20 de fevereiro de 2014 N.º 461 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 10
Mulher acusa enfermeira de falta de assistência Atualidade pág. 3
Funcionários da Câmara querem reposição das 35 horas
Atualidade pág. 8
Cruz Vermelha recebe prémio de 25 mil euros da Missão Sorriso
Atualidade pág. 5
Menos escolas a participar no Carnaval
2 Atualidade
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20 de fevereiro de 2014
Leitura a cheirar a café ou chocolate quente “Todos os meses estaremos à conversa com livros, café, chã ou chocolate quente”. A biblioteca da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa está a aceitar inscrições para a criação de grupos de leitura com a proposta “Leitura 3C”, ou seja, enquanto um leitor explora um livro pode degustar uma chávena de café, chá ou chocolate quente. A ideia é criar vários grupos de leitura, sendo que “cada grupo se reúne uma vez por mês, para discutir um determinado livro/autor de modo a explorar os seus conteúdos”, sendo que “em cada sessão os membros terão direito a uma chávena de café,
Biblioteca está a aceitar inscrições para nova atividade
Agenda Dia 22 09-13 horas: Ação de plantação no Monte de Paradela chá ou chocolate quente”. “As conversas serão feitas na Biblioteca, às sextas-feiras ao final da tarde/noite, sendo que cada reunião terá a duração máxima de duas horas e frequência mensal”, avançou fonte da biblioteca. Estão previstas que as primeiras “Leituras 3C” decorram pelas 18 horas desta sexta-feira, 21 de fevereiro, e pelas 21 horas do dia 28 de fevereiro, “dependendo do número de inscritos”. “Faça já a sua inscrição, completamente gratuita, e venha visitar-nos”, convida. Para se inscreverem, os interessados têm de enviar email com os dados pessoais para bibliotec a@bombeirostrofa.pt. P.P.
Bombeiros socorreram duas vítimas de atropelamento Uma mulher foi atropelada na Rua Costa Ferreira, em frente ao Café Mirandinha, em S. Martinho de Bougado, quando atravessava a rua, pelas 13.45 horas do dia 14 de fevereiro.
No local esteve uma ambulância de socorro, com dois bombeiros da Trofa, que socorreram a vítima, que apresentava ferimentos ligeiros, e a transportaram para a unidade de Vila
Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave (CHMA). Já cerca das 18.50 horas do dia 18 de fevereiro, um homem foi atropelado na Rua da Costa, em frente à Escola Básica e
Secundária de S. Romão do Coronado. O homem foi transportado com ferimentos ligeiros para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA, por dois bombeiros da Trofa. P.P.
NIC da GNR de Santo Tirso recupera material furtado Moedas antigas de prata, um relógio em ouro, várias peças de vestuário e eletrodomésticos foram furtados do interior de uma casa desabitada na Rua Antero Figueiredo, em S. Martinho de Bougado, e recuperados pelo Núcleo de Investigação Criminal
(NIC) da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso. Tal como o NT deu conta na edição da semana passada, o furto ocorreu cerca das 22 horas do dia 10 de fevereiro, tendo sido esta a hora que familiares do proprietário da habitação viram dois
indivíduos a saltar o muro e a fugir num veículo ligeiro. Para aceder ao interior da habitação, os assaltantes terão entrado por uma janela que estaria aberta, furtando diversos objetos avaliados em cinco mil euros. Já durante a manhã do dia
Veículo furtado foi recuperado Foi furtada uma viatura que estava estacionada na Rua Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, entre as 00 e as 6 horas do dia 17 de fevereiro. Como tinha um sistema de geolocalização, o veículo, Volkswagen Golf e de cor cinza, foi localizado pelos proprietários que avisaram a GNR. A viatura estava abandonada na freguesia de Landim, em Famalicão. P.P./H.M.
seguinte, os militares efetuaram buscas a um suspeito, morador na mesma freguesia. O indivíduo, de 32 anos, tinha o material furtado na sua posse. Os objetos foram recuperados e o homem constituído arguido. P.P./H.M.
Computador e playstation portáteis furtados Um computador e uma playstation portáteis foram furtados do interior de um veículo, que estava estacionado na via pública, em S. Mamede do Coronado. O furto, no valor de 550 euros, ocorreu entre as 19.30 horas do dia 11 de fevereiro e as 7.45 do dia seguinte. P.P./H.M.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
10 horas: Lançamento da campanha “Violência tem um rosto”, na Rua Abade Inácio Pimentel, em S. Martinho 14 horas: Torneio Solidário de PES e FIFA 2014, na sede do Leo Clube da Trofa 15 horas: Workshop “Património Geológico do concelho da Trofa”, na Casa da Montanha em S. Gens, Santiago de Bougado 21 horas: Teatro de comédia “O leilão dos loucos”, no salão paroquial de Alvarelhos Dia 23 15 horas: Desfile de Carnaval, junto à nova estação de comboios - Vila Chã-Bougadense - FC S. Romão-Fânzeres 16 horas: Braga B-Trofense
Farmácias de Serviço Dia 20 Farmácia Nova Dia 21 Farmácia Moreira Padrão Dia 22 Farmácia de Ribeirão Dia 23 Farmácia Trofense Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Atualidade 3
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20 de fevereiro de 2014
Sindicato e Câmara de candeias às avessas
Funcionários públicos querem voltar às 35 horas semanais de trabalho Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
“Mais de 220 funcionários” subscreveram abaixo-assinado solicitando ao executivo camarário da Trofa que reponha o horário de trabalho para as 35 horas semanais. Vicepresidente da autarquia justifica-se com a lei. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e o executivo da Câmara Municipal da Trofa não se entendem quanto ao horário de trabalho dos funcionários da autarquia. Depois de os partidos da maioria (PSD e CDS-PP) terem aprovado no Parlamento as 40 horas semanais, a direção regional do Porto do STAL tem tentado reverter a situação, assinando Acordos Coletivos de Entidade Empregadora Pública com os municípios da Área Metropolitana, mas alerta que “desde outubro tenta, até agora sem sucesso”, reunir com o executivo liderado por Sérgio Humberto. No entanto, os funcionários da autarquia trofense manifestaram a vontade de regressar às 35 horas de trabalho, num abaixo-assinado com “mais de 220 assinaturas”, afirmou João Avelino, coordenador distrital do STAL. “Neste momento decorrem
negociações em todas as câmaras do distrito, sendo que a exceção é a Câmara da Trofa, apesar dos pedidos de reunião em outubro, novembro e dezembro do ano passado, que ficaram sem qualquer tipo de resposta”, referiu o Sindicato em comunicado enviado ao NT, ressalvando que noutra tentativa, “a 20 de janeiro”, recebeu, por email, resposta do município, uma semana depois, alegando que “existe um compromisso com a Área Metropolitana do Porto no sentido de encontrar alguma uniformidade entre vários municípios, o que ainda não aconteceu” e remetendo a reunião para depois de “adotada uma posição sobre esta matéria”. Esta justificação não convence o STAL que, segundo João Avelino, garante já ter chegado a acordo com várias autarquias. “Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Lousada, Porto, Valongo, Baião e Espinho já aderiram ao horário de trabalho de 35 horas”, referiu, em declarações ao NT, acrescentando que outras já o mantinham apesar da lei, como “Amarante, Lousada, Matosinhos, Valongo, Marco de Canaveses e Penafiel”. Ao todo, no país, “existem mais de 250 acordos”, complementou. Na situação contrária está “Póvoa de Varzim e Vila do Conde”.
“O aumento da carga horária não motiva os trabalhadores e, dessa forma, naturalmente que os serviços a prestar à população não serão os melhores”, sublinhou. Recorde-se que durante o curto período de tempo em que foi deputado, Sérgio Humberto, presidente da Câmara da Trofa, votou favoravelmente nas duas propostas de lei apresentadas pelos partidos da coligação, que alteraram o período de trabalho dos funcionários públicos para 40 horas semanais, assim como o regime de mobilidade especial na administração pública. “Quem não estiver a fazer as 40 horas que assuma os riscos” “Não temos gosto nenhum que os horários sejam de 40 horas”. A declaração é de António Azevedo, vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, que reiterou a justificação dada pelo município ao STAL, afirmando ao NT que “ficou deliberado na última reunião do Conselho Metropolitano enviar um pedido ao Governo que se pronuncie sobre os acordos coletivos de trabalho”. O autarca sustenta-se na “lei 1/ 2009”, que refere que “os acordos têm de ser assinados pelo Estado, Sindicatos e Câmaras” e que os que são assinados apenas pelas duas últimas entidades “não têm valor jurídico”. “Também recebemos uma nota de procedimento da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), que refere que os acordos coletivos de trabalho só são válidos com o aval do Governo”, acrescentou. Para António Azevedo, as autarquias que não estiverem a cumprir as 40 horas que “assumam os riscos”, argumentando que “o tribunal deu razão à Câmara da Trofa”, quando “recusou a
Autarquia não diminui horário enquanto Governo não se pronunciar
providência cautelar” do STAL. “Bolsa de horas” aumenta discórdia Mas o pé de guerra do Sindicato e Câmara da Trofa não se esgota aqui. João Avelino revelou que o STAL foi surpreendido com o envio, por parte da Câmara, de uma proposta de alteração do Regulamento Interno e Funcionamento, Atendimento e Horário de Trabalho, “no dia 11 de fevereiro”. “Para além de consolidar as 40 horas, visa criar um conceito novo e estranho chamado bolsa de horas, quando os outros chamam banco de horas. Seja bolsa ou banco, consideramos que não deve servir para depositar horas, mas para levantar dinheiro. Se há trabalho extraordinário e se a Câmara precisa que os trabalhadores exerçam o trabalho além do horário, que os compense”, afiançou. Por seu lado, António Azevedo desdramatiza a aplicação da bolsa de horas, justificando que “faz parte daquilo que é a lei do trabalho”. “A bolsa pode ter débi-
to ou crédito. Até hoje, os funcionários tinham um regime de débito de 15 minutos, ou seja, podiam chegar atrasados todos os dias e depois compensavam ao final do dia. Nós entendemos que eles também podem ter um crédito, para depois terem débito”, frisou. Neste capítulo, a autarquia está a equacionar dar apenas tolerância “de 60 minutos por mês” e “já previu e quantificou o subsídio de turnos e trabalho extraordinário”. Funcionários das empresas municipais trabalham 35 horas Ao contrário dos funcionários da autarquia, que cumprem o regime de 40 horas semanais de trabalho, os trabalhadores das empresas municipais Trofáguas e Trofa Park continuam com as 35 horas. Segundo António Azevedo, estes estão em situações diferentes, uma vez que “não têm contrato em regime de funções públicas”. pub
4 Política
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20 de fevereiro de 2014
Câmara da Trofa apresentou relatório do direito de oposição Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Pela primeira vez na história do concelho da Trofa, a Câmara Municipal apresentou o Relatório de Avaliação do Estatuto do Direito de Oposição. O documento foi apresentado em reunião de Câmara, realizada na segunda-feira, 17 de fevereiro. Trata-se de um documento de avaliação do grau de observância do respeito e garantias constantes do estatuto. Neste caso, os vereadores socialistas têm o direito à informação, consulta prévia sobre as propostas dos respectivos orçamentos e planos de atividades, a participação e a de depor. O documento mereceu o reparo dos vereadores da oposição, que pensavam que iam “ser ouvidos antes da sua elaboração”. À resposta do presidente da Câmara, Sérgio Humberto, de que este relatório “está muito bem feito”, Joana Lima contrapôs, jus-
Socialistas queriam ser ouvidos antes da apresentação do relatório do direito de oposição
tificando que os vereadores socialistas “requereram alguns documentos o ano passado, que ainda não lhes foram entregues”, nomeadamente “a despesa que foi feita pela Câmara na Rotunda do Professor” e “o processo pessoal do então funcionário da autarquia Sérgio Humberto”. Com o último pedido, Joana Lima que-
ria comprovar se a autarquia devia dinheiro, como o agora presidente da Câmara afirmou. No entanto, o edil considerou que este assunto “está fechado”. Na reunião, foi ainda aprovada por unanimidade a alteração do contrato de arrendamento do edifício-sede da autarquia, cujo valor desceu “30 por cento” e vi-
gorará até 2017. Sérgio Humberto referiu que “o trabalho junto de outros proprietários vai continuar”, com vista à redução das rendas. A reorganização dos serviços municipais, que visa a criação de duas direções de departamento e redução dos chefes de divisão, foi aprovado com a abstenção
dos três vereadores socialistas. Por unanimidade passou a celebração de um contrato de prestação de serviços para a realização de um “Festival Internacional de Cinema e Literatura”. Sérgio Humberto revelou que a autarquia pretendia apresentar uma candidatura “com oportunidade de ir buscar fundos comunitários”, que “podem chegar aos cem por cento”. O pedido de apoio financeiro da Junta de Freguesia de Bougado para a realização da Feira Anual 2014, no valor de 85 mil euros, também passou com a unanimidade do executivo. Joana Lima questionou, porém, por que é que o valor do subsídio “subiu relativamente aos anos anteriores, cuja média era de 50 mil euros”. Sérgio Humberto contrapôs, referindo que “a média de todos os anos é de cerca de 70 mil euros” e que anteriormente eram feitos “outros trabalhos”, faturados para além do subsídio.
Autarcas do PS defendem construção da linha do metro e das acessibilidades na EN14 A extensão da linha do Metro entre a Maia e a Trofa e as obras para a variante à Estrada Nacional 14 figuram na lista de 13 projetos que os autarcas socialistas do distrito do Porto sugerem ao Governo que desenvolva na Região Norte, no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio. No documento entregue por Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, a Sérgio Monteiro, secretário de Estado, na segunda-feira, na Exponor, os
autarcas consideram que basta o Estado “abdicar de um porto de águas profundas em Lisboa”, no “investimento estimado de 600 milhões de euros”, para “ser possível executar a quase totalidade” dos projetos propostos. Sobre o Metro à Trofa, os socialistas relembram que “fazia parte da 1ª fase e justificou a eliminação de ligação por comboio, via Maia” e que “foi lançado o concurso para a extensão por um valor de 140 milhões, posteriormente suspenso”. Já sobre a variante à EN 14,
que é o único projeto que também faz parte do documento elaborado pelo Grupo de Trabalho contratado pelo Governo para avaliar as obras prioritárias e com potencial de captar fundos comunitários, o documento refere que “os três municípios aceitaram o reperfilamento com vista à diminuição de custos, estimando-se que apenas 20 milhões de euros tenham um efeito muito significativo na fluidez da circulação e na competitividade deste espaço fortemente industrializado”. Em declarações ao NT, Marco Ferreira, presidente da Comissão Política do PS Trofa, sublinha que “o relatório do Grupo de Trabalho nomeado pelo Governo tenta matar a expansão do Metro” pelo facto de a empreitada ser “absolutamente ignorada” nos mais de cem projetos elencados. Apesar de as novas acessibilidades à EN 14 constarem no relatório, esse facto “não tranquiliza os trofenses”, pois, afiançou, “na verdade, esta obra não consta nos 30 investimentos prioritários para o governo e, segundo
alguns especialistas, apenas existirá financiamento para 60 por cento deles”. Marco Ferreira afirmou ainda que este documento dos autarcas socialistas é a prova que o partido a nível local e regional “nunca deixou de defender a prioridade destas obras” e que “se estranha que a Câmara Municipal da Trofa esteja silenciosa relativamente a estas matérias e ao relatório, quando o distrito, independentemente do posicionamento partidário, tem sido muito crítico com o governo relativamente à sua postura quanto ao Norte”. Projetos com investimento de 814 milhões de euros Segundo a proposta dos socialistas, os 13 projetos apresentados envolvem um investimento “estimado” de “814 milhões de euros”, com “a possibilidade de uma comparticipação de 85 por cento”. “O que se propõe para seis anos corresponde a um esforço financeiro por parte do Estado Português de apenas 122 milhões de euros”.
No documento consta ainda a ligação do nó da A41 à portagem da A3, em Santo Tirso, com derivação para o Aeródromo da Maia, as linhas de Metro ValbomGondomar e Hospital Santos Silva/Vila d’Este, uma ponte pedonal Porto-Gaia, uma via navegável do Douro, eletrificação de linhas de caminho-de-ferro, construção do IC 35 e intervenções em várias estradas. Os autarcas socialistas Marco Martins, Eduardo Rodrigues (Gaia), José Luís Carneiro (Baião), José Manuel Ribeiro (Valongo) e Joaquim Couto (Santo Tirso), afirmam que a proposta foi concertada com “autarcas e diversas instituições públicas e privadas de outros distritos do Norte (e também do Centro)”. Para além de achar “desnecessário” o investimento no porto de águas profundas, na Trafaria, os socialistas sugerem também que se adotem “medidas de poupança que permitam diminuir os custos estimados com uma linha de alta velocidade Sines-Espanha”.
Atualidade 5
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20 de fevereiro de 2014
Carnaval com menos escolas a participar Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
A falta de “garantias” da Câmara para transferir “atempadamente” a verba de apoio à realização do Carnaval, fez com que “oito das 14 escolas inscritas” desistissem do desfile. Autarquia justifica-se com uma “nova lei” que “dificulta a tarefa para saber qual o procedimento correto a ter para poder apoiar”. “Não participamos, porque a cerca de uma semana para o evento fomos informados que a Câmara ainda não sabia como nem quando ia disponibilizar a verba que é habitual para as associações de pais fazerem face às despesas de Carnaval”. Foi desta forma que o presidente da Associação de Pais (AP) da Escola Básica de Feira Nova, Pedro Teixeira, explicou por que decidiu não participar no desfile carnavalesco da Trofa, no próximo domingo, 23 de fevereiro. O desenvolvimento das negociações entre as AP e a autarquia fez com que, até esta quarta-feira, só seis das “14 que estavam inscritas” confirmassem a presença, segundo José Maria Oliveira, presidente da Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTROFA). Inicialmente, as expectativas para o corso carnavalesco eram altas, uma vez que o número de inscrições superou as participações do ano passado (11). “Tudo levava a crer que seria ainda melhor, quer em termos do número de escolas participantes como de alunos”, frisou José Maria Oliveira. No entanto, o processo sofreu um revés, a cerca de uma semana do evento, porque, no entender da FAPTROFA, “não ficaram reunidas as condições de financiamento conforme tinham sido propostas”. “Havia um compromisso da Câmara Municipal
no sentido de nos transferir uma verba de 12.500 euros para fazer face às despesas do Carnaval até antes do início do evento, mas a partir de uma determinada altura, por força de problemas internos, não conseguiu garantir atempadamente o financiamento e nós não tínhamos condições financeiras para fazer face às despesas. Em reunião, as associações tiveram que tomar uma decisão”, explicou. Daí ficou decidida a desistência de oito das 14 escolas inscritas. A Câmara Municipal da Trofa, por seu lado, alega que o compromisso “sempre se manteve” e que “as associações têm a garantia, reiterada por email, que a autarquia está disponível para apoiar”, no entanto, não consegue assegurar a entrega da verba antes do evento. O vice-presidente, António Azevedo, afirmou ao NT que “a nova lei obriga a que todos os apoios têm de ir à Assembleia Municipal” e que “não é possível fazer o ajuste direto, como foi feito o ano passado à FAPTROFA, nem atribuir subsídios”. “A nova lei 75/2013, que apareceu há pouco tempo, está a dificultar-nos a tarefa para saber qual o procedimento correto a ter para podermos apoiar”, explicou. O autarca mostrou-se “desapontado” com a postura da FAP TROFA, que enviou um email que considerou “intimidatório” a estabelecer uma data – “18 de fevereiro” - para a entrega da verba. A resposta da Câmara, de acordo com o autarca, serviu para “reiterar o compromisso assumido” de “comparticipar as despesas inerentes ao evento por parte das associações de pais” e a “lamentar o facto de ainda não ter sido possível ter os procedimentos necessários para a concretização deste compromisso”, revelando “intenção de resolver o problema com maior brevidade”. António Azevedo afirmou que “não” obteve resposta e, mais tarde, “num novo email, algumas
Carnaval sai à rua no domingo
associações responderam que iam ao desfile e outras que não”. A FAPTROFA, acrescentou, “mandou uma SMS no domingo, mas devia ter falado comigo num dia de trabalho, pois estou na Câmara de manhã à noite”. José Maria Oliveira, presidente da FAPTROFA, referiu ao NT que essa mensagem para o telemóvel do autarca foi uma das tentativas de contacto para dar a conhecer ao executivo “uma solução” concertada no dia anterior, numa “reunião de emergência” da Federação. “Foi uma proposta que surgiu para podermos fazer o Carnaval com o máximo de associações. Tentamos contactar o executivo de várias formas, mas não foi possível e até hoje não chegamos à conversa e a proposta ficou sem efeito. Se houve alguém que tentou resolver este problema foi a FAP TROFA, cuja direção gastou horas e horas da sua vida pessoal e profissional para encontrar uma solução”, afiançou. Esta quarta-feira, em comunicado, a Câmara Municipal assegurou que “vai honrar, integralmente, a sua parte no compromisso assumido com a FAP TROFA” e que “o valor acordado será disponibilizado assim que estiverem cumpridos e assegurados todos os mecanismos legais obrigatórios”. Seis escolas confirmaram presença Apesar das desistências, houve quem decidisse participar. As escolas de Cedões (Santiago), Estação (Muro), Finzes (S. Martinho), Querelêdo (Covelas), Lagoa (Santiago) e Esprela (S. Martinho) acederam ao convite da autarquia, mesmo sem receber a verba antes do desfile. Pe-
dro Carvalho, presidente da AP da Escola da Lagoa, explicou que “o que interessa é a festa para as crianças” e que “não é um pequeno entrave que vai fazer voltar atrás”. “Já é tradição a nossa escola participar nestes festejos. Já trabalhamos nisto há três semanas, temos a coreografia feita e o carro alegórico mais ou menos enfeitado. Pensamos primeiro nas crianças e depois no resto”, sublinhou. Pedro Carvalho encara a desistência das outras escolas “com tristeza”, porque “se calhar, as crianças já estavam a contar com a participação, que para elas é sempre uma alegria”. “Acho que, às vezes, os pais complicam mais sem pensar no bem das crianças”, acrescentou. Além disso, o presidente da AP da Escola da Lagoa “confia que a Câmara vai apoiar”. “Foinos garantido o transporte e os prémios. Já em relação à entre-
ga dos apoios financeiros que tivemos nos anos anteriores, não sabemos de que forma será feita. É sempre bom recebermos algum para fazermos um trabalho melhor, mas também falamos com os pais que contribuíram para as suas roupas”, afirmou. Este ano, Pedro Carvalho prevê a participação de cerca de “50 crianças” da escola, esperando que “o tempo ajude” no dia do desfile. Quanto ao grupo de escolas que não participam, há algumas que conseguiram arranjar uma alternativa. A de Feira Nova, com cerca de 140 crianças, vai cumprir a tradição e participar no desfile que se realiza em S. Mamede do Coronado. A escola de Vila segue-lhe o exemplo. “Queremos ter um desfile magnífico com as nossas crianças e com outras escolas que se queiram juntar a nós”, afirmou Pedro Teixeira, que espera a participação da Escola de Querelêdo.
Desfile sai à rua no domingo Polémicas à parte, o desfile tem início marcado para as 15 horas de domingo, na Avenida junto à nova estação de comboios. O tema escolhido este ano para as escolas foi “Raízes e Tradições”, que os mais pequenos terão que retratar com criatividade e alegria, para convencer o júri. O corso carnavalesco também está aberto a todos os foliões que queiram participar. Os melhores serão premiados pela Junta de Freguesia de Bougado. Os interessados em participar devem inscrever-se até sexta, 21 de fevereiro, na Câmara Municipal da TrofaPolo II, Divisão de Educação, Desporto e Juventude, pelo telefone 252 409 850, através do email educacao@mun-trofa.pt ou ainda no próprio dia, junto do secretariado. As inscrições são gratuitas e, no final do Corso, haverá prémios para os melhores foliões. Questionado pelo NT, António Azevedo afirmou que o executivo ainda estava a “equacionar” um local alternativo para a realização do desfile, em caso de chuva.
6 Atualidade
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20 de fevereiro de 2014
Concurso “Carnaval dos cafés” regressa a Bougado Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Um ano depois, o concurso “Carnaval dos cafés” está de volta à freguesia de Bougado. Durante o concurso, que decorre na noite do dia 3 de março, os foliões têm de passar pelos cafés participantes de Santiago e S. Martinho de Bougado. O tiro de partida para o concurso “Carnaval dos Cafés” será dado pelas 21 horas do dia 3 de março. Até às 23.30 horas, os foliões a concurso têm de per-
correr os dez cafés participantes, situados nas localidades de Santiago e S. Martinho de Bougado. A entrega dos prémios está marcada para as 24 horas, no edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho. Dos cafés participantes e com “passagem obrigatória”, fazem parte o Artweb, junto ao Julgado da Paz, M18, na Rua Infante D. Henrique, Café Avenida Costa, frente à Escola Secundária da Trofa, cafés Lord e Miranda, na Rua D. Pedro V, o Star, na Rua Abade Inácio Pimentel, Regalo Café S. Martinho, na Rua Costa
Ferreira, C+S na Galeria Opala, e os cafés Sagitário e Coroa Real, na Rua Armindo Costa Azevedo Júnior. Os prémios estão divididos nas categorias de grupos e individuais. O grupo vencedor recebe 250 euros, o 2º lugar 150 e o 3º cem euros. Já em individuais, o 1º classificado recebe 150 euros, o 2º 75 euros e o 3º 25 euros. Segundo Luís Paulo, presidente da Junta de Bougado, a freguesia tinha “a tradição no Carnaval que se foi perdendo” e com esta iniciativa pretende “reavivá-la”. “Connosco, com os
cafés e com o empenho de muita gente, vamos tentar alimentar essa tradição, que eu acho muito engraçada, e potenciar os nossos hábitos”, declarou. Os cafés participantes “comparticipam com uma verba”, uma vez que a Junta, “em termos financeiros, não está muito bem”. Quanto aos prémios, Luís Paulo afirmou que “não é o que gostaríamos que fosse”, mas que para “recomeçar” é o que “é possível”. Com a união das freguesia de Santiago e S. Martinho de Bougado, o executivo quis “abranger
as duas freguesias” neste concurso, tentando “não dispersar muito”, porque como “há a obrigatoriedade de passagem em todos os cafés”, se fosse “um espaço muito longo tornar-se-ia muito difícil”. O presidente da Junta está “otimista” quanto ao concurso e convida as pessoas “de qualquer parte do concelho” a participar e a verem o desfile, podendo inscrever-se “em qualquer um dos cafés” participantes, assim como “na Junta de Freguesia”.
naval pelas 14 horas, que vai ter prémios para as melhores fantasias. O percurso começa na Escola Básica de Fonteleite, terminando junto à Capela de S. Bartolomeu, onde vai decor-
rer um leilão de oferendas. O valor que for angariado durante os dois dias vai reverter para as festas de S. Bartolomeu. P.P.
S. Romão do Coronado dedica dois dias ao Carnaval A comissão de festas de S. Bartolomeu já se encontra a preparar a edição 2014 do Carnaval. Durante dois dias a animação não vai faltar, havendo um baile de máscaras e o tra-
dicional desfile. As comemorações do carnaval começam no dia 1 de março, sábado, com um baile de máscaras a partir das 20.30 horas, na Quinta de S. Romão.
O serão será animado pelos “bons petiscos” e pela “música ao vivo” com o grupo Mistura Fina. No dia seguinte, terá início o já tradicional desfile de car-
Cavaquinhos animam utentes do Lar Padre Joaquim Ribeiro
No palco do Lar Padre Joaquim Ribeiro, em S. Martinho de Bougado, passou um grupo de tocadores de cavaquinhos, que levou alegria e boa disposição aos utentes deste espaço, no dia de S. Valentim, 14 de fevereiro.
Depois de ensaiar nos últimos “quatro meses”, o grupo de 12 elementos, constituído maioritariamente por professores reformados, fez assim a sua “primeira atuação”, que segundo Amândio Rogério “correu muito bem”.
“Nenhum de nós sabia tocar cavaquinho e já tocamos muito bem”, referiu. Já outro elemento do grupo mencionou que os seniores “estavam muito atentos” às canções e que “gostaram muito” desta pe-
quena atuação. “As canções eram do tempo dos seniores, que nos acompanharam no canto. Criamos uma interligação muito boa, que era o esperado. Quanto a nós, fizemos o melhor que sabíamos”,
sublinhou, salientando que o grupo amante dos cavaquinhos está “disponível” para vir passar momentos musicais com os utentes do lar. P.P./A.C.
Trofenses Fantásticos 7
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20 de fevereiro de 2014
Uma trofense no Canadá
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“Como é que se pode esperar inovação, se os trofenses se mantêm estagnados?” Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Ana Araújo tem 27 anos e há cinco mudou-se para Montreal, no Canadá, para não ter que “arranjar cunhas” para conseguir emprego em Portugal. Se tem conta no Facebook é bem provável que já tenha experimentado um jogo, como o FarmVille ou Candy Crush Saga. Essas aplicações têm uma ligação com a Trofa, uma vez que Ana Araújo, natural de S. Martinho de Bougado, trabalhou como tradutora na empresa Zinga (proprietária desses videojogos), quando se mudou de malas e bagagens para Montreal, Canadá. Foi há cinco anos, numa viagem de férias que acabou por ser o ponto de partida para um novo desafio pessoal e profissional, que Ana resolveu ficar na terra natal da mãe. “Foi na mesma altura que a crise económica começou a ficar mesmo má, por isso em vez de ter de arranjar cunhas como muitos amigos, decidi começar do zero”, contou, através de uma conversa com o NT através do Facebook. Com o sangue da família Araújo - das Galerias - a correr-lhe nas veias, Ana, que sempre teve dupla nacionalidade, adaptou-se a uma vida “completamente diferente”. Desde criança habituada a viver na Trofa – uma cidade “pequenina” onde toda a gente a co-
“A Trofa será sempre a minha casa”, afirmou Ana Araújo
nhecia – e sem nunca ter de procurar emprego e pagar as próprias contas, acabou por crescer. “Estava tão entusiasmada de começar a ‘brincar aos crescidos que acabei por me tornar uma mulher adulta nos entretantos”, contou. Instalar-se não foi difícil. Através do site Craiglist (do género do OLX) arranjou um quarto por 500 dólares canadenses, num “casarão antigo a cair de podre” e partilhou casa com mais três pessoas, todas de países diferentes. A integração foi “normal”, uma vez que Montreal “é uma cidade multicultural” e “a maior parte” dos amigos são “da primeira ou segunda gerações de imigrantes”. Estudou na Universidade Concordia e arranjou emprego. O processo de recrutamento é muito menos limitativo que em Portugal: “Ninguém pergunta a idade, se tem filhos ou se é casada, desde que a pessoa queira e saiba fazer o trabalho dão uma oportunidade”. Começou por ser tradutora na empresa de videojogos, também foi escritora freelancer e desde há dois anos trabalha no Mind Geek, uma companhia líder no mercado, na qual é copywriter, escrevendo notas de imprensa e desenvolvendo sites. Não tem horário definido, apenas o limite de 40 horas de trabalho obrigatório por semana. Ga-
nha mais do que a mãe, há 30 anos professora em Portugal. “Isso é muito injusto. Aqui, o salário mínimo é quase o que ganha uma enfermeira em Portugal”, explica. “Os governos de Bernardino e de Joana não me fizeram querer ficar” Desde que está no Canadá, Ana Araújo visitou a Trofa três vezes. Apesar de não se sentir habilitada para dar uma “opinião justa” sobre o desenvolvimento do concelho nos últimos anos, é perentória a afirmar que “nem os governos de Bernardino (Vasconcelos) nem de Joana Lima” a fizeram querer ficar. Tem “imensas saudades” da família, principalmente do irmão, mas não consegue regressar “com a frequência que gostava”. “Eu vou ser sempre trofense e a Trofa vai ser sempre a minha casa. As minhas melhores memórias são as da infância e juventude a ir a pé ao S. Gonçalo, as vacas de fogo das festas da Nossa Senhora das Dores, as tardes passadas a tagarelar com as funcionárias das Galerias Araújo. Aliás, se o meu pai e os meus tios precisassem de mim para fazer parte do negócio da família, deixava tudo para voltar. Não era só o meu dever como terceira geração de Araújo, mas eu adorava ter a oportunidade de retribuir à Trofa tudo que ela me
deu”, admite. Por isso, considera que “são essas as pessoas que deviam aparecer nos jornais”, porque “fazer as malas e sair para melhores pastagens é fácil, difícil é ficar e lutar pela própria”. “Nepotismo e pessoal a andar com o Mercedes do pai não falta” Sobre os jovens da Trofa, Ana sugere que “saiam da Trofa, nem que seja por um ano”. “O que a Trofa tem a mais são meninos do papá que nunca saíram debaixo da asa e não conhecem o mundo. Não estou a falar de viajar, mas sim a referir-me ao ‘mundo real’, pagar as contas, arranjar trabalho sozinho, ter novas experiências. Nepotismo e pessoal a andar com o Mercedes do pai não falta. Boas ideias e espírito inovador são mais raros. Como é que se pode esperar inovação para a Trofa, se os trofenses se mantêm estagnados?”, questionou. Com 27 anos, Ana Araújo não tem ambições de momento e prefere ver o que a vida lhe reserva. E desengane-se se pensa que esta trofense tem “hobbies fantásticos” e “uma vida supersofisticada e cosmopolita”. “Trabalho durante o dia, à noite escrevo e de sexta à noite a segunda de manhã uso o mesmo pijama”, contou, acompanhando a frase com o “LOL” (gargalhadas).
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20 de fevereiro de 2014
Cruz Vermelha da Trofa lança “Caixa de Sorrisos” Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa é uma das 50 instituições que vai receber apoio monetário da Missão Sorriso, para implementar o projeto “Caixa de Sorrisos”. “Promover a melhoria da qualidade de vida de crianças e seniores” era o objetivo do Continente ao lançar, pelo 11º ano consecutivo, mais uma edição da Missão Sorriso. Entre os milhares de projetos inscritos, foi escolhida, através de votos, meia centena que vai receber o apoio através da empresa Continente. Na cerimónia, que decorreu no dia 13 de fevereiro na Mater-
nidade Alfredo da Costa, em Lisboa, estavam entre os eleitos a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que recebeu “25 mil euros” para pôr em prática o projeto “Caixa de Sorrisos”. Segundo a presidente da delegação da Trofa da CVP, Daniela Esteves, trata-se de um projeto que visa dar “estrutura e qualidade ao apoio alimentar de emergência”, sendo dado a cada agregado “um cabaz alimentar adequado que se fará acompanhar de um livro de receitas saudáveis e práticas” e de “formação na área da higiene e saúde alimentar”. “Esta ‘Caixa de Sorrisos’ permitirá dar mais conforto a todos os que necessitam e evitar a estigmatização, dado que se promoverá contacto com uma superfície comercial local para
que os cabazes sejam aí levantados”, declarou. Para este projeto, a sinalização dos agregados apoiados será feita pelos “técnicos de ação social do concelho”, cabendo à instituição a entrega desta ‘Caixa’, composta por vouchers para levantar “alimentos desde carne, peixe, enlatados, água, conservas, arroz, massa, legumes, entre outros”, que permitam “suprir as carências básicas” dos agregados. A instituição está neste momento a proceder às “adjudicações de compras e preparação de toda a logística”, para que no “início de abril” o projeto arranque “efetivamente”. Daniela Esteves explicou que a participação da delegação da Trofa neste concurso é uma for-
Cerimónia contou com Belmiro de Azevedo e Maria Cavaco Silva
ma de aproveitar “todas as oportunidades existentes para que se possa melhorar a vida de quem a procura”. “Com este apoio poderemos duplicar os apoios
efetuados ao nível de emergência alimentar do ano transato, o que na situação económica que atravessamos é uma excelente notícia”, sublinhou.
Dia Europeu da Vítima com campanha de sensibilização Na data em que se assinala o Dia Europeu da Vítima, 22 de fevereiro, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai lançar uma campanha, denominada “A violência tem um rosto”,que tem como objetivo “fazer as pessoas pensar sobre a violência doméstica e infantil”. Segundo os responsáveis desta instituição, este é um problema “em crescendo”. “Temos perceção de que existe muita violência doméstica e que a ques-
tão está a ganhar contornos de violência infantil porque recebemos queixas na CPCJ (Comissão Protetora de Crianças e Jovens). É preocupante. As crianças presenciam atos de violência e depois também se tornam vítimas. É um problema em crescendo neste concelho, daí termos decidido alertar para abanar as consciências para que as pessoas saibam que existem soluções”, explicou a coordenadora da delegação da Trofa da CVP,
Carla Lima. A campanha traduz-se na colocação de “oito cartazes com rostos alusivos à violência doméstica” nas ruas principais do concelho da Trofa e de “cinco imagens” no concelho de Famalicão. “O objetivo do projeto é transversal a todos os sítios, a Câmara autorizou porque achou a ideia pertinente e a empresa é de Famalicão. É uma campanha que poderá causar impacto nas pessoas pela violência das imagens.
Não são imagens bonitas ou agradáveis. O objetivo é fazer as pessoas pensar para que se evitem estes crimes e se evite que a violência se perpetue no tempo”, contou. Os rostos que figuram nos cartazes são de pessoas da Trofa e de Famalicão, entre outros concelhos, que também se disponibilizaram gratuitamente para “dar a cara por esta campanha”. Algumas dessas pessoas sofreram mesmo ou conhecem quem te-
nha sofrido situações de violência, daí terem decidido “dar rosto à campanha para mostrar que é possível dar um passo em frente”. A campanha está inserida no plano de atividades do projeto “A outra face” da CVP da Trofa, que visa “refletir sobre a igualdade de género” e tem envolvido “milhares de pessoas”, com enfoque para a comunidade escolar: alunos, professores e auxiliares. P.P.
Feira Anual da Trofa de 28 de fevereiro a 2 de março Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
A Feira e Mercado da Trofa acolhem a 68ª edição da Feira Anual, organizada pela Junta de Freguesia de Bougado e Câmara Municipal da Trofa. De 28 de fevereiro a 2 de março, o concelho da Trofa será a capital da agropecuária e da tradição equestre da Península Ibérica. Considerada como uma das maiores iniciativas do género no país, a Feira Anual da Trofa está de volta com mais uma edição. A inauguração oficial do certame está marcada para as 10 horas do dia 28 de fevereiro e vai contar como a presença do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito. O dia de sex-
Stands já estão a ser montados no recinto
ta-feira é dedicado maioritariamente às crianças locais, com a visita dos alunos das escolas ao recinto para contactar com os animais e aprender mais sobre a área. Para o primeiro dia estão
agendados “vários concursos”, nomeadamente, o 6º Concurso de Preparadores e Manejadores da raça Holstein Frísia, o Concurso Pecuário da Raça Arouquesa, bem como o campeonato Regional do Norte de Equita-
ção de Trabalho, este na vertente equina. A novidade desta edição são as “atividades mais vocacionadas para a juventude”, como é o caso da tenda de espetáculos, que, durante dois dias, vai receber vários DJ e sessões de stand up comedy. É o caso da noite de sexta que, além da Monumental Garraiada, ficará marcada pela atuação dos “Dj Begueiros” – Miguel 7 Estacas e João Seabra. Já no dia 1 de março, os visitantes da Feira podem assistir ao Concurso de Modelo e Andamentos, ao Concurso Pecuário da Raça Minhota, ao 12º Concurso Raça Holstein Frísia – animais jovens. Pelas 15 horas, na tenda de espetáculos, realiza-se a atuação do Grupo “A Rapaziada”, seguindo-se o Festival de Folclore, com a presença dos ranchos folclóricos da Trofa e de Flo-
res de Verde Pinho do Coimbrão (Leiria). As iniciativas continuam com Horse Ball e, pelas 21.30 horas, decorre o desfile da Confraria do Cavalo, a Gala da Confraria e as Cavalhadas, encerrando o programa com os espetáculos dos Dj Meninos do Rio e Dj Trofenses. No último dia do certame, 2 de março, há o espetáculo de Atrelagem, o 12º Concurso Raça Holstein Frísia – animais adultos, o Horse Paper, o Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho – Prova de Maneabilidade, a atuação do Grupo “Ritmos Ligeiros”, o Concurso Pecuário da Raça Barrosã, a Hora dos Campeões no Concurso de Modelos e Andamento, a prova de velocidade do Campeonato Regional do Norte de Equitação de Trabalho e, a encerrar, horse ball.
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20 de fevereiro de 2014
ASAS recebe prémio de cinco mil euros No âmbito dos 50 anos da CEPSA em Portugal, a empresa distinguiu a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso, com um prémio monetário de cinco mil euros. “Foi com muita satisfação que a ASAS viu reconhecido o seu trabalho ao receber o PRÉMIO CEPSA no âmbito da comemoração dos 50 Anos desta empresa em Portugal”. Foi desta forma que a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS) partilhou com os seus associados, voluntários, parceiros e amigos a distinção que recebeu da CEPSA. Com estes prémios ao Valor Social, a CEPSA pretendia “reconhecer e premiar projetos que tenham por objetivo melhorar a qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade soci-
ASAS foi uma das distinguidas pela CEPSA pelo valor social que desempenha
al”. A ASAS recebeu um Prémio Extraordinário comemorativo dos 50 anos, no valor monetário de “cinco mil euros”. Segundo a diretora-geral da ASAS, Gilda Torrão, a instituição
apresentou “uma candidatura para atividades no Centro de Acolhimento de Crianças em Perigo”, tendo sido selecionada porque “um dos colaboradores apadrinhou a ASAS, o mérito e o valor social”.
Para a ASAS, esta distinção significa “o reconhecimento e a confiança, aumentando o sentido de responsabilidade” e a “motivação para continuar”. “É muito bom sentir o nosso trabalho reco-
nhecido, foi muito bom perceber o quanto as pessoas, que estavam na atribuição do prémio, conheciam o nosso trabalho, quanta informação circulou, o quanto as pessoas nos deram sugestões, partilharam a alegria da instituição e claro que todos estamos muito felizes por ver que a nossa instituição e todo o nosso esforço e desempenho é reconhecido”, sublinhou. O prémio monetário será investido em “duas salas de intervenção precoce e de estimulação” e uma “sala de estudos” para as crianças que estão no Centro de Acolhimento Temporário Raízes e Renascer. “Efetivamente, recebemos cada vez mais meninos com grandes necessidades a nível educativo e de desenvolvimento e o prémio vai servir para apetrecharmos o equipamento de estimulação e de intervenção”, acrescentou. P.P.
Dança foi mote para partilhar o amor À volta do salão, iluminada com uma luz ténue, havia mesas decoradas com toalhas brancas e velas vermelhas em forma de coração. Num recanto, havia mesas compostas com Licor Valentim servido em copo de chocolate, bombons, bolachas e bolos. Estava montado o cenário para a iniciativa Dance e Encante, que tinha o intuito de comemorar o Dia dos Namorados na noite de 14 de fevereiro, proporcionando a todos os apaixonados uma noite diferente, que juntou música, dança, sedução e amor. Pelo auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Martinho, passaram duas bailarinas da Escola Pas-
sos de Dança e do Pé de Dança, que, ao som das melodias, fizeram demonstrações de dança. O vereador do pelouro da Cultura, Renato Pinto Ribeiro, explicou que esta foi uma “ iniciativa para assinalar datas comemorativas especiais”, em que a Câmara Municipal da Trofa se associa na “promoção de eventos para permitir a participação de toda a comunidade”. “Infelizmente, o tempo não ajuda a que haja uma maior participação dos trofenses neste tipo de atividades, mas como eu desde pequenino sempre ouvi dizer casamento molhado, casamento abençoado e já que é um dia de S. Valentim molhado que seja um dia de S. Valen-
tim abençoado e que permita uma bênção geral a todos os casais e namorados”, declarou. Renato Pinto Ribeiro contou que o executivo está a trabalhar num “conjunto de projetos, ideias e iniciativas” para “potenciar a cultura do concelho” e “promover os diversos eventos culturais”. Por considerar que as associações têm “uma grande importância”, o vereador do pelouro da Cultura já se reuniu com “todas as que são de âmbito cultural”, que neste momento estão a entregar na Câmara Municipal o “plano de atividades”, para que o executivo possa “avaliar e, mediante as disponibilidades, dar o apoio que estiver ao alcance”. P.P./A.C.
Autarquia desafiou casais a dançarem
“O Leilão dos Loucos” emcenaemAlvarelhos
Abertas inscrições para o Concurso Lusófono
No leilão de uma casa vão aparecer todo o tipo de compradores que poderia imaginar. Este é o mote para a comédia musical “O Leilão dos Loucos”, que o Grupo de Jovens de Santa Maria de Alvarelhos vai apresentar pelas 21 horas deste sábado, dia 22 de fevereiro, no salão paroquial da freguesia. Uma comédia que promete fazer “rir em família” com “todas as peripécias destas personagens incríveis”, ao mesmo tempo que passa “um serão em boa companhia”. Ainda há “cerca de 70 bilhetes” disponíveis, com um custo de 2,50 euros, que podem ser comprados no dia ou então, para garantir lugar, reservá-los através dos números 913 010 547/918 830 213. Angariar “sustento para as atividades anuais”, o “convívio e as gargalhadas” foram as razões que impulsionaram a organização desta comédia musical, escrita por Alexandre Costa, pelo Grupo de Jovens, que espera ter “casa cheia” e proporcionar “uma noite bem passada”. P.P.
Dois de maio é a data limite para as inscrições para o Concurso Lusófono da Trofa - Conto Infantil Prémio Matilde Rosa Araújo. O concurso, que “aposta na promoção e salvaguarda da literatura infantojuvenil e da cultura lusófona, é já considerado “uma referência nacional e internacional na área da literatura e na promoção da criação e expressão literária em português”. A iniciativa, desenvolvida pela Câmara Municipal da Trofa, em parceria com o Instituto Camões, estende-se a “todos os países
de língua oficial portuguesa, nomeadamente Portugal, Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor”. No concurso estão em disputa três prémios: o Prémio Matilde Rosa Araújo para o melhor conto, no valor de 1500 euros, o Prémio Lusofonia, no valor de 400 euros, e o Prémio Ilustração, no valor de 500 euros, e mediante apreciação do júri poderão ainda ser atribuídas menções honrosas que não darão lugar a prémio monetário. Os interessados em partici-
par podem entregar os seus contos até às 18 horas do dia 2 de maio de 2014, na Casa da Cultura ou via correio, com carta registada, dirigida ao Vereador da Cultura, Renato Pinto Ribeiro – Câmara Municipal da Trofa, Edifício Sede Pólo 1, Rua das Indústrias, 393, Apartado 65, 4785-624 Trofa. A iniciativa procura “fomentar o gosto pela escrita, criar hábitos de leitura, promover a escrita criativa a expressão literária, enquanto divulga autores de língua oficial portuguesa”, segundo avança fonte da autarquia. P.P.
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20 de fevereiro de 2014
Utente do Centro de Saúde foi injetada com penicilina e esteve internada 15 dias
Mulher acusa enfermeira de falta de assistência Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Após a administração de uma dose de penicilina, Ângela Barbosa queixou-se de “dores horríveis” à enfermeira do Centro de Saúde da Trofa, a quem acusa de ter desvalorizado as suas queixas. A utente esteve internada durante 15 dias, com hematomas no corpo. Direção do Agrupamento de Centros de Saúde de Santo Tirso e Trofa afirma que a utente “não foi negligenciada”. Ângela Barbosa dirigiu-se ao Centro de Saúde da Trofa para tomar a última das três doses de penicilina, que lhe tinham sido receitadas pelo médico de família para tratar de “uma infeção”. Entrou a caminhar normalmente e depois do injetável nunca mais conseguiu pôr o pé no chão. Tudo aconteceu cerca das 17.30 horas do dia 23 de dezembro de 2013. Mal a enfermeira administrou uma ampola de pe-
Ângela Barbosa só se consegue deslocar com a ajuda de canadianas
nicilina, Ângela Barbosa queixouse de imediato que “não estava bem”, que “sentia o pé a inchar” e que parecia que tinha “uma perna de borracha”, “não” conseguindo levantar-se nem colocar o “pé no chão”. Segundo a queixosa, a enfermeira disse-lhe que “isso ia passar e que podia ir embora”. No entanto, a utente manteve-se na sala de espera. “Comecei a berrar, atirei-me para o chão, não conseguia pôr o pé no chão e entrei em pânico, porque sentia a perna a inchar e vi logo o caso mal parado, pensei que nunca mais ia andar”, contou. Pouco depois, os técnicos de saúde mostraram-se admirados pela presença da senhora, dizendo que esta “já devia ter ido embora” e que as dores passariam “dentro de 20 minutos”. A utente permaneceu no centro “mais um pouco para ver se a dor passava”, o que “não” aconteceu. Passaram 20 minutos, uma, duas horas, quando, segundo a utente, por volta das 19.50 horas a enfermeira que lhe tinha adminispub
marmóreo”. No dia seguinte, registou um “agravamento, apresentando áreas de necrose cutânea de alguns dedos, aspeto marmóreo da planta do pé esquerdo”. Ângela apenas sabe que o que teve estava relacionado com a injeção e que se tratava de “um caso único”, tendo sido alvo de “fotografias e filmagens” para “analisarem o seu caso”. Já no dia 12 de fevereiro, Ângela Barbosa teve uma consulta no Centro Hospitalar, onde estiveram a “ver o pé”, tendo-lhe sido dito que “estava a melhorar”. Neste momento, a utente, que se desloca com ajuda de canadianas, está medicada para “as dores” e para “ajudar o sangue a circular”. A próxima consulta está marcada para as 11.30 horas do dia 14 de maio, em Famalicão. Utente “não foi negligenciada”
Após a injeção, a utente ficou com as nádegas manchadas
trado a ampola lhe disse: “Ainda estás aqui deitada? Oupa, andar”. O companheiro de Ângela, Manuel Reis, chamou um táxi e foram para casa, em Santiago de Bougado. Foi o taxista Joaquim Ribeiro que recebeu uma chamada para ir ao Centro de Saúde buscar uma senhora. Quando lá chegou, encontrou-a “numa cadeira de rodas”, “bastante dorida, a chorar, a dizer que ia morrer e que não sentia o corpo”, contou em declarações ao NT. Quando chegou a casa, a queixosa ainda se deitou no sofá, mas não aguentando de dores chamou, por volta das “21.30 horas”, uma ambulância que a transportou para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave (CHMA). “Eu sabia que não ia passar, não ia dormir. Estava em pânico”, atirou.
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20 de fevereiro de 2014
Do CHMA foi de “urgência” para o Hospital de S. João, do Porto, onde a “estiveram a analisar”, reencaminhando-a novamente para Famalicão. Além da perna inchada, Ângela tinha as nádegas negras, um abcesso na nádega e os pés com marcas roxas e pretas. “A primeira vez que me viram suspeitaram que tinha sido espancada, mas eu disse que não e que tinha ficado assim desde que levei a injeção. Toda a gente viu, eu nem dava um passo sequer”, contou. De regresso à unidade hospitalar de Famalicão, a utente de 45 anos foi internada e aí permaneceu “até ao dia 7 de janeiro”, tendo sido “sempre medicada”. Segundo a nota de alta do centro hospitalar, verificou-se no dia 28 de dezembro que o “pé direito” se apresentava “edemaciado, mais frio e com aspeto
Indignados com esta situação, Manuel e Ângela apresentaram uma reclamação por escrito no dia 31 de dezembro, no Gabinete do Cidadão do Centro de Saúde da Trofa. A resposta à exposição chegou no dia 13 de fevereiro. Segundo o documento, “a doente referia dor no local do injetável” e como uma hora depois mantinha “as mesmas queixas” e o “quadro clínico foi interpretado como uma crise ansiosa” foi-lhe “administrada uma ampola IM de Diazepam”. “Duas horas depois e dado a doente parecer estar menos queixosa e menos agitada, apesar de manter dor na região glútea no local do injetável e no restante membro inferior, foi-lhe dada alta com a informação de que se não melhorasse significativamente deveria recorrer ao Serviço de Urgência”, pode ainda ler-se na exposição. Confrontada com esta resposta, Ângela Barbosa afirma ser “mentira” que tenha sido observada ou medicada pela segunda vez, assim como ser avisada para recorrer ao Serviço de Ur-
gência. “Ela mandou-me embora e disse que passava. Ela sabia que eu não andava mais, podia chamar a ambulância e não chamou”, sublinhou, recordando que no Hospital de S. João lhe disseram que a sua “sorte” foi “ir logo para o hospital, porque o sangue deixou de circular”. Em declarações ao NT/TrofaTv, a diretora executiva do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Santo Tirso/Trofa, Ana Tato, explicou que a utente “não foi negligenciada”, tendo sido “única e simplesmente sempre acompanhada pela parte da enfermagem”, apontando a comunicação como um ponto “muito difícil”. “A comunicação entre a população e os técnicos de saúde é muitas vezes descurada e aquilo que parecia da parte da senhora uma situação aguda, um bocadinho inexplicável apesar da injeção que fez ser dolorosa, mas nada que uma pessoa adulta não pudesse de facto suportar. Não havendo passado alérgico, eu creio que as pesso-
as desvalorizaram a dor ou a capacidade de resistência à dor desta utente, quando ela de facto estava a ter uma dor forte e que depois se comprovou de que era uma embolia dermatológica (conhecido por Síndrome de Nicolau), por consequência de uma injeção”, acrescentou. Ana Tato frisou ainda que o Síndrome de Nicolau é “algo de muito raro e que pode acontecer após um injetável, seja uma vacina, uma injeção dentro do músculo ou intra-articular”. “O líquido injetável ao entrar entre os músculos alarga-os, cria uma situação de compressão, que lhe veio dar este Síndrome e que lhe deve ter obstruído uma das artérias do pé”, descreveu. Na resposta à exposição a que o NT teve acesso, em nenhum momento é equacionada pela Adminitração do ACES Santo Tirso Trofa a abertura de inquérito interno para averiguar se se tratou de uma situação de negligência, o que leva Ângela Barbosa a ponderar agir judicialmente.
O Síndrome deixou marcas nos pés
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20 de fevereiro de 2014
ADAPTA desafia a descobrir o Património Geológico Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
O Património Geológico da Trofa é o tema do workshop que a ADAPTA vai organizar pelas 15 horas deste sábado, dia 22 de fevereiro, na Casa da Montanha em S. Gens. Sabia que a geologia do concelho permite perceber a génese da Península Ibérica? O que sabe sobre o Património Geológico da Trofa? Para responder a todas as questões existentes acerca desta temática, a ADAPTA - Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa – está a preparar um workshop que tem como “maior objetivo” a “sensibilização para a importância do património geológico do concelho, bem como a apresentação do contexto geológico do mesmo”, segundo contou a geóloga Ana Araújo, explicando que “a arqueologia faz a leitura do nosso passado recen-
te”, enquanto “a geologia procura”. No final da sessão, que vai decorrer na Casa da Montanha em S. Gens, Santiago de Bougado, a geóloga espera ter criado “mentes abertas à geoconservação e divulgado o nosso património geológico”, que, “uma vez destruído, não pode ser reposto”. “Todos os locais, de uma forma ou de outra, têm a sua riqueza geológica, uma vez que a ‘bio’ não existe sem a ‘geo’. O concelho da Trofa, por sua vez, engloba uma série de particularidades geológicas que merecem ser divulgadas para apreço de quem cá vive. A nossa geologia não representa algo estanque que se limita ao nosso concelho, mas sim uma parte de algo maior que permite perceber a génese da Península Ibérica”, referiu. A ideia de organizar este workshop está relacionada com “a necessidade de se desenvolver uma cultura científica nos cidadãos, que se querem respon-
sáveis e interventivos”, sendo que a “promoção e preservação do património geológico” poderá ser a concretização desta meta. Ana Araújo explicou ainda que a “geodiversidade é o suporte da Natureza, o substrato para a proliferação e evolução da vida, a base da formação dos solos, das primeiras civilizações, o pilar das sociedades atuais”, sendo que “a vida na Terra está intimamente relacionada com a Natureza abiótica”. “Nesta perspetiva deve realçar-se que quando se fala em Património Natural, devem considerar-se como parte integrante, para além da biodiversidade, todos os aspetos que criam e criaram as condições necessárias para a existência de vida. Embora a Natureza geológica constitua um recurso ímpar para as sociedades atuais, não tem merecido a devida atenção nas políticas de conservação da Natureza, sendo remetida para um plano inferior relativamente à biodiversidade”, informou.
Nova ação de plantação no Monte de Paradela Carvalhos, áceres e sobreiros fazem parte do lote de “cerca de 600 novas árvores nativas” que irão ser plantadas no Monte de Paradela, em S. Martinho de Bougado. A ação de plantação, a decorrer entre as 9 e as 13 horas de sábado, 22 de fevereiro, está inserida no projeto das “100
mil árvores”. Estas novas árvores nativas, que vão certamente contribuir para um Monte e um concelho mais verde, juntam-se às “cerca de mil árvores” já plantadas, nesta mesma zona, em ações passadas. A iniciativa conta com a pre-
sença de técnicos da Câmara Municipal da Trofa e da ASVA – Associação de Silvicultores do Vale do Ave, e dos voluntários que se queiram juntar a estes técnicos, para juntos tornarem o concelho “mais sustentável a nível ambiental”. P.P.
Abertas candidaturas ao Prémio Agir promovido pela REN “Incentivar e apoiar iniciativas e projetos que possam dar resposta aos diversos problemas sociais” são os objetivos do Prémio AGIR, que a REN – Redes Energéticas Nacionais - está a promover no âmbito da Responsabilidade Social Corporativa. Neste primeiro ano, o Prémio Agir tem como temática “a criação de emprego, com especial atenção aos projetos que visem
promover a intergeracionalidade”, estando assim, “direcionado para associações, empresas e organizações com fins não lucrativos”. Os interessados devem apresentar as suas candidaturas até ao dia 5 de março, preenchendo a ficha de inscrição disponível em www.bvs.org.pt. A fase da seleção dos projetos será da responsabilidade da
REN, que contará com a parceria da Bolsa de Valores Sociais (BVS), a qual irá “acompanhar e monitorizar a utilização dos fundos doados a cada um dos projetos apoiados”. O primeiro classificado recebe “um prémio monetário de 30 mil euros, o segundo 15 mil euros e o terceiro 5 mil euros”. Para obter mais informações deve consultar o site www.ren.pt. P.P.
Crónica Verde Ah, belo naco! Quem passa pelo Aeroporto Francisco Sá Carneiro, por certo, já reparou na Loja Interativa de Turismo que, com regularidade, tem sido montra para trabalhos/criações de artistas Trofenses. Uma interessante iniciativa da Câmara Municipal da Trofa que, a convite da Entidade de Turismo Porto e Norte, tem projetado “o Concelho e o capital criativo da Trofa”. E já que urge continuar a projetar o concelho da Trofa, por estes dias, a Associação para a Protecção do Vale do Coronado (APVC) seguiu caminho via N107 e, por pouco, rumava ao aeroporto. O destino foi outro: um nadinha mais à frente, eis o pavilhão nº 4 da Exponor, palco da Horta Comigo, feira de Hortas-Jardins e Produtos Naturais. Rewind: em 2013, a APVC participou na Exponor InHouse, com um stand promocional ao Vale do Coronado, promoveu a Arte Sacra do Coronado e, a convite da Exponor, realizou um mercadinho biológico e dez colóquios sobre compostagem, cogumelos, ervas aromáticas e tudo-à-volta. A feira Horta Comigo já registou uma “primeira parte”, entre os dias 13 e 16. Excecionalmente, terá “segunda parte”, entre os dias 20 e 23 – quinta e sexta-feira, das 17 às 20 horas; sábado e domingo, das 11 às 23 horas. Em simultâneo, decorrem as feiras Exponor InHouse - Salão da Casa ao Jardim (Mobiliário, Decoração, Iluminação e Piscinas) e o Portugal DOP 2014 - Rota de Saberes e Sabores. Os voluntários da APVC participam na Horta Comigo: nos passados sábado e domingo, realizaram dois workshops (Produção de Cerveja Artesanal; O Mundo Maravilhoso das Orquídeas) e, para lá da sensibilização ambiental, informalmente, na Exponor, têm promovido o Coronado e também têm projetado o Concelho da Trofa, ora pois. No stand desta associação ambientalista [lugar 4C50], destaque para uma criação do green designer Joaquim Maia: horta, jardim e viveiro em modo vertical/horizontal/whatever, reutilizando embalagens e afins (pacotes de leite ou garrafas de plástico vazios, paletes de madeira e até pneus). À luz da bio-agradável demanda dos 4 R’s, basta imaginação e garra qb para semear, plantar e colher, até mesmo para quem não tem horta em modo “porção de terra” e vive preso à velha desculpa do “não tenho espaço”. Já não há desculpas! Agora, a varanda ou o terraço urbanos também são palcos para “fazer agricultura”. É fácil, é barato e –, com a APVC –, até dá melões de Almeirim em pleno Vale do Coronado, são as tais coisas da “admirável geografia rural portuguesa”. Se aqueles rapazões (que querem controlar o mundo vegetal) sabem disto, uii, eles ainda vão trancar os ditos melões num Banco de Germoplasma – NR: aqueles da Monsanto e da anunciada criminosa Lei das Sementes com quem os senhores políticos das altas esferas europeias já estão feitos e o povão continua a dormir? Isso mesmo, ESSES! Ah, convém rematar que sou ambientalista mas (ainda) não sou vegetariano. Consumir pouquíssima carne vermelha, muito mais carnes brancas, mais hortaliças e, acima de tudo, ter práticas sustentáveis e, de vez em quando, pecar, sim!, à mesa, pecar. Confesso que escrevi esta crónica, na Exponor, já na fase de encantamento pósjantar: um belo naco de carne arouquesa (diga-se, uma das bandeiras de “Denominação de Origem Protegida” que dois-três restaurantes proporcionam nesta feira), carne produzida de forma extensiva, sob “bom ambiente”. Entretanto, na manhã deste sábado, mais voluntários da APVC vão calçar galochas e rumar ao Monte de Paradela para mais uma ação de reflorestação autóctone, em parceria com o CRE.Porto. Vai ficar em casa, a ver o Canal Panda?! Vítor Assunção e Sá | APVC http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com valedocoronado@gmail.com
Atualidade 13
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20 de fevereiro de 2014
Decorgel distinguida com Prémio Excelência
Decorgel fabrica e comercializa artigos de pastelaria
Depois de ter sido distinguida em 2010 e 2011, a empresa trofense Decorgel volta a receber o galardão Prémio Excelência 2013. Para Francisco Miranda, o administrador da empresa sediada em Lantemil, Santiago de Bougado, este prémio é o “resultado do excelente trabalho que toda a família Decorgel tem vindo a realizar”, sendo “mais um importantíssimo reconhecimento público que anima, motiva e responsabiliza para atingir novos e mais ambiciosos patamares de excelência e de realização coletiva”. “É com mérito que a Decorgel reforça a sua presença no mercado como empresa de referência no fabrico e comercialização de matérias-primas para pastela-
ria em Portugal e no Mundo, mantendo um crescimento regular e sustentável”, avançou. Em 2013, a Decorgel viu o nível de exportações “atingir os 40 por cento do volume de negócios”. Por isso, Francisco Miranda considera que a exportação aliada à inovação é “a base do sucesso e do crescimento da empresa”. Para o futuro, a Decorgel vai apostar numa “estratégia sustentável, fundada numa forte cultura e conjunto de valores”, e continuar a pautar o seu percurso “em crescente através de uma estratégia inovadora, apostando no desenvolvimento de novas soluções de forma a responder à constante necessidade da indústria pasteleira mundial”.
Electro Pedro Carvalho apela ao “like” num concurso nacional “Difundir a sua marca” é um dos principais objetivos da Orima – marca de eletrodomésticos “totalmente portuguesa” - ao promover um concurso de âmbito nacional, em que as lojas de eletrodomésticos foram desafiadas a “fazer uma montra”, tirar fotografias e colocar no Facebook da marca. A que tiver mais likes ganha o título de “melhor montra”. A Trofa está representada
pela Electro Pedro Carvalho, que fez “uma montra mais engraçada” e publicou na página da Orima as fotografias que considera que são as “melhores”. Para o gerente Pedro Carvalho já seria “bom” se ficasse “nos primeiros dez lugares”. Para isso, apela às pessoas para visitarem a página de Facebook da Orima (www.facebook.com/orima.pt) e colocarem “um like (gosto)” no
álbum de fotografias, denominado ESHOP TROFA - ELECTRO PEDRO CARVALHO, LDA. Quanto ao método de escolha da “melhor montra”, Pedro Carvalho considera “um bocado caricata”, uma vez que quem ganhar o título pode efetivamente não ter a melhor montra. “Às vezes pode não ser verdade, mas o poder das redes sociais é mesmo esse”, reforçou.
Torneio de videojogos para ajudar a Inês Leo Clube da Trofa está a organizar um torneio de PES e FIFA 2014 para o dia 22 de fevereiro. “A totalidade das receitas” são para Inês Vilarinho, uma jovem de S. Romão do Coronado que sofre de um tumor raro. “Joga por uma causa. As receitas revertem para a Inês Vilarinho, de 15 anos, que sofre de um tumor raro”. O convite é do Leo Clube da Trofa, que está a organizar um Torneio Solidário com o intuito de “ajudar” a jovem de S. Romão do Coronado. O torneio realiza-se pelas 14 horas deste sábado, dia 22 de fevereiro, na sede do Leo Clube, junto à Escola Secundária Trofa. No torneio vão ser disputados os videojogos PES e FIFA de 2014, sendo que, para participar, os inscritos têm que pagar “cinco
euros”. Já se quiserem jogar os dois videojogos pagam dez euros. A pré-inscrição deve ser feita através de uma mensagem de texto para o número 912 237 014, onde devem estar indicados “nome, email, idade, jogo escolhido”. O presidente do Leo, Daniel Lourenço, referiu que, como “instituição de utilidade pública”, o clube sentiu que seria “a sua função ajudar o meio que nos rodeia, neste caso a Trofa e os trofenses, e sabendo do caso da Inês, que tem um tumor muito raro e precisa de ajuda, disponibilizamo-nos para ajudar”. “Este torneio solidário é apenas a primeira das várias iniciativas que vamos levar a cabo para angariar fundos para ajudar a Inês”, acrescentou, afirmando que está a organizar “um jantar” com o Lions e que tem “ainda várias iniciativas que estão em estudo” e
que serão “para ajudar” a jovem. Daniel Lourenço está “satisfeito” com o desenrolar do evento, pois tem havido “muita adesão”, esperando ainda que “toda
a gente se possa inscrever”, uma vez que “a totalidade das receitas irá para a Inês”. Recorde-se que a jovem de 15 anos sofre de um carcinoma
Leo Clube da Trofa quer ajudar Inês
mioepitelial de partes moles da região lombar, sendo uma das três dezenas de casos no mundo. Inês Vilarinho tem cumprido tratamentos na clínica de Duderstadt, Alemanha, que aposta nas vacinas de células dendríticas. Este tratamento foi criado no princípio biológico em que a ideia passa por reprogramar o sistema imunitário dos doentes oncológicos para que as células saudáveis matem as doentes. O objetivo é retirar os monócitos do doente e fabricar, em laboratório, células dendríticas que, quando colocadas em contacto com a informação tumoral e, posteriormente, reinjetadas no corpo, alertam o sistema imunitário que, por sua vez, destrói o tumor. Os tratamentos são dispendiosos e a família já não tem meios financeiros para suportar as despesas. P.P.
14 Desporto
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20 de fevereiro de 2014
Desportivo das Aves vence na Trofa 23 anos depois Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 0-0 Trofense (4º lugar, 35 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 4-1 Valadares Gaia (1º lugar, 57 pontos) Infantis 11 - Sub 13 1ª Divisão Distrital - Série 2 A.R. Tuías 1-1 Trofense (4º lugar, 36 pontos) Preciado foi o autor do golo do Trofense
golo e conseguiu, já em minutos de compensação (90’+3’), num remate de Preciado. “Contra tudo e contra todos, o Trofense vai conseguir” Este foi o jogo de estreia do lateral Tiago Portuga, reforço de inverno do Trofense, que foi titular e jogou até aos 61 minutos. Na análise à partida, Porfírio Amorim, treinador do Trofense, reconheceu que o Desportivo das Aves “é uma equipa melhor”, mas considerou que a grande penalidade que dá origem ao primeiro golo do adversário “não existiu” e “marca o jogo”. “Não é uma boa decisão e, depois, com a necessidade de arriscarmos mais um pouco, obviamente que nos expusemos. Fomos sempre uma equipa que quis mais qualquer coisa, mas não tivemos a sorte do jogo e faltou-nos algum esclarecimento”, frisou.
“O penálti condicionou o jogo e é mais uma vez que, por isto e por aquilo, o nosso trabalho é condicionado. Os jogadores jovens vêm cheios de ilusões e veem comprometido o processo de evolução, porque ninguém cresce sem quebrar barreiras e não nos deixam quebrá-las. Às vezes as coisas não acontecem por mal, alguns árbitros decidem contra o Trofense porque sentem que se assim for serão menos penalizados do que errar com outros adversários”, acrescentou. O técnico admitiu que o grupo “sente algum nervosismo compreensível, fruto da situação pontual” em que está, situação que considera “normal” sendo a equipa “inexperiente”. Porfírio Amorim acredita, porém, que “contra tudo e contra todos”, o Trofense “vai conseguir ficar na 2ª Liga”, sublinhando que compreende o “desagrado” dos
simpatizantes do clube. “O que posso dizer é que prometo ser o que sou, não estou hipotecado a nada nem a ninguém. Estou aqui a trabalhar o melhor que sei e posso, com as limitações que nem eu esperava”, concluiu. Já José Fernando Valente, técnico do Desportivo das Aves, considerou que “não há dúvidas, pelo que a equipa produziu, que foi uma vitória justa”. “Sabíamos da necessidade de pontos do Trofense e da ansiedade provocada por isso, que pode ser uma arma a favor dos adversários”, frisou. O Trofense ocupa o 20º e penúltimo lugar, com 26 pontos, mais dois que o “lanterna vermelha” Atlético e menos seis que a Oliveirense, 20ª classificada. Na próxima jornada, em jogo marcado para as 16 horas de domingo, joga com o Braga B.
Escola de Ténis torna-se Clube Play + Stay O Clube Ténis da Trofa (CTT) é “oficialmente” um Clube Play + Stay da Federação Portuguesa de Ténis. Para o diretor técnico e professor, Tozé Monteiro, foi com “grande orgulho” que partilhou esta notícia com “todos os simpatizantes e amigos” do clube, que passa a seguir “o programa
CD Trofense Juniores A 2ºDivisão Nacional - 2ªFase Manutenção Série A F.C. Famalicão 2-1 Trofense (3º lugar, 33 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B Trofense 1-0 F.C. Vizela (6º lugar, 24 pontos)
Trofense perdeu com o Desportivo das Aves por 1-3 e queixou-se novamente da ação do árbitro, no lance do primeiro golo do adversário. São já nove os jogos consecutivos que o Clube Desportivo Trofense não consegue vencer no campeonato da 2ª Liga. No domingo, na 30ª jornada, a formação da Trofa averbou a 14ª derrota da época no encontro com o Desportivo das Aves, que por sua vez, já não vencia no reduto do adversário desde 1990. A partida foi dominada pelo equilíbrio até ao primeiro golo do Desportivo das Aves, aos 32 minutos, conseguido através de uma grande penalidade polémica e contestada pelos homens da casa. Considerando que Matheus tocou com a mão na bola, o árbitro Bruno Esteves apontou para o castigo máximo, que foi convertido por Pedro Pereira. Com este lance, o Trofense desorientou-se e permitiu que o Desportivo das Aves avolumasse a vantagem seis minutos volvidos, por intermédio de Fábio Martins, que contou com uma saída em falso do guarda-redes Conrado. Ainda antes do intervalo, foi o guardião do Aves que esteve em destaque, mas por defender uma bola que parecia levar já selo de golo. Aos 67 minutos, a equipa forasteira sentenciou a partida, com o 0-3 marcado por Vasco Rocha, noutro lance em que Conrado ficou, novamente, mal na fotografia. Apesar da “chapa três”, o Trofense não desistiu de chegar ao
Resultados Camadas Jovens
Clube Oficial Play+Stay, que se baseia num sistema de acreditação de clubes seguindo critérios base fundamentais para o desenvolvimento dos próprios clubes e do ténis nacional”. Segundo Tozé Monteiro, este é “um reconhecimento do trabalho da escola”, que “desde 2012 desenvolve a modalidade do té-
nis na Trofa”. Neste momento, o CTT começa “a expandir-se às escolas e colégios do concelho, proporcionando um primeiro contacto com a modalidade a todas as crianças do pré-escolar e 1º ciclo”. A partir de 2014, a Associação de Ténis do Porto conta as-
sim com mais 15 clubes Play + Stay, entre elas o Ténis Clube de Famalicão, Escola de Ténis Maia, Ginásio Clube Vilacondense (Vila do Conde), Clube de Ténis do Porto, Estrela e Vigorosa Sport (Porto), Open Village Sports (Guimarães), entre outras. P.P.
Infantis 7 A - Sub 13 Camp. Distrital - série 3 Trofense 3-2 Salgueiros 08 (2º lugar, 43 pontos) Infantis 7 B – Sub 12 Camp. Distrital - série 4 U.D. Valonguense 2-6 Trofense (5º lugar, 18 pontos) Escolas Sub 11 Camp. Distrital - série 7 S.C. Nun’Alvares 2-3 Trofense B (2º lugar, 36 pontos) Escolas Sub 10 Camp. Distrital - série 4 Trofense C 3-0 FC Porto (4º lugar, 28 pontos) AC Bougadense Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 Folgosa 9-0 Bougadense (6º lugar, 26 pontos) Iniciados B 2ª Divisão Distrital - Série 6 Bougadense 0-0 Trofense (4º lugar, 35 pontos) Juvenis 2ª Divisão Distrital – série 5 Bougadense 1-1 Nogueirense B (2º lugar, 33 pontos) 2ª Divisão Distrital – série 3 Bougadense 1-1 Vilanovense B (9º lugar, 8 pontos) FC S. Romão Juniores 2ª Divisão Distrital – série 3 UDS Roriz 7-3 S. Romão (9º lugar, 15 pontos)
Desporto 15
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20 de fevereiro de 2014
Bougadense com derrota caseira Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
Atlético Clube Bougadense somou a sexta derrota em casa, ao perder frente ao Avintes por 0-2, na tarde de domingo, 16 de fevereiro. Perante um Avintes dominador, o Atlético Clube Bougadense não conseguiu impor-se na partida que decorreu no Parque de Jogos da Ribeira e contou para a 20ª jornada da série 1 da 1ª divisão distrital. O primeiro golo surgiu aos 18 minutos por Joel, num lance contestado pelos bougadenses, que alegam ter existido fora de jogo. Aproveitando a confusão na grande área, Joel, que estaria em posição irregular, partiu de trás da linha de fundo, recebeu a bola e rematou para o fundo das redes. O golo desmotivou ainda mais a equipa da casa e deu mais garra ao Avintes, que mostrava vontade de vencer. Dois minutos depois, Luciano isolado podia aumentar a vantagem por duas vezes. Na primeira Tinoco tirou-lhe a bola dos pés e na outra Resende aliviou para fora.
Pedro tenta desarmar adversário
O segundo golo do Avintes não tardou a acontecer e, aos 26 minutos, Joel aproveitou a desatenção da defesa do Bougadense para bisar. Na reentrada da partida, o Bougadense entrou melhor e mostrou querer inverter o rumo dos acontecimentos, mas o Avintes não desarmou e mostrou su-
Futsal
Equipas do Muro vitoriosas O fim de semana foi risonho para as equipas de futsal da Associação Recreativa Juventude do Muro. Os juniores, que militam na série 2 da 2ª Divisão distrital, venceram o Santa Isabel por 5-3 e subiram ao 10º posto, com 26 pontos, ao fim de 21 jornadas. O próximo adversário é o Musical Miragaia. Já a equipa sénior, a militar na série 1 da 1ª Divisão distrital, bateu o Oliveira do Douro por 4-2, na 18ª jornada, e também ascendeu ao 10º lugar, com 22 pontos. Na próxima jornada, viaja ao reduto do Luso Académico. A formação sénior feminina do Futebol Clube de S. Romão também triunfou, desta feita a Casa do FC Porto de Rio Tinto, por 3-0, mantendo a 3ª posição da 2ª Divisão distrital, quando estão disputadas 16 jornadas. Os seniores masculinos do Grupo Desportivo de Covelas não foram além de um nulo diante do Mindelo, na 20ª ronda da 2ª Divisão distrital, e seguraram o 15º lugar, com 19 pontos. Na próxima jornada mede forças com o S. Salvador do Campo. No escalão de iniciados, na 19ª jornada da série 2 da 2ª Divisão distrital, enquanto a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado folgou, o Centro Recreativo de Bougado empatou com o Magrelos a duas bolas, mantendo o 6º posto, com 26 pontos. Na próxima jornada, o Coronado viaja ao reduto do Núcleo de Valongo e o CRB recebe o Baguim Monte. Os benjamins do FC S. Romão perderam com as Escolas Modelos por 2-7, na 19ª jornada da série 2 do campeonato distrital e com seis pontos ocupa o 13º e penúltimo lugar. A Escola Ricardinho 10 é a próxima adversária. C.V.
perioridade. Aos 63 e 65 minutos, Bruno tentou encurtar a vantagem, mas se no primeiro remate a bola saiu fora, no segundo o guardião Rúben agarrou o esférico. Ao cair do pano, Hélder também tentou a sua sorte, mas a bola saiu fora. Terminada a partida com a vitória do Avintes por 2-0, a forma-
ção de Santiago estava insatisfeita pelo decurso do jogo, assim como as decisões do árbitro Vítor Costa. Na análise à partida, o jogador Vítor, que falou no lugar do técnico Augusto Veloso, afirmou que a equipa “não esteve muito bem”, tendo o Avintes “o controlo do jogo”. “O primeiro golo desconcentrou a equipa, porque quem acompanha o Bougadense verifica que temos sido nalguns jogos prejudicados pela arbitragem. Logo a seguir, no segundo golo notou-se que a equipa estava desatenta. A partir daí, o Avintes controlou o jogo como bem quis, nós tentamos contrariar, mas foi difícil”, referiu, acrescentando que “o árbitro teve influência direta” no primeiro golo “uma vez que o jogador vem de trás da linha de jogo”. O jogador mencionou ainda que a equipa “não tem a estabilidade necessária para dar sequência a alguns resultados positivos”, o que é visível durante os jogos. “Quem vier ver os jogos nota que os jogadores estão nervosos, discutem uns com os outros e isso são consequências daquilo que se passa à se-
mana e que o resto das pessoas não vê”, frisou. No entanto, Vítor sublinhou que a equipa vai “continuar a tentar dar a volta”, embora saiba que “vai ser muito difícil”. Já o técnico do Avintes, Manuel Rocha, asseverou que a sua equipa entrou “bastante bem” e conseguiu “dominar o jogo” e “marcar dois golos”, tendo apenas que “gerir depois”. “Na segunda parte, o Bougadense entrou com outra atitude, com querer, mas acho que controlamos o jogo do princípio ao fim. Entraram mais com o coração do que com a cabeça e nós controlamos bem na zona intermédia e podíamos ter marcado mais um ou outro golo. Acho que a vitória é justa, mas parabéns ao Bougadense, porque também fez jus a este resultado”, concluiu. Com a derrota, a formação de Santiago continua em penúltimo lugar com 16 pontos, mais um que o último Progresso, menos três que o antepenúltimo Crestuma e menos cinco que Perosinho e Vila Chã. Na próxima jornada, desloca-se pelas 15 horas de domingo, 23 de fevereiro, ao reduto do Vila Chã.
Torrão venceu jogo no segundo tempo Diana Azevedo Hermano Martins
Equilíbrio entre prestações pode sintetizar a última jornada que opôs o Torrão e o S. Romão, numa partida em que os golos tardaram. A primeira parte do encontro entre o Grupo Desportivo Torrão e o Futebol Clube S. Romão foi calma e bastante equilibrada. Ambas as equipas desenvolviam as suas construções ofensivas, mas a eficácia faltou e nenhum dos conjuntos estreou as balizas. Assim o empate a zeros ao intervalo foi o resultado que melhor espelhou o jogo. O intervalo trouxe modificações a ambas as equipas e do lado do S. Romão o treinador Toni optou por alterar o seu grupo e fez entrar mais dois homens para a frente de ataque. As alterações surtiram efeito e os romanenses estrearam o marcador aos 50 minutos. João fez a assistência para Bruno, posicionado em frente à baliza, e sem contenção o capitão roma-
Derrota em Gaia deixou equipa liderada por Toni em 13º lugar
nense limitou-se a rematar para o golo. O Torrão não se conformou em estar a perder em casa e a resposta veio passados cerca de dez minutos, pelos pés de Fred. Quinze minutos volvidos a antecipação do guarda-redes romanense apanhou Garrido desprevenido e o avançado forasteiro acabou por “dar o jeitinho” para o 2-1 de Castro. O treinador do S. Romão, Toni, confessou ao NT que “a equipa está triste com o resulta-
do”. “Se no primeiro tempo o jogo esteve muito equilibrado, depois de intervalo entramos com uma postura diferente, focados no ataque, com reforços na frente, e conseguimos o golo. Mas depois cometemos dois erros fatais que nos custaram a derrota. Perdemos por falta de concentração”, afirmou. Na próxima jornada os romanenses jogam em casa e espera-se que o confronto com o último classificado Estrelas de Fânzeres deixe pontos no Campo Carlos Alves.
16 Desporto
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20 de fevereiro de 2014
Inscrições abertas para a 1ª Liga de Futebol de 7 Cátia Veloso catia@onoticiasdatrofa.pt
a Liga terá nove jornadas e por jogo cada equipa terá de desembolsar 35 euros. O objetivo, a médio prazo, “é fazer outras edições com mais equipas e criar divisões”. “Também temos como objetivo divulgar as nossas atividades e instalações à população, não só da Trofa como também de concelhos vizinhos. Toda a gente que conhece diz muito bem do nosso espaço”, sublinhou Luís Cardoso. A Academia de Futebol da Louseira recebe campos de férias, na Páscoa e no verão, é espaço de festas de aniversário e mantém protocolos com associações e clubes (um exemplo é o Tirsense). Outro dos projetos que está a ser equacionado é um torneio intermunicipal com equipas de Escolas Secundárias.
A Academia de Futebol da Louseira abriu as inscrições para as empresas interessadas em formar equipa para participar na primeira edição da Liga de Futebol de 7. Considerando que existe “uma lacuna na sociedade trofense” no que respeita a eventos desportivos que possam “pôr em disputa, de uma forma saudável, a paixão pelo futebol e as empresas”, a Academia de Futebol da Louseira lançou a primeira edição da Liga de Futebol de 7. A competição, lançada ainda numa fase experimental, tem as inscrições abertas até 23 de março e tem lotação máxima de dez equipas/empresas. Segundo Luís Cardoso, da Academia, “as empresas tentam que os funcionários tenham uma prática desportiva associada e o torneio pode ser um passo importante para as que ainda não estão integradas neste tipo de iniciativas”. Habituada a fazer outro tipo de torneios, a Academia de Fute-
Campo da Louseira recebe Liga de Futebol de 7
bol da Louseira decidiu aceder a vários pedidos e lançar a prova, beneficiando de um palco “por excelência” para a sua realização e contando com “apoios de algumas empresas da Trofa” e com a cobertura jornalística do jornal
O Notícias da Trofa e da TrofaTv. “Ao participar nesta atividade, as empresas também vão ter a hipótese de divulgar a sua atividade e os seus produtos, através de reportagens”, explicou. Garantidas as dez inscrições,
Batida às raposas fecha época de caça “Cerca de 50 caçadores” participaram na batida às raposas, que se realizou na zona de caça municipal, mais precisamente nos lugares de Ervosa e Abelheira, em S. Martinho de Bougado. Contrariamente às outras batidas, no domingo, 16 de fevereiro, o sol facilitou o trabalho dos participantes, que caçaram dois exemplares, no período da manhã. Como já vem sendo habitual, seguiu-se o almoço de confraternização numa casa de Covelas. Como estava bom tempo, houve um grupo que no final
do almoço queria “dar mais uma volta”, conseguindo caçar um terceiro exemplar. Esta foi mais uma batida dinamizada pelo Clube de Caçadores da Trofa, que encerrou desta forma a época de caça. Segundo o presidente José Silva, os objetivos foram “cem por cento atingidos”, em que “correu tudo muito bem” e a “participação foi bastante boa”. “Normalmente, chamamos a chuva, mas desta vez fomos surpreendidos pelo calor”, acrescentou. Com estas batidas, além de caçar, o Clube pretende “afugen-
tar” as raposas para que se “distribuam mais”, uma vez que “se concentram muitas num só local”. José Silva explicou que há locais que são “mais apetecíveis” para as raposas, porque “nessas zonas normalmente há aviários”, que são um “chamariz” para estes animais. Através de “uma estatística muito rigorosa”, o Clube de Caçadores da Trofa sabe que “não estão em grande quantidade dentro do concelho”, mas que há “locais específicos onde estão”, que são aqueles onde “procuram caçar” ou, pelo menos, “afugentá-los”. P.P.
“Pouco investimento das autarquias” condenam movimento associativo A Liga de Futebol de 7 surge como uma iniciativa fora do normal calendário competitivo de futebol existente no concelho e que sobrevive graças à atividade de alguns clubes. O desapareci-
mento dos campeonatos concelhios foi um duro golpe para algumas coletividades que, hoje em dia, veem-se com elevadas dificuldades para sobreviver. Para Luís Cardoso, “o movimento associativo tem vindo a perder fôlego e motivação nos últimos anos, devido à diminuição do apoio e investimento por parte das entidades públicas”. E se por um lado reconhece que algumas viviam num regime de subsidiodependência, por outro realça a ação de outras com “uma dinâmica tremenda, como o Clube Slotcar da Trofa, que sente, frequentemente, a falta de investimento”. “Algumas associações viviam do subsídio, mas isso não pode ser. Há que ter uma capacidade mobilizadora de pessoas com ideias e, a partir daí, tentar os apoios necessários para que possam desenvolver um calendário de atividades e serem autossuficientes. Parece-me que o apoio da autarquia através de políticas de investimento e desenvolvimento desportivo e associativo é fundamental e suporta toda a dinâmica que as associações vão criando”, sustentou.
Bougadense correuemEstarreja Ana Mota, atleta benjamim do Atlético Clube Bougadense, obteve o 1º lugar no escalão, no 29º Prémio de Atletismo de Estarreja, que se realizou no domingo. Atrás, no 14º posto, ficou Joana Martins. Já em iniciados femininos, Alice Oliveira conquistou a 4ª posição e Ana Lopes a 20ª, enquanto do lado masculino Rui Rocha e Tiago Sá ficaram em 5º e 7º lugar, respetivamente. Ana Silva, que correu no escalão de juvenis, foi 4ª classificada e Fábio Rodrigues conseguiu terminar em 3º lugar. A júnior Sara Gonçalves obteve o 11º posto. Em veteranos, enquanto Deolinda Oliveira conseguiu a 6ª posição, João Lopes não foi além do 49º lugar. C.V.
CEAT vence por 17-3 “Missão cumprida”. É desta forma que o Clube Estrelas Aquáticas da Trofa (CEAT) anuncia a vitória da equipa sénior feminina frente ao Arsenal 72, em jogo a contar para a 11ª jornada da 1ª Divisão Nacional de polo aquático. Segundo o sítio da Federação Portuguesa de Natação, o CEAT venceu fora “sem dificuldades”, pelos expressivos 3-17. A equipa trofense está em 3º lugar com 24 pontos, a três dos líderes Fluvial Portuense e Amadora/Bfish/Restart. Pelo CEAT jogaram e marcaram Janete Sousa (Gr), Cátia Gaspar (Gr), Joana Ferreira (1), Maria João (1), Ana Cristina (1), Catarina Araújo (2), Rita Pereira (1), Paula Sousa (4), Aurelie Mariani (1), Diana Almeida (2), Flávia Pacheco (3) e Naida Mariani (1). Também em jogo a contar para o Campeonato Regional, a equipa sénior trofense venceu o Paredes por 19-5, tendo alinhado e
Equipa sénior está em 3º lugar no Campeonato Nacional
marcado pela equipa Cátia Gaspar (Gr), Janete Sousa (Gr), Marta Ribeiro (3), Catarina Araújo (4), Rita Pereira (2), Ana Cristina (4), Aurelie Mariani, Joana Ferreira (1), Diana Almeida (1), Flávia Pacheco (3), Paula Sousa, Maria João (1) e Naida Mariani. Já os cadetes mistos do CEAT perderam com o Fluvial, por 4-0, em jogo a contar para o Campeonato Regional de polo aquático.
“Mais uma etapa do crescimento e da aprendizagem do jogo. Continuar a treinar mas também a divertir”, afirmou fonte do clube. Da equipa trofense foram convocados três atletas para a Seleção Nacional de sub19, são eles Filipe Fernandes, Nuno Alexandre (sub16) e José Saraiva (sub15). “Parabéns aos atletas e treinadores, continuem a trabalhar”, parabenizou o clube. P.P.
Rancho de Alvarelhos dinamiza torneio de sueca Torneio Relâmpago de Sueca é a proposta do Rancho Folclórico de Alvarelhos para o dia 8 de março, a decorrer na sede da associação, entre as 15 e a meia-noite. Por volta das 19 horas, haverá um churrasco, para fomentar o convívio entre os participantes. Mas para isso, as pessoas devem inscrever-se até às 21 horas do dia 6 de março, hora a
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que terá início o sorteio de equipas, que vai decorrer na sede do Rancho. As inscrições, que têm um custo de 15 euros com churrasco incluído, podem ser feitas através do email ranchofolcloric odealvarelhos@outlook.pt ou do contacto com o responsável pela prova, Américo Paiva (918 050 209) ou da página de Facebook ou ainda na sede do rancho, situada na Rua Central do Ribeiro.
Futebol Clube S. Romão Assembleia-geral - Convocatória No exercício das suas competências o Presidente da Comissão Administrativa do Futebol Clube S. Romão, e de harmonia com o disposto nos estatutos convoca todos os sócios para a Assembleia Geral a realizar no dia um do mês de Março do ano de 2014 pelas 15 horas na sede do clube sita na Rua do Cabrito nº 415, S. Romão do Coronado, com a seguinte ordem de trabalho: 1-Apresentação e aprovação das contas referente a época de 2012/2013, e do período de 01/07/2013 a 31/12/2013. 2- Aprovação do orçamento para o ano 2014 3-Discussão e alteração dos estatutos do clube 4-Assuntos de interesse para o Clube 2ª Convocatória Caso à hora marcada não estejam presentes o numero suficientes de sócios para deliberar, a Assembleia reúne 30 minutos mais tarde com os presentes. Nota, só poderão participar os sócios com as cotas em dia. S. Romão do Coronado, 14 Fevereiro 2014 Presidente da Comissão Administrativa Rui Damasceno
Além dos troféus, as quatro equipas vencedoras recebem prémios monetários que vão desde os 60 euros (1º lugar), 40 euros (2º), 25 euros (3º) e 15 euros (4º). As restantes equipas recebem um “prémio de participação”. Segundo o presidente do Rancho de Alvarelhos, Rui Costa, uma vez que existia a “necessidade de juntar as várias faixas etárias” e como existe “várias pessoas que gostam bastante de jogar à sueca”, surgiu a ideia de organizar o Torneio Relâmpago de Sueca. Com esta prova, Rui Costa pretende “dinamizar e proporcionar convívio à população”, esperando que “as pessoas se divirtam e passem um bom bocado junto dos seus amigos”. Se sobrar “alguma verba”, esta vai “reverter a favor das obras da sede do Rancho de Alvarelhos”, que “necessita com muita urgência de trocar a cobertura que tem bastante humidade”. O presidente contou ainda que o torneio tem sido “muito bem aceite”, uma vez que é “uma forma de as pessoas saírem de casa e juntarem os amigos”. “A maior parte deles já têm equipas formadas e já se identificam mais com A e com B, havendo já uma certa rivalidade saudável”, referiu. P.P.
Duatlo de Famalicão volta a ter a Devesa como principal cenário O regresso do Duatlo de Vila Nova de Famalicão está marcado para o dia 2 de março. A prova, organizada pela associação “Amigos do Pedal” e Federação de Triatlo de Portugal, com o apoio da Câmara Municipal, “alia o atletismo ao BTT”. Dado o “sucesso” da inclusão do “pulmão verde” na edição anterior, a organização decidiu uma vez mais “privilegiar o contacto com a Natureza, tanto na vertente de atletismo como na de BTT”. Será então do Parque da Devesa que sai novamente uma primeira prova de atletismo com “cerca de cinco quilómetros de extensão”. O trajeto de BTT, que será percorrido entre as freguesias de Antas e Requião, totaliza “um percurso de 20 quilómetros - dez quilómetros em duas voltas -, num
“misto de asfalto e terra e com uma mistura de zonas rápidas com outras técnicas”. De regresso à Devesa, a competição termina com uma nova prova de atletismo, num circuito de “2,5 quilómetros de extensão”. As inscrições estão a decorrer na página oficial da prova, em www.duat lo.com, estando já inscritas “mais de 500 equipas, num número superior a 700 atletas”. “A organização espera mais uma vez a presença dos melhores atletas nacionais da modalidade e apesar do carácter federativo da prova, que conta para o Circuito Regional Norte da modalidade, a organização está a ser preparada para acolher todos os amadores apaixonados e simpatizantes por estas duas modalidades desportivas”, avançou fonte da autarquia. P.P.
4ª Edição do Bgreen alerta para o aquecimento global O aquecimento global foi o tema escolhido para a 4ª edição do Bgreen//Ecological film festival, que tem como objetivo “promover os seus valores sociais e ambientais por toda a Europa”. O festival de vídeo desafia os jovens, com idades entre os 14 e os 21 anos, que frequentem o ensino secundário ou equivalente e residam na Europa, a enviarem os seus vídeos sobre questões ambientais, até ao dia 4 de abril. Os autores dos melhores vídeos serão convidados a participar na Gala do Festival, que decorre a 6 de junho e aos elementos da equi-
pa vencedora do Grande Prémio Bgreen//Ecological film festival será atribuída “uma viagem EcoAventura aos Açores”. O Bgreen // Ecological film festival é um festival de vídeo promovido pela OFICINA – Escola Profissional do INA com o “principal objetivo de sensibilizar os jovens, proporcionando-lhes a possibilidade de confrontar ideias, intervir na ação e sugerir alternativas relativamente às questões ambientais através de spots vídeo”. Para saber mais informações sobre o festival visite o sítio oficial em bgreenfestival.com. P.P.
Clube Slotcar da Trofa Convocatória Vem o Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Clube Slotcar da Trofa, de acordo com artigo 24º dos Estatutos da Associação, convocar Vª Exª a estar presente na sede do Clube, no próximo dia 24 de fevereiro pelas 20 horas e 30 minutos, para realização de uma Assembleia-geral Ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos: 1.Apresentação e votação do Balanço e Relatório e Contas do exercício de 2013; 2.Apresentação e votação do Relatório final da candidatura ao PAJ/2013 (Programa de Apoio Juvenil); 3.Outros Assuntos de interesse. Se à hora marcada não estiverem presentes os Associados que perfaçam o quórum necessário, a Assembleia realizar-se-á em 2ª convocatória, no mesmo local, pelas 21 horas e 30 minutos, com a mesma ordem de trabalhos.
Trofa, 12 de fevereiro de 2014 Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa (Presidente da Assembleia-geral)
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Atletas de Santo Tirso ocuparam pódio do Trail do Jesuíta Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt
“Mais de 500 atletas” na primeira edição do Trail do Jesuíta, que se realizou no dia 16 de fevereiro, em Santo Tirso. Nevoeiro mas sem chuva. Assim amanheceu o dia de domingo, 16 de fevereiro, apresentando as condições perfeitas para a realização das provas da primeira edição do Trail do Jesuíta. Na prova de 25 quilómetro inscreveram-se “mais de 400 ‘trail runners’”, enquanto que na caminhada de dez quilómetros participaram “mais de cem atletas”. Na prova principal, os tirsenses Diogo Fernandes e Albino Magalhães terminaram o Trail do Jesuíta nos primeiros lugares do pódio, enquanto que o campeão europeu de trail, o espanhol Raul García Castán, ficou-se pelo 3º lugar, com o tempo de 2:11:28 horas, mais três minutos do que o vencedor. Em femininos, a vitória sorriu a Rosa Madureira, do FC Penafiel, com o tempo
Edil tirsense parabenizou os vencedores da prova
de 2:26:38 horas, seguida de Natércia Silvestre, do Salomon Portugal, e de Ana
Correntes d’Escritas com programa de luxo Valter Hugo Mãe, Lídia Jorge, Miguel Sousa Tavares, Ondjaki, Rui Zink, Inês Pedrosa, João Moita, José Rentes de Carvalho, João Tordo, João Gobern, Francisco Viegas. A lista de presenças da próxima edição da Corrente d’Escritas é extensa e impõe respeito. De 20 a 22 de fevereiro, o concelho da Póvoa de Varzim vai tornar-se na capital da literatura com esta iniciativa que se realizará no Axis Vermar Conference & Beach Hotel. Exposições, lançamentos de livros, leituras, conversas e sete mesas (debates) fazem parte do programa, que começa com a sessão oficial de abertura, às 11 horas do dia 20 de fevereiro, que ficará marcada pelo anúncio dos vencedores dos quatro prémios literários e pelo lançamento da revista Correntes d’Escritas 13, dedicada a Maria Teresa Horta. Segue-se a inauguração da exposição “As palavras em liberdade na coleção de E.M. de Melo e Castro”, no Museu Municipal e uma conferência com o tema “A Língua e o Saber”. A iniciativa contará ainda com duas exposições, uma feira do livro e uma oficina “Escrita para cinema”, com o realizador António-Pedro Vasconcelos. Haverá também intervenções poéticas pelas ruas da cidade, pelos cafés, restaurantes e até no metro. As escolas também serão envolvidas, com a realização de encontros dos escri-
tores participantes com os alunos, nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro. Este ano, a Corrente d’Escritas realiza-se no Axis Vermar Conference & Beach Hotel, uma vez que “o auditório municipal já não reunia as condições para acolher tantas pessoas”, afirmou Luís Diamantino, vice-presidente e vereador da Cultura da Câmara da Póvoa de Varzim. “Este ano, temos um espaço com maior conforto, onde as pessoas chegam e podem assistir às mesas, sem a necessidade de marcarem previamente os seus lugares. A organização entendeu, para não sacrificar mais o público-leitor, concentrar todas as atividades no Axis Vermar, onde teremos 600 lugares para se sentarem”, explicou. O autarca revelou ainda que em relação aos mais de 60 escritores participantes, “nenhum dos elementos que aqui vamos ter é pago” e que estarão “de forma graciosa e com uma entrega total”. Para assinalar os 15 anos, os temas das “Mesas” terão a ver com a palavra “correntes”. Estas iniciativas juntam vários autores para discutir um tema. Por exemplo, a mesa 5 vai reunir, no dia 21 de fevereiro, às 22 horas, Miguel Sousa Tavares, Ondjaki, Rui Zink, Carlos Quiroga, Manuel Jorge Marmelo, Manuel da Silva Ramos, Joana Bérthodo e Michael Kegler. C.V.
Martins Gonçalves, do Alive Fitness Club, com os tempos de 2:59:38 e 3:07:38 ho-
ras, respetivamente. Presente na cerimónia de entrega de prémios aos vencedores e participantes no Trail do Jesuíta, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, reconheceu que “a prova suplantou todas as expetativas, para primeira edição”. Joaquim Couto está convicto de que a iniciativa organizada pelo Município, em parceria com a Confraria Trota-montes e a secção de orientação e desportos aventura dos Trampolins de Santo Tirso, “tem condições de crescer no futuro” e “ser mesmo uma prova de referência a nível nacional e internacional”. “Se depender da autarquia, a segunda edição será uma realidade no concelho”, sublinhou. Para a autarquia, a iniciativa foi “um verdadeiro sucesso do ponto de vista desportivo e constituiu uma autêntica jornada de propaganda para as condições existentes em Santo Tirso no que respeita aos desportos praticados ao ar livre, graças ao património paisagístico natural do concelho e à aposta do Município em valorizar os percursos pedestres”.
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Variante à EN14 vai ser construída. Finalmente
moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Para tristeza dos “arautos da desgraça”, a grande maioria dos portugueses vai viver, ainda este ano, uma tripla satisfação: vai-se começar a “respirar” melhor, com a saída do programa de ajustamento, imposto pela “troika”; a União Europeia está a empurrar Portugal para uma saída “limpa”, à irlandesa; vai haver mais e melhor investimento em Infraestruturas de Valor Acrescentado (IEVA), tão necessárias ao desenvolvimento do país, seja em termos viários, rodoviários ou outros. Três boas notícias, que se deseja a sua concretização, pois é bem necessário e bem merecido, após tão longo “cativeiro”. Estes cenários, ainda não estão assegurados e poderão sofrer um revés. Inclusive, o Governo português está a preparar-se para dois cenários, referente à saída do programa de ajustamento, imposto pela “troika”: saída limpa à irlandesa ou um novo programa cautelar. Este cenário é o menos provável, pois o Governo teme cada vez mais, um “não” de vários países do norte da Europa, a um programa cautelar, após o final do programa de ajustamento, em maio deste ano. Um dado adquirido é o QREN 2014-2020, que vem “recheado” com perto de 25 mil milhões de euros para investimentos. É mesmo muito dinheiro, e uma fatia significativa é para investimentos na zona norte e zona centro. Bem merecido, pois estas zonas passaram em pouco mais de uma década, das zonas que mais contribuíam para o PIB nacional, para as zonas mais degradadas a nível nacional e a nível da zona euro. Uma desgraça que o poder centralista e macrocéfalo lisboeta não quis ver, ou pelo menos nada fez para inverter a situação. Mais vale tarde do que nunca! A variante à EN14 vai ser construída. Finalmente! O Governo vai incluir, no próximo pacote de fundos comunitários, a construção da variante, alternativa à Estrada Nacional 14. Esta via, que ligará Maia-Trofa-Famalicão é uma infraestrutura há muito tempo reclamada, quer pelos cidadãos que tem de efectuar este trajeto diariamente, quer pelo forte tecido empresarial dos concelhos envolvidos. A EN14 é uma das estradas nacionais com mais tráfego rodoviário, já o era antes da construção da A3 e agora voltou a ser depois da subida dos combustíveis e das portagens. O estrangulamento rodoviário, que constitui esta via, continua a originar a deslocalização de muitas empresas para outros concelhos. O Governo reconhece a variante à EN14 como prioritária para a economia. Deseja-se que a construção desta variante seja concretizada em breve, pois é uma obra com um enquadramento especial, naquele que é considerado o perfil da União Europeia, para os investimentos ao nível da coesão territorial. É uma obra há muito desejada e vai ser uma alavanca para o crescimento das empresas e para o desenvolvimento da região. Que a construção desta infraestrutura tão importante, não faça esquecer a requalificação da EN14, concretamente a repavimentação e a construção da rotunda no cruzamento da Carriça, assim como a construção da linha do metro de superfície à Trofa, sendo que a 1ª fase - ligação do ISMAI à Serra-Muro -, deverá ser feita urgentemente. É a reposição de um meio de transporte, que foi surripiado às populações, há mais de uma década. Que haja justiça! pub
Consulado de Portugal em Belo Horizonte INSTRUMENTO DE REVOGAÇÃO No dia quinze de Abril de dois mil e onze, nesta Chancelaria do Consulado de Portugal em Belo Horizonte, perante mim, André Sopas de Melo Bandeira, Cônsul, compareceu como outorgante: Maria Fernanda Maia Ferreira, portuguesa, natural da freguesia de Guilhabreu, Concelho de Vila do Conde, residente em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, portadora do Bilhete de Identidade n.º 2919606-0 emitido em 30-12-2009 por Lisboa (MNE). Verifiquei a identidade da outorgante pela exibição dos referidos documentos de identificação. E por ela foi dito que pelo presente Instrumento revoga, considera nula e de nenhum efeito a partir desta data, a adjunta procuração pública de folhas 9 a 12, do livro 1/2007, outorgada a ANTÓNIO DA SILVA PEREIRA neste Consulado no dia 14 de Junho de 2007. Fiz a pedido da outorgante, e em voz alta e na sua presença, procedi a leitura e a explicação do conteúdo deste instrumento. André Bandeira Cônsul
Não abandonem o Parque das Azenhas
gualter.costa@outlook.com
Há dias, já depois das segundas cheias do Rio Ave, percorri toda a extensão do Parque das Azenhas e fiquei perplexo com o cenário de completo abandono, desolação e desleixo. Mais de dois meses após a grande cheia que tudo destruiu, ainda nem uma única cerca derrubada foi recolocada no lugar (muitas centenas de metros de cerca que resistiram à primeira cheia ficando derrubados e encalhados no leito de cheia, foram rio abaixo com a segunda cheia, quando poderiam ter sido atempadamente recuperados), nem um único poste de iluminação tombado foi reposicionado encontrando-se à mercê do vandalismo e dos roubos, nem uma única árvore arrancada foi intervencionada ou replantada, nem um único metro da inestética rede foi substituído ou limpo. Um cenário de abandono que teima em permanecer por TODO o parque (mesmo na área já inaugurada) e não somente nos 300 metros mais violentamente fustigados pelas águas do Ave. Um abandono sem sentido, que dói e nos envergonha enquanto trofenses. Poderei não estar de acordo quanto à excessiva prioridade que foi dada à construção do Parque das Azenhas pelo executivo anterior (a Trofa tinha outras necessidades muito mais urgentes – p.e. nova travessia do Rio Ave, metro até à Trofa, reabilitação urbana do centro da cidade, melhoria dos acessos às freguesias, repavimentação das estradas, etc.), mas uma vez tomada a decisão e iniciada a obra é imperativo que a mesma seja concluída. Abandonar ou amputar este projeto nesta fase não é solução. Um concelho onde o património, os espaços públicos e os espaços verdes são residuais, quase inexistentes, não pode dar-se ao luxo de abandonar uma infraestrutura como esta. Tanto mais, que já foram gastos milhões de euros na mesma e segundo o Sr. Presidente da Câmara, já está realizada mais de 70% da obra. A acentuada destruição patente numa pequena parte (cerca de 300 metros, menos de 10% da área total do parque), não deve ser tomada como a destruição do todo (mais de 4 km’s). Na área já inaugurada, após duas fortes cheias e o inverno mais chuvoso dos últimos 85 anos, constatamos que a destruição é apenas residual. Resume-se a uma inadequada rede derrubada, alguns postes de iluminação a necessitarem de ser endireitados e um piso que após uma boa limpeza ficará novamente como novo. Algo que com um pouco de boa vontade e de orgulho trofense se resolve rapidamente. Na área ainda em construção, por força dos trabalhos ainda em curso, a instabilidade do terreno é maior, estando mais exposta às adversidades e caprichos do clima, verificando-se aí uma destruição mais acentuada, mas suscetível de uma resolução não muito onerosa (p.e. através da construção de passadiço mais elevado idêntico ao já utilizado noutras partes do percurso). Haja vontade em resolver. Vivemos num passado recente, décadas de abandono, de marasmo e de caos urbanístico sob o domínio tirsense. Agora que temos as rédeas do nosso futuro nas nossas mãos, não podemos baixar os braços perante problemas menores. Temos de ser capazes. Merecemos e queremos um incremento significativo na qualidade de vida no nosso concelho. Foi para isso que lutamos durante décadas. Este parque pode e deve ser o virar de página. A primeira pedra numa nova filosofia de concelho - Um concelho de pessoas, um concelho voltado para as pessoas. O Parque das Azenhas é por excelência o espaço verde e a frente ribeirinha em que todos os trofenses querem ter orgulho. A sua recuperação e conclusão é pois urgente e imperativa. Como já ficou demonstrado no curto espaço de tempo em que esteve aberto à população, é muito mais que uma despesa supérflua e eleitoralista. É uma mais-valia para todo o Concelho da Trofa e territórios vizinhos. Um notável incremento na imagem da Trofa e na melhoria da qualidade de vida de milhares de Trofenses. Renegoceiem prazos, melhorem o projeto, ouçam novos consultores e esgravatem novas soluções técnicas, responsabilizem quem deve ser responsabilizado, mas p.f. não abandonem o Parque das Azenhas. Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa
Necrologia S. Martinho de Bougado
anos. Viúva de António da Costa Macedo
Mário da Silva Oliveira Faleceu no dia 12 de fevereiro, com 79 anos. Casado com Maria Alice dos Reis Carneiro
Abílio de Oliveira Campos Faleceu no dia 16 de fevereiro, com 65 anos. Casado com Maria Laura de Bessa Campos
Zulmira de Araújo Gonçalves Faleceu no dia 16 de fevereiro, com 79
Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
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