INTRODUÇAO
Não faz muito tempo, cada vez que se tentava montar um seminário ou uma mesa-redonda sobre as lutas sociais no campo reservava-se a alguém ligado ao trabalho na Zona da Mata de Pernambuco a parte referente aos assalariados. Afinal, era evidente o contraste do grau de desenvolvimento da mobilização e da organização dos canavieiros pernambucanos em comparação com os trabalhadores do res-
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tante do País, em particular com os da região Sudeste/ Su I, onde pareciam intranspon íve is as dificu Idades do trabalho organizativo e educativo. Esse contraste foi o que motivou em grande parte o seminário cujos princ ipais resultados publicamos nesta edição da revista Proposta. Tratava-se, pa ra nós, não só de registrar e possibilitar a avaliação das experiências, mas sobretudo de provocar um confron-