21 de novembro de 2013 N.º 448 ano 11 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág.8
Marques Mendes no aniversário do concelho Entrevista pág.14
15 anos depois...
Joaquim Couto em entrevista Encontrado morto em casa devoluta
Faleceu Padre Armindo Atualidade pág.3
Atualidade pág.5
2 Atualidade
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21 de novembro de 2013
Muro acolhe Encontro de Tunas “Pela primeira vez”, o Muro vai ser palco de um Encontro de Tunas, organizado pelo Grupo de Jovens Juventude Sem Fronteiras do Muro (JSF Muro) para as 21 horas de sábado, dia 23 de novembro, no Salão Paroquial. A animação vai estar a cargo da CUCA - Tuna da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, PIKATUNA - Tuna Feminina da Escola Superior de Enfermagem de Santa Maria, TFP - Tuna de Farmácia da Universidade do Porto, CANTUNA - Tuna Feminina da Escola Superior de Educação do Porto, TAESAD: Tuna Académica da Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e DESPORTUNA Tuna Feminina da Faculdade de Desporto da Universidade do
Porto. “Nesta noite, o espírito académico funde-se ao trabalho de um Grupo de Jovens cheio de vontade de dinamizar a sua comunidade. O resultado desta fusão só poderá ser um serão cheio de alegria e juventude pelo sonho de tornar o Muro um local de juventude e dinamismo”, avançou fonte da organização. Os bilhetes, com um custo de “três euros se comprado com antecedência ou de quatro se comprado à porta”, encontramse à venda junto de qualquer membro do Grupo de Jovens JSF Muro, no Café da Estação, no Café Aldeia Nova e no Café da Serra, podendo ainda serem reservados através de www.jsfmuro .com/tunas. P.P.
“Diálogo em família na era tecnológica” “Venha tomar um chá à conversa com o Dr. Abel Magalhães”. A Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bougado está a organizar uma tertúlia subordinada ao tema “Diálogo em família na era tecnológica”, que terá como orador Abel Magalhães. A tertúlia vai decorrer pelas 21.15 horas do dia 29 de novembro, sexta-feira, na Cripta da Igre-
Dia 21 10-11.30 horas: Reflorestação no monte de Paradela 14.30 horas: Reflorestação no monte de Paradela Dia 22 21.30 horas: Hoje vou ao café ouvir poesia, em S. Romão do Coronado Dia 23
Crianças reflorestaram Monte de Paradela
Cerca de 200 alunos das escolas básicas de Portela e Feira Nova estiveram no Monte de Paradela, em S. Martinho de Bougado, para o reflorestar com árvores autóctones. Uma iniciaja Nova, em S. Martinho de Bou- tiva que está inserida na quarta edição da Semana de Refloresgado. Abel Magalhães, personalida- tação Nacional, promovida pelo de “conceituada no meio académi- Movimento Plantar Portugal, entre os dias 18 e 24 de novembro, co e especialmente na área da psicologia”, é detentor de “um tes- e ao qual a Câmara Municipal da temunho de vida cristã profundo, Trofa se associou enquanto mais-valia que possibilitará uma membro, e que pretende “planótima reflexão acerca da vida em tar o maior número de árvores no família na era tecnológica”, adian- concelho e procurar incentivar a população para esta temática da tou a organização. P.P. reflorestação”. Na tarde de segunda-feira, duas turmas da Escola Básica e Jardim de Infância de Portela estiveram pelo espaço a plantar Decoração de montras, ex- medronheiros, pereira brava e sopressão plástica e culinária são breiros, ao mesmo tempo que as atividades que a delegação aprendiam sobre a importância da Trofa da Cruz Vermelha Por- das árvores e como devem ser tuguesa (CVP) está a preparar plantadas. Para Ana Margarida Costa e para as Férias de Natal 2013, João Sampaio, alunos do 4º ano que vão decorrer entre as 14.30 da EB1/JI de Portela, estava a e as 17. 30 horas dos dias 18, ser uma tarde “muito boa” e “mui19 e 20 de dezembro. to divertida”. João Sampaio deiAs inscrições são “limitadas xou escapar que “não fez coisa a 20 participantes”, entre os boa”, uma vez que “chateou a pro“seis e 16 anos de idade”, e têm fessora” ao tirar a sinalização que um custo de “cinco euros”. Para estava nas árvores. Para os aluse inscrever deve dirigir-se à nos esta ação foi “importante”, sede da delegação da Trofa, porque estão a “ajudar o ambienjunto à Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado, e preen- te” e porque “sem as árvores não podem respirar”, uma vez que cher a ficha de inscrição. P.P. são elas que “dão o oxigénio”.
Inscrições abertas para Férias de Natal
Ficha Técnica
Agenda
Emília Ferreira, Técnica Superior na Divisão do Ambiente e Espaços Urbanos, contou que com as escolas a iniciativa passa por ser “uma ação de educação ambiental, incentivando as crianças a preservar a floresta e o uso de espécies autóctones”. Essa é a “política” da Câmara Municipal da Trofa nos “últimos anos” ao “fomentar o uso” destas espécies, pelo facto de serem “muito mais resistentes a todos os níveis, do ponto de vista hídrico e ambiental”. Durante os três dias, foram plantadas “essencialmente árvores autóctones”, como pseudoplátanos, o azevinho, o lódão, medronheiros, pereira brava e sobreiros. “A nossa meta não é ambiciosa, porque preferimos plantar menos mas bem”, contou, enumerando que foram “duas árvores por menino”. “Se nós formos educamos de forma responsável, certamente que seremos adultos mais responsáveis. Se nós muito cedo começarmos a incutir a responsabilidade de preservar, de fomentar, provavelmente teremos adultos”, concluiu. O Monte de Paradela ganhou mais vida com a presença de “seis turmas da EB1/JI de Portela”, na tarde de segunda, quarta e quinta-feira, e de “duas turmas” do Jardim de Infância de Feira Nova na manhã de quinta-feira. P.P.
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Cost a Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
9 horas: Florestação do Monte de Paradela, junto ao complexo desportivo do Trofense 20.30 horas: Jantar solidária, na Associação de Solidariedade do Coronado (ASCOR) Dia 24 13 horas: Almoço da iniciativa “Família ao Lado” 15 horas: Trofense-AC Viseu - Bougadense-FC Pedroso - Inter Milheirós-FC S. Romão
Farmácias de Serviço Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia de Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
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Polícia 3
Homem encontrado morto em casa devoluta Um homem de 43 anos foi encontrado sem vida, no dia 14 de novembro, numa casa devoluta, perto do centro comercial TrofaShopping, em S. Martinho de Bougado. O alerta aos Bombeiros Voluntários da Trofa foi dado cerca das 12.20 horas, que se deslocaram com dois elementos e uma ambulância de socorro, mas nada havia a fazer. O corpo foi encontrado por um popular, com vários ferimentos na cabeça e na face. Para o local, além de militares da Guarda Nacional Republicana do posto da Trofa, também se deslocaram elementos da
Polícia Judiciária para investigar o caso, no entanto, ao que o NT conseguiu apurar junto de fonte policial, não havia indícios de crime. O corpo do homem, que segundo populares no local tinha um histórico de toxicodependências e álcool, foi levado, cerca das 15.40 horas, pelos Bombeiros para o Gabinete Médico Legal de Guimarães. Um habitante da zona afirmou ao NT que o homem tinha estado no hospital, do qual fugiu no domingo anterior, 10 de novembro, devido a sucessivas quedas na rua. A mesma fonte refe- Corpo foi levado para o Gabinete Médico Legal de Guimarães riu ainda que o homem morava com outras duas pessoas, onde gas. Há dois anos, aquela habi- dio e nas imediações multiplina casa devoluta, juntamente era frequente o consumo de dro- tação foi destruída por um incên- cam-se as silvas e o lixo. C.V.
Apanhado em flagrante Apreendidos 187 DVD e 180 CD a furtar gasóleo Os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa apanhou em flagrante um homem, de 53 anos, a furtar combustível de um camião, que estava estacionado numa rua em S. Romão do Coronado. A GNR foi alertada cerca das 23 horas do dia 13 de novembro, para o facto de estar uma carrinha, Ford Transit, junto a um camião. Ao chegarem ao local, os militares apanharam em flagrante um homem, morador em Alvarelhos, a furtar gasóleo de um camião que aí estava estacionado. Numa vistoria efetuada à viatura, verificaram que na mala já tinha um bidão com 25 litros de gasóleo, que alegadamente teria sido furtado. Já com antecedentes criminais, o homem foi detido, constituído arguido e notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia 14 de novembro, desconhecendo-se até ao fecho da edição a medida de coação aplicada.
Numa ação de patrulhamento, a GNR da Trofa encontrou no recinto junto à Capela de Santa Eufémia, em Alvarelhos, panos estendidos no chão com diversos DVD e CD. A ação ocorreu pelas 11.30 horas de domingo, 17 de novembro, onde habitualmente se realiza uma feira. No local ninguém se identificou como proprietário, nem ninguém sabia a quem pertencia o material. Alegadamente, o proprietário ter-se-á colocado em fuga com a chegada da GNR. Depois de verificar que os DVD e os CD não tinham o selo, violando assim os Direitos de Autor e Conexos, o material foi apreendido, num total de 187 DVD e 180 CD DVD e CD foram apreendidos no monte de Santa Eufémia de música. P.P./H.M.
Viatura furtada Uma viatura, Fiat Uno, foi furtada na madrugada de 14 de novembro, entre as 00 horas e as 9 da manhã, quando estava estacionada na Rua Fernão Lopes, em S. Martinho de Bougado.
4 Atualidade
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21 de novembro de 2013
Mais de 1250 participaram na caminhada dos vicentinos Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Conferências S. Vicente de Paulo do concelho conseguiram reunir mais de um milhar de pessoas para uma caminhada solidária. Não é habitual ver um número tão elevado de pessoas para uma caminhada. No domingo, 17 de novembro, no Parque de S. Pedro de Avioso (Maia), as conferências de S. Vicente de Paulo do concelho da Trofa conseguiram juntar mais de 1250 participantes, que tinham duas opções: caminhar dentro do Parque ou percorrer seis quilómetros num itinerário até ao Castro de Alvarelhos, onde iriam aprender mais sobre a estação arqueológica. A ideia partiu de Júlio Paiva, responsável pela Conferência de Santiago de Bougado, que aproveitou a caminhada anual da empresa que gere para lhe dar uma expressão mais ampla. “O grande objetivo foi despertar a consciência da sociedade civil para a importância da ajuda ao próximo, porque muitas vezes estamos acomodados em casa e pensamos que são as outras pessoas ou uma instituição pública que têm de fazer o trabalho
Maior parte dos caminhantes preferiram o percurso até ao Castro de Alvarelhos
por nós. Quis alertar as pessoas que temos que ser nós a preocuparmo-nos com o próximo”, explicou em declarações ao NT, que considerou “fabuloso” o número de participantes. Cada conferência – de Santiago, S. Martinho, Muro, Alvarelhos e S. Mamede – estava responsável pela promoção da iniciativa. Cada inscrição tinha um valor de cinco euros e, em troca,
o caminhante recebia um kit composto por “uma camisola, um cachecol e um par de meias”. “A ideia era que as pessoas, para além de darem, recebessem”, justificou Júlio Paiva. As conferências faziam as inscrições e recolhiam os donativos, que vão ser distribuídos aos mais necessitados em forma de alimentos e medicamentos”, expli-
cou. Depois de uns exercícios de aquecimento, feitos ao som da música, os participantes reuniram-se junto à entrada do parque para o ponto de partida. A maior parte preferiu o percurso de maior dificuldade, mas talvez mais aliciante: até ao Castro de Alvarelhos. A próxima iniciativa da Conferência S. Vicente de Paulo está
agendada para as 12.30 horas do dia 15 de dezembro. Trata-se do jantar de Natal que vai reunir carenciados e comunidade, numa atividade que pretende promover a igualdade e dar conforto em época festiva àqueles que mais necessitam. Já em 2014, a Conferência vai organizar outro jantar, desta vez em parceria com o Rotary Club da Trofa.
20 anos de Igreja Nova Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Paróquia de S. Martinho de Bougado assinalou os 20 anos desde a bênção do altar da Igreja Nova com eucaristia e exposição com documentos, imagens do projeto e fotografias. “Aos 20 de junho do ano da graça do Nosso Senhor Jesus Cristo de 1982, procedeu-se, no lugar da Coroa, ao lançamento da primeira pedra da nova Igreja Paroquial de S. Martinho de Bougado, concelho de Santo Tirso. Presidiu a este ato, que se revestiu da maior solenidade, e benzeu a referida pedra, sua excelência reverendíssima o Senhor D. Armindo Lopes Coelho, bispo auxiliar da diocese, e a ele assisti-
ram também, além do respetivo pároco, reverendíssimo padre Joaquim Ribeiro, o senhor presidente e mais vereadores da Câmara Municipal de Santo Tirso, as autoridades locais, a Comissão Promotora da construção da nova igreja e muito povo”. Este é o texto do auto da bênção e lançamento da primeira pedra da Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, cuja construção há duas décadas foi assinalada pela paróquia. Foi celebrada uma eucaristia no dia 14 de novembro e colocada à disposição da população uma exposição, no interior do templo, com fotografias e documentos que retratam todo o processo. Na mostra podem ver-se os projetos de arquitetura da igreja, fotografias de diferentes ângulos
da construção, notícias publicadas na época e imagens da cerimónia da consagração do altar, que aconteceu a 14 de novembro de 1993. As comemorações que assinalaram 20 anos desde a construção da igreja foram “singelas” e “vividas na intimidade da comunidade paroquial”, mas “muito significativas, sobretudo para fazer memória de muitas pessoas que colaboraram na construção”, sublinhou Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado. “Foi esse o sentido quer da celebração, para rezar por todas elas, sobretudo por aquelas que já faleceram, quer da exposição, numa evocação dos primeiros passos que esta igreja deu, dos projetos que foram feitos e do sonho das pessoas que compraram o terreno,
Consagração do altar aconteceu a 14 de novembro de 1993
entre elas o padre Ribeiro”, frisou. Luciano Lagoa afirmou que as celebrações foram uma demons-
tração de “gratidão” àqueles “que estiveram envolvidos na realização deste sonho, que se foi concretizando pouco a pouco”.
Atualidade 5
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21 de novembro de 2013
Faleceu o Padre Armindo Gomes Hermano Martins
Armindo Gomes dedicou quase 51 anos de sacerdócio à paróquia de Santiago de Bougado. Morreu aos 90 anos de idade, completados a 1 de julho, poucos meses após ter deixado de exercer a missão que o trouxe até Santiago.
que Armindo Gomes edificou e fez questão de reconhecer o trabalho desenvolvido em prol de “um Bougado grande”. Foi alimentado por este lema que o padre criou património a favor da sua “esposa”, metáfora utilizada pelo próprio para classificar a população da paróquia: “O padre casa-se com a sua família e não vive para mais ninguém”. Aliado ao vasto trabalho que desenvolveu, Armindo Gomes alcançou um feito histórico, conseguido por poucos: o jubileu paroquial. Recorde-se que em 2009 Armindo Gomes viu ser colocado junto à Igreja Matriz de Santiago um busto em sua honra, nas comemorações dos 60 anos de sacerdócio. Já em 2012 a Paróquia fez questão de o homenagear com as comemorações do seu Jubileu Paroquial.
Queria um Bougado grande na fé mas defendia o nome de Santiago sempre em primeiro lugar, no nome da freguesia que adotou como sua há mais de 51 anos. Exigente consigo próprio e com os outros, trabalhou incessantemente para desenvolver a freguesia e a paróquia que o acolheu. Faleceu na sexta-feira, dia 15 de novembro na Unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave onde estava internado. As cerimónias fúnebres decorreram em Santiago de Bougado (nome da paróquia acerriMissas em memória mamente defendida pelo sacerdo Padre Armindo Gomes dote) e em Covelas, onde foi seEsta quinta-feira decorre na pultado no jazigo de Família. Cinquenta e um anos depois, Igreja Matriz da Paróquia de Sana paróquia não esquece a obra tiago de Bougado uma missa de
Padre Armindo Gomes tinha 90 anos
sétimo dia, às 19.30 horas, no dia seguinte às 19.00 na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado e a outra eucaristia tem lugar no sábado, às 10 horas, na Capela de S. Gonçalo, em Covelas. O Homem…A Obra O Padre Armindo da Silva
Gomes, carinhosamente tratado por todos como “O Senhor Abade” deixou na Paróquia de Santiago de Bougado uma obra vasta, nomeadamente nos diversos restauros que realizou na Igreja Matriz de Santiago de Bougado e pelas recuperações das capelas de Nossa Senhora do Desterro, de Nossa Senhora da
Livração e de S. Gens, a imagem do Cristo Rei em Lantemil, entre muitas outras intervenções em toda a paróquia. O monumento em homenagem a Nossa Senhora da Alegria e o escadório de S. Gens são duas das muitas outras obras que confirmam o trabalho do pároco em prol de Santiago de Bougado.
6 Atualidade
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21 de novembro de 2013
Caras da televisão no rally paper da AEBA Catia Veloso Hermano Martins
Rally paper da AEBA tinha como objetivo dar a conhecer a Trofa e o comércio local e por outro lado ajudar os Vicentinos de Santiago na angariação de alimentos para famílias carenciadas. Mais de 40 participantes ao volante e sobre quatro rodas percorreram as principais ruas do concelho da Trofa, no sábado, 16 de novembro. O primeiro carro a partir foi conduzido por Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa que, acompanhado pela presidente da Assembleia Municipal, Isabel Cruz, deu início à prova. Figuras conhecidas da comunicação social aceitaram o desafio da Associação Empresarial do Baixo Ave para conhecer um pouco melhor a Trofa. João Fernando Ramos, da RTP, Sousa Martins, da TVI, Bernardino Barros, do Porto Canal, foram apenas algumas das caras conhecidas que fizeram
questão de participar nesta prova que tinha também como propósito angariar bens alimentares para os Vicentinos da Paróquia de Santiago de Bougado. Assim todas as equipas concorrentes tinham de entregar um pacote de massa, um de arroz, um de açúcar, bolachas, enlatados, azeite entre muitos outros produtos que vão assim permitir aos Vicentinos ajudar famílias carenciadas. Após muitas voltas e alguns enganos no percurso, os concorrentes foram vencendo etapas, tentando responder de forma rápida e acertada ao questionário. O jornalista da TVI, Sousa Martins, garante que ser da Trofa não lhe trouxe vantagem nesta competição porque “o roadbook está muito acessível”, considerando a prova “muito divertida e, com amigos, é ainda mais fantástica”. Já João Fernando Ramos, jornalista da RTP, apesar da experiência na condução, garantiu que a prova “não é para andar depressa” e, no Souto de Bairros, já na reta final da prova, adiantou, em tom de brincadeira, que
Partida deu-se no Largo Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado
com a equipa já levava “meio ponto de avanço”. Por seu lado, Bernardino Barros afirmou ser mais fácil comentar jogos de futebol do que participar nesta prova e, apesar de conhecer a Trofa, por “ter aqui muitos amigos ligados ao futebol”, ficou “conhecer um pouco
mais”. Em jeito de balanço, Manuel Pontes, presidente da direção da AEBA, contou que a associação “realizou este rally na sequência da candidatura da requalificação dos parques, que tem como objetivo dinamizar o comércio local e o nosso concelho”. “O saldo
da atividade é positivo”, sublinhou. O rally terminou com uma prova de perícia junto à antiga estação de comboios.No jantar de encerramento foram entregues os prémios a todos os participantes nesta competição. Veja a reportagem em www.trofa.tv
Associação Paroquial de S. Martinho promoveu Feira das Tradições Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Realizado na Igreja Nova, numa decisão de última hora, a afluência à Feira das Tradições esteve aquém de outras edições. O moinho de grandes dimensões, colocado junto à estrada na parte frontal da Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, chamava a atenção, mas nem assim a Feira das Tradições conseguiu a afluência de outras edições. A atividade da Associação Cultural e Paroquial de S. Martinho de Bougado, que antes se realizava no Parque Nossa Senhora das Dores, teve que mu-
dar de localização à última hora, devido às obras, e nem as novidades introduzidas este ano captaram a população. Na manhã de domingo, enquanto uns preparavam a feira, outros mobilizavam a Concentração de Bicicletas, Motas e Automóveis Antigos, que teve mais de uma dezena de máquinas de duas rodas, mas ficou aquém no número de carros. “Com a feira das tradições e a venda de produtos da terra não angariávamos o que pretendíamos, por isso decidimos organizar esta concentração, mas infelizmente, outros tiveram a mesma ideia”, afirmou Dina Sousa, vice-presidente da associação, referindo-se à atividade semelhante que aconteceu no dia an-
terior, da responsabilidade do Clube Slotcar da Trofa. À tarde, o espaço envolvente à Igreja Nova foi ocupado por feirantes que vendiam produtos agrícolas, enchidos e artigos de artesanato. Os insufláveis prometiam ocupar os mais pequenos, enquanto os fornos convidavam a reconfortar o estômago com o pão com chouriço. A associação também fez “fogueiras típicas portuguesas para assar castanhas” e oferecer aos visitantes. Todos os fundos angariados, frisou Dina Sousa, “reverterão para as obras da residência de S. Martinho”. Para além dos feirantes, a organização contou “com o apoio da Câmara Municipal”, concluiu.
Artigos de artesanato atraiam curiosos
Concerto solidário “Juntos pela Amanda” “Ajude-me a ir a San Diego, Califórnia, para ser avaliada por um especialista do meu síndrome”. O apelo é de Amanda, uma menina de nove anos que sofre
de “uma doença rara” apelidada de Síndrome Jacobsen, que convida a comunidade a participar no concerto solidário “Juntos pela Amanda”, que decorre pelas 21
horas do dia 30 de novembro, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado. O concerto, que tem um custo “de 2,50 euros”, vai contar com
as atuações da Banda Marcial da Guarda Nacional Republicana do Porto, Grupo Cavaquinhos Milheirós, I am Dance Fonteleite e Tiago Ferraz.
No final, será sorteada uma bola de futebol autografada pelos jogadores e direção do Clube Desportivo Trofense. P.P.
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Eduardo Reis comemorou aniversário No dia em que festejou o “primeiro aninho depois dos 80”, Eduardo Reis abriu as portas da sua habitação, a Reislândia, no domingo, 17 de novembro. Muitos foram os amigos que acederam ao convite e felicitaram Eduardo Reis
por esta data festiva. Os convidados tiveram ainda a oportunidade de passear pelos jardins da habitação, apreciando as “obras de arte” aí expostas. P.P.
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Um concelho “adolescente” com progresso e qualidade de vida “adiados” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Na sessão solene evocativa da elevação do concelho, o presidente da Câmara Municipal da Trofa afirmou que o progresso e qualidade de vida “continuam adiados” e defende um futuro com “políticas de proximidade” e de “recuperação da independência financeira”. “Esperança” foi a palavra que Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, quis transmitir na sessão solene do 15º aniversário do concelho. Perante Luís Marques Mendes, convidado de honra da cerimónia que, em 1998, encabeceou as negociações com os partidos que permitiram a aprovação da criação do município, na Assembleia da República. No discurso, para além de fazer um balanço de 15 anos de independência administrativa, Sérgio Humberto criticou a anterior gestão autárquica, que há um mês
tantemente adiada sobre as variantes às estradas nacionais”. Postes de iluminação religados “Apostar em verdadeiras políticas de proximidade” e “recuperar a independência financeira” foram as metas traçadas pelo autarca para os próximos anos. O trabalho, referiu, já começou com o “corte nas despesas desnecessárias”. Sérgio Humberto referiu que, além da diminuição de “avenças”, a empresa municipal Trofáguas “vai passar a ter como único administrador remunerado um elemento interno, reduzindo a despesa com salários em mais de 20 mil euros anuais”. Por outro lado, o edil trofense Sérgio Humberto entregou lembranças do concelho a Marques Mendes anunciou que a poupança de 25 e meio derrotou no sufrágio popu- tura” e do “melhoramento do par- nhos” e “o aumento do desempre- mil euros obtida com a deslocalilar, e enunciou as decisões que que escolar e algumas instalago”, que representaram “perda de zação da outra empresa municitomou desde que tomou posse. ções municipais”, o progresso e riqueza”, as acessibilidades que pal, a TrofaPark, será aplicada na Para o autarca, apesar da a qualidade de vida da Trofa, um “continuam a ser muito más”, a religação dos postes de iluminaexistência de “uma taxa superior concelho “adolescente”, “continu- inexistência dos Paços do Con- ção pública, que foram sendo a 85 por cento” da “rede de sane- am adiados”. celho e “as más condições de tra- desligados pelo anterior executiamento”, das infraestruturas de Na lista de fragilidades enun- balho de boa parte dos trabalha- vo camarário como forma de pou“abastecimento de água”, da “pis- ciadas estão “a deslocalização de dores municipais”, “o grave caso pança. “Não se admite que existam ruas com toda a iluminação cina municipal”, da “Casa da Cul- empresas para concelhos vizi- do Metro” e “a promessa cons-
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Atualidade 9 “O que as pessoas querem não é que os políticos percam tempo a saber de quem é a culpa ou a atirar responsabilidades, porque o que precisam é de ajuda e da solidariedade de todos nós”, sustentou.
ligada e outras com boa parte desligada sem que se compreenda qual o critério”, asseverou. E acrescentou: “Prefiro trocar uma renda que nos custava 25 mil euros por idêntico acréscimo de valor, permitindo iluminar todas as ruas do concelho e acabar com as queixas, justas, de falta de segurança, designadamente envolventes das nossas escolas”. Sérgio Humberto referiu, depois aos jornalistas, que a medida demorará “cerca de três a quatro meses” a ser aplicada e que a operação de religação obrigará a “um encargo adicional”. Em declarações à Lusa, Joana Lima, ex-presidente da Câmara e atual vereadora socialista, considerou esta medida de religar os postes de iluminação “demagógica”. “O que o meu executivo fez foi levar a cabo um programa de redução de custos que implicava desligar lâmpadas sim, lâmpadas não, na via pública, tendo em conta passadeiras de peões, entre outras situações. Portanto houve critério. Acho lamentável e profundamente demagógico que o novo presidente venha dizer que não havia critério nesta medida”, frisou. A socialista sustentou ainda que a decisão de desligar foi tomada por vários
municípios a nível nacional. “Esta medida da poupança de iluminação pública não foi inventada por mim, nem inventada na Trofa. O senhor presidente devia ter um discurso mais digno face à função que assume”, argumentou. Sérgio Humberto anunciou ainda “a colaboração com a DGEST (Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares) e a Secretaria de Estado da Administração Escolar”, para “até ao final do presente ano, ser retirado o amianto da EB 2/ 3 Professor Napoleão Sousa Marques”. Marques Mendes quer autarcas a “apostar na competitividade e solidariedade” É considerado o “Pai da Trofa” e esteve no concelho para festejar o 15º aniversário do município, depois de ter recusado o convite de apadrinhar a sessão solene há dois anos por “razões imperiosas”. Luís Marques Mendes, que em 1998 era líder parlamentar do PSD e conseguiu um entendimento com PCP e CDS-PP para a aprovação da criação do concelho, quis prestar “uma homenagem à população”, que criaram uma força “orientada por nenhum critério político e com sentimento
Obras dos parques “estão em risco” As obras da requalificação dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e o do Parque das Azenhas também foram referenciadas, para Sérgio Humberto admitir que as empreitadas “estão em risco de se perder”. “(As obras) transformaram-se num problema muito, mesmo muito grave, com os prazos de execução a terminar e as obras por acabar”, afiançou, referindo que, no caso dos parques da cidade, a data estipulada para a conclusão era 18 de novembro e que “apenas 12 por cento da obra está executada”. Em caso de incumprimento, acrescentou, a autarquia vê-se a braços com um desfecho: “Devolver milhões de euros e ficarmos com as obras paradas. Isto é hipotecar o futuro do nosso concelho”. Já em declarações aos jornalistas, no final da sessão solene, Sérgio Humberto afirmou que a autarquia já reuniu “com as duas empresas”, da requalificação urbana e Parque das Azenhas e que “já foram feitas prorrogações dos prazos, para o último dia deste mês e para dezembro”. “No passado, andou-se a empurrar o problema com a barriga”, afiançou o autarca, explicando que há o risco de os fundos comunitários poderem diminuir “de 85 para 50 por cento” ou “se não houver luz verde da CCDRN (Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte) e da Secretaria de Estado”, a Câmara “terá de devolver todo o dinheiro” que recebeu do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Questionado sobre qual será a primeira obra de grande escala que desenvolverá, Sérgio Humberto afirmou que a autarquia “tem muitas que quer complementar”, mas “tem que arranjar dinheiro”, pois “o que vai receber em 2014 já tem destino” e “se não fizer cortes, a Câmara não pode fazer nenhuma obra”.
muito genuíno”. O histórico social-democrata, que agora não está na vida política, afirmou que, 15 anos depois, sente que “ainda há anseio e expectativa que não foram satisfeitos”, sugerindo que haja “mais ambição” na busca do progresso e, sobretudo, “com maior rapidez”. “Temos todos que fazer um esforço, cada um dentro das nossas convicções, para dialogar e estabelecer pontos de entendimento, para sermos capazes de unir e não dividir”, frisou. Sobre o futuro, e numa reflexão generalizada a todo o país, Marques Mendes defendeu que o papel dos autarcas não estará voltado apenas para a concretização da obra, mas para “o desenvolvimento económico e promoção da justiça social”.
Sérgio Humberto “não” está “preocupado” com possível fusão de municípios O Governo aprovou, no final de outubro passado, o guião com orientações para a reforma do Estado, que prevê a “instituição, de preferência, com o máximo consenso interpartidário possível, de um processo de reforma dos municípios aberto e contínuo, que facilite e promova a sua agregação” e a preparação de “novo processo de transferência de competências da Administração Central para os municípios e as entidades intermunicipais”. Esta tomada de posição, que pode constituir um “fantasma” para a população da Trofa, “não” deixa Sérgio Humberto “preocupado”, que afirmou ao NT que “a Trofa é um dos maiores concelhos do país”. “Não creio que será possível, porque a Trofa tem a sua identidade própria”, frisou. Depois de o Governo apresentar o guião, o PSD já pediu um “estudo estratégico” sobre territórios de baixa densidade, pois considera que “há desequilíbrios muito significativos” no país, que colocam em causa o desenvolvimento do país, afirmo Marco António Costa, porta-voz do partido, em declarações ao JN. O CDS também reclamou ao ministro Miguel Poiares Maduro, que tutela o Desenvolvimento Regional, a elaboração de um documento para preparar a agregação dos municípios.
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Joaquim Araújo
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15 anos com atividades para todos os gostos Hip hop, ballet e danças urbanas foram os ritmos que marcaram o início das comemorações do 15º aniversário da criação do Município da Trofa, que decorreram de 15 a 19 de novembro. “Vida e Dança” foi o nome do espetáculo que decorreu na sexta-feira, dia 15, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado e no qual participaram os grupos Alva Dance, Star Kids e Escola Passos de Dança. O programa continuou no sábado, com
a primeira concentração de Veículos Clássicos e Antigos do Clube Slotcar da Trofa e a inauguração da exposição “Produção de Brinquedos Tradicionais em São Mamede do Coronado”, na Casa da Cultura. Nesta mostra é possível rever “brinquedos tradicionais de madeira que marcaram a infância de muitos trofenses” e que vão estar em exposição na Casa da Cultura até 31 de dezembro. Já ao final da tarde, a música esteve em destaque, com as atuações da Banda de Música da Trofa,
Alvadance apresentou espetáculo de hip hop
no auditório da AEBA – Associação Empresarial do Baixo Ave - e do Orfeão de Santhyago e Orfeão Honra e Dever de Vilar (Vila do Conde), na Igreja Paroquial de S. Cristóvão do Muro. No domingo foi a vez de os Meninos Cantores do Município da Trofa subirem ao palco para interpretarem uma cantata de Natal intitulada “Adoro Dezembro”, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado. O ponto alto das comemorações foi na terça-feira, feriado Municipal, que começou com o hastear das bandeiras, com
Guarda de Honra pelos Bombeiros Voluntários da Trofa (BVT), no edifício Sede da Câmara Municipal, seguindo-se a Missa Solene, na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado. Este ano, em colaboração com a Confraria do Cavalo, houve passeios de charrete, no Parque Dr. Lima Carneiro e na Casa da Cultura. O dia terminou com a Tradicional Vitela Assada, no recinto do Mercado/Feira e que contou com a atuação do Grupo Musical “A Rapaziada”. P.P.
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Concentração com “mais de cem” relíquias Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Clube Slotcar da Trofa promoveu a primeira concentração de clássicos, numa atividade de lançamento da nova modalidade que contou com “mais de cem” relíquias de quatro rodas. Heitor Martins é conhecido por “Papa Minis”. A paixão por automóveis desta marca notabilizou-o. Na coleção tem 23 e a alcunha foi ideia dos colegas do Clube Mini de Portugal. No sábado, o “senhor Martins” levou cinco carros à 1ª Concentração de Automóveis Antigos do Clube Slotcar da Trofa. Um deles, o Mini 850, de cor azul-celeste, de 1965, foi “restaurado ao pormenor”, conta, antes de enumerar as outras máquinas que levou para a exposição: mais dois Mini e um Chevette, vermelho e vistoso, estacionado junto à sede da associação. No parque em frente, estavam os outros, juntamente com dezenas de outras relíquias de quatro rodas. O Opel Manta é o “menino dos olhos” de Telmo Santos, o participante mais novo da primeira iniciativa do Clube Slotcar, na quarta modalidade que adotou. Está ligado a este novo desafio da coletividade e tudo começou na procura de uma solução para ter um seguro mais em conta. Pelo design desportivo, o automóvel foi aquele que captou mais a atenção quando Telmo viu algumas fotografias antigas do avô. Como não conseguiu adquiri-lo através do familiar, que já não o tinha, Telmo passou para o plano B: “Andei uns meses à procura na internet”. Há um ano conseguiu comprar um exemplar e desde aí tem-no “melhorado em algumas coisas”, ultrapassando com mais ou menos dificuldade alguns entraves. Como “não é fácil” encontrar peças para o clássico, está “constantemente” na “net” à procura e a negociar.
Participantes percorreram o concelho
Assim como uma grande parte dos colecionadores, não gosta de conduzir o Manta à chuva: “Sei que é um exagero, mas gosto de o preservar bem”. Afinal, como diz Heitor Martins, os carros acabam por ser criados como se de filhos se tratassem. Habitué nestas andanças das concentrações, Eduardo Reis levou o seu Lincoln Continental, de “47 anos”, 360 cavalos e 7000 de cilindrada. Em casa ficaram o “velhinho” Chevrolet, de 1925, que tem “há 50 anos”, e os dois Mercedes Benz, um de 1929, e outro de estilo americano, coupé e de duas portas, de 35 anos. Conserva-os desde os anos em que esteve na Venezuela e garante que também eles fazem parte da sua história: “Se eles falassem, tinham uma história realmente interessante. Não troco nenhum por um último modelo da Rolls-Royce”. Joaquim Monteiro não se fez rogado e quase esvaziou o armazém. Para a concentração levou 11 automóveis, um mais excêntrico que outro. Na coleção podem ver-se um Chrysler, um Jaguar, um Mercedes, Volvo, Fiat Neckar, um Toyota Corona, entre outros. “A paixão nasceu há dez anos quando me ofereceram o primeiro clássico, um Datsun Nissan Pulsar. Depois, fui adqui-
rindo os outros. Deixei o tabaco, apanhei o vício dos carros”, contou. Por seu lado, José Boiça só tem um clássico, mas é o que lhe enche as medidas. Um Morris Cooper S MK1, de 1965, um carro de série, “raro”. “Sempre gostei deste modelo e não queria partir deste planeta sem ter um. Há poucos carros destes com esta cilindrada de 1400, que vêm com preparação de corrida. Já o pilotei no circuito da Boavista”, recorda o portuense que veio à Trofa para uma iniciativa que considera que marcará “um dia inesquecível para a história do município”. Apesar de não participar no âmbito dos automóveis antigos, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) levou a viatura mais antiga da corporação. Foi o “primeiro” veículo de combate a incêndios da associação e esteve ao serviço “durante aproximadamente 30 anos”, contou Luís Silva vice-presidente da direção da AHBVT. Apesar de ainda funcionar e ter operacionais a motobomba e a bomba acoplada, a viatura está no museu da instituição e mantém-se com “os traços mais originais possíveis”. “O objetivo da nossa presença é mostrar à população em geral a
preservação da história da associação, uma vez que somos uma das mais antigas do concelho, e divulgar a nossa biblioteca e museu, que temos abertos ao público ao sábado de manhã, como nalguns períodos durante a semana”, frisou. Atividade integra programa de comemorações do aniversário do concelho Segundo o presidente do Clube Slotcar da Trofa, na concentração e passeio, que aconteceu na parte da tarde, participaram “mais de cem clássicos”. “Nós perspetivamos esta atividade com alguma antecedência, pois fazia parte do nosso plano de atividades. Foi uma coisa que fomos alimentando durante o ano, aproveitamos o verão para fazer o lançamento da modalidade e deixar que a palavra passasse de uns para os outros. Com o bom tempo que se fez sentir, reuniram-se os condimentos para a afluência das pessoas”, afirmou João Pedro Costa. O responsável evidenciou também o cariz solidário da atividade, que apelou ao donativo a favor dos Bombeiros da Trofa e à “direção que tem tido um papel fundamental na defesa das pessoas da Trofa”. “Normalmente, lembramo-nos dos Bombei-
ros quando temos dificuldades, mas esta direção tem a vertente dinamização do próprio quartel, com constantes renovações”, sublinhou. No final da iniciativa, contavam-se 568 euros de donativos reunidos. A iniciativa também fez parte das comemorações do 15º aniversário do concelho. António Azevedo, vice-presidente da autarquia, explicou que o objetivo do mandato é “envolver o movimento associativo em todas as atividades municipais”. “Antigamente, muitas delas aconteciam no âmbito dos serviços. Para 2014 em que as atividades estarão unidas com todo o movimento associativo”, anunciou. Já João Pedro Costa considerou “prestigiante” que uma atividade do Clube faça parte do programa do aniversário do concelho, afiançando que com a “renovação” autárquica, a coletividade “sentiu a necessidade de dar um passo à frente no sentido de procurar as parcerias institucionais”. Recorde-se que, no quarto domingo de cada mês, o Clube Slotcar promove um encontro de simpatizantes de Veículos Antigos e Clássicos, com o objetivo de ”alargar o número de interessados” em fazer parte da modalidade do clube.
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“Negociação com PCP e CDS era quase tão difícil como fazer a paz entre Israel e a Palestina” três partidos não era possível, porque o PS era contra. Depois desta negociação, surgiu uma dificulÉ considerado o “pai da dade. O diploma foi agendado para Trofa” e na hora de recordar o mês de setembro, mas o PCP o processo que levou à cria- lembrou-se, a dada altura, que seção do concelho, Luís Martembro era antes do referendo da ques Mendes salientou a difi- regionalização e que aí não conculdade de negociar com os cordaria e tivemos que alterar o partidos e o momento em que agendamento e eu vim à Trofa exteve que dizer aos trofenses plicar isso às pessoas, que torceque a proposta teria de ser ram o nariz, pois acharam que esadiada. tava aqui mais um político para falhar. Eu disse que não, que íamos Antes da aprovação da cri- cumprir. O agendamento foi desação do concelho na Assem- marcado em setembro e foi tradubleia da República, que pas- zido em novembro. E aí tudo se sos deu na defesa do desígresolveu. nio da população? Nas primeiras movimentaEu assumi três compromis- ções, há um discurso acalosos com a comissão que, na altu- rado da sua parte, na inaugura, foi criada para tratar da eleva- ração do troço da autoestrada ção do concelho: estudar o as- Porto-Cruz, que não agradou sunto, negociar com os outros a muita gente, especialmenpartidos e tratar do agendamento te a elementos do seu partidesse diploma. do de Santo Tirso. Estudar o assunto foi fácil, neIsso já não sei, para ser frangociar é que foi um pouco mais co já não me recordo. Mas essa difícil, porque juntar três partidos parte incomoda-me pouco. A bem diferentes - o PSD, PCP e CDS questão era o resultado final. Eu - não era fácil, mas sem um dos assumi o compromisso de lide-
vicções. Se eu acredito que a Trofa merece ser concelho, há alguns que não gostam, paciência, é a lei da vida. Eu tive até alguns mimos do ex-presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, que de vez em quando dizia publicamente que eu fiz isto e aquilo, mas eu tenho as costas largas, apesar da minha baixa estatura.
Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Marques Mendes quis “homenagear” população
rar politicamente, na Assembleia da República, o projeto, negociar com os outros partidos e se não fosse possível juntar os três partidos, nunca o concelho seria criado, porque o PS tinha quase maioria absoluta. Esta negociação era quase tão difícil como fazer a paz entre Israel e a Palestina e, como veem, lá ainda não existe paz. Eu tive um bocadinho mais de sucesso.
Como foi a gestão do processo junto dos elementos do seu partido em Santo Tirso? Essa é a parte que nunca me custou muito, porque uma pessoa quando tem uma convicção luta por ela. Agora, quem governa tem que fazer escolhas e nunca se agrada a toda a gente. O melhor critério não é saber se agrada a mais ou a menos, mas tem que ser em função das con-
Que mensagem tem para os trofenses, que atualmente vivem um bocadinho com o fantasma da fusão de municípios? A fusão de municípios é uma coisa que eu acho que não vai acontecer, nem sequer me parece uma prioridade nacional. Para mim, parecem-me prioridades o que referi na minha intervenção, competitividade e solidariedade. Tratar de criar condições para que os concelhos se desenvolvam, criem riqueza e gerem emprego, ajudar aqueles que mais precisam, sobretudo porque hoje há muita gente a passar por dificuldades. Não pode ser só o poder central nem só o poder local, têm que ser todos.
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“Sonhávamos com um concelho completamente diferente” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Os elementos da comissão promotora do concelho da Trofa reuniram-se num jantar, no feriado municipal, para falar do passado, comentar o presente e sonhar por um futuro melhor para o município. “Foi lindo”. O desabafo saiu da boca de José Maria Moreira da Silva, na hora de recordar os acontecimentos de 19 de novembro, que levaram à criação do concelho da Trofa. Na altura presidente da Junta de Freguesia do Muro, Moreira da Silva fez parte da comissão que trabalhou afincadamente para que o sonho fosse concretizado. Quinze anos depois, grande parte dos elementos da comissão promotora ainda se reúnem, no feriado municipal, para partilhar a nostalgia e avaliar os resultados da criação do município. Valeu a pena? “Sim”, afirma. Era este o concelho que imaginavam? “Como pais, também queríamos o melhor para o seu
filho, sonhávamos um concelho completamente diferente, inovador e exemplar, mas viemos a verificar um igual aos outros”, desabafa, manifestando a esperança que “ainda há tempo para recuperar”. Para Moreira da Silva, “o grande projeto que se eliminou e, à partida, era dos mais importantes, era o trofismo, que desapareceu”. “A massa crítica que a sociedade trofense tinha era deslumbrante, mas está amorfa e isto por culpa do poder político autárquico que, propositadamente, não lhe interessava ter uma massa crítica violenta e a exigir, constantemente”, acrescentou, salientando que “quanto mais o trofismo estiver arreigado, melhor o poder político se vai portar”. Manuel Silva, por seu lado, considera que “ao longo dos anos, houve problemas de gestão”, mas defende que “passada esta fase difícil, vamos dar a volta”. “Há quem ache que devíamos colocar a corda no pescoço e ir a Santo Tirso pedir desculpa pela forma como as coisas aconteceram, com a ideia de que não fo-
Comissão promotora recebeu a visita do presidente da autarquia
mos capazes de gerir os nossos destinos e que não fomos capazes de corresponder às expectativas que criamos, mas eu digo que apesar dos erros e das dificuldades, valeu a pena. A Trofa é senhora do seu destino e só dela depende”, frisou. Sobre a hipotética fusão de municípios, tanto Moreira da Silva como Manuel Silva não acreditam que a Trofa seja um deles.
“Essa questão não se põe, porque esta pseudo-reforma administrativa nunca atingirá o concelho, porque há outros no país com 2400 e nós temos 40 mil”, afirmou o primeiro. Manuel Silva complementa: “Eu percebo a necessidade de uma reforma administrativa do país, há muito que a defendo, mas a Trofa não está em perigo. O futuro da Trofa passa pela independência, porque tem
massa crítica, território, economia e condições para ter um bom futuro”. Este ano, os elementos da comissão promotora reuniram-se num jantar, num restaurante em Santiago de Bougado, onde também relembraram Augusto Vaz e Costa Ferreira, com um minuto de silêncio, e receberam a visita do presidente da Câmara Municipal, acontecimento inédito em 15 anos.
14 Entrevista
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“Ainda hoje acho que a Trofa é uma unidade territorial e populacional com capacidade para ser concelho” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Santo Tirso, que tinha uma capacidade de influência regional e sub-regional, que tinha uma magistratura de influência que funcionava politicamente na região e que com a criação do concelho da Trofa obviamente que essa característica ficou muito debilitada.
Quinze anos depois, Joaquim Couto recordou, numa entrevista exclusiva do NT e TrofaTv, os tempos que antecederam e sucederam a criação do concelho da Trofa. O atual presidente da Câmara de Santo Tirso admitiu que sempre considerou que a Trofa tinha “capacidade para ser concelho”. O Notícias da Trofa (NT): Como é que geriu o processo quando se começou a falar com mais sustentação sobre a possibilidade de a Trofa ser concelho? Joaquim Couto (JC): A notícia e as movimentações da criação do concelho da Trofa começaram, do meu conhecimento, sensivelmente por volta de 1990. Para trás havia algumas opiniões e artigos até sobre essa matéria, mas eram de pouca monta. O movimento começou a crescer por altura da inauguração da autoestrada Porto-Cruz que, desde logo teve um incidente para dar o nome ao nó da autoestrada. É nessa altura que começa uma movimentação mais acalorada com a presença até de responsáveis do PSD. Estou-me a lembrar do dr. Marques Mendes que, em cima do pontão que liga agora a portagem à Trofa em 1989, fez um discurso político em cima das eleições autárquicas, que criou grande polémica em Santo Tirso, porque nessa altura havia uma pujança maior por parte do PSD, nomeadamente Eurico de Melo, não achou muita piada à presença de Luís Marques Mendes a fazer campanha em plenas autárquicas pela criação do concelho da Trofa. Depois, o movimento cresceu e nas eleições de 1997 já havia uma comissão formada por elementos do PS e por elementos do PSD. Eu era presidente da Comissão Política Concelhia do PS e os responsáveis do PS na Trofa não respeitaram as orientações por parte do PS de Santo Tirso e criaram uma comissão mista com a população em geral e com destacados elementos do PSD da Trofa e com elementos do PS de Santo Tirso. As eleições autárquicas de 97 decorreram com normalidade, mas não obstante termos tido uma ligeira descida nos votos, o que não ti-
NT: Mas Afonso Paixão afirmou que ficou cinco a favor da criação do concelho e quatro votos contra. JC: Não é verdade. Basta consultar as atas para ver que efetivamente a Câmara votou contra o concelho da Trofa por maioria clara.
Joaquim Couto está disponível para resolver problema com a Trofa
nha acontecido antes. Mesmo assim tivemos um resultado global no concelho de 52 por cento. NT: Mas criou mossa? JC: Criou mossa. Primeiro criou mossa interna, porque as orientações políticas e partidárias por parte do partido no concelho não estavam a ser postas em prática por parte do PS na Trofa e, por outro lado, nós entendíamos que a estratégia seguida pelo PS na Trofa iria beneficiar por inteiro o PSD. E o tempo veio dar-nos razão, porque logo a seguir à criação do concelho da Trofa, a comissão administrativa foi liderada por um elemento do PSD e os elementos do PS que tinham participado nessa comissão foram passados para trás. A partidarização da comissão administrativa foi muito forte e com isso penso que ficou a perder o novo concelho. Mas houve muita polémica. Eu sempre fui contra a extinção ou criação de concelhos do modo casuístico, sempre defendi que devia de ser feito um estudo por uma entidade independente. Nessa altura não ouvi falar de extinção de municípios, só se falava em criar municípios e a verdade é que nós temos no país mais de cem municípios com menos de dez mil habitantes. Alguns são muito grandes e há necessidade de os reformular e, porventura, até partir, criando estruturas intermédias de mais
fácil gestão política e até sob o ponto de vista dos serviços que prestam aos cidadãos em termos de Estado. Em 98, nada disso foi tido em conta. No caso particular do Município da Trofa, o PS no Parlamento votou contra, não porque era contra a criação dos concelhos, mas sim da criação casuística, a pedido. A verdade é que o concelho está criado e tem tido o seguimento que todos nós conhecemos. NT: Foi esse argumento que sustentou a origem da sua proposta na reunião de Câmara de junho de 98 para a rejeição da criação do concelho? JC: A legislação aplicável na altura obrigava a um parecer não vinculativo por parte da Câmara Municipal de Santo Tirso relativamente à criação do concelho da Trofa. O parecer da Câmara Municipal de Santo Tirso votado em reunião de executivo foi contra a criação do concelho da Trofa, porque se tratava de uma reivindicação e da criação casuística de um município sem ter em conta os prejuízos que ia causar ao Município de Santo Tirso e até à sua capacidade de interlocução e de relacionamento com os municípios vizinhos. O que se estava a fazer sob o ponto de vista partidário quase exclusivamente era quebrar a espinha dorsal do concelho de
NT: Essa reunião foi muito polémica também na questão dos votos, na recontagem e sobre quem é que ficou com os votos… JC: Isso foi polémico e foi ultrapassado legalmente, ou seja, a votação final é de cinco votos contra a criação do concelho da Trofa e zero a favor. NT: Tendo em conta as motivações da população, considera que a Trofa tinha condições para ser concelho? JC: Eu ainda hoje acho que NT: Agora que regressou à liderança da Câmara Municipal de Santo Tirso tem abertura para resolver alguns assuntos pendentes com o concelho da Trofa? JC: Sim, abertura tenho e penso que isso é facilmente resolúvel, se houver bom senso de ambas as partes, nomeadamente há algumas reivindicações por parte do concelho da Trofa, que não me parecem razoáveis e penso que mesmo sob o ponto de vista técnico e dos organismos que intervêm nessas matérias e que têm de ser muito bem analisadas. Mas se houver vontade das partes de resolver aquilo que ainda existe de contencioso nós estaremos abertos, se a Trofa também estiver, para desenvolver esse trabalho. Não percebo até muito bem como é que ao fim de 15 anos de criação do concelho da Trofa esses problemas não estão ainda resolvidos. Mudou o presidente da Câmara em Santo Tirso e mudou o presidente da Câmara na Trofa, talvez isso possa ser um bom prenúncio para que se encontrem
a Trofa é uma unidade territorial e populacional com capacidade para ser um concelho autónomo. Contra isso não tenho nenhuma opinião contrária. Penso até que, separadas as coisas com clareza e objetividade, a população da Trofa compreendeu os meus argumentos. NT: Santo Tirso perdeu com a saída das freguesias? JC: Perdeu, porque Santo Tirso era um concelho que se tivesse a Trofa hoje teria à volta de 115 mil habitantes e teria, obviamente, um poder regional e uma capacidade de influência junto dos Governos que perdeu e que hoje não tem. NT: Pouco tempo depois deixou o Município de Santo Tirso. Sentiu-se de alguma forma fragilizado politicamente? JC: Não. A minha saída do concelho não tem nada a ver com isto. A minha saída da Câmara tem a ver com a minha opinião que ainda hoje mantenho, que os mandatos devem ser limitados e que deve de haver uma renovação de todos os mandatos políticos. as soluções que até ao momento não foram encontradas. NT: Sobre a hipotética fusão de municípios, considera que Santo Tirso está em condições para receber a Trofa? JC: Não sei dizer, mas penso que, primeiro, isto não vai acontecer e, segundo, o município da Trofa tem um tamanho, estrutura e população suficiente para manter-se autónomo. Esse cenário de fusão com Santo Tirso parece-se um cenário pouco previsível e tenho alguma reserva se isso seria vantajoso, neste momento, quer para a Trofa, quer para Santo Tirso. No entanto, nós já temos assistido a decisões governamentais e a decisões do parlamento com as quais não concordamos e que depois acabamos por ter de aceitar, mas eu penso também que a população da Trofa já se habituou a ser independente e não estou a ver os trofenses a aceitar um regressar ao Município de Santo Tirso como um todo. Parece-se uma hipótese absurda.
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Alunos e professores distinguidos A educação mereceu destaque nas comemorações do 15º aniversário do Município da Trofa, com a visita do executivo camarário a alguns estabelecimentos de ensino, a cerimónia “Dia do Professor” e entrega de prémios de mérito escolar do ano letivo 2011/ 2012. Timidamente, alunos de alguns estabelecimentos de ensino do concelho colocaram algumas questões ao executivo da Câmara Municipal da Trofa, liderado por Sérgio Humberto, que foi respondendo e explicando que tipo de trabalho desempenhava. Na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, em S. Martinho de Bougado, os jovens questionaram sobre o amianto nas instalações da escola e se o executivo pretendia fazer algo. Sérgio Humberto respondeu que o diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Paulino Macedo, já tem a verba para proceder à sua substituição. “Autarcas vão à Escola” foi o nome dado à atividade que decorreu na segunda-feira, 18 de novembro, no âmbito das comemorações do 15º aniversário do município da
Trofa e que marcou o início de atividades dedicadas à educação. Durante este dia, o executivo camarário visitou a EB 2/3 de Castro, EB1 de Feira Nova, EB 2/3 S. Romão, EB1 de Bairros, EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e Escola Secundária da Trofa, onde foram levantadas “algumas questões”, que, segundo António Azevedo, vereador do pelouro da Educação, demonstraram que “hoje, os alunos estão muito ativos e atentos”. Para finalizar este dia dedicado à educação, decorreu a cerimónia “Dia do Professor” e a entrega de Prémios de Mérito Escolar do ano letivo 2011/2012, no auditório da Escola Secundária da Trofa, onde nove alunos foram distinguidos pelo seu trabalho escolar, com um valor monetário a totalizar os “1250 euros”, e os 20 professores do Agrupamento de Escolas da Trofa e do Coronado e Covelas que se aposentaram no ano letivo 2011/ 2012 foram reconhecidos pelo seu trabalho. Com uma “média de 4,88” valores, João Silva foi o melhor aluno do 6º ano da EB 2/3 de S. Romão. Para si, esta distinção foi “um reconhecimento” do seu trabalho e
Alunos receberam prémios de mérito escolar
“uma forma de incentivar os outros a terem melhores notas”. Também para Ana Cruz, que foi a melhor aluna do 9º ano da EB 2/3 S. Romão, com uma “média de cinco” valores, este reconhecimento é “bom” para “incentivar a continuar a ter boas notas”, uma vez que há que “pensar agora no futuro”. Para a professora Aldora Maia, que lecionou na EB1 de Feira Nova, este dia foi “quase que como uma recompensa destes anos todos de trabalho”. “É sempre uma homenagem de alguém que se
lembrou do nosso esforço, do nosso trabalho e foi um dia agradável”, denotou. Sendo “um concelho de referência”, para o vereador do pelouro da Educação é “uma honra” terem “alunos distinguidos” e escolas “muito bem classificadas em termos de ranking”. “Temos que os acariciar, agradecer-lhes esta prestação e pedir-lhes que desafiem os outros alunos a terem boas notas”, afirmou. Já quanto à “homenagem simples” que foi feita a “todos os pro-
fessores que se aposentaram”, António Azevedo referiu que esta é “uma carreira dedicada ao ensino”. “Muitos disseram que os professores vão novos para a reforma, mas não, os professores têm 36 anos de serviço, uma vida inteira que com os miúdos ficam cansados. Se continuássemos a dar aulas até aos 70 ou 80 anos, no lugar de educarmos iríamos deseducá-los, porque quanto mais velhos formos, mais carinho temos pelos miúdos e perdoamos algumas asneiras”, concluiu. P.P.
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“Conflito com Santo Tirso prolongou-se muito para além do que era razoável” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
imediatos. E eu entendi que ele tinha que lutar pela unidade do concelho a que presidia. Hoje, temos um bom relacionamento.
Afonso Paixão foi vereador da Câmara de Santo Tirso nos tempos em que o povo da Trofa reivindicava a emancipação. Em entrevista ao NT e à TrofaTv recordou as dificuldades que atravessou e explicou o porquê de “votar a favor da criação do concelho”. O Notícias da Trofa (NT): Foi vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso, com pelouros, mas era da Trofa. Como é que viveu os momentos em que o povo reivindicava a criação do concelho? Afonso Paixão (AP): Foram momentos complicados. Eu fazia parte de uma equipa, e ainda hoje continuo a afirmar, que fazia um bom trabalho, que tinha muito bom senso na governação e na qual estava bem integrado. Depois havia um outro valor importante, que era o concelho da Trofa e sendo eu da Trofa não podia deixar de o desejar, porque entendia que havia já dimensão e viabilidade. Era difícil conjugar as duas coisas, mas nascido que fui na Trofa não podia deixar de fazer a minha opção. NT: Quando fala da gestão com bom senso, também se englobavam as freguesias que fazem parte do concelho? AP: Sim. Quais eram as fragilidades da Trofa nessa altura? Eram ao nível das infraestruturas. Eu tinha o pelouro dos serviços municipalizados, a questão do volume de investimento pode merecer discussão, mas estavase a fazer na Trofa aquilo que ela necessitava. Não era admissível que a Trofa tivesse crescido ao ritmo a que cresceu sem ter as infraestruturas de água e saneamento. Eram essas obras que, principalmente, se faziam na Trofa, que custavam muito dinheiro e que do ponto de vista político não davam vantagem nenhuma, mas mandava o bom senso que se fizessem. Enquanto não fossem criadas, o crescimento futuro estava comprometido, até a qualidade de vida das pessoas que cá estavam, porque nessa altura discutia-se muito a falta e a má qualidade da água. NT: Quais foram as obras
NT - Acompanhou o trabalho da comissão promotora? AP - Não era elemento dessa comissão, fui convidado, já numa fase final, mas eram já reuniões com toda a gente, muito emotivas, a fazer lembrar o PREC (Processo Revolucionário em Curso). Depois, fiz parte da comissão instaladora e da primeira Câmara Municipal eleita. NT - No dia 19 de novembro de 1998, foi a Lisboa? AP - Fui, não podia deixar de ir, por variadas razões. Era da Trofa, tinha disponibilidade e fazia pouco sentido que, tendo eu passado pelo que passei, não fosse a Lisboa para acompanhar a criação do concelho. Afonso Paixão considera que criação do concelho “fez todo o sentido”
realizadas? AP: Penso que não houve nenhuma escola do concelho que não fosse renovada. Foi um investimento muito grande e nessa fase teve muito mérito o professor Tedim, vereador nesse pelouro. As juntas de freguesia, incluindo S. Martinho e Santiago, passaram a ter melhores condições. As infraestruturas de água e saneamento começaram por aí, a feira e mercado da Trofa também e até equipamentos do Estado, como o posto da GNR e o centro de saúde de Alvarelhos tiveram um grande contributo da Câmara de Santo Tirso. O atual concelho da Trofa, que poucos anos antes estava praticamente no ponto zero, sofreu grandes investimentos em áreas essenciais e que foram muito importantes para criar as condições do concelho. NT: Mesmo com essa gestão, a população continuava a reivindicar. Como é que analisava a vontade do povo da Trofa de criar o concelho? AP: Na minha opinião, por muito bem que trabalhasse a Câmara de Santo Tirso, o concelho da Trofa continuava a justificar-se, porque o concelho de Santo Tirso tal como ele estava, não era uma unidade. Há uma cultura tirsense e uma cultura trofense. Não havia uma unidade social e cultural. Eram dois
povos diferentes. O problema não estava na gestão, embora na Trofa se tenha criado essa ideia, foi por razões que tem a ver com o posicionamento político de quem discute. Eu sou socialista, mas continuava a achar que entre Trofa e Santo Tirso havia algumas diferenças que justificava que fosse criado o concelho, talvez com menos traumas e que houvesse depois uma boa vizinhança.
Câmara, que deu muita discussão, porque se questionou se era voto de braço no ar ou voto secreto. Depois verificou-se que se fosse voto de braço no ar iríamos ficar lá cinco a votar e não todos. Optou-se pela votação secreta e deu o resultado que todos conhecem, com as peripécias que se seguiram.
NT: Como foi gerir esse assunto? Falou com Joaquim Couto? AP: Falamos no assunto, havia uma situação que era, sobretudo para mim, um pouco delicada, porque eu estava integrado numa equipa, mas morava na Trofa. Isto do ponto de vista emotivo foi difícil, gostava de não poder repetir este tipo de situações no futuro. Necessariamente que haveria descontentamento, ou era contra a Trofa ou era contra a equipa.
NT - Que peripécias? AP - Na contagem dos votos questionou-se se foi cinco a quatro a favor da Trofa ou se foi cinco a quatro contra a criação do concelho e claro que foi cinco a quatro a favor da criação do concelho. Mas houve ali uma contagem e uma recontagem. Nessa altura, como trofense e tendo votado a favor do concelho, e que ninguém teve dúvidas e as que surgiram foram de conveniência, depois de cumprir o que achei que era a minha obrigação, o meu mandato acabou ali, porque estava integrado numa equipa contra a qual votei num assunto importante e não fazia muito sentido continuar.
NT - Do que recorda da reunião de Câmara de 3 de junho de 1998? AP - Lembro-me que foi uma reunião muito tensa, houve algum esgrimir de argumentos, até que foi feita uma proposta de rejeição da criação do concelho, apresentada pelo presidente da
NT - Depois da votação, o que é que lhe comunicou o presidente da Câmara? AP - Penso que ele ficou, sobretudo, revoltado comigo. Depois encontramo-nos passados uns dias, ele não deixou de entender a minha posição, mas ficou algum melindre nos tempos
NT - Hoje considera que fez sentido a Trofa ser elevada a concelho? AP - Há duas leituras, uma delas é a criação propriamente dita e a outra a forma como tem sido gerido o concelho. A criação faz todo o sentido, pelas razões que indiquei. Já pela forma como foi gerida, a Trofa passou por um PREC, e nos processos revolucionários fazem-se sempre muitas asneiras. Acho que, em vários momentos, teve uma gestão frenética e até megalómana, com projetos cujos resultados não são positivos. Não creio que a Trofa tenha sido bem gerida, embora há algumas coisas bem feitas, mas o problema da gestão é um problema que se resolve, se foi má há que escolher uma boa e não é por situações momentâneas que vamos colocar em causa uma prioridade muito mais importante que era a existência do concelho. Na gestão com Santo Tirso, acho que não soubemos ganhar a batalha. Santo Tirso era uma fera ferida e se compete a quem perde saber perder, mas também compete a quem ganha saber ganhar. O conflito com Santo Tirso prolongou-se muito para além daquilo que era razoável, com prejuízo para os cidadãos da Trofa, porque ainda hoje há processos, sobretudo de obras particulares, que estão em Santo Tirso e já podiam estar na Trofa.
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Região 17
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JoaquimCoutoassinalou 30 dias de mandato Autarca da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, assinalou 30 dias de mandato, com um pequeno-almoço com os órgãos de comunicação social, onde enumerou algumas medidas tomadas. De forma a “assinalar os 30 dias de mandato”, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, convidou os órgãos de comunicação social para um pequeno-almoço, que decorreu na manhã de sexta-feira, 15 de novembro, na Casa de Chá, no Parque Dona Maria II. Durante o encontro, Joaquim Couto anunciou “algumas medidas emblemáticas” que estão a ser desenvolvidas pela autarquia desde a tomada de posse do novo executivo camarário. Apesar de a situação económica e financeira da autarquia “inspirar alguns cuidados”, o presidente da autarquia quer “dar continuidade” a projetos, como a construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) e a criação do orçamento participativo dos jovens, destinando-lhe “um valor superior a 100 mil euros”. Uma medida que tem como objetivo “estimular a participação dos jovens na vida política local”, esperando que “saibam, com a sua competência e participação, encontrar um investimento ou aplicação que seja socialmente relevante e justa em termos de utilização do dinheiro público”. Joaquim Couto anunciou a abertura das escolas do primeiro ciclo do ensino básico durante as férias do Natal, período em que “cerca de 2100 crianças” terão, durante o horário escolar normal, “atividades extracurriculares e lúdicas”, bem como almoço. Uma intenção que a autarquia socialista pretende alargar gradualmente a todos os graus de ensino e às férias escolares da Páscoa e férias de verão. A solução de ocupação das crianças em período de férias escolares foi “contratualizada com as associações de pais e escolas” do concelho. Outra das medidas é a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), fixando o valor da taxa nos 0,375 pontos percentuais para os prédios urbanos avaliados, 25 por cento abaixo do limite máximo estipulado por lei. Joaquim Couto evidenciou que pretende tomar “mais medidas”, mas que neste momento encontra-se a “arrumar” a casa e a organizar os serviços. P.P.
Caixa de Crédito Agrícola celebra 100 anos Um século ao serviço das comunidades locais e dos seus clientes, pautando a sua atuação por valores de solidariedade, entreajuda e disponibilidade. Caixa de Crédito do Médio Ave assinala aniversário no dia 30 de novembro e quer continuar a servir. Os elementos do conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, CRL deram esta terça-feira uma conferência de imprensa, para apresentar o programa das comemorações dos cem anos da instituição. Realçando as raízes da cooperativa, o presidente do conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola do Médio Ave, António Abreu, quer continuar a “afirmar os valores da solidariedade, da entreajuda e da pub
capacidade de estarmos disponíveis para os outros” e garante que em 2014 a Caixa de Crédito “vai centrar a sua atenção na vertente social, a mesma que há cem anos levou à criação da cooperativa”. Durante o encontro com os jornalistas, os responsáveis da instituição deram a conhecer o programa das comemorações que decorrem a 30 de novembro e têm inicio marcado para as 9.30 horas com o descerramento de placa evocativa nas instalações em Vila Nova de Famalicão, seguindo-se às 10 horas a sessão solene, na Casa das Artes, e às 13.30 horas o almoço no Palácio de Congressos Rauliana. De acordo com António Abreu, “a Caixa tem-se mantido fiel aos valores essenciais que
estão na génese das Caixas Agrícolas, que implicam a preservação de uma relação de proximidade e clientes e o acompanhamento atento da dinâmica económica e social das comunidades locais de que as Caixas fazem parte”. O responsável adianta ainda que a Caixa vai manter uma política de apoio direcionada “às pequenas e médias empresas com linhas de crédito e programas de apoio nas mais diversas áreas de negócio”. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave resulta da fusão, em 2010, da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vila Nova de Famalicão com a Caixa de Crédito de Santo Tirso e hoje tem sete agências espalhadas pelos municípios da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso.
Decoração de Natal com flores naturais e artificiais O Hotel Cidnay vai organizar um workshop dedicado à temática “Decoração de Natal com flores naturais e artificiais”. A ação, que tem um custo de “20
euros por pessoa”, decorre entre as 15 e as 18 horas do dia 30 de de novembro. Para mais informações contactar 252 859 300.
Casa Ideal Saúde e Beleza no Lago Casa Ideal Saúde e Beleza é o nome da mostra que tem início este sábado, 23 de novembro, no Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão. A Associação Nacional de Esteticismo Profissional ( ANEP) tem um programa que inclui conversas informais destinadas a associados e membros da direção, com temas como Higiene e Segurança no Trabalho, Qualificação Profissional e Medicina do Trabalho. A ANEP também vai organizar um concurso de maquilhagem, des-
tinado a profissionais do setor. Em simultâneo, há um casting de moda, seguido de um desfile, no domingo, com a presença de algumas das lojas do Lago Discount e aceita inscrições no próprio local ao longo de sábado. Para completar este programa, o Lago Discount organiza mais um Fashion Adviser, uma sessão gratuita de conselhos de moda e styling que contará com Patrícia Pereira, presença assídua nas manhãs da TVI.
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Desporto 19
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Depois de golear Covilhã
Trofense goleado na Madeira Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense foi goleado pelo União da Madeira por 4-0, em jogo antecipado da 17ª jornada da 2ª Liga. Porfírio Amorim alertou que equipa tem que ser “mais ambiciosa”. Depois de vencer pela primeira vez no campeonato esta época, o Trofense viajou ao reduto do União da Madeira com o intuito de enterrar de vez o mau arranque, mas acabou por ter uma exibição diferente do que ambicionava. Aos oito minutos, a equipa madeirense criou perigo pelos pés de Adilson e da ameaça à concretização passaram-se dez minutos. Ruben Andrade desmarcou Santiago Silva que não teve dificuldades para atirar para o fundo da baliza. Três minutos bastaram para a formação da casa voltar a festejar. Na sequência de um pontapé de canto, Ávalos aproveitou uma confusão na grande área
para fazer o 2-0. O União aproveitou o espaço deixado nas costas da defensiva do Trofense e a partir daí impôs a chapa três, com o golo de Arthuro. Por sua vez, a equipa da Trofa, liderada por Porfírio Amorim, era incapaz de importunar o adversário. Logo no início da segunda parte, o União podia ter ampliado mas, com uma grande defesa, Conrado adiou o que iria acontecer aos 54 minutos: o árbitro entendeu que Nieblas jogou a bola com a mão dentro da grande área numa disputa com um opositor e assinalou grande penalidade. Rúben Andrade converteu o castigo máximo e confirmou a goleada. O Trofense podia ter reduzido por Viafara, mas pela frente o avançado encontrou um guardaredes atento. Trigueira voltaria a intrometer-se, primeiro no remate de Hélder Sousa e depois no cabeceamento de Preciado. Já em tempo de descontos,
Conrado foi batido por quatro vezes na Madeira
Hélder Sousa viu novamente o guardião adversário negar-lhe o golo com uma excelente estirada. Porfírio Amorim considerou que a equipa “não esteve ao nível do esperado” e foi “muito pouco reativa e afirmativa”. “O vento
muito intenso não justifica tudo”, frisou o técnico que no futuro espera ver o grupo “mais ambicioso e agressivo. “Esta é uma equipa que está num processo difícil, estava em ascensão, ganhou a primeira vez
e pensou que chegava. Temos que rever essa situação, porque o que se passou na primeira parte dá que pensar”, afiançou. Por seu lado, José Barros, treinador do União da Madeira, defendeu que o resultado “cabe perfeitamente à equipa”. “Entramos muito fortes na primeira parte, nós sabíamos que tínhamos de pressionar o adversário, que vinha de uma vitória moralizadora e que se apresentava de uma forma organizada, tentando fechar os nossos espaços. Por isso, só com grande rigor e disciplina tática, tanto em termos defensivos como ofensivos, íamos conseguir desmontar a estrutura montada pelo Trofense. Chegamos à vantagem de uma forma meritória e, sendo assim, tudo se torna mais fácil, porque obrigou o adversário a expor-se mais”, sublinhou. Com um jogo a mais que os adversários diretos, o Trofense mantém-se no último lugar, com dez pontos.
Bougadense empatou com o Rio Tinto Patrícia Pereira Hermano Martins
O Atlético Clube Bougadense somou no domingo, 20 de novembro, o segundo empate desta época, frente ao Clube Atlético de Rio Tinto. No primeiro jogo em casa com um novo treinador, o Atlético Clube Bougadense foi quem mais fez para vencer o jogo da 8ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital, que terminou com um empate a zeros, frente ao Clube Atlético Rio Tinto. Aos seis minutos surgiu o primeiro lance de perigo para a equi-
pa da casa, através da marcação de um livre, com um jogador a chegar de trás e a fazer o golo. No entanto, o arbitro invalidou-o e amarelou Vítor, por ter reclamado. Já aos 18 minutos surgiu a oportunidade para o Rio Tinto. Isolado à entrada da grande área, Tico rematou para defesa de Carvalho e, na recarga, Paulo chutou para fora. No final da primeira parte, a equipa de Santiago mostrou superioridade no jogo, primeiro de cabeça por Lalas e a terminar de livre. Na reentrada da partida, viuse um Bougadense mais superior. Aos 55 minutos, num passe de Vítor, Lalas ataca pelo flanco
direito, mas a permitir a defesa por Mika. Também aos 60 e 61 minutos, primeiro numa jogada de corrida e depois de livre, Lalas chega ligeiramente atrasado à bola em cima da linha de golo. Aos 63 minutos, Rio Tinto chega sem perigo à baliza do Bougadense. Já aos 83 minutos regista-se uma falta sobre Lalas, com a equipa da casa a pedir grande penalidade. Numa segunda parte dominada praticamente pelo Bougadense, a defesa da tarde coube ao guarda-redes de Rio Tinto. Na marcação de um livre à entrada da grande área, Mika impediu a bola de entrar na baliza, quando esta já estava junto à trave, mandando-a para fora. Quase no final da partida, o Bougadense teve uma oportunidade flagrante de chegar ao golo. Ruben bateu Mika e rematou, mas Tiago aliviou a bola em cima da linha de golo. Para o treinador do Rio Tinto, António Taveira, este foi “um jogo muito equilibrado” e que “não foi bem jogado” pelas duas equipas, por isso, o resultado foi “justo”, podendo “pender” tanto para o Rio Tinto como para o Bougadense. “Aqueles dois avançados são
Lalas tenta ultrapassar defesa
muito fortes, gostei muito deles e deram-nos muito trabalho”, mencionou. António Taveira “não sabe” se o golo anulado ao Bougadense foi “bem ou mal”, porque tinha “muitos jogadores no ângulo de visão”, declarando que o “juiz de linha já tinha a bandeira levantada antes de a bola entrar”. Já Augusto Veloso enumerou as “três ou quatro situações” de perigo criadas, afirmando que ouviu “dizerem” que o golo anulado foi “limpo”. “Queríamos ganhar, queríamos ir para cima deles, só que não tínhamos bola. Quando a gente não tem bola,
procura metê-las na frente, só que extremos não tenho e tive que jogar com dois ponta de lança, que era a única coisa que tinha como avançado”, asseverou, frisando que teve que os manter “até ao fim”, apesar de um ter “pedido para sair ao intervalo”. O treinador denotou a “fase difícil” que o clube atravessa, evidenciando que no domingo além dos “11 jogadores” tinha “três no banco sem guarda-redes”. Se pudesse, Augusto Veloso pedia “meia dúzia de reforços, mas já se contenta com “mais um médio e dois extremos”.
20 Desporto
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21 de novembro de 2013
S. Vítor retirou pontos aos romanenses Cátia Veloso Diana Azevedo
António Duarte tinha referido na última entrevista ao NT temer que a jornada de folga da sua equipa quebrasse a motivação e dinâmica que estavam a apresentar. A conjetura cumpriu-se e frente a um coletivo muito forte do S. Vítor, o S. Romão perdeu pontos. A folga foi precedida de um ascendente qualitativo na prestação da equipa romanense, mas a pausa quebrou o ritmo que o grupo vinha a mostrar. Também um forte adversário, fez com que o onze da casa tivesse algumas dificuldades em pontuar na sétima jornada. Destemido, o Sporting S. Vítor entrou no Campo Carlos Alves com vontade de vencer e avançou as suas linhas, para se aproximar da baliza do S. Romão. Quem arrisca, não petisca, e os visitantes marcaram o primeiro golo aos 16s minutos, com rubrica de Jorginho. A equipa de José Cardinal estava focada no último terço do campo e várias foram as subidas, no entanto poderiam ter sido mais as finalizações. Ainda as-
Equipa de António Duarte encontra-se em 10º lugar
sim, foram os visitantes que mais detinham a posse de bola e mais perigo causavam. Pouco depois dos 30 minutos, o 0-2 surgiu entre uma aglomeração de jogadores à frente da baliza da casa e após algumas tentativas de marcar, a bola sobrou para Hélio, que não desperdiçou. O segundo golo parece ter acordado os romanenses, que nos minutos seguintes ripostaram e aos 35 minutos Renato, colocado à entrada da grande área do lado esquerdo, executou um excelente remate, cuja trajetória enganou o guardião Seabra
e atenuou o marcador para 1-2. Cinco minutos decorridos, o S. Vítor voltou a marcar, em sequência de um canto, com defesa incompleta do guarda-redes romanense. Branca estava no sítio certo, à hora certa e faturou. Pela elevada qualidade técnica e grande capacidade física do coletivo do S. Vítor, foi fácil durante o segundo tempo gerirem o resultado seguro e vantajoso, deixando assim os da casa sem possibilidades de reverterem a desvantagem de golos. “Não era este o resultado que procurávamos, no entanto fomos observar o adversário a semana
passada e apercebemo-nos logo que é uma equipa com grande qualidade. Preparámo-nos durante a semana para um adversário forte, mas, sem com isto me querer justificar, tivemos algumas adversidades, nomeadamente quatro ou cinco jogadores que seriam chamados a este jogo e por variadas razões não estão disponíveis hoje. Para os que entraram em campo dou a minha palavra de apreço, porque lutaram bravamente. Atitude a mais, mas esclarecimento a menos da nossa parte e por isto tudo acredito que o adversário foi um justo vencedor. Para o próximo jogo, se mantivermos a atitude e melhorarmos este tal esclarecimento, teremos com certeza um resultado positivo”, referiu António Duarte, confiante na sua equipa. José Cardinal garantiu ao NT que “não foi fácil adaptarmo-nos a um campo destas dimensões, uma vez que temos um campo grande e sintético, mas trabalhamos durante a semana com esse objetivo e hoje mostramos a nossa superioridade, por isso a vitória foi bem entregue”. O jogo de domingo, dia 24 de novembro, será de visita ao Campo do Inter Milheirós, pelas 15 horas.
Encontro de escolas de futebol desperta crianças para a competição O complexo desportivo do Clube Desportivo Trofense, em Paradela, S. Martinho de Bougado, foi palco da 2ª jornada do torneio da Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF). O emblema da Trofa foi anfitrião e participou com 40 atletas de palmo e meio, distribuídos por cinco equipas. Também a Academia do Sporting da Póvoa de Varzim, a Geração Benfica da Póvoa de Varzim, a Bola no Pé e a FutFunny participaram na atividade, que juntou “cerca de 200 crianças”. As 27 equipas, que arrastaram uma multidão ao complexo, divertiram-se durante a manhã de sábado, jogando entre si, arrancando aplausos e gargalhadas. Estes encontros promovidos pela APEF visam “unicamente a promoção do futebol na vertente lúdica”, explicou Henrique Santos, coordenador técnico da escola Trofintas. “Nestas idades, não há nenhum campeonato
Resultados Departamento de Formação CD Trofense Iniciados A Camp. Nacional - Série B FC Vizela 1-3 CD Trofense (5º lugar, 14 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Vilar Pinheiro 0-3 Trofense (6º lugar, 13 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Folgosa Maia 0-2 Trofense (1º lugar, 27 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 CD Trofense 4-0 F.C. Foz (1º lugar, 18 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 F.C. Lixa 2-1 CD Trofense (3º lugar, 18 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - série 3 Folgosa Maia FC 3-7 Trofense (6º lugar, 9 pontos) Escolas Camp. Distrital - série 5 Trofense A 6-0 Valonguense (2º lugar, 11 pontos) Camp. Distrital - série 7 Trofense B 3-6 Col. Ermesinde (2º lugar, 12 pontos) Camp. Distrital - série 4 Trofense C 1-0 Macieira Maia (2º lugar, 10 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital - Série 3 SC Campo 1-6 Bougadense (4º lugar, 13 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 1-1 Tirsense B (9º lugar, 7 pontos)
Emblema da Trofa participou com 40 atletas
federado, então a APEF promove os encontros, que têm como objetivo manter o equilíbrio ao máximo”, explicou. Por exemplo, se uma equipa estiver a perder por quatro golos de diferença, pode colocar um jogador extra até que a desvantagem fique a um golo. Manuel Wilson, responsável
da direção pelo departamento de formação, evidenciou que estas atividades são “o primeiro passo” dos atletas. “É importante incutir-lhes o futebol de competição para que quando chegarem à propriamente dita, levem já maturidade”, frisou. O responsável afiançou que o clube “teve praticamente que
começar do zero” na escola Trofintas e que incluiu um novo escalão, para crianças desde os três anos. Os encontros da APEF são organizados uma vez por mês e em dezembro realiza-se em Vila do Conde, no reduto da escola Bola no Pé. C.V.
Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Bougadense 4-0 Progresso (8º lugar, 4 pontos) 2ª Divisão Distrital – Série 5 Bougadense 2-0 S. Pedro Fins (4º lugar, 11 pontos) FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital – Série 3 S. Pedro Fins 2-0 S. Romão (11º lugar, 3 pontos)
Desporto 21
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21 de novembro de 2013
Futsal
Bougado vence Coronado Os iniciados da Associação Recreativa e Desportiva de Coronado e do Centro Recreativo de Bougado disputaram a 7ª jornada da série 2 da 2ª divisão distrital, no domingo, 17 de novembro, de onde saiu vitoriosa a equipa de Santiago de Bougado, ao vencer por 4-1. O ARD Coronado, que está em 5º lugar com dez pontos, desloca-se, no sábado, ao reduto da Casa do Futebol Clube do Porto de Rio Tinto. Já o CRB, que está em 11º lugar com seis pontos, recebe pelas 11 horas de domingo o Clube Desportivo S. Salvador do Campo. Em benjamins, o Futebol Clube de S. Romão perdeu, no sábado, frente ao CRD Santa Cruz, por 2-0. A equipa romanense, que está em 13º lugar com três pontos, recebe pelas 10 horas de domingo, a Juventude Desportiva de Gondomar. Também os juniores da Associação Recreativa Juventude
do Muro (ARJM) perderam com o GCR Vermoim, por 2-1. A equipa, que está em 9º lugar da série 1 da 2ª divisão distrital com 12 pontos, recebe pelas 19 horas de sábado, o Alfa Académico C. Resultado idêntico tiveram os seniores da mesma associação, que perderam por 4-2 frente ao Grupo Desportivo Os Amigos da Cave 94. A ocupar o 10º lugar da série 1 da 1ª divisão distrital com sete pontos, os murenses vão receber pelas 22 horas de sexta-feira, o Grupo Desportivo S. Sebastião. No mesmo escalão, mas na 2ª divisão distrital, o Grupo Desportivo de Covelas empatou por 3-3 com o CDC Biquinha, ocupando o 15º lugar, com quatro pontos. Na próxima jornada, a realizar-se pelas 19 horas de sábado, os covelenses deslocam-se ao reduto da Iniciação D. S. Roque. P.P.
Ciclista do Muro chamada à seleção nacional Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Ciclista da Trofa, Joana Castro, vai participar no estágio da seleção nacional, que decorre entre os dias 22 e 24 de novembro. A Seleção Nacional/Liberty Seguros de cross country olímpico e de pista vai começar a preparar a época de 2014 com um estágio de pré-temporada, que vai juntar “25 corredores cadetes e juniores”. A trofense Joana Castro é uma das duas cadetes que foi chamada a participar no estágio da disciplina olímpica de BTT pelo selecionador nacional Pedro Vigário, o que, para si, é “muito bom”. Quando recebeu a convocatória, via e-mail, a ciclista ficou “super feliz”, pois esta é “uma recompensa pelo trabalho desenvolvido”. Joana Castro prometeu que vai “trabalhar ainda mais” e espera que seja “chamada para correr por eles (seleção nacional)”. Durante o estágio, vai-lhe ser dado “trabalho para fazer” e se correr “bem” e “alcançar resultados”, poderá ser chamada novamente.
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Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L. CONVOCATÓRIA Nos termos do disposto no artigo 23º dos Estatutos da Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L., convoco a Assembleia-geral a reunir em Sessão Ordinária, na nossa Sede, sita na Rua Prof. Dr. António Faria Carneiro Pacheco, em Santo Tirso, no dia 5 de dezembro de 2013, pelas 14 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: ASSEMBLEIA SECTORIAL – às 14 horas 1 – Secção Leiteira: a) Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2014. b) Informações. 2 – Secção de Higiene e Sanidade Animal (O.P.P.): a) Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2014. b) Informações. 3 – Secção Compra e Venda: a) Orçamento e Plano de Actividades desta secção para o exercício de 2014. b) Informações. ASSEMBLEIA GERAL – às 15 horas a) Leitura da Acta da Reunião anterior. b) Apreciação e votação do Orçamento e Plano de Actividades para o exercício de 2014. c) Informações. As Assembleias reunirão à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos Cooperadores com direito a voto. Se à hora marcada não se verificar o número de presenças previsto no número anterior, as Assembleias reunirão com qualquer número de Cooperadores, uma hora depois. Santo Tirso, 15 de Novembro de 2013. O Presidente da Assembleia-geral Luís António Torres Ferreira
Joana Castro espera conquistar um lugar na seleção nacional
Com 15 anos, Joana Castro, residente no Muro, faz “ciclismo federado há dois anos”, correndo pela equipa Liberty Seguros/ ADSL. O “ano passado” ganhou “muitos prémios” no escalão de escolas, referindo que neste escalão “não havia títulos nacionais nem internacionais”. Já este ano foi “diferente”, pois como está no escalão de cadetes participou em “Taças de Portugal e campe-
onato nacional”. No entanto, como “partiu um braço”, “não pôde fazer grande coisa” no campeonato nacional. Segundo o sítio da Federação Portuguesa de Ciclismo, o estágio tem como objetivo “iniciar a preparação para a época de 2014, assim como integrar e conhecer jovens valores que ainda não estiveram envolvidos nos trabalhos das seleções”.
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21 de novembro de 2013
Necrologia Santiago de Bougado / Candedo Vinhais Procopio Dias Faleceu no dia 14 de novembro, com 88 anos. Viúvo de Hermínia de Nascimento
Atletas da Trofa vão competir em Almada Dezassete atletas do Projeto Cross Stars, fruto da parceria entre a delegação da Trofa e a Cruz Vermelha Portuguesa, vão participar no torneio de kickboxing “Jovem Promessa do Futuro e Ladies Open”, que se realiza em Almada, no dia 30 de novembro. Eugénia Ponimasova e Hélder Silva, ambos de oito anos, representam a variante Semi-Contact, escalão cadete, na categoria de peso -30 quilos. Os restantes atletas vão competir na variante de Light-Kick: Mário Martins (iniciado -45 quilos), Artur Pasechenik (iniciado -50 kg), Hugo Duarte (iniciado +50 kg), Vera Soares (juvenil -40kg), Carina Ferreira (juvenil -50kg), Vanessa Soares (juvenil -55kg),
Bruno Pereira (juvenil -50kg), Diogo Pontes (juvenil -55kg), Rafael Ferreira (juvenil -60kg), João Pereira (juvenil +70kg), Adriana Jesus (júnior -50kg), Tatiana Pereira (júnior -50kg), Patrícia Soares (júnior -60kg), Hugo Jesus (júnior -57kg) e Miguel Fernandes (júnior -63kg). Na variante de aerokickboxing vão competir as juniores Adriana Jesus, Tatiana Pereira e Patrícia Soares. A participar “pela primeira vez neste torneio”, a professora Nádia Barbosa referiu que esta experiência seria “uma mais-valia para os pequenos atletas competirem contra novos adversários e assim adquirirem experiência para competições futuras”. P.P.
Ribeirão Manuel de Oliveira e Silva Faleceu no dia 15 de novembro, com 58 anos. Casado com Maria Laurinda Ramos da Silva Funerais realizados por Agência
Santiago de Bougado Maria Gema Moreira da Silva Faleceu no dia 6 de novembro, com 79 anos. Casada com José Lopes da Silva. Padre Armindo da Silva Gomes Faleceu no dia 15 de novembro, com 90 anos. Ex-Pároco de Santiago de Bougado. Otelina da Silva Reis Faleceu no dia 16 de novembro, com 65 anos. Casada com Tiago Torres Lima.
Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ribeirão Ermelinda da Silva Faleceu no dia 4 de novembro, com 92 anos. Viúva de João Gomes de Carvalho.
Bairro José Maria Neto Faleceu no dia 9 de novembro, com 81 anos. Casado com Margarida da Silva Machado.
Lousado Manuel Martins Tavares Joaquim Inácio Pereira Faleceu no dia 10 de novembro, com 89 Faleceu no dia 15 de novembro, com 68 anos. anos. Solteiro. Casado com Maria Amélia da Silva Pereira Tavares. S. Martinho de Bougado Carolina Carvalho da Silva Veloso Faleceu no dia 4 de novembro, com 77 Funerais realizados por anos. Casada com Joaquim Martins de Funerárioa Ribeirense, Araújo. Paiva & Irmão, Lda.
Atletismo do Bougadense no pódio A segunda Corrida Solidária de Pousada de Saramagos, em Vila Nova de Famalicão, contou no domingo, 17 de novembro, com a participação de atletas do Atlético Clube Bougadense. Em benjamins, Ruben Gonçalves terminou em 3º e Joana Martins ficou em 9º posto. Em infantis participaram Alice Oliveira (1ª) e Ana Lopes (4ª). Os iniciados masculinos conseguiram o 3º posto coletivo, com o 2º lugar de Rui Rocha, o 7º de Tiago Sá e 0 13º de Alexandre Sá, enquanto os femininos con-
quistaram o 1º coletivo, com a 2ª posição de Ana Silva, a 4ª de Juliana Teixeira e a 6ª de Maria Maia. Participaram ainda o juvenil Sandro Nogueira (1º) e o popular João Lopes (65º). Em populares femininos Deolinda Oliveira conquistou o 1º lugar, seguido de Conceição Correia (5º) e Goreti Sá (9º), conseguindo o 2º posto coletivo. No próximo sábado, a equipa de Bougado vai participar no torneio de abertura de Pista, organizado pela Associação de Atletismo do Porto, na Maia.
Ginásio da Trofa no Marco de Canaveses A equipa do Ginásio da Trofa participou nas provas de Corta Mato de abertura da Associação de Atletismo do Porto, que se realizaram no sábado, 16 de janeiro, no Marco de Canaveses. O júnior João Ferreira ficou em 1º posto e o benjamim Vítor Bessa foi 9º lugar. No escalão de infantis participaram Sandra Sá (4º), José Silva (4º), Naiara Cravalero (14º) e Ricardo Costa (15º) e pelos iniciados correram Hugo Martins (5º), Daniela
Pontes (10º), Paulo Neto (11º) e Kristina Paylyuk (25º). Elsa Maia venceu a prova no escalão de juvenis, Tiago Silva termina em 2º lugar, Andreia Rodrigues em 4º, Ana Ribeiro foi 6º e Tiago Moreira terminou em 9º. Botelho da Costa, vice-presidente da coletividade, afirmou que estes foram “bons resultados para o início de época”. O Ginásio da Trofa vai estar presente na Maia, para o início da época de Pista. P.P.
Jornada “em grande” para equipas femininas de polo aquático As equipas seniores femininas do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) tiveram um fim de semana “em grande”. O CEAT venceu, no dia 17 de novembro, a 4ª jornada da 1ª divisão do campeonato nacional de polo aquático, frente ao Fluvial Portuense, por 7-4, ocupando o 2º lugar da tabela classificativa com nove pontos, os mesmos que o líder. A equipa já tinha vencido o Gespaços, por 20-7, e na 1ª jornada derrotou o Arsenal 72, por 17-6. Já a 2ª jornada que opunha CEAT e a Amadora/Bfish/Restart foi adiada. Na próxima jornada, que se realiza no domingo, 24 de novembro, o CEAT pub
Atualidade 23
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21 de novembro de 2013
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Consulado-Geral do Brasil no Porto LIVRO: 14 FOLHA(S): 114 TERMO: 3801 EDITAL DE CASAMENTO
Durval Carvalho de Barros, Cônsul-Geral Adjunto do Brasil em/no(a) Porto, usando das atribuições que lhe confere o art. 18 da Lei de Introdução ao Código Civil faz saber que pretendem casar CONRADO DA COSTA JANUÁRIO natural de(o)(a) Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil nascido a 08/01/1991, residente no(a) Rua Américo Campos, 128, Trofa, Portugal, nesta jurisdição consular, e domiciliado no(a) Rua Geraldo Pergentino de Oliveira, nº 13, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil, filho de João Januário e de Rosilani da Costa e PRISCILA FERNANDES TEIXEIRA natural de (o) (a) Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil nascida a 31/07/1989, residente no(a) Rua Américo Campos, 128, Trofa, Portugal, nesta jurisdição consular, e domiciliada no(a) Rua Cosme André, nº 63, Rodilândia, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil, filha de Reginaldo Vale Teixeira e de Cátia Cilene D’Agostini Fernandes Teixeira. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art.º 1.525 do Código Civil. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavrado o presente para ser afixado em lugar visível da Chancelaria deste(a) Consulado-Geral. Maria Regina Teixeira Ortolan Oficial de Registro Civil “ad-hoc”
desloca-se à piscina do LSXXI. Já no dia 16 de novembro teve início o campeonato regional de polo aquático, com a vitória da equipa feminina do CEAT, que venceu o Gondomar por 11-3. No dia seguinte foi a estreia da equipa masculina do CEAT no campeonato regional de polo aquático em juniores, frente ao campeão nacional, Clube Naval Povoense, com quem perdeu por 31-7, bem como da equipa inscrita no campeonato regional de polo aquático de cadetes mistos, que perdeu por 4-0 com a Associação de Desenvolvimento Desportivo Gondomar Cultural. P.P.
Esclarecimento A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na sequência de diversas solicitações de esclarecimentos acerca do evento “Noite de Fados” e suas receitas, a realizar-se nas instalações do N/ quartelsede, no próximo dia 7 de dezembro pelas 21.30 horas, esclarece publicamente que a organização do evento é de Susana Ferreira, não estando previsto que as receitas do evento revertam para esta Associação ou Corpo de Bombeiros, conforme nos foi dado a conhecer por alguns associados. A Direcção
Correio do Leitor A partida do Padre Armindo Foi com grande pesar que a comunidade de Santiago de Bougado, teve conhecimento do falecimento do então pároco Padre Armindo, que durante 50 anos esteve à frente dos destinos desta grande paróquia. Partiu para o Pai Celeste, no passado dia 15 de novembro, contava 90 anos. Foi velado durante dois dias em câmara ardente na Igreja Matriz, local onde celebrou milhares de Eucaristias e outros sacramentos. As exéquias foram celebradas pelo Sr. Bispo D. Pio, com a presença do Pe. Bruno - sucessor do Pe. Armindo, Pe. Luciano Lagoa, Diácono João e muitos sacerdotes amigos. A igreja foi pequena para acolher as muitas pessoas presentes, Autoridades Autárquicas, Instituições e Confrarias. Já no exterior do templo, uma forte ovação de palmas foram dadas à passagem da urna por muitas pessoas, manifestando assim carinho pelo seu ex. Pároco. Os seus restos mortais foram a enterrar em jazigo familiar, na freguesia de Covelas, terra de nascimento. Ao longo de meio século, o Pe. Armindo foi incansável no serviço desta paróquia, apesar dos muitos sacrifícios na caminhada como Pastor, deixando bem vincado um grandioso trabalho no campo espiritual e material. Nunca baixou os braços e de lutar por um Santiago de Bougado “Grande”como era usual salientar aos seus paroquianos. Foi durante vários anos, Vigário da Vara de todo o concelho de Santo Tirso. Possuía grande estima pelos párocos circunvizinhos. Nesta terra ganhou raízes com a sua inteligência, trabalho, entusiasmo e deu tudo de si pelo Evangelho, que sempre pregou com uma voz troante com amor a Cristo. Enriqueceu a paróquia com os vários Movimentos, catequese, pregações e devoções de fé. No campo cultural evidenciou também grande mérito a todas as coletividades. No campo material foi incansável nos diversos restauros realizados na Igreja Matriz, datada de 1754, classificada de Monumento Nacional. Recuperações das capelas de Nossa Senhora do Desterro, de Nossa Senhora da Livração, de Santa Luzia e Capela de S. Gens/Senhora da Alegria. O escadório de S. Gens, o Monumento em homenagem a Nossa Senhora da Alegria, os jardins, a imagem de Cristo Rei e outras. Zelou de forma exemplar um grande património. A fé em Deus iluminou a sua vida para sempre. Partiu…mas, o seu exemplo e o caminho ficam para sempre. Obrigado, Pe. Armindo - Paz à sua alma. À família, sentidas condolências, em especial a “Rosinha” que sempre o acompanhou. Trofa, 17 de novembro de 2013 Firmino Santos
Florestar Portugal 2013 | Trofa
Plantação e sementeira de flora autóctone A AMO Portugal - Trofa em parceria com o CRE.Porto preparou para o dia 23 de novembro, Dia da Floresta Autóctone, uma atividade no âmbito do Florestar Portugal 2013 no Monte de Paradela, junto ao campo de treinos do Trofense. Pretende-se nesta atividade fazer a plantação de diversas árvores autóctones, dando continuidade ao trabalho de florestação em curso naquele local. Esta parceria junta dois ingredientes essenciais em projetos de criação e manutenção de florestas nativas: o planeamento e sustentabilidade da intervenção nas áreas e a participação ativa dos cidadãos em tarefas regulares de preparação,
plantação e manutenção ao longo do tempo. O ponto de encontro será às 9 horas e pede-se a cada voluntário para tentar trazer com ele as ferramentas que entenda necessárias para a plantação de árvores, para além de vestuário e calçado adequado. A atividade terá a duração aproximada de duas horas. Para quem estiver interessado, junto ao espaço da plantação há uma área preparada para receber piqueniques. Vamos florestar Portugal! e tu? estás preparado para participar ou vais ficar em casa?!
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21 de novembro de 2013