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12 de maio de 2011 N.º 321 ano 9 | 0,50 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Negócios pág. 03
Ministro visitou Brasmar Encontro Lusófono pág. 08
Tributo à Língua Portuguesa Atualidade pág. 24
EN 318 pág. 05
Corrida de cavalos na antiga linha Polícia pág. 03
Carroroubado há um ano encontrado Buracos ainda são na Trofa um problema por resolver
2 Atualidade
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12 de maio de 2011
|O Notícias da Trofa
Podologistas ajudaram peregrinos a chegar a Fátima Associação Portuguesa de Podologia e Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário ajudaram os peregrinos com problemas nos pés devido ao esforço da caminhada até Fátima. Entre os dias 5 e 12 de maio, a Associação Portuguesa de Podologia (APP) assistiu gratuitamente, todos os peregrinos que precisaram de cuidados podológicos. “São muitos os quilómetros percorridos em pouco tempo, e a sobrecarga de longas caminhadas causam repetidos microtraumatismos nos pés dos peregrinos que se manifestam através das dores, bolhas, edemas, excesso de transpiração, entorses, tendinopatias, ruturas ligamentares, vasculites, queimaduras
Podologista cuidaram dos pés dos peregrinos
e incapacidade de marcha”, explicou Manuel Azevedo Portela, presidente da associação e coordenador de Podologia da CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário). Os especialistas estiveram nos postos estratégicos de Póvoa do Varzim, Maia, Oliveira de Azeméis, Águeda, Mealhada, Pombal e Fátima, jun-
to ao posto de Turismo. Ao todo, estiveram no terreno cerca de 150 voluntários de podologia para prestar este apoio especializado, que realizaram cerca de 2500 tratamentos aos peregrinos. A APP colabora, desde 2004 no apoio aos peregrinos a Fátima, com a CESPU, colocando à disposição dos mesmos “cuidados diferenci-
ados, altamente especializados e com as normas de desinfecção e esterilização adequados, numa Unidade Clínica Móvel, garantindo uma assistência gratuita e indispensável para uma peregrinação mais saudável”, acrescenta o podologista. Os peregrinos “não devem realizar caminhadas superiores a três horas” e devem “usar roupas frescas e que permitam a transpiração, calçado que permita a respiração do pé e meias de fibras naturais e sem costura”. Para além disso, alertou Manuel Azevedo Portela, “não furem as bolhas dos pés nem apliquem pomadas ou medicamentos sem consultar um especialista e não caminhem entre as 12 e as 16 horas, por ser o período de maior incidência solar”.R.M.
Agenda Dia 13 16 horas: Procissão em honra de Nossa Senhora, em S. Romão do Coronado 18.30 horas: Tomada de posse dos órgãos socais da AEBA, na sede da associação Dia 14 9-12.30 horas: Colheita de Sangue do Lions Clube da Trofa, na sede da Junta de Alvarelhos 10-12 e 14-18 horas: Colóquio sobre Educação Rodoviária, no Parque Nossa Senhora das Dores 21.30 horas: Encerramento do Encontro Lusófono, na Casa da Cultura
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Concerto de Coros, na Igre-
ABEL FIGUEIREDO
ja Nova da Trofa
ELE É O REI Nasci em Santo Tirso e durante 30 anos trabalhei arduamente em prol das empresas, trabalhadores e para o nosso concelho. O Lisboeta que falsamente se diz gerente das 04 firmas NÃO REPRESENTA as 04 firmas lucrativas que eu criei. Ele é um especialista em burlar. Ele é o REI DOS BURLÕES. Esta quadrilha de Lisboa tem feito inúmeras falsificações, fraudes e mentiu despudoradamente à Câmara. Roubou a minha fortuna e tem vendido os meus imóveis! Até os cofres da minha casa!! Estes PARAQUEDISTAS roubaram um terreno da minha filha! Ele disse que me ia mandar assassinar na América e mandar matar a minha filha. EU VOU BOTAR NA RUA ESSES OCUPAS COMO JÁ BOTEI HÁ ANOS UNS OUTROS DOIS LADRÕES. O especialista burlou também um empreiteiro da Trofa em 150,000 Eur. Este Rei burlou também uma firma em Santo Tirso (Paciência). O gerente trapaceiro diz que é engenheiro, mas é falso. O rei está tentando burlar a D. Celeste, uma senhora muito doente e indefesa. O charlatão tenta meter MEDO às pessoas honestas. Agora está tentando impedir a LIBERDADE DE IMPRENSA. O rei e a sua AMANTE procuram sufocar, silenciar os jornais!!! O Bin Laden no terror e o citado rei nas burlas, não têm no planeta maiores especialistas!! O rei está procurando burlar a próxima vítima: “UM PATO”. O seu único objetivo é enganar, burlar pessoas. EU PROMETO que até ao fim deste mês vou denunciar na imprensa diversos crimes cometidos por esta quadrilha. América 01/05/2011 ABEL FIGUEIREDO
Dia 15 10 horas: Treino Militar, na Academia Municipal da Trofa 15 horas: Corrida de Cavalos, na antiga linha de comboios
Dádivas para salvar vidas O Lions Clube da Trofa continua a incentivar à dádiva de sangue para salvar vidas e ajudar quem precisa. No sábado, a associação promoveu mais uma colheita, desta feita no Salão Paroquial do Muro, na qual participaram 64 pessoas. Dessas, foram recolhidas 55 dádivas, que vão reforçar as reservas do Hospital de S. João, no Porto. Esta iniciativa contou com o apoio dos núcleos da Con-
ferência de S. Vicente de Paulo e dos grupos de jovens das freguesias do Muro e S. Mamede do Coronado. No dia 14 de maio, o Lions Clube da Trofa promove uma nova colheita, desta vez na sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos, entre as 9 e as 12.30 horas, para a população de Alvarelhos e Guidões, cujas dádivas serão para o Instituto Português do Sangue, do Porto. C.V.
Ficha Técnica Fundadora: Magda Araújo Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742) Editor: O Notícias da Trofa, Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Cátia Veloso (C.O. 742), Rita Maia Setor desportivo: Cátia Veloso (C.O. 742), Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Afonso Paixão, Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Teresa Fernandes, Tiago Vasconcelos Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)
Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso, Ana Assunção Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 20 Euros; Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40 Euros; Avulso: 0,50 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 Nº Exemplares: 5000
Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo
Nota de redação Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
16 horas: Arouca x Trofense, no Estádio Municipal de Arouca 17 horas: S. Romão x Boavista, no Campo Carlos Alves
Farmácias de Serviço Dia 12 Farmácia Nova Dia 13 Farmácia Moreira Padrão Dia 14 Farmácia Sanches Dia 15 Farmácia Trofense Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira Padrão
O Notícias da Trofa | 12 de maio de 2011
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António Serrano visitou Brasmar
Atualidade 3
Carro roubado há um ano encontrado na Trofa
Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Comitiva liderada por António Serrano esteve em Guidões para visitar Brasmar. Empresa de congelados está a duplicar as instalações, com o apoio do projeto comunitário Promar. “À Brasmar e ao país!” O brinde feito no final da visita da comitiva liderada por António Serrano, ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, à Brasmar, em Guidões, mostrava o contentamento de todos com o desenvolvimento da empresa. “Vim a Guidões visitar uma empresa portuguesa de grande sucesso, que tem feito um trabalho extraordinário aqui e no Brasil, aumentando a sua produção, as vendas, a criação de emprego. Superou as minhas expetativas”, garantiu António Serrano, depois de uma visita guiada, onde ficou a conhecer as instalações existentes. O ministro foi acompanhado pelo seu secretário de Estado das Pescas e Agricultura, Luís Vieira, a presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, e a vereadora Teresa Fernandes, o edil guidoense, Bernardino Maia, entre outros responsáveis regionais. O grupo foi liderado por Sérgio Silva, administrador da empresa, que anunciou que “a Brasmar tem tido, ao longo estes anos, um crescimento muito expressivo”. “A empresa está com grande expansão, com um crescimento externo superior a 700 por cen-
Sérgio Silva (à esq) apresentou dados sobre o crescimento da Brasmar
to no primeiro trimestre o que é revelador de que a estratégia que escolhemos é correta”, acrescentou. Também para fazer face a esta evolução, já arrancaram as obras que vão “duplicar” o espaço e criar mais meia centena de postos de trabalho. Com as novas instalações, vão ser criadas “uma nova plataforma logística de distribuição, com uma área de cerca de três mil metros quadrados, uma nova área de transformação e embalamento de peixe, mais vocacionada para a área do bacalhau”. “Nós iremos passar de 80 toneladas de capacidade de demolha de bacalhau para 500 toneladas/ mês. A nível geral de produção de transformados, vamos passar das 500 toneladas atuais para 1500 toneladas/ mês. Isso pressuporá também o aumento do número de colaboradores da empresa que está já neste momento à procura, no sentido de reforçar os quadros”, afirmou o responsável. Estas obras são financiadas pelo Programa Operacio-
nal de Pescas Promar, em cerca de “dois milhões de euros”, como evidenciou António Serrano. O valor total das obras será de “oito milhões de euros”. “O estado apoiou naquilo que pôde. É uma ajuda importante, mas vemos que os empresários fazem tudo para merecer este apoio”, referiu ainda o governante. Uma das grandes dificuldades sentidas pela empresa é a falta de colaboradores: “Infelizmente o nosso departamento de recursos humanos tem muitas dificuldades em encontrar pessoas que queiram abraçar esta atividade. Portugal tem tradição nas pescas, no peixe, mas agora é necessário que as pessoas queiram trabalhar neste setor”, garantiu Sérgio Silva. O administrador garante que em Guidões “há muita oportunidade de emprego”. As obras deveriam estar concluídas até ao final do ano, no entanto, explicou o responsável, houve uma “ligeira derrapagem” nos prazos, pelo que devem terminar em fevereiro do próximo ano.
Carro tinha sido roubado em Vila do Conde Cátia Veloso
com que a Guarda Nacional
catia@onoticiasdatrofa.pt
Republicana da Trofa suspeite que os ladrões têm acesso
GNR da Trofa encontrou
a uma base de dados das ma-
carro que tinha sido rouba-
trículas existentes no País. A
do há um ano pelo método
viatura tinha sido furtada pelo
de carjacking.
método de carjacking , por dois indivíduos que simularam
Um Mercedes, que tinha
um acidente ao bater na tra-
sido furtado há um ano em
seira do Mercedes. Depois,
Vila do Conde, foi encontra-
obrigaram a condutora a sair
do na Trofa. A viatura parada
do veículo e fugiram sem dei-
há já algum tempo nas trasei-
xar rasto… até esta quarta-
ras das Galerias Araújo, em S. feira. Depois de descobrir que Martinho de Bougado, tinha
a matrícula era falsa, a GNR
uma matrícula falsa, que con-
abriu a viatura sem a danifi-
dizia exatamente com outra
car e descobriu o seu propri-
que também pertence a um
etário. O caso está agora sob
Mercedes do mesmo modelo,
a alçada do Núcleo de Inves-
mas cujo proprietário é de Lis- tigação Criminal de Santo boa. Este facto curioso faz
Tirso. C.V.
4 Atualidade
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Dia dos frágeis
Paróquia de S. Martinho promoveu tarde de convívio Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Esta atividade já se realiza “há vários anos” na paróquia Dia dos Frágeis foi assie o número de participantes nalado em S. Martinho de “tem aumentado”, conforme Bougado com uma eucarisexplicou Luís Pinheiro, memtia e tarde de convívio enbro do Grupo Apostolado da tre idosos, doentes e pesCaridade. “Antigamente esta soas com deficiência. era a festa do doente, mas nos últimos anos chamamos A paróquia de S. Martinho Festa dos Frágeis, porque inde Bougado uniu esforços clui doentes, deficientes e idopara proporcionar uma tarde sos”, explicou. diferente aos mais frágeis, Luís Pinheiro reconheceu numa iniciativa do Grupo a “importância de assinalar Apostolado da Caridade e da este dia”: “Às vezes esta é a Conferência S. Vicente Paulo única oportunidade que estas mista e feminina. No domingo pessoas têm para sair e conà tarde, os utentes do Lar Paviver. É um dia diferente e todre Joaquim Ribeiro, da Sandos os momentos assim que Idosos passaram tarde diferente ta Casa da Misericórdia da possamos promover são bemTrofa, da ASAS (Associação bilidade de participar no con- estava a divertir-se: “Gosto to bonito”, apressou-se a ex- vindos”. plicar. Em dia de festa, a jode Solidariedade e Acção So- vívio: “Gosto muito de tudo is- muito de estar aqui com as Durante o lanche, a Assoto. Nunca me esqueço deste pessoas das outras associa- vem não esqueceu quem não ciação Cultural e Paroquial de cial), da Cruz Vermelha e da ções”. Durante a eucaristia, estava presente, mas que S. Martinho de Bougado reAPPACDM (Associação Portu- dias que são muito bonitos”. Antes do convívio, todos Cátia cantou uma música a também precisava de uma pa- cordou algumas músicas poguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) tive- participaram na eucaristia: Nossa Senhora e confessou lavra amiga: “Quero mandar pulares, que todos cantaram ram a oportunidade de passar “Se não fosse à missa, ficava que sentiu “uma tristeza”. “Es- um grande beijo para a Dona em harmonia. Além disso, cotava a rezar não só por mim, Filomena e para o filho, que uma tarde diferente. Aos 92 triste”, confessou Blandina. mo não podia deixar de ser, está doente. Eles estão os Também Cátia Gonçalves, mas por todas as pessoas. anos, Blandina Campos era foi partido o bolo, com votos uma mulher feliz com a possi- aluna da APPACDM da Trofa, Mesmo assim, foi um momen- dois a sofrer muito”. de “felicidades” para todos.
Concerto decoros na Igreja Nova
Para comemorar o primeiro aniversário da visita do Papa Bento XVI a Portugal e a Beatificação de João Paulo II, a paróquia de S. Martinho de Bougado vai promover o Concerto dos Coros da Cidade da Trofa. A iniciativa está marcada para sábado à noite, por volta das 21.30 horas. A Igreja Nova vai acolher o Coro Paroquial de São Martinho de Bougado, o Coro Paroquial de Santiago de Bougado, o Orfeão Santhyago e ainda os Meninos Cantores do Município da Trofa. R.M.
Noite Solidária para ajudar associações Grupo de alunas da Escola Secundária da Trofa promoveu Noite Solidária. Com o curso a terminar, Bárbara Cruz, Joana Maia, Sónia Costa e Elsa Ferreira, alunas do 1213 da Escola Secundária da Trofa, decidiram que o trabalho de fim de ano da disciplina de Área de Projeto poderia ser uma coisa diferente: organizar um espetáculo para ajudar várias instituições do concelho. “Queríamos ajudar associações de caráter social, mas também as que se preocupam com os animais”, explicaram as jovens, na sexta-feira, 6 de maio, enquanto os grupos atuavam no palco do Salão Nobre da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. As alunas da escola Passos de Dança, os Alvadance, praticantes de Danças de Salão e um grupo de mimos acrobatas emprestaram o corpo e a voz ao espetáculo e atuaram para cerca de meia centena de pessoas.
Grupo de mimos atuou durante o espetáculo
A AUAUA (Associação Um Animal Um Amigo), a APPACD M (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Doente Mental), o Centro Comunitário da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social) e a Cruz Vermelha foram as associações escolhidas pelas jovens para beneficiarem do apoio: “A receita dos produtos vendidos no bar vai reverter a favor da APPACDM, cujos alu-
nos do curso profissional de ajudante de cozinha confecionaram. O dinheiro da venda dos bilhetes será entregue à AUAUA e os produtos alimentares e o vestuário recolhidos serão repartidos pela Cruz Vermelha e pela ASAS”. “As coletividades acolheram muito bem a nossa ideia e ajudaram-nos em tudo. Foram fantásticas”, acrescentaram as jovens. R.M.
O Notícias da Trofa | 12 de maio de 2011
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Atualidade 5
Presidente da Junta quer intervenção rápida e definitiva na EN318 Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Carlos Martins sabe que a requalificação da EN 318 já está incluída no orçamento, mas espera que seja executada o mais rapidamente possível. Moradores também desesperam por uma solução definitiva e ponderam manifestarse. O problema dos buracos da Estrada Nacional 318, no Muro, continua a deixar descontente todos aqueles que utilizam esta acessibilidade. Se para os condutores se trata de um verdadeiro teste à astúcia e resistência das viaturas, para os moradores é caso para ficar com os cabelos em pé. A intervenção feita para tapar os buracos no inverno há muito que deixou de ser uma solução. O assunto foi novamente colocado em cima da mesa da Assembleia de Freguesia e Carlos Martins, presidente da Junta, dá voz aos murenses, defendendo uma intervenção rápida e definitiva para o fim do calvário. “Esta é uma estrada muito movimentada, porque tem uma série de indústrias, que obrigam a um elevado movimento de camiões e andamos sempre a reparar os buracos, com
remendos em cima de remendos, e o que se gastou a tapar buracos já dava para uma estrada nova”, considera o autarca. Carlos Martins referiu ainda uma reunião que teve com o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes: “Ele ficou admirado de isto não estar pronto e até se disponibilizou a ser ele a arranjar. Isto fica mal para nós, que sejam os de fora a vir arranjar a nossa casa”. E para além dos buracos na estrada, o autarca referiu ainda outro problema: “No cruzamento (junto aos semáforos) têm havido acidentes violentíssimos. E os camiões TIR veemse à rasca para fazer ali as manobras”. Este é um dos motivos pelos quais Carlos Martins defende a construção de uma rotunda no lugar do cruzamento. Apesar de a obra da requalificação da EN 318 estar contemplada no orçamento deste ano, o autarca critica os sucessivos adiamentos e o “centralismo de S. Martinho (de Bougado)”. “Agora com a nova estação vemos tudo requalificado, faz-se tudo e mais alguma coisa. Aqui, que estamos a falar de 300 metros, adia, adia e as pessoas começam a desesperar e interrogam-se se valeu a pena sermos concelho ou não”, asseverou.
Carlos Martins quer solução definitiva para os buracos da EN 318
A desilusão por não ver nada resolvido faz com que Carlos Martins apoie a anexação ao concelho da Maia, pois considera que “está no ADN político da Trofa ser tudo para S. Martinho”. “Se houver mesmo a reforma da Administração Local, o apelo que vou fazer é que a gente passe para as terras da Maia”, frisou. E caso a obra não arranque este ano, Carlos Martins pondera deixar de participar na Assembleia Municipal: “Antigamente, a voz do Muro pouco se fazia sentir e agora também acontece o mesmo. Não faz sentido estar na Assembleia Municipal só para levantar o braço”. A população também ameaça agir, afirmou o presidente da Junta: “Já houve pessoas que pensaram fazer uma manifestação, porque acham que é a única forma para que isto se resolva e eu não discordo desse pensamento”. Câmara espera por disponibilidade financeira para fazer a obra Contactada pelo NT, Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, afir-
mou que a autarquia “tem conhecimento do estado em que se encontra o piso” e que este “é um assunto prioritário pelo impacto direto que tem no dia a dia dos munícipes, que só ainda não foi solucionado devido apenas aos graves constrangimentos de ordem orçamental que assolam a Câmara”. A edil relembrou que “a 13 de dezembro de 2010, com vista a melhorar as condições de circulação naquele troço, a Câmara Municipal desencadeou uma operação de reparação do piso tendo assim, de forma temporária, resolvido o problema”. “Face aos problemas financeiros que a nossa autarquia atravessa não tem sido possível levar a cabo uma intervenção mais profunda naquela artéria mas estamos a desenvolver um projeto de execução para, de forma definitiva, resolver esta situação assim que tenhamos disponibilidade financeira. Até lá vamos proceder novamente à retificação do piso para minimizar os impactos negativos causados quer aos automobilistas quer aos moradores daquela área do nosso concelho”, explicou.
6 Atualidade 4 Actualidade
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Famílias de acolhimento: um porto de abrigo A poucos dias de se assinalar o Dia Internacional das Famílias (15 de maio), o NT quis saber a realidade daquelas que acolhem crianças em risco. A Mundos de Vida é a instituição que desenvolve este serviço na região. Depois de conhecer a campanha “Procuram-se Abraços”, Roberto e Sofia Monteiro decidiram ser família de acolhimento. A sorte ditou-lhes dois irmãos, o João e a Maria (nomes fictícios), provenientes de uma família em risco. Depois de participarem em formações, para se inteirarem de todos os procedimentos para o acolhimento e de conhecerem a mãe dos meninos, Roberto e Sofia começaram a mudar a vida destas crianças. Banalidades como o som das máquinas dos supermercados ou fruta ralada com bolacha constituíram verdadeiras novidades para os meninos. O casal, que tem um filho, teve de se adaptar a ter mais dois “hóspedes” e ensinar-lhes um pouco de tudo. O primeiro contacto, já em casa, foi melhor do que esperavam. “Pensei que ia ser pior, mas a primeira noite foi sossegadíssima”, contou Roberto Monteiro. João, com sete anos, faz jus à idade e é o mais irrequieto. A paixão pelo futebol é sinónima de dois pares de sa-
patilhas rasgadas. Já Maria, com nove anos, “gosta mais de estar no seu canto”, estuda e lê muitas histórias. O filho do casal, da idade do João, também participou nas formações e é um verdadeiro monitor, pois “gosta que se cumpram as regras”. O contacto com o resto dos membros da família “foi muito bom”, referiu Roberto. “Eles já sabiam que queríamos acolher uma criança. Os avós aceitaram muito bem e já os tratam como se fossem netos. Nos fins de semana, almoçamos nos meus sogros e nos meus pais e eles adoram”, acrescentou. Outro dos momentos inéditos que as crianças viveram aconteceu no domingo: “Fomos ver o Trofense-Leixões e eles ficaram deslumbrados com a festa, com os confetis no ar”. Desde março com a família de acolhimento, João e Maria não perdem o contacto com a mãe, que, por sua vez, vai estando a par de todos os passos das crianças. O facto de poderem crescer numa família com bases sustentadas dá-lhes a oportunidade de serem como as outras crianças: “São iguais a todas as outras”. Roberto e Sofia têm noção de que acolhimento não é adoção e que, um dia, os meninos regressarão à família de origem. No entanto, sabem que o dever está a ser cumprido e que a vida de João e Maria nunca mais voltará a ser como era.
goroso e profissional dá mais segurança aos técnicos de acompanhamento social, que podem encaminhar as crianças para as famílias de acolhimento”. A duração do acolhimento “depende do tempo necessário para que a família biológica se reorganize”. O pressuposto fundamental deste serviço é o regresso das crianças à família de origem, pelo que os acolhedores “têm noção que não vão substituir os pais e que não estão só a ajudar as crianças, mas também a família”. “A motivação das famílias de acolhimento é humanitária e solidária, pois pretendem ajudar uma criança e não acolhem para substituir um filho ou para satisfazer o Mundos de Vida recruta famílias de acolhimento desejo de maternidade”, afiMundos de vida um curso superior ou são téc- ançou Celina Cláudio. No fim do período de acodesenvolve serviço nicos especializados e uma na região vida familiar estável”, caracte- lhimento, o feedback das famílias é que “sentem que a rísticas que diferem com o sua missão foi cumprida, no A Mundos de Vida, institui- perfil de famílias de acolhição sediada em Lousado e mento resultante de um estu- sentido de reforçar as compecom atuação em toda a redo do Instituto de Segurança tências pessoais e sociais da gião, desenvolve a campanha Social, em 2002, que as colo- criança, mudando ou reformu“Procuram-se Abraços” que cavam no mesmo estrato eco- lando alguns comportamentos, regras e autoestima”. recruta famílias de acolhimen- nómico das crianças em risEste ano, os resultados da to como Roberto e Sofia Mon- co. Na Trofa, o serviço da fateiro. mília ainda “está a dar os pri- campanha “superaram expecCom a criação do Serviço meiros passos”, no entanto tativas”, porque, como se trade Acolhimento de Familiares, “há bastante adesão” à cam- ta de um “ano difícil em termos económicos”, a instituição esa instituição conseguiu trans- panha, referiu. formar o perfil das famílias de O número de crianças para perava que o número de pedidos não fosse elevado. “No acolhimento, que contam com acolher “é irregular”, mas a um rendimento médio de procura para acolher tem sido total, no Porto e Braga tivemos 2300 euros mensais. De acor- “crescente”. Celina Cláudio 429 contactos. Em particular, do com Celina Cláudio, direto- explica esta tendência com “o na Trofa tivemos 14 pedidos e ra técnica do serviço de famí- serviço especializado” que a isto leva-nos a ter uma ideia lia da Mundos de Vida, os aco- Mundos de Vida oferece: “Um de que há famílias dispostas a lhedores, normalmente, “têm acompanhamento técnico ri- acolher”, afiançou. foto ilustrativa
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Descobrir o palhaço interior de cada um “O Palhaço Interior” é uma oficina promovida pelo centro Trofa Comunidade de Aprendentes (TCA) de S. Romão do Coronado, onde vai ser abordada “a reconstrução pessoal”. O objetivo é “sensibilizar a comunidade para o facto de todos serem palhaços, contu-
do passarem a maior parte da vida a tentar disfarçar essa realidade, com camadas de inteligência, sensibilidade, sofisticação e delicadeza”. “Esta é uma oficina sobre o humor e o riso, sobre ultrapassar feridas, frustrações e pontos fracos, numa atmosfera de con-
fortável aceitação”, explicou fonte do TCA. A formação vai decorrer no centro TCA/TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), na Junta de Freguesia de S. Romão do Coronado, no dia 19 de maio, pelas 21 horas. “Esta oficina é dirigida a todas as pessoas que trabalhem com crianças, jovens e idosos (educadores em geral, professores, animadores, monitores, auxiliares em geral) e a qualquer pessoa que queira descobrir um pouco mais de si e como poderá usar estas técnicas na sua vida pessoal e profissional”, afirmou a mesma fonte. A formação tem o custo de um euro, a pagar no dia da realização da oficina. R.M.
O Notícias da Trofa| 12 de maio de 2011
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Atualidade 7
Bocas-de-incêndio encontradas no rio
Bombeiros retiraram bocas-de-incêndio do rio
Valdemar Portela preparava-se para passar mais um dia igual a tantos outros na sexta-feira (6 de maio) na sua Azenha, em Bairros, até olhar com mais atenção para o rio. No passeio habitual que faz diariamente, este bougadense parou para “ver os peixinhos” e deparou-se com bocas-de-incêndio no fundo do rio Ave. Por “estar todo o dia” na Azenha, Valdemar acredita que as três bocas-de-incêndio foram largadas no rio “à noite” pois durante o dia não se apercebeu de movimentações que levantassem suspei-
tas. Alertada por Valdemar Portela, a Junta de Freguesia de Santiago de Bougado contactou a GNR e a Polícia Municipal. As autoridades acabaram por chamar os Bombeiros Voluntários da Trofa, que retiraram o material. Não foi necessária a utilização do barco, mas este atraiu alguns curiosos ao local. A GNR tomou conta da ocorrência e informou todos os postos da área do Porto e Braga, mas ainda ninguém reclamou o desaparecimento das bocas-de-incêndio. C.V.
Aquaplace promove saúde O ambiente estava calmo na Academia Municipal da Trofa no domingo de manhã. Os utentes entravam e saíam como noutro qualquer fim de semana, mas, no estúdio 2, um grupo de alunos participava numa aula especial para “dar vida à vida”. Durante cerca de hora e meia, os participantes na mega aula de pilates exercitaram o corpo, nesta que foi a primeira iniciativa promovida pela Aquaplace para assinalar maio como o Mês do Coração. No próximo domingo, dia
15, as atividades continuam com um treino militar, entre as 10 e as 11.30 horas. No dia 22, o exercício físico vai continuar em destaque com uma mega aula de yoga. A encerrar este mês dedicado ao coração, no dia 29, a Academia promove vários rastreios de saúde e a Caminhada pelo Coração. As iniciativas do Mês do Coração são abertas a toda a população, que deve fazer a inscrição na receção da Aquaplace. R.M.
Aquaplace promove mês dedicado ao coração
BIAL premiou olhar inovador sobre a doença de Alzheimer Vencedores do Prémio Bial já são conhecidos. A empresa sediada na Trofa distingiu os melhores trabalhos a concurso em diversas áreas de saúde. “O longo rastilho: AVC’s silenciosos e a traiçoeira doença de Alzheimer” é o título do trabalho vencedor do Grande Prémio BIAL de Medicina, um dos maiores a nível europeu, na área da saúde. O trabalho em causa “aborda a relação entre os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) e a doença de Alzheimer”. “O autor, Vladimir Hachinski, defende que as doenças, aparentemente distintas, têm muito em comum e revela que estas patologias não se adicionam, potenciamse”, explicou fonte da empresa trofense. O trabalho de investigação, vencedor do prémio no valor de 200 mil euros, “abre caminho a importantes perspectivas terapêuticas que poderão adicionar anos de cérebro saudável aos anos de vida da maioria dos doentes”. “O autor defende um plano preventivo, que assenta num maior rigor nos critérios de diagnóstico, e aponta soluções que permitem uma distinção mais precisa entre os défices cognitivos de memória (mais ligados à doença de Alzheimer) e os de função executiva (mais ligados aos AVC silenciosos)”, explicou a mesma fonte.
Nesta edição do prémio BIAL foram premiados cinco trabalhos inéditos “que estão na vanguarda da investigação científica mundial na área da saúde”. Para além do Grande Prémio BIAL de Medicina, foram também atribuídas quatro menções honrosas no valor de cinco mil euros. Outro trabalho distinguido “procura desafiar a comunidade científica a criar um repositório de fármacos para uso clínico, tirando partido de êxitos passados relativamente à redescoberta de medicamentos”. A menção honrosa “Novos Usos para Fármacos já Usados” foi atribuída a um trabalho que procurou descobrir inibidores da malária e da angiogénese, úteis sob o ponto de vista clínico a partir de fármacos já existentes. “O genoma humano em ação” é o título de outro trabalho distinguido com uma Menção Honrosa. Este estudo retrata os principais resultados do grupo de investigação liderado por Carmo Fonseca, di-
retora executiva do Instituto de Medicina Molecular. A investigação efetuada a partir do tratamento da doença de Parkinson intitulada “Estimulação Cerebral Profunda: do tratamento da Doença de Parkinson a uma nova visão do funcionamento do cérebro” também foi distinguida. A investigação foi coordenada por Rui Vaz, diretor do Serviço de Neurocirurgia do Hospital S. João, Porto. O tema da obesidade foi também distinguido na 14ª edição deste prémio através do trabalho coordenado por Isabel do Carmo “A Obesidade na Prática Clínica”. Esta edição do prémio atribuído pela empresa farmacêutica recebe 63 candidaturas, provenientes de Portugal, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Peru e Reino Unido. O valor pecuniário atinge um total de 320 mil euros, o que o coloca entre os maiores prémios na área da saúde na Europa. R.M.
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Encontro Lusófono
Tributo à Língua Portuguesa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Encontro Lusófono faz da Trofa a capital da lusofonia. Exaltação da Língua Portuguesa faz-se com espetáculos e atividades ao longo da semana. À semelhança do ano passado, a chuva deu o ar da sua graça na noite de abertura do Encontro Lusófono da Trofa. Apesar do mau tempo, a tenda montada para o evento resistiu e acolheu as dezenas de convidados, que quiseram conhecer o programa de atividades e espetáculos ligados à lusofonia. Apelidado de “evento-âncora” pelo vereador do pelouro da Cultura, Assis Serra Neves, o Encontro Lusófono enalteceu a poesia com a atuação de Mito Elias e Majina Trio, que exaltaram o poeta Arménio Vieira. Mas este é apenas o primeiro de muitos tributos à cultura de que o Encontro Lusófono será responsável. As expectativas são altas, até para ser fiel ao rótulo de “pioneiro ao nível dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”, conforme considerou Assis Serra Neves. A par com a Feira do Livro – a 11ª edição abriu simulta-
siderar fundadora da sua futura vida adulta”. “O contributo da Trofa para a divulgação da nossa língua, do nosso património e da nossa história, enquanto membros de uma vasta comunidade que fala português, contribui também para a vitalidade e para a revitalização da nossa identidade”, acrescentou.
neamente -, esta iniciativa traz “milhares de participantes e visitantes, nas diferentes atividades organizadas, como são os encontros literários, as peças de teatro, os vários concertos, espetáculos de dança, mostras e exposições”. Apoiado pelo Consulado da República Democrática de S. Tomé e Príncipe no Porto e com o Alto Patrocínio do Presidente da República, Cavaco Silva, o Encontro Lusófono “está preparado para contribuir também para construir na Trofa e, a partir da Trofa, uma sociedade bem melhor, mais enri-quecida, que valorize as pessoas e o intercâmbio cultural”, frisou o autarca. “Pois quanto mais robusto for o saber e o desenvolvimento intelectual, tanto maior será a capacidade de fazer escolhas esclarecidas, que propiciem, de facto, a construção de um mundo melhor”, afiançou. Orgulho foi a palavra proferida por Joana Lima, presidente da Câmara Municipal, por sentir que este evento “tem servido e divulgado a cultura lusófona”. Outro dos aspetos enaltecidos pela edil foi o facto “de muitas crianças e jovens, que passam por este Encontro Lusófono, vivenciarem um intercâmbio cultural que ocorre numa fase das suas vidas que se pode con-
Associado ao Encontro Lusófono está o Concurso Literário da Trofa. “Amílcar, consertador de búzios calados”, conto vencedor da última edição do agora denominado Prémio Matilde Rosa Araújo foi apresentado e mereceu largos elogios. Mário João Alves é o autor do conto, que lhe abriu portas no mundo editorial. Participou pela primeira vez no concurso, porque “precisava de ganhar estímulo para escrever coisas novas”, estreando-se assim na escrita infanto juvenil. “Parti do vago e o facto de ter um filho ajudou-me a perceber um pouco a vida dos miúdos e os pensamentos deles”, explicou. O conto serviu de inspiração a alguns alunos da Esco-
bilizados três votos em branco. Manuel Pontes foi reconduzido como presidente da direção até 2013 e a acompanhá-lo para mais um mandato conta com Luís Portela, como presidente da Assembleia-geral, e José Manuel Fernandes, como presidente do Conselho Fiscal. Os novos órgãos sociais vão tomar posse na sexta-fei-
ra, 13 de Maio, pelas 18.30 horas, na sede da associação. “A promoção de uma incubadora de empresas regional e multissectorial constitui um dos projetos prioritários” do novo grupo de trabalho, assim como “a obtenção do estatuto de utilidade pública para a associação”. A estratégia da AEBA passa ainda pela “forte aposta na consultoria e formação.
Conto vencedor do Concurso Literário apresentado Trabalhos de alunos da Escola Secundária também foram expostos
la Secundária da Trofa, que apresentaram um conjunto de trabalhos artísticos. Jorge Velhote, escritor e júri do Concurso Literário, elogiou a realização desta iniciativa e sublinhou que a autarquia tem que ter o compromisso de lhe dar continuidade. Assis Serra Neves não esconde essa responsabilidade: “Sentimos essa obrigação, porque sabemos que é uma atividade que tem bastante nível e constitui um dos momentos mais altos da cultura na Trofa”. Durante a inauguração do Encontro Lusófono, foram entregues os prémios aos melhores leitores da Biblioteca Municipal. Com 78 livros
AEBA com novos Órgãos Sociais Os associados da AEBA reconduziram Manuel Pontes como presidente da direção. A única lista candidata às eleições para a escolha da direção da AEBA – Associação empresarial do baixo Ave arrecadou 669 votos. No ato eleitoral que decorreu a 5 de maio, nas instalações da associação, foram ainda conta-
requisitados, Beatriz Moura ganhou o Prémio Melhor leitor Infantil. Já Alex Almeida foi o Melhor Leitor Juvenil, com 30 livros requisitados. Os 50 livros requisitados por Judite Jesus valeram-lhe o Prémio Melhor leitor Adulto. O evento está integrado num conjunto de ações como o Plano Concelhio de Animação da Leitura, que envolve mais de 1100 alunos do 1º ciclo, a Rede de Bibliotecas do Concelho, que engloba 13 bibliotecas, 11 das quais escolares. O Encontro Lusófono prolonga-se até sábado, e vai reunir escritores e artistas que enaltecem a Língua Portuguesa.
Corpos diretivos Assembleia-Geral Presidente – Bial (Portela & Cª, SA) – Luís António Silva Duarte Portela Vice-presidente – Júlio Maia & Cª, Lda – Júlio Maia Moreira Dias Secretário – Campos & Dias – Manuel Cândido Campos da Silva Conselho Fiscal Presidente – Frezite (Ferramentas de Corte, SA) – José Manuel dos Santos Fernandes Secretário – Torneiras Ofa, Lda – Rui Jorge de Sousa Azevedo Relactor – Garrafeira Lord – David Monteiro da Costa Ferreira Direção Presidente – Coveni II (Imobiliária da Trofa, SA) – Manuel da Silva Pontes Vice-Presidente – Eurico Ferreira, SA – Paulo Jorge Ferreira de Sousa
Vice-Presidente – Ricon Industrial, SA – Pedro Miguel Martins Silva Vice-Presidente – Mecanarte Metalúrgica da Lagoa, Lda – Daniel Marques de Figueiredo Vice-Presidente – Metalogalva (Irmãos Silva, Lda) – Rui Filipe Castro Ferreira Alves Vice-Presidente – Irmãos Vila Nova (Serviços Partilhados, SA) – Filipe Fernando Vila Nova de Azevedo Costa Vice-Presidente – Preh Portugal, Lda – Henrique Augusto Soares Alves Vice-Presidente – Troficolor (Têxteis, SA) – Carlos Manuel Soares Serra Vice-Presidente – Emperil (Comércio Internacional, Lda) – Luís Filipe Sá Pontes Vice-Presidente – Armazéns Vilhena, Lda – Jorge Leite de Araújo Vice-Presidente – Imobiliária do Coronado, Lda – Alexandre José Neves Teixeira
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Atualidade 9
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Escola Secundária apresentou oferta formativa Rita Maia Hermano Martins
Escola Secundária da Trofa apresentou as diversas ofertas formativas que tem ao dispor dos jovens.
Pedro Costa assumiu presidência da ADAPTA Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Depois da saída de Cândido Novais, o secretário da ADAPTA assumiu a presidência da associação até às eleições, que ainda não têm data definida. Foi para cumprir “um dever como sócio”, mas sobretudo por “um ato de cidadania” que Pedro Costa aceitou assumir a presidência da ADAPTA, conforme estipulam os estatutos da associação, depois de Cândido Novais ter anunciado que não continuaria à frente da direção. Em entrevista ao NT, o até agora secretário da ADAPTA afirmou que a coletividade já lhe está “no sangue”: “São sete anos como sócio, alguns deles com participação ativa, rodeado de pessoas impecáveis, que me souberam transmitir os valores que uma associação como a ADAPTA exige e, sobretudo, por saber a falta que faz à Trofa uma associação com a sua dimensão, que se preocupa com o bemestar de todos os trofenses. Relativamente aos dias de indefinição diretiva, Pedro Costa afirmou que “houve sempre tranquilidade no desenrolar desta situação, dado que a direção funciona como uma família”. “Os contactos nunca deixaram de ser feitos e as reuniões foram feitas regularmente, mas os estatutos preveem a resolução destes contratempos, salvaguardando os interesses da ADAPTA”,
assegurou. A apresentação de uma candidatura para as próximas eleições ainda é uma incógnita, pois, “ainda não chegou à altura de ponderar” essa possibilidade. “Existem situações presentes que têm que ser resolvidas primeiro e só depois podemos pensar em candidaturas futuras”, referiu. Agora como presidente, Pedro Costa vai “tentar dar o seu melhor na continuidade do excelente trabalho efetuado pelos antigos presidentes”, principalmente com aquele com quem trabalhou nestes últimos três anos, Cândido Novais, “apostando na base ADAPTA que é o ambiente e o património”. “Colocar a ADA PTA ao serviço da população, denunciando as agressões ambientais grosseiras como aquelas que, infelizmente, temos vindo a constatar”, frisou. As próximas atividades da associação passam, particularmente, por uma abordagem lúdico-recreativa. No dia 29 de maio, no âmbito das comemorações do Mês do Coração, a ADAPTA vai promover, juntamente com a Academia Municipal Aquaplace, uma caminhada. A associação vai estar presente na edição deste ano da ExpoTrofa, com um stand . “Estamos a ponderar realizar outras atividades com a interação dos novos sócios inseridos nas áreas temáticas da ADAPTA, que serão divulgadas em devido tempo”, concluiu.
Longe vão os tempos em que os alunos apenas podiam optar entre humanidades ou ciências. A Escola Secundária da Trofa abriu as portas à comunidade para dar a conhecer a oferta formativa que tem disponível para os jovens. Entre cursos profissionais ou ensino recorrente, as opções são muitas e foram apresentadas ao longo do dia 4 de maio, que terminou com uma sessão de esclarecimento no anfiteatro do estabelecimento de ensino. “Todos os anos, existem cursos que se mantêm e outros que são novidade, já que vamos refrescando um pouco a oferta formativa”, explicou Fernanda Ferraz, responsável da Equipa de Orientação Escolar e Profissional da Secundária da Trofa. Muitos acompanhados pelos encarregados de educação, os jovens assistiam atentos às explicações sobre os diversos cursos. A escola abrange o 3º Ciclo de Ensino Básico (7º, 8º e 9º anos) e o Ensino Secundário, até ao 12º ano. Até ao 9º ano, os alunos podem optar pelo ensino regular ou por Cursos de Educação e Formação (CEF), como Empregado Comercial, Operador de Informática ou de Jardinagem. Este ano, a novidade dos cursos profissionais é o de
Alunos ficaram a conhecer oferta formativa
Técnico de Restauração, Restaurante e Bar: “Pensamos que no nosso concelho, esta formação tem todo o potencial para ter sucesso”. “É um curso interessante, os alunos já estão a desenvolver algumas iniciativas”, acrescentou. Para o próximo ano letivo existem também os cursos de Técnico de Informático de Gestão e Técnico de Organização de Eventos. Também a nível do ensino secundário, os jovens têm um leque variado de opções, entre os cursos cientifico-humanísticos e os profissionais. A formação em áreas como a informática “tem muita procura” e que, por isso, são mantidos todos os anos. Outras formações vão sendo ajustadas às necessidades dos jovens: “Este ano, deixou de existir o Curso Tecnológico de Desporto, que foi substituído pelo Curso Técnico de Gestão Desportiva”, explicou Fernanda Ferraz, que assumiu que a Escola Secundária tem feito, “ano após ano, uma aposta cada vez maior no en-
sino profissional”. A equipa de orientação escolar da Secundária da Trofa estuda, anualmente, quais os cursos que devem abrir no ano letivo seguinte. “Nós não escolhemos a oferta formativa de cada ano só pelo nome dos cursos ou porque achamos que é interessante. Fazemos um trabalho de base, com levantamento das necessidades e analisámos o diagnóstico concelhio efetuado pela Plataforma para a Qualificação e Formação para preparar cada ano”, garantiu a responsável. As obras ainda estão a decorrer, mas Fernanda Ferraz garante que depois da renovação da escola “há a possibilidade de surgirem novas opções de formação”. O curso de empregado de bar já foi idealizado a pensar nas futuras infraestruturas do estabelecimento, que vão incluir “uma cozinha equipada com todo o material necessário”, proporcionando “todas as condições para que estes cursos funcionem perfeitamente”.
Livro de poesia lançado na Trofa “Algo sobre mim, algo sobre nós” é o título do primeiro livro de António Silva. A obra é uma coletânea de poemas baseados “no amor, na natureza e na amizade”. “Estes são três temas que me inspiram diariamente para a escrita”, confessou o autor depois do lançamento da obra, que decorreu no Café Pessoa, em S. Martinho de Bougado, no mês de abril. António Silva nasceu na ilha do Faial, a 29 de agosto de 1990. Aos 15 anos rumou a Lisboa, onde iniciou os seus estudos, já em fase tardia, no 5º ano, pois desde cedo co-
meçou a trabalhar na agricul- Trofa, onde acabou o 3º citura. Seguiu os estudos na clo e reside atualmente. R.M.
António Silva lançou livro na Trofa
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Segurança e economia em piscinas Para quem gosta de nadar ou simplesmente descansar junto à piscina, a colocação de uma cobertura é uma solução a ter em conta. Uma piscina, para além de um complemento estético no jardim, é uma excelente forma de promover o exercício físico. Para quem gosta de nadar, ter uma piscina em casa pode ser uma mais-valia. Além disso, no tempo mais quente, esta infraestrutura assume-se como uma boa solução para um mergulho refrescante sem sair de casa. Um dos principais aspetos a ter em conta no momento de instalar a piscina é a segurança. A colocação de uma cobertura automática pode evitar acidentes, pois crianças, adultos e até os animais de estimação estarão mais protegidos de uma queda acidental. Numa posição fechada, “as lâminas rígidas flutuantes cobrem a totalidade do plano de
uma diminuição nos gastos de produtos para a manutenção”. Nas piscinas interiores, este acessório torna-se “imprescindível para evitar o excesso de humidade e a condensação sobre o teto, paredes e mobiliário existentes”. No caso das piscinas climatizadas, “este dispositivo permite uma poupança até 60 por cento de gastos de energia, contribuindo para a obtenção do máximo rendimento nas instalações”, sublinhou. A AR Peças está vocacionada para o comércio e instalação de piscinas aquecidas e desumidificadas, aparelhos de natação contracorrente, hidromassagem sequencial, Uma piscina, para além de um complemento estético, é também uma forma de promover o exercício ticas para Piscinas “cuja área sua função é de segurança e cascatas, jactos de água, sauágua e preservam o enquadramento estético”, explicou de intervenção insere-se no proteção”, alerta a mesma nas e banhos turcos. Mais recententemente, em 2009, fonte da AR Peças, uma em- fabrico e montagem de cober- fonte. foi criada a Mobipool, uma Para além do fator segupresa trofense voltada para o turas para piscinas, totalmenrança, os gastos com uma pis- empresa direcionada para a comércio e instalação de pis- te automáticas”. “As coberturas CAP supor- cina são outra das preocupa- criação de espaços exteriores cinas. Para fazer face “à “evoções dos clientes. “As cober- personalizados, com mobiliálução do mercado”, em 2005, tam o peso de uma criança, os responsáveis da AR Peças animal ou adulto, não deven- turas CAP, numa posição fe- rio que alia design, conforto criaram uma outra empresa. do, no entanto, ser usadas co- chada, impedem a evapora- e inovação. A CAP – Coberturas Automá- mo um local de lazer, já que a ção de água, conseguindo
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Construção 11
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O que fazer no momento de construir Antes de começar com as suas obras, o mais importante é o valor que vai gastar ou que poderá gastar para fazer as obras, pois esta decisão vai influenciar todas as outras opções, como a escolha dos profissionais e dos materiais a utilizar. O NT deixa-lhe algumas sugestões sobre o que deve fazer para construir ou remodelar uma habitação. Antes de pensar na edifi-
cação, deve ter muita atenção ao projeto da obra, certificando-se que está de acordo com todas as suas necessidades. Verifique se as divisões são do seu agrado e tente imaginar o mobiliário e o seu dia a dia. A habitação deve ser bonita, mas acima de tudo tem de ser prática. Tenha sempre em mente que depois da construção feita, será mais complicado fazer alterações.
Deve ter muita atenção ao projeto da casa
Portões, mobiliário, janelas, tubos, gradeamentos e corrimões são apenas alguns dos usos para o aço inoxidável no casa. Sozinho ou combinado com outros materiais como madeira ou alumínio, o inox é comum às construções com arquitetura moderna. Os varões para as cortinas e os vasos decorativos em inox são cada vez mais uma opção para os interiores. O corrimão e as próprias escadas podem ser feitos deste material. Pode aconselhar-se junto de especialistas sobre a melhor solução para a sua casa. No entanto, cada vez que escolhemos um produto em inox, estamos a optar por muito mais do que beleza e durabilidade às nossas casas, garante o site loja.inexistenci a.com. Por ter uma superfície lisa e pouco porosa, os aços inox são extremamente higiénicos. Por isso, são largamente empregados em restaurantes, cozinhas industriais, hospitais e laboratórios. O aço inox é neutro em relação aos
alimentos. Isso quer dizer que, mesmo em contacto por tempo prolongado, nem o sabor, nem a cor e tão pouco o aroma dos alimentos e bebidas são alterados. Devido às suas características, o aço inox não descasca, não escurece com o tempo e não requer técnicas complicadas para ser mantido sempre bonito. A resistência do aço inox permite sua utilização em temperaturas baixas e altas, do congelador ao forno, sempre com a mesma eficiência. Na sua habitação, uma cozinha neste material é, portanto, uma excelente solução. Mas desengane-se se pensa que esta divisão da casa ficaria com um aspeto de cozinha industrial. Hoje em dia, existem vários modelos de móveis que aliam bancada neste material a cores vivas e design moderno, sem perder a funcionalidade. Complete a decoração da cozinha com utensílios e acessórios no mesmo material. Já na casa de banho, o inox, aliado ao vidro, pode tor-
http://www.andrewvassallo.com/
Inox no interior e no exterior
Inox é uma boa solução para sua casa
nar esta divisão num espaço diferente, sem perder a segurança e o caráter práticos que
lhe são exigidos. Já no exterior da casa, o uso de inox nas chaminés tam-
bém pode ser uma escolha, ficando a condizer com os portões e as varandas.
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Dar luz à sua casa Cada vez mais, a luminosidade é um aspeto fundamental a ter em conta no momento de comprar ou construir uma casa. Grandes janelas, painéis de vidro que ocupam uma parede inteira e vitrais coloridos são as opções mais comuns e conferem à casa um ar fresco e natural ao interior das habitações. No entanto, para além de permitir a entrada da iluminação natural e a circulação do ar, a janela é um elemento importante na arquitetura. No escolher as janelas para sua casa deve ter em conta que estas devem servir vários propósitos: controlar a iluminação ambiente; promover a ventilação adequada, impedir a entrada de águas pluviais, isolar o interior dos ruídos externos e oferecer segurança. Tudo isto, aliado a um fácil manuseio. No mercado estão disponíveis vários modelos e tipo de janelas, consoante o seu propósito. No site casa.abril.co m.br, dá-se especial destaque aos modelos de janelas acústicas, que “são mais eficientes e discretas”, uma vez que tenham “vidros mais grossos, perfis delgados e design mo-
Já os vidros aramados, com arames na horizontal e vertical fundidos com a sílica (componente do vidro) são translúcidos e sem cor, podem ser uma alternativa que se fica apenas na promessa da paisagem, deixando a luz passar sem revelar com nitidez as imagens. Têm de seis a sete milimetros de espessura. Finalmente, existem os vidros temperados, obtidos a partir do aquecimento e resfriamento abruptos dos materiais. Não permitem cortes ou furos depois de prontos, são produzidos sob encomenda, podendo ter seis, oito ou dez milímetros de espessura. As colorações mais comuns são verde, castanho e cinza. A fixação do vidro ao caixilho pode ser feita com a tradicional massa de vidraceiro (que apresenta o inconveniArquitetura moderna valoriza janelas de grande dimensão ente de rachar, com o tempo) ais: PVC (plástico) e alumínio pos tecnicamente mais sofisti- ou com silicone, que prende derno”. Os vidros podem ser “lami- oferecem imitações realistas cados, como é o caso do lami- o vidro ao caixilho com tiras nado, ideal para segurança, de borracha e garante total nados com resinas de última de madeira. Os vidros são elementos que apresenta uma camada estanqueidade. geração e fitas bioadesivas, que melhoram a eficiência”. de destaque nas janelas, pro- de polivinil butiral (espécie de No entanto, antes de escoOutro ponto crítico para a en- porcionando segurança, luz e plástico prensado entre os vi- lher o tipo de janelas e de vivisibilidade às construções. O dros) que, mesclando tonali- dros a colocar deve aconsetrada do som, os perfis tamdades diferentes de vidro e bém mudaram. Mais delga- mais comum é o cristal liso, lhar-se com os especialistas, dos, apresentam resultado si- encontrado nas cores fumê, plástico, permite maior diver- que, lhe podem dizer qual a verde e bronze e com espes- sidade de cores. A espessura melhor solução para sua casa. milar ao das opções espesFonte: Revista Arquitetura & sas. O design também se al- suras de três a seis milímetros. deste material varia entre os Construção terou em função dos materiNo entanto, existem outros ti- seis e os 40 milímetros.
Para escolher o tipo de janelas e de vidro deve aconselhar-se com os especialistas
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Construção 13
Dar pinta à sua casa O seu objetivo é dar uma cara nova à sua casa, tanto na fachada como no interior. Para isso, nada melhor que uma pintura geral. Em primeiro lugar, deve ter em conta que existem vários tipos de tinta, adequados a diferentes trabalhos. A plástica, pela sua resistência, é ideal para aplicar nas fachadas de edifícios, podendo ainda ser aplicada em interiores. O aspeto abrilhantado da tinta de esmalta, torna-a ideal para madeira e metal, sendo mesmo a melhor solução para pintar móveis, assim como o verniz. Já as tintas texturadas são a melhor opção para aplicar sobre rebocos ou para disfarçar irregularidades e para usar em exteriores. Existem ainda outros produtos, criados a pensar em zonas mais complicadas, como protetores, que reduzem a aderência das tintas, impedindo a sua penetração na superfície. Para os remover, utilize um bom gel decapante. Antes de começar a pintar, saiba que a época ideal para proceder a este tipo de “remodelações” é o fim da primavera ou o início do outono. Se vai pintar o exterior da casa, escolha um dia com pouco sol
e sem vento (evita poeiras indesejáveis na pintura) e utilize os seguintes materiais: massa de enchimento, aditivo antibolores, diluente, tinta, não se esqueça que vai também precisar de escadote, espátula, lixa (para polir remendos), trincha, tabuleiro, rolo, plástico protetor, fita isoladora e equipamento de segurança como capacetes. Agora, falta apenas escolher a cor. A cromoterapia e o feng shui já foram tidos como modas, mas constituem hoje um conjunto de regras a seguir com atenção para quem se interessa pelo bem-estar da alma. A partir das três cores primárias- vermelho, amarelo e azul - pode obter todas as outras. Misturando, por exemplo, amarelo e azul obtém-se verde. Vermelho significa desejo e sensualidade. O amarelo transmite alegria e vivacidade, enquanto o azul é calma e segurança. Partindo para as cores secundárias, o cor de laranja simboliza euforia e energia. O verde é esperança e resistência, ao passo que o púrpura tem um efeito relaxante. As cores terciárias, como o verde oliveira ou azul celeste, obtêm-se a partir da mistura de uma cor primária com uma secundária. Bruno Viterbo, arquiteto, especialista em iluminação,
Aconselhe-se com especialistas antes de pintar a sua casa
Escolha as cores mais adequadas a cada situação
indica o que fazer para criar ambientes quentes ou frios, usando a iluminação. Para ambientes com cores quentes, deve utilizar iluminação incandescente, com lâmpadas tradicionais de uso geral, que tendem a tornar-se ainda mais alaranjadas quando regulamos a sua intensidade. As cores quentes resultam melhor com ambientes de luz pouco intensa. Para criar ambientes de cores frias, uma luz mais branca (halogéneo ou fluorescente) poderá complementar o interior com impressões de espaços mais abertos, mais claros, mais contemporâneos. As cores frias e a luz branca resultam bem em zonas nas quais pretendemos introduzir luz mais intensa. O quarto de criança é uma das zonas da casa em que o uso das cores se revela mais importante. Os mais novos necessitam de espaços coloridos. Sofia Diniz, especialista em pintura decorativa e decoração, explica que é desaconselhável pintar uma parede de preto ou vermelho e sem decidir o mobiliário, tecidos e acessórios a utilizar. Também não deve sobrelotar o ambiente com várias cores nem pensar em rosa para menina e azul para menino.
Evite usar padrões esgotantes, com excesso de bonecos e desenhos pesados. O ideal é jogar com co-res frias e quentes e optar por tons suaves. Pode sempre usar painéis com desenhos que contem uma história. Pense também em renovar o quarto, acompanhando o crescimento da criança, especialmente nas fases de maior choque: entrada na escola ou mudança de escola. A criança precisa de perceber que algo mudou. Quando pensar em pintar a sua casa saiba que as cores escuras alargam os espaços e cores claras encurtamnos. Por exemplo, se quiser tornar a parede maior, pintea num tom mais escuro junto ao teto e se para encurtar um corredor, pinte as extremidades num tom mais claro. Se quiser elevar o pé-direito da casa, pinte o teto de cores mais claras do que as das paredes. Os tons escuros darão a sensação de um espaço mais “claustrofóbico”. Agora que tem todo o material necessário e já escolheu as cores que quer usar, não se esqueça de seguir à risca as instruções nas embalagens de tinta. Lembre-se que uma das características da
água é a transparência. Assim, quanto maior quantidade de água adicionar à tinta, maior será a sua transparência. Isto é, quanto maior a transparência da tinta, mais demãos serão necessárias. Por outro lado, lembre-se que superfícies escuras a pintar de tons claros necessitam de mais demãos do que superfícies claras a pintar de cores escuras Se as superfícies a pintar estão em mau estado, com buracos ou em relevo, aplique uma massa de enchimento antes de iniciar os trabalhos. Há diversas marcas no mercado e o vendedor saberá aconselhá-lo. Espere um ou dois dias, para a massa secar, e passe a lixa sobre a superfície. Para uma casa com cem metros quadrados em princípio não precisará de mais do que duas latas de 20 litros, no máximo chegará às três. Depois de pintar a casa, talvez seja uma boa ideia renovar a aparência de móveis. Mais difícil de tratar, o mobiliário requer cuidados redobrados. Para pintar use esmalte e verniz. Escolha a cor adequada e aplique o verniz para obter um efeito mate, brilhante ou acetinado. Há vários produtos para tratar madeira, em especial para combater o caruncho e a humidade. Para proteger aplique uma velatura e verniz que vai realçar o aspeto natural da madeira. Fonte: Máxima Interiores
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14 Construção
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Na hora de construir Quando decidir meter
Se for você a comprar os
adquirida de acordo com a
mãos à obra e iniciar a
materiais de construção, deve
necessidade da obra. Pode
construção ou remodela-
ter atenção a alguns porme-
ser vendida em grandes
ção da sua casa, não se
nores.
quantidades, por metro cúbi-
esqueça que deve ter al-
Verifique o prazo de valida- co, ou em pequenas embala-
guns cuidados essenciais,
de na embalagem do cimen-
como planear tudo com
to, evitando adquiri-lo com
antecedência.
muita antecedência. É comum
do ela estiver húmida, pois
esse material empedrar ao fi-
isso pode alterar a sua quan-
Em primeiro lugar, refere o
car muito tempo guardado,
tidade. Verifique também se
site www.ecivilnet.com, não
além de estar sujeito ao com-
não há terra ou pó misturados,
contrate qualquer um para
prometimento de sua qualida-
o que poderá provocar pro-
efetuar a obra. Deve sempre
de, em função de condições
blemas na obra.
pedir referências, optando por
desfavoráveis de armazena-
construtores que sejam da
mento.
zona, pois torna-se mais fácil conhecer o seu trabalho.
gens plásticas. Evite comprar areia quan-
Solicite sempre informações referentes a formas de
A areia pode ser grossa,
pagamento, taxas de juros
fina ou misturada e deve ser
aplicadas, descontos para preço à vista, prazo de entrega e se fazem transporte dos materiais até ao local da obra, bem como os custos deste serviço. O consumidor depara-se com um grande número de opções no mercado destinadas ao acabamento de uma construção. A pesquisa de preços é muito importante e a compra
Tudo deve ser tido em conta no momento de construir
de alguns itens requer cautela. No que diz respeito aos pisos e azulejos , verifique com cuidado a metragem da área onde vão ser aplicados, não se esqueça de confirmar na embalagem a metragem, o número do lote, a cor e o tamanho, que devem ser os mesmos em todas as caixas. Por precaução, compre sempre um pouco a mais, que servirá de reserva.
Escolher um terreno para construção No momento de escolher o terreno para construir a sua casa existem diferentes aspetos que deverão ser considerados. Cada caso é um caso e, no momento de escolher um terreno, faça-o de acordo com a utilização pretendida: habitação, um empreendimento turístico, equipamento desportivo ou outros. Para além disso, nunca se esqueça das características próprias dos compradores, quer seja preferência por uma localização muito junto ao mar ,embora isso implique condições climáticas mais rigorosas, uma vontade de maior isolamento ou uma preferência pela integração numa zona com alguma vivência urbana. Existem, no entanto, aspetos transversais a todas as possibilidades. Os custos dos terrenos, para além de um valor por metro quadrado (que se pode comparar com outros terrenos à venda na mesma zona) deverá ser influenciado por aspetos valorativos - boa exposição solar, vistas interessantes, existência de infraestruturas - ou negativos - inexistência de infraestruturas de acesso direto, terreno com características que dificultam e aumentam os custos da construção, entre outros. Deverão ser consultados os serviços municipais para verificação das restrições a que o terreno está eventualmente sujeito e se é possível a construção. As acessibilidades são outro fator fundamental. Questione-se sempre se o terreno tem acessibilidade direta por um caminho ou estrada ou o acesso só existe através de outro terreno particular e se é possível o acesso de carros de bombeiros e ambulâncias. Um terreno com maior declive não implica necessariamente a inviabilidade da construção, mas eventualmente um acréscimo dos seus custos. Deverá ser considerada a orientação da inclinação. Uma pendente a poente pode ser muito agradável, enquanto que uma pendente a norte poderá implicar uma grande exposição a um clima mais agressivo e nenhuma entrada de sol direto na casa. Um terreno excessivamente plano também poderá ter inconvenientes, por exemplo, se se encontrar numa zona facilmente inundável. Deve ser verificada a proximidade de ribeiras e o nível que estas costuma atingir nos períodos de chuva. Fonte: lardocelar.com
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Construção 15
Construir casa por menos dinheiro Negociar bem a taxa de juro, limitar as vistorias ao mínimo e construir rápido permite economizar várias centenas de euros.
alguém lho ofereça ou ter a sorte de recebê-lo em herança. Em função da sua taxa de esforço (peso da prestação nos encargos mensais do agregado), os bancos também podem exigir-lhe fiadores. O capital é libertado de forma faseada, por tranches. Se, no dia da escritura, ainda não houver paredes, o banco entrega-lhe um montante que lhe permita começar as obras. Pode haver instituições que só libertem a primeira tranche quando já existe obra, o que implica avançar com algum capital próprio. O resto do dinheiro é entregue à medida que a obra avança, depois das vistorias. As vistorias são feitas por um técnico do banco a pedido do cliente e pagas por este. Por isso, quanto menos pedir, melhor para o seu bolso. Para saber quantas serão necessárias, peça uma opinião ao empreiteiro ou ao banco. Com a construção a avançar e o banco a libertar mais tranches, o montante sobre o qual incidem os juros sobe. Dado que, neste período, não há amortização da dívida, quanto mais tempo demorar a construir, mais juros terá de pagar. Para reduzi-los, construa o imóvel tão rápido quanto possível. A maioria das instituições dá dois anos para tratar dos papéis e erguer as paredes, após assinar o contrato. Se a obra atrasar, negoceie um alargamento do prazo.
Viver numa moradia é o sonho de muitos, mas só alguns o concretizam. O preço proibitivo dos terrenos e da mão de obra é o principal entrave. Contudo, se está farto dos saltos altos da vizinha e decidido a apostar na construção da sua, comece por economizar no banco. As taxas de juro do crédito para construir são idênticas às dos empréstimos para comprar casa. Para conseguir uma boa Taxa Anual Efetiva (TAE), que inclui todos os encargos, faça simulações em vários bancos, em mais do que um balcão do mesmo banco e compare as propostas. Quanto menor a taxa, mais barato lhe fica o crédito. Negocie o spread ou margem de lucro do banco, mas faça contas às comissões bancárias, custo das vistorias. A opção certa permite poupar dezenas de euros por mês. Nos créditos para terreno e construir, o banco tem em conta o valor do A Trofa associou-se ao projeto atividades manuais, recorrendo a pa- terreno e tudo o que nele venha a ser construído, como garantia de pagaSOS Azulejos. Alunos da escola EB1 pel, cartolina, sola e esferovite. Entre mento da dívida. Por isso, é mais fácil de Finzes realizaram várias outras iniciativas as crianças puderam obter crédito se já tiver um projeto de atividades de expressão plástica. “elaborar painéis com cópias de azu- arquitetura aprovado e licença de construção. Como desvantagem, fica lejos furtados e aprender a pintar a com uma casa idealizada por outra O património azulejar português cerâmica”, como enunciou fonte da pessoa. Se fizer questão de ter um autarquia. representa um grande valor, quer a espaço ao seu gosto, terá de compráFonte: Deco Proteste nível do Património Histórico e Artísti“Este projeto foi uma chamada de lo com fundos próprios, esperar que co do país, quer a nível do Património atenção para o caráter identitário do da Humanidade. Dada a “necessida- património azulejar nacional e para a necessidade de todos contribuírem de de defendê-lo e preservá-lo, e para a sua salvaguarda e valorizacomo forma de contributo para esta Até sábado, o trânsito vai estar condicionado na A3, no troço entre Porto salvaguarda, foi criado o Projeto SOS ção”, assegurou a mesma fonte. Esta e Valença, devido às obras de alargamento do sublanço Maia/Trofa. Azulejo”, uma iniciativa do Museu da ação decorreu em simultâneo em toEntre as 21 horas do dia 12 de maio e as 6 horas do dia seguinte, a Brisa Polícia Judiciária em parceria com a dos os municípios aderentes - Aveiro, vai proceder ao corte de via esquerda, sentido Sul/Norte, entre os quilómeANMP (Associação Nacional dos Mu- Beja, Celorico de Basto, Faro, Figueitros 14 e 14,3. A empresa responsável pela concessão rodoviária pede “a compreensão dos automobilistas” e “espera contribuir para reduzir eventura da Foz, Lagos, Miranda do Corvo, nicípios Portugueses). ais inconvenientes decorrentes desta operação”. O Número Azul da Brisa Na manhã de 5 de maio, cerca de Oliveira de Azeméis, Palmela, Sintra, (808 508 508) está à disposição para prestar as informações e os esclareTrofa e Viseu – envolvendo a partici50 alunos da Escola Básica EB1 de cimentos necessários. R.M. Finzes participaram em diversas pação de cerca de mil alunos. R.M.
Trofa associa-se ao Projeto SOS Azulejos
A3 com trânsito condicionado
16 Região
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Rali
Resinorte inaugurou horta A estreia de Vítor biológica Lopes Horta biológica da Resinorte já está em funcionamento. Empresa vai cultivar diversos legumes e vegetais. Ao todo são 700 metros quadrados de área de cultivo, inseridos nos 25 hectares da Quinta do Mato, onde funciona o Polo da Ave da Resinorte, em Vila Nova de Famalicão. A Horta Biológica foi inaugurada no dia 2 de maio, “com uma função educativa, formativa e social”, explicou fonte da empresa. O espaço está preparado para receber grupos de alunos das escolas da sua área de atuação possibilitando assim a promoção de “atividades didáticas e de proximidade com a comunidade envolvente”. “Ensinar a cultivar produtos mais saudáveis para a alimentação e a promoção de boas práticas agrícolas são objetivos desta Horta Biológica. Ervas aromáticas, plantas medicinais e condimentares e produtos hortícolas como milho, alface e cenoura são alguns dos produtos que vão ser cultivados”, anunciou a mesma fonte. Para além disso, a Resinorte vai ainda promover a compostagem doméstica junto da população envolvente: “O
Miguel Mascarenhas Marco Monteiro
Após 115 ralis disputados na sua carreira, o vizelense Vítor Lopes (Subaru Impreza) estreou-se a vencer no Campeonato de Portugal, no Rali Serras de Fafe. O trofense Jorge Carvalho conquistou o 5º lugar na geral. Resinorte apresentou vencedores do Concurso da Mascote
objetivo é incentivar miúdos e graúdos que por ali passam a desenvolver esta atividade em casa”. O composto que vai ser utilizado na fertilização dos solos é produzido na própria empresa. “A compostagem fornece um material rico em nutrientes que melhora o desenvolvimento dos produtos cultivados”, para além de “ajudar a reter a humidade, melhorar as características dos solos, aumentando os seus nutrientes e permite a redução do uso de fertilizantes químicos bem como a quantidade de resíduos a depositar em aterros. No mesmo dia, a Resinorte apresentou os vencedores do Concurso da Mascote lançado em novembro. O desafio foi lançado aos estudantes do 3º Ciclo do Ensino Básico dos
concelhos da área de abrangência da empresa: Alijó, Amarante, Armamar, Baião, Boticas, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Chaves, Cinfães, Fafe, Guimarães, Lamego, Marco de Canaveses, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Penedono, Peso da Régua, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Trofa, Valpaços, Vila Nova de Famalicão, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real e Vizela. O vencedor foi o “O RECICLA”, desenho de Carla Rodrigues, do curso de fotografia da Associação Comercial e Industrial de Guimarães, que recebeu um prémio de 150 euros.
Luzes apagadas para poupar Vila Nova de Famalicão vai cortar na conta da luz. Objetivo é reduzir um terço aos dois milhões que a autarquia dispende anualmente para gastos com eletricidade. Em tempo de crise, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão dá o exemplo e anunciou um “corte cirúrgico” na conta da eletricidade. O objetivo é reduzir um terço dos gastos com o consumo elétrico, através de um reajustamento na iluminação pública noturna “sem, no entanto, comprometer a segurança”, assegurou o presidente da autarquia famalicense, Armindo Costa. Anualmente, a autarquia tem uma despesa de dois milhões de euros em energia elétrica, o que inclui a iluminação de todas as estradas, equipamentos municipais e espaços públicos das 49 fre-
guesias do concelho. Esta medida de poupança do consumo de energia elétrica nas estradas e outros espaços públicos do concelho surge “no âmbito de um conjunto de medidas restritivas que têm por objetivo poupar recursos e diminuir as despesas correntes”. Para o efeito, em loteamentos e ambientes urbanos, onde a distribuição de eletricidade é feita por rede subterrânea, está a ser desligado um por cada três postes de iluminação pública, sempre que esse desligamento não ponha em causa a segurança pública noturna. Em curvas ou outras zonas de fraca visibilidade, por exemplo, não haverá restrições ao consumo. Nas zonas rurais, os operadores de distribuição de eletricidade que atuam no concelho estão a adiar em 60 minutos a ligação da energia noturna e a antecipar em 90 minutos o
desligamento matinal. A aplicação destas restrições ao consumo de energia deverá estar a funcionar na totalidade do concelho a partir de 15 de maio. “As dificuldades económicas que afetam o país atingem não só as famílias mas também as instituições, obrigando as autarquias a criar estratégias de poupança”, salienta Armindo Costa, acrescentando que o objetivo das medidas restritivas “é reduzir a despesa ao essencial”. Ainda assim, a autarquia de Famalicão encontra-se “de boa saúde financeira”, o que se deve “uma gestão rigorosa”, com medidas de poupança adotadas há vários meses, como por exemplo, a suspensão de algumas festas e eventos culturais, designadamente o Festival Internacional de Cinema Famafest e a Feira Nacional de Doçaria Conventual. R.M.
A terceira ronda do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) foi disputada no fim de semana, no Rali Serras de Fafe, organizado pela Demoporto. Frio, chuva e muito nevoeiro à mistura foram as condições que S. Pedro disponibilizou aos pilotos que disputaram a prova. Mesmo com condições adversas, o público não se intimidou e marcou presença em bom número ao longo das especiais que, outrora, receberam a caravana do Mundial de Ralis. O ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” assenta que nem uma luva a Vítor Lopes. Foram precisos 115 ralis para o experiente piloto de Vizela carimbar a sua primeira vitória no campeonato. Um triunfo justo, já que Lopes foi o piloto que melhor se adaptou às difíceis condições dos troços, que estavam muito escorregadios e extremamente duros, o que ditou a desistência de uma boa parte dos concorrentes. O 2º classificado acabou por ser Vítor Pascoal (Mitsu bishi Lancer Evo 10), dado
que nunca apresentou argumentos para lutar taco a taco com Vítor Lopes. Pedro Peres (Mitsubishi Evo 9) bem tentou inverter o rumo da prova, mas à medida que Lopes ia vencendo especial atrás de especial, o piloto optou por refrear o andamento e assegurar o 3º lugar final. Em 4º terminou o açoriano João Silva (Renault Clio R3 Maxi), que efetuou uma boa prova, tendo em conta as condições meteorológicas, porque estava num carro de apenas duas rodas motrizes. Carlos Oliveira, que é navegado pelo trofense Jorge Carvalho (filho), fez uma prova sem grandes sobressaltos, optando por uma toada calma e sem cometer erros, porque o que era de facto importante era terminá-la para amealhar mais alguns preciosos pontos correspondentes ao 5º lugar final. O exuberante Júlio Bastos bem conhecido dos adeptos dos ralis, protagonizou momentos de puro espetáculo com seu BMW M3, andando por vezes mais para o lado do que para frente. Mas mesmo assim, deu para vencer o Regional Norte e ainda conquistar a vitória na Taça de Portugal de Ralis. O CPR vai agora deixar o Continente e assentar nas ilhas, primeiro nos Açores para se disputar o Sata Rali Açores, de 4 a 6 de julho, e na Madeira para o Rali Vinho da Madeira de 4 a 6 de agosto.
Vítor Lopes conseguiu a primeira vitória
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Atualidade 17
Corrida de Rolamentos
Covelas acolheu segunda prova do campeonato nacional Rita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
A PombalRol promoveu a II Descida do Lar do Emigrante, em Carrinhos de Rolamentos. Atletas da Trofa conseguiram boas classificações. No domingo à tarde, em Covelas, foi dado o sinal de partida para a II Descida do Lar do Emigrante, em Carrinhos de Rolamentos, promovida pela PombalRol. De madeira, metal ou outro material menos comum como o acrílico, os carros despertavam o interesse do público, enquanto os pilotos se preparavam para mais uma descida. A subida era acentuada, mas as centenas de pessoas que assistiam às corridas pareciam não se importar. Nas bermas da estrada ou sentado nos muros, o público apoiava os pilotos e vibrava com as curvas dobradas a grande velocidade. A segunda edição desta prova incluiu a realização de quatro corridas distintas, com a participação de quase meia centena de atletas: Troféu do Vale do Sousa, Fórmula Ma-
Pilotos da PombalRol encheram o pódio na prova de Fórmula Livre
deira, Fórmula Livre e Campeonato Nacional de Fórmula Roll. Organizar esta prova acarreta alguns custos, como explicou José Guilherme, presidente da direção da PombalRol - Associação de Desportos de Inércia Coronado/Covelas: “Depende dos requisitos, mas uma atividade como a que organizámos precisa de um orçamento de cerca de 2500 euros, incluindo seguros e despesas com forças de se-
gurança e socorro”. As verbas necessárias são conseguidas através de patrocínios e o presidente espera ainda conseguir “o apoio das Juntas de Freguesia de Covelas, S. Romão e S. Mamede do Coronado e da Câmara Municipal da Trofa”. No entanto, para os praticantes, este acaba por não ser um desporto dispendioso, uma vez que “estes carros não se vendem”. “São feitos por nós e, como tal, a dedicação
poupa muito dinheiro”, acrescentou José Guilherme. No final, Daniel Correia foi o único piloto trofense a subir ao pódio na prova para o Campeonato Nacional de Fórmula Roll, tendo alcançado o 3º lugar. Joni Costa e António Santos, da Juventude de Sanguêdo, foram os outros vencedores. Na primeira prova da competição, os atletas trofenses ficaram em 3º, 4º e 5º lugares. José Guilherme não escondeu a satisfação:
“Para quem compete este ano pela primeira vez, acho que é muito bom”. Ainda assim, o responsável garantiu que o mais importante é “proporcionar aos jovens um desporto que aumente a adrenalina e que não lhes faça muito mal”. Em Fórmula Livre, a associação trofense dominou, tendo alcançado os três primeiros lugares com as prestações dos pilotos José Eduardo, João Mota e Daniel Correia. Na prova de carrinhos de madeira, Ivo Almeida ficou no primeiro posto, secundado por Filipe Almeida. José Coimbra ficou em 3º lugar. Na prova do Troféu Vale do Sousa, Pedro Coelho, Paulo Coelho e Vítor Matos foram os mais rápidos. O responsável faz um “balanço positivo” do trabalho desenvolvido pela coletividade que, para além da organização destas provas, esteve presente na ExpoTrofa 2010, onde expôs os carrinhos de rolamentos. José Guilherme deixou a garantia de que esta prova “vai continuar” a realizar-se nos próximos anos.
“Cicloturistas” na Rota da Laranja Foi com as “magníficas paisagens da Serra do Gerês” como pano de fundo que a equipa do Clube de Cicloturismo da Trofa participou na maratona de BTT – Rota da Laranja, em Amares. Numa manhã “esplêndida pa-
ra a prática da modalidade”, os “cicloturistas” completaram 50 quilómetros de percurso. No fim, puderam ainda participar num almoço de confraternização antes de regressarem a casa. C.V
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18 Desporto
12 de maio de 2011
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Trofense empata com Leixões Trofense Leixões
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Local: Estádio CD Trofense Árbitro: Carlos Xistra (AF Viana Castelo) T. Porfírio Amorim T. Litos
Marco João Dias Pedro Ribeiro Gegé Igor Moreilândia Reguila 83’ Tiago Ricardo Nunes Serginho 70’ Zé Manel Bahin Chico 63’ Licá
Fonseca Jean Sony Zarabi Danilo Nuno Silva Pedro Santos Caué Paulo Tavares Fábio Espinho 46’ Oliveira Beirão 75’ Rui Pedro Feliciano Dyego Sousa 59’
Cartões amarelos: Licá (4’), Rui Pedro (24’), Zarabi (36’), Jean Sony (39’), Moreilândia (48’), Zé Manel (53’), Tiago (54’), Fábio Espinho (73’), Caué (87’) e Chico (89’)
Jogadores do Trofense visitam Colégio
Gegé tenta afastar o perigo da baliza defendida por Marco
Aos 52 minutos, os trofenses alegaram que Danilo teria defendido um remate de Zé O empate com o Leixões Manel com a mão. No minuto fez com que o Trofense seguinte, a equipa da casa descesse à 3ª posição da voltou a protestar novo castiLiga Orangina. Desacatos e go máximo, mas Carlos Xistra confrontos entre adeptos, nada assinalou. no final do jogo, obrigaram O Trofense apertou e praà intervenção da GNR. ticamente não deixou o clube de Matosinhos chegar junto O Trofense viu a tarefa da da baliza de Marco. Ricardo subida complicar-se ao empa- Nunes deu início a uma série tar a zero com o Leixões, na de oportunidades falhadas 27ª jornada da Liga Orangina. por parte do Trofense. SeguiDepois da chegada ao es- ram-se Tiago, aos 72 minutos, tádio, animada pelo apoio de e Reguila, a pouco tempo do dezenas de adeptos, o Troapito final. fense entrou no jogo mais deNa análise à partida, Litos terminado, perante um adver- reconheceu que a vitória do sário organizado defensiva- Leixões seria injusta para o mente, mas apático no ataTrofense. O técnico do Leique. xões afirmou que o adversáAos oito minutos, após lan- rio “é uma equipa que não se ce combinado entre Ricardo deixa desequilibrar em termos Nunes e Licá, Zé Manel atirou defensivos”, pelo que “não ao lado. Pouco tempo depois, houve muito espaço para o avançado obrigou Fonseca sair”. “Na segunda parte exisa esticar-se. tiram mais jogadas de bola paA equipa orientada por Li- rada, que sabemos que o Trotos apenas conseguiu criar fense é muito forte, mas conperigo num lance de bola pa- seguimos anular todas as sirada: Oliveira atirou forte para tuações, à exceção de um lana defesa de Marco. ce do Reguila. Na fase onde O segundo sinal dos o Porfírio apostou mais, se leixonenses surgiu dos pés de temos conseguido sair melhor Pedro Santos. Do outro lado, para o ataque, podíamos ter o incontornável Zé Manel tes- surpreendido o Trofense, o tou, de novo, a atenção de que acho que acabaria por ser Fonseca. injusto pelo que o Trofense Pouco tempo depois, Licá fez”, referiu. isolado deixou-se antecipar e Já Porfírio Amorim afirmou Ricardo Nunes, de livre, fez os que o emblema da Trofa já adeptos gritarem golo, mas “está habituado a que os erpor pura ilusão de ótica, porros da arbitragem o penalique o remate saiu ao lado. zem”. No entanto, salvaguarO segundo tempo come- dou: “Senti o Carlos Xistra a çou tenso, com o conjunto de querer fazer um bom trabalho Porfírio Amorim a reclamar e não é por ele não ter apitaduas grandes penalidades. do nas situações que toda a Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
equipa”, por isso sublinha que “é importante que os jogadores se abstraiam disso”. “Eu acredito que os trofenJogadores do Trofense ses vão brindá-los com uma foram ao Colégio da Trofa festa extraordinária como dar autógrafos e bilhetes. Ação pretende levar mais aquela que eu passei há uns anos”, afirmou. pessoas ao estádio e proEsta ação no Colégio tinha mover a escola de futebol como objetivo promover o polo Trofintas. da escola de futebol Trofintas, O rebuliço no pátio do Co- existente no campo da Loulégio da Trofa denunciava a seira, na Abelheira, e no Compresença dos jogadores do plexo Desportivo do Trofense, Trofense. Tiago, Serginho e em Paradela. Este é mais um estabeleciVarela estiveram no estabelemento que recebe a visita de cimento de ensino para darem autógrafos e oferecerem jogadores profissionais e segundo Ruben Carola, coordebilhetes para o jogo com o nador da Trofintas, a pretenLeixões. Por entre a euforia, houve são “é chegar a todas as esquem tivesse como presente colas do concelho para mosde aniversário uma camisola trar o que é o clube e mostrar do clube ou então encontras- a escola de futebol”. O balanço destas iniciatise jogadores que viveram o vas de demonstração do clumomento mais alto da históbe está a ser “positivo”. “Toria do Trofense: a subida à Primeira Liga. Rui Borges das as semanas temos meninos a ligar interessados, poraconselhou a equipa a manter a supremacia na reta final que querem participar na escola de futebol Trofintas. Acho para que consiga o mesmo objetivo alcançado em 2008/ que tem sido muito benéfico, 2009. “Esta tem sido a melhor até porque também tem haviequipa da Liga Orangina, pelo do mais gente nos jogos dos que não há que mudar nada, seniores”, afirmou. Aproveitando a ocasião, há só que ser fiel aos princípios de jogo que a nortearam Rui Borges mostrou as medalhas que eternizam o feito condesde o princípio do campeseguido pelo Trofense na époonato”, frisou. Rui Borges sabe que, “nes- ca 2008/09 e dar alguma inspiração àqueles que lutam ta fase, os adeptos colocam uma pressão diferente na pelo mesmo objetivo. Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
gente viu, que eu vou dizer que não é um excelente árbitro e que não merece ser internacional. Lamento é que nem sempre esteja bem acompanhado”. O treinador não tem dúvidas que o Trofense é “o campeão da verdade” esta temporada. “Esta equipa tem tido uma capacidade de resistência à adversidade que não há paralelo em Portugal”, asseverou, referindo-se ao “comportamento disciplinar” dos jogadores e apelidando-os de “heróis”. Porfírio Amorim não deixou de afirmar que achou “muito estranho que os jogadores do Leixões manifestassem uma alegria fantástica” por terem empatado quando, “à partida era o principal candidato à subida, e com este resultado ficou pelo caminho a quatro jogos do fim”. Com o empate, o Trofense desceu ao 3º lugar por troca com o Gil Vicente. No final do jogo, a confusão instalou-se junto ao estádio devido a confrontos entre adeptos. A GNR teve de atuar para serenar os ânimos e identificou três indivíduos afetos ao Leixões, por suspeita de danos numa viatura. Durante a semana, o Trofense ficou a saber que foi penalizado com 750 euros de multa, devido ao comportamento incorreto do público.
Futsal federado
Seniores do Muro podem terminar em 5º lugar A uma jornada do final do campeonato da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), a equipa de seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro ocupa o 5º lugar, com 43 pontos. Depois da derrota, no fim de semana, frente ao Emp. Banco BPI por 0-2, resta à formação murense segurar a posição. Já a equipa de juniores, a militar na série 2 da 2ª Divisão da AFP, foi goleado pela Escola de Gondomar por 6-1 e desceu ao 7º posto. Na próxima ronda, a formação recebe os Leões Valboenses, num jogo que está marcado para as 20 horas de sábado, no pavilhão desportivo da EB 2/3 de S. Romão do Coronado. C.V.
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Desporto 19
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Bougadense/Geração Benfica
Paradela garante manutenção Cátia Veloso Rita Maia
Iniciados perdem, mas terminam na liderança As dimensões reduzidas do campo e o mau estado do piso foram dificuldades acrescidas para a equipa de iniciados do Bougadense/Geração Benfica, que perdeu com o Cête por 4-2, em Paredes. Os golos da formação bougadense foram apontados por Serra e Francisco. A equipa termina a competição da fase dos terceiros do campeonato em 1º lugar, com cinco pontos de vantagem sobre o vice-líder.
No escalão de infantis, a formação A venceu o Ermesinde por uns esclarecedores 9-4 e isolou-se no 4º posto, com 23 pontos. Apesar do empate a dois golos com o FC Porto, a equipa B manteve a liderança com 32 pontos, mais sete que o adversário que ocupa o 2º lugar. No escalão de escolas, o Bougadense/Geração Benfica empatou a quatro golos com o Freamunde, mantendo o 3º posto com 23 pontos. C.V.
Juniores garantem manutenção Os juniores do Clube Desportivo Trofense garantiram a permanência na 2ª Divisão Nacional, ao vencerem o Abambres por 4-0, na 8ª e penúltima jornada na fase de manutenção. A equipa soma 31 pontos e está atrás do Penafiel, que tem 34. Ainda não foi desta que a formação de juvenis A conseguiu pontuar na fase de apuramento de campeão. A equipa perdeu com o Gondomar por 0-3. No mesmo escalão, o Trofense B perdeu com o Foz por 2-3, na 3ª jornada da fase dos quartos, e continua com três pontos. Em iniciados, a equipa A da Trofa não evitou o desaire por 3-0 na Taça José Bacelar, zona D, e está no 4º lugar com três pontos. Já a formação B perdeu com o Foz por 2-0, na 7ª jor-
nada da fase dos primeiros, mantendo seis pontos, que a permite estar no 6º lugar. No escalão de infantis 11, o Trofense venceu o Valonguense na Taça Joaquim Piedade, zona C, somando os primeiros pontos. No apuramento de campeão, a formação A de infantis 7 triunfou sobre o Macieira da Maia por 2-0, ascendendo ao 7º lugar, com 19 pontos. A equipa B venceu o Superball por 6-4 e também está na 7ª posição, com 13 pontos. Em escolas, a formação A somou mais uma vitória, desta feita diante do Penafiel por 14, e manteve a liderança com 36 pontos. A equipa B venceu o Leça do Balio por 5-2 e manteve a 2ª posição, o grupo C também triunfou diante do S. Lourenço do Douro por 5-3 e o D perdeu com o Pedrouços por 3-6. C.V.
O Paradela conseguiu a manutenção, fruto dos três pontos conquistados na “secretaria”. Apesar de apontar alguns pontos negativos que marcaram a temporada, João Cruz relembrou algumas conquistas da equipa nos últimos três anos. Depois de alguns dias de suspense, o Paradela ficou a saber que a Associação de Futebol do Porto lhe atribuiu três pontos, que permitem a manutenção da coletividade na 1ª Divisão distrital. Esta decisão vem na sequência de um castigo ao Alfenense, que utilizou um jogador mal inscrito. João Cruz, treinador do Paradela, afirmou que este era um desfecho “que já esperava, porque a decisão já tinha sido tomada há algum tempo, mas só agora a Associação do Porto retificou a classificação”. Apesar de considerar que a época não correu bem ao Paradela “devido a vários fatores”, o técnico também não se isenta de culpas: “Eu assumo aquilo que acho que correu mal, mas não se pode esperar de uma equipa como o Paradela que tenha um futuro promissor no futebol nacional, era um crime a própria associação pensar assim”. João Cruz esteve afastado do clube da Trofa durante dois meses, depois da derrota por 5-3 na 18ª jornada. Regressou dois meses depois, quando a equipa já na-
João Cruz fez um balanço positivo dos três anos no Paradela
vegava pelos lugares perigosos da tabela classificativa: “Ao ouvir na rádio a derrota do Paradela frente ao Marco por 6-0, senti-me um pouco obrigado a regressar, porque era e foi a maior derrota que a associação teve desde que existe. Apesar de ter pessoas competentes, o Paradela era uma equipa à deriva e os jogadores também achavam isso e pediram-me para regressar”. O treinador nunca esperou facilidades nesta divisão, depois de uma temporada de glória, graças à subida de divisão. No entanto, nesta época, a equipa teve que jogar com “equipas de topo” como “o Ermesinde, o S. Martinho, o Baião, o Dragões Sandinenses e o Marco”. Um dos obstáculos da temporada para João Cruz foi a dificuldade de ter “um onze base”, devido às expulsões e às lesões de jogadores. Mas o feito de participar numa equipa de aldeia que
conseguiu chegar à 1ª Divisão distrital deu-lhe “um grande gozo”. “Os objetivos dos três anos foram conseguidos”, frisou. João Cruz ainda não sabe se vai continuar no comando técnico, pois ainda não lhe endereçaram nenhum convite, mas gostava de se manter na 1ª Divisão. “A única vez que eu acho que consegui repetir um onze, ganhámos o jogo, que foi precisamente no meu regresso com o Gens”. O segredo para o Paradela conseguir mais pontos no campeonato no regresso de João Cruz foi a equipa pensar “no bem-estar”. “Trabalhámos pelo nosso bem-estar, esquecemo-nos um pouco de quem nos rodeava. Não estou a desprezar ninguém e não tem nada a ver com o concelho ser meu ou não ser meu, mas quando eu digo que o concelho nos virou as costas isso prende-se com algumas situações que aconteceram ao longo da época”, frisou.
Trofense portista assinala 4º aniversário de blogue João Silva é adepto do Futebol Clube do Porto, mas não é um adepto qualquer. O amor que sente pelo clube “obrigouo” a mostrar o seu apoio não só com a presença no estádio, mas também com um blogue dedicado aos “dragões”. Para assinalar o quarto aniversário do blogue ww w.euteamoporto.blogspot.com, este trofense organizou um jantar, no sábado, no qual juntou o útil ao agradável: “Aproveitei o jantar para também fazer a festa do Porto campeão”, explicou. Mais de trinta pessoas se reuniram na Petisqueira de Finzes, em S. Martinho de Bougado, para celebrar mais
Tarja acompanhou portistas trofenses ao Dragão no domingo
um título dos “dragões” e festejarem mais um ano de blogue que, segundo João Silva, “tem uma média de 4500 visitas por mês”. “Nunca estarás só” era a
mensagem da tarja que este trofense, juntamente com os amigos, levou ao Estádio do Dragão, no domingo, para festejar a consagração do FC Porto. C.V.
20 Desporto
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12 de maio de 2011
Bilharmania
Melhores equipas da região estiveram na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Sede do Slotcar da Trofa recebeu uma prova da Bilharmania. Equipa trofense conseguiu o 3º lugar. Hugo Oliveira é de Famalicão, mas faz, regularmente, alguns quilómetros para vir à Trofa… competir na modalidade de bilhar. Este é um dos atletas da equipa trofense, recentemente “adotada” pelo Clube Slotcar da Trofa. O praticante foi um dos convocados para representar o clube na sétima e penúltima eliminatória da Liga dos Campeões, organizada pela Bilharmania. A Trofa foi palco desta prova que junta os melhores jogadores da região na modalidade. Como não há “nenhum clube em Famalicão que pratique a variante de pool ”, Hugo Oliveira encontrou na Trofa o local onde pode jogar na competição preferida. Hugo foi um dos jogadores que fez com que a equipa terminasse em 3º lugar na prova de sábado, estabilizando-a no 2º posto da competição composta por 13 formações. Na final, os atletas que representam o Clube Slotcar vão lutar pelos dois últimos lugares do pódio, já que
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Torneio de Primavera Infantis Masc. 5ª jornada S. Romão 2-5 AMUB Guidões 13-0 Alvarelhos B Alvarelhos A 1-2 Finzes CR Bougado A 1-2 CR Bougado B Classificação 01. Guidões – 15 02. CR Bougado B – 9 03. AMUB – 9 Iniciados Masc. 5ª jornada Guidões 3-2 Alvarelhos Finzes 1-0 ARJ Muro Folgou: CR Bougado Classificação 01. Guidões – 9 02. Alvarelhos – 6 03. CR Bougado – 6
Equipa da Trofa terminou prova em 3º lugar
o Rio Tinto leva uma boa vantagem para conquistar o título. O grupo trofense tem-se afirmado na modalidade ao longo desta época. Para além de poder garantir o pódio na Liga dos Campeões, ocupa a viceliderança do campeonato, a pouca distância do líder. Já as equipas de fora parecem gostar das condições oferecidas pelo clube. João Roque, jogador do SC Braga, que já jogou a nível internacional, afirmou que o espaço “tem todas as condições para a prática da modalidade”. “A Trofa tem muitos atletas e acho que temos um espaço onde
poderão surgir novos valores”, afirmou. Opinião similar tem Fernando Ramos, responsável pela Bilharmania, que considera que “há excelentes praticantes”. E para quem não conhece a Liga dos Campeões do bilhar, o organizador explica: “É uma competição composta por oito provas. No primeiro fim de semana de cada mês, a Bilharmania junta 13 equipas num determinado concelho. A prova é feita em sistema de duplo KO, ou seja, até ao fim todas as equipas vão perder duas vezes menos uma que é a campeã”. Depois de adotar a modalidade, o Clube Slotcar da Trofa tem tentado atrair mais jovens para a prática de bilhar. De acordo com o presidente Mário Costa, o clube “tem tentado desenvolver o bilhar na Trofa” e tem como “objetivo principal apostar nos jovens”. “Estamos a tentar que, para além dos menos jovens, também os mais novos pratiquem a modalidade”, frisou. Já existe uma equipa juvenil, mas o clube “quer mais”.
Juvenis Masc. 5ª jornada Coronado 2-5 ARJ Muro AMUB 8-4 Vigorosa Alvarelhos 6-0 CR Bougado Classificação 01. ARJ Muro – 12 02. AMUB – 12 03. Alvarelhos – 9 Juniores Masc. 5ª jornada AMUB 1-4 Guidões Coronado 2-2 Abelheira Folgaram: CR Bougado e Vigorosa Classificação 01. Coronado – 10 02. Abelheira – 10 03. Guidões – 9 Seniores Fem. 5ª jornada Grupo A Vigorosa 2-5 Alvarelhos Colégio Trofa 2-7 CR Bougado CA Bairros 3-2 Paradela Classificação 01. Alvarelhos – 15 02. Vigorosa – 12 03. CR Bougado – 7 Grupo B Guidões 1-1 Benfica Trofa Coronado 11-0 Def. Barca ARJ Muro 0-4 Sporting Trofa Classificação 01. Sporting Trofa – 13 02. Coronado – 13 03. Benfica Trofa – 7 Veteranos Masc. 5ª jornada Grupo A Coronado 3-3 Paranho Def. Barca 1-12 CA Bairros Folgou: Finzes Classificação 01. CA Bairros – 10 02. Paranho – 8 03. Coronado – 7 Grupo B Paradela 4-1 Vigorosa Alvarelhos 3-1 Guidões Folgou: S.P. Maganha Classificação 01. S.P. Maganha – 12 02. Paradela – 7 03. Vigorosa – 6
* O Torneio de Primavera é uma prova de futsal que ocupa o lugar deixado vago pelos campeonatos amadores do concelho da Trofa, que foram suspensos em Dezembro. O torneio é jogado a uma volta no “um contra todos”.
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Desporto 21
Romanenses sofreram goleada Cerco Porto S. Romão
8 0
Local: Complexo Desp. Campanhã Árbitro: Abel Silva T. José Mamede
André Hugo, 80' Costa Maia China Ferreira Alex, 46' Esquerdinha Nuno Pepe Mário Dário Ferraz Araújo
Câmara Municipal da Trofa
T. Nuno e Neves
Diogo Folgosa Eládio Ferreirinha Pedro Nuno, 46' Hugo Chiquinho Esteves Feijó, 60' Hulk Macedo Valquirio Vando, 46' Fernandes
EDITAL Nº 25/2011 S. Romão sofreu uma derrota pesada
golo de Valquírio. Aos 16 minutos, o Cerco Resultado ao intervalo: 6-0 fez o terceiro golo da tarde, Marcadores: Valquirio (5’ e 39’), Folgosa (9’ e 59’), Macedo (16’), num lance em velocidade iniChiquinho (27’), Hulk (38’) e Bruno ciado por Fernandes, no flan(87’) co direito, centrando depois Diana Azevedo para Valquírio, que deu o “jeitinho” para a finalização eficaz Em território do Cerco de Macedo. do Porto, a equipa de José A equipa de Nuno e Neves Mamede sofreu uma pesa- estava a conseguir um bom da derrota por oito bolas desempenho coletivo e em sem resposta. resultado disso surgiram mais três golos até ao final da priO S. Romão deslocou-se meira parte, por falhas de ao reduto do FC Cerco do marcação, primeiro por ChiPorto, no último domingo, no quinho, aos 28 minutos, e perjogo a contar para a 37ª jorto dos 40 por Hulk e logo denada da série 1 da 2ª Divisão pois novamente Valquírio. distrital. A segunda parte foi mais Os jogadores romanenses equilibrada, com o visitado a entraram melindrados dentro gerir o resultado e o S. Rodas quatro linhas e a desorga- mão a deixar os receios no nização era bem evidente. O balneário e arriscar um pouCerco do Porto aproveitou es- co mais nas tentativas de te desequilíbrio e, aos cinco interceção de bola, o que trouminutos, Valquírio estreou o xe uma dinâmica diferente ao marcador. jogo. Volvidos quatro minutos, a Os golos ainda tardaram, defesa incompleta de André surgindo apenas a caminho ao remate de Folgosa permi- dos 60 minutos, mais uma vez tiu a recarga do jogador adpor Folgosa, que se aproxiversário que meteu a bola na mou da baliza Romanense baliza romanense. Logo de- sem que lhe fosse feita conpois, André redimiu-se, ao fa- tenção. zer uma excelente antecipaO “cheirinho” do golo manção que anulou a intenção de teve-se na equipa vermelha e
branca e pouco depois os jogadores de José Mamede voltaram à carga: Ferraz atrasou para Dário e este enviou a bola para o segundo poste, onde Alex não conseguiu responder de forma eficaz. Já nos minutos finais de jogo, Bruno fechou o resultado, ao fazer o último golo da jornada. Para Nuno e Neves, este era “um resultado esperado”. “É o nosso trabalho do dia a dia, portanto a vitória era o objetivo para este jogo, para continuarmos a lutar pela subida”, referiu o técnico do Cerco do Porto. Já José Mamede mostrouse menos satisfeito: “Foi uma primeira parte vergonhosa, sem postura dos jogadores”. “A equipa vinha com receio, mas não se passou nada, foi tranquilo, até porque o jogo estava a correr a favor da casa. Na segunda parte tivemos outra forma de estar, sofremos na mesma dois golos, mas também estivemos perto de marcar. Foram duas prestações completamente distintas”, finalizou o treinador, que agora só pensa no jogo contra o Boavista, o último do campeonato.
Slotcar da Trofa perto da revalidação do título Matosinhos foi o palco da quarta e penúltima prova do campeonato Slot Século XXI, na qual o Clube Slotcar da Trofa/GMLUX participa. Nesta espécie de liga do norte da modalidade, a equipa trofense deu um passo fundamental para a revalidação do título, com mais uma vitória, que aumentou de forma considerável a vantagem sobre o mais direto adversário, o GT Team, de Braga. Filipe Cruz, José Manuel, João Vilas e António Portela foram os protagonistas de mais esta vitoriosa atuação, valorizada pelo atraso inicial
JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal da Trofa: Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, que de acordo com as deliberações da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de 17/09/2010 e de 05/11/2010, respectivamente, foram aprovadas as seguintes propostas: - Participação variável no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na circunscrição territorial do Município da Trofa no montante de 5%, relativa aos rendimentos do ano 2010 , calculada sobre a respectiva colecta líquida das deduções previstas no n.º 1 do artigo 78.º do Código do Imposto Rendimento Pessoas Singulares, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 10.º, alínea d) e 20.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais) e artigos 53.º, n.º 2, alínea h) e artigo 64.º, n.º 6 alínea a) ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. - Fixação Municipal da Derrama no valor de 1,5 % sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção dos rendimentos gerados na área geográfica do Município, durante o ano 2010, nos termos dos artigos 10.º, alínea b) e 14.º da Lei n.º 2/ 2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais), conjugados com os artigos 53.º, n.º 2, alínea f) e 64.º, n.º 6, alínea a), ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. - Fixação da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar aos prédios urbanos do Concelho da Trofa, para o ano 2010: - prédios urbanos: 0, 7%; - prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI: 0,4% nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 e n.º 5 do artigo 112.º do DecretoLei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, conjugadas com os artigos 53.º, n.º 2, alínea f) e 64.º, n.º 6, alínea a), ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Para constar e para os devidos efeitos legais, publicase o presente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, pelo período de 15 dias, publicado nos Jornais Regionais editados na área deste Município, na página da Internet, no sítio www.mun-trofa.pt, bem como, enviado às Juntas de Freguesia deste concelho. E eu, Vicente António Fernandes Seixas, Chefe da Divisão de Finanças e Aprovisionamento, o subscrevo.
Miniaturas do clube da Trofa estão perto de chegar em 1º lugar
na prova, fruto de algumas complicações mecânicas, mas que foram supridas, tendo finalizado com uma vantagem confortável. A 28 de maio será a Trofa
a receber a última prova deste campeonato, que poderá ser a da consagração e de mais um dia de grande movimento na sede do clube. C.V.
Sede do Município, 24 de Fevereiro de 2011 A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, DRA
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22 Atualidade
Necrologia Santiago de Bougado Henrique Marques de Oliveira Faleceu no dia 3 de maio, com 86 anos Casado com Rosa Cândida da Silva Pereira
Parada (Vila do Conde) Manuel Sousa Dias Faleceu no dia 4 de maio, com 87 anos Viúvo de Lindaura Fonseca Gomes
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Atletismo Ribeirão Manuel Ferreira Neves Faleceu no dia 6 de maio, com 82 anos Casado com Ermelinda Rosa Pinto Calendário Jaime Pereira de Carvalho Faleceu no dia 8 de maio, com 52 anos Casado com Maria do Carmo Araújo da Silva Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
S. Martinho de Bougado Emília Gomes da Silva Vilaça Faleceu no dia 3 de maio, com 85 anos Viúva de Guilherme Cândido de Faria Loureiro Vítor Manuel Cardoso Simões Alexandre Faleceu no dia 7 de maio, com 63 anos Viúvo de Maria Manuela de Jesus Vieira Lopes Amado Simões Alexandre Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva,
Trofensecampeã regional Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Elsa Maia sagrou-se campeã regional de iniciados femininos em heptatlo, no Torneio Atleta Completo, realizado em Guimarães. O Ginásio da Trofa viu uma das suas atletas sagrar-se campeã regional no Torneio Atleta Completo, este fim de semana. Elsa Maia foi uma das participantes na prova, realizada em Guimarães, onde estiveram representados os distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. Elsa venceu no heptatlo (sete provas) com 170 pontos de avanço para a 2ª classificada, alcançados no triunfo nas modalidades de 80 metros barreiras, 80 metros planos e 800 metros. Botelho da Costa, presidente da associação, considerou que esta vitória “é uma prova do bom trabalho do Ginásio da Trofa, que continua a criar e a fazer campeões e a ser uma das melhores escolas de atletismo de meio fundo nacional”. A coletividade também participou no Grande Prémio de Joane, no qual a infantil Sara (Teixeira) conquistou o 1º lugar. Daniela Pontes foi 4ª classificada e Ana Silva 6ª. No mesmo escalão, mas em masculinos, Rui Rocha alcançou o lugar intermédio do pódio, enquanto Paulo Neto terminou em 5º lugar. Em iniciados femininos, Andreia Rodrigues venceu destacadamente, Ana Ribeiro terminou no 5º posto, Ana Ramos no 6º e Ana Carvalho em 9º. Do lado masculino, o melhor classificado do Ginásio da Trofa foi João Rocha, seguido de Fábio Rodrigues, Tiago Moreira e Hugo Jesus.
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Atualidade 23
Estão a “mexer” no nosso bolso Câmara Municipal da Trofa Não escrevo há mais de 15 dias. Nessa data não eram conhecidas as medidas da troika FMI, Banco Central Europeu, Comissão Europeia. Há quem diga que foi um bom acordo. Outros afirmam que a ajuda devia ter sido pedida mais cedo. Eu, como muitos outros, penso que um acordo destes, nesta altura, não é bom. Pedir apoio ao FMI, nunca é bom. Em altura JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Mutão adiantada da péssima situação económica e financeira, o acordo só pode nicipal da Trofa: ser duro e penoso para os portugueses. Torna público, nos termos e para os efeitos do artigo 91.º da Lei n.º Escrevi em finais do ano passado, que a haver ajuda poderia ser nessa 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeialtura, soubesse eu o que aconteceria à taxa de juro. Os governantes deste país, mais bem informados do que todos nós, deviam ter a obrigação de tomar ro, que de acordo com as deliberações da Câmara Municipal e da decisões em tempo oportuno. Pelo menos o acordo não seria tão duro. Assembleia Municipal de 17/12/2010 e de 23/12/2010, respectivamente, O que fizeram? aprovou o estabelecimento da Taxa Municipal dos Direitos de Passagem Deixaram “correr o marfim” para ver se a Espanha tinha de fazer o mesmo. (TMDP) conferido às empresas de comunicações electrónicas acessíveis A vergonha seria menor e o culpado seria o vizinho – Desculpas de mau pagaao público em lugar fixo em 0,25 % sobre a facturação mensal nos termos dor! da Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro (Lei das Comunicações Electrónicas). Mas o que me espanta, ou talvez não, é a postura dos portugueses perante a situação de descalabro a que chegou o país. É a passividade, quiçá o Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente alívio, de um suposto bom acordo. edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do A mestria da comunicação do Eng. José Sócrates anestesia os portugueMunicípio e demais lugares de estilo, pelo período de 15 dias, publicado ses. nos Jornais Regionais editados na área deste Município, na página da Internet, Durante dias a fio, as notícias do corte do 13º e do 14º mês, a troca destes no sítio www.mun-trofa.pt, bem como, enviado às Juntas de Freguesia despor títulos da dívida pública, etc., fez os portugueses temer o pior. Muitos te concelho. fizeram contas à vida. A depressão assolava todos aqueles que contam os E eu, Vicente António Fernandes Seixas, Chefe da Divisão de Financêntimos do seu orçamento para cumprirem com os compromissos, isto é, a esmagadora maioria dos portugueses. ças e Aprovisionamento, o subscrevo. Em conferência de imprensa, a troika afirmou que esse tipo de medidas nunca foi colocado em cima da mesa. Então, estas notícias foram sendo Sede do Município, 24 de Fevereiro de 2011. publicadas para quê? Para mais um “espectáculo” mediático do Mestre Sócrates! A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL Nunca vi ninguém marcar uma conferência de imprensa, no intervalo de JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, DRA um jogo de futebol assistido por milhões de portugueses, para anunciar uma mão vazia de medidas e outra cheia de nada! PUB INST Durante dias os portugueses sofreram, para José Sócrates vir dizer que nada iria acontecer. Com o ministro das Finanças a seu lado, Sócrates afirmou ter conseguido um excelente acordo! A quem teria interessado essas notícias? Já pensaram nisso? Só conheço uma pessoa – José Sócrates! Mas, desengane-se quem pensa que foi um bom acordo. Quando começarem a sentir a dureza das medidas impostas pelo FMI, já as próximas eleições irão longe. Já não valerá a pena reclamar com quem fez o acordo. Os mais velhos já se esqueceram dos anteriores acordos com o FMI? Acham que vale a pena acreditar num Governo que ao longo de seis anos deixou o país em ruínas? Acham que os atributos de um bom Primeiro-Ministro é ter as características de José Sócrates? Colocavam o vosso salário nas mãos de José Sócrates para gerir as vossas despesas de casa? Compravam-lhe um carro para vos transportar para o trabalho ou transportar os vossos filhos? Pensem nisso. Uma coisa é achar graça a algumas “tiradas” e jogadas políticas de José Sócrates. Outra coisa é quando começam a “mexer” no bolso!
EDITAL Nº 23/2011
GCR Alvarelhos nas finais nacionais Depois de uma enorme força de vontade, o Grupo Cultural e Recreativo de Alvarelhos conseguiu, na terça-feira, o apuramento para as Finais Nacionais por Equipas, ao bater o Pedro´s Bar 2 por 5-4. As finais serão realizadas em Setúbal durante os dias 2,3,4 de junho. Segundo fonte da associação, “é com grande satisfação que este grupo vai levar o nome da freguesia e do concelho ao Centro do País. Os jogadores que irão disputar as finais são: Mário Maia, Raúl Paiva, Domingos Salgado, João Lomba, Ivo Torres, David Silva, Joaquim Silva e Maria Idalina.
24 Atualidade
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Corrida de cavalos como “antigamente” ta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. O edil recordou “a velha A Corrida de Cavalos da tradição de há longas décaTrofa volta ao centro da ci- das” a Corrida de Cavalos ser feita num “local paralelo à lidade e vai decorrer no antigo troço da linha de com- nha, junto ao Parque Dr. Lima boios. José Sá quer dar uti- Carneiro”. Ao todo, são 1500 metros lidade ao local e prolongar de pista, desde a zona da ana Rua Conde S. Bento até tiga estação até à zona próxiao outro lado. ma do apeadeiro de Nossa Senhora das Dores. A pista O sinal “Pare, Escute e está a ser preparada de forOlhe” já não serve para que os peões tenham atenção re- ma a “reunir as condições dobrada ao atravessar a linha necessárias” para a realização da prova, que conta com de comboios, mas a 15 de maio, a partir das 15 horas, o cerca de 60 participantes insmelhor mesmo é parar, olhar critos: “A pista vai ser coberta e escutar antes de atravessar, com pico e com uma camada pois podem não passar loco- de areia, com, sensivelmente três ou quatro centímetros. O motivas, mas vão passar os cavalos que participam numa objetivo é que o troço seja corrida a contar para o Cam- aprovado para esta prática desportiva”. A organização da peonato Nacional. “As condições proporcio- prova é da responsabilidade naram-se para que a prova se da Liga Portuguesa de Criadores de Cavalos de Corrida, realizasse no sítio da antiga que conta com o apoio da Junlinha. Este é o melhor local ta de S. Martinho de Bougado para se realizar a corrida de cavalos, pois reúne todas as e da Câmara Municipal da condições, embora exija a Trofa. A prova tem um custo preparação da pista. É o me- de cerca de “dez mil euros”, a lhor local que temos na Trofa que José Sá espera fazer face com verbas angariadas como tanto para o público como para os participantes”, garan- “publicidade”. Recorde-se que a corrida tiu José Sá, presidente da JunRita Maia rita@onoticiasdatrofa.pt
Presidente da Junta quer proporcionar algumas horas de divertimento à população
de cavalos está integrada no programa da Feira Anual da Trofa. “Para além de querermos cumprir o que estava agendado, esta é também uma forma de não deixar morrer as coisas a meio, proporcionando uma oportunidade de as pessoas verem um espetáculo e passarem três ou quatro horas divertidas”, afiançou José Sá. O público vai poder assistir à corrida de perto, nos espaços paralelos à linha, mas o autarca garante que “não serão efetuados cortes nas
vias de circulação”. Apenas a passagem para peões existente junto ao topo da Rua Conde S. Bento está cortada durante a corrida. O presidente da Junta anunciou ainda que o espaço vai permanecer arranjado depois da realização da corrida, podendo ser utilizado para outras iniciativas: “As obras definitivas demorarão certamente a ser executadas, mas desta forma melhora-se significativamente o espaço, que depois poderá servir para outro tipo de eventos como uma
corrida de atletismo”. O autarca quer ainda prolongar a Rua Conde S. Bento “até ao outro lado da antiga linha de comboios”. O projeto para esta obra “já foi entregue à Metro do Porto” e espera agora “a aprovação”. José Sá garante que a obra pode ser iniciada “a todo o momento”, dependendo do aval da empresa.