Edição 583 do Jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 29 de julho de 2016 | Nº 583 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB //PÁG. 7

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Mais de três mil na Caminhada Colorida do Coronado

Deolinda Oliveira vence Taça de Portugal

Columbofilia

Campeão distrital de fundo é de Covelas

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80 ex-combatentes reúnem-se em encontro anual //PÁG. 2

//PÁGs. 10 e 11

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Alvarelhos e S. Gens consumidos pelo fogo pub

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Assalto à mão armada em posto de combustível


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JULHO 2016

Atualidade

Bodas de Diamante do Padre Fernando Campos F

ernando Dias da Costa Campos nasceu a 28 de setembro de 1932, no lugar de Abelheira, freguesia de S. Martinho de Bougado. É filho de José Dias da Costa Campos e de Idalina Mamede dos Santos. O seu batizado realizou-se no dia 16 de outubro de 1932, sendo celebrante o Rev. Padre Alberto Pinheiro Machado. Teve uma infância muito semelhante aos meninos de sua idade. Chegado ao tempo de escola, Fernando era um aluno assíduo, tendo aprovado com distinção no exame de 4ª classe. Terminada a instrução primária com o diploma na mão, Fernando dá a entender ser seu desejo ir para padre. Entretanto, o pai, José Campos, terá feito a seguinte proposta: “-Se queres ir estudar, vais, mas... nem para padre, nem para doutor”: ora naquela altura padre e doutor (médico) eram os cursos mais longos e mais dispendiosos, mas Fernando insistiu: “-Eu quero ir para padre”. O pai não terá contado com a resposta tão repentina e firme do seu filho, porque pensava que Fernando não teria grande relação com o pároco, visto que naquela altura a distância de sua casa à Igreja Paroquial ainda era de alguns quilómetros. No entanto, o pai decidiu apoiar o filho e tomar todas as providências para se inteirar junto do pároco de toda a documentação para fazer o exame de admissão ao Seminário e tratar de preparar o enxoval para Fernando. Tendo entrado no Seminário Menor de Trancoso com cerca de dez anos de idade, Fernando começa a sentir muitas saudades da família, mas lentamente começa a arranjar amizades com os seus colegas de curso e passados alguns anos já só pensa em voltar rapidanente ao Seminário, depois de alguns dias de férias

Os pokémons

junto da família. Chegam os estudos de Filosofia e Teologia e recebe as ordens menores Prima Tonsura, Ostiário, Exorcista e de Acólito ao longo do ano de 1954. Em 31 de julho de 1955 é ordenado Subdiácono, e em 9 de outubro do mesmo ano recebe a Ordem de Diácono. O dia 5 de agosto de 1956 aproxima-se e o jovem Fernando prepara-se para receber a Ordenação sacerdotal das mãos do Bispo do Porto. Fernando e mais de uma dezena de condiscípulos é ordenado presbítero na Sé do Porto a 5 de agosto de 1956. “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec”, lembrar-se-á o Padre Fernando Campos. Passados poucos dias, a pacatez da aldeia de Abelheira virou romaria. Na rua principal do lugar, tapetes de flores e arcos de ornamentação dão o tom de uma grande festa, preparada pelos familiares, amigos e conterrâneos do padre Fernando Campos. O jovem padre vai a pé pela rua fora até à Igreja Matriz ricamente engalanada e aí celebra a sua Missa Nova na terra que o viu nascer e crescer. Seguiu-se o almoço que foi servido na Quinta do Sr. Vitorino.

A 2 de outubro de 1956 é nomeado coadjutor da paróquia de Santo Tirso, passado um ano inicia o seu trabalho como capelão das Irmãs Hospitaleiras em Santa Cristina do Couto, depois serve as Irmãs Reparadoras em S. Mamede de Coronado. Segue-se Malta, em 1959. Em 1961, é nomeado Assistente Regional da Acção Católica Agrária. Foi diretor Espiritual do Seminário de Vilar, lecionou a disciplina de Religião e Moral no Liceu D. Manuel II e foi colocado em Esmoriz, passando a paroquiar esta vila a partir de 5 de janeiro de 1971. Celebrou as Bodas de Prata Sacerdotais a 5 de Agosto de 1981. A 11 de abril de 1984 foi nomeado Vigário da Vara da 4ª. Vigararia da Região do Sul (Porto), tendo sido reconduzido várias vezes. No dia 5 de agosto de 2006, celebrou o jubileu sacerdotal das Bodas de Ouro (50 anos). Celebrará 60 anos de sacerdócio no dia 5 de agosto próximo. Entretanto, segundo consta do programa pastoral da paróquia de S. Martinho de Bougado, o Padre Fernando Campos celebrará o jubileu de Diamante de 60 anos na Igreja Nova da Trofa no dia 7 de agosto, pelas 11 horas. Registos históricos de António Costa

rão as festas pelas principais ruas da freguesia. À noite, atuam os cabeças de cartaz Maria do Sameiro, pelas 22 horas, e José Alberto Reis, pelas 23.15 horas. Já no domingo, a Banda de Música entra em cena desde manhã até ao encerramento da festa. Às 10.30 horas decorre a missa solene em honra do Senhor, com exposição do Santíssimo, após a missa das 12 horas, até ao início da procissão, às 17 horas. O recinto das festas contará com tasquinhas dos escuteiros, vi-

centinos e grupo de jovens. Ramiro Padrão é, pela segunda vez, responsável pela organização das comemorações em honra do Senhor e São Tiago. E fá-lo porque defende que estas “deviam ser as maiores festas da paróquia, porque envolvem o padroeiro”. O responsável pela empresa Confexgil, que está a celebrar 25 anos de laboração, ajudou financeiramente e “pagou” a atuação de Maria do Sameiro e José Alberto Reis. C.V.

CRÓNICA

e as próximas eleições autárquicas

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Festas do Senhor e São Tiago com José Alberto Reis e Maria do Sameiro De 29 a 31 de julho, o Souto da Lagoa é palco das festas do Senhor e São Tiago. Esta sexta-feira, a noite terá como protagonista o Rancho das Lavradeiras da Trofa, que sobe ao palco cerca das 21.30 horas, para uma atuação que incluirá a representação de dois quadros, Domingo à tarde na aldeia” e “Romaria”. Antes, pelas 20.30 horas, realiza-se a eucaristia. No sábado, desde manhã até ao fim da tarde, os Zés Pereira anuncia-

José Maria Moreira da Silva

omeço esta minha nova Crónica avisando que não me vou meter por caminhos ínvios dos jogos eletrónicos, nem da política autárquica, muito menos misturando as duas febres (de momento no caso dos pokémons ou a curto prazo, depois das férias, no caso da campanha eleitoral, para as eleições autárquicas do próximo ano). Atenção que as duas febres vão-se misturar. Vai ser interessante, mas sem dúvida viciante e explosivo! Viciante e explosivo, que até já originou mortes é a febre de momento de caçar o maior número de pokémons possíveis. Esta aplicação nasceu no Japão na década de 1990, para a “Game Boy”, que veio a dar origem a séries de desenhos animados e a outros jogos, em plataformas da Nintendo, que o apresentou há poucos dias, tendo já atingido mais de 30 milhões de utilizadores em todo o mundo. Em Portugal desde logo se multiplicaram os serviços não oficiais. Os serviços não oficiais já são imensos (passeios de moto, de barco, serviço de táxi, tuc-tuc, etc.), assim como já são imensos os caçadores de pokémons. Jogos viciantes deste género já foram tantos e hoje já desapareceram ou são pouco utilizados. Quantas pessoas a viver em apartamentos já tiveram o vício de regar as suas hortas durante a noite e levantarem-se cedo para darem de comer aos seus animais, como se tivessem uma “Quinta” dentro do seu apartamento. Essa febre do “FarmVille” quase já desapareceu. Podemos ficar descansados que este novo vício, que agora chegou, também irá desaparecer com a mesma rapidez com que apareceu. O que já apareceu foi o verão e com ele o calor e as merecidas fé-

rias, para quem tiver direito a elas. Aproveitemos para gozar esta época, descansar e retemperar energias, para aguentarmos melhor mais um ano. Depois lá teremos de regressar todos à labuta diária. Os políticos entrarão em plena pré-campanha eleitoral, para as próximas eleições autárquicas que se vão realizar no próximo ano e vai ser preciso caçar votos. A caça aos votos ou a caça aos pokémons vai ser feita, em primeiro lugar, aos muitos candidatos necessários para o preenchimento das diferentes listas: Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. Os partidos políticos que estiveram quatro anos desligados dos seus eleitores, vão de novo «atacá-los» e pedir-lhes «batatinhas», ou seja: lá vão ter de ir a casa de muitas pessoas para emprestarem de novo o seu nome e garantirem o seu voto, mas nestes quatro anos nem sequer os chamaram para agradecer a sua anuência em serem candidatos no passado. Tem sido sempre assim e estas eleições não vão fugir à regra. O passado é o que é; foi o que foi e não pode ser modificado! Mas é tempo de os partidos políticos e os movimentos que se vão candidatar terem uma nova postura perante as pessoas e fazerem uma campanha eleitoral, com elevação, de combate de ideias e projetos e não de insultos ou agressões verbais ou outras. Depois, que ganhem os melhores e que façam na íntegra, o que prometeram em campanha eleitoral, sempre no respeito democrático. Apenas isto! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

RTP cancela transmisão eucaristia de Santiago Este domingo, 31 de julho, pelas 10.30 horas, a RTP iria transmitir em direto da Igreja Matriz de Santiago de Bougado a Eucaristia Dominical. No entanto, a transmissão foi cancelada, porque, justificou o canal em comunicado, houve “dificuldades na constituição de uma equipa de produção, dificuldades essas que vieram a revelar-se inultrapassáveis”.


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Atualidade

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om o Rio Ave como paisagem, não vai faltar cor e animação no areeiro de Bairros, a 5 e 6 de agosto, com mais uma edição da Juventude em Festa. O evento voltou ao lugar onde já havia sido organizado “a pedido de toda a gente que participa, desde as lojas aos bares e à Junta de Freguesia”, por ser um local “aprazível para se realizar este tipo de espetáculo” e, simultaneamente, para “dar mais sossego aos moradores do Souto de Bairros”, assegurou o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo. Com a iniciativa, a Junta de Freguesia pretende “arranjar algum motivo para continuar a ter os jovens na terra” e para isso é preciso “criar condições para eles se divertirem”, explicou o autarca. Por outro lado, o objetivo é também “dar apoio ao comércio local”. Além do desfile de moda previsto para a noite de sábado, 6 de agosto, que vai contar com a participação de cerca de “10 ou 12 lojas” do comércio local, no recinto vão estar os bares da zona, com o objetivo de “proporcionar bons momentos à juventude”, assegurou Luís Paulo. A festa começa às 22 horas de 5 de agosto com a atuação de DJ con-

vidados, para aquecer a juventude para aquele que o presidente da Junta considera o ponto alto da iniciativa: a festa das cores. Como que por um toque de magia, o areeiro vai, pela meia-noite, ganhar cor. O pó mágico de todas as cores vai, pela terceira vez, colorir Bougado. Depois, é a vez de Aman & Mario dar música à juventude bougadense. No dia seguinte, depois do desfile de moda, cujo o início está apontado para as 22 horas, segue o DJ K.R.A.S.H (Henri Josh e MC Katroz) e, para encerrar mais uma edição da Juventude em Festa, DJ convidados dão música a partir das 3 horas da manhã. O objetivo “é ter o areeiro cheio de juventude”, afirmou Luís Paulo. “Fazemos tudo o que podemos para que as coisas corram bem”, acrescentou. Música, cor e animação vão reinar na festa da juventude de Bougado. A entrada no evento é livre. Bougado em Festa a 28 de agosto O inverno rigoroso continua a deixar marcas. O melão casca de carvalho, que por esta altura já devia fazer as delícias de muitos, ainda não reúne as condições para ser

arquivo

Cor, música e moda marcam Juventude em Festa

Junta de Freguesia repete Festa das Cores

consumido. Esta foi a razão que obrigou a Junta de Freguesia de Bougado a adiar a Feiras das Tradições e o concurso de melões. Assim, se a 5 e 6 não havia melões para ir a concurso, depois há a festa em honra de Nossa Senhora das Dores e só a 28 de agosto há disponibilidade de todos os envolvidos, uma vez que é necessária, por exemplo, “a colaboração do Ran-

cho na Feira das Tradições”. Dentro dos moldes habituais, este ano o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado “vai colaborar e fazer a festinha tradicional com aquelas 'bancas' características”. É o momento de “reviver o passado e as tradições”, mencionou Luís Paulo. “Nós temos uma certa tradição na Trofa dos melões casca de carvalho e, portanto, acha-

mos muito importante apoiarmos os agricultores através desse concurso, para eles poderem mostrar a qualidade da produção”, explicou o presidente da Junta de Freguesia de Bougado. O concurso deverá começar cerca das 17 horas de 28 de agosto. Ao melão junta-se a tradição e Bougado vai estar em festa no final do mês de agosto. pub


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Jovens da Trofa partiram para as Jornadas Mundiais da Juventude foram em busca de novas aprendizagens e da paz, outros para se sentirem mais perto de Deus. Convívio e fé é o que move a maioria dos jovens de todas as partes do mundo que embarcaram rumo às Jornadas Mundiais, em Cracóvia. Entre eles, estão também jovens da Trofa.

Jovens do Muro estão em Cracóvia

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ueridos jovens das várias partes da Europa, África, América, Ásia e Oceânia. Abençoo os vossos países, os vossos anseios e os vossos passos rumo a Cracóvia, para que seja uma peregrinação de fé e fraternidade. Que o Senhor Jesus vos conceda a graça de experimentar em vós mesmos esta sua palavra: 'Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia'”. Palavras de incentivo do Papa Francisco aos milhares de jovens que por esta altura estão em Cracóvia, nas Jornadas Mundiais da Juventude. O

Santo Padre chegou esta quarta-feira a Cracóvia, mas só se encontrou com os jovens na quinta, 28 de julho, na Missa de Acolhimento. No início da semana, os cerca de dois milhões e meio de jovens que viajaram para a Polónia estavam espalhados pelas dioceses do país, que tiveram atividades próprias. Por estes dias, há tempo para tudo. Os palcos espalhados pela cidade têm acolhido concertos e a juventude tem aproveitado para dançar, cantar, fazer jogos, participar em debates, partilhar testemunhos e orar. Muitos

JSF Muro viajou para as Jornadas Mundiais Cerca de 20 jovens do Muro embarcaram do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, este domingo, dia 24 de julho, rumo à Polónia. “Vamos rezar pela paz, pelos povos de todos o mundo, pelos jovens, pelo nosso país e pela nossa comunidade”, anunciou o grupo Juventude Sem Fronteiras (JSF) do Muro, na sua página de Facebook. Com eles, na bagagem, levaram “São Cristóvão do Muro, a comunidade, os amigos da JSF Muro” e esperam, depois do contacto com mais de dois milhões de jovens de todas as partes do mundo, “voltar cheios de Misericórdia”. A aventura que começou esta segunda-feira, 25 de julho, termina no próximo domingo, dia 31, e vai incluir, além de muitos momen-

tos de oração, por exemplo, no dia 29, uma visita a Auschwitz, onde o Santo Padre irá encontrar-se com 15 sobreviventes do campo de concentração. Certamente que os jovens da JSF Muro trarão muitas histórias para contar e memórias para a vida. Mensageiros passam por Paris no caminho para Cracóvia O grupo de jovens da paróquia de S. Martinho de Bougado também partiu rumo a Cracóvia para as Jornadas Mundiais da Juventude, mas antes ainda deu um saltinho à capi-

tal francesa. Partiram esta segunda-feira (25 de julho) de manhã com destino a Paris. Na cidade luz visitaram alguns dos pontos emblemáticos: Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Catedral Notre Dame, Louvre, Jardin des Tuillerie e Palais Royal. Depois, embarcaram no aeroporto Charles de Gaulle com destino a Varsóvia. Mais de 30 jovens d’Os Mensageiros” começaram a aventura, antes mesmo de chegar ao destino final: as Jornadas Mundiais da Juventude.

Antes de irem para a Polónia, jovens de S. Martinho “pararam” em Paris, França

Muro em festa até domingo A festa em honra de S. Cristóvão e S. Pantaleão já começou. As festividades arrancaram no domingo, 24 de julho, com o Encontro de Concertinas e Cantares ao Desafio. Apesar de “haver outra expectativa”, atividades em paralelo acabaram por interferir, mas, apesar de tudo, “correu bem”, adiantou Gil Oliveira, da comissão de festas em honra de S. Cristóvão e S. Pantaleão. No primeiro Encontro de Concertinas e

Cantares ao Desafio participaram “os grupos de concertinas de Santo Tirso, Monte Córdova, Santa Maria da Adelaide, Pereira e filho e Aurélio Vieira”, que, no final, receberam uma medalha de participação. No dia de S. Cristóvão, segunda-feira, 25 de julho, realizou-se, na Igreja Matriz, uma missa seguida da procissão acompanhada pela Fanfarra de Alvarelhos. À noite, o grupo Folc D'Ave – Grupo Musical Tradicional

Portuguesa animou o Muro. Vinte e sete de julho é dia de S. Pantaleão e, por isso, houve uma missa na Capela de S. Pantaleão, em honra do padroeiro e dos festeiros já falecidos. Esta sexta-feira, 29 de julho, a festa segue, a partir das 21.30, com as banda Fory- One, Bocasaparte e Sleeping Forest. A Fanfarra de Alvarelhos vai, a partir das 8.30 horas de sábado, anunciar as festas pelas ruas da freguesia e, às 20.30 horas,

há uma Missa Vespertina na Capela de S. Pantaleão. As festas, que estão a ser preparadas por cerca de dez festeiros, terminam dia 31 e o programa inclui, pelas 9 horas, uma Missa Solene com Profissão de Fé, na igreja, e uma Missa Solene com Sermão, na Capela de S. Pantaleão, pelas 11.15 horas. Mais tarde, pelas 15 horas, há a do Rancho Folclórico São Tiago da Cruz e do Grupo Danças e Canta-

res de Santiago de Bougado. Às 17 horas, há a celebração da Palavra e procissão em honra de S. Pantaleão com acompanhamento das crianças da 1.ª Comunhão e Comunhão Solene. Para encerrar as festividades, há ainda a atuação, apontada para as 18.30 horas, da Banda Filarmónica de São Pedro da Cova e dos grupos folclóricos “até ao pôr do sol”. L.O./ C.V.

APPACDM foi a banhos

Da Trofa a Fátima de bicicleta

Por esta altura, a praia é o destino de muitos portugueses. Desde 18 de julho até esta sexta-feira, 29, é também o ponto de paragem para os jovens e adultos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa. A praia do Turismo, em Vila do Conde, tem sido palco do projeto “Vamos à praia 2016”, que conta com o apoio do Instituto Nacional de Reabilitação I.P. L.O./C.V.

Mais de 200 quilómetros separam a Trofa de Fátima. Muitas são as pessoas que a fé move até ao Santuário. Alguns percorrem o caminho de carro, outros a pé e há quem vá de bicicleta. Este ano, pela 18.ª vez, 14 amigos do Salão de Chá Aquário cumpriram mais uma peregrinação à cidade Santa. De bicicleta, cinco deles pela primeira vez, e com destino ao Santuário, estes trofenses foram cumprir as suas promessas. Na aventura participaram Joaquim Azevedo, Félix, Tomané, C.Filipe, Miguel Teixeira, Zé Carlos, Rúben, Luís, Tiago, Paulo, José, Daniel, Bruno Ferreira e Álvaro. À parte uns furos, a viagem “decorreu dentro da normalidade”. Os peregrinos contaram com o apoio logístico d'O Notícias da Trofa, Trifitrofa, Fibruhotel, Café Lord, GMLux, Carnes Bougado, Gonçalves e Matos, Redifogo, Hortiflôr, Unicer, B. V. Vagos, C. M. Pombal e SEPE/ Fátima. L.O./C.V.


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Marco dos correios regressa à Lagoa

Marco dos correios foi recolocado

Esteve “desaparecido”, durante dias, o marco dos correios que estava no Edifício Cruzeiro, no Largo António Barreto, na Lagoa, Santiago de Bougado. Havia quem dissesse que o mar-

co teria sido retirado do local, mas o NT confirmou, junto de fonte dos CTT, que este tinha sido furtado. Entretanto, o Posto dos CTT da Trofa já procedeu à colocação de um novo marco dos correios.

Por onde anda o busto do Dr. Lima Carneiro?

Assalto à mão armada em bomba de combustível O funcionário já se preparava para fechar a bomba de combustível, Posto BP Coronado, situada na Rua Vale do Coronado, em S. Mamede, quando foi surpreendido por dois indivíduos encapuzados e munidos de uma caçadeira. Segundo o que o NT conseguiu apurar, eram cerca das 21.45 horas de 22 de julho, quando o funcionário foi surpreendido, à porta do edi-

fício, por dois encapuzados que lhe apontaram uma caçadeira à face. Exigindo dinheiro, os larápios ameaçaram o funcionário, que lhes entregou o dinheiro que estava em caixa e o que tinha no seu bolso, à volta de 80 euros, assim como dois telemóveis de marca Nokia. Os assaltantes colocaram-se em fuga na viatura de cor castanha em direção à Maia.

A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a tomar conta da ocorrência, que passou para a alçada da Polícia Judiciária, que também esteve no local. O NT entrou em contacto com o responsável do Posto BP Coronado, que se mostrou indisponível para prestar declarações. P.P.

Apanhar Pokemon e ajudar os animais abandonados Esta fotografia data de outubro de 2011

O destino dado ao busto do Dr. Lima Carneiro, que estava no Parque com o seu nome, é um mistério. O seu desaparecimento terá acontecido em 2011. Segundo o que o NT conseguiu apurar, houve um dia em que a Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado foi alertada por um morador que estariam a tentar furtar o busto de Dr. Lima Carneiro. Um funcionário da Junta foi buscar o busto, que alegadamente já estaria no chão. É a partir daqui que surgem duas versões do destino dado à peça. Há quem diga que o busto foi recolocado no mesmo local, tendo sido, posteriormente, furtado. Já outros, afir-

mam que o busto foi entregue à Câmara Municipal da Trofa, que depois o colocaria num novo local do renovado Parque. Aquando do regresso das eucaristias à Capela de Nossa Senhora das Dores, em março de 2015, a pedra que sustentava o busto foi avistada no interior da obra. O NT questionou a autarquia acerca do paradeiro do busto do Dr. Lima Carneiro, mas, até ao fecho de edição, não obteve qualquer resposta. Continua assim envolto em mistério o paradeiro do busto do Dr. Lima Carneiro, antigo presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Os fãs de Pokemon Go vão aliar o gosto pelo jogo a uma causa solidária. Durante toda a tarde de sábado, 30 de julho, os jogadores terão direito a uma “Lure Party” no Monte de S. Gens, um dos locais de eleição para quem “apanha” Pokemon. Para usufruir da “lure” (um item do jogo que atrai Pokemon a um determinado local), os jogadores são desafiaP.P. dos a doar alimentos para cães e ga-

tos que são apoiados pela Associação Um Animal Um Amigo. “Há mais Pokemon a precisar de ti” é o slogan da campanha, que decorre das 14 às 19 horas.

A iniciativa é organizada pelos administradores do grupo de Facebook “Pokemon Go – 4785 Trofa”, que atualmente conta com mais de 940 membros. C.V.


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80 pessoas dão força a encontro anual de ex-combatentes do Ultramar Vigésimo sétimo Encontro de Ex-Combatentes do Ultramar contou com mais de 80 participantes. Organizadores falam de um dia “maravilhoso” e traçam nova meta para o próximo ano: cem inscrições. Cátia Veloso A. Costa

“M

aravilhoso”. Foi desta forma que Abel Ferreira e Américo Azevedo descreveram o dia que viveram juntamente com cerca de 80 “camaradas” no sábado, 23 de julho. O 27.º Encontro de Ex-Combatentes do Ultramar contou com uma grande adesão, o que deixou os organizadores sensibilizados. “O ano passado, o grupo tinha cerca de 60 pessoas. Desta vez, contamos com mais de 80. O movimento está a aumentar”, sublinhou Abel Ferreira ao NT. O número tem um significado especial para os mentores do encontro, porque, recordou Abel Ferreira, “há uns anos, a iniciativa esteve quase a morrer”, por falta de participantes. “Temos tido alguns obstáculos pelo caminho, porque infelizmente nem toda a gente bebe desta causa, mas felizmente e de há 27 anos para cá prosseguimos”, frisou. Com um cenário bem mais satis-

Ex-combatentes reuniram-se na rotunda onde lhes está prestada a homenagem do concelho

fatório, as expectativas elevam-se e traçam-se novas metas: “Deixo o desafio para que, no próximo ano, possamos ter cem pessoas”. Abel Ferreira acredita que é possível. “Estamos aqui não para fazer o favor a ninguém mais do que a nós mesmos. Estamos a conviver e a não deixar morrer uma parte da história dos nossos 20 anos da qual sinto grande sauda-

de”, referiu durante o almoço que decorreu na Quinta do Moinho, em Santiago de Bougado. O convívio começou com uma concentração na Rotunda dos Ex-Combatentes, junto à escola profissional CENFIM, onde foi incluído um novo elemento à homenagem, para a tornar visível a quem circule desde o Hospital da Trofa ou desde

Santo Tirso. Seguiu-se uma romagem ao cemitério de S. Martinho de Bougado, onde se prestou tributo aos “camaradas” falecidos. Abel Ferreira aproveitou a ocasião para “agradecer à Trifitrofa, na pessoa do senhor Jaime Azevedo”, as tshirts oferecidas para que “no dia 1 de maio, o grupo de ex-combatentes

da Trofa fosse identificado na peregrinação a Fátima”. “Éramos o único grupo que estava identificado e por isso fomos muito acarinhados”, contou. O reconhecimento estendeu-se ainda “a Fernando Soares, que ofereceu os ferros para as bandeiras que o grupo possui atualmente, e às empresas Armaco, Botão do Tempo e Tedi Estamparias de Vila do Conde”.

Missa e mensagens para assinalar Dia dos Avós As rugas nos seus rostos são histórias por contar. O brilho no olhar são os conselhos para dar. São paciência, liberdade e equilíbrio. São o colo nos dias maus e a força nos bons. São a esperança e o exemplo. São a segurança que ampara o corpo e alimenta a mente. São recordação e sabores de infância. São amor a dobrar. São avós. L iliana Oliveira Cátia Veloso

No dia em que se comemora o Dia dos Avós, 26 de julho, repercutem-se as iniciativas para lhes aconchegar o coração. No Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado (CSPSMC) os avós também quiseram assinalar a efeméride e deixar um miminho aos seus 'segundos filhos'. “Um xi coração”, “Muitos beijinhos e felicidades”, “um beijinho

para a neta Mariana” ou para o Samuel e Sara, da avó Margarida, que os “adora de coração”. Estas são algumas das mensagens deixadas pelos avós do CSPSMC num vídeo publicado na página de Facebook da instituição. Nem sempre os nomes estão na ponta da língua, às vezes a memória é traiçoeira e esquecem as datas de aniversário ou contam-nos repetidamente histórias que viveram, mas a maioria dos netos ou-

Eucaristia foi dedicada ao idosos, doentes e avós da comunidade

ve-as como se fosse a primeira vez. Em S. Mamede do Coronado até se antecipou o dia e, na tarde de 24 de julho, decorreu, no jardim da instituição, uma Missa dedicada aos idosos, doentes e avôs da comunidade. Foi uma tarde especial, promovida pela Conferência Vicentina, o Conselho Pastoral da Família e pelo CSPSMC. “Ser avô é ser que-

rido e companheiro” ou “Ser idoso é ser amigo e defensor” eram algumas das mensagens escritas nos frascos de vidro, que os próprios idosos do Centro elaboraram. Uma lembrança para todos os dias, que foram distribuídas na tarde dedicada a eles. Depois da missa, o momento foi de convívio e houve direito a lanche. Um dia que não foi unicamente dedicado

àqueles que são avós, mas também aos que estão doentes e aos idosos. Não importa se às vezes não nos chamam pelo nome, se soubermos que é no colo deles que encontramos o nosso maior conforto. Já lá diz o ditado “os avós são pais duas vezes” e se o amor é a dobrar que o aproveitemos enquanto os temos por perto.


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Atualidade

João Mendes Sanções e Dalilas

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hegou esta semana ao fim a novela das sanções que, afinal e para tristeza de alguns actores políticos da direita portuguesa, não verão a luz do dia. Tudo começou com movimentações em Bruxelas no sentido de punir Portugal pelo incumprimento do défice no período 20132015, algo raro no seio da União em que países como a França ou a Alemanha, por diversas vezes, violaram os limites permitidos por Bruxelas. A acontecer, teria sido algo de profundamente injusto e contraproducente, na medida em que sancionar o nosso país apenas levaria a mais recessão e ao aprofundamento da fragilidade económica de Portugal. Importa reforçar, porque se disse e escreveu muita falsidade nas últimas semanas, que tais sanções, caso tivessem ido avante, seriam da inteira responsabilidade do anterior governo, que governou o país no período em questão. Bruxelas deu conta disso mesmo, por diversas vezes, porém, internamente, forjou-se um discurso bizarro que tinha como objectivo atribuir a culpa pelos resultados negativos ao actual governo, que iniciou funções no final de Novembro, sem que a sua acção pudesse ter impacto na resolução ou aprofundamento da situação. Não sou eu que o digo. Foram os senhores de Bruxelas. Na Europa, as forças aliadas do bloco PSD/CDS-PP fizeram o que puderam para que as sanções acontecessem, com o ministro das Finanças alemãs Schäuble a liderar a investida, ladeado pelos burocratas do Eurogrupo e pela família política europeia do anterior governo, o Partido Popular Europeu, que pedia “força máxima” nas sanções a aplicar aos países incumpridores. Eles queriam a nossa cabeça.

JS promove “formação política” em Academia de Verão CRÓNICA Em Portugal, o delírio instalava-se. Pedro Passos Coelho não perdeu tempo e declarou a sua concordância com a posição assumida pelos seus pares europeus, afirmando-se favorável a uma punição que resultava da sua acção governativa. Maria Luís Albuquerque reagia também ao ultimato, afirmando que, se fosse ainda ministra, tal cenário nunca se colocaria, como se não tivesse sido ela a responsável máxima pelas contas do país durante a maior parte do período em questão. Por todo o lado, comentadores, bloggers, personalidades ligadas ao PSD e CDS-PP e jornais alinhados com o anterior regime pediam sangue e construíam uma narrativa alucinada de desresponsabilização, como se o anterior governo nada tivesse que ver com as metas que não atingiu. Foram dias de mentiras e manipulações, em Lisboa como na Trofa. Chegada a hora do veredicto, ficamos a saber que não serão aplicadas quaisquer sanções ao nosso país. António Costa, instado por Assunção Cristas durante o processo a fazer “voz grossa” em Bruxelas, que entretanto mudou de opinião acusando o primeiro-ministro de “brincar com o fogo”, ameaçou, na recta final de todo este processo, que estaria disposto a levar o caso ao Tribunal de Justiça da União Europeia. Isto contrasta com a anedótica acusação conjunta de PSD e CDS-PP, duas semanas antes deste desfecho, que o actual governo não defendeu Portugal. O que vindo de quem governou de forma submissa e vassala perante a União Europeia, só pode ser uma brincadeira de mau gosto para enganar os menos atentos e caçar uns quantos votos para as próximas Autárquicas. As Dalilas são assim, dissimuladas e venenosas.

A Juventude Socialista (JS) da Trofa organizou a 1.ª Academia de Verão, no Gerês, durante o fim de semana, dias 23 e 24 de julho.

Juventude Socialista levou “22 militantes” ao Gerês Patrícia P ereira

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roporcionar um final de semana “diferente” aos militantes da Trofa foi o objetivo da JS da Trofa ao organizar a 1.ª Academia de Verão no Gerês, onde participaram “22 militantes”. Os jovens tiveram “dois momentos de formação política” com João Torres, Secretário-geral da JS e deputado à Assembleia da República, e Ivan Gonçalves, deputado à Assembleia da República e presidente da Federação Distrital da JS de Setúbal. O mote para “um final de tarde de intenso debate e partilha de visões” foi o “papel da JS na sociedade e a importância de uma política de proximidade”. “Quando falta sensivelmente um ano para as próximas

eleições autárquicas, os jovens socialistas da Trofa preparam da melhor forma a estratégia com vista a uma vitória que afirme a voz dos trofenses”, denotou Amadeu Dias, presidente da JS Trofa, mencionando que este ambiente serviu ainda para “fortalecer os laços dentro da organização”. E “nove meses depois do início do segundo mandato”, o presidente da JS Trofa afirmou que “mais um objetivo foi alcançado”, tendo entrado para “a história” da estrutura concelhia ao realizar a Academia de Verão. “Um desejo antigo e que esperamos venha para ficar. Proporcionar um fim de semana em que a política, o desperto, o convívio e a partilha de experiências se conjugam, foi

o mote que idealizamos para este evento”, completou. Amadeu Dias declarou que o balanço da iniciativa “não poderia ser melhor”, uma vez que “conseguiram dotar os 22 elementos de novas ferramentas políticas, proporcionando-lhes ao mesmo tempo, a oportunidade de fazer política num ambiente muito mais descontraído”. O presidente da JS Trofa adiantou que “os primeiros nove meses deste mandato” foram dedicados “a atividades políticas que visavam uma maior proximidade com os trofenses”, como os “inúmeros roteiros de proximidade, a JS Café com figuras ilustres do espectro político e algumas atividades em que promoveram a cultura e o desporto”.

Alargado prazo para regularizar atividades industriais e pecuárias A Lei n.º 21/2016, publicada a 19 de julho, prorrogou o prazo para a regularização das explorações industriais, pecuárias, entre outras, alterando o prazo estabelecido no Decreto -Lei n.º 165/2014, de 5 de novembro. Assim, “Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição” que “o prazo previsto no n.º 1 do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º

165/2014, de 5 de novembro, é prorrogado até um ano a contar da data de entrada em vigor da presente lei, e com efeitos a 2 de janeiro de 2016, sendo o regime previsto nesse decreto-lei, complementado pela Portaria n.º 68/2015, de 9 de março, integralmente aplicável aos pedidos de regularização”. Ou seja os pedidos de regularização, alteração ou ampliação de esta-

belecimentos e explorações de atividades industriais, pecuárias, de operações de gestão de resíduos e de explorações de pedreiras incompatíveis com instrumentos de gestão territorial ou condicionantes ao uso do solo deveriam ter sido apresentados até ao dia 2 de janeiro deste ano. A Lei n.º 21/2016, de 19 de julho, veio prorrogar o prazo até 2 de janeiro de 2017. No Artigo 2.º da mesma Lei lê-se

que “podem ainda ser apresentados pedidos de regularização relativos às atividades previstas no n.º 3 do artigo 1.º desse decreto -lei, que não tenham chegado a iniciar -se ou tenham cessado ou sido suspensas há mais de um ano, desde que existissem, iniciadas ou acabadas, instalações de suporte dessa atividade à data de entrada em vigor do Decreto -Lei n.º 165/2014, de 5 de novem-

bro”. A Lei n.º 21/2016, de 19 de julho, decreta que “podem ainda beneficiar dos regimes a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 1 do referido artigo os estabelecimentos e explorações que se destinem ao apoio da atividade agropecuária, da agricultura, hortocultura, fruticultura, silvicultura e apicultura, designadamente armazéns, anexos e centrais de frio”. L.O./C.V.


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Atualidade

Passos de Dança enche Casa das Artes E

mais uma vez a Escola Passos de Dança encheu o grande auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, na noite de quarta-feira, 27 de julho. O espetáculo de final de ano pôs à prova os conhecimentos adquiridos por todos os alunos da Escola, que se quiseram apresentar com a melhor performance. “O Principezinho” foi o tema escolhido para este ano e, segundo a responsável, Márcia Ferreira, agradou o público. “Eu vejo o espetáculo de lado, pelo que é sempre difícil para mim ter uma real noção do que se passou, mas pelo feedback que tenho de muitas pessoas, o balanço é muito positivo”, frisou, em declarações ao NT e à TrofaTv. Num projeto que se tem afirmado a cada ano que passa, Márcia Ferrei-

ra considera que “o ano letivo correu muito bem”. “Em todos os concursos que participamos, viemos com resultados positivos, inclusive com primeiros, segundos e terceiros prémios. Os nossos exames também correram maravilhosamente. Houve alunos a obter 96 por cento, o que é muito raro acontecer”, descreveu. A professora sublinhou ainda “as 11 nomeações que a Escola obteve para os Awards do próximo ano”. “É um orgulho sermos das únicas escolas em Portugal com nomeados e logo com 11. Normalmente, uma só escola não consegue pôr tantos alunos nos Awards”, acrescentou. Em suma, foi um ano “cansativo”, mas “cheio de momentos bons”. Márcia Ferreira não quis deixar passar a oportunidade e agradeceu

Bailarinos mostraram conhecimentos adquiridos ao longo do ano

“a todos os patrocinadores e apoiantes”, pois “sem eles era impossível proporcionar a estes alunos um espetáculo como este, que possibilita excelentes aprendizagens”. “A felicidade deles no final justifica todo o esforço”, concluiu. Este ano, a Escola aproveitou e desafiou o público que assistiu ao espetáculo a doar alimentos, que serão entregues à Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. C.V.


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Atualidade

CRÓNICA VERDE Glifosato na testa de alguns é que era!

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a calda em casa mas não o produto já feito. Faz sentido? Não, uma vez que a calda já pronta leva o mínimo de cobre e, feito em casa, nem sabemos fazer direito. Além disso, o fabrico de calda bordalesa tem riscos graves para a saúde de quem a prepara. Já o enxofre, é o produto usado há mais anos (desde os Romanos), tem intervalo de segurança de zero dias e é o único produto que nunca causou habituação. Como se isto não bastasse, se a razão apresentada para a proibição destes produtos foi a de que são tóxicos [apvc] Mais uma maratona dedica- para o ambiente e para a saúde, enda à dita agricultura tradicional, or- tão por que é que o glifosato na forgânica, praticada pelos nossos Avós. ma comercial de RoundUp – que a OMS considera como possível carCorreu bem? [Atimati] Sim, correu bem, como cinogénico – é de venda livre e até de costume. As pessoas que vêm se pode comprar no supermercado?! querem mesmo praticar uma agricul[apvc] Pois é, vá-se lá perceber esta tura que não prejudique o ambiente e a saúde da sua família e, por isso, gente! Adiante. No Coronado, rodeaestão abertos para aprender. É inte- dos de campos e hortas, é que se está ressante ver a quantidade de pesso- bem. Mas anda por aqui – e por todo as que realmente se fartou de comer o País – um “calor quente” que não alimentos sem sabor, sem valor nu- dá tréguas. O clima está tolo? [Atimati] Envenenamos o solo, a tricional e cheios de venenos. Está na hora de mudarmos para práticas água e o ar. Será que é preciso ser mais inteligentes, que visem o lucro cientista para perceber que tudo isso está a afectar o clima? Este Verão pamas sem ser a qualquer preço. rece normal? Temos que nos levan[apvc] A Assembleia Geral das tar de madrugada para regar e, às 7 Nações Unidas decretou 2014 como horas, o sol já queima. Pelas 10 hoo Ano Internacional da Agricultura ras, já não se consegue estar na horFamiliar, reconhecendo-lhe o impor- ta ou no campo. tante papel na segurança alimentar e [apvc] Olha, não tarda é noite e, na erradicação da pobreza mundial. Mas, antes e depois de 2014, as ini- daqui a pouco, pela fresquinha, vaciativas políticas ‘tugas borrifaram- mos participar na Coronado Color -se para isto. E, no plano da agricul- Family. Não sem antes te pedirmos tura biológica, tropeçaram, mesmo. que deixes um alerta para os agricultores, consumidores e políticos Confirmas? [Atimati] A agricultura familiar e que ainda continuam literalmente...a a agricultura biológica sofreram um dormir! [Atimati] Temos de parar para grande golpe da parte do Governo de José Sócrates. Mais tarde, o gol- pensar o preço que iremos pagar por pe foi apoiado por Assunção Cristas, produzir mais sem olhar às conseprovando que pouco importa o par- quências. Mais produção mas sem tido político. Todos querem é ajudar valor alimentar algum. Tais alimenquem já tem muito, quem já é gran- tos não alimentam, apenas enchem. de. Isto porque fizeram e puseram a Provocam toda a série de doenças funcionar a lei do uso dos fitofárma- modernas. Eu opto por produzir mecos. Sendo eu contra o uso e abuso lhor, não por apenas produzir mais. que se faz destes venenos, até gos- Eu escolho agricultura biológica e tei da lei (que obriga a fazer-se uma nunca compro alimentos produziformação sobre a sua aplicação e dos com venenos. proíbe a venda a quem não tenha o [apvc] Obrigado, Atimati. A bucartão da formação). A questão que me deixa bastante preocupada e in- lir, na terra, seguiremos. É um pracomodada é que proíbiram a venda zer receber-te, no Coronado – a prolivre de calda bordalesa mas não de pósito, dia 11 de Setembro, junta-te cada um dos seus ingredientes. Pro- a nós, na ZURRA. vítor assunção e sá | APVC íbiram a venda de enxofre. No caso + facebook.com/valedocoronado da calda bordalesa, pode-se com+ valedocoronado.blogspot.pt prar sulfato de cobre e cal para fazer Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) realizou a terceira edição do workshop de Agricultura Biológica, no passado sábado, em Paiço, no Coronado, em ambiente campestre. A actividade foi orientada por Atimati (guardiã de sementes, agricultora biológica há mais de 30 anos). Foram cerca de cinco horas de formação. E, no final, qual entrevista, ainda tivemos um tempinho para registar algumas declarações da carismática formadora. Oupa!

Trofense vence International Trombone Association

Marco Rodrigues venceu a categoria Larry Wiehe (menores de 23 anos) da International Trombone Association, que decorreu na Juiliard School, em Nova Iorque. Patrícia P ereira

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á “muito tempo” que Marco Rodrigues, um jovem trofense de 17 anos, esperava vencer a International Trombone Association. O feito aconteceu este ano e a vitória na categoria Larry Wiehe (menores de 23 anos) significou “muito” para si. Como prémio, o jovem recebeu “um vale de mil dólares na Dillon Music, uma loja muito conceituada de instrumentos de sopro e acessórios, situada em Nova Jérsia”. Este ano, Marco já participou em “diversos concursos”, entre eles o 1.º Concurso Internacional de Trombone em Castelo de Paiva, de onde saiu com o 1.º prémio na sua categoria. Já em 2012, o jovem músico obteve o 3.º prémio na categoria juvenil do Concurso Internacional Terras de La Salette, tendo, três anos depois, vencido na categoria júnior. Em 2015, venceu a bolsa de estudo da Fundação Yamaha. E tal como outros “jovens trombonistas”, Marco quer concorrer e “tentar a sua sorte” no ARD, em Munique, e o Citta di Porcia, em Itália. Mas enquanto essa oportunidade não chega, o jovem vai disputar o Prémio Jovens Músicos, que está a decorrer na Casa da Música, no Porto, até sábado, 30 de julho. Para vencer a categoria Trombone Superior, com a prova final marcada para as 14 horas desta sexta-feira, 29 de julho, Marco tem pela frente dois músicos. “A competição está bastante forte e todos os finalistas apresentam um alto nível. Todos temos hipóteses de vencer e tenho a certeza que vai ser uma experiência muito boa para a minha formação, pois é um concurso importantíssimo para os jovens desta área”, assegura. Até à prova final, o jovem músico esteve a ser orientado por David

Marco vai ingressar na Universidade de Artes de Zurique

Silva, que foi seu professor da classe Trombone na ARTAVE - Escola Profissional Artística do Vale do Ave. “Ele melhor que ninguém sabe preparar os alunos para este género de competições”, confidenciou. Paixão pela música despertou aos 14 anos Foi com sete anos que Marco Rodrigues teve o seu primeiro contacto com a música. E, apesar de se dedicar à música clássica e ao Trombone, o primeiro instrumento que o jovem aprendeu a tocar foi a concertina. Só quando ingressou na ARTAVE, em 2010, é que Marco descobriu o Trombone, por ser “o único instrumento que podia aprender”, por “não haver mais ninguém nessa classe”. Na altura tratou-se “apenas de ocupar uma vaga”, mas, dois anos depois, descobriu “o quão importante o trombone era para si”. “Desde então decidi que queria fazer da música a minha vida”, contou. No mesmo ano, com apenas 12 anos de idade, Marco ingressou na Banda de Música da Trofa, a “pedido do professor David Silva ao maestro Luís Campos”. “Andar numa banda é bastante benéfico para um instrumentista, pois trabalha-se bas-

Marco Rodrigues com os finalistas da International Trombone Association

tantes matérias, como, por exemplo, o solfeja e a leitura à primeira vista. E sendo a Banda de Música da Trofa muito boa a nível nacional é ainda mais fácil trabalhar esses pontos”, explicou. A par da sua formação escolar, Marco frequentou “cursos de aperfeiçoamento” com trombonistas, como György Gyivicsan, Rui Pedro Alves, David Bruchez, Andreas Klein, Filipe Alves, Jarret Butler, Hugo Assunção, Stefan Schulz e Jamie Williams, e participou em “estágios de orquestra” com os maestros Luís Carvalho, André Granjo, Luís Campos, Peter Askim Fernando Marinho, Emílio de César, Otavio Mas-Arocas, Rafa Albors e Ernst Schelle. Ao longo do seu percurso escolar integrou as orquestras Artavinhos, Orquestra de Sopros, Orquestra Artave e os Estágios Aproarte 2014 e 2015, tendo ainda, em música de câmara, trabalhado com o professor Paulo Silva. Marco vai iniciar uma nova fase escolar na sua vida, ao ingressar, em setembro, na Zurcher Hochschule der Kunste (Universidade de Artes de Zurique) na classe de Trombone do professor David Bruchez, depois de ter prestado “provas práticas e teóricas” em “maio deste ano”. “Como Zurique é uma cidade bastante cara para se viver, tive que proceder a ajudas monetárias. Com a ajuda do professor David Bruchez pude candidatar-me a apoios de fundações em Zurique e assim resolvi a maior parte dos problemas de aí estudar”, referindo-se à bolsa de estudo que ganhou. Marco sabe que o futuro “é muito imprevisível” e, por isso, espera para ver o que lhe reserva. Entretanto, o jovem músico vai estar em “digressão a solo” em Portugal, com a Orquestra de Jovens de Zurique, durante o mês de outubro.


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Atualidade

Monte de S. Gens consumido pelo fogo

Mais de 80 hectares de área florestal de Alvarelhos e do Monte de S. Gens, em Santiago de Bougado, foram destruídos por um incêndio que mobiliz meios terrestres e quatro aéreos. Cátia Veloso

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rande parte de um dos pulmões verdes do concelho da Trofa jaz, ali, preto e fedorento. Vítima da fúria das labaredas que, alimentadas – e bem alimentadas – por combustível natural, e embaladas pelo vento matreiro, progrediram descontroladas e sem dar tréguas. Pela encosta acima, avançaram mais de 80 hectares, destruindo tudo o que lhes aparecia pela frente. Estavam por todo o lado, cercando

habitações e armazéns, contra um “exército” de soldados da paz que não tinha como acudir a todas as investidas do inimigo. De mangueiras em punho, moradores e militares da Guarda Nacional Republicana, num esforço também hercúleo mas pouco eficaz, tentavam atrasar a progressão das chamas que, sem licença, se prepararam para tomar de assalto uma habitação, perto da Avenida de S. Gens. E quando, impotentes face à força do fogo, as pessoas se preparavam

para baixar a guarda e fugir, dos céus veio a solução. Em boa hora, os meios aéreos atacaram em força e salvaram o imóvel. Mas o incêndio estava longe de deixar de ser uma preocupação. Uns metros ao lado, fez nova investida, desta vez a um armazém. Extintores, mangueiras e bacias de água. Tudo servia para proprietários e funcionários tentarem suster a fúria do fogo que parecia retaliar a resistência humana. Finalmente, um dos meios de socorro conseguiu chegar e salvar a estrutura. Novo caso resolvido, novo ataque do fogo. Desta vez, num quarteirão entre duas fábricas, uma de isolamentos e outra de cerveja artesanal. Homens e mulheres, novos e velhos, tentavam responder ao atrevimento das chamas, mas só um combate musculado era suficiente. Restava esperar que os bombeiros conseguissem afastar o perigo e salvar tudo o que era possível. Os militares da GNR apoiavam: enquanto uns ajudavam com água, outro salvava galinhas tirando-as de um galinheiro que esteve em risco de arder. Durante horas a fio, os soldados da paz acorreram a várias situações de perigo, muitas em simultâneo em locais distintos. Cientes da dificuldade da missão, alguns moradores desdobravam-se em esforços para abastecer os bombeiros de água, leite e comida. Caiu a noite e os meios aéreos deixaram de poder apoiar no combate ao incêndio que deflagrava com violência. Às 21.30 horas estavam no combate às chamas 84 bombei-

Bombeiros desdobraram-se em esforços para salvar habitações e armazéns industriais

ros, apoiados por 26 meios terres- e Alvarelhos, chegou ao quartel dos tres de várias corporações do dis- Bombeiros Voluntários da Trofa trito do Porto. (BVT) cerca das 15.15 horas. Segundo João Pedro Goulart, coUm dos maiores incêndios mandante dos BVT, “a primeira dos últimos anos equipa que chegou ao local constaEste já tem o estatuto de um dos tou que o fogo deflagrava com intenmaiores incêndios dos últimos anos sidade e que o vento era favorável à no concelho da Trofa. O alerta para propagação”. “Os meios eram insuo incêndio, que começou junto à ficientes e foi pedido reforço, mas a Rua do Sanguinhal, entre Guidões velocidade de propagação foi mais


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Atualidade

zou mais de 80 operacionais, mais de 20

célere que a eficiência do combate, por isso tivemos que necessitar do apoio de meios aéreos para ajudar ao combate”, explicou. Houve “dois focos secundários”, fruto de projeções, que “motivaram a intervenção rápida” dos soldados da paz, que tiveram como

principais obstáculos “o vento e a quantidade de combustível natural”, uma vez que o mato era intenso. Ao longo da tarde foram mobilizados quatro meios aéreos, que foram essenciais para que o fogo não propagasse por uma área ainda mais extensa. Algumas estradas tiveram de ser cortadas à circulação. Na manhã desta quinta-feira, ainda havia meios mobilizados no local para garantir as operações de rescaldo e a extinção do incêndio. Nos últimos dias, os incêndios não têm dado descanso aos soldados da paz. Na zona de Alvarelhos e Guidões, ainda antes deste incêndio, tinha havido outros fogos e esta quinta-feira um outro deflagrou no Alto de Vilares, na freguesia do Muro.


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Cultura

FesTrofa 2016 “vai ser melhor do que o ano passado”

O FesTrofa está de volta, mas em moldes diferentes. De 16 a 18 de setembro, vão passar pela Trofa não só pessoas ligadas ao cinema, mas, por exemplo, a artes como a pintura. L iliana Oliveira Cátia Veloso

O

FesTrofa 2016 – Mostra de Cinema Lusófono, organizado pelo Cineclube da Trofa, “é um festival cultural” que envolve várias áreas e países de língua oficial portuguesa. Além de Portugal, obviamente, vai conhecer-se na 2.ª edição do FesTrofa um pouco mais da cultura de países lusófonos como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. “Vamos ter exibições dedicadas a cada país, com a presença de alguns realizadores dos filmes que vêm de Angola, Guiné e Brasil. Estamos a ver quem é que conseguimos também pôr cá de Timor”, adiantou o presidente do Cineclube da Trofa, Joaquim Azevedo. Mas além da exi-

bição de filmes, vão também existir tertúlias e exposições, em espaços como o Etc Bar, Rotações Bar ou Malte Taberna. Entre os expositores, estará, por exemplo, “a artista brasileira Djanira Costa, que trabalha num intercâmbio de pintura entre Portugal e Brasil”, confirmou o presidente do Cineclube trofense. Quanto às tertúlias, há temas que já estão estipulados: “as dificuldades que há para se trabalhar na área do cinema, e em qualquer arte, nesses países”, nomeadamente no que diz respeito “à falta de apoios que existe”, esclareceu Joaquim Azevedo. Entre os momentos altos deste FesTrofa 2016 estará “uma homenagem a Nicolau Breyner”. “Estamos a preparar tudo para no dia da homenagem ter cá os artistas que trabalharam com ele no último filme que

ele fez, 'Sete Pecados Rurais'”, por exemplo 'Quim Roscas e Estacionâncio' e Melânia Gomes estão entre os convidados esperados. Além de Melânia, que já confirmou presença, Ruy de Carvalho e Ricardo Carriço também vão participar em mais uma edição do FesTrofa. “Estamos a contar ter os embaixadores de todos os países cá”, avançou o presidente do Cineclube. Quanto às expectativas, pela forma como está a ser organizado o evento, Joaquim Azevedo considera que o FesTrofa 2016 “vai ser melhor do que o do ano passado”. “Penso que vamos ter mais adesão do público, que é o que nos interessa no fundo”, acrescentou. A apresentação oficial do FesTrofa 2016 já tem data e local marcados: 12 de agosto, no Etc Bar.

Escola de Música promoveu workshops sobre diferentes vertentes musicais A Escola de Música e Artes da Trofa (EMAT) tem promovido muitas e distintas atividades. No dia 13 de julho, promoveu um workshop dedicado ao canto e à técnica vocal, orientado pela professora Marta Martins. A atividade teve uma “adesão significativa” e o dia foi “divertido e rico em experiências e aprendizagens”. No final, os participantes deram um concerto para apresentar as peças vocais trabalhadas, desde o género erudito ao pop. Já a Masterclass de guitarra clássica tinha como objetivos “proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem de um nível de excelência e promover o convívio entre guitarristas oriundos de diferentes meios e de diferentes níveis”. Ambos foram atingidos. A Masterclass ministrada por Nuno Pinto envolveu, além dos conhecimentos técnicos e de teoria musical, o “lado afetivo e pedagógico”. Quanto ao segundo objetivo, apesar da presença de alunos externos à escola, a organização gostaria de ter tido mais “alunos externos e, preferencialmente, provenientes do meio envolvente à EMAT (Trofa e arredores)”. Ain-

EMAT tem realizado vários workshops

da assim, as expectativas foram excedidas. “Os participantes, apesar de terem idade, contexto familiar e personalidade totalmente díspares, reagiram todos de forma muito positiva às tarefas”, afirmou o professor Nuno Pinto, que tinha como objetivos “incutir nos participantes da Masterclass formas de estudo diferentes e, de certo modo, tentar inspirar os alunos a um estudo responsável, eficaz, racional e musicalmente interessante”. Esta segunda-feira, 25 de julho, realizou-

-se ainda um workshop de bateria e de percussão, orientado por Mário Silva, com os mais jovens a renderem-se ao instrumento. Na Escola de Música e Artes da Trofa as aprendizagens são diversificadas, mas há algo que todos partilham: o gosto pela arte. Esta sexta-feira, dia 29 de julho, pelas 21 horas, a Escola de Música e Artes da Trofa promove, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, um concerto para encerrar mais um ano de aprendizagens.

Crónica

Literária mente César Alves

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morte faz parte da vida. Ninguém, até ver, é imune a ela. E praticamente todos, infelizmente, já a sentimos, próxima ou não. Embora haja quem a encare com naturalidade, enquanto que outros a vejam como algo assustador, de tirar o sono, ela aparece, mais cedo ou mais tarde. Pessoalmente acho a morte o maior fator motivacional para vivermos a vida ao máximo. Sabemos que termina um dia, como uma viagem de montanha-russa (e como são semelhantes estas duas viagens), então temos duas opções: chorar, esmorecer, porque sabemos que a viagem acaba, ou levantar as mãos no ar, ser feliz e desfrutar do momento. A morte é, para mim, fascinante. Pelo menos a um certo nível. No plano literário, a morte é a prova de que os livros conseguem mexer connosco, com os leitores. Considero a morte uma das mais fortes armas quando escrevemos. Porque atingimos diretamente o âmago da pessoa, o seu coração. É normal criarmos uma afeição especial por esta ou por aquela personagem, fruto das suas características, que podem ou não ser como as nossas, fruto daquilo que vive na história e da forma como vive ou, simplesmente, gostamos da personagem porque sim. Há coisas que não se explicam. A morte dessa personagem consegue, muitas vezes, tornar-se pior do que o próprio final da história. Porque não existe mais nada. A nossa personagem morre, como se morresse um familiar, um amigo, um amante. Deixa de respirar. Tudo o que imaginamos sobre ela,

após o choque, são situações imaginárias. Como na vida real. Com um personagem literário. O livro é mágico, não é? A literatura tem um papel importantíssimo nas nossas vidas. Quem já perdeu alguém sabe o sofrimento que isso nos traz. Será que o livro não nos pode ajudar a lidar com isso? As histórias que lemos não servem só para nos fazer viajar por universos distantes, criativos e surreais. Servem também para nos ajudar a suportar situações difíceis, situações novas que não compreendemos ou, simplesmente, a avançar, cada dia, cada passo. Com uma companhia. A melhor delas. Não quero com isto comparar, sequer, a perda de alguém com a perda de uma personagem, note-se. Mas sim dizer que podemos sempre encontrar na literatura, nos livros, uma ajuda, uma compreensão, não só para tentar ultrapassar a morte, como tantas outras coisas que nos magoam. Nunca duvidem do poder do livro.

Livro da Quizena: À Procura de Alaska, John Green. John Green é fabuloso. A capacidade de retratar aquilo que sentimos nos seus livros, através de personagens jovens, a passar pelos normais problemas à medida que crescem, fizeram-me um fã. Este livro, adequado ao tema desta crónica, tirou-me uma noite de sono. Bem passada. Não consegui parar de o ler até o terminar, porque é isso que John Green consegue fazer. Literariamente, estamos conversados.


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29 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Mais de três mil pessoas no Coronado Colour Family

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Atualidade

No âmbito das comemorações do 19.º aniversário de elevação do Coronado a Vila, a Junta de Freguesia promoveu uma caminhada colorida na noite de sábado, 22 de julho. Patrícia P ereira

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ma imagem vale mais do que mil palavras e as do Coronado Colour Family são bem demonstrativas do sucesso desta iniciativa “pioneira” no concelho. Foram quatro quilómetros repletos de cor, muita música, animação e convívio, onde mais de três mil participantes foram surpreendidos com espuma, pó colorido e água. A animação foi garantida e diz quem participou que são “precisas mais iniciativas como esta para unir o povo”. “É divertido, uniu as famílias, valeu a pena”, completou. Já José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, fez um balanço “francamente positivo” desta primeira caminhada colorida, que estava integrada nas comemorações do 19.º aniversário de elevação de Coronado a Vila. O presidente assegurou que “não é fácil para um executivo da junta” promover iniciativas destas, por ser “muito exigente, mas com muita dedicação, muito esforço e apoio, sobretudo de muita gente que gosta da freguesia, deste lugar e da sua terra”, têm “conseguido realizar pequenas iniciativas que se transformam em grandes acontecimentos”. “Superou as nossas expectativas, o feedback é francamente positivo e as pessoas ficaram satisfeitas. Aquilo que nos move é criar marcas e identidades próprias de uma freguesia como a nossa, que tem o estatuto de vila, para daqui para a frente as pessoas também entenderem que em conjunto, as duas freguesias, conseguimos fazer mais e melhor”, explicou, deixando um agradecimento aos Bombeiros Voluntários da Tro-

Caminhada foi um sucesso

fa, ao Trio Elétrico e a todos os funcionários da Junta que ajudaram na organização da iniciativa. A 24 de julho de 1997, a Assembleia da República aprovou a elevação das freguesias de S. Romão e S. Mamede a Vila do Coronado. Dezanove anos depois, a Junta entendeu que “era necessário marcar esta data”, uma vez que “hoje”, com a agregação das duas freguesias, Coronado é “vila na verdadeira associação da palavra”. “Está dado o pontapé de saída para novos desafios que nos são propostos e nós, executivo, tudo iremos fazer para dar continuidade a este tipo de iniciativas”, terminou. pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JULHO 2016

Cultura Quarto livro

Firmino Santos escreveu história à volta do Ave “Memórias que fazem História” é o nome do quarto livro de Firmino Santos. Nascido em Ribeirão, mas residente há quase 40 anos em Santiago de Bougado, decidiu escrever sobre a história da área envolvente ao Rio Ave. Cátia Veloso

F

oi depois de ter redigido mais de “mil páginas” de diário enquanto colaborador da Continental Mabor que Firmino Santos pensou em reunir todas as informações que foi recolhendo da empresa e dos acontecimentos mais importantes do dia a dia de trabalho. Na altura, em 2000, estaria longe de imaginar que, 16 anos volvidos, estaria a lançar o quarto livro. Curioso por natureza e amante da História, Firmino Santos escreveu sobre a vila onde nasceu, Ribeirão, e publicou uma obra onde exalta “o tesouro” que são as crianças. Já no dia 15 de julho deste ano, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão, deu a conhecer a nova obra, “Memórias que fazem História”, focada “em toda a área envolvente ao Rio Ave”, incluindo a freguesia onde reside há quatro décadas: Santiago de Bougado. Neste livro, são vários os dados

históricos que Firmino Santos faz ressuscitar dos arquivos para que não fiquem esquecidos debaixo da poeira do tempo. “Comecei a escrevê-lo há dois anos, mas não imaginava que me daria tanto trabalho. Tive de fazer muita pesquisa, andei por várias bibliotecas e até me desloquei à Torre do Tombo, em Lisboa. A par disso, relato histórias antigas contadas por pessoas idóneas e que guardei na memória ao longo do tempo”, contou em declarações ao NT. Um dos temas mais difíceis de tratar foi sobre a ponte de betão sobre o Rio Ave, que liga a Trofa a Ribeirão e cuja construção ficou concluída “em 1936”. “Não existe informação acessível. Muito do que consegui foi por contactos que fiz a entidades como a Estradas de Portugal”, explicou. Desta obra, o escritor relata acontecimentos como “as receções feitas ao Presidente da República no início da ponte, do lado da Trofa”, a falsa ameaça de bomba que aconteceu em 2005 e a grande cheia

Firmino Santos apresentou livro na Biblioteca Municipal de Famalicão

em abril de 1962, que fez com que o leito do rio ficasse a apenas 1,10 metros de distância do piso da ponte. A Ponte Pênsil, aberta à circulação em 1858, é uma “pérola” histórica que não passou despercebida nas recolhas de Firmino Santos. Sobre ela, o escritor documenta vários acontecimentos, como o “pagamento de portagem” para a atravessar, cujo valor variava “conforme a diversa circulação” e mediava “entre cinco e 330 reis”, e a última passagem de uma caravana da Volta a Portugal em bicicleta, “em 1933”.

Mas antes havia as barcas que faziam a travessia do rio entre Trofa e Ribeirão e que também mereceram grande destaque nesta obra. Firmino Santos recorda, por exemplo, “as passagens do rei D. Pedro V” para

“visitar a cidade de Braga” ou “ir à caça no Gerês”. Por isso, o monarca tem o nome eternizado na rua que vai desde a ponte até ao Estádio do Clube Desportivo Trofense, em S. Martinho de Bougado. Firmino Santos escreveu ainda sobre as invasões francesas, a 1.ª Guerra Mundial e de história ainda mais longínqua, como os primeiros tempos de Santiago de Bougado, que, segundo o autor, “deverá ser mais velho que S. Martinho cerca de 270 anos”. Mas muito mais há para descobrir na obra que deverá figurar na estante de qualquer trofense interessado pela história da terra.

Público presente na apresentação da obra

Alguns dados escritos por Firmino Santos Santiago e S. Martinho de Bougado

Ponte Pênsil

Ponte de betão faz 80 anos em 2016

O autor relata que S. Martinho de Bougado “oscila do ano de 976, vários anos mais jovem que Santiago de Bougado, que lhe dá plena ‘descendência’ a nova freguesia, há 1040”. Santiago, por sua vez, “foi a freguesia mais populosa desta região até 1909, sendo depois ultrapassada por S. Martinho”, conta Firmino Santos. O centro da paróquia por muito tempo foi Cedões – anti-

Firmino Santos escreve que a Ponte Pênsil começou a ser construída em 1853 e foi aberta ao trânsito em 1858. Por ali terá passado o rei D. Pedro V e começado a circular a “Mala-Posta”, carruagem pública de pessoas e correio puxada por duas parelhas de cavalos. A passagem pela ponte era taxada “conforme a diversa circulação” e custava “entre cinco e 330 reis”. O autor conta que “em 1921, um camião carregado caiu ao rio, já por deficiência de segurança da ponte, não causando vítimas, pelo facto de o rio ter caudal reduzido”. Socorrendo-se de uma notícia publicada pelo Jornal de Santo Thyrso, Firmino Santos relata que em 1934, “levantou-se um conflito” entre as freguesias de S. Martinho de Bougado e Ribeirão “por causa de uma inscrição, que apareceu nos torreões da Ponte”. “Uma mulher com os pés sobre uma roda, vestida de curta roupa. Para muitos era um insulto ou leviandade. Mas ninguém soube quem colocou (...) Os mais atentos achavam que ambas as freguesias faziam namoro àquela galante ‘Dama’”. A Ponte Pênsil começou a ser demolida em 1934. Refere Firmino Santos que a pon-

te de betão sobre o Rio Ave, que serve atualmente o fluxo pedestre e rodoviário foi construída em 1936. O escritor recorda momentos como “a passagem de blindados, canhões, peças de artilharia, diversos veículos de apoio militar e imensos soldados vindos do Porto e outros locais para Braga” para “comemorar os 40 anos da Revolução Militar de 28 de maio de 1926” e a passagem da “Chama do Centenário” escutis-

ga vila Zadones – onde estava localizada “uma pequena ermida, datada do ano de 726”, junto à Capela de Santa Luzia. Nos tempos em que o Rio Ave não tinha açudes, a maré subia e o rio “recuava cerca de 18 quilómetros”, fazendo com que uma “extensa lagoa de água” se depositasse numa área de território que, mais tarde, ganhou o nome de Lagoa.

ta, em 2007. De quem é a Ponte? Sobre a propriedade desta estrutura, assim como da antiga Pênsil, Firmino Santos escreve que “é bem verdade e do conhecimento de todos que o local da ponte, por motivos geográficos oficiais é da pertença do distrito de Braga”.


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29 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Cultura

Minhotos Marotos animaram Parque em trio elétrico

A banda trofense Cão Voador deu música ao Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na noite de sábado (23 de julho). O concerto, integrado nas festas em honra de Nossa Senhora das Dores, animou aqueles que se juntaram no recinto para uma noite dedicada à música 'da casa'. “A festa é muito mais bonita quando todos vibram connos-

co ao som do melhor do Rock. E a noite foi formidável com um público maravilhoso que nos brindou de forma muito especial”, anunciou a banda na sua página de Facebook. “Uma sessão electrificante de Rock n’ Roll”, no coreto do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, que mostrou que “o rock está vivo” na Trofa. L.O./C.V.

Quebra Sentidos diz “Oui” à arte

foto: António Diniz

Cão Voador atuam no coreto do Parque A

noite desta terça-feira, 26 de julho, foi animada no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Cláudia Martins e os Minhotos Marotos chegaram à Trofa acompanhados de um trio elétrico.

A banda já havia anunciado na sua página de Facebook que seria na Trofa “a primeira mostra com registo de vídeo em cima de um trio elétrico”. Um novo conceito de espetáculo, ao vivo e em movimen-

to, que se estreou no concerto integrado nas festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Foi o momento oportuno para a gravação de um videoclipe numa noite dedicada à música popular portuguesa. L.O./C.V.

Alva – Academia de Dança na gala de abertura do Folc.Trofa

Se há palavra que distingue o festival de folclore do Rancho FolclóMúsica, dança, um desfile de na Zona Industrial do Soeiro, lote 54, rico da Trofa é: “diferente”. O Folc. moda e outras atividades vão dar em S. Mamede do Coronado. “Oui Trofa, que se vai realizar a partir das vida, este sábado, 30 de julho, a par- à l'arte” vai apresentar diferentes ti- 21.30 horas deste sábado, 30 de jutir das 21 horas, aos jardins da Que- pos de arte e projetos empreendedo- lho, no Parque Nossa Senhora das bra Sentidos – Associação Cultural, res da Trofa. L.O./C.V. Dores e Dr. Lima Carneiro, terá a

Alva - Academia de Dança na gala de abertura, que antecede o festival, e que tem uma “surpresa” para o público, adiantou Fernando Jesus, presidente do Rancho Folclórico da Trofa. Além do rancho anfitrião, vão participar no Folc.Trofa os ranchos

folclóricos dos Moleanos (Leiria), Cancioneiro de Cantanhede (Coimbra), As Lavradeiras da Lixa (Porto) e As Trincanas Ovar (Aveiro). “Vai ser um bom espetáculo”, garantiu Fernando Jesus. L.O./C.V.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JULHO 2016

Desporto Criação de uma academia de guarda-redes, torneio de Natal e equipa B de sénior são as novidades da época

Formação do Bougadense apresenta novidades

O Departamento de Formação do Atlético Clube Bougadense já está a preparar a nova época que terá algumas novidades, como os Benjamins Sub10, um torneio de Natal e uma academia de guarda-redes. Patrícia P ereira

A

lcançar os 150 atletas. Este é “o grande objetivo” do Departamento de Formação do Atlético Clube Bougadense, que, neste momento, já tem “entre os 120 a 130 atletas, dos quatro aos 18 anos”, nos escalões Benjamins Sub10 e Sub11, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. E para “conseguir” cumprir o objetivo, o coordenador do departamento Jorge Almeida, afirmou que vão realizar “captações e eventos”, onde demonstrem “a excelente zona do concelho” onde estão localizados e “dar a conhecer a muitos jovens que no centro da Trofa tem um clube que lhes pode proporcionar muita coisa”. E é nesse seguimento, que Jorge Almeida anunciou que, pela “primeira vez”, a formação do Bougadense vai ter “treinos específicos de guarda-redes” pelo treinador Paulo Moreira. O coordenador referiu a existência de “alguma dificuldade a nível de miúdos entre os quatro e os seis

anos”, estando, por isso, a preparar “alguns eventos” para a captação, que inclusive vai ser feita nas escolas. O início dos trabalhos está marcado para o dia 16 de agosto, com os campeonatos a começarem a partir do dia 1 de outubro. Nesta segunda época do departamento de formação do Bougadense, Jorge Almeida tem a expectativa de fazer “melhores campeonatos” e os objetivos já estão traçados: que juniores e juvenis cheguem à “fase final” e para os restantes escalões “a continuação da formação”. Para setembro está previsto a realização da gala de apresentação do departamento de formação do Bougadense, com “a divulgação de todos os atletas que vão fazer parte da competição desta época de todos os escalões e seus respetivos técnicos e diretores”, assim como a “apresentação do novo equipamento”. Além da organização do torneio da Páscoa e o de verão, o departamento de formação quer “criar o torneio de Natal” para “os miúdos entre os dez e

12 anos”. “Era o único evento que nos faltava”, assegura. Outra das novidades da próxima época passa pela criação de uma equipa B no escalão sénior, que vai permitir “a continuação de todos os atletas que sobem a seniores”. A equipa também está aberta a “muitos outros atletas que têm alguma dificuldade para entrar em equipas seniores a jogar na 1.ª ou em divisões de honra distritais. “Há alguns que deixaram de jogar há um ano ou dois e que vão ter a oportunidade de jogar numa 2.ª distrital numa equipa B, que lhes vai proporcionar voltar outra vez ao ativo”, completou. Para Jorge Almeida, a criação de uma equipa B é “um bocadinho uma revolução dentro do Bougadense”, uma vez que estão a criar “uma possibilidade” para “jovens entre os 18 e os 21 anos de idade”, dos quais “quase 80 a 90 por cento que saem dos juniores deixam de jogar futebol ou vão para o futsal, porque não tem oportunidade de continuar a jogar futebol”.

Clube está a preparar novidades para a época 2016/2017

Calendário do Trofense Já é conhecido a 1.ª fase do calendário do Campeonato Portugal Prio, onde milita o Clube Desportivo Trofense. O sorteio realizou-se esta quarta-feira, 27 de julho, na Cidade do Futebol. O campeonato começa a 21 de agosto e, na 1.ª jornada, o Trofense desloca-se ao Aliança FC Gandra. Conheça o calendário da série B. 1.ª Jornada (21.08.2016): Aliança FC Gandra-CD Trofense 2.ª Jornada (28.08.2016): CD Trofense-FC Pedras Rubras 3.ª Jornada (11.09.2016): Marítimo Madeira-Trofense 4.ª Jornada (18.09.2016): Trofense-Amarante 5.ª Jornada (02.10.2016): AD Camacha-Trofense 6.ª Jornada (09.10.2016): Trofense-CF Caniçal 7.ª Jornada (23.10.2016): AR S. Martinho-Trofense 8.ª Jornada (30.10.2016): GD Torre de Moncorvo-Trofense 9.ª Jornada (06.11.2016): Trofense- FC Felgueiras 1932


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Deolinda Oliveira vence Taça de Portugal

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Desporto

A veterana Deolinda Oliveira terminou em 1.º lugar a última prova da Taça de Portugal, sagrando-se vencedora da competição. Atletas da Escola de Atletismo da Trofa participaram no Campeonato do Norte e no Campeonato Regional de Pista.

Rui Pedro Silva na Maratona dos Jogos Olímpicos O concelho da Trofa vai estar representado nos Jogos Olímpicos Rio 2016 com a participação do atleta Rui Pedro Silva, na Maratona. Patrícia P ereira

A 10 de agosto, Rui Pedro Silva parte com destino ao Rio de Janeiro para a sua terceira participação em Jogos Olímpicos. O atleta trofense, a residir em Vila Nova de Famalicão, sente-se “muito orgulhoso” com esta participação, afirmando que “não é qualquer atleta que participa em três Jogos” Olímpicos. “Eu vou ter essa experiência. Acho que é um feito”, denotou. E será essa experiência que o vai ajudar a cumprir o seu objetivo de terminar os 42,195 quilómetros da Maratona, que está marcada para as 9.30 horas do dia 21 de agosto. “Na maratona é preciso ter um pouco de sorte, além de se estar bem. Irei fazer a primeira parte mais cautelosa e a parte final mais rápida”, contou, referindo que vai aproveitar que

“muitos atletas vão, quase de certeza, cometer alguns exageros no início”. Rui Pedro Silva afirmou que está a recuperar de “uma lesão, não” estando ainda “a cem por cento”. Contudo, assegura, está “praticamente a chegar à sua melhor forma”, esperando que no dia da prova “esteja em forma”. O atleta, de 35 anos, promete “dar o seu melhor” nesta corrida “muito especial” e “única, onde tudo pode acontecer”. “Na Maratona, a gente vai muito bem e, de um momento para o outro, pode-lhe dar qualquer coisa”, referiu. Recorde-se que Rui Pedro Silva, considerado o melhor fundista português dos últimos anos, esteve nos dez mil metros em Pequim'08 (34.º lugar) e na Maratona em Londres'12, a qual não terminou.

Salsa veste atletas dos Jogos Olímpicos A marca Salsa vai vestir os atletas portugueses nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Os uniformes do Comité Olímpico e do Comité Paralímpico de Portugal foram apresentados e vão desfilar na cerimónia de abertura e em todas as representações oficiais nacionais. “Os uniformes, formais e informais total look denim, inspiram-se na tendência Patch, incorporando os emblemas oficiais e decorativos, tais

como o coração de Viana em filigrana, a bandeira de Portugal, excertos do Hino Português e a cruz da Ordem de Cristo, conferindo um look mais atual e jovem”, explicou fonte da marca sediada em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Através desta parceria, a Salsa criou uma coleção limitada de polo e t-shirt para homem e top e polo para senhora que vai estar à venda. S.J./C.V.

Atletismo da Trofa, ficou em 3.º na mesma prova, tendo ainda participado nos 1500 Metros, terminando em 9.º lugar. Sara Faria foi 4.ª nos 100 Metros Planos e 13.ª no Salto em Comprimento. No campeonato participaram ainda Ana Silva, que foi 6.ª classificada nos 400 Metros Barreiras, Daniel Silva, 22.º no Salto em Comprimento, e Joana Santos, que foi 17.ª no Lançamento do Peso. António Morais ficou em 6.º lugar no Salto em Comprimento e no Triplo Salto, enquanto Rui Martins foi 34.º no Salto em Comprimento e 19.º no Lançamento do Disco e André Oliveira foi 35.º nos 100 Metros Planos e 34.º nos 200 Metros. Já Alice Oliveira foi 9.ª nos 800 Metros e 10.ª nos 400 Metros. Em Estafeta 4X100 Metros, tanto a equipa Masculina, formada por António Morais, Alexandre Sá, André Oliveira, Daniel Silva, como Alice Oliveira e Deolinda Oliveira participaram na Taça de Portugal de Corrida de Montanha a Feminina, constituída por Joana Santos, Ana Silva, Ana Lopes, Sara P P da no Salto em Comprimento, onde Faria, ficaram em 4.º lugar. António Morais foi 4.º e Sara Faria Por equipas, a Escola de AtletisEscola de Atletismo da Trofa 8.ª classificada. mo foi 10.ª classificada em Feminiesteve representada na final Na mesma competição, Ana Silva nos e 13.ª em Masculinos. da Taça de Portugal de Corrida de foi 4.ª nos 400 Metros Barreiras, DaMontanha, que se realizou na Ser- niel Silva foi 14.º no Salto em ComEscola de Atletismo ra da Malcata no Sabugal, a 16 de primento e Joana Santos foi 11.ª no encerra ano “sem dívidas” julho. A veterana Deolinda Olivei- Lançamento do Peso. Alice Olivei- A Escola de Atletismo da Trora venceu a prova, enquanto as ju- ra foi 3.ª nos 800 Metros e 4.ª nos fa reuniu-se em Assembleia-Geral, niores Alice Oliveira, Catarina Ri- 400 Metros, Deolinda Oliveira ter- onde aprovou “por unanimidade” o beiro e Jéssica Pinto ficaram, res- minou em 3.º lugar os cinco mil Me- Relatório de Gestão. Durante a sespetivamente, em 2.º, 5.º e 8.º luga- tros e em 4.º os 1500 Metros. Já An- são, que decorreu a 22 de julho no res. Por equipas, a Escola da Trofa dré Oliveira ficou em 19.º posto nos auditório de Santiago da Junta de ficou em 7.º lugar. 100 Metros Planos e em 20.º nos 200 Freguesia de Bougado, a direção inNo final, a Federação Portugue- Metros, enquanto Rui Martins foi formou os presentes que a associasa de Atletismo entregou os troféus 19.º no Lançamento do Disco e 23.º ção “encerra o ano sem dívidas a relativos às cinco etapas do circuito no Salto em Comprimento. terceiros, não tem dívidas perante o da Taça de Portugal de Corrida de A equipa masculina, formada por Estado e a Segurança Social” e que Montanha, com Deolinda Oliveira António Morais, Alexandre Sá, An- “não adquiriu bem imobilizados”. a ser coroada vencedora da Taça de dré Oliveira, Daniel Silva, e a femi- Entre os dias 6 de agosto de 2015 Portugal em Veteranos. Já as junio- nina, por Joana Santos, Ana Silva, (fundação da associação) e 31 de deres Alice Oliveira e Catarina Ribei- Ana Lopes, Sara Faria, ficaram em zembro de 2015, a Escola de Atlero ficaram, respetivamente, em 3.º e 4.º lugar na Estafeta 4X100 Metros. tismo teve custos totais de “1118,67 5.º lugares. Por Equipas, a Escola fi- Por equipas, a Escola de Atletismo euros” e proveitos de “1913 euros”. cou em 5.º lugar. ficou em 7.º lugar em Femininos e Segundo fonte do clube, na AsJá nos dias 23 e 24 de julho, a em 9.º lugar nos Masculinos. sembleia “estiveram presentes, entre Escola de Atletismo participou no outros, 20 sócios com direito a voto”. Campeonato do Norte e no Campe- Cátia Costa vence 5000 metros Foi ainda aprovado por unanimionato Regional de Pista, que se reano Campeonato do Norte dade a aceitação do pedido de delizou no Estádio Municipal da Maia. A atleta trofense Cátia Costa, que missão do secretário da direção, a Os atletas Sara Faria e António Mo- veste a camisola do Maia Atlético destituição de membros da direção rais sagraram-se vice-campeões re- Clube, sagrou-se campeã regional por motivos de faltas, a nomeação e gionais nas provas de 100 Metros e da Zona Norte dos 5000 metros, tomada de posse de novos membros Planos e Triplo Salto, respetivamen- no Estádio Prof. Dr. José Vieira de e a apresentação do relatório de atite, durante o Campeonato Regional Carvalho, na Maia. vidades de 2016. de Pista. Os atletas participaram ain- Deolinda Oliveira, da Escola de atrícia

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ereira


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O NOTÍCIAS DA TROFA 29 JULHO 2016

Desporto Columbofilia

Campeão distrital de fundo é de Covelas A equipa columbófila Asas de Rindo foi campeã distrital de fundo e a que teve o 2.º melhor pombo de fundo a nível nacional. Cátia Veloso*

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om um orgulho percetível pelo entusiasmo das palavras, Camilo Moreira, líder da equipa Asas de Rindo, abriu o pombal e mostrou, triunfante, os frutos de mais um cruzamento entre a linhagem que tem dado que falar. “Vê, aqui está um dos irmãos do atleta”, vangloria-se, segurando na palma da mão a cria de pombo com poucas horas de vida, quase imóvel e com uma espécie de penugem amarela, com um aspeto físico bem diferente daquele que terá daqui a uns tempos, quando estiver apto para a competição. Nele reside a esperança de Camilo Moreira de fazer mais um brilharete como o pombo irmão – identificado com o número 4150298/14 - que valeu ao columbófilo de Covelas o título inédito na

Trofa de campeão distrital de fundo. Para esta competição, em que os pombos voam grandes distâncias – podem chegar aos 750 quilómetros – foi fundamental a prestação muito regular nas seis provas realizadas em Espanha. Mais de 140 pontos o distanciaram do concorrente direto, mas no dia da última prova e até chegarem os dois primeiros pombos, o nervosismo era palavra de ordem. “Sabia que o meu adversário já tinha quatro pombos marcados e eu estava em pulgas. Quando uma das pessoas do grupo que aguardava comigo me disse que o primeiro estava a chegar, foi uma emoção enorme”. O “atleta”, que acabou por se tornar o pombo vice-campeão nacional de fundo, tinha chegado ao pombal, não dececionando as hostes. Mas faltava o segundo, o pombo

O pombo N.º4150298/14

Vice-campeão nacional de Fundo Vice-campeão distrital de Fundo Campeão de Fundo da Zona 4 Campeão de Fundo da Sociedade Columbófila Trofense

Equipa Asas de Rindo com o pombo que foi vice-campeã nacional de fundo

que ditaria o resultado final. Aquele que era essencial para garantir o título distrital de entre 1158 concorrentes. Até que... “O mesmo senhor que tinha visto o primeiro pombo gritou que o segundo estava a chegar. Foi um momento inexplicável. Foi como se o mundo tivesse parado”, descreveu Camilo Moreira. O rasgado sorriso, enquanto recorda estes momentos, é uma das chaves que ajudam a desvendar o gosto de milhares de pessoas pela columbofilia. Mas o mistério é “prato do dia” desta modalidade e, até ver, a ciência desconhece como é que os animais, largados a tantas centenas de quilómetros de distância, conseguem orientar-se e regressar a casa. A juntar a isso, a sorte é um fator muito forte, uma vez que “aves de rapina e cabos de alta tensão” são obstáculos que, muitas vezes, levam a melhor. Por isso, Camilo Moreira já decidiu que o pombo que lhe valeu o título de campeão distrital vai “reformar-se” da competição: “Não o quero perder. Prefiro vê-lo no pombal”.

Asas de Rindo Camilo Moreira lidera a equipa que está nas bocas da columbofilia distrital. “Asas de Rindo” é ainda composta por Fernando Cruz, José Cruz, Carlos Silva e Alcino Silva. O pombal onde residem cerca de 300 atletas – cerca de 200 são voadores e os restantes reprodutores - é alvo da atenção constante de Camilo que, por lá passa “cerca de seis horas” por dia. “A alimentar e a tratar da higiene dos pombos”, contou. O gosto pela columbofilia nasceu “em 2000” e por influência de “colegas de trabalho” que, um dia, “apareceram com uma caixa com pombos”. Entretanto, com a experiência, Camilo Moreira foi colecionando títulos a nível concelhio e regional: três vezes vencedor do campeonato de velocidade e duas no meio fundo, ao nível do “bloco” (classificação que inclui os pombos que são transportados no mesmo camião). Foi ainda campeão da Sociedade Columbófila Trofense em 2007, 2010, 2014 e 2015. Na prateleira só faltava o troféu de campeão de fundo, que fi-

nalmente foi conquistado este ano. Este título tem um sabor especial, inclusive pelo facto de ter destronado os concorrentes do centro e sul do distrito onde há maior concentração de pombos. O facto de gostarem de voar em bando e por fatores geográficos, os pombos tomam, tendencialmente, linhas de voo mais a sul, desfavorável aos pombos da Trofa, que fica no norte do distrito. Quando algo não corre bem e um pombo não chega, o columbófilo sente “pena”, uma vez que se vai afeiçoando aos animais. E apesar de os pombos serem fisiologicamente semelhantes, Camilo Moreira distingue-os a todos. “Apercebo-me logo quando me falta um”, assegurou. A preparação para as provas vai-se fazendo tendo em conta o histórico genético dos animais e longe vão os tempos em que se atrevia “a mandar 25 pombos para o fundo e, no fim, só chegavam 12”. “Se a linhagem de determinado pombo já revelar aptidão para o fundo, então experimento. Se não, mando-os para provas de menor distância”, explicou. *com Simão Padrão

O que são provas de fundo? O campeonato de fundo é constituído por seis provas longas, o território nacional e até do Norte de Espaque variam entre 550 a 750 quilómetros. Os pombos são ences- nha, o que dificulta ainda mais a orientação tados para um camião à quinta-feira à noite, levados para o local dos atletas. C.V./S.P. da solta e, lá, dá-se comida e bebida na sexta-feira. A solta é feita no sábado de manhã. Por terem grandes distâncias, as provas de fundo são as mais suscetíveis de haver contrariedades. Há mais obstáculos, como cabos de eletricidade e perigos (aves de rapina), elevando o número de perdas na prova. Se as condições meteorológicas estiverem desfavoráveis, há muita probabilidade de a maioria dos pombos não conseguirem chegar ao pombal no próprio dia da prova, tendo que pousar para dormir, aumentando o risco de serem apanhados por predadores. No dia seguinte, sem se alimentarem, retomam o voo. Este ano, três das seis provas não foram concluídas no próprio dia da solta, porque não chegaram os 25 por cento dos pombos necessários à classificação da prova. E entre as seis, há duas que são nacionais, em que os pombos são soltos com outros de todo


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Agenda

Dia 29 Festa do Senhor e S. Tiago, no Souto da Lagoa Festa de S. Cristóvão e S. Pantaleão, no Muro 21 horas: Concerto da Escola de Música e Artes da Trofa, no Parque N.ª Srª das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 30 Festa do Senhor e S. Tiago, no Souto da Lagoa Festa de S. Cristóvão e S. Pantaleão, no Muro 14-19 horas: Lure Party S. Gens pela Associação Um Animal Um Amigo, no Monte de S. Gens 21 horas: “Oui à l’arte”, nos jardins da associação Quebra Sentidos 21.30 horas: Festival de folclore Folc.Trofa, no Parque Nossa Srª das Dores e Dr. Lima Carneiro 22 horas: Atuações de Maria do Sameiro e de José Alberto Reis, no Souto da Lagoa 22 horas: Atuação do grupo Minhotos Marotos, junto à Capela de S. Pantaleão Dia 31 17 horas: Oração de vésperas e procissão do Santíssimo, no Souto da Lagoa 17 horas: Celebração da Palavra e procissão, da Capela de S. Pantaleão

Farmácias Dia 29 Farmácia Nova Dia 30 Farmácia Moreira Padrão Dia 31 Farmácia Ribeirão Dia 1 de agosto Farmácia Trofense Dia 2 Farmácia Barreto Dia 3 Farmácia Nova Dia 4 Farmácia Moreira Padrão Dia 5 Farmácia Ribeirão

29 JULHO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Ricardo Garcia

Breves notas sobre o Brexit

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dos participantes, terminando os 12 quilómetros no 71.º lugar da Geral, tendo ficado em 12.º posto em Veteranos M50. P.P.

Trofa em alerta amarelo devido ao calor As altas temperaturas dos últimos dias têm colocado o concelho da Trofa sobre alerta amarelo, o segundo nível numa escala de três, por isso, há alguns cuidados a ter em conta. Em dias de muito calor deve proteger-se e evitar a exposição direta ao sol, especialmente entre as 11 e as 16 horas, use chapéu e óculos escuros, roupa solta e diminua os esforços físicos. Sempre que estiver exposto ao sol use protetor solar. Em casa, corra as persianas e durante a noite abra as janelas. Se for em viagem e o veículo não tiver ar condicionado não deve fechar as janelas, leve sempre água ou sumos de fruta naturais, sempre que possível viaje de noite e evite permanecer durante muito tempo em viaturas expostas ao sol. Nestes dias, deve beber mais água, evitar bebidas alcoólicas e fazer refeições leves. No período de maior calor

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Atualidade

António Neto na Corrida Mondim de Bastos

Celorico de Basto foi palco da 2.ª Corrida Mondim de Bastos que se realizou no domingo, 24 de julho. António Neto, da Trifitrofa, foi um

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-Ainda a recuperar do Brexit, a Europa prepara-se para tentar lidar com esta nova realidade que não tem precedentes. Embora ninguém saberá afirmar com certeza como será a Europa daqui a um ano, as consequências políticas começam agora. Assustadoramente, assistimos ao ressurgimento dos populismos, do nacionalismo, do racismo e da xenofobia, e no caso do Reino Unido, uma ideia mental do voltar a um império presente em alguns apoiantes da saída. Esta argumentação perigosa tem origem numa direita inglesa que ainda chora por Margaret Thatcher, a mesma que levou a cabo políticas nos anos 80 com consequências graves, como por exemplo, a desindustrialização ou a famosa luta contra os sindicatos mineiros - políticas que tiveram continuidade com Major e Blair. O que importava era quebrar a espinha.

CRÓNICA

analisar as verdadeiras motivações para esta recusa de pertença, a UE opta por criar uma resposta vinda do grupo dos puros, os 6 membros fundadores, como se neste processo existissem países de primeira e de segunda. Ao menos desta vez não disfarçaram ao mostrar quem manda e quem é mandado. Parece que ninguém está a perceber nada do que realmente se está a passar. Bem, pelo menos um parece saber muito bem o que se passa: aí está Durão Barroso na Goldman Sachs. O que não vale a informação privilegiada!

3-Como não mandamos, somos deve evitar mudanças bruscas de mandados, ou melhor, castigados. temperatura. A exposição a elevaPor estes dias, pesam nas nossas das temperaturas pode levar à decostas castigos, punições, ameaças, sidratação. Esteja atento a sintomas chantagens - a continuação do escomo a fraqueza, desmaio, náuseas tado de medo e culpa. Não é hora e vómitos, respiração rápida e sude referendos, que em última análiperficial, pulso fraco e rápido, fese podem levar a uma legitimação bre alta, dores de cabeça ou tontudas sevícias, mas sim uma discussão ras. Se se sentir mal com o calor 2- Pior mesmo está a ser a respos- que urge sobre os tratados, a moenão hesite em pedir ajuda e infor- ta da União Europeia (UE) a estes da única e as suas reais consequênme-se sobre o estado de saúde das novos cenários. Em vez de tentarem cias para o povo português. pessoas isoladas, idosas ou com dependência. Dedique particular atenção aos idosos e crianças, que são mais sensíveis ao calor. Em caso de emergência ligue 112. O verão veio para ficar, mas o calor põe em Célebre Filosofo Grego risco a sua saúde, por isso deve proteger-se. Estes são alguns conse- “Aristóteles, visita da casa da minha avó, não acharia esquisita esta lhos deixados pela Direção-Geral forma de estar só?” de Saúde, na sequência das orienEntre dois goles de chá, depois de tantas perguntas, de tudo vistoriatações sobre Saúde Sazonal: Verão do, chegou à conclusão que a minha avó não sabia ler. Nunca tinha vis& Saúde - PCRTEA 2016 - Nível de to um dicionário, não sabia o que as palavras queriam dizer, não sabia o risco diário. L.O./C.V. que era a democracia, muito menos a constituição. Aristóteles, visita de casa da minha avó, pensou: seria assim tão burra, tão ordinária, ou seria uma forma original de ter perdido o juízo, para estar tão só?! Aristóteles, visita de casa da minha avó, teve que partir para a Índia e até lhe teria dito “mais vale só e encurralada, do que mal acompanhada”. O tempo passou. Mas eis que chega uma manhã radiosa: era o 25 de Abril, a que chamaram a revolução dos cravos. A minha avó alfabetizou-se, soube que tinha vivido 48 anos numa ditadura fascista e que vários cachorros tinham ferrado o dente nas canelas do passado... Aristóteles, visita da casa da minha avó, regressou e viu que estava tudo mudado... (excerto de um poema de Ary dos Santos)

Correio do Leitor

Maria do Amparo Martins

Ficha Técnica

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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