pratos quentes, sushis e sashimis. Entre os pratos, a famosa batata frita, tempurá, nigiri, frango xadrez, anéis de lula à milanesa, yakissoba de mignon e também na versão vegetariana.
f o to : D i v u lg a ç ã o
Para conquistar os clientes, estabelecimentos criam diferencias para animar as confraternizações
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B ebidas espumante
Um
brinde! F
risante ou cava? Champanhe ou prosseco? Qual é a bebida ideal para usar na hora de brindar o ano novo ou saudar alegrias durante comemorações? Vamos começar com a diferença entre cada uma delas. O espumante é um vinho que passa por duas fermentações. “Na primeira, comum a todas as bebidas do gênero, o açúcar contido no próprio suco das uvas é trans-
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formado em álcool. Para que a segunda fermentação ocorra, são adicionados açúcares e leveduras. Juntos, eles produzem mais álcool e também o gás carbônico, responsável pelas características borbulhas.” A explicação é de Alcioni Dümes, consultor internacional de vinhos, professor do curso de formação de sommelier do Centro Europeu e sócio gerente do clube de vinhos La Vinothèque.
f O tO : © WYn A nD VAn nie KerK /SxC.Hu / © SilViO Me CHOW/ SxC.Hu / © grOS S Kr Öger/ St OCKfOOD / © tiM W inter/ StOCKfOOD
Pra hora do tim-tim, uma grande variedade de opções pode encher a sua taça. Qual você prefere?
Entre os espumantes mais conhecidos, o champanhe é produzido apenas na região de Champagne, na França, e tem a segunda fermentação sempre feita na própria garrafa. Espumantes de outras partes do mundo também são conhecidos por nomes próprios, como Cava, na Espanha; Prosecco, na Itália; e Sekt, na Alemanha. Nos vinhos frisantes, o método de obtenção das bolhas pode ser natural ou artificial. “Na maioria das vezes, é de forma artificial, o que baixa os custos”, conta Alcioni. Por causa dessas diferenças no método de produção, o vinho frisante sempre terá menor nível de gás carbônico em relação ao espumante. Além de saber que tipo de bebida você está levando para casa, outro cuidado na hora de comprar também faz a diferença. É importante ficar atento para não comprar um produto que está estocado incorretamente ou há muito tempo, pois ele pode perder o gás carbônico. “Fique atento com as promoções e as datas de validade. Quanto mais cedo o espumante é bebido, mais você o aproveita”, lembra o consultor. Alcioni fez uma lista pra você que está em busca da bebida perfeita e tem uma verba específica para isso.
Quero gastar bastante! (com valores aproximados)
Champagne Salon Blanc de Blancs Cuvée “S” Brut 1996 – 750 ml – R$ 2.400,00 Espumante Cava Gran Juvé y Camps – Espanha – 750 ml – R$ 317,00 Frisante Lambrusco Grasparossa di Castelvetro 2008 – Itália – 750 ml – R$ 85,00
Até que tenho uma boa verba para isto! (com valores aproximados)
Champagne Dom Pérignon Brut – 750 ml – R$ 550,00 Franciacorta Berlucchi Cuvée Imperiale Brut – Itália – 750 ml – R$ 160,00 Frisante Lambrusco Cella – Itália – 750 ml – R$ 25,00
Temos opções baratas? (com valores aproximados)
Champagne Piper Heidsieck Brut – 750 ml – R$ 180,00 Espumante Villa Sandi Prosecco Il Fresco DOC – Itália – R$ 69,00 Espumante Don Roman Brut – Espanha – 750 ml – R$ 39,00 Frisante Villa Fabrizia Lambrusco Branco – Itália – 750 ml – R$ 15,90
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C o m a ç ú c a r, c o m a f e t o Biscoitos
Doce
Natal Bolachinhas e quitutes de vários sabores e formatos deixam a festa mais gostosa – e mais bonita!
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f o tos : Re vis ta M a nj eri cão / © Dom enic Bahman n/ SXC.HU
E
las enfeitam a mesa de um jeito diferente e especial. Também são uma ótima opção de presente durante a época natalina. São sinos, estrelas e pinheiros, formatos geralmente escolhidos para fazer as bolachinhas de Natal. Madelon Xavier, umas das proprietárias do Complexo Gastronômico Nougat, conta que outra opção são as bolachas decoradas com pasta americana, que permite que você solte a criatividade e monte os desenhos que quiser. “No ano passado, oferecemos bolachas banhadas com chocolate e decoradas com motivos de Natal. Para este ano, desenvolvemos uma receita especial para a data.” Além das bolachinhas, o espaço disponibiliza outros quitutes feitos somente para o Natal, como tortas e bolos, alguns em formato de casinha decorada. “A loja fica toda com cara de Natal”, conta Madelon. Dos aproximadamente 150 itens que homenageiam a data, o mais famoso é a bolinha de chocolate, que pode decorar a árvore de forma deliciosa. Para decorar sua ceia ou fazer lembrancinhas diferentes, escolhemos duas receitas de bolachas de Natal. Mãos à obra!
Biscoitinho de
gengibre Ingredientes 100 gramas de manteiga 1 xícara de açúcar mascavo 4 colheres de sopa de mel 2 xícaras de farinha de trigo 2 colheres de gengibre em pó 1 colher de bicarbonato de sódio 1 ovo batido
Modo de preparo Em uma panela, junte a manteiga, o açúcar mascavo e o mel e leve a fogo baixo,
Bolachas
de mel f o tos : © Mi chael Fa es/ SX C.HU
Ingredientes 1 xícara de manteiga sem sal 1 xícara de açúcar 1 colher de sopa de gengibre em pó 1 colher de chá de canela em pó 1 colher de chá de cravo moído em pó ½ xícara de mel ½ xícara de água 4 xícaras de farinha de trigo 1 ½ colher de chá de bicarbonato de sódio ¼ colher de chá de sal
mexendo até obter uma calda. Em outro recipiente, peneire a farinha de trigo, o gengibre e o bicarbonato, misture e acrescente a calda e o ovo batido, mexendo até obter uma massa uniforme. Embrulhe a massa em papel filme e deixe na geladeira por 12 horas (a massa deve ficar bem molinha antes de ir para a geladeira). Pré-aqueça o forno em temperatura média. Em uma superfície enfarinhada, abra a massa até que fique com mais ou menos meio centímetro de espessura. Corte com formatos natalinos e distribua em assadeiras untadas e polvilhadas com farinha, deixando uma margem de dois centímetros entre elas. Leve ao forno preaquecido e deixe assar por 10 minutos.
Modo de preparo Coloque a manteiga em uma tigela grande e reserve. Em uma panela, misture o açúcar, o gengibre, a canela, o cravo, o mel e a água, mexendo até ferver. Tire do fogo e despeje em cima da manteiga, mexendo até que derreta. Resfrie em banho-maria, em uma tigela com água e gelo. Depois de frio, adicione a farinha, o bicarbonato, o sal, e misture bem. Cubra e leve à geladeira por, no mínimo, seis horas. Abra a massa em uma superfície com farinha de trigo até que fique com aproximadamente 0,3 centímetros de espessura. Corte as bolachas e as distribua em uma assadeira. Leve ao forno médio preaquecido por aproximadamente 12 minutos. 49
V iagem gastronômica Colômbia
Muito mais que um cafezinho
A
Colômbia é muito conhecida pela ótima qualidade do café produzido por lá e que é exportado para o mundo. Mas esse nosso vizinho tem muito mais do que apenas boas (e inúmeras) cafeterias. O país, com praias banhadas pelo mar caribenho, possui uma cultura fascinante e também uma gastronomia incrível. O mapa gastronômico colombiano é dividido de acordo com cada região do país, como as cidades próximas do oceano Pacífico, do oceano Atlântico, da região Andina ou da região Amazônica.
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A capital, Bogotá, fica no centro do país e tem o ajiaco sempre presente nas refeições. O prato é uma mistura de diversos ingredientes e o resultado é uma sopa supernutritiva – aliás, acostume-se com as sopas, elas estão por toda a parte na Colômbia. Entre os ingredientes do ajiaco estão frango, milho em espiga, alcaparras, três tipos de batata (criollas, sabaneras e pastusas) e creme de leite. Para acompanhar, arroz branco e abacate. A mistura parece inusitada, mas o prato já foi considerado a identidade gastronômica da Colômbia.
f O tO S : © D A n iel A n D r eS fOrer O/S xC.Hu
A Colômbia é um país cheio de ritmo, cores e sabores
f O tO S : © r u A C A St il H O/ St OCKf OOD © r&r PuB liCAti OnS M ArKet ing Pt Y lt D./S tOCKf OOD / © eriK rAnK/ StOCKfOOD / © DAViD gArzOn/ SxC. Hu
Na ordem, ajiaco, peixe frito e filé de peixe com coco.
A capital, Bogotá, fica no centro do país e tem o ajiaco sempre presente nas refeições. Na região Andina, que tem Medellín como uma das principais cidades, a bandeja paisa é o prato mais popular e quase assusta pela fartura de ingredientes. Como o próprio nome diz, normalmente é servido em um prato enorme, que mais parece uma bandeja, que contém arroz branco, feijão, carne moída, ovo frito, fatias de plátano maduro, torresmo, morcilha, linguiça, abacate e, para acompanhar tudo isso, a arepa, uma massa de milho que praticamente substitui o pão.
Vista da capital Bogotá, onde não pode faltar ajiaco nas refeições.
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V iagem gastronômica Colômbia
A Colômbia possui uma cultura fascinante e também uma gastronomia incrível. Já na costa atlântica, o que faz sucesso é o arroz con coco y pescado frito. O arroz é suculento, feito com leite de coco e coco fresco, o que deixa o preparo com um perfume delicioso. Esse tipo de arroz acompanha praticamente todos os pratos, mas principalmente peixes e frutos do mar. Quem adora pão de queijo vai amar o prato típico da região do Valle del Cauca. O pan de bono é o pãozinho de queijo colombiano, que leva farinha de mandioca no preparo e normalmente é servido logo que sai do forno, acompanhado de chocolate quente.
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O tradicional café colombiano acompanha o pan de bono.
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Bogotá mistura prédios históricos e arquitetura moderna.
O país tem uma gastronomia simples e rica, recheada de pratos preparados com milho, mandioca e arroz. As frutas são uma atração à parte. Os colombianos adoram os sucos frescos, preparados com as espécies da região. Além das nossas conhecidas manga, goiaba, abacaxi e maracujá, vale a pena provar os sucos de feijoa, curuba, graviola, tomate de arbol, nispero e borojo.
fO tO S : © Cr iS ti A nO CAS tilHO / © e iSing St uDiO - f OOD P HOt O & V iDe O/ St OCKfOOD
Arroz com
coco
Dica: o arroz deve não deve ficar muito doce, pois ele acompanha pratos salgados.
Ingredientes Dois cocos secos 6 copos de água 1 kg de arroz 2 colheres de sopa de açúcar 2 colheres de chá de sal
Modo de preparo Corte o coco em pedaços pequenos e hidrate, deixando-o de molho por alguns minutos em dois copos de água morna. Retire o coco da água e, com uma peneira, separe todo o líquido, apertando bem o coco para retirar toda a água. Separe essa
primeira água. Cubra novamente o coco com quatro xícaras de água. Reserve. Coloque a primeira água em uma panela e deixe ferver até que ela evapore e fique apenas o óleo do coco. Coloque o arroz para fritar e adicione a segunda água, sem os pedaços de coco. Adicione o sal e o açúcar e deixe o arroz cozinhar da forma tradicional.
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C ultura entretenimento
Livros e aplicativos para você se inspirar
MAIS VEGETAIS, MENOS CARNE
Autor: Carolyn Humphries Editora: Publifolha
POIS SOU UM BOM COZINHEIRO – RECEITAS, HISTÓRIAS E SABORES DA VIDA DE VINICIUS DE MORAES Autora: Edith Gonçalves e Daniela Narciso Editora: Companhia das Letras
Elaborado em três partes, o livro foi organizado pela família de Vinicius e conta com prefácio de sua irmã Laetitia de Moraes. O poeta era apaixonado por receitas e pelos pratos que saíam da cozinha da mãe. Cada parte do livro apresenta as comidas que fazem referência a diferentes épocas de sua vida: a infância em um Rio de Janeiro quase interiorano, as cozinhas que frequentou e os bares e restaurantes em que mantinha cadeira cativa – além dos bocados de que mais gostava. Tudo ilustrado por fotos, trechos de poemas e depoimentos.
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f O tO S: D i Vu l g A ç ã O
Apesar de incentivar a redução do consumo de carne e a introdução de legumes, verduras, oleaginosas e grãos nas refeições, este livro também traz variações das receitas para quem não abre mão e quer acrescentar carnes, peixes e frutos do mar aos pratos. São mais de 200 receitas de sopas, saladas, massas, ensopados, grelhados, assados e molhos, além de ensinar como picar, fatiar, tirar a pele e as sementes, tostar, saltear, aferventar e refogar legumes e vegetais.
O GRANDE LIVRO DAS TORTAS Autora: Caroline Bretherton Editora: Publifolha
Todo mundo tem uma receita infalível de torta prática e que faz sucesso entre os convidados. Neste volume não faltam opções com carne, aves, peixes, legumes, verduras, frutas e chocolate, e de diversos tipos de tortas: cobertas com massa, com base e cobertura, cobblers, crumbles, tarteletes, quiches, folhados, tarte tatins e escondidinhos. A obra mostra, ainda, como preparar massa básica, massa podre, de
água quente, folhada, de strudel, sem glúten e feita com biscoito; e explica como forrar a fôrma, pré-assar com a técnica dos feijões e criar belas decorações para borda e cobertura.
LARICA TOTAL
Sabores do
Paulo Oliveira faz sucesso na TV com o programa que leva o mesmo nome do aplicativo, no Canal Brasil. O app permite acessar todas as receitas apresentadas no programa e ainda tem uma função bastante prática: você coloca os ingredientes que quer usar e ele te dá uma lista de receitas para fazer com eles. Para Android e iOS.
f O tO S: D i Vu l g A ç ã O
BRASIL
Com receitas de todas as regiões do Brasil, este aplicativo ajuda quem quer conhecer um pouco melhor o nosso país através da sua gastronomia. Os pratos são classificados por tipo, como lanches, acompanhamentos e aves, ou por região. Disponível apenas para Android.
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E ndereços feiras livres volantes de Curitiba
NOME
ENDEREÇO
REFERÊNCIA
BAIRRO
ATENDIMENTO
Rebouças
R. Nunes Machado
Entre R. Brasílio Itiberê e Av. Iguaçú
Rebouças
das 7h às 11h30
Água Verde “B”
R. Dom Pedro I
Entre R. Prof. Luiz Cezar e R. Assis Gonçalves
Água Verde
das 7h às 11h
Uberaba
R. Cel. José Carvalho de Oliveira
Entre R. Sgto. Carlos A. Camargo e R. Gonzaga Campos
Vl. S. Paulo
das 7h às 11h
Batel
Rua Alexandre Gutierrez
Entre a Avenida Iguaçú e Avenida Silva Jardim
Batel
das 17h às 22h
Juvevê
Avenida Anita Garibaldi
Entre a Rua Campos Sales e Avenida João Gualberto
Juvevê
das 17h às 22h
Pç São Marcos
Em Frente ao Terminal de Santa Feilicidade
Santa Felicidade
das 17h às 22h
São Francisco
R. Davi Carneiro
Entre R. Duque de Caxias e Nilo Peçanha
S. Francisco
das 7h às 11h30
Bigorrilho
R. Roquete Pinto e R. Martin Penna
Próximo a Igreja dos Passarinhos
Bigorrilho
das 7h às 11h30
Vila Izabel
R. Prof. Dario Veloso
Entre R. Bororós e R. Paritins
V. Izabel
das 7h às 11h
Hugo Lange
Rua Dez. Rodrigo Otávio
Entre Rua Augusto Stresser e Rua Dep. Carneiro de Campos
Hugo Lange
das 17h às 22h
Cabral
Rua Belém
Entre Rua Chichorro Junior e Rua dos Funcionários
Cabral
das 17h às 22h
Alto da Glória
Rua Ivo Leão
Entre Rua Dr. Zamenhof e Rua Nicolau Maeder
Alto da Glória
das 17h às 22h
R. Colombo
Entre R. Manoel Eufrásio e R. São Sebastião
Ahú
das 7h às 11h30
R. D. Pedro II
Entre R. Pres. Taunay e Rua Cel. Dulcídio
Batel
das 7h às 11h30
Santa Quitéria
R. Prof. Fábio de Souza
Entre R. Ulisses Vieira e R. Reinaldo Pazello
St. Quitéria
das 7h às 11h
Água Verde
Rua Prof. Brasílio Ovídio da Costa
Entre Avenida Rep. Argentina e Rua Guararapes
Água Verde
das 17h às 22h
Tarumã/Cristo Rei (gastronômica)
Avenida Humberto de A. Castelo Branco
Esquina com Rua Gottlieb Rosenau
Cristo Rei
das 17h às 22h
Praça Garibaldi
Esquina com Rua Dr. Muricy (Relógio das Flores)
São Francisco
das 17h às 22h
Água Verde “A”
Rua Cel. Dulcídio
Entre R. Petit Carneiro e Av. Água Verde
Água Verde
das 7h às 11h30
Jardim das Américas
Pç. Mto. Bento Mussurunga
Entre R. Joaquim Lacerda e R. Almir Trova de Oliveira
Jardim das Américas
das 7h às 11h
Cristo Rei
R. do Herval
Entre R. Atílio Bório e R. Zélia M. dos Santos
Cristo Rei
das 7h às 11h
Santa Felicidade
Rua Neuraci Neves do Nascimento
Entre Avenida Manoel Ribas e Via Vêneto
Santa Felicidade
das 7h às 11h
Champagnat
Praça da Ucrânia
Entre Rua Pe. Agostinho e Rua Pe. Anchieta
Bigorrilho
das 17h às 22h
Capão Raso (gastronômica)
Largo Pe. Albino Vicco
Entre Avenida Winston Churchill e Rua Pedro Gusso
Capão Raso
das 17h às 22h
3ª FEIRA
Santa Felicidade 4ª FEIRA
5ª FEIRA Ahú Batel
São Francisco 6ª FEIRA
56
NOME
ENDEREÇO
REFERÊNCIA
BAIRRO
ATENDIMENTO
SÁBADO Alto da Glória
R. Alberto Bolliger
Entre R. Augusto Stresser e R. Itupava
Alto da Glória
das 7h às 13h
Vila Hauer
Pç. Joaquim Menelau A Torres
Passarela da Vila Hauer
Vila Hauer
das 8h às 12h30
Seminário
R. Prof. João Argemiro de Loyola
Pç. Pedro Gaspareto (Praça dos Bancários)
Seminário
das 8h às 12h30
Vila Guaira
R. Rio de Janeiro
Pç. do Paraná Clube
V. Guaira
das 7h às 12h
Bom Retiro
R. Henrique Itiberê Cunha
Entre R. Des. Hugo Simas e R. Emílio de Menezes
Bom Retiro
das 7h às 12h
Gastro Batel
Rua Carneiro Lobo
Entre Av. Visc. de Guarapuava e Batel Rua Gonçalves Dias
das 12h às 21h
Feira do Litoral
Pc. 19 de Dezembro
Pc. 19 de Dezembro
Centro
das 7h às 14h
Prado Velho
R. Francisco Nunes
Entre a R. Chile e R. Brasílio Itiberê
Prado Velho
das 8h às 12h30
Mercês
Pç. 29 de Março
Pç. 29 de Março
Mercês
das 8h às 12h30
Bacacheri
R. José Gulin
Entre Av. Erasto Gaertner e R. Odete Fatuch
Bacacheri
das 8h às 12h30
Barreirinha
R. Anita Garibaldi
Em frente ao Terminal da Barreirinha
Barreirinha
das 8h às 12h30
R. Arthur Leinig
Entre R. Jacarezinho e R. Irmã Tacla
Vista Alegre
das 8h às 12h30
DOMINGO
Vista Alegre
57
PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
www.coquetel.com.br Fora de si
© Revistas COQUETEL 2013
Fechar; tapar Tecla de televisor
De (?) em quando: ocasionalmente
Rente (o corte de cabelo)
(?) racial: Doutora crime ina- (abrev.) fiançável Ir aos (?): no Brasil explodir
Excluir da herança
Benzedeira Sul (abrev.) Resultado da avaliação escolar
Troca de bola (fut.) (?) logo, saudação
Resposta incomum dos noivos no altar Letra muda, na língua portuguesa
Siderúrgica de Volta Redonda (sigla) Planeta chamado Estrela Dalva
Amarrar Curvado; dobrado O pensamento pessimista Roberto Carlos, o Rei da MPB
Ayrton Senna, ídolo da Fórmula 1
Fio de metal Roberto (?), cantor Pelo do pescoço do cavalo
Confusão; barulheira
Como gostam de andar os naturistas Feminino de dois Sílaba de "tosca"
Consoantes de "lírio"
Utiliza; emprega
Elevado; grande Scooby-(?), cão da TV
Milton Nascimento, cantor brasileiro
Estilo musical de Tom Jobim
A que deu à luz (pl.)
3/doo — rés — usa. 5/vedar — vênus.
BANCO
Érico Verissimo, escritor
8
Solução
A T E V E Z
D A R R A E S N Ã V O E N A U S S U E S V A
nas bancas e livrarias
V S E R D A D E I P A S S R C A A R G A T I A R A M C R I D A N D U A T O Ç O M Ã S A N O
58
C A R L O S
para você se lembrar de tudo
D R E S C N O N T R Z O L A D B O
jogos e exercícios
59