13 de fevereiro de 2014 N.º 460 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Polícia pág. 8
Reformado roubado e agredido Polícia pág. 8
Condutor atropelou jovem na passadeira e fugiu Atualidade págs. 16 e 17
Atualidade págs. 9-13
Secundária elegeu primeira Associação de Estudantes legal Desporto pág. 18
Trofense pede reunião “urgente” com Comissão de Arbitragem
Padre Bruno quer construir centro paroquial
2 Atualidade
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Mau tempo não causou muitos estragos
Deputados do PSD aconselham Governo a priorizar variante à EN 14 Este projeto tem “carácter absolutamente decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da Área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave”, garantem os deputados social-democratas.
Depois do vento forte verificaram-se algumas árvores caídas
Apesar do alerta vermelho para o Litoral Norte, os Bombeiros Voluntários da Trofa não receberam muitas ocorrências. Durante a noite de domingo, 10 de fevereiro, as chamadas foram para a queda de duas árvores, uma na Rua Dona Goncinha, em S. Martinho de Bougado, e outra na Rua Quinta de Fontes, no Muro. Já no dia 8 de fevereiro, os bombeiros da Trofa foram chama-
dos ao Largo do Emigrante, em Covelas, por volta das 8.45 horas, para proceder ao corte de uma árvore de médio porte. O mesmo aconteceu cerca das 23.15 horas do dia seguinte, mas na Rua Nossa Senhora de Lurdes, em S. Mamede do Coronado, onde caiu uma árvore de pequeno porte. Também se registaram falhas de eletricidades nalgumas zonas do concelho da Trofa. C.V.
Bombeiros da Trofa alertam para falsos cobradores A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) alerta os sócios para o facto de desconhecidos andarem a tentar fazer-se passar por cobradores de quotas da associação. A AHBVT fez saber que todos os cobradores da instituição “têm cartão de identificação com fotografia”, que deve ser “solicitado pelo sócio” antes de proceder a qualquer pagamento. “Pede-se a todos os sócios que solicitem a apresentação do mesmo, bem como confirmem o recibo obrigatório a apresentar pelo cobrador no ato de paga-
mento com os dados do sócio e valor correto”, referiu. O presidente da direção da associação humanitária Pedro Ortiga, salientou ainda que “toda a quota cobrada dá obrigatoriamente lugar a contra-entrega imediata de recibo de pagamento com os dados do sócio e valor liquidado”. No caso de dúvida, Pedro Ortiga pede aos associados que “contactem os serviços”, através do número 252 400 700, e “confirmem a identidade do cobrador ou dados apresentados, antes de liquidarem as quotas”. P.P.
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Quinze deputados do Partido Social Democrata, eleitos pelos círculos do Porto e Braga, apresentaram um projeto de resolução no Parlamento, no qual recomendam ao Governo que “considere a execução da variante à Estrada Nacional (EN) 14, como uma obra prioritária”. No documento, datado de 4 de fevereiro, os deputados, entre eles Virgílio Macedo, presidente da distrital do Porto do PSD, defendem que este projeto tem “carácter absolutamente decisivo para o elevado índice industrial situado a norte da Área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave”. Entre os argumentos, referem que a EN 14, para além da “degradação progressiva do pavimento”, encontra-se “há dema-
siado tempo sobrecarregada de trânsito rodoviário, impedindo a normal circulação de pessoas e mercadorias, dificultando o funcionamento das muitas e fortes unidades industriais”, alertando para a consequência de “algumas delas pensarem na deslocalização para outros concelhos”. Os deputados destacam ainda o facto de o projeto-base estar “concluído e aprovado desde o final de 2011” - com “estudo prévio e a respetiva declaração de impacto ambiental” feitos -, salvaguardando que é “admissível que o mesmo possa ser retificado por forma a obter-se uma redução do seu custo”. Recorde-se que o grupo de trabalho para as Infraestruturas de Valor Acrescentado (IEVA) elaborou um estudo encomendado pelo Governo, que concluiu que as acessibilidades na EN 14 entre Vila Nova de Famalicão e Maia estão em 6º lugar num total de 23 projetos prioritários no setor rodoviário. C.V.
APVC na Exponor Um stand de promoção ao Vale do Coronado, a realização de um mercadinho biológico e dez colóquios marcaram a participação da APVC - Associação para a Protecção do Vale do Coronado – na Exponor InHouse, em 2013. Como a participação foi “bem sucedida”, os voluntários da APVC regressam à Exponor para a iniciativa Horta Comigo, que se realiza entre os dias 13 e 16 de fevereiro, onde vão apresentar “um stand promocional e a realização de dois workshops”. O primeiro, que decorre entre as 21.30 e as 22.30 horas de sábado, é dedicado à “produção de cerveja artesanal”. “Sempre sonhou em produzir a sua própria cerveja? Se fosse possível produzir cerveja em casa, com alta qualidade e custos reduzidos, aceitaria o desafio? Descubra os ingredientes, os diferentes tipos de cerveja e formas de produção. Aprenda como dar os primeiros passos nesta aventura com o mestre cervejeiro Pedro Sousa”, convida a associação. Já no domingo, entre as 15 e as 16.30 horas, o workshop é dedicado ao “Mundo Maravilhoso das Orquídeas”, onde ficará a conhecer “a família Orquidaciae, com particular destaque para as orquídeas mais comercializadas em Portugal”, através da formadora Graziela Meister. P.P.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Agenda Dia 14 21 horas: “Dance e encante”, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho Dia 16 8 horas: Concentração para a batida às raposas, no lugar de Abelheira, em S. Martinho 15 horas: Trofense-Aves - Bougadense-Avintes - Torrão-FC S. Romão
Farmácias de Serviço Dia 13 Farmácia Trofense Dia 14 Farmácia Barreto Dia 15 Farmácia Nova Dia 16 Farmácia Moreira Padrão Dia 17 Farmácia de Ribeirão Dia 18 Farmácia Trofense Dia 19 Farmácia Barreto Dia 20 Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Economia 3
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D’Accord expande negócio e abre filial na Trofa A D’Accord, empresa especialista na gestão de recursos humanos, inaugurou uma filial na Trofa. O “reforço de uma posição competitiva no mercado” e a “procura constante pelo serviço de excelência” foram os motivos que levaram a D’Accord a abrir uma filial na Trofa. Sediada na Maia, esta empresa especialista na prestação de serviços de gestão de recursos humanos e no trabalho temporário teve de responder ao crescimento do negócio e instalar mais um espaço para abarcar o mercado na região do Baixo Ave. A filial está localizada na Rua Joaquim da Costa Pereira Serra, Edifício Habitat XXI, nº 10 A, junto à rotunda dos Bombeiros, em S. Martinho de Bougado. Com a abertura desta nova agência, a D’Accord cumpre também o desígnio de implementar a estratégia de cobertura do território nacional. E a intenção não se esgota por aqui: até ao fim do ano, mais um espaço da D’Accord deve abrir no país.
“Temos uma carteira de clientes interessante na Trofa e pela nossa proximidade decidimos abrir estas instalações para ser mais prático. Estamos num momento de crise e, muitas vezes, os custos de deslocação dos candidatos são elevados. Com a nova agência, queremos aumentar a qualidade do nosso serviço”, explicou André Coroa, gerente da D’Accord. Como core business a empresa tem o trabalho temporário, com os serviços de recrutamento, seleção e formação profissional. A última área está ainda numa fase embrionária, mas “a curto prazo” será colocada à disposição dos clientes. Até 2013, a grande fatia da atividade da D’Accord pertencia ao mercado externo, enquanto o nacional representava dez por cento do volume de negócios. No entanto, esta realidade está a mudar, devido aos primeiros sinais de retoma da economia em Portugal e ao serviço de excelência prestado pela empresa, que permitiu conquistar uma boa posição no mercado. “Cobrimos todas as
Filial visa prestar serviço de proximidade aos clientes e candidatos
áreas, desde a indústria à área têxtil, construção, essencialmente para o estrangeiro, e hotelaria. Nota-se um ligeiro crescimento da economia nacional pelo aumento substancial de pedidos de propostas e consultas que nos chegam diariamente”, evidenciou André Coroa.
No que respeita ao trabalho temporário para o estrangeiro, com maior incidência para a França, a D’Accord “assegura todas as condições para os candidatos, assim como o acompanhamento durante o período de destacamento e repatriamento, no final da missão”.
Já no mercado nacional, é garantida a “criação de postos de trabalho que, sendo inicialmente temporários, muitas vezes passam a ser definitivos, uma vez que ao fim de dois ou três anos, a empresa acaba por contratar diretamente o colaborador”. A D’Accord nasceu em 2010, na Trofa. Na altura, numas instalações exíguas, com capacidade para dois postos de trabalho, André Coroa percebeu rapidamente que o pulsar do mercado exigiria um novo desafio. Face ao crescimento célere e à expansão dos serviços, a sede D’Accord foi deslocalizada para a Maia, onde estão ocupados os 12 postos de trabalho disponíveis. “Em termos de acessibilidades, torna-se mais prático para os candidatos. Temos o metro mesmo junto à sede, que facilita a deslocação de quem nos procura, também estamos perto do aeroporto, para responder às exigências do mercado internacional, e da zona industrial da Maia, que dá vantagem competitiva à empresa”, explica André Coroa.
Sisenando Costa inaugura Agência de Seguros Sediada na Rua Gil Vicente, em frente ao Restaurante Regalo, desde o dia 11 de setembro de 2013, a Agência de Seguros Sisenando Costa foi inaugurada esta quarta-feira, 12 de fevereiro. Sisenando Costa sentia “uma enorme alegria” por inaugurar a Agência de Seguros, rodeado de familiares, entidades locais, principais clientes e empresários e da “família Liberty Seguros”. Aberta desde o dia 11 de setembro de 2013, só na quarta-feira é que foi feita a inauguração do espaço, depois de estar “completamente pronto e legalizado”. Apesar de o agente preferencial ser a Liberty Seguros, a agência também trabalha com outras companhias, como a Lusitânia, Açoreana e Allianz, oferecendo
“desde seguros automóveis, de saúde, que neste momento é importantíssimo, de vida, acidentes de trabalho, ou seja, uma panóplia enorme”. Sisenando Costa recebeu das mãos do presidente da Liberty Seguros, José António Sousa, uma placa comemorativa da inauguração, onde se poderia ler que se tratava de “uma homenagem da administração da Liberty Seguros ao Agente e amigo Sisenando Costa, pela sua lealdade, honestidade e dedicação à nossa companhia”. José António Sousa afirmou que a Liberty Seguros tem apostado “muito em escritórios próprios e em escritórios inaugurados por parceiros da companhia”, de forma a ter “uma rede e uma boa presença a nível local junto das comunidades”. “Na Trofa já tínha-
mos alguns parceiros a trabalhar connosco, mas o mercado é amplo e grande e é sempre um orgulho para nós termos mais um parceiro que opta por abrir um espaço com um escritório com a nossa imagem”, acrescentou. Quanto a Sisenando Costa, o presidente da Liberty mencionou que era “um parceiro muito trabalhador, leal, honesto e que está a fazer um excelente trabalho”. Prova disso são, segundo contou, as fotografias que estão afixadas no escritório de Sisenando “da viagem que ganhou”. “Quando se ganha a viagem é porque se trabalha no duro e se faz o possível para merecer um estatuto especial dentro da companhia e ele já o tem. (A viagem) premeia os melhores e aqueles que se esforçam mais, que é o caso dele”, frisou.
Inauguração contou com a bênção do espaço
A cerimónia inaugural contou com a bênção do espaço pelo pá-
roco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa. pub
4 Atualidade
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Jovem trofense vence prémio de design de moda Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Inês Oliveira venceu um concurso de design de moda e terá a oportunidade de concretizar a coleção vencedora num atelier do Porto. Com uma linha “dirigida ao homem de negócios contemporâneo, que viaja em companhias low-cost”, a trofense Inês Oliveira venceu a 2ª edição do concurso de design de moda L’Aiguille d’Or (Agulha d’Ouro), lançado pelo Atelier des Créateurs, no Porto, cujo prémio foi entregue no dia 31 de janeiro. Denominado “50.40.20”, o projeto da finalista do curso de Design de Moda saiu vencedor do tema proposto: “Estilos e Viagens”. Em declarações ao NT, Inês Oliveira explicou que se inspirou “nos homens de viagem de hoje em dia que, com
a crise, viajam em low-cost e vão de uns sítios para os outros, do frio para o calor e, muitas vezes, as malas de cabine são um problema, pois não conseguem levar toda a roupa”. “Fiz uma coleção com cinco coordenados: dois fatos, um de manga comprida e outro de manga curta, um sobretudo, uma gabardina e um blusão mais prático, conjugados com calções, calças e camisas. Todas essas peças encaixam umas nas outras, do avesso, enrolam e, com umas fivelas que estão escondidas no forro, formam a própria mala”, afirmou. O júri do concurso, composto por José Gonzalez e Odette Santos (Atelier des Créateurs), Chloé Zeitoun (Casa Eniana Velcani), Paulo Vaz (ATP), Pedro Caride (PorVocação), Ayres Gonçalo (Ayres Bespoke Taylor) e pela designer Alexandra Moura, premiaram o trabalho de Inês, mesmo com um reparo: “Apontaram-me
Coleção de Inês Oliveira saiu vencedora de concurso
um erro, porque um dos sistemas tinha um gancho metálico e apita nos aeroportos”, contou a jovem, entre risos. Por outro lado, acrescentou, “um dos jurados disse que aquela coleção era o sonho de qualquer homem de negócios”. Além de ganhar um prémio monetário, Inês Oliveira, de 23 anos, terá a oportunidade de concretizar a coleção vencedora no atelier criado pelo empresário francês Gilles Zeitoun, em 2009, no Porto, e de fazer um estágio profissional de um mês, no Atelier des Créateurs. O L’Aiguille d’Or surgiu no âmbito da
criação da associação “Savoir Faire” que, com fins culturais e filantrópicos, visa “promover e valorizar os diferentes ofícios de artesanato de excelência em Portugal, a descoberta e o acompanhamento de novos talentos, através da cooperação entre Portugal e França, em parceria com a prestigiada associação Grands Ateliers de France. Depois de estudar belas-artes, aventurou-se no Design de Moda, curso que está a tirar na Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos.
“Ler não custa nada, mesmo nada” está de volta “Incentivar à leitura e à partilha de livros” são os principais objetivos da iniciativa “Ler não custa nada, mesmo nada”, que a Câmara Municipal da Trofa está a reeditar, dado “o sucesso da 1ª edição”. Assim, até ao dia 7 de março, os trofenses são desafiados a entregar os seus livros e revistas que já não usam, que serão posteriormente integrados no “Mercado de Livros, que vai decorrer na Semana da Leitura da Trofa, entre os dias 17 a 22 de março, na Casa da Cultura. Os livros e revistas podem ser entregues na Casa da Cultura da Trofa e nas bibliotecas dos Bombeiros Voluntários da
Trofa, Escola Secundária da Trofa, da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, da EB 2/3 de Alvarelhos e das Escolas Básicas de Coronado e Covelas. Depois, durante a Semana da Leitura, a comunidade é convidada a visitar o “Mercado de Livros” e a escolher um livro para levar para casa, “gratuitamente”. Através desta iniciativa, a autarquia trofense pretende criar “uma rede de partilha e de reutilização de livros e revistas, fomentando a leitura e procurando ainda envolver a comunidade trofense nas atividades culturais que desenvolve”. P.P.
Atualidade 5
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Figurado de Barcelos em exposição Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Presépios, santos, minhotas, gigantones e galos podem ser vistos na mostra do artesão Nelson Oliveira, em exposição até 1 de março na Casa da Cultura. Olhos embutidos, bochechas salientes, pés descalços. Estes são alguns dos traços que identificam as peças do artesão Nelson Oliveira. Mas também as cores garridas, os trajes minhotos e o galo – não fosse o artista de Barcelos – são marca identificativa dos objetos em barro que estão em exposição na Casa da Cultura até 1 de março. Na mostra do artesão de 29 anos, um dos mais jovens que estão certificados no Figurado de Barcelos pela ADEREMINHO, podem ver-se diversos estilos de presépios, como um na vertical, feito com faiança, terracota e grés, onde os visitantes ficam na base, a vaca e o burro repousam no primeiro piso, por baixo de Maria, José e o Menino Jesus, e
Mostra está na Casa da Cultura até 1 de março
mais acima ainda, no topo, está o anjo. Mais arrojada ainda é a peça que coloca Maria, com Jesus ao colo, e José num segway (aparelho de duas rodas, habitualmente utilizado pelos seguranças de shoppings). Ainda no capítulo religioso, também não faltam os três santos populares, S. António, S. João e S. Pedro, a Ceia e o Cristo crucificado. Nelson Oliveira, que molda há cerca de dois anos, aposta neste tipo de obje-
tos, pois são “os mais vendáveis”, assim como o Santo António e, em contrassenso, os diabos. “Não sei porquê, mas vende-se muitos, principalmente para a zona sul do país”, relatou durante a inauguração da exposição, na tarde de sábado, 8 de fevereiro. Mas também se pode ver gigantones, coretos, minhotas e galos, muitos galos. O que chama mais a atenção está no piso
superior da Casa da Cultura, pela sua posição ao estilo do “Senhor Incrível” (desenho animado), com as mãos na cintura. Todas estas peças estão à venda, mas Nelson Oliveira também aceita encomendas. A aventura pelo barro começou “por acaso”, por incentivo de dois colegas artesãos que o incentivaram a passar da pintura para a moldagem. Presença assídua em diversas feiras e exposições por to-
do o país, o artista privilegia a certificação para “mostrar credibilidade ao cliente final”. Como explicação para o afastamento dos jovens para atividades que exaltam as tradições, Nelson Oliveira dá a “falta de conhecimento do mercado e do que as pessoas procuram”. Defende que um artesão não pode parar no tempo e que tem que “estar sempre a criar”. “A maior parte dos clientes são colecionadores e, se hoje eles comprarem uma peça destas, para o ano tenho que fazer outra do mesmo tema, mas diferente”, explicou. As peças do artista podem ser vistas na internet, em www.nelson-oliveira.com. O vereador da Cultura da autarquia da Trofa, Renato Pinto Ribeiro, esteve presente na inauguração e referiu que “é um prazer receber não só os artistas do concelho, como também de outros locais”. “E, sendo o Nelson um jovem, ainda mais prazer temos, porque hoje vemos que artistas jovens têm dificuldade em dar continuidade a diversas artes que vêm do passado”, afirmou.
Dia dos Namorados celebrado com dança e encanto “Porque a arte de dançar rima com magia e sedução”. Este é o lema da Câmara Municipal da Trofa que, de forma a comemorar o Dia dos Namorados, apresenta a proposta “Dance e encante”. A
iniciativa, marcada para as 21 horas de sexta-feira, 14 de fevereiro, propõe a “todos os apaixonados uma noite com muita dança e ritmo”. O auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de
Bougado, em S. Martinho, recebe assim esta iniciativa, que conta com a participação das Escolas Passos de Dança e Pé de Dança. “O Dia dos Namorados 2014 será celebrado na Trofa ao som
das mais belas melodias, convidando todos os enamorados para uma noite diferente onde o amor, a sedução, a magia e a música se irão misturar e proporcionar uma noite diferente a todos os
presentes”, convida a autarquia. Além das “demonstrações de dança em palco”, todos os presentes serão convidados a “experimentar os passos sedutores do tango e de outros ritmos”. P.P.
Concurso para logótipo da Junta do Coronado Junta do Coronado desafia habitantes na freguesia a criar a nova imagem da instituição que passará a identificar a autarquia. “Deixe a sua marca na história do Coronado”. A proposta é da Junta de Freguesia do Coronado, que desafia os residentes da nova freguesia a criarem o logótipo. Assim, até ao dia 31 de março, os habitantes do Coronado devem entregar na Junta uma proposta de um logótipo para a freguesia. O presidente da Junta, José Ferreira, afirmou que atendendo à “nova realidade” da “agregação das duas freguesias do Coronado”, o executivo decidiu lançar
este concurso “exclusivo à população da freguesia”, em que os habitantes devem criar e apresentar “um logótipo que identifique, através de um símbolo, as duas freguesias e aquilo que as caracteriza”. “A procura tem sido muita, sobretudo de jovens ligados ao design, marketing e arquitetura. Nós temos consciência que temos muita gente com estas competências e qualidades e portanto vamos aguardar por algumas surpresas”, acrescentou. Os trabalhos vão ser avaliados por um júri, constituído por “cinco elementos” entre membros do “executivo da Junta e mais algumas pessoas”. José Ferreira acredita que, quando fo-
rem entregues os trabalhos, vão ser “surpreendidos com iniciativas extraordinárias, inéditas e ideias maravilhosas”, o que vai deixar o júri com “muita dificuldade em escolher uma delas”. O logótipo vencedor, além do “ mérito” de o ter criado, ganha “um prémio monetário” no valor de “500 euros”. O vencedor terá que “ceder os direitos e a imagem” do logótipo, que irá “vigorar na documentação oficial da Junta e em todas as iniciativas”. Para mais informações sobre o regulamento ou para obter a ficha de inscrição, deve dirigir-se à Junta de Freguesia do Coronado, quer no edifício de S. Mamede como no de S. Romão. P.P.
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Conselho Consultivo promove empreendedorismo
José Manuel Fernandes Frezite Apresentação do COPRE realizou-se a 5 de fevereiro Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Conselho Consultivo Pro Economia (COPRE) foi criado no início do mês e promete revolucionar a forma de empreender na Trofa. Conheça melhor o projeto e os membros que constituem o COPRE. Cinco de fevereiro de 2014: uma data que ficará marcada na história do município da Trofa. Foi neste dia que foi oficializado o COPRE - Conselho Consultivo Pro Economia da Trofa -, que é constituído pelos “principais empresários exportadores do concelho”. O COPRE é “um conselho coletivo sem vínculo jurídico”, que funciona de
“Os nossos contributos são muito
“apoio à presidência da Câmara” e que tem como objetivo “emitir parecer sobre temas económicos para o desenvolvimento presente e futuro do concelho”, assim como “emitir parecer sob solicitação da presidência da autarquia sobre temas específicos”, segundo contou José Manuel Fernandes, presidente deste órgão. Para José Manuel Fernandes, a “economia real é feita pelas empresas, pelos empresários e gestores”, sendo “uma determinante alavanca do desenvolvimento”. “A nossa posição ao aceitar fazer parte do COPRE é de colocar a nossa experiência como empresários trofenses ao serviço da melhoria das condições de vida das nossas populações, por via de uma economia real, sustentada e anti-oportu-
nista na criação de valor e do emprego”, mencionou. Este órgão é formado por “oito elementos, sendo um o presidente-coordenador e os restantes vogais”, que foram escolhidos por “uma posição de cabelos brancos, gente com maturidade e experiência”, que se reúne “ordinariamente um mês antes das datas fixadas para a Assembleia Municipal”. Fazem parte do COPRE os empresários José Manuel Fernandes (Frezite), Daniel Figueiredo (Mecanarte), Manuel Pontes (AEBA), Helena Maia (Sanimaia), Filipe Vilanova (Salsa), Luís Portela (Bial), Eurico Ferreira e Adelino Silva (Metalogalva), que foram escolhidos pelo presidente deste conselho.
economia global, muitas vezes até de lobby, que temos possibilidade de fazer pelo concelho e ao mesmo tempo coordenar muita informação, visão estratégica e ajudar a presidência a ter a informação logo a partir da base da economia real, fazendo-a chegar o mais atempadamente possível a quem decide e a quem promove a gestão do concelho”.
Daniel Figueiredo Mecanarte
Manuel Pontes Presidente da AEBA
simples: a nossa experiência, a nossa capacidade de informação em torno da
Helena Maia Sanimaia
“Espero dar o meu melhor contributo
Eurico Ferreira Eurico Ferreira
“Com associados conhecedores do mundo empresarial, quer a nível interno,
“Espero dar a minha opinião sincera
como tenho sempre dado ao concelho e esta é mais uma oportunidade que te-
“Tudo aquilo que amealhei ao longo dos anos estou disposto a pôr à prova
quer a nível internacional, sempre pensamos que podemos dar um contributo mui-
e honesta e com isso de alguma maneira poder contribuir alguma coisa para o
nho de participar no desenvolvimento. Junto dos meus colegas vamos procu-
para o nosso concelho. Estou disposto a dar o meu máximo para que isto vá pa-
to importante. (…) O leque de empresários escolhidos é a garantia de que algo de
desenvolvimento do nosso concelho com alguma sugestão ou ideia que possa be-
rar fazer uma Trofa maior e resolver aqueles problemas que estão todos os dias
ra a frente”.
muito útil e muito proveitoso vai surgir”.
neficiar a comunidade em geral”.
a atormentar-nos”.
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Luís Portela Bial
Atualidade 7
Filipe Vilanova Salsa
“Achei muito simpática a abertura do
“Não estava à espera de ser convida-
presidente da Câmara ao chamar algumas pessoas com experiência na área
do, no entanto aceitei o convite e penso que vou tentar dar o meu melhor e fazer
da economia para o aconselharem nas grandes linhas para o futuro da Trofa. Eu
aquilo que, se calhar, me compete como pessoa da Trofa e com a minha experi-
incluo-me nesse grupo de pessoas e penso que é a minha obrigação procurar
ência enquanto empresário”.
colaborar com a tal experiência que tenho de muitos anos de trabalho”.
Nota: O Notícias da Trofa tentou, de várias formas, entrar em contacto com Adelino Silva, e chegou a enviar um email com um pedido para para que também desse o seu testemunho sobre a criação do COPRE, mas não obteve resposta em tempo útil.
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13 de fevereiro de 2014
Atropela jovem e foge sem prestar assistência Hermano Martins
Eram cerca das 21.30 horas do dia 6 de fevereiro, quando um condutor atropelou uma jovem, quando esta já se encontrava a meio da passadeira. O condutor colocou-se em fuga. Uma jovem de 21 anos de idade foi atropelada quando atravessava a estrada nacional 14, numa passadeira junto à rotunda do Catulo, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. A viatura, Fiat Punto de cor preta, circulava no sentido Ribeirão/Trofa quando colheu a jovem, que já se encontrava no meio da passadeira, colocando-se em fuga em direção ao Porto sem prestar assistência à vítima. A GNR da Trofa esteve no local a recolher indícios que pudessem levar à identificação da via-
tura e condutor(a), tendo na sua posse o plástico que pertencia ao pisca da frente do lado direito, que terá caído com o embate. No entanto, até ao fecho da edição, as autoridades ainda não tinham identificado o infrator. A jovem, residente em Paradela, S. Martinho de Bougado, sofreu ferimentos na cabeça, foi assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e por um profissional do INEM, que mora nas imediações, e foi transportada para a unidade de Vila Nova Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Também pelas 7 horas do dia 7 de fevereiro, um homem foi atropelado quando atravessava a Rua D. Pedro V. A vítima foi assistida por dois bombeiros da Trofa e transportada com ferimentos ligeiros para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Jovem foi atropelada quando atravessava a passadeira
Idosa ficou sem anéis de ouro em burla Detido por injúrias Uma mulher foi enganada por um casal, que levou os seus anéis de ouro e a aliança, avaliada em 300 euros. Era cerca das 13 horas do dia 10 de fevereiro, quando uma senhora de 60 anos foi abordada por um casal, que circulava numa viatura na Rua António Sérgio, em
S. Martinho de Bougado, que lhe disse que era seu conhecido e que comercializava ouro. Durante os 15 minutos de conversa, o casal tirou-lhe alguns anéis que tinha nos dedos, mostrando-lhe outros, que a senhora colocava nos dedos. Já no final, a mulher perguntou pela ali-
ança, avaliada em 300 euros. O casal respondeu que já estava no interior de um saco, que lhe deram para a mão. Mais tarde, a mulher apercebeu-se que no interior do saco apenas tinha anéis de ouro falso e que a aliança tinha desaparecido. P.P./H.M.
Detidos por infringirem Código da Estrada Os militares da GNR da Trofa apanharam um homem que tinha a carta de condução apreendida, a conduzir um ligeiro de passageiros, pelas 10 horas do dia 5 de fevereiro. Por ter desrespeitado a inibição de condução, o condutor foi detido e notificado para comparecer em Tribunal pelas 14 horas do mesmo dia. Já pelas 17.45 horas do dia 7 de fevereiro, um homem de 35
anos foi interpelado pelos militares da GNR quando conduzia um veículo ligeiro de passageiros na Rua 16 de Maio, em Santiago de Bougado. A GNR verificou que o condutor não tinha habilitação para a condução, a viatura não tinha seguro e o homem conduzia com uma taxa de 0,78 gramas de álcool por litro de sangue. O homem foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia 10 de fevereiro.
Também pelas 2.15 horas do dia 9 de fevereiro, um homem que circulava na Rua das Indústrias, em Santiago de Bougado, foi apanhado pela GNR a conduzir um veículo ligeiro de passageiros com uma taxa de 1,49 gramas de álcool por litro de sangue. O indivíduo, morador na Maia, foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia 10 de fevereiro. P.P./H.M.
Furtados objetos no valor de 5000 euros Uma habitação, situada na Rua Antero Figueiredo, em S. Martinho de Bougado, foi assaltado por dois indivíduos, cerca das 22 horas de 10 de fevereiro. Para aceder ao interior da ha-
bitação, que estava desabitada, os assaltantes entraram por uma janela que estaria aberta, tendo furtado vários objetos de prata, um relógio em ouro e várias peças de vestuário, avaliados em
cinco mil euros. Familiares do proprietário da habitação terão visto dois indivíduos a saltarem o muro e a fugir num veículo ligeiro. P.P./H.M.
No Centro de Saúde de Alvarelhos, um homem, que se apresentava alterado, insultava os funcionários, alegadamente por estar há meses à espera que marcassem uma consulta para a mulher. Tudo aconteceu entre as 17 e as 18 horas do dia 5 de fevereiro, tendo sido necessário chamar os militares da GNR da Trofa, mas nem a sua presença impediu o homem de continuar a insultar as pessoas. Entretanto, o homem, de 56 anos de idade e morador em Alvarelhos, desapareceu e voltou, mais tarde, com a mulher numa cadeira de rodas, ameaçando os presentes. A GNR interveio e pediu para o homem se acalmar, mas este insultou-os. O homem acabou por ser detido e notificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia seguinte. P.P./H.M.
Agredido para lhe roubarem 200 euros Eram cerca das 15 horas do dia 5 de fevereiro, quando um homem, morador de S. Romão do Coronado, ouviu a campainha da sua habitação a tocar. Ao abrir a porta, o inesperado aconteceu: um indivíduo empurrou-o, tendo sido ainda agredido com murros e pontapeado no peito, quando estava caído no chão. Antes de ir embora, o assaltante roubou 200 euros da reforma, que o homem de 57 anos tinha levantado nesse dia na estação de correios. O assaltante seria conhecido da vítima, uma vez que há cerca de um mês já lhe teria roubado cem euros, de uma forma muito similar. A vítima fez exames médicos no Instituto de Medicina Legal de Guimarães, encontrando-se a GNR da Trofa a investigar. P.P./H.M.
Viatura Mini furtada Uma viatura terá sido furtada entre as 17 horas do dia 9 e as 8 horas do dia 10 de fevereiro. O veículo, de marca Mini, de cor preta e do ano de 2006, estava estacionada na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior, em S. Martinho de Bougado.
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Padre Bruno Ferreira
Há um ano a gerir uma paróquia “fervilhante de vida” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A 10 de fevereiro fez um ano que o padre Bruno Ferreira assumiu a paroquialidade de Santiago de Bougado. O pároco já fez algumas “inovações” e impulsionou vários grupos paroquiais. Com roupa descontraída – camisola, calças e sobretudo castanho – e um sorriso estampado no rosto. Foi assim que o padre Bruno Ferreira recebeu o NT para a entrevista sobre o primeiro ano como pároco de Santiago de Bougado. No escritório montado na residência paroquial, onde na mesa se multiplicam os livros, mas também estão o computador portátil, o smartphone e o tablet, Bruno Marcelo Ferreira, 29 anos, mostra que é um homem do presente, que não esquece o passado nem deixa de projetar o futuro. É, à semelhança de milhões de portugueses, também utilizador da rede social Facebook, ferramenta que utiliza para dar a conhecer atividades na paróquia, exaltar a paixão que tem pela música ou até
mesmo para relatar as aventuras vividas com os animais de estimação. Durante a entrevista, o telefone toca duas vezes, sinal de que gerir uma paróquia da dimensão de Santiago de Bougado não é pera doce. O legado deixado pelo antecessor, o padre Armindo Gomes, é “enorme” e constitui uma responsabilidade acrescida na missão que o até então Bispo D. Manuel Clemente lhe delegou. A entrada nas paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado, em 2010, como vigário de Luciano Lagoa e Armindo Gomes, permitiu que Bruno Ferreira fizesse uma “sucessão natural” do último, quando este “por estar bastante debilitado, teve necessidade de sair”. “Foi bom para mim não entrar de repente, porque desta forma já conhecia as pessoas, o seu estilo e o ambiente da paróquia. E foi bom para as pessoas, porque foram conhecendo a minha maneira de ser”, conta. Perante a imagem de Armindo Gomes, exposta num quadro acima da porta do escritório, o pároco admite que recebeu “um legado de muitos anos”. “Foi um homem que marcou uma grande gepub
Padre Bruno Ferreira é pároco de Santiago desde 10 de fevereiro de 2013
ração de pessoas e é normal que o Bougado Grande que ele tanto apregoava, amava e preservava lhe devesse muito”, afirma. Bruno Ferreira acompanhou os últimos momentos do sacerdote que faleceu a 15 de novembro de 2013 e acredita que a sucessão foi do seu agrado, apesar da grande diferença geracional que os separa e que também causou estranheza no seio da comunidade. “As pessoas pub
nunca se podem comparar, porque são diferentes. Éramos colegas, mas de gerações diferentes, que marcam a mentalidade e o modo de ver as coisas e de acompanhar a vida da igreja nos tempos atuais. É óbvio que, para as pessoas de Santiago, passar de um pároco de 90 para outro de 29 anos foi uma mudança grande”, sublinha.
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Primeiros passos do pároco em Santiago E a diferença começou logo a ser notada, mal o sacerdote assumiu a paroquialidade. Não houve nenhum corte com o passado, mas sim algumas “inovações”. Pela necessidade de acompanhar um mundo cada vez mais ligado pela rede, decidiu implementar uma pequena revolução com a informatização dos dados das famílias de Santiago de Bougado. Para o ajudar nesse trabalho, conta com a ajuda de um secretário que, apoiando “na burocracia”, permite que o pároco “tenha tempo para atender as pessoas, para se formar, ler e descansar”. Também reduziu as eucaristias, ganhando tempo para outras atividades. “Ainda há muita coisa para fazer, porque Santiago de Bougado é uma paróquia fervilhante de vida”, defende. Para sustentar esta máxima, impulsionou vários grupos paroquiais com o objetivo de dar uma nova vida à liturgia. “A eucaristia é o cume e a fonte para onde tende toda a ação da Igreja. Esse é o momento em que estamos todos reunidos, mesmo aquelas pessoas que não fazem parte dos grupos paroquiais, por isso tem de ser
pároco sente que “as pessoas” estão disponíveis, sobretudo aqueles que trabalham de perto, nos grupos paroquiais, constituindo “um grande apoio”. Os jovens têm sido uma preocupação acrescida para o padre Bruno Ferreira, uma vez que “o futuro também está neles” e, por isso, ajudou a reavivar o grupo, que atualmente conta com 25 elementos. Criar centro paroquial é desejo
Bruno Ferreira está a completar processo de informatização dos dados da paróquia
dos mais importantes para a comunidade”, frisou. A “formação” dos paroquianos foi encarada como prioridade, porque “só pessoas esclarecidas é que sabem o que estão a fazer na Igreja”. “A grande mensagem da Igreja é a
de não há maior fonte de evangelização e de educação cristã do que uma liturgia bem celebrada, bem cantada e bem preparada”, sustentou. Para isso, a comunidade tem que se envolver: “Não é só o padre que
tem que fazer tudo nem tudo se centra no padre. Ele é o garante da comunhão de uma comunidade, tem a missão de coordenar todos os ministérios, mas é cristão como qualquer outro”, salvaguarda. No entanto, até agora, o
Mas, “para viver a fé, trabalhar a fé e crescer na fé precisamos de condições, estruturas que proporcionem melhor formação para os grupos”, frisou. O pároco defende que é necessário “melhorar as instalações para poder dar, dignamente, catequese e disponibilizar salas de formação”. O trabalho passará por “renovar a residência e o salão paroquiais”, transformando-os num “centro paroquial”. “As coisas ainda têm sido possíveis com pequenos ajustes, mas o nosso objetivo e preocupação é que, quando o tempo permitir, iniciar uma renovação”, frisou.
“Ainda há pessoas que estão longe” O pároco assume como um dos passos da sua missão “procurar que as pessoas se aproximem da Igreja, fazendo-as sentirem-se membros e dando a conhecer a sua realidade”. A comunidade, em termos de celebrações, é, segundo Bruno Ferreira, “bastante participativa e empenhada”, mas o trabalho não
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A ligação com a música
O que os paroquianos dizem do Padre Bruno Isabel Portela “O primeiro ano do Padre Bruno foi muito bom. Foi a melhor pessoa que podia vir para Santiago de Bougado. A juventude está a vir para a Igreja e a fazer coisas maravilhosas. Os grupos estão mais organizados e ainda há pouco tempo se renovou a Confraria das Almas, com a bandeira nova. Até a liturgia está mais organizada. É bonita a dedicação que tem pelo coro.”
se esgota, uma vez que “ainda há pessoas que estão longe e precisam de ser convidadas e escutadas”. “A Igreja, como diz o Papa Francisco, tem que estar de portas abertas para todos, pois todos somos filhos de Deus, mesmo com problemas e dificuldades”, afiançou. pub
Pároco também se dedica à música nas paróquias de Bougado
Bruno Ferreira afasta os louros e garante: “Santiago e S. Martinho de Bougado já têm grande tradição de ter bons coros e boa música. O trabalho já estava feito, graças às pessoas generosas que fazem parte desses grupos”. No entanto, também nesta matéria a participação do pároco assumiu-se como uma lufada de ar fresco. “Quando vim, também me pediram que me dedicasse aos coros e, de facto, temos feito um trabalho enriquecedor de formação, mas
sem eles também não era possível. Tenho gostado de estar nos grupos, tanto aqui (Santiago) como em S. Martinho, e dentro das nossas possibilidades vamos procurando mantermo-nos atualizados tanto na qualidade, como no programa e nas atividades”, sublinhou. Pela paixão que nutre pela música, área na qual tem formação, Bruno Ferreira é perentório: “Podemos ter flores e boa arte, mas se não tivermos boa música estragamos tudo”.
Freguesias estão agregadas, mas paróquias não Apesar de muito noticiado, ainda há muitas pessoas que confundem. O pároco aproveitou para esclarecer que, apesar de, administrativamente, as freguesias de Santiago e S. Martinho de Bougado estarem agregadas, isso não acontece com as paróquias, que se mantêm independentes. “S. Martinho e Santiago con-
tinuarão a ser independentes e a ter dois párocos, no entanto, isso não invalida que possamos trabalhar em conjunto, porque esse é o caminho da Igreja. Nas liturgias é sempre enriquecedor estarmos unidos. É óbvio que há resistências, porque deslocar as pessoas a sair de hábitos pode criar desconforto, mas o tempo dar-nos-á razão”, defendeu.
Mário Torres “Julgo que é uma alegria para a comunidade ter um pároco que tem muito espírito e é muito dinâmico. É um grande continuador do trabalho do padre Armindo. Naturalmente, tem a sua linha de rumo, porque pessoas diferentes têm rumos diferentes, mas não procurou dar um cunho muito distante daquilo que já estava praticamente bem. É uma pessoa mais nova e por isso reavivou algumas coisas que estavam um bocado adormecidas, como confrarias e outros movimentos, dando-lhes energia. E para além de ser um grande cantor, acho que também é um grande pároco.” Manuel Ramalho “Temos um grande impulsionador das obras de Santiago de Bougado. É um padre dinâmico, que dinamizou muito a paróquia, cativando muitos jovens. Noto uma maior aproximação da comunidade à Igreja, que pode ser atendida a qualquer hora e todos os dias. O Padre Bruno está a fazer um bom trabalho.” pub
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Mensagem do Padre Bruno “Queria dizer às pessoas que procurem rezar, serem mais unidos e procurarem ser comunidade. Somos todos diferentes, mas é na diferença que se faz a comunhão. Rezemos uns pelos outros. Que as pessoas me continuem a amar e que eu tenha forças para continuar a amar o povo de Deus, que pode ter a certeza que, tanto em Santiago, como em S. Martinho, no que depender das minhas forças, no que a Igreja quiser para mim e para a nossa missão, estarei de corpo e alma sempre, para toda a gente. Sou o pároco de todos e tenho sempre um coração aberto para ouvir e escutar todas as pessoas”.
As principais atividades do pároco Concurso de presépios O concurso de presépios de Natal envolveu todos os grupos paroquiais de Santiago de Bougado e tinha como objetivo principal “marcar o Natal e recentrar a nossa devoção ao presépio”, assim como “apelar à criatividade dos grupos” e “possibilitar a atribuição de três prémios que os vencedores destinaram a grupos de caridade”.
Encontro de Natal dos Coros da Vigararia Paróquia de Santiago de Bougado acolheu, o Encontro de Natal dos Coros da Vigararia Trofa-Vila do Conde. Iniciativa visa fazer com que a comunidade tenha “consciência da unidade da Igreja”, pois é “comunhão apesar das diferentes unidades”.
Paróquia renova Confraria das “Almas” Paróquia de Santiago de Bougado renovou solenemente a Confraria das “Almas”, com a bênção da nova bandeira e das Opas que os membros vão usar.
Nomeação O pároco Bruno Ferreira assumiu a paroquialidade de Santiago de Bougado, numa cerimónia solene que se realizou na tarde do dia 10 de fevereiro de 2013, na igreja matriz de Santiago de Bougado.
Peregrinação a Santiago de Compostela O Grupo da Pastoral Juvenil da Vigararia da Trofa/Vila do Conde organizou uma peregrinação a Santiago de Compostela com os vários grupos de jovens das várias paróquias da Vigararia.
Festa do Senhor e de Santiago Este ano, a responsabilidade de realizar as festas do Senhor e de Santiago recaiu sobre o lugar da Maganha. O juiz da Confraria, António Castro, contou que Bruno Ferreira sugeriu que a festa do Senhor fosse “mais leve” de forma a “libertar a tarde” e que a festa de Santiago fosse “melhorada”, por ser da opinião que o padroeiro devia de ser “mais solenizado, quer a nível religioso como profano”.
Bougadenses ilustres Subordinado ao tema “Bougadenses Ilustres”, o Agrupamento 447 do Corpo Nacional de Escutas de Santiago de Bougado, com o apoio de Bruno Ferreira, pároco de Santiago de Bougado, e da Junta de Freguesia, recordou o padre Mário Salgueirinho, a 30 de outubro.
Magusto Cem jovens participaram num magusto organizado pela pastoral juvenil das paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado.
Missa do Galo “regressou” a Santiago No dia de Natal realizou-se a missa do Galo, em Santiago de Bougado. Os padres Bruno Ferreira e Luciano Lagoa celebraram a eucaristia, que não se realizava na paróquia há mais de uma década.
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Padre Bruno ajuda a reavivar Grupo de Jovens Atualmente com 25 elementos, o Grupo de Jovens de Santiago de Bougado não esquece o “apoio” do pároco Bruno Ferreira. O padre Bruno Ferreira não trouxe apenas a juventude da idade à paróquia de Santiago de Bougado. Com a sua chegada à Trofa, contribuiu também para aproximar a comunidade jovem às paróquias de S. Martinho e Santiago. Este trabalho sentiu-
se com maior enfoque em Santiago de Bougado, para onde foi nomeado pároco, ao impulsionar o Grupo de Jovens. De dez elementos, rapidamente passou para os atuais 25, o que se repercutiu na maior dinamização de atividades. Luís Ferreira é o administrador do grupo há um ano – é elemento há dois - e não tem dúvidas que a chegada do novo pároco ajudou a cimentar o projeto. “O facto de ser um padre novo
Grupo tem desenvolvido várias atividades
levou a que o grupo interagisse mais. Ele retribuiu ao estar presente nas reuniões e atividades que temos”, contou o jovem de 17 anos, em declarações ao NT. A catequese e uma viagem feita a Santiago de Compostela foram dois fatores impulsionadores que serviram de chamariz ao Grupo de Jovens. Os resultados estão à vista: no dia 11 de janeiro, foi promovida uma peça de teatro no salão paroquial de Santiago de Bougado, que foi pequeno pub
para acolher todos aqueles que quiseram ver o “Sermão de Santo António aos Peixes”. A peça foi levada à cena pelos jovens e também teve o apoio de Bruno Ferreira. O sucesso foi tal que já estão a preparar mais uma peça. Mas há mais. O grupo participou no magusto direcionado para os jovens das paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado e ainda no concurso de presépios, dinamizado pelo pároco. “Mensalmente, também participa-
mos nas orações Taizé, em conjunto com o movimento da Vigararia”, acrescentou Luís Ferreira. Satisfeito pelo rumo que o grupo está a levar, Luís Ferreira, que fala em nome dos 25 elementos, deixa uma mensagem ao pároco: “Que continue sempre jovem de espírito e nos apoie nas atividades que promovermos. Tal como ele nos pede, não desistiremos da paróquia e continuaremos a trabalhar para a comunidade”. C.V. pub
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Novas regras detrânsito Taxa de alcoolemia mais baixa para recém-encartados e condutores profissionais A taxa de alcoolemia permitida reduz-se de 0,5 g/l para 0,2 g/l para recém-encartados (a partir de 2013) e condutores profissionais (veículos de socorro ou serviço urgente, transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, táxi, pesados de passageiros ou de mercadorias, transporte de mercadorias perigosas). Coimas podem chegar aos 500 euros e inibição de conduzir de dois meses (entre os 0,2 e os 1,19 g/l)
Workshop para falar das novas regras de trânsito Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Lions Clube da Trofa dinamizou workshop sobre as novas regras de trânsito, ministrado pela Escola de Condução Máxima. Os sinais de proibição, de aviso e de perigo estavam por toda a parte, no interior da sede do Lions Club da Trofa. Serviram para preparar o cenário para o workshop que teve como tema as novas regas de trânsito. Depois de aceder ao convite da associação, a Escola de Condução Máxima preparou uma verdadeira aula de código, explicando aos participantes o modo de circular nas rotundas e a maior prioridade que se dá aos ciclistas. Sobre o primeiro tema, Clara Cardoso, responsável pela escola, explicou que as rotundas da Trofa, pela pequena dimensão, “dificultam o cumprimento da regra” que impõe que o con-
dutor que pretenda sair na primeira saída da rotunda tem que circular na via mais à direita, enquanto que se pretender sair por qualquer outra das vias, deverá ocupar as vias à esquerda e só passar para a via mais à direita após passar a saída imediatamente anterior àquela onde pretende sair. Já no que respeita à subida de estatuto dos velocípedes, Clara Cardoso destacou a possibilidade de dois circularem a par e a obrigatoriedade de o condutor guardar uma distância de, pelo menos, um metro e meio para o ciclista. Sobre a última regra, a responsável pela Máxima mostrou desacordo, mostrando reticências quanto à eficácia. Em declarações ao NT, Clara Cardoso afirmou que as pessoas “desleixam-se” muito na condução, no entanto, no que concerne às novas regras “mostraram-se interessadas em perceber o que se tratava”. “A circulação nas rotundas já estava as-
Apoiosaorendimento na agricultura em debate “Apoios ao rendimento na agricultura” é o tema do colóquio que a Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa e a CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas – vão realizar na terça-feira, 18 de fevereiro, pelas 14.30 horas. Durante a sessão, que vai decorrer no salão nobre da Cooperativa dos Agricultores, em Santo Tirso, os técnicos da CONFAGRI vão informar sobre os “pagamentos diretos e medidas agro-ambientais no ano de 2014, nomeadamente o RPU - Regime de Pagamento Único -, Prémio Vacas aleitantes, Prémio Ovinos e Caprinos”, “pagamentos agro-ambientais em 2014” e as “alterações para 2015”. P.P.
sim delineada, mas ninguém respeitava. Esta lei só vem reforçar a regra. Esperemos que este workshop faça com que os participantes passem a palavra e sensibilizem outros condutores”, sublinhou. Por seu lado, Manuela Oliveira, presidente do Lions Clube da Trofa, explicou que a atividade foi organizada tendo em conta “a preocupação de servir a comunidade”. “Como as novas regras passaram despercebidas a muita gente, lançamos o desafio à escola de condução Máxima que, felizmente, acedeu com agrado a esta ideia”, explicou. A direção do Lions está a preparar mais workshops e pretende também realizar um dia de rastreios de saúde, mantendo as habituais colheitas de sangue. “Vamos tentar fazer um jantar para angariação de fundos para uma instituição e outro de aniversário e uma atividade ligada ao ambiente”, anunciou Manuela Oliveira.
Circulação nas rotundas - Quem entra numa rotunda tem sempre que dar prioridade a quem lá circula (mesmo a veículos sem motor como as bicicletas). - O condutor que pretenda sair na primeira saída da rotunda tem que circular na via mais à direita; se pretender sair por qualquer outra das vias, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a saída imediatamente anterior àquela onde pretende sair, mudando progressivamente de faixa e sinalizando a manobra. - A exceção é apenas para os veículos de tração animal, velocípedes e veículos pesados (como os autocarros) que podem circular sempre à direita. A multa pode variar entre os 60 e os 300 euros.
Sistema de retenção para crianças - As crianças com altura a partir dos 1,35 metros já não são obrigadas a usar sistema de retenção.
Velocípedes - Se não houver sinalização, os velocípedes também estão abrangidos pela regra geral de cedência de passagem, ou seja, se uma bicicleta se apresentar pela direita, tem prioridade sobre o veículo motorizado. - O velocípede já não é obrigado a circular o mais próximo possível da berma. Tem que transitar pelo lado direito da via, mantendo uma distância de segurança para a berma. - Para ultrapassar um velocípede, o veículo motorizado tem que guardar uma distância mínima obrigatória de 1,5 metros para a bicicleta. Em caso de transgressão, a multa é de 60 euros. - As bicicletas podem circular aos pares na via, têm prioridade nas passagens para velocípedes e podem circular nas faixas dedicadas aos transportes públicos. - As crianças podem circular de bicicleta nos passeios e atravessar passadeiras, sendo equiparadas a peões
Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação em discussão pública Está em discussão pública desde o dia 4 de fevereiro, o Projeto do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação (RMUE) da Trofa. O documento foi publicado em Diário da República e está sujeito a “observações e eventuais sugestões” pelo período de 30 dias, desde a data da publicação.
Os interessados em participar na discussão devem apresentar as observações por escrito, e dirigidas ao presidente da Câmara Municipal da Trofa, na Secção Administrativa da Divisão de Obras Particulares, onde o projeto se encontra para consulta. O documento pode ainda ser lido no site do município.
Segundo a autarquia, “esta é mais uma iniciativa da Câmara Municipal da Trofa para potenciar um documento operativo e coerente com a legislação em vigor, consequente da experiência entretanto adquirida, ágil nos procedimentos e ajustado à prática e política urbanística assumida pelo município”. C.V.
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Família escutista de Santiago reúne-se em festa Patrícia Pereira A.Costa
Escuteiros de Santiago de Bougado reuniram-se no domingo, 9 de fevereiro, para a festa da fraternidade. No final, decorreu a celebração das Promessas do Agrupamento 447, na Capela de S. Gens. As adversas condições meteorológicas condicionaram os planos que o Agrupamento 447 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e a Fraternidade Nuno’Álvares (FNA) tinham para a Festa da Fraternidade, que organizaram durante o dia de domingo. A Casa da Montanha, em S. Gens, foi o palco escolhido pelos escuteiros para esta iniciativa, que contou com algumas atividades e um churrasco de convívio. Anualmente, esta festa realiza-se em novembro, contudo, o ano passado a mesma foi adiada, por coincidir na data de falecimento do padre Armindo Gomes. Segundo o líder da Fraternidade Nuno Álvares de Santiago de Bougado, Filipe Couto, esta iniciativa traduz-se numa “reu-
Festa da Fraternidade reuniu família escutista
nião de toda a família escutista”, de forma a “juntar os novos elementos do CNE com aqueles menos jovens que já passaram pelo escutismo ativo”. “O tempo não permitiu fazer o que se pretendia na totalidade, mas estamos reunidos na mesma, que é a principal finalidade”, acrescentou. Filipe Couto explicou que a FNA é constituída pelos escutas
que “já passaram pelo escutismo ativo no CNE e que agora têm uma forma diferente de praticar o escutismo na FNA”, sendo uma forma de “manter o espírito, embora a disponibilidade e as condições sejam outras”. Já Luís Neves Dias, chefe do Agrupamento 447 do CNE de Santiago de Bougado, mencionou que fevereiro é o mês em que o Agrupamento faz “o cerimonial
das promessas e das passagens de secção dos elementos”, que costuma decorrer na Igreja Matriz da freguesia. Mas como não houve a Festa da Fraternidade, decidiram “aproveitar e juntar as duas coisas”. “Viemos para S. Gens que é um local de eleição, embora o tempo não permitisse as atividades que tínhamos planeado para todo o dia”, declarou. Ao convívio seguiu-se uma
reunião com os pais, terminando com a celebração das Promessas na missa das 17.30 horas na Capela de S. Gens, onde, no total, “cerca de 16 elementos” fizeram a sua promessa ou a renovação. “Este ano, por causa das idades, são menos do que o usual”, referiu. O Agrupamento 447 do CNE de Santiago de Bougado tem “108 elementos”. pub
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13 de fevereiro de 2014
Secundária da Trofa elegeu Associação de Estudantes
DR
Lista S foi a vencedora e promete proporcionar momentos de enorme diversão Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Apesar de a Secundária da Trofa já ter tido várias associações de estudantes, Miguel Guimarães ganhou o estatuto de primeiro presidente da primeira estrutura legalizada, ao vencer as eleições no dia 10 de fevereiro. Durante uma semana, a Escola Secundária da Trofa (EST) andou num frenesim. Nas pausas das aulas, não faltou animação para ocupar os tempos livres dos alunos, que se distribuíam pelas bancadas das duas listas concorrentes à Associação de Estudantes (AE). Entre os dias 3 e 7 de fevereiro, as listas M e S fizeram de tudo para atrair a atenção dos colegas e conseguirem os seus votos. A Lista M optou pela presença de concorrentes do reality show Casa dos Segredos, como
Juliana, Carlos e Cláudio, terminando a campanha com uma festa num bar perto da escola, que uma vez mais contou com a presença de um casal deste tipo de programas. “Ao levarmos a presença de uma concorrente de um reality show vimos o impacto que teve na geração mais nova e a cada presença que nós tínhamos o impacto foi aumentando”, justificou Nuno Sousa, líder da Lista M, salvaguardando que tentou fazer “outras atividades”, mas que “não” teve a “autorização por parte da direção” da escola, como foi o caso de “uma demonstração de skate”, em cuja recusa se deveu à possibilidade de “danificar o material”. “Como é óbvio, nós iríamos levar material nosso, para esse objetivo”, esclareceu. Com a ausência de uma AE, Nuno Sousa referiu que, “sem dúvida”, a escola estava mais parada, daí a escolha da letra “M” de “mudança” para a sua cam-
panha, pois era o que “a EST precisava”. “Com a nossa campanha, com os sorrisos dados aos mais pequenos que nos viam a nós mais velhos como um exemplo, provamos que a escola não tem que ser deprimente, que é possível ir para a escola com outro ânimo”, sublinhou. Já a Lista S, liderada por Miguel Guimarães, apostou numa campanha com “momentos de dança protagonizada por grupos profissionais e um de raparigas da lista”, de “música” e o “tradicional apelo ao voto”, onde expuseram “o programa eleitoral”. No último dia, também não resistiu e contratou a presença do casal Rúben e Tatiana, também concorrentes da Casa dos Segredos, e a do rapper NTS. “Este grupo de dança (membros da lista) provou que não são só as pessoas que vêm de fora que têm valor. Os estudantes da nossa escola também têm talento, daí criarmos o ‘Secundária Got Talent’”, frisou o presidente da Lista S. Com o slogan “Sente o que Somos”, Miguel Guimarães quis que os alunos sentissem “o espírito da lista”. Quanto à campanha, o presidente declarou que “excedeu completamente” as expectativas, uma vez que conseguiram “divertir todos os alunos e mostrar-lhes a união e humildade” do grupo candidato, apesar da “pequena quantidade de apoios monetários” que conseguiram. “Mesmo com metade
do orçamento da outra lista, com esta campanha provamos de que tudo é possível desde que acreditemos e trabalhemos ao máximo para atingirmos os nossos objetivos”, concluiu. Lista S vence com 140 votos de diferença Na segunda-feira, 10 de fevereiro, cerca de “800 alunos” dirigiram-se às urnas, tendo sido o ato eleitoral em que “mais alunos votaram”, segundo Miguel Guimarães. A Lista S foi eleita com “469 votos” contra os “329” da Lista M, contando com “dez
votos nulos”. Quando Miguel Guimarães soube que tinha sido eleito presidente da AE sentiu “uma alegria inexplicável”. “Não só pelo facto de os alunos terem depositado confiança em nós, mas também pelo facto de ver todo o empenho, esforço e dedicação ser recompensado”, frisou. A eleição iria ser disputada a três listas, mas as adversárias formaram “uma só e juntaram todo o dinheiro e apoios” que tinham. O agora presidente da AE, que será empossado no dia 14 de fevereiro, sabia que a tarefa de vencer as eleições tornou-se “mais complicada”, mas isso apenas serviu para os elementos da lista “se unirem ainda mais e conseguirem fazer um trabalho muito bom com um espírito de superação completamente soberbo”. “Soubemos interagir com os alunos de uma maneira muito genuína e humilde e penso que esse foi um dos aspetos-chave para este nosso sucesso”, frisou. Para a associação, constituída por “41 alunos”, a vitória também recompensou “todo o trabalho” deste grupo que legalizou a Associação de Estudantes, no dia 13 de dezembro. Mesmo com direito de liderá-la por um ano, o grupo preferiu colocar a escrutínio as listas interessadas. “É certo que corremos o risco de perder, ainda mais por eles se terem juntado, mas acreditamos até ao fim que se remássemos
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Atividades de campanha sempre muito concorridas
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13 de fevereiro de 2014
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Presença de concorrentes de reality show foi “trunfo” utilizado pelas listas para a campanha
todos no mesmo sentido de forma humilde, iríamos ser recompensados e os alunos iriam perceber todo o esforço e interesse que temos por eles”, salientou. Em termos “educativos”, a AE pretende “criar um Dossier de Apontamentos para futuros alunos, organizar palestras com temas escolhidos pelos alunos e organizar “um concurso de talentos denominado ‘Secundária Got Talent’” com o intuito de “explorar os interesses e talentos dos alunos, bem como as suas competências expressivas”. Já no campo social, a intenção é “promover uma campanha de recolha de livros escolares e de roupa para os alunos mais carenciados, após a identificação dos mesmos”, e “realizar atividades que integrem os alu-
nos recém-chegados”, para “facilitar a sua entrada numa escola nova”. No que diz respeito ao desporto, vão “realizar torneios de futebol inter-turmas e de pinguepongue, além das olimpíadas escolares, que englobam vários desportos coletivos como voleibol, basquetebol e futebol”, em que esperam contar “com a participação dos docentes de modo a promover a relação professor/ aluno”. Além disso, a AE vai “assinalar momentos lúdicos com algumas festas escolares na escola, para que todos os alunos possam participar”, reativar a Rádio Escolar, criar “uma caixa de correio e de um e-mail abertos a toda a comunidade educativa para fazer sugestões e pedidos”, assim como “inqué-
DR
Alunos envolveram-se no processo eleitoral
ritos periódicos para que os alunos reflitam sobre a dinâmica escolar e como a melhorar ou manter”. No imediato, a AE vai “colocar já em marcha o projeto da reativação da Rádio Escolar”, o concurso de talentos “Secundária Got Talent” e a criação da caixa de correio, para que “a associação possa melhorar cada vez mais”. “Os alunos podem esperar da associação muita seriedade e empenho em todas as tarefas que iremos realizar. Podem esperar também uma Associação que se irá preocupar bastante com todos os alunos e terá também uma redobrada atenção aos mais carenciados. Importante também será a dinâmica que iremos ter com os alunos de modo a proporcionar-lhes momentos de enorme diversão”, evidenciou. Já o presidente da Lista M, Nuno Sousa, asseverou que durante a campanha “ambas as listas mostraram ser competentes e preocupadas em querer ajudar os alunos”, sendo que “qualquer uma delas faria um bom trabalho”. “Como presidente da lista vencida gostava de ganhar, mas saber aceitar uma derrota é ganhar de outra forma. Por saber que a lista S tem capacidade de fazer algo pela EST não nos sentimos derrotados. Confio no presidente (Miguel Guimarães) e estou convicto que provará o porquê da sua lista ter sido escolhida. Queria realçar também o respeito que houve durante a semana, pois com ele, fizemos talvez uma das campanhas mais bonitas alguma vez vistas na escola”, concluiu.
Atualidade 17
JaimeVieiraeleito presidentedaADAPALNOR Os associados da ADAPALNOR elegeram os corpos gerentes para o quadriénio 2014/2018, em Assembleia-Geral Eleitoral, que se realizou no domingo, 9 de fevereiro, onde Jaime Vieira foi eleito por “unanimidade”. Jaime Vieira é o primeiro presidente da Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte – ADAPALNOR -, tendo sido eleito para o quadriénio 2014/2018 pelos “cerca de 25 associados” presentes na Assembleia-Geral Eleitoral. A Mesa da Assembleia-geral será liderada por Nuno Cruz e o Conselho Fiscal por Domingos Campos. Quanto à participação dos associados, o presidente enunciou que houve “uma razoável participação, atendendo às muito fracas condições climatéricas que impediram que associados de locais mais distantes estivessem presentes” na sede, situada na antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede. “Devemos lembrar que a ADAPALNOR é uma associação que tem associados em diversos distritos de Portugal, incluindo no distrito do Algarve”, acrescentou. Para o próximo quadriénio, os corpos gerentes eleitos propõem, “sem demagogias e falsas promessas”, estabelecer “contactos com diversos órgãos da comunicação social (RTP, Porto Canal, jornais e rádios locais), com autarquias, associações similares e cooperativas agrícolas”, estabelecer “uma cooperação com as autarquias para isso disponíveis, dando-lhes um contributo em ensinamentos e colaboração”, com “lares de 3ª idade, centros de dia, jardins de infância, tentando sensibilizar as crianças para o respeito que merece o ambiente (animais e plantas que nos rodeiam) e tentar, junto das pessoas idosas, dar-lhes a conhecer o conforto e o amor que uma planta lhes pode transmitir, em substituição da falta de carinho e amor dos entes mais próximos, como tantas vezes acontece”. AADAPALNOR propõe ainda estabelecer uma “cooperação com grupos de pessoas que detêm talhões de terra cultivada, cedidos pelas autarquias, continuação de visitas de estudo a locais de interesse ambiental e/ou patrimonial, elaboração de mais cursos, workshops e palestras, sempre subordinados a temas relacionados com o ambiente ou património, organização de convívios com populações locais, com possível animação cultural” e a criação de “núcleos distritais da associação”. Neste momento, o presidente “lamenta” as “condições climatéricas” que “não” permitem “iniciar de imediato uma série de ações já delineadas”. Durante a sessão foi ainda “aprovado por maioria” o regulamento interno da associação e nomeado o Conselho Técnico, que tem como presidente Maria João Moreira e, como secretários, Orquídea Branco, Paula Barros, António Freitas e Ana Catarina. P.P.
18 Desporto
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13 de fevereiro de 2014
Dirigentes do Trofense acusam árbitro de “condicionar” o jogo
Trofense perde com Portimonense Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
O Trofense perdeu por 0-2 com o Portimonense, na 29ª jornada da 2ª Liga. Jogo marcado pela revolta dos dirigentes da equipa da Trofa, que acusaram o árbitro de “condicionar” o jogo. “Este é um grito de revolta. O Trofense está cansado de erros sistemáticos. Não há que analisar um jogo que foi condicionado ao minuto 13”. O descontentamento dos dirigentes do Trofense sobre algumas incidências do jogo com o Portimonense foi manifestado pelo vice-presidente do clube, Nuno Lima, que na conferência de imprensa surgiu no lugar do treinador para criticar a ação do árbitro Jorge Tavares. O dirigente referiu-se à expulsão do central Márcio, por acumulação de amarelos, referindo que o primeiro cartão foi mostrado “de forma indevida”, uma vez que a falta correspondente foi cometida por Rateira. “O árbitro esteve mais de um minuto à procura de quem havia de mostrar o amarelo. Perguntou ao fiscal de linha, perguntou ao quarto árbitro, ninguém viu e o árbitro, por obra do acaso, foi mostrálo ao Márcio, que nem sequer estava perto do lance. Ao intervalo, falamos com o árbitro que reconhece que existiu erro”, declarou. Este foi um dos motivos de queixa do Trofense, que ao longo do jogo, ainda reclamou mais decisões da equipa de arbitragem. Mas, recuando ao início do jogo, frente a frente estavam equipas em extremos opostos
Arbitragem de Jorge Tavares muito contestada pelo Trofense
da tabela classificativa: o Portimonense almeja pela subida de divisão, enquanto a formação da Trofa luta para não ser despromovida. Esta até começou com um sinal positivo, com um remate de Hélder Sousa, que o guardião Ricardo defendeu, e um cabeceamento desajeitado de Preciado, depois de assistência de Bruno Mesquita. O Portimonense só respondeu aos 15 minutos, já quando estava em vantagem numérica, na sequência de um pontapé livre à entrada da área cobrado por Quinaz, que Conrado defendeu com dificuldade. Com o passar do tempo, a formação da casa foi criando cada vez mais problemas ao opositor. Na segunda parte, manteve o ascendente e quase chegava ao golo, por Semedo, aos 48 minutos, não fosse Conrado, e depois, Luiz Alberto, afastar o perigo. O jogador da equipa algarvia redimiu-se cinco minutos volvidos, inaugurando o marcador,
num cabeceamento a responder ao cruzamento de Ricardo Pessoa, saltando entre Luiz Alberto e Matheus. O minuto 60 ficou marcado por outro lance, que deixou os dirigentes do Trofense à beira de um ataque de nervos. Depois de uma jogada de entendimento, Hélder Sousa entrou na grande área e perante a mancha do guarda-redes, desviou a bola mas acabou por chocar com o adversário. No final da partida, Nuno Lima considerou que não foi assinalado um “penálti escandaloso”. O jogo prosseguiu, mas o Trofense já pouco conseguiu fazer para alterar o rumo dos acontecimentos. Aos 68 minutos, Anselmo aproveitou um lançamento longo e a atrapalhação entre Luiz Alberto e Conrado para “matar o jogo”. Nuno Lima referiu que o clube “está muito contente” com a equipa que, “mesmo com dez unidades, fez um esforço sobrehumano”. “Perante um candida-
to à subida conseguiu criar-lhe imensas dificuldades. Há que valorizar e dar os parabéns aos jogadores, mas não podemos pedir mais quando sabemos que este jogo foi condicionado por erros de arbitragem”, frisou. Por seu lado, o treinador do Portimonense, Lázaro Oliveira, considerou “a vitória justa” e fez outra análise do primeiro amarelo mostrado a Márcio. “O jogador leva o cartão por protestos e não pela falta, porque não foi ele que a fez”, sublinhou, defendendo que “a posição na tabela classificativa não reflete o valor desta equipa do Trofense, que é experiente e com qualidade do meio-campo para a frente, com jogadores muito rápidos nas alas”. Com este resultado, o Trofense segue no penúltimo lugar com 26 pontos, menos três que a Oliveirense. O próximo adversário é o 7º classificado, Desportivo das Aves. Trofense solicita “reunião urgente” à Comissão de Arbitragem Já esta terça-feira, a direção do Trofense anunciou em comunicado que vai solicitar à Comissão de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol uma "reunião de caráter urgente". “O clube sente-se na obrigação de dar a conhecer publicamente a insatisfação, a indignação e a preocupação com algumas arbitragens, com o objetivo de defender a honra, o profissionalismo e o esforço dos seus atletas e treinadores", pode ler-se no documento publicado no site oficial do clube.
Futsal
CRB soma terceira vitória consecutiva Pela margem mínima (1-0), o Centro Recreativo de Bougado (CRB) venceu, no domingo, 9 de fevereiro, o Santa Cruz, em jogo a contar para a 18ª jornada da série 2 da 2ª divisão distrital, no escalão de iniciados, ocupando o 6º lugar, com 25 pontos. Na mesma prova, resultado diferente teve a Associação Recreativa Desportiva Coronado, que no sábado perdeu por 4-2 frente ao Moinhos, mantendo o 3º lugar com 32 pontos, menos um que o 2º, Gondomar. Também o Futebol Clube de
S. Romão perdeu por 5-3 com a Ordem, em jogo a contar para a 18ª jornada da série 2 do campeonato distrital de benjamins, que se realizou no domingo. A equipa romanense está em 13º lugar com seis pontos. Quem também arrecadou uma derrota foram os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro (ARJM), que perderam por 4-2 com o Fonte Moura, em jogo a contar para a 20ª jornada da série 1 da 2ª divisão distrital. Na próxima jornada, a realizar-se pelas 19 horas de sába-
do, 15 de fevereiro, os juniores recebem o Santa Isabel. A equipa murense está em 11º lugar, com 23 pontos. Também os seniores masculinos da mesma associação perderam frente ao União de Custóias, por 3-1, a contar para a 17ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital. Com a derrota, a equipa murense desce ao 11ª lugar, com 19 pontos. Pelas 22 horas de sexta-feira, 14 de fevereiro, a ARJM recebe o Oliveira do Douro. Por seu lado, a equipa sénior feminina do Futebol Clube de S.
Romão venceu por 3-1 o Teibas, em jogo da 15ª jornada da 2ª divisão distrital. Em 3º lugar com 33 pontos, a equipa romanense recebe pelas 21 horas de sábado a Casa F. C. Porto Rio Tinto. Já os seniores masculinos do Grupo Desportivo de Covelas perderam por 3-2 com o Grupo Associativo de Cultura e Estudos Recreativos de Sousela, em jogo a contar para a 19ª jornada da 2ª divisão distrital. O Covelas, que está em 15º lugar com 18 pontos, recebe pelas 20 horas de sábado o Mindelo. P.P.
Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores A 2º Divisão Nacional 2ª Fase Manutenção Trofense 2-0 Amigos Urgeses (5º lugar, 33 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B GD Cachão 1-3 Trofense (6º lugar, 21 pontos Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 FC Infesta 4-1 Trofense (4º lugar, 34 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Padroense F.C 2-1 Trofense (1º lugar, 54 Pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 F.C. Foz 2-4 Trofense (2º lugar, 42 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 Trofense 2-0 S.C. Freamunde (3º lugar, 35 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - série 3 Col. Ermesinde 0-3 Trofense (2º lugar, 40 pontos) Escolas Sub 11 Camp. Distrital - série 5 Trofense A 3-2 Dragon Force (2º lugar, 37 pontos) Camp. Distrital - série 7 FC Tirsense 1-5 Trofense (2º lugar, 33 pontos) Escolas Sub 10 Camp. Distrital - série 4 Dragon Force F.C 6-3 Trofense (5º lugar, 25 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital – Série 3 Bougadense 10-1 SC Campo (6º lugar, 26 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 1-0 Vilar Pinheiro (9º lugar, 23 pontos) Juvenis A 2ª Divisão Distrital - Série 5 S.Pedro Fins 1-2 Bougadense (2º lugar, 32 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital - Série 3 Progresso 1-0 Bougadense B (9º lugar, 7 pontos) FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital - Série 3 S. Romão 2-1 S. Pedro Fins (8º lugar, 15 pontos)
Desporto 19
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13 de fevereiro de 2014
Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Em jogo a contar para a 19ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital, o Bougadense saiu derrotado do reduto do Folgosa da Maia, por 3-2. Ao fechar do pano, o Atlético Clube Bougadense perdeu, no dia 9 de fevereiro, as esperanças de trazer um ponto do Complexo Desportivo de Folgosa, quando a equipa maiata ampliou a vantagem, fechando o resultado em 3-2. A formação de Santiago entrou bem e a mandar no jogo, mas, quando nada fazia prever, Mário, aos seis minutos, rematou de muito longe, inaugurando o marcador. O Bougadense manteve o ritmo de jogo e com naturalidade chegou ao empate aos 39 minutos, com um golo de Tó Maia, depois de ter ultrapassado dois adversários. Na reentrada da partida, a formação de Santiago entrou bem e estava por cima do jogo, mas,
num lance de contra-ataque, um jogador do Folgosa cruza para Dani que cabeceia para o fundo das redes. Cinco minutos depois, Tó Maia, na marcação de um livre, voltou a empatar o jogo. É neste momento que, segundo Tó Maia, “entrou a equipa de arbitragem”, liderada por Sandra Santos, que mostrou o segundo amarelo a Diogo, ficando o Bougadense a jogar com dez elementos para “surpresa” da formação de Santiago e da “equipa adversária”. “Numa falta a meio campo favorável ao Bougadense, em que o jogador do Folgosa entra com o pé em riste, a árbitra marca falta contra o Bougadense. Não sei o que se passou na cabeça dela para expulsar um jogador nosso quando era uma falta a nosso favor”, declarou O Bougadense só voltou a ganhar equilíbrio quando um jogador do Folgosa foi expulso, tendo dois lances para ampliar a vantagem. Um deles, perto dos 90 minutos, Pedro, “completamente isolado”, não consegue ampliar a vantagem, com o guar-
da-redes a defender para canto. Já aos 94 minutos, na marcação de um canto, Azevedo amplia a vantagem para o Folgosa da Maia, fechando o resultado em 3-2. Tó Maia afirmou que a “nível de jogo jogado correu bem”, mas que “mais uma vez” houve “muita infelicidade”. “Sofrer assim um golo quando cinco minutos antes temos um jogador nosso isolado que o guarda-redes do Folgosa faz uma grande defesa, é duro. Foi mesmo um jogo com muito azar”, referiu, acrescentando que a equipa de arbitragem foi “muito fraca” e “condicionou um pouco” o Bougadense quando ficou “a jogar com dez”. O jogador salientou que a equipa “anda com falta de sorte em tudo”, principalmente nos jogos fora de casa, onde os resultados “não mostram o que se passou”. As próximas partidas são “para ganhar”, sendo necessário começar “a pontuar fora”. Contudo, Tó Maia asseverou que vão “continuar a trabalhar da mesma maneira”, pois a equipa está
arquivo
Bougadense volta a perder fora
Tó Maia marcou os dois golos do Bougadense
a “jogar bem” e a criar “oportunidades de golo”, faltando “uma pontinha de sorte” ao Bougadense para começar a ganhar. “Nem nos passa pela cabeça sequer descer de divisão. Da maneira que estamos a trabalhar e a jogar rapidamente vamos sair da posição que estamos”, finalizou. Já o técnico do Bougadense, Augusto Veloso, sublinhou que “o resultado é extremamente injusto” diante de um adversário
que “neste jogo foi nitidamente inferior”, apesar de estar “ altamente moralizado e com um índice de confiança elevado” devido à posição que ocupa na tabela classificativa. Com esta derrota a formação de Santiago mantém-se em 15º lugar, com 16 pontos, mais um que o último Progresso, e menos três que o 14º, Crestuma. No domingo, recebe, pelas 15 horas, o Avintes.
S. Romão perdeu pontos em casa Diana Azevedo Hermano Martins
O encontro com o Desportivo de Portugal, no dia 9 de fevereiro, assumiu-se como uma jornada infeliz para a equipa romanense. Além da derrota por três bolas sem resposta, a equipa de Toni perdeu Carlos e o guardião Vítor, que abandonaram o campo para receber assistência médica. À semelhança da jornada anterior, Patrick foi o primeiro a ameaçar o adversário, mas se contra o Leça teve a eficácia do seu lado, desta vez o homem da frente do S. Romão apenas assustou com um remate forte fora
da área, pouco depois dos dez minutos. Cinco minutos volvidos, os forasteiros não se ficaram pela ameaça e cumpriram mesmo. Russo desmarcou-se para a entrada da pequena área e recebeu sem oposição, rematando de seguida para o golo. O Desportivo detinha maior posse de bola e maiores subidas no terreno. Por seu turno, o S. Romão estava algo apático e pouco agressivo ofensivamente. Os visitantes voltaram a chegar com perigo à baliza de Vítor, aos 38 minutos, através de um forte remate de Serginho, quase no meio campo, que para sorte dos romanenses embateu na trave. A entrada nos 40 minutos trouxe o penalti por falta do guar-
da-redes do S. Romão sobre a progressão do Desportivo. Ricardo tentou marcar, mas Vítor intercetou a grande penalidade. O intervalo trouxe mudanças a ambas as equipas e do lado da casa viu-se um avanço do onze, focando-se no ataque. As mudanças logo deram frutos e seis minutos após o regresso às quatro linhas, Garrido rematou à baliza e obrigou Bruno a uma rápida defesa. A equipa da casa perdeu Carlos ao intervalo, que teve que abandonar o jogo com suspeitas de lesão no joelho, e sensivelmente na metade do segundo tempo foi o guardião a abandonar o campo, com um dedo partido. O grupo ressentiu-se com
estes lesionados e o Desportivo aproveitou para fechar o resultado, aos 85 minutos através de um “chapéu” de Bicas ao guarda-redes suplente, tendo o mesmo bisado já em tempo de compensação. O técnico do Desportivo, Pedro Cunha, garantiu ao NT que o objetivo era “a vitória”, pois foi para isso que o grupo “trabalhou” e “conseguiu”, acreditando que poderiam ter feito “um resultado mais expressivo”. Já o treinador romanense, Toni, considerou que foi “uma derrota muito pesada”. Em relação à prestação do seu grupo, o técnico distinguiu dois tempos de jogo: “A primeira parte foi atípica daquilo que temos demonstrado, não conseguimos organizar-nos
em bloco, não estávamos concentrados como devido e por isso o 0-1 ao intervalo considero que espelha o jogo”. “Na segunda metade decidi mudar a estrutura e abrimos a frente de ataque, deixando mais exposto o meio campo. Foi o tudo ou nada, arriscamos e tal como poderia ter corrido bem e chegarmos ao golo, o reverso também era possível e foi o que aconteceu. Subimos a equipa e isso trouxe fragilidades defensivas que o adversário conseguiu aproveitar”, declarou. Com a derrota, o S. Romão desce à 13ª posição, com 15 pontos. A próxima jornada, que será disputada pelas 15 horas de domingo em Vila Nova de Gaia, será frente ao Torrão.
20 Desporto
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13 de fevereiro de 2014
Volta ao Algarve em bicicleta nas estradas de 19 a 23 de fevereiro
Daniel Silva marca presença na “Algarvia” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A 40ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta regressa às cinco etapas, com uma chegada em alto e um contrarrelógio individual. O trofense Daniel Silva vai participar na prova pela equipa Rádio Popular-Boavista. “Um percurso variado e equilibrado que dará oportunidade de brilhar a todo o tipo de corredores”. É desta forma que a organização da Volta ao Algarve em Bicicleta apresenta a 40ª edição da competição, que vai estar nas estradas entre os dias 19 e 23 de fevereiro. A “Algarvia” assume-se uma vez mais como “uma excelente prova de preparação para as clássicas da primavera e para as principais corridas por etapas no calendário WorldTour”, oferecendo “traçados seletivos, no habitual sobe e desce da região”. No total, o pelotão vai percorrer “690 quilómetros, distribuídos por quatro etapas em linha e por um contrarrelógio individual de 13,6 quilómetros”. A etapa inau-
gural vai ligar Faro a Albufeira, ao longo de 160 quilómetros. A segunda tirada é “a mais longa da competição”, com 196 quilómetros, desde Lagoa até Monchique, apresentando “algumas dificuldades na sua parte final”. “O traçado, com caraterísticas de ‘clássica’, contempla dois prémios de montanha de terceira categoria, o último dos quais a cerca de cinco quilómetros da meta. Trata-se de uma tirada exigente, capaz de deitar por terra as ambições de alguns corredores menos avisados, e que vai obrigar a um bom posicionamento dos favoritos à camisola amarela”, avançou fonte da organização. Ao terceiro dia vai-se disputar o contrarrelógio individual, que vai ligar Vila do Bispo a Sagres, numa extensão de 13,6 quilómetros. O percurso contempla ainda uma chegada em alto, na quarta etapa, que promete revelar-se como um momento decisivo da 40ª edição da Volta ao Algarve. O diretor desportivo da prova, Cândido Barbosa, declarou que a Volta ao Algarve “voltará a ser um grande espetáculo desportivo”, tratando-se de uma prova
Daniel Silva não está otimista quanto à prova
de ciclismo realizada em território nacional com “maior impacto internacional, sempre com a presença de um notável pelotão”. Num pelotão que ainda não se encontra fechado, já está confirmada a presença de “19 equipas”. Daniel Silva na Volta ao Algarve A prova vai contar com a presença de nomes sonantes do ciclismo, entre eles Alberto Contador, Rui Costa, Wilco Kelderman, e do trofense Daniel Silva,
Flávio Gonçalves campeão regional Flávio Gonçalves e Alexandre Carvalho foram os trofenses que representaram a Escola de Kickboxing Lifecombat no primeiro Campeonato Regional da época, que se realizou no sábado, 8 de fevereiro, em Vila Nova de Famalicão. Com “apenas quatro meses de treino”, Flávio Gonçalves eliminou os seus adversários, sendo o atual campeão regional na sua categoria, esperando agora conseguir o primeiro lugar no Campeonato Nacional, que decorre em maio. Já Alexandre Carvalho ficou-se pelos quartos de final, fruto de “uma gripe que afetou o seu desempenho”. No entanto, o atleta promete “melhorar a sua performance” no Campeonato Regional, em abril. Também Nuno Pereira, Rogério Rocha e Joana Santos, outros atletas do Lifecombat, sagraram-se campeões regionais e Joel Moreira e Paula Moreira conquistaram a “prata”, estando apurados para o Campeonato Nacional. Por outro lado, Paulo Silva, Sílvio Silva e Ricardo Carvalho ocuparam o 3º lugar no
chefe de fila do Rádio PopularBoavista. Em declarações ao NT, o ciclista afirmou que as expectativas para a prova “não são as melhores”, uma vez que as condições meteorológicas adversas “não têm ajudado nada nos treinos”. “Comparando com as equipas estrangeiras, que seguem um programa próprio de treinos, nestes momentos que antecederam a Volta ao Algarve, estiveram no sul de Espanha a treinar em Maiorca ou a correr no Dubai, Argentina e Austrália, por isso podemos dizer que to-
dos os ciclistas portugueses que correm em equipas nacionais terão dificuldades em competir diretamente com estes ciclistas estrangeiros”, explicou, salientando que os atletas nacionais que poderão ter “condições para disputar a Volta” serão “o Rui Costa ou o Tiago Machado”, pois correm “em equipas estrangeiras e já têm dias de competição nas pernas”. O trepador, que já vai na sua “quinta participação”, tinha como objetivo fazer “uma boa Volta”, mas “não teve mesmo hipótese” de treinar uma vez que “desde novembro que chove quase todos os dias”. “Ainda fui treinar uma semana para a ilha da Madeira, mas mesmo assim não foi suficiente”, acrescentou. Contudo, Daniel Silva gosta de percorrer a “Algarvia”, porque participam “os melhores do Mundo: Alberto Contador, que já ganhou duas Voltas a França, Rui Costa, que é o campeão do Mundo, e Tony Martin, bicampeão do Mundo em contrarrelógio”. “Temos a elite mundial a correr em Portugal, o que é muito bom para nós. É outra motivação estar lado a lado com os melhores do Mundo”, finalizou.
CEAT continua na luta pelo play-off do campeonato nacional O Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) venceu este domingo, 9 de fevereiro, por 20-10 o Lousada, em jogo a contar para a 10ª jornada da 1ª Divisão Nacional Sénior Feminina em polo aquático. Pelo CEAT marcaram Joana Ferreira (1), Marta Ribeiro (2), Catarina Araújo (1), Ana Rita Pereira (11), Ana Cristina (1), Aurelie Mariani (1), Diana Almeida (1) e Naida Mariani (2). No campeonato, a atleta Ana Rita Pereira foi a melhor marcadora da jornada. Já na partida em atraso da 7ª jornada, realizada no sábado, a Amadora/Bfish/Restart ganhou ao CEAT por 11-6. Pelo CEAT marcaram Marta Ribeiro (2), Ana Rita Pereira (1), Aurelie Mariani (2) e Diana Almeida (1). Uma derrota que, segundo fonte do clube, “em nada belisca as aspirações de um lugar no play-off”. A equipa trofense está em 3º lugar, com 21 pontos, a três dos líderes Fluvial Portuense e Amadora/Bfish/Restart. P.P.
Flávio Gonçalves quer o título nacional
Elsa Maia foi “bronze” nos campeonatos nacionais
pódio, não conseguindo o apuramento. A Escola Lifecombat arrecadou a taça de 1º lugar por equipas, “graças às suas excelentes prestações”. Os treinadores, Luís Ferreira e Nádia Barbosa, declararam que “todos os atletas tiveram um bom desempenho dignificando mais uma vez a escola”, estan-
Foi uma final emocionante entre as três atletas que fizeram o pódio dos 800 metros dos campeonatos nacionais, em Pombal, no passado fim de semana. A prova foi decidida em cima da linha de chegada e Elsa Maia foi a “medalha de bronze”, com um tempo de 2’18’’47, ficando a 38 centésimos de segundos da vencedora. A atleta do Ginásio da Trofa participou ainda nos 400 metros, obtendo a 7ª classificação, com o tempo de 60’’73, enquanto Andreia Rodrigues obteve o 5º lugar nos 1500 metros (4’51’’97) e o 6º nos três mil metros (10’34’’73). Na mesma prova, Tiago Silva foi 11º classificado, com o tempo de 9’24’’ e João Ferreira ficou-se pela 8ª posição nos 800 metros, com o tempo de 1’59’’54. C.V.
do “orgulhosos com o sucesso alcançado” e esperando que “aqueles que ainda não conseguiram o apuramento para o Nacional o consigam em abril”. “Fomos a única escola do concelho da Trofa a participar neste campeonato, sendo que continuamos a elevar o nome da Trofa ao mais alto nível com os excelentes resultados”, acrescentaram. P.P.
Região 21
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13 de fevereiro de 2014
Santo Tirso promove produtos locais em feira internacional Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Produtos do concelho de Santo Tirso estiveram em destaque na Expousense, que decorreu entre os dias 5 e 9 de fevereiro, em Ourense, Espanha. Pela “primeira vez”, o Município de Santo Tirso participou na Xantar-15º Salão Internacional de Gastronomia e Vinhos, apresentando produtos locais, como o jesuíta, o licor de Singeverga, bolachas conventuais de Santa Escolástica, bombons confecionados pela Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente e os Vinhos Verdes. No dia dedicado ao Turismo do Porto e Norte de Portugal, 6 de fevereiro, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, acompanhado pela vereadora do pelouro do Turismo, Ana Maria Ferreira, visi-
Edil tirsense visitou o certame
tou a Expourense, que é considerada a “maior feira gastronómica da Península Ibérica”. Segundo fonte da autarquia, este dia foi
“um verdadeiro sucesso para os produtos tradicionais de Santo Tirso, que suscitaram aos visitantes e aos profissionais do
setor, nomeadamente produtores de vinhos, confrarias gastronómicas e empresários da restauração, particular interesse, tal a afluência verificada no espaço destinado ao Município no stand da entidade de turismo”. Para Joaquim Couto, se Santo Tirso se quer promover alémfronteiras sob o ponto de vista turístico, nomeadamente através da gastronomia e dos vinhos, a Xantar “é o local privilegiado para o fazer”, por razões de “proximidade entre as duas regiões e também por à Expourense acorrer um conjunto de atores que interessa atrair para o concelho”. O edil tirsense acrescentou que “Santo Tirso é um verdadeiro parque natural” localizado na Área Metropolitana do Porto e na região norte do país, com “condições invejáveis para a prática de atividades desportivas e de lazer” e com um “património arqueológico, religioso e paisagístico único”. Joaquim Couto referiu ainda
que o concelho “tem de fazer um esforço para estar presente em certames internacionais” que promovam o que de melhor se faz em Santo Tirso, nomeadamente na Xantar, em Espanha, e “noutras feiras com qualidade e dimensão para atrair para o Município turistas”, em especial de Espanha, um mercado, segundo o presidente da Câmara, “estratégico para a região norte e para os municípios” que dela fazem parte. Já na 15ª edição, o salão gastronómico Xantar é “uma plataforma de promoção da gastronomia dos dois países”, tendo atraído, em 2013, “cerca de 24 mil visitantes, entre público em geral e profissionais do setor”. Em 2014, a Expourense organizou “mais de 120 atividades gastronómicas e recebeu um conjunto de 20 restaurantes com mais de 30 menus entre os 12 e os 30 euros, distribuídos pelas regiões norte de Portugal e Espanha”, onde Cuba foi o país convidado.
Centro Português de Fotografia no Colégio A Torre dos Pequeninos “A Arte da Fotografia” foi o tema de “uma ação de promoção e formação” promovida pelo Centro Português de Fotografia (CPF), durante o dia 7 de fevereiro, que foi destinada aos alunos do Jardim de Infância e 1º ciclo do colégio A Torre dos Pequeninos. Segundo a responsável pela Área de Extensão Cultural e Educativa do CPF, Sónia Silva, “embora a Fotografia esteja presente em todo o lado à nossa volta, o facto é que nunca (ou muito raramente) refletimos sobre o seu papel e interesse nas nossas vidas”. Nesse sentido, esta atividade “visou precisamente sen-
sibilizar as crianças desde a mais tenra idade para a importância da fotografia, bem como para os vários tipos de fotografia existentes, tendo sido ainda transmitidos alguns conselhos sobre como fazer fotografias e sugestões de atividades relacionadas com a mesma”. Durante o mês de fevereiro, o Colégio A Torre dos Pequeninos vai desenvolver atividades relacionadas com a fotografia, integradas no projeto anual “Crescer com CRIAtividade”. A coordenadora pedagógica, Zulmira Arantes, mencionou que estão planeadas “várias iniciativas para as próximas
semanas, desde a visita a um estúdio de fotografia digital, criação de um manual de Fotografia em Movimento e de Ilusão Ótica, realização da oficina de raiografia, que propõe explorar a técnica de raiografia desenvolvida desde o séc. XIX”. Esta técnica permite que sejam “produzidas imagens pela sobreposição de objetos diretamente sobre o papel fotográfico, resultando numa imagem negativa”, “sem o recurso à câmara fotográfica”. “Nesta oficina a revelação será manual e através da utilização do revelador ecológico, caffenol (à base de café). Esta
Crianças vão participar em diversas atividades
iniciativa, além de contar com a especial colaboração da Casa da Imagem da Fundação Manuel Leão, implica a criação de um
estúdio de revelação na escola. Será uma experiência única e enriquecedora para todos os alunos”, concluiu.
Famalicão investe 380 mil euros na formação desportiva Trezentos e oitenta mil euros. Este é o valor que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai investir na formação desportiva e no desenvolvimento de atividades para os jovens. O valor, que foi “aprovado por unanimidade” na última reunião do executivo municipal, realizada no dia 6 de fevereiro, trata-se de “um pacote de investimentos que engloba a atribuição de subsídios a clubes e grupos desportivos, mas também o pagamento das inscrições e seguros de atletas à As-
sociação de Futebol de Braga”. Assim, a autarquia decidiu atribuir subsídios para o desenvolvimento de atividades e formação desportiva, no âmbito do futebol 7 e futebol 11, ao Grupo Desportivo de Joane (34.500 euros), à Associação Desportiva Oliveirense (36.750 euros), ao Futebol Clube de Famalicão (82.250 euros), ao Grupo Desportivo de Ribeirão (51.750 euros) e à Associação Desportiva Ninense (34.500 euros). Para além do futebol, foram
também contempladas as modalidades de voleibol e hóquei em patins, através da atribuição de apoios ao Atlético Voleibol Clube (15.600 euros) e ao Riba de Ave Hóquei Clube (14 mil euros). Por outro lado, a autarquia beneficiou o Famalicense Atlético Clube (FAC) com um subsídio no valor de 45 mil euros. Com cerca de 600 atletas, dos quais mais de 350 no âmbito das camadas jovens, o FAC desenvolve 13 modalidades desde o badminton, o basquetebol, o judo ou a pati-
nagem artística, entre outros. Neste pacote de investimento inclui-se ainda o protocolo celebrado com a Associação de Futebol de Braga, segundo o qual “a autarquia paga a inscrição e os seguros de mais de dois mil jovens atletas”, num investimento de “76.750 euros”. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “este é um investimento de grande importância para Famalicão”, uma vez que “a formação desportiva dos jovens famalicenses assume
um papel relevante na promoção de um estilo de vida saudável, contribuindo para o bem-estar físico, mas também emocional, para além de ocupar de forma salutar os seus tempos livres”. No âmbito desportivo, o executivo municipal aprovou ainda a realização de despesa até ao montante global de 35 mil euros para prémios, condecorações e ofertas visando o apoio a eventos de natureza lúdica, cultural e desportiva. P.P.
22 Atualidade
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13 de fevereiro de 2014
Maia é a Cidade Europeia do Desporto Foi com um Complexo de Ténis repleto que decorreu a cerimónia de abertura da Maia Cidade Europeia do Desporto, na noite de sábado, 8 de fevereiro. O espetáculo de luz e som de uma hora e meia brindou os espectadores e abriu alas para um ano recheado de eventos desportivos. Segundo a autarquia maiata, são já cerca de 200 as atividades programadas, dos quais 92 de âmbito nacional e 64 de âmbito internacional. Já estão confirmados um torneio internacional de andebol, um congresso do Comité Olímpico de Portugal e uma chegada da Volta a Portugal. Considerada uma iniciativa de utilidade pública pelo secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, a Maia Cidade Europeia do Desporto espera movimentar mais de cem mil atletas.
“É um acontecimento único para Portugal, a exemplo do ano passado em Guimarães, e a escolha da Maia para Cidade Europeia do Desporto só foi possível pelos eventos que realiza, pelos equipamentos que possui, pelas associações do concelho e pela orgânica desportiva”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes. A sessão de abertura contou com a presença do secretário de Estado do Desporto e com o ministro-adjunto, Miguel Poiares Maduro. A noite ficou marcada pela apresentação do espetáculo “A Lenda dos Cinco Caminhos”, realizado por artistas e atletas do concelho, que evocou os valores fundamentais dos pilares estratégicos que sustentaram a candidatura da Maia como
DR
Espetáculo aconteceu no Complexo de Ténis da Maia
Cidade Europeia do Desporto: competição, fair-play, atividade física, saúde, educação e comunidade.
A madrinha da candidatura é Fernanda Ribeiro, atleta portuguesa mais medalhada de sempre. C.V.
Calendário Domingos Pereira de Sá Faleceu no dia 8 de fevereiro, com 72 anos Casado com Maria Antónia de Lima Carvalho
anos. Viúva de José Vieira da Silva
Necrologia Ribeirão José dos Santos Dias Faleceu no dia 24 de janeiro, com 71 anos. Casado com Maria Amélia Neves da Cruz Maria Amélia da Costa Oliveira Faleceu no dia 26 de janeiro, com 86 anos. Viúva de Milton da Silva Machado António Gouveia Machado Faleceu no dia 31 de janeiro, com 76
anos. Casado com Maria Carneiro da Costa Pontes Afonso da Silva Ramalho Faleceu no dia 7 de fevereiro, com 85 anos. Viúvo de Ana Pontes Carvalho Lousado Lúcio Silva Pereira Faleceu no dia 25 de janeiro, com 55 anos Casado com Rosalina Marques Pereira
Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Guidões Cândida de Oliveira Santos Faleceu no dia 5 de fevereiro, com 95
Santiago de Bougado Joaquim Moreira da Silva Faleceu no dia 6 de fevereiro, com 58 anos. Divorciado de Maria Anabela Vilas Boas Moreira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
13 de fevereiro de 2014
Opinião 23
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Crónica jurídica A Insolvência…de Pessoas Singulares! Olá queridos trofenses. Esta é a minha primeira crónica. Nela abordarei mensalmente questões jurídicas. Antes de mais, nada como uma breve apresentação. Chamo-me Isaura Ramalho, nasci e cresci na Trofa, sou licenciada em Direito, pela Escola de Direito da Universidade do Minho, e atualmente advogada. No dia a dia, apercebi-me da necessidade de informação por parte das pessoas, o que me motivou a iniciar este trabalho. Tenho por isso como objetivo primordial esclarecer questões jurídicas que me parecem pertinentes, e sobretudo úteis ao cidadão, distanciando-me sempre do caso concreto. Espero sobretudo ajudar-vos a clarificar as vossas dúvidas. Tenham uma boa leitura! De acordo com uma recente notícia publicada no Jornal de Notícias, o número de insolvências mais do que duplicou entre 2008, ano que assinala o início da crise financeira, e 2013. E, no ano passado, os casos de encerramento oficiais de empresas representaram o valor mais elevado no intervalo dos últimos seis anos. Os números não são muito mais animadores quando se fala em insolvência de pessoas singulares. E isto tem uma razão, senão várias, nada que já não se saiba, mas que posso voltar a relembrar para podermos estar atentos, e não voltar a cair no mesmo erro. O período, e usando um termo tosco, das “vacas gordas”, fez com que muitas pessoas se habituassem a esbanjar, a gastar muito mais do que tinham, as palavras “pé-de-meia” e “poupança” não constavam no seu vocabulário. Ambos mantinham o seu emprego, com um salário bastante razoável, e não previam uma crise. Surge então o crédito ao consumo, a única alternativa de muitas famílias para manterem o seu nível de vida. Tudo começou com um primeiro empréstimo para a casa e, depois, um segundo para o carro, outro para as férias. Os consumidores procuraram este tipo de crédito para a compra de bens supérfluos, ou então constituíram créditos para pagar outros créditos, tornando-se num desastre ainda maior. A publicidade fácil, apelativa, porque “com um simples telefonema eu consigo obter uns quantos mil euros na minha conta”, levou a um preocupante sobre-endividamento das famílias. A atual crise levou a que os portugueses tivessem dificuldades em pagar as suas contas. As prestações do carro, da casa, ou do cartão de crédito são as primeiras a deixarem de ser pagas. Vê-se o início de uma bola de neve e do desespero. E quando é assim o melhor é apresentar-nos à insolvência. Insolvência, provém do latim solvo, que significa livrar, desatar, pagar, e traduz a qualidade daquele que está impossibilitado de pagar as suas dívidas e cumprir as suas obrigações vencidas. O direito português consagra um regime que visa intervir diretamente nas situações de sobre-endividamento de pessoas singulares, permitindo a estas, quando não conseguem honrar todas as suas dívidas, não ficarem agarradas às mesmas para toda a vida, e assim lhe permitir a sua reabilitação económica. No requerimento da apresentação à insolvência, a lei prevê duas situações: podemos propor um plano de pagamentos e/ou pedir a exoneração do passivo restante. No primeiro caso, quando é proposto um plano de pagamentos, o devedor propõe-se a pagar um determinado montante, consoante os seus rendimentos, durante um certo período de tempo, e divide-o por todos os credores. Este plano de pagamentos depende da aceitação dos credores. Caso este plano de pagamentos não seja aprovado, então o devedor deverá pedir a exoneração do passivo restante. E o que é? Difundido nos Estados Unidos, e recentemente incorporado na legislação alemã da insolvência, é agora também acolhido entre nós. Tem como objetivo principal dar uma segunda oportunidade ao devedor, permitindo que este se liberte das dívidas que possui, e que não consegue pagar no âmbito do processo de insolvência. O devedor entrega os seus bens e, durante cinco anos, pagará o que pode, consoante o seu rendimento disponível. Não integra o rendimento disponível, o sustento minimamente digno do devedor e do seu agregado familiar, limitado a três vezes o salário mínimo nacional. É nomeado um administrador de insolvência, e é a este quem o devedor entregará mensalmente a tal quantia. Note-se que o devedor poderá até nem pagar nada, caso se encontre desempregado. Se o devedor cumprir, ao fim de cinco anos fica livre da dívida restante. Repare-se porém, que nem todas as dívidas se extinguem, caso dos créditos por alimentos, indemnizações devidas por factos ilícitos dolosos, créditos por multas, coimas e créditos tributários. Assim, qualquer pessoa singular que preencha os requisitos legais para o efeito, poderá requerer o perdão das suas dívidas. O objetivo da lei é permitir um recomeço, uma segunda oportunidade, possibilitando às famílias recuperar economicamente, recuperar a vida e a dignidade que todos merecem! Isaura Ramalho isauracramalho@gmail.com
Eu empreendo, Tu empreendes, Ele empreende A palavra “empreendedorismo” sempre provocou em mim o efeito da urticária. Neste mundo novo que a extrema-direita está a construir, a parte lexical, sob alçada dos assessores políticos e quejandos, está a criar a sua própria linguagem e imaginário. Entre muitas outras, a palavra “empreendedorismo” surge cada vez mais na boca dos políticos e nos media de uma forma quase assustadora. Todos temos que ser “empreendedores”, de criar o próprio emprego, ser proativos, sair da zona de conforto e de preferência pisar alguém. Mas acaba por ser ridículo: cerca de 99,9% do tecido industrial português são micro, pequenas e médias empresas, criadas por… empreendedores. Então qual a urgência de imposição desta palavra no nosso dia a dia? Só pode ter um objetivo ideológico: a promoção ilusória do Individualismo Económico e o desmembramento das relações laborais de classe. Com um governo empenhado em mudanças radicais na sociedade portuguesa, assistimos a alterações profundas nas funções sociais do estado (desmantelamento progressivo do Serviço Nacional de Saúde e implosão da Segurança Social com consequências diretas nas assimetrias sociais), na educação (revanchismo por parte de uma classe que não digeriu a democratização do ensino), nos costumes (visível na recente jogada suja do referendo sobre a coadoção por casais homossexuais) e na área económica. Esta última, tendo por eixo os sectores mais conservadores das faculdades de economia em Portugal, tenta impor um novo paradigma económico assente, entre outros pilares, na Culpa (a famosa treta do “andamos a viver acima das nossas possibilidades e como pecadores que fomos, espécie de soberba, temos que ter uma castigo, não divino mas terreno”) e, como acima referido, no Individualismo Económico. As vantagens do Individualismo Económico são inúmeras para o capital. Um trabalhador que tenha por cima de si a pairar as fábulas e os mitos do “empreendedorismo”, pode ser enfeitiçado para a perda de consciência de classe e respetiva alienação. Se juntarmos a isto as consequências nefastas da precarização do trabalho e do modelo de despedimento tendo como primeiro ponto a avaliação individual de desempenho (estando, como sempre neste governo fora da lei, em confronto com a Constituição), os dados estão lançados. Nada é mais útil ao capital do que uma sociedade produtiva, fragmentada, obediente e delatora. pub
Consulado de Portugal em Belo Horizonte INSTRUMENTO DE REVOGAÇÃO No dia quinze de Abril de dois mil e onze, nesta Chancelaria do Consulado de Portugal em Belo Horizonte, perante mim, André Sopas de Melo Bandeira, Cônsul, compareceu como outorgante: Maria Fernanda Maia Ferreira, portuguesa, natural da freguesia de Guilhabreu, Concelho de Vila do Conde, residente em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, portadora do Bilhete de Identidade n.º 2919606-0 emitido em 30-12-2009 por Lisboa (MNE). Verifiquei a identidade da outorgante pela exibição dos referidos documentos de identificação. E por ela foi dito que pelo presente Instrumento revoga, considera nula e de nenhum efeito a partir desta data, a adjunta procuração pública de folhas 9 a 12, do livro 1/2007, outorgada a ANTÓNIO DA SILVA PEREIRA neste Consulado no dia 14 de Junho de 2007. Fiz a pedido da outorgante, e em voz alta e na sua presença, procedi a leitura e a explicação do conteúdo deste instrumento. André Bandeira Cônsul
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