3 de abril de 2014 N.º 467 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Atualidade pág. 10 3
Membro do executivo da Junta demite-se Atualidade pág. pág. 11 20
Motocross regressa a S.Mamede Atualidade pág. 4
Variante mais uma vez adiada União Europeia não financia variante à EN 14
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Especial Decoração Fique a conhecer algumas dicas para decorar o seu lar
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Autarquia entrega três casas sociais
2 Atualidade
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3 de abril de 2014
Mais de 120 famílias trofenses entregaram pedido para ter casa
Agenda
Autarquia entrega três habitações sociais
21 horas: Sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, no edifício sede da Junta, no polo de Alvarelhos
Cátia Veloso
Três famílias carenciadas receberam as chaves de uma habitação social pelas mãos do presidente da Câmara. Casas disponíveis representam 12,5 por cento dos pedidos que chegaram à autarquia. O dia 1 de abril vai ficar marcado na memória de três famílias trofenses, não por algum engano, mas pela concretização de um anseio de muito tempo. A Câmara Municipal da Trofa entregou-lhes as chaves de habitações sociais, duas em S. Martinho de Bougado e outra em S. Romão do Coronado. Atualmente, a autarquia tem “12 habitações disponíveis”, que vão ser ocupadas “à medida que se concluírem as obras de recuperação”, afirmou o presidente Sérgio Humberto. “Até ontem (segunda-feira), tínhamos 15 habitações livres e a preocupação foi, em conjunto com os técnicos da Câmara, começar a fazer pequenas obras para disponibilizá-las à nossa comunidade que, atualmente, está a passar por um momento mais difícil. Há famílias que não têm luz, água, canalização ou uma casa de banho e isto não faz sentido em pleno século 21”, frisou. O número de casas disponíveis dá resposta a cerca de 12,5 por cento dos pedidos que che-
Dia 03
Dia 04 20 horas: Jantar “Dar ASAS à Vida”, na Nave Cultural da Fábrica de Santo Thyrso Dia 05
Presidente da Câmara entregou chaves aos beneficiários
garam à autarquia, uma vez que, segundo Sérgio Humberto, “há mais de 120 famílias” a necessitarem de uma casa. “Temos que definir muito bem os critérios, sem olhar a caras, e fazê-los cumprir e respeitar. A Câmara não tem possibilidade de construir uma nova habitação social, nem sei se faz sentido pensar como há dez anos. Se calhar, hoje, é mais indicado outro tipo de instalação para estas pessoas”, acrescentou o edil trofense, garantindo que “está a ser feito um trabalho entre a Câmara e instituições de solidariedade social
para salvaguardar os interesses elementares dessas famílias”. Recorde-se que o concelho da Trofa inaugurou os dois com-
plexos habitacionais a custos controlados em outubro de 2007, com lotação para 120 famílias.
16 horas: Chá de Afetos, na Quinta D’ Azenha 20 horas: Início da Liga de Futebol 7, na Academia da Louseira, em S. Martinho 21 horas: Noite de Tunas Académicas, no salão paroquial de Alvarelhos - Via sacra pelos moradores da Abelheira, no largo da Rua Martins Sarmento, em S. Martinho de Bougado 21.30 horas: Espetáculo Solidário pela associação Gota D’Água, na Quinta de S. Romão Dia 06 16 horas: AC Viseu-Trofense - Bougadense-Os Lusitanos - Ramaldense-FC S. Romão
Farmácias de Serviço Dia 03 Farmácia de Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense Dia 05 Farmácia Barreto Dia 06 Farmácia Nova Dia 07 Farmácia Moreira Padrão Dia 08 Farmácia de Ribeirão Dia 09 Farmácia Trofense Dia 10 Farmácia Barreto
Telefones úteis
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
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Joaquim Ferreira demite-se do executivo da Junta de Alvarelhos e Guidões Hermano Martins
Cumpridos apenas cinco meses de mandato na Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Joaquim Ferreira deixou o cargo de vogal e assume um lugar na Assembleia de Freguesia. O presidente da Junta, Adelino Maia, adiantou ao NT que “diferenças de personalidade” terão estado na origem da saída, considerando que o ambiente que se vivia era “pesado”. “Diferenças de personalidade” é a justificação apresentada por Adelino Maia para a saída de Joaquim Ferreira do executivo da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, que apresentou, através de carta datada de 18 de março de 2014, a sua demissão de vogal do executivo da Junta liderada pelo PSD/CDS-PP. O presidente da Junta confirmou ao NT que havia “um ambiente mais pesado em termos de harmonia” entre o executivo, “não existindo proximidade, nem um ambiente de carinho, nem de família”. “Acho que devemos ser uma família, sabermos tudo o que se passa de bom e de ruim para estarmos ligados e sofrermos pela mesma causa. Porque quando nos dói pela mesma causa estamos de mãos dadas, quando não sabemos, dizemos ‘ai
eu não sabia, se me tinhas dito!’. Mas quando estamos ligados, tem que ser para o bom ou para o ruim e saber estar numa família política. Era isso que eu não via e, como tenho muito respeito pelas pessoas, não as queria ver a sofrer. Estávamos a sofrer e eu não conseguia trabalhar”, avançou. Adelino Maia adiantou que “louva Joaquim Ferreira pela atitude que teve de pedir desculpa e de nos desejar felicidades”, considerando ser “um gesto muito bonito e cavalheiro” e “que é assim que é estar na política”. “É isso que admiro e fico feliz por isso. A felicidade que me deseja, se for do fundo do coração, é a mesma que lhe desejo para a vida profissional”, declarou. Quando questionado se temia que Joaquim Ferreira se tornasse oposição ao trabalho do executivo, o presidente adiantou que, como “não é político, tudo o que vier é bem-vindo”, devendo o membro ter “sempre em atenção o povo”. “Quando o presidente se portar mal ou o executivo e ele tiver de dar uma palavra, por que não? E se tiver de dar os parabéns, por que não? Eu acho que a política é assim. Nós estamos numa assembleia e aqueles que acham que esta está mal devem falar seja de que partido for. A assembleia é para louvar e para criticar, quando deve ser criticado. Nós estamos aqui a servir o
Joaquim Ferreira demitiu-se do executivo, mas mantém-se na Assembleia
povo, e se estamos a servir bem... se merecermos umas palmas até recebemos, mas se há uma crítica temos que aceitar para corrigir”, esclareceu, assegurando que “conhecendo o Joaquim Ferreira, como pensa que conhece, este só irá falar quando tiver motivos para tal”. O elemento que irá ser proposto para substituir Joaquim Ferreira, salientou Adelino Maia, “é de Guidões”, acrescentando que, como foram “eleitos por gente de Alvarelhos e Guidões, nem que fosse só por um voto”, a localidade vai “estar sempre representada”. Após inúmeras tentativas de contacto, Joaquim Ferreira nunca atendeu o telemóvel, nem respondeu à mensagem que lhe foi enviada para prestar declarações sobre a sua demissão. No entanto, na carta a que o NT teve
acesso, Joaquim Ferreira escreveu que “foi convidado pelo Sr. presidente da Junta” a apresentar a demissão, “pelo facto de não terem empatia para trabalhar em equipa”, mencionando ainda que “se demite do cargo que ocupa no executivo da Junta, mas mantém-se na Assembleia de Freguesia”. Para esta quinta-feira, 3 de abril, está já marcada uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia, pelas 21 horas, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia, no polo de Alvarelhos, que tem como pontos da ordem de trabalhos a substituição do vogal do órgão executivo, a proposta de celebração de contrato de Delegação de Competências e do acordo de Execução e a proposta da 1ª alteração ao Regulamento e Tabela Geral de Taxas. pub
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União Europeia diz que não financia variante à EN 14 Hermano Martins
Bruxelas não financia nem mais um quilómetro de estradas em Portugal pois considera que o investimento em acessibilidades rodoviárias não é prioritário para o país. Variante à EN14 poderá ficar na gaveta por mais alguns anos. PS da Trofa, Maia e Famalicão enviaram missiva ao governo a defender prioridade da variante e o presidente da Câmara da Trofa mostrouse desagradado com anúncio da União Europeia. Foi um rotundo “Não” que a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional, Shirin Wheeler, deu aos jornalistas portugueses, quando foi questionada sobre se estava a ser equacionada a possibilidade de Bruxelas disponibilizar verbas, do próximo quadro comunitário de apoio, para obras incluídas no conceito “Last Mile”, destinado a fecho de infraestruturas já iniciadas pelo atual QREN. A porta voz da Comissão adiantou que “não haverá apoio para este tipo de infraestruturas rodoviárias curtas” e sublinhou que “as estradas criam dinheiro por alguns meses, mas não criam emprego que alimenta as famílias no futuro”. E foi mais longe ao afirmar que deveria ser o orçamento de estado português a assumir esse investimento. “Portugal já investiu muito em estradas no passado, essas infraes-
truturas não devem ser uma prioridade”. A responsável adiantou que Bruxelas vai apoiar outras tipologias de projetos numa clara “mudança de direção da política regional”. Do rol de vias prioritárias para o concelho da Trofa, constava da “Last Mile” a variante à Estrada Nacional 14, há mais de uma década prometida, mas que tem sido sucessivamente adiada e esquecida nas gavetas dos Governos de Portugal e que é agora arredada de ser construída com recurso a financiamento da União Europeia. Contactado pelo NT, o presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, reagiu a este anúncio com desagrado, uma vez que é “a Comissão Europeia que define muitas linhas de estratégia para além do Estado Central”. O autarca adiantou que “foi apresentado o relatório crítico relativamente à prioridade da construção da variante à estrada 14” pelos municípios da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Maia, alertando “que esta variante é necessária, para a ligação das áreas industriais, para que as empresas escoem os seus produtos e para aqui se instalarem novas empresas”. Estes três concelho são, para o edil da Trofa, “das áreas do território nacional mais importantes, com grandes empresas, multinacionais exportadoras”. “Não estamos a falar numa perda de dinheiro que não tem retorno, quando estamos a
falar que esta via é importante para este tecido empresarial, económico e também para as suas populações, estamos a falar que é fundamental alertar o governo e a Comissão Europeia para esta importância”, frisou. Sérgio Humberto defende que “o trabalho tem que continuar e se não for agora com esta sensibilização do Governo, as coisas ficam mais difíceis”. Esta variante “é algo que se vem a falar há mais de dez anos e que nunca foi resolvida, este trabalho em conjunto das três autarquias tem sido fundamental para não andarmos aqui cada um a puxar para seu canto”. O edil defende que “só pode ser cantada vitória para esta área do território com a construção desta variante, quer seja com o atual perfil que está redefinido no valor de 190 milhões de euros, quer seja com outro com investimento menor”, recusando os “20 milhões que estavam previstos nesse grupo de trabalho dos Investimentos de Elevado Valor Acrescentado (IEVA) que, se calhar, não dá para requalificar toda a EN14”. Sérgio Humberto tem consciência de que “na Comissão Europeia olham para Portugal e veem um país que é o 4º com melhor rede viária do mundo”. “O problema é que no passado se projetou um conjunto de vias que não eram necessárias e isso hoje consegue-se perceber no interior, em muitas que
EN14 é utilizada, diariamente, por mais de 20 mil veículos
foram feitas no Sul do país que não trazem produtividade a Portugal. Esta é completamente ao contrário, pois já devia ter sido feita há mais de dez anos. Temos agora consciência de que foram cometidos muitos erros no passado, na construção de vias que não eram necessárias e algumas delas até para o Norte do país e esta ficou sempre para trás, é algo que não é compreensível para quem tem responsabilidades para planificar a rede viária em termos nacionais. Espero bem que a justiça seja reposta e que haja no fundo responsabilidade por parte dos gestores deste processo de repor uma justiça para com os empresários e para com
Abertura oficial do Atendimento Municipal e do Balcão Via Azul Simplifica O Atendimento Municipal e o balcão “Via Azul Simplifica, de atendimento especial aos empresários e investidores”, da Câmara Municipal da Trofa vão ser oficialmente inaugurados, pelas 11 horas de sexta-feira, 4 de abril. Aproveitando o momento, vão ser lançados os novos fardamentos desenhados e produzidos pelos estilistas trofenses Micaela Oliveira e Júlio Torcato, que estarão presentes na iniciativa, representando toda “a nova filosofia de atendimento e imagem da Câmara Municipal da Trofa”. No total, serão entregues “cerca de mil peças na cerimónia”. “As obras de reabilitação e adaptação do espaço aos novos serviços foram realizadas no âmbito de uma candidatu-
ra de modernização administrativa aos fundos comunitários e representam um investimento superior a 700 mil euros”, avançou em comunicado a autarquia trofense. Estas alterações da autarquia fazem parte da Marca Trofa, que o município criou pela “primeira vez na história”, abrangendo ainda “um novo site e um conjunto de projetos em áreas tão diversas como a Educação, a Ação Social e o Desenvolvimento Territorial, apostando na vertente digital e na modernização dos serviços”. “Só a título meramente exemplificativo, com este novo sistema, os processos nas Obras Particulares vão deixar de demorar, como até agora, em média, 24 meses para passarem a demorar, no máximo, 30 dias”, referiu. P.P.
Fachada do edifício tem uma nova imagem
a população desta região”, finalizou. PS Trofa, Famalicão e Maia unidos na reivindicação da variante à EN14 As concelhias do Partido Socialista da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Maia uniram-se para reivindicar ao governo que no próximo quadro comunitário de apoio sejam incluídos os fundos necessários para a construção da variante à Estrada Nacional 14, “um investimento considerado prioritário” pelas estruturas dos três concelhos, através de comunicado, enviado esta quarta-feira aos jornalistas. No âmbito do debate em tor-
no dos IEVA, os socialistas defendem que “importa definir os investimentos no setor dos transportes que acrescentem competitividade e coesão e que possam assumir um papel essencial na aproximação do Norte aos níveis médios nacionais (e europeus), considerando o seu valor estratégico”. Com recurso a fundos comunitários é possível, de acordo com os socialistas, fazer face ao valor “estimado do investimento é 20 milhões de euros, com a possibilidade de uma comparticipação de 80 por cento dos fundos comunitários. Ou seja, o que se propõe para seis anos corresponde a um esforço financeiro por parte do Estado português de apenas quatro milhões de euros”. Os socialistas vão mais longe e adiantam que o facto de o “governo estar a considerar a construção de um novo porto de águas profundas em Lisboa, estimado em 600 milhões, facilmente se perceberá que existe um pensamento alternativo, e consequentes fundos, para avançar com a priorização da variante à Estrada Nacional 14, sendo possível executar um investimento que, sem onerar o país, responde aos interesses regionais do Norte, que devem ser também os interesses nacionais, considerando os objetivos de coesão nacional e da competitividade de um espaço regional absolutamente essencial ao relançamento da economia portuguesa”, po-
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de ler-se no comunicado subscrito pelas concelhias da Trofa, Famalicão e Maia. Os socialistas fizeram saber que enviaram uma missiva “aos deputados da Comissão Parlamentar das Obras Públicas, à Secretaria de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e ao Ministério da Economia, no sentido de defender como prioritária a execução da obra da variante à EN 14, entre os concelhos de Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão, dado o seu papel absolutamente determinante no território altamente industrializado e densamente povoado pertencente à grande área metropolitana do Porto e ao Vale do Ave”. Os números de uma obra estratégica e fundamental para a região Norte São milhares as viaturas que diariamente utilizam a EN 14 no eixo Maia-Trofa-Vila Nova de Famalicão, sobretudo veículos de mercadorias, centenas deles pesados, que asseguram a matéria-prima para as indústrias e estabelecimentos comerciais manterem viva a economia da região. De acordo com o comunicado do PS, “os três municípios aceitaram o reperfilamento com vista à diminuição de custos, estimando-se que apenas 20 milhões de euros tenham um efeito muito significativo na fluidez da circulação e na competitividade deste espaço fortemente in-
arquivo
Variante à EN14 é ansiada há mais de dez anos
dustrializado do Norte de Portugal”. Grandes empresas dos três concelhos como a Frezite, a Proef, o grupo Metalcon, a Continental Mabor, a LEICA, a Cerealis e a EFACEC “são apenas alguns dos muitos exemplos das que, diariamente, lidam com o estrangulamento rodoviário da EN14, cujas administrações têm alertado insistentemente para a importância da resolução deste problema, existindo ainda um notório consenso entre as câmaras municipais envolvidas”, afiançam os socialistas. De acordo com o comunicado, “a EN14 entre Porto e Braga
cruza uma região onde moram quase 900 mil pessoas, o que correspondia, segundo os Censos de 2001, a cerca de 23,5 por cento da população residente no Norte. Não espanta, por isso, que a estrada tenha frequentes congestionamentos e reduzida fluidez de trânsito. Só entre Maia e Famalicão circulam 20 mil veículos por dia”. Terminou na segunda-feira consulta pública A Frezite, a Câmara Municipal da Trofa, muitas instituições e alguns residentes do eixo Maia-Trofa-Famalicão apresenta-
ram exposições críticas e contributos, até segunda-feira, dia 31 de março, no âmbito da discussão pública do relatório do Grupo de Trabalho das Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado, relativamente à priorização da variante à EN14, onde referem ser de extrema prioridade a construção desta via rodoviária. A própria Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) enviou aos seus associados um email no qual apelava às empresas e às pessoas a pronunciarem-se no web site http:// www.ieva.pt/contribua-com-asua-opiniao/view/form.html.
Edilages no terreno para unir parques da cidade Apesar de ainda não ter o visto do Tribunal de Contas (TC), a Câmara Municipal da Trofa avançou com a obra de união dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A empresa Edilages já começou a montar o estaleiro e a colocar vedação no Parque Dr. Lima Carneiro e deverá iniciar as obras brevemente. Em declarações ao NT, na manhã de terça-feira, Sérgio Humberto, presidente da autarquia trofense, explicou que o fac-
to de a empreitada “não exceder o montante de 950 mil euros” possibilitou avançar para o terreno antes mesmo da pronúncia do TC, “de acordo com o que está na lei, no Código de Contratos Públicos”. A única condição é que “o empreiteiro não pode receber qualquer valor até ao visto do tribunal”. “Ainda bem que vai entrar em obras para cumprir o objetivo de conclui-las o mais rapidamente possível. Ainda ontem (segunda-feira) fizemos uma visita e reu-
Edilages já começou a montar estaleiro
nimos com o consórcio Europa Ar-Lindo/ABB e com a Edilages, porque as obras vão coincidir, para articular os procedimentos”, afiançou. Sérgio Humberto referiu ainda que a empresa Edilages “aceitou o repto de aproveitar as terras do
talude junto à EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e demolir o pontilhão junto a essa escola”. Questionado sobre se a Refer autorizou essa intervenção, o autarca afirmou que “todo o canal dessa área vai passar para domínio da Câmara” e que “está a
haver negociações para a questão do arrendamento”, sublinhando que a demolição daquele pontilhão, assim como o de Real, também em S. Martinho de Bougado, “vai ser uma realidade muito brevemente”. C.V.
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Bloco de Esquerda da Trofa e Maia unidos na reivindicação
Polícia
Faixas exigem variante à EN 14 e prolongamento da linha do Metro
Apanhado a conduzir veículo apreendido Um condutor foi mandado parar pelos militares da GNR da Trofa, durante uma ação de fiscalização, quando circulava na Rua Doutor Délio Santarém, em S. Romão do Coronado. Durante a vistoria, que ocorreu pelas 9.30 horas do dia 26 de março, a GNR detetou que o homem, de 50 anos, conduzia um veículo que não podia circular na via pública por estar penhorado. O veículo foi apreendido pelo Tribunal. P.P./H.M.
Emprestou o carro e nunca mais o viu
BE da Trofa e Maia reivindicam projetos para melhorar acessibilidades Cátia Veloso Patrícia Pereira
“Basta de décadas de atraso” consideram os núcleos concelhios do Bloco de Esquerda da Trofa e Maia, que exigem a variante à EN 14 e o prolongamento da linha do Metro. Livrar as populações do “pandemónio” em que se tornou a Estrada Nacional 14 e colocar o metro “nos carris” até à Trofa. Foram estes os termos utilizados pelos núcleos do Bloco de Esquerda (BE) da Trofa e da Maia, que se uniram para reivindicar dois projetos que consideram fundamentais para a qualidade de vida dos dois concelhos. Apesar da chuva, elementos do partido reuniram-se junto à rotunda do Castêlo da Maia, no domingo, 30 de março, para mostrar a necessidade da aplicação de fundos europeus para a concretização destas vias de comunicação. A ação de reivindicação foi feita com a colocação de uma faixa, onde figuram, em letras garrafais, as exigências: varian-
te à EN 14 e prolongamento da linha do metro. “O metro é um dos pilares que pode propiciar uma melhor qualidade de vida a todos os trofenses, principalmente às freguesias mais chegadas à Maia. Existe o ISMAI (Instituto Superior da Maia) e a zona industrial e o metro seria o veículo de ligação com a Trofa, proporcionando novas oportunidades de emprego. A variante, que é espinha dorsal para o desenvolvimento do concelho, passando por S. Romão e S. Mamede, seria um ótimo canal de ligação entre a Trofa e Maia, o aeroporto e o porto de mar”, argumentou Gualter Costa, coordenador concelhio do BE na Trofa. Silvestre Pereira, deputado municipal do partido na Assembleia Municipal da Maia, afirmou que a variante “é a prioridade das prioridades” e, assim como o metro, deve contar “com uma verba” dos fundos europeus. Para ampliar o alcance da reivindicação, os bloquistas contaram com a presença da eurodeputada Marisa Matias e da coordenadora nacional do partido, Ca-
tarina Martins. “As pessoas perderam o comboio, com a promessa do metro, que nunca mais veio, e a estrada nacional também não dá resposta às necessidades nem teve as obras que foram prometidas. Estivemos a ver com a Marisa Matias a necessidade, do ponto de vista do financiamento europeu, de continuar a defender estes projetos. Temos uma atuação articulada entre o que é o nosso trabalho nas autarquias, na Assembleia da República e no Parlamento Europeu”, sublinhou Catarina Martins. Esta reivindicação ganhou mais amplitude devido às declarações do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, sobre a possibilidade de os concelhos com elevado endividamento e que estejam sob programa de assistência financeira ter acesso dificultado a fundos comunitários. Gualter Costa considera que estas declarações deviam “preocupar os trofenses e todos os políticos, em especial, os dos partidos da maioria”. “Quando nos dizem que os municípios com PAEL vão ter condições restritivas no acesso aos fundos, no fundo, é o mesmo que tirar muito a quem menos tem. Temos que inverter este tipo de políticas, precisamos de um novo paradigma de desenvolvimento”, defendeu. Catarina Martins corrobora: “Sem economia local, sem qualidade de vida os concelhos não vão resolver os seus problemas financeiros. Acabar com o investimento público não é a solução”. Veja a reportagem em www.trofa.tv
Um homem, residente em S. Romão do Coronado, emprestou a sua viatura a um indivíduo, que, alegadamente, estaria interessado em a adquirir. O suposto comprador saiu com o veículo e documentos para o experimentar, no dia 13 de março, e nunca mais apareceu para devolver a viatura. O dono do automóvel, de 32 anos, apresentou queixa na GNR da Trofa e identificou o indivíduo, que alegadamente reside em Braga e já fez um seguro para a viatura no seu nome. P.P./H.M.
Interior de habitação alvo de furto O interior de uma moradia, situada na Rua Central da Carriça, no Muro, foi alvo de um roubo por desconhecidos, entre as 16 horas do dia 23 e as 10 horas do dia 27 de março. Para aceder ao seu interior, os indivíduos terão partido os vidros da porta de entrada da habitação, de onde furtaram uma máquina de sulfatar em cobre, um cilindro de água, várias torneiras, bem como apoios de candeeiros de teto. Apesar de estar habitada, há dias em que a proprietária se ausenta por possuir outra moradia. P.P./H.M.
Viatura furtada para assaltar Uma viatura ligeira de passageiros foi furtada quando estava estacionada na via pública, na Rua Aldeias de Cima, em Santiago de Bougado, durante a madrugada de sexta-feira, 28 de março. O veículo foi usado por desconhecidos numa tentativa de assalto a um café, no Castêlo da Maia. Sem conseguirem consumar o crime, os indivíduos abandonaram a viatura no local, tendo sido recuperada pela GNR da Maia, por volta das 6 horas do mesmo dia, e, posteriormente, entregue ao proprietário. P.P./H.M.
Material furtado das oficinas do município As oficinas do Município da Trofa, situadas nas antigas instalações do Picadeiro da Trofa, na Rua de Sena, em Santiago de Bougado, foi alvo da visita dos amigos do alheio, entre as 4 horas do dia 29 e as 7.45 horas do dia 31 de março. Desconhecidos terão furtado duas motoserras e cinco bidões, com 125 litros de gasolina. P.P./H.M.
Desconhecidos destroem vidros da estação de S. Romão Durante uma operação de fiscalização das instalações, que decorreu no dia 24 de março, os colaboradores da REFER verificaram que desconhecidos partiram 35 vidros dos abrigos na estação de comboios de S. Romão do Coronado. A empresa apresentou na GNR da Trofa uma participação por danos, que ascendem aos dois mil euros. P.P./H.M.
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Conselho Municipal de Juventude com novos membros A cerimónia contou ainda com a presença da Jaguares Airsoft Team (JAT), existente “há três anos”. Trata-se de “uma equipa trofense de tiro desportivo” que, segundo o sub-líder da equipa, Emanuel Lopes, “tem vindo a crescer” e recrutado “só membros trofenses”. Mesmo assim, precisa de “um bocadinho de apoio para as condições necessárias para a equipa”. A sessão ficou ainda marcada por uma demonstração de dança pelo Alvadance e por uma lan party pela secção de videojogos do Clube Slotcar da Trofa.
Patrícia Pereira
Câmara Municipal da Trofa deu posse ao Conselho Municipal de Juventude, constituído por representantes dos grupos associativos, políticos e escuteiros. O espetáculo de fogo marcou o início de uma nova etapa para o Conselho Municipal de Juventude. A tomada de posse dos novos membros, representantes dos escuteiros, dos partidos políticos e grupos associativos, decorreu no Dia Mundial da Juventude, celebrado a 28 de março, na sede do Clube Slotcar da Trofa. O Conselho Municipal terá apenas funções consultivas, permitindo que o executivo municipal saiba as verdadeiras pretensões dos jovens trofenses quanto às políticas de juventude. O presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, espera que os representantes possam trazer “as suas ideias” e colocar “know-how, capacidade, irreverência e força que a juventude tem em prol da comunidade”, de forma a “resolver os problemas dos dias de hoje, mas também a projetar o futuro”. “Somos o concelho mais jovem do país e o que tem muita juventude com enorme capacidade. E é essa capacidade que queremos colo-
Conselho Municipal terá apenas funções consultivas
car ao serviço da juventude”, referiu, acrescentando que espera o contributo “transversal” nas áreas do “ambiente, área social, economia, educação, cultura e do planeamento”. Além do presidente da Câmara e de Renato Pinto Ribeiro, vereador do pelouro da Juventude, o Conselho Municipal é constituído por representantes dos partidos políticos (exceto Bloco de Esquerda), Agrupamentos de Escuteiros de S. Martinho de Bougado, Santiago de Bougado, S. Romão do Coronado e Alvarelhos, Escola Secundária e Clube Slotcar da Trofa. Os membros do órgão consultivo, que se vão reunir “cerca de quatro vezes por
ano”, foram nomeados pelas “associações escolhidas” pela autarquia trofense. Sérgio Humberto espera ter “contribuições de mais jovens”, rejeitando que o Conselho Municipal de Juventude seja “fechado” e “a olhar para o seu umbigo”. O represente do Clube Slotcar da Trofa, André Coroa, espera que este seja “um momento de viragem no concelho no que toca à juventude”, e que o grupo possa “dar um novo rumo ao associativismo no concelho, assim como às iniciativas”, e que “cada um” possa “prestar algum aconselhamento à Câmara Municipal, transmitindo um bocadinho daquilo que acha do concelho,
do que podemos fazer melhor e ajudar a juventude a ter um espaço melhor para viver”. Para isso, na sua opinião, é necessário existir “atividades que vão ao encontro das suas expectativas”, para que “as pessoas acabem por ganhar raízes ao seu concelho e não vão procurar aquilo que falta cá em terras vizinhas”. Também Catarina Araújo, representante da Escola Secundária da Trofa, afirmou ter “todo o gosto e disponibilidade para fazer tudo o que estiver ao alcance para ajudar”, pois, “como jovem”, tem noção do “quão é necessário este género de iniciativas para cativar os jovens a fazer algo pela Trofa”.
Nova edição do OPJ arrancou A data serviu ainda para o lançamento da edição de 2014 do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) da Trofa, destinado a todos os jovens com idade igual ou inferior a 30 anos, que podem apresentar projetos para “melhorar o concelho”. Segundo o edil trofense, o OPJ, que mantém a comparticipação de “25 mil euros”, “pode e deve ser diferente”, sendo que a “principal alteração” é passá-lo para “o ano civil”, em vez de ser por “ano letivo”. Além disso, Sérgio Humberto pretende trabalhar este projeto “no futuro”, definindo as “áreas de intervenção por onde se deve direcionar o dinheiro”.
Bruno Soares recandidata-se ao Leos de Portugal O trofense Bruno Soares vai recandidatar-se à presidência do Leos de Portugal para “continuar” o projeto que delineou para ampliar a ação da organização juvenil. Depois de um ano como presidente dos Leos de Portugal, o trofense Bruno Soares vai recandidatar-se ao cargo, na próxima Conferência Nacional Leo, que decorre no Estoril, a 4, 5 e 6 de abril. Presente no movimento leonístico “desde os 13 anos”, Bruno Soares considera que o primeiro mandato merece uma “avaliação muito positiva”, uma vez que foi cumprida a primeira etapa do projeto que sustentou a candidatura: “Reestruturação interna dos Leos de Portugal, com a organização da rede hierárquica rumo à possibilidade de fazer grandes campanhas e iniciativas”. “Estamos a dois dias da
Conferência Nacional e excedemos as inscrições esperadas. Também tivemos um aumento número de clubes (de 13 para 15) e elementos leonísticos. A estrutura interna deu passos fundamentais, agora a nossa energia tem que ser canalizada para as atividades no terreno para mostrarmos às pessoas quem somos e o que fazemos”, resumiu. “Erguer o futuro” é o lema da recandidatura que sustenta a segunda fase do projeto de Bruno Soares, que assegura que a organização juvenil sem fins lucrativos é fiel à matriz que lhe deu origem e cujas letras iniciais lhe dão nome: “Liderança, Experiência e Oportunidade”. “Ao mesmo tempo que ajudamos o próximo, conseguimos ganhar métodos de organização e liderar atividades, enquanto crescemos enquanto pessoas”, sustentou. Do último ano, Bruno Soares
Bruno Soares fez balanço positivo do mandato
recorda com agrado algumas iniciativas desenvolvidas em prol dos mais necessitados, como “a distribuição de refeições gratuitas aos sem-abrigo do Porto, através do Leo Clube da Boavista” ou “a entrega de 270 cabazes para famílias carenciadas pelo
Leo Club de Espinho, na altura do Natal”. O “Programa PERA”, que distribuiu pequenos-almoços a crianças desfavorecidas em várias escolas do país, foi outra das atividades que orgulharam o presidente do Leos de Portugal. Para breve destacam-se a
parceria com a Opticália para rastreios de visão a crianças carenciadas, que em caso de necessidade terão óculos gratuitos, e as Jornadas da Saúde, promovidas em colaboração com os movimentos rotários, com despistagem de várias doenças, incluindo o cancro de pele. Em maio, o Leos de Portugal organiza uma atividade para “crianças acolhidas por associações de solidariedade social”, num fim de semana didático vivido em ambiente florestal na Figueira da Foz, na Quinta da Fonte Quente. Na Trofa, o Leo Club recebeu as 20ª Jornadas Leonísticas e, agora, prepara-se para repetir a experiência e organizar um “sunset” para a transmissão de funções a nível local, com o objetivo de “envolver a comunidade juvenil do concelho”. C.V.
8 Atualidade
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3 de abril de 2014
Im(Pulse) Rimas e Beats pela Inês Patrícia Pereira
Depois de João Mendes ter lançado o mote, um grupo de voluntários juntou-se para a realização de um espetáculo pela jovem Inês Reis, a decorrer no dia 12 de abril, no auditório do edifício sede da Junta de Freguesia de Bougado, no polo de S. Martinho.
Caminhada e aula de zumba solidárias adiadas “Devido às condições climatéricas adversas, consideramos que não existem condições para dar início à caminhada”. Foi desta forma que a Juventude Socialista (JS) da Trofa anunciou o adiamento da caminhada e da aula de zumba, que estavam agendadas para ajudar Inês Reis, jovem residente em S. Romão do Coronado que sofre de um tumor raro,
e que já contava com “cerca de cem inscritos”. Mesmo com o adiamento da iniciativa, os membros da organização decidiram marcar a manhã de domingo, 30 de março, com uma largada simbólica de balões pela jovem. “Nós demos o mote, os primeiros balões foram largados hoje (domingo), na caminhada serão centenas de
pessoas a fazê-lo. A Inês está a contar connosco”, referiu Amadeu Dias, presidente da JS. A caminhada e a aula de zumba foram adiadas para uma data a definir. A inscrição terá um custo de “três euros, com oferta de pequeno-almoço”, e reverterá “totalmente a favor de Inês Reis”. P.P.
“Chá de Afetos” para ajudar Inês Reis “Traga a sua chávena e desfrute de uma tarde solidária”. O desafio foi lançado pelo Lions Clube da Trofa que, em parceria
com o Rotary Club da Trofa, está a promover a segunda edição da iniciativa “Chá de Afetos”, que decorre pelas 16 horas de sába-
do, 5 de abril, na Quinta d’Azenha, em Guidões. A iniciativa é dedicada à comunidade feminina, que é convidada a participar e a contribuir com “cinco euros”, que vão reverter “na íntegra” para ajudar a jovem Inês Reis”, que “sofre de um tumor raro” e está “a fazer tratamentos na Alemanha”. “O ‘Chá de Afetos’ é preparado com folhas de bondade, flores de amor e raízes de caridade. Se esses valores estão no seu coração, você é nossa convidada para fazer o bem na vida a tantas pessoas que necessitam”, convidou. Os convites devem ser pedidos através do email lionsclube trofa@gmail.com ou do número de telefone 926 685 373. P.P.
Quando se deparou com a história de Inês Reis, uma jovem de S. Romão do Coronado que sofre de um tumor raro, João Mendes não conseguiu ficar indiferente, muito menos “abstrair-se da experiência traumática”, que tinha vivido “há poucos meses”, com “o falecimento de Jon Pulse (o nome Im(Pulse) é também uma forma de relembrar a sua memória)”, que considerava “um grande amigo e promissor artista da Trofa”. “Na altura em que a doença do João avançava, uma das hipóteses que se colocavam prendia-se com o tratamento revolucionário (e experimental, convém dizê-lo) que a Inês está agora a fazer. No caso do João, porém, o tratamento com células dendríticas não constituía hipótese. Para a Inês parece ser a solução”, contou, recordando que na altura “o custo do tratamento andava entre os 60 e os 80 mil euros”. Informado que “os recursos dos país da Inês estavam a chegar ao fim”, ficou “revoltado” pela “hipótese da falta de dinheiro poder manter uma vida em suspenso”. Foi aí que, através do blogue que tem em conjunto com a amiga Silvéria Miranda, decidiu “desafiar a autarquia”, tendo inclusive enviado “um email para o Gabinete da Presidência da Câmara Municipal da Trofa (CMT)”, a “puxar pela sociedade civil para organizar um concerto de solidariedade, aproveitando a matéria-prima que a Trofa tem para oferecer”. “Fui contactado, dois dias depois, por um responsável da autarquia que me explicou, com argumentos bastante coerentes, que não lhes seria possível avançar com tal iniciativa. Nesse momento passaram a bola para o meu lado, afirmando que se eu quisesse avançar com um grupo de ami-
gos teria todo o apoio logístico na medida das possibilidades do município”, afirmou. Como “não fazia ideia do que seria necessário” para organizar um concerto, João Mendes contactou “uma série de pessoas com experiência na área”, que “desenharam um plano que foi colocado em prática”. “Carina Silva desenhou o plano e os músicos envolvidos, que foram passando uma série de necessidades logísticas e dando dicas para otimizar o funcionamento, o Pedro da Protest Design desenvolveu a comunicação, o Manuel Pinheiro ficou a cargo das operações internas, do bar à segurança, a CMT criou condições para facilitar uma série de necessidades logísticas, do local até ao contacto com as entidades que desenvolveram a comunicação, passando pelas licenças necessárias”, enumerou, acrescentado que a comunicação local “prontificou-se a ajudar com a divulgação e um batalhão de gente boa a espalhar a mensagem”. Com o “objetivo primordial de ajudar a Inês, na medida das possibilidades”, o espetáculo terá “uma associação, implícita no nome do evento [Im(Pulse)], com a qual pretendem recordar o João”. Além disso, será também uma forma de “divulgar o hip hop da Trofa”. As atuações previstas são os CaixaForte, os Detroifa, Rogg & Ojuara e o colectivo 61, mas como “um pouco de suspense tem sempre o seu encanto”, poderá haver “algumas surpresas no dia”. A entrada, “por motivos legais, tem forçosamente que ser gratuita”, contudo, haverá “uma venda de rifas à entrada com o valor de cinco euros”, que, “em teoria, acaba por substituir o bilhete”. “Uma dessas rifas dará direito a um prémio-surpresa. A totalidade do dinheiro será entregue à família da Inês até porque, até à data, não foi gasto um tostão para o que quer que fosse. As bandas vão atuar de borla, toda a gente que irá colaborar estará em regime de voluntariado e pretendemos que todos os consumíveis como bebidas ou comidas nos cheguem, se possível, a custo zero”, concluiu.
Atualidade 9
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3 de abril de 2014
Associação Humanitária com saldo positivo pela primeira vez em cinco anos Cátia Veloso
Pela primeira vez em cinco anos, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa apresentou resultados líquidos positivos. Presidente da direção também evidenciou aumento do número de sócios ativos. A última assembleia-geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) foi uma das mais concorridas, com a presença de cerca de 40 associados. Ainda assim, este número está muito longe do total de sócios ativos que a associação tem: 5291. Este último valor foi, aliás, descortinado por Pedro Ortiga, presidente da direção, para revelar o aumento de sócios ativos, que inverteu a tendência decrescente registada desde 2011. Na apresentação do relatório e contas de 2013, outro dos dados destacados foi o resultado líquido, que foi positivo pela primeira vez em cinco anos: 58.045 euros. Para este valor, explicou Pedro Ortiga, em muito contribuí-
ram os 402.217 euros de subsídios, oriundos de diferentes entidades, como o município e o INEM. Este valor representa mais 78 por cento que em 2012. Os rendimentos totais cifraram-se em mais de um milhão e 406 mil euros, numa subida considerável em relação a 2012. “A maior eficiência da faturação dos serviços prestados” foi, segundo o presidente da direção, uma das razões, a par dos subsídios, para este aumento face a 2012. Os gastos totais foram de um milhão e 348 mil euros. “Através deste montante, conseguimos ver o peso da gestão desta associação e do volume de verbas que todos os anos se gasta para manter a sua atividade”, evidenciou. A política de investimentos “manteve-se”, mas registou uma quebra de 236.923 euros de 2012 – no qual consta um “valor excecional” proveniente do Quadro de Referência Estratégico Nacional - para 191.842 euros. De acordo com o relatório, a Associação Humanitária conseguiu ainda diminuir os valores a cobrar para com os clientes, de 144.298 euros para 120.218 eu-
Direção da Associação Humanitária conseguiu saldo positivo de 58.045 euros
ros, assim com os créditos também diminuíram de 167.403 euros para 41.796 euros. Socorro pré-hospitalar domina ação dos Bombeiros Em 2013, o corpo de bombeiros recebeu 9563 alertas, sendo que 8333 (87 por cento) foram para o socorro pré-hospitalar. Este valor é a grande fatia da atividade dos soldados da paz, que ainda acorreram a 145 fogos florestais, 24 incêndios urbanos e 151 acidentes. Pedro Ortiga afirmou que o número total de ocorrências “exige da parte do corpo ativo operacional uma atividade permanente constante”, realçando que “torna-se comum a existência de algumas ocorrências em simultâneo”. A corporação registou ainda 539 mil quilómetros percorridos (mais 37 mil que em 2012), devido “à incorporação do transporte de doentes hemodialisados”. No entanto, o número de doentes transportados sofreu uma quebra, de 35.208 para 34.441, devido “aos transportes programados de fisioterapia, que têm vindo a diminuir”, referiu Pedro Ortiga. Pedro Ortiga garante que existe relação de “cooperação” com corpo de bombeiros “Daquilo que nos foi fado a conhecer, barricada não existe quando as pessoas se sentam e conversam. Quem quis ser
esclarecido foi esclarecido. A nossa postura foi, é e será defender a associação”. Esta foi a resposta de Pedro Ortiga, quando questionado por um associado sobre o clima que se vive entre a direção e o corpo de bombeiros, que levou à demissão do comandante em funções, Filipe Coutinho e do adjunto do comando, Daniel Azevedo. Pedro Ortiga não especificou casos, afirmando que a direção, antes de diferir o pedido de Filipe Coutinho – que “alegou questões profissionais para a demissão” – encetou “vários esforços no sentido de avaliar as razões que estavam por detrás dessa decisão”. Mais ainda, garantiu que a direção “não se imiscui nas questões internas do corpo de bombeiros” e que com ele existe uma relação de “total respeito, cooperação e empenho”. Recorde-se que na origem da
demissão do comando estarão, entre outras divergências, os termos em que foi aplicado o protocolo entre a TrofaPark e a AHBVT, pelo facto de todos os funcionários e voluntários poderem usufruir gratuitamente das instalações do Aquaplace. Os bombeiros defendem que “apenas os voluntários no ativo e no quadro de honra devem beneficiar desta isenção”. “O que veio a público, como os ataques pessoais, não os valorizo, porque muitos deles não afetam a direção e eu estou de consciência tranquila e a fazer alguma coisa faço nos órgãos próprios, junto dos bombeiros ou recorrendo ao curso legal”, sublinhou Pedro Ortiga, na Assembleia-geral, explicando que não tomou posições públicas, porque “o que é do foro interno da associação deve ser mantido no foro interno”.
Números de 2012
Números de 2013
Sócios ativos: 5004
Sócios ativos: 5291
Alertas 9190 Kms percorridos: 502.090
Alertas: 9563 Kms percorridos: 539.009
Doentes transportados: 35.208 Resultados líquidos: -35.181€
Doentes transportados: 34.441 Resultados líquidos: 58.045€
Rendimentos totais: 1.225.926€ Gastos totais: 1.261.107€
Rendimentos totais: 1.406.775€ Gastos totais: 1.348.729€
Investimentos: 236.923€ Complemento de subsídio
Investimentos: 191.842€ Complemento de subsídio
exploração: 224.892€ Donativos: 15.570€
exploração: 402.217€ Donativos: 23.448€
Receitas creche: 148.437€
Receitas creche: 142.653€
10 Cultura
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3 de abril de 2014
Milhares de pessoas foram ao teatro Patrícia Pereira
Câmara Municipal da Trofa assinalou Dia Mundial do Teatro com um Festival Amador, que contou com três peças em palco, nos dias 27, 29 e 30 de março. O Dia Mundial do Teatro, assinalado no dia 27 de março, foi comemorado pelos mais jovens do concelho de uma forma diferente. “Cerca de 1200 crianças” do jardim de infância e 1º ciclo foram ao teatro, mais concretamente ao salão paroquial de Alvarelhos, a assistir ao musical O Rei Leão, protagonizado pelos elementos da ACRESCI - Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai. Para os alunos da Escola Básica da Estação (Muro), Rita Lopes e Filipe Lopes, foi “muito giro” assistir à peça, onde os atores foram “muito engraçados” e “estiveram muito bem”. Rita Lopes, que já tinha visto a encenação, gostou “principalmente da parte em que o Simba está a cantar”, enquanto Filipe Lopes elegeu como parte favorita o batismo de Simba.
“Cerca de 1200 crianças” viram o musical do “Rei Leão”
A história do Rei Leão saltou do ecrã para o palco, graças ao empenho dos 70 atores amadores que compõem a peça de teatro, que se estreou no dia 29 de dezembro de 2012. E no dia dedicado ao teatro, o NT e a TrofaTv foram até ao camarim conversar com dois dos atores que integram o elenco deste musical. Tânia Quintas, que interpreta Scar, o tio de Simba, declarou que fazer parte deste elenco tem sido “uma ex-
periência bastante interessante”, pois, “apesar de a repetirmos, cada vez se torna mais especial”. O público também é “diferente, principalmente com crianças”, porque “conhecem a peça e a reação delas é espetacular”. Ser ator, confessa, é “um bocadinho complicado”, porque “como o grupo é grande, não é fácil de gerir”. No entanto, “o resultado final compensa qualquer pormenor que tenha falhado”.
Já Bruno Torres, que interpreta o pássaro Zazu, afirmou que “é sempre bom experimentar novas experiências”, pois, “além de nos tornar ainda maiores e tornar a competência ainda maior, é sempre bom este convívio”. As comemorações do Dia Mundial do Teatro continuaram no sábado e domingo, com a comédia “O Inspetor Geral”, do Grupo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim, de Vila Nova de Fa-
malicão, e com a peça infantojuvenil “A Princesa dos Pés Pretos”, do Grupo de Teatro Infantil do Sindicato dos Bancários do Norte, Porto, respetivamente. O presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, mencionou que os objetivos deste festival, organizado com “muito poucos recursos”, eram, “essencialmente, chamar as pessoas para o teatro e para a cultura, incutindo esse gosto e hábito nas crianças”, e “descentralizar” as sessões pelas localidades de Alvarelhos, Santiago e S. Martinho de Bougado. Quando questionado sobre a razão de optar por duas associações externas ao concelho em detrimento dos grupos trofenses, Sérgio Humberto elucidou que, além de as coletividades da Trofa “não terem peças para apresentar nesta altura”, a decisão esteve relacionada “com os custos”, uma vez que o grupo portuense veio “a custo zero”. Esta também seria uma forma de haver uma “troca de experiências” entre os grupos convidados e os trofenses.
3 de abril de 2014
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Feng Shui ajuda a decorar a casa Faça algumas mudanças na decoração da sua casa para receber a primavera. Assim, nesta edição, o NT preparou-lhe um especial, onde apresenta algumas dicas para decorar a sua habitação. Sabia que o Feng Shui é algo que existe em sua casa? Desde o momento que foi construída, a sua habitação tem energia própria e o que vem do exterior assim como o que é colocado em cada divisão influencia a energia positiva ou negativamente. Esta energia, por sua vez, tem influência sobre si. O Feng Shui, que recentemente começou a espalhar-se pelo ocidente,
tem como objetivo a harmonia entre as forças da natureza e o ser humano na sua casa ou local de trabalho utilizando os seus princípios, como, por exemplo, o Yin e Yang, que simboliza quietude e movimento. Arrume a casa completamente e troque alguns móveis de posição de forma a que a energia force um novo rumo dentro da casa. Encha-a de cores claras e de flores naturais frescas. Faça um centro de mesa com uma vela branca e use adereços e/ou flores secas vermelhas. Acenda a vela durante a noite enquanto está na divisão e irá sentir o seu campo energético reencher-se de força e vigor.
Se as forças combinadas de Yin e Yang não estiverem equilibradas no seu ambiente, poderá produzir efeitos físicos e emocionais adversos. Muito do Feng Shui assenta em simples senso comum. Se um quarto é muito escuro, adicione mais luz. Quer seja através de espelhos, de cores mais claras ou até mesmo abrindo novas entradas de luz. Se uma divisão for demasiado clara, coloque cortinas mais opacas ou persianas. Se um quarto parece estagnado ou bafiento, provoque uma corrente de ar. Quer seja abrindo uma janela ou, na falta desta, utilizando uma ventoinha num dos cantos, ligando-a regularmente.
Está provado que divisões com amontoados de coisas nos colocam em estados de depressão e inatividade, sendo um dos princípios básicos criar espaços amplos e livres de forma a que a energia positiva flua e encha os nossos lares, e que as cores condicionam o nosso estado de espírito. Cores alegres enchem-nos de energia, enquanto cores escuras têm o efeito oposto. Como reduzir a energia de doença em 2014: deve colocar objetos de metal, cores (branco, dourado e prateado) e formas (redonda e oval) a este na sua casa.
Cores para todos os gostos É vasta a panóplia de cores que são tendência em 2014. Muitas vezes, dispensamos a mudança de cor das divisões de casa, mas esta é uma das alterações que, sem obrigar a obras de fundo, pode contribuir para um rejuvenescimento do lar. Uma das cores que está mais em voga é o lilás. É considerada, por alguns artigos da especialidade, como “a cor do ano” e ideal para quartos, pois convida ao sonho e à meditação. Cores a fazer lembrar os marshmallows e outras gomas, como o coral, o creme, o laranja claro, o rosa, o azulturquesa também são boas opções e figuram na lista de cores que prometem figurar nas paredes das casas portuguesas este ano. Na mesma linha, pode optar pela cor “lavanda”, cinza claro e verde água. Para os tons mais escuros, pode optar pelo vermelho dália, castanho wengué, cinza escuro e roxo.
12 Decoração
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Comprar móveis já prontos ou fazê-los por medida? Adquirir móveis por medida tem as suas vantagens mas é também vantajoso comprálos já prontos a colocar no espaço onde pretende. Uma das grandes vantagens de comprar móveis sob medida é que durante o processo do desenho da peça, pode alterá-la conforme a sua necessidade e adaptá-la de forma a obter o conforto e a prática que tanto procura. Se tiver um bom profissional do seu lado, este pode aconselhá-lo sobre o limite, de forma a aproveitar melhor os espaços, e que as suas necessidades e desejos sejam atendidos. Sabe aquela parte da casa onde parece não caber nada? Com os móveis por medida consegue não só mobilar a casa, como obter o maior aproveitamento possível, desde o guarda-roupa até à cozinha, da churrasqueira até o quarto de hóspede. Outra vantagem é que você pode definir a textura do móvel, as lâminas, dobradiças, corrediças, entre outras modernidades que deseja utilizar, além de poder optar por um móvel ecologicamente corre-
Antes
Depois
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Tratar do jardim em abril ve ter durante o mês de
de Confira os cuidados que seu jardim ou horta
abril no
s são tarentações e transplantaçõe - Fazer sementeiras, pla fas indispensáveis e o relvado da época; apare e adub - Corte as sebes e podas sântemos - Continue a plantar cri as eir ros as - Sache e adube ortes para trepadeiras sup are - Construa e/ou rep plantas; esque estejam a atingir as - Destrua as infestantes racóis e lesmas) teja atento às pragas (ca r seca - Regue se a terra estive mês, como o que pode plantar este - São várias as plantas lmequeres ros, lírios, girassóis, ma cato, cravos, dálias, jar uma piscina este mês para construir - Pode ainda aproveitar pensa. não fica tão caro como para relaxar e verá que
to. Mas escolher mobiliário já pronto numa loja é cómodo, tem preços acessíveis e proporciona-lhe uma vasta oferta com as últimas tendências de materiais, cores e linhas que se adaptam à sua casa ou ao espaço que pretende mobilar. Se optar pela mobília pronta a comprar, pode também usufruir de aconselhamento de pessoas qualificadas e habituadas a gerir a disposição dos móveis em cada recanto da sua casa, loja ou escritório. Mesmo que opte por esta mo-
dalidade, tem a possibilidade de escolher as ferragens, a tipologia de espelhos e mesmo os materiais a utilizar na construção da sua peça de mobiliário. E não se esqueça de que optar por empresas de pequena e média dimensão tem vantagens face às grandes superfícies comerciais, que não são especializadas em mobiliário, nem lhe prestam o apoio de vir a sua casa e aconselhá-lo a arranjar a melhor solução a por em prática para mobilar o seu espaço.
Vítor Macedo oferece serviços alargados Com 32 anos de experiência, Vítor Macedo realiza trabalhos relacionados com a construção, decoração de interior e exterior, instalação de recuperadores de calor, salamandras, fogões de sala, churrasqueiras e fornos à moda antiga. Tinha 13 anos de idade quando começou a trabalhar na área da construção e, desde aí, desenvolveu várias técnicas e até o gosto pela decoração. O serviço do trofense é o chamado “chave na mão”, pois faz tudo de raiz, desde o desenho e projeção da obra até à sua finalização. Vítor Macedo, que aposta no bom gosto, perfecionismo e satisfação do cliente, coloca em todos os seus trabalhos o gosto pela arte. Além de criar novos projetos, também resolve qualquer restauro, avaria e manutenção de todo o tipo de fogões.
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Decoração 13
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3 de abril de 2014
Limpezas primaveris
Dica de pintura
A primavera e a passagem de ano são as alturas ideiais para deitar a “tralha” fora, organizar e limpar a sua casa. A altura mais propícia às limpezas mais a fundo é a primavera, pois, depois de um inverno chuvoso, chega a altura de dar um novo ar à habitação. No exterior, começa-se pela limpeza das paredes com a ajuda das máquinas de pressão, que são um bom aliado na eliminação da sujidade, deixando a sua parede como nova. Os jardins também ganham uma nova cor, com o desabrochar das flores. No interior, depois de se ter juntado a “tralha”, deve fazer três pilhas: uma para doação, uma para o lixo e outra para si. Para a ajudar a dividir os
Use dois tons de cor para a pintura. Por exemplo, no quarto, pode pintar a parede atrás da cama com um azul-turquesa e as restantes num tom mais claro da mesma cor. Saiba ainda que os tons frios transmitem uma sensação de tranquilidade e contribuem para dar profundidade e dimensão às divisões. Os tons quentes aproximam os espaços e criam ambientes mais aconchegantes. objetos, deve, em cada objeto, fazer a pergunta “Uso esta peça com frequência?”. A resposta ditará o destino dos objetos. Se a usa ou tem um valor sentimental, deve guardar. Caso contrário, deve doá-los ou então deitá-los ao lixo.
Livre-se do que não faz falta
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Sabia que acumular “tralha” faz estagnar a energia e isso reflete-se no seu estado de espírito? Por isso, com o início da primavera está na altura de se livrar daqueles objetos que não fazem falta e que só servem para lhe ocupar espaço. Por não ser uma tarefa fácil, o NT apresenta-lhe alguns conselhos. Comece por percorrer a casa com uma lista, onde deve apontar as peças que estão danificadas ou em mau estado, as que nunca utilizou, os objetos de que não gosta ou que foram oferecidos por uma
pessoa com quem deixou de simpatizar, que lhe trazem más recordações, que a fazem sentir mal, por exemplo roupa apertada, ou que são iguais. Depois, segue-se a parte mais fácil: livrese delas. Agora não se esqueça, livrar-se da “tralha” tem várias vantagens, a saúde melhora, a criatividade cresce, os relacionamentos melhoram e a motivação aumenta, segundo apontou a arquiteta e consultora de feng shui, Paula Margarido.
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3 de abril de 2014
Seguro Multirriscos Habitação para Edifício e recheio
Sabe quanto vale o recheio da sua casa? Há quem saiba. Incêndios, inundações, roubos, aluimentos de terras e tempestades são alguns dos riscos a que a sua casa está exposta. Para estar protegido, poderá recorrer ao seguro multirriscos habitação, que cobre os danos na casa e no recheio.
Nos dias de hoje, ter um seguro Multirriscos Habitação é importante, pois apresenta um conjunto alargado de coberturas referentes à casa, como paredes, janelas, portas e telhado, ao mesmo tempo que protege os objetos que se encontram dentro da sua habitação. Apesar de a lei só obrigar a contratar um seguro de incêndio para quem habita num apartamento, é preferível optar por um multirriscos habitação, pois fica melhor protegido por pouco mais dinheiro. Antes de contratar uma destas apólices, sobretudo se quiser outros seguros, consulte um mediador, pois tem à sua disposição três planos disponíveis para a proteção dos seus bens. Segure as paredes e/ou recheio da sua casa ou opte ainda por coberturas e serviços adicionais, alargando a proteção conferida pelo seu plano. Se viver num apartamento, procure chegar a um acordo com os restantes condóminos para contratar um seguro multirriscos-condomínio: feitas as contas, é mais barato e facilita a resolução de eventuais conflitos.
Proteja o que é importante! P u b
3 de abril de 2014
Decoração 15
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Ilumine bem e poupe na conta da luz Trocar as lâmpadas tradicionais por outras de baixo consumo é um dos passos mais importantes para poupar na conta da luz. A iluminação pode representar nove por cento do custo da eletricidade. As lâmpadas de baixo consumo podem durar oito vezes mais que as tradicionais e economizar 80 por cento do consumo de energia. As lâmpadas halogéneas emitem mais luz que as tradicionais e o período de vida é duas e três vezes superior. Já as lâmpadas fluorescentes permitem uma poupança até 80 por cento, mas devem manter-se ligadas se o período de ausência for menor que 20 minutos. Não se esqueça de aproveitar, sempre que possível, a luz natural, e não deixe as luzes acesas em locais que não está a utilizar.
Dica
co m po uc a do ca nd ee ir o z lu a e us , na conta da N a sa la poder poupar de m lé A e. ad te e calmo à intensid ar aconchegan um ir er nf co luz, irá visão, precisa divisão. a, para ver tele eç qu es se o candeeiro, Mas nã Poderá ser a do a. ad lig z lu a ra ler, a luz de ter um ta no ecrã. Já pa fli re z lu a e qu cionada um mas sem ao livro e posi da gi ri di r ta es deverá r. acima do leito pouco atrás e
Já abriu a Lara Têxteis Lar O TrofaShopping ganhou um novo espaço de têxteis lar. Foi entre familiares, amigos e clientes, inaugurada este sábado, 29 de março, a Lara Têxteis Lar, situada na loja A 08 deste centro comercial, na Rua 1º de Maio, em S. Martinho de Bougado. A loja tem ao dispor dos clientes diversos produtos de têxteis lar, assim como produtos personalizados
da Disney, no que diz respeito aos têxteis de interior e pijamas de criança e adulto. A Lara Têxteis Lar está aberta de segunda-feira a domingo, durante todo o dia. Para informações, pode contactar através do email geral@laratexteis lar.pt ou visitar a página do Facebook (facebook.com/laratexteislar). P u b
16 Atualidade
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3 de abril de 2014
Luís Borges desfilou criações de Júlio Torcato Patrícia Pereira
Os “uniformes retro e o luxo aristocrático decadente, construído num conceito ‘tailoring urbano’”, inspirou a coleção inverno 2014/ 15 do designer trofense, Júlio Torcato, que a apresentou em mais uma edição do Portugal Fashion. Nos modelos da próxima estação, o estilista usou, como materiais, “puras lãs, lãs lavadas, brocados de seda, caxemira, algodão e polyamida”, onde predominaram as cores castanho, preto, verde escuro, marinho e azul roya. O estilo destes modelos é “metropolitano moderno”, caracterizando-se pela “fusão entre a estética minimalista e a clássica, pela alta qualidade e forte identida-
foto: Inês Oliveira
Júlio Torcato teve honras de abertura da 34ª edição do Portugal Fashion, que decorreu na Alfândega do Porto, entre os dias 27 e 29 de março.
Luís Borges desfilou criações do designer trofense
de dos produtos e pela especial atenção dada ao corte e aos detalhes”. Em entrevista ao NT, Júlio Torcato contou que o desfile “correu bem e as reações foram positivas”, tendo recebido um feedback “muito positivo, tanto de clientes como de imprensa”, que afirmaram que esta “talvez tenha sido uma das melhores coleções” que já apresentou. Uma opinião que considera “bastante boa”, tendo em conta que estavam presentes “jornalistas estrangeiros e alguns clientes”. Durante o desfile, o trofense apresentou “duas linhas”, tendo começado com “uma linha mais de cerimónia, sempre num estilo urbano e alternativo”, terminando com “uma linha de fatos tratados com uma técnica de envelhecimento, para transmitir um conceito um pouco mais decadente, isto é, direcionado a um público alternativo, internacional e cosmopolita”. “Uma primeira parte glamo-
rosa e uma segunda parte que vai evoluindo para a decadência, com aspeto decadente”, acrescentou. No desfile, o designer trofense contou com a parceria da empresa portuguesa De Gier, com quem lançou a linha de sapatos “Júlio Torcato (shoes) Spring Summer 2014” no dia 26 de outubro de 2013. Recorde-se que o trofense tem uma marca de vestuário denominada “Júlio Torcato”, que está direcionada para “homens modernos, jovens executivos, elegantes e contemporâneos”. “Identidade, mobilidade e modernidade” são “as palavras-chave” da marca de vestuário. Situada no segmento médio alto do mercado, Júlio Torcato oferece “um produto totalmente desenvolvido e fabricado em Portugal, sustentado na melhor tradição da alfaiataria com design contemporâneo”.
pas e vestuário aos beneficiários já sinalizados e devidamente registados nos serviços sociais municipais, em parceria com as instituições locais”. A associação tem uma loja com “produtos diversos”, que são “doados por empresas ou pessoas individuais”, que, de “acordo com a situação de cada agregado, serão entregues a preços simbólicos” e, em “alguns casos são mesmo gratuitos”. Em “dois anos e meio”, a associação “comprou alimentos com os donativos dos sócios”, construindo uma “cesta básica, com produtos alimentares essenciais”, que foi distribuída pelos
“beneficiários”. No entanto, “não foi possível mantê-la como era constituída inicialmente, havendo a necessidade de diminuir a quantidade de produtos distribuídos”. A justificação prende-se com “a inevitável diminuição de donativos” devido à “crise económica”. Nesse sentido, Afonso Paixão apela “a ajuda de todos” que possam contribuir “financeiramente” ou através de “roupas, sapatos, materiais de escritório, material de higiene, roupa de cama, móveis, eletrodomésticos”, entre outros”. Já os produtos alimentares “mais necessários” são “arroz, massas, leite, óleo e enlatados”. P.P.
Festa solidária pela Gota d’Água As atuações dos grupos de danças Kids e de adultos com danças ritmos calientes da Academia Municipal Aquaplace, danças de salão pelo grupo ACRESCI – Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai, um momento de música clássica com as jovens Vânia Bajão, no violino, e Joana Miranda, na flauta, música ligeira com o grupo Os Acesos, cantigas de homenagem a Zeca Afonso, por Fernando Jorge, Joaquim Torres e Paulino Lina, nas violas, e música folclórica com Zé Cunha na concertina. Está assim prometida “uma noite mágica” e de “festa”, que o voluntário António Moreira prepa-
rou para as 21.30 horas de sábado, 5 de abril, para ajudar a associação Gota d’Água e “quem mais precisa”. A Festa Solidária, que decorre no Salão de Pedra da Quinta de S. Romão, tem como objetivo “angariar óleo alimentar”, que será “o donativo” que vai permitir a entrada para assistir ao espetáculo, segundo contou António Moreira, que convidou a comunidade a passar “uma noite agradável e a ajudar o seu semelhante”. Um convite também proferido por Afonso Paixão, presidente desta associação “há pouco mais de um ano”, que promete “uma noite mágica, com várias atrações e outras surpresas”.
O presidente da Gota d‘Água salientou que este é “um projeto voltado para os problemas e carências das pessoas do concelho, principalmente os mais vulneráveis”, sendo um “desafio amenizar o sofrimento dos agregados que se encontram com diversos problemas: sem rendimentos, baixo nível económico, pouca escolaridade e, portanto, com mais dificuldades para encontrar emprego, endividamento, carência de alimentação básica, doenças, dentre outros”. Nesse sentido, o “principal objetivo” da associação “é apoiar a população no aspeto sócio cultural e recreativo e na distribuição alimentar, rou-
“Cerca de 12 grávidas” celebraram o dom da vida “O milagre da Vida!” Esta era a mensagem que residia no altar da Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, durante a bênção das grávidas que a pastoral familiar da paróquia organizou para celebrar o dom da vida presente nas famílias. Durante a cerimónia, que decorreu durante a missa das 11 horas de domingo, o pároco Luciano Lagoa “procurou na liturgia da palavra dar um incentivo às mulheres”, para que “tenham coragem perante a gravidez”. Depois da homilia, seguiuse “o rito da bênção de Deus, rezando pelas grávidas” e, no final
da eucaristia, houve “um momento de particular importância”, que foi “a oração das grávidas à Nossa Senhora e o pedido para que Esta as acompanhe neste período, que é sempre de alguma expectativa”, segundo contou o pároco. Para Luciano Lagoa, esta bênção é “uma celebração da vida”, uma vez que os católicos têm “um grande apreço por ela”. “Esta celebração da bênção das grávidas tem a ver com o agradecimento a Deus pelo dom da vida que estas mulheres têm e depois um pedido a Deus para que tudo corra bem durante o período de gravi-
dez e que possam dar à luz pessoas saudáveis”, acrescentou. O pároco de S. Martinho salientou que esta é “sempre uma ocasião importante para a vida da paróquia”, uma vez que promove esta bênção com o intuito de “chamar a atenção para o facto da vida e da sua proteção, que deve ser feita desde o primeiro momento até ao último da existência na Terra”. “A partir do seio materno é uma ocasião importante para estudarmos o dom da vida e também para refletirmos sobre o papel da mulher na vida da Igreja e da sociedade, que é realmente muito importante”, concluiu.
Grávidas ofertaram uma flor branca à Nossa Senhora
Resultados camadas jovens CD Trofense Juniores A 2ª Divisão Nacional - 2ªFase Manutenção Série A Trofense 0-0 Famalicão (3º lugar, 41 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital - Série 1 Trofense 2-0 Nogueirense (1º lugar, 73 pontos) Juvenis B 2ª Divisão Distrital Fase subida Trofense 0-2 Rio Ave (4º lugar, 0 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ªFase Manutenção Série B Trofense 5-2 Cachão (5º lugar, 32 pontos) Iniciados B Taça Século – Série 4 Trofense 2-0 Castelo Maia (3º lugar, 9 pontos) Infantis 11 1ª Divisão Distrital - Série 2 Vila Meã 0-6 Trofense (4º lugar, 48 pontos) Escolas Sub-11 Taça Século – Série 5 Trofense 5-3 Desp. Aves (2º lugar, 3 pontos) Escolas Sub-11 B Taça Século – Série 4 Leça 2-12 Trofense (1º lugar, 3 pontos) Escolas Sub-10 Taça Século - Série 4 Trofense 3-2 Macieira Maia (2º lugar, 9 pontos) AC Bougadense Juvenis 2ª Divisão Distrital Fase subida Estr. Fânzeres 0-0 Bougadense (1º lugar, 0 pontos) Iniciados A Taça Século – Série 4 Bougadense 6-1 I. Milheirós (2º lugar, 9 pontos)
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3 de abril de 2014
Trofense venceu contra Covilhã que acabou com oito Cátia Veloso Hermano Martins
O Trofense venceu o Covilhã por 1-0, na 36ª jornada da 2ª Liga. Partida ficou marcada por três expulsões e pela indignação dos dirigentes do clube serrano. Responsáveis do Trofense sublinham que vitória foi “justíssima”. O jogo que opôs o Trofense ao Covilhã foi cheio de casos, a começar por um caricato, quando Haghighi, guarda-redes serrano, abandonou a equipa e foi para um café quando soube que ia ser suplente. Momentos depois, dirigentes do clube conseguiram convencê-lo a regressar, chegando mesmo a ser chamado pelo treinador Francisco Chaló para entrar em jogo, quando Taborda foi expulso. Mas recuemos à primeira parte do jogo, na qual o Trofense, necessitado de pontos, mostrouse empenhado com dois remates de Maicon Assis e Hélder Sousa que, porém, não levaram a direção da baliza. Numa jogada que começou quase no meio campo, o avançado trofense Brayan Riascos correu até dentro da grande área, tirando dois adversários do caminho, e rematou, mas Edgar cortou, in extremis, para fora. Na segunda parte, o Covilhã entrou mais perigoso, mas em dez minutos o rumo do jogo se inverteu, com duas expulsões a jogadores serranos. O primeiro foi Bata, que viu o segundo amarelo pela mão do árbitro Manuel
Hélder Sousa marcou o único golo da partida
Mota, que entendeu que houve falta sobre Tiago, aos 67 minutos. Aos 74, foi o guarda-redes Taborda que viu o vermelho direto. Manuel Mota considerou que o guardião travou a bola com a mão fora da área. O lance foi bastante contestado, uma vez que o corte foi feito com o peito e, em queda, Taborda acabou por tocar na bola com a mão. No final de contas, Haghighi, que se tinha zangado por não ser titular, teve de ir para a baliza. Apesar de jogar com mais dois jogadores, o Trofense continuou com muitas dificuldades em finalizar até que, aos 85 minutos, o Covilhã sofreu nova expulsão. Manuel Mota considerou que Edgar travou Riascos em falta, dentro da grande área, e mostrou-lhe vermelho direto. Na conversão da grande penalidade, Hélder Sousa fez o 1-0, que fixou o resultado e carimbou o triunfo da equipa da Trofa.
Com os três pontos, o Trofense manteve-se na penúltima posição, com 36 pontos, mantendo a distância para o último classificado, Atlético (35 pontos), e aproximando-se da linha de água, uma vez que a Oliveirense (38 pontos) perdeu. Presidente do Covilhã indignado com arbitragem No fim da partida, o presidente do Covilhã criticou severamente a equipa de arbitragem, considerando uma “vergonha” e “mau demais para ser verdade” o que se passou dentro das quatro linhas. “O Covilhã sente que foi muito injustiçado por alguém que veio para aqui passar uma tarde desportiva que não era a nossa. O Covilhã é um clube do interior e felizmente fez os pontos suficientes para não descer de divisão, porque com este tipo de pessoas de certeza que iriamos descer de escalão”, declarou
José Mendes. Questionado sobre se vai fazer uma exposição à Liga Portuguesa de Futebol Profissional sobre as queixas, o dirigente respondeu que “não vale a pena”, porque “não adianta” e que “isto não é de agora, mas de algumas semanas”. Francisco Chaló, treinador dos serranos, assemelhou as incidências do jogo com “um filme de terror” e referiu que “impediram” a equipa de “desempenhar o seu trabalho”. Versão diferente tem o treinador e dirigentes do Trofense. O técnico, Porfírio Amorim, considera que a equipa “ganhou merecidamente”, porque foi “a melhor equipa em campo”, em “circunstâncias extremamente difíceis” e “apesar do antijogo, com simulações e provocações”. Por seu lado, a direção do clube emitiu um comunicado no site oficial, no qual “lamenta” e “condena” as declarações de José Mendes e Francisco Chaló, acusando-os de “tentarem simular um embuste, baseado numa versão virtual sobre o jogo”. “Não é minimamente aceitável que esses mesmos responsáveis inventem situações fictícias para justificar uma derrota justíssima”, referem, aconselhando “os responsáveis do Covilhã” a observar “com cuidado” as “imagens do resumo da TrofaTv”, que são “claras e esclarecedoras” para “confirmarem o desacerto das suas declarações e verificarem que, de facto, todos os lances, suscetíveis de alguma dúvida, foram exemplarmente decididos”.
Bougadense perde com Balasar O Atlético Clube Bougadense perdeu o jogo com o Balasar, por 3-1, na 27ª jornada da série 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A formação da Póvoa de Varzim, a jogar em casa, foi a primeira a marcar, aos 35 minutos, na sequência de um pontapé de canto. Na tentativa de cortar a bola, o jogador bougadense Rúben introduziu-a na própria baliza, dando a vantagem ao adversário. Por sua vez, o Bougadense conseguiu empatar o jogo, aos 50 minutos, por intermédio de Tó
Maia, que num contra-ataque surgiu isolado e, depois de uma primeira defesa do guarda-redes, não falhou na recarga. Moralizada com o golo, a formação de Santiago de Bougado podia ter consumado a reviravolta, mas pecou na eficácia até que outro autogolo, desta vez de Hélder, deu, de novo, a vantagem para o Balasar, aos 54 minutos. “Tivemos várias oportunidades, principalmente com o Tó Maia que esteve três ou quatro vezes isolado, assim como lances de bola parada. Acho que tivemos mais lances de perigo que o Balasar, foi pena o resultado por-
que a equipa teve uma grande atitude e não merecia a derrota. Ganhou a equipa que foi mais eficaz”, declarou Luciano Simões, treinador do Bougadense, em declarações ao NT. O Balasar acabou por carimbar o triunfo com outro golo, desta vez marcado por Gia, aos 65 minutos, enquanto o Bougadense terminou com menos um jogador em campo, devido à expulsão de Pedro, aos 90 minutos. Pela frente, a formação de Bougado tem quatro jogos, ou seja 12 pontos, que são fundamentais para alcançar a manutenção na 1ª Divisão distrital. Lu-
ciano Simões considera que se a equipa “vencer os dois jogos em casa e for buscar alguns pontos fora”, cumprirá o objetivo. “A equipa tem demonstrado que tem qualidade. Não foi inferior ao Balasar e já no jogo com o Alfenense mostrou uma grande atitude. Falta-nos um bocadinho de sorte”, frisou. Com 20 pontos, o Bougadense ocupa o penúltimo lugar e está a três do Crestuma, que está acima da linha de água. O Lusitanos, 10º classificado, é o próximo adversário, num jogo marcado para as 16 horas de domingo, no Parque de Jogos da Ribeira. C.V.
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3 de abril de 2014
Maus resultados persistem em S. Romão Diana Azevedo Hermano Martins
O regresso de Vítor à baliza do S. Romão adiantava uma partida mais equilibrada e foram os homens treinados por Carlos Dias os primeiros a marcar, até que o jogo desmoronou no segundo tempo. O Marechal Gomes da Costa visitou o S. Romão na expectativa de amealhar mais pontos, no entanto os romanenses estavam mais equilibrados pelo retorno do guarda-redes titular, após lesão. A partida começou e a equipa da casa evidenciou-se mais agressiva ofensivamente, a chegar várias vezes à baliza do adversário. Assim, aos dez minutos, as construções ofensivas deram frutos e Teixeira rematou para o primeiro golo. Aos 15 minutos, o Marechal Gomes da Costa respondeu e, na sequência de um canto em que Abreu foi mal marcado, fezse o empate. A antecipação de Vítor, aos 18 minutos, foi fatal. A bola tocou-lhe involuntariamente na
S. Romão sofreu mais uma pesada derrota por sete bolas
mão, quando este estava fora da área, e assim o guardião viu o vermelho direto e foi forçado mais uma vez a abandonar o seu grupo. Neste seguimento, também Magalhães teve que abandonar o terreno, para dar entrada ao guarda-redes suplente. Em desvantagem numérica o
S. Romão podia ter marcado, aos 24 minutos, após falta dentro da área sobre Patrick, mas Renato desperdiçou o remate e enviou à figura do guardião. Este foi o momento da virada no jogo, em que os forasteiros souberam aproveitar da melhor forma para se sobreporem. Aos
Futsal
S. Romão falha 1º lugar Apesar de ter vencido o jogo da última jornada do campeonato da 2ª Divisão distrital, diante da Ordem, por 0-2, a equipa feminina do Futebol Clube S. Romão não conseguiu ser campeã, uma vez que o líder Águias de Santa Marta não escorregou diante do Santana (venceu por 15) e manteve a distância pontual. No entanto, a formação romanense garantiu a 2ª posição e a subida de divisão. No escalão de iniciados, na
série 2 da 2ª Divisão, o Centro Recreativo de Bougado (CRB) segurou a vice-liderança ao vencer, pela margem mínima (0-1), o S. Salvador do Campo, na 23ª jornada. No mesmo campeonato, a Associação Recreativa Desportiva do Coronado bateu a Casa do Futebol Clube do Porto de Rio Tinto por 3-2 e manteve a igualdade pontual com o CRB. Na próxima jornada, o Coronado viaja ao reduto do Santa Cruz e o CRB recebe, no domingo, às 15
horas, o Penafiel. Os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro golearam o Académico de Sangemil, por 5-1, na 27ª jornada da série 1 da 2ª Divisão distrital. Com 39 pontos, a equipa subiu ao 8º posto e no próximo fim de semana defronta o Barranha. Da mesma associação, a formação sénior perdeu com a ARDACM por 1-2, mantendo a 11ª posição da série 1 da 1ª Divisão distrital, com 29 pontos. O JD Gaia é o próximo adversário. Já os seniores do Grupo Desportivo de Covelas perderam com a Iniciação S. Roque por 13, na 27ª ronda da 2ª Divisão distrital, mas seguraram o 14º posto, com 23 pontos. Na penúltima jornada da série 2 do campeonato de benjamins, o Futebol Clube S. Romão foi goleado pelos Restauradores Brás Oleiro por 11-0. Com nove pontos, ocupa o 13º lugar. Na última jornada, recebe o Arsenal Parada. C.V.
28 minutos, Abreu driblou a defesa romanense com mestria e na oposição com o guarda-redes fez o bis. Mesmo com desvantagem numérica, o visitado foi para intervalo apenas com a diferença de um golo, mas o segundo tempo foi fatal. O Marechal Gomes da Costa entrou melhor após o intervalo e, volvidos dez minutos, Abreu fez o hatrick. Os 57 minutos testemunharam o 1-4, concretizado pelo capitão Rui Alexandre, perante uma defesa romanense mais vulnerável. A fragilidade da equipa comandada por Carlos Dias era cada vez mais evidente e faltou “fôlego” à casa para acompanhar o adversário. Aos 63 minutos, mais uma falha defensiva e mais um golo do capitão e, cinco minutos depois, Abreu fez o sexto golo do seu grupo. Face à desmoralização e desvantagem numérica da equipa da casa, estava a ser fácil para o Marechal Gomes da Costa golear e, ao minuto 80, até o guardaredes Miguel conseguiu chegar ao golo, ao concretizar um penalti.
O resultado final 2-7 fez-se no minuto seguinte, numa jogada rápida dos romanenses, com finalização de Teixeira. O treinador da casa considerou “duas partes distintas no jogo”, em que o S. Romão começou “bem na partida”, mas “tudo nos aconteceu”. “Volta o guarda-redes e é expulso, temos um penalti e falhamos, sofremos dois golos contra a corrente de jogo, e depois um banco muito reduzido, que nos limitou as substituições. E sem falar que jogar com dez elementos é difícil, por muito que queira inventar não é fácil”, justificou. Já Diogo Figueiredo, treinador dos visitantes, admitiu que “foi um jogo difícil”, num “campo com muita lama, o que travou muito a bola”. “Estivemos a perder, mas conseguimos dar a volta e com a expulsão do guarda-redes do S. Romão as coisas tornaram-se mais fáceis e o jogo fluiu. Fomos justos vencedores”, referiu. A equipa romanense está em penúltimo lugar, com 15 pontos, e, na próxima jornada, pelas 16 horas de domingo, 6 de abril, desloca-se ao reduto do Ramaldense.
Clube Desportivo Trofense Convocatória Assembleia-Geral Ordinária Nos termos do artigo 49º, n.º 1 dos Estatutos, convoco os Senhores Associados do Clube Desportivo Trofense para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 11 de Abril de 2014, pelas 20:30, no Auditório da Junta de Freguesia de Bougado (Pólo de São Martinho). Ordem de Trabalhos: - Informações; - Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas, relativo à época 2012/2013; - Apresentação, discussão e votação do Orçamento, relativo à época 2012/2013; - Outros assuntos de interesse para o Clube; Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes o número suficiente de Associados, a Assembleia Geral funcionará uma hora depois com os presentes. Regras de participação e votação: - Só será permitida a entrada a Sócios do Clube com as contas em dia (Março 2014); - Só poderão votar os sócios de maioridade (com idade igual ou superior a 15 anos) e com mais de três meses de condição de associado (data de admissão anterior a 11 de Janeiro de 2014); Trofa, 31 de Março de 2014 O presidente de Assembleia Geral João Luís Fernandes
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3 de abril de 2014
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Rui Pedro Silva vence Corrida do Benfica “Um bom teste para Londres”. Este foi o balanço do trofense Rui Pedro Silva, que venceu a 9ª Corrida do Benfica António Leitão, no domingo, 30 de março. O atleta, que veste a camisola das “águias”, desde cedo, destacou-se na corrida de dez quilómetros, completando-a em 30:05 minutos, menos seis segundos que o brasileiro Paulo Paula. Bruno Jesus, também do Benfica, foi terceiro, a 18 segundos do vencedor. Para o trofense, que já havia triunfado na época passada, esta foi “uma vitória difícil”, porque “na última semana” teve “vários contratempos com uma contratura na virilha” e teve de “jogar um pouco à defesa”, na fase inicial da prova. “Foi melhor do que esperava, depois de vir de uns dias de paragem e ainda fisicamente não estar no meu melhor. Foi espetacu-
Grupo de amigos prepara peregrinação a Fátima Mesmo sem estar em pleno fisicamente, Rui Pedro Silva venceu
lar”, acrescentou, sublinhando que foi “um bom teste para a Maratona de Londres (13 de abril)”. Na prova feminina, Dulce Félix ganhou com um tempo de 34.02 minutos, contra 34.27 de Filomena Costa (Jardim da Serra) e 34.53 de Sara Moreira (Maratona).
A Corrida do Benfica António Leitão, contou com “mais de 12 mil participantes” e realizou-se nas imediações do Estádio da Luz, passando pelo interior do Estádio e terminando na Praça do Centenário. P.P.
Trofenses na Corrida do Mar O vento e a chuva não desanimaram os “mais de 4500 participantes” que participaram na Corrida do Mar, em Matosinhos, organizada pela Runporto, no domingo, dia 30 de março. De entre os concorrentes, destacou-se o trofense José Teixeira, que representa a equipa Gondomar Futsal Clube, percorrendo os dez quilómetros em 37:50 minutos, terminando em 44º lugar nas gerais e conseguido a 4ª posição no escalão de mais 50 anos. Também o trofense António Neto participou nesta prova, representando a Trifitrofa, alcançando a 326ª posição, na geral, e o 15º posto no escalão de mais 55 anos, completando-a em 44:39 minutos. P.P.
CEATcom“bonsresultados” na natação
José Teixeira conseguiu o 4º lugar, no escalão de mais de 50 anos
Liga de Futebol de 7 começa no sábado Arranca no sábado a 1ª Liga de Futebol de 7 da Academia de Futebol da Louseira. Nove equipas, que representam outras tantas empresas, estão inscritas na competição que será disputada em formato campeonato. A primeira jornada começa no sábado, 5 de abril, às 20 horas, com o primeiro jogo entre Falual e Rifel. Uma hora depois defrontamse o Restaurante Braguinhas e Aquaplace. No dia seguinte, para as 19 horas está marcado o Confeitaria Torres-Sanimaia, enquanto às 20 horas, realiza-se o último encontro da jornada, F.corse-
O grupo de “cicloperegrinos mais antigo da Trofa” já se encontra a preparar a sua 16ª peregrinação em bicicleta até Fátima. Assim, entre os dias 6 e 8 de junho, o Grupo de Amigos do Salão de Chá Aquário vai para a estrada cumprir “a habitual peregrinação” até ao Santuário de Fátima. Apesar das “dificuldades que o país atravessa”, o líder do grupo de amigos, Joaquim Azevedo, contou que é com “enorme satisfação” que conseguem, “ao longo destes 16 anos, cumprir consecutivamente a já tradicional peregrinação”. “A dedicação e uma boa organização são as palavras-chave para que este evento seja uma realidade”, referiu. Nesta edição, os “cicloperegrinos” contam com “o precioso apoio de várias entidades empresariais do concelho, pois sem elas era quase impossível suportar os custos que a peregrinação acarreta”. São eles “o jornal O Notícias da Trofa, Café Lord, Fibruhotel, Trifitrofa, GMLUX, Unicer, Hortiflôr, Casa Antunes, Frutas Ramalho, Carnes Bougado, EDP, Bombeiros Voluntários de Vagos e Câmara Municipal de Pombal”. P.P.
Trofilectrica. De folga estará a equipa da Litel. “O torneio conta com empresas que pertencem ao concelho da Trofa. Após a reunião que fizemos com todas elas, concluímos que estão reunidas todas as condições para termos um torneio muito agradável, no qual o cariz competitivo vai estar envolvido, naturalmente, mas também haverá confronto entre amigos que trabalham em empresas diferentes. Acho que terá um sucesso enorme”, anteviu Luís Cardoso, da Academia de Futebol da Louseira, em declarações ao NT.
Esta é a fase inicial de uma competição que a Academia quer implementar no concelho, cujo futuro se antevê com dois escalões. “Este campeonato vai servir para definir quais as equipas que ficarão na 1ª Liga. As três últimas classificadas sabem que vão entrar na 2ª Liga”, explicou. O objetivo é “abrir espaço a novas empresas” para que mais se juntem à competição. A entrada para ver os jogos é gratuita. A Liga prolonga-se até 15 de junho e tem apenas duas paragens nos fins de semana da Páscoa e do Dia da Criança, 1 de junho. C.V.
A modalidade de natação do CEAT – Clube Estrelas Aquáticas da Trofa – esteve representada no Torregri 2, que decorreu nos dias 29 e 30 de março, nas piscinas Municipais de Lousada. Na prova, destinada a nadadores cadetes A e B, participaram os trofenses Martim Carvalho e Jason Silva. Jason Silva subiu ao pódio, nos cem metros costas, graças ao 3º lugar que obteve, entre os 30 participantes, enquanto nos cem metros livres ficou-se pelo 6º, entre 29 atletas. Nos 50 metros mariposa, terminou na 25ª posição, num total de 30 participantes. Já Martim Pereira, em “23 participantes”, alcançou o 8º posto nos cem metros mariposa, enquanto nos cem metros costas foi 10º, entre 44 atletas, e nos cem metros bruços foi 33º, em 56. Já nos 400 metros livres, onde participaram 52 participantes, Martim terminou a prova na 21ª posição. P.P.
Trofensesestreiam-senoboxe Os trofenses Vera Soares, Vanessa Soares, Adriana Jesus, Hugo Jesus, João Pereira, Rafael Ferreira e Bruno Gouveia vão representar a Escola Life Combat no Campeonato Regional de Boxe. Estes atletas do projeto Cross Stars, fruto da parceria da escola com a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, vão estrear-se na modalidade de boxe, neste fim de semana, assim como o atleta David Fernandes. Este “novo passo” é fruto da parceria com a Escola BB Team do Clube Fluvial Portuense. Os atletas, que já contam com “vários combates de kickboxing”, vão tentar arrecadar “um lugar no pódio numa nova modalidade”. Para a treinadora Nádia Barbosa, a “mais-valia” desta parceria é que agora os atletas têm “a oportunidade de se sagrarem campeões numa modalidade olímpica e enriquecer o seu percurso de atletas com novas vitórias”. P.P.
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3 de abril de 2014
A fatura da impunidade gualter.costa@outlook.com
Campeonatos de motocross em S. Mamede Patrícia Pereira
A chuva não impediu a realização do Campeonato Nacional de QuadCross e do Regional Norte de Motocross, que se realizaram no domingo, 30 de março, em S. Mamede do Coronado. Após o adiamento forçado da data inicialmente prevista (9 de março), o motocross estreou-se em S. Mamede do Coronado, na jornada de abertura dos campeonatos Nacional de Quad-Cross e Regional Norte de Motocross/PentaControl. S. Pedro não deu tréguas e a chuva que caiu no domingo deixou a pista de 1100 metros enlameada, dificultando a tarefa aos “cerca de 70 atletas” presentes. Entre eles, encontravam-se os trofenses Diogo Campos, que participou no Campeonato Nacional de Quad-Cross, e Nelson Silva, que esteve no Campeonato Regional Norte de Motocross/ PentaControl. Para Diogo Campos, que se classificou em 4º lugar, a prova “correu um bocadinho mal por causa da lama”, tendo arrancado “em 2º” e tido “uma queda”. Quanto à pista, para “primeira corrida”, é “boa”, mas pode ser “melhorada em muita coisa”, como “ser alargada, melhorar os saltos e pô-los mais técnicos”. Já Nelson Silva, que foi 1º classificado na prova regional, lamentou “ter chovido”, pois “podia ter sido uma corrida bonita” e, com a chuva, “o terreno não se aguentou muito bem” e estava “um pouco escorregadio”. Quem também marcou presença foi o campeão nacional de Quad-Cross, João Vale, que pensou que esta jornada inaugural do campeonato fosse “uma corrida difícil”, devido à “muita lama”, acreditando que “se não arrancasse na frente, ia ser difícil ultrapassar”. Mas, como conseguiu “arrancar bem e em primeiro, ao longo da corrida foi só gerir”, aproveitando “alguns percalços” dos adversários, para ter “uma vitória bastante fácil”. Quanto
à pista, acredita que tem futuro para as próximas edições, apontando “algumas melhorias”, como por exemplo nos “saltos”, que “não estão nas melhores condições”. A organização destes campeonatos esteve a cargo do Rancho do Divino Espírito Santo, que contou com os apoios da Federação Motociclismo Portugal e da PentaControl. O principal objetivo desta atividade era a angariação de “fundos para as deslocações do grupo” na época de 2014, através da venda de bilhetes. “Embora o tempo não nos tenha ajudado muito, vamos tentar equilibrar e fazer aquilo que a gente queria. Acho que a adesão do público está a ser razoável, o que não contávamos, porque S. Pedro não tem ajudado, e, por aquilo que me informaram nas bilheteiras, teremos no recinto à volta de mil pessoas”, referiu durante a iniciativa. Já o diretor da prova e promotor do Campeonato, António Monteiro, contou que das provas que estavam agendadas para o dia 9 de março, apenas “não” foi possível realizar a “classe de motocross de infantis”. Mesmo assim, decorreu o Campeonato Regional Norte de Motocross nas “classes de Promoção e de Elite” e o Campeonato Nacional de Quad-cross “na classe Hobby, para os pilotos sem licença, uma de Iniciados e a Elite”, reunindo, no total, “cerca de 70 pilotos”. Apesar de o tempo “não ter ajudado”, António Monteiro denotou que, “em termos de competição, as coisas desenrolaram normalmente”, mas, “se calhar, para a parte financeira não foi tão positivo assim, porque a chuva afugentou muitas pessoas”. O promotor sublinhou que esta é “uma pista aceitável para a modalidade” e que “deve ser aproveitada” para a realização de competições futuras, pois “fica localizada num sítio acessível”. Contudo, “gostaria de ter um espaço mais ampliado” em “cerca de 200 ou 300 metros. Veja a reportagem em www.trofa.tv.
Para combater de forma eficiente as inúmeras formas de corrupção, que a democracia tem de enfrentar é necessário contar com uma justiça célere, sem a qual a vitória será sempre dos corruptos e dos corruptores. A corrupção é o cancro que mina a nossa sociedade e descredibiliza a democracia. A forma de uns tantos se apoderarem de bens e benesses, a que não teriam direito senão de maneira dolosa. Em democracia, a corrupção é tanto mais criminosa quando é contra toda a população e em prejuízo desta e por isso deve ser vigorosamente combatida. O combate à corrupção deve ser prioritário e estar sempre presente nos planos e nos programas de todos os grupos e partidos que se reclamam democratas. No nosso país, enfrentamos desde sempre formas mais ou menos sofisticadas de corrupção, de que toda a gente fala, mas que nem sempre se consegue vencer por falta de provas ou por truques e manobras dilatórias que retiram contundência às condenações, quando não as evitam. Nos últimos anos, os escândalos ligados às autarquias e à banca são a prova disto mesmo. Os processos arrastam-se e chegam a prescrever uns atrás dos outros. Com tantos milhões sonegados ao erário público temos um escasso número de arguidos acusados, ainda menos condenados e muitos responsáveis a gozar os seus crimes, enquanto milhões de portugueses são obrigados a pagar as faturas das façanhas desses aventureiros. Na Alemanha, foram julgados e condenados os intervenientes no caso da venda de submarinos pela empresa Ferrostal ao estado português, por ter sido provada a existência de luvas no negócio. Em Portugal os casos conexos foram arquivados por falta de provas e os possíveis responsáveis absolvidos. Apesar disso, posteriormente surgem informações acerca da existência de contas bancárias abertas em “offshore” no valor de 20 milhões de euros, com possíveis ligações a este negócio. Entretanto, as contrapartidas decorrentes, quer da compra dos submarinos quer da aquisição dos carros blindados Pandur, não corresponderam ao negociado e assim foi, mais uma vez, prejudicado o erário público. Quem são os responsáveis a quem o país deve exigir contas? Mais uma vez fica tudo envolto em fumaça. Estas são na realidade algumas das razões porque a dívida externa alcançou os limites incomportáveis que hoje conhecemos. Basta de acusar os portugueses de terem vivido acima das suas possibilidades. Foi a banca, com a sua economia de casino e os banqueiros desonestos e corruptos de vários matizes quem mais beneficiou da completa desregulação dos mercados. Nós pagaremos. Mas a situação não mudou. Apesar do corte verificado nos salários e nas pensões de reforma e na tentativa de destruição do estado social, o governo proporcionou benefícios fiscais às SGPS’s, as sociedades gestoras das grandes empresas, no valor de mil e quarenta e cinco milhões de euros. Essa é a finalidade deste governo neoliberal, a transferência da riqueza produzida pelo trabalho para a alta finança. Pedro Passos Coelho afirma categoricamente que o país está melhor, mesmo que os portugueses se sintam muito pior. É mais uma prova de que esta gente não vive no mesmo mundo que nós. Pairam na estratosfera da sua “narrativa” e nada mais os preocupa. Entendem como verdade, realidades virtuais. Como é que alguém consciente pode afirmar que o país está melhor, com uma taxa de desemprego enorme escondida por truques estatísticos, com uma baixa na produção de riqueza de 1,4% num ano e com um aumento da dívida pública de 23% em três anos! As promessas, meramente eleitoralistas, de saída do domínio da troika procuram ter efeitos apenas nas eleições europeias de 25 de maio. O governo esquecese de dizer que o controlo férreo continuará através do famigerado tratado orçamental. É a continuação e agravamento da austeridade, aquilo a que já se chama troikismo sem troika. É a continuação da prescrição de um remédio errado a um doente que se sabe ser alérgico. O aumento das exportações, baseado em baixos salários, nunca será suficiente para pagar a dívida e para relançar a economia. São necessárias medidas que renegociem o pagamento aos credores e que consigam fazer crescer a economia. É necessário referendar o Tratado Orçamental, que Portugal foi o primeiro subscritor, sem dar conhecimento aos cidadãos das suas consequências, se quisermos salvar o país. Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa
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Atualidade 21
Destroikar para Reanimar
O PCP e a Trofa
A crise financeira mundial, que desabou sobre as nossas vidas há meia dúzia de anos, deflagrou no pior cenário económico desde a grande depressão da década de 30 do século passado e mostrou a necessidade de se repensar novas estratégias e novas formas de gestão. As empresas que foram apanhadas neste turbilhão tiveram de se reestruturar e correr contra o tempo, mas adotaram como lema principal da sua estratégia a redução de custos e a diversificação com o objetivo de aumentar receitas e margens. Com pouco, fazer muito e bem, para vencer em tempos de crise! As crises trazem consigo angústias, incertezas e medos, mas também trazem novas oportunidades e desafios, que por sua vez trazem o progresso. O progresso vem da criatividade e esta nasce, muitas vezes, da angústia, como diz o ditado popular «a necessidade aguça o engenho». Nestes tempos agitados em que vivemos, alguns estão à espera da bonança e nada fazem por causa da crise, enquanto outros procuram novas oportunidades para aumentar o seu pecúlio financeiro. «Enquanto uns choram, outros enriquecem com a venda de lenços»; é a diferença entre os vencedores e os vencidos. O nosso país atravessa um momento decisivo. Para que o sucesso nos bata à porta, é preciso mudar de hábitos e crenças e fazer renascer novas mentalidades e novos modos de agir e de pensar. É preciso ir atrás dos sonhos; é preciso destroikar para reanimar a nossa economia. Felizmente, a nossa economia já está a reanimar graças às empresas e à perseverança e capacidade de resiliência dos portugueses. Tem sido esta característica «sui generis» dos portugueses que tem alavancado a economia portuguesa, com a criação de novas empresas, que por sua vez tem originado o emprego de pessoas e contribuído para o relançamento do consumo interno. É a reanimação da economia! Após um período muito negro, os portugueses voltam a acreditar no futuro, pois a economia portuguesa tem dado sinais positivos, e também por isso, há razões para algum otimismo. As perspetivas para este ano são animadoras; a «troika» vai-se embora e haverá uma recuperação económica bastante importante. A recuperação económica virá não só das exportações, mas também do mercado interno, o que demonstra uma certa estabilidade, mas também uma certa recuperação e dinamismo do mercado interno. As notícias positivas, como o aumento das exportações, no ano passado, que ultrapassaram todas as previsões mais otimistas, nacionais e internacionais, a par de ter havido um excedente da balança de pagamentos de perto de 3 mil milhões de euros, sendo a primeira vez que isto acontece há mais de 70 anos, ajudarão a sair da crise. Estas boas notícias poderão fazer com que a componente forte da crise económica, que é o fator psicológico, seja atenuado e comecem a ser criadas condições para atrair novamente portugueses que se sentiram obrigados a emigrar devido à crise instalada em Portugal. E assim, se comece a gostar mais de Portugal. E gostar mais de Portugal não é ser de esquerda ou de direita, nem de abril nem de setembro, nem de maio nem de novembro. É ser português!
Neste país, em que à europa sem misérias que nos prometeram sucederá um tempo de 20 anos de empobrecimento já anunciado por Cavaco Silva, leva-nos à conclusão da razão que a história tem dado às posições políticas do PCP. Desde a integração na CEE à união monetária e ao euro, as advertências cautelares do PCP mostraram-se pertinentes e assertivas, o que fazem do Partido Comunista Português a força melhor colocada para defender os trabalhadores, o povo em geral e o interesse nacional. Neste ano em que o PCP comemorou recentemente 93 anos da sua existência e em que se festeja o 40.º aniversário da revolução do 25 de Abril de 1974, resolvemos dar pequenas notas da nossa memória sobre a história do PCP no território que hoje constitui o concelho da Trofa. Dos anos cinquenta até hoje, S. Romão do Coronado e Guidões mostraram-se as freguesias onde o PCP tem maior influência. S. Romão provavelmente por alguma ligação do operariado a grandes empresas como a Preh e a siderurgia nacional, e Guidões, pela influência cultural ao longo de anos de determinados elementos do partido que, ligada a uma organização partidária que sempre funcionou com uma eficaz intervenção política contribuíram para esta constatação. A Trofa sempre foi uma região difícil para o PCP, dado o poder económico dominante, o caciquismo e o “medo” que acabavam por afastar as pessoas deste partido. Não terá sido por acaso que, alguns meses após o 25 de Abril de 1974, o primeiro comício do PCP que iria ser realizado no antigo cinema Alves da Cunha sofreu um boicote. Logo de início, nem o hino nacional acabara e prontamente, gente a soldo, impediu sua realização, transformando o local numa arena de luta. Foi extraordinária a multidão solidária dos democratas e dos comunistas das regiões circunvizinhas, que nos dias seguintes inundaram a Trofa, tendo-se realizado provavelmente a maior manifestação partidária de sempre, com a rua Conde de S.Bento, de uma ponta à outra, repleta de gente solidária com o PCP e com a liberdade. Só passados quase 40 anos o PCP voltou a realizar um comício na trofa com Jerónimo de Sousa, enchendo o salão da junta de S. Martinho. Todos os secretários-gerais do PCP passaram pela Trofa após o 25 de Abril. Álvaro Cunhal, pelo menos uma vez, Carlos Carvalhas diversas vezes e Jerónimo também uma vez. Uma das características do PCP, ao contrário do que muitos pensam, é o seu trabalho unitário, a sua capacidade de desenvolver com outros ações com objetivos concretos. E tanto o consegue fazer com outros partidos, como com pessoas de quadrantes ideológicos diversificados. Para além disso, no trabalho de objetivos políticos, nomeadamente eleitorais, sempre esteve aberto a coligações de esquerda, com outros partidos e com democratas independentes que, pensando de forma diferente, comungavam no essencial, dos valores, princípios e objetivos democráticos e socialistas preconizados pelo PCP. Assim foi com a FEPU, APU e hoje com a CDU. Entre outros comunistas da Trofa recordamos o autodidata Fernando Lopes, os sempre bem-dispostos Alfredino, Félinhos e Fontes e o sempre trabalhador Pimentel. Não esqueceremos o Tone «pistolas», falecido ainda jovem com a família, num trágico acidente de viação; não esqueceremos as «mães», aquelas mulheres solidárias, que se inscreveram no partido, também para ajudar os seus filhos militantes: a Maria Amélia, a Maria Agostinha e a Isaura Martins, minha mãe. Não podería deixar de evocar o meu grande amigo Arnaldo Manelo e meu pai – Augusto Lobo – que foi um exemplo como comunista e como homem para mim e, penso, para todos. Dos democratas independentes que colaboraram com o PCP, salientaremos, pelo carácter, pela verticalidade, frontalidade e dignidade que os caraterizava, homens como Cabral Bastos, Carmona, Cabrita, Eng.º Naturcélio, Agostinho Castro Lopes e Manuel Abreu. Foi também com dois comunistas da Trofa, que faziam parte da comissão concelhia de Santo Tirso do PCP, que se estrearam os contactos com a comissão promotora da Trofa a concelho. Os representantes desta estrutura, o Eng.º Pedro Costa e o Sr. Adélio Serra encetaram os aludidos encontros com esses dois comunistas trofenses que, por sua vez, persuadiram a referida comissão concelhia de Santo Tirso a dar o seu aval e apoio à criação do nosso concelho, tendo depois, mais tarde essa posição sido sufragada por todo o coletivo partidário do PCP. Uma história que está por contar, mas que tem tanta importância como qualquer outra. Sem ela, a história seria incompleta. Sem ela a Trofa não seria concelho.
moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Noite de Tunas para “angariar fundos”paraasfestasdeAlvarelhos A Incognituna (Escola Superior de Saúde do Vale do Ave - masculina), a Legislatuna (Tuna Feminina da Faculdade de Direito da Universidade do Porto), a Esepus Tunae (Tuna da Escola Superior de Educação do Porto) e a Magistuna (Escola Superior de Saúde do Ave - feminina) vão animar a Noite de Tunas Académicas, que a comissão de festas de Nossa Senhora da Assunção está a organizar. O espetáculo, que decorre pelas 21 horas deste sábado, 5 de abril, no salão paroquial de Alvarelhos, tem como principal objetivo “angariar fundos” para a festa da padroeira de Alvarelhos. A entrada tem um custo de 2,50 euros. Os bilhetes podem ser reservados através do número 917 639 792. P.P.
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3 de abril de 2014
Correio do Leitor - Páscoa
Alunos conhecem redação do NT e TrofaTv O dia a dia de uma redação foi acompanhado em pormenor pelos 24 alunos do 4º ano da Escola Básica de Fonteleite, de S. Romão do Coronado, que visitaram as instalações do jornal O Notícias da Trofa e o estúdio da TrofaTv, na manhã de sexta-feira, 28 de março. Durante duas horas, os alunos descobriram o papel de jornalistas, operadores de câmara e fotógrafos e, sempre atentos e divertidos, aprenderam como se tra-
balha e publica um jornal e como se filma e se fazem entrevistas televisivas. Mas foi o estúdio de gravação que captou a atenção dos jovens, que puderam experimentar a gravação de voz-off. Esta foi uma iniciativa da Associação de Pais da EB1 de Fonteleite, que contou, uma vez mais, com o apoio do NT e TrofaTv, na dinamização de uma manhã diferente e de descobertas para os alunos. P.P.
A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria (E.G.1). Estamos a caminho da Páscoa! Nestes dias a comunhão com os que amamos intensifica-se. É o que sinto também em relação a cada um e cada uma de vós. Eis as razões do sinal de vida que vos comunico. A missão aqui em Ribaué, para mim, está prestes a terminar. Nesta hora só tenho graças a dar a Deus e a cada um/a de vós. Na verdade mesmo com os limites de saúde não precisei de abreviar o meu serviço missionário. Há já muito tempo que tinha pensado em fazer um ano sabático para retemperar as forças físicas, culturais e espirituais. Assim logo depois da Páscoa despeço-me de Ribaué e, no início de maio, espero chegar a Portugal. Primeiro cuidarei da saúde e depois ficarei, pelo menos um ano sabático na Europa. No fim se verá o futuro. Deus é grande e sempre nos surpreende no seu amor!!! Desejo a todos/as que vivam a Quaresma e a Páscoa a transbordar de alegria como nos convida o Papa Francisco. Deixo-vos umas palavras de “rastos de vida” daqui em Ribaué com amizade e gratidão a todos/as sem excepção. Vosso irmão Alberto Vieira. Visitei a comunidade de Saua-Saua. Há já muito tempo que o ancião não tem vindo buscar a reserva eucarística aos domingos. Quando cheguei tinha pouca gente. Tinha havido a cerimónia do terceiro dia da morte de um vizinho da capela e outros tinham ido enterrar um outro defunto. Assim esperamos até às 9.00h para iniciar. Depois de um encontro com alguns ministérios presentes celebramos a Missa. No fim da celebração, como é habitual, dei tempo para interpelações da assembleia. Entretanto vi que o antigo catequista zonal, que não tinha estado no encontro dos ministérios antes da celebração, já se encontrava na capela. Perguntei-lhe informações acerca dos catecúmenos do seu grupo e ele não soube dizer argumentando que acabava de receber o grupo. O outro catequista tinha abandonado. Achei estranha a sua resposta. Na verdade em 2011 ele tinha tido um problema com uma outra mulher. Então sem saber porquê mandei a sua esposa levantar-se. Demorou um pouco mas vi-a presente e deixei. Voltei a dar espaço para perguntas quando a sua esposa se levanta de novo e me diz: “padre, eu demorei a levantar-me, quando o padre mandou que a sua esposa se levantasse, porque eu não sabia qual era a esposa que se devia levantar. É que o meu marido tem duas”. “Onde está a outra”, perguntei. “Está aí na frente, padre”. “Mandei-a levantar”. Então vi que ela tinha nos braços um filho dele, nascido em Outubro. Este era já o segundo. Afinal ele nunca tinha deixado a segunda mulher. Quando veio em 2011, juntamente com a esposa do casamento, ter com o padre e confessar-se disse que tudo tinha terminado. Afinal não era verdade. Antes do regresso, como sempre, tivemos o almoço. Para além do animador de zona veio também comer com o padre o atual catequista zonal. Deram arroz, como é comum e, coisa rara, uma lata de atum. Expliquei, ao catequista zonal, o que era e como era boa comida. Ele admirado, provou, gostou e, comeu muito, pois nunca tinha comido atum. É assim, aqui, a vida de Missão. Também deste modo se chega à Páscoa. Páscoa que Cristo oferece a todos, porque para isso saiu vitorioso do sepulcro. Aleluia! Padre Alberto Vieira
Necrologia S. Martinho de Bougado Viúva de Alberto da Silva Carvalho Avelino de Sousa Casal Ribeiro Faleceu no dia 21 de março, com 69 anos Esmeriz Casado com Adília Almeida Ribeiro António Pereira da Silva Faleceu no dia 27 de março, com 82 anos Joaquim Moreira de Araújo Viúvo de Maria Dias Pereira Faleceu no dia 22 de março, com 85 anos Divorciado de Maria Oliveira de Costa Lousado António Gonçalves de Araújo Maria da Silva Gouveia Faleceu no dia 29 de março, com 83 anos Faleceu no dia 23 de março, com 79 anos Casado com Florinda da Costa Machado Casada com Carlos Alberto da Costa Oliveira Funerais realizados por Agência Antas S. Tiago Funerária Trofense, Lda. José Machado Rodrigues Gerência de João Silva Faleceu no dia 30 de março, com 89 anos Casado com Maria Manuela Freitas Marques Calendário António Alfredo Barreiro Faleceu no dia 26 de março, com 92 anos Santiago de Bougado Casado com Francisca da Conceição Fernando Moreira do Couto Reis Faleceu no dia 30 de março, com 63 anos Teixeira Casado de Irene Moreira Neves Alice de Sá Araújo Faleceu no dia 29 de março, com 76 anos
Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Região 23
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3 de abril de 2014
Largada de balões assinalou “mês de prevenção dos maus-tratos na infância” Patrícia Pereira
Executivo Municipal de Santo Tirso preparou diversas iniciativas para assinalar o “Mês de prevenção dos maus-tratos na infância”, que começou no dia 1 de abril, com uma largada de balões. Em todo o concelho de Santo Tirso e à mesma hora, “3500 balões azuis” foram lançados pelo executivo municipal e pelas crianças dos jardins de infância e escolas básicas, de forma a assinalar o início da campanha “Mês da Prevenção dos MausTratos na Infância”, que se comemora até ao fim de abril. No final da reunião de Câmara, o executivo municipal reuniuse no átrio dos Paços do Concelho, onde estavam “centenas de crianças dos jardins de infância e escolas básicas” a comemo-
Executivo camarário e 350 crianças lançaram balões azuis na Praça 25 de Abril
rar o “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”, campanha a que aderiu o Município, em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do concelho, para “sensibilizar a população para este problema”.
Fim de Semana Gastronómico em Santo Tirso O bacalhau assado e os jesuítas são os reis do Fim de Semana Gastronómico em Santo Tirso, que decorre entre os dias 11 e 13 de abril. Com a adesão do Município de Santo Tirso à iniciativa do Turismo do Porto e Norte de Portugal, os visitantes vão usufruir de “condições vantajosas nos vários restaurantes e empreendimentos turísticos aderentes”. “Tenha dez por cento de desconto no prato (bacalhau assado) e sobremesa (jesuítas) no jantar de sexta-feira e 15 por cento de desconto na reserva de alojamento, nas noites de sexta-feira e sábado”, avançou fonte da autarquia tirsense. Para mais informações, visite o sítio oficial da autarquia, em www.cm-stirso.pt. Nesse fim de semana, aproveite também para visitar “alguns dos locais emblemáticos” do Município, através de “visitas guiadas e de participação gratuita”. No dia 12 de abril, pelas 15 horas, parta da Câmara Municipal para conhecer o Museu Internacional de Escultura Contemporânea e, à mesma hora mas no domingo, descubra o Museu Municipal Abade Pedrosa e visite o Mosteiro de S. Bento, candidato a Património Mundial da Humanidade. As inscrições podem ser feitas até ao dia 11 de abril, através do email turismo@cm-stirso.pt ou pelo telefone 252 830 411. Durante o fim de semana, o Posto de Turismo da Câmara de Santo Tirso está aberto ao público das 10 às 13 e das 14 às 18 horas. P.P.
“É um problema ao qual ninguém pode ficar indiferente. O Município de Santo Tirso quer ser voz ativa na resolução das questões relacionadas com os maus-tratos infantis e, por isso, decidiu apostar nesta campanha de aler-
ta”, explicou o presidente Joaquim Couto. Numa curta intervenção feita no átrio da Câmara, o edil sublinhou a “importância de se assinalar este dia”, apelando a todos os pais e encarregados de edu-
cação para que “estejam atentos”, numa lógica “de defesa dos superiores interesses das crianças”. O autarca deu ainda a garantia de que “a Câmara está empenhada em criar condições para um desenvolvimento saudável de todas as crianças do concelho”, o que também passa por, num período de fortes constrangimentos económicos, “lançar programas sociais” como aqueles que o executivo tem vindo a criar desde que tomou posse. A iniciativa envolve também os Transportes Urbanos de Santo Tirso, que circulam com frases do tipo “Hoje, já deu um abraço ao seu filho?”; “Já disse ao seu filho que o ama?”; “Já deu um passeio com o seu filho?”; “Já leu um livro com o seu filho?”; “Já fez alguma surpresa ao seu filho?”; “Já deixou um adoro-te na mochila do seu filho?”; “Já elogiou o seu filho hoje?”.
Peter Hook recorda Joy Divison na Casa das Artes Os sons que marcaram a carreira dos Joy Division são o grande destaque da programação de abril da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, através da atuação de Peter Hook, baixista e cofundador da mítica banda de Manchester. A atuação do músico britânico, marcada para as 22 horas do dia 11 de abril, assinala o segundo de três concertos agendados em Portugal. Em palco, o músico faz-se acompanhar pela banda The Light, num espetáculo que homenageia a memória dos Joy Division e revisita os dois álbuns de estúdio da banda, “Unknown Pleasures” (1979) e “Closer” (1980). A entrada tem o custo de 20 euros, reduzindo para metade para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
Na música, destaque também para o concerto de celebração do final das gravações do segundo disco de originais dos We Trust, na companhia da Orquestra Artave, agendada para o dia 5 de abril. No dia seguinte, é a vez do projeto SoundMaker atuar no Café-Concerto. Depois do EP homónimo, lançado em 2012, o projeto com sonoridades próximas do trip-hop apresenta agora o seu mais recente trabalho lançado nos finais de 2013 e intitulado “Soundscape”. A entrada tem o custo de 5 euros, reduzindo para metade para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural. No dia 24 de abril, pelas 21.30 horas, sobem ao palco da Casa das Artes António Sousa e Ivo Machado, num café concerto
de música e poesia de tributo a Manuel Alegre. “Abril, no país de Abril” é um recital de poesia dita e cantada numa toada livre. A entrada é livre. Na pintura, destaque para a X Bienal de Pintura do Eixo Atlântico, em exposição de 1 a 27 de abril, e para assinalar o Dia Mundial da Dança, nos dias 26 e 27, a Casa das Artes, numa coprodução com a Além da Dança, apresenta o espetáculo “Uma Semente Real”, um bailado inspirado no conto de Hans Christian Andersen “A Polegadazinha”. O bilhete para o espetáculo tem o custo de 6 euros. Para mais informações ou conhecer o programa completo, visite o sítio oficial da Casa das Artes em www.casadasartes.org. P.P.
mecânica, processamento alimentar e gestão”. Serão realizadas “visitas de estudo a empresas nestes setores de atividade”. Para além dos aspetos técnicos será também promovido o trabalho cooperativo, o espírito de equipa e de entreajuda.
O programa contribuirá para tornar o período de pausa letiva da Páscoa “mais dinâmico e inclusivo e pretende ajudar os jovens a descobrir profissões e a tomar decisões relativamente às suas preferências de formação futuras”.
Simulador de Profissões na Forave Os alunos do 8º e 9º anos de escolaridade têm até sexta-feira, 4 de abril, para se inscreverem no JOB LABS – Simulador de Profissões da Forave, que vai decorrer nos dias 10 e 11 de abril, na escola profissional. As inscrições, que incluem “almoço e se-
guro”, têm um custo de “seis ou dez euros”, correspondendo à participação num dia ou nos dois. JOB LABS é um “programa didático e de ocupação” de jovens, que tem como objetivo “despertar a criatividade e o gosto pela tecnologia através da ex-
perimentação em contextos reais, de laboratório e de empresa”. Através do simulador de profissões, os jovens têm a oportunidade de “contactar com equipamentos, manusear ferramentas e realizar trabalhos práticos nas áreas de eletrónica, automação,
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3 de abril de 2014
40 anos do 25 de Abril comemorado na Trofa
MultiOpticas é Marca de Confiança pelo segundo ano Pelo segundo ano consecutivo, a MultiOpticas foi eleita Marca de Confiança, recolhendo a preferencia de 66 por cento dos inquiridos. A distinção foi obtida com uma distância considerável para o 2º classificado (que teve nove por cento dos votos) e 3º classificado (quatro por cento). O questionário, feito a 12 mil lares portugueses, teve como items de avaliação a imagem, qualidade, relação custo/benefício e perceção das necessidades dos clientes. Para Odete Esteves e
Vera Freitas, responsáveis da loja da MultiOpticas na Trofa, a eleição “é a prova” que o caminho traçado pela empresa “é o certo”, dando azo ao “reforço da continuidade da estratégia”. “Ser eleita ‘Marca de Confiança’ é muito gratificante e prestigiante para a marca. Ao longo dos anos, continuamos a surpreender os portugueses com os nossos produtos eyewear, sempre acompanhados de excelentes ofertas, nunca descurando da qualidade e do profissionalismo que nos caracteri-
zam”, salientaram. O reconhecimento dos clientes é, para as responsáveis da loja trofense, “fruto do grande empenho de todos os profissionais da marca, em particular dos que dão a cara todos os dias no atendimento ao cliente”. Assim como em todo o país onde as 160 lojas se espalham, também na Trofa, Rua D. Pedro V, n.º 914 (em frente à escadaria do Parque das Nossa Senhora das Dores), a MultiOpticas conta com uma equipa dinâmica, profissional e atendimento personalizado.
Exposições, teatro, música, oficinas e histórias vão marcar as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, organizadas pela Câmara Municipal da Trofa. As iniciativas arrancaram a 1 de abril, na Casa da Cultura da Trofa, com a abertura da Instalação “O brotar da Liberdade”, com a mostra bibliográfica “Um mês, um autor” dedicada aos livros de abril, com a rubrica “Histórias de Vida”, com uma mostra bibliográfica dedicada a Salgueiro Maia e com a “Hora do Conto e do Saber” dedicada aos “Textos de Abril”. Esta quinta-feira houve teatro para os mais novos, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, no Polo Santiago, com a peça “Barrigas e magriços” por Miguel Azevedo e Filipe Gaspar, a partir de conto homónimo de Álvaro Cunhal. Já pelas 15 horas deste sábado, 5 de abril, é inaugurada a exposição “Letras e imagens de Abril”, na Casa da Cultura da Trofa, com um momento musical protagonizado pelo grupo Aceso, que interpretará “Canções de Abril”. A exposição, patente até ao dia 3 de maio, conta com o apoio documental do Centro de Documentação do 25 de Abril da Universidade de Coimbra e descreve “os acontecimentos mais relevantes e as memórias do 25 de Abril de 1974, incluindo uma mostra de livros censurados e de jornais da época, designadamente de 24 a 28 de abril de 1974”. Pelas 21 horas do dia 24 de abril, é inaugurada a exposição itinerante “25 Abril 40 anos 40 olhares”, no auditório da Junta de Freguesia de Covelas, seguida da sessão descentralizada da Assembleia Municipal da Trofa, que será interrompida pelas 00 horas para assinalar o 25 de Abril com a interpretação do Hino Nacional pela Orquestra Ritmos Ligeiros. A 27 abril, pelas 9 e 17 horas, será comemorado o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com caminhada e visitas guiadas entre o Castro de Alvarelhos, Castro do Boi e Cividade de Bagunte. As comemorações decorrem até 29 de abril, em vários locais do concelho, com palestras, oficinas, exposições, teatro, música e histórias. P.P.