16 de janeiro de 2014 N.º 456 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Polícia pág. 3
Assaltantes de postos de combustível na prisão
Atualidade pág. 13
Coronado recebe rali a 2 de fevereiro Atualidade pág. 8
Milhares esperados na romaria de Covelas
Atualidade pág. 11
Inês precisa de ajuda na luta contra o cancro
2 Atualidade
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Iguarias da Trofa na apresentação dos Fins de Semana Gastronómicos O vinho Castro e o leite-creme vão representar a Trofa na Mostra de Produtos, no Auditório Municipal de Barcelos, na sexta-feira, 17 de janeiro, inserida na apresentação oficial da edição 2014 dos Fins de Semana Gastronómicos, dinamizada pela Entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal. Com a Mostra, a organização pretende “chamar a atenção para a grande protagonista desta iniciativa, que é a rica e diversificada gastronomia de toda a região Norte de Portugal”. A Câmara Municipal da Trofa aproveita a oportunidade para divulgar algumas das iguarias gastronómicas locais a toda a imprensa regional, nacional e inter-
nacional (da Galiza), que marcará presença nesta conferência de apresentação. “O investimento no turismo é uma opção estratégica para a Trofa, tendo em vista a dinamização cultural, social e económica do concelho, numa perspetiva de captação de novos turistas e de novos eventos”, considerou Sérgio Humberto, presidente da autarquia. Este ano, os Fins de semana Gastronómicos chegam à Trofa a 9, 10 e 11 de maio e envolvem os restaurantes Félix, Flor do Ave, B. Correia, Cantinho da Feira, S. Pantaleão, Os Braguinhas, Pym’s, Rochedo dos Leitões, S. Cristóvão, São Romão e Tourigalo. P.P.
“O papel das bibliotecas escolares” em debate As bibliotecas escolares são “uma importante fonte de recursos”, que devem “assumir na escola uma função preponderante e decisiva no apoio ao ensino e no processo educativo”. Em defesa desta premissa, a Câmara Municipal da Trofa promove, esta quinta-feira, um seminário intitulado “O papel das bibliotecas escolares na aplicação das metas curriculares”. Este seminário, que se realiza entre as 16 e as 18 horas, no auditório da Escola Secundária da Trofa, tem como objetivos “criar um fórum de reflexão e discussão sobre esta matéria, procurando reforçar a importância da
Biblioteca Escolar nas estratégias de ensino e aprendizagem, nomeadamente no que respeita ao cumprimento das metas curriculares”. Fernando Pinto do Amaral, comissário do Plano Nacional de Leitura, Elsa Conde, da Rede de Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação, Rosa Mesquita, professora e formadora na área das metas curriculares, como oradores, e António Pires, coordenador Interconcelhio da Rede de Bibliotecas Escolares, como moderador, são os convidados da iniciativa. P.P.
Seminário para eleitos locais Na sexta-feira, 24 de janeiro, pelas 15 horas, no auditório do polo dois da Junta de Freguesia de Bougado, a Câmara Municipal da Trofa e a ADRAVE organizam um seminário, destinado a todos os eleitos locais, intitulado “O Regime Jurídico das Autarquias Locais e a Igualdade de Género”. “As novas exigências
decorrentes da lei, particularmente na questão da delegação de competências, que impõe a todas as Juntas de Freguesia e a todos os eleitos locais novas e importantes responsabilidades” motivaram a realização do seminário, referiu a autarquia em comunicado. C.V.
1500eurospara o melhor conto infantil Mil e quinhentos euros é o prémio para o melhor conto do Concurso Lusófono da Trofa. As inscrições para participar na edição de 2014 estão abertas até ao dia 2 de maio, podendo os contos serem entregues na Casa da Cultura ou enviados por correio, com carta registada, dirigida ao vereador da Cultura, Renato Pinto Ribeiro, para a Câmara Municipal da Trofa, edifício sede polo 1, Rua das Indústrias, 393, Apartado 65, 4785-624 Trofa. O concurso literário internacional de contos infantis, promovido em parceria com a entidade Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, IP, estende-se “a todos os países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Portugal, Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor”, anunciou a autarquia, em comunicado. Para além do Prémio Matilde Rosa Araújo, no valor de 1500 euros, existem também o Prémio Lusofonia, de 400 euros, e o Prémio Ilustração, de 500 euros. Poderão ser atribuídas menções honrosas sem prémio monetário, mediante a apreciação do júri. Os vencedores são conhecidos no dia do município, a 19 de novembro. A Câmara Municipal refere que esta iniciativa “procura fomentar o gosto pela escrita, criar hábitos de leitura, promover a escrita criativa a expressão literária, enquanto divulga autores de língua oficial portuguesa”. C.V.
Estatuto editorial O Notícias da Trofa é um jornal semanal de informação geral e de caráter regional, sem dependências de ordem política, ideológica ou mesmo económica. O Notícias da Trofa aposta na informação diversificada, abrangendo assim os mais variados campos de atividade correspondendo ao interesse dos leitores em geral. O Notícias da Trofa estabelece as suas opções editoriais sem pressões hierárquicas nos factos semanalmente noticiados e comentados. O Notícias da Trofa defende que uma opinião pública informada e interveniente é condição fundamental para a existência da democracia, fomentando assim uma maior intervenção do público nas questões ligadas à sociedade em geral. Nas suas edições online e escrita, este periódico publica as opiniões dos leitores e cidadãos em geral desde que estes não desrespeitem, através dos seus escritos, terceiros. O Notícias da Trofa participa ativamente no debate de questões fundamentais que se colocam quer a nível local, regional e nacional. O Notícias da Trofa respeita um conjunto de regras técnicas e deontológicas que se inspiram em critérios de bom-senso, ética, deontologia e rigor profissional. O rigor de uma informação completa e fundamentada – sobre factos e não sobre rumores -, a imparcialidade da atitude jornalística, a correção, clareza e concisão da escrita são, para o jornal O Notícias da Trofa, regras essenciais. Os leitores, quer da edição papel quer da edição online, sejam cidadãos residentes em Portugal ou em qualquer parte do mundo, têm acesso à mais completa e rigorosa informação sobre o que se passa na Trofa e na região.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Agenda Dia 16 9 horas: Reunião de Câmara Ordinária, na Sede dos Paços do Concelho 16-18 horas: “O papel das bibliotecas”, no auditório da Escola Secundária da Trofa Dia 17 Festas de S. Gonçalo, em Covelas Dia 18 Festas de S. Gonçalo, em Covelas 14 horas: Curso “Ervas Milagrosas”, na Rua Escola de Mendões, em S. Mamede 11 horas: Início das 24 Horas de Slotcar, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa 16 horas: Trofense-Sporting B Dia 19 Festas de S. Gonçalo, em Covelas 15 horas: Bougadense-Progresso - S. Romão-Sporting da Cruz 16 horas: Leitura de contos de Natal, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro Dia 20 Festas de S. Gonçalo, em Covelas Dia 22 15 horas: Beira-Mar - Trofense
Farmácias de Serviço Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia de Ribeirão Dia 19 Farmácia Trofense Dia 20 Farmácia Barreto Dia 21 Farmácia Nova Dia 22 Farmácia Moreira Padrão Dia 23 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Polícia 3
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GNR intercetou suspeitos nas Taipas, em Guimarães
Apanhado trio suspeito de assaltar dois postos de combustível na Trofa Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso deteve três indivíduos suspeitos de realizarem dois assaltos a postos de combustível na Trofa, na noite de 11 de janeiro. Rui Gonçalves estava sozinho no posto de combustível IM, em Santiago de Bougado, cerca das 20.20 horas de sábado, quando foi abordado por dois homens, um com 26 anos e outro com cerca de 40. Um “encapuzado” e outro “com gorro e cachecol”
ameaçaram-no com uma faca, numa abordagem violenta. “Dinheiro, dinheiro, dinheiro” foram as palavras repetidas pelo duo, contou o funcionário do estabelecimento ao NT. Sem oferecer resistência, Rui Gonçalves deixou-os levar “cerca de 300 euros que estavam em caixa” e o telemóvel. “Fugiram a pé pela entrada traseira, onde estava um carro a funcionar, que arrancou poucos segundos depois”, relatou. Cerca de dez minutos depois, foi o posto de combustível da Galp, na Abelheira, o segundo alvo dos indivíduos. Com o mesmo modus operandi, roubaram
Dinheiro e tabaco roubado e material utilizado para os assaltos
Posto de combustível de Santiago de Bougado foi o primeiro alvo
1800 euros furtados de interior de residência Uma residência, situada na Rua Camilo Castelo Branco, em S. Martinho, foi alvo de uma visita dos amigos do alheio, entre as 14.30 e as 15 horas do dia 10 de janeiro. Desconhecidos terão acedido ao interior da habitação através de arrombamento do canhão da porta da entrada e furtado 1800 euros em dinheiro. A casa estaria toda remexida. P.P./H.M.
mais dinheiro e vários maços de tabaco. Aí, através de imagens de videovigilância, foi possível ao Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso “recolher informação suficiente para ter uma viatura como sus-
peita”, afirmou o tenente Filipe Castro, adjunto do comandante do Destacamento. Os indivíduos acabaram por ser intercetados “nas Taipas”, em Guimarães, acompanhados por uma mulher, com cerca de 40 anos, que ser-
viria de apoio, conduzindo a viatura, um Fiat Punto preto, enquanto os dois homens perpetravam os delitos. “Nesta intervenção, para além dos militares que compõem o destacamento de Santo Tirso, tivemos o apoio dos militares do posto das Taipas, do local onde foi feita a abordagem, num total de cerca de dez efetivos”, referiu. O trio não ofereceu resistência à GNR que apreendeu “todo o produto do roubo”, ou seja, “cerca de 500 euros e um telemóvel”, bem como “a arma utilizada e os dois gorros usados para ocultar a identificação”. Depois de passar o fim de semana nos calabouços da GNR, no posto de Santo Tirso, os indivíduos foram presentes a tribunal, na tarde de segunda-feira. Aos homens foi-lhes decretada prisão preventiva, em Custóias, com a possibilidade de a passarem para prisão domiciliária. Já a mulher foi obrigada a apresentar-se às autoridades, periodicamente. Os detidos são residentes nas Taipas e em Vila Nova de Famalicão.
Veículo de 18 mil euros furtado Um veículo, BMW 520, foi furtado entre as 19.30 horas de segunda-feira, 13 de janeiro, e as
14 do dia seguinte. A viatura, no valor de 18 mil euros, estava estacionada na
Rua de Souto Santa Bárbara, em Guidões. P.P./H.M.
Homem colocou-se em fuga depois de colidir com uma viatura Um condutor, que seguia num veículo ligeiro de passageiros, colidiu com uma viatura que estava estacionada na Rua de Sena, em Santiago de Bougado, pelas 19.15 horas do dia 11 de
janeiro. O homem acabou por se colocar em fuga, acabando por se despistar na Rua 16 de Maio. Aí, decidiu, uma vez mais, fugir, mas desta vez a pé. Através da matrí-
cula, a GNR da Trofa identificou a proprietária do veículo e dirigiuse a sua casa, tendo o marido desta confirmado que se colocou em fuga por não ter carta de condução. P.P./H.M.
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Reunião de Câmara
Vereadores com dúvidas sobre a adjudicação da construção do canal Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Adjudicação da empreitada para a construção da envolvente ao canal e à estação Parque Nossa Senhora das Dores na linha da Trofa à empresa Edilages levantou dúvidas aos membros eleitos pelo Partido Socialista. Os vereadores sem pelouro, eleitos pelo Partido Socialista, da Câmara Municipal da Trofa têm algumas dúvidas sobre a decisão de adjudicar a empreitada de construção da envolvente ao canal e à estação Parque Nossa Senhora das Dores à empresa Edilages, Lda. Esta empreitada tinha como preço base do procedimento 903 mil euros. A Edilages, empresa vencedora do concurso, apresentou um valor de 541 mil e 600 euros. A empresa ABB SA, que ficou em 2º lugar com o valor próximo dos 720 mil euros, apresentou uma reclamação, onde referiu que “os preços” apresentados pela vencedora “eram anormalmente baixos”, uma vez que o valor global “tinha baixado ao preço 40 por cento, quando, para concorrer, tinha que apresentar até aos 60 por cento”, expôs Joana Lima. A vereadora socialista afirmou ainda que “dá impressão” que a ABB “tem razão da forma como reclama”, questionando se “há algum parecer jurídico, relati-
vamente à decisão do júri para esta obra”. “O que dizem é que os preços eram anormalmente baixos, se eram não podem adjudicar. Há aqui uma grande confusão e queria que nos esclarecesse para podermos votar”, explicou. No caderno de encargos, a empresa vencedora apresentou um item em duplicado, facto reclamado pela ABB. O vereador socialista, Magalhães Moreira, referiu que a empresa vencedora colocou “mais um cêntimo para evitar o preço anormalmente baixo”, mas como teve “que retirar 270 euros ao preço que indicaram”, devido ao duplicado da unidade, baixou o orçamento, ficando “abaixo dos 40 por cento, o que quer dizer que ficou um preço anormalmente baixo, por meia dúzia de tostões”. “Eles puseram 540 euros no que era duas unidades e era só uma. Mas também admitiam que se mantivesse a uma com os 540 euros”, acrescentou. Também a vereadora menciona que “nos esclarecimentos que a Câmara ou o júri lhe pede”, a Edilages “assume alguns erros”, pedindo para “substituir ou retificar”. “Não sei até que ponto nessa fase se pode alterar documentos ou números. Há aqui contornos que nos parecem pouco claros”, questionou. O presidente da autarquia, Sérgio Humberto, referiu que a empresa é “superestável”, que as referências que tem dela são
Executivo discutiu adjudicação da empreitada para ligar os parques da cidade
“boas” e que costuma levar as obras “até ao final”. Joana Lima interpelou e declarou que, apesar de os técnicos da Câmara “nunca” dizerem que “o preço estava inflacionado”, a empresa só “não veio mais para baixo” do que os “40 por cento”, porque “o preço era anormalmente baixo”. O vice-presidente, António Azevedo, assentiu que “os preços estão tão rapados”, mas que se “consegue fazer obras a metade do preço”. Relativamente ao parecer jurídico, Filipa Costa, jurista da autarquia, respondeu que “não há nenhum”, apenas “vários emails trocados” entre o júri e as duas empresas, a Edilages e a ABB. Joana Lima asseverou que os vereadores eleitos pelo PS vão “optar pela abstenção” e “não” vão
“votar contra”, porque a adjudicação “vai ao Tribunal de Contas”. Posto à votação, o documento foi aprovado por maioria, com três abstenções do PS. Segunda tranche do PAEL atrasada Interpelado por Joana Lima sobre como se encontra o PAEL – Plano de Apoio à Economia Local -, António Azevedo contou que está com “96 por cento já executado do pedido”. Contudo, havia “uma verba imputada a fornecedores para os quais não havia autorização do departamento jurídico para pagar”, pelo que a autarquia terá de devolver o dinheiro, juntamente com “um relatório”, que “demonstra a execução”, atrasando a entrega da segunda tranche do PAEL. No “pa-
recer” que foi pedido “aos órgãos municipais” verificou-se “quais eram as anomalias” das faturas, que “não” equivalem “a muito dinheiro”. Além disso, existe “outro problema”, assumiu o autarca, que está relacionado com “situações de falência”, estando agora a Câmara a “negociar com o administrador de falência”. Para o vice-presidente, o que “interessa é que venha a segunda e terceira tranches o mais depressa possível”. A segunda tranche será à volta de “três milhões e 700 mil euros”. Durante a sessão, foi ainda aprovado por unanimidade, entre outros pontos, a cedência definitiva da embarcação semirrígida e respetivos acessórios à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa.
Rebentamento de conduta deixa moradores e escola sem água por um dia Durante um dia, várias habitações e a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques estiveram sem água, devido ao rebentamento de uma conduta. Indaqua adiantou que “está a estudar soluções” para evitar estes acontecimentos. O rebentamento de uma conduta na Estrada Nacional 104, junto ao largo Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, na noite de quinta-feira, 9 de janeiro, fez com que dezenas de habitações ficassem privadas de água. O trânsito também foi cortado nos dois sentidos daquele troço,
uma vez que a parte do piso onde está localizada a conduta apresentava um levantamento de cerca de dez centímetros e ameaçava ceder. Os moradores e lojas comerciais da área da Avenida de Paradela e da zona da Estação, assim como a Escola Básica 2/ 3 Professor Napoleão Sousa Marques ficaram sem abastecimento de água durante quase um dia inteiro. A escola teve mesmo de ser abastecida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para “assegurar as refeições” da escola e os banhos “foram suspensos”, de acordo com informações de Paulino Macedo, diretor do Agru-
Obra de recuperação da conduta condicionou o trânsito
pamento. A conduta começou a ser reparada pela Indaqua na manhã do dia seguinte e, segundo fonte da empresa, foram desenvolvidas “manobras de rede” que “limitaram a falta de abastecimento a dois prédios, cerca de 30 habitações”. O troço da estrada foi reaberto a apenas uma faixa até o piso ser retificado. As obras de reposição da conduta só terminaram no fim do dia de sexta-feira. Segundo a mesma fonte ligada à Indaqua, a empresa “já está a estudar soluções” para evitar os rebentamentos que têm sido frequentes, face “à fragilidade dos materiais”. C.V.
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Martelo é a figura de destaque da exposição “Projecto sem Título” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Casa da Cultura inaugurou, no dia 4 de janeiro, uma nova exposição, desta vez dedicada ao projeto de Manuel Horta, sob o epíteto “Projecto sem Título”. “Um martelo de ferro foi apropriado durante um processo de ‘arqueologia doméstica’. Um martelo de ferro, de fabrico rudimentar, livre das suas memórias (história), foi submetido a diferentes processos e diferentes meios tecnológicos que lhe criam uma história recente, resultando uma intervenção que se pode relacionar temporariamente com um espaço arquitetónico”. Esta é a sinopse das “Ações com martelo de ferro ou uma história recente de um martelo de ferro” que fazem parte da exposição “Projecto sem título! - Escultura e portabilidade na instalação/intervenção: Objetos antes das imagens e imagens depois dos objetos”, inaugurada neste sábado, na sala de exposições temporárias da Casa da Cultura, onde estará patente até ao dia 25 de
janeiro. A obra de Manuel Horta foi objeto de investigação no âmbito do 2º ciclo de Estudos do Mestrado em Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, que se prende com “a questão da portabilidade, isto é, objetos portáteis que, pelas suas características, facilmente se transportam e instalam”. “Os objetos portáteis foram a razão para uma coleção de imagens relativas a objetos de produção artística dos séculos XX e XXI (a História da Arte como uma base de pesquisa). Do estudo e dos métodos de pesquisa adotados resultam, por sua vez, elementos portáteis (relacionados com um martelo e com jogos semânticos), elementos esses que, em sequência, se disponibilizam a organizar e estruturar num lugar de garagem. Desta ação resulta matéria audiovisual possível de ser trabalhada e projetada como o barro. Matéria que gera matéria. Um projeto que leva a outro”, pode ler-se no texto da apresentação do trabalho. Manuel Horta, que nasceu em Almada em 1970 e estudou Artes Plásticas - Escultura na Faculdade de Belas Artes da
Exposição está patente até 25 de janeiro
Universidade do Porto, mencionou que quem visitar a sua obra pode encontrar “um projeto que se desenvolveu a partir do conceito da portabilidade” e que “não se vincula a um meio tecnológico, mas que explora meios tradicionais da escultura, como a fundição em bronze, o trabalho em pedra, em relação com outras tecnologias e outros materi-
ais não tão característicos do universo da escultura ou até das artes plásticas em particular, como por exemplo o silicone termofusível, que é uma matéria ligada a outros contextos”. Este trabalho propõe “uma relação mental” e uma “associação de ideias, não só a partir das pistas/indicações que estão presentes no próprio espaço e que fa-
zem parte do próprio trabalho, mas através das suas próprias associações do seu próprio pensamento”. “Este projeto acaba por propor ao observador que se desloque deste espaço e perceba que há aqui alguma coisa que não é assim tão imediata quanto isso e que o obriga intelectualmente e nalguns casos fisicamente a agir, a ver o trabalho não só pelo que é dado mas também pelo que ele próprio consegue ver ou se dispõe a ver”, explicou. O martelo é a figura de destaque neste projeto, por ser “transversal a todas as estruturas e estar ligado aos primórdios da humanidade” e por ser “extremamente portátil”, sendo “um dos objetos mais antigos e que até hoje nada fazemos sem” ele. Foi com esta nova exposição que marca pela diferença, que a Câmara Municipal da Trofa começou o ano com “atividades dedicadas à cultura e à promoção da arte”. O vice-presidente, António Azevedo, referiu que esta exposição tem “trabalhos magníficos”, esperando que tenha “muitos visitantes”. “Fazia um apelo para que venham ver esta exposição que está muito bonita e explicativa.
Cantar as Janeiras para as obras da Igreja Nova Patrícia Pereira A. Costa
Pelo terceiro ano consecutivo, o Grupo Coral de Adultos de S. Martinho de Bougado cantou as janeiras pela localidade. “Ora venham ver e abrir a porta // Ora venham ver que a noite está fria e queremos entrar! Ora venham ver o grupo coral desta linda terra que um bom ano vem desejar!” Foi assim que o Grupo Coral de Adultos de S. Martinho de Bougado se apresentou às pessoas, que participaram nas eucaristias de sábado e domingo, dias 11 e 12 de janeiro, com algumas músicas do seu reportório alusivo às janeiras. Como já vem sendo tradição, este é o terceiro ano que o Grupo Coral tem cantado as boas festas pela paróquia, tendo começado no Dia de Natal. Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, fez um balanço “muito
positivo” desta iniciativa, que tem como objetivo “angariar alguns fundos para as obras da Igreja Nova”. Uma atividade que tem sido possível graças ao Grupo Coral, que “acedeu ao convite” e correspondeu com “prontidão”, sendo “excecional na colaboração que deu”. O Grupo fez “cerca de cem visitas”, tendo angariado “à volta de 11 mil euros”, o que é um valor “muitíssimo interessante” em tempos de crise, sublinhou o pároco. Para além do “aspeto financeiro”, Luciano Lagoa salientou o “convívio e a comunhão que se gera entre as pessoas”, assim como “a alegria que se transmite”. “Um convívio muito salutar que se gera entre o grupo e há uma correspondência muito grande das pessoas que recebem. Fomos muito bem recebidos por todos os que nos acederam receber e quero agradecer por isso e pelas ofertas”, acrescentou. O pároco referiu que esta é
Grupo Coral fez cerca de cem visitas
“uma iniciativa bem conseguida”, graças à “ajuda dos membros do grupo coral e do senhor padre Bruno Ferreira, vigário paroquial de S. Martinho de Bougado, que
fez as músicas e ensaiou”, conseguindo-se criar “um bom ambiente e de festa com o grupo e as pessoas”. Luciano Lagoa deixou “um
agradecimento” ao Grupo Coral de Adultos, que “tem tido a tarefa de levar as boas festas a casa das pessoas, e ao padre Bruno, pois sem ele não seria possível”.
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Jantar de Reis juntou amigos e PequenosCantores elementos do Rancho Folclórico da Maia deram Elementos e amigos do Rancho Folclórico da Trofa reuniramse no já tradicional jantar de Reis, que marca o encerramento dos cantares de boas festas. O bacalhau e os rojões foram os pratos de eleição deste jantar, onde não faltaram as sobremesas tradicionais, como as rabanadas, bolo-rei e aletria. O presidente, Fernando Jesus, declarou que este jantar, que “não é só para os que andam a cantar, mas para todo o grupo e amigos”, é “um incentivo e um convívio de início de época
para que as coisas corram bem até ao final”. Relativamente aos cantares das janeiras, Fernando Jesus afirmou que correu “mais ou menos” dentro das “expectativas que previa”, agradecendo “a todos” os que apoiaram o Folclórico “nesta caminhada”. Quanto à época, o presidente contou que o festival, que se realiza a 26 de julho, está “praticamente preenchido”, estando “ainda em negociações com um grupo”. O Folclórico da Trofa já tem “algumas saídas agenda-
das”, tais como “Valença do Minho, Águeda, Guimarães e Arruda dos Vinhos”. Fernando Jesus salientou ainda que tem “algumas promessas” de apoio por parte da Câmara Municipal da Trofa, que “espera que venham a ser cumpridas”, uma vez que são precisas “não só para a manutenção do grupo”, como também para “obras da sede, que já está construída há mais de dez anos e está um pouco degradada devido ao mau tempo que tem ocorrido”. P.P./A.C.
Oito grupos cantam no Encontro de Reisadas O Dia de Reis já passou, mas o espírito natalício vai voltar com o Encontro de Reisadas, a 26 de janeiro, a partir das 20.30 horas. Desfilando por diferentes artérias do concelho, os grupos fol-
clóricos chegarão ao Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado, para subir ao palco lá montado e dar as boas festas, numa tradição há muito enraizada no concelho.
O Grupo de Tradições Infantis de Cidai, o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, o Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado e o Rancho das Lavradeiras da Trofa vão desfilar pelas ruas em direção ao Souto e integrar o espetáculo, que iniciará às 21 horas. Em caso de agravamento das condições climatéricas, o Encontro de Reisadas far-se-á no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no mesmo horário. C.V.
as boas festas a cantar Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho, acolheu na tarde do dia 5 de janeiro, um concerto de Natal dos Pequenos Cantores da Maia, que cantaram as boas vindas a 2014. O Coral Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia fez uma viagem musical pelo seu reportório, entre eles o “Adeste Fidelis”, de D. João IV, Rei de Portugal, “Mary Cristo”, dos Tribalistas, “Canção de embalar o Menino Jesus” e “a tocar para o presépio”, iniciando o ano de 2014 com alegria e otimismo. Foi assim que a Câmara Municipal da Trofa começou o ano, dedicando a todos um Concerto de Natal/Reis. No espetáculo estiveram presentes dezenas de pessoas, entre elas os Meninos Cantores do Município da Trofa, que aplaudiram os Pequenos Cantores da Maia. O Coral Infantil Municipal dos Pequenos Cantores da Maia foi fundado por “iniciativa pessoal” do então presidente da Câmara Municipal da Maia, José Vieira de Carvalho, em 1991. Esta é mais uma iniciativa da autarquia, que, “consciente do seu papel crucial na dinamização cultural do concelho, privilegia uma intervenção cultural,
marcada por ações estruturantes, sobretudo junto das camadas mais jovens da população”. Segundo o edil trofense, Sérgio Humberto, esta foi “uma forma alegre” e a que “toda a gente gostaria de entrar” no novo ano e “não como entramos há uns dias com as cheias que existiram”. “Através da música, alegrar os nossos corações e perspetivar que 2014 seja muito melhor que 2013”, sublinhou, contando que “no futuro” os Meninos Cantores da Trofa vão “fazer uma atuação no concelho da Maia”. Esta atuação surgiu das “boas relações” existentes entre os dois coros infantis, que Sérgio Humberto pretende que sejam “as melhores” com os “concelhos vizinhos”. No programa escrito do Concerto constava uma mensagem de António Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia e patrono dos Pequenos Cantores da Maia, que endereçou “votos de um excelente Ano Novo de 2014, pleno de boa saúde e muitas felicidades”. “Quero através destes nossos embaixadores artísticos e culturais, expressar a minha amizade pessoal e institucional para com a comunidade concelhia da Trofa, cujas relações de boa vizinhança e de franca cooperação municipal, são de boa saúde e muitas felicidades”, concluiu.
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Etnográfico de Santiago com auditório cheio para dar as boas festas Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O auditório do polo dois da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, encheu para o espetáculo de cantares das janeiras, promovido pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado. Com o auditório a abarrotar, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, como bom anfitrião, abriu o espetáculo que encerra o período natalício. Em cima do palco, o grupo trofense deu as boas festas, depois de um mês a percorrer as ruas da freguesia, que não correu como nos outros anos devido ao mau tempo. Assim, para quem quisesse assistir aos cânticos tradicionais de Natal, os componentes do Rancho Etnográfico emprestaram as suas vozes e dotes instru-mentais para dar boas festas: “É Natal // É tempo de comunhão, é tempo de partida // E
Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado foi o anfitrião do espetáculo
também de perdão // É Natal // Os irmãos são irmãos // Esqueceram os egoísmos // E deram suas mãos”. “Não tivemos tempo de percorrer toda a freguesia, como é apanágio, o tempo foi adverso e apenas nos permitiu cantar em
cerca de dois terços das casas. Por isso, fizemos bastante publicidade para que todos soubessem que íamos cantar e viessem assistir”, explicou o presidente do Rancho, Fernando Monteiro. Por outro lado, com a participação de grupos de outros locais
do país, o objetivo era “dar a conhecer aos de fora o que se cantava em Santiago de Bougado”. Na iniciativa, que se realizou ao abrigo do protocolo celebrado com a Junta de Freguesia de Santiago de Bougado, no mandato anterior, participaram o Ran-
cho Folclórico de Gens (Gondomar), o Rancho Etnográfico de Santa Maria da Touguinha (Vila do Conde) e o Rancho Etnográfico de Coimbra. Fernando Monteiro revelou ainda estar reticente quanto à concretização do plano de atividades da coletividade, uma vez que “ainda não houve reunião nem com a Junta de Freguesia nem com a Câmara” que, “se queixam que não têm muito dinheiro para protocolos”. “Não sabemos o que vai acontecer. Claro que não vivemos dos subsídios, mas faziam-nos jeito, até porque temos muitas saídas para fazer e as despesas com o transporte são elevadas. Se não nos derem nada, vamos ter de selecionar melhor e fazer o que for possível”, frisou. O presidente do Rancho Etnográfico aproveitou para “desejar um bom ano de 2014 a todos, com muita paz, amor, alegria e algum dinheiro, porque também dá jeito”.
Rancho das Lavradeiras cantou ao Menino Patrícia Pereira A. Costa
A Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado foi palco da 17ª edição do encontro “Cantares ao Menino”, que se realizou no sábado, 11 de janeiro. Antigamente, os mais pobres andavam de porta a porta a cantar as janeiras, pedindo géneros que eram fundamentais para a sua sobrevivência. Já nas igrejas, cantava-se ao Menino, pela altura natalícia até ao Dia de Reis.
Para que estes “hábitos e costumes não se perdessem ou para que as pessoas se relembrassem de como era no passado”, o Rancho das Lavradeiras da Trofa tem organizado encontros de “Cantares ao Menino”, sendo esta “uma forma de o folclore lembrar e procurar preservar hábitos religiosos de antigamente”. Pelo altar da Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado passaram, além do grupo anfitrião, o Grupo Folclórico de Santa Maria de Cabril (Castro Daire), Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Assafarge (Coimbra) e o Grupo Cultural e Recreativo Se-
Rancho das Lavradeiras cantou na Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado
mente (Espinho), que cantaram à imagem do Menino Jesus. O presidente das Lavradeiras da Trofa, Luís Elias, estava “muito satisfeito” com este encontro, assim como “todas as pessoas que encheram a Igreja Matriz”, que puderam “verificar grupos de elevado nível”. Como tem sido “apanágio”, o Rancho das Lavra-
deiras da Trofa trouxe “grupos de qualidade ao encontro de Cantares ao Menino e este ano para não fugir à regra” teve “três excelentes grupos”. De forma “a não sofrer surpresas, nem desilusões”, Luís Elias tem um método de pesquisa antes de convidar os grupos. Quando “não conhece” a valia, questi-
ona “os conselheiros técnicos da Federação de Folclore Português” sobre “como os grupos são, se têm reportório para os cantares ao Menino, qual a qualidade e como é que o grupo está”. Em função das respostas pode ou não surgir o convite. Em “alguns casos”, o presidente já tem “conhecimento da valia deles”.
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16 de janeiro de 2014
Este fim de semana todos os caminhos vão dar a Covelas espetáculo musical das Vozes do Tâmega, às 15 horas.
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A primeira romaria e uma das melhores do concelho da Trofa está à porta. A festa de S. Gonçalo, em Covelas, atrai milhares de romeiros, que, de 17 a 20 de janeiro, se deslocam ao recinto da Capela de S. Gonçalo. Como nos anos anteriores, no arraial pode encontrar as tradicionais tasquinhas de “comes e bebes”, com destaque para as papas de sarrabulho, o caldo de nabos, o rojão no pão e o vinho novo. De forma a agradar à maioria dos romeiros e preparado de acordo com o orçamento disponível, o programa conta com diferentes atuações. A romaria começa na sexta-feira, 17 de janeiro, com um espetáculo de folclore, que conta com as atuações do Rancho das Lavradeiras da Trofa e do Rancho Paroquial de
Passeio do Rojão atrai betetistas
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Comissão de festas em honra de S. Gonçalo espera milhares de romeiros. Fique a conhecer o programa das festas, assim como os passeios do rojão, que dois grupos de betetistas estão a organizar.
São esperados milhares de romeiros
Guifões (Matosinhos), com início pelas 21 horas. O dia de sábado começa com o Agrupamento Musical Juventude em Força, pelas 8.30 horas, que anunciará as festas pela freguesia. Seguem-se a eucaristia de ação de graças a S. Gonçalo e a missa vespertina, às 12 e às 18 horas, respetivamente, e o espetáculo musical da Banda Impaktus, às 21 horas. O fogo
de artifício, previsto para as 23.30 horas, encerra o dia. No domingo, as festas começam com uma eucaristia, às 8 horas, e uma hora depois entra no recinto a Banda Marcial de Gueifães (Maia). A manhã é ainda composta por mais duas eucaristias, às 10 e às 11.30 horas. Às 14.30 horas, a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de
Moreira da Maia promete animar a romaria até à saída da procissão, às 15.30 horas. Na segunda-feira, realizamse uma eucaristia e a procissão de voto ao redor da capela de S. Gonçalo, às 9 horas, e um
O rojão, no prato ou no pão, e o vinho novo atraem muitos betetistas a Covelas, por altura das festas de S. Gonçalo. O grupo Amigos do BTT estão a organizar um “Passeio do Rojão”, que tem início pelas 8 horas de domingo, com saída do Minipreço de Famalicão e com passagem pelo Café Sagitário, na Trofa, pelas 9 horas. Também o grupo Amigos do Pedal de Vila Nova de Famalicão está a dinamizar um “Passeio do Rojão”, que conta com um “percurso de baixa dificuldade”. A saída está marcada pelas 9.30 horas do Paços do Concelho famalicense. Um “passeio informal e sem seguro”, que, segundo se pode ler na página oficial do facebook, será “talvez o mais antigo passeio do concelho”, sendo “já uma tradição ir a Covelas comer a saborosa sande rojão”. pub
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Atualidade 9
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16 de janeiro de 2014
Caminheiros percorrem trilho até S. Gonçalo Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
As secções de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa e dos Restauradores da Granja de Fafe organizam no domingo, 19 de janeiro, o 13º Trilho de S. Gonçalo. A nova estação de comboios da Trofa será o ponto de partida para mais um Trilho de S. Gonçalo, que as secções de pedestrianismo do Clube de Campismo da Trofa e dos Restauradores da Granja de Fafe estão a promover para este domingo.
Os caminheiros vão percorrer “cerca de 12 quilómetros” até à Capela de S. Gonçalo, em Covelas, passando pelo Monte de Paradela, onde vão fazer uma pausa para petiscar. “A proposta é percorrer o caminho que vai da Nova Estação Ferroviária da Trofa à Capela de S. Gonçalo, em Covelas, construída nos finais do séc. XIX, a expensas do Conde de S. Bento”, contou a organização. A concentração está marcada para as 9.30 horas, junto à nova estação de comboios da Trofa, de onde partem para um percurso com “uma duração de
cerca de cinco horas”. “Nos tempos medievos, este era também o local onde ocorria a primeira paragem para descanso dos peregrinos, que saíam da Sé do Porto a caminho de Santiago de Compostela, por Braga, Ponte de Lima e Valença. Pretende-se que os caminheiros, imbuídos num espírito festivo, percorram os mesmos caminhos que os romeiros, em grande número nesta festa”, explicou. Esta é a primeira romaria do ano que junta “inúmeras famílias, amigos e conhecidos”, que todos os anos “cultivam esta tradição, praticam-se jogos tradici-
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Romeiros chegam a pé de vários locais do concelho e da região
onais, há troca de palavras amigáveis e veem-se romeiros a cavalo, de bicicleta e a pé”. A organização pede que os participantes levem “um farnel para cumprir a tradição de petiscar no Monte de Paradela”, recomendando que usem “calçado confortável, roupa prática e adequada para a época do ano, sem esquecer um bom agasalho”. “Não esquecer, ainda, a máquina fotográfica e a boa disposição. No final da atividade, propomos um lanche partilhado (‘Leva o teu, come o de todos’),
onde será oferecido o tradicional ‘Caldo de Nabos’”, asseverou, informando que no local há “as tradicionais tasquinhas para os ‘comes e bebes’, destacando-se as papas de sarrabulho e o caldo de nabos”. Para mais informações ou inscrição, que é “grátis”, pode contactar António Sá, através do número 917 531 913 ou do email ccampismotrofa@gma il.com, ou Nelo Lobo, através do número 963 215 968 e do email restauradoresdagranja@gmail.com.
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16 de janeiro de 2014
Concurso de presépios já tem vencedores Patrícia Pereira A. Costa
Depois de inaugurado a 25 de dezembro, o concurso de presépios de Natal terminou com a divulgação dos três vencedores, no domingo, 12 de janeiro. Debaixo de uma cobertura, construída com troncos de madeira e rede, encontravam-se as figuras alusivas a Maria, José e Menino Jesus, na manjedoura, acompanhados pela vaca, burro e duas ovelhas. Este foi o presépio de Natal vencedor do concurso que a paróquia de Santiago de Bougado e a Junta de Freguesia de Bougado dinamizaram. No dia da avaliação dos 12 presépios a concurso, expostos no Souto da Lagoa, desde o dia 25 de dezembro, a chuva não deu tréguas, obrigando o júri, constituído por dois elementos da paróquia de Santiago de Bougado e por dois da Junta de Freguesia de Bougado, a avaliar os trabalhos dos grupos da igreja debaixo do guarda-chuva. Cada elemento atribuiu uma pon-
tuação, que ia de um a dez, e no final foram somados os pontos para se encontrarem os três presépios vencedores. O presépio número oito, com “35 pontos”, pertencente ao grupo do 4º ano da catequese, foi o grande vencedor, ganhando “500 euros”, seguido do presépio número 12, com 34, pertencente ao Agrupamento de Escuteiros de Santiago de Bougado, que amealhou 250 euros. Já no apuro do 3º lugar, houve um empate entre os presépios número quatro e dez. O júri deliberou e escolheu o número quatro, pertencente ao Coro Paroquial, que recebeu cem euros. Devido ao tempo ter estado sempre incerto, com períodos de chuva, “muitos presépios ficaram destruídos ou semidestruídos”, contou o pároco Bruno Ferreira, que salientou que “as pessoas foram tão generosas que foram sempre montando cada vez que os presépios caíam”. Quanto à avaliação, o padre crê que foi “a mais justa possível”, uma vez que foi através da “soma numérica das pontuações”.
Presépio vencedor pertence ao grupo do 4º ano da catequese
O “objetivo principal”, segundo Bruno Ferreira, era “marcar o Natal e recentrar a nossa devoção ao presépio, que é o centro do Natal: o nascimento do menino Jesus”, assim como “apelar à criatividade dos grupos, empenhá-los e expô-los à comunidade”. Já o “segundo” era “possibilitar a atribuição de três prémios que os vencedores vão destinar a grupos de caridade que serão legitimamente aceites pela paróquia”.
Também o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, fez um balanço “muito positivo” desta iniciativa, que “nasceu de uma ideia do senhor padre Bruno”, a quem aproveitou para “agradecer”. “Naturalmente que haverá no futuro pontos a melhorar, mas acho que a ideia do projeto foi boa. S. Pedro não foi muito amigo dos concorrentes, de qualquer das maneiras e atendendo ao objetivo nobre, que é um prémio que nasceu da co-
laboração entre a Paróquia de Santiago e Junta de Freguesia de Bougado, acho que é uma iniciativa a continuar, a desenvolver e a melhorar naturalmente”, referiu. Luís Paulo mencionou ainda que a Junta de Freguesia está “recetiva a todos os projetos” que sejam apresentados, uma vez que “a cultura é muito importante para ocupar os nossos jovens”.
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16 de janeiro de 2014
Jovem de 15 anos precisa de ajuda para ir à Alemanha
Inês luta contra cancro raro Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Inês Vilarinho Reis é uma jovem de S. Romão do Coronado que sofre de um tumor raro. Como a quimioterapia não fez efeito, a mãe levoua a uma clínica na Alemanha para a tratar através da imunoterapia, mas os recursos financeiros da família esgotaram-se. Para continuar a ser tratada, a Inês precisa de ajuda. Com 15 anos, Inês Vilarinho Reis é o exemplo de força e determinação. A Inês é um “raio de luz” que não se apaga e ilumina a sua e a vida de todos os que a rodeiam. Nada a demove de desfrutar a vida, nem mesmo o grave problema de saúde que lhe foi diagnosticado em agosto de 2012. As palavras são da mãe, Rosa Vilarinho, que emprega todas as energias para a ajudar a ultrapassar este obstáculo. A doença manifestou-se nesse verão, como “dores nas costas” que levaram Inês à pediatra, tendo-lhe sido diagnos-
ticado, dias mais tarde, um carcinoma mioepitelial de partes moles da região lombar, um tumor raro, sobre o qual um médico norte-americano, que ajudou os colegas portugueses, referiu haver “29 casos em todo o mundo”. Inês foi sujeita a uma cirurgia e radioterapia, um mês depois, e até dezembro “fez uma vida normal” até realizar os exames de rotina, que lhe mostraram que o cancro tinha metastizado para o pulmão. Apesar de o médico norte-americano ter referido que este tumor não era sensível a químicos, os especialistas que acompanhavam Inês “não tinham alternativa” que não submetê-la a sessões de quimioterapia. “Não fazer nada não era solução”, afirma Rosa que, mesmo assim, continuou à procura de outros caminhos para curar a filha. Seguiu-se um período “muito complicado”, de seis ciclos de quimioterapia, que mudaram os hábitos da família e, principalmente, de Inês, que passou vários momentos de isolamento. Em julho de 2013, uma lufada de esperança che-
Inês tem 15 anos e é de S. Romão do Coronado
gou: “As lesões tumorais tinham regredido, o que queria dizer que a quimioterapia estava a fazer efeito”. No entanto, recorda Rosa Vilarinho, a boa notícia não durou muito tempo, porque “os exames de rotina seguintes revelaram que as metástases voltaram a ficar iguais”. Inês voltava assim ao ponto de partida. Nessa altura, a mãe da jovem já sabia da existência de uma clínica, em Duderstadt, Alemanha, que desenvolve a imunoterapia, ao utilizar uma vacina de células dendríticas. Este tratamento foi criado no princípio biológico em que a ideia passa por reprogramar o sistema imunitário dos doentes oncológicos para que as células saudáveis matem as doentes. O objetivo é retirar os monócitos do doente e fabricar, em laboratório, células dendríticas que, quando colocadas em contacto com a informação tumoral e, posteriormente, reinjetadas no corpo, alertam o sistema imunitário que, por sua vez, destrói o tumor.
Depois do primeiro fracasso da quimioterapia e, sem certezas quanto à eficácia de novos ciclos, Rosa Vilarinho decidiu contactar a clínica alemã a pe-
dir ajuda, que aceitou tratar Inês. No entanto, apesar de já ter recebido milhares de doentes de várias nacionalidades, o médico responsável, Thomas Nesselhut, afirmou “nunca ter contactado com um caso” como o da jovem. O primeiro tratamento na Alemanha, sem contar com alojamento e alimentação, “custou dez mil euros”, afirmou Rosa Vilarinho. Inês tem uma nova viagem marcada para 26 de janeiro, para receber a segunda vacina. Com todos os meios financeiros esgotados, e para continuar a lutar pela saúde da filha, Rosa quebrou o desejo de Inês – que não queria que ninguém soubesse que estava doente para “não terem pena dela” – e aceitou lançar uma campanha, com a ajuda de familiares e amigos, para angariar verbas que ajudem a custear os tratamentos em Duderstadt. Rosa Vilarinho não sabe quanto precisa para pagar a imunoterapia da filha, uma vez que depende dos resultados dos três tratamentos programados.
Como ajudar a Inês? Além da conta bancária para onde as pessoas podem fazer os donativos, com o NIB 0038 0360 30014094771 15, a Inês contará com um espetáculo solidário, no domingo, 19 de janeiro, que começa pelas 15.30 horas, no Complexo Municipal de Ténis da Maia. Já estão confirmadas as presenças de Quim Roscas e Zeca Estacionâncio, dos X4U (concorrentes do programa de televisão Factor X), da escola de dança Dancelife, da Tuna da Universidade Católica Portuguesa e da Academia de Música de Costa Cabral. O bilhete para o espetáculo, que reverte a favor da Inês, custa cinco euros. Para dar a conhecer a história da Inês, a mãe fez uma página no Facebook, que pode ser vista em www.facebook.com/ines.raiodeluz.
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16 de janeiro de 2014
O Jardim: Planeamento e Construção Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A ADAPALNOR dedicou uma sessão ao planeamento e construção do jardim. Neste sábado, 18 de janeiro, o curso é dedicado às “Ervas Milagrosas”. Sabe a diferença entre a jardinagem e jardinismo? Sabe o que deve ter em conta na conceção de um jardim? Estas foram algumas das questões abordadas no curso “Jardim – Planeamento e Construção”, que a ADAPALNOR – Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte – ministrou no sábado, 11 de janeiro, na sede, na Rua Escola de Mendões, em S. Mamede. O orador, Jaime Vieira, declarou que nos “últimos tempos, muito tem aumentado o interesse pela prática da jardinagem, não apenas em jardins de vivendas, mas igualmente em varandas e interiores de apartamen-
tos”, existindo uma “enorme variedade de plantas”, assim como “novidades nas ferramentas e máquinas, aliadas a novas tecnologias”. Para Jaime Vieira ter “um jardim é terapêutico” e, por isso, deve-se fazer do “nosso jardim uma verdadeira sala de estar, onde possamos desfrutar de momentos de lazer e contemplação”. “Jardinismo e paisagismo são aplicados na prevenção e reabilitação de doenças. Nos idosos, com ausência de prazeres e perdas de companhia, carinho e amor, a dedicação ao jardim possibilita a renovação da vontade de viver. O jardinismo ativa a destreza, a sensibilidade, a memória visual, o planeamento e a organização, a atenção e a criatividade, o interesse e a motivação”, acrescentou. O orador explicou ainda que “jardinagem é uma arte (de plantar e transplantar, de podar, de cortar)”, enquanto jardinismo é “uma ciência: saber quando e como se planta ou transplanta,
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ADAPALNOR desenvolve vários workshops
saber quais as espécies adequadas a um tipo de terreno, saber a altura certa de um corte, entre outros”. “Em jardinismo trabalhase com acerto e não por erros, pois se é verdade que se aprende com os erros cometidos, também é verdade que estes nos
levam muitas vezes à desmotivação, à frustração e ao abandono. Pegue na planta e procure saber mais sobre ela: como germina, como fica depois de adulta e que cuidados necessita”, declarou. Já na conceção do jardim
deve-se ter em conta “a continuidade, a harmonia, o equilíbrio, a proporção e a simplicidade”. Por exemplo, tem que se ter em atenção as árvores que vão ser plantadas, pois se “hoje medem 80 centímetros, daqui a cinco anos poderão medir quatro metros de altura e tapar a entrada do sol no seu jardim”, sendo aconselhável “nunca plantar uma árvore junto a uma casa”. Neste sábado, pelas 14 horas, a associação abre as portas da sua sede para ministrar mais um curso, desta vez sobre as “Ervas Medicinais”, onde vai abordar “50 ervas que curam doenças e maleitas”. As inscrições, que podem ser feitas através do email (dapalnor@gmail.com) ou do telemóvel (929 042 420), são “limitadas” e decorrem até às 15 horas desta sexta-feira. “Venha conhecer estas ervas e os seus efeitos na prevenção e cura de muitas doenças. No final, será oferecido um Certificado de Aproveitamento aos presentes”, convidou.
2014 é o Ano Europeu Contra o Desperdício Alimentar
Desperdício alimentar é problema mundial Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Parlamento Europeu declarou 2014 como o Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar. Por ano, um milhão de toneladas de alimentos, ou seja 17 por cento do que é produzido em Portugal, vai para o lixo. Desta quantidade, a maior parcela é desperdiçada em casa, sobretu-
do frutas, produtos hortícolas e pão. Estes dados foram divulgados pelo Projeto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar (PERDA), desenvolvido pelo Centro de Estudos e Estratégias para a Sustentabilidade e que comprova que o desperdício alimentar é um problema que também o nosso país, assim como muitos outros espalhados pelo mundo, contrastando com a fome sentida noutras nações subdesenvolvidas.
Para alertar para esta realidade, o Parlamento Europeu declarou 2014 como o Ano Europeu contra o Desperdício Alimentar, com o objetivo de que sejam tomadas medidas importantes na resolução deste problema. Um estudo publicado pela Comissão Europeia refere que, antes da entrada da Croácia na União Europeia, a produção anual de resíduos alimentares nos 27 Estados-Membros rondava os 89 milhões de toneladas, podendo mesmo chegar aos 126 milhões de toneladas em 2020, caso não tomem medidas preventivas urgentes. Na Europa, 30 por cento dos produtos hortofrutícolas são desperdiçados. Já segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, o desaproveitamento de comida nos países industrializados é de 222 milhões de toneladas, quase tanto como a produção total líquida de alimentos na África Subsariana, que é de 230 milhões de toneladas. Se quer reaproveitar a comida e não sabe como, atente nas dicas que lhe disponibilizamos e que foram publicados pelo site Planeta Azul.
Dicas para aproveitar alimentos - Pode salvar o conteúdo dos ovos partidos misturando as gemas e as claras e congelando a mistura em cuvetes de gelo. - Utilize os talos de brócolos, couve ou de outros vegetais para preparar a base da sopa. - Liquidifique frutas e vegetais muito maduros e que já não vai comer para preparar sumos, batidos ou molhos. - Rale pão seco para fazer pão-ralado caseiro. - Utilize as sobras de carne para fazer empadão e pratos com carne picada. - Faça caldos de legumes caseiros fervendo as extremidades de cebola, cenoura, aipo, pimento, etc. que deve ir guardando no frigorífico. - Aproveite as frutas maduras para fazer crumble de fruta. - Utilize as sobras de frango cozido ou assado para fazer saladas ou sanduíches - Corte, leve ao lume com um fio de azeite, alho e ervas aromáticas o pão do dia anterior para fazer croutons, que pode também congelar. - Junte os pequenos pedaços de massas partidas ao arroz ou a mistura de vegetais. - Adicione as migalhas de bolachas ou o fundo das embalagens de cereais a um iogurte para um lanche saudável. - Ferva os ossos de frango para preparar caldos de galinha caseiros. - Utilize as aparas e sobras de queijo para preparar pratos de massa com queijo ou gratinados - Congele chá ou café sobrado em cuvetes de gelo para adicionar posteriormente para arrefecer chá ou café quente. - Utilize a água do cozido para fazer uma sopa. - Frite as cascas de batatas bem lavadas em azeite, alho e ervas. Uma saborosa e original entrada. - Quando não conseguir pensar em mais nada que possa fazer para aproveitar os alimentos faça compostagem.
Desporto 13
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16 de janeiro de 2014
24 Horas de Slotcar com pistas maiores Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A novidade da 7ª edição das 24 Horas de Slotcar está no tamanho das pistas: 60 metros. Presidente do Clube convicto que aumento do perímetro das calhas vai conferir mais “espetacularidade” à competição. Este ano, a preparação para as 24 Horas de Slotcar começou mais cedo do que o costume. As inundações que se verificaram na cidade, e que também atingiram a sede do Clube Slotcar da Trofa, obrigaram os responsáveis da coletividade a mobilizar as pistas, contando com o apoio da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que disponibilizou, mais cedo, o pavilhão onde vai decorrer a prova, no sábado e domingo. Apesar do infortúnio, a necessidade de resolver o problema acabou por conferir mais calma
Elementos do Clube Slotcar preparam-se para mais uma prova de resistência
na preparação das calhas. “As pessoas envolvidas na montagem acabam por ter mais prazer nesse trabalho, uma vez que há mais tempo para a fazer e a pressão não é tão grande”, explicou João Pedro Costa, presidente do Clube Slotcar.
Esta sétima edição da prova, acrescentou, conta também “com maior sustentabilidade”, dando “mais confiança em termos organizativos”. “Aumentamos o perímetro das pistas, para 60 metros, e esta é a principal novidade da competição. Serão
certamente mais espetaculares e darão aos intervenientes um tipo de sensação diferente. São 16 calhas preparadas para receber outras tantas equipas”, frisou. A maior parte dos inscritos é do Norte do país. Além da anfitriã, as equipas vêm de Braga,
Guimarães, Vila Real, Matosinhos, Porto e Lisboa. A prova ganha o estatuto de internacional, com a participação de “quatro equipas de Espanha”, concretamente “da zona da Galiza”. “Queríamos ir mais além no número de equipas, mas a verdade é que a conjuntura também não facilita grandes deslocações e esta é uma realidade transversal a outros desportos e temos que nos cingir a provas mais regionais. Se tivéssemos a ambição de ter equipas italianas, francesas ou alemãs teríamos que proporcionar condições para que elas viessem, com tudo pago, o que não é possível. Esticamos a corda ao máximo e conseguimos garantir o número de equipas que nos parece adequado”, explicou. O Clube Slotcar da Trofa tem realizado duas edições de 24 Horas de Slotcar, uma por esta altura e outra no verão, normalmente em julho.
Coronado recebe Rali dos Patrocinadores Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A terceira edição do Rali dos Patrocinadores, promovido pelo Gondomar Automóvel Sport, realiza-se a 2 de fevereiro na freguesia do Coronado. As estradas da Vila do Coronado vão transformar-se numa pista de rali no dia 2 de fevereiro. As melhores máquinas do circuito nacional vão deixar a sua marca no percurso, com pilotos de renome ao volante. A novidade da prova é a participação ativa dos patrocinadores, que vão sentir de perto as emoções do desporto automóvel.
São eles, aliás, que dão o nome à prova promovida pelo Gondomar Automóvel Sport (GAS) que, depois de duas edições em Valongo, experimenta agora a freguesia do Coronado. A prova foi apresentada na sexta-feira, 10 de janeiro, na Junta de Freguesia do Coronado. “Fomos bem acolhidos, houve uma recetividade excelente”, referiu Paulo Magalhães, presidente do GAS, convicto que esta será uma prova “muito interessante”. Desde logo pelas características, pois “além da corrida normal, ao segundo, terá a participação dos patrocinadores que farão de pilotos juntamente com os patrocinados”. “Esse é objetivo primordial, de forma a aliciar
Juniores do CEAT vencem por 33-2 Os juniores do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) conseguiram, segundo fonte do clube, a “vitória mais gorda de sempre”, ao vencer o Sporting Clube de Espinho por 33-2, a contar para o campeonato regional de polo aquático da ANNP - Associação de Natação do Norte de Portugal. Na partida, que decorreu em Felgueiras no domingo, 12 de janeiro, marcaram pelo CEAT os juniores João Azevedo (2), José Saraiva (2), Nuno Alexandre (13), Francisco Nicola (5), Miguel Gouveia (4), Filipe Fernandes (4) e João Neves (3). “Agora com quatro jornadas disputadas registamos duas vitórias, um empate e uma derrota. Com mais treino e empenho, o campeonato nacional é alcançável”, avançou fonte na página oficial do Clube. P.P.
e a cativar os patrocínios. Hoje em dia, dado o período económico em que se vive, não é fácil arranjá-los e esta é uma forma de fazer com que os anunciantes tenham o conhecimento da realidade e perceber onde é que foi desenvolvido o seu investimento”, explicou. Por seu lado, José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, parceira na organização, espera que a iniciativa seja um sucesso, sustentando que provas desta natureza “atraem e são apelativas para a grande maioria das populações”. “Vai ser interessante para a nova freguesia, que será promovida e dinamizada e onde serão dadas a conhecer as nossas paisagens”, acrescentou. O percurso será feito em asfalto, paralelo e terra e, segundo José Ferreira, foi pensado para “causar o mínimo de constrangimentos à população”. Mesmo assim, a Estrada Nacional 318 “estará cortada ao início da tarde”, assim como outras artérias, mas “estão asseguradas as devidas alternativas”, salvaguardou o autarca, que apelou compreensão à população. O piloto Zé Pedro Fontes é o padrinho desta prova, da qual tece elogios por “recompensar os
Rali foi apresentado na sede da Junta de Freguesia do Coronado
patrocinadores” e devolver o rali aos centros urbanos. “Eu sou adepto que os ralis têm de voltar a estar dentro dos grandes centros urbanos e ótimo estarmos tão perto do Porto. Espero que isto seja uma forma de, quem sabe, termos um rali do campeonato nacional nesta zona”, afiançou. Assim como Zé Pedro Fontes, outros nomes de destaque do automobilismo português, como “João Barros, Vítor Pascoal, Ricardo Moura e o Adruzilo
Lopes vão marcar presença na prova”, anunciou Paulo Magalhães, do GAS. Pela primeira vez envolvida numa organização desta natureza, o executivo do Coronado considera que os encargos financeiros a si imputados, com as forças de segurança e bombeiros, “não irão comprometer” a gestão da Junta de Freguesia. A organização espera ter na pista do Coronado “entre 30 a 40 pilotos”.
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16 de janeiro de 2014
Trofense e Atlético empataram Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Atlético e Trofense anularam-se em jogo a contar para a 24ª jornada da 2ª Liga, que ficou empatada a uma bola. O minuto de silêncio em memória do ex-futebolista português Eusébio, que morreu a 5 de janeiro, marcou o início da partida entre o Atlético e Trofense. A primeira oportunidade do jogo surgiu através de Neves, mas foi preciso esperar cinco minutos pelo golo inaugural. Hélder Sousa enviou a bola para a entrada da grande área, que encontrou Mateus Fonseca, que após uma desmarcação rápida, apanhou desprevenida a defesa do Atlético. A equipa anfitriã não tardou a responder na mesma moeda e dois minutos mais tarde, João Mário restabeleceu a igualdade, desviando um remate aparentemente inofensivo de Pedro Caipiro. Aos dez minutos, na marcação de um livre, Marco Bicho bombeou para a grande área, onde Moreira rematou à baliza, mas as costas de Guevara travaram a bola. O Trofense era a equipa que mais demonstrava querer vencer, primeiro num remate de Preciado e depois de Neves, com a bola a sair por cima da baliza. Pouco depois foi a vez do Atlético, com Varela a rematar sem perigo. Depois foi a vez de Márcio falhar o alvo. Perto da meia hora de jogo, João Mário podia ampliar a vantagem, depois de Conra-
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Mateus Fonseca marcou o golo do Trofense
do não ter conseguido segurar a bola num primeiro ataque do Atlético. Marco Bicho ainda criou perigo na grande área Trofense, mas a bola saiu por cima da baliza. Hélder Sousa voltou a encontrar Mateus Fonseca desimpedido, que correu até perto da baliza, passando a Viafara que cabeceou para fora. O encontro prosseguiu equilibrado e o resultado manteve-se inalterado até ao intervalo. Na reentrada da partida, a equipa lisboeta entrou mais dominadora, mas desperdiçou as oportunidades de se adiantar no marcador. Aos 50 minutos, Conrado quase deixou escapar a igualdade, não fosse Rateira aliviar a bola. O Atlético sofreu um revés com a expulsão de Mauro, aos
66 minutos, que viu cartão vermelho direto devido a uma falta sobre Rateira. A superioridade numérica não emprestou ousadia ao Trofense, que continuou mais interessado em segurar o magro ponto no reduto de um adversário direto na luta pela manutenção. Já o Atlético foi incapaz de chegar ao segundo golo. Nos minutos finais, o Trofense voltou a afinar a pontaria, primeiro com Viafara a rematar para fora da baliza e depois com Matheus a chutar para as mãos de Leão. Na análise à partida, Porfírio Amorim, técnico do Trofense, declarou que este foi “um jogo interessante, atendendo às condições do relvado,” em que a formação da Trofa foi “muito superior” na primeira parte. Já na segunda parte, “o Atlético entrou
melhor” e, em vantagem numérica, o Trofense “perturbou um pouco” e “desuniu-se um pouco”, conseguindo “recuperar” e nos “últimos dez minutos podia ter resolvido o jogo a seu favor”. “Estou satisfeito, gostaria de ter ganho, estaria bem mais satisfeito se tivesse ganho. Havendo vencedor éramos nós, mas aceito o resultado”, acrescentou. Já o técnico do Atlético, Neca, afirmou que “mais do que um jogo bem jogado” este foi “muito disputado”, salientando que “o adversário sem nada ter feito para o golo chegou a 1-0”. “A nossa equipa reagiu bem, fizemos o 1-1. Tivemos na primeira parte mais uma ou duas boas situações para poder chegar ao 2-1, mas na finalização acabamos por ter dificuldade. Na segunda parte estávamos convictos que mais tarde ou mais cedo iríamos ganhar o jogo. Pareceme que a equipa fez tudo para ganhar, mereceu ganhar, os jogadores foram bravos”, referiu. Neca teceu críticas à equipa de arbitragem, considerando que foi “demasiada injusta” a expulsão de Mauro. Já sobre Márcio, que levou cartão amarelo aos 58 minutos, o técnico do Atlético explicou que este fez “uma falta quando o jogador era o último homem e o senhor árbitro, mais uma vez, esqueceu-se” de mostrar “o segundo amarelo e expulsão”. O Trofense, que está em 20º lugar, com 24 pontos, defronta, pelas 16 horas deste sábado, o Sporting B, num jogo que será transmitido em direto na Sport Tv.
Viafara rescindiu com o Trofense
Atualize a sua assinatura
Motivos pessoais impossibilitaram a continuidade do jogador Jhoan Viafara no Clube Desportivo Trofense. No sítio oficial do clube, este fez saber, na terçafeira, que foi acordada “a rescisão do contrato de trabalho por mútuo acordo”. “O jogador Colombiano apresentou problemas de índole pessoal e emocional, que o impossibilitam de continuar na Trofa. Apesar da influência do jogador nas últimas prestações da equipa, o Clube viu-se obrigado a libertar o seu profissional, perante a gravidade da situação e a impotência na sua
resolução”, pode ainda ler-se. Jhoan Viafara, de 24 anos, chegou à Trofa em agosto de 2013, proveniente do Club Atlético Barracas Central (Argentina), tendo assinado por duas épocas. Já esta quarta-feira, Viafara foi apresentado como jogador do Tondela, também da 2ª Liga, até junho de 2015, e já treinou com os novos colegas. O avançado colombiano foi um dos jogadores mais utilizados pela equipa técnica de Porfírio Amorim, contabilizando seis golos: dois na Taça de Portugal e quatro no campeonato da II Liga. P.P.
Camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ºDivisão Nacional Trofense 5-2 Amigos Urgeses (4º lugar, 28 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 4-2 Leça FC (1º lugar, 47 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 U.D. Lavrense 0-2 Trofense (2º lugar, 30 pontos) Iniciados A Camp. Nacional - Série B FC Porto SAD 5-0 Trofense (8º lugar, 18 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 F.C Caldas 2-2 Trofense (4º lugar, 30 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 Trofense 5-1 Aliados Lordelo (3º lugar, 30 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - série 3 Dragon Force F.C 0-8 Trofense (4º lugar, 28 pontos) Infantis 7 B – Sub 12 Camp. Distrital - série 4 CD Aves 6-1 Trofense (6º lugar, 11 pontos) Escolas Sub 11 Camp. Distrital - série 5 Trofense 2-1 Padroense FC (3º lugar, 27 pontos) Camp. Distrital - série 7 Aliança Gandra 3-6 Trofense B (2º lugar, 24 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital – Série 3 Bougadense 2-0 M. Sangemil (6º lugar, 20 pontos) Juvenis A 2ª Divisão Distrital – Série 5 Bougadense 2-0 AMCH Ringe (2º lugar, 26 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Bougadense 1-2 Hernâni Gonç. (9º lugar, 7 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 1-3 Leça do Balio (8º lugar, 17 pontos) FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital – Série 3 S. Romão 4-1 SC Campo (9º lugar, 11 pontos)
Desporto 15
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16 de janeiro de 2014
Bougadense “arranca” empate ao Custóias Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Bougadense empatou a duas bolas com o Custóias, na 15ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto e continua na zona de descida. Lalas, já em período de compensação, marcou o segundo golo do Bougadense que valeu o empate na partida diante do Custóias, no domingo, 12 de janeiro. A jogar em casa, o Bougadense esteve a perder por 0-2. O primeiro golo do Custóias surgiu aos 29 minutos, por intermédio de Manu, na sequência de um pontapé de canto, e o segundo foi marcado por Dani, aos 67 minutos, que aproveitou a saída do
guarda-redes Coelho e rematou em “chapéu” e de ângulo difícil. Ainda antes de sofrer o 0-2, a formação de Santiago de Bougado tinha ameaçado, primeiro com um remate de Tó, na cobrança de um livre, e depois por Bruno Santos. Já a correr atrás da desvantagem de dois golos, o Bougadense reclamou uma grande penalidade, que não foi marcada pelo árbitro da partida. Na sequência desse lance, a equipa da casa beneficiou de um pontapé de canto, cujo cruzamento acabou na cabeça de Vítor, que atirou para dentro da baliza. A expulsão de Manu, aos 80 minutos, facilitou a tarefa ao Bougadense que, mesmo assim, passou por alguns momentos de aflição. No entanto, a formação de Bougado foi a que mais pressio-
Lalas marcou o golo do empate do Bougadense
nou nos últimos minutos. Já corria o tempo de compensação, quando Lalas fez o empate. O treinador da equipa da
casa, Augusto Veloso, delegou no capitão a análise do jogo. Ao NT, Ivan afirmou que este jogo decorreu “um pouco à imagem dos
anteriores”, em que o Bougadense “joga bem, mas o adversário chega ao golo com alguma felicidade, obrigando-nos a correr atrás do resultado”. “Acima de tudo, acreditamos que era possível chegar ao empate e, melhor ainda à vitória, porque os três pontos eram muito importantes. Não conseguimos e o empate surge como mal menor e dá moral para o próximo jogo que também é em casa”, frisou. O técnico do Custóias recusou prestar declarações ao NT. O Bougadense segue na penúltima posição do campeonato, com dez pontos, a um do último classificado Progresso, que é o próximo adversário. A partida realiza-se no domingo, às 15 horas, Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado.
Expulsões e derrotas perseguem S. Romão Diana Azevedo Hermano Martins
O FC S. Romão sofreu expulsões pela terceira jornada consecutiva e cada vez mais demonstra fragilidade pela instabilidade vivida no seio do plantel. Apesar de ter sido um jogo bem disputado, os nove elementos em jogo não conseguiram pontuar. A visita do S. Romão ao Águas Santas, para a 14ª jornada da 2ª Divisão Distrital, começou com uma entrada triunfal da equipa da casa, uma vez que Vieira fez golo logo no primeiro minuto, na sequência de um contra-ataque em superioridade numérica. Sem desanimar, o S. Romão foi-se adaptando à grande mobilidade do adversário e a partir dos dez minutos equilibrou a partida, conseguindo aí o primeiro remate de maior perigo através de Pires. O empate chegou aos 51 minutos, na sequência de um canto, onde Magalhães aproveitou a
confusão em frente à baliza de Gomes para marcar golo. O golo distraiu os forasteiros e o Águas Santas retorquiu logo no minuto seguinte, com Dias, sem contenção, a fazer o remate para o 2-1. O Águas Santas apresentouse com um grupo bastante coeso e forte fisicamente, que soube aproveitar bem as dimensões do campo para criar mobilidade no ataque. Assim, em cima dos 60 minutos, o grupo comandado por Rui Soares fechou o resultado em 3-1. Dias empurrou a bola para a baliza e Fábio ainda travou o esférico em cima da linha, mas sem sucesso, dado que a árbitra Ana Afonso validou o golo. O S. Romão deu luta, apesar de pecar por alguma falta de agressividade ofensiva. Sem desistir perante o resultado, continuou a tentar e passados dois minutos Patrick fez um remate longo e ameaçador à baliza do adversário, mas a bola passou por cima da trave. Os 68 minutos trouxeram o
Fábio e Amorim foram expulsos na jornada contra o Águas Santas
segundo cartão amarelo ao defesa romanense Fábio, por falta cometida sobre Lipe. A equipa de Toni sentiu o “déjà-vu” das últimas jornadas, uma vez que seria o terceiro jogo consecutivo em que a equipa não terminaria com os onze elementos. As expulsões não ficaram por uma e, volvidos dez minutos, Amorim viu o vermelho direto por palavras proferidas à árbitra Ana Afon-
so. Na sequência da falta que originou esta discórdia, Márcio marcou o penálti, mas falhou o alvo. O técnico do S. Romão, Toni, afirmou que a equipa tem “sofrido um autêntico tsunami de expulsões, jogadores lesionados e doentes”, o que fez com que entrasse com “um onze debilitado”. Contudo, salvaguardou que a equipa “lutou muito dentro de campo, com uma excelente ati-
tude”. “Esta onda de azar parece perseguir-nos e assim nunca conseguiremos jogar de igual para igual. Temos que fazer das nossas fraquezas forças e no próximo domingo temos um jogo muito importante e vamos focarnos nisso”, garantiu. Já o treinador do Águas Santas, Rui Soares, referiu ter sido “fundamental entrar a ganhar no jogo, o que destabilizou o S. Romão” e deixou a equipa com “menos pressão para poder jogar livremente”. “No segundo tempo, o adversário respondeu muito bem, mas mais uma vez conseguimos superiorizar-nos e marcamos, como podíamos marcar mais e por isso acho que o resultado acaba por ser justo”, finalizou. O plantel romanense, 13º classificado, está bastante limitado para a próxima semana, sem que a equipa tenha defesas centrais disponíveis para alinhar contra o Sporting S. Vítor, no jogo a decorrer este domingo, pelas 15 horas.
16 Desporto
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16 de janeiro de 2014
Ginásio e Bougadense com campeãs regionais Enquanto a atleta do Ginásio da Trofa Elsa Maia conseguiu o 1º lugar regional dos 400 e 800 metros, no campeonato de pista coberta, Deolinda Oliveira, do Bougadense também foi campeã da zona Norte nos 1500 metros. Elsa Maia sagrou-se campeã distrital e da zona Norte nas provas de 400 e 800 metros, no campeonato de pista coberta, realizado a 11 e 12 de janeiro, em Braga. A atleta do Ginásio da Trofa terminou a primeira prova em 60 segundos e 96 centésimos e a outra em dois minutos, 18 se-
gundos e 42 centésimos. A colega de equipa, Andreia Rodrigues, foi vice-campeã distrital e 3ª na zona Norte, nos 1500 metros, com o tempo de quatro minutos e 50 segundos. Nos 800 metros ficou-se pela 3ª posição a nível distrital e 6ª na zona Norte, com o tempo de dois minutos e 23 segundos. Ainda nesta prova, Ana Ribeiro, também do Ginásio da Trofa, foi 12ª classificada distrital (dois minutos, 41 segundos e 42 centésimos), enquanto nos 1500 metros ficou-se pelo 8º lugar, com o tempo de cinco minutos e 26 centésimos. No setor masculino, o Giná-
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Bougadense participou nos campeonatos com vários atletas
sio da Trofa teve João Ferreira em destaque, nos 800 metros, com um 5º posto distrital e 9º da zona Norte, com o tempo de dois minutos, cinco segundos e 74 centésimos. Nos 1500 metros foi 9º classificado distrital e 14º do Norte, enquanto o colega Tiago Silva foi 13º, a nível distrital, e 22º do Norte. Este atleta conseguiu terminar na 4ª posição distrital e 11ª regional nos três mil metros, com o tempo de nove minutos, 12 segundos e 34 centésimos. Hugo Martins foi 20º distrital nos 1500 metros e a mesma classificação obteve Tiago Moura nos 800 metros. No mesmo campeonato, o Atlético Clube Bougadense participou com vários atletas. Nos 60 metros correram Sara Faria (20ª), Ana Oliveira (32ª), Cátia Ferreira (33ª), Sara Gonçalves (45ª), António Morais (21º), João Gomes (33º) e Alexandre Sá (67º). Nos 200 metros, os representantes do Bougadense foram Sara Faria (21ª), Cátia Ferreira (29ª), João Gomes (30º) e Alexandre
Rui Pedro Silva campeão nacional de Estrada Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
No Campeonato Nacional de Estrada 2014, que se realizou no domingo, 12 de janeiro, em Elvas, o trofense Rui Pedro Silva e Dulce Félix, ambos atletas do Benfica, sagraram-se campeões nacionais, dedicando a vitória a Eusébio e à atleta Marta Pen. Bastou 29.38 minutos para que Rui Pedro Silva cumprisse os dez quilómetros da 21ª edição do Campeonato Nacional de Estrada 2014, sagrando-se campeão nacional. O trofense, atleta do Benfica, considerou que esta foi “uma corrida um pouco dura” e com “muito sobe e desce”, o que “dificulta a manutenção de um ritmo certo”. Contudo, Rui Pedro Silva afirmou que foi “muito bom vencer”, repetindo o êxito de 2009. Em simultâneo, decorreu a prova feminina, que teve como campeã Ana Dulce Félix, que conquistou o seu terceiro título nacional na especialidade em 33.44 minutos, dedicando-o a
Rui Pedro Silva e Dulce Félix foram os vencedores da prova
Eusébio e a Marta Pen, cujo pai morreu no sábado, enquanto assistia à prova da filha no campeonato regional de Lisboa. “O meu objetivo era tentar ganhar e homenagear Eusébio e também dar um beijinho especial à nossa querida Marta Pen, que infelizmente está a passar um mau momento por falecimento de seu pai”, declarou Ana Dulce Félix. Com o Benfica a dominar o nacional de estrada, o treinador da equipa, Nogueira da Costa,
mostrou-se “confiante” no grupo de trabalho quanto aos próximos desafios. “Estávamos à espera, o Benfica como grande clube que é - e com a mentalidade que sempre teve e terá de continuar a ter – nas provas em que entra é para ganhar e o objetivo era esse e cumpriu-se”, frisou, dedicando também a vitória a Eusébio e Marta Pen. Esta 21ª edição da competição foi realizada em conjunto com a Corrida das Linhas de Elvas.
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Atletas do Ginásio da Trofa obtiveram bons resultados
Sá (47º). Deolinda Oliveira foi 15ª classificada nos 1500 metros, enquanto Ana Silva foi 21ª e Fábio Rodrigues 47º. No triplo salto, Ana Oliveira conseguiu o 7º lugar e em salto em comprimento António Morais conquistou a 8ª posição, enquanto João Gomes ficou-se pela 27ª. No Atlético Clube Bougadense, Deolinda Oliveira foi campeã regional, em veteranos femininos, nos 1500 metros, no Campeonato Sénior e de Veteranos da Associação de Atletismo do Porto. Nessa prova, Ana Silva foi 14ª
classificada e Fábio Rodrigues 27º. Já nos 200 metros, o Bougadense foi representado por Sara Faria (14ª), Cátia Ferreira (17ª), João Gomes (30º) e Alexandre Sá (47º). Nos 60 metros correram Sara Faria (12ª), Ana Oliveira (16ª), Cátia Ferreira (17ª), Sara Gonçalves (26º), António Morais (11º), João Gomes (33º) e Alexandre Sá (67º). Cátia Gomes foi 3ª no lançamento do peso e a mesma classificação obteve Ana Oliveira no triplo salto. No salto em comprimento, António Morais conquistou a 4ª posição e João Gomes a 17ª. C.V.
Futsal: Jogo do CRB interrompido Aos 19 minutos, a partida entre os iniciados do Centro Recreativo de Bougado (CRB) e os do Núcleo Centro Recreativo de Valongo foi dada por terminada, uma vez que, segundo o sítio do futsal do distrito do Porto, “o delegado da equipa visitante (NCR Valongo) negou ordem de expulsão”. Na partida, que decorreu no domingo, 12 de janeiro, no pavilhão gimnodesportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado, o CRB já contava com quatro golos marcados contra nenhum do NCR Valongo, num jogo a contar para a 14ª jornada da série 2 da 2ª Divisão Distrital. Na próxima jornada, o CRB, que está em 8º lugar, com 16 pontos, desloca-se ao reduto do Retorta, pelas 16.30 horas de sábado. No mesmo campeonato, a Associação Recreativa e Desportiva de Coronado (ARDC) venceu por 5-1 o Salvador do Campo, num jogo que decorreu no domingo, no pavilhão gimnodesportivo da Escola Básica e Secundária de S. Romão. Em 2º lugar, com 26 pontos, a equipa do Coronado desloca-se no sábado, pelas 16 horas, ao reduto de Penafiel. Também os seniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM) venceram por 4-2 a Mocidade Invicta, em jogo a contar para a 13ª jornada da série 1 da 1ª Divisão Distrital, que decorreu na sexta-feira, 10 de janeiro. A ARJM, que está em 13º lugar, com 13 pontos, desloca-se pelas 21.30 horas de sábado, ao reduto do Académico Pedras Rubras. Os juniores da mesma associação bateram, no sábado, 11 de janeiro, o Balio Futsal, por 3-2, em jogo a contar para a 16ª jornada da série 1 da 2ª Divisão Distrital. Os murenses, que na próxima jornada folgam, estão em 7º lugar, com 23 pontos. Já os benjamins do Futebol Clube de S. Romão perderam por 9-3 com o Granja na série 2 do campeonato distrital, estando em 12º lugar, com seis pontos. Resultado diferente teve a equipa sénior feminina do mesmo clube, que venceu pela margem mínima (1-0) a Ordem, em jogo a contar para a 11ª jornada da 2ª Divisão Distrital. A equipa romanense está na 3ª posição, com 27 pontos, a um do 2º, Santana, e a dois do 1º, Águias de Santa Marta. P.P.
Região 17
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16 de janeiro de 2014
Câmara tirsense investe 425 mil na gestão das cantinas e no prolongamento de horário Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O executivo da Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou, em reunião de Câmara, esta terça-feira, 14 de janeiro, duas medidas para assegurar a Componente de Apoio à Família. Foi por “unanimidade” que o executivo municipal de Santo Tirso aprovou, em reunião de Câmara, duas deliberações com vista “a assegurar” a Componente de Apoio à Família (CAF), “vulgarmente conhecida como prolongamento de horário, e a gestão das cantinas no ensino préescolar no ano de 2014”. Estas medidas implicam “um investimento de cerca de 425 mil euros, sendo que 232 mil euros dizem respeito à transferência de ver-
bas relativas à gestão dos refeitórios escolares, ao abrigo dos protocolos estabelecidos com associações de pais e juntas de freguesia, e 192 mil têm que ver com o prolongamento de horário nos jardins de infância do concelho”, explicou em comunicado enviado à comunicação social. A gestão das cantinas nos estabelecimentos de ensino préescolar em Santo Tirso envolve, por ano, a colocação de “cerca de 50 cozinheiras e auxiliares”, para garantir, entre as 12 e as 13.30 horas, de janeiro a agosto, o fornecimento de refeições “a quase 700 crianças”. Já o prolongamento de horário, também por delegação de competências nas associações de pais e juntas de freguesia, é assegurado com a colocação de “31 técnicos de animação sociocultural”, que exercem, de
CampeonatoOpen BTT XCO na Maia As freguesias de Folgosa, Gemunde, Milheirós, Nogueira e Silva Escura e S. Pedro de Avioso vão ser palco do Campeonato Open BTT XCO Maia 2014, que a Câmara Municipal da Maia e o Grupo Desportivo os Maiatos estão a organizar. A prova, que está inserida no âmbito da Maia Cidade Europeia do Desporto 2014, é constituída por cinco etapas e vai decorrer a 9 de fevereiro, 2 março, 13 de abril, 1 de junho e 22 de junho. Neste campeonato pode participar “qualquer pessoa, seja ou não federado, e de qualquer parte do país”, disputando-se ao abrigo do Regulamento das Provas Abertas da União Velocipédica Portuguesa / Federação Portuguesa de Ciclismo. A inscrição, que inclui “as cinco provas”, tem uma taxa de “cinco euros, para atletas até aos 14 anos feitos até 31 de dezembro de 2014”, e de “dez anos para todos os atletas a partir do 15 anos”. No ato da inscrição, através do sítio www.campeo natobttmaia201.wix.com/pt, deve ser enviado uma “cópia válida do documento de identificação e ainda comprovativo do pagamento (os menores de 18 deverão também anexar cópia do documento válido de identificação do encarregado de educação)”. Já o pagamento, que pode ser efetuado através do NIB 0010 0000 45502780001 81 do Grupo Desportivo “Os Maiatos”, tem que ser feito até à quinta-feira anterior ao início do campeonato. Caso opte por pagar no dia da prova, acresce uma taxa de cinco euros. A autarquia espera que “o número de inscrições seja superior ao do ano passado, onde participaram cerca de 1500 atletas”. Mais informações através do e-mail (bttxcomaia@gmail.com), do sítio (http://desporto.maiadigital.pt/) ou do sítio do campeonato (www.campeonatobttmaia201.wix.com/pt). P.P.
Crianças podem passar as férias na escola
janeiro a dezembro de 2014, funções em “41 salas de educação pré-escolar no Município de Santo Tirso”. “A CAF é uma resposta destinada a crianças, pais e encarregados de educação, que,
em função da demonstração das necessidades, passam a usufruir de horários flexíveis de acordo com as condições socioprofissionais de cada um dos agregados familiares.
Atualmente, em Santo Tirso, o prolongamento de horário está a funcionar em 41 das 47 salas, o que dá uma taxa de cobertura na ordem dos 90 por cento”, declarou, salientando que o prolongamento de horário “garante o acompanhamento e apoios adequados nos períodos de receção das crianças de manhã e após o fim das atividades regulares, mesmo nas interrupções letivas do Natal, Páscoa e mês de julho”. Para o edil tirsense, Joaquim Couto, a Câmara de Santo Tirso está “absolutamente comprometida com a criação de condições de qualidade para a aprendizagem e a formação das crianças do concelho”, o que também passa por colocar em prática medidas que “apoiem as famílias, em função das suas objetivas necessidades socioprofissionais”.
Mais de três mil alunos beneficiam de fruta O Regime de Fruta Escolar, cuja “ideia base é a de que a fruta é um alimento essencial e capaz de ajudar a fomentar uma dieta saudável entre os mais pequenos”, foi alargado pela Câmara Municipal de Santo Tirso aos alunos do pré-escolar e ao período das férias de aulas, na “Páscoa e mês de julho, período durante o qual as escolas se mantêm abertas no âmbito do programa MIMAR”. O presidente da autarquia, Joaquim Couto, explicou que como o projeto tem como objetivo “incentivar os alunos a adquirirem hábitos de alimentação saudáveis e alertar para os benefícios do consumo da fruta”, decidiu “garan-
tir as mesmas condições para os alunos do pré-escolar”. “No total, são 3182 as crianças de Santo Tirso abrangidas pelo programa, 2232 do 1º ciclo e 950 do pré-escolar”, mencionou em comunicado enviado à comunicação social. O Regime de Fruta Escolar prevê a distribuição de “duas peças de fruta duas vezes por semana e é financiado pelo IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas)”, no caso dos alunos do 1º ciclo. Com o alargamento do programa ao pré-escolar, a Câmara Municipal de Santo Tirso “assume o investimento extra”, que totaliza “quase 13 mil euros”. Segundo Joaquim
Couto “faz todo o sentido que o programa tenha continuidade durante as interrupções letivas, uma vez que também nessa altura são garantidas as refeições de almoço”. Recorde-se que a autarquia arrancou, pela primeira vez, com o programa MIMAR que permite às crianças do 1º ciclo frequentar a escola nas férias (Natal, Páscoa e verão). O Regime de Fruta Escolar implementado pela Câmara Municipal de Santo Tirso é também “uma forma de contribuir para a redução dos custos sociais e económicos associados a regimes alimentares menos saudáveis”. P.P.
Famalicão com auditoria interna permanente “Alcançar uma administração mais eficiente e modernizada, que contribua para a melhoria das condições de exercício da missão e das atribuições do município” é o objetivo do executivo camarário de Vila Nova de Famalicão com a criação da Direção Municipal de Auditoria e Gestão de Qualidade. O regulamento da nova valência entrou em vigor a 3 de janeiro, com a publicação em Diário da República, e visa “o desenvolvimento de medidas tendentes à modernização da gestão autár-
quica, prever e contribuir para a diminuição dos diferentes riscos que a atividade municipal comporta e assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares”, explicou a autarquia. “No fundo, criámos um serviço de auditoria interno permanente, que vai acompanhar diariamente os procedimentos administrativos dos serviços municipais, procurando garantir o maior respeito para com as disposições legais e a maior transparência possível”, afiançou Paulo Cunha, presidente da Câmara, que acres-
centou que esta direção municipal é “um esforço para a qualidade, equilíbrio e transparência” da gestão autárquica. Com a criação desta estrutura nascem também novos departamentos: o de Desenvolvimento Social (agrupa todas as divisões municipais associadas a esta área) o de Administração Geral (agrupa, entre outras, as divisões Administrativa e Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Formação e o novo Balcão Único de Atendimento e Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo). C.V.
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Necrologia S. Martinho de Bougado Armindo do Couto Cruz Faleceu no dia 5 de janeiro, com 53 anos Casado com Maria Adelaide Ferreira da Costa Cruz Maria da Silva Araújo Faleceu no dia 11 de janeiro, com 84 anos Viúva de Manuel Oliveira José da Costa Araújo Faleceu no dia 13 de janeiro, com 90 anos Viúva de Maria Bernardina Ferreira de Sá Américo Moreira da Silva Faleceu no dia 14 de janeiro, com 100 anos Viúvo de Amélia da Costa Azevedo Santiago de Bougado Albina Rodrigues Ferreira Faleceu no dia 11 de janeiro, com 80 ano Viúva de José Maria Salgueirinho Barbosa Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Ribeirão Honório José Couto e Costa Faleceu no dia 31 de dezembro, com 68 anos. Solteiro Lousado Maria Otília de Carvalho Rodrigo Faleceu no dia 7 de janeiro, com 71 anos Casada com Manuel de Ascenção Lucas Adosinda Dias Ferreira Faleceu no dia 13 de janeiro, com 81 anos Maria de Lurdes Marques Ramos Faleceu no dia 12 de janeiro, com 77 anos Casada com António Silva Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
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Correio do Leitor Recupere-se as “Alminhas da Casa da Vinha” Muitas são as “Alminhas”existentes no concelho da Trofa, que fazem parte do riquíssimo Património Religioso, por isso merecem todo o carinho. Estes pequenos altares dão beleza à paisagem que nos rodeia e são um grito de Fé e de crença ao homem para Além da vida. A origem das “Alminhas” remonta do tempo dos Romanos, que durante os cinco séculos que permaneceram na Península Ibérica, as construíram nos caminhos e encruzilhadas às suas divindades. Depois na Idade Média, com os Concílios católicos de Lyon em (1272) e Florença (1439), foi constituída a doutrina sobre o Purgatório, que é um estado de passagem das almas menos impuras, para serem libertadas do pecado por meio do fogo ténue, a fim de entrarem junto de Deus purificadas, sem qualquer mancha perversa. Estes oratórios, constituídos por tábuas pintadas, ou azulejos com cenas piedosas do Purgatório, são tradição portuguesa, especialmente no Minho, de gente muito cristã e piedosa, que ainda hoje dá esmola e reza ao passar, um “Pai-Nosso” ou uma “Avé Maria”, pelas almas em Expiação. Este é um gesto humilde de penitência pelas almas que já partiram. O meu reparo de mágoa às “Alminhas de São Martinho”- que arderam por completo, talvez descuido de pessoas pouco cuidadosas na colocação de velas, deixando um cenário de destruição e tristeza. Ficou mais pobre o digno Património Religioso, legado pelos nossos antepassados. Foram construídas nos meados do século XIX e restauradas no ano de 1955. É propriedade da “Casa da Vinha” em cuja frontaria da casa agrícola se encontram incrustadas. Externamente mostravam-se emolduradas com um caixilho de granito lavrado. O painel era de azulejos que substituiu o primitivo, depois do restauro, que era pintado a óleo. O retábulo tinha a figura de Cristo Crucificado, Santo António e três pecadores sob a mortificação do fogo. No plano inferior, tinha a seguinte inscrição”Bendita seja a luz do dia, P.N.A.M. – Irmãos, que ides passando, deitanos a esmolinha que estamos penando. Padre-Nosso e Avé Maria”. Estava resguardado por grade de ferro, - mas sucumbiu às chamas… Anseio que este alerta venha dar alento para que estas “Alminhas” voltem a emergir, mesmo com a casa desabitada! Outrora foi uma grande habitação agrícola, que hoje ao menos não morra este “Nicho”que é relíquia da terra. Certamente familiares, amigos e porque não a Paróquia, vão dar as mãos a esta obra, que por ser humilde tem o seu valor arquitetural. O mesmo apelo de salvaguarda seja extensivo a todas as “Alminhas” existentes no Concelho. Trofa, 03 de janeiro de 2014 Firmino Santos
Arco da Governação De há uns anos para cá, o mundo jornalístico ligado à política decidiu criar a forma arquitetónica do “Arco da Governação” ou “Arco da Responsabilidade”. Tais arquitetos desenharam tal forma com princípios bem definidos: criar a sensação na sociedade portuguesa de que só existem 3 partidos, sozinhos ou coligados, com sentido de responsabilidade para governar Portugal. PS, PSD e CDS-PP construíram determinada obra com objetivo de excluir a chamada “esquerda radical”. Por “esquerda radical”, podemos situar as forças políticas e sociais mais à esquerda do PS. Associados à “esquerda radical” aparecem logo termos como “irresponsáveis” (ligado às propostas e alternativas políticas) “subsídiodependentes” (ligado à cultura) ou “interesses instalados” (este último ligado à atividade sindical). É sem qualquer tipo de pudor que ouvimos de comentadores políticos, políticos comentadores, jornalistas políticos e políticos jornalistas, frases como “não há outra solução possível”, “este é o único caminho”, ou frases proféticas do Apocalipse como “estávamos perto da bancarrota” e “não fosse a luz da troika e não tínhamos dinheiro para pensões e reformas”. Mas falemos da minha preferida da intelligentsia nacional: eles só sabem criticar. Não apresentam alternativas. Tal programa ideológico só pode ter como finalidade atirar areia para os olhos dos portugueses de forma a denegrir um órgão já de si com péssima imagem: o parlamento. Nada dá mais jeito para a troika nacional do que a visão maniqueísta do parlamento. De um lado estão os que fazem e do outro os que se limitam a dizer mal. Neste ponto, o jornalismo português tem uma responsabilidade acrescida, pois normalmente o que sai na comunicação social tem um conteúdo sensacionalista, demagogo e populista. Faits divers em suma. Será que sabemos que todos os dias propostas são apresentadas, discutidas e votadas? Será que conhecemos o trabalho dos deputados do nosso círculo eleitoral? Já repararam nos deputados que visitam a Trofa? As suas propostas? Será que alguém se lembra de um deputado do PCP que tenha visitado e apresentado propostas para resolver problemas da Trofa? Sem querer incorrer em soberba, digo que sim. E do PS, PSD e CDS-PP? Façam um esforço, porque afinal estas forças políticas em conjunto elegeram 35 deputados pelo círculo eleitoral do Porto. Por fim, só tenho medo que o arco lhes cai em cima.
“Ginásio solidário” rendeu alimentos para famílias O salão paroquial de Alvarelhos transformou-se num palco de atividade física, na noite de sábado, 11 de janeiro. O Grupo de Jovens da freguesia decidiu promover um “Ginásio Solidário”, onde vários grupos da Trofa e Maia fizeram demonstração das modalidades que praticam. A dança deu mote para o espetáculo, que contou ainda com demonstrações de aulas de zumba, de minitrampolins e de capoeira. Cerca de cem pessoas assistiram à iniciativa que, além de servir para “angariar fundos” para as atividades do Grupo de Jovens de Alvarelhos, ainda teve cariz solidário com “recolha de alimentos para, em parceria com a conferência vicentina da freguesia, distribuir pelas famílias carenciadas”, explicou o presidente do grupo, Sérgio Teixeira. Segundo o jovem, o volume de géneros alimentícios recolhido “foi positivo, tendo em conta o número de pessoas que estão no salão”. A próxima iniciativa do Grupo de Jo-
Correio do Leitor Juventude Chama viva que aquece corações, sorrisos, esperanças prometidas, quadro pintado com rosas floridas sempre vivo em novas gerações. Elos de amor se formam em cordões, cadeia que une a fraternidade pura concórdia duma sociedade, bandeira branca a saudar multidões. Juventude, flor a desabrochar, mostrando o seu encanto e beleza num quadro de magia a sonhar.
Alvadance fez demonstração de hip hop
vens de Alvarelhos é uma peça de teatro, no dia 22 de fevereiro, pelas 21 horas, no salão paroquial da freguesia. A comédia intitulada “O Leilão dos Loucos” foi escri-
ta por Alexandre Costa e o bilhete de entrada tem o custo de 2,5 euros. Para reservar lugar, pode contactar os números 913 010 547 ou 918 830 313. C.V.
Vislumbram-se horizontes floridos num quadro de sublimada beleza, fé saudada com os braços erguidos. M.R.Silva 3 de Janeiro de 2014
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Uma raposa na primeira caçada do ano S. Pedro voltou a não estar do lado do Clube de Caçadores da Trofa e a chuva, que tinha dado “tréguas” nos últimos dias, voltou no domingo, 12 de janeiro, dificultando a primeira caçada do ano. Mesmo assim, “cerca de 60 caçadores” participaram, embora sem muitos resultados no que à caça diz respeito. “Matamos apenas um exemplar (raposa) e vimos mais algumas que acabaram por fugir. Embora matar seja sempre agradável para quem participa, o objetivo não é só esse”, afirmou José Silva, presidente do clube. A caça realizou-se nas zonas do Monte Cabrito (S. Romão do Coronado), Cedões (Santiago de Bougado) e S. Pantaleão
(Muro). A próxima, marcada para 16 de fevereiro, “já será feita em Ervosa (S. Martinho de Bougado)”. Depois da atividade, os caçadores reuniram-se numa casa agrícola, em Covelas, para um almoço de confraternização que já se tornou tradição. A 26 de janeiro, há uma caça às perdizes, que será feita “por todas as freguesias do concelho”. Segundo José Silva, os melhores locais para caçar “são no Lar do Emigrante, em Covelas, a floresta que liga Guidões e Santiago de Bougado, Cedões, Monte Cabrito e S. Pantaleão”. C.V.
Caçadores confraternizaram num almoço depois da caça
Uma viagem de 360 graus pelo trabalho temporário Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Perante um auditório cheio, a D’ACCORD – empresa portuguesa especialista em Gestão de Recursos Humanos – desmistificou os preconceitos existentes sobre o trabalho temporário e informou sobre o trabalho no estrangeiro. Uma análise de “360 graus ao Trabalho Temporário” foi a proposta da empresa D’ACCORD, que dinamizou uma sessão de esclarecimento esta quarta-feira, 15 de janeiro, nas instalações da Associação Empresarial do Baixo Ave. Na sessão, dividida “em duas partes”, André Coroa, administrador da D`ACCORD, “desmistificou preconceitos que existem sobre o trabalho temporário”, tais como “a precariedade”, enumerando os “direitos” a que “as pessoas têm e aquilo que podem aceder enquanto funcionários”. Já na segunda parte, deu “maior enfoque sobre o trabalho temporário no estrangeiro”, declarando que “as empresas de trabalho temporário servem como
veículo/motor de busca” para as pessoas que pretendem sair do país, uma vez que trazem “mais facilidades e mais segurança na procura de emprego no estrangeiro”. “Muitas das vezes” quando as pessoas tentam a sua saída do país, acabam por ser angariados para trabalhos através de “angariadores de mãos de obra”, por “anúncios no jornal muito pouco claros em que não há uma identificação da empresa, nem dos responsáveis”, ou até por “entrevistas em locais que nem parece ser a sede de uma empresa”. Isto leva a que as pessoas sejam “defraudadas”, tenham “más condições” e “não recebam os salários”. “Muitas das vezes há, inclusive, angariadores que cobram pelas inscrições das pessoas que pretendem procurar um emprego no estrangeiro, o que é uma situação completamente ilegal e que a D’ACCORD já alertou várias vezes no passado”, afirmou, acrescentando que com esta sessão pretende “esclarecer as pessoas sobre aquilo que pode acontecer, os cuidados que devem ter e quais as vantagens de recorrer a uma empresa de trabalho temporário na procura de
André Coroa, da D’ACCORD, quis “desmistificar preconceitos”
emprego para o estrangeiro”. Já nas empresas de trabalho temporário “as garantias são maiores”, uma vez que tem “um alvará passado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e uma garantia bancária na ordem dos 130 mil euros para garantir que cumpre tudo aquilo que a lei obriga”. Caso “não cumpra com alguma coisa já existe essa garantia prestada que seja para pagamentos de salários em atraso, de segurança social, para o repatriamento das pessoas que estão no estrangeiro”. Do programa constou ainda a realização de um “Speed Recruitment”, que é “um circuito de mini-entrevistas de cinco minutos, nas quais os candidatos, previamente selecionados, terão a oportunidade de se apresentar à empresa D’ACCORD. Esta foi uma forma de os
participantes, cerca de 140, conhecerem “as vagas e de fazer uma inscrição ou uma apresentação pessoal”. Para André Coroa foi “gratificante” a adesão à sessão, pois demonstra que “as pessoas realmente se pretendem informar mais e procurar uma possibilidade, uma vaga que possa existir em aberto”. “Começamos bem e isto motiva-nos para fazer outras noutros locais”, finalizou. O painel de oradores contou com a participação de André Coroa, Mafalda Cunha, diretora Geral da AEBA, e Sofia Cruz, responsável pelo Recrutamento e Seleção da D‘ACCORD. Ao longo do ano, a D‘ACCORD tem já previsto um plano de novas ações a realizar em diferentes cidades dirigidas às pessoas que se encontram à procura de emprego.